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Política

Antes de reconstruir a esquerda, José Dirceu derruba os muros do PT

31/10/2024
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O povo da esquerda teria um motivo para estar efusivo: José Dirceu está livre e solto, pronto para ossificar um PT em estado mucilaginoso. A anulação de todas as suas condenações só não causou maior frenesi porque o partido está carpindo a morte das suas expectativas eleitorais. Mas, logo o luto vai passar, ao contrário de José Dirceu, que voltou para ficar. A esquerda mais ingênua e juvenil julga que o ex-guerrilheiro virá com a cara pintada para a guerra.

Seu objetivo primordial seria rearticular o partido em torno das velhas bandeiras e bolsões, que foram aposentados, por caduquice ou pela incompetência de lidar com um presidencialismo de coalizão – ou de Centrão – ou mesmo pelo pragmatismo acentuado de Lula. O presidente, dependendo da moeda de troca política, não tem qualquer prurido em negociar – ou mesmo apoiar – os pleitos da centro-direita e da direita. Nada muito diferente do principal estrategista do PT. O Dirceu idealizado pela esquerda é hoje pura ficção. Os petistas da antiga sabem que ele consegue ser até mais pragmático do que Lula.

De um jeitinho que faz seu discurso parecer a retórica de uma esquerda tônica, Dirceu já disse que o partido se distanciou das bases; não conseguiu atrair outros segmentos para uma nova sindicalização; deixou a classe média à míngua; não entendeu que o assistencialismo seria incorporado como algo já dado e velho e sem impacto eleitoral; não se preparou para dominar a ferramenta digital, uma espécie de eleitor virtual; que há uma aliança no horizonte com a centro-direita, inclusive para dividi-la;  e que é preciso, urgentemente,  encontrar ou criar novas lideranças. Dentro do próprio PT ou mesmo junto a aliados com poder político – ver RR.

A partir de agora, os movimentos de José Dirceu – políticos e geográficos – dizem muito. Na última terça-feira, dia 29, Dirceu esteve no Rio de Janeiro. A cidade é um lócus importante de articulações para 2026, precisamente por um personagem. No cenário de alianças mais ao centro, um dos nomes que desponta no tabuleiro de hipóteses é o do prefeito do Rio, Eduardo Paes. Faz todo sentido. O PT foi um dos eleitores de Paes na sua esmagadora vitória eleitoral no Rio. O prefeito é jovem, carismático e trabalhador. Se entrelaçar suas pernas com a centro-direita, especificamente no Rio, e afinar o discurso, o PT pode criar, notadamente para dentro de suas próprias fileiras, um sentimento de que quem mudou foi Paes e não os fundamentos ideológicos da legenda. O prefeito é um dos candidatos mais aptos do Brasil para ganhar a vaga de governador na próxima eleição. Quem sabe pode vir até a ser o candidato do partido à Presidência da República – “um Tarcísio Freitas do PT”.

No fundo, Dirceu já não deposita mais tantas fichas em uma nova candidatura de Lula. O presidente dá evidentes sinais de “fadiga de material”. Nesse cenário, Eduardo Paes poderia despontar como candidato à presidência em 2026, dividindo com o PT a chefia desse “frentão”. A ver. A direita e a centro-direita já apresentaram suas armas: Tarcísio Freitas, Ronaldo Caiado e Jair Bolsonaro, este último caso se torne reelegível. Fernando Haddad, único nome petista sussurrado para o cargo, está mais para um Geraldo Alckmin do que para o cabeça de chapa do partido. Mas a dica de José Dirceu nas conversas intramuros é aguardar um pouco mais de tempo. Antes de qualquer definição, existe no caminho a eleição para o cargo de deputado federal.
 É a prioridade, porque permite a articulação por dentro. A ideia de que José Dirceu é uma espécie de Zorro da esquerda foi uma construção de imagem. Desde o governo Lula I, a capa e espada que acabaram por mitificá-lo são devidamente deixadas de lado quando assunto é a tomada do poder. José Dirceu só conhece essa linguagem. Seja como for, he is back.

#José Dirceu #PT

Política

Alckmin tem uma “sabatina” marcada com as centrais sindicais

25/10/2024
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O “companheiro” Geraldo Alckmin foi escalado, mais uma vez, para tourear o movimento sindical. Segundo o RR apurou, Alckmin vai se reunir com lideranças do setor de todo o país no próximo dia 8 de novembro, na sede da Força Sindical, em São Paulo. Mais de 400 dirigentes sindicais estão sendo convidados para o encontro. A orelha do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria vai arder. Força Sindical, CUT, CGT, UGT, entre outras, vão cobrar medidas mais agudas do governo para aumentar a geração de emprego na indústria. O que não falta são perguntas sem resposta: “A quantas anda o Nova Indústria Brasil?”, “Quais são os setores prioritários para o governo?”, “Qual o volume de investimentos já liberado no âmbito do programa”? “Quais são as contrapartidas dos subsídios públicos em termos de abertura de postos de trabalho?”

#Geraldo Alckmin

Destaque

Montadoras “brasileiras” podem perder isenção nas exportações para a Colômbia

9/08/2024
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A Anfavea – notadamente as big three, Volkswagen, Stellantis e General Motors – está fazendo uma carreata pelos principais gabinetes de Brasília, a começar pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. As montadoras têm pressionado o governo a acelerar as negociações para um acordo automotivo com a Colômbia, em moldes similares ao existente com a Argentina e o México.

Entre idas e vindas, as tratativas se arrastam há mais de um ano. No entanto, nos últimos dias, um fato novo aumentou a tensão entre as fabricantes de veículos. O governo da Colômbia teria sinalizado que pretende rediscutir ou mesmo romper o Acordo de Complementação Econômica firmado entre os dois países no fim de 2017. É uma ameaça à indústria automotiva nacional.

O tratado bilateral dá ao Brasil uma cota de 50 mil veículos/ano sem taxação. Caso o acordo seja desfeito, as montadoras brasileiras perderão essa prerrogativa e terão de enfrentar as barreiras comerciais adotadas pelo governo colombiano. Por lá, o imposto de importação de automóveis de passeio chega a 35%. Ressalte-se que a Colômbia é atualmente o destino de 10% das exportações brasileiras de veículos. Procurada, a Anfavea não se pronunciou.

Os fabricantes mais afetados seriam Toyota, GM, Fiat e Volkswagen. Isso em um momento em que as vendas para o exterior desabam. Entre janeiro e junho, as exportações brasileiras de veículos caíram 28,3% em relação ao mesmo período no ano passado, somando 165 mil unidades. Foi o pior desempenho para um primeiro semestre desde 2009 – à exceção de 2020, que não conta por conta da pandemia. Some-se a isso o fraco desempenho no próprio mercado colombiano: a participação do Brasil nas importações de veículos caiu de 22% para 17%.

Diante das circunstâncias, a costura do acordo automotivo e do regime de livre comércio com a Colômbia ganhou ainda mais importância. Ele permitiria a venda de veículos com isenção tributária e sem limite de cota. Mas as negociações estão mais no estado gasoso do que sólido. Em abril, uma comitiva da Anfavea acompanhou a missão do presidente Lula à Colômbia. Foram várias reuniões com autoridades locais. Muita gasolina queimada, muito pneu gasto e nenhum avanço nas negociações.

#General Motors #Stellantis #Volkswagen

Destaque

Zona Franca de Manaus abre guerra conta companhias de navegação

31/07/2024
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Pesos-pesados da Zona Franca de Manaus (ZFM) – entre as quais Samsung, LG, Honda, Yamaha, Multilaser, entre outras – estão fazendo uma blitzkrieg em Brasília. A operação de lobby tem como objetivo derrubar a cobrança da “Low Water Surcharge”, mais conhecida como “taxa de pouca água”, que passará a incidir sobre o transporte de cargas nos rios da Amazônia.

O sobrepreço custará às empresas da região entre US$ 5 mil e US$ 5,9 mil por contêiner carregado, seja de matérias-primas, seja de produtos finais. Do outro lado da trincheira, estão os “inimigos” a serem abatidos: CMA CGM, Maersk, MSC e Aliança Navegação e Logística, que instituíram a derrama adicional.

O RR apurou que empresas da Zona França já levaram o caso ao vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, pedindo sua intervenção para barrar a taxa extra. Ressalte-se que Alckmin tem sido talvez o maior aliado da ZFM no governo em muitos e muitos anos – Paulo Guedes, por exemplo, nunca escondeu seu desejo de acabar com esse cluster de benefícios tributários.

Os fabricantes da Zona Franca atacam em várias frentes. Além de buscar apoio político, há informações de que pretendem acionar o Cade, acusando CMA CGM, Maersk, MSC e Aliança de abuso de poder econômico. Foram também ao Ministério Público, que já abriu uma investigação sobre a cobrança do valor adicional. E as indústrias da Zona Franca avaliam ainda entrar na Justiça contra as empresas de logística. Procurada, a Aliança Navegação não quis comentar o assunto, dizendo estar em período de silêncio. Também consultadas, MSC, Maersk e CMA CGM não retornaram até o fechamento desta matéria.

As quatro grandes companhias concentram a navegação de cabotagem na região, tanto no que diz respeito à entrega de componentes para as empresas da Zona Franca quanto ao escoamento da produção local. E costumam coabitar os rios da Amazônia em sintonia. Sintonia até demais, dizem as indústrias de Manaus. O quarteto decidiu instituir a taxa quase que simultaneamente – o início da cobrança se dará entre agosto e setembro.

Alegam se tratar de uma compensação pela seca dos rios e a consequente redução das condições de navegabilidade, que aumenta o tempo e o custo do transporte. Garantem ainda que a cobrança será temporária. No entanto, as indústrias da Zona Franca rebatem, dizendo não saber o quanto vai durar esse “temporário”. Ao mesmo tempo, atribuem a CMA CGM, Maersk, MSC e Aliança a imposição de uma taxação irregular, uma vez que os rios da Amazônia, mesmo com a queda dos índices pluviométricos, não apresentam condições de navegação que justifiquem o valor adicional.

#Zona franca de Manaus

Política

PSB sonha com a sua própria “reforma ministerial”

5/07/2024
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Ontem, correu nos gabinetes do Congresso, a informação de que o PSB, de Geraldo Alckmin, estaria articulando a sua própria “reforma ministerial”. O partido quer a volta de Marcio França ao Ministério de Portos e Aeroportos, no lugar de Silvio Costa Filho (Republicanos). A saída de França da Pasta das Micro e Pequenas Empresas abriria caminho para a indicação de Paulo Câmara, atual presidente do Banco do Nordeste (BNB). Formalmente, Câmara se desfiliou do PSB para assumir o comando do BNB. Mas, informalmente, a sigla ainda é o seu lócus político. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas até agora não se sabe se o PSB já perguntou a quem manda, o presidente Lula, sobre essa dança das cadeiras on demand.

#Geraldo Alckmin #Marcio França #PSB

Destaque

Fundo árabe tem fome de Brasil e mira a compra de áreas para plantio de grãos

27/06/2024
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  1. O Brasil está se consolidando como o grande supridor alimentar da Arábia Saudita. A informação que brota no Ministério da Agricultura é que a Salic (Saudi Agricultural and Livestock Investment Company) pretende investir na compra de terras no país para o plantio de grãos, notadamente soja e milho. O fundo já teria mapeado áreas no Centro-Oeste e no Maranhão e Piauí, que ao lado de Tocantins e Bahia formam o quadrilátero agrícola conhecido como “Matopiba”.

O investimento se consumaria por meio da associação com investidores e empresas nacionais, uma forma de contornar as restrições legais à aquisição de terras por estrangeiros. Por razões nada alvissareiras, o mercado está ofertado. A safra de recuperações judiciais no agronegócio abre caminho para a Salic fincar participações acionárias em grupos do setor com uma considerável carteira de propriedades rurais.

A título de exemplo: a Elisa Agro, que entrou em RJ com um passivo superior a R$ 600 milhões, dispõe de sete mil hectares já irrigados, além da possibilidade de agregar mais 10 mil hectares a partir de opções de arrendamento. Ainda que a principal motivação seja escapar das amarras impostas pela Lei 5.709/71, que regula a propriedade de terras no Brasil, a entrada no capital de empresas agrícolas seria uma repetição da estratégia já adotada pela Salic na cadeia de proteína animal. O fundo árabe tem participações estratégicas na Minerva Foods e na BRF, na qual aportou, ao lado da Marfrig, cerca de R$ 4,5 bilhões no ano passado.

A disposição da Arábia Saudita em ampliar seu arco de investimentos na agroindústria brasileira pautou a visita do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ao país no início deste mês. Entre outros compromissos, ambos estiveram reunidos com o ministro de Investimentos, Khalid Al Falih, a quem, ao menos formalmente, estão subordinados a Salic e seu controlador, o FIP, fundo soberano do país – na prática, essa estrutura de mais de US$ 1 trilhão em ativos é comandada diretamente pelo príncipe Mohammed bin Salman. Em março, foi a vez de uma comitiva de executivos da Salic visitar áreas agrícolas do Brasil. A Arábia importa aproximadamente 80% dos alimentos que consome.

O Brasil já tem uma fatia considerável desse mercado, notadamente como o grande fornecedor de proteína animal, respondendo por quase 50% da carne bovina comprada por aquele país. A dupla presença na BRF e na Minerva é um fator preponderante para essa expressiva fração. Há ainda um grande espaço de crescimento em outros segmentos, como grãos. Investir em terras é um movimento visto como estratégico pelos árabes para assegurar o fornecimento de proteína vegetal em maior escala. Pelo mesmo motivo, desde o ano passado, a Salic negocia com o governo brasileiro uma parceria para recuperar até 40 milhões de hectares de área de pastagens e convertê-las em terras para plantio.

#Ministério da Agricultura #Salic

Governo

Se Lula não voltar atrás, o governo terá sua távola redonda

26/06/2024
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O núcleo central do governo está se irmanando para evitar um cataclisma: seu término antes do término. A reunião de ontem entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, Miriam Belchior (substituta temporária do ministro Rui Costa) e Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, sinaliza que Lula cedeu aos apelos de recuar no comportamento do “Je suis la Loi, Je suis l’Etat; l’Etat c’est moi”. A ausência da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, foram circunstanciais, assim como, e principalmente, do próprio Rui Costa. Todos fazem parte dessa Távola Redonda. Os governos do Lula I e Lula II tinham um alto comando e as decisões mais cruciais eram tomadas em reuniões como a realizada ontem, para discutir as decisões do Conselho Monetário Nacional (CMN). A presença de Gabriel Galípolo no encontro, inclusive, sacramenta seu nome como futuro presidente do BC, e permite antever que as decisões da autoridade monetária serão fortalecidas com o consenso dos ministros chaves do governo e do Presidente da República. De acordo com levantamento em 2.040 veículos de imprensa, produzido a partir de ferramenta da Knewin, maior empresa de monitoramento de dados da América Latina, desde o início de seu mandato até ontem, os ataques de Lula à reputação de Roberto Campos Neto geraram 11.240 menções.

No modelo que se pretende adotar, o BC não seria politizado, mas, ao contrário, suas decisões e o próprio presidente da instituição seriam tonificadas. Lula seria o pivô do consenso. Se a estratégia pode ser olhada como uns revisão de comportamento, buscando mitigar a desconfiança do mercado e as quedas de popularidade e avaliação do governo, elas também responderiam a um componente, digamos assim, de ordem psicológica. Na efeméride das comemorações dos 30 anos do Plano Real, um dos fatores mais salientados foi a unanimidade de Fernando Henrique e os decisions makers do governo nas tomadas e anúncios das principais medidas de governo. Lula, que também foi tirar uma casquinha do Plano Real, com uma visita a FHC, é o contrário do ex-presidente. Lula cria um ambiente de governo versus governo. A dúvida que permanece, contudo, é se ele, bem ao estilo da sua atual versão, não transformará uma estratégia aparentemente correta, em um pastiche, voltando a falar pelos cotovelos contra as decisões tomadas no seu alto comando.

#Governo #Lula

Política

O desabafo curto e grosso de Geraldo Alckmin

26/06/2024
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Breve diálogo flagrado por uma fonte do RR na semana passada, em Brasília, por ocasião da reunião entre Geraldo Alckmin e dirigentes da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo). Após a audiência, em uma conversa tête-à-tête, o manda-chuva de uma das maiores centrais sindicais do país e interlocutor assíduo do vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio disse, a título de desabafo: ““As coisas estão muito difíceis para os sindicatos no Congresso”. No que Alckmin, em tom não menos lamurioso, teria respondido de bate pronto: “Para nós, do governo, está pior ainda”. Pano rápido.

#Geraldo Alckmin

Economia

André Lara e Pérsio Arida ressurgem na bolsa de apostas para o Banco Central

19/06/2024
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A probabilidade de Gabriel Galípolo ser o próximo presidente do Banco Central beira os 90%. Mas, nem por isso, se deve desprezar os 10% restantes – mesmo porque, em termos relativos, os personagens que habitam essa fração são muito maiores do que ela. Hoje pela manhã, no mercado, surgiram especulações apontando dois outros candidatos à sucessão de Roberto Campos Neto: André Lara Resende e Pérsio Arida. Os rumores em torno dos dois nomes e as declarações feitas ontem por Lula, praticamente “demitindo” Campos Neto do BC, formaram uma combinação nervosa, que tensionou ainda mais as instituições financeiras, vide o câmbio e os juros. No momento, o dólar é negociado a R$ 5,46, alta de 0,57%; e a taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 chegou a 10,71%, contra 10,65% no fechamento de ontem.
André Lara tem ideias sofisticadas, não compartilhadas pela maioria do mercado e mesmo por uma parcela mais ortodoxa da Academia. O ex-diretor do próprio BC e ex-presidente do BNDES tem afinidade com Fernando Haddad e conta ainda com o patrocínio do vice-presidente, Geraldo Alckmin. Foi por indicação do próprio Alckmin que André Lara colaborou com a elaboração do programa econômico de Lula durante a campanha eleitoral. O mesmo se aplica a sua nomeação para o grupo de trabalho da área de economia que assessorou o futuro presidente durante o período de transição. André Lara, por sinal, esteve ontem no Congresso para participar de uma audiência pública que discutia a possibilidade de autonomia financeira e orçamentária do BC, à qual se referiu como um “enorme retrocesso”.
Pérsio Arida, por sua vez, também tem uma boa sintonia com Haddad. Mas desperta menos encantamento em Lula. Durante a fase de montagem da equipe de governo, Pérsio esteve cotadíssimo para ser o futuro presidente do Banco Central e mesmo para assumir o Ministério da Fazenda. Na ocasião, também integrou a equipe de transição, ao lado de André Lara Resende. Seu nome nunca saiu das lides, uma vez que Roberto Campos Neto já estava preliminarmente condenado a deixar o comando do Banco Central.
Galípolo continua sendo o nome preferido de Haddad. Sua nomeação para o cargo de diretor de Política Monetária do BC já foi arquitetada como uma espécie de rito de transição para a presidência da instituição. Mas, no caso específico do comando BC, a margem de autonomia de Haddad é relativamente menor. A opinião de Lula será determinante. Mesmo porque a atual experiência com Campos Neto é muito ruim para o presidente da República, que insiste em citar o FED como referência, pela sua conjugação da política monetária com a política fiscal sem deixar a variável do pleno emprego de fora da equação. Para a torcida, tanto André Lara Resende quanto Pérsio Arida dizem que não aceitam o cargo de presidente do BC de forma alguma. Ocorre que essa mesma torcida dúvida que a assertiva seja para valer. Independentemente do nome escolhido, seja Galípolo, André Lara ou Pérsio, Lula afinará a equipe econômica e a autoridade monetária com o seu diapasão particular. O petista já declarou que a única coisa que destoa no seu governo é o presidente do BC. Tem lá suas razões, a rigor menos até pela condução de taxa de juros – prerrogativa do Copom – e mais pelos deslizes de Campos Neto, que não costuma esconder qual é o seu lado na arquibancada. Após o projeto de lei que criou o Banco Central independente, talvez seja o caso de se aprovar também a “independência” do presidente do Banco Central.

#Banco Central #Gabriel Galípolo #presidência

Energia

Alexandre Silveira prepara novo “road show” na China

19/06/2024
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Informação que circula entre os principais assessores da Pasta de Minas e Energia: o ministro Alexandre Silveira articula uma nova viagem à China para se reunir com grupos locais e buscar investimentos em transição energética no Brasil. Uma das paradas obrigatórias seria na sede da China Energy International. Desde o ano passado, a estatal chinesa tem mantido conversações com o governo brasileiro – notadamente o próprio Silveira e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin. Em 2023, dirigentes da China International anunciaram a intenção de investir US$ 10 bilhões em energia renovável e fertilizantes no Brasil, mas as tratativas pouco avançaram.

#Alexandre Silveira

Governo

PSB tenta ancorar Marcio França de volta nos Portos e Aeroportos

12/06/2024
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A reforma ministerial ainda é algo distante, talvez apenas para 2025, mas o PSB já tem feito articulações para que Marcio França retorne ao Ministério dos Portos e Aeroportos. França foi apeado do cargo em setembro de 2023 para dar lugar a Silvio Costa Filho, do Republicanos. Nunca digeriu muito bem a mudança, a ponto de volta e meia dar pitacos em assuntos correlatos à Pasta. Em abril, por exemplo, disse que era necessário “apertar” o governador Tarcísio Freitas para a execução das obras de construção do túnel submerso entre Santos e Guarujá. Um dos fatores que joga a favor da campanha do PSB para o regresso de França a área de Portos e Aeroportos é a influência de Geraldo Alckmin. Um dos fatores que joga contra é o apagado desempenho do ministro à frente da Pasta do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas, onde foi “exilado” após perder o antigo posto para Silvio Costa Filho.

#Marcio França #Ministério dos Portos e Aeroportos #PSB

Política

Governo Lula não consegue ter química nem com o sindicalismo

4/06/2024
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Um problema a mais para o governo resolver nas cercanias da sua base aliada: o encontro entre o presidente Lula e a diretoria da Associação Brasileira da Indústria Química, na última semana de maio, ainda não foi digerido pela cúpula da CUT e da Força Sindical. As duas centrais tiveram um papel importante nas negociações para a volta do Reiq, o regime especial de tributação para o setor químico. O benefício havia sido suspenso pela gestão Bolsonaro em março de 2022 e foi recriado pelo governo Lula no fim do ano passado. Na hora de capitalizar o impacto positivo da medida, os sindicalistas ficaram de fora da foto. O que se diz é que o incômodo maior é com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin, que participou ativamente das discussões para a volta do Reiq, tendo diversas conversas com a cúpula da CUT e da Força Sindical.

#CUT #Força Sindical

Especial

Lula é o grande responsável pela disfuncionalidade do seu governo

30/04/2024
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Lula pode muita coisa, mas não o que mais gostaria de fazer nesse momento: uma “Constituinte fiscal”. O presidente chegou a soltar um balão de ensaio nessa direção, propondo um Pacto entre os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, quase um preâmbulo para um sonho almejado e não dito. Foi ignorado. Aliás, recebeu um recado de pouco entusiasmo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, insinuando não ver, por ora, condições de aderência a essa ideia. Sem uma medida que carregue uma ampla reforma fiscal, e por tabela creditícia, para o debate constitucional, Lula experimentará a sua mais graúda concordata na gestão do governo. O presidente está velho, com sinais de fadiga. Não consegue fazer política como nos bons tempos. Há uma sensação de que sua empatia junto ao povo está em franco processo de erosão.
O governo é conduzido hoje por um político conciliador com o mérito de entendimento fácil dos problemas, Fernando Haddad; por uma herança da gestão Bolsonaro, Roberto Campos Neto; e pela cônjuge presidencial, Janja, que assumiu uma função estranha às tradicionais divisões de tarefa do Palácio do Planalto – lê e faz observações sobre os relatórios da Abin, coordena as redes sociais de Lula e os influencers de esquerda e dá pitacos na área de inteligência do governo. Sobram algumas tarefas, ainda que tímidas, para o vice-presidente Geraldo Alckmin, de articulação política e representação junto ao empresariado. E acabou: fora os citados, não há mais ninguém para ajudar a carregar o governo nas costas.
Lula atira, meio que entontecido, para todos os lados. Tenta resgatar o presidencialismo de coalizão, mas as bancadas oposicionistas se tornaram demasiadamente hegemônicas. O presidente da República está queimando sua reserva de prebendas para os políticos, e o Congresso, além de impositivo, descobriu uma equação que lhe é favorável: quanto menos colabora mais ganha. A pedra maior no meio do caminho é que o Executivo está fraco. A tentativa de compensar a ditadura do Congresso vem pelo judicialismo de coalizão. Em alguns casos, o expediente tem ajudado mais a conter a sanha do Parlamento, aprovando liminares e suspendendo medidas legislativas já aprovadas. Mas não falta quem diga que a estratégia mais divide os Poderes do que facilita a gestão.
De janeiro de 2023 até ontem, segundo levantamento realizado pelo RR por meio de ferramentas de busca e de Inteligência Artificial, a palavra “fiscal” apareceu 1.723.200 vezes na mídia citada por integrantes do governo – praticamente todas de forma deletéria. Um dado chama ainda mais atenção: no ano passado, a média mensal girou em torno de 92 mil menções. Nos quatro primeiros meses deste ano, essa média saltou para algo próximo de 154 mil citações. Significa dizer que, a cada dia de 2024, há 5.133 registros na imprensa de membros da gestão Lula associados ao termo “fiscal”. Ou seja: a impotência do governo banalizou o tema. Haddad, quem fala por Lula sobre os assuntos econômicos, mais parece o menino da fábula do dique, que mal conseguia tampar um buraco com o dedo e ao lado já se abria outra fenda imediatamente. Haddad atribui grande parte desses vazamentos na represa a uma herança da disfuncionalidade do Estado, legado incremental de Bolsonaro. Mas, nas internas, confessa que o governo é um Exército de Brancaleone, e Lula não é o mesmo.
Por enquanto, parece fora do mapa que a questão fiscal ache um rumo através do Legislativo. As medidas que sustentariam as metas fiscais são vetadas ou postergadas no Congresso, que exige compensações anuladoras da proposição original. Ficam no limbo das discussões intermináveis medidas como o fim das desonerações dos 17 setores – uma espécie de CPMF reversa, que veio para ser temporária e foi se esticando no tempo. O imposto seletivo, que deveria ser amplo o suficiente para a redução da alíquota integral, ficou anêmico e se tornou retórico, quando o governo diz que ele não foi criado para o aumento da arrecadação – mentira -, mas, sim, para desestimular o uso de determinados produtos. No final, foi parar na seara dos estados, que deverão arrecadar mais e tornar sua regulamentação em insumo para uma guerra fiscal. A ideia do cashback, que a princípio parecia um ovo de Colombo, poderá criar uma enorme confusão, tendo em vista que não haverá simetria na regulamentação de coisa nenhuma, já que as leis ficarão por conta das unidades federativas. O cashback de Roraima não será o mesmo do Rio Grande do Sul.
Mas há muitos mais cacos de vidro para andar com os pés descalços. A desindexação das despesas obrigatórias do orçamento está onde sempre esteve: no balaio das medidas politicamente impossíveis. O orçamento está todo amarrado e os recursos alocados para os gastos discricionários são mínimos. O governo, mesmo que escrevesse uma nova Carta ao Povo Brasileiro dizendo que agora iria cortar os gastos públicos, seria desacreditado, devido ao empoderamento dos lobbies que dominam estruturalmente as alocações orçamentárias. Lula já não consegue credibilidade no seu arcabouço fiscal, porque não corta nada, um benefício, um incentivo, uma facilidade aos apaniguados desonerados. A anomia descumpre, inclusive, o compromisso distributivista de campanha. Verdade seja dita que mais gastos estão sendo realizados junto à população mais pobre. Mas o dinheiro à larga e barato do baronato prossegue carimbado.
Digamos que, no melhor dos mundos, Lula conseguisse a adesão para o seu “Pacto de Moncloa tupiniquim”. Os resultados ficariam para as calendas, pois 2024 é um ano interditado devido às eleições municipais; e 2025 já é um calendário de antecipação da eleição presidencial. No meio Copa de Mundo, e os cada vez mais prolongados Carnavais. Organizar uma Constituinte, ainda que temática, nesse ambiente complexo e confuso é uma missão irrealista e ficcional. O fato é que Lula não tem forças para se impor frente às oligarquias e se ressente de uma bancada pequena no Congresso, que não raro joga contra o próprio governo. E o apoio do povo? O povo de Lula tem o mesmo número do de Bolsonaro. O presidente é obrigado a pedir benção toda hora ao Judiciário, perdeu a batalha com o mercado e assiste, viajando pelo mundo, ao arcabouço fiscal se liquefazendo. E, mesmo mantendo a celebrada intuição política, está nitidamente sem energia para enfrentar a maior crise fiscal da República, pelo menos no nível da percepção pública. Até o maior dos neófitos no termo ajuste fiscal levanta a bandeira da morte precoce do governo Lula, se o bordão das contas públicas se anatematizar ainda mais. Restaria um abraço definitivo no populismo. Ou virar marionete do Congresso. Lula só não topa a segunda. Por ora, mesmo com centralidade do fiscal, os números da economia, pelo menos na epiderme, caminham mais para o razoável do que para o sofrível. O presidente está sentado em uma pedra de gelo. E a sua onírica “constituinte monotemática” virou carvão de churrasco.

#Governo #Lula #Reforma

Governo

A falta de recursos do INPI é patente

30/04/2024
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A direção do INPI discute o aumento das taxas cobradas para o depósito e registro de patentes. O assunto já teria sido discutido, inclusive, com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin – a autarquia é subordinada à Pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Só para não variar, o INPI tem sofrido com as limitações orçamentárias.

No ano passado, o dispêndio com custeio e investimentos previsto era da ordem de R$ 92 milhões. Mas o instituto só teve R$ 66,3 milhões. O reajuste das tarifas, por si só, estaria longe de resolver o problema.

Seria quase um crowdfunding, uma “ajuda” para mitigar o gap financeiro do INPI. A falta de verbas, como seria de imaginar, desemboca na produtividade final. Com déficit de funcionários, o número de decisões proferidas pelo Instituto em relação a pedidos de patente foi de 33,4 mil em 2023, inferior aos 40,6 mil processos analisados no ano anterior.

#INPI

Governo

O nome de Geraldo Alckmin para a Secom

24/04/2024
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O ex-governador de Pernambuco e atual presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, está cotado para a Secretaria de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto, no lugar de Paulo Pimenta. Tem contra si o fato de não ser um petista puro-sangue, como outros nomes já especulados para o cargo, como o ex-presidente do partido, Rui Falcão. Em contrapartida, tem um aliado de peso dentro do Palácio: o vice-presidente Geraldo Alckmin, seu ex-companheiro de PSB – Câmara deixou o partido quando assumiu o comando do BNB. Pensando bem,  não seria de todo mau um duplo Ministério para o próprio Alckmin, sujeito sensato com portfólio de vitórias eleitorais. O vice acumularia, então, as Pastas da Indústria e Comércio e de Comunicação. Pior do que está, parece impossível.

#Banco do Nordeste #Geraldo Alckmin #Secom

Governo

O nome de Geraldo Alckmin para a Secom

24/04/2024
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O ex-governador de Pernambuco e atual presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, está cotado para a Secretaria de Comunicação (Secom) do Palácio do Planalto, no lugar de Paulo Pimenta. Tem contra si o fato de não ser um petista puro-sangue, como outros nomes já especulados para o cargo, como o ex-presidente do partido, Rui Falcão. Em contrapartida, tem um aliado de peso dentro do Palácio: o vice-presidente Geraldo Alckmin, seu ex-companheiro de PSB – Câmara deixou o partido quando assumiu o comando do BNB. Pensando bem,  não seria de todo mau um duplo Ministério para o próprio Alckmin, sujeito sensato com portfólio de vitórias eleitorais. O vice acumularia, então, as Pastas da Indústria e Comércio e de Comunicação. Pior do que está, parece impossível.

#Banco do Nordeste #Geraldo Alckmin #Secom

Governo

Marina Silva e Silvio Costa Filho entram em rota de colisão

16/04/2024
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Há uma linha cruzada dentro do governo entre os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Este último tem feito críticas ao excesso de rigor e à consequente demora do Ibama na liberação de licenças ambientais para projetos de dragagem conduzidos conjuntamente pela sua Pasta e pelo Ministério dos Transportes. Um dos casos mais sensíveis envolve as obras de limpeza de trechos do Rio Amazonas, que aguardam há meses pelo licenciamento. A situação é preocupante. Os serviços de meteorologia preveem forte seca na Região Norte no segundo semestre. No ano passado, a Amazônia registrou o menor índice de chuvas em 120 anos. Os fretes nos rios da região subiram até 300%, e o atraso médio na entrega de mercadorias da Zona Franca passou de 40 dias para quatro meses. Em tempo: os números e fatos podem até estar ao lado de Costa Filho. Mas comprar briga com Marina Silva nunca é bom negócio. Ao lado de Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, Marina forma a trinca de ministros indemissíveis do governo Lula.

#Marina Silva #Silvio Costa Filho

Destaque

Renan Filho quer converter contenciosos em bilhões de investimento em infraestrutura

1/04/2024
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O ministro dos Transportes, Renan Filho, está empenhado em desatar o nó das concessões de infraestrutura no país. Com uma boa dose de pragmatismo, Renan tem defendido dentro do governo uma solução pactuada para concessões com pendências de ordem administrativa ou judicial. A proposta é renegociar a extensão dos contrato atrelada à execução de expressivos aportes em modernização e expansão das estruturas. Renan começou pregando esse modelo para o segmento rodoviário, mas já identificou a viabilidade de replicá-lo também em concessões ferroviárias e mesmo aeroportuárias, esta última sob jurisdição de outra Pasta (Portos e Aeroportos). A ideia, segundo o RR apurou, já levada ao Palácio do Planalto. O ministro parece seguir a linha do “Si hay garantia firme de investimentos, soy a favor”. A premissa é que existe a oportunidade de destravar uma série de investimentos em infraestrutura que demorarão muito a sair do papel – e talvez sequer saiam – caso o governo insista em lançar novas licitações. Até a formulação de parte desses editais e sua aprovação por diferentes órgãos, realização de audiências públicas, road shows e o leilão propriamente dito, o mandato de Lula já terá terminado sem que os novos concessionários sequer tomem pé do negócio.

A proposta de Renan Filho soa como música aos ouvidos do presidente Lula. Cálculos levantados pela equipe de Renan apontam a possibilidade dessa solução gerar mais de R$ 150 bilhões em investimentos. E o que é melhor: é um dinheiro que já está sobre a mesa. A conta leva em consideração projetos já apresentados pelos atuais concessionários, com a promessa de iniciar as obras imediatamente tão logo seja firmada a extensão dos contratos. Alguns desses empreendimentos já estão até em curso; outros foram iniciados e paralisados por diferentes razões. É mais lógico e racional que sejam tocados por quem já os começou. Em muitos desses casos, realizar uma nova licitação seria jogar bilhões em recursos públicos e privados no lixo e recomeçar as obras quase do zero. Talvez a Dinamarca possa se dar a esse luxo; o Brasil, não.

Os entraves na área de infraestrutura mobilizam, de forma transversal, ao menos três instâncias de poder do governo. Além do próprio Renan Filho, as discussões passam pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Alckmin tem debaixo da sua Pasta o BNDES, sobre o qual repousa a responsabilidade de carrear parte expressiva dos aportes no setor. Para o vice e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o que está em jogo, sobretudo, é o êxito do “Nova Indústria Brasil”, o megaprograma de R$ 300 bilhões. Vários dos projetos contidos no âmbito do NIB dependem da execução de investimentos em logística. Rui Costa, por sua vez, tem a dura missão de tocar o “Novo PAC”. Uma de suas preocupações é que várias das iniciativas contidas no programa, sobretudo na área de transportes, estão obstruídas por enroscos, quando não contenciosos, entre o próprio governo e grupos privados do setor.

Nesse sentido, a proposta de Renan Filho prima pela capacidade de entregar resultados mais rápidos na área de infraestrutura – tudo de que o governo Lula precisa. A lista das pendências que Renan espera resolver com esse amplo acordão é extenso. O maior número de casos está no setor rodoviário: MSVias, Eco 101, Régis Bittencourt, Via Bahia, Concer, Fernão Dias, Rodovia do Aço, ViaBrasil, Ecosul, entre outras. Na área ferroviária, os exemplos mais relevantes são a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), da VLI Logística, e a Malha Oeste, da Rumo Logística. No segmento aeroportuário, Renan e sua equipe entendem que o modelo pode ser aplicado para equacionar o imbróglio do Galeão, leia-se a Changi, de Cingapura. Em maior ou menor medida, todas essas empresas acenam com investimentos. É um jogo de ganha-ganha. O governo conseguiria deslanchar uma onda simultânea de recursos em infraestrutura talvez sem precedentes na história recente do país. E com um plus: todos os projetos já estariam adaptados ao Plano de Transformação Ecológica Brasileira, lançado pela gestão Lula. As concessionárias, por sua vez, teriam seus contratos prorrogados, o que asseguraria a viabilidade e a economicidade dos empreendimentos em troca de um ciclo mais longo de maturação e remuneração. É bom para Renan Filho, Geraldo Alckmin, Rui Costa e Lula. Fundamentalmente, é bom para o Brasil.

#Ministério dos Transportes #Renan Filho

Destaque

Ministério de Minas e Energia discute cassação da licença da Enel em São Paulo

25/03/2024
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A situação da Enel no Brasil é bastante delicada. Segundo o RR apurou, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discute com o presidente da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, a cassação do contrato de concessão da companhia italiana em São Paulo, seu maior negócio no país. De acordo com uma fonte da própria Pasta, a área técnica do Ministério já entregou a Silveira um minucioso relatório com critérios operacionais para embasar a eventual caducidade da licença. O RR tem informações de que Silveira está particularmente irritado com a demora e a incapacidade da Enel de equacionar as seguidas interrupções no fornecimento de energia em São Paulo.

Trata-se de um problema que já extrapola a raia do setor de energia e começa a ganhar alta voltagem política, exigindo do governo federal uma posição mais rigorosa em relação à empresa. Até porque o governador Tarcísio Freitas já assumiu a dianteira e capitalizou a crise dos apagões em São Paulo ao pedir publicamente que o contrato de concessão com a Enel não seja reja renovado – a licença vence em 2028. Consultado pelo RR, o Ministério de Minas e Energia encaminhou nota, por meio de sua assessoria, afirmando que “a interrupção nesta segunda-feira (18/3), se soma a diversas outras falhas na prestação dos serviços de energia elétrica pela concessionária Enel SP, que tem demonstrado incapacidade de prestação dos serviços de qualidade à população.”

A Pasta disse ainda que é “urgente a comprovação de que a empresa seja capaz de continuar atuando em suas concessões no Brasil.”. Perguntado especificamente sobre a possibilidade de cassação da licença, o Ministério não se pronunciou sobre esse ponto. Também consultada pelo RR, a Enel não quis comentar o assunto. Os problemas operacionais da Enel no país se acumulam há algum tempo. Desde que assumiu a distribuição de energia em São Paulo, em 2018, já recebeu R$ 157 milhões em sanções da Aneel por problemas operacionais.

Some-se os R$ 12,7 milhões aplicados pela Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) devido ao apagão na capital paulista no início de novembro de 2023. Em setembro do ano passado, os italianos despacharam o CEO global do grupo, Flavio Cattaneo, para o Brasil na tentativa de distensionar as relações com o governo federal. Na ocasião, Cattaneo se reuniu com Geraldo Alckmin e o próprio Silveira, anunciando novos investimentos no país. De lá para cá, no entanto, o cenário só se agravou. Nesse período ocorreram ao menos três grandes apagões em São Paulo.

A Enel tenta compartilhar a responsabilidade. Uma hora, a culpa é da chuva; na outra, da Sabesp. O fato é que o track records da empresa no Brasil não ajuda. A companhia foi praticamente escorraçada de Goiás pelo governador Ronaldo Caiado, com um script semelhante ao de São Paulo. Após seguidas falhas no fornecimento de energia, a empresa italiana vendeu o seu braço de distribuição no estado do Centro-Oeste para a Equatorial.

#Enel #Ministério de Minas e Energia

Governo

Alckmin transforma ABDI no xerife do “Nova Indústria Brasil”

21/03/2024
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Um dos maiores desafios de Geraldo Alckmin para colocar o “Nova Indústria Brasil” (NIB) de pé está dentro de casa, ou seja, no próprio governo. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio terá poder para dobrar a Petrobras, o BNDES e mesmo a Casa Civil, responsável pelo PAC? Parte expressiva da formação bruta de capital fixo do país vinculada à indústria está nas mãos desses três agentes, notadamente dos dois primeiros. Alckmin já identificou que terá de atravessar o campo de força ao redor da trinca de instituições. Historicamente, Casa Civil, com o manejo de grandes programas e orçamentos, e Petrobras e BNDES, na ponta final da alocação dos recursos, sempre tiveram excessiva autonomia. Deu no que deu. Os três se tornaram antros da má aplicação do dinheiro público e de operações paralelas nada recomendáveis. Alckmin não quer tomar bola nas costas. Para isso, quer dar atribuições ainda mais amplas à ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), vinculada a sua Pasta. Em parte, a Agência deverá funcionar como uma espécie de TCU pré-TCU, com direito a apurar e fiscalizar a destinação dos recursos do NIB. Alckmin quer controlar cada centavo gasto no âmbito do programa. Está mais do que certo.

A nova configuração da ABDI permite entender a escolha de Ricardo Capelli para o comando da instituição. O RR já havia matado a charada. Suas funções irão bem além das descritas no Diário Oficial. Capelli recebeu carta branca para fuxicar tudo. Não terá função executiva sobre os empreendimentos, mas vai fiscalizar tudo o que estiver esquisito. O novo “xerife” da ABDI vai ter um duplo chapéu: será o espião – no melhor sentido da palavra -, exercendo a tarefa de levar ao chefe relatórios de compliance especiais; e um fiscalizador da alocação de recursos públicos na sua área de atuação. Os cronogramas serão rigidamente acompanhados (o Brasil tem mais de um milhar de obras paradas), da mesma forma que a lisura desses investimentos e dos encarregados pela sua realização e até que ponto eles estão inseridos na nova matriz ecológica do governo.

#ABDI #Alckmin #Nova Indústria Brasil

Destaque

Alckmin redobra os esforços para aumentar as exportações

21/03/2024
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Mais um pouco e Geraldo Alckmin acaba ressuscitando o slogan “Exportar é o que importa”, cunhado por Delfim Netto no início dos anos 80. O vice-presidente da República trabalha em duas frentes com o objetivo de turbinar a venda de produtos e serviços no exterior. Com o chapéu de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Alckmin costura uma parceria entre a ApexBrasil, vinculada a sua Pasta, e o Banco do Brasil. A ideia é que a entidade e o BB atuem conjuntamente no exterior com a abertura simultânea de representações na mesma cidade.

Caberá ao banco dar suporte financeiro a novas frentes de negócio abertas pela Apex. Alckmin já mostrou a importância que dá à Agência ao indicar Aloysio Nunes Ferreira, outro quadro histórico do PSDB e amigo de longa data, para chefiar a área de assuntos estratégicos da entidade. Caberá a Ferreira comandar, de Bruxelas, a expansão internacional da Apex.

A “pressão” de Alckmin deve acelerar o cronograma da parceria entre Apex e BB. Segundo o RR apurou, a primeira parada será em Lisboa. No ano passado, o presidente da Apex, Jorge Vianna, anunciou a intenção de instalar um escritório na capital portuguesa. De acordo com a fonte do RR, o projeto vai sair do papel até junho. Nesse mesmo período, o BB deverá abrir uma agência na cidade.

A estação seguinte seria a Arábia Saudita, mais precisamente a capital, Riad. Outro alvo, de acordo com a mesma fonte, é a Tailândia. Em contato com o RR, a Apex confirmou que “vem trabalhando na ampliação de suas representações” e que “Portugal e o Sudeste Asiático estão entre as prioridades.” Segundo a Agência, é possível que a estrutura física em Portugal “venha a ser compartilhada com outros órgãos e parceiros institucionais que também pretendem ter representação no país.” A entidade afirma que “A definição exata de tais parcerias ainda está sob análise e será anunciada em breve.” Também procurado, o Banco do Brasil não quis comentar o assunto.

O segundo movimento de Alckmin para alavancar as exportações passa pelo Congresso. O vice-presidente da República negocia diretamente com o presidente da Câmara, Artur Lira, na tentativa de acelerar a tramitação do Projeto de Lei 5.719/2023, encaminhado pelo governo no fim do ano passado. A proposta cria novas normas para o financiamento de exportações de bens e serviços pelo BNDES.

Mira, sobretudo, a retomada do crédito a obras tocadas por empreiteiras brasileiras no exterior. Até o momento, o projeto não se moveu um centímetro sequer na Câmara. Está parado desde o dia 27 de novembro, à espera de um despacho de Lira para iniciar seu périplo nas comissões da Casa. O desafio do governo é vencer o barulho – com acordes lavajatistas – feito pela oposição, que evoca os casos de corrupção de empreiteiras brasileiras no exterior durante os dois primeiros mandatos de Lula para brecar a proposta.

LEIA AINDA HOJE: Alckmin transforma ABDI no xerife do “Nova Indústria Brasil”

#Geraldo Alckmin

Governo

Marina Silva quer um “pacto federativo” das emissões

20/03/2024
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A ministra Marina Silva, que anda um tanto apagadinha, pretende montar uma espécie de plano federativo de redução de emissões de CO2. A ideia é costurar caso a caso, com os governadores e secretários de meio ambiente, medidas específicas para frear o lançamento de poluentes nos respectivos estados. Marina e sua equipe tratam a iniciativa como condição sine qua nom para o Brasil cumprir sua meta de cortar as emissões de gases efeito estufa em 53% até 2030. Um dos objetivos é comprometer os governadores a fazerem a sua parte.

Uma das maiores preocupações da ministra Marina Silva é o Maranhão. Dados que chegam ao Ministério do Meio Ambiente apontam a cidade de São Luís na dianteira do ranking da degradação ambiental entre as capitais brasileiras. Entre outros dados, houve um aumento de incríveis 23.380% da poluição por conta da queima incompleta de materiais combustíveis ricos em carbono.

O Distrito Industrial de São Luís é uma linha de montagem de fuligem, com alguns dos piores índices de emissões entre congêneres no Brasil.

Em tempo: as intenções de Marina Silva despertam alguma preocupação no Palácio do Planalto. O receio é que a ministra decida pressionar os governadores dando visibilidade àqueles que não cumpriram o acordo. Marina, como se sabe, costuma transformar suas convicções em rusgas políticas.

No momento em que a gestão Lula costura uma aproximação com os chefes do Executivo estadual para diluir a força do Centrão, tudo o que Planalto menos precisa é de alguma poluição no relacionamento com os governadores. Ainda mais porque alguma fricção com a ministra seria difícil de resolver. Marina é emponderadíssima. Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e ela são o trio indemissível do governo.

#Marina Silva

Indústria

Alckmin está no meio do fogo cruzado entre Zona Franca e Abiquim

14/03/2024
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A Suframa analisa uma dezena de projetos envolvendo a produção de resinas termoplásticas na Zona Franca. Os pedidos de aprovação vêm, notadamente, de fabricantes de eletroeletrônicos e de motos instalados no polo industrial. Em circunstâncias normais de temperatura e pressão, a avaliação dos processos passaria quase em branco. No entanto, o assunto ganha relevância após os recentes disparos desferidos pela Abiquim, que apontou a Zona Franca de Manaus como um ponto de entrada ilegal de resinas plásticas no país. André Passos, presidente da entidade, teria, inclusive, levado as denúncias diretamente ao ministro Fernando Haddad. Em resposta, empresas da Zona Franca discutem acionar a entidade na Justiça. A ofensiva da Abiquim provocou um duplo constrangimento. Além de colocar sob suspeição as empresas do polo industrial de Manaus, a ida a Haddad foi um by pass no vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. A Suframa está vinculada a sua Pasta, e Alckmin comanda o Conselho.

#Abiquim #Geraldo Alckmin #Zona Franca

Política

E tome mais uma missão sobre os ombros de Haddad

13/03/2024
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E Fernando Haddad vai para lá. E Fernando Haddad vem para cá. E Haddad se mete em outra área. E depois em outra área. Agora, vai para Alemanha apresentar o Plano de Transformação Ecológica do Brasil, em uma conferência sobre energia. Simone Tebet, Marina Silva, Rui Costa – que está sentado sobre o PAC – ou até mesmo Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, não poderiam exercer esse papel juntamente com o secretário-executivo-adjunto da Pasta da Fazenda, Rafael Dubeux? Ninguém tem competência para a missão? O Plano de Transformação Ecológica antes de tudo tem de ser apresentado no Brasil. Ninguém sabe o que é isso ou a importância em suas vidas. Parece até que as prioridades do governo devem ser escondidas. E Haddad vai para lá. E Haddad vem para cá. Vamos ver até quando o ministro não vai cair por estafa.

#Fernando Haddad #Plano de Transformação Ecológica do Brasil

Governo

“Nova Indústria Brasil”: Alckmin move uma peça estratégica ao levar Cappelli para a ABDI

1/03/2024
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Geraldo Alckmin está se revelando o enxadrista da retomada da indústria nacional. A decisão de colocar Ricardo Cappelli na presidência da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) faz parte de uma jogada muito maior. Mais do que a mera checagem do cumprimento das metas do Nova Indústria Brasil (NIB), Cappelli será o responsável pelo “compliance” do megaprograma de R$ 300 bilhões lançado pelo governo em janeiro. Caberá a ele o importante papel de evitar má alocação de recursos e o desperdício de munição financeira com segmentos pouco estratégicos, uma crítica que historicamente sempre pesou sobre os estruturalistas. O novo presidente da ABDI será um liason entre o próprio Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e BNDES, a Finep, entre outros órgãos públicos engajados no NIB, e entidades representativas da indústria. Capelli leva para as nova função uma significativa carga simbólica, do secretário executivo do Ministério da Justiça que se tornou interventor da Segurança Pública no Distrito Federal depois do 8 de janeiro e peitou estamentos sensíveis do aparelho de Estado, como estruturas de Inteligência e as Forças Armadas. Guardadas as devidas proporções, Alckmin enxerga em Cappelli uma espécie de “interventor” do “Nova Indústria Brasil”.

Com seu jeito mansinho, Geraldo Alckmin está militando do outro lado da sua trincheira tradicional. Historicamente ligado aos liberais da Avenida Paulista, descobriu-se um defensor da presença do Estado como indutor e participante direto de investimentos na área industrial. O vice-presidente e ministro está jogando de tabelinha com a indústria de bens de capital e a construção pesada. O ex-tucano e “estruturalista convertido” tem apostado também na aproximação com o mercado de capitais, em busca de novos mecanismos financeiros para o aumento da formação bruta de capital fixo.

 

#Geraldo Alckmin #Nova Indústria Brasil #Ricardo Cappelli

Governo

“Nova Indústria Brasil”: Alckmin trabalha para evitar apagão logístico na Zona Franca

1/03/2024
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O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, tem feito gestões multiministeriais para equacionar os gargalos logísticos que atingem a Zona Franca de Manaus. Segundo o RR apurou, Alckmin articula com o ministro dos Transportes, Renan Filho, um programa, no âmbito do DNIT, para a dragagem das principais vias fluviais da Região Amazônica, com ênfase na hidrovia do Rio Madeira. Os investimentos necessários para desobstruir os mais importantes corredores logísticos que servem à Zona Franca são estimados em R$ 400 milhões. É quase três vezes mais do que a verba aprovada emergencialmente pelo governo em outubro do ano passado – R$ 140 milhões – para desassorear não mais do que 15 quilômetros dos rios Madeira e Solimões. Na paralela, Alckmin costura com os ministros da área econômica, Fernando Haddad e Simone Tebet, a liberação dos recursos adicionais para o DNIT. Estima-se que as obras durem aproximadamente dois anos.

Há cerca de 30 anos, quando era deputado federal, Geraldo Alckmin despertou a ira das empresas da Zona Franca de Manaus ao fazer um discurso na Câmara contra os benefícios tributários concedidos às indústrias locais. O mundo girou, o tempo passou. Hoje, Alckmin enxerga na Zona Franca – sob certo aspecto uma representação da “Velha Indústria Brasil” – um eixo importante dentro do “Nova Indústria Brasil”. Por isso, o empenho em equacionar os óbices logísticos na região. As fortes secas que atingiram a Região Amazônica nos últimos meses e a histórica falta de investimentos na dragagem dos rios formam uma combinação perigosa. O esforço de Alckmin é no sentido de evitar um apagão logístico na Zona Franca de Manaus, algo que esteve razoavelmente perto de ocorrer no ano passado. Em outubro, 33 empresas da ZFM chegaram a suspender simultaneamente suas atividades e concederam férias coletivas por falta de matérias-primas, decorrente da obstrução dos mananciais da região. Desde então, Alckmin e sua equipe têm sido regularmente municiados com relatórios do Censipam (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) sobre as condições meteorológicas, assim como relatórios cruzados do Ministério dos Transportes, da Agência Nacional de Águas e da Defesa Civil sobre os indicadores volumétricos e os níveis de navegabilidade dos rios da Amazônica.

LEIA AINDA HOJE: ALCKMIN MOVE UMA PEÇA ESTRATÉGICA AO LEVAR CAPPELLI PARA A ABDI

#Dnit #Geraldo Alckmin #Renan Filho #Zona franca de Manaus

Destaque

“Nova Indústria Brasil”: Alckmin destrava importação de máquinas e equipamentos

1/03/2024
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Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, está empenhado em acelerar a importação de bens de produção no país. Alckimin trata a medida como prioridade para aumentar a formação bruta de capital fixo e garantir o êxito do “Nova Indústria Brasil”. Uma das ações já autorizadas pelo ministro é o remanejamento de servidores do MDIC para reforçar a Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação.

Olhando um pouco mais à frente, Alckmin pretende convocar ainda neste ano ao menos 30 dos 50 postulantes às vagas de analistas de comércio exterior previstas no “Enem dos Concursos”, o megaconcurso do governo federal que será realizado em 5 de maio. O objetivo é dar velocidade à análise dos pedidos de importação pelo Ex-Tarifário – regime tributário especial para a aquisição de máquinas e equipamentos sem similar nacional.

Em média, a tramitação dos processos leva de 90 a 120 dias, um entrave a mais para investimentos não apenas em bens de capital (BK), mas também de informática e telecomunicações (BIT) – os dois principais segmentos beneficiados pelo Ex-Tarifário. Alckmin quer reduzir esse tempo de espera para menos de 60 dias. Um dos desafios é despachar a pilha de pedidos herdados ainda do governo federal: segundo o RR apurou, há mais de 500 solicitações que aguardam avaliação pela Secretaria do MDIC há três anos ou mais – boa parte delas provavelmente já morreu de morte morrida, seja pela obsolescência do equipamento, seja pela suspensão de investimentos por parte dos importadores. Na paralela, o Ministério iniciou também um processo de revisão de Ex-Tarifários que já haviam sido autorizados, mas sequer entraram em vigor – ou seja, a importação não se consumou – pela caducidade natural do pedido.

LEIA AINDA HOJE: ALCKMIN TRABALHA PARA EVITAR APAGÃO LOGÍSTICO NA ZONA FRANCA

#Geraldo Alckmin

Tributação

Benefícios fiscais para a indústria química estão na mira do sindicalismo

26/02/2024
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O Reiq (Regime Especial da Indústria Química) entrou na mira das grandes centrais sindicais do Brasil. CUT e UGT decidiram criar um grupo técnico com o objetivo de elaborar um estudo sobre o impacto gerado pelo benefício fiscal às empresas da área química. Na prática, será uma espécie de auditoria, para checar se a indústria está cumprindo as contrapartidas para a isenção tributária, sobretudo a exigência de manutenção de um quantitativo de empregados igual ou superior ao existente em 1º de janeiro de 2022. Trata-se de um tema que bate diretamente em Geraldo Alckmin. O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio foi o principal defensor dentro do governo da retomada do Reiq, que havia sido suspenso na gestão Bolsonaro.

#CUT #Geraldo Alckmin #Reiq #UGT

Destaque

Governo finalmente se reencontra com a indústria de bens de capital

19/02/2024
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O flerte inicial entre a indústria de bens de capital e construção pesada e o governo Lula está se tornando um namoro tórrido e público. Na esteira da nova política industrial e do PAC – dois dos programas do governo com maior afinidade entre si -, o ministro da Indústria e Comércio e Turismo e vice-presidente, Geraldo Alckmin, tem alinhado com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, novas formas de apoio compartilhado com a iniciativa privada para aumentar o gás de ambos os segmentos. Não se pensa em nada que lembre subsídio ou incentivo via Tesouro Nacional. Mas uma miríade de títulos e mecanismos para o aumento da formação bruta de capital fixo do país. Há uma preocupação do governo de que as políticas de fomento possam ser caracterizadas como repetição da estratégia dos “campeões nacionais”. Por isso, o modelo de financiamento usado recorrentemente nos demais governos do PT vai ficar lá mesmo, no passado.

Em 2024, os investimentos em infraestrutura alcançarão um recorde histórico, mas ainda com um carry over expressivo das concessões cavadas pelo ex-ministro e governador de São Paulo, Tarcísio Freitas. A comunicação será um fator fundamental para que a retomada das inversões em infraestrutura não esteja associada aos vícios e más práticas do passado.  A ideia é que 2025 seja melhor ainda, já que há um ano inteiro para trabalhar novas PPPs e concessões. Além da nova ordem mundial da “economia verde”, na qual o Brasil tem vantagens comparativas.

Em conversa com o RR, o diretor de planejamento da ABDIB (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base), Roberto Guimarães, deixou claro que o setor e o governo estão bastante alinhados. Ele lembra que a ABDIB participa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), do qual o presidente da Associação é um dos integrantes, além de atuar em todas as discussões sobre a política industrial, incluindo a Nova Indústria Brasil, lançada no mês passado. Guimarães classifica como excelente a troca com o atual governo e considera a nova política “muito bem desenhada”, com tudo para funcionar. Ele acredita que a reindustrialização do país está a caminho e agora é para valer. Bom ouvir palavras tão otimistas vindas de um vocalizador da indústria. Já era a hora.

O setor de bens de capital teve seu auge entre 1950 e o fim do século XX. De lá para cá o que se viu foi uma terra arrasada. Entre os pioneiros que acompanharam a ascensão e queda do setor, alguns se adaptaram e outros foram obrigados a se retirar. Poucos saíram ilesos. Em meio a esse processo de desmonte, alguns dos grandes nomes fundadores da ABDIB, como as Indústrias Villares, Cobrasma e Máquinas Piratininga, desapareceram. Outras, como a Bardella, se apequenaram ou entraram em recuperação judicial.

Entre as pioneiras, a Romi, por exemplo, continua operando e é uma das principais fabricantes de máquinas-ferramenta do Brasil, com uma produção diversificada e atuação internacional. Listadas na Bolsa, Inepar, Aeris e WEG (esta última um case de sucesso) são algumas que também atuam na área com destaque. Com relação à indústria da construção pesada, é desnecessário dizer a demolição feita com o Lava Jato ou dar nome aos bois daqueles que foram atingidos de forma brutal com a operação. Todas as grandes companhias foram empurradas para o cadafalso. E eram o creme que o Brasil tinha na indústria nacional.

#BNDES #Geraldo Alckmin #Lula #Ministério da Indústria e Comércio

Destaque

Siderúrgicas nacionais acusam chineses de dumping e miram até a OMC

2/02/2024
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A indústria siderúrgica nacional está fazendo dois novos movimentos, sincronizados, em sua ofensiva contra o aço chinês. O primeiro deles é conduzido diretamente pelas próprias companhias. Segundo o RR apurou, Usiminas, ArcelorMittal e Gerdau se articulam para entrar com uma ação conjunta na Secretaria de Comércio Exterior (Secex), mais precisamente no Departamento de Defesa Comercial (Decom). As empresas vão pedir a abertura de uma investigação antidumping contra siderúrgicas chinesas.

O trio se juntará à CSN, que saiu na frente e, no início de janeiro, protocolou duas petições no Decom também com o mesmo objetivo. Segundo informações apuradas pelo RR, há denúncias de que alguns produtos siderúrgicos chineses estariam entrando no Brasil com preços até 40% aos praticados no mercado interno. Em contato com o RR, a Usiminas informou que “a invasão de aço chinês subsidiado prejudica a cadeia de valor e os empregos no Brasil.”.

A empresa disse ainda que “Como forma de buscar a isonomia, sempre avalia as diversas ferramentas disponíveis de defesa comercial.” Gerdau e ArcelorMittal, por sua vez, não se pronunciaram. Também consultado pelo RR, o Instituto Aço Brasil afirmou que “a decisão de entrada com procedimentos antidumping, quando e se ocorrem, cabe às empresas e não há participação do Aço Brasil no processo”.

Em outro front, o setor se dedica a uma articulação mais sensível e intrincada, que passa diretamente pelo governo. As siderúrgicas teriam levado ao ministro do Desenvolvimento e da Indústria e vice-presidente, Geraldo Alckmin, o pleito de que o Brasil acione a OMC, também pela aludida prática de dumping dos fabricantes de aço chineses. A justificativa é de que o país asiático estaria descumprindo acordos e normas antidumping fixados pela própria Organização Mundial do Comércio. Difícil, muito difícil o governo Lula comprar essa briga com o maior parceiro comercial do Brasil, destino de quase 30% das exportações do país, como é o caso da China. Perguntado especificamente sobre eventuais tratativas com o governo para a abertura de um processo na OMC, o Instituto Aço Brasil não quis comentar.

Mais sensato imaginar que tudo não passaria de uma estratégia calculada. Ou seja: as siderúrgicas nacionais estariam pedindo o braço inteiro para conseguir levar a mão, leia-se o aumento das alíquotas de importação de aço. Não é de hoje que as empresas trabalham junto ao governo na tentativa de elevar as tarifas. Pelas mesmas razões de ordem diplomática, não é uma reivindicação simples de ser atendida, sobretudo nas condições almejadas pelo setor. A indústria quer subir o tributo para 25%. Seria mais do que duplicar a barreira contra o aço chinês – hoje, o imposto médio aplicado às importações de produtos siderúrgicos é de 9,6%.

#ArcelorMittal #Geraldo Alckmin #Gerdau #OMC. #Usiminas

Destaque

Interferência do governo na Vale provoca insatisfação na Previ

26/01/2024
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As manobras do Palácio do Planalto para fincar Guido Mantega na presidência da Vale encontram resistências dentro da diretoria da Previ. Maior acionista individual da mineradora, com 8,7%, o fundo de pensão pode até dar seu aval à mudança no comando da empresa. No entanto, segundo o RR apurou, será um voto a fórceps, à revelia das suas próprias convicções e das advertências feitas pela área técnica da entidade.

Não faltam motivos para a posição contrária da fundação, a começar por uma boa dose de pragmatismo e cálculo patrimonial. A Vale é um dos maiores ativos da carteira de renda variável da Previ. Tomando-se como base o market cap da companhia, sua participação valia no fechamento de ontem algo em torno de R$ 27 bilhões, aproximadamente 10% do patrimônio total da fundação.

Nos últimos 30 dias, em meio ao intenso noticiário sobre a movimentação do governo para emplacar Mantega no cargo de CEO, a mineradora perdeu quase 10% do seu valor de mercado. Caso a troca na gestão da companhia se confirme, é de se esperar que o papel caia mais. Por mais esdrúxula que seja a ingerência do Palácio do Planalto sobre a Vale, o comando da Previ está em uma situação delicada.

Para o presidente da entidade, João Luiz Fukunaga, uma recusa à indicação de Guido Mantega nessas circunstâncias seria muito complicada. No limite, é o seu próprio cargo que está em jogo. Fukunaga tem mandato até maio de 2026. Mas é apenas para inglês ver. O governo muda o comando da Previ, assim como o de outros fundos de pensão de estatais, na hora que quiser.

Mas os prejuízos da intervenção do governo em uma companhia privada, com o uso explícito do nome do presidente, têm potência para mais estragos. No mercado, os analistas associam o incômodo à Nova Política Industrial. Estão previstos R$ 300 bilhões que, de uma forma ou de outra, sofrerão a influência do governo na alocação ou mesmo escolha dos players beneficiados, ainda que a distribuição dos recursos seja feita de forma horizontal, como anunciou o vice-presidente Geraldo Alckmin. Ou seja: a participação do governo nas empresas estaria sempre sob o risco de captura da gestão pelo governo. Tudo errado. O simples fato de Lula ter uma dívida de gratidão com um antigo colaborador fiel não poderia jamais chegar ao ponto de transtornar as expectativas econômicas e colocar em dúvida a própria sensatez do presidente da República.

#Geraldo Alckmin #Guido Mantega #Previ #Vale

Política externa

Alckmin corre países vizinhos para negociar acordos na área de energia

23/01/2024
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Geraldo Alckmin é mesmo um vice-presidente para toda obra. Lula pretende enviar Alckmin para uma viagem à Bolívia e Equador em fevereiro. Em pauta, a negociação de acordos no setor de energia com os dois países. O assunto envolve diretamente a Petrobras e a possibilidade de parcerias para investimentos em exploração e produção de óleo e gás nos dois países. A visita de Alckmin aos países vizinhos corrobora a ideia de que o vice-presidente deverá ter, a partir deste ano, um papel mais relevante na área de relações internacionais. Até pela necessidade de Lula se concentrar mais na política interna.

#Bolívia #Energia #Equador #Geraldo Alckmin #Lula #Petrobras

Política

Procura-se um Ministério para Rubens Ometto

19/01/2024
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O presidente Lula gostaria de ver o empresário Rubens Ometto em algum Ministério. Mas falta vaga. O único posto com o qual o empresário mais de identifica, Indústria e Comércio, está ocupado pelo vice, Geraldo Alckmin. Imagine só. Em seus outros governos, Lula sempre encontrou espaço no Ministério para destinar a um empresário, inclusive a vice-presidência, ocupada pelo falecido José de Alencar, dono da Coteminas, durante todos os oito anos de seus dois primeiros mandatos.

#Lula #Rubens Ometto

Inovação

À exceção da China, asiáticos andaram sumidos do Brasil em 2023

16/01/2024
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À exceção da China (7%), salta aos olhos o perfil dos pedidos de proteção de patentes registrados no Brasil no ano passado. Países com reconhecido avanço tecnológico na Ásia, como Japão e Coreia do Sul, não estão em destaque no relatório que o INPI entregou ao ministro Geraldo Alckmin. Os Estados Unidos estão na ponta (30%), vindo a seguir o Brasil (20%), a China e a Alemanha (6%). O jejum asiático é mais fácil de se entender. Nosso país não é conhecido por ser um ferrenho cumpridor de regras, previsível e com uma burocracia eficiente.

Mas e o Brasil? É enrolado entender a sua posição tão elevada no ranking, tendo em vista o que surge de inovações e outras iniciativas para o aumento da produtividade. Talvez no bolo esteja o intento de só proteger o direito sobre marcas e patentes, e não de levar à frente os projetos.

#Ásia #China

Tributação

Produtores de resina apostam na boa química com Geraldo Alckmin

5/01/2024
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A indústria química está pleiteando ao governo, notadamente ao vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, um novo aumento das alíquotas para importação de resinas plásticas. O setor alega que a alta aprovada em março surtiu pouco efeito, e as empresas nacionais continuam perdendo mercado. Na verdade, nem dá para chamar de alta. O governo fez apenas uma recomposição, voltando à alíquota média de 11,2%. Em 2022, o governo Bolsonaro havia reduzido as taxas a um intervalo entre 3,3% e 4,4% dependendo do produto.

O Ministério não confirmou a informação, mas, no que depender do histórico recente de reivindicações, pode ser que o setor leve mais essa, graças, sobretudo, a Geraldo Alckmin, darling da indústria química nacional. Além do retorno às tarifas de importação inferiores, em março, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria foi determinante para a recriação do Reiq. O regime especial prevê isenção de PIS e de Cofins na compra de produtos utilizados pelas petroquímicas de primeira e segunda geração.

#Geraldo Alckmin #indústria química #taxas

Tributação

Governador do Ceará engrossa coro por mais barreiras ao aço chinês

3/01/2024
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O governador do Ceará, Elmano Freitas, comprou o barulho da siderurgia nacional. O RR apurou que Freitas vai solicitar uma audiência conjunta com o ministro Fernando Haddad e o vice-presidente e também ministro Geraldo Alckmin, para pedir o aumento das alíquotas de importação de aço. A Gerdau será o “case” usado por Freitas na tentativa de convencer Haddad e Alckmin. A empresa vem de férias coletivas em suas duas unidades fabris no Ceará, com risco de demissões no curto prazo. A culpa vai para a conta do aço chinês.

#aço chinês #Elmano Freitas #siderurgia

Tributação

Alckmin decreta fast track para aprovação de benefícios na Zona Franca

15/12/2023
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin, determinou que o Conselho da Suframa trabalhe em uma espécie de regime de fast track até o fim do ano. O objetivo é correr para reduzir a fila de pedidos de benefício fiscal na Zona Franca de Manaus. Na próxima semana, o Conselho vai anunciar mais de uma dezena de projetos aprovados para enquadramento no PPB (Processo produtivo básico). A celeridade é menos por eficiência e mais por imposição das novas circunstâncias normativas. A Lei 14.697/23, sancionada pelo presidente Lula em novembro, estabeleceu prazo máximo de 120 dias para o Executivo avaliar pedidos de inclusão no PPB.

#Conselho da Suframa #Geraldo Alckmin #Manaus #ministro #vice-presidente

Política

João Doria vira um “parça” do governo Lula

13/12/2023
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O governo Lula e João Doria vivem um clima de lua-de-mel. Geraldo Alckmin, que reatou relações com o ex-governador após cinco anos de rusgas e mágoas, deverá participar do Lide Brazil Investment Forum. O encontro de empresários – um dos tantos convescotes organizados pelo Grupo Lide, de Doria – ocorrerá em Nova York, em maio de 2024. O convite é extensivo ao ministro Fernando Haddad. Antes mesmo do armistício com Alckmin, Doria já não vinha poupando elogios a Lula (“Ele pode ser o grande agente pacificador do Brasil”) e à condução da política econômica (“Uma boa surpresa”).

#Grupo Lide #João Doria #Lula

Tributação

E-commerce chinês busca um antídoto contra taxação

8/12/2023
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Nos últimos dias, o nº 1 da Shein no Brasil, Marcelo Claure, tem mantido uma intensa rotina de contatos com assessores de Fernando Haddad e de Geraldo Alckmin no Ministério do Desenvolvimento e da Indústria. Principal liderança entre as plataformas chinesas no país, Claure tenta frear o ímpeto do governo em taxar as compras internacionais abaixo dos US$ 50. O principal argumento é que, com o gravame, alguns investimentos já anunciados pelos grupos de e-commerce chineses terão de ser revistos. O setor está em polvorosa depois que Geraldo Alckmin revelou a intenção do governo de tributar as operações inferiores a US$ 50, hoje isentas.

Em tempo: a fala de Geraldo Alckmin já trouxe ao menos um benefício para as varejistas brasileiras. Desde o dia 28 de novembro, quando Alckmin anunciou a “boa nova” (menos para os chineses), as ações do Magazine Luiza, do Grupo Guararapes, holding da Riachuelo, e da Renner acumulam alta, respectivamente, de 18%, 7% e 7,5%.

#e-commerce #Marcelo Claure #Shein #taxar

Destaque

Aço brasileiro derrete entre cortes de produção, férias coletivas e riscos de demissão

27/11/2023
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O fim de ano da indústria siderúrgica nacional promete ser de sangue, suor e lágrimas. Segundo o RR apurou, CSN e Gerdau planejam suspender parte da sua produção e conceder férias coletivas aos funcionários. No caso da empresa de Benjamin Steinbruch, a medida atingiria a unidade central, em Volta Redonda.

Já a Gerdau deverá paralisar as atividades nas usinas de Pindamonhangaba e Mogi das Cruzes, em São Paulo. Procuradas pelo RR, as duas companhias não se pronunciaram. A se confirmar a decisão, CSN e Gerdau vão se juntar à ArcelorMittal, que já anunciou cortes na produção da usina de Resende (RJ) e concedeu férias coletivas para 87 trabalhadores da unidade.

Ao que tudo indica, são apenas ações paliativas, o prenúncio de decisões mais radicais. A indústria siderúrgica já trabalha com o cenário de demissões em massa no início de 2024. Em conversas reservadas, empresários do setor calculam o fechamento de até três mil postos de trabalho. Seria uma consequência, sobretudo, do excesso de oferta de aço importado no país.

Entre janeiro e setembro, as importações de aço cresceram 57,9% na comparação com igual período em 2022. A estimativa é que neste ano entrarão no Brasil mais de cinco milhões de toneladas do produto, a maioria proveniente da China. Em contato com o RR, perguntado sobre as iminentes demissões no setor, o Instituto Aço Brasil confirma que “Caso continue entrando aço importado de forma indiscriminada e em volumes crescentes, não há dúvida de que as consequências serão o aumento da paralisação de plantas, aumento do desemprego, o risco do desabastecimento de aço e o desarranjo das cadeias produtivas.”

As grandes siderúrgicas do país têm usado essa macabra estimativa – a essa altura, de forma até conveniente – como instrumento de pressão junto ao governo, notadamente ao vice-presidente e ministro da Indústria e Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, principal interlocutor do setor em Brasília. As empresas cobram, não é de hoje, o aumento das alíquotas das importações de aço, mais precisamente de origem chinesa. Na conversa com o RR, o Instituto Aço Brasil informou que se reuniu nos últimos meses com Alckmin e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad “para transmitir a situação vivida pelo setor”. A entidade diz acreditar que “o governo será sensível ao pleito”.

A questão é saber para onde pende a sensibilidade da gestão Lula neste momento: para a indústria siderúrgica, com seus 2,8 milhões de empregos diretos e indiretos, ou para a China, maior parceiro comercial do Brasil. Não é uma escolha simples. Qualquer novo aperto no parafuso das taxas de importação poderá ser respondido com uma martelada comercial de Pequim. E não seria um aperto qualquer. As siderúrgicas reivindicam ao governo uma elevação das alíquotas para próximo dos 25%, em linha com os índices aplicados por Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e México. Ou seja: seria mais do que duplicar o muro contra o aço chinês. Atualmente, a taxa média de importação de produtos siderúrgicos é de 9,6%.

Entre janeiro e setembro, as importações de aço cresceram 57,9% na comparação com igual período em 2022. A estimativa é que neste ano entrarão no Brasil mais de cinco milhões de toneladas, a maioria proveniente da China. O aço externo atende a quase 20% da demanda doméstica. Como consequência, entre janeiro e setembro a indústria nacional registrou uma queda de produção de 8,4% em relação aos nove primeiros meses de 2022.

LEIA AINDA HOJE: A LANTERNINHA DA DÉCADA NA SIDERURGIA NACIONAL

#Benjamin Steinbruch #CSN #Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #Gerdau #Ministério da Indústria

Política

Alckmin é um vice-presidente multiuso

23/11/2023
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Geraldo Alckmin tem mil e uma utilidades no governo. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria foi designado para uma nova missão: nas próximas semanas, cumprirá uma agenda de viagens pelo país. Vai visitar importantes obras de infraestrutura e, de quebra, fazer política junto aos governadores. A peregrinação começa amanhã, pelo Mato Grosso do Sul. Alckmin desembarcará no estado para “supervisionar” a construção da ponte internacional sobre o Rio Paraguai, que ligará Porto Murtinho à cidade de Peralta, no Paraguai. Orçado em mais de R$ 470 milhões, o trecho é parte de um projeto maior: a implantação da Rota Bioceânica. O RR apurou que Alckmin deverá aproveitar a presença no Mato Grosso do Sul para visitar o site da fábrica de nitrogenados da Petrobras em Três Lagoas, cuja construção será retomada em breve pela estatal. Ou seja, fica o recado: se Alckmin visitar o canteiro, é porque a obra vai andar.

#Geraldo Alckmin #Petrobras

Política externa

Governo Lula aumenta os tentáculos da Apex no exterior

21/11/2023
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A reabertura do escritório da Apex em Lisboa é apenas o ponto de partida. O governo Lula pretende ampliar significativamente a capilaridade internacional da agência. O projeto é tocado por Geraldo Alckmin e assessores no âmbito do Ministério do Desenvolvimento e da Indústria. A próxima fornada contemplaria a abertura de representações da Apex em Londres, Nova York e Nova Dehli. É a reversão do enxugamento da agência no governo de Jair Bolsonaro. Entre outras cidades, a gestão Bolsonaro fechou escritórios da Apex em Cuba e na África.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Ministério do Desenvolvimento e da Indústria

Destaque

Petrobras viabiliza fornecimento de gás para retomada de investimentos em fertilizantes

7/11/2023
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Quem pensa que as conversas entre executivos da Petrobras e autoridades bolivianas, há duas semanas, em La Paz, ficaram circunscritas a investimentos no país vizinho, notadamente em E&P, não conhece da missa a metade. Os emissários da estatal cumpriram uma missão tão ou mais importante: obter do governo da Bolívia garantias de fornecimento de gás para a Unidade de Nitrogenados de Três Lagoas (UFN III), no Mato Grosso do Sul. Ao que tudo indica, foram bem-sucedidos. Nos corredores da própria Petrobras, circula a informação de que a empresa deverá anunciar nos próximos dias a retomada da construção da UFN III, projeto que marcará o retorno da estatal ao setor de fertilizantes. Um forte indício nesta direção é a presença de uma estrelada comitiva nesta semana em Três Lagoas. Está prevista para amanhã uma visita ao local do vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, além do próprio presidente da estatal, Jean Paul Prates. Tebet, por sinal, tem a sua cota de contribuição para a retomada do projeto. Ainda que o retorno da Petrobras ao setor de fertilizantes tenha sido uma promessa de campanha do próprio Lula, Tebet tornou-se uma voz de peso dentro do governo para a retomada da construção da UFN III. Procurada pelo RR, a Petrobras não se pronunciou.

#Bolívia #Fertilizantes #Geraldo Alckmin #Jean Paul Prates #Petrobras #Simone Tebet

Meio ambiente

Meio Ambiente dá aval para o retorno do Reiq

7/11/2023
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Alívio para a indústria química: segundo o RR apurou na última quarta-feira, véspera do feriado, a ministra Marina Silva assinou a portaria do Ministério do Meio Ambiente necessária para a volta do Reiq. Trata-se do regime tributário especial que prevê isenção de PIS e Cofins para insumos usados pelas empresas de primeira e segunda gerações. A demora da Pasta em publicar a portaria vinha causando mal-estar dentro do governo, notadamente junto ao Ministério da Indústria e Comércio. O retorno do Reiq se deu por gestões diretas de Geraldo Alckmin, que conduziu as negociações com entidades empresariais e sindicatos do setor químico. O decreto foi assinado por Alckmin, então presidente da República em exercício, em 25 de agosto.

#Ministério do Meio Ambiente #Reiq

Governo

Eureka: Alckmin chama ambientalistas para o conselho do “selo verde”

1/11/2023
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Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, já determinou a seus assessores a ampliação do Comitê Gestor do “Selo Verde” – certificação voluntária que identificará produtos e serviços dos setores primário, secundário ou terciário com menor impacto ambiental. Não deixa de ser uma confissão de culpa. A Pasta foi alvo de críticas por não ter incluído entidades da área do meio ambiente no colegiado, originalmente uma combinação de diversos ministérios, mais representações do agronegócio e a Febraban.

#Geraldo Alckmin #impacto ambiental #Selo Verde

Destaque

Risco de desabastecimento da Zona Franca mobiliza o governo

25/10/2023
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O risco de desabastecimento de componentes para as empresas da Zona Franca de Manaus virou assunto de Estado. O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, discutem um plano emergencial para garantir o fornecimento de insumos, afetado pelas secas nos rios da Amazônia. As tratativas envolvem também pelo governador do Pará, Helder Barbalho. A solução encontrada é ampliar a distribuição de cargas a partir do Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA).

O governo federal já solicitou ao Pará o reforço de funcionários da Companhia Docas do estado para acelerar a movimentação e, sobretudo, o despacho de mercadorias. Os insumos estão sendo levados até Manaus por balsas, que, ao contrário de grandes navios, ainda conseguem chegar à capital amazonense mesmo com a redução do nível dos rios e as condições de navegabilidade desfavorável. Ocorre que a capacidade dessas embarcações corresponde a apenas 10% do volume de um cargueiro, o que vai exigir um ritmo frenético no porto de Vila do Conde para assegurar o abastecimento da Zona Franca.

Alckmin e Costa Filho têm recebido dados diários da Suframa, que monitora o ritmo de suprimento das indústrias locais. A preocupação aumenta por conta da proximidade das encomendas do varejo para o Natal. Na última segunda-feira, 33 empresas da Zona Franca paralisaram suas atividades e iniciaram um período de férias coletivas por falta de insumos. Há informações de que, até o fim de semana, outras fábricas também vão suspender a produção.

#Geraldo Alckmin #Helder Barbalho #Ministério da Indústria e Comércio #Suframa #Zona franca de Manaus

Tributação

Governo estuda um sarrafo intermediário para taxação do aço chinês

20/10/2023
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Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. O governo estuda uma saída intermediária para a pressão do setor siderúrgico contra o aço chinês. As discussões no Ministério da Indústria e Comércio, comandado pelo vice Geraldo Alckmin, passam pelo aumento da taxa de importação dos atuais 9,6% para algo em torno de 15%. No mês passado, a direção do Instituto Aço Brasil levou ao próprio Alckmin a proposta de elevação da alíquota para 25%. No entendimento do governo, trata-se de um sarrafo alto demais. O receio é que uma elevação tão expressiva das barreiras alfandegárias provoque uma reação do governo chinês, em um cenário mais danoso até mesmo com retaliações comerciais.  

#China #Ministério da Indústria e Comércio

Saúde

Laboratórios vão ao governo pela liberação dos preços dos remédios

19/10/2023
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Está sobre a mesa do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin um minucioso estudo elaborado pela indústria farmacêutica com o objetivo de mostrar que o fim do tabelamento dos remédios isentos de prescrição (MIPS) teve impacto inflacionário zero. Os números serão usados pelo Sindusfarma como munição na tentativa de convencer o governo a flexibilizar o controle de preços dos medicamentos. O assunto está quente no setor. Na próxima terça-feira, Daniela Marreco Cerqueira, da Anvisa, participará de uma reunião com a entidade. Daniela foi nomeada recentemente para o cargo de secretária-executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, órgão responsável por definir o reajuste anual dos preços de remédios. 

#Anvisa #Geraldo Alckmin

Governo

O nome do PSB para o comando da Caixa Econômica

16/10/2023
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O PSB, de Geraldo Alckmin, entrou no jogo da sucessão na Caixa Econômica. O partido trabalha pela indicação do superintendente do Banco do Nordeste em Pernambuco, Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho. O principal artífice da sua nomeação é o próprio presidente do BNB e ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que deixou o PSB em janeiro, mas ainda mantém forte influência na sigla. Câmara é um cabo eleitoral de razoável peso no Palácio do Planalto: tem trânsito livre junto a Lula e é especialmente próximo de Alckmin.

#Caixa Econômica #PSB

Energia

Enel põe suas cartas na mesa pela renovação da concessão da Coelce

15/09/2023
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O CEO global da Enel, Flavio Cattaneo, aterrissou em Brasília cheio de cifrões. Nas reuniões que teve com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, Cattaneo adiantou que o grupo pretende investir US$ 4 bilhões no Brasil até 2026. Segundo o RR apurou, o executivo teria enfatizado também a intenção da companhia em duplicar os aportes previstos em energia renovável, chegando perto de US$ 2 bilhões. É literalmente a moeda de troca que a Enel está colocando sobre a mesa para assegurar a renovação antecipada da concessão da Coelce – condição fundamental para a venda do controle da empresa. A atual licença vence em 2028. Cattaneo passou a conduzir diretamente as negociações com o governo brasileiro, conforme o RR antecipou (https://relatorioreservado.com.br/noticias/enel-cerca-governo-por-todos-os-lados-para-estender-concessao-da-coelce/). 

#Enel

Economia

Uma boa nova para a indústria: o ex-tarifário volta à pauta da Camex

14/09/2023
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A Camex vai, enfim, se reunir no próximo dia 19 para retomar a análise de pedidos de importação pelo ex-tarifário, regime que permite a redução ou mesmo isenção tributária para a importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional. Há mais de três meses que a Câmara de Comércio Exterior não avalia nenhuma solicitação dessa natureza. Ressalte-se que o governo Bolsonaro deixou para o atual Ministério da Indústria e Comércio, de Geraldo Alckmin, uma pilha de processos pendentes. Alguns com longo atraso. Um exemplo: são mais de 500 pedidos que aguardam análise há três anos ou mais.

#Camex

Empresa

Bajaj aumenta as cilindradas de seus investimentos no Brasil

5/09/2023
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Rajiv Bajaj – herdeiro de Rahul Bajaj, que era dono de uma das maiores fortunas da Índia e faleceu no ano passado – fez chegar ao governo brasileiro sua intenção de visitar o país no início de 2024. O empresário viria ao Brasil para se reunir com o presidente Lula e o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e anunciar a instalação de uma fábrica de motocicletas da Bajaj na Zona Franca de Manaus. A companhia já comercializa no país três modelos de motos, todos produzidos na unidade industrial da Dafra na capital do Amazonas.

Esse número será ampliado com o início da produção própria. Controlada pelo Bajaj Group, um conglomerado com atuação na indústria automobilística, fabricação de eletrodomésticos, siderurgia e setor financeiro, a fabricante de motocicletas tem um faturamento global na casa dos US$ 3 bilhões por ano.

Empresa

A China está elétrica: Leapmotor é mais uma montadora a caminho do Brasil

4/09/2023
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Depois da Great Wall Motors e da BYD, mais uma fabricante de carros elétricos chinesa prepara o terreno para entrar no Brasil: a Leapmotor, sediada na cidade de Hangzhou. Segundo o RR apurou, a própria Embaixada da China em Brasília fez chegar ao vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o projeto da montadora de ter uma fábrica no país. A partida se daria com a produção de um modelo mais popular, possivelmente o T03, comercializado na China ao valor correspondente a US$ 13 mil. Trata-se de um dos quatro modelos movidos a energia produzidos pela companhia. 

Fundada em 2015, a Leapmotor recebeu US$ 1,8 bilhão em aportes de 20 investidores chineses e fundos internacionais. Em setembro do ano passado, levantou US$ 800 milhões com o seu IPO na bolsa de Hong Kong

#BYD #China #Great Wall Motors

Empresa

BYD engata um investimento atrás do outro no Brasil

22/08/2023
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O CEO mundial da BYD, Wang Chuanfu, vai se reunir com o presidente Lula e o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, durante a sua visita ao Brasil em outubro. Ao que tudo indica, não será para falar “apenas” da fábrica de Camaçari, onde os chineses vão investir R$ 3 bilhões para produzir carros elétricos. Há fortes sinais de que Chuanfu deverá anunciar o projeto de instalação de uma nova planta industrial, no Pará, para a fabricação de chassis de ônibus elétricos

#BYD #Lula #Pará

Energia

Os planos da Land Rover para a transição energética no Brasil

7/08/2023
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A Land Rover deu a partida no projeto de produzir carros elétricos no Brasil, mais precisamente na fábrica de Itatiaia (RJ). Segundo fonte ligada à empresa, o grupo tem feito estudos para a fabricação de dois modelos, a ser iniciada em 2025. Trata-se de uma direção diferente da que vem sendo tomada por outros grupos do setor. Volkswagen e Stellantis – esta última conforme o RR antecipou já anunciaram planos de fabricar veículos híbridos no país, combinando eletrificação e etanol. No caso da Land Rover, o que está em jogo é a própria sobrevivência da fábrica de Itatiaia e da operação brasileira. O grupo inglês já anunciou que encerrará a produção de veículos a combustão em todo mundo até 2030. A julgar pelo aumento da publicidade da montadora, notadamente nas redes sociais, a ameaça a operação da companhia no país pode ser considerada amena. A Land Rover garante que o Brasil é um mercado estratégico para o grupo a longo prazo. Foi o que próprio diretor global de estratégia e sustentabilidade da companhia, François Dossa, disse ao vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, no encontro que tiveram em março.  

#François Dossa #Land Rover #Ministério da Indústria e Comércio #Stellantis #Volkswagen

Política

Centrão quer arrancar Sudene da cota do PSB

1/08/2023
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A Caixa Econômica é hoje a peça mais importante no xadrez que Lula está jogando com o Centrão. São muitas variáveis em jogo, a começar pela notória preferência do Palácio do Planalto em nomear uma mulher para o lugar de Rita Serrano – nesse caso, o nome mais cotado é o de Margarete Coelho, que conta com a confiança de Arthur Lira. Diante desse desenho, o próprio PP já busca um Plano B para Nelson Antonio de Souza, inicialmente indicado pelo partido para a presidência da CEF. A alternativa colocada sobre a mesa é a nomeação de Souza para o comando da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Trata-se, sim, de um downgrade – mesmo porque não há tantas cadeiras no governo tão valiosas quanto a presidência da Caixa, mais cobiçada do que muitos ministérios. Ainda assim, a Sudene tem sua relevância política, a começar pela ingerência sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), dono de um orçamento de R$ 34 bilhões para este ano. Além disso, Nelson de Souza tem uma notória ligação com a região: já foi presidente do Banco do Nordeste. Tudo muito, tudo muito bem, mas o Plano B negociado pelo PP tem uma contraindicação. A eventual nomeação de Nelson de Souza para a Sudene significaria a saída de Danilo Cabral, que assumiu a chefia do órgão há menos de dois meses. Cabral foi indicado pelo PSB, partido de Geraldo Alckmin e importante aliado do PT no Nordeste.  

#Banco do Nordeste #Caixa Econômica #Lula #PSB

Economia

Relatório da CNI alimenta o coro do governo pela queda dos juros

31/07/2023
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acabou de soltar uma sondagem fresquinha sobre a performance da indústria da construção no mês de junho. O relatório foi direto para o staff dos ministros da Fazenda e da Indústria e Comércio, respectivamente, Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, os mais sensíveis à principal causa apontada pelos empresários para a estagnação do setor: a elevada taxa de juros, que, em ambiente de crédito restritivo, atinge a saúde financeira das empresas. Em segundo lugar, mas relativamente bem abaixo, estão a elevada carga tributária e a burocracia excessiva, ambas com caráter mais estrutural e sem prazo de solução. Os relatórios da CNI são enviados sempre para as equipes dos ministérios. Pelo menos na Fazenda, o paper normalmente é visto como uma commodity. Desta vez, no entanto, o RR ouviu que o documento foi considerado o subsídio da hora.  

A sondagem revela que as expectativas dos industriais da construção civil melhora para o próximo trimestre. Mas não diz quanto. A Selic poderia cair 0,7 pp ou 1 pp.  O governo quer bem mais. O documento serve como mais um argumento para Haddad soltar alguns murros no Copom, que tem reunião nesta semana, e para Alckmin, com seus apelos suaves, dar alguns piparotes no colegiado do Comitê. Eventualmente, o próprio Lula deve dar uma cacetada daquelas no seu melhor estilo. Se a construção puder subir um pouquinho, são grandes as possibilidades de o desemprego romper a barreira dos 8% – um índice já excepcional, considerando os últimos quatro anos – e ingressar na faixa dos 7%

#Confederação Nacional da Indústria

Destaque

Alckmin assume a missão de criar o “novo arcabouço industrial” brasileiro

24/07/2023
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Enquanto Fernando Haddad se concentra nas reformas econômicas, Geraldo Alckmin está imbuído de uma missão tão ou mais relevante: a criação do que pode ser chamado de “novo arcabouço industrial” brasileiro. Não se trata apenas do soerguimento de um setor que já respondeu por 36% do PIB em meados dos anos 80 e hoje derrapa na casa dos 10% – por si só uma tarefa hercúlea. Alckmin pretende se creditar como uma espécie de “reinventor” da indústria no Brasil. A premissa é que não basta jogar dinheiro de helicóptero aleatoriamente. Há escolhas de Sofia a serem feitas, ou seja, é preciso focar em setores em que o país tenha notórias vantagens comparativas. A inovação e a transição energética serão fatores transversais. O “novo arcabouço industrial” deve perseguir três eixos: o rejuvenescimento da indústria, inserção nas cadeias globais de suprimento e descarbonização. 

Os pouco mais de R$ 100 bilhões em recursos para a indústria anunciados por Geraldo Alckmin no início deste mês são apenas a primeira tranche. Vai ter mais dinheiro, ainda neste ano. Uma espécie de “Plano Safra da indústria”, expressão cunhada pelo próprio presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Entre os alvos de Alckmin estão áreas correlatas à produção agrícola, como fertilizantes, defensivos, beneficiamento de alimentos, máquinas e equipamentos. Também estão na mira segmentos como o complexo industrial de saúde e o desenvolvimento tecnológico militar. Vai ter dinheiro, sim. Mas para as empresas e setores que se adaptarem às novas exigências. Todos os projetos terão de desaguar na expansão da matriz de energia limpa e na inovação. Ou seja: será um processo quase darwiniano. 

Geraldo Alckmin está seguindo a direção dos ventos que sopram nas maiores economias do planeta. Há um resgate do protagonismo do Estado na atividade econômico – um dos ditames do que o RR já chamou de “Novo Consenso de Washington”. O próprio chefe de governo à frente da maior economia do mundo estimula, sanciona e avaliza uma política industrial proativa, a partir de subsídios públicos. Joe Biden vem tentando reviver a era do Estado grande a partir de uma forte concessão de subsídios para o revigoramento da indústria dos Estados Unidos. Somente para a produção de semicondutores, o governo norte-americano reservou um pacote de US$ 52 bilhões, com o objetivo de frear o avanço da China no fornecimento de chips.  

O governo terá de encarar alguns dilemas para levar adiante a versão brasileira da política industrial baseada no “Estado grande”. Um deles é o que fazer com os setores intensivos em mão de obra e que perderam a viagem, como têxtil, móveis, calçados? Juntos, esses três segmentos, por exemplo, somam mais de 1,5 milhão de empregos, em sua esmagadora maioria uma força de trabalho de baixa formação. Seria necessário um descomunal esforço em capacitação para que parte dessa mão de obra pudesse migrar para setores mais competitivos da indústria, calcados na inovação. Ressalte-se que o desemprego é a consequência mais dramática da “africanização” da indústria brasileira: entre 2012 e 2022, o setor fechou mais de 758 mil postos de trabalho, segundo dados do IBGE. Outro desafio para o ministro Geraldo Alckmin é enfrentar o lobby de segmentos mais atrasados da indústria, como o automotivo. As montadoras entregam muito pouco vis-à-vis a enxurrada de incentivos que recebe. 

#BNDES #Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #IBGE #indústria

Empresa

O bilionário roteiro da China Energy no Brasil

21/07/2023
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Corre à boca miúda no Ministério de Minas e Energia que um grupo de representantes da Energy China International vai desembarcar no Brasil em agosto. Entre outros compromissos, os chineses deverão se reunir com a diretoria da Petrobras. Ressalte-se que, em maio, as duas empresas criaram um grupo de trabalho para avaliar possibilidades de investimentos conjuntos em geração eólica e solar e produção de hidrogênio verde. Outra escala prevista é o Ceará: os chineses avaliam entrar no projeto de implantação do hub de hidrogênio verde do Porto de Pecém. Se as promessas já feitas forem cumpridas, é dinheiro que não acaba mais: em abril, o presidente da Energy China International, Lyu Ze Xiang, se reuniu, em São Paulo, com Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, e Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. Na ocasião, os executivos da companhia manifestaram a intenção de investir até US$ 10 bilhões em projetos de transição energética no Brasil.

#China Energy #Hidrogênio verde

Economia

A malhação sem dó nem piedade do “Judas” Roberto Campos Neto

20/07/2023
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O atrito entre o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, novamente em torno da taxa de juros, é mais um capítulo das injustiças que o titular da autoridade monetária vem sofrendo no governo Lula. A premissa equivocada, que tem levado Simone Tebet, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e o próprio Lula a atacarem abertamente Campos Neto, é a atribuição de culpa pelo nível elevado da Selic. Erro crasso. Quem determina o patamar da Selic é o colegiado do BC, constituído por nove diretores. Campos Neto tem o mesmo peso dos demais. O RR foi buscar uma nota técnica de junho de 2023, assinada pelo ex-presidente do BC Gustavo Franco e o economista Luca Mercadante com base em dados oficiais do órgão. O levantamento revela que houve, entre 2002 e 2023, 183 reuniões do Copom. Em somente 14,2% delas ocorreram votos divergentes no colegiado. O número máximo de votos divergentes foi de três diretores (7,1% dos encontros do Copom). Com dois votos divergentes foram 6,6% das reuniões; e com um voto divergente, apenas 0,5% dos eventos. A esmagadora maioria foi de convergência dos votos. 

Ora, Campos Neto tem 1/9 de responsabilidade nos altíssimos juros do país. Pode até ter votado contra em alguma das reuniões do Copom. Ninguém sabe. Como a decisão de cada diretor não é revelada, fica o segredo para ser desvendado em um ponto futuro da História. Por enquanto, Campos Neto está sendo malhado como Judas mandante da Selic, quando no mínimo, se houve culpa nisso, ela não é sua isoladamente. 

#Banco Central #Roberto Campos Neto

Análise especial

Brasil pode ser um case do “Novo Consenso de Washington”

19/07/2023
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Há um “Novo Consenso de Washington” pautando a economia com impacto nos ditames do Consenso anterior (câmbio flutuante, controle fiscal, metas de inflação , privatizações, abertura dos mercados e desregulação). No “Novo Consenso”, os subsídios passam a ser instrumentos centrais para a reciclagem da economia assim como a transversalidade da nova matriz energética, que inclui além dos combustíveis naturais o resgate das usinas nucleares, encarceradas como “vilãs eternas”; a reversão seletiva da globalização, que não somente está em curso, mas com tendência consistente de expansão; a apreciação da segurança, que será uma variável chave para a nova inserção competitiva estrutural no mundo; as privatizações que não serão mais um fim em si mesmas; a participação das estatais no processo econômico, que deixarão deixa de ser um anátema, devido a necessidade de “operadores do Estado” para levar à frente as grandes transformações; a virada do meio ambiente, que não mais será um entrave à construção da infraestrutura, mas, sim, um vetor integrado e valorizador da rentabilidade nos projetos do setor; a desconcentração de renda, além do fator justiça social, que passa a ser condição obrigatória para a inserção de um contingente maior de consumidores em um mercado de bens muito mais sofisticados e de alto valor adicionado, exigindo elevada escala de produção; a reinvenção do emprego com um viés de crescimento, mesmo com o advento do boom digital, uma vez que precisará incorporar as diversidades, atualmente no limbo da atividade produtiva; enfim, a volta do Estado ao seu papel de protagonista na atividade econômica.

Lula entendeu tudo isso. Simplesmente porque olhou para onde apontava a seta do mundo. Talvez por esses inesperados desígnios do destino, a caminhada do Brasil
em direção ao futuro tenha sido lubrificada por esse Novo Consenso. Lula tem um núcleo duro modernizante que o orienta e opera na direção do Novo Consenso: Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Aloizio Mercadante, Mauro Vieira, Marina Silva e Celso Amorim. São todos ministros – no caso de Amorim, um “ministro sem Pasta – alinhados com a nova visão. O núcleo político, constituído por Rui Costa, Flávio Dino, José Múcio, Alexandre Padilha e Wellington Dias toma conta da articulação, dos militares, da segurança e dos gastos sociais. O que está em curso é uma nova definição de paradigmas econômicos mundiais. Por exemplo: quais serão os critérios e o “ótimo” do equilíbrio fiscal? Há teses que defendem a separação dos investimentos do cálculo do resultado primário e que consideram que o PIB deveria ser o verdadeiro target da economia.

De uma certa forma, tanto o arcabouço fiscal quanto a reforma tributária têm a assinatura de um PIB com maior crescimento. Mas Lula, juntamente com seus escudeiros do núcleo duro, quer ir mais longe. Ele caminha “para fazer a América”. O discurso do Joe Biden e a promessa de bilhões de incentivos para fazer nascer e renascer uma indústria inserida na alta tecnologia, mas regida pelo meio ambiente – leia-se mudança da matriz energética de poluente para limpa -, publicado no jornal Valor Econômico hoje, já apontou o dedo indicador na direção do que vai ser. A China já tinha percebido em grande parte. Na Europa, continente um tanto quanto mofado, a Alemanha, como sempre, bateu continência na frente às grandes transformações.

Na algibeira, dos seus discursos mundo afora, Lula carrega a energia limpa, a segurança alimentar e uma floresta de valor imprecificável. Quando defende platitudes quase religiosas de bem-estar entre as nações, no fundo está falando dos seus ativos, e que o mundo lhe é devedor. Ao mesmo tempo quer juntar a América Latina “unificada” e a África, até bem pouco tempo desvalorizadas. Busca trazer ambas para o concerto da multilateralidade e representações próprias, dando para os dois blocos um lugar de voz. Esse movimento é pragmático na sua essência: tem por objetivo a defesa contra o avanço da China naquelas regiões. O gigante asiático se sentiu à vontade, na gestão Bolsonaro, para enfiar suas garras até em países africanos de língua portuguesa. Com todo esse pivotamento, Lula afirma o país nas relações externas, assume o papel internacional de pacificador – com ganhos intangíveis para o Brasil -, se coloca na posição de credor do mundo e busca os investimentos para proteção e beneficiamento dos seus ativos naturais, berço e insumo da indústria brasileira do futuro.

Governo

O que está por trás dos seguidos atrasos do “Novo PAC”

18/07/2023
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O mais recente atraso na divulgação do PAC pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem algo de preciosismo, um pouco de politização do projeto e uma certa incompetência gerencial. O preciosismo tem a ver com a preocupação de que todos os projetos de uma forma ou de outra estejam adequados com os compromissos ambientais do governo, ou seja, descarbonização, uso de energia limpa, preservação ecológica e cuidados com o entorno. Há recomendação de que os projetos herdados dos PACs anteriores e os do PAC atual se preocupem com o risco da “doença holandesa”. Ou seja: as comunidades têm de ser atendidas não somente ao longo do tempo de duração das obras, mas estas têm que deixar condições de perenidade aos grupos que vivem na região. Até esse ponto, tudo bem. Rui Costa está em linha com o programa de governo do presidente Lula.

Os maiores atrasos, contudo, não são devidos à complexa engenharia de condicionar todas as unidades aos ditames ambientais. Costa tem negociado projeto por projeto com a base aliada, leia-se Centrão. Até mesmo mais do que com o PT, que reclama atenção especial. Há outros entraves para a costura final do PAC. O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, quer alinhar o programa com sua área de atuação. Ou seja: quer trazer alguns projetos industriais para dentro do PAC. Não há dúvida de que em algum momento, em breve, o programa vai sair, mas descaracterizado das suas últimas versões. Costa atrasou o lançamento do PAC por Lula pelo menos quatro vezes, para acochambrar os interesses políticos. Esse é o terceiro PAC dos governos do PT. Os primeiros ficaram como referência de incompletude e incapacidade gerencial, para não falar dos casos de corrupção. Torce-se para que esse, mesmo com Centrão e Cia., obedeça ao compromisso ambiental e enfileire obras necessárias e factíveis.

#Novo PAC

Política externa

Alckmin tem um abacaxi para descascar com a Argentina

13/07/2023
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Há um problema cítrico sobre a mesa de Geraldo Alckmin, híbrido de vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio. Grandes exportadores de frutas foram a Alckmin pedir que ele interceda junto ao governo argentino para estancar o crescente atraso no pagamento dos embarques ao país. Há relatos de contratos de exportação com inadimplência superior a 120 dias. Do lado de lá da fronteira, as empresas que estão na ponta importadora jogam a culpa para o Fisco argentino, que estaria retendo valores indevidos na aduana. Em tempo: a princípio, pode soar estranho que o setor tenha batido à porta de Geraldo Alckmin e não do Ministério da Agricultura ou mesmo do Itamaraty. No entanto, o segmento, por meio da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas), se aproximou do vice-presidente durante a campanha eleitoral e o período de transição. O presidente da entidade, Guilherme Coelho, já levou a Alckmin propostas para o governo aumentar os investimentos em irrigação. 

#Abrafrutas #Argentina #Geraldo Alckmin

Política

Tarcísio inicia road show pré-eleitoral no exterior bem ao estilo de Lula

7/07/2023
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Tarcísio de Freitas iniciou sua campanha à Presidência da República. O vídeo em que aparece sob vaias de “bolsonaristas” em uma reunião do PL, na última quinta-feira, representa simbolicamente o lançamento da sua candidatura. A cena mimetiza os movimentos políticos que vêm sendo cuidadosamente feitos pelo governador de São Paulo. De forma pragmática, Tarcísio tem se distanciado do radicalismo de Jair Bolsonaro, em um processo de higienização que o credencia a ser a segunda via na eleição de 2026. O ex-ministro da Infraestrutura está pavimentando o caminho para ser o candidato capaz de amalgamar o centro e a dita direta civilizada, além de alguns “fanáticos ma non troppo” ainda vinculados a Bolsonaro. E a construção da candidatura mira, desde já, tanto o front interno quanto externo. Tarcísio confidenciou a assessores a intenção de iniciar, no ano que vem, um giro de viagens internacionais. Vai correr o mundo com o chapéu de governante responsável pelo segundo maior PIB do Brasil, com o discurso para boi dormir que vai passar o pires junto aos gringos para trazer investimentos diretos para São Paulo. 

Há um aspecto importante a ser considerado do ponto de vista, digamos assim, geopolítico: o fortalecimento do nome de Tarcísio Freitas puxa quase que definitivamente a disputa presidencial de 2026 para dentro de São Paulo. Lula chegará à disputa eleitoral às vésperas de completar 81 anos. Sempre haverá a tentação de poder e a hipótese de o presidente entrar em 2026 com expressivos índices de popularidade. Hoje, no entanto, o mais provável é que ele use esse cacife para fazer seu sucessor. E os dois principais candidatos a candidatos estão também na Paulicéia, cada qual com seus respectivos handicaps. Fernando Haddad está algumas jardas à frente de todos. Além da condição de petista raiz, é o cara do momento. A aprovação da reforma tributária e do novo arcabouço fiscal o colocarão em um patamar mais alto, inclusive junto à Faria Lima, que, de primeira, torceu o nariz para a sua nomeação como ministro. Um PIB médio em torno de 3% – e as mais recentes projeções mostram que essa é uma hipótese exequível – e o apoio de Lula transformariam Haddad em um supercandidato. Por outro lado, a inevitável indexação à economia pode cobrar seu preço, se algo der errado pelo caminho. Na atual circunstância, Haddad tem que andar na sombra das eleições de 2026. Primeiramente para não melindrar Lula, o orixá do seu partido, e segundo porque está preso à algema de ouro do Ministério da Fazenda, que pode, dependendo da sua performance, ser um grande, senão o seu maior cabo eleitoral.  

O outro nome que eventualmente pode vir a enfrentar Tarcísio Freitas em 2026 com o apoio de Lula é Geraldo Alckmin, que tem capitalizado cada vez mais sua dupla jornada de trabalho no governo. O vice-presidente e ministro já recebeu a indústria como capitania hereditária, o que, na prática, significa ser o “donatário” do empresariado paulista. Alckmin afagou as montadoras com carinhos e subsídios para a venda de carros populares. E ontem anunciou um pacote de mais de R$ 100 bilhões para o setor industrial, boa parte dos recursos vinculados a investimentos em inovação e transição energética. Se o gabinete de Tarcísio está a 9,7 km da Fiesp, Alckmin está a um telefonema do BNDES. 

E Jair Bolsonaro? O ex-presidente, agora inelegível, é quem parece estar mais disposto a antecipar a disputa eleitoral de 2026, como se fosse possível fazer dela o terceiro turno de 2022. Bolsonaro tem como principal ativo político um contingente mais extremado do eleitorado. A parcela menos radical tende a migrar para Tarcísio de Freitas, que vai disputar o eleitorado do centro e lulistas de ocasião, leia-se aqueles que votaram no petista em 2022 para apear Bolsonaro da Presidência. Com a hipótese Tarcísio já escorrendo entre os dedos, Michelle Bolsonaro desponta como a carta mais valiosa nas mãos do ex-presidente. Enquanto o PL tenta inflar a possível candidatura Michelle, restaria a Bolsonaro torcer para que Lula faça um governo desastroso ou esperar por algum fato novo e grave, algo que não aparece em qualquer previsão meteorológica.  

#Jair Bolsonaro #Lula #Tarcísio Freitas

Empresa

Risco de demissão paira sobre a Volkswagen no ABC

5/07/2023
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A direção da Volkswagen já teria na mão um plano de demissões na fábrica de São Bernardo do Campo. Seria uma reação ainda mais drástica à crise no setor. Na semana passada, a montadora anunciou a suspensão, por alguns dias, de toda a sua produção de automóveis no Brasil, com a paralisação das atividades não apenas no ABC, mas também nas unidades de fábricas de Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR). Procurada, a Volkswagen não se pronunciou. 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que essa decisão muda a iniciativa do governo de conceder subsídio para os carros populares, pelo menos no cronograma da operação. A impressão é de que o governo dá um torrão de açúcar à montadora com uma das mãos e a empresa dilacera a outra mão com a sua bocarra cheia de dentes, ávida por lucros. Gleisi fala, fala, mas ninguém vai ouvi-la. Um possível recuo no benefício criaria, entre outras fricções, uma divergência direta com Geraldo Alckmin. O vice-presidente e ministro da Indústria é o principal defensor do programa dos veículos populares e nem sequer cogita a reversão da medida.

#Gleisi Hoffmann #PT #Volkswagen

Tributação

Alckmin quer acelerar pedidos de importação pelo Ex-Tarifário

29/06/2023
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, elegeu como prioridade reduzir o estoque de pedidos de importação pelo regime Ex-tarifário represados na Câmara de Comércio Exterior (Camex), um legado da gestão Bolsonaro. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, são mais de 500 processos somente entre os que aguardam análise há três anos ou mais. Entre as primeiras providências, Alckmin deverá determinar que o Comitê Executivo de Gestão da Camex, responsável por avaliar os pedidos, se reúna a cada 30 dias e não de dois em dois meses, como vem fazendo desde o ano passado. O curioso é que a agenda tem contrariado uma resolução interna do próprio órgão, segundo a qual o Comitê deve realizar sessões ordinárias mensais.  

Da Fiesp a entidades setoriais, Alckmin tem recebido uma profusão de queixas da indústria sobre os impactos negativos da morosidade da Camex. O Ex-tarifário prevê a redução temporária e, em alguns casos, até mesmo a isenção na importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional. O acúmulo de pedidos sem resposta provoca uma bola de neve, com o adiamento ou mesmo a suspensão de projetos de investimento e expansão de plantas industriais. Não raramente as empresas ainda têm de arcar com os custos de armazenamento de máquinas em portos ou aeroportos à espera de autorização para entrar no país. 

#Câmara de Comércio Exterior #Fiesp #Geraldo Alckmin #Lula #Ministério do Desenvolvimento

Destaque

BNDES cerca a Embraer por todos os lados

26/06/2023
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O BNDES quer entrar no capital da Eve, a fabricante de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL na sigla em inglês) controlada pela Embraer. Não faltam motivações para esse movimento. Ao se associar à empresa, o banco de fomento aumentaria o apoio a uma indústria nascente e hoje uma das maiores apostas de longo prazo da Embraer. Somando-se todas as cartas de intenção firmadas até agora, a Eve já contabiliza mais de 2,8 mil encomendas potenciais do veículo, conhecido como “carro voador”. No fim do ano passado, o BNDES aprovou um financiamento da ordem de R$ 490 milhões para a empresa. A cifra representa 75% do valor total que a Embraer prevê investir na fase de desenvolvimento e testes do protótipo. É o que se pode chamar de um “empréstimo-decolagem”, para tirar o projeto do chão. No entanto, a necessidade maior de recursos ainda está por vir. O BNDES deverá ter um papel importante no financiamento de contratos de venda do eVTOL. A Eve enfrenta uma concorrência que já está alguns pés acima, tanto em termos de desenvolvimento tecnológico quanto de funding. É o caso da norte-americana Joby Aviation e da alemã Lilium, fabricantes de “carros voadores” que receberam mais de US$ 900 milhões do braço de venture capital da Lufthansa. A também norte-americana Archer, por sua vez, contou com um aporte da United Airlines.

Financiar por financiar, o BNDES poderia se limitar à aprovação de empréstimos para a Eve. No entanto, a investida na companhia é um movimento de maior altitude. Trata-se de uma questão de Estado. A entrada no capital da fabricante de “carros voadores” é vista no BNDES como uma forma, mesmo que indireta, de aumentar seu poder dentro da Embraer. O governo Lula não esconde de ninguém que pretende ter maior influência na condução da companhia, para além dos direitos que lhe são garantidos pela golden share detida pela União. Recentemente, o próprio BNDES, dono de 5,4% do capital da companhia, trabalhou para emplacar um representante no Conselho de Administração. O eleito foi Marcio Rosa, atual secretário-executivo do Ministério de Indústria, Desenvolvimento e Comércio (MDIC) e nome de confiança do vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.

#BNDES #Embraer #Eve #eVTOL #Ministério de Indústria

Mercado

Alckmin tenta destravar dívida da Argentina com transportadoras brasileiras

16/06/2023
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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria, Geraldo Alckmin, tem feito gestões junto a autoridades argentinas na tentativa de equacionar um impasse na área de comércio exterior. Uma série de exigências impostas pelo governo de Alberto Fernández tem provocado seguidos atrasos no pagamento de frete a companhias brasileiras de logística que transportam carga para o país vizinho. A bola de neve acumulada entre abril e junho soma aproximadamente US$ 150 milhões. E vai aumentar. Segundo o RR apurou junto a uma das maiores empresas do setor, outros US$ 40 milhões em faturas emitidas vencem até o próximo dia 20 e, por ora, não há qualquer sinal de que serão quitadas.

Geraldo Alckmin e seus assessores têm feito gestões junto ao ministro das Relações Exteriores e Comércio Internacional da Argentina, Santiago Andrés Cafiero. O assunto, segundo o RR apurou, já foi levado também ao embaixador argentino em Brasília, Daniel Scioli. Historicamente, a remuneração pelo transporte de carga para a Argentina sempre se deu no ato da entrega. Agora, no entanto, os importadores locais têm demorado até 90 dias para quitar o débito. E jogam a culpa para cima do governo. A última novidade veio do Banco Central da Argentina, que passou a exigir das transportadoras uma licença prévia – na prática, um calhamaço de documentos emitidos tanto por autarquias federais quanto provinciais.

#Alberto Fernández #Geraldo Alckmin #Lula #Santiago Andrés Cafiero

Destaque

Margem Equatorial é um falso dilema para o governo

26/05/2023
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O imbróglio da Margem Equatorial é uma “Escolha de Sofia que já está escolhida”. O Palácio do Planalto não vai recuar. Muito pelo contrário. O governo Lula está decidido a fazer o que for necessário para levar adiante os projetos da Petrobras na região. A decisão vai muito além da esfera corporativa. Trata-se de um assunto de Estado, conduzido a partir de um forte cálculo político e de um aguçado senso de oportunidade. É como se dois raios tivessem caído no mesmo lugar, ou melhor, na gestão do mesmo presidente da República. Em termos potenciais, a Margem Equatorial está para o Lula III como o pré-sal para o Lula I e II. A nova fronteira petrolífera do Brasil tem reservas estimadas em 30 bilhões de barris, segundo estudo da CBIE Advisory, do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Ou seja: o triplo das reservas já comprovadas do pré-sal.  

Entre os prós e contras que pesam na balança, o governo Lula vislumbra um saldo político positivo. A preocupação agora é administrar as possíveis perdas. O Palácio do Planalto sabe que precisa endurecer para tirar petróleo da Margem Equatorial, mas sem perder a ternura em pontos chave. A questão é como mitigar a desmoralização do Ibama; como encaixar a “operação fura-poço” na Amazônia sem perder a franquia do discurso de preservação ambiental; como não diluir o prestígio internacional de Lula nessa área. E, de alguma forma, tão ou mais importante: como acomodar Marina Silva, que, junto com o vice-presidente Geraldo Alckmin e Fernando Haddad, forma a tríade dos ministros indemissíveis, tamanho o desgaste político que a saída de qualquer um da respectiva Pasta traria. Marina é um fator de risco, vide o track records: no primeiro governo Lula deixou o Ministério do Meio Ambiente por não concordar com a “Margem Equatorial” da ocasião, leia-se a construção da Usina de Belo Monte. Ainda assim, há sinais, neste momento, de uma maior adaptabilidade de Marina às circunstâncias políticas. São sintomáticas, por exemplo, as suas declarações de que o Congresso tem poder demais e é o maior responsável pelo desmonte dos órgãos ambientais. É como se a ministra estivesse calculadamente desviando o foco do Planalto e do próprio presidente Lula para o Legislativo.  

De toda a forma, há uma dissintonia no governo Lula. Em vários aspectos, a teoria e a prática não dialogam, com colisões entre diferentes iniciativas e políticas. É o caso, por exemplo, das medidas anunciadas ontem para a produção de veículos populares. Não há dúvidas de que a indústria como um todo precisa de airbags, sobretudo um setor que, apesar de toda a tecnologia, ainda é intensivo em emprego, como o automobilístico. No entanto, é no mínimo um contrassenso de que um governo que se diz tão comprometido com a transição energética e a causa ambiental estimule a produção de automóveis em vez de fomentar soluções de mobilidade no transporte coletivo.  

De qualquer forma, essa questão é apenas um detalhe, algo infinitamente inferior frente ao problema maior da Margem Equatorial. Trata-se de um assunto de razoável peso institucional, capaz de gerar uma eventual crise interministerial e de desarticular um núcleo duro desse governo representado na figura da ministra Marina Silva.  

#Lula #Margem Equatorial #Ministério do Meio Ambiente #Palácio do Planalto #Petrobras #Usina de Belo Monte

Institucional

Agenda fixa com os quatro estrelas

24/05/2023
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Após um começo bastante turbulento, Lula tem revelado uma razoável satisfação com o comportamento do oficialato das Forças Armadas. Tanto que o presidente pretende realizar almoços regulares com a presença conjunta dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. No Palácio do Planalto, a ideia é atribuída ao próprio vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também deverá participar dos encontros. Alckmin, como se sabe, é próximo do atual comandante do Exército, general Tomás Paiva. O objetivo é que Lula trate diretamente de pautas de interesse dos militares, notadamente questões de ordem orçamentária e os principais projetos de investimento das Forças Armadas. Recentemente, o petista participou de almoços isoladamente com cada um dos comandantes militares – o mais recente deles, no último dia 10 de maio, com o tenente-brigadeiro Marcelo Damasceno, nº 1 da Aeronáutica. Duas semanas antes, o presidente da República almoçou com o Alto Comando do Exército.

#Exército #Forças Armadas #Geraldo Alckmin #Lula

Governo

Governo Lula vai bater ponto na Fiesp

23/05/2023
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O governo Lula deverá participar em peso da celebração do Dia da Indústria, na próxima quinta-feira, na Fiesp. Além do próprio Lula, até ontem o início da noite, segundo o RR apurou, já haviam confirmado presença o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro da Economia, Fernando Haddad, e o presidente do BNDES, Aloysio Mercadante. Será, ao mesmo tempo, um afago à indústria e, de quebra, um desagravo a Josué Gomes da Silva, que se encontra extremante pressionado pelos problemas internos da entidade. Apoiador histórico do presidente Lula, o filho do ex-vice-presidente José Alencar sofreu recentemente uma tentativa de golpe na Fiesp, encabeçada por Paulo Skaf.  

#BNDES #Fernando Haddad #Fiesp #Lula


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Geraldo Alckmin pisa em um campo minado

15/05/2023
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O vice-presidente Geraldo Alckmin foi escalado para reduzir a belicosidade com o agronegócio. Alckmin deverá almoçar amanhã com integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura. Em uma reunião pela manhã, na sede do Instituto Pensar Agro, parlamentares da bancada ruralista vão alinhavar os principais temas que serão levados ao encontro. Um assunto é líquido certo: a possibilidade de o governo taxar as exportações de produtos agrícolas.

#Geraldo Alckmin

Política externa

Ex-tucano “convertido” pode assumir embaixada em Lisboa

12/05/2023
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O ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira está cotado para assumir a embaixada do Brasil em Lisboa. O principal articulador da indicação é o vice-presidente, Geraldo Alckmin, responsável por atrair o apoio do seu antigo companheiro de PSDB a Lula durante a campanha eleitoral. A vacância na representação diplomática brasileira em Portugal depende da movimentação de outra peça: há uma articulação do MDB junto ao Palácio do Planalto para que o atual embaixador, Raimundo Carreiro, volte ao Brasil e seja indicado para a diretoria de relações institucionais da Petrobras.

#Aloysio Nunes Ferreira

Tributação

Siderúrgicas querem subir o sarrafo contra o aço chinês

20/04/2023
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Em meio aos movimentos de aproximação entre Lula e Xi Jinping, CSN, ArcelorMittal e Usiminas estão reivindicando ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Geraldo Alckmin, que a Camex não apenas renove como aumente as tarifas antidumping para o aço chinês. Hoje, as alíquotas impostas do produto variam de 30,8% a 62%. Mesmo com a sobretaxa, as grandes siderúrgicas do país temem um aumento das importações do aço chinês devido ao excedente da produção local. Neste ano, a China deverá consumir apenas 75% do aço fabricado no país. Os outros 25% vão inundar o mercado global.

#ArcelorMittal #Usiminas

Economia

Siderúrgicas vão a Alckmin por manutenção de barreiras antidumping

30/03/2023
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CSN, ArcelorMittal e Usiminas têm cercado o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, por todos os lados. Reivindicam a prorrogação das barreiras antidumping às importações de aço da China, Coréia do Sul e Taiwan. A medida vem sendo aplicada há cerca de uma década, em intervalos de cinco em cinco anos. O prazo atual termina no próximo mês de maio. As siderúrgicas temem que o governo Lula possa baixar a guarda tarifária como um sinal de aceno sobretudo à China. Apenas no campo das hipóteses, seria uma moeda de troca, por exemplo, para a renegociação do acordo para exportações de carne, uma cobrança dos grandes frigoríficos brasileiros – ver RR.

#ArcelorMittal #CSN #Geraldo Alckmin #Ministério do Desenvolvimento #Usiminas

Política

As “boas notícias” de Geraldo Alckmin

23/03/2023
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Um fato curioso chamou a atenção dos presentes na reunião entre Geraldo Alckmin e líderes sindicais na última segunda-feira, em Brasília – encontro antecipado pelo RR. Segundo um dos participantes, de repente o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e da Indústria abriu uma pasta onde podia se ler o sugestivo título “Boas notícias”. Alckmin tirou alguns papeis e começou a discorrer sobre medidas do governo com impacto positivo sobre a indústria e a preservação de empregos no setor. Citou, com certa ênfase, a mudança das alíquotas de uma série de produtos. Ao fim do encontro, disse aos sindicalistas que o conteúdo da pasta vai aumentar nas próximas semanas.

#Geraldo Alckmin #PT

Governo

Política econômica precisa do seu próprio “Desenrola”

21/03/2023
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Há mais discordância do que o próprio RR anteviu entre os grupos do governo que discutem a proposta e o timing da divulgação da reforma tributária, do arcabouço fiscal, taxa de juros e a meta de inflação. Sim, a elevação da meta de inflação e a mudança no regime do inflation target voltaram à baila, de onde talvez nunca tenham saído. Afinal, essas medidas foram cobradas publicamente pelo próprio Lula. O RR antecipou que a reforma e o arcabouço fiscal poderiam ter sido anunciados ontem, véspera do primeiro dia da reunião do Copom – pelo menos em suas linhas gerais. Amanhã, seria feito o primeiro movimento do ciclo de queda da taxa de juros, mesmo que somente fosse aposto o viés de baixa da Selic. Tudo sincronizado. Para isso, seria necessário que o BC desse ao Planalto a garantia de algum afrouxamento da taxa básica já nesta quarta-feira. Seria uma exceção à regra. Como se fosse uma reunião na antevéspera da reunião oficial do Copom para permitir que o presidente da República cantasse a pedra da Selic. O firme do presidente do BC, Robertos Campos Neto, não foi dado. A iniciativa quebraria o primado de independência do BC.

Lula e a área política do governo querem anunciar um buquê de boas notícias na economia, incluindo também o programa “Desenrola” e o marco regulatório das PPPs. O presidente acha que a reforma tributária de Bernardo Appy, que contempla, nesta primeira fase, somente a unicidade fiscal de vários impostos, com a criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), é insuficiente e, mesmo assim, ainda vai demorar a ser digerida no Congresso Nacional. Além do mais ela está indexada ao Centro de Cidadania Fiscal (Cecif), think thank do qual Appy foi diretor e onde o projeto da reforma foi desenvolvido. Os parceiros institucionais do Cecif são, nada mais, nada menos do que: Carrefour, Itaú, Raízen, Natura Cosméticos, Souza Cruz, Vale, Votorantim e Coca-Cola. Para o presidente, melhor seria temperar a reforma com medidas um pouco menos amigáveis para essas megaempresas. Lula gostaria que a parte de tributação dos dividendos e redução do imposto de renda das alíquotas da pessoa física fossem anunciadas juntas com o IBS. O presidente é simpático também à divulgação de algum corte de incentivos fiscais. É da lavra de Lula a frase: “Orçamento é para pobre, imposto é para rico”. E os mais de R$ 400 bilhões em incentivos não existem para reduzir as agruras dos mais pobres, conforme se sabe muito bem. Ou seja: a divulgação do chamado “pacote de credibilidade econômica” do governo vai ficar para depois da viagem à China. O presidente e a ala política do Planalto não querem picar as medidas e divulgar uma de cada vez. No avião, Lula e Fernando Haddad terão tempo de sobra para estressar o assunto.  

Em tempo: a mudança da meta de inflação, talvez o quesito menos votado do “pacote de credibilidade econômica”, permanece viva no debate, inclusive fora do governo. Agora mesmo, na FGV, no Rio, está tendo início um seminário fechado sobre o tema com a presença de afamados economistas. A meta de inflação e a condução da Selic são brotoejas na pele de Roberto Campos Neto. Tudo indica que ele vai ter que se coçar muito. Ontem mesmo uma tropa de choque, no BNDES, tendo à frente o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, detonou a política monetária do presidente do BC. A escalada contra o nível da Selic vai crescer. Sem alguma sinalização de que a taxa básica vai cair, fica difícil a permanência de Campos Neto com esse grau de pressão. Lula acha que, do ponto de vista da política, todas as medidas se tornam perfunctórias com juros “pornográficos”, conforme a definição do Prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz. O presidente precisa entregar um pacote convincente de ações econômicas. Afinal, Lula já está por completar 100 dias de governo. Seria uma boa data para anunciar o “pacote da credibilidade”.

#Fernando Haddad #Lula #Selic

Política

Geraldo Alckmin quer ser o “embaixador” da Zona Franca de Manaus

20/03/2023
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O RR apurou que Geraldo Alckmin, ministro do Desenvolvimento e da Indústria, vai participar da reunião do Conselho de Administração da Suframa, no próximo dia 24 de março. Alckmin quer aproveitar a data para apresentar à indústria local os planos do governo Lula para a Zona Franca de Manaus. O vice-presidente tem se apresentado como uma espécie de embaixador da Zona Franca junto ao Ministério da Fazenda, comprometendo-se a interceder para que não haja uma grande mordida nos benefícios fiscais da região. 

Em tempo: uma coincidência de agendas, ressalte-se, pode dar um caráter ainda mais relevante à presença de Alckmin. A viagem de Lula para a China está programada exatamente para o dia 24. Ou seja: Alckmin deve chegar a Manaus como presidente da República em exercício. 

#Geraldo Alckmin #Ministério de Desenvolvimento e da Indústria #Zona franca de Manaus

Política

Sindicalistas param no gabinete de Haddad e Alckmin

10/03/2023
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Segundo o RR apurou, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, deverão ter, nos próximos dias, encontros com lideranças sindicais. Há reuniões engatilhadas com os presidentes da Força Sindical, Miguel Torres, e da CUT, Sergio Nobre. A presença de Alckmin se justifica pela pauta principal das conversas: os sindicalistas vão encaminhar propostas na tentativa de acelerar a geração de emprego, o que passa pelo aumento dos postos de trabalho na indústria. No entanto, sua importância vai além dos temas tratados. Durante a campanha eleitoral, o ex-tucano teve um papel relevante na interlocução com o movimento sindical, aproximando-se dos principais dirigentes do setor. No entorno do governo, há quem diga que essa relação tem um pé em 2026. Alckmin não quer ser identificado apenas com as questões e pleitos do empresariado.  

Em tempo: as conversas de Haddad e Alckmin com os representantes da classe trabalhadora chamam atenção também pelo timing. Ocorrerão às vésperas dos protestos convocados pelas centrais sindicais para o próximo dia 21 de março. As entidades prometem manifestações contra os juros altos não apenas em frente à sede do Banco Central em Brasília, mas também em todas as demais cidades que tiverem representações da instituição. Um assessor próximo a Alckmin arrisca que todo esse fuzuê vai bater na porta do presidente do BC, Roberto Campos Netto, a quem é atribuída a responsabilidade dos juros altos e por zelar pelo pleno emprego. Todos os movimentos emanados do PT acabam desaguando também em pressão pela saída de Campos Neto.

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #PT

Negócios

Supermercados voltam à carga para vender medicamentos

2/03/2023
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As grandes redes de supermercados do país têm se movimentado junto ao governo Lula na tentativa de emplacar um antigo pleito: a liberação das vendas de medicamentos sem prescrição em supermercados. Os grupos do setor já identificaram um potencial aliado à causa. O vice-presidente da República, ministro do Desenvolvimento e médico, Geraldo Alckmin, seria favorável à medida. Não por acaso, tem sido um dos principais pontos de interlocução dos varejistas. Em janeiro, não custa lembrar, compareceu à posse do presidente reeleito da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi. Segundo o RR apurou, a entidade vai encaminhar a Alckmin e também ao ministro Fernando Haddad estudos sobre os possíveis impactos positivos da iniciativa, batendo, principalmente, na tecla da redução dos preços dos remédios em razão da escala e do número de lojas das grandes redes de hiper e supermercados do país. Um indicador que está sendo propalado aos quatro cantos pelos gabinetes de Brasília: na década de 90, o setor vendeu medicamentos por um ano. Nesse período, os preços caíram até 35%. Em contato com o RR, a Abras confirmou que “em oportunidades anteriores, encaminhou estudos sobre o tema para autoridades da área econômica. No entanto, levará novamente tais estudos, atualizados, às novas autoridades da Pasta”. 

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #Lula

Destaque

Alckmin quer destravar importações pelo regime especial do Ex-Tarifário

27/02/2023
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Geraldo Alckmin e seus assessores no Ministério do Desenvolvimento e da Indústria estão quebrando a cabeça para equacionar um passivo deixado pela gestão Bolsonaro. Segundo RR apurou, há mais 27 mil pedidos de concessão do Ex-Tarifário represados no Ministério, à espera de análise. Trata-se do regime tributário especial que permite a importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional com imposto reduzido ou, em alguns casos, até mesmo com alíquota zero. Por conta dessa pilha de processos acumulada, uma parcela razoável das importações de bens de capital e de informática estão travadas, provocando um efeito dominó, com atrasos e, em alguns casos, até mesmo com a suspensão de projetos da área industrial. Os setores automotivo e de tecnologia estão entre os mais afetados – um volume considerável das importações de máquinas e peças desses dois segmentos é feita por meio do Ex-Tarifário. No caso da indústria automobilística, mais de 300 componentes são beneficiados pelo regime tributário especial. O RR entrou em contato com o Ministério do Desenvolvimento, que não se pronunciou.  

Para um governo que ressuscitou a Pasta da Indústria, com a promessa de frear o derretimento do setor, destravar as requisições de importação pelo Ex-Tarifário se torna prioridade. Os setores da indústria mais afetados por essa bola de neve têm buscado canais de interlocução com Geraldo Alckmin na tentativa de acelerar a avaliação dos pedidos. Em 2021, por exemplo, em razão dessa morosidade, as importações beneficiadas pelo Ex-Tarifário somaram aproximadamente R$ 12 bilhões, R$ 2 bilhões a menos do que em 2020. Estima-se que, no ano passado, o número tenha sido ainda menor. 

#Geraldo Alckmin #Ministério do Desenvolvimento e da Indústria

Análise

Lara Resende desponta como favorito para a presidência do BC

13/02/2023
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Há uma disposição ferrenha do presidente Lula para levar André Lara Resende à presidência do Banco Central. Não há ninguém entre os colaboradores do governo que diga com tanta maviosidade o que Lula quer ouvir: taxa de juros, mudança da meta e, nas entrelinhas, uma autoridade monetária que toque o barco de forma afinada com a Presidência. Mas, sendo a versão válida, para que a substituição ocorra é preciso que Roberto Campos Neto jogue a toalha no chão. A blitzkrieg de Lula contra Campos Neto seria parte da operação para antecipar sua saída, prevista para ocorrer somente em dezembro de 2024, quando vence seu primeiro mandato, ou ainda em 2028, se ele decidir pela sua recondução. Pelo estatuto do Banco Central Independente, Campos Neto tem direito a oito anos de permanência no cargo, que somente podem ser abortados por desistência do titular do BC ou uma mudança sancionada pelo Congresso Nacional. Esta última hipótese é mais difícil: sondagens revelam a falta de apoio congressista à alteração da Lei Complementar n°179, de 2021, que sancionou a independência da autoridade monetária.  

Lula, que se sente mais emponderado que nunca, adotou, ao que tudo indica, a tática de throwing in the towel, ou seja, de levar o regulador a pedir demissão com uma massa de críticas permanente a política da autoridade monetária. Trata-se de uma estratégia sistematizada por analistas políticos norte-americanos. Mario Shapiro, professor da FGV Direito SP, em artigo publicado no Valor Econômico em sua edição de hoje, avança na argumentação da malhação do judas no BC. Segundo ele, “diante das restrições impostas pelo BC, é típica a atribuição de culpa a autoridade monetária pelos infortúnios do governo (blame-shifting)”. Lula comprou a fórmula integral para retirar Campos Neto do cargo. É pau puro na política monetária inteira.  

Do outro lado, Lara Resende tem sido tratado como um príncipe por Lula, Fernando Haddad e o comando do partido. Apoiou o presidente na primeira hora de campanha, participou do grupo de transição do governo na área de economia, integra o comitê de aconselhamento do BNDES, foi cogitado para ministro da Fazenda – quando chegou a se imaginar que Fernando Haddad poderia ser uma candidatura competitiva ao governo de São Paulo – e é nome cotado para um Conselho de Economistas para o Assessoramento Econômico da Presidência. Em tempo: nem Haddad, nem Simone Tebet, e aparentemente Geraldo Alckmin – que não dá um pio nessa discussão –, tem simpatia pelo tal Conselho.  

Durante todo o período da campanha eleitoral à posse de Lula, Lara Resende foi um cruzado pela redução de taxas de juros, uma meta de inflação equilibrada, uma menor preocupação com a dívida pública e um diferimento maior da meta de inflação no tempo para avaliação da eficácia no cumprimento da política monetária. Tudo que Lara Resende diz é música para Lula. O presidente não suporta essa relação fria, equidistante, sem uma prestação de contas mais intima, que Campos Neto imprimiu à gestão do BC independente. Na verdade Campos Neto reza por uma cartilha única, sem improvisações. Lula detesta essa “autonomia” sem beija mão. É como se o presidente do BC fosse um cluster no seu governo. Quanto aos juros, são realmente inaceitáveis.  

As fontes do RR arriscam a dizer que Lula quer romper com as algemas da ortodoxia. Gostaria de ter o seu “Plano Real monetário”. Para isso, teria de comprar a independência do BC, sem a qual Lara Resende não toparia a missão. Mas iriam de mãos dadas para a empreitada, já que um estaria mais ou menos sabendo como o outro se comportaria. 

   

O BC precisa ser blindado 

Em tese, um BC protegido constitucionalmente de interferências não é bom nem mau; apenas defende a autoridade monetária de virar um joguete dos interesses políticos dos governos. Quando o Banco Central eleva as taxas de juros, busca cumprir em sintonia fina sua tripla missão: controlar a inflação, perseguir o pleno emprego e zelar pela estabilidade do sistema financeiro. O sistema de metas de inflação procurou criar uma forma de definir e alcançar a carestia “razoável”. O Banco Central estabelece uma meta para a inflação e passa a persegui-la. É forçar a barra dizer que o BC ignora completamente o “pleno” emprego nos seus cenários, resultantes de centenas de variáveis que rodam nos seus modelos econométricos. A atual taxa de juros siderais está razoavelmente alinhada com uma subida do emprego formal e redução expressiva do desemprego – a taxa caiu de 14% para cerca de 8%. A percepção coletiva é que a autoridade monetária coloca o emprego no fim da fila, e a inflação à frente. Não há target para o nível “desejável” de desemprego.   

Antes da criação do hoje anatematizado Banco Central independente, a autoridade monetária era instada a tomar decisões motivadas ou estimuladas por uma hierarquia de poder superior, ou seja, o Ministério da Fazenda e, em um andar ainda mais alto, a Presidência da República. O resultado, não raras vezes, eram medidas inconsistentes ou enviesadas, que, mesmo atingindo positivamente alguns dos seus objetivos – inflação mais baixa e/ou “pleno” emprego –, careciam de sustentabilidade. As decisões eram políticas e não técnicas, não obstante haver algum componente político em qualquer poeira do universo, quanto mais em uma gestão técnica do BC.   

O assunto é complexo no mundo inteiro. Nem todas as coisas boas, contudo, estão condicionadas aos cânones da política econômica. Muitas vezes uma mudança na correlação de variáveis na lógica monetária e macroeconômica surpreende a todos com uma solução inesperada. Foi o caso do Plano Real, que, durante o seu período de formulação técnica, só tinha uma referência de efetiva operacionalização em Israel. Os jovens gênios da PUC, Persio Arida e o festejado André Lara Resende, trouxeram a ideia de inflação inercial para o campo de batalha da carestia e inventaram URV (Unidade Real de Valor). A sacada deu certo. A URV, planejada para ser transitória, teve como objetivo equilibrar preços relativos e remuneração de ativos. Ela funcionou como um transplante para adoção do real como moeda oficial do Brasil.   

Não há nada mais óbvio do que afirmar que juros dependem do movimento de várias placas tectónicas da economia. Para tomar decisão sobre o a elevação, manutenção ou redução da Selic várias camadas do BC são acionadas. Um conjunto de técnicos altamente qualificados analisa previamente um oceano de dados, que serão rodados em modelos econométricos sofisticados, gerando os cenários variados para que o presidente do BC independente, juntamente com sua diretoria – todos indicados pelo presidente da República e aprovados pelo Congresso Nacional – batam o martelo. Todos esses atributos constam do “estatuto do BC independente”, que tanto incomoda Lula no presente.   

  

Lembrai-vos de Henrique Meirelles 

O presidente Lula é um animal político da estirpe mais elevada da sua espécie. Deve ter razões, certas ou erradas, que não são sua idade elevada e a irritação decorrente dos muitos anos já vividos – versão Faria Lima –, nem o poder superlativo concedido pelo 8 de janeiro, para bater de frente, publicamente, com Roberto Campos Neto. A impressão é que ele atira no pé do próprio governo. Lula insiste, com todos os exageros de retórica, o que o BC tem de fazer ou não. Parece não saber que suas declarações mais pressionam a taxa de juros de longo prazo, que é a que importa, do que resultam em um aumento de meio ponto da Selic.  

No seu primeiro mandato, do qual se jacta de ter tido um BC autônomo e não independente, o presidente buscou intervir nas decisões do então titular da autoridade monetária, Henrique Meirelles. A literatura mais recente daquele período revela que Lula fritou Meirelles, ameaçou demiti-lo, mandou recados irritados, tinha até um candidato na manga do colete – o economista Luiz Gonzaga Belluzzo – tudo em função da taxa de juros. Achava que o elevado custo da moeda detonaria com a sua reeleição. Na época, não usou a estratégia do fazer barulho nas mídias:  encomendou a Antônio Palocci que desse um jeito de rifar Meirelles sem as suas digitais. Mas a inflação começou a cair e os juros também. E, quando perguntado nas internas se o tempo de Meirelles já tinha se esgotado, respondeu: “Não me fale mais desse assunto, agora está dando tudo certo”. Essa era a “autonomia” do BC que Lula considerava adequada, sujeita ao vai e vem da circunstância e da sua visão política.   

Lula piorou em relação ao passado ou está enxergando algo que ninguém viu, esbravejando diariamente contra a taxa de juros, o BC independente e a meta de inflação. A novidade é considerar o BC um bunker de Jair Bolsonaro porque o comandante da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, teria sido indicado pelo ex-presidente. Bobagem. Como demonstra o cientista político Alberto Almeida, Campos Neto poderia não ter elevado a taxa de juros pelo menos seis vezes no período relevante de campanha, mas fez o contrário, aumentando recorrentemente a Selic. 

O presidente terá direito a indicar neste ano dois diretores do BC, nas áreas de Fiscalização e Política Monetária – este último talvez o cargo mais importante do colegiado, depois do comandante da instituição. Nem por isso, os técnicos serão espiões do presidente, ou muito menos seus paus mandados. Lula até pode acertar no atacado com a cantilena dos juros altos, mas erra na forma. Todos os seus incômodos na área monetária – juros e meta de inflação – são legítimos e, alguns, até comprováveis empiricamente por acadêmicos.  São o caso dos juros, cuja taxa real da Selic, batendo já os 8,5%, e meta de inflação, fixada em 3%, podem, sim, ser chamadas “politicamente” de inaceitáveis ou inviáveis. 

A Selic é a mais alta do mundo. A taxa de real de 8,5% é o dobro do segundo maior índice real do planeta. Olhando de fora do BC, o nível dos juros não faz o menor sentido. Quanto à meta de inflação, ela parece ser construída para que o Brasil tenha uma taxa de juros nas alturas permanentemente. Como se sabe, o nível de juros no modelo de inflation target é o principal instrumento para levar o índice de preços permanentemente para dentro da meta: em 2024, o centro está fixado em 3%, com uma banda superior de 4,5%. A meta ambiciosa faz com que os juros sejam pouco flexíveis, na medida em que qualquer choquezinho de oferta ou pressão atípica sobre o fiscal, forçam as taxas a saírem de dentro da casca. Um exemplo: no governo Bolsonaro a meta de inflação nunca foi cumprida. 

No caso, curiosamente, Lula estaria alinhado com a discussão atual dos Bancos Centrais europeus, que deliberam sobre a redução do centro da meta para 4% a 4,5%, tendo em vista as previsões de que a inflação estrutural irá aumentar nos próximos anos. Ou seja: o mesmo percentual que o presidente defende para essas bandas. 

  

Mais “indemissível” do que um general 

A questão central é que Lula está misturando vários elementos ao mesmo tempo, repetindo esbravejando em praça pública contra seus novos inimigos figadais: Banco Central independente, meta de inflação, taxa de juros, Roberto Campos Neto, etc. Cabe dar ao presidente, um velho atirador de facas, o benefício de ter visto o que ninguém viu. Nesse caso, estaria mesmo precipitando uma eventual decisão de Campos Neto de não renovar seu mandato no BC, no fim de 2024. Lula quer que ele saia antes. De preferência, já! Deseja um experimento, melhor um invento de política monetária para chamar de seu. Um Plano Real do Banco Central. Mas, parece às vezes, que o presidente está carregando demais na estratégia do throwing in the towel. 

Com a apresentação do pacote fiscal pelo ministro da Fazenda, os impactos do efeito inercial dos juros já se manifestando nas expectativas do aumento de preços, e o inevitável reequilíbrio das cadeias de produção mais fragilizadas pela pandemia, a Selic vai baixar, com Campos Neto ou Lara Resende. No caso, Lula poderá ficar enroscado no mesmo enredo da gestão Meirelles: demorou para sacar o seu presidente do BC “autônomo” e foi obrigado a mantê-lo porque os resultados prometidos surgiram, conforme relata Maria Cristina Fernandes, colunista política do Valor Econômico.   

A mesma jornalista chama a atenção de que arrancar de forma autoritária Campos Neto do cargo que constitucionalmente ocupa pode ser mais difícil do que demitir oficiais de alta patente, a exemplo do que Lula fez com o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda. Campos Neto tem a claque do mercado financeiro, passagem entre os congressistas, respaldo na Lei e apoio corporativo. 

Lula detesta quem não preste contas. Um bom exemplo do que arrepia o presidente da República é um tecnocrata com a autoridade do professor Octávio Gouvea de Bulhões, presidente da Superintendência de Moeda e Crédito (Sumoc) – o BC dos anos 60 – e titular do Ministério da Fazenda no governo do general Castello Branco. Consta que, durante a fase mais dura do ajuste econômico do primeiro ano do golpe de 1964, Bulhões recebeu uma visita do então maior empreiteiro do país, Sebastião Camargo. O empresário relatou as queixas e mais queixas dos dirigentes do setor privado em relação ao arrocho monetário. Bulhões, que tinha fama de não se alterar jamais, ouviu calado, com sua expressão de monge. Camargo, então, carregou nas tintas. Disse que dezenas de grandes empresas iriam quebrar, a economia iria pifar e os empresários iriam se jogar pela janela, como aconteceu no período do crash da bolsa de Nova York. Ao que Bulhões respondeu, serenamente: “A janela está logo ali”.  Lara Resende, caso ungido, jamais teria uma atitude igual sem conversar com seu ministro ou o presidente. O economista tem o jogo de cintura, aprimorado por passagem bem mais agitada pelo governo no que diz respeito à adoção de teorias monetárias fora da caixa.  

De qualquer forma, um sinal da disposição mudancista do presidente é quando ele lança mão do discurso do “nós contra eles”. Se Lula escalar, não é improvável que ele misture bolsonarismo, militarismo e “independentismo” do BC.  O bordão da hora é “Autonomia, já, independência, nunca mais!” O presidente não quer só o cargo de Campos Neto ou juros mais baixos, mas um inventor na política do Banco Central que possa marcar sua gestão. A medida parece estar encomendada. 

Aguardemos o embate político entre os dois candidatos. André Lara Resende expôs suas ideias há menos de 24 horas, no Programa Canal Livre, da Bandeirantes. Teve espaço para dar uma aula e argumentar, com sua teoria monetária alternativa, que é possível atender tudo o que Lula almeja, mudando o arcabouço do pensamento econômico que hoje rege as decisões do BC. Para Lula deve ter sido uma ópera. 

Hoje, daqui a aproximadamente seis horas, Roberto Campos Neto dará entrevista no ao programa Roda Viva, da TV Cultura. É como se o curto intervalo de tempo tivesse sido combinado pelas partes. Vai servir de verificação da maior ou menor flexibilidade do presidente do BC. Sabe-se que Campos Neto já acena com uma meta menor – ainda que o seu menor seja residual, isto é, a manutenção da taxa de 3,25% deste ano para o ano que vem, contra os 3% fixados pelo Conselho Monetário Nacional. Pode ser que Campos modere o tom e acene com um tempo político mais razoável para a queda da inflação e dos juros. Pode ser. Mas os sinais vindos do entorno de Lula indicam que a preferência por Lara Resende é firme. Se não for agora, 2024 promete. 

#André Lara Resende #Banco Central #Lula #Roberto Campos Neto

Economia

Lula pretende anunciar novo arcabouço fiscal e reforma tributária até o fim de abril

3/02/2023
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Lula quer anunciar, junto com Fernando Haddad, Simone Tebet e Geraldo Alckmin, o novo arcabouço fiscal, a governança do orçamento e a reforma tributária. A ideia, conforme acerto do presidente da República com o presidente da Câmara, Arthur Lira, é que a arquitetura dos gastos públicos seja apresentada até o final de abril. Lira também pegaria uma carona no anúncio mais esperado do governo. A ideia inicial de divulgar o substituto do teto de gastos e os detalhes das mudanças na área tributária em junho ou julho foi aposentada. Os motivos são simples: primeiramente, toda a nova engenharia fiscal já está pronta – os termos da reforma tributária há muito dormitam no Congresso. Portanto, adiar para que? Em segundo lugar, a área econômica tem conversado muito com os dirigentes de instituições financeiras e foi convencida de que esse postergamento do anúncio das medidas vem piorando as expectativas e pode ter um efeito negativo e desnecessário sobre inflação e juros. Em terceiro, a garantia de Lira de que os projetos vão passar pelo crivo do Congresso – Rodrigo Pacheco já assegurou a sua parte do Senado.
A maior surpresa, contudo, é Luiz Inácio participar do evento. O presidente, em vários momentos, desdenhou do teto, responsabilidade fiscal e da meta de inflação. Não é novidade Lula ser um mimetismo ambulante. Ele segue o “modelo Vargas”: fala uma coisa para um e outra para outro; depois outra para um e outra para outro. O presidente defenderá o controle fiscal com unhas e dentes. Não é improvável que coloque no discurso alguns cacos da responsabilidade social, de forma a reiterar que ela caminha junto com a responsabilidade fiscal. E a mudança na meta de inflação? Essa, sim, ficaria para junho, na reunião do Conselho Monetário Nacional – conforme antecipou o RR. Até lá, o mercado estaria mais manso, em função das medidas tomadas, e o BC, menos hawkish. Assim como o arcabouço fiscal tem de ser crível, a meta de inflação tem de ser considerada factível. A mudança, na sua devida hora, é quase certa.

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #Lula #Simone Tebet

Política

Queda de braço pelo comando da Suframa

2/02/2023
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Parlamentares da base aliada têm feito lobby junto a Geraldo Alckmin pela indicação de um político da região para o comando da Zona Franca de Manaus. O favorito é o ex-deputado Bosco Saraiva, que tem o apoio do senador Omar Aziz. Alckmin resiste à ideia. Quer um economista no cargo. Segundo uma fonte próxima, o vice e ministro do Desenvolvimento chegou a pensar em deslocar Uallace Moreira para a Suframa – a Superintendência da Zona Franca. Mas o economista da Universidade Federal da Bahia acabou sendo nomeado para a Secretaria de Desenvolvimento Industrial, Comércio, Serviços e Inovação da Pasta.  

#Geraldo Alckmin #Suframa

Destaque

Governo Lula ensaia um arriscado remake na indústria naval

27/01/2023
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A gestão Lula ensaia um preocupante volta ao passado. O governo pretende usar o BNDES e, mais especificamente, o Fundo da Marinha Mercante (FMM) na proa de um projeto de ressurreição da indústria naval brasileira. A ideia é aumentar o orçamento do FMM e, consequentemente, os empréstimos feitos pelo banco de fomento com recursos do Fundo. O governo enxerga uma oportunidade de estimular a produção de plataformas e equipamentos destinados à instalação de eólicas offshore, segmento que deverá ter uma pesada onda de investimentos no Brasil. Outra proposta em discussão é usar o FMM para fomentar a renovação da frota de apoio à Petrobras – medida que, a julgar pelo track records dos governos do PT, viria acompanhada do aumento dos índices de conteúdo local.  

A missão caiu no colo de Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. No que depender da sua vontade, Alckmin tem outras prioridades à frente da Pasta, como, por exemplo, o complexo industrial de saúde e área de defesa. No entanto, cumprindo os desígnios de Lula, que já manifestou por diversas vezes a disposição de reativar a indústria naval no país, Alckmin tem mantido interlocução com o setor. Segundo o RR apurou, representantes da construção naval já fizeram chegar a Alckmin a proposta de criação de um projeto nos moldes do antigo Prorefam (Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo da Petrobras). 

Ao longo do governo Bolsonaro, o Fundo da Marinha Mercante aguou. Entre 2019 e 2022, os repasses do FMM somaram aproximadamente R$ 3,3 bilhões. A cifra liberada em 2020, por exemplo (R$ 350 milhões), foi a mais baixa dos 13 anos anteriores. Nos quatro anos anteriores (de 2015 a 2018), o Fundo da Marinha Mercante havia financiado cerca de R$ 12,6 bilhões em projetos. Isso em um período em que a Lava Jato já havia destroçado boa parte da indústria naval.  

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas é difícil entender o que o governo pretende. Por mais que mire em novas oportunidades de impulso à indústria local – como no caso das eólicas offshore -, o projeto de apoio da indústria naval com dinheiro do FMM repete uma política adotada nos governos de Lula e Dilma que deu errado. Muito errado. Mais do que isso: a investida remete a episódios escabrosos com a aplicação de recursos públicos em empresas como Sete Brasil e OSX.  

#BNDES #Lula

Infraestrutura

Planos de Alckmin passam longe de gasoduto argentino

24/01/2023
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O possível apoio do BNDES ao projeto de construção do gasoduto Nestor Kirchner, na Argentina, sinalizado ontem pelo presidente Lula, encontra, a princípio, um foco de resistência dentro do governo. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, alimenta outros planos para o setor. Segundo o RR apurou, em encontro na quarta-feira passada, com dirigentes de centrais sindicais, o também ministro da Indústria e do Comércio disse que está empenhado em acabar com a desindustrialização do Brasil e que, para tanto, além da reforma tributária, é preciso oferecer às empresas juros mais baixos, crédito e infraestrutura. Ato contínuo, mencionou a necessidade de investimentos internos na oferta de gás. De acordo com a fonte do RR, Alckmin citou, com eloquência, o gasoduto Rota 1 e Rota 2 da Petrobras (a Rota 3 atrasou e tem previsão de entrada em operação em 2024), que levará o gás do pré-sal à costa brasileira, com alguns trechos passando pelo mar. Alckmin defendeu a construção da Rota 4 e revelou já ter conversado com o seu colega Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos, sobre a importância dos investimentos em gasodutos. Foi além, afirmando que ambos esperam a posse de Jean Paul Prates na estatal, para tratarem deste assunto. Segundo ainda o vice e ministro, não faz sentido a reinjeção de gás nos campos petrolíferos, em função da falta de gasodutos que leve o produto às empresas consumidoras.  

O governo de Alberto Fernández solicitou um financiamento do BNDES da ordem de US$ 700 milhões para a construção de uma linha do gasoduto Nestor Kirchner, com cerca de 500 km, entre Vaca Muerta, na Patagônia, até a Província de Santa Fé, a nona cidade mais populosa daquele país, na região centro-leste. A partir dali, com outro aporte, o empreendimento traria o gás a Uruguaiana (RS), para em seguida abastecer Porto Alegre. Em dezembro, o banco admitiu que havia conversas sobre a operação de crédito, mas não confirmou o aporte. 

#Argentina #BNDES #Geraldo Alckmin

Política

Alckmin coloca o pé na estrada

23/01/2023
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Geraldo Alckmin vai realizar mais viagens aos estados – e não apenas a São Paulo, onde fez a sua carreira política. Uma  das visitas de trabalho já acertada é a ida a Mato Grosso do Sul, para supervisionar a construção da ponte entre Porto Murtinho, no Brasil, e Carmelo Peralta, no Paraguai. Trata-se de projeto de infraestrutura da Rota Bioceânica. Quando concluído será um dos principais canais de transporte de cargas entre os países da América do Sul, com conexões com outras rodovias, ferrovias e hidrovias da região. Alckmin vai se envolver também com projetos de infraestrutura que tenham conexão com a indústria.

#Geraldo Alckmin

Política

Golpe na Fiesp

16/01/2023
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Durante a tarde, será possível saber se o golpe de Paulo Skaf – o Bolsonaro da Fiesp – e seus generais da reserva, os sindicatos amotinados, conseguirão depor o atual titular da entidade, Josué Gomes da Silva. Desde a primeira hora do seu mandato, Gomes da Silva, vem sendo ameaçado pela conspiração do pelego Paulo Skaf. O RR cobriu com detalhes a movimentação do golpista nos bastidores. Skaf apostava na reeleição do ex-presidente. Com Lula, perde muito da sua força política. Agora mesmo, segundo informou o Valor Econômico, Josué almoçará com o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Ou seja, algumas horas antes da reunião dos golpistas

#Fiesp #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Política

A classe trabalhadora vai ao Ministério de Alckmin

4/01/2023
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Geraldo Alckmin fez questão de convidar dirigentes das maiores centrais sindicais do país para a sua posse no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, logo mais, às 11 horas. O gesto tem seu simbolismo: Alckmin quer reforçar a ideia de que representantes da classe trabalhadora serão chamados a participar de discussões no âmbito da sua Pasta, notadamente da formulação de propostas para a indústria. O vice-presidente e ministro se aproximou dessas entidades durante a campanha eleitoral. Um de seus principais interlocutores é o vice-presidente da Força Sindical, Sergio Leite. 

#Geraldo Alckmin

Política

Zona Franca é um calcanhar de aquiles de Alckmin

3/01/2023
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Geraldo Alckmin pretende agendar para os próximos dias uma reunião com empresários da Zona Franca de Manaus para, digamos assim, quebrar o gelo. A migração da Suframa para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e, consequentemente, para a alçada de Alckmin, está provocando burburinho na região. Nos últimos dias, circula entre empresários locais uma antiga declaração de Alckmin, dos anos 90, criticando os benefícios fiscais para as indústrias da ZFM. Não é a primeira vez que a fala do vice-presidente é exumada, fazendo recrudescer velhas arestas. Em 2006, quando era candidato à Presidência da República, Alckmin teve de fazer uma reunião com empresários locais para desmentir rumores de que, se eleito, acabaria com a Zona Franca.

#Geraldo Alckmin #Ministério do Desenvolvimento

Política

Mercadante tentou levar Benjamin Steinbruch para Ministério

23/12/2022
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O Barão do Aço, Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, foi sondado por Aloizio Mercadante para ocupar a pasta da Indústria e Comércio. Os dois são unha e carne. Mercadante tinha um argumento adicional para o aceite de Steinbruch: sua própria nomeação para o BNDES. “Vamos ser o Pelé e Coutinho do setor”, teria dito Mercadante, que ficaria “subordinado” ao “Barão”. Mesmo com toda essa animação, o convite não colou. Steinbruch argumentou que vive uma fase de decisões estratégicas na empresa e um rolo com familiares para ver quem é dono de que. O curioso é a malha fina entre os empresários que estavam cotados para a Indústria e Comercio: o presidente da CSN era vice de Paulo Skaf, na Fiesp, que agora tenta demolir seu sucessor na entidade, Josué Gomes da Silva, que, por sua vez, foi convidado para o MDIC e não aceitou.

Bem melhor fez Lula. Com tantos fricotes nessa área, simplificou tudo. Chamou Geraldo Alckmin e entregou-lhe a Pasta. Com isso, esterilizou Mercadante. O presidente do BNDES passa a responder ao vice-presidente, que tem maior autoridade formal e é ”indemissível”. De quebra, mandou o seu coordenador dos Grupos de Transição para o Rio de Janeiro, bem longe de Brasília. Mercadante fazendo política é um rinoceronte dentro de uma casa de louças.

#Aloizio Mercadante #Benjamin Steinbruch #BNDES #CSN

Política

Um revés a mais para Geraldo Alckmin?

21/12/2022
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Caso Andre Lara Resende recuse o cargo de ministro do Planejamento, conforme especulações de uma hora atrás, será um tiro de calibre 12 nas expectativas do vice-presidente, Geraldo Alckmin. Lara Resende está 100% na cota de Alckmin. Foi o vice que o indicou para o Comitê de Transição. Na primeira versão da PEC da Transição estava lá, no último parágrafo, a expressão Nova Teoria Monetária, síntese da teoria mais na fronteira do pensamento econômico. Lara Resende daria um toque de classe e modernidade ao ministério de Lula. Se não topar, será, provavelmente, por ciumeira de Fernando Haddad. Mas o RR apurou que Lula não desistirá tão fácil assim da presença do economista no seu governo. Pode haver ainda um outro componente melancólico pelo lado do vice. A oferta da Pasta do Desenvolvimento a Alckmin é um prêmio de consolação, que parece até uma desfeita. Ministério do Desenvolvimento sem o BNDES ou os demais bancos públicos é um presente de grego. Mas uma ressalva: se os dois – Lara Resende e Alckmin – jogassem juntos, de tabelinha, até seria criado um inesperado núcleo influente na economia. É torcer para a dobradinha. Pelo menos não será mais do mesmo.

#Geraldo Alckmin #Lara Resende #Lula

Política

Alckmin está “exilado” na vice-presidência

15/12/2022
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Há uma sensação de desencanto no grupo de políticos do PSB e de antigos companheiros do PSDB que apoiaram a participação de Geraldo Alckmin no governo do PT. O sentimento é de que o vice-presidente foi escanteado. Alckmin entrou cotado para acumular o Ministério da Fazenda. Não aconteceu. Ficou, então, de indicar o ministro. Não indicou. Restou colaborar na montagem da equipe econômica, mas, até agora, nenhum nome anunciado entra na sua cota. Antes, Alckmin havia sido cogitado também para ministro da Defesa. Bulhufas. Ainda há vários ministérios a serem preenchidos. Mas, tirando Planejamento, Saúde, Educação ou alguma grande estatal, o resto é xepa. Vai acabar sobrando para o vice o papel de poste. Pois bem, em que pesem as diferenças entre ambos, lembrai-vos de Michel Temer: vice-presidente maltratado nunca dá certo. 

#Michel Temer #Ministério da Fazenda #PSB #PSDB

Política

Mercadante no BNDES não é um bom sinal. Mas podia ser pior

13/12/2022
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Lula bateu o martelo da nomeação de Aloizio Mercadante para a presidência do BNDES na véspera da sua diplomação. A conversa já vinha rolando há um bom tempo, mas o presidente eleito empurrava a definição para frente. A alternativa ao BNDES seria a indicação de Mercadante para a Petrobras. Mas dentro do grupo mais próximo do presidente a nomeação para a petrolífera foi considerada como uma sinalização mais arriscada. O próprio Mercadante concordou. Afinal, o banco de fomento não tem ações em mercado nem o impacto que a estatal tem nas bolsas de valores. Fora o fato de que, pelos notórios eventos pretéritos, a escolha do presidente da Petrobras tem de ser feita com muito carinho.  

 

Havia dúvida como se daria a relação de Mercadante com o futuro ministro da Indústria e Comércio – especula-se que o mais cotado é o atual presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva – tendo em vista o tamanho que o economista possui no PT e junto ao próprio Lula. A pergunta é se o titular do banco não ficaria maior do que o ministro, pilotando um verdadeiro enclave dentro da Pasta. No passado, o excessivo empoderamento do então presidente do BNDES, Guido Mantega, gerou atritos com os ministros Antônio Palocci e Luiz Furlan, além do presidente do BC, Henrique Meirelles. Deu no que deu.  

 

Quanto aos dizeres de Lula de que não fará privatizações, a declaração está em linha com o discurso de campanha e é um recado sobre a linha de atuação que o banco terá sob a gestão de Mercadante. Com certeza, havia outros nomes de gabarito, próximos do vice Geraldo Alckmin e com uma aceitação muito maior pelo mercado. Mas está dado. O sinal não é bom. 

#Aloizio Mercadante #BNDES #Lula #Petrobras

Política

TCU é território hostil para Jair Bolsonaro

13/12/2022
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Até o início da noite de ontem, o Palácio do Planalto não sinalizou ao TCU se Jair Bolsonaro comparecerá na posse de Bruno Dantas na presidência da Corte, marcada para amanhã, às 9h. No gabinete de Dantas, a presença de Bolsonaro é considerada pouco provável. Primeiro porque Lula e Geraldo Alckmin já confirmaram presença. Além disso, Dantas tem o apoio político de Renan Calheiros, desafeto de Bolsonaro. Como se não bastasse, dentro do TCU Dantas é um dos principais defensores dos processos que investigam possíveis irregularidades no pagamento do Auxílio Brasil.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Renan Calheiros #TCU

Política

Alckmin prega uma aliança para valer no Congresso

24/11/2022
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Geraldo Alckmin tem defendido que ao menos um dos líderes do governo no Congresso – Câmara ou Senado – seja de fora dos quadros do PT. A indicação de um congressista da base aliada seria mais uma sinalização da real intenção de Lula de governar com um espectro mais amplo de alianças. No caso do Senado, por exemplo, um nome forte para a missão é o de Otto Alencar (PSD-BA). Componente da equipe de transição, mais precisamente do grupo de trabalho do Desenvolvimento Regional, Alencar tem cumprido um papel importante na pescaria de votos para a aprovação da PEC da Transição no Senado. Mais do que isso: o empoderamento de Alencar é um passo chave para atrair o apoio do PSD, que terá a segunda maior bancada da próxima legislatura, com 11 senadores, atrás apenas do PL (14).

#Geraldo Alckmin #Lula #PT

Política

Exército acompanha de perto a saúde do seu futuro comandante em chefe

22/11/2022
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O comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, e o ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira, fizeram chegar a Lula e família, através do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, o pedido para que oficiais médicos possam visitar e acompanhar a evolução do estado de saúde do futuro presidente. Tradicionalmente as Forças Armadas seguem em detalhes o tratamento prestado ao seu (futuro) comandante em chefe. No caso de Lula, faltam 39 dias para ele assumir a Presidência. Os boletins médicos são aparentemente tranquilizadores. Mas preveem no mínimo 15 dias de silêncio ao futuro chefe da Nação. Pode não significar nada. De qualquer maneira não é uma informação agradável. Ao menos, o câncer do presidente, segundo as informações médicas, está curado. E sua atual e demasiada rouquidão ficaria melhor do que antes da cirurgia. Procurados pelo RR, o Exército e o Ministério da Defesa não se pronunciaram até o momento desta publicação.

As Forças Armadas consideram o estado de saúde do seu mandatário como uma questão de Estado, portanto, boletins médicos à parte, acompanham de perto o diagnóstico e tratamento do paciente. Os militares, constitucionalmente ou não, trazem para si a responsabilidade da garantia da posse do futuro comandante em chefe. Uma lembrança que se quer bem distante, mas está escrita nos anais da história, foi o acompanhamento em tempo integral de Tancredo Neves pelo general Leônidas Pires Gonçalves durante o seu calvário. Teria sido Leônidas, o último general emblemático do Exército, o responsável, juntamente com o jurista e chefe da Casa Civil do governo Figueiredo, Leitão de Abreu, pela garantia da posse do então vice-presidente eleito José Sarney no posto máximo da República. Os tempos mudaram. Lula, por todas as indicações, não sofre de comorbidade séria. Não há ameaça de caráter institucional a sua posse. E os militares já deixaram claro que “quem venceu leva”. E se, alguns nutrem dúvidas do compromisso das Forças Armadas com cada letra da Constituição, não há questionamento quanto à preocupação em relação aos compromissos com hierarquia e a transição de poder. Simpatia por Lula é outra coisa. Mas o petista tira esses protocolos de letra. Já foi presidente duas vezes. 

#Exército #Geraldo Alckmin #Lula #Ministério da Defesa

Política

O desafio de silenciar Gleisi Hoffmann

18/11/2022
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O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, pediu com muito cuidado que a presidente do PT, Gleisi Hoffman, tenha um pouco mais de jeito em suas declarações referentes à área financeira. Gleisi tende a seguir o líder Lula e afrontar o mercado mediante qualquer pergunta sobra a volatilidade dos ativos. Só que Lula é Lula. Somente a ele é concedido o benefício de ter suas declarações relativizadas e contextualizados. Gleisi olha para o mercado como as ele fosse uma entidade ou um ente. Ontem mesmo declarou espevitada que o mercado não tem fome. Ora o “mercado” somos todos nós mediados por instituições autorizadas por nós, que queremos ganhar vantagem uns sobre os outros. Gleisi, advogada firmada, e Guido Mantega, um inacreditável professor de economia, precisam ser convencidos seriamente de que não poder dar declarações sobre economia. Menos mal que Mantega, após uma série de lambanças, deixou o comitê de transição. 

#Geraldo Alckmin #Gleisi Hoffman #Guido Mantega #PT

Política

Lula e Alckmin fazem a romaria da “pacificação”

9/11/2022
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Lula e Geraldo Alckmin vão fazer uma ampla agenda da distensão. Além dos encontros já marcados com os presidentes do STF, da Câmara e do Senado – respectivamente Rosa Weber, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, a ideia é que ambos façam visitas, nos próximos dias, a outras Cortes superiores. Assessores de Lula já articulam reuniões com a presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, do TCU, Bruno Dantas, e do TST, Maria Cristina Peduzzi. Este último encontro ganha especial relevância diante manifesta intenção do presidente eleito de revisar a reforma trabalhista. São os vértices da política de conciliação, indicação de prestígio e decisões colegiadas.

#Arthur Lira #Geraldo Alckmin #Lula #Rosa Weber #TCU

Política

Indicação de Mantega parece até obra da oposição

9/11/2022
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A indicação do ex-ministro Guido Mantega, feita ontem, para compor a equipe de transição é uma demonstração de que a desinteligência política, que costuma caracterizar algumas decisões do PT, deve ter contagiado o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin – tido como um experiente articulador. Ouvir o nome de Mantega é o exatamente o que o mercado, sua excelência, não quer. Mesmo que Mantega, um personagem controverso no episódio do Lava Jato e questionado em toda a sua participação nos governos do PT, tenha por algum motivo que constar da equipe da transição, seu nome poderia muito bem-estar entre os últimos da fila, entre os 50 participantes previstos para integrar o grupo. Mas agora….

#Geraldo Alckmin #Guido Mantega #PT

Política

Ciro já pulou o muro

3/11/2022
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Provocação que circula a boca miúda no Palácio do Planalto: se Geraldo Alckmin e Ciro Nogueira vão conduzir a transição, não tem ninguém representando o presidente Jair Bolsonaro?

#Ciro Nogueira #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro


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Lula vai soltar algum spoiler na economia?

5/10/2022
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O comitê da campanha petista pressiona Lula a antecipar nomes da sua equipe econômica e anunciar propostas concretas, tudo o que o candidato não fez até o momento. Essa mobilização é um reconhecimento de um equívoco. Sob certo aspecto, Lula desdenhou da realidade eleitoral ao não assumir riscos e não dar pistas de sua política econômica na disputa do primeiro turno. Não são discussões em linha reta. Dentro do PT, há estratégias e propostas distintas, defendidas pelas diferentes correntes de pensamento econômico que foram se aninhando na campanha de Lula. A eminência parda da área econômica no partido, Aloizio Mercadante, defende que o candidato anuncie medidas mais afeitas ao ideário histórico do PT. Entrariam nesse rol o aumento do salário-mínimo, a promessa de correção da remuneração do funcionalismo público e a garantia de constitucionalização do Bolsa Família, que Lula promete recriar no lugar do Auxílio Brasil. Ou seja: o benefício passaria a ser uma ação de Estado e não do governo da ocasião. Mercadante entende, inclusive, que Lula deve explorar ao máximo essas propostas nos debates eleitorais do segundo turno. A premissa é que são medidas que Jair Bolsonaro não seria capaz de “bidar”. Ou seja: seriam ativos quase exclusivos do candidato do PT.

Por sua vez, Geraldo Alckmin defende um discurso mais ameno, voltado a crescimento, linha que encontra eco em Andre Lara Resende e Pérsio Arida, colaboradores na formulação do programa econômico petista. O duo “Larida” seria da opinião que Lula deve esmiuçar propostas para estimular investimentos, especialmente na área de infraestrutura, e fomentar a criação de frentes de trabalho.

Lula sempre foi da opinião que nome de ministro e política econômica só se anuncia depois da eleição. Foi o que fez em seu primeiro mandato, divulgando a nomeação de Antonio Palocci somente no dia 12 de dezembro de 2002, portanto um mês e meio após a vitória nas urnas. No entanto, a redução da diferença para Jair Bolsonaro no primeiro turno – bem inferior à apontada pelas pesquisas – joga um fator de pressão para que o petista antecipe fatos. Até como forma de conter especulações que, a essa altura, levam mais tensão à campanha petista. Nos últimos dias, surgiram rumores no mercado de que Lula estaria propenso a indicar um economista “puro-sangue” do PT para o Ministério da Fazenda. Nesse caso, o futuro ministro sairia da “lista tríplice” formada por Aloizio Mercadante, Guilherme Mello e Gabriel Galípolo.

Mercadante é uma espécie de decano dos economistas do PT, colaborador histórico de Lula e, por isso mesmo, talvez o nome com maior suporte político dentro do partido. Mello e Galípolo, por sua vez, são estrelas em ascensão. Com a mesma idade, 39 anos, ambos se destacaram durante a campanha como dois dos principais formuladores do programa econômico de Lula. Mello, da Unicamp, já disse que o governo Lula pretende revogar o teto de gastos e criar um novo arcabouço fiscal. O que isso significa? Pouco ou nada se sabe, o que só ajuda a alimentar tensões no mercado.

Já Galípolo tem uma trajetória, digamos assim, menos convencional para o perfil dos economistas historicamente próximos ao PT – ainda que seja um colaborador de Mercadante há mais de dez anos. Formado pela PUC, foi CEO do Fator, o que, em tese, talvez o coloque em uma situação de vantagem, como um nome um pouco menos rascante para o mercado. Galípolo também é próximo de Luciano Coutinho, o que em parte explicaria as especulações do seu nome para um BNDES vitaminado – ver RR de 5 de setembro.

Em conversas com assessores próximos a Lula, o RR apurou que, apesar de eventuais pressões do partido, Lula pende para a saída mais desejável pelo mercado, leia-se um Ministério “PTucano”. Na prática, a construção desse staff já vem surgindo aos poucos, de forma gradativa – em uma combinação antecipada pelo RR ao longo dos últimos meses. Geraldo Alckmin segue como forte candidato ao Ministério da Fazenda – como informou a newsletter no dia 19 de setembro. Dentro do próprio PT, ressalte-se, há focos de resistência ao nome de Geraldo Alckmin – e, consequentemente à “tucanização” da economia. Um dos argumentos é que o vice-presidente da República não seria um ministro demissível. Tudo tem seu jeito. Alckmin pode até não ser “demissível”, mas seria perfeitamente “deslocável”, caso assim fosse necessário. Por essa linha, Lula formalizaria também a presença de André Lara Resende e Pérsio Arida em sua equipe econômica. É outro movimento que não vem de hoje. Em março de 2021, mais precisamente na edição do dia 16, o RR foi o primeiro veículo a noticiar a aproximação de Lara Resende e Lula e a possibilidade do ex-tucano integrar um eventual governo petista.

O RR não acredita que Lara Resende seja o escolhido para o cargo de ministro. O mercado financeiro se ressentiria da escolha, em razão das suas “novidadeiras” teorias monetárias. Mas ele será um importante colaborador de Lula na formulação da política econômica, o que já foi endossado pelo próprio petista. O mesmo se aplica a Pérsio Arida, outro nome egresso do ninho tucano, que também confirmou sua colaboração com o comitê responsável pelo programa econômico e igualmente se achegou a Lula pelas mãos de Alckmin. A presença de Lara Resende e Arida traz para o governo petista o ativo da maior revolução monetária do país, com o fim da hiperinflação. Ou seja: Lula pode capitalizar o fato de que arregimentou das antigas fileiras tucanas a dobradinha que ajudou a idealizar o Plano Real e a resolver o maior problema do povo: a carestia. Mesmo que o petista não tenha apoiado o Real na sua origem.

O regra três da área econômica de Lula é, como sempre foi, seu ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Seu apoio a Lula não teria sido uma decisão destituída de qualquer acordo ou interesse. Meirelles é quindim do mercado. A newsletter aposta que seu nome está guardado para a saída de Roberto Campos Neto da presidente do BC daqui há dois anos – ver RR de 9 de setembro. Campos Neto já afirmou que não se recandidatará, o que também é o desejo do PT. Meirelles estaria sentado no Conselho da controversa corretora de criptomoedas Binance, aguardando a convocação. Será, então, o mais longevo presidente do BC e joia rara dos três governos Lula. Mas Meirelles não é papo para a campanha eleitoral. Os atores agora são outros.

#Auxílio Brasil #Banco Central #BNDES #Geraldo Alckmin #Henrique Meirelles #Jair Bolsonaro #Lula #Ministério da Fazenda #PT


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A boa química de Alckmin

26/09/2022
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Em conversa reservada com a direção da Abiquim, na semana passada, Geraldo Alckmin acenou com a possibilidade do governo Lula acolher a proposta do setor de retirada lenta e gradual do Reiq (Regime Especial da Indústria Química). A medida passaria pela negociação de uma tabela escalonada ao longo de três anos, quando, enfim, o benefício seria zerado. O Reiq encontra-se hoje em uma espécie de limbo legal. A MP 1034/21 previa a sua redução gradativa. No entanto, pouco depois, o governo editou uma nova Medida Provisória, extinguindo o regime especial imediatamente e tirando de uma hora para a outra isenções fiscais da ordem de R$ 3 bilhões. A Abiquim ainda briga na Justiça pela sua manutenção.

#Abiquim #Geraldo Alckmin #Lula #Reiq


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Um istmo entre o PT e as polícias

22/09/2022
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Geraldo Alckmin assumiu mais um papel de relevância na campanha de Lula. O candidato a vice tem sido responsável pela interlocução entre o ex-presidente e as polícias militares. As principais conexões de Alckmin passam, como não poderia deixar de ser, por São Paulo. Um dos nomes mais próximos é o ex-secretário de Segurança Pública do estado Mágino Alves Barbosa Filho. Alckmin também tem feito contatos com ex-comandantes da PM durante sua gestão como governador de São Paulo. O estado é justamente um dos pontos de maior preocupação na campanha petista, às vésperas da eleição. Nos últimos anos, têm ocorrido episódios envolvendo policiais paulistas que beiram a insubordinação. Um dos casos mais marcantes foi protagonizado pelo coronel da reserva, Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo, que, em agosto do ano passado, publicou vídeo nas redes sociais convocando PMs para manifestações pró-Bolsonaro.

#Geraldo Alckmin #Lula


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Os dados já estão rolando para o Ministério de Lula

19/09/2022
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Ainda que seja eminentemente especulativo, devido à decisão do próprio Lula de omitir os nomes dos candidatos, o futuro Ministério de um eventual governo do PT já tem uma costura inicial. O ex-presidente é useiro e vezeiro em afirmar que ministro se anuncia depois que se ganha a disputa. Não é um consenso nem entre seus assessores mais próximos. Trata-se de uma das informações mais relevantes desse período eleitoral. Ela é determinante para sancionar a maior ou menor credibilidade de Lula, pelo menos junto a um espectro com grande poder decisório na iniciativa privada. Mas o candidato petista não larga o osso. O coletivo mais quente dos mais votados vai de um “museu de velhas novidades” até um balaio de “surpresas surpreendentes” – o RR de 30 de agosto antecipou alguns poucos nomes. O mais recente rumor é uma “velha e oportuníssima novidade”:  o upgrade de Marina Silva após seu apoio à candidatura Lula. Desde que Marina deixou o ministro do Meio Ambiente, no primeiro governo do PT, os dois políticos se tornaram bicudos. O bordado para o desposório da ex-ministra e Lula antecedeu em algumas semanas o apoio de Marina ao candidato. Marina retornaria, segundo apurou o RR, como ‘’ministra ESG”, com força total, incluindo na sua pasta as mulheres, negros, índios e demais grupos sociais minoritários, além é claro do meio ambiente.

A ex-seringueira teria uma secretaria especial a parte para tratar dos aspectos e demonstrativos referentes à governança, dirigida por um especialista renomado em práticas e contabilidade das políticas de integridade, conformidade e compliance – fala-se em um técnico do Banco Mundial.  Mas uma das funções mais nobres de Marina seria dar firmeza à demonstração do governo do PT em combater o desmatamento da Amazônia. O acrônimo ESG colado em Marina teria como um dos objetivos melhorar a imagem do Brasil no mundo. Queira-se ou não, ela é uma representação do país bastante positiva no exterior, notadamente na Europa, continente que se tornou o principal crítico do descaso ambiental e social do Brasil.

Marina Silva faz parte do time estelar do “ministério Lula”, mas não seria o astro de primeira grandeza. O n° 1 do primeiro time, como não poderia deixar de ser, será o ministro da Economia. A julgar pelo que apurou o RR, este está em fase de escolha entre o virtual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o candidato do PT para assumir o governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad. Como se sabe, Haddad está para o governo de São Paulo como Lula está para a Presidência, ou seja, bem à frente nas pesquisas, o que reduz suas possibilidades de assumir o Ministério mais nobre do país. Lula quer ter os dois maiores PIBs do país, o do Brasil e o de São Paulo, sob seu comando. Mais provável é que o candidato a ministro da Economia para valer seja mesmo o “Geraldo”.

Lula tem gratidão pelo “picolé de chuchu” ter aceitado o convite para compor sua chapa à Presidência e ser sua âncora junto ao centro e ao centro-direita. Há pistas já lançadas de que o “Geraldo” será recompensado. Lula já disse que não convidará nenhum dos quadros dos seus antigos governos e que a preferência para o Ministério da Economia recai sobre um quadro que não precisa ser um economista, mas sim que tenha habilidade política. “O que não quer dizer que não seja economista e político”, ressaltou o ex-presidente. Mas, a maior demonstração de que Alckmin tem tudo para ser o “cara” foi uma nada sutil declaração “daquelas bem Lula”. Em evento realizando em uma entidade patronal, um dos empresários presentes perguntou de chofre se o candidato do PT escreveria uma outra carta ao povo brasileiro. Lula respondeu igualmente de pronto, apontando para Alckmin: “Minha carta ao povo brasileiro está ali”.

Os assessores palacianos são uma grande incógnita mesmo no espaço amplo das especulações. Durante algum tempo, o senador Jaques Wagner foi cotado para a chefia do Gabinete Civil, mas a decisão de Lula de não repetir seus ex-colaboradores no atual governo meio que o tira de uma virtual competição. Segundo fontes bem próximas a Wagner, ele não gostaria de ter um papel de grande protagonismo no futuro governo. Junta pouca fome com a indisposição em comer. Nesta semana, o nome que ascendeu para os cargos de Gabinete Civil ou Secretaria Geral da Presidência foi o de Gleisi Hoffmann. Lula tem apreço pela presidente do PT, que lhe foi fiel em todos os minutos. Além do mais, o pequeno grande critério de não pertencer a seus governos passados não a atinge: Gleisi foi ministra do governo Dilma, não da gestão Lula. E um dado comportamental que o ex-presidente adora: Gleisi quer trabalhar o tempo inteiro, o que, portanto, lhe tira uma enorme bagagem das costas.

Há ainda uma possibilidade de um outro pé de boi, o economista Aloísio Mercadante, assumir um cargo no Planalto: o de secretário particular da Presidência. Trata-se de uma escolha pessoal, da qual Lula pode se proteger afirmando que a função não é a de ministro, nem que ele tenha comparecido em governo anterior, mas, sim, de um assessor pessoal. Quem sabe? Coisas de Lula.

Com Alckmin, conforme tudo indica que ocorrerá, ou mesmo Fernando Haddad, o ministério Frankenstein da Economia de Paulo Guedes, será desmembrado. O Ministério da Indústria e Comércio voltará à cena. O nome mais forte para a missão é o do atual presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, filho do vice-presidente de Lula, José Alencar. Essa é uma pule de dez. O pacote de Josué traz gratidão, lealdade, reconhecimento da competência e indiscutível representação de classe. Chegou-se a cogitar, inclusive, seu nome para o ministério da Economia. Ou mesmo da Infraestrutura.

Uma das outras pernas da centopeia criada por Guedes, o Ministério do Planejamento, iria para o economista Luiz Guilherme Schymura, atual presidente do Ibre, da Fundação Getulio Vargas, e ex-presidente da Anatel, ainda no governo Lula. Schymura não é o que se poderia chamar de um liberal clássico ou um neoliberal, mas um liberal modernizante ou progressista, com pensamento praticamente antagônico ao do atual gestor da Economia. Receberia o afortunado retorno do BNDES para a Pasta do Planejamento. Trata-se de uma questão em aberto. Também Josué deseja o banco debaixo do guarda-chuva do Ministério da Industria e Comércio. Como já foi dito e redito,  Lula quer turbinar o banco e recolocá-lo no centro de importantes decisões econômicas. E o presidente do BC? Como o RR ressaltou no dia 13 de setembro, até meados do provável governo Lula – ou aliás, qualquer outro governo – Roberto Campos Neto será o titular da autoridade monetária. E daí para frente? Campos Neto já disse que não pedirá sua recondução.

Pelo menos 80% das cartas do baralho constroem as canastras que levam ao nome de Henrique Meirelles. O ex-presidente do BC no governo Lula tem a confiança do candidato do PT. Já sinalizou que ficará na moita, acumulando a participação em conselhos de empresas, fazendo hora até que seu tempo chegue. Ou não, conforme todas as hipóteses aventadas nesse texto. Até porque, só Lula escolhe quem vai, para onde vai e em qual hora anunciar.

Para o Ministério do Trabalho, extinto e recriado pelo governo Bolsonaro, três nomes de alta envergadura no PT são comentados para o cargo: Ênio Verri, Rui Costa e Wellington Dias. Verri é economista, atual vice-líder do PT na Câmara, tem excelentes relações com Roberto Requião – de quem foi secretário do Planejamento. Costa sucedeu a Jaques Wagner no governo da Bania. Teria o apoio de José Dirceu. Já Wellington Dias é considerado um dos quadros mais preparados e moderados do PT. Dias é especializado em políticas públicas. Foi vereador, deputado estadual, deputado federal, senador e governador do Piauí, todos os mandatos pelo PT. Atualmente – e bem provável que seja temporariamente – busca uma cadeira de senador.

Lula teria ainda uma novidade para a Educação, que pretende tornar uma das Pastas mais prestigiadas da constelação de ministérios do seu governo. Para o cargo seria convidado o economista Claudio Haddad, dono do Insper.  O patrono da indicação de Haddad seria o candidato a governador e homônimo, Fernando Haddad, que, inclusive, deu aula no Insper – ver RR de 25 de julho. O economista assumiria um papel de “gestor da educação”, dando ordem nos gastos e sua destinação. Há muito dinheiro do governo dirigido à educação. O retorno, porém, é baixo porque sua alocação é ineficiente. Haddad seria o nome indicado para a missão.

Se depender do kaiser do PT, o suspense seguirá até o fim do provável segundo turno. Lula fez praticamente o mesmo no seu primeiro mandato. Sua festejada intuição parece dizer que é melhor jogar como um poste fincado na pequena área. Ele dificilmente criará fatos políticos capazes de deslocar o seu mando de campo. Fica tudo em suspense, para anunciar depois. Aguardemos.

#Fernando Haddad #Gleisi Hoffmann #Lula #Marina Silva #PT


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Agendas reguladoras entram no radar de Tebet

6/09/2022
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Há uma bifurcação entre o programa econômico de Simone Tebet e as diversas propostas consideradas no comitê de campanha de Lula. Tebet vai inserir em seu plano de governo medidas para o fortalecimento das agências reguladoras. O ponto central é levar todos os órgãos reguladores para dentro da Constituição – hoje, apenas a Anatel e a ANP têm esse status. A mesma ideia circulou no comitê de campanha de Lula, uma contribuição de Geraldo Alckmin – ver RR edição de 10 de maio. No entanto, no caso do petista, foi apenas uma consideração de uma noite de verão. Já para Tebet, trata-se de uma proposta efetiva, que tem muito mais a ver com o pensamento de seus assessores para a área econômica, a começar por Elena Landau, e com a sua própria trajetória parlamentar. Em 2019, na condição de presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a candidata trabalhou com empenho pela aprovação da Lei Geral das Agências Reguladoras.

#Anatel #Elena Landau #Geraldo Alckmin #Lula #Simone Tebet


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Os novos e os velhos companheiros

5/09/2022
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Com o encurtamento da distância entre Fernando Haddad e Tarcisio Freitas nas pesquisas eleitorais, o ex-tucano Geraldo Alckmin ganhou uma missão extra na campanha petista: ajudar Haddad a ganhar espaço junto a prefeitos do PSDB no interior de São Paulo. Muitos deles já pularam fora da campanha do atual governador e candidato do partido, Rodrigo Garcia. Estão procurando o melhor lugar no tabuleiro político.

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #PSDB #Tarcísio Freitas


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Quanto vale um ministro na mesa das eleições?

30/08/2022
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A entrevista ao Jornal Nacional e o debate do último domingo deram um gás à terceira via. A candidata Simone Tebet pretende queimar a largada e anunciar nos próximos dias nome chaves que participarão de seu eventual governo. Tebet parte de duas premissas. Como franco atiradora, tem menos a perder do que seus adversários com a imediata divulgação de seus colaboradores. Além disso, é quem mais tem garrafa vazia para vender, ou seja, nomes capazes de fazer diferença na corrida eleitoral. Tebet deverá confirmar Elena Landau como sua ministra da Economia. Não chega a ser exatamente uma grande revelação, já que Elena é coordenadora do programa econômico da candidata.

O fator “novidade” ficaria por conta do anúncio de Armínio Fraga. Tebet teria planos de criar um cargo sob medida para Fraga, uma espécie de ministro da “desconcentração de renda”, que açambarcaria a agenda ESG, na qual o ex-presidente do BC está submerso. No núcleo duro de campanha, comenta-se também uma possível volta de Edmar Bacha ao BNDES. Ele jogaria de tabelinha com Claudio Frischtak, que seria o preferido de Tebet para tocar o Ministério da Infraestrutura. Seria o dueto responsável por tocar o plano de concessões e um programa de retomada de obras públicas.

Por sinal, no que depender de Simone Tebet, o “tucanato” vai aterrissar em peso no seu governo. Outros nomes pretendidos pela candidata são Gustavo Franco, Samuel Pessôa e Rubens Barbosa. Ao anunciar sua “equipe de governo”, Simone Tebet aposta que esse gesto forçará seus adversários a fazer o mesmo, tirando-os de uma confortável zona de silêncio. Até agora, os candidatos mais têm escondido do que revelado seus colaboradores mais próximos. É o caso de Lula: o líder das pesquisas guarda a sete chaves os nomes de potenciais ocupantes de cargos em seu governo. A única informação que o PT deixa vazar é a presença de Aloizio Mercadante como coordenador econômico da campanha.

Não há, no entanto, qualquer garantia de que Mercadante terá alguma função em um eventual mandato de Lula. No entorno do petista, surgem alguns possíveis candidatos para o Ministério da Fazenda, que Lula pretende recriar: os mais notórios são Fernando Haddad e Persio Arida. Haddad só ganha se perder, ou seja, só assumirá a Fazenda se for derrotado nas eleições para o governo de São Paulo, o que hoje parece difícil. Arida, por sua vez, viria na conta de Geraldo Alckmin. Nas hostes petistas, há ainda um terceiro nome que tem sido citado para comandar a Fazenda: o próprio Alckmin. Guardadas as devidas proporções, seria o “FHC de Lula”. O fato é que praticamente todas as especulações sobre o ministro da Fazenda empurram o petista para o centro ou o centro-direita, afastando-o da suas bases eleitorais, o que, de certa forma, explica a sua resistência radical em dar pistas sobre os futuros colaboradores.

A estratégia de Simone Tebet de antecipar parte da sua Esplanada dos Ministérios mira também em Ciro Gomes. Nesse quesito, Ciro talvez esteja mais ao relento do que Lula. O pedetista conta com dois colaboradores na área econômica que estão com ele há mais tempo, Nelson Marconi e Mauro Benevides Filho. Mas não são exatamente nomes que funcionem como ativos eleitorais. Ciro já não tem mais a seu lado personagens como José Alexandre Scheinkman e Marcos Lisboa. Devido às circunstâncias eleitorais, dificilmente voltará a ter. Mesmo Roberto Mangabeira Unger, historicamente ligado ao pedetista, não está tão ativo na campanha como outrora. No caso de Jair Bolsonaro, a expectativa pelos colaboradores em um segundo mandato é compreensivelmente menor. Tudo indica que o eventual Bolsonaro II será um replay do Bolsonaro I, ao menos em cargos chave. Dois exemplos: Paulo Guedes permaneceria onde está; e Tarcísio Freitas tem uma cadeira a sua espera. Segundo fonte da campanha de Bolsonaro, ele voltará ao Ministério da Infraestrutura caso perca as eleições ao governo de São Paulo.

#Armínio Fraga #Ciro Gomes #Elena Landau #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Ministério da Economia #Paulo Guedes #Simone Tebet


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Lacuna preenchida

19/07/2022
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Perguntado por que os economistas do PSDB, à exceção de Pérsio Arida, não participam do debate do programa econômico do PT – mesmo tendo Geraldo Alckmin na zhapa eleitoral – Lula sai-se com
essa: “Mas eles estão colaborando. Estão colaborando com a ausência”.

#Lula #PSDB #PT


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Chuchu virou tomate

18/07/2022
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O gabinete do ódio de Jair Bolsonaro vai focar suas fake news no candidato a vice-presidente Geraldo Alkmin. O projeto é encher de vaias artificiais toda a aparição de Alckmin ao lado de Lula nas suas caravanas da campanha eleitoral. Os apupos seriam atribuídos aos petistas presentes ao evento. A palavra de ordem é constranger o vice. Em alguns casos nem será preciso. Volta e meia, Alckmin tem sido vaiado na vida real.

#Geraldo Alkmin #Jair Bolsonaro #Lula


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“Ministro do Trabalho”

25/05/2022
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Mais um sinal de que Geraldo Alckmin é o “cara” da revisão da reforma trabalhista. Alckmin foi escalado para representar Lula na abertura do Congresso da Federação de Químicos, hoje, em São Paulo. Deverá ser escoltado por uma “guarda suíça” de lideranças da CUT e da Força Sindical.

#CUT #Força Sindical #Geraldo Alckmin


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Campos Netto quer distância da campanha eleitoral

20/05/2022
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Netto, tem compartilhado com alguns diretores que não pretende aceitar até o fim das eleições conversas com os candidatos. O presidente Jair Bolsonaro seria a exceção – nesse caso, são assuntos de governo. Ainda que nas internas, Campos Netto se antecipa, principalmente, a um eventual pedido de encontro feito por Lula. Aliás, conforme o RR apurou, uma iniciativa que vem sendo cogitada no meio do comitê de campanha petista. Há, inclusive, discussões, se o pedido de audiência deveria ser feito pelo ex-presidente ou pelo candidato a vice Geraldo Alckmin. Como se sabe, o mandato de Campos Netto coincidirá com os dois primeiros anos de governo Lula/Alckmin, caso a dupla seja eleita. Na verdade, o presidente do BC não faz mais do que sua obrigação. É corretíssimo que o comandante da autoridade monetária não misture assuntos da sua alçada com disputas eleitorais. Até agora, Campos Netto só deu bola dentro.

#Banco Central #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Roberto Campos Netto


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Costeando o alambrado

12/05/2022
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No encontro com juristas do grupo Prerrogativas, na semana passada, Rodrigo Maia chamou a atenção de todos por falar muito de Lula e Geraldo Alckmin e pouco de João Doria. Nem parecia que ali estava o responsável pelo programa de governo do tucano.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Lula #Rodrigo Maia


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Lula e Alckmin planejam um choque regulatório

10/05/2022
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Lula e Geraldo Alckmin já estão trocando ideias para um futuro programa econômico. O petista e o ex-tucano estudam lançar uma espécie de choque de reafirmação regulatória. Esta pode ser uma das grandes surpresas da campanha. O projeto consistiria no fortalecimento da figura das agências. As atribuições de todos os órgãos reguladores do Estado passariam a ser definidas na própria Constituição. Hoje, apenas a Anatel (Artigo 21) e a ANP (Artigo 177) estão previstas na Carta Magna, ainda assim de forma superficial. As demais – a exemplo da ANAC, Aneel e ANTT, entre outras – nem isso.

Vivem em um limbo legal. Seu papel é definido de forma dispersa, a partir de uma algaravia de leis, portarias e decretos. A constitucionalização teria como objetivo tornar os órgãos reguladores independentes, a exemplo do Banco Central. Lula e Alckmin embalariam a medida com o discurso de que é necessário dar autonomia de fato às agências como forma de garantir o cumprimento de contratos em setores regulados da economia, como óleo e gás, energia elétrica, telefonia, concessões de infraestrutura etc. Ou seja: a dupla pretende passar um recado forte aos agentes de mercado de que, em seu governo, haverá segurança jurídica.

Tudo muito bom, tudo muito bem, mas, muito provavelmente, Lula não fará a autocrítica de que esse intervencionismo começou no governo de Dilma Rousseff, com sua nova matriz econômica. Entre outros artificialismos, Dilma segurou os preços da energia na marra. Deu no que deu. Como sempre, Lula vai mimetizando as circunstâncias. Há um algoritmo político na ideia de revigoramento dos órgãos reguladores. Seria um gesto exatamente na contramão do que o governo Bolsonaro tem feito. O presidente Jair Bolsonaro vem provando que é possível desacreditar as agências. Umas das marcas da sua gestão é que qualquer área regulada está à mercê dos caprichos do Executivo.

Trata-se da mesma e tortuosa lógica que pauta as seguidas intervenções do Palácio do Planalto na Petrobras, uma sociedade de economia mista. Isso quando a ameaça de descumprimento das regras do jogo não vem do Legislativo. Neste momento, por exemplo, o Congresso está acelerando a tramitação de um projeto que adia para 2023 o reajuste das tarifas de energia no Ceará, previsto para este ano. Uma vez aprovada, a proposta abre brecha para que o mesmo ocorra em outros estados.

Não haveria uma Carta ao Povo Brasileiro II. Lula e Alckmin apresentariam de forma picada propostas para a economia, notadamente com o intuito de acalmar os mercados. E, nesse caso, conforme já sinalizado, o ex-tucano terá um papel fundamental nessas inflexões ao centro e à direita. Uma das funções de Alckmin será testar esses projetos, medir a aceitação dos agentes privados e até mesmo abordá-los publicamente, de forma a diluir a vinculação do ex-presidente a temas menos afeitos ao seu eleitorado. É um dos temperos do “Risoto de Lula com Chuchu”.

#Anac #Aneel #ANTT #Dilma Rousseff #Geraldo Alckmin #Lula #Petrobras


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O papel de Geraldo Alckmin no governo Lula

28/04/2022
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A terceira via já foi escolhida, tem nome e função. Chama-se Geraldo Alckmin e estará tanto na campanha quanto em um eventual terceiro mandato de Lula com missão definida: tratar dos assuntos com maior fricção entre o PT e o mercado. Alckmin não será um companheiro de chapa e muito menos um vice “picolé de chuchu”, tampouco um bonachão feito José de Alencar ou um regra três sem função, como é o general Hamilton Mourão. Caberá a ele um papel que, guardadas as devidas proporções, em outras circunstâncias foi bem exercido pelo ex-ministro Delfim Netto: servir de costas largas para o presidente.

A ideia é que tenha poderes para isso. As reformas, que serão um carry over do governo Bolsonaro – com as atuais ou outras denominações, com mudança do conteúdo, afinamento etc – ficarão na esfera de atuação de Alckmin. O eventual vice-presidente estará à frente dessas negociações não “para revogar”, mas “para revisar”. Isso já foi dito. Vale o mesmo para privatizações e decisões já tomadas que o PT bravateia que mudará de chofre. Alckmin não entraria na ópera petista para representar somente o caricaturado leguminoso, destituído 100% de carisma.

Esta é uma visão inteiramente equivocada. O vice já tem seu script acordado com Lula e enfeixado com cláusulas pétreas. Não ficará sem função executiva. A indicação de que ele é quem irá negociar com os sindicatos a “revisão” da reforma trabalhista revela a dimensão das missões reservadas a Alckmin. O ex-tucano tem feito seguidos movimentos de aproximação com as principais entidades de representação dos trabalhadores. Um de seus interlocutores mais regulares é o vice-presidente da Força Sindical, Sergio Leite.

Alckmin pretende ter um gabinete de assessores de alto calibre para entrar em campo com forte munição. O nome do economista Pérsio Árida no rol dos seus colaboradores é um indicativo do peso da turma. Pérsio já teria, inclusive, trocado ideias com Aloizio Mercadante, contribuindo para a construção do programa de governo. Ao levar para perto o ex-presidente do Banco Central, Alckmin atrai, praticamente por força gravitacional, outros quadros da Casa das Garças, originalmente ligados ao PSDB. Uma das pautas que o ex-governador de São Paulo pretende incluir na sua jurisdição é a desburocratização, um item emprestado da agenda liberal.

#Geraldo Alckmin #Hamilton Mourão #Lula #PSDB #PT


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Jogo de perde e perde

14/04/2022
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Convencer os petistas-raiz da aliança com Geraldo Alckmin é o de menos. Difícil vai ser o contrário. Segundo o RR apurou, levantamento do staff de Alckmin mostra que os comentários negativos nas redes sociais do ex-tucano beiram os 60%.

#Geraldo Alckmin #PT


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Tucanos em revoada

4/04/2022
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Em política, o ex-aliado é quase sempre o pior adversário. Que o diga Geraldo Alckmin, que vem trabalhando nos bastidores para minar a base de apoio a João Doria no interior de São Paulo. Os mais novos alvos são o ex-prefeito de Santos, Paulo Barbosa, e ao atual prefeito de Cotia, Rogério Franco, já sondados para se filiar ao PSB.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSB


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Dia do Trabalhador

29/03/2022
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Faltando mais de um mês para o Dia do Trabalhador, CUT e Força Sindical já sondaram tanto Lula quanto Geraldo Alckmin sobre a possibilidade de a dupla participar das manifestações do 1o de maio. Até agora nenhum dos dois disse nem que sim nem que não.

#CUT #Dia do Trabalhador #Força Sindical #Geraldo Alckmin #Lula


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Quem tem a Força?

23/03/2022
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Ciro Gomes vem tentando se aproximar da Força Sindical, do deputado Paulinho da Força. Tarefa difícil. A entidade pende para o lado de Lula. Inclusive, seu vice-presidente, Sergio Leite, é interlocutor frequente de Geraldo Alckmin.

#Ciro Gomes #Força Sindical #Geraldo Alckmin #Lula


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Diáspora tucana

15/03/2022
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Geraldo Alckmin não chega sozinho ao PSB. Segundo seus próprios cálculos, deve arrastar pelo menos duas dezenas de prefeitos tucanos do interior de São Paulo. É gente que quer pular da canoa de João Doria enquanto é tempo.

#Geraldo Alckmin #PSB


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Outro rumo

7/03/2022
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Paulinho da Força jogou a toalha. Em conversa com um senador, fonte do RR, disse que Geraldo Alckmin já disse “não” ao convite para ingressar no Solidariedade.

#Geraldo Alckmin #Paulinho da Força


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O “chuchu” sindicalista

11/02/2022
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A disputa pelo provável vice de Lula está acirrada. Na última segunda-feira, segundo o RR apurou, o deputado Paulinho da Força telefonou para Geraldo Alckmin reafirmando o convite para a sua filiação ao Solidariedade. Outro que tem mantido interlocução frequente com Alckmin, também com a missão de convencê-lo a entrar na sigla, é Sergio Leite, o “Serginho”, vice-presidente da Força Sindical. A entidade é praticamente uma segunda legenda partidária de Paulinho.

#Geraldo Alckmin #Lula #Sergio Leite


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Ótimo ministro

27/01/2022
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Se Geraldo Alckmin desponta como o vice ideal, Tasso Jereissati daria um ótimo ministro da Casa Civil.

#Geraldo Alckmin #Tasso Jereissati


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Uma frente ampla para o Ministério da Economia

3/01/2022
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O economista Arminio Fraga acende uma vela a Deus e outra ao diabo. Diz que está pronto a colaborar – ser ministro da Economia – de um governo que adote suas ideias. Por aderência natural migraria para a candidatura Sérgio Moro. Mas o candidato lavajatista já tem o seu ministro – o professor Affonso Celso Pastore – e reduzidas chances de vitória. Com Bolsonaro, Fraga não tem nem conversa. De Lula recebeu acenos, mas teria recusado. Não é bem verdade. Teria, sim, postergado. Fraga aguarda a indicação de Geraldo Alckmin à vice-presidência de Lula. Seria a forma tortuosa de abrir um canal de diálogo com o líder das pesquisas eleitorais.

O controlador da Gávea Investimentos espera que Fernando Henrique Cardoso, Tasso Jereissati e José Serra, entre outros “tucanos de cabelos brancos”, venham a aderir à chapa Lula-Alckmin para se juntar aos apoiadores pessedebista da coligação lulista. Ou seja: esse PSDB informal e depurado de nomes como o de Aécio Neves, só para dar o exemplo mais gritante. Fraga se perfila entre os tucanos de boa cepa, mas no fundo tem um lado pessoal que lembra Paulo Guedes: quer obsessivamente ser ministro há anos e anos, amém. Sabe que Lula caminhará para a centro direita.

E que muitas das suas ideias serão incorporadas em um futuro governa lulista. A chave de entrada seria a formalização de Alckmin na vice-presidência. A tropa de choque lulista não descarta um convite a Fraga, mas ele não lidera a lista dos mais bem quistos potenciais futuros ministros da Economia. Lula preferiria um perfil político, mais próximo de estilo Antônio Palocci, titular da Pasta no seu primeiro governo. Dois nomes se sobressaem nessa lista: o do governador do Maranhão e professor de Direito Constitucional da Universidade do Maranhão, Flávio Dino; e do ex-vereador por Teresina, deputado estadual, federal, senador e quatro vezes governador do Piauí – inclusive exercendo o atual mandato -, Wellington Dias. Ressalte-se que os dois compareceram ao jantar oferecido por um grupo de advogados paulistas para aproximar Lula ainda mais de Geraldo Alckmin.

Apetece também ao ex-presidente a escolha de um empresário do setor real da economia. Há diversos papeizinhos com nomes nesse pote: Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice de Lula, José de Alencar, e presidente da Fiesp; Pedro Passos, um dos controladores da Natura, que daria um toque ESG à política econômica; Pedro Wongtschowski, industrialista e presidente do Conselho do Grupo Ultra; Benjamin Steinbruch, presidente da CSN (ver RR de 22 de dezembro de 2021) e amigo pessoal do assessor de Lula, Aloizio Mercadante – seja lá o peso que isso tenha na escolha; e até mesmo o octogenário Abilio Diniz, que voltou à cena, expondo suas ideias na mídia como se quisesse ser lembrado. Correndo por fora do setor real viria o tecnocrata financeiro multi-partidário Henrique Meirelles – presidente do BC de Lula, ministro da Fazenda de Michel Temer e secretário da Fazenda de João Doria.

Meirelles não está na pole position da indicação para o Ministério da Economia, mas reúne três pontos a favor: se dá bem com Lula, conta com o aval do mercado e teria um bom entendimento com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que estará à frente da autoridade monetária, seja lá quem for o futuro presidente. Meirelles, contudo, tem um ponto avantajado contra ele: a atual relação estreita com Doria, que fará uma campanha eleitoral fustigando Lula. Nesse contexto, Fraga seria o candidato natural do mercado. Recentemente, passou a namorar a centro-esquerda. E atrairia pessedebistas ainda recalcitrantes em relação ao apoio a Lula. Um senhor ponto contra é que é detestado por segmentos influentes do PT. Candidatos a ministro da Economia, portanto, ainda pululam aos montes. De certo mesmo, somente é que todos serão “subministros”. O “titular da Pasta” de fato será o próprio Lula, que, se eleito, pretende que a política econômica seja realizada com dosimetria política. O inverso de Jair Bolsonaro. O que não deixa de ser uma boa notícia.

#Abilio Diniz #Armínio Fraga #Lula #Ministério da Economia #PT


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Braço direito – e esquerdo – de Alckmin

27/12/2021
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Há um personagem razoavelmente importante na movimentação política de Geraldo Alckmin. Ex-assessor de Assuntos Estratégicos do governo de São Paulo, o pecuarista João Carlos Meirelles tem participado ativamente das conversações entre Alckmin, PSD e PSB. Ambos são tão próximos que, no Palácio Bandeirantes, Meirelles costumava usar o gabinete do vice-governador para despachos.

#Geraldo Alckmin #PSB #PSD


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Jantar entre Lula e Alckmin foi só um aperitivo

21/12/2021
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Má notícia para as esquerdas. O primeiro governo, digamos assim, do novo governo Lula, será de centro, mais para centro-direita, em alguns pontos até de direita. A provável indicação de Geraldo Alckmin para compor a chapa que disputará as eleições de 2022 é só uma pitada da inflexão de Lula. O ex-presidente, caso seja eleito – o que deverá ocorrer se as pesquisas não estiverem todas erradas -, terá de fazer as reformas estruturais administrativa, tributária e federativa, além de prosseguir criando os marcos regulatórios.

Mas não é a política econômica de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes? Mais ou menos. Podem ser retiradas do pacote algumas privatizações mais sensíveis e a abertura econômica. O resto cabe todo. O diagnóstico de Guedes sempre esteve certo, como disse inúmeras vezes o RR. As medidas é que sempre carregaram excessos ou equívocos de formulação. Lula será o seu próprio ministro da Economia, ou seja, dosará os excessos e ditará a dosimetria correta na orientação da política econômica. Tudo o que Bolsonaro não foi. A inclinação para a direita tem outro objetivo.

O petista quer pacificar o país. Se as eleições fossem hoje, o presidente deixaria entre 20% e 25% do seu eleitorado órfão. E furioso. É nesse público que Lula mira, além do sempre presente mercado. É preciso acalmar a tropa bolsonarista, que, como todos sabem, é extremista e capaz de desatinos. As medidas de “direita” serão tomadas logo na primeira hora. Sendo eleito, Lula aproveitará a circunstância positiva para passar as reformas, as suas reformas. Pode ser que dê uma refitada, inclusive, na reforma da Previdência, que foi meio carcomida pelos gastos com a pandemia. O ex-presidente acredita que consegue conciliar essas medidas com as políticas sociais prometidas. Portanto, o saco de Papai Noel que Lula pretende trazer ano que vem não será pintado de vermelho. Nele caberão presentes para todos os gostos, em alguns casos principalmente os da direita.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Paulo Guedes


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De vice para vice?

17/12/2021
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Geraldo Alckmin tem se aproximado de lideranças dos trabalhadores, notadamente de Sergio Leite, o “Serginho”, vice- presidente da Força Sindical.

#Geraldo Alckmin #Sergio Leite


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Briga de tucanos

9/12/2021
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A relação entre João Doria e Tasso Jereissati está mais chamuscada do que se imagina. Nos bastidores, Doria tem falado cobras e lagartos de Tasso. Entre outras coisas, crava que o senador trabalha para sabotar sua candidatura à Presidência. Doria entende do assunto, vide o que ocorreu com Geraldo Alckmin em 2018.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Tasso Jereissati


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Uma chapa tucana puro-sangue

8/12/2021
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A chapa “café com leite”, como é chamada a possível dobradinha entre o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de São Paulo, João Doria, está saindo do terreno das possibilidades abstratas para o das articulações concretas. Emissários dos dois lados têm agido com celeridade para marcar um encontro entre os dois políticos antes do Natal, em Porto Alegre, mais precisamente na semana que antecede os festejos. A ideia é capturar o simbolismo desse período de concórdia, paz e amistosidade. Essa seria a marca da dobradinha.

Há simpatia mútua entre ambos. E há também complementariedade. A fonte do RR aposta que a chapa Doria e Leite é a terceira via definitiva. “Eles vão empolgar o Brasil. São os únicos capazes de isolar o Sérgio Moro”. Há ganhos por vários lados nessa combinação. Doria e Leite conseguiriam esterilizar o estrago que a eventual chapa Lula/Geraldo Alckmin poderia fazer no PSDB, dividindo o partido e levando seus caciques, a exemplo de Fernando Henrique e José Serra, para o lado do ex-presidente e do “chuchu”.

Até Aécio Neves, que tem desabrida admiração por Leite e ódio por Doria, faria uma concessão e trabalharia pela unidade do PSDB. E viriam artistas, celebridades, um universo alegre que identifica esses sentimentos nos personagens. Pode ser que a fonte do RR esteja enxergando um mundo cor de rosa. Mas faz o maior sentido a chapa constituída por Dudu – apelido de Leite na infância – e o “calça apertada”, apelido de Doria na maioridade.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB #Sérgio Moro


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As aproximações sucessivas de Lula, FHC e Alckmin

19/11/2021
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A volta de Lula da sua excursão pela Europa promete. Há articulações para um encontro entre o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin em dezembro, antes das festas de fim de ano, período em que a formação de alianças para 2022 deve começar a se intensificar. A costura estaria sendo feita pelo ex-ministro Nelson Jobim, atual presidente do Conselho do BTG. Caso se confirme, a reunião carregará alguns simbolismos.

Poderia ser o prenúncio do desembarque dos chamados tucanos de “cabeça branca”, ou seja, da velha guarda do PSDB, da campanha de Eduardo Leite ou de João Doria. O que não chegaria a surpreender, dada a posição folgada de Lula e o modesto desempenho tanto de Leite quanto de Doria nas pesquisas eleitorais. Ainda que não viesse acompanhado da formalização do eventual convite, o encontro seria uma passada larga para a presença de Alckmin na chapa de Lula, como candidato a vice-presidente.

O evento alimentaria ainda o sonho antigo de uma junção entre PT e PSDB – ou, ao menos, de uma corrente mais raiz dos tucanos -, o que significaria uma coalização entre as duas forças partidárias vencedoras de todas as eleições presidenciais entre 1994 e 2014. Em um sentido mais abrangente, o encontro entre Lula, FHC e Alckmin poderia significar ainda a criação de uma aliança contra a reeleição de Jair Bolsonaro. No ano passado, o próprio Fernando Henrique chegou a ensaiar a ideia de uma “frente ampla contra o mal que está aí” – guardadas as devidas e enormes proporções, algo similar ao movimento encabeçado por Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart durante o regime militar. Em tempo: por ora, Lula, FHC e Alckmin parecem ter feito um pacto de silêncio sobre o assunto. Consultados pelo RR sobre o possível encontro, nenhum dos três se pronunciou. Entende-se.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Lula #PSDB #PT


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Prêmio de consolação

19/10/2021
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ACM Neto teria feito uma oferta de amigo da onça a Geraldo Alckmin, caso ele se filie ao União Brasil: Alckmin disputaria o Senado. O remanejamento abriria espaço para o partido apoiar a candidatura do atual vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, ao governo do estado. Ou – quem sabe? – a reeleição do próprio Doria, caso ele perca as prévias tucanas.

#ACM Neto #Geraldo Alckmin


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O leilão de Alckmin

14/10/2021
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Segundo uma fonte próxima a Geraldo Alckmin, as conversas com Gilberto Kassab para o ingresso do ex-governador no PSD praticamente travaram nos últimos dias. Quase ao mesmo tempo, Alckmin reabriu o diálogo com ACM Neto para se filiar ao União Brasil, leia-se DEM mais PSL.

#ACM Neto #Geraldo Alckmin #Gilberto Kassab


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Triste fim de casamento

22/09/2021
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Geraldo Alckmin ainda não deixou o PSDB, mas o PSDB já deixou Geraldo Alckmin. O partido não está contribuindo financeiramente para as viagens que Alckmin vem fazendo pelo interior de São Paulo. As despesas têm sido bancadas pelo próprio tucano e por aliados mais próximos.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Só para não variar

9/08/2021
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Na semana passada, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab tiveram um jantar a sós, segundo uma fonte próxima ao ex-governador. O que ficou decidido sobre a mudança de Alckmin para o PSD? Nada. Consultado pelo RR, o próprio ex-governador confirma que “não há nenhuma decisão sobre filiação e nem haverá no curto prazo.”

#Geraldo Alckmin #Gilberto Kassab


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Partido do eu sozinho

30/07/2021
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Geraldo Alckmin conta nos dedos os vereadores e deputados que estariam dispostos a deixar o PSDB e segui-lo rumo ao PSD. Quanto menos gente carregar, menor será o poder de fogo de Alckmin no novo partido. Isso se ele for mesmo.

#Geraldo Alckmin #PSD #PSDB


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No ritmo de Geraldo Alckmin

21/07/2021
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A demora de Geraldo Alckmin em formalizar sua filiação ao PSD começa a causar irritação em Gilberto Kassab e outras lideranças do partido. Tem gente achando que Alckmin está usando a negociação com a legenda em uma última tentativa de se cacifar dentro do PSDB para disputar a eleição ao governo de São Paulo. Mais provável que seja a conhecida lentidão do “Picolé de Chuchu”.

#Geraldo Alckmin #PSD


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Grupo de risco

1/04/2021
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Segundo uma fonte próxima ao ex-governador Geraldo Alckmin, médico, teria se colocado à disposição de João Doria para colaborar no combate à pandemia. Até agora, não teve resposta. Doria não dá a menor brecha para os tucanos da velha guarda.

#Luiz Fux


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O “picolé de chuchu” vai voltar

4/02/2021
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Longe dos holofotes desde a dura derrota na eleição presidencial de 2018, Geraldo Alckmin ensaia seu retorno à política. O ex governador está montando uma agenda de conversas com entidades empresariais. Hoje, por exemplo, tem um café marcado com a direção do Sindicato da Construção Civil de São Paulo.

#Geraldo Alckmin


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Doria bebe na fonte de Alckmin

9/09/2020
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Informação de cocheira do Palácio Bandeirantes: a Sabesp está retomando os planos de comprar participações em empresas de saneamento fora de São Paulo. O projeto já foi tentado no governo de Geraldo Alckmin.

#Geraldo Alckmin #Sabesp


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Fora, Chuchu!

27/07/2020
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João Doria quer Geraldo Alckmin longe da campanha de Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo. Doria, que já não morre de amores pelos “cabeças brancas” do PSDB, acha que Alckmin se tornou um estorvo, após ser denunciado por crime eleitoral e corrupção.

#Bruno Covas #Geraldo Alckmin #João Doria


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Asfalto quente

9/04/2020
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Nos estertores da Lava Jato, está em curso uma tentativa do Ministério Público de São Paulo de triscar nos governos tucanos no estado. O acordo de colaboração firmado com a Ecovias tem um alvo em específico: o Dersa, o departamento de rodovias do estado. Os procuradores estão convictos de que a empresa dos herdeiros de Cecilio do Rego Almeida é um arquivo-vivo de malfeitos cometidos no Dersa durante os governos de José Serra e Geraldo Alckmin. Além de colaborar com as investigações, o acordo com o Ministério Público custará à Ecovias R$ 638 milhões.

#Dersa #Lava Jato #Ministério Público


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Estrada sinuosa

17/09/2019
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Aliados de João Doria ainda não entenderam muito bem a sua decisão de extinguir a Dersa, a estatal de obras de infraestrutura de São Paulo. A empresa vinha sendo um conveniente vazadouro de malfeitos dos governos de Geraldo Alckmin e José Serra, dois “cabeças brancas” do PSDB e antípodas de Doria no partido. No círculo próximo a Doria, há quem diga que melhor seria deixar a Dersa sobreviver um pouco mais sob os holofotes da Lava Jato e da mídia.

#Dersa #João Doria


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O “pequeno príncipe” de Doria

2/08/2019
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Guardadas as devidas proporções, João Doria pode ter encontrado o seu “Luciano Huck sênior”. Dispensado da TV Gazeta, Ronnie Von é um nome cotado para apresentar um programa na TV Cultura. A emissora controlada pelo governo paulista passa por uma reformulação. Caso a contratação se concretize, será um sinal de que a amizade entre Doria e Ronnie Von não foi abalada por filigranas políticas. Nos últimos dois meses, o médico Geraldo Alckmin, antípoda do governador no PSDB, bateu ponto no programa do cantor na Gazeta dando dicas da área de saúde.

#João Doria #TV Gazeta


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Tucanos aceleram o voo

18/01/2019
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Começa a ganhar corpo entre os insurretos do PSDB paulista uma mobilização para que o partido antecipe sua convenção nacional, prevista para o fim de maio. Na prática, trata-se de um movimento para precipitar a saída de Geraldo Alckmin da presidência da sigla.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Estradas da maldade

17/01/2019
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Entre os assessores de João Doria há quem proponha que o governador faça uma devassa no Dersa, o departamento de rodovias de São Paulo. Trata-se de uma sugestão eivada de crueldade tucana: abrir a caixa-preta da estatal poderia significar um tiro de misericórdia na carreira política de Geraldo Alckmin.

#Dersa #João Doria


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O fadeout de Alckmin

7/01/2019
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Mesmo aliados de Geraldo Alckmin já não escondem o incômodo com o seu “sumiço”. Presidente do PSDB, Alckmin tem mantido interlocução rarefeita com a bancada do partido. Melhor para João Doria, que deita e rola no espaço vazio. Basta lembrar que Rodrigo Maia foi a São Paulo pedir a Doria o apoio dos tucanos a sua reeleição à presidência da Câmara.

#Geraldo Alckmin


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Em campanha

27/12/2018
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, já entra em 2019 preparando o terreno para a campanha à reeleição do ano que vem. Convidou o cientista político Antonio Lavareda, que comandou a fracassada campanha presidencial de Geraldo Alckmin, para assumir a sua comunicação.

#Bruno Covas #Geraldo Alckmin


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O tucano das massas

14/12/2018
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Desde o fim da campanha, Geraldo Alckmin tem evitado ir à sede do PSDB, do qual é presidente. Seu novo “escritório” é o restante Parigi, em São Paulo, onde tem feito suas reuniões políticas, quase sempre tendo à frente um prato de ravióli.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Crônica de uma fritura tucana

13/12/2018
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Aécio Neves sente o calor da fritura por todos os lados. Na esteira da nova ofensiva da Polícia Federal, o senador mineiro identificou uma blitzkrieg contra ele, que combina ataques nas redes sociais, mensagens em WhatsApp e intrigas cruzadas dentro do próprio PSDB. A origem dos tiros? No mapa tracejado por Aécio, todos os caminhos levam a João Doria. Para todos os efeitos, o governador eleito de São Paulo prega o discurso de coesão entre os tucanos. Mas, na visão de Aécio, Doria estaria aproveitando a sua decomposição para minar o “velho PSDB” e avançar no processo de take over do partido. Aécio sofre com o baixo poder de reação tanto seu quanto dos seus. Até Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, recuou algumas jardas e tem demonstrado reduzida capacidade de resistência e de blindagem do senador mineiro.

#Aécio Neves #João Doria


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Os batutinhas

5/12/2018
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João Doria e Geraldo Alckmin parecem dois alunos ginasiais. Agora, disputam a primazia de conduzir a reunião da bancada do PSDB com Jair Bolsonaro prevista para esta semana.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Arquivo morto

9/11/2018
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João Doria planeja extinguir o Dersa, responsável pela construção de estradas em São Paulo. A medida soa como um afago a Geraldo Alckmin, com quem, inclusive, Doria almoçou ontem em um encontro sob medida para as câmeras. O Dersa é tido e havido como o grande ossuário da gestão tucana no estado.

#Dersa #João Doria


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Amélia não tinha a menor vaidade…

7/11/2018
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Ontem, a senadora Ana Amélia (PP-RS) surgiu com força na lista de ministeriáveis de Jair Bolsonaro. Seu nome vem sendo ventilado para o que já é chamado de “Ministério da Família”, que juntará as Pastas do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Candidata a vice na chapa de Geraldo Alckmin, Ana Amélia ajudaria a cumprir a “cota” feminina no Gabinete do Capitão. Neste caso, Bolsonaro teria de buscar outra cadeira para o aliado e amigo Magno Malta, cotado para o mesmo cargo.

#Jair Bolsonaro


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Snipers tucanos

1/11/2018
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João Doria recebeu o apoio de pelo menos quatro tucanos da executiva nacional do PSDB para abreviar o mandato de Geraldo Alckmin na presidência da sigla: o senador Cássio Cunha Lima e os deputados Nilson Leitão, Antonio Imbassahy e Bruno Araújo. Na defensiva, o ex-governador ainda não marcou a próxima reunião da executiva. Antes vai tentar montar uma força-tarefa para fazer frente à vendetta do ex-afilhado

#João Doria #PSDB


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Vingança tucana

15/10/2018
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Aliados históricos de Geraldo Alckmin no PSDB, como José Anibal e Alberto Goldman, defendem, desde já, o lançamento da sua candidatura a prefeito de São Paulo em 2020. Há muito de vendeta neste movimento. Seria uma maneira de detonar, por dentro do próprio partido, o projeto de reeleição do prefeito Bruno Covas, ligado a João Doria – visto pelos tucanos da velha guarda como um Calabar da campanha presidencial de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Tropa de choque

9/10/2018
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O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), cotado para assumir a Casa Civil em um eventual governo de Jair Bolsonaro, desembarca hoje em Brasília com algumas missões a cumprir. Deverá anunciar uma lista com mais de 150 deputados que apoiarão o Capitão no segundo turno. Além disso, tem reuniões agendadas com líderes do PSDB, PR e do próprio DEM, legendas que, em tese, estiveram na campanha de Geraldo Alckmin no primeiro turno.

#Jair Bolsonaro


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Tucano manco

4/10/2018
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Em meio ao clima de “já perdeu”, Geraldo Alckmin tem enfrentado um problema sui generis: o sumiço de políticos do próprio PSDB nos eventos de campanha. Na última segunda-feira, por exemplo, faltavam tucanos na caminhada que fez em Florianópolis.

#Geraldo Alckmin


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O mensaleiro e o Capitão

2/10/2018
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É intensa a interlocução entre Roberto Jefferson e o PSL, notadamente o deputado Major Olímpio. Oficialmente, o PTB ainda está com Geraldo Alckmin. Mas boa parte dele deve desaguar na campanha de Jair Bolsonaro ainda no primeiro turno.

#PSL


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Derrota alheia

27/09/2018
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ACM Neto está praticamente em férias eleitorais. De um lado, reduziu sua participação em encontros e eventos de campanha de Geraldo Alckmin; do outro, já deixou de lado a candidatura de José Ronaldo (DEM) ao governo da Bahia. São duas derrotas iminentes que o neto de “Toninho Malvadeza” quer deixar longe da sua biografia política.

#ACM Neto


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Cizânia

27/09/2018
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A cizânia entre Geraldo Alckmin e João Doria chegou às respectivas primeiras-damas. Lu Alckmin e Bia Doria romperam uma amizade de longa data.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Josué marcha na direção de Haddad

26/09/2018
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O empresário Josué Gomes da Silva entrou em rota de colisão com Valdemar Costa Neto, “dono” do PR. Amigo pessoal de Lula e especulado como um possível candidato ao Ministério da Fazenda no eventual governo Haddad, Josué trabalha para que o partido apoie o petista no segundo turno. Valdemar, no entanto, empurra o PR na direção de Jair Bolsonaro. Aliás, já no primeiro turno, abandonando o barco de Geraldo Alckmin antes do iminente naufrágio.

#Fernando Haddad #Josué Gomes da Silva


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“Centrinho”

26/09/2018
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Com a estagnação de Geraldo Alckmin na corrida eleitoral, os caciques do Centrão já refazem as contas. A maçaroca de partidos que apoia o tucano calculava eleger cerca de 230 deputados, contra os 160 atuais. Já baixou a bola e reduziu a estimativa para menos de 200.

#Geraldo Alckmin


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O esfarelamento do Geraldo

25/09/2018
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Um dos principais articuladores políticos de Geraldo Alckmin, Luiz Felipe D ´Avila tem atribuído o atolamento da candidatura tucana ao fracasso da campanha em São Paulo. Alckmin entrou na disputa dividido entre dois palanques – João Doria (PSDB) e seu vice governador Marcio França (PSB). E, nesse caso, quem tem dois não tem nenhum.

A campanha de Geraldo Alckmin montou uma operação de guerra contra os calabares tucanos do Nordeste. No último fim de semana, o comitê nacional do PSDB em São Paulo enviou para 45 cidades da região mais de um milhão de panfletos com propaganda de Alckmin. Traído à luz do dia por seus correligionários, o tucano desapareceu das ruas do Nordeste. Os candidatos do PSDB têm feito de tudo para ocultar o nome e a foto de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Luiz Felipe D ´Avila


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FHC monta seu trampolim para o segundo turno

24/09/2018
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O manifesto pela união dos partidos de centro contra o os candidatos do PT, Fernando Haddad, e do PSL, Jair Bolsonaro foi um blefe de Fernando Henrique Cardoso. Trata-se de uma saída pela tangente para saltar direto no segundo turno. FHC , como se sabe, é um encantador de serpentes. Antes da sua declaração pública, reuniu-se com Geraldo Alckmin para “traçar estratégias”. Não nutre dúvidas que Bolsonaro encaçapou sua presença no segundo turno. Sobra a outra vaga, ao que tudo indica reservada para Haddad. A única ameaça real ao candidato do PT é a ascensão de Ciro Gomes, do PDT, na reta final da campanha.

No momento, a hipótese parece menos provável. Para FHC, o PT incomoda em demasia, mas Ciro incomoda muito mais. Desde que a candidatura de Alckmin se impôs no PSDB, o ex-presidente cantou a pedra: o PSDB ganhará do PT no segundo turno com qualquer candidato, menos o “Geraldo”. Na época, o anti-petismo alcançava o firmamento e Jair Bolsonaro media 1,2 metro. Ninguém apostava ainda que o capitão fosse chegar aos atuais dois metros de altura. FHC tentou boicotar Alckmin durante todo o processo de escolha do candidato do PSDB. Mesmo depois de sacramentado a candidatura, continuou jogando cascas de banana à frente do ungido pelo partido. Com o manifesto, que sequer menciona o nome do “Geraldo”, prepara-se para articular a saída para uma sobrevida do PSDB: o apoio a Haddad no segundo turno. FHC já bordou alianças com o partido antípoda no passado.

Quando Mário Covas foi governador de São Paulo, deveu em parte sua vitória ao apoio do PT contra o concorrente Paulo Maluf. No sentido oposto, quando Marta Suplicy venceu as eleições para a prefeitura paulista, detonando o incansável Maluf, foi o PSDB quem deu os braços ao PT. FHC tem um bom entendimento com Fernando Haddad. É adepto da máxima do general Golbery do Couto e Silva: “Quando o sujeito, eleito, sobe a rampa do Palácio do Planalto, e enxerga os Dragões da Independência ali perfilados, desacredita que alguém o tenha feito presidente”. Se Haddad chegar ao posto máximo da República, terá sido ele que venceu, e não mais o onipresente Lula. E com Haddad a conversa é mais suave.

E quanto as fortes divergências programáticas entre os dois partidos? De posse do governo, isso torna-se um detalhe. FHC entoaria, então, um magnífico canto do cisne: derrotar a “direita” e articular a junção dos interesses dos dois partidos em um governo bifronte, sem a mesma dependência que ambos, PT e PSDB, tiveram do Centrão. Mas pode ser que até a publicação desta newsletter, FHC tenha mudado de ideia. É da sua natureza.

#Fernando Henrique Cardoso #PT


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Programa de Alckmin dá traço no ibope

21/09/2018
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Geraldo Alcknmi derrete nas pesquisas e entre seus próprios aliados. A nova leva de programas eleitorais, exibida desde a última segunda-feira, tem sido duramente criticada por líderes dos partidos que integram a coalizão tucana. Rodrigo Maia (DEM) e Roberto Jefferson (PTB) estão na linha de frente do fogo amigo – que, a essa altura, já nem é mais tão amigo assim.

#DEM #Geraldo Alckmin #PTB


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Em vão

21/09/2018
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A velha guarda tucana, como Aloysio Nunes Ferreira e Alberto Goldman, tenta convencer FHC a intervir na campanha de Geraldo Alckmin. Em vão.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin


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Destucanou

20/09/2018
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Rubens Ometto, amigo de Geraldo Alckmin, “destucanou”. O dono da Cosan está se aconchegando, com açúcar e afeto, na campanha de Jair Bolsonaro.

#Cosan #Rubens Ometto


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O primeiro desertor da campanha de Alckmin

20/09/2018
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O PRB deverá ser o primeiro partido a roer a corda a abandonar a coalizão que apoia a candidatura de Geraldo Alckmin. A sigla tem tudo para embarcar, ainda no primeiro turno, na campanha de Jair Bolsonaro. As conversas estão bem adiantadas: de um lado, o Pastor Marcos Pereira, ex-ministro de Michel Temer, pelo PRB; do outro, o Major Olímpio, um dos articuladores políticos do Capitão, pelo PSL.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #PRB


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Esquece o Meirelles

19/09/2018
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O MDB do Nordeste não chamou o Meirelles. Todos os quatro candidatos do partido a governos da região têm ignorado o presidenciável. Renan Filho (Alagoas) e Roseana Sarney (Maranhão) são os mais radicais: não há vestígio de Henrique Meirelles no material de campanha de ambos. O mais incrível é que, ainda assim, Meirelles aparece nas pesquisas com 3% das intenções de voto no Nordeste, o mesmo índice da sua performance nacional.

Justiça seja feita, o eclipse eleitoral no Nordeste não é privilégio de Meirelles. Os candidatos aos governos do Ceará, o tucano General Teophilo, e da Bahia, o aliado do PSDB Zé Ronaldo, do DEM, só faltam dizer que não conhecem Geraldo Alckmin nem de nome.

#Henrique Meirelles #MDB


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Diáspora anunciada

18/09/2018
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Geraldo Alckmin passou o dia de ontem tentando evitar um racha no núcleo da sua coligação. Segundo informações filtradas do QG de campanha, Alckmin disparou mais de 40 telefonemas para líderes dos partidos aliados, a exemplo de Rodrigo Maia (DEM) e Valdemar da Costa Neto (PR), buscando esvaziar a reunião prevista para hoje, em São Paulo. Caciques das siglas que integram a coalizão baleia vão se encontrar para discutir os rumos da campanha tucana – um eufemismo para “discutir seus próprios rumos”. Há seguidos sinais de diáspora. Valdemar esteve recentemente com o General Mourão, vice de Jair Bolsonaro. Já Ciro Nogueira (PP) tem piscado o olho para o xará Ciro Gomes (PDT).

#Geraldo Alckmin #Rodrigo Maia #Valdemar da Costa Neto


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Henrique Meirelles cola em Temer para propagandear seu “governo de transição”

17/09/2018
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Os vídeos de Michel Temer nas redes sociais com críticas a Geraldo Alckmin e Fernando Haddad são apenas as primeiras cenas da colaboração velada entre o Palácio do Planalto e a campanha de Henrique Meirelles. Há um esforço conjunto e coordenado no sentido de alavancar a candidatura do emedebista. A priori, Temer continua sendo uma presença infectocontagiosa para a imagem de qualquer candidato e, para todos os efeitos, seguirá a léguas de distância de Meirelles. No entanto, o ex-ministro da Fazenda acredita ter encontrado um veio na relação com o presidente que só ele pode explorar.

Meirelles é o único dos concorrentes ao Planalto capaz de trazer para si a negociação com o governo de soluções antecipadas para alguns dos dramáticos problemas a serem enfrentados pelo futuro presidente. Mais do que qualquer outro candidato, Meirelles pode dizer com autoridade que o “governo de transição” começa antes mesmo da eleição. É sintomático, por exemplo, que o atual titular da Fazenda, Eduardo Guardia, uma extensão de Meirelles no cargo, tenha surgido em cena na semana passada resgatando a reforma da Previdência, com a proposta de um mutirão no Congresso para a aprovação do projeto logo após as eleições.

Quase que simultaneamente chama a atenção também a movimentação do ministro em torno da elaboração de proposta para a redução do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica (IRPJ). Ninguém, a bem da verdade, acredita que o Congresso Nacional aprove qualquer medida polêmica ou impopular nesse período. Mas Henrique Meirelles poderia trazer para si a resolução do problema orçamentário do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), programas sociais que tiveram parcela expressiva de verbas diferidas para aprovação futura pelos congressistas. A saída está dada – ver RR edição de 13 de setembro – e tem sido objeto de discussão entre o candidato emedebista e seus ex-companheiros de equipe econômica.

O expediente não passa pelo Congresso. Os recursos seriam providos do lucro do Banco Central, uma artimanha fiscalmonetária condenada à extinção, que transfere para a instituição a rentabilidade das reservas cambiais sem que elas tenham sido vendidas. Conseguindo ou não êxito em suas demandas, o importante na campanha é o discurso e o espaço no noticiário. A reaproximação do governo e do presidente da República que o próprio Henrique Meirelles renega em sua campanha eleitoral é uma desesperada tentativa de içar uma candidatura pregada no chão. Com 3% nas últimas pesquisas do Ibope e do Datafolha, o solitário emedebista tem de inventar algo diferente, mesmo correndo o risco de levar um tombo.

Michel Temer é um chapéu de dois bicos: tanto atrapalha quanto ajuda. A estratégia de usar o próprio Temer para satanizar Geraldo Alckmin nas redes sociais foi elaborada a partir de uma “joint venture” entre Elsinho Mouco, o marqueteiro da Presidência da República, e os publicitários Chico Mendez e Paulo Vasconcellos, responsáveis pela comunicação de Meirelles. Outras peças deverão ser produzidas e disseminadas nos próximos dias. Enquanto isso, Meirelles analisa se vale a pena posar como o “candidato-estadista” que convenceu o presidente da necessidade de resolver parte dos graves problemas do futuro governante, seja ele quem for.

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #Henrique Meirelles #Michel Temer


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Fernando Haddad vai virar sertão

14/09/2018
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Fernando Haddad vai se “mudar” para o Nordeste. O plano de voo para a campanha petista prevê, logo na partida, uma blitzkrieg de Haddad na região, com atos em todos os estados nordestinos no espaço de até dez dias. O objetivo é acelerar a transferência de votos de Lula para o seu “poste” justamente no maior reduto eleitoral do PT, de forma a criar um rápido efeito retroalimentador nas pesquisas. A meta é que Haddad já apareça na próxima leva de sondagens próximo dos 15%, portanto à frente de Ciro Gomes e já descolado de Marina Silva e Geraldo Alckmin. Nesse esforço de captura do eleitorado nordestino de Lula, nos últimos dois dias o candidato petista manteve intensa interlocução com caciques políticos da região, notadamente Renan Calheiros e Eunício de Oliveira. Há um temor de que ambos, notórios “lulistas”, descolem da candidatura petista. Uma coisa é circular pelo Nordeste de braços dados com Lula: a outra, completamente diferente, é pedir votos para um professor paulista com baixo recall na região.

#Fernando Haddad #Lula #PT


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Outsourcing

14/09/2018
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As fricções entre Geraldo Alckmin e Rodrigo Maia se tornaram uma constante. Maia tem se sentido no direito – e no dever – de interferir na campanha de Alckmin diante do desanimador desempenho do tucano nas pesquisas.

#Geraldo Alckmin #Rodrigo Maia


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Os muitos inimigos de Alckmin

13/09/2018
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Jair Bolsonaro não é mais um problema para Geraldo Alckmin. Diante do consenso de que o Capitão já está garantido na disputa final, a campanha do tucano vai se voltar de forma contundente contra os seus adversários diretos pela vaga no segundo turno, leia-se notadamente Ciro Gomes, Fernando Haddad e Marina Silva. O ponto não é o impacto negativo que os ataques a Bolsonaro possam ter após o atentado, como chegou a ser discutido pelos marqueteiros de Alckmin na noite da própria quinta-feira. Trata-se de puro pragmatismo e foco. Os “inimigos” são outros. Além da disputa direta contra Ciro e Haddad, tracking diários realizados pelo PSDB mostram que Marina e até mesmo João Amôedo e Alvaro Dias vêm drenando seguidamente votos do tucano.

#Ciro Gomes #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro


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Resistência

12/09/2018
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Apesar da insistência de tucanos de alta plumagem, Geraldo Alckmin resiste a convidar FHC para participar de seu programa no horário eleitoral. No fundo, FHC até agradece.

#Geraldo Alckmin


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A lâmina das pesquisas

10/09/2018
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Os candidatos à Presidência não aguentaram esperar pela pesquisa do Datafolha, que será realizada e divulgada hoje, no fim do dia, e muito menos pelo Ibope, previsto para a próxima quarta-feira. No fim de semana, PSDB e PDT encomendaram sondagens-relâmpago, cujos resultados chegarão ainda hoje, poucas horas antes do Datafolha, aos QGs de campanha de Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. Será a primeira leva de pesquisas após o atentado contra Jair Bolsonaro.

#Datafolha #PDT #PSDB


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Dias de coalizão

10/09/2018
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Geraldo Alckmin quer se encontrar com Alvaro Dias, candidato à Presidência pelo Podemos, para uma conversa olho no olho. Os 3% ou 4% do ex-tucano podem ser muito úteis a Alckmin em um eventual segundo turno. Ou – por que não? – já no primeiro turno…

#Geraldo Alckmin


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Uma rara voz otimista no ninho tucano

6/09/2018
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O cientista político Antonio Lavareda, o oráculo responsável por interpretar a voz das pesquisas para o PSDB, tem atuado como uma espécie de psicanalista eleitoral dos tucanos. Vem dele a palavra de otimismo de que Geraldo Alckmin pode abocanhar um naco dos votos espontâneos de Jair Bolsonaro e até mesmo tomar seu lugar no segundo turno. Lavareda não esmorece nem quando é lembrado de que, desde a primeira eleição presidencial pós-redemocratização, em 1989, todos os candidatos que lideraram as pesquisas espontâneas a um mês do pleito foram para o segundo turno. Lavareda aposta suas fichas nos programas de TV de Alckmin. Entre runas e borras de café no fundo de xícaras, o vidente tucano crava que os agressivos filmetes da campanha de Alckmin terão impacto nas pesquisas reveladas na segunda semana de setembro, quando completarão 15 dias no ar. Além do horário eleitoral, o tucano é exaustivamente exibido na TV: são 12 inserções diárias na programação. Bolsonaro tem direito a uma e, ainda assim, não em todos os dias.

#PSDB


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Dersa, Dersa, Dersa!

5/09/2018
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Os marqueteiros de Jair Bolsonaro preparam uma reação pesada à agressiva campanha de Geraldo Alckmin, que, entre outros ataques, já associou o Capitão à violência contra a mulher. O chumbo grosso virá até o fim desta semana pela agenda da corrupção.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro


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A culpa é do Lula…

5/09/2018
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O marqueteiro de Geraldo Alckmin, Lula Guimarães, está por um fio. Além das duras críticas feitas por Alckmin à estratégia de comunicação – ver RR edição de 24 de agosto –, a sucessão de erros grosseiros na produção do programa eleitoral deteriorou ainda mais a relação entre o candidato e o publicitário. Em menos de uma semana, a campanha de Alckmin já foi acusada de plagiar um vídeo britânico contra o uso de armas e deixou escapar uma bandeira do PCC em um dos filmetes exibidos na TV e nas redes sociais.

#Geraldo Alckmin


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Programa de governo

4/09/2018
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Rubens Ometto, da Cosan, já teria encaminhado a Geraldo Alckmin um “programa de governo” para a indústria sucroalcooleira.

#Cosan #Rubens Ometto


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“Marina Pitbull” entra na arena eleitoral

4/09/2018
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Os marqueteiros de Marina Silva estão trabalhando o lado “pitbull” da candidata. A recomendação é que ela adote um estilo mais agressivo nos próximos debates, a exemplo do que ocorreu no embate com Jair Bolsonaro no último programa. Os assessores defendem que Marina use a causa feminista como o principal mote para o enfrentamento dos adversários.

Seu staff está garimpando nas redes sociais e na mídia declarações dadas pelos demais candidatos em agravo às mulheres. No caso do próprio Bolsonaro, chega até a ser covardia. Mas ele não será o único alvo. Geraldo Alckmin e Ciro Gomes, por exemplo, deverão ser arguidos por Marina em relação à baixa presença de mulheres em suas gestões em São Paulo e no Ceará.

Com esta estratégia, os marqueteiros de Marina Silva vislumbram a possibilidade de valorizar a imagem da mulher aparentemente frágil que defende com vigor suas posições em meio a candidatos homens. A “enquadrada” de Marina em Jair Bolsonaro no programa da Rede TV foi o momento que mais gerou reações no ambiente digital. Os tweets com menção à candidata cresceram aproximadamente 300% poucos minutos após o embate com o capitão. O assunto permaneceu no trend topics do Twitter após o encerramento da transmissão, como um dos cinco pontos mais comentados na rede social.

#Jair Bolsonaro #Marina Silva


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Linha de tiro

3/09/2018
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Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin estarão na linha do tiro dos próximos programas eleitorais de Henrique Meirelles. Lula também será citado, mas na prateleira dos autoelogios à gestão de Meirelles no BC.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro


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Transnordestina é um trem contra Ciro

3/09/2018
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A campanha de Geraldo Alckmin está reunindo farto material sobre a passagem de Ciro Gomes como presidente da Transnordestina, a ferrovia de Benjamin Steinbruch que liga nada a lugar algum. Além de compilar uma variedade de denúncias que cercam o projeto, os assessores de Alckmin estão mapeando os atrasos no cronograma e as demissões feitas na era Ciro. Durante sua gestão, o número de trabalhadores na Transnordestina caiu a um terço.

#Ciro Gomes #Geraldo Alckmin


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Sempre Valdemar

3/09/2018
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Valdemar da Costa Neto (PR) está em todos os “Centrões”. Enquanto faz campanha por Geraldo Alckmin, tem aproveitado o crepúsculo do governo para arrancar do presidente Michel Temer uma última leva de verbas e nomeações para o seu partido.

#Geraldo Alckmin


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Jair Bolsonaro e João Doria dançam um bolero eleitoral

31/08/2018
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Jair Bolsonaro e João Doria têm feito aproximações sucessivas. Ambos executam uma coreografia de colaborações cruzadas, que podem avançar e ganhar mais corpo à medida que as pesquisas assim determinem. O liaison entre ambos vem sendo promovido por Paulo Guedes, ministro da Fazenda em uma eventual gestão Bolsonaro. Os sinais de estreitamento das relações entre o presidenciável e o candidato ao governo de São Paulo surgem a olhos vistos.

É o caso do jantar oferecido pelo empresário Fabio Wajngarten a Bolsonaro há cerca de dez dias, em São Paulo. A maior parte dos presentes era ligada ao Grupo Lide, de Doria, convescote de empresários extremamente liberais, a rigor muito mais afeitos ao discurso de Guedes do que, por exemplo, ao de Pérsio Arida, coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin. Para Bolsonaro, essa aproximação poderá ajudá-lo a construir a imagem de um candidato mais pró-empresariado. João Doria, que conspirou até o último instante para ser o presidenciável tucano, movimenta -se no tabuleiro com duas peças.

Para todos os efeitos, seu candidato é o correligionário Geraldo Alckmin. E assim será se as próximas pesquisas apontarem para o crescimento de Alckmin. Caso contrário, o mais provável é que o candidato ao governo de São Paulo deslize de vez na direção de Bolsonaro, vislumbrando um acordo para o segundo turno. Por sinal, aliados de Doria no PSDB, notadamente o grupo Conexão 45, já têm feito reuniões no interior de São Paulo pedindo voto para o Capitão.

#Jair Bolsonaro #João Doria


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Poliana

31/08/2018
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João Amôedo tem dito a aliados próximos que Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin se comprometeram a aderir ao abaixo-assinado pedindo a sua participação nos debates presidenciais. Até agora, no entanto, nem sinal do chamegão de um e de outro.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #João Amoedo


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Modelo tucano made in India

30/08/2018
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A inspiração para o projeto de troca da moeda que estaria sendo estudado pelos assessores de Geraldo Alckmin – ver RR de ontem – vem da Índia. O modelo foi adotado no país asiático há aproximadamente dois anos e gerou consequências díspares em momentos distintos. Em um primeiro instante, a medida provocou um caos. Os indianos que mantinham dinheiro em casa e correram para fazer a troca ou depositar o montante em contas correntes sofreram com a falta de estrutura dos bancos. Filas quilométricas se formaram por dias seguidos. Houve ainda um atraso na impressão das novas cédulas, o que causou um colapso na circulação de moeda e forte impacto, notadamente, sobre o comércio. Quando as notas finalmente chegaram às mãos dos indianos, elas eram maiores do que as anteriores e não cabiam nas máquinas de atendimento bancário usadas no país. Depois da borrasca inicial, as coisas se acalmaram e o governo indiano conseguiu o seu intento, de higienizar a economia e tirar de cena boa parte do dinheiro ilegal. A estimativa é que naquele momento, em fins de 2016, havia um total de notas em circulação proveniente de atividades criminosas equivalente a 20% do PIB indiano.

#Geraldo Alckmin


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“Plano Real II” é a carta no colete de Alckmin

29/08/2018
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Há um Plano Real II em discussão no laboratório econômico da campanha de Geraldo Alckmin. De antemão, as medidas apenas namoram o consenso. O núcleo duro da política econômica continua sendo as reformas de sempre e a promessa de austeridade. Mas os novos pratos do cardápio contêm ingredientes capazes de inflar o suflê de chuchu. Para não deixar dúvida da inspiração no Plano Real, o pacote contemplaria uma troca de moedas.

Quem tiver qualquer unidade monetária teria de permutá-la por uma outra espécie com regras um tanto quanto parecidas com as da repatriação do capital estrangeiro. Na ausência de comprovação da origem dos recursos, as cédulas trocadas seriam tributadas em 50%. É verdade que a base monetária hoje não é nenhum Everest, mas o impacto direcionado a alguns setores seria enorme. Por exemplo, a iniciativa produziria uma forte descapitalização do crime. Na área fiscal, estão sendo discutidas medidas para redução dos gastos com o funcionalismo público com um viés heterodoxo: todos os funcionários teriam diminuída sua carga de trabalho em 20%, com uma redução nos rendimentos correspondente à queda da carga de trabalho.

Essa medida, assim como o corte de 30% dos salários de todos os funcionários remunerados acima do teto constitucional, formariam o núcleo do chamado “Pacto pela Produtividade”. A parte fiscal, notadamente a que diz respeito à redução da dívida mobiliária interna, incluiria uma reavaliação de todos os ativos da União. Estes seriam embrulhados em um grande fundo, que ajudaria na redução do passivo. A título de exemplo, imagina-se que somente na Eletrobras haja cerca de R$ 300 bilhões em ativos depreciados devido  às fórmulas de aplicação da correção monetária.

As empresas que farão parte do “fundão” terão gestão profissional e serão levadas a mercado. Ainda em linha com o Plano Real, o pacotão traria a promessa de uma desindexação completa da economia, acabando com a inflação residual. A queda do índice de preços permitiria uma redução do juro nominal, o que também contribuiria na diminuição da dívida pública. Na ponta do emprego, o programa adotaria o modelo coreano de reduzir o custo empregatício para a contratação de mão de obra jovem. O pacote de ajustamento parece à primeira vista somente passível de implementação com o decreto de um Estado de Emergência. Tem pinta de antítese do PSDB. Mas o fato é que as medidas ventiladas estão em linha com a ousadia dos economistas responsáveis pela derrubada da inflação, grande parte colaborando com a campanha de Geraldo Alckmin. Ninguém também acreditava no Plano Real.

#Geraldo Alckmin


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Só falta Alckmin criar o Pravda

28/08/2018
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Nada como precisar de voto. Geraldo Alckmin, que chegou a defender publicamente a extinção da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), recuou da ideia. Encomendou a Persio Arida, coordenador do seu programa econômico, um projeto específico para garantir a sobrevivência da estatal. Uma possível fonte de receita é o aluguel do sinal da TV Brasil, como fazem canais privados. Curioso um tucano dar gás a esse negócio. A EBC foi um dos grandes projetos de Franklin Martins à frente da Secretaria de Comunicação Social do Lula II. Franklin defendia que o governo precisava estimular a criação de sistemas de informação que servissem de contraponto aos grandes grupos de mídia, assim como pregava o projeto de regulação do setor.

#Geraldo Alckmin


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A guarda suíça de Alckmin

27/08/2018
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Ao que parece, Geraldo Alckmin confia mais na “sua” polícia do que na dos outros. O candidato tucano praticamente abriu mão do staff da Polícia Federal a que tem direito como ex-governador – uma lei do também tucano José Serra lhe garante dois agentes pelo período de quatro anos. Na maior parte dos eventos, Alckmin tem usado em sua segurança homens cedidos pela PM de São Paulo.

#Geraldo Alckmin


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Alckmin decreta “intervenção” na sua campanha

24/08/2018
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Os resultados do Datafolha deflagraram uma crise no QG de campanha de Geraldo Alckmin. Nos últimos dois dias, o ninho tucano foi tomado por um clima de “está tudo errado!”. O tucano jogou a culpa pelo pífio desempenho na pesquisa sobre a sua comunicação. Marcelo Vitorino, responsável pelo marketing digital, foi afastado.

Outras cabeças devem rolar até o fim desta semana. Até mesmo a permanência do marqueteiro Lula Guimarães está em xeque neste momento. O ambiente é de intervenção. O próprio Alckmin pediu para rever gravações que já havia feito para o programa eleitoral. Descartou boa parte delas.

Segundo o RR apurou, na quarta-feira, os principais articuladores políticos de Alckmin, Lula Guimarães e todo o staff de imprensa tiveram uma tensa reunião, que começou por volta da hora do almoço e atravessou quase toda a tarde. Coordenador da campanha, ACM Neto chegou a participar do encontro por pouco tempo. Deixou o comitê assim que a temperatura começou a subir. Os assessores mais próximos têm percebido, inclusive, alterações no comportamento de Geraldo Alckmin, Em conversa reservada com Lula Guimarães, Alckmin esbravejou contra a estratégia de marketing e teria classificado a comunicação da campanha de “errática” e “sem foco”.

As críticas mais duras foram reservadas para o trabalho nas redes sociais. De fato, o “Picolé de Chuchu” repete no ambiente digital a fraca performance vista nas pesquisas eleitorais. No Facebook, o número de seguidores estacionou na casa dos 900 mil há pelo menos três meses. No mesmo período, por exemplo, Marina Silva, que está longe de ser um primor de exposição, saiu de 2,1 milhões para 2,3 milhões. Jair Bolsonaro ganhou aproximadamente 300 mil fãs virtuais no período e chegou ao patamar de 5,5 milhões.

#Geraldo Alckmin


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Triste lembrança

23/08/2018
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O PSDB bateu o martelo: o comitê nacional da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência será instalado no edifício Praça da Bandeira, no Centro de São Paulo, que já abriga o diretório paulista do partido. Tucanos mais supersticiosos ainda tentaram brecar a decisão, mas a economia de custos falou mais alto. O prédio em questão é o antigo Joelma, marcado por um trágico incêndio, em 1974, que matou 191 pessoas.

#PSDB


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Pequeno e médio Afif

23/08/2018
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Guilherme Afif Domingos chegou a sonhar com a candidatura à Presidência pelo PSD. No fim, ficou apenas com a promessa de Gilberto Kassab de que permanecerá no comando do Sebrae Nacional caso Geraldo Alckmin vença a eleição.

#PSD


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Interlocução do caldeirão

21/08/2018
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FHC tem mantido assídua interlocução com Luciano Huck. Com seu conhecido poder de hipnose, quer cooptar o apoio do apresentador à candidatura de Geraldo Alckmin.

#Fernando Henrique Cardoso #Luciano Huck


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Chuchu in Rio

21/08/2018
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Geraldo Alckmin se reunirá hoje, no Rio, com Eduardo Paes. Vai discutir estratégias para alavancar seus rasteiros índices eleitorais no estado

#Eduardo Paes #Geraldo Alckmin


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As contas de Alckmin

20/08/2018
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Um item chama a atenção na declaração de bens de Geraldo Alckmin à Justiça Eleitoral. O apartamento de Alckmin na região do Morumbi foi declarado com o valor de R$ 323.806,03. Trata-se da mesma cifra apresentada ao TSE nas eleições de 2006. De lá para cá, no entanto, a Prefeitura de São Paulo já atualizou o valor venal do apartamento para R$ 883 mil

#Geraldo Alckmin


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Alckmin se antecipa ao PT e abre fogo contra Haddad

17/08/2018
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O PSDB não vai esperar pelo óbvio, leia-se a substituição de Lula por Fernando Haddad na disputa presidencial. A ordem na campanha de Geraldo Alckmin é subir o tom contra Haddad desde já. A partir deste fim de semana, a comunicação do tucano começará a despejar nas redes sociais ataques à gestão do petista na Prefeitura de São Paulo.

Uma das peças já prontas mostrará que ele cumpriu apenas metade das promessas de campanha. Ao mesmo tempo, a propaganda tucana vai associar a figura de Haddad aos malfeitos do PT e à herança econômica do governo de Dilma Rousseff. Neste caso, o marqueteiro de Alckmin, Lula Guimarães, vai utilizar como mote o número do PT e o tempo em que a sigla esteve à frente da Presidência, contando o interrompido segundo mandato de Dilma: “13 anos de PT e 13 milhões de desempregados”, dirá um dos spots.

O slogan já foi testado pelo tucano em um evento político no interior de São Paulo na semana passada e será viralizado nas mídias digitais. A decisão da campanha de Geraldo Alckmin de antecipar os fatos e jogar foco, desde agora, em Fernando Haddad foi determinada pelos primeiros sinais de crescimento do petista nas pesquisas. Sondagens feitas pelo QG de Alckmin entre os dias 10 e 14 de agosto indicaram que Haddad já começou a herdar votos transferidos pelo ex-presidente Lula, mesmo antes da oficialização da sua candidatura. O que tem chamado a atenção dos tucanos é o aumento das menções espontâneas a Haddad. Em uma das sondagens, o ex-prefeito já aparece perto dos 8%, dois pontos percentuais a mais do que na pesquisa divulgada pela Rede Record no início da semana.

#Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #Lula


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Um pé em cada canoa

17/08/2018
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PP e DEM, integrantes da coalizão baleia montada por Geraldo Alckmin, trabalham para descolar sua imagem do governo Temer, mas jamais se distanciando do poder. Os democratas emplacaram Henrique Sartori como secretário executivo do Ministério da Educação. Já Ciro Nogueira, presidente do PP, reuniu-se com Michel Temer na semana passada e saiu com a garantia de duas nomeações para a Agência Nacional de Saúde (ANS).

#Geraldo Alckmin #Michel Temer


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Vem cá, Luiza, me dá tua mão..

16/08/2018
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Luiza Helena Trajano exerce especial fascínio sobre os candidatos à Presidência. Vista como um canal de interlocução tanto com o empresariado quanto com o eleitorado feminino, a dona do Magazine Luiza vem sendo cortejada por Geraldo Alckmin, Marina Silva e Jair Bolsonaro. Antes, já havia sido procurada pelo concorrente Flavio Rocha, da Lojas Riachuelo, que abandonou a corrida presidencial. Curiosamente, não há, até o momento, sinais de aproximação da quase ministra do governo de Dilma Rousseff com o PT.

#Magazine Luiza


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Alckmin põe ordem na casa

14/08/2018
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Geraldo Alckmin exigiu que o aliado DEM enquadrasse o deputado Alberto Fraga, candidato ao governo do Distrito Federal. Líder da bancada da bala, Fraga deu sinais de estar deslizando para a candidatura de Jair Bolsonaro. Em conversa com outros integrantes do DEM, chegou a dizer que pediria votos para o capitão no DF. Recuou depois da pressão de grosso calibre feita por Alckmin. Não foi para isso que o tucano brecou a intenção do PSDB de ter candidato próprio no Distrito Federal para apoiar a chapa de Fraga.

#Geraldo Alckmin


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Quem dá mais pelo Podemos e pelo PSC?

13/08/2018
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Sob uma ótica pragmática, a aliança entre o Podemos, de Álvaro Dias, e o PSC, de Paulo Rabello de Castro, é tratada nos dois partidos como preâmbulo de uma operação de “M&A eleitoral” ainda maior. Não obstante o recente e até inesperado crescimento de Dias nas pesquisas, líderes das duas legendas enxergam a coalizão como uma forma de engordar o gado e aumentar o cacife à mesa de negociações. O passo seguinte seria o apoio conjunto do Podemos e do PSC a uma candidatura do mainstream, notadamente a do tucano Geraldo Alckmin. Sobre a mesa, 36 segundos de tempo de TV – o equivalente a quatro “Bolsonaros” –, além dos 4% de Dias nas últimas pesquisas eleitorais. São ativos de valor. A pressão maior pela consolidação com os tucanos vem do Pastor Everaldo, o líder do rebanho do PSC. A ideia é liberar os recursos do fundo partidário para financiar exclusivamente o aumento da bancada da legenda no Congresso. Contando-se apenas os parlamentares do PSC que tentarão a reeleição, são R$ 37 milhões a serem divididos entre nove congressistas. No caso do Podemos, o aperto financeiro é ainda maior: R$ 34 milhões, que, em sua maioria, serão rateados na campanha à reeleição de 16 deputados e um dos cinco senadores da legenda, cujo mandato termina neste ano.

#PSC


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A biodiversidade de Alckmin

10/08/2018
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Os gatos de várias raças que se misturam no balaio de alianças de Geraldo Alckmin começam a se gadunhar. A campanha nem sequer começou oficialmente e Rodrigo Maia e Ciro Nogueira já cobram maior espaço e voz ativa, respectivamente, para o DEM e o PP. O presidente da Câmara é o mais duro: nos bastidores, Maia costuma chamar a articulação política e a comunicação do tucano de amadoras”. Alckmin tenta ganhar tempo e acena aos aliados do populoso Centrão com a criação de uma espécie de conselho político, que ajudaria na coordenação da sua campanha à Presidência. Todos sabem que se trata de um apito do qual não sairá som algum.

#Geraldo Alckmin


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Super-terça

10/08/2018
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A próxima terça-feira é aguardada com ansiedade redobrada nos comitês de campanha dos presidenciáveis. Está prevista para o dia 14 a divulgação de pesquisa do Instituto Paraná. Será a primeira sondagem de abrangência nacional após a intensa agenda política dos últimos dias: convenções partidárias, acordo de Geraldo Alckmin com o Centrão e a formação da chamada “chapa triplex”, com Lula, Fernando Haddad e Manoela D ´Ávila.

#Geraldo Alckmin


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Pérsio Arida e André Lara Resende são os nomes ideais para futuro ministro da Fazenda

9/08/2018
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A dupla “Larida” saiu na frente para assumir o Ministério da Fazenda em 2019, ao menos na avaliação de 83 dirigentes empresariais consultados pelo Relatório Reservado, a partir de uma amostragem da sua base de assinantes. Pérsio Arida e André Lara Resende despontaram no levantamento como os nomes mais gabaritados para comandar a economia no próximo governo. O RR apresentou uma lista fechada com 13 candidatos, desde já, mais cotados para a Fazenda por estarem vinculados a partidos, envolvidos na coordenação de campanha dos presidenciáveis e, nesta condição, citados na mídia.

Os assinantes atribuíram notas de 1 a 10 a eles nos seguintes quesitos: capacitação técnica, articulação política e experiência na vida pública. Pérsio,coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin, e Lara Resende, mentor de Marina Silva, ficaram empatados no topo, cada um com média de 27,7 pontos, seguidos de Henrique Meirelles, Armínio Fraga e Gustavo Franco. Ressalte-se a baixa dispersão entre os integrantes do “dream team da Fazenda”. A diferença foi de apenas 2,3 pontos.

Pérsio, ex-presidente do BC e do BNDES, recebeu a maior nota entre todos na categoria experiência na vida pública, com média de 9,3. Somou ainda 9,2 pontos em capacitação técnica e em articulação política. Lara Resende, por sua vez, teve a nota mais alta da sondagem no quesito capacitação técnica: 9,7. Na categoria experiência na vida pública, ficou com 9,1. Na opinião dos assinantes, sua maior fragilidade é articulação política (8,9). Não obstante ser um presidenciável, Henrique Meirelles é nome obrigatório em qualquer lista de candidatos ao Ministério da Fazenda – até porque sua candidatura não deve sequer sair do chão. A maior média alcançada por ele foi no quesito articulação política (9,1).

Meirelles teve ainda 9 em experiência na vida pública. A pontuação mais baixa veio em capacitação técnica (8,2) – no total, ele ficou com 26,3 pontos. Aos olhos dos assinantes, não é esta a vulnerabilidade de Armínio Fraga, quarto lugar – com 25,8 pontos. Com 9,4, ele só foi superado em competência técnica por Lara Resende. Armínio – eterno candidato à Fazenda – teve média de 8,6 no quesito experiência na vida pública e de 7,8 em articulação política. Gustavo Franco, ex-tucano e hoje filiado ao Partido Novo, fechou o pelotão de frente, com 25,4 de média.

A maior nota veio em capacitação técnica (9,2), com 8,7 em experiência na vida pública e 7,5 em articulação política. O “segundo grupo” dos ministeriáveis, razoavelmente descolado da dianteira, é encabeçado por Paulo Guedes, o comandante em chefe do programa econômico do capitão Jair Bolsonaro. No total, Guedes recebeu 20,4 de nota. Seu maior atributo, segundo os assinantes, é a capacitação técnica (9,3). O economista, no entanto, deixa a desejar em articulação política (7,3) e, sobretudo, experiência na vida pública (3,8). Logo atrás de Paulo Guedes, surge Eduardo Giannetti, outro assessor de Marina, com média de 18,2. Sua capacidade de articulação política (5,2) e sua experiência na vida pública (4,9) são consideradas baixas.

A melhor nota veio do conhecimento técnico (8,1). Assessor de Lula, Luiz Gonzaga Belluzzo ficou em oitavo no levantamento, com média 18 – 5 em capacitação técnica, 6,8 em articulação política e 6,2 emexperiência em cargos públicos. A partir do nono colocado, surgem economistas vinculados a candidatos à Presidência que ainda soam como desconhecidos. Entre os entrevistados, 41 disseram não saber quem é Nelson Marconi, próximo de Ciro Gomes. Ricardo Carneiro, ligado a Lula, e Laura Carneiro, conselheira de Guilherme Boulos, são desconhecidos, respectivamente, para 23 e 19 dos consultados. Outros 14 assinantes disseram ignorar quem seja Marcio Pochmann, também vinculado a Lula. Nove entrevistados, por sua vez, não conhecem Yoshiaki Nakano, que assessora Alckmin. Os problemas de recall certamente turvaram a avaliação de cada um destes nomes. Nakano teve média de 13,9, seguido por Pochmann (13,7). Por fim, Laura Carneiro (12,9), Ricardo Carneiro (12,1) e Nelson Marconi (11,8).

#Ministério da Fazenda


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Partilha tucana

8/08/2018
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Não que funding de campanha seja um problema para João Doria. Mas o candidato a governador de São Paulo tem feito duras críticas a Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, pelo modelo de partilha do fundo partidário. Para Doria, Alckmin instituiu um programa de “distribuição de renda” entre os tucanos com o objetivo de angariar apoio em todos os estados, desprezando o peso ponderado de cada unidade da federação. Os R$ 57 milhões do fundo serão compartilhados de forma quase igualitária entre os 16 candidatos a governador e outros 16 postulantes ao Senado do PSDB. Doria, que disputa o governo do maior estado do país, queria mais

#João Doria


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Quanto mais tempo…

8/08/2018
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Do ex-governador de São Paulo, Cláudio Lembo, sobre o espaço maior que Geraldo Alckmin terá na televisão com o acordo com o Centrão: “Quanto mais tempo, pior”

#Geraldo Alckmin


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Sem polêmicas

7/08/2018
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A ordem na campanha de Geraldo Alckmin é falar o menos possível sobre drogas, aborto, relações homoafetivas etc. Tudo para não melindrar os aliados do Centrão.

#Geraldo Alckmin


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Me chama que eu vou

7/08/2018
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No PP, ninguém levado a sério a promessa do ministro Blairo Maggi de deixar a política ao fim do mandato do presidente Michel Temer, com a sua consequente saída da Pasta da Agricultura. O entorno de Maggi crava que ele aceitaria sem pestanejar um convite de Geraldo Alckmin, apoiado pelo PP, para permanecer à frente do Ministério em um eventual governo tucano. Um foro privilegiado nunca faz mal a ninguém

#Blairo Maggi


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Separacionistas

7/08/2018
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Rodrigo Maia está penando para enquadrar o DEM nos Pampas. A ala sulista, liderada pelo deputado federal Onyx Lorenzoni, não está nem aí para a aliança com Geraldo Alckmin. Só quer saber de Jair Bolsonaro.

#DEM #Geraldo Alckmin #Rodrigo Maia


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Voz tucana

3/08/2018
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Geraldo Alckmin pode ficar tranquilo. Ou não. Após alguns dias na Europa, FHC retornou anteontem ao Brasil, a tempo de participar da convenção do PSDB amanhã, em Brasília. Espera-se, inclusive, que o Príncipe faça o penúltimo discurso, antes do próprio Alckmin.

#Geraldo Alckmin


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Maresia tucana

2/08/2018
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A recente entrevista do médico David Uip, coordenador do programa de governo de Geraldo Alckmin para a área de saúde, caiu mal entre a cúpula tucana. Especialmente a declaração de que o documento de campanha de Alckmin contemplará a descriminalização das drogas, vista como um tema delicado do ponto de vista eleitoral. Só FHC deve ter gostado.

#Geraldo Alckmin

Acervo RR

Caldeirão

1/08/2018
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Depois de Marina Silva, agora é Geraldo Alckmin que entabula um encontro com Luciano Huck. Não consta que FHC, entusiasta da
frustrada candidatura Huck, estará presente.

#Geraldo Alckmin #Luciano Huck


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Caldeirão

1/08/2018
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Depois de Marina Silva, agora é Geraldo Alckmin que entabula um encontro com Luciano Huck. Não consta que FHC, entusiasta da
frustrada candidatura Huck, estará presente.

#Geraldo Alckmin #Luciano Huck


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Marina Silva balança as chaves do seu programa econômico para o Insper

31/07/2018
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A candidata Marina Silva está prestes a trocar vários dos seus assessores por uma instituição acadêmica de grife para a coordenação do seu programa econômico. O Insper daria um caráter institucional à consultoria da campanha de Marina, segundo apurou o RR junto a uma fonte da própria escola. Ele entraria na coordenação do programa econômico como um think thank responsável pelo aconselhamento e produção de documentos para o futuro governo da candidata do Rede. Ou seja: Marina teria um órgão para assinar com sua marca o programa econômico da sua candidatura.

Os principais assessores de Marina, à exceção de André Lara Resende, Eduardo Giannetti e Ricardo Paes de Barros, já pertencem à instituição acadêmica. Mas o entusiasta da ideia é o presidente do Insper, Marcos Lisboa, que espertamente não fecha outras portas. Lisboa voa que nem mosca de padaria sobre diversas candidaturas não é de hoje. Já esteve próximo de Lula, Ciro, Meirelles e Rodrigo Maia. Mais recentemente buscou se aproximar de Geraldo Alckmin. E teve cuidado para não fechar as portas nem para Jair Bolsonaro, propriedade de Paulo Guedes, que considera a maioria dos economistas do país “insignificantes” (a frase foi dita junto a integrantes do antigo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais).

Mesmo que migre para outra candidatura, Lisboa apoiaria a colaboração do Insper a Marina. O time de colaboradores do Rede carregaria um contrabando da FGV, o economista Samuel Pessoa, além do fiscalista da patota, Mansueto Almeida, atual Secretário do Tesouro. Um elenco, aliás, afinadíssimo com a equipe econômica de Geraldo Alckmin. No fundo são todos tucanos. O Insper está para a centro-direita o que a PUC foi para o PSDB.

Pode ser mera coincidência, mas é bastante provável que Marina Silva e o ex-governador de São Paulo estejam juntos no segundo turno das eleições. Caso qualquer um deles consiga atravessar o Rubicão petista ou bolsonarista, a turma poderia se juntar em um governo híbrido O Insper não está inventando a roda. Em outros tempos, com quadros técnicos bem mais estelares e uma validação institucional de todo o establishment, a Fundação Getúlio Vargas participou na construção de políticas econômicas. A FGV, contudo, ao contrário do Insper, nunca emprestou sua assinatura a uma candidatura. A velha Senhora da Praia de Botafogo assessorou governos com razoável independência, não se ligando a um candidato. Em tempo: falta saber se o Insper tem alguma promessa firme de recompensa no futuro. O RR ousa apostar que é só vontade de poder. O Insper esclarece que é uma instituição de ensino e pesquisa apartidária, portanto, não possui nenhum partido ou candidato. O RR mantém o benefício da dúvida.

#Marina Silva


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Ministro de festim

31/07/2018
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Na esteira da aliança com o PSDB e da conversa com Geraldo Alckmin, Paulinho da Força já fala nos bastidores como futuro ministro do Trabalho do tucano. Se é assim que ele diz…

#Geraldo Alckmin


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DEM mineiro está onde sempre esteve

27/07/2018
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Na tela do DEM o filme em cartaz é Rodrigo versus Rodrigo. Com a desistência de Josué Gomes da Silva, o DEM mineiro entrou na disputa para emplacar o vice de Geraldo Alckmin. O nome do deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi levado pelos mineiros ao prefeito de Salvador, ACM Neto, que é presidente nacional da legenda. A demanda esbarrou em Rodrigo Maia (DEM-RJ). O presidente da Câmara diz que prefere priorizar o apoio à sua reeleição na presidência da Casa do que pleitear a vaga de vice.

#DEM


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O Bem-amado Ilan Goldfajn

26/07/2018
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Já somam três os presidenciáveis favoráveis à manutenção de Ilan Goldfajn à frente do Banco Central. Integram o bloco pró-Ilan Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles e Jair Bolsonaro – apud Paulo Guedes. A permanência do atual presidente do BC se encaixaria também nos planos de Marina, o “poste de Lula” e Ciro Gomes, em ordem decrescente de entusiasmo com a ideia.

Os três candidatos da centro-esquerda utilizariam o prosseguimento do mandato de Ilan como um recado ao mercado sobre a disposição de dar continuidade à política monetária de ancoragem da inflação. É difícil Ilan aceitar a proposta dos candidatos da direita. É dificílimo topar qualquer convite da esquerda. No entanto, não se pode desprezar fatores como ambição, vaidade e vontade de poder na combinação de elementos que levarão à escolha.

A princípio Ilan quer cumprir a quarentena e retornar ao seu cantinho de economista-chefe do Banco Itaú, certamente com o passe mais valorizado. O presidente do BC é extremamente bem visto pelo mercado. Mas não é consenso entre os economistas. Há uma corrente que o crítica por ter sido hawkish em um momento desnecessário, quando a inflação já embicava para baixo. Alguma parcela da lentidão da recuperação econômica estaria debitada na sua conta. Ilan foi responsável pela ancoragem firme das expectativas e manutenção implacável da inflação dentro da meta. Com a sua política de juros foi também causador de alguns milhões de desempregados que vagam desesperançosos à procura de uma ocupação. A história julgará se suas decisões foram acertadas.

#Banco Central #Ilan Goldfajn


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Capítulos da novela “Em busca do vice alckmista”

25/07/2018
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Era por volta das 17h de ontem quando o empresário Josué Gomes (PR) encontrou-se com o ex-governador Geraldo Alckmin no escritório político do tucano na capital paulista para comunicar que não aceitaria ser seu vice na chapa presidencial. Os dois já tinham se encontrado pela manhã, mas a conversa não fora conclusiva. Assim que se despediram, Alckmin disparou mensagens para seus aliados no Centrão. Era preciso pensar, e rápido, em um plano B. Alckmin disse aos aliados que tem suas preferências, mas vai respeitar “totalmente” o novo nome escolhido pelo grupo. Os dirigentes do PR, DEM, PP, SD e PRB combinaram então, por WhatsApp, de fazer uma força-tarefa para pressionar o empresário mineiro a mudar de opinião. “Se não for possível fazê-lo reconsiderar o convite, que pelo menos ele não suba no palanque do petista Fernando Pimentel”, disse um dos dirigentes ao RR. O grupo marcou uma nova reunião em Brasília amanhã para afinar o discurso. Em seguida, vão encontrar com Alckmin. A ideia é fazer o anúncio formal da aliança PSDB-Centrão, mas deixar em aberto o nome do vice até a convenção.

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Dentro do PSDB o nome preferido para ser vice de Geraldo Alckmin é o da senadora Ana Amélia (PP-RS). Além de ser mulher, ela traz votos do Sul, onde Jair Bolsonaro tem maioria das intenções de voto. O DEM, porém, disputa a indicação do vice, e já lançou o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho (PE). Para complicar ainda mais o meio de campo, o Solidariedade resolveu colocar na mesa o nome do ex-ministro Aldo Rebelo. A diversidade é tão grande que já se fala até no nome do ex-ministro Nelson Jobim.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Casas bahia

25/07/2018
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Entre os marqueteiros, Geraldo Alckmin ganhou o jocoso apelido de “Casas Bahia”. A citação a um dos maiores anunciantes do país é uma alusão ao tempo que Alckmin terá na propaganda eleitoral.

#Geraldo Alckmin

Acervo RR

Casas bahia

25/07/2018
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Entre os marqueteiros, Geraldo Alckmin ganhou o jocoso apelido de “Casas Bahia”. A citação a um dos maiores anunciantes do país é uma alusão ao tempo que Alckmin terá na propaganda eleitoral.

#Geraldo Alckmin


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Alckmin quer Datena

24/07/2018
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A relação entre João Doria e José Luiz Datena ficou bastante avariada com a desistência do apresentador em concorrer ao Senado. A ponto de Geraldo Alckmin já tentar uma aproximação de Datena, antes um ativo exclusivo de Doria, para surfar na sua popularidade.

#João Doria


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Acordo costurado

23/07/2018
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Geraldo Alckmin vem se vangloriando dentro do ninho tucano de ter costurado o acordo com o Centrão sem a participação direta de FHC.

#Geraldo Alckmin


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“Fora, Alvaro Dias”

19/07/2018
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FHC voltou à carga sobre o ex-tucano Alvaro Dias, na tentativa de convencê-lo a abrir mão da sua candidatura e carregar seu 1% nas pesquisas para a conta de Geraldo Alckmin.

#FHC #Geraldo Alckmin


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A indesejável do PTB

19/07/2018
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As negociações entre o PSDB e o PTB, que ontem oficializou seu apoio a Geraldo Alckmin, envolveram em certo momento uma questão delicada: “esconder” na campanha a deputada Cristiane Brasil. Investigada por suposta participação em irregularidades no Ministério do Trabalho, a filha de Roberto Jefferson, o “dono” do PTB, é um peso que os tucanos não querem carregar.

#Geraldo Alckmin #PSDB #PTB


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Pacto de sangue

18/07/2018
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Em jantar com Geraldo Alckmin no último domingo, o governador Márcio França (PSB) assegurou ao seu “padrinho político” que vai manter todos os tucanos ainda presentes na administração estadual. Nos últimos dias, espocaram rumores de que França detonaria os nomes ligados ao PSDB devido ao acirramento da disputa eleitoral com João Doria. A maior preocupação de Alckmin era garantir a permanência de Saulo de Castro, o todo-poderoso Secretário de Governo. São os olhos e ouvidos do presidenciável nos corredores do Palácio dos Bandeirantes.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Geraldo Alckmin vira a sombra de Anastasia no segundo maior colégio eleitoral do país

17/07/2018
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Geraldo Alckmin governou São Paulo por exatos 4.562 dias, mas é na vizinha Minas Gerais que ele deposita a expectativa de encontrar um norte e alavancar sua trôpega candidatura à Presidência. Alckmin pretende dar o braço a Antonio Anastasia e passear pelo estado cumprindo uma intensa agenda de encontros políticos. Na terra em que Aécio Neves se tornou uma das maiores nódoas do PSDB, Anastasia começa a ganhar o status de principal avalista de Alckmin, não apenas dentro das próprias hostes tucanas, mas também junto à geleia partidária do centrão.

Quase que por osmose, Alckmin pretende se aproveitar do amplo arco de alianças já firmado por Anastasia em Minas Gerais – PSC, PSD, PPS, PTB e Solidariedade –, com o objetivo de arrastar estas siglas para a sua campanha no plano nacional. Quase todas estas legendas têm algo em comum: não definiram seu posicionamento na eleição presidencial e seguem no balcão barganhando seu apoio. O QG de campanha de Geraldo Alckmin identifica o segundo maior colégio eleitoral do país como um potencial contraponto ao viés de baixa do pré-candidato em praticamente todas as demais regiões, incluindo São Paulo.

A avaliação é que, se há um local em que a campanha de Alckmin pode ganhar algum impulso até meados de agosto – data limite para as convenções partidárias e a definição dos concorrentes à Presidência – é em Minas. No mais recente levantamento no estado, feito pelo Paraná Pesquisas, o tucano aparece com 8% das intenções de voto entre os mineiros nos cenários sem o ex-presidente Lula, praticamente dois pontos percentuais acima do seu desempenho na esfera nacional. O índice se mantém estável desde janeiro e a expectativa é de crescimento a partir de agosto, graças exatamente ao “fator Anastasia”. O PSDB mineiro calcula que o senador e candidato ao governo já conta com apoio de aproximadamente 290 prefeitos mineiros, exatamente um terço dos municípios do estado. Para efeito de comparação, mesmo com o controle da máquina pública, o atual governador, Fernando Pimentel (PT), contabiliza neste momento cerca de 40 alcaides engajados na sua campanha.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Calendário eleitoral

16/07/2018
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Em conversa na última quinta-feira, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, garantiu a Geraldo Alckmin o apoio do partido à candidatura presidencial do tucano. Deu até a data da formalização do matrimônio: 28 de julho, na convenção nacional do PSD. Ressabiado, Alckmin prefere ver para crer. Duas semanas em política é uma eternidade.

O PP promete ser mais rápido do que o PSD. O senador Ciro Nogueira garantiu ao xará Ciro Gomes que até a próxima sexta- feira, dia 20, o partido baterá o martelo quanto ao possível apoio ao pedetista.

#Geraldo Alckmin #Gilberto Kassab #PSD


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Calabar

13/07/2018
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Não há quem tire da cabeça de Geraldo Alckmin que João Doria é o responsável pelo gradativo afastamento do PP da sua candidatura à Presidência. Doria talvez seja hoje o tucano com melhor interlocução com os Progressistas – cobiçados por todos os candidatos do centrão. Para o bem (o seu próprio) e para o mal (de Alckmin).

#Geraldo Alckmin #João Doria

Acervo RR

Calabar

13/07/2018
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Não há quem tire da cabeça de Geraldo Alckmin que João Doria é o responsável pelo gradativo afastamento do PP da sua candidatura à Presidência. Doria talvez seja hoje o tucano com melhor interlocução com os Progressistas – cobiçados por todos os candidatos do centrão. Para o bem (o seu próprio) e para o mal (de Alckmin).

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Os verdes se distanciam de Alckmin

12/07/2018
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Aliado histórico de Geraldo Alckmin, o presidente nacional do PV, José Pena, tem deslizado gradativamente na direção de Marina Silva, ex-integrante do partido.

#Geraldo Alckmin #Marina Silva


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Uma pimenta a mais

11/07/2018
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Uma pimenta a mais no caldeirão tucano: pesquisa recebida segunda-feira pela campanha de João Doria o coloca com 8% das intenções de voto à Presidência. No Ibope mais recente, Geraldo Alckmin teve 6%.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Devida publicidade

9/07/2018
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Depois de Ciro Gomes e Fernando  Haddad, agora é Geraldo Alckmin quem costura um encontro com Delfim Netto. Tudo, claro, com a devida publicidade.

#Ciro Gomes #Delfim Netto #Fernando Haddad


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Sobremesa

9/07/2018
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Após o tenso jantar com Geraldo Alckmin na última quarta-feira, líderes do PRB, SD, DEM e PP marcaram nova reunião, para depois de amanhã. Dessa vez, sem nenhum presidenciável por perto. O DEM, no entanto, periga roer a corda do Centrão e apoiar Ciro Gomes.

#DEM #Geraldo Alckmin #PP #PRB


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Democratas vs. democratas

4/07/2018
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A fotografia de momento do DEM mostra um partido dividido. O prefeito de Salvador, ACM Neto, e boa parte da ala nordestina têm se mostrado simpáticos a uma aliança com Ciro Gomes: já a massa do partido no Congresso, um caldeirão onde se misturam ruralistas,
evangélicos e a bancada da bala, ainda pende para o apoio ao tucano Geraldo Alckmin. Caberá a Rodrigo Maia, o candidato que não será candidato, bater o martelo.

#ACM Neto #Ciro Gomes


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Mesmo fora da jogada, Lula vai chutar o dólar por cima da arquibancada

3/07/2018
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BTG, XP, Itaú, SPX, UBS, Credit Suisse… A grande maioria do mercado financeiro está apostando que a partir de 15 de agosto, quando finda o prazo para homologação das candidaturas à Presidência no TSE, o cenário será de stress elevado. A expectativa majoritária é que Lula seja confirmado como inelegível e, então, indique seu substituto com a “faca entre os dentes”. Ou seja: empurre para cima do seu escolhido um discurso anti-mercado do tamanho do seu incômodo.

O grau de tensão dependerá de quem for o candidato de Lula. Por exemplo: se for Fernando Haddad, estaria de bom tamanho um dólar entre R$ 3,80 e R$ 4,50 no período que vai até as eleições; se for Ciro Gomes, que já  encarna o discurso anti-mercado, o dólar pode ir até R$ 5,50. Segundo estimativas do fundador da gestora SPX, Rodrigo Xavier, em conferência no BTG, o dólar circulará na faixa de R$ 4,90 a R$ 5,30. As projeções de Xavier são puxadas e estão longe de serem sancionadas pelas instituições que participam do Focus. No boletim de 25 de junho, a mediana do dólar em 2018 subiu um tiquinho, de R$ 3,63 para R$ 3,65.

O RR ouviu traders e analistas de cinco empresas que participam do Focus. Todas as previsões em off the records são superiores ao valor do boletim. Ou seja: segundo a mediana do dólar no Focus, o futuro presidente será Henrique Meirelles, Álvaro Dias, Geraldo Alckmin, Marina Silva ou alguém que ainda não se apresentou. Por enquanto, os nomes pró-mercado são tão improváveis quanto um dólar a R$ 3,65. A corrida das instituições do mercado por pesquisas de intenção de voto deverá crescer ainda mais depois da última sondagem do CNI/ Ibope, de 24 de junho.

O levantamento contrariou as expectativas de diversas instituições, que apostavam na queda do ativo eleitoral do ex-presidente. A resiliência de Lula continua absoluta. O ex-presidente ainda aumentou um pouquinho o seu quinhão, para 33%. E cresceu expressivamente em São Paulo, berço de origem do PT que sempre recusou a apoiar o filho bastardo. Se as pesquisas acusarem o aumento da capacidade de transferência de votos de Lula, não haverá jeito, o mercado externará o descontrole que já digere internamente. E aí não há porque duvidar de um dólar superior a R$ 4,5, no barato, e uma Selic, de lambuja, entre 7% e 7,5%.

#Credit Suisse #Lula #XP Investimentos


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Os “Bolsodoria”

3/07/2018
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O PSDB trai Geraldo Alckmin à luz do dia. Tucanos do grupo Conexão 45, ligado a João Doria, já percorrem o interior de São Paulo pedindo votos para Jair Bolsonaro.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Eduardo Azeredo está presente

2/07/2018
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Vá lá que Geraldo Alckmin não queira se manifestar publicamente contra Eduardo Azeredo. Mas seus aliados levaram a Alckmin, presidente do PSDB, um pedido prosaico: que, ao menos, tire o nome do ex-governador mineiro do site do partido. Preso, Azeredo ainda aparece como membro da executiva tucana.

#Eduardo Azeredo #Geraldo Alckmin #PSDB


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A saúde de Alckmin

27/06/2018
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O médico David Uip será anunciado nos próximos dias como coordenador do programa de governo de Geraldo Alckmin para a área de saúde. Desde já é pule de dez para o Ministério caso Alckmin consiga virar o jogo eleitoral.

#Geraldo Alckmin


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Alckmin encontra os “culpados”

26/06/2018
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Os últimos dias têm sido particularmente tensos no QG da campanha de Geraldo Alckmin. Segundo o RR apurou, no fim de semana o pré-candidato tucano à Presidência chegou a cogitar a substituição do seu marqueteiro, Lula Guimarães, e mudanças no seu staff de comunicação, mas foi demovido da ideia por assessores mais próximos, notadamente Pimenta da Veiga. Em meio ao clima de caça às bruxas, a equipe de comunicação foi cobrada a intensificar o trabalho nas redes sociais, seja para a viralização das propostas de governo, seja na desconstrução dos principais adversários, leia-se, sobretudo, Jair Bolsonaro e Ciro Gomes. O publicitário Marcelo Vittorino, coordenador de marketing digital do PSDB, foi escalado para garimpar influenciadores digitais e trazê-los para a campanha. Em outra frente, o partido vai promover oficinas pelo Brasil para treinar militantes quanto ao uso das mídias sociais. Nada disso, no entanto, resolve o maior dos problemas de Alckmin: a fritura que tem sofrido fora e, sobretudo, dentro do próprio PSDB.

#Geraldo Alckmin


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Análises combinatórias

26/06/2018
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Às vésperas do iminente lançamento da pré-candidatura de José Luiz Datena (DEM) ao Senado, surge outra possível missão para o apresentador. Uma corrente do PSDB cogita apoiar sua candidatura ao governo de São Paulo caso João Doria venha a tomar o lugar de Geraldo Alckmin como o concorrente tucano à Presidência.

#Datena #DEM


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Estandarte de luxo

25/06/2018
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O ex-pré-candidato Luciano Huck virou estandarte de luxo dos presidenciáveis. Depois de Marina Silva, Geraldo Alckmin deverá se reunir com o apresentador nos próximos dias.

#Luciano Huck


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Toma, que o escândalo é seu

25/06/2018
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A área de comunicação do governador Marcio França, candidato à reeleição, trabalha junto aos jornalistas para empurrar a responsabilidade pela nomeação do agora ex-presidente da Cesp, Laurence Casagrande, preso na semana passada, na conta do antecessor Geraldo Alckmin.

#Cesp


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Pimenta com “Chuchu”

21/06/2018
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O ex-ministro Pimenta da Veiga foi incorporado ao conselho político da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência da República. No sábado passado, teve a primeira reunião em São Paulo, no apartamento de Gilberto Kassab. Alckmin e o senador Marconi Perillo também estiveram presentes. Pimenta andava meio em baixa no PSDB desde que perdeu as eleições para o governo de Minas Gerais, em 2014. Por falar em Minas, a orelha de Aécio Neves deve ter ardido durante a conversa entre os três tucanos.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Tucanos na mira da CCR

20/06/2018
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O RR apurou que dois altos executivos da CCR estão em negociações para um acordo de delação com o Ministério Público de São Paulo. Ambos já teriam relatado aos procuradores um esquema de corrupção no Dersa, com doações ilegais para campanhas de Geraldo Alckmin, José Serra e Aloisio Nunes Ferreira, ou seja, a nata do PSDB paulista.

#CCR #Dersa


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Amor com amor se paga

20/06/2018
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Na condição de presidente e dono do cofre do PSDB, Geraldo Alckmin promete ser generoso com os aliados. Antonio Anastasia, que disputa o governo de Minas Gerais e apoia a candidatura de Alckmin à Presidência deverá receber aproximadamente R$ 17 milhões em recursos do fundo partidário. Já João Doria, embora candidato ao governo do maior estado do país, ficará com metade desse valor.

#Geraldo Alckmin


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FHC e Alckmin enxáguam a roupa suja tucana

19/06/2018
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“Dois tucanos lavando roupa suja em uma tarde de sexta-feira”. O enunciado parece com o nome de filme da cineasta italiana Lina Wert-müller, diretora de “Dois na cama numa noite suja”. Mas está longe de ser ficção. O fato ocorreu no último dia 15, quando Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso tiveram uma conversa reservada. Alckmin demonstrou seu descontentamento com as declarações ambíguas de FHC em relação a um eventual apoio do PSDB a Marina Silva já no primeiro turno.

Insistiu também na necessidade de o ex-presidente ser o grande árbitro da unificação do PSDB. O ex-governador levou a FHC a ideia de um manifesto assinado por tucanos de alta plumagem para reafirmar a coesão em torno do seu nome – no que seria uma espécie de “Polo Democrático” versão tucana, numa alusão ao documento apoiado pelo próprio ex-presidente pregando o lançamento de uma candidatura única de centro. Alckmin, não é de hoje, tem se mostrado irritado com a fragmentação do PSDB, que virou uma espécie de Bálcãs partidários. Sua cólera tem um alvo prioritário: João Doria. Pelo menos dois grupos ligados ao ex-prefeito – os “Doristas” e o “Conexão 45” – são identificados por Alckmin como as facções mais empenhadas em minar a sua candidatura. FHC segue sendo uma figura dúbia na campanha de Geraldo Alckmin.

O “Imperador” tucano tanto pode ser o avalista-mor da sua candidatura como apontar o polegar direito para baixo e jogar Alckmin aos leões. De toda a forma, mesmo sabendo o quanto FHC e o “Chuchu” são “ensaboados”, a lavação de roupa suja da última sexta-feira foi emblemática. Ambos não se encontravam há quase um mês, período em que os ataques à candidatura Alckmin dentro do próprio PSDB se intensificaram, alimentados pelo baixo desempenho do tucano nas pesquisas. Ressalte-se ainda que a reunião se deu apenas dois dias após FHC ter recebido o marqueteiro Lula Guimarães, responsável pela campanha de Alckmin, para gravar um vídeo de apoio a sua candidatura à Presidência.

O programete, de 36 segundos, foi divulgado pela assessoria do ex-governador paulista na última quinta-feira. Até ontem à noite, contabilizava 69 mil visualizações no perfil oficial da campanha de Alckmin no Facebook. É o segundo vídeo com maior audiência na página, embora perca de longe para a prosaica gravação do desembarque de Alckmin no terminal de Congonhas, que, em quatro dias, soma 269 mil views. Por sinal, foi a primeira vez que o ex-governador aceitou a recomendação de seus assessores de reunir claques para aguardá-lo em aeroportos.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Marina Silva #PSDB


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O “oni-presente” Ciro Gomes

19/06/2018
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Os assessores de Ciro Gomes querem fazer do lançamento oficial da campanha, no dia 20 de julho, não apenas um, mas vários eventos simultâneos. Além do anúncio formal, na sede do PDT em Brasília, a proposta sobre a mesa prevê a realização de ações paralelas em pelo menos 12 capitais, não por coincidência o exato número de propostas que o candidato promete apresentar no mesmo dia, como a espinha dorsal do seu programa de governo. A ideia é vincular questões específicas de cada cidade a soluções que serão divulgadas por Ciro – o Rio de Janeiro, por exemplo, estaria ligado à temática “segurança pública”. Os coordenadores da campanha entendem que o formato poderá ter expressivo impacto midiático. A estratégia tem seus riscos. Pode até ser que, no caso de Ciro Gomes, o resultado seja diferente, mas espera-se que seus assessores tenham levado em consideração o case às avessas protagonizado por Geraldo Alckmin. O anúncio do seu plano para a área de segurança pública, exatamente no Rio, foi um fracasso. O evento não arrastou mais do que 25 pessoas.

#Ciro Gomes


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Datena Urgente

18/06/2018
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A candidatura de José Luiz Datena ao Senado começa a quebrar a casca do ovo. O apresentador se reúne hoje com a cúpula do DEM para discutir o assunto. Seu nome desperta também a simpatia de outros partidos. O tucano Geraldo Alckmin já declarou apoio a
Datena, de olho na chance de surfar na sua popularidade.

#Datena #Geraldo Alckmin


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Chapa kamikaze com Meirelles e Jobim bombardeia Alckmin

15/06/2018
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A candidatura de Henrique Meirelles entrou em uma espiral de delírio. O núcleo de coordenação da campanha defende que o ex-ministro do STF e da Defesa Nelson Jobim seja sondado para a vice-presidência. Jobim traria uma articulação privilegiada com o PSDB, acesso mais estreito junto aos militares e fortalecimento dos laços com o mercado financeiro. Seria a “chapa gold” das eleições de 2018. Ocorre que parte do tucanato pensa o contrário. Ou seja: Jobim é quem deveria ser o cabeça da chapa, até por possuir todos os predicados citados. Em tempo: a dobradinha Henrique Meirelles-Nelson Jobim seria a chapa BTG-JBS. Jobim é conselheiro do banco. E Meirelles foi um empoado chairman do Banco Original, braço financeiro do grupo campeão da cadeia de proteína. Qualquer que seja o resultado das articulações, há uma certeza prévia: Geraldo Alckmin está sendo flambado à luz do dia. A conspiração vem por todas as latitudes, em um movimento sincronizado e liderado pelo próprio PSDB e pelo MDB, exatamente o vitro onde é fertilizada a dobradinha MeirellesJobim. O jogo de intriga está a pleno vapor. Os tucanos atribuem o vazamento das articulações para uma chapa Meirelles-Jobim ao próprio Alckmin, como forma de queimar a eventual candidatura da dupla. A toda conspiração corresponde uma contra conspiração em força igual e contrária.

#Geraldo Alckmin #Henrique Meirelles #Nelson Jobim


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Enquanto isso, no MDB…

15/06/2018
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Do lado do MDB, um dos nomes mais empenhados em minar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência é Paulo Hartung, governador do Espírito Santo, hoje um dos principais interlocutores entre o partido e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nos últimos dias, Hartung vem arregimentando outros governadores para participarem do ato político do “Polo Democrático”, convocado para o próximo dia 28 de junho, em São Paulo. Ele concentra empenho especial em atrair para o grupo o governador paulista Marcio França (PSB), até prova em contrário aliado de Alckmin. Hartung, é bom lembrar, foi um dos artífices do frustrado projeto Luciano Huck. Em tempo: a dupla Meirelles-Jobim, por sinal, seria a bola da vez para ocupar o espaço da candidatura “outsider”. Ainda que de outsider, tanto um quanto outro nada tenham

#Geraldo Alckmin #MDB


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Mordaça tucana

13/06/2018
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Geraldo Alckmin decretou a “lei do silêncio” entre seus assessores. A decisão tem endereço certo: o cientista político Luiz Felipe D’Ávila, coordenador geral da campanha e amigo pessoal do ex-governador. Alckmin considera que D ´Ávila tem buscado holofotes para si em demasia.

#Geraldo Alckmin


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Fracasso de Alckmin nas pesquisas empurra tucanos na direção de Marina Silva

12/06/2018
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A pesquisa Datafolha do último domingo aumentou a fervura no caldeirão do PSDB, dando fôlego aos grupos da sigla que defendem a implosão da candidatura de Geraldo Alckmin. Ao longo do fim de semana, cardeais tucanos discutiram a urgência de o partido construir uma alternativa viável a Alckmin – que, com os 7% de intenções de votos, atingiu o pior índice de um presidenciável do PSDB em 30 anos. Por alternativa viável, leia-se o apoio à Marina Silva, segunda colocada na mesma pesquisa no cenário sem a candidatura Lula.

Tucanos influentes defendem que o partido intensifique as conversações com Marina – PSDB e Rede Sustentabilidade têm feito aproximações sucessivas nos últimos meses. Pelos tucanos, os interlocutores são o chanceler Aloysio Nunes Ferreira e o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). Pestana é um dos artífices do “Polo Democrático”, o manifesto lançado na semana passada – com o apoio de Fernando Henrique Cardoso – em defesa de uma candidatura única de centro à Presidência. Do lado de Marina, as conversas são conduzidas por Miro Teixeira e João Paulo Capobianco, os dois principais articuladores políticos da sua campanha.

Segundo o RR apurou, ambos tiveram duas conversas com Pestana nas últimas três semanas. Publicamente, Marina Silva tem rechaçado a hipótese de aliança com os tucanos no primeiro turno. Na semana passada, ao ser perguntada sobre o assunto, saiu-se com um “de jeito nenhum”. A julgar pelos movimentos de bastidores de parte a parte, trata-se de um blefe no pôquer eleitoral. Do lado do PSDB, diferentemente, os acenos de aproximação são feitos à luz do dia.

O mais agudo veio do próprio FHC, que, também na última semana, fez elogios públicos à ex-senadora e disse textualmente “não descartar” uma união entre os dois partidos. Não por acaso, entre os próprios tucanos, o “Polo Democrático”, assinado por FHC, já é visto como o beijo da morte da candidatura de Alckmin, o que abriria caminho para outro candidato. João Doria segue no banco de reservas. Mas, entre os tucanos, cresce a percepção de que o PSDB terá de buscar fora de suas fileiras um nome com chances reais de vitória na eleição. Além das legendas que assinam o “Polo Democrático”, o PSDB vislumbra que o apoio à Marina Silva teria o condão de atrair partidos que não formam a geleia do Centrão. O alvo principal seria o PSB. Órfão de candidato desde a desistência de Joaquim Barbosa, a sigla caminha sem direção. Ora, sinaliza que ainda pode lançar um candidato próprio; ora, flerta com Ciro Gomes. O apoio do PSB daria à Marina algo que a Rede não tem; e o PSDB muito menos: capilaridade no Nordeste, o grande reduto eleitoral do PT.

#Geraldo Alckmin #Marina Silva #PSDB


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Só santo milagreiro

11/06/2018
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Geraldo Alckmin tem sido aconselhado a recorrer a um marqueteiro internacional na tentativa de dar uma chacoalhada em sua campanha.

#Geraldo Alckmin


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Fogo amigo contra Josué

8/06/2018
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Mal saiu do chão, o balão de ensaio da candidatura de Josué Gomes da Silva já é soprado para longe pelo seu próprio partido, o PR. O líder da legenda, Valdemar da Costa Neto, tem conversado simultaneamente com Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. Na hora certa, deverá pular no zeppelin que estiver voando mais alto.

#Jair Bolsonaro #PR


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“Chuchu” fora do sério

7/06/2018
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O lançamento do programa de Geraldo Alckmin para a área de segurança, ontem, no Rio de Janeiro, causou enorme estresse nos bastidores da campanha tucana. Alckmin fez duras cobranças ao seu staff diante do fiasco em que o evento se transformou. Embora aberta ao público, não havia mais do que 25 pessoas na apresentação.

#Geraldo Alckmin


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Bolsonaro enche de afagos os extremos da pirâmide eleitoral

6/06/2018
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A ordem na campanha de Jair Bolsonaro é conquistar os polos do eleitorado – de acordo com as pesquisas onde se concentram as maiores barreiras a sua candidatura. Se, de um lado, Bolsonaro acena às classes mais baixas, com a promessa de uma carta de princípios em defesa do Bolsa Família e dos demais programas sociais, do outro vai intensificar a interlocução com o andar de cima,
leia-se o empresariado. Segundo o RR apurou, a partir da segunda quinzena de junho o candidato do PSL vai anunciar, seguidamente, “programas de governo” específicos para diferentes setores da economia.

A ideia é disparar ao menos um petardo por semana, sempre em apresentações feitas pelo próprio Bolsonaro a empresários do segmento em questão. De acordo com informações filtradas do QG de campanha do Capitão, os dois primeiros setores contemplados deverão ser o agronegócio e a área de construção. Um dos objetivos dos seus estrategistas de é desarmar algumas das críticas mais contumazes desferidas contra o candidato: a de que ele faz uma campanha quase monocórdica, praticamente concentrada na agenda da segurança, e de que não tem profundidade nos assuntos que aborda, notadamente na esfera econômica.

A intenção dos assessores Bolsonaro é realizar uma blitzkriegde forte impacto midiático, casando o anúncio de cada pacote de propostas com uma entrevista à imprensa. As recentes pesquisas têm mostrado o crescimento de Jair Bolsonaro em todos os estratos sociais. Ainda assim, a maior parte de seus eleitores segue concentrada no intervalo de cinco a dez salários mínimos – sua intenção de votos nessa faixa chega a 30%. Por isso, o empenho do seu staff de campanha em avançar nos dois polos do eleitorado. Em relação ao topo, dois nomes têm se notabilizado na construção de pontes entre o candidato do PSL e o empresariado: Meyer Nigri e Frederico D´Ávila.

Não por coincidência, ambos representam os dois primeiros setores que serão abordados por Bolsonaro.Nigri, fundador da Tecnisa, tem ciceroneado o Capitão em encontros com aelite paulistana. Segundo o RR apurou, está previsto para daqui a duas semanas um jantar de adesão de empresáriosà candidatura de Bolsonaro, quando ele deverá anunciar a primeira versão do seu programa econômico, assinado por Paulo Guedes. D´Ávila, por sua vez, tem sido o semeador da candidatura de Bolsonaro junto ao agronegócio e, desde já, é dado como pule de dez para o Ministério da Agricultura em caso de vitória do presidenciável nas eleições. Irmão do cientista político Luiz Fernando D´Ávila, coordenador da campanha de Geraldo Alckmin, Frederico D´Ávila é diretor da Sociedade Rural Brasileira.

#Jair Bolsonaro


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Alckmin com licença para matar

5/06/2018
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Geraldo Alckmin vai usar a prerrogativa, prevista no estatuto do PSDB, de impor alianças estaduais com outros partidos e implodir candidaturas de tucanos com reduzidas chances eleitorais – ou apoiadas por desafetos, como o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio. Trata-se de um presente deixado por Aécio Neves. Em 2014, quando presidia o PSDB com mãos de ferro, o senador mineiro criou uma resolução dando plenos poderes à Executiva Nacional para deliberar sobre candidatos e alianças nos estados. Por “Executiva Nacional” entenda-se o presidente do PSDB, cargo hoje ocupado por Alckmin.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Política

Tucano vs. tucano

4/06/2018
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O prefeito de Manaus, o tucano Arthur Virgílio, talvez só fique atrás de João Doria no prazer de sabotar a candidatura de Geraldo Alckmin. Virgílio está convidando outros postulantes à Presidência da República a visitar a capital amazonense e apresentar suas propostas a empresas da Zona Franca: já estendeu o tapete vermelho a Flavio Rocha, Rodrigo Maia e Alvaro Dias, todos integrantes da turma do 1% nas pesquisas.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Rede pressiona Marina Silva a subir no ringue eleitoral

28/05/2018
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O staff de Marina Silva empurra a candidata na direção do ringue. A recomendação de seus estrategistas de campanha é para que ela comece a golpear Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin, seus concorrentes diretos por uma vaga no segundo turno – no caso do tucano, mais pela expectativa de recuperação da sua candidatura e pelo peso eleitoral do PDSB do que efetivamente pela sua posição nas pesquisas divulgadas até o momento. A estratégia prevê que a candidata da Rede intensifique sua presença na mídia, com uma sequência de entrevistas focadas em cada um dos seus alvos, expondo suas respectivas fragilidades e contradições.

A ideia é que Marina use também os concorrentes como “escada” para ressaltar o que pesquisas de opinião encomendadas pela Rede indicam como seus maiores atributos: serenidade, coerência política e integridade. Cada um deles parece feito sob medida para um discurso de contraste com os adversários. A serenidade faz contraponto ao destempero e, não raramente, extremismo de Bolsonaro.

A coerência política é um dos pontos de vulnerabilidade de Ciro, que já vestiu camisas partidárias dos mais diversos tons. A integridade surge como um petardo na direção de Alckmin, citado na Lava Jato. O tucano, aliás, será o alvo preferencial de Marina. Ele é visto pelos estrategistas da Rede como o concorrente mais vulnerável e o mais suscetível a perder votos para a candidata – os poucos que tem.

Até porque há um entendimento de que, sob certos ângulos, Marina corre na mesma raia de Alckmin e ambos disputam uma faixa similar do eleitorado – ver RR edição de 24 de abril. A percepção entre seus colaboradores é que Marina Silva está sendo excessivamente Marina Silva, adiando em demasia sua entrada no combate eleitoral. O temor é que esta postura cobre um preço quando a campanha começar oficialmente. O risco é Marina levantar voo para cair logo à frente, como ocorreu em 2014.

Por esta razão, seu entorno recomenda ações mais contundentes. Miro Teixeira e João Paulo Capobianco, seus principais articuladores políticos, pregam que Marina acelere as viagens pelo país. Por sua vez, o economista Marcos Lisboa defende que a candidata lance uma espécie de “Carta ao Povo Brasileiro”. O objetivo seria destrinchar suas propostas para a economia, reafirmar seu compromisso com agendas inadiáveis, como o ajuste fiscal e as reformas, e, com isso, desarmar as resistências que seu nome ainda encontra junto ao empresariado. Tudo o que seus assessores querem evitar é uma repetição de 2014, quando ela anunciou dois planos para a área econômica no espaço de 15 dias, um desdizendo o outro em diversos pontos.

#Ciro Gomes #Marina Silva


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Traição assumida

28/05/2018
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Mesmo com a candidatura de Henrique Meirelles, ou talvez por causa dela, o flerte entre MDB e PSDB ganha fôlego. O RR apurou que está previsto para esta semana um encontro entre Michel Temer e Geraldo Alckmin. O tête-à-tête é costurado por Romero Jucá e Aloysio Nunes Ferreira – com a devida bênção de FHC. A última conversa entre Temer e Alckmin, por telefone, se deu em 5 de maio.

O senador tucano Cássio Cunha Lima levou uma carraspana de Geraldo Alckmin e Tasso Jereissati após pedir publicamente a demissão de Pedro Parente da Petrobras. Mais um sinal do armistício entre o PSDB e o Planalto.

#Henrique Meirelles #MDB #PSDB


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Principal ponte

28/05/2018
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Rubens Ometto, dono da Cosan, já pontifica como uma espécie de “ministro da Agricultura” de Geraldo Alckmin. Tem sido a principal ponte entre o tucano e o agronegócio.

#Cosan #Rubens Ometto


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Voto de silêncio

25/05/2018
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A prisão de Eduardo Azeredo gerou reações distintas na equipe de campanha de Geraldo Alckmin. O núcleo de comunicação, comandado pelo marqueteiro Lula Guimarães, recomenda uma estratégia agressiva: Alckmin jogaria Azeredo aos leões e defenderia publicamente sua expulsão do PSDB, na linha do “Nós não somos iguais a eles…”. No entanto, os tucanos puro sangue, como os deputados Silvio Torres e Samuel Moreira e o cientista político Luiz Felipe D ´Ávila, pregam prudência. Aconselham Alckmin a deixar a poeira baixar até que o próximo escândalo transforme a prisão de Azeredo em nota de rodapé. Adivinhem qual recomendação o Picolé de Chuchu vai seguir?

#Eduardo Azeredo #Geraldo Alckmin


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Artilharia anti-Doria

24/05/2018
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Há uma articulação conduzida por Geraldo Alckmin para que Celso Russomanno seja o vice na chapa de Marcio França. Russomanno carrega um caminhão de votos.

#Geraldo Alckmin


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Profissão ministro

24/05/2018
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Parafraseando Rousseau, o homem é produto do cargo. Considerado um quadro essencialmente técnico, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, tem se notabilizado por cumprir um número crescente de missões de caráter político a pedido do próprio presidente Michel Temer. Na quarta-feira da semana passada, fez uma “visita de cortesia” a Tasso Jereissati, que assumiu um papel central na campanha de Geraldo Alckmin. Ainda na última semana, teve uma conversa com o ex-chefe Henrique Meirelles, às vésperas do ex-ministro ser oficializado como pré-candidato do MDB à Presidência. Segundo a fonte do RR, falaram sobre economia (pouco) e eleições (muito).

#Eduardo Guardia


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Alckmin transforma seu programa em minissérie

24/05/2018
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Geraldo Alckmin tem usado e abusado da estratégia de picotar seu programa de governo para garantir presença quase diária no noticiário. Na semana passada, apresentou a equipe econômica. Hoje, divulgará seus planos para a área de educação, sob a coordenação do senador Cristovam Buarque e da ex-secretária-executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Castro – nome antecipado pelo RR na edição de ontem. Na próxima terça-feira, será a vez de Alckmin mostrar suas cartas para a segurança pública.

#Geraldo Alckmin


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A professora de Alckmin

23/05/2018
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A tucana Maria Helena Guimarães, que deixou a Secretaria Executiva do Ministério da Educação, deverá se integrar à equipe de campanha de Geraldo Alckmin. Terá a missão de colaborar com o programa de Alckmin para o setor, notadamente no ensino fundamental.

#Geraldo Alckmin


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França se fixa no centro

23/05/2018
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O governador Márcio França detonou a articulação do PSB para uma aliança com o PCdoB e o PDT em São Paulo. Pesquisa encomendada pelo seu staff mostrou que a coalizão entortaria demasiadamente sua campanha para o campo da esquerda, tirando votos dele e do seu candidato à Presidência, Geraldo Alckmin.

#Geraldo Alckmin #PCdoB #PSB


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Alckmin acelera o passo na campanha

22/05/2018
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Depois de muitas e vindas, Geraldo Alckmin formalizou, na semana passada, a contratação do marqueteiro Lula Guimarães. Lula, que havia deixado um bem remunerado trabalho de consultoria para o MDB, especialmente nas redes sociais, vinha assessorando informalmente o candidato tucano desde o ano passado. Nos últimos dias, Alckmin fechou também a contratação do ex-secretário de Comunicação do governo de São Paulo, Carlos Graieb. Estes movimentos devem aplacar as críticas que o candidato vinha recebendo de seus próprios pares no PSDB, pela morosidade em colocar a campanha na rua para valer. Alckmin, por exemplo, foi duramente criticado por cardeais tucanos por ter ficado cinco dias seguidos sem eventos públicos ou contatos com a mídia.

#Geraldo Alckmin #MDB


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Um escorpião destila a chapa Alckmin-Meirelles

21/05/2018
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Fernando Henrique Cardoso já emplacou a equipe econômica; agora quer fazer o vice de Geraldo Alckmin. Mentor do movimento feito por Alckmin na semana passada, colando sua campanha ao dream team do Plano Real, à frente Pérsio Arida e Edmar Bacha, FHC dedica-se a costurar a aliança entre o PSDB e o MDB e consequente indicação de Henrique Meirelles como companheiro de chapa do candidato tucano. Pelo menos é o que se espera entre os próceres tucanos. Sabe-se que FHC é ambíguo por natureza. Mas, a priori, o rito será cuidadosamente cumprido.

Nesta semana, FHC deverá se reunir com Michel Temer, detentor da caneta do orçamento do governo e um dos árbitros do MDB. Além da costura política, trata-se do cumprimento do protocolo, pois Temer ainda não anunciou a inevitável retirada da sua pré-candidatura à Presidência. Há informações de que a desistência poderá ser formalizada amanhã, durante o lançamento do documento “Encontro com o Futuro”, do MDB.

Na ocasião, o partido anunciaria a candidatura de Meirelles. Ainda que isso ocorra, os dados continuarão rolando até o início oficial da campanha. O fato é que FHC parece disposto a usar seu poder de sedução para convencer Meirelles a ser a peça que falta na chapa de Geraldo Alckmin. A dobradinha “Alckmin-Meirelles” teria a sonoridade capaz de atrair DEM, PP, PTB, PSD etc. Ao mesmo tempo, poderia, enfim, colocar um brilho nos olhos opacos da Av. Paulista e da Faria Lima, por ora, desanimados com a abulia daquele que seria sua imagem e tradução eleitoral.

O ex-ministro detém ainda um ativo único, capaz de levar a candidatura Alckmin para um terreno do eleitorado que o PSDB não consegue alcançar. Por ser politicamente bipolar (PT e MDB), Meirelles pode reduzir a contaminação da impopularidade do governo Temer e afirmar que, sob sua gestão no BC, o país viveu um período de distribuição de renda e ascensão social sem precedentes na história – será papel dos marqueteiros fazer a parte maior do que o todo, leia-se o governo Lula. A entrada em cena de FHC é uma boa e uma má notícia para Geraldo Alckmin. Ela traz a reboque toda a sinuosidade característica do semi-deus dos tucanos.

Ao mesmo tempo em que a presença de FHC dá maior senioridade política e poder de articulação à campanha de Alckmin, pode ser também o seu alçapão. Da mesma forma como se encantou com Luciano Huck e sutilmente estimulou sua candidatura, FHC não titubearia em atravessar a rua caso surgisse outro nome capaz de empolgar o eleitorado e amalgamar os partidos de centro, algo que Alckmin não conseguiu até o momento. É da natureza do escorpião.

#Fernando Henrique Cardoso #Henrique Meirelles #MDB #Michel Temer


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Temer na TV

14/05/2018
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O Palácio do Planalto costura, para o mês de junho, uma nova rodada de entrevistas de Michel Temer em programas de perfil popular na TV aberta, no estilo Ratinho. Entre outros pontos, o presidente deverá anunciar novos investimentos no Minha Casa, Minha Vida. Por ora, fica o suspense se Temer fará uma última tentativa de se “vender” ao eleitorado ou se já começárá a levantar a bola para Henrique Meirelles ou Geraldo Alckmin.

#Michel Temer #Minha Casa Minha Vida


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Menina dos olhos de ouro

11/05/2018
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Jorge Gerdau é um dos empresários mais próximos de Geraldo Alckmin. Tem municiado o tucano com propostas para a indústria e, sobretudo, a gestão pública, sua menina dos olhos de ouro.

#Jorge Gerdau


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MDB roda sem direção

11/05/2018
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Enquanto o próprio Michel Temer não se define, sua távola redonda se divide em relação à disputa presidencial. Moreira Franco defende que o MDB tenha candidato próprio ao Palácio do Planalto, seja ele o próprio Temer ou Henrique Meirelles. Do outro lado, o ministro Eliseu Padilha e o presidente do partido, Romero Jucá, pendem cada vez mais para a aliança com Geraldo Alckmin. Ambos pregam que a sigla deve aproveitar os recursos do fundo partidário para eleger o maior número de governadores, em vez de apostar em uma candidatura à Presidência com chances remotas de vitória. Jucá, por sinal, já negocia alianças nos estados, garantindo que o MDB não lançará um nome para a corrida presidencial.

#MDB #Michel Temer #Moreira Franco


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Doria & Rocha

10/05/2018
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João Doria tem costurado sua estratégia de campanha para o governo de São Paulo em sintonia com o amigo Flavio Rocha, pré candidato do PRB à Presidência. Ambos dão pitaco um no programa do outro e já articulam uma agenda de eventos conjuntos no interior de São Paulo. Geraldo Alckmin é apenas um detalhe para Doria.

#João Doria #PRB


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Caixa preta

9/05/2018
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Ontem, no fim da tarde, o comitê de campanha de Geraldo Alckmin foi chacoalhado pela informação de que Paulo Souza, ex-diretor do Dersa, estaria perto de fechar um acordo de delação.

#Dersa #Geraldo Alckmin


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Cabo eleitoral de luxo

7/05/2018
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A direção do MDB já discute um Plano C para Henrique Meirelles. Caso ele não saia candidato à Presidência e tampouco seja o vice de Geraldo Alckmin, o presidente do partido, Romero Jucá, defende que Meirelles dispute uma vaga no Senado por São Paulo. Seria uma maneira de fortalecer a candidatura de Paulo Skaf ao governo. Falta só combinar com Meirelles

#Henrique Meirelles


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Maia, candidato de si próprio

4/05/2018
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Ao que parece, nem os aliados do DEM levam muita fé na candidatura de Rodrigo Maia à Presidência. O ex-ministro da Educação Mendonça Filho retomou as conversas com Geraldo Alckmin na tentativa de ser o vice na chapa do tucano. Pernambucano, Mendonça Filho apresenta-se como o nordestino que, na opinião de alguns tucanos, falta à chapa de Alckmin.

#DEM #Rodrigo Maia


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Bolsonaro não quer saber de Índio

4/05/2018
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Índio da Costa tem buscado o apoio de Jair Bolsonaro a sua candidatura ao governo do Rio de Janeiro. O Capitão, no entanto, recusa a aproximação. No seu entendimento, tem mais a perder do que a ganhar com a aliança. Qualquer crescimento de Índio de Costa, do PSD, ajudaria a dar fôlego no Rio ao candidato à Presidência apoiado pelo partido – seja ele Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles ou mesmo Michel Temer.

#Jair Bolsonaro


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Inseparáveis

3/05/2018
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Mauro Arce, que acaba de deixar a presidência da Cesp, deverá se unir à equipe de campanha de Geraldo Alckmin. Será a ponte entre o presidenciável e o setor elétrico. Velho colaborador de Alckmin, Arce ocupou diversos cargos na administração do tucano.

#Cesp #Geraldo Alckmin


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Dobradinha

2/05/2018
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Gilberto Kassab tornou-se um dos principais articuladores da aliança entre PSDB-MDB para as eleições presidenciais. Mas não com Geraldo Alckmin na cabeça e, sim, com a dobradinha João Doria e Henrique Meirelles.

#Gilberto Kassab #Henrique Meirelles #João Doria #PSDB


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Homens do campo

27/04/2018
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A Agrishow, maior evento do agribusiness no país, será parada obrigatória dos presidenciáveis. Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin já confirmaram presença na feira, que ocorrerá entre os dias 30 de abril e 4 de maio, em Ribeirão Preto. Henrique Meirelles também é aguardado na cidade paulista. De longe, a participação mais esperada é a de Bolsonaro. O Capitão promete um “espetáculo” à parte, com seus ataques ao MST, a reservas indígenas e a ambientalistas, além da sua reiterada defesa à posse de armas de fogo para a segurança de propriedades rurais.

#Agrishow


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Equilibrista

27/04/2018
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Paulo Hartung (MDB-ES) equilibra um prato em cada mão. Virtual candidato à reeleição, articula para ter no seu palanque Joaquim Barbosa e Geraldo Alckmin.

#Geraldo Alckmin #Joaquim Barbosa #Paulo Hartung


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Com “T” de tucano

26/04/2018
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Adversário de João Doria e aliado de Geraldo Alckmin, o governador Márcio França foi buscar um nome que conhece a fundo a alma tucana. Está fechando a contratação de Luiz Gonzalez para comandar sua campanha à reeleição. Gonzalez foi o marqueteiro do próprio Alckmin e de José Serra nas eleições à Presidência em 2006 e 2010.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Marina Silva ganha plumagem de tucana e avança sobre Geraldo Alckmin

24/04/2018
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No jeito, estilo e discurso, Marina Silva está se revelando mais tucana do que os próprios tucanos. No entanto, no que diz respeito ao seu adversário e quase congênere emplumado, Geraldo Alckmim, Marina o atacará como uma ave de rapina amazônica. A orientação do seu comitê de campanha é bater forte no ex-governador quando se trata da Lava Lato e mesclar com uma crítica mais suave ao falar sobre a competência dos seus próprios quadros técnicos, a consistência do programa de governo e sua trajetória ilibada. É a hora em que a harpia de olhos fundos vai renascer com a plumagem de um tucano.

Graças a uma rara capacidade de mimetismo político, a candidata da Rede tem atraído para a sua campanha o que mais parece ser uma equipe de FHC melhorada. Já fazem parte do ecossistema de Marina os economistas André Lara Rezende, Eduardo Giannetti e Ricardo Paes de Barros. Agora, ela está trazendo para o time Marcos Lisboa. O próximo passo de Marina é agregar a este liberal um personagem de apelo popular e impacto midiático. Algo parecido com um Luciano Huck.

A Marina Silva tucana em nada lembra a Marina Silva seringueira. O notório esforço para encarnar o ideário liberal transformou Marina em uma espécie de Lepidothrix vilasboasi, pássaro raro da Amazônia considerado pela ciência a primeira ave híbrida da América. A sua “social democracia amazônica” tem lhe permitido ser uma parabólica de um espectro da centro-direita que ainda vaga com uma lanterna na mão em busca do seu candidato. A Marina tucana faz sucesso nos Jardins e na Avenida Paulista, vide a histórica relação com Neca Setubal, herdeira do Itaú, e Guilherme Leal, sócio da Natura – ainda que este último tenha se afastado mais recentemente.

No entanto, a “tucana transgênica” vai além e chega aonde o “tucano puro-sangue” não consegue ir. Graças a sua origem, sua trajetória política e à própria história no PT, Marina tem algo que Alckmin praticamente desconhece: povo. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, 91% da população de renda mais baixa sabem que é Marina Silva, contra 82% de Alckmin. No eleitorado como um todo, seu recall é superior: 94%, contra 87%. Ou seja: a candidata que, não obstante ter disputado duas eleições presidenciais, está longe de manter uma exposição intensa é mais conhecida pelo brasileiro do que o político que governou o maior estado do país por 12 anos e quatro meses.

O confronto direto guarda ainda outro número favorável à Marina: seu índice de rejeição é inferior ao de Alckmin – 22% a 29%. Geraldo Alckmin é hoje um boxer grogue, cambaleante, tentando sair das cordas. Marina baila ao seu redor como se fosse Cassius Clay. Pela métrica que for, ela o nocauteia em  força eleitoral, vide as redes sociais. No Facebook, a candidata da Rede tem mais de 2,2 milhões de seguidores; o ex-governador se arrasta para chegar à marca de um milhão. E nesse duelo privado, há ainda uma diferença fulcral: Marina não está na Lava Jato. Talvez até pelo seu permanente estado de mutação e “desmutação”, Marina Silva tem outra vantagem: entre os principais presidenciáveis, talvez seja hoje quem mais tem capacidade de sorver votos de candidatos de diferentes espectros, a começar pelo próprio Alckmin.

Além de ser uma ameaça ao PSDB, Marina pode capturar apoios do Centrão, leia-se a geleia na qual patinam Michel Temer, Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, Alvaro Dias e Paulo Rabello de Castro. Historicamente próxima a órgãos da sociedade civil mais vinculados ao campo da esquerda, como sindicalistas, sem-terra, ambientalistas, Marina pode ainda fisgar eleitores do próprio Lula e de seu aguardado “poste”. O xeque-mate seria a dobradinha Marina Silva-Joaquim Barbosa. Os sinais de aproximação são patentes. Marina, ressalte-se, já enviou parte do seu programa a Barbosa, pedindo que ele opinasse sobre as propostas, não necessariamente na condição de candidato, mas como homem público. Seria uma combinação com tempero brasileiro ao gosto do eleitor, uma chapa com pinta de segundo turno.

#Geraldo Alckmin #Marina Silva


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Doria três em um

23/04/2018
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João Doria acumula três cargos: candidato a governador, candidato reserva à Presidência, no lugar do trôpego Geraldo Alckmin, e prefeito remoto de São Paulo. Até o momento, Bruno Covas ainda não conseguiu assumir o cargo para valer, tamanha a interferência do antecessor junto ao secretariado.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Política

Conexão França

20/04/2018
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Publicamente, o governador de São Paulo, Marcio França, não se cansa de reafirmar o apoio a Geraldo Alckmin. Intramuros, segundo uma fonte presente no encontro entre líderes do PSB e Joaquim Barbosa ontem, França tem sinalizado que seu é junho. Se, até lá, a insossa campanha de Alckmin não decolar, ele e o PSB paulista seguirão outro caminho, aceitando embarcar na virtual candidatura de Joaquim Barbosa. Puro pragmatismo. O que França não quer é afundar junto com o tucano e colocar em risco sua própria reeleição ao governo de São Paulo. O último Datafolha ajudou a minar as convicções do governador paulista: Alckmin segue estacionado nos 7%; e Barbosa, sem qualquer esforço, já apareceu com 9%.

#Geraldo Alckmin #PSB


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Sugestão do Chuchu

19/04/2018
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Michel Temer gostou da “dica” dada por Geraldo Alckmin em recente entrevista. Vai ele mesmo fechar a Empresa de Planejamento e Logística, criada para tocar o projeto do trem-bala que nunca saiu do papel.

#Geraldo Alckmin #Michel Temer


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Convicto

18/04/2018
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João Doria encomendou sondagem incluindo seu nome entre os candidatos à Presidência. Está convicto de que bate os 13% de Geraldo Alckmin no último Datafolha.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Suspense total

13/04/2018
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A pesquisa Datafolha do fim de semana trará respostas a algumas questões chave da disputa presidencial:

. O coeficiente eleitoral de Lula após a prisão;

. As intenções de voto de Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Marina Silva;

. O percentual dos votos em Joaquim Barbosa;

. A mudança ou não do viés de baixa de Geraldo Alckmin.

. Os dados estatísticos de Henrique Meirelles, Rodrigo Maia e Michel Temer não são relevantes.

#Ciro Gomes #Jair Bolsonaro #Lula #Michel Temer


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Conselho rejeitado

13/04/2018
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A partir da última semana de abril, Tasso Jereissati vai carregar Geraldo Alckmin pelo braço em uma série de encontros com empresários nordestinos e visitas a diretórios do PSDB nas capitais da região. Ambos, portanto, fazem ouvidos de mercador ao conselho de FHC, que recomendou a Alckmin “esquecer o Nordeste” e buscar votos no Centro-Oeste.

#Geraldo Alckmin #PSDB #Tasso Jereissati

Acervo RR

Banco de reservas

12/04/2018
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João Doria ainda olha de esguelha para o Palácio do Planalto. A uma fonte do RR, disse que, se a candidatura Alckmin não decolar até junho, será inevitável que o PSDB lance outro candidato.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Banco de reservas

12/04/2018
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João Doria ainda olha de esguelha para o Palácio do Planalto. A uma fonte do RR, disse que, se a candidatura Alckmin não decolar até junho, será inevitável que o PSDB lance outro candidato.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Mudança de rota

4/04/2018
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De “cabo eleitoral” de Henrique Meirelles, Gilberto Kassab passou a trabalhar intensamente nos últimos dias para ser vice na chapa de Geraldo Alckmin.

#Gilberto Kassab #Henrique Meirelles


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Fósforo e querosene

27/03/2018
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Caberá ao próprio presidente nacional do PR, Antonio Carlos Rodrigues, indicar o secretário de Logística e Transporte de São Paulo no governo de Marcio França. Prestes a assumir o cargo de Geraldo Alckmin, França está brincando com fogo. Rodrigues, ex-ministro dos Transportes do governo Dilma II, terá sob o seu condão o Dersa – justo no momento em que a Lava Jato ameaça abrir o que seria a Caixa de Pandora dos governos tucanos em São Paulo. Ressalte-se ainda que o presidente do PR chegou a ser preso no fim do ano passado.

#Dersa #Geraldo Alckmin


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Bem mais do que cunhado de Alckmin

27/03/2018
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Um episódio revela toda a preocupação de Geraldo Alckmin em relação ao seu cunhado, Adhemar Cesar Ribeiro, acusado de arrecadar recursos ilegais para a campanha do governador em 2010. Em novembro de 2016, conforme noticiado à época pela imprensa, bandidos invadiram a mansão de Ribeiro, no Morumbi. Levaram joias, dinheiro e documentos. O governador acionou o que tinha de melhor. O então ministro da Justiça Alexandre de Moraes, ex-secretário de Alckmin, teria se envolvido diretamente nas operações de captura dos criminosos, presos duas semanas depois. Consta que o aparato policial empregado foi tão grande ou maior do que o utilizado na caça ao ladrão que roubou o celular de Marcela Temer e chantageou a primeira dama, também em 2016. Por sinal, outro caso em que a participação do hoje ministro do STF Alexandre de Moraes foi determinante.

#Alexandre de Moraes #Geraldo Alckmin


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O czar João Doria

20/03/2018
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No domingo à noite, em conversas reservadas entre Geraldo Alckmin e assessores no Palácio Bandeirantes, o que se dizia, em tom sarcástico, é que João Doria foi mais competente em conduzir as prévias tucanas do que Vladimir Putin na eleição russa. Doria foi escolhido como candidato ao governo de São Paulo por quase 80% dos delegados do PSDB. Putin, por sua vez, recebeu “apenas” 74% dos votos dos russos.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Acervo RR

A toque de caixa

19/03/2018
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Assessores do governador Geraldo Alckmin trabalham dia e noite para que o “chefe” anuncie formalmente a venda de 49% da holding controladora da Sabesp na primeira semana de abril. Será um de seus últimos atos no governo. A operação poderá gerar algo em torno de R$ 5 bilhões.

#Geraldo Alckmin #Sabesp


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A toque de caixa

19/03/2018
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Assessores do governador Geraldo Alckmin trabalham dia e noite para que o “chefe” anuncie formalmente a venda de 49% da holding controladora da Sabesp na primeira semana de abril. Será um de seus últimos atos no governo. A operação poderá gerar algo em torno de R$ 5 bilhões.

#Geraldo Alckmin #Sabesp


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Pariu Mateus e se foi

16/03/2018
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Geraldo Alckmin fez o convite para Eduardo Paes retornar ao PSDB e depois tomou Doril. Na Executiva Nacional do partido, dirigida por Alckmin, sequer se fala no assunto depois das recentes denúncias contra Paes na Lava Jato. A batata quente foi empurrada para o diretório do Rio.

#Eduardo Paes #Geraldo Alckmin #PSDB


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Alckmin 24 horas

15/03/2018
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As duas semanas que antecederão à saída de Geraldo Alckmin do governo de São Paulo, em 7 de abril, serão marcadas por um bombardeio publicitário enaltecendo sua gestão.

#Geraldo Alckmin


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“Caixa de campanha”

14/03/2018
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Aliados, talvez mais paranoicos, de João Doria enxergam a iminente venda da Cesp e de 49% da Sabesp como o maior “apoio” que Geraldo Alckmin poderia dar à candidatura de seu vice, Marcio França (PSB), ao governo de São Paulo. Estima-se que os dois leilões, que devem ser realizados apenas após a ascensão de França ao cargo de governador, lancem mais de R$ 8 bilhões nos cofres públicos.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Sabesp


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Nota de três reais

9/03/2018
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O apoio do Solidariedade à pré-candidatura de Rodrigo Maia à Presidência é visto no próprio DEM como algo tão sólido quanto argila. O comandante-em-chefe do partido, Paulinho da Força, garante embarcar na candidatura Maia, mas mantém um pé no barco de Geraldo Alckmin.

#DEM #Geraldo Alckmin #Rodrigo Maia


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Trepidação

7/03/2018
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A simples inauguração de uma estação de metrô, na última sexta-feira, causou melindres na relação entre Geraldo Alckmin e João Doria. O prefeito esperava ter um cantinho de palanque para ser saudado como candidato do PSDB ao governo de São Paulo. Saiu fulo por ter apenas servido de escada para o “comício” de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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O principal interlocutor de Doria

2/03/2018
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João Doria costura o apoio do DEM a sua candidatura ao governo de São Paulo. Seu principal interlocutor é o deputado Rodrigo Garcia, ex-secretário de Geraldo Alckmin.

#DEM #Geraldo Alckmin #João Doria #Rodrigo Garcia


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Em março…

21/02/2018
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Geraldo Alckmin vai abrir o processo de venda de 49% da Sabesp em março.

#Geraldo Alckmin #Sabesp


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Alckmin mantém o Dersa sob proteção tucana

20/02/2018
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Geraldo Alckmin barrou as articulações de seu vice e sucessor, Marcio França, para entregar a Secretaria deLogística e Transporte de São Paulo ao PR. Alckmin cravou a permanência do tucano Laurence Casagrande no cargo. O PSDB considera visceral manter ascendência sobre a Secretaria e consequentemente sobre o Dersa, principalmente agora em que a Lava Jato vasculha essa caixa-preta. Isso para não falar do próprio “Risco PR”: a mistura do partido com a área de transportes seria um chamariz para o Ministério Público. A sigla indicou para a presidência da Valec José Francisco das Neves, que acabou condenado por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

#Dersa #Geraldo Alckmin


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Alckmin vai ao “estrangeiro”

19/02/2018
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O RR apurou que Geraldo Alckmin, um “desconhecido” em terras nordestinas, vai visitar cinco das nove capitais da região durante o mês de março. O tour começará por Recife, um cluster do PSB, do seu vice e fiel escudeiro Marcio França.

#Geraldo Alckmin #PSB


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A vitória de Alckmin

16/02/2018
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Geraldo Alckmin, enfim, apareceu no topo de uma sondagem eleitoral, ainda que dentro do próprio PSDB. Aliados de Arthur Virgílio, que se autointitula pré-candidato à Presidência, encomendaram enquete junto aos diretórios do partido perguntando quem seria o candidato mais competitivo. Segundo o RR apurou, deu o óbvio: o “Chuchu” derrotou Virgílio por 62% a 28%.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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O “ajuste fiscal” do Chuchu

15/02/2018
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Há dois meses na presidência do PSDB, Geraldo Alckmin vem alardeando entre seus pares o “ajuste fiscal” que promoveu no partido. Os custos na estrutura nacional já caíram de R$ 1 milhão/mês para R$ 200 mil, notadamente com cortes de pessoal.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Não faltam candidatos a vice de Luciano Huck

7/02/2018
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A pressão para a volta de Luciano Huck à disputa presidencial é total. Ontem, em diversos sítios políticos a discussão girou em torno dos vice-presidentes do candidato animador de televisão. A dobradinha com Marina Silva foi considera impossível pelo grupo que se diz organizador da campanha de Huck.

A candidata seringueira tem uma carteira de votos razoável e consistência. Marina também deverá ser uma das herdeiras do espólio de votos de Lula. Portanto, não faz sentido que ela venha a formar chapa com o candidato global. Outro nome cotado é o de Joaquim Barbosa, que foi sondado para ser vice-presidente da própria chapa de Marina e reluta em confirmar sua candidatura pelo PSB. Huck e Barbosa são considerados uma chapa eleitoral perfeita, uma combinação equilibradíssima.

Uma hipótese aventada, mas considerada difícil, seria uma dupla Luciano Huck e João Doria. O potencial de exposição, jogo de cintura e capacidade de comunicação é único. O prefeito de São Paulo está sendo colocado em córner pelo governador Geraldo Alckmin que vem ceifando seus planos de sucedê-lo nas próximas eleições. O problema é Doria topar ser vice. As pretensões dele são de encabeçar a chapa. Em tom de blague, o dito assessor de Huck não pensa duas vezes: “Querem ganhar essa eleição? É só formar a chapa do hit parade. É Pablo Vittar do ‘corpo sensual’ e o Huck do ‘Caldeirão’.

#João Doria #Luciano Huck


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Mutirão pró-Alckmin

2/02/2018
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Tasso Jereissati e Beto Richa fecharam com Geraldo Alckmin. Defendem que o PSDB abra mão de lançar candidato ao governo de São Paulo em troca da construção de um arco mais amplo de alianças em torno da candidatura de Alckmin à Presidência da República.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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CCR quer ser a dona do pedaço no Rodoanel de São Paulo

1/02/2018
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A CCR estaria em negociações para a compra da SPMAR, concessionária pertencente ao Grupo Bertin. Segundo o RR apurou, as conversações se desenrolam desde o fim do ano passado. Com a aquisição, a CCR, que já administra o trecho Oeste do Rodoanel de São Paulo, assumiria também a operação das faixas Sul e Leste, sob concessão da SPMAR – a exceção ficaria por conta do trecho Norte, arrematado há três semanas pela Ecorodovias. Ou seja: a CCR passaria a controlar 136 km dos 180 km do Rodoanel, eixo fundamental no mapa logístico de São Paulo, especialmente no transporte rodoviário de cargas para o Porto de Santos.

Teria ainda um salto de receita na operação do empreendimento de cerca de R$ 300 milhões para algo próximo dos R$ 700 milhões. Em tempo: o timing da investida não deixa de ser curioso. Caso o negócio saia, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, controladas da CCR e duas das empreiteiras mais criminalizadas pela Lava Jato, passariam a ter a primazia sobre três quartos do Rodoanel. Isso justo no momento em que a força-tarefa de Curitiba trisca nos governos José Serra e Geraldo Alckmin e em grandes obras conduzidas pelo Dersa – o departamento de estradas de rodagem de São Paulo.

O momento de fragilidade da família Bertin joga a favor da CCR. A SPMAR é uma das nove subsidiárias que integram o processo de recuperação judicial do Grupo Bertin. Trata-se também um de seus ativos mais cobiçados. A venda do controle da concessionária é vista no mercado como um movimento quase inexorável para o abatimento da dívida da Bertin, superior a R$ 7 bilhões. A CCR, no entanto, terá de tapar alguns buracos nessa estrada. É provável que a negociação tenha de passar por um acordo com a Caixa Econômica Federal. O banco alega ter direito sobre recebíveis da SPMAR como garantia de empréstimos concedidos à Heber, subholding da família Bertin onde está pendurada a empresa de concessões rodoviárias.

#CCR #Ecorodovias #Grupo Bertin


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Febre e dores no corpo

1/02/2018
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A febre amarela tornou-se uma picada a mais no tenso relacionamento entre Geraldo Alckmin e João Doria. O prefeito está possesso com recentes entrevistas de Alckmin sobre o tema. Acha que o governador tentou deslizar para a Prefeitura a culpa pela recente falta da vacina em postos da capital paulista.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Picolé de chuchu ao vivo e a cores

31/01/2018
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Geraldo Alckmin montou um QG de campanha em Brasília. Até abril, quando deixará o governo de São Paulo, pretende bater ponto na capital ao menos uma vez por semana para conduzir pessoalmente as negociações em torno de possíveis alianças partidárias.

#Geraldo Alckmin


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Fogo amicíssimo

30/01/2018
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Ontem no fim da tarde começou a circular no WhatsApp de parlamentares do PSDB de São Paulo uma espécie de campanha com o lema “Fica Doria, seja um gestor como prometido”. Coincidência ou não, a mobilização surgiu um dia após Geraldo Alckmin admitir a possibilidade de o partido não lançar um candidato próprio ao governo de São Paulo, apoiando a candidatura de seu vice, Marcio França (PSB).

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Lava Jato invade o metrô de São Paulo

30/01/2018
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A Lava Jato avança sobre trilhos tucanos. Os procuradores de Curitiba teriam reaberto as investigações sobre um suposto esquema de corrupção e financiamento ilegal de campanha a partir da construção da Linha 6 do Metrô de São Paulo, identificada pela sugestiva cor laranja. O início das obras se deu em 2015, no governo Alckmin. As denúncias, segundo informações filtradas pelo RR, atingem a Queiroz Galvão e a UTC, sócias da Odebrecht no consórcio.As primeiras denúncias sobre a Linha 6, projeto de R$ 10 bilhões, surgiram no ano passado, mas as apurações não se aprofundaram. Desta vez, a força tarefa teria juntado novas peças a partir da delação de executivos da Odebrecht e, sobretudo, da Camargo Corrêa.

#Geraldo Alckmin #Lava Jato #Odebrecht


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OAS: nova leniência a caminho?

26/01/2018
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Aos poucos, o asfalto tucano vai se esfarelando. A OAS teria aberto tratativas com o Cade para fechar um acordo de leniência referente à construção do Rodoanel, uma das principais obras de infraestrutura de São Paulo. A contrapartida para o acordo seria a confissão da empreiteira baiana de que participou de um cartel montado especialmente para o projeto. Ressalte-se que, em sua delação, executivos da Odebrecht já admitiram o esquema, que teria durado de 2004 a 2007, durante governos de Geraldo Alckmin e José Serra. Segundo os delatores, o conluio teria congregado 22 empresas. Não custa lembrar que a OAS fez um acordo similar com o Cade, confessando a formação de um cartel para a construção do Arco Rodoviário do Rio de Janeiro.

#Cade #Geraldo Alckmin #José Serra #OAS


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Ausência sentida

26/01/2018
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Aliados de João Doria no PSDB ainda alimentam a expectativa de que Geraldo Alckmin participe do ato público programado para amanhã em defesa da candidatura do prefeito ao governo de São Paulo. Até ontem, Alckmin ainda não havia confirmado sua presença.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Posse pré-datada

25/01/2018
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Geraldo Alckmin ainda não deixou o governo de São Paulo, mas seu vice, Marcio França (PSB), já usa e abusa do cargo. França ofereceu a Secretaria Estadual de Transportes ao PR em contrapartida ao apoio da sigla à sua candidatura à “reeleição”, em outubro. É só o primeiro embrulho sobre o balcão. Estima-se que pelo menos outros cinco secretários deixem seus postos até abril, permitindo a França ampliar seu espectro de negociação com partidos aliados.

#Geraldo Alckmin #PSB


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O hedge de Kassab

25/01/2018
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Em conversa com Geraldo Alckmin na semana passada, Gilberto Kassab tratou da possibilidade de ser o vice da sua chapa. Seria o hedge de Kassab e do PSD caso a candidatura de Henrique Meirelles não decole.

#Geraldo Alckmin #Gilberto Kassab #Henrique Meirelles


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O “combo” Joaquim Barbosa

22/01/2018
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Dirigentes do PSB e Joaquim Barbosa tiveram uma nova conversa na semana passada. Na tentativa de fisgar o ex-ministro do STF, o partido lhe assegurou primazia na escolha do seu candidato a vice. Ao mesmo tempo, garantiu a ele que a sigla já tem nomes para disputar o governo em dez estados, o que significa que Barbosa contaria com palanque próprio nessas unidades da federação. Até o momento, no entanto, nada disso parece fazer brilhar os olhos do “juiz do mensalão”.

Por falar em Joaquim Barbosa, o nome do ex-juiz do STF provoca fissuras no partido. Marcio França, vice-governador de São Paulo, trabalha incansavelmente para que a sigla não tenha candidato próprio ou, no máximo, lance um nome para fazer figuração, como Beto Albuquerque ou o recém-chegado Aldo Rabello. Tudo para não atrapalhar a vida do “chefe”, o governador Geraldo Alckmin

#Joaquim Barbosa


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Guru

22/01/2018
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Em pouco mais de dois meses, Geraldo Alckmin teria tido três conversas mais longas com o economista Eduardo Gianetti, guru de Marina Silva

#Geraldo Alckmin #Marina Silva


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Ao pé do ouvido

19/01/2018
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Geraldo Alckmin conversou pessoalmente com Michel Temer sobre a renovação antecipada da licença da usina de Porto Primavera, condição sine qua non para a privatização da Cesp. Saiu com a garantia de que o decreto estará no Diário Oficial em fevereiro. A conferir.

#Cesp #Geraldo Alckmin #Michel Temer


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Nada fora do script

19/01/2018
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Por ora, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”, tem frustrado aqueles que esperavam ver o circo tucano pegar fogo. Primeiro, interrompeu as tratativas para um possível acordo de delação. Agora, em seus depoimentos à Justiça, tem rebatido as acusações de corrupção e de formação de cartel para obras conduzidas pela Dersa nos governos de José Serra e Geraldo Alckmin. A candidatura Alckmin agradece.

#Dersa


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Privatização será a agenda do próximo quadriênio

18/01/2018
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Não é possível dizer com absoluta certeza que as estatais têm um encontro marcado com a privatização no quadriênio 2019/2022, mas essa probabilidade é enorme. À exceção óbvia de Lula, que tem como bandeira a preservação do status quo das grandes empresas do Estado, os demais candidatos à Presidência ou defendem a desestatização abertamente ou se mostram ao menos sensíveis à medida. A julgar pelas suas próprias declarações ou de seus assessores, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras e Embrapa, só para citar as mais votadas, se tornarão public company ou serão simplesmente transferidas para o setor privado.

O ambiente político, segundo o discurso desses candidatos, estaria maduro para a privatização dos ícones do Estado. O exemplo da Eletrobras é convincente. Não houve nenhuma reação à medida além dos entraves de praxe na burocracia e na área jurídica. O candidato Jair Bolsonaro já afirmou que privatizaria a Petrobras, para início de conversa. Seu virtual ministro da Fazenda, Paulo Guedes, teria vendido todos os ativos da União há meio século. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, o “Chuchu”, é mais cauteloso; murista conforme a tradição tucana. Mas seus assessores econômicos Marcos Lisboa, Roberto Gianetti e José Roberto Mendonça de Barros não deixam dúvida sobre suas convicções privatistas. Mesmo que alguma parte do estoque seja preservada.

Se Luciano Huck vier candidato, a desestatização já é dada como certa. Seu inconteste futuro ministro da Fazenda, Armínio Fraga, está rouco de defender a medida. Igualmente enfático é o principal assessor de João Amoedo, candidato do Partido Novo, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que namora uma candidatura pelo PSB, não tem dúvidas: “Tem que privatizar”. Ele enxerga na medida uma forma de coibir as práticas ilícitas que grassam no Estado. Marina não fala sobre o assunto, aliás, pouco fala sobre qualquer coisa. Mas seu vistoso assessor da área econômica, Eduardo Gianetti, está no time da privatização. Henrique Meirelles – o pré-candidato “dois em um”, que traz a tiracolo ele próprio como seu Ministro da Fazenda – já disse que a privatização é uma “agenda nacional” e “ainda tem muita a coisa a vir nesta área”. Sobra quem? Ciro Gomes, que oscila entre meter o pau nas estatais e afirmar que elas são fundamentais para alavancar o  projeto de desenvolvimento nacional.

Digamos que Ciro pouparia a Petrobras. Para o mal ou para o bem, o mercado já está valorando as estatais. A consultoria estrangeira Roland Berger estima que está entre R$ 400 bilhões e R$ 500 bilhões o preço de 168 estatais e 109 subsidiárias da União. Há razões ideológicas e até fetichistas na pulsão de venda ou destruição das estatais. Mas a verdade é que ela explicita o desespero em relação ao trade off entre as demandas legítimas da democracia – e suas despesas respectivas – e a incapacidade de cortar os gastos até o osso, atendendo ao mesmo tempo à exigência de crescimento com justiça social. É um enrosco e tanto a banalização do ajuste fiscal, quer seja pelos argumentos de direita ou de esquerda.

#Banco do Brasil #Eletrobras #Lula #Petrobras


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Apoio de festim

18/01/2018
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A reunião entre João Doria e a bancada tucana, na última terça-feira, esteve longe de ser um ato de “aclamação” da candidatura do prefeito ao governo de São Paulo. Dos 12 deputados presidentes, apenas quatro efetivamente se disseram favoráveis ao nome de Doria. Os outros oito ficaram em silêncio. Um dos parlamentares presentes disse ao RR que a maioria da bancada tucana entende que a palavra final sobre o candidato do partido cabe a Geraldo Alckmin.

#Geraldo Alckmin #Governo de São Paulo #João Doria

Acervo RR

Trem descarrilado

17/01/2018
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Mais uma flechada à vista na direção dos tucanos: segundo o RR apurou, o Ministério Público de São Paulo está retomando as investigações sobre o cartel de trens em São Paulo, esquema que teria operado nos governos de José Serra e Geraldo Alckmin. Se, na primeira fase, a operação focou com mais ênfase em executivos de empresas como Alstom e CAF, desta vez as apurações envolveriam autoridades públicas. Promotores teriam voltado a fazer as oitivas, com o propósito de oferecer uma nova denúncia em breve.

#Geraldo Alckmin #José Serra


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Trem descarrilado

17/01/2018
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Mais uma flechada à vista na direção dos tucanos: segundo o RR apurou, o Ministério Público de São Paulo está retomando as investigações sobre o cartel de trens em São Paulo, esquema que teria operado nos governos de José Serra e Geraldo Alckmin. Se, na primeira fase, a operação focou com mais ênfase em executivos de empresas como Alstom e CAF, desta vez as apurações envolveriam autoridades públicas. Promotores teriam voltado a fazer as oitivas, com o propósito de oferecer uma nova denúncia em breve.

#Geraldo Alckmin #José Serra

Política

O plano B de Perillo

16/01/2018
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Marconi Perillo ainda alimenta a expectativa de vir como vice de Geraldo Alckmin em uma chapa puro-sangue tucana, repetindo, aliás, a dobradinha que assumiu recentemente a direção do PSDB. Mas, se tudo der errado, o que é bem mais provável, Perillo deixa o governo de Goiás em abril e põe na rua a sua candidatura ao Senado. Nem as constantes denúncias de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira seriam um impeditivo para uma eleição dada como certa dentro do PSDB.

#Geraldo Alckmin #Marconi Perillo #PSDB


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Fotocópia

16/01/2018
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As diretrizes gerais do programa econômico do pré-candidato Geraldo Alckmin, anunciadas pelo porta-voz da sua equipe econômica, Roberto Gianetti, são um condensado do que o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira vem preconizando há anos. Falta só o imposto sobre commodities.

#Geraldo Alckmin


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Pesquisa taylor made

12/01/2018
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A campanha de Geraldo Alckmin encomendou uma pesquisa com o nome de Jaques Wagner na condição de candidato do PT. Alckmin e Wagner apareceram disputando o segundo turno, com vitória do tucano. Deve ser a única sondagem em que o Picolé de Chuchu chega ao Palácio do Planalto.

#Geraldo Alckmin #Jaques Wagner


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Disputa na fronteira tucana

10/01/2018
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João Doria está articulando um encontro com a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo para a próxima segunda, dia 15. O assunto será um só: sua possível candidatura ao governo paulista. Em outros tempos, poderia se dizer que Doria estaria invadindo a “jurisdição” de Geraldo Alckmin. Nos últimos meses, no entanto, a relação entre o governador e os deputados tucanos se desgastou. A ponto de sua própria bancada ter votado em peso pelo aumento dos salários do funcionalismo paulista, à revelia de Alckmin.

#João Doria #PSDB


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Subterrâneos

8/01/2018
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Os dirigentes da Galvão Engenharia concluíram seus depoimentos no âmbito do acordde delação premiada. Segundo o RR apurou, os executivos do grupo teriam confirmado a existência de um esquema de propina nas obras na Linha 5 do Metrô de São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin. O arco e a flecha estão nas mãos da PGR Raquel Dodge. Se vai usá-los…

#Galvão Engenharia #Geraldo Alckmin


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À sombra de Alckmin

8/01/2018
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Surge uma nova peça no tabuleiro tucano para a sucessão de Geraldo Alckmin em São Paulo. O próprio Alckmin tem tratado de inflar o nome de Saulo de Castro, colaborador de longa data e hoje Secretário de Governo, como um possível candidato do PSDB ao Palácio Bandeirantes. Seria uma forma do atual governador emplacar um aliado fiel e manter alguns títeres sobre o cargo, o que não acontecerá com a eventual candidatura de João Doria ou de José Serra. Contra Saulo de Castro pesa o fato de ele jamais ter disputado cargos eletivos. Antes de ser secretário de Governo, comandou a Secretaria de Segurança e a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem).

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Dança da cadeira

8/01/2018
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O médico David Uip está muito bem cotado no Palácio do Planalto para assumir o Ministério da Saúde a partir de abril, quando Ricardo Barros sairá do cargo. Ex-diretor do Instituto do Coração. Uip é o atual secretário de Saúde de São Paulo. A aposta no Planalto é que Uip deixa o posto em abril, junto com Geraldo Alckmin.

___________________________________________________________________

Blairo Maggi, que também deixará do Ministério da Agricultura em abril, tenta emplacar no cargo Eumar Novacki, atual secretário-executivo da Pasta. Novacki entende menos de agricultura e mais de Blairo Maggi. Coronel da Polícia Militar do Mato Grosso, foi chefe da Casa Civil do estado durante o governo de Maggi.

#Blairo Maggi #Ministério da Saúde


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Um governador em busca de cacife

28/12/2017
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Paulo Hartung, que esteve com meio corpo fora do rebatizado MDB, agora calcula as análises combinatórias possíveis para voar mais alto dentro do próprio partido. Hartung tem estimulado aliados a usar seu nome como um curinga no tabuleiro de 2018. O governador capixaba é “vendido” como um candidato a vice de Geraldo Alckmin, em uma eventual aliança com o PSDB, ou de Henrique Meirelles, caso Michel Temer resolva apoiar seu ministro da Fazenda. Hartung, por ora, é uma bala que ricocheteia nas paredes do MDB sem acertar alvo algum. Nos últimos meses, negociou sua transferência para o DEM e o PSDB; conversou com Joaquim Barbosa sobre uma eventual dobradinha no PSB; e tricotou com Luciano Huck e Armínio Fraga. Só faltou propor uma chapa tríplice com Trump e Macron.

#Geraldo Alckmin #Henrique Meirelles #Paulo Hartung #PSDB


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Espírito natalino

27/12/2017
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Após um razoável hiato, Geraldo Alckmin e Aécio Neves conversaram por telefone às vésperas do Natal. Alckmin elogiou Aécio pelas declarações defendendo punição aos deputados tucanos que votarem contra a reforma da Previdência.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin


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Casa de ferreiro, espeto de pau

21/12/2017
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Geraldo Alckmin está penando para desarmar uma intentona em sua própria base aliada na Assembleia de São Paulo. Com a do vice-governador, Marcio França, os parlamentares do PSB deverão retirar sua assinatura do requerimento pela votação do projeto que eleva em 53% o teto salarial de parte do funcionalismo público de São Paulo, uma pauta-bomba para as finanças do estado. Até o momento, no entanto, os deputados do próprio PSDB que aderiram à proposta, entre eles o presidente da sigla em São Paulo, Pedro Tobias, não recuaram.

#Geraldo Alckmin #PSB


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Sondagem revela que Lula tem o maior número de empresários fiéis; Bolsonaro passa em branco

20/12/2017
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Lula, por mais paradoxal que possa parecer, é o candidato vinculado ao maior número de nomes do empresariado. Por sua vez, Jair Bolsonaro está no extremo oposto: não consta sua ligação com os donos das grandes corporações privadas. Estas são algumas das constatações da sondagem realizada pelo Relatório Reservado junto a uma parcela da sua base de assinantes – no total, 128 pessoas, predominantemente empresários, executivos, analistas de mercado e advogados, entre outros. A verificação ocorreu entre 12 e 15 de dezembro. O RR indagou: “Quais são os empresários mais identificados com os seguintes pré-candidatos à Presidência da República?”

O levantamento indicou que há uma razoável confusão na vinculação entre empresário e presidenciável, dado o elevado grau de dispersão, a associação dos mesmos nomes a diferentes postulantes ou mesmo a ausências de indicações – na média entre todos os candidatos, 37% dos assinantes não souberam responder. O RR citará apenas as três primeiras colocações, quando houver. Ressalte-se ainda que os votos conferidos a empresários réus ou condenados na Lava Jato não foram contabilizados, devido a sua natureza eminentemente de ataque à imagem do candidato. Lula foi quem teve o maior número de empresários mencionados, 23. Segundo os consultados, Josué Gomes da Silva é o mais associado ao petista, com 7%. Certamente, a ligação entre o ex-presidente e o pai de Josué, José de Alencar, seu vice por oito anos, impulsionou as respostas.

A seguir, Jorge Gerdau, Katia Abreu, Luiza Helena Trajano e Walfrido Mares Guia, ministro do governo Lula, empatados com 4%. No terceiro lugar, com 2%, aparecem David Feffer e Armando Monteiro, ex-presidente da CNI. O oposto de Lula é Bolsonaro. Talvez o resultado que mais chama a atenção na sondagem, nenhum dos entrevistados conseguiu citar um empresário próximo ao candidato representante da extrema direita. Assim como a inexistência de identificação com um pensamento econômico, esta é outra lacuna de Bolsonaro. Ciro Gomes não chega a ter uma falta de aderência tão radical, mas também ficou clara a dificuldade dos assinantes do RR em apontar empresários ligados ao pré-candidato do PDT. Só dois nomes foram citados, por 5% e 3%, respectivamente, dos consultados: o de Carlos Jereissati, dono do Iguatemi, e o do presidente da CSN, Benjamin Steinbruch.

Certamente, a lembrança do empresário cearense foi motivada pela relação histórica de Ciro com Tasso Jereissati, irmão de Carlos. Já Benjamin até recentemente era patrão de Ciro. Segundo os entrevistados, os empresários mais identificados com Geraldo Alckmin são Roberto Setubal e Jorge Gerdau, empatados com 6%. Com 3% dos votos, vieram Abílio Diniz, Rubens Ometto e Beto Sicupira. Juntos, no terceiro lugar, com 1%, Nizan Guanaes, o presidente da Anavea, Antonio Megale, e o presidente da Fecomercio-SP, Abram Szajman. No caso de Marina Silva, deu o óbvio. Para 11%, Neca Setubal, herdeira do Itaú e fiel aliada, é a empresária com o maior grau de aderência a Marina. Em seguida, Guilherme Leal, da Natura, e Artur Grynbaum, do Boticário.

Candidato a vice na chapa de Marina em 2010, Leal foi lembrado por 7%. Grynbaum, recebeu 5% das indicações. Os entrevistados apontaram um total de seis nomes associados a Marina. Por fim, o mais “novo” candidato na praça: Michel Temer. Para 14% dos entrevistados, o presidente da Fiesp e correligionário Paulo Skaf é o empresário que apresenta a maior coesão com Temer. Quase que por atração gravitacional, o vice da Fiesp, Benjamin Steinbruch, ressurge em outra extremidade, chamado de “temerista” por 7% dos consultados. Jorge Gerdau, uma espécie de “PMDB do empresariado”, foi novamente citado, empatado com o ministro Blairo Maggi, ambos com 5%. Temer foi associado diretamente a 10 empresários. À exceção de Marina, Ciro e, obviamente, Bolsonaro, todos os demais candidatos foram vinculados a dirigentes condenados ou investigados na Lava Jato.

#Jair Bolsonaro #Lula


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Os predadores de sempre

20/12/2017
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A previsão de um fundo eleitoral com R$ 1,7 bilhão em recursos públicos já causa uma guerra interna nos grandes partidos. Na semana passada, a cúpula do PMDB se reuniu em Brasília para discutir as regras de divisão dos recursos entre os candidatos do partido. Nada foi decidido. Pelo contrário: o encontro terminou em bate-boca e o presidente da sigla, o senador Romero Jucá, saiu irritado da reunião.
_______________________________________________________________

No PSDB, com as novas regras internas, o presidente do partido, Geraldo Alckmin, perdeu o poder que seu antecessor, Aécio Neves, tinha sobre o destino dos recursos do fundo eleitoral. Alckmin só poderá decidir sobre a distribuição de 40% da fatia que caberá ao PSDB. O restante terá de ser votado na Executiva do partido.

#Geraldo Alckmin #PMDB


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Flávio Rocha enfrenta “oposição” dentro da própria Riachuelo

18/12/2017
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Flávio Rocha já esteve cotado como presidenciável, foi sondado para disputar a sucessão de Geraldo Alckmin em São Paulo, mas tem enfrentado dificuldades para governar dentro da própria casa. A relação entre o empresário e seu pai, Nevaldo Rocha, fundador do Grupo Guararapes e controlador da Lojas Riachuelo, vem sendo marcada por divergências referentes à gestão e à estratégia de negócios da rede varejista. Segundo o RR apurou, Flavio Rocha defende uma expansão mais célere da companhia, por meio, inclusive, de aquisições – a Leader Magazine foi um cavalo que passou à frente e o empresário gostaria de ter montado.

Por ora, no entanto, Flavio seria voto vencido, assim como na proposta de transformar a operação de e-commerce da Riachuelo em uma plataforma de marketplace, indo além das marcas e produtos vendidos nas lojas físicas. Aliás, a própria investida no mundo digital teria sido motivo de dissonância. Devido a sucessivos adiamentos do projeto, por ordem de Nevaldo, somente em abril deste ano a empresa começou a vender pela Internet. Entre suas congêneres, a Riachuelo foi a última a deixar o paleolítico do comércio restrito à rede física. Procurada pelo RR, a empresa não se pronunciou. Segundo informações filtradas da própria Riachuelo, outro ponto de discordância entre pai e filho passaria pelas parcerias com grifes de luxo, iniciativa que leva a assinatura de Flavio Rocha.

Conservador e cauteloso por excelência, Nevaldo Rocha teria brecado alguns projetos, por entender que esta estratégia e uma excessiva presença no portfólio de produtos mais caros não coadunam com os tempos atuais. O que Flavio Rocha pensa, diz e decide na Riachuelo só tem valor prático se coincidir com o desejo do patriarca. Fora isso, o herdeiro é plenamente eclipsado, como em agosto deste ano, em um episódio notório que virou motivo de blague nos corredores da empresa.

No dia 29, Flávio divulgou a vários jornalistas que o Grupo Guararapes, controlador da Lojas Riachuelo, iniciara estudos para migrar ao Novo Mercado da B3. Não demorou 18 horas para que a companhia soltasse um comunicado dizendo que o próprio “Conselho de Administração sempre se mostrou contrário a este tema” – para aumentar o constrangimento, a nota oficial era assinada pelo próprio herdeiro, que acumula a presidência da Riachuelo com o cargo de diretor de Relações com Investidores. Qualquer iniciado nos assuntos do Guararapes sabe que onde estava escrito “Conselho” deveria se ler “Nevaldo Rocha”. Talvez Flavio deva mesmo enveredar pela política e buscar nas urnas a emancipação que ainda lhe escapa nos negócios da família.

#Flavio Rocha #Nevaldo Rocha #Riachuelo


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A “reforma” do PSDB

18/12/2017
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Geraldo Alckmin fará tudo com muito cuidado, para evitar mais uma fissura dentro do PSDB, mas promete desmontar boa parte da estrutura deixada por Aécio Neves, seu antecessor no comando do partido. Uma das primeiras medidas de maior dimensão interna e simbolismo deverá ser a extinção do cargo de diretor de gestão corporativa, hoje ocupado pelo ex-deputado João Almeida. A intenção de Alckmin é fortalecer o secretário-geral do PSDB, seu aliado Silvio Torres, que foi colocado para escanteio na gestão de Aécio.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin


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Quem dá mais pela candidatura de Henrique Meirelles?

15/12/2017
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Mesmo antes de decidir se será pré-candidato à presidência e por qual partido disputaria as eleições, Henrique Meirelles vem sendo cortejado por todos os principais concorrentes de direita e centro-direita. Em várias das vezes a sedução é para que Meirelles assuma os dois cargos ao mesmo tempo: vice-presidência e Ministério da Fazenda. O ex-banqueiro é multiuso. O presidente Michel Temer, com o ar de distanciamento brechtiano, tratou da sua hipotética candidatura sondando en passant seu ministro. Repetiriam a dobradinha, que tanto tem encantado o empresariado.

Meirelles continuaria com seu papel de âncora fiscal e inflacionária. Mas subiria um degrau: seria o vice-presidente. Tudo depende da aprovação da reforma da Previdência, é claro. O candidato Jair Bolsonaro, que está apalavrado com o economista Paulo Guedes para o Ministério da Fazenda, tem em Meirelles o seu ideal de vice-presidente. Com ele, atrairia eleitores do centro-direita que duvidam do preparo do candidato e seus quadros, assim como do seu comprometimento com um programa liberal. Meirelles opera como se fosse uma hidra, com seus tentáculos espalhados pelo mercado financeiro internacional, e empresta cosmopolitismo a candidatos suburbanos. Ele já tem sua base aliada no Congresso. E se preciso for tem interlocução até com a outra extrema, o PT.

Bolsonaro o usaria como garantia da sua agenda liberal. Meirelles assumiria a posição de uma espécie de chairman do Ministério da Fazenda. O governador Geraldo Alckmin, candidatíssimo à Presidência, por sua vez, faz suas conjecturas sobre Meirelles vir a comandar o Novo Plano Real, proposta símbolo da sua campanha- ver RR edição de 6 de dezembro. Não haveria restrições para que ele acumulasse a vice-presidência caso fosse essa a exigência. Mas, como se disse, por enquanto são só conjecturas. Finalmente, o deputado Rodrigo Maia, cuja candidatura é a mais encruada, vê em Henrique Meirelles alguém que agregue uma dimensão maior a sua pretensão política.

Por enquanto, Maia é candidato dele mesmo e da sua trupe no Congresso. Se o ministro da Fazenda topasse ser vice, a sua postulação ganharia peso político e a mensagem de um ideário nítido. Para tudo e para todos, é preciso que Meirelles abdique da sua intenção presidencial. O deadline é dia 6 de abril. O ministro só assume a candidatura se a economia estiver voando em céu de brigadeiro. Caso contrário, estará na prateleira à disposição para ofertas. Quem dá mais? Quem dá mais?

#Henrique Meirelles #Jair Bolsonaro #Michel Temer


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Ciro no páreo

13/12/2017
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O Credit Suisse, em seu Cenário 2018, chama a atenção para um resultado das pesquisas pouco explorado: nas simulações do segundo turno, Geraldo Alckmin e Ciro Gomes estão empatados tecnicamente. Tudo bem que uma final de campeonato difícil. Mas o “Cirão” está mais vivo do que os coveiros pensam.

#Ciro Gomes #Credit Suisse #Geraldo Alckmin


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Caça-voto

11/12/2017
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Geraldo Alckmin comprometeu-se com o presidente Michel Temer que, a partir de hoje, vai procurar os 43 deputados federais tucanos para catequizá-los a favor da reforma da Previdência.

#Geraldo Alckmin #Michel Temer


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Geraldo Alckmin busca o seu próprio “Plano Real”

6/12/2017
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O governador de São Paulo e virtual candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin, pretende buscar no passado o seu mote de campanha. Alckmin quer um “Plano Real” para chamar de seu. A ideia é comprar o pacote fechado: o programa junto com os economistas integrantes do governo.

Como que no túnel no tempo, veríamos de novo espalhados pelo aparelho de Estado os “pucnianos” Pedro Malan, Edmar Bacha, Pérsio Arida, Elena Landau, entre outros. Todos em versão retrô, mas com alta carga simbólica. A exceção ficaria por conta de Gustavo Franco, que não pertence mais ao time por vontade própria e se filiou ao Partido Novo. Segundo a fonte do RR, a ideia é do próprio Alckmin. Fernando Henrique Cardoso, que não dá conselho a ninguém, certamente gostaria da autoria.

Ele foi consultado e aprovou imediatamente. O Plano Real versão 2.0 complementaria o governo Temer, concluindo o ajuste das contas públicas e as reformas estruturantes, mas trazendo a agenda da produtividade, que permaneceu intocada durante todo os planos de ajuste do regime civil. Alckmin já esteve no quartel do Real 2.0, a Casa das Garças.

Foi iniciar as primeiras conversas. O think thank tucano se considera diferenciado de todas as outras instituições que produzem conhecimento, a exemplo da FGV, Insper e USP. Os “pucnianos” acham que criaram uma grife e são uma boutique. Um novo Plano Real só seria crível com a assinatura deles. Sem as garças ou marrecos, soaria como fake. Com a péssima fase que o PSDB atravessa, talvez seja mesmo uma boa iniciativa resgatar a única coisa que lhe sobrou: um passado de transformações venturosas da economia do país.

#Geraldo Alckmin #Plano Real


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Porta fechada

6/12/2017
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Marcio França, vice-governador de São Paulo, trabalha noite e dia contra a possível entrada do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa no PSB. Por ele, o partido mergulha de cabeça na campanha de Geraldo Alckmin.

#Geraldo Alckmin #Joaquim Barbosa #STF


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O nome da vez

4/12/2017
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Nem o “amigo fiel” João Doria e muito menos Marcio França, do PSB, seu vice-governador. Neste momento, a batuta de Geraldo Alckmin, re-gente da sua própria sucessão, aponta para a candidatura ao governo de São Paulo do cientista político Luiz Felipe D ´Avila, genro de Abilio Diniz.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSB


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Rei morto

1/12/2017
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Entre os próprios caciques tucanos, a presença do senador Aécio Neves na convenção do PSDB, no próximo dia 9, ainda é uma incógnita. Não faltam conselhos de pessoas próximas para que ele não compareça à coroação de Geraldo Alckmin.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #PSDB


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Operação água fria

1/12/2017
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A poucos dias da convenção do PSDB, o Palácio do Planalto fará uma cruzada neste fim de semana na tentativa de garimpar votos tucanos para a reforma da Previdência. O próprio Michel Temer tem um encontro marcado com Geraldo Alckmin amanhã, em São Paulo, para tratar do tema.

#Geraldo Alckmin #Michel Temer #PSDB


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Cabo eleitoral

30/11/2017
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Após um período de suspense, Paulo Maluf bateu o martelo: vai disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados. Maluf tem dito a amigos que sua principal missão em 2018 é ajudar a eleger Geraldo Alckmin para a Presidência da República.

#Geraldo Alckmin #Paulo Maluf


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Troca do staff

29/11/2017
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Uma das primeiras ações de Geraldo Alckmin como n. 1 do PSDB deverá ser a troca do staff de comunicação do partido. O mais cotado para assumir a área e a campanha é o jornalista Marcio Aith.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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São Paulo avança na produção de petróleo

28/11/2017
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O governo de Geraldo Alckmin vai anunciar com alguma pompa nos próximos dias que São Paulo superou o Espírito Santo no segundo lugar do ranking nacional da produção de petróleo e gás – à frente, sempre, o Rio de Janeiro. Segundo dados que deverão ser oficialmente divulgados ainda nesta semana, a produção local chegou aos 450 mil barris de óleo equivalente por dia. No acumulado entre janeiro e novembro, a arrecadação da Fazenda paulista com royalties do petróleo somou R$ 1,3 bilhão – no ano passado inteiro, a derrama foi de R$ 710 milhões. A ultrapassagem sobre o Espírito Santo foi no photochart (uma diferença de dez mil barris/dia). Mas, a persistir, já é munição para os marqueteiros de Geraldo Alckmin.

#Geraldo Alckmin #Governo de São Paulo #Petróleo e Gás


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Figura carimbada

28/11/2017
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Hoje, um dos principais interlocutores políticos de Geraldo Alckmin fora do PSDB é o senador Ciro Nogueira, do PP, uma das figurinhas carimbadas do escrete da Lava Jato.

#Ciro Nogueira #Geraldo Alckmin #Lava Jato #PSDB


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Aliança com prazo de validade

28/11/2017
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O vice-governador de São Paulo, Marcio França (PSB), começa a esboçar o seu secretariado a partir de abril, quando deverá assumir a cadeira de Geraldo Alckmin. Quer ter ao lado nomes 100% comprometidos com a sua virtual candidatura ao governo. Segundo pessoas próximas ao vice, isso exclui, desde já, os secretários de Governo e da Casa Civil, respectivamente Saulo de Castro e Samuel Moreira. Apesar da longa aliança com Alckmin, França está disposto a partir em voo solo e concorrer contra os tucanos, seja quem for o candidato.

#Geraldo Alckmin #PSB


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Privatização da Cesp ganha nova voltagem

24/11/2017
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Geraldo Alckmin estaria perto de selar um acordo com o governo federal para estender o prazo de concessão da hidrelétrica de Porto Primavera, de 2028 para 2048. Trata-se de uma medida determinante para deslanchar a privatização da Cesp – a usina é o grande ativo da estatal. A prorrogação da licença é tratada como um bom negócio para as duas partes. Pelo acordo que está sendo alinhavado, em caso de venda da distribuidora, o governo federal receberá uma parcela do valor de outorga proporcional aos 20 anos adicionais da concessão. Por sua vez, ao emplacar a privatização, o pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin reforçará seu prestígio com o empresariado paulista, com quem tem um amálgama natural.

#Cesp #Geraldo Alckmin


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FHC é sempre FHC

24/11/2017
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FHC é sempre FHC. Já declarou o voto em Tasso Jereissati, mas ontem mesmo insistia com Geraldo Alckmin para que ele dispute a presidência do PSDB.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Tasso Jereissati


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A “feira” de Alckmin

21/11/2017
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Vai ter laranja, abacaxi e outras frutas no programa de privatizações de Geraldo Alckmin. O projeto do governo de São Paulo de construir um centro de armazenamento e distribuição de produtos agrícolas no Rodoanel evoluiu para a instalação de pelo menos cinco terminais no estado. A ideia é licitar todos em um só pacote.

#Geraldo Alckmin


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Arrastão

20/11/2017
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Além da interlocução direta com Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, para atrair o PSB, Geraldo Alckmin está garimpando o apoio do PV e do PHS a sua virtual candidatura presidencial.

#Eduardo Campos #Geraldo Alckmin #PSB


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Nuvem de fumaça

17/11/2017
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A entropia do PSDB é tão grande que até as mais estapafúrdias intrigas ganham terreno no partido. No último fim de semana, assessores de João Doria insinuavam que Geraldo Alckmin havia afrouxado o policiamento próximo a Interlagos durante o GP Brasil de F-1 para macular o evento, de responsabilidade da Prefeitura, e atrapalhar os planos de privatização do Autódromo. Parece mais caso de cara de pau do que paranoia.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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“Caldeirão do Huck” tem espaço de sobra para tucanos

13/11/2017
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A depender do resultado das eleições para a presidência do PSDB, uma fieira de tucanos poderá estrear no “Caldeirão do Huck”. Na última sexta-feira, o apresentador e quase pré-candidato já participava de conversas sobre os despojos da guerra do PSDB. Huck enfraqueceria ainda mais o partido, alistando quadros de prestígio em suas fileiras.

A visão dos “huckistas” é que, mesmo se surgir uma terceira via, entre o grupo de Tasso e o de Aécio, o senador cearense poderia caminhar com seus aliados em direção à candidatura de Huck. O eventual empecilho seria a lealdade com Geraldo Alckmin, que tem se mostrado firme na defesa de que os tucanos saiam do governo Michel Temer. Porém, se o governador de São Paulo continuar patinando nas pesquisas e a candidatura Lula se confirmar, Huck pode ser uma das poucas alternativas para evitar o que para os tucanos seria o maior de todos os desastres.

Alckmin, por sinal, está fazendo seu hedge: na última sexta-feira, esteve na Casa das Garças, no Rio, reduto dos pensadores tucanos que integram a legião pró-Tasso. Por uma dessas ironias do destino, Luciano Huck é um grande amigo de Aécio Neves. No entanto, verdade seja dita, se afastou um pouco do ex-parceiro de noitadas em função do seu envolvimento no noticiário da Lava Jato.

Huck, ainda na linha das curiosidades, costuma se consultar com o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que era considerado nome certo para o Ministério da Fazenda se Aécio fosse parar na Presidência da República. Fraga ocupa o mesmo posto nos planos de Huck. O que liga a zona norte de Tasso com a zona sul do apresentador é uma miríade de economistas liberais identificados com Armínio Fraga. É a algaravia da política que segue seu rumo.

#Caldeirão do Huck #Luciano Huck #PSDB


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O fatídico dia em que Aécio Neves cortou os pulsos

10/11/2017
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O putsch da tucanada de Aécio Neves no grupo de emplumados liderado por Tasso Jereissati deu com os burros n`água. Até a data de 9 de dezembro, o “dia T da Normandia tucana”, quando se realizará a convenção do PSDB, Aécio paradoxalmente pode se ver instado a torcer pela eleição de Tasso Jereissati para a presidência do partido. A derrota do líder dos insurretos do PSDB significará um racha kamikaze, apartando o que o partido tem de melhor do agrupamento fisiológico e cleptocrata reunido em torno de Aécio.

A manobra suicida teve um brutal impacto sobre os filiados do partido. O manifesto escrito por economistas do PSDB – na verdade, somente do Rio de Janeiro – se estenderá para São Paulo, onde a presença de tucanos em diversos cargos e postos de vitrine é exponencialmente maior do que em todos outros estados. Se Tasso não levar em dezembro, há enorme probabilidade de uma secessão da pauliceia tucana. Os pessedebistas paulistas em sua quase totalidade não desejam o caminho de permanência no governo Temer traçado por Aécio.

Se Tasso não voltar à presidência da sigla, significará que o partido abdicou de disputar o poder. Aécio, à boca miúda, diz que tem de defender sua pele. E os governadores Pedro Taques, Simão Jatene e Reinaldo Azambuja são peregrinos com um pires na mão em volta de Temer. Na mão contrária, Geraldo Alckmin, por motivos óbvios, e Beto Richa. Engrossam a tropa de choque de Aécio os ministros áulicos Bruno Araujo, Antônio Imbassahy, Luislinda Valois e Aloysio Nunes. Do quarteto, o encardido mais difícil de explicar é o do tucano das Relações Exteriores. O golpe em Tasso deveria ser pranteado pelos seus adversários e comemorado pela banda de música, digamos assim, do PSDB. Aécio se autoimolou. Não pode ganhar. Se ganhar, arrebenta o partido.

#Aécio Neves #PSDB #Tasso Jereissati


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Teatrinho Trol

8/11/2017
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Geraldo Alckmin e João Doria encontraram-se no último domingo pela manhã, fora das respectivas agendas oficiais.
Na conversa, Doria disse que não pretende disputar a eleição presidencial, garantiu que permanecerá no PSDB e prometeu trabalhar pela campanha de Alckmin. O governador paulista fez que acreditou no que ouviu.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Palanque nos Alpes

3/11/2017
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Geraldo Alckmin bateu o martelo: vai ao Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro. O que não faz uma eleição presidencial? Será o début de Alckmin no evento, onde disputará atenções com João Doria.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Fisco paulista cerca a Dolly e suas tubaínas fiscais

1/11/2017
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Se depender da Dolly, a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência não terá o apoio dos produtores de tubaína. A empresa é uma das líderes do setor e está penando com a acusação de sonegação fiscal em São Paulo. A Secretaria de Fazenda do estado confirmou ao RR que não apenas investiga a empresa como já lançou na dívida ativa a cifra de R$ 1,5 bilhão, referente a autos de infração contra a fabricante de refrigerantes.

Segundo o RR apurou, as autoridades paulistas reuniram fortes indícios de que a Dolly abriu empresas para dificultar o rastreamento da produção e a cobrança de tributos. O Leão paulista não se deixa embebedar pela tese da Dolly, que resolveu atacar para se defender. A empresa tem feito uma campanha pública para criminalizar seu ex-contador Rogerio Raucci, a quem acusa de ter desviado cerca de R$ 100 milhões por meio de fraudes tributárias. A tática de guerrilha espalha-se pela imprensa e pelas redes sociais.

Nos últimos dias, a fabricante de tubaínas manteve um link patrocinado no Facebook para alardear uma matéria de quase dois minutos exibida pela Rede TV na semana passada, que põe todo o foco do escândalo em cima de Raucci. A Dolly nega as acusações que pesam contra ela. Procurada pelo RR, afirma que, além de ação penal, “pretende mover uma ação de reparação do dano contra Rogerio Raucci”. A empresa alega que a Fazenda lançou os débitos “de maneira unilateral”. Afirma ainda que “aguarda e espera que o Fisco atualize os débitos, já que o valor correto do ICMS-ST foi pago à vista e o saldo do ICMS próprio foi dividido no Programa Especial de Parcelamento”.

No entanto, a Secretaria de Fazenda garante que “a adesão ao Programa em nada modifica a situação de inadimplência perante ao Fisco no que diz respeito aos débitos oriundos de autos de infração”. Para quem não está ligando a marca à pessoa, a Dolly é controlada por Laerte Codonho, dono de uma biografia pautada por polêmicas. Em 2012, foi condenado a pagar uma indenização à Coca-Cola por uma campanha difamatória contra a multinacional – Codonho a acusava de concorrência desleal e sonegação. No ano passado, foi citado no escândalo dos Panama Papers, por supostamente manter recursos em paraísos fiscais.

#Dolly #Geraldo Alckmin #Rede TV!


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Troco em espécie

30/10/2017
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A decisão de Geraldo Alckmin de não exonerar seus secretários com mandato parlamentar para que eles pudessem votar com Michel Temer na última quarta-feira causou mal-estar no Palácio do Planalto. A resposta virá sob a forma de cifrões: Alckmin vai ter de padecer para receber a verba federal de aproximadamente R$ 500 milhões para a conclusão das obras do trecho norte do Rodoanel. Temer vai colocar em curso a operação tartaruga para a liberação dos recursos, cujo ritmo pode ir do conta-gotas ao não parando por centavos.

#Geraldo Alckmin #Michel Temer


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Crowdfunding do Chuchu

27/10/2017
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O staff cibernético de Geraldo Alckmin dedica-se à montagem de uma plataforma para as redes sociais voltada à arrecadação de recursos para a campanha presidencial.

#Geraldo Alckmin


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Self service

19/10/2017
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O apoio da bancada paulista para impedir a abertura de processo contra o presidente Michel Temer vai custar toneladas e toneladas de asfalto. Temer comprometeu-se com Geraldo Alckmin a liberar os recursos para a construção do trecho norte do Rodoanel. Dos R$ 620 milhões previstos, por ora o governo federal soltou apenas R$ 87 milhões.

#Geraldo Alckmin #Michel Temer #Rodoanel


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Alckmin quer virar o jogo nas redes

17/10/2017
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O governo de São Paulo deverá anunciar até o fim desta semana o vencedor da licitação da cobiçada conta de publicidade do estado. A concorrência, de R$ 180 milhões, é disputada por 13 agências. O que está em jogo não é apenas propagandear o governo paulista, mas o bônus de cuidar da imagem de um presidenciável ao menos até abril, quando Alckmin deverá se desincompatibilizar do cargo. Recentemente, o governo paulista realizou outra licitação para turbinar a comunicação nas mídias digitais. Neste caso, João Doria tem superado o adversário doméstico. São mais de 2,8 milhões de seguidores no Facebook, contra apenas 860 mil de Alckmin.

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Por falar em João Doria e redes sociais, o Datafolha não está sozinho. Levantamento feito pela sua equipe de comunicação nas mídias digitais, ao longo de setembro, corroborou a queda de popularidade do prefeito. A proporção de postagens negativas atingiu o pior resultado desde que Doria assumiu a Prefeitura. Na média, esse índice teria ficado acima dos 60%.

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Na última semana, surgiu na internet o site Alckmistas.org – como o nome sugere de apoio à candidatura de Geraldo Alckmin. Para todos os efeitos, o dono da página é uma pessoa física. Mas o tom das postagens, a profusão de fotos posadas de Alckmin e, sobretudo, as notícias desfavoráveis a João Doria dão ao panfleto eletrônico um certo ar de “Diário Oficial”.

#Geraldo Alckmin #Governo de São Paulo #João Doria


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Alckmin transforma concessões em propaganda de campanha

11/10/2017
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Geraldo Alckmin pretende fazer do programa de privatizações e concessões de São Paulo um sonoro ato de campanha. A ordem no Palácio dos Bandeirantes é lançar até dezembro os editais de venda da nova holding controladora da Sabesp e de um pacote com oito concessões rodoviárias, equivalentes a cerca de 800 quilômetros de estradas, a maioria no litoral de São Paulo. Ninguém na equipe de governo trabalha com a hipótese de que todas estas licitações sejam realizadas até 10 de abril, data limite para Alckmin se desincompatibilizar do cargo – talvez não venham a ocorrer nem mesmo depois.

Isso, no entanto, está longe de ser tratado como uma derrota no staff de Alckmin. Pelo contrário. A percepção é que este é um jogo de ganha-ganha para Alckmin: qualquer novo leilão efetuado durante a reta final do mandato irá para a sua cota de realizações; os não consumados poderão ser debitados na conta da burocracia ou dos excessos legiferantes. Trata-se, por sinal, de um bom mote para um presidenciável. Alckmin pode, inclusive, evocar uma experiência recente, a licitação das linhas 5 e 17 do metrô paulista, suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado. Alckmin tem ao menos um leilão marcado ainda em seu mandato: a licitação do trecho norte do Rodoanel está programada para 6 de janeiro, segundo confirmou a própria assessoria do Palácio dos Bandeirantes.

No caso das demais rodovias e da Sabesp, o esforço do governo paulista se concentrará na modelagem, na busca de investidores, no anúncio dos editais, na consulta às agências reguladoras, órgãos ambientais etc. Em novembro, segundo o RR apurou, representantes do governo deverão fazer um road show na Europa e na Ásia. Estes fatos, devidamente reverberados, já serão suficientes para Alckmin empunhar a bandeira de grande privatista, independentemente do resultado final. As cifras do plano de desestatização ajudarão no discurso – ainda que as estimativas demorem a deixar de ser apenas estimativas. A expectativa é que a licitação das rodovias gere algo como R$ 5 bilhões em investimentos. No caso da futura holding onde a Sabesp estará pendurada, a previsão é de uma arrecadação entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões.

#Geraldo Alckmin


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Uma tarde em Florença

4/10/2017
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João Doria levou um “não” de Michel Temer. O presidente recusou convite do Grupo Lide para participar do Meeting Internacional, que será realizado no fim do mês, no Paraguai. Doria não é sujeito de ouvir conselhos, mas já lhe sopraram ao ouvido que, na atual circunstância, o convite a Geraldo Alckmin seria um ato de fina política: uma tribuna besuntada de graxa que só serviria para prestigiar o anfitrião e adversário. Em 2015, aliás, Alckmin foi ao Meeting; em 2016, também. Eram outros tempos. Hoje, se pescar o real espírito do chamamento, passa longe desse alçapão.

#Grupo Lide #João Doria #Michel Temer


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A política é feita de camaleões

3/10/2017
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Mimetismo I: o ex-comunista Aldo Rebelo chegou ao PSB dizendo que só toparia ser vice de uma chapa puro-sangue do partido. Não demorou 10 dias para mudar de cor e sinalizar à cúpula do partido que aceita ser indicado para uma dobradinha com Geraldo Alckmin.

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Mimetismo II: Romário, que esteve ao lado de Marcelo Crivella nas eleições do ano passado, tem feito duros ataques ao prefeito. Coisa de quem esperava o apoio do PRB, de Crivella, a sua candidatura ao governo do Rio.

#Aldo Rebelo #Marcelo Crivella #PSB #Romário


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Caldeirão do Huck

29/09/2017
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Luciano Huck está testando diversas análises combinatórias. Poucos dias antes do encontro com a cúpula do DEM, teve um jantar reservado com Geraldo Alckmin no Palácio Bandeirantes. Conversaram sobre uma possível candidatura de Huck ao Senado ou ao governo do Rio pelo PSDB.

#DEM #Geraldo Alckmin #Luciano Huck


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Doria larga na frente de Alckmin nas “prévias”

29/09/2017
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Aliados de Geraldo Alckmin reclamam da inércia do governador diante da ofensiva de João Doria na disputa pela máquina do PSDB em São Paulo. Doria tem cooptado apoio em tradicionais redutos “alckmistas”. Nas últimas semanas, esteve em Ribeirão Preto, Barretos, Franca e São Bernardo do Campo. De acordo com um cardeal tucano, Doria deverá fazer algo em torno de 90% dos delegados na convenção municipal da sigla, marcada para 29 de outubro. Na convenção estadual, prevista para novembro, a expectativa é que o prefeito emplaque metade dos delegados, portanto dividindo o controle do partido com o tarimbado Alckmin. Tucanos próximos a Alckmin – inclusive fora de São Paulo, como Marconi Perillo – cobram do governador uma rápida reação. No partido, as convenções estadual e municipal são tratadas como uma espécie de prévias informais entre os dois pré-candidatos à Presidência.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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A nova comuna de Aldo Rebelo

25/09/2017
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Aldo Rebelo, que deixou para trás 40 anos de PCdoB, assina nesta semana sua ficha de filiação ao PSB com uma ideia fixa: ser candidato a vice-presidente da República. Isso, claro, se a sigla não desaparecer em um mar de partidos numa coalizão em torno de Geraldo Alckmin.

#Aldo Rebelo #Geraldo Alckmin #PSB


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Meirelles já está com um pé fora da Fazenda

22/09/2017
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Henrique Meirelles está morto! Viva Henrique Meirelles! Ou vice-versa. O enigma tem prazo de validade: dia 1° de abril de 2018, data limite para que o ministro da Fazenda se desincompatibilize do cargo com o objetivo de disputar as eleições para a Presidência da República. Meirelles não solta um pio sobre o assunto. Um interlocutor bastante próximo do ministro disse ao RR que a balança estava equilibrada sobre a decisão de deixar a pasta e subir nos palanques. Por ora, Meirelles mantém um pé cá e outro acolá. Mas o risco de contaminação com o mar de lama da Lava Jato tem pesado a favor da aventura.

Na contramão, não o temor da derrota, mas o ônus de deixar ao abandono o mercado, esse senhor de todos os oceanos, e ser a peça central da desintegração de um governo do qual representa rara reserva de valor moral e tecnocrático. A economia pode reagir mal a sua saída e ele ser acusado, em sua decisão frívola, da desancoragem das expectativas. A questão é ambígua, pois a mudança de humor da economia também pode ser interpretada como um trunfo da sua importância presente e futura. Henrique Meirelles ronda os palanques não é de hoje: esteve cotado para ser o vice da chapa de Dilma Rousseff em 2010 e flertou com a ideia de disputar o governo de Goiás.

Na semana passada, Gilberto Kassab se adiantou aos fatos e “lançou” sua candidatura à Presidência pelo PSD. Meirelles agradeceu afirmando que está concentrado na sua atual missão, e abriu um sorriso metálico cheio de dentes. Em nenhum momento, disse que não será candidato. Para todos os efeitos, o suspense permanece. O RR consultou uma pequenina amostra de um segmento do eleitorado bastante afinado com o ministro da Fazenda. Fez uma sondagem com 28 empresários e perguntou se, em sua opinião, Meirelles será ou não candidato. O “não” ganhou com alguma vantagem: 71% a 29%.

Questionados sobre as chances de vitória do “guardião da economia”, 83% afirmaram que Meirelles não será eleito caso entre na disputa. Não por falta de atributos. O RR perguntou aos entrevistados quem era mais habilitado para o exercício da Presidência da República, num confronto direto entre o ministro da Fazenda e todos os principais candidatáveis citados nas pesquisas eleitoras. Meirelles venceu todos eles, com índice acima de 70% das respostas. Seus três resultados mais baixos se deram na comparação com João Doria (78%), Geraldo Alckmin (76%) e Lula (71%).

Nas comparações com Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Marina Silva e o próprio Michel Temer, Meirelles disparou na sondagem. Se Henrique Meirelles, de fato, embarcar na viagem eleitoral, é razoável que leve um bilhete de volta cuidadosamente guardado no bolso do paletó. Esta segunda perna seria um eventual retorno à cadeira de ministro da Fazenda. Ou seja: Meirelles entraria na disputa à Presidência jogando por dois resultados. Mesmo perdendo nas urnas, seu segundo turno particular seria a recondução ao posto de maestro e fiador da economia.

Não é uma hipótese improvável. Sabidamente, o titular da Fazenda tem excelente trânsito entre correntes político-partidárias distintas. Tem o handicap de ser sócio de inegável impacto eleitoral: com Lula, entregou distribuição de renda; com Temer, assegurou a queda da inflação. Leva ainda consigo a marca de recordista de tempo na cabine de comando da economia – até ontem, contabilizando-se o período na presidência do Banco Central e na cadeira de Ministro da Fazenda, somava 3.420 dias ou 82.080 horas de horas de voo.

Henrique Meirelles é um homem abastado – sua fortuna pessoal se aproxima da casa de R$ 1 bilhão – e pode tranquilamente financiar sua campanha. Enricou acima de qualquer suspeita. Se ficar parado no mesmo lugar, corre o risco de ver seus ternos de corte bem talhados respingados pelos fluidos pútridos do entorno político. Cabe monitorar os bastidores. Faltam 4.608 horas para, no mais tardar, o Brasil saber se terá mais um candidato à Presidência e um novo ministro da Fazenda

#Gilberto Kassab #Henrique Meirelles #Lava Jato


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PSB, duas vezes partido

21/09/2017
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O adiamento da convenção nacional de novembro para março escancarou as fissuras do PSB. A mudança foi fruto de uma manobra do presidente da sigla, Carlos Siqueira, e de herdeiros políticos de Eduardo Campos, notadamente o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que lutam para preservar o mando sobre o PSB – e seus principais ativos: tempo de TV e fundo partidário. Os “pessebistas de raiz” tentam ganhar tempo para expurgar congressistas pró-Temer, liderados pelo deputado Heráclito Fortes. Após a decantação, a paz? Não necessariamente. Em março, deve ser a vez do PSB puro-sangue brigar entre si. Marcio França empurra o partido para a chapa de Geraldo Alckmin; a ala nordestina defende o lançamento de candidatura própria.

#Eduardo Campos #PSB


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Estrategista virtual

21/09/2017
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Geraldo Alckmin convidou Xico Graziano, ex-chefe de Gabinete de Fernando Henrique Cardoso na Presidência, para cuidar da sua estratégia de comunicação nas mídias digitais. Graziano cumpriu missão similar na campanha de Aécio Neves em 2014.

#Aécio Neves #Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin


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Melhor assim

18/09/2017
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A participação de Geraldo Alckmin em evento marcado para hoje na Federação das Indústrias de Minas Gerais causou uma saia justa entre tucanos. Ainda ontem, discutia-se a presença ou não de Aécio Neves no encontro com empresários mineiros. Apenas no fim da tarde, ficou definido que Aécio não estará presente. Para alívio de Alckmin.

#Geraldo Alckmin


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Mexericos da candinha

14/09/2017
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As rusgas políticas entre Geraldo Alckmin e João Doria se estenderam à esfera familiar. Suas respectivas mulheres, Lu Alckmin e Bia Doria, que sempre foram muito ligadas, praticamente não têm se falado.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Tucanos que não se bicam

12/09/2017
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O senador Antonio Anastasia fará as honras da casa e será o anfitrião de Geraldo Alckmin, que terá uma série de encontros políticos em Belo Horizonte na próxima segunda-feira. Ainda não está decidido se Aécio Neves participará dos eventos. No íntimo, Alckmin espera que não.


Por falar em Alckmin, ele e João Doria têm se empenhado no teatro da pacificação. O almoço do Grupo Lide ontem em São Paulo, com a presença de FHC, foi o terceiro evento público em que ambos estiveram juntos em quatro dias.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #Grupo Lide #João Doria


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A desavergonhada base aliada de Alckmin

11/09/2017
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A capitalização da Sabesp virou objeto de um descarado joguete político em São Paulo. Deputados aliados – muy aliados – de Geraldo Alckmin ameaçam brecar este e outros projetos de interesse do Palácio dos Bandeirantes na Assembleia Legislativa. O motivo da “rebelião”, liderada por parlamentares do PSB, PTB e do próprio PSDB, é o de sempre e pode se descrito sob a forma de cifrões.

Alckmin teria descumprido a promessa de liberação adicional de verbas do orçamento estadual. Geraldo Alckmin passou o feriadão trabalhando nos bastidores para conter o motim e evitar atrasos no redesenho da Sabesp. A proposta de criação de uma holding de saneamento que terá a estatal embaixo foi a engenharia encontrada pelo governo para capitalizar a empresa sem vender suas ações – operação que envolve até o IFC, do Banco Mundial.

Tudo, no entanto, pode ficar parado semanas, meses, se assim os deputados quiserem. A primeira represália mais aguda contra Alckmin veio na semana passada: vinte dos 21 líderes de bancadas da Assembleia assinaram um requerimento exigindo que o presidente da Casa, Cauê Macris (PSDB), coloque em votação a Proposta de Emenda à Constituição estadual (PEC 5) que altera o limite de remuneração do funcionalismo público e desarruma o orçamento paulista.

#Geraldo Alckmin #PSB #PTB #Sabesp


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Alckmin põe sua campanha na rua

5/09/2017
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Enquanto João Doria, o “aliado adversário”, acena com a saída do PSDB, Geraldo Alckmin corre para colocar formalmente sua candidatura presidencial na rua. No momento, dedica-se a montar o “Estado Maior” da sua comunicação e definir as primeiras diretrizes estratégicas. A ideia, inclusive, é ter um slogan até novembro. O nome preferido de Alckmin para comandar a campanha é o do marqueteiro Nelson Biondi, antigo colaborador das hostes tucanas. Biondi foi o estrategista de José Serra na disputa pelo Planalto em 2002. Mais recentemente, trabalhou na campanha do próprio Alckmin pela reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, em 2014. Quem também deverá ter um assento fixo no QG do pré-candidato tucano é o cientista político Antonio Lavareda. Para tourear a imprensa, Geraldo Alckmin já teria convidado o jornalista Marcio Aith, mais um colaborador de outros carnavais. Aith coordenou a comunicação do governo paulista até setembro do ano passado. Deixou o cargo, mas não se distanciou de Alckmin. Nesse período, tem assessorado informalmente o governador.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Coisas da genética política

1/09/2017
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A família Campos/Arraes é um rio que vai se dividir ainda mais nas próximas eleições. No PSB e no próprio clã, é grande a “pressão” para que João Henrique Campos, filho de Eduardo Campos e tido como o seu sucessor político, se candidate à Câmara dos Deputados. Caso aceite a convocação, provavelmente dividirá palanque no Recife com o candidato tucano à presidência, sobretudo se ele for Geraldo Alckmin, aliado do PSB. Neste caso, o jovem João Henrique baterá de frente com Marilia Arraes. Prima de Eduardo Campos e neta de Miguel Arraes, Marilia concorrerá ao governo de Pernambuco pelo PT.

#Eduardo Campos #Geraldo Alckmin #PSB


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PPI particular

1/09/2017
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Em seu “PPI particular”, Geraldo Alckmin pretende ofertar um novo pacote de rodovias em São Paulo até fevereiro.

#Geraldo Alckmin


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Sindicato dos camaleões

1/09/2017
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Paulinho da Força, que apoiou o impeachment de Dilma Rousseff e se enganchou feito um trailer no governo Temer, pisca uma seta para o lado de Lula e outra para Geraldo Alckmin.

#Dilma Roussef #Impeachment #Michel Temer #Paulinho da Força


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Indulgências tucanas

31/08/2017
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Há uma mobilização entre parlamentares nordestinos pró-Alckmin para que prefeitos da região concedam títulos de cidadão ao governador paulista. Curiosamente, o trem é puxado por deputados de outros partidos que não o PSDB, como Heráclito Fortes (PSB-PI), Benito Gama (PTB-BA). Parafraseando Chacrinha, na política nada se cria, tudo se copia. O festival de diplomas e condecorações tem garantido a João Doria um tour pelo Nordeste.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Um quebra-molas no PSDB

29/08/2017
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Geraldo Alckmin tem se empenhado para que Tasso Jereissati permaneça na presidência do PSDB. Alckmin enxerga em Tasso um quebra-molas no caminho de João Doria dentro do partido.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB


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Alckmin celebra noivado com o PTB

23/08/2017
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Em conversa com o presidente do PTB-SP, o deputado Campos Machado, Geraldo Alckmin recebeu a garantia de que o partido apoiará sua candidatura à Presidência da República. O curioso é que a aliança valeria para o Brasil, mas não para a eleição ao governo de São Paulo. O PTB tem pretensões de lançar um candidato próprio. Nem que seja para cobrar caro pela saída da disputa.


Por falar em PTB, enquanto Jair Bolsonaro está de mudança para o PEN, o filho Flavio Bolsonaro, também do PSC, conversa com o partido de Roberto Jefferson. Para trocar de sigla, quer a garantia de que será candidato ao governo do Rio. A princípio, o PTB está comprometido com Eduardo Paes, mas com a Lava Jato tudo pode mudar.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #PTB


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Memória viva

21/08/2017
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O Palácio Bandeirante está apreensivo. Na última sexta-feira, o staff de Geraldo Alckmin recebeu a informação de que Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”, está por um fio para fechar um acordo de delação. Por muitos anos, “Paulo Preto” comandou o Dersa e as obras de infraestrutura dos governos tucanos em São Paulo.

#Geraldo Alckmin


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Megabytes tucanos

18/08/2017
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Em sua nova visita à Ásia, prevista para setembro, o viajante João Doria deverá se reunir com fundos de venture capital e empresas de TI. Em pauta: a criação de um polo de inovação em São Paulo. Pode até não resultar em nada, mas é o tipo do anúncio que dá um ibope danado. Por coincidência, o governo Alckmin tem um projeto similar e chegou a criar, inclusive, uma empresa aceleradora de investimentos na área de tecnologia.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Bombando as redes

17/08/2017
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Geraldo Alckmin aprendeu a lição com o “pupilo” João Doria: aonde vai tem levado a tiracolo uma equipe de filmagem para bombardear as redes sociais.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Prévias paralelas

11/08/2017
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Geraldo Alckmin e João Doria não são adversários e um jamais trairia o outro. Portanto, é só coincidência que estejam organizando, simultaneamente, dois eventos para reunir, em setembro, prefeitos tucanos de São Paulo.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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A João o que é de Michel

10/08/2017
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Imaginem, apenas imaginem, se, em troca do apoio de Michel Temer a sua candidatura à presidência da República, João Doria pedir voto para Paulo Skaf na disputa pelo governo de São Paulo. Neste caso, Geraldo Alckmin perderia espaço no PSDB não só na corrida pelo Palácio do Planalto, mas até mesmo para fazer o seu próprio sucessor.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Paulo Skaf


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A caravana do “Chuchu”

8/08/2017
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Geraldo Alckmin também vai colocar o pé na estrada para se “apresentar” ao eleitorado brasileiro. Seus assessores estão montando uma agenda de viagens para as próximas semanas que inclui Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso do Sul. O Mato Grosso também estava no roteiro, mas foi excluído por conta do mau momento do governador tucano Pedro Taques, acusado de participar de um suposto esquema de grampos ilegais.

#Geraldo Alckmin


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Roberto Jefferson atravessa a Dutra

4/08/2017
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Roberto Jefferson procura um imóvel para alugar em São Paulo. É mais um sinal de que vai aceitar o conselho de Geraldo Alckmin, transferir seu domicílio eleitoral e disputar uma vaga na Câmara pelo PTB paulista. Antes, porém, é provável que gaste um pouco mais da sola do sapato. Jefferson disse a uma fonte do RR que tem penado para encontrar uma residência. Queixou-se de que, mesmo com a crise, os preços estão “salgados demais”.

#Geraldo Alckmin #PTB #Roberto Jefferson


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Tucano em queda livre

3/08/2017
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As denúncias de participação em um suposto esquema de grampos ilegais no Mato Grosso pegaram o governador Pedro Taques em um momento de franca ascensão dentro do PSDB. Taques chegou a ser cotado como candidato a vice de Geraldo Alckmin em uma chapa tucana puro sangue para as eleições à Presidência da República. Agora, já deverá sair no lucro se completar seu mandato no governo do Mato Grosso.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Acervo RR

Tapas e beijos

31/07/2017
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Ao que parece, o encontro entre Rodrigo Maia e Geraldo Alckmin, que tinha como objetivo reaproximar DEM e PSDB, teve efeito contrário. Ao sacar repentinamente o nome de Rodrigo Garcia como candidato do partido ao governo de São Paulo, Maia mandou um recado para Alckmin. O presidente da Câmara não engoliu a ligeireza com que a comunicação do Palácio Bandeirante vazou, quase em tempo real, o teor da sua conversa com o governador paulista no jantar da última segunda-feira. Muito menos a versão de que, no encontro, teria assegurado o apoio do DEM à candidatura de Alckmin à presidência em 2018.

#DEM #Geraldo Alckmin #PSDB #Rodrigo Maia


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Tapas e beijos

31/07/2017
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Ao que parece, o encontro entre Rodrigo Maia e Geraldo Alckmin, que tinha como objetivo reaproximar DEM e PSDB, teve efeito contrário. Ao sacar repentinamente o nome de Rodrigo Garcia como candidato do partido ao governo de São Paulo, Maia mandou um recado para Alckmin. O presidente da Câmara não engoliu a ligeireza com que a comunicação do Palácio Bandeirante vazou, quase em tempo real, o teor da sua conversa com o governador paulista no jantar da última segunda-feira. Muito menos a versão de que, no encontro, teria assegurado o apoio do DEM à candidatura de Alckmin à presidência em 2018.

#DEM #Geraldo Alckmin #PSDB #Rodrigo Maia


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O voo dos tucanos

27/07/2017
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À caça de votos no Congresso a favor de Michel Temer, os líderes governistas têm se confrontado com um problema prosaico: a dificuldade de interlocução com o “board” do PSDB. O presidente afastado, Aécio Neves, é fósforo queimado. Já o presidente interino, Tasso Jereissati, viajou com a família de férias para a Europa. Passa boa parte do
dia incomunicável. Sobrou o indecifrável Geraldo Alckmin.

#Aécio Neves #Michel Temer #PSDB


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Prévias tucanas

17/07/2017
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Geraldo Alckmin vai montar um staff de comunicação próprio, fora do governo de São Paulo, para dar a largada em sua campanha à Presidência da República. Um dos nomes cotados para comandar a operação é o do jornalista Marcio Aith, ex-secretário de imprensa do Palácio Bandeirantes.


João Doria, o candidato que diz não ser candidato, fará uma série de viagens a cidades do Nordeste sob os auspícios de tucanos locais. O tour começa em agosto, quando Doria visitará Campina Grande (PB) ciceroneado pelo senador Cássio Cunha Lima.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Planalto já lança em balanço o racha tucano

13/07/2017
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O Palácio do Planalto contabilizava ontem uma importante vitória política: o racha dos governadores tucanos. Se Beto Richa partiu de vez para a “oposição”, Michel Temer conseguiu evitar o desembarque definitivo de Geraldo Alckmin, ao menos até a votação do pedido de abertura de processo contra ele na Câmara. Além disso, nas contas do governo, Marconi Perillo, de Goiás, Pedro Taques, do Mato Grosso, e Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso do Sul, estão fechados com Temer. A expectativa do Palácio é que as bancadas do PSDB nos três estados votem contra o afastamento de Temer da Presidência. Na planilha de Eliseu Padilha, são oito votos a mais a favor do governo.

#Beto Richa #Geraldo Alckmin #Michel Temer


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O “novíssimo” PTB

13/07/2017
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Roberto Jefferson abriu as portas do PTB para o retorno de Demóstenes Torres à política – o ex-senador foi cassado em 2012 pelo suposto envolvimento com o contraventor Carlos Cachoeira. Na última terça-feira, inclusive, em um movimento surpreendente Torres pediu a devolução do seu mandato. Puro jogo de cena. O que interessa mesmo é a requisição para que o Senado reexamine a sua inelegibilidade até 2020, o que lhe permitiria voltar às urnas já no próximo ano.


Aliás, o PTB já pode ser considerado o partido dos “regenerados”. O próprio Roberto Jefferson, afastado da política desde que foi condenado no processo do mensalão, pretende se candidatar à Câmara dos Deputados. Curiosamente, deverá disputar a eleição por São Paulo e não pelo Rio. Consta que Geraldo Alckmin foi decisivo na mudança do domicílio eleitoral.

#PTB #Roberto Jefferson


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“Briga de condomínio” em PPP de Alckmin

10/07/2017
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A “Fazenda Albor”, maior Parceria Público-Privada de habitação da América Latina e menina dos olhos de Geraldo Alckmin, tornou-se um problema de razoáveis proporções para o governo paulista. Hoje, quando os envelopes da concorrência para a construção de mais de 13 mil moradias populares forem abertos, os vencedores da licitação deixarão o pregão sem saber quando as obras vão começar. O projeto, de R$ 2 bilhões, engloba três municípios: Guarulhos, Arujá e Itaquaquecetuba.

Ocorre que os dois últimos resistem em conceder benefícios fiscais, leia-se isenção ou abatimento do IPTU e do ISS para as construtoras, incorporadoras e demais empresas que atuarem no projeto. As tratativas entre o governo paulista e as duas prefeituras têm sido tensas. Na semana passada, a equipe de Alckmin fez uma série de gestões para resolver o impasse antes da licitação.

No entanto, até a sexta-feira, as partes não haviam chegado a um acordo. Consultada, a Secretaria da Habitação de São Paulo informou que “o cronograma para a negociação com as cidades segue dentro do previsto”. As Prefeituras de Itaquaquecetuba e Arujá não se manifestaram.

#Geraldo Alckmin


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Operação França

7/07/2017
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O vice-governador de São Paulo, Marcio França, é pule de dez para assumir a presidência do PSB. Bom para Geraldo Alckmin, que garante, desde já, a aliança siderúrgica com a sigla para a sua candidatura à Presidência da República. Fica faltando o apoio do próprio PSDB.

#Geraldo Alckmin #PSB


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Aécio, Serra e Tasso armam retranca tucana

6/07/2017
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Aécio Neves, José Serra e Tasso Jereissati se uniram contra a antecipação da convenção nacional do PSDB de 2018 para o segundo semestre deste ano. A proposta, encabeçada pelo grupo do governador (e presidenciável) Geraldo Alckmin, será apresentada na próxima reunião da executiva tucana pelo deputado Silvio Torres (SP), secretário nacional da legenda. Quer dizer, isso se a reunião acontecer. Aécio, presidente afastado do PSDB, Tasso, o no 1 interino, e Serra prometem não mover um dedo para convocar a executiva. Avaliam que não há clima para o encontro e que ele só serviria para dar holofotes à ala rebelde tucana, os chamados ‘cabeças pretas’ – em alusão às aves mais moças da fauna peessedebista. A gestão da atual diretoria partidária terminaria em maio, mas, em dezembro de 2016, Aécio prorrogou o próprio mandato (e de toda a executiva) por um ano.

#Aécio Neves #José Serra #PSDB


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O trem que nunca chega

30/06/2017
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O Ferroanel é trilho retorcido no governo de Geraldo Alckmin. O novo prazo para a conclusão do projeto é 2024, nove anos depois da data original.

#Ferroanel #Geraldo Alckmin


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Na falta do ideal, Sabesp apela para o possível

26/06/2017
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O RR apurou que a Sabesp deverá fazer uma oferta de debêntures de até R$ 500 milhões. Boa notícia? Sim e não. A emissão denota a dificuldade do governo paulista de colocar de pé seu Plano A para a capitalização da estatal: a criação de uma holding que teria o capital aberto em bolsa. O projeto chegou, inclusive, a ser apresentado com pompa pelo próprio governador Geraldo Alckmin a investidores em Nova York, há pouco mais de um mês.

#Geraldo Alckmin #Sabesp


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“Síndrome de Setúbal”

26/06/2017
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A mosca azul da “perenidade” parece ter picado Jayme Garfinkel, controlador da Porto Seguro. O empresário tem flertado com a ideia de remendar mais uma vez o estatuto da seguradora e estender sua permanência na presidência do Conselho. Pela regra original, ele deveria ter deixado o cargo de chairman em novembro de 2016, ao completar 70 anos. No entanto, pouco antes da data limite, subiu o teto para os 72 anos, prorrogando seu mandato até o fim de 2018. Agora, se pergunta por que não seguir “aconselhando” formalmente seus executivos até os 74 ou 75 anos? Talvez seja a proximidade com Roberto Setubal, seu sócio – o Itaú é dono de 30% da seguradora. Setubal mudou o estatuto do banco e ganhou mais dois anos na presidência. De todo o modo, caso Garfinkel se contente em ser jubilado ao fim do ano que vem, o clã já tem um potencial sucessor no Conselho da Porto Seguro: em março deste ano, Bruno Garfinkel, filho de Jayme, deixou a diretoria de automóvel da empresa para se aninhar no board. Procurada pelo RR, a Porto Seguro não se pronunciou até o fechamento da edição.

#Roberto Setubal


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Privatização da Cesp entra em curto circuito

21/06/2017
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O governador Geraldo Alckmin e sua equipe estão quebrando a cabeça para evitar um blecaute na privatização da Cesp. Segundo informações filtradas do Palácio Bandeirantes, o governo paulista estuda entrar na Justiça, no que seria uma última cartada para tentar a renovação antecipada da licença da usina de Porto Primavera, responsável por mais de 90% da capacidade de geração da empresa. Outra hipótese é o adiamento do leilão para o fim do ano, como forma de ganhar tempo para desatar o nó.

Consultado pelo RR, o governo de São Paulo garante que o processo de privatização será mantido e ocorrerá no prazo, ou seja, setembro. A Secretaria de Fazenda do Estado informou que “descarta a solicitação antecipada das concessões antes da privatização, com base na Lei 9.074.”. Entende-se a prudência do governo paulista ao tratar do assunto.

No entanto, a decisão do Ministério de Minas e Energia de não renovar a licença de Porto Primavera foi um duro golpe, vista no Palácio Bandeirantes como uma mudança nas regras do jogo com a bola rolando. Durante as negociações, subitamente o Ministério impôs uma série de exigências para estender a licença da hidrelétrica, como a cobrança de um outorga e o recolhimento de 2,5% da receita operacional da empresa. A Secretaria de Fazenda confirmou ao RR que as “condições apresentadas não atendem aos interesses do Estado”.

Sem a extensão da concessão de Porto Primavera, a licitação da Cesp corre o risco de ser um fracasso de bilheteria. A expectativa do próprio governo paulista é de uma arrecadação na casa dos R$ 3 bilhões, quase a metade dos R$ 5,5 bilhões estimados inicialmente. Segundo o RR apurou, nos últimos dias, três potenciais candidatos, a italiana Enel, a Equatorial e a chinesa Shanghai Electric Power Transmission and Distribution Engineering, sinalizaram ao governo de São Paulo que não vão participar do leilão.

#Cesp #Geraldo Alckmin


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Filho de peixe, peixinho não é

16/06/2017
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Há um choque de gerações e, sobretudo, de estilos no Grupo Guararapes. O patriarca Nevaldo Rocha, sempre reservadíssimo, considera que o rebento Flavio Rocha tem exposto a imagem do grupo com o excesso de declarações de cunho político e a proximidade com Aécio Neves, Geraldo Alckmin, João Doria etc. A Guararapes garante não haver divergências. Diz que “o fortalecimento da liderança empresarial de Flavio Rocha é extremamente positivo para a sua imagem.”

#Grupo Guarapares


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Rubens Ometto só colhe ingratidão do governo

14/06/2017
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Rubens Ometto, dono da Cosan, é um dos raros empresários que apoia publicamente o governo – vide sua presença em jantar de desagravo ao presidente Michel Temer, há cerca de duas semanas em São Paulo. No entanto, seu sentimento é que tem colhido muito pouco para o tanto que semeia. Os mais importantes projetos da Rumo Logística, uma de suas empresas, estão parados nos escaninhos do Poder à espera de respostas que não chegam. Ometto comprometeu-se a investir quase R$ 5 bilhões na expansão e modernização da malha ferroviária da companhia.

Há poucas semanas, também acenou ao governo com o interesse em participar do leilão de concessão da Ferrovia Norte-Sul no trecho que cortará São Paulo, Minas, Goiás e Tocantins – um dos empreendimentos incluídos na PPI. Estes dois movimentos, no entanto, estão condicionados à renovação antecipada, por mais 30 anos, da licença da Malha Paulista, uma das principais operações da Rumo. Ocorre que o pedido hiberna na ANTT há mais de um ano. Nem mesmo as insistentes gestões de Ometto junto aos ministros palacianos, Moreira Franco e Eliseu Padilha, têm ajudado a desatar o nó. Curiosamente, não é apenas na esfera federal que Rubens Ometto vem se deparando com a falta de carinho dos governantes que apoia.

Pulando de Brasília para São Paulo e da área de logística para o setor de energia, o empresário tem motivos de sobra para estar decepcionado com Geraldo Alckmin. Ometto não vê qualquer esforço do governo Alckmin para resolver o impasse entre a Comgás, outra de suas empresas, e a Arsesp. Desde o fim do ano passado, a distribuidora está em um embate com a agência reguladora de serviços públicos de São Paulo por conta da revisão das tarifas do gás.

É mais um enrosco que engessa os planos empresariais de Ometto. Enquanto não houver uma definição para os preços do insumo em São Paulo, a Comgás não vai se arriscar a levar adiante o plano de consolidar outras distribuidoras do setor – um dos alvos seria a participação de 49% da Cemig na Gasmig. Consta, aliás, que Ometto abordou o assunto com o governador Alckmin no próprio jantar oferecido ao presidente Temer. Saiu de lá sem a sobremesa que tanto queria.

#Michel Temer #Rubens Ometto #Rumo Logística


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“Sistema de cotas”

8/06/2017
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Leo Pinheiro, da OAS, abriu fogo contra o tucanato paulista. Encaminhou ao Ministério Público uma leva de planilhas e documentos que comprovariam o pagamento de propinas para obras em rodovias no governo de Geraldo Alckmin. Leo já havia feito denúncias de corrupção na gestão de José Serra, de 2007 a 2010. Se não der em nada, ao menos servirá de “contrapeso” à sua delação sobre o tríplex do Guarujá e o sítio de Atibaia.

#Geraldo Alckmin #Leo Pinheiro #OAS


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Água barrenta em São Paulo

24/05/2017
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Há algumas pontas soltas no modelo de capitalização da Sabesp apresentado por Geraldo Alckmin no início do mês a uma plateia de banqueiros em Nova York. Entre os investidores, o consenso é que a criação da nova holding e a venda de parte do seu capital dependem de regras mais claras para a política tarifária do setor no estado. A percepção é de que ela atende mais a critérios políticos do que técnicos. No mês passado, a estatal solicitou à Arsesp, agência reguladora, que adiasse os estudos para a revisão das tarifas de saneamento diante do risco de redução dos preços.

Água ainda mais barrenta no Rio de Janeiro

Acuado, o governador Luiz Fernando Pezão corre contra o relógio e entraves de ordem jurídica e política para lançar o edital de venda da Cedae até agosto. Nos cálculos do governo, é o limite para que o leilão ocorra ainda em 2017. Se ficar para 2018, ano eleitoral, a convicção no Palácio Guanabara é que a venda não sai nem por decreto.

#Cedae #Geraldo Alckmin #Pezão #Sabesp


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Follow the money

15/05/2017
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As “prévias tucanas” se mudaram para Nova York, em busca de dólares. As agendas de Geraldo Alckmin e João Doria somam mais de duas dezenas de encontros reservados com bancos de investimento durante a estada da dupla na Big Apple. Fora os eventos, como o de amanhã, quando Doria será homenageado como a personalidade do ano.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Uma contenda entre tucanos no saneamento

2/05/2017
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A Sabesp tornou-se epicentro de um contencioso intra-tucanos curiosamente tendo como cenário o berço do PT. O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), fez chegar ao governador Geraldo Alckmin a intenção de romper o contrato com a empresa estadual, responsável pelo serviço de saneamento no município. A Prefeitura já estaria, inclusive, estudando mecanismos legais para assumir a concessão e, posteriormente, fazer uma licitação. O município pretende ainda aplicar multas na Sabesp sob a alegação de que a companhia não tem cumprido o contrato. Para a Sabesp, o imbróglio traz um risco adicional, que vai além do perímetro de São Bernardo: o litígio pode acabar estimulando cidades vizinhas a seguir o mesmo caminho. Imaginem o impacto que teria sobre a receita da estatal, por exemplo, a criação de uma “Águas do ABC”. Procuradas, a Sabesp e a Prefeitura de São Bernardo não se pronunciaram. Desde que Orlando Morando as- sumiu a Prefeitura de São Bernardo, neste ano, a relação entre a Sabesp e o município tornou-se um rio de águas turvas. Morando cobra uma série de obras na cidade que não teriam sido cumpridas pela empresa. A companhia estadual, por sua vez, acusa a Prefeitura de não pagar o que deve e aumentar um passivo que vem das gestões anteriores. Os valores giram em torno dos R$ 100 milhões.

#PSDB #PT #Sabesp

Acervo RR

Casa de ferreiro…

13/04/2017
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Apenas a título de registro: desde que foi eleito, João Doria já esteve por duas vezes no Roda Viva, da TV Cultura, emissora vinculada ao governo de São Paulo. O “chefe” Geraldo Alckmin não comparece ao programa desde 2002.

#João Doria #TV #TV Cultura


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Forças Armadas são a instituição mais confiável do país; Congresso, a mais corruptível

6/04/2017
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Parece até que o Brasil voltou no tempo: as Forças Armadas são a instituição mais confiável do país, enquanto o Congresso Nacional é visto como a mais propensa de todas a corrupção. É o que revela sondagem realizada pelo Relatório Reservado junto a uma parcela da sua base de assinantes. A enquete, no modelo de respostas espontâneas, foi feita entre 27 e 31 de março.

Entre os 142 assinantes que participaram do levantamento, 67% apontaram a tríade Exército, Marinha e Aeronáutica como o estamento de maior credibilidade. A boa imagem das Forças Armadas não chega a ser uma novidade. O que chama a atenção é a diferença para os demais. A segunda instituição mais lembrada foi o MP, com distantes 10%. STF e Polícia Federal ficaram em terceiro e quarto, respectivamente com 7% e 5%. A seguir, a Igreja (4%), a imprensa (3%) e o TCU, com 2%. Por fim, apareceram o governo federal e o Congresso, cada um com apenas 1%. A reputação do Parlamento está mesma em baixa.

O Congresso foi citado por 36% dos entrevistados como a instituição mais propensa a atos de corrupção. O governo do Rio ficou em um nada honroso segundo lugar, com 13%. A Petrobras veio logo a seguir, com 10%, um indício de que a estatal ainda terá de trabalhar muito para recuperar sua imagem. Receita Federal e Polícia Militar empataram, cada uma com 6% dos votos. Ressalte-se a presença da própria Presidência da República na relação das instituições mais suscetíveis a corrupção, com 5%, mesmo percentual de citações ao Judiciário.

Na sequência, apareceram o Detran, a Polícia Civil e o governo de Minas Gerais, cada um com 4%. Com 3% surgiu o BNDES, possivelmente por conta das ilações que cercaram algumas operações do banco no governo do PT. Foram votados ainda a Fazenda, 2%, e o BB e a Polícia Federal, cada um com 1%. O RR também perguntou: “Qual é a autoridade que mais honra seu cargo?” Pule de dez: deu Sérgio Moro na cabeça, com 34%. Cármen Lucia ficou em segundo, com 17%. João Doria recebeu 15%; Jair Bolsonaro, 9%. Logo a seguir, Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato (7%).

O top five é uma evidência de que o Brasil está cada vez menos “político” e mais “judicializado”. Se não vinculados ao Judiciário, Doria e Bolsonaro personificam em seus discursos o “político que não é político”. Os assinantes do RR mencionaram ainda o presidente da Petrobras, Pedro Parente, com 5%, e ACM Neto (4%). Apenas 2% citaram Henrique Meirelles como um personagem que honra seu cargo público, certamente um reflexo da crise econômica.

Os entrevistados mencionaram ainda Rodrigo Janot e Geraldo Alckmin, com 2% cada um, além da presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos, e de Gilmar Mendes, cada um com 1%. E Michel Temer? Ele aparece no rodapé da enquete, também com 1%. Michel Temer “brilhou” também na quarta e última pergunta: “Se possível, quem você tiraria de um cargo público?”. Entre os entrevistados, 38% cravaram o nome de Temer, mais do que o dobro do segundo colocado, Eliseu Padilha (15%).

Aliás, o Planalto pontificou nos três lugares mais altos do indesejável pódio: Moreira Franco chegou em terceiro, com 11%. Logo atrás, Luiz Fernando Pezão, com 10%. A relação dos “impeacháveis” seguiu com Romero Jucá e Aécio Neves, cada um com 5%. Henrique Meirelles recebeu 4% das respostas. Certamente por outros motivos, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, também foi citado por 4%. Entre os assinantes, 3% disseram que gostariam de ver Maria Silvia fora da presidência do BNDES. Rodrigo Maia foi outro lembrado por 3% dos consultados. Por fim, um fato curioso. Para 2% dos entrevistados, Sérgio Moro é que deveria ser afastado de suas funções. Devem ter lá seus motivos.

#Cármen Lucia #João Doria #Michel Temer #Sérgio Moro


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#VivaoChuchu

6/04/2017
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A comunicação de Geraldo Alckmin trabalha 25 horas por dia para intensificar sua presença nas redes sociais. O governador não suporta mais a goleada de “likes” e “compartilhamentos” que tem levado de João Doria.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Prudente distância

30/03/2017
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Apesar das tentativas de aproximação feitas pela CBF, Geraldo Alckmin esquivou-se de um encontro com o presidente da entidade, Marco Polo del Nero, durante a passagem da seleção brasileira por São Paulo. Era só o que faltava…

#CBF #Geraldo Alckmin #Marco Polo Del Nero


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Alckmin tem licença para privatizar a Cesp

20/03/2017
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O governador Geraldo Alckmin já teria a garantia firme do governo federal de que a renovação antecipada da licença da usina Porto Primavera sairá nas próximas semanas – o contrato atual vence em 2028. Esta é a condição sine qua non para a privatização da Cesp. Porto Primavera é a maior das três hidrelétricas que restaram à estatal, com potência de 1.540 MW. Responde por 95% da capacidade da geração da companhia.

A expectativa do governo é arrecadar acima de R$ 5 bilhões no leilão. A privatização da Cesp está sendo tratada no Palácio Bandeirante como uma espécie de “reforma da Previdência” do governo Geraldo Alckmin. A analogia se aplica à importância da operação, tanto do ponto de vista simbólico quanto fiscal, e ao timing. A ordem é acelerar o processo e colocar o edital na rua até agosto, considerado o prazo limite para que o leilão ocorra ainda neste ano.

A percepção é que, se a licitação for empurrada para 2018, cresce a probabilidade de que ela sequer venha a ocorrer – mais ou menos como a reforma da Previdência. Para atender à Lei 13.360, que permitiu a renovação antecipada das concessões, a transferência do controle das usinas tem de ser concretizada até fevereiro de 2018. Há ainda um fator de mercado que obriga o governo de São Paulo a apertar o passo.

O Palácio Bandeirantes teme a concorrência com as geradoras que serão ofertadas ao mercado no âmbito do PPI – cinco hidrelétricas na fila que deverão ser leiloadas até o fim do ano. Há, portanto, uma corrida pela primazia da preferência dos investidores. No Palácio Bandeirantes, o receio é que, se ficar para depois, a privatização da Cesp seja um fracasso de público e de bilheteria. Até porque as outras duas hidrelétricas da estatal são dois ativos meio lusco-fusco. Paraibuna tem capacidade de 87 MW; Jaguari, ainda menos: 27,6 MW.

#Cesp #Geraldo Alckmin


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Questão de lógica

10/03/2017
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José Anibal, que acaba de devolver a cadeira no Senado ao titular José Serra, poderá ganhar uma secretaria no governo de São Paulo. Prova de que Geraldo Alckmin considera Serra fora do páreo na corrida presidencial. Caso contrário, dificilmente daria essa colher de chá a um colaborador histórico do senador.

#Geraldo Alckmin #José Serra


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Criador e criatura

23/02/2017
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Aparições públicas como a da última terça-feira, quando se deixou fotografar lacrando bombas em postos que vendiam combustível adulterado, serão cada vez mais comuns para Geraldo Alckmin. Entre os assessores, a ordem é criar uma agenda que aumente a exposição do governador na mídia. Qualquer semelhança com João Doria não é mera coincidência.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Doria e ACM Neto é a chapa puro sangue da Fiesp

17/02/2017
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O empresariado de São Paulo, em especial a banda de música da Fiesp, está excitado com a chamada chapa “Messi e Neymar” para disputar as eleições de 2018. A dobradinha já tem até slogan: “Dois artilheiros na presidência e vice-presidência do Brasil”. O Messi em questão é o onipresente prefeito de São Paulo, João Doria, que parece disposto a não sair da mídia até concretizar seu sonho de poder.

O Neymar, por sua vez, vem do Nordeste. É o atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, provavelmente o alcaide mais popular do país – na última eleição venceu com 74% dos votos no primeiro turno. Ambos teriam, caso a campanha começasse hoje, de abdicar de mais de 1.520 dias de governo nas suas cidades. Nos respectivos partidos, PSDB e DEM, ao que consta não foi sequer cogitada uma chapa com os dois políticos. Aliás, “políticos” é quase uma licença poética, pois Doria e ACM Neto se intitulam gestores antes de tudo. É justamente a ideia de renovação, cara limpa e novas práticas que inspira os endinheirados a apostar na dupla.

A fonte do RR diz que algum badalo na mídia e uma pesquisa de opinião na hora certa bastam como rastilho de pólvora para a candidatura. E PSDB e DEM se misturam como café com leite. Não se trata de uma solução simples, pelo menos do lado dos tucanos, que têm três nomes na disputa pela candidatura: Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra. O que estimula o empresariado pró-Doria e ACM Neto, entretanto, é a falta de drive de Aécio e Alckmin nas pesquisas.

No último Datafolha, o senador tinha 11% contra Lula reinando com 25%. Alckmin, por sua vez, não passava de 8% e dava mais um pontinho a Lula, que atingia 26%. José Serra já se tornou até carta fora do baralho nessas sondagens. Um dado relevante: Dória e ACM Neto estão limpinhos, o que é uma ironia quando se fala na Operação Lava Jato, uma emporcalhadora de imagens. Ao que se sabe, nem Alckmin nem Aécio estão tão longe da alça de mira da força tarefa de Curitiba. E Michel Temer? Dória e ACM Neto terão, somados, apenas mais 17 anos do que Michel Temer, caso ele se elegesse para a presidência em 2018 e terminasse o mandato (81 anos). Só uma coisa é certa em relação a uma aventura com a chapa “Messi e Neymar”. Não vai faltar dinheiro.

#ACM Neto #Eleições #João Doria


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Fora da Cesp

2/02/2017
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Fundos ligados ao HSBC deverão vender integralmente sua participação de 9% na Cesp. Pelo jeito os súditos da Rainha não levam fé na privatização da empresa, anunciada pelo governador Geraldo Alckmin.

#Cesp #Geraldo Alckmin #HSBC


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Sondagem RR: o futuro de Lula está entre a prisão e o Palácio do Planalto

9/01/2017
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Sérgio Moro será o grande árbitro das próximas eleições. É o que mostra uma sondagem realizada pelo Relatório Reservado nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador entre os dias 18 e 29 de dezembro. Para 71% dos 418 consultados, Lula será preso neste ano ou, no mais tardar, em 2018. Mas e se ele não for para a cadeia? Bem, neste caso, em vez de Curitiba, seu destino será Brasília: a maior parte acredita que Lula voltará à Presidência da República.

Entre os entrevistados, 58% afirmaram que o ex-presidente vencerá qualquer um dos seus potenciais adversários se puder disputar as eleições. Quem mais tem chance de derrotá-lo é Marina Silva, na opinião de 17%. Para 7%, Lula perderá o duelo para Aécio Neves, o mais bem colocado entre os pré-candidatos do PSDB. Geraldo Alckmin teve 5%, José Serra, 2%, e FHC foi o lanterninha entre os tucanos, com apenas 1% – resultado que tanto pode ser atribuído a uma baixa popularidade ou a uma convicção coletiva de que ele passará longe das urnas em 2018.

Acima de Alckmin, Serra e FHC, surge Jair Bolsonaro, que, na avaliação de 6% dos consultados, superaria Lula em uma hipotética corrida eleitoral. Para 3%, uma vez candidato, o ex-presidente será suplantado por Ciro Gomes. Por fim, apenas 1% crê que o atual presidente Michel Temer venceria o petista em uma eventual disputa eleitoral. Ainda assim, a percepção da maioria é de que o nome de Lula dificilmente aparecerá na urna eletrônica.

De acordo com 42% dos entrevistados, sua prisão se dará neste ano. Outros 29% acreditam que Sérgio Moro deixará a decisão para 2018. Para 5%, o pedido de detenção ficará para o ano seguinte, portanto após as eleições. No entanto, um contingente bastante expressivo (24%) respondeu que Lula não irá para a cadeia – um grupo que certamente mistura fiéis eleitores do ex-presidente com incrédulos oposicionistas.

A pergunta que não quer calar: “Lula é culpado pelos crimes que lhe são atribuídos?”. Para 51% das pessoas ouvidas pelo RR, não há dúvidas: “Sim, as provas disponíveis são definitivas”. Outros 12% comungam da tese do domínio do fato: dizem que “Sim, uma vez que o ex-presidente era responsável por tudo que se passava no governo”. Há ainda 5% dos entrevistados que consideram Lula culpado, mas aproveitam para dar um cascudo na mídia: para eles, a maior parte das acusações é amplificada pela imprensa.

No lado oposto, 21% dos consultados afirmam que o ex-presidente é inocente e vítima de um complô para evitar seu retorno ao Planalto. Outros 7% acreditam que Lula não é culpado porque, até o momento, não há provas de que ele tenha recebido propina. Por fim, 4% dos entrevistados dizem crer na inocência do petista por não haver comprovação de que ele seja o dono dos imóveis citados na Lava Jato.

O Relatório Reservado perguntou ainda como Lula será visto pela população no caso de uma prisão antes de 2018. De acordo com 43%, a detenção reforçará a imagem de “grande corrupto”. No entanto, 29% dos entrevistados acreditam que o cárcere provocará um efeito contrário e o ex-presidente passará a ser visto predominantemente como um herói.

Na avaliação de 6%, nem tanto ao céu, nem tanto ao mar: o ex-operário que chegou ao Planalto perderá importância no cenário político e será esquecido aos poucos. Trata-se do mesmo percentual de pessoas para as quais Lula será considerado um preso político. Para um grupo ligeiramente menor (5%), o papel que caberá a Lula após uma eventual detenção é o de “vilão do PT e dos demais partidos de esquerda”. Outros 11%, no entanto, afirmam que, mesmo preso, o petista será um importante cabo eleitoral em 2018.

#Eleição Nacional -2018 #Lula #PT #Sérgio Moro


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Reação em cadeia

9/01/2017
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Há um cavalo encilhado passando à frente de Geraldo Alckmin. Diante dos massacres de Manaus e Boa Vista, Alckmin tem sido aconselhado por assessores a sair na frente e capitalizar o anúncio de um programa de reestruturação dos presídios paulistas.

#Geraldo Alckmin


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Pilatos

28/12/2016
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O governador Geraldo Alckmin, responsável pela indicação de Alexandre de Moraes para a Pasta da Justiça, não está disposto a interferir para mantê-lo no cargo caso ele entre no liquidificador da reforma ministerial. Alckmin acha que já se desgastou demais com o afilhado.

#Geraldo Alckmin


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Gasoduto de Alckmin evapora

21/12/2016
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As seguidas sinalizações da Petrobras de que pretende suspender a garantia firme de compra do gás a ser transportado pelo gasoduto Bacia de Santos-Cubatão está tirando do sério o tradicionalmente sereno Geraldo Alckmin. Há poucos meses era líquido e certo que a Gas Brasiliano, distribuidora controlada integralmente pela estatal, ficaria com uma parcela do insumo. Sem a participação da Petrobras, o empreendimento de R$ 2 bilhões será cancelado.

#Gás Brasiliano #Geraldo Alckmin #Petrobras


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Tucano ou escorpião?

20/12/2016
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A declaração de apoio de José Serra à permanência de Aécio Neves na presidência nacional do PSDB teve o estalo do beijo da morte. Para Serra, nada melhor do que esticar a corda de Aécio e, assim, evitar que Geraldo Alckmin ganhe mais espaço no partido.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #José Serra #PSDB


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Criador e criatura

17/11/2016
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Em pré-campanha para 2018, Geraldo Alckmin pretende carregar João Doria para algumas de suas viagens pelo interior de São Paulo e por capitais brasileiras. Periga o próprio Doria posar de “presidenciável”.

#Geraldo Alckmin #João Doria


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Traço no ibope

9/11/2016
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 Pesquisa encomendada pelo PMDB e recém-saída do forno traz Michel Temer com apenas 2% das intenções espontâneas de voto para presidente em 2018. Longe de Lula, Aécio Neves e Geraldo Alckmin e Marina Silva e atrás de Jair Bolsonaro.

#Michel Temer #PMDB


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Bullets

24/10/2016
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 Jerson Kelman, ex-Aneel e atual nº 1 da Sabesp, está bem cotado para integrar o secretariado de João Doria. •••  Assim como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e – por que não? – Lula, Zico só pensa em 2018. Desde já, começa a se articular para a disputar a eleição à presidência da CBF. •••  Sarney Filho perdeu. Apesar da resistência do ministro do Meio Ambiente, a usina de São Luiz do Tapajós – projeto de R$ 18 bilhões – será incluída no Plano Decenal de Energia.

#Aécio Neves #Aneel #Geraldo Alckmin #João Doria #Lula #Sabesp #Sarney Filho #Zico


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Efeito Dória?

17/10/2016
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 A equipe de Geraldo Alckmin encomendou novas pesquisas para a eleição presidencial de 2018. No Palácio Bandeirante, há uma forte expectativa de que o governador paulista apareça à frente de Aécio Neves como o tucano mais citado pelos eleitores. Na última leva de sondagens, em junho, Alckmin estava na casa dos 10%, contra 15% do “aliado”.

#Eleição Nacional -2018 #Geraldo Alckmin


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Padrinho

5/10/2016
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 Geraldo Alckmin foi decisivo na operação panos-quentes que assegurou a permanência de Alexandre de Moraes no Ministério da Justiça.

#Alexandre de Moraes #Geraldo Alckmin #Ministério da Justiça


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Ministério

4/10/2016
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 O empresário Flavio Rocha, herdeiro da Lojas Riachuelo, é considerado pule de dez para integrar o secretariado de João Doria. Aliás, foi em um jantar na residência de Rocha que Geraldo Alckmin lançou a candidatura de Doria à Prefeitura.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Lojas Riachuelo


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Bullets

26/09/2016
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 Eduardo Cunha já foi procurado por produtores de cinema interessados em levar para a telona o livro que promete lançar em dezembro, revelando as entranhas do impeachment. •••  Os advogados de Lula deverão acionar o Google. Buscas pela expressão “Maior ladrão do Brasil” levam a imagens do ex-presidente. •••  O PSDB tenta emplacar o nome de Renato Villela, ex-secretário de Fazenda de Geraldo Alckmin, como ministro do Planejamento. Villela também está cotado para um cargo na Pasta da Fazenda.

#Eduardo Cunha #Geraldo Alckmin #Lula #PSDB


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Bullets

19/09/2016
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 José Serra pretende não só participar do road show dos outros ministros no exterior, mas também organizar os seus individuais. Desafia quem vai captar mais.  Se a República de Curitiba quiser depurar suas investigações na Lava Jato, recomenda-se ouvir o presidente da PwC, Fernando Alves, um expert em Odebrecht e Petrobras.  Geraldo Alckmin trabalha junto ao Planalto para que recursos do FI-FGTS também sejam usados na venda de concessões estaduais. Puxa a brasa para a sua Cesp .  

#Cesp #Geraldo Alckmin #Lava Jato #Odebrecht #Petrobras #PwC


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Natureza tucana

8/09/2016
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 Além da tentativa de privatização da Cesp, o governo de Geraldo Alckmin iniciou estudos para a venda de uma parte da Sabesp .

#Cesp #Geraldo Alckmin #Sabesp


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Rodoanel é uma estrada sem fim para Isolux e Mendes Junior

11/08/2016
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 A tolerância do governo de São Paulo com a espanhola Isolux e a Mendes Junior chegou ao fim. Segundo o RR apurou, o Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) já está tomando as providências jurídicas necessárias para o rompimento do contrato com as duas empresas, líderes do consórcio responsável pela construção do trecho norte do Rodoanel. Pelo cronograma original, a obra deveria ter sido inaugurada em fevereiro deste ano, mas, até o momento, apenas 54% do projeto estão concluídos. No início do ano, pressionada pelo governo de São Paulo, Isolux e Mendes Junior teriam se comprometido a acelerar as obras e até mesmo buscar parceiros para tocar o empreendimento. Mas não fizeram nem uma coisa nem outra, praticamente enterrando qualquer possibilidade de nova negociação com o governo.  Por se tratar de um dos maiores projetos de infraestrutura no estado, os atrasos na construção do Rodoanel têm gerado um razoável desgaste para o governo de Geraldo Alckmin. Talvez seja por isso que as próprias autoridades estaduais estejam confusas quanto à melhor maneira de tratar o caso publicamente. Procurada pelo RR, a assessoria do governador Alckmin negou os atrasos e o rompimento do contrato com as duas empresas. No entanto, a própria Dersa, um órgão estatal, informou ao RR que discute com a Isolux e a Mendes Junior “divergências relativas às obras do lote 1 do Rodoanel Norte”. A empresa confirmou que “o contrato poderá ser, inclusive, rescindido”.  O contencioso com o governo de São Paulo fragiliza ainda mais a situação tanto da Isolux quanto da Mendes Junior. A empreiteira brasileira foi tragada pela Lava Jato e entrou em recuperação judicial. Ainda que por outros motivos, a Isolux não vive melhor sorte. A grave crise financeira que afeta o grupo na Espanha se espraiou pela operação brasileira. A subsidiária, que entrou em recuperação extrajudicial no início do ano, está se desfazendo de seus ativos na área de transmissão. Os espanhóis esperam anunciar nas próximas semanas a venda de suas participações no setor para a Brookfield, incluindo seu maior projeto: o linhão de Tucuruí ligando Manaus a Macapá. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Isolux e Mendes Junior.

#Brookfield #Dersa #Isolux #Mendes Junior


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Primárias

4/07/2016
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 O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, trabalha desde já para ser o candidato do PSDB ao governo de São Paulo em 2018, com as bênçãos de Geraldo Alckmin.

#Alexandre de Moraes #Eleição Estadual SP -2018 #Eleições #Geraldo Alckmin #PSDB


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Fora da pesquisa

9/06/2016
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 O ministro José Serra não engoliu a pesquisa eleitoral divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), presidida pelo peemedebista Clésio Andrade. Seu nome foi solenemente limado da sondagem, que, para efeito de candidatura tucana à Presidência, só considerou Geraldo Alckmin e Aécio Neves. Por sinal, Clésio Andrade foi vice de Aécio no governo de Minas Gerais.

#CNT


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Rixa tucana

6/06/2016
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 O ministro das Relações Exteriores, José Serra, não perde uma oportunidade de demarcar território e se distanciar de Geraldo Alckmin com vistas à eleição presidencial em 2018. Serra cancelou participação em eventos da pré-campanha de João Dória Júnior, marcados para junho. Por outro lado, já garantiu presença em reuniões com candidatos a prefeito em capitais das regiões Sul e Nordeste do país. Dória é a grande aposta de Alckmin nas eleições municipais e derrotou nas prévias do partido o candidato apoiado por Serra, Andrea Matarazzo.

#Eleição Municipal SP -2016 #Geraldo Alckmin #João Doria #José Serra


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Protestos de São Paulo

31/05/2016
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 Michel Temer está com Geraldo Alckmin atravessado na garganta. Para o presidente interino, o governo de São Paulo demorou a montar um esquema de segurança capaz de coibir os seguidos protestos em frente a sua residência, no Alto Pinheiros. As ruas na região só foram fechadas depois que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, entrou no circuito. No círculo íntimo de Temer, os mais afeitos a teorias da conspiração cravam que houve mais do que um erro de cálculo da PM paulista no episódio.

#Geraldo Alckmin #Michel Temer


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Silêncio duplo

28/04/2016
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 Não foi apenas Michel Temer que convidou o Secretario de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes, para a AGU sem consultar previamente o governador Geraldo Alckmin. Moraes também só levou o assunto ao atual chefe após dizer “sim” ao futuro patrão.

#AGU #Geraldo Alckmin #Michel Temer


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Oito cenários à procura da realidade

21/03/2016
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 As fichas estão sendo apostadas no impeachment de Dilma Rousseff e na prisão de Lula. Mas a ambiência institucional e a volatilidade dos fatos suportam as mais variadas hipóteses, algumas indesejáveis e outras até extravagantes. O RR desenhou seus cenários e deu suas respectivas notas. Escolha o seu. Mas não espere encontrar uma opção tranquilizadora.  CENÁRIO 1: São cumpridos os ritos do impeachment na Câmara e no Senado, e Dilma Rousseff já está pré-condenada por todos. É possível, bem razoável, que Sergio Moro tenha mais alguma gravação “fortuita” para dar o xeque-mate na presidente. Tudo muito rápido. A esquerda patrocina a ideia do exílio de Dilma. Ela vira uma versão grosseira e mal educada de Zélia Cardoso de Mello. Ficará eternamente lembrada como a pior presidente da República de todos os tempos. Nota AAA   CENÁRIO 2: Lula não assume a Casa Civil devido à interpretação condenatória do STF, é preso e, logo a seguir, é sentenciado – no melhor estilo Sergio Moro, a toque de caixa. Pega de 20 a 30 anos de prisão. Algo similar à condenação de Marcelo Odebrecht. A militância do PT desiste de reagir diante do massacre da mídia e da maioria crescente da população, que coloca em dúvida a lisura do ex-presidente. Lula fica engradado e solitário. Esse é o seu pior pesadelo, o do “Esqueceram de mim”. Nota AAa  CENÁRIO 3: Lula consegue assumir o ministério. Faz um discurso seminal em horário nobre. Chama todos à militância. Faz anúncios irresistíveis, a exemplo de um programa de recuperação social e econômica. Lula quebra a espinha dorsal da mídia ao usar à exaustão o horário pago de televisão. Falaria por volta de 10 minutos no horário do Jornal Nacional ou no intervalo da novela das 21 horas. O ex-presidente, com esse show off, reduz a animação dos “coxinhas”. Ainda nesse cenário, Dilma surfa no desarmamento dos espíritos patrocinado por Lula. O impeachment é postergado. Lula e Dilma determinam uma devassa fiscal seletiva e um levantamento de todos os passivos trabalhistas e previdenciários de veículos de comunicação escolhidos a dedo. Nota Bbb   CENÁRIO 4: Lula é preso. Dedica-se a escrever seus diários. Relata como foi perseguido por Sergio Moro, na lenta transformação do regime em um macarthismo verde e amarelo. Com dois ou três anos de cárcere, vai se tornando um ícone, um Nelson Mandela tupiniquim. Nota BBb  CENÁRIO 5: Dilma Rousseff não aguenta a onda e renuncia antes do término da abertura da sessão de impeachment. Lula vence a batalha das liminares no STF e permanece no Gabinete Civil da Presidência. Com um pedido público emocionado de Dilma, segue no cargo mesmo com a renúncia da presidente. Michel Temer assume. Vai governar com Lula. O ex-presidente fica mais à vontade, na medida em que Temer passa a ser investigado no esquema de arbitragem dos preços do etanol na BR Distribuidora e, em segundo plano, do feudo na Companhia Docas de Santos. Nota BBB  CENÁRIO 6: O TSE encontra provas do uso da grana do petrolão para o financiamento de campanha da chapa Dilma/Temer. Game over. Lula é preso. Dilma e Temer rolam o despenhadeiro. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assume a presidência da República, com o compromisso de realizar eleições em 90 dias. Moro alveja Cunha frontalmente. Assume o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, que carrega um portfólio de denúncias de documento falso, peculato e falsidade ideológica. Renan também cai na rede de Moro. Ascende, então, um togado. O presidente do Supremo – Ricardo Lewandowsky ou, a partir de setembro, Carmem Lucia – cai de paraquedas na Presidência da República. A partir de 2017, portanto na segunda metade do mandato, a eleição do presidente se dará por voto indireto. Os atores que sobem no proscênio da envergonhada política nacional, concorrendo no voto direto ou indireto, são Aécio Neves e Nove cenários à procura da realidade Geraldo Alckmin, Eduardo Paes, José Serra, Ciro Gomes, todos sabidamente patos para Sergio Moro. Sim, restam Marina Silva e Jair Bolsonaro. A julgar pela ausência no momento mais crucial da República, Marina trocaria as eleições no Brasil pelas do Tibet. E Bolsonaro, mesmo que concorra conforme as mais rigorosas normas democráticas, será golpe de qualquer maneira. Nota aaa  CENÁRIO 7: A tensão cresce no país. A nação corre o risco de se transformar em uma praça de guerra. A primeira bala perdida, um número maior de feridos, um confronto corpo a corpo com as forças da ordem e pronto: terão extraído o magma fumegante que assopraram com convicção. Sangue e porrada na madrugada. Dilma, na condição de comandante em chefe, convoca o Conselho Nacional de Defesa, dentro dos estritos ditames constitucionais. Sentados no Conselho, o ministro da Defesa, os três comandantes militares e o chefe da Casa Civil – Lula or not Lula. Juntos, analisam a exigência de se lançar mão do estado de emergência, instituto cabível na situação citada. Golpe? Nenhum, pois a iniciativa está prevista na Constituição. Na excepcionalidade da circunstância, a ordem tem de ser mantida. As negociações com o Congresso e o Judiciário mudam muito! Nota BB+   CENÁRIO 8: O onipresente Sergio Moro avança no seu projeto de dizimar a classe política e refundar o Brasil. Todas as lideranças estão ameaçadas para valer: Lula e Dilma, é claro, mas também FHC, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer et caterva. Os políticos se reúnem para firmar um pacto, um governo de coalizão nacional, compartilhado entre os partidos. Todos acolhem que esta é a melhor solução não somente para a sobrevivência jurídica, mas para tirar o Brasil do atoleiro. Os líderes acordam que a fórmula para estabilizar a economia brasileira é promover um ajuste relâmpago no estilo Campos-Bulhões. Com o Congresso dominado, é pau na máquina. Nota CCC

#Dilma Rousseff #Impeachment #Lula #Michel Temer #Sérgio Moro


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Tucanos saem feridos do massacre contra o PT

15/03/2016
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  Passados os momentos de euforia, a noite do último domingo foi de preocupação para os principais líderes do PSDB. Até o início da madrugada, a cúpula do partido, notadamente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, José Serra, Alberto Goldman e Aloisio Nunes Ferreira, manteve uma intensa linha cruzada de conference calls e trocas de mensagens, nas quais expressaram sua apreensão com o rescaldo das manifestações. Nas entrelinhas, os protestos acabaram se revelando um sinal de alerta para o PSDB. Na avaliação dos caciques do partido, ficou claro que a sigla não capitalizou a mobilização das ruas. O PT sangra abundantemente, mas os tucanos não conseguem se aproveitar dessa hemorragia.  Em diversas capitais do país, menções ao PSDB geraram vaias. A maior surpresa, contudo, foi com a “acolhida” que os dois pré-candidatos do partido à presidência tiveram na Av. Paulista. Assim que chegaram ao local, por volta das 16 horas, Geraldo Alckmin e Aécio Neves foram longamente apupados. O senador mineiro foi recebido aos gritos de “Aécio ladrão”. Alckmin, por sua vez, teve de enfrentar impropérios relacionados ao desvio de merenda nas escolas públicas e à crise no abastecimento de água no estado. Escoltados por policiais à paisana, não permaneceram mais do que 20 minutos entre os manifestantes. Foram aconselhados pelo secretário estadual de segurança, Alexandre de Moraes, a voltar para o carro. Antes, segundo o RR apurou, Moraes teria solicitado reforço policial.  Pesquisas encomendadas pelos tucanos já traziam sinais de que a epidemia anti-PT começa a contagiar o PSDB, além do próprio PMDB – a rigor, os partidos que realmente contam no jogo político. Entre os tucanos a maior dose de antipatia é dirigida a Aécio Neves, possivelmente uma reação à postura mais radical do senador mineiro. A percepção é que ele escalou em demasia a bandeira do impeachment de Dilma Rousseff, passando ao eleitor mais sensível a clara sensação de que sua única preocupação é antecipar as eleições de 2018 em nome de um projeto pessoal. Ressalte-se que o senador mineiro já vem em um processo de desgaste que se acentua com a delação premiada de Delcídio do Amaral. Os depoimentos do petista trazem Aécio para a Lava Jato.  A falta de maior apoio mesmo entre a parcela da população que defende a queda de Dilma Rousseff aumenta a preocupação dos tucanos com o day after de um eventual impeachment. A inquietação alcança também a postura da mídia diante da continuidade da Lava Jato – e ninguém duvida de que ela sobreviverá, mesmo com uma troca de governo. O PSDB não tem qualquer garantia de que os vazamentos serão contidos e muito menos de que a imprensa se manterá distante de eventuais denúncias contra o partido. Por uma curiosa atração fatal, tucanos e petistas, dois extremos que se odeiam, podem acabar irmanados na beira do precipício, mesmo que de costas um para o outro.

#Aécio Neves #Delcídio do Amaral #Dilma Rousseff #Geraldo Alckmin #Impeachment #José Serra #Lava Jato #PSDB #PT


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Arco-íris

25/02/2016
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 O velho PSB virou um balaio de gatos. Além do flerte com Geraldo Alckmin, abriu as portas para ACM Netto, que levaria boa parte do DEM.

#PSB


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Pega na mentira

16/02/2016
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 Gabriel Chalita não perde a chance de mostrar que é próximo do governador Geraldo Alckmin. Tem espalhado entre tucanos que foi sua a indicação de José Nalini para a Secretaria de Educação. Para começar, vai ter de se retratar porque Alckmin tem dito no PSDB que a escolha de Nalini é da sua própria cota pessoal.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Canteiro vazio

15/02/2016
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 O governador Geraldo Alckmin vai acabar enterrando o projeto de construção da Linha 2 do Metrô de São Paulo. A obra foi paralisada devido aos cortes de despesa do governo paulista. Alckmin vem tentando empurrar o negócio para a iniciativa privada, mas não tem encontrado interessados.

#Geraldo Alckmin


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Cabo eleitoral

26/01/2016
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 João Doria torce para que Geraldo Alckmin chame Andrea Matarazzo, o outro pré- candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, para uma conversa tête-à-tête, a exemplo do que fez recentemente com José Luiz Datena. O apresentador entrou na sala de Alckmin como candidato à Prefeitura e saiu de lá disposto a nunca ver seu nome em uma urna eletrônica.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Desligado

15/01/2016
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 O projeto da Aneel que permite a fusão de distribuidoras mesmo de estados diferentes enfrenta fortes resistências entre os governadores. O mais insatisfeito é Geraldo Alckmin, preocupado com a perda de ICMS em caso de venda das empresas que atuam no interior de São Paulo. A Aneel já fez a primeira audiência pública sobre o assunto no mês passado. No que depender dos governadores, não haverá a segunda.

#Aneel


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Última gota

29/12/2015
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 O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, já teria comunicado ao governador Geraldo Alckmin a intenção de deixar o cargo no fim de janeiro. Kelman não está disposto a passar mais um verão inteiro no olho do furacão, diante do risco de uma nova crise de desabastecimento de água em São Paulo.

#Geraldo Alckmin #Sabesp


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Leilão de hidrelétricas está pendurado por um único fio

4/11/2015
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  O governo está desesperado com a iminência de mais um fracasso na área de infraestrutura. Na semana passada, mais precisamente na quarta e na quinta-feira, o ministro Eduardo Braga e sua equipe mantiveram uma exaustiva agenda de reuniões na tentativa de arrancar do fígado algum modelo capaz de salvar o leilão de hidrelétricas. A menos de três semanas do Dia D – 25 de novembro –, praticamente ninguém do governo acredita que a licitação será efetivamente realizada. Entre quarta e sexta-feira, o próprio Braga, o secretário-executivo do Ministério, Luiz Eduardo Barata, e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura Filho, mantiveram contato com dirigentes de exatos 12 grupos do setor, entre eles AES, China Three Gorges (CTG), Engie, Iberdrola e Equatorial Energia. Apenas a Three Gorges teria confirmado sua participação no leilão do dia 25. Nada mais sintomático que o secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, tenha divulgado uma estimativa de déficit primário de R$ 110 bilhões que já exclui a receita com a venda das hidrelétricas.  Entre as simulações feitas no Ministério de Minas e Energia, surgiu uma nova proposta para o leilão que, no entendimento de Eduardo Braga e da área técnica, é a única que talvez possa salvar o evento e garantir algum nível de atratividade para os investidores. Esta última cartada passa pelo fatiamento da licitação em dois blocos. No dia 25 de novembro, seriam ofertadas ao mercado apenas as licenças das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, ex-Cesp. As outras 27 usinas ficariam para 2016. No fundo, são as únicas concessões que despertam algum interesse entre as empresas do setor. Seria uma forma de o governo salvar uma parte substancial da receita esperada. Nos cálculos do Ministério, Jupiá e Ilha Solteira correspondem a aproximadamente 80% dos R$ 11 bilhões do valor estimado para o leilão, contabilizando-se apenas o pagamento à vista pelas licenças. Consultada sobre a possibilidade de adiamento da licitação ou de mudança no modelo, o Ministério de Minas e Energia informou que “o leilão está programado para ocorrer em 25 de novembro nas condições já divulgadas”.  O esquartejamento de ativos de geração não está restrito ao governo federal. O RR apurou que Geraldo Alckmin pretende vender separadamente cada uma das três hidrelétricas da Cesp. As usinas já estão sendo avaliadas por um banco de investimentos

#AES #China Three Gorges (CTG) #Engie #Equatorial Energia #Iberdrola #Ministério de Minas e Energia #Usina hidrelétrica


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Racionamento

16/10/2015
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 O presidente da Sabesp , Jerson Kelman, já recebeu a má notícia. O governo Geraldo Alckmin, que acaba de ser premiado pela Câmara como a melhor gestão de recursos hídricos do país, vai cortar o orçamento da estatal para R$ 1,8 bilhão em 2016. Neste ano, o dispêndio será de R$ 2,4 bilhões.

#Geraldo Alckmin #Sabesp


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Simbiose

13/10/2015
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 No PSDB, notadamente no PSDB de Aécio Neves, há quem compare a trapalhada de Geraldo Alckmin com o sigilo de documentos do metrô à recente decisão de Dilma Rousseff de tirar poderes dos comandantes das Forças Armadas. Tanto um quanto outro tiveram de voltar atrás no dia seguinte, quando a lambança já estava consumada.

#Aécio Neves #Dilma Rousseff #Forças Armadas #Geraldo Alckmin #PSDB


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Gota d´água

25/09/2015
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Anedota que circula entre os gabinetes do Congresso depois que a Câmara concedeu a Geraldo Alckmin um prêmio pela gestão dos recursos hídricos de São Paulo: “Agora, a Casa vai criar o Troféu Dilma Rousseff de administração de contas públicas.”

#Geraldo Alckmin


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Temer e Serra já provocam calafrios em Brasília

14/08/2015
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O projeto Temer/Serra pode ser resumido em três linhas mestras: revisão constitucional para flexibilizar as vinculações do orçamento; reforma do Estado, com o objetivo de modernização da máquina pública; e privatização acelerada. No pensamento de José Serra não há ajuste fiscal que funcione sem a adoção conjunta dessas medidas. Por sua vez, esse programa somente cabe em um novo governo, com o controle do Congresso, na medida em que está alicerçado em PECs de toda a ordem. Ou seja: é necessária praticamente uma miniconstituinte da economia. Por tudo que foi dito, parece uma articulação improvável, para se dizer o mínimo. Por que o PMDB abriria esse espaço para José Serra? E por que Serra, uma figurinha carimbada do PSDB, deixaria o partido pelas costas? A fonte do RR é de primeira grandeza. Ela garante que a chegada de Serra ao PMDB seria uma ação isolada e individual. Ele entraria no partido apenas como um quadro técnico. Pode até ser, mas é difícil. Basta lembrar de sua notória pretensão de se candidatar à Presidência da República. Serra tem muito claro que a direita do PSDB se alinhará com Aécio Neves. O espaço de protagonismo com Geraldo Alckmin também é limitado. Michel Temer é o futuro que lhe acena com as mãos mais firmes e seguras. O vice-presidente, por sua vez, necessita de um programa de governo para chamar de seu, a despeito do que venha a ocorrer no Palácio do Planalto. Portanto, com ou sem Dilma Rousseff. O suposto Plano Serra desata os nós estruturais da economia, preservando o gasto social. Aliás, com apenas 8% do orçamento sem algemas, fica impossível a manutenção das políticas de inclusão sem as mudanças profundas propostas pelo economista. Serra dedicaria um capítulo especial ao fortalecimento e revalorização da Petrobras, não somente pela importância da companhia para a retomada dos investimentos em infraestrutura, mas também pelo que ela significa como símbolo de orgulho nacional. Não custa lembrar que é de sua autoria o projeto de lei que desobriga a Petrobras a ter 30% em todos os campos do pré-sal. O RR perguntou a sua fonte até que ponto estavam avançadas essas conversações. A resposta foi que a matéria-prima da política é o desejo. O que se pode dizer, de certo, é que as tratativas existem. José Serra tem uma equipe de oito assessores trabalhando direta ou indiretamente com ele na elaboração de projetos de lei um número maior do que o de auxiliares de Joaquim Levy na Fazenda. Parece até que o mundo conspira para o inusitado encontro entre o mordomo de velório e o vampiro da Pauliceia. Brasília ficaria ainda mais assustadora. Às vezes, o insólito acontece.

#José Serra #Michel Temer


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Cidadão Doria

7/08/2015
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No PSDB discute-se a possibilidade de João Doria Jr. ocupar um cargo no governo de Geraldo Alckmin para ganhar visibilidade junto à população. O empertigado candidato tucano teria até junho do ano que vem, data-limite da desincompatibilização, para se apresentar ao eleitorado paulistano e mostrar que é “gente como a gente”.7

#PSDB


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Aliás, FHC

23/07/2015
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Aliás, FHC tem dado o maior apoio à  aproximação entre Aécio Neves e Eduardo Cunha. Geraldo Alckmin e José Serra agradecem.

#Aécio Neves #Eduardo Cunha #Geraldo Alckmin #José Serra


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Pacote aéreo

22/07/2015
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Diante da escassez de candidatos à  concessão de seis aeroportos regionais em São Paulo, Geraldo Alckmin negocia com o governo federal a venda de todas as licenças num só embrulho.

#Geraldo Alckmin

Acervo RR

Pacote aéreo

22/07/2015
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Diante da escassez de candidatos à  concessão de seis aeroportos regionais em São Paulo, Geraldo Alckmin negocia com o governo federal a venda de todas as licenças num só embrulho.

#Geraldo Alckmin


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Só falta o principal

14/07/2015
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A Cesp recebeu sinal verde de Geraldo Alckmin para construir seis termelétricas a gás, cada uma com capacidade aproximada de 250 MW. A rigor, o imprimatur do governador era a parte mais fácil da história. Difícil mesmo será a estatal encontrar investidores dispostos a dividir a conta: o custo total nas seis usinas passa dos R$ 6 bilhões.

#Cesp


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Enquanto o senador-candidato Aécio Neves

25/06/2015
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Enquanto o senador-candidato Aécio Neves dá a partida numa caravana pelas principais capitais brasileiras, Geraldo Alckmin olha para dentro de casa – mesmo porque é o possível para este momento. O governador pretende intensificar suas viagens pelo interior de São Paulo. Vai ter “Picolé de chuchu” para tudo que é lado. Uma das ideias do staff de Alckmin é o velho expediente de “transferir” por um dia a sede do governo para um determinado município.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #PSDB


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Inimigo comum

2/03/2015
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Gleisi Hoffmann conseguiu unir petistas e tucanos. Fernando Pimentel e Geraldo Alckmin lideram a frente de governadores que trabalham ativamente para derrubar a proposta da senadora de redução do ICMS da banda larga para 10% – a alíquota varia de estado para estado. Pimentel e Alckmin são solidários em sua dor fiscal: juntos, Minas Gerais e São Paulo poderão perder mais de R$ 1,5 bilhão em arrecadação caso o projeto de lei seja aprovada no Congresso.

#Jair Bolsonaro #João Doria


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Banco imobiliário

26/02/2015
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O governador Geraldo Alckmin está embalando um pacotão de imóveis e terrenos pertencentes ao estado, que deverão ser vendidos ainda neste ano. A medida poderá render até R$ 300 milhões. Procurado, o governo paulista confirmou que “tem elaborado estudos para a identificação de imóveis inservíveis, que poderão auxiliar no caixa do Tesouro paulista”.

#Geraldo Alckmin


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Sabesp

3/02/2015
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Geraldo Alckmin sinalizou ao presidente da Sabesp, Jerson Kelman, um aporte extra de até R$ 1 bilhão na companhia. Resta saber o que o secretário de Fazenda, Renato Villela, o “Levy” de Alckmin, pensa sobre o assunto.

Acervo RR

Sabesp

3/02/2015
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Geraldo Alckmin sinalizou ao presidente da Sabesp, Jerson Kelman, um aporte extra de até R$ 1 bilhão na companhia. Resta saber o que o secretário de Fazenda, Renato Villela, o “Levy” de Alckmin, pensa sobre o assunto.

#Sabesp


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Falta d’água

28/01/2015
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O empresário Walter Faria não é Geraldo Alckmin, mas também vem tendo problemas com água. As vendas da Petra, a água mineral do Grupo Petrópolis, estão evaporando. Tanto que Faria já desistiu de levar a marca para outros estados fora do Sudeste. Procurado, o grupo negou a mudança de planos.

#Grupo Petrópolis


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Pisca-pisca

8/10/2014
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Pode ter sido apenas um rompante pela euforia da vitória. Mas, no último domingo a  noite, em meio aos festejos pela reeleição, Geraldo Alckmin compartilhou com Alberto Goldman e outros tucanos de alta plumagem a disposição de retomar o processo de privatização da Cesp. *** Aliás, o consultor Adriano Pires, oráculo do tucanato para o setor elétrico, está cotadíssimo para assumir a presidência da estatal. Hoje o cargo é ocupado temporariamente pelo diretor financeiro, Almir Fernando Martins.


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Águas de outubro

22/08/2014
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Em meio a  crise da água em São Paulo, Geraldo Alckmin pretende anunciar um pomposo plano de investimentos da Sabesp, o maior da estatal em cinco anos. Tudo antes da eleição, claro! Depois, é correr atrás de dinheiro para cumprir o prometido. Ou não.


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Cabo eleitoral

5/08/2014
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No que depender dos marqueteiros de Geraldo Alckmin, a Cesp terá presença assídua em seus discursos de campanha. Em meio a  forte temporada de prejuízos no setor, a estatal já acumula no ano um lucro próximo de R$ 1 bilhão.


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Racionamento

23/04/2014
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O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, recebeu de Edison Lobão a tarefa de elaborar um estudo urgente sobre a “retração compulsória do consumo”. Mais simples seria consultar o governador Geraldo Alckmin sobre seu método de racionamento.


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Sabesp

17/04/2014
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A presidente da Sabesp, Dilma Pena, apresentou a Geraldo Alckmin números de embrulhar o estômago de qualquer candidato a  reeleição. Se os piores cenários se confirmarem e a Sabesp tiver de apelar para um racionamento, as perdas da estatal no ano devem passar de R$ 1 bilhão.


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Em campanha

13/01/2014
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Envolvida até a raiz no escândalo do metrô paulista, a Alstom sinalizou a Geraldo Alckmin o interesse de construir uma fábrica de vagões e equipamentos para VLTs em São Paulo. Parece até recomendação de marqueteiro político.


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Sem energia

24/10/2013
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O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, fala para as paredes quando defende a imediata entrada da Cesp em projetos de energia solar e eólica. O governador Geraldo Alckmin vetou qualquer marola enquanto não se resolver o impasse sobre a renovação das concessões da estatal.


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Cemig encontra uma cerca eletrificada na entrada de São Paulo

26/09/2013
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Um dos mais aguardados negócios do setor elétrico está colocando do mesmo lado petistas e tucanos – e, de quebra, criando um racha entre duas lideranças do próprio PSDB. A operação em questão é a venda simultânea da distribuidora Eletropaulo e da geradora Tietê, ambas controladas pela AES e pelo BNDES, sócios na holding Brasiliana. Depois de tantas idas e vindas, os norte-americanos fecharam um acordo com o banco para a negociação das duas empresas. Já teriam, inclusive, contratado como adviser um banco de investimentos conterrâneo. A operação junta a fome dos norteamericanos em reduzir consideravelmente sua posição no mercado brasileiro com a antiga vontade do governo de colocar dois dos mais importantes ativos do setor no colo de um grande grupo nacional. No entanto, as primeiras articulações feitas pela AES desencadearam um curto-circuito político. O grupo vem mantendo conversações com a Cemig, interessada na aquisição tanto da Eletropaulo quanto da Tietê. Com este movimento, os norte-americanos conseguiram a façanha de unir os Montecchio e os Capuleto da política nacional. O próprio Palácio do Planalto, que acompanha as negociações, torce o nariz para a ideia de as duas empresas caírem nas mãos da Cemig. Quando o assunto é o fortalecimento de empresas nacionais, o governo tem suas preferências no setor, que passam longe das alterosas e de uma estatal sob jugo tucano. Reforçar a Cemig significa energizar um latifúndio político do PSDB e, sobretudo, Aécio Neves, uma espécie de cardeal vitalício na companhia. Curiosamente, o Planalto não está sozinho. No Palácio dos Bandeirantes, a repulsa é a mesma. Não obstante o sangue tucano em comum, Geraldo Alckmin está disposto a erguer uma barricada para fechar suas fronteiras elétricas e impedir que o governo mineiro dê as cartas no setor em São Paulo. Com a dupla aquisição, a Cemig teria um enclave de quase cinco mil quilômetros quadrados em território paulista e abduziria cerca de 16 milhões de clientes, o universo atendido pela Eletropaulo. Assumiria ainda o comando de um parque gerador formado por nove hidrelétricas, com capacidade para fornecer metade da energia consumida pela cidade de São Paulo em um ano. O RR pinta o quadro com cores fortes, e até talvez com algum exagero. Mas tudo indica que a Cemig está com os dois dedos na tomada. Se Geraldo Alckmin promete gastar munição política para evitar a venda da Eletropaulo e da Tietê a  estatal mineira, o governo federal detém armas de calibre ainda mais grosso para pressionar a AES a buscar outro candidato a  compra das duas empresas. Neste caso, mira diretamente no bolso dos envolvidos no negócio. O BNDES já teria se comprometido a financiar a venda da distribuidora e da geradora. Mas provavelmente a moleza não se aplica a  Cemig.


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Trem-fantasma 2

19/09/2013
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Aliás, por falar no metrô paulista, José Serra está possesso com a postura de Geraldo Alckmin. Para ele, Alckmin está estimulando a Assembleia Legislativa a investigar o escândalo. E logo no período pré-eleitoral. Aécio agradece a ambos.


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Alckmin aciona a cadeira elétrica na Cesp

18/09/2013
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A cadeia de comando do setor elétrico em São Paulo entrou em curto. Há mais de uma década ocupando postos- chave na área de energia no estado, o presidente da Cesp, Mauro Arce, está por um fio. De acordo com uma fonte do Palácio Bandeirantes, sua situação tornou-se insustentável. Sem a anuência do governador Geraldo Alckmin, Arce teria iniciado conversações com autoridades mineiras para a venda de uma parte do capital da Cesp para a Cemig. Consultada pelo RR, a empresa paulista negou a saída de Arce. No entanto, segundo a fonte do RR, nos últimos dias Alckmin teve uma conversa duríssima com o presidente da estatal, quando deixou seu obituário praticamente assinado. O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, tentou interferir a favor de Arce. Bastaram dez minutos de reunião com o governador para dar a causa como perdida. É difícil acreditar que um tucano de carteirinha e com notórios serviços prestados aos sucessivos governos do PSDB no estado, como Mauro Arce, tenha pisado fora da pista, saindo a campo para vender a Cesp sem mandato de Geraldo Alckmin. Tão ou mais difícil é acreditar que alguém queira comprar uma participação na estatal logo agora. A companhia já devolveu a concessão de uma de suas maiores hidrelétricas e entregará a licença de outras duas usinas até 2015.


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Ometto conta com Alckmin para capturar o gás de São Paulo

6/09/2013
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O governador Geraldo Alckmin teria iniciado tratativas com a Assembleia Legislativa com o objetivo de desatar as amarras legais que impedem o redesenho do mapa da distribuição de gás no estado, leia-se operações de fusão e aquisição entre as três concessionárias locais – Comgás, Gas Brasiliano e Gas NaturalSul. Na Alesp, a possível mudança já recebeu o jocoso epíteto de “Emenda Binho”, em referência a  forma como o empresário Rubens Ometto é chamado pelos mais próximos. De fato, o terno parece ser feito sob medida para o dono da Cosan. Olhando-se para as peças do tabuleiro, Ometto seria, potencialmente, o maior beneficiado pela “alforria societária”. Nenhum outro investidor do setor tem demonstrado tanto apetite quanto ele. O empresário comprou recentemente o controle da Comgás e já sinalizou o interesse em avançar sobre a Gas Natural Sul, controlada pelo grupo espanhol Gas Natural Fenosa. Procurado, o governo paulista negou a mudança nas regras. No entanto, segundo fontes do próprio Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin considera anacrônicas as regras que limitam participações cruzadas no setor – elas datam da privatização da Comgás, em 1999. Na avaliação de Alckmin, o aumento dos investimentos em distribuição no estado passaria obrigatoriamente pela quebra das algemas societárias, o que permitiria a captura de sinergias e ganhos de escala. Há uma pressão dos próprios acionistas das três distribuidoras pela mudança no arcabouço legal. Quanto mais o tempo passa, maior a aflição do governo paulista. a€ exceção da Comgás, vitaminada pela chegada da Cosan, a situação das outras duas concessionárias é preocupante. Premida pela crise em seu país de origem, a Gas Natural tem adotado uma postura cautelosa. Neste ano, deverá investir cerca de R$ 150 milhões na concessionária paulista, número considerado insuficiente pelo governo do estado para fazer frente a  expansão da oferta de gás nos 15 municípios atendidos pela companhia. No caso da Gas Brasiliano, o cenário é ainda mais preocupante. A venda de uma importante fatia da participação da Petrobras para a Cemig, equivalente a 40% do capital total, empacou – a operação está vinculada a  construção de um gasoduto entre Ribeirão Preto e Uberaba. Sem a chegada da estatal mineira, é pouco provável que a Gas Brasiliano mantenha seu plano de investimentos, em razão das restrições orçamentárias da Petrobras.


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Sabesp

29/08/2013
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Geraldo Alckmin está preocupado com os sinais de desaceleração dos investimentos da Sabesp em 2014. Deverá autorizar a empresa a formar SPEs com investidores privados para tocar seus projetos de construção de subestações de tratamento. Procurada, a Sabesp não se manifestou.


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Cesp adianta seu relógio para a devolução de hidrelétricas

19/08/2013
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A devolução da Usina Três Irmãos, da Cesp, foi apenas a primeira descarga elétrica. Segundo informações filtradas do próprio Palácio dos Bandeirantes, o governo paulista cogita antecipar para o ano que vem a entrega das concessões das hidrelétricas de Jupiá e Ilha Solteira, que vencem em 2015. Desta forma, a Cesp conseguiria trazer para o balanço de 2014 os ganhos decorrentes da devolução das duas licenças. Por ganhos, entenda-se a possibilidade de reduzir ao máximo o risco de graves perdas financeiras por conta das novas regras de cálculo das tarifas de energia. Não é pouca coisa. Estimativas conservadoras apontam para um prejuízo potencial da ordem de R$ 4 bilhões. A decisão teria ainda um simbolismo político. Em pleno ano eleitoral, o tucano Geraldo Alckmin sopraria o bumerangue de volta, jogando no colo da União duas das concessões mais atingidas pela política tarifária elaborada pelo próprio governo federal. Fosse outro o momento, a reestruturação da Cesp poderia ser interpretada também como um preparativo para a venda do controle – decisão ensaiada algumas vezes pelo governador Geraldo Alckmin. No entanto, a s vésperas das eleições e em meio ao escândalo do metrô paulista, difícil imaginar que Alckmin vá mexer neste fio desencapado. O desafio do governo paulista é outro: revigorar uma estatal que sairá bem pálida de sua reestruturação. Independentemente do timing, após a devolução das concessões, a Cesp ficará com ativos de pequeno porte, como as usinas de Jaguari e Paraibuna. Uma das possibilidades já aventadas pelo governo é promover sua fusão com a Empresa Metropolitana de aguas e Energia (Emae). Procurada pelo RR, a Cesp não se pronunciou até o fechamento da edição.


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Foxconn fabrica promessas que dificilmente irão se realizar

29/07/2013
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O magnata taiwanês Terry Gou está deixando o governo brasileiro tonto, tamanhas as promessas descumpridas seguidas de novas promessas também não cumpridas. A fábrica da Foxconn, controlada pelo empresário, em Itu (SP) virou uma novela sem previsão de capítulo final. Até mesmo uma chuva mais forte na cidade pode ser motivo para adiar o projeto, cujo valor gira em torno de R$ 2 bilhões. A previsão inicial de operação da planta, no primeiro semestre de 2014, foi riscada da planilha há duas semanas. Oficialmente, o cronograma está mantido pela empresa, mas isso responde muito mais a s pressões do governo de São Paulo e da prefeitura de Itu. O empreendimento foi anunciado, com toda a pompa e circunstância, em setembro do ano passado, no Palácio dos Bandeirantes, pelo governador Geraldo Alckmin, com a promessa de que a fábrica entraria em produção até o início de 2014. Será instalada ainda uma megaloja, estilo outlet, para a venda de produtos eletrônicos. Até agora, no terreno de 1,4 milhão de metros quadrados, não há um vergalhão em pé. Na melhor das hipóteses, a Foxconn deverá empurrar o projeto para 2015. Por trás da tela, está o receio da companhia de investir quase R$ 2 bilhões sem ter a garantia de contratos de produção. As negociações com a Apple não estão andando como esperado. No máximo, a companhia norte-americana deverá usar parte da capacidade da planta da Foxconn de Jundiaí, que foi recentemente ampliada. E sem a Apple, não faz muito sentido a unidade de Itu, apesar de haver acordos em negociação com a HP e com outros fabricantes que terceirizam a produção na Foxconn fora do Brasil. Mas não será nada fácil para a empresa empurrar com a barriga a inauguração da planta. O governador Geraldo Alckmin não quer nem ouvir falar na possibilidade de a fábrica não iniciar a produção em 2014, em um ano eleitoral. Existiriam até ameaças de cancelamentos de contratos e promessas de má vontade do Estado com outros projetos da companhia. Procurada, a Foxconn não se pronunciou.


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Pequeno breviário da voz roufenha do PT

9/07/2013
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Um documento da Articulação de Esquerda “Um novo tempo, apesar dos perigos” – virou best seller entre os militantes do PT. O arrazoado, de cerca de 10 páginas, faz um duro balanço do governo Dilma Rousseff, tomando o cuidado, contudo, de não explicitar que o PT partido tem vergonha do PT governo. A Articulação é um dos movimentos com mais forças no partido. Alguns trechos com mais sabor ou amargor: Reavaliação da influência dos marqueteiros, da autopropaganda e do reconhecimento das limitações do que foi feito pelo governo. Na Casa Civil, na Comunicação, no Ministério das Cidades brotam frequentes sinais de apoio prático e retórico a s teses de direita. Ambiguidade do apoio da “nova classe trabalhadora”, com alta proporção de jovens, com acesso a empregos precários e mal remunerados, dividindo seu tempo entre trabalho, estudo e transporte. A mobilização juvenil quebrou dois mitos: o de que a juventude seria naturalmente de esquerda e progressista: e de que seria uma juventude alienada e desinteressada da política. Educação e saúde pública são bandeiras de esquerda, mas foram apropriadas pela direita, que camuflou sua contradição com o desejo dos mercados. Os setores da oposição de direita estão apostando na desestabilização da economia, recorrendo a locautes (?greve? articulada por empresários). A tentativa de realizar uma greve geral via facebook é, na verdade, um locaute empresarial disfarçado. Duas fotografias simbolizam o paradoxo da coalizão: a imagem de Fernando Haddad com Paulo Maluf e a do prefeito com o governador Geraldo Alckmin, no dia do anúncio da redução das tarifas de ônibus. O oligopólio da mídia é uma das maiores dificuldades e tem de ser repensado. A disputa pelas ruas começa com uma política de comunicação do PT e a reconstrução das suas redes sociais.


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Alckmin e Dilma

29/05/2013
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De repente é vontade que dá e passa. Mas o governador Geraldo Alckmin vem flertando com a ideia de dar um choque de gestão na Sabesp, com o objetivo prioritário de estancar as perdas de contratos no interior do estado. As mudanças começariam por cima, com a troca de comando da empresa, hoje nas mãos de Dilma Pena.


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Chery

8/05/2013
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Tem tucano doido para tirar o pão do bico de tucano. O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, está usando munição fiscal de grosso calibre para fisgar a futura fábrica de motores da Chery no Brasil, deixando Geraldo Alckmin na saudade. O presidente da montadora no país, Luís Curi, deverá se reunir ainda neste mês com o board do grupo para definir os detalhes do projeto. A princípio, os chineses estão apalavrados com o governo de São Paulo, onde, inclusive, estão construindo uma fábrica de veículos de passeio. Mas, palavras, como se sabe, o vento leva…


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Geraldo Alckmin

22/04/2013
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A Linha 2-Verde do metrô de São Paulo parece estádio da Copa do Mundo: a cada dia que passa, a brincadeira vai ficando ainda mais cara. Pouco mais de dois meses depois de elevar a estimativa de R$ 7,7 bilhões para R$ 8,8 bilhões, o governo Geraldo Alckmin está fazendo uma nova revisão dos custos. Segundo informações filtradas junto ao Palácio Bandeirantes, a conta vai bater fácil, fácil nos R$ 10 bilhões. Procurado, o governo paulista informou que “os valores finais só serão estabelecidos após a conclusão dos projetos básicos e da contratação das obras”.

Acervo RR

Hora certa

12/04/2013
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O governo Geraldo Alckmin prepara uma drástica temporada de cortes nas principais estatais paulistas, a começar pela Cesp. Melhor agora do que em 2014, ano de eleição.


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Sabesp

25/01/2013
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Geraldo Alckmin deu meia-trava nos planos da Sabesp de investir em outros estados. A ordem na empresa é defender a própria retaguarda, ou seja, estancar a perda de contratos em seu quintal, notadamente entre municípios de pequeno porte no interior de São Paulo. Procurada, a Sabesp não se manifestou.

Acervo RR

Cesp, again!

3/09/2012
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O RR garante: pode até parecer peça de museu, mas a notícia é nova. Geraldo Alckmin deu a partida na milionésima tentativa de privatização da Cesp, ou melhor, de parte dela. Os estudos em andamento no governo paulista preveem a cisão da estatal. Consultado, o governo paulista não se manifestou.

Acervo RR

Metrô de papel

29/08/2012
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De acordo com uma alta fonte do Palácio Bandeirantes, Geraldo Alckmin estuda engavetar o projeto de construção da linha de metrô entre o Aeroporto de Guarulhos e o centro de São Paulo. O motivo é a falta de investidores privados.

Acervo RR

Land Rover

24/08/2012
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Ralf Speth, principal executivo da Jaguar Land Rover (JLR), virá ao Brasil. A missão é negociar com Geraldo Alckmin incentivos fiscais para a construção de uma fábrica da Land Rover em São Paulo. Procurada, a montadora confirmou o interesse em instalar uma fábrica no país, mas esclareceu que há pendências tributárias a serem resolvidas.


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Águas turvas

8/05/2012
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Há dois tucanos se bicando na área de saneamento. Antônio Anastasia está cada vez mais insatisfeito com o assédio da Sabesp sobre municípios mineiros que mantêm contratos de concessão com a Copasa. Anastasia considera a investida um golpe abaixo da linha de cintura desferido pelo governo de Geraldo Alckmin.


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Água corrente

30/04/2012
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Dilma Pena, presidente da Sabesp, recebeu do governador Geraldo Alckmin a missão de criar um braço de participações na estatal. Esta espécie de “Sabespar” investirá em negócios consanguíneos ao setor de saneamento, como gestão de aterros sanitários e tratamento de resíduos industriais. Consultada pelo RR, a Sabesp não se manifestou até o fechamento da edição.

Acervo RR

Privatização são aguas passadas na Sabesp

27/03/2012
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A privatização da Sabesp foi um rio que passou na vida de Geraldo Alckmin. Diante das dificuldades em viabilizar a venda da empresa, o governo paulista prepara um plano B. O projeto passa pela formação de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) com investidores privados, voltadas a  execução de determinados projetos. Este modelo tem uma grande vantagem: prescinde de anuência da Assembleia Legislativa ou da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). O governo paulista não precisará nem mesmo do imprimatur dos municípios atendidos pela empresa, a começar pela própria Prefeitura de São Paulo, uma vez que não haverá alteração do capital social ou do contrato de concessão. A intenção do governo paulista é atrair para o projeto grandes empreiteiras, concessionárias do setor e fundos de investimento. De acordo com um executivo ligado a  Sabesp, já houve conversas preliminares com Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e aguas do Brasil, leia-se Carioca Engenharia e Cowan. O BTG Pactual também teria se interessado pela operação. A prioridade da Sabesp é a ampliação da rede de tratamento de água e esgoto na capital paulista. A estatal tem cinco grandes projetos para a cidade, divididos por região. De acordo com a mesma fonte ouvida pelo RR, estes empreendimentos demandarão um desembolso em torno de R$ 2 bilhões, recursos com os quais a estatal não tem condições de arcar sem a parceria com investidores privados.

Acervo RR

Duke Energy e governo paulista são fios que não se juntam

22/03/2012
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As relações entre o governo de São Paulo e a Duke Energy, dona da Geração Paranapanema, atingiram um grau superlativo de hostilidade. O próprio governador Geraldo Alckmin determinou a  sua equipe tolerância zero com o grupo. No Palácio Bandeirantes, os norte-americanos são chamados de arrogantes para cima. As menções ao presidente da empresa no Brasil, Armando de Azevedo Henriques, também não são nada elogiosas. O motivo são os mais recentes capítulos do contencioso em torno do edital de privatização da Paranapanema, que exigia a ampliação do parque gerador da empresa em 15% – investimento que jamais foi feito pela Duke Energy. Nas últimas semanas, os norteamericanos foram ao governo paulista pedir que o estado retirasse a ação impetrada na Justiça em agosto do ano passado. A Secretaria de Energia aceitou a negociação mediante a apresentação de um plano e de um cronograma de investimentos para o cumprimento do edital. O prazo para a exposição da proposta teria sido adiado por duas vezes, mas, ainda assim, a Duke não levou qualquer projeto de expansão da sua capacidade de geração. Repetiu, assim, o comportamento que mantém desde 2008, quando venceu o prazo para a ampliação da Geração Paranapanema. A postura da empresa irritou ainda mais o secretario de Energia, José Aníbal, e Geraldo Alckmin. Procurada pelo RR, a Duke informou que não se proncuncia sobre o assunto uma vez que o processo corre em segredo de Justiça. Porém, declarou ter apresentado um plano de expansão. De acordo com uma alta fonte do Palácio Bandeirantes, além do processo na Justiça, as autoridades estudam agora mecanismos de ampliação das sanções a  Duke Energy caso a companhia continue se negando a ampliar seu parque gerador. No governo paulista, há quem acredite que o grupo estaria tentando empurrar o problema com a barriga o máximo possível até encontrar um sócio para a Geração Paranapanema, que dividiria a conta da expansão da empresa. O investimento é estimado em R$ 1,5 bilhão. O acirramento das relações institucionais entre a Duke e o estado ocorre justo no momento em que a AES parece trilhar o caminho oposto. O grupo, que também não cumpriu os investimentos obrigatórios para a expansão da AES Tietê, ensaia um acerto de ponteiros com o governo. Sinalizou recentemente a disposição de construir uma termelétrica de 550 megawatts na região de Canas, no interior do estado.

Acervo RR

O Rio unido pela bolsa de commodities

8/02/2012
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A bolsa de derivativos de commodities é um passarinho que está batendo na janela do governador Sergio Cabral e pedindo para entrar. Por enquanto, apenas uma fresta está aberta. Mas só se Cabral tiver planos de divórcio da carreira política e da gestão pública não transformará a oportunidade em bandeira do seu governo. Quem avisa amigo é. O governador Geraldo Alckmin já articula conversações com a BM&F Bovespa. Mas trazer a bolsa para o Rio tem um inestimável valor simbólico, maior até do que o propriamente econômico. Explica-se: a Bolsa de Valores do Rio acabou raptada para São Paulo, deixando o estado órfão do seu templo das finanças cariocas. Foi uma das perdas mais sentidas do Rio. Quem quer agora criar a bolsa de derivativos de commodities é a presidente Dilma Rousseff, com quem Cabral tem boa interlocução. O pleito deveria copiar o modelo americano, no qual a Bolsa de Nova York funciona no estado de mesmo nome e a de contrato futuro de commodities, em Chicago. No Rio, já estão a Vale, a EBX, a Petrobras, e viriam empresas de grão, celulose, algodão e alimentos. São Paulo que fique com a BM&F Bovespa! Cabral, por circunstância da fortuna, tem o pré-sal submerso em águas do estado, o fenômeno Eike Batista, que, no momento, viabiliza a implantação do maior projeto portuário do Brasil, o condomínio de logística multimodal que está sendo construído em Cabo Frio, o Porto Maravilha, o boom da indústria hoteleira, a Copa do Mundo e a Olimpíada. Só falta mesmo resgatar a Bolsa. Esperase virilidade do rapaz, no bom sentido, é claro.

Acervo RR

Disputa paulista

27/01/2012
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Gilberto Kassab está tentando empurrar Geraldo Alckmin contra a parede. Aceita manter o contrato de saneamento com a Sabesp desde que a Prefeitura de São Paulo passe a ter uma participação no capital da empresa. Kassab usa o trunfo que tem: a capital paulista é responsável por mais de 40% do faturamento da Sabesp.


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Venda da Cesp

16/12/2011
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O governador Geraldo Alckmin encomendou a sua equipe um novo modelo para a privatização da Cesp, que ocorreria ainda em 2012. Um ponto parece definido desde já. Diante das frustrantes conversas prévias com grupos privados do setor elétrico, há um consenso no Palácio Bandeirantes de que o edital terá de facilitar a participação de estatais no leilão. Antes, no entanto, Alckmin terá de cobrir um fio desencapado. Precisará arrancar do governo federal a garantia de renovação das licenças de algumas das principais usinas hidrelétricas da Cesp, que vencem em 2015. Sem isso, babau privatização.

Acervo RR

Fábrica de trens

9/12/2011
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Geraldo Alckmin já dá como favas contadas o desembarque da alemã Stadler Pankow em São Paulo. Diz a quem quiser ouvir que o estado foi escolhido para abrigar a primeira fábrica de trens da empresa no Brasil.


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Made in China

24/11/2011
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São Paulo terá sua própria Chinatown. As autoridades chinesas negociam com o governador Geraldo Alckmin a criação de um cluster industrial próximo a Campinas. Agências de fomento estatais deverão entrar com cerca de US$ 1 bilhão para financiar a instalação de empresas chinesas na região.

Acervo RR

Partido da água

21/11/2011
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a€s vezes vontade é coisa que dá e passa, mas, depois de criar um partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, encasquetou com a ideia de montar uma empresa própria de saneamento. Seria um tiro na jugular da Sabesp e, por extensão, de Geraldo Alckmin. A capital é responsável por aproximadamente 40% do faturamento da estatal.


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Quatro rodas

18/11/2011
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Como forma de evitar uma sangria ainda maior no ABC paulista, o governador Geraldo Alckmin está criando um pacote fiscal específico para estimular a instalação de novas montadoras na região, incluindo terreno e infraestrutura.

Acervo RR

Sabesp vira public company sem perder a pele de estatal

14/10/2011
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O governador Geraldo Alckmin está diante de um dilema shakespeariano: como aumentar a participação privada na Sabesp e estancar a crescente perda de concessões sem tirar a gestão das mãos do estado? Eis a questão. Andrea Calabi e José Aníbal, respectivamente secretários de Fazenda e de Energia de São Paulo, têm suado hectolitros para equacionar o enigma. No momento, uma proposta em específico começa a ganhar corpo dentro do governo. Trata-se da transformação da Sabesp em uma public company. De acordo com o esboço elaborado pelas duas pastas, nenhum sócio poderia ter mais de 20% das ações ordinárias. Isso incluiria o próprio governo. Neste desenho, o estado, que hoje detém 50,26% do capital votante da empresa, venderia uma fatia de pouco mais de 30%. Esta operação depende de um bem amarrado acordo de acionistas, que manteria a administração da empresa de saneamento sob a batuta do governo paulista. Os demais acionistas poderão indicar os integrantes da diretoria da empresa. Mas a nomeação do presidente – um gestor profissional – permanecerá como uma prerrogativa do estado, um modelo com vários pontos em comum com o da Vale. Andrea Calabi e José Aníbal pretendem apresentar o projeto a Geraldo Alckmin até janeiro, o que, nos cálculos da Secretaria de Fazenda, permitiria a execução da operação ainda no primeiro semestre de 2012. Ambos apostam no atrativo de uma gestão compartilhada entre investidores privados e o poder público. A pulverização do capital e a profissionalização da Sabesp são vistas como fatores capazes de aumentar a capacidade de financiamento da empresa junto a bancos privados. O plano de investimentos da estatal para o próximo ano gira em torno de R$ 1,5 bilhão. Na caça por sócios e recursos, o governo paulista tem uma prioridade: fechar as torneiras da Sabesp e conter a diáspora de municípios que têm rompido o contrato com a empresa, notadamente no interior do estado. Trata-se de um problema de alcance cada vez maior. Há episódios, inclusive, de prefeituras que estariam incitando a população local contra a companhia. Este seria o caso de Taubaté. No mês passado, um grupo de moradores da cidade entrou com uma ação popular questionando a renovação do contrato de concessão do município com a Sabesp. Por ora, este fenômeno não tem impacto nos resultados da Sabesp. No ano passado, a empresa registrou o maior lucro da sua história – R$ 1,6 bilhão. No entanto, projeções do governo indicam uma tendência de queda da receita para os próximos anos. O balanço de 2010 já foi um aviso. O faturamento ficou estagnado em relação ao ano anterior.

Acervo RR

Combustão

14/09/2011
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Ou Geraldo Alckmin intervém rapidamente ou a panela de pressão da Emae vai explodir no seu colo. A renúncia de Alcides Casado de Oliveira Júnior, que deixou a presidência da estatal dois meses após ter assumido o cargo, é a apenas a ponta do iceberg. Entre os executivos da Emae, é grande a insatisfação com os cortes nos investimentos em geração e com a política salarial da empresa, considerada raquítica.

Acervo RR

Zagueiro de roça

15/08/2011
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Andrea Calabi, secretário de Fazenda de São Paulo, vai participar da próxima reunião do Confaz com chuteiras de trava alta. Calabi recebeu de Geraldo Alckmin a missão de entrar de sola contra os benefícios fiscais que vêm sendo concedidos por estados do Nordeste e do Sul sem a prévia aprovação do Conselho.

Acervo RR

Guerra fiscal

4/08/2011
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Tarso Genro declarou guerra ao tucano Geraldo Alckmin. Pretende entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra os incentivos fiscais oferecidos pelo governador paulista para atrair fabricantes de tablets.

Acervo RR

Dilma recria o PAC com a costela do PSDB

22/07/2011
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Antonio Palocci está de volta ao gabinete civil. Ao menos simbolicamente. A presidente Dilma Rousseff comprou integralmente a proposta do ex-ministro para a criação de um programa de aceleração das concessões. Curiosamente, a abreviação do novo plano do governo é homônima a  do velho PAC, que saiu da vitrine de realizações para o empório dos projetos que ninguém quer mostrar. A ideia de ampliação do regime de concessões sempre foi a menina dos olhos de Palocci, que desde o primeiro mandato do presidente Lula cultivou as reformas microeconômicas como um dos alicerces da sua política. A grande diferença, além da escala pretendida, é que no governo Dilma o programa de aceleração das concessões será precedido de uma costura com os sindicatos. O governo quer afastar ao máximo a associação das novas licenças da ideia de desemprego. Apesar do eufemismo e da rima, no discurso de Dilma concessão não é privatização. As áreas que serão objeto da exploração privada são praticamente as mesmas que estão contidas no desacreditado PAC ? o original, diga-se de passagem. Serão leiloadas sob o regime de concessão rodovias, ferrovias, hidrovias, terminais portuários, linhas de transmissão, ou seja, um mostruário para fazer inveja a qualquer tucano. E os aeroportos? Estes serão o pilar de sustentação do programa. Só que, em vez dessas iniciativas serem feitas de forma dispersa e anunciadas em ministérios distintos, de formadescoordenada, as concessões estariam todas alinhadas em um plano de responsabilidade da Presidência da República. No saldo final, Dilma estaria aumentando o setor público sem a intervenção direta e os gastos do Estado. Ao contrário do programa de privatizações de FHC, que teve o BNDES como protagonista, a rainha das concessões do governo Dilma será a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A grande preocupação dos operadores do governo envolvidos no projeto é a sua comunicação. Todos são escolados no impacto político negativo que há na associação da palavra privatização com os atos do governo. Foi assim desde FHC, que viu despencar sua popularidade com a satanização da venda de ativos do Estado. Que o digam José Serra e Geraldo Alckmin para o gáudio de Lula e da própria Dilma. É bem provável, inclusive, que Lula venha a ser chamado a dar sua contribuição na propaganda do novo PAC, mas a grande dama das concessões será mesmo a presidente da República. Dilma tem um feito em seu portfólio que a avaliza para esse papel: a maternidade do modelo de privatização de rodovias que privilegia a tarifação mais baixa em vez da maior proposta pelo ativo. Se for bem embalado, o projeto melhora a governança, reduz o atraso nas obras públicas e o gap de investimentos em infraestrutura, aumenta a competitividade sistêmica e transforma o neoliberalismo em um apêndice inorgânico do camaleônico PT.

Acervo RR

Mattel rearruma sua caixa de brinquedos no Brasil

31/05/2011
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O presidente da Mattel no Brasil, Ricardo Ibarra, não está para brincadeiras. Sob pressão da matriz, Ibarra tem pela frente o desafio de reestruturar a operação da companhia no Brasil. Maior fabricante de brinquedos do mundo, a Mattel não tem conseguido atingir suas metas no mercado brasileiro. O lucro no ano passado ficou em torno de R$ 60 milhões, menos de 10% do faturamento, índice inferior a s expectativas dos norteamericanos. Na tentativa de aumentar a rentabilidade, a empresa vai passar por uma série de mudanças. A primeira e mais impactante será o início da produção própria com a instalação de uma fábrica. A unidade industrial será responsável pela fabricação da linha de bonecas Barbie, o carro-chefe da companhia em todo o mundo. Com o investimento, a Mattel vai reduzir o número de indústrias terceirizadas no país de 60 para aproximadamente 40. Outra ação será o aumento do portfólio em aproximadamente 40%. As piruetas operacionais da Mattel no Brasil incluem também a diversificação do cardápio de produtos. Além dos brinquedos próprios, a empresa vai apostar no licenciamento da marca para outros produtos, como xampus, roupas, alimentos, artigos de maquiagem, todos voltados para o público infantil. Somente neste ano, com o aumento das concessões da marca, a companhia espera aumentar sua receita de R$ 800 milhões para R$ 900 milhões. A meta é ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em 2012, atingindo um lucro de 20% sobre a receita. O Brasil é peça fundamental na operação internacional da Mattel, que hoje responde por 46% do faturamento global do grupo (US$ 5,6 bilhões). A subsidiária brasileira equivale a 9% da receita mundial. A reestruturação da Mattel no Brasil inclui ainda a abertura de escritórios nas principais capitais do país. A nova fábrica deverá ficar em São Paulo. O governador Geraldo Alckmin já teria se comprometido com contrapartidas fiscais e de infraestrutura, incluindo cessão de terreno, para pescar o empreendimento. A intenção dos norte-americanos é transformar o complexo industrial em base de exportação para toda a América Latina.


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Hotelaria

17/05/2011
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Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab estão costurando um duplo pacote de incentivos fiscais para estimular a expansão da rede hoteleira na cidade de São Paulo. Kassab está disposto, inclusive, a ceder terrenos de propriedade da Prefeitura. A francesa Accor está na primeira fila.

Acervo RR

Munição fiscal

3/05/2011
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O governador Geraldo Alckmin prepara uma carreata de incentivos fiscais para estimular novos investimentos na indústria automobilística de São Paulo. Um dos alvos é a GM, que, nos últimos anos, destinou a maior parte de seus recursos para Gravataí (RS) em detrimento de sua fábrica no ABC.

Acervo RR

Petrobras vira a dona do gás no mercado paulista

13/04/2011
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Para José Sergio Gabrielli, a Agência Estadual Reguladora de Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) não passa de uma poeira no caminho da Petrobras. O órgão sequer aprovou a aquisição da Gas Brasiliano e a estatal já ensaia uma nova investida no setor. Iniciou negociações com a BG para a compra de uma participação no bloco de controle da Comgás, a maior distribuidora de gás de São Paulo. Desta forma, a Petrobras se tornaria sócia de duas das três concessionárias do setor no estado ? a terceira é a Gas Natural. A companhia pretende adquirir metade da participação da BG na Comgás ? 87% das ações ordinárias ?, passando a dividir com os ingleses o controle da concessionária mediante um novo acordo de acionistas. A dupla investida vai causar polêmica. Uma vez nas duas distribuidoras, a Petrobras teria sob seu jugo a distribuição de gás para 552 municípios, 85% das cidades no estado. Atenderia ainda a uma população de 32,5 milhões, ou 80% do número de habitantes de São Paulo. Petrobras se mexe por cima, transformando a Arsesp em um mero detalhe. Desde fevereiro, a diretoria da estatal vem mantendo conversações com o governo de Geraldo Alckmin em relação a  investida sobre a Gas Brasiliano. Até o momento, tem sido encorajada a seguir em frente, mesmo com a inevitável concentração do mercado nas mãos da estatal. Enquanto a agência reguladora se agarra aos editais de privatização das três concessionárias, que impõe limites para a participação dos investidores, o governo do estado olha fixamente para o caixa da Petrobras. A entrada da estatal na Comgás e na Gas Brasiliano é promessa de investimentos a perder de vista. Só nos primeiros três anos, a companhia acena com aproximadamente R$ 2 bilhões para a ampliação da rede de dutos no estado. A Petrobras assume ainda o compromisso de manter as duas concessionárias independentes, com gestão e bloco de controle autônomos, o que, a rigor, não exigiria alteração nos contratos de concessão ? não obstante a concentração de mercado que se configuraria nas mãos da estatal. Esta não é a primeira vez que a Petrobras tenta desembarcar na Comgás. Já houve duas rodadas de negociação nos últimos três anos, mas a BG sempre demonstrou resistência. Desta vez, os ingleses devem se dobrar diante dos investimentos prometidos pela estatal ? pelo menos R$ 1 bilhão serão destinados a  Comgás.

Acervo RR

Baioneta fiscal

8/04/2011
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E ainda tem quem acredite no fim da guerra fiscal. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, propôs ao governador Geraldo Alckmin um agressivo pacote de incentivos fiscais com o objetivo de atrair indústrias para o estado. A medida central é a criação de um fundo estadual para financiar o recolhimento de impostos.

Acervo RR

Alckmin eletrocuta AES e Duke Energy

4/04/2011
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Os presidentes da AES, Britaldo Soares, e da Duke Energy, Armando Henriques, seguram um fio desencapado. O governador Geraldo Alckmin e o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, estão apertando o cerco a s duas empresas. O governo pretende resolver em até três meses, e nenhum um dia a mais, a contenda com os grupos norte-americanos, que se arrasta há mais de uma década. A missão de Alckmin e Aníbal é arrancar da AES e da Duke Energy os quase R$ 3 bilhões em investimentos que as duas companhias se negam a fazer para aumentar seu parque gerador no estado. O desembolso consta do edital de privatização das geradoras Tietê e Cesp Paranapanema, arrematadas, simultaneamente, pela AES e pela Duke. No entanto, os norte-americanos fingem que não é com eles e, desde o leilão, têm usado de uma série de expedientes protelatórios para escapar do investimento. Desta vez, o governo de São Paulo ameaça entrar na Justiça e rever incentivos fiscais para enquadrar as duas empresas. No ano passado, o então governador José Serra e seu sucessor, Alberto Goldman, chegaram a abrir uma nova rodada de conversações com as duas companhias. Ambas propuseram a instalação de térmicas no lugar de hidrelétricas. A oferta é vista pelo atual governo como mais uma forma de a AES e a Duke Energy postergarem os investimentos, pois não há garantia de fornecimento de gás para as novas usinas. Alckmin está disposto a negociar um prazo escalonado para a quitação da dívida e cumprimento dos investimentos, desde que as duas empresas apresentem um projeto efetivo para o aumento de suas geradoras no estado.


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Downgrade

10/02/2011
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Geraldo Alckmin convidou Arthur Badin para trabalhar no governo paulista. A função, no entanto, não empolgou o ex-Cade: assumir a área jurídica da Sabesp.

Acervo RR

Privatização da Cesp recebe blindagem anti-Cemig

23/12/2010
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Uma das mais longas novelas do setor elétrico vai reentrar em cartaz em 2011. O governador eleito Geraldo Alckmin está decidido a retomar a privatização da Cesp logo na partida do seu mandato. A intenção é lançar o edital até abril. Os assessores de Alckmin já trabalham na formatação do modelo de venda da empresa. Um ponto em especial deverá provocar polêmica no setor. Alckmin vai restringir a participação de estatais na disputa. Elas só poderão entrar como minoritárias, com, no máximo, 49% do consórcio comprador. Tampouco poderão assumir o controle da Cesp por todo o período de concessão, provavelmente de 25 anos. Para todos os efeitos, a intenção do futuro governo paulista é atrair para o negócio os grandes players privados do setor, leia-se CPFL, AES Eletropaulo e Suez, além das grandes construtoras do país, todas com planos para investir na área de energia. Mas o verdadeiro motivo do veto é minimalista, não fosse colossal: impedir uma participação maior da Cemig. Tudo o que Alckmin menos quer é transformar uma estatal paulista em uma estatal mineira. Qualquer relação com o tabuleiro político interno do PSDB não seria mera coincidência. Vender a Cesp a  Cemig significaria transferir o centro de decisões da companhia para uma empresa e um governo absolutamente identificados com Aécio Neves, o principal oponente do tucanato paulista na guerra fria em que vive o partido. Geraldo Alckmin e seus assessores trabalham com a expectativa de que até março estará resolvido o maior obstáculo a  venda da Cesp: a renovação das concessões de suas geradoras. A Aneel está formatando um grande acordo para a prorrogação automática de todas as licenças com vencimento previsto para os próximos dez anos, tanto de usinas privadas quanto estatais. Em relação a  estatal paulista, os casos mais delicados envolvem as hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá, cujos contratos de concessão vencem em 2015. A Aneel já teria sinalizado a renovação das licenças por mais 30 anos. A incerteza quanto ao futuro destas usinas foi a principal razão para o fracasso da última tentativa de privatização da Cesp, em 2008. Além da iminente resolução deste imbróglio regulatório, a Cesp vai voltar ao balcão com outro atrativo: a melhora de sua saúde financeira. Em 2008, a companhia teve prejuízo de R$ 2,3 bilhões. Neste ano, fechará no azul entre janeiro e setembro, o lucro acumulado foi de R$ 327 milhões. Nos últimos dois anos, a Cesp conseguiu ainda repactuar uma parcela expressiva de sua dívida. Desde a última tentativa de privatização, o passivo de longo prazo recuou de R$ 7,5 bilhões para R$ 5,4 bilhões.


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Sabesp

25/11/2010
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O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, vai relançar o Plano Estadual de Desestatização. A Sabesp é a primeira da fila e a jóia da coroa.


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Reeleição

26/10/2010
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No que depender do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, Gesner de Oliveira só não permanece no comando da Sabesp se não quiser. Ou seja: se aceitar um dos convites que tem sobre a mesa para trocar a vida pública pela iniciativa privada entre eles o de um fundo voltado ao setor de infraestrutura.


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NA

27/09/2010
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Nos últimos dias, Geraldo Alckmin teve de entrar em contato com inúmeros prefeitos do interior de São Paulo para negar que esteja decidido a privatizar a Sabesp. A informação se espalhou como um rastilho de pólvora em diversos municípios atendidos pela concessionária. O PSDB atribui a irradiação ao comitê de campanha de Aloizio Mercadante.

Acervo RR

Garoa de veneno nas eleições de São Paulo

2/09/2010
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Maldade daquelas no melhor estilo Ricardo III que circula na pauliceia entre bocas cheias de fel. O prefeito Gilberto Kassab, que pode pular para o PMDB e é hoje um dos principais clientes da agência Lua Branca, dos filhos do marqueteiro de campanha de José Serra, Luiz Gonzalez, tem estimulado este último a olhar com carinho a alternativa Aloizio Mercadante. Gonzalez, sócio do fracasso de Serra, é responsável também pela imagem eleitoral do candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin. Pela versão que circula entre duas cassandras conhecidas por enxergar séculos a  frente, Kassab estaria triangulando um flerte, digamos assim, entre Mercadante e Gonzalez. Ou seja, em linguagem de mercado estaria vendendo uma opção para prestação de serviços em um futuro governo Mercadante. Há quem diga que é um bom negócio. Bem, por coincidência ou não, Gonzalez não teria alertado seu candidato em tempo hábil para as pesquisas que acusavam um salto nas intenções de voto em Mercadante, o que deixou muito tucano com crise de asma e palpitações. Ficou a impressão de que o deslize foi algo demasiadamente amador para um profissional tão testado no mercado. Mas deve ser tudo intriga e provavelmente Gonzalez prefere mesmo perder duas vezes com o PSDB a fazer um casamento milionário com o governo e a prefeitura de SP.

Acervo RR

Sabesp e OHL são águas que correm na mesma direção

26/08/2010
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No crepúsculo de sua gestão, o presidente da Sabesp, o ex-Cade Gesner de Oliveira, quer deixar sua marca na companhia. A menos de três meses de sua iminente saída do cargo, o executivo está debruçado sobre um projeto que prevê a primeira grande associação entre uma empresa estatal de saneamento e investidores privados desde a mal-fadada operação protagonizada por Sanepar, Vivendi, Andrade Gutierrez e Opportunity. A Sabesp negocia um acordo com a OHL para a compra de concessões em São Paulo e em outros estados. A operação será feita por meio da montagem de Sociedades de Propósito Específico (SPE) para a gestão de cada ativo. As SPEs ficarão penduradas em uma holding, no que promete ser a primeira PPP realmente de peso já fechada no setor. O grupo espanhol vai desaguar no negócio por meio da subsidiária TGM, seu braço para o setor de saneamento. Os investimentos da dupla devem chegar a R$ 2 bilhões. A Sabesp já tem na mira uma lista com aproximadamente 30 concessões em municípios do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Destas, seis negociações estão encaminhadas, uma delas com a prefeitura de Mogi Mirim (SP). Pelo menos 15 concessões municipais nos três estados deverão ser licitadas no próximo ano. A OHL deverá ser majoritária da holding, uma forma de compensar as restrições de financiamento da Sabesp. A expectativa dos espanhóis e da direção da estatal é que esta nova empresa seja candidata natural não apenas a  pescaria de concessões de pequeno e médio porte, mas também a  aquisição de empresas estaduais. Dois nomes insistentemente repetidos nas negociações são o da baiana Embasa e da cearense Cagece. Este modelo permitirá a  Sabesp driblar suas limitações para a captação de recursos em Bolsa. A participação do estado está no limite do limite do controle ? 50,2% do capital ? o que inibe a emissão de ações. Os planos de privatização, por sua vez, nunca avançaram. O candidato ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin, favorito nas pesquisas, já levantou a possibilidade de estatizar a empresa, mas não o fez com muito entusiasmo. É de se imaginar que a OHL não iria mergulhar em uma operação desta envergadura se não tivesse algum sinal do atual governo do também tucano Alberto Goldman de que tudo ficará como está em caso de vitória de Alckmin.


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Cacilda

6/08/2010
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É sério: Geraldo Alckmin, candidato ao governo de São Paulo, recebeu recomendação para que faça urgentemente um curso de teatro. Acredite se quiser: a sugestão foi do diretor José Celso Martinez Corrêa.

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