Tag: Cosan

Destaque

Prorrogação do contrato da Necta é antessala para fusão com a Comgás

2/04/2024
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A Cosan embala com cuidado um projeto que pode criar uma megadistribuidora de gás. Segundo o RR apurou, a Necta (ex-Gas Brasiliano) mantém conversações com o governo de São Paulo para a renovação antecipada da sua concessão, que vence em 2029. As tratativas envolvem a extensão do contrato até 2049. A data não é aleatória. Trata-se exatamente do prazo de concessão da Comgás, a maior distribuidora de São Paulo, que, ao lado da Necta, compõe a intrincada malha societária da Cosan no setor. No tabuleiro do grupo, a unificação da vigência dos dois contratos pode ser a peça que falta para um importante movimento: a fusão entre a Comgás e a Necta. O projeto é discutido dentro do grupo há dois anos, mas esbarra principalmente na diferença do “tempo de vida” de cada companhia. Entre outros problemas, esse descasamento de datas impede, por exemplo, a negociação, com a Petrobras, de um único contrato de fornecimento de gás por longo prazo. Da fusão emergiria a maior distribuidora de gás do Brasil, com receita superior a R$ 11 bilhões, uma geração de caixa próxima dos R$ 5 bilhões e abrangência sobre 85% dos municípios de São Paulo, uma área correspondente a quase 25% do PIB nacional.

A operação permitiria também uma rearrumação da própria teia de participações da Cosan no setor. A Comgás, por exemplo, é controlada diretamente pela Compass, uma espécie de subholding do grupo para a área de gás. Já a Necta está “pendurada” na Commit (antiga Gaspetro), por sua vez pertencente à Compass, leia-se Cosan, com 51%, e à Mitsui, com 49%. A Commit reúne ainda outras dez distribuidoras estaduais, das quais cinco estão à venda. Procurada pelo RR, a Compass não quis se manifestar.

Esta é uma operação que vem sendo cuidadosamente construída pela Cosan. Dois dos principais tijolos foram colocados em 2021. No mês de julho daquele ano, a Compass fechou a compra dos 51% da Petrobras na Gaspetro (rebatizada de Commit), assumindo um colar de distribuidoras, entre as quais a cobiçada Gas Brasiliano. Apenas quatro meses depois, em outubro, a Cosan conseguiu junto ao governo de João Doria a prorrogação do contrato da Comgás, que também venceria em 2029.


LEIA AINDA HOJE: Mitsui quer exercer opção de compra de distribuidoras da Commit

#Comgás #Cosan

Empresa

Suzano e Rumo Logística ensaiam dobradinha em nova ferrovia

22/03/2024
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O RR apurou que Suzano e Rumo Logística, leia-se Cosan, têm conversado em torno de uma possível parceria para a construção de um ramal ferroviário de aproximadamente 50 km entre as cidades de Três Lagoas e Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul. Essa é uma peça razoavelmente importante no quebra-cabeças logístico da região – e das duas empresas. A Rumo  está construindo a Ferrovia de Integração Estadual da vizinha Mato Grosso, uma linha de 700 km que passará por Aparecida do Taboado, ligando Rondonópolis ao Porto de Santos.

Para a Suzano, o novo trecho seria de grande valia para o escoamento de sua produção no Mato Grosso do Sul. E não estamos falando de uma operação qualquer, mas do Projeto Cerrado. Trata-se da mega fábrica que a Suzano está construindo na cidade de Ribas do Rio Pardo, um investimento de mais de R$ 20 bilhões que dará forma à maior linha única de produção de celulose do mundo.

Curiosamente, a Suzano acaba de tirar o CEO da Rumo, João Alberto Abreu, para ser seu novo presidente em substituição a Walter Schalka. A eventual parceria na construção do pequeno trecho de 70 km no Mato Grosso do Sul chama a atenção também pela possibilidade de uma dupla de peso – são dois dos maiores conglomerados empresariais do país – dar as mãos em outros projetos ferroviários. Como diria o personagem de Humphrey Bogart na cena final de Casablanca, pode ser o início de uma bela amizade.

#Cosan #Rumo Logística #Suzano

Empresa

Cosan desiste de construir porto do Maranhão sozinha

5/03/2024
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A Cosan busca um sócio para o projeto de construção do terminal de uso privado de São Luís, empreendimento orçado em mais de US$ 700 milhões. O grupo de Rubens Ometto arrematou integralmente o negócio junto à chinesa CCCC (China Communications Construction Company, em 2021, por US$ 800 milhões. Até o momento, no entanto, o projeto não saiu do papel.

#China Communications Construction Company #Cosan #Maranhão #Rubens Ometto

Mercado

O pai da criança no IPO da Compass

22/02/2024
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Nelson Gomes, que deixou a presidência da Compass no início de janeiro para assumir o comando da holding Cosan, segue com um pé lá e outro cá. Gomes tem capitaneado o projeto de IPO da empresa de gás de Rubens Ometto, que deve ser realizado até junho. O executivo cuidou de todos os preparativos ao longo de 2023. Não ia querer ficar fora do poster na hora do título.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

Política

Ometto já tem candidato para comandar a bancada ruralista

21/02/2024
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Uma notícia alvissareira para o governo Lula: Rubens Ometto, um dos empresários mais próximos ao presidente da República, está empenhado em fazer o novo presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agricultura). O dono da Cosan é apontado nos gabinetes da Câmara como artífice da candidatura do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). O mandato do atual nº 1 da bancada ruralista, Pedro Lupion, vai até dezembro, mas as costuras para a sua sucessão já estão a pleno vapor. Ao contrário de outras lideranças da FPA, Jardim costuma adotar um tom menos rascante em relação ao governo Lula, inclusive com elogios em determinadas ocasiões, como no lançamento do Plano Safra. No setor, é notória a relação e, mais do que isso, a influência de Ometto sobre o parlamentar. Em tempo: em 2018, por sinal, o empresário foi um dos principais doadores da campanha de Jardim à Câmara.

#Cosan #Frente Parlamentar da Agricultura #Lula #Rubens Ometto

Mercado

Cosan já faz “road show” para o IPO da Compass

2/02/2024
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O IPO da Compass vai sair. Executivos da empresa, braço de distribuição de gás da Cosan, têm visitado bancos de investimento e fundos para calibrar o apetite pela oferta. Segundo a fonte do RR, a companhia trabalha com um valor alvo de R$ 2 bilhões para a captação. Procurada, a Compass não quis comentar o assunto.

#Compass #Cosan

Destaque

Cosan e TIAA desatam seus nós fundiários no Brasil

13/10/2023
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A Cosan negocia a compra de participações do TIAA (Teachers Insurance and Annuity Association of America), fundo de pensão dos funcionários dos Estados Unidos, em investimentos conjuntos no setor fundiário no Brasil. Segundo o RR apurou, o pacote engloba terras na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) – apenas duas das fazendas, localizadas no oeste baiano, somam mais de dez mil hectares.  Essas áreas passariam integralmente ao controle da Radar, o braço de propriedades agrícolas do grupo de Rubens Ometto.

A operação poderá levar ao descruzamento definitivo das demais participações da Cosan e do TIAA em terras no país, um processo iniciado há cerca de dois anos. Em setembro de 2021, o conglomerado brasileiro comprou o equivalente a 47% da própria Radar, então pertencentes à Mansilla Participações, veículo de investimento do fundo de pensão. Consta que os norte-americanos ainda mantêm uma participação minoritária na empresa.

Os negócios fundiários da Cosan e da TIAA têm arranhado a reputação institucional de ambas. Não é de hoje que pairam suspeições sobre os investimentos da dupla. Uma das acusações é que o fundo de pensão teria montado, em parceria com o grupo brasileiro, uma complexa teia de empresas (Radar Propriedades Agrícolas, Radar Propriedades Agrícolas II, Tellus Brasil Participações e Janus Brasil Participações) para camuflar suas participações e driblar as restrições legais à presença de estrangeiros no setor. Há suspeitas também de que Cosan e TIAA teriam comprado terras – exatamente na região do Matopiba – do Grupo De Carli, citado em denúncias de grilagem.

São acusações especialmente delicadas para um fundo de pensão obrigado a cumprir rígidas regras de compliance, como é o caso do TIAA, um potentado com mais de US$ 1,3 trilhão em ativos e cerca de seis milhões de contribuintes ativos e aposentados. O RR encaminhou uma série de perguntas à Cosan, mas o grupo não quis comentar o assunto. O TIAA, por sua vez, afirma que “Através de parcerias locais, todas as estruturas de investimento cumprem a legislação brasileira para a propriedade de terras por estrangeiros”.

O fundo diz que “leva a sério o investimento sustentável e somos investidores de longo prazo em terras agrícolas. Avaliamos o impacto dos nossos investimentos nas comunidades locais e garantimos que as terras que adquirimos e mantemos cumprem todos os requisitos governamentais para proteção de florestas e habitats naturais.”. Perguntado especificamente sobre a venda de terras para a Cosan na região do Matopiba, o TIAA não se manifestou.

#Cosan #TIAA

Empresa

Cosan reserva lugar para um sócio em futuro porto de São Luís

29/09/2023
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Mudança de rota na Cosan: segundo o RR apurou, a empresa de Rubens Ometto pretende buscar um parceiro para tirar do papel a construção do Porto de São Luis (MA), um investimento de quase R$ 4 bilhões apenas em sua primeira etapa. O grupo sucroalcooleiro comprou o projeto da chinesa CCCC no fim de 2021 e, desde então, deixou o empreendimento em stand by. A busca por um sócio lança dúvidas sobre a possível associação com a Aura Minerals. A Cosan assinou um memorando de entendimentos com a mineradora de Paulo Brito para a montagem de um joint venture que assumiria o próprio porto e três reservas de minério de ferro no Pará. No entanto, de acordo com a fonte do RR, as tratativas estão devagar, quase parando.

#Cosan

Mercado

Compass quer puxar a fila dos IPOs em 2024

12/09/2023
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A Compass bateu o martelo: o RR apurou que a empresa vai realizar seu IPO no primeiro trimestre de 2024. Dona de um portfólio com 12 distribuidoras de gás, herdadas com a compra da antiga Gaspetro, a empresa trabalha internamente com uma estimativa de valuation da ordem de R$ 24 bilhões. A ideia é levantar até R$ 3,5 bilhões. A Cosan, de Rubens Ometto, dona atualmente de 88% do capital, pretende se manter como acionista majoritária. A Mitsui também seguirá no negócio.

#Compass #Cosan

Energia

Déficit de etanol na Índia é uma oportunidade de ouro para o Brasil

23/08/2023
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Notícia publicada há poucos minutos pelo The Indu, um dos grandes jornais da Índia: está faltando etanol puro na Índia, o chamado E 100.

Até 2026, o país precisará de um volume adicional 1,4 bilhão de litros para cumprir o percentual exigido de mistura a outros combustíveis. Os indianos buscam soluções de todos os lados. Uma parte virá de investimentos da indústria sucroalcooleira local, que prevê um aumento de capacidade da ordem de 750 milhões de litros por ano. Mas levará tempo até que os projetos sejam executados. Outra possibilidade sobre a mesa vem da Indian Oil Corporation, envolvida em um projeto experimental para a produção de etanol do próprio bagaço da cana. Ainda assim, é líquido e certo que a Índia terá de aumentar as importações.

 OBS RR: O déficit indiano soa como música aos ouvidos dos usineiros brasileiros, especialmente aos respectivos ramos da família Ometto que controlam a Cosan e a São Martinho, as duas maiores exportadoras de álcool do país. O Brasil é o maior produtor global do etanol puro, sendo responsável por quase 30% do volume mundial. A Índia já é o quinto maior comprador do combustível brasileiro, atrás de Coréia do Sul, Estados Unidos, Japão e Filipinas. Pelo andar da carruagem, logo, logo vai subir nesse ranking. 

#Cosan #Etanol #Indian Oil Corporation

Infraestrutura

Governo e Rumo Logística buscam um “encontro de contas”

28/06/2023
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Há um jogo sutil de cessões e concessões sendo jogado entre a Rumo Logística, leia-se Cosan, e o governo Lula. De um lado, o Ministério dos Transportes e a ANTT passariam a adotar uma postura mais flexível em relação à renovação antecipada da Malha Sul; do outro, a empresa aceitaria ficar à frente da gestão da Malha Oeste ao menos até que o governo conseguisse relicitar a licença. Em tese, seria uma solução ganha-ganha. A Rumo poderia, enfim, viabilizar a extensão do contrato da Malha Sul, que vence em 2026. O pedido está travado na ANTT há mais de dois anos. Além do órgão regulador, que cobra a apresentação de um plano de investimentos, há pressão também de governadores dos estados cortados pela ferrovia, notadamente Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Nesse caso, o ministro dos Transportes, Renan Filho, estaria disposto a trabalhar junto aos estados para reduzir a resistência à renovação da licença da Malha Sul. A ideia do governo é que, em contrapartida, a Rumo ajude a impedir que a Malha Oeste caia no colo do DNIT. A companhia quer devolver a concessão. Sua permanência à frente do negócio até o novo leilão poderá livrar o governo federal de um custo extra para a manutenção da ferrovia.

#ANTT #Cosan #Ministério dos Transportes #Rumo Logística

Empresa

Cosan pretende disputar arrendamento de terminal em Itaguaí

19/06/2023
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A Cosan avalia disputar o arrendamento do novo terminal de granéis sólidos minerais do Porto de Itaguaí (RJ), área conhecida ITG-02. Uma das hipóteses é entrar na licitação em parceria com a Vale, da qual é acionista. A mineradora, ressalte-se, já opera no Porto de Itaguaí por meio da Companhia Portuária de Sepetiba (CPSB). O arrendamento do terminal é uma peça que se encaixa na crescente atuação da Cosan na área de mineração. Além da posição estratégica no capital da Vale, a companhia de Rubens Ometto mantém uma joint venture com o empresário Paulo Britto, fundador da Aura Minerals, para atuar no segmento de minério de ferro. De mãos dadas ou cada qual separadamente, Cosan e Vale deverão enfrentar a concorrência da CSN no leilão. A siderúrgica também já atua em Itaguaí, por meio da Sepetiba Tecon. 

#Cosan #CSN #Porto de Itaguaí #Vale do Rio Doce

Empresa

Cade quer respostas sobre os desinvestimentos da Compass

31/05/2023
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O Cade vai cobrar da Compass, leia-se Cosan, um prazo para a venda de parte dos seus ativos em distribuição de gás no Nordeste. Entre os conselheiros do órgão antitruste, há um entendimento de que a empresa está postergando deliberadamente o cumprimento do acordo firmado com o órgão para a aquisição da Gaspetro junto à Petrobras, no ano passado. Como condicionante à aprovação do negócio, a Compass se comprometeu a vender 12 das 18 distribuidoras. Já negociou, mas, na semana passada, ao responder consulta do próprio Cade, saiu pela tangente e não definiu um prazo para a alienação das cinco restantes. A história é ainda mais enroscada. A insatisfação dos conselheiros do órgão com a postura da empresa de Rubens Ometto é alimentada também pela tortuosa negociação para a venda das participações nas distribuidoras de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. A Compass firmou um acordo de venda com a Infra Gás e Energia, mas, sem qualquer explicação, tem postergado indefinidamente a conclusão do negócio. A ponto da própria Infra tem entrado com uma representação junto ao Cade. Consultada, a Compass não quis comentar o assunto.

#Cade #Compass #Cosan #Rubens Ometto

Empresa

Raízen entra no páreo para ficar com postos da IMC

14/04/2023
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A Raízen teria entrado na disputa pela compra dos 18 de postos de combustíveis pertencentes à IMC (International Meal Company), holding que controla as redes de fast food Pizza Hut, Viena, Frango Assado, entre outros. Há grupos menores do setor no páreo, como a Rede Duque, de São Paulo. O pacote é avaliado em cerca de R$ 200 milhões. Os 18 postos somam um faturamento anual próximo dos R$ 400 milhões. Proporcionalmente, trata-se de um negócio pequeno para a Raízen. No entanto, a joint venture entre a Cosan e a Shell tem algumas razões para ficar com os ativos. O grupo já mantém uma parceria com a IMC para a instalação de restaurantes nos postos com a bandeira Shell. Outra motivação seria bloquear o mercado, ou seja, evitar a presença de um concorrente em áreas próximas a seus próprios estabelecimentos. 

#Cosan #IMC #Raízen

Empresa

Compass busca uma rota de escape da Petrobras

21/03/2023
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A Compass, leia-se Cosan, quer reduzir sua dependência do gás boliviano e, consequentemente, da Petrobras. A estratégia da companhia criar alternativas às amarras de preço impostas pela estatal, que concentra a maior parte das importações do insumo da Bolívia. A Compass pretende aumentar gradativamente a compra de gás da Argentina. A Sulgás, uma das controladas do grupo, já tem feito gestões neste sentido. Segundo a mesma fonte, há projetos, inclusive, de investimentos no porto de Rio Grande (RS) para o armazenamento do combustível.  

Trata-se de um movimento de razoável peso no tabuleiro do setor. A Compass, de Rubens Ometto, reúne o maior portfólio de distribuidoras de gás do país. Além da Sulgás, controla a Comgás e a Gas Brasiliano, gigantes do mercado paulista, e tem participações em outras nove empresas por meio da Commit, a antiga Gaspetro, comprada junto à própria Petrobras.  

#Compass #Cosan #Petrobras

Infraestrutura

Rumo Logística enfrenta resistências no governo

8/03/2023
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A Rumo Logística, leia-se Cosan, enfrenta um ambiente hostil dentro do governo para a renovação antecipada da concessão da Malha Sul. Segundo o RR apurou, até o momento a companhia não apresentou um plano de investimentos para a ferrovia. Tampouco teria cumprido aportes acertados anteriormente. De acordo com informações filtradas do próprio Ministério dos Transportes, estudos da área técnica indicam que metade da Malh8a Sul se encontra em mau estado de conservação. A Rumo tem de administrar também a oposição de governos estaduais. Um dos mais agressivos é o governador do Rio Grande do Eduardo Leite. Segundo informações apuradas pelo RR, Leite tem feito gestões em Brasília não só contra a extensão do contrato da companhia, que vence em 2027, mas até mesmo pela cassação da licença e a relicitação da ferrovia. Em tempo: na balança das pressões políticas, não se pode esquecer que o controlador da Cosan, Rubens Ometto, tem um fator que pesa muito para o seu lado: a relação direta e próxima com o presidente Lula. 

#Cosan #Ministério dos Transportes

Acervo RR

Malha Oeste ameaça encalhar por falta de investidor

1/03/2023
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O que fazer com a Malha Oeste? O ministro dos Transportes, Renan Filho, busca soluções para um problema que está prestes a cair no colo do governo – a Rumo Logística (Cosan) deverá concluir a devolução da licença à União até junho. As primeiras sondagens feitas pelo ministro junto a grupos do setor foram desalentadoras: ninguém demonstrou interesse em disputar a relicitação da ferrovia. Um dos maiores fatores de aversão ao negócio é a necessidade de investimentos na linha férrea – estima-se que o aporte necessário seja da ordem de R$ 15 bilhões. Diante da baixa atratividade da operação, o Ministério dos Transportes já discute modelos alternativos para o futuro leilão. Uma das ideias é dividir os mais de 1,6 mil quilômetros da Malha Oeste em duas ou até mesmo três novas concessões, que seriam licitadas separadamente.

#Cosan #Rumo Logística

Destaque

Ometto desponta como uma grande “potência energética” no próximo governo

14/11/2022
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O controlador da Cosan, Rubens Ometto, é candidato a ser no governo Lula, na área de energia renovável, o que a JBS se tornou na cadeia de proteína, a partir de primeira era do PT. Há fortíssimas ressalvas na comparação. Ometto vai colocar o grosso do dinheiro do seu bolso, e não da torneira financeira do BNDES. Quanto à diferença de métodos para obtenção de recursos entre o dono da Cosan e os irmãos Batista, controladores da JBS, a Lava Jato já contou o que havia para contar sobre esses últimos. O prestígio de Ometto com Lula é tanto que possivelmente ele seria guindado a um Ministério caso somente acenasse com a ideia ao amigo. Segundo o RR apurou, o presidente eleito pretende se reunir com Ometto ao voltar da COP 27, no Egito. Será um dos primeiros encontros de Lula com um empresário após a eleição, o que dá a medida do estreito relacionamento do dono da Cosan – ressalte-se que ambos já tiveram duas conversas reservadas durante a campanha. Ometto é visto como um personagem fundamental para os planos do novo governo de estimular fortemente a produção de energia limpa e de combustíveis verdes no Brasil. Ele é um cala boca para os críticos de que o governo Lula quer trocar a seiva do investimento privado pelo subsidiado investimento público. 

 

Vai ter muita grana do empresariado para as renováveis. Os números falam por si: na semana passada, a Raízen – joint venture entre a Cosan e a Shell – anunciou um investimento de R$ 6 bilhões na construção de cinco plantas de etanol de segunda geração. As atenções se voltam também para o hidrogênio verde. A Raízen desponta, desde já, como um dos potenciais candidatos a liderar alguns dos maiores projetos do setor no Brasil. O grupo fechou recentemente uma parceria com a USP com objetivo de desenvolver uma tecnologia capaz de transformar etanol em hidrogênio verde. E se alguém tem álcool de sobra no país é a dobradinha entre a Cosan e a Shell: são 35 usinas, com capacidade de produção de 3,5 bilhões de litros por ano.  

 

Fosse em outros tempos, o próprio Ometto e a Raízen seriam fortes candidatos a “cavalos vencedores”. A repetição desse velho modelo está fora de cogitação para o próximo governo Lula, conforme o RR já adiantou. O que não quer dizer que a Raízen não possa se favorecer de uma nova estratégia de incentivos para o aumento da inserção internacional do Brasil, focada em produtos – caso da energia verde – e não em empresas.   

#Cosan #Energia #Lula #PT #Raízen #Rubens Ometto

Negócios

Commit avança na venda de ativos

7/11/2022
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A Commit (antiga Gaspetro) estuda a venda das suas participações na Algás e na Cegás, respectivamente as distribuidoras de gás de Alagoas e do Ceará. Nos dois casos, a fatia acionária é de 29,4%. O Mubadala já teria sinalizado interesse pelo negócio. A decisão de venda vem, sobretudo, da Compass, leia-se Cosan, acionista controladora da Commit, com 51% – o restante pertence à Mitsui. A empresa já negociou cerca de R$ 700 milhões com a alienação de participações em distribuidoras estaduais. A tendência é que o grupo de Rubens Ometto concentre seus investimentos no setor em São Paulo, onde controla a Comgás e a Gás Brasiliano. A Compass estuda, inclusive, a fusão entre as duas distribuidoras paulista – ver RR de 6 de setembro. Procurada pelo RR, a Commit não quis se manifestar. 

#Algás #Cegás #Commit #Cosan #Rubens Ometto

Bamin é a próxima parada no mapa da mina da Cosan

18/10/2022
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A Cosan quer enfeixar um colar de ativos na área de mineração. Além da já anunciada compra de até 6,5% da Vale, o RR apurou que o grupo de Rubens Ometto mantém conversações com a Bamin, controlada pelo Eurasian Resources Group, do Cazaquistão. A Cosan tem interesse em se associar ao projeto de minério de ferro de Caetité (BA). Trata-se de um negócio visto com certas ressalvas no próprio setor. O desenvolvimento da mina de Pedra de Ferro, com reservas estimadas em 550 milhões de toneladas, ainda está no seu nascedouro.

A Bamin promete produzir 26 milhões de toneladas por ano a partir de 2026 – neste ano, o volume extraído não chegará a um milhão de toneladas. O salto exigirá aportes da ordem de R$ 20 bilhões. Procuradas, Cosan e Bamin não quiseram se manifestar. A julgar pela reação do mercado nos últimos dias, as próximas investidas da Cosan no setor de mineração trazem um desafio extra para Ometto e seus executivos: administrar o mau humor dos investidores. A aquisição de uma fatia na maior produtora de minério de ferro do mundo, a Vale, fez o grupo sucroalcooleiro perder R$ 5,3 bilhões em valor de mercado.

O que dizer de uma operação ainda incipiente, como Caetité? Independentemente da eventual desconfiança do mercado, a Cosan enxerga atrativos consistentes no negócio. Potencialmente, é uma operação ainda mais promissora do que a joint venture com a Aura Mineral em Carajás, que prevê uma produção de dez milhões de toneladas de minério/ano. Há ainda sinergias com a Rumo, braço ferroviário da Cosan. A Bamin detém a concessão para a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste no trecho entre Caetité e Ilhéus. O que se diz na Cosan é que Ometto não vai se limitar à entrada no capital da Vale ou à eventual associação com a Bamin. Outros ativos maiores estão no seu radar. Seria o caso também da operação de minério de ferro da Anglo American, que um dia pertenceu a Eike Batista.

#Cosan #Rubens Ometto #Rumo

Questão de timing

26/08/2022
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A Vibra Energia e o governo do Espírito Santo, sócios na ESGás, cogitam postergar a venda da distribuidora capixaba. O receio é que a super oferta de ativos no setor achate o valuation da empresa. Por super oferta, entenda-se a movimentação da Compass, leia-se Cosan. O grupo está vendendo suas participações em 12 das 18 distribuidoras de gás que herdou com a aquisição da Gaspetro.

#Compass #Cosan #ESGás #Vibra Energia

De volta ao mar

3/08/2022
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A China Communications Construction Company (CCCC) tem projetos para o Porto de Suape (PE). Trata-se de uma espécie de meia-volta, volver. No ano passado, a CCCC vendeu para a Cosan um terminal de uso privado no Porto de São Luís.

#China Communications Construction Company #Cosan

J&F Investimentos avança sobre os trilhos da Malha Oeste

29/07/2022
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O RR apurou que a J&F Investimentos, dona da JBS, pretende entrar no setor ferroviário. Trata-se de um passo a mais no processo de diversificação do grupo conduzido pelos irmãos Joesley e Wesley Batista. O objetivo é ter uma logística própria para o escoamento do minério de ferro e do manganês produzidos nas minas compradas recentemente junto à Vale, no Mato Grosso do Sul.

De acordo com a mesma fonte, a J&F avalia disputar a relicitação da Malha Oeste, incluída no PPI (Programa de Parcerias de Investimento). O governo Bolsonaro corre contra o relógio para leiloar a concessão ainda neste ano – a Rumo Logística (Cosan) devolveu a licença à União. Estima-se que a revitalização dos quase dois mil quilômetros da Malha Oeste exigirá quase R$ 15 bilhões em investimentos. A operação daria ao braço de mineração da J&F uma saída estratégica pelo Porto de Santos, a partir da ligação da Malha Oeste com a Malha Sul.

A disposição da J&F de investir em logística ferroviária reforça que a compra das minas da Vale em Corumbá foi só um aquecimento. Os irmãos Batista vão partir para a aquisição de mais ativos em mineração. O que não falta à J&F é caixa para entrar em novos negócios. Somente no ano passado, a holding embolsou mais de R$ 7 bilhões em dividendos da JBS.

#Cosan #J&F Investimentos #JBS #Rumo Logística #Wesley Batista

Overnight

8/07/2022
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A Mitsui deverá exercer o direito de preferências nas seis distribuidoras de gás do Nordeste que serão vendidas pela Compass, leia-se Cosan. Não quer dizer que vá ficar muito tempo no negócio. O que se diz no setor é que os japoneses pretendem reembalar o sexteto de empresas em uma nova holding e vender o controle.

#Cosan #Mitsui

A nova cartada da Raízen

22/06/2022
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A Raízen, leia-se Cosan e Shell, vem mantendo conversações com dois grandes grupos asiáticos com o objetivo de formar uma joint venture global para a comercialização de açúcar. O projeto é grandioso e mira em uma disputa ao mesmo tempo mundial e doméstica: o objetivo é desbancar a Copersucar do posto de maior trading internacional do setor, posto que a cooperativa ocupa por meio da Alvean. No ano passado, esta última movimentou 2,8 milhões de toneladas de açúcar. A Raízen ficou em segundo, com 2,5 milhões de toneladas, amargando uma queda de 29% em relação a 2020. Como consequência, a empresa sofreu uma espécie de “hipoglicemia” em seus resultados: o Ebitda da divisão de açúcar caiu 37%. Em parte, esse desempenho é atribuído internamente ao rompimento da joint venture com a trading Wilmar International, de Cingapura, em 2020. Há um consenso na companhia de que é preciso voltar a ter um parceiro com forte inserção no mercado asiático. Procurada, a empresa não se pronunciou.

#Copersucar #Cosan #Raízen #Shell

Raízen em alta voltagem

31/05/2022
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A Raízen – leia-se Cosan e Shell – planeja entrar em geração eólica e solar. De acordo com informações apuradas pelo RR, o grupo pretende investir tanto em projetos greenfield quanto na aquisição de empreendimentos já maduros. Trata-se de um movimento fundamental na estratégia do grupo de verticalizar sua operação e se tornar um grande conglomerado na área de energia verde. A Raízen já tem negócios em etanol, etanol de segunda geração e biogás. Ou seja: aos poucos, a distribuição de derivados de petróleo, que motivou a joint venture, vai se tornar um negócio “menor” no portfólio. O investimento corrobora a disposição da Shell de transformar o Brasil em um de seus principais centros na produção de energia renovável. Os anglo-holandeses jogam com duas peças: além da Raízen, lançaram no ano passado a Shell Energy. A subsidiária pretende investir R$ 3 bilhões no país até 2025. Um dos primeiros projetos previstos, da ordem de R$ 200 milhões, é a instalação de uma unidade de hidrogênio verde no Porto do Açu (RJ).

#Cosan #Raízen #Shell

Pouca areia na ampulheta

19/05/2022
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A Compass, leia-se Cosan, pretende negociar com o Cade um prazo de até dois anos para concluir a venda de 12 ativos – proposta apresentada pela própria empresa para que o Conselho aprove a compra da Gaspetro. A companhia de Rubens Ometto vislumbra sérias dificuldades para encontrar compradores para um número tão alto de operações. A própria Compass é uma prova da aridez de investidores no setor: só ela apresentou oferta pela, Gaspetro e, mais recentemente, pela gaúcha Sulgás.

#Compass #Cosan #Gaspetro

Fundo americano recua alguns hectares em terras brasileiras

24/03/2022
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Segundo o RR apurou, o TIAA, o fundo de pensão dos professores universitários norte-americanos, estaria vendendo terras na região do Cerrado. Um dos candidatos ao negócio seria a Radar, companhia de propriedades agrícolas controlada pela Cosan. Não é de hoje que os caminhos da dupla se cruzam em solo brasileiro.

Em setembro do ano passado, o grupo de Rubens Ometto recomprou uma participação de 47% na própria Radar, fatia essa que havia sido vendida pela Cosan, em 2016, à Mansilla Participações, veículo de investimento do TIAA. Ambos também teriam mantido negócios conjuntos no setor por meio da Tellus Brasil Participações. Procurados pelo RR, Cosan e TIAA não se pronunciaram.

Tão ou mais importante do que os personagens da operação e esse vai-e-vem societário é o histórico de suspeições lançadas sobre os negócios da TIAA com terras no Brasil. O fundo de pensão chegou a ser acusado de ter comprado propriedades agrícolas no país de forma irregular, driblando as restrições à presença de capital estrangeiro no setor. As denúncias foram alvo de investigação por parte de órgãos públicos. No fim de 2020, um relatório preliminar do próprio Incra apontou indícios de que o TIAA violou a legislação brasileira.

De lá para cá, no entanto, parece terem jogado terra em cima do assunto. Consultado, o Incra não quis se manifestar. Segundo o RR apurou, à época, a questão chegou a provocar mal-estar junto ao governo norte-americano. Na ocasião, Donald Trump ainda estava na Casa Branca. O que não quer dizer que, do ponto de vista diplomático, o tema possa ter perdido peso com a chegada de Joe Biden ao poder. Pelo contrário. Roger Ferguson Jr., que até maio do ano passado ocupava o cargo de CEO do TIAA, é ligado ao Partido Democrata e bastante próximo de Biden. Ex-vice-presidente do FED, Ferguson esteve cotado para assumir a Secretaria do Tesouro.

#Cosan #Donald Trump #Radar #Rubens Ometto

Pé no freio

21/03/2022
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A Cosan está revendo seu plano de investimentos na área de mineração, leia-se a JV, joint venture com o empresário Paulo Brito. A empresa de Rubens Ometto anda mais conservadora: recentemente, suspendeu a criação da Mobitech, que seria uma associação com a Porto Seguro.

#Cosan #Rubens Ometto

“RaízenTech”

24/02/2022
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A Raízen, joint venture e a Cosan e a Shell, pretende ter a sua própria fintech.

#Cosan #Raízen #Shell

Todo o gás

18/02/2022
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Além do projeto já anunciado para o Porto de Santos, a Compass, leia-se Cosan, estuda construir um terminal de regaseificação de GNL no Nordeste. Um dos locais avaliados é o porto de Pecém, no Ceará.

#Compass #Cosan

Onipresente

8/02/2022
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A Compasss, leia-se Cosan, fez chegar à Vibra Energia seu interesse em comprar sua participação de 49% na ES Gás.

#Compasss #Cosan

Uma voz a mais contra a Compass

4/02/2022
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A Equatorial Energia estaria trabalhando nos bastidores do Cade contra a aprovação da venda da Gaspetro à Compass, leia-se Cosan. A companhia tem interesse em entrar no mercado de distribuição de gás. A suspensão do negócio colocaria novamente sobre o balcão  as participações da Petrobras em 17 concessionárias estaduais do setor.

#Cade #Cosan #Equatorial Energia #Gaspetro

Tem terra para todos

26/01/2022
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O Gávea, de Armínio Fraga, estuda investir na compra de propriedades agrícolas. De uma certa forma, vai seguir o caminho de Daniel Dantas, que derivou para o agronegócio através da aquisição de milhares de cabeças de gado.

A argentina Cresud está se movimentando para aumentar sua participação na Brasil Agro, uma das maiores empresas de propriedades agrícolas do Brasil.

Após recomprar a Radar, a Cosan planeja novas aquisições no segmento de propriedades agrícolas. O alvo principal seria a Terra Santa, dona de uma carteira de mais de 80 mil hectares de terras.

#Armínio Fraga #Cosan #Cresud #Gávea

Queda de braço

20/01/2022
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A Rumo, leia-se Cosan, não vai deixar barato. A empresa prepara-se para recorrer à Justiça da multa de R$ 247 milhões que recebeu do Cade por concorrência desleal no transporte ferroviário de açúcar.

#Cosan #Rumo

Cosan e Âmbar de braços dados

28/12/2021
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A Cosan está negociando uma parceria com a Âmbar, leia-se J&F Investimentos, para a construção de um gasoduto entre Uruguaiana e Porto Alegre. O pipeline abasteceria a Sulgás, comprada pelo grupo sucroalcooleiro. A princípio, segundo o RR apurou, Rubens Ometto teria manifestado internamente alguma resistência à ideia de se associar aos irmãos Joesley e Wesley Batista. Mas foi convencido de que ambos, agora, são “ficha limpa”.

#Âmbar #Cosan #Joesley Batista #Wesley Batista

Avanço na bolsa…

29/11/2021
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A Cosan, de Rubens Ometto, retomou os planos de abertura de capital da Compass. A meta é que o IPO ocorra até março de 2022. A oferta de ações tornou-se estratégica diante das seguidas aquisições da Compass no setor de gás.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

Radar avança sobre as terras da Brookfield

25/10/2021
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A Cosan, de Rubens Ometto, voltou com todo o gás ao controle da Radar. A empresa estaria em conversações para a compra de cinco fazendas da Brookfield, localizadas no Tocantins, Maranhão e Piauí. O valor dos ativos seria da ordem de R$ 1 bilhão. Procuradas, as duas empresas não quiseram se manifestar. A Radar também está em busca de propriedades agrícolas na Bahia. A companhia aposta em um longo ciclo de alta dos preços de terras no país. O custo do hectare já cresceu, em média, 18% em 12 meses, atingindo o maior patamar em 20 anos. Como consequência, os contratos de arrendamento de terras subiram mais de 70% no último ano. Esse é o principal negócio da Radar: a maior parte de sua carteira, composta por 390 fazendas e quase cem mil hectares, está alugada para terceiros.

#Brookfield #Cosan #Rubens Ometto

Cosan a caminho do Espírito Santo

8/10/2021
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O RR apurou que a Cosan pretende disputar a privatização da ES Gás, prevista para o início de 2022. A empresa de Rubens Ometto já
teria, inclusive, consultado informalmente autoridades capixabas e o BNDES, responsável pela modelagem da operação. Ressalte-se que a Cosan é dona da Comgás e recentemente comprou a Gaspetro, herdando participações em 19 distribuidoras de gás.

#BNDES #Cosan #ES Gás #Rubens Ometto

Acervo RR

Novos mares

1/10/2021
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A venda do projeto do terminal privado de São Luís para a Cosan não significou o adeus da CCCC ao setor portuário no Brasil. O RR apurou que a gigante chinesa estaria em conversações com o governo de Pernambuco em torno da construção do segundo terminal de contêineres do porto de Suape, orçada em mais de R$ 2 bilhões.

#CCCC #Cosan

Terra à vista 2

27/09/2021
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A Cosan, que recomprou o controle da Radar, já faz planos de abrir o capital da empresa de propriedades agrícolas.

#Cosan

Âncora ao mar

10/09/2021
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Estão bem adiantadas as negociações para a Cosan compra os 51% da chinesa CCCC no projeto de construção de um terminal privado no Porto de São Luís (MA). A empresa de Rubens Ometto já é dona dos outros 49%.

#CCCC #Cosan #Rubens Ometto

Mais gás para a Compass

8/09/2021
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A Compass, leia-se Cosan, abriu conversações com a YPFB para aumentar substancialmente o volume de gás contratado da estatal boliviana. Trata-se de um movimento estratégico para a empresa de Rubens Ometto. Dona da Comgás, a Compass acaba de comprar o controle da Gaspetro, herdando participações em 19 distribuidoras estaduais de gás.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

Uma operação gasosa

1/09/2021
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A venda da participação da Petrobras na Gaspetro para a Compass, leia-se Cosan, corre o risco de parar nos tribunais. Governadores, notadamente do Nordeste, têm discutido a possibilidade de entrar na Justiça para brecar a operação até que os estados exerçam o direito de preferência para a compra da participação da holding em suas respectivas concessionárias. A Gaspetro está no capital de 18 distribuidoras estaduais de gás. Ressalte-se que os governos da Bahia e da Paraíba já confirmaram que pretendem recomprar as ações da BahiaGás e da PBGás.

#Compass #Cosan #Gaspetro #Petrobras

Fechando o cerco

26/08/2021
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A Compass, leia-se Cosan, pretende comprar a participação de 49% da Mitsui na Gaspetro. Com isso, a empresa de Rubens Ometto assumiria o controle integral da operação. A Compass adquiriu recentemente os outros 51% da Gaspetro junto à Petrobras. Procurada, a Mitsui disse não “ter ciência do assunto”. Já a Compass não se pronunciou.

#Compass #Cosan

Compass rumo ao sul

12/08/2021
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Rubens Ometto está com todo gás. O RR apurou que a Compass, leia-se Cosan, vai disputar a privatização d gaúcha Sulgás, prevista ainda para este ano. Pode ser o ativo de número 20 no portfólio da empresa. Com a compra do controle da Gaspetro junto à Petrobras, por R$ 2 bilhões, a Compass herdou participações em 19 distribuidoras do setor.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

Ensino e lubrificante

10/08/2021
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A CVC Capital Partners está garimpando ativos na área de educação no Brasil, notadamente no segmento de ensino superior. Dona de uma carteira de US$ 160 bilhões, a gestora com sede em Luxemburgo já é sócia da Cosan na empresa de lubrificantes Moove.

#Cosan #CVC Capital Partners

As startups de Ometto

5/07/2021
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O empresário Rubens Ometto estaria envolvido em um projeto de aquisição de startups da área de energia renovável. Não está claro se é investida solo ou por meio da Raízen, sociedade entre a Cosan, de Ometto, e a Shell.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto

O lobby aditivado do etanol

4/06/2021
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Grandes grupos do setor sucroalcooleiro, a exemplo de Cosan, Copesucar e São Martinho, pressionam o governo a rever a recente decisão de reduzir o percentual de mistura de biodiesel ao diesel de 13% para 10%. Para isso, o setor conta com o peso do seu braço no Congresso, a Frente Parlamentar do Biodiesel, comandada pelo deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR). Sua influência no Palácio do Planalto não deve ser desprezada. O parlamentar é filho de Abelardo Lupion, ex-deputado e ex-assessor de Onyx Lorenzoni durante a sua passagem pela Casa Civil.

#Cosan

Sem açúcar e sem afeto

2/06/2021
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Segundo uma fonte que participa das tratativas, está saindo faísca nas negociações entre a Cosan e a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo em torno do reajuste salarial da categoria. A empresa recusa o aumento da ordem de 8%, já aceito por outras 35 usinas do estado.

#Cosan

Eles fazem diplomacia

5/05/2021
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O embaixador da Argentina, Daniel Scioli, tem feito um trabalho-formiguinha com o objetivo de atrair investimentos de empresas brasileiras para o seu país. Está dando certo. A Cosan, por exemplo, teria planos de aportar cerca de US$ 700 milhões na Argentina.

#Cosan #Daniel Scioli

Fica para 2022

1/04/2021
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2021 já acabou. O que se diz na Cosan é que o IPO da Compass, empresa de gás natural do grupo, será empurrado para 2022.

#Compass #Cosan

Produto inflamável

22/03/2021
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Desentendimentos com a CVC Capital Partners, dona de 30% do capital, estariam retardando o processo de IPO da Moove, empresa de lubrificantes controlada pela Cosan.

#Cosan #CVC Capital Partners

Incra fecha o cerco a estrangeiros em terras brasileiras

28/01/2021
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A semente de um primeiro atrito diplomático entre os governos de Jair Bolsonaro e Joe Biden pode estar brotando no solo brasileiro. Segundo o RR apurou, o Incra pretende anular títulos de propriedade de terras na região do Cerrado que pertencem ao Teachers Insurance and Annuity Association of America (TIAA), um dos maiores fundos de pensão do mundo, e ao fundo de investimentos da Universidade de Harvard. De acordo com a mesma fonte, a autarquia aguarda apenas parecer favorável da AGU para levar o processo de cassação adiante.

Com base em investigações encerradas no último mês de dezembro, o Incra acusa a dupla norte-americana de ter violado restrições impostas pela Constituição para a compra de terras por estrangeiros. No caso do TIAA, as operações envolveriam a aquisição de mais de 30 mil hectares no Mato Grosso, Maranhão e Piauí em parceria com a Cosan. Procurados pelo RR, TIAA, Universidade de Harvard e Cosan não se pronunciaram. O Incra, por sua vez, informou que “o processo está em análise e, até a sua conclusão, não se manifestará sobre o caso”.

A julgar pela postura do presidente Jair Bolsonaro, é provável que a autarquia tenha apoio do Palácio do Planalto para avançar sobre os fundos norte-americanos. Bolsonaro já anunciou que vai vetar o projeto de lei aprovado pelo Senado em dezembro, flexibilizando a compra de terras por estrangeiros. Ao seu estilo, Bolsonaro foi curto e grosso em sua live semanal exibida no último dia 24 de dezembro: “Você acha justo vender terras aqui para estrangeiros? Se vender terra para estrangeiro, ele nunca mais vai revender para ninguém, vai ser território dele”.

É provável que uma medida mais contundente por parte do governo brasileiro provoque algum ruído bilateral. Os protagonistas deste enredo são dois importantes e influentes investidores institucionais dos Estados Unidos, ainda que com pesos bastante distintos. O fundo de Harvard administra cerca de US$ 50 bilhões. O TIAA, por sua vez, tem sob gestão mais de US$ 1 trilhão. Já há algum tempo ambos estão no radar de ONGs, a exemplo de Grain, Rede Social e AATR (Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais), que monitoram a presença de estrangeiros no setor. A dupla figura numa lista de investidores estrangeiros que teriam comprado ilegalmente mais de 700 mil hectares de terras no Brasil.

#Cosan #Jair Bolsonaro #TIAA

Naturgy na disputa pela Gaspetro

14/12/2020
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A espanhola Naturgy reabriu conversações com a Petrobras para a compra da sua fatia de 51% na Gaspetro, holding com participações em 18 distribuidoras de gás. A estatal esteve perto de fechar negócio com a Compass, leia-se Cosan, mas a operação micou após restrições impostas pelo Cade. Em tempo: são grandes as chances de que a Mitsui, dona dos 49% restantes da Gaspetro, também se desfaça das suas ações.

#Cade #Cosan #Gaspetro #Petrobras

O leque da Cosan

19/11/2020
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Quem tem dindim pode doar dinheiro para campanhas eleitorais fadadas a não terem êxito. O dono do Grupo Cosan, Rubens Ometto, por exemplo, entregou R$ 200 mil ao pole position da prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Mas deu também metade da bufunfa de Covas para o tucano Andrea Matarazzo, cuja vitória era, digamos, impossível. Vá lá que alguma doação seja coisa de amizade. Os R$ 2,3 milhões que o empresário jogou no pleito (Ometto foi o quarto maior doador das eleições no primeiro turno) sobram para agraciar perdedores e ganhadores.

#Bruno Covas #Cosan #Rubens Ometto

Fast track

14/11/2018
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A equipe de infraestrutura de Jair Bolsonaro, à frente o general Oswaldo Ferreira, pretende destravar a renovação da licença da Malha Paulista, leia-se Cosan, no primeiro trimestre de 2019. O pedido ricocheteia na ANTT, no Ministério dos Transportes e no TCU há mais de um ano. Junto com ele um programa de investimentos de R$ 5 bilhões.

#Cosan #Jair Bolsonaro

Destucanou

20/09/2018
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Rubens Ometto, amigo de Geraldo Alckmin, “destucanou”. O dono da Cosan está se aconchegando, com açúcar e afeto, na campanha de Jair Bolsonaro.

#Cosan #Rubens Ometto

Programa de governo

4/09/2018
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Rubens Ometto, da Cosan, já teria encaminhado a Geraldo Alckmin um “programa de governo” para a indústria sucroalcooleira.

#Cosan #Rubens Ometto

Principal ponte

28/05/2018
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Rubens Ometto, dono da Cosan, já pontifica como uma espécie de “ministro da Agricultura” de Geraldo Alckmin. Tem sido a principal ponte entre o tucano e o agronegócio.

#Cosan #Rubens Ometto

Rubens Ometto mira nas eólicas da Shell

2/03/2018
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Rubens Ometto, dono da Cosan, vislumbra a possibilidade de um passo adiante no casamento com a Shell. Ele viria com a incorporação pela Raízen dos projetos de energia eólica da multinacional no país. Está prevista a construção de duas usinas no Nordeste, um investimento de R$ 1,5 bilhão. A Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell, ganharia contornos de uma empresa integrada de energia renovável. Falta combinar com os anglo-holandeses… É justamente o que Ometto espera fazer nos próximos meses.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Raízen abastece em pequenos postos

2/02/2018
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A Raízen pretende comer market share no setor de combustíveis pelas bordas do prato. A dobradinha Cosan e Shell vai partir para aquisição de rede de postos regionais. O principal nome na alça de mira é a gaúcha Charrua, que reúne cerca de 250 estabelecimentos no Sul do país. A empresa tem uma participação modesta no bolo nacional – algo como 0,7% da venda de combustíveis. No entanto, concentra uma fatia nada desprezível de quase 10% do mercado gaúcho. A Raízen considera o timing favorável para a investida, pelas circunstâncias que cercam seus concorrentes. A BR Distribuidora reorganiza a casa após seu IPO; e a Ipiranga apruma sua estratégia após a frustrada tentativa de aquisição da Ale. Em tempo: ao olhar para a Charrua, a Raízen talvez não esteja enxergando apenas uma, mas três portas entreabertas. A companhia gaúcha é um istmo que leva a outras duas redes, a também gaúcha Megapetro e a paranaense Potencial, com as quais montou uma joint venture na área de logística de combustíveis.

#Cosan #Raízen #Shell

Rubens Ometto empurra a Comgás na direção da Gas Brasiliano

20/10/2017
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Rubens Ometto enxerga a compra da participação da Shell na Comgás, sacramentada na última semana, como um rito de passagem para um projeto maior. Após assumir, sozinho, o controle da distribuidora, até então compartilhado entre a Cosan e os anglo-holandeses, Ometto está empenhado em costurar a fusão da empresa com a Gas Brasiliano. A operação passa pela Petrobras e pela Mitsui, donas, respectivamente, de 51% e 49% da Gaspetro.

Esta, por sua vez, é a controladora da Gas Brasiliano. A condução do negócio requer dois requisitos que Ometto tem de sobra: musculatura financeira e boa circulação entre as veias e artérias do Poder, neste caso não apenas no governo federal, por conta da Petrobras, mas, sobretudo, na esfera estadual. A associação entre as duas distribuidoras de gás teria de passar pelo crivo da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Artesp). Trata-se de um projeto acalentado por Rubens Ometto desde 2012, quando a Cosan, sua empresa, entrou no capital da Comgás. No entanto, a Shell sempre foi um entrave a qualquer investida neste sentido. Como já havia sido em relação a sua sócia anterior na Comgás, a BG, que também chegou a estudar a associação com a Gas Brasiliano.

Para os três protagonistas da operação, a associação entre as duas concessionárias faz todo o sentido estratégico. Cosan, Petrobras e Mitsui passariam a dividir o controle do maior cinturão de distribuição de gás do país, uma empresa que teria sob o seu guarda-chuva mais de 40 milhões de consumidores, ou quase 90% da população de São Paulo. A dobradinha Comgás e Gas Brasiliano seria responsável pela distribuição de quase 50% do gás natural comercializado no país. Juntas, formariam ainda uma companhia com mais de R$ 6 bilhões em receita e um Ebitda da ordem de R$ 2 bilhões, a números de 2016. No seu caso específico, a Petrobras liberaria ainda mais recursos de seu apertado orçamento para investir em atividades do seu core business.

#Comgás #Cosan #Rubens Ometto #Shell

O valor da Malha Paulista

6/10/2017
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A Cosan, controladora da Rumo Logística, segurou estrategicamente o lote suplementar de 33 milhões de ações que seriam disponibilizados ao mercado na oferta encerrada nesta semana. A decisão estaria relacionada à Malha Paulista. A expectativa na companhia é que o governo autorize a renovação antecipada da concessão até o início de novembro. Com a boa nova, a Rumo vislumbra a possibilidade de oferecer as ações em mercado a um valor maior do que os R$ 400 milhões que poderia ter arrecadado.

#Cosan #Rumo Logística

Raízen se torna o fiel depositário dos postos da Shell

4/10/2017
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Há conversas ainda preliminares em torno da venda de postos de combustíveis da Shell no Chile para a Raízen, joint venture entre o próprio grupo e a Cosan, de Rubens Ometto. A operação sugere um redesenho da operação dos anglo-holandeses na América do Sul. Seria uma repetição do que ocorreu na Argentina: na última semana, a Raízen confirmou a aquisição de postos da Shell no país – informação antecipada pelo RR na edição de 29 de agosto.

#Cosan #Raízen #Shell

Rubens Ometto nunca perde a viagem

29/06/2017
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O empresário Rubens Ometto, da Cosan, tem usado seu prestígio político para convencer o governo a aumentar o percentual de bis-combustível misturado à gasolina, que hoje oscila entre 25% e 27%. De certa forma, seria um prêmio de consolação, uma vez que o principal pleito de Ometto e de todo o setor dificilmente será atendido: o aumento da Cide.

#Cosan #Rubens Ometto

Uma cobiçada cadeira na ANP

19/05/2017
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A sucessão na diretoria da ANP será um teste do prestígio do setor sucroalcooleiro no governo. Os grandes usineiros do país, entre os quais Rubens Ometto, da Cosan, e Luis Roberto Pogetti, da Copersucar, trabalham pela indicação do diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira. No início de junho, chega ao fi m o mandato do diretor da ANP José Gutman. O próprio Gutman pensa em ir ficando no cargo por inércia. Com o escândalo do grampo de Temer, ele pode ir sendo esquecido por lá.

#ANP #Copersucar #Cosan

Da Shell para a Shell

8/05/2017
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A Raízen Fuels Finance, subsidiária da Raízen, está na disputa por ativos da Shell na Argentina: uma refinaria e uma rede de distribuição de combustíveis com 600 postos. As ofertas chegam a US$ 2 bilhões e o acordo deverá ser fechado, no máximo, em três semanas. Estão também no páreo Luksic, Trafigura, YPF e Vitol. Curioso: se a Raízen fechar o negócio, indiretamente a Shell estará vendendo os ativos para ela própria, sócia da joint venture ao lado da Cosan.

#Cosan #Raízen #Shell

Acervo RR

Açúcar e afeto

28/04/2017
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Rubens Ometto e Shell têm números açucarados para a safra 2017/2018. A Raízen, joint venture entre a Cosan e os anglo-holandeses, vai investir R$ 2,5 bilhões no plantio de cana e na produção de etanol. Serão 20% a mais do que o desembolso na safra anterior. Trata-se de um bom termômetro do humor do setor: Ometto é o principal interlocutor entre usineiros e governo.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Açúcar e afeto

28/04/2017
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Rubens Ometto e Shell têm números açucarados para a safra 2017/2018. A Raízen, joint venture entre a Cosan e os anglo-holandeses, vai investir R$ 2,5 bilhões no plantio de cana e na produção de etanol. Serão 20% a mais do que o desembolso na safra anterior. Trata-se de um bom termômetro do humor do setor: Ometto é o principal interlocutor entre usineiros e governo.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Com açúcar e afeto

6/04/2017
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Rubens Ometto, da Cosan, e Luis Roberto Pogetti, da Copersucar, estariam usando de toda a sua influência no governo para arrancar da Camex uma taxação de 16% para o etanol importado. Com essa linha de frente, é bem provável que o carimbo seja dado.

#Copersucar #Cosan #Rubens Ometto

O fadeout da TPG no Brasil

9/03/2017
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A californiana Texas Pacific Group (TPG) decidiu exercer a opção de converter 12,8 milhões de ações da Rumo Logística em títulos da Cosan e da Cosan Logística – as três empresas são controladas por Rubens Ometto. Não significa, no entanto, que a gestora dos norte-americanos Jim Coulter e David Bonderman será sócia das duas companhias. Cosan e Cosan Logística acertaram com a TPG o pagamento da conversão em dinheiro, ao preço do fechamento médio dos últimos 20 dias. Nada mais conveniente para o atual momento da gestora no Brasil. Com US$ 56,7 bilhões em ativos, a TPG está em fase de desinvestimento no país.

#Cosan #Cosan Logística #Rubens Ometto #Rumo Logística #TPG

Raízen raspa o tacho da indústria sucroalcooleira

18/11/2016
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A Raízen, associação entre a Cosan, de Rubens Ometto, e a Shell, lançou uma blitzkrieg sobre empresas sucroalcooleiras em recuperação judicial. Logo na primeira colheita, a companhia pretende adquirir quatro usinas de três grandes grupos do setor, todos em RJ, a saber: Tonon Bioenergia, Abengoa Bioenergia e Unialco. No primeiro caso, o ativo sobre o balcão é a Usina Paraíso, localizada em Brotas (SP). A planta tem capacidade para processar 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Seu maior atrativo está na geografia: fica próxima ao polo petroquímico de Paulínia e ao Porto de Santos. Por sua vez, as conversações com a Abengoa envolvem a aquisição das duas usinas que os espanhóis colocaram à venda nas cidades de Pirassununga e São João da Boa Vista, em São Paulo. Ambas somam uma capacidade de moagem de sete milhões de toneladas por ano. Em relação à Unialco, a Raízen vai participar do leilão que o grupo pretende promover ainda neste ano para a venda da Usina Guararapes, também no interior paulista. As negociações, ressalte-se, passam não apenas pela oferta de uma quantia em dinheiro, mas também pela renegociação das dívidas das usinas com um expressivo deságio. Um fator é fundamental para a investida da Raízen: os respectivos credores da Tonon, da Abengoa e da Unialco, especialmente os bancos, não só pressionam as empresas a se desfazer de seus ativos como aceitam achatar o valor de face dos débitos. No caso da Unialco, por exemplo, estima-se que a dívida da Usina Guararapes (acima dos R$ 800 milhões) possa sofrer um desconto superior a 70%. Tomando-se como base os números, o caso mais urgente é o da Tonon, que tem um passivo total de quase R$ 3 bilhões.

• A seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Raízen, Tonon, Unialco, Abengoa.

#Cosan #Raízen #Shell #usinas sucroalcooleiras

Etanol volta ao mapa da DuPont no Brasil

11/10/2016
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 A DuPont decidiu retomar os investimentos em biocombustíveis no Brasil. O grupo norte- americano vai tirar da gaveta o projeto de construção de uma planta de etanol flex, que pode utilizar tanto cana-de-açúcar quanto milho como matéria-prima. Ao todo, desembolsará cerca de US$ 150 milhões. O investimento é uma peça importante dentro da estratégia da DuPont no Brasil. Trata-se de um projeto fundamental para dar escala ao laboratório de biotecnologia industrial que os norte-americanos montaram no ano passado, em Paulínia (SP). A DuPont investiu mais de US$ 20 milhões para montar um centro de pesquisa e desenvolvimento de última geração no país, mas, até agora, ainda não conseguiu transformá-lo em fonte de receita. O laboratório não fechou qualquer contrato com usinas sucroalcooleiras.  O projeto da planta de etanol flex estava congelado há quase dois anos. A princípio, a DuPont condicionou sua execução à atração de parceiros. Não faltaram tentativas, com Sumitomo, Cosan e Copersucar. Mas nenhuma das conversas seguiu adiante. A necessidade de impulsionar o laboratório de Paulínia, associada à recuperação do mercado de etanol, levou a DuPont a tocar o projeto sozinha. • A seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: DuPont.

#Cosan #DuPont #Sumitomo

Cosan e Petronas misturam seus lubrificantes

19/09/2016
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 A Cosan, de Rubens Ometto, vem mantendo tratativas com a malaia Petronas para uma associação no mercado brasileiro de lubrificantes – a exemplo do que fizeram recentemente Ultra/Ipiranga e Chevron. O enlace daria origem a uma distribuidora com faturamento perto de R$ 2,5 bilhões e algo em torno de 24% das vendas de lubrificantes no Brasil. A nova empresa ultrapassaria a recém-criada dobradinha Ipiranga e Chevron (22,5%) e encostaria na própria BR (25%). Cosan Lubrificantes e Petronas têm duas fábricas no Brasil – respectivamente, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais – com capacidade somada de aproximadamente 500 milhões de litros por ano. O grupo de Rubens Ometto mantém ainda uma unidade de produção de lubrificantes na cidade inglesa de Kent, herdada com a compra da Comma Oil & Chemicals Limited, em 2012. A princípio, este ativo não deverá entrar na associação com a Petronas.  Mesmo com a queda nas vendas de lubrificantes em todo o país (6% em 2015), esta ainda é uma das operações mais rentáveis da Cosan. No ano passado, o Ebitda da Cosan Lubrificantes somou R$ 125 milhões, 21% superior ao apurado em 2014. Um parceiro como a Petronas é tudo o que Ometto quer para aditivar ainda mais o negócio. Com faturamento anual de US$ 70 bilhões, o grupo malaio tem feito seguidos investimentos no mercado brasileiro de lubrificantes. Os asiáticos estão instalando um centro de tecnologia e desenvolvimento de produtos para uso industrial em Contagem (MG), onde já têm uma fábrica. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Cosan, Petronas.

#Chevron #Cosan #Ipiranga #Petronas

Acervo RR

Gasoduto

12/05/2016
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 A Cosan deverá retomar o projeto de construção de um gasoduto entre a Bacia de Santos e a área de concessão da controlada Comgás, um investimento da ordem de R$ 5 bilhões. Seria a oferenda de Rubens Ometto ao governo de Michel Temer. Procurada pelo RR, a Cosan não comentou o assunto.

#Comgás #Cosan

Ometto já vê Comgás e Gas Brasiliano no mesmo pote

9/06/2015
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Rubens Ometto anda eufórico nas últimas semanas. Motivos não lhe faltam. Além do recorde nas vendas de etanol no Brasil, registrado nos quatro primeiros meses do ano, o empresário acredita ter juntado as peças necessárias para viabilizar um antigo projeto: a compra da Gas Brasiliano e sua posterior fusão com a Comgás. O quebra-cabeça começa a ganhar forma: de um lado, está o interesse da Petrobras em vender o controle da Gas Brasiliano; do outro, surgem grupos dispostos a se unir a Ometto numa oferta pela concessionária paulista. Além da própria Shell, que já é sócia da Cosan na Comgás, a Total e a Petrogal também devem participar do bid. Estima- se que a operação possa atingir os US$ 400 milhões. Em 2010, quando comprou o controle integral da Gas Brasiliano junto ao grupo italiano Eni, a Petrobras pagou cerca de US$ 250 milhões. O caminho natural é que a operação passe pela Distribuição de Gás Participações, criada pela Cosan no início deste ano a partir do spin off de seus negócios no setor. Além da Comgás, a própria Gas Brasiliano ficaria pendurada na nova empresa – as duas distribuidoras teriam uma receita combinada da ordem de R$ 10 bilhões. Neste caso, ao que tudo indica, a Total, a Petrogal e a própria Shell entrariam diretamente no capital da subholding, passando a dividir com Rubens Ometto o controle das duas maiores distribuidoras de gás de São Paulo. Total e Petrogal estão entrando no negócio guiadas pelo mesmo interesse estratégico: ter uma garantia de consumo do gás que produzirão em seus respectivos blocos na Bacia de Santos. Rubens Ometto, por sua vez, fará por merecer o epíteto de “Mr. Gás”. Caso feche a aquisição da Gas Brasiliano, passará a controlar quase 40% da distribuição do insumo no país.

#Comgás #Cosan #Petrobras

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