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Contencioso
A Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos do TCU – uma espécie de Câmara de Arbitragem do Tribunal de Contas – entrou em cena na tentativa de resolver um imbróglio entre a Queiroz Galvão, a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a Superintendência de Portos do Rio Grande.
O enrosco envolve uma área no porto de Rio Grande onde funcionava um estaleiro da companhia. O governo gaúcho pressiona a SPU a transferir o espaço para o estado. Seu plano é construir mais um terminal de cargas. O governo Eduardo Leite alega que o estaleiro está parado há anos – o empreendimento foi um dos tantos do setor naval tragados pela Lava Jato. O caso foi parar na Justiça e lá se arrasta há mais de três anos.
A Queiros Galvão não abre mão das instalações. A companhia ainda nutre a expectativa de retomar as atividades dos estaleiros na carona dos incentivos, ainda tímidos, do governo Lula para a retomada da indústria naval. As dificuldades já estão postas. A ver agora as “facilidades” que os “árbitros” do TCU reservam para esse contencioso.
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