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Política

João Doria vira um “parça” do governo Lula

13/12/2023
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O governo Lula e João Doria vivem um clima de lua-de-mel. Geraldo Alckmin, que reatou relações com o ex-governador após cinco anos de rusgas e mágoas, deverá participar do Lide Brazil Investment Forum. O encontro de empresários – um dos tantos convescotes organizados pelo Grupo Lide, de Doria – ocorrerá em Nova York, em maio de 2024. O convite é extensivo ao ministro Fernando Haddad. Antes mesmo do armistício com Alckmin, Doria já não vinha poupando elogios a Lula (“Ele pode ser o grande agente pacificador do Brasil”) e à condução da política econômica (“Uma boa surpresa”).

#Grupo Lide #João Doria #Lula

Empresa

Um dia chave na recuperação judicial do Grupo João Santos

8/12/2023
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O RR apurou que o Grupo João Santos – no passado uma das maiores cimenteiras do Nordeste – tem até o fim do dia de hoje para pagar a primeira parcela do acordo judicial de renegociação da sua dívida com a União. O valor da fatura é de R$ 230 milhões. Há uma tensão entre os credores da companhia em relação ao pagamento ou não do valor. Caso não cumpra o prazo, a renegociação firmada com a PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) é automaticamente anulada. E a dívida, que caiu para R$ 4 bilhões, voltaria à casa dos R$ 11 bilhões. Com esse passivo, a recuperação da empresa e o pagamento dos demais credores se torna uma tarefa de outro mundo. Na paralela, o Grupo João Santos tenta reativar a fábrica da controlada Cimentos Nassau na cidade de Codó (MA). Dali não sai um grânulo de cimento há cerca de sete anos. Procurada, a companhia não se manifestou até o fechamento desta matéria.

#cimenteiras #dívida #Grupo João Santos #Nordeste

Justiça

Arthur Lira trabalha contra a “candidata de Bolsonaro” ao STJ

5/10/2023
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, entrou firme na disputa pela cadeira do STJ que ficará vaga em janeiro, com a aposentadoria da ministra Aussete Magalhães. Aliados de Lira têm feito campanha nos gabinetes de Brasília contra a desembargadora do TRF-1, Daniele Maranhão. Dentro do Tribunal, a magistrada é tida como a principal oponente do também desembargador Carlos Brandão, apoiado por Lira. O trabalho de desconstrução da candidatura de Daniele tem como pilar a vinculação da sua imagem a Jair Bolsonaro. Nesse caso, seu maior trunfo é também seu calcanhar de Aquiles. Daniele Maranhão tem como principais apoiadores os ministros Kassio Nunes, do STF, e João Otavio Noronha, do próprio STJ. O primeiro foi indicado ao Supremo por Bolsonaro. O segundo demonstrou expressivo alinhamento com o então presidente da República enquanto esteve no comando do STJ. Nesse período, Noronha votou a favor do governo em quase 90% das suas decisões sobre temas de interesse do Palácio do Planalto, quando não do próprio Bolsonaro.

#Arthur Lira #Bolsonaro #Daniele Maranhão #STJ

Negócios

O novo round na briga entre a Paper Excellence e os irmãos Batista

10/07/2023
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O contencioso societário da Eldorado Celulose já tem um novo capítulo marcado. A Paper Excellence vai recorrer ao STJ contra a decisão proferida pelo juiz Rogério Favreto, do TRF-4, na semana passada. O magistrado suspendeu a venda da Eldorado para o grupo da Indonésia, uma vitória da J&F Investimentos, de Joesley e Wesley Batista. A J&F vendeu a Eldorado aos asiáticos em 2017 por R$ 15 bilhões e, logo depois, iniciou uma batalha jurídica para cancelar a operação. A Paper Excellence, por sua vez, não só briga na Justiça como também aposta suas fichas no prestígio dos seus “consultores” no Brasil: o ex-presidente Michel Temer e o ex-governador de São Paulo João Doria Jr., contratados a peso de ouro para defender os interesses do grupo nos gabinetes do Poder.

#Paper Excellence #Wesley Batista

Destaque

Banco Central aperta o cerco aos golpistas do Pix

30/05/2023
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Antes tarde do que nunca, o Banco Central está intensificando o combate às fraudes no Pix.  Além das novas medidas de segurança que entrarão em vigor em novembro, os olhos do BC se voltam também para o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). A autoridade monetária acionou a AGU para analisar os pedidos e, se necessário, impugnar a concessão de registros com o termo “Pix”. Segundo o RR apurou, existem mais de 70 solicitações de marca em análise no INPI com referência à palavra “Pix”. Ou seja: negócios variados que querem associar seu nome fantasia ao sistema de transações financeiras.  

Ressalte-se que o uso da marca para serviços financeiros é de exclusividade do Banco Central, segundo registro no próprio INPI (processo nº 919219586). Ainda assim, o receio do BC é que nesse balaio de solicitações estejam empresas de fachada querendo se aproveitar da menção e do recall do termo “Pix” para aplicar golpes financeiros na praça.  Em contato com o RR, o Banco Central disse que “uma marca amplamente aceita e notória como o Pix naturalmente motiva tentativas de registro de marcas similares no INPI.” A autoridade monetária confirmou à publicação que “procura acompanhar continuamente movimentos nesse sentido para impugnar tais registros e está em contato com o INPI para encontrar soluções para a rejeição imediata desses registros, sem necessidade de impugnação.” A instituição afirmou ainda que, “Quando são necessárias ações legais, especialmente na esfera judicial, o BC é representado pela Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), órgão do BC com vinculação técnica à AGU”.   

Desde o seu lançamento, o Banco Central sempre fez questão de apregoar a confiabilidade total do Pix. Em seu próprio site, o BC faz menção à “Robustez de mecanismos e medidas para garantir a segurança das transações”. Na prática, porém, não faltam casos que comprovam a porosidade do sistema, com várias sentenças judiciais. Alguns exemplos: em março, o juiz João Claudio Teodoro, da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude de Ouro Fino/MG, condenou a fintech Mercado Pago a indenizar em R$ 60 mil uma empresa que foi vítima de transferências fraudulentas via Pix. Em dezembro de 2022, a juíza Federal Aline Lazzaron, da 1ª Vara Federal de Lajeado/RS, determinou que a Caixa Econômica Federal indenizasse um cliente em R$ 10 mil, valor que havia sido subtraído, de forma fraudulenta, da sua conta. Meses antes, em abril do mesmo ano, a 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Direito Federal condenou o Banco Santander a pagar danos morais a um correntista, após a transferência indevida de R$ 5.892,31 da sua conta corrente. 

#AGU #Banco Central #INPI #Pix

Economia

O Banco Central precisa mesmo de tanto “disclosure”?

10/05/2023
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Há uma máxima que qualifica o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto: ele é tão melhor quanto mais calado fica. O mesmo deveria valer para a diretoria do BC. O sempre agudo ex-economista chefe do Credit Suisse Nilson Teixeira chama a atenção sobre a quantidade de ruídos que as reuniões fechadas do colegiado com instituições financeiras cria, inevitavelmente, para mais ou para menos, na política monetária. Esse ano já foram 80 reuniões. Esses encontros são realizados a título de esclarecimento das decisões ou mesmo da visão prospectiva do BC. Mas não deixam de ser episódios desabridos de marketing dos bancos anfitriões dessas exibições e de trocas de informações entre a turma do BC, o dono da casa e os catadores das raspas e restos de tudo que foi dito. Atenção, não se trata de insider information, já que os dados e análises são democratizados junto a um grupo representativo do setor. Mas não deixam de ser “dicas” para uma casta que detém o monopólio da venda e compra dos ativos disponíveis no mercado.  

A tese de Teixeira é que a autonomia do Banco Central não coaduna com esse disclosure exclusivo para o sistema financeiro. Aliás, não carece de ter disclosure para ninguém. O RR tratou desse assunto no passado, fazendo um chiste sobre a euforia de André Esteves, o mais ativo dos banqueiros anfitriões, talvez só comparável ao banqueteiro João Doria, presidente da “empresa de relacionamento” Lide (https://relatorioreservado.com.br/noticias/andre-esteves-faz-suas-aproximacoes-sucessivas-com-o-governo-lula/). A banca, no fundo, está fazendo o seu papel: fuçar informações relevantes para precificar corretamente os seus ativos. Que talvez esteja fora do figurino é o pessoal do BC, que transformou o primado da política monetária em show off particulares em casas bancárias. Isso tudo atrapalha a boa discussão sobre o mérito do BC independente.

#Roberto Campos Neto

Finanças

André Esteves faz suas aproximações sucessivas com o governo Lula

17/04/2023
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Na falta do banqueteiro João Doria, e do seu Lide, entra em cena o “banqueteiro” André Esteves. O dono do BTG prepara uma leva de eventos aproveitando-se da sua proximidade com os petistas no governo. Há, inclusive, a ideia de levar Gleisi Hoffmann para um dos encontros com dirigentes do mercado financeiro. É mais uma aposta que a proximidade com o PT deverá frutificar. Esteves já se investiu do papel de realizador de seminários e almoços, aqui e no exterior, para que os ministros, notadamente da área econômica, deitem e explicações a dirigentes financeiros e empresários do setor real. O banqueiro tem autoridade para tratar do assunto. Já cumpriu em parte a missão durante a campanha eleitoral, chamando as futuras autoridades para falarem sobre os planos de governo.

André Esteves não é só o mais pragmático dos banqueiros, é o mais “smart” deles, no sentido norte-americano da palavra. Foi próximo, extremamente próximo, dos ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, se tornando um “banqueiro petista honorário, disposto a colaborar em bons negócios para ele e para o governo. E se presta ao papel de ser assessor informal de Fernando Haddad com a dedicação e a alegria de quem sabe das vantagens de estar nas vizinhança de ministros poderosos. Esteves sai bem na frente de um outro “banqueteiro”, Guilherme Benchimol, do Grupo XP, que se especializou em criar palcos para speechs alheios. Benchimol não tem liga e organicidade com Lula e seu time. Esteves também vai usar seu departamento de research para orientar melhor o mercado sobre as políticas da área econômica. Não é nada tão diferente do que já se viu.

E João Doria, como ficou nisso? Vai gramar até descolar sua imagem de inimigo do governo. Pode demorar pouco. Lula é prático e aceita colaborações mesmo oportunistas. Se vier um coquetel de velhos adversários na bandeja, toma na hora.

#André Esteves

Política

Denúncias no Butantan respingam em candidato a ministro da Saúde

8/12/2022
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As denúncias de irregularidades contra o ex-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, têm mobilizado assessores mais próximos de Lula. O entendimento é que o episódio pode ter um peso razoável na escolha do futuro ministro da Saúde. Ainda que indiretamente, a escalada de acusações ricocheteia no médico David Uip, amigo pessoal de Lula e um dos cotados para o cargo. Uip era o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do governo João Doria e chefe de Covas. 

#Butantan #Lula #Ministério da Saúde

A caça por apoios

5/10/2022
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Paulo Guedes tem feito acenos ao empresário Flavio Rocha com o objetivo de resgatar seu apoio a Jair Bolsonaro. Há duas semanas, o dono da Lojas Riachuelo jantou com Lula, mas, sempre que perguntado sobre eleições, tem repetido que prefere “ficar na moita”. Guedes quer tirá-lo de lá.

Eduardo Bolsonaro está se mexendo para conseguir que Giorgia Meloni, líder da extrema direita italiana e virtual primeira-ministra do país, grave um vídeo em favor da reeleição de Jair Bolsonaro.

O comitê de campanha de Lula, via Henrique Meirelles, está tentando obter uma declaração de apoio de João Doria. Ainda que tenha perdido força no tabuleiro político, Doria carrega o ativo do confronto com Jair Bolsonaro na pandemia.

#Eduardo Bolsonaro #Flavio Rocha #Henrique Meirelles #Jair Bolsonaro #João Doria #Lojas Riachuelo #Lula #Paulo Guedes

Velhos conhecidos

5/08/2022
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Lula e Luiz Fernando Furlan têm se reaproximado. Ministro do Desenvolvimento no primeiro mandato do petista, Furlan milita entre o empresariado com o chapéu de chairman do Grupo Lide, de João Doria.

#Grupo Lide #João Doria #Luiz Fernando Furlan #Ministério do Desenvolvimento

Um dia da caça…

28/06/2022
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Bruno Araújo, presidente do PSDB, ajudou Aécio Neves a dinamitar a candidatura de João Doria. Sua “recompensa”? Agora Aécio manobra nos bastidores para derrubar o próprio Araújo do comando do partido. Conta com o valioso apoio de Eduardo Leite.

#Aécio Neves #Eduardo Leite #João Doria #PSDB

Chama o Meirelles

22/06/2022
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Com a saída de João Doria da corrida à Presidência, Henrique Meirelles já pensa em retornar ao setor privado. Dessa vez, com negócio próprio. No momento, dá umas namoradinhas de leve com o PT.

#Henrique Meirelles #João Doria #PT

Construindo pontes

8/06/2022
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Fernando Haddad tem feito o meio de campo para uma possível conversa entre Lula e João Doria.

#Fernando Haddad #João Doria #Lula

O verdadeiro partido de João Doria

26/05/2022
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O ex-governador João Doria vai se tornar de candidato à Presidência em forte eleitor. Vai colocar sua máquina de reunir empresários, o Lide, para convencer sua turma sobre o “melhor candidato”. Doria é um “liberal mimético”. Jair Bolsonaro, contudo, não está na sua lista de apoio. Em tempo: Doria diz que saiu com o “coração ferido” da candidatura, mas o Lide pode ser um unguento. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que chamava Doria de almofadinha para baixo, já sinalizou que tem namoro à vista. Esse “relacionamento” se daria debaixo do guarda-chuva de uma aliança com o PSDB. Pode, inclusive, sobrar um ministério para Doria. E a terceira via? Que nada!

#Gleisi Hoffmann #Jair Bolsonaro #João Doria #PSDB #PT

Doria derrete por todos os lados

23/05/2022
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Rodrigo Maia, coordenador do programa de governo de João Doria, já cogita desistir da desistência. Em conversa com um senador, fonte do RR, confidenciou que está repensando a sua posição de não disputar a reeleição à Câmara. Sabe que Doria é fósforo queimado.

#João Doria #Rodrigo Maia

Costeando o alambrado

12/05/2022
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No encontro com juristas do grupo Prerrogativas, na semana passada, Rodrigo Maia chamou a atenção de todos por falar muito de Lula e Geraldo Alckmin e pouco de João Doria. Nem parecia que ali estava o responsável pelo programa de governo do tucano.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Lula #Rodrigo Maia

Diálogo de mudos

11/05/2022
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Tasso Jereissati está tentando costurar um novo encontro entre João Doria e Eduardo Leite. Não se sabe muito bem para que: a cada vez que se reúnem, mais distantes os dois ficam.

#Eduardo Leite #João Doria #Tasso Jereissati

Plano B quase A

10/05/2022
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De um senador tucano ao RR: João Doria voltou a falar na hipótese de abandonar a candidatura à Presidência e disputar a “reeleição” ao governo de São Paulo.

#João Doria #São Paulo

Doria não confia nem na sombra

6/05/2022
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João Doria sente um cheiro cada vez mais forte de traição em seu próprio território político. Prefeitos tucanos de São Paulo, à frente Paulo Serra, de Santo André, articulam um encontro com Eduardo Leite para a próxima semana.

#Eduardo Leite #João Doria

Desunião Brasil

28/04/2022
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João Doria está tentando demover o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (União Brasil-MS), que se afastou das articulações em torno de uma candidatura única da terceira via. Doria tem Mandetta na conta de algo cada vez mais escasso: um defensor da sua candidatura à Presidência.

#João Doria #Luiz Henrique Mandetta

João Doria aposta no recall da pandemia

27/04/2022
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O candidato João Doria vai tentar explorar ao máximo o capital político que adquiriu com a Coronavac. Doria pretende incluir em seu programa de governo um plano para tornar o Brasil autossuficiente na produção de vacinas contra a Covid, como já acontece com uma série de outras enfermidades, a exemplo de sarampo, difteria, tétano, coqueluche, caxumba, hepatite B, meningite etc. Seu principal assessor na área é o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. Em tempo: antes, Doria terá de desenvolver um imunizante contra Eduardo Leite.

#Coronavac #Instituto Butantan #João Doria

Revival

22/04/2022
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A quem lhe pergunta sobre a hipótese de uma reaproximação com Lula, o ex-ministro Henrique Meirelles, um dos formuladores do programa econômico de João Doria, não diz nem sim, nem não. Ou seja: diz sim. Porém, tudo indica que Lula diria não.

#Henrique Meirelles #João Doria

Tucano vs. tucano

19/04/2022
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João Doria e Bruno Araújo viraram uma espécie de Rússia e Ucrânia do PSDB. Após afastar o desafeto da coordenação da sua campanha, Doria estaria manobrando nos bastidores para derrubar Araújo do comando do partido. Isso se até lá Araújo, aliado de Eduardo Leite, não dinamitar a candidatura do ex-governador à Presidência.

#Bruno Araújo #João Doria #PSDB

Partido fantasma

18/04/2022
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João Doria vai penar para fazer campanha no Rio. Rodrigo Maia tem se queixado a interlocutores da dificuldade de fechar a lista de candidatos no estado para a Câmara e Senado. O PSDB virou um deserto no estado: faltam nomes e siglas interessadas em formar alianças com os tucanos.

#João Doria #PSDB #Rodrigo Maia

Metamorfose

11/04/2022
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Pelo andar da carruagem, o empresário Washington Cinel, historicamente ligado a João Doria, virou casaca. O dono da Gocil, um dos maiores grupos de segurança patrimonial do país, tem buscado apoio de empresários paulistas à candidatura de Tarcísio Freitas ao governo de São Paulo. Freitas será adversário de Rodrigo Garcia, o candidato de Doria.

#Gocil #João Doria #Tarcísio Freitas

Tucanos em revoada

4/04/2022
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Em política, o ex-aliado é quase sempre o pior adversário. Que o diga Geraldo Alckmin, que vem trabalhando nos bastidores para minar a base de apoio a João Doria no interior de São Paulo. Os mais novos alvos são o ex-prefeito de Santos, Paulo Barbosa, e ao atual prefeito de Cotia, Rogério Franco, já sondados para se filiar ao PSB.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSB

Diáspora tucana

15/03/2022
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Geraldo Alckmin não chega sozinho ao PSB. Segundo seus próprios cálculos, deve arrastar pelo menos duas dezenas de prefeitos tucanos do interior de São Paulo. É gente que quer pular da canoa de João Doria enquanto é tempo.

#Geraldo Alckmin #PSB

Concessão 2

11/03/2022
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O governo Doria deverá anunciar no início de abril um programa de concessões no setor rodoviário. O pacote vai reunir novos empreendimentos e projetos recauchutados. Será um dos últimos atos de João Doria antes de deixar o governo .

#João Doria

Quinta via

22/02/2022
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O QG de campanha de João Doria está contratando um batalhão de especialistas em redes sociais. O presidenciável acha que tem levado uma goleada de Jair Bolsonaro e de Lula nas mídias digitais. Como se fosse só nas mídias digitais…

#Jair Bolsonaro #João Doria #Lula

Território hostil

14/02/2022
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De Aécio Neves a um senador tucano, fonte do RR: “Dos 80 prefeitos do PSDB em Minas Gerais, cerca de 60 estão fechados comigo para o que der e vier”. Ou seja: não vão mover uma palha pela candidatura de João Doria à Presidência.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB

Profecia

9/02/2022
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Frase dita por ACM Neto em petit comité: “Conheço bem. Até abril, ele já vai ter pulado para o lado de Lula”. “Ele” é Rodrigo Maia. Hoje, lembrando, o ex-presidente da Câmara encontra-se prestando serviços ao governador João Doria.

#ACM Neto #Rodrigo Maia

Vitrine

8/02/2022
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O presidenciável João Doria planeja fazer um road show pelos Estados Unidos para ofertar o programa de concessões do governo de São Paulo, em uma viagem com toda a pinta de evento de campanha. Talvez seja mesmo mais fácil para Doria vender sua candidatura lá fora do que aqui, entre os seus.

#João Doria

Filho da terra

2/02/2022
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A Associação Comercial de São Paulo pretende convidar os cinco presidenciáveis mais bem posicionados nas pesquisas para um ciclo de palestras individuais. O corte é sob medida para que o governador João Doria não fique de fora.

#João Doria

Depois da vacina, os testes rápidos

1/02/2022
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No que diz respeito à gestão da pandemia, João Doria continua andando com independência e na frente dos demais. O governo de São Paulo estuda a compra direta de testes rápidos contra a Covid. O Rio Grande do Sul deve seguir o mesmo caminho. A medida se deve à lentidão do Ministério da Saúde no repasse dos kits aos estados.

#João Doria #Ministério da Saúde

De fininho

31/01/2022
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Em busca de adesões do empresariado, Sergio Moro vem tentando se aproximar de Flavio Rocha, dono da Lojas Riachuelo. Rocha chegou a ser pré-candidato à Presidência em 2018. Depois virou “bolsonarista” de carteirinha, sempre dando uma piscadela de olho para João Doria.

#Flavio Rocha #João Doria #Lojas Riachuelo

O teto de Doria

20/01/2022
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João Doria vem tentando atrair para a sua “equipe econômica” Bruno Funchal, ex-secretário do Tesouro e Orçamento de Paulo Guedes e defensor intransigente do teto de gastos.

#João Doria #Paulo Guedes

Campanha eleitoral

14/01/2022
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O Pró-SP, programa de obras públicas lançado pelo presidenciável João Doria, financiará ao menos um empreendimento em cada uma das 645 cidades de São Paulo. A disputa entre os prefeitos por recursos está grande.

#João Doria

Uma frente ampla para o Ministério da Economia

3/01/2022
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O economista Arminio Fraga acende uma vela a Deus e outra ao diabo. Diz que está pronto a colaborar – ser ministro da Economia – de um governo que adote suas ideias. Por aderência natural migraria para a candidatura Sérgio Moro. Mas o candidato lavajatista já tem o seu ministro – o professor Affonso Celso Pastore – e reduzidas chances de vitória. Com Bolsonaro, Fraga não tem nem conversa. De Lula recebeu acenos, mas teria recusado. Não é bem verdade. Teria, sim, postergado. Fraga aguarda a indicação de Geraldo Alckmin à vice-presidência de Lula. Seria a forma tortuosa de abrir um canal de diálogo com o líder das pesquisas eleitorais.

O controlador da Gávea Investimentos espera que Fernando Henrique Cardoso, Tasso Jereissati e José Serra, entre outros “tucanos de cabelos brancos”, venham a aderir à chapa Lula-Alckmin para se juntar aos apoiadores pessedebista da coligação lulista. Ou seja: esse PSDB informal e depurado de nomes como o de Aécio Neves, só para dar o exemplo mais gritante. Fraga se perfila entre os tucanos de boa cepa, mas no fundo tem um lado pessoal que lembra Paulo Guedes: quer obsessivamente ser ministro há anos e anos, amém. Sabe que Lula caminhará para a centro direita.

E que muitas das suas ideias serão incorporadas em um futuro governa lulista. A chave de entrada seria a formalização de Alckmin na vice-presidência. A tropa de choque lulista não descarta um convite a Fraga, mas ele não lidera a lista dos mais bem quistos potenciais futuros ministros da Economia. Lula preferiria um perfil político, mais próximo de estilo Antônio Palocci, titular da Pasta no seu primeiro governo. Dois nomes se sobressaem nessa lista: o do governador do Maranhão e professor de Direito Constitucional da Universidade do Maranhão, Flávio Dino; e do ex-vereador por Teresina, deputado estadual, federal, senador e quatro vezes governador do Piauí – inclusive exercendo o atual mandato -, Wellington Dias. Ressalte-se que os dois compareceram ao jantar oferecido por um grupo de advogados paulistas para aproximar Lula ainda mais de Geraldo Alckmin.

Apetece também ao ex-presidente a escolha de um empresário do setor real da economia. Há diversos papeizinhos com nomes nesse pote: Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice de Lula, José de Alencar, e presidente da Fiesp; Pedro Passos, um dos controladores da Natura, que daria um toque ESG à política econômica; Pedro Wongtschowski, industrialista e presidente do Conselho do Grupo Ultra; Benjamin Steinbruch, presidente da CSN (ver RR de 22 de dezembro de 2021) e amigo pessoal do assessor de Lula, Aloizio Mercadante – seja lá o peso que isso tenha na escolha; e até mesmo o octogenário Abilio Diniz, que voltou à cena, expondo suas ideias na mídia como se quisesse ser lembrado. Correndo por fora do setor real viria o tecnocrata financeiro multi-partidário Henrique Meirelles – presidente do BC de Lula, ministro da Fazenda de Michel Temer e secretário da Fazenda de João Doria.

Meirelles não está na pole position da indicação para o Ministério da Economia, mas reúne três pontos a favor: se dá bem com Lula, conta com o aval do mercado e teria um bom entendimento com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que estará à frente da autoridade monetária, seja lá quem for o futuro presidente. Meirelles, contudo, tem um ponto avantajado contra ele: a atual relação estreita com Doria, que fará uma campanha eleitoral fustigando Lula. Nesse contexto, Fraga seria o candidato natural do mercado. Recentemente, passou a namorar a centro-esquerda. E atrairia pessedebistas ainda recalcitrantes em relação ao apoio a Lula. Um senhor ponto contra é que é detestado por segmentos influentes do PT. Candidatos a ministro da Economia, portanto, ainda pululam aos montes. De certo mesmo, somente é que todos serão “subministros”. O “titular da Pasta” de fato será o próprio Lula, que, se eleito, pretende que a política econômica seja realizada com dosimetria política. O inverso de Jair Bolsonaro. O que não deixa de ser uma boa notícia.

#Abilio Diniz #Armínio Fraga #Lula #Ministério da Economia #PT

O molusco e o cetáceo

28/12/2021
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Lula e o presidente do MDB, Baleia Rossi, deverão ter um encontro reservado nos próximos dias. Recentemente, ao lado de Simone Tebet, Rossi esteve reunido com o tucano João Doria. Tudo cenografia. Dentro do MDB, todos sabem que ele vai aonde Michel Temer determinar.

#Baleia Rossi #Lula #MDB

Chumbo cruzado que dói

16/12/2021
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João Doria e Jair Bolsonaro não querem colocar azeitona um na empada do outro. Doria não enviará convites a ministros para inaugurações e outras solenidades em São Paulo. E Bolsonaro, por sua vez, quer proibir mesmo a presença de membros do governo federal em eventos na “jurisdição” do adversário à Presidência da República.

#Jair Bolsonaro #João Doria

Road show eleitoral

15/12/2021
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João Doria está costurando uma viagem ao Oriente Médio e à Ásia no início de 2022. Para todos os feitos, vai ofertar o programa
de concessões do governo paulista. O que, a essa altura, dá no mesmo que vender sua candidatura à Presidência.

#João Doria

Crítica e autocrítica sobre a chapa tucana puro-sangue

9/12/2021
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O RR recebeu mais de três dezenas de mensagens de assinantes e de fontes questionando, criticando e duvidando da formação de uma chapa entre João Doria e Eduardo Leite – ver edição de ontem. Alguns dos principais pontos dizem respeito ao espaço que Doria daria a Leite ou mesmo à possibilidade de sucesso de uma dobradinha PSDB-PSDB. “Esse café com leite já nasceria ralo e imbebível”, disse ao RR um tarimbado parlamentar. O assunto é polêmico mesmo e, como o RR registrou, não é simples de acontecer. Aguardemos os fatos.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB

Briga de tucanos

9/12/2021
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A relação entre João Doria e Tasso Jereissati está mais chamuscada do que se imagina. Nos bastidores, Doria tem falado cobras e lagartos de Tasso. Entre outras coisas, crava que o senador trabalha para sabotar sua candidatura à Presidência. Doria entende do assunto, vide o que ocorreu com Geraldo Alckmin em 2018.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Tasso Jereissati

Uma chapa tucana puro-sangue

8/12/2021
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A chapa “café com leite”, como é chamada a possível dobradinha entre o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de São Paulo, João Doria, está saindo do terreno das possibilidades abstratas para o das articulações concretas. Emissários dos dois lados têm agido com celeridade para marcar um encontro entre os dois políticos antes do Natal, em Porto Alegre, mais precisamente na semana que antecede os festejos. A ideia é capturar o simbolismo desse período de concórdia, paz e amistosidade. Essa seria a marca da dobradinha.

Há simpatia mútua entre ambos. E há também complementariedade. A fonte do RR aposta que a chapa Doria e Leite é a terceira via definitiva. “Eles vão empolgar o Brasil. São os únicos capazes de isolar o Sérgio Moro”. Há ganhos por vários lados nessa combinação. Doria e Leite conseguiriam esterilizar o estrago que a eventual chapa Lula/Geraldo Alckmin poderia fazer no PSDB, dividindo o partido e levando seus caciques, a exemplo de Fernando Henrique e José Serra, para o lado do ex-presidente e do “chuchu”.

Até Aécio Neves, que tem desabrida admiração por Leite e ódio por Doria, faria uma concessão e trabalharia pela unidade do PSDB. E viriam artistas, celebridades, um universo alegre que identifica esses sentimentos nos personagens. Pode ser que a fonte do RR esteja enxergando um mundo cor de rosa. Mas faz o maior sentido a chapa constituída por Dudu – apelido de Leite na infância – e o “calça apertada”, apelido de Doria na maioridade.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB #Sérgio Moro

Peça de campanha

6/12/2021
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A ordem no Palácio Bandeirantes é embalar um pacote de concessões de rodovias estaduais, que seria leiloado até abril de 2022. Seria o canto do cisne de João Doria antes de deixar o governo de São Paulo para disputar a Presidência da República.

#João Doria #Palácio Bandeirantes

“Ministro da Amazônia”

2/12/2021
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João Doria convidou Arthur Virgílio a integrar seu núcleo de campanha à Presidência da República. Caberia a Virgílio conduzir a elaboração de um plano de política ambiental para a Amazônia. Por ora, o ex-prefeito de Manaus, atropelado nas prévias tucanas, não disse nem que sim, nem que não.

#Arthur Virgílio #João Doria

Bancada do Doria

24/11/2021
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O humorista André Marinho, filho do empresário Paulo Marinho, foi convidado por João Doria para a disputar para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PSDB. Célebre pela imitação jocosa de Jair Bolsonaro em recente jantar na residência de Naji Nahas, André deixou a Rádio Jovem Pan após um desentendimento, ao vivo, com o presidente da República.

#Paulo Marinho #PSDB

As aproximações sucessivas de Lula, FHC e Alckmin

19/11/2021
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A volta de Lula da sua excursão pela Europa promete. Há articulações para um encontro entre o ex-presidente, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin em dezembro, antes das festas de fim de ano, período em que a formação de alianças para 2022 deve começar a se intensificar. A costura estaria sendo feita pelo ex-ministro Nelson Jobim, atual presidente do Conselho do BTG. Caso se confirme, a reunião carregará alguns simbolismos.

Poderia ser o prenúncio do desembarque dos chamados tucanos de “cabeça branca”, ou seja, da velha guarda do PSDB, da campanha de Eduardo Leite ou de João Doria. O que não chegaria a surpreender, dada a posição folgada de Lula e o modesto desempenho tanto de Leite quanto de Doria nas pesquisas eleitorais. Ainda que não viesse acompanhado da formalização do eventual convite, o encontro seria uma passada larga para a presença de Alckmin na chapa de Lula, como candidato a vice-presidente.

O evento alimentaria ainda o sonho antigo de uma junção entre PT e PSDB – ou, ao menos, de uma corrente mais raiz dos tucanos -, o que significaria uma coalização entre as duas forças partidárias vencedoras de todas as eleições presidenciais entre 1994 e 2014. Em um sentido mais abrangente, o encontro entre Lula, FHC e Alckmin poderia significar ainda a criação de uma aliança contra a reeleição de Jair Bolsonaro. No ano passado, o próprio Fernando Henrique chegou a ensaiar a ideia de uma “frente ampla contra o mal que está aí” – guardadas as devidas e enormes proporções, algo similar ao movimento encabeçado por Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e João Goulart durante o regime militar. Em tempo: por ora, Lula, FHC e Alckmin parecem ter feito um pacto de silêncio sobre o assunto. Consultados pelo RR sobre o possível encontro, nenhum dos três se pronunciou. Entende-se.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Lula #PSDB #PT

Provocação barata

16/11/2021
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Aliados de João Doria tentam demovê-lo da ideia de encerrar sua campanha às prévias do PSDB no Rio Grande do Sul, território do adversário Eduardo Leite. No entorno de Doria, a ida ao Sul é vista como uma provocação sem qualquer efetividade. Pelas contas dos tucanos, apenas dez dos quase dois mil delegados do partido com direito a voto no Rio Grande estão fechados com o governador de São Paulo.

#Eduardo Leite #João Doria

Guerra tucana

28/10/2021
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Aliados de Eduardo Leite defendem a convocação do Ministério Público para acompanhar as prévias do PSDB, notadamente a apuração dos votos. O motivo é a denúncia de suposta fraude na filiação ao partido de 92 prefeitos e vices de São Paulo, território de João Doria.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB

À espera do Príncipe

18/10/2021
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João Doria conta com a participação de Fernando Henrique Cardoso ao menos em um evento de campanha na reta final para as prévias tucanas. Conta… Mas não tem confirmação ainda.

#Fernando Henrique Cardoso #João Doria

Doria quer fazer do Butantan um grande player da área de saúde

15/10/2021
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A área de saúde tornou-se a principal vitrine de João Doria. No embalo da vacinação contra a Covid-19, assessores de Doria trabalham em um novo “experimento”: transformar o Instituto Butantan em um dos principais players do complexo industrial de saúde no Brasil, com uma atuação transversal na área biomédica. Segundo o RR apurou, o objetivo é que o órgão seja um catalisador de investimentos públicos e privados em pesquisa e desenvolvimento de imunizantes e remédios, além de um player com inserção no mercado internacional. No momento, o governo de São Paulo estuda como viabilizar esse audacioso projeto. Uma das fórmulas que estaria sendo testada nos tubos de ensaio do Palácio Bandeirantes seria a abertura de capital do Butantan.

Por ora, de acordo com a mesma fonte, trata-se de uma proposta que circula em um grupo seleto de colaboradores de Doria. A criação de uma golden share permitiria ao governo paulista manter poder de veto e de voto. Seria também uma forma de assegurar que o Instituto manteria seus compromissos com o setor público, independentemente da fatia do capital colocada em mercado. Procurado pelo RR, o Butantan informou que “no momento, não há previsão de qualquer mudança no atual modelo econômico do Instituto”. Está feito o registro.

O órgão confirma os planos de expansão internacional, por meio de parcerias. Além do acordo com a Sinovac Biotech para a fabricação da Coronavac, o Butantan se associou à francesa Valneva para a produção de uma vacina contra a Chikungunya. Uniu-se também à chinesa BravoBio e à norte-americana Exxel Bio para o desenvolvimento de um soro contra o rotavírus. O Instituto desenvolve ainda a Butanvac, primeira vacina nacional contra a Covid-19, que, segundo o próprio Butantan, “poderá ser comercializada a baixo custo para atender países pobres”.

Ganhando ou não ganhando as prévias do PSDB, em novembro, João Doria tem um cronograma. Os estudos em torno do Butantan deverão ser concluídos em dezembro e anunciados no início de 2022. A transformação do Instituto em um grande complexo da área de saúde ajudaria a consolidar a imagem de Doria como o “estadista da pandemia” – ver RR de 11 de maio. Nenhuma autoridade teve um papel tão marcante na gestão da crise sanitária. As medidas de isolamento e, sobretudo, o empenho para iniciar a vacinação reforçaram a reputação de gestor do presidenciável João Doria.

#Coronavac #Instituto Butantan #João Doria #PSDB #Sinovac Biotech

Aécio & Zema

15/10/2021
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Aécio Neves tem feito seguidos movimentos nos bastidores para se aproximar de Romeu Zema. O objetivo seria costurar uma aliança PSDB-Novo, garantindo o apoio de Zema a Eduardo Leite na disputa pela Presidência. Hoje, poucas coisas na política motivam mais Aécio do que inviabilizar a candidatura de João Doria.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB #Romeu Zema

Prévias tucanas em Glasgow

13/10/2021
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João Doria e Eduardo Leite pretendem não só comparecer à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), no início de novembro, em Glasgow, como disputam, desde já, quem conseguirá agendar mais encontros com líderes políticos internacionais. Ou seja: a COP-26 vai ser um pedacinho das prévias tucanas na Escócia.

#Eduardo Leite #João Doria

E olhe que Guedes queria privatizar a Petrobras…

4/10/2021
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Apesar do subsídio para a venda do gás de cozinha reduzir em um dedinho a pressão sobre os gastos fiscais com a política compensatória do governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou incomodado com a medida. O anúncio de que a Petrobras vai destinar R$ 300 milhões para favorecer a compra do botijão escancarou de vez o uso da companhia como uma “agência de utilidades”. Os recursos parecem pequenos. Mas representam mais de 10% do que o governo pretende arrecadar com o IOF até o final do ano. É a chamada “operação cata caquinho”. No caso da Petrobras, é como se a empresa tivesse deixado de ser uma sociedade de economia mista e se tornado um departamento do Palácio do Planalto. Assim como se refere ao “meu Exército”, Bolsonaro bem que poderia dizer “minha Petrobras”.

Se alguém ainda tinha alguma dúvida, o governo vai usar a empresa como um aríete político-eleitoral. O subsídio para o gás de cozinha – medida que, diga-se de passagem, tem seu mérito social – vai além do papel de intervenção estatal que o governo Dilma Rousseff atribuía à Petrobras. O “desvio de função” da Petrobras já estava dado quando da saída de Roberto Castello Branco da presidência da estatal. Na ocasião, ficou claro que a empresa iria interferir na formação de preços como se fosse uma espécie de “CIP dos combustíveis” – uma alusão ao velho Conselho Interministerial de Preços. Essa postura intervencionista deverá ter efeitos sobre o programa de desmobilização de ativos da companhia. A venda das quase 50 subsidiárias que Castello Branco deixou prontas para a privatização subiu no telhado. Uma das joias da coroa seria a Transpetro, que, no ano passado, teve um de seus maiores resultados operacionais. Tudo mudou. Se a gestão Castello tinha como foco a geração de valor para o acionista, na atual administração o que importa é a vontade do sócio majoritário, o governo.

Ou seja: a Petrobras dificilmente vai desestatizar subsidiárias, deixará de privilegiar o acionista, servirá de “poder moderador” na formação dos preços dos combustíveis e será linha de apoio do governo para mitigar a pobreza. A presença do general Joaquim Silva e Luna no comando da empresa é um facilitador das pretensões do presidente Bolsonaro. Trata-se de um oficial sério e respeitado, mas com muito menos independência do que tinha seu antecessor. Curiosamente, a decisão do governo de subsidiar a venda de gás por intermédio da Petrobras foi tomada um dia após Henrique Meirelles dizer que a solução para os preços dos combustíveis era “muito simples”: bastaria a estatal reduzir sua margem de lucro “extraordinária”. Se o conselho do secretário de Fazenda de São Paulo tinha como intenção cutucar o governo Bolsonaro em prol do candidato João Doria, o tiro saiu pelculatra. A proposta de reduzir a rentabilidade da Petrobras não só calou fundo no Palácio do Planalto como foi bem acolhida. O próprio Silva e Luna correu para dar uma entrevista, afirmando que o subsídio ao gás de cozinha já estava sendo pensado na empresa antes (não é verdade) e que os dividendos da estatal poderiam ser destinados às famílias carentes e/ou caminhoneiros, mas que essa decisão não cabe à Petrobras (é verdade). De realmente crível é que as duas medidas foram e estão sendo urdidas no Palácio do Planalto. Para 2022 – quem sabe? – Bolsonaro não cria também o “Vale diesel”, o “Vale lubrificante” etc.

#Henrique Meirelles #João Doria #Ministério da Economia #Paulo Guedes #Petrobras

Aécio vive

4/10/2021
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A julgar pelo volume de confirmações, o número de prefeitos tucanos de Minas Gerais que vão se encontrar com o governador Eduardo Leite nos dias 15 e 16 de outubro será duas vezes maior do que o total de alcaides reunidos por João Doria no estado. Mérito de Aécio Neves, que montou uma barricada anti-Doria no PSDB mineiro.

#Aécio Neves

Entrevista de Alfredo Setubal vale pelo não dito

29/09/2021
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Estranha-se a entrevista rasa do presidente da Itaúsa, Alfredo Setubal, em O Globo. Alfredo sempre foi uma segunda linha na hierarquia da holding controladora do Itaú Unibanco. Para não dizer que não há foco algum na exposição de ideias, ressalve-se a profissão de fé na candidatura de João Doria à Presidência. Estranha-se também que a entrevista tenha sido manchete do jornal.

Não há nada que justifique uma chamada tão prestigiosa. Também causa estranheza que o jornal escolhido para a aparição de Setubal tenha sido O Globo, em vez, por exemplo, do Valor Econômico, veículo que seria o habitat natural para uma entrevista do empresário. O Globo, como se sabe, é um jornal que atinge uma abrangência maior da população. Tem pinta de um acordo com dimensões políticas.

Algo na direção do que o RR tem antecipado não é de hoje: uma articulação das elites empresariais para construir um projeto nacional, detonar a polarização entre Lula e Bolsonaro e encontrar uma terceira via para disputar as eleições com o apoio fechado da
burguesia – ver RRs de 11 e 31 de agosto e 17 de setembro. Se for esse o intuito, está valendo a iniciativa. É importante criar massa crítica contra Bolsonaro, e quiçá Lula. Que venham congêneres de Alfredo Setubal, expondo a face fora da sua toca de ouro. Mesmo que os depoimentos sejam vazios como o do presidente da holding do Itaú Unibanco.

#Alfredo Setubal #Itaú #João Doria

Ou é Bolso ou é Doria

27/09/2021
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A crescente proximidade com Jair Bolsonaro está trincando a velha amizade entre o empresário Washington Cinel e o governador João Doria. Por ora, nada que atrapalhe os contratos da Gocil, a companhia de segurança privada de Cinel, com o governo de São Paulo. Por ora. Consultada, Cinel não se pronunciou.

#João Doria

Operação-estepe

27/09/2021
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Aliados de Eduardo Leite defendem que ele estabeleça, desde já, um canal de diálogo com o Partido Novo. Seria um possível Plano B caso o governador gaúcho seja derrotado por João Dória nas prévias tucanas. Procurados, Leite e o Partido Novo não se pronunciaram.

#Eduardo Leite #João Doria

Fogo contra fogo

22/09/2021
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Paulo Marinho teria recebido carta branca de João Doria para comandar sua campanha eleitoral nas redes sociais. A escolha é estratégica: Marinho conheceu de perto o laboratório de maldades usado por Jair e Carlos Bolsonaro na internet durante a campanha, em 2018. O empresário deve, inclusive, recrutar nomes que trabalharam na comunicação digital de Bolsonaro à época.

#Carlos Bolsonaro #João Doria

Marina é a peça que faltava ao mosaico do centro

17/09/2021
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Marina Silva está sendo empurrada para se tornar uma “quarta via” no xadrez eleitoral de 2022. Seus correligionários empresariais têm estimulado a ex-ministra do Meio Ambiente a conduzir uma série de conversas junto a lideranças políticas com o objetivo de costurar uma espécie de frente ampla do centro para o apoio da terceira via – seja ela quem for. O mandato para a missão veio de um grupo restrito de empresários, de perfil modernizante, com os quais Marina mantém relação há longo tempo.

A iniciativa teria o respaldo de nomes como Neca Setubal, herdeira do Itaú, Pedro Passos, da Natura, os irmãos Moreira Salles, Pedro Wongtschowski, do Grupo Ultra, entre outros. Trata-se de um núcleo empresarial reformista, empenhado na busca da terceira via, conforme já disse o RR – ver edições de 11 e 31 de agosto. O perfil de Marina Silva cabe como uma luva na missão: discreta, respeitada e sem arestas junto a todo o espectro político, seja do centro, da esquerda ou da direita. Ela não deixaria necessariamente de ser candidata à presidência pelo seu partido, o Rede Sustentabilidade.

Mas, teria também o mandato de articular um cinturão de apoio ao nome tirado das pesquisas para concorrer com Lula e Bolsonaro. Quem tiver maior densidade eleitoral, em determinada data a ser acertada pelas partes, passaria a ser apoiado pelos demais. Seriam chamados para conversar os postulantes à Presidência considerados de centro, ou seja, João Doria, Eduardo Leite, Sergio Moro, João Amoedo, Rodrigo Pacheco e Henrique Mandetta, entre os mais notórios. O senador Tasso Jereissati, que retirou o seu nome das prévias do PSDB para a escolha do candidato à Presidência, também seria convidado para participar do “frentão de presidenciáveis”.

E Ciro Gomes? Um eventual entendimento com o pedetista é visto como difícil, o que não quer dizer que ele não será procurado. O RR entrou em contato com os diversos candidatos de centro. Apenas Henrique Mandetta se posicionou até o fechamento desta edição. O ex-ministro afirmou que concordaria, sim, em participar de conversas com Marina Silva e os demais concorrentes de centro à Presidência. Mandetta disse ainda estar disposto a abrir mão de sua candidatura para apoiar um nome de consenso. Na estratégia em discussão, tão importante quanto o nome do candidato de centro é a construção do leque de apoios ao seu redor.

Mesmo porque, ao menos até agora, não há um “candidato a candidato” da terceira via com desempenho arrebatador nas pesquisas. Os votos que, neste momento, não são nem de Lula nem de Bolsonaro estão espalhados entre os mais variados concorrentes do centro. A costura de uma coalizão entre figuras do espectro político e de parcela importante do empresariado em torno de um único candidato criaria um fato político suprapartidário de grande impacto. A campanha eleitoral passaria a ser colegiada. Por ora, o que existe de articulação entre os candidatos à terceira via são conversas dispersas, que não conseguiram chegar a lugar algum e muito menos definir um nome de consenso. O centro, por enquanto, somente assiste a Lula e Bolsonaro ficarem mais folgados na disputa à Presidência. Marina, como se sabe, disputou e perdeu às eleições à Presidência da República em 2010, 2014 e 2018. Difícil ganhar em 2022. Há quem diga que sequer concorrerá. Mas pode ser que emplaque o “seu candidato”. E terá grandes méritos nessa vitória.

#Ciro Gomes #Itaú #Marina Silva #PSDB

Super produção

17/09/2021
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João Dória quer fazer muito barulho com o registro da sua chapa nas prévias do PSDB, previsto para próxima segunda-feira. A ideia é dar ao evento ares de lançamento da candidatura à Presidência. Assessores de Doria passaram os últimos dias preparando a apresentação que será feita aos delegados tucanos, com pontos do futuro programa de governo de Doria. A ideia é produzir um vasto material para viralizar nas redes sociais.

#João Doria #PSDB

Maia tem que mostrar serviço

6/09/2021
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Rodrigo Maia, agora secretário de Projetos e Ações Estratégicas do governo Doria, deverá apresentar um pacotão de PPPs e concessões até o fim de setembro. Maia tem pressa. Sua passagem pelo cargo on demand – ou seja, criado especialmente para ele por João Doria – será efêmera: em abril, o parlamentar terá de se desincompatibilizar da Secretaria para disputar a reeleição para a Câmara.

#João Doria #Rodrigo Maia

A hora dele vai chegar

3/09/2021
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Segundo uma fonte próxima a João Doria, o governador estaria esperando apenas a vitória nas prévias tucanas para se dedicar à agenda Aécio Neves, ou seja, trabalhar pela expulsão do desafeto do PSDB.

#João Doria #PSDB

Bolsonaro incomoda o empresariado de cima a baixo

31/08/2021
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O manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, que será lançado nos próximos dias, revela uma metamorfose do presidente da Fiesp, Paulo Skaf. No lugar do Mr. Hyde, apoiador de primeira hora do presidente da República, surge um Dr. Jekyll empenhado em fazer um revisionismo da sua posição de bolsonarista raiz – ainda que o comunicado tangencie a conduta e a gestão de Jair Bolsonaro. A guinada de Skaf indica a influência do futuro presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, eleito para o cargo com o apoio do atual mandatário. Josué endossou o manifesto elaborado pela entidade.

Esse Skaf repaginado tenta, inclusive, dar um caráter mais plural à iniciativa. Segundo o RR apurou, emissários do presidente da Fiesp sondaram a CUT e a Força Sindical para que ambas assinem o documento. Na realidade, com a devida discrição, o próprio Josué estaria conduzindo os entendimentos para buscar o diálogo com a “esquerda”. Skaf não está tentando reinventar a roda. O Brasil tem uma história de união entre o capital e o trabalho em situações limítrofes, vide o movimento pela redemocratização nos anos 80.

O objetivo do empresariado, com esses atos, não é pautar o governo e muito menos mudar sua direção, mas, sim, apontar um novo rumo para 2022. E esse rumo não passa por Jair Bolsonaro. E tampouco por Lula. O próximo passo será a elaboração de um programa de governo. De certa forma, esse movimento já está em curso no âmbito do “Imagine Brasil”, iniciativa liderada pelo empresário Pedro Passos, que tem o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore como um de seus principais formuladores. Feito isso, o desafio seguinte das elites empresariais será encontrar o candidato da terceira via.

O RR não arrisca palpite, mas, neste momento, as setas parecem apontar para o governador João Doria. Paulo Skaf jamais pertenceu às elites empresariais, mas entendeu o Zeitgeist. O que ele está fazendo neste momento, no crepúsculo de seu longo mandato na entidade, é guiar seu rebanho “fiespiano” na direção dos seus parceiros do andar de cima. O espírito do tempo conduz também outro segmento empresarial que até então era um reduto fiel ao presidente Jair Bolsonaro. Ontem, diversas entidades do agribusiness – entre as quais a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) e Associação Brasileira dos Industriais de Óleos Vegetais (Abiove) – divulgaram uma nota conjunta em defesa da democracia e contra “aventuras radicais”.

Os produtores rurais também estão atendendo ao clamor silencioso dos mais poderosos. Essa junção entre diferentes castas do empresariado não chega a ser uma novidade no Brasil. A principal referência histórica são as Conferências Nacionais das Classes Produtoras (Conclaps), enormes congregações empresariais realizadas entre 1945 e 1977. A quarta e última Conclap reuniu mais de dois mil empresários no Hotel Nacional, no Rio, sob a coordenação técnica de Carlos Langoni. Na ocasião, a Conferência aprovou a divulgação da Carta do Rio de Janeiro, com propostas para a área econômica que foram encaminhadas ao então ministro da Fazenda, Mario Henrique Simonsen. O RR previu o óbvio: a entrada das elites no jogo – ver edição de 11 de agosto. Os manifestos dos empresários não vão se circunscrever ao documento encabeçado por Paulo Skaf ou à nota das entidades do agronegócio, que, por sua vez, se unem à peça “Eleições serão respeitadas”, lançada no início de agosto com o apoio, entre outros, de Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Pedro Passos e Carlos Jereissati. Vem mais por aí, sejam manifestações multissetoriais, sejam ações conduzidas por segmentos específicos da economia. Como cravou o RR, as elites estão conversando.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Policiais militares se unem para o 7 de setembro

25/08/2021
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A revelação de que PMs de diversos estados estão convocando colegas para manifestações a favor do governo Bolsonaro no próximo dia 7 de setembro é apenas a ponta do iceberg. A área de Inteligência da Polícia Militar de São Paulo teria identificado também contatos cruzados entre oficiais das PMs de diferentes unidades da federação com o objetivo de reforçar o chamamento e garantir que os protestos tenham uma amplitude nacional. Nessas conversas, policiais militares estariam combinando horários e locais para os atos nas mais variadas capitais e até mesmo metas de comparecimento de integrantes da corporação.

Se a percepção de que esses eventos eram espontâneos e isolados já causava apreensão, a questão ganha ainda maior gravidade caso esses movimentos se tornem organizados. Mesmo que sem qualquer respaldo dos comandos das Polícias Militares, a interlocução entre oficiais da PM dos mais variados estados confere um caráter “institucionalizado” às manifestações do dia 7. Ainda que informalmente, está surgindo uma espécie de “Confederação Nacional das Polícias Militares”, com motivações, no mínimo, preocupantes. O RR enviou uma série de perguntas à PM de São Paulo.

A assessoria de imprensa da corporação garantiu por diversas vezes que iria responder aos questionamentos, mas o RR não obteve retorno até o fechamento desta edição. Igualmente consultado, o Governo de São Paulo encaminhou à demanda à Secretaria de Segurança Pública, que também não se pronunciou. Com o risco de uma marcha de policiais em boa parte das capitais, a data da Independência pode se tornar o dia da baderna, patrocinado pelas próprias forças de segurança do país. No jogo de pôquer criado por Jair Bolsonaro, em que o blefe é uma carta permanentemente sobre a mesa, a notória proximidade do presidente com policiais militares é tão ou mais inquietante do que a instrumentalização política das Forças Armadas.

As PMs de todo o país somam cerca de 425 mil agentes. Trata-se de um número superior aos 340 mil militares da ativa no Exército, Aeronáutica e Marinha. De todos os estados, aquele em que a simbiose as forças de segurança e o bolsonarismo causa maior preocupação é São Paulo. A PM paulista soma quase um quarto de todos os policiais militares do país, com mais de 100 mil integrantes. O afastamento do coronel Aleksander Lacerda, que usou as redes sociais para convocar colegas para as manifestações do dia 7 e atacar o governador João Doria, serviu para aumentar o grau de tensão na instituição. Não é de hoje que há fricções no relacionamento entre PMs paulistas e Doria. Além do efetivo das PMs, há outros fatores de risco.

Comparativamente, as polícias militares têm um senso de disciplina hierárquica inferior ao observado nas Forças Armadas. Some-se a isso o fato de que as PMs não respondem a uma autoridade central e única. A dispersão do comando entre os estados dificultaria consideravelmente o controle dos policiais no caso de um cenário mais radical. Essa situação não mobiliza apenas os governos estaduais. Segundo o RR apurou, o Gabinete de Segurança Institucional também monitora a movimentação dos PMs em relação aos eventos de 7 de setembro. Consultado, o GSI não quis se manifestar por “trata-se de tema relacionado com a Inteligência de Estado”.

A Inteligência do Exército também observa a questão com atenção. Procurada, a Força não se manifestou até o fechamento da edição. As polícias militares estão politizadas e carregam seus bolsões radicais. Nos últimos meses, o comportamento das PMs em manifestações políticas tem sido motivo de preocupação. Em 3 de junho, policiais do Batalhão de Choque de Pernambuco atiraram balas de borracha em participantes de um protesto contra o governo Bolsonaro. Duas pessoas atingidas perderam a visão de um olho. Nas redes sociais, perfis não oficiais de batalhões da PM pernambucana comemoraram a ação e atacaram os manifestantes. Pouco antes, mais precisamente no dia 26 de maio, polícias do Distrito Federal impediram o atos contra Bolsonaro em frente ao Congresso Nacional.

#Exército #Jair Bolsonaro #Polícia Militar

Batendo asas

9/08/2021
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Há um zunzunzum no PSDB de que o senador Tasso Jereissati vai desistir de disputar as prévias do partido para escolher o candidato
à Presidência. A declaração de voto em João Doria feita por FHC teria sido a gota d ´água.

#FHC #João Doria

Um revés para São Paulo

30/07/2021
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Há uma tensão entre os organizadores do GP São Paulo de F-1, marcado para novembro. A Liberty Media, dona da categoria, tem sinalizado que poderá realizar o evento de portões fechados – já foram vendidos cerca de 40 mil ingressos. Tudo dependerá do ritmo de vacinação e do número de casos de Covid-19 em São Paulo. Nos últimos 15 dias, ressalte-se, a média móvel caiu de 10 mil para oito mil casos diários. No entanto, os norte-americanos estão levando em consideração a presença da variante Delta em São Paulo.

Em tempo: os portões fechados seriam uma ducha de água fria para o governador João Doria, que tem planos de transformar o GP em uma grande vitrine internacional das suas ações de combate à pandemia.

#F-1 #João Doria #Liberty Media

Adeus, isolamento social

12/07/2021
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O jogo começou: João Doria planeja visitar todas as capitais brasileiras até 21 de novembro, data marcada para as prévias que definirão o candidato do PSDB à Presidência da República. Consultada, a assessoria do governador informou que “João Doria pretende percorrer o Brasil para conversar com filiados do PSDB espalhados pelo país”.

#João Doria #PSDB

Frente ampla?

22/06/2021
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Diante do sucesso que o “desafio das vacinas” tem feito nas redes sociais, João Doria, Eduardo Paes e Flavio Dino articulam a realização de uma live conjunta para capitalizar o anunciado avanço da imunização em São Paulo, Rio e Maranhão.

#Eduardo Paes #Flavio Dino #João Doria

Inimigo íntimo

15/06/2021
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João Doria reservou uma missão especial para Paulo Marinho, que deixou a presidência do PSDB no Rio para ser um dos cabeças da sua pré-campanha. Entre outras missões, Marinho vai comandar a comunicação de Doria nas redes sociais. O empresário, um dos articuladores da campanha de Jair Bolsonaro em 2018, conheceu por dentro a gênese do “gabinete do ódio”.

#Jair Bolsonaro #João Doria #PSDB

Vira-casaca?

17/05/2021
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Tem gente graúda no Partido Novo sondando o tucano Eduardo Leite. A aposta é que Leite, espremido por João Doria no PSDB, seria um presidenciável mais forte do que João Amôedo, fundador do Novo. O que não quer dizer muita coisa.

#Eduardo Leite

Doria é o astro do filme “o estadista da pandemia”

11/05/2021
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O RR apurou que João Doria pretende produzir uma série documental em um plataforma de streaming sobre a guerra travada para a imunização em São Paulo. Ou seja: seguiria na esteira do sucesso “A Corrida das Vacinas”, em cartaz na Globoplay. De acordo com a mesma fonte, Doria já teria até um nome para a obra: “O estadista da pandemia”. O governador estuda ainda a edição de um livro, contando com a sua narrativa o que foi o épico da vacinação contra a Covid-19. O objetivo de Doria é marcar sua imagem como a do verdadeiro “anti-bolsonaro”. Na prática, será uma antecipação do horário eleitoral de 2022. O governador acredita que o melhor instrumento de disseminação da sua competência como gestor é o seu desempenho na administração na pandemia.

João Doria pode ter vários defeitos em função da sua trajetória de empresário controverso, à frente do Grupo Lide. É classificado por seus adversários como um político oportunista, além de ter uma personalidade afetada, que o faz ser chamado de “almofadinha”, inclusive por pessoas próximas a ele. Mas o “segundo presidente do Brasil”– São Paulo é o maior país dentro da República – tem desempenhado um papel de indiscutível relevância na pandemia. Nenhuma outra autoridade de governo teve uma performance tão dignificante quanto espetaculosa na gestão da Covid-19. Esse segundo atributo de Doria já era conhecido. O primeiro é que se constitui em uma grande novidade. Desde o início da pandemia, ele tem ido permanentemente às mídias dar explicações sobre as medidas adotadas no estado, sempre ladeado pelos integrantes do comitê de contenção do coronavírus de São Paulo. Ou seja: tudo o que Bolsonaro não fez.

Por mais “doriocêntrico” que o material venha a ser, o governador de São Paulo tem o que contar. João Doria foi, desde o início da pandemia, um dos governadores que mais defendeu de forma contundente as medidas de isolamento social e de fechamento de atividades não essenciais, com várias fases ao longo desse período – o decreto da quarentena já soma 21 renovações. Antes mesmo do primeiro caso comprovado de Covid-19 no Brasil, o governador criou um Plano de Combate ao Coronavírus, já em janeiro de 2020.
Doria intensificou as negociações com a China e fechou o primeiro contrato para a compra de 46 milhões da CoronaVac em 30 de setembro de 2020. Três dias depois, toda a documentação técnica referente à vacina já estava em poder da Anvisa, que deu o aval para o produto em janeiro de 2021. Até o momento, o Instituto Butantan já disponibilizou mais de 41,4 milhões de doses da CoronaVac para o Ministério da Saúde. Até agosto, serão 100 milhões de doses. Além disso, o Butantan já protocolou junto à Anvisa autorização para testar a primeira vacina contra a Covid-19 desenvolvida no Brasil.

#Doria #João Doria

“Diplomacia da vacina” vira álibi de Jair Bolsonaro

30/04/2021
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O Palácio do Planalto começou a montar o quebra-cabeças para a defesa do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid. Há uma preocupação específica em justificar a demora para a aquisição de vacinas, nem que para isso seja necessário descortinar informações delicadas, que, em circunstâncias normais, não deveriam vir à tona. Um dos argumentos centrais levantados por assessores de Bolsonaro é o fato de que a dinâmica de compra e venda de imunizantes não vem sendo guiada apenas por critérios de ordem sanitária. Há obstáculos invisíveis a olho nu. No meio do caminho, surgiram interesses geoeconômicos e comerciais que têm exercido razoável influência sobre negociações. Jair Bolsonaro errou muito, mas ninguém é bonzinho nesse script.

Com todas as sutilezas que costumam pautar discussões diplomáticas, há um jogo tácito de barganhas no mercado multilateral da vacina. Essas tratativas estão imbricadas com interesses comerciais. Uma peça central dessa engrenagem é o leilão de 5G. Há, neste momento, uma incrível interseção geoeconômica entre telefonia e vacina. A China, um dos principais fornecedores de imunizantes para o Brasil, tenta derrubar as barreiras – sobretudo ideológicas – para assegurar a participação da Huawei na licitação do 5G. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Mas, provavelmente, não vai ser satanizando a Huawei que o governo brasileiro conseguirá reduzir o atraso no envio dos insumos chineses para a produção da CoronaVac.

A diplomacia é a arte da troca. Que o diga a Suécia. A vacina, neste caso, é uma ampola cercada por interesses cruzados, que vão além da saúde e chegam às telecomunicações e à defesa. Um nome, por sinal, enfeixa esses três setores: Investor AB, maior e mais influente companhia de investimentos dos países nórdicos. Controlado pela família Wallenberg, o grupo é um importante acionista da AstraZeneca, fabricante de uma das duas únicas vacinas, ao lado da CoronaVac, autorizadas pela Anvisa para uso no Brasil. A mesma Investor AB tem participação acionária na Ericsson, que duela pela primazia de fornecer a tecnologia 5G no país. Em disputa, um pacote de investimentos da ordem de R$ 10 bilhões até 2025. Os tentáculos do polvo escandinavo alcançam também a área de Defesa. A holding dos Wallenberg é acionista relevantes da Saab, fornecedora dos novos caças da Força Aérea Brasileira, um contrato de aproximadamente US$ 5,4 bilhões.

Um personagem ainda mais poderoso neste tabuleiro de interesses inoculados no mercado mundial de vacinas são os Estados Unidos. Lá estão a Pfizer e a Moderna, com as quais o governo brasileiro já fechou contratos para a compra, respectivamente, de 100 milhões e de 13 milhões de doses. É bem verdade que a gestão Bolsonaro tem muita culpa no cartório. Em meados do ano passado, recusou uma oferta de 70 milhões de doses da própria Pfizer. Esta será uma das maiores fragilidades do presidente na CPI da Covid. Mas, talvez, o governo tenha de explicitar na CPI que há um jogo a ser jogado com Washington. Os Estados Unidos são a nação que mais pressiona o Brasil neste momento por um plano estruturado contra o desmatamento da Amazônia e a emissão de dióxido de carbono. Os norte-americanos são também fortes interessados em deslocar a Huawei do leilão de 5G no Brasil.

Um fato em especial reforça a argumentação a favor do presidente Bolsonaro: a dificuldade de estados e municípios em fechar a compra de vacinas. O mesmo se aplica a iniciativas do setor privado. Na linha de raciocínio construída pelos auxiliares de Bolsonaro, governos centrais só querem vender vacina para governos centrais. É a gestão federal que decide as grandes pautas dos interesses multilaterais. E o acordo entre o governador João Doria e a China? Esta teria sido a exceção que confirma a regra, um contrato fechado na época em que o presidente Bolsonaro desdenhava da vacina chinesa e que serviu para garantir a entrada do produto no mercado brasileiro.

#Jair Bolsonaro

O candidato anti-Dória em São Paulo?

30/04/2021
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O empresário Flavio Rocha, dono da Lojas Riachuelo, vem sendo apontado no entorno do presidente Jair Bolsonaro como um potencial candidato ao governo de São Paulo em 2022. Bolsonaro despejaria todo o apoio em Rocha para derrotar o nome indicado por João Doria. Não obstante a notória proximidade entre o presidente e o empresário, trata-se de uma operação difícil.

#Flavio Rocha #Lojas Riachuelo

Quem atira em Gabbardo acerta Doria

29/04/2021
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No Palácio Bandeirantes, há uma preocupação com a possibilidade de João Gabbardo, coordenador do centro de contingência da pandemia de São Paulo, ser convocado pela CPI da Covid. O receio é que aliados de Jair Bolsonaro explorem contradições da época em que Gabbardo ocupava a secretaria executiva do Ministério da Saúde para, mesmo que por tabela, atingir politicamente o governador João Doria. No início da pandemia, Gabbardo flertou com a ideia de isolamento vertical, defendida por Bolsonaro, e foi complacente com o uso da cloroquina.

#Jair Bolsonaro #João Doria #João Gabbardo

João Doria agradece

27/04/2021
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A CPI da Covid cogita convocar o governador João Doria. O objetivo seria confrontar o planejamento do Instituto Butantan para a produção da Coronavac à demora do governo federal em fechar a compra de vacinas no exterior. Se não for convocado, é capaz de Doria se oferecer para ir. A CPI seria um belo palanque político para atacar Jair Bolsonaro.

#CPI da Covid #Jair Bolsonaro #João Doria

Teste de paternidade

26/04/2021
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O governo de São Paulo tem cercado a LG por todos os lados para que os sul-coreanos apresentem um novo projeto para a fábrica de Taubaté. João Doria e equipe tentam evitar o fechamento em definitivo da unidade: a companhia já anunciou a transferência da produção de notebooks e monitores para Manaus. A julgar pelo tom das recentes conversas entre o presidente da LG, Young Seo, e o governador do Amazonas, Wilson Lima, Doria vai perder  a queda de braço. O sul-coreano prometeu novos investimentos em Manaus.

#LG

Doria articula coalizão para deixar CPI só no colo de Bolsonaro

15/04/2021
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João Doria está liderando uma coalizão de governadores com o objetivo de esvaziar o peso político da CPI da Pandemia sobre os estados. As unidades da federação já começaram a levantar dados detalhados sobre a utilização dos recursos repassados pela União para o combate à Covid-19, antecipando-se a eventuais solicitações por parte da Comissão Parlamentar. Doria será o responsável por centralizar essas informações. Ontem mesmo, os demais governadores começaram a receber um requerimento encaminhado pelo governo paulista para a coleta dos respectivos dados. O RR conversou com um deles e crava a informação.

João Doria e os demais governadores parecem dispostos a tomar para a si a frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro na conversa com o senador Jorge Kajuru. A ideia é fazer do limão uma limonada e jogar todo o apelo político da CPI para cima do próprio Bolsonaro, evitando que o presidente tente empurrar o foco na direção dos entes federativos. Ressalte-se que o escopo da Comissão Parlamentar de Inquérito foi ampliado, abrindo espaço para a eventual investigação do uso das verbas transferidas pelo governo federal para os estados. O que chama a atenção é que esses dados já são regularmente atualizados pelas unidades da federação e enviados ao TCU. Ou seja: nesse ponto, a CPI vai chover no molhado.

#João Doria

Dr. Vacina

12/04/2021
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No entorno de João Doria, o nome do presidente do Instituto Butatan, Dimas Covas, é citado como um potencial candidato ao governo de São Paulo em 2022. Isso se Doria deixar mesmo o Palácio dos Bandeirantes para disputar a Presidência.

#Dimas Covas

Acervo RR

Muy amigo

9/04/2021
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Segundo fonte próxima a João Doria, a relação entre o governador e o empresário Washington Cinel teria sofrido um abalo sísmico. O motivo seriam os seguidos movimentos de aproximação deste último com Jair Bolsonaro. Na última quarta-feira, por exemplo, Cinel foi anfitrião de um jantar de Bolsonaro com empresários. Dono da companhia de segurança Gocil, Cinel é integrante do Comitê de Gestão do Grupo Lide, criado por Doria.

#João Doria #Washington Cinel

Ponto final

9/04/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Banco do Brasil, Banco Votorantim, Gocil, João Doria e Americanas.

Quem te viu quem te vê

7/04/2021
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Marina Silva sequer teria sido procurada para assinar o manifesto pró-democracia lançado na semana passada por Ciro Gomes, Luciano Huck. João Doria, Eduardo Leite, João Amoedo e Henrique Mandetta. Das duas uma: os idealizadores da carta aberta consideram que Marina ainda é de esquerda ou, o que é mais provável, não a enxergam como uma presidenciável em 2022.

#Marina Silva

Pool anti-Bolsonaro

1/04/2021
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Os governadores do Nordeste discutem o lançamento de uma campanha conjunta para dar visibilidade ao gastos e as medidas adotadas pelos nove estados da Região no combate à Covid-19. A se confirmar, será, sobretudo, uma peça política contra Jair Bolsonaro. A ideia é destrinchar e destacar o volume de recursos próprios desembolsados pelos estados durante a pandemia. Os governadores pretendem ainda rebater informações imprecisas divulgadas pelo presidente sobre os repasses de verbas a estados e municípios.

Em tempo: Jair Bolsonaro está conseguindo unir João Doria à esquerda. Doria e governadores do Norte e Nordeste têm trocado figurinhas sobre a criação de um bloco inter-regional para discutir medidas relacionadas à pandemia. Seria essencialmente um fórum de oposição ao “comitê de adulação de Bolsonaro”, como o tucano tem se referido aos governadores engajados no gabinete de crise montado pelo presidente.

Foto: Adriano Machado/Reuters.

#Jair Bolsonaro

Grupo de risco

1/04/2021
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Segundo uma fonte próxima ao ex-governador Geraldo Alckmin, médico, teria se colocado à disposição de João Doria para colaborar no combate à pandemia. Até agora, não teve resposta. Doria não dá a menor brecha para os tucanos da velha guarda.

#Luiz Fux

ACM Neto, o “flex fuel”

9/02/2021
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Dentro do DEM, ACM Neto vem sendo chamado de “flex fuel”, o combustível que roda em qualquer carro. De olho em 2022, o ex prefeito de Salvador já ensaiou um enlace com Luciano Huck, flertou com João Doria e agora troca juras com Jair Bolsonaro.

#ACM Neto #DEM #João Doria

Doria 7 x 1 Bolsonaro

2/02/2021
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O governador João Doria pretende fazer, nos próximos dias, uma videoconferência com os presidentes da Bolívia, Luiz Arce, e do Peru, e Martín Vizcarra. Os dois países sinalizaram interesse em comprar a CoronaVac produzida pelo Instituto Butantan.

#Coronavac #João Doria

Bem na foto

21/01/2021
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João Doria pretende capitalizar a CoronaVac até a última gota. Já encarregou seus assessores de montarem uma intensa agenda de viagens por São Paulo nos próximos dias. Onde tiver uma campanha de vacinação, Doria quer estar. Vai falar mal de Bolsonaro em todas as oportunidades.

#Coronavac #João Doria

Mojito

20/01/2021
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José Dirceu tem dito a velhos companheiros do PT que Lula está perdendo uma oportunidade de ouro de avançar sobre a jugular de
Jair Bolsonaro. Nas últimas semanas, enquanto João Doria deita e rola no episódio da vacina, o ex-presidente está em Cuba, gravando cenas para um documentário de Oliver Stone.

#José Dirceu #Lula #PT

2022 é logo ali

19/01/2021
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O governador João Doria já considera engavetar o projeto de privatização do ginásio Ibirapuera. A forte reação contrária de esportistas deve falar mais alto.

#João Doria

Dos pampas ao Brasil

15/01/2021
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Aliados do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, no PSDB têm aconselhado que ele se posicione mais em assuntos de interesse nacional e passe a visitar outros estados. Alguns tucanos o enxergam como um possível contraponto a João Doria dentro do partido em 2022.

#João Doria #PSDB

Vacina sindical

13/01/2021
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A Força Sindical enviou carta ao governador João Doria colocando todas as suas instalações em São Paulo à disposição para a vacinação contra a Covid-19. A oferta inclui as sedes dos sindicatos filiados e dez colônias de férias no interior. É claro que, nos próximos dias, o deputado Paulinho da Força vai fazer barulho para capitalizar a oferta.

#João Doria

Bolsonaro joga com o “quanto pior, melhor”

22/12/2020
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Pode parecer tétrico. E certamente é mórbido. Mas o RR apurou que a nova cepa do coronavírus, responsável pela atual temporada de horror no Reino Unido, foi recebida por Jair Bolsonaro com um “eu não tinha dito?”. Por enquanto, o presidente ainda está em modo comedido. Mesmo “ele” deve considerar um cabotinismo sair faturando com a desgraça alheia em meio às festas natalinas, para as quais o povo está indo às ruas, sem máscara e álcool gel. Aliás, orientação do mandatário mor. Mas o negacionismo como forma de política virá turbinado logo à frente. A nova cepa permite a franquia do “eu já tinha avisado”. O Ministério da Saúde, a comunidade científica, João Dória, – e agora Eduardo Paes -, a Fiocruz, laboratórios, etc serão responsabilizados pelo estímulo a vacinas que podem produzir efeitos secundários e estão sendo recomendadas sem que se conheça efetivamente os vírus. Bolsonaro joga a política do quanto pior, melhor. Nada mais nocivo, do ponto de vista sanitário e moral, em todos os anos desta República.

#coronavírus #Fiocruz #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Coronavac

18/12/2020
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João Doria deverá conceder ao presidente do Butantan, Dimas Covas, a Ordem do Ipiranga, a mais alta condecoração do estado. Vai ser um ato político? Vai, e daí?

#João Doria

“Frente ampla da Coronavac”

11/12/2020
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Além do cearense Camilo Santana, os governadores do Maranhão, Flavio Dino, e da Paraíba, João Azevedo, também pretendem se encontrar com João Doria nos próximos dias para conversar sobre a compra da vacina Coronavac produzida no Instituto Butantã.

#Coronavac

E o teto das obras?

27/11/2020
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O governo continua sendo surpreendido. Não necessariamente favoravelmente. Primeiro, recebeu um laudo de 14 mil obras inacabadas. O número já saiu para quase 24 mil obras encalacradas. E agora já chegam na casa dos 30 mil. Por ora, só João Dória garante que entrega as empreitadas micadas do seu estado. Dória diz que, desde o início do seu mandato, concluiu ou adiantou quase 200 obras. Faltam umas 50, intactas, quase virgens.

#João Doria

Gringos querem o Rio

6/11/2020
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João Doria e Bruno Covas foram jogados no guard rail. A Liberty Media, dona da F-1, quer tirar a prova de São Paulo e trazê-la para o Rio. Pode ser o empurrão que faltava para o projeto de construção do autódromo carioca sair do papel.

#Bruno Covas #João Doria

Covid-19 no STF

28/10/2020
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O governador João Doria tem dito a pessoas próximas que vai recorrer ao STF caso a Anvisa se recuse a homologar a vacina de origem chinesa em testes no Instituto Butantã.

#João Doria

Vírus aéreo

23/10/2020
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Governadores, a começar por João Doria, pressionam a Anvisa a realizar testes da Covid-19 nos passageiros que chegam do exterior. Com a liberação gradativa dos voos, o fluxo de passageiros nos grandes aeroportos do país vem aumentando sem qualquer monitoramento das condições clínicas. Como os aeroportos são “território” federal, as autoridades estaduais da área de saúde estão impedidas de realizar exames nos passageiros.

#Anvisa #João Doria

A luta do século

15/10/2020
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Teoria conspiratória que circula no entorno de João Doria. A demolição da Lava Jato é para tornar Lula elegível. Bolsonaro quer disputar a eleição de 2022 com o ex-presidente. Ele considera que seria uma vitória acachapante e simbólica. E, com Lula na competição, Bolsonaro tiraria Sérgio Moro da disputa. Faz sentido como ficção científica.

#João Doria #Lula

Além da fronteira paulista

8/10/2020
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São Paulo desponta desde já como um potencial hub na distribuição de vacinas contra a Covid-19. Segundo informações filtradas do
Palácio dos Bandeirantes, João Doria tem conversado com governadores sobre a possibilidade de fornecer a outros estados doses que serão produzidas no Instituto Butantã, em parceria com a chinesa BravoVax. Reinaldo Azambuja, do Mato Grosso, e Carlos Moisés, de Santa Catarina, já teriam demonstrado interesse em receber as vacinas.

#João Doria

Melhor deixar quieto

28/09/2020
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Investidores do setor pressionam o governador João Doria a afastar em definitivo o secretário licenciado de Transportes, Alexandre Baldy. O receio é que as investigações contra Baldy possam contaminar importantes processos de licitação que vinham sendo conduzidos por ele, como os das linhas 8, 9 e 17 do Metrô.

#João Doria

Disputa política

17/09/2020
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João Dória determinou a seus assessores um bombardeio na divulgação dos testes da Coronovac, vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com a chinesa Sinouac Biotech. É política na veia: o objetivo não é outro se não fazer barulho na esteira dos contratempos com os testes da vacina de Oxford, escolhida pelo governo federal para ser produzida na Fiocruz.

#Covid-19 #João Doria #Sinouac Biotech

O método Doria de lenta fritura

14/09/2020
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No Palácio dos Bandeirantes já se dá como certo que Alexandre Baldy, que se licenciou da Secretaria de Transportes após ser preso e acusado de corrupção, não volta para o cargo. Nas palavras de um assessor de João Doria, é o “método de fritura do chefe”. Algo semelhante aconteceu com Gilberto Kassab. Doria recomendou a Kassab, alvo de denúncias de recebimento de propina, que se licenciasse “temporariamente” do cargo. Nunca mais voltou.

#Gilberto Kassab #João Doria

Operação tartaruga

3/09/2020
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João Doria já não conta mais com as verbas federais de R$ 2,2 milhões para a área de segurança previstas em três emendas parlamentares do deputado Eduardo Bolsonaro. Os pedidos de dotação orçamentária datam do início do ano, no pré-pandemia, antes, portanto, da relação entre Jair Bolsonaro e Doria azedar de vez. Desde então, o “03” não fez o menor esforço na Câmara para o empenho das verbas, última etapa antes da liberação efetiva do dinheiro. Menos mal para Doria que o valor não passa de uns trocados.

#Eduardo Bolsonaro #João Doria

“Bolsonarização” das PMs é um fator a mais de tensão

5/08/2020
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O ministro Gilmar Mendes chamou para si as discussões em torno de um tema delicado: o grau de politização, ou melhor, de “bolsonarização” nas Polícias Militares. Gilmar tem se ocupado da questão junto a seus próprios pares no STJ, além de juristas e ex-ministros da Defesa – no mês passado, por exemplo, abordou o assunto em uma live com Nelson Jobim, Aldo Rebelo e Raul Jungmann. Os crescentes sinais de insatisfação das Polícias Militares e a notória atração química entre o presidente Jair Bolsonaro e PMs – um dos mais fieis grupos de apoio do “bolsonarismo” -, associados ao ambiente de tensão institucional, formam uma preocupante combinação.

No atual cenário de permanente fricção e desejos de muitos de ruptura da normalidade democrática, a pulsação das tropas policiais em todo o Brasil se torna uma variável relevante. Assim como a esquerda, historicamente escoltada por movimentos sociais, sindicalistas, sem terra etc, Bolsonaro também tem sua gente nas ruas. A diferença é o que parte da sua militância carrega na cintura. Em fevereiro no Ceará, policiais militares deflagraram um motim que durou 13 dias. Agentes abandonaram postos de trabalho, quarteis foram invadidos pelos próprios PMs e viaturas, levadas. Na cidade de Sobral, os PMs chegaram a ordenar o fechamento do comércio. Em São Paulo, os registros de violência policial contra a população se repetem ad nauseam, a ponto de soldados, cabos e sargentos serem convocados para uma reciclagem.

Ao mesmo tempo, há uma insatisfação latente da PM em relação ao governador João Doria. Esta sequência de fatos suscita reflexões nas mais diversas instâncias, de cientistas políticos aos militares. Segundo informações filtradas pelo boletim Insight Prospectiva, entre influentes oficiais das Forças Armadas há vozes que defendem um redesenho do aparelho de segurança pública no Brasil, com uma possível ascendência direta do próprio Exército sobre as PMs. Está longe de ser um movimento simples, até porque equivaleria a tirar dos governos estaduais parte do poder sobre a segurança. Ressalte-se, no entanto, que a Constituição já estabelece uma ponte entre as polícias miliares e as Forças Armadas.

As PMs são constitucionalmente consideradas “forças auxiliares e reserva do Exército”. Ou seja: na eventualidade de uma quebra de normalidade da ordem pública, elas passam automaticamente ao comando do Exército Brasileiro. Foi assim na intervenção federal no Rio de Janeiro, no governo Temer. Durante o regime especial, a Polícia Militar do estado respondeu ao interventor, general Braga Netto, e, em última instância, ao então Comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas. No que depender da anuência do STF a uma mudança nesta direção, esta seria uma arquitetura que contaria com o apoio de Gilmar Mendes dentro da Corte. Tão ou mais preocupante do que a “politização” é a “milicialização” das PMs.

O termo tem sido usado pelo próprio Gilmar Mendes junto a interlocutores. A vinculação entre agentes da segurança pública e o tráfico de drogas é um problema antigo e comum a todos os estados.O fato mais recente são as milícias, cujo núcleo duro é reconhecidamente composto por policiais ou ex-policiais. Os milicianos são vistos também como uma base de apoio ao bolsonarismo. Mesmo porque o clã nunca escondeu a proximidade e a simpatia em relação a esses grupos armados. O próprio Bolsonaro já deu declarações em defesa da legalização das milícias. O que mais preocupa cientistas políticos e especialistas da área de segurança é o raio de ação das milícias e o desdobramento que isso poderia trazer no caso de uma convulsão social. O Rio de Janeiro é um dos principais fatores de preocupação: estima-se que dois milhões de pessoas vivem em áreas comandadas por milicianos em 11 municípios do Grande Rio.

#Forças Armadas #Gilmar Mendes #Jair Bolsonaro #João Doria #Polícia Militar

Nem a Covid-19 contamina a reeleição de Bolsonaro

27/07/2020
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Nem o novo coronavírus está se mostrando capaz de deter a marcha firme do presidente Jair Bolsonaro rumo à reeleição. É o que mostra sondagem realizada pelo RR na semana passada junto a 78 nomes da sua base de assinantes. Os resultados são muito próximos aos verificados no levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado na última sexta-feira em parceria com a revista Veja. Bolsonaro ganha de todos candidatos, em todas as simulações eleitorais, no primeiro e no segundo turno. Ressalte-se as diferenças entre ambos os levantamentos.

Por exemplo: a sondagem do RR é mais modesta e não incluiu diversos potenciais candidatos, tais como João Amoedo, Guilherme Boulos e Wilson Witzel. A conclusão é que, pelo menos por enquanto, Bolsonaro é invencível. Mesmo com a inclusão de Lula na simulação eleitoral estimulada, o presidente se distancia do petista em nove pontos na sondagem do RR para o primeiro turno, 31% a 22%, uma diferença ainda maior do que a verificada pelo Paraná Pesquisas (27,5% a 21,9%). No segundo turno, de acordo com o levantamento do RR, o intervalo entre o atual e o antigo presidente é ainda mais amplo, 47% a 34% (placar maior do que o do Paraná Pesquisas, 45,6% a 36,4%).

Lula, diga-se de passagem, tem uma base de eleitores permanentes da ordem de 30%, praticamente igual à de Bolsonaro. Quando a comparação é com Sérgio Moro, em simulação igualmente estimulada, Bolsonaro dá uma goleada: o presidente ganha do ex-juiz e ex-ministro por 32% a 16% na sondagem do RR para o primeiro turno, com Lula listado. Segundo o Paraná Pesquisas, o score é de 29% a 17,1% a favor de Bolsonaro, sem Lula listado, e de 27,5% a 16,8%, com Lula. Em uma terceira simulação estimulada, a competição direta é com Fernando Haddad. De acordo com o levantamento junto aos assinantes do RR, a diferença chega a 20 pontos percentuais pró-Bolsonaro – 33% a 13%. O resultado é ainda superior aos mais de 16 pontos atestados pelo Paraná Pesquisas (30,7% a 14,5%). Nessa mesma listagem de perguntas também consta o governador Flavio Dino, novo darling das esquerdas.

De acordo com o RR, o abismo entre Bolsonaro e Dino é de 33 pontos percentuais: 34% a 1%. Segundo o Paraná Pesquisas, o presidente receberia 30,7% dos votos em primeiro turno contra apenas 1,6% para o governador do Maranhão. O Paraná Pesquisas incluiu o “Mr. Pandemia”, Henrique Mandetta, na competição. Resultado: diferença de 25 pontos pró Capitão, 30,7% a 5,7% (o RR não adicionou Mandetta). E vamos ao segundo turno.

A enquete do RR apontou os seguintes resultados: na disputa contra Fernando Haddad, 45% a 36% a favor de Bolsonaro (46,6% a 32% no Paraná Pesquisas); contra Ciro Gomes, 47% a 30% (48,1% a 31,1% no Paraná Pesquisas); contra Sérgio Moro, 46% a 35% (44,7% a 35% no Paraná Pesquisas); contra João Dória, 54% a 22% (51,7% a 23% no Paraná Pesquisas); e, finalmente, o celebrado Luciano Huck: no RR, 47% a 29% a favor de Bolsonaro (50,8% a 27,6% no Paraná Pesquisas). Segundo um cientista político que colaborou com o RR na sondagem, haveria um fator de fortalecimento eleitoral do “mito”: o auxílio emergencial, que angariou gratidão junto a segmentos e regiões mais pobres, a exemplo do Nordeste, que era um feudo exclusivo do PT. O auxílio vai virar permanente, transformando-se no programa social “Renda Brasil”. Mesmo assim, com tudo que o presidente faz para envergonhar os brasileiros, os números assustam pela sua distância em relação aos virtuais candidatos. Será que Jair Bolsonaro está se tornando imbatível?

#Ciro Gomes #Jair Bolsonaro #Lula #Sérgio Moro

Fora, Chuchu!

27/07/2020
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João Doria quer Geraldo Alckmin longe da campanha de Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo. Doria, que já não morre de amores pelos “cabeças brancas” do PSDB, acha que Alckmin se tornou um estorvo, após ser denunciado por crime eleitoral e corrupção.

#Bruno Covas #Geraldo Alckmin #João Doria

De volta ao normal?

22/07/2020
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Otimistas, João Doria e o “ministro” da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, querem retomar as concessões de linhas do metrô e de rodovias de São Paulo já no início de 2021. Oxalá!

#Henrique Meirelles #João Doria

Lisboa e a ressurreição de Haddad

17/07/2020
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O presidente do Insper, Marcos Lisboa, atira para todos os lados, sem maiores pruridos. Lisboa quer ser ministro da Fazenda. De qualquer governo. Ofereceu-se para colaborar com o professor e virtual candidato às eleições presidenciais pelo PT Fernando Haddad. O petista pertence aos quadros da instituição de ensino. Não há nada que indique, hoje, uma vantagem comparativa de Haddad em relação à única candidatura certa ao sufrágio de 2022, a do presidente Jair Bolsonaro; nem sobre os demais potenciais aspirantes, Luciano Huck, Ciro Gomes, Sergio Moro, João Dória e Flavio Dino. É puro oportunismo. Se surgir algum candidato de última hora, “Marquinhos” está pronto para contribuir no seu programa econômico.

Por falar em Insper, a instituição tem namorado o ex-ministro da Educação Carlos Alberto Decotelli. As conversas se dariam em torno do ingresso do professor nos cursos de educação continuada. Ao que parece, nada que seja necessário um bom diploma. Tudo indica que há terceiras ou quartas intenções entre as partes, caso se concretize o convite. Procurado pelo RR, o Insper não retornou até o fechamento desta edição.

#Ciro Gomes #Fernando Haddad #Insper #Luciano Huck #PT #Sérgio Moro

A volta dos que não foram

9/06/2020
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Existem condições razoáveis para a deposição democrática do presidente da República, Jair Bolsonaro. Colabora para isso um minúsculo estamento da sociedade civil, que é sócio atuante em todas as deposições dos mandatários da Nação. Atende por “elites”, nome que pode representar uma miríade de outras coisas. Estamos falando de um contingente rico, inteligente, financiador de políticos, sofisticado, com relações permanentes entre si, articulações internacionais, interlocução com o alto oficialato e que se sente extremamente à vontade com diplomatas e juízes do Supremo.

Um pequeno grupo que, enquanto políticos e presidentes passam, eles permanecem. O leitor sabe de quem o RR está falando. Há informações seguras, e essa newsletter já tratou do assunto anteriormente, de que as elites passaram a conversar, como sempre fez quando incomodada institucionalmente, no seu ego, no seu “soft” power. Essa alta roda tem trocado prosa com uma intensidade crescente nas últimas três semanas. Os plutocratas estariam considerando que carregar o custo Bolsonaro até 2022 é, digamos assim, inaceitável.

Essas pessoas de fino trato, que poderiam ser apresentadas de forma simplificada como não mais que donos da mídia, alguns banqueiros, dois ou três executivos de multinacionais, dois representantes de sociedade de classe e políticos que conjugam sabedoria e elegância, são transversais aos Poderes. Todos estão assustados com a fragilidade institucional da Nação e com vergonha da imagem do país no exterior, irritados com a perda de dinheiro dos seus negócios, temendo pelo caos social e até se cansando do excesso de ativismo ultraliberal. As elites depuseram João Goulart, Fernando Collor, Dilma Rousseff, e quem sabe agora aumentem sua lista.

O RR não está se referindo ao PT, Lula, FHC, Ciro Gomes, sindicatos, MST, estudantes e outros grupos visíveis no contexto da luta política, mas, sim, a quem faz os fatos acontecerem como árbitros ocultos do sistema. Eles estão conversando, é o que pode ser dito. E esqueçam a palavra golpe. As ferramentas são o celular e ordens de pagamento robustas, além de network e favores a serem cobrados. Fica o registro dos acontecimentos, o que não quer dizer que consequências maiores venham a acontecer. Quer dizer apenas que as elites entraram no jogo.

#Dilma Rousseff #Fernando Collor #Jair Bolsonaro

“Skafonaro”

5/06/2020
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Paulo Skaf trabalha para fragilizar o PSDB de João Doria. Sua missão é arregimentar prefeitos tucanos do interior para o Aliança pelo Brasil, o futuro partido de Skaf – quando a sigla existir oficialmente. Jair Bolsonaro agradece, tá ok?

#João Doria #Paulo Skaf #PSDB

Covid Futebol Clube

1/06/2020
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O cabo de guerra político em torno da Covid-19 se reflete no futebol. João Doria e Bruno Covas articulam nos bastidores contra a retomada do campeonato paulista. Na mão inversa estão Romeu Zema e Marcelo Crivella, que atuam para o reinício dos campeonatos mineiro e carioca.

#Bruno Covas #Covid-19 #João Doria #Marcelo Crivella #Romeu Zema

Jekill and Hyde

25/05/2020
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Jair Bolsonaro foi aconselhado por ministros palacianos a repetir a teleconferência com governadores uma vez por semana. A questão é que a sugestão lhe foi soprada logo após a pacífica e cordial reunião da última quarta-feira. Dois dias depois, veio a divulgação do vídeo em que o presidente mostra a sua natureza ao se referir aos governadores João Doria e Wilson Witzel.

#Jair Bolsonaro #João Doria #Wilson Witzel

Ou vai ou racha

17/04/2020
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O governador João Doria só enxerga duas hipóteses para a guerra fiscal travada entre a Câmara dos Deputados – com o apoio dos governadores e prefeitos – e a equipe econômica do governo: ou a equipe econômica encontra uma proposta de apoio financeiro mais flexível, a exemplo do plano defendido por Rodrigo Maia, ou o país enfrentará uma onda de desobediência civil – melhor dizer desobediência fiscal – nunca dantes vivenciada.

#João Doria #Rodrigo Maia

Pré-candidato

25/03/2020
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João Doria enxerga em David Uip um nome forte para concorrer à Prefeitura de São Paulo caso Bruno Covas não possa disputar a reeleição. Antes, porém, Uip, ex-secretário de Saúde e chefe do centro de contingência do coronavírus-SP, terá, ele próprio, de se recuperar da Covid-19.

#Bruno Covas #Covid-19 #João Doria

Falando sozinho

20/03/2020
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Com a precoce morte de Gustavo Bebianno, Alexandre Frota chegou a ensaiar um auto-lobby para ser o candidato do PSDB à Prefeitura do Rio. Suas pretensões foram rapidamente pulverizadas por João Doria, que bateu o martelo a favor do empresário Paulo Marinho, presidente da legenda no estado.

#Alexandre Frota #PSDB

Notícias nos tempos do novo coronavírus

16/03/2020
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O novo coronavírus não dispersou – ao menos oficialmente – apenas os protestos contra o Congresso que estavam programados para ontem. Ao longo do dia de hoje, Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores e União Geral dos Trabalhadores vão desconvocar as manifestações em defesa do serviço público e dos direitos sociais que estavam previstas para a próxima quarta-feira. Já havia atos confirmados em 20 capitais do país. Não é só. Os protestos liderados pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a favor da universidade pública, igualmente previstos para a “super quarta”, também deverão ser cancelados.

O Abu Dhabi Investment Authority (Adia), fundo soberano dos Emirados Árabes, está prospectando redes hoteleiras no Brasil. A queda do turismo, na esteira do novo coronavírus, e a consequente depreciação dos ativos do setor jogam a favor.

Na crise há sempre uma oportunidade, diz o ditado chinês. Devido ao novo coronavírus o mercado de eventos corporativos, a exemplo do Lide, de João Doria, está desabando. O motivo é simples: as empresas estão cancelando reuniões com medo de contaminação. Mas, no meio desse feno, há uma agulha. Empresas de evento ao ar livre estão nadando de braçadas. A DClemente & Associados está triplicando o projeto Líderes em Campo. São empresários participando de peladas em grandes estádios com ex-jogadores de futebol. Alguém sempre fatura com a agrura alheia.

Além de anunciar a suspensão da Copa do Brasil, a cúpula da CBF já discute o adiamento do início do Campeonato Brasileiro, programado para 2 de maio. A entidade deverá recomendar ainda aos clubes que jogaram pela Taça Libertadores em países vizinhos a realização de testes preventivos em seus atletas, a exemplo do que já fez o Flamengo.

Assessor especial da Casa Civil, o ex-deputado Abelardo Lupion foi convidado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a trocar de Pasta. Entre outras missões, ajudaria na articulação entre o Ministério e as Secretarias de Saúde, sobretudo na liberação de verbas para o combate ao Covid-19.

#CBF #coronavírus #Covid-19 #João Doria

Ouvidos de mercador

12/03/2020
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João Doria e Wilson Witzel pressionaram, de viva-voz, o governador Romeu Zema que revisse o reajuste de 41% dos salários dos policiais civis e militares. Até agora, as tensas conversas deram em nada. Zema é um muro de teimosia.

#João Doria #Romeu Zema #Wilson Witzel

Inimigo comum

11/03/2020
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Jair Bolsonaro tem feito milagres. O tucano João Doria é hoje um dos principais interlocutores do governador da Bahia, o petista Rui Costa.

#Jair Bolsonaro #João Doria

Caçada tucana

28/02/2020
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Nos últimos meses, o senador Tasso Jereissati aproximou-se consideravelmente do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Entre outros conselhos, tem recomendando a Leite que abrace temas de repercussão nacional e tenha maior visibilidade na grande mídia. É o esforço dos velhos caciques tucanos para buscar no deserto de quadros do PSDB nomes capazes ao menos de atrapalhar o monopólio decisório de João Doria. Difícil. Muito difícil.

#PSDB #Tasso Jereissati

Caçada tucana

21/02/2020
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Nos últimos meses, o senador Tasso Jereissati aproximou-se consideravelmente do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Entre outros conselhos, tem recomendando a Leite que abrace temas de repercussão nacional e tenha maior visibilidade na grande mídia. É o esforço dos velhos caciques tucanos de buscar no deserto de quadros do PSDB nomes capazes ao menos de atrapalhar o monopólio decisório de João Doria. Difícil. Muito difícil.

#Eduardo Leite #Tasso Jereissati

As embaixadas de Doria

18/02/2020
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Depois de Xangai e Dubai, João Doria planeja abrir um escritório de representação de São Paulo em Nova York. Deve estar lembrando de seus tempos de presidente da Embratur.

#Embratur #João Doria

Asfalto quente

14/02/2020
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O governador João Doria cogitou vedar a participação de empreiteiras condenadas pela Lava Jato na licitação para a conclusão das obras do trecho Norte do Rodoanel. Foi demovido pelo secretário de Transportes, José Octaviano Machado, diante do risco de entregar um projeto de R$ 2 bilhões a empresas do segundo grupo. Não é hora de jogar para a arqui- bancada com um empreendimento que está paralisado há quase seis anos.

#João Doria #Lava Jato

Horário eleitoral pago

29/01/2020
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João Doria pretende montar um cronograma de road shows no exterior até 2022. O objetivo é vender o programa de concessões de São Paulo. De brinde, os investidores levam a construção de uma candidatura à Presidência da República.

#João Doria

Os “neotucanos”

24/01/2020
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João Doria, “dono” do PSDB, quer uma chapa do barulho para disputar a Prefeitura do Rio: o ex-ministro Gustavo Bebianno e o empresário Paulo Marinho. Pode até não ganhar a eleição,mas é garantia de pancada em Jair Bolsonaro. A dupla destila  ódio pelo Capitão.

#Jair Bolsonaro #João Doria #PSDB

Santos Cruz

21/01/2020
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Depois de João Doria, Wilson Witzel também convidou o ex ministro General Santos Cruz para o seu partido, o PSC. Seu maior trunfo na disputa pelo General? Muito mais fel contra Jair Bolsonaro do que Doria.

#João Doria #Wilson Witzel

Ponto de interseção

8/01/2020
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O prefeito Bruno Covas tem costurado pessoalmente com Gilberto Kassab o apoio do PSD à sua reeleição. É bem verdade que Kassab guarda um certo engasgo com o tucano João Doria depois de ser afastado da Casa Civil de São Paulo, antes mesmo de assumir, por conta de denúncias de caixa 2. Mas talvez essa pequena rusga com Doria mais aproxime do que afaste Covas e Kassab.

#Gilberto Kassab #João Doria #PSD

Estilo Caoa

20/12/2019
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As declarações do empresário Carlos Alberto Oliveira Andrade de que não desistiu da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo foram lidas no Palácio Bandeirante como chantagem em praça pública. João Doria e Henrique Meirelles sabem bem o que “Caoa” quer: uma torrente de dinheiro público, via incentivos fiscais. Não terá.

#Caoa #Henrique Meirelles #João Doria

O Rio de Janeiro continua derretendo

6/12/2019
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Ao que tudo leva a crer, o Rio perdeu de vez mais um importante evento da área cultural. Pelo segundo ano seguido, o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro será realizado em São Paulo. A data da 19ª edição já está escolhida: 3 de junho de 2020. Trata-se de uma derrota do próprio governo Witzel. João Doria envolveu-se diretamente nas tratativas, oferecendo a Sala São Paulo para a Academia Brasileira de Cinema, organizadora da premiação. A edição deste ano ocorreu no Teatro Municipal.

#Cinema #João Doria #Wilson Witzel

Boneco de vetríloquo

13/11/2019
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Eduardo Bolsonaro quase nunca é Eduardo Bolsonaro. Os ataques desferidos pelos “03” contra João Doria e os ex-bolsonaristas que ele reuniu ou quer reunir ao seu lado – de Alexandre Frota ao General Santos Cruz – têm como autor intelectual Olavo de Carvalho. Vem muito mais por aí.

#Eduardo Bolsonaro

Doria & Damares

13/11/2019
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João Doria e a ministra Damares Alves mostraram incrível sintonia na inauguração da Casa da Mulher, na última segunda-feira, em São Paulo, notadamente na escolha de quem participaria ou não da efeméride. Ambos determinaram a suas respectivas assessorias que barrassem a entrada de um grupo de ativistas ligadas a movimentos de esquerda.

#Damares Alves #João Doria

Marquise eleitoral

22/10/2019
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Gilberto Kassab abriu as portas do PSD para o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Junto, a promessa de vaga cativa para disputar a reeleição em 2020. No PSDB, de João Doria, a única certeza que Covas tem é a de não ter certeza alguma.

#Gilberto Kassab #PSD

João Doria equilibra-se entre o público e o privado

21/10/2019
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Notório workaholic, João Doria quer abraçar o mundo. Mesmo no Palácio dos Bandeirantes, no comando do maior PIB do Brasil, não consegue se desvencilhar de todo de seus negócios pessoais. Ainda que, formalmente, não ocupe mais qualquer cargo no Grupo Lide, o governador mantém uma relação de sístoles e diástoles com a empresa, que não dispensa seus aconselhamentos, sua visão estratégica e sua reconhecida capacidade de unir pontos. Um exemplo do zelo que o criador tem pela criatura: um importante empresário relatou ao RR ter recebido, recentemente, um telefonema do governador que, lá pelas tantas, pediu sutilmente ao interlocutor que prestigiasse um evento do Lide.

Talvez seja responsabilidade demais sobre os ombros do jovem João Doria Neto, filho do governador. Hoje com 25 anos, o rebento se viu obrigado a assumir o controle acionário do Grupo em 2016, quando o pai foi eleito prefeito de São Paulo. Doria deixou o “príncipe regente” sob a tutela do ex-ministro Luiz Fernando Furlan, chairman do Lide. Ainda assim, o próprio Furlan presta contas rotineiramente a Doria. A agenda de João Doria mostra a sua dificuldade de se manter longe das suas empresas. Em 5 de abril, acolchoado pela presença de outros governadores, participou de um evento do Grupo Lide, em Campos do Jordão, sobre segurança e capitalização dos estados. BTG, CSN e Volkswagen, entre outras, estampavam suas logomarcas pelo ambiente.

Em 15 de maio, com o secretário Henrique Meirelles a tiracolo, Doria foi uma das estrelas do Lide Brazilian Investment Forum, em Nova York, sob os auspícios de grandes grupos empresariais, como Caoa e Cosan. Em 12 de agosto, lá estava o governador nos salões do Grand Hyatt, em São Paulo, dedicando tempo e energia ao seu empreendimento. Na ocasião, prestigiou almoço-debate entre o presidente do STF, Dias Toffoli, e empresários promovido pelo Lide.

Tudo com o devido apoio da XP Investimentos, Grupo Jereissati e Usiminas, entre outros. A dificuldade de João Doria em cortar o cordão umbilical com o grupo que fundou é tamanha, que, quando ele não está presente, é possível ver seu lugar-tenente, o vice-governador Rodrigo Garcia, nos convescotes do Lide. A partir desta semana, por exemplo, Garcia integrará a comitiva do Lide Business Trip China. Até o dia 28 de outubro, um carrossel de interesses públicos e privados rodará pelas cidades de Pequim, Xangai e Hangzhou. Compulsivo, como só ele, certamente Doria acompanhará tudo a distância, nos seus menores detalhes.

#Grupo Lide #João Doria

Doria salta a tempo de um trem-fantasma

11/10/2019
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O governo de João Doria exorcizou um trem fantasma que ameaçava cruzar seu caminho. O RR apurou, com exclusividade, que o consórcio Move São Paulo, capitaneado pela Queiroz Galvão, encerrou as negociações para a venda da linha 6 do Metrô paulistano à norte-americana KT2. O próprio Palácio Bandeirantes teria interferido para descarrilar a operação. O motivo é a obscura procedência do grupo. Nem o Move São Paulo nem as autoridades conseguiram destrinchar o nome dos acionistas da companhia. A KT2 está registrada em Delaware, notório paraíso fiscal. As tratativas teriam sido marcadas por estranhos ziguezagues, com adiamentos de reunião sempre que os norte-americanos eram chamados a apresentar garantias financeiras para as obras. Bancos dos EUA apontados como financiadores sequer tinham conhecimento do negócio. A linha 6, por ironia do destino, atende pelo sugestivo nome de “linha laranja”.

#João Doria

Frota, o articulador

8/10/2019
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O governador João Doria, com suas mesuras públicas à deputada, pode até levar a fama. Mas o principal articulador da possível ida de Joice Hasselmann para o PSDB é Alexandre Frota.

#João Doria #Joice Hasselmann #PSDB

Estrada sinuosa

17/09/2019
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Aliados de João Doria ainda não entenderam muito bem a sua decisão de extinguir a Dersa, a estatal de obras de infraestrutura de São Paulo. A empresa vinha sendo um conveniente vazadouro de malfeitos dos governos de Geraldo Alckmin e José Serra, dois “cabeças brancas” do PSDB e antípodas de Doria no partido. No círculo próximo a Doria, há quem diga que melhor seria deixar a Dersa sobreviver um pouco mais sob os holofotes da Lava Jato e da mídia.

#Dersa #João Doria

A incrível trajetória de Alexandre Frota

6/09/2019
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João Doria teria uma missão especial reservada para o neotucano Alexandre Frota: ser o candidato do PSDB à Prefeitura do Rio em 2020. À luz da “nova política”, Frota é visto como um nome bastante competitivo, com mais apelo junto ao eleitorado do que outro ex-bolsonarista recém-filiado ao partido e também cotado para a disputa, o ex-ministro Gustavo Bebianno. De fato, difícil encontrar alguém na empertigada legenda com um physique du rôle tão adequado para um duelo nas urnas com o deputado federal Hélio “Negão” Lopes ou o deputado estadual Rodrigo Amorim, ambos apontados como possíveis candidatos do clã Bolsonaro à Prefeitura carioca.

Ressalte-se ainda que, apesar de ter sido eleito por São Paulo, Frota é um “menino do Rio”. A transferência do domicílio eleitoral representaria o retorno à sua cidade natal. João Doria vislumbra um movimento bastante ardiloso no tabuleiro eleitoral já mirando em 2022. O novo “acionista controlador” do PSDB passaria a ter um aríete contra Jair Bolsonaro e o “bolsonarismo” no território eleitoral do presidente e de dois de seus filhos, por sinal uma cidade onde os tucanos sempre foram traço na audiência.

A candidatura à Prefeitura do Rio seria mais um salto na frenética escalada do ex-ator pornô na vida pública. Com apenas oito meses de mandato, Alexandre Frota talvez seja o maior espadachim da política brasileira neste momento. Briga com todo mundo, ataca para todos os lados, e só ascende. Seu estilo “quizumbeiro” tem forte entrada em setores mais populares, além de ser sob medida para a política de hoje, feita muito mais no vozerio das redes sociaisdo que no silêncio dos bastidores. Mas Frota, noves fora a ditadura da imagem, não tem se notabilizado apenas por ser um encrencão. Pelo contrário. Surpreendentemente, sua participação no Congresso tem sido celebrada por sua assiduidade, pela participação na linha de frente da articulação parlamentar e pela capacidade de se imiscuir em discussões mais complexas, das quais, à primeira vista, tudo indicava que passaria longe.

#Alexandre Frota #João Doria

Conquistador

3/09/2019
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Depois de Alexandre Frota, João Doria está usando do seu poder de sedução política para conquistar Tabata Amaral para o PSDB.

#Alexandre Frota #PSDB

Acervo RR

Vazamento

22/08/2019
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O presidente da Sabesp, Benedito Pinto Ferreira Braga Júnior, está pela bola sete. A disparada das despesas operacionais vai na contramão da tarefa que recebeu de João Doria e Henrique Meirelles: arrumar a casa para a privatização. O mercado já deu seu vaticínio: desde a divulgação dos resultados, há uma semana, a ação despencou 10%.

#Sabesp

Bye, bye, Crivella

16/08/2019
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João Doria e Bruno Covas já dão como favas contadas a renovação do contrato para a realização da F-1 em São Paulo.

#Bruno Covas #Fórmula-1 #João Doria

O preso e o refém

14/08/2019
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Comentário de um tucano de alta plumagem: “Em vez de fazer troça, João Dória deveria agradecer ao STF por não ter de abrigar Lula em uma penitenciária de São Paulo. Eu é que não queria ser responsável pela integridade física de um presidiário com 30% do eleitorado nacional”.

#João Doria #Lula #STF

Só falta anúncio no jornal

6/08/2019
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A Ford jogou a toalha e começou a negociar com empresas e fundos do setor imobiliário a venda do terreno onde funciona sua fábrica de São Bernardo do Campo. A empresa já perdeu as esperanças de vender a unidade para outra montadora. Mesmo com os benefícios do IncentivAuto e a interferência do próprio governador João Doria no assunto, todas as sondagens para a aquisição da fábrica se evaporam no ar feito monóxido de carbono.

#Ford #João Doria

O “pequeno príncipe” de Doria

2/08/2019
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Guardadas as devidas proporções, João Doria pode ter encontrado o seu “Luciano Huck sênior”. Dispensado da TV Gazeta, Ronnie Von é um nome cotado para apresentar um programa na TV Cultura. A emissora controlada pelo governo paulista passa por uma reformulação. Caso a contratação se concretize, será um sinal de que a amizade entre Doria e Ronnie Von não foi abalada por filigranas políticas. Nos últimos dois meses, o médico Geraldo Alckmin, antípoda do governador no PSDB, bateu ponto no programa do cantor na Gazeta dando dicas da área de saúde.

#João Doria #TV Gazeta

Meirelles é a “Câmara de Arbitragem” da guerra fiscal

1/08/2019
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O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, tornou-se uma espécie de embaixador do governador João Doria junto aos demais guardiões do Tesouro estadual. Transformou sua sala em uma passarela dos secretários da Fazenda do Sul-Sudeste. As discussões sobre guerra fiscal correm em um ambiente aristocrático. Mas a postura de Meirelles, ainda que marcial, é de contemporização com as autoridades congêneres. Parece até que está em campanha para ser ministro. Um dos participantes que comparece invariavelmente às reuniões disse que o ex-presidente do BC sempre traz para as conversas o nome de Doria. É como se fosse um gesto ensaiado. A mesma fonte falou que, em um dos encontros, provocou o secretário de São Paulo, afirmando que ele estava a 1.241 dias de se tornar o substituto de Paulo Guedes. Ao que Meirelles respondeu: “Aos 74 anos já prestei minha contribuição na área federal do governo. Mas nunca se diz nunca a um chamamento da pátria”.

#Henrique Meirelles #João Doria

A volta de Kassab

30/07/2019
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Mesmo na condição de réu, acusado de improbidade administrativa, Gilberto Kassab esbanja otimismo em relação ao seu futuro político. Dentro do PSD, já cogita lançar sua candidatura a prefeito de São Paulo no ano que vem. Até porque sua licença “temporária” da Casa Civil do tucano João Doria há muito já virou definitiva.

#Gilberto Kassab #PSD

Uma PPP em busca da melhor dosimetria

24/07/2019
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O governo Doria está remodelando o projeto de PPPs para o sistema penitenciário de São Paulo. O “P” de público passará a ter um tamanho maior do que o previsto originalmente, de modo que o Estado não desapareça por completo da gestão. A ideia é montar uma espécie de conselho de administração, com representantes do governo. Além disso, é possível que uma parte da própria estrutura de carceragem e segurança seja composta por agentes do estado. São Paulo aprendeu com o massacre alheio. Os ajustes no modelo de privatização se devem à carnificina registrada, em maio, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, quando morreram 55 presos. No intervalo de poucos mais de dois anos, o privatizado Compaj já carrega 111 mortos em rebeliões. Consultado sobre as alterações no modelo, o governo de São Paulo informou que “ainda não há definição sobre esse projeto e os estudos estão em andamento”. As PPPs devem ser lançadas em 2020, começando por pelo menos dois dos quatro presídios em construção no estado.

#Compaj #João Doria #PPPs

Doria 2020

19/07/2019
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João Doria planeja transmitir nas redes sociais algumas das reuniões do seu secretariado. A ideia causa arrepios no time. Em junho, durante evento na sede da PM, Doria passou uma descompostura ao vivo no secretário da Casa Militar, Newton Nery de Castilho, porque ele estava mexendo no celular.

#João Doria

Atestado de óbito

16/07/2019
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João Doria não fará qualquer esforço para manter Bruno Covas no PSDB. No partido, com o perdão do trocadilho infame, a leitura é que o prefeito cavou a própria sepultura ao ameaçar deixar a sigla caso Aécio Neves não seja expulso do PSDB.

Duas caras

9/07/2019
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Rodrigo Maia tem criticado duramente o jogo de cena de alguns governadores, que, à luz do dia, entoam discursos contundentes a favor da reforma da Previdência e, na penumbra, pouco fazem para incluir estados e municípios no projeto. As orelhas de João Doria e Wilson Witzel devem estar pelando

#João Doria #Rodrigo Maia #Wilson Witzel

Uma atração turística de Bolsonaro

3/07/2019
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O nome de Vinicius Lummertz foi soprado no ouvido de Jair Bolsonaro para substituir o ministro do Turismo, Marcelo Antonio, que balança feito laranja podre na árvore. Lummertz comandou a Pasta no governo Temer, além de ter dirigido a Embratur. Diante das circunstâncias recentes, o convite soaria como uma provocação a João Doria. Hoje, Lummertz comanda a Secretaria do Turismo em São Paulo. Mas tudo leva a crer que sua indicação é uma cortina de fumaça. Bolsonaro quer mesmo é manter Marcelo Antonio, que nutre da confiança do presidente e de seus filhos.

#Embratur #Jair Bolsonaro #João Doria #Ministério do Turismo

Trator Doria

2/07/2019
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A “reforma da Previdência” imposta por João Doria no PSDB atinge também os “cabeças brancas” do partido no Rio – agora sob o comando do empresário Paulo Marinho. Postulantes a disputar a prefeitura em 2020, Otavio Leite e Luiz Paulo Correia da Rocha já são tratados como carta fora do baralho.

#João Doria #PSDB

O retardatário

1/07/2019
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O CEO da F-1, Chase Carey, não levou a melhor das impressões de Jair Bolsonaro. Em conversa reservada com João Doria, Carey disse que lhe chamou a atenção o desconhecimento do presidente em relação aos pontos que seriam tratados no encontro e ao andamento das negociações com as autoridades do Rio e de São Paulo. Pouco depois Bolsonaro diria que a F-1 estava “99% acertada com o Rio” para ser prontamente desmentido pelo próprio Carey.

#Chase Carey #Fórmula-1 #Jair Bolsonaro #João Doria

Os prós e contras do “Morodória”

27/06/2019
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O Palácio do Planalto nutre sentimentos dúbios em relação à ofensiva de apoio de João Doria a Sergio Moro. Por um lado, ela fortalece a posição de Jair Bolsonaro, que capturou Moro; por outro, é vista como uma forma de Doria tirar casquinha do ministro da Justiça, a priori um “ativo” do presidente. A aproximação se intensificará amanhã, quando o governador vai condecorar Moro com a Ordem do Ipiranga. Paranoia ou não, os radares do Planalto também identificaram um movimento para vincular Doria a Moro nas redes sociais. Nos últimos dois dias, na esteira das manifestações convocadas para domingo em apoio à Lava Jato, a hashtag #Dia30AceleraBrasil disparou no Twitter. Ela remeta ao principal bordão de Doria, “Acelera, São Paulo”.

#João Doria #Lava Jato #Sérgio Moro

Witzel e Crivella no acostamento

26/06/2019
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Um grupo de investidores que administra o autódromo de Cingapura demonstrou interesse na privatização de Interlagos. Seria o combustível de que João Doria e Bruno Covas precisam para manter a F-1 em São Paulo.

#Bruno Covas #João Doria

Prévias tucanas

18/06/2019
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Um dos “pratos” que mais fizeram sucesso no jantar oferecido pelo empresário Paulo Marinho a João Doria, na última sexta-feira, no Rio, foi “fritada de Bruno Covas”. Joice Hasselmann foi cortejada durante toda a noite pelos tucanos. A deputada do PSL é o sonho de consumo de Doria para disputar a prefeitura pelo PSDB em 2020.

#João Doria #Joice Hasselmann #PSDB #PSL

Os coadjuvantes de Doria

12/06/2019
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João Doria tem trabalhado pessoalmente para cooptar o senador Dario Bergher (MDB-SC) e levá-lo para o PSDB. Doria só pensa naquilo: 2022. Seu objetivo é montar, desde já, uma base forte de concorrentes a governos de estado para dar sustentação a sua virtual candidatura à Presidência da República.

#João Doria #PSDB

Pedra no sapato

10/06/2019
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Gilberto Kassab tem dito que já se considera “limpo” para reassumir a Casa Civil de São Paulo, depois que o STF encaminhou o processo contra ele para a Justiça Eleitoral. João Doria, no entanto, faz ouvidos de mercador.

#Casa Civil #Gilberto Kassab #João Doria #STF

Caoa quer incentivos de todos lados

5/06/2019
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O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do Grupo Caoa, estaria condicionando a compra da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo à garantia de benefícios fiscais tanto no âmbito estadual quanto do governo federal. A primeira parte já está “resolvida”: basta investir R$ 1 bilhão que a Caoa poderá se enquadrar no IncentivAuto, lançado por João Doria. A segunda, no entanto, é mais complexa. Não há previsão de que o Caoa atinja um grau de produção de componentes nacionais em São Bernardo que lhe permita se enquadrar no Rota 2030, o programa de incentivos do governo federal para a indústria automobilística tão criticado pelo setor.

#Grupo Caoa

Águas de maio

23/05/2019
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Regida por João Doria, a bancada do PSDB paulista pressiona Rodrigo Maia e David Alcolumbre a votarem a MP do Saneamento. Sem ela, a venda da Sabesp vai por água abaixo.

#David Alcolumbre #João Doria #PSDB #Rodrigo Maia

Linha 6 sai do buraco

20/05/2019
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O governo Doria planeja retomar as obras de construção da Linha 6 do Metrô ainda neste ano. A data cabalística para a retomada do projeto é agosto, quando expira o contrato de concessão com o antigo consórcio Move São Paulo, ainda responsável pelos serviços de segurança e manutenção dos canteiros de obra. Estima-se que a conclusão da linha exigirá cerca de R$ 2 bilhões dos cofres públicos.

#João Doria #Metrô São Paulo

As duas cartas de Ciro Nogueira

16/05/2019
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O presidente do PP, o notório Ciro Nogueira, movimenta duas peças simultaneamente na disputa pelo redivivo Ministério das Cidades. Além de Alexandre Baldy, indicou para o cargo o nome de Gilberto Occhi. Nogueira faz assim um hedge para a hipótese de Baldy recusar o convite para permanecer com o homem-forte da área de transportes no governo de João Dória. Occhi acumulou extensa folha de serviços prestados aos antecessores de Jair Bolsonaro: comandou a própria Pasta das Cidades no governo Dilma e presidiu a Caixa Econômica na gestão Temer. Assim como boa parte dos próceres do PP, a começar pelo próprio Nogueira, não escapou da Lava Jato. Foi acusado pelo doleiro Lucio Funaro de comandar um esquema de rateio de propina a parlamentares do partido quando ocupava a vice-presidência de Governo da Caixa Econômica.

#Caixa Econômica #Ciro Nogueira #João Doria

Intruso

15/05/2019
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Aécio Neves sinalizou que pretende participar da convenção do PSDB marcada para 31 de maio. Mais do que um aviso, é uma ameaça: a presença do enroscadíssimo deputado turvará a “coroação” de João Doria como o novo mandatário-mor do partido.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB

Negócios

Motor de arranque

14/05/2019
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João Doria e Bruno Covas já iniciaram tratativas com a Liberty Media, dona da Fórmula 1, para renovar o contrato com a categoria, que vence em 2020. O novo acordo teria validade de cinco anos. A dupla nem sequer cogita a hipótese de perder o Grande Prêmio para o Rio de Janeiro, onde será construído um novo autódromo.

#Bruno Covas #João Doria

Vaga para a Hyundai

13/05/2019
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Depois da GM e da Scania, agora é a Hyundai que negocia sua adesão ao IncentivAuto, o programa de incentivos fiscais lançado por João Doria para frear a carnificina de empregos no estado. A prenda para garantir os benefícios tributários é um investimento de pelo menos R$ 1 bilhão no estado. Os sul-coreanos têm uma fábrica própria em Piracicaba, que está fora da parceria com o Grupo Caoa.

#GM #Grupo Caoa #Scania

Último voo

13/05/2019
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O DEM está de portas abertas para o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio. A aposta dos Democratas é que Virgílio baterá asas para longe do PSDB após a convenção nacional do partido, no fim do mês. O prefeito não suportará virar refém de João Dória.

#DEM #João Doria #PSDB

Tudo conspira a favor de Doria

8/05/2019
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No último fim de semana, em conversas reservadas com assessores, João Doria não escondeu a vibração com as efusivas homenagens a Aécio Neves na convenção do PSDB em Minas Gerais. É mais munição a seu favor para varrer a velha guarda e efetivar o take over do partido.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB

Traições por minuto

7/05/2019
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Nem os “aliados” resistem a João Dória. O prefeito Bruno Covas já considera a hipótese de ter de deixar o PSDB para concorrer à reeleição, no ano que vem. Dória diz que é Covas, o que, traduzido para o português, significa que ele está com Joice Hasselmann.

#Bruno Covas #João Doria

Acervo RR

Trem da alegria

6/05/2019
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O prefeito Bruno Covas tenta se encaixar no comboio liderado por Jair Bolsonaro e João Doria que irá à China na primeira semana de agosto. O objetivo de Covas é vender o programa de concessões do município, notadamente o autódromo de Interlagos.

#Bruno Covas

FHC é o maior conspirador da República

2/05/2019
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Fernando Henrique Cardoso é igual ao vinho: quanto mais o tempo passa maior a sua capacidade de fazer da política a arte da intriga e da conjuração. FHC não para de conspirar. No momento seu alvo é o governo Jair Bolsonaro – nas suas próprias palavras,alguém que não nasceu para ser presidente da República. O ex-presidente está a mil por hora. No próximo dia 14 de maio, por exemplo, vai se reunir com o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. A aproximação não é um ato isolado nesse universo: estão sendo costurados encontros com outras lideranças da área sindical. FHC também conspira para empurrar o PSDB para a esquerda.

Na semana passada, teve uma longa conversa com Ciro Gomes. Pelas costas, como se sabe, os dois se desprezam. FHC conspira com Gilmar Mendes, velho parceiro de maledicências. Ambos chegam a ficar de orelha quente de tantos e de tão longos os diálogos ao telefone. Bolsonaro é o assunto invariável. Mas não raramente o personagem central das maquinações entre FHC e Gilmar é Lula. O tucano chegou a cogitar até uma visita ao ex-presidente em Curitiba, que seria justificada como um ato humanitário. Certamente, ao sair do encontro, metralharia seu sucessor, ao melhor estilo dele próprio.

FHC busca a conspiração até com os militares, grupo que não se encontra na sua esfera de maior proximidade. Ele costura para breve um novo evento no Instituto Fernando Henrique Cardoso que contemple a presença de generais. Além da relação amistosa com o ex-Comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, FHC mantém um canal aberto com o seu ex-ministro-chefe do Gabinete Militar, general Alberto Mendes Cardoso, que atua como um interlocutor privilegiado do ex-presidente com o generalato. O “Príncipe dos Sociólogos” estaria comprando uma opção de que um dos principais grupos de apoio ao governo Bolsonaro venha a se afastar gradativamente do presidente e passe a ser um opositor da sua gestão. Até porque ele acredita que as Forças Armadas entraram na política para não sair tão cedo. Quando se trata do notável conspirador, entretanto, as brumas mais o revelam do que o ocultam.

O Palácio do Planalto inteiro identifica Fernando Henrique Cardoso como uma espécie de galvanizador “secreto” das oposições contra o presidente da República. A falta de simpatia com Bolsonaro sempre foi explícita. Basta observar a linha do tempo. O tucano mal esperou uma quinzena para o primeiro sopro: no dia 15 de janeiro, disse ser oposição ao governo. Em 15 de fevereiro, declarou que Bolsonaro “está abusando da desordem”. Os refrãos de Fernando Henrique contra Jair Bolsonaro subiriam de tom nas semanas seguintes. No dia 27 de fevereiro, FHC disse que o governo Bolsonaro não tem coerência. No dia 17 de março, um ataque não apenas ao presidente, mas ao seu clã: FHC se referiu à presença dos Bolsonaro em Brasília como o “renascimento da família imperial”.

Em 24 de março, Fernando Henrique verbalizou a percepção de que o mandato de Bolsonaro pode terminar antes do tempo regulamentar: “Presidente que não entende a força do Congresso cai”. Jair Bolsonaro é o alvo prioritário de Fernando Henrique Cardoso, mas não o único. No meio do caminho há outra pedra a ser chutada: o governador João Dória. Quando se trata de jogar cascas de banana na frente de Dória, FHC não titubeia. Sempre que pode trabalha pelo escorregão do governador junto ao PSDB. São vários os interlocutores quando o assunto é Dória, mas o mais assíduo é Tasso Jereissati.

Já foi o tempo de José Serra, Aloysio Nunes Ferreira e – imagine só – Aécio Neves. O apartamento de 450 metros na Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, e o Instituto homônimo, no Centro velho de São Paulo, têm recebido a visitação de novos tricotadores. A fonte que contou várias histórias de FHC para o RR disse que a última do Príncipe é o discurso de que Dória e Bolsonaro aparentam ser muito diferentes, mas têm o mesmo DNA. São irmãos Corsos, só que um baila em salões, e o outro limpa o chão dos quartéis. O relato pode não ser verdadeiro, mas quem conhece o personagem sabe que é, no mínimo, ben trovato.

#Fernando Henrique Cardoso #Jair Bolsonaro #João Doria

João Doria para todos

12/04/2019
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Os dirigentes da Arteris, dona da Centrovias, também esperam ter a deferência da presença do governador João Doria em um de seus eventos, confirmando a renovação das concessões rodoviárias que vencem em seu mandato. Tudo em nome da isonomia. Na última segunda-feira, Doria compareceu a um encontro de investidores da CCR, quando anunciou a extensão de todos os contratos que expiram até 2022. É o caso da Renovias e da Via Oeste, pertencentes à companhia. Em tempo: naquele mesmo dia, as ações da CCR subiram 25%.

#Arteris #João Doria

A corveta de Doria afundou

1/04/2019
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O resultado da concorrência para a construção das quatro novas corvetas da Marinha representou uma dura derrota para o governo Doria. Há cerca de um mês, às vésperas da licitação, João Doria reduziu o ICMS para insumos da indústria naval. No setor, o novo imposto passou a ser sarcasticamente chamado de “alíquota Wilson Sons”. A empresa mantém um estaleiro no Guarujá e era um dos principais concorrentes ao contrato da Marinha. Mas acabou perdendo a disputa para o consórcio formado pela alemã TKMS, Embraer e Aliança.

#João Doria

Carro difícil de vender

18/03/2019
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Em busca de um comprador para a fábrica que a Ford vai fechar em São Bernardo do Campo, o “adviser” João Doria já riscou um nome da sua lista. Procurada pelo governo paulista, a Fiat Chrysler já disse “não”. Suas três fábricas no país – duas em Minas Gerais e uma em Pernambuco – são mais do que suficientes.

#Ford #João Doria

Rei morto, rei posto

18/03/2019
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Antonio Carlos Maluf já se apresenta como o secretário em definitivo da Casa Civil do governo de João Doria. Gilberto Kassab, que se licenciou do cargo para responder às denúncias de corrupção, é visto no Palácio dos Bandeirantes como lenha queimada.

#Antonio Carlos Maluf #Casa Civil #Gilberto Kassab #João Doria

Atropelamento

11/03/2019
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Tratando-se da Ford, o pacote de benefícios para a indústria automobilística, anunciado na sexta-feira pelo governador João Doria, parece ter chegado tarde. Além do fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo, a companhia estuda desativar sua operação em Taubaté. Ao todo, seriam mais de 4 mil trabalhadores deixados no acostamento. A situação só muda se Doria tiver prometido à montadora novos agrados mais à frente

#Ford #João Doria

João Doria 2022

7/03/2019
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A campanha presidencial de 2022 já começou, ao menos para João Doria. O Palácio dos Bandeirantes montou um grupo com a missão de garimpar as redes sociais e ranquear diariamente os temas de maior repercussão e alcance em todo o país. As informações têm sido usadas como “cola” para pronunciamentos e entrevistas de Doria. O governador quer falar e ser ouvido não só em São Paulo, mas no Brasil.

#João Doria

Guerra fiscal nas alturas

15/02/2019
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O governador Romeu Zema planeja reduzir a tributação sobre o querosene de aviação, a exemplo do que fez recentemente João Doria, em São Paulo. A medida teria como objetivo principal atrair um número maior de voos e companhias aéreas para o Aeroporto de Confins. Nos últimos dois anos, o terminal mineiro perdeu para Viracopos o posto de sexto maior do país. Consultada, a Secretaria de Fazenda confirmou que o “Estado de Minas está conversando com o setor.” Em tempo: além de gerar uma maior arrecadação fiscal, por vias oblíquas a medida ajudaria também a estancar o esvaziamento de Confins, depois que a Infraero decidiu transferir linhas comerciais para o terminal da Pampulha. A concessionária, à frente CCR e Zurich Airport, ainda tenta reverter a medida na Justiça.

#Aeroporto de Confins #Infraero #João Doria #Romeu Zema

A tesoura de Doria

15/02/2019
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João Doria pretende marcar os primeiros cem dias de sua gestão, no início de abril, com o anúncio do corte de R$ 1 bilhão nos gastos de custeio do governo do estado, boa parte com o corte de cargos comissionados.

#João Doria

Crise financeira abala a Unesp

14/02/2019
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Entre a diretoria e os professores da Unesp cresce o temor de que a crise financeira da universidade tenha uma serventia: ser a gota que falta para João Doria decretar sua privatização. A instituição tem um déficit orçamentário da ordem de R$ 240 milhões e ainda deve o 13º aos seus servidores. A universidade solicitou a antecipação de um repasse de R$ 130 milhões. Até o momento, no entanto, Doria não sinalizou se o dinheiro será liberado. Consultada, a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo diz “que verifica a viabilidade do pleito da Unesp para antecipar repasse dos recursos à universidade, a fim de regularizar o pagamento referente ao 13º salário dos funcionários”. Consultado sobre a possibilidade de privatização da universidade, o governo paulista diz que a informação “não procede”.

#João Doria #Unesp

Covas

13/02/2019
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O prefeito Bruno Covas vai desenterrar um projeto engavetado na gestão de João Doria: a privatização dos cemitérios paulistanos.

IPO do Grupo Lide mede o valuation de Doria

3/02/2019
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O empresário João Doria Neto, filho e preposto do governador João Doria à frente do Grupo Lide, pretende fazer uma oferta primária de ações relâmpago neste ano. O mote para a captação seria o projeto “Lide Turismo”, com potencial de mais do que dobrar o faturamento de R$ 349 milhões da agência de relacionamentos. Segundo a fonte do RR, o “Lide Turismo” seria uma versão luxuosa dos bons e velhos cruzeiros com Roberto Carlos.

Só que em vez de assistir aos shows enferrujados de Roberto, os tripulantes iriam al mare para conhecer autoridades e outros empresários. Procurado, o Grupo Lide negou o projeto. Mas, de acordo com a mesma fonte, a montagem do negócio estaria sob o comando de Luiz Furlan, ex-ministro da Indústria e Comércio e atual presidente do Conselho Deliberativo do grupo. Depois de um recuo em 2017, com a queda de participantes e apoio institucional, o faturamento do Lide voltou a subir firme no ano passado, com 99 novos inscritos.

O Lide é a empresa de network disparadamente mais forte do país, com um mailing de 1.810 participantes valiosos em qualquer círculo de relacionamento. Caberá a Furlan, juntamente com o novo sócio controlador, João Doria Neto, filho do governador de São Paulo, realizar o underwriting. Há gulosos que estimam que o IPO levante recursos na casa de R$ 1 bilhão. Outros caçoam que somente a adesão dos afiliados permitirá fechar o bilhão ao preço de R$ 5,5 milhões por cabeça.

Baratinho para o cacife dos participantes. Não custa lembrar que a CEF é sócia da agremiação. O segredo da abertura de capital está em seu valuation, aliás na contabilidade do principal ativo intangível, por ora sentado na cadeira de governador. Quanto vale a presença de João Doria nas animações do seu circo do prestígio e da fortuna? O governador, conforme suas sinalizações, não volta tão cedo. Quem tocará a empresa, portanto, será Furlan e Doria Neto. A mesma pergunta cabe em outro contexto, com importância duplicada: quanto vale para o negócio um controlador do Lide presidente da República?

#Grupo Lide #João Doria

O Minhocão balança. Vai cair?

24/01/2019
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Decidido a sair da sombra do antecessor, João Doria, e alavancar seu nome para 2020, o prefeito Bruno Covas prepara uma série de intervenções urbanas em São Paulo. O pacote de obras, segundo o RR apurou, será anunciado após o Carnaval. Um dos projetos mais radicais em estudo é a demolição do Minhocão, inaugurado em 1971 na primeira gestão de Paulo Maluf. A inspiração vem da gestão de Eduardo Paes, que botou abaixo a Perimetral, uma serpente de concreto de mais 5,5 km de extensão, dois a mais do que o viaduto paulistano. Consultada, a Prefeitura informou que “a Lei nº 16.883, sancionada em 7 de fevereiro de 2018, determina a elaboração de um Projeto de Intervenção Urbana (PIU) que tenha como elemento o Parque Municipal do Minhocão, com objetivo de estabelecer a destinação definitiva do Elevado na Cidade de São Paulo.” Para bom entendedor…

#Bruno Covas #João Doria

Sambódromo S/A

18/01/2019
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Circula entre as escolas de samba de São Paulo a ideia de criar uma espécie de “private equity da folia” para disputar a privatização do Sambódromo local. Para isso, no entanto, serão necessários alguns desfiles ao gabinete do governador João Doria e uma mudança no modelo do negócio. A princípio, o governo paulista quer leiloar todo o complexo do Anhembi em um só pacote, incluindo os palácios de convenções e exposições.

#João Doria

Acervo RR

Óleo fervente

18/01/2019
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O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, já se apresenta como o futuro secretário da Casa Civil da gestão de João Doria. Licenciado do cargo após denúncias de corrupção, Gilberto Kassab deve ser frito de vez.

#Gilberto Kassab #João Doria #Rodrigo Garcia

Óleo fervente

18/01/2019
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O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, já se apresenta como o futuro secretário da Casa Civil da gestão de João Doria. Licenciado do cargo após denúncias de corrupção, Gilberto Kassab deve ser frito de vez.

#Gilberto Kassab #João Doria #Rodrigo Garcia

Estradas da maldade

17/01/2019
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Entre os assessores de João Doria há quem proponha que o governador faça uma devassa no Dersa, o departamento de rodovias de São Paulo. Trata-se de uma sugestão eivada de crueldade tucana: abrir a caixa-preta da estatal poderia significar um tiro de misericórdia na carreira política de Geraldo Alckmin.

#Dersa #João Doria

O homem do Kassab na pequena empresa

8/01/2019
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Dentro do próprio núcleo duro do governo João Doria, já existem pressões para que ele afaste Guilherme Campos da diretoria do Sebrae SP. Campos está no cargo por obra e graça de Gilberto Kassab, que sequer assumiu a Casa Civil de São Paulo e se licenciou do cargo para “responder” às acusações de corrupção

#João Doria

O fadeout de Alckmin

7/01/2019
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Mesmo aliados de Geraldo Alckmin já não escondem o incômodo com o seu “sumiço”. Presidente do PSDB, Alckmin tem mantido interlocução rarefeita com a bancada do partido. Melhor para João Doria, que deita e rola no espaço vazio. Basta lembrar que Rodrigo Maia foi a São Paulo pedir a Doria o apoio dos tucanos a sua reeleição à presidência da Câmara.

#Geraldo Alckmin

Meia volta, volver

4/01/2019
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Entre o discurso de austeridade e o pragmatismo político, prevaleceu o segundo: João Doria decidiu manter o escritório de representação do governo paulista em Brasília.

#João Doria

O “bota-abaixo” de Bruno Covas

2/01/2019
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Disposto a se desvincular da imagem do antecessor, João Doria, e alavancar seu nome para a eleição de 2020, o prefeito Bruno Covas prepara uma série de intervenções urbanas em São Paulo. O pacote de obras será anunciado logo após o Carnaval. Um dos projetos mais radicais em estudo na Prefeitura é a demolição do Minhocão, inaugurado em 1971 na primeira gestão de Paulo Maluf. A inspiração de Covas vem da gestão de Eduardo Paes, que botou abaixo a Perimetral, uma serpente de concreto de mais 5,5 km de extensão, dois a mais do que o viaduto paulistano.

#Bruno Covas #João Doria

Doria & Meirelles

28/12/2018
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João Doria pretende usar e abusar do capital reputacional de seu super-secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, no exterior. A dupla prepara-se para viajar à China em fevereiro. Vai “vender” o pacote de privatizações e concessões do governo paulista, com ênfase na Sabesp e nas rodovias estaduais.

#João Doria

A “Viúva Porcina” do governo Doria

27/12/2018
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Gilberto Kassab corre sério risco de se tornar uma espécie de “Viúva Porcina” do governo de São Paulo, deixando de ser secretário da Casa Civil sem nunca ter sido. João Doria tem sido pressionado por seus aliados mais próximos a “demitir” Kassab ainda nesta semana, evitando, assim, o risco de dar posse ao secretário e logo depois ter de afastá-lo do cargo. O nome do vice-governador eleito Rodrigo Garcia já é dado como o seu substituto na Casa Civil. Com a decisão, Doria se esquivaria de uma crise que não é sua. No último dia 19 de dezembro, a PF fez operação de busca e apreensão no apartamento de Kassab, suspeito de receber R$ 58 milhões em propina.

#Gilberto Kassab

As relações perigosas do governador João Doria

26/12/2018
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Se João Doria pretende seguir à risca a máxima da mulher de Cesar, não apenas sendo, mas também parecendo honesto, é provável que ele tenha de fazer algumas escolhas já no início do seu mandato. Antes mesmo de sua posse, o futuro governador tem sido alertado por assessores sobre o risco potencial embutido em antigos vínculos pessoais e empresariais. São relações que caminham no fio da navalha entre o público e o privado. Uma das ameaças à reputação da gestão Doria atende pelo nome e sobrenome de Sergio De Nadai. O empresário é amigo pessoal do governador eleito e, até o último dia 12, era presidente do Lide Solidariedade, o braço social do Grupo Lide, fundado por Doria.

De Nadai é dono da Convida Refeições, que já teria fechado mais de R$ 100 milhões em contratos com o governo paulista e hoje presta serviços para três das Secretarias do estado: Educação, Saúde e Planejamento e Gestões. Foi citado nas investigações sobre o suposto desvio de recursos públicos no fornecimento de refeições para a rede pública de ensino de São Paulo no governo Alckmin, que ficou conhecido como “Escândalo da Merenda”. Acordos de prestação de serviços da Convida Refeições com o governo paulista vencerão durante a gestão Doria.

É o caso do contrato 02/2018, com a Secretaria de Educação, que envolve “Manipulação de alimento e preparo de refeições para a distribuição aos alunos da rede pública estadual”. No valor de R$ 5,5 milhões, expirará em julho de 2020. Por meio da assessoria de imprensa da Convida Refeições, Sergio de Nadai confirma a relação de amizade com João Doria. A empresa diz que é “membro associado do Grupo Lide, mas não faz nenhum apoio aos eventos deste Grupo.” Consultada sobre os serviços prestados em São Paulo, a companhia diz que “as informações sobre seus contratos são sigilosas e não é procedimento da empresa divulgar valores”.

A Convida confirma que é “fornecedora do Governo do Estado de São Paulo, entre outros clientes do setor público.” Recentemente, a companhia de Sergio De Nadai teve seu nome envolvido em outro episódio rumoroso. Graças a uma liminar, a Convida ganhou uma licitação da Petrobras no valor de R$ 324 milhões para fornecer serviços de alimentação em plataformas da estatal. No entanto, a própria petroleira tenta anular a concorrência na Justiça. A Petrobras alega que a empresa não cumpriu os requisitos e não se enquadrou ao seu programa anticorrupção.

Em relação à estatal, a empresa de Nadai diz que “não tem como procedimento comentar sobre questões judiciais referentes a processos de licitações, e enfatiza que seu Grau de Risco de Integridade (GRI) perante a Petrobras está adequado e dentro da normalidade”. Outro caso que provoca apreensão entre os assessores de João Doria é o da Gocil Segurança e Serviços. A empresa mantém um contrato com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo, no valor de R$ 48 milhões. O aditivo em vigor expirará em 13 de julho de 2019, quando o governo paulista poderá estender o contrato mais uma vez ou realizar uma nova licitação. A Gocil é parceria do Grupo Lide.

Na primeira semana de novembro, a empresa de vigilância foi uma das patrocinadoras do 23o Meeting Internacional realizado pelo grupo em Cusco, no Peru. O dono da Gocil, Washington Cinel, também é amigo pessoal de Doria. Procurada, a Gocil diz que “a princípio, não vê nenhum conflito de interesses, uma vez que o Sr. João Doria informou a todos os filiados do Lide o seu desligamento por completo” para seguir carreira política. O Lide, por sua vez, ressalta que “a Gocil é cliente do Grupo Doria desde setembro de 2005, muito antes do ex-presidente deste grupo iniciar sua vida pública”. O mesmo se aplica à Convida Refeições, “cliente do Grupo desde agosto de 2003”. O Lide reforça que “Doria se desligou totalmente da empresa, profissionalizou a gestão e passou o controle acionário aos filhos.” Os adversários do governador, tanto fora quanto dentro do próprio PSDB, não deverão se contentar com esse argumento.

#João Doria

Acervo RR

Tropa de choque

20/12/2018
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A estratégia de Jair Bolsonaro de usar os governadores como agentes de pressão sobre o Congresso promete dar resultados. João Doria manobra, desde já, para que a bancada paulista do PSDB vote em peso pela redução da maioridade penal, um dos principais projetos da “pauta Bolsonaro” logo na partida do seu mandato.

#Jair Bolsonaro #João Doria

Desacelera, Doria…

18/12/2018
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Até mesmo aliados de João Doria acham que ele está passando um pouco do limite em sua ofensiva contra os tucanos “cabeças brancas”. Nem mesmo o delicado estado de saúde de Alberto Goldman, 81 anos, tem inibido a movimentação de Doria para expulsá-lo do PSDB;

#João Doria

Candidato de festim

17/12/2018
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Mesmo aliados próximos de Antonio Anastasia já começam a questionar se ele quer mesmo entrar na briga pela presidência do PSDB. Até o momento, Anastasia está em marcha lenta: faz poucas articulações internas e raras visitas aos diretórios estaduais. É o oposto de seu adversário, o deputado Bruno Araújo. Candidato de João Doria, Araújo vem mantendo intensa agenda de viagens às regionais do PSDB, além de ter garantido o apoio de parte expressiva do que interessa: o diretório paulista.

#Antonio Anastasia #PSD

Acervo RR

Herança

17/12/2018
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O prefeito Bruno Covas pretende deslanchar a concessão do Parque Ibirapuera até junho de 2019. Trata-se de uma das tantas operações similares que João Doria prometeu realizar e acabou entregando ao seu vice e sucessor.

#João Doria

Herança

17/12/2018
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O prefeito Bruno Covas pretende deslanchar a concessão do Parque Ibirapuera até junho de 2019. Trata-se de uma das tantas operações similares que João Doria prometeu realizar e acabou entregando ao seu vice e sucessor.

#João Doria

Benchmarking

14/12/2018
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Israel periga se tornar o “centro de comando” da segurança pública nos grandes estados brasileiros. Seguindo os passos de Wilson Witzel, João Doria deverá visitar o país logo no início do seu governo em busca de acordos para o aparelhamento da polícia paulista.

#João Doria #Wilson Witzel

Um legado à revelia

13/12/2018
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Meio a contragosto, o governo de Marcio França deixará de herança para a gestão João Doria um modelo formatado para a venda da holding controladora da Sabesp, que poderá render mais de R$ 3 bilhões. França adoraria ter sido o pai da criança, mas as condições adversas da economia travaram a operação.

#João Doria #Marcio França

Crônica de uma fritura tucana

13/12/2018
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Aécio Neves sente o calor da fritura por todos os lados. Na esteira da nova ofensiva da Polícia Federal, o senador mineiro identificou uma blitzkrieg contra ele, que combina ataques nas redes sociais, mensagens em WhatsApp e intrigas cruzadas dentro do próprio PSDB. A origem dos tiros? No mapa tracejado por Aécio, todos os caminhos levam a João Doria. Para todos os efeitos, o governador eleito de São Paulo prega o discurso de coesão entre os tucanos. Mas, na visão de Aécio, Doria estaria aproveitando a sua decomposição para minar o “velho PSDB” e avançar no processo de take over do partido. Aécio sofre com o baixo poder de reação tanto seu quanto dos seus. Até Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, recuou algumas jardas e tem demonstrado reduzida capacidade de resistência e de blindagem do senador mineiro.

#Aécio Neves #João Doria

Bunker tucano

12/12/2018
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Aos poucos, tucanos fugidios vão se aninhando no governo Bolsonaro. O próximo da fila é o deputado federal e ex secretário de desenvolvimento de São Paulo Floriano Pesaro, que deverá assumir uma secretaria no Ministério da Cidadania. Seu pouso na gestão Bolsonaro se dará por obra e graça de João Doria.

#Floriano Pesaro #Jair Bolsonaro

Parece até reprise do Caldeirão

6/12/2018
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Luciano Huck, que na última terça-feira participou de um evento público com FHC, em São Paulo, tem se reunido regularmente com o ex-presidente. As tertúlias têm cheiro de mofo: passam pela criação de uma frente política de centro – algo dito e repetido por FHC desde a campanha eleitoral. Huck está disposto a se engajar na formação de um novo partido, que receberia os dissidentes tucanos contrários ao take over do PSDB por João Doria.

#Luciano Huck

Doria, o viajante

6/12/2018
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O governador eleito João Doria já fala em ir à China no primeiro trimestre de 2019 em busca de investidores para as concessões de aeroportos e rodovias que pretende lançar em São Paulo.

#João Doria

Os batutinhas

5/12/2018
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João Doria e Geraldo Alckmin parecem dois alunos ginasiais. Agora, disputam a primazia de conduzir a reunião da bancada do PSDB com Jair Bolsonaro prevista para esta semana.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Intentona tucana

3/12/2018
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João Doria ganhou um aliado emergente no PSDB. O governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, entrou no coro do “Fora, Alckmin”, leia-se o afastamento do ex-governador de São Paulo da presidência do partido. A data para o possível expurgo é o mês de maio, quando ocorrerá a convenção do PSDB.

#João Doria

O Leão de Doria

30/11/2018
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Prestes a deixar o comando da Receita Federal, Jorge Rachid tem sido cortejado para integrar o governo de João Doria,

#João Doria

Kassab pilota a área de Transportes

29/11/2018
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Futuro chefe da Casa Civil de São Paulo, Gilberto Kassab tenta emplacar Miguel Luiz Bucalem, na Secretaria de Logística e Transportes do governo Doria. Bucalem é amigo de longa data de Kassab: ambos foram colegas de turma na Politécnica de São Paulo. Assumir a Secretaria significa ter o comando do cobiçado – e temível – Dersa, responsável por todos os investimentos do estado em rodovias. Não por acaso, o PR também briga pelo cargo. João Doria deverá bater o martelo na próxima semana, quando regressa de alguns dias de descanso em Miami.

#Gilberto Kassab

Uma ponte entre o público e o privado

26/11/2018
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Chairman do Grupo Lide, Luiz Fernando Furlan está cotado para integrar a equipe de governo de João Doria. Conflito de interesse? Não foi o que o então prefeito Doria pensou ao indicar o próprio Furlan para comandar o Conselho da SP Negócios, ligada à gestão municipal. Por que pensaria nisso agora?

#João Doria

O aprendiz de Bolsonaro

23/11/2018
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Além de nomear o general João Camilo Pires de Campos para a Secretária de Segurança, João Doria confidenciou a assessores a intenção de montar uma espécie de Conselho composto por militares da reserva para discutir políticas de combate ao crime organizado. Se a moda pega, vai faltar general para tanta demanda.

#João Doria

Choque de expectativas

22/11/2018
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João Doria pretende anunciar já na sua posse um pacote com mais de duas dezenas de privatizações, entre rodovias, portos e aeroportos.

#João Doria

Bajulação digital

19/11/2018
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João Doria encabeçou a criação de um grupo no WhatsApp com os governadores que apoiam o presidente eleito Jair Bolsonaro.

#Jair Bolsonaro #João Doria

O avatar de Bolsonaro

13/11/2018
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O empenho de João Doria em mimetizar o governo Bolsonaro deve abrir caminho para Janaina Paschoal (PSL) assumir a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo. O senador eleito Major Olímpio articula o apoio de Doria e da bancada tucana à candidatura da musa do impeachment para o comando da Casa. Aliás, os ventos paulistas mudaram de direção. Antigo desafeto de Doria, Major Olímpio aproximou-se do governo eleito desde o segundo turno das eleições.

#Jair Bolsonaro #Janaína Paschoal #João Doria

Doria vs. sem-terra

12/11/2018
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João Doria está disposto a comprar uma briga com o MST. romper os contratos do governo de São Paulo com assentamentos ligados aos semterra, que produzem alimentos para merendas distribuídas na rede estadual de ensino.

#João Doria

Arquivo morto

9/11/2018
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João Doria planeja extinguir o Dersa, responsável pela construção de estradas em São Paulo. A medida soa como um afago a Geraldo Alckmin, com quem, inclusive, Doria almoçou ontem em um encontro sob medida para as câmeras. O Dersa é tido e havido como o grande ossuário da gestão tucana no estado.

#Dersa #João Doria

Contentamento

7/11/2018
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O empresário Flavio Rocha, que chegou a almejar um assento de primeira classe no Ministério de Jair Bolsonaro, já se contenta com um bilhete de econômica para o secretariado de João Doria.

#Flavio Rocha #Jair Bolsonaro #João Doria

Lava Jato para todos

5/11/2018
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Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato no MPF, é o nome de João Doria para a Secretaria de Justiça de São Paulo. Com Sérgio Moro no Ministério da Justiça e o procurador Carlos Fernando Lima cotado para a Secretaria de Segurança Pública de Wilson Witzel no Rio, Doria não quer deixar por menos.

#Deltan Dallagnol #João Doria

Problema dos outros

5/11/2018
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FHC lavou as mãos para o “tucanocídio” em curso no PSDB. Não fará qualquer gesto a favor ou contra as expulsões de 19 filiados do partido, entre os quais Alberto Goldman e Saulo de Castro. O diretório municipal de São Paulo, nas mãos de João Doria, faz carga pela confirmação do expurgo, vetado pelo comando nacional.

#Fernando Henrique Cardoso #PSDB

Snipers tucanos

1/11/2018
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João Doria recebeu o apoio de pelo menos quatro tucanos da executiva nacional do PSDB para abreviar o mandato de Geraldo Alckmin na presidência da sigla: o senador Cássio Cunha Lima e os deputados Nilson Leitão, Antonio Imbassahy e Bruno Araújo. Na defensiva, o ex-governador ainda não marcou a próxima reunião da executiva. Antes vai tentar montar uma força-tarefa para fazer frente à vendetta do ex-afilhado

#João Doria #PSDB

O destino de Doria

23/10/2018
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Tucanos da velha guarda, como José Serra, Alberto Goldman e José Anibal, têm discutido a ideia de expulsar João Doria do PSDB. Tudo dependerá do resultado da eleição no próximo domingo: defenestrar o governador de São Paulo será muito mais difícil.

#João Doria #José Serra #PSDB

Chama o Doria

18/10/2018
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João Doria está reforçando sua equipe de comunicação para a reta final da campanha. Entre outros nomes, contratou o jornalista Luciano Suassuna, que comandou a assessoria de Henrique Meirelles no primeiro turno.

#João Doria

Carrapato

17/10/2018
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João Doria ficou sem o tão aguardado encontro com Jair Bolsonaro, mas não se dá por vencido. Tenta a todo custo gravar, ainda nesta semana, um depoimento do Capitão em apoio a sua candidatura ao governo de São Paulo para usar no programa eleitoral.

#Jair Bolsonaro #João Doria

Acervo RR

Carrapato

17/10/2018
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João Doria ficou sem o tão aguardado encontro com Jair Bolsonaro, mas não se dá por vencido. Tenta a todo custo gravar, ainda nesta semana, um depoimento do Capitão em apoio a sua candidatura ao governo de São Paulo para usar no programa eleitoral.

#Jair Bolsonaro #João Doria

O “furo” de Joice Hasselmann

16/10/2018
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A deputada eleita Joice Hasselmann (PSL-SP) conseguiu a proeza de levar uma descompostura tanto de Jair Bolsonaro quanto de João Doria. Partiu da jornalista a desastrada iniciativa de arrastar Doria para o encontro com o Capitão no último sábado, que não aconteceu. De Bolsonaro, recebeu um pito por tentar impor uma agenda que não estava previamente combinada. De Doria, uma reprimenda por lhe vender uma “mercadoria falsa”.

#Jair Bolsonaro #João Doria

Cruzada anti-Doria

15/10/2018
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Marcio França e Paulo Skaf estão fechando uma espécie de “M&A eleitoral”. Boa parte da estrutura de comunicação que atendeu o emedebista no primeiro turno vai se integrar ao staff de França, a começar pelo marqueteiro Fabio Portela. O próprio presidente da Fiesp estaria disposto a ajudar financeiramente a candidatura do atual governador de São Paulo. Para Skaf, tudo vale a pena quando o objetivo é derrotar o desafeto João Doria.

#João Doria #Marcio França #Paulo Skaf

Vingança tucana

15/10/2018
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Aliados históricos de Geraldo Alckmin no PSDB, como José Anibal e Alberto Goldman, defendem, desde já, o lançamento da sua candidatura a prefeito de São Paulo em 2020. Há muito de vendeta neste movimento. Seria uma maneira de detonar, por dentro do próprio partido, o projeto de reeleição do prefeito Bruno Covas, ligado a João Doria – visto pelos tucanos da velha guarda como um Calabar da campanha presidencial de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Cizânia

27/09/2018
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A cizânia entre Geraldo Alckmin e João Doria chegou às respectivas primeiras-damas. Lu Alckmin e Bia Doria romperam uma amizade de longa data.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Acervo RR

Porta fechada

27/09/2018
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Com 3% nas pesquisas, Alvaro Dias foi sondado nesta semana pelo PSL sobre a hipótese de retirar sua candidatura e apoiar Jair Bolsonaro no primeiro turno. O emissário de Bolsonaro foi o Major Olímpio, colega de Dias no Congresso Nacional. Voltou para o PSL com um “não”.

#Jair Bolsonaro

Porta fechada

27/09/2018
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Com 3% nas pesquisas, Alvaro Dias foi sondado nesta semana pelo PSL sobre a hipótese de retirar sua candidatura e apoiar Jair Bolsonaro no primeiro turno. O emissário de Bolsonaro foi o Major Olímpio, colega de Dias no Congresso Nacional. Voltou para o PSL com um “não”.

#Jair Bolsonaro

Caminhos distintos

26/09/2018
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O empresário Benjamin Steinbruch, que chegou a estar cotado para ser o vice na chapa de Ciro Gomes, tem se esquivado das tentativas de aproximação feitas pelo pedetista. Ao mesmo tempo, o amigo João Doria tenta convencer Benjamin a “Bolsonariar”.

#Benjamin Steinbruch

O esfarelamento do Geraldo

25/09/2018
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Um dos principais articuladores políticos de Geraldo Alckmin, Luiz Felipe D ´Avila tem atribuído o atolamento da candidatura tucana ao fracasso da campanha em São Paulo. Alckmin entrou na disputa dividido entre dois palanques – João Doria (PSDB) e seu vice governador Marcio França (PSB). E, nesse caso, quem tem dois não tem nenhum.

A campanha de Geraldo Alckmin montou uma operação de guerra contra os calabares tucanos do Nordeste. No último fim de semana, o comitê nacional do PSDB em São Paulo enviou para 45 cidades da região mais de um milhão de panfletos com propaganda de Alckmin. Traído à luz do dia por seus correligionários, o tucano desapareceu das ruas do Nordeste. Os candidatos do PSDB têm feito de tudo para ocultar o nome e a foto de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Luiz Felipe D ´Avila

Bolsonaro está mais perto da vitória no primeiro turno do que mostram as pesquisas

21/09/2018
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O PSL tem fortes motivos para acreditar na vitória de Jair Bolsonaro já no primeiro turno. As pesquisas realizadas pelo partido indicam que as intenções de voto atribuídas a Bolsonaro tanto no Ibope quanto no Datafolha estão subestimadas. A defasagem seria da ordem de 2,5%, o que representaria algo entre 3,5 milhões e quatro milhões a mais na conta do Capitão.

O gap estatístico se deve aos critérios adotados pelos maiores institutos de opinião pública do Brasil. Tanto o Ibope quanto o Datafolha usam, como amostragem, um corte do colégio eleitoral baseado no Censo de 2010. Ocorre que essas ponderações estão descalibradas: as sondagens realizadas pelo PSL têm revelado que há um Brasil conservador, fruto da recessão econômica, que não está representado no universo dos institutos de pesquisa. De 2010 para cá, o PIB caiu 10%.

Nesse mesmo intervalo, o desemprego disparou de 4% para a casa dos 13%. Esse efeito gera o que os estatísticos chamam de uma subestimativa da medida amostral. Algo similar ocorreu na eleição de João Doria para a Prefeitura de São Paulo. As pesquisas não captaram a guinada conservadora na periferia paulistana. Nas últimas sondagens às vésperas da eleição, Doria tinha 44% dos votos válidos. Acabou eleito em primeiro turno, com 53,2%.

Na última pesquisa do Ibope, Bolsonaro apareceu com 35,5% dos votos válidos. Considerando-se a margem de erro de dois e meio pontos percentuais para cima e para baixo, na verdade, no melhor cenário, ele já estaria com 38%. Aplicando-se o modelo adotado pelos consultores do PSL, com o grau de dispersão de 2,5% não capturado nas pesquisas, o Capitão já chega, portanto, a 40,5% dos votos válidos nas sondagens recebidas pelo partido. O problema para Bolsonaro é que esse diferencial continuará sem ser quantificado nas próximas pesquisas dos grandes institutos. Ou seja: ele perde o impacto do “já ganhou”, que costuma ter um efeito-retroalimentador sobre a opinião pública.

#Jair Bolsonaro #PSL

Monotrilho-fantasma

20/09/2018
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Praticamente alijado da disputa eleitoral, o atual governador de São Paulo, Marcio França, entregou a Deus, ou melhor, ao seu sucessor, o projeto de construção do monotrilho da Linha 17, um dos empreendimentos de infraestrutura mais caros do estado. As obras estão em ritmo cada vez mais lento. A conclusão, adiada para 2019, só deve ocorrer em meados de 2020. Já o custo é uma incógnita maior do que o prazo. O projeto começou orçado em R$ 1,5 bilhão, pulou para R$ 3,7 bilhões, mas, no governo, há quem aposte que a conta final não ficará abaixo de R$ 5 bilhões. Mas isso agora é um problema de Paulo Skaf ou João Doria.

#Marcio França

Ultimate fighting

5/09/2018
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O comitê de campanha de João Doria prepara-se para uma saraivada de ataques ainda mais duros do governador Marcio França. Aliados do tucano têm informações de que França vai bater pesado no suposto favorecimento a empresários durante a gestão de Doria na Prefeitura de São Paulo. Com apenas 5% nas pesquisas, é o tudo ou nada do governador.

#João Doria

Acervo RR

Ultimate fighting

5/09/2018
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O comitê de campanha de João Doria prepara-se para uma saraivada de ataques ainda mais duros do governador Marcio França. Aliados do tucano têm informações de que França vai bater pesado no suposto favorecimento a empresários durante a gestão de Doria na Prefeitura de São Paulo. Com apenas 5% nas pesquisas, é o tudo ou nada do governador.

#João Doria

Jair Bolsonaro e João Doria dançam um bolero eleitoral

31/08/2018
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Jair Bolsonaro e João Doria têm feito aproximações sucessivas. Ambos executam uma coreografia de colaborações cruzadas, que podem avançar e ganhar mais corpo à medida que as pesquisas assim determinem. O liaison entre ambos vem sendo promovido por Paulo Guedes, ministro da Fazenda em uma eventual gestão Bolsonaro. Os sinais de estreitamento das relações entre o presidenciável e o candidato ao governo de São Paulo surgem a olhos vistos.

É o caso do jantar oferecido pelo empresário Fabio Wajngarten a Bolsonaro há cerca de dez dias, em São Paulo. A maior parte dos presentes era ligada ao Grupo Lide, de Doria, convescote de empresários extremamente liberais, a rigor muito mais afeitos ao discurso de Guedes do que, por exemplo, ao de Pérsio Arida, coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin. Para Bolsonaro, essa aproximação poderá ajudá-lo a construir a imagem de um candidato mais pró-empresariado. João Doria, que conspirou até o último instante para ser o presidenciável tucano, movimenta -se no tabuleiro com duas peças.

Para todos os efeitos, seu candidato é o correligionário Geraldo Alckmin. E assim será se as próximas pesquisas apontarem para o crescimento de Alckmin. Caso contrário, o mais provável é que o candidato ao governo de São Paulo deslize de vez na direção de Bolsonaro, vislumbrando um acordo para o segundo turno. Por sinal, aliados de Doria no PSDB, notadamente o grupo Conexão 45, já têm feito reuniões no interior de São Paulo pedindo voto para o Capitão.

#Jair Bolsonaro #João Doria

Campanha de Marcio França entra em parafuso

16/08/2018
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Insatisfeito com a sua posição nas pesquisas – varia de 3% a 5% –, o governador de São Paulo, Marcio França (PSB), decidiu detonar a sua equipe de campanha. A degola começou por cima, com a substituição do marqueteiro Paulo de Tarso de Santos, autor do histórico “Lula lá”, pelo publicitário Felipe Soutelo, ligado a José Serra. O próximo passo será a troca de boa parte do staff de comunicação. O bota-abaixo provocou, inclusive, o atraso na gravação dos programas eleitorais de França para a TV. O desafio do governador é tirar os mais de 10 pontos percentuais que o separam de João Doria e Paulo Skaf, hoje favoritíssimos para o segundo turno.

#Marcio França

João Doria ergue uma barricada nas redes sociais

13/08/2018
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João Doria está se armando até os dentes para uma guerra digital, com munição de alto calibre tanto no campo do marketing eleitoral quanto na esfera jurídica. Além do reforço do seu staff de comunicação, Doria fechou a contratação de um pelotão de especialistas em direito digital, capitaneado pelo advogado Renato Opice Blum – considerado o papa do tema no Brasil. Com a primazia do tucano no rádio e TV – mais do que o dobro do tempo de seu principal concorrente ao governo de São Paulo, Paulo Skaf –, os estrategistas de Doria consideram que a ameaça virá das redes sociais.

Seus assessores preveem uma enxurrada de ataques ao candidato, com uma profusão de fake news – e outras nem tanto. A campanha à Prefeitura de São Paulo é um case vivo na memória de todos. Na ocasião, até pela posição de liderança nas pesquisas, o tucano foi bombardeado na internet. Seus assessores dão como certo o recrudescimento da acusação de que Doria se apropriou indevidamente de um terreno contíguo a sua casa em Campos do Jordão – a Justiça determinou a devolução da área à Prefeitura, que, então, a vendeu ao próprio Doria.

Uma das missões da tropa de advogados de João Doria será evitar a viralização de informações referentes à vida pessoal e ao patrimônio do candidato, alvo contumaz de seus adversários. Na disputa pela Prefeitura de São Paulo, por exemplo, as redes sociais foram invadidas por fotografias da mansão de Doria no Jardim Europa. Meses depois, já eleito, conseguiu na Justiça retirar as imagens de circulação e excluir as menções ao seu endereço no serviço Google Maps, alegando questões de segurança. A principal ameaça vem do Twitter, atualmente a única das empresas de mídia social que ainda resiste a demandas judiciais para a retirada de conteúdo considerado ofensivo ou informações publicadas por autores anônimos.

#João Doria

Fundo partidário

13/08/2018
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Henrique Meirelles não faz economia em sua candidatura. Contratou o publicitário Daniel Braga, ex-João Doria, para cuidar de sua campanha nas redes sociais. A bolada deve ter sido boa: o marqueteiro abriu mão de quase todos os demais clientes.

#Henrique Meirelles

Partilha tucana

8/08/2018
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Não que funding de campanha seja um problema para João Doria. Mas o candidato a governador de São Paulo tem feito duras críticas a Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, pelo modelo de partilha do fundo partidário. Para Doria, Alckmin instituiu um programa de “distribuição de renda” entre os tucanos com o objetivo de angariar apoio em todos os estados, desprezando o peso ponderado de cada unidade da federação. Os R$ 57 milhões do fundo serão compartilhados de forma quase igualitária entre os 16 candidatos a governador e outros 16 postulantes ao Senado do PSDB. Doria, que disputa o governo do maior estado do país, queria mais

#João Doria

Lawrence

26/07/2018
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João Doria tem um novo apelido entre seus correligionários: Lawrence da Arábia. Sabe-se lá o porquê da alcunha. Cartas para a redação.

#João Doria

Alckmin quer Datena

24/07/2018
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A relação entre João Doria e José Luiz Datena ficou bastante avariada com a desistência do apresentador em concorrer ao Senado. A ponto de Geraldo Alckmin já tentar uma aproximação de Datena, antes um ativo exclusivo de Doria, para surfar na sua popularidade.

#João Doria

Pacto de sangue

18/07/2018
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Em jantar com Geraldo Alckmin no último domingo, o governador Márcio França (PSB) assegurou ao seu “padrinho político” que vai manter todos os tucanos ainda presentes na administração estadual. Nos últimos dias, espocaram rumores de que França detonaria os nomes ligados ao PSDB devido ao acirramento da disputa eleitoral com João Doria. A maior preocupação de Alckmin era garantir a permanência de Saulo de Castro, o todo-poderoso Secretário de Governo. São os olhos e ouvidos do presidenciável nos corredores do Palácio dos Bandeirantes.

#Geraldo Alckmin #João Doria

A “onda” Meirelles

17/07/2018
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Henrique Meirelles chegará todo prosa para o almoço com empresários que terá hoje no Rio, sob os auspícios do Grupo Lide, de João Doria. Além da pesquisa da XP anunciada no fim de semana, que lhe dá 3% das intenções de votos, maior patamar alcançado até o momento, Meirelles deverá anunciar que já conta com o apoio de 433 dos 629 delegados do MDB para a convenção do partido, no dia 2 de agosto.

#Henrique Meirelles #João Doria #XP Investimentos

Calabar

13/07/2018
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Não há quem tire da cabeça de Geraldo Alckmin que João Doria é o responsável pelo gradativo afastamento do PP da sua candidatura à Presidência. Doria talvez seja hoje o tucano com melhor interlocução com os Progressistas – cobiçados por todos os candidatos do centrão. Para o bem (o seu próprio) e para o mal (de Alckmin).

#Geraldo Alckmin #João Doria

Acervo RR

Calabar

13/07/2018
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Não há quem tire da cabeça de Geraldo Alckmin que João Doria é o responsável pelo gradativo afastamento do PP da sua candidatura à Presidência. Doria talvez seja hoje o tucano com melhor interlocução com os Progressistas – cobiçados por todos os candidatos do centrão. Para o bem (o seu próprio) e para o mal (de Alckmin).

#Geraldo Alckmin #João Doria

Uma pimenta a mais

11/07/2018
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Uma pimenta a mais no caldeirão tucano: pesquisa recebida segunda-feira pela campanha de João Doria o coloca com 8% das intenções de voto à Presidência. No Ibope mais recente, Geraldo Alckmin teve 6%.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Chapa Band

6/07/2018
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José Luiz Datena propôs o nome do ex-patrão Johnny Saad, dono da Band, para suplente da sua chapa ao Senado. A indicação, no entanto, esbarra no tríplice acordo firmado pelo seu partido, o DEM. Gilberto Kassab reclama a vaga para o PSD, alegando que já abriu mão de ser cabeça de chapa para o Senado e de indicar o vice do tucano João Doria.

#Datena

Os “Bolsodoria”

3/07/2018
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O PSDB trai Geraldo Alckmin à luz do dia. Tucanos do grupo Conexão 45, ligado a João Doria, já percorrem o interior de São Paulo pedindo votos para Jair Bolsonaro.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Caça aos “traidores”

2/07/2018
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O agora ex-secretário de Habitação de São Paulo Nelson Baeta foi apenas a primeira vítima. A ordem do governador Márcio França é varrer todos os indicados do DEM que ainda estão na administração estadual – o partido fechou apoio à candidatura de João Doria.

#DEM #João Doria

Análises combinatórias

26/06/2018
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Às vésperas do iminente lançamento da pré-candidatura de José Luiz Datena (DEM) ao Senado, surge outra possível missão para o apresentador. Uma corrente do PSDB cogita apoiar sua candidatura ao governo de São Paulo caso João Doria venha a tomar o lugar de Geraldo Alckmin como o concorrente tucano à Presidência.

#Datena #DEM

Amor com amor se paga

20/06/2018
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Na condição de presidente e dono do cofre do PSDB, Geraldo Alckmin promete ser generoso com os aliados. Antonio Anastasia, que disputa o governo de Minas Gerais e apoia a candidatura de Alckmin à Presidência deverá receber aproximadamente R$ 17 milhões em recursos do fundo partidário. Já João Doria, embora candidato ao governo do maior estado do país, ficará com metade desse valor.

#Geraldo Alckmin

FHC e Alckmin enxáguam a roupa suja tucana

19/06/2018
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“Dois tucanos lavando roupa suja em uma tarde de sexta-feira”. O enunciado parece com o nome de filme da cineasta italiana Lina Wert-müller, diretora de “Dois na cama numa noite suja”. Mas está longe de ser ficção. O fato ocorreu no último dia 15, quando Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso tiveram uma conversa reservada. Alckmin demonstrou seu descontentamento com as declarações ambíguas de FHC em relação a um eventual apoio do PSDB a Marina Silva já no primeiro turno.

Insistiu também na necessidade de o ex-presidente ser o grande árbitro da unificação do PSDB. O ex-governador levou a FHC a ideia de um manifesto assinado por tucanos de alta plumagem para reafirmar a coesão em torno do seu nome – no que seria uma espécie de “Polo Democrático” versão tucana, numa alusão ao documento apoiado pelo próprio ex-presidente pregando o lançamento de uma candidatura única de centro. Alckmin, não é de hoje, tem se mostrado irritado com a fragmentação do PSDB, que virou uma espécie de Bálcãs partidários. Sua cólera tem um alvo prioritário: João Doria. Pelo menos dois grupos ligados ao ex-prefeito – os “Doristas” e o “Conexão 45” – são identificados por Alckmin como as facções mais empenhadas em minar a sua candidatura. FHC segue sendo uma figura dúbia na campanha de Geraldo Alckmin.

O “Imperador” tucano tanto pode ser o avalista-mor da sua candidatura como apontar o polegar direito para baixo e jogar Alckmin aos leões. De toda a forma, mesmo sabendo o quanto FHC e o “Chuchu” são “ensaboados”, a lavação de roupa suja da última sexta-feira foi emblemática. Ambos não se encontravam há quase um mês, período em que os ataques à candidatura Alckmin dentro do próprio PSDB se intensificaram, alimentados pelo baixo desempenho do tucano nas pesquisas. Ressalte-se ainda que a reunião se deu apenas dois dias após FHC ter recebido o marqueteiro Lula Guimarães, responsável pela campanha de Alckmin, para gravar um vídeo de apoio a sua candidatura à Presidência.

O programete, de 36 segundos, foi divulgado pela assessoria do ex-governador paulista na última quinta-feira. Até ontem à noite, contabilizava 69 mil visualizações no perfil oficial da campanha de Alckmin no Facebook. É o segundo vídeo com maior audiência na página, embora perca de longe para a prosaica gravação do desembarque de Alckmin no terminal de Congonhas, que, em quatro dias, soma 269 mil views. Por sinal, foi a primeira vez que o ex-governador aceitou a recomendação de seus assessores de reunir claques para aguardá-lo em aeroportos.

#Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin #Marina Silva #PSDB

Doria e França brigam segundo a segundo

15/06/2018
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João Doria e Marcio França, candidatos ao governo de São Paulo, duelam por cada segundo a mais de propaganda na TV. O tucano está prestes a selar o apoio do PSD e do DEM – conforme o RR antecipou na edição de 11 de junho. Com isso, passará a ter aproximadamente um terço do horário eleitoral. França, por sua vez, vai reduzir a diferença graças à aliança com o PP, que deverá ser formalizada hoje. Terá algo em torno de 29% da propaganda política. Paulo Skaf, que completa o top three dos candidatos ao governo de São Paulo, terá de se virar para falar com o eleitor, com apenas 15% do horário eleitoral, algo como um minuto e 20 segundos.

#João Doria #Marcio França

Fracasso de Alckmin nas pesquisas empurra tucanos na direção de Marina Silva

12/06/2018
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A pesquisa Datafolha do último domingo aumentou a fervura no caldeirão do PSDB, dando fôlego aos grupos da sigla que defendem a implosão da candidatura de Geraldo Alckmin. Ao longo do fim de semana, cardeais tucanos discutiram a urgência de o partido construir uma alternativa viável a Alckmin – que, com os 7% de intenções de votos, atingiu o pior índice de um presidenciável do PSDB em 30 anos. Por alternativa viável, leia-se o apoio à Marina Silva, segunda colocada na mesma pesquisa no cenário sem a candidatura Lula.

Tucanos influentes defendem que o partido intensifique as conversações com Marina – PSDB e Rede Sustentabilidade têm feito aproximações sucessivas nos últimos meses. Pelos tucanos, os interlocutores são o chanceler Aloysio Nunes Ferreira e o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). Pestana é um dos artífices do “Polo Democrático”, o manifesto lançado na semana passada – com o apoio de Fernando Henrique Cardoso – em defesa de uma candidatura única de centro à Presidência. Do lado de Marina, as conversas são conduzidas por Miro Teixeira e João Paulo Capobianco, os dois principais articuladores políticos da sua campanha.

Segundo o RR apurou, ambos tiveram duas conversas com Pestana nas últimas três semanas. Publicamente, Marina Silva tem rechaçado a hipótese de aliança com os tucanos no primeiro turno. Na semana passada, ao ser perguntada sobre o assunto, saiu-se com um “de jeito nenhum”. A julgar pelos movimentos de bastidores de parte a parte, trata-se de um blefe no pôquer eleitoral. Do lado do PSDB, diferentemente, os acenos de aproximação são feitos à luz do dia.

O mais agudo veio do próprio FHC, que, também na última semana, fez elogios públicos à ex-senadora e disse textualmente “não descartar” uma união entre os dois partidos. Não por acaso, entre os próprios tucanos, o “Polo Democrático”, assinado por FHC, já é visto como o beijo da morte da candidatura de Alckmin, o que abriria caminho para outro candidato. João Doria segue no banco de reservas. Mas, entre os tucanos, cresce a percepção de que o PSDB terá de buscar fora de suas fileiras um nome com chances reais de vitória na eleição. Além das legendas que assinam o “Polo Democrático”, o PSDB vislumbra que o apoio à Marina Silva teria o condão de atrair partidos que não formam a geleia do Centrão. O alvo principal seria o PSB. Órfão de candidato desde a desistência de Joaquim Barbosa, a sigla caminha sem direção. Ora, sinaliza que ainda pode lançar um candidato próprio; ora, flerta com Ciro Gomes. O apoio do PSB daria à Marina algo que a Rede não tem; e o PSDB muito menos: capilaridade no Nordeste, o grande reduto eleitoral do PT.

#Geraldo Alckmin #Marina Silva #PSDB

Dobradinha

11/06/2018
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O DEM está muito perto de fechar seu apoio à candidatura de João Doria ao governo de São Paulo. A moeda de troca é a indicação do deputado federal Rodrigo Garcia para ser o vice da chapa.

#DEM #João Doria

Crowdfunding tucano

6/06/2018
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João Doria tem sido pressionado por seus pares tucanos, notadamente o presidente do PSDB em São Paulo, Pedro Tobias, e o líder tucano na Assembleia Legislativa, Marco Vinholli, a injetar recursos na campanha dos candidatos da sigla a deputado estadual. O PSDB de São Paulo passa por sérias restrições financeiras. Recentemente, trocou sua espaçosa sede no bairro de Indianápolis por uma casa mais modesta para os padrões tucanos, no Jardim Paulista. Por ora, Doria vem financiando integralmente sua campanha do próprio bolso. Daí a estender a generosidade a outros tucanos, são outros quinhentos.

#João Doria #PSDB

Acelera, Doria!

5/06/2018
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Bruno Covas vai fazer o possível e o impossível para privatizar ao menos o Autódromo de Interlagos ainda neste ano. Simbolicamente, vale como uma força à candidatura de João Doria, pai da ideia, ao governo de São Paulo.

#João Doria

Política

Tucano vs. tucano

4/06/2018
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O prefeito de Manaus, o tucano Arthur Virgílio, talvez só fique atrás de João Doria no prazer de sabotar a candidatura de Geraldo Alckmin. Virgílio está convidando outros postulantes à Presidência da República a visitar a capital amazonense e apresentar suas propostas a empresas da Zona Franca: já estendeu o tapete vermelho a Flavio Rocha, Rodrigo Maia e Alvaro Dias, todos integrantes da turma do 1% nas pesquisas.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Petrobras ainda busca o “ponto ótimo” do compliance

21/05/2018
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A troca de guarda na nevrálgica área de compliance da Petrobras é cercada de expectativas na companhia. Segundo o RR apurou, Rafael Mendes Gomes assume hoje a diretoria de Governança e Conformidade em substituição a João Elek com uma missão prioritária conferida pelo alto comando da estatal: reestruturar o departamento de apuração de denúncias. O preço da Lava Jato será sempre a eterna vigilância e um grau de rigidez por vezes um tom acima.

No entanto, a área tem sido alvo de críticas dentro da Petrobras: os funcionários enxergam muitos excessos e baixa efetividade. O departamento é questionado por acolher acusações pouco fundamentadas, pela falta de qualidade técnica das investigações, pela baixa transparência e por penalizações consideradas indevidas. Há hoje um caso notório dentro da sede, na Av. Chile: um gerente que atuava no projeto da Petroquímica Suape foi demitido por justa causa devido a acusações graves de irregularidades.

No entanto, o funcionário contesta a denúncia. Em carta enviada à Ouvidoria, elenca uma série de questões que põem em xeque a profundidade das investigações internas. O cenário hoje em nada lembra a terra-arrasada de 2015, quando João Elek assumiu a área de Governança e Conformidade – única diretoria da Petrobras em que o titular deve ser obrigatoriamente contratado no mercado. Elek chegou em meio ao turbilhão da Lava Jato e da maior crise da história da Petrobras.

Em três anos, estruturou o modelo de compliance da companhia e encerrou as ações coletivas das quais a estatal era alvo nos Estados Unidos, fechando o acordo de US$ 3 bilhões no ano passado. Elek, é bem verdade, teve um sobressalto na sua passagem pela empresa: em agosto do ano passado foi afastado temporariamente do cargo devido à contratação direta, sem licitação, da Deloitte, no momento em que sua filha se candidatava a uma vaga de emprego na empresa de auditoria – acabaria contratada pouco depois. O caso chegou ao Comitê de Ética da Previdência da República. Elek foi inocentado.

Teve melhor sorte do que as dezenas de funcionários da estatal que passaram pelo crivo da sua diretoria e acabaram demitidos por conta de denúncias até mais brandas. Desse episódio, surgiu, inclusive, um cargo sui generis na Petrobras. A área de compliance é a única a ter um diretor adjunto. Segundo informações filtradas da companhia, o posto foi criado profilaticamente para suprir uma eventual suspensão definitiva de Elek. Curiosamente, a função foi mantida mesmo após a volta do executivo.

#Petrobras

Cochichos da Big Apple

21/05/2018
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João Doria e Benjamin Steinbruch tiveram uma longa conversa a sós na última semana, durante a passagem dos dois por Nova York para os rapapés do Grupo Lide ao juiz Sérgio Moro.

#Benjamin Steinbruch #João Doria #Sérgio Moro

O onipresente Doria

16/05/2018
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João Doria não desencarnou do figurino de prefeito de São Paulo. Vai aproveitar sua passagem por Nova York, como anfitrião da palestra que Sérgio Moro fará hoje em evento do Grupo Lide, para se reunir com fundos norte-americanos. Na agenda, a privatização do Anhembi e do Autódromo de Interlagos. O atual prefeito, Bruno Covas, também estará presente nas conversas. Mas isso é apenas um detalhe.

#João Doria #Sérgio Moro

Movimento curioso

11/05/2018
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Luiz Flávio Borges D’Urso está cotado para assumir a Secretaria de Justiça de São Paulo. Trata-se de um movimento curioso do governador Marcio França. O criminalista é ligado a João Doria, adversário de França nas eleições de outubro.

#João Doria

Doria & Rocha

10/05/2018
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João Doria tem costurado sua estratégia de campanha para o governo de São Paulo em sintonia com o amigo Flavio Rocha, pré candidato do PRB à Presidência. Ambos dão pitaco um no programa do outro e já articulam uma agenda de eventos conjuntos no interior de São Paulo. Geraldo Alckmin é apenas um detalhe para Doria.

#João Doria #PRB

Rumo a presidência

3/05/2018
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João Doria guarda no bolso do colete uma pesquisa mostrando que seus eleitores aprovam que ele deixe a disputa pelo governo de São Paulo para concorrer à Presidência.

#João Doria

Dobradinha

2/05/2018
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Gilberto Kassab tornou-se um dos principais articuladores da aliança entre PSDB-MDB para as eleições presidenciais. Mas não com Geraldo Alckmin na cabeça e, sim, com a dobradinha João Doria e Henrique Meirelles.

#Gilberto Kassab #Henrique Meirelles #João Doria #PSDB

Com “T” de tucano

26/04/2018
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Adversário de João Doria e aliado de Geraldo Alckmin, o governador Márcio França foi buscar um nome que conhece a fundo a alma tucana. Está fechando a contratação de Luiz Gonzalez para comandar sua campanha à reeleição. Gonzalez foi o marqueteiro do próprio Alckmin e de José Serra nas eleições à Presidência em 2006 e 2010.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Doria três em um

23/04/2018
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João Doria acumula três cargos: candidato a governador, candidato reserva à Presidência, no lugar do trôpego Geraldo Alckmin, e prefeito remoto de São Paulo. Até o momento, Bruno Covas ainda não conseguiu assumir o cargo para valer, tamanha a interferência do antecessor junto ao secretariado.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Convicto

18/04/2018
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João Doria encomendou sondagem incluindo seu nome entre os candidatos à Presidência. Está convicto de que bate os 13% de Geraldo Alckmin no último Datafolha.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Vale o escrito

17/04/2018
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Grandes construtoras já cercam o novo prefeito de São Paulo, Bruno Covas, por todos os lados. Temem que Covas não resista às pressões, inclusive da própria Câmara Municipal, e volte atrás em relação ao projeto de zoneamento de São Paulo elaborado por
João Doria. O ponto central é o desconto de 30% no pagamento de outorga onerosa para empreendimentos imobiliários.

#João Doria

Acervo RR

Banco de reservas

12/04/2018
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João Doria ainda olha de esguelha para o Palácio do Planalto. A uma fonte do RR, disse que, se a candidatura Alckmin não decolar até junho, será inevitável que o PSDB lance outro candidato.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Banco de reservas

12/04/2018
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João Doria ainda olha de esguelha para o Palácio do Planalto. A uma fonte do RR, disse que, se a candidatura Alckmin não decolar até junho, será inevitável que o PSDB lance outro candidato.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Lisboeta

6/04/2018
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Gilmar Mendes estuda comprar uma casa em Portugal, seu segundo país. Poderá, assim, hospedar seus muitos amigos, como João Doria e FHC, que participam do seminário do IDP. O evento já é uma tradição lisboeta.

#Gilmar Mendes #João Doria

Ruim para Haddad, péssimo para Doria

26/03/2018
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O Ministério Público de São Paulo deverá receber em breve farta munição referente à concorrência de quase R$ 7 bilhões para a contratação do novo sistema de iluminação pública de São Paulo. Uma das empresas alijadas da licitação dispõe de um acervo de informações capaz de iluminar os pontos mais obscuros do processo. São detalhes de manobras administrativas que teriam sido feitas no âmbito da Prefeitura para direcionar o resultado da bilionária disputa – um aperitivo foi entregue recentemente em algumas redações. O escândalo veio à tona apenas na semana passada, com o vazamento de um áudio da diretora do departamento de iluminação do município (Ilume), Denise Abreu, Na conversa, Denise supostamente se refere ao pagamento de propina por parte da FM Rodrigues, vencedora da licitação. O caso, no entanto, é notório nos corredores da Prefeitura de São Paulo há mais de dois anos,
atravessando a reta final da gestão de Fernando Haddad e o breve mandato de João Doria – ver RR edição de 14 de setembro de 2017.

#Fernando Haddad #João Doria

Calcanhar de Aquiles

23/03/2018
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Os próprios assessores de João Doria não escondem sua apreensão com o destempero do candidato sempre que questionado sobre adecisão de largar a Prefeitura no meio do mandato. Na última quarta-feira, durante entrevista ao vivo, um Doria visivelmente tenso, com o cenho sempre franzido, foi ríspido com um jornalista da Band que abordou o assunto. E a campanha sequer começou…

Por falar em João Doria, o prefeito esperava ao menos uma curta declaração de apoio de FHC à sua candidatura ao governo de São Paulo. Passados quatro dias das prévias tucanas, o ex-presidente é só silêncio.

#João Doria

Tucanos fora do ninho

21/03/2018
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Prestes a assumir o cargo de governador de São Paulo, o atual vice, Marcio França (PSB), já trabalha nos bastidores para se aproveitar do racha no PSDB. Conversa com José Aníbal e outros tucanos que prometem passar longe do palanque de João Doria. França já avisou que tem lugar para todos em sua campanha ao governo de São Paulo.

#João Doria #PSB #PSDB

O czar João Doria

20/03/2018
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No domingo à noite, em conversas reservadas entre Geraldo Alckmin e assessores no Palácio Bandeirantes, o que se dizia, em tom sarcástico, é que João Doria foi mais competente em conduzir as prévias tucanas do que Vladimir Putin na eleição russa. Doria foi escolhido como candidato ao governo de São Paulo por quase 80% dos delegados do PSDB. Putin, por sua vez, recebeu “apenas” 74% dos votos dos russos.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

“Caixa de campanha”

14/03/2018
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Aliados, talvez mais paranoicos, de João Doria enxergam a iminente venda da Cesp e de 49% da Sabesp como o maior “apoio” que Geraldo Alckmin poderia dar à candidatura de seu vice, Marcio França (PSB), ao governo de São Paulo. Estima-se que os dois leilões, que devem ser realizados apenas após a ascensão de França ao cargo de governador, lancem mais de R$ 8 bilhões nos cofres públicos.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Sabesp

João Doria tenta ressuscitar concessão de cemitérios

12/03/2018
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“Levanta-te e anda”, insiste João Doria diante de um dos tantos projetos de campanha que jaz nas gavetas da Prefeitura: a privatização dos cemitérios paulistas. O secretário de desestatização de São Paulo, Wilson Poit, está enfurnado no Tribunal de Contas do Município (TCM-SP) na tentativa de desenterrar a licitação e colocar o edital na praça até junho. Em setembro, o TCM-SP suspendeu a concessão após identificar uma série de lacunas no processo, a começar pelo principal: o valor. O TCM-SP condiciona a autorização à fixação de um preço mínimo, algo que não consta do projeto original. O Tribunal exige também regras claras para o atual regime de concessão de jazigos a particulares: hoje os espaços são concedidos a famílias por prazos que vão de cinco a 25 anos. A questão traz a reboque um potencial risco jurídico, que pode custar uma torrente de processos e pedidos de indenização à Prefeitura. A julgar pelo número de pretendentes, a morte é um bom negócio, ao menos para investidores privados – a Prefeitura perde R$ 8 milhões por ano com a administração dos cemitérios. Nove grupos já haviam se habilitado para a licitação. A Zion Capital é apontada como o candidato mais forte. Por meio de um fundo, o Care11, a gestora tem participações acionárias em cemitérios e crematórios emmquatro estados.

#João Doria

Trepidação

7/03/2018
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A simples inauguração de uma estação de metrô, na última sexta-feira, causou melindres na relação entre Geraldo Alckmin e João Doria. O prefeito esperava ter um cantinho de palanque para ser saudado como candidato do PSDB ao governo de São Paulo. Saiu fulo por ter apenas servido de escada para o “comício” de Alckmin.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Queda de braço

6/03/2018
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João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB) se digladiam na tentativa de atrair o DEM para suas candidaturas ao governo de São Paulo.

#DEM #João Doria #PSB

O principal interlocutor de Doria

2/03/2018
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João Doria costura o apoio do DEM a sua candidatura ao governo de São Paulo. Seu principal interlocutor é o deputado Rodrigo Garcia, ex-secretário de Geraldo Alckmin.

#DEM #Geraldo Alckmin #João Doria #Rodrigo Garcia

O Covas “certo”

27/02/2018
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O surgimento do nome de Mario Covas Netto para vice de Marcio França (PSB) na disputa pelo governo de São Paulo não passa de um  balão de ensaio sem gás. França quer, sim, outro integrante do clã: Bruno Covas, vice-prefeito de São Paulo. Seria uma manobra de mestre para esvaziar a candidatura de João Doria dentro do próprio PSDB.

#João Doria #PSB

Conselho ao pé de ouvido

26/02/2018
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Aliados de João Doria têm aconselhado o prefeito a desistir da proposta de reduzir em 30% a outorga onerosa, “imposto” que as construtoras pagam para erguer prédios mais altos do que o gabarito da região. A medida geraria algo em torno de R$ 2 bilhões de renúncia fiscal em dez anos. Pessoas próximas a Doria o alertam de que a combinação de isenção fiscal e construtoras seria um prato cheio para seus adversários políticos na eventual disputa pelo governo de São Paulo.

#João Doria

Caravana da Fiesp

23/02/2018
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A partir de amanhã, o pré-candidato ao governo paulista Paulo Skaf vai deflagrar uma intensa agenda de viagens pelo interior o estado. Aproveitará o périplo para “viralizar” entre os correligionários pesquisa que chegou às suas mãos nesta semana. Nela, Skaf aparece com 15% das intenções de voto, atrás de Celso Russomanno, mas à frente de João Doria.

#Fiesp #João Doria #Paulo Skaf

Pleno vapor

21/02/2018
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João Doria acelerou as articulações na tentativa de garantir sua candidatura ao governo de São Paulo. Na última segunda-feira à noite, reuniu-se por horas a fio com integrantes da executiva estadual do PSDB. O RR apurou que outro encontro está previsto para sexta-feira.

#João Doria #PSDB

Grid de largada

16/02/2018
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João Doria não desiste: investidores que controlam o Autódromo de Xangai são aguardados em São Paulo para conversar sobre a privatização de Interlagos.

#João Doria

Não faltam candidatos a vice de Luciano Huck

7/02/2018
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A pressão para a volta de Luciano Huck à disputa presidencial é total. Ontem, em diversos sítios políticos a discussão girou em torno dos vice-presidentes do candidato animador de televisão. A dobradinha com Marina Silva foi considera impossível pelo grupo que se diz organizador da campanha de Huck.

A candidata seringueira tem uma carteira de votos razoável e consistência. Marina também deverá ser uma das herdeiras do espólio de votos de Lula. Portanto, não faz sentido que ela venha a formar chapa com o candidato global. Outro nome cotado é o de Joaquim Barbosa, que foi sondado para ser vice-presidente da própria chapa de Marina e reluta em confirmar sua candidatura pelo PSB. Huck e Barbosa são considerados uma chapa eleitoral perfeita, uma combinação equilibradíssima.

Uma hipótese aventada, mas considerada difícil, seria uma dupla Luciano Huck e João Doria. O potencial de exposição, jogo de cintura e capacidade de comunicação é único. O prefeito de São Paulo está sendo colocado em córner pelo governador Geraldo Alckmin que vem ceifando seus planos de sucedê-lo nas próximas eleições. O problema é Doria topar ser vice. As pretensões dele são de encabeçar a chapa. Em tom de blague, o dito assessor de Huck não pensa duas vezes: “Querem ganhar essa eleição? É só formar a chapa do hit parade. É Pablo Vittar do ‘corpo sensual’ e o Huck do ‘Caldeirão’.

#João Doria #Luciano Huck

Os cavalos de João Doria

5/02/2018
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João Doria mira o DEM com um olho e o PTB com o outro. São potenciais montarias caso o PSDB decida realmente apear da candidatura própria ao governo de São Paulo.

#DEM #João Doria #PSDB #PTB

Febre e dores no corpo

1/02/2018
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A febre amarela tornou-se uma picada a mais no tenso relacionamento entre Geraldo Alckmin e João Doria. O prefeito está possesso com recentes entrevistas de Alckmin sobre o tema. Acha que o governador tentou deslizar para a Prefeitura a culpa pela recente falta da vacina em postos da capital paulista.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Fogo amicíssimo

30/01/2018
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Ontem no fim da tarde começou a circular no WhatsApp de parlamentares do PSDB de São Paulo uma espécie de campanha com o lema “Fica Doria, seja um gestor como prometido”. Coincidência ou não, a mobilização surgiu um dia após Geraldo Alckmin admitir a possibilidade de o partido não lançar um candidato próprio ao governo de São Paulo, apoiando a candidatura de seu vice, Marcio França (PSB).

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Ausência sentida

26/01/2018
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Aliados de João Doria no PSDB ainda alimentam a expectativa de que Geraldo Alckmin participe do ato público programado para amanhã em defesa da candidatura do prefeito ao governo de São Paulo. Até ontem, Alckmin ainda não havia confirmado sua presença.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Apoio de festim

18/01/2018
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A reunião entre João Doria e a bancada tucana, na última terça-feira, esteve longe de ser um ato de “aclamação” da candidatura do prefeito ao governo de São Paulo. Dos 12 deputados presidentes, apenas quatro efetivamente se disseram favoráveis ao nome de Doria. Os outros oito ficaram em silêncio. Um dos parlamentares presentes disse ao RR que a maioria da bancada tucana entende que a palavra final sobre o candidato do partido cabe a Geraldo Alckmin.

#Geraldo Alckmin #Governo de São Paulo #João Doria

O deputado de João Doria

17/01/2018
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O entorno de João Doria defende que o prefeito comece, desde já, um lento e gradual descolamento do deputado estadual Fernando Capez (PSDB-SP), denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A questão, contudo, não é tão simples. Com razoável influência sobre a bancada tucana na Assembleia Legislativa, Capez é um dos principais apoiadores da candidatura de Doria ao governo de São Paulo. Se pudesse ser o senhor dos algoritmos do Google, o prefeito resolveria o problema apagando da internet os vídeos e matérias em que aparece rasgando elogios ao denunciado.

#João Doria

Disputa na fronteira tucana

10/01/2018
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João Doria está articulando um encontro com a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa de São Paulo para a próxima segunda, dia 15. O assunto será um só: sua possível candidatura ao governo paulista. Em outros tempos, poderia se dizer que Doria estaria invadindo a “jurisdição” de Geraldo Alckmin. Nos últimos meses, no entanto, a relação entre o governador e os deputados tucanos se desgastou. A ponto de sua própria bancada ter votado em peso pelo aumento dos salários do funcionalismo paulista, à revelia de Alckmin.

#João Doria #PSDB

O namorico entre Skaf e Doria

9/01/2018
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Paulo Skaf tenta atrair João Doria para o MDB. O problema é que o máximo de altura que o prefeito poderia alcançar na nova casa seria o posto de candidato a vice-governador de São Paulo em uma chapa com Skaf. Se bem que no PSDB talvez o sarrafo seja ainda mais baixo.

#João Doria #MDB #Paulo Skaf #PSDB

À sombra de Alckmin

8/01/2018
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Surge uma nova peça no tabuleiro tucano para a sucessão de Geraldo Alckmin em São Paulo. O próprio Alckmin tem tratado de inflar o nome de Saulo de Castro, colaborador de longa data e hoje Secretário de Governo, como um possível candidato do PSDB ao Palácio Bandeirantes. Seria uma forma do atual governador emplacar um aliado fiel e manter alguns títeres sobre o cargo, o que não acontecerá com a eventual candidatura de João Doria ou de José Serra. Contra Saulo de Castro pesa o fato de ele jamais ter disputado cargos eletivos. Antes de ser secretário de Governo, comandou a Secretaria de Segurança e a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem).

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Acervo RR

Diáspora

5/01/2018
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O deputado Fernando Capez, outrora aliado de João Doria,não só deixou o PSDB como periga arrastar outros tucanos para o PSB, do vice-governador paulista Marcio França.

#João Doria #PSDB

Hora da morte

4/01/2018
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A H11 Capital é candidata a assumir a gestão dos cemitérios paulistanos – a licitação, promessa de campanha de João Doria, se arrasta como um cortejo fúnebre há meses. A gestora já tem um pé na cova, no melhor dos sentidos. É dona de 30% do cemitério Terra Santa, em Belo Horizonte.

#H11 Capital #João Doria

Podemos com Doria?

22/12/2017
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O Podemos, um caldeirão que vai de Alvaro Dias a Romário, teria oferecido sua legenda para João Doria voltar ao páreo presidencial. Mais fácil Doria concorrer pelo Lide.

#João Doria #Romário

BYD espalha seus ônibus elétricos no Brasil

15/12/2017
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O ex-prefeito Eduardo Paes, consultor e condutor dos interesses da BYD no Brasil, tem ajudado a encurtar os caminhos dos chineses no país. Cidades como São Paulo, Porto Alegre e Curitiba já fizeram testes com modelos da empresa, maior fabricante de ônibus elétricos do mundo. A prefeitura paulista deverá realizar em 2018 uma licitação para a compra de até 60 coletivos movidos a energia elétrica. Campinas também promete fazer uma concorrência no próximo ano para a aquisição de até 150 veículos. A BYD é candidatíssima aos dois certames. A crescente proximidade com o Poder, notadamente Prefeituras, é hoje um dos grandes handicaps da BYD no Brasil. Em julho deste ano, João Doria esteve na sede do grupo em Shenzhen, na China. Saiu de lá fazendo loas aos ônibus elétricos e garantindo o uso do equipamento no transporte público paulistano. Meio caminho andado para a BYD? A companhia afIrma que não negocia vendas diretas com as Prefeituras e, sim, com as operadoras de transporte e as encarroçadoras, “já que as linhas de ônibus são delegadas por meio de licitações”. A missão dos dirigentes da empresa no Brasil é fazer jus ao investimento de R$ 150 milhões realizado pelos chineses na instalação de um complexo industrial em Campinas, onde são produzidos chassis e painéis solares.

#BYD #Eduardo Paes

A escalada de Skaf

15/12/2017
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Pesquisa recém-chegada às mãos de Paulo Skaf estaria indicando um empate técnico entre ele e João Doria como segundo colocado na disputa pelo governo de São Paulo, com uma diferença de apenas dois pontos percentuais – Celso Russomanno segue na ponta. No mais recente Datafolha, Doria apareceu com uma pequena folga em relação a Skaf– 19% a 13%. O staff do presidente da Fiesp atribui a subida ao tour que ele tem feito por cidades do interior de São Paulo, aproveitando-se de eventos da entidade empresarial.

#João Doria #Paulo Skaf

Um pacote só

8/12/2017
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João Doria tem planos de embalar a privatização do Ibirapuera e do Pacaembu em um só pacote. Quem comprar um leva dois.

#João Doria

O nome da vez

4/12/2017
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Nem o “amigo fiel” João Doria e muito menos Marcio França, do PSB, seu vice-governador. Neste momento, a batuta de Geraldo Alckmin, re-gente da sua própria sucessão, aponta para a candidatura ao governo de São Paulo do cientista político Luiz Felipe D ´Avila, genro de Abilio Diniz.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSB

Os cenários de 2018

29/11/2017
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João Doria e Romero Jucá tiveram uma longa conversa no último fim de semana, fora das agendas oficiais, sobre cenários para 2018.

#João Doria #Romero Jucá

Dízimo tributário

20/11/2017
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O novo pacote fiscal da Prefeitura de São Paulo virou mais um ponto de fricção intratucanato. O vereador Eduardo Tuma, que milita junto ao eleitorado evangélico, tem usado expressões nada cristãs para se referir a João Doria. Na hora H, o prefeito vetou a isenção de impostos para templos religiosos. Doria usou como argumento o fato de que a medida era inconstitucional. Pelo jeito, passou a ser de uma hora para outra. O prefeito havia garantido a Tuma que a isenção era líquida e certa.

#João Doria

Nuvem de fumaça

17/11/2017
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A entropia do PSDB é tão grande que até as mais estapafúrdias intrigas ganham terreno no partido. No último fim de semana, assessores de João Doria insinuavam que Geraldo Alckmin havia afrouxado o policiamento próximo a Interlagos durante o GP Brasil de F-1 para macular o evento, de responsabilidade da Prefeitura, e atrapalhar os planos de privatização do Autódromo. Parece mais caso de cara de pau do que paranoia.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Teatrinho Trol

8/11/2017
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Geraldo Alckmin e João Doria encontraram-se no último domingo pela manhã, fora das respectivas agendas oficiais.
Na conversa, Doria disse que não pretende disputar a eleição presidencial, garantiu que permanecerá no PSDB e prometeu trabalhar pela campanha de Alckmin. O governador paulista fez que acreditou no que ouviu.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Uma Prefeitura privada demais

6/11/2017
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A nomeação do ex-diretor da Cyrela Claudio Carvalho para a Secretaria de Prefeituras Regionais de São Paulo causou mal-estar entre os próprios aliados de João Doria. A indicação promete colocar ainda mais foco no ensaboado relacionamento entre Doria e a iniciativa privada. No cargo, Carvalho cuidará de temas viscerais para seu antigo empregador, como a autorização para projetos imobiliários e a liberação de “habite-se”.

#Cyrela #João Doria

Palanque nos Alpes

3/11/2017
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Geraldo Alckmin bateu o martelo: vai ao Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro. O que não faz uma eleição presidencial? Será o début de Alckmin no evento, onde disputará atenções com João Doria.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Bomba-relógio

26/10/2017
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A miríade de empresários – tais como as empreiteiras Potenza e Moalize Construções, novas queridinhas do prefeito, o laboratório Eurofarma e a fabricante de pistolas Glock – que doou recursos à Prefeitura a pedido de João Doria está amedrontada. Todos temem que essa filantropia à lá sanduíche baurulhes custe problemas desagradáveis de imagem no futuro breve. Basta associar um dinheirinho lá com um dinheirinho cá – no caso, a grana da Prefeitura com a da sacola do Lide. No ano eleitoral, caso Doria saia candidato à Presidência, nem se fala. A simples vinculação do nome dos empresários filantropos ao de Doria terá um custo assustador. Vão ter que convencer que financiaram as obras do gabinete e outros gastos de Doria na prefeitura, seus convescotes no Lide, mas ficaram ilibados na campanha. O pior é que já não dependerá mais de investigação. É só o galo cantar em qualquer canto para que os virtuais financiamentos de campanha dessa turma virem verdade verdadeiríssima, de tão benne trovato que são.

#Eurofarma #João Doria #Moalize Construções #Potenza

Google Translate

20/10/2017
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O cosmopolita João Doria tropeçou no italiano em palestra para estudantes da Universidade de Bocconi, em Milão, na última sexta-feira. Ao mencionar seu programa “Corujão da Saúde”, traduziu-o para Civetta de lá Salute, arrancando, involuntariamente, risadas da plateia. Em italiano, o termo “Civetta”, ou coruja, é usado como gíria equivalente à nossa “periguete”.

#João Doria

Alckmin quer virar o jogo nas redes

17/10/2017
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O governo de São Paulo deverá anunciar até o fim desta semana o vencedor da licitação da cobiçada conta de publicidade do estado. A concorrência, de R$ 180 milhões, é disputada por 13 agências. O que está em jogo não é apenas propagandear o governo paulista, mas o bônus de cuidar da imagem de um presidenciável ao menos até abril, quando Alckmin deverá se desincompatibilizar do cargo. Recentemente, o governo paulista realizou outra licitação para turbinar a comunicação nas mídias digitais. Neste caso, João Doria tem superado o adversário doméstico. São mais de 2,8 milhões de seguidores no Facebook, contra apenas 860 mil de Alckmin.

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Por falar em João Doria e redes sociais, o Datafolha não está sozinho. Levantamento feito pela sua equipe de comunicação nas mídias digitais, ao longo de setembro, corroborou a queda de popularidade do prefeito. A proporção de postagens negativas atingiu o pior resultado desde que Doria assumiu a Prefeitura. Na média, esse índice teria ficado acima dos 60%.

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Na última semana, surgiu na internet o site Alckmistas.org – como o nome sugere de apoio à candidatura de Geraldo Alckmin. Para todos os efeitos, o dono da página é uma pessoa física. Mas o tom das postagens, a profusão de fotos posadas de Alckmin e, sobretudo, as notícias desfavoráveis a João Doria dão ao panfleto eletrônico um certo ar de “Diário Oficial”.

#Geraldo Alckmin #Governo de São Paulo #João Doria

Fafá dos tucanos

16/10/2017
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Fafá de Belém é uma aposta do PSDB para estourar nas paradas eleitorais do Pará em 2018. A cantora recebeu convite do partido para se candidatar à Câmara ou até ao Senado. Quem viu a desenvoltura com que Fafá circulou com João Doria pelo Círio de Nazaré ficou com a certeza de que o show eleitoral já está marcado.

#PSDB

Ressentimentos tucanos

13/10/2017
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Alberto Goldman perdeu a estribeiras com Aloysio Nunes Ferreira, um dos raros, se não o único tucano da velha guarda, que não se pronunciou publicamente a seu favor no entrevero com João Doria. Lívido e descontrolado, Goldman falou meia dúzia de impropérios contra o ministro das Relações Exteriores. Seu interlocutor se dispôs a realizar, por conta e risco, uma missão de paz junto a Nunes Ferreira. Acabou ouvindo outro tanto de expressões impublicáveis contra Goldman. Em conversa ao RR, o “missionário” disse ter jogado a toalha. “Agora que se encontrem e tirem as diferenças do jeito deles”.

#Alberto Goldman #João Doria

Uma tarde em Florença

4/10/2017
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João Doria levou um “não” de Michel Temer. O presidente recusou convite do Grupo Lide para participar do Meeting Internacional, que será realizado no fim do mês, no Paraguai. Doria não é sujeito de ouvir conselhos, mas já lhe sopraram ao ouvido que, na atual circunstância, o convite a Geraldo Alckmin seria um ato de fina política: uma tribuna besuntada de graxa que só serviria para prestigiar o anfitrião e adversário. Em 2015, aliás, Alckmin foi ao Meeting; em 2016, também. Eram outros tempos. Hoje, se pescar o real espírito do chamamento, passa longe desse alçapão.

#Grupo Lide #João Doria #Michel Temer

O dilema de ACM Neto

4/10/2017
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Pesquisa recém-chegada às mãos de ACM Neto mostra que, hoje, ele se elegeria para o governo da Bahia no primeiro turno com mais de 60% dos votos. Daí o dilema: deitar na rede de uma eleição garantida ou mergulhar na incerta aventura de ser o vice de João Doria?

#ACM Neto #João Doria

Votos e ex-votos

3/10/2017
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O Círio de Nazaré terá uma procissão de presidenciáveis. Jair Bolsonaro e João Doria já confirmaram presença – o
prefeito de São Paulo terá como anfitriã a cantora Fafá de Belém. Ciro Gomes também deverá participar do evento religioso.

#Ciro Gomes #Jair Bolsonaro #João Doria

Doria reforça seu paiol nas mídias sociais

2/10/2017
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O bombardeio de João Doria nas redes sociais vai se intensificar. A Prefeitura de São Paulo vai anunciar nos próximos dias a contratação da nova agência que cuidará de sua comunicação digital – a concorrência gira em torno de R$ 100 milhões. Um dos candidatos mais cotados é a Lua Propaganda, de André Gomes. Neste caso, a sintonia com o staff de comunicação de Doria seria automática. Gomes é genro do marqueteiro Nelson Biondi, responsável pelos filmetes de 30 segundos gravados por Doria na semana passada para serem exibidos no horário eleitoral gratuito do PSDB neste mês.

#João Doria #PSDB

Doria larga na frente de Alckmin nas “prévias”

29/09/2017
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Aliados de Geraldo Alckmin reclamam da inércia do governador diante da ofensiva de João Doria na disputa pela máquina do PSDB em São Paulo. Doria tem cooptado apoio em tradicionais redutos “alckmistas”. Nas últimas semanas, esteve em Ribeirão Preto, Barretos, Franca e São Bernardo do Campo. De acordo com um cardeal tucano, Doria deverá fazer algo em torno de 90% dos delegados na convenção municipal da sigla, marcada para 29 de outubro. Na convenção estadual, prevista para novembro, a expectativa é que o prefeito emplaque metade dos delegados, portanto dividindo o controle do partido com o tarimbado Alckmin. Tucanos próximos a Alckmin – inclusive fora de São Paulo, como Marconi Perillo – cobram do governador uma rápida reação. No partido, as convenções estadual e municipal são tratadas como uma espécie de prévias informais entre os dois pré-candidatos à Presidência.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Bolsonaro no SBT

29/09/2017
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Depois de João Doria, agora é Jair Bolsonaro que costura sua participação no programa de Silvio Santos. O apresentador Ratinho tem ajudado na intermediação.

#Jair Bolsonaro #João Doria #SBT

Marchezan, mais um “Doria boy”

25/09/2017
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O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., mergulhou na onda João Doria. A liga entre ambos foi feita muito por influência do Movimento Brasil Livre (MBL). Marchezan tem se empenhado em reunir o apoio do PSDB gaúcho à candidatura de Doria à Presidência. Tudo muito bom, tudo muito bem… Mas, antes disso, seria bom se o PSDB gaúcho tivesse o apoio das urnas: até hoje, elegeu uma só governadora (Yeda Crusius) e nenhum prefeito em Porto Alegre.

#João Doria

Meirelles já está com um pé fora da Fazenda

22/09/2017
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Henrique Meirelles está morto! Viva Henrique Meirelles! Ou vice-versa. O enigma tem prazo de validade: dia 1° de abril de 2018, data limite para que o ministro da Fazenda se desincompatibilize do cargo com o objetivo de disputar as eleições para a Presidência da República. Meirelles não solta um pio sobre o assunto. Um interlocutor bastante próximo do ministro disse ao RR que a balança estava equilibrada sobre a decisão de deixar a pasta e subir nos palanques. Por ora, Meirelles mantém um pé cá e outro acolá. Mas o risco de contaminação com o mar de lama da Lava Jato tem pesado a favor da aventura.

Na contramão, não o temor da derrota, mas o ônus de deixar ao abandono o mercado, esse senhor de todos os oceanos, e ser a peça central da desintegração de um governo do qual representa rara reserva de valor moral e tecnocrático. A economia pode reagir mal a sua saída e ele ser acusado, em sua decisão frívola, da desancoragem das expectativas. A questão é ambígua, pois a mudança de humor da economia também pode ser interpretada como um trunfo da sua importância presente e futura. Henrique Meirelles ronda os palanques não é de hoje: esteve cotado para ser o vice da chapa de Dilma Rousseff em 2010 e flertou com a ideia de disputar o governo de Goiás.

Na semana passada, Gilberto Kassab se adiantou aos fatos e “lançou” sua candidatura à Presidência pelo PSD. Meirelles agradeceu afirmando que está concentrado na sua atual missão, e abriu um sorriso metálico cheio de dentes. Em nenhum momento, disse que não será candidato. Para todos os efeitos, o suspense permanece. O RR consultou uma pequenina amostra de um segmento do eleitorado bastante afinado com o ministro da Fazenda. Fez uma sondagem com 28 empresários e perguntou se, em sua opinião, Meirelles será ou não candidato. O “não” ganhou com alguma vantagem: 71% a 29%.

Questionados sobre as chances de vitória do “guardião da economia”, 83% afirmaram que Meirelles não será eleito caso entre na disputa. Não por falta de atributos. O RR perguntou aos entrevistados quem era mais habilitado para o exercício da Presidência da República, num confronto direto entre o ministro da Fazenda e todos os principais candidatáveis citados nas pesquisas eleitoras. Meirelles venceu todos eles, com índice acima de 70% das respostas. Seus três resultados mais baixos se deram na comparação com João Doria (78%), Geraldo Alckmin (76%) e Lula (71%).

Nas comparações com Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Marina Silva e o próprio Michel Temer, Meirelles disparou na sondagem. Se Henrique Meirelles, de fato, embarcar na viagem eleitoral, é razoável que leve um bilhete de volta cuidadosamente guardado no bolso do paletó. Esta segunda perna seria um eventual retorno à cadeira de ministro da Fazenda. Ou seja: Meirelles entraria na disputa à Presidência jogando por dois resultados. Mesmo perdendo nas urnas, seu segundo turno particular seria a recondução ao posto de maestro e fiador da economia.

Não é uma hipótese improvável. Sabidamente, o titular da Fazenda tem excelente trânsito entre correntes político-partidárias distintas. Tem o handicap de ser sócio de inegável impacto eleitoral: com Lula, entregou distribuição de renda; com Temer, assegurou a queda da inflação. Leva ainda consigo a marca de recordista de tempo na cabine de comando da economia – até ontem, contabilizando-se o período na presidência do Banco Central e na cadeira de Ministro da Fazenda, somava 3.420 dias ou 82.080 horas de horas de voo.

Henrique Meirelles é um homem abastado – sua fortuna pessoal se aproxima da casa de R$ 1 bilhão – e pode tranquilamente financiar sua campanha. Enricou acima de qualquer suspeita. Se ficar parado no mesmo lugar, corre o risco de ver seus ternos de corte bem talhados respingados pelos fluidos pútridos do entorno político. Cabe monitorar os bastidores. Faltam 4.608 horas para, no mais tardar, o Brasil saber se terá mais um candidato à Presidência e um novo ministro da Fazenda

#Gilberto Kassab #Henrique Meirelles #Lava Jato

Doria, o síndico ausente

22/09/2017
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Aliados do prefeito João Doria tentam convencê-lo a reduzir o ritmo de viagens pelo Brasil e pelo mundo. O monitoramento das redes sociais feito pela equipe de comunicação de Doria tem mostrado que o selo de “prefeito ausente” está grudando no alcaide. A relação entre as postagens e comentários negativos e os favoráveis já está na casa de 70 a 30, respectivamente Entre os assessores de Doria, a percepção é que o seu discurso de que São Paulo precisa de um “prefeito global” não deu nem para a saída.


Por falar em João Doria, o prefeito assina hoje um decreto aparentemente prosaico, mas que já é visto dentro do próprio PSDB como uma peça no xadrez eleitoral de 2018. Doria vai transferir a responsabilidade de organizar o Carnaval de rua na cidade da Secretaria de Cultura para o vice-prefeito, Bruno Covas. Ou seja: Covas terá a fantasia e o enredo necessários para desfilar na mídia já no início do ano. Seria a avant première do futuro prefeito paulistano, caso Doria coloque o bloco na rua e saia candidato à Presidência.

#João Doria #PSDB

Torcida pela delação

21/09/2017
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Entre os aliados de João Doria, é grande a expectativa – e a torcida – pela delação de Paulo Preto, ex-diretor do Dersa e responsável por milionárias obras públicas no governo Alckmin.

#Dersa #João Doria

Apagão nas licitações une João Doria e Fernando Haddad

14/09/2017
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Se a concorrência para a manutenção dos sinais de trânsito em São Paulo está parada há mais de 50 dias, há uma penumbra ainda maior sobre a licitação da Prefeitura para a modernização do sistema de iluminação pública e instalação de câmeras e sensores – um cobiçado contrato com prazo de 20 anos e valor de R$ 7,3 bilhões. Um ano e meio após a entrega das propostas, os envelopes sequer foram abertos. Os dois consórcios finalistas – Walks e FM Rodrigues/CDL –, se engalfinham na Justiça em uma contenda marcada por denúncias de irregularidades e de favorecimento. O lance mais recente se deu em agosto: o desembargador Eduardo Gouveia, da 7a Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, concedeu liminar determinando a continuidade da concorrência e a leitura das propostas.

No entanto, a Prefeitura mantém essa luz apagada. Mais de um mês já se passou e o que está dentro dos envelopes segue sendo uma espécie de “terceiro segredo” de Fátima. O timeline do imbróglio é longo e atravessa as gestões de Fernando Haddad e João Doria. Começa em 24 de abril do ano passado, quando o consórcio FM Rodrigues entrou com uma representação do Tribunal de Contas do Município (TCM-SP) pedindo a exclusão do Walks, sob a alegação de que a garantia apresentada pelo concorrente não poderia ser aceita. O TCM-SP acatou a solicitação, posteriormente revertida por um mandado de segurança.

Após diversos ziguezagues na Justiça, no dia 10 de maio deste ano, a FM Rodrigues deu uma nova cartada: pediu à Comissão de Licitações da Prefeitura a exclusão de seu oponente, uma vez que a Alumini –controlada por uma das empresas do Consórcio Walks, a Quaatro – havia sido declarada inidônea na esfera federal por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. A Comissão aceitou o argumento e, no dia 6 de julho, tirou o consórcio do páreo. O Walks recorreu, com a alegação de que a punição se aplica a uma subsidiária da Quaatro e está restrita ao âmbito federal.

A liminar da 7a Câmara de Direito Público do TJ-SP recolocou o consórcio na concorrência. Nos bastidores, empresas do Consórcio Walks (WPR Participações, leia-se WTorre, Quaatro Participações e KS Brasil Led Holdings) insinuam que autoridades da administração pública estariam agindo com o propósito de beneficiar o concorrente, um pool formado pela FM Rodrigues, Consladel e Laços Detetores. Consultada pelo RR, a Prefeitura de São Paulo afirmou “desconhecer qualquer acusação de favorecimento a interessados na licitação em curso”. Declarou ainda que “o entendimento da Comissão de Licitações é que as empresas Quaatro e Alumini estão intrinsicamente ligadas, como a própria Quaatro reconhece em petição, nos autos de Ação de Execução em trâmite pela 44a Vara Cível do Foro Central.” A Prefeitura informa também que a “manutenção da iluminação pública ocorre por meio dos contratos em vigor.”

#Fernando Haddad #Governo de São Paulo #João Doria

Mexericos da candinha

14/09/2017
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As rusgas políticas entre Geraldo Alckmin e João Doria se estenderam à esfera familiar. Suas respectivas mulheres, Lu Alckmin e Bia Doria, que sempre foram muito ligadas, praticamente não têm se falado.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Tucanos que não se bicam

12/09/2017
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O senador Antonio Anastasia fará as honras da casa e será o anfitrião de Geraldo Alckmin, que terá uma série de encontros políticos em Belo Horizonte na próxima segunda-feira. Ainda não está decidido se Aécio Neves participará dos eventos. No íntimo, Alckmin espera que não.


Por falar em Alckmin, ele e João Doria têm se empenhado no teatro da pacificação. O almoço do Grupo Lide ontem em São Paulo, com a presença de FHC, foi o terceiro evento público em que ambos estiveram juntos em quatro dias.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #Grupo Lide #João Doria

Diário da ex-presidência

11/09/2017
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João Doria está todo prosa com a presença de FHC no almoço que será organizado pelo Grupo Lide, hoje, no Grand Hyatt, em São Paulo. Entre conversas com aliados durante o fim de semana, chegou a dizer que se tratava de um sinal de apoio do ex-presidente.


Pois bem… Segundo o RR apurou, FHC está cobrando cerca de R$ 200 mil pela palestra que fará a empresários. A Fundação FHC confirmou a presença do ex-presidente no evento e a cobrança do cachê, sem entrar em detalhes quanto ao valor.


Aliás, enquanto o mundo caía em Brasília, com as novas gravações da JBS, FHC curtia a semana em Trancoso.

#Fernando Henrique Cardoso #Grupo Lide #João Doria

A crise é para todos

8/09/2017
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A crise não poupa sequer os negócios de João Doria. Que o diga o Grupo Lide. Até o momento, a receita de patrocínios do 22º Meeting Internacional, previsto para outubro, estaria no menor patamar dos últimos cinco anos. Consta, inclusive, que a ideia era realizar o evento em Bogotá. Mas, por questões orçamentárias, o convescote será em Assunção. Consultado, o Lide afirmou que não divulga informações financeiras. Sobre o local, disse ter recebido o convite do governo do Paraguai.

#Grupo Lide #João Doria

Alckmin põe sua campanha na rua

5/09/2017
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Enquanto João Doria, o “aliado adversário”, acena com a saída do PSDB, Geraldo Alckmin corre para colocar formalmente sua candidatura presidencial na rua. No momento, dedica-se a montar o “Estado Maior” da sua comunicação e definir as primeiras diretrizes estratégicas. A ideia, inclusive, é ter um slogan até novembro. O nome preferido de Alckmin para comandar a campanha é o do marqueteiro Nelson Biondi, antigo colaborador das hostes tucanas. Biondi foi o estrategista de José Serra na disputa pelo Planalto em 2002. Mais recentemente, trabalhou na campanha do próprio Alckmin pela reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, em 2014. Quem também deverá ter um assento fixo no QG do pré-candidato tucano é o cientista político Antonio Lavareda. Para tourear a imprensa, Geraldo Alckmin já teria convidado o jornalista Marcio Aith, mais um colaborador de outros carnavais. Aith coordenou a comunicação do governo paulista até setembro do ano passado. Deixou o cargo, mas não se distanciou de Alckmin. Nesse período, tem assessorado informalmente o governador.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Doria à beira do gramado

1/09/2017
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João Doria, o craque, vai pegar carona no sucesso de Neymar, Tite e cia. A exemplo da partida de ontem, contra o Equador, a Prefeitura de São Paulo deverá fechar acordo para exibir propaganda em placas de publicidade nas três últimas partidas da seleção brasileira nas Eliminatórias. De repente, Doria poderia aproveitar o espaço para exibir seu mantra preferido por 90 minutos em rede nacional: “Eu não sou candidato à Presidência”.

#João Doria #Neymar

Indulgências tucanas

31/08/2017
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Há uma mobilização entre parlamentares nordestinos pró-Alckmin para que prefeitos da região concedam títulos de cidadão ao governador paulista. Curiosamente, o trem é puxado por deputados de outros partidos que não o PSDB, como Heráclito Fortes (PSB-PI), Benito Gama (PTB-BA). Parafraseando Chacrinha, na política nada se cria, tudo se copia. O festival de diplomas e condecorações tem garantido a João Doria um tour pelo Nordeste.

#Geraldo Alckmin #PSDB

The guy

30/08/2017
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João Doria articula a vinda do ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg a São Paulo em janeiro. Em seus devaneios, Doria sonha com um momento à la Obama e Lula, em que Bloomberg apontaria para ele e diria: “This is the guy”.

#João Doria

Partido Verde, madurinho para cair

29/08/2017
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O Partido Verde se reúne nesta semana para decidir se fica ou se deixa a base aliada de João Doria após a rumorosa demissão do secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Gilberto Natalini. O mais coerente seria bater em retirada. O PV só entrou na trupe de Doria após receber a Secretaria.

#João Doria #Partido Verde

Um quebra-molas no PSDB

29/08/2017
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Geraldo Alckmin tem se empenhado para que Tasso Jereissati permaneça na presidência do PSDB. Alckmin enxerga em Tasso um quebra-molas no caminho de João Doria dentro do partido.

#Geraldo Alckmin #João Doria #PSDB

Privatização do Rio

24/08/2017
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Baixou o João Doria: Marcelo Crivella estuda privatizar áreas públicas do Rio, como parques e jardins. Pode até dar samba, mas na atual circunstância tem tudo para ser só uma ideia.

#João Doria #Marcelo Crivella

Candidato de fé

24/08/2017
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Jair Bolsonaro, que está deixando o Partido Socialista Cristão, já é página virada. Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, anda encantado com os valores de João Doria.

#Jair Bolsonaro #João Doria #Silas Malafaia

Ministro da Gestão

24/08/2017
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O empresário Jorge Gerdau já está em campanha pela candidatura de João Doria à Presidência da República. Em conversas reservadas com seus pares, confidencia que um dos planos de Doria seria a criação de um Ministério da Gestão Pública. Modesto, Gerdau deixa que o interlocutor diga quem seria o nome talhado para comandar a Pasta.

#João Doria #Jorge Gerdau

Amigos do Ronaldo

23/08/2017
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As redes sociais não perdoam. Desde domingo, quando Ronaldo trocou abraços com João Doria em evento da Nike no Ibirapuera, pululam na internet fotos do Fenômeno com seus “aliados”, de Aécio Neves a cartolas da CBF. Como de hábito, sobrou também para Luciano Huck.

#João Doria #Nike #Ronaldo Fenômeno

Megabytes tucanos

18/08/2017
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Em sua nova visita à Ásia, prevista para setembro, o viajante João Doria deverá se reunir com fundos de venture capital e empresas de TI. Em pauta: a criação de um polo de inovação em São Paulo. Pode até não resultar em nada, mas é o tipo do anúncio que dá um ibope danado. Por coincidência, o governo Alckmin tem um projeto similar e chegou a criar, inclusive, uma empresa aceleradora de investimentos na área de tecnologia.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Bombando as redes

17/08/2017
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Geraldo Alckmin aprendeu a lição com o “pupilo” João Doria: aonde vai tem levado a tiracolo uma equipe de filmagem para bombardear as redes sociais.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Eles querem Ciro

15/08/2017
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Curioso: Ciro Gomes tem sido mais assediado pela imprensa estrangeira do que João Doria, hoje o mais cosmopolita dos políticos brasileiros…

#Ciro Gomes #João Doria

Chovendo ovos

14/08/2017
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O senador Lindbergh Farias irá à internet convocar a militância do PT para que faça chover ovos em toda a exposição pública do prefeito João Doria.

#João Doria #Lindbergh Farias

Prévias paralelas

11/08/2017
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Geraldo Alckmin e João Doria não são adversários e um jamais trairia o outro. Portanto, é só coincidência que estejam organizando, simultaneamente, dois eventos para reunir, em setembro, prefeitos tucanos de São Paulo.

#Geraldo Alckmin #João Doria

A João o que é de Michel

10/08/2017
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Imaginem, apenas imaginem, se, em troca do apoio de Michel Temer a sua candidatura à presidência da República, João Doria pedir voto para Paulo Skaf na disputa pelo governo de São Paulo. Neste caso, Geraldo Alckmin perderia espaço no PSDB não só na corrida pelo Palácio do Planalto, mas até mesmo para fazer o seu próprio sucessor.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Paulo Skaf

Show de Truman

9/08/2017
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O show man João Doria não perde uma… Poucos minutos após levar uma ovada nas ruas de Salvador, na última segunda-feira à noite, Doria já estava postado diante da câmera gravando um vídeo sobre o incidente para as redes sociais. Em meia hora, o depoimento somava mais de mil curtidas no Twitter.

#João Doria #Twitter

Pole position

4/08/2017
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Intriga da oposição dizer que o prefeito João Doria voltou com poucos resultados de sua recente ida à Ásia. Um grupo de investidores chineses, dono de arenas esportivas no Oriente, tem interesse no Autódromo de Interlagos.

#João Doria

Tudo família

3/08/2017
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O tucano Mario Covas Neto, presidente do diretório municipal do PSDB, tem trabalhado na Câmara de Vereadores para brecar o pacote de privatizações apresentado por João Doria. Trata-se de uma rixa partidária e consanguínea: Covas Neto é adversário político do vice-prefeito Bruno Covas, seu sobrinho.

#João Doria #PSDB

Espelho, espelho meu

31/07/2017
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João Doria tem feito de tudo para convencer Flavio Rocha, herdeiro da Lojas Riachuelo, a desistir da ideia de se filiar ao Partido Novo e entrar no PSDB. São 10% de amizade e o restante, puro pragmatismo. Rocha corre na mesma raia do “político-gestor”. Em outro partido, pode vir a ser um adversário incômodo numa eventual disputa ao governo de
São Paulo, caso sobre apenas esta alternativa a Doria em 2018.

#João Doria #Lojas Riachuelo #Partido Novo #PSDB

João Doria on the road

27/07/2017
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Apesar do entusiasmo e da pirotecnia publicitária de sempre, a viagem de João Doria pela China tem sido marcada por alguns tropeços. Ontem, por exemplo, Doria teve de se contentar com um encontro com o vice-prefeito de Xangai, Chen Yin. O titular do cargo, Ying Yong, não estava disponível para recebê-lo. Vale lembrar que a agenda divulgada originalmente pela assessoria de Doria no último fim de semana previa o encontro com o prefeito, incluindo uma visita ao centro de controle de tráfego da cidade.


João Doria, no entanto, segue no rastro dos investidores asiáticos. Em setembro, o “prefeito road show” fará nova viagem ao Oriente, desta vez à Cingapura. Levará o kit habitual de ativos à venda na sua gestão: Autódromo de Interlagos, Parque Anhembi, estações de ônibus, cemitérios etc.

#João Doria

Ou seja…

19/07/2017
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A ordem na Prefeitura de São Paulo é agilizar as privatizações do Pacaembu e do Autódromo de Interlagos para que os leilões saiam no início de 2018. Ou seja: enquanto João Doria ainda estiver no cargo…

#João Doria

Prévias tucanas

17/07/2017
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Geraldo Alckmin vai montar um staff de comunicação próprio, fora do governo de São Paulo, para dar a largada em sua campanha à Presidência da República. Um dos nomes cotados para comandar a operação é o do jornalista Marcio Aith, ex-secretário de imprensa do Palácio Bandeirantes.


João Doria, o candidato que diz não ser candidato, fará uma série de viagens a cidades do Nordeste sob os auspícios de tucanos locais. O tour começa em agosto, quando Doria visitará Campina Grande (PB) ciceroneado pelo senador Cássio Cunha Lima.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Show Business

10/07/2017
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João Doria prepara mais um de seus road shows para “vender” São Paulo. No dia 21, embarca para a China, onde terá seguidos encontros com investidores. A área de transportes será a agenda predominante. Recentemente, Doria recuou da proposta de privatizar as Marginais. Mas vai que aparece um caminhão de dinheiro na sua frente…

#João Doria

João, “cabra macho”

4/07/2017
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João Doria deverá receber ao longo das próximas semanas títulos de cidadão em Salvador, Recife e Maceió. E assim o prefeito-candidato vai mostrando seu rosto ao eleitor nordestino.

Homens do Baú

21/06/2017
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As mídias sociais não perdoam. Nas redes, a longa aparição de João Doria no programa de Silvio Santos, no último domingo, ganhou o apelido de “horário eleitoral não gratuito”. Houve até quem se lembrasse da “Semana do Presidente”. Tratava-se de um quadro de adulação dos presidentes Geisel e Figueiredo, exibido pelo Homem do Baú nos anos 70 e 80.

#João Doria #Silvio Santos

Filho de peixe, peixinho não é

16/06/2017
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Há um choque de gerações e, sobretudo, de estilos no Grupo Guararapes. O patriarca Nevaldo Rocha, sempre reservadíssimo, considera que o rebento Flavio Rocha tem exposto a imagem do grupo com o excesso de declarações de cunho político e a proximidade com Aécio Neves, Geraldo Alckmin, João Doria etc. A Guararapes garante não haver divergências. Diz que “o fortalecimento da liderança empresarial de Flavio Rocha é extremamente positivo para a sua imagem.”

#Grupo Guarapares

Efeito prolongado

6/06/2017
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João Doria vai levar um petardo na trincheira que mais domina: as redes sociais. Um grupo de ONGs de São Paulo está produzindo um documentário sobre os dependentes químicos nas ruas da cidade, a ser veiculado nas mídias digitais. O vídeo será pautado por fortes depoimentos contra o prefeito e sua política antidrogas, cujo ponto alto até o momento foi a operação na Cracolândia.

#João Doria

Efeito Cracolândia

30/05/2017
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Medições da sua equipe de comunicação mostram que, pela primeira vez, o prefeito João Doria fechou uma semana com mais menções negativas do que positivas na mídia.

#João Doria

Imagina…

19/05/2017
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Imaginem se hoje ou nos próximos dias o prefeito João Doria anunciar que está deixando o PSDB rumo à outra sigla por não compactuar com o mar de lama que engolfa o partido…

#João Doria #PSDB

Ibirapuera Square Garden

18/05/2017
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Durante o show off de João Doria em Nova York, o projeto de privatização do Ibirapuera foi apresentado a sócios do mítico Madison Square Garden. Só falta trazer a Macy ´s junto.

#João Doria

A escolha de ACM

16/05/2017
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Segundo pesquisas recém-recebidas pelo staff de ACM Neto, numa eventual disputa pelo governo da Bahia, ele derrotaria Rui Costa (PT) em primeiro turno, com mais de 60% dos votos. Isso, claro, se a chapa com João Doria para a Presidência da República não sair.

#ACM Neto #João Doria #Rui Costa

Follow the money

15/05/2017
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As “prévias tucanas” se mudaram para Nova York, em busca de dólares. As agendas de Geraldo Alckmin e João Doria somam mais de duas dezenas de encontros reservados com bancos de investimento durante a estada da dupla na Big Apple. Fora os eventos, como o de amanhã, quando Doria será homenageado como a personalidade do ano.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Joel Santana

12/05/2017
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João Doria quis mostrar seu cosmopolitismo ao saudar, em vídeo nas redes sociais, o presidente eleito da França, Emmanuel Macron. Noves fora o francês quase perfeito, o que saltou mesmo aos ouvidos foi a submissão fonética. Pronunciar “São Paulo” como “São Paulô” revela, ao mesmo tempo, afetação e pobreza de espírito. Jamais um francês se referiria a ele como “Monsieur Dorriá”.

#João Doria

FHC reza a missa leiga por um “novo messias”

12/05/2017
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está convencido de que tem um papel histórico a desempenhar na gravíssima crise que assola o país. FHC acredita que somente a precipitação de apoio a novos nomes na vida pública pode levar a uma distensão e desarmamento dos espíritos, confidenciou a um dos seus principais interlocutores e fonte antiga do RR. Quer ter a franquia da modernidade na política da mesma forma que se apoderou da bandeira da descriminalização do uso da maconha.

É nesse contexto que deve ser entendida a convocação feita pelo ex-presidente para que sejam observadas as potenciais candidaturas de Luciano Huck e João Doria. Elas significam a descontaminação da política, pois correm em paralelo ao tecido necrosado dos grupos de interesse que capturaram a Nação em nome da corrupção ou do combate a ela mesmo com os expedientes mais nocivos. FHC não tem na ponta da língua um nome novo de candidato da centro-esquerda, mas, se tivesse, sopraria junto com os outros dois midiáticos.

Ele tem convicção de que o país está rachado, vive um pré-estágio de convulsão e atravessa a maior queima de lideranças da história republicana. Há uma combinação de variáveis altamente explosivas: uma plêiade de procuradores em cruzada santa e sem limite de responsabilidade; uma oligarquia midiática disposta a tudo e sem fissura entre si; as redes sociais com poder exponencial de destruição de imagem; uma desconstrução ideológica dos pilares da economia sem qualquer planejamento de médio e longo prazos; um ajuste fiscal feito com base na transferência de renda do trabalho para o capital; e, coroando a conjuntura aterradora, o terceiro maior desemprego do mundo com um até então desconhecido delay em relação ao crescimento do PIB. Sem a reciclagem da política, o país vai para a batalha campal.

Com as mídias convencional e digital inteiramente focadas na destruição de reputações, não há parlamentar, empresário, eminência do STF, juízes de todas as instâncias, jornalistas, formadores de opinião, em síntese qualquer integrante do ancien régime que não corra a ameaça de ter sua ficha enlameada. Mas as mídias são só o cavalo da crise. São condições para esse emporcalhamento desenfreado a espetacularização como estratégia de criminalização e a evidente manipulação de fatos, todos amparados nos expedientes das delações sem provas e debaixo do tacão da prisão preventiva, “substituto democrático” dos porões ditadura.

A divisão do país entre os que enxergam, enfim, um golpe de morte na corrupção, doam os seus métodos a quem doer, e os que estão dispostos a guerrear em defesa do estado de direito já constitui um cenário de secessão nacional, com a ameaça iminente de colocar em xeque o sistema bancário – leia-se o risco da possível delação de Antonio Palocci. Não existe solução legal para qualquer problema que, em contra-partida, e simultaneamente, desperte instintos primitivos coletivos, congregue estados de irracionalidade, dissemine o ódio, ameace a ordem, desmoralize em massa, amplie a tragédia social e criminalize o futuro. Talvez o velho presidente tenha razão. A hora não é a da perplexidade frente ao mal que Joseph Conrad traduziu para a eternidade em quatro palavras: o horror, o horror. A hora é do novo. Que venham Doria, Huck, Bernardinho, Gregorio Duvivier, o sindicalista Rafael Marques e quem mais chegar.

#Fernando Henrique Cardoso

João Doria leva a maior fé em 2018

9/05/2017
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O empresário Carlos Wizard Martins – dono, entre outros negócios, da rede de franquias Mundo Verde – é tido como o principal construtor da ponte entre João Doria e as igrejas evangélicas. Amigo de Doria, Wizard é integrante da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O que não impede o prefeito de orar em outros templos. Recentemente, Doria esteve na Catedral da Bênção, no Brás (região central de São Paulo), comandada pelo missionário Ezequiel Pires. Já se comprometeu também a visitar outras igrejas, como Assembleia de Deus e Renascer em Cristo. Os líderes religiosos, inclusive, estão ansiosos diante da possibilidade de ministrar um culto na mansão de Doria nos Jardins.

#João Doria #Wizard

Maçonaria é uma voz de apoio às reformas

5/05/2017
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Um parlamentar da bancada maçônica informou ao Relatório Reservado que a instituição vai publicar, na segunda quinzena de maio, uma carta aberta de apoio às reformas do governo de Michel Temer. Segundo a fonte, a iniciativa partiu do Grande Oriente do Brasil (GOB), a mais antiga Potência Maçônica, que reúne cerca de 2,4 mil Lojas e quase cem mil afiliados. Desde o Império, a atuação política da Fraternidade no Brasil sempre se deu à meia-luz, com articulações interna corporis.

Nos últimos anos, no entanto, suas posições têm sido externadas com alguma recorrência. À época do impeachment de Dilma Rousseff, circulou na internet uma mensagem de apoio ao afastamento da presidente atribuída à Maçonaria. Durante as seguidas manifestações contra o governo Dilma em 2015 e início de 2016, o movimento maçom protestou publicamente em algumas cidades. Em fevereiro do ano passado, um grupo chegou a se manifestar no Congresso. Vestidos de terno preto e luvas brancas – “para simbolizar a pureza e a honestidade” –, cerca de 250 representantes da Fraternidade se reuniram no Salão Verde da Câmara dos Deputados. Quase dois anos antes, mais precisamente em abril de 2014, integrantes da Loja Maçônica Força, Lealdade e Perseverança 319 foram às ruas de São Paulo celebrar os 50 anos do golpe militar de 1964.

O site Avança Brasil, associado à Fraternidade, publica posicionamentos ou notícias favoráveis ao governo Temer. O RR fez seguidas tentativas de contato com o Grande Oriente do Brasil, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. O que há em comum entre o próprio Michel Temer, os senadores Álvaro Dias, Romero Jucá e Valdir Raupp, o juiz Sergio Moro e 12 ex-presidentes da República, entre os quais o primeiro deles, o Marechal Deodoro da Fonseca, e Jânio Quadros? Todos são ou foram maçons.

Estima-se ainda que a bancada maçônica no Congresso tenha aproximadamente 60 integrantes. O mais célebre dos seus representantes no Parlamento nas últimas duas décadas hoje está no Palácio do Planalto. Temer se esquiva do assunto, mas foi membro da Maçonaria, mais especificamente da Loja Simbólica Colunas Paulistas, por 14 anos. Ingressou na Ordem em 4 de dezembro de 2001, como “aprendiz”. Passou pelo posto de “companheiro” e chegou a “mestre” em 4 de janeiro de 2004. Em 2015, quando já acumulava a vice-presidência da República com o “cargo” de aspirante à cadeira de Dilma Rousseff, solicitou o “Quite Placet”, o desligamento na linguagem maçônica.

Os próprios mistérios em torno da Maçonaria alimentam informações desencontradas e acabam contribuindo para a sua instrumentalização. Não transparente e vista como controversa, a Fraternidade tem sido usada de forma apócrifa ou falsa para fins de ataque político. De todo o modo, é fato que a instituição vem adotando uma postura mais ativa, inclusive em períodos eleitorais. No ano passado, a Maçonaria apoiou 27 candidatos a prefeito em todo o estado de São Paulo, dos quais 10 foram eleitos – o mais ilustre deles, João Doria.

#Michel Temer #Reforma da Previdência

Prefeito empresário e empresário prefeito

4/05/2017
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João Doria pretende aproveitar sua passagem por Nova York, daqui a duas semanas, para apresentar a investidores internacionais os planos de privatização da Prefeitura de São Paulo, que vão do Autódromo de Interlagos ao Anhembi, passando por cemitérios. Nesse caso, ele certamente vestirá o figurino de prefeito de São Paulo. Por ora, não se sabe, no entanto, com que chapéu ele comparecerá ao Lide Brazilian Investment Group, marcado para o dia 17, no Harvard Club: se o de alcaide ou de dono do Grupo Lide, anfitrião do evento. Consultado por meio de sua assessoria, Doria confirmou a presença no evento do Lide. O prefeito informou também que “aproveitará a oportunidade para fazer contato com potenciais investidores e instituições financeiras.”

#João Doria

Colar de startups

2/05/2017
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João Doria pretende montar um colar de startups na Prefeitura. Em foco, a produção de aplicativos e outras engenhocas para áreas como saúde, educação, trânsito etc. Tudo com o apoio de seus pares da iniciativa privada.

#João Doria #startups

O jeito Doria de ser

20/04/2017
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Assim que terminou o encontro com o Papa Francisco, ontem, uma equipe da comunicação da Prefeitura já esperava por João Doria na Praça São Pedro. Foram 14 minutos de depoimento para as redes sociais sobre a conversa com o Pontífice, que mal durou um minuto.

#João Doria

Será um déjà-vu no sindicalismo do ABC?

20/04/2017
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Nasce uma flor no deserto da política brasileira. O nome da rosa é Rafael Marques. A novidade remonta aos primórdios, quando surgia uma liderança trabalhista, que também usava macacão de fábrica. Assim como Lula foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, Rafael é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC paulista. As semelhanças não terminam aí. Lula sempre teve claro que a população do país era de corte conservador, que jamais seria bolchevique, conforme fantasiavam seus pares.

O avanço possível, portanto, teria de se dar através de um acordo permanentemente renovado entre o trabalho (setores menos favorecidos) e as elites; um pacto que, aliás, começou de forma indireta – pela via do controle inflacionário – no governo Fernando Henrique Cardoso, e parece ter-se esgarçado de forma definitiva no governo Temer. Rafael Marques não somente pensa igual, como é mais propositivo. Tem na ponta da língua um longo cardápio de medidas alternativas que poderiam integrar as reformas da previdência, trabalhista e tributária. Detém também o conhecimento das representações dos setores da economia e a evolução do emprego, produtividade e participação no PIB, o que lhe permite enxergar pelo alto onde estão as possibilidades de aliança e negociações.

Rafael é Lula até debaixo d’água e não vê alternativa para as esquerdas a não ser a candidatura do ex-presidente. Mas, ao mesmo tempo, defende uma renovação da política, conspurcada pela Lava Jato. Em São Bernardo, Santo André e São Caetano do Sul onde tudo começou, participantes atilados do sindicalismo profundo enxergam razoável possibilidade de um raio cair duas vezes no mesmo lugar. No próximo dia 28, Rafael terá um primeiro teste como líder trabalhista. É um dos principais organizadores da greve geral marcada para aquela data.

Para todos os efeitos, ele faz o seu dever de casa direitinho. Afirma que não disputará mais um mandato no Sindicato, do qual está à frente desde 2012, e que também não será candidato a deputado federal em 2018. Nenhuma palavra sobre o tema Presidência da República. Isso não é assunto para ele, um lulista de carteirinha, tratar em público. Quem quiser que fale. Marques tem a pinta da renovação da esquerda e parece deter o condão de reagrupar as centrais sindicais e fundir novamente o lulismo com o petismo.

Quem o diz são alguns caciques do partido, que no murmúrio das conspirações deixam entreouvir o nome do sindicalista como contendor à altura em um enfrentamento com João Doria, Jair Bolsonaro e Marina Silva. Mas e a eterna esfinge, Luiz Inácio Lula da Silva? Sua candidatura se encontra cada vez mais próxima do impedimento. No entanto, como diz o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, “castrar a potencial candidatura de Lula é café pequeno. Ele detém fabuloso e invulnerável estoque de votos plurais e o dedo que lhe falta é o da delação, não o da vitória. Para onde apontar lá terão milhões de votos”. Rafael Marques é a novidade que pode estar postada bem à frente do dedo indicador de Lula. Mas falta foco, diria o leitor. Tudo a seu tempo. Por enquanto, Lula é o único candidato do PT à presidência.

#Lula #PT

Anhembi

19/04/2017
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A francesa GL Events surge como forte candidata à concessão do Anhembi, que será privatizado pelo prefeito João Doria. A empresa já administra o Riocentro, na Zona Oeste do Rio. Consultada, a GL confirmou o interesse no Anhembi.

#GL Events #João Doria

Acervo RR

Casa de ferreiro…

13/04/2017
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Apenas a título de registro: desde que foi eleito, João Doria já esteve por duas vezes no Roda Viva, da TV Cultura, emissora vinculada ao governo de São Paulo. O “chefe” Geraldo Alckmin não comparece ao programa desde 2002.

#João Doria #TV #TV Cultura

Forças Armadas são a instituição mais confiável do país; Congresso, a mais corruptível

6/04/2017
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Parece até que o Brasil voltou no tempo: as Forças Armadas são a instituição mais confiável do país, enquanto o Congresso Nacional é visto como a mais propensa de todas a corrupção. É o que revela sondagem realizada pelo Relatório Reservado junto a uma parcela da sua base de assinantes. A enquete, no modelo de respostas espontâneas, foi feita entre 27 e 31 de março.

Entre os 142 assinantes que participaram do levantamento, 67% apontaram a tríade Exército, Marinha e Aeronáutica como o estamento de maior credibilidade. A boa imagem das Forças Armadas não chega a ser uma novidade. O que chama a atenção é a diferença para os demais. A segunda instituição mais lembrada foi o MP, com distantes 10%. STF e Polícia Federal ficaram em terceiro e quarto, respectivamente com 7% e 5%. A seguir, a Igreja (4%), a imprensa (3%) e o TCU, com 2%. Por fim, apareceram o governo federal e o Congresso, cada um com apenas 1%. A reputação do Parlamento está mesma em baixa.

O Congresso foi citado por 36% dos entrevistados como a instituição mais propensa a atos de corrupção. O governo do Rio ficou em um nada honroso segundo lugar, com 13%. A Petrobras veio logo a seguir, com 10%, um indício de que a estatal ainda terá de trabalhar muito para recuperar sua imagem. Receita Federal e Polícia Militar empataram, cada uma com 6% dos votos. Ressalte-se a presença da própria Presidência da República na relação das instituições mais suscetíveis a corrupção, com 5%, mesmo percentual de citações ao Judiciário.

Na sequência, apareceram o Detran, a Polícia Civil e o governo de Minas Gerais, cada um com 4%. Com 3% surgiu o BNDES, possivelmente por conta das ilações que cercaram algumas operações do banco no governo do PT. Foram votados ainda a Fazenda, 2%, e o BB e a Polícia Federal, cada um com 1%. O RR também perguntou: “Qual é a autoridade que mais honra seu cargo?” Pule de dez: deu Sérgio Moro na cabeça, com 34%. Cármen Lucia ficou em segundo, com 17%. João Doria recebeu 15%; Jair Bolsonaro, 9%. Logo a seguir, Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato (7%).

O top five é uma evidência de que o Brasil está cada vez menos “político” e mais “judicializado”. Se não vinculados ao Judiciário, Doria e Bolsonaro personificam em seus discursos o “político que não é político”. Os assinantes do RR mencionaram ainda o presidente da Petrobras, Pedro Parente, com 5%, e ACM Neto (4%). Apenas 2% citaram Henrique Meirelles como um personagem que honra seu cargo público, certamente um reflexo da crise econômica.

Os entrevistados mencionaram ainda Rodrigo Janot e Geraldo Alckmin, com 2% cada um, além da presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos, e de Gilmar Mendes, cada um com 1%. E Michel Temer? Ele aparece no rodapé da enquete, também com 1%. Michel Temer “brilhou” também na quarta e última pergunta: “Se possível, quem você tiraria de um cargo público?”. Entre os entrevistados, 38% cravaram o nome de Temer, mais do que o dobro do segundo colocado, Eliseu Padilha (15%).

Aliás, o Planalto pontificou nos três lugares mais altos do indesejável pódio: Moreira Franco chegou em terceiro, com 11%. Logo atrás, Luiz Fernando Pezão, com 10%. A relação dos “impeacháveis” seguiu com Romero Jucá e Aécio Neves, cada um com 5%. Henrique Meirelles recebeu 4% das respostas. Certamente por outros motivos, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, também foi citado por 4%. Entre os assinantes, 3% disseram que gostariam de ver Maria Silvia fora da presidência do BNDES. Rodrigo Maia foi outro lembrado por 3% dos consultados. Por fim, um fato curioso. Para 2% dos entrevistados, Sérgio Moro é que deveria ser afastado de suas funções. Devem ter lá seus motivos.

#Cármen Lucia #João Doria #Michel Temer #Sérgio Moro

#VivaoChuchu

6/04/2017
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A comunicação de Geraldo Alckmin trabalha 25 horas por dia para intensificar sua presença nas redes sociais. O governador não suporta mais a goleada de “likes” e “compartilhamentos” que tem levado de João Doria.

#Geraldo Alckmin #João Doria

A foto do ano

3/04/2017
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Há uma disputa velada entre grandes corporações para capitalizar a presença dos prefeitos João Doria e ACM Neto no mesmo evento. A mais recente tentativa foi feita por um dos maiores jornais do país. Mas os dois alcaides declinaram elegantemente do convite.

#ACM Neto #João Doria

Maciel blindado

21/03/2017
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O prefeito João Doria gostaria muito de ter Antonio Maciel Neto em sua equipe. A passagem do executivo pelo maculado Grupo Caoa, o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, não contaminou sua reputação.

#Carlos Alberto de Oliveira Andrade #Grupo Caoa #João Doria

O exílio de um executivo cansado

20/03/2017
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Enquanto João Doria se credencia como um forte candidato à presidência, seu velho companheiro Paulo Zottolo parece ter cansado do Brasil. Hoje, passa a maior parte do seu tempo em Miami, de onde comanda a startup Amazon Waters, fabricante de bebidas. Em 2007, quando era presidente da Philips, Zottolo se uniu a Doria e outros personagens para liderar o movimento “Cansei”, uma espécie de “Vem pra rua” pré-redes sociais. Acabou se notabilizando pela desastrosa declaração de que “se o Piauí não existisse, ninguém ficaria chateado”. Zottolo saiu de cena e ninguém ficou chateado.

#João Doria

Moda e eleições

16/03/2017
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Flavio Rocha, da Lojas Riachuelo, saiu na frente. Já está em campanha junto ao empresariado paulista pela candidatura de João Doria à presidência.

#Eleições #Flavio Rocha #João Doria #Lojas Riachuelo

Com João Doria, é tudo às claras

14/03/2017
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O prefeito de São Paulo, João Doria, criou um hedge para “lava jatos e jatinhos”: a transparência do conflito de interesses. Doria estimula a doação das empresas à Prefeitura, a despeito das relações tortuosas entre o público e o privado, e mostra tudo a todos. Tampouco se abala com a superposição de eventual publicidade das companhias doadoras nos eventos da sua empresa, o Grupo Lide. O argumento é que elas – ou pelo menos grande parte – já contribuíam para o Lide antes mesmo dele assumir o cargo de prefeito. Para todos os efeitos, Doria é rico, financiou sua campanha eleitoral com recursos próprios e não precisa daquilo. Ele criou o híbrido perfeito de promiscuidade pública com filantropia empresarial. A fórmula está disponível aos atuais e futuros alcaides milionários do Brasil.

#Grupo Lide #João Doria

“Os piores do mês”

8/03/2017
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O Gabinete de João Doria já fez sua cruel interpretação da decisão do prefeito de premiar o “Secretário do Mês”: mais do que escolher o melhor colaborador do período, Doria vai constranger e expor publicamente os não-eleitos. A cada mês, serão 21 secretários na berlinda.

#João Doria

Criador e criatura

23/02/2017
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Aparições públicas como a da última terça-feira, quando se deixou fotografar lacrando bombas em postos que vendiam combustível adulterado, serão cada vez mais comuns para Geraldo Alckmin. Entre os assessores, a ordem é criar uma agenda que aumente a exposição do governador na mídia. Qualquer semelhança com João Doria não é mera coincidência.

#Geraldo Alckmin #João Doria

Doria e ACM Neto é a chapa puro sangue da Fiesp

17/02/2017
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O empresariado de São Paulo, em especial a banda de música da Fiesp, está excitado com a chamada chapa “Messi e Neymar” para disputar as eleições de 2018. A dobradinha já tem até slogan: “Dois artilheiros na presidência e vice-presidência do Brasil”. O Messi em questão é o onipresente prefeito de São Paulo, João Doria, que parece disposto a não sair da mídia até concretizar seu sonho de poder.

O Neymar, por sua vez, vem do Nordeste. É o atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, provavelmente o alcaide mais popular do país – na última eleição venceu com 74% dos votos no primeiro turno. Ambos teriam, caso a campanha começasse hoje, de abdicar de mais de 1.520 dias de governo nas suas cidades. Nos respectivos partidos, PSDB e DEM, ao que consta não foi sequer cogitada uma chapa com os dois políticos. Aliás, “políticos” é quase uma licença poética, pois Doria e ACM Neto se intitulam gestores antes de tudo. É justamente a ideia de renovação, cara limpa e novas práticas que inspira os endinheirados a apostar na dupla.

A fonte do RR diz que algum badalo na mídia e uma pesquisa de opinião na hora certa bastam como rastilho de pólvora para a candidatura. E PSDB e DEM se misturam como café com leite. Não se trata de uma solução simples, pelo menos do lado dos tucanos, que têm três nomes na disputa pela candidatura: Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra. O que estimula o empresariado pró-Doria e ACM Neto, entretanto, é a falta de drive de Aécio e Alckmin nas pesquisas.

No último Datafolha, o senador tinha 11% contra Lula reinando com 25%. Alckmin, por sua vez, não passava de 8% e dava mais um pontinho a Lula, que atingia 26%. José Serra já se tornou até carta fora do baralho nessas sondagens. Um dado relevante: Dória e ACM Neto estão limpinhos, o que é uma ironia quando se fala na Operação Lava Jato, uma emporcalhadora de imagens. Ao que se sabe, nem Alckmin nem Aécio estão tão longe da alça de mira da força tarefa de Curitiba. E Michel Temer? Dória e ACM Neto terão, somados, apenas mais 17 anos do que Michel Temer, caso ele se elegesse para a presidência em 2018 e terminasse o mandato (81 anos). Só uma coisa é certa em relação a uma aventura com a chapa “Messi e Neymar”. Não vai faltar dinheiro.

#ACM Neto #Eleições #João Doria

A ilha da fantasia de Eike, Huck e Diniz

3/02/2017
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Em outubro de 2011, precisamente no dia em que concedeu uma entrevista a João Doria – então regente do programa Show Business, hoje conduzido pela colunista Sonia Racy – Eike Batista foi almoçar no restaurante Parigi, em São Paulo. À mesa, o apresentador Luciano Huck, o empresário Pedro Paulo Diniz e mais dois coadjuvantes que não merecem ser nominados. O papo rolava sobre jatinhos, beldades, lugares exóticos, até que Huck deu a ideia de os três promoverem uma festa em uma ilha em Angra dos Reis.

O trio seria o principal marketing do evento. Eike se entusiasmou tanto com proposta que resolveu subir o lance: propôs que os três comprassem a ilha. E que a festa fosse permanente, rolando dia após dia, 24h após 24h, sem parar. Tudo simples, uma questão só de grana. Mas pasmem, não só Eike, mas também Huck e Diniz toparam a ideia e concordaram em fazer os investimentos.

Ah, sim: na ocasião, não poderia faltar, surgiu o nome de Aécio Neves, chapa da turma. O ex-governador logo foi citado como um provável interessado em participar do projeto. São tempos de fanfarra que não voltam mais.

#Aécio Neves #Eike Batista #João Doria #Luciano Huck

Eterno candidato

23/01/2017
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A fábrica de marketing de João Doria prepara mais uma. A ideia, nada original, é que o prefeito visite regularmente áreas pobres da cidade e converse com os moradores sobre os problemas da região. No dia seguinte, uma equipe da Prefeitura desembarca no local, tampa os buracos de praxe e, voilá, estão garantidas as imagens para a TV e as redes sociais.

#João Doria

Mão amiga

18/01/2017
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João Doria insiste para que José Luiz Gandini, dono da Kia Motors, colabore com sua gestão, participando de um dos conselhos que está criando na Prefeitura. Gandini é um velho amigo de Doria, além de um dos mais longevos e fiéis patrocinadores do Grupo Lide.

#Grupo Lide #João Doria #Kia Motors

Quarta-feira de cinzas

17/01/2017
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O Carnaval de São Paulo não será igual àquele que passou. A gestão João Doria vai cortar boa parte das verbas públicas para a folia. A decisão final, a cargo da Secretaria de Fazenda, sairá até o fim do mês.

#João Doria

Santander faz o marketing da inverdade

13/01/2017
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Recomenda-se ao Conar e ao BC que se debrucem sobre a comunicação do Santander. Há fuligem por ali. Segundo anúncio publicado ontem com espalhafato nos jornais, o banco foi o primeiro a não cobrar por dez dias no cheque especial. Mentira! Quem bolou o produto foi Aloysio Faria, no antigo Banco Real. O Santander diz também que reduziu suas taxas antes de o Copom decretar a queda da Selic. Não consta que a informação seja procedente. Somente às 19h de ontem, o Santander comunicou à imprensa que a partir de hoje as taxas serão reduzidas. Informações filtradas junto ao banco levam a crer que foi o presidente Sérgio Rial que teve a ideia genial da campanha. Rial é uma espécie de João Doria bancário. Vai que daqui a pouco se veste de gari com a logomarca do Santander no uniforme.

#João Doria #Santander

Custo eleitoral

13/01/2017
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O híbrido de parlamentar e apresentador de TV Celso Russomanno mandou recado para os assessores de João Doria de que a derrota nas eleições para a Prefeitura vai sair caro. Bem caro.

#Celso Russomanno #João Doria

Varre, varre, vassourinha

11/01/2017
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O comércio popular da 25 de Março está caprichando no estoque: a fantasia de João Doria, ou melhor, de gari promete ser o blockbuster do carnaval paulista.

#João Doria

Bonança

6/01/2017
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O primeiro grande teste do Grupo Lide sem João Doria na linha de frente se dará em abril, com a realização do Fórum Empresarial. Teste, em termos. Alguns dos seus antigos colaboradores no Lide apostam que este ano, o primeiro de Doria na Prefeitura, será um dos melhores da história do Grupo.

#Grupo Lide #João Doria

Kit João Doria

30/12/2016
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João Doria vai plagiar a si mesmo. O prefeito pretende promover fóruns regulares entre empresários paulistanos, ao melhor estilo Grupo Lide.

#João Doria

Surpresa!

23/12/2016
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Os funcionários públicos de São Paulo que fiquem alertas. O futuro prefeito João Doria pretende fazer incertas para checar o funcionamento de escolas, hospitais e autarquias. É o tipo de ação que costuma dar o maior ibope na TV.

#João Doria

Operário padrão

9/12/2016
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Os futuros secretários de João Doria estão penando para se acostumar aos seus hábitos. Notório insone, Doria costuma enviar mensagens e cobrar documentos a altas horas da madrugada. Seu nome é trabalho.

#João Doria

Mr. Security

6/12/2016
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O ex-secretário de Segurança do Rio José Mariano Beltrame anda requisitadíssimo. Escolhido para encabeçar o Conselho de Segurança do futuro prefeito João Doria, está cotado também para ser consultor estratégico do governo gaúcho. O Rio Grande do Sul, terra natal de Beltrame, vive uma grave crise na segurança

#João Doria

Doria nas redes

5/12/2016
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O staff de João Doria está montando o esquema de transmissão da cerimônia de posse ao vivo nas redes sociais. Será um teste para a comunicação do prefeito. A ideia é usar e abusar das redes para exibir seus pronunciamentos. Doria vai gastar uma grana do próprio bolso.

#João Doria

Dono da pista

18/11/2016
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Prestes a deixar as pistas, Felipe Massa está reunindo um grupo de investidores dispostos a assumir o Autódromo de Interlagos. João Doria já anunciou que vai privatizar o complexo.

#João Doria

Criador e criatura

17/11/2016
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Em pré-campanha para 2018, Geraldo Alckmin pretende carregar João Doria para algumas de suas viagens pelo interior de São Paulo e por capitais brasileiras. Periga o próprio Doria posar de “presidenciável”.

#Geraldo Alckmin #João Doria

“Vende-se” é a lápide da vez em São Paulo

16/11/2016
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A morte não cai bem à gestão pública, reza a cartilha de João Doria. Uma das missões do futuro secretário de Desestatização de São Paulo, Wilson Poit, será a privatização dos cemitérios da cidade. São 23, que custam cerca de R$ 15 milhões por ano ao município e não geram qualquer lucro – algo mortífero na “gestão empresarial” que Doria promete imprimir na Prefeitura. Poit já trabalha em um modelo capaz de viabilizar a privatização das últimas moradas dos paulistanos. Provavelmente, tudo dependerá da autorização para a construção de prédios, os chamados cemitérios verticais – condição fundamental para aumentar, digamos assim, a escala comercial e despertar o interesse de investidores privados. Sem isso, a privatização estará fadada a ser um funéreo negócio.

 Na equipe de governo de João Doria, a meta seria vender pelo menos cinco cemitérios no primeiro ano de governo. Os do Araçá e da Consolação – separados um do outro por não mais do que 1,5 km – são vistos como os mais atrativos à iniciativa privada, pela sua localização em uma área nobre. Outro ativo importante é o cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina, com mais de 760 mil metros quadrados e aproximadamente 1,5 milhão de túmulos.

#João Doria

Ao lado do “povo”

4/11/2016
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 João Doria pretende trazer para perto do seu gabinete os movimentos de rua, como o “apartidário” MBL. Na certa, acha prudente manter a turma ao alcance dos olhos. Não custa lembrar que, nas manifestações de 13 de março deste ano, Doria foi impedido de discursar no carro de som do MBL. Eram outros tempos.

#João Doria

Usucapião

31/10/2016
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 João Doria vai continuar como o “dono” dos horários dos programas que apresenta na Band, o “Show Business” e o “Face a Face”. Com novos apresentadores, as atrações seguirão sob a tutela do Grupo Doria , responsável pela venda da publicidade. Consultado, o grupo confirmou que os dois programas “continuam sendo uma coprodu-ção com a Bandeirantes”.

#Band #João Doria

Pelas costas

27/10/2016
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 Paulo Skaf tem sentido um bafo quente de traição no cangote. Por traição leia-se uma aliança entre o PMDB, seu partido, e o PSDB para lançar o nome de João Doria ao governo de São Paulo em 2018. A manobra obrigaria o presidente da Fiesp a buscar outra legenda para disputar as eleições.

#Eleição Estadual SP -2018 #João Doria #Paulo Skaf

Bullets

24/10/2016
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 Jerson Kelman, ex-Aneel e atual nº 1 da Sabesp, está bem cotado para integrar o secretariado de João Doria. •••  Assim como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e – por que não? – Lula, Zico só pensa em 2018. Desde já, começa a se articular para a disputar a eleição à presidência da CBF. •••  Sarney Filho perdeu. Apesar da resistência do ministro do Meio Ambiente, a usina de São Luiz do Tapajós – projeto de R$ 18 bilhões – será incluída no Plano Decenal de Energia.

#Aécio Neves #Aneel #Geraldo Alckmin #João Doria #Lula #Sabesp #Sarney Filho #Zico

Reis da voz

18/10/2016
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 João Doria pretende usar e abusar da sua veia de comunicador na Prefeitura de São Paulo, postando vídeos nas redes sociais para falar das suas realizações. Muito provavelmente, a periodicidade dos filmetes vai variar em função dos seus índices de aprovação. •••  Refeito da ressaca eleitoral, Celso Russomanno negocia com a direção da Record um horário maior para o Patrulha do Consumidor. Trata-se do quadro que apresenta no Programa da Tarde vestindo o seu tradicional figurino de defensor dos incautos. Mira, claro, em 2018.

#Celso Russomanno #João Doria #Rede Record

Ilustre convidado

13/10/2016
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 João Doria pretende convidar pessoalmente o juiz Sergio Moro para sua cerimônia de posse, em janeiro. Moro, não custa lembrar, já marcou presença nos convescotes empresariais do Grupo Lide, de Doria.

#João Doria #Lide #Sérgio Moro

O pato na lagoa

11/10/2016
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 Talvez o pato tenha, enfim, encontrado sua lagoa. Paulo Skaf é um nome forte para integrar o governo de João Doria.

#João Doria #Paulo Skaf

A voz de Deus

7/10/2016
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 FHC não queria a candidatura de João Doria, mas adora quando alguém lembra, mesmo em tom de chiste, que o tucano conquistou mais de 20% do eleitorado nos últimos cinco dias de campanha. Justamente quando o “príncipe” gravou um depoimento para o seu programa eleitoral.

#FHC #João Doria

Bullets

6/10/2016
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 Henrique Meirelles e Ilan Goldfajn mantêm a relação de chefe e subordinado que tinham no Banco Central, no governo Lula. Melhor não mexer: talvez seja assim que as coisas funcionam bem. •••  Joseph Safra, que se mudou para Mônaco há cerca de seis meses, não tem planos de voltar tão cedo para o Brasil. •••  Comentário de um tucano de alta plumagem sobre a promessa de João Doria de não disputar a reeleição: “Ele vai repetir o Serra e deixar a Prefeitura em 2018 para disputar o governo do estado.” Vale o dito e o desdito. •••  Derrotado nas eleições, Pedro Paulo deve retomar seu mandato na Câmara dos Deputados antes mesmo do fim do governo de Eduardo Paes.

#Eduardo Paes #Eleição Estadual SP -2018 #Eleição Municipal RJ -2016 #Eleições #Henrique Meirelles #Ilan Goldfajn #João Doria #Pedro Paulo

Ministério

4/10/2016
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 O empresário Flavio Rocha, herdeiro da Lojas Riachuelo, é considerado pule de dez para integrar o secretariado de João Doria. Aliás, foi em um jantar na residência de Rocha que Geraldo Alckmin lançou a candidatura de Doria à Prefeitura.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Lojas Riachuelo

Três para um

23/09/2016
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 A título de curiosidade: antes de concordar em participar do programa eleitoral de João Doria, FHC recusou o convite por três vezes.

#Eleição Municipal SP -2016 #FHC #João Doria

Afago

24/08/2016
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 Embalado pela absolvição no STF da acusação de peculato, Celso Russomanno retoma a campanha à Prefeitura de São Paulo com uma mudança de estratégia. Tem poupado o prefeito Fernando Haddad de pesadas críticas, de olho no provável segundo turno contra Marta Suplicy ou João Doria.

#Celso Russomanno #Eleição Municipal SP -2016 #Eleições #Fernando Haddad #João Doria #Marta Suplicy #STF

Traição em São Paulo

3/08/2016
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• Na cúpula do PSDB e da campanha de João Doria, já se dá como certo que José Serra fará a traição completa. Ou seja: além de costurar, nos bastidores, a chapa Marta Suplicy (PMDB) e Andrea Matarazzo (PSD), subirá no palanque da dupla.

#Andrea Matarazzo #João Doria #José Serra #Marta Suplicy #PSD #PSDB

Santo de casa

19/07/2016
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 Frase dita por José Serra diante do anúncio de que o PP, de Paulo Maluf, embarcou na candidatura do tucano João Doria, unindo-se a outros cinco partidos: “Agora só falta o apoio do próprio PSDB”.

#José Serra #PSDB

Nova política, velho apoio

15/06/2016
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 O PP vai embarcar em peso na candidatura de João Doria Jr. a prefeito de São Paulo. O próprio Paulo Maluf já avisou que faz questão de se engajar na campanha e subir no palanque. Deve ser a tal “nova política” a que Doria tanto se refere

#Eleição Municipal SP -2016 #Eleições #João Doria #Paulo Maluf #PP

Rixa tucana

6/06/2016
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 O ministro das Relações Exteriores, José Serra, não perde uma oportunidade de demarcar território e se distanciar de Geraldo Alckmin com vistas à eleição presidencial em 2018. Serra cancelou participação em eventos da pré-campanha de João Dória Júnior, marcados para junho. Por outro lado, já garantiu presença em reuniões com candidatos a prefeito em capitais das regiões Sul e Nordeste do país. Dória é a grande aposta de Alckmin nas eleições municipais e derrotou nas prévias do partido o candidato apoiado por Serra, Andrea Matarazzo.

#Eleição Municipal SP -2016 #Geraldo Alckmin #João Doria #José Serra

Candidato Major Olímpio

28/04/2016
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 Fernando Haddad, João Doria e Celso Russomano terão um adversário de grosso calibre, ao menos nos debates na televisão. O deputado federal Major Olímpio deverá oficializar nos próximos dias sua candidatura à Prefeitura de São Paulo pelo Solidariedade. Egresso da PM do estado, o deputado é conhecido, digamos assim, pela sua farta munição verbal. Não custa lembrar que na cerimônia da posse virtual de Lula na Casa Civil, no Palácio do Planalto, ele teve de ser retirado pela segurança após gritar “Vergonha”.

Sedução

7/04/2016
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 Marta Suplicy, pré-candidata à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, diz que, se vencer a eleição, chamará o PSDB para compor o governo. O afago tem endereço certo: os tucanos que não engolem a candidatura de João Dória. Como se sabe, não são poucos.

#PMDB #PSDB

“Operação Oban” na versão Paulo Skaf

4/04/2016
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 A premissa inverídica é que os empresários associados à Fiesp e pulverizados em meio às festas bacantes pró-impeachment são facilmente manipuláveis e não têm qualquer controle sobre o caixa da entidade. O raciocínio é inspirado na dinheirama que o presidente Paulo Skaf raspou da Federação para financiar sua campanha fracassada a governador de São Paulo sem consultar os empresários mantenedores, que responderam à malversação com abulia e sonolência. Diga-se de passagem, a base aliada de Skaf é o empresariado mais conservador que já passou pelo latifúndio da Fiesp nesses anos todos.  A premissa verídica é que os industriais sabem da gastança na campanha a favor do impeachment e vão cobrar caro do eventual ministro Paulo Skaf, em um provável governo Michel Temer. Já estaria acertada a Pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, contrapartida explícita do dispendioso apoio ao projeto de impedimento da presidente Dilma Rousseff. O combinado não sai caro. As faixas de plástico, a iluminação do prédio da Av. Paulista, os bonecos inflados, os folhetos e anúncios e mais anúncios têm na sua raiz ideologia de alta octanagem. O ódio a Lula, em primeiro lugar, e a Dilma sempre foi muito maior do que a bronca objetiva com os desacertos de ambos. Mas, nesse caso, o útil estaria de mãos dadas com o agradável. Skaf negociou com Temer, com quem toca de ouvido, que o Ministério será de fato da entidade.  Esse “Ministério da Fiesp” foi vendido para as bases como a moeda de troca do apoio financeiro à deposição da presidente – gana por tirá-la todos sempre tiveram. As políticas do setor real da economia seriam primeiramente discutidas nos departamentos de estudos da entidade e depois subiriam para aprovação do baronato da indústria e sua Câmara dos Lordes. Após a obediência a essa hierarquia, desceriam, então, ao Ministério do Desenvolvimento para seguir a tramitação de praxe.  Paulo Skaf acha que essa simbiose entre a entidade e o Ministério vai destravar o setor, permitindo-lhe um suporte único e condições de competitividade eleitoral futura excepcionais. Skaf acredita piamente que esse “Ministério Fiesp” poderá empurrá-lo para a Presidência da República – por mais despropositada que a ideia possa parecer. Aliás, não é de hoje que ele só pensa nisso. Se João Doria se eleger prefeito de São Paulo, o apoio do animador de auditório será automático. Doria será o puxador da campanha presidencial do presidente da Fiesp. E aí há abrigo para os Eduardo Cunha, Romero Jucá, Michel Temer etc. Como diria o ministro Luís Roberto Barroso, do STF: “Meu Deus!”

Boca de urna

31/03/2016
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 A campanha de João Doria nas redes sociais está centrando suas baterias na viralização de fotos do candidato ao lado de Sergio Moro. O juiz não chega a ser um arroz de festa, mas já esteve pelo menos em dois fóruns da Lide, uma espécie de ONG para ricos empreendida pelo tucano. Segundo fonte do RR, está previsto ainda para o primeiro semestre um retorno do magistrado da moda a um evento de Doria

#Lide #Sérgio Moro

Camarada

29/01/2016
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  A relação fraternal de David Barioni com João Doria Jr. custou uma grana alta tanto para a TAM quanto para a Gol. Enquanto Barioni presidiu as duas companhias aéreas jorrou dinheiro para o LIDE de Doria.

#Gol #TAM

Cabo eleitoral

26/01/2016
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 João Doria torce para que Geraldo Alckmin chame Andrea Matarazzo, o outro pré- candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, para uma conversa tête-à-tête, a exemplo do que fez recentemente com José Luiz Datena. O apresentador entrou na sala de Alckmin como candidato à Prefeitura e saiu de lá disposto a nunca ver seu nome em uma urna eletrônica.

#Geraldo Alckmin #PSDB

Pré-secretariado

11/01/2016
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 O pré-candidato à prefeitura de São Paulo, João Doria Jr., já teria pré-convidado os empresários Luiz Fernando Furlan e Flavio Rocha para integrar seu eventual secretariado.

Clonagem

16/11/2015
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 Roberto Justus criou um grupo de estudos para modelar uma companhia voltada à organização de seminários e fóruns para líderes empresariais no Brasil e no exterior. A ideia é associar a iniciativa a um programa de TV. O projeto é tratado com grande sigilo: Justus teme ser visto como um plagiador de João Doria Jr. Consultado, ele nega o projeto.

#Roberto Justus

Eletrosul fecha o ano com “saldão” de ativos

11/11/2015
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 Se depender do presidente da Eletrosul, Djalma Berger, o governo Dilma Rousseff vai se tornar o mais privatista da história. Berger encaminhou ao Conselho da Eletrobras um plano de desmobilização de ativos capaz de enrubescer os economistas tucanos. Entre as “mercadorias” mais relevantes destacam-se a hidrelétrica de Mauá, no Paraná, e metade da participação da companhia na usina de Jirau, hoje de 20%. Na categoria “contrapeso”, o prato da balança chega a transbordar. Entram nesse pacote as linhas de transmissão dos Lotes A e E arrematadas pela estatal no leilão da Aneel de agosto do ano passado, o Complexo Eólico Cerro Chato, em Sant’Ana do Livramento (RS), as PCHs Barra do Rio Chapéu e João Borges, em Santa Catarina, e a hidrelétrica de São Domingo, no Mato Grosso do Sul. O Credit Suisse já foi contratado para avaliar os ativos e formatar o modelo de venda.  O clima na Eletrosul é de barata-voa. A Eletrobras é, ao mesmo tempo, algoz e vítima. Ela foi a responsável por cortar em 30% o orçamento da controlada. Mas o que fazer se ela própria é vítima do degringolamento das contas públicas? O fato é que Djalma Berger pretende colocar a holding em córner. Vai levar como alternativa o atraso ou mesmo o cancelamento de projetos de geração. Todas as saídas são ruins, inclusive a própria desmobilização, já que não há candidatos e, se existirem,  será na bacia das almas. Procurada pelo Relatório Reservado, a seguinte empresa não retornou ou não comentou o assunto: Eletrosul.

#Eletrobras #Eletrosul #Energia elétrica

Eureka

10/11/2015
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  João Doria Jr. encontrou a razão de todas as razões para ter apenas 3% das intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo. Cismou que precisa de um programa de TV de perfil mais popular, exibido preferencialmente às tardes, horário em que José Luiz Datena e Celso Russomanno esbanjam seu bom-mocismo em defesa dos mais fracos. E no quesito “rostinho de bom moço”, todos sabem, Doria é imbatível.

#Celso Russomanno #Eleição Municipal SP -2016 #João Doria

Insustentável

3/11/2015
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O candidato a candidato a prefeito de São Paulo João Doria divulgou artigo nas redes sociais afirmando que o Brasil não se comprometeu com metas de emissão de efeito estufa. Santa ignorância! Em conferência na ONU, Dilma Rousseff não só se comprometeu com o INDC como foi uma das contribuições mais ousadas do mundo – descarbonização de 37% em 20 anos e 43% em 25 anos.

#Dilma Rousseff #João Doria #ONU

Os moradores da mansarda da Rua México, 663

26/10/2015
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Os contendores no leilão judicial pela mansarda da Rua México, no Jardim América, realizado na última quarta-feira, às 14h45, não aparentavam estar disputando um prêmio. Pareciam velhos conhecidos, poderia se dizer até satisfeitos com quem quer que fosse o vencedor do duelo pelo belo casario, que um dia pertenceu a José Ermírio de Moraes. De um lado, Carlos Alberto Mansur, ex-controlador da Vigor e dono do Banco Industrial, irmão de Ricardo Mansur, ex-Mappin e ex-Mesbla. De outro, o dono da gigantesca empresa de segurança Gocil, Washington Cinel. A disputa foi cifrão a cifrão. Os 20 lances, boa parte na casa de R$ 100 mil, se sucediam freneticamente até que Carlos Alberto jogou a toalha – mais provável que tenha sido um lenço de seda. Cinel sacou do bolso a oferta de R$ 39 milhões, com um deságio estimado em R$ 11 milhões em relação ao valor de mercado. Continuaria morando na mansão, da qual é inquilino desde o confuso arresto dos bens de Ricardo Mansur. Tinha se tornado proprietário da sexta mais cara mansão do país, ensanduichado, em ordem de valor, por não menos controversas companhias – a sétima propriedade mais bem avaliada pertence a Paulo Maluf e a quinta a João Dória. A título de ilustração, a mansarda mais valiosa do Brasil é de Joseph Safra. Cinel virou-se para Mansur, com sua calvície luzidia pelas gotículas de suor devido à tensão, e cumprimentou o “adversário”. Jogador de polo, aristocrata paulistão, Mansur devolveu o cumprimento inabalável. Pareciam a própria antítese entre as classes sociais. Mansur e Ricardo não eram bem o que pode se chamar de unha e carne, mas estavam muito longe da beligerância existente entre Abilio Diniz e Alcides Diniz, o Cidão, só para dar um exemplo entre dois fraticidas também praticantes de polo. Mas há quem diga que estava tudo em família, inclusive com Washington Cinel. O dono da Gocil tem uma trajetória de vida bem diferente. Era cana dura da Polícia Militar. Comia e dormia no quartel. Um dia recebeu um chamado da Rede Globo de São Paulo. Um meliante queria explodir a rede de transmissão. Resolveu a parada e foi trabalhar na Globo, que virou vitrine dos seus serviços. Daí à criação da empresa de segurança foi um passo. No Tribunal de Justiça de São Paulo circula uma maldosa versão de que os Mansur e Cinel são mais que fidalgos, são parceiros em uma empresa off shore no Uruguai, a Compañia Administradora de Valores Sociedad. Cinel teria entrado no negócio com os créditos que possuía contra os Mansur na holding Barnet. Antes a mansão teria passado pela H.I.C. Hermann Beteilingunsgesellschaft e pela Market Consultoria, pertencentes às filhas de Ricardo, Paola e Marie. Por tudo que se vê, todos poderiam morar juntos em perfeita harmonia no n° 663 da Rua México.

#Banco Industrial #Barnet #Gocil #H.I.C. #Vigor

Bicadas

6/10/2015
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Frase atribuída a Andrea Matarazzo ao comentar os rumores de que trocaria o PSDB pelo PSD: “Agradeço ao João Doria pelo empenho em lançar minha candidatura a prefeito de São Paulo por outro partido. Mas do PSDB não saio do PSDB ninguém não me tira.”

#Andrea Matarazzo

Caldeirão

22/09/2015
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 Luciano Huck deverá ser o animador de campanha de João Doria Jr., caso ele saia como candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Como se imagina, Huck traz na sua cauda metade da Rede Globo.

#Eleição Municipal SP -2016 #Eleições #Globo #João Doria #Luciano Huck #PSDB

Cabo eleitoral

11/09/2015
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Frase que teria sido disparada por José Serra durante o jantar de lançamento da pré- candidatura de Andrea Matarazzo à Prefeitura de São Paulo: “Só quem apoia o João Doria é o Aecio Neves, que vota em Minas e mora no Rio”.

#Aécio Neves #Andrea Matarazzo #Eleições #João Doria #José Serra

Bendine dedetiza cada cantinho da BR Distribuidora

19/08/2015
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Antes que algumas baratas e escorpiões do passado comecem a subir pelos ralos e infestem o IPO da BR Distribuidora, Aldemir Bendine vai dedetizar todas as tubulações e canos da companhia. Ainda nesta semana, o presidente da Petrobras anunciará um rigoroso projeto de higienização das práticas de governança na controlada. O ponto alto será a criação de uma gerência executiva de compliance, tendo como coadjuvante o fortalecimento da ouvidoria-geral da empresa. O timing para a implantação das novas medidas não está relacionado apenas aos preparativos para a abertura de capital. A pressa de Bendine em colocar o projeto na rua e divorciar a BR da gestão anterior na Petrobras é profilática. A julgar pelos fatos recentes, as chances de a Lava Jato se espalhar pela subsidiária são cada vez maiores. Há cerca de um mês, na mesma semana em que foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal, a companhia afastou dois diretores supostamente envolvidos em irregularidades – um indicado pelo PT e outro ligado ao senador Fernando Collor. O próprio presidente da BR, José Lima de Andrade Neto, está na berlinda. O executivo foi acusado por um gerente da estatal de ter favorecido a UTC Engenharia, do delator Ricardo Pessoa, em três contratos no valor total de R$ 650 milhões. Por razões mais do que óbvias, a BR Distribuidora puxará a fila, mas as medidas aplicadas na companhia serão gradativamente estendidas às demais controladas do Sistema Petrobras. Atualmente, algumas das subsidiárias já dispõem de uma área própria de compliance, que também ganharão o status de gerência executiva – no organograma da companhia, um andar que só fica abaixo das diretorias. Em todos os casos, o novo gerente responderá diretamente ao presidente e ao Conselho de Administração da respectiva subsidiária. Significa dizer que cada empresa replicará o modelo adotado na própria Petrobras, onde o diretor de Governança, Risco e Conformidade da holding, João Adalberto Elek Junior, se reporta a Bendine e ao Conselho. Se, por ventura, há outros malfeitos escondidos nos escaninhos da companhia, quanto antes aparecerem e forem devidamente debelados melhor para todos. *A Petrobras não retornou ao nosso contato.

#Aldemir Bendine #BR Distribuidora #Lava Jato #Petrobras

Cidadão Doria

7/08/2015
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No PSDB discute-se a possibilidade de João Doria Jr. ocupar um cargo no governo de Geraldo Alckmin para ganhar visibilidade junto à população. O empertigado candidato tucano teria até junho do ano que vem, data-limite da desincompatibilização, para se apresentar ao eleitorado paulistano e mostrar que é “gente como a gente”.7

#PSDB

Nada consta

4/08/2015
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O convescote da semana passada, patrocinado por João Doria Jr., foi apenas a partida. Eduardo Cunha pretende manter uma agenda regular de encontros com o empresariado, como forma de demonstrar que seu poder e sua capacidade de interlocução seguem inabalados mesmo após as denúncias na Lava Jato. A bola da vez são federações de indústrias e associações comerciais.

#Eduardo Cunha #Lava Jato

Como João Doria Jr

18/06/2015
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Como João Doria Jr. cansou de brincar de chefe de delegação da seleção brasileira e retornou ao Brasil, é grande a pressão para que Walter Feldman viaje para o Chile e assuma o posto até o fim da Copa América. Ele, no entanto, prefere ficar no Brasil. Desde a prisão de José Maria Marin na Suíça, Marco Polo Del Nero e os demais dirigentes da CBF desenvolveram um súbito medo de avião.

#CBF #futebol #José Maria Marin #Marco Polo Del Nero

Hocus Pocus

1/06/2015
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O publicitário Nizan Guanaes está mimetizando João Dória Jr. Só falta a gomalina no cabelo. Ambos são sacerdotes da marketinagem sobre a autoajuda empresarial. No caso de Nizan, não deixa de ser uma pena.

Cansei, cansei

10/07/2013
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… Frase atribuída ao grande João Doria Jr.: “Vendo esse povão todo nas ruas, dá uma vontade de gritar “Cansei” novamente. Acho que agora botamos muito mais gente na rua”.

Gênio da raça

28/05/2013
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Genial, sensacional, seminal! João Doria Jr. afirmou que “as iniciativas que tenham transparência contam com o apoio do LIDE”, uma organização de encontros criada pelo vaselinoso personagem. O informativo LIDE deveria acrescentar que Doria não estimula as ações subterrâneas, ocultas, sonegadas e encobertas.

Cantoras do rádio

6/05/2013
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João Doria Jr. planeja fazer um dos seus fóruns do Lide só para comadres, ou seja, ministras, empresárias, juízas, executivas e as Xuxas e Ivetes de praxe. E quem abriria o ti-ti ti? Olha lá, Dona Dilma! Tudo, menos isso…

Via Veneto 2

29/04/2013
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Por falar em luxo, a Guerlain, maison francesa de perfumes e cosméticos, prepara-se para abrir sua primeira loja no Brasil. João Doria Jr., que um dia chegou a dizer “Cansei!”, deve estar orgulhoso de viver em um país como este.

Acervo RR

Funcionários da Chesf a caminho da cadeira elétrica

19/02/2013
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A julgar pela aritmética da área de Minas e Energia, a Chesf vai virar uma espécie de Dresdner pós- Segunda Guerra Mundial. A adesão a  nova política tarifária instituída pelo governo representará um bombardeio sobre a estatal. Segundo uma alta fonte do Ministério, a subsidiária terá de reduzir sua folha salarial em até 30% até 2014. O corte será necessário para a empresa fazer frente a  redução de 20% nas tarifas de energia elétrica. De acordo com a mesma fonte, o enxugamento de pessoal começará em abril. Procurada, a Chesf informou que o assunto “ainda está em processo de definições”. Se o presidente da Chesf, João Bosco de Almeida, e seus blue caps tivessem a última palavra, a história não seria bem assim, Mas a ordem vem de cima, no melhor estilo “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Se serve de alento, a direção da Chesf vai tentar preservar ao máximo os funcionários. A estatal pretende acelerar os processos de aposentadoria previstos para este ano, além de implantar um Programa de Demissões Voluntárias (PDV). Em outubro do ano passado, a Chesf já havia anunciado um pacote de contenção orçamentária com 33 medidas – a maioria relacionada a cortes de investimento (em torno de R$ 1 bilhão) e redução de despesas na esfera administrativa. Em tempo: a decisão veio do Olimpo, mas caberá aos mortais que dirigem a Chesf assumir o ônus pelo impacto negativo das medidas, sobretudo do ponto de vista político. Neste caso, o governo acredita ter o homem certo no lugar certo para encarar a espinhosa missão. O peso das demissões cairá sobre os ombros já alquebrados do presidente da estatal, João Bosco de Almeida, que estaria prestes a deixar o cargo – ver RR edição nº 4.554.

Acervo RR

(in) Justus

21/01/2013
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Roberto Justus está fazendo zombarias e chacotas contra João Dória Jr. por conta do seu afastamento do programa “O Aprendiz”. Engraçado é que os dois têm tudo em comum. Parecem gêmeos.

Acervo RR

Dória do Arpoador

24/10/2012
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Alexandre Accioly quer ser uma espécie de João Dória Jr. versão “menino do Rio”. Pretende montar uma empresa para organizar eventos focados em marketing de relacionamento. A ideia é dar o pontapé inicial em 2013, reunindo executivos da área esportiva. Mas, desculpe aí, Accioly. Chamar de João Dória é mesmo demais.

Acervo RR

João Doria

21/08/2012
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João Doria Jr. comprou na semana passada um helicóptero capaz de corar de inveja os Jorge Paulo Lemann da vida. Pagou cerca de US$ 16 milhões pela aeronave.

Acervo RR

Engomado

11/07/2012
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Os donos de uma das mais tradicionais fabricantes de ternos do Brasil tenta convencer João Doria Jr. a lançar uma grife com seu nome. Até parece, mas não é gozação.

Chieko Aoki e a "síndrome de João Dória"

31/05/2012
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Os fatos e as versões costumam dividir a suíte presidencial do Blue Tree. O exemplo mais recente desta coabitação é a nova – e frustrada – tentativa da rede de entrar no Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, segundo relato de um empresário da área hoteleira, Chieko Aoki teria dito a diversos interlocutores que estava prestes a desembarcar na cidade. A chegada do Blue Tree se daria por meio de um acordo para assumir a gestão de um tradicional hotel em Copacabana. No entanto, a realidade é bem diferente. De acordo com a mesma fonte, a operação virou poeira por conta de desavenças em relação ao valor do contrato. Consultado pelo RR, o Blue Tree garantiu que não houve qualquer “negociação frustrada” no Rio de Janeiro. Informou ainda que a cidade segue em seus novos planos de expansão. No entanto, é por causa de episódios difusos como este, que Chieko Aoki costuma ser chamada por seus pares de “João Dória Jr. da hotelaria”. A perfídia se deve a  fama de “marqueteira falastrona” angariada pela empresária no setor. Injustiça com João Dória, que, mesmo daquele jeito caricato, vai multiplicando seu negócio. Os executivos que trabalham diretamente com Chieko dizem, entre as brumas, que ela tem uma certa compulsão em anunciar projetos que jamais se consumam. Pode ser excesso de maldade. Mas os fatos não ajudam muito a dona do Blue Tree. Há algum tempo, quanto irrompeu no noticiário o imbróglio com a Funcef, então sua sócia, a empresária afirmou convicta que não perderia os hotéis da rede em Angra dos Reis, Cabo de Santo Agostinho e Brasília. Ficou sem os três

Acervo RR

Chieko Aoki e a “síndrome de João Dória”

31/05/2012
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Os fatos e as versões costumam dividir a suíte presidencial do Blue Tree. O exemplo mais recente desta coabitação é a nova – e frustrada – tentativa da rede de entrar no Rio de Janeiro. Nas últimas semanas, segundo relato de um empresário da área hoteleira, Chieko Aoki teria dito a diversos interlocutores que estava prestes a desembarcar na cidade. A chegada do Blue Tree se daria por meio de um acordo para assumir a gestão de um tradicional hotel em Copacabana. No entanto, a realidade é bem diferente. De acordo com a mesma fonte, a operação virou poeira por conta de desavenças em relação ao valor do contrato. Consultado pelo RR, o Blue Tree garantiu que não houve qualquer “negociação frustrada” no Rio de Janeiro. Informou ainda que a cidade segue em seus novos planos de expansão. No entanto, é por causa de episódios difusos como este, que Chieko Aoki costuma ser chamada por seus pares de “João Dória Jr. da hotelaria”. A perfídia se deve a  fama de “marqueteira falastrona” angariada pela empresária no setor. Injustiça com João Dória, que, mesmo daquele jeito caricato, vai multiplicando seu negócio. Os executivos que trabalham diretamente com Chieko dizem, entre as brumas, que ela tem uma certa compulsão em anunciar projetos que jamais se consumam. Pode ser excesso de maldade. Mas os fatos não ajudam muito a dona do Blue Tree. Há algum tempo, quanto irrompeu no noticiário o imbróglio com a Funcef, então sua sócia, a empresária afirmou convicta que não perderia os hotéis da rede em Angra dos Reis, Cabo de Santo Agostinho e Brasília. Ficou sem os três

Acervo RR

Derrama

18/04/2012
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No próximo dia 28, vem aí mais uma operação sacolinha do impagável João Dória Jr. Mais uma vez em Comandatuba, o alcoviteiro corporativo do século reúne os mesmos pesos- pesados das empresas de sempre para participarem de joguinhos e brincadeiras, enquanto o titular do evento aumenta o seu patrimônio.

Grupo Abril

17/04/2012
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O Grupo Abril procura um sócio para a Casa Cor. Os Civita, que já eram acionistas da empresa, se tornaram donos de 100% do capital no fim de 2011, quando compraram a participação de João Doria Jr. Consultada pelo RR, a Abril não quis se pronunciar.

Acervo RR

Terceira geração

5/01/2012
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Caso se sinta entediado com a aposentadoria, Abílio Diniz já tem onde recomeçar no varejo quando o Casino colocar o Pão de Açúcar no bolso. João Paulo Diniz tem planos de montar uma rede de lojas premium, na linha da delicatessen, em São Paulo e em grandes cidades do interior do estado. Quando “seu” Valentin Diniz iniciou a saga varejista da família, o Pão de Açúcar não era muito maior do que isso.

Acervo RR

Maria Fernanda

5/01/2012
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Só falta agora Jorge Gerdau convidar o jornalista Jorge Bastos Moreno para dar uma palestra sobre bullying na Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Produtividade. Também deveriam ser chamados como palestrantes João Dória, Gabriel Chalita e Hebe Camargo.

Acervo RR

– Chalitaland-

14/12/2011
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Se Gabriel Chalita for eleito prefeito, seu secretariado já tem nomes imbatíveis: João Dória Jr., Roberto Justus, Mario Garnero, Chiquinho Scarpa e Sabrina Sato. Acorde! Você está em São Paulo.

Acervo RR

Minhoca

6/12/2011
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Ai, minha santa mãezinha! O janotinha João Dória Jr. tem dito para a sua patota que vai entrar firme na précandidatura a  Prefeitura de São Paulo. A terra da garoa vai virar a terra do Gumex.

Acervo RR

João Dória e Marcus Elias trocam unhadas e beliscões

25/11/2011
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Por trás das golas de camisa mais bem engomadas do Brasil, dos nós de gravata de causar inveja aos Windsor e do penteado de primeiro aluno da classe que costumam caracterizar João Dória Jr. esconde-se um lobista de práticas cada vez mais agressivas. Que o diga o investidor Marcus Elias, dono da gestora de recursos Laep. Ambos estão protagonizando um encarniçado duelo nos bastidores empresariais de São Paulo. O epicentro da questão é o contencioso entre a Laep e a administradora de fundos inglesa GLG. Os britânicos cobram de Marcus Elias uma dívida de R$ 160 milhões. O valor se refere a uma emissão de debêntures não conversíveis feita em 2007 pela Parmalat Brasil, então controlada pela Laep. Os títulos não teriam sido resgatados nos prazos estabelecidos. A GLG briga na Justiça para ficar com quatro fábricas da Parmalat, em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rondônia, dadas como garantia no lançamento das debêntures. Os ingleses perderam em primeira instância. Tiveram ainda outra derrota na Justiça de Nova York. A Laep ganhou o direito de acesso a documentos internos da GLG referentes a  operação que ajudariam a comprovar a inexistência da dívida. O processo se arrasta há meses, mas, nas últimas semanas, ganhou novo combustível com a entrada em cena do misto de empresário, publicitário, apresentador de TV e organizador de convescotes empresariais. João Dória Jr. vem atuando como um aríete da GLG junto a empresários e formadores de opinião. No mesmo pacote, tem ciceroneado o encontro de executivos do fundo inglês com investidores, banqueiros e jornalistas. Sua atuação no episódio, no entanto, não estaria restrita ao trabalho strictu sensu de um public relations. Há quem enxergue as digitais de Dória por trás da tentativa de instauração de uma campanha difamatória contra Marcus Elias em curso na mídia paulista. Diversos jornalistas têm sido municiados com uma saraivada de informações com o claro objetivo de desconstruir a imagem de Elias. Como o investidor é reconhecidamente um personagem polêmico, qualquer dia desses alguma dessas maledicências emplaca. Seja ou não o responsável pelo tiroteio, o que mais chama a atenção na participação de João Dória em todo este episódio é o seu vira-casaca. Há pouco mais de um ano, Dória fez uma série de mesuras na tentativa de se aproximar do dono da Laep. Teria, inclusive, se oferecido a ajudá-lo na venda de ativos da Parmalat. Diante da recusa de Elias, deu meia volta, volver amuado para reaparecer, meses depois, já com o monograma da GLG bordado em suas camisas. Em meio a  queda de braço entre João Dória Jr. e Marcus Elias, o embate promete novos e acalorados capítulos. A GLG aposta suas fichas no julgamento do mérito e do recurso contra a decisão em primeira instância. Marcus Elias, por sua vez, está empenhado em desqualificar a atuação do Morgan Stanley, que foi o adviser da emissão de debêntures. O banco comprou 100% dos papéis e os alocou em um Fundo de Direitos Creditórios. Ato contínuo, teria feito uma operação de derivativos e transferido as debêntures para a GLG, que entrou no negócio por meio do -fundo abutre – Emerging Markets Special Situations 3. No entanto, o repasse das debêntures a  GLG teria desrespeitado cláusulas do contrato de emissão, o que desobrigaria a Laep do pagamento cobrado pelos ingleses.

Acervo RR

Duplicata

26/10/2011
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O impagável João Dória e o seu Lide, em parceria com o Brasil Econômico, distribuiu ontem dezenas de afagos a diversas lideranças do setor empresarial. O único que ficou de fora do mimo do Lide foi o financeiro. As más línguas dizem que Dória não gosta de banqueiro. As boas dizem que gosta demais.

Acervo RR

Rock in China 2

9/08/2011
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Por falar em China, João Doria, que anda meio alquebrado em seus negócios, quer sacudir a poeira com um daqueles convescotes de luxo em Pequim. Os convidados terão direito a novas técnicas de relacionamento, tais como andar com os olhos pintados ao estilo oriental, vestindo túnicas mandarins.

Acervo RR

Escola de pavões

20/06/2011
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Corre entre os invejosos do sucesso de João Dória Jr. a informação de que ele está se unindo aos executivos Roberto Lima e David Barioni para criar uma empresa de coaching para a autopromoção de executivos. Não pode ser verdade.

Estiagem

10/06/2011
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A vaca leiteira de João Dória Jr. já não dá mais manteiga. Alguns empresários que sempre contribuíram para o seu espetáculo suspenderam o pagamento do dízimo.

Acervo RR

Pêsames

29/04/2011
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O empresário João Dória Jr. recebeu centenas de emails e telegramas lamentando o fracasso do seu último convescote. Pode parecer boa notícia, mas não é.

Acervo RR

Jornal do cifrão

25/03/2011
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Colunista da IstoÉ Dinheiro e editor de publicações próprias, João Dória Jr. tem pensando com seus botões sobre a criação de um jornal diário de economia, com foco em negócios e empresas. A linha editorial seria no mesmo estilo baba ovo.

Telefônica

7/12/2010
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João Dória Jr. está inconsolável. O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, esta cada vez mais fortalecido em relação a Roberto Lima, da Vivo, para assumir o comando unificado do grupo no Brasil.

Acervo RR

Replicante

15/04/2010
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Sergio Waib, genro de Antônio Ermírio de Moraes, segue a passos largos em seu kafkiano processo de transformação em João Dória Junior. Waib, que já tem um programa de televisão na BandNews e está assumindo o comando da Maior Entretenimento, pretende dar uma nova roupagem a  empresa de Nizan Guanaes. Além dos eventos já realizados pela companhia, uma das ideias é tornar a Maior ponto de encontro de empresários e autoridades políticas com a organização de encontros regulares para discutir temas de interesse nacional. Qualquer semelhança com os fóruns de João Dória não é mera coincidência.

Acervo RR

Weg Motores deixa no ar novas mudanças na gestão

13/04/2010
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A recente reestruturação administrativa da Weg Motores teve diversos vencedores e um perdedor: o presidente da empresa, Harry Schmelzer. A criação de novas diretorias divididas por unidades de negócio garantiu a ascensão de alguns executivos e, em contrapartida, reduziu o poder de Schmelzer, que teria perdido influência sobre algumas áreas, entre elas a de energia. O redesenho tem sido visto dentro da Weg não como ato final, mas como um rito de transição. Os acionistas estariam preparando o terreno para outras mudanças, incluindo a substituição do próprio Schmelzer. Na bolsa de apostas para o eventual substituto de Harry Schmelzer, já despontam os nomes de Siegfried Kreutzfeld, nº 1 da unidade de motores, e de Sergio Schwartz, vice-presidente do grupo. Schwartz, por sinal, foi o executivo que saiu mais fortalecido da recente dança das cadeiras. Deixou a diretoria internacional e, na vice-presidência, passou a ter sob sua jurisdição as áreas de finanças, controladoria, TI e o departamento jurídico. Consultada pelo RR – Negócios & Finanças, a Weg, por meio de sua assessoria de imprensa, negou mudanças na presidência. Harry Schmelzer tem uma biografia de respeito na Weg. Está há mais de 30 anos na empresa, onde começou como estagiário, O executivo é muito ligado aos controladores do grupo. Ele assumiu o comando há dois anos levando sobre os ombros o peso de uma história. Nunca antes a presidência havia sido entregue a um executivo não pertencente a  família Silva, uma das fundadoras do grupo. O empresário Eggon João da Silva comandou a companhia desde a sua fundação, no início da década 60, até o fim dos anos 80. Em 1989, passou o cetro para seu filho, Décio da Silva, que ficou no cargo até 2008, quando a família decidiu profissionalizar a gestão. No entanto, o calendário da economia mundial não ajudou Schmelzer. Poucos meses após a sua nomeação, eclodiu a crise global. O executivo teve de tourear a queda nas vendas, sobretudo das exportações, cortes de investimentos e uma desgastante negociação com os funcionários para a redução dos salários. Os resultados da Weg em 2009 sinalizaram uma recuperação. Ainda que o Ebitda e a receita líquida tenham recuado, respectivamente, 18,4% e 6,4% em relação a 2008, o lucro ficou praticamente empatado ? R$ 548 milhões no ano passado, contra R$ 560 milhões no exercício anterior. Ainda assim, os controladores da empresa estariam descontentes com o rumo de alguns negócios, caso das unidades de energia e de motores.

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