Tag: OEA

Institucional

Brasil tem lugar cativo no banco dos réus dos Direitos Humanos

19/03/2024
  • Share

O Brasil está mal na fita em uma das mais importantes entidades de direitos humanos do mundo. Segundo o RR apurou, até julho o país deverá ser alvo de 11 julgamentos na CIDH – a Corte de Interamericana de Direitos Humanos da OEA. A maior parte dos casos envolve conflitos fundiários, uma lamentável “especialidade da casa”. Na semana passada, o Brasil foi duplamente condenado pelo Tribunal pelo assassinato de um integrante do MST no Paraná, em 2000, e pela morte de 12 pessoas pela PM de São Paulo em uma operação realizada em, 2002. O Brasil ocupa a nada honrosa liderança no ranking de processos em tramitação na CIDH, ao lado da Venezuela.

#OEA

Direitos Humanos

Brasil e OEA lideram campanha internacional contra crimes de gênero

28/11/2023
  • Share

O governo brasileiro está liderando no âmbito da OEA uma campanha para o enfrentamento de crimes contra pessoas trans na América Latina. O assunto vem sendo conduzido de forma conjunta pelo Itamaraty e o Ministério dos Direitos Humanos. Segundo cálculos da própria OEA, mais de 80% dos países membros da Organização violam o Parecer Consultivo 24/17 do Tribunal Interamericano de Direitos Humanos, que trata da identidade de gênero, igualdade e não discriminação. Entre as medidas discutidas entre a OEA e o governo brasileiro está a realização de uma conferência multilateral para discutir o problema e possíveis sanções da própria entidade aos países filiados. Há uma preocupação especial com os registros de preconceito por identidade de gênero dentro da gestão pública. De acordo com um estudo encaminhado, na semana passada, pelo Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, aos representantes diplomáticos permanentes da entidade, cerca de 30% dos casos de discriminação vêm de funcionários públicos, prestadores de serviços de saúde, pessoal da educação e membros das Forças Armadas.

#Ministério dos Direitos Humanos #OEA

Política externa

OEA vai impor sanções aos países devedores: o Brasil é um deles

23/06/2023
  • Share

A participação do Brasil na 53a Assembleia-Geral da OEA, que se encerrará logo mais, às 22 horas de Brasília, foi cercada de uma certa dose de constrangimento. A delegação brasileira, chefiada pela secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura Rocha, foi porta-voz da promessa do governo brasileiro de que o país quitará integralmente sua dívida com a entidade até agosto. Ressalte-se que os valores estão longe de ser uma fortuna. Há cerca de duas semanas, segundo o RR apurou, o Brasil pagou cerca de US$ 20 milhões. Ainda deve, no entanto, algo em torno de US$ 13 milhões, cifra relativa à cota de 2023, que deveria ter sido quitada em 2 de janeiro. De acordo com fonte do Itamaraty, o assunto ganhou relevância nas discussões a porta fechadas por conta das dificuldades orçamentárias da OEA. Tanto que, ainda hoje, a entidade votará uma proposta com sanções mais rigorosas aos países devedores. A norma sugerida prevê que as nações em débito não poderão indicar candidato para integrar qualquer organismo da entidade; seus estudantes não terão direito a bolsa para custeio de ensino, não poderão sediar a assembleia-geral ou outras reuniões da organização e muito menos votar em qualquer debate, entre outros vetos. 

Do jeito que está, a conta não fecha. O atual passivo acumulado dos países membros soma US$ 73 milhões, mais de 65% do orçamento anual da entidade – US$ 110 milhões. A relação de devedores, curiosamente, é encabeçada pelos Estados Unidos e reúne, além do Brasil, Argentina, Barbados, Bolívia, Belize, Equador, Dominica, Granada, Guiana e Haiti. 

#OEA

Justiça

Mais um julgamento à vista contra o Brasil na Corte Interamericana

22/05/2023
  • Share

Uma delegação da Corte Interamericana de Direitos Humanos, ligada à OEA, está realizando uma inspeção em penitenciárias brasileiras. O pente fino da entidade – responsável por aplicar a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, ratificada pelo Brasil em 1992 – deverá dar origem a um duríssimo relatório sobre o sistema prisional do país, com o consequente risco de sanções da própria OEA. Esta foi a posição sinalizada por integrantes da comitiva durante uma visita reservada, na última quinta-feira, ao Tribunal de Justiça do Rio. Pouco antes a delegação havia feito uma diligência na Penitenciária Alfredo Tranjan, localizada dentro do Complexo Penitenciário do Gericinó, mais conhecido como Bangu 2.  

Em tempo: o Brasil está na mira da Corte Interamericana de Direitos Humanos nos mais variados fronts. No momento, não custa lembrar, a entidade está julgando o país por possíveis violações dos direitos das comunidades quilombolas na região de Alcântara (MA), que foram remanejadas para instalação da base de lançamento de foguetes local. Trata-se de um caso que tem alcançado razoável repercussão internacional.  

#Direitos Humanos #OEA

Política externa

Brasil estipula prazo para zerar calote na OEA

28/04/2023
  • Share

Informação dos bastidores do Itamaraty: o governo brasileiro sinalizou à Organização dos Estados Americanos (OEA) que vai quitar seus débitos com a entidade até o fim de maio. O país deve aproximadamente US$ 25 milhões à OEA, segundo o mais recente balanço financeiro da instituição, do último mês de março. Aproximadamente metade desse valor corresponde à contribuição obrigatória referente ao ano de 2023, que completará cinco meses de atraso na próxima segunda-feira. O governo Lula anunciou recentemente que ao longo deste ano vai pagar cerca de US$ 490 milhões em dívidas com organismos multilaterais – herança deixada da gestão Bolsonaro. O maior credor é a ONU: entre as contribuições ordinárias e doações para missões de paz, o país deve mais de US$ 320 milhões às Nações Unidas. É inaceitável que o Brasil, 12a economia do mundo e pretendente a protagonista nas discussões multilaterais, seja um país inadimplente com as instituições mais relevante no concerto das Nações.

#OEA #ONU

Governo

Comissão de Direitos Humanos mergulha na barbárie das cadeias no Brasil

20/04/2023
  • Share

O RR apurou que a Comissão Nacional de Direitos Humanos está produzindo um dossiê sobre a situação da população carcerária no Brasil. O trabalho será encaminhado ao Ministério da Justiça e servirá de base para a formatação de novas políticas para o sistema penitenciário. Uma das prioridades é reduzir o déficit de vagas nas prisões brasileiras: são mais de 680 mil detentos, 50% a mais do que a capacidade dos presídios do país (em torno de 440 mil). A Comissão Nacional, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, já levantou situações extremamente graves. Um exemplo: recente vistoria ao Presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, mostrou que a prática de sessões de tortura entre os próprios presos é rotineira. Ressalte-se que o relatório deverá ter repercussão internacional. A Comissão de Direitos Humanos pretende encaminhar o trabalho à OEA (Organização dos Estados Americanos), que, nos últimos anos, tem feito reiterados alertas sobre a crise no sistema prisional brasileiro.

#a Comissão Nacional de Direitos Humanos #Ministério da Justiça #OEA

Política

OEA envia delegação ao Brasil contra os ataques à democracia

12/01/2023
  • Share

Os atos criminosos do último domingo mobilizam entidades internacionais. Segundo o RR apurou, a OEA vai enviar à Brasília uma delegação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Entre outras autoridades, os comissários vão se reunir com o ministro da Justiça, Flavio Dino, além de encontros com organizações da sociedade civil. A CIDH deverá ainda divulgar um manifesto endossando o pleno funcionamento das instituições democráticas no Brasil.

#CIDH #Flavio Dino #OEA

Destaque

Lula quer limpar a imagem do Brasil nos organismos multilaterais

8/11/2022
  • Share

O governo Lula pretende iniciar, logo na partida, um processo de descontaminação no relacionamento entre o Brasil e órgãos multilaterais. Um dos primeiros desafios será o equacionamento das dívidas do país junto a essas entidades, uma das heranças desagradáveis que serão deixadas pela gestão Bolsonaro na área de política externa. Somente no caso da ONU, a dívida do governo brasileiro soma cerca de US$ 300 milhões. A maior parte – aproximadamente US$ 217 milhões – se refere a contribuições obrigatórias para o custeio de operações de paz das Nações Unidas. Em relação à OEA (Organização dos Estados Americanos), a inadimplência é mais suave. Segundo o mais recente relatório da entidade, de 30 de setembro, o Brasil deve US$ 20,205 milhões ao fundo regular da Organização, sendo US$ 12 milhões relativos a pagamentos não realizados em 2022. Uma vergonha dever essa quantia. No mesmo documento, o país aparece como um pária na contabilidade da OEA, ao lado de Argentina, Bolívia, Venezuela, Haiti, São Vicente e Granadinas, entre outros. Não consta nem na relação das nações adimplentes nem dos países devedores que já acertaram um programa de repactuação do pagamento de seus passivos.   

Outro movimento importante nesse trabalho de higienização das relações internacionais será o retorno à Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenho). O Brasil deixou a entidade em janeiro de 2020, durante a gestão de Ernesto Araújo à frente do Itamaraty. Mais uma medida ideológica, que reduziu a participação do país no concerto das agências multilaterais. Segundo a apuração do RR, o anúncio de reingresso deverá ser feito ainda no período de transição, antes mesmo de Lula assumir a Presidência. A Celac é uma espécie de “OEA do B”: reúne 33 países das Américas, à exceção basicamente de Estados Unidos e Canadá.  

#Lula #OEA #ONU

Aval do TCU

4/10/2022
  • Share

Logo após o segundo turno, o TCU vai elaborar um relatório atestando a segurança das urnas eletrônicas. O documento será enviado à Missão de Observação Eleitoral, vinculada à OEA. Palavra do próprio presidente em exercício do TCU, Bruno Dantas, em reunião com representantes da OEA na semana passada.

#OEA #TCU

O mundo vai ser importante no 2 de outubro

29/09/2022
  • Share

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, articula que as diversas instituições internacionais observadoras do processo eleitoral no Brasil se manifestem logo nas primeiras horas após o anúncio do resultado oficial. A ideia é que todas avalizem formalmente a segurança das urnas eletrônicas e a lisura da apuração. Moraes quer usar o peso de algumas dessas organizações para contra por eventuais suspeições de fraude eleitoral que poderão ser levantadas já na noite de domingo, dependendo do placar final da disputa pela Presidência da República.

A voz de maior força nesse sentido viria da OEA (Organização dos Estados Americanos). A delegação da entidade que acompanhará in loco a votação de domingo será chefiada pelo diplomata Rubén Ramírez Lescano, ex-chanceler do Paraguai. No TSE, outro aval visto como importante é o da União Interamericana de Organismo Eleitorais (Uniore). A entidade é composta por órgãos eleitorais de 30 países das Américas.

As tratativas com a OEA e outras organizações internacionais são cercadas de cuidados no TSE, mais precisamente no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Em contato com o RR, a Corte não se pronunciou especificamente sobre as conversações que vêm sendo conduzidas para o pronto aval dessas entidades ao resultado do pleito e à segurança do processo. Em nota, o TSE apenas confirmou que sete instituições externas atuarão como observadores nas eleições.

O próprio número já dá uma dimensão do espectro de articulações conduzidas por Alexandre de Moraes no exterior. As eleições presidenciais de 2018 contaram com apenas um observador internacional: a própria OEA. Além da Organização dos Estados Americanos, em nota o TSE informou ao RR que o Parlamento do Mercosul (Parlasul) e a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também atuarão no pleito. De acordo com a Corte, há ainda “tratativas finais para a vinda de representantes das organizações norte-americanas Carter Center e International Foundation for Electoral Systems (Ifes); da Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore); e da Rede Mundial de Justiça Eleitoral.”

 

Assessores de Lula na área de política externa, notadamente o ex-chanceler Celso Amorim, têm mantido conversações com representantes diplomáticos da União Europeia. A interlocução se dá, principalmente, por intermédio do embaixador da UE no Brasil, Ignacio Ybáñez. A exemplo do recente contato com representantes do Departamento de Estado norte-americano, as tratativas passam por um ponto central: assegurar o imediato reconhecimento da União Europeia ao resultado das eleições no próximo domingo, notadamente caso Lula encerre a disputa já no primeiro turno. Ybáñez já fez declarações públicas enfatizando que o resultado do pleito no Brasil deve ser respeitado.

Lula tem feito alguns contatos pessoais com sua rede de estadistas e personalidades internacionais para que se manifestem após a apuração, caso o petista confirme a vitória em primeiro turno. A preocupação do ex-presidente é construir um leque de apoios de forte repercussão, para dissuadir a sempre temida resistência de Jair Bolsonaro aos resultados das urnas.

#Alexandre de Moraes #Jair Bolsonaro #Lula #OEA #TSE

Banheiro da discórdia

20/07/2022
  • Share

A OEA pode anunciar a qualquer momento o cancelmento da 52a Assembleia Geral, que aconteceria em Lima, de5 a 7 de outubro. O Congresso do Peru rejeitou o acordo assinado pelo governo para o evento, pois uma das cláusulas exige o fornecimento de banheiros comuns, banheiros individuais e um banheiro neutro para os visitantes LGBTIQA+. O Parlamento quer o fim da norma, para reexaminar o assunto.

Uma fonte do RR em Washington afirma que o secretário-geral da OEA, Luís Almagro, dificilmente cederá a exigência, já que uma das missões da entidade é lutar contra a desigualdade e a discriminação. Além disso, mudanças nas cláusulas de tratados têm que ser avalizados pelos países-membros, e isso não se faz da noite para o dia. A fonte ouvida pela newsletter acentuou que os parla- mentares peruanos consideram que a norma fere a soberania nacional.

Por sua vez, o pensamento corrente na cúpula da OEA é que a reunião foi para Lima por convite. Há cerca de duas semanas o Peru assinou o acordo que rege o encontro, clusive se responsabilizando por inúmeras despesas decorrentes.Portanto, o governo já gastou para receber os representantes de diversos países, despesa que a OEA não pretende ressarcir. Seria a terceira vez que o Peru abriria as portas para sediar uma assembleia-geral. Antes, organizou em 1997 e 2010.

#LGBTIQA+ #OEA

O golpe não sai da cabeça de José Dirceu

8/07/2022
  • Share

José Dirceu só pensa no golpe. Cogita, inclusive, fazer contato com parlamentares democratas norte-americanos com o objetivo de sensibilizá-los evocando a Carta Democrática Interamericana da OEA. Dirceu ressalta que a democracia é, implicitamente, uma cláusula pétrea da Constituição brasileira. O ex-ministro considera que os Estados Unidos, em caso de golpe de Estado, poderiam congelar as reservas cambiais brasileiras, uma iniciativa similar à que foi feita com a Rússia por conta da invasão da Ucrânia. Como se sabe, Dirceu tem algum trânsito com os políticos norte- americanos. Foi ele o responsável pela articulação com o então vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, em torno da nomeação de Henrique Meirelles para o comando do Banco Central. À época, Meirelles era presidente do FleetBoston. Mas nem Dirceu, chamado pelos petistas de “Comandante de Ferro”, resiste aos prosaicos golpes do dia a dia. No momento, encontra-se recolhido em casa com Covid. Mesmo assim, pensando no golpe sem parar.

#Banco Central #Henrique Meirelles #José Dirceu #OEA

Damares II

24/05/2022
  • Share

Só para não variar, o governo Bolsonaro deverá causar nova polêmica na área dos direitos humanos. A ministra da Mulher e da Família, Cristiane Britto, pretende liderar um movimento de resistência às lei pró-aborto no âmbito da OEA. Deve ter aliados na iniciativa, como os governos de El Salvador, República Dominicana e Equador.

#Jair Bolsonaro #OEA

Diplomacia da omissão

5/05/2022
  • Share

Circula no Itamaraty a informação de que a OEA deverá emitir, nos próximos dias, uma nova nota condenando os ataques da Rússia à Ucrânia. Promessa, mais uma vez, de pressão da comunidade internacional cobrando um posicionamento do Brasil, na condição de membro da entidade. Até agora o governo Bolsonaro passou em branco. Não assinou a primeira declaração da OEA, no fim de fevereiro, repudiando a invasão da Ucrânia. Tampouco apoiou a resolução aprovada pela Organização dos Estados Americanos em 25 de março pedindo a retirada “imediata” das tropas russas do território ucraniano. Na ONU, o Brasil adotou uma postura dúbia: condenou as ações russas no âmbito Conselho de Segurança da entidade, mas votou contra a expulsão do país do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

#OEA #ONU #Rússia #Ucrânia

“Partido das milícias” entra no radar da Justiça Eleitoral

13/04/2022
  • Share

O ex-secretário nacional de segurança pública Luiz Eduardo Soares afirmou no Foro Inteligência, em novembro de 2020, que considerava inevitável as milícias terem um número cada vez maior de representantes eleitos para cargos políticos. Talvez a premonição não se consume na mesma dimensão dita por Soares. Mas o “Partido das Milícias” é uma realidade. O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, está articulando uma reunião com os presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais e autoridades da área de segurança pública.

O objetivo é justamente discutir medidas para mitigar a interferência de grupos milicianos nas eleições. Fachin tem um dedo invisível apontado sabe-se para quem. Segundo a mesma fonte, os ministros do TSE estão debruçados sobre relatórios da área de Inteligência das forças de segurança de cinco estados que apontam para uma crescente ação das milícias nas redes sociais. Um exemplo de expediente cada vez mais usado: criminosos têm se infiltrado em grupos de moradores nas redes sociais e utilizado aplicativos de mensagens não apenas com o objetivo de pedir votos para seus candidatos, mas para disseminar fake news e fazer ameaças a eleitores.

O Rio de Janeiro é referência em práticas dessa natureza. Procurado pelo RR, o TSE não se manifestou. A interferência das milícias no processo eleitoral brasileiro mobiliza também organismos internacionais. Em fevereiro, a OEA enviou um relatório ao ministro Luis Roberto Barroso, então presidente do TSE, sobre a influência do crime organizado nas eleições no país. O estudo foi produzido a partir do trabalho de observadores internacionais da OEA, que acompanharam, in loco, os dois turnos das eleições de 2020 no Brasil.

#Edson Fachin #Foro Inteligência #Luiz Eduardo Soares #OEA

Diplomacia do calote na OEA

22/02/2022
  • Share

O embaixador Otávio Brandelli assumiu a chefia da representação brasileira na Organização dos Estados Americanos (OEA) com uma primeira missão: amainar a pressão do órgão multilateral em razão da dívida do governo brasileiro. Segundo informações filtradas do Itamaraty, a entidade voltou a ameaçar o Brasil com a suspensão em comissões e votações. No fim do ano passado, o governo pagou uma parte das contribuições atrasadas, referentes a 2020 e 2021, mas o passivo acumulado ainda soma cerca de US$ 15 milhões. Em termos absolutos, é pouco, mas o suficiente para fazer do país o principal devedor entre todos os membros da OEA. Chega a soar ridículo.

#OEA #Organização dos Estados Americanos #Otávio Brandelli

Slow track

18/08/2021
  • Share

Até agora, nem sinal de data para o plenário do Senado votar a indicação de Marcelo Crivella para a Embaixada do Brasil na África do Sul. O mesmo se aplica à nomeação do ex-no 2 do Itamaraty Otávio Brandelli para a OEA. Ecos do desprestígio de Jair Bolsonaro na casa.

#Marcelo Crivella #OEA

Um Weintraub só é pouco…

14/07/2021
  • Share

As conversações entre Abraham Weintraub e o Partido Trabalhista Cristão (PTC) envolveriam também a filiação de Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro da Educação. Segundo uma fonte ligada à sigla, ambos fariam uma dobradinha da extrema-direita em 2022: Abraham como candidato ao governo de São Paulo e Arthur, na disputa por uma vaga na Câmara Assim como o brother mais famoso, o ex-assessor especial de Jair Bolsonaro também está em Washington, mais precisamente na OEA.

#Abraham Weintraub #Arthur Weintraub #OEA

OEA ameaça Brasil com suspensão

13/04/2021
  • Share

Segundo fonte do Itamaraty, a OEA subiu o tom na cobrança dos valores que o governo brasileiro deve à entidade. O passivo acumulado desde 2019 já estaria na casa dos US$ 30 milhões. Caso a dívida não seja paga, o Brasil poderá perder direito a voto já a partir deste semestre. O governo Bolsonaro, ressalte-se, tem sido useiro e vezeiro em atrasar o pagamento das contribuições obrigatórias a organismos multilaterais. No caso da OEA, no entanto, a pressão aumentou devido à crise financeira que a entidade atravessa. A instituição está atrasando salários e ainda se viu obrigada a hipotecar um edifício na Rua 16, em Washington, e o imóvel que abriga a Junta Interamericana de Defesa, também na capital norte-americana. Procurado, o Ministério das Relações Exteriores não se pronunciou até o fechamento desta edição.

#OEA

Grande família

2/02/2021
  • Share

Arthur Weintraub, irmão de Abraham Weintraub e ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, caminha para se tornar persona non grata dentro da OEA. Arthur, que ocupa o cargo de secretário de Segurança Multidimensional da entidade, tem angariado a antipatia de seus colegas com as críticas sarcásticas ao isolamento social e à vacina contra a Covid-19. Qualquer uma.

#Abraham Weintraub #Arthur Weintraub #OEA

Quando as sungas falam

23/11/2020
  • Share

Primeiro brasileiro a assumir a representação da OEA em Belize, país monárquico vizinho do México e da Guatemala, com PIB anual da ordem de US$ 3 bilhões, o carioca Luiz Coimbra ficou surpreso há dias, quando foi apresentar credenciais ao primeiro-ministro. O senhor que o recebeu era o mesmo Dean Morrow que o cumprimentava sorridente de sunga, por dias, num clube recreativo da capital Belmopã, onde os dois nadavam. Belize tem como chefe de Estado a Rainha Elizabeth, da Inglaterra.

#OEA

Governo Bolsonaro lança o Brasil na “dívida ativa”da OEA

6/10/2020
  • Share

Enquanto sonha com a OCDE, o governo Bolsonaro pratica a “diplomacia do calote” na OEA. Segundo fonte do Itamaraty, a entidade ameaça aplicar sanções administrativas contra o Brasil, como o afastamento de representantes do país de comissões e grupos de trabalho e até mesmo a suspensão do direito a voto em decisões de maior relevo. O motivo é a dívida que o governo brasileiro acumula junto à Organização, superior a US$ 20 milhões. De acordo com a mesma fonte, desde o início do mandato de Bolsonaro, o Brasil não teria feito qualquer pagamento à OEA. A cifra, per si, é pequena, mas, para dentro do corpo burocrático da Organização, a inadimplência tem um peso simbólico grave. Procurado pelo RR, o Ministério das Relações Exteriores confirma a existência de uma dívida de US$ 21.027.390,00. Desse total, segundo a Pasta, “US$ 10.396.79,00 são relativos a saldos em aberto de 2019 e US$ 10.630.600,00 referentes à integralidade da cota de 2020.” O Ministério afirma ainda que “a quitação das contribuições a organismos internacionais depende tanto do Executivo quanto do Legislativo”. Não é a primeira vez que o Brasil entra no “SPC Serasa” da OEA. No entanto, o numerário nunca foi tão expressivo. Em 2017, na era Temer, o passivo chegou a US$ 8 milhões, quitados em abril daquele ano. Um fator aumenta a pressão do organismo multilateral sobre o governo brasileiro: devido à pandemia, a OEA tem sido obrigada a cortar na própria carne. Nos últimos dias, segundo informação que circula no Itamaraty, demitiu 17 funcionários.

Por falar em OEA: menos de um mês após a sua chegada a Washington, já existe uma mobilização entre os funcionários da Organização pelo afastamento de Arthur Weintraub, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro e irmão do ex-ministro Abraham Weintraub. De acordo com informações que chegam ao Ministério das Relações Exteriores, o advogado tem desrespeitado os protocolos internos para a Covid-19 e várias vezes se recusa a usar máscara em reuniões presenciais. Recentemente, ao se referir a medidas de prevenção à doença, o “Weintraub do B” postou em seu Twitter que tinha vontade de “enfiar os testículos” na garganta de quem acha necessário se adaptar ao “novo normal”. Mais Weintraub, mais Olavo, mais Bolsonaro, impossível.

#Jair Bolsonaro #OCDE #OEA

Os garimpeiros da pandemia

26/06/2020
  • Share

ONGs internacionais acionaram a OEA, mais precisamente a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para que o governo brasileiro retire todos os garimpeiros espalhados pelo território yanomani, na Amazônia. O local é visto pelos indigenistas como uma bomba-relógio biológica. Cerca de 26 mil índios, que têm pouco contato com o homem branco, correm o risco de contaminação pelo coronavírus. Esquece… Trata-se de um isolamento impossível de ser feito. Calcula-se que mais de 2o mil garimpeiros estejam atuando irregularmente nas terras dos yanomani.

#Comissão Interamericana de Direitos Humanos #OEA

Quem quer Weintraub?

25/06/2020
  • Share

Um cargo na OEA, também em Washington, é o Plano B de Jair Bolsonaro caso a indicação de Abraham Weintraub para o Banco Mundial (Bird) naufrague. Sua nomeação enfrenta forte resistência dentro do Bird.

#Abraham Weintraub #OEA

Ernesto Araújo a distância

10/06/2020
  • Share

O Itamaraty tem informações de que a 50a Assembleia Geral da OEA, em outubro, será realizada inteiramente de forma remota, a partir do QG da entidade em Washington. Toda a programação presencial previamente estabelecida será suspensa. Pelo Zoom ou qualquer aplicativo do gênero, a ver se o chanceler Ernesto Araújo vai se comportar melhor do que na sua última incursão na OEA. Em 2019, o ministro discursou por menos 20 minutos e deixou o evento sem participar dos debates multilaterais, como reza o protocolo.

#Ernesto Araújo #OEA

Carinho ou um novo cascudo?

19/02/2020
  • Share

Jair Bolsonaro busca um cargo de consolação para abrigar o ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra. Uma das hipóteses ventiladas no Palácio do Planalto é a Secretaria de Acesso a Direitos e Equidade na OEA. O mandato do advogado brasileiro Gastão Alves de Toledo está chegando ao fim e o governo brasileiro deverá ter prioridade na indicação, até pelo apoio à reeleição do uruguaio Luis Almagro na presidência da entidade. Se bem que, a essa altura, tirar Osmar Terra da Câmara dos Deputados para escondê-lo na OEA, tem mais pinta de duplo castigo do que de afago…

#Jair Bolsonaro #OEA #Osmar Terra

Retorno adiado

18/02/2020
  • Share

Após confirmar seu retorno ao Brasil, o ex-presidente da Comissão de Anistia Paulo Abrão surpreendeu até mesmo pessoas mais próximas. Candidatou-se e venceu a eleição para secretário executivo da Comissão de Direitos Humanos da OEA. Permanecerá, ao menos, mais quatro anos em Washington. Línguas mais ferinas dizem que Abrão concedeu uma anistia a si próprio. O advogado era presidente da Comissão durante a construção do Memorial da Anistia, em Belo Horizonte. A Polícia Federal já indiciou 11 pessoas por fraudes no projeto de R$ 28 milhões.

#OEA

Araújo passa como um raio pela OCDE

11/02/2020
  • Share

A passagem relâmpago de Ernesto Araújo pela OEA, na última quinta-feira, chamou a atenção de seus pares da diplomacia. Araújo discursou por 20 minutos no Conselho Permanente, anunciou o apoio do Brasil à reeleição do presidente da entidade, Luis Almagro – conforme o RR antecipou em 21 de janeiro – e saiu rapidamente. Nem sequer participou dos debates multilaterais, como é a praxe. Algum gaiato poderá dizer, jocosamente, que era receio de ser cobrado pela dívida do Brasil com a OEA, que já está em exatos US$ 21.027.390,00. Maldade…

#OEA

Direitos humanos?

3/02/2020
  • Share

Há uma reviravolta no rumoroso caso do ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA, o advogado Roberto Caldas, acusado de ter agredido a ex-mulher, Michella Pereira, e assediado sexualmente funcionárias da sua residência. Das 14 acusações, dez foram arquivadas. No entanto, a Delegacia da Mulher do Distrito Federal investiga possíveis depósitos em dinheiro na conta de testemunhas de acusação nos processos. Há indícios de que os pagamentos teriam sido feitos pela própria Michella. Indicado pelo então presidente Caldas renunciou ao cargo na Corte Interamericana em 2018, quando surgiram as primeiras acusações feitas por sua ex-mulher.

#OEA

Bolsonaro segue o “mestre” na OEA

21/01/2020
  • Share

O presidente Jair Bolsonaro fará mais um agrado à Casa Branca. De acordo com informações filtradas do Itamaraty, o governo brasileiro vai apoiar a reeleição do uruguaio Luis Almagro ao cargo de secretário-geral da OEA – o pleito está marcado para 20 de março. Mais uma vez, o alinhamento – ou subserviência – aos Estados Unidos significará o rompimento com tradições diplomáticas brasileiras.

O voto do Brasil deverá caminhar na contramão do posicionamento da maioria dos países da América do Sul, a começar pela Argentina, favoráveis à candidatura da equatoriana Maria Fernanda Barbosa. Diplomata de carreira, Maria Fernanda foi chanceler do Equador em Buenos Aires e presidiu a mais recente Assembleia Geral da ONU. É tida como a favorita para liderar a OEA. No mapeamento feito pelo próprio Itamaraty, ela teria hoje 19 dos 33 votos do colégio eleitoral. José Almagro é visto como uma extensão da Casa Branca na OEA.

Costuma demonstrar sintonia com os Estados Unidos em questões mais sensíveis. Foi assim no auge da crise institucional na Venezuela, quando defendeu uma intervenção militar para “pôr fim ao regime de Nicolás Maduro”. À época, soltou uma frase que poderia perfeitamente ter sido dito por Trump ou, por extensão, pelo próprio Bolsonaro: “Enquanto entre 15 mil e 22 mil cubanos estiverem na Venezuela é impensável o retorno da democracia ao país…”. Trata-se de uma curiosa metamorfose. Com raízes na esquerda, Almagro chegou a integrar o Movimento de Participação Popular, um dos braços da Frente Ampla que levou José Mujica ao poder no Uruguai. Em 2018, foi expulso dos quadros do partido justamente por apoiar ações militares na Venezuela. Hoje, sua preocupação parece ser reduzir ainda mais a distância de um mísero quilômetro que separa a sede da OEA da Casa Branca.

Por falar em OEA: o Brasil deve US$ 10,6 milhões à entidade. Desde o início da gestão Bolsonaro, em janeiro do ano passado, o governo brasileiro ainda não pagou nenhuma das cotas mensais de contribuição que cabem aos países membros da Organização. Os valores são proporcionais ao PIB de cada nação – o Brasil é o segundo maior contribuinte, atrás apenas dos Estados Unidos. Entrar para o “SPC da OEA” não é uma exclusividade do governo Bolsonaro. Em 2017, com Michel Temer na Presidência, o Brasil chegou a dever US$ 8 milhões.

#Jair Bolsonaro #OEA

Direitos humanos?

6/11/2019
  • Share

Um processo a menos sobre os ombros do advogado Roberto Caldas, que presidiu a Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA entre 2013 e 2018. Na semana passada, Caldas foi absolvido da acusação de assédio sexual feita por uma ex-funcionária, que pedia uma indenização de R$ 197 mil. Ainda assim, ele segue enrascado. Responde a outra ação, também de uma ex-empregada, pelo mesmo motivo. Mais grave é a acusação de agressão contra a ex-mulher, Michella Marys, que afirma ter sido jogada de uma escada por Caldas. A denúncia lhe custou o cargo na OEA, onde, paradoxalmente, era responsável por julgar violações de direitos humanos nas Américas. Caldas e Michella são protagonistas ainda de uma separação litigiosa, com a disputa pelo patrimônio do advogado, avaliado em R$ 300 milhões.

#OEA

De volta ao Brasil

8/10/2019
  • Share

O advogado Paulo Abrão, que presidiu a Comissão da Anistia no governo Dilma, vai deixar a OEA. Segundo o RR apurou, seu mandato como secretário-executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da entidade, em Washington, não será renovado. A decisão se dá justamente no momento em que, no Brasil, a PF investiga desvios de recursos públicos na construção do Memorial da Anistia, em Belo Horizonte. O projeto foi aprovado durante a sua gestão à frente da Comissão.

#OEA #Paulo Abrão

EUA, ou melhor, OEA aperta o cerco a Maduro

13/09/2019
  • Share

A missão brasileira na OEA tem feito pressão pela inclusão da Venezuela no Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR). Como não poderia deixar de ser, faz coro com a diplomacia norte-americana. Pelas regras do TIAR, um país-membro que atentar contra a democracia pode ser alvo de “uma ação conjunta para a defesa comum e a manutenção da paz e da segurança no continente”. Trata-se de um critério bastante vago, que pode ser usado ao gosto do freguês.

#OEA #TIAR

O clima do Brasil mudou na OEA

3/09/2019
  • Share

Há uma nova polêmica multilateral, que perpassa a questão do meio ambiente, em gestação no governo Bolsonaro. O ovo da serpente está depositado na OEA. O Brasil decidiu mudar sua abordagem em relação ao tema da mudança climática no âmbito da Organização dos Estados Americanos. O Itamaraty tem pregado que potenciais efeitos adversos decorrentes de alterações no clima não constituem
necessariamente uma ameaça à paz e à segurança hemisférica.

A nova orientação já vem sendo seguida pela missão diplomática brasileira na OEA. Na prática, o Itamaraty não mais considera a Comissão de Segurança Hemisférica da OEA o fórum apropriado para abordar a questão. O governo brasileiro passará a discutir o tema na ONU, sob à luz da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

A medida vai na contramão da maioria dos países integrantes da OEA. As reações mais fortes deverão vir das nações do Caribe. Extremamente afetados por fenômenos meteorológicos, os países da região levam a ferro e fogo o conceito de que alterações rigorosas no clima se configuram em um problema de segurança nacional. Elas trazem a reboque o risco de devastação territorial, desabastecimento alimentar, convulsões sociais etc.

#Jair Bolsonaro #OEA

Apertem os cintos, a Cultura sumiu

30/08/2019
  • Share

O Brasil poderá dar no show na 8ª Reunião Interamericana de ministros da Cultura, que será promovida pela OEA nos dias 19 e 20 de setembro, em Barbados. Como o Minc foi extinto, o país seria representado pelo secretário de Cultura, Henrique Pires. Contudo, ele renunciou na semana passada. Se o governo Bolsonaro não indicar a tempo, há o risco de o país não enviar representantes para o fórum, que elegerá a Comissão Interamericana de Cultura.

#OEA

Custo OEA

8/07/2019
  • Share

Diante do racha dos países americanos em relação à crise na Venezuela, um dos raros consensos da recém-encerrada 49ª Assembleia Geral da OEA foi a definição do orçamento da entidade para 2020: US$ 80 milhões. O Brasil será responsável pela segunda maior contribuição – US$ 10 milhões –, atrás apenas dos Estados Unidos (US$ 30 milhões). Foi a primeira revisão dos valores em cinco anos. A cota de cada país é definida com base em critérios como PIB e tamanho da população.

#OEA

OEA deixa Lula pelo caminho

1/07/2019
  • Share

Além do duplo revés no STF, Lula sofreu outra derrota, dessa vez na OEA. Segundo alta fonte do Itamaraty, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da entidade arquivou o pedido dos advogados do ex-presidente para que o governo brasileiro fosse considerado responsável pela prisão “arbitrária” do petista. De acordo com a fonte do RR, o colegiado tomou a decisão depois que os advogados de Lula entraram com pedido similar na Comissão de Direitos Humanos da ONU, sem aguardar pelo julgamento da OEA. Ainda que sem efeito prático sobre a Justiça brasileira, a decisão da OEA tem um impacto simbólico razoável, pois enfraquece a estratégia do PT de caracterizar Lula como preso político e de mobilizar a comunidade internacional.

#Lula #OEA #STF

Diplomacia do rancor?

26/06/2019
  • Share

O chanceler Ernesto Araújo não deverá participar da 49ª Assembleia Geral da OEA, que vai de hoje à sexta-feira, em Medellin. Segundo uma fonte do Itamaraty, o Brasil será representado durante os três dias apenas pelo embaixador na entidade, Fernando Simas. Não será por falta de importância do evento. A Assembleia da OEA discutirá um tema de interesse direto do Brasil: a crise na Venezuela e seu impacto migratório sobre os países vizinhos. Pode ser só uma coincidência, mas, na semana passada, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (CIDH) criticou duramente o governo Bolsonaro pela exoneração dos 11 peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura.

#Fernando Simas #OEA

Todos os direitos reservados 1966-2024.