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Destaque
Montadoras “brasileiras” podem perder isenção nas exportações para a Colômbia
9/08/2024A Anfavea – notadamente as big three, Volkswagen, Stellantis e General Motors – está fazendo uma carreata pelos principais gabinetes de Brasília, a começar pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. As montadoras têm pressionado o governo a acelerar as negociações para um acordo automotivo com a Colômbia, em moldes similares ao existente com a Argentina e o México.
Entre idas e vindas, as tratativas se arrastam há mais de um ano. No entanto, nos últimos dias, um fato novo aumentou a tensão entre as fabricantes de veículos. O governo da Colômbia teria sinalizado que pretende rediscutir ou mesmo romper o Acordo de Complementação Econômica firmado entre os dois países no fim de 2017. É uma ameaça à indústria automotiva nacional.
O tratado bilateral dá ao Brasil uma cota de 50 mil veículos/ano sem taxação. Caso o acordo seja desfeito, as montadoras brasileiras perderão essa prerrogativa e terão de enfrentar as barreiras comerciais adotadas pelo governo colombiano. Por lá, o imposto de importação de automóveis de passeio chega a 35%. Ressalte-se que a Colômbia é atualmente o destino de 10% das exportações brasileiras de veículos. Procurada, a Anfavea não se pronunciou.
Os fabricantes mais afetados seriam Toyota, GM, Fiat e Volkswagen. Isso em um momento em que as vendas para o exterior desabam. Entre janeiro e junho, as exportações brasileiras de veículos caíram 28,3% em relação ao mesmo período no ano passado, somando 165 mil unidades. Foi o pior desempenho para um primeiro semestre desde 2009 – à exceção de 2020, que não conta por conta da pandemia. Some-se a isso o fraco desempenho no próprio mercado colombiano: a participação do Brasil nas importações de veículos caiu de 22% para 17%.
Diante das circunstâncias, a costura do acordo automotivo e do regime de livre comércio com a Colômbia ganhou ainda mais importância. Ele permitiria a venda de veículos com isenção tributária e sem limite de cota. Mas as negociações estão mais no estado gasoso do que sólido. Em abril, uma comitiva da Anfavea acompanhou a missão do presidente Lula à Colômbia. Foram várias reuniões com autoridades locais. Muita gasolina queimada, muito pneu gasto e nenhum avanço nas negociações.
Empresa
Stellantis dá a partida no projeto de veículos híbridos no Brasil
22/09/2023Energia
Os planos da Land Rover para a transição energética no Brasil
7/08/2023A Land Rover deu a partida no projeto de produzir carros elétricos no Brasil, mais precisamente na fábrica de Itatiaia (RJ). Segundo fonte ligada à empresa, o grupo tem feito estudos para a fabricação de dois modelos, a ser iniciada em 2025. Trata-se de uma direção diferente da que vem sendo tomada por outros grupos do setor. Volkswagen e Stellantis – esta última conforme o RR antecipou já anunciaram planos de fabricar veículos híbridos no país, combinando eletrificação e etanol. No caso da Land Rover, o que está em jogo é a própria sobrevivência da fábrica de Itatiaia e da operação brasileira. O grupo inglês já anunciou que encerrará a produção de veículos a combustão em todo mundo até 2030. A julgar pelo aumento da publicidade da montadora, notadamente nas redes sociais, a ameaça a operação da companhia no país pode ser considerada amena. A Land Rover garante que o Brasil é um mercado estratégico para o grupo a longo prazo. Foi o que próprio diretor global de estratégia e sustentabilidade da companhia, François Dossa, disse ao vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, no encontro que tiveram em março.
Empresa
Stellantis acelera rumo à transição energética
27/07/2023A Stellantis dará um passo importante em seus planos em transição energética no Brasil. O RR apurou que o grupo vai apresentar na próxima segunda-feira as tecnologias que adotará para a produção de veículos híbridos no Brasil. Todos combinarão propulsão elétrica e a biocombustível. As três fábricas do grupo no país estão preparadas para produzir a nova linha de automóveis. O grupo – dono das marcas Fiat, Jeep, Peugeot, Citroen e Ram, entre outras – já anunciou a meta de que, até 2030, 20% do seu portfólio no Brasil serão compostos por veículos eletrificados. Globalmente, a companhia vai investir 30 bilhões até 2025 em eletrificação e desenvolvimento de softwares e soluções correlatos a uso de novas matrizes energéticas.
A Stellantis, ressalte-se, tem feito importantes movimentos para acelerar sua transição para fontes limpas, incluindo investimentos na área de mineração. A companhia é sócia da Glencore e do fundo La Mancha Resource Capital na Spac ACG Acquisition Company. Esta última comprou recentemente a Atlantic Nickel e a Mineração Vale Verde, até então pertencentes à gestora inglesa Appian. As duas empresas detêm, respectivamente, reservas de níquel na Bahia e de cobre e ouro em Alagoas
Empresa
Vibra vai pegar carona nas montadoras de carros elétricos
17/07/2023A Vibra avança no seu processo de transição energética. O RR apurou que a companhia vem conversando com empresas do setor automotivo, como Stellantis e BYD, em torno de parcerias para a instalação de uma rede de postos de recarga de veículos elétricos. A estratégia permitiria avançar paripassu a investimentos de montadoras, movimento que poderia ser ainda mais vantajoso com o fechamento de acordos de exclusividade. A BYD, por exemplo, vai desembolsar R$ 3 bilhões para produzir ônibus elétricos em Camaçari. A empreitada deverá envolver também a startup de eletromobilidade EZVolt, que já tem investimentos em conjunto com a Vibra no Rio de Janeiro. Procurada, a Vibra não quis se pronunciar.
Empresa
Stellantis planeja produzir veículos híbridos a partir de 2025
8/03/2023O RR apurou que a Stellantis, leia-se Fiat e Peugeot, planeja produzir seu primeiro modelo híbrido no Brasil em 2025 – informação guardada a sete chaves dentro da empresa Ainda neste ano, o grupo deverá anunciar a revisão do seu plano de investimentos no país, com um aumento considerável em relação ao último orçamento – R$ 16 bilhões para o período entre 2015 e 2025. A Stellantis pretende fechar um colar de parcerias com universidades, centros de pesquisa e indústrias de autopeças com o objetivo de “nacionalizar” o maior volume possível dos componentes dos futuros veículos, movidos tanto a motor de combustão quanto elétrico. Consultada, a Stellantis afirmou que “se prepara para anunciar o maior ciclo de investimentos automotivos da indústria brasileira”. A companhia lançou, em janeiro, “o projeto Bio-Electro, que trabalhará em parcerias estratégicas para implementar, entre outras frentes, a tecnologia de motopropulsão baseada na hibridização, combinando etanol e eletrificação.” Perguntada especificamente sobre o início da produção de automóveis híbridos no país, a empresa não se manifestou. Informou que “é uma ação alinhada com o plano estratégico de longo prazo da companhia, o Dare Forward 2030, que projeta a descarbonização da Stellantis até 2038, com redução de 50% já em 2030.”