Tag: Equatorial Energia
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Energia
Fundo de Cingapura avança no capital da Equatorial
27/08/2024Saneamento
Depois da Sabesp, Equatorial espicha o olho na direção da Copasa
11/07/2024Empresa
Equatorial Energia entra na fila dos leilões de saneamento no Pará
13/06/2024A “Rádio-Corredor” do BNDES informa: a Equatorial Energia tem buscado sistematicamente números sobre a concessão de saneamento do Pará. O governo do estado e o banco de fomento pretendem realizar até dezembro a primeira das licitações – a operação deverá ser dividida em várias áreas. O interesse da Equatorial é pelo filé mignon, Belém. Consultada, a empresa não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Infraestrutura
Equatorial Energia mira leilão de saneamento de Pernambuco
31/05/2024Nos corredores do BNDES, o que se diz a boca miúda é que a Equatorial Energia já fez chegar à Avenida Chile o interesse em disputar o leilão das concessões de saneamento de Pernambuco – o primeiro lote deverá ser licitado ainda neste ano. A empresa, que tem entre seus acionistas BlackRock, CPP Investments e Opportunity, fez seu primeiro investimento no setor no ano passado, com a aquisição da CSA, a empresa de saneamento do Amapá.
Regulação
Aneel deve aumentar a lista de punições à Equatorial Energia
16/04/2024Em meio à crise da Enel em São Paulo, longe dos holofotes a Equatorial Energia também está na mira do Ministério de Minas e Energia e da Aneel. O grupo tem acumulado uma sequências de multas por irregularidades em diferentes estados. E a ficha corrida pode aumentar. Segundo o RR apurou, a agência reguladora vai julgar hoje o processo nº 48500.006802/2022-32, contra a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), controlada pela Equatorial. A ofensiva do órgão regulador se deve a um “apagão” contratual. A CEA não teria realizado investimentos obrigatórios em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética no período entre 2013 e 2020 – exigência, ressalte-se, que se aplica a todas as concessionárias e permissionária de distribuição de energia. A rigor, a Equatorial não tem responsabilidade direta pelo eventual calote. A inadimplência da CEA se deu antes da concessão ser arrematada pelo grupo, em junho de 2021. No entanto, é a Equatorial que trava uma queda de braço com a Aneel para escapar da punição. Em dezembro de 2022 (Despacho no 3.542/2022), a diretoria colegiada da Agência aplicou uma primeira multa contra a CEA por não honrar com os investimentos. A empresa, já sob gestão da Equatorial, entrou com recurso administrativo contestando a cobrança. De acordo com uma fonte da própria Aneel, a tendência é que a diretoria colegiada confirme a punição, da ordem de R$ 41 milhões. Em contato com o RR, a Aneel confirmou que o julgamento recurso está pautado para a sessão de hoje. Também consultada, a Equatorial Energia não quis comentar o assunto.
Isoladamente, a eventual multa contra a CEA não teria tanto peso para a Equatorial Energia. No entanto, o processo se soma a outros episódios recentes que têm contaminado a reputação do grupo junto às autoridades do setor elétrico. Em outubro do ano passado, a AGERGS, agência reguladora do Rio Grande do Sul, aplicou uma multa de R$ 24,3 milhões contra a CEEE Equatorial pelo descumprimento de metas e pela precariedade da manutenção de suas instalações. Em dois anos e meio à frente da distribuidora gaúcha, o grupo acumulou sanções de R$ 69 milhões. Até agora, não pagou um centavo sequer, graças a um emaranhado de recursos administrativos. Em maio do ano passado, a Equatorial levou uma multa de R$ 10 milhões do Procon por má prestação de serviços na região de Jaraguá, em Goiás Em outubro, recebeu outra punição, de R$ 11 milhões, por conta das constantes queda de energia no estado. Na ocasião, o governador Ronaldo Caiado convocou uma reunião com o presidente da empresa, Lener Jayme, a quem fez duras cobranças por investimentos.
Empresa
Equatorial entra na disputa pelo saneamento de Pernambuco
1/04/2024De primeira: a Equatorial Energia está em linha direta com o governo de Pernambuco e o BNDES. A empresa já manifestou o interesse em disputar a concessão de saneamento no estado. O leilão está programado para o último trimestre do ano. O pacote de investimentos, que deve ser dividido em blocos, é da ordem de R$ 25 bilhões. Ressalte-se que a Equatorial Energia é apontada também como candidata à privatização da Sabesp. Consultada, a empresa não quis se manifestar.
Empresa
Equatorial Energia entra na mira da Aneel
28/02/2024Vem mais chumbo grosso na direção da Equatorial Energia. Segundo informações obtidas pelo RR, o Ministério Público do Rio Grande do Sul vai solicitar à Aneel a abertura de processo e punição financeira contra a CEEE Equatorial pelas seguidas falhas no fornecimento de energia no Rio Grande do Sul. O MP-RS, cabe lembrar, já ajuizou ação civil pública contra a companhia, exigindo indenizações superiores a R$ 200 milhões para cobrir prejuízos causados pelos apagões no estado. Ressalte-se que a ofensiva vai encontrar a Aneel em um período de apetite punitivo – e arrecadatório. Na semana passada, a agência confirmou multas de mais de R$ 100 milhões contra a Enel por interrupções na distribuição de energia em São Paulo entre 2019 e 2021.
Destaque
Equatorial Energia enfrenta uma crise de alta voltagem
15/02/2024Há um razoável nível de tensão nas tratativas entre o governo do Rio Grande do Sul e Equatorial Energia, controladora da CEEE. Segundo o RR apurou, o governador Eduardo Leite está exigindo que a companhia apresente, em caráter emergencial, um novo plano de investimentos na distribuidora gaúcha. As conversas têm como pano de fundo a possibilidade de medidas mais duras contra a empresa, no limite incluindo até mesmo uma requisição à Aneel para a cassação da sua licença.
As cobranças do governo gaúcho são decorrentes das interrupções no fornecimento de energia no estado. As seguidas falhas colocaram a Equatorial na berlinda, com pressões vindas de diferentes esferas do Poder Público. Há pouco mais de duas semanas, o próprio diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, foi a Porto Alegre para discutir o problema com representantes da CEEE e autoridades locais.
Na Assembleia gaúcha, os deputados estaduais articulam a criação de uma CPI para investigar a CEEE e também a RGE, outra distribuidora que atua no estado – esta última controlada pela CPFL.
Em contato com o RR, a Equatorial informou que “desde a sua chegada, em julho de 2021, vem realizando um conjunto de obras e investimentos estruturantes no sistema elétrico do Rio Grande do Sul, com o objetivo de trazer maior robustez e qualidade dos serviços prestados à população. Ao assumir o controle da CEEE, o Grupo Equatorial diz ter se deparado “com mais de 70% das subestações em situação de sobrecarga, mais de 570 mil postes de madeira em final de vida útil, por exemplo.” A companhia afirma ainda que “prezando pela transparência, vem mantendo uma agenda aberta ao diálogo com as autoridades, a fim de continuar avançando na melhoria da prestação de serviços no Rio Grande do Sul, fazendo isso cada vez mais rápido e com mais qualidade.”
Energia
Equatorial paga um preço alto pela herança da Enel em Goiás
27/11/2023A italiana Enel, que enfrenta duras cobranças, a começar pelo governador Tarcísio Freitas, pelos problemas no fornecimento de energia em São Paulo, deixou para trás um breu em Goiás. A Equatorial Energia já investiu mais de R$ 1 bilhão e prevê desembolsar outro tanto ao longo de 2024 para arrumar a operação de distribuição no estado. O grupo adquiriu a companhia local, a Celg, junto à Enel no ano passado. Os italianos deixaram Goiás praticamente expulsos pelo governador Ronaldo Caiado.
Negócios
Preço provoca curto-circuito na venda da Enel Ceará
20/10/2023Além do prazo curto até o vencimento da concessão (2028), o valuation emperrou o processo de venda da distribuidora de energia da Enel no Ceará. Os italianos insistem em pedir quase R$ 8 bilhões pelo controle da empresa – 2,3 vezes o valor de mercado da empresa. No entanto, a Equatorial Energia, principal candidata à aquisição, não passa dos R$ 6,5 bilhões, segundo fonte que participa das tratativas. A CPFL, leia-se State Grid, já teria se retirado da disputa.
Energia
Enel cerca governo por todos os lados para estender concessão da Coelce
5/09/2023A alta direção da Enel está mobilizada em torno da renovação antecipada da concessão da Coelce, que vence em 2028. Segundo o RR apurou, o próprio CEO global do grupo italiano, Flavio Cattaneo, tem mantido interlocução direta com o governo brasileiro, mais precisamente com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Cattaneo engrossa o coro que já conta com as vozes do CEO e do chairman da companhia no Brasil, respectivamente Nicola Cotugno e Guilherme Lancastre, na linha de frente das conversações com o próprio Ministério e também com a diretoria da Enel.
A tour de force do grupo italiano é mais do que justificável. A extensão do contrato de concessão da Coelce é tida como condição sine qua non para a negociação do controle da distribuidora cearense. E quem o diz não é a parte vendedora, ou seja a Enel, mas os próprios candidatos à aquisição. CPFL e Equatorial Energia, os dois principais interessados no negócio, só aceitam levar as negociações adiante com a garantia de que a licença da empresa será estendida por mais 15 ou 20 anos.
A venda da Coelce, avaliada em aproximadamente R$ 8 bilhões, é mais um movimento chave na reestruturação dos negócios da Enel no Brasil. Os italianos já se desfizeram da operação de distribuição de energia em Goiás.
Negócios
Equatorial Energia avança mais um passo rumo à Enel Ceará
31/05/2023Corre no setor elétrico a informação de que a Equatorial Energia já teria formalizado uma proposta para comprar a Enel Ceará, a antiga Coelce. A empresa é assessorada pelo Itaú BBA. A CPFL, leia-se State Grid, também está na disputa. A italiana Enel avaliou a distribuidora cearense em aproximadamente R$ 8 bilhões. Ao RR, a Equatorial disse que “o grupo está sempre atento a oportunidades nos segmentos que atua, mas não comenta sobre possibilidades específicas de negócios ou aquisições”. A Enel, por sua vez, informou que “não comenta rumores”.
Mercado
Equatorial Energia prepara oferta de ações
24/05/2023Há um forte burburinho no mercado que a Equatorial Energia está prestes a anunciar um follow on. Informações que circulam nas mesas de operação indica que a cifra pode alcançar os R$ 2 bilhões. A nova oferta de ações teria como objetivo aumentar o gás financeiro da companhia para novas aquisições. Além de estar na disputa pela compra da Coelce, colocada à venda pela italiana Enel, a Equatorial é forte candidata à compra de ativos na área de saneamento, onde entrou no ano passado ao arrematar a concessão no estado do Amapá. Procurada pelo RR, a companhia afirmou que não comentaria a informação.
Empresa
Equatorial estuda emissão de títulos para recarregar suas baterias
21/03/2023O RR tem informações de que a Equatorial Energia estuda uma captação em mercado. A principal opção sobre a mesa é uma emissão de títulos no exterior. O principal objetivo é reduzir a pressão da dívida de curto prazo sobre o caixa, potencializada pelas últimas aquisições, como a compra da concessão de saneamento do Amapá e a incorporação da distribuidora goiana Celg D, um dispêndio de R$ 1,5 bilhão. Entre setembro de 2021 e setembro de 2022, o nível de alavancagem medido pela relação entre dívida de curto prazo e Ebitda saltou de 2,1 para 3,4 vezes. E não deve parar por aí. Segundo relatório da Fitch, o balanço do último trimestre do ano passado vai apontar um múltiplo de 4,5 vezes. Isso para não falar que o grupo, ainda que indiretamente, sofrerá os efeitos do elevado endividamento da Celg D. A distribuidora carrega um passivo de curto prazo de altíssima voltagem, da ordem de R$ 6,3 bilhões, o correspondente a quase seis vezes a sua geração de caixa. Ainda assim, ressalte-se, o mercado vê a Equatorial por boas lentes, sobretudo em caso de repactuação do passivo. No mês passado, o Itaú BBA elevou o preço-alvo da ação de R$ 28,50 para R$ 37,10
Empresa
Equatorial Energia negocia compra da Coelce
24/02/2023De primeira: a Equatorial Energia está na disputa pela compra da Coelce, a distribuidora de energia elétrica do Ceará. A empresa foi colocada à venda pela italiana Enel. As conversações são intermediadas pelo BTG. A Coelce está avaliada em aproximadamente R$ 6 bilhões. Coincidentemente, ou não, os dois grupos protagonizaram uma das principais operações de M&A do setor elétrico realizadas recentemente no Brasil: no fim do ano passado, a Equatorial comprou da Enel a concessão de distribuição de energia em Goiás, por aproximadamente R$ 1,6 bilhão. Consultada pelo RR, a Equatorial informou que “não comenta sobre possibilidades específicas de negócios ou aquisições”. A Enel disse também que “não comenta o tema”.
Energia
Equatorial Energia herda os “apagões” deixados pela Enel
30/01/2023A Equatorial Energia recebeu alguns fios desencapados de herança ao comprar a Celg, antes pertencente à italiana Enel. As grandes indústrias do estado, notadamente do setor automobilístico e farmacêutico, pressionam por investimentos em geração e distribuição. Nos últimos dias, a Equatorial recebeu também uma série de reivindicações do comércio, que acumula reclamações e prejuízos em série devido às constantes interrupções no fornecimento de energia registradas nos últimos dois anos. Foi um dos problemas que levou o governador Ronaldo Caiado a praticamente expulsar a Enel do estado, ao forçar a venda da Celg para um novo concessionário.
Negócios
Leilão da Corsan entra na mira da Equatorial Energia
1/12/2022A Equatorial Energia pretende disputar o leilão da Corsan – a empresa de saneamento do Rio Grande do Sul. A princípio, a licitação está marcada para dezembro, mas assessores do governador eleito Eduardo Leite já cogitam o adiamento da concorrência para 2023, teoricamente em um cenário mais favorável. Ressalte-se que a Equatorial, leia-se um concílio de investidores peso-pesado, como BlackRock e a canadense CPPIB, já tem um pé no Rio Grande do Sul: controla a distribuidora de energia CEEE.
A eventual aquisição da Corsan seria um forte recado de que o grupo chegou no setor de saneamento para ficar. A Equatorial entrou na área com um negócio proporcionalmente bem menor: a compra da concessão de Amapá, em 2021. Em conversa com o RR, a Equatorial afirmou que “acompanha todas as oportunidades de mercado e tem interesse em manter sua estratégia de investimentos no segmento de saneamento, sempre dentro de uma lógica de disciplina financeira e melhor alocação de capital”. Sobre a Corsan, o grupo disse que “não comenta operações específicas ou que estejam em curso.”
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Combate aos “gatos”
6/10/2022A Equatorial Energia, que arrematou a goiana Celg-D, já trabalha em um plano para combater as ligações clandestinas de eletricidade no estado. Estima-se que os “gatos” sejam responsáveis pelo desvio de quase 15% da energia transportada na rede da empresa.
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Cardápio sortido
29/09/2022Após mergulhar na área de saneamento, a Equatorial Energia estuda entrar na distribuição de gás. O alvo é a ESGás. Vibra Energia e o capixaba querem vender a companhia.
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As novas águas da Equatorial
20/09/2022A Equatorial Energia planeja participar do leilão da concessão de saneamento de Sergipe – previsto para 2023. Todos os movimentos do grupo no setor passam pela ex-presidente da Sabesp Karla Bertocco Trindade. Desde julho, Karla ocupa uma cadeira no board da Equatorial. A empresa, ressalte-se, entrou recentemente na área de saneamento ao arrematar a operação do Amapá.
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Preparando o bote
15/08/2022De primeira: a Equatorial Energia está na disputa para comprar a ES Gás, a distribuidora de gás do Espírito pertencente ao governo do estado (51%) e à Vibra (49%).
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Compensação
8/07/2022A Equatorial Energia vai partir para a compra de ativos maduros no setor de transmissão. Ainda que por vias transversas, é a forra do último leilão da Aneel, em junho, quando saiu de mãos vazias.
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Uma voz a mais contra a Compass
4/02/2022A Equatorial Energia estaria trabalhando nos bastidores do Cade contra a aprovação da venda da Gaspetro à Compass, leia-se Cosan. A companhia tem interesse em entrar no mercado de distribuição de gás. A suspensão do negócio colocaria novamente sobre o balcão as participações da Petrobras em 17 concessionárias estaduais do setor.
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Que venham 2022 e o “furos” nossos de cada dia
30/12/2021Ao longo de 2021, o RR foi a dose de reforço contra a desinformação. Ao todo foram 273 edições, com 3.986 notas e matérias. A newsletter levou seus assinantes para os bastidores do Poder, antecipando as notícias mais relevantes dos meios político e empresarial. A seguir, elencamos alguns dos principais acertos em 2021 – não caberiam todos aqui. No que talvez seja o grande fato macroeconômico do ano, o RR antecipou o desmoronamento do teto fiscal.
A publicação tratou do tema de forma mais aguda nas edições de 2 de setembro e de 20 de outubro. Nesta última, na matéria “Auxílio Brasil abre caminho para nova régua fiscal”, antecipamos uma guinada na política econômica, com a relativização do teto. Em 16 de novembro, o RR revelou também os estudos da equipe econômica para liberar um espaço de até R$ 150 bilhões nos gastos orçamentários – R$ 90 bilhões exatamente com a mudança na regra do teto, com a PEC dos Precatórios e a acomodação do Auxílio Brasil. Apenas três dias depois, o relatório final do Orçamento de 2022 era apresentado, com uma folga fiscal da ordem de R$ 113 bilhões.
O Auxílio Brasil, por sinal, é peça fundamental de toda essa reengenharia fiscal. Em 3 de março, o RR divulgou, com exclusividade, as discussões no Palácio do Planalto e no Ministério da Economia para que o benefício fosse estendido até o fim de 2021 ou transformado em benefício permanente, com valor entre R$ 250 e R$ 300. Dito e feito! O programa de transferência de renda perdurou até o final do ano e serviu de proxy para o Auxílio Brasil, com o pagamento fixo de R$ 400.
O assinante do RR soube também com exclusividade dos estudos de Paulo Guedes e cia. para a criação de uma espécie de fundo patrimonial, composto por imóveis da União, ações e dividendos de estatais, entre outros ativos. O RR tratou do assunto nas edições de 19 de agosto e 25 de outubro. No início de dezembro, Guedes falaria publicamente da medida, anunciando, inclusive, a intenção do governo de criar um Ministério do Patrimônio. Em 27 de julho, mais uma informação de primeira: a newsletter divulgou que o Ministério da Economia havia retomado os estudos para a fusão do IBGE e do IPEA. O “IBGEPea” tardou, mas não falhou: em dezembro, Paulo Guedes anunciava os planos de criação de uma Supersecretaria, juntando os dois institutos.
O fim do “golpe”
O RR acompanhou de perto – para não dizer de dentro – as tensões e distensões no relacionamento entre o presidente Jair Bolsonaro e as Forças Armadas. Em 6 de abril, poucos dias após a inédita saída conjunta dos três Comandantes das Forças Armadas, maquiada sob a forma de demissão, a newsletter já relatava articulações nos bastidores para o desmantelamento do “blefe do golpe” – leia-se a fantasia de uma ruptura institucional, com o apoio do Exército, alimentada por Bolsonaro. Ao longo do tempo, o esfriamento das relações entre os militares e o presidente se confirmaria.
À mercê dos hackers
O RR foi pioneiro em descortinar a fragilidade da defesa cibernética do Estado brasileiro, agravada pela concentração de dados pessoais nas mãos do governo. Em 12 de fevereiro, a publicação revelou a preocupação do GSI e da Secretária de Assuntos Estratégicos com possíveis ataques a sistemas de órgãos públicos. Em 8 de outubro, o RR divulgou, com exclusividade, que o TCU faria uma auditoria na estrutura de TI do Ministério da Saúde após detectar 24 “riscos significativos” de invasão da plataforma da Pasta. Estava escrito: no dia 10 de dezembro, cibercriminosos invadiram os sistemas da Saúde, tirando o Conect SUS do ar.
Pária nos direitos humanos
Além da catástrofe da Covid-19, com seus mais de 600 mil mortos, o presidente Bolsonaro também colocou o país na contramão das grandes nações e entidades multilaterais na agenda dos direitos humanos. Em 21 de setembro, a newsletter revelou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU estava preparando um relatório com duras críticas às políticas do governo brasileiro para as populações indígenas. Assim foi: o documento viria à tona uma semana depois. Outras flechadas se seguiram. Em 27 de outubro, a publicação informou que a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira estava preparando um manifesto contra o presidente Bolsonaro a ser apresentado na COP 26. Somente dois dias depois, a notícia seria divulgada por outros veículos.
Roleta de cargos
A capacidade do RR de antever os movimentos do Poder permitiu também aos assinantes saber, com exclusividade, de mudanças em cargos importantes do governo. Em 27 de janeiro, a newsletter já tratava das articulações feitas pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, para defenestrar o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim. Custou até que Costa Neto conseguisse seu intento, mas Rolim acabaria afastado do cargo em setembro. Em 5 de fevereiro, o RR noticiou que Jair Bolsonaro estava prestes a dar um “cartão vermelho” ao presidente do Banco Brasil, André Brandão. O executivo deixaria o posto em meados de março. Na edição de 15 de setembro, o assinante da newsletter soube, em primeira mão, que o destino de Leonardo Rolim, então presidente do INSS, estava selado: ele seria demitido pelo ministro Onyx Lorenzoni. Bingo! A exoneração foi oficializada em 5 de novembro. Em 19 de outubro, o RR informou que mais dois auxiliares de Paulo Guedes estavam prestes a deixar seus cargos, apesar do apelo do ministro para que permanecessem. O fato se consumaria de forma ainda pior: dois dias depois, não apenas dois, mas quatro assessores diretos de Guedes deixaram o governo.
Por dentro das empresas
Como de hábito, o RR destacou-se também por antecipar algumas das principais informações do universo corporativo de 2021. Em 19 de janeiro, a newsletter cravou que o IPO da Caixa Seguridade seria realizado em abril, o que se confirmou três meses depois. Em 10 de fevereiro, a newsletter revelou o interesse da cearense Pague Menos em comprar a rede de drogarias Extrafarma, até então pertencente ao Grupo Ultra.
O negócio se consumaria em 18 de maio. Em 25 de março, o assinante do RR soube que a Equatorial Energia entraria na disputa pela Companhia Energética do Amapá. Não só entrou como arrematou a empresa. Em 14 de maio, a publicação revelou não apenas o interesse da CSN em comprar as operações da LafargeHolcim no Brasil, mas também as tratativas entre Votorantim e InterCement, leia-se o Grupo Mover (antiga Camargo Corrêa) para adquirir os ativos de forma fatiada. Em 30 de junho, outros veículos confirmariam as gestões entre Votorantim e Mover.
No fim das contas, a CSN sairia vencedora na disputa pelos negócios da LafargeHolcim. Em 13 de agosto, o RR publicou, de forma exclusiva, as negociações para a venda da fabricante de fertilizantes Heringer à russa Eurochem. Não deu outra: a operação seria fechada pouco antes do Natal. Em 8 de setembro, a newsletter antecipou que dificilmente o IPO da Unigel seria realizado em razão das condições financeiras da empresa.
Dois meses depois, a abertura de capital foi suspensa. Ao apagar das luzes de 2021, mais um furo. Em 22 de dezembro, o RR informou que a Petrobras estava prestes a fechar a venda de mais um ativo ainda neste ano. No dia seguinte, a estatal anunciou a alienação de um pacote de participações no Polo Carmópolis, em Sergipe, por US$ 1,1 bilhão. Por razões óbvias, 2022 promete ser um ano de fortes emoções. Mas, com o RR, não há polarizações. O único lado da newsletter é o compromisso de levar a seus assinantes informações e análises exclusivas. A todos, um Feliz Ano Novo!
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CPPIB descarrega seus dólares no Brasil
12/11/2021O Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) vai aumentar sua aposta no setor de energia no Brasil. O RR apurou que o fundo de pensão canadense teria planos de investir cerca de US$ 2 bilhões em projetos de geração renovável, notadamente eólica e solar, ao longo dos próximos três anos no país. A CPPIB joga com duas peças no tabuleiro: de um lado, está a recém-formada joint venture com a Votorantim Energia, que já carrega uma carteira de investimentos da ordem de R$ 3 bilhões; do outro, a Equatorial Energia. Os canadenses planejam aumentar sua participação na empresa, hoje de 5%. O movimento, inclusive, se daria logo após a maior tacada da Equatorial: a compra da Echoenergia, por R$ 7 bilhões. Procurada pelo RR, a CPPIB não se pronunciou.
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Equatorial Energia abre guerra aos “gatos” no Amapá
26/10/2021A Equatorial Energia está dando um tratamento de choque na Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), arrematada em junho, para reduzir os pesados prejuízos com furtos de energia e ligações clandestinas. A CEA carrega um dos mais altos índices de perdas com fraudes do setor elétrico. Procurada pelo RR, a Equatorial confirmou que já procedeu “um mapeamento prévio das áreas de maior risco e realizará ações em toda área de concessão”. Seu objetivo é “reduzir em 25% ao ano a diferença entre o atual nível de perdas e a meta regulatória.”
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Garantia prévia
23/06/2021Nos últimos dias, a Equatorial Energia vem sondado grandes credores da Companhia Elétrica do Amapá (CEA) sobre a possibilidade de repactuação da dívida da empresa, de R$ 1 bilhão. A boa vontade dos bancos será decisiva para a Equatorial disputar ou não o leilão da CEA, previsto para sexta-feira.
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Ou vai ou racha
27/04/2021A Equatorial Energia, que arrematou o controle da CEEE-D, prepara um plano agressivo de renegociação das dívidas da distribuidora de energia. Segundo o RR apurou, em alguns casos, a proposta de deságio pode passar dos 60%. A CEEE-D carrega uma dívida a ordem de R$ 4 bilhões. Procurada, a Equatorial disse que “não irá se manifestar nesse momento sobre quaisquer assuntos envolvendo a CEEE-D”, uma vez que o processo de transferência do controle ainda está em andamento.
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Luz apagada
5/04/2021O RR apurou que a Equatorial Energia estuda o fechamento de capital da gaúcha CEEE-D, arrematada em leilão na semana passada. É ninharia: apenas 1,49% das ações da empresa está em mercado.
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Luzes de Brasília
31/08/2020A Equatorial Energia desponta como forte candidata à privatização da CEB. O governo do DF pretende leiloar a empresa até o primeiro trimestre de 2021. Consultada, a Equatorial informou que “vem estudando todas as oportunidades em distribuição”. Ou seja…
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Rumo ao saneamento
9/07/2020A Equatorial Energia – um condomínio de grandes fundos de investimento, entre os quais o americano BlackRock e o canadense CPPIB – vai entrar nas privatizações de saneamento. No BNDES, sua participação no leilão da Companhia de Saneamento de Alagoas, previsto para setembro, é dada como certa. É só um aquecimento. O grande alvo da Equatorial seria a Cedae.
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Aviso prévio
18/06/2020A Equatorial Energia já sinalizou que vai entrar no páreo pela Companhia Energética de Brasília (CEB). A privatização está prevista para 2021.
Acervo RR
Equatorial
28/10/2019No BNDES, a Equatorial Energia é considerada pule de dez na disputa pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). O modelo de privatização da distribuidora está a cargo do banco e deverá ser anunciado até o fim de novembro. Se não ocorrer um curto-circuito no caminho, o leilão sai no primeiro trimestre de 2020.
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Tratamento de choque na Ceal
12/08/2019A Equatorial Energia já descarregou R$ 500 milhões na Ceal e ainda deverá aportar mais R$ 200 milhões até o fim do ano. O dinheiro entra por uma porta e os trabalhadores saem por outra: desde que assumiu o controle da distribuidora alagoana, há pouco mais de três meses, a Equatorial já eletrocutou mais de 500 funcionários.
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Linha do Equador
27/06/2019A Equatorial Energia, leia-se um pool de investidores que vai do BlackRock ao Canada Pension Plan, é candidata à compra da participação da Petrobras na Breitener Energia. A empresa é dona de duas termelétricas em Manaus, com capacidade total de 315 MW. Consultadas, Petrobras e Equatorial Energia Linha do Equador não se pronunciaram.
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Descarga financeira na Ceal
18/03/2019Além dos mais de R$ 500 milhões pagos pela concessão, a Equatorial Energia prepara um aumento de capital na Ceal. O valor deve passar dos R$ 400 milhões. A distribuidora alagoana, arrematada em dezembro, carrega um patrimônio líquido negativo de quase R$ 600 milhões e uma dívida na casa de R$ 1,5 bilhão.
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A volta de Sayão
3/07/2018A Vinci Partners está conversando com grupos chineses para investimentos conjuntos na área de transmissão. Será o retorno de Gilberto Sayão e seus partners à área de energia. Há três anos, a Vinci vendeu o controle da Equatorial Energia.
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Pule de dez
8/01/2018Na própria Eletrobras, a Equatorial Energia é tratada como candidata n. 1 à compra das distribuidoras Cepisa (Piauí) e Ceal (Alagoas). A companhia monitora minuto a minuto os números das duas estatais.
Negócios
Carga extra
16/10/2017A italiana Enel e a Equatorial Energia estariam costurando uma oferta conjunta pela Light. A chinesa State Grid, ao que tudo indica, é o adversário a ser batido.
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Cinturão nordestino
10/08/2017A Equatorial Energia surge como um forte candidato à compra das distribuidoras do Piauí (Cepisa) e de Alagoas (Ceal), que deverão ser privatizadas pela Eletrobras ainda neste ano. Logo ali “ao lado”, a Equatorial controla a maranhense Cemar.
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Inadimplência é um fio solto na Equatorial
17/05/2017A Equatorial Energia está cortando um dobrado para conter o aumento da inadimplência de suas distribuidoras. Na maranhense Cemar, a taxa de “calote” bateu nos 3,5% da receita; na Celpa, do Pará, o blecaute é ainda maior: o equivalente a 6,7% do faturamento. Ambas estão acima da sua média histórica, em torno de 2,5%.
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Equatorial
17/03/2016A Equatorial Energia colocou à venda a distribuidora maranhense Cemar. O objetivo do grupo é concentrar seus novos investimentos na área de geração. Procurada pelo RR, a Equatorial Energia não comentou o assunto.
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Convite
23/02/2016Britaldo Soares, que está deixando a presidência da AES Brasil, teria recebido um convite para assumir o comando da Equatorial Energia .
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CEEE segue os fios de transmissão da Cemig
2/02/2016Sem apoio da Assembleia Legislativa gaúcha, o governador José Ivo Sartori foi buscar em Minas Gerais um atalho para a cisão e “privatização” da CEEE-GT , o braço de transmissão da CEEE. A ideia é repetir o modelo da Taesa, nascida de uma célula da Cemig . Uma parcela dos ativos de transmissão da estatal seria agrupada em uma nova empresa. Uma participação majoritária do capital seria, então, oferecida a um investidor privado – mesmo minoritária, a CEEE teria uma espécie de golden share, com poder de voto e de veto para decisões estratégicas. O governo gaúcho já sondou grupos do setor elétrico dispostos a entrar na área de transmissão, caso da Equatorial Energia . A proposta elaborada pelo governo gaúcho, negada oficialmente ao RR, prevê que a CEEE tenha entre 40% e 45% das ações. Em um ambiente mais propício, parte das ações seria ofertada em bolsa, a exemplo do que fez a Taesa. Mas essa hipótese fica para outro momento: o mar, como se sabe, não está para IPOs. Para os investidores privados, há um atrativo. O segmento de transmissão funciona como uma renda fixa no setor de energia, já que suas tarifas são preestabelecidas para todo o período da concessão. Além disso, a CEEE-GT, ao contrário do braço de distribuição da estatal gaúcha, é lucrativa.
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Cemig provoca mais um curto circuito na Light
9/12/2015A conturbada saída de Paulo Roberto Pinto do comando da Light é apenas a ponta mais visível do fio desencapado que se estica entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. A distribuidora fluminense está rachada ao meio pelas disputas de poder entre os governos dos dois estados. O mais novo round passa pela composição societária da empresa. À revelia do governo do Rio, Fernando Pimentel decidiu vender uma parcela da participação da Cemig na Light. Dona de 26% do capital, a estatal mineira pretende se desfazer de até 10% da companhia. A operação poderá envolver também uma parte das ações da Cemig alocadas na Parati, veículo de investimento criado com o único objetivo de diluir a presença da empresa mineira e, assim, evitar a estatização do controle da Light. Segundo o RR apurou, há três candidatos ao negócio: a Endesa , dona da Ampla, a canadense Brookfield e a Equatorial Energia – não por coincidência de onde saiu a executiva Ana Marta Horta Veloso, que ocupa interinamente a presidência da Light e deverá ser nomeada em definitivo para o cargo na reunião do Conselho de Administração marcada para a próxima sexta-feira. Consultada sobre a venda de ações, a Cemig disse que “não confirma a informação”. O temor do governo do Rio é que o novo acionista da Light não assuma, na devida proporção, os aportes financeiros que hoje cabem à Cemig. O plano de investimentos da distribuidora fluminense para 2016 soma cerca de R$ 1,2 bilhão. Quase um terço deste valor sai da conta da estatal mineira. Há ainda uma questão em particular: se o governo do Rio já não simpatiza com a chegada de um novo sócio tem ainda menos motivos para simpatizar com o ingresso da Endesa no capital da Light. As autoridades do estado têm cobrado permanentemente da empresa a melhoria dos serviços prestados. No ano passado, a Ampla foi considerada pela Aneel a pior distribuidora de energia da Região Sudeste e a quinta pior do Brasil. Em tese, esta é uma corrida em que Luiz Fernando Pezão já sai alguns corpos atrás de Fernando Pimentel. O governo do Rio tem poder político sobre a Light, mas não societário, uma vez que vendeu integralmente suas ações. Para brecar a venda de um naco das ações da Cemig, Pezão precisa buscar o apoio de outros sócios da distribuidora, como, por exemplo, o BNDES, dono de 9% do capital.
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Leilão de hidrelétricas está pendurado por um único fio
4/11/2015O governo está desesperado com a iminência de mais um fracasso na área de infraestrutura. Na semana passada, mais precisamente na quarta e na quinta-feira, o ministro Eduardo Braga e sua equipe mantiveram uma exaustiva agenda de reuniões na tentativa de arrancar do fígado algum modelo capaz de salvar o leilão de hidrelétricas. A menos de três semanas do Dia D – 25 de novembro –, praticamente ninguém do governo acredita que a licitação será efetivamente realizada. Entre quarta e sexta-feira, o próprio Braga, o secretário-executivo do Ministério, Luiz Eduardo Barata, e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Altino Ventura Filho, mantiveram contato com dirigentes de exatos 12 grupos do setor, entre eles AES, China Three Gorges (CTG), Engie, Iberdrola e Equatorial Energia. Apenas a Three Gorges teria confirmado sua participação no leilão do dia 25. Nada mais sintomático que o secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, tenha divulgado uma estimativa de déficit primário de R$ 110 bilhões que já exclui a receita com a venda das hidrelétricas. Entre as simulações feitas no Ministério de Minas e Energia, surgiu uma nova proposta para o leilão que, no entendimento de Eduardo Braga e da área técnica, é a única que talvez possa salvar o evento e garantir algum nível de atratividade para os investidores. Esta última cartada passa pelo fatiamento da licitação em dois blocos. No dia 25 de novembro, seriam ofertadas ao mercado apenas as licenças das usinas de Jupiá e Ilha Solteira, ex-Cesp. As outras 27 usinas ficariam para 2016. No fundo, são as únicas concessões que despertam algum interesse entre as empresas do setor. Seria uma forma de o governo salvar uma parte substancial da receita esperada. Nos cálculos do Ministério, Jupiá e Ilha Solteira correspondem a aproximadamente 80% dos R$ 11 bilhões do valor estimado para o leilão, contabilizando-se apenas o pagamento à vista pelas licenças. Consultada sobre a possibilidade de adiamento da licitação ou de mudança no modelo, o Ministério de Minas e Energia informou que “o leilão está programado para ocorrer em 25 de novembro nas condições já divulgadas”. O esquartejamento de ativos de geração não está restrito ao governo federal. O RR apurou que Geraldo Alckmin pretende vender separadamente cada uma das três hidrelétricas da Cesp. As usinas já estão sendo avaliadas por um banco de investimentos
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Three Gorges deixa EDP Energias do Brasil à meia luz
25/08/2015O próprio presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas, já começa a se perguntar até quando terá uma cadeira para se sentar e uma empresa para trabalhar? Todas as decisões da China Three Gorges (CTG), que assumiu o controle da EDP em 2011, apontam para o encolhimento das operações do grupo no mercado brasileiro. Os asiáticos procuram um comprador para a capixaba Escelsa, uma das distribuidoras da EDP no país – a outra é a paulista Bandeirante. Segundo o RR apurou, Miguel Setas vem mantendo conversações com a canadense Brookfield e a Equatorial Energia. A inapetência chinesa em relação ao Brasil não se restringe à área de distribuição. Os investimentos em geração foram cortados praticamente a zero. A medida atingiu não apenas os projetos hidrelétricos e termelétricos, mas também de energia eólica, até outro dia a grande aposta da EDP no Brasil. Na própria EDP do Brasil, ninguém se arrisca a dizer até onde vai a disposição dos chineses para enxugar a operação do grupo no país – e é melhor nem perguntar. O fato é que a Three Gorges está particularmente preocupada com o nível de alavancagem da subsidiária. Nos últimos 12 meses, a dívida líquida dobrou de tamanho, chegando perto dos R$ 5 bilhões. A relação endividamento/ patrimônio líquido, que, historicamente, sempre girou em torno de 50%, já está perto do um para um. Consultada, a EDP não confirma as informações. * Equatorial e Brookfield preferiram não responder ao RR.
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Cardápio sortido
4/04/2014O grupo inglês Associated British Foods, dono da marca Ovomaltine, vai diversificar seus negócios no Brasil. Está trazendo para o país a varejista Primark, que reúne mais de 200 lojas de vestuário na Europa.