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Aécio Neves sente o calor da fritura por todos os lados. Na esteira da nova ofensiva da Polícia Federal, o senador mineiro identificou uma blitzkrieg contra ele, que combina ataques nas redes sociais, mensagens em WhatsApp e intrigas cruzadas dentro do próprio PSDB. A origem dos tiros? No mapa tracejado por Aécio, todos os caminhos levam a João Doria. Para todos os efeitos, o governador eleito de São Paulo prega o discurso de coesão entre os tucanos. Mas, na visão de Aécio, Doria estaria aproveitando a sua decomposição para minar o “velho PSDB” e avançar no processo de take over do partido. Aécio sofre com o baixo poder de reação tanto seu quanto dos seus. Até Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, recuou algumas jardas e tem demonstrado reduzida capacidade de resistência e de blindagem do senador mineiro.
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