Tag: Eliseu Padilha

Silêncio dos inocentes

18/04/2019
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Segundo um amigo em comum, fonte do RR, Michel Temer e o ex-ministro Eliseu Padilha não se falam desde a prisão do ex-presidente, no fim de março. Nem precisa. Ambos se comunicam por telepatia…

#Eliseu Padilha #Michel Temer

Unidos pelo destino

8/01/2019
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Eliseu Padilha teria sido convidado por Romero Jucá para se associar ao escritório de consultoria política que o futuro ex-senador está abrindo em Brasília. Para além da coabitação no governo Temer, ambos têm outras afinidades: a perda do foro privilegiado e a ameaça de que 2019 seja o ano mais difícil de suas vidas.

#Eliseu Padilha

Superávit de apoios

7/12/2018
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O que há em comum entre o ministro Eliseu Padilha e o ex-presidente do Banco do Brasil Paulo Rogerio Caffarelli? Ambos fazem campanha pela permanência de José Mauricio Coelho à frente da Previ. Seu trunfo é o superávit da fundação de R$ 15,4 bilhões.

#Eliseu Padilha

Padilha, o maquinista

27/11/2018
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O ministro Eliseu Padilha tem mantido intensas tratativas com o TCU com o objetivo de conseguir o sinal verde para a privatização de mais de dois mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, travada pela Corte devido a uma série de inconsistências no processo. Fica como um regalo do governo Temer para Jair Bolsonaro.

#Eliseu Padilha #Jair Bolsonaro #TCU

Um cobertor para Eliseu Padilha

26/11/2018
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Eliseu Padilha é cogitado no MDB para assumir uma secretaria no governo de Ibaneis Rocha no Distrito Federal. O cargo cairia dos céus. Ainda que, a priori, a motivação não seja esta, a indicação permitiria a Padilha manter o foro privilegiado em um 2019 que se  anuncia ameaçador. Por sinal, o governo de Ibaneis Rocha já se notabiliza como uma espécie de versão pocket da gestão Temer. O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, garantiu o cargo de presidente do Instituto Brasília Ambiental. Outro que pulará diretamente do vagão de Temer para o de Ibaneis é o coronel da PM Eumar Novacki, secretário executivo do Ministério da Agricultura.

#Eliseu Padilha

Padilha a descoberto

31/10/2018
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Com a derrota do emedebista José Ivo Sartori na eleição ao governo do Rio Grande do Sul, Eliseu Padilha perdeu um cargo certo no secretariado gaúcho. Ou seja: salvo algum cartucho não conhecido, Padilha ficará sem foro privilegiado a partir de primeiro de janeiro. O ministro da Casa Civil já foi denunciado pela PGR pelos crimes de organização criminosa e obstrução da justiça. Ao menos, está na companhia de velhos amigos: Michel Temer e Moreira Franco também foram denunciados no mesmo processo.

#Eliseu Padilha #José Ivo Sartori

Eliseu Padilha assume o “Ministério da Transição”

23/10/2018
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O ministro Eliseu Padilha foi encarregado do inventário da breve Era Temer. Sob a coordenação da Casa Civil, todos os ministérios estão elaborando um macrobalanço de suas atividades que será entregue à equipe do futuro presidente da República no processo de transição. Um relatório preliminar consolidando as informações de todas as Pastas será enviado à Casa Civil ainda nesta semana.

#Eliseu Padilha

Na torcida

10/10/2018
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Eliseu Padilha torce, como poucos, pela reeleição do emedebista José Ivo Sartori. Para Padilha, vale uma secretaria no governo gaúcho e a manutenção do foro privilegiado em 2019.

#Eliseu Padilha

Beijo no asfalto

5/09/2018
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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tem acenado às operadoras rodoviárias com a publicação de uma nova MP com regras mais atrativas paraa devolução de concessões. A um mês da eleição, ninguém do setor leva fé na promessa.

#Casa Civil #Eliseu Padilha

Cada um por si

22/08/2018
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O ministro Eliseu Padilha tem vaga certa no secretariado do governador José Ivo Sartori caso ele vença as eleições no Rio Grande do Sul. Funcionaria como um “vale-foro privilegiado” a partir de 1o de janeiro de 2019.

#Eliseu Padilha #José Ivo Sartori

Blindagem de celofane na Caixa Econômica

21/08/2018
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Ao que tudo indica, ainda não será desta vez que a Lei das Estatais blindará a Caixa Econômica de indicações políticas. Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), e da Saúde, Gilberto Occhi (PP), ex-presidente da CEF, estão acompanhando de perto, bem de perto, a escolha dos quatro novos vice-presidentes. Para todos os efeitos, conforme reza a lei, os nomes sairão do processo de seleção aberto pelo banco, com o acompanhamento de uma empresa de head hunter. Mas, no fim, serão submetidos ao Conselho de Administração. O que significa passar pelo crivo de Padilha e Occhi.

#Caixa Econômica #Eliseu Padilha

Solução ou problema?

25/07/2018
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O decreto que regulamenta a devolução de concessões de rodovias licitadas em 2013 e 2014 já está pronto na Casa Civil. Mas até o ministro Eliseu Padilha torce para que ele próprio tenha uma amnésia e se esqueça do assunto. O governo não tem a menor ideia do que fazer com as licenças que serão devolvidas, todas elas com obras atrasadas e operações deficitárias.

#Eliseu Padilha

Ferrovia cenográfica

8/06/2018
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O ministro Eliseu Padilha vem mantendo entendimentos prévios com o TCU com o objetivo de agilizar os trâmites para a licitação da Ferrogrão – o material da consulta pública deverá enviado ao Tribunal até o fim deste mês. Como se o maior problema fosse o TCU… A essa altura do campeonato, nem mesmo as grandes tradings agrícolas que colaboraram na formatação do projeto da ferrovia, como ADM, Louis Dreyfus e Cargill, acreditam que o leilão sairá ainda no governo Temer.

#Eliseu Padilha #Ferrogrão

Távola redonda

4/06/2018
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A távola redonda de Michel Temer, notadamente Eliseu Padilha e Romero Jucá, tem cobrado que o pré-candidato Henrique Meirelles seja mais incisivo na defesa do governo. Melhor esperar sentado.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Romero Jucá

Uma ferrovia rumo a lugar algum

30/05/2018
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O ministro Eliseu Padilha quer usar o caos rodoviário dos últimos dias como combustível para conseguir deslanchar ao menos uma das licitações ferroviárias previstas para este ano, notadamente a Ferrogrão. No fundo, Padilha deve estar à caça de alguma agenda diversionista.

#Eliseu Padilha

Funai sente a falta do seu general

25/05/2018
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O chão treme na Funai. Além da demissão do diretor administrativo, Francisco Ferreira, flagrado em uma conversa telefônica supostamente favorecendo fornecedores da estatal, o Palácio do Planalto cogita também o afastamento do presidente Wallace Bastos, há menos de um mês no cargo. O assunto está na mesa do ministro Eliseu Padilha. O prematuro troca-troca soa como um mea culpa. O Planalto avalia ter cometido um erro ao substituir o general Franklimberg Ribeiro de Freitas por Bastos, indicado pelo PSC. Os nove meses de gestão do general foram de relativa calmaria na Funai, mesmo com a grave situação orçamentária. Consultada sobre uma possível mudança na presidência, a Funai disse não ter sido informada a esse respeito. Esclareceu ainda que a denúncia contra Ferreira não “está relacionada à atual gestão máxima do órgão, instaurada há apenas 20 dias.”

#Eliseu Padilha #Funai #PSC

Para o acostamento

30/04/2018
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Eliseu Padilha jogou o Ministério da Indústria para o acostamento. Assumiu as conversas com as montadoras e a missão de fechar o novo acordo automotivo.

#Eliseu Padilha

Privatização da Infraero perde altitude

30/04/2018
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A privatização da Infraero corre o risco de ser mais um dos tantos balões de ensaio do governo Temer que caem murchos pouco depois de serem lançados ao céu. A operação perdeu com fôlego com a saída de seu maior defensor do governo, o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha já teriam recomendado a Temer engavetar a proposta. Segundo o RR apurou, parte da equipe de trabalho montada para conduzir os estudos, composta por técnicos da Casa Civil e do Ministério dos Transportes, já teria sido desmobilizada. As primeiras sondagens junto a investidores do setor revelou a inapetência dos potenciais candidatos em relação ao modelo proposto, a venda de apenas 51% do capital. Além disso, a menos de seis meses das eleições, o governo não está disposto a enfrentar o desgaste de burilar a Infraero para a privatização, que, entre outras medidas, exigiria acelerar a redução do quadro de funcionários da estatal.

#Eliseu Padilha #Infraero #Michel Temer #Moreira Franco

Pacificadores

23/04/2018
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A BRF tem dois “pacificadores”: à luz do dia, Luiz Fernando Furlan; nas sombras, Eliseu Padilha. O ministro entrou com tudo no assunto. Que o diga o presidente da Previ, Gueitiro Guenso.

#BRF #Eliseu Padilha

O beijo no asfalto de Eliseu Padilha

9/04/2018
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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, articula uma espécie de waiver para as concessões rodoviárias arrematadas em 2013 e 2014, com o objetivo de desarmar, de uma vez por todas, uma bomba-relógio da ordem de R$ 6 bilhões. A cifra em questão corresponde ao valor das revisões contratuais solicitadas pelas operadoras, quase todas em grave crise financeira e inadimplentes com o governo há mais de dois anos. Entre elas figuram a Galvão Engenharia e a Triunfo Participações, ambas alvejadas pela Lava Jato. A solução engendrada por Padilha é um meio-termo em relação à Medida Provisória editada no ano passado, que caducou em fevereiro. Em vez de estender o prazo para que as concessionárias façam os investimentos atrasados, como rezava a MP, o governo deverá autorizar a venda das licenças, na tentativa de destravar mais de R$ 10 bilhões em investimentos que estão parados. A maioria das concessionárias não chegou nem perto de duplicar a rodovia arrematada, conforme previsto no edital.

#Eliseu Padilha

Pato manco

9/01/2018
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Eliseu Padilha chamou para si a condução da privatização da Eletrobras. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que deixa o cargo em abril, virou regra três.

#Eletrobras #Eliseu Padilha #Ministério de Minas e Energia

Propaganda da ameaça divide Palácio do Planalto e aliados

13/12/2017
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A corrida pela aprovação da reforma da Previdência está cindindo o Palácio do Planalto e parte dos líderes da base aliada. O principal ponto de fissura é a dosimetria das ameaças caso o projeto não passe na Câmara. O núcleo duro do governo, constituído pelos ministros Moreira Franco, Eliseu Padilha e Henrique Meirelles, partiu para uma estratégia de amedrontar tanto a opinião publica quanto os parlamentares recalcitrantes, anunciando os suplícios do inferno de Dante.

O ministro da Fazenda, por exemplo, declarou que vai cortar salários e benefícios de pessoas aposentadas. Por sua vez, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, ventríloquo de Moreira Franco em questões políticas, afirmou que cada cidadão perderá R$ 4,5 mil de renda em três anos se a reforma não for aprovada. Do lado da base aliada, há restrições ao tom crescente da propaganda das retaliações. O próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acha que a estratégia pode ser uma faca de dois gumes. Por um lado, obriga o governo a cumprir em ano eleitoral as barbaridades que está prometendo; por outro, afasta parlamentares pró-reforma que não querem ser associados ao elenco de malefícios programados.

Há, inclusive, um componente de farsa em todo o discurso, na medida em que a reforma pode não ser aprovada, o governo pode não castigar a sociedade e o ônus das mudanças estruturais pode simplesmente ser repassado para o próximo presidente, que deterá condições políticas mais propícias para tomar as inevitáveis medidas. O maior divisor de águas entre os grupos reformistas é a inclusão da mudança da política do salário mínimo no rol das ameaças. O tempo para que isso aconteça não acaba no próximo dia 18, pois o governo já trabalha com a hipótese de votação em fevereiro.

E o que diz Michel Temer disso tudo? O presidente parece concordar com os mais moderados e seguir as recomendações do seu marqueteiro, Elcinho Mouco, favorável à adoção de uma campanha de publicidade mais intensa, porém menos carregada de promessas punitivas. Contudo, a despeito do que pensa Temer, o medo já ganhou as ruas. Para o bem ou para mal.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco #Reforma da Previdência

Um ministro atropelado

8/12/2017
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Eliseu Padilha e Antonio Imbassahy convocaram o ministro dos Transportes, Maurício Quintela, para uma dura conversa ontem, no Palácio do Planalto. Quintella foi cobrado pelo baixo apoio do seu partido, o PR, à reforma da Previdência. Por ora, apenas dez dos 37 deputados da sigla são considerados votos certos a favor do governo. Para o Planalto, esse número está abaixo do “volume morto” – assim como o próprio Quintella.

#Eliseu Padilha #Maurício Quintela

Cheiro de festim

20/11/2017
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O PSDB cheira a festim. Na última sexta-feira, no Planalto, Eliseu Padilha apostava que, mesmo em retirada, os tucanos seguirão votando em massa com o governo no Congresso. A conferir.

#Eliseu Padilha #PSDB

Psicólogo do Geddel

9/11/2017
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Eliseu Padilha foi escalado no Planalto para monitorar os humores do instável Geddel Vieira Lima. Se bem que, a essa altura, uma delação a mais ou menos já não faz a menor diferença para Michel Temer.

#Eliseu Padilha #Geddel Vieira Lima #Michel Temer

Risco de apagões aterroriza o Palácio do Planalto

31/10/2017
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O pavor de Michel Temer deixou de ser fiscal e passou a ser energético. O presidente já não teme mais o impacto político de um eventual racionamento de luz ou de aumento de impostos. O pânico diz respeito a apagões regionais. O nível dos reservatórios está pior do que em 2001, quando houve racionamento. A diferença é que, naquele episódio, o governo FHC, na figura de Pedro Parente, importou e acionou termelétricas que já se encontram desativadas.

O Brasil, por algum estranho recalque, não aprende que precisa ter um parque gerador de backup mais folgado. Desde o final do século passado, a geração hídrica tornou-se uma versão contemporânea do que representaram as secas do Sertão nordestino. Dizia Graciliano, ano sim, ano não, tem seca na Caatinga. As coisas melhoraram no semiárido nordestino e pioraram nos reservatórios das hidrelétricas.

Castigo dos céus: o Brasil onde não faltava energia limpa depende de energia suja, que ainda pode ser insuficiente para evitar o apagão. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, novo darling do Planalto, é o encarregado de dar luz ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Ele se reúne todos os dias com as autoridades do setor e reporta-se ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Pode não ser um consolo, mas uma coisa os governos aprenderam com as recorrentes crises energéticas: a se comunicar com a população em circunstâncias ameaçadoras. Quem se lembra de 2001 sabe o pânico que ocorria e o desastre que foi a comunicação. Agora é torcer que o “pior ano das barragens” não se traduza em um apagão.

#Eliseu Padilha #Energia elétrica #Michel Temer

Provisão

31/10/2017
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Eliseu Padilha e Moreira Franco informaram a Henrique Meirelles que a compra de votos da Reforma da Previdência vai sair caro. Na votação do processo contra Michel Temer, cada “sim” dos deputados custou, em média, R$ 5 milhões.

#Eliseu Padilha #Henrique Meirelles #Michel Temer #Moreira Franco

A difícil missão de higienizar o PMDB

28/09/2017
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Os marqueteiros do PMDB discutem nos mínimos detalhes o “espetáculo” da convenção nacional marcada para o próximo dia 4 de outubro, quando o partido mudará sua identidade para MDB. A maior preocupação é evitar que o evento ganhe a pecha de “convenção da Lava Jato”. Há quem defenda, inclusive, que Moreira Franco, Eliseu Padilha e Romero Jucá participem em horários diferentes. A ideia é evitar que três dos mais próximos e maculados aliados de Michel Temer sejam capturados no mesmo instantâneo. No partido, é citada, como exemplo, a reunião de março de 2016 que formalizou a saída do PMDB do governo Dilma. Na ocasião, a imagem de Eduardo Cunha, Jucá e Padilha celebrando, juntos, com as mãos para o alto bombou nas redes sociais. Se serve de alento, desta vez Cunha é uma preocupação a menos para a marquetagem do PMDB.

#Eliseu Padilha #Moreira Franco #PMDB #Romero Jucá

Dr. Ulysses não merecia tamanha homenagem

20/09/2017
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Moreira Franco, Eliseu Padilha e Romero Jucá estão à frente de uma estranha cruzada. O trio “Lava Jato” pressiona a Executiva do partido a aprovar a transformação da Fundação Ulysses Guimarães em instituto – a proposta será analisada no próximo dia 4 de outubro. Parece uma filigrana, mas só parece. Sob o regime de instituto, muita coisa muda de figura, a começar pelo fato de que a entidade estará imune à fiscalização do Ministério Público. Não custa lembrar que Moreira e Eliseu são os “donos” da capitania. Entre mandatos alternados, ambos comandam a Fundação Ulysses Guimarães há 16 anos.

#Eliseu Padilha #Lava Jato #Moreira Franco #Romero Jucá

Ilan Goldfajn volta a azedar a festinha da Selic

20/09/2017
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A ida a público do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, para antecipar os próximos passos da política monetária – ritmo de queda da taxa Selic moderadamente menor – reflete uma divisão entre o núcleo duro do Palácio do Planalto e a equipe econômica. Os cardeais Moreira Franco e Eliseu Padilha são favoráveis à manutenção ou mesmo a precipitação do afrouxamento monetário. Segundo a dupla, não haveria justificativa para um recuo no percentual de redução da Selic.

O argumento contra a diminuição do ritmo de declínio das taxas de juros, paradoxalmente, é dado pelo próprio Ilan: o risco de desancoramento da inflação é baixo. Com o desemprego prosseguindo em patamar elevado, o câmbio cadente e o ritmo anêmico da atividade econômica, a taxa de inflação deverá seguir até o fim de 2018 na fronteira dos 4%, provavelmente pulando a cerca para a casa dos 3%. Ilan espera uma baixa do índice de preços mais sustentável, até porque o nível de capacidade ociosa da economia é grande, e a velocidade de aquecimento da atividade produtiva não seria suficiente para conter o flerte com o piso da meta. A hora seria de dar um gás no consumo.

Até pouco tempo atrás, Ilan foi triturado entre os seus pares porque não teria tido a sensibilidade de baixar os juros quando a inflação já havia embicado para baixo e a recessão sacrificava o país. Parece estar obcecado com essa receita. O “custo Ilan” não é bem absorvido no Palácio do Planalto. Fica na conta de Henrique Meirelles. O ministro está alinhado com o presidente do BC; é o seu escudo de proteção. Meirelles acha que a prudência é sempre a medida do acerto na política econômica, mesmo que seu preço seja a revelação futura de que a autoridade monetária foi lenta ou não entendeu os sinais da conjuntura.

A entrevista atípica de Ilan foi combinada com Meirelles. Ela cria um fait accompli com o BC e antecipa o comportamento futuro da Selic, praticamente ditando o corte da taxa que será aprovado na reunião do Copom de outubro (0,75 ponto percentual). O ministro também se arroga a falar da política monetária, como se fosse o condutor do BC. Ele justifica a falta de ousadia com variáveis que não parecem tão determinantes para formação da taxa na circunstância: contenção da liquidez nos Estados Unidos, o destempero nuclear da Coreia do Norte e os efeitos sobre o câmbio. Faltou só a Lava Jato.

O que Meirelles realmente não quer é baixar a taxa de juros para ter que levantá-la logo depois com várias altas sucessivas. Ou seja: a Selic agora vai cair devagarinho para não ter de voltar a subir novamente em futuro breve, com maior intensidade e rapidez. As raposas do Palácio, contudo, não se conformam. Com o aumento da renda das famílias decorrente da brutal correção dos preços, uma ajuda a mais dos juros é o que falta para lambuzar as expectativas de mel e puxar o consumo nos meses natalinos.

O discurso de Ilan teria de ser exatamente o contrário. Por enquanto Meirelles reina e Ilan é independente. Que seja. Até 24 de outubro, quando se realiza a penúltima reunião do Copom no ano, pipocarão de todas as partes pleitos para que a política monetária mude; que a queda dos juros seja mantida no patamar de um ponto percentual ou eventualmente um pouco além, atingindo 1,25 ponto; e que o BC ouse um piso da Selic na faixa de 6% – atualmente as previsões do mercado são de uma taxa de 7,25% no início de 2018 – acelerando o ritmo de correções para baixo da taxa básica. Moreira Franco e Eliseu Padilha, é claro, não terão nada a ver com isso. Coisa do mercado. Ou da mídia. Seja lá o que for, o script está dado.

#Banco Central #Eliseu Padilha #Ilan Goldfajn #Moreira Franco

Todo a atenção

19/09/2017
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Eliseu Padilha foi escalado no Planalto para dar, digamos assim, toda a atenção necessária ao deputado Lucio Vieira Lima, irmão de Geddel.

#Eliseu Padilha #Geddel Vieira

Michel Temer se sente menos impopular e pode reduzir ritmo do ajuste fiscal

12/09/2017
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O presidente Michel Temer passou a nutrir dúvidas em relação à intensidade do ajuste fiscal em 2018 – já que 2017 são favas contadas. Temer tem usufruído da brisa da redução do desconforto popular. O quadro econômico para a população melhorou, e quando não melhorou, estagnou, o que, frente ao longo período de índices negativos, pode ser celebrado como uma vitória.

A inquietude de Temer encontra mais eco em Eliseu Padilha do que em Moreira Franco e Henrique Meirelles, defensores da tese de que o sucesso desse governo não pode ser medido por satisfação ou empatia com o povo. Segundo a fonte do RR, a percepção de Temer é que, se reduzir sua impopularidade e continuar na sua toada, governando para a sua bancada no Congresso e a Avenida Paulista, poderá atingir uma inesperada força como cabo eleitoral em 2018, para dizer o mínimo. Relatório do Credit Suisse que circulou ontem nos meios financeiros canta algumas pedras animadoras para o presidente.

No cenário projetado pelo banco – um crescimento médio de 2% do PIB por um período superior a um quinquênio – as taxas de desemprego estimadas são 13%, em 2017; 12%, 2018; 11%, 2019; e 10%, 2020. Não chega a ser uma Brastemp, mas, comparando-se com o desemprego de 13,7% em março passado, os números são alvissareiros. A favor das expectativas do governo pesa o fato de que o banco suíço sempre foi pouco otimista em relação aos resultados da política econômica. Mas Temer já está saboreando outros frutos da boa safra na economia. A inflação é a menor em 37 anos na faixa do salário mínimo.

Os preços da cesta básica desabaram devido à deflação sobre alimentos decorrente da hipersafra agrícola. A renda da família aumentou, ainda por conta da queda da inflação, e é ela que vem puxando o Pibinho. O aluguéis em média estão mais baixos 20%. Pode dizer que nunca dantes a carestia tomou um tombo tão grande na história deste país. Mas, como acender uma vela aos pobres e outra ao empresariado? A inércia agora trabalha a favor.

O cenário favorável é de melhoria da conjuntura. Para manter as expectativas empresariais aquecidas, Temer vai prosseguir com os anúncios e ações de impacto nas privatizações e concessões e iniciar uma agenda de reformas microeconômicas. Como metas fiscais mais largas para 2017 e 2018, o governo prosseguirá no seu paradoxo de sucesso, que é confessar a falência no ajuste orçamentário, rever as contas para depois, então, atingir o compromisso
e vangloriar-se do seu feito.

Há também receitas não tipificadas que ajudarão a fechar o buraco, como o pagamento de R$ 180 bilhões devidos pelo BNDES ao Tesouro, junto com o repasse da economia do custo de carregamento das reservas cambiais na medida em que se reduz o diferencial entre a Selic e o juro de remuneração do lastro em moeda forte. Esses recursos irão todos para abater o déficit primário. E o fiscal estaria resolvido? Fica faltando a reforma da Previdência, que não só é aritmeticamente necessária, como tornou-se simbólica.

Mas se ela não sair até novembro, fica na conta do próximo governo. Na equação desse upgrade do presidente não é incorporada a variável da Lava Jato. Ela é imponderável e pode atingir a todos indistintamente. Se Temer avançar no ajuste, tomando novas medidas impopulares para a “modernização” da economia, se tornará em uma espécie de “Getulio Vargas da burguesia”, dando cabo das encomendas reformistas que trouxe para o centro do governo desde o impeachment de Dilma Rousseff. Se contiver o andor, pode ser que sua impopularidade caia e sua força eleitoral surpreenda.

#Eliseu Padilha #Henrique Meirelles #Michel Temer #Moreira Franco

O “árbitro” Padilha

28/08/2017
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Por razões ainda insondáveis, o ministro Eliseu Padilha trouxe a Sete Brasil para a sua jurisdição. Está empenhado em aparar as pontiagudas arestas entre Previ, Funcef e Petrobras. Acionistas da fabricante de sondas, os dois fundos de pensão entraram com um processo de arbitragem contra a estatal responsabilizando-a pelas perdas na companhia.

#Eliseu Padilha #Funcef #Previ #Sete Brasil

Escolha de Sofia(s)

25/08/2017
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Dilema de Eliseu e de Moreira: deixar seus cargos em abril para disputar as eleições ao Congresso ou servir ao governo Temer até o fim? Em outras palavras: tentar o foro privilegiado pelos próximos quatro anos ou garantir a “apólice” pelo menos até dezembro de 2018?

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco

Testemunhas de defesa

9/08/2017
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Ontem, o Palácio do Planalto foi chacoalhado pela informação de que Eduardo Cunha está prestes a encaminhar a Moreira Franco e Eliseu Padilha uma relação de perguntas demolidoras, como fez com Michel Temer. A conferir.

#Eduardo Cunha #Eliseu Padilha #Moreira Franco #Palácio do Planalto

Dois pés no Palácio

26/07/2017
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Ontem, no fim da tarde, a listagem de Eliseu Padilha, que nunca erra, contabilizava 90 deputados indecisos em
relação ao pedido de abertura de inquérito contra Michel Temer. Até o dia 2 de agosto, data prevista para a votação
no plenário da Câmara, Temer não arredará o pé de Brasília. Vai se dedicar a apertar a mão, olhar no olho e arrancar
o voto de boa parte dos parlamentares hesitantes.

#Eliseu Padilha #Michel Temer

Venda de terras a estrangeiros entra no pacote do “SOS Temer”

21/07/2017
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O solo brasileiro virou moeda de troca no esforço de Michel Temer para preservar seus hectares de Poder. O Palácio do Planalto está montando uma “Operação Trator” com o objetivo de acelerar a votação do projeto de lei que libera a venda de terras para o capital estrangeiro. A Casa Civil já concluiu o texto substitutivo do PL no 4.059/12, que está parado na Câmara há mais de um ano. O governo trabalha para que a nova proposta seja votada em plenário até setembro. Segundo o RR apurou, nas contas do ministro Eliseu Padilha, o projeto já tem o voto favorável de mais de 300 deputados, o que dá certa folga em relação ao piso necessário: 257 parlamentares.

À medida que se aproxima o Dia D de Michel Temer na Câmara dos Deputados, o projeto de lei da Casa Civil é mais uma vela no ofertório montado pelo governo para barrar a denúncia de Rodrigo Janot e a abertura de processo contra o presidente da República. A prece, neste caso, é dirigida à bancada ruralista, que reúne, por baixo, cerca de 200 votos na Casa. Em boa parcela, são donos de propriedades agrícolas que esfregam as mãos diante da possibilidade duma marcha de investidores internacionais no setor.

O próprio Temer tem conduzido pessoalmente as tratativas com os líderes da chamada Frente Parlamentar da Agropecuária. Seus principais interlocutores são os deputados Jovair Arantes (PTB-GO) e Nilson Leitão (PSDB-MT). Como se sabe, trata-se de um dos “partidos” mais exigentes do Congresso. Além do projeto de lei que autoriza a venda de terras para estrangeiros, a bancada ruralista se aproveita das circunstâncias para levar também a MP do Funrural, que deverá ser editada nos próximos dias. A Medida Provisória permitirá o parcelamento dos débitos de produtores rurais e agroindústrias com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural, que somam cerca de R$ 26 bilhões.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Rodrigo Janot

Janot pede bis contra Moreira e Padilha

5/07/2017
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O cerco se fecha em torno de todos os homens do presidente. O RR apurou que, nos próximos dias, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai encaminhar ao STF nova denúncia contra Eliseu Padilha e Moreira Franco. O pedido de abertura de processo se baseia nas investigações contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima e na delação do doleiro Lucio Funaro. Em seu depoimento, Funaro teria revelado o repasse de propina para os dois ministros palacianos. Como disse o próprio Janot, ele ainda tem muita flecha para disparar antes de deixar a PGR, em setembro. A primeira denúncia da PGR contra os dois aliados figadais de Michel Temer foi encaminhada ao STF em março, a partir da delação de executivos da Odebrecht. Até hoje, a Suprema Corte não se manifestou. Temer já declarou que, se um ministro do seu governo virar réu, deixará o cargo. Pelo andar da carruagem, muito em breve terá a oportunidade comprovar se a promessa era para valer.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco #Rodrigo Janot

Previ na mira do Planalto

29/06/2017
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Em meio à hecatombe política, o ministro Eliseu Padilha ainda encontra tempo para articular a substituição do presidente da Previ, Gueitiro Guenso. Entre os três grandes fundos de pensão do país, trata-se do único que mantém o mesmo comando desde a era Dilma.

#Eliseu Padilha #Previ

Falta de sorte não é

28/06/2017
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O Planalto continua abusando da sorte na escolha do seu círculo mais próximo. Na semana passada, indicou o deputado Julio Lopes (PP-RJ) para integrar o recém-criado Conselho Nacional para a Desburocratização, comandado por Eliseu Padilha. Pois bem…Três dias depois, em depoimento à Justiça, o executivo Marcos Vidigal, da Odebrecht, acusou Lopes de pedir propina na construção da Linha 4 do Metrô do Rio.

#Eliseu Padilha #Odebrecht #Palácio do Planalto

Henrique Meirelles e PMDB

2/06/2017
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Eliseu Padilha e Moreira Franco aceitaram ser as madrinhas das segundas núpcias de Henrique Meirelles com o PMDB. Hoje, o ministro-candidato está filiado ao PSD.

#Eliseu Padilha #Henrique Meirelles #Moreira Franco #PMDB

Tucano precipitado

19/05/2017
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O tucano Antonio Imbassahy, ministro da Secretaria de Governo da Presidência, foi criticado por líderes do PSDB pela ligeireza com que gravou um vídeo de apoio a Michel Temer. O filmete foi postado nas redes sociais antes das seis da manhã de ontem, assim como os depoimentos de Moreira Franco e Eliseu Padilha. Horas depois, a cúpula do PSDB discutia sua saída do governo, o que, por ora, não aconteceu.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco #PSDB

Quem não se comunica perde a batalha da Previdência

12/04/2017
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A reforma da Previdência não é apenas uma guerra política. Trata-se também de uma batalha da comunicação, ainda que, até o momento, marcada mais pela omissão do que pela artilharia dos seus combatentes. Essa semitrégua, no entanto, está com os dias contados. O Palácio do Planalto tem informações de que a oposição – leia-se PT e outros partidos de esquerda – prepara uma forte ofensiva nas redes sociais.

O ataque se dará com a produção de um vídeo cobrando as contradições do governo e de sua base aliada quando o assunto é aposentadoria. O filmete vai mirar em quatro nomes: o próprio presidente Michel Temer, Eliseu Padilha, José Sarney, todos do PMDB, e o tucano Aécio Neves. Segundo informações colhidas pelo Planalto, o protesto terá como slogan “Aposentadoria: devolvam a sua antes de tirar a nossa”. O Planalto está apreensivo com o impacto que a estratégia terá nas mídias sociais.

O engajamento de artistas e personalidades ligadas à esquerda certamente aumentará o poder de viralização do vídeo. A produção vai contrapor o discurso e a prática de lideranças políticas que trabalham pela aprovação da reforma da Previdência, mas não abrem mão de suas polpudas aposentadorias, a começar pelo próprio Michel Temer. O presidente se aposentou como procurador do estado de São Paulo com apenas 55 anos e recebe aproximadamente R$ 30 mil por mês.

Segundo as informações que chegam ao Planalto, Eliseu Padilha também terá seus segundos de fama. Desde os 53 anos, o atual ministro da Casa Civil recebe uma aposentadoria da Câmara dos Deputados em torno de R$ 20 mil. Aécio Neves também será citado: como ex-governador de Minas, ele embolsa cerca de R$ 18 mil. O vídeo vai bater ainda mais duro em José Sarney, imbatível na arte de empilhar aposentadorias.

São três, como ex -governador, ex-senador e servidor aposentado do Tribunal de Justiça do Maranhão, que lhe garantem uma renda mensal de R$ 73 mil Entre os próprios aliados, a percepção é que o Planalto está perdendo a guerra da reforma da Previdência pela sua própria soberba. Não obstante já ter cedido em diversos pontos da proposta, o governo é criticado pela inércia na comunicação. Há quase um mês, o Palácio discute a criação de uma campanha e a contratação de um nome, notadamente um artista, de grande apelo popular para convencer a opinião pública da necessidade de mudança nas regras da Previdência – ver RR edição de 17 de março. Pelo jeito, a oposição, mesmo fragilizada, será mais rápida no gatilho.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Reforma da Previdência

O calendário de Padilha

7/04/2017
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Há um burburinho no Palácio do Planalto de que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, vai tirar uma nova licença médica para concluir seu tratamento de saúde. Espera-se que, desta vez, sem qualquer “intercorrência”. Em fevereiro, Padilha se ausentou por alguns dias para se submeter a uma cirurgia de retirada da próstata, isso na mesma semana em que José Yunes denunciou um suposto pagamento de propina ao ministro. Consultada sobre o novo afastamento de Padilha, a Casa Civil disse “não confirmar a informação”.

#Eliseu Padilha #José Yunes

Uma aliança de 40 anos

24/03/2017
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Michel Temer mantém uma interlocução mais assídua com José Yunes, o delator, do que com o ministro Eliseu Padilha, o delatado. E olha que um está em São Paulo e outro, apenas um andar acima do gabinete da Presidência da República.

#Eliseu Padilha #José Yunes #Michel Temer

Silêncio dos inocentes

20/03/2017
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No quesito “indignação”, Eliseu Padilha está muito atrás de Lucio Funaro. Além da queixa-crime já formalizada, o doleiro vai processar José Yunes, que o acusou de ter ido ao seu escritório para pegar um “pacote”. Já Padilha, que na versão de Yunes seria o destinatário do embrulho, ainda não externou qualquer reação à deduragem.

#Eliseu Padilha #José Yunes

Padilha na Previ

23/02/2017
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Além de avançar sobre a cadeira do presidente da Vale, Murilo Ferreira, o ministro Eliseu Padilha tenta também meter a colher na Previ. Trabalha pela substituição de Gueitiro Genso, o único remanescente do governo Dilma nos três grandes fundos de pensão do país.

#Eliseu Padilha #Previ #Vale

Segurança nacional dá lugar ao “entregou geral”

21/02/2017
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O governo Michel Temer, com movimentos sinuosos e sempre em nome da necessidade de estimular os investimentos, vai mudar ou extinguir diversas leis que um dia foram consideradas medidas de segurança nacional. À frente dessa desconstrução regulatória estão os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha. Atrás, se posicionam lobbies privados ferrenhos, alguns deles em atuação desde meados do século passado. Observando em prudente expectativa se encontra o general Sergio Etchegoyen, ministro chefe do GSI. Etchegoyen tem uma visão crítica de alguns penduricalhos que permaneceram associados à segurança nacional, mas não concorda com o conteúdo e a condução de diversas mudanças que estão sendo cogitadas. Cabe a Moreira, um ex-maoísta, a ação mais destemida entre os palacianos.

A orientação do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência é clara: o país precisa de novos marcos regulatórios para que o capital volte a empreender. Em outras palavras, é hora de abrir, privatizar e entregar o que puder. As medidas são a venda de terras para estrangeiros, a permissão para mineração em faixa de fronteira, a extinção da Reserva Nacional do Cobre – um cluster polimetálico no Pará, controlado pela União, que foi preservado como estratégico – e a exploração e comercialização privada em larga escala do urânio in natura. Ficam guardadas no pipeline a permissão para o capital estrangeiro na geração nuclear e a regulamentação para as empresas explorarem minérios em terra indígena.

Há um pouco de bom e um pouco de ruim em cada uma dessas iniciativas. A preocupação para que somente mineradoras 100% nacionais operem em faixa de fronteira é boa. É preciso também evitar que pequenas e médias empresas, as “mineradoras vagalume”, possam operar na região, pois tornam mais difícil o controle da operação. A venda de terra para estrangeiros também pode ser boa ou ruim. São necessários cuidados para que não seja semeado um “laranjal”, transferindo uma extensão do solo pátrio para o estrangeiro superior aos 25% que estão sendo discutidos pelo governo.

Existe ainda o risco de que haja um estímulo ao surgimento de gigantescos latifúndios improdutivos. O governo justifica o enterro das leis de segurança nacional pela premência da atração dos investidores. Uma das intenções é fazer com que a indústria extrativa mineral passe dos atuais 4% para 7% do PIB. De resto sobram adjetivos para as medidas, tachadas de anacrônicas e atrasadas. Espera-se que este discurso esteja alinhado com os militares. Afinal, foram eles que criaram esses mecanismos de proteção e guarda, prestes a serem detonados para o gáudio do capital estrangeiro – e, vá lá, algum aporte de recursos externos na economia do país.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco

Páreo duro

25/01/2017
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Renan Calheiros e Eliseu Padilha duelam para ver quem mais tenta influenciar Michel Temer na escolha do substituto de Teori Zavascki.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Renan Calheiros

Moreira e Padilha se despedem do Planalto. Será?

18/01/2017
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Em Brasília só se respira a reforma ministerial. O lance mais ousado seria a assepsia do Palácio do Planalto com a troca de Eliseu Padilha pelo general Sérgio Etchegoyen, na Casa Civil, e de Moreira Franco por Maria Silvia Bastos Marques, na Secretaria do PPI. Em relação à Casa Civil, a síntese da mudança é que Padilha está excessivamente voltado para a articulação política; já Etchegoyen não quer papo e, sim, botar a mão na massa. Michel Temer estaria optando pela infantaria, mesmo tendo vigorosos laços de amizade com Padilha – amigos, amigos, Lava Jato à parte.

Para o Gabinete de Segurança Institucional, iria outro garboso militar. Ressalte-se que o nome escolhido originalmente para o lugar de Padilha era o do presidente da Petrobras, Pedro Parente, que mandou avisar sobre sua total satisfação com o atual posto, no qual sua gestão é reconhecida e começa a render dividendos. Para Brasília, Parente não volta de jeito nenhum. Com dois militares de alta patente, sendo que o eventual futuro chefe do Gabinete Civil é o interlocutor mais próximo do comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, sabe-se lá se por coincidência ou obra do inconsciente Michel Temer militarizou o núcleo duro do governo.

Para equilibrar esse ambiente de coturnos e óculos Ray-Ban somente a graça de Maria Silvia Bastos Marques. A presidente do BNDES seria convidada para o cargo de Moreira Franco. Sua missão seria dinamizar a Secretaria do PPI, que não sai do lugar. Caso seja chamada, é bem possível que Maria Silvia aceite. A moça é voluntariosa, vaidosa e topa grandes desafios. Ela meio que acumularia o novo cargo com o comando do BNDES, do qual seria uma espécie de eminência parda.

Com a chegada ao Planalto, a dupla Maria Silvia e Marcela Temer emprestaria charme, beleza e fragrância de lavandas silvestres a um ambiente plúmbeo, com cheiro de detergente e limpa-vidro. E a dobradinha Padilha e Moreira? Restaria a eles fazer o percurso de Romero Jucá e tentar “ministeriar” informalmente, torcendo para que os voos para Curitiba estejam lotados por séculos, seculorum, amém.

#BNDES #Eliseu Padilha #Moreira Franco #Petrobras

Halloween adiantado

11/01/2017
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Para os ministros do Palácio, leia-se Eliseu Padilha e Moreira Franco, a permanência de Alexandre de Moraes na Pasta da Justiça é um “acidente pavoroso”.

#Alexandre de Moraes #Eliseu Padilha #Moreira Franco

Na escuta

8/11/2016
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 Os ministros Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima foram destacados para monitorar a pulsação de Eduardo Cunha na prisão, notadamente seus batimentos cardíacos em relação a Michel Temer.

#Eduardo Cunha #Eliseu Padilha #Geddel #Michel Temer

A cobrança

7/10/2016
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 Jader Barbalho tem cobrado de Eliseu Padilha, distribuidor-mor de cargos no governo de Michel Temer, o espaço que considera seu de direito. Até agora, Barbalho só colheu maus-tratos. O senador já contabiliza a perda da ingerência sobre a Eletronorte, com a iminente saída do atual presidente, Tito Cardoso. Ao mesmo tempo, não conseguiu emplacar o ex-senador Luiz Otavio Campos na Secretaria Nacional de Portos. O pupilo foi nomeado apenas para um cargo técnico nos Transportes. No bandejão de cargos servido pelo novo governo, Barbalho se queixa ainda da demora do Planalto em nomear mais de 30, isso mesmo, 30 indicações para postos de segundo escalão em estatais e autarquias do Pará, a exemplo de Sudam, Companhia Docas e Delegacia Regional do Trabalho.

#Eletronorte #Eliseu Padilha #Jader Barbalho

Padilha busca a cura da “joaquinização” do governo

3/10/2016
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 O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, é quem mais sofre no governo com a morosidade na aprovação das reformas. Padilha é um parlamentar profissional, mas tem um coração verde oliva – lembra, fisicamente, um primo do general Ruben Ludwig, o “Rubão”. Se pudesse, empurrava as reformas goela adentro. Às favas, pois, com o Congresso, a tramitação e seus ritos. O “general Padilha” tem seus motivos para essa alergia a atrasos na área econômica. Do quarteto fantástico – Michel Temer, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e o próprio Padilha – ele é o mais sensível à moléstia da “joaquinização” que acometeu o governo anterior. Por “joaquinização”, entenda-se uma referência à performance do ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que passou um ano no cargo sem conseguir executar as políticas econômicas devido à relutância do Legislativo. Na visão de Padilha, o governo Temer tem se deparado com um ambiente menos cooperativo no Congresso do que se imaginava. Trata-se de uma resistência gelatinosa, dissimulada, mas forte o suficiente para atrasar os ponteiros do relógio do governo.  A PEC do Teto carrega sintomas típicos da “joaquinização”. Padilha costuma dizer que ela tem 14 meses se debatendo na placenta parlamentar, contando o tempo em que foi elaborada pelo próprio Joaquim Levy até os dias correntes. Há interveniências de todos os tipos. A Procuradoria Geral da República já entrou com um mandado suspensivo por considerar a PEC inconstitucional devido às restrições com gastos na saúde. Há propostas de criação de um gatilho para mudar o índice de correção das despesas públicas e de alteração do prazo de revisão da PEC (fala-se em 20 anos, 10 anos, sete anos). Existem ainda manifestações do corporativismo no Congresso de toda ordem e feitio. Padilha acha que só o envio de um projeto de reforma em urgência absolutíssima combateria a enfermidade da “joaquinização”. Pensa até, no caso da reforma da previdência, em mandar uma PEC em aberto, um monstrengo que permitiria sua alteração durante um determinado tempo de carência, ou seja, o indexador era um, muda-se para outro; o piso de determinado gasto era um, passa a ser outro, e assim vai.  Reza a cartilha da infâmia na arte de governar que a “joaquinização” de um governo não se manifesta apenas numa atitude menos colaborativa do Legislativo. Vide o caso das concessões. O governo requentou projetos, catou o que tinha e o que não tinha para oferecer à iniciativa privada, mas ainda não há prazo para que os primeiros ativos sejam colocados na gôndola. Os editais sequer foram rascunhados, até porque não se sabe quem vai elaborá-los. Assim é quando a famigerada doença se alastra: o governo sabe o que fazer, todos os enunciados estão postos, mas quase nada anda. Padilha sabe que as expectativas levarão o governo Temer às trevas. Portanto, tem de enviar um projeto de reforma, de preferência dois, ao Congresso Nacional. Se não curar a “joaquinização”, o governo Temer já nasce morto.

#Eliseu Padilha #Joaquim Levy #Michel Temer

Temer mete a colher na sopa de letras do setor elétrico

21/09/2016
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  O presidente Michel Temer autorizou seu ministro-chefe do Gabinete Civil, Eliseu Padilha, a mexer em toda a estrutura decisória do setor elétrico. O motivo é mais do mesmo, ou seja, a fragilidade do governo federal frente à própria burocracia do Estado, que paralisa quando bem entende as obras das grandes usinas hidrelétricas – o último exemplo foi o arquivamento da licença ambiental da usina de São Luiz do Tapajós. A primeira mudança será no perfil de atuação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), até então restrita à realização de estudos sobre o setor. A EPE agora vai planejar e entregar o pacote de medidas pronto para ser aprovado. A principal atividade da estatal, a confecção do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE), não terá mais um caráter sugestivo e indicativo de novas usinas. Ele passará a ter a força de uma decisão governamental do que deverá ser feito para expandir o parque gerador do país. Padilha terá de tourear um lobby intragovernamental dos outros órgãos, a exemplo do Ibama e do ONS, que pretendem indicar representantes no futuro conselho consultivo da EPE. A preocupação é não contaminar a decisão com a diversidade de participantes, alguns deles os principais criadores de caso do setor elétrico, como o Ibama. Dessa forma, haverá menos arestas para aparar na aprovação final do Plano Decenal pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).  O CNPE também será alvo de mudanças. É a instância maior das políticas do setor, constituído por uma miríade de 14 membros, sendo nove ministros. Atualmente os membros do Conselho têm a prerrogativa de alterar os estudos da EPE e até mesmo retirar empreendimentos. No novo formato, o CNPE terá um poder menor de ingerência, na medida em que suas decisões serão tomadas em relação ao bloco de medidas, e não uma intervenção pontual, o que atrasa as decisões, transformando a instituição em uma espécie de assembleia. As alterações visam reduzir drasticamente o tempo entre a elaboração do projeto e a licitação das usinas. O CNPE deverá ter ainda a sua composição ampliada com um representante da sociedade civil especialista em meio ambiente, escolhido a dedo pelo Gabinete Civil. O que está em jogo é a construção encruada de dez usinas hidrelétricas na Amazônia, com potencial de geração de 30 mil megawatts e investimentos de R$ 35 bilhões, suficientes para garantir a expansão da oferta por quatro anos, sem contar com qualquer outra fonte de energia elétrica.

#Eliseu Padilha #Ibama #Michel Temer #Usina hidrelétrica

Maggi transforma a Conab em abobrinha

15/09/2016
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 O ministro Blairo Maggi, da Agricultura, decidiu esquartejar a Conab e restringir ao mínimo sua atuação como reguladora de estoques de safras agrícolas. O plano desenhado por Maggi prevê a privatização de metade dos 92 armazéns da estatal e ainda zera os investimentos na construção de novas unidades. A Conab ficaria apenas com os armazéns em pontos considerados estratégicos.  A decisão tem enfrentado uma renhida oposição do titular da pasta do Desenvolvimento Agrário, Osmar Terra, que vocaliza interesses de pequenos e médios agricultores, preocupados com a perda de poder da Conab e a participação privada na regulação dos estoques. Blairo deverá levar a melhor na disputa porque conta com o apoio do ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil.

#Agronegócio #Blairo Maggi #Conab #Eliseu Padilha

Deficiência na comunicação

14/09/2016
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 O triunvirato que cerca Michel Temer do Planalto – Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima – acha que o governo tem um problema sério de comunicação. A percepção de que as medidas oficiais sofrem de lentidão não teria base na realidade e seria, sim, uma deficiência da comunicação. O nome dos sonhos de Temer é o jornalista Merval Pereira. Experiente, conhecedor dos meandros da política e embaixador do Grupo Globo. É uma opção difícil. Mas se não der, Temer já se contentaria com alguém assim como Miguel Jorge, que, por sinal, está na pista.

#Eliseu Padilha #Geddel #Globo #Michel Temer #Moreira Franco

Privatizações e Lava Jato têm encontro marcado no PPI

13/09/2016
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 A segunda-feira foi de bate-cabeças no Palácio do Planalto. Muitas ideias, poucas decisões. Ontem à noite, a poucas horas da primeira reunião do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), ainda não havia uma definição dos projetos e do pacote de benefícios aos futuros investidores que serão levados para o encontro de hoje, em Brasília. O secretário Moreira Franco passou o dia catando pedacinhos de programas anteriores. Até raspas e restos do velho PAC foram usados para dar um toque sinfônico, digamos assim, à apresentação. Colocar vértebras no projeto talvez seja o menor dos problemas. O núcleo duro do Planalto – leia-se o próprio Moreira, Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha – está ciente de que o governo perdeu o que seria o grande ativo para a realização de um programa de privatizações em larga escala: uma espécie de leniência coletiva, ou seja, um grande acordão que permitisse às maiores empreiteiras do país – tanto as já condenadas quanto aquelas ainda sob investigação – além dos grandes investidores, a exemplo dos fundos de pensão, purgar seus malfeitos, quitar seus débitos com a Justiça e, assim, voltar ao game das concessões.  Esta hipótese parecia ter sustentação em Michel Temer e seu grupo político. Puro desejo. O próprio presidente da República e alguns de seus mais próximos colaboradores – a começar exatamente pelo trio Moreira, Geddel e Padilha – são alvos de investigações da Lava Jato, o que automaticamente lhes tira a autoridade para articular uma solução dessa natureza. Um movimento neste sentido vindo dos lados do PMDB será visto como uma tentativa de abafar Curitiba. Ao mesmo tempo, qualquer facilidade ou benfeitoria no programa de desmobilização patrimonial teria a fragrância da suspeição. Ou seja: com o governo Temer, a Lava Jato tornou-se uma “doença” auto-imune.  As aflições do Planalto passam ainda pela crise econômica e pela tensão das ruas. O projeto de ajuste fiscal tem um delay entre a produção de mal estar e bem estar. Enquanto a sensação é de usurpação de direitos, piora da renda e do desemprego – em parte carry over do governo Dilma –, o ambiente de indignação ganha novos decibéis a cada dia. A maneira de mitigar o bordão “Fora Temer” seria entregar parte do que os movimentos sociais querem, entre outras ações suspendendo as reformas trabalhista e da previdência. Mas seu nome não seria Michel se lá estivesse para repetir o governo anterior.  Os ativos de Michel Temer começam a se queimar rapidamente. De maior avalista do seu governo e potencial candidato em 2018, Henrique Meirelles periga se transformar em um ministro insípido, silenciado pelo seu próprio e repetitivo discurso. Só o próprio Temer poderia salvar seu governo de se tornar cada vez mais ralo, com vigor, decisões enérgicas, capacidade de comunicação e carisma. Alguém viu esse Michel Temer por aí?

#Eliseu Padilha #Geddel #Henrique Meirelles #Lava Jato #Michel Temer #Moreira Franco #PMDB #PPI

Arbitragem

12/09/2016
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 Quem pensa que é muito cordial a convivência entre as raposas de Michel Temer está enganado. Recentemente, o secretário de Governo, Geddel Vieira Lima, e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, se espetaram devido a um by pass no relacionamento político com alguns estados. Por enquanto, é tudo xique-xique. Mas, se fosse para valer, Padilha ganhava.

#Eliseu Padilha #Geddel #Michel Temer

O jeito Serra de ser contra tudo e todos

11/07/2016
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 Extra! Extra! O chanceler José Serra tem fritado em banha fervente o ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, aquele que recebeu propostas de Alexandre Frota para melhoria do setor. Diz que Bezerra ignora a potencial contribuição da iniciativa privada e defende que as universidades deixem de ser caixa preta e tenham governança e transparência igual à das companhias abertas em bolsa.  Extra! Extra! Serra tem feito campanha junto a Michel Temer para que ele se empenhe na obstrução do projeto que regulariza os jogos de azar. Engajar o presidente da República contra o jogo é complicado, basta ver a sua vizinhança de muro. Entre os favoráveis à jogatina estão os pesos-pesados Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha e Blairo Maggi. O chanceler, com seu cabedal de ex-ministro da Saúde, acha que as doenças, vícios e casos de morte provocados pela indústria do jogo não compensam os ganhos de arrecadação. Até porque a receita para o Estado será baixa. Pelo menos é o que diz ele.  Extra! Extra! José Serra faz intriga que Henrique Meirelles entende tanto de ajuste econômico quanto o louro José, papagaio da apresentadora Ana Maria Braga. O ministro da Fazenda não estaria buscando receitas extraordinárias para redução do déficit durante o gap até a PEC do teto produzir seus efeitos. Vocifera que Meirelles trouxe a Previdência Social para debaixo da asa da Fazenda para simplesmente não fazer nada, quando essa é a mãe de todas as reformas. E envenena o ministro-banqueiro criticando como tolice o seu desdém público sobre o aumento de impostos, principalmente a Cide, que é transitória e ele vai ter de acabar usando mesmo.  Extra! Extra! O elétrico Serra confronta o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. O chanceler resolveu trazer para si um projeto por ora engavetado pelo colega de Esplanada dos Ministérios: a construção de uma hidrelétrica binacional com a Bolívia. O empreendimento, avaliado em R$ 15 bilhões, recebeu ressalvas do ministro Fernando Coelho por conta das exigências de Evo Morales de compartilhamento do controle da usina, mas com funding composto por recursos de financiamento público e privado brasileiros. Serra, no entanto, defende que o projeto seja tratado como política de Estado e inserido nos planos de integração com países vizinhos. Ele olha para o tabuleiro “diplomático energético” de forma mais ampla.  O ministro das Relações Exteriores pretende usar a usina como moeda de troca para garantir o sinal verde da Bolívia à expansão da hidrelétrica de Jirau. A ampliação depende do aumento do reservatório e do alagamento das margens do Rio Madeira no lado boliviano. Por isso, Serra já atropelou Fernando Coelho e recentemente tratou do assunto com o embaixador do Brasil em La Paz, Raymundo Magno. A estratégia é levar o projeto para ser discutido diretamente com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e levado por ele para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

#Blairo Maggi #Eliseu Padilha #Fernando Coelho Filho #Geddel #Henrique Meirelles #José Mendonça Bezerra Filho #José Serra #Michel Temer #Usina hidrelétrica

Sempre ao lado

3/06/2016
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 Observação de um ministro “abandonado”: Michel Temer despacha mais com Romero Jucá do que com a maioria esmagadora dos titulares do seu Ministério. No ranking das agendas, Jucá só está atrás de Eliseu Padilha e Moreira Franco.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco #Romero Jucá

Utilitário

11/05/2016
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 Lobistas da Anfavea tentam persuadir a “guarda suíça” de Michel Temer – notadamente Eliseu Padilha e Romero Jucá – para que sua primeira viagem oficial ao exterior seja à Argentina. O objetivo é acelerar a aprovação do novo acordo automotivo com o presidente Mauricio Macri. Por enquanto, os lobistas estão cheios de dedos em abordar José Serra.

#Anfavea #Eliseu Padilha #José Serra #Mauricio Macri #Michel Temer #Romero Jucá

Procura-se o mordomo do vazamento

9/12/2015
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  Procura-se Wally. O vazamento da carta enviada por Michel Temer a Dilma Rousseff é um “crime” ainda sem cadáver. Até o início da noite de ontem, proliferavam suspeições de um lado e de outro, com farta dose de vazamentos sobre o vazamento. No Palácio Jaburu, o próprio Temer assistiu às mais variadas versões disseminadas pelo seu próprio partido. Como o teor da carta foi metralhado por parcela expressiva do PMDB, o vice-presidente eximiu-se da divulgação da missiva. Muito embora o envio da mensagem só fizesse sentido político se vinculado ao vazamento. Até aí morreu Neves. É nesse ponto que surgem os demais personagens da pantomima.  Ao longo do dia, Temer vazava que Jaques Wagner havia sido o vazador. Para “evitar polêmica”, o Planalto não se posicionou oficialmente em relação à carta do vice-presidente. Mas também tratou de vazar a sua lista de prováveis vazadores. A relação de suspeitos era encabeçada por Moreira Franco, por sinal citado na epístola como um “ministro brilhante”. Um pouco atrás, vinha o agora ex-ministro Eliseu Padilha, a exemplo de Moreira um histórico e fiel aliado de Temer. Colocado na roda, Padilha também tratou de encontrar o seu culpado. Vazou que o vazador poderia ser Leonardo Picciani. Em tempo: enquanto Temer vazava que Jaques Wagner vazava que Moreira Franco vazava que Eliseu Padilha vazava que Picciani vazava, Aloizio Mercadante passava o dia inconsolável. Ninguém cogitou seu nome como responsável pelo vazamento. Em outros tempos, seria uma aposta certa.

#Aloizio Mercadante #Dilma Rousseff #Eliseu Padilha #Jaques Wagner #Leonardo Picciani #Michel Temer #PMDB

Acervo RR

IPO na berlinda 2

13/08/2010
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A Trip Linhas Aéreas, por sua vez, voa ainda mais longe da Bovespa. Nem 2011 e tampouco 2012. Dentro da empresa, o consenso é que o IPO não sai em menos de três anos.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Moreira Franco #Reforma da Previdência

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