Tag: Renan Calheiros

Política

Há um caso no STF que une os adversários Arthur Lira e Renan Calheiros

7/03/2024
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Uma pauta em comum está colocando os desafetos Arthur Lira e Renan Calheiros na mesma trincheira. O presidente da Câmara e o senador têm feito gestões junto ao STF, mais precisamente ao ministro Dias Toffoli, pela recondução do desembargador Washington Damasceno Freitas à presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Toffoli é o relator do recurso movido por Freitas na tentativa de reassumir o cargo. No encontro de contas das relações institucionais e pessoais, Lira e Renan têm dívidas e créditos com Damasceno. No ano passado, quando o desembargador ainda estava na presidência da Corte, o presidente da Câmara foi absolvido no TJ-AL da acusação de peculato. Renan, por sua vez, comanda o MDB de Alagoas, que abriga três parentes de Damasceno. Relembrando o caso: o desembargador foi afastado do comando do TJ-AL pelo CNJ por supostamente ter beneficiado o prefeito de Delmiro Gouveia (AL) ao conceder liminar, em 2015, determinando que a Chesf pagasse uma indenização de R$ 445 milhões ao município.

#Arthur Lira #Renan Calheiros #STF

Judiciário

Disputa por vaga no TRF-1 reúne até antípodas políticos

20/12/2023
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O advogado Eduardo Martins, filho do ministro do STJ, Humberto Martins, conseguiu uma proeza: colocar Arthur Lira e Renan Calheiros do mesmo lado. Os dois desafetos da política alagoana trabalham pela indicação do conterrâneo para desembargador do TRF-1, em Brasília. Essa união entre adversários é apenas parte da “frente ampla” que se empenha pela nomeação de Martins. O advogado tem também o apoio do senador David Alcolumbre. E, nos gabinetes do Congresso, corre que até o senador Flavio Bolsonaro está dando sua forcinha. Durante o governo Bolsonaro, Humberto Martins manteve uma relação de proximidade com o clã.

#Arthur Lira #David Alcolumbre #Renan Calheiros #STJ

Política

O novo embate entre Arthur Lira e Renan Calheiros

3/08/2023
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A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) tornou-se o ringue do mais novo round político entre Arthur Lira e Renan Calheiros. O RR apurou há pouco que o senador emedebista indicou Guilherme Lopes para a superintendência da Codevasf em Alagoas. Guilherme é filho do prefeito de Penedo, Ronaldo Lopes, um dos principais aliados de Calheiros no estado. É a política provinciana ricocheteando no Palácio do Planalto. O pleito de Renan Calheiros cria uma saia justa para o governo. A Codevasf alagoana é um dos feudos mais tradicionais do presidente da Câmara. Desde 2021, a superintendência está nas mãos de João José Pereira Filho, o “Joãozinho”, primo de Lira. “Joãozinho” já foi condenado duas vezes por improbidade administrativa quando era o prefeito de Teotônio Vilela (AL).

#Arthur Lira #Codevasf #Renan Calheiros

Política

A metamorfose política de Ibaneis Rocha

5/07/2023
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Como diria Leonel Brizola, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, está “costeando o alambrado”. Bolsonarista de carteirinha, ao menos até o ano passado, Rocha tem feito movimentos de aproximação com o presidente Lula, em especial por meio da ala governista do MDB, leia-se Renan Calheiros. No curto prazo, tenta garantir que o Fundo Constitucional do Distrito Federal fique de fora dos limites impostos pelo novo arcabouço fiscal. No médio prazo, busca, desde já, o apoio do governo a sua candidatura ao Senado em 2026. Um dos possíveis cenários é que Rocha enfrente na eleição a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.  

#Ibaneis Rocha #Lula #MDB #Renan Calheiros

Política

TCU é território hostil para Jair Bolsonaro

13/12/2022
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Até o início da noite de ontem, o Palácio do Planalto não sinalizou ao TCU se Jair Bolsonaro comparecerá na posse de Bruno Dantas na presidência da Corte, marcada para amanhã, às 9h. No gabinete de Dantas, a presença de Bolsonaro é considerada pouco provável. Primeiro porque Lula e Geraldo Alckmin já confirmaram presença. Além disso, Dantas tem o apoio político de Renan Calheiros, desafeto de Bolsonaro. Como se não bastasse, dentro do TCU Dantas é um dos principais defensores dos processos que investigam possíveis irregularidades no pagamento do Auxílio Brasil.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Renan Calheiros #TCU

Fica para depois

22/09/2022
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Ontem, em conversas reservadas com lideranças partidárias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu que as indicações de Messod Azulay e Paulo Domingues para o STJ serão votadas logo após o primeiro turno das eleições. No entanto, há quem aposte que Pacheco está apenas ganhando tempo para empurrar a questão para a próxima legislatura.

Por falar em próxima legislatura…

No entorno de Lula já se fala em uma espécie de Tratado de Tordesilhas no Senado. Renan Calheiros (MDB) teria o apoio do PT para disputar a presidência do Senado em fevereiro de 2023. Já em 2025, o candidato da vez seria Marcio França (PSB).

#Lula #Marcio França #PT #Renan Calheiros #Rodrigo Pacheco #STJ

Corrente anti-Tebet

10/08/2022
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Renan Calheiros e o ex-senador Eunício de Oliveira estão articulando um encontro entre Lula e prefeitos do MDB no Nordeste. É a região onde Simone Tebet enfrenta a maior resistência interna a sua candidatura.

#Lula #MDB #Renan Calheiros #Simone Tebet

Factoide internacional

25/05/2022
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A campanha de Lula tenta dar algum sentido político à esquecida CPI da Covid. Renan Calheiros, relator da Comissão, vem sendo estimulado a ir à Corte Internacional de Haia para levar o relatório final, que acusa Jair Bolsonaro de crime contra a humanidade.

#CPI da Covid #Lula #Renan Calheiros

Brecha para o inimigo

23/05/2022
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A decisão de Renan Calheiros de se licenciar do Congresso para coordenar a campanha do rebento Renan Filho ao Senado tem sido criticada pela ala lulista do MDB, da qual ele próprio é um dos expoentes. Sua ausência abrirá brecha para que o suplente  Rafael Tenório, bolsonarista de carteirinha, assuma a cadeira. Ou seja: Bolsonaro terá um voto a mais no Senado.

#MDB #Renan Calheiros

CPI da Covid

Fogos de artifício

16/02/2022
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Renan Calheiros farejou uma oportunidade política de bater no governo Bolsonaro. Na condição de relator da CPI da Covid, está disposto a comparecer pessoalmente ao Tribunal Penal Internacional de Haia para apresentar o relatório final da Comissão e defender a tese de que Jair Bolsonaro cometeu crime contra a humanidade. O documento foi enviado à Corte na semana passada.

#CPI da Covid #Jair Bolsonaro #Renan Calheiros

MDB do Lula

2/02/2022
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Após se encontrar publicamente com Renan Calheiros, Lula já tem uma conversa engatilhada com Michel Temer para meados de fevereiro.

#Lula #MDB #Renan Calheiros

Lula lá?

24/01/2022
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No que depender de Michel Temer e Renan Calheiros, o balão de ensaio da candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) será furado até março. Adivinhem com quem esse pessoal vai se juntar…

#Michel Temer #Renan Calheiros

Um brinde a 2022

9/12/2021
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Renan Calheiros está organizando um jantar de lideranças do MDB com Lula. Eunício de Oliveira e Romero Jucá são tidos como nomes certos. A expectativa maior fica por conta da presença ou não de Michel Temer.

#Eunício de Oliveira #Lula #MDB #Renan Calheiros #Romero Jucá

Repeteco?

24/11/2021
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Lula tem conversado regularmente com Eunício de Oliveira, Romero Jucá e Renan Calheiros, três dos principais avalistas da coalizão PT-MDB que governou de 2003 a 2016.

#Eunício de Oliveira #Lula #Renan Calheiros #Romero Jucá

Campanha em dupla

16/11/2021
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O tour pré-eleitoral de Jair Bolsonaro chegará a Alagoas. O presidente é presença garantida na inauguração do novo terminal de passageiros do Porto de Maceió, prevista para a segunda quinzena de novembro. Terá ao seu lado Fernando Collor. Promessa de ataques a Renan Calheiros e ao governador Renan Calheiros Filho, desafetos tanto de Bolsonaro quanto de Collor.

#Fernando Collor #Renan Calheiros

Mise-en-scène

10/11/2021
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Renan Calheiros está disposto a ir à Haia, na Holanda, para entregar pessoalmente o relatório final da CPI da Covid ao Tribunal Penal Internacional. O ato seguinte seria o pedido de abertura de denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por crime contra a humanidade.

#CPI da Covid #Renan Calheiros

“Netflix da CPI”

1/11/2021
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A última de Renan Calheiros: o senador quer produzir filmetes sobre a CPI da Covid para as redes sociais, destacando os indiciados no seu relatório final.

#CPI da Covid #Renan Calheiros

CPI tipo exportação

28/10/2021
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Renan Calheiros está articulando uma rodada de entrevistas para a mídia internacional. A estratégia é fazer barulho com o relatório da CPI da Covid e aproveitar a antipatia da imprensa estrangeira por Jair Bolsonaro para atacar o presidente.

#CPI da Covid #Jair Bolsonaro #Renan Calheiros

Leitor 001

25/10/2021
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Línguas ferinas no Senado dizem que Lula foi o leitor 001 do relatório final da CPI da Covid preparado por Renan Calheiros. Com direito a pitacos.

#CPI da Covid #Lula #Renan Calheiros

Investimento a médio prazo

18/10/2021
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Frase atribuída a Renan Calheiros diante do episódio André Mendonça: “O Alcolumbre está se creditando para voltar à presidência do Senado no governo Lula”.

#André Mendonça #Renan Calheiros

A nova flechada de Alexandre de Moraes

5/10/2021
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De acordo com informações filtradas do STF, o ministro Alexandre de Moraes estaria prestes a deflagrar uma nova ação policial no âmbito do inquérito das fake news. O alvo seriam operadores de uma rede de perfis falsos nas redes sociais usados para atacar integrantes da CPI da Covid. No dia do depoimento do empresário Luciano Hang, por exemplo, as postagens contra os senadores, notadamente Renan Calheiros e Omar Aziz, dispararam. Procurado pelo RR, o ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou.

#Alexandre de Moraes #Fake News #Luciano Hang #Omar Aziz #Renan Calheiros

A caneta vai pesar

21/09/2021
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Renan Calheiros teria convidado o Grupo Prerrogativas a colaborar na elaboração do relatório final da CPI da Covid. O movimento reúne juristas e professores de Direito como o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e o petista Fernando Haddad.

#CPI da Covid #Fernando Haddad #Renan Calheiros

Uma no cravo…

1/09/2021
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Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, pretende convocar Fredrick Wassef, advogado da família Bolsonaro. A Comissão apura possíveis ligações entre Wassef e a Precisa Medicamentos, investigada por supostas fraudes na venda da vacina Covaxin. Até agora, no entanto, o placar está Wassef 1 x 0 CPI. O STF suspendeu a quebra de sigilo fiscal do advogado que havia sido determinada pela Comissão Parlamentar.

#Covaxin #CPI da Covid #Renan Calheiros

Do limão a limonada

12/08/2021
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Além da Polícia Legislativa, que já está no caso, o senador Otto Alencar foi aconselhado por Renan Calheiros a contratar uma empresa privada de segurança cibernética para investigar a clonagem do seu celular. Alencar, como se sabe, é um dos integrantes da CPI da Covid mais combativos contra o governo.

#Renan Calheiros

Em busca de um novo padrinho

6/07/2021
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Alexandre Barreto, que deixou a presidência do Cade na semana passada, não quer largar o osso. Não apenas aceita descer alguns degraus na hierarquia de poder do órgão como está recorrendo a outros padrinhos no MDB na tentativa de assumir a superintendência geral do Conselho. Seu maior trunfo, Renan Calheiros, não poderá lhe ajudar muito dessa vez: o senador é persona non grata no Palácio do Planalto.

#MDB #Renan Calheiros

Arthur Lira vs. Renan Calheiros

2/07/2021
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A concessão de saneamento de Alagoas virou pano de fundo para a disputa política entre Arthur Lira e a família Calheiros. Lira é apontado como artífice das ações movidas pelas Prefeituras de Maceió e Rio Largo contra o governo do estado, nas mãos de Renan Filho. Os dois municípios cobram uma participação na receita arrecadada por Alagoas com a privatização da Casal. O imbróglio jurídico coloca dúvidas sobre o leilão vencido pela BRK Ambiental e, consequentemente, enfraquece o governo de Renan Filho.

#Arthur Lira #BRK Ambiental #Renan Calheiros

Dono do pedaço

9/06/2021
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Renan Calheiros olha lá para a frente: já fala com aliados que será candidato à presidência do Senado em fevereiro de 2023. E diz mais: se Lula estiver no Palácio do Planalto, não precisa nem disputar eleição…

#Renan Calheiros

O ex e o atual

2/06/2021
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Renan Calheiros conversou ontem reservadamente com outros integrantes da CPI sobre a possibilidade de uma acareação entre o ex e o atual ministro da Saúde, respectivamente Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga. Os senadores identificaram vários pontos no depoimento de um e de outro que não batem.

#Renan Calheiros

Munição no coldre

19/05/2021
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Renan Calheiros armou-se até os dentes para o depoimento de Eduardo Pazuello na CPI da Covid, marcado para hoje. Segundo um interlocutor de Renan, fonte do RR, só nos últimos três dias ele devorou mais de 300 reportagens do período em que Pazuello esteve à frente do Ministério da Saúde.

#Eduardo Pazuello #Renan Calheiros

Contra-ataque

10/05/2021
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Renan Calheiros pretende enviar, em breve, à Polícia Federal e ao STF um dossiê com os ataques e as fake news de que tem sido alvo nas redes sociais. O volume das postagens foi multiplicado em muitas vezes desde que ele assumiu a relatoria da CPI da Covid. Renan quer jogar o relatório nos braços da Comissão, mesmo antes da conclusão das autoridades.

#Renan Calheiros

Aula magna

23/04/2021
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Os senadores Omar Aziz e Renan Calheiros cogitam convidar Luiz Fux para uma das primeiras sessões da CPI da Pandemia. Caberia a ele falar sobre a responsabilidade legal da União, estados e municípios no combate à Covid-19. Tudo com um forte componente político: foi Fux que decidiu pela abertura da CPI.

#Luiz Fux #Omar Aziz #Renan Calheiros

Em causa própria

18/01/2021
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O senador Renan Calheiros entrou pesado na campanha de Baleia Rossi à presidência da Câmara. Mais do que um apoio ao colega de MDB, trata-se de uma autodefesa. O comando da Câmara vai aumentar consideravelmente o poder de Lira em seu reduto, Alagoas, onde Renan dá as cartas há décadas. Com o fim do mandato do rebento, Renan Filho, em 2022, o senador começa a jogar desde já para manter o comando do governo alagoano.

#Baleia Rossi #MDB #Renan Calheiros

Um “levante” no Ministério Público

11/09/2020
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A punição disciplinar a Deltan Dallagnol, por postagens contra Renan Calheiros, aumentou a temperatura no Ministério Público. O RR apurou que um grupo de procuradores articula para os próximos dias a publicação de um manifesto de desagravo a Dallagnol e de apoio às forças-tarefas, especialmente a Lava Jato, e contra a “caça às bruxas” dentro do MP. A maior parte dos “insurretos” se concentra no Paraná, como não poderia deixar de ser, e em Brasília. Os artífices do movimento ainda discutem a dosimetria do protesto, especialmente no que diz respeito às menções ao PGR, Augusto Aras. No entanto, segundo um dos procuradores relatou ao RR, “é preciso reagir o quanto antes ao ‘macarthismo’” – ou seria “bolsonarismo”? – instaurado no Ministério Público. A mobilização teria ainda um caráter profilático: seria uma forma de constranger o Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) e evitar uma sucessão de punições a Dallagnol. O procurador é alvo de mais oito processos no CNPM. A pena de censura imposta a ele na última segunda-feira pode ser usada como agravante nas demais ações e levar até a suspensão de suas funções.

Em tempo: aliados de Deltan Dallagnol no Ministério Público enxergaram as digitais de Augusto Aras no voto do relator Otávio Luiz Rodrigues Júnior, do CNMP, favorável à sua punição. Procuradores ouvidos pelo RR chegaram a destacar trechos da peça e compará-los a entrevistas e discursos de Aras, a começar pelo mandamento do PGR de que “um membro do MPF só deve se manifestar sobre os processos em que atua no uso das suas atribuições.”

#Augusto Aras #Deltan Dallagnol #Ministério Público #PGR #Renan Calheiros

Adversário duro

10/08/2020
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Renan Calheiros vai clonar o gabinete do ódio para metralhar Davi Alcolumbre. Motivo: Renan será candidato à presidência do Senado em 2021. Ele já começou a costurar a candidatura dentro do MDB, notadamente junto aos senadores Jader Barbalho e Eduardo Braga.

#Davi Alcolumbre #MDB #Renan Calheiros

Avanço para o passado

14/07/2020
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A recondução de Luiz Roberto Curi para a presidência do CNE (Conselho Nacional de Educação) é mais uma prova de que a promessa de Jair Bolsonaro de romper com a “velha política” ficou lá na campanha. Curi se notabiliza pelo bom trânsito entre antigos próceres do Congresso. Sua mulher, a advogada Emília Ribeiro, já foi chefe de gabinete de José Sarney e de Renan Calheiros no Senado. Também foi secretaria executiva do Ministério da Ciência e Tecnologia na gestão de Celso Pansera, indicado para o cargo por Eduardo Cunha.

#Conselho Nacional de Educação #Jair Bolsonaro #José Sarney #Renan Calheiros

A volta dos que não foram

14/07/2020
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Renan Calheiros começou a articular dentro do MDB sua candidatura à presidência do Senado em 2021. Deverá enfrentar a concorrência interna de Eduardo Braga.Renan Calheiros começou a articular dentro do MDB sua candidatura à presidência do Senado em 2021. Deverá enfrentar a concorrência interna de Eduardo Braga.

#MDB #Renan Calheiros

Fraude a caminho do arquivo-morto

25/06/2019
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A coalização com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, começa a render dividendos para Renan Calheiros. A investigação sobre a fraude na eleição à presidência da Casa, em fevereiro, foi praticamente suspensa. Nos corredores do Senado, o que se diz é que o corregedorgeral, Roberto Rocha (PSDB-MA) vai arquivar o caso sem sequer um relatório final. À época da fraude, pairaram fortes suspeitas de que Renan estaria por trás do voto a mais depositado na urna que quase melou a eleição do próprio Alcolumbre.

#Davi Alcolumbre #Renan Calheiros

O “PDF” de Alcolumbre

11/06/2019
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A julgar pela dança das cadeiras, Renan Calheiros é o grande desafeto do presidente do Senado, David Alcolumbre. Desde fevereiro, quando assumiu o comando do Senado, Alcolumbre já afastou mais de 40 funcionários ligados a Renan em seu “PDF” – Plano de Demissões Forçadas –, a maioria apeada de cargos comissionados.

#David Alcolumbre #Renan Calheiros

Acervo RR

Ato final

5/02/2019
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Romero Jucá foi um consigliere decisivo para que Renan Calheiros retirasse sua candidatura à presidência do Senado. No início da tarde de sábado e mesmo após aberta a votação, em um último esforço Jucá manteve contato com mais de quatro dezenas de senadores em busca de apoio a Renan. Por volta das 17 horas, ao ver que a derrota era certa, recomendou ao aliado que pulasse fora. A mise-en-scéne na tribuna ficou por conta do próprio Renan.

#Renan Calheiros #Romero Jucá

Última palavra?

15/01/2019
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No último fim de semana, Renan Calheiros recebeu a garantia de que o PT está fechado com a sua eleição à Presidência do Senado. Palavra de Jaques Wagner.

#Renan Calheiros

Fernando Collor vs. Renan Calheiros

30/08/2018
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A campanha ao governo de Alagoas promete. Nos bastidores, os ex-aliados Fernando Collor de Mello e Renan Calheiros têm trocado ameaças de chumbo cruzado. Poucos políticos brasileiros se conhecem tão bem: um poderia escrever a mais impublicável biografia sobre o outro. No caso de Collor, a munição seria disparada para derrubar Renan e seu rebento, Renan Filho, candidato à reeleição e líder das pesquisas em Alagoas.

#Fernando Collor de Mello #Renan Calheiros

Autorização

2/07/2018
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José Sarney e Renan Calheiros vão pedir autorização à Polícia Federal para visitar Lula no cárcere, em Curitiba. A cena daria uma caricatura de Péricles, autor de “O amigo da onça”.

#José Sarney #Lula #Renan Calheiros

Renan, um petista de carteirinha

3/05/2018
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Renan Calheiros, talvez o mais “lulista” dos emedebistas, promete arrastar uma parcela do seu partido para os palanques de Camilo Santana e Rui Costa, ambos do PT, que disputam a reeleição, respectivamente, para os governos do Ceará e da Bahia. Isso, mesmo que o MDB venha a ter candidato próprio nos dois estados.

#Renan Calheiros

Pulgas atrás da orelha

11/04/2018
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A investida da Lava Jato, ontem, sobre Eunício de Oliveira colocou duas pulgas atrás da orelha de Renan Calheiros, outro notório “lulista” do MDB.

#Lava Jato #Renan Calheiros

Serpentário

6/11/2017
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Os bastidores do cancelamento da convenção nacional do PMDB dariam para preencher um almanaque da traição. De um lado, Renan Calheiros, que trabalhou junto a diretórios do partido no Nordeste para esvaziar o evento; do outro, Roberto Requião, que guiou o PMDB do Paraná na mesma direção. Para não falar da regional de Santa Catarina, que, como se sabe, liderou um boicote à convenção e um protesto contra o presidente Michel Temer.

#PMDB #Renan Calheiros

A profilaxia de Renan Calheiros

29/09/2017
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Entre seus pares no Senado, a maior quanta de solidariedade dirigida a Aécio Neves não saiu do PSDB, mas de Renan Calheiros. O ex-presidente da Casa passou os últimos dois dias conclamando colegas de Senado a votar a reintegração de Aécio, revertendo, assim, a decisão do STF. Não custa nada criar a “jurisprudência”…

#Aécio Neves #PSDB #Renan Calheiros #STF

As bombas de Palocci

14/09/2017
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Em sua delação, Antônio Palocci promete escancarar para a Lava Jato as entranhas de um esquema de venda de MPs no Congresso, que teria atravessado, principalmente, as gestões de Henriques Alves e Eduardo Cunha na Câmara e de Renan Calheiros no Senado.

#Antônio Palocci #Henrique Alves #Lava Jato #Renan Calheiros

Tatuagem

15/08/2017
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Renan Calheiros quer grudar em Lula. Não só o recepcionará em Maceió na próxima segunda-feira, dia 20, como pretende acompanhar o ex-presidente em quase todos os eventos previstos para o seu giro de dois dias pelo interior de Alagoas. A expectativa de Renan, pai, é que Lula dê uma firme declaração de apoio a Renan Filho, que disputará a reeleição ao governo de Alagoas.

#Lula #Renan Calheiros

A Inteligência, com “I” maiúsculo, de Renan Calheiros

24/05/2017
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Renan Calheiros é tido entre seus pares como uma referência no que diz respeito a cuidados com segurança e privacidade. O senador costuma pedir a interlocutores que deixem celulares e pastas fora do seu gabinete. Teria também o hábito de fazer varreduras periódicas em seus telefones e computadores contra escutas diretas e ambientais. São procedimentos até prosaicos diante do aparato de segurança e inteligência que Renan montou quando presidia o Senado. Só em 2015, a Casa gastou mais de US$ 120 mil na compra de quatro malas antigrampo. À época, Renan também enviou policiais legislativos para participar de um treinamento antiespionagem em Atlanta, nos Estados Unidos. Na ocasião, é bom lembrar, a polícia do Senado foi acusada pela Lava Jato de interferir nas investigações, inclusive buscando escutas em apartamentos de parlamentares.

#Lava Jato #Renan Calheiros

Os “amigos” de Milton Lyra

21/03/2017
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Além de Renan Calheiros e Romero Jucá, o lobista e agora delator Milton Lyra tinha uma relação intestina com o também senador Valdir Raupp.

#Milton Lyra #Renan Calheiros #Romero Jucá #Valdir Raupp

Renan, o “pobre órfão”

13/03/2017
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Renan Calheiros deu para se queixar de tudo. Além de bradar contra o poder de Eduardo Cunha junto ao Planalto, reclama também de perda de espaço no Senado para Eunício de Oliveira e Romero Jucá. Está bem, o RR acredita no coitadinho: Renan não apita mais nada no governo…

#Eduardo Cunha #Renan Calheiros

A sociedade dirá se quer arma, droga e cassino

13/02/2017
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O ex-presidente do Senado Renan Calheiros lidera um grupo de parlamentares empenhado em articular um dos movimentos mais polêmicos da política brasileira. Deslocar do âmbito do Congresso Nacional para a consulta popular a legalização de três dos mais satanizados “direitos” hoje regulamentados ou em fase de liberalização em grande parte dos países mais civilizados: porte de arma, consumo de drogas e jogo de azar. Todos eles já foram motivo de recorrentes projetos de lei, submetidos ao Congresso e invariavelmente desaprovados.

O grupo de parlamentares considera que há mais simpatizantes da aprovação entre deputados e senadores do que o contrário, mas eles são temerosos do julgamento da opinião pública e da sua própria bancada, além da mídia, é claro. A saída seria submeter a legalização ao crivo do povo, que definiria o vencedor dessa guerra fria. O referendo, e não o plebiscito, seria o instrumento adequado para a consulta, pois já existem leis repressoras do jogo, do porte de armas e do uso de drogas.

A grande pergunta é se a população quer virá-las de ponta- cabeça, ou seja, liberar as práticas reprimidas. A ideia é realizar o debate à luz dos exemplos de maior notoriedade no mundo, como a Segunda Emenda da Constituição do EUA, que permite manter e portar armas, inspirada na common-law inglesa. Há legislações em diversos outros países regulamentando o uso de droga e os cassinos – o livre funcionamento destes últimos é quase um consenso na maioria das nações ocidentais.

Renan Calheiros, ressalte-se, terá de renegociar seu posicionamento anterior contrário ao uso de armas – ele foi autor do Estatuto do Desarmamento – em nome da proposta de um tríplice referendo. Jogo e liberalização das drogas é com ele mesmo. As bancadas do jogo, da bala e pró descriminalização de drogas no Congresso são bem menores do que se imagina (jogo: 59 parlamentares; armas: 31; e drogas: 11). Quando comparadas à das empreiteiras (223), ruralista (205) e empresarial (201) nem sequer chegam a fazer cócegas. Mas os defensores da legalização acham que ganham a parada se o povo for consultado. Foi assim com o plebiscito da comercialização das armas, contra oponentes como a Igreja e a Rede Globo.

Hoje não faltam posicionamentos favoráveis à legalização das drogas, entre eles o do militante pró-maconha Fernando Henrique Cardoso, dos juízes do STF Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ah, Lula também figura nesse time. Há também a bancada da execração da droga, comandado pelo deputado Omar Terra (PMDB-RS), que prega a amputação das pernas dos traficantes. Entre os defensores da abertura dos cassinos estão sete ministros do governo Michel Temer, ele próprio um simpatizante da proposta. O futuro ministro do STF Alexandre de Moraes já tem até sugestão para o destino da arrecadação estimada de R$ 18 bilhões (para um faturamento de R$ 60 bilhões) com o jogo: 5% iriam para o Fundo Nacional de Segurança. Já o senador Fernando Bezerra defende que 95% sejam carregados para a seguridade social.

Os militantes pró-jogo contam com o apoio expressivo de governadores e prefeitos, carentes que são de novas fontes de recursos. Os paladinos das armas de fogo apostam que o ambiente de insegurança, criminalidade e violência empurrará a população a decidir em seu favor. Entre os apoiadores, há quem ache que é necessário ir devagar com o andor pelo risco de medidas tão complexas cindirem o país. Além disso, tirar essas questões do Congresso e levá-las para as ruas depende dos próprios parlamentares. Câmara e Senado terão de abdicar do seu poder legislativo para entregá-lo à população. Renan Calheiros acha que as citações ao seu nome na Lava Jato não atrapalham os avanços do projeto. O convencimento das duas casas do Congresso é uma questão de tempo.

#Lula #Michel Temer #Renan Calheiros #STF

Bom de bola

7/02/2017
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O senador Renan Calheiros tem se dedicado bastante ao esporte, mais precisamente à modalidade de arrastar a marca da Caixa Econômica para a camisa do clube alagoano CSA. Por sinal, seu maior rival, o CRB, ostenta a logomarca do banco.

#Caixa Econômica #Renan Calheiros

Páreo duro

25/01/2017
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Renan Calheiros e Eliseu Padilha duelam para ver quem mais tenta influenciar Michel Temer na escolha do substituto de Teori Zavascki.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Renan Calheiros

Pró-bono

16/12/2016
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Temer, Aécio, Renan… Gilmar Mendes é um consultor pró-bono para causas do STF.

Pode?

#Aécio Neves #Gilmar Mendes #Michel Temer #Renan Calheiros

Taittinger

13/12/2016
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Mesmo com a denúncia apresentada ontem pela PGR, Renan Calheiros pretende remarcar para os próximos dias o jantar de confraternização com os senadores, cancelado devido aos já superados solavancos com o STF. Deu tempo do champanhe gelar.

#Renan Calheiros

Renan, o perpétuo

12/12/2016
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Renan Calheiros saiu tão fortalecido do embate com o STF que alguns de seus aliados já propõem a mudança do Regimento do Senado para que ele possa disputar a reeleição à presidência da Casa.

#Renan Calheiros #STF

Voz paterna

8/12/2016
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O ex-presidente José Sarney não é só um dos interlocutores mais frequentes de Renan Calheiros. É também a voz que mais o acalma. Um verdadeiro pai.

#José Sarney #Renan Calheiros

De Bolle

7/12/2016
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Eis o enigma lançado na internet pela musa do RR, a esfinge Mônica De Bolle: mais vale um Renan na mão ou duas PECs voando?

#Mônica de Bolle #Renan Calheiros

Igual à coletiva do Planalto nem na Série C

1/12/2016
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Prova cabal de que a comunicação pode destruir qualquer discurso ou anúncio. A entrevista do presidente Michel Temer no último fim de semana – ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros – ainda ecoa entre os jornalistas de Brasília devido aos requintes de mau gosto. Talvez seja o caso do cerimonial do Planalto se inspirar nas coletivas dos times de futebol após as partidas, muito mais organizadas nos seus mínimos detalhes. Primeiramente, o pronunciamento de Temer foi realizado no domingo de manhã, para horror dos jornalistas, convocados às pressas em um dia de descanso santo. Vá lá que o caso Geddel pedisse urgência. Não bastasse, todas as autoridades usavam roupas de folguedo, ou seja, blazer sem gravata. Além disso, a mesa era excessivamente estreita para os três: em vários momentos, Maia e Renan ficaram com as pernas para fora. Por fim, um garçom enfiava-se entre os três a todo o instante para servir garrafas d´água de plástico. Faltou apenas um pinguim de geladeira sobre a mesa.

#Michel Temer #Renan Calheiros #Rodrigo Maia

Acervo RR

Mãos dadas

31/10/2016
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 Na sua coreografia contra o Judiciário, não há um passo de Renan Calheiros que não seja meticulosamente ensaiado com o presidente Michel Temer.

#Michel Temer #Renan Calheiros

Mãos dadas

31/10/2016
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 Na sua coreografia contra o Judiciário, não há um passo de Renan Calheiros que não seja meticulosamente ensaiado com o presidente Michel Temer.

#Michel Temer #Renan Calheiros

Mão contrária

26/10/2016
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 O destino de Renan Calheiros é motivo de dupla apreensão para o Planalto. Em caso de vacância do cargo, o Senado passará às mãos do petista Jorge Viana, vice-presidente da Casa.

#Renan Calheiros

Briga de paróquia

29/09/2016
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 Renan Calheiros e o ex-deputado Henrique Alves disputam um cabo de guerra para indicar o novo ministro do Turismo. O primeiro trabalha junto a Michel Temer pela nomeação do deputado Marx Beltrão; o segundo, pelo ex-presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

#Embratur #Henrique Alves #Michel Temer #Ministério do Turismo #Renan Calheiros

Influência

2/09/2016
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 Ao dizer em alto e bom som que intercedeu junto ao STF para “desfazer” o indiciamento de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, Renan Calheiros mandou um recado para dentro de casa. A suposta ajuda ao casal petista seria uma gotícula se comparada aos créditos que Renan tem com seus pares do próprio PMDB. A começar por Romero Jucá.

#Gleisi Hoffmann #PMDB #Renan Calheiros #Romero Jucá #STF

O medo e a união

19/08/2016
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 A prisão do executivo Othon Zanoide, da Queiroz Galvão, estreitou os laços entre os senadores Renan Calheiros e Valdir Raupp.

#Queiroz Galvão #Renan Calheiros

Em campanha

4/08/2016
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 Depois da votação do impeachment, vai ficar difícil encontrar Renan Calheiros em Brasília. O presidente do Senado já se comprometeu a subir no palanque de candidatos a prefeitos de 75 dos 102 municípios de Alagoas.

#Impeachment #Renan Calheiros

Temeridades

11/07/2016
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 O governo avança na definição do público alvo do seu ajuste fiscal. Depois das mulheres e velhos pobres, agora chegou a vez dos inválidos e doentes. Espera-se que não alcance a maternidade.   Aliás, segundo a Casa Civil as pessoas que sofrem de invalidez “não precisam correr ao posto do INSS para avaliar sua situação”. Como diria Dilma Rousseff, podem ir devagar, devagarinho.   Por outro lado, o próprio Michel Temer se articula com Renan Calheiros para acelerar a votação, no Senado, do aumento do soldo das Forças Armadas.  Por fim, o RR quer ver as tais medidas impopulares de ajuste cacarejadas pelo governo serem aplicadas aos nababos do país, que aqui gorjeiam cevados a subsídios pétreos.

#Forças Armadas #INSS #Michel Temer #Renan Calheiros

Um pacto à luz do dia em nome da democracia

31/05/2016
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 O futuro da democracia brasileira passa, nas próximas semanas, pela antecipação da eleição direta para a Presidência, um pacto entre as principais lideranças políticas e os Poderes da República e a definição sobre a negociação de uma “janela” na Lava Jato para que o pleito possa se dar de forma soberana. A ordem dos fatores altera o produto. O pacto social antecede os demais, pois lubrifica as mudanças constitucionais necessárias e o novo ambiente institucional. O acordão por meio do qual pretende se legitimar as “Diretas Já” é primo distante daquele conspirado por Romero Jucá e Sérgio Machado. É motivado por intenções distintas, pode ser articulado e anunciado à luz do dia e, em vez de ser uma costura entre Eduardo Cunha, Michel Temer, Renan Calheiros et caterva, seria alinhavado, por cima, por Fernando Henrique Cardoso, Lula, Ciro Gomes, Dilma Rousseff, Jaques Wagner, Tasso Jereissati e, acreditem, Aécio Neves, além de empresários de primeira grandeza que voltaram a pensar no Brasil.  Os articuladores não acreditam em uma reação de Temer e sua turma, denunciando o “golpe dentro do golpe”, apesar de estarem atentos aos afagos cada vez mais explícitos do presidente interino aos comandantes militares. O professor de Direito Constitucional e suas eminências pardas sabem que a governança do país é extremamente frágil. Um “frentão” juntaria as ruas com a Av. Paulista e mudaria de direção o leme da imprensa. O espinho é o que fazer com a Lava Jato, que, se por um lado, descortinou as tenebrosas transações com a pátria mãe tão distraída, por outro, gangrenou a democracia com a criminalização do futuro. A instituição de uma “janela” na nossa Operazione Mani Pulite seria uma concessão para que as eleições diretas já não se dessem no ambiente de investigações, delações e aceitação de provas forjadas que sancionam a culpa antes mesmo da denúncia. Pensa-se em algo derivado a partir do modelo de anistia com punições razoáveis criado para a repatriação do capital estrangeiro: quem confessa sua irregularidade não é criminalizado, mas paga multa pecuniária.  Todos os participantes desse programa de adesão espontânea não teriam seus direitos eleitorais subtraídos inteiramente, mas somente no próximo pleito. A condição para que o próprio infrator confessasse a “malfeitoria de fato” sem ser criminalizado esterilizaria os porões das investigações, nos quais a intimidade do cidadão é devassada e revelada no limite dos seus pensamentos inconfessáveis, que nada têm a ver com qualquer dos delitos aventados. É nesse ponto crucial que surge a importância simbólica de Sérgio Moro em toda essa arrumação. Caberia a ele validar a seguinte mensagem: a Lava Jato não morreu, a Lava Jato entrou em uma nova fase. E não vai ter “golpe” e crime estampado diariamente nas bancas de jornais. Vai ter eleição e vai ter governança.

#Aécio Neves #Ciro Gomes #Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #FHC #Jaques Wagner #Lava Jato #Lula #Michel Temer #Renan Calheiros #Romero Jucá #Sérgio Machado #Sérgio Moro

Enigma de Renan Calheiros

10/05/2016
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 Como não ser o Eduardo Cunha da vez logo após a votação do impeachment no Senado? Cartas para a redação

#Eduardo Cunha #Renan Calheiros

Amigos de infância

5/05/2016
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 O mundo dá voltas: Aécio Neves e Renan Calheiros nunca estiveram tão próximos. São personagens imantados pelas circunstâncias.

#Aécio Neves #Renan Calheiros

CBF escala seus beques no Congresso

18/04/2016
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 Marco Polo del Nero e Ricardo Teixeira têm o corpo fechado no Congresso Nacional. Há cerca de dez dias, o próprio Renan Calheiros suspendeu a convocação dos cartolas pela CPI do Futebol, em curso no Senado. Agora, a blindagem se dá na Câmara dos Deputados. Parlamentares da bancada da bola se movimentam com o objetivo de esvaziar a CPI da Máfia do Futebol, instaurada há apenas um mês. O camisa 10 do time é o deputado Marcelo Aro (PHS-MG). Uma de suas missões mais importantes é exatamente barrar os pedidos de convocação de Del Nero, que reassumiu na semana passada a presidência da CBF, e de Ricardo Teixeira, ex-nº1 da entidade – ambos já protocolados pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS/ PA). No melhor dos mundos para a CBF, seria aprovado apenas o pedido de depoimento do antecessor de Del Nero, José Maria Marin, que já está purgando seus pecados junto à Justiça norte-americana.  A CBF – em especial Marco Polo del Nero – confia bastante em Marcelo Aro. O parlamentar, que se notabilizou por fazer micagens com um boneco do ex-presidente Lula durante as sessões da comissão do impeachment, vem de uma longeva linhagem de cartolas. Há mais de 40 anos, sua família manda e desmandam no futebol mineiro. Seu avô – José Guilherme Ferreira, chefe do gabinete militar do governador Magalhães Pinto na década de 60 – dirigiu a Federação local. Já seu pai e seu tio foram afastados da entidade, no início dos anos 2000, por denúncias de formação de quadrilha, falsificação de documentos e desvio de recursos. A bola agora está com Marcelo de Aro.

#CBF #futebol #Impeachment #José Maria Marin #Marco Polo Del Nero #Renan Calheiros #Ricardo Teixeira

Pesquisas reforçam discurso de Lula e Dilma contra o “golpe”

1/04/2016
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 Dilma Rousseff e Lula estão trabalhando intensamente em duas frentes de batalha que se interligam no bordão do governo: “Não vai ter golpe”. Pesquisas encomendadas pelo Planalto asseguram que a mensagem do “golpismo” tem um bom retorno na defesa do mandato de Dilma. O ex-presidente mergulhou de cabeça na repactuação da base aliada. Lula não faz só os agrados de praxe. Ele leva duas mensagens com valor de troca para o seu público: Michel Temer ainda vai experimentar do mesmo prato indigesto de vazamentos e manipulações da realidade; e, se não houver impeachment, aqueles que ficaram com o vice-presidente vão ser servidos com um repasto muito rarefeito. O trabalho de Lula é paciente como o de um tecelão, não obstante o tempo exíguo. Nos últimos dias, ele conseguiu seis importantes defecções do pretenso monólito peemedebista. Nada mais sintomático do que a declaração feita ontem por Renan Calheiros, classificando o rompimento do partido com o governo como uma “decisão precipitada e pouco inteligente”.  Em outro front, Dilma Rousseff aproveitará todas as oportunidades positivas para pendurar o discurso antigolpe – vide o evento de lançamento da terceira fase do “Minha Casa, Minha Vida”. Nesse sentido, Dilma ganhou um trunfo de onde menos se esperava: na economia. Ela começa a colher os resultados de duas árvores tidas por muitos como infrutíferas: as gestões de Joaquim Levy e Nelson Barbosa na Fazenda. O cenário que se avizinha é mais confortável. Seja em função do câmbio, seja pela própria recessão, já é líquido e certo que a inflação vai ceder. A queda dos juros também está no horizonte. O mercado espera uma redução da Selic a partir de agosto. Mas, no Planalto, a torcida é que ela venha já na próxima reunião do Copom, marcada para os dias 26 e 27 deste mês. Nesse caso, a taxa cairia de 14,25% para 14%.  Do ponto de vista político e mesmo no que diz respeito à comunicação com a população, estes fatos, por si só, não têm qualquer impacto. No entanto, devidamente embalados, servem de moldura para o mantra contra o impeachment. Mais importante ainda é a folga no orçamento obtida com o adiamento das metas fiscais pelo ministro Nelson Barbosa. Parte desses recursos será remanejada para programas de cunho social e estímulo à produção. Mais uma vez, a economia poderá ser usada em prol da política na tentativa de conter a avalanche do impeachment. Enquanto Lula sussurra em Brasília, Dilma grita em alto e bom som: “Não vai ter golpe”. É o que resta. Mas pode ser que não seja pouco.

#Dilma Rousseff #Joaquim Levy #Lula #Michel Temer #Minha Casa Minha Vida #Nelson Barbosa #Renan Calheiros

Pai atencioso

30/03/2016
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 Nos últimos dias, o senador Renan Calheiros trabalhou intensamente pela governabilidade. Não a de Dilma Rousseff, mas a de seu rebento, Renan Filho, governador de Alagoas. Às vésperas do rompimento do PMDB com Dilma, Renan encontrou tempo para arrumar as peças na sua paróquia, levando para o seu partido os dois últimos deputados estaduais do PT. Com isso, Renan Filho passará a ter ao alcance da mão oito parlamentares, o dobro da segunda maior bancada da assembleia alagoana, a do PSDB.

#Renan Calheiros

O time de Renan

18/01/2016
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 Em meio à grave crise política, Renan Calheiros encontrou tempo para escalar um cabeça de área de sua confiança na CBF. Emplacou o alagoano Gustavo Feijó na diretoria da entidade. Para atender à convocação, Feijó se licenciou do cargo de prefeito de Boca da Mata, cidade alagoana de 30 mil habitantes.

#CBF #Renan Calheiros

Interseção

2/12/2015
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 Em seu depoimento mais recente, Fernando Baiano colocou foco sobre as relações cruzadas entre Renan Calheiros e os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Jorge Zelada.

#Fernando Baiano #Jorge Zelada #Nestor Cerveró #Petrobras #Renan Calheiros

Delcídio II

27/11/2015
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 Ontem, em conversas reservadas com senadores do PMDB, Renan Calheiros admitiu que passou do ponto na defesa de Delcídio do Amaral antes da votação da última quarta-feira. A isso Freud deu o nome de transferência.

#Delcídio do Amaral #Lava Jato #Renan Calheiros

Fla x Flu

17/11/2015
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 Renan Calheiros tem sido instado por outros senadores a contratar uma pesquisa de opinião e aferir a imagem da Casa versus a Câmara dos Deputados.

#Renan Calheiros

Inimigo meu

13/11/2015
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Notícia que Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha não gostariam de ler. Na Lava Jato, a expectativa é que o acordo de delação premiada do lobista João Augusto Henriques seja sacramentado na próxima semana.

#Eduardo Cunha #Lava Jato #Michel Temer #Renan Calheiros

A figuração de Eduardo Cunha

28/09/2015
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Para um ministro petista, que se deu ao trabalho de cronometrar as falas de cada um dos participantes do programa do PMDB, na última quinta-feira à noite, o partido fez questão de expor em rede nacional o isolamento de Eduardo Cunha. Além do “candidato” Michel Temer, o âncora do show, todos os demais líderes da sigla tiveram ao menos 10 segundos para proferir suas mensagens dúbias em relação ao governo Dilma. Moreira Franco ficou no ar por 16 segundos. O governador gaúcho José Ivo Sartori, 14 segundos. Renan Calheiros falou por 10 segundos. Já o presidente da Câmara teve somente sete segundos na edição final, o suficiente para uma única frase. Para efeito de comparação, foi o mesmo tempo concedido à novata Simone Morgado, que cumpre apenas seu primeiro mandato como deputada federal. Se serve de consolo para Cunha, Leonardo Picciani, o aluno que deu uma volta no mestre, teve os mesmos sete segundos.

#Eduardo Cunha #José Ivo Sartori #Leonardo Picciani #Michel Temer #Moreira Franco #PMDB #Renan Calheiros

Bom amigo

9/09/2015
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Renan Calheiros empenha-se para que o Senado vote em 15 dias o projeto que altera as regras para o mandato na Anvisa. Por que tanto interesse? O grande beneficiado será Fernando Mendes, indicado para a diretoria da agência por Renan – aquele que “não quer cargos” no governo. Mendes poderá concluir os dois anos de mandato de seu antecessor, Jaime de Oliveira, e posteriormente cumprir mais três anos no cargo.

#Anvisa #Renan Calheiros

Godot espera sentado pelo orçamento de 2016

1/09/2015
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A construção do orçamento da República na gestão Joaquim Levy e Nelson Barbosa, uma peça escrita para não ser encerrada, sempre foi um jogo de despistes. Sua maior inovação foi alternar constantemente as funções do corifeu e dos coreutas na encenação do teatro originalmente grego. O corifeu, nesta tragédia, deve ser compreendido como o governo central, a quem cabe o papel de conduzir a linha mestra do drama. Os coreutas, por sua vez, seriam o correspondente do Congresso, ou seja, o coro que pontuaria o andamento da história com intervenções, ora de pesar, ora de louvor. No palco da dramaturgia orçamentária, ninguém sabe quem representa o corifeu ou os coreutas. Eles trocam de lugar o tempo inteiro. Esse espetáculo do absurdo é resultante de uma combinação nunca dantes experimentada da impotência do poder com a malversação da política. Buscando inspiração no realismo fantástico de Júlio Cortázar, é um jogo de amarelinha das impossibilidades. O envio ao Congresso da proposta de orçamento com uma previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões em 2016 é a cena mais recente desta montagem. Mais uma vez, não se consegue distinguir o corifeu dos coreutas. À medida que Dilma Rousseff se esconde na coxia e abre mão da direção do espetáculo, mais os atores trocam de personagem diante da plateia. O resultado é um coreografado jogo de empurra. O governo lança a responsabilidade no colo do Congresso, que dissimula, posa de protagonista e devolve a bola para o governo. É incontável a quantidade de medidas que já foram cogitadas, anunciadas ou dadas como certas para nunca serem aprovadas. Basta revisitar as páginas de jornais, nas quais o teatro orçamentário é alvo de resenhas diárias. Inicialmente, a meta de superávit fiscal caiu de 1,2% do PIB para 1,1% e ali ficaria. Puro jogo de cena. Não tardou para que a Fazenda, o Planejamento e a Casa Civil surgissem com o tal do superávit com ressalvas, uma espécie de caco fiscal. A meta desceu para 0,15%, mas, na prática, uma cláusula de abatimento de até R$ 26,4 bilhões permitirá que o superávit se transforme em déficit caso haja “frustração das receitas projetadas”. Pouco depois, Renan Calheiros emprestou seu nome a uma agenda que nunca foi sua, um embrulho de mercadorias vencidas, tais como a aceleração de licenças ambientais, a cobrança diferenciada no SUS e o imposto sobre heranças. Uma parcela expressiva da Agenda Brasil foi anunciada como a salvação da lavoura, embora se soubesse desde sempre que a maioria de suas proposições carrega em si o carimbo de “inexequível”. Depois vieram propostas de taxações sobre eletroeletrônicos da Zona Franca de Manaus, imposto sobre vinhos, venda de ativos, concessões e uma ida e vinda de projetos variados de repatriação do capital. E, assim, a cenografia foi sendo tomada por blefes e balões de ensaio: mudança nas regras do IOF, reoneração da folha, reforma do PIS/Cofins e, o ápice, a recriação da CPMF. Pouco importa se a melhor medida de todos os tempos dura apenas um dia. Ontem mesmo, a proposta de orçamento do governo – “realista e adequada”, nas palavras de Nelson Barbosa – era tratada como algo absolutamente irreal no Congresso. A seu tempo, a peça orçamentária encontrará seu desfecho, mas corifeu e coreutas, nesse mimetismo cívico irreconhecível, terão muito do que se lamuriar desse comportamento imprevidente e antirrepublicano.

#CPMF #Dilma Rousseff #Joaquim Levy #Nelson Barbosa #Renan Calheiros

O empresariado engajado no autoengano de Dilma

31/08/2015
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A disposição de Dilma Rousseff em criar um núcleo duro empresarial no seu governo, com forte participação em uma futura reforma ministerial, está esbarrando na diversidade dos interesses e ideias da categoria. O apoio do empresariado foi apresentado à presidente como uma terceira via para lidar com a borrasca perfeita do seu governo: base aliada dividida, Congresso hostil, crash de popularidade, corrupção, ministério fisiológico, inflação, recessão etc. A ideia de trazer a burguesia para compor a regência é um chiclete mastigado. Lula defende um diálogo maior com o setor privado desde a formação do ministério do segundo mandato. O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que tem bons amigos entre os empresários, é entusiasta antigo dessa aproximação e adepto da criação de um conselho consultivo de dirigentes do setor privado – a presidente ouve falar em conselheiros e quer logo pegar em uma pistola. Na última vez, mirou o alvo e assassinou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Joaquim Levy veio bater na mesma tecla de atração do empresariado. A estratégia caiu na boca do povo, e ministros como Armando Monteiro e Nelson Barbosa, além dos “aliados” Michel Temer e Renan Calheiros, correram para os braços dos empresários. Os interesses nesses jantares, almoços e reuniões variam do oportunismo mais rastaquera até nobres tentativas de apoio. Em comum, o fato de que todos batem cabeça. Os empresários não têm “uma agenda para o desenvolvimento”, até porque, “agendas” – enfatize-se o plural – é o que não falta. Não há nada nesse empresariado que lembre os Srs. Augusto Trajano de Azevedo Antunes, Gastão Bueno Vidigal, Antonio Gallotti, Walther Moreira Salles, Amador Aguiar, Cândido Guinle de Paula Machado e… Roberto Marinho. Uma elite orgânica, conservadora modernizante, frequentadora entre si, empreendedora, com um projeto permanente de conquista do Estado e ciosa de previsibilidade. O atual rating dos endinheirados varia conforme as notas sobre a gradação financeira, respeitabilidade, presença na mídia e dependência financeira do governo. Há análises combinatórias. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, tem relacionamentos com o governo, respeitabilidade e porte financeiro. O presidente do Itaú, Roberto Setubal, respeitabilidade e grana, mas nunca foi bem visto no Planalto. Jorge Gerdau, arroz de festa nas especulações ministeriais, é, no momento, potencial candidato a pedir o auxílio do governo. O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, já foi aspirante a ministro da Fazenda antes de Joaquim Levy. É identificado como um sincero colaborador. Os dirigentes da Natura, Guilherme Leal e Pedro Passos – este último presidente do IEDI – são anunciados como presentes em todos os encontros, mas nunca participaram de nenhum. E tome de Benjamin Steinbruch, Rubens Ometto, Edson Bueno, Cledorvino Belini, Joesley Batista e tantos e tantos outros. Ressalvas para Paulo Skaf, considerado pelos seus pares o “Guido Mantega do empresariado”. São tantas as diferenças para um único consenso: Dilma é vista por todos como um estorvo. Se a realidade refletir o que é dito pelos empresários à boca pequena, o apoio à presidente não passa de um autoengano de Dilma.

#Benjamin Steinbruch #Bradesco #Dilma Rousseff #Gerdau #IEDI #Itaú #Joaquim Levy #Jorge Gerdau #Lula #Michel Temer #Natura #Paulo Skaf #Renan Calheiros #Roberto Setubal #Rubens Ometto

Cair atirando

21/08/2015
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Ontem, circulava pelos corredores da Câmara – a casa do cada vez mais encalacrado Eduardo Cunha – a informação de que Ricardo Pessoa teria feito novas denúncias contra o governador de Alagoas, Renan Calheiros Filho. Em delações anteriores, Pessoa afirmou que a doação de R$ 1 milhão da UTC para a campanha do filho de Renan Calheiros era pagamento de propina.

#Delação premiada #Renan Calheiros #Ricardo Pessoa #UTC

“Eletrolão”

18/08/2015
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Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, conversou longamente com o presidente do Senado, Renan Calheiros, sobre os riscos da Lava Jato avançar sobre as empresas do Sistema Eletrobras. Após o encontro, Braga confidenciou a um colaborador que saiu da reunião mais intranquilo do que entrou.

#Eduardo Braga #Eletrobras #Lava Jato #Renan Calheiros

Renan tem seus 15 minutos de fama e descrédito

12/08/2015
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Renan Calheiros quer tudo ao mesmo tempo agora: criar um oceano entre ele e Eduardo Cunha, resgatar o protagonismo perdido para Michel Temer e purificar-se aos olhos incautos dos consumidores de factoides. Quem sabe não queira também fincar as bases de um “parlamentarismo branco”, de olho na disputa em seu próprio partido. A agenda da Terra do Nunca apresentada pelo presidente do Senado ao ministro Joaquim Levy é um conjunto de 27 propostas que vem se arrastando no Congresso como um ser invertebrado. As medidas, quando passaram pela porta do Executivo, foram malhadas de pancada pelo corporativismo dos  Ibamas, Feemas e Funais da vida (casos do fast track para a aprovação de licenças ambientais e da flexibilização das regras para investimentos em zonas costeiras e áreas naturais). Difícil dizer onde termina o compromisso com a governabilidade e começam a astúcia e a venda de ilusões. O imposto sobre heranças faz parte de qualquer compêndio sobre ludíbrios. Ficou faltando o tributo sobre fortunas. São medidas desejáveis desde sempre. É provável que Aécio Neves, em off the records, assinasse embaixo a maior parte delas. Mas com  o Congresso sublevado, por que milagre a agenda da salvação seria aprovada? Para o gáudio dos dois santos do PMDB, Renan e Temer? Ou para a redenção de Dilma Rousseff? É mais provável que a resposta se encontre nas entranhas da Lava Jato. Renan é um homem bem informado. E desembainhar suas armas ao lado de Cunha mais parece um convite à autoimolação. É possível que sobre uma coisa ou outra desse exagerado balão de ensaio. Roberto Campos, em sua peroração ultraliberal, dizia que costumava jogar dez iscas para fisgar um único peixe. Em meio ao colar de medidas salvacio­nistas, a repatriação de capital como fórmula de financiamento da reforma do ICMS pode ser o lambari a ser pescado. Digamos que seja uma tainha, afinal não é tão pouca coisa assim. A manobra diversionista, no melhor dos mundos, permitiria, inclusive, que o governo reduzisse um pouco a draconia­na multa com a qual pretende saudar os capitais que se dispuserem a tomar o risco do retorno. O fato é que Renan, pelo menos por um dia, saiu da última fila entre os líderes do PMDB e assumiu a pole position da política nacional. Os motivos para que nada aconteça, contudo, são muitos. A consequência mais antirrepublicana dessa fábrica de miragens fomentada por esses homens públicos e probos é fazer com que as pessoas, já descrentes, simplesmente não acreditem em fato algum. Mesmo sem saberem do que se trata.  

#Eduardo Cunha #Michel Temer #Renan Calheiros

Tá tudo dominado

31/07/2015
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A Anvisa tornou-se um diretório do PMDB, aquele que “não quer cargo no governo”. Renan Calheiros já emplacou dois dos cinco diretores, aguarda a nomeação de um terceiro, Fernando Mendes, e ainda avança sobre a cadeira de Ivo Bucaresky, ligado ao ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

#Anvisa #Renan Calheiros

Cunha e Renan decidem a sorte do programa nuclear

7/05/2015
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 O programa nuclear brasileiro está nas mãos do PMDB. Em breve, a dupla radioativa Eduardo Cunha e Renan Calheiros terá o poder de deslanchar ou sentar em cima dos planos do governo de retomar a construção de usinas atômicas no país. Em até 90 dias, a Presidência da República deverá encaminhar ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), com o objetivo de permitir a entrada de investidores privados, inclusive estrangeiros, nas novas geradoras. Cunha e Renan, uma mistura de césio 137 com urânio enriquecido, sabem muito bem a importância deste projeto para o Planalto, o que só aumenta o potencial explosivo da dupla na condução do assunto no Legislativo. Dilma Rousseff gostaria de incluir a licitação de pelo menos duas usinas nucleares no pacote de concessões que será anunciado em novembro. Mas já se dará por satisfeita se puder ofertá-las até 2016. Esta é uma missão para Michel Temer. Dilma Rousseff já convocou seu vice-presidente e articulador político para aparar as arestas e negociar com os presidentes da Câmara e do Senado uma rápida tramitação da PEC nas duas casas. Em outro front, também por dever de ofício, caberá a Jaques Wagner reduzir a sensibilidade das Forças Armadas a  entrada de forasteiros em um setor que caminha lado a lado a  área de segurança nacional. Perto da pedreira que Temer terá de dinamitar, a missão do ministro da Defesa promete ser mais simples. A intenção do governo é permitir que os grupos privados tenham uma participação de até 49% nos consórcios responsáveis pela instalação das futuras geradoras – a Eletronuclear será sempre majoritária. Originalmente, o programa nuclear já aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética prevê a construção de 12 usinas até 2050, sendo um terço delas nos próximos 15 anos. Para que estes prazos sejam cumpridos, ao menos quatro projetos terão de ser licitados em até dois anos. Nas atuais circunstâncias, no entanto, o próprio governo considera essa meta praticamente inexequível.

#Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #Eletronuclear #Forças Armadas #Michel Temer #PMDB #Renan Calheiros

PMDB vs. PMDB

23/04/2015
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Michel Temer já deu seu voto a favor de Delcídio do Amaral, mas Renan Calheiros ainda manobra para que Romero Jucá seja o líder do governo no Senado.

#Delcídio do Amaral #Michel Temer #Renan Calheiros

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