Os prós e contras de Benjamin no Ministério da Economia

  • 22/12/2021
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Caso as especulações que apontam Benjamin Steinbruch como um dos virtuais candidatos ao Ministério da Economia em um governo Lula venham a se consumar, sua indicação ao cargo traria a reboque soluções e problemas. Do lado positivo, Benjamin é um empresário do setor real, preferência esta que Lula já vem cantando por aí. Seria um contraponto ao habitual perfil financista dos ocupantes da Pasta.

Outro ponto a seu favor: Benjamin, vice-presidente licenciado da Fiesp, tem excelente relacionamento com o presidente eleito da entidade, Josué Gomes da Silva. Este, por sua vez, é filho de José Alencar, vice de Lula, e tem ótimo trânsito junto ao ex-presidente. A Fiesp estaria unificada em uma virtual gestão do petista. Benjamin Steinbruch tem ainda uma relação histórica com Aloizio Mercadante. É próximo também de Ciro Gomes.

Por ora, o pedetista ainda é uma incógnita. Mas, se a hipótese de Benjamin como ministro da Economia vingar, seria um motivo a mais para Ciro apoiar Lula em um eventual segundo turno. Mas Benjamin Steinbruch também carrega aspectos negativos. Todos sabem do temperamento difícil do empresário. Além disso, ao aceitar um eventual convite para o Ministério, ele sairia da CSN em um momento de forte consolidação da empresa. Benjamin precisaria de muito desprendimento para se ausentar da companhia e transferir essa missão para um executivo. Um exemplo do que está em jogo: a CSN estuda ampliar seus domínios no setor cimenteiro, com a compra de ativos na Argentina e no Chile.

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