Tag: Ministério da Educação

Governo

Camilo Santana corre atrás de uma transfusão de verbas para hospitais universitários

23/04/2024
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Em meio à greve dos professores universitários, o ministro da Educação, Camilo Santana, tem outro problema delicado para equacionar: a falta de verbas para os hospitais universitários. Santana busca recursos extras junto à equipe econômica – recomenda-se entrar na fila. Parte expressiva das 39 instituições administradas pela estatal Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada a sua Pasta, enfrentam graves dificuldades operacionais pela ausência de fundos. O orçamento deste ano, na casa dos R$ 13 bilhões, mal dá para cobrir os gastos obrigatórios. Por meio do PAC, o governo prevê a liberação de R$ 1,5 bilhão para investimentos entre 2024 e 2027, ou seja, menos de R$ 400 milhões por ano. E até agora os recursos deste ano não foram liberados. A escassez financeira da Ebserh tem impacto sobre duas áreas: na saúde propriamente dita, uma vez que as suas unidades integram a rede do SUS, e na educação, já que todos são hospitais universitários. Recentemente, o presidente da estatal, Arthur Chioro, anunciou o projeto de construção de um hospital em Parnaíba (PI). Só não disse com que dinheiro: no ano passado, a reitoria da própria Universidade Federal do Parnaíba, ao qual a nova unidade de saúde seria vinculada, subscreveu um manifesto ao lado de outras instituições de ensino de federais reivindicando mais recursos para fechar as contas, sob pena de paralisação de atividades.

#Camilo Santana #Ministério da Educação #SUS

Educação

Irmã de Paulo Guedes sai de cena para não contaminar lobby das universidades

12/12/2023
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Juliano Griebeler, vice-presidente da ANUP (Associação Nacional de Universidades Particulares), deverá ficar com a missão de negociar com o ministro Camilo Santana e convencê-lo a rever a sua decisão de proibir cursos de licenciatura 100% a distância no país. Em tempos de governo Lula, grupos privados filiados à entidade defendem que o n° 2 da Associação tome à frente das conversas em Brasília. Trata-se de um movimento pragmático. A n° 1 da ANUP, Elizabeth Guedes, irmã do ex-ministro Paulo Guedes, não conta com a simpatia da cúpula do Ministério da Educação, a começar pelo próprio Santana. Quem te viu, quem vê. Em outros tempos, quando o irmão era o czar da economia, Elizabeth chegou a ser cogitada para assumir a própria Pasta da Educação.

#Ministério da Educação #Paulo Guedes #Universidades

Conselho de Medicina quer regras mais rígidas para novas faculdades

20/11/2023
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A Portaria 397/2023, recém-publicada pelo Ministério da Educação, está causando atritos entre o governo e o Conselho Federal de Medicina (CFM). A entidade defende um sarrafo mais alto para a abertura de faculdades de medicina no país. Por sarrafo mais alto, entenda-se critérios mais rigorosos para a autorização a novos cursos. Na recente Portaria, o governo liberou a abertura de universidades em cidades com no mínimo cinco leitos do SUS, além de uma rede hospitalar com no mínimo 80 leitos. Na avaliação do CFM, os critérios abrem caminho para a criação desenfreada de cursos de medicina sem a devida qualidade.

#Conselho Federal de Medicina #Ministério da Educação

Governo

TCU pode causar um apagão em universidade “inaugurada” por Lula

30/08/2023
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No início de julho, Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, participaram, com toda a pompa, da cerimônia que marcou o início da construção da sede da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), em Foz do Iguaçu. Dois meses depois, o projeto está sob risco de paralisação. Consultas preliminares feitas pelo governo junto ao TCU indicam irregularidade no formato de financiamento do projeto, a cargo de Itaipu. Há um entendimento no Tribunal de Contas de que a hidrelétrica, ainda que binacional, é controlada pela União e, portanto, não pode aportar recursos em outros órgãos federais, caso da Unila. Assessores do Ministério da Educação já estão quebrando a cabeça para garantir a continuidade das obras. Ressalte-se que a instalação da universidade não está prevista no orçamento da Pasta. 

#Lula #Ministério da Educação #Unila

Educação

A lenta marcha do encontro entre educação e inovação

26/07/2023
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Camilo Santana está colocando em marcha uma espécie de minirreforma no Ministério da Educação. Além da recente criação da Secretaria de Projetos Especiais, Santana estuda instituir outra nova “subpasta”, que cruzaria transversalmente ensino profissionalizante, tecnologia e inovação. Seria um upgrade em relação à já existente Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, com o objetivo de abranger a formação em novas carreiras e setores da economia não necessariamente atingidos pela atual estrutura do Ministério.

#Camilo Santana #Ministério da Educação

Política

Operação Hefesto avança sobre o Ministério da Educação

5/06/2023
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A Operação Hefesto pode estar descobrindo uma casa de maribondos dentro do Ministério da Educação. Segundo uma fonte da própria corporação, a Polícia Federal apura a participação de mais dois funcionários da Pasta no suposto esquema criminoso para a compra de kits de robótica em Alagoas, investigações que triscam no presidente da Câmara, Arthur Lira. Ambos trabalhariam em conjunto com Alexsander Moreira, servidor do MEC apontado pela PF como um dos suspeitos de envolvimento nas fraudes. Moreira era coordenador-geral de Apoio às Redes e Infraestrutura Educacional, área do Ministério com poderes sobre o sistema de transferências de recursos por de saiu o dinheiro para a aquisição dos kits. De acordo com as investigações, no âmbito da Operação Hefesto, a maior parte das vendas irregulares a Prefeituras de Alagoas teria sido feita pela Megalic, do vereador de Maceió, João Catunda, próximo a Arthur Lira.

#Arthur Lira #Ministério da Educação #Polícia Federal

Educação

Conselho Federal de Medicina se opõe a nova política para cursos no setor

5/05/2023
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Como se não bastasse à resistência ao Programa Mais Médicos, surge mais um ponto de embate entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o governo Lula. A entidade tem feito articulações junto a parlamentares com o objetivo de brecar a nova política de abertura de faculdades de medicina, em elaboração no Ministério da Educação. O Conselho bate na tecla de que os cursos criados nos últimos anos não atendem a requisitos plenos de boa formação profissional. Desde 2018, os grupos de educação receberam autorização para abrir seis mil vagas em 70 municípios. Levantamento do CFM, que tem sido encaminhado a congressistas, aponta que em 87% dessas cidades não oferecem sequer cinco leitos públicos de internação para cada aluno matriculado no município, critério que era utilizado pelo Ministério da Educação até 2015.  

A posição do Conselho vai na contramão da vontade do ministro Camilo Santana de flexibilizar as regras para a abertura de faculdades de medicina, conforme o RR já informou. A resistência do CFM, com o possível respaldo de parlamentares, é uma notícia preocupante, principalmente, para as grandes empresas do setor de educação, interessadas em desatar as amarras para a abertura de novas vagas.

#Camilo Santana #CFM #Conselho Federal de Medicina #Ministério da Educação #Programa Mais Médicos

Educação

Governo define novas regras para universidades de medicina

20/04/2023
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O ministro da Educação, Camilo Santana, pretende criar um grupo de trabalho com o objetivo de definir os novos critérios para a abertura e funcionamento de cursos de medicina no Brasil. O colegiado será composto por representantes do governo, de entidades médicas e de empresas da área de educação. Trata-se de uma decisão que poderá ter forte impacto positivo, sobretudo, para os grandes grupos privados de ensino superior. No início de abril, o ministro Camilo Santana já anunciou o fim da proibição a abertura de novos cursos de medicina no país, que vigorava desde 2018. São medidas que devem fazer muito bem à saúde dos principais players do setor de educação no país. 

O próprio Camilo Santana já sinalizou que, entre outros fatores, a abertura de cursos de medicina deverá observar critérios regionais. O objetivo do governo é reduzir as distorções nos números de vagas entre os grandes centros do país e regiões menos cotadas no mercado da educação, o que acaba gerando um déficit de médicos em algumas áreas. O Brasil tem hoje 388 cursos de medicina, sendo que 38% deles estão concentrados no Sudeste. O Centro-Oeste é a região menos coberta, com apenas 9,2% das vagas.

#Ministério da Educação

Destaque

Universidades federais precisam de R$ 2,5 bilhões para evitar calotes

18/04/2023
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A equipe econômica vem quebrando a cabeça em busca de recursos para evitar um apagão financeiro entre as universidades federais. Segundo o RR apurou, o ministro da Educação, Camilo Santana, está reivindicando uma suplementação orçamentária próxima dos R$ 2,5 bilhões – o valor inclui a verba adicional de R$ 1,7 bilhão anunciada pelo próprio ministro em janeiro e até hoje ainda não liberada. A pressão é alimentada pelo risco de atraso no pagamento de salários dos professores e funcionários das universidades administradas pelo governo federal. Os números levados pelos reitores a Santana são preocupantes. Em maior ou menor medida, parte expressiva das instituições iniciou o ano letivo de 2023 carregando pendências financeiras do passado. Um dos casos que causa mais apreensão é o da UFRJ, que acumula uma dívida em torno de R$ 90 milhões. A UFRN, do Rio Grande do Norte, tem um passivo superior a R$ 10 milhões, similar ao da Federal de Santa Maria.  

Há uma bola de neve entre as instituições de ensino superior do governo federal. Nos últimos quatro anos, as universidades sofreram seguidos cortes orçamentários. Para se ter uma ideia do tamanho do problema: a verba suplementar de R$ 1,7 bilhão prometida por Santana no início do ano significa uma recomposição de apenas 7% sobre o valor previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019

#Camilo Santana #Ministério da Educação #Rio Grande do Norte #UFRN

Negócios

Chalita ainda quer se matricular na Educação

27/12/2022
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Gabriel Chalita não perdeu a esperança. Preterido para o Ministério da Educação, tenta se cacifar para assumir a secretaria executiva da Pasta. Difícil. Seu nome não conta com a simpatia do futuro ministro, Camilo Santana.

#Ministério da Educação

Destaque

Futuro governo estuda transferir hospitais universitários para a Saúde

22/12/2022
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O comitê de transição tem feito estudos em torno da transferência dos 51 hospitais universitários sob gestão federal do Ministério da Educação para a Pasta da Saúde. A proposta tem o aval dos grupos de trabalho das duas áreas. A mudança seria estendida também à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), hoje pendurada no MEC – 41 dessas unidades hospitalares são vinculadas à Rede Ebserh. A principal premissa para a mudança é que esses hospitais, não obstante seu papel acadêmico, têm mais sinergia com a Saúde. Todos eles operam 100% dentro do SUS. Embora, em termos absolutos, representem somente 2% de todos os hospitais públicos do Brasil, essa rede responde por mais de 10% dos leitos e de algo em torno de 12% das internações no âmbito do Sistema Único de Saúde. Com a migração, os hospitais universitários poderiam ter acesso a verbas do SUS. 

Hoje, os recursos para custeio e parcos investimentos nessas unidades vêm quase que integralmente do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), criado em 2010, no último ano de mandato do Lula II. O Rehuf prevê verbas de R$ 1,5 bilhão para 2023. Além da questão orçamentária, há ainda motivações de ordem administrativa para a mudança. Na avaliação dos grupos de trabalho da transição, os hospitais universitários não são exatamente uma prioridade do Ministério da Educação. Por esta linha de raciocínio, a transferência para a Saúde traria ganhos de gestão para essas unidades.

#Ministério da Educação #Pasta da Saúde

Destaque

Escolas cívico-militares estão com os dias contados

21/11/2022
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A equipe de transição do PT na área de educação já está debruçada sobre um tema sensível: o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, implementado pelo governo Bolsonaro. O objetivo é suspender uma iniciativa vista pelo futuro como um projeto de doutrinação e uma interferência indevida no modelo educacional brasileiro. O programa foi a forma encontrada pelo presidente Jair Bolsonaro para ampliar o número de colégios “militares” sem a necessidade de construção de novos estabelecimentos integralmente sob a gestão do Exército. Até o momento, a iniciativa abrange 127 escolas públicas em todo o país. Ressalte-se o “até o momento”. O Ministério da Educação promete converter mais 89 escolas ao sistema até o fim do ano, um custo da ordem de R$ 1 milhão cada uma. Parece até uma vendeta premeditada.  

A disparada do número de escolas cívico-militares ao apagar das luzes da gestão Bolsonaro acabará aumentando o desgaste que o governo Lula terá de administrar com a “desmilitarização” na área de educação. O programa envolve as Forças Armadas, ainda que os oficiais participantes do projeto sejam todos da reserva. Na média, os colégios participantes do programa contam com 18 militares inativos para cada mil alunos. Eles têm atuação direta tanto na gestão escolar quanto na formulação do modelo de ensino.  

#Escolas Cívico-Militares #Exército #Jair Bolsonaro #Ministério da Educação #PT

Sala de aula

1/09/2022
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O nome de Cesar Calegari, ex-secretário de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo, tem sido cogitado no PT para assumir o Ministério da Educação caso Lula vença as eleições. O mais provável, no entanto, é que volte a integrar o gabinete de Haddad, desta vez no governo paulista.

#Cesar Calegari #Fernando Haddad #Ministério da Educação #PT

O outro Haddad

25/07/2022
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O nome de Claudio Haddad está cotado para assumir o Ministério da Educação no governo do PT. A princípio, não há nenhuma ingerência do candidato Fernando Haddad, ex-funcionário de Haddad, no Insper. Será?

#Claudio Haddad #Insper #Ministério da Educação #PT

Canos fumegantes

28/04/2022
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Informação que circula nos gabinetes do Ministério da Educação: o ex-ministro Milton Ribeiro estaria recebendo ameaças desde que deixou a Pasta, após o escândalo da liberação de verbas a pedido de líderes evangélicos. Por esta razão, teria adquirido o hábito de andar armado. Na última segunda-feira, Ribeiro envolveu em um incidente, quando a arma que carregava disparou acidentalmente no aeroporto de Brasília.

#Milton Ribeiro #Ministério da Educação

MPF revira a caixa preta do orçamento da Educação

12/04/2022
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Se, de um lado, o governo age para enterrar a “CPI do MEC”, do outro o Ministério Público Federal avança sobre a Pasta da Educação. Segundo o RR apurou, o MPF deverá abrir investigações para apurar, especificamente, supostos desvios no repasse de recursos federais para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate). De acordo com a mesma fonte, o órgão teria recebido denúncias, notadamente em estados do Nordeste, de que alunos da rede pública matriculados em tempo integral não estariam recebendo as três refeições obrigatórias.

Isso mesmo após as respectivas verbas terem sido liberadas pela Pasta da Educação. Há ainda suspeitas de que ônibus comprados com recursos do Pnate estariam sendo usados por prefeitos para outra finalidade que não o transporte escolar. Procurado pelo RR, o Ministério da Educação não se pronunciou. Os dois programas recebem recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que está no epicentro do escândalo que derrubou o ex-ministro Milton Ribeiro.

O orçamento do PNAE para 2022 é da ordem de R$ 3,9 bilhões; já o Pnate receberá ao longo do ano cerca de R$ 775 milhões. São dois pratos cheios para manobras políticas de toda a ordem. Ressalte-se que o TCU suspendeu recentemente uma licitação para a compra de ônibus com recursos do FNDE por suspeitas de sobrepreço de até R$ 732 milhões.

#CPI do MEC #Ministério da Educação #Ministério Público Federal

General na Educação

4/04/2022
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O nome do general de Exército André Luis Miranda circula no Palácio do Planalto como candidato ao Ministério da Educação. O oficial é chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército. Antes comandou a Academia Militar das Agulhas Negras e foi diretor de Educação Superior Militar.

#Ministério da Educação

Educação 1

28/03/2022
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O nome do procurador regional da República Guilherme Schelb circula no Palácio do Planalto como um candidato
da Ministério da Educação. Em 2018, após a eleição de Jair Bolsonaro, Schelb figurou na lista cotados para o cargo. De perfil mais conservador, é conhecido por defender o projeto “Escola sem Partido”.

#Guilherme Schelb #Jair Bolsonaro #Ministério da Educação #Palácio do Planalto

Evangélicos também perseguem captura ideológica da Educação

23/03/2022
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O take over do Ministério da Educação pelo “Gabinete da Fé” não se limita à possível obtenção de verbas – negada ontem em nota pelo ministro Milton Ribeiro. Segundo o RR apurou, o grupo de líderes evangélicos que assessora informalmente Ribeiro está empenhado em uma nova missão: influenciar na escolha dos futuros 12 integrantes do Conselho Nacional de Educação. As tratativas sobre o assunto estariam sendo conduzidas, sobretudo, pelo pastor Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil.

Nomes de candidatos vinculados a congregações neopentecostais já circulam nos gabinetes da Pasta. Um dos cotados é Benedito Guimarães, ligado à Universidade Presbiteriana Mackenzie, assim como o próprio Ribeiro. Na gestão do atual ministro, Guimarães já ocupou a presidência do Capes. Procurado, o Ministério da Educação não se pronunciou.

A sucessão no Conselho Nacional de Educação se dará apenas em outubro, mas os líderes evangélicos trabalham, desde já, para emplacar o maior número de indicações no colegiado. Tentam ocupar um espaço na Educação que já pertenceu a seguidores de Olavo de Carvalho. Entre outros interesses, caberá à Câmara de Educação Básica, um dos dois órgãos que formam o Conselho Nacional, a revisão da Base Nacional Comum Curricular. Em linhas gerais, o documento indica o conteúdo escolar que será levado aos estudantes, notadamente da rede pública. O objetivo dos líderes evangélicos é garantir que a Base Curricular tenha um viés conversador.

#Conselho Nacional de Educação #Milton Ribeiro #Ministério da Educação

Prova final

18/03/2022
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A Anhanguera vai encaminhar ao Ministério da Educação um novo pedido para a abertura do seu curso de graduação em odontologia. O grupo já fez a mesma solicitação duas vezes; levou bomba em ambas. Aliás, o nome da Anhanguera parece estar anotado em vermelho na caderneta do Ministério. A empresa é alvo de processo administrativo por suspeita de descumprimento das regras do Fies.

#Fies #Ministério da Educação

Operação guilhotina

31/01/2022
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Entre o corpo técnico do Ministério da Educação, há uma crescente insatisfação com Danilo Dupas, presidente do Inep. O que se diz nos corredores da Pasta é que Dupas está fazendo o “serviço sujo” para agradar ao ministro Milton Ribeiro, minando os quadros do Instituto. A mais recente saída foi a de Anderson Furtado Oliveira, que ocupava a diretoria de Avaliação da Educação Básica.

#INEP #Ministério da Educação

Leitura dinâmica

21/01/2022
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Uma gestora de recursos do Rio de Janeiro, muito badalada por sinal, está em busca de uma editora de livros para criar uma espécie de startup da leitura. O propósito é lançar em grande escala romances e biografas de autores não conhecidos. Um dos propósitos é conseguir o apoio do Ministério da Educação para entrar nas escolas, estimulando, inclusive, os alunos a escreverem para a startup. O principal alvo dos investidores é Companhia das Letras. A ver.

#Companhia das Letras #Ministério da Educação

Quem corre por fora corre melhor?

14/01/2022
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Já está sobre a mesa do ministro Ciro Nogueira a lista tríplice de candidatos à diretoria da Antaq em substituição a Alberto Torkaski, que deixará o cargo no dia 17 de fevereiro. Disputam a vaga três nomes da Casa: Alexandre Lopes, superintendente de Administração e Finanças da Agência; José Renato Ribas Filho, superintendente de Desempenho, Desenvolvimento e Sustentabilidade, e Alber Vasconcelos, superintendente de outorgas. Nos bastidores da Antaq, a inclusão de Lopes na lista foi tida como surpreendente. Ele está na agência há menos de um ano após ter deixado a presidência do Inep, vinculado ao Ministério da Educação. Pelo jeito, alguém “lá em cima” olha por ele.

#Antaq #Ciro Nogueira #Ministério da Educação

Nota baixa

29/12/2021
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O presidente do Inep, Danilo Dupas Ribeiro, deve ser a nova vítima da máquina de moer servidores do Ministério da Educação. O ministro da Educação, Milton Ribeiro, considera que Dupas teria sido leniente ao permitir uma “intentona” dentro do instituto. Por “intentona” leia-se o pedido de demissão de 37 servidores do Inep em novembro, às vésperas da realização do Enem.

#Enem #INEP #Ministério da Educação

Universidades federais correm risco de um apagão financeiro

27/12/2021
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As universidades federais estão ameaçadas de entrar em colapso em 2022. Segundo o RR apurou, reitores reunidos na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Adinfes) têm feito seguidos alertas ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre o risco de interrupção das atividades ao longo do próximo ano devido a restrições orçamentárias. O total das verbas discricionárias previstas para o ano que vem é o menor do governo Bolsonaro: cerca de R$ 5,1 bilhão – em 2019, essa cifra chegou a ser de R$ 7,1 bilhão.

De acordo com um reitor ouvido pelo RR, esses recursos só cobrem os gastos das 69 universidades vinculadas ao Ministério da Educação até julho. Nos cálculos dos dirigentes dessas instituições, essa dotação precisaria praticamente dobrar para que todos os compromissos financeiros de 2022 sejam honrados. Caso contrário, pouco depois do meio do ano, o que se verá é uma onda de calotes involuntários em serviços terceirizados, obras e mesmo programas de assistência estudantil cobertos pelas verbas discricionárias.

Procurados pelo RR, o Ministério da Educação e a Adinfes não se pronunciaram. Há ainda um agravante: ao longo de 2022, o Ministério da Educação deve criar cinco novas universidades federais, a partir da cisão de estabelecimentos já existentes, sem acrescentar as verbas correspondentes. Segundo o RR apurou, reitores vem fazendo articulações junto às bancadas parlamentares de seus respectivos estados na tentativa de criar um fato político e pressionar o governo a aumentar as verbas das universidades federais. É o que resta diante da postura de Milton Ribeiro. Até agora, o ministro tem feito ouvidos de mercador ao pleito.

#Adinfes #Milton Ribeiro #Ministério da Educação

Uma “vaquinha” em nome da história

18/11/2021
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Pesquisadores e acadêmicos da UFRJ cogitam lançar uma campanha de crowdfunding para a conclusão da reforma do Museu Nacional. Três anos após o incêndio que destruiu boa parte do Palácio, ainda faltam pouco mais de R$ 130 milhões para o término das obras, estimadas em R$ 380 milhões. Na paralela, a Universidade ainda negocia com o Ministério da Educação a liberação de mais verbas para o projeto. Mas, quando o dinheiro sai, é à conta-gota.

#Ministério da Educação #UFRJ

Matrículas abertas

30/09/2021
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O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, está usando do seu prestígio junto a Jair Bolsonaro para tirar um antigo projeto da gaveta do Ministério da Educação: a criação da Universidade Federal do Norte do Mato Grosso.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Educação

Manifestos por minuto

23/08/2021
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O Brasil de Bolsonaro é a “República dos Manifestos”. Ex-ministros da Educação, como Cristovam Buarque, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante, estariam articulando a publicação de um documento conjunto de repúdio a ideia do governo federal de vender o Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio. Antiga sede do Ministério da Educação, o prédio é tombado pelo Iphan.

#Fernando Haddad #Ministério da Educação

Verba não faz parte do “currículo escolar”

13/08/2021
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As declarações feitas pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, na última segunda-feira, minimizando a falta de recursos nas universidades federais, tiveram endereço certo. Na semana passada, em audiência no Ministério, representantes da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior reivindicaram mais verbas. Ao que tudo indica, o “não” veio publicamente.

#Milton Ribeiro #Ministério da Educação

Cartilha bolsonarista

30/07/2021
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Jair Bolsonaro tem resistido à pressão do Centrão pela troca de Milton Ribeiro no Ministério da Educação. Ribeiro caiu nas graças de Bolsonaro pela veemente defesa da volta das aulas presenciais e pela criação de uma comissão para elaborar as provas do Enem sem conteúdo ideológico. O que, na prática, significa tirar a ideologia dos outros para colocar a do presidente.

#Enem #Jair Bolsonaro #Milton Ribeiro #Ministério da Educação

Segunda chamada

6/07/2021
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Entre o corpo técnico da Pasta da Educação, a percepção é de que o ministro Milton Ribeiro correu para agradar o presidente Jair Bolsonaro ao fixar as datas de 21 e 28 de novembro para a realização do Enem. A depender do ritmo de vacinação, é possível que o Ministério tenha de adiar a prova para o fim do ano ou mesmo para o início de 2022.

#Enem #Ministério da Educação

Bola da vez

15/06/2021
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O Centrão insiste na derrubada de Milton Ribeiro do Ministério da Educação. No último fim de semana, o nome de Mendonça Filho, do DEM, circulou em Brasília como forte candidato ao cargo. Mendonça comandou a Pasta da Educação no governo Temer.

#DEM #Ministério da Educação

Persona non grata

23/03/2021
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Informação que circulava ontem no Ministério da Educação: com o agravamento da pandemia, o governo argentino deverá suspender a entrada no país de brasileiros que fazem pós-graduação em universidades locais. As aulas seguirão à distância, mas a ida à Argentina para provas ou defesa de teses será vetada em nome da saúde pública.

#Ministério da Educação

Índex da educação

18/03/2021
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O RR apurou que o Ministério da Educação enviou ao TCU uma relação de 547 processos sobre supostas irregularidades no uso de verbas federais na área da educação – informação confirmada pela Pasta. Segundo a fonte da newsletter, 247 prefeituras são suspeitas de desvios de recursos.

#Ministério da Educação #TCU

Reprovado

18/02/2021
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Vem mais chumbo grosso na direção do Ministério da Educação por conta das falhas no Enem. O RR tem a informação de que a Defensoria Pública da União deverá entrar na Justiça contra o Inep, responsável pela organização – ou seria desorganização? – do concurso.

#Ministério da Educação

Reprovação

2/12/2020
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O Ministério da Educação parece ter travado com a pandemia. Há cerca de dois mil processos administrativos parados aguardando aprovação do ministro Milton Ribeiro. A maior parte envolve a abertura de cursos e pedidos de fechamento de instituições de ensino, que dispararam na crise.

#Milton Ribeiro #Ministério da Educação

Sala de aula dividida

16/10/2020
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A recomendação do Conselho Nacional de Educação para que os alunos sejam automaticamente aprovados por conta da pandemia encontra resistência no Ministério da Educação. Segundo fonte da própria Pasta, o ministro Milton Ribeiro deve anunciar uma decisão em relação às escolas federais até o início de dezembro.

#Conselho Nacional de Educação #Ministério da Educação

Sala vazia

9/10/2020
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No Ministério da Educação já se cogita um novo adiamento do Enem, postergado de novembro para janeiro de 2021. Muitos dos colégios ainda não voltaram às aulas presenciais, dificultando a preparação para o Exame.

#Ministério da Educação

Menos Olavo na Educação

22/09/2020
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Há um processo de “desolavização” do Ministério da Educação. Segundo informações filtradas da Pasta, o ministro Milton Ribeiro busca um nome para substituir o Secretário de Alfabetização da Pasta, Carlos Nadalim, ex-aluno de Olavo de Carvalho. A mudança já teria o aval do Palácio do Planalto. Uma vez confirmada, a substituição será um duro golpe na influência do “Guru da Virgínia” sobre a área de Educação. Nadalim é ex-aluno de Olavo e esteve cotado para assumir o próprio Ministério após a saída de Abraham Weintraub. Tudo leva a crer que a “descontaminação” da Pasta tem sido feita calculadamente de forma gradativa, no que parece ser um cuidado especial do governo de não atiçar em demasia o incontrolável Olavo. Em agosto, Milton Ribeiro afastou Ilo- na Becskeházy, também ligada ao filósofo, da Secretaria de Educação Básica. Ainda que não estejam necessariamente participando das novas indicações, as mudanças indicam que os generais palacianos têm ganhado a queda de braço com Olavo de Carvalho, reduzindo o raio de influência do “Guru” sobre a área de educação. Mesmo com o troca-troca na Pasta, o “olavismo” ainda é uma força considerável no setor: além de indicados no segundo escalão do Ministério, há dois seguidores de Olavo no Conselho Nacional de Educação – Tiago Tondinelli e Gabriel Giannattasio.

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação #Olavo de Carvalho

Educação ficou no século XX

20/08/2020
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Reitores de universidades públicas têm relatado ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, dificuldades em implantar o ensino a distância. Restrições de orçamento e limitações tecnológicas vêm forçando as instituições a improvisar. Uma das saídas adotadas pela maior parte das universidades tem sido concentrar alunos de disciplinas análogas em uma mesma sala virtual.

#Milton Ribeiro #Ministério da Educação

Ameaça de “epidemia” paira sobre universidades

24/07/2020
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O Ministério da Educação, mais precisamente o Conselho Nacional de Educação (CNE), estuda a hipótese de flexibilizar, emergencialmente, a legislação imposta ao segmento de ensino superior. Seria um waiver provisório com o objetivo de evitar a desativação em série de universidades no país. Segundo fonte do próprio CNE, 40 instituições de ensino superior correm o risco de fechar as portas até o fim do ano por descumprimento da legislação.

A maior parte dos “pacientes de risco” se concentra em São Paulo, Minas Gerais e Rio. Estas universidades não oferecem um mínimo de quatro cursos de mestrado e dois de doutorado, conforme exigido em lei. Muitas delas também não atendem à exigência mínima para o total de aulas de graduação. Trata-se de uma sequela da perversa combinação entre a pandemia e o esvaziamento do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

Em crise, a maioria dessas universidades teve de cortar professores e reduzir o número de cursos. Nesta semana, o CNE fez a primeira reunião para discutir o assunto. A rigor, a decisão pelo eventual fechamento das universidades caberia ao próprio Conselho. No entanto, diante da gravidade do assunto e do número de universidades envolvidas, há uma pré-disposição do CNE pela revisão provisória das regras.

Universidades tradicionais do Rio, entre as quais Souza Marques e Unigranrio, vão recorrer em bloco de liminar obtida pela Defensoria Pública do Estado, obrigando as instituições de ensino a reduzirem suas mensalidades em 15% durante a pandemia. A alegação é que a decisão vai desencadear uma onda de demissões no setor.

#CNE #Fies #Ministério da Educação

Novo ministro pode comandar uma Educação dividida ao meio

8/07/2020
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O vácuo de comando no Ministério da Educação, associado aos péssimos resultados da gestão de Abraham Weintraub, tem suscitado discussões no governo sobre a cisão da Pasta. O epicentro da mudança seria a transferência da área de ensino superior para o Ministério da Ciência e Tecnologia. A ideia seria vista com bons olhos pelos quatro estrelas do Palácio do Planalto, que, desde o início do governo Bolsonaro, travam uma disputa tácita com os “olavistas” por espaço na Pasta da Educação.

Ressalte-se que o Ministério da Ciência e Tecnologia, comandado pelo tenente-coronel da Força Aérea Marcos Pontes, é um território de influência dos generais palacianos. O principal argumento técnico para a medida seria a implantação de uma política de ensino superior com maior ênfase na inovação, a partir do aproveitamento das sinergias com as 30 unidades de pesquisa e entidades vinculadas à Ciência e Tecnologia – entre as quais o CNPq e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O fatiamento do Ministério da Educação, ressalte-se, chegou a ser cogitado pela equipe de transição do governo Bolsonaro logo após a eleição, em 2018.

Mas, a ideia acabou descartada, já à época muito por influência de Olavo de Carvalho e de seus pupilos no grupo de trabalho, a começar pelo próprio Abraham Weintraub. Entre educadores, o modelo tem defensores importantes, como o ex-ministro Cristovam Buarque. Essa estrutura permitiria ao Ministério da Educação se concentrar no ensino de base, inclusive com uma separação orçamentária que possibilitaria uma distinção dos recursos destinados à educação fundamental e ao ensino superior – hoje, por mais que existam rubricas próprias, há um crônico vai e vem de verbas entre as duas áreas para cobrir buracos. Os respectivos gastos são bem diferentes: em média, cada aluno nas universidades federais custa à União algo em torno de R$ 23 mil por ano; na educação básica, esse valor é de aproximadamente R$ 6 mil/ano.

O próximo titular do Ministério da Educação vai ter trabalho logo na partida. Além de todos os problemas, a gestão Weintraub deixou como herança cerca de três mil processos para serem despachados, a maioria questões essencialmente burocráticas, como o reconhecimento de cursos superiores e a validação de diplomas.

#Abraham Weintraub #Ministério da Ciência e Tecnologia #Ministério da Educação

Mímica

18/06/2020
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Quando diz que vai romper com o governo se Abraham Weintraub for demitido do Ministério da Educação, o empresário Otavio Fakhoury está dublando Olavo de Carvalho. Fakhoury é um dos acusados pelo STF de financiar a rede de fake news comandada pelo “gabinete do ódio”.

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação #STF

Sem ressentimentos

17/06/2020
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Abraham Weintraub “mandetizou”. A exemplo do ex-ministro da Saúde, não vai pedir demissão. Está fazendo de tudo para deixar claro que sua iminente saída do Ministério da Educação se dará por decisão de Jair Bolsonaro. Mas, Weintraub continua sendo um
membro das hostes bolsonaristas: o presidente procura um cargo para ele que não passe pelo Congresso, sobretudo pelo Senado.

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação

Weintraub reserva um mimo para o mestre Olavo

10/06/2020
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O filósofo Olavo de Carvalho, que vem choramingando nas redes sociais a falta de dinheiro para viver, ganhou um presentão do seu discípulo e ministro da Educação, Abraham Weintraub. Recebeu informalmente a “encomenda” de escrever um “livro didático” para os alunos do ensino médio da rede de escolas públicas. A fonte do RR é um “olavete”. Vindo de Olavo, a brochura tem tudo para ser uma cartilha de catequese, um opúsculo de formação política voltado a fazer a cabeça de jovens futuros extremo-direitistas.

O presente de Weintraub deverá render ao filósofo, por baixo, dezenas de milhares de reais. A unidade das publicações compradas pelo Ministério da Educação gira em torno de R$ 7,00, na média. Como a ordem de grandeza das aquisições chega à centena de milhares de unidades, Olavo vai fazer uma bolada. Os livros didáticos são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas quem os seleciona é o Ministério da Educação, o que já é meio caminho andado para a aprovação antecipada da obra do guru da Virgínia.

Olavo tem até outubro para escrever seu pequeno tratado doutrinário. Isso porque os livros chegam às escolas entre outubro do ano anterior ao atendimento e o início do ano letivo. O que chama a atenção nessa história é o esculacho que Olavo deu em Jair Bolsonaro nas redes sociais no último fim de semana, com direito a termos chulos a torto e a direito. Estranha-se o ataque do filósofo a Bolsonaro. Não combina com a prebenda que está por receber. Há versões para o episódio. Uma delas é que Weintraub tocou a “operação livro escolar” por contra própria. Outra é que as barbaridades ditas pelo filósofo foram combinadas com o clã Bolsonaro, através de Eduardo, com o objetivo de afastar a associação extrema de Olavo com a família.

Finalmente, é que palavrões e grosserias são parte do “novo normal”, do qual são adeptos incondicionais os Bolsonaro e seus asseclas. Quem assistiu à reunião ministerial do dia 22 de abril sabe bem o que significa isso. O RR fez seguidas tentativas de contato por e-mail com Olavo de Carvalho – a última delas, às 20h29 de ontem -, mas não obte- ve retorno até o fechamento desta edição. Consultado pela newsletter, o Ministério da Educação assegurou que a avaliação de livros didáticos não leva em consideração aspectos doutrinários.

A Pasta informou que esse processo observa “pluralismo de ideias e concepções pedagógicas”. Segundo o Ministério, a escolha “é realizada por meio de comissão técnica especializada nomeada pelo ministro da Educação”. Perguntado especificamente se o próprio ministro Abraham Weintraub tem participação direta nessa seleção, a Pasta não se pronunciou. O RR perguntou também se o Ministério veria algum problema em adotar como material didático um livro de autoria de Olavo de Carvalho. Sem mencionar o nome do autor, o MEC afirmou que “a avaliação realizada pelas equipes é feita de forma descaracterizada, sem identificação de aspectos como autoria ou a editora.”

#Abraham Weintraub #Jair Bolsonaro #Ministério da Educação #Olavo de Carvalho

Padrão Weintraub

26/05/2020
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, costuma ser uma das “estrelas” das reuniões ministeriais. Em um encontro anterior, no mês de março, fez um longo discurso enaltecendo a si mesmo e dizendo que é o único ministro que compra briga com a imprensa.

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação

Segunda chamada

15/05/2020
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O RR apurou que o Ministério da Educação já tem as novas datas para o caso de adiamento do Enem, sinalizado pelo próprio presidente Bolsonaro: os dois primeiros domingos de dezembro.

#Enem #Ministério da Educação

Escolas cívico-militares em marcha lenta

20/02/2020
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A ode feita por Abraham Weintraub às escolas cívico-militares, na última segunda-feira, pode até ter cumprido seu objetivo primordial de sedução ao presidente Jair Bolsonaro. No entanto, o discurso de Weintraub não encontra eco em seu próprio trabalho. Até o momento, o Ministério da Educação ainda não escolheu as cidades que receberão os 54 colégios previstos na primeira fase do projeto. Por ora, estão definidos apenas os quinze estados, além do Distrito Federal, que já aderiram ao programa. Avanço mesmo só na parte que cabe ao Ministério da Defesa: a Pasta já recebeu as inscrições dos militares inativos que se cadastraram para trabalhar nas escolas. A contratação, no entanto, é de responsabilidade do Ministério de Weintraub.

#Abraham Weintraub #Jair Bolsonaro #Ministério da Educação

República dos factoides

4/02/2020
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, quer contratar uma auditoria para investigar a “sabotagem” no Enem. Sempre tem quem caia nesses contos…

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação

Seis por meia dúzia

7/01/2020
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Sai Olavo de Carvalho e entra… Olavo de Carvalho. Eduardo Melo é um dos nomes mais cotados para o Ministério da Educação caso se confirme a demissão de Abraham Weintraub. Olavista de carteirinha, Melo serpenteia pela Pasta desde o início do governo Bolsonaro. Ocupou o cargo de secretário executivo adjunto, foi defenestrado na breve gestão de Ricardo Vélez e voltou pelas mãos do próprio Weintraub para comandar a TV Escola.

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação

Dicas

22/08/2019
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O ministro Abraham Weintraub teria pedido ao filósofo Olavo de Carvalho dicas e sugestões para sua política educacional. O RR checou no próprio Ministério da Educação. Ninguém sabe, ninguém ouviu! Graças a Deus!

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação

Manifesto virtual

14/05/2019
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Os organizadores do abaixo-assinado eletrônico contra os cortes nas universidades públicas preparam um tuitaço para hoje. A previsão é que no meio da tarde será atingida a meta de 1,5 milhão de signatários. E assim, provavelmente, a iniciativa terá cumprido o único papel possível: gerar algum barulho na internet. Efeito prático, é possível que não tenha nenhum.

#Ministério da Educação

Ministério da Educação vira área de risco no governo Bolsonaro

17/04/2019
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A julgar pelo cartão de visitas de Abraham Weintraub, o Ministério da Educação deverá ser um imbróglio permanente na gestão Bolsonaro. Ao reger uma dança das cadeiras na Pasta, o novo ministro já começa o jogo como se estivesse deixando uma herança pesada para o governo. O caso mais agudo nesta direção é a iminente mudança no comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Segundo informação que circula no próprio Ministério, o nome cotado para o posto é o de Rodrigo Sergio Dias, ex-presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Atualmente na diretoria da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Dias carrega um currículo marcado por fatos controversos. Investigações do TCU o apontam como um dos responsáveis por supostas irregularidades que teriam gerado prejuízo de R$ 7,7 milhões à Funasa, notadamente por meio da contratação de uma empresa de tecnologia. Em relatório de julho de 2018, a CGU também identificou “graves impropriedades” em sua gestão, entre quais “direcionamento na escolha de vencedores” de uma licitação na Fundação.

O comando do FNDE é um cargo central no Ministério da Educação: o Fundo movimenta aproximadamente 80% do orçamento da Pasta. Estão sob sua jurisdição o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), as licitações de livros didáticos, o repasse de verbas para a compra de merenda escolar, entre outras atribuições. Ao apagar das luzes do seu governo, Michel Temer indicou Rodrigo Dias para a diretoria da Anvisa. Sua possível nomeação deflagrou protestos de servidoras da própria Agência, uma vez que ele responde a uma ação penal, acusado de agressão à ex-mulher. Dias, então, foi parar na CPTM, indicado pelo primo Alexandre Baldy, secretário de Transportes de São Paulo. Esperase que a Abin, a Casa Civil e demais instâncias responsáveis por escanear a vida pregressa de indicados a cargos no governo estejam cumprindo seu papel. Olhando-se para as indicações antecedentes da gestão Bolsonaro, não parece que isso esteja acontecendo.

#Abraham Weintraub #FNDE #Jair Bolsonaro #Ministério da Educação

Nota alta

27/03/2019
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À medida que o ministro da Educação, Ricardo Velez Rodriguez, murcha, cresce a influência na Pasta do presidente da Capes, Anderson Ribeiro. Ex-reitor do ITA, Ribeiro é um dos indicados pelos militares para o Ministério. A exemplo de Ivan Camargo, ex-Universidade de Brasília, nomeado para a secretaria-executiva.

#Ministério da Educação #Ricardo Velez Rodriguez

Educação verde-oliva

17/01/2019
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O avanço da educação militar, ressalte-se, não ficará restrito à abertura de colégios específicos. O Ministério da Educação vai se inspirar no modelo destas escolas para formular as novas diretrizes para o ensino fundamental. Esta será a principal atribuição da Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares, criada na semana passada. A proposta é levar a metodologia dos colégios
militares para os sistemas de ensino municipais, estaduais e distritais, em parceria com governadores e prefeitos.

O avanço da educação militar, ressalte-se, não ficará restrito à abertura de colégios específicos. O Ministério da Educação vai se inspirar no modelo destas escolas para formular as novas diretrizes para o ensino fundamental. Esta será a principal atribuição da Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares, criada na semana passada. A proposta é levar a metodologia dos colégios militares para os sistemas de ensino municipais, estaduais e distritais, em parceria com governadores e prefeitos.

#Exército #Jair Bolsonaro #Ministério da Educação

MEC flexibiliza regras para o ensino superior

5/07/2018
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Os grandes grupos de ensino superior do país têm pressionado o Ministério da Educação a aprovar a criação de uma nova modalidade para o segmento, que permitirá às empresas ampliarem a oferta de cursos e consequentemente sua base de alunos. Trata-se de um conceito híbrido, que não seria formalmente classificado pelo Ministério nem como presencial tampouco como educação a distância, mas combinaria recursos dos dois modelos. O entendimento das empresas do setor é que o modelo permitirá o desengessamento das regras atuais de classificação do ensino superior.

Hoje, os cursos registrados no MEC como presenciais podem ofertar, no máximo, 20% da carga horária em atividades desenvolvidas de forma remota. No caso das aulas a distância, avaliações e atividades práticas devem ser obrigatoriamente realizadas fisicamente. Ao se matricular, o aluno tem de escolher entre a graduação presencial ou a distância e, se quiser mudar de uma para outra, tem de pedir transferência. A mudança nas regras permitiria, por exemplo, que o estudante escolha quantas e quais disciplinas que fazer em um formato ou em outro.

Dez entre dez empresas do setor tratam o desengessamento das regras como fundamental, sobretudo na atual circunstância do mercado. Menos amarras significarão maior margem de manobra para as universidades aumentarem o número de cursos, em um momento no qual o setor sofre com a retração econômica, a desertificação dos instrumentos de financiamento público, como o Fies, e o êxodo de alunos. Ressalte-se que o Ministro da Educação, Rossieli Soares, tem feito alguns movimentos para flexibilizar as regras para o ensino superior. Recentemente, o MEC autorizou que as próprias universidades criem polos para as atividades presenciais dos cursos a distância – até então, o credenciamento desses centros dependia da análise do MEC. Não raramente, quando a Pasta dava o aval, o ano letivo já tinha acabado.

#MEC #Ministério da Educação

Cartilha da reeleição

8/02/2018
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A máquina de propaganda do Palácio do Planalto está embalando com carinho a divulgação de pesquisa recém-realizada pelo Ministério da Educação. Segundo a enquete, 86% dos alunos do nível médio preferem trocar as disciplinas obrigatórias por ensino técnico profissionalizante. O governo pretende propagandear o resultado como uma prova do êxito da política de educação voltada à geração de empregos. O timing não
é por acaso. Na semana que vem, o Ministério da Educação vai lançar o edital para o Mediotec – programa de ensino técnico para alunos da rede pública. Não, Michel Temer não é candidato à reeleição. Pois bem…

#Ministério da Educação

O “ajuste fiscal” de Mendonça Filho

19/01/2018
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Demissionário do cargo, que deixará em abril, o ministro da Educação, Mendonça Filho, tem propagandeado em seletos gabinetes da República sua “contribuição” para o ajuste fiscal. Sob sua gestão, a Pasta reduziu aproximadamente R$ 100 milhões em despesas anuais.

#Mendonça Filho #Ministério da Educação

O Fies é um balão murcho

15/03/2017
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A crise econômica e, sobretudo, a nova regulação do setor pelo Ministério da Educação têm levado a uma lipoaspiração nos números do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo dados recém-fechados pelo MEC, o total de matrículas universitárias no âmbito do Fies neste primeiro semestre foi de 150 mil. É menos da metade dos financiamentos concedidos no início de 2016. Em 2014, no auge da chamada “farra do Fies”, foram contabilizadas 750 mil matrículas. Em tempo: não por outro motivo, nos últimos seis meses, as ações das empresas de educação acumulam, em média, uma queda de 23%.

#Fies #Ministério da Educação

Ser Educacional aplica as lições que recebeu na Estácio

6/02/2017
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Por mais dolorosa que tenha sido a lição, a derrota na disputa pela Estácio serviu como um pós-doutorado para Janguiê Diniz, dono da Ser Educacional. O novo plano de investimentos do grupo pernambucano, que está recebendo os últimos retoques, prevê a abertura de 18 unidades de ensino nas regiões Norte e Nordeste até 2018, além de outras 27 nos dois anos seguintes. Procurada, a empresa confirmou a meta de inaugurar 45 universidades até 2020. Informou ainda que nove delas já estão autorizadas pelo Ministério da Educação.

Trata-se do mais agressivo projeto de expansão nos quase 24 anos da Ser Educacional. Caso o número previsto seja atingido, significa dizer que ao longo dos próximos quatro anos o grupo vai duplicar de tamanho – hoje são exatamente 45 universidades. E onde, afinal, a citada Estácio entra nesta história? Janguiê Diniz só pensa em voltar à mesa da consolidação do setor de educação, mas está convicto de que, antes, precisa ganhar musculatura para as quedas de braço que tais negociações exigem.

A prioridade neste momento é crescer pelo greenfield e reforçar a posição da Ser Educacional no Norte e Nordeste. Trata-se do caminho natural e mais seguro para aumentar a escala da companhia. Janguiê Diniz conhece cada canto de sala de aula nas duas regiões, que concentram aproximadamente 85% dos 130 mil alunos da Ser Educacional. Some-se a isso a necessidade da empresa defender seu território no momento em que grandes grupos do Sudeste ensaiam investimentos no Norte e Nordeste, casos da Ânima Educação e da própria Kroton, que, aliás, venceu o duelo pela Estácio e agora corre o risco de perder o negócio por decisão do Cade.

A Ser Educacional é uma das emergentes da área de ensino. Fatura cerca de R$ 1,2 bilhão e tem crescido, em média, 20% ao ano desde 2012. Um indicador reflete o bom desempenho da empresa: sua margem Ebitda, na casa dos 24%, é hoje bem superior à da própria Estácio, que patina em torno dos 15% desde o ano passado. Mas ainda está longe das espécies mais parrudas do setor, como a própria Kroton, que trabalha com margens próximas de 50%.

#Estácio #Kroton #Ministério da Educação #Ser Educacional

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