Tag: TCU


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Contencioso

TCU entra na disputa entre Queiroz Galvão e governo gaúcho

4/10/2024
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A Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos do TCU – uma espécie de Câmara de Arbitragem do Tribunal de Contas – entrou em cena na tentativa de resolver um imbróglio entre a Queiroz Galvão, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a Superintendência de Portos do Rio Grande.

O enrosco envolve uma área no porto de Rio Grande onde funcionava um estaleiro da companhia. O governo gaúcho pressiona a SPU a transferir o espaço para o estado. Seu plano é construir mais um terminal de cargas. O governo Eduardo Leite alega que o estaleiro está parado há anos – o empreendimento foi um dos tantos do setor naval tragados pela Lava Jato. O caso foi parar na Justiça e lá se arrasta há mais de três anos.

A Queiros Galvão não abre mão das instalações. A companhia ainda nutre a expectativa de retomar as atividades dos estaleiros na carona dos incentivos, ainda tímidos, do governo Lula para a retomada da indústria naval. As dificuldades já estão postas. A ver agora as “facilidades” que os “árbitros” do TCU reservam para esse contencioso.

#Queiroz Galvão #TCU

Destaque

Lula flerta com a ideia de criar um conselho de economia

21/08/2024
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O falecimento de Delfim Netto fez ressurgir no ambiente do Palácio do Planalto, notadamente no próprio Lula, a ideia de criar um conselho técnico de economia. O colegiado reuniria notáveis do pensamento econômico no Brasil. Lula simpatiza com a possibilidade de ter uma instância de aconselhamento diretamente vinculada à Presidência da República.

Ao seu redor, há quem enxergue no novo órgão uma espécie “Câmara de semi-arbitragem” capaz de ajudar na deliberação de medidas e no enfrentamento de  adversidades de várias ordens. Para não falar do ganho político: Lula passaria a ter o amparo de nomes com elevado nível técnico para a tomada de decisões de maior relevância. Ainda que tacitamente, seria uma forma de dividir a responsabilidade pelas ações adotadas.

Além do assessoramento direto do presidente, o conselho poderia ser também um cristal entre os ásperos algodões da República, funcionando como um lócus de mediação de disputas entre Poderes – seja por divergências conceituais, seja por questões de ordem “política-pessoal”.  Esse papel seria fundamental para destravar o andamento de projetos importantes da área econômica, tanto no Congresso, como no Judiciário ou nos órgãos de controle do Estado, como o TCU.

A principal referência citada no Palácio do Planalto é o National Economic Council (NEC), criado em 1993, nos Estados Unidos, para assessorar o presidente em questões relacionadas à economia norte-americana e global e participar da formulação de policies. Atualmente, o NEC é comandado pela economista Lael Brainard, que já ocupou a Subsecretaria do Tesouro para Assuntos Internacionais e a vice-presidência do FED.

Em uma das últimas conversas que tiveram, o próprio Delfim recomendou a Lula a criação de uma instância similar – em outros tempos, com o petista no Poder, o ex-ministro da Fazenda e do Planejamento provavelmente seria o único nome com cadeira cativa no colegiado. Aliás, o que não falta à medida é o apoio da mais alta estirpe de economistas do país. Em artigo publicado no Valor Econômico, no último dia 6, André Lara Resende defendeu, entre outras medidas que tirariam o sono dos ortodoxos de carteirinha, exatamente a criação de um “pequeno conselho de experts, de notório saber” para a “coordenação das políticas monetária e fiscal – interdependentes e indissociáveis”. Na suas palavras, o papel desse colegiado seria “se contrapor à camisa de força ideológica da macroeconomia adotada pelos analistas financeiros e a grande mídia.”

Essa é uma ideia que vai e volta, volta e vai, em diferentes momentos e levantada por personagens dos mais distintos matizes ideológicos. Em 2018, ainda na posição de coordenador do programa econômico do então candidato Jair Bolsonaro, Paulo Guedes sugeriu a criação de um “superconselho” econômico. Caso a proposta seja levada adiante, um dos desafios do governo é garantir a independência e a blindagem dos integrantes do conselho em relação às forças políticas e aos grupos de interesse. Outra missão é emprestar legitimidade e peso a esse comitê de notáveis.

Assessores mais próximos de Lula chegam a mencionar que esse novo conselho deveria ser criado por meio de PEC, para que se configurasse como um órgão de Estado e não como um interruptor na parede do Palácio do Planalto, que poderia ser ligado ou desligado ao sabor do presidente da vez. Caso contrário, periga se tornar um novo “Conselhão”, inodoro, insípido e incolor. O colegiado tampouco seria um espelho do Conselho Monetário Nacional nos anos 70, que incluía de empresários, como Abílio Diniz e Jorge Gerdau, a sumidades, como o professor Octavio Gouvêa de Bulhões – membro permanente do CMN.

Em tempo: antes que alguém pense que a iniciativa representaria a fragilização dos ministros da área econômica, é exatamente o contrário. Nas vezes em que o assunto veio à baila no Palácio, o próprio Lula teria deixado claro que o conselho não teria superposição com Fernando Haddad e Simone Tebet, que jogam de tabelinha. A priori, o objetivo seria exatamente o de fortalecimento de ambos. Até porque, o governo Lula está ancorado ao êxito da sua dupla de ministros.

#Delfim Netto #FED #Lula #TCU

Infraestrutura

BR-469 é a estrada que liga o DNIT ao TCU

26/04/2024
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A duplicação da BR-469 no trecho conhecido como Rodovia das Cataratas entrou no radar do TCU. O RR apurou que os ministros da Corte discutem realizar uma auditoria especial das obras. O alvo é o convênio firmado entre o DNIT e Itaipu Binacional para a reforma da estrada. A estatal de energia fez a sua parte, liberando R$ 129 milhões; o DNIT, não. A autarquia não estaria cumprindo o cronograma do projeto. O TCU enxerga um descasamento entre os gastos – metade do dinheiro já foi usado – e a proporção das obras entregues até o momento.

#TCU

Infraestrutura

Impasse sobre concessão do Galeão entra no radar do TCU

22/04/2024
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A renegociação do contrato do Aeroporto do Galeão aterrissou no TCU, mais precisamente na Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso), uma espécie de câmara de arbitragem da Corte. O RR apurou que o Ministério dos Portos e Aeroportos já deu o seu aval para a redução do valor anual de outorga, de R$ 1,3 bilhão, e pela flexibilização dos prazos e valores dos investimentos obrigatórios. São algumas das contrapartidas exigidas pela Changi Airport, de Cingapura, para permanecer à frente da concessionária RioGaleão. De acordo com a mesma fonte, o TCU também está inclinado a aceitar os ajustes no contrato. Melhor assim.

#Galeão #SecexConsenso #TCU

Governo

Centrais sindicais se unem ao TCU na bomba fiscal do abono

22/04/2024
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As centrais sindicais, base histórica de Lula, vão fazer coro com o TCU e pressionar o governo a pagar o abano salarial de 2023 já neste ano, e não apenas em 2024, conforme a regra atualmente em vigor. Segundo informações apuradas pelo RR, os representantes dos trabalhadores no Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) vão levar a proposta à reunião do colegiado marcada para a próxima quarta-feira, dia 24. No último dia 17, o Tribunal de Contas determinou a mudança no calendário de pagamento do abono, jogando uma bomba fiscal no colo de Fernando Haddad. Se confirmada, a implantação desta regra já neste ano vai impor ao governo um gasto de R$ 27,9 bilhões não previsto no orçamento. Intramuros, a equipe econômica já discute uma renegociação desses prazos com o TCU. Pode até ser que o governo consiga dobrar a Corte, mas terá de administrar o desgaste político de dizer “não” às centrais sindicais.

#Codefat #Fernando Haddad #Lula #TCU

Infraestrutura

Nem TCU consegue apaziguar negociação entre Mato Grosso e Bahia

1/04/2024
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Nem mesmo a entrada em cena do TCU parece ser capaz de resolver o imbróglio entre o Mato Grosso e a Bahia referente à venda de um pacote de ativos ferroviários. A Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos, uma espécie de Câmara de Arbitragem intraestado criada pelo Tribunal de Contas em 2022, já prorrogou sua atuação no caso por duas vezes, mas nada de se chegar a um consenso. O enrosco envolve a transferência de 40 trens e de equipamentos do que seria o VLT de Cuiabá para o governo da Bahia. O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, fixou o valor em R$ 1,2 bilhão. Por sua vez, o governador baiano Jerônimo Rodrigues fez uma oferta de R$ 600 milhões e diz que não paga um centavo a mais. O argumento é que os trens, ainda que comprovadamente em condições de operação, estão defasados. Comprados em 2012 junto à espanhola CAF, os equipamentos seriam utilizados na instalação do VLT de Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014. O Brasil já perdeu outros dois mundiais, e o projeto nunca saiu do papel.

#TCU

Destaque

Será que a Unigel passa pela malha fina do TCU?

20/03/2024
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O relatório do TCU que aponta irregularidades no contrato firmado entre a Unigel e a Petrobras pode ser interpretado de duas maneiras. A primeira é que o Tribunal de Contas apenas cumpriu o seu papel: identificou um negócio danoso à estatal e, consequentemente, à União, o que o levou a praticamente vetar o acordo. Motivos não lhe faltam. Para começar, a operação é questionável do ponto de vista da rentabilidade.

O próprio TCU indicou um prejuízo potencial de R$ 487 milhões para a Petrobras caso a empresa leve adiante o contrato de industrialização sob encomenda das fábricas de fertilizantes de Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE). Some-se a isso o fato de que as duas unidades, arrendadas pela estatal à Unigel desde o fim de 2019, teriam problemas ambientais, agravados durante a gestão do grupo. É tudo o que a Petrobras não quer. Há ainda outra contraindicação que teria sido identificada pelo Tribunal de Contas: a governança da Unigel é motivo de polêmica.

Nesse quesito, o principal ponto de atenção é o fundador da companhia, Henry Slezynger. Pró-forma, o empresário ocupa a cadeira de chairman da Unigel, cabendo ao executivo Roberto Noronha Santos o posto de CEO. Dentro da companhia, no entanto, o que se diz é que essa estrutura organizacional é uma peça de ficção, em grande parte um edulcorante de governança criado para adoçar a boca do mercado cm vistas ao IPO da empresa, que nunca veio.

Na prática, Henry Slezynger, 87 anos, sempre mandou e desmandou na companhia, quase como um feitor. Ninguém é poupado, nem mesmo o filho e herdeiro Marc Slezynger, vice-presidente do Conselho, que seria tratado pelo pai como um menino.  Procurada pelo RR, a Unigel não quis se manifestar.

A segunda interpretação do relatório do TCU lança alguns questionamentos ao próprio modus operandi da Corte, ao menos em uma certa dose de exageros. Seja por um excesso de zelo, seja por um afã intervencionista, o Tribunal é contrário ou vê adversidades em quase todos os projetos, de qualquer área ou setor. Todos os presidentes da República têm ao menos duas dezenas de processos no TCU.

Se forem inclusos presidentes e diretores de estatais, o número de irregularidades apontadas pela Corte é assustador. O TCU, imagina-se, está lá cumprindo o seu papel. Mas parece que há pelo menos uma lufada de lavajatismo na atuação do órgão. No caso específico do acordo da Petrobras e da Unigel, sublinhe-se que ninguém está falando de corrupção de qualquer lado. Mas se os números não mentem, a lupa do TCU parece obsessiva e sua atuação é responsável de alguma maneira por atrasos e paralisações de uma miríade projetos.

Em tempo: o TCU pede explicações e em grande parte são respondidas. Mas com morosidade e deixando um monte de fichas sujas por uma eternidade mesmo para quem já prestou todos os esclarecimentos. Os números, sob certo aspecto, depõem a favor do Tribunal e atenuam a tese de excessos punitivos, ao menos no histórico mais recente. No ano passado, o TCU analisou 5.551 casos, mais do que nos dois anos anteriores – 4.644 em 2022 e 4.990 em 2021.

Em contrapartida, 3.424 deles levaram a algum tipo de autuação, ou 61,6%. Nos anos anteriores, essa proporção foi maior: 85% em 2022 e 88% em 2021. O mesmo se aplica a condenados por irregularidades: em 2021, esse número foi de 2.715. No ano seguinte, caiu para 2.432. Em 2023, houve uma queda ainda mais acentuada: 1.865 condenados.

Há quem afirme que o declínio se deveu à pandemia. E que em 2023 o relatório de ocorrências ainda não está inteiramente fechado. Parece que cabe ao Tribunal com perfeição a paráfrase de Tom Jobim: o TCU é bom, mas é ruim.

#Petrobras #TCU

Destaque

Casa Civil estuda realizar um amplo inventário das obras paradas no Brasil

29/01/2024
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Dentro da Casa Civil, responsável pela gestão do “Novo PAC”, começa a ganhar corpo a ideia de uma minuciosa auditoria das obras públicas paradas em todo o país. O inventário contemplaria todos os projetos de infraestrutura que contam com recursos federais, uma grande massa de empreendimentos em sua maioria nas mãos dos governos estaduais e, principalmente, de prefeituras. O ministro Rui Costa enxerga múltiplas valias na iniciativa.

A primeira delas, stricto sensu, é servir com um balizador para os investimentos públicos em infraestrutura. O mapeamento permitiria ao governo separar o joio do trigo. Ou seja: definir os projetos que são efetivamente prioritários para o país e precisam ser retomados e aqueles que podem ser postergados ou mesmo perderam o sentido e devem ser interrompidos de vez.

Além disso, a medida permitiria à gestão Lula criar um fato político de razoável potência. A estratégia seria levar esse amplo relatório ao Legislativo, uma forma de o governo não assumir sozinho a decisão das obras a serem retomadas ou descartadas. Esse movimento permitiria ao Executivo dividir com o Congresso a responsabilidade sobre a distribuição dos recursos federais para a área de infraestrutura. Ou, na pior das hipóteses, constranger o Senado e a Câmara a discutir o assunto. Ainda que por tabela, seria uma maneira de envolver também governadores e prefeitos – em última instância, os parlamentares representam suas bases estaduais e municipais.

O Brasil é um canteiro de obras às escuras. Não há clareza nem mesmo sobre a quantidade de construções paralisadas no país. O número mais recente, a partir de levantamento do TCU, aponta 8,6 mil empreendimentos parados, de um total de 21 mil projetos que contam com recursos federais.

Significa dizer que 41% das obras públicas estão suspensas – em 2020, esse índice era de 29%. Ao todo, essas intervenções já consumiram mais de R$ 8,2 bilhões apenas em dinheiro da União. Hoje, é grana a fundo perdido. O segmento mais atingido é o de educação: são mais de 3,5 mil projetos parados. Em setembro do ano passado, o governo Lula chegou a lançar um  Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia Destinados à Educação Básica.

#Casa Civil #Lula #Rui Costa #TCU

Institucional

Gastos com viagens do governo entram na mira do Ministério Público

24/01/2024
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O Ministério Público Federal e o TCU articulam uma espécie de força-tarefa para apurar os gastos do governo federal com viagens oficiais. As denúncias de malversação de recursos têm se acumulado. Há cerca de duas semanas, o próprio MPF solicitou ao Tribunal de Contas para investigar a visita de três funcionários da Secretaria Geral da Presidência da República a Aracaju (SE), onde teriam participado de um “Carnaval fora de época”.

Sergipe, ressalte-se, é o reduto eleitoral do ministro da Secretaria Geral, Márcio Macêdo. Segundo o RR apurou, existem alvos mais graúdos na mira do MPF. Um deles seria o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

Há indícios de que o ministro estaria se valendo de viagens oficiais para fazer política partidária. Na última sexta-feira, por exemplo, durante visita à Paraíba para inaugurar uma agência do INSS no município de Souza, Lupi compareceu a uma plenária do PDT em Campina Grande, que marcou o lançamento da pré-candidatura de André Ribeiro à Prefeitura local.

#Carlos Lupi #Ministério Público Federal #TCU

Eleições

Lista negra do TCU tem início de montagem

18/01/2024
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A partir da próxima semana, o Tribunal de Contas da União começa a preparar a relação de gestores de recursos públicos que tiveram suas contas julgadas irregulares nos últimos oito anos e com decisões transitadas em julgado. A lista será encaminhada ao TSE, ainda este semestre, sofrendo atualizações diárias a partir de então. É com base nela que o TSE analisará recursos de candidatos, validando-os ou não, no pleito municipal de outubro. Em 2022, o TCU incluiu na primeira remessa àquela Corte 6,8 mil nomes. A expectativa é que esse número suba. Muitos processos sobre uso de verbas federais para combate à Covid-19, inconclusos há dois anos, foram julgados. A demora se deve aos inúmeros recursos que a legislação permite.

#gestores #TCU

Destaque

Governo quer cobrar pedágio bilionário por renovação da licença da FCA

18/12/2023
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O ministro dos Transportes, Renan Filho, vai subir o tom contra a VLI – leia-se Vale, Mitsui e Brookfield. Segundo o RR apurou, Renan articula junto ao TCU a elaboração de uma auditoria dos prejuízos econômicos e ambientais causados pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) nos oito estados em que atua, incluindo o Distrito Federal. O objetivo do ministro seria usar o parecer do Tribunal de Contas como munição de alto calibre na renegociação do contrato de concessão da FCA.

De acordo com a mesma fonte, Renan Filho e seus assessores trabalham com a estimativa de que o valor pode chegar à casa dos R$ 30 bilhões. O valuation dos danos causados pela ferrovia vai balizar o “pedágio” cobrado pelo governo para autorizar a prorrogação antecipada da concessão, como reivindica a VLI – o contrato atual vence em 2026. Ou seja: o parecer do TCU promete despejar ainda mais tensão em uma negociação dura, nervosa e de poucos avanços.

Os valores apresentados pela VLI estão muito atrás: investimentos de R$ 14 bilhões em troca da prorrogação da licença da Centro-Atlântica por mais 30 anos. Procurada pelo RR, a companhia não quis se pronunciar.

A VLI não se encontra em uma posição confortável. Ao longo dos anos, a empresa acumulou uma carga de desgaste político junto a diversos estados pela falta de investimentos na FCA. Na Bahia, por exemplo, as autoridades locais não querem ver os trens da empresa nem pintados de ouro – ver RR.

Essa antipatia federativa vem da própria gênese da VLI, uma engenhosa criação da Vale. A mineradora jogou na companhia seus ativos logísticos deficitários e problemáticos, como sempre foi o caso da FCA. Dessa forma, a conta reputacional dos investimentos suspensos, dos trechos abandonados e do sucateamento de quilômetros e quilômetros de trilhos da FCA foi para a conta da VLI e não da Vale.

Do outro lado da mesa, está um ministro que fareja uma oportunidade política a léguas de distância. Renan Filho enxerga a fragilidade da FCA como um trunfo para pressionar a VLI e subir consideravelmente o preço pela renovação da licença. Da mesma forma como o ex-governador alagoano identificou vulnerabilidades da própria Vale, que também está na sua alça de mira. Renan Filho tem atacado a renovação antecipada dos contratos das ferrovias Vitória-Minas e Carajás, aprovada pelo governo Bolsonaro.

No caso desta última, a mineradora pagou R$ 600 milhões pela outorga. O ministro cobra que a Vale deve desembolsar pelo menos R$ 20 bilhões.

#FCA #Renan Filho #TCU #VLI

Governo

TCU divide os despojos do VLT de Cuiabá

9/10/2023
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O TCU vai bater o martelo até o início de novembro sobre o destino dos equipamentos do VLT, ou melhor, do que deveria ser o VLT de Cuiabá. Segundo uma fonte da própria Corte, os ministros do Tribunal deverão aprovar a partilha dos 280 vagões entre os governos da Bahia e de Pernambuco e a Prefeitura do Rio de Janeiro. Os três já sinalizaram interesse em adquirir os veículos. De acordo com as informações apuradas pelo RR, a Caixa Econômica, que financiou a compra dos equipamentos, já deu aval à venda. O VLT de Cuiabá é puro suco de Brasil. O empreendimento foi idealizado para a Copa do Mundo de 2014. A obra, no entanto, nunca chegou nem perto de ser concluída. Dos 22 quilômetros previstos, apenas seis foram construídos. Ao todo, o projeto consumiu mais de R$ 1 bilhão, recursos que viraram poeira.

#TCU #VLT

Institucional

TCU monta uma força-tarefa para fiscalizar obras do PAC

27/09/2023
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Na esteira do “Novo PAC”, com seus 12,5 mil projetos, o TCU está montando uma grande rede federativa para a auditoria de obras públicas. O órgão costura um acordo com tribunais de contas de estados e municípios para que estes auxiliem na fiscalização do uso de recursos da União. O TCU pretende, inclusive, usar o corpo técnico das cortes regionais. O objetivo é compensar o número limitado de auditores federais. De certa forma, o Tribunal de Contas da União já preparou o terreno para essa tour de force com um parecer expedido em março deste ano.  Na ocasião, o TCU determinou que a fiscalização sobre recursos repassados a estados e municípios por meio de “transferências especiais”, leia-se emendas parlamentares, é de competência do sistema de controle local, incluindo o respectivo tribunal de contas”. 

#TCU

Judiciário

Barroso já imprime sua marca na presidência do STF

20/09/2023
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Luis Roberto Barroso vai cumprir uma intensa agenda institucional até o próximo dia 28, quando assumirá a presidência do STF. Após o encontro com Rodrigo Pacheco, na segunda-feira, pretende se reunir com o presidente Lula, ainda nesta semana. A peregrinação prevê ainda visitas a Arhur Lira, ao ministro Flavio Dino e ao presidente do TCU, Bruno Dantas.

Estas duas últimas conversas carregam um componente peculiar: tanto Dantas quanto, sobretudo, Dino figuram entre os nomes cotados para o Supremo, em substituição a Rosa Weber, prestes a se aposentar. Para além de uma agenda protocolar pré-posse, os movimentos de Barroso devem ser interpretados como uma sinalização interna corporis. A gestão de Rosa Weber como presidente do STF é objeto de críticas entre seus próprios pares na Corte.

A interpretação é que a postura excessivamente low profile da ministra acabou por esmaecer, em alguns momentos, a representatividade institucional do Supremo junto aos demais Poderes.  

#Flavio Dino #Luis Roberto Barroso #Lula #Rodrigo Pacheco #STF #TCU

Governo

Prefeituras cobram Tebet por ajustes no Fundo de Participação dos Municípios

30/08/2023
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A Confederação Nacional de Municípios (CMN) tem feito pressão sobre a ministra Simone Tebet para que o IBGE, vinculado a sua Pasta, apresente o relatório exigido pelo TCU com os parâmetros usados na realização do Censo 2022. O levantamento está no epicentro de um imbróglio federativo. Os dados demográficos servem de base para o cálculo dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o exercício de 2023. Prefeituras de dez estados já entraram com representações junto ao Tribunal de Contas da União questionando os indicadores populacionais usados para o repasse dos recursos do FPM. O que está em jogo é uma bolada orçamentária: de janeiro a julho, por exemplo, o Fundo distribuiu R$ 110 bilhões entre os mais de cinco mil municípios brasileiros. A maior parte dos prefeitos alega que os números do Censo 2022 contêm inconsistências que alteram significativamente a partilha, como “subdimensionamento das populações indicadas” e “incorreções do número de domicílios desocupados.” 

#IBGE #Simone Tebet #TCU

Infraestrutura

Rumo Logística pode permanecer na Malha Oeste ao lado de novo sócio

18/08/2023
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Há uma guinada nas tratativas envolvendo a Malha Oeste, que cruza o Mato Grosso do Sul e São Paulo. Nas conversas mantidas com o ministro dos Transportes, Renan Filho, os executivos da Rumo Logística já admitem a possibilidade de a empresa seguir à frente da concessão. A mudança de rota estaria condicionada à entrada de novos investidores no negócio. Nos bastidores, há informações de que a Suzano já demonstrou interesse. A empresa tem duas fábricas de celulose em Três Lagoas (MS). No caso de uma associação com a Rumo na Malha Oeste, a Suzano poderia engavetar o projeto de construção de uma ferrovia de 231 quilômetros entre Ribas do Rio Pardo e Inocência, ambas no Mato Grosso do Sul, livrando-se, assim, de um desembolso superior a R$ 1,6 bilhão. Procuradas, Rumo e Logística não se pronunciaram.

O Ministério dos Transportes já teria um caminho traçado no caso de um entendimento com a Rumo Logística. A entrada da Suzano ou eventualmente de outro investidor na concessão da Malha Oeste se daria mediante garantia de um reequilíbrio do contrato, o que depende da anuência da TCU. Mas, nesse caso, o caminho parece pavimentado. Não custa lembrar que a Corte já deu aval para que a Rumo negocie sua permanência na concessão sem a necessidade de um processo de relicitação por parte da ANTT.

#Ministério dos Transportes #Rumo Logística #TCU

Destaque

Palácio do Planalto dá a partida na sucessão na Anatel

16/08/2023
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O presidente da Anatel, Rodrigo Baigorri, está na mira do governo. Há uma movimentação no Palácio do Planalto pela escolha de um novo nome para comandar a agência reguladora. Segundo o RR apurou, o mais cotado é Cezar Alvarez, uma espécie de eminência parda da área de telecomunicações. Alvarez foi assessor direto de Lula em seu primeiro mandato e, posteriormente, secretário executivo do Ministério das Comunicações no governo Dilma. Mas, como sempre, é preciso combinar com o Centrão – o Republicanos, do ex-ministro Marcos Pereira, é quem mais tem se mexido para fisgar a cadeira de Baigorri. O fato é que o governo está disposto a tirar do comando da agência um nome escolhido por Jair Bolsonaro e ligado ao ex-ministro das Comunicações, Fabio Faria. O cargo tende a se tornar ainda mais estratégico com a possível ampliação do escopo de atuação da Anatel. Há estudos para que a agência assuma a regulação de plataformas digitais, especialmente das redes sociais, dentro de um contexto de combate à propagação de fake news.

Há uma peça-chave em toda essa engrenagem: o TCU. O Tribunal de Contas pode ser um facilitador ou entrave às pretensões do governo de mudar o presidente da Anatel. A Corte deve concluir ainda hoje o julgamento do processo nº 001.016/2022-9, que analisa “possíveis irregularidades ocorridas nos procedimentos que culminaram na indicação de membro do Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações ao cargo de presidente do Conselho Diretor da Agência”. Na área técnica do Tribunal, há o entendimento de que nenhum dirigente de agência regulatória pode ficar mais do que cinco anos no órgão, independentemente do cargo que ocupa. É o caso de Baigorri, que já estava no Conselho Diretor da Anatel em 2020 e foi nomeado para a presidência em 2022, com o mandato até 2026 – ou seja, seriam seis anos seguidos na Agência.

LEIA AINDA HOJE: o RR conta os bastidores da disputa pelo comando da Aneel.

#Anatel #Lula #Ministério das Comunicações #TCU

Destaque

O setor de construção pesada vai voltar. E quem diz é José Dirceu

21/06/2023
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Ainda sobre a breve, mas fulgurante, passagem de José Dirceu pelo Rio, na última sexta-feira, dia 16 de junho. Em palestra noturna, seguida de jantar com o grupo Prerrogativas – conforme noticiou o RR  – Dirceu deitou falação no que considera o maior tumor produzido pela Lava Jato: a destruição da construção pesada. O ex-ministro diz que o presidente Lula tem a mesma opinião. Afirmou que tem contatos na América Latina, a mais atingida pelo escangalhamento do setor – “na verdade, quem foi mais atingido fomos nós mesmos”, sublinhou. Dirceu informou que vai trabalhar pelo soerguimento da construção pesada. Só não disse como. Seja lá como vai poder ajudar esse segmento, que já teve suas grandes empresas todas ranqueadas no topo das maiores do Brasil, a verdade é que a premissa de Dirceu está certa, certíssima.  

Com a Lava Jato foi construída uma narrativa para “criminalizar” também as empreiteiras e não somente os dirigentes e sua rede de operadores, que cometeram falcatruas. Verdade seja dita: no desmonte da construção pesada, os juízes deram o kick off e se acumpliciaram, com omissões e associações indevida, aos demolidores da construção pesada. Mas não foram os protagonistas da destruição das companhias, papel que coube aos órgãos de controle, liderados pelo TCU. Este cometeu uma espécie de macartismo empresarial. Praticamente quebrou o top ten das empreiteiras. Atrocidades foram cometidas, como o cancelamento de contratos de obras e a suspensão do crédito público. Uma a uma, empresas como Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, que vinham, inclusive, investindo na diversificação das suas atividades, tiveram de vender todos os novos projetos. Um braço importante do seu core business, a comercialização no exterior de serviços de engenharia, simplesmente se desmilinguiu. Ao mesmo tempo, acabaram sendo “expulsas” das centenas de obras que construíam no Brasil.  

Para bom observador, José Dirceu veio dar este recado como ventríloquo de Lula. O ex-ministro, apesar da grande discrição, toca de ouvido com o presidente, que já disse pública e enfaticamente que vai recuperar a construção pesada nacional e retomar a exportação de serviço. Lula tem, inclusive, relações de afeto no setor, a exemplo de Emílio Odebrecht.  

De acordo com Dirceu, o presidente está, sim, decidido a destruir o legado do lavajatismo. E o resgate das grandes empreiteiras é uma das ações que vão nesta direção. O ex-todo poderoso chefe da Casa Civil observou que um dos eixos da geopolítica de Lula é justamente retomar o protagonismo nos continentes, sobretudo na América Latina e na África, contendo também a expansão da China nas mesmas regiões. A exportação de serviços assim como a defesa da inclusão ou fortalecimento da participação dos países de ambos nos foros multilaterais são instrumentos com os quais o assessor de Lula, Celso Amorim, conta para fazer valer a geopolítica brasileira. Segundo José Dirceu, as condições presentes são ainda mais favoráveis para o Brasil retomar seus mercados.  

O movimento imediato no xadrez da defesa é a desmontagem na CCJ da PEC esdrúxula que vem sendo articulada pela oposição para impor a exigência de aval do Congresso Nacional em caso de financiamento de bancos públicos federais a engenharia de obras no exterior. Em tempo: Dirceu não gastou tempo falando em Cuba, um dos pivôs do discurso de satanização da venda de serviços de engenharia, apesar das sabidas fortes relações com a pequena ilha. Se Lula é eminentemente um pragmático, conforme já foi dito, Dirceu disputa com ele o posto de referência nesse quesito. O Grupo Prerrogativas é um coletivo de juristas e magistrados mais ativos no combate à Lava Jato e na defesa da democracia. 

#Andrade Gutierrez #Camargo Corrêa #José Dirceu #Lava Jato #Odebrecht #TCU

Governo

Repasse para pagamento da enfermagem pode parar no TCU

24/05/2023
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O repasse de recursos do governo federal a estados e municípios para o pagamento do piso da enfermagem corre o risco de travar. O Ministério Público vai pedir ao TCU que passe um pente fino nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde para a distribuição dos R$ 7,3 bilhões. Os procuradores enxergam um desequilíbrio na divisão do dinheiro. Um dos critérios contestados é a prioridade a serviços hospitalares de média e alta complexidade, com o consequente privilégio a grandes cidades. A mesma questão já tem provocado sobressaltos políticos. Nos últimos dias, prefeitos de municípios de menor porte têm pressionado o Ministério da Saúde a rever os critérios. 

#Ministério da Saúde #Ministério Público #TCU

Destaque

Tribunal de Contas investiga uso eleitoral da Petrobras

17/05/2023
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Além do STF e da Justiça Eleitoral, Jair Bolsonaro é alvo também do TCU. As prebendas eleitorais distribuídas por Bolsonaro em 2022 e a Petrobras estão na mira do Tribunal de Contas da União. A Corte investiga o programa de doação de gás de cozinha e de cestas básicas mantido pela estatal durante o ano passado. Ao todo, a companhia desembolsou mais de R$ 300 milhões. Segundo informações apuradas pelo RR, os ministros do TCU enxergam uma dupla irregularidade no programa: doação em época de eleição e atividade alheia ao escopo e às atribuições da Petrobras, mais precisamente da Gerência de Responsabilidade Social, área que administrava a benemerência eleitoral. Em contato com o RR, o TCU confirmou a existência do processo (nº 043.227/2021-0), de relatoria do ministro Augusto Nardes, com o objetivo de “acompanhamento de programa social criado pela Petrobras para apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social, com foco no gás de cozinha (GLP).” Ainda segundo o Tribunal, os documentos da investigação “não estão públicos no momento”. Por sua vez, a Petrobras informou ao RR que “atendeu todos os ofícios requisitando documentos e informações por parte do TCU no que toca ao programa social de doação de gás e aguarda a inclusão em pauta do processo para julgamento, quando poderá conhecer a posição do Tribunal sobre o assunto”. A estatal afirma ainda que “Não há imputação de irregularidades a gestores até o momento”. 

Além de acertar em Jair Bolsonaro, a investigação do TCU respinga no próprio quadro de executivos da Petrobras. É o caso de Rafaela Guedes, que, à época, comandava a Gerência Executiva de Responsabilidade Social da companhia. Nos corredores da Petrobras, Rafaela era considerada o “nome certo” no “lugar certo” na “hora certa”. Vista por seus pares como bolsonarista-raiz, respondia ao então presidente da empresa, Caio Mario Paes de Andrade, que ocupou o cargo entre junho e dezembro – ou seja, durante toda a campanha eleitoral -, e ao diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade, Rafael Chaves. Este último também estaria citado no procedimento do TCU.  

De acordo com as investigações do Tribunal de Contas, não competia à Petrobras e, consequentemente, à Gerência de Responsabilidade Social fazer qualquer tipo de doação. De fato, até então, o Sistema Petrobras só havia feito algo similar em 2020 e, mesmo assim, por meio da então controlada Liquigás, posteriormente vendida para o consórcio Copagaz/Itaúsa/Nacional Gás. Segundo uma fonte da Petrobras, o planejamento das doações teria ocorrido ainda em 2021, o que poderia reduzir o grau de responsabilização dos gestores da empresa. No entanto, os recursos foram desembolsados em 2022, ano eleitoral. Além do TCU, o processo poderá ser encaminhado também ao TSE, que utiliza de critérios de avaliação mais dirigidos às campanhas eleitorais e poderá juntar as informações a outras investigações em curso. 

Em tempo: Rafaela Guedes deixou a Responsabilidade Social e está assumindo a Gerência de Sustentabilidade da estatal, subordinada à nova diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade, comandada por Mauricio Tolmasquim. De acordo com informações apuradas pelo RR, a transferência de Rafaela para um cargo estratégico tem sido questionada por lideranças sindicais da Petrobras, que vêm pedindo a cabeça de antigos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro mantidos em cargos de gerência executiva – conforme o RR já noticiou.

#Jair Bolsonaro #Justiça Eleitoral #Petrobras #TCU

Infraestrutura

TCU vai subir a “cancela” para a transferência de concessões aos estados

9/05/2023
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A BR-163 firmou “jurisprudência” no TCU. Segundo uma fonte da Corte, há um entendimento entre os ministros no sentido de flexibilizar as exigências para a transferência de concessões de infraestrutura da União para estados. O objetivo é facilitar soluções como a da Rota do Oeste, pertencente à antiga Odebrecht: o governo do Mato Grosso acaba de assumir os 850 quilômetros da BR-163 no estado. A próxima parada deve ser no Espírito Santo. O governador Renato Casagrande pretende encampar a concessão da BR-101 no estado, que está sendo devolvida pela Eco101. Casagrande tem feito gestões junto ao TCU em busca do sinal verde para a operação. Em contrapartida, acena com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão.   

#BR-101 #BR-163 #Odebrecht #Rota do Oeste #TCU

Institucional

TCU vai abrir a caixa preta do Fundo Amazônia

12/04/2023
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O RR apurou que o TCU deverá aprovar por unanimidade o pedido do Senado para uma auditoria no Fundo Amazônia. A tendência é que o martelo seja batido na sessão plenária de hoje à tarde, marcada para às 14h30. É uma pedra a mais no sapato de Jair Bolsonaro. Técnicos do Tribunal de Contas vão se debruçar, notadamente, sobre a gestão dos recursos em 2021 e 2022. Nesse período, o Fundo Amazônia acumulou um caixa superior a R$ 3 bilhões, resultado de aportes feitos antes do governo Bolsonaro – não custa lembrar que Noruega e Alemanha, os dois maiores financiadores, suspenderam os repasses ao longo da gestão do ex-presidente. Ressalte-se que, durante o mandato de Jair Bolsonaro, o Fundo praticamente não aprovou a liberação de financiamento para novos projetos. O que não quer dizer que o dinheiro ficou paradinho. O TCU pretende escarafunchar, sobretudo, a transferência de recursos para estados e municípios. Um exemplo: o Fundo financiou a compra de um avião, ao custo de R$ 12 milhões, usado para o combate a incêndios na Região Amazônica.

#Fundo Amazônia #TCU


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Concessão da BR-163 cai na malha fina do TCU

24/03/2023
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O RR apurou que o TCU vai colocar uma lupa sobre o acordo firmado entre a CCR MSVia, concessionária da BR-163, a ANTT no início deste mês. O terceiro aditivo do contrato prevê o adiamento da relicitação do trecho entre Mundo Novo e Sonora, ambos no Mato Grosso do Sul, para 2025. De acordo com informações filtradas da própria Corte, o TCU pode barrar a engenharia adotada pela ANTT para o pedágio na via. Pelo acordo, a tarifa ficará congelada até a assinatura do contrato com a nova concessionária, com o prazo limite de 12 de março de 2025. Ao fim desse período, o valor subirá de R$ 6,75 para R$ 14,20. Segundo a mesma fonte, o contorcionismo feito pela ANTT deve enfrentar resistências dentro do Tribunal de Contas, colocando sob risco a própria autorização para relicitação do trecho. 

#ANTT #CCR MSVia #TCU

Destaque

Governo Lula e Benjamin Steinbruch se encaixam nos trilhos da Transnordestina

28/02/2023
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O governo vai abrir o cofre para financiar a conclusão das obras da Transnordestina, a cargo da CSN. Segundo o RR apurou, a ideia é lançar mão de uma tríplice injeção de capital, com empréstimos do BNDES, do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDN) e do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) – os dois últimos vinculados à Pasta da Integração e do Desenvolvimento Regional. Segundo a mesma fonte, paralelamente o Ministério dos Transportes estuda uma nova mudança no modelo de construção da ferrovia. De acordo com as discussões travadas dentro da Pasta, a ideia é usar a liberação de dinheiro público como moeda de troca para que a CSN reassuma integralmente a concessão do empreendimento e consequentemente a construção de todo o traçado original. No ano passado, a partir de um acordo com o governo Bolsonaro, houve uma cisão do projeto. A siderúrgica permaneceu responsável apenas pelas obras entre Eliseu Martins (PI) e o Porto de Pecém (CE), um trecho de aproximadamente 1,2 mil quilômetros, devolvendo à União a concessão do ramal de 520 quilômetros entre Salgueiro e o Porto de Suape, ambos em Pernambuco. Essa fratura da Transnordestina serviu apenas para jogar um problema no colo do governo Lula: estudos feitos pelo Ministério do Transporte indicam que a operação desse segundo pedaço até Suape de forma isolada, sem a garantia de conexão e os ganhos de escala do trecho entre Piauí e Ceará, torna o negócio praticamente inviável. 

Além da promessa de financiamento público, há um outro fator tão ou mais importante para colocar toda essa operação nos trilhos: a notória conexão entre Benjamin Steinbruch e o governo do PT surge como um potencial facilitador para o reencaixe entre as duas “Transnordestinas”. O dono da CSN é bastante próximo, sobretudo, de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. No fim do ano passado, inclusive, Mercadante chegou a sondar o empresário para que ele assumisse o Ministério do Desenvolvimento e da Indústria – conforme o RR noticiou. Essa sintonia poderá ajudar a contornar entraves de ordem técnica que levaram a CSN a devolver à União parte da ferrovia. A siderúrgica alega que o governo pernambucano impactou o projeto, ao autorizar a construção de uma barragem no antigo leito dos trilhos. A obra exigiu um aumento de 42 quilômetros na extensão da ferrovia e, com isso, gerou um gasto extra de algumas centenas de milhões de reais com desapropriações.  

O acordo com a CSN e a reintegração dos dois trechos da Transnordestina sob uma única operação contribuiriam para destravar o empreendimento junto ao Tribunal de Contas da União. No início de fevereiro, o TCU apontou irregularidades na cisão da concessão em duas, autorizada pela ANTT no ano passado. Como consequência, a Corte suspendeu a liberação de qualquer recurso do governo federal para o empreendimento – tanto a parte nas mãos da CSN, quanto o trecho hoje sob responsabilidade da União. Ou seja: a engenharia financeira que vem sendo traçada em Brasília, com aportes do BNDES e dos fundos regionais, depende do nihil obstat do TCU. 

Atualmente, há pouco mais de 800 quilômetros de trilhos já instalados. Faltam quase mil quilômetros para a execução de todo o projeto conforme a sua concepção original. Estima-se que sejam necessários mais de R$ 8 bilhões para a conclusão da Transnordestina. Parte desses recursos poderão vir, por exemplo, por meio de uma emissão de debêntures incentivadas de infraestrutura, com a garantia de subscrição por parte do BNDES. O governo Lula trata o projeto como prioritário, não apenas pela sua importância econômica e social para a região – as obras deverão gerar cerca de cinco mil postos de trabalho diretos e indiretos -, mas também pelo seu “traçado político”. A Transnordestina corta estados governados por petistas ou aliados. Consta que os governadores do Ceará e de Pernambuco, respectivamente Elmano de Freitas e Raquel Lyra, têm mantido conversas frequentes com o ministro do Desenvolvimento Regional, Wellington Dias, em busca de apoio do governo federal para a retomada das obras. Nesse contexto, há ainda disputas federativas alimentadas pela própria divisão da Transnordestina em duas, na gestão de Jair Bolsonaro. Parlamentares de Pernambuco alegam que a manutenção desse formato vai criar um desequilíbrio concorrencial entre os dois maiores portos do Nordeste, beneficiando o Porto de Pecém, no Ceará, em detrimento do Porto de Suape.  

Tudo muito bom, tudo muito bem… Até se entende que o governo tenha as mais variadas motivações – seja de ordem econômica, seja de ordem política – para se engajar no projeto. No entanto, a Transnordestina é um benchmarking às avessas, um exemplo de como uma concessão não deve ser feita. Sua construção já torrou um enorme montante de recursos públicos. Há concessões que notoriamente não deram certo e hoje estão às portas de serem devolvidas à União – como, por exemplo, o Aeroporto do Galeão ou a Malha Oeste. No entanto, nenhuma delas consumiu tanto dinheiro e nem de perto apresenta o histórico de idas e vindas da ferrovia. Por muito menos, concessões foram tomadas ou relicitadas pelo governo.

#Benjamin Steinbruch #BNDES #CSN #Lula #PT #TCU #Transnordestina

Política

CGU tem uma flecha apontada para Bolsonaro e aliados

15/02/2023
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A tragédia Yanomami é apenas a ponta do iceberg. Segundo o RR apurou, o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius de Carvalho, articula com o TCU a realização de uma devassa mais ampla nos gastos do governo Bolsonaro com populações indígenas em todo o país. A intenção é ir além da auditoria instaurada às pressas pelo Tribunal de Contas da União em janeiro, concentrada basicamente nos recursos destinados às aldeias Yanomami. Políticas de saúde, envio de vacinas, construção de escolas, segurança, programas de apoio a atividades econômicas de subsistência, notadamente pesca e agricultura, etc. O governo Lula quer destrinchar todas essas cifras. Com a devassa, a CGU pretende produzir provas para criminalizar a gestão Bolsonaro pela situação de vulnerabilidade dos povos indígenas. A ideia é municiar o STF. O ministro do STF Luis Roberto Barroso já determinou abertura de investigação contra Bolsonaro e autoridades da sua gestão por possível crime de genocídio contra a comunidade Yanomami, processo este que pode ser estendido a outros territórios indígenas do país.   

O alvo principal é Jair Bolsonaro. Mas há flechas apontadas também para seus colaboradores diretos. De acordo com a mesma fonte, CGU e TCU pretendem fazer uma investigação transversal, destrinchando não apenas a execução orçamentária da Funai, mas também a destinação de verbas de outros órgãos com impacto direto sobre as condições sociais nos territórios indígenas. Entram nesse rol, por exemplo, os Ministérios da Saúde, da Família e do Desenvolvimento Social e a Funasa (Fundação Nacional da Saúde). Vai sobrar até para o ex-vice-presidente da República, general Hamilton Mourão. Um dos focos da investigação será o Conselho Nacional da Amazônia Legal. Uma das atribuições do CNAL, comandado pelo general Mourão, era fiscalizar e combater ilícitos ambientais e fundiários em toda a Região, que concentra 424 Territórios Indígenas, ou o equivalente a 98% da extensão de todas essas áreas de proteção no país.  

 

#Jair Bolsonaro #Luis Roberto Barroso #STF #TCU

Política

Aliado de Bolsonaro quer tirar o poder de Lula nas nomeações para o STF

11/01/2023
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O ex-ministro Rogério Marinho, candidato de Jair Bolsonaro à presidência do Senado, trabalha nos bastidores em busca de apoio para uma PEC polêmica e oportunista. Marinho vai propor um rodízio na indicação de ministros para o STJ e o STF: o Congresso se alternaria com a Presidência da República na nomeação de integrantes das duas Cortes, seguindo o que ocorre, por exemplo, no TCU. A curto prazo, a PEC de Marinho teria como objetivo ceifar uma das duas indicações para o Supremo que Lula terá o direito de fazer em seu mandato, com as aposentadorias de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, previstas para este ano.  

#Jair Bolsonaro #Rogério Marinho #TCU

Justiça

Barragem no Rio Grande do Norte cai na malha fina do TCU e da CGU

14/12/2022
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O TCU e a CGU estão investigando possíveis irregularidades na construção da Barragem de Oiticica, no Rio Grande do Norte. A obra se arrasta há nove anos, quase metade desse período durante o governo Bolsonaro. Nos bastidores, o Ministério do Desenvolvimento Regional e o governo do Rio Grande do Norte. Enquanto isso, a construtora EIT, responsável pelo projeto, cobra do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), vinculado à Pasta, mais um aditivo no contrato – seria o 13º. A previsão é que a barragem fosse entregue até o fim de 2022, mas informações já colhidas pelo TCU e pela CGU apontam que as obras devem durar pelo menos mais um ano. De 2019 até agora, ou seja, durante a gestão Bolsonaro, o governo federal repassou R$ 293 milhões para a construção da barragem.  

#CGU #Ministério do Desenvolvimento Regional #TCU

Política

TCU é território hostil para Jair Bolsonaro

13/12/2022
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Até o início da noite de ontem, o Palácio do Planalto não sinalizou ao TCU se Jair Bolsonaro comparecerá na posse de Bruno Dantas na presidência da Corte, marcada para amanhã, às 9h. No gabinete de Dantas, a presença de Bolsonaro é considerada pouco provável. Primeiro porque Lula e Geraldo Alckmin já confirmaram presença. Além disso, Dantas tem o apoio político de Renan Calheiros, desafeto de Bolsonaro. Como se não bastasse, dentro do TCU Dantas é um dos principais defensores dos processos que investigam possíveis irregularidades no pagamento do Auxílio Brasil.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Renan Calheiros #TCU

Justiça

Augusto Nardes não pisa tão cedo no TCU

7/12/2022
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Circula nos gabinetes do TCU a informação de que o ministro Augusto Nardes vai estender sua licença médica até o ano que vem. Nardes teria sido aconselhado por alguns colegas de Corte a sair de cena até a poeira baixar e o novo governo assumir. Há duas semanas, veio à tona um áudio do ministro afirmando “estar acontecendo um movimento muito forte nas casernas” e que um golpe era apenas “questão de horas, dias, no máximo, uma semana, duas, talvez menos do que isso”. Desde então, pipocam pedidos para que o próprio TCU abra um processo contra o ministro. Trata-se de uma hipótese com uma boa dose de probabilidade. Segundo o RR apurou, o episódio acicatou ainda mais a já tensa relação entre Nardes e o presidente da Corte, Bruno Dantas.    

#Augusto Nardes #TCU

Política

TCU enxerga outros riscos nas contas do governo Bolsonaro

6/12/2022
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Além da suspeição de uso eleitoral do Auxílio Brasil, há outras armadilhas contra Jair Bolsonaro armadas no TCU. Segundo uma fonte da Corte, o tribunal já identificou 29 pontos de “alto risco” nos chamados programas finalísticos, guarda-chuva sob o qual entram 66 ações e benefícios, desde o Educação Básica de Qualidade ao próprio Auxílio Brasil. De acordo com a mesma fonte, análises prévias do TCU apontam que cerca de um quarto desses programas têm indícios de descontrole contábil ou, na melhor das hipóteses, problemas de qualidade na gestão. 

#Auxílio Brasil #Jair Bolsonaro #TCU

Economia

PT quer adiar leilões da Ceasa e da CBTU

21/11/2022
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Informação que circula desde o início da manhã no TCU: assessores de Lula teriam sondado o presidente da Corte, Bruno Dantas, sobre a possibilidade da Corte suspender os leilões de privatização da Ceasa-MG e da CBTU, marcados para amanhã. Com o adiamento, o futuro governo ganharia tempo para estudar um novo modelo de venda das duas estatais. Dantas tem demonstrado enorme sintonia com o comitê de transição. Mas, dessa vez, é provável que passe longe desse vespeiro. 

#CBTU #Ceasa #Lula #TCU

Política

Lula e Alckmin fazem a romaria da “pacificação”

9/11/2022
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Lula e Geraldo Alckmin vão fazer uma ampla agenda da distensão. Além dos encontros já marcados com os presidentes do STF, da Câmara e do Senado – respectivamente Rosa Weber, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, a ideia é que ambos façam visitas, nos próximos dias, a outras Cortes superiores. Assessores de Lula já articulam reuniões com a presidente do STJ, Maria Thereza de Assis Moura, do TCU, Bruno Dantas, e do TST, Maria Cristina Peduzzi. Este último encontro ganha especial relevância diante manifesta intenção do presidente eleito de revisar a reforma trabalhista. São os vértices da política de conciliação, indicação de prestígio e decisões colegiadas.

#Arthur Lira #Geraldo Alckmin #Lula #Rosa Weber #TCU

Negócios

Questão de ambiência

1/11/2022
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Dentro do TCU ganha corpo a ideia de se empurrar a privatização do Porto de Santos para 2023. O tempo para a licitação sair ainda neste ano é exíguo demais. Além disso, o entendimento é que a realização do leilão já sob um novo governo reduziria as chances de uma eventual judicialização.

#Porto de Santos #TCU

Política

O adversário de Moro na corrida pelo STF

28/10/2022
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Sergio Moro tem, desde já, um forte concorrente à vaga no STF, caso Jair Bolsonaro seja reeleito. Trata-se de Bruno Bianco, Advogado-Geral da União. Segundo o RR apurou, Bolsonaro considera indicar Bianco para a vaga de Ricardo Lewandowsky, que se aposentará em maio de 2023. O AGU é tido no Palácio do Planalto como um dos integrantes do governo que mais desfrutam da confiança de Bolsonaro. Bianco tem atuado como uma espécie de adviser jurídico do comitê do presidente. Ao longo da campanha, foi regularmente consultado sobre a legalidade de medidas que poderiam ser contestadas pela Justiça Eleitoral. Foi o caso do empréstimo consignado a beneficiários do Auxílio Brasil, que acabou questionado pelo TCU.

#Jair Bolsonaro #Sérgio Moro #TCU


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Disputa pelo TCU

7/10/2022
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De cocheira: Arthur Lira quer votar na primeira semana de novembro o nome do futuro ministro do TCU, na vaga que cabe à Câmara dos Deputados. Há três candidatos na briga – Soraya Santos (PL-RJ), Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) e Hugo Leal (PSD-RJ) – por sinal, todos reeleitos no último domingo.

#Arthur Lira #Câmara dos Deputados #TCU


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Aval do TCU

4/10/2022
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Logo após o segundo turno, o TCU vai elaborar um relatório atestando a segurança das urnas eletrônicas. O documento será enviado à Missão de Observação Eleitoral, vinculada à OEA. Palavra do próprio presidente em exercício do TCU, Bruno Dantas, em reunião com representantes da OEA na semana passada.

#OEA #TCU


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Privatização vai para o estoque

3/10/2022
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Mesmo com o aval do TCU, a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) já jogou a toalha em relação à privatização da Ceasa Minas ainda neste ano. O leilão dos três lotes, com valor mínimo total de R$ 500 milhões, deve ficar para 2023.

#PPI #TCU


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Transnordestina reaparece no radar às vésperas da eleição

14/09/2022
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A Transnordestina entrou na rota da campanha eleitoral. A menos de um mês do pleito de outubro, existe uma intensa operação no governo no sentido de deslanchar as obras entre Eliseu Martins (PI) e o Porto de Pecém, no Ceará, a cargo da CSN. Segundo o RR apurou, o empreendimento deverá receber empréstimos do Finor (Fundo de Investimentos do Nordeste) e do FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste).

Ressalte-se que, em julho, o TCU autorizou o uso de recursos de fundos regionais no financiamento da ferrovia. Ao mesmo tempo, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, tem feito gestões junto à ANTT com o objetivo de acelerar a aprovação do novo cronograma do projeto. No mês passado, a CSN encaminhou à agência reguladora uma proposta com prazos para a conclusão das obras entre Piauí e Ceará. Na prática, trata-se de mais uma tentativa de fixar uma data para a entrega da ferrovia. Faltam aproximadamente 500 quilômetros para a conclusão do trecho.

Em contato com o RR, o Ministério da Infraestrutura confirmou que “está em tratativas junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para atender ao acórdão 1.708/2022, do Tribunal de Contas da União (TCU), de 27 de julho de 2022”. O acórdão em questão se refere exatamente ao novo calendário para a realização das obras. Ainda segundo a Pasta, “a previsão de conclusão depende do novo cronograma a ser pactuado pela ANTT com a concessionária.” O timing de todas essas ações cruzadas não é aleatório. Existe uma mobilização no entorno do presidente Jair Bolsonaro no sentido de capitalizar o avanço das obras e o investimento da ordem de R$ 7 bilhões. Assessores políticos do presidente defendem, inclusive, que ele vá ao Nordeste para anunciar a liberação de novos recursos para o projeto.

#ANTT #CSN #Ministério da Infraestrutura #TCU #Transnordestina


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Bolsonaro x Lira

6/09/2022
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Flavio Bolsonaro passou o fim de semana pedindo votos para a deputada Soraya Santos (PL-RJ), na disputa por uma vaga no TCU. Na eleição de hoje, na Câmara, Soraya é rival de Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR), candidato de Arthur Lira.

#Flavio Bolsonaro #Soraya Santos #TCU


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Tarifa portuária causa um maremoto jurisdicional

19/08/2022
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Há um cabo de guerra institucional nos portos brasileiros. A Antaq tem municiado o TCU com farta documentação na tentativa de atestar a legitimidade do Serviço de Segregação e Entrega de Contêineres (SSE). Trata-se da taxa cobrada por terminais portuários para a movimentação de contêineres. O Tribunal de Contas considera o “pedágio” ilegal. O Supremo vai pelo mesmo caminho. Em julho, o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, negou monocraticamente liminar para a retomada da cobrança. Tanto empenho da Antaq a favor da derrama imposta pelos operadores portuários tem despertado as mais tenebrosas teorias entre os grandes exportadores.

#Antaq #Luiz Fux #TCU


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Sinal amarelo

3/08/2022
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O TCU está marcando em cima o novo acordo firmado entre a Caixa Econômica e o Corinthians para o pagamento da dívida de R$ 611 milhões, referente ao empréstimo para a construção da Arena Itaquera. Um dos pontos nevrálgicos é o prazo de carência: o clube só voltará a pagar o principal da dívida em 2025.

#Arena Itaquera #Caixa Econômica #Corinthians #TCU


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Disputa quente

2/08/2022
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A deputada Carla Zambelli (PL-SP) desponta como candidata à vaga de Ana Arraes no TCU, com apoio do presidente Jair Bolsonaro. Sua entrada na disputa ameaça causar um racha dentro do partido. O PL do Rio, leia-se o governador Claudio Castro, trabalha pela indicação da também deputada Soraya Santos.

#Carla Zambelli #Claudio Castro #Jair Bolsonaro #PL #TCU


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Carteira de créditos

30/06/2022
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Eduardo Cunha está trabalhando no Congresso pela indicação da deputada Soraya Santos (PL- RJ) ao TCU. E o que não falta é parlamentar “devedor” ao ex-presidente da Câmara.

#Eduardo Cunha #Soraya Santos #TCU


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Custo oportunidade

24/06/2022
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A ideia de uma devassa no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ganha corpo no TCU, na esteira da prisão do ex- ministro Milton Ribeiro.

#Milton Ribeiro #TCU


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Trilhos sinuosos

7/06/2022
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A Prefeitura do Rio decidiu consultar o TCU antes de levar adiante a compra de um lote de vagões e trilhos junto ao governo de Mato Grosso. A CCR, operadora do VLT carioca e parceira da operação, é a maior interessada no parecer da Corte. O negócio cheira à encrenca. Os equipamentos são despojos do projeto de instalação do VLT de Cuiabá, empreendimento de R$ 1 bilhão que jamais saiu do papel e é investigado pelo Tribunal de Contas.

#CCR #Prefeitura do Rio de Janeiro #TCU #VLT carioca


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Fio desencapado

12/05/2022
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O ministro Jorge Oliveira, “embaixador” do Palácio do Planalto no TCU, foi acionado pelo governo. Tem feito gestões junto ao colega Vital do Rêgo, tido como o principal oponente na Corte à privatização da Eletrobras.

#Eletrobras #Palácio do Planalto #TCU


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Transferência hospitalar

4/05/2022
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O governo do Rio abriu tratativas com o Ministério da Saúde para assumir a gestão do Hospital Federal da Lagoa. Recente auditoria na unidade, conduzida pelo TCU, apontou uma série de enfermidades administrativas, como a falta de servidores, mau aproveitamento das salas de cirurgias e taxa elevada de cancelamento de operações (cerca de 20% contra a média nacional de 8%).

#Ministério da Saúde #TCU


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Congonhas no radar

27/04/2022
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De acordo com informações filtradas do Ministério da Infraestrutura, a mexicana GAP (Grupo Aeroportuario del Pacífico) também sinalizou interesse em disputar a concessão do aeroporto de Congonhas. O leilão está previsto para este ano. Se o TCU deixar… Os estudos estão represados no Tribunal de Contas.

#GAP #Ministério da Infraestrutura #TCU


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Turbulência

25/04/2022
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Há ruídos no processo de relicitação dos aeroportos de Natal e de Vira-copos. O TCU já sinalizou ser contrário ao pagamento prévio de indenização às concessionárias Inframérica e Aeroporto Brasil, que estão devolvendo as respectivas licenças à União. O Tribunal de Contas defende que os recursos saiam da receita arrecadada com os novos leilões. O impasse pode trazer a reboque a judicialização dos casos. No total, as duas concessionárias cobram mais de R$ 3,3 bilhões em indenização por investimentos feitos nos aeroportos.

#Inframérica #TCU


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Pro Trilhos ameaça criar um “laranjal” nas ferrovias

22/04/2022
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O Pro Trilhos pode cair como uma laranja podre no colo e no futuro político do ex-ministro e agora candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio Freitas. Incensado pelo próprio Freitas como um “impulso sem precedentes na nossa história”, o regime de autorização para a construção de ferrovias está se revelando um perigoso desvio em relação ao tradicional modelo de concessões. O governo corre o risco de institucionalizar o “alaranjamento” de projetos e estimular uma espécie de mercado secundário de licenças ferroviárias. O formato passa longe do sentido de transparência das licitações convencionais.

Um de seus maiores alçapões é a ausência de critérios mais rígidos de avaliação dos investidores. Faltam garantias firmes de financiamento a priori. É quase um “depois a gente vê como é que paga”. As autorizações já concedidas pelo Ministério da Infraestrutura mostram um preocupante abismo entre o porte dos candidatos habilitados e o tamanho dos respectivos empreendimentos. Um exemplo: o pacote composto pelas ferrovias Presidente Kennedy (ES)-Sete Lagoas (MG) e Sete Lagoas- Anápolis (GO) prevê investimentos totais próximos dos R$ 30 bilhões.

No entanto, a empresa autorizada a tocar os dois projetos reportou um capital social de R$ 10 mil. Não é um caso isolado. Pelo menos outros quatro grandes empreendimentos, que somam quase R$ 20 bilhões em investimentos, estão sendo entregues a empresas com capital reduzido, abaixo de R$ 1 milhão. A questão, segundo o RR apurou, já está no radar do TCU. Alguns dispositivos do novo modelo de autorização não contam com a concordância do Tribunal de Contas. É o caso da dispensa do Evteas (Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental). O presidente Jair Bolsonaro vetou a exigência de apresentação do Evteas por parte dos candidatos à construção das ferrovias. O próprio ministro Tarcísio Freitas trabalhou para derrubar essa condicionalidade, que estava no texto original da Nova Lei das Ferrovias aprovado no Congresso, estabelecendo uma espécie de “vale tudo”.

#Jair Bolsonaro #Pro Trilhos #Tarcísio Freitas #TCU


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Apêndice do Planalto

19/04/2022
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O ministro Jorge Oliveira, notório aliado do presidente Jair Bolsonaro, é um dos principais artífices das investigações do TCU contra Sergio Moro e a Alvarez & Marsal.

#Jair Bolsonaro #Sérgio Moro #TCU


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Tem linha cruzada na Anatel

1/04/2022
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A sucessão na presidência da Anatel pode sofrer uma brusca guinada. Segundo o RR apurou, há manobras nos bastidores para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, suspenda a sabatina de Carlos Baigorri, indicado para o cargo. A princípio, a arguição de Baigorri na Comissão de Infraestrutura da Casa está programada para a próxima terça-feira, dia 5 de abril. Trata-se de uma etapa anterior à votação do seu nome em plenário – ainda sem data marcada. Se é que Baigorri chegará lá.

Forças políticas ligadas ao próprio governo trabalham para ressuscitar a indicação de Emmanoel Campelo – conselheiro da Anatel -, que chegou a ser cotado para o cargo no fim do ano passado. De acordo com a fonte do RR, até o ex-ministro Rogério Marinho mergulhou nas articulações a favor de Campelo. Telecomunicações não é exatamente a jurisdição de Marinho. Mas o Rio Grande do Norte, sim. Assim como o ministro, Campelo é potiguar e ligado a nomes influentes do estado. Além das conexões políticas, é filho de Emmanoel Pereira, ministro do Tribunal Superior do Trabalho. Carlos Baigorri, ressalte-se, conta com o apoio das operadoras de telefonia, que fazem pressão para que a sua nomeação seja confirmada pelo Senado.

É o seu principal trunfo. Ocorre que, do lado do governo, curiosamente nem o Palácio do Planalto, responsável pela sua indicação ao cargo, nem o ministro das Comunicações, Fabio Faria, têm se empenhado muito para acelerar a sabatina. Deliberadamente ou não, essa postura um tanto quanto omissa tem estimulado o lobby pró-Emmanoel Campelo. Como se não bastasse esse enrosco político, o processo de sucessão da Anatel tem sido marcado ainda por sobressaltos inusitados, vide a entrada em cena do TCU na semana passada. No último dia 21 de março, o ministro do Tribunal de Contas Walton de Alencar Rodrigues expediu uma medida cautelar suspendendo a nomeação de Baigorri, por suposta ilegalidade técnica na indicação. Apenas poucas horas depois, Rodrigues voltou atrás.

#Anatel #Rodrigo Pacheco #TCU


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O nome de Bolsonaro para o Tribunal de Contas

18/03/2022
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Segundo informação filtrada do Palácio do Planalto, a deputada Bia Kicis (PL-SP) entrou no páreo por uma cadeira no TCU, na indicação que cabe à Câmara. A parlamentar tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro e do seu núcleo político, a começar pelos filhos Eduardo e Flavio Bolsonaro, para ocupar a vaga de Ana Arraes na Corte. O bolsonarismo perderia uma colaboradora combativa e fiel no Congresso; por outro lado, ganharia uma ministra leal no TCU, por onde passam questões nevrálgicas para o Palácio do Planalto – da privatização da Eletrobras ao programa de concessões de infraestrutura. A disputa, no entanto, é intricada. Até o momento, o nome mais forte para a vaga é o do deputado Jhonatan de Jesus, que tem o apoio de Artur Lira – ver RR de 24 de fevereiro. Ressalte-se que as articulações dentro da Câmara para a indicação do substituto de Ana Arraes no TCU ganharam um aditivo. Nos últimos dias, circula no Congresso a informação de que a ministra poderá antecipar para abril a sua aposentadoria do Tribunal de Contas, inicialmente programada para julho. Ana deverá disputar as eleições, provavelmente à Câmara ou ao Senado.

#Artur Lira #Eletrobras #Jair Bolsonaro #TCU


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O turbulento voo de Tarcísio Freitas

14/03/2022
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Tarcísio Freitas tem feito gestões junto ao TCU na tentativa de destravar a relicitação do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). Freitas quer fazer o leilão até junho. O ministro tem seguidas vitórias no TCU, mas essa vai ser difícil. Segundo informações filtradas da Corte, o Tribunal de Contas deve fazer mudanças no edital. Além disso, um passivo ronda o negócio: a argentina Inframérica, que devolveu a concessão, já contratou uma auditoria para calcular o pedido de indenização que fará à União, pelos investimentos não amortizados no aeroporto.

#Tarcísio Freitas #TCU


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TCU provoca racha no Centrão

24/02/2022
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A indicação do futuro substituto da ministra Ana Arraes, que deixa o TCU em julho, está cindindo o Centrão e, por osmose, o próprio governo. A vaga, ressalte-se, cabe à Câmara. Arthur Lira trabalha nos bastidores pelo nome do deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR). No entanto, o que se diz no Palácio do Planalto é que, neste momento, a preferência de Jair Bolsonaro recai sobre a deputada Soraya Santos (PL-RJ), apadrinhada de Valdemar da Costa Neto. Talvez Lira não esteja fazendo por merecer. Talvez Lira esteja afagando demais o ex-presidente Lula.

#Arthur Lira #Jair Bolsonaro #Palácio do Planalto #TCU


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Novas cartas no baralho da campanha

18/02/2022
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Há uma estrela ascendente no rol de assessores militares de Jair Bolsonaro: o coronel da reserva Eduardo Gomes da Silva, que ocupa a Secretaria Especial de Modernização do Estado, vinculada à Secretaria Geral da Presidência. Ligado ao general Luiz Eduardo Ramos e egresso da área de Inteligência do Comando Militar do Sudeste, o oficial tem sido um assíduo conselheiro de Bolsonaro para temas sensíveis, como governo digital e segurança cibernética do aparelho de Estado. De acordo com fonte do Palácio do Planalto, o grau de confiança do presidente em relação ao colaborador é tão elevado que Bolsonaro pretende, inclusive, contar com a sua participação no núcleo duro de campanha.

O advogado Uziel Santana, presidente licenciado da Anajure (Associação Nacional de Juristas Evangélicos), tornou-se um personagem quase onipresente na campanha de Sergio Moro. De um lado, é o responsável por aproximar o candidato das igrejas neopentecostais; por outro, recebeu a missão de articular um manifesto de juristas pró-Moro contra o TCU. O objetivo é denunciar os “abusos” do Tribunal de Contas, que investiga a relação entre a Alvares & Marsal, consultoria onde o ex-juiz trabalhou, e empreiteiras condenadas pela Lava Jato.

Damares Alves mergulhou na campanha de Tarcísio Freitas. A ministra da Mulher e da Família tem trabalhado para aproximar o candidato ao governo de São Paulo de lideranças evangélicas no estado, notadamente da Igreja Universal. Nas próximas semanas, Freitas deverá fazer uma peregrinação por templos no interior do estado, ao lado da colega de Ministério.

#Damares Alves #Eleições 2022 #Jair Bolsonaro #Sérgio Moro #Tarcísio Freitas #TCU


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Xodó de Bolsonaro

18/02/2022
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O rating do ministro Jorge Oliveira, braço de Jair Bolsonaro no TCU, subiu ainda mais no Palácio do Planalto. Em parte, Bolsonaro atribui a gestões internas de Oliveira a decisão do TCU de aprovar a privatização da Eletrobras, mesmo após os questionamentos ao valor de outorga da estatal.

#Eletrobras #Jair Bolsonaro #TCU


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Que venham 2022 e o “furos” nossos de cada dia

30/12/2021
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Ao longo de 2021, o RR foi a dose de reforço contra a desinformação. Ao todo foram 273 edições, com 3.986 notas e matérias. A newsletter levou seus assinantes para os bastidores do Poder, antecipando as notícias mais relevantes dos meios político e empresarial. A seguir, elencamos alguns dos principais acertos em 2021 – não caberiam todos aqui. No que talvez seja o grande fato macroeconômico do ano, o RR antecipou o desmoronamento do teto fiscal.

A publicação tratou do tema de forma mais aguda nas edições de 2 de setembro e de 20 de outubro. Nesta última, na matéria “Auxílio Brasil abre caminho para nova régua fiscal”, antecipamos uma guinada na política econômica, com a relativização do teto. Em 16 de novembro, o RR revelou também os estudos da equipe econômica para liberar um espaço de até R$ 150 bilhões nos gastos orçamentários – R$ 90 bilhões exatamente com a mudança na regra do teto, com a PEC dos Precatórios e a acomodação do Auxílio Brasil. Apenas três dias depois, o relatório final do Orçamento de 2022 era apresentado, com uma folga fiscal da ordem de R$ 113 bilhões.

O Auxílio Brasil, por sinal, é peça fundamental de toda essa reengenharia fiscal. Em 3 de março, o RR divulgou, com exclusividade, as discussões no Palácio do Planalto e no Ministério da Economia para que o benefício fosse estendido até o fim de 2021 ou transformado em benefício permanente, com valor entre R$ 250 e R$ 300. Dito e feito! O programa de transferência de renda perdurou até o final do ano e serviu de proxy para o Auxílio Brasil, com o pagamento fixo de R$ 400.

O assinante do RR soube também com exclusividade dos estudos de Paulo Guedes e cia. para a criação de uma espécie de fundo patrimonial, composto por imóveis da União, ações e dividendos de estatais, entre outros ativos. O RR tratou do assunto nas edições de 19 de agosto e 25 de outubro. No início de dezembro, Guedes falaria publicamente da medida, anunciando, inclusive, a intenção do governo de criar um Ministério do Patrimônio. Em 27 de julho, mais uma informação de primeira: a newsletter divulgou que o Ministério da Economia havia retomado os estudos para a fusão do IBGE e do IPEA. O “IBGEPea” tardou, mas não falhou: em dezembro, Paulo Guedes anunciava os planos de criação de uma Supersecretaria, juntando os dois institutos.

O fim do “golpe”

O RR acompanhou de perto – para não dizer de dentro – as tensões e distensões no relacionamento entre o presidente Jair Bolsonaro e as Forças Armadas. Em 6 de abril, poucos dias após a inédita saída conjunta dos três Comandantes das Forças Armadas, maquiada sob a forma de demissão, a newsletter já relatava articulações nos bastidores para o desmantelamento do “blefe do golpe” – leia-se a fantasia de uma ruptura institucional, com o apoio do Exército, alimentada por Bolsonaro. Ao longo do tempo, o esfriamento das relações entre os militares e o presidente se confirmaria.

À mercê dos hackers

O RR foi pioneiro em descortinar a fragilidade da defesa cibernética do Estado brasileiro, agravada pela concentração de dados pessoais nas mãos do governo. Em 12 de fevereiro, a publicação revelou a preocupação do GSI e da Secretária de Assuntos Estratégicos com possíveis ataques a sistemas de órgãos públicos. Em 8 de outubro, o RR divulgou, com exclusividade, que o TCU faria uma auditoria na estrutura de TI do Ministério da Saúde após detectar 24 “riscos significativos” de invasão da plataforma da Pasta. Estava escrito: no dia 10 de dezembro, cibercriminosos invadiram os sistemas da Saúde, tirando o Conect SUS do ar.

Pária nos direitos humanos

Além da catástrofe da Covid-19, com seus mais de 600 mil mortos, o presidente Bolsonaro também colocou o país na contramão das grandes nações e entidades multilaterais na agenda dos direitos humanos. Em 21 de setembro, a newsletter revelou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU estava preparando um relatório com duras críticas às políticas do governo brasileiro para as populações indígenas. Assim foi: o documento viria à tona uma semana depois. Outras flechadas se seguiram. Em 27 de outubro, a publicação informou que a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira estava preparando um manifesto contra o presidente Bolsonaro a ser apresentado na COP 26. Somente dois dias depois, a notícia seria divulgada por outros veículos.

Roleta de cargos

A capacidade do RR de antever os movimentos do Poder permitiu também aos assinantes saber, com exclusividade, de mudanças em cargos importantes do governo. Em 27 de janeiro, a newsletter já tratava das articulações feitas pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, para defenestrar o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim. Custou até que Costa Neto conseguisse seu intento, mas Rolim acabaria afastado do cargo em setembro. Em 5 de fevereiro, o RR noticiou que Jair Bolsonaro estava prestes a dar um “cartão vermelho” ao presidente do Banco Brasil, André Brandão. O executivo deixaria o posto em meados de março. Na edição de 15 de setembro, o assinante da newsletter soube, em primeira mão, que o destino de Leonardo Rolim, então presidente do INSS, estava selado: ele seria demitido pelo ministro Onyx Lorenzoni. Bingo! A exoneração foi oficializada em 5 de novembro. Em 19 de outubro, o RR informou que mais dois auxiliares de Paulo Guedes estavam prestes a deixar seus cargos, apesar do apelo do ministro para que permanecessem. O fato se consumaria de forma ainda pior: dois dias depois, não apenas dois, mas quatro assessores diretos de Guedes deixaram o governo.

Por dentro das empresas

Como de hábito, o RR destacou-se também por antecipar algumas das principais informações do universo corporativo de 2021. Em 19 de janeiro, a newsletter cravou que o IPO da Caixa Seguridade seria realizado em abril, o que se confirmou três meses depois. Em 10 de fevereiro, a newsletter revelou o interesse da cearense Pague Menos em comprar a rede de drogarias Extrafarma, até então pertencente ao Grupo Ultra.

O negócio se consumaria em 18 de maio. Em 25 de março, o assinante do RR soube que a Equatorial Energia entraria na disputa pela Companhia Energética do Amapá. Não só entrou como arrematou a empresa. Em 14 de maio, a publicação revelou não apenas o interesse da CSN em comprar as operações da LafargeHolcim no Brasil, mas também as tratativas entre Votorantim e InterCement, leia-se o Grupo Mover (antiga Camargo Corrêa) para adquirir os ativos de forma fatiada. Em 30 de junho, outros veículos confirmariam as gestões entre Votorantim e Mover.

No fim das contas, a CSN sairia vencedora na disputa pelos negócios da LafargeHolcim. Em 13 de agosto, o RR publicou, de forma exclusiva, as negociações para a venda da fabricante de fertilizantes Heringer à russa Eurochem. Não deu outra: a operação seria fechada pouco antes do Natal. Em 8 de setembro, a newsletter antecipou que dificilmente o IPO da Unigel seria realizado em razão das condições financeiras da empresa.

Dois meses depois, a abertura de capital foi suspensa. Ao apagar das luzes de 2021, mais um furo. Em 22 de dezembro, o RR informou que a Petrobras estava prestes a fechar a venda de mais um ativo ainda neste ano. No dia seguinte, a estatal anunciou a alienação de um pacote de participações no Polo Carmópolis, em Sergipe, por US$ 1,1 bilhão. Por razões óbvias, 2022 promete ser um ano de fortes emoções. Mas, com o RR, não há polarizações. O único lado da newsletter é o compromisso de levar a seus assinantes informações e análises exclusivas. A todos, um Feliz Ano Novo!

#Auxílio Brasil #Equatorial Energia #Extrafarma #Jair Bolsonaro #Ministério da Economia #Onyx Lorenzoni #Paulo Guedes #TCU #Votorantim


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Estava escrito nas estrelas e no RR

13/12/2021
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Não é de hoje que o TCU vem alertando sobre a fragilidade da plataforma Conecta SUS, do Ministério da Saúde, alvo de um ataque hacker na última sexta-feira. O assinante do RR sabe bem da gravidade do assunto: na edição de 8 de outubro, a newsletter informou sobre a realização de uma nova auditoria nos sistemas da Pasta pelo Tribunal de Contas. Em uma averiguação anterior, a Corte identificou 24 “riscos significativos” na proteção de dados do SUS. Ou seja: a invasão de sexta-feira era pedra mais do que cantada.

#Ministério da Saúde #SUS #TCU


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Teu passado te “condena”

9/12/2021
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Adversários políticos do senador Fernando Bezerra estão exumando a delação premiada de Leo Pinheiro, da OAS, para minar suas chances de indicação ao TCU. Nos últimos dias, ministros da Corte teriam recebido trechos de depoimentos do ex-executivo da empreiteira. Segundo Pinheiro, Bezerra teria recebido propina. A principal oponente do parlamentar na disputa pela vaga no TCU é a também senadora Katia Abreu.

#Fernando Bezerra #OAS #TCU


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Venda da dívida ativa da União ainda é um tiro no escuro

18/11/2021
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A venda da dívida ativa da União, estados e municípios lembra a independência do Banco Central, que demorou mais de 30 anos para ser aprovada. O projeto de securitização desses passivos e venda ao mercado com deságio começa há mais de uma década com projeto do Senador José Serra. O ex-ministro Joaquim Levy tentou implementar a medida.

Não conseguiu. Henrique Meirelles, na questão do presidente Temer, também buscou junto ao TCU a aprovação da venda da dívida ativa. Desistiu no caminho. Agora, o governo decidiu novamente pela comercialização dos tributos não pagos, ou seja a dívida ativa.

A ideia é boa. Só que não especifica se os passivos poderão ser usados como moeda em privatizações. E caso seja esse o intento, não esclarece se as dívidas adquiridas com altos deságios serão contabilizadas pelo valor de face para efeito da compra de ativos do Estado. Se for essa a intenção, será uma espécie de subsídio à privatização. Parece até que feito sob encomenda para alguns interessados na compra da Eletrobras.

#Banco Central #Eletrobras #Henrique Meirelles #TCU


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Energia emergencial na mira do TCU

20/09/2021
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Segundo o RR apurou, ainda neste mês o TCU deve apresentar seu parecer sobre a Medida Provisória 1055, que criou a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão da Crise Hidroenergética. Entre outras questões, o Tribunal analisa se a MP e as regras para a compra emergencial de energia ferem a Lei 8.666, a chamada Lei das Concessões. Era só o que faltava em meio à crise hídrica. Procurado, o TCU informou que “o processo ainda não foi apreciado” e “suas peças estão restritas às partes”.

#TCU


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Desabamento

16/08/2021
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Vai sobrar para todo mundo: o TCU deverá multar o Ministério do Desenvolvimento Regional, a Caixa Econômica e a Prefeitura do Rio pelo mau uso de recursos federais destinados a evitar o desabamento de encostas. Relatório recém-concluído pela Corte apontou que mais de dez mil famílias tiveram perdas por que as verbas não foram devidamente aplicadas.

#Caixa Econômica #Prefeitura do Rio de Janeiro #TCU


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Fogo no voto impresso

9/08/2021
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O TCU vai colocar ainda mais lenha na fogueira contra o voto impresso – e, consequentemente, contra Jair Bolsonaro. O Tribunal prepara um relatório apontando para o alto e desnecessário custo que medida traria para os cofres públicos. Consultado, o TCU confirma que o assunto é objeto do processo 025.548/2021-2, ainda sem documentos públicos.

#Jair Bolsonaro #TCU


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Ferrogrão é uma locomotiva na contramão do padrão ESG

29/07/2021
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Segundo o RR apurou, o TCU vai impor uma série de exigências e de mudanças no edital da Ferrogrão para autorizar o leilão da ferrovia. A razão são os potenciais danos socioambientais do empreendimento. A ferrovia passa a milhas de distância do padrão ESG em boa parte de seus quase mil quilômetros de extensão. De acordo com a mesma fonte, análises prévias conduzidas pela equipe técnica do TCU indicam risco a espécies de animais em extinção, perturbação da fauna, diminuição dos estoques de carbono e, em algumas regiões, devastação da flora nativa – inclusive com possíveis prejuízos a atividades extrativistas, em muitas cidades uma das poucas fontes de renda.

De acordo com a mesma fonte, as exigências do TCU deverão se basear na versão preliminar dos estudos de impacto ambiental (EIA-Rima) da ferrovia. Os relatórios protocolados no Ibama em fevereiro deste ano apontam para 40 impactos negativos da Ferrogrão – 12 deles classificados como “de alta relevância”. Procurado, o TCU informou que “o assunto é tratado no Termo de Compromisso 025.756/2020-6, de relatoria do ministro Aroldo Cedraz, ainda não apreciado pelo Tribunal”. Ainda segundo a Corte, “as peças estão restritas às partes e não há documentos públicos”.

Consultado se já recebeu alguma notificação do TCU sobre mudanças no empreendimento, o Ministério da Infraestrutura saiu pela tangente. Disse que “dialoga frequentemente com o Tribunal de Contas da União sobre todos os projetos”. As restrições à Ferrogrão não vêm apenas do TCU. Cabe lembrar que o STF suspendeu temporariamente o processo de licitação. Para permitir a passagem da ferrovia, o governo alterou os limites do Parque Nacional do Jamanxin, no Pará, por meio de uma Medida Provisória. O Supremo considerou a MP inconstitucional.

#Ferrogrão #TCU


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Hackers se tornam o pesadelo do Estado brasileiro

22/07/2021
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A criação da Rede Federal de Gestão de Incidentes Cibernéticos, anunciada na última sexta-feira, pode ser muito mais uma reação do que uma ação profilática do governo. Segundo o RR apurou, a nova estrutura foi instituída a toque de caixa como uma resposta a quatros novos ataques cibernéticos que teriam sido identificados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nos últimos dois meses. De acordo com a fonte da newsletter, os alvos teriam sido o INSS, a Receita Federal, o Banco Central e o TSE.

O RR conversou com o GSI através de uma troca de e-mails. Consultado sobre os eventuais ataques, o Gabinete de Segurança Institucional disse que “cada órgão é responsável pela segurança de seus ativos de informação” e que “tais questionamentos deveriam ser dirigidos aos respectivos órgãos”. Consultado sobre a eventual invasão e os danos causados, a Receita, por meio de sua assessoria, respondeu com um sucinto “Nada a comentar”. O INSS disse que “Não há confirmação desses ataques”. O BC, por sua vez, garantiu que “a informação não procede”.

Já o TSE afirmou que “não há registros de qualquer ataque recente aos seus sistemas”. Ressalte-se que, em novembro de 2020, houve uma tentativa de invasão do banco de dados do Tribunal, confirmada pelo próprio presidente da Corte, Luis Roberto Barroso. Já o INSS está na berlinda devido às denúncias de vazamento de dados de aposentados e pensionistas, usados para empréstimos consignados irregulares. Em junho, a Câmara dos Deputados realizou uma audiência pública para discutir a questão. Neste momento, um dos receios do GSI seria a hipótese da proximidade do calendário eleitoral estimular ataques cibernéticos diretamente contra a Presidência da República.

No diálogo com o RR, o órgão negou que esta tenha sido uma das preocupações que levaram à criação da Rede Federal. Porém, não custa lembrar que, em 2017, o então ministro do GSI, general Sergio Etchegoyen, recomendou ao presidente Michel Temer a aquisição de equipamentos capazes de interferir no funcionamento de dispositivos eletrônicos e, com isso, impedir gravações e escutas no Palácio do Planalto e no Palácio Jaburu – ver RR de 18 de maio de 2017. A orientação foi ignorada. Resultado: Temer acabou sendo gravado por Joesley Batista na garagem do Jaburu. O GSI rebate também a informação de que a Rede Federal foi instituída a toque de caixa como resposta a novos ataques cibernéticos: “Toda norma do GSI é fruto de estudo meticuloso, que inclui oitiva, no mínimo, de cada órgão da administração pública federal”.

É importante ressaltar que a nova estrutura será circunscrita ao Executivo Federal, ainda que, segundo o Gabinete de Segurança Institucional, “é facultado aos demais Poderes, bem como ao Poder Executivo nos níveis estadual e municipal, sua adesão à rede”. Há um dado curioso no decreto 10.748. O artigo 3 cita que um dos objetivos da Rede Federal é “divulgar informações sobre ataques cibernéticos”. Quer dizer que antes eles não eram revelados? Segundo o GSI, “as informações sobre ataques cibernéticos que já eram divulgadas na rede dizem respeito ao método do ataque e às suas características, para que os demais componentes da rede possam se defender.

Os alertas e as recomendações sobre ataques cibernéticos que são de caráter geral já são difundidas há anos na página eletrônica do CTIR Gov (https://ctir.gov.br/)”. A deterioração das condições de defesa cibernética do Estado brasileiro têm sido motivo de atenção por parte de diferentes esferas de Poder. No fim de 2020, o TCU produziu um relatório de mais de 200 páginas sobre segurança da informação na Administração Pública Federal. Entre uma série de fragilidades, o Tribunal demonstrou especial preocupação com o armazenamento de dados da máquina pública nas nuvens. Em janeiro deste ano, a CGU, por sua vez, identificou vulnerabilidades na estrutura de segurança digital do próprio INSS. Segundo o relatório, havia perfis de estagiários menores de idade, servidores aposentados e ex-funcionários terceirizados ainda com acesso válido à plataforma.

#Gestão de Incidentes Cibernético #INSS #TCU


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O Rosário de Bolsonaro

12/07/2021
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O chefe da CGU, Wagner do Rosário, está cotado no Palácio do Planalto para assumir a vaga no TCU caso o ministro Raimundo Carreiro confirme a decisão de antecipar sua aposentadoria. O único senão é que Rosário seria uma indicação da cota pessoal do presidente Jair Bolsonaro. Ou seja: seria um cargo a menos para Bolsonaro “transacionar” com o centrão.

#CGU #TCU


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Pé na estrada

5/07/2021
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Segundo o RR apurou, o TCU deverá votar em agosto o edital de concessão das BR2 262 e 381. De acordo com a mesma fonte, haverá poucas mudanças no texto original. Tarcísio Freitas agradece. Com isso, cresce a chance do leilão ser realizado ainda neste ano, provavelmente em novembro. Procurado, o TCU informou que o “assunto é objeto do processo TC 028.116/2020-8, ainda não apreciado pelo Tribunal.”

#Tarcísio Freitas #TCU


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Concessão dos portos de Santos e Vitória deve parar na Justiça

2/07/2021
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O leilão dos portos de Santos e de Vitória, os dois principais ativos da carteira de concessões portuárias do ministro Tarcísio Freitas, corre o risco de desaguar em um imbróglio judicial. Segundo o RR apurou, a Associação Brasileira dos Terminais Portuários e a Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres estariam se mobilizando para entrar na Justiça. Elas alegam que as regras estipuladas pelo Ministério da Infraestrutura criam uma zona cinzenta em relação aos contratos de arrendamento de áreas nos dois portos. No entendimento de empresas que atuam nos terminais de Santos e de Vitória, não haveria garantias firmes de que os novos concessionários manterão os acordos em vigor.

Consultada pelo RR, a Pasta da Infraestrutura informou que “os direitos e deveres previstos em cada contrato serão preservados, justamente de modo a garantir a necessária segurança jurídica no setor portuário. Assunto que já foi evidenciado, em diversas oportunidades, pelos interlocutores do Ministério aos arrendatários atuais e às associações representativas.” Ainda segundo o Ministério, “este conteúdo também está formalizado na minuta de contrato de concessão, que indica uma fase de transição para readequação dos atuais contratos”.

Para as associações, segundo a mesma fonte, essa “readequação” dos acordos abre brechas aos novos concessionários para retomar as áreas arrendadas. De acordo com o informante do RR, as duas entidades já teriam solicitado ao Tribunal de Contas da União que obrigue o governo a mudar as regras do edital. Consultado, o TCU informou que o “assunto é objeto do processo TC 000.350/2021-4, de relatoria do ministro Raimundo carreiro, ainda não apreciado pelo Tribunal. Nesta etapa processual, suas peças estão restritas às partes e não há documentos públicos.

” Por sua vez, a Associação Brasileira dos Terminais Portuários e a Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres não se manifestaram. Ressalte-se que o TCU já sinalizou a disposição de adotar uma postura rígida em relação aos contratos em vigor no setor portuário. Recentemente, o Tribunal obrigou a Pasta a prorrogar o acordo da Marimex, que armazena contêineres no Porto de Santos. O acordo expirou em maio de 2020 e não foi renovado por que o governo federal e a Santos Port Authority decidiram construir um complexo de linhas ferroviárias na área arrendada pela empresa. No entendimento dos operadores do setor, a decisão abriu o precedente para o TCU brecar qualquer determinação similar e virar pelo avesso os editais de concessão do setor.

#Associação Brasileira dos Terminais Portuários #Tarcísio Freitas #TCU


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TCU coloca novos empecilhos para o leilão de 5G

22/06/2021
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O RR apurou que, nas últimas semanas, o Tribunal de Contas (TCU) fez novas exigências em relação ao processo de licitação do 5G. O TCU está cobrando que o Ministério das Comunicações e a Anatel refaçam boa parte dos estudos balizadores dos preços das licenças das faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e de 26 GHz. Além disso, o Tribunal questiona a legalidade da exigência de que os vencedores dos leilões construam uma rede privativa de telecomunicações de uso exclusivo do governo.

Procurado pelo RR, o TCU informou que “o assunto é objeto do processo TC 000.350/2021-4, de relatoria do ministro Raimundo Carreiro, ainda não apreciado pelo Tribunal.”. Segundo a Corte, “nesta etapa processual, suas peças estão restritas às partes e não há documentos públicos.” A postura do TCU acendeu um sinal de alerta no governo. É cada vez maior o risco de o leilão ser empurrado para 2022, postergando, assim, uma arrecadação estimada em aproximadamente R$ 12 bilhões – contabilizando-se apenas o valor das outorgas.

Diante desse cenário, o Palácio do Planalto montou uma espécie de força-tarefa do 5G. Além de Fabio Faria, à frente da Pasta das Comunicações, os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, têm feito gestões junto ao TCU para destravar o processo de privatização. O principal interlocutor da tríade Faria/Guedes/Ramos no TCU é o ministro da Corte Jorge Oliveira. No Palácio do Planalto, ele é considerado “da casa”. Ex-secretário geral da Presidência e indicado para o Tribunal pelo presidente Jair Bolsonaro, Oliveira tem se dedicado a aparar as pontiagudas arestas em torno do 5G. No lado posto,  no entanto, o maior problema é exatamente Raimundo Carreiro, relator do processo. Entre valor de outorga e previsão de investimento, o ministro já teria apontado inconsistências no edital de privatização superiores a R$ 30 bilhões.

#Anatel #Ministério das Comunicações #TCU


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TCU provoca ruído no 5G

18/05/2021
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O RR apurou que o Palácio do Planalto cogita retirar a exigência de implantação de uma rede privativa de uso do governo para as empresas vencedoras dos leilões de 5G. De acordo com a mesma fonte, o próprio ministro das Comunicações, Fabio Faria, principal operador das decisões do Executivo nessa área, seria defensor da medida. O recuo se daria não apenas pela pressão das operadoras, mas, sobretudo, pelos questionamentos do TCU à obrigatoriedade. Nos últimos dias, Farias manteve contatos com ministros da Corte, que sinalizaram a disposição do Tribunal de vetar a contrapartida imposta às empresas de telefonia. Segundo cálculos preliminares do TCU, a exigência poderá onerar em até 25% os custos de implantação do 5G no Brasil.

#5G #TCU


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Terra à vista

8/04/2021
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Segundo informação entreouvida pelo RR no TCU, a Corte começa a analisar neste mês o edital de concessão de 105 mil hectares de terras em Irecê (BA). O governo planeja botar o leilão na rua neste ano. Estima-se investimentos de R$ 700 milhões na agricultura local. Água não vai faltar: a área é irrigada por um canal de 42km a partir do Rio São Francisco.

#TCU


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Índex da educação

18/03/2021
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O RR apurou que o Ministério da Educação enviou ao TCU uma relação de 547 processos sobre supostas irregularidades no uso de verbas federais na área da educação – informação confirmada pela Pasta. Segundo a fonte da newsletter, 247 prefeituras são suspeitas de desvios de recursos.

#Ministério da Educação #TCU


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Reality show anti-corrupção

4/03/2021
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Vem aí o “big brother do desvio de recursos públicos”. O TCU cogita seguir os passos do Tribunal de Contas do Paraná e firmar um acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O Tribunal passaria a usar imagens de satélites do Inpe para monitorar o andamento de obras de infraestrutura. A pandemia tem dificultado ainda mais o envio de auditores fiscais para inspeções in loco. O que não falta é canteiro para os satélites do Inpe: são mais de 25 mil projetos em andamento tocados com recursos federais. Isso para não falar das 14 mil obras paradas em todo o Brasil.

#INPE #TCU


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Pé na estrada

18/02/2021
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O RR apurou que, até o início de março, o TCU vai autorizar a concessão da BR-381, que liga Belo Horizonte a Governador Valadares. A licitação está atrasada em relação ao cronograma original – como praticamente todos os projetos do PPI. O leilão estava previsto para fevereiro. Não deve ocorrer antes de maio.

#TCU

Acervo RR

Microscópio

28/01/2021
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O TCU vai montar uma força-tarefa exclusivamente para fiscalizar os gastos de verbas federais na compra de vacinas e seringas e a distribuição do material a estados e municípios. É nesse longo caminho federativo que milhões costumam evaporar.

#TCU


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Comissão de Anistia deve cortar o “mal” pela raiz

15/01/2021
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A Comissão de Anistia concluiu o parecer técnico sobre o pedido de indenização feito pela ministra do TCU Ana Arraes. Segundo o RR apurou, o documento recomenda que o pleito seja negado. Ainda não há data prevista para o julgamento do processo pelo colegiado. Filha do ex-governador Miguel Arraes, Ana argumenta que a ditadura militar a privou de viver ao lado do pai, perseguido pelo regime. O caso é emblemático pela possibilidade de criar jurisprudência. A chamada “anistia reflexa” poderia resultar numa enxurrada de demanda de outros filhos de políticos cassados. Talvez seja mais um motivo para a Comissão negar o pedido.

#Ana Arraes #TCU


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A “reforma administrativa” do TCU

15/12/2020
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O TCU tem um presente de Natal às avessas para os servidores federais. O Tribunal vai realizar fiscalizações especiais nas folhas de pagamento de estatais e órgãos do serviço público. O objetivo é identificar e brecar casos de incorporação de gratificações e de funções comissionadas aos salários sem dotação orçamentária específica e autorização do Ministério da Economia. Paulo Guedes agradece. O próprio TCU criou jurisprudência ao proibir a prática na Conab, vinculada ao Ministério da Agricultura. Os critérios para gratificações e funções no serviço público são uma barafunda. Nem mesmo a proposta de reforma administrativa em tramitação no Congresso é clara sobre o tema. Caso ela seja aprovada, será necessário um projeto de lei específico para regular esse tipo de pagamento.

#Ministério da Economia #Paulo Guedes #TCU


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Aras promove um “ajuste fiscal” no Ministério Público

8/12/2020
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O procurador geral da República, Augusto Aras, está debruçado sobre medidas para contornar a escassez orçamentária do Ministério Público Federal. Segundo o RR apurou, Aras enviou ao Conselho Superior do MPF um plano para o fechamento de escritórios de representação do MP fora das capitais. Em outro front, tem mantido conversações com ministros da TCU em torno de uma proposta complexa: o procurador-geral tenta reaver recursos que, ao longo dos últimos anos, foram devolvidos por seus antecessores à União como sobras orçamentárias.

Aras já teria o respaldo da AGU à tese de que essas transferências foram feitas de maneira indevida e, portanto, o Ministério Público deve ser ressarcido. Consultado sobre os cortes, o MPF confirmou que o “Conselho Superior analisa anteprojeto que trata de fusões/ desinstalações de unidades”. O orçamento do MPF previsto para o ano que vem, da ordem de R$ 7,4 bilhões, é insuficiente para cobrir os gastos da instituição.

Não são pequenos. Entre seus congêneres internacionais, o Ministério Público brasileiro é um dos mais caros do mundo: ele custa por ano algo equivalente a 0,3% do PIB, contra 0,02% na Alemanha ou 0,09% na Itália. Ainda assim, o cobertor é curto. Aras tem sido pressionado interna corporis a honrar o pagamento de benefícios previstos no regimento interno e que não vêm sendo cumpridos. Há pendências que já se arrastam há anos: a licença prêmio no ato da aposentadoria não é paga desde 2014. Consultado sobre os atrasos, o MPF não se pronunciou.

#Augusto Aras #Ministério Público brasileiro #TCU


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Pulando o muro

8/12/2020
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Corre entre os gabinetes do TCU que Ana Arraes, nova presidente da Corte, flerta com a ideia de deixar o tribunal em 2022 para concorrer ao governo de Pernambuco.

#TCU


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Sem esperança

1/12/2020
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O ministro da Comunicação, Fabio Farias, já perdeu a esperança de lançar o edital do 5G no início de janeiro. O TCU só deve dar sinal verde para a operação em março.

#Fabio Farias #TCU


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Guerra dos “Us”

16/11/2020
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Ao contrário do TCU, CGU e AGU já saíram em socorro de Ricardo Salles. Os dois órgãos entendem que a contratação de militares para cargos de chefia do Ibama foram legais, diferentemente do parecer do Tribunal de Contas.

#AGU #CGU #Ricardo Salles #TCU


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Tarcísio Freitas a cem por hora na Via Dutra

13/11/2020
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O ministro Tarcísio Freitas costura junto ao TCU uma espécie de fast track para que a Corte aprove, ainda neste ano, a licitação da Via Dutra. O cumprimento deste prazo permitiria a realização do leilão, no mais tardar, em março de 2021. Pela importância da rodovia e volume de investimentos previstos (R$ 14,5 bilhões), a licitação é tratada dentro do Ministério da Infraestrutura como um chamariz para o programa de concessões em 2021. Um leilão bastante disputado ajudará a dar gás às próximas concorrências. E o contrário? Freitas nem quer pensar nessa hipótese.

#Tarcísio Freitas #TCU


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O leilão vai sair

5/11/2020
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Fonte do RR no TCU crava que nos próximos dias a Corte vai dar o sinal verde para a privatização da BR 381/262 (Minas Gerais- Espírito Santo). Trata-se de um dos principais ativos do plano de concessões rodoviárias do governo, com investimento previsto de R$ 8 bilhões.

#TCU


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Mar de almirante

29/10/2020
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O discreto e eficiente almirante Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia, teve um papel decisivo na autorização do TCU para que o governo realize o leilão de linhas de transmissão, somando cerca de dois mil quilômetros. Os ministros do Tribunal de Contas há meses estavam sentados sobre o edital.

#Ministério de Minas e Energia #TCU


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Caminho aberto

21/10/2020
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Tarcisio Freitas tem trabalhado junto ao TCU para destravar, até dezembro, o processo de concessão da BR 262 e da BR 381. Os dois leilões, previstos para ocorrer até março de 2021, têm um valor simbólico importante. Serão as primeiras licitações de rodovias após a pandemia.

#Tarcísio Freitas #TCU


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Operação blindagem

15/10/2020
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A AGU já foi acionada para ajudar na “defesa” da ministra Damares Alves. O TCU investiga possíveis irregularidades na transferência de recursos do Ministério da Mulher e da Família, comandando por Damares, para a Secretaria Nacional da Juventude. O dinheiro foi usado no pagamento de bolsas a funcionários e pessoas vinculadas à Secretaria. As somas são pequenas – em junho, não passaram de R$ 127 mil. O problema é que a CGU teria orientado a ministra a suspender os repasses.

#Damares Alves #TCU


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O “infiltrado” no TCU

14/10/2020
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Jorge Oliveira, ex-secretário geral da Presidência e indicado por Jair Bolsonaro para o TCU, terá um papel estratégico na Corte. Tido no Palácio do Planalto como hábil e jeitoso, Oliveira tentará dobrar por dentro a ala menos “governista” do Tribunal de Contas, personificada, principalmente, pelo ministro Bruno Dantas. Uma de suas principais missões será reduzir os óbices impostos pelo TCU ao programa de desestatizações do governo. Recentemente, por exemplo, o Tribunal de Contas levantou nove riscos relacionados ao processo de privatização da Eletrobras.

#Eletrobras #Jair Bolsonaro #Jorge Oliveira #TCU


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João sem braço

17/09/2020
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O TCU está passando um pente fino em cartilhas, anúncios publicitários e postagens em redes sociais feitos por municípios a pretexto de divulgar ações de combate à Covid-19. O Tribunal de Contas investiga denúncias de que há prefeitos candidatos à reeleição se aproveitando de recursos repassados pela União para produzir propaganda política travestida de informes na área de saúde.

#Covid-19 #TCU


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Caiu no colo de Tarcisio Freitas

31/08/2020
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O ministro Tarcísio Freitas, está atuando diretamente junto ao TCU para equacionar um imbróglio portuário de razoável calado. Freitas tenta convencer o Tribunal de que a Marimex, operadora de cargas no Porto de Santos, não tem direito a renovar automaticamente o contrato de arrendamento de uma área de 100 mil m2, utilizada para o armazenamento de contêineres. Por ora, o placar está um a zero para a empresa: o TCU concedeu medida cautelar a favor da Marimex. O temor de Freitas é que o impasse tenha impacto sobre os leilões dos terminais S14 e S14A do Porto de Santos. Os projetos preveem a construção de uma área de manobras para trens exatamente no espaço reclamado pela Marimex. O lobby da empresa não é de marinheiro de primeira viagem. Parlamentares graúdos de São Paulo vêm tentando interceder a seu favor junto ao TCU.

#Tarcísio Freitas #TCU


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Na conta do coronel

25/08/2020
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A decisão do TCU de livrar os investidores da comprovação prévia de viabilidade econômica em projetos de arrendamento portuário foi uma vitória pessoal de Tarcísio Freitas. O ministro empenhou-se pessoalmente junto à Corte.

#TCU


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Contramão

13/08/2020
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O ministro Tarcísio Freitas quer entender a lógica – se é que existe uma – por trás da decisão do TCU de suspender o reajuste nas tarifas de pedágio de diversas rodovias federais privatizadas. A visão do governo é que tal prática poderá afugentar investidores de futuras leilões de desestatização.

#Tarcísio Freitas #TCU


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Cloroquina na mira do TCU

16/07/2020
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Entre os ministros do TCU, Vital do Rêgo desponta como o mais empenhado em que a Corte abra um processo para investigar a compra de matéria-prima para o aumento da produção de cloroquina no Brasil.

#TCU


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B2T cercada por todos os lados

12/02/2020
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Alvo de operação da PF na semana passada, a Business to Technology (B2T) também está na mira do TCU. O motivo é o contrato firmado entre a empresa e o Ministério da Cidadania em julho de 2019. Isso menos de dois anos depois de a CGU concluir um relatório apontando supostas fraudes de R$ 50 milhões em um contrato entre a própria B2T e o Ministério do Trabalho. O caso já fez vítimas no governo. O Ministério da Cidadania confirmou ao RR que “nos dias 14 e 30 de janeiro deste ano foram destituídos o subsecretário de Tecnologia da Informação e todos os coordenadores da área”. Disse ainda que está avaliando “os contratos de TI, inclusive o da empresa B2T”.

#B2T #Ministério do Trabalho #TCU #Tecnologia da Informação

Acervo RR

Maquinista

23/12/2019
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O ministro Tarcisio Freitas “pressiona” o TCU dia sim e o outro também pela aprovação do estudo preliminar da concessão da Ferrovia de Integração OesteLeste. O governo quer despachar esse trem no primeiro semestre de 2020. Bem, cronogramas, Freitas tem aos borbotões; cumpri-los é que são elas.

#Tarcísio Freitas #TCU


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O plano do MPF

19/12/2019
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A saúde de Deltan Dallagnol e cia. está garantida. O TCU avalizou uma dotação suplementar para cobrir o rombo do Programa de Saúde e Assistência Social do Ministério Público da União. O déficit do plano de medicina de grupo do MPF fechou 2018 com déficit de R$ 37 milhões. Para 2019, o resultado negativo projetado é de R$ 51 milhões.

#Deltan Dallagnol #MPF #TCU


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Trilhos sinuosos

4/12/2019
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O imprimatur do TCU está longe de ser o epílogo da novela da renovação da concessão da Malha Paulista. Falta o sinal verde da ANTT, onde o processo se arrasta feito um réptil há quase dois anos. A Rumo Logística, responsável pela ferrovia, conta com o prestígio do ministro Tarcisio Freitas para matar essa cobra. Disso depende um investimento de R$ 6 bilhões

#ANTT #Malha Paulista #Tarcísio Freitas #TCU


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Memorial da Anistia vai parar no TCU

3/12/2019
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O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos vai solicitar ao TCU uma tomada de contas especial na obra do Memorial da Anistia, em Belo Horizonte. O RR teve a informação de que, nos próximos dias, a Pasta vai encaminhar ao Tribunal uma série de documentos com fortes indícios de superfaturamento no projeto. Procurado, o Ministério confirmou a informação, mas disse não poder “fornecer maiores detalhes, pois o processo tramita em sigilo.” A obra, a cargo da UFMG, já é objeto de investigação da PF. O orçamento original era de R$ 5 milhões. Já foram gastos mais de R$ 14 milhões e o Memorial não ficou pronto.

#Ministério da Mulher #TCU


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Voo cego

26/11/2019
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O TCU está cobrando do governo informações e documentos sobre o aluguel do Parque Olímpico para eventos privados, a exemplo do Rock in Rio. A cessão do complexo é uma área cinzenta, com baixíssimo disclosure. O próprio Parque Olímpico, tornou-se quase um patrimônio sem dono. Desde a extinção da Autoridade do Legado Olímpico, está jogado em algum canto do Ministério da Cidadania.

#Parque Olímpico #TCU


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Disque Tribunal de Contas

19/11/2019
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O antigo contrato para a operação do Disque 100 (direitos humanos) e do Disque 180 (violações contra as mulheres), firmado no governo Temer, está na alça de mira do TCU. Ele entrou no radar da Corte depois que o Ministério da Mulher decidiu concentrar os dois serviços em uma única plataforma. Com isso, o gasto caiu de R$ 50 milhões por ano para R$ 21 milhões. Curiosamente, a operação continuará a cargo da mesma empresa. Estranho… Por mais que a unificação dos atendimentos gere ganhos de escala, o “generoso” corte de mais de 50% ligou o alerta no TCU em relação, digamos assim, à margem de lucro do contrato anterior.

#Ministério da Mulher #TCU


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Higienização

12/11/2019
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Colegas de Corte têm aconselhado o ministro Vital do Rêgo a pedir licença do TCU o quanto antes para se defender das acusações de que recebeu propina da JBS. Tudo para tirar os holofotes de cima do Tribunal.

#JBS #TCU


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R$ 106 bilhões em jogo

7/10/2019
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O próprio ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, fez gestões junto ao TCU para acelerar o parecer sobre o leilão de cessão onerosa do pré-sal. Deu resultado. O Tribunal promete seu veredito para esta quarta-feira, dia 9, com razoável folga em relação à data da licitação – 6 de novembro. O Palácio do Planalto respira aliviado.

#Minas e Energia #TCU


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Pedra no sapato

17/07/2019
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O TCU vai investigar os termos da revisão do Tratado de Itaipu. Segundo alta fonte da própria Corte, na primeira semana de agosto o Tribunal expedirá ofícios para a Pasta de Minas e Energia, Eletrobras e Itaipu. A entrada em cena do órgão fiscalizador deverá retardar a já complexa negociação com o Paraguai. Por essas e outras, no Palácio do Planalto há quem diga que o TCU é hoje o “grande partido de oposição” ao governo.

#Eletrobras #Itaipu #Minas e Energia #TCU


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Pedágio extra

9/07/2019
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R$ 1,2 bilhão. Segundo o RR apurou, esta deve ser a conta adicional de investimentos na Ferrovia de Integração Oeste-Leste caso o Ministério da Infraestrutura estenda o empreendimento em 160 km. Falta o TCU dar o sinal verde.

#Ministério da Infraestrutura #TCU

Acervo RR

Trilhos sinuosos

4/07/2019
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A Rumo Logística, que arrematou a Norte-Sul, está conversando com outras operadoras, a exemplo da VLI, sobre a utilização da ferrovia. O chamado direito de passagem é uma das zonas cinzentas do edital e quase levou o TCU a suspender a licitação.

#Rumo Logística #TCU


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O novo…

10/06/2019
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Na próxima quarta-feira, o TCU vai sortear o relator das contas do governo federal em 2019, o primeiro ano da era Bolsonaro. O Palácio do Planalto alimenta discreta torcida por nomes dos quais o presidente Jair Bolsonaro tem se aproximado desde o início do mandato. Um deles é Walton Alencar Rodrigues. No último dia 27 de abril, Bolsonaro foi à residência de Rodrigues para celebrar seu aniversário. Outro ministro visto com bons olhos é Augusto Nardes, que já esteve no Palácio para dar uma palestra ao próprio Bolsonaro e seus ministros sobre boas práticas de governança. Em tempo: Nardes é investigado pela Justiça por suposto envolvimento no esquema de venda de decisões no Carf.

…E o velho

Na mesma sessão, o TCU vai julgar as contas de 2018, último ano do governo Temer. Segundo o RR apurou junto a um dos ministros da Corte, o parecer será pela aprovação, ainda que com ressalvas, por conta, por exemplo, do déficit de Previdência.

#Jair Bolsonaro #Michel Temer #TCU


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Tarcísio Freitas corre contra o relógio

23/05/2019
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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, abriu conversações com o TCU no intuito de acelerar os trâmites para a licitação da BR381/262 e da BR-163/230. O leilão está previsto apenas para junho de 2020, mas a estrada até lá é esburacada: as duas concessões carregam quilômetros de pendências no Tribunal de Contas.

#Tarcísio Freitas #TCU


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Trilho que nasce torto…

22/04/2019
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O ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), vai levar a plenário na próxima semana o processo que investiga superfaturamento no Lote 4 da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás. O TCU tem fortes indícios de que escorreu dinheiro público entre os 140 km de dormentes desse trecho. As investigações iniciais teriam indicado um prejuízo da ordem de R$ 40 milhões.

#Ferrovia Norte-Sul #TCU

Acervo RR

Bilhete de ida

17/04/2019
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Um dos principais projetos viários da cidade de São Paulo vai, enfim, sair do papel. O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu retirar, nos próximos dias, o bloqueio para o repasse de recursos da União à construção do Trecho 2 do Corredor de ônibus da Radial Leste. A obra estava na geladeira depois que o TCU identificou indícios de sobrepreço no contrato com um fornecedor. Procurado, o Tribunal confi rmou a decisão. O TCU informou que “considera mitigada a possibilidade de pagamentos indevidos e a ocorrência de prejuízos ao erário” em decorrência da rescisão do contrato suspeito.

#TCU


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TCU é uma pedra no caminho do governo Bolsonaro

4/04/2019
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O TCU tornou-se um obstáculo aos planos do governo de vender armazéns do Ministério da Agricultura. Segundo um ministro do Tribunal, a Corte só permitirá a negociação dos ativos após a conclusão dos processos de auditoria abertos no ano passado para investigar a transferência de centros de estocagem de grãos para Prefeituras. De acordo com a mesma fonte, a Corte já reuniu indícios de irregularidades na operação. Não é de hoje que há muito joio misturado nesse trigo.

No ano passado, dois diretores da Conab, estatal responsável pela gestão dos armazéns, foram exonerados após uma auditoria interna. Há suspeitas de um esquema de cancelamento de multas para empresas privadas. Consultada, a Conab informou que “não recebeu nenhuma notificação do TCU”. A estatal acrescenta que “os pedidos de documentação do Tribunal para esclarecimentos são usuais, em razão da atividade do órgão”.

Informa ainda que “Não se trata de privatização, mas de desmobilização (SIC) dos imóveis em desuso”. Já o TCU não se pronunciou. O TCU tem se revelado um “estorvo” para o governo. No fim do ano passado, Paulo Guedes teve uma reunião com os ministros da Corte na tentativa de aparar arestas e criar um ambiente institucional favorável.

A missão diplomática não surtiu o efeito esperado. Que o diga o próprio Guedes. Ontem, pouco antes do ministro iniciar sua sabatina na CCJ da Câmara, o TCU anunciava a abertura de processo para investigar supostas fraudes com recursos de fundos de pensão em investimentos administrados pela BR Educacional, da qual Guedes era sócio. No caso dos armazéns da Conab, o que está em jogo é um ganho financeiro para a União da ordem de R$ 1 bilhão por ano. Este é o valor que o Ministério da Agricultura pretende economizar com a venda dos armazéns não utilizados. A título de comparação, é praticamente a mesma economia projetada com a reforma da Previdência dos Militares.

#Conab #Ministério da Agricultura #TCU


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Pontapé inicial

11/03/2019
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Segundo o RR apurou, até quarta-feira o senador Eduardo Girão vai convocar o presidente do TCU, Múcio Monteiro, para ser ouvido pela Comissão de Transparência e Controle. O depoimento marcará o início da prometida devassa nos empréstimos do BNDES à Venezuela durante os governos petistas.

#BNDES #Múcio Monteiro #TCU


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Os buracos da BR-163

8/03/2019
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Em até dois meses, o TCU vai dar seu parecer sobre a privatização da BR-163, cuja obra de duplicação está paralisada desde maio de 2017. O caso é enroscado. A CCR entrou na Justiça contra a ANTT e a União pedindo revisão do contrato assinado em 2014. Por sua vez, o governo estuda o que fazer contra a concessionária, que não cumpriu o acordo para duplicar a via até abril de 2018. As três opções na mesa do TCU são: aceitar a devolução da concessão e abrir nova concorrência; declarar a caducidade do contrato; ou promover uma revisão do acordo com a própria CCR.

#CCR #TCU


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Leilão da Norte-Sul sob risco

7/02/2019
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Há uma pedra, ou melhor, milhares de pedras superfaturadas no caminho do governo Bolsonaro e da privatização da Norte-Sul. A licitação, prevista para março, corre risco devido a investigações conduzidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os contratos de compra de brita para a ferrovia, entre outras possíveis irregularidades averiguadas pela Corte. O TCU constatou crimes de corrupção, fraudes em licitação e sobrepreço na aquisição das pedras colocadas nos trilhos entre Porto Nacional (TO) e Estrela d ´Oeste (SP), exatamente o trecho que o governo pretende levar a leilão ainda no mês que vem.

Em decisão proferida ontem (processo no 014.364/2015-8), o Tribunal condenou ex-dirigentes da estatal Valec e empresas envolvidas na operação a multas no valor total de R$ 22,5 milhões. O governo corre contra o relógio. O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, assumiu pessoalmente as gestões junto ao Tribunal de Contas na tentativa de agilizar a tramitação do processo e, com isso, remover os óbices ao leilão da Norte- Sul. O caso não é simples. Vai além dos gabinetes do TCU e se materializa em um problema prático que afeta a própria operação da ferrovia.

Segundo auditoria conduzida pelo próprio órgão no ano passado, a brita que está hoje nos trilhos é tecnicamente inadequada. Com base em estudos feitos pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o TCU constatou que a troca do material e a desmontagem e remontagem de estruturas pode custar mais de R$ 100 milhões. É mais uma herança da gestão de José Francisco das Neves, o “Juquinha”, que mandou e desmandou na Valec de 2003 a 2011. Tragado pela Lava Jato, foi condenado a dez anos de prisão por crimes de formação de cartel, fraudes em licitação e peculato. Um dos protagonistas do processo no TCU, “Juquinha” terá de pagar uma multa de R$ 4 milhões. Foi ainda inabilitado para exercer cargo na administração pública por oito anos. A essa altura, está longe de ser o maior dos seus problemas.

#Jair Bolsonaro #Norte-Sul #TCU #Valec


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Sistema S 2

30/01/2019
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A área econômica do governo tem pressa em apresentar um cronograma de privatização do Sistema S. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é contrária à ideia. No TCU, o plenário analisa, hoje, uma solicitação do Congresso sobre os valores referentes à arrecadação, direta e indireta, de todas as entidades do Sistema S, em 2017.

#CNI #TCU


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A unanimidade contra a “escuridão”

25/01/2019
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O decreto que alterou as regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação surpreendeu dentro e fora do governo, pessoas comprometidas com a transparência na administração pública. Em documento enviado à Casa Civil, por exemplo, o ministro do TCU, Augusto Cavalcanti, lembrou a importância de se manter abertos os canais que possibilitem a qualquer cidadão ou empresa obter dados junto aos órgãos e entidades do Estado, devendo sempre serem promovidas ações que aprimorem a transparência ativa exigida pela Lei 12.527/2011 (modificada pelo ato assinado pelo presidente interino, Hamilton Mourão). A opinião é partilhada por outros ministros da Corte. Sócio de uma das mais respeita- das bancas de advocacia de Brasília e integrante da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, entre 2012 e 2018, como conselheiro e presidente, Mauro Menezes classificou a situação de “deplorável”. Ele também fez parte do Conselho de Transparência da CGU. “O sistema de transparência pública sofreu um golpe duro com essa ampliação indiscriminada dos agentes capazes de impor sigilo a dados públicos”. E terminou lamentando “as medidas voltadas a blindar ocupantes de cargos políticos e famílias de políticos do monitoramento financeiro do COAF, dificultando bastante a eficácia do combate aos conflitos de interesses”.

#Coaf #General Hamilton Mourão #TCU


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Padilha, o maquinista

27/11/2018
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O ministro Eliseu Padilha tem mantido intensas tratativas com o TCU com o objetivo de conseguir o sinal verde para a privatização de mais de dois mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, travada pela Corte devido a uma série de inconsistências no processo. Fica como um regalo do governo Temer para Jair Bolsonaro.

#Eliseu Padilha #Jair Bolsonaro #TCU


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TCU mergulha nas águas da navegação de cabotagem

5/11/2018
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Há algo de estranho nas profundezas da navegação de cabotagem. O TCU abriu auditoria para revirar as águas do setor. Segundo o RR apurou, a Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Portuária e Ferroviária (Seinfra) do TCU estaria apurando supostas irregularidades em projetos no segmento, fortemente financiado por recursos públicos. Um relatório preliminar da Seinfra foi anexado ao processo no dia 18 de outubro.

Procurado, o TCU confirmou a abertura do processo (nº 023.297/2018-2) para “avaliar os obstáculos ao desenvolvimento da navegação de cabotagem e identificar a forma de atuação da Antaq e do Ministério dos Transportes na formulação da política nacional de cabotagem”. Consultado especificamente sobre o teor do relatório da Seinfra, o Tribunal não quis comentar, alegando que o processo ainda está restrito às partes. Ressalte-se que a relatoria do processo está nas mãos do ministro do TCU Bruno Dantas.

Por si só, trata-se de promessa de maremoto. Não é de hoje que a navegação de cabotagem está na alça de mira de Dantas. Em março, o ministro considerou ilegal uma resolução da Antaq que limitava o afretamento de embarcações estrangeiras no setor e solicitou à Procuradoria da República do Distrito Federal diligências para apurar “possíveis atos de improbidade administrativa” na agência. Na ocasião, disse haver indícios de “uma ação de mafiosos” na área de cabotagem.

#Antaq #TCU


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Últimas apostas

10/08/2018
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Representantes do Ministério da Fazenda e do Tribunal de Contas da União (TCU) se reunirão nos próximos dias para discutir mudanças no modelo de venda da Lotex, notadamente a autorização para a participação da Caixa Econômica no leilão. Até porque se depender de investidores privados…

#Caixa Econômica #TCU


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PSB frustrado

12/04/2018
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Ana Arraes frustrou o PSB. Decidiu permanecer no TCU em vez de disputar as eleições de outubro. Uma parte do PSB via na mãe de Eduardo Campos a vice sob medida para Joaquim Barbosa.

#PSB #TCU


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Uso das reservas cambiais entra no cardápio de Henrique Meirelles

3/01/2018
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O ministro Henrique Meirelles diz que não, desmente, faz beicinho, mas, na verdade, flerta em usar um pedaço das reservas cambiais para se livrar dos riscos do ser enquadrado na “regra de ouro”. Trata-se de um dispositivo constitucional que impede o governo de emitir dívida para financiar despesa corrente. O não cumprimento do ditame é considerado no artigo 167 da Constituição como crime de responsabilidade e atinge diretamente o presidente da República e a equipe econômica. O Tribunal de Contas da União tem fiscalizado com atenção o buraco que existe e prevê a necessidade de um aporte de R$ 182 bilhões.

Segundo uma fonte do TCU, fala-se muito em reforma da Previdência, mas, no curto prazo, a regra de ouro é um problema bem  premente. A equipe econômica já dá como certo que o BNDES fará um pagamento dos empréstimos concedidos pelo Tesouro
em valor bem inferior aos R$ 130 bilhões com que o governo contava para reduzir o passivo. O banco já tem financiamentos contratados e deverá transferir um montante de cerca de R$ 59 bilhões, mais ou menos a mesma quantia paga no ano passado. A ideia em estudo é criar um fundo no exterior com US$ 40 bilhões das reservas cambiais, pouco mais de 10% do lastro em moeda forte do país, da ordem de US$ 380 bilhões.

Com esses recursos, o governo capitalizaria o BNDES com um aporte de aproximadamente R$ 80 bilhões. O banco, então, teria funding para chegar próximo ou até superar o valor de R$ 130 bilhões, que seria sua contribuição esperada para zerar a “regra de ouro” em 2018. A operação seria uma semi-pedalada, porque o governo não emitiria dívida nem faria empréstimo, mas usaria seus ativos, o que no final, contabilmente, dá mais ou menos no mesmo. A questão é como desatar o nó do aumento da dívida bruta em função da internalização das reservas.

O governo teria de esterilizar esses recursos por meio da emissão de títulos. Também nessa hipótese, ele superaria os 80% da relação dívida bruta/PIB, considerado o limite informal para o risco de solvência pelas agências de rating. O único aspecto mais confortável nessa equação é a provável reposição das reservas que seriam usadas em 2018. O governo trabalha com um nível de US$ 400 bilhões de lastro cambial para este ano. Ou seja: caso fossem utilizados os US$ 40 bilhões, esse aumento de US$ 20 bilhões projetado permitiria que as reservas permanecessem em torno de US$ 360 bilhões. Portanto, próximo da média de US$ 370 bilhões mantida em 2017. O certo mesmo é que o dinheiro para a regra de ouro vai ter de sair de algum lugar, seja lá qual for o expediente a ser usado. Nas palavras do secretário de Acompanhamento Econômico, Man-sueto de Almeida, “O que não pode é sermos todos presos”.

#BNDES #Henrique Meirelles #TCU


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Leilão de concessão da Fiol descarrila nos corredores do TCU

21/11/2017
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O ministro Moreira Franco, condutor do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), está vendo o leilão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) escorrer entre seus dedos. O governo já trabalha com a possibilidade de a licitação não sair em 2018, lançando algo como R$ 1 bilhão (valor de outorga estimado) na rubrica das receitas frustradas. O “entrave” é o Tribunal de Contas de União (TCU), que abriu processo para averiguar a viabilidade técnica e econômico-financeira do empreendimento. Segundo o RR apurou, a SeinfraPor – Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Portuária e Ferroviária, do TCU – já teria levantado questionamentos ao projeto. O atraso nas obras, a implantação de apenas metade dos 1.022 km do traçado original, e a conclusão de somente 70% do trecho entre Ilhéus e Caetité, na Bahia, jogam por terra as projeções de retorno do empreendimento. Há também discrepânciasno cálculo do investimento necessário para o término da obra. A Valec menciona a cifra de aproximadamente R$ 1 bilhão. Estima-se, no entanto, que seja preciso o dobro desse valor. A tendência é que o relatório da área técnica do TCU, que será encaminhado ministro João Augusto Ribeiro Nardes, relator do processo (no 015.088/2017-0), exija ajustes nos estudos de viabilidade. Com isso, dificilmente o governo conseguiria levar a Fiol a leilão no próximo ano. A Fiol é um vertedouro dos cofres públicos. O orçamento original somente para o trecho na Bahia era de R$ 4 bilhões. Pois a obra está longe de ser concluída e a fatura já bateu nos R$ 6,5 bilhões. Segundo informações do próprio Tribunal de Contas, o empreendimento já foi alvo de outros cinco processos entre 2015 e 2017. Em 2013, o TCU chegou a determinar a suspensão das obras após constatar um rombo de R$ 2 bilhões.
Leilão de concessão da Fiol descarrila nos corredores do TCU.

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Por falar em irregularidades, desvio de recursos públicos e trilhos e dormentes superfaturados, o governo discute a extinção da Valec. A gestão da sua atual carteira de ferrovias passaria às mãos do próprio Ministério dos Transportes, a quem caberia a responsabilidade de privatizar todos os empreendimentos. Ao matar a Valec, o governo enterraria junto ao seu corpo um longo histórico de malfeitos, que culminou, inclusive, com a condenação de um ex-presidente da empresa – José Francisco das Neves, o “Juquinha” – por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Em contrapartida, seria um cabide a menos para pendurar os indicados dos partidos aliados.

#Fiol #Moreira Franco #TCU #Valec


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Pronunciamento simbólico

16/10/2017
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O juiz Sérgio Moro, e os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima deveriam se pronunciar, como cidadãos, em defesa da solução para o imbróglio da leniência. O manifesto não teria como objeto as empresas ou os donos –estes já foram condenados, em sua maioria por decisão ou com o apoio das autoridades citadas; mas, sim, o enorme contingente de desempregados. Os acordos de leniência hoje não saem devido a uma surreal dança das cadeiras entre TCU, MPF, Ministério da Transparência, AGU, entre os mais votados. Com a essa falta de apego ao Brasil real, o desemprego na construção civil e pesada segue em alta – saldo negativo de 1.030 empregos em julho. O setor continua sendo responsável pela queda de 15% do emprego formal do país. Em três anos, a construção perdeu 173 mil postos de trabalho. Uma boa parcela do chamado desemprego estrutural do país deve-se à demolição do setor. Moro, Dallagnol e Lima, como bons brasileiros que são, deveriam se ater não somente à questão ética, mas à das necessidades básicas dessa população.

#Deltan Dallagnol #MPF #Sérgio Moro #TCU


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Ministério Público e Polícia Federal mergulham nas águas lamacentas do São Francisco

6/10/2017
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A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União (TCU) estão às voltas com um caso que tangencia a empreiteira Mendes Jr., e seus serviços incompletos nas obras do Eixo Norte da integração do São Francisco, e traz novos protagonistas para a inacabável transposição do rio. A PF investiga as relações perigosas do Consórcio Emsa-Siton e das construtoras Passarelli e Marquise em licitação promovida pelo Ministério da Integração Nacional. A principal suspeita é que as empreiteiras teriam montado um esquema de “troca de chumbo” na concorrência.

A Procuradoria Geral e o TCU também se debruçaram sobre suposta operação de cartas marcadas, segundo fonte do RR. A concorrência envolve um contrato da ordem de R$ 500 milhões. Há suspeitas de um acordo para apresentação de propostas combinadas entre os licitantes. A Emsa, vencedora da concorrência, já esteve envolvida em casos de superfaturamento em obras de rodovias e é figura carimbada no TCU. As construtoras Passarelli e Marquise teriam ganho no preço a licitação pelo Regime Diferenciado de Contratação – RDC – Eletrônico, mas apresentado equívocos de ordem técnica no mínimo estranhos para empresas tão experientes nesses processos.

A Passarelli não é o que se pode chamar de uma estreante na malha de suspeições das autoridades. A empreiteira foi investigada em sua participação nas obras do Cinturão das Águas do Ceará, que comprometeu o cronograma do projeto de Transposição do Rio São Francisco. O consórcio Águas do Ceará – Passarelli, Serveng e PB – não concluiu o trecho do chamado Lote 1 (uma área de 149 quilômetros). As empreiteiras entregaram somente 16% da execução das obras quando o previsto era 61%. No imbróglio recente, a Passarelli apresentou um recurso contra a escolha do consórcio Emsa-Siton, mas, no Ministério Público, há dúvidas se não é apenas uma operação proforma. A história é realmente intrincada.

A proposta mais cara ganhou e as mais baratas reclamam de mudanças no edital, mas apresentaram erros crassos de falta de capacidade técnica. Em abril, o Ministério Público deu parecer favorável ao consórcio Emsa-Siton. Mas novas informações estariam estimulando a investigação do caso. Consultada pelo RR, a Passarelli afirmou desconhecer qualquer “irregularidade ou denúncias em relação às obras de transposição do São Francisco” e garantiu não ter recebido notificação do MPF ou de órgãos de controle da União.

Afirmou ainda que ganhou o lote 1 do Cinturão das Águas em “condições justas e competitivas”. Marquise, Emsa e Siton não quiseram se pronunciar. Entre as autoridades, o TCU informou ao RR que analisou a concorrência e “entendeu que não há irregularidades nas cláusulas de habilitação técnica do edital ou impropriedades nos procedimentos adotados pela Comissão de Licitação”. O assunto parece kafkiano. A Procuradoria Geral da República disse não ter localizado investigação “com essas características”, mas recomendou que se procurasse a Procuradoria da República do Distrito Federal. Já a Polícia Federal afirmou que não se manifesta “sobre possível investigação em andamento”. Que labirinto…

#Passarelli #TCU


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Pasadena, quem diria, vira trunfo de Dilma

5/09/2017
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Pessoas próximas a Dilma Rousseff têm defendido que a ex-presidente grave um vídeo para as redes sociais capitalizando a recente decisão do TCU sobre Pasadena. O órgão isentou o Conselho da Petrobras, à época presidido por Dilma, de ter cometido qualquer irregularidade na compra da malfadada refinaria no Texas, em 2006. Aliados da ex-presidente acham que ela não pode perder essa oportunidade, de olho principalmente em 2018, quando Dilma deverá disputar uma vaga no Senado.

#Dilma Rousseff #Petrobras #TCU


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Trem atrasado

31/08/2017
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O TCU solicitou à Rumo Logística um calhamaço de informações sobre o plano de investimentos da Malha Paulista. O pedido caiu como uma ducha de água fria na empresa, que já perdeu a esperança de que a renovação antecipada da concessão saia neste ano. O atraso custa caro: sem o imprimatur do TCU, o empréstimo de R$ 3,5 bilhões do BNDES para a Malha Paulista permanece no papel.

#Malha Paulista #Rumo Logística #TCU


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Caladão da Anatel

22/08/2017
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Com o orçamento no osso e um efetivo insuficiente, a Anatel tem penado para cumprir seus planos. No início do ano, por exemplo, apresentou uma agenda com 50 medidas prioritárias na área regulatória para o biênio 2017/18. Oito meses depois, o número de itens consumados pode ser contado nos dedos de uma mão. Isso quando o TCU não lhe quebrou o mindinho, como no caso dos TACs de R$ 2,2 bilhões com a Telefônica, posteriormente cancelados pelo Tribunal.

#Anatel #TCU


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O inventário político de Eduardo Campos

15/08/2017
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O PSB alimenta a expectativa de que Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, deixe seu cargo no TCU para disputar uma vaga na Câmara ou no Senado em 2018. Seria o nome e sobrenome mais forte numa família que, sozinha, já é um partido. Antônio e Pedro Campos, respectivamente irmão e filho de Eduardo, concorrerão a deputado federal. Marilia Arraes, sua prima, será candidata ao governo de Pernambuco. Veladamente, ou nem tanto, todos duelam pelo capital político do ex-governador pernambucano.

#Eduardo Campos #PSB #TCU


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Expiação

7/08/2017
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A Engevix está em avançadas negociações com o Ministério Público Federal para fechar seu acordo de leniência. A medida abriria caminho para a empreiteira levantar a declaração de inidoneidade feita pelo TCU.

#Engevix #TCU


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Uma locomotiva na direção do TCU

3/07/2017
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Das duas uma: ou o governo está deliberadamente disposto a bater de frente com o TCU ou tem oferecido a investidores da área de infraestrutura o que não poderá entregar. Para atrair candidatos ao projeto da Ferrogrão, uma das concessões penduradas no PPI, acena com a exclusividade no uso da malha por 30 anos. Nesse período, o operador poderia negociar ou não o direito de passagem com outros concessionários. Não é o que reza a cartilha do TCU, que tem obrigado as concessões ferroviárias a abrir caminho para trens de outras empresas. No fim das contas, o mais provável é que o governo crie juízo e desista de dar uma de “João sem braço”.

#Ferrogrão #TCU


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Marca (quase) indelével

28/06/2017
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A Queiroz Galvão vai entrar com recurso no TCU contra a decisão proferida pelo órgão em março, declarando a inidoneidade da construtora. Será a segunda tentativa da companhia de apagar o carimbo de má reputação. Em abril, a Queiroz Galvão entrou com embargo de declaração, mas o instrumento foi recusado pelo TCU.

#Queiroz Galvão #TCU


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Meirelles aposenta as pedaladas e inova com precatórios para o ajuste fiscal

2/06/2017
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O governo estuda recorrer a um valor maior, entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões, dos precatórios depositados há mais de dois anos e não sacados pelos credores para reduzir seu buraco fiscal. Nas contas iniciais da Fazenda, a cifra ficaria em R$ 8,6 bilhões. Ninguém sabe de onde saiu esse número de precatórios ainda não resgatados, já que as estatísticas são de difícil precisão.

O total previsto para pagamento neste ano na proposta do Orçamento era de R$ 17 bilhões. Desconhece-se quais são os valores exatos disponibilizados referentes a ações já julgadas e depositadas há dois anos. Não se entende também porque os precatórios vencidos e julgados há três, quatro, cinco anos não entram na conta dos recursos disponíveis para mitigar o déficit fiscal. Essa receita extraordinária com o usufruto do dinheiro alheio é considerada relevante para que o governo tenha maior folga nas verbas contingenciadas no Orçamento, consiga arcar com suas despesas e ainda possa gerar alguma sobra de recursos para soprar uma brisa no péssimo ambiente econômico.

Sem um déficit primário nos eixos, a reforma da Previdência, caso ocorra, terá um impacto desagiado sobre as expectativas do mercado. Se o uso do estoque de R$ 8,6 bilhões com um biênio de descaso por parte dos titulares dos depósitos já era uma medida ousada tecnicamente e passível de contestação pelo TCU, o aumento da parcela de precatórios vencidos torna o expediente ainda menos convencional. O governo toma o risco político de estar cometendo um estelionato fiscal, ou algo interpretado como tal.

Quem se lembra das pedaladas de Dilma? As gestões anteriores já tinham pedalado seus orçamentos. Parecia bobagem quando foram feitas. Acabaram dando em um impeachment. A utilização como gatilho fiscal dos precatórios vencidos, já transitados em julgado, depositados em benefícios de quem de direito, para cobertura fiscal é inédita e inusitada, para dizer o mínimo. Ninguém utilizou essa prática.

Advogados consultados pelo RR disseram não entender esse fenômeno de um credor acompanhar um processo de 10, 11 e 12 anos e, depois de ter vencido a causa, simplesmente deixar o dinheiro no caixa do Tesouro por dois anos, como se tivesse desistido da quantia. Uma das hipóteses é que algumas sentenças já transitadas em julgado com precatório emitido podem ter problemas de execução por conta da lentidão dos procedimentos administrativos nas varas judiciais. Na conta da Fazenda, os que deixam abandonado o seu dinheiro legal, limpinho e disponível formam um exército de milhares.

Se fosse o Banco do Brasil, por exemplo, que tivesse uma ação judicial contra si ganha pela outra parte, ele teria de depositar o montante em uma conta bancária em benefício do credor, e não pegar os recursos e aplicar em operações ativas no mercado. A AGU tem colaborado para retirar a impressão de estranheza. Emitiu uma portaria determinando que os juizados estaduais intimem os credores a buscar o dinheiro que é seu.

Caso, nem assim, os beneficiários destes recursos saquem os valores, a AGU irá requerer a devolução para o erário. A julgar pela excelência da burocracia quando se trata de avisar os contribuintes e credores sobre seus direitos, tudo indica que o ajuste fiscal será feito, pelo menos em parte, com a trilha sonora de fundo: “Ei, você aí, me dá teu dinheiro aí, me dá teu dinheiro aí”.

#Reforma da Previdência #TCU


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O sangramento de Lula no Dia das Mães

15/05/2017
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Os advogados de Lula pretendem transformar em peça de defesa a denúncia de que o ex-presidente teria afrontado o TCU e se acumpliciado nas irregularidades da Petrobras. Eles iniciaram o levantamento de evidências no sábado (13/05) véspera da publicação na primeira página de O Globo de manchete afirmando que “Lula foi alertado de suspeitas na Petrobras”. Segundo apurou o RR, não existem provas nas delações, nos relatórios do TCU, na documentação da Petrobras (atas do Conselho e documentos da diretoria) de que o ex-presidente teria “vetado a inclusão das obras da estatal na lista (de irregularidades) e liberado os recursos”.

Ou seja: a denúncia não está amparada em qualquer comprovação. Segundo as normas, cabe ao órgão do governo arrolado em “suspeições” esclarecer as dúvidas levantadas pelo TCU, instância fiscalizadora integrante do Poder Legislativo, conforme o art. 71 da Constituição Federal. Há controvérsias em relação a essa subordinação, mas de qualquer forma trata-se de um órgão opinativo, que auxilia o Congresso Nacional no exercício do controle externo. Para os advogados, a maior desqualificação da “denúncia” é o próprio histórico do TCU, que mais levanta questões do que suspeitas, e o faz a granel. Desde Getúlio Vargas não existe, à exceção dos governos militares, nenhum presidente da República que não tenha recebido ressalvas nas suas contas orçamentárias.

Fernando Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma Rousseff, todos foram alvos de processos, dezenas, em alguns casos mais de centena. As contas de Itamar Franco, o probo, foram aprovadas 16 anos depois do encerramento do seu governo. São raras as licitações que não merecem reparo da área técnica do TCU. Todos os executivos de estatais são igual e historicamente citados em relatórios de “suspeição” – a Petrobras é campeã desde sempre, devido a sua hegemonia no numero de obras realizadas no país.

Não existe dirigente do setor público que não conste das investigações do TCU, com seu nome devidamente registrado no processo. Os advogados já juntaram casos e mais casos emblemáticos. Um exemplo: o ministro Benjamin Zymler, do TCU, mandou abrir investigação sobre compras autorizadas pelo então diretor da Petrobras Delcidio do Amaral, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, de turbinas a gás para usinas termelétricas feitas junto a francesa Alstom.

Não conta que FHC tenha se metido na história, na qual não faltaram denúncias de propinas. Mas, a julgar pelos atuais critérios, FHC bem poderia ser citado como conivente. Ainda no governo FHC, o TCU abriu auditoria no Banco Central e na Secretaria da Defesa Nacional para investigar se o próprio presidente, na condição de ministro da Fazenda da gestão Itamar Franco, havia beneficiado bancos nacionais no acordo da dívida externa.

O pedido de auditoria foi aprovado pelo deputado Sarney Filho. FHC tinha sido o principal defensor do acordo “contestável”. A “suspeição” do TCU foi mais uma que entrou no rol das bobagens pátrias. A maior pegadinha preparada pela defesa do ex-presidente refere-se ao próprio Grupo Globo. No relatório TC 005.877/2002-9, nos idos do governo FHC, o TCU conclui que o BNDES teria favorecido o grupo com o repasse 2,5 vezes maior do que o realizado para outras empresas do ramo.

À época, o RR apurou que tanto a Globo quanto o BNDES explicaram em detalhes o episódio envolvendo empréstimos à NET, sobre o qual não pairam dúvidas sobre a correção e a licitude. O fato é que Lula acordou ontem vivendo o seu mais tenebroso Dia das Mães. Além da manchete em O Globo, as mídias veiculavam uma publicidade galhofeira de uma rede varejista sobre sua recém-falecida esposa: “Se sua mãe ficar sem presente, a culpa não é da Marisa” – e uma capa de revista denunciando o ex-presidente de assassinar a memória da ex-mulher: “A segunda morte de D. Marisa”. O TCU só tem pequena parcela de responsabilidade em todo o enredo.

#Delcídio do Amaral #Lula #Petrobras #TCU


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Pouso forçado

23/02/2017
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O presidente dos Correios, Guilherme Campos, tem defendido o cancelamento em definitivo da compra de 49,99% da Rio Linhas Aéreas. Talvez seja melhor: a operação é alvo de investigação no TCU.

#Correios #TCU


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Velho fantasma

10/01/2017
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A venda de 49,99% da Rio Linhas Aéreas para os Correios, feita sem licitação, voltará à ordem do dia. O TCU, que suspendeu a operação no ano passado, deverá julgar até março o recurso da estatal contra a decisão. Parecer técnico do órgão já apontou risco ao erário. Os Correios informaram que “até o momento, não têm conhecimento do assunto.”

#Correios #Rio Linhas Aéreas #TCU


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Garotinho

23/11/2016
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A PF e o MPF apuram a denúncia de que Anthony Garotinho teria pressionado juízes do Tribunal Regional Federal para obter um habeas corpus. Garotinho teria usado, inclusive, o fato de que, como deputado federal, trabalhou pela aprovação da reforma do prédio do TRF da 2ª Região, no Centro do Rio. Aliás, as obras, iniciadas há quatros anos, estão paralisadas por decisão do TCU. Procurado, o advogado Fernando Augusto Fernandes, que defende Garotinho, afirmou desconhecer a denúncia.

#Anthony Garotinho #TCU


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Moreira quer pedalar as concessões sem fiscalização

31/08/2016
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 É recomendável que o Tribunal de Contas da União, o Congresso Nacional e a imprensa fiquem atentos para as medidas que estão sendo urdidas na Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). São arranjos no âmbito das concessões de serviços públicos, das agências reguladoras, do preço das outorgas dos ativos que serão leiloados, da taxa de retorno à União e da mimetização dos subsídios creditícios em outras formas de facilities. A solução encontrada pelo secretário-executivo do Programa de PPI, Moreira Franco, para engalanar os projetos é ter o controle integral de todas as suas fases. Para isso, a Secretaria vai esvaziar as agências reguladoras das decisões centrais na modelagem das concessões e privatizações. A ideia é transformar o braço da Presidência da República para a desmobilização dos ativos públicos em um gabinete plenipotenciário para a demolição dos obstáculos que atravancam as concessões e privatizações.  Moreira Franco deixou claro que trará para sua imperial esfera de decisão a organização de leilões e editais de licitação. As medidas do secretário podem ser bem intencionadas e na direção de desatravancar as dificuldades criadas pelas corporações para barrar os leilões e a própria conclusão das obras. Mas é inegável que o caminho escolhido foi o da opacidade e não o do disclosure. Para isso, Moreira Franco está articulando com ministros do TCU uma nova interpretação do accountability dos procedimentos da onipotente Secretaria das PPI. No novo sistema será concedida grande flexibilidade ao órgão para que ele possa negociar a transferência de serviços oligopolistas e valiosos patrimônios do Estado sem interveniências.  O gabinete de Moreira vai atravessar os cuidados com compliance como uma faca quente cortando manteiga. Tudo será feito para acomodar a outorga, taxa de retorno e contrapartidas para atrair os interessados. É essa estratégia que está na raiz da nova estimativa de receita com concessões, divulgada na última segunda-feira, que aumentou de cerca de R$ 30 bilhões para algo em torno de R$ 52 bilhões os valores com as transferências do Estado. O sucesso da gestão Temer será medido pelo faturamento do bazar do Moreira, que ainda angariará o forte apoio do empresariado. Em nome dessa prioridade declarada, o presidente vai trair dois discursos políticos pétreos da interinidade: o fortalecimento das agências reguladoras e a transparência dos atos de governo. As pedaladas nas concessões serão o primeiro estelionato político do governo Temer. Se depender da sanha vendilhona de Moreira, vem muito mais.

#Moreira Franco #PPI #TCU

Acervo RR

Luz vermelha

16/08/2016
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 A inadimplência pesa cada vez mais no balanço das empresas do setor elétrico. No primeiro semestre do ano, as dez maiores distribuidoras de energia do país aumentaram, na média, em 55% o volume de provisões para calotes nas contas de luz.

#Aneel #Energia elétrica #TCU


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Luz vermelha

16/08/2016
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 A inadimplência pesa cada vez mais no balanço das empresas do setor elétrico. No primeiro semestre do ano, as dez maiores distribuidoras de energia do país aumentaram, na média, em 55% o volume de provisões para calotes nas contas de luz.

#Aneel #Energia elétrica #TCU


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Luz vermelha

17/11/2015
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 O diretor-geral da Aneel , Romeu Rufino, tem defendido abertamente no governo um acompanhamento mais rigoroso da situação financeira das estatais do setor elétrico. Sua pregação inclui ações preventivas de fiscalização em parceria com o TCU.

#Aneel #Energia elétrica #TCU


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CorreiosPar é resgatada entre os achados e perdidos

5/10/2015
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O governo decidiu ressuscitar um projeto que estava praticamente esquecido na caixa postal dos Correios. Trata-se da CorreiosPar, o braço de participações da estatal. Em tese, a empresa já existe. Foi formalmente instituída em julho do ano passado, com a premissa de reunir um colar de subsidiárias que seriam montadas a partir da diversificação das atividades dos Correios. Tem até diretor-presidente: Jorge Luiz Gouvêa, no cargo há cerca de um ano. Na prática, porém, jamais saiu do papel, um pouco pelas frustradas tentativas de parceria nas mais variadas áreas de negócio, um pouco pela própria inércia que viceja em Brasília. Agora, a proposta da CorreiosPar é reavivada com pretensões que vão além do projeto original. O governo vislumbra a possibilidade de rechear esse envelope ainda vazio com participações nos mais variados negócios e, posteriormente, abrir o capital da nova companhia, seja por meio de um IPO em Bolsa, seja com a oferta de ações para um sócio estratégico. A venda de 51% do controle a investidores privados permitiria à CorreiosPar se livrar das amarras de uma empresa estatal, com os ganhos de praxe: desde agilidade na tomada de decisões a condições mais favoráveis para a obtenção de crédito. Oficialmente, os Correios garantem que o projeto jamais foi abandonado e continua em andamento. De fato, a CorreiosPar já poderia até ter decolado, carregando como seu primeiro ativo a participação societária na Rio Linhas Aéreas. No entanto, o tão sonhado projeto dos Correios de ter uma frota própria de aviões está sub judice. O TCU suspendeu a compra de 49,99% da Rio por entender que a estatal burlou a lei de licitações. Sem aeronaves, mas com os pés no chão, a direção dos Correios trabalha em cima de dois negócios que faziam parte do escopo original da CorreiosPar e foram engavetados junto com o projeto. A companhia deverá anunciar até o fim do ano a criação de uma subsidiária de serviços digitais, com foco em certificação e impressão e emissão eletrônica, notadamente contas de concessionárias públicas. Em outro front, pretende montar também uma operadora de telefonia móvel virtual (MVNO). O MVNO consiste na prestação de serviços de transmissão de dados e voz por meio do aluguel da rede de grandes empresas de telefonia, portanto sem a necessidade de uma estrutura própria de telecomunicações. É bem verdade que o segmento de MVNO ainda não emplacou no Brasil. Bancos e redes de varejo, como Pão de Açúcar, chegaram a estudar a criação de operadoras próprias, mas não levaram o projeto adiante. Os Correios, no entanto, consideram que, no seu caso, o negócio é viável. A estatal enxerga uma demanda reprimida dentro de casa, leia-se corporações de médio e grande portes que já utilizam seus serviços postais. Em um só pacote, a companhia poderá oferecer a um único cliente transporte de encomendas expressas, impressão e postagem de documentos certificados e serviços de telefonia.

#Correios #Rio Linhas Aéreas #TCU


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A direção dos Correios

31/07/2015
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A direção dos Correios já torce para que o TCU breque em definitivo a transferência de 49,99% da Rio Linhas Aéreas para a estatal. Mais do que economizar R$ 50 milhões, a empresa se livrará de um negócio deficitário e que já gerou muita controvérsia.

#Correios #Rio Linhas Aéreas #TCU


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Enquanto isso, no país do ajuste fiscal…

28/05/2015
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 O enevoado empresário Miguel Ethel está pilotando uma operação mágica para surgirem dezenas de usinas de energia eólica no Brasil. Ethel, que já fez milagres com pequenas centrais hidrelétricas, agora quer abraçar o meio ambiente. Toda essa ventania será feita sem que o empresário saia das brumas, como sempre.  O ex-senador Gilberto Miranda, tido pelos profissionais do ramo como o homem mais rico do Brasil, e o Bispo Macedo, o afortunado dono da Record, vão se associar na construção de um shopping em Manaus. Segundo a fonte do RR, será o primeiro a ter como “loja âncora” um templo da Igreja Universal. Aliás, um baita templo. A decisão do STF de circunscrever ao TCU o acesso ao financiamento do BNDES – no caso as operações com a JBS – teve cuidado de expor menos o banco e a empresa. O STF sabe que tem maluco no Congresso querendo colocar os dados nas redes sociais. De qualquer forma, fica o risco da “Rádio TCU” e do vazamento de informações para a mídia.

#BNDES #STF #TCU

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