Tag: Delfim Netto
Delfim vs. Pastore?
26/11/2021Em outras épocas poderia se imaginar que Delfim Netto também estaria migrando para a candidatura de Sergio Moro. Ele e Affonso Celso Pastore eram unha e carne. Porém, mais recentemente, os dois economistas esfriaram suas relações. Há quem diga que o desfecho não foi nada amistoso. A separá-los há também a paixão de Delfim por Lula.
Agora é Lula. Agora…
4/10/2021Delfim Netto não quer saber de terceira via. Para Delfim, só há uma via: Lula. Os dois se falam pelo menos uma vez por mês. Entretanto, não custa ressalvar que o ex-ministro tem um histórico de mudança de opinião.
Fuzuê
20/01/2020Do ex-ministro Delfim Netto sobre o fuzuê com a proposta de criação de teto e limites para o cheque especial: “Para que isso? No meu tempo, eu chamava os banqueiros e resolvíamos em torno de uma mesa. Eles não chegam a meia dúzia”.
Devida publicidade
9/07/2018Depois de Ciro Gomes e Fernando Haddad, agora é Geraldo Alckmin quem costura um encontro com Delfim Netto. Tudo, claro, com a devida publicidade.
O candidato do Delfim
1/06/2018Em entrevista ao programa Poder em Foco, que será exibida no próximo domingo à noite pelo SBT, Delfim Netto revelou que tentou “várias vezes” convencer Joaquim Barbosa a disputar a eleição à Presidência. Para Delfim, o ex-ministro do Supremo seria o candidato
com mais “musculatura” para vencer a disputa.
Negócios
Sem açúcar e sem afeto
22/03/2018As denúncias contra o ex-ministro Delfim Netto na Lava Jato põe em risco a sua permanência no board da Biosev, braço sucroalcooleiro da Louis Dreyfus. As normas de compliance do grupo francês são extremamente severas para casos dessa natureza.
Desonestidade 1
7/03/2018Delfim Netto, conforme dizia Mário Henrique Simonsen, nunca primou pela honestidade intelectual. Mas não precisava tanto. Em seu artigo de ontem no Valor, com o objetivo de louvar Michel Temer, Delfim mistura alhos com bugalhos; intervenção federal com uma agenda de 15 medidas das quais 12 já estavam no Congresso – o que ele mesmo reconhece. Quem ler verá.
Desonestidade 2
“Plunct, plact, zum, não há mais déficit algum”. José Serra se inspirou na canção de Raul Seixas para em uma só tacada mágica mudar a regra de ouro fora da Constituição, livrar o atual presidente e seu ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de responsabilidades pelo descalabro fiscal de 2019 e dar um sumiço no desequilíbrio das contas públicas. Justiça seja feita, é exagero do RR: o projeto de lei do senador tucano só fatia o déficit do próximo ano pela metade, e não some com ele por inteiro. Mas é de um oportunismo raro e demonstra uma criatividade contábil para deixar os verdugos de Dilma Rousseff enrubescidos. Vá lá, Serra resolveu com seu condão um dos maiores problemas do futuro governante do país. No entanto, em ordem de grandeza, os principais favorecidos são os que estão hoje no timão. O tucano, pelos serviços prestados, está apto a ser vice-presidente de Michel Temer ou de Henrique Meirelles.
Um Delfim para cada ocasião
19/12/2016O ex-ministro Delfim Neto hoje critica duramente os métodos do big stick de Donald Trump para despertar o espírito animal dos empresários. Delfim meteu o malho na bravata de Trump – o futuro presidente norte-americano disse que ligaria para cada um dos empresários que estivesse ameaçando deixar o país e produzir desemprego, resolvendo o assunto no grito.
No entanto, nos idos do regime militar, o então ministro usava de um procedimento similar e ainda se gabava disso. Dizia que bastava juntar os grandalhões em uma mesma sala e anunciar o que ganhariam e o que perderiam se caminhassem “contra o interesse nacional”. O “gordo” costuma rebater quem o acusa de incoerência citando Ortega y Gasset: “O homem é o homem e suas circunstâncias”. Delfim parece ter vivido mais circunstâncias do que a maioria dos homens públicos.
Acervo RR
Delfim Netto
24/03/2016Delfim Netto diz que Dilma Rousseff não governa mais. Fala que ela foi responsável pelo desastre na economia. Já articula o ministério de Michel Temer. Sugere o nome de Armínio Fraga na Fazenda e de outros oito craques para as demais pastas. Todo esse frenesi, ressalte-se, usando o epíteto de conselheiro de Dilma e Lula. Como diz a professora Conceição Tavares, especialista em Delfim Netto: “A honestidade intelectual do gordo vai até onde se começa a sua locupletação”
Delfim Netto
24/03/2016Delfim Netto diz que Dilma Rousseff não governa mais. Fala que ela foi responsável pelo desastre na economia. Já articula o ministério de Michel Temer. Sugere o nome de Armínio Fraga na Fazenda e de outros oito craques para as demais pastas. Todo esse frenesi, ressalte-se, usando o epíteto de conselheiro de Dilma e Lula. Como diz a professora Conceição Tavares, especialista em Delfim Netto: “A honestidade intelectual do gordo vai até onde se começa a sua locupletação”
Dilma desperdiça ida ao Congresso Nacional
4/02/2016O ex-ministro Delfim Netto atendeu ao telefonema de um jornalista velho de guerra, anteontem, após a visita feita pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso, com os seguintes dizeres: – Deu certo, viu, ela já devia ter ido lá antes. Delfim Netto tinha feito na semana passada uma espetacular ofensiva em todos os grandes jornais do país conclamando a presidente a encaminhar ao Congresso as grandes reformas capazes de viabilizar a governabilidade. “Ela tem que presidir o país”, falou. O ex-ministro acertou em parte. Dilma se dirigiu ao Congresso para pedir o seu apoio e levou projetos importantes para o curto prazo, como a DRU e a CPMF. Mas, reformas de fôlego que poderiam escavar mais fundo em busca do ânimo nacional, pois bem, essas ficaram encruadas, guardadas para uma segunda visita. A presidente mencionou sua antiga proposta para a mudança na contribuição da previdência, por prazo e tempo de idade, mas empurrou sua apresentação para daqui a seis meses. Falou sobre o controle das despesas do governo e sobre a meta fiscal flexível para o pagamento da dívida pública, vinculada à arrecadação. Também é algo cujo projeto deverá ser submetido ao Congresso depois do primeiro semestre. Todas essas últimas ideias são chocas e requentadas. É uma pena. Por uma dessas estranhas combinações do zodíaco político, talvez essa tenha sido uma das melhores oportunidades para Dilma chamar o Congresso à sua responsabilidade no enfrentamento da crise nacional. Mesmo com um noticiário avesso – queda da popularidade, recessão, Lava-Jato, apupos no plenário etc. – havia um desejo latente de que ela comparecesse à grande arena e, quem sabe, despejasse sobre os parlamentares centenas de medidas legislativas reprimidas. Podia não dar em nada, mas resultaria, pelo menos, na quebra da imobilidade gerencial e política que pauta sua gestão e um bom momento para a posteridade. Talvez a culpa tenha sido de Delfim, que criou a expectativa de uma atitude épica da presidente, bradando da tribuna as reformas que mudariam o país. Seria a primeira vez que Dilma apresentaria um programa de governo para valer, abrangendo questões matriciais que atravancam o país nas áreas tributária, trabalhista e de reforma do Estado, além, é claro, da previdenciária. Mas o ex-ministro, consultor autodeclarado do ex-presidente Lula, meio mago e meio ogro, acha que o mais importante foi ela ter aprendido o caminho do Congresso. Se Dilma não for definitivamente inviável, ela volta. E aí, quem sabe, o conteúdo das “reformas” fará jus aos aconselhamentos do professor Delfim. Ao contrário do que pregam os minimalistas, menos, no caso da presidente, não é mais. É mínimo.
Devagarinho
8/09/2015Entreouvido de uma conversa entre Delfim Netto e um antigo colaborador dos tempos de Ministério do Planejamento: “O Paulo é assim mesmo. Mas, se você falar bem devagarinho, explicando as coisas, ele entende”. O “Paulo” é Paulo Skaf, o gênio da Fiesp.