Tag: Ministério da Saúde

Saúde

Ministério amplia vacinação contra dengue nas faixas de fronteira

18/03/2024
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O Ministério da Saúde está montando um esquema especial para reforçar a vacinação contra a dengue em regiões de fronteira. A Pasta identificou um crescente fluxo de estrangeiros, notadamente venezuelanos e bolivianos, que estão atravessando a divisa para se imunizar contra doença. Boa parte dos países vizinhos não têm estoque da Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, na rede pública de saúde – alguns sequer registraram a vacina.

#Dengue #Ministério da Saúde #Qdenga

Agronegócio

Tabaco divide governo brasileiro na COP-10

6/02/2024
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A posição do Brasil na COP-10 (Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco), que vai até o próximo sábado, no Panamá, é objeto de divergências dentro do governo. Segundo o RR apurou, ainda ontem os ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, trabalhavam nos bastidores para suavizar o relatório final que será apresentado na conferência. O Ministério da Saúde, que será representado pela secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro, Vera Luiza da Costa e Silva, defenderá o rígido fortalecimento do controle do tabagismo.

Fávaro e Teixeira querem contrabalançar o posicionamento da área da Saúde evitando qualquer compromisso que afete diretamente os produtores de cultura. De fato, não é simples se chegar a um denominador comum. Trata-se de um assunto sensível, devido a questões de ordem econômica e social: há mais de 70 mil famílias no Brasil que atual na fumicultura.

#Carlos Fávaro #COP-10 #Ministério da Saúde #Tabaco

Política

Pazuello pode ser o “poste” de Bolsonaro na eleição paulista

25/01/2024
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O clã Bolsonaro está apostando demasiadamente no seu taco. Só isso explica a carta que Jair Bolsonaro e cia. cogitam colocar na mesa da eleição em São Paulo. Em conversas dentro do PL, o ex-presidente tem defendido o nome do general da reserva Eduardo Pazuello como vice na chapa de Ricardo Nunes, candidato à reeleição. Ao que tudo indica, a crença de Bolsonaro é que a sua bênção é suficiente para compensar as contraindicações políticas da escolha, independentemente de quem seja o “poste”. Pazuello carrega o peso negativo da sua gestão no Ministério da Saúde durante a pandemia. Outro problema a ser superado é a falta de identificação entre o general da reserva e São Paulo. Pazuello é carioca da gema e exerce mandato de deputado federal pelo Rio. Até por isso, ele teria até 6 de abril para transferir seu domicílio eleitoral para a capital paulista.

#Eduardo Pazuello #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #PL

Saúde

Uma vacina a mais na caderneta de Nísia Trindade

3/11/2023
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Há um empenho no Ministério da Saúde com o objetivo de acelerar os trâmites para que a Bio-Manguinhos inicie a produção de vacina contra a dengue em 2024. O ressurgimento do soro tipo 3 do vírus, que há 15 anos não causa epidemias no país, acendeu um sinal de alerta na Pasta – a cepa foi identificada em um estudo coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz.  O Ministério da Saúde já solicitou o apoio da Fazenda no sentido de reduzir as exigências burocráticas para a importação de insumos para a produção do imunizante. É parte do esforço da ministra Nísia Trindade para aumentar a taxa de vacinação no país.

#Ministério da Saúde #Nísia Trindade #Vacina

Saúde

Vacina contra o vírus sincicial já está no radar da ministra Nísia Trindade

20/10/2023
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O Ministério da Saúde pretende iniciar, ainda neste ano, os estudos técnicos para incorporar ao Programa Nacional de Imunizações a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções, em especial a bronquiolite. O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas. Segundo dados da Fiocruz, 60% dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) até os quatro anos de idade são causados pelo vírus sincicial. 

Desde que assumiu, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem tratado como prioridade absoluta ampliar o leque de imunizantes disponíveis no SUS assim como aumentar a cobertura vacinal no país. Os números dos últimos anos são preocupantes. Entre 2001 e 2015, a média da parcela da população com as vacinas em dia sempre esteve acima dos 70%, alcançando seu recorde histórico em 2015 (94%). Esse índice começou a cair em 2016 e despencou – qual a surpresa? – durante o governo Bolsonaro. No ano passado, ficou em 67,94%. 

Em contato com o RR, o Ministério da Saúde informou que “O Programa Nacional de Imunizações (PNI) monitora as duas vacinas (para o vírus sincicial respiratório) com pedido de registro junto à Anvisa e aguarda essa aprovação para realizar as análises técnicas necessárias para verificar a viabilidade de incorporação, que incluem o estudo de viabilidade e demais trâmites junto à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).” A Conitec avalia a tecnologia e emite um Relatório de Recomendação que leva em consideração “as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento e avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas”.

O pedido mais recente de registro da vacina contra o VSR foi protocolado na Anvisa em agosto. O imunizante, comercialmente batizado de Abrysvo, é produzido pela Pfizer. A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, e a União Europeia já autorizaram o seu uso em idosos e gestantes.  A segunda requisição em análise na agência reguladora é da vacina Arexvy, desenvolvida pela GlaxoSmith Kline.

#Ministério da Saúde #Nísia Trindade #Vacina

Saúde

Ministério avalia campanha de vacinação contra a coqueluche

23/08/2023
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Enquanto o Centrão atazana sua vida, a ministra Nísia Trindade e sua equipe trabalham. O Ministério da Saúde está monitorando com especial a atenção o avanço do número de casos de coqueluche no país, especialmente no Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A Pasta avalia a necessidade de uma campanha de vacinação emergencial, que poderia ficar restrita a esses estados ou alcançar abrangência nacional. A área fronteiriça não é campeã de casos à toa.

O contágio aumenta em cidades limítrofes à Bolívia, onde o número de infectados disparou, especialmente nas províncias de Pando e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. A doença é altamente contagiosa e o vaivém de pessoas de um lado para o outro pode alastrar o problema. As maiores vítimas são crianças, cujos sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento, tornando-se presas fáceis para a bactéria Bordetella pertussis, responsável pelo tipo A.

A situação preocupa as autoridades, porque a cobertura vacinal contra a doença anda baixa no Brasil – abaixo de 50%. O imunizante a ser enviado aos estados seria o pentavalente, que protege contra cinco doenças, inclusive a coqueluche. A meta do Ministério da Saúde com este tipo de vacina é atingir 90% da população alvo. Consultada pelo RR, a Pasta não se manifestou. 

#Coqueluche #Ministério da Saúde #Nísia Trindade

Governo

Um esbarrão entre petistas na área da Saúde

7/07/2023
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Ana Estela Haddad, esposa do ministro Fernando Haddad, está no centro de um episódio que causou mal-estar dentro do PT. Na semana passada, Sergio Rosa deixou o comando do Datasus, responsável pela gestão da base de dados do Sistema Único de Saúde do Brasil. O que se diz nas internas do Ministério da Saúde é que Rosa teve divergências com Ana Estela, secretária de Saúde Digital, órgão ao qual o Datasus está subordinado. A esposa de Haddad recebeu carta branca para conduzir uma pequena revolução na área digital do Ministério. O problema é que acabou resvalando em um petista de quatro costados e colaborador de outros governos do partido. Irmão do já falecido físico Luiz Pinguelli Rosa, ex-presidente da Eletrobras, Sergio Rosa dirigiu o Serpro no primeiro mandato de Lula. Seu currículo na área de tecnologia de informação inclui ainda passagens pela Cobra Computadores e Proderj. No PT, já há um movimento para que Rosa seja abrigado em outro órgão da gestão federal. 

#Ana Estela Haddad #Datasus #Fernando Haddad #Ministério da Saúde #PT

Política

O “plano de saúde” dos parlamentares

5/07/2023
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Conta feita na ponta do lápis no gabinete do presidente da Câmara, Arthur Lira: estica daqui, puxa dali, ao longo do mês de julho o governo deverá liberar aproximadamente R$ 2,3 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para atender emendas parlamentares. Não vai parar por aí. A tendência é que as requisições de verbas aumentem com o avanço nas votações do arcabouço fiscal e da reforma tributária, os dois projetos em tramitação no Congresso de maior interesse do governo neste momento. Ressalte-se que, somando-se a derrama prevista para julho, o orçamento da Saúde ainda terá algo em torno de R$ 6,5 bilhões para as emendas parlamentares.   

#Arthur Lira #Ministério da Saúde

Governo

Cidades de fronteira buscam um “plano de saúde” para estrangeiros

27/06/2023
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Um bloco de governadores – à frente Mauro Mendes, do Mato Grosso, e Wilson Lima, do Amazonas – articula reuniões em Brasília com as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Saúde, Nísia Trindade. Vão reivindicar que o governo federal repasse recursos do Piso de Atenção Básica à Saúde para municípios dos dez estados brasileiros que fazem divisa com países vizinhos. A alegação é que muitas dessas cidades estão sobrecarregadas com o crescente número de pessoas que atravessam a fronteira para se tratar em postos de saúde e hospitais municipais. Mato Grosso, Amazonas e Roraima estão entre os mais afetados devido ao fluxo de pacientes que vêm da Bolívia e da Venezuela, no caso dos dois últimos. Além de recursos financeiros, faltam recursos humanos. Não por acaso, conforme o RR noticiou, o Ministério da Saúde pretende deslocar uma parcela significativa dos novos contratados pelo programa Mais Médicos para regiões de fronteira.

#Mauro Mendes #Ministério da Saúde #Nísia Trindade

Saúde

Mais médicos para as cidades que não têm quase nenhum

22/06/2023
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O Ministério da Saúde pretende reservar uma parcela expressiva dos futuros contratados do Mais Médicos para regiões de fronteira. A situação nessas áreas é extremamente delicada. Nos últimos anos, essa borda do território foi praticamente abandonada. Segundo levantamento da própria Pasta, dos 588 municípios brasileiros localizadas na divisa com outros países, 45% deles não contam com hospital geral de qualquer esfera – federal, estadual ou municipal. Esse déficit na rede pública de saúde tem forte impacto, por exemplo, no atendimento de povos indígenas e populações ribeirinhas, que somam uma parcela expressiva dos habitantes dessas áreas, especialmente na Região Amazônica e, ainda que em menor proporção, no Centro-Oeste.  

#Mais Médicos #Ministério da Saúde

Governo

Repasse para pagamento da enfermagem pode parar no TCU

24/05/2023
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O repasse de recursos do governo federal a estados e municípios para o pagamento do piso da enfermagem corre o risco de travar. O Ministério Público vai pedir ao TCU que passe um pente fino nos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde para a distribuição dos R$ 7,3 bilhões. Os procuradores enxergam um desequilíbrio na divisão do dinheiro. Um dos critérios contestados é a prioridade a serviços hospitalares de média e alta complexidade, com o consequente privilégio a grandes cidades. A mesma questão já tem provocado sobressaltos políticos. Nos últimos dias, prefeitos de municípios de menor porte têm pressionado o Ministério da Saúde a rever os critérios. 

#Ministério da Saúde #Ministério Público #TCU

Saúde

BNDES deve doar “sangue” para a Hemobrás

10/05/2023
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Há articulações no governo para um aporte do BNDES na Hemobrás, fabricante de medicamentos hemoderivados e biotecnológicos controlada pelo Ministério da Saúde. A transfusão financeira teria como objetivo garantir a construção complexo fabril da empresa em Goiana (PE). O cronograma – seguidamente adiado nos últimos anos – prevê a conclusão das obras até dezembro. No entanto, há cerca de duas semanas, membros da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, entre os quais Humberto Costa (PT-PE), visitam o local e constataram os severos atrasos. Nos bastidores, Costa tem sido um dos principais articuladores do pedido de aporte do BNDES.    

Se depender apenas do orçamento da empresa, o prazo de término das obras neste ano é inexequível. Alguns dos blocos dos 17 prédios previstos sequer começaram a ser erguidos. A Hemobrás é vista no Ministério da Saúde como vital para garantir o abastecimento de hemoderivados para a rede pública hospitalar. Hoje, o Brasil ainda depende excessivamente das importações, responsáveis por 50% do consumo interno. Sem a conclusão das obras em Goiana, a Hemobrás é um projeto capenga, dada a impossibilidade de atuar de ponta a ponta na produção de medicamentos. Atualmente, o Brasil envia plasma ao exterior – notadamente à empresa suíça Octapharma – para ser transformado em remédio e posteriormente importado. O aporte do BNDES permitiria, por exemplo, que a Hemobrás iniciasse neste ano a produção do fator recombinante VIII, medicamento fundamental no tratamento da hemofilia.   

#BNDES #Hemobrás #Ministério da Saúde

Destaque

Governo Lula planeja um “revogaço” na venda de agrotóxicos

27/03/2023
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O governo Lula prepara um “revogaço” de medidas da gestão de Jair Bolsonaro que flexibilizaram a venda de defensivos agrícolas no Brasil. Um dos principais alvos é o Decreto 10.833, assinado por Bolsonaro em outubro de 2021. Ele alterou a Lei 7.802, mais conhecida como “Lei dos Agrotóxicos”, abrindo brecha para a comercialização no país de uma série de produtos até então proibidos. Alguns deles, inclusive, estão banidos pela União Europeia – casos das substâncias tiametoxamtriflumurom e imidacloprido, entre outras. Além de vedar a distribuição desses produtos no país, o Palácio do Planalto quer também devolver ao Ministério da Saúde a prerrogativa de avaliar e autorizar ou não o uso de agrotóxicos empregados em campanhas de saúde pública, extinta pelo Decreto 10.833.  Um exemplo: o popular “mata-mosquito” utilizado no combate à dengue nada mais é do que um defensivo agrícola – dos grupos químicos organofosforados, carbamatos e piretróides, cuja exposição excessiva pode gerar danos crônicos à saúde humana.   

Jair Bolsonaro criou uma espécie de “liberou geral” na venda de defensivos agrícolas. Durante os quatro anos de mandato, o seu governo autorizou a venda de 2.182 produtos, uma média de 45 aprovações por mês. Trata-se de um recorde na série histórica da Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, iniciada em 2003. Com as porteiras abertas, a gestão Bolsonaro notabilizou-se por outra marca: a liberação de 98 substâncias inéditas no Brasil. Até então, o recorde anterior pertencia ao segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (58 autorizações). Lula pretende usar o “revogaço” dos agrotóxicos como mais uma mensagem à comunidade internacional do compromisso do seu governo com políticas ambientais mais rígidas. Segundo informações apuradas pelo RR, o presidente planeja anunciar as medidas durante a Cúpula da Amazônia – prevista para junho ou julho.  

Há outras ações engatilhadas. O governo pretende também barrar a tramitação no Congresso do projeto de lei nº 1.459/2022, que recebeu de ambientalistas a alcunha de “PL do Veneno”. A proposta afrouxa as regras para aplicação de agrotóxicos e reduz o poder da Anvisa e do Ibama no controle dessas substâncias.  O PL já foi aprovado na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e está liberado para votação em plenário. A rigor, pode ser colocado em pauta a qualquer momento por Rodrigo Pacheco. Ou seja: ao contrário da mudança do Decreto 10.833, que poderá ser feita pela própria Presidência da República, barrar a “Lei do Veneno” depende de uma articulação com o Congresso. A missão não é simples. Há uma notória pressão da bancada ruralista e de empresários do agronegócio pela aprovação do PL. Será um ponto de fricção justo no momento em que o governo Lula tenta se aproximar do setor.

#Jair Bolsonaro #Lula #Ministério da Agricultura #Ministério da Saúde #Palácio do Planalto #PL

Destaque

Não há vacina contra a herança do governo Bolsonaro na saúde

17/03/2023
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O Ministério da Saúde deverá iniciar, nos próximos dias, uma ampla auditoria dos estoques de vacinas em todo o país – seja em poder do próprio governo federal ou das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. A gestão do ex-ministro Marcelo Queiroga deixou vários pontos cegos em relação ao controle da quantidade de imunizantes disponíveis. O principal objetivo da ministra Nísia Trindade e de sua equipe é evitar casos similares ao criminoso desperdício de vacinas contra a Covid. Mais de 39 milhões de doses foram perdidas por não serem aplicadas dentro do prazo de validade, impondo aos cofres públicos um prejuízo estimado em R$ 2 bilhões. Parte expressiva desse volume venceu em 31 de janeiro – conforme o RR antecipou com exclusividade. Quase dois meses antes, a publicação revelou que o Brasil corria o risco de perder 20 milhões de unidades do imunizante com validade exatamente até o fim de janeiro. Lamentavelmente, dito e feito.  

Além de perdas como essa, o intuito da auditoria é identificar a falta de determinadas vacinas na rede pública. Em sua reta final, o governo Bolsonaro teria interrompido negociações para a reposição de estoques. Segundo o RR apurou, o Ministério da Saúde já teria identificado, por exemplo, déficit da vacina BCG, contra a tuberculose. A Fundação Ataulpho de Paiva, única fabricante do imunizante no país, estaria com dificuldades de entregar o produto pela falta de agulhas. Por ser aplicada em crianças recém-nascidas ou até um ano de idade, a BCG exige o uso de seringas específicas para a administração de doses de 0,05 ml. Parcela significativa dos recursos da Fundação Ataulpho de Paiva para a aquisição de insumos e desenvolvimento de vacinas vem de verbas do Ministério da Saúde. Some-se a isso o fato de que a fábrica da instituição, no Rio de Janeiro, sofreu interdições por falta de condições ideais, forçando a importação da vacina. No entanto, de acordo com a mesma fonte, o Ministério da Saúde não teria feito encomendas no volume necessário para suprir a demanda.  

#Jair Bolsonaro #Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde

Saúde

Êxodo de garimpeiros aumenta risco de malária na Amazônia

14/03/2023
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Derivativo da tragédia humanitária dos Yanomami: a Secretaria de Saúde de Roraima já identificou casos de malária entre os garimpeiros retirados do território indígena. O temor das autoridades sanitárias é que haja uma onda da doença não só no estado, mas em outras áreas da Região Amazônica devida à intensa circulação dos extrativistas. Há uma grande dificuldade em monitorar os infectados. A malária costuma progredir rapidamente em áreas de garimpo, pelas condições insalubres dos acampamentos e da poluição ambiental. O governo de Roraima já se articula com o Ministério da Saúde para receber doses extras de medicamentos contra a doença.  

#Ministério da Saúde #Secretaria de Saúde de Roraima

Saúde

Ministério da Saúde tem demanda reprimida por todos os lados

25/01/2023
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A menos de um mês no cargo, a ministra Nisia Trindade terá, amanhã, um segundo encontro com os secretários estaduais de Saúde. A reunião ocorrerá durante a assembleia do Conass, conselho que reúne os titulares das 27 Secretarias mais o Distrito Federal. A expectativa é grande de lado a lado, sobretudo por parte dos estados, que sofreram com a falta de diálogo com a Pasta nos últimos quatro anos. Os secretários e Nisia conversarão sobre o estabelecimento de novas políticas públicas para a área, mais repasse de vacinas para a campanha nacional que se pretende realizar ainda neste semestre e uma atualização da tabela do SUS.

#Ministério da Saúde #Nísia Trindade #SUS

Destaque

Ministério da Saúde prepara campanha para os “anti-vacina”

16/01/2023
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A Pandemia está finalmente controlada, segundo os dados da última semana referente ao número de mortes e contaminação pelo vírus. Mas há uma bomba de efeito retardado ameaçando a população: os indivíduos que se recusam a tomar as doses de reforço. O Ministério da Saúde prepara uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19. Segundo o RR apurou, os detalhes – notadamente o período e o número de doses que serão enviadas para cada região – já começaram a ser discutidos com as Secretarias Estaduais. Antes a Pasta pretende lançar mão de uma intensa divulgação publicitária para conscientizar a população sobre a necessidade das doses de reforço. O alvo é o enorme contingente de brasileiros que se recusam a cumprir todo o esquema vacinal contra a doença. Os números são alarmantes. Há mais de 60 milhões de pessoas em atraso com a primeira dose de reforço e outros 30 milhões em atraso com a segunda dose. Trata-se de uma bomba relógio sempre ativada, uma vez que essa enorme parcela de não vacinados aumenta os riscos de contaminação. A ministra Nisia Trindade e sua equipe estão empenhadas também para  que estados e municípios intensifiquem a busca ativa da população que ainda não completou o esquema de vacinação contra a Covid. 

A recusa de boa parte dos brasileiros em se vacinar ficou flagrante em pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Global de Saúde de Barcelona (ISGlobal). O número de pessoas que dizem concordar com a imunização contra a Covid caiu 3,3 pontos percentuais em dezembro de 2021, na comparação com dezembro de 2020. Trata-se de uma onda na mão contrária do mundo. Na média global, a decisão de se vacinar subiu 5,2 pontos percentuais no mesmo período. 

#Covid-19 #Ministério da Saúde #Nísia Trindade

Política

Denúncias no Butantan respingam em candidato a ministro da Saúde

8/12/2022
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As denúncias de irregularidades contra o ex-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, têm mobilizado assessores mais próximos de Lula. O entendimento é que o episódio pode ter um peso razoável na escolha do futuro ministro da Saúde. Ainda que indiretamente, a escalada de acusações ricocheteia no médico David Uip, amigo pessoal de Lula e um dos cotados para o cargo. Uip era o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do governo João Doria e chefe de Covas. 

#Butantan #Lula #Ministério da Saúde

Destaque

Brasil pode perder mais de 20 milhões de vacinas contra a Covid até 31 de janeiro

7/12/2022
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Logo em seu primeiro mês – e nem um dia a mais – o governo Lula terá um grave problema na área de saúde pública para resolver. Segundo o RR apurou, há cerca de 20 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 nos estoques do Ministério da Saúde com validade somente até 31 de janeiro. Ou seja: essa enorme quantidade de imunizantes – equivalente a quase 10% da população brasileira – poderá ser perdida se não for aplicada nesse período. Tomando-se como base o custo médio de cada dose para o governo – algo em torno de R$ 30 -, significa dizer que aproximadamente R$ 600 milhões podem escorrer ralo abaixo. Consultado pelo RR, o Ministério da Saúde não informou especificamente o número de vacinas em estoque com vencimento até a data de 31 de janeiro. A Pasta confirmou somente o que já se sabia, ou seja, que “19.466.442 de pessoas estão em atraso com a segunda dose do esquema primário da vacina contra Covid-19”. Ainda segundo o Ministério, outros “69.153.023 estão em atraso com a primeira dose de reforço e 31.024.261 ainda não tomaram a segunda dose de reforço.” No país em que o chefe de governo atacou e ironizou a vacina por tantas vezes não chega a ser uma surpresa.  

O RR perguntou também ao Ministério da Saúde se há alguma nova campanha em estudo para estimular a população a se vacinar. A Pasta disse que “reforça constantemente, por meio de campanhas de comunicação e ações divulgadas nos canais oficiais, a importância da população completar o esquema vacinal com as doses de reforço indicadas para cada idade, garantindo assim a máxima proteção contra o vírus, e também recomenda que estados e municípios realizem a busca ativa da população que ainda não completou o esquema vacinal.” Ou seja: ao que tudo indica, vai sobrar para o próximo governo o desafio de lançar uma campanha emergencial e em tempo exíguo para expor publicamente a gravidade do problema e evitar a perda de milhões de doses de vacina. 

#Covid-19 #Lula #Ministério da Saúde

Saúde

Efeito contrário na saúde pública

4/11/2022
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O Ministério da Saúde tem sido pressionado por governadores e prefeitos a rever a portaria que regulamenta o trabalho médico nas unidades de atenção primária – notadamente as clínicas de família e os Centros Municipais de Saúde (CMS). As novas regras duplicaram a jornada de 20 horas para 40 horas. O objetivo era ter mais médicos por mais tempo, mas o tiro saiu pela culatra. Muitos profissionais estão se desligando, com a alegação de que a nova jornada impede o trabalho em outros hospitais.

#CMS #Ministério da Saúde

Antes tarde do que nunca

27/07/2022
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Mais de dois anos após o início da pandemia, o Ministério da Saúde pretende ampliar o escopo de notificações de registros de Covid. Esse mapeamento do número de casos é fundamental para direcionar a distribuição de vacinas e o repasse de recursos. A principal mudança será a possiblidade de pessoas infectadas informarem diretamente à Pasta por meio da plataforma ConecteSUS. Bastará a apresentação do teste de farmácia. Hoje essa alimentação é feita exclusivamente pela rede de saúde, pública.

#Ministério da Saúde #SUS

Incensado por Montecchios e Capuletos

4/07/2022
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Bolsonaristas e petistas – por meio, notadamente, de Alexandre Padilha – têm feito movimentos de aproximação do médico Henrique Prata, fundador do Hospital do Câncer de Barretos, uma referência no tratamento da doença. Prata é visto tanto de  um lado quanto do outro como um nome talhado para o Ministério da Saúde em 2023.

#Alexandre Padilha #Ministério da Saúde

Estado de alerta 1

1/06/2022
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O Ministério da Saúde vai emitir um alerta para as secretarias estaduais do Amazonas e Roraima. A área técnica da Pasta teme uma escalada de casos da ômicron 2 nesses estados por conta de refugiados venezuelanos. Boa parte da população do país vizinho não completou as três doses contra a Covid.

#Ministério da Saúde

Estado de alerta 2

1/06/2022
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O Ministério da Saúde discute a instalação de barreiras sanitárias no Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados limítrofes à Bolívia. Há registros de casos suspeitos de varíola de macacos no país vizinho.

#Acre #Mato Grosso do Sul #Ministério da Saúde #Rondônia

Silêncio de ouro

30/05/2022
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Ex-diretor da Codevasf, Davidson Tolentino está cotado para um cargo no Ministério do Desenvolvimento Regional. Línguas ferinas em Brasília dizem que é a recompensa de Ciro Nogueira pelo silêncio de Tolentino, citado em investigações da PF por supostas irregularidades no Ministério da Saúde.

#Ciro Nogueira #Ministério da Saúde #Ministério do Desenvolvimento Regional

Homem de confiança

17/05/2022
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O ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, já teria sido convocado por Tarcisio Freitas para integrar seu staff de campanha. Bastante ligado a Freitas, Cruz deixou a Pasta da Saúde após desentendimentos com o ministro Marcelo Queiroga -atritos esses antecipados pelos RR na edição de 27 de abril.

#Ministério da Saúde #Tarcísio Freitas

Transferência hospitalar

4/05/2022
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O governo do Rio abriu tratativas com o Ministério da Saúde para assumir a gestão do Hospital Federal da Lagoa. Recente auditoria na unidade, conduzida pelo TCU, apontou uma série de enfermidades administrativas, como a falta de servidores, mau aproveitamento das salas de cirurgias e taxa elevada de cancelamento de operações (cerca de 20% contra a média nacional de 8%).

#Ministério da Saúde #TCU

Uma dor de cabeça a mais para o Ministério da Saúde

2/05/2022
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Vacina contra a Covid não falta mais. Agora, o problema na saúde pública é outro: a escassez de dipirona monoidratada injetável, um dos medicamentos mais utilizados em internações hospitalares. O Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça, mais precisamente a Secretaria Nacional do Consumidor, estão atuando conjuntamente na tentativa de solucionar o desabastecimento do analgésico e antitérmico nos hospitais da rede pública. As duas Pastas têm feito gestões junto ao laboratório goiano Teuto, considerado a “cepa” causadora dessa enfermidade. Responsável por quase 50% da produção brasileira de dipirona monoidratada, a empresa interrompeu a fabricação do medicamento.

Em contato com a newsletter, o laboratório confirmou que “já foi iniciado o processo de suspensão da fabricação da dipirona por tempo indeterminado”. O Teuto joga o problema para cima da conjuntura e do próprio governo, mais precisamente a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão inter-ministerial. A empresa afirma que “a decisão foi tomada infelizmente, devido aos custos dos insumos produtivos terem aumentado de sobremaneira, que inviabilizou a manutenção de sua fabricação e comercialização pelo preço homologado pela CMED”. No Ministério da Saúde, o receio é que, ao contrário do que diz o Teuto, o tempo de interrupção esteja, sim, determinado e seja definitivo.

Segundo o RR apurou, a Secretaria Nacional do Consumidor já cogita, inclusive, a hipótese de sanções ao laboratório caso as tratativas para a retomada da produção sejam infrutíferas. Também consultados, os Ministérios da Saúde e da Justiça não se pronunciaram. O episódio é um exemplo da fragilidade do Brasil na produção de insumos na área médica. O país fabrica apenas 5% da matéria-primária necessária para atender a toda a indústria farmacêutica nacional. Ou seja: o setor é quase que inteiramente dependente de importações. No caso específico da dipirona monoidratada injetável, existe apenas mais um único fabricante, a Santisa, sem condição de atender o mercado e tapar de uma hora para a outra o buraco deixado pelo Teuto.

#Ministério da Justiça #Ministério da Saúde #Secretaria Nacional do Consumidor #Teuto

O Centrão nunca desiste

2/05/2022
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O PP, mais especificamente o deputado Aguinaldo Ribeiro, está trabalhando para recolocar o apadrinhado Tiago Queiroz no governo. O novo alvo seria uma secretaria no Ministério da Infraestrutura. Queiroz deixou a Secretaria Nacional de Mobilidade do Desenvolvimento Regional em outubro do ano passado. Ele é investigado na Operação Pés de Barro, da PF, que apura supostas irregularidades no Ministério da Saúde ainda no governo Temer.

#Ministério da Infraestrutura #Ministério da Saúde #PP #Tiago Queiroz

Uma relação pouco saudável

27/04/2022
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O que se diz nos corredores do Ministério da Saúde é que a decretação do fim do estado de emergência da pandemia teria acicatado ainda mais as relações entre o ministro Marcelo Queiroga e o secretário executivo da Pasta, Rodrigo Cruz. Não é a  primeira divergência entre ambos. A diferença é que nas vezes anteriores, Cruz estava razoavelmente blindado pela presença no governo de Tarcisio Freitas, a quem é ligado.

#Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde #Tarcísio Freitas

Campanha militar

26/04/2022
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O general Eduardo Pazuello e o coronel Elcio Franco são mesmo inseparáveis. Ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, Franco tem acompanhado Pazuello em reuniões políticas para a elaboração do plano de governo de Jair Bolsonaro.

#Eduardo Pazuello #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Queda de braço na saúde

31/03/2022
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As despesas do SUS com o atendimento de refugiados venezuelanos seguem causando atrito entre o Ministério da Saúde e o governo de Roraima. O STF determinou que a União deve ressarcir a Secretaria Estadual de Saúde, cobrindo metade dos gastos. No entanto, o Ministério ainda não repassou os valores – em torno de R$ 70 milhões referentes a 2021. Nos bastidores, o governo federal questiona o volume de despesas apresentadas pelo estado.

#Ministério da Saúde #Secretaria Estadual de Saúde #SUS

“Minis CGU” viram mico no governo

18/03/2022
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O plano do governo de instituir “unidades de integridade” em todos os ministérios esfriou. Até o momento, a estrutura, uma espécie de “mini CGU” específica para cada Pasta, só foi implantada nos Ministérios da Saúde e da Agricultura. E, ainda assim, há pressões da tecnocracia para que ambas sejam extintas, medida que, no caso da Pasta da Saúde, contaria com o apoio do ministro Marcelo Queiroga. Há críticas ao excesso de rigor imposto pelas “unidades de integridade” e ao expediente de abertura de inquéritos administrativos em demasia.

#CGU #Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde

Plantão médico

10/03/2022
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Existe, desde já, uma mobilização na comunidade científica brasileira para fazer do ex-presidente da Anvisa Jarbas Barbosa o próximo diretor-geral da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Barbosa tem o apoio da atual titular do cargo, a dominicana Clarisse Etienne, cujo mandato se encerrará em fevereiro do ano que vem. Vai precisar. O mais provável é que o governo Bolsonaro não mova um dedo pela sua candidatura.

Por falar em Anvisa e que tais, o general Paulo Sérgio Sadauskas está cotado para assumir um cargo no Ministério da Saúde. Em 2019, Sadauskas chegou a ser escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o comando da Anvisa no lugar de Jarbas Barbosa. Posteriormente, em um movimento que nunca ficou bem explicado, o Palácio do Planalto retirou a indicação do militar.

#Anvisa #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #Organização Pan-Americana de Saúde

Vigilância às cegas

9/03/2022
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Quase três meses depois, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) segue praticamente no escuro em relação à invasão do ConecteSus, no último dia 10 de dezembro. Até o momento, o Ministério da Saúde não teria enviado à ANPD, vinculada à Presidência da República, todos os relatórios e dados referentes ao ciberataque.

#Autoridade Nacional de Proteção de Dados #ConecteSUS #Ministério da Saúde

Pazuello escolhe seu sucessor

7/03/2022
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Informação entreouvida pelo RR no Palácio do Planalto: o coronel Elcio Franco está cotado para assumir o posto de assessor especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência no lugar de Eduardo Pazuello – o general deve deixar o cargo no fim de março para disputar uma vaga na Câmara. A indicação partiu do próprio Pazuello. Franco é homem de confiança do general. Foi secretário executivo do Ministério da Saúde durante a sua gestão na Pasta. Antes já havia assessorado Pazuello durante a intervenção federal em Roraima. Mais um ponto em comum: ambos estão na lista de indiciados da CPI da Covid.

#CPI da Covid #Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Ministra de Lula?

16/02/2022
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O nome da infectologista Margareth Dalcomo, da Fiocruz, tem sido citado nas hostes petistas como potencial candidata ao Ministério da Saúde do governo Lula. Trata-se de uma das vozes mais críticas à gestão da pandemia pelo governo Bolsonaro.

#Fiocruz #Lula #Ministério da Saúde

Tratamento preventivo

15/02/2022
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O Palácio do Planalto cogita “esconder” o médico Hélio Angotti, hoje no Ministério da Saúde, em algum cargo na Pasta da Mulher e da Família. Angotti deverá ser afastado, nos próximos dias, da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos. Ele causou polêmica recentemente ao defender com veemência o uso do “kit Covid”, notadamente da cloroquina, no tratamento contra a doença. Até mesmo o ministro Marcelo Queiroga, bolsonarista raiz, acha que o secretário passou do ponto.

#Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde #Palácio do Planalto

Ativo eleitoral

14/02/2022
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Parece até gozação, mas Valdemar da Costa Neto defende que a secretária de Gestão e Trabalho do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, se candidate a deputada usando nas urnas a alcunha de “Capitã Cloroquina”. É como a nova filiada do PL ficou conhecida pela sua defesa intransigente do uso do medicamento em pacientes de Covid.

#Ministério da Saúde #PL #Valdemar da Costa Neto

Depois da vacina, os testes rápidos

1/02/2022
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No que diz respeito à gestão da pandemia, João Doria continua andando com independência e na frente dos demais. O governo de São Paulo estuda a compra direta de testes rápidos contra a Covid. O Rio Grande do Sul deve seguir o mesmo caminho. A medida se deve à lentidão do Ministério da Saúde no repasse dos kits aos estados.

#João Doria #Ministério da Saúde

Coisas da gestão Queiroga

26/01/2022
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A entrada da Fiocruz na prestigiosa Aliança de Organizações Científicas Internacionais, aprovada na semana passada, deve ser creditada ao esforço da direção da própria entidade. Nos corredores da Fundação, o que se diz é que o Ministério da Saúde não moveu uma palha para influenciar na adesão da instituição brasileira.

#Fiocruz #Ministério da Saúde

Será que agora vai?

24/01/2022
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Governadores do Consórcio Nordeste, notadamente Flavio Dino, do Maranhão, e Camilo Santana, do Ceará, estariam dispostos a negociar a compra direta de vacinas da Pfizer para acelerar a imunização de crianças de 5 a 11 anos. Não é a primeira vez que os estados ensaiam “bypassar” o Ministério da Saúde e adquirir o produto junto aos fabricantes. Nunca deu em nada.

#Ministério da Saúde #Pfizer

O coronel Tarcisio em três atos

20/01/2022
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Mais uma que pode ser creditada na conta do ministro Tarcísio Freitas. A Citic, companhia de investimentos do governo chinês, estaria mantendo contatos com a Pasta da Infraestrutura com o objetivo de participar de concessões ferroviárias no Brasil. O alvo prioritário seria a Ferrogrão, que daria aos chineses uma posição privilegiada no escoamento de grãos do Centro-Oeste. A Citic é praticamente um fundo-Estado: seu “PIB”, leia-se o total de investimentos em carteira, soma US$ 1,4 trilhão.

Tarcísio Freitas começa a recrutar nomes de sua máxima confiança para coordenar sua campanha ao governo de São Paulo. Um dos mais cotados é o atual secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, que foi seu assessor na Infraestrutura. Em tempo: Marcelo Queiroga, que não bate muito com Cruz, adoraria a mudança.

Nem tudo são flores para Tarcísio Freitas. Parlamentares do Rio, a exemplo do deputado Altineu Cortes (MDB), estão cobrando recursos para acelerar a reforma de um trecho da BR 493 no estado. Em ano eleitoral, a pressão para cortar fita de inauguração só aumenta. O projeto prevê a recuperação de 11 km dos 25 km da via, entre Itaboraí a Magé. Consultado, o Ministério informa que o DNIT está “realizando obras no trecho para eliminar pontos críticos”. Ainda segundo a Pasta, a previsão é de que, “no início de março sejam concluídas e liberadas três passagens inferiores, que representam sete quilômetros de duplicação”.

#Ferrogrão #Ministério da Saúde #Tarcísio Freitas

Mapa da vacina

10/01/2022
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O Ministério da Saúde concluiu na última semana um levantamento sobre os estoques de vacinas contra as gripes H1N1 e H3N2 nos estados e municípios. O mapeamento servirá como base para a distribuição de uma nova leva de imunizantes nos próximos dias. Antes tarde do que nunca: faltam vacinas contra a influenza em várias capitais, entre as quais o Rio de Janeiro.

#Ministério da Saúde

Segundas intenções

5/01/2022
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O deputado Jonathan de Jesus (Republicanos-RR) desponta como o favorito do Palácio do Planalto para o posto de ministro do TCU por indicação da Câmara. Em tempo: se Jesus for erigido ao Tribunal, abrirá vaga no Congresso para seu suplente, o notório Airton Soligo, vulgo “Cascavel”. Assessor direto do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, Soligo foi investigado pela CPI da Covid e ainda é réu por suspeita de estupro.

#CPI da Covid #Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Estava escrito nas estrelas e no RR

13/12/2021
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Não é de hoje que o TCU vem alertando sobre a fragilidade da plataforma Conecta SUS, do Ministério da Saúde, alvo de um ataque hacker na última sexta-feira. O assinante do RR sabe bem da gravidade do assunto: na edição de 8 de outubro, a newsletter informou sobre a realização de uma nova auditoria nos sistemas da Pasta pelo Tribunal de Contas. Em uma averiguação anterior, a Corte identificou 24 “riscos significativos” na proteção de dados do SUS. Ou seja: a invasão de sexta-feira era pedra mais do que cantada.

#Ministério da Saúde #SUS #TCU

Perigo na fronteira

10/12/2021
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O Ministério da Saúde recebeu um preocupante informe do governo da Bolívia sobre a iminência de uma nova onda de Covid-19 naquele país. O comunicado acendeu um sinal de alerta na Pasta: não por coincidência, nos últimos dias, houve um aumento do número de casos da doença em cidades fronteiriças à Bolívia.

#Covid-19 #Ministério da Saúde

Onde está a reciprocidade?

19/11/2021
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O embaixador da Argentina em Brasília, Daniel Scioli, tem feito gestões junto ao Itamaraty para que o governo brasileiro permita a entrada de argentinos no país por terra. Por ora, apenas o ingresso por avião está autorizado. Uma portaria publicada no início do mês passado pelos ministérios da Saúde, Casa Civil e Justiça determinou a continuidade do bloqueio da fronteira terrestre por conta da pandemia. Os argentinos cobram direito à reciprocidade, uma vez que, desde outubro, a entrada de brasileiros por essa via está liberada. Alegam ainda que os dois países estão no mesmo patamar em suas campanhas de vacinação, com algo em torno de 61% da população completamente imunizados.

#Casa Civil #Daniel Scioli #Ministério da Saúde

Mais Tarcísio do que Queiroga

4/11/2021
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O atual secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, que foi indicado para o cargo por Tarcísio Freitas, está cotado para voltar à Pasta de Infraestrutura. Homem de confiança de Freitas, ele atuaria à frente do programa de concessões programado para o ano que vem. Em tempo: sua transferência seria uma solução sob medida também para o ministro Marcelo Queiroga, que, segundo a rádio-corredor da Saúde, não morre de amores pelo no 2 da Pasta.

#Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde #Tarcísio Freitas

Uma relação cheia de comorbidades na Pasta da Saúde

28/10/2021
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As relações entre a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, mais conhecida como “Capitã Cloroquina”, e o corpo Técnico do Ministério da Saúde estão em ponto de ebulição. A divergência mais recente se deu por conta da defesa do “kit covid” no âmbito da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). A Secretaria comandada por Mayra votou a favor do tratamento preventivo, com aval do ministro Marcelo Queiroga, a quem a “capitã cloroquina” é alinhadíssima.

#Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde

Como uma onda no mar

25/10/2021
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Segundo fonte do Itamaraty, os governos da Argentina e do Uruguai estão reivindicando ao Brasil que libere a circulação de cruzeiros marítimos internacionais. Por conta da pandemia, a travessia de navios de passageiros está restrita a águas territoriais brasileiras, notadamente em cidades do Sudeste e do Nordeste. Por tabela, a medida tem atingido duramente o setor turístico na Argentina e no Uruguai: historicamente, os dois países recebem muitos cruzeiros internacionais que partem ou passam pelo Brasil. Procurado, o Itamaraty não se pronunciou. Já a Pasta do Turismo informou que “os Ministérios da Saúde, Infraestrutura e Justiça, juntamente com a Anvisa, seguem definindo os critérios técnicos e protocolos, de modo a possibilitar uma retomada gradual e segura (dos cruzeiros) para todos.”.

#Argentina #Ministério da Infraestrutura #Ministério da Saúde #Uruguai

Ministério da Saúde precisa de uma imunização cibernética

8/10/2021
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Segundo uma fonte do Tribunal de Contas da União, a Corte deverá realizar uma ampla auditoria em toda a estrutura de TI do Ministério da Saúde. Há indícios de falhas graves na plataforma da Pasta. O sinal de alerta veio da inspeção realizada recentemente pelo próprio TCU no Conecta SUS, que interliga o Sistema Único de Saúde.

A averiguação escancarou uma série de fragilidades (24 riscos significativos) na proteção dos dados do SUS, que lançam dúvidas sobre a segurança dos sistemas da própria Pasta. Procurado pelo RR, o Tribunal de Contas limitou-se a informar que a inspeção do Conecta SUS é “objeto do processo TC 017.774/2020-9”. Perguntado especificamente sobre uma nova auditoria em todo o sistema do Ministério, o TCU não se manifestou.

Também consultada, a Pasta da Saúde não se pronunciou. Como se não bastasse a auditoria no Conecta SUS, o histórico recente coloca o Ministério da Saúde como um dos principais focos de vulnerabilidade na segurança cibernética do Estado brasileiro. Em novembro do ano passado, senhas que davam acesso aos dados de 16 milhões pacientes de Covid-19 vazaram na internet. Poucas semanas depois, uma nova falha expôs informações pessoais de 243 milhões de brasileiros cadastrados no SUS.

#Conecta SUS #Ministério da Saúde

Governo Bolsonaro lança o “Menos Médicos”

27/09/2021
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Em plena pandemia, o Médicos pelo Brasil, sucessor do programa Mais Médicos, só encolhe. O Ministério da Saúde não está repondo os profissionais dispensados ao fim do contrato. De acordo com a mesma fonte, só no último mês mais de 200 médicos teriam deixado o programa. Procurado, o Ministério confirmou que os médicos são “automaticamente desligados” quando “o tempo de adesão dos profissionais se encerra”. Perguntado sobre o número de profissionais dispensados, a Pasta não se pronunciou.

#Ministério da Saúde

Choque térmico

24/09/2021
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O que se diz nos corredores do Ministério da Saúde é que a relação entre Marcelo Queiroga e o secretário-executivo da Pasta, Rodrigo Otavio da Cruz, não chega ao fim da pandemia. Cruz é visto como um “infiltrado” do ministro Tarcísio Freitas, responsável pela sua indicação ao cargo na Pasta da Saúde.

#Ministério da Saúde #Tarcísio Freitas

O “chanceler” de Jair Bolsonaro junto às PMs

14/09/2021
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Pedro Cesar Sousa, que muito poucos conhecem pelo nome, é chamado nos corredores do Palácio do Planalto de “O Sombra” ou “O Moita”. Trata-se do subchefe de Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência. Sousa, ex-chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro na Presidência, prima por se manter longe dos refletores. Mas, tem um papel fundamental na interlocução do presidente com as polícias militares, notadamente do Distrito Federal.

Major da reserva da PM do Distrito Federal, Sousa teria sido, por exemplo, o articulador do encontro que Bolsonaro teve com 50 oficiais da polícia do DF em fevereiro deste ano. Consultada, a Presidência não se manifestou. Ao longo do mês de agosto, contabilizando-se apenas os compromissos divulgados publicamente, Jair Bolsonaro reuniu-se com Pedro Cesar Sousa por 11 vezes.

O número dá uma dimensão dá importância de Sousa, um dos assessores com maior acesso a Bolsonaro no Palácio do Planalto. Para efeito de comparação, no mesmo período, em meio a uma pandemia e a uma crise hídrica, a agenda oficial do presidente registrou apenas um encontro com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e com o ministro de Minas e Energia, Almirante Bento Albuquerque.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #Ministério de de Minas e Energia #Polícia Militar

Hora de soltar as rédeas?

14/09/2021
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Entidades como Associação Brasileira de Proteína Animal e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne estão reivindicando aos Ministérios da Agricultura e da Saúde o relaxamento das regras sanitárias impostas aos frigoríficos durante a pandemia. Alegam que os custos excessivos, notadamente com o rodízio no transporte de trabalhadores, não fazem mais sentido com o avanço da vacinação.

#Associação Brasileira de Proteína Animal #Ministério da Agricultura #Ministério da Saúde

Há vacina para a lentidão do Ministério da Saúde?

10/09/2021
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Um exemplo dos graves lapsos cometidos pelo governo na distribuição de vacinas contra a Covid-19. Segundo o RR apurou, a Prefeitura do Rio alertou ao Ministério da Saúde, com três dias de antecedência, sobre o iminente fim dos estoques de imunizantes na rede municipal e a necessidade de envio de novas remessas. Não teve qualquer resposta por 72 horas.

O resultado foi a suspensão da aplicação da primeira dose para adolescentes durante a semana passada. Com a paralisação, a Prefeitura teve de reescalonar todo o calendário já divulgado para o mês de setembro. Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que “vem insistentemente reforçando a necessidade de que, diante da urgência imposta pela pandemia de covid-19, o Ministério da Saúde faça a distribuição das vacinas recebidas dos laboratórios produtores o mais célere possível, em até 48 horas após a liberação dos insumos pelos órgãos de controle”.

A Secretaria confirmou ainda que a paralisação da semana passada se deveu à falta de imunizantes da Pfizer em seus estoques. Também procurado pelo RR, o Ministério da Saúde não se pronunciou especificamente sobre o pedido da Prefeitura do Rio e a falta de imunizantes na cidade na semana passada. A Pasta limitou-se a informar que “iniciará o envio de vacinas aos estados para imunização de adolescentes, de 12 a 17 anos, a partir da segunda quinzena de setembro.”

#Covid-19 #Ministério da Saúde #Prefeitura do Rio

Vacina jurídica

23/08/2021
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O governo do Mato Grosso do Sul também deverá recorrer ao STF para garantir o aumento da quantidade de vacinas contra a Covid-19 repassadas pelo Ministério da Saúde. Seguirá, assim, os passos de outros estados, como Bahia e Ceará, que acionaram o Supremo
questionando os critérios de distribuição adotados pelo governo federal.

#Ministério da Saúde

Sistema de dados da Saúde também precisa de uma vacina

12/08/2021
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Em meio à pandemia, os sistemas do Ministério da Saúde parecem ter entrado em surto. Segundo o RR apurou, têm sido verificados seguidos atrasos na atualização da base de dados da vacinação contra a Covid-19, armazenada na plataforma Datasus. Em conversa com a newsletter, um secretário de Saúde afirmou que as informações sobre imunização em seu estado estariam entrando no sistema do Ministério com até uma semana de delay.

Não se trata de um mero problema estatístico. Esse atraso na atualização dos dados gera um efeito bumerangue sobre a própria campanha de imunização. O número de vacinas aplicadas é uma das referências usadas pelo governo federal para a distribuição de novas doses aos estados e destes para os municípios. Ouvido pelo RR, o Ministério da Saúde reconheceu que “podem ocorrer atrasos neste processo, considerado que muitas salas de vacinação não têm acesso à internet e que há diferentes sistemas onde esses dados podem ser cadastrados.”

Ao mesmo tempo, a Pasta tenta dividir a responsabilidade com os estados: “Cabe esclarecer que o registro de doses aplicadas deve ser feito pelos entes federados em até 48 horas”. Não é de hoje que os sistemas do Ministério da Saúde estão na berlinda, seja pela capacidade de processamento dos milhões de dados da rede pública – número este que explodiu com a pandemia – seja por questões de segurança cibernética. Há denúncias de falhas e até mesmo de fraudes no Conecta SUS, a carteira digital de vacinação. Nada que supere, no entanto, o grave caso registrado no fim do ano passado, com o vazamento de dados pessoais de mais de 240 milhões de cadastros do SUS.

#Covid-19 #Ministério da Saúde

Disputa federativa

27/07/2021
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A Procuradoria da República em Roraima entrou com uma ação (no 10088558-60.2021.4.01.4100) cobrando do Ministério da Saúde esclarecimentos em relação aos critérios para a distribuição de vacinas. O Ministério Público vocaliza os governadores do Norte e do Nordeste, que alegam privilégio às Regiões Sul e Sudeste. Talvez falte um pacto federativo da imunização.

#Ministério da Saúde

Elcio x Helcio

22/07/2021
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O RR apurou que a CPI da Covid pretende realizar uma acareação entre o coronel Elcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, e o também coronel da reserva Helcio Bruno. Este último é investigado pela suposta intermediação na venda de vacinas para o governo.

#CPI da Covid #Ministério da Saúde

A vacina que vem

6/07/2021
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O Ministério da Saúde negocia com a Janssen a antecipação em pelo menos um mês da entrega de todas as 38 milhões de doses de
vacina contra a Covid-19 já contratadas. O prazo previsto em contrato é novembro.

#Ministério da Saúde

Puro diversionismo

5/07/2021
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A ordem do Palácio do Planalto aos senadores governistas da CPI da Covid, notadamente Eduardo Girão e Luiz Carlos Heinze, é colar Roberto Dias em Henrique Mandetta. A estratégia é bater insistentemente na tecla de que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, acusado de pedir propina na compra de vacinas, foi nomeado na gestão de Mandetta.

#CPI da Covid #Henrique Mandetta #Ministério da Saúde

Temos o que doar?

30/06/2021
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O governo do Paraguai solicitou ao Brasil a doação de vacinas contra a Covid-19 na tentativa de conter a escalada de infectados e mortes no país. Por ora, o Ministério da Saúde ainda não respondeu. Com a CPI nos calcanhares de Jair Bolsonaro, vai ser difícil dizer “sim”.

#Covid-19 #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Superávit

17/06/2021
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O general Eduardo Pazuello tem dito que, fora a exposição negativa, o saldo final da sua atormentada saída do Ministério da Saúde até que foi bom. Conseguiu um cargo mais tranquilo no governo, se livrou de qualquer punição e foi trabalhar ao lado do chefe. Só falta um aumento de salário.

#Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Ar rarefeito

16/06/2021
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A CPI da Covid vai requisitar ao Ministério da Saúde detalhes do acordo de exportação de 45 toneladas de oxigênio hospitalar para o Paraguai, fechado na semana passada. Os senadores querem, sobretudo, saber se os atuais estoques do produto no país permitem esse tipo de negócio.

#Ministério da Saúde

Falta dinheiro para a vacina brasileira

25/05/2021
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está tentando obter mais recursos para financiar a produção de uma vacina brasileira contra a Covid-19. Até o momento, o Ministério da Ciência e Tecnologia repassou apenas R$ 230 mil para a Universidade Federal do Paraná, onde pesquisadores trabalham no desenvolvimento de um imunizante. O problema é que o cobertor orçamentário não cobre sequer os joelhos. Toda a verba adicional obtida pelo Ministério da Saúde já está comprometida com a compra de vacinas no exterior. Foi o caso dos R$ 5,5 bilhões de crédito extraordinário liberado para a Pasta há cerca de duas semanas. Em tempo: a Universidade Federal do Paraná estima concluir os testes até o fim deste ano, o que permitiria disponibilizar a vacina para a população no primeiro trimestre de 2022. Isso, claro, se a grana pingar.

#Ministério da Saúde

Quem deu o delete?

13/05/2021
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A CPI da Covid vai investigar quem deu ordem para que o Ministério da Saúde retirasse de seu site o documento com orientações médicas para o uso da cloroquina em pacientes infectados pelo coronavírus. Foi só a CPI começar para a Nota Informativa 17 desaparecer.

#Ministério da Saúde

Perigo indiano

12/05/2021
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No corpo técnico do Ministério da Saúde há uma crescente preocupação com a nova variante do coronavírus que circula na Índia. O ministro Marcelo Queiroga já teria sido aconselhado, inclusive, a propor a proibição de voos provenientes do país asiático. Pouco provável que o faça.

#Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde

Cartilha

23/04/2021
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O Ministério da Saúde articula com as secretarias estaduais uma campanha conjunta de esclarecimento sobre a eficácia das vacinas CoronaVac e, sobretudo, Oxford/AstraZeneca. Em relação a esta última, há crescentes relatos de pessoas que têm se negado a receber o imunizante nos postos de saúde. O Ministério atribui a recusa às notícias desencontradas sobre o possível risco de trombose.

#Ministério da Saúde

CPI calibre 38

20/04/2021
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Deputados da base governista já estão garimpando junto ao Ministério da Saúde dados sobre o repasse de verbas aos estados para o combate à Covid-19. São Paulo é o foco principal. É a ala bolsonarista juntando munição contra os governadores na CPI.

#Ministério da Saúde

Marinho arranca um pedaço da Saúde

12/04/2021
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Em meio à pandemia, o Ministério da Saúde deverá perder um pedacinho da sua estrutura. Rogério Marinho articula com o presidente Jair Bolsonaro a transferência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para o Ministério do Desenvolvimento Regional. A medida permitiria a Marinho, um obcecado caçador de verbas, aumentar o orçamento da sua Pasta sem furar o teto de gastos públicos. A Funasa tem uma dotação orçamentária para este ano de quase R$ 3 bilhões, a maior parte voltada a projetos na área de saneamento. A transferência da Funasa para o Desenvolvimento Regional chegou a ser aventada no primeiro ano do governo Bolsonaro, mas acabou ficando pelo caminho. Desta vez, no entanto, alguns fatores jogam a favor das pretensões de Marinho. Ao contrário de Henrique Mandetta, titular da Pasta em 2019, hoje a Saúde está nas mãos de um ministro sem qualquer força política, caso de Marcelo Queiroga. Além disso, a Funasa é vista no governo como um órgão ineficiente, que gasta muito para o que entrega. No ano passado, por exemplo, a Fundação concluiu 53 obras em 47 municípios, o que correspondeu a apenas a 48% da meta prevista.

#Funasa #Ministério da Saúde

Vacina gera polêmica na Saúde

5/04/2021
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Como se não bastasse o descontentamento de todo o país com o ritmo da vacinação contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem de lidar ainda com a insatisfação interna corporis. Segundo relatos colhidos pelo RR, servidores da Pasta, a exemplo do pessoal da área de limpeza e técnicos de hemodiálises, estão reivindicando o direito de serem imunizados antecipadamente. Ainda que não estejam diretamente na linha de frente do combate à pandemia, as duas categorias alegam trabalhar em ambiente insalubre, com risco de contaminação. No entanto, segundo a legislação vigente, apenas os funcionários do Ministério da Saúde que atuam na assistência de pacientes estão sendo vacinados. Mesmo os servidores da área administrativa lotados em unidades de referência para o tratamento de Covid-19 não têm direito à imunização.

#Covid-19 #Marcelo Queiroga #Ministério da Saúde

Vacina da Moderna pode ter reforço

26/03/2021
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O Ministério da Saúde teria aberto conversações com a Moderna para a aquisição de uma segunda remessa de vacinas, que seria entregue ainda neste ano. O Brasil já comprou um primeiro lote de 13 milhões de doses do imunizante do laboratório norte americano, com previsão de chegada a partir de julho.

#coronavírus #Ministério da Saúde

O vírus agradece

26/03/2021
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Mais uma conta de Eduardo Pazuello: o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, sofreu com a omissão do Ministério da Saúde. Nos últimos dias, fez reiterados pedidos à Pasta para a instalação de barreiras sanitárias na Ponte da Amizade, na fronteira do Paraguai. Sem conseguir resposta, a própria Prefeitura implantou bloqueios na divisa.

#Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Pagando o pato pelo coronavírus

25/03/2021
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Dentro do Palácio do Planalto, em determinado momento antes da nomeação de Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde, chegou-se a sugerir o nome do presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, para assumir a Pasta. A indicação teria forte efeito simbólico. Buscaria desanuviar o clima de tensão que Jair Bolsonaro criou com os institutos científicos, a vacina, a mídia etc. Mas, Bolsonaro reagiu energicamente contra.

#Ministério da Saúde

Atirador de elite

18/03/2021
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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) liderou a artilharia contra a indicação de Ludhmila Hajjar para o Ministério da Saúde. De acordo com a fonte do RR, na última segunda-feira Nogueira disparou para Jair Bolsonaro vídeos em que a médica condenava a cloroquina e defendia o isolamento. Deu certo. No fim do dia, o senador ajudou a emplacar o médico Marcelo Queiroga no cargo.

#Ciro Nogueira #Ludhmila Hajjar #Ministério da Saúde

Vacina da discórdia

10/03/2021
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Segundo fonte do Ministério da Saúde, o anúncio da compra de vacinas da Pfizer foi motivo de desentendimento entre Jair Bolsonaro e o ministro Eduardo Pazuello. O vazamento da decisão da Pasta de adquirir o imunizante se deu antes que a medida fosse comunicada ao presidente.

#Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde #Pfizer

Cada um com suas prioridades

5/03/2021
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Segundo informações auscultadas pelo RR no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro celebrou o “fracasso” da visita de oito governadores à fábrica da União Química na última terça-feira. Na sua tortuosa lógica, foi uma derrota política de seus adversários. Isso porque toda a primeira leva de 10 milhões de doses da Sputnik irá para o Ministério da Saúde. Por ora, nada para os estados.

#Ministério da Saúde #União Química

Privatização pode trazer sangue novo para a Hemobrás

24/02/2021
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O governo está decidido a privatizar a Hemobrás. Segundo o RR apurou, a fabricante de hemoderivados para o tratamento da hemofilia será incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O assunto, de acordo com a mesma fonte, já está na mesa da secretaria do PPI, Martha Seillier.

Teria sido, inclusive, um dos temas abordados na reunião especial que Martha teve ontem, às 15h, com representantes de diversas áreas do governo. A privatização é vista como a única solução viável para a Hemobrás, dada a incapacidade do governo de seguir fazendo transfusões financeiras na empresa. Criada em 2004, a estatal já consumiu cerca de R$ 1,5 bilhão em recursos públicos.

Mesmo assim, ainda não conseguiu concluir a construção do seu parque fabril de hemoderivados em Goiana (PE), um conjunto formado por 17 prédios. A privatização encontra resistências na área técnica do Ministério da Saúde. A Hemobrás é tida como estratégica para a distribuição de hemoderivados ao SUS. Nada que não possa ser resolvido com uma cláusula atrelando a compra da empresa a um contrato de fornecimento à rede pública. No limite, o governo pode até instituir uma golden share. Duro mesmo vai ser privatizar a Hemobrás nas atuais circunstâncias. Não bastasse a pandemia, as diatribes intervencionistas de Jair Bolsonaro alimentam a insegurança jurídica e esfriam o sangue de qualquer investidor.

#Hemobrás #Ministério da Saúde

Enfim, mais médicos

19/02/2021
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O Ministério da Saúde vai retomar as contratações por meio do Programa Mais Médicos, paradas há quase um ano. Segundo o RR apurou, o edital deverá ser publicado na primeira quinzena de março. A prioridade será o deslocamento de médicos para a Região Norte, que enfrenta uma grave crise sanitária.

#Ministério da Saúde

Pazuello 1

9/02/2021
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Assessores de Eduardo Pazuello trabalharam dia e noite no fim de semana para levantar documentos, números e qualquer outra informação capaz de provar que o Ministério da Saúde agiu no tempo certo em Manaus. Pazuello sabe que toda a munição será pouca para enfrentar a oposição no Senado, amanhã.

#Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Governo reluta em dividir vacinação com empresas

25/01/2021
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Um grupo de grandes empresários que representa parcela relevante do PIB e se reuniu recentemente com Jair Bolsonaro propôs a criação de uma frente ampla de vacinação contra a Covid-19. Eles se ofereceram para importar e aplicar o imunizante em seus funcionários. Para além da saúde pública, trata-se de uma ideia que tangencia a questão fiscal. A redução dos custos com a vacinação permitiria ao governo mitigar os gastos públicos, liberando recursos, por exemplo, para uma nova rodada de auxílio emergencial ou para o Programa de Manutenção do Emprego e da Renda.

O governo, no entanto, resiste à proposta. Entre e uma e outra de suas baboseiras, Jair Bolsonaro já afirmou que a vacinação é de controle absoluto da União. No último dia 14, após reunião com cerca de 50 dirigentes empresariais e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o ministro da Casa Civil, general Braga Netto, corroborou a posição de Bolsonaro. Ocorre que, de lá para cá, o cenário mudou. E para muito pior. O governo tem sido massacrado pela dificuldade de importar matéria-prima da China e da Índia. Até agora, mesmo com a animação das primeiras aplicações, a única expectativa em relação à logística de vacinação é que ela atrase ou sofra transtornos no seu processo.

A proposta de compartilhar a responsabilidade com o empresariado, segundo o RR apurou, divide o corpo técnico do Ministério da Saúde. Na Pasta, há quem tema que o governo perca o controle sobre a circulação dos imunizantes no país e que a “privatização” das vacinas possa criar privilégios: quem tem mais dinheiro vacinaria mais e com maior velocidade seus funcionários. No entanto, outra corrente da Pasta defende que a entrada em cena das empresas seria uma maneira de cobrir os gaps do próprio governo e acelerar a imunização. Procurado, o Ministério da Saúde não se pronunciou. A proposta, ressalte-se, está longe de ser uma jabuticaba. O México, por exemplo, já autorizou a iniciativa privada a importar vacinas para uso próprio. Além disso, esta já é uma prática adotada no Brasil para outras enfermidades. Há recorrentes campanhas de vacinação contra gripe comum em empresas.

#Covid-19 #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

O nome mais cotado para o lugar de Pazuello

19/01/2021
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Se a demissão do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, for consumada, o Palácio do Planalto já tem um nome para o cargo: a coronel médica Carla Maria Clausi, oficial que caminha para se tornar a primeira mulher general do Exército Brasileiro. A militar, que ocupa a Subdiretoria de Saúde Ocupacional da Força, tem um currículo notável. Primeiro lugar na Escola de Saúde do Exército, especializou-se em terapia intensiva na Universidade Livre de Bruxelas. Em 2015, assumiu a direção do Hospital de Guarnição de João Pessoa – nunca antes, uma mulher havia comandado uma Organização Militar de Saúde no país.

Em fevereiro deste ano, a coronel Carla Maria chefiou o hospital de campanha montado dentro da Base Aérea de Anápolis para o acompanhamento de 34 brasileiros resgatados pela Força Aérea em Wuhan, China, onde a pandemia teve início. O RR consultou a Presidência da República e o Exército sobre o assunto, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. Curiosamente, a eventual substituição do general Eduardo Pazuello pela coronel Carla Maria representaria a troca de um oficial da ativa por outro. Há, no entanto, senões para a saída de Pazuello neste momento.

O general é tido como um especialista em operações de logística. Demiti-lo agora, quando esse atributo mais será importante por conta da campanha de vacinação, seria uma confissão de equívoco. Além disso, Bolsonaro gosta pessoalmente de Pazuello. Mas o presidente está pressionadíssimo, o que ele próprio não esconde nas conversas com seus ministros centrais, como Paulo Guedes. O nome da coronel Carla Maria viria a calhar para o momento. É uma militar, mulher e médica para o Ministério da Saúde. Seria uma grande sacada, mas reduziria um cargo em negociações futuras com o Centrão. Bolsonaro, como se sabe, não é de se deixar guiar por bons conselhos. De toda a forma, o nome da coronel está reluzente no Palácio do Planalto.

#Eduardo Pazuello #Exército #Ministério da Saúde

Primeira dose

19/01/2021
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O governador da Bahia, Rui Costa, consultou o PGR Augusto Aras sobre a hipótese de comprar vacinas diretamente no exterior e entrar na Justiça para cobrar o ressarcimento do Ministério da Saúde. O chefe do MPF não disse nem que sim, nem que não.

#Augusto Aras #Ministério da Saúde #PGR

A cara desse governo

19/01/2021
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Circula no Ministério da Saúde a informação de que o governo cogitou contratar Regina Duarte como garota-propaganda da campanha de vacinação, com foco na população da terceira idade. No entanto, sua turbulenta saída do governo falou mais alto e a ideia, até segunda ordem, foi arquivada.

#Ministério da Saúde #Regina Duarte

Deve ser falta de prioridade

15/01/2021
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Segundo informações auscultadas pelo RR no Ministério da Saúde, o ministro Eduardo Pazuello cogitou viajar à Índia para “buscar” o primeiro carregamento da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca. Teria sido demovido do desnecessário exibicionismo por assessores.

#Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

App da vacina

12/01/2021
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Eduardo Paes planeja lançar um aplicativo da Prefeitura do Rio para o cadastramento da população que será vacinada nos postos da cidade. Periga o projeto sair do papel antes da plataforma prometida pelo Ministério da Saúde há mais de um mês.

#Eduardo Paes #Ministério da Saúde

Prioridades

4/01/2021
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O tenente-coronel Jorge Kormann, atual secretário adjunto do Ministério da Saúde, vai subir um degrau. Está cotado para assumir a Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. Ele tem padrinho forte: o próprio Jair Bolsonaro. Kormann se notabilizou por tentar mudar os critérios de contabilização dos casos de Covid-19, o que levou à criação do consórcio de veículos de imprensa.

#Ministério da Saúde

Bolsonaro joga com o “quanto pior, melhor”

22/12/2020
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Pode parecer tétrico. E certamente é mórbido. Mas o RR apurou que a nova cepa do coronavírus, responsável pela atual temporada de horror no Reino Unido, foi recebida por Jair Bolsonaro com um “eu não tinha dito?”. Por enquanto, o presidente ainda está em modo comedido. Mesmo “ele” deve considerar um cabotinismo sair faturando com a desgraça alheia em meio às festas natalinas, para as quais o povo está indo às ruas, sem máscara e álcool gel. Aliás, orientação do mandatário mor. Mas o negacionismo como forma de política virá turbinado logo à frente. A nova cepa permite a franquia do “eu já tinha avisado”. O Ministério da Saúde, a comunidade científica, João Dória, – e agora Eduardo Paes -, a Fiocruz, laboratórios, etc serão responsabilizados pelo estímulo a vacinas que podem produzir efeitos secundários e estão sendo recomendadas sem que se conheça efetivamente os vírus. Bolsonaro joga a política do quanto pior, melhor. Nada mais nocivo, do ponto de vista sanitário e moral, em todos os anos desta República.

#coronavírus #Fiocruz #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Receita dos céus

18/12/2020
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Há uma disputa, nos bastidores, entre as concessionárias de Guarulhos e do Galeão para ser o hub que receberá os inúmeros cargueiros com doses da vacina contra a Covid-19. As duas operadoras têm feito gestões junto a autoridades do Ministério da Saúde e da ANAC. Ambas, no entanto, enfrentam uma “concorrência” de peso: o governo avalia a opção de utilizar apenas aeroportos militares.

#Anac #Ministério da Saúde

Anticorpos do STF…

16/12/2020
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Em conversas reservadas, ministros do STF já falam em derrubar a MP que o governo Bolsonaro cogita editar, dando ao Ministério da Saúde poderes para requisitar vacinas contra a Covid-19 produzidas pelos estados. A lógica é que as unidades da federação têm autonomia para fabricar e distribuir o produto.

#Ministério da Saúde #STF

Fogo “amigo”

4/12/2020
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Nos últimos dias, o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, voltou a circular em gabinetes de Brasília como forte candidato a substituir o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. O RR faz o registro, mas acha que tudo não passa de mais uma intriga da ala olavista contra um quatro estrelas do governo.

#Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Saúde quer 200 mil postos de vacinação contra Covid-19

29/09/2020
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Quando, ainda não se sabe ao certo, mas o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e sua equipe já começam a desenhar a operação de guerra para a maior e mais complexa campanha de vacinação da história do Brasil. De acordo com informações filtradas da própria Pasta, o Ministério planeja utilizar até 200 mil pontos simultâneos de imunização contra a Covid-19 – além de hospitais (públicos e privados) e postos de saúde, escolas, clubes, igrejas e farmácias serão arregimentados para a tour de force. Para efeito de comparação, trata-se de cinco vezes o número de locais disponibilizados em março deste ano para a aplicação da vacina contra as gripes H1N1 e H3N2. A escala tem duas razões: evitar que os postos de vacinação se tornem lugares de grande aglomeração e, paradoxalmente, uma área de risco, e a necessidade de que a imunização se dê no menor tempo possível. Dentro do ecossistema militar do Ministério da Saúde, um personagem importante nessa operação é o tenente-coronel Marcelo Duarte, braço direito de Pazuello no Departamento de Logística da Pasta. Como não poderia deixar de ser, as Forças Armadas terão um papel central na operação, seja na cessão de mão de obra para auxiliar no atendimento à população seja no apoio logístico. De acordo com a mesma fonte, uma das hipóteses já aventadas é o uso de caminhões do Exército como postos ambulantes de vacinação.

#Covid-19 #Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

O risco da segunda onda

22/09/2020
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A área técnica do Ministério da Saúde está submersa nos números da Covid-19 pós-relaxamento social na Europa, notadamente na Espanha. O objetivo é entender o comportamento da curva de contaminação com a flexibilização do isolamento. Assim como ocorreu na Espanha, há o receio de um novo aumento dos casos da doença no Brasil no período de duas a três semanas após as medidas mais impactantes de relaxamento. O Rio de Janeiro é um dos maiores motivos de preocupação: nos últimos fins de semana, as praias ficaram apinhadas.

Em tempo: aos ouvidos da equipe técnica da Pasta da Saúde, o ministro Eduardo Pazuello jogou para a galera ao declarar que os brasileiros começarão a ser vacinados contra a Covid-19 em janeiro de 2021. A jugar pelo ritmo dos testes, não há qualquer sinal de isso ocorrerá.

#Covid-19 #Ministério da Saúde

Bolívia e Venezuela são os novos “epicentros” da Covid-19 no Brasil

21/09/2020
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Como se não bastassem os casos domésticos da Covid-19, o governo está apreensivo com o risco de uma nova onda de contaminações vinda de fora para dentro do país. O ministro da Saúde, o general Eduardo Pazzuelo, já discute com os Ministérios da Defesa e da Justiça a necessidade um reforço no patrulhamento das áreas de fronteira, especialmente nas divisas com a Venezuela e a Bolívia. Há um receio de que o agravamento da pandemia nos dois países vizinhos provoque uma fuga em massa de refugiados para o Brasil. Nos últimos dias, apesar das restrições na fronteira, houve um aumento da circulação de bolivianos entre as cidades de Pando e Epitaciolândia, no Acre.

O caso da Venezuela causa ainda mais preocupação entre as autoridades das áreas de Saúde e de Defesa. A situação na fronteira voltou a atingir níveis críticos e não apenas na divisa entre a cidade brasileira de Pacaraima e a venezuelana de Santa Elena de Uairén – único trecho onde a travessia rodoviária é possível. O Exército monitora o risco de um novo êxodo em larga escala de venezuelanos por meio de rotas clandestinas, notadamente ao norte de Pacaraima. A Venezuela, assim como a Bolívia, figura entre os países sul-americanos suspeitos de carregarem os maiores índices de subnotificações da Covid-19.

O receio do governo brasileiro é alimentado por uma combinação inflamável comum tanto à Bolívia quanto à Venezuela: o alastramento do novo coronavírus vis-à-vis as precárias condições da rede pública de saúde dos dois países. No caso venezuelano, há ainda um agravante: a crescente crise energética. A escassez de combustíveis nos postos da Venezuela tem provocado um efeito-dominó, com a paralisação de parte da frota de caminhões e o desabastecimento de produtos essenciais. Outro fator preocupa o governo: já existe uma concentração excessiva de venezuelanos nas cidades de Roraima próximas à fronteira.

Por conta da pandemia, o governo brasileiro precisou frear o processo de interiorização dos venezuelanos. Em janeiro e fevereiro, por exemplo, mais de três mil venezuelanos foram instalados em outros estados no âmbito da Operação Acolhida. No entanto, a partir de março, os números teriam descido para não mais do que mil imigrantes por mês. Consultado, o Ministério da Defesa informa que “as Forças Armadas mantém sua atuação rotineira nas regiões de fronteira com os países vizinhos”. A Pasta diz ainda que “a interiorização de imigrantes venezuelanos continua em andamento”, mas reconhece que “o processo foi reduzido devido à pandemia”. O governo criou a Área de Proteção e Cuidados (APC), para atender os venezuelanos que permanecem em Boavista.

#Covid-19 #Eduardo Pazzuelo #Ministério da Saúde

Balança comercial

15/09/2020
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O Ministério da Saúde tem consultado países vizinhos – a exemplo de Paraguai e Equador – na tentativa de desovar parte dos seus estoques de hidroxicloroquina. São mais de três milhões de compridos. Isso porque outros cinco milhões já foram distribuídos pelo Brasil e agora estorvam os estoques de secretarias municipais e estaduais de saúde.

#Ministério da Saúde

Casa de ferreiro…

15/09/2020
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O Ministério da Saúde terá de redobrar os cuidados na próxima edição do programa “Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida”, marcada para o dia 18, em Belo Horizonte. Na última sexta-feira, no Ceará, o evento, com a presença do ministro Eduardo Pazuello, foi um pandemônio. O auditório do Centro Universitário Christus ficou lotado e várias pessoas estavam sem máscara. A Vigilância Sanitária foi chamada e multou a instituição. Em Fortaleza, eventos com mais de 100 pessoas estavam proibidos.

#Ministério da Saúde

A fintech de Wizard

27/08/2020
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O empresário Carlos Wizard, que há pouco tempo quase assumiu um cargo no Ministério da Saúde, negocia a entrada de dois fundos internacionais no capital da fintech Hub. A empresa de Wizard acaba de ser autorizada pelo Banco Central para atuar como plataforma de pagamentos.

#Banco Central #Carlos Wizard #Ministério da Saúde

“Gripezinha”…

20/08/2020
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O Ministério da Saúde costura a vinda de uma equipe da AstraZeneca ao Brasil para acompanhar o processo de produção da vacina contra a Covid-19 na Fiocruz. A parceria com o laboratório inglês prevê a fabricação de cem milhões de doses a partir de dezembro.

#Covid-19 #Ministério da Saúde

Receituário olavista

17/08/2020
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O médico Helio Angotti Neto, que assumiu há dois meses a secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos d Ministério da Saúde, tem provocado altas doses de desconforto junto ao corpo técnico da Pasta. Angotti é um fervoroso defensor do uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19. “Olavista” de carteirinha, o médico se notabiliza pelas seguidas referências ao guru da Virgínia nas redes sociais.

#Ministério da Saúde

Acervo RR

Honra ao mérito

13/08/2020
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A indicação como novo líder do governo na Câmara foi um prêmio de consolação para o deputado Ricardo Barros. Desde a saída de Henrique Mandetta, ele vinha trabalhando nos bastidores para reassumir o Ministério da Saúde, cargo que ocupou no governo Temer.

#Henrique Mandetta #Ministério da Saúde

Honra ao mérito

13/08/2020
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A indicação como novo líder do governo na Câmara foi um prêmio de consolação para o deputado Ricardo Barros. Desde a saída de Henrique Mandetta, ele vinha trabalhando nos bastidores para reassumir o Ministério da Saúde, cargo que ocupou no governo Temer.

#Henrique Mandetta #Ministério da Saúde

O alto custo da saúde

6/08/2020
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O Conselho Nacional de Política Fazendária já fez sua parte, autorizando os estados a zerar a alíquota de ICMS para o medicamento Zolgensma. Agora, vem a etapa mais dura: o Ministério da Saúde garantir junto à equipe econômica verba para a importação e a disponibilização do remédio no SUS. Usado no tratamento da atrofia muscular espinhal, que afeta um em cada 10 mil recém-nascidos no mundo, o Zolgensma é considerada a droga mais cara do mundo. Basta uma única dose para impedir a progressão da doença. Ao custo de US$ 2 milhões.

#Ministério da Saúde

Real estate

4/08/2020
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O Centrão está à espreita, aguardando a possível saída do general Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde. Já colocou até um nome sobre a mesa de Jair Bolsonaro: Gilberto Occhi, que ocupou o cargo no governo Temer.

#Eduardo Pazuello #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Parentes

23/07/2020
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Como se não bastasse a controvérsia causada pela indicação da filha do general Braga Netto à ANS, um caso similar tem causado mal estar no Ministério da Saúde. Trata-se da nomeação da advogada Vitória Castro para a Secretaria de Atenção Especializada em Saúde
da Pasta. Vitória teve como um de seus padrinhos de casamento o ministro Eduardo Pazuello.

#ANS #Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Respiradores

20/07/2020
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Até agora o ministro Eduardo Pazuello não respondeu ao pleito dos governadores, solicitando que o Ministério da Saúde concentre a compra de respiradores em todo o Brasil. Talvez porque a sua própria gestão esteja respirando por aparelhos.

#Ministério da Saúde

Cloroquina em dose dupla

6/07/2020
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A médica Nise Yamaguchi, que por pouco não assumiu o Ministério da Saúde, está cotada para colaborar com Eduardo Pazuello na coordenação de testes da vacina contra o coronavírus no Brasil. Sua indicação tem o aval de Eduardo e Carlos Bolsonaro e de Osmar Terra, um dos principais conselheiros de Jair Bolsonaro na área de saúde. Nise sempre foi uma das maiores defensores do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.

Nova missão para Augusto Aras: frear a pressão do Ministério Público Federal para que o TCU investigue a importação de matéria-prima para a produção de cloroquina. Hoje, com base no consumo do medicamento no país, estima-se que o laboratório do Exército tenha estoques para 18 anos.

#Augusto Aras #Carlos Bolsonaro #Eduardo Bolsonaro #Ministério da Saúde

Chave da porta

25/06/2020
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A presença assídua de Osmar Terra no Ministério da Saúde tem causado desconforto ao ministro interino Eduardo Pazuello e sua equipe. Terra circula como se tivesse passe livre dado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro. Daqui a pouco Pazuello dá um “chega pra lá” nele.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #Osmar Terra

Tarja preta

17/06/2020
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Carlos e Eduardo Bolsonaro tentam fazer a cabeça de Jair Bolsonaro para abrigar o psiquiatra Ítalo Marsili em uma das secretarias do Ministério da Saúde. Na verdade, o que os rebentos queriam mesmo era emplacar Marsili no comando da Pasta. Mas, por ora, o general Eduardo Pazuello é “imexível”.

#Carlos Bolsonaro #Eduardo Bolsonaro #Ítalo Marsili #Ministério da Saúde

Se fosse a cloroquina…

17/06/2020
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Em sua fugaz passagem pelo Ministério da Saúde, o oncologista Nelson Teich trabalhou pela entrada no país do Radium 223, tido pela comunidade médica internacional como uma das drogas mais eficazes no tratamento de câncer de próstata. Ficou só na vontade – como tudo na sua gestão. Nenhum laboratório até hoje requisitou junto à Anvisa o registro para comercialização do remédio no Brasil. A principal causa é a política de controle dos preços dos medicamentos no país, que torna a sua venda pouco lucrativa.

#Ministério da Saúde #Nelson Teich

Medicina de família

5/06/2020
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O Ministério da Saúde vai consultar a OMS sobre a possibilidade de enviar uma equipe técnica para acompanhar os novos testes com hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19 que serão feitos pela entidade. A julgar pela obsessão de Jair Bolsonaro com o medicamento, periga mandar um dos rebentos na comitiva.

#Covid-19 #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #OMS

De Dilma ao Capitão

29/05/2020
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O PP, de Ciro Nogueira, indicou Gilberto Occhi para uma das secretarias do Ministério da Saúde. Para o Centrão, o fato de Occhi ter sido ministro de Dilma Rousseff é uma filigrana.

#Ciro Nogueira #Ministério da Saúde #PP

Cadeiras vagas

26/05/2020
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Com mais de 23 mil mortes pelo coronavírus em todo o Brasil, o Ministério da Saúde completou dez dias com cinco de suas secretarias vagas.

#Ministério da Saúde

Que Tupã os proteja…

22/05/2020
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Indigenistas cobram da Funai e do Ministério da Saúde uma força-tarefa de combate à Covid-19 na Reserva de Dourados (MS). Uma das reivindicações é a instalação de um hospital de campanha na localidade. Mais populosa aldeia indígena do país, a Reserva de Dourados é considerada uma bomba-relógio: são mais de 51 mil nativos das etnias Guarani e Kaiowá. O local contabiliza 30 casos confirmados da doença, mas ONGs do setor alertam que os números reais são muito mais altos, uma vez que apenas uma ínfima amostra das tribos locais foi testada – como de resto em todo o Brasil.

#Funai #Ministério da Saúde

Rio 40 graus e com dores no corpo

21/05/2020
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No Complexo do Alemão, o Ministério da Saúde atende pelo nome de Comando Vermelho. Segundo informações obtidas pela Inteligência da segurança pública no Rio, a facção tem distribuído máscaras, álcool gel e até mesmo ajudado moradores doentes a se descolarem aos hospitais. O Complexo abriga mais de 80 mil cariocas, que conhecem o Estado apenas de raspão.

#Ministério da Saúde

Mais lenha no caldeirão federativo

21/05/2020
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Prefeitos de capitais – notadamente Bruno Covas, de São Paulo, e Alexandre Kalil, de Belo Horizonte – têm subido o tom nas cobrança ao governo federal. A maioria dos grandes municípios do país alega que não está recebendo a ajuda de R$ 1,6 mil por leito de CTI prometida pelo Ministério da Saúde. As prefeituras vêm cobrindo os custos quase que integralmente com orçamento próprio e parcerias com grupos privados.

#Bruno Covas #Ministério da Saúde

Prazo sob risco

20/05/2020
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Dificuldades na importação de peças e equipamentos ameaçam a meta do Ministério da Saúde de contar com 14 mil respiradores fabricados no Brasil até o fim de julho.

#Ministério da Saúde

Saúde em marcha

19/05/2020
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Independentemente do nome do novo ministro, o general Oswaldo Ferreira deve ser o próximo militar a desembarcar na Pasta da Saúde. O general Ferreira carrega a experiência de comandar a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), estatal que administra 40 hospitais universitários federais em todo o país.

Uma pequena amostra do jeito Bolsonaro de encarar a pandemia: na última quinta-feira, o presidente convocou às pressas um grupos de ministros e políticos da base aliada para fazer um “bate e volta” ao município de Floriano (PI), que liberou o uso da cloroquina para o tratamento da Covid-19. No espaço de não mais do que duas horas, o Palácio do Planalto confirmou e cancelou a viagem duas vezes. Mas não em definitivo. Bolsonaro ainda pretende visitar a “cidade-padrão” da saúde brasileira nesta semana.

#Covid-19 #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Buzinaço

19/05/2020
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As grandes empresas de ônibus do país pressionam o governo pela liberação gradativa das viagens interestaduais. O setor encaminhou aos Ministérios da Saúde e da Infraestrutura um plano de saída da quarentena a ser implementado em todo o Brasil. A principal medida seria a venda de poltronas alternadas, para evitar que passageiros viajassem muito próximos uns aos outros.

#Ministério da Saúde

Saúde é a gota d ´água no copo cheio de Bolsonaro

18/05/2020
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A última sexta-feira foi o dia D da conspiração. Segundo o RR apurou em conversas reservadas, a demissão de Nelson Teich e todo o contexto que cercou sua saída do governo foram tratados pelos principais atores institucionais como o estouro da panela da pressão. Quando “todo o país” – palavras de um líder partidário – critica, indignado, o presidente, é um sinal de que algo está para acontecer.” Foi um dia de gritos e sussurros. A leitura é que o próprio Jair Bolsonaro está criando as condições para algum tipo de conflagração social e política – risco abordado pela newsletter na edição de 22 de abril (“Até quando a democracia resiste à estupidez?”).

Nas palavras de um senador, “alguma trava de contenção terá de ser acionada”. A saída de Teich foi um tiro no pé do governo Bolsonaro. Ela repercutiu muito mal junto ao próprio bloco de seguidores do presidente, sob certo aspecto gerando uma reação que nem mesmo as demissões de Luiz Henrique Mandetta e de Sergio Moro provocaram. Bolsonaristas de farda e civis discordaram da fritura de Teich, sobretudo pela alta dose de irresponsabilidade que envolve todo o processo. Se alguém ainda tinha alguma dúvida a respeito do comportamento de Bolsonaro, este episódio é um exemplo didático de que o presidente é incontrolável em seus desvarios. Trata-se do segundo ministro da Saúde que deixa o cargo em menos de um mês, em meio à pandemia, por conta das idiossincrasias de Bolsonaro.

De antemão, a segunda substituição já queimou a terceira: quem quer que entre no Ministério da Saúde já chegará desqualificado, previamente desmentido pelo presidente da República em assuntos científicos. Jair Bolsonaro terá de demonstrar um talento ainda maior para amainar o impacto da demissão de Teich e consequentemente conter o aumento da temperatura institucional. Até o momento, Bolsonaro tem sido razoavelmente bem sucedido na sua estratégia de atropelar, passar por cima, criar fatos e lançar mão de declarações que, por mais estapafúrdias que possam soar, são habitualmente reinterpretadas de forma positiva pelos seus.

Ocorre que, desta vez, até mesmos suas hostes sentiram o golpe, o que, inclusive, faz crescer a expectativa em torno da próxima pesquisa de popularidade. Há mais do que motivos para que as sondagens sejam antecipadas. Até porque, na atual circunstância, essa medição ganha ainda mais importância. O termômetro da aprovação ou – neste caso – da reprovação de Bolsonaro pode ser determinante para eventuais decisões e movimentos no tabuleiro da República.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #Nelson Teich

Efeito colateral

18/05/2020
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Os desatinos de Jair Bolsonaro ameaçam provocar um desmonte no competente corpo técnico do Ministério da Saúde. Na última sexta-feira, em meio à demissão de Nelson Teich, o RH da Pasta registrou um movimento acima do usual. Segundo fonte da Pasta, mais de duas dezenas de servidores contataram o setor interessados em obter informações sobre licença-prêmio ou transferência para organismos internacionais da área de Saúde no exterior.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #Nelson Teich

Será o Remdesivir a “cloroquina” da vez no Ministério da Saúde?

8/05/2020
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O Ministério da Saúde está debruçado sobre medidas para iniciar a produção, no Brasil, do Remdesivir, medicamento que vem sendo usado nos Estados Unidos para o tratamento dos efeitos do coronavírus em pacientes mais graves. Como tudo referente à crise sanitária, depende do medicamento cair ou não nas graças do Dr. Jair Bolsonaro, a exemplo da cloroquina. De toda a forma, a área técnica do Ministério da Saúde defende que a Anvisa e o INPI aprovem as licenças necessárias com celeridade.

Segundo fonte da Pasta, a meta é iniciar a produção o mais rapidamente possível. Bom seria que fosse desde já. Procurado, o Ministério da Saúde confirmou que o “o antiviral Remdesivir está entre os medicamentos que têm sua eficácia estudada no combate ao coronavírus”. Consultado especificamente sobre as gestões envolvendo INPI e Anvisa, o Ministério não se pronunciou.

Desenvolvido originalmente para o tratamento da zika, da febre amarela e da parainfluenza tipo 3, o Remdesivir é um bom exemplo dos efeitos colaterais provocados pelo vírus da burocracia no Brasil. A norte-americana Gilead Sciences, fabricante do medicamento, já deu entrada em seis pedidos de patente no INPI, entre 2009 e 2016. Nenhum dos processos foi concluído até hoje. Dois estão em fase de exame clínico no Instituto. Três foram enviados à Anvisa para anuência prévia. O último pedido sequer teve sua admissibilidade aprovada pelo INPI. Quem sabe agora esse comprimido sai do frasco.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #Remdesivir

O silêncio de Teich

7/05/2020
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Governadores têm se queixado da dificuldade de manter contato com o ministro da Saúde, Nelson Teich. Alguns, segundo o RR apurou, chegam a esperar por até três dias pelo retorno de um mísero telefonema. A julgar pela superficialidade das informações
que Teich passou nos encontros virtuais com os governadores, talvez seja falta do que dizer.

#Ministério da Saúde #Nelson Teich

A república das fake news fervilha

4/05/2020
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  • Dado intrigante sob investigação da CPMI das Fake News: mais de um terço dos ataques a Sergio Moro nas redes sociais tem se concentrado de forma sistemática entre três e cinco da manhã. O mesmo se dá nas postagens contra Rodrigo Maia e a quarentena, outros “inimigos” do bolsonarismo. Outro indício de que tem robô debaixo desse angu: a CPMI verificou, em um único dia, cerca de 30 mil tweets com o mesmo erro de digitação: “bolsolnaristas”.
  • Rodrigo Maia está empenhado em fortalecer à CPMI das Fake News. O presidente da Câmara vai encaminhar à Comissão, assim como à Polícia Federal, centenas de e-mails e mensagens de celular que recebeu nos últimos dias, sempre em tom ameaçador. O presidente da Câmara é um campeão dos ataques digitais. Na semana passada, em um único dia, foram registrados mais de 800 mil tweets com a hashtag #foraMaia.
  • João Gabbardo, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde e ex-braço direito de Mandetta, também virou alvo das milícias digitais. Circulam pelo WhatsApp reproduções de supostas matérias, atribuídas a veículos como G1 e Veja, acusando-o de fraudes quando era secretário de Saúde no Rio Grande do Sul. Não há registro das referidas acusações e muito menos de reportagens com esse teor. Mas “se está no Zap, é verdade…”

#Fake News #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde #Rodrigo Maia

Balança comercial da saúde

28/04/2020
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O Ministério da Saúde estuda importar equipamentos de proteção individual do Chile. O país tem ampliado sua produção graças a uma ampla rede de pequenas e médias empresas. Ao lado do México, Colômbia e Peru, o Chile está fechando também, por meio da Aliança do Pacífico, um empréstimo do Banco de Desenvolvimento da América Latina para aumentar a fabricação.

#Ministério da Saúde

Menos Brasília

28/04/2020
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Governadores do Nordeste tentam negociar, em bloco, a importação de testes de coronavírus. Os kits viriam, sobretudo, da China e da Índia. A compra seria feita pelas próprias Secretarias Estaduais da região, sem passar pelo Ministério da Saúde.

#Ministério da Saúde

Higienização do twitter

22/04/2020
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Uma das primeiras medidas de Nelson Teich à frente do Ministério da Saúde foi higienizar o seu Twitter, deletando todos os posts anteriores à nomeação. Nunca se sabe o quanto o médico de ontem pode desmentir o ministro de hoje. Ou vice-versa.

#Ministério da Saúde #Nelson Teich

Vacina para que?

15/04/2020
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Em duelo permanente com a Covid-19, até o momento o presidente Jair Bolsonaro não fez qualquer menção à campanha nacional de vacinação contra a gripe comum. Na faixa etária alvo do Ministério da Saúde, sequer se tem notícia se Bolsonaro tomou a vacina.

#Covid-19 #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Ministério da Saúde aumenta a dose na guerra contra a Covid-19

8/04/2020
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O Ministério da Saúde cogita prorrogar a primeira fase da campanha de vacinação contra a gripe, que, a princípio, vai até o próximo dia 15. Imunizado dos ataques de Jair Bolsonaro – ao menos até a próxima “infecção” -, Luiz Henrique Mandetta e sua equipe discutem a medida em razão de alguns problemas já verificados. Questões de ordem burocrática e gargalos logísticos, sobretudo a dificuldade de circulação de mercadorias nas estradas, têm postergado a chegada das vacinas em algumas regiões do país.

Como consequência, esta primeira etapa, com foco em idosos e profissionais da área de saúde, ainda está razoavelmente distante das metas desejadas, notadamente para este segundo grupo. Segundo dados oficiais do Ministério, apenas 2,6 milhões de trabalhadores da saúde, ou 52% do público-alvo, já foram imunizados. A prioridade de Mandetta e cia. é aumentar o contingente de imunizados contra a gripe convencional nas próximas semanas, quando a curva de contaminação da Covid-19 deve se acentuar significativamente.

Consultado, o Ministério não se pronunciou especificamente sobre a possibilidade de prorrogação desta fase inicial. A Pasta assegura que “todos os estados do país estão abastecidos com doses da vacina contra a gripe para esta primeira etapa”. No entanto, segundo o RR apurou, alguns estados têm se queixado de atrasos. Somente na última segunda-feira, por exemplo, a Secretaria de Saúde da Bahia recebeu um lote de aproximadamente 328 mil doses que, de acordo com a mesma fonte, deveriam ter chegado ao estado no início do mês.

#Jair Bolsonaro #Luiz Henrique Mandetta #Ministério da Saúde

Casas de repouso entram no foco do combate ao coronavírus

2/04/2020
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O Ministério da Família está focado em uma missão importante para reduzir a disseminação da Covid-19. Em parceria com o Ministério da Saúde, a Pasta trabalha em um plano de distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para funcionários de casas de repouso da terceira idade. Um levantamento do Ministério revela uma preocupante situação que envolve a população da terceira idade de baixa renda diante da pandemia do novo coronavírus.

Nenhuma das 808 Instituições de Longa Permanência da Pessoa Idosa (ILPIs) – como a Pasta classifica as casas de repouso – informou ter EPIs para seus funcionários. Ou seja: há um risco razoável de contaminação tanto dos internos quanto de enfermeiros e atendentes. Estima-se que existam aproximadamente 110 mil idosos vivendo em ILPIs, algo como 0,8% da população brasileira acima dos 60 anos. A quase totalidade das casas de repouso do país (95%) não é vinculada ao governo.

No entanto, 56% dependem basicamente de recursos públicos, por meio dos Fundos Estadual e Municipal de Assistência Social. Na paralela, o Ministério da Família também articula com a Pasta da Saúde e as Secretarias Estaduais e Municipais uma campanha de vacinação contra a gripe em casas de repouso. Segundo o mesmo levantamento, nenhuma das 808 ILPIs foi visitada por agentes de saúde para a aplicação de vacinas. Como se não bastasse a quarentena, em boa parte dos casos, os idosos internados enfrentam dificuldades de locomoção ou não têm parentes próximos.

#Covid-19 #Ministério da Família #Ministério da Saúde

Bombardeio

2/04/2020
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O Ministério da Saúde tem usado e abusado das operadoras de telefonia celular para disseminar orientações sobre o novo coronavírus. Desde 13 de março, já foram disparadas mais 84 milhões de mensagens de SMS com informações sobre a doença – uma média de 4,4 milhões por dia.

#Ministério da Saúde

Reajuste dos remédios a caminho

5/03/2020
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O RR apurou que o Ministério da Saúde vai anunciar, nos próximos dias, um reajuste da ordem de 4% nos preços dos medicamentos. O aumento deverá vigorar a partir de 1º de abril e abrangerá cerca de sete mil remédios. O índice ficará um pouco abaixo do estipulado no ano passado, 4,33%. O governo repetirá o modelo de 2019, fixando um reajuste único e linear para todas as categorias de medicamentos: genéricos, concorrência moderada e concorrência concentrada (produtos de maior complexidade). Como o varejo farmacêutico costuma se antecipar aos reajustes e encher seus estoques para dois ou três meses, ainda vai demorar um pouquinho para os consumidores acusarem a dor no bolso

#Ministério da Saúde

Espirros e coriza

10/02/2020
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O Coronavírus “infectou” as relações institucionais entre os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O sintoma principal da doença é a insatisfação de Mandetta com a insistência de Lorenzoni em protagonizar a gestão do gabinete de crise montado pelo governo para tratar do assunto. Um exemplo foi o anúncio de que as cidades  de que os pacientes suspeitos de contaminação seriam encaminhados para Anápolis ou Florianópolis quando o Ministério da Saúde ainda decidia sobre a estrutura de atendimento de cada cidade. Nada que não tenha remédio.

#Casa Civil #Ministério da Saúde #Onyx Lorenzoni

Tour de force contra o Coronavírus

4/02/2020
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O Ministério da Saúde está mapeando junto ao Itamaraty e a entidades empresariais o roteiro de missões oficiais da China que visitaram o Brasil nos últimos dois meses. Há registros de viagens de delegações chinesas por São Paulo, Bahia, Goiás e Ceará. As Secretarias de Saúde desses estados já foram alertadas pelo governo federal.

Além do Acre, o governador do Amazonas, Wilson Miranda, também consultou o governo federal sobre a hipótese de fechamento da fronteira com o Peru, onde quatro possíveis casos de Coronavírus estão sob investigação. Por ora, a chance é zero.

#China #coronavírus #Ministério da Saúde

Abstinência, mas com jeitinho

15/01/2020
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A abstinência sexual, pregada por Damares Alves para resolver a gravidez precoce, vai virar política pública. Os Ministérios da Saúde, da Família e da Educação estão produzindo uma cartilha conjunta sobre o tema. O material será distribuído em hospitais da rede federal e escolas. Mas, como a carne é fraca, pelo sim, pelo não, a publicação da cartilha será acompanhada de uma campanha de distribuição de preservativos.

#Damares Alves #Ministério da Saúde

Outubro no vermelho

8/10/2019
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O Ministério da Saúde decidiu não participar formalmente da campanha Outubro Rosa, de prevenção do câncer de mama. O motivo é estarrecedor: os hospitais públicos não têm capacidade de atender o grande fluxo de pessoas que buscam exame preventivo em um curto espaço de tempo estimuladas pela iniciativa. É a escolha de Sofia da saúde pública no país que registra 60 mil novos casos da doença a cada ano. No próprio site da Pasta não há qualquer alusão à campanha. Entre os hospitais da rede federal, apenas o Instituto Nacional de Câncer faz referência ao Outubro Rosa em seu portal.

#Ministério da Saúde

Um hedge contra o sarampo

27/09/2019
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O governo brasileiro já negocia com a Organização Pan-Americana da Saúde o possível envio de uma nova remessa de vacina tríplice viral no início de 2020. Por ora, o pedido é considerado no Ministério da Saúde como uma espécie de “fundo de reserva”, a ser resgatado caso o lote de 18 milhões de vacinas enviadas para o país seja insuficiente para conter o surto de sarampo. Mais de 25 mil casos da doença já foram registrados no Brasil.

#Ministério da Saúde

Vai faltar remédio para ictiose no Brasil?

27/08/2019
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O laboratório israelense Teva comunicou ao Ministério da Saúde e à Anvisa que suspenderá a produção, no Brasil, do Neotigason, nome comercial da Acitretina. Trata-se do único medicamento disponível no mercado brasileiro para o tratamento de ictiose, doença hereditária caracterizada por pele seca e escamosa. Não raramente ela se manifesta associada a enfermidades mais graves, como
o linfoma de Hodgki. Consultado, o Ministério da Saúde confirmou a interrupção na fabricação do remédio. Disse ainda ao RR que, até o momento, “não foi informado oficialmente de desabastecimento do Neotigason na rede do SUS”. É uma questão de tempo que a fatura chegue aos cofres públicos. A responsabilidade pela aquisição do medicamento é das Secretarias Estaduais de Saúde. Mas cabe ao governo federal, via Ministério, custear a compra.

#Anvisa #Ministério da Saúde #Teva

Ministério da Saúde estuda um “crowdfunding” para aparelhamento dos hospitais públicos

31/07/2019
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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está debruçado sobre um projeto que pode, ao mesmo tempo, ajudar a medicina pública e desagradar os poucos produtores de equipamento nacionais do setor. Mandetta estuda a possibilidade de criar uma política de condicionamento das compras de aparelhos por hospitais privados a doações de similares novos à rede pública. O aumento da escala na aquisição permitiria condições melhores para redução dos preços junto aos fornecedores internacionais.

É mais ou menos assim: hoje os hospitais públicos compram grande parte dos seus aparelhos de empresas nacionais, muitas vezes pagando um valor superior ao congênere estrangeiro. Os equipamentos nacionais são menos sofisticados, por definição. Os hospitais privados, por sua vez, adquirem suas máquinas de última geração no exterior, basicamente do trio Philips, GE e Siemens. O gap dos equipamentos de Raio X, ultra som, tomografia, entre hospitais privado e públicos é enorme.

Na proposta em análise, os empresários comprariam as máquinas de ponta sempre com o compromisso de uma doação para o setor público. Essa aquisição adicional poderia ter um abatimento especial do Imposto de Renda. E o aumento da carteira de aquisições permitiria uma negociação melhor junto aos fornecedores – os “combos” de equipamentos hospitalares. Mas o que será dos empresários nacionais? Não tem jeito: sempre alguém fica insatisfeito no fim de cada história.

#Ministério da Saúde

Funasa não vai bem da saúde

26/07/2019
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O governo Bolsonaro retomou o projeto de extinção da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), proposta que chegou a ser discutida pela equipe de transição no fim do ano passado. Na prática, o derretimento da estatal, vinculada ao Ministério da Saúde, já começou: nos últimos meses, a fundação suspendeu o repasse de aproximadamente R$ 1 bilhão para mais de 840 projetos na área de saneamento.

#Funasa #Jair Bolsonaro #Ministério da Saúde

Apagão no fornecimento de remédios atinge hospitais da rede pública

21/06/2019
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Está faltando remédio no Brasil. O RR apurou que o Ministério da Saúde tem atrasado sistematicamente o repasse de parte dos 134 medicamentos que são comprados pela União e distribuídos a hospitais municipais e estaduais. A lista inclui remédios para o tratamento de doenças crônicas e severas, a exemplo de esclerose múltipla, Alzheimer, hepatite, Parkinson, câncer renal, entre outras. Os governos do Maranhão, Sergipe, Pará e Piauí já entraram na Justiça contra o Ministério. Segundo o RR apurou, outros estados, como Bahia e Ceará, deverão seguir o mesmo caminho.

De acordo com informações filtradas do governomaranhense, oito medicamentos estão com estoques zerados no estado, entre os quais Fingolimode 0,5mg, que retarda os efeitos da esclerose; Tenofovir 300mg, que compõe o coquetel contra a Aids; e Imunoglobulina Humana 5g, entre outras indicações utilizada no tratamento de leucemia e em crianças portadoras do vírus HIV. No Sergipe, a situação é ainda mais delicada. Conforme documento obtido pelo RR junto à Justiça do estado, 19 remédios estão em falta nos hospitais públicos, como Betainterferona 1A, também utilizada no tratamento de esclerose; Entecavir, para pacientes com hepatite B; Everolimo 0,75 mg e 1 mg, usado no combate a câncer renal; Micofenolato de Mofetila, indicado para reduzir o risco de rejeição em transplantes; e Quetiapina, adotado no tratamento de esquizofrenia. Ao contrário do que as circunstâncias possam sugerir, o desabastecimento não se dá necessariamente por falta de verba. Segundo o RR apurou, a crise no fornecimento de remédios à rede pública é resultado de mudanças no sistema de compras do Ministério da Saúde feitas na gestão de Ricardo Barros (maio de 2016 a abril do ano passado).

O então ministro substituiu o tradicional modelo de aquisições anuais por contratos trimestrais. Deu-se, então, uma barafunda, com seguidas dispensas de licitação, o que, inclusive, acendeu o sinal de alerta no TCU. Em determinado momento, o Tribunal de Contas chegou a abrir oito processos de investigação simultânea contra o Ministério. Desde 2018, a reposição de estoques de hospitais públicos desandou, a tal ponto de diversos estados levarem o caso à Justiça. Procurado pelo RR, o Ministério da Saúde informa “que concluiu todos os processos de licitação para compra de medicamentos adquiridos de forma centralizada por esta pasta”. Disse que “os fármacos estão sendo enviados, ao longo deste mês, para as secretarias estaduais de saúde que, por sua vez, distribuem aos municípios”. O Ministério admite que “muitos processos de compra não foram iniciados no tempo devido e, desde janeiro deste ano, vem se dedicando exaustivamente à regularização do abastecimento de medicamentos em todo o país”. A Pasta informa também que “busca junto ao TCU autorização para ampliar para até cinco anos a renovação anual de contratos de compras de medicamentos de uso contínuo”.

#Ministério da Saúde

Uma estatal estéril

6/06/2019
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O secretário de Desestatizações do Ministério da Economia, Salim Mattar, busca uma solução para a Natex. Trata-se da estatal que é responsável por fornecer preservativos para o Ministério da Saúde. Ou melhor: era. A fábrica, em Xapuri (AC), tornou-se um negócio estéril, sem lucratividade, e está fechada desde o ano passado. Um contrato cativo com a Pasta da Saúde seria a isca para fisgar candidatos ao negócio.

#Ministério da Saúde #Natex

A falta de energia na saúde pública

9/04/2019
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Um terço dos centros cirúrgicos públicos do país não dispõe de gerador ou de qualquer outro tipo de backup elétrico. Ou seja: nestes locais, o paciente está sujeito a uma roleta russa – independentemente da complexidade, cirurgias costumam ser interrompidas por falta de energia. Este é um dos resultados de um diagnóstico sobre o funcionamento – ou a falta de funcionamento – dos hospitais brasileiros que será entregue ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nas próximas semanas. Trata-se de um detalhado estudo elaborado a partir de fiscalizações feitas pelos Conselhos Regionais de Medicina ao longo de 2018.

#Luiz Henrique Mandetta #Ministério da Saúde

O mapa da nutrição infantil

18/03/2019
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Segundo o RR apurou, o Ministério da Saúde e a UFRJ iniciam nesta semana uma espécie de censo da nutrição infantil. A amostragem será de aproximadamente 15 mil domicílios, em 123 municípios. Entre outras ações de caráter diagnóstico, o trabalho prevê a realização de exames de sangue em menores para mapear 14 micronutrientes classificados como vitais nessa idade pela Organização Mundial da Saúde. Os resultados servirão como subsídios para a formulação de políticas públicas voltadas à prevenção de doenças infantis. Os primeiros estados contemplados serão Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

#Ministério da Saúde

Em abril…

7/03/2018
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Secretário do governo Alckmin, o médico David Uip foi sondado para assumir o Ministério da Saúde em abril.

#Ministério da Saúde

Dança da cadeira

8/01/2018
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O médico David Uip está muito bem cotado no Palácio do Planalto para assumir o Ministério da Saúde a partir de abril, quando Ricardo Barros sairá do cargo. Ex-diretor do Instituto do Coração. Uip é o atual secretário de Saúde de São Paulo. A aposta no Planalto é que Uip deixa o posto em abril, junto com Geraldo Alckmin.

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Blairo Maggi, que também deixará do Ministério da Agricultura em abril, tenta emplacar no cargo Eumar Novacki, atual secretário-executivo da Pasta. Novacki entende menos de agricultura e mais de Blairo Maggi. Coronel da Polícia Militar do Mato Grosso, foi chefe da Casa Civil do estado durante o governo de Maggi.

#Blairo Maggi #Ministério da Saúde

Ministro sem teto

13/10/2016
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 O Planalto está esperando a poeira da PEC do Teto baixar para substituir o ministro da Saúde, Ricardo Barros, que, dia sim e o outro também, dá declarações constrangedoras para o governo

#Ministério da Saúde #Ricardo Barros

Acervo RR

Mercado livre

10/06/2016
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 O ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem se mostrado favorável ao pleito das operadoras de medicina de grupo de liberar os preços dos novos planos individuais. Difícil será convencer o Ministério Público Federal a aceitar a medida.

#Ministério da Saúde

Mercado livre

10/06/2016
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 O ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem se mostrado favorável ao pleito das operadoras de medicina de grupo de liberar os preços dos novos planos individuais. Difícil será convencer o Ministério Público Federal a aceitar a medida.

#Ministério da Saúde

Superávit

3/02/2014
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O secretário do Tesouro, Arno Augustin, está catando centavos no cofrinho para alcançar uma meta de superávit primário superior a 2% do PIB. A ordem é da presidente Dilma Rousseff, que quer surpreender o mercado com uma diretriz ainda mais contracionista na política fiscal.

#Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

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