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Negócios
As grandes redes de supermercados do país têm se movimentado junto ao governo Lula na tentativa de emplacar um antigo pleito: a liberação das vendas de medicamentos sem prescrição em supermercados. Os grupos do setor já identificaram um potencial aliado à causa. O vice-presidente da República, ministro do Desenvolvimento e médico, Geraldo Alckmin, seria favorável à medida. Não por acaso, tem sido um dos principais pontos de interlocução dos varejistas. Em janeiro, não custa lembrar, compareceu à posse do presidente reeleito da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Galassi. Segundo o RR apurou, a entidade vai encaminhar a Alckmin e também ao ministro Fernando Haddad estudos sobre os possíveis impactos positivos da iniciativa, batendo, principalmente, na tecla da redução dos preços dos remédios em razão da escala e do número de lojas das grandes redes de hiper e supermercados do país. Um indicador que está sendo propalado aos quatro cantos pelos gabinetes de Brasília: na década de 90, o setor vendeu medicamentos por um ano. Nesse período, os preços caíram até 35%. Em contato com o RR, a Abras confirmou que “em oportunidades anteriores, encaminhou estudos sobre o tema para autoridades da área econômica. No entanto, levará novamente tais estudos, atualizados, às novas autoridades da Pasta”.
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