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Empresa

Que falta faz um Aécio Neves à Andrade Gutierrez

1/08/2024
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A Andrade Gutierrez tem buscado junto ao próprio governador Romeu Zema a renegociação do seu acordo de leniência com o estado. Talvez uma interveniência de cima amenize o rigor dos órgãos de controle de Minas Gerais. A Controladoria Geral e a Advocacia Geral do estado cancelaram o compromisso firmado em 2021, no valor de R$ 128 milhões, sob a alegação de que a empreiteira vinha atrasando sistematicamente o pagamento das parcelas. E, mais do que isso, suspenderam as tratativas que estavam sendo mantidas com a Andrade Gutierrez para a repactuação do acordo. Em outros tempos, bastaria ao empresário Sergio Andrade e seus executivos recorrer a Aécio Neves, que sempre foi um parceirão da companhia. Por sinal, o acordo de leniência e a confissão de culpa da Andrade Gutierrez se referem a fraudes em licitações para a construção da Cidade Administrativa, atual sede do governo mineiro, durante a gestão de Aécio. Consultada, a companhia não se pronunciou.

Política

Uma conta cada vez mais longe de Aécio Neves

22/12/2022
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Em conversas reservadas, o governador Romeu Zema já jogou a toalha em relação à probabilidade de Aécio Neves ser punido e ressarcir os cofres públicos pelos desvios na construção da Cidade Administrativa. A própria Controladoria-Geral de Minas Gerais e a Advocacia-Geral do Estado tratam a hipótese de condenação do tucano como remota, após a sua recente vitória no STF. O ministro Alexandre de Moraes despachou para a Justiça Eleitoral de Belo Horizonte a denúncia do Ministério Público de corrupção nas obras, realizadas durante o governo de Aécio. As investigações apontam para irregularidades da ordem de R$ 750 milhões. Com isso, o governo Zema já considera o caso praticamente encerrado, restringindo-se aos acordos firmados com a Novonor (ex-Odebrecht) e a Andrade Gutierrez. Ambas se comprometeram a ressarcir o estado em cerca de R$ 330 milhões. 

#Aécio Neves #Novonor #Romeu Zema

Política

Mineirices

1/11/2022
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Romeu Zema e Aécio Neves têm trocado alguns dedos de prosa sobre uma possível fusão entre o Novo e o PSDB, que viraram duas miniaturas na última eleição. Zema, não custa lembrar, barrou uma aliança para que Aécio saísse candidato ao Senado. Mas a necessidade de buscar uma saída para o Novo e o PSDB apaga qualquer ressentimento.

#Aécio Neves #PSDB #Romeu Zema

Política

Off eleição

26/10/2022
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Aécio Neves, um dos responsáveis pela erosão do PSDB, tem trabalhado pela fusão do partido com o Podemos e o Cidadania.

#Aécio Neves #PSDB


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Um dia da caça…

28/06/2022
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Bruno Araújo, presidente do PSDB, ajudou Aécio Neves a dinamitar a candidatura de João Doria. Sua “recompensa”? Agora Aécio manobra nos bastidores para derrubar o próprio Araújo do comando do partido. Conta com o valioso apoio de Eduardo Leite.

#Aécio Neves #Eduardo Leite #João Doria #PSDB


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Para onde Aécio Neves caminha?

28/03/2022
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Aécio Neves tem sido estimulado por parlamentares e prefeitos mineiros a disputar novamente uma vaga no Senado. Por ora, em conversas reservadas, não diz nem que sim, nem que não. Além da recuperação dos espaços de poder dentro do PSDB, vide sua cruzada anti-Doria, aliados apontam outra razão para Aécio concorrer a senador: o recente veredito da 7a Vara Criminal de São Paulo, absolvendo o tucano da acusação de ter recebido propina de Joesley Batista, dono da JBS. No entorno de Aécio, a leitura é de que, do ponto de vista eleitoral, a decisão da Justiça está para ele assim como o cancelamento das condenações da Lava Jato está para Lula.

#Aécio Neves #PSDB


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Território hostil

14/02/2022
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De Aécio Neves a um senador tucano, fonte do RR: “Dos 80 prefeitos do PSDB em Minas Gerais, cerca de 60 estão fechados comigo para o que der e vier”. Ou seja: não vão mover uma palha pela candidatura de João Doria à Presidência.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB


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O réu e o ex-juiz

8/02/2022
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Aecio Neves confidenciou a um senador tucano, fonte do RR, a intenção de encontrar o presidenciável Sergio Moro. Aécio é o líder da ala que mais cresce no PSDB: a anti-Doria.

#Aécio Neves #Sérgio Moro


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Uma frente ampla para o Ministério da Economia

3/01/2022
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O economista Arminio Fraga acende uma vela a Deus e outra ao diabo. Diz que está pronto a colaborar – ser ministro da Economia – de um governo que adote suas ideias. Por aderência natural migraria para a candidatura Sérgio Moro. Mas o candidato lavajatista já tem o seu ministro – o professor Affonso Celso Pastore – e reduzidas chances de vitória. Com Bolsonaro, Fraga não tem nem conversa. De Lula recebeu acenos, mas teria recusado. Não é bem verdade. Teria, sim, postergado. Fraga aguarda a indicação de Geraldo Alckmin à vice-presidência de Lula. Seria a forma tortuosa de abrir um canal de diálogo com o líder das pesquisas eleitorais.

O controlador da Gávea Investimentos espera que Fernando Henrique Cardoso, Tasso Jereissati e José Serra, entre outros “tucanos de cabelos brancos”, venham a aderir à chapa Lula-Alckmin para se juntar aos apoiadores pessedebista da coligação lulista. Ou seja: esse PSDB informal e depurado de nomes como o de Aécio Neves, só para dar o exemplo mais gritante. Fraga se perfila entre os tucanos de boa cepa, mas no fundo tem um lado pessoal que lembra Paulo Guedes: quer obsessivamente ser ministro há anos e anos, amém. Sabe que Lula caminhará para a centro direita.

E que muitas das suas ideias serão incorporadas em um futuro governa lulista. A chave de entrada seria a formalização de Alckmin na vice-presidência. A tropa de choque lulista não descarta um convite a Fraga, mas ele não lidera a lista dos mais bem quistos potenciais futuros ministros da Economia. Lula preferiria um perfil político, mais próximo de estilo Antônio Palocci, titular da Pasta no seu primeiro governo. Dois nomes se sobressaem nessa lista: o do governador do Maranhão e professor de Direito Constitucional da Universidade do Maranhão, Flávio Dino; e do ex-vereador por Teresina, deputado estadual, federal, senador e quatro vezes governador do Piauí – inclusive exercendo o atual mandato -, Wellington Dias. Ressalte-se que os dois compareceram ao jantar oferecido por um grupo de advogados paulistas para aproximar Lula ainda mais de Geraldo Alckmin.

Apetece também ao ex-presidente a escolha de um empresário do setor real da economia. Há diversos papeizinhos com nomes nesse pote: Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice de Lula, José de Alencar, e presidente da Fiesp; Pedro Passos, um dos controladores da Natura, que daria um toque ESG à política econômica; Pedro Wongtschowski, industrialista e presidente do Conselho do Grupo Ultra; Benjamin Steinbruch, presidente da CSN (ver RR de 22 de dezembro de 2021) e amigo pessoal do assessor de Lula, Aloizio Mercadante – seja lá o peso que isso tenha na escolha; e até mesmo o octogenário Abilio Diniz, que voltou à cena, expondo suas ideias na mídia como se quisesse ser lembrado. Correndo por fora do setor real viria o tecnocrata financeiro multi-partidário Henrique Meirelles – presidente do BC de Lula, ministro da Fazenda de Michel Temer e secretário da Fazenda de João Doria.

Meirelles não está na pole position da indicação para o Ministério da Economia, mas reúne três pontos a favor: se dá bem com Lula, conta com o aval do mercado e teria um bom entendimento com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que estará à frente da autoridade monetária, seja lá quem for o futuro presidente. Meirelles, contudo, tem um ponto avantajado contra ele: a atual relação estreita com Doria, que fará uma campanha eleitoral fustigando Lula. Nesse contexto, Fraga seria o candidato natural do mercado. Recentemente, passou a namorar a centro-esquerda. E atrairia pessedebistas ainda recalcitrantes em relação ao apoio a Lula. Um senhor ponto contra é que é detestado por segmentos influentes do PT. Candidatos a ministro da Economia, portanto, ainda pululam aos montes. De certo mesmo, somente é que todos serão “subministros”. O “titular da Pasta” de fato será o próprio Lula, que, se eleito, pretende que a política econômica seja realizada com dosimetria política. O inverso de Jair Bolsonaro. O que não deixa de ser uma boa notícia.

#Abilio Diniz #Armínio Fraga #Lula #Ministério da Economia #PT


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Uma chapa tucana puro-sangue

8/12/2021
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A chapa “café com leite”, como é chamada a possível dobradinha entre o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o governador de São Paulo, João Doria, está saindo do terreno das possibilidades abstratas para o das articulações concretas. Emissários dos dois lados têm agido com celeridade para marcar um encontro entre os dois políticos antes do Natal, em Porto Alegre, mais precisamente na semana que antecede os festejos. A ideia é capturar o simbolismo desse período de concórdia, paz e amistosidade. Essa seria a marca da dobradinha.

Há simpatia mútua entre ambos. E há também complementariedade. A fonte do RR aposta que a chapa Doria e Leite é a terceira via definitiva. “Eles vão empolgar o Brasil. São os únicos capazes de isolar o Sérgio Moro”. Há ganhos por vários lados nessa combinação. Doria e Leite conseguiriam esterilizar o estrago que a eventual chapa Lula/Geraldo Alckmin poderia fazer no PSDB, dividindo o partido e levando seus caciques, a exemplo de Fernando Henrique e José Serra, para o lado do ex-presidente e do “chuchu”.

Até Aécio Neves, que tem desabrida admiração por Leite e ódio por Doria, faria uma concessão e trabalharia pela unidade do PSDB. E viriam artistas, celebridades, um universo alegre que identifica esses sentimentos nos personagens. Pode ser que a fonte do RR esteja enxergando um mundo cor de rosa. Mas faz o maior sentido a chapa constituída por Dudu – apelido de Leite na infância – e o “calça apertada”, apelido de Doria na maioridade.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB #Sérgio Moro


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Tiro ao alvo

17/11/2021
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A ala pró-Doria do PSDB vem atuando nos bastidores para que a CPI da Cemig, em curso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, cave fundo até a era Aécio Neves. Não é simples. Aécio parece ter o corpo fechado quando o assunto é a estatal mineira.

#Aécio Neves #Cemig #PSDB


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Aécio & Zema

15/10/2021
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Aécio Neves tem feito seguidos movimentos nos bastidores para se aproximar de Romeu Zema. O objetivo seria costurar uma aliança PSDB-Novo, garantindo o apoio de Zema a Eduardo Leite na disputa pela Presidência. Hoje, poucas coisas na política motivam mais Aécio do que inviabilizar a candidatura de João Doria.

#Eduardo Leite #João Doria #PSDB #Romeu Zema


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Aécio vive

4/10/2021
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A julgar pelo volume de confirmações, o número de prefeitos tucanos de Minas Gerais que vão se encontrar com o governador Eduardo Leite nos dias 15 e 16 de outubro será duas vezes maior do que o total de alcaides reunidos por João Doria no estado. Mérito de Aécio Neves, que montou uma barricada anti-Doria no PSDB mineiro.

#Aécio Neves


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A hora dele vai chegar

3/09/2021
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Segundo uma fonte próxima a João Doria, o governador estaria esperando apenas a vitória nas prévias tucanas para se dedicar à agenda Aécio Neves, ou seja, trabalhar pela expulsão do desafeto do PSDB.

#João Doria #PSDB


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PSDB busca um cantinho na eleição mineira

23/07/2021
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O PSDB está fazendo leilão em Minas: negocia uma aliança tanto com Romeu Zema quanto com Alexandre Kalil, candidatos ao governo do estado. Como se, a essa altura, alguém fosse brigar muito pelo partido de Aécio Neves…

#Aécio Neves #PSDB #Romeu Zema


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Os candidatos a ministro da Economia de Lula

16/03/2021
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Ainda faltam 565 dias para a eleição presidencial de 2022, mas quatro nomes já despontam como candidatos a ministro da Economia em um eventual governo Lula: Armínio Fraga, Monica de Bolle, Marcos Lisboa e André Lara Resende. Arminio, Monica e Lisboa são arroz de festa. Desde sempre estão disponíveis para integrar qualquer governo. Lisboa foi o primeiro a se ofertar nessa corrida.

Já fez chegar ao PT e ao próprio Lula sua disposição para colaborar no que for necessário. Só faltou mandar currículo. O presidente do Insper é, de todos, o que mais deseja o cargo. Vai panfletar seu próprio nome enquanto Lula não se decidir. Por um lado, Lisboa tem a seu favor a participação no governo do ex-presidente: ocupou o cargo de secretário de Política Econômica de 2003 a 2005. Por outro, foi levado ao cargo pelo ex-ministro Antonio Palocci, hoje desafeto geral. O ex-presidente do BC Armínio Fraga é farinha de outro saco.

Armínio é um crítico elegante das políticas econômicas dos governos do PT. Bate, mas com luvas alvas e acolchoadas. Em outra seara, por pouco, não sujou as mãos de lama: seria o ministro de Aécio Neves caso ele tivesse derrotado Dilma Rousseff em 2014. Lula não liga bulhufas para essas coisas. Henrique Meirelles na presidência do BC é uma demonstração da flexibilidade do ex-presidente da República. Armínio imagina que haveria espaço para implementar suas novas ideias social-democratas no governo do PT. O ex-presidente do BC criou três grupos de estudos próprios que trabalham na construção de parte de um programa de governo.

Armínio tem a seu favor a simpatia de todo o mercado. É um dos mais votados entre as instituições financeiras. Monica de Bolle já rezou na igreja de Armínio. Foi uma das fundadoras e diretora da Casa das Garças, um think tank tucano dominado pelos economistas da PUC-RJ. Hoje, pensa inteiramente diferente daquele tempo. Por isso, quer o cargo; para impor suas teses e ainda fazer um aceno ao movimento feminista, do qual é simpatizante declarada. Sem dúvida, traria um certo frescor aos ambientes acinzentados do Ministério da Economia.

Monica é bastante próxima de Laura Cardoso, economista darling do PT. O senão é que Laura, mesmo não sendo das mais cotadas, também deseja a vaga na Pasta da Economia, provavelmente com o apoio do partido. Em tempo: Monica também caberia como uma luva na presidência do BC. O RR aposta que ela iria para a Economia. De todos os nomes que orbitam no entorno de Lula, é possível que André Lara Resende seja quem menos dispute a tarefa.

Mas, talvez seja aquele que mais estaria disposto ao sacrifício, muito menos pelo cargo e mais pela oportunidade de testar na prática o seu “experimento”. Ele fez a mesma coisa com o Plano Real, então uma teoria não testada. André tem circuito acadêmico no exterior e tomou para si a cruzada de fazer valer a teoria monetária moderna, um pensamento emergente da academia que joga por terra o tradicional dogma fiscal hoje absolutamente em voga no Brasil. O economista conta com a simpatia de Ciro, que comprou suas ideias. É um intelectual independente.

Vem de uma formação tucana. Mas, hoje fala com todo mundo. De todos, é quem está mais focado na ideia de ajeitar o Brasil. Como não poderia deixar de ser, trata-se de conjecturas sobre desejos e vantagens comparativas, assim como recados que foram lançados. Seja quem for o ministro de Lula, o objetivo é que ele acene para o mercado, tranquilizando-o. A priori, a ordem do ex-presidente é primeiramente caminhar pelo país, visitando, sobretudo, o Nordeste. Antes do fim do ano, seria apresentado, então, o seu ministro. Qualquer semelhança com a trajetória de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes é mera coincidência mesmo.

#Armínio Fraga #Lula #Mônica de Bolle #PT


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Retiro dos artistas

17/12/2020
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Aécio Neves disse a um interlocutor, fonte do RR, que teme não conseguir sequer se reeleger como deputado em 2022.

O PROS quer Fernando Collor como candidato ao governo de Alagoas em 2022. Mas o calejado Collor acha melhor disputar a reeleição para o Senado. Para que o risco de perder a imunidade parlamentar?

#Aécio Neves #Fernando Collor


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O indesejável Aécio

25/09/2020
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A ordem na campanha de Luísa Barreto, candidata tucana à Prefeitura de BH, é “sumir” com Aécio Neves. O problema é combinar com os adversários.

#Aécio Neves


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O fantasma Aécio Neves

3/06/2020
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Aécio Neves, que esteve a 1,8 ponto percentual da Presidência da República, é hoje um deputado quase invisível. Há quem diga que passa dias e dias de pijama. Neste ano, participou de apenas 13 votações na Cãmara e vive seu ostracismo como integrante de Frentes Parlamentares inexpressivas, como a de Apoio ao Bambu e da Defesa dos Criadores de Animais de Estimação. Desde que assumiu o mandato, em janeiro de 2019, não apresentou qualquer projeto de lei e sequer foi relator de alguma matéria. Só não economiza com as verbas de gabinete. O ano nem chegou à metade, mas Aécio já queimou 76,5% do orçamento a que tem direito para 2020.

#Aécio Neves


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Aécio está onde sempre esteve

12/02/2020
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Antonio Anastasia já é página virada no PSDB. Formalizada a sua ida para o PSD, tucanos mineiros querem trabalhar desde já o nome do senador Rodrigo Pacheco como candidato ao governo de Minas Gerais em 2022. O problema é desvincular a imagem de Pacheco de Aécio Neves, responsável pela sua entrada no PSDB. O próprio Anastasia não conseguiu exorcizar esse fantasma.

#Aécio Neves #PSDB #Rodrigo Pacheco


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Zema dá de ombros ao Partido Novo

4/09/2019
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Com uma só canetada, Romeu Zema provocou forte descontentamento na sua equipe econômica e no Partido Novo. O motivo foi a nomeação do deputado Bilac Pinto (DEM) como responsável pelas negociações para a adesão de Minas Gerais ao programa de recuperação fiscal do governo federal. A medida subtrai poderes do secretário de Fazenda, Gustavo Barbosa, que até então conduzia as tratativas com o ministro Paulo Guedes. Barbosa, ex-secretário de Fazenda do Rio, é um nome caro ao Partido Novo. Foi indicado para o cargo pela sigla, mais precisamente pelo ex-BC Gustavo Franco. Outro fator amplifica a insatisfação do partido: a nomeação de Bilac Pinto leva para dentro da gestão Zema uma fragrância de Aécio Neves. O deputado foi secretário de Ciência e Tecnologia de Minas na gestão do tucano.

#DEM #Partido Novo #Romeu Zema


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A metamorfose de Armínio Fraga

23/07/2019
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Armínio Fraga se preparou durante anos para ser “ministro de alguém” – Aécio Neves e Luciano Huck foram os “mandatários” mais cotados. Hoje, Fraga está apto a escolher o presidente que caiba no seu programa de governo – quem sabe Rodrigo Maia? O financista tornou-se o “empresário conservador modernizante”, segundo a denominação do cientista político René Dreifuss, mais engajado no financiamento à produção de teses e projetos reformistas. Nas áreas de saúde, administração pública, recursos humanos, previdência, tributária, não há um segmento em que Fraga não tenha uma equipe dedicada.

Até certo ponto, lembra o banqueiro Jorge Oscar de Mello Flores, ex-presidente do Chase Manhattan Bank. O Dr. Flores, ao ser consultado se tinha alguma contribuição a dar sobre qualquer assunto de government policy, se dirigia a uma arca francesa encrustada no fundo da nababesca sala em que despachava na sede da Sul América. Dali, em gestos aristocráticos, sacava invariavelmente uma lei prontinha, com farta exposição de motivo. Fraga e o lendário empresário conspirador são antípodas políticos. Mas ambos têm o mesmo fascínio em fazer a máquina andar conforme a sua escolha das engrenagens.

O ex-presidente do BC deu uma grande arejada em relação à fase tucana de caninos expostos. Se descolou de think tanks excessivamente doutrinários, a exemplo da Casa das Garças, e criou seu próprio grupo de trabalho. Tem como interlocutores Monica De Bolle, Paulo Tafner, Eduarda La Rocque, uma turma mais flexível, cosmopolita, preocupada com distribuição de renda, produtividade e educação. Mesmo o onisciente Paulo Guedes tem batido a sua porta para servir-se de um “paper” prontinho. A filantropia de Fraga chama a atenção pela suavidade do seu exercício. Até mesmo o marketing pessoal do banqueiro é pouco notado nessa sua fase. Mas o realmente novo é a diluição da dicotomia setor público e iniciativa privada no seu discurso. Menos ideologia é a receita. Fraga aceita calçar, numa boa, um Estado tamanho médio

#Armínio Fraga


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Atestado de óbito

16/07/2019
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João Doria não fará qualquer esforço para manter Bruno Covas no PSDB. No partido, com o perdão do trocadilho infame, a leitura é que o prefeito cavou a própria sepultura ao ameaçar deixar a sigla caso Aécio Neves não seja expulso do PSDB.

Acervo RR

Fio desencapado

29/05/2019
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A Andrade Gutierrez desponta como um entrave à saída da Cemig na Usina de Santo Antônio. A empreiteira estaria impondo uma série de exigências para negociar sua participação em conjunto com a estatal mineira na usina, como quer a chinesa SPIC. Fosse em outros tempos, Sergio Andrade e Aécio Neves resolveriam as pendências num estalo.

#Andrade Gutierrez #Cemig


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Pesos e contrapesos

21/05/2019
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O senador Antonio Anastasia promete ser uma das atrações da convenção nacional do PSDB, no próximo dia 30. Não necessariamente por questões políticas. Anastasia tem frequentado um famoso spa localizado em Macacos, Nova Lima (MG). Já perdeu 15 quilos. Está bem melhor do que seu eterno aliado Aécio Neves, este, sim, um peso para o PSDB.

#PSDB


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Intruso

15/05/2019
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Aécio Neves sinalizou que pretende participar da convenção do PSDB marcada para 31 de maio. Mais do que um aviso, é uma ameaça: a presença do enroscadíssimo deputado turvará a “coroação” de João Doria como o novo mandatário-mor do partido.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB


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Tudo conspira a favor de Doria

8/05/2019
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No último fim de semana, em conversas reservadas com assessores, João Doria não escondeu a vibração com as efusivas homenagens a Aécio Neves na convenção do PSDB em Minas Gerais. É mais munição a seu favor para varrer a velha guarda e efetivar o take over do partido.

#Aécio Neves #João Doria #PSDB


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FHC é o maior conspirador da República

2/05/2019
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Fernando Henrique Cardoso é igual ao vinho: quanto mais o tempo passa maior a sua capacidade de fazer da política a arte da intriga e da conjuração. FHC não para de conspirar. No momento seu alvo é o governo Jair Bolsonaro – nas suas próprias palavras,alguém que não nasceu para ser presidente da República. O ex-presidente está a mil por hora. No próximo dia 14 de maio, por exemplo, vai se reunir com o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. A aproximação não é um ato isolado nesse universo: estão sendo costurados encontros com outras lideranças da área sindical. FHC também conspira para empurrar o PSDB para a esquerda.

Na semana passada, teve uma longa conversa com Ciro Gomes. Pelas costas, como se sabe, os dois se desprezam. FHC conspira com Gilmar Mendes, velho parceiro de maledicências. Ambos chegam a ficar de orelha quente de tantos e de tão longos os diálogos ao telefone. Bolsonaro é o assunto invariável. Mas não raramente o personagem central das maquinações entre FHC e Gilmar é Lula. O tucano chegou a cogitar até uma visita ao ex-presidente em Curitiba, que seria justificada como um ato humanitário. Certamente, ao sair do encontro, metralharia seu sucessor, ao melhor estilo dele próprio.

FHC busca a conspiração até com os militares, grupo que não se encontra na sua esfera de maior proximidade. Ele costura para breve um novo evento no Instituto Fernando Henrique Cardoso que contemple a presença de generais. Além da relação amistosa com o ex-Comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, FHC mantém um canal aberto com o seu ex-ministro-chefe do Gabinete Militar, general Alberto Mendes Cardoso, que atua como um interlocutor privilegiado do ex-presidente com o generalato. O “Príncipe dos Sociólogos” estaria comprando uma opção de que um dos principais grupos de apoio ao governo Bolsonaro venha a se afastar gradativamente do presidente e passe a ser um opositor da sua gestão. Até porque ele acredita que as Forças Armadas entraram na política para não sair tão cedo. Quando se trata do notável conspirador, entretanto, as brumas mais o revelam do que o ocultam.

O Palácio do Planalto inteiro identifica Fernando Henrique Cardoso como uma espécie de galvanizador “secreto” das oposições contra o presidente da República. A falta de simpatia com Bolsonaro sempre foi explícita. Basta observar a linha do tempo. O tucano mal esperou uma quinzena para o primeiro sopro: no dia 15 de janeiro, disse ser oposição ao governo. Em 15 de fevereiro, declarou que Bolsonaro “está abusando da desordem”. Os refrãos de Fernando Henrique contra Jair Bolsonaro subiriam de tom nas semanas seguintes. No dia 27 de fevereiro, FHC disse que o governo Bolsonaro não tem coerência. No dia 17 de março, um ataque não apenas ao presidente, mas ao seu clã: FHC se referiu à presença dos Bolsonaro em Brasília como o “renascimento da família imperial”.

Em 24 de março, Fernando Henrique verbalizou a percepção de que o mandato de Bolsonaro pode terminar antes do tempo regulamentar: “Presidente que não entende a força do Congresso cai”. Jair Bolsonaro é o alvo prioritário de Fernando Henrique Cardoso, mas não o único. No meio do caminho há outra pedra a ser chutada: o governador João Dória. Quando se trata de jogar cascas de banana na frente de Dória, FHC não titubeia. Sempre que pode trabalha pelo escorregão do governador junto ao PSDB. São vários os interlocutores quando o assunto é Dória, mas o mais assíduo é Tasso Jereissati.

Já foi o tempo de José Serra, Aloysio Nunes Ferreira e – imagine só – Aécio Neves. O apartamento de 450 metros na Rua Rio de Janeiro, em Higienópolis, e o Instituto homônimo, no Centro velho de São Paulo, têm recebido a visitação de novos tricotadores. A fonte que contou várias histórias de FHC para o RR disse que a última do Príncipe é o discurso de que Dória e Bolsonaro aparentam ser muito diferentes, mas têm o mesmo DNA. São irmãos Corsos, só que um baila em salões, e o outro limpa o chão dos quartéis. O relato pode não ser verdadeiro, mas quem conhece o personagem sabe que é, no mínimo, ben trovato.

#Fernando Henrique Cardoso #Jair Bolsonaro #João Doria

Acervo RR

Lar, doce lar

22/01/2019
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O empreiteiro Sergio Andrade teria sondado o deputado eleito Aécio Neves para desempenhar na Andrade Gutierrez uma função similar à que Ciro Gomes exerceu na CSN. Curioso, né? Aécio, porém, não teria aceitado, pois considera nova passagem pelo Congresso fundamental para higienizar sua imagem. Muito curioso, né?

#Aécio Neves #Andrade Gutierrez


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Portas fechadas

26/12/2018
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Menos de duas semanas depois de ser alvo de ação da Polícia Federal, na operação que investiga denúncias de corrupção contra Aécio Neves, o presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, fechou o escritório que manteve por anos na sede da Força Sindical, na Liberdade, no Centro de São Paulo. No último dia 11, o local foi vasculhado por agentes da PF. Agora, se voltarem lá, encontrarão apenas mesas e armários vazios.

#Aécio Neves #Polícia Federal


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Schvartsman na mira da Previ

19/12/2018
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Apesar de a Vale prometer uma política de dividendos cada vez maior, a Previ pretende vender parte das suas ações na mineradora. Por um lado, a decisão certamente tem motivações técnicas; por outro, conforme circula nos corredores da fundação, a entidade quer sair porque não consegue fazer sair o presidente da companhia, Fabio Schvartsman. Pesa sobre a cabeça do presidente da Vale a suspeita participação de Aécio Neves na sua indicação. Se fosse antes do modelo public company, quando os acionistas controladores pintavam e bordavam, Schvartsman já teria sido frito.

#Previ #Vale


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Crônica de uma fritura tucana

13/12/2018
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Aécio Neves sente o calor da fritura por todos os lados. Na esteira da nova ofensiva da Polícia Federal, o senador mineiro identificou uma blitzkrieg contra ele, que combina ataques nas redes sociais, mensagens em WhatsApp e intrigas cruzadas dentro do próprio PSDB. A origem dos tiros? No mapa tracejado por Aécio, todos os caminhos levam a João Doria. Para todos os efeitos, o governador eleito de São Paulo prega o discurso de coesão entre os tucanos. Mas, na visão de Aécio, Doria estaria aproveitando a sua decomposição para minar o “velho PSDB” e avançar no processo de take over do partido. Aécio sofre com o baixo poder de reação tanto seu quanto dos seus. Até Geraldo Alckmin, presidente do PSDB, recuou algumas jardas e tem demonstrado reduzida capacidade de resistência e de blindagem do senador mineiro.

#Aécio Neves #João Doria


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Há muito de Aécio em Richa

10/12/2018
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A Copel está para Beto Richa como a Cemig para Aécio Neves. Mesmo fora do governo e com uma prisão nas costas, Richa não desencarna da estatal e manobra para manter Jonel Iurk na presidência da estatal.

#Aécio Neves #Beto Richa #Cemig #Copel


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Pobre Aécio

7/12/2018
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Aécio Neves, que costumava usar jatos fretados nos deslocamentos entre Belo Horizonte e Brasília, tem feito o trajeto de carro. Talvez tenha mesmo perdido as facilidades do passado; talvez seja isso que Aécio queira que todos pensem.

#Aécio Neves


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Tasso vs. Aécio

26/11/2018
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Tasso Jereissati vai lançar sua candidatura à Presidência do Senado. Apesar do seu prestígio, o tucano tem poucas chances de vitória. O movimento deve ser interpretado como mais um ataque de Tasso ao desafeto Aécio Neves, que apoia Renan Calheiros.

#Tasso Jereissati


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Furnas faz sombra em Aécio

12/09/2018
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Uma má notícia para Aécio Neves: segundo a “Rádio Corredor” de Furnas, o lobista Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura estaria negociando um novo acordo de delação premiada. Hourneaux foi acusado de representar interesse ilícitos do então diretor da estatal Dimas Toledo – o que, na prática, significaria representar interesses ilícitos de Aécio. Coincidência ou não, no início de agosto a procuradora geral da República Raquel Dodge pediu ao Supremo a reavaliação do arquivamento de investigação contra o senador tucano referente a um suposto esquema de corrupção em Furnas. O inquérito foi para a geladeira por decisão de Gilmar Mendes. Caso se confirme o novo acordo com a Justiça, Hourneaux será um caso raro de condenado da Lava Jato duplamente arrependido. Em 2016, o lobista fez delação premiada, mas perdeu os benefícios por apresentar versões conflitantes em seus depoimentos. Se lhe serve de consolo, uma boa notícia para Aécio Neves: o início das filmagens da segunda parte de ‘Polícia Federal: a lei é para todos’ ficou para dezembro, ou seja, depois das eleições. Com isso, Aécio se livra dos holofotes que o simples começo das gravações jogaria sobre a sua campanha. Segundo o roteiro, o filme começa exatamente com o escândalo do grampo que flagrou Aécio.

#Aécio Neves


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Made in Brazil

4/09/2018
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João Amoedo, que chegou a cogitar a importação de um marqueteiro estrangeiro, ficou mesmo com o conteúdo nacional. Contratou o jornalista Otavio Cabral, ex-Aécio Neves e ex-Marta Suplicy.

#João Amoedo

Acervo RR

Made in Brazil

4/09/2018
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João Amoedo, que chegou a cogitar a importação de um marqueteiro estrangeiro, ficou mesmo com o conteúdo nacional. Contratou o jornalista Otavio Cabral, ex-Aécio Neves e ex-Marta Suplicy.

#João Amoedo

Acervo RR

Photoshop

29/08/2018
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Aécio Neves deu ordens a sua equipe para estancar a distribuição à imprensa das fotos do evento realizado no último fim de semana, em uma fazenda próxima à cidade de Teófilo Otoni (MG). As imagens da reunião são constrangedoras. Não mais do que meia dúzia de proprietários rurais da região compareceu ao primeiro ato de campanha de Aécio.

#Aécio Neves


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Photoshop

29/08/2018
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Aécio Neves deu ordens a sua equipe para estancar a distribuição à imprensa das fotos do evento realizado no último fim de semana, em uma fazenda próxima à cidade de Teófilo Otoni (MG). As imagens da reunião são constrangedoras. Não mais do que meia dúzia de proprietários rurais da região compareceu ao primeiro ato de campanha de Aécio.

#Aécio Neves


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“Aécio do Paraná”

29/08/2018
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Guardadas as devidas proporções, Beto Richa está para a Copel como Aécio Neves para a Cemig. Mesmo após deixar o governo do Paraná, Richa segue dando as cartas na gestão da estatal. A atual governadora paranaense, Cida Borghetti, é apenas um detalhe.

#Cemig #Copel


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O Astro

28/08/2018
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Consta nos astros, nos signos e nos búzios que Aécio Neves andou se consultando com especialistas em futurologia em Belo Horizonte para saber se será eleito deputado federal. Nem os aliados mais próximos ousam perguntar o que ele ouviu.

#Aécio Neves


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Quem te viu, quem te vê

16/08/2018
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Nos cálculos da equipe de Aécio Neves, bastam 120 mil votos para ele garantir a eleição à Câmara. A conta, por si só, já é constrangedora. O número equivale 2% dos votos de Aécio em Minas no segundo turno de 2014

#Aécio Neves


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Apartheid

7/08/2018
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Tratado como um candidato tóxico no PSDB, Aécio Neves fará uma campanha solitária a deputado federal. Há um acordo tácito no partido para que ele não suba no palanque de Antonio Anastasia, que disputará o governo de Minas Gerais, e tampouco dos candidatos ao Senado. Aécio pouco aparecerá no horário eleitoral. Além disso, não serão impressos “santinhos” com a foto do senador ao lado de outros candidatos

#Aécio Neves #PSDB


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Aécio monta o seu “centrinho” em Minas

31/07/2018
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Aécio Neves articula nos bastidores para que Rodrigo Pacheco (DEM) desista da sua candidatura ao governo de Minas Gerais e apoie o tucano Antonio Anastasia. Pacheco considera esta hipótese, desde que não tenha que dividir santinho eleitoral com o próprio Aécio.

#Aécio Neves


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Magistrados vs. procuradores

25/07/2018
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A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) travam uma guerra corporativista nos bastidores. O pano de fundo é uma disputa de poder entre STF e Ministério Público. A Ajufe, à frente o magistrado Marcelo Mendes, defende vigorosamente a recente decisão do STF, que arquivou seis inquéritos contra políticos, entre eles os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Braga (MDB -AM), alegando falta de provas. Já a ANPR e seu presidente, José Robalinho Cavalcanti, criticam duramente o encerramento dos inquéritos sem o pedido da PGR. No fundo, os dois lados não brigam por águas passadas, mas pelo que está por vir. O temor dos procuradores é que a decisão do Supremo crie, digamos assim, jurisprudência, esvaziando o papel do Ministério Público.

#STF


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Geraldo Alckmin vira a sombra de Anastasia no segundo maior colégio eleitoral do país

17/07/2018
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Geraldo Alckmin governou São Paulo por exatos 4.562 dias, mas é na vizinha Minas Gerais que ele deposita a expectativa de encontrar um norte e alavancar sua trôpega candidatura à Presidência. Alckmin pretende dar o braço a Antonio Anastasia e passear pelo estado cumprindo uma intensa agenda de encontros políticos. Na terra em que Aécio Neves se tornou uma das maiores nódoas do PSDB, Anastasia começa a ganhar o status de principal avalista de Alckmin, não apenas dentro das próprias hostes tucanas, mas também junto à geleia partidária do centrão.

Quase que por osmose, Alckmin pretende se aproveitar do amplo arco de alianças já firmado por Anastasia em Minas Gerais – PSC, PSD, PPS, PTB e Solidariedade –, com o objetivo de arrastar estas siglas para a sua campanha no plano nacional. Quase todas estas legendas têm algo em comum: não definiram seu posicionamento na eleição presidencial e seguem no balcão barganhando seu apoio. O QG de campanha de Geraldo Alckmin identifica o segundo maior colégio eleitoral do país como um potencial contraponto ao viés de baixa do pré-candidato em praticamente todas as demais regiões, incluindo São Paulo.

A avaliação é que, se há um local em que a campanha de Alckmin pode ganhar algum impulso até meados de agosto – data limite para as convenções partidárias e a definição dos concorrentes à Presidência – é em Minas. No mais recente levantamento no estado, feito pelo Paraná Pesquisas, o tucano aparece com 8% das intenções de voto entre os mineiros nos cenários sem o ex-presidente Lula, praticamente dois pontos percentuais acima do seu desempenho na esfera nacional. O índice se mantém estável desde janeiro e a expectativa é de crescimento a partir de agosto, graças exatamente ao “fator Anastasia”. O PSDB mineiro calcula que o senador e candidato ao governo já conta com apoio de aproximadamente 290 prefeitos mineiros, exatamente um terço dos municípios do estado. Para efeito de comparação, mesmo com o controle da máquina pública, o atual governador, Fernando Pimentel (PT), contabiliza neste momento cerca de 40 alcaides engajados na sua campanha.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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A tropa de Meirelles

5/07/2018
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Henrique Meirelles, o mais bem afortunado dos presidenciáveis, fechou a contratação do publicitário Paulo Vasconcellos, marqueteiro de Aécio Neves em 2014. Vasconcellos é conhecido por “ouvir a alma” da Classe C.

#Henrique Meirelles


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Amores tucanos

29/06/2018
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Aécio Neves tem defendido a expulsão do insurreto Arthur Virgilio, prefeito de Manaus, do PSDB. Pura vendetta pessoal. Virgilio pregou o expurgo de Aécio do partido quando o senador foi desnudado pela Lava Jato.

#Aécio Neves #Lava Jato #PSDB


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Pimenta com “Chuchu”

21/06/2018
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O ex-ministro Pimenta da Veiga foi incorporado ao conselho político da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência da República. No sábado passado, teve a primeira reunião em São Paulo, no apartamento de Gilberto Kassab. Alckmin e o senador Marconi Perillo também estiveram presentes. Pimenta andava meio em baixa no PSDB desde que perdeu as eleições para o governo de Minas Gerais, em 2014. Por falar em Minas, a orelha de Aécio Neves deve ter ardido durante a conversa entre os três tucanos.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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O indesejável Aécio

11/06/2018
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Dentro do PSDB, Aécio Neves insiste em dizer que disputará a reeleição ao Senado. Fala praticamente para as paredes. Rejeitado mesmo por antigos aliados, tem feito articulações quase solitárias junto aos poucos prefeitos mineiros que ainda o apoiam.

#Aécio Neves #PSDB


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Alckmin com licença para matar

5/06/2018
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Geraldo Alckmin vai usar a prerrogativa, prevista no estatuto do PSDB, de impor alianças estaduais com outros partidos e implodir candidaturas de tucanos com reduzidas chances eleitorais – ou apoiadas por desafetos, como o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio. Trata-se de um presente deixado por Aécio Neves. Em 2014, quando presidia o PSDB com mãos de ferro, o senador mineiro criou uma resolução dando plenos poderes à Executiva Nacional para deliberar sobre candidatos e alianças nos estados. Por “Executiva Nacional” entenda-se o presidente do PSDB, cargo hoje ocupado por Alckmin.

#Geraldo Alckmin #PSDB


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Espalhando

5/06/2018
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Aécio Neves tem espalhado aos quatro ventos que pesquisa recém-chegada ao PSDB o coloca em segundo lugar na disputa ao Senado por Minas Gerais. Só não diz que o primeiro posto é de Dilma Rousseff. De novo.

#Aécio Neves #Dilma Rousseff #PSDB


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Aécio é uma indesejável tatuagem

4/06/2018
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O senador Zezé Perrella (MDB-MG) tem sido aconselhado no partido a desistir da candidatura à reeleição e disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. É mais um político mineiro contaminado pela relação histórica com Aécio Neves.

#Aécio Neves


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Fogaréu amigo

23/05/2018
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Alexandre Accioly enxergou fel puro na nota divulgada ontem pela assessoria do senador Aécio Neves. Em um tom inusual, falando sobre uma terceira pessoa, Aécio lamentou as “falsas e irresponsáveis acusações contra Accioly”. Quem não sabia do assunto passou a saber.

#Aécio Neves #Alexandre Accioly


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Off the records

9/05/2018
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Atenção! Aécio Neves voltou a falar à imprensa em off the records. Muito cuidado na leitura do noticiário político.

#Aécio Neves


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Lava Jato investiga as elétricas relações entre Aécio Neves e Sergio Andrade

19/04/2018
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Aécio Neves tem os dois pés muito bem fincados no setor elétrico. A Polícia Federal, que já vasculhou as relações heterodoxas entre Aécio e Furnas, agora está investigando denúncias do envolvimento não convencional do senador com a Cemig. As apurações passam obrigatoriamente pelo empresário Sérgio Andrade e pela associação entre a Andrade Gutierrez e a estatal mineira. A operação é a peça-chave do quebra-cabeças.

Há suspeitas de transferência de recursos da Cemig em benefício de Aécio a partir justamente da entrada da empreiteira no capital da distribuidora. Uma parcela do dinheiro teria sido destinada para financiar, irregularmente, campanhas eleitorais do senador e de aliados do PSDB. A Polícia Federal garimpa contratos com fornecedores e parcerias com terceiros realizadas pela Cemig entre 2009 e 2011 – não por coincidência, um ano antes e um depois do ingresso da construtora no seu capital. A PF investiga também outras pontas no relacionamento entre Aécio e Sergio Andrade.

É o caso da participação da Andrade Gutierrez no consórcio que ganhou a licitação para a construção da Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, em 2007. Delatores da Lava Jato já relataram o pagamento de propina a Aécio referente ao contrato de R$ 2 bilhões. No fim de 2009, a Andrade Gutierrez assumiu uma dívida de R$ 2,11 bilhões da AES com o BNDES. Em troca, recebeu dos norte-americanos o equivalente a 32,96% do capital votante da Cemig, ações que haviam sido dadas como garantia ao banco de fomento.

À época, Aécio Neves foi mais do que um entusiasta da associação. Usou toda a sua influência como governador de Minas Gerais para garantir o intrincado acordo e a presença da construtora no capital da distribuidora de energia. Para Aécio, tinha de ser a Andrade e ponto. A rigor, ressalte-se, o negócio só viria a se consumar efetivamente em junho de 2010, quando ele já havia se desincompatibilizado do cargo de governador para concorrer ao Senado.

No entanto, o acordo entre Andrade Gutierrez, AES e BNDES foi fechado em 22 de dezembro de 2009, quando Aécio ainda estava no governo. A operação transformou Sergio Andrade em um minoritário peso-pesado da distribuidora. Ele passou a ter voz não só na condução da estratégia de negócios da Cemig, mas em questões capitais como política de distribuição de dividendos, parcerias operacionais, contratos com terceiros. A dobradinha Aécio/Sergio Andrade se espraiava também sobre a Light, controlada pela estatal mineira. Uma fonte da distribuidora fluminense ligada a Jerson Kelman, que comandou a empresa entre março de 2010 e agosto de 2012, afirma que era perceptível a influência de Aécio junto a acionistas da companhia.

Kelman,B por sinal, deixou a presidência da Light por conta de divergências com executivos indicados pela Cemig e pelas tentativas da companhia mineira de interferir na gestão da controlada. O RR entrou em contato com os citados. A Polícia Federal informou que “não se manifesta sobre investigações em andamento”. A assessoria de Aécio Neves diz que “a entrada da Andrade Gutierrez como sócia da Cemig não guarda nenhuma relação com o governo de Minas e, por extensão, não guarda nenhuma relação com o senador”.

Ressalta também que “a Andrade Gutierrez comprou as ações da Cemig diretamente do BNDES. Foi, portanto, uma negociação com o governo federal, à época administrado pelo PT”. Ainda de acordo com a assessoria de Aécio, “Quando a Andrade Gutierrez se tornou sócia da Cemig (em junho de 2010), o senador não era mais sequer governador do estado (março de 2010). Portanto, não poderia ter qualquer relação com a operação”. A Cemig não quis se manifestar sobre o assunto. O RR fez também seguidas tentativas de contato com a Andrade Gutierrez até depois do horário estipulado para o fechamento desta edição. O último e-mail para a assessoria da construtora foi enviado às 19h08, seguido de um recado telefônico. No entanto, a empresa não retornou.

#Aécio Neves #Cemig #Furnas #Lava Jato


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O “poste” do PSDB

19/04/2018
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O deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) já intensificou tratativas com o PSDB em busca do apoio do partido a sua candidatura ao governo de Minas Gerais. Na sua avaliação, a decisão do STF de tornar Aécio Neves réu implodiu de vez as chances de Antonio Anastasia de disputar as eleições. Como peça de convencimento, Pacheco se vende como o “único” capaz de retomar o poder em Minas. “É isso ou mais quatro anos de Fernando Pimentel”.

#DEM #PSDB


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O velho Aécio

9/04/2018
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Aécio Neves ainda tem lenha para queimar e ajudar velhos amigos: foi o responsável pela indicação do ex-deputado estadual Gustavo Perrella, filho do senador e aliado Zezé Perrella, para a diretoria da CBF. Se estivesse no auge da forma era capaz de fazer o próprio Zezé presidente da entidade.

#Aécio Neves #CBF


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Quem quer ser fotografado com Aécio?

4/04/2018
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O senador Aécio Neves está montando uma agenda de viagens pelo interior de Minas Gerais, em uma avant-première da sua campanha à reeleição. No entanto, tem esbarrado em um problema na definição do roteiro: a recusa de muitos prefeitos do próprio PSDB em aparecer ao seu lado.

#Aécio Neves


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A turma da bola

23/01/2018
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Há uma articulação orquestrada por Aécio Neves para colocar o senador mineiro Zezé Perrela na presidência da CBF. Fosse em outros tempos, era capaz de Luciano Huck ser chamado para mestre de cerimônias da posse.

#Aécio Neves #CBF #Luciano Huck


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Huck quer apagar suas relações com o “eixo do mal”

12/01/2018
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Uma das preocupações do séquito de marqueteiros e “opiniáticos” que acompanha o pré-candidato não assumido Luciano Huck são as suas “relações perigosas”. Ele tem uma coleção de amigos políticos e milionários criminalizados. Essa convivência, tanto as pretéritas quanto as presentes, contradiz o discurso político escolhido para Huck: uma pessoa comum que não resiste a ajudar o próximo e os necessitados.

Quem viu a entrevista de Huck no Programa do Faustão enxergou tudo: o mote de campanha será aquilo mesmo, ou seja, ele é um homem que se comove com a pobreza e a desassistência. Vai disputar o território eleitoral do PT, já que a classe média está confortavelmente instalada no auditório do seu “Caldeirão do Huck”. O que não combina com essa bem afinada engenharia de campanha são os nomes de Aécio Neves, Alexandre Accioly, Eike Batista etc. O desafio é separar esses fios.

Uma das ideias é a afirmação de que Huck foi bastante solitário na infância e criou uma necessidade de cercar-se de muitos amigos, o que dificultava enxergar seus predicados condenáveis. Uma pessoa extremamente boa que somente encontrava qualidades nos outros. Faz parte da estratégia um acerto afetivo com alguns dos personagens, notadamente Aécio, para que seja tristemente confessada a decepção com o senador. A preocupação social de Huck será suportada por uma enorme campanha de depoimentos, tanto celebridades quanto anônimos. O discurso será o de que “nunca tantos testemunharam tanta bondade”.

E uma grana razoável já está sendo gasta para limpar o que for possível da algema de algoritmos do Google. É na masmorra dos sites de busca que estão aprisionadas as imagens mais comprometedoras do apresentador. São essas cenas que podem desconstruir o político em construção. Huck pode vir até a não ser candidato –na última quarta-feira, em post no Facebook, negou mais uma vez que vá disputar a Presidência –, mas a sua campanha já está em andamento. Conforme a vontade, determinação e estrito controle dele.

#Luciano Huck #PT


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Contagem regressiva

11/01/2018
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Mesmo mancando das duas pernas, Aécio Neves ainda marca seus golzinhos. É o principal artífice da articulação que deverá colocar o senador mineiro Zezé Perrela na cadeira de ministro dos Esportes. Há, inclusive, uma pressão para que Leonardo Picciani deixe o cargo antes mesmo de abril.

#Aécio Neves #Leonardo Picciani


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Nos labirintos societários da Cemig

4/01/2018
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Dez entre dez mesas de operação do mercado apostam que o Banco Clássico, de Juca Abdalla, teria sido um dos principais compradores das ações da Cemig leiloadas pela Andrade Gutierrez ao apagar das luzes de 2017. No total, a empreiteira vendeu 12,6% da distribuidora mineira, o último quinhão de uma participação que chegou a ser de 33% – época em que Sergio Andrade e Aécio Neves fizeram a Cemig de gato e sapato. Em outubro, surgiram rumores de que o Clássico também havia adquirido papéis da estatal em poder da Andrade Gutierrez. A última informação oficial dá conta que o banco detém 8,27% da empresa. Ressalte-se que o banqueiro Juca Abdalla é também um dos maiores acionistas individuais da Eletrobras.

#Andrade Gutierrez #Cemig


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Sede da jogatina

28/12/2017
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Investidores asiáticos fizeram chegar ao governo de Minas Gerais a disposição de construir um complexo hoteleiro e um cassino no entorno da Cidade Administrativa, sede do Executivo no estado. No início do ano, um grupo de espanhóis já havia demonstrado interesse em tocar um projeto semelhante. Tudo depende da votação do projeto de lei que propõe a liberação do jogo no Brasil. A Cidade Administrativa é um lugar que soa apropriado para a jogatina. Segundo a delação da Odebrecht, muitas fichas rolaram durante a construção do empreendimento, no governo de Aécio Neves.

#Aécio Neves #Odebrecht


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Espírito natalino

27/12/2017
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Após um razoável hiato, Geraldo Alckmin e Aécio Neves conversaram por telefone às vésperas do Natal. Alckmin elogiou Aécio pelas declarações defendendo punição aos deputados tucanos que votarem contra a reforma da Previdência.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin


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Os predadores de sempre

20/12/2017
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A previsão de um fundo eleitoral com R$ 1,7 bilhão em recursos públicos já causa uma guerra interna nos grandes partidos. Na semana passada, a cúpula do PMDB se reuniu em Brasília para discutir as regras de divisão dos recursos entre os candidatos do partido. Nada foi decidido. Pelo contrário: o encontro terminou em bate-boca e o presidente da sigla, o senador Romero Jucá, saiu irritado da reunião.
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No PSDB, com as novas regras internas, o presidente do partido, Geraldo Alckmin, perdeu o poder que seu antecessor, Aécio Neves, tinha sobre o destino dos recursos do fundo eleitoral. Alckmin só poderá decidir sobre a distribuição de 40% da fatia que caberá ao PSDB. O restante terá de ser votado na Executiva do partido.

#Geraldo Alckmin #PMDB


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A “reforma” do PSDB

18/12/2017
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Geraldo Alckmin fará tudo com muito cuidado, para evitar mais uma fissura dentro do PSDB, mas promete desmontar boa parte da estrutura deixada por Aécio Neves, seu antecessor no comando do partido. Uma das primeiras medidas de maior dimensão interna e simbolismo deverá ser a extinção do cargo de diretor de gestão corporativa, hoje ocupado pelo ex-deputado João Almeida. A intenção de Alckmin é fortalecer o secretário-geral do PSDB, seu aliado Silvio Torres, que foi colocado para escanteio na gestão de Aécio.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin


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Tucanagens

8/12/2017
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A presença de Aloysio Nunes Ferreira na convenção do PSDB, amanhã, é motivo de preocupação no partido. O temor é que o fiel ministro das Relações Exteriores faça um veemente e constrangedor discurso de apoio a Michel Temer.

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Mesmo aos frangalhos, Aécio Neves tentará emplacar dois aliados na direção nacional do PSDB: o senador Antonio Anastasia e o deputado Marcus Pestana.

#Aloysio Nunes Ferreira #Michel Temer #PSDB


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A pós-farsa do pré-candidato Luciano Huck

5/12/2017
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A declaração do ex-pré-candidato Luciano Huck de que “nunca será político” é uma fraude pré-eleitoral de um pré -projeto de governante minúsculo. O prefixo “pré” cabe como uma luva em qualquer consideração sobre Huck. É uma lorota desenxabida que ele não cogitou a disputa para a Presidência. Ou pré-cogitou, como parece mais pertinente em relação ao pré-preclaro homem público.

O que havia seriam apenas cantos de sereia, inclusive miando dentro dele mesmo. Huck fez voos peripatéticos em torno dos tucanos íntimos Aécio Neves, Armínio Fraga e seu padrasto, Andrea Calabi. Queria beber na fonte dos filósofos de bico longo. Nessa fase, o intrépido pré–pré-candidato dizia que “é hora da minha geração ocupar os espaços de poder”. E nem sequer de longe pré-negava de que era postulante a mandatário da República. Quem cala de propósito mais do que consente.

A verdade é que o entorno político do apresentador pré-pré-governante foi se turvando. Não apenas o político, mas também o afetivo, só para citar Eike Batista, Alexandre Accioly e o próprio Andrea Calabi. Talvez o maior responsável pelo recuo de cócoras tenha sido Aécio, que apoiou o pupilo na primeira hora.

A situação criminal do senador mineiro foi ficando tão ruim que ele se tornou um antiexemplo dos dividendos da política. Impossível recomendar o mano Huck a assumir o seu pré-sonho se ele, o mentor, oscilava entre a liberdade pré-incorrupta e o cárcere. Talvez o desconforto do patrão com a candidatura tenha soado mais alto. Macular tão cedo o Tintim da Rede Globo, campeão da caridade na tela de TV, não renderia resultados para ninguém.

A pós-farsa do pré-candidato Luciano Huck Macular? Pois bem, basta procurar as fotos de Huck e sua quadrilha de amigos no Google, no Instagram, no Facebook. Talvez somente em companhia da ex-pré-primeira-dama ele tenha tido mais fotos publicadas do que com a turma da pesada. Melhor esquentar o Caldeirão e aguardar que a memória coletiva se esmaeça. Por hora Huck é pré-candidato a transformar uma dimensão política pífia em um edifício de integridade pública. Que fique na TV.

#Luciano Huck


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Rei morto

1/12/2017
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Entre os próprios caciques tucanos, a presença do senador Aécio Neves na convenção do PSDB, no próximo dia 9, ainda é uma incógnita. Não faltam conselhos de pessoas próximas para que ele não compareça à coroação de Geraldo Alckmin.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #PSDB


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O Dia D de Pimentel

21/11/2017
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Fernando Pimentel terá seu momento de Aécio Neves no próximo dia 29 de novembro, quando o STJ deverá julgar, em sessão extraordinária, se o futuro do governador está nas mãos do Judiciário ou do Legislativo. A Corte decidirá se o pedido de abertura de processo contra Pimentel terá de passar pela Assembleia mineira. Há três pedidos de ação penal contra o governador mineiro.

#Aécio Neves #Fernando Pimentel


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Uma luz para Pimentel

14/11/2017
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No PT, o entendimento é que a hecatombe do PSDB poderá dar de bandeja a Fernando Pimentel uma reeleição que parecia improvável após a Lava Jato e a Operação Zelotes. O pré-óbito político de Aécio Neves e as ranhuras na relação entre PSDB e PMDB dificultam o lançamento de um nome de peso para concorrer com Pimentel.

#Fernando Pimentel #Lava Jato #PSDB #PT


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“Caldeirão do Huck” tem espaço de sobra para tucanos

13/11/2017
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A depender do resultado das eleições para a presidência do PSDB, uma fieira de tucanos poderá estrear no “Caldeirão do Huck”. Na última sexta-feira, o apresentador e quase pré-candidato já participava de conversas sobre os despojos da guerra do PSDB. Huck enfraqueceria ainda mais o partido, alistando quadros de prestígio em suas fileiras.

A visão dos “huckistas” é que, mesmo se surgir uma terceira via, entre o grupo de Tasso e o de Aécio, o senador cearense poderia caminhar com seus aliados em direção à candidatura de Huck. O eventual empecilho seria a lealdade com Geraldo Alckmin, que tem se mostrado firme na defesa de que os tucanos saiam do governo Michel Temer. Porém, se o governador de São Paulo continuar patinando nas pesquisas e a candidatura Lula se confirmar, Huck pode ser uma das poucas alternativas para evitar o que para os tucanos seria o maior de todos os desastres.

Alckmin, por sinal, está fazendo seu hedge: na última sexta-feira, esteve na Casa das Garças, no Rio, reduto dos pensadores tucanos que integram a legião pró-Tasso. Por uma dessas ironias do destino, Luciano Huck é um grande amigo de Aécio Neves. No entanto, verdade seja dita, se afastou um pouco do ex-parceiro de noitadas em função do seu envolvimento no noticiário da Lava Jato.

Huck, ainda na linha das curiosidades, costuma se consultar com o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que era considerado nome certo para o Ministério da Fazenda se Aécio fosse parar na Presidência da República. Fraga ocupa o mesmo posto nos planos de Huck. O que liga a zona norte de Tasso com a zona sul do apresentador é uma miríade de economistas liberais identificados com Armínio Fraga. É a algaravia da política que segue seu rumo.

#Caldeirão do Huck #Luciano Huck #PSDB


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Conselho de guerra

13/11/2017
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O silêncio de José Serra sobre a fagocitose tucana se dá apenas das portas para fora do PSDB. Poucas horas antes de destituir Tasso Jereissati da presidência do partido, Aécio Neves telefonou para Serra. Na longa conversa, Serra o encorajou a seguir adiante e referendou o nome de Alberto Goldman para o mandato tampão até a convenção de 9 de dezembro.

#José Serra #PSDB #Tasso Jereissati


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O fatídico dia em que Aécio Neves cortou os pulsos

10/11/2017
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O putsch da tucanada de Aécio Neves no grupo de emplumados liderado por Tasso Jereissati deu com os burros n`água. Até a data de 9 de dezembro, o “dia T da Normandia tucana”, quando se realizará a convenção do PSDB, Aécio paradoxalmente pode se ver instado a torcer pela eleição de Tasso Jereissati para a presidência do partido. A derrota do líder dos insurretos do PSDB significará um racha kamikaze, apartando o que o partido tem de melhor do agrupamento fisiológico e cleptocrata reunido em torno de Aécio.

A manobra suicida teve um brutal impacto sobre os filiados do partido. O manifesto escrito por economistas do PSDB – na verdade, somente do Rio de Janeiro – se estenderá para São Paulo, onde a presença de tucanos em diversos cargos e postos de vitrine é exponencialmente maior do que em todos outros estados. Se Tasso não levar em dezembro, há enorme probabilidade de uma secessão da pauliceia tucana. Os pessedebistas paulistas em sua quase totalidade não desejam o caminho de permanência no governo Temer traçado por Aécio.

Se Tasso não voltar à presidência da sigla, significará que o partido abdicou de disputar o poder. Aécio, à boca miúda, diz que tem de defender sua pele. E os governadores Pedro Taques, Simão Jatene e Reinaldo Azambuja são peregrinos com um pires na mão em volta de Temer. Na mão contrária, Geraldo Alckmin, por motivos óbvios, e Beto Richa. Engrossam a tropa de choque de Aécio os ministros áulicos Bruno Araujo, Antônio Imbassahy, Luislinda Valois e Aloysio Nunes. Do quarteto, o encardido mais difícil de explicar é o do tucano das Relações Exteriores. O golpe em Tasso deveria ser pranteado pelos seus adversários e comemorado pela banda de música, digamos assim, do PSDB. Aécio se autoimolou. Não pode ganhar. Se ganhar, arrebenta o partido.

#Aécio Neves #PSDB #Tasso Jereissati


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MP mapeia os caminhos entre Andrade Gutierrez e Regis Fichtner

8/11/2017
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A delação do marqueteiro Renato Pereira ainda vai render. Virão à tona as relações perigosas da Andrade Gutierrez com Regis Fichtner, secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro durante o governo de Sérgio Cabral. A colaboração entre ambos ia além das prebendas para lá, caixa dois para cá.

De acordo com a delação de Pereira, sua prestação de serviços a Sergio Andrade era interestadual, com uma ponte para Minas Gerais. Do lado das Alterosas estavam Aécio Neves e Andrea Neves, fregueses contumazes da Andrade Gutierrez. Nessa trama, entram, por exemplo, as investigações sobre o suposto pagamento de propina à empreiteira na construção da Cidade Administrativa, uma das obras mais caras do governo de Aécio – aproximadamente R$ 2 bilhões.

Na procuradoria Sergio Andrade e Regis Fichtner são apontados como pertencentes à “turma do teflon”. Até agora pouca coisa grudou nos dois. Não é por falta de gordura na frigideira. A Andrade Gutierrez já fechou acordo de leniência. Fichtner, por sua vez, foi citado em depoimento de Luiz Carlos Bezerra, apontado como um dos operadores do esquema de Cabral.

Ele afirmou à Justiça ter levado pessoalmente ao ex-secretário dinheiro vivo fruto de propina. A imprensa já noticiou, inclusive, que o próprio Fichtner estaria negociando sua delação, o que, por ora, não se confirmou. Fichtner estava na Casa Civil quando a Andrade Gutierrez participou das obras do Maracanã.

No mesmo período, em 2010, a Cemig, da qual a empreiteira é sócia, aumentou sua participação na Light. Inicialmente, Sérgio Cabral era contrário à hipótese da estatal mineira amplificar seu poder na distribuidora fluminense. Fichtner foi convocado para aparar as arestas. A conta do acerto teria ido para a Andrade Gutierrez. A companhia agiu ainda em consórcio com duas empreiteiras carimbadas no governo Cabral: Carioca e Delta. Segundo o RR apurou, Renato Pereira disse que a articulação e montagem jurídica dos consórcios ficava, na surdina, a cargo de Fichtner. Procurados pelo RR, a Andrade Gutierrez, Regis Fichtner e o Ministério Público Federal não se pronunciaram.

#Andrade Gutierrez #Regis Fichtner


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Pragmatismo tucano

7/11/2017
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Com a derrocada de Aécio Neves, o PSDB cogita não ter candidato próprio ao governo de Minas Gerais. Uma ala do partido defende o apoio à candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). Principalmente se Kalil tiver como vice o ex-prefeito da capital mineira, Marcio Lacerda, do PSB, sigla aliada dos tucanos em São Paulo. Para o PSDB, não importa a cor do gato, desde que ele impeça a reeleição do petista Fernando Pimentel.

#Aécio Neves #PSDB


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Bye, bye para equipe Neves

3/11/2017
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Tasso Jereissati dispensou diversos assessores e toda a equipe de comunicação do PSDB, ligados a Aécio Neves.

#Aécio Neves #PSDB #Tasso Jereissati


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Assepsia

31/10/2017
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Apoio e voto não se recusam. Fora isso, Marconi Perillo, candidato à presidência do PSDB, vai fazer de tudo para manter Aécio Neves longe do seu “palanque” até a convenção nacional do partido, em dezembro.

#Aécio Neves #Marconi Perillo #PSDB


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Aécio não ganha uma

6/10/2017
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Ontem, parlamentares do PSDB chamavam atenção para o fato de que até a disputa eleitoral no Cruzeiro virou termômetro do esfarelamento de Aécio Neves. Após perder a eleição presidencial em Minas e a corrida pelo governo do estado, Aécio não conseguiu emplacar sequer seu candidato, Sergio Rodrigues, ao comando do clube de coração. Por sinal, era também o nome preferido do senador Zezé Perrella. Com uma base aliada assim…

#Aécio Neves #PSDB


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“Turma do guardanapo” ronda Aécio Neves

5/10/2017
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Há uma nova flecha apontada contra Aécio Neves. Segundo informações filtradas do Ministério Público, a Operação Calicute se debruça sobre as relações do senador com Georges Sadala. Conhecido por integrar a “Turma do Guardanapo” – referência ao grupo de empresários amigos do peito de Sérgio Cabral –, Sadala também esticou
seus tentáculos Minas Gerais. Uma de suas companhias, a Gelpar, fez parte do consórcio Minas Cidadão – responsável por implementar as Unidades de Atendimento Integrado (UAIs). A licitação ocorreu em junho de 2010, dois meses após Aécio ter deixado o cargo de governador. Os procuradores investigam se essa data é o atestado de que nada de errado ocorreu ou uma conveniente “coincidência”. Consta que o contrato para a instalação das UAIs girou em torno de R$ 300 milhões. Segundo a fonte do RR, o MPF investiga a denúncia de que parte dos recursos teria sido desviada como caixa 2 para a campanha de aliados de Aécio. O RR fez várias tentativas de contatos com empresas de Sadala, mas não obteve retorno até o fechamento da edição.

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A assessoria do senador Aécio Neves ressaltou que a licitação das UAIs “não ocorreu na administração do então governador”. Informou ainda que o “contrato teve aval do Banco Mundial e incluiu cláusula de verificação por auditoria externa, tendo ainda o edital da licitação sido submetido ao Ministério Público.” Registrou que os serviços prestados pelo consórcio Minas Cidadão “representaram uma economia de 30% sobre os custos da execução direta pelo estado”. Por fim, a assessoria de Aécio Neves afirmou que nenhuma das empresas do consórcio vencedor fez doação para o PSDB ou seus candidatos.

#Aécio Neves #Operação Calicute


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A profilaxia de Renan Calheiros

29/09/2017
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Entre seus pares no Senado, a maior quanta de solidariedade dirigida a Aécio Neves não saiu do PSDB, mas de Renan Calheiros. O ex-presidente da Casa passou os últimos dois dias conclamando colegas de Senado a votar a reintegração de Aécio, revertendo, assim, a decisão do STF. Não custa nada criar a “jurisprudência”…

#Aécio Neves #PSDB #Renan Calheiros #STF


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Satélite do PMDB

28/09/2017
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Aécio Neves esfrangalhou o PSDB de Minas a tal ponto que o partido cogita não lançar candidato próprio ao governo do estado e ser satélite da chapa do PMDB.

#Aécio Neves #PMDB #PSDB


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BC independente é o estepe da reforma da Previdência

26/09/2017
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O secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco, é hoje o maior entusiasta junto a Michel Temer da aprovação formal da independência do Banco Central. Moreira não está deixando momentaneamente seu monopólio das decisões governamentais sobre concessões e privatizações por veleidades monetaristas. Suas motivações são eminentemente políticas.

O “Maquiavel platinado” do Planalto sabe que a reforma da Previdência foi para o brejo e é preciso substituí-la por outra medida de forte impacto sobre as expectativas inflacionárias. Hoje, o único ativo do mais impopular dos governos junto às massas é a queda dos preços em geral, que vem desanuviando o mal-estar produzido pelas mazelas do desemprego e da redução do salário real. Moreira acredita que, na atual circunstância, o projeto de lei da criação do Banco Central independente será aprovado de roldão no Congresso.

Portanto, sairia de cena a reforma da Previdência e ingressaria no centro das atenções o BC todo pomposo e descolado dos desígnios do governo. A história do BC independente já atravessou muitas das esquinas políticas do país. Fernando Henrique Cardoso e Lula não lhe deram maior atenção – este último, contudo, tentou posteriormente aprovar a medida em manobra com Renan Calheiros. Dilma Rousseff tripudiou sobre a ideia: “O BC não é a Santa Sé”.

Aécio Neves desdenhou da proposta. Marina Silva incorporou-a ao seu programa de campanha, assumidamente aconselhada pela sua assessora “geneticamente banqueira”, Neca Setubal. Curiosa é a postura blasé do “bambino do BC” Arminio Fraga, que não considera este um assunto de maior importância. Pois, ao contrário de Fraga, dezenas de economistas se esgoelam em favor da medida.

O BC independente funcionaria como um seguro contra o populismo garantindo as condições para que a política monetária fosse implementada com consistência, sabendo-se que háum delay entre a adoção de juros mais elevados e a queda da inflação, que, muitas vezes, perpassa a duração de um governo. No mundo pululam os exemplos de BCs independentes, a exemplo dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Alemanha e Banco Central Europeu, só para citar os mais votados. E Henrique Meirelles? Por que não lidera a tropa de apoio à iniciativa? Quando era presidente do Banco Central – na gestão de Lula –, Meirelles desfiava com vigor argumentos favoráveis ao BC independente.

E o que mudou? Acredita-se que seja a indisposição de ter uma sombra que ameace seu estrelato absoluto na área econômica. Meirelles, segundo um amigo seu, é a versão masculina da diva Maria Callas: vaidoso, altivo, onipresente em cena. Na atual conjuntura, onde o protagonismo político lhe favorece, melhor que Ilan Goldfajn permaneça como um “subalterno autônomo”. Poder não se divide; poder se toma.

#Banco Central #Michel Temer #Moreira Franco


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Estrategista virtual

21/09/2017
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Geraldo Alckmin convidou Xico Graziano, ex-chefe de Gabinete de Fernando Henrique Cardoso na Presidência, para cuidar da sua estratégia de comunicação nas mídias digitais. Graziano cumpriu missão similar na campanha de Aécio Neves em 2014.

#Aécio Neves #Fernando Henrique Cardoso #Geraldo Alckmin


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Melhor assim

18/09/2017
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A participação de Geraldo Alckmin em evento marcado para hoje na Federação das Indústrias de Minas Gerais causou uma saia justa entre tucanos. Ainda ontem, discutia-se a presença ou não de Aécio Neves no encontro com empresários mineiros. Apenas no fim da tarde, ficou definido que Aécio não estará presente. Para alívio de Alckmin.

#Geraldo Alckmin


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Tucanos que não se bicam

12/09/2017
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O senador Antonio Anastasia fará as honras da casa e será o anfitrião de Geraldo Alckmin, que terá uma série de encontros políticos em Belo Horizonte na próxima segunda-feira. Ainda não está decidido se Aécio Neves participará dos eventos. No íntimo, Alckmin espera que não.


Por falar em Alckmin, ele e João Doria têm se empenhado no teatro da pacificação. O almoço do Grupo Lide ontem em São Paulo, com a presença de FHC, foi o terceiro evento público em que ambos estiveram juntos em quatro dias.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #Grupo Lide #João Doria


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Contagem regressiva

31/08/2017
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A “pax tucana” entre Aécio Neves e Tasso Jereissati não vai passar de dezembro – isso se durar até lá. Presidente licenciado do PSDB, Aécio já trabalha pelo nome do senador Cássio Cunha Lima para sucedê-lo no cargo – a eleição interna ocorre no fim do ano. Do outro lado, Tasso já avisou que não abre mão de transformar seu mandato interino em definitivo.

#Aécio Neves #PSDB #Tasso Jereissati


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Viúvo de Furnas

28/08/2017
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Mesmo antes da privatização da Eletrobrás virar realidade, Aécio Neves já se sente viúvo de Furnas. É um longo relacionamento que pode estar chegando ao fim.

#Aécio Neves #Eletrobras #Furnas


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Rat pack

24/08/2017
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Com as prisões, suspeições, investigações e eventuais delações do grupo de amigos Eike Batista, Aécio Neves e Alexandre Accioly, o empresário Luiz Calainho, tido como o “quarto beatle”, tem motivos para ficar ressabiado. Um parceirão dele disse que Calainho não deve e não teme. “Mas sabe como é que é, respingos acontecem.”

#Aécio Neves #Eike Batista


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Todo dia

23/08/2017
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Aécio Neves conversa todo santo dia com o presidente Michel Temer. Quando não de viva-voz, por meio do ministro Antonio Imbassahy.

#Aécio Neves #Michel Temer


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Amigos do Ronaldo

23/08/2017
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As redes sociais não perdoam. Desde domingo, quando Ronaldo trocou abraços com João Doria em evento da Nike no Ibirapuera, pululam na internet fotos do Fenômeno com seus “aliados”, de Aécio Neves a cartolas da CBF. Como de hábito, sobrou também para Luciano Huck.

#João Doria #Nike #Ronaldo Fenômeno


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Candidato importado

9/08/2017
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O PSDB poderá lançar mão de uma solução externa para retomar o mando do segundo maior estado do Brasil: importar o deputado Rodrigo Pacheco, do PMDB, para concorrer ao governo de Minas Gerais. O nome natural dos tucanos, Antonio Anastasia, está “interditado” depois que a Lava Jato tragou seu mentor político, Aécio Neves.

#Lava Jato #PMDB #PSDB


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A palavra de Armínio

7/08/2017
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Falta a Armínio Fraga seguir seus companheiros da PUC-RJ e se manifestar sobre a permanência de Aécio Neves na presidência do PSDB. Fraga não é filiado ao partido, mas é como se fosse.

#Aécio Neves #Armínio Fraga


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Cabo eleitoral às avessas

7/08/2017
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Uma ala do PSDB tem defendido o nome do senador Cassio Cunha Lima para o comando do partido. O que se diz entre os tucanos é que ele teria, inclusive, o apoio de Aécio Neves, presidente afastado da sigla. Essa parte deve ser coisa de inimigo de Cunha Lima.

#Aécio Neves #PSDB


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Tasso foi o prato principal de Aécio Neves

1/08/2017
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No jantar com Michel Temer, no último sábado, no Palácio Jaburu, Aécio Neves notabilizou-se pelo tom ríspido com que se referiu a Tasso Jereissati e outras lideranças do PSDB. Por mais de uma vez, o senador disse que renunciar à presidência do partido “está fora de cogitação”. Mostrou-se especialmente irritado ao se referir a reportagens publicadas dois dias antes por dois grandes jornais dizendo que ele deixaria o comando do partido antes mesmo da reunião da direção nacional convocada para este mês.

#Aécio Neves #Michel Temer #PSDB


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O voo dos tucanos

27/07/2017
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À caça de votos no Congresso a favor de Michel Temer, os líderes governistas têm se confrontado com um problema prosaico: a dificuldade de interlocução com o “board” do PSDB. O presidente afastado, Aécio Neves, é fósforo queimado. Já o presidente interino, Tasso Jereissati, viajou com a família de férias para a Europa. Passa boa parte do
dia incomunicável. Sobrou o indecifrável Geraldo Alckmin.

#Aécio Neves #Michel Temer #PSDB


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O retiro de Aécio Neves

21/07/2017
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Desde o último dia 10, quando participou, para constrangimento dos presentes, de um jantar com 18 lideranças tucanas na ala residencial do Palácio Bandeirantes, Aécio Neves tomou Doril. Os fotógrafos de plantão em frente aos seus endereços em Brasília e no Rio de Janeiro seguem de mãos abanando. Segundo uma fonte do RR, Aécio teria passado uns dias recluso em Florianópolis, terra de sua mulher. Entre os nomes de maior relevo do PSDB, mantém interlocução assídua apenas com José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela. Aníbal, inclusive, tem sido uma das raras vozes contrárias ao afastamento em definitivo de Aécio da presidência do partido. Em vão. Na convenção de agosto, o PSDB deverá confirmar a destituição e referendar o nome de Tasso Jereissati.

#Aécio Neves #Tasso Jereissati


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Bye-bye Zezé

13/07/2017
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Eunício de Oliveira e Romero Jucá estão pessoalmente empenhados em defenestrar o senador Zezé Perrella, amigo do peito de Aécio Neves, do PMDB.

#Aécio Neves #Romero Jucá


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Aécio, Serra e Tasso armam retranca tucana

6/07/2017
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Aécio Neves, José Serra e Tasso Jereissati se uniram contra a antecipação da convenção nacional do PSDB de 2018 para o segundo semestre deste ano. A proposta, encabeçada pelo grupo do governador (e presidenciável) Geraldo Alckmin, será apresentada na próxima reunião da executiva tucana pelo deputado Silvio Torres (SP), secretário nacional da legenda. Quer dizer, isso se a reunião acontecer. Aécio, presidente afastado do PSDB, Tasso, o no 1 interino, e Serra prometem não mover um dedo para convocar a executiva. Avaliam que não há clima para o encontro e que ele só serviria para dar holofotes à ala rebelde tucana, os chamados ‘cabeças pretas’ – em alusão às aves mais moças da fauna peessedebista. A gestão da atual diretoria partidária terminaria em maio, mas, em dezembro de 2016, Aécio prorrogou o próprio mandato (e de toda a executiva) por um ano.

#Aécio Neves #José Serra #PSDB


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Filho de peixe, peixinho não é

16/06/2017
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Há um choque de gerações e, sobretudo, de estilos no Grupo Guararapes. O patriarca Nevaldo Rocha, sempre reservadíssimo, considera que o rebento Flavio Rocha tem exposto a imagem do grupo com o excesso de declarações de cunho político e a proximidade com Aécio Neves, Geraldo Alckmin, João Doria etc. A Guararapes garante não haver divergências. Diz que “o fortalecimento da liderança empresarial de Flavio Rocha é extremamente positivo para a sua imagem.”

#Grupo Guarapares


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Laços de família

16/06/2017
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Frederico Pacheco, primo e “maleiro” de Aécio Neves, já iniciou as negociações para fechar um acordo de delação. Além dos seus advogados, tem a orientação do pai, o desembargador aposentado Lauro Pacheco de Medeiros Filho, que desde a prisão do filho nutre um ódio visceral por Aécio.

#Aécio Neves


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Furnas: próximos capítulos já estão escritos

9/06/2017
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A operação “Barão Gatuno” deflagrada quinta-feira (08/06) em Furnas foi um cartão de visitas. Segundo fonte do Ministério Público, o lobista Fernando Hourneaux de Moura negocia com a força-tarefa da Lava Jato uma nova rodada de depoimentos, na qual promete esmiuçar no detalhe do detalhe o esquema de corrupção na estatal. Sua metralhadora aponta na direção de Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas, que ontem foi alvo de condução coercitiva. Atirar em Dimas, como se sabe, significa acertar Aécio Neves. Hourneaux, é bom que se diga, tem interesse redobrado em abrir seu baú de memórias, para evitar a anulação do seu acordo de delação. O lobista confessou ter omitido do juiz Sergio Moro sua relação com José Dirceu. Só não foi preso novamente por conta de um habeas corpus concedido pelo STF.

#Furnas


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Coelho da cartola

9/06/2017
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Apenas três meses após assumir, o diretor de relações institucionais da Brasilcap, Alberto Pinto Coelho, balança no cargo. Não deve resistir ao desmoronamento de Aécio Neves, que o indicou para o braço de capitalização do BB.

#Aécio Neves #Banco do Brasil #Brasilcap


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Ética parlamentar

6/06/2017
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Os senadores tucanos eleitos para o Conselho de Ética da Casa – Flexa Ribeiro, Ataídes de Oliveira e Paulo Bauer – manobram para que o pedido de cassação de Aécio Neves seja analisado apenas depois do recesso parlamentar. O PSDB tenta ganhar tempo na esperança de que até lá o grampo da conversa de Aécio com Joesley Batista seja “esquecido”.

#Aécio Neves #Flexa Ribeiro #Joesley Batista #PSDB


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ISA faz contrapeso à State Grid na transmissão de energia

1/06/2017
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Há poucos anos se o CEO da colombiana ISA, Bernardo Vargas Gibsone, quisesse fazer negócios com a Cemig teria de passar por um ritual de iniciação. Uma das etapas, invariavelmente, seria uma conversa com Aécio Neves, uma espécie de chanceler da estatal. Sem o “Mineirinho” – Apud planilha da Odebrecht – Gibsone poderá ir direto a quem de direito e tratar sem rodeios do seu objeto de interesse: a compra da parte da Cemig na Taesa.

A fatia da distribuidora mineira está avaliada em aproximadamente R$ 1,8 bilhão. Com a aquisição, a ISA assumiria o controle da companhia de transmissão, pulando de 26% para 68% do capital votante – no início do ano, o grupo comprou as participações dos fundos Coliseu e Taurus. Seria uma antessala para o grande projeto dos colombianos no Brasil: costurar a fusão da Taesa com a CTEEP – já controlada pela ISA.

A ofensiva da ISA conta com a simpatia do governo – ainda que, a esta altura, já não se saiba se isso joga a favor ou contra os colombianos. A área de Minas e Energia e, mais especificamente, a própria Eletrobras consideram fundamental o surgimento de uma terceira força no segmento de transmissão, capaz de contrabalançar com o célere avanço da State Grid. O objetivo é evitar que os chineses tenham um peso excessivo na precificação do custo de transporte de energia no país.

Esta preocupação foi compartilhada com o próprio Gibsone, que, em fevereiro deste ano, cumpriu uma agenda de encontros com autoridades brasileiras. Na prática, a consolidação entre a CTEEP e a Taesa já começou – não obstante o fato de a ISA ainda manter uma participação minoritária nesta última. No leilão de transmissão realizado pela Aneel em abril, as duas empresas arremataram em conjunto o lote 1 de concessões.

É apenas a parte mais visível do amálgama. Segundo o RR apurou, desde o início do ano CTEEP e Taesa mantêm grupos de trabalho integrados em diversas áreas – financeiro, análise técnica de projetos e compras, entre outras. Já existem também negociações conjuntas para a contratação de empresas de engenharia e compra de equipamentos.

#Cemig #ISA #Taesa


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Aécio Neves “vendeu” a Vale que não tinha

26/05/2017
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Em sua primeira reunião com o Conselho de Administração da Vale, na quarta feira (24), por volta de 9h30, na sede da companhia, Fabio Schvartsman, despiu-se dos constrangimentos que o acometeram no decorrer dos últimos oito dias, e disse, firme, a que veio. As diretrizes da sua gestão são: desempenho, estratégia, governança e sustentabilidade. Também não houve meias palavras em relação às prioridades.

Elas são duas: integridade das barragens e transformação da empresa em uma public company. Schvartsman foi atingido por um estilhaço da delinquência de Aécio Neves. Para alguém que, nos últimos cinco anos, esteve nos rankings dos 20 melhores executivos do país, frequentou todas as listas dos mais bem sucedidos dirigentes empresariais, conforme a avaliação da nata dos head hunters, e somente deu sete entrevistas no período (quase uma por ano), é possível imaginar a violência do impacto da notícia. A serena explanação de Schvartsman no Conselho é um ponto de partida para que o RR relate mais um capítulo da criminosa tentativa do ex-governador de Minas de usar a Vale como uma de suas falsas moedas de troca.

As primeiras conversas sobre a substituição de Murilo Ferreira da presidência da Vale começaram entre os acionistas-chave da companhia, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, e do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli. O assunto nunca foi tratado com Michel Temer, mas com o seu “entorno” no Palácio do Planalto. As “pressões” sempre se resumiram a assuntar como o processo estava sendo conduzido. As menções a influências de políticos mineiros, Aécio à frente, vinham de meados de 2016, antes da decisão de Ferreira de abdicar do cargo, antecipando-se, inclusive, ao próprio Conselho.

Em ordem decrescente de grandeza, o deputado Fabio Ramalho (o popular “Fabinho Liderança”), o deputado Newton Cardoso Jr., e Aécio fizeram chegar aos acionistas o interesse da “mineirada” que a solução para a presidência da Vale passasse pelo estado. Até então, Aécio falava com o “entorno do Planalto” e por meio da imprensa. Com a ampliação da Lava Jato e o aumento de operações da Polícia Federal, todos os sócios da Vale (os supracitados, mais BNDESPAR e Mitsui) entenderam que a nomeação do novo presidente deveria ser inteiramente blindada. A decisão foi levada ao “entorno do Planalto” há pouco mais de 60 dias.

O gabinete do Palácio, então, “autorizou” que fosse formado um comitê, presidido por Caffarelli, para definir a sucessão. Foi escolhida a Spencer Stuart, por consenso entre os sócios. A empresa de head hunter foi encarregada de apresentar diversas opções com um perfil desejado. A Spencer levantou 20 nomes. A lista, posteriormente, foi afunilada para cinco candidatos, entre os quais o presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, e o presidente da Nissan, Carlos Ghosn. O nome de preferência de Joesley Batista, o ex-presidente da Petrobras e do BB, Aldemir Bendine, sequer constou da relação inicial de 20 executivos.

A escolha de Schvartsman foi feita  por unanimidade entre os acionistas. O processo estava sacramentado, por assim dizer, em 22 de março. No dia 23 de março, Aécio procurou os acionistas da Vale, pedindo uma reunião urgente, tendo em vista a “importância da decisão para Minas”. O encontro foi marcado para o dia seguinte. Na sexta-feira, 24 de março, às 10 horas, o senador foi ao encontro de Trabuco e Caffarelli, nasede do Banco do Brasil, no quarto andar do prédio localizado na Av. Paulista, n° 1.200.

A reunião durou pouco mais de uma hora. Aécio somente queria assuntar como estava o processo da sucessão na Vale. Não arriscou qualquer sugestão de nome. Sabia que os dados já tinham sido jogados. De lá seguiu para o Hotel Unique, onde foi gravado por Joesley Batista, bravateando que “tinha feito o presidente da Vale”. Levou os R$ 2 milhões que queria sem entregar a moeda que não tinha. No dia 27 de março foi anunciada a escolha de Fabio Schvartsman para a presidência e, ao que tudo indica, o bem da Vale.

#Aécio Neves #Joesley Batista #Vale


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O mundo é uma bola

25/05/2017
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A CBF cogitava convidar Aécio Neves e outros parlamentares da sua estima para acompanhar in loco os amistosos da seleção brasileira na Austrália, em junho. Agora, Aécio não pode sequer deixar o país.

#Aécio Neves #CBF


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Heróis da resistência

24/05/2017
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Há uma história a ser contada sobre a sucessão de Murilo Ferreira na presidência da Vale. Um capítulo já foi revelado, com a divulgação da conversa indecente de Aécio Neves e Joesley Batista tentando lotear o comando da companhia. Outros capítulos igualmente indecorosos ainda virão à tona – o RR pretende contá-los. O raro destaque positivo nessa inescrupulosa articulação foi a heroica resistência dos acionistas da mineradora, notadamente Bradesco e Banco do Brasil, que evitaram a ocupação não somente da presidência, mas de qualquer cargo de diretoria.

#Aécio Neves #Joesley Batista #Murilo Ferreira #Vale

Negócios

Fiel escudeiro

22/05/2017
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Aécio Neves tem um motivo a mais para estar aflito: Zezé Perrela, seu escudeiro, é tido como instável e boquirroto.

#Aécio Neves


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Caldeirão do Huck

15/05/2017
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Paulo Guedes é cabo eleitoral de carteirinha de Luciano Huck. Quer ser a versão vitoriosa do que Armínio Fraga não foi para Aécio Neves: ministro da Fazenda do presidente-apresentador.

#Aécio Neves #Armínio Fraga #Luciano Huck


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Andrade Gutierrez é entrave à venda da Usina de Santo Antônio

11/05/2017
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Os demais acionistas da Usina de Santo Antônio estão convictos de que as duas vozes contrárias à venda da hidrelétrica, na verdade, são uma só: a da Andrade Gutierrez. Na condição de sócia da Cemig e detentora de uma espécie de golden share invisível desde os tempos de Aécio Neves/Antonio Anastasia, a empreiteira estaria pressionando a estatal mineira a também recusar a oferta da chinesa State Power Investment Company (SPIC) pelo controle da geradora. Os asiáticos avaliaram a usinaem cerca de R$ 8 bilhões. Segundo fonte que participa da negociação, a Andrade Gutierrez não fecha negócio por menos de R$ 10 bilhões. A Cemig, que, a princípio, era favorável à proposta, subitamente também teria recuado. Consta, inclusive, que os representantes da distribuidora não teriam participado das últimas reuniões com a SPIC. Sem a unanimidade, a venda não sai, para irritação do comando de Furnas, principal acionista da hidrelétrica e maior interessada na operação.

#Andrade Gutierrez #Cemig #Furnas #Usina Santo Antônio


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Sérgio Andrade sai das sombras onde Otávio Azevedo sempre o escondeu

4/05/2017
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Na ponta do lápis e sobre o papel almaço, que é onde ficcionistas de finos hábitos cometem seus escritos, o empreiteiro Sérgio Andrade bem que poderia ser um personagem literário. Andrade evoca o Fausto de Goethe. Ele negocia sua alma com Mefistófeles em troca da onipresença de Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, em todo o processo da Lava Jato. Azevedo, por sua vez, teria vendido seu sacrifício a Andrade, por farta pecúnia. O pagamento de gratificação entre sócios é o que permite ao empreiteiro ocultar-se no latíbulo perfeito, onde todos veem e sabem sem que ninguém o enxergue e denuncie.

Consta que Andrade pagou uma gratificação de R$ 140 milhões a Azevedo pelos seus sacrifícios. O executivo assumiria solitariamente a magnífica culpa pelos malfeitos. Como todos sabem, Andrade e Azevedo são o par perfeito da construção pesada. Aliás, eles ultrapassaram o setor, atravessando de mãos dadas os territórios da energia elétrica e da telefonia. Em todas essas empreitadas deixaram um rastro de práticas inconfessáveis. Foi identificada através das delações uma hidra de subornos: pagamentos por fora a Aécio Neves no processo de entrada no capital da Cemig, propina ao ex-deputado Eduardo Cunha e irregularidades nas obras do metrô de São Paulo, Rodoanel, Linha Amarela, hidrelétrica de Jirau, Angra 3, Belo Monte, Petrobras, reforma do Maracanã, além da GameCorp de Lulinha etc. etc. etc.

Diria Mefistófeles diante da extensa lista: nada que as outras empreiteiras não tenham feito. Os donos das demais construtoras, porém, não tinham um Otávio Azevedo. Ele entregou nomes, posou para a história algemado, cometeu perjúrio ao mudar seu próprio depoimento, mas, em momento algum, girou sua metralhadora na direção de Sergio Andrade. Manteve também prudente silêncio sobre as perigosas armações que levaram à criação da Oi e sua fusão com a Portugal Telecom, permitindo que a Andrade Gutierrez e a La Fonte – pertencente ao empresário Carlos Jereissati – abrissem uma janela milionária de saída depois de tosquiar a empresa e deixá-la às portas da recuperação judicial.

Também aqui interviria, recorrente, Mefistófeles: ora, o ex-presidente da Camargo Correa Dalton Avancini teve a mesma atitude protetora com as sócias da empreiteira, as irmãs Regina Camargo Pires de Oliveira Dias, Renata de Camarg Nascimento e Rosana Camargo de Arruda Botelho. O executivo não envolveu as meninas em instante nenhum. Assim não é, e nem lhe parece. As filhas do fundador da empreiteira, Sebastião Camargo, são herdeiras no estilo passadista: moram na Europa, não participam da gestão, nem sabem o que acontece na firma.

Para todos os efeitos, terceirizaram seu papel de donas para os respectivos maridos. Sergio Andrade, ao contrário, era sócio, gestor, planejador e executor das artimanhas da construtora. E todos sabem disso. Passados 22 meses desde que Otávio Azevedo foi preso, solto, preso mais uma vez e novamente solto, aguardando o desfecho de sua pena em prisão domiciliar, tudo indica que Sergio Andrade, enfim, sairá das trevas, no recall convocado pela força-tarefa de Curitiba.

Há versões de que Andrade se antecipará aos fatos em uma colaboração espontânea, prática já ocorrida com diversos outros depoentes da Lava Jato. Seria mais uma astuciosa manobra do empresário para se manter firme como Minas Gerais, de onde é oriundo: estar na escuridão, onde sempre esteve. Mas, mesmo com essa espontaneidade toda na sua delação, não haverá mais jeito. Otávio Azevedo fez tudo o que podia ser feito. Agora Sergio Andrade virá à tona.

#Lava Jato #Sergio Andrade


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A ginástica pré-eleitoral de Bernadinho

27/04/2017
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Bernardinho tem sido aconselhado a se afastar da Body Tech, da qual é sócio e conselheiro. Talvez seja recomendável manter distância de Alexandre Accioly, fundador da rede de academias. Segundo o depoimento de executivos da Odebrecht, Aécio Neves teria usado contas do amigo Accioly no exterior para o recebimento de propinas. Bernardinho, não custa lembrar, acaba de deixar o ninho tucano para se abrigar no Partido Novo.

#Bernardinho #Odebrecht


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Saudades de Andrea Neves

13/04/2017
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Em tempos de crise, o tradicional Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), criado por Juscelino e Sara Kubitschek, tem penado para obter doações da iniciativa privada. Nada que se compare ao período alvissareiro de 2003 a 2014, quando a entidade paraestatal era comandada por Andrea Neves, irmã de Aécio Neves. Mas, vá lá, a economia era outra…

#Aécio Neves


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Quem não se comunica perde a batalha da Previdência

12/04/2017
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A reforma da Previdência não é apenas uma guerra política. Trata-se também de uma batalha da comunicação, ainda que, até o momento, marcada mais pela omissão do que pela artilharia dos seus combatentes. Essa semitrégua, no entanto, está com os dias contados. O Palácio do Planalto tem informações de que a oposição – leia-se PT e outros partidos de esquerda – prepara uma forte ofensiva nas redes sociais.

O ataque se dará com a produção de um vídeo cobrando as contradições do governo e de sua base aliada quando o assunto é aposentadoria. O filmete vai mirar em quatro nomes: o próprio presidente Michel Temer, Eliseu Padilha, José Sarney, todos do PMDB, e o tucano Aécio Neves. Segundo informações colhidas pelo Planalto, o protesto terá como slogan “Aposentadoria: devolvam a sua antes de tirar a nossa”. O Planalto está apreensivo com o impacto que a estratégia terá nas mídias sociais.

O engajamento de artistas e personalidades ligadas à esquerda certamente aumentará o poder de viralização do vídeo. A produção vai contrapor o discurso e a prática de lideranças políticas que trabalham pela aprovação da reforma da Previdência, mas não abrem mão de suas polpudas aposentadorias, a começar pelo próprio Michel Temer. O presidente se aposentou como procurador do estado de São Paulo com apenas 55 anos e recebe aproximadamente R$ 30 mil por mês.

Segundo as informações que chegam ao Planalto, Eliseu Padilha também terá seus segundos de fama. Desde os 53 anos, o atual ministro da Casa Civil recebe uma aposentadoria da Câmara dos Deputados em torno de R$ 20 mil. Aécio Neves também será citado: como ex-governador de Minas, ele embolsa cerca de R$ 18 mil. O vídeo vai bater ainda mais duro em José Sarney, imbatível na arte de empilhar aposentadorias.

São três, como ex -governador, ex-senador e servidor aposentado do Tribunal de Justiça do Maranhão, que lhe garantem uma renda mensal de R$ 73 mil Entre os próprios aliados, a percepção é que o Planalto está perdendo a guerra da reforma da Previdência pela sua própria soberba. Não obstante já ter cedido em diversos pontos da proposta, o governo é criticado pela inércia na comunicação. Há quase um mês, o Palácio discute a criação de uma campanha e a contratação de um nome, notadamente um artista, de grande apelo popular para convencer a opinião pública da necessidade de mudança nas regras da Previdência – ver RR edição de 17 de março. Pelo jeito, a oposição, mesmo fragilizada, será mais rápida no gatilho.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Reforma da Previdência


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Forças Armadas são a instituição mais confiável do país; Congresso, a mais corruptível

6/04/2017
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Parece até que o Brasil voltou no tempo: as Forças Armadas são a instituição mais confiável do país, enquanto o Congresso Nacional é visto como a mais propensa de todas a corrupção. É o que revela sondagem realizada pelo Relatório Reservado junto a uma parcela da sua base de assinantes. A enquete, no modelo de respostas espontâneas, foi feita entre 27 e 31 de março.

Entre os 142 assinantes que participaram do levantamento, 67% apontaram a tríade Exército, Marinha e Aeronáutica como o estamento de maior credibilidade. A boa imagem das Forças Armadas não chega a ser uma novidade. O que chama a atenção é a diferença para os demais. A segunda instituição mais lembrada foi o MP, com distantes 10%. STF e Polícia Federal ficaram em terceiro e quarto, respectivamente com 7% e 5%. A seguir, a Igreja (4%), a imprensa (3%) e o TCU, com 2%. Por fim, apareceram o governo federal e o Congresso, cada um com apenas 1%. A reputação do Parlamento está mesma em baixa.

O Congresso foi citado por 36% dos entrevistados como a instituição mais propensa a atos de corrupção. O governo do Rio ficou em um nada honroso segundo lugar, com 13%. A Petrobras veio logo a seguir, com 10%, um indício de que a estatal ainda terá de trabalhar muito para recuperar sua imagem. Receita Federal e Polícia Militar empataram, cada uma com 6% dos votos. Ressalte-se a presença da própria Presidência da República na relação das instituições mais suscetíveis a corrupção, com 5%, mesmo percentual de citações ao Judiciário.

Na sequência, apareceram o Detran, a Polícia Civil e o governo de Minas Gerais, cada um com 4%. Com 3% surgiu o BNDES, possivelmente por conta das ilações que cercaram algumas operações do banco no governo do PT. Foram votados ainda a Fazenda, 2%, e o BB e a Polícia Federal, cada um com 1%. O RR também perguntou: “Qual é a autoridade que mais honra seu cargo?” Pule de dez: deu Sérgio Moro na cabeça, com 34%. Cármen Lucia ficou em segundo, com 17%. João Doria recebeu 15%; Jair Bolsonaro, 9%. Logo a seguir, Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato (7%).

O top five é uma evidência de que o Brasil está cada vez menos “político” e mais “judicializado”. Se não vinculados ao Judiciário, Doria e Bolsonaro personificam em seus discursos o “político que não é político”. Os assinantes do RR mencionaram ainda o presidente da Petrobras, Pedro Parente, com 5%, e ACM Neto (4%). Apenas 2% citaram Henrique Meirelles como um personagem que honra seu cargo público, certamente um reflexo da crise econômica.

Os entrevistados mencionaram ainda Rodrigo Janot e Geraldo Alckmin, com 2% cada um, além da presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos, e de Gilmar Mendes, cada um com 1%. E Michel Temer? Ele aparece no rodapé da enquete, também com 1%. Michel Temer “brilhou” também na quarta e última pergunta: “Se possível, quem você tiraria de um cargo público?”. Entre os entrevistados, 38% cravaram o nome de Temer, mais do que o dobro do segundo colocado, Eliseu Padilha (15%).

Aliás, o Planalto pontificou nos três lugares mais altos do indesejável pódio: Moreira Franco chegou em terceiro, com 11%. Logo atrás, Luiz Fernando Pezão, com 10%. A relação dos “impeacháveis” seguiu com Romero Jucá e Aécio Neves, cada um com 5%. Henrique Meirelles recebeu 4% das respostas. Certamente por outros motivos, o presidente do Senado, Eunício de Oliveira, também foi citado por 4%. Entre os assinantes, 3% disseram que gostariam de ver Maria Silvia fora da presidência do BNDES. Rodrigo Maia foi outro lembrado por 3% dos consultados. Por fim, um fato curioso. Para 2% dos entrevistados, Sérgio Moro é que deveria ser afastado de suas funções. Devem ter lá seus motivos.

#Cármen Lucia #João Doria #Michel Temer #Sérgio Moro


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O garoto da capa

6/04/2017
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Comentário de um tucano de quatro costados: “O noticiário do último fim de semana contra Aécio Neves é a prova definitiva de que a fila andou no PSDB“.

#Aécio Neves #PSDB


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Bolsonaro cola ainda mais sua candidatura no eleitorado de farda

20/03/2017
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Jair Bolsonaro irá menos aonde o povo está do que aonde a soldadesca se reúne. A decisão não é oriunda de uma estratégia rasa: como Bolsonaro tem o contingente das forças nacionais de segurança como sua base de sustentação eleitoral, nada mais natural do que fortalecer sua candidatura junto a esse segmento. O raciocínio é um pouco mais sofisticado.

Bolsonaro identifica dois pontos críticos para galvanização do eleitorado de massa: a vacância de autoridade e a brutal crise de credibilidade. Quanto mais o parlamentar se aproxima do seu grupo de apoio mais a sociedade tende a identificá-lo como detentor da franquia. A lógica do capitão-candidato é intensificar sua programação de viagens por diversos estados para participar de encontros, eventos e ações organizadas por policiais militares e civis, bombeiros e guardas municipais.

A prioridade, é claro, serão as Forças Armadas, consideradas hoje o estamento mais confiável pela sociedade. No último dia 13, durante a audiência entre representantes da Polícia Civil do Rio, em greve desde 20 de janeiro, e a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Flavio Bolsonaro, um dos filhos de Jair Bolsonaro, portou-se como se fosse um dos líderes da greve da Polícia Civil. Em vários momentos, chegou a defender a continuidade da paralisação. No momento oportuno, Bolsonaro espera que esse engajamento resulte em manifestações de apoio e crescimento nas pesquisas eleitorais. Suas bandeiras são o desenvolvimento, a moralização e o resgate da autoridade, através da presença democrática do representante das forças de segurança como comandante em chefe da Nação.

Em 2016, Bolsonaro esteve presente ou foi mencionado em diversos dos movimentos e protestos da área de segurança, tais como o da PM e bombeiros de Pernambuco; bombeiros, policiais civis e militares na área de desembarque do Aeroporto do Galeão, onde foi estendida uma faixa com os dizeres “Welcome to hell”; e PM de Minas Gerais. Neste ano, pontificou na greve da PM no Espírito Santo e no protesto de mulheres de policiais militares, que atingiu 27 dos 39 batalhões do Rio de Janeiro. Em conversa com o RR, Flavio Bolsonaro negou que o pai fará uma campanha de uma nota só, voltada prioritariamente ao eleitor de farda.

No clã, o entendimento é que hoje a candidatura de Bolsonaro tem representatividade e eco nos mais diversos segmentos da sociedade. Se as redes sociais são o palanque do século XXI, talvez essa observação não esteja de todo errada. Com 3.927.748 seguidores até a noite de ontem, o capitão Bolsonaro está a apenas 400 mil pessoas de se tornar o político brasileiro com a maior comunidade no Facebook, superando Aécio Neves. Para se ter uma ideia do seu poder de alcance nas mídias sociais, uma publicação postada pelo deputado federal no último dia 12 de fevereiro saudando a passagem do Exército pela cidade de Vitória teve quase dois milhões de visualizações.

#Eleições #Flavio Bolsonaro #Jair Bolsonaro


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Um tucano contou

8/03/2017
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Comentário de um tucano de alta plumagem: “Se a Lava Jato avançar para o seu lado, o que o Aécio fará com o seu ´Eliseu Padilha ´, que atende pelo nome de Andreia Neves?”

#Aécio Neves #Lava Jato


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Doria e ACM Neto é a chapa puro sangue da Fiesp

17/02/2017
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O empresariado de São Paulo, em especial a banda de música da Fiesp, está excitado com a chamada chapa “Messi e Neymar” para disputar as eleições de 2018. A dobradinha já tem até slogan: “Dois artilheiros na presidência e vice-presidência do Brasil”. O Messi em questão é o onipresente prefeito de São Paulo, João Doria, que parece disposto a não sair da mídia até concretizar seu sonho de poder.

O Neymar, por sua vez, vem do Nordeste. É o atual prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, provavelmente o alcaide mais popular do país – na última eleição venceu com 74% dos votos no primeiro turno. Ambos teriam, caso a campanha começasse hoje, de abdicar de mais de 1.520 dias de governo nas suas cidades. Nos respectivos partidos, PSDB e DEM, ao que consta não foi sequer cogitada uma chapa com os dois políticos. Aliás, “políticos” é quase uma licença poética, pois Doria e ACM Neto se intitulam gestores antes de tudo. É justamente a ideia de renovação, cara limpa e novas práticas que inspira os endinheirados a apostar na dupla.

A fonte do RR diz que algum badalo na mídia e uma pesquisa de opinião na hora certa bastam como rastilho de pólvora para a candidatura. E PSDB e DEM se misturam como café com leite. Não se trata de uma solução simples, pelo menos do lado dos tucanos, que têm três nomes na disputa pela candidatura: Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra. O que estimula o empresariado pró-Doria e ACM Neto, entretanto, é a falta de drive de Aécio e Alckmin nas pesquisas.

No último Datafolha, o senador tinha 11% contra Lula reinando com 25%. Alckmin, por sua vez, não passava de 8% e dava mais um pontinho a Lula, que atingia 26%. José Serra já se tornou até carta fora do baralho nessas sondagens. Um dado relevante: Dória e ACM Neto estão limpinhos, o que é uma ironia quando se fala na Operação Lava Jato, uma emporcalhadora de imagens. Ao que se sabe, nem Alckmin nem Aécio estão tão longe da alça de mira da força tarefa de Curitiba. E Michel Temer? Dória e ACM Neto terão, somados, apenas mais 17 anos do que Michel Temer, caso ele se elegesse para a presidência em 2018 e terminasse o mandato (81 anos). Só uma coisa é certa em relação a uma aventura com a chapa “Messi e Neymar”. Não vai faltar dinheiro.

#ACM Neto #Eleições #João Doria


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A profecia

16/02/2017
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Aécio Neves recebeu um recado singelo de que vai perder bem mais do que ganhar se insistir em se apossar da Vale. O remetente tem como contribuir para que a profecia seja autorrealizável.

#Aécio Neves #Vale


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A ilha da fantasia de Eike, Huck e Diniz

3/02/2017
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Em outubro de 2011, precisamente no dia em que concedeu uma entrevista a João Doria – então regente do programa Show Business, hoje conduzido pela colunista Sonia Racy – Eike Batista foi almoçar no restaurante Parigi, em São Paulo. À mesa, o apresentador Luciano Huck, o empresário Pedro Paulo Diniz e mais dois coadjuvantes que não merecem ser nominados. O papo rolava sobre jatinhos, beldades, lugares exóticos, até que Huck deu a ideia de os três promoverem uma festa em uma ilha em Angra dos Reis.

O trio seria o principal marketing do evento. Eike se entusiasmou tanto com proposta que resolveu subir o lance: propôs que os três comprassem a ilha. E que a festa fosse permanente, rolando dia após dia, 24h após 24h, sem parar. Tudo simples, uma questão só de grana. Mas pasmem, não só Eike, mas também Huck e Diniz toparam a ideia e concordaram em fazer os investimentos.

Ah, sim: na ocasião, não poderia faltar, surgiu o nome de Aécio Neves, chapa da turma. O ex-governador logo foi citado como um provável interessado em participar do projeto. São tempos de fanfarra que não voltam mais.

#Aécio Neves #Eike Batista #João Doria #Luciano Huck


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Eike é o fator mais imponderável da Lava Jato

31/01/2017
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O risco Eike Batista não tem limite. Devido a componentes megalômanos notórios e a uma ética peculiar – “tudo é mercado, as pessoas têm direito a cobrar por tudo” – a delação do empresário pode se tornar uma bomba mais explosiva do que o testemunho de Marcelo Odebrecht. Eike vai de A a Z. A crônica de regalias obtidas junto ao empresário registra o nome dos peixões José Dirceu, José Sarney, Aécio Neves, Delcidio do Amaral e o notório Sérgio Cabral.

Ele teve relações próximas com Lula, que foi requisitado pelo empresário durante e após o seu mandato para contornar problemas em países da América do Sul. Mas Eike tornou-se ainda mais próximo de Dilma Rousseff, de quem foi publicamente um entusiasta. Dilma ajudou o empresário em diversas vezes, pedindo celeridade à burocracia e facilitando seus pedidos na esfera da administração pública. Eike teve o que quis da Petrobras (vendeu uma termelétrica, a “Termoluma”, por um preço três vezes maior do que o valor de mercado), do BNDES (o banco tornou-se sócio de seus projetos “no papel”), da Fazenda (a “delação não premiada” sobre Guido Mantega é uma amostra de como os pedidos eram feitos e atendidos) e do Gabinete Civil, de Gleisi Hoffmann.

Os Conselhos das empresas de Eike também eram constituídos de luminares com trânsito diferenciado, a exemplo da ex-ministra do STF Ellen Gracie e de Pedro Malan. Todos os conselheiros nas diversas empresas de Mr. Batista foram agraciados com a honraria de processos na CVM. Eike sempre considerou que o “vil metal” resolve tudo. E não por distorção de caráter ou amoralidade, mas por patologia mesmo.

Ele acredita que comprar o que for é um caminho natural para resolver qualquer coisa. Aliciou mais de 40 geólogos e engenheiros da Petrobras (todos detentores de informações estratégicas e confidenciais) simplesmente triplicando ou quadruplicando seus salários. Com a Vale, usou o mesmo expediente do “vem para MMX, você também”. Arrumou um inimigo, o então presidente da mineradora Vale Roger Agnelli, para o resto da vida. Agnelli bem que tentou, mas não conseguiu equiparar os salários alucinantes oferecidos pelo empresário, que se apoderou de dezenas de funcionários seus, igualmente detentores de segredos vitais da Vale.

Quem conhece Eike Batista – tais como Bradesco, Itaú, Ricardo K, BTG, Rodolfo Landim, José Luis Alqueres, entre tantos e tantos – pode avalizar que ele age como se sofresse da Doença de Huntington, enfermidade em que as pessoas se comportam de forma inadequada e dizem coisas sem pensar. Sua megalomania o levou a contenciosos com governos da Rússia, Venezuela, Bolívia e Grécia, neste último é persona non grata. Quando tinha seus R$ 25 bilhões, Eike distribuiu muito dinheiro pelos critérios mais e menos imagináveis. Se for levado à delação, imbuído das virtudes que sempre encontra em tudo que faz, vai falar cobras e lagartos. Será o momento mais imponderável da Lava Jato.

#BNDES #Eike Batista #Vale


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Sondagem RR: o futuro de Lula está entre a prisão e o Palácio do Planalto

9/01/2017
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Sérgio Moro será o grande árbitro das próximas eleições. É o que mostra uma sondagem realizada pelo Relatório Reservado nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador entre os dias 18 e 29 de dezembro. Para 71% dos 418 consultados, Lula será preso neste ano ou, no mais tardar, em 2018. Mas e se ele não for para a cadeia? Bem, neste caso, em vez de Curitiba, seu destino será Brasília: a maior parte acredita que Lula voltará à Presidência da República.

Entre os entrevistados, 58% afirmaram que o ex-presidente vencerá qualquer um dos seus potenciais adversários se puder disputar as eleições. Quem mais tem chance de derrotá-lo é Marina Silva, na opinião de 17%. Para 7%, Lula perderá o duelo para Aécio Neves, o mais bem colocado entre os pré-candidatos do PSDB. Geraldo Alckmin teve 5%, José Serra, 2%, e FHC foi o lanterninha entre os tucanos, com apenas 1% – resultado que tanto pode ser atribuído a uma baixa popularidade ou a uma convicção coletiva de que ele passará longe das urnas em 2018.

Acima de Alckmin, Serra e FHC, surge Jair Bolsonaro, que, na avaliação de 6% dos consultados, superaria Lula em uma hipotética corrida eleitoral. Para 3%, uma vez candidato, o ex-presidente será suplantado por Ciro Gomes. Por fim, apenas 1% crê que o atual presidente Michel Temer venceria o petista em uma eventual disputa eleitoral. Ainda assim, a percepção da maioria é de que o nome de Lula dificilmente aparecerá na urna eletrônica.

De acordo com 42% dos entrevistados, sua prisão se dará neste ano. Outros 29% acreditam que Sérgio Moro deixará a decisão para 2018. Para 5%, o pedido de detenção ficará para o ano seguinte, portanto após as eleições. No entanto, um contingente bastante expressivo (24%) respondeu que Lula não irá para a cadeia – um grupo que certamente mistura fiéis eleitores do ex-presidente com incrédulos oposicionistas.

A pergunta que não quer calar: “Lula é culpado pelos crimes que lhe são atribuídos?”. Para 51% das pessoas ouvidas pelo RR, não há dúvidas: “Sim, as provas disponíveis são definitivas”. Outros 12% comungam da tese do domínio do fato: dizem que “Sim, uma vez que o ex-presidente era responsável por tudo que se passava no governo”. Há ainda 5% dos entrevistados que consideram Lula culpado, mas aproveitam para dar um cascudo na mídia: para eles, a maior parte das acusações é amplificada pela imprensa.

No lado oposto, 21% dos consultados afirmam que o ex-presidente é inocente e vítima de um complô para evitar seu retorno ao Planalto. Outros 7% acreditam que Lula não é culpado porque, até o momento, não há provas de que ele tenha recebido propina. Por fim, 4% dos entrevistados dizem crer na inocência do petista por não haver comprovação de que ele seja o dono dos imóveis citados na Lava Jato.

O Relatório Reservado perguntou ainda como Lula será visto pela população no caso de uma prisão antes de 2018. De acordo com 43%, a detenção reforçará a imagem de “grande corrupto”. No entanto, 29% dos entrevistados acreditam que o cárcere provocará um efeito contrário e o ex-presidente passará a ser visto predominantemente como um herói.

Na avaliação de 6%, nem tanto ao céu, nem tanto ao mar: o ex-operário que chegou ao Planalto perderá importância no cenário político e será esquecido aos poucos. Trata-se do mesmo percentual de pessoas para as quais Lula será considerado um preso político. Para um grupo ligeiramente menor (5%), o papel que caberá a Lula após uma eventual detenção é o de “vilão do PT e dos demais partidos de esquerda”. Outros 11%, no entanto, afirmam que, mesmo preso, o petista será um importante cabo eleitoral em 2018.

#Eleição Nacional -2018 #Lula #PT #Sérgio Moro


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Coalizão tem limite

27/12/2016
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O PSDB corre o risco de perder um de seus cinco governadores. Simão Jatene, do Pará, resiste à proposta do presidente da sigla, Aécio Neves, de fechar um acordo com o PMDB, de Jader Barbalho, para as eleições de 2018. O senador mineiro defende uma chapa única, com Jader e Flexa Ribeiro (PSDB) disputando à reeleição ao Senado e um candidato tucano para o governo. No limite, Jatene prefere virar casaca a ter que dividir palanque com Jader, seu inimigo declarado.

#Aécio Neves #Jader Barbalho #PMDB #PSDB


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Tucano ou escorpião?

20/12/2016
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A declaração de apoio de José Serra à permanência de Aécio Neves na presidência nacional do PSDB teve o estalo do beijo da morte. Para Serra, nada melhor do que esticar a corda de Aécio e, assim, evitar que Geraldo Alckmin ganhe mais espaço no partido.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #José Serra #PSDB


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Nariz de tucano

16/11/2016
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Aécio Neves está empenhadíssimo em convencer o amigo Luciano Huck a entrar na vida pública.

#Aécio Neves #Luciano Huck #PSDB


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Traço no ibope

9/11/2016
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 Pesquisa encomendada pelo PMDB e recém-saída do forno traz Michel Temer com apenas 2% das intenções espontâneas de voto para presidente em 2018. Longe de Lula, Aécio Neves e Geraldo Alckmin e Marina Silva e atrás de Jair Bolsonaro.

#Michel Temer #PMDB


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Bullets

28/10/2016
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 O ministro das Relações Exteriores José Serra não está em boa forma. E dessa vez não é a sua notória hipocondria. •••  A delação de Delcidio do Amaral está empurrando a Lava Jato na direção do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo, ou seja, na direção de Aécio Neves. ••• Marcelo Crivella tem informações seguras de que o vazamento das fotos de sua prisão, em 1990, se deu por obra e graça de um de seus principais aliados. Um verdadeiro molequinho.

#Aécio Neves #Delcídio do Amaral #Furnas #José Serra #Lava Jato #Marcelo Crivella


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Bullets

24/10/2016
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 Jerson Kelman, ex-Aneel e atual nº 1 da Sabesp, está bem cotado para integrar o secretariado de João Doria. •••  Assim como Aécio Neves, Geraldo Alckmin e – por que não? – Lula, Zico só pensa em 2018. Desde já, começa a se articular para a disputar a eleição à presidência da CBF. •••  Sarney Filho perdeu. Apesar da resistência do ministro do Meio Ambiente, a usina de São Luiz do Tapajós – projeto de R$ 18 bilhões – será incluída no Plano Decenal de Energia.

#Aécio Neves #Aneel #Geraldo Alckmin #João Doria #Lula #Sabesp #Sarney Filho #Zico


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Dr. Lao

20/10/2016
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 Na equipe de campanha de Marcelo Crivella, um gaiato lhe lembrou de um acordo firmado com Aécio Neves para que o tucano subisse no seu palanque. Crivella fez que não ouviu.

#Aécio Neves #Eleição Municipal RJ -2016 #Marcelo Crivella


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Efeito Dória?

17/10/2016
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 A equipe de Geraldo Alckmin encomendou novas pesquisas para a eleição presidencial de 2018. No Palácio Bandeirante, há uma forte expectativa de que o governador paulista apareça à frente de Aécio Neves como o tucano mais citado pelos eleitores. Na última leva de sondagens, em junho, Alckmin estava na casa dos 10%, contra 15% do “aliado”.

#Eleição Nacional -2018 #Geraldo Alckmin


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Caros amigos

26/07/2016
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 Um animado convescote reuniu no fim de semana o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, e George Sadala, famoso lobista ligado a Fernando Cavendish e Aécio Neves. O encontro ocorreu no restaurante Mr. Chow, em Miami. Poucas vezes se viu tanta alegria junta.

#Aécio Neves #Helder Barbalho


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Furnas é candidata a abre-alas do programa de privatizações

9/06/2016
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  Assim como encontrou no “Ordem e Progresso” um slogan para o seu governo, o presidente interino Michel Temer acredita ter achado o emblema do seu programa de privatizações. Furnas deverá ser a escolhida para puxar a fila de estatais ofertadas à iniciativa privada. No entendimento do governo, a subsidiária da Eletrobras tem o “physique du rôle” adequado para inaugurar o processo de desmobilização de ativos da União. Se não tem o porte de uma Caixa Econômica Federal ou, quiçá, de uma Petrobras, nem de longe resvala nas arestas que praticamente inviabilizam qualquer tentativa de venda de dois colossos como estes – no caso da petroleira, então, seria um suicídio político.  Ainda que não esteja no top five das estatais, Furnas tem um notório peso no setor elétrico. Responde por um quarto do parque gerador do Sistema Eletrobras, com 10 mil MW de capacidade instalada entre 12 hidrelétricas e duas térmicas. Concentra praticamente um terço da rede de transmissão do grupo, com 23 mil quilômetros de linhas. É bem verdade que o futuro controlador terá a missão de fazer um ajuste na companhia, que vem de recorrentes prejuízos – quase R$ 500 milhões nos últimos dois anos. Em contrapartida, quem comprar a estatal carregará mais de 20% da receita total da Eletrobras, ou algo em torno de R$ 6,5 bilhões ao ano. Por essas razões, o governo interino de Michel Temer está convicto de que Furnas tem o punch necessário não apenas para simbolizar o programa de desestatização, mas, sobretudo, para afiançar ao mercado que ele não é apenas uma “promessa de campanha”.  Caberá ao secretário de investimento, Moreira Franco, a missão de clonar o programa de privatizações puro-sangue da era FHC. Aliás, vem de lá a disposição de se desfazer da joia da coroa do Sistema Eletrobras. A ideia surgiu no segundo mandato de Fernando Henrique. Muito antes de Sergio Moro ou de Rodrigo Janot, o então governador Aécio Neves também se manifestava favorável à privatização da empresa. Com modelos diferentes, a alienação de parte do capital de Furnas foi cogitada também nos governos Lula e Dilma.  Bem recentemente, o presidente de Furnas, Flávio Decat, executivo de confiança da presidente afastada Dilma Rousseff, reuniuse com representantes sindicais para apresentar uma proposta de abertura de capital da empresa. A ideia era vender até 49% da companhia. A venda do pedaço com a manutenção do controle, no entanto, não interessa a Temer e cia. O secretário de investimentos já disse em boa voz: “Vamos privatizar de verdade e não para fazer cena”.

#Caixa Econômica #Eletrobras #Furnas #Michel Temer #Petrobras


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Fora da pesquisa

9/06/2016
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 O ministro José Serra não engoliu a pesquisa eleitoral divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), presidida pelo peemedebista Clésio Andrade. Seu nome foi solenemente limado da sondagem, que, para efeito de candidatura tucana à Presidência, só considerou Geraldo Alckmin e Aécio Neves. Por sinal, Clésio Andrade foi vice de Aécio no governo de Minas Gerais.

#CNT


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Um pacto à luz do dia em nome da democracia

31/05/2016
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 O futuro da democracia brasileira passa, nas próximas semanas, pela antecipação da eleição direta para a Presidência, um pacto entre as principais lideranças políticas e os Poderes da República e a definição sobre a negociação de uma “janela” na Lava Jato para que o pleito possa se dar de forma soberana. A ordem dos fatores altera o produto. O pacto social antecede os demais, pois lubrifica as mudanças constitucionais necessárias e o novo ambiente institucional. O acordão por meio do qual pretende se legitimar as “Diretas Já” é primo distante daquele conspirado por Romero Jucá e Sérgio Machado. É motivado por intenções distintas, pode ser articulado e anunciado à luz do dia e, em vez de ser uma costura entre Eduardo Cunha, Michel Temer, Renan Calheiros et caterva, seria alinhavado, por cima, por Fernando Henrique Cardoso, Lula, Ciro Gomes, Dilma Rousseff, Jaques Wagner, Tasso Jereissati e, acreditem, Aécio Neves, além de empresários de primeira grandeza que voltaram a pensar no Brasil.  Os articuladores não acreditam em uma reação de Temer e sua turma, denunciando o “golpe dentro do golpe”, apesar de estarem atentos aos afagos cada vez mais explícitos do presidente interino aos comandantes militares. O professor de Direito Constitucional e suas eminências pardas sabem que a governança do país é extremamente frágil. Um “frentão” juntaria as ruas com a Av. Paulista e mudaria de direção o leme da imprensa. O espinho é o que fazer com a Lava Jato, que, se por um lado, descortinou as tenebrosas transações com a pátria mãe tão distraída, por outro, gangrenou a democracia com a criminalização do futuro. A instituição de uma “janela” na nossa Operazione Mani Pulite seria uma concessão para que as eleições diretas já não se dessem no ambiente de investigações, delações e aceitação de provas forjadas que sancionam a culpa antes mesmo da denúncia. Pensa-se em algo derivado a partir do modelo de anistia com punições razoáveis criado para a repatriação do capital estrangeiro: quem confessa sua irregularidade não é criminalizado, mas paga multa pecuniária.  Todos os participantes desse programa de adesão espontânea não teriam seus direitos eleitorais subtraídos inteiramente, mas somente no próximo pleito. A condição para que o próprio infrator confessasse a “malfeitoria de fato” sem ser criminalizado esterilizaria os porões das investigações, nos quais a intimidade do cidadão é devassada e revelada no limite dos seus pensamentos inconfessáveis, que nada têm a ver com qualquer dos delitos aventados. É nesse ponto crucial que surge a importância simbólica de Sérgio Moro em toda essa arrumação. Caberia a ele validar a seguinte mensagem: a Lava Jato não morreu, a Lava Jato entrou em uma nova fase. E não vai ter “golpe” e crime estampado diariamente nas bancas de jornais. Vai ter eleição e vai ter governança.

#Aécio Neves #Ciro Gomes #Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #FHC #Jaques Wagner #Lava Jato #Lula #Michel Temer #Renan Calheiros #Romero Jucá #Sérgio Machado #Sérgio Moro


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Eternidade

6/05/2016
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 A título de curiosidade: pelo pedido de Rodrigo Janot ao STF, Aécio Neves terá 90 dias para prestar depoimento sobre as denúncias de participação em um esquema de propina em Furnas. Como o inquérito se baseia também na delação feita por Alberto Youssef em agosto do ano passado, significa dizer que, na melhor das hipóteses, Aécio vai depor mais de um ano após as primeiras denúncias.

#Alberto Youssef #Furnas #Lava Jato #STF


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Amigos de infância

5/05/2016
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 O mundo dá voltas: Aécio Neves e Renan Calheiros nunca estiveram tão próximos. São personagens imantados pelas circunstâncias.

#Aécio Neves #Renan Calheiros


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Segunda intenção

26/04/2016
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 Não soou bem Michel Temer ter chamado Aécio Neves ao jantar em que sondou Armínio Fraga para a Fazenda. O repeteco ficou pior ainda com o convite a Gilberto Kassab para acompanhar a conversa com Henrique Meirelles. Deu a entender que Temer está mais preocupado com a atração de uma sigla partidária do que uma eminência técnica.


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Onde está Wally?

20/04/2016
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 Ao fim da votação do impeachment, no domingo à noite, um assunto dominava as rodas de parlamentares tucanos na Câmara: o eclipse de Aécio Neves.

#Impeachment

Acervo RR

Onde está Wally?

20/04/2016
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 Ao fim da votação do impeachment, no domingo à noite, um assunto dominava as rodas de parlamentares tucanos na Câmara: o eclipse de Aécio Neves.

#Impeachment


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“Vice” do vice

15/04/2016
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 Maldade de um cardeal tucano, ao lembrar que Aécio Neves pregou o impeachment de Dilma Rousseff desde o primeiro dia do segundo mandato: “Com 342 eleitores, o Michel Temer vai chegar aonde o Aécio, com 51 milhões de votos, não conseguiu”.

#Dilma Rousseff #Michel Temer


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Dissonância tucana

4/04/2016
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 O PSDB não sabe o que fazer com o senador Aécio Neves. E vice-versa.

#PSDB


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Voz do povo

28/03/2016
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 Um dos economistas seguidores do Aécio Neves propôs ao chefe que a reforma do Estado, com o objetivo de extinguir o déficit estrutural do governo, fosse decidida por meio de plesbicito. Quem sabe Aecinho não leva a sugestão a Temer, dependendo do que acontecer com Dilma Rousseff.

#Aécio Neves #Dilma Rousseff


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Oito cenários à procura da realidade

21/03/2016
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 As fichas estão sendo apostadas no impeachment de Dilma Rousseff e na prisão de Lula. Mas a ambiência institucional e a volatilidade dos fatos suportam as mais variadas hipóteses, algumas indesejáveis e outras até extravagantes. O RR desenhou seus cenários e deu suas respectivas notas. Escolha o seu. Mas não espere encontrar uma opção tranquilizadora.  CENÁRIO 1: São cumpridos os ritos do impeachment na Câmara e no Senado, e Dilma Rousseff já está pré-condenada por todos. É possível, bem razoável, que Sergio Moro tenha mais alguma gravação “fortuita” para dar o xeque-mate na presidente. Tudo muito rápido. A esquerda patrocina a ideia do exílio de Dilma. Ela vira uma versão grosseira e mal educada de Zélia Cardoso de Mello. Ficará eternamente lembrada como a pior presidente da República de todos os tempos. Nota AAA   CENÁRIO 2: Lula não assume a Casa Civil devido à interpretação condenatória do STF, é preso e, logo a seguir, é sentenciado – no melhor estilo Sergio Moro, a toque de caixa. Pega de 20 a 30 anos de prisão. Algo similar à condenação de Marcelo Odebrecht. A militância do PT desiste de reagir diante do massacre da mídia e da maioria crescente da população, que coloca em dúvida a lisura do ex-presidente. Lula fica engradado e solitário. Esse é o seu pior pesadelo, o do “Esqueceram de mim”. Nota AAa  CENÁRIO 3: Lula consegue assumir o ministério. Faz um discurso seminal em horário nobre. Chama todos à militância. Faz anúncios irresistíveis, a exemplo de um programa de recuperação social e econômica. Lula quebra a espinha dorsal da mídia ao usar à exaustão o horário pago de televisão. Falaria por volta de 10 minutos no horário do Jornal Nacional ou no intervalo da novela das 21 horas. O ex-presidente, com esse show off, reduz a animação dos “coxinhas”. Ainda nesse cenário, Dilma surfa no desarmamento dos espíritos patrocinado por Lula. O impeachment é postergado. Lula e Dilma determinam uma devassa fiscal seletiva e um levantamento de todos os passivos trabalhistas e previdenciários de veículos de comunicação escolhidos a dedo. Nota Bbb   CENÁRIO 4: Lula é preso. Dedica-se a escrever seus diários. Relata como foi perseguido por Sergio Moro, na lenta transformação do regime em um macarthismo verde e amarelo. Com dois ou três anos de cárcere, vai se tornando um ícone, um Nelson Mandela tupiniquim. Nota BBb  CENÁRIO 5: Dilma Rousseff não aguenta a onda e renuncia antes do término da abertura da sessão de impeachment. Lula vence a batalha das liminares no STF e permanece no Gabinete Civil da Presidência. Com um pedido público emocionado de Dilma, segue no cargo mesmo com a renúncia da presidente. Michel Temer assume. Vai governar com Lula. O ex-presidente fica mais à vontade, na medida em que Temer passa a ser investigado no esquema de arbitragem dos preços do etanol na BR Distribuidora e, em segundo plano, do feudo na Companhia Docas de Santos. Nota BBB  CENÁRIO 6: O TSE encontra provas do uso da grana do petrolão para o financiamento de campanha da chapa Dilma/Temer. Game over. Lula é preso. Dilma e Temer rolam o despenhadeiro. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assume a presidência da República, com o compromisso de realizar eleições em 90 dias. Moro alveja Cunha frontalmente. Assume o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, que carrega um portfólio de denúncias de documento falso, peculato e falsidade ideológica. Renan também cai na rede de Moro. Ascende, então, um togado. O presidente do Supremo – Ricardo Lewandowsky ou, a partir de setembro, Carmem Lucia – cai de paraquedas na Presidência da República. A partir de 2017, portanto na segunda metade do mandato, a eleição do presidente se dará por voto indireto. Os atores que sobem no proscênio da envergonhada política nacional, concorrendo no voto direto ou indireto, são Aécio Neves e Nove cenários à procura da realidade Geraldo Alckmin, Eduardo Paes, José Serra, Ciro Gomes, todos sabidamente patos para Sergio Moro. Sim, restam Marina Silva e Jair Bolsonaro. A julgar pela ausência no momento mais crucial da República, Marina trocaria as eleições no Brasil pelas do Tibet. E Bolsonaro, mesmo que concorra conforme as mais rigorosas normas democráticas, será golpe de qualquer maneira. Nota aaa  CENÁRIO 7: A tensão cresce no país. A nação corre o risco de se transformar em uma praça de guerra. A primeira bala perdida, um número maior de feridos, um confronto corpo a corpo com as forças da ordem e pronto: terão extraído o magma fumegante que assopraram com convicção. Sangue e porrada na madrugada. Dilma, na condição de comandante em chefe, convoca o Conselho Nacional de Defesa, dentro dos estritos ditames constitucionais. Sentados no Conselho, o ministro da Defesa, os três comandantes militares e o chefe da Casa Civil – Lula or not Lula. Juntos, analisam a exigência de se lançar mão do estado de emergência, instituto cabível na situação citada. Golpe? Nenhum, pois a iniciativa está prevista na Constituição. Na excepcionalidade da circunstância, a ordem tem de ser mantida. As negociações com o Congresso e o Judiciário mudam muito! Nota BB+   CENÁRIO 8: O onipresente Sergio Moro avança no seu projeto de dizimar a classe política e refundar o Brasil. Todas as lideranças estão ameaçadas para valer: Lula e Dilma, é claro, mas também FHC, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer et caterva. Os políticos se reúnem para firmar um pacto, um governo de coalizão nacional, compartilhado entre os partidos. Todos acolhem que esta é a melhor solução não somente para a sobrevivência jurídica, mas para tirar o Brasil do atoleiro. Os líderes acordam que a fórmula para estabilizar a economia brasileira é promover um ajuste relâmpago no estilo Campos-Bulhões. Com o Congresso dominado, é pau na máquina. Nota CCC

#Dilma Rousseff #Impeachment #Lula #Michel Temer #Sérgio Moro


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A Cesar o que é de Cesar

18/03/2016
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 O raio de ação do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo nunca esteve circunscrito apenas a Aécio Neves. Por uma via oblíqua, ele se estendia também ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ponto de contato entre ambos era Luiz Carlos Santos, que comandou o Ministério de Assuntos Políticos no primeiro mandato de FHC – quando articulou a emenda da reeleição – e depois ocupou a presidência de Furnas. A todos os pedidos que recebia na estatal, Santos costumava dar a mesma resposta: “Esse assunto deve ser tratado com o Dimas.”

#FHC #Furnas


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Tucanos saem feridos do massacre contra o PT

15/03/2016
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  Passados os momentos de euforia, a noite do último domingo foi de preocupação para os principais líderes do PSDB. Até o início da madrugada, a cúpula do partido, notadamente Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, Aécio Neves, José Serra, Alberto Goldman e Aloisio Nunes Ferreira, manteve uma intensa linha cruzada de conference calls e trocas de mensagens, nas quais expressaram sua apreensão com o rescaldo das manifestações. Nas entrelinhas, os protestos acabaram se revelando um sinal de alerta para o PSDB. Na avaliação dos caciques do partido, ficou claro que a sigla não capitalizou a mobilização das ruas. O PT sangra abundantemente, mas os tucanos não conseguem se aproveitar dessa hemorragia.  Em diversas capitais do país, menções ao PSDB geraram vaias. A maior surpresa, contudo, foi com a “acolhida” que os dois pré-candidatos do partido à presidência tiveram na Av. Paulista. Assim que chegaram ao local, por volta das 16 horas, Geraldo Alckmin e Aécio Neves foram longamente apupados. O senador mineiro foi recebido aos gritos de “Aécio ladrão”. Alckmin, por sua vez, teve de enfrentar impropérios relacionados ao desvio de merenda nas escolas públicas e à crise no abastecimento de água no estado. Escoltados por policiais à paisana, não permaneceram mais do que 20 minutos entre os manifestantes. Foram aconselhados pelo secretário estadual de segurança, Alexandre de Moraes, a voltar para o carro. Antes, segundo o RR apurou, Moraes teria solicitado reforço policial.  Pesquisas encomendadas pelos tucanos já traziam sinais de que a epidemia anti-PT começa a contagiar o PSDB, além do próprio PMDB – a rigor, os partidos que realmente contam no jogo político. Entre os tucanos a maior dose de antipatia é dirigida a Aécio Neves, possivelmente uma reação à postura mais radical do senador mineiro. A percepção é que ele escalou em demasia a bandeira do impeachment de Dilma Rousseff, passando ao eleitor mais sensível a clara sensação de que sua única preocupação é antecipar as eleições de 2018 em nome de um projeto pessoal. Ressalte-se que o senador mineiro já vem em um processo de desgaste que se acentua com a delação premiada de Delcídio do Amaral. Os depoimentos do petista trazem Aécio para a Lava Jato.  A falta de maior apoio mesmo entre a parcela da população que defende a queda de Dilma Rousseff aumenta a preocupação dos tucanos com o day after de um eventual impeachment. A inquietação alcança também a postura da mídia diante da continuidade da Lava Jato – e ninguém duvida de que ela sobreviverá, mesmo com uma troca de governo. O PSDB não tem qualquer garantia de que os vazamentos serão contidos e muito menos de que a imprensa se manterá distante de eventuais denúncias contra o partido. Por uma curiosa atração fatal, tucanos e petistas, dois extremos que se odeiam, podem acabar irmanados na beira do precipício, mesmo que de costas um para o outro.

#Aécio Neves #Delcídio do Amaral #Dilma Rousseff #Geraldo Alckmin #Impeachment #José Serra #Lava Jato #PSDB #PT


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Aécio Neves

14/03/2016
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 Antônio Anastasia quer se aproveitar do momento de vulnerabilidade de Fernando Pimentel para “antecipar” a eleição ao governo de Minas Gerais, colocando sua candidatura na rua o quanto antes.


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PT entrega Dilma de bandeja aos tucanos

2/03/2016
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 O PT está conseguindo um feito até então considerado impossível: empurrar o PSDB para o lado do governo Dilma Rousseff. Trata-se de um jogo de cartas marcadas, no qual o apoio dos tucanos deve ser entendido como um projeto de captura. Ou seja: se o governo apoiar as “boas ideias” do PSDB, contará com a sua adesão no Congresso e a sua banda de música. Ideias não faltam aos tucanos. O senador Tasso Jereissati esteve no Rio na semana passada caçando mais propostas para o take over de Dilma. A equação é simples assim: se houver impeachment ou cassação da chapa no TSE, o PSDB está pronto para se apresentar; se não houver nem uma coisa nem outra, o governo já estaria todo dominado. Ressalte-se que Aécio Neves não faz parte desta articulação. Ele seria mantido como liderança da tropa de choque do partido.   Tasso foi explícito em relação à estratégia dos tucanos: “Se Dilma optar pelas medidas corretas, nós apoiamos”. Os projetos de lei do senador José Serra caminham na mesma direção, notoriamente o fim da participação obrigatória da Petrobras nos blocos do pré-sal. É como se o PSDB fosse o partido do governo. Por essa lógica, quanto maior for a rachadura entre o PT e o Palácio do Planalto, maior a dependência da gestão de Dilma em relação ao tucanato. A mudança de posicionamento do PSDB segue um cálculo elementar: o tamanho da crise e as pernas bambas do governo abrem espaço para um jogo cooperativo que até então era radicalmente rejeitado pela oposição. O PT entra no cenário para contribuir com o imprevisto: isolar Dilma Rousseff e viabilizar que as políticas por ele condenadas venham a ser adotadas.

#Dilma Rousseff #Petrobras #PSDB #PT


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O perfume de mulher da âncora cambial

29/02/2016
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  A banda cambial proposta pela economista Monica De Bolle, musa da Casa das Garças, tocou suavemente no coração de Nelson Barbosa. Pensando como o ministro, a mudança de âncora na política de estabilização seria uma forma de o governo entregar uma redução maior das taxas de juros ao PT, saciando em parte a ânsia do partido em detonar políticas econômicas com viés conservador, e ganhando algum tempo para emplacar um pacote fiscal crível. No mais, falou em controles e bandas, a atual equipe econômica diz logo “presente”. Mas nem tudo é o que parece. No regime proposto por De Bolle, os juros permaneceriam constantes, com o novo modelo de correção cambial durando o tempo necessário para que fosse feito um ajuste fiscal à vera. A banda cambial flutuante seria quase uma licença poética. Com o arsenal de reservas em moeda estrangeira disponíveis pelo Banco Central e o poder regulatório de determinar o intervalo entre as bandas e as cotações do piso e do teto do dólar/real, o câmbio, sem as firulas do economês, voltaria a ser controlado.  O modelo remonta a um velho expediente useiro e vezeiro dos economistas tucanos: combater a inflação ancorando os preços no câmbio apreciado. Gustavo Franco usou uma variante no Plano Real, que deu certo no início, mas extrapolou depois. De Bolle certamente tem a autorização tácita da fraternidade dos economistas tucanos, que pensam e conspiram em bloco. A musa das Garças ampliou o leque em suas propostas e considerações sobre a iminência do quadro de dominância fiscal, a impotência da política monetária na presente situação, a tonicidade crescente dos juros na percepção de (in)solvência do país e até mesmo a cartada de desespero do controle de capitais. O que De Bolle não se arriscou a explicitar é que seu modelo é compatível com a queda dos salários nominais durante o processo de ancoragem cambial. Essa seria a forma de aumentar a competitividade. É um ingrediente no mínimo complexo, pois se os salários estão referenciados em reais e a moeda vai se valorizar em relação ao dólar, a relação salários em reais/quantidade em dólares aumentará.  Um economista que se situa bem nas franjas da equipe da Fazenda chegou a dizer, em tom jocoso: “Se eles estão ofertando soluções é porque já se preocupam com a persistência desse jogo não cooperativo no contexto da alternância de poder. Se eles assumirem o governo, levam um mico preto”. “Eles” são Aécio Neves, tucanato, PUC-RJ, Casa das Garças, Instituto Peterson de Economia, Armínio Fraga, Gustavo Franco, Monica de Bolle.., c’est la même chose. Esse pequeno rasgo de contribuição para o debate econômico, a despeito do juízo de valor que se faça sobre a qualidade da proposta, exala a melhor fragrância borrifada em uma disputa política contaminada por excessos.

#Aécio Neves #Armínio Fraga #Mônica de Bolle #Nelson Barbosa #PT


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Lá e cá

10/12/2015
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 Leonardo Quintão, o novo líder do PMDB na Câmara, é considerado por seus pares um dos deputados mais “tucanos” do partido. Quintão é muito próximo de Aécio Neves, que apoiou sua candidatura a prefeito de Belo Horizonte em 2008 – na ocasião, acabou derrotado por Marcio Lacerda. Em contrapartida, Quintão virou às costas à reeleição de Dilma Rousseff e fez desabrida campanha por Aécio em 2014.

#PMDB


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Missão nordestina

19/11/2015
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  Aécio Neves está programando uma série de viagens por cidades do Nordeste. Segundo a recente pesquisa do Ibope, trata-se da região com o maior índice de rejeição ao tucano (51%). Aécio vai concentrar seu périplo em Trancoso, na Bahia.

#Aécio Neves #Eleição Nacional -2018 #Eleições


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Desgraceira

18/11/2015
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 Em sua décima entrevista no ano profetizando o fim dos tempos, o beato Armínio Fraga superou seu ex-futuro chefe Aécio Neves ao propor o impeachment como solução para destravar a crise. Só falta agora sugerir ataques terroristas em Brasília.

#Aécio Neves #Armínio Fraga #Impeachment


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Dr. No do Twitter

13/10/2015
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O Twitter de Eduardo Cunha virou a “Tribuna do Desmentido”. Em apenas uma semana, o presidente da Câmara negou ter se encontrado com Aécio Neves, negou ter participado de um movimento para a dissolução do bloco do PMDB na base governista, negou ter trabalhado para ser diretor da Petrobras no governo de FHC e negou que tenha dito a famosa frase “Não caio antes dela”. Sobre a Suíça, nenhuma linha.

#Eduardo Cunha


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Simbiose

13/10/2015
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 No PSDB, notadamente no PSDB de Aécio Neves, há quem compare a trapalhada de Geraldo Alckmin com o sigilo de documentos do metrô à recente decisão de Dilma Rousseff de tirar poderes dos comandantes das Forças Armadas. Tanto um quanto outro tiveram de voltar atrás no dia seguinte, quando a lambança já estava consumada.

#Aécio Neves #Dilma Rousseff #Forças Armadas #Geraldo Alckmin #PSDB


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Mimetismo

8/10/2015
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 A desinibição com que Jorge Picciani resolveu atacar Aécio Neves publicamente tem causado espécie até mesmo entre seus pares na cúpula do PMDB do Rio. Exatamente há um ano Picciani foi um dos idealizadores do “Aezão”, o movimento de apoio às candidaturas de Aécio e Luiz Fernando Pezão.

#Aécio Neves #Jorge Picciani #Pezão #PMDB


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Muy amigo

29/09/2015
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O empresário Flavio Rocha, herdeiro das Lojas Riachuelo e defensor declarado do impeachment de Dilma Rousseff, flerta com a ideia de entrar na política. O amigo Aécio Neves já lhe abriu as portas do PSDB. Consultado, Rocha não quis se pronunciar.

#Lojas Riachuelo


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Cabo eleitoral

11/09/2015
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Frase que teria sido disparada por José Serra durante o jantar de lançamento da pré- candidatura de Andrea Matarazzo à Prefeitura de São Paulo: “Só quem apoia o João Doria é o Aecio Neves, que vota em Minas e mora no Rio”.

#Aécio Neves #Andrea Matarazzo #Eleições #João Doria #José Serra


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Mata-borrão

2/09/2015
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O mundo é pequeno: uma das doações que, segundo o TSE, não foram devidamente lançadas na prestação de contas de Aécio Neves veio da Construbase. A empresa foi citada na Lava Jato por supostas irregularidades em uma obra no Cenpes, o centro de pesquisas da Petrobras. * A Construbase não retornou ao contato do RR.

#Aécio Neves #Construbase #Lava Jato #TSE

Acervo RR

Mata-borrão

2/09/2015
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O mundo é pequeno: uma das doações que, segundo o TSE, não foram devidamente lançadas na prestação de contas de Aécio Neves veio da Construbase. A empresa foi citada na Lava Jato por supostas irregularidades em uma obra no Cenpes, o centro de pesquisas da Petrobras. * A Construbase não retornou ao contato do RR.

#Aécio Neves #Construbase #Lava Jato #TSE


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Temer e Serra já provocam calafrios em Brasília

14/08/2015
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O projeto Temer/Serra pode ser resumido em três linhas mestras: revisão constitucional para flexibilizar as vinculações do orçamento; reforma do Estado, com o objetivo de modernização da máquina pública; e privatização acelerada. No pensamento de José Serra não há ajuste fiscal que funcione sem a adoção conjunta dessas medidas. Por sua vez, esse programa somente cabe em um novo governo, com o controle do Congresso, na medida em que está alicerçado em PECs de toda a ordem. Ou seja: é necessária praticamente uma miniconstituinte da economia. Por tudo que foi dito, parece uma articulação improvável, para se dizer o mínimo. Por que o PMDB abriria esse espaço para José Serra? E por que Serra, uma figurinha carimbada do PSDB, deixaria o partido pelas costas? A fonte do RR é de primeira grandeza. Ela garante que a chegada de Serra ao PMDB seria uma ação isolada e individual. Ele entraria no partido apenas como um quadro técnico. Pode até ser, mas é difícil. Basta lembrar de sua notória pretensão de se candidatar à Presidência da República. Serra tem muito claro que a direita do PSDB se alinhará com Aécio Neves. O espaço de protagonismo com Geraldo Alckmin também é limitado. Michel Temer é o futuro que lhe acena com as mãos mais firmes e seguras. O vice-presidente, por sua vez, necessita de um programa de governo para chamar de seu, a despeito do que venha a ocorrer no Palácio do Planalto. Portanto, com ou sem Dilma Rousseff. O suposto Plano Serra desata os nós estruturais da economia, preservando o gasto social. Aliás, com apenas 8% do orçamento sem algemas, fica impossível a manutenção das políticas de inclusão sem as mudanças profundas propostas pelo economista. Serra dedicaria um capítulo especial ao fortalecimento e revalorização da Petrobras, não somente pela importância da companhia para a retomada dos investimentos em infraestrutura, mas também pelo que ela significa como símbolo de orgulho nacional. Não custa lembrar que é de sua autoria o projeto de lei que desobriga a Petrobras a ter 30% em todos os campos do pré-sal. O RR perguntou a sua fonte até que ponto estavam avançadas essas conversações. A resposta foi que a matéria-prima da política é o desejo. O que se pode dizer, de certo, é que as tratativas existem. José Serra tem uma equipe de oito assessores trabalhando direta ou indiretamente com ele na elaboração de projetos de lei um número maior do que o de auxiliares de Joaquim Levy na Fazenda. Parece até que o mundo conspira para o inusitado encontro entre o mordomo de velório e o vampiro da Pauliceia. Brasília ficaria ainda mais assustadora. Às vezes, o insólito acontece.

#José Serra #Michel Temer


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Renan tem seus 15 minutos de fama e descrédito

12/08/2015
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Renan Calheiros quer tudo ao mesmo tempo agora: criar um oceano entre ele e Eduardo Cunha, resgatar o protagonismo perdido para Michel Temer e purificar-se aos olhos incautos dos consumidores de factoides. Quem sabe não queira também fincar as bases de um “parlamentarismo branco”, de olho na disputa em seu próprio partido. A agenda da Terra do Nunca apresentada pelo presidente do Senado ao ministro Joaquim Levy é um conjunto de 27 propostas que vem se arrastando no Congresso como um ser invertebrado. As medidas, quando passaram pela porta do Executivo, foram malhadas de pancada pelo corporativismo dos  Ibamas, Feemas e Funais da vida (casos do fast track para a aprovação de licenças ambientais e da flexibilização das regras para investimentos em zonas costeiras e áreas naturais). Difícil dizer onde termina o compromisso com a governabilidade e começam a astúcia e a venda de ilusões. O imposto sobre heranças faz parte de qualquer compêndio sobre ludíbrios. Ficou faltando o tributo sobre fortunas. São medidas desejáveis desde sempre. É provável que Aécio Neves, em off the records, assinasse embaixo a maior parte delas. Mas com  o Congresso sublevado, por que milagre a agenda da salvação seria aprovada? Para o gáudio dos dois santos do PMDB, Renan e Temer? Ou para a redenção de Dilma Rousseff? É mais provável que a resposta se encontre nas entranhas da Lava Jato. Renan é um homem bem informado. E desembainhar suas armas ao lado de Cunha mais parece um convite à autoimolação. É possível que sobre uma coisa ou outra desse exagerado balão de ensaio. Roberto Campos, em sua peroração ultraliberal, dizia que costumava jogar dez iscas para fisgar um único peixe. Em meio ao colar de medidas salvacio­nistas, a repatriação de capital como fórmula de financiamento da reforma do ICMS pode ser o lambari a ser pescado. Digamos que seja uma tainha, afinal não é tão pouca coisa assim. A manobra diversionista, no melhor dos mundos, permitiria, inclusive, que o governo reduzisse um pouco a draconia­na multa com a qual pretende saudar os capitais que se dispuserem a tomar o risco do retorno. O fato é que Renan, pelo menos por um dia, saiu da última fila entre os líderes do PMDB e assumiu a pole position da política nacional. Os motivos para que nada aconteça, contudo, são muitos. A consequência mais antirrepublicana dessa fábrica de miragens fomentada por esses homens públicos e probos é fazer com que as pessoas, já descrentes, simplesmente não acreditem em fato algum. Mesmo sem saberem do que se trata.  

#Eduardo Cunha #Michel Temer #Renan Calheiros


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Jatinho

5/08/2015
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Aécio Neves terá uma agenda cheia em 16 de agosto. O tucano não abre o jogo, mas pretende, sim, comparecer às manifestações em São Paulo, Rio e BH.

#Aécio Neves


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Porta de saída

28/07/2015
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O PDT decidiu permanecer no governo. Mas a interlocução entre o presidente do partido, Carlos Lupi, e Aécio Neves, nunca esteve tão frenética.

#PDT


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Aliás, FHC

23/07/2015
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Aliás, FHC tem dado o maior apoio à  aproximação entre Aécio Neves e Eduardo Cunha. Geraldo Alckmin e José Serra agradecem.

#Aécio Neves #Eduardo Cunha #Geraldo Alckmin #José Serra


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Enquanto o senador-candidato Aécio Neves

25/06/2015
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Enquanto o senador-candidato Aécio Neves dá a partida numa caravana pelas principais capitais brasileiras, Geraldo Alckmin olha para dentro de casa – mesmo porque é o possível para este momento. O governador pretende intensificar suas viagens pelo interior de São Paulo. Vai ter “Picolé de chuchu” para tudo que é lado. Uma das ideias do staff de Alckmin é o velho expediente de “transferir” por um dia a sede do governo para um determinado município.

#Aécio Neves #Geraldo Alckmin #PSDB


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O bem que escorre das vísceras do mal

23/06/2015
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O projeto de lei para melhoria da governança estatal, com assinatura intelectual do advogado Marcelo Trindade e do ex-quase futuro ministro da Fazenda, Arminio Fraga, é intocável. Mas, como tudo que vem de Fraga, tem uma intenção adjacente que macula os bons propósitos. A esterilização do poder das estatais implementarem políticas públicas é meritória porque desata um antigo conflito de interesses com o objetivo maior da empresa: gerar lucros crescentes. Mas o que Fraga quer mesmo é reduzir a capacidade de manobra da gestão petista, em um momento que o governo dá sinais de asfixia. A pá de cal na colaboração dada pelas sociedades de economia mista arrebenta algumas cordas do violão do governo. O projeto de lei foi apresentado formalmente pelo senador Aécio Neves. Detalhe: nem o playboy tucano nem o ex-quase futuro ministro colocaram essa pérola no programa do então candidato do PSDB a  Presidência da República. Se fossem eleitos, esqueceriam a matéria, que, repetimos, é da maior importância.

#PSDB


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Múltipla escolha

1/04/2015
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Além das conversas com Aécio Neves, Michel Temer articula para os próximos dias um encontro com José Serra. Mais uma vez, fica a dúvida do chapéu que Temer usará para cumprir a agenda: vice-presidente da República, comandante do PMDB ou presidente de si mesmo.


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Terceiro turno

9/03/2015
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O PSDB – a começar por FHC e a  exceção de José Serra – defende que já está na hora de Aécio Neves deixar o conforto do plenário do Senado, arregaçar as mangas de suas camisas Ricardo Almeida e “reiniciar” a campanha com uma série de viagens pelo Brasil.


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Visto permanente

19/02/2015
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O ex-deputado Henrique Alves provavelmente terá de desencavar outro ministério em sua prometida volta a Brasília. Depois da maneira como Renan Calheiros enfrentou Aécio Neves publicamente, no governo já se dá como certa a permanência de Vinicius Lage, apadrinhado do presidente do Senado, na Pasta do Turismo.

#Previ


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Estonteante

16/01/2015
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A nova diretora de administração do Fundo Monetário Internacional (FMI), Carla Grasso, chegou a ser cogitada para assumir a presidência da Petrobras caso Aécio Neves vencesse a eleição. Carla era caixa de campanha do candidato tucano.


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Em 2015, RR promete notícias de arrepiar

30/12/2014
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O assinante do Relatório Reservado não precisou esperar pelo café da manhã de Dilma Rousseff com os jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto. A notícia sobre a abertura de capital da Caixa Econômica chegou primeiro no RR, mais precisamente no dia 24 de outubro, dois meses antes de Dilma anunciar o projeto. E quantos ministros da Fazenda cabem no noticiário? Bem mais do que os dedos das mãos podem contar. Em meados de novembro, já eram 18 os cotados pela mídia para assumir o posto de Guido Mantega. Pois no dia 17 de novembro, o RR trouxe em primeira mão o nome de Joaquim Levy como o mais forte candidato ao Ministério da Fazenda. Quando todos especulavam sobre a possível indicação de Luiz Carlos Trabuco, esta publicação dizia que o personagem “egresso do mercado, com o aval de Lula e capaz de mexer com as expectativas do empresariado” estava, sim, no Bradesco, mas “alguns andares abaixo da presidência do banco”. Levy era o “Trabuco possível” para o Ministério, cravou o RR. Dez dias depois, o ex-secretário do Tesouro era formalmente anunciado como o substituto de Mantega. Ao longo de 2014, o RR fez o que faz há mais de 40 anos: antecipou informações, revelou hoje o M&A de amanhã, descortinou a intimidade decisória das maiores corporações do país, escreveu a crônica do desamor societário, anteviu os movimentos de grandes líderes empresariais, auscultou os principais gabinetes da República. _____________________________________________________________________________________ O RR noticiou o IPO da Caixa Econômica dois meses antes de Dilma anunciar o projeto _____________________________________________________________________________________ Acompanhou o processo eleitoral sem jamais se esconder atrás dos fatos. Opinou sem ser partidário, interveio sem perder a independência. Tudo com o olhar atento e privilegiado dos que caminham nas coxias. O Relatório Reservado orgulha-se dos seus números. Em 2014, publicamos 2.110 notícias. Entre corporações, empresários, executivos e autoridades, a galeria de citados somou mais de 500 nomes. Destrinchar tais estatísticas é como gerar um eletrocardiograma do noticiário corporativo no ano. E, neste caso, nenhuma outra empresa teve tantos episódios de taquicardia quanto a Petrobras, por razões mais do que óbvias – e lamentáveis – a companhia mais mencionada no RR em 2014, com 82 registros. _____________________________________________________________________________________ Em 2014, publicamos 2.110 notícias, com mais de 500 nomes citados _____________________________________________________________________________________ O RR, ressalte-se, não caiu na armadilha do linchamento corporativo que, em muitos momentos, tem pautado a cobertura sobre o “petrolão”. Ao longo do ano, procurou separar a Petrobras, um símbolo do Brasil, da quadrilha que lá se instalou, por mais que os meliantes tenham se empenhado para evitar esta decantação e emporcalhar o nome da companhia. Entre as empresas mais citadas em 2014 figuram ainda nomes como Itaú, Eletrobras, Cemig, Previ, Votorantim e… BTG Pactual, o segundo no ranking de assiduidade no RR. E como uma publicação especializada em negócios e finanças poderia escrever sobre fusões, aquisições ou grandes costuras societárias sem mencionar o banco de André Esteves, quase que onipresente nas maiores operações de M&A no país? Entre os nomes mais poderosos do país, ninguém foi mais citado do que justamente o nome mais poderoso do país. Dilma Rousseff contabilizou 125 menções. O segundo? Ora, o segundo: Aécio Neves surgiu no RR em 54 edições. A diferença, claro, reflete o período do “mandato” de cada um. As referências a  presidente da República se espalham ao longo do ano. No caso de Aécio, as notícias ficaram concentradas durante o período eleitoral. Se bem que o tucano, por vezes, parece realmente acreditar que as eleições ainda não acabaram. Se Petrobras e BTG Pactual pontificaram no noticiário, nada mais natural que Maria das Graças Foster e André Esteves estejam entre os mais citados no RR em 2014. Este rol inclui ainda figuras como Benjamin Steinbruch, Jorge Paulo Lemann, Rubens Ometto, Jorge Gerdau, Roberto Setúbal e Abílio Diniz. Por falar em Abílio, ao apagar das luzes de 2014, no dia de 16 de dezembro, o RR informou que o empresário preparava “sua ceia de Natal no Carrefour”. Dois dias depois, era anunciada a venda de 10% do Carrefour Brasil para o ex-controlador do Pão de Açúcar. Há também o caso daqueles que estão se despedindo do ranking dos mais citados. Muito provavelmente Guido Mantega não estará entre os “mais mais” do RR em 2015. Já Joaquim Levy… Em 2015, o Relatório Reservado espera ser ainda mais Relatório Reservado: informativo, analítico, ácido, pero sin perder la ternura jamás, e, acima de tudo, “furão”, como diz o jargão jornalístico. Como qualquer publicação que carrega o compromisso com a antecipação do fato, o RR convive permanentemente com o risco do erro, até porque seu perfil editorial abre espaço para notícias com algum componente especulativo. _____________________________________________________________________________________ Em 16 de dezembro, o RR informou que Abílio Diniz preparava sua “ceia de Natal no Carrefour”. Bingo! _____________________________________________________________________________________ No entanto, o índice de acertos é muito superior a  coluna dos passivos. Arthur Hays Sulzberger, que comandou o The New York Times de 1935 a 1961, costumava dizer que “a notícia é um relatório de conflitos, e, a s vezes, os jornalistas, em seu ofício, tornam o fundo mais escuro e as sombras mais profundas do que realmente são”. O que fazer, se a melhor notícia, na maioria das vezes, está nas sombras… O que não está nas sombras é o agradecimento do Relatório Reservado a seus assinantes. O RR volta a circular na sexta feira, 2 de janeiro. A todos, um Feliz 2015!


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Golpe de Natal

26/12/2014
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Em sua passagem pela Casa das Garças, para a apresentação que realizou na última segunda-feira, dia 22, Aécio Neves disse “que a eleição ainda não foi perdida”. Cruzes! Que discurso para um período natalino…


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O senador Aécio Neves está prestes a bater um recorde

21/11/2014
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O senador Aécio Neves está prestes a bater um recorde. Tomando-se como base os números entre janeiro e outubro, Aécio deverá fechar 2014 com mais de 70% de sua verba para transporte destinados a viagens entre Brasília e Rio de Janeiro. Em 2013, o mesmo trecho consumiu “apenas” 65% dos recursos concedidos pelo Senado. Depois Aécio quer saber por que perdeu a eleição em Minas Gerais. Se bem que o “Garoto de Ipanema” também foi derrotado por Dilma Rousseff no Rio de Janeiro.


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João Santana quer disputar o terceiro turno

6/11/2014
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João Santana foi descansar em Paris. Mas como descansar se a eleição, ao que parece, ainda não terminou ? Da Cidade Luz, o marqueteiro mandou uma recomendação curta, para ser seguida imediatamente. Teor da mensagem: Dilma Rousseff precisa se defender das acusações de que mentiu deslavadamente durante a campanha eleitoral. A presidenta não deve se expor diretamente, a não ser em algumas respostas mais cirúrgicas. A sugestão é que escolha uns três rottweilers do seu time, gente com o perfil de Ciro Gomes, e, para missões de fundo, até mesmo o ex-presidente Lula. Algumas dicas de Santana: Dilma não estaria se contradizendo caso tivesse convidado um banqueiro – mais precisamente, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco – para compor seu governo. Suas críticas a Marina Silva, motivo da celeuma, se deviam ao fato de que ela era uma candidata “tutelada e sustentada por donos de banco”. Na visão de Santana, Dilma tem de deixar claro que não foi nem tutelada nem sustentada por banqueiro, muito menos precisou indexar sua imagem a um financista, como fez Aécio Neves. Outro ponto a ser enfatizado pelo governo: Dilma teria chamado Trabuco – ressalte-se o tempo condicional do verbo – depois de eleita, soberanamente, para uma função no qual um banqueiro se notabilizou por grandes préstimos na gestão Lula. Ou ninguém se lembra mais de Henrique Meirelles? Quanto a  elevação da taxa Selic na última reunião do Copom, confundir uma sinalização de maior aperto na política monetária com os juros praticados na gestão FHC – em 1999, a taxa chegou ao pico de 45% – é confundir tatu-bola com tamanduá. Dilma não disse que ia congelar a Selic. Para Santana, o governo deve carregar no discurso de que o PSDB inflou o que pode o temor de descontrole inflacionário. Curiosamente, na primeira gestão de Lula, a tática tucana foi a mesma, o que forçou um ano de ajuste duríssimo. João Santana acha que o país já está atravessando um terceiro turno e Dilma tem de reagir rapidamente a  tentativa de desestabilização do seu governo. A presidenta tem tribuna para responder a s acusações, além de uma máquina de publicidade testada e bem-sucedida. Na visão do marqueteiro, ou Dilma contra ataca agora ou acaba carimbada. O jogo ainda está sendo jogado. Em tempo: João Santana trata a estratégia para o “terceiro turno” também como uma missão em causa própria. Santana quer ser o marqueteiro do governo, e não apenas o da campanha. O primeiro desafio é provar que não criou um paraíso artificial tão-somente para o discurso eleitoral de Dilma Rousseff. Mais uma vez, Santana joga pelo maior de seus clientes. E também por ele próprio.


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Aqui se faz…

3/11/2014
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A governadora Roseana Sarney, que ficará sem cargo a partir de janeiro, chegou a ser cotada para o novo ministério de Dilma Rousseff – a indicação faria parte do pacote de oferendas ao PMDB. No entanto, o episódio do vídeo em que José Sarney é flagrado supostamente votando em Aécio Neves reduziu quase a zero as chances de Roseana se mudar para Brasília em 2015.


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Plantão médico

31/10/2014
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O senador Aécio Neves estaria sofrendo de episódios de catatonia. Segundo relatos de pessoas próximas, chega a ficar até duas horas em completo silêncio.


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Coalizão

30/10/2014
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A fidelidade de Roberto Amaral, que se negou a apoiar Aécio Neves e rompeu com o PSB, pode lhe valer uma ficha de filiação no PT em 2015. Além da nova identidade partidária, Amaral teria algumas missões no governo. Poderia começar pelo retorno ao Conselho de Itaipu, de onde saiu quando o PSB deixou a base aliada.


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IPO da Caixa Econômica entra na agenda de 2015

24/10/2014
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Guido Mantega já está arrumando os seus pertences, mas vai deixar sobre a mesa, a  espera do próximo titular do Ministério da Fazenda, um projeto já devidamente apreciado pela presidente Dilma Rousseff: a abertura de capital da Caixa Econômica Federal. A inspiração da iniciativa vem do BTG Pactual, candidatíssimo a assumir a modelagem da operação. Aliás, o banqueiro André Esteves já tem um pé na Caixa, sua sócia no Pan Americano. Trata-se de um projeto que cabe tanto em um segundo mandato de Dilma Rousseff, que naturalmente ampliará os programas sociais pendurados no banco, quanto em um governo de Aécio Neves, levando-se em consideração o gene privatista dos tucanos – ainda que, a rigor, não seja exatamente este o caso. Independentemente do resultado das urnas, não faltam motivações para o IPO da CEF. O governo precisará de funding para tocar os pesados investimentos em infraestrutura. Para 2015, a estimativa é de que o banco financie quase R$ 40 bilhões em projetos estruturantes. A capitalização da Caixa via mercado contribuiria também no amealhamento de recursos para a redução do passivo para-fiscal produzido pelas operações do Tesouro com o BNDES. Ressalte- se ainda que o custo dos programas sociais bancados pelo banco tende a subir, a  medida que o governo avance nessa área. Um exemplo é o “Minha Casa Minha Vida”. Neste ano, os empréstimos no âmbito do programa somarão cerca de R$ 16 bilhões. Para o próximo ano, a conta prevista passa dos R$ 19,3 bilhões. O desafio seria conjuminar as duas “Caixas” que sempre coabitaram sob o mesmo teto – o banco comercial e a agência de fomento social – dentro de um novo ambiente societário, que traria a reboque exigências ainda maiores em relação a  governança corporativa. Não chega a ser uma hidra de sete cabeças. O exemplo mora ao lado. Historicamente, salvo um ou outro encontrão mais brusco, o Banco do Brasil sempre conseguiu harmonizar os interesses do acionista majoritário, a União, e dos investidores minoritários. Seu próprio figurino acionário serve de referência para um eventual IPO da CEF. O governo manteve a participação mínima necessária para seguir no mando do BB: 50,73% – ainda que muitos incluam nesta conta os 10% do banco pertencentes a  Previ. Em tempo: sob a ótica do mercado de capitais, o que todo investidor cobiça a Caixa tem de sobra, ou seja, lucro. Se quisesse, a CEF poderia até adotar o slogan “O banco social mais rentável do mundo”. Na última década, o retorno sobre o patrimônio marcou uma média anual de 26,1%, com pico de 30,6% em 2008.


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Upgrade

23/10/2014
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É impressionante a mudança de humor de Djalma Morais, presidente da Cemig. Há coisa de um mês, estava macambúzio e se preparava para arrumar as gavetas e deixar a estatal mineira, sem destino definido. Agora, está radiante e já fala como presidente da Eletrobras num eventual governo Aécio Neves.

Acervo RR

Menino do Rio

22/10/2014
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Em caso de vitória no domingo, a cúpula do PSDB quer que os festejos sejam em São Paulo. Aécio Neves prefere BH. Ou o apê de Alexandre Accioly, na Vieira Souto.

#Henrique Meirelles


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O nome de Roger Agnelli está cotado

21/10/2014
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O nome de Roger Agnelli está cotado para assumir a presidência da Petrobras em um eventual governo Aécio Neves.


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Aecianas

17/10/2014
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Surgiu um novo candidato a  presidência do Banco Central caso Aécio Neves seja eleito. Trata- se de Pedro Bodin, economista da PUC-Rio, amicíssimo de Armínio Fraga e dono de considerável fortuna construída no mercado financeiro. *** Mais Aécio: desta vez a candidatura é para a Embaixada do Brasil em Washington. O nome não vem do Itamaraty. O provável escolhido é o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan. Como se sabe, Malan morou por muito tempo na capital norte-americana. *** Industriais, tremei! Na lista Aécio, um dos nomes cogitados para o comando do BNDES é o do economista Armando Castelar, que já pertenceu aos quadros do banco. Castelar já disse ser favorável a cortar pela metade o volume de empréstimos do BNDES. *** A campanha de Aécio Neves cogita enviar uma equipe a  Venezuela com a missão de colher imagens para o horário eleitoral. As câmeras tucanas focariam especialmente em bairros pobres. A ideia é atribuída a Andrea Neves. Nem é preciso dizer aonde ela pretende chegar.


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Foi lá e fez

17/10/2014
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O trunfo Fernando Pimentel extrapola as fronteiras de Minas Gerais. Na última semana de campanha, o governador eleito vai acompanhar Dilma Rousseff em eventos de campanha por todo o país. A ideia é aproveitar ao máximo a imagem do homem que derrotou Aécio Neves em sua própria casa.


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Aécio tem um figurino sob medida para Marina

16/10/2014
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Armínio Fraga, previamente nomeado para a Fazenda, não será a estrela solitária de um eventual governo de Aécio Neves. Há um lugar especialmente reservado para Marina Silva, um cargo criado a  sua imagem e semelhança, mas que, por ora, não pode ser mencionado pela campanha tucana, sob pena de criar um efeito contrário. Marina ocuparia o futuro Ministério do Meio Ambiente e da Reforma Agrária. A nova Pasta permitiria a  ex-candidata ser guardiã de suas principais bandeiras: o desenvolvimento sustentável e a divisão de terras improdutivas, temas-chave nas negociações para o apoio a Aécio. Inicialmente, o PSDB cogitou o nome de Marina Silva para as Relações Exteriores. O Itamaraty serviria de plataforma para Marina fazer proselitismo de temas que costumam sensibilizar a comunidade internacional, a começar pela própria agenda da sustentabilidade. No entanto, para Marina, a ida para as Relações Exteriores acabaria por diluir sua presença na cena nacional. Para quem negociou o fim da reeleição como compromisso fundamental para o apoio a  candidatura Aécio, ficar encastelada no Itamaraty seria reduzir demasiadamente o espaço para fazer política com vistas a 2018. No caso da Pasta do Meio Ambiente e da Reforma Agrária, a questão é saber quem assumiria esse Frankenstein ministerial. Se for a Marina da última campanha, meno male. Já dá para conviver com agricultores, usineiros, reflorestadores e a comunidade dos transgênicos. Aos poucos, Aécio vai dispondo sobre a mesa os reis e rainhas que lhe farão companhia em seu eventual governo. Antonio Anastasia é dado como favas contadas para a Casa Civil. José Serra teria lugar no Ministério da Saúde – digase de passagem, um posto perto o suficiente para que Aécio pudesse acompanhar cada um de seus passos. Outros nomes cotados são os de José Roberto Mendonça de Barros para a Agricultura e de Pedro Passos, um dos sócios da Natura, no Planejamento – o empresário também é cogitado para o comando do BNDES. Rubem Barbosa, o embaixador dos tucanos, estaria com um pé no Itamaraty. Beto Albuquerque, por sua vez, é o nome talhado para assumir o Ministério dos Transportes. O ex-vice de Marina foi secretário da área no Rio Grande do Sul no governo de Olívio Dutra, integrou a frente parlamentar em defesa do trânsito seguro e participou da Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Talvez por isso, tenha sido tão rápido em se engajar na candidatura de Aécio; o TSE ainda contabilizava os votos do primeiro turno e Albuquerque já virava o volante a  direita. Entre todos estes nomes, um ponto em comum: caso estejam na Esplanada dos Ministérios em 2015, antes de chegar ao gabinete de Aécio Neves no Palácio do Planalto, provavelmente terão de passar pela sala de Andrea Neves. A “Primeira Irmã da República das Gerais” é pule de dez para o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, cadeira hoje ocupada por Gilberto Carvalho.


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Bolada

15/10/2014
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Ronaldo Fenômeno está incumbido de buscar junto a grandes jogadores brasileiros no Brasil e no exterior manifestações públicas de apoio a Aécio Neves. Cumprida a missão, partirá para Londres, onde pretende morar nos próximos dois anos, ou seja, metade do mandato do seu presidente. *** Aliás, nos últimos dias, Ricardo Teixeira teria telefonado para Aécio manifestando sua torcida pelo tucano. Mas esse apoio Aécio prefere guardar apenas para si.


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Joaquinzão

13/10/2014
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A campanha de Aécio Neves busca uma forma sutil de obter uma declaração de apoio de Joaquim Barbosa, algo que, ao mesmo tempo, não comprometa o ex-ministro do STF, mas possa ser utilizado na propaganda eleitoral. Trata-se de uma missão para FHC.


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Quanto Marina Silva acha que vale?

10/10/2014
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Marina Silva passou o dia de ontem a  espera de um contato de Lula, segundo fonte da campanha. A expectativa de uma conversa com o ex-presidente teria contribuído para sua decisão de postergar qualquer anúncio referente ao segundo turno tanto quanto o aguardo da resposta do PSDB a s reivindicações programáticas que fez. Após a visita a FHC, na véspera, quando recebeu todos os afagos possíveis, Marina surpreendeu os tucanos com o mutismo e o adiamento da decisão. De acordo com a mesma fonte, que lê as entrelinhas da ex-candidata, Lula é o elo perdido entre Marina e sua própria história. Marina está profundamente magoada com a forma agressiva como a campanha de Dilma Rousseff foi conduzida. A verdade é que ela nunca esteve preparada para uma disputa eleitoral com esse grau de polarização. Agora, só Lula seria capaz de confrontá-la com sua própria trajetória. A ex-candidata aguarda um telefonema. O enigma Lula paira sobre toda a campanha. Para os que conhecem Marina, a decisão do PSB de apoiar Aécio Neves nem sequer arranha sua alma. O partido foi uma circunstância de viagem, mas esse companheirismo eleitoral passa ao largo da sua militância histórica. Marina sente dores na alma com a ideia de associação com a direita. O estranho, insistimos, é cadê o Lula? A reaproximação de Marina Silva com o PT não seria simples. Hoje, a interlocução entre ela e o PT praticamente inexiste. Além disso, segundo pessoas próximas a ex-candidata, Mari- na entende que Lula poderia ter interferido junto aos marqueteiros de Dilma para reduzir a violência da campanha. Pouco provável que Marina esteja apenas barganhando seus 22 milhões de votos ao adiar sua decisão. Porém, uma exigência tácita se sobrepõe a qualquer avanço nas negociações. Aécio teria de enfatizar publicamente a sua disposição de abrir mão da reeleição. Nessa balança de rastos e restos, sempre existirão trocas oportunas em relação a ministérios e cargos em estatais. Ou seja: os trocados de sempre. O compromisso do fim da reeleição é uma moeda de troca muito cara – e Aécio sempre poderá jogar a culpa por uma eventual quebra de contrato nas costas do Congresso. A manifestação mais firme do PSDB em relação a uma reforma agrária é um pedágio igualmente dispendioso. No fim das contas, se procederem os vazamentos de campanha, Marina correria o risco de leiloar uma impecável trajetória de coerência e passar por vendilhona junto aos mercadores do templo eleitoral. Será que Marina corre mesmo esse risco? Talvez tudo fosse mais simples em relação ao reencontro entre Marina Silva e PT se não houvesse o fator Dilma. Não se trata somente da estranha omissão de Lula. A presença mais atuante do ex-presidente nesse momento de turning point somente viria a mitigar o problema pessoal entre a ex-candidata e a atual presidente da República. A animosidade começou lá atrás, quando ambas eram ministras, e se acirrou no decorrer da campanha. Telefona, Lula, telefona!


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Cara ou coroa

10/10/2014
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O Iedi estará no governo de qualquer maneira: ou com Pedro Passos no Planejamento de Aécio Neves ou com Josué Gomes da Silva na Fazenda, em caso de reeleição de Dilma Rousseff.

Acervo RR

Tucanagem

3/10/2014
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Ontem circulava em Belo Horizonte a informação de que funcionários da Cemig estavam sendo, digamos assim, estimulados a participar de atos de apoio a  candidatura de Aécio Neves neste fim de semana. Consultada, a empresa negou e garantiu ter adotado sistemas anti-spam para bloquear o recebimento de mensagens de cunho eleitoral. Uai, mas quem falou em e-mail?


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A essa altura do campeonato

29/09/2014
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A essa altura do campeonato, a candidatura de Pimenta da Veiga que se exploda. Obcecado por ganhar a única disputa que ainda lhe resta – superar Dilma Rousseff em Minas Gerais -, Aécio Neves tem surrupiado valiosos minutos na propaganda gratuita em TV e rádio originalmente reservados ao candidato tucano ao governo do estado.


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Diferenças,

26/09/2014
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A campanha de Aécio Neves está há um mês tentando fazer o que os assessores de Marina Silva conseguiram em menos de dez dias: organizar um encontro com os maiores bancos de investimento do país.


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Ponto a ponto

24/09/2014
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Pesquisa que se encontra fechada a mil chaves nas mãos de Andrea Neves – irmã de Aécio e uma das principais coordenadoras de sua campanha – acusa uma apertada vitória de Dilma Rousseff no segundo turno, com diferença de seis a oito pontos em relação ao outro candidato. E mais a fonte não disse.


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PSB rechaça a letra “D” em seu nome

24/09/2014
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Ontem, logo após deixar a poltrona 7C do voo 1025 da Gol, que o levou do Rio a São Paulo, o presidente do PSB, Roberto Amaral, demonstrava visível ansiedade. Ao desembarcar no Aeroporto de Congonhas, Amaral tamborilava seus dedos agitadamente sobre o livro “Socialismo e Democracia”. Mais inquieto ainda ficou com a aproximação do Relatório Reservado. A primeira pergunta alvejou-o de chofre: “Dr. Roberto, o senhor leu a entrevista do economista Eduardo Giannetti ao Valor Econômico, na qual ele chama a atenção para a convergência entre as propostas de Marina Silva e de Aécio Neves? A resposta veio de pronto: “Não li. Ainda bem”. O RR insistiu: “Mas o que o senhor acha dessa aproximação da campanha de Marina com o partido que representa o liberalismo, os interesses financeiros e o conservadorismo?” Amaral franziu o cenho e decretou: “Um tiro no pé. A Marina está fazendo concessões demais”. Ou seja: rechaçou explicitamente a letra “D” que as circunstâncias insistem em enfiar no meio da sigla do PSB. O RR avançou: “Então, o senhor acha que tem gente dando entrevista mais do que deveria?”. O presidente do PSB não titubeou diante da provocação: “Acho que sim! E me lembro das minhas conversas com o Lula, quando ele dizia que alguns aliados não podiam nem abrir a geladeira. Eles viam aquela luzinha, achavam que era televisão e logo queriam dar uma entrevista”. Antes das despedidas, uma última pergunta: “Dr. Roberto, o senhor não acha que o debate eleitoral está muito voltado para questões que passam ao largo da população, tais como política fiscal, política monetária, Banco Central autônomo?”. Mais uma vez, Amaral nem esperou a bola quicar: “Só cem pessoas no país sabem do que está sendo dito nesses assuntos. Para a maioria dos eleitores, Banco Central independente e Banco do Brasil independente são a mesma coisa”. E lá se foi Roberto Amaral pelo terminal de desembarque, carregando o “Socialismo e Democracia”. Sempre na mão esquerda.


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Sete a um

22/09/2014
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Até o fim do ano, o “Minha Casa, Minha Vida” deve estar presente em 160 dos 853 municípios mineiros. Já o “Poupança Jovem”, que, segundo Aécio Neves, provocou uma “revolução” em Minas Gerais, está restrito a nove cidades. Depois Aécio quer saber por que perde para Dilma dentro de sua própria casa.


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Parceria de aço

18/09/2014
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Ligado a Aécio Neves, o consultor Vicente Falconi tem dando sinais de que vai “marinar”. A aproximação é feita por Jorge Gerdau, outro que foi se achegando a  candidata do PSB. Falconi jamais recusaria um pedido de Gerdau, histórico cliente e importante avalista. Há pouco mais de um ano, com as bênçãos do siderurgista, então muito próximo do Planalto, o Ministério do Planejamento, os Correios e a Infraero recorreram aos préstimos do Instituto de Desenvolvimento Gerencial, de Falconi. Os contratos somaram quase R$ 60 milhões.


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Águas passadas

10/09/2014
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No mercado, muitos se perguntam: por que cargas d’água o UBS tem comprado tantas ações da Copasa, a estatal de saneamento de Minas Gerais? A participação do banco de investimentos suíço já teria passado dos 6%. Se o Aécio Neves ainda estivesse vivo na corrida eleitoral, vá lá…


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“Petromig”

8/09/2014
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Se Aécio Neves abrisse mão da sua candidatura, conforme se diz a  boca pequena, ele poderia muito bem reivindicar a presidência da Petrobras num futuro governo Marina. O destino de Aécio seria realizar uma fusão informal entre a estatal e a Cemig. Não nos perguntem o que é isso.


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Está na hora de Dilma ser menos Dilma

5/09/2014
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Um empresário “dilmista” – sim, ainda existe essa espécie – é cliente de um instituto de pesquisa de opinião que realiza a chamada “sondagem ônibus”. Trata-se de uma pesquisa coletiva, compartilhada por outros empresários, em que sempre cabe mais uma pergunta de interesse do contratante. O dirigente empresarial testou por três rodadas a questão da capacidade de Dilma Rousseff reverter as expectativas pessimistas da economia, sempre em pergunta comparativa com os demais candidatos. Pois bem, a resposta recorrente é que a presidente tem melhores condições de virar a ambiência, desde que ela mude o discurso econômico e anuncie uma nova equipe ministerial, leia-se o titular da Fazenda, antes das eleições. Seria mais ou menos uma versão da “Carta ao Povo Brasileiro”, também conhecida como a “Carta de Capitulação do Lula”. O argumento é mais ou menos o seguinte: se Dilma incorporar o discurso de Marina Silva e Aécio Neves e reembalá-lo, vai explicar melhor do que eles. O empresário estava desanimadíssimo devido a  hipótese difícil de Dilma se deixar capturar pela burguesia, além da sua siderúrgica teimosia. Mas eis que na última quarta-feira, durante evento com empresários em Belo Horizonte, não mais que de repente a presidente informou que mudará sua equipe, ainda que sem dar nomes. Vamos aguardar a próxima “sondagem ônibus”.


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Algemas abertas

15/08/2014
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JP Morgan, dono de 55% da Gávea Investimentos, e Armínio Fraga iniciaram conversas sobre uma possível antecipação da compra dos 45% restantes da gestora de recursos. A operação, prevista para o fim de 2015, ocorreria ainda neste ano. Ou seja: Armínio se desvencilharia das algemas de ouro que o prendem a  Gávea até dezembro do ano que vem. Ficaria, portanto, livre para voar e aterrissar em um eventual governo Aécio Neves. Conforme estava escrito há mil anos.


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Tucanagem

14/08/2014
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Rubens Ometto – que já foi Lula de carteirinha e, na noite da última segunda-feira, teve um encontro protocolar com Dilma Rousseff – está articulando um grande evento em São Paulo, com a presença de Aécio Neves e a nata da indústria sucroalcooleira.


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Armínio Fraga está tendo calafrios

30/07/2014
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Armínio Fraga está tendo calafrios e sudorese devido ao compromisso assumido com Aécio Neves. Ah, se o mundo desse duas voltas…


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Cara ou coroa

17/07/2014
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O fominha Ronaldo Fenômeno está numa bola dividida. Já manifestou a amigos o desejo de seguir como comentarista dos jogos da seleção brasileira na Globo. Mas, neste caso, por força contratual terá de abrir mão de qualquer participação na campanha de Aécio Neves, parceiro de tantas tabelinhas.


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Bye, bye, Cemig

8/07/2014
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O presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, está cotado para assumir um cargo de destaque na campanha de Aécio Neves. Se não der certo, o patrão garante a sua volta. Pelo menos é o que ele espera.


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Nas asas de Aécio

3/07/2014
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O presidente do Insper, Claudio Haddad, está se oferecendo para contribuir no programa de campanha de Aécio Neves. Quem é dono tradicionalmente dessa seara são os tucanos da PUC-RJ. Mas, como as chances de Aécio melhoraram, Haddad deve estar querendo tirar uma casquinha.


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Coalizão do gás

25/06/2014
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A política de boa vizinhança entre Aécio Neves e Eduardo Campos, ao que parece, espraiou- se pela área de energia. A Gasmig tem encontrado caminho livre no governo pernambucano para a negociar a compra de uma participação na pernambucana Copergás.


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Armínio dobra seu ativo intangível na Fazenda

13/06/2014
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 A candidatura de Armínio Fraga a ministro da Fazenda de um virtual governo Aécio Neves parece inspirada no desabafo do coronel Jarbas Passarinho na reunião ministerial que sancionou a promulgação do Ato Institucional nº 5. Na ocasião, para que não ficassem dúvidas sobre a radicalidade amoral da sua convicção, Passarinho bradou a todos os presentes que estava mandando seus escrúpulos a s favas. Armínio não vai mandar nada a s favas, mas quer aposentar seus escrúpulos na banca privada, o que é muito mais rentável e menos truculento do que o destempero do velho coronel. Os pruridos do festejado economista já tinham sido pendurados no cabide por ocasião da sua primeira – e, por sinal, bem-sucedida – passagem pelo Banco Central, em sintonia fina com Wall Street e a faculdade de economia da PUC. Prova de que sucesso independe de valores mais rígidos. Provém dessa era do absolutismo tucano o estímulo franco a s incestuosas relações das instituições financeiras com acadêmicos. Jamais os bancos foram tão felizes. Armínio vinha de uma fase de aprendizagem, quando era um frade e George Soros, a Igreja. O jovem e bem apetrechado economista nunca foi um destacado operador na máquina de fabricar ouro do biliardário. Há quem diga que o fascínio de Armínio por Soros resultou de um sentimento pagão. Ele presenciou e se encantou com o milagre de multiplicar fortunas que não se imiscuirão na economia real. É bem verdade que, com Lula, a ?finançolândia? também fez o seu banqueiro central. Em favor de Henrique Meirelles pode-se afirmar que, ao aceitar o cargo, já era meio carta fora do baralho no Fleet Boston e tinha decidido tornar-se congressista no Brasil. Armínio Fraga já traz tatuados os nomes dos hedge funds e dos doutores aliados. Quem viu o filme Inside Job sabe como uma pseudoverdade pode ser sancionada por professores universitários. Como outros destacados economistas tucanos – quase todos financistas -, ele saiu do governo e foi fazer seu pé de meia na sua zona de interesse. Não faltaram agraciamentos pelas boas relações do passado. O Unibanco prestigiou seus fundos com uma montanha de dinheiro ? não obstante a boa norma não recomendar aplicação tão vultosa em um único gestor, e ainda mais sem ele ser um craque para os padrões internacionais de multiplicação do capital. Armínio, que agora se candidata a repetir a experiência como czar da economia, tem um novo sócio, FHC os banqueiros do J.P. Morgan. Aterrissaria com uma algema de ouro – poderá largar o governo, mas não o banco. Nessas circunstâncias melhor deixar a toalha branca suja das digitais e procurar a maior aderência possível entre o interesse do Estado nacional e o da Casa Morgan. Tudo em sintonia com a “ética weberiana” na distinta versão de Fernando Henrique Cardoso. No final, é lavar a toalha branca e fingir que ela nunca esteve suja. Os escrúpulos é que mesmo lavados não serão limpos jamais.

#Aécio Neves #Armínio Fraga #FHC


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A infantaria da campanha de Dilma Rousseff

11/06/2014
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A infantaria da campanha de Dilma Rousseff está a  procura de mais informações sobre as incestuosas relações entre o ex-governador Aécio Neves e a Cemig.


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Nonsense

21/05/2014
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Lula soube pelo próprio Henrique Meirelles das articulações para guindá-lo ao posto de vice-presidente na chapa de Aécio Neves. Gargalhou até não poder mais. “Bobagem maior só se a Dilma saísse dizendo que ia convidar o Fernando (FHC) para ser seu vice”, disse.


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Um freio no

15/05/2014
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem dito que “Aécio Neves está se embriagando com o próprio discurso”. FHC considera que o candidato tucano tem avançado em demasia na defesa de “medidas impopulares”, caracterizando seu programa de campanha como uma promessa de política econômica voltada contra a sua própria base de apoio, ou seja, os empresários. O ex-presidente teria tratado desse assunto com o próprio Aécio, que, de mãos dadas com o seu anunciado ministro da Fazenda e potencial ex-candidato secretíssimo a  presidência do Fed, Armínio Fraga, propala cortes de subsídios, redução de incentivos e recursos escassos para o BNDES. De impopularidade, FHC entende muito bem. Por experiência própria. Sabe que essas medidas dificilmente são aplicáveis e, quando o são, não devem ser anunciadas de véspera. Se Aécio quiser agradar seu povo, que fale em austeridade fiscal para redução dos juros e disponibilidade orçamentária para o estímulo a novos investimentos. Isso, a turma gosta de ouvir. A recomendação de FHC é que ele não se empolgue tanto com a cartilha dos economistas do PSDB, aqueles mesmos que fizeram o Plano Real. O ex-presidente já captou o movimento seguinte da campanha de Dilma Rousseff, que vai espremer que nem laranja as frases de Aécio e vendê-las como um prenúncio de dias mais difíceis. Em tempo: as declarações do presidente do PT, Rui Falcão, criticando a proposta de um BC independente e pró-controle de capitais externos não deixam mais dúvida de que vai ser um “nós contra eles” geral.


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Luta de classe

13/05/2014
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Comentário atribuído a Andrea Neves, irmã e marqueteira de Aécio, ao saber que a campanha de Dilma Rousseff ensaia o slogan “Somos nós contra eles”: “Eles não entenderam que o cenário mudou. Agora, somos todos contra eles”.


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“Meu ministro”

7/05/2014
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O candidato Aécio Neves convidou o economista José Roberto Mendonça de Barros para ser seu ministro de Desenvolvimento. Em suas mãos ficaria a missão de colocar a indústria nos trilhos.


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Aécio descobre seu pré-sal eleitoral

6/05/2014
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A exploração política da Petrobras promete ir muito além do pré-sal eleitoral. O candidato Aécio Neves pretende colocar no seu balaio de campanha a promessa de gestão autônoma da estatal. A proposta da “Petrobras independente” será embalada e vendida como a cura para todos os males que assolam a companhia. A medida, portanto, seria um elixir contra o “aparelhamento partidário”, as “interferências políticas”, “os desmandos administrativos”, a “corrupção generalizada” e todas as demais manchas que a oposição, da noite para o dia, passou a enxergar na pele da estatal. Ao lado da bandeira da autonomia administrativa da Petrobras, Aécio Neves vai lançar outra promessa de campanha: a fixação de regras para a correção periódica dos preços dos combustíveis. Exequível ou não – e quem se importa com isso? -, a proposta permitirá a Aécio levantar a bola para si próprio. O candidato do PSDB pretende bater forte na defasagem dos preços dos derivados de petróleo e seu impacto sobre a estatal, apontando para fatos que atestariam os danos causados pelo governo do PT. Um deles seria a desvalorização das ações, que custou a  petroleira a queda do 12º posto para o 120º lugar no ranking das maiores empresas dos países emergentes. A natureza não foi tão perfeita assim com tucanos e congêneres. O mal das aves é que as penas ficam expostas. Ciente dos próximos passos de Aécio Neves, o governo já prepara uma contraofensiva. A intenção do PT é mostrar que por trás das propostas de Aécio esconde-se uma privatização disfarçada da Petrobras, que traria a reboque todos os procedimentos e práticas que durante a gestão de FHC receberam a alcunha de “privataria”. Em tempo: são os peixes e não os pássaros que morrem pela boca, mas ontem, em São Paulo, o candidato tucano talvez tenha falado mais do que deveria. Ao soltar o comentário “Meu Deus, quem disse que nós vamos privatizar a Petrobras? Nós vamos é reestatizá-la”, mais pareceu um menino preocupado em mostrar que não estava com a mão amarela.

#Aécio Neves #FHC #Petrobras #Pré-Sal #PT


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Calabar

10/04/2014
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Jorge Gerdau, que já teve direito a sala no Palácio do Planalto, foi apontado como candidato a  pasta da Fazenda e atuou como uma espécie de ministro informal para o aumento da produtividade do setor público, agora é chamado de “quinta coluna” entre os principais assessores de Dilma Rousseff. Gerdau tem tido conversas com Aécio Neves e Eduardo Campos, nas quais metralha o governo e recomenda suas “pílulas de sucesso” a partir dos erros observados de dentro da máquina do Estado.


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PSDB costura uma coalizão na Academia

10/01/2014
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Quem disse que as instituições de pesquisa e ensino não trabalhariam juntas por uma questão de ego corporativo? O PSDB pretende superar essa mística e unir PUC, USP-Fipe e Insper para produzir coletivamente documentos críticos a s políticas adotadas pelo governo Dilma Rousseff e, de quebra, elaborar proposições para uma eventual gestão Aécio Neves. A FGV é a noiva mais cobiçada, mas, como se sabe, não assina documentos de caráter partidário. Portanto, é improvável que venha a participar de um condomínio dessa natureza. A UFRJ e a Unicamp nem contam, porque são consideradas aparelhos petistas. Os próceres do PSDB não têm a menor dúvida de que até as eleições precisam bater com veemência na economia e no gerenciamento do Estado. A ideia é construir a percepção de um consenso acadêmico insatisfeito com a qualidade do governo Dilma. Pode ser que essa joint venture da centro-direita acadêmica não resulte em voto ? é até provável que não resulte mesmo. Mas vai render mídia a s pencas. Garantido também é que há dinheiro farto de banqueiros na história.

Acervo RR

Bunge

3/01/2014
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Pedro Parente, presidente da Bunge, aproveitou o período de festas para refletir bastante sobre suas andanças em 2013. Foi duro se manter no cargo. Neste ano, vai atender ao chamado tucano e colaborar com a campanha de Aécio Neves.


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Bunge

3/01/2014
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Pedro Parente, presidente da Bunge, aproveitou o período de festas para refletir bastante sobre suas andanças em 2013. Foi duro se manter no cargo. Neste ano, vai atender ao chamado tucano e colaborar com a campanha de Aécio Neves.


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Os maiores e melhores do RR no ano de 2014

23/12/2013
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O inigualável Millôr Fernandes costumava dizer “Viva o Brasil, onde o ano inteiro é primeiro de abril”. Talvez seja um exagero do mestre; talvez não! O fato é que, a s portas do dia primeiro, não de abril, mas de janeiro, o RR transmite a seus leitores os mais sinceros votos de felicidade, também estendidos a todos aqueles que protagonizam esta edição cheia de graça. Que os desejos de todos se realizem em 2014, assim como que o texto a seguir seja lido com a devida dose de bom humor e espirituosidade: Que André Esteves, parceiro da Caixa Econômica, consiga finalmente atrair Guido Mantega como seu sócio e tenha êxito não somente na associação com o Banco do Brasil, por meio do Banco Votorantim, mas também se junte ao Basa, ao Banco do Nordeste, ao Banrisul e, de quebra, ao BNDES. Que Joseph Safra faça uma próspera joint venture com Alex Haegler e sua filha, Bianca, para retornar ao sistema de investimentos em pirâmide, dessa vez sem os contratempos da era Madoff. Que Paulo Guedes, enfim, receba o Prêmio Nobel de Economia, do qual ele próprio se julga merecedor, conforme suas palavras ao RR em almoço na Casa da Suíça, no Rio. Que a santa Verônica Dantas ouça os conselhos do mano, Daniel Dantas, e não se derreta em tanta generosidade, bom trato e simpatia junto a toda a família Opportunity. Que o presidente do HSBC no Brasil, André Brandão, consiga, enfim, vender a Losango o triângulo e o retângulo e melhorar a imagem da sua gestão junto a  matriz. Que Celso Barros tenha sucesso na consolidação de todas as Unimeds, que, devidamente embaladas com o um laço de fita, passariam a se chamar ?Barrosmed?. Que o novo presidente do Walmart Brasil, Guilherme Loureiro, feche apenas 24 lojas e não as 25 anunciadas e, de quebra, adquira algumas mercearias em Taboão da Serra, São João de Meriti e Barcarena. Que Maria das Graças Foster não seja obrigada a fazer a feira toda a semana e a pesquisar o aumento de preços do chuchu, tomate e outros hortifrutigranjeiros para prever as chances de reajuste dos combustíveis. Que Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Caoa, munido de pá e picareta, desencave um baú no quintal de sua casa abarrotado com os R$ 600 milhões que enterrou no BVA. Que Pedro Moreira Salles, o grande vitorioso com a fusão entre Itaú e Unibanco, não precise ser o porta-voz do grupo no lugar de Roberto Setúbal quando, finalmente, os ativos totais do banco forem superados pelos do Bradesco. Que Armínio Fraga tenha atendido o desejo de ser presidente do Banco Central em um eventual governo de Aécio Neves, Eduardo Campos, Marina Silva, ou ? uai ? até mesmo Joaquim Barbosa. Que o presidente da Claro, Carlos Zenteno, seja ouvido no próprio telefone pela diretoria e por seus subordinados, que insistem em não escutar suas ordens de comando. Que Eike Batista e seus sócios minoritários tenham um feliz 2027!


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Lula não sabia do BC mais dependente

4/11/2013
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Lula pode quase tudo, mas sabe menos do que se espera. Se tivesse sido informado pela presidente ou por seus mosqueteiros, não teria disparatado na tentativa de precipitar a votação do projeto semimorto de autonomia do Banco Central. Nem Lula quis, durante sua gestão, nem Dilma quer a independência do BC. Há pontos em comum na disposição histórica de ambos de manter a autoridade monetária sob rédeas. Governos que fazem da política social sua prioridade, a despeito do viés inflacionário, se sentem mais confortáveis com um Banco Central mais manso. Influenciado por Henrique Meirelles e Antônio Palocci, Lula cedeu a  cantilena de que a medida seria uma ponte com o empresariado descontente e o capital internacional descrente. Deixou-se levar também pela ideia de que a autonomia do BC seria um peixe ávido por ser fisgado. Não faltariam aventureiros a  procura de um mote capaz de torná-los mais críveis junto a s elites financeiras e industriais. Marina Silva e Eduardo Campos já se ordenaram na “Igreja do tripé” e não custaria muito proporem até que o BC se mudasse para outro continente. Já Aécio Neves criaria o “Banco das Garças” e o tornaria dependente apenas do departamento de economia da PUC-RJ. O fato é que Lula levou a Francisco Dornelles um aval não dado por Dilma para a condução do projeto no Senado Federal. Foi desautorizado publicamente, com o respeito que sua figura merece. E solicitado a desdizer suas declarações. Mas do que Lula não sabia? Ele não tinha sido informado sobre a disposição de Dilma em levar o presidente do BC, Alexandre Tombini, para o Ministério da Fazenda, ao mesmo tempo em que conduziria o empresário Josué Gomes da Silva para o Desenvolvimento – ver RR nº 4.740. Para o lugar de Tombini ascenderia um dos seus atuais diretores. Ou seja, nunca antes a Fazenda e o BC teriam estado tão indissociavelmente alinhados. A tese da independência seria substituída pela “nova dependência virtuosa”. A dúvida agora é se Dilma e Lula conseguem fazer com que a tese da autonomia do Banco Central suma do mapa. Uma saída seria antecipar a operação Tombini, empurrando Mantega para o Planejamento. De todo modo, como dizia o ex-ministro Raphael de Almeida Magalhães, quem tem voto é o presidente e não o BC. Quer dizer, então, que o Banco Central vai ficar independente da vontade do povo? Ou que o presidente vai ter de assinar o que o BC quer porque quer? Aceitamos apostas.


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Os black blocs das expectativas racionais

21/10/2013
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Em algum lugar do firmamento, o professor Roberto Campos deve estar sentindo uma ponta de orgulho. Desde a vigência da Constituição de 1988 nunca antes uma campanha eleitoral para a Presidência da República terá sido tão conservadora nos seus temas econômicos. Mas ao orgulho sobrevém o desdém. As juras de fidelidade ao tripé da política econômica – meta fiscal rigorosa, inflação no target e câmbio flutuante -, assim como cortes das despesas de custeio do Estado, aceleração e ampliação radical do programa de concessões, desconstrução do BNDES, entre outras promessas, se dissolvem na boca dos candidatos como biscoitos de polvilho. São aeradas, vazias, não vão se concretizar. Os próximos anos ainda estarão sob a égide da crise internacional, que exigirá políticas compensatórias e estruturantes do Estado. Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos são os black blocs do tripé. Suas críticas monotemáticas acabam arrastando Dilma Roussef para a mesma igreja. Nenhum dos aspirantes a  Presidência vai querer colocar o social no centro do debate, mesmo sabendo que é ele o grande puxador de votos. Para Marina, a adesão a  inflexibilidade absoluta pregada pelos sacerdotes do tripé representa a sua “Carta ao Povo Brasileiro”; para Aécio, um “descompromissado compromisso” com a alma do seu partido; para Eduardo Campos, um passo de frevo. Cabe lembrar que Lula assinou sua missiva ao povo premido por uma crise de balanço de pagamentos, produzida pelo seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. De outra maneira, o Brasil iria a  bancarrota. A rigidez cadavérica que se exige do tripé é uma armadilha e parece um discurso protonazista. Se cair um meteoro no Japão, houver um furacão no Chile ou um novo Lehman Brothers nos EUA, que não se altere em um milímetro as metas rigorosas e liberdade de flutuação sob pena do castigo dos infernos. O que sustenta essa tara é outra perversão: a teoria das expectativas racionais. Ficamos mais ou menos assim: o que ancora as expectativas racionais é a imexibilidade dos fundamentals, representados pelos três vértices do tripé. Seria a receita perfeita para a estabilização econômica. Ou para a captura do Estado pelas elites financeiras. Ou falta de originalidade mesmo. Melhor nessa hora solene ouvir o que nos diz a inteligência superior de Mario Henrique Simonsen, na página 1 da obra “Ensaios Analíticos”: “A teoria das expectativas racionais se tornou a menina dos olhos de ouro da extrema direita. O fundamento da teoria é um estelionato verbal: considera-se racional quem se comporta de acordo com a teoria”. Ponto final.


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Cemig encontra uma cerca eletrificada na entrada de São Paulo

26/09/2013
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Um dos mais aguardados negócios do setor elétrico está colocando do mesmo lado petistas e tucanos – e, de quebra, criando um racha entre duas lideranças do próprio PSDB. A operação em questão é a venda simultânea da distribuidora Eletropaulo e da geradora Tietê, ambas controladas pela AES e pelo BNDES, sócios na holding Brasiliana. Depois de tantas idas e vindas, os norte-americanos fecharam um acordo com o banco para a negociação das duas empresas. Já teriam, inclusive, contratado como adviser um banco de investimentos conterrâneo. A operação junta a fome dos norteamericanos em reduzir consideravelmente sua posição no mercado brasileiro com a antiga vontade do governo de colocar dois dos mais importantes ativos do setor no colo de um grande grupo nacional. No entanto, as primeiras articulações feitas pela AES desencadearam um curto-circuito político. O grupo vem mantendo conversações com a Cemig, interessada na aquisição tanto da Eletropaulo quanto da Tietê. Com este movimento, os norte-americanos conseguiram a façanha de unir os Montecchio e os Capuleto da política nacional. O próprio Palácio do Planalto, que acompanha as negociações, torce o nariz para a ideia de as duas empresas caírem nas mãos da Cemig. Quando o assunto é o fortalecimento de empresas nacionais, o governo tem suas preferências no setor, que passam longe das alterosas e de uma estatal sob jugo tucano. Reforçar a Cemig significa energizar um latifúndio político do PSDB e, sobretudo, Aécio Neves, uma espécie de cardeal vitalício na companhia. Curiosamente, o Planalto não está sozinho. No Palácio dos Bandeirantes, a repulsa é a mesma. Não obstante o sangue tucano em comum, Geraldo Alckmin está disposto a erguer uma barricada para fechar suas fronteiras elétricas e impedir que o governo mineiro dê as cartas no setor em São Paulo. Com a dupla aquisição, a Cemig teria um enclave de quase cinco mil quilômetros quadrados em território paulista e abduziria cerca de 16 milhões de clientes, o universo atendido pela Eletropaulo. Assumiria ainda o comando de um parque gerador formado por nove hidrelétricas, com capacidade para fornecer metade da energia consumida pela cidade de São Paulo em um ano. O RR pinta o quadro com cores fortes, e até talvez com algum exagero. Mas tudo indica que a Cemig está com os dois dedos na tomada. Se Geraldo Alckmin promete gastar munição política para evitar a venda da Eletropaulo e da Tietê a  estatal mineira, o governo federal detém armas de calibre ainda mais grosso para pressionar a AES a buscar outro candidato a  compra das duas empresas. Neste caso, mira diretamente no bolso dos envolvidos no negócio. O BNDES já teria se comprometido a financiar a venda da distribuidora e da geradora. Mas provavelmente a moleza não se aplica a  Cemig.


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Aécio Neves

13/09/2013
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Há uma conhecidíssima consultoria carioca fuçando em todas as editoras e junto a fotógrafos da noite imagens da vida noturna do senador Aécio Neves.


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Armínio 2014

9/09/2013
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 Armínio Fraga já cravou um duplo na loteria tucana. Num dia, faz análises de conjuntura com José Serra; no outro, traça planos para Aécio Neves.

#Aécio Neves #Armínio Fraga #José Serra


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Primeira irmã

23/07/2013
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Há um grande zunzunzum no PSDB mineiro de que Andrea Neves, irmã de Aécio e espécie de eminência parda durante os oito anos de seu mandato, saia candidata ao Senado no ano que vem. Faz sentido.


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Noites cariocas

11/07/2013
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O candidato a candidato Aécio Neves, no embalo das noites tresloucadas, já começa a falar no seu futuro ministério. O lugar da Fazenda, comenta Aécio, como se fosse um FHC remoçado, seria destinado ao mais longevo titular da pasta de todos os tempos, Pedro Malan.


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Emboscada 1

2/07/2013
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O PSDB, com a fleuma que o caracteriza, vai gravar um programa de TV com Aécio Neves e a juventude peessedebista, caracterizada como manifestantes. Aécio, então, perguntará aos seus meninos lobotomizados o que estão achando da realidade brasileira. Nunca antes na história deste país se viu tamanho oportunismo.


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BC coloca em xeque a esperteza do mercado

27/05/2013
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“Qualquer que seja a taxa que você esteja pensando, coloque de meio ponto a um ponto percentual acima”. A recomendação foi feita por um economista Top 10 a um integrante do Copom, incluindo um conselho de brinde: “Pense independente, mas pense politicamente”. O fato é que no coração do mercado bate apertadinho a possibilidade do aumento da Selic chegar a 0,75 ponto percentual. E o Focus, o que diz? Se o ex-ministro Mario Henrique Simonsen estivesse vivo diria que o Focus é a média entre a hipocrisia e a obviedade. Simonsen tinha grandes momentos iconoclásticos. Em seu livro “Ensaios Analíticos”, escangalha com a obsessão pela teoria das expectativas racionais. Ele não está por aqui, mas estão Afonso Celso Pastore e José Alexandre Scheinkman, duas opiniões que teriam sido consultadas, pasmem, por emissários da Fazenda. Armínio Fraga só deixou de constar da lista por ter explicitado seu namoro com Aécio Neves. Com a saída de Nelson Barbosa e a ascensão de Marcio Holland, vem tomando corpo nesse grupo o pensamento de que é necessária uma inflexão mais a  direita, como se dizia, com clareza, no período pré-Lula. O BC não está nem a  direita nem a  esquerda, mas se sente confortável com uma Fazenda sintonizada com o risco da inflação, previsivelmente em queda nos próximos dois meses, voltar a empinar até o Natal. Uma gangorra maior poderia vir em 2014, com os preços subindo acima do final de 2013. As oposições ao governo ganhariam de mão beijada o slogan de campanha: “A inflação voltou”. Por isso, uma Selic entre 9,25% e 9,50% daria a medida exata do bom conservadorismo do BC e seria recebida com o mutismo sorridente da Fazenda. O aconselhamento com economistas de fora da casa está em moda também porque Mantega e cia. já se debruçam sobre o ano da graça e chateação de 2015. Com Dilma reeleita, há uma conta do câmbio, dos gastos fiscais e dos salários acima da produtividade. Mantega não é burro, conforme se pronuncia em italiano no infame trocadilho. Já admite até não escapar de promover uma redução no salário real de forma a estimular o câmbio no Dilma 2. Também por isso, agora seria aceitável – e até recomendável – o bonapartismo monetário de Alexandre Tombini. A pancada, um ajuste “rápido e indolor”, viria em 2015, amaciada por medidas microeconômicas e o carry over dos investimentos governamentais de 2014. Não haveria muitas soluções fora dessa cartilha para consertar a desarrumação provocada por esse biênio, refém de externalidades e excessiva ideologização. E será que Dilma topa? Se ela escutar os mestres, vai ver que é difícil curar indigestão sem purgante. Basta lembrar do apóstolo Celso Furtado, que lançou mão de um ajuste ortodoxo, sem escrúpulos, para combater a inflação nos idos do plano trienal. Para não ir tão longe, Dilma pode também recordar o padrinho Lula em 2003/2004, quando ele incorporou Otávio Gouveia de Bulhões e promoveu o arrocho que nem o tucanato teve coragem de fazer.


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Quem veste a carapuça da vilania?

21/05/2013
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O PSDB sabe muito bem o que vem pela frente. A boataria sobre a extinção do Bolsa Família, que se irradiou por mais de uma dezena de estados no último fim de semana, vai colocar ainda mais lenha na fogueira eleitoral. A presidente Dilma Rousseff ganhou de bandeja um prato cheio, que pode ser saboreado tanto agora quanto lá na frente, no auge da campanha. Os tucanos terão de conviver até a boca da urna com a pecha de suspeitos número 1, 2 e 3 pelo destampatório de rumores sobre a finitude da maior de todas as bandeiras das políticas distributivas do governo. Ou seja: Dilma ganhou de presente um limão para fazer uma açucarada limonada, usando o episódio como escada para propagandear não apenas a manutenção, mas a ampliação do Bolsa Família. A presidente, aliás, não demorou a degustar as primeiras gotas deste refresco. Basta ver o tempo de exposição que teve ontem na TV e a centimetragem acumulada nas edições de hoje dos principais jornais do país. Mais dois boatos como esse e Dilma se reelege ainda neste ano. A essa altura, deve haver no PSDB quem proponha um contra-ataque alegando vilania por parte do governo, no que, guardadas as devidas proporções, seria uma reedição pós-moderna do episódio de Kirov. Proeminente líder político soviético e conhecido como “verdadeiro amigo e mais próximo camarada de armas” de Stalin, Sergey Kirov foi assassinado em condições suspeitas em 1934. Stalin aproveitou a morte do camarada Kirov para promover o Grande Expurgo, que levou a  prisão e execução de centenas de “inimigos” do Estado comunista. Na ótica dos tucanos, o Kirov do PT morreu convenientemente no último fim de semana, para renascer sob a forma de um “Pogrom da oposição”. Obra do mesmo governo que estaria escondendo 22 milhões de miseráveis por não ter reajustado a linha de corte da indigência, desde 2011 fixada em R$ 70. Se nada disso adiantar, talvez não reste a Aécio Neves outra opção senão se enrolar a uma bandeira com seu recém-divulgado slogan de campanha, não exatamente pela promessa de fazer “diferente”, mas pela garantia de fazer “melhor”. Levante-te e anda, Kirov!


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Cemig

20/05/2013
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A Cemig está com um pé fora do setor de exploração e produção de petróleo ? herança dos tempos de Aécio Neves. A companhia deverá vender suas participações em seis blocos na Bahia e no Rio Grande do Norte. Procurada, a empresa não se pronunciou.


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Partido do Aécio

10/05/2013
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Esse negócio já está virando transtorno obsessivo compulsivo. Depois dos convites a Luciano Huck e Bernardinho, que recusaram concorrer ao governo do Rio, Aécio Neves está tentando convencer outro amigo, o empresário Alexandre Accioly, a se candidatar a deputado federal. Nesse ritmo, os comícios de campanha de Aécio na cidade vão encher o Gero, o Fasano, a Mirroir…


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E o tempo levou Bacha, versão II

6/05/2013
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O “Plano Real II” de Edmar Bacha promete oito anos de servidão para a turma do andar de baixo, justamente aquela que teve os maiores ganhos com a política hoje apedrejada. O velho economista recoloca no centro da galáxia a dívida pública bruta, que cairia para o patamar de 40% do PIB, mais ou menos o mesmo lugar que ocupa hoje a dívida pública líquida. A medida teria impacto no aumento do investimento externo, que jogaria o câmbio para R$ 2,40. Na sua visão, o dólar apreciado daria um choque de produtividade na indústria. A síntese da proposta é um corte boçal nas despesas públicas, combinado com ampliação das desonerações na indústria, redução das tarifas de importação e novos acordos comerciais bilaterais e multilaterais. E o papel do gasto público na demanda agregada? Isto é só um detalhe para o economista de cabelos de algodão e índole de carcaju. A queda da inflação, na visão de Bacha, viria da porretada nas costas do assalariado, nos primeiros quatro anos, e na reversão das expectativas devido ao aperto fiscal. A carestia desceria algum degrau, não obstante a pressão do câmbio. Bacha não aponta nenhuma mudança do microeconômico como variável de ajuste. O seu “Plano da Real Senectude” copia o que já era velho. Os investimentos na indústria reduziriam o crescimento do desemprego decorrente da pancada no Estado e permitiriam a criação de um novo ciclo de emprego – na sua visão, esse, sim, virtuoso. Bacha já foi um dos maiores economistas da sua geração. O Plano Real, do qual foi um dos artífices, é um monumento de engenhosidade racional. Mas parece que o passar dos tempos o fez perder a paciência com o jogo político, com a democracia, com a centralidade do povo como interesse maior. O velho Bacha parece ignorar o namoro de Aécio Neves com o tema da desindexação. Ou mesmo as preocupações lançadas ao léu por Eduardo Campos de criar portas de saída para as políticas sociais, gerando o emprego. Talvez a melhor forma de ilustrar a pressa de Bacha seja relembrar sua recente brincadeira na imprensa com a lei da oferta e da procura. Ele interpretou-a por meio dos desenhos do Kama Sutra. Nos tempos do jovem Bacha, em vez de teorizar sobre acrobacias sexuais, ele teria recorrido, por exemplo, a  teoria do “ponto fixo”, de Brouwer e John Nash. Ele tinha mais tempo para isso.

Acervo RR

Petrobras e Cemig trocam de identidade na Gas Brasiliano

15/03/2013
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Até pouco tempo, tal decisão era absolutamente inimaginável; até que se tornou plausível; até que virou inadiável. Premida pela necessidade de fazer caixa para cumprir seu plano de investimentos, a Petrobras vai se desfazer de uma parcela da sua participação na Gas Brasiliano. A operação envolveria a transferência de até 20% das ações – hoje, a estatal é a maior sócia da concessionária, com 60% das ordinárias. Os caminhos apontam na direção da Cemig. Nesta dança das cadeiras, as duas empresas trocariam de lugar no capital da Gas Brasiliano. A estatal mineira, que já detém 40% da distribuidora de gás, assumiria o controle exatamente com o mesmo percentual hoje nas mãos da Petrobras. Do ponto de vista político – que pesa, e muito, em qualquer decisão estratégica envolvendo a Petrobras -, a operação pode até causar certa perplexidade. Traduzindo da linguagem corporativa para a partidária, significa dizer que o PT entregaria o controle de uma das maiores distribuidoras de gás do país aos tucanos Antonio Anastasia e, por aproximação, Aécio Neves. Mas o que não tem remédio remediado está. Não obstante eventuais arestas políticas – e, diga-se de passagem, o aumento da dívida da Cemig – , na própria Petrobras o acordo com a companhia mineira é visto como o caminho natural. Diante do modelo idealizado para a operação, a estatal não consegue visualizar outro desfecho. Dificilmente um investidor do setor aceitará ter apenas 20% da Gas Brasiliano e ficar imprensado entre dois gigantes, que, sabese lá em que condições de humor, passariam a compartilhar o controle da empresa. A venda de parte da distribuidora paulista confirma a reviravolta na estratégia da Petrobras para o mercado de distribuição de gás. Nos últimos anos, a estatal tornouse um personagem quase onipresente no setor, por meio de uma voraz política de participações em concessionárias estaduais. A compra da Gas Brasiliano, em 2011, foi saudada como a joia da coroa, pois representou a entrada da Petrobras no mercado paulista. No entanto, a realidade mudou e a tendência é que a empresa reduza consideravelmente sua presença no setor. Trata- se de um tiro que acerta dois alvos simultaneamente. Além dos recursos arrecadados diretamente com a venda das participações, a Petrobras vai diminuir a necessidade de investimentos. No caso específico da Gas Brasiliano, este é um ponto ainda mais nevrálgico por conta de uma bola dividida com a agência reguladora do estado. A Arsesp tem pressionado a distribuidora por mais investimentos. Um exemplo são os aportes na expansão da rede de dutos em São Paulo. A empresa prevê um desembolso de R$ 170 milhões neste ano. A agência cobra o dobro.

Acervo RR

Cemig lidera uma inconfidência energética

30/01/2013
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A decisão da Cemig de recusar o modelo de renovação das licenças do setor elétrico proposto pelo governo federal foi apenas o primeiro ato de conjuração. A “Inconfidência Mineira” irá além da não-adesão ao plano de concessões e de redução de tarifas. Ainda que por vias transversas, a Cemig passará a adotar uma postura mais estatizante do que nunca, aumentando em centenas de volts sua já agressiva política de aquisições. O que está sobre a mesa é uma guinada estratégica na companhia. Antonio Anastasia pretende consolidar a Cemig como uma grande holding integrada da área de energia. Além dos negócios em geração, distribuição e transmissão, o projeto prevê o avanço da estatal na distribuição de gás e até mesmo a entrada em exploração e produção de petróleo. A mudança estratégica já vinha sendo alinhavada por Anastasia desde o ano passado. No entanto, o novo modelo de renovação das concessões e seu impacto sobre a empresa acabaram servindo como um dínamo. Até porque, ao não aceitar o plano de prorrogação das licenças, o governo mineiro passou a ter um estímulo natural para diversificar as áreas de atuação da companhia e criar essa espécie de “Cemigão”. Com a contenção dos investimentos em geração, automaticamente a empresa terá um reforço de caixa que não estava no script. Há ainda uma motivação de caráter eleitoral, não tão explícita, mas facilmente identificada por aqueles que enxergam através das lentes do interesse político. A diversificação dos negócios, notadamente na área de gás, evitará um corte maior do volume de contratos com construtoras, compensando a redução dos investimentos em geração. Para quem tem pretensões eleitorais – casos de Antonio Anastasia no âmbito regional e de Aécio Neves numa escala bem maior – a suspensão dos empenhos e contratos com fornecedores do primeiro time é contra-indicada em qualquer bula. Até as pedras sabem que as empresas de construção civil estão entre as maiores doadoras de campanha. O plano de diversificação da Cemig prioriza sua presença no segmento de gás natural. Após a compra de 40% da Gas Brasiliano, as baterias estão voltadas na direção da Comgás e da concessionária do Espírito Santo. Em ambos os casos, são tratativas complexas. Em relação a  Comgás, a Cemig precisa alinhavar um acordo com Rubens Ometto, que assumiu recentemente o controle da companhia. A estatal, no entanto, acredita ter moeda de troca: oferecer a Ometto participação em negócios do setor elétrico. No Espírito Santo, por sua vez, a associação com a concessionária local depende de um duplo acordo. Além da anuência do poder concedente – leiase o governo capixaba, nas mãos de Renato Casagrande, do PSB -, o tucano Anastasia terá de acertar os ponteiros com o PT na esfera federal, uma vez que o controle integral da empresa pertence a  BR Distribuidora. Não obstante essa encruzilhada política, dois pontos podem jogar a favor da Cemig. Um deles é o clima de dissenso entre o governo capixaba e a BR, que teria diminuído os investimentos na distribuidora – ver RR edição nº 4.423. Ao mesmo tempo, obrigada a fazer caixa, a Petrobras está reavaliando seus negócios em outras áreas e deverá reduzir sua participação em distribuidoras de gás. Procuradas, Cemig, Comgás e o governo do Espírito Santo não se pronunciaram. Já a BR informou que está investindo na distribuição de gás no estado e desconhece a operação.

Acervo RR

Gas Brasiliano inflama relações entre Petrobras e Cemig

27/11/2012
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De um lado, a aspereza, a fala trovejante e o baixo jogo de cintura; do outro, a maciez, o tom de voz quase inaudível dos mineiros e a aptidão congênita para o contorcionismo político. No 23º andar da Petrobras, onde fica a presidência da estatal, há uma enorme curiosidade em relação ao duelo de estilos que está prestes a ser travado entre Maria das Graças Foster e Aécio Neves, espécie de governador vitalício de Minas Gerais e presidente de honra da Cemig. O cenário do embate é a Gas Brasiliano. Sócias da distribuidora paulista, as duas estatais andam a s turras por causa do plano de investimentos da empresa. A Cemig defende o aumento dos aportes no biênio 2013-2014 de R$ 170 milhões para algo perto de R$ 300 milhões. Alega que os recursos previstos não são suficientes para tocar os projetos em andamento, o que poderá afetar a rentabilidade da concessionária. Segundo uma fonte da Cemig, o próprio Aécio teria se comprometido com o governador Antonio Anastasia a usar a tribuna do Senado para alardear o posicionamento da empresa mineira. Procurada, a Petrobras não quis comentar o assunto. Já a Cemig não se manifestou. Ressalte-se que, de certa forma, há um embate entre o simbólico e o real. Para todos os efeitos, Aécio é apenas um brasão da Cemig. Não tem cargo ou mandato para falar oficialmente pela empresa, ao contrário de Graça, praticamente “Ministra da Petrobras”. Graça não está disposta a alterar o programa de investimentos da Gas Brasiliano. Alega que as cifras foram avaliadas e aprovadas pelo Conselho da concessionária. Além disso, ao tomar tal decisão, Graça não olha somente para a Gas Brasiliano, mas, sim, para toda a complexa engrenagem financeira da Petrobras. A companhia tem feito acrobacias para cumprir a  risca seu planejamento estratégico. Qualquer ajuste, por menor que seja, nos recursos alocados para a concessionária paulista terá impacto direto sobre seu próprio plano de investimentos. Um terceiro personagem tem colocado ainda mais lenha na fogueira da Gas Brasiliano. A Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) vem fazendo críticas sistemáticas a  falta de maiores investimentos na Gas Brasiliano. Por ora, a questão fica restrita ao voluntarismo das autoridades regulatórias. Como o plano de investimentos da concessionária foi aprovado junto a  própria Arsesp, até 2014, a empresa não corre o risco de receber qualquer multa. No entanto, a Cemig tem instrumentalizado o episódio, com o objetivo de pressionar a Petrobras a rever, desde já, a estratégia de investimentos da Gas Brasiliano. Esta pendenga deve ganhar lances ainda mais inflamáveis em breve. Segundo a mesma fonte, a estatal mineira estuda a possibilidade de colocar sobre a mesa uma proposta para comprar 10% da concessionária em poder da Petrobras, dona de 60% do capital. Ou seja: as duas estatais passariam a dividir o controle da distribuidora paulista. Difícil imaginar que a Petrobras abra essa brecha para a Cemig. Mas vale toda a atenção. Aécio se mexe sem fazer barulho.

Acervo RR

Wyndham desiste de ser uma maquete na hotelaria brasileira

22/11/2012
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A Wyndham cansou de ser um prédio cenográfico no mercado hoteleiro no Brasil. Maior operador mundial do setor, com 15 bandeiras e mais de sete mil hotéis em 66 países, o grupo norteamericano decidiu fazer uma ampla reforma em seus negócios no país, que, comparados ao seu porte global, mais parece uma maquete. O que está em jogo é um dos maiores pacotes de investimentos da Wyndham fora dos Estados Unidos. O desembolso até 2016 deverá chegar a R$ 3 bilhões. Os norte-americanos planejam construir até 150 hotéis no país nos próximos quatro anos, a maior parte deles com as bandeiras Super 8 e Days Inn. Significa dizer que a Wyndham vai praticamente disputar uma Olimpíada particular com a Accor. Hoje, os franceses detêm a maior rede própria de hotéis do Brasil, com 153 unidades. Devem chegar a  marca de 200 empreendimentos em quatro anos, mas passarão a ter a Wyndham a triscar seus calcanhares. Segundo uma fonte ligada ao grupo, os norte-americanos vão buscar um sócio cinco estrelas para tocar os investimentos no país. Um das possibilidades sobre a mesa é uma associação com o private equity Kohlberg Kravis & Roberts (KKR), que tem interesse em investir em hotelaria no mercado brasileiro. O futuro da Wyndham no Brasil vai ter muita construção. Mas, antes disso, deverá ser marcado por uma implosão. De acordo com a mesma fonte, o grupo está revendo a parceria com a rede mineira Vert, controlada pela empresária Érica Drummond. Não obstante o decantado patrimônio político de Érica – ex-secretária de Turismo de Minas Gerais, muito próxima a Antonio Anastasia e amiga, mas amiga mesmo, de Andréa Neves, irmã de Aécio Neves – os norte-americanos consideram que a associação com a Vert não estaria dando os resultados esperados. Além disso, segundo a mesma fonte, haveria divergências entre a Wyndham e Érica Drummond em relação a novos investimentos e ao ritmo de expansão da rede. Os norte-americanos não querem permanecer engessados a  empresa mineira, em um acordo que, aos seus olhos, estaria empacando seus demais projetos no país. Procurada, a Vert negou qualquer problema na parceria com a Wyndham.

Acervo RR

Gasmig prepara expansão Á  espera do veredito da Petrobras

1/08/2012
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O governador Antonio Anastasia prepara uma profunda mudança na estrutura de negócio da Gasmig. Guardadas as devidas proporções, a empresa vai dar um passo além em relação a  estratégia de expansão adotado pela Cemig nos últimos anos. Além da consolidação de ativos, com a compra de participações ou do controle de distribuidoras estaduais, o projeto prevê a ampliação do espectro de atuação da estatal. A Gasmig vai entrar no transporte de gás natural de longa distância. Investirá também na instalação de terminais de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL). Procurada pelo RR, a empresa confirmou que avalia projetos de GNL, mas não se pronunciou sobre a entrada na área de transporte. Segundo estimativas do governo mineiro, o projeto deverá demandar investimentos da ordem de R$ 600 milhões. Os recursos sairão do próprio caixa da Gasmig e, sobretudo, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Tudo o que for feito em nome dos bons negócios do governo mineiro, Aécio Neves agradece. O virtual candidato a  presidência da República deve colher por muito tempo ainda os dividendos “políticos” da gestão de Anastasia. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas há um senão no caminho da “Nova Gasmig”. Antonio Anastasia tem o querer, mas não o poder absoluto. A reestruturação da empresa passa necessariamente por Guido Mantega, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, e por Maria das Graças Foster. Dona de 40% da Gasmig, a companhia tem peso decisivo na aprovação do novo plano estratégico da distribuidora mineira. Isso para não falar especificamente da compra de participações em concessionárias de gás. Neste caso, a Petrobras está nas duas pontas, uma vez que a Gaspetro participa do capital de 25 distribuidoras estaduais, em muitas delas com poder de influência sobre a decisão de privatização. Diante deste contexto, o impasse é simples e direto: ou a Petrobras age conforme seus interesses comerciais e estratégicos ou atua de acordo com as definições políticas do governo. Aprovar o plano de expansão da Gasmig e, ao mesmo tempo, pavimentar seu ingresso em outras empresas do setor seria como colocar uma azeitona na empada de Antonio Anastasia e um camarão na de Aécio Neves. Com a palavra, a Petrobras.

Acervo RR

Cemig e Andrade Gutierrez enfrentam picos de energia

24/05/2012
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O que parecia ser um monólito, uma peça soldada a ferro e fogo pelas relações entre Aécio Neves e Sergio Andrade, tem mostrado pequenos sinais de fissura. O governador Antonio Anastasia e o dono da Andrade Gutierrez vêm apresentando alguns pontos de fricção em relação ao modelo de negócio da Cemig, notadamente no que diz respeito a  construção e operação de usinas hidrelétricas. O governo mineiro está disposto a formar joint ventures com investidores privados para desenvolver futuros projetos em geração. Seria uma forma de dividir o risco da operação e reduzir a necessidade de aporte de recursos do estado. Procuradas, Cemig e Andrade Gutierrez negaram qualquer divergência societária em relação ao plano estratégico para a área de geração. No entanto, de acordo com informações filtradas junto a  própria estatal, o desentendimento existe. Até porque a Cemig já estaria trabalhando na montagem deste novo modelo a  revelia da construtora. A distribuidora teria, inclusive, feito simulações internas que indicam uma redução potencial de até 40% na necessidade de aportes próprios na área de geração a partir desta nova configuração de negócio. No papel, trata-se de uma medida eivada de boas intenções, a começar pela sinalização de preservação dos recursos públicos. Na prática, porém, a proposta acende uma labareda. A empreiteira é avessa a este formato. Enxerga na proposta um atentado contra o seu poder na estatal, da qual detém 33%. Caso a Cemig parta para associações com grupos privados, baseadas na criação de uma terceira empresa, pelos critérios de equivalência patrimonial automaticamente o peso da Andrade Gutierrez nos negócios da estatal em geração será diluído. A olho nu, a intenção do governo mineiro contrasta com o voraz apetite demonstrado pela Cemig nos últimos anos. No entanto, a medida tem uma motivação principal. Por conta das sucessivas aquisições, a relação dívida/patrimônio da empresa se aproxima do limite permitido pelo estatuto social. Ressalte-se que a estatal tem restrições para a obtenção de recursos públicos. Ainda assim, os ruídos na relação societária se tornaram inevitáveis. Sergio Andrade tem feito pressão para que o governo mineiro desista desta abrupta mudança de rota e mantenha os planos originais da Cemig para a área de geração, leia-se a participação pura e simples em consórcios e não a formação de novas empresas. Por ora, a falta de consenso já começa a provocar efeitos colaterais nos movimentos da Cemig. O projeto da estatal de construir duas hidrelétricas de médio porte em Minas Gerais está paralisado.


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Cabo eleitoral

15/03/2012
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Alexandre Accioly vem trabalhando na coxia para aproximar Aécio Neves da classe artística.


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Lula

6/03/2012
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Lula, que tem atravessado dias bem difíceis, vai receber uma injeção de ânimo daquelas de explodir o coração. Um grupo de artistas e intelectuais ligados ao PT pretende gravar um clipe com o maior e mais eclético número de participantes declarando seu amor ao expresidente. O cast não terá distinção de coloração partidária, histórico pessoal e preferência. Deverá ir de Aécio Neves a José Celso Martinez Corrêa, de Chico Buarque a Ronaldo Nazário e, é óbvio, Dilma Rousseff. Está em discussão um convite a FHC. É uma equação difícil. Mas, se sua participação for confirmada, será um gesto de grandeza inesquecível. Em qualquer hipótese, a candidatura de Fernando Haddad agradece.

Acervo RR

Sócio da noite

11/01/2012
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Alexandre Accioly, amigo de Aécio Neves, vem tentando transformá-lo em sócio de todas as maneiras. Já lhe ofereceu um pedaço da Body Tech e parceria em um investimento na área de entretenimento. Até agora, bulhufas!

Acervo RR

Blog do Aécio

23/12/2011
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Aécio Neves tem confidenciado a amigos a intenção de lançar um blog. Garante que o conteúdo não ficará restrito a  política, embora não explique muito bem o que isso quer dizer. De repente, Aécio pretende dar uma dica de boate aqui, publicar fotos de modelos acolá e coisas do gênero.

Acervo RR

GVT é o trampolim da Cemig na área de telecomunicações

19/12/2011
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Antonio Anastasia está perseguindo algo que nem mesmo Aécio Neves conseguiu: alavancar as operações da Cemig Telecom, braço de telecomunicações da estatal mineira. A solução passa por uma espécie de -privatização branca- da companhia. A ideia do governo mineiro é montar uma joint venture com uma operadora de telecomunicações, como forma de criar massa crítica, inflar a carteira de clientes e, consequentemente, aumentar a rentabilidade do uso da malha de cabos ópticos da Cemig Telecom. O principal candidato ao negócio é a GVT. As tratativas com a empresa começaram há cerca de quatro meses. Só para não variar, Aécio Neves, espécie de presidente de honra vitalício da Cemig, não podia ficar de fora dessa história. De acordo com uma fonte da própria estatal mineira, Aécio teria se encontrado com Jean-Bernard Lévy, CEO Global da Vivendi, dona da GVT. A conversa se deu em agosto, data da mais recente visita de Lévy ao Brasil. Dentro da Cemig, a GVT é vista como a parceira ideal para a operação. Ao contrário de suas concorrentes, cujos investimentos de maior volume já estão amortizados, a empresa controlada pela Vivendi ainda precisa aportar recursos na montagem de uma rede de infraestrutura mais ampla no país. Esta necessidade aumentaria o peso e o poder de barganha da Cemig na negociação, com impacto direto sobre a precificação de seus ativos. Aos olhos dos mineiros, esta é a típica operação que junta a fome de um com a vontade de comer do outro. Ao se unir a  GVT, a Cemig passaria a ter acesso a  carteira de clientes da nova parceira, forte, sobretudo, no segmento corporativo. Ganharia ainda um sócio com expertise para potencializar o uso de sua infraestrutura, que, na avaliação dos próprios dirigentes da estatal, é subutilizada. Apesar de todos os investimentos feitos pelo estado nos últimos anos, que ultrapassam a casa dos R$ 400 milhões, a subsidiária jamais se tornou uma empresa expressiva no setor e tampouco passou de uma gotícula no oceano de negócios da Cemig. No ano passado, a divisão Telecom faturou cerca de R$ 130 milhões, o equivalente a apenas 1% da receita total do grupo. A direção da Cemig acha que é possível esticar este índice para 5% em até três anos. A GVT, por sua vez, ampliaria consideravelmente sua atuação no terceiro maior mercado do Brasil, sobretudo nos serviços de banda larga. No caso de uma parceria com a Cemig, a companhia terá a sua disposição uma rede com aproximadamente quatro mil quilômetros de cabos ópticos, cruzando mais de 40 cidades mineiras.

Acervo RR

Aécio Ne

5/12/2011
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Cadê Aécio Neves? Alguém viu Aécio Neves? Já procuraram na Cemig?

Acervo RR

Cemig e Light são fios a unir Aécio e Cabral

21/11/2011
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Cemig e Light tornaram-se os elos para uma elétrica coalizão político-societária. De um lado, Aécio Neves; do outro, Sergio Cabral. A distribuidora mineira está preparando o terreno para incorporar a empresa fluminense, sua controlada. Para todos os efeitos, o projeto de fusão leva a assinatura do atual governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. No entanto, do lado das alterosas, o real protagonista deste enredo é seu antecessor, Aécio Neves, que, aos olhos do mercado, continua a deter o mando dentro e fora do campo na Cemig. O governo mineiro certamente tem um rosário de razões econômico-financeiras para promover a fusão entre as duas empresas – ganhos fiscais, aumento de escala, enxugamento administrativo, entre outras vantagens de praxe. No entanto, a incorporação da Light talvez tenha maior impacto no tabuleiro político do que em termos de gestão das duas distribuidoras, que, de certa forma, já obedece a um sistema nervoso central. A operação colocaria lado a lado Aécio e Cabral, não obstante os diferentes distintivos partidários, uma dobradinha eleitoral de respeito, seja para 2014 ou, quiçá, 2018 – afinal, ambos têm o tempo e a idade a seu favor. No fiel da balança, existe um notório desequilíbrio entre os dois. No que diz respeito aos desígnios da Cemig, Aécio tem tudo numa mão e mais um pouco na outra. Já Sergio Cabral leva quase nada nas duas. O governo do Rio nem sequer é mais acionista da Light. Ainda assim, não se pode desprezar o poder de barganha de Cabral. Não obstante a privilegiada posição da Cemig como acionista majoritária, difícil imaginar que o governo mineiro junte os fios das duas empresas de costas para os interesses do mandatário fluminense. É o tipo da operação cujo êxito, em todos os sentidos, está vinculado a uma bem azeitada composição política. Até porque é de se esperar que o governador do Rio terá, ainda que simbolicamente, algum tipo de ascendência sobre as operações da companhia no estado. Ou seja: é praticamente impossível dissociar a fusão entre Cemig e Light da fusão entre Aécio e Cabral. Em tempo: é importante enfatizar que toda esta operação conta com a simpatia de um personagem-chave. Acionista da Cemig, Sergio Andrade, que já é unha e carne de Aécio, passaria a ter no seu time não apenas um, mas dois fortes líderes políticos, bons de voto e potenciais candidatos a  Presidência da República. Independentemente desta costura política e do ponto futuro onde Aécio Neves e Sergio Cabral poderão se encontrar, no dia a dia da Cemig e da Light o processo de fusão já começou. Ao menos no que diz respeito a  gestão da distribuidora fluminense. Desde que foi vendida a  estatal mineira, como era de se esperar, a Light perdeu muito da sua autonomia administrativa. Ainda assim, o presidente da empresa, Jerson Kelman, conseguiu manter um certo raio de ação. Nos últimos meses, no entanto, Kelman se tornou um executivo engessado. Não consegue avançar mais um milímetro sem a anuência do presidente da Cemig, Djalma Moraes. O processo de fritura parece incontornável. Segundo uma fonte de mil megawatts da própria Cemig, o governo mineiro já traçou o destino de Jerson Kelman. A intenção é tirá-lo do cargo no início de 2012. Ele será substituído por um executivo de menor expressão, que atuará como uma espécie de gerente-geral da Light. Será uma gestão de transição já com vistas a  fusão.

Acervo RR

Enel liga sua tomada no Grupo Rede e na Escelsa

9/09/2011
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O Grupo Enel, dono da Endesa, pretende dissipar de uma vez por todas as insistentes especulações de que está prestes a deixar o Brasil. Os italianos vão anunciar em breve um programa de investimentos de aproximadamente US$ 2 bilhões no país. Os planos envolvem a construção de PHCs e a participação nos grandes projetos de geração hidrelétrica na Amazônia, a começar pelas usinas do Rio Tapajós, a grande licitação do setor prevista para o próximo ano. No entanto, a maior parte dos recursos está reservada para aquisições no Brasil. Um dos alvos é a Escelsa, controlada pela portuguesa EDP, que tem dado mostras da intenção de se desfazer da companhia – ver RR edição nº 4.198. Os italianos vislumbram ganhos de sinergia por conta da localização geográfica da concessionária. A empresa capixaba opera em áreas contíguas a s da Ampla, distribuidora controlada pela Enel que atua em todo o Norte fluminense. A associação entre ambas daria origem a uma concessionária com mais de 3,5 milhões de clientes e faturamento anual em torno de R$ 3,8 bilhões. Não obstante sua relativa importância estratégica, a Escelsa é vista pela Enel apenas como o antipasto. No cardápio de aquisições dos italianos, o prato principal é o Grupo Rede. A compra da empresa de Jorge Queiroz de Moraes Junior alçaria a Enel/Endesa a um novo patamar no país. Dona da Ampla e da Coelce, a companhia incorporaria nove distribuidoras e uma geradora, com faturamento somado da ordem de R$ 10 bilhões e quase cinco milhões de clientes atendidos. Entraria em sete novos estados e ainda herdaria uma rede de transmissão de mais de 15 mil quilômetros. Em contrapartida, como não existe almoço grátis, a Enel será obrigada a engolir um passivo de longo prazo de quase R$ 2 bilhões para um patrimônio líquido de R$ 1,3 bilhão. Não foi por falta de tentativa que a Enel deixou de vender seus ativos no país. As negociações mais avançadas foram travadas com a Cemig. No ano passado, o então governador Aécio Neves chegou a ir a  Itália duas vezes para se reunir com o board do grupo. O destino acabou escrevendo certo por linhas tortas. É provável que hoje os italianos estivessem com uma enorme dor de cotovelo caso tivessem consumado a venda da Coelce e da Ampla. Com a crise europeia, a operação brasileira ganhou mais voltagem. Vem apresentando taxas de rentabilidade superiores a s empresas do grupo no Velho Continente. Neste ano, a receita no Brasil deve crescer 20%. Na Europa, dificilmente o aumento passará dos 5%.

Acervo RR

Água salobre

25/08/2011
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Antonio Anastasia vai jogar no ralo um projeto lançado por seu padrinho Aécio Neves. A Copasa deverá se desfazer de suas fontes de água mineral. O negócio se tornou um inesgotável manancial de prejuízos para a estatal.


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Embraer

2/08/2011
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Uma missão nova para Aécio Neves: evitar que a mineira Helibrás seja degolada por uma hélice afiada. O Conselho de Administração da Embraer está prestes a tomar a decisão de entrada no segmento de helicópteros. Os planos preveem a fabricação de aeronaves militares em parceria com grupos internacionais.

Acervo RR

Cemig corta suas adiposidades e se concentra na área de energia

9/05/2011
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Aécio Neves é uma hidra de Belo Horizonte. A um só tempo, tem olhos para o jogo de poder na política interna do PSDB, para as ações de seu sucessor Antonio Anastasia e, em particular, para o futuro da Cemig, da qual é eminência parda. Agora mesmo, quando Anastasia discute reservadamente a reestruturação operacional da estatal, a voz do governador faz eco com o pensamento de Aécio. A empresa vai se desfazer das suas participações em outros negócios para se concentrar exclusivamente em geração, transmissão e distribuição de energia. Uma das primeiras medidas será a saída da Cemig da área de gás. A empresa vai vender sua participação de 55% na Gasmig, distribuidora de gás natural do estado. A princípio, a medida não significará a privatização da empresa. As ações em poder da Cemig deverão ser transferidas para o Tesouro de Minas Gerais, o que assegurará o controle estatal sobre a Gasmig. A ideia, em um segundo momento, é abrir o capital da empresa em Bolsa. A operação depende de um acordo com a Gaspetro, dona de 40% da distribuidora de gás mineira. A subsidiária da Petrobras teria de abrir mão de um percentual de ações que permitisse ao governo fazer o IPO da Gasmig e, ainda assim, manter uma posição majoritária no capital. Os planos desse híbrido público-privado avançam também sobre a área de telecomunicações. O governo mineiro estuda ainda uma cisão entre a Cemig e a Cemig Telecom, a antiga Infovias, que opera uma rede de fibra óptica no estado. A atual subsidiária também passaria a ser controlada diretamente pelo Tesouro, abrindo caminho, posteriormente, para a entrada de sócios investidores no negócio. Tanto o governo mineiro quanto a Andrade Gutierrez, acionista da empresa, estão convictos de que a operação será um trunfo para fortalecer a posição da Cemig na área de energia. A transferência destas participações para o estado será uma forma aportar recursos na Cemig sem a necessidade de um aumento de capital formal. Desta maneira, a estatal ganhará ainda mais fôlego para tocar seu programa de investimentos ? não obstante ter em caixa cerca de R$ 3 bilhões. O plano estratégico deste ano prevê um desembolso da ordem de R$ 2,4 bilhões. Para 2012, os investimentos devem passar dos R$ 3 bilhões. Estes recursos, ressalte-se, envolvem apenas o crescimento pelo greenfield. Não incluem possíveis aquisições. Além de cobiçar ativos no Brasil, como a Cesp, o governo mineiro e a Andrade Gutierrez estudam a compra de empresas em geração e transmissão na América do Sul. Tudo com a bênção de Aécio Neves.

Acervo RR

Caravana jetset

19/01/2011
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Baixou o Lula em Aécio Neves. Já preparando o terreno para 2014, o ex-governador mineiro pretende rodar o Brasil a partir do segundo semestre, com foco, principalmente, no Nordeste. Como ninguém é de ferro, nem mesmo candidato, o périplo promete ser uma caravana a la Aécio, com caminhonetes importadas, muito champanhe e as mais concorridas baladas.

Acervo RR

Privatização da Cesp recebe blindagem anti-Cemig

23/12/2010
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Uma das mais longas novelas do setor elétrico vai reentrar em cartaz em 2011. O governador eleito Geraldo Alckmin está decidido a retomar a privatização da Cesp logo na partida do seu mandato. A intenção é lançar o edital até abril. Os assessores de Alckmin já trabalham na formatação do modelo de venda da empresa. Um ponto em especial deverá provocar polêmica no setor. Alckmin vai restringir a participação de estatais na disputa. Elas só poderão entrar como minoritárias, com, no máximo, 49% do consórcio comprador. Tampouco poderão assumir o controle da Cesp por todo o período de concessão, provavelmente de 25 anos. Para todos os efeitos, a intenção do futuro governo paulista é atrair para o negócio os grandes players privados do setor, leia-se CPFL, AES Eletropaulo e Suez, além das grandes construtoras do país, todas com planos para investir na área de energia. Mas o verdadeiro motivo do veto é minimalista, não fosse colossal: impedir uma participação maior da Cemig. Tudo o que Alckmin menos quer é transformar uma estatal paulista em uma estatal mineira. Qualquer relação com o tabuleiro político interno do PSDB não seria mera coincidência. Vender a Cesp a  Cemig significaria transferir o centro de decisões da companhia para uma empresa e um governo absolutamente identificados com Aécio Neves, o principal oponente do tucanato paulista na guerra fria em que vive o partido. Geraldo Alckmin e seus assessores trabalham com a expectativa de que até março estará resolvido o maior obstáculo a  venda da Cesp: a renovação das concessões de suas geradoras. A Aneel está formatando um grande acordo para a prorrogação automática de todas as licenças com vencimento previsto para os próximos dez anos, tanto de usinas privadas quanto estatais. Em relação a  estatal paulista, os casos mais delicados envolvem as hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá, cujos contratos de concessão vencem em 2015. A Aneel já teria sinalizado a renovação das licenças por mais 30 anos. A incerteza quanto ao futuro destas usinas foi a principal razão para o fracasso da última tentativa de privatização da Cesp, em 2008. Além da iminente resolução deste imbróglio regulatório, a Cesp vai voltar ao balcão com outro atrativo: a melhora de sua saúde financeira. Em 2008, a companhia teve prejuízo de R$ 2,3 bilhões. Neste ano, fechará no azul entre janeiro e setembro, o lucro acumulado foi de R$ 327 milhões. Nos últimos dois anos, a Cesp conseguiu ainda repactuar uma parcela expressiva de sua dívida. Desde a última tentativa de privatização, o passivo de longo prazo recuou de R$ 7,5 bilhões para R$ 5,4 bilhões.

Acervo RR

Copasa e Caesb dividem o copo de água mineral

13/10/2010
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A associação entre Cemig e a Companhia Energética de Brasília (CEB) ficou no passado, mas os governos de Minas Gerais e do Distrito Federal articulam um novo enlace. O mais inusitado é o setor objeto da negociação: a distribuição de água mineral. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb) costuram a criação de uma engarrafadora com capacidade para processar mais de 50 milhões de litros por ano. Segundo a fonte do RR – Negócios & Finanças, que está encastelada no Palácio Tiradentes, o projeto será anunciado ainda neste ano. Por mais insólito que a empreitada possa parecer, ressalte-se que a nova empresa não vai sair do zero. A Copasa já tem um pé no setor. Há mais de três anos, por meio da subsidiária aguas Minerais de Minas, controla a marca Caxambu, que será incorporada a  associação com a Caesb. Não é de hoje que a Copasa procura um sócio para a operação da Caxambu, cuja rentabilidade não enche nem um xícara de cafezinho. Para todos os efeitos, a estatal entrou no negócio na esteira da estratégia de diversificação que se acentuou no governo de Aécio Neves. No entanto, o que pesou mesmo foi a dificuldade do estado em encontrar investidores privados dispostos a participar da licitação das fontes. A escolha da Caesb como cara-metade se justifica, sobretudo, pelo critério territorial. Um dos objetivos da nova empresa é a compra de fontes na Região Centro-Oeste. A meta da dupla é faturar cerca de R$ 30 milhões no primeiro ano e alcançar um market share no Sudeste em torno de 1,5%.

Acervo RR

Mundo paralelo

7/10/2010
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Aécio Neves deve fazer uma viagem ao exterior nos próximos dias. E a campanha de José Serra para o segundo turno? A campanha? Que campanha?

Acervo RR

Cemig reacende a compra dos ativos da Enel

5/07/2010
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A Cemig não para. A estatal voltou a  carga sobre a Enel com o objetivo de comprar os ativos do grupo no Brasil, notadamente a distribuidora Ampla. A empresa segue uma estratégia diferente em relação a  primeira investida sobre os italianos, no início do ano ? quando o então governador Aécio Neves chegou a ir a  Europa para se encontrar com integrantes do board da Enel. Em vez da aquisição direta das subsidiárias do grupo no país, Cemig e Enel negociariam um acordo operacional envolvendo suas respectivas distribuidoras no Rio de Janeiro. Seria uma compra em capítulos. Light e Ampla criariam uma empresa voltada a  aquisição de equipamentos, contratação de serviços de manutenção de redes elétricas e contratos conjuntos na área administrativa. A Cemig já teria, inclusive, esboçado cálculos sobre os ganhos financeiros decorrentes da operação. Esta joint venture funcionaria como uma ponte para a posterior entrada da Cemig no capital da Ampla, criando, desta maneira, uma grande distribuidora de energia integrada no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. A negociação abriria caminho ainda para a aquisição, em um segundo momento, das demais empresas da Enel no país, notadamente a cearense Coelce. Na Cemig, a parceria operacional entre a Light e a Ampla é vista como uma possibilidade de ganhar tempo e vencer a resistência de alguns acionistas da Enel a  venda dos ativos no Brasil. A sinuosa estratégia de juntar agora e comprar depois funcionaria como um drible na barulhenta armada espanhola encravada no controle da Enel. O principal foco de oposição a  venda de ativos no Brasil vem de um grupo de minoritários ligados a  espanhola Endesa, comprada pelo grupo italiano em 2007. O próprio governo espanhol, que ainda tem certa ascendência sobre os antigos ativos da Endesa herdados pela Enel, também se opõe ao negócio. Segundo uma alta fonte do governo mineiro, Djalma Morais deverá ir a  Espanha ainda neste mês para conversar com acionistas da Endesa. Não por acaso, desde os primeiros contatos com os italianos, o governo mineiro deixou a porta escancarada para a permanência da Enel como acionista minoritária da Ampla e de suas outras empresas no Brasil, uma forma de obter o apoio dos acionistas espanhóis.


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Padrinho forte

2/07/2010
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Clésio Andrade, híbrido de empresário, político e presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), negocia a compra das ações da MGI Participações no capital da Helibrás. Aécio Neves é o padrinho da operação


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A dez por hora

18/06/2010
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Aécio Neves está tão empenhado na campanha de José Serra, mas tão empenhado, que, em meio a  batalha eleitoral, pretende ir a  Itália convencer a Fiat a produzir automóveis Chrysler em Minas Gerais. 

Acervo RR

Aécio e Sergio Andrade formam um casal Á  mineira

4/06/2010
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A história do casamento entre Aécio Neves e Sergio Andrade ainda está por ser contada. Trata-se de um enredo dissimulado, conforme a melhor tradição mineira, na qual o que parece que é não é, e vice-versa. Os dois, diga-se de passagem, não cabem na concepção formal do que é uma sociedade. Não são sócios de direito, mas são sócios de fato. Amigados na Cemig, empresa que parece privada, mas é pública, pretendem fazer um arrastão no setor elétrico. Sinuosos são os caminhos traçados nas Gerais. Aécio e Andrade jogam de dupla de ataque na Cemig, só que com camisas de times diferentes. Sob as bênçãos de Aécio Neves, Cemig e Andrade Gutierrez preparam seus próximos passos no setor elétrico. Um dos alvos da dupla é o Grupo Rede. A estatal e a empreiteira estudam uma oferta conjunta pelo controle da companhia, pertencente ao empresário Jorge Queiroz de Moraes Junior. Levando na garupa Sergio Andrade, a Cemig pularia de R$ 18 bilhões para quase R$ 25 bilhões de faturamento anual. Entraria ainda em quatro novos estados ? Pará, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O Grupo Rede é apenas um aquecimento. Cemig e Andrade Gutierrez, ou melhor, Aécio Neves e Sergio Andrade miram em um alvo de proporções ainda maiores: a Brasiliana, dona da AES Eletropaulo, a maior distribuidora de energia da América Latina. A aquisição seria o passaporte para o desembarque da estatal mineira, e seu sócio privado, no mercado paulista. Trata-se de uma operação complexa, cheias de interesses políticos, e que depende ainda de um acordo entre o BNDES e a AES, que dividem o controle da Brasiliana. Articulação política, no entanto, não é um problema para Sergio Andrade, que, além do estreito relacionamento com Aécio Neves, é um dos empresários mais próximos do presidente Lula. Além disso, ter Aécio por perto aumenta ? e muito ? as chances de sucesso na investida. Não custa lembrar que foi justamente o ex-governador mineiro que aparou as arestas com os norte-americanos e o BNDES e costurou a operação cruzada que permitiu a entrada da Andrade Gutierrez no capital da Cemig, com uma participação de 14% ? negociação formalizada em janeiro. Em tempo: as relações entre Aécio e Sergio Andrade são tão curvilíneas que permitem até uma inflexão fora do setor elétrico. Com o imprimatur do sócio simbólico, a Andrade Gutierrez negocia a compra de 20% da Gasmig. Esta mistura cada vez mais homogênea entre Cemig e Andrade Gutierrez é resultado de uma intrincada teia política, empresarial e, até mesmo, afetiva tecida ao melhor estilo mineiro. Um dos elos que fortaleceu ainda mais as relações entre Aécio Neves e Sergio Andrade é a‚ngela Gutierrez, filha de Flavio Gutierrez, um dos fundadores da construtora. a‚ngela, que sempre cultivou uma trajetória discreta dentro do grupo, passou a ter uma presença mais ativa a partir de 2006, com a morte do irmão, Roberto Gutierrez. Entrou no Conselho de Administração da Andrade Gutierrez e, desde então, tem se notabilizado pela habilidade com que circula pelos mais concorridos salões das alterosas. a‚ngela é muito próxima de Andréa Neves, irmã de Aécio, que acumulou poder e prestígio político durante o seu governo. Assim é Minas: a‚ngela ama Andréa, que ama Aécio, que ama Sergio…

Acervo RR

Troca de Serra por Aécio atiça as serpentes do PSDB

27/05/2010
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Dois gladiadores do PSDB, que se caracterizam por não ficar em cima do muro, têm conspirado sobre uma ideia que, se revelada, os transformaria em estátuas de sal. A premissa é um cenário eleitoral, a ser confirmado por uma pesquisa interna aguardada para a próxima semana, que ratificaria ou não um quadro de avanço da candidata Marina Silva sobre o eleitorado de José Serra e um descolamento ainda mais acentuado de Dilma Rousseff. A extrapolação da pesquisa permitiria inferir a vitória de Dilma já no primeiro turno. A maquiavélica engenharia, que parece interditada antes do seu nascedouro, transformaria a convenção nacional do PSDB, marcada para 12 de junho, em uma das mais emblemáticas viradas da política partidária nacional. Como sempre no terreno das hipóteses, a convenção seria tratada como uma superprodução e evento definitivo para as aspirações do PSDB. José Serra retiraria sua candidatura em prol do ex-governador Aécio Neves, repetindo, na prática, a velha ladainha de Lord Keynes de que “se a realidade muda, nós mudamos”. Ou seja: o partido teria de mostrar capacidade de adaptação a s grandes mudanças que se verificaram no cenário da corrida eleitoral, no qual a presença do presidente Lula é um fator que precisa ser enfrentado com a geração de novos fatos políticos. Aécio ingressaria no embate com o cacife da unificação de Minas Gerais, o apoio do PSDB de São Paulo ? o único que existe de verdade no país ? e a possibilidade de minar a esmagadora preferência por Dilma nos currais eleitorais do PT. Ao contrário do insosso discurso de defesa da austeridade das contas fiscais, entoado por Serra, Aécio traria as bandeiras da redução tributária, do pleno emprego e da união nacional sob a égide do legado de Tancredo Neves. Símbolos, ideias e empatia, tudo aquilo que o partido dos tucanos não tem. O PSDB carece também de um “P” maiúsculo para uma guinada dessas. Essa feminilidade partidária é que desanima os canhoneiros que continuam carpindo a morte política antecipada de José Serra. Se vontade fosse quesito suficiente, na próxima convenção o sacrifício de Serra seria purificador e ele, então, se elevaria ao panteão dos protagonistas que fizeram a história. A Aécio Neves, as batatas!


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Tela fria

24/05/2010
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Ciro Gomes e Aécio Neves juntos em um desses eventos de auto-ajuda empresarial. Quem está dando tratos a  bola é um conhecido promotor de seminários e encontros de relacionamento. O cara deve ter sacado alguma coisa que ninguém viu


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NA

19/04/2010
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P esquisa de opinião contratada por um dos partidos de oposição, com tabulação concluída na quarta-feira passada, aponta a vitória da candidata Dilma Rousseff no primeiro turno. Isso mesmo na hipótese de Aécio Neves ser candidato a vice na chapa de José Serra e Ciro Gomes e Marina Silva disputarem as eleições. A pesquisa trabalha com a manutenção da popularidade de Lula na faixa de 75% de aprovação até outubro e com uma transferência dessa avaliação de ótimo/bom da gestão da ordem de 64%. É bom lembrar que, em 1994, Fernando Henrique Cardoso teve 68% de transferência da popularidade de Itamar Franco, então na casa dos 40%.


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Vidas secas

9/04/2010
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O governo mineiro procura uma empresa do setor para dividir a operação de engarrafamento e distribuição da água mineral Caxambu, a cargo da Copasa. O negócio, estatizado no primeiro mandato de Aécio Neves, é uma secura de resultados. O parceiro leva como bônus um engradado de dividendos políticos.


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NA

23/03/2010
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Aécio Neves tem ouvido dos quatro cantos o alerta de que poderá acabar com a pecha de “Judas do PSDB”. Uma conversa que o sensibilizou teve como interlocutor uma raposa ex-peemedebista, que insistiu no seu retorno ao front da eleição presidencial. O argumento segue a máxima de Lord Keynes: “A realidade mudou, eu mudo a forma de pensar”. A realidade, no caso, são as pesquisas de opinião que acusaram o aumento de mais de 20 pontos de Dilma Rousseff, enquanto José Serra ficou no mesmo lugar.

Acervo RR

Gás da Andrade

22/03/2010
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Mais uma do matrimônio entre Sergio Andrade e Aécio Neves. A Andrade Gutierrez prepara sua entrada na distribuição de gás, com a compra de uma participação na estatal mineira Gasmig.


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Bolsa de apostas

23/02/2010
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Um executivo mineiro, muito ligado ao governador Aécio Neves e com passagens por estatais de diversos calibres, é um dos fortes candidatos a assumir a presidência da Light.

Acervo RR

Petrobras aduba interesses políticos do governo

22/02/2010
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Sempre cabe mais um projeto no Plano Estratégico da Petrobras, principalmente se o objetivo for aparar arestas políticas. Cresce no governo a disposição de construir não apenas uma, como prevê o Plano de Negócios da estatal, mas, sim, duas fábricas de fertilizantes nitrogenados (amônia e ureia). Uma delas deverá ficar em Minas Gerais; a outra, no Mato Grosso do Sul. Desta forma, nem Aécio Neves e, principalmente, o peemedebista André Puccineli terão do que reclamar. Desde o início, estava previsto que a fábrica ficaria na cidade de Três Lagoas (MS), por conta, sobretudo, da forte expansão do agronegócio no Centro- Oeste. Porém, Aécio atravessou o caminho como se fosse uma divisão panzer. Negociou diretamente com Lula e José Sergio Gabrielli a transferência do projeto para Minas Gerais. Em dezembro, o governo mineiro comunicou que iria construir um ramal do gasoduto Bolívia-Brasil, ligando as cidades de São Carlos (SP) e Uberaba (MG). O pipeline é fundamental para garantir o abastecimento de gás para a fábrica. Os respectivos estudos de viabilidade ainda não foram realizados, mas, no governo, a expectativa é que os projetos tenham pesos e medidas diferentes. A fábrica de fertilizantes do Mato Grosso do Sul deverá ter capacidade de produção inferior. Ainda assim, o duplo agrado do governo poderá custar a  Petrobras um desembolso de quase R$ 4 bilhões.

Acervo RR

Alterosas 1

29/01/2010
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Por determinação de Aécio Neves, a Cemig retirou a oferta de compra de parte das ações da CEB, do Distrito Federal. O comunicado oficial chegou ao conhecimento do governador José Roberto Arruda na semana passada. A decisão seria uma manobra da Cemig para pressionar Arruda a vender não apenas uma participação, mas, sim, o controle da CEB.

Acervo RR

Alterosas 2

29/01/2010
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Por falar em Aécio Neves, o governador mineiro vai viajar em breve para a Alemanha, onde se reunirá com o board da Daimler. É mais um capítulo da arrastada negociação para o aumento da produção da Mercedes em Juiz de Fora.

Acervo RR

Copel acompanha Cemig na invasão ao Rio de Janeiro

22/01/2010
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O Rio de Janeiro corre o risco de virar terra estrangeira, ao menos no setor elétrico. Depois da venda da Light para a Cemig, agora é a paranaense Copel que pretende invadir o estado. A empresa é candidata a  compra da Ampla, distribuidora controlada pela Enel. Já teria, inclusive, apresentado uma primeira proposta aos italianos no fim de 2009. A negociação econômica, no entanto, é a parte mais simples do enredo. O que promete ser complexo é a costura política da operação. A eventual compra da Ampla pela Copel terá de passar obrigatoriamente por conversações com o governo do estado. Trata-se de um assunto extremamente delicado. Caso a negociação da Ampla se consume, as duas grandes empresas de energia do Rio de Janeiro passariam ao domínio de concessionárias de outros estados. Em última linha: o mando no setor elétrico do Rio ficaria nas mãos dos governos de Minas Gerais e do Paraná. Isso se os mineiros não fizerem barba, cabelo e bigode. Ressalte-se que a Cemig também tem interesse na compra da Ampla. No ano passado, o próprio governador Aécio Neves esteve na Itália conversando com o board da Enel. Na ocasião, manifestou a disposição de adquirir alguns dos ativos do grupo no país, incluindo a distribuidora fluminense. Além do enfraquecimento político do Rio, a investida da Cemig e da Copel trazem a reboque o risco de exportação do centro de decisão. Nada impediria, por exemplo, que a sede e, consequentemente, a diretoria da Light ou da própria Ampla fossem transferidas para seus novos estados controladores. Do ponto de vista operacional, pode até ser um movimento difícil, por se tratarem de duas concessionárias de serviços públicos, mas impossível não é. Ao mesmo tempo em que movimenta as peças no tabuleiro político, o governador Roberto Requião monta o modelo para a eventual entrada da Copel no Rio de Janeiro. A ideia é criar uma empresa de participações que seria também usada para a compra de concessões em outros estados. A Copel deverá ser acompanhada de private equities e investidores do setor elétrico. No plano de voo traçado pelo governo paranaense, a estatal assumiria 49% das ações. O restante do capital seria dividido entre os sócios privados. Este consórcio ficaria responsável pela compra dos 46,89% da Ampla em poder da Enel. O mais provável é que avance também sobre a participação da EDP, dona de 7,7% da distribuidora fluminense.

Acervo RR

Monofásico

5/01/2010
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Djalma Bastos, presidente da Cemig, estava cotadíssimo para ser o principal executivo da Light. No entanto, Aécio Neves vetou o acúmulo de cargo. A preocupação maior é evitar resistências a  transação por parte governo do Rio de Janeiro.

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