Tag: Caixa Econômica

Governo

Caixa Econômica faz uma aposta arriscada

2/04/2024
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Vá lá que seja um negócio promissor, mas a própria diretoria da Caixa Econômica está preocupada com o projeto de entrada do banco no segmento de bets esportivas. Um dos maiores fatores riscos é o futuro sócio – o próprio presidente da CEF, Carlos Vieira, já anunciou que vai buscar um parceiro para assumir a operação das apostas. Internamente, a área de compliance da Caixa já teria, inclusive, recomendando que qualquer acordo tenha o imprimatur do próprio TCU. O setor de apostas é sabidamente um terreno pantanoso, com empresas sediadas em paraísos fiscais e camadas e mais camadas em sua estrutura societária que, na maioria dos casos, torna quase impossível saber quem está por trás desse jogo.

Em tempo: a exemplo do que ocorre no próprio governo, com suas otimistas previsões de arrecadação fiscal, as apostas esportivas também são cercadas de números mágicos na Caixa. Em recente entrevista ao Poder 360, Carlos Vieira disse que o banco espera arrecadar até R$ 18 bilhões já no segundo ano de operação. É quase um quinto do que todo o setor – com uma miríade de plataformas extremamente avançadas – movimenta por ano no Brasil.

#Caixa Econômica

Governo

Mal chegou, já tem vice-presidente querendo sair da Caixa

16/02/2024
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A vice-presidência de Agente Operadora da Caixa deverá ser apenas um rito de passagem para Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho. Nomeado para o cargo em janeiro, Freitas está bem cotado para concorrer à Prefeitura de Aliança, em Pernambuco, o que exigiria sua saída do banco estatal em abril. PSD e PP disputam a sua filiação. O primeiro é o partido de seu tio e atual prefeito de Aliança, Xisto Lourenço de Freitas Neto; o segundo é a sigla de Arthur Lira, patrono da sua indicação para a Caixa.

#Caixa Econômica #Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho #PP #PSD

Futebol

Corinthians está na marca do pênalti

15/02/2024
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Um grande banco de investimentos está rondando a pequena área do Corinthians. A aposta é que mais dia ou menos dia a bola vai sobrar no seu pé. Ou seja: o clube paulista será forçado a criar sua SAF e vender parte do capital na bacia das almas. Sua dívida disparou nos últimos meses e já teria superado a marca de R$ 2 bilhões – a maior do futebol brasileiro. Só o passivo com a Caixa Econômica referente à construção da Arena Itaquera passa dos R$ 700 milhões.

#Caixa Econômica #Corinthians #SAF

Governo

Miriam Belchior quer reeditar dobradinha com ex-presidente da Caixa

31/01/2024
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Miriam Belchior, secretaria executiva da Casa Civil, quer levar Maria Fernanda Coelho para o Ministério. A ex-presidente da Caixa Econômica dividiria com a própria Miriam a gestão de projetos do “Novo PAC”. Ambas são próximas não é de hoje.

No governo Dilma Rousseff, fizeram uma afinada dupla na condução do Minha Casa, Minha Vida e de empreendimentos do “velho PAC”. À época, Miriam Belchior ocupava o Ministério do Planejamento, e Maria Fernanda Coelho estava à frente da CEF. Em tempo: tudo muito bom, tudo muito bem, mas a eventual reedição da dobradinha pode provocar ruídos dentro do próprio PT.

Maria Fernanda deixou recentemente o posto de nº 2 da Secretaria Geral da Presidência da República, comandada pelo petista Marcio Macedo. Poucos dias antes, Maria Fernanda teria se recusado a assinar o pagamento de passagens a três servidores que acompanharam um evento pré-carnavalesco no Sergipe, lócus político do ministro. Nos bastidores, auxiliares próximos a Macedo atribuem a autoria do vazamento da informação à própria Maria Fernanda.

#Caixa Econômica #Casa Civil #PT

Futebol

Proposta do Corinthians é vista com ceticismo na Caixa

21/12/2023
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A área técnica da Caixa Econômica enxerga mais contas do que pró na engenharia apresentada pelo Corinthians para negociar a dívida referente à construção da Arena Itaquera. A proposta do clube prevê a criação de um fundo imobiliário, com a venda de 49% das cotas em bolsa. O problema é que o Corinthians se compromete apenas a pagar os juros da dívida com o lançamento dos títulos em mercado – um valor que está na casa dos R$ 100 milhões apenas em 2023. Já a quitação do passivo propriamente dito, em torno de R$ 600 milhões, seguiria na dependência de uma intrincada conta que leva em consideração as receitas futuras da arena e do próprio clube. Em contato com o RR, a Caixa informou que “não se manifesta sobre operações de crédito e estruturação de dívidas em razão do sigilo bancário previsto na LC 105/2001.”

Esta é uma novela que se arrasta desde 2014. Entre os estádios da Copa do Mundo, o “Itaquerão” é, de longe, o mais controverso. Em sua delação premiada, o empresário Emilio Odebrecht teria classificado a construção da arena como uma “espécie de presente” para Lula.

#Arena Itaquera #Caixa Econômica #Corinthians

Futebol

As táticas financeiras do Flamengo para a construção de seu estádio

21/11/2023
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O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, está debruçado sobre dois modelos financeiro para viabilizar a construção do estádio do clube. Além da criação da SAF, que permitiria a emissão de debêntures especiais (as debêntures-fut), Landim mantém conversações com um grande banco de investimentos. A ideia, neste caso, é a criação de um fundo de real estate que seria sócio do Flamengo na construção e gestão da nova arena. O projeto é estimado em aproximadamente R$ 2 bilhões. Em tempo: se as negociações no âmbito privado falharem, o Flamengo ainda conta com a possibilidade de recorrer a um empréstimo da Caixa Econômica.

#Caixa Econômica #Flamengo #Rodolfo Landim #SAF

Política

Ciro Nogueira cerca a Caixa Econômica por tudo que é lado

16/11/2023
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O nome da ex-deputada Margarete Coelho (PP-PI) voltou à mesa do ministro da Articulação Política, Alexandre Padilha. Margarete, que chegou a estar cotada para a própria presidência da Caixa, ressurge na roleta de indicações do Centrão, agora para a vice-presidência de Governo do banco. A ex-parlamentar é aliada de Ciro Nogueira, o ex-ministro de Jair Bolsonaro que afirma não apoiar o governo Lula, mas negocia cargos com o Palácio do Planalto.

#Caixa Econômica #Centrão #Ciro Nogueira

Destaque

Reforma administrativa é a joia da coroa no acordo entre Lula e Lira

27/10/2023
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Quanto vale a Caixa Econômica? Ainda que a forma e o mérito sejam moralmente contestáveis, a entrega do banco ao Centrão é uma moeda de troca decisiva para destravar um dos projetos estruturantes mais nevrálgicos para o país: a reforma administrativa. Já estaria fechado acordo entre Lula e Arthur Lira sobre a garantia de um fast track para a aprovação da proposta que o governo vai enviar ao Congresso ainda neste ano. Lira diz que já tem 23 frentes parlamentares apalavradas com a aprovação ou discussão da minuta de reforma que adormece na Câmara.

O Palácio do Planalto pretende realizar a reforma por meio de projetos de lei, e não por emenda constitucional, como é o caso da PEC 32, encaminhada ao Congresso pela gestão Bolsonaro. Lira, é óbvio, será peça-chave para acelerar a votação dos PLs. Até porque os projetos têm de passar rapidamente. Há uma eleição logo ali na frente.

O presidente da Câmara considera também que pode tirar uma casquinha do inevitável ganho político de Lula com as mudanças, que, nesse caso, seriam resultantes de um esforço combinado, o “Lulira”. Essas articulações remetem a uma pergunta: foi o Centrão que capturou Lula ou foi Lula que capturou o Centrão? As evidências mostram que esse é um falso dilema.

Com o seu estilo de fazer política por fatos que parecem consumados e linhas nunca retas, o presidente da República está entortando a espinha de observadores mais puristas. Goste-se ou não, aos poucos Lula vai construindo a ideia de que uma “democracia de permutas”, bem monitorada, pode fazer o país andar. E que as negociações feitas pelo Congresso ou o Centrão não são tão imorais conforme a leitura comum. Lula já aprovou o arcabouço fiscal, emplacou a reforma tributária na Câmara – para onde vai voltar após votação no Senado -, e, agora, pode tirar a reforma administrativa do papel. Lira ganha suas prebendas para distribuir ao seu grupo associado, e Lula recebe como reciprocidade a aprovação dos projetos políticos mais difíceis. Ou seja: em apenas um ano, seu governo vai deixar encaminhados três grandes projetos de reestruturação do Estado.

Não há paralelo de uma onda reformista dessa magnitude na República pós-reabertura. Mas, vamos lá: Quem tem o poder de encurralar mais o outro? Quem tem mais munição na cartucheira? Em síntese, quem tem “mais garrafas para vender” nesse toma lá dá cá? Lula ou Lira? O presidente da República tem um timing próprio. Segurou o quanto pode as mudanças na diretoria da Caixa. Ganhou tempo para aumentar o pacote de contrapartidas colocado à mesa de Arthur Lira.

E o presidente da Câmara já começou a cumprir sua parte. Nessa semana, o governo conseguiu aprovar a taxação para fundos exclusivos e offshore, medida fundamental para o cumprimento do arcabouço fiscal. Na linha de montagem de Lira, outros dois projetos de interesse do governo vão passar pela esteira em breve. Um deles é a proposta que muda as regras de tributação das subvenções públicas concedidas para atrair empresas ou estimular empreendimentos já existentes, como ICMS. Mas isso é tudo grão de milho. A espiga mesmo virá com a aprovação do estoque de mudanças estruturantes. É um jogo de ganha-ganha, apesar de muitas vezes parecer o contrário,

#Arthur Lira #Caixa Econômica #Lula #Palácio do Planalto

Governo

Caixa Econômica já conta com novo recorde no crédito habitacional

17/10/2023
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Projeção que circula na cúpula da própria Caixa Econômica: o banco trabalha com a meta de liberar mais de R$ 55 bilhões em crédito imobiliário no último trimestre deste ano. A cifra superaria o recorde histórico registrado entre julho e setembro, quando a instituição financeira aprovou R$ 51,3 bilhões em financiamento habitacional. O aumento deve ser garantido com a aprovação de novos empreendimentos no âmbito do Minha Casa, Minha Vida e com a súbita no teto da renda familiar na Faixa 1 do programa, de R$ 2.400 para R$ 2.640.

#Caixa Econômica #financiamento #Minha Casa Minha Vida

Governo

O nome do PSB para o comando da Caixa Econômica

16/10/2023
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O PSB, de Geraldo Alckmin, entrou no jogo da sucessão na Caixa Econômica. O partido trabalha pela indicação do superintendente do Banco do Nordeste em Pernambuco, Pedro Ermírio de Almeida Freitas Filho. O principal artífice da sua nomeação é o próprio presidente do BNB e ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que deixou o PSB em janeiro, mas ainda mantém forte influência na sigla. Câmara é um cabo eleitoral de razoável peso no Palácio do Planalto: tem trânsito livre junto a Lula e é especialmente próximo de Alckmin.

#Caixa Econômica #PSB

Política

Ciro Nogueira só pensa dentro da Caixa

3/10/2023
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O PP que diz que não é governo entrou firme na disputa por cargos na Caixa Econômica. Ontem, no fim da tarde, corria em Brasília a informação de que o senador Ciro Nogueira, ex-ministro de Jair Bolsonaro, trabalha junto à articulação política do Palácio do Planalto para ocupar as vice-presidências de Governo e de Negócios de Varejo do banco. Um dos nomes colocados na mesa é o de Marcelo Lopes da Ponte, que presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2022, no último ano de mandato de Bolsonaro.

Ponte é unha e carne com Nogueira. Foi chefe de gabinete do ex-ministro no Senado. E seu filho, Marcelo Henrique Ponte, integra o time de assessores do ex-ministro da Casa Civil. Em tempo: ressalte-se que Ciro Nogueira também pode aterrissar um dos seus na própria presidência da Caixa, neste caso em uma espécie de code share com Arthur Lira.

Gilberto Occhi, um dos cotados para assumir o comando do banco, é considerado um personagem bivolt dentro do PP: opera tanto na faixa de tensão de Nogueira quanto de Lira. 

#Caixa Econômica #Ciro Nogueira #PP

Política

Uma nova peça no quebra-cabeças da Caixa Econômica

22/09/2023
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O nome de Nelson Antônio de Souza tem sido repetidamente citado por Arthur Lira nas conversas para a montagem da nova diretoria da Caixa Econômica. É o nome do PP para a vice-presidência de Governo do banco, hoje ocupada por Marcelo de Paula Bonfim, ligado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O cargo é cobiçado pela gestão de programas públicos. São cerca de R$ 4 bilhões em recursos disponíveis neste ano. Ex-presidente da própria Caixa, Souza ocupa hoje o comando da Brasilcap, braço de capitalização do Banco do Brasil.

#Caixa Econômica #Caixa Econômica Federal

Futebol

Grêmio procura um parceiro de ataque para comprar estádio

13/09/2023
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O Grêmio aposta em uma nova estratégia para, enfim, comprar o “seu” estádio, em Porto Alegre. A diretoria do clube gaúcho busca um investidor, notadamente da área de real estate, para ser seu parceiro na operação. A arena pertence à Coesa, ex-OAS, e ao FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica. A negociação com o banco estatal seria a parte menos complexa. Mas as relações entre o Grêmio e a empreiteira andam pouco amistosas, sobretudo porque nos últimos meses o clube não tem cumprido compromissos financeiros referentes ao uso do estádio. Para embolar ainda mais o meio de campo, há outros três protagonistas neste enredo: Banrisul, Banco do Brasil e Santander. A trinca de bancos conseguiu recentemente na Justiça a penhora da arena por uma dívida de R$ 220 milhões ainda referente ao empréstimo para a construção do empreendimento.

#Caixa Econômica #FI-FGTS #futebol #Grêmio

Governo

Paulo Caffarelli é o nome novo na disputa pela presidência da Caixa

28/08/2023
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Há uma nova carta para embaralhar ainda mais a disputa pela Caixa Econômica: nos últimos dias, o nome de Paulo Caffarelli circula no Palácio do Planalto como um forte candidato a assumir o comando do banco. Caffarelli, funcionário de carreira do Banco do Brasil, tem apoios dentro do PT e do MDB, partidos nos quais sempre circulou com desenvoltura. No primeiro mandato de Dilma Rousseff, ocupou a secretaria executiva do Ministério da Fazenda durante a gestão de Guido Mantega; no governo Temer, foi presidente do BB. Por sinal, línguas ferinas no PT dizem que o próprio Mantega seria o maior interessado em emplacar o ex-colaborador na Caixa Econômica, no lugar de Rita Serrano. Recentemente, o nome do Caffarelli chegou a ser cogitado em Brasília para a presidência da Vale, cargo cobiçado pelo próprio Mantega. 

#Caixa #Caixa Econômica #Paulo Caffarelli

Destaque

Queda nos dividendos das estatais já está “precificada” no ajuste fiscal

9/08/2023
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Haja aposta eletrônica, cassino, “imposto do pecado” e o que mais estiver ao alcance. O governo vai ter de cortar um dobrado para aumentar a arrecadação e cumprir as metas do novo arcabouço fiscal. Um dos grandes desafios da equipe econômica neste momento é encontrar formas de compensar a queda no pagamento de dividendos das estatais, que, nos últimos anos, se tornou uma importante fonte de receita para a União. A redução da derrama está dada, em razão de uma combinação de fatores, a começar pela própria redução da lucratividade das empresas, vide a Petrobras.

O lucro de R$ 28,7 bilhões no segundo trimestre representou uma queda de 47% em relação a igual período no ano passado. A petroleira não está sozinha. Ainda que não na mesma proporção, a Caixa Econômica também amargou um resultado decepcionante no primeiro trimestre – o ganho de R$ 1,9 bilhão representou um recuo de 5% na comparação com o mesmo intervalo em 2022. 

Outro fator determinante para a queda da receita com os repasses de dividendos vem de uma decisão do próprio governo: é líquido e certo que, na gestão Lula, as grandes estatais – leia-se, sobretudo, Petrobras, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica – voltarão a ter um forte papel na indução de investimentos e na ampliação de programas com impacto social. Em suma: vai sobrar menos dinheiro para remunerar os acionistas. Não faltam movimentos que apontam nessa direção. A Petrobras já sinalizou seu retorno ao setor de fertilizantes e a retomada dos projetos para a renovação da matriz energética – neste último caso, com a possibilidade de criação de uma subsidiária específica. 

O Banco do Brasil, por sua vez, está abrindo o cofre para a agricultura. O Plano Safra 2023/24 será o maior da história, com R$ 240 bilhões, 27% a mais do que na edição anterior. Já na Caixa Econômica, a ordem é impulsionar o crédito habitacional. Só no primeiro semestre, o banco destinou R$ 85 bilhões para o financiamento da casa própria, 15% a mais do que em igual período no ano passado. A conta deve crescer nos próximos meses, diante da disposição do governo de turbinar o recentemente relançado Minha Casa, Minha Vida. 

Somente em 2021 e 2022, a soma dos dividendos pagos à União pelas estatais foi de R$ 131,4 bilhões. Ressalte-se que o repasse correspondeu a 3,6 vezes a cifra prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) totalizando-se os dois anos (R$ 36 bilhões). Na média, a Petrobras, sozinha, foi responsável por quase 70% do que o Tesouro arrecadou com a participação nos lucros das estatais. Em seus cálculos, o governo estima que terá de aumentar a arrecadação em até R$ 150 bilhões para cumprir as metas do arcabouço fiscal.

Para efeito de comparação, trata-se do equivalente a quase três vezes o montante que a Petrobras repassou à União em 2022 a título de participação nos lucros – em torno de R$ 55 bilhões. Valores como esse ficarão no passado. A locomotiva dos dividendos já começou a desacelerar. Na semana passada, a petroleira anunciou a distribuição aos acionistas de R$ 14,9 bilhões, relativos ao segundo trimestre deste ano.

O valor é 83% inferior aos dividendos pagos pela estatal em referência ao segundo trimestre de 2022. Banco do Brasil, Caixa e BNDES vão seguir a mesma toada. No caso da agência de fomento, a nova política nem esperou por 2023, retroagindo ao ano passado. O banco já anunciou que pagará à União o equivalente a 25% do lucro de 2022, e não mais 60% com estava previsto originalmente. Com isso, o repasse caiu de R$ 24 bilhões para R$ 10 bilhões.

#arcabouço fiscal #Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica #Petrobras

Política

Centrão quer arrancar Sudene da cota do PSB

1/08/2023
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A Caixa Econômica é hoje a peça mais importante no xadrez que Lula está jogando com o Centrão. São muitas variáveis em jogo, a começar pela notória preferência do Palácio do Planalto em nomear uma mulher para o lugar de Rita Serrano – nesse caso, o nome mais cotado é o de Margarete Coelho, que conta com a confiança de Arthur Lira. Diante desse desenho, o próprio PP já busca um Plano B para Nelson Antonio de Souza, inicialmente indicado pelo partido para a presidência da CEF. A alternativa colocada sobre a mesa é a nomeação de Souza para o comando da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Trata-se, sim, de um downgrade – mesmo porque não há tantas cadeiras no governo tão valiosas quanto a presidência da Caixa, mais cobiçada do que muitos ministérios. Ainda assim, a Sudene tem sua relevância política, a começar pela ingerência sobre o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), dono de um orçamento de R$ 34 bilhões para este ano. Além disso, Nelson de Souza tem uma notória ligação com a região: já foi presidente do Banco do Nordeste. Tudo muito, tudo muito bem, mas o Plano B negociado pelo PP tem uma contraindicação. A eventual nomeação de Nelson de Souza para a Sudene significaria a saída de Danilo Cabral, que assumiu a chefia do órgão há menos de dois meses. Cabral foi indicado pelo PSB, partido de Geraldo Alckmin e importante aliado do PT no Nordeste.  

#Banco do Nordeste #Caixa Econômica #Lula #PSB

Economia

Banco do Brasil entra na lista de Arthur Lira

14/07/2023
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Além da presidência da Caixa Econômica, o PP, de Arthur Lira, quer aterrissar também na diretoria do Banco do Brasil. O partido já teria indicado o nome de Jorge Bastos para a vice-presidência de governo, hoje ocupada por José Ricardo Sasseron, funcionário de carreira do BB e ex-diretor da Previ. Ex-diretor-geral da ANTT, Bastos ocupa atualmente a presidência da Infra S/A, estatal criada a partir da fusão da Valec com a EPL. No governo Bolsonaro, ele esteve próximo do então ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI). Pragmaticamente, deslocou-se dentro do partido, aproximando-se do grupo liderado por Arthur Lira. 

O apetite de Arthur Lira, como se sabe, é insaciável. O presidente da Câmara já dá como certa a conquista da presidência da Caixa, com a entrada do ex-ministro Gilberto Occhi no lugar hoje ocupado por Rita Serrano. Quer também esticar seus tentáculos no Banco do Brasil. Vai ser difícil cravar essa dupla vitória. Mesmo tratando-se de uma vice-presidência, no caso do BB, o governo entende que é dar espaço em demasia para Lira e o mando de campo em dois dos maiores bancos federais.

#ANTT #Arthur Lira #Caixa Econômica

Destaque

Falta transparência no processo de criação do real digital

5/07/2023
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O real digital já nasce debaixo de polêmica. A decisão do Banco Central de reabilitar a Caixa Econômica e o Mercado Bitcoin (MB) para o projeto-piloto da versão tokenizada da moeda brasileira causou mal-estar entre os demais participantes da iniciativa e, principalmente, entre as empresas que foram excluídas ou não puderam participar da seleção. De acordo com a fonte do RR, que participou do certame, tinha certeza da inclusão e foi desclassificada, dois dias depois do prazo limite para apresentação dos recursos – cinco dias a partir de 24 de maio, quando foram anunciados pelo BC os felizes participantes – já se sabia, no intra-mercado, que a CEF tinha sido reabilitada. O anúncio oficial só veio mesmo a público no dia 22 de junho. É uma acusação grave. Os mais incomodados relutam em fazê-la porque acreditam ter uma chance de repescagem no processo. Ao trazer a Caixa de volta para o game, o BC politizou um assunto que, até então, vinha sendo conduzido de forma eminentemente técnica, pelo menos nas aparências. O que se diz nos bastidores é que a instituição cedeu a pressões de dentro do próprio governo para aceitar o retorno do banco estatal. Para piorar a situação, todo o processo tem sido conduzido com baixa ou nenhuma transparência. O Banco Central não explicou os motivos para a exclusão da Caixa e do MB da seleção original e muito menos os recursos que permitiram a repentina reabilitação da dupla. Formalmente, limitou-se a dizer que “foram selecionadas aquelas instituições que conseguiram atender de forma mais clara e completa os requisitos estabelecidos no regulamento do piloto do real digital.”    

É também motivo de incômodo que, em um primeiro momento, o BC tenha optado por não incluir consórcios liderados por tokenizadoras ou plataformas de ativos financeiros digitais. De repente, tudo mudou com o reaparecimento do grupo capitaneado pela Mercado Bitcoin, que reúne ainda a Mastercard, a corretora Genial, a registradora Cerc e a fintech Sinqia.   

Outro fato atiça o ambiente do “disse me disse” entre as demais instituições financeiras envolvidas na iniciativa. Em abril, o coordenador do projeto para versão digital da moeda, Fabio Araújo, afirmou que “chegou-se ao número de 10 participantes porque o prazo é curto e o processo demanda recursos do banco”. Araújo, contudo, fez um hedge ao afirmar que “se houvesse demanda, o número poderia crescer.” Segundo uma das instituições que ficou de fora do grupo aprovado pela autoridade monetária, o Banco Central, deixou entender, nas consultas realizadas, posteriormente, que iria escolher 12 instituições, individuais ou reunidas em consórcios, para atuar no projeto-piloto do real digital. Ou seja: a despeito dos critérios de seleção, havia um limite máximo de participantes. O BC, porém, ampliou esse número para 14 – de um total de 36 candidatos inscritos, muito acima das expectativas iniciais. No meio do caminho, portanto, a definição de um contingente máximo de selecionados sumiu do processo. Seguiu-se a máxima de Araújo, que a demanda também determinaria a quantidade de escolhidos. Isto é: os estudos para o real digital poderiam ser feitos por um número maior de participantes desde que fossem habilitados conforme os critérios técnicos.   

Por fim, com o recredenciamento da Caixa e da MB, são 16 grupos habilitados. Segundo a fonte do RR, não está claro se o jogo pode mudar a qualquer hora e sem sinalização prévia,  em função de algum outro recurso ou “expediente temporão”. O choro é válido porque o processo é realmente confuso. Há consórcios que pressionam para serem reabilitados. Por exemplo: o Banco do Nordeste (BNB) se inscreveu para participar do projeto-piloto e ficou de fora. A previsão é que os testes durem 18 meses. Há motivos óbvios para que os excluídos dessa fase de estudos estejam com a irritação à flor da pele. Os bancos, fintechs e demais empresas envolvidas no projeto terão vantagem comparativa para começar a pensar antes em como monetizar o real digital e os serviços financeiros que poderão ser criados a partir da “nova” moeda. O BC diz que manterá um fórum aberto e sem limite de participantes para que se acompanhe a evolução do desenvolvimento do real digital.   

Mas, como está tudo confuso, inclusive em relação a detalhes técnicos e cronograma, os excluídos consideram que os vencedores terão enormes vantagens para desenvolver seus negócios próprios. Faz sentido. Por enquanto o que se tem é uma nebulosa encobrindo detalhes para a escolha dos eleitos. Além das eventuais vantagens desse grupo caso no futuro sejam feitas outras chamadas para colaboração com o BC no desenvolvimento da moeda digital. Até agora, vale a tautologia: quem está dentro está dentro, quem está fora está fora. 

Quais os critérios adotados pelo Banco Central para, inicialmente, desabilitar a Caixa Econômica e o Mercado Bitcoin do projeto-piloto do real digital? Que razões levaram o BC a reconsiderar a decisão e autorizar a participação da Caixa Econômica e da Mercado Bitcoin no projeto? Houve alguma gestão de ordem política junto ao BC, notadamente no que diz respeito à Caixa? Por que o BC decidiu aumentar o número de participantes? Diversos candidatos desabilitados estão fazendo pressão para serem integrados ao projeto. O Banco Central cogita aumentar o número de participantes mais uma vez? São perguntas que o RR fez ao próprio BC. A instituição, no entanto, não retornou até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para o posicionamento do Banco Central. 

#Banco Central #Caixa Econômica #Real digital

Política

Caixa Econômica pretende repor até três mil funcionários

24/05/2023
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Segundo informações filtradas da própria Caixa Econômica, a diretoria do banco negocia com os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet autorização para realizar um concurso público. Estudos da área administrativa da instituição indicam que a CEF tem um déficit de pessoal superior a 18 mil funcionários. Entre 2015 e 2022, mais de 15 mil postos de trabalho no banco foram fechados sem reposição. A ideia da diretoria seria preencher ao menos três mil vagas. Vai ter de correr. O projeto do novo arcabouço fiscal, como se sabe, impõe uma trava para a realização de concursos públicos.  

#Caixa Econômica #Fernando Haddad #Simone Tebet

Empresa

BB e Caixa enxergam além das janelas da Rossi Residencial

20/04/2023
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A mudança de governo veio a calhar para a Rossi Residencial. Segundo o RR apurou, as novas gestões tanto do Banco do Brasil quanto da Caixa Econômica passaram a adotar uma postura mais flexível na renegociação das dívidas da incorporadora, em recuperação judicial desde o ano passado. Segundo o RR apurou, os dois bancos já se mostraram favoráveis à aprovação do plano apresentado pela companhia, que prevê deságios escalonados de até 75% sobre o passivo. Consultado, o Banco do Brasil disse que “não comenta o assunto”. A Caixa também não quis se manifestar. 

O posicionamento da Caixa e do BB sinaliza um receio do governo de que um revés na recuperação judicial da empresa venha a causar abalos sísmicos no setor imobiliário como um todo. A Rossi está majoritariamente focada na classe média, segmento em que a operações de crédito imobiliário não têm, por exemplo, a rede de proteção do Minha Casa, Minha Vida – o financiamento é subsidiado pelo governo e as taxas de juros são fixas. A Caixa é o maior credor da Rossi: a dívida soma cerca de R$ 450 milhões. No caso do BB, o passivo é bem mais miúdo – em torno dos R$ 30 milhões.  

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Rossi Residencial

Negócios

Caixa Econômica entra no game do venture capital

11/04/2023
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O RR apurou que a diretoria da Caixa Econômica discute a criação de um fundo de venture capital. O passo seguinte seria a montagem de um ecossistema de participações em startups e fintechs. Na mira, soluções inovadoras para a área de crédito habitacional. A Caixa é, sabidamente, a maior financiadora da casa própria no Brasil, com uma carteira de empréstimos imobiliários próxima a R$ 650 bilhões. O banco busca também startups especializadas em sistemas de pagamento e soluções na área de crédito, entre outros segmentos. Seria algo similar ao que fez o Banco do Brasil, por meio do BB Ventures, lançado no ano passado. O fundo já aportou recursos em duas fintechs – a Pagaleve, startup de pagamentos, e na Bitfy, de criptomoedas. Procurada pelo RR, a Caixa não quis se manifestar sobre o assunto.

#BB Ventures #Caixa Econômica #Fintechs

Política

Governo Lula pretende tirar Memorial da Anistia do chão

30/03/2023
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O governo estuda retomar as obras do Memorial da Anistia, em Belo Horizonte. A construção do monumento, idealizado para homenagear os perseguidos pela ditadura militar, foi interrompida em 2019, logo no primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro. Ao retirar o projeto da gaveta, a gestão Lula vai avançar em um terreno cheio de delicadezas. Por toda a carga simbólica envolvida, trata-se de uma iniciativa com o potencial de despertar sensibilidades, notadamente entre os militares, entre os quais já grassa uma resistência ao presidente Lula. Como se não bastasse, o Memorial da Anistia remete também a suspeitas de irregularidades. As obras – conduzidas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Prefeitura de BH, com apoio da Caixa Econômica – já consumiram cerca de R$ 28 milhões, quase seis vezes o valor originalmente previsto (R$ 5 milhões). Em 2020, o Ministério Público Federal abriu investigações, e a Polícia Federal chegou a indiciar 11 pessoas ligadas à UFMG. O caso acabou arquivado por falta de provas. 

#Belo Horizonte #Caixa Econômica #Lula #Memorial da Anistia

Destaque

BNDES, BB e Caixa lideram o “frentão” da pequena e média empresa

22/03/2023
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O governo pretende descarregar um caminhão de recursos para as pequenas e médias empresas (PMEs). A ideia é usar a trinca BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica, de forma conjunta, para aumentar consideravelmente a oferta de crédito para esse segmento. É quase como se o governo estivesse criando um banco específico para as PMEs, a partir da atuação integrada das três instituições federais. O projeto vem sendo tratado pela equipe econômica como prioridade. Um dos objetivos é possibilitar a redução do elevado endividamento dessas empresas, com a concessão de linhas especiais de crédito a custo mais baixo. Nos três últimos anos, esse universo foi duramente penalizado pela pandemia e pela disparada dos juros, que jogou a inadimplência nas alturas. Há cerca de 5,5 milhões de micro, pequenas e médias empresas envidadas, segundo o mais recente levantamento da Serasa, divulgado em outubro do ano passado. Trata-se do maior número desde o início da série histórica, em 2016.  

Durante a campanha, não custa lembrar, Lula fez seguidas promessas de medidas para aliviar o endividamento das PMEs. Esse “frentão” da pequena e média empresa, capitaneado pelos bancos federais, é também uma tour de force do governo para a redução do desemprego. Os pequenos e médios negócios representam geração de postos de trabalho na veia. Esse segmento foi responsável por mais de 70% dos novos empregos com carteira assinada criados no país em 2022. 

De acordo com os balanços de setembro de 2022, as pequenas e médias empresas respondem por aproximadamente 15% da carteira de crédito dos grandes bancos brasileiros. Trata-se de uma fatia desproporcional ao seu peso na economia: as PMEs têm uma participação de aproximadamente 27% do PIB. Entre os bancos públicos, há um considerável espaço de crescimento. O BNDES é aquele em que os pequenos e médios negócios aparecem com maior representatividade entre os empréstimos totais (23%). No Banco do Brasil e na Caixa, esse índice é bem menor: respectivamente de 10% e 8%. Se serve de alento, todos os três bancos estatais ampliaram o volume de crédito para pequenas e médias empresas no comparativo entre setembro de 2022 e setembro de 2021 – BNDES (7%), Caixa (10%) e BB (18%). Ainda assim, trata-se de um ritmo insuficiente para dar fôlego às PMEs. 

A disposição do governo em aumentar o crédito para as pequenas e médias empresas terá razoável impacto na estratégia dos grandes bancos federais, a começar pelo BNDES. O banco, por exemplo, já estuda tomar recursos no exterior para aumentar sua capacidade de concessão de crédito, muito com foco nas PMEs. O próprio presidente da agência de fomento, Aloizio Mercadante, já defendeu publicamente que o BNDES pague menos dividendos à União, passando a ter isonomia com o Banco do Brasil. Atualmente, o banco da Avenida Chile distribui 60% dos seus lucros aos acionistas, contra 40% do BB.   

#Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica #PIB #PMEs

Negócios

Agronegócio ganha campo na Caixa Econômica

7/03/2023
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A presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano, estuda criar uma vice-presidência de Agronegócio. A nova área viria acompanhada de uma forte estratégia para ampliar ainda mais a operação do banco no crédito rural. No fim do ano passado, a Caixa chegou à marca de R$ 40 bilhões em financiamento agrícola, um salto de mais de 220% no intervalo de 12 meses. Segundo informações filtradas do próprio banco, a meta é romper a barreira dos R$ 100 bilhões em empréstimos até o fim do ano, acelerando um movimento iniciado na gestão de Pedro Guimarães. Mas sem a empáfia do ex-presidente da instituição, que costumava desafiar publicamente o Banco do Brasil e dizer que a Caixa seria líder do crédito rural – o BB, ressalte-se, tem uma carteira no segmento da ordem de R$ 300 bilhões. De quebra, além do business em si, a criação da vice-Presidência de Agronegócio teria ainda uma serventia política. A área funcionaria como um canal de interlocução com o Congresso, administrando os pleitos da bancada ruralista, o que significa administrar os pleitos dos grandes empresários do agronegócio. 

#Agronegócio #Banco do Brasil #Caixa Econômica

Economia

Caixa Econômica vai intensificar abertura de agências

2/02/2023
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Ao que parece, o “papel anticíclico” da Caixa Econômica ressaltado pela nova presidente do banco, Rita Serrano, começa dentro de casa. Segundo o RR apurou, uma das prioridades da executiva é ampliar a rede de atendimento da instituição. A meta seria chegar à marca de cinco mil agências em dois anos – hoje, são aproximadamente 4,3 mil unidades. Na ponta do lápis, significa uma média de 350 inaugurações por ano, para efeito de comparação duas vezes mais do que o número de agências abertas em todo o mandato de Jair Bolsonaro.

#Caixa Econômica

Política

Mais uma aposta errada de Paulo Guedes

16/01/2023
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Mais um projeto de privatização da era Paulo Guedes vai para a gaveta. O governo Lula decidiu suspender o processo de venda das loterias instantâneas da Caixa Econômica, a Lotex. A rigor, a iniciativa foi um rotundo fracasso da gestão Guedes. Em 2020, o governo Bolsonaro chegou a leiloar a Lotex. Mas o bilhete de premiado não tinha nada. A italiana IGT (International Game Technology) e a norte-americana SGI (Scientific Games International), que formaram o consórcio vencedor, devolveram a empresa à Caixa por falta de acordo com o próprio banco para distribuição das loterias. Desde então, a CEF vinha tocando o processo de desestatização quase às escuras. Por duas vezes, o governo passou tentou fazer um novo leião, mas desistiu por falta de candidatos.

#Caixa Econômica #Lotex #Paulo Guedes

Política

Nem tudo vai mudar na Caixa Econômica

6/01/2023
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A nova presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano, avalia manter no cargo alguns dos vice-presidentes da gestão anterior. Segundo informações apuradas pelo RR, já teria convidado a atual vice-presidente de Negócios de Varejo, Thays Cintra Vieira, a permanecer no posto. Thays, ressalte-se, chegou a estar cotada para assumir a própria presidência do banco.

#Caixa Econômica

Política

Presidente da Caixa pode ter cargo no governo de Tarcísio

12/12/2022
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Após a intenção frustrada de ter Paulo Guedes na sua gestão – informação antecipada pelo RR  -, Tarcísio Freitas reduziu sua expectativa e desceu alguns degraus na hierarquia do Ministério da Economia. Freitas sondou a atual presidente da Caixa Econômica, Daniella Marques, para integrar o seu governo. Daniella é próxima de Guedes. Por indicação direta do ministro, ocupou o cargo de secretária especial de Produtividade e Competitividade da Pasta da Economia. De uma forma ou de outra, Freitas continuará namorando Guedes através dos seus prepostos. 

#Caixa Econômica #Ministério da Economia #Paulo Guedes #Tarcísio Freitas

Política

Ex-presidentes duelam pelo comando da Caixa

5/12/2022
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Há uma boa probabilidade de um déjà vu no comando da Caixa Econômica: Miriam Belchior e Maria Fernanda Ramos, ambas ex-presidentes do banco nos governos passados do PT, disputam jarda a jarda a corrida para voltar ao posto de CEO.

#Caixa Econômica #PT

O teto da Caixa

6/10/2022
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A RR apurou que a Caixa pretende fixar em 3%/mês a taxa de juros para empréstimos consignados a beneficiários do Auxílio Brasil. Ou seja: vai ficar abaixo do teto estipulado pelo governo na semana passada, de 3,5%. Consultado, o banco saiu pela tangente: “As condições do crédito consignado serão oportunamente divulgadas e oferecidas aos clientes.”

#Auxílio Brasil #Caixa Econômica

“Caixatech”

6/09/2022
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A presidente da Caixa, Daniella Marques, quer montar um ecossistema de fintechs dentro do banco. O plano passa por aquisições e pela gestação de projetos próprios, que deverão ser vinculados à Caixa Tem, o braço digital da CEF.

#Caixa Econômica #Caixa Tem #Daniella Marques

A cautela consignada do BB e da Caixa

2/09/2022
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Há ruídos entre o Palácio do Planalto e o Banco do Brasil e a Caixa. O motivo é a demora dos dois bancos em iniciar a oferta de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. As duas instituições ainda parecem tratar o assunto com prudência. Em contato com o RR, o BB disse que “avalia condições técnicas e negociais com base na regulamentação definida pelo governo federal.” A Caixa, por sua vez. informou que “as condições do crédito consignado, destinado aos beneficiários do Auxílio Brasil, serão divulgadas e oferecidas após a publicação de portaria do Ministério da Cidadania, com as normas complementares sobre a operação.”

#Auxílio Brasil #Banco do Brasil #Caixa Econômica #Ministério da Cidadania

O que a Caixa Tem?

18/08/2022
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A presidente da Caixa Econômica, Daniella Marques, quer resgatar um projeto que ficou pelo caminho na gestão de Pedro Guimarães, seu antecessor: o spinoff do Caixa Tem, uma combinação de banco digital e plataforma de marketplace. O passo seguinte seria o IPO da subsidiária.

#Caixa Econômica #Caixa Tem

Unanimidade

5/08/2022
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A presidente da Caixa, Daniella Marques, sofre forte pressão interna para reverter a recente reestruturação administrativa e a fusão das vice-presidências de Gestão de Pessoas e de Logística e Operações em uma única Pasta. A medida desagradou do “chão de fábrica” à alta diretoria.

#Caixa Econômica

Assim é se lhe parece

4/08/2022
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No Palácio do Planalto, a avaliação é de que Jair Bolsonaro conseguiu se desvencilhar do caso Pedro Guimarães, demitido da presidência da Caixa Econômica sob a acusação de assédio. Ainda mais depois do conveniente vazamento da informação de que Paulo Guedes vetou o reajuste de 44% do salário de Guimarães, proposto pelo próprio executivo poucos meses antes de deixar o cargo.

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro #Palácio do Planalto #Paulo Guedes #Pedro Guimarães

Sinal verde

3/08/2022
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Rodolfo Landim, ao que parece, já dá como certo que a Caixa Econômica vai ceder o terreno na área do gasômetro, no Rio de Janeiro, para a construção do futuro estádio do clube. Landim conversa com um grande grupo europeu especializado em gestão de arenas, interessado no negócio.

#Caixa Econômica #Rodolfo Landim

Sinal amarelo

3/08/2022
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O TCU está marcando em cima o novo acordo firmado entre a Caixa Econômica e o Corinthians para o pagamento da dívida de R$ 611 milhões, referente ao empréstimo para a construção da Arena Itaquera. Um dos pontos nevrálgicos é o prazo de carência: o clube só voltará a pagar o principal da dívida em 2025.

#Arena Itaquera #Caixa Econômica #Corinthians #TCU

Esse, sim, é o teto que vale

26/07/2022
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O pacote de bondades eleitorais de Jair Bolsonaro vai alcançar o financiamento habitacional. A Caixa Econômica estuda a redução das taxas de juros do crédito imobiliário. Outra mudança em análise, que também passa pelo banco, é a elevação do teto para empréstimos por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Hoje, o SFH abrange no máximo imóveis com valores de R$ 800 mil a R$ 900 mil, dependendo do estado em que está localizado.

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

“Caixawashing”

6/07/2022
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A nova presidente da Caixa Econômica, Daniella Guimarães, vai retomar o IPO da Caixa Asset. O que o governo mais precisa neste momento é gerar agenda positiva em relação ao banco.

#Caixa Asset #Caixa Econômica

Assédio na Faria Lima não sai do armário

1/07/2022
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A Caixa Econômica não é o único anfiteatro de assédio sexual do mercado financeiro, um dos setores onde grassa o maior desrespeito a mulheres. Na mão inversa da provinciana Brasília, encravada na Faria Lima, a lascívia corre solta que nem dólares e criptomoedas. Em dias nem tão distantes assim, um episódio de descontrole verificou-se na Necton Investimentos, uma das maiores empresa de agentes autônomos comprada pelo BTG.

O protagonista foi um dos mandarins do negócio, que tem sob seu controle uma carteira de R$ 10 bilhões. O dito cujo insistiu de todas as maneiras em abduzir, para não dizer outra palavra, uma lady das mais influentes da casa. A dama não só resistiu como deixou a endinheirada empresa, não sem antes enviar um sugestivo “presente” que resumia seu pensamento nada cortês pelo personagem.

Aliás, reza a lenda que o mandarim em questão não dorme há dois dias desde que o episódio da CEF explodiu nas mídias e o seu caso ganhou vida própria na rádio corredor da Necton. Todo mundo sabe da história, vergonha individual que se tornou corporativa. O vexame chegou ao BTG. Como se sabe, André Esteves detesta esse tipo de procedimento. A ver as consequências. Consultada, a Necton, como não poderia deixar de ser, informou que “não tem conhecimento de nenhuma denúncia apresentada sobre o tema e, após as devidas checagens internas, nega veementemente as informações apresentadas.”

#BTG #Caixa Econômica #Faria Lima

“Caixatech”

23/06/2022
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Pedro Guimarães, presidente da Caixa, pretende montar um ecossistema de fintechs no banco. Alguns negócios já estão sendo desenvolvidos dentro de casa.

#Caixa Econômica #Pedro Guimarães

PEC do ICMS atinge o setor bancário na veia

9/06/2022
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Em primeiro, o Banco do Brasil; em segundo, a Caixa Econômica; em terceiro, o Itaú; em quarto, o Bradesco; e depois, a uma larga distância os outros. Esse é mais ou menos o ranking dos bancos que mais vão perder com a PEC do ICMS, segundo um integrante do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O setor bancário – leia-se os quatro bancos citados, que representam cerca de 80% do segmento – é quem mais vai sofrer com a derrama dos estados e alguns municípios, caso a PEC venha a ser aprovada.

Há dúvidas maiores sobre a ordem da sangria entre o terceiro e o quarto lugares. Mas a dupla de bancos que está no pódio é campeoníssima nas perdas futuras e deverá, portanto, pagar bem menos dividendos à União. O Confaz já atualizou suas projeções para a queda da arrecadação dos estados: o rombo estimado subiu de R$ 83 bilhões para até R$ 110 bilhões. Mesmo que a União repasse entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões, esse dinheiro não cobre metade do buraco.

São 27 entes federativos que não terão solução a não ser o corte de despesas, incorrendo, em hipótese contrária, na Lei da Responsabilidade Fiscal por improbidade administrativa. Todos passam a ter teto de ICMS sobre combustíveis para compensar o furo no teto das despesas do governo. A partir de outubro a maior parte deles ficaria com o caixa negativo. Essa situação de crash estadual será, inevitavelmente, repassada à rentabilidade bancária, quer seja através da redução de floating, quer seja sobre impacto no caixa ou mesmo em função da queda do PIB dos estados. O RR perguntou à Febraban se há algum cálculo em relação ao impacto potencial da PEC do ICMS sobre a rentabilidade futura do setor. A entidade disse não ter “a informação solicitada”.

#Banco do Brasil #Bradesco #Caixa Econômica #Confaz #ICMS #Itaú

Colheita farta

3/06/2022
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A Caixa Econômica deverá elevar a oferta de crédito no Plano Safra de R$ 20 bilhões para quase R$ 30 bilhões. É dinheiro caindo de helicóptero para os produtores rurais.

#Caixa Econômica #Plano Safra

Caixa Asset

3/05/2022
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O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, quer realizar o IPO da Caixa Asset até agosto. No banco, já se cogita a oferta de até 20% – contra os 15% originais.

#Caixa Econômica #Pedro Guimarães

“Caixa de campanha”

28/04/2022
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O plenipotenciário Ciro Nogueira vem tentando interferir no plano de abertura de novas agências da Caixa Econômica para atender a cidades comandadas por aliados políticos. Ressalte-se que o vice-presidente de Rede de Varejo do banco, Paulo Henrique Angelo Souza, é próximo ao ministro da Casa Civil.

#Caixa Econômica #Casa Civil #Ciro Nogueira

Renomeação

22/04/2022
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Em conversas reservadas, Jair Bolsonaro já “renomeou” Pedro Guimarães para a Caixa em um eventual segundo mandato. Não é bem o cargo que Guimarães almeja…

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

Caixa Econômica põe mais adubo no crédito rural

2/02/2022
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O RR apurou que a Caixa Econômica pretende disponibilizar cerca de R$ 60 bilhões para o Plano Safra 2022/2023, com início em julho. O valor representará um salto de aproximadamente 70% sobre os recursos liberados pelo banco para a safra ainda em curso (2021/2022), da ordem de R$ 35 bilhões. Difícil dissociar o adubo financeiro do calendário eleitoral. Ainda que indiretamente, o salto na oferta de crédito rural pela Caixa entra no pacote de bondades que o governo Bolsonaro vai oferecer ao longo de 2022. Os empréstimos do banco via Plano Safra destinam-se, sobretudo, a pequenos e médios produtores e à agricultura familiar. No governo Bolsonaro, a Caixa não só passou a ofertar recursos via Plano Safra como tem feito uma série de afagos ao agronegócio. No início do ano, por exemplo, anunciou a redução de até um ponto percentual nos juros das operações de crédito rural contratadas durante o mês de janeiro.

#Caixa Econômica #Plano Safra

Areia movediça

25/01/2022
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As negociações do Grêmio com a Metha, antiga OAS, para a compra da sua Arena estão praticamente suspensas. Além do passivo com a Caixa Econômica, surgiu agora uma suposta dívida da empreiteira referente à compra do terreno, na grande Porto Alegre.

#Caixa Econômica #Grêmio #Metha #OAS

UBS aposta suas fichas na privatização do Banco do Brasil

4/01/2022
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A missão é difícil, mas não impossível. É o que pensa o UBS sobre a privatização do Banco do Brasil. O lobby do banco suíço em Brasília é feito à luz do sol, quer seja no Congresso, quer seja no Ministério da Economia. Neste último, conta com um aliado declarado: o ministro Paulo Guedes, que, na aurora do governo Bolsonaro, anunciou sua intenção de que o BB fosse desestatizado e que seu futuro dono fosse o UBS.

O banco helvético já está com um pé dentro da estatal. É sócio majoritário (50,01%) do banco de investimento e de uma corretora de valores, que operará em cinco países latino-americanos – Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai -, conforme comunicado feito à CVM. Com a associação, o UBS passa a dividir com o BB a administração de grandes fortunas, além das operações no mercado de capitais.

Procurados, o UBS e o Ministério da Economia não quiseram se pronunciar. O UBS tem usado essa “cabeça de ponte” para convencer o próprio funcionalismo do BB. Os suíços têm ainda no deputado Eduardo Bolsonaro seu maior aliado no Palácio do Planalto. Eduardo meio que comanda o lobby dos helvéticos no Congresso. Mas mesmo que seu pai, Jair Bolsonaro, se torne carta fora do baralho em 2023, o UBS acredita que poderá sensibilizar Lula, caso o candidato petista seja eleito, com uma “privatização meia bomba”, ou seja, com golden share, diferença mínima no controle acionário e restrição à venda para outra empresa.

Um dos argumentos usados pelos defensores da venda da instituição é matusalênico. Com a Caixa Econômica cada vez mais ingressando em áreas que eram circunscritas ao BB, como o crédito agrícola, não faria sentido a União controlar duas instituições financeiras. A privatização do BB, portanto, seria diferente da Petrobras. A questão é tirar do imaginário brasileiro o simbolismo de um Banco do Brasil estatal. Provavelmente, nem Lula consegue.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Lula #Petrobras

Caixa vira a única aposta para a Lotex

21/12/2021
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Ainda que a contragosto, Paulo Guedes já deu o sinal verde para a Caixa Econômica participar do novo leilão da Lotex, que reúne as loterias instantâneas do governo federal. No Ministério da Economia, a entrada do banco estatal na licitação já não é vista mais como uma opção, mas talvez como “a única solução” para o negócio desencalhar. Ao permitir que os estados criem suas próprias “raspadinhas”, o STF pulverizou o mercado, criando uma série de concorrentes regionais para a Lotex. Ou seja: na prática, acabou com o monopólio da estatal, visto como um raro atrativo da empresa. Ressalte-se que nem assim o governo federal conseguiu se livrar dela: em 2020, a norte-americana IGT e a inglesa Scientific Games (britânica) venceram o leilão da Lotex, mas logo depois devolveram a concessão à União.

#Caixa Econômica #IGT #Ministério da Economia

Corinthians não consegue pagar a casa própria

30/11/2021
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A Caixa Econômica e o Corinthians estão no meio de uma nova rodada de renegociação do empréstimo referente à construção da Arena Itaquera. O clube paulista teria se comprometido a apresentar em até duas semanas uma proposta de equacionamento da dívida. Trata-se de uma bola de neve, que começou em R$ 400 milhões e já está em quase R$ 540 milhões. No banco, no entanto, o descrédito é grande: há dois anos que a Caixa tenta um acordo com o Corinthians na esfera administrativa, mas o caso sempre acaba  voltando para a Justiça.

#Caixa Econômica #Corinthians

Caixa DTVM no balcão

23/11/2021
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A Caixa Econômica trabalha para realizar o IPO da Caixa DTVM até março de 2022. A ideia é ofertar ao mercado 20% do capital.

#Caixa Econômica

Wiz é a nova apólice da Vinci Partners na área de seguros

18/11/2021
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A Vinci Partners, de Gilberto Sayão, entrou na disputa pela participação de 25% da Caixa Seguridade – leia-se Caixa Econômica e a francesa CNP – na Wiz. O ativo é avaliado em aproximadamente R$ 600 milhões. As tratativas são conduzidas pelo Bank of America. A Vinci vislumbra a possibilidade de montar uma operação verticalizada na área de seguros.

A gestora de recursos já é controladora da seguradora Austral e da resseguradora Austral Re – ambas somaram pouco mais de R$ 2 bilhões em prêmios no ano passado. Ao colocar o pé na Wiz, passaria a operar também no segmento de distribuição. Nascida de uma costela da própria Caixa, a Wiz sofreu um duro golpe em 2019 quando deixou de ser o balcão exclusivo para a distribuição de seguros do banco estatal.

Aos poucos vem tentando preencher o vazio deixado pelo fim do acordo com a CEF. No ano passado, a corretora fechou uma parceria e assegurou exclusividade para a distribuição de seguros no balcão do BRB (Banco Regional de Brasília). Firmou ainda uma associação com o Itaú para a comercialização de produtos de consórcio.

#Caixa Econômica #Caixa Seguridade #Vinci Partners

Um anti-Aras no caminho dos Bolsonaro

11/10/2021
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Ainda que por vias indiretas, o inquérito que vai apurar a suposta atuação de Michelle Bolsonaro para favorecer empresas de amigos junto à Caixa Econômica caiu em “mãos inimigas”. O procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro, responsável pelas investigações, tem um histórico de oposição ao PGR Augusto Aras, próximo à família Bolsonaro. Em setembro do ano passado, ele deixou a força-tarefa da Greenfield após o desmonte da Operação conduzido pelo próprio Aras. Na ocasião, Cordeiro publicou uma carta aberta e fez duras críticas à falta de estrutura para as investigações.

#Augusto Aras #Caixa Econômica #PGR

O campo vota

22/09/2021
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Intramuros, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, já fala em atingir R$ 60 bilhões em crédito rural em 2022, ou seja, quatro vezes mais do que neste ano.

#Caixa Econômica

Show do bilhão

6/09/2021
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Estudos preliminares da Caixa Econômica apontam que o IPO da Caixa Asset, previsto para o início de 2022, poderá levantar mais de
R$ 6 bilhões. A operação superaria a oferta de ações da Caixa Seguridade, que movimentou cerca de R$ 5 bilhões.

#Caixa Econômica

Desabamento

16/08/2021
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Vai sobrar para todo mundo: o TCU deverá multar o Ministério do Desenvolvimento Regional, a Caixa Econômica e a Prefeitura do Rio pelo mau uso de recursos federais destinados a evitar o desabamento de encostas. Relatório recém-concluído pela Corte apontou que mais de dez mil famílias tiveram perdas por que as verbas não foram devidamente aplicadas.

#Caixa Econômica #Prefeitura do Rio de Janeiro #TCU

Sob medida

5/08/2021
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Jair Bolsonaro vai surfar nos planos de expansão da Caixa Econômica, que preveem a abertura de mais de 260 agências até o fim do ano. O Palácio do Planalto vai casar as inaugurações com a agenda de Bolsonaro, notadamente no Norte e no Nordeste.

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

Nova tranche

26/07/2021
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No que depender do presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, o banco fará uma nova oferta de ações da Caixa Seguridade até o início do ano que vem. Com boa parte dos papéis reservada para investidores pessoa física.

#Caixa Econômica

XS3 a caminho da bolsa

25/03/2021
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Caixa Econômica e Tokio Marine já trocam figurinhas sobre o IPO da XS3, joint venture recém- criada pela dupla para atuar em seguro habitacional e residencial.

#Caixa Econômica

Bye, bye, Paranapanema

5/02/2021
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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, quer vender a fatia de 16% do banco na Paranapanema. Para se livrar do problemático ativo, vale até “realizar” o prejuízo. Nos últimos seis meses, o valor da participação caiu de R$ 88 milhões para R$ 64 milhões.

#Caixa Econômica #Paranapanema

Caixa tenta a sorte de novo

12/01/2021
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A Caixa Econômica vai tentar uma nova licitação da Lotex até junho. A norte-americana IGT e a inglesa Scientific Games, que haviam arrematado a concessão das raspadinhas da CEF em 2019, desistiram do negócio no fim do ano passado.

#Caixa Econômica

Pan, pan, pan, pan…

6/01/2021
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O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, entra em 2021 com uma ideia fixa: selar, ainda no primeiro semestre do ano, a venda da participação da CEF no Banco Pan. No ano passado, a Caixa se desfez das suas ações preferenciais, mas falta o principal: sua fatia de 49,2% na sociedade com o BTG. Em tempos de supersafra de fintechs, vai ser difícil vender o Pan.

#Banco Pan #Caixa Econômica

Extra, extra

16/12/2020
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A Caixa Econômica lançou o que deve ser uma das licitações mais disputadas da praça na área de comunicação institucional: o contrato é de aproximadamente R$ 15 milhões. Procurada, a Caixa confirma a concorrência.

#Caixa Econômica

IPOs em série

5/11/2020
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Informação intramuros da Caixa Econômica: Além dos planos de IPO do banco digital da CEF no exterior, o presidente do banco,
Pedro Guimarães, pretende retomar a oferta de capital da Caixa Cartões até fevereiro.

#Caixa Econômica

Raspadinha da sorte?

4/11/2020
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Informação de cocheira: o secretario Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Diogo Mac Cord, quer reprivatizar as
raspadinhas da Lotex até março. Seu empenho é louvável. Mas, na própria Caixa Econômica ninguém mais acredita no negócio depois que a italiana IGT e a americana SGI, vencedoras do leilão realizado em 2019, desistiram da operação.

#Caixa Econômica

Pires na mão

22/10/2020
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O governador Romeu Zema recorreu ao próprio presidente Jair Bolsonaro na tentativa de fechar, ainda neste ano, um empréstimo  conjunto do BB e da Caixa da ordem de R$ 7 bilhões. Sobre a mesa uma proposta de securitização dos royalties que o governo mineiro tem a receber das vendas de nióbio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) até 2032. Zema tentou vender os recebíveis em mercado, mas a pandemia acabou com a operação. Zema está convicto de que Paulo Guedes, com quem vinha negociando, sentou em cima do assunto.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Romeu Zema

Prêmio acumulado

6/10/2020
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A decisão do STF de que os estados podem criar suas próprias loterias caiu como uma ducha de água gélida no Secretário de Desestatização, Diogo Mac Cord. Agora, então, é que a privatização da Lotex, o braço de loterias da Caixa Econômica, deve ir para as calendas…

#Caixa Econômica

Não foi só a pandemia

2/10/2020
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Depois do IPO cancelado, a ficha caiu: a própria direção da Caixa entende que errou a mão no valuation da Caixa Seguridade. Segundo fonte do banco, os contatos prévios com os investidores mostraram que a demanda não chegaria a R$ 8 bilhões, muito abaixo do intervalo estimado pela Caixa – de R$ 12 bilhões a R$ 15 bilhões.

#Caixa Econômica

“Caixa Adviser”

1/10/2020
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A Caixa Econômica vai “concorrer” com o BNDES. Está montando um braço para atuar como adviser de estados e municípios para a licitação de concessões públicas, notadamente saneamento. Já há tratativas com prefeituras de Minas e São Paulo.

#BNDES #Caixa Econômica

Cartão fidelidade

18/08/2020
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Em meio a tantas deserções na equipe econômica, o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, tem repetido que seguirá com Paulo Guedes até o fim. Vá lá que a mocidade de Guimarães ajuda, mas também era o que Rubem Novaes, de saída da presidência do Banco do Brasil, costumava dizer.

#Caixa Econômica #Paulo Guedes

Acervo RR

Regra três

18/08/2020
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Fidelidade? Tudo bem. Pode até ser. Mas nas entranhas do Planalto, Guimarães é considerado a melhor opção para uma eventual saída de Guedes. O presidente da Caixa adora ouvir isso. Vale ressaltar que Guimarães tem trânsito livre junto a Jair Bolsonaro e sua prole, a ponto de ser chamado de “o quinto filho”.

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

Regra três

18/08/2020
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Fidelidade? Tudo bem. Pode até ser. Mas nas entranhas do Planalto, Guimarães é considerado a melhor opção para uma eventual saída de Guedes. O presidente da Caixa adora ouvir isso. Vale ressaltar que Guimarães tem trânsito livre junto a Jair Bolsonaro e sua prole, a ponto de ser chamado de “o quinto filho”.

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

Banco dos réus

5/08/2020
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O Superior Tribunal Militar (STM) vai, enfim, colocar um ponto final em um caso que se arrasta desde 2002, ainda no governo FHC. O STM deverá julgar no dia 10 o major do Exército Sergio de Lima Alves. Ele é apontado como um dos cinco líderes de um esquema que desviou cerca de R$ 2 milhões dos cofres das Forças Armadas. O grupo, então lotado no Centro de Pagamento do Exército, é acusado de ter inserido 52 pensionistas fantasmas na folha da corporação. Na ocasião, vultosos depósitos foram feitos em uma única agência da Caixa Econômica, o que ajudou a desbaratar o esquema.

#Caixa Econômica #Exército #Forças Armadas

Segundo tempo

7/07/2020
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Além do IPO na Bovespa, a Caixa Seguridade, braço de seguros da Caixa Econômica, também planeja abrir seu capital em Nova York.

#Bovespa #Caixa Econômica

A conta não fecha

27/05/2020
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Rogério Marinho está tentando destravar junto à equipe econômica cerca de R$ 10 bilhões adicionais para os programas do Ministério do Desenvolvimento Regional, entre eles a nova versão do “Minha Casa, Minha Vida”. Até agora, no entanto, só assegurou R$ 6 bilhões. Se já era difícil, ficou muito mais com a escancarada animosidade com Paulo Guedes.

#Caixa Econômica #Rogério Marinho

Ecos

27/05/2020
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Ecos da reunião ministerial de 22 de abril: o Ministério Público Federal pretende solicitar à Polícia Federal os registros das “15 armas” que o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse ter em casa.

#Caixa Econômica #Ministério Público Federal

Ligação direta

15/05/2020
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Maria Fernanda Coelho, presidente da Caixa na gestão Lula, é hoje uma das principais pontes entre os estados do Nordeste e Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional. Subsecretária do Consórcio Nordeste, Maria Fernanda negocia diretamente com Marinho a fatia que caberá à região na nova versão do “Minha Casa Minha Vida”.

#Caixa Econômica #Lula #Minha Casa Minha Vida

Clubes de futebol querem seu “Minha Casa, Minha Vida”

14/05/2020
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Além da suspensão dos pagamentos do Profut (leia-se as dívidas com a União) – conforme o RR antecipou em 22 de março –, o futebol busca um novo remédio para as dores da pandemia. Há um pleito para que a Caixa Econômica interrompa até o fim do ano a cobrança de empréstimos concedidos para a construção de estádios. Também não haveria incidência de juros sobre as parcelas postergadas para 2021.

O “Minha Casa, Minha Vida da bola” beneficiaria dois clubes: Corinthians e Grêmio – este último de forma indireta, uma vez que o financiamento está em nome da OAS. Os passivos giram em torno dos R$ 550 milhões. Consultada, a Caixa informou que “não fornece informações a respeito de operações de crédito específicas”. A maior pressão pelo waiver viria do Corinthians. A dívida do clube com a Caixa pela construção do Itaquerão começou em R$ 400 milhões e não para de crescer. Já supera os R$ 500 milhões, devido aos seguidos atrasos no pagamento das parcelas mensais, no valor R$ 5,7 milhões.c

Segundo o RR apurou, em duas ocasiões, a mais recente no segundo semestre o ano passado, a Caixa ameaçou executar a dívida e tomar o estádio. Perto da dificuldade do Corinthians, a Arena do Grêmio é até café pequeno. A OAS tem uma dívida de R$ 44 milhões com Caixa. Mas, o nervo dói diretamente no clube gaúcho. Em negociações para assumir o controle do estádio, o Grêmio é o herdeiro natural do passivo.

#Caixa Econômica #Corinthians #futebol #Grêmio #OAS

Prêmio acumulado

8/05/2020
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As lotéricas estão reivindicando ao governo benefícios para atravessar a crise, entre eles um waiver das taxas pagas à Caixa. O governo, no entanto, acha que já deu o que tinha que dar, ao enquadrar o setor entre as atividades essenciais e manter as agências abertas.

#Caixa Econômica

Balancete da crise

6/05/2020
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A Caixa trabalha com a estimativa de que, até o fim de maio, mais de dois milhões de mutuários vão aderir ao benefício de suspender o pagamento da casa própria por até 180 dias.

#Caixa Econômica

Agricultura cobra supersafra de benefícios dos bancos públicos

14/04/2020
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A bancada ruralista, uma das principais bases de apoio de Jair Bolsonaro, cobra do governo medidas mais contundentes de ajuda aos produtores agrícolas. A principal reivindicação é um waiver amplo, geral e irrestrito dos bancos públicos, com a suspensão da cobrança de todos os empréstimos contraídos para a compra de sementes, defensivos e máquinas. O agronegócio classifica como tímidas as ações anunciadas até o momento, notadamente no âmbito do Banco do Brasil e da Caixa. Os dois bancos prorrogaram por 60 dias o pagamento de operações de crédito por parte dos pequenos e médios produtores rurais. No entanto, o benefício é restrito aos agricultores que estavam em dia. Os inadimplentes ficaram de fora. A Frente Parlamentar da  Agropecuária e entidades representativas do setor alertam que o “apartheid” vai provocar um efeito bola de neve sobre os produtores que já enfrentavam dificuldades financeiras. O agronegócio também pressiona o governo por uma maior liberação de recursos novos pelos bancos públicos – o BB já anunciou que vai destinar R$ 25 bilhões para o setor. Os pleitos estão sobre a mesa dos ministros Tereza Cristina, sensível às reivindicações, e Paulo Guedes, nem tanto.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

Sem perdão para os armadores

31/03/2020
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Os planos do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima de reduzir as taxas cobradas no reescalonamento de empréstimos por meio do FMM (Fundo de Marinha Mercante) naufragaram. Caixa Econômica e Banco do Brasil, que repassam recursos do Fundo, brecaram a manobra. Valeram-se de uma resolução do Conselho Monetário Nacional de 2009, que permite a cobrança de um percentual de até 0,5% sobre o valor do financiamento.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Fundo de Marinha Mercante

Contra-senso

26/03/2020
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Ao prorrogar por 60 dias o vencimento de empréstimos de pessoas físicas e jurídicas, a Caixa ajudou, pero no mucho. Nas cidades onde os bancos permanecem abertos, clientes que entram em contato com a CEF têm sido informados de que precisam comparecer presencialmente à agência onde o contrato foi assinado. Em tempos de confinamento….

#Caixa Econômica

PDV da Caixa vai para a geladeira

24/03/2020
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O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, vai congelar a reforma administrativa que vinha sendo preparada no banco. A decisão inclui a suspensão do Programa de Demissões Voluntárias que estava engatilhado. Ainda que com todos os benefícios típicos de um PDV, não é hora de abrir esse flanco e dispensar quatro ou cinco mil funcionários.

#Caixa Econômica #PDV

Impacto nas loterias

18/03/2020
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A Caixa Econômica cogita suspender as apostas em casas lotéricas para evitar a aglomeração de pessoas, que aumenta consideravelmente à medida que os prêmios acumulam. Seriam aceitos apenas os jogos feitos pelo site do banco. O problema é que, na prática, seria como suspender as loterias: as apostas online não chegam a 10% do total.

#Caixa Econômica

Passivo F.C.

9/03/2020
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O Corinthians condiciona um acordo com a Caixa Econômica a um waver do banco a multas de quase R$ 70 milhões. Ou seja: não vai ter acordo. O banco presidido por Pedro Guimarães não admite abrir mão de um centavo da dívida de quase R$ 500 milhões referente à construção da Arena Itaquera.

#Caixa Econômica #Corinthians

Beque da roça

2/03/2020
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A Caixa Econômica tornou-se a principal barreira para a venda da Arena Grêmio ao próprio clube gaúcho. A estatal executou a OAS, proprietária do estádio, por uma dívida de R$ 44 milhões referente à sua construção. A empreiteira deve, não nega, mas alega não ter como pagar o débito. O Grêmio já avisou que não assume a dívida.

#Caixa Econômica #OAS

O dia em que o BC tratou os bancos como inimigos

21/02/2020
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A divulgação pelo Banco Central de estudo sobre a estratégia “atraia e extraia”, por meio da qual os grandes bancos usam a fidelização do cliente para aumentar o spread, incomodou a gregos e troianos. Aos bancos, essencialmente, por serem acusados formalmente de vilões, que usam seu poder de mercado para encurralar os tomadores de crédito. As instituições financeiras estranharam que o BC não tivesse realizado uma reunião prévia com a banca, o que seria mais eficaz para promover uma queda do spread, caso confirmada a tese dos economistas do BC.

Historicamente a autoridade monetária trata com os bancos previamente sobre assuntos que podem afetar a imagem coletiva das instituições financeiras. Mas, dessa vez, preferiu divulgar o estudo, meio que criminalizando os bancos. Uma parte da equipe econômica, na qual se inclui especialmente o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, também desgostou da divulgação. O motivo, porém, é exatamente o inverso dos grandes bancos privados. Ao informar que BB e Caixa Econômica atraem os clientes para baixar o spread na medida em que as operações de empréstimo se sucedem, o BC proporcionou uma forte argumentação antiprivatista.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, está entre aqueles que acreditam ser possível privatizar pelo menos um dos bancos públicos. Após a divulgação do documento, a autoridade monetária correu para dizer que o pensamento dos autores não representa necessariamente a sua opinião. Mas a atitude com o vazamento do “atraia e extraia” não significa um caso isolado. Faz parte de uma tendência. O Banco Central não perde oportunidade para demonstrar que agora tem um lado.

A velocidade com que são facilitadas as regras de acesso das fintechs ao mercado é muito maior do que a da regulação das startups bancárias. Os grandes bancos estão vivendo em um limbo, como se a regulação só valesse para eles. A Febraban, a quem caberia um papel de proeminência nesse debate, junto ao BC e à opinião pública, tem sido recorrentemente surpreendida com a vinda à tona das alterações no sistema, tais como a portabilidade dos créditos para fintechs. Em meio à dificuldade de nadar em um oceano regulatório na maior escuridão, os bancos têm pela frente ainda o open banking, que o próprio Banco Central considera uma obra aberta. Além da devassa nos números bancários, não se sabe que coelho pode sair daquela cartola.

#Banco Central #Banco do Brasil #Caixa Econômica #Paulo Guedes

Um juiz “sub judice” no STJ

20/02/2020
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Como se não bastasse o impacto potencial da causa, o julgamento de uma ação contra a Caixa Econômica no STJ ganhou dose extra de polêmica. Trata-se de um processo movido por um grupo de mutuários do Sistema Financeiro Habitacional, em São Paulo, que exige do banco indenização por problemas na construção dos imóveis adquiridos. Na última quarta-feira, com o placar em 6×3 contra o banco, o ministro Antonio Carlos Ferreira pediu vistas do processo, suspendendo o julgamento pela 2a Turma do Tribunal.

Os mutuários estariam questionando a própria participação de Ferreira no caso. O ministro foi advogado da Caixa por 27 anos e ocupou a diretoria jurídica da instituição de 2003 a 2010. Se o caso firmar jurisprudência, a Caixa Econômica pode ter de enfrentar uma torrente de ações similares. Procurado, o banco não quis se pronunciar sobre o caso.

Também consultado, o ministro Antonio Carlos Ferreira informou com exclusividade ao RR que “ao tomar posse no cargo de magistrado, firmou seu impedimento para atuar em todos os recursos da Caixa”. Ferreira esclarece que “decorridos mais de oito anos de atuação como ministro do STJ, decidiu, a partir de novembro de 2019, restringir seu impedimento apenas às hipóteses previstas em lei, dentre as quais os recursos oriundos de ações onde tenha atuado como advogado.”

#Caixa Econômica

Santander é uma estrela na Justiça do Trabalho

10/02/2020
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Das 20 empresas com o maior número de reclamações no TST nos últimos 12 meses, nove são do poder público. Quase sempre foi assim, dado o gigantismo de corporações como Petrobras, Caixa e BB. A novidade do período é o Banco Santander, sexto no ranking geral e primeríssimo entre as empresas privadas.

#Banco Santander #Caixa Econômica #Petrobras

A democracia dos boletos

5/02/2020
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O governo Bolsonaro parece realmente empenhado em “democratizar” o pagamento de contas, tarifas etc etc. Além da iminente liberação para que bancos digitais prestem esse tipo de serviço, outra proposta no gatilho é a quebra do monopólio da Caixa Econômica nas lotéricas. A ideia é que clientes de outros bancos possam pagar contas com cartão magnético nas mais de 14 mil loterias do país. Hoje, esse serviço é restrito a correntistas da Caixa. Segundo o RR apurou, os estudos estão avançados e já há, inclusive, conversações com empresas de tecnologia para a adaptação do sistema operacional da rede de lotéricas credenciada da Caixa.

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

IPO à vista na Caixa

29/01/2020
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Outubro, no mais tardar novembro. Esse é o horizonte com que o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, para a abertura de capital da recém-criada Caixa Cartões.

#Caixa Econômica

Suspeição acumulada

6/01/2020
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A marquetada popularesca de Jair Bolsonaro, que se deixou fotografar jogando na Megasena da Virada em uma casa lotérica, acendeu uma discussão entre os executivos da Caixa Econômica. Se o próprio presidente da República pode fazer sua fezinha, por que os diretores do banco são proibidos de apostar nas loterias da CEF? A restrição vigora desde fevereiro de 1995, por ordem do então presidente da Caixa, Sergio Cutolo. Era o auge do escândalo do deputado João Alves, um dos “anões do Orçamento”, que, para justificar seu patrimônio, dizia ter ganhado 211 vezes na Loteria.

#Caixa Econômica #Jair Bolsonaro

A Caixa vai falar. Vai mesmo?

13/12/2019
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30 de janeiro de 2020. Esse será o dia da lavagem de roupa suja no Conselho Curador do FGTS. O RR apurou que o colegiado vai se reunir nessa data para a Caixa Econômica apresentar um relatório detalhado sobre investimentos com recursos do fundo, notadamente na área imobiliária. O assunto é um caco de vidro dentro Conselho. Os seis representantes do empresariado e das centrais sindicais no colegiado têm cobrado sistematicamente do banco estatal esclarecimentos sobre as aplicações – ver RR de 4 de novembro.

#Caixa Econômica #FGTS

Duplo twist carpado

9/12/2019
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Entre risos e mesuras, o recente encontro que teve com o presidente Jair Bolsonaro pode ter sido o “beijo da morte” para o ginasta Diego Hypolito e seus colegas. A Caixa Econômica deverá encerrar a longa parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica logo após a Olimpíada de Tóquio. O contrato de patrocínio é da ordem de R$ 5 milhões por ano.

#Caixa Econômica #Confederação Brasileira de Ginástica #Jair Bolsonaro

Torneiras fechadas

2/12/2019
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Principais credores da PDG, Banco do Brasil e Caixa Econômica têm se negado a liberar dinheiro novo para a incorporadora. O temor na empresa é que a postura dos dois bancos provoque um efeito dominó, inspirando instituições privadas a seguir o mesmo caminho. O que está em jogo é o plano da PDG de retomar os lançamentos imobiliários no primeiro trimestre de 2020.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #PDG

Banco Pan vs. Caixa Econômica

14/11/2019
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O Banco Pan planeja lançar a sua própria “maquininha” de pagamentos. Seria o seu retorno ao mercado de adquirência após a venda da participação na Stone. Coincidência ou não, o projeto ganha corpo no momento em que a Caixa, sócia do Pan, busca um parceiro para o setor.

#Banco Pan #Caixa Econômica

Caixa deixa Conselho do FGTS falando sozinho

4/11/2019
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A julgar pela postura da Caixa Econômica, talvez seja melhor extinguir de vez o Conselho Curador do FGTS – já reduzido de 24 para 12 componentes pelo governo Bolsonaro. O banco tem feito ouvidos de mercador a pedidos do colegiado por disclosure na aplicação de recursos do Fundo. Segundo relato de um conselheiro ao RR, os seis representantes do empresariado e das centrais sindicais vão cobrar formalmente na próxima reunião a apresentação de um informe detalhado de aportes de R$ 10 bilhões do FGTS em um fundo imobiliário. Querem detalhes sobre projetos contemplados, rentabilidade e resgastes. Não será a primeira vez. De acordo com a mesma fonte, há três meses estes conselheiros solicitaram as mesmas informações e, até o momento, não foram atendidos. Procurada, a Caixa não quis se pronunciar.

#Caixa Econômica #FGTS

Acervo RR

Zona morta

25/10/2019
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A Caixa Econômica bateu o martelo: este será o último ano de patrocínio ao Novo Basquete Brasil (NBB). O contrato em vigor, da ordem de R$ 9 milhões por temporada, vence em março de 2020. Pensando bem: um ano e três meses de governo Bolsonaro? Durou até demais.

#Caixa Econômica #NBB

Banco do Brasil e Caixa ainda têm o mesmo dono?

7/10/2019
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Se não houver um alinhamento entre Caixa Econômica e Banco do Brasil no que diz respeito à redução das taxas de juros, muito provavelmente o divórcio será motivado pelas diferenças de perfil entre seus respectivos presidentes, sobretudo em relação a políticas do próprio governo. As semelhanças entre Pedro Guimarães e Rubem Novaes se limitam à proximidade com o ministro Paulo Guedes, patrocinador da indicação de ambos ao governo. Se Guimarães é, digamos assim, permeável a ordens superiores, Novaes é um muro de resistência. O “Chicago Old” tem voz própria e reduzida maleabilidade política, como já ficou patente em episódios nos quais bateu de frente com o próprio Palácio do Planalto. Em abril, por exemplo, Jair Bolsonaro pediu publicamente que o BB reduzisse os juros do crédito rural.

Novaes desconversou, classificou o puxão de orelhas como “brincadeira” e ficou o dito pelo não dito. Ao que tudo indica, Rubem Novaes está levando a ortodoxia ao pé da letra, ainda que a postura possa lhe custar caro. Segundo o RR apurou, ele vem sofrendo pressões dentro do governo para anunciar ainda no início desta semana a redução dos juros do Banco do Brasil. Por ora, segue como a antítese de Pedro Guimarães. Ao contrário do que disse o próprio presidente da Caixa, é difícil imaginar que a agressiva mudança do banco tenha se dado por uma decisão estratégica com “base na matemática” e não por uma política de governo.

Nada justifica uma mudança solitária da CEF nas taxas oferecidas ao cliente se não uma determinação vinda de cima para baixo. Independentemente do motivo, caso o Banco do Brasil mantenha a atual postura, vai se abrir uma inexplicável fenda concorrencial entre os bancos federais. Para além da questão política, a Caixa Econômica se tornará mais competitiva e atraente do que o BB, algo inusitado. Não se tem notícia de um diferencial tão largo de taxas de juros entre as duas instituições.

Neste momento, por exemplo, a taxa média anual praticada pela Caixa para o crédito pessoal não consignado é de 37,7%, ao passo que, no caso do BB, esse custo chega a 54%. No cheque especial para pessoa física, o Canyon é ainda maior: a CEF cobra 194%; o Banco do Brasil, 300%! Este hiato teria o Banco do Brasil e Caixa ainda têm o mesmo dono? beneplácito do governo? O objetivo é cindir os bancos públicos do ponto de vista da sua capacidade financeira? Hipótese ainda mais desnorteante seria o Banco do Brasil se perfilar ao lado do oligopólio privado.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica

Lotex pode “acumular” mais uma vez

1/10/2019
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O Ministério da Economia e a Caixa Econômica, segundo o RR apurou, discutem a redução do preço mínimo fixado para o leilão da Lotex – R$ 542 milhões. A medida emergencial seria uma tentativa de salvar a licitação marcada para o próximo dia 22 de outubro e evitar o vexame do que seria o sexto adiamento da operação. Ainda assim, a julgar pelo apetite do mercado, as chances de o leilão “acumular” mais uma vez são grandes. Até o momento, de acordo com informações filtradas da própria Caixa, apenas a empresa britânica de apostas IGT manteve conversações com o banco. O que também não quer dizer nada. Os ingleses já anunciaram sua participação e depois fizeram forfait em duas tentativas anteriores de venda das raspadinhas da Caixa.

#Caixa Econômica #Lotex #Ministério da Economia

Apólice de risco

18/09/2019
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A Caixa Econômica vai abrir o processo de venda da sua participação de 12% na corretora de seguros Wiz. O problema é que o próprio banco é um fator de risco para o ativo. Não há qualquer garantia de que o acordo da Wiz para vender apólices no balcão da Caixa, que vence em 2021, será renovado. A parceria é responsável por mais de 70% da receita da corretora.

#Caixa Econômica

FGTS da discórdia

31/07/2019
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Começou, mas não terminou a reunião do Conselho Curador do FGTS, ontem, em Brasília. Integrantes do colegiado se recusaram a votar o orçamento para 2020 alegando uma série de inconsistências nas projeções apresentadas pela Caixa Econômica, responsável pela gestão do Fundo de Garantia. Um dos números mais contestados foi a previsão para os honorários de sucumbência, da ordem de R$ 700 milhões. Uma nova reunião deverá ser marcada para a segunda semana de agosto.

#Caixa Econômica #FGTS

Blindagem

29/07/2019
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A Caixa Econômica, sócia do BTG no Banco Pan, tem cobrado providências urgentes para a redução do número de reclamações dos clientes da instituição. O Pan liderou o ranking de queixas do BC no segundo trimestre. O temor da Caixa é que a má reputação do banco acabe contaminando sua própria imagem.

#Banco Pan #BTG #Caixa Econômica

Coreia do Norte

24/07/2019
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Depois da interferência direta na publicidade do Banco do Brasil, agora chegou a vez da Caixa Econômica. Segundo informações filtradas da própria CEF, o Palácio do Planalto teria exigido do presidente da instituição, Pedro Guimarães, a substituição de toda a equipe responsável por alimentar as redes sociais do banco – seja funcionários da casa, seja terceirizados. Paralelamente, de acordo com a mesma fonte, a direção da Caixa definiu que o acesso aos perfis da instituição nas mídias sociais será restrito a não mais do que cinco funcionários. São as trancas que o banco vai usar depois que a porta digital foi arrombada. Na semana passada, o Twitter oficial da Caixa postou um vídeo satirizando a indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil em Washington. A publicação ficou no ar por alguns minutos, o tempo suficiente para fazer um estrago nas redes sociais. Procurada, a Caixa não quis se pronunciar.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica

Caixa aposta suas fichas na venda de loterias online

15/07/2019
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Após o quarto adiamento do leilão da Lotex, a popular “raspadinha”, a diretoria da Caixa Econômica coloca suas fichas na privatização das demais loterias do banco. Para isso, prepara medidas com o objetivo de alavancar a plataforma de apostas online. O projeto mais importante é o desenvolvimento de um aplicativo para celular – tanto para o sistema Android (Google) ou iOS (Apple). Hoje, as apostas online estão restritas ao site da Caixa. O banco estuda ainda reduzir o piso fixado para as apostas online, de R$ 30.

Esse valor é visto na Caixa como um muro para os apostadores de baixa renda e o público jovem. A cifra é seis vezes superior à média do montante gasto pelos brasileiros nas casas lotéricas. Consultada sobre a privatização, a Caixa informou que “estuda oportunidades quanto à monetização de ativos, dentre eles loterias.” Para bom entendedor… O modelo de venda das demais loterias ainda não está definido. Além dos produtos tradicionais, como a Mega-Sena, o pacote poderá incluir também um novo braço de apostas esportivas, informalmente chamado no banco de “SportBeting”.

A criação deste último ainda depende da aprovação do projeto de lei que libera esse tipo de jogo no Brasil – atualmente o brasileiro pode apostar nessa modalidade apenas em sites registrados no exterior. Certo mesmo é que a venda desses ativos depende de uma chacoalhada na atual plataforma de apostas online da Caixa. Pouco mais de sete meses após o seu lançamento, a operação está longe de ser um atrativo para os potenciais investidores do setor.

Pelo contrário. Segundo o RR apurou, o volume gerado pelo site estacionou na marca dos 3% da receita total arrecadada pela Caixa com as apostas. Ou seja: loteria no Brasil ainda é um negócio para ser feito no balcão físico – na Europa e nos Estados Unidos, a média de apostas eletrônicas é superior a 60%. No banco, a leitura é que a diretoria anterior sucumbiu à pressão das casas lotéricas ao lançar uma operação online meia-sola. Durante o governo Temer, a Federação Brasileira das Empresas Lotéricas, que representa mais de 13 mil correspondentes da Caixa, notabilizou-se por um intenso lobby para restringir os investimentos do banco no ambiente digital.

#Caixa Econômica

Próximo capítulo

27/06/2019
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Além da oferta de ações da Petrobras, da ordem de R$ 7,3 bilhões, a área de investimentos da Caixa Econômica já trabalha na venda da participação do banco na Alupar, holding de energia e infraestrutura. Serão de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão a mais que deverão ir diretamente para o Tesouro.

#Alupar #Caixa Econômica #Petrobras

Acervo RR

Banco imobiliário

26/06/2019
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A Enforce, empresa de recuperação de créditos do BTG, abriu tratativas com a Caixa. Em jogo, a aquisição de aproximadamente R$ 500 milhões em imóveis retomados pelo banco estatal por inadimplência. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, quer tirar boa parte desse entulho já do balanço deste ano.

#BTG #Caixa Econômica #Enforce

Banco imobiliário

26/06/2019
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A Enforce, empresa de recuperação de créditos do BTG, abriu tratativas com a Caixa. Em jogo, a aquisição de aproximadamente R$ 500 milhões em imóveis retomados pelo banco estatal por inadimplência. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, quer tirar boa parte desse entulho já do balanço deste ano.

#BTG #Caixa Econômica #Enforce

Melhor esperar mais

24/06/2019
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Caso dilua completamente sua participação com o iminente aumento de capital do Banco Pan, a Caixa Econômica vai deixar o negócio com prejuízo. Não obstante sua recente recuperação, no somatório o Pan ainda carrega um prejuízo acumulado de R$ 260 milhões desde 2009, quando a Caixa se associou ao BTG na operação.

#Banco Pan #BTG #Caixa Econômica

Depois da pedra preciosa, os cascalhos

17/06/2019
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Após concluir a negociação de suas ações na Petrobras, a Caixa Econômica vai abrir o processo de venda da sua participação na Paranapanema. Nesse caso, vai sobrar um troquinho e olhe lá para ser repassado ao Tesouro: a valor de mercado, a fatia do banco gira em torno dos R$ 170 milhões.

#Caixa Econômica #Paranapanema

As duas cartas de Ciro Nogueira

16/05/2019
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O presidente do PP, o notório Ciro Nogueira, movimenta duas peças simultaneamente na disputa pelo redivivo Ministério das Cidades. Além de Alexandre Baldy, indicou para o cargo o nome de Gilberto Occhi. Nogueira faz assim um hedge para a hipótese de Baldy recusar o convite para permanecer com o homem-forte da área de transportes no governo de João Dória. Occhi acumulou extensa folha de serviços prestados aos antecessores de Jair Bolsonaro: comandou a própria Pasta das Cidades no governo Dilma e presidiu a Caixa Econômica na gestão Temer. Assim como boa parte dos próceres do PP, a começar pelo próprio Nogueira, não escapou da Lava Jato. Foi acusado pelo doleiro Lucio Funaro de comandar um esquema de rateio de propina a parlamentares do partido quando ocupava a vice-presidência de Governo da Caixa Econômica.

#Caixa Econômica #Ciro Nogueira #João Doria

Mutirão

9/05/2019
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O TRF da 4ª Região vai fazer uma dobradinha com a Caixa Econômica na tentativa de acelerar os 90 mil processos na Corte questionando os expurgos inflacionários com os planos Bresser, Verão e Collor. Correntistas da CEF poderão fazer acordos online com o banco para receber as indenizações pelas perdas com os pacotes econômicos. Os contratos serão automaticamente aceitos pelo TRF

#Caixa Econômica

Na bola e nos palcos

18/04/2019
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Após fechar as portas aos grandes clubes do futebol brasileiro, agora a Caixa Econômica está passando o pente fino em todos os contratos de patrocínio na área cultural. São mais de 260 projetos sob risco de degola. Procurada, a Caixa confirmou que todos os contratos de patrocínio do banco estão “sob análise”.

#Caixa Econômica

Esporte turbinado

14/03/2019
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No momento em que a Caixa Econômica incinera suas verbas de marketing para o futebol e os esportes olímpicos, uma boa nova: o RR apurou que o presidente da Fiat Chrysler, Antonio Filosa, anunciará hoje, no Rio de Janeiro, um novo e expressivo patrocínio na área esportiva. A montadora já investe no Atlético Mineiro, Cruzeiro e América-MG, além de times de vôlei.

#Caixa Econômica

Torneiras abertas

25/02/2019
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O norte-americano Redpoint eventures está à caça de startups da área financeira no Brasil.

#Caixa Econômica

Cortar é o esporte preferido da Caixa

23/01/2019
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O corte nas verbas publicitárias da Caixa Econômica para o esporte irá além dos gramados. O banco já sinalizou ao Novo Basquete Brasil a suspensão do contrato de patrocínio da liga nacional ao término da temporada, em junho – o acordo que iria até 2020 é da ordem de R$ 5,5 milhões por ano. Segundo o RR apurou, a Caixa deverá podar também os patrocínios às Confederações Brasileiras de Ginástica e Atletismo, respectivamente cerca de R$ 5 milhões e R$ 14 milhões anuais. Informações filtradas na instituição revelam ainda um impasse em relação ao contrato com o Comitê Paralímpico Brasileiro (R$ 20 milhões/ano). Procurado, o banco informou que “os patrocínios para 2019 estão sob análise.”

#Caixa Econômica

Caixa Econômica entra duro nos clubes brasileiros

3/01/2019
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A nova direção da Caixa Econômica, à frente o presidente Pedro Guimarães, vai bater de frente com o futebol brasileiro. De um lado, deverá rever os acordos de patrocínio com 24 clubes das Séries A e B, que somam aproximadamente R$ 180 milhões de desembolso por ano; do outro, vai apertar o cerco ao Corinthians. Em jogo, a cobrança do empréstimo de R$ 400 milhões concedido para a construção da Arena Itaquerão – um caso rumoroso e envolto em suspeições que, guardadas as de vidas proporções, está para o banco assim como a política de cavalos vencedores para o BNDES.

Segundo o RR apurou, o clube paulista vinha negociando com a antiga direção da Caixa uma revisão dos valores pagos pelo empréstimo. Chegou, inclusive, a conseguir uma diminuição pontual das parcelas referentes aos meses de dezembro e janeiro, que caíram de R$ 5,9 milhões para R$ 2 milhões. A nova cifra passaria a valer para o restante das prestações. No entanto, a nova diretoria do banco deve não apenas interromper as negociações mantidas até o fim do ano passado como cobrar do clube o pagamento imediato da diferença de R$ 7,8 milhões relativa a dezembro e janeiro.

Consultada, a Caixa informou que “em cumprimento ao sigilo previsto na Lei Complementar no 105 de 10/01/2011, não fornece informações a respeito de operações de crédito específicas.” Com relação à atuação no futebol de uma forma geral, o banco esclarece que “está em fase de definição de estratégia.” O Corinthians, por sua vez, disse que “não se manifesta sobre negociações em andamento com cláusula de sigilo”. A nova gestão da Caixa Econômica não tem alternativa. Sua missão é cortar gordura de tudo que é lado e preparar o terreno para a venda de subsidiárias do banco. É a nova regra do jogo.

De quebra, no caso específico do Corinthians, o aperto nas negociações pode render algum dividendo político ao governo Bolsonaro. Ainda que por vias oblíquas, barrar qualquer tipo de waiver para o Corinthians significa entrar de trava alta no cartola do futebol brasileiro mais identificado com Lula: o presidente do clube, Andrés Sanchez. O dirigente está prestes a encerrar seu mandato de deputado federal pelo PT. A notória relação entre Sanchez e o corintiano Lula teria sido determinante para a construção do Itaquerão para a Copa do Mundo, com o empréstimo de R$ 400 milhões do BNDES – repassados pela Caixa, responsável pela gestão e cobrança do empréstimo.

#Caixa Econômica

O novo crédito da Caixa

10/12/2018
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Em meio às interrogações sobre o seu futuro, a Caixa Econômica prepara o lançamento de uma nova modalidade de crédito habitacional. O RR apurou que o banco permitirá ao mutuário alugar o imóvel mediante um sistema de propriedade associativa, o que hoje é proibido. A Caixa pretende adotar uma postura comercial agressiva para tomar terreno de concorrentes que já oferecem esse tipo de crédito.

#Caixa Econômica

As últimas moedas de troca de Temer

17/10/2018
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A Caixa Econômica vai anunciar em até duas semanas os nomes dos novos vice-presidentes que ocuparão as cadeiras vagas desde janeiro, quando quatro executivos investigados pelo Ministério Público Federal foram afastados. Segundo o RR apurou, após duas etapas de seleção, há pouco mais de 20 finalistas, que vêm sendo submetidos à ultima rodada de entrevistas. A nomeação chama a atenção pelo timing. A rigor, o quarteto deverá ficar no cargo por não mais do que dois meses, até a posse do novo governo. Mas, por menor que venha a ser o mandato, o presidente Michel Temer não desperdiçaria esta oportunidade. Para todos os efeitos, a escolha está sendo feita por uma empresa independente, sem ingerências políticas. Na prática, no entanto, PP, MDB e PRB se movimentam nos bastidores para emplacar os eleitos.

#Caixa Econômica

A força de um ex-presidente. Ex-presidente?

1/10/2018
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O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, teria sido decisivo nas negociações para a Caixa Econômica liberar R$ 147 milhões para a região do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Occhi, por sinal, nem parece ter deixado a presidência do banco estatal.

#Caixa Econômica

Caixa Seguridade põe suas apólices sobre o balcão

27/09/2018
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Na reta final do governo Temer, a Caixa Econômica joga os dados da reestruturação societária da sua operação de seguros. Após estender a parceria com a CNP Assurance nas áreas de vida e previdência até 2041, o banco estaria em negociações com a chinesa Fosun e a Tokio Marine para a venda de uma participação nas carteiras de veículos, habitacional e risco patrimonial. A estimativa da CEF é arrecadar algo entre R$ 3,5 bilhões e R$ 4 bilhões. Segundo informações filtradas da própria instituição financeira, o modelo original previa a oferta em conjunto das três carteiras, no entanto a diretoria da Caixa trabalha com a hipótese de acordos em separado devido aos diferentes níveis de atratividade de cada negócio. A operação de seguro habitacional, por exemplo, movimentou R$ 2,3 bilhões em prêmios no ano passado. Já a carteira de veículos, uma atividade ainda razoavelmente incipiente no banco, somou aproximadamente R$ 360 milhões. O governo Temer tem se notabilizado por dar uma atenção especial à área de seguros e aos negócios da Caixa nesse setor. A Susep, por exemplo, tornou-se um cluster muito bem protegido, entregue ao PSD de Goiás. Por sinal, ao menos em um episódio o partido teve um papel importante na alavancagem da operação de seguros do banco estatal. Consta que parlamentares da sigla ajudaram a convencer a Susep a autorizar que a Youse, balcão eletrônico da própria Caixa, passasse a atuar também como seguradora digital. À época, houve forte pressão pela demissão do superintendente do órgão regulador, Joaquim Mendanha de Ataídes – ver RR edição de 7 de novembro de 2017. O deputado federal Lucas Vergílio (SD-GO), filho de Armando Vergílio, presidente da Fenacor, apaziguou os ânimos.

#Caixa Econômica

Entusiasmo

24/09/2018
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A direção da Caixa Econômica está entusiasmada com a nova plataforma de apostas online de suas loterias. No banco, já se fala até no IPO do negócio.

#Caixa Econômica

Prêmio acumulado

5/09/2018
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A Caixa Econômica está refazendo de cima a baixo o modelo de privatização da Lotex. Ainda assim, essa loteria não deve correr tão cedo. No banco, a aposta é que o negócio fica para 2019.

#Caixa Econômica

Blindagem de celofane na Caixa Econômica

21/08/2018
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Ao que tudo indica, ainda não será desta vez que a Lei das Estatais blindará a Caixa Econômica de indicações políticas. Os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB), e da Saúde, Gilberto Occhi (PP), ex-presidente da CEF, estão acompanhando de perto, bem de perto, a escolha dos quatro novos vice-presidentes. Para todos os efeitos, conforme reza a lei, os nomes sairão do processo de seleção aberto pelo banco, com o acompanhamento de uma empresa de head hunter. Mas, no fim, serão submetidos ao Conselho de Administração. O que significa passar pelo crivo de Padilha e Occhi.

#Caixa Econômica #Eliseu Padilha

Últimas apostas

10/08/2018
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Representantes do Ministério da Fazenda e do Tribunal de Contas da União (TCU) se reunirão nos próximos dias para discutir mudanças no modelo de venda da Lotex, notadamente a autorização para a participação da Caixa Econômica no leilão. Até porque se depender de investidores privados…

#Caixa Econômica #TCU

Privatização?

1/08/2018
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O governo Temer deverá liberar a participação da própria Caixa Econômica na segunda – e provavelmente última – tentativa de privatização da Lotex. A primeira licitação das loterias federais foi suspensa por falta de candidatos.

#Caixa Econômica #Michel Temer

Caixa é o banco dos interinos

27/06/2018
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Ao que tudo indica, a Caixa Econômica Federal caminhará até o fim do atual governo em parte com uma “diretoria-tampão” – no momento são quatro vice-presidentes interinos. No Ministério da Fazenda, para todos os efeitos responsável pelas nomeações, não se vê qualquer movimentação para o preenchimento dos cargos.

#Caixa Econômica

Caixa busca uma solução para um Porto nada Maravilha

21/06/2018
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A sobrevivência do projeto do Porto Maravilha, que corre sério risco de ter suas obras e serviços paralisados nos próximos dias por falta de recursos, passa inevitavelmente pela Caixa Econômica Federal. Pressionado pela Prefeitura do Rio, o banco estuda saídas para o impasse financeiro que cerca o empreendimento. Uma das ideias é buscar um fundo de real estate para se associar ao projeto e dividir a responsabilidade pelo financiamento dos serviços na região, hoje a cargo apenas do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha (FIIPM), administrado pela Caixa. Outra hipótese sobre a mesa é um novo aporte do FI-FGTS  – em 2015, o FIIPM recebeu cerca de R$ 1,5 bilhão do Fundo de Garantia.

Esta alternativa é tratada pela própria diretoria da Caixa como a última linha, a bala de prata, tamanho o desgaste e a repercussão negativa que uma nova injeção de recursos da poupança dos trabalhadores certamente vai gerar. Procurada, a Caixa não se pronunciou até o fechamento desta edição. Sem receber, a Concessionária Porto Novo estendeu por mais sete dias a prestação de serviços na região, a exemplo de operação do tráfego, coleta de lixo e conservação e manutenção das vias que compõe o chamado Porto Maravilha. O prazo termina exatamente hoje. Até ontem à noite, no fechamento desta edição, ainda não havia uma solução para o impasse.

A Concessionária é a última ponta do efeito-dominó que começa no Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha. A carteira é lastreada pelos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), títulos emitidos pela Prefeitura para custear o projeto do Porto Maravilha. Em 2011, o FIIPM comprou todos os Cepacs, ao valor de R$ 3,5 bilhões. De lá para cá, no entanto, o valor do título só fez despencar, afetando a rentabilidade da carteira. Resultado: o fundo gerido pela Caixa deve R$ 198 milhões à Prefeitura referente a compromissos com o projeto. No intervalo de um ano e meio, tem também atrasado recorrentemente os pagamentos à Concessionária Porto Novo, que, sem alternativa, chegou a suspender a prestação dos serviços na região.

#Caixa Econômica #Prefeitura do Rio de Janeiro

Caixa e CNP não falam a mesma língua

8/06/2018
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Se a expectativa da CNP Assurances era de que a mudança na direção da Caixa Econômica pudesse destravar as conversações entre ambas, a realidade vem provando exatamente o contrário. O novo presidente da CEF, Nelson Antonio de Souza, tem se mostrado um negociador tão ou mais duro do que seu antecessor, Gilberto Occhi, para a renovação do acordo com os franceses. O nó górdio é a exigência do banco em abrir o seu balcão a outras seguradoras. Hoje, há um acordo de exclusividade com a Caixa Seguridade, joint venture entre a instituição e a CNP, acionista majoritária com 51,7% do capital. No fim de maio, as duas partes adiaram, mais uma vez, o desfecho das negociações, que se arrastam há quase um ano. Segundo o RR apurou, a nova data teria sido fixada para 30 de junho,
mas na própria Caixa a expectativa é de que dificilmente ela será cumprida. Ressalte-se que a novela afeta os interesses de um terceiro ator: a Wiz, o balcão eletrônico de seguros criado pelo próprio banco. A incerteza em relação à continuidade ou não daparceria entre a Caixa e a CNP – o contrato em vigor vence em 2021 – é uma espada sobre a corretora, forte- mente dependente da joint venture. Não por acaso, desde o seu IPO, há exatamente um ano, o valor da ação da Wiz já caiu mais de 60%.

#Caixa Econômica #CNP

Segundo tempo

24/05/2018
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A direção da Caixa Econômica dá como certo que a privatização da Lotex passará obrigatoriamente pelo banco – não obstante o governo ter impedido sua participação no leilão. A aposta é que o novo controlador das loterias terá de fechar um acordo com a CEF para a utilização do seu balcão.

#Caixa Econômica

Em caso de derrota

14/05/2018
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Com a adesão do Banco do Brasil, da Caixa e de outras instituições financeiras, o processo de arbitragem coletiva contra a Petrobras poderá passar dos R$ 25 bilhões. Esta é a estimativa com a qual a própria estatal trabalha em caso de derrota.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Petrobras

Caixa Econômica, um banco de interinos

14/05/2018
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O governo, ao que parece, se esqueceu da Caixa Econômica. Mais de três meses depois do afastamento de executivos do banco citados em investigações do Ministério Público Federal, quatro vice-presidências seguem ocupadas por interinos.

#Caixa Econômica

Acumulando

4/05/2018
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O novo presidente da Caixa, Nelson Antonio de Souza, ainda não “assumiu” o cargo. No próprio banco, a percepção é que Gilberto Occhi está “acumulando” o Ministério da Saúde com o comando da CEF, tamanha a influência sobre o sucessor.

#Caixa Econômica

Minha eleição, minha vida

5/04/2018
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O novo presidente da Caixa, Nelson Antonio de Souza, já é pressionado a acelerar o “Minha Casa, Minha Vida“. Ainda em abril, Michel Temer fará duas viagens ao Nordeste para entregar imóveis.

#Caixa Econômica #Minha Casa Minha Vida

CEF recebe blindagem de celofane

16/03/2018
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A alardeada blindagem da administração da Caixa Econômica Federal, ao que parece, não resiste à dinâmica política. Mais de dois meses após o afastamento de três vice-presidentes suspeitos de irregularidades, os cargos seguem “semiocupados” por interinos. O recém-aprovado estatuto do banco e as novas regras de governança do banco preveem a contratação de uma empresa de head hunter para a escolha dos executivos – modelo que, segundo a própria instituição, ainda está sendo aprimorado. Entre os “Caixianos” mais tarimbados, no entanto, ninguém acredita que os nomes indicados assumirão o posto sem o crivo do Palácio do Planalto. A aposta é que o governo estaria aguardando a definição do futuro ministro das Cidades – o atual, Alexandre Baldy, deverá deixar o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara – para só então bater o martelo quanto aos novos vice-presidentes da Caixa.

#Caixa Econômica

Credores triscam nos calcanhares de Benjamin

14/03/2018
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O acordo de alongamento da dívida da CSN, fechado em fevereiro, não trouxe o sossego esperado por Benjamin Steinbruch. Os principais credores, entre os quais Banco do Brasil e Caixa Econômica, pressionam o empresário a apresentar um plano de desmobilização de ativos. O temor dos bancos é que a bola de neve volte a crescer no curto prazo sem a adoção de medidas mais agudas para a redução da dívida. O passivo da CSN beira os R$ 29 bilhões.

#Banco do Brasil #Benjamin Steinbruch #Caixa Econômica #CSN

A prudência da Caixa Econômica

5/03/2018
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A Caixa Econômica estaria criando uma série de restrições para custodiar fundos de investimento com recursos de fundações de Previdência de servidores municipais – os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS). Cautela não faz mal a ninguém. No intervalo de três anos, o setor foi alvo de duas operações da Polícia Federal – “Fundo Perdido” e “Papel Fantasma” –, que investigam fraudes com investimentos em títulos podres e desvios de recursos em fundos de pensão. Consultada, a Caixa informou que sua estratégia “para o serviço de custódia de fundos é de expansão”, mas não esclareceu se há restrições a carteiras com recursos dos RPPS.

#Caixa Econômica

CEF joga Corinthians para escanteio

27/02/2018
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A Caixa Econômica entrou de sola no Corinthians. Segundo o RR apurou, o banco rechaçou a tentativa do clube de renegociar as condições de pagamento da dívida referente à construção do Itaquerão. A diretoria corintiana teria proposto à Caixa reduzir à metade a parcela mensal de R$ 5 milhões paga ao banco – na prática, o clube continuaria quitando apenas o valor de face, sem os juros. Procurada, a Caixa não quis se pronunciar, alegando o sigilo de suas operações. O Corinthians também não se manifestou. Tudo o que a CEF menos quer neste momento é dar motivo para qualquer insinuação de favorecimento ao Corinthians. Sobretudo agora em que o petista Andrés Sanchez voltou à presidência do clube. Amigo de Lula, foi Sanchez quem costurou o financiamento para a construção do Itaquerão, que tanta controvérsia gerou. O passivo começou em R$ 400 milhões, valor do empréstimo do BNDES repassado pela CEF, responsável também pela sua cobrança. Com os juros, a cifra já estaria na casa de R$ 1,2 bilhão.

#Caixa Econômica #Corinthians

Roleta portuguesa

20/02/2018
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A portuguesa eGaming Services tem feito um forte corpo a corpo junto a parlamentares brasileiros para a aprovação da lei que libera os jogos de azar no país. Segundo o RR apurou, além da operação de cassinos, os lusitanos têm interesse na privatização das loterias da Caixa Econômica. O Brasil é aposta certa para a empresa de jogos online: responde por mais de 40% de todo o faturamento da eGaming Services na América Latina.

#Caixa Econômica #eGaming Services

“Fora, Sarney”

1/02/2018
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Após a degola dos executivos Antônio Carlos Ferreira, Deusdina dos Reis Pereira e Roberto Derziê – todos investigados pelo Ministério Público –, o Conselho de Administração da Caixa Econômica quer a cabeça do vice-presidente de Produtos de Varejo, Fabio Lenza. Ligado à família Sarney, Lenza é citado em investigações que apuram o favorecimento da Caixa a negócios indicados pelo lobista Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB e já condenado pelo juiz Sergio Moro. Procurada, a Caixa informou que “o processo seletivo dos vice-presidentes está em estruturação”.

#Caixa Econômica #José Sarney

Um pouco mais de atenção

30/01/2018
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Recomenda-se ao Ministério Público que preste um pouco de atenção ao acordo feito entre a Susep e a Caixa Econômica em torno da Youse, a plataforma digital para a venda de seguros do banco estatal.

#Caixa Econômica #Ministério Público #Susep

Derziê é um elo entre escândalo da Caixa e Temer

25/01/2018
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Dos três vice-presidentes da Caixa Econômica Federal já afastados em definitivo após denúncias do Ministério Público Federal, o caso que efetivamente causa apreensão no Palácio do Planalto é o de Roberto Derziê de Sant ´Anna. Derziê é da “casa”. Em 2015, deixou temporariamente a Caixa para trabalhar com Temer, então vice-presidente, na articulação política. É uma espécie de arquivo de memórias do pré-impeachment de Dilma Rousseff.

#Caixa Econômica

Um pedaço perigoso da Caixa Econômica

22/01/2018
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O RR apurou que Deusdina dos Reis Pereira, recém-afastada da vice-presidência de Fundos de Governo e de Loterias da Caixa Econômica Federal por suspeitas de irregularidades, teria sido uma indicação direta do próprio presidente do PRB, Antônio Carlos Rodrigues. Era, portanto, uma aposta de risco, como tantas outras feitas pelo governo Temer. Rodrigues chegou a ser preso no fim do ano passado no âmbito da Operação Caixa D´Água, acusado de repassar R$ 3 milhões em propina ao ex-governador Anthony Garotinho. Aliás, a cadeira de VP de Fundos de Governo e de Loterias da Caixa parece ter sido alvo de alguma maldição. Antes, o cargo foi ocupado por Fabio Cleto, que fechou acordo de delação e entregou um suposto esquema de corrupção no banco e no FI-FGTS liderado por Eduardo Cunha. Ah, claro! Moreira Franco também mandou naquele pedaço

#Caixa Econômica

No rol

19/01/2018
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A russa Marathon, especializada em apostas online, entrou no rol de candidatos à privatização das loterias da Caixa Econômica.

#Caixa Econômica

Mandato-tampão

18/01/2018
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A Lava Jato tem fortes indícios de que, na “ausência” de Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima assumiu os interesses do ex-presidente da Câmara junto à Caixa Econômica Federal e a dois grupos privados já citados na Operação.

#Caixa Econômica #Eduardo Cunha #Geddel Vieira Lima #Lava Jato

Na esteira

2/01/2018
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A CSN já faz planos para uma emissão no exterior, na esteira do iminente acordo de repactuação de sua dívida com a Caixa e o BB, da ordem de R$ 14 bilhões.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #CSN

A nova missão da PDG

26/12/2017
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Aprovado o plano de recuperação judicial, um dos desafios da PDG é aparar as arestas com a Caixa Econômica. Entre os grandes credores, o banco foi o único que votou contra o plano. O temor da PDG é que a Caixa feche as torneiras para posteriores financiamentos.

#Caixa Econômica #PDG Realty

“Chefão de Macau” tenta a sorte no leilão das loterias da Caixa Econômica

14/12/2017
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O governo atirou no que não viu e pode acabar acertando. Há indicações de que o “chefão de Macau”, Lui Che Woo, poderá participar da disputa pela concessão da Loteria Instantânea da Caixa Econômica Federal (Lotex). Trata-se de um peso pesado da jogatina internacional. É o segundo maior dono de cassinos do mundo, e controla corridas de galgo e apostas de cavalo, entre outros jogos de azar. Tem um singelo patrimônio líquido de US$ 21 bilhões.

O governo esperava o interesse dos players mundiais, até porque o Brasil sempre esteve fechado ao capital estrangeiro e há excesso de liquidez internacional para apostas no mercado brasileiro. Mas a expectativa era da vinda de operadores do segundo time, empresários mais focados na área de loteria. Segundo informações do próprio governo, dos 10 maiores principais grupos lotéricos mundiais, pelo menos cinco concorreriam pela concessão da Lotex. O coordenador do road show em Londres e Las Vegas foi o secretário de Acompanhamento Econômico, Mansueto de Almeida. Trata-se de um técnico fiscalista, que, com certeza, enxerga na privatização da Lotex uma avenida para concessões de diversas naturezas na área do jogo de azar.

É dinheiro que vai financiar o déficit público e adubar o investimento. A previsão para o leilão da lotérica é em fevereiro, no mais tardar em março. O governo, contudo, torce para que o Senado Federal aprove, no encerramento do ano, o projeto do senador Ciro Nogueira (PP), que legaliza o jogo do bicho, bingo, vídeo-bingo, apostas esportivas e não esportivas, cassinos on line e complexos de lazer integrados em torno da atividade do jogo. Em novembro, 15 governadores se reuniram em Brasília para aprovar o projeto. Eles agora já somam 19. O que uma história tem a ver com a outra? Elementar, meu caro Watson. Primeiramente, a sinalização da abertura ampla, geral e irrestrita do jogo do Brasil para o mundo aumenta sobremaneira o apetite em relação ao leilão da Lotex nessa primeira fase. Quem chegar primeiro ao mercado brasileiro acabará por ter vantagens em termos de futura integração dos jogos de azar. Segundo, porque a loteria é só um biscoito perto das demais operações, a começar pelos cassinos – ou complexos de lazer – de onde o governo espera uma arrecadação tributária de R$ 20 bilhões ano.

Além de Meirelles, Mansueto e outros paladinos do ajuste fiscal, quem está vibrando com a Las Vegas brasileira é a Caixa Econômica, que vai encontrar uma função nova e um fonte de receita em valores que jamais estiveram no seu radar. O banco participaria da jogatina através da Caixa Participações (CaixaPar) – criada para estimular projetos estruturantes. Assim, como hoje existe a Lotex, não há nada que impeça, futuramente, a existência da “Caixa Cassino”. A CEF, assim como o ministro Moreira Franco, o maestro das privatizações, pensa obsessivamente nessa janela de oportunidade.

Essas intrincadas configurações que, sob certa ótica, levam o país para o primeiro mundo, onde o jogo é legalizado na maior parte das nações, curiosamente acontecerão no Brasil em um ano eleitoral, quando se testará a legislação que proíbe o financiamento de campanha através de doações de empresas privadas. Fica uma pergunta no ar: o que tem a ver Moreira Franco com Sam Giancana, um dos capos das cinco famílias mafiosas que ajudaram a eleger John Kennedy? Simplesmente nada, nadinha. Pura provocação! Moreira é grande artificie das concessões e entusiasta da vinda dos “chefões do jogo” para o Brasil. Não tem aspirações presidenciais, mas de ser eminência parda. Por sua vez, Sheldon Adelson, presidente e CEO da Las Vegas Sands, e Stanley Ho, o “rei de Macau”, são chamados de godfathers dos grandes cassinos mundiais, mas não têm qualquer tipo de associação com a Yakuza, Vozdovac, Surcin, Carteis de Cali e Medelín, Cosa Nostra, Fratellanza Soincevskaja Mafi ya, Sun Yee On, Ndrangheta e outras organizações do gênero. A turma do jogo é tutti buona gente.

#Caixa Econômica

Caixa paga menos a clubes

14/12/2017
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A Caixa Econômica promete entrar com o pé alto nas negociações dos contratos de patrocínio a times de futebol em 2018, entre eles Flamengo, Vasco, Atlético-MG e cia. O banco estuda um corte de até 10% no valor total dos acordos. Em 2017, o desembolso com os 26 clubes que estampam a logomarca da Caixa em suas camisas foi de R$ 145 milhões. Para a maioria dos times, sempre com o pires na mão, não há para onde correr. A Caixa se tornou praticamente monopolista no patrocínio ao futebol brasileiro.

#Caixa Econômica

Lotex vira prêmio de consolação

8/12/2017
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O projeto de privatização da Lotex – leia-se as “raspadinhas” da Caixa – deverá ser retalhado. A tendência é que o governo raspe do edital a exclusividade que seria concedida ao futuro controlador da jogatina para operar esta modalidade de loteria em todo o país. O recuo se deve à pressão dos estados, que não admitem ser jogados para fora deste rentável mercado. A Loterj, por exemplo, deverá gerar neste ano R$ 250 milhões para os cofres do Rio. Ao ceder, o governo federal vai incinerar boa parte da receita projetada para o leilão da Lotex. Sem o monopólio, o negócio deixa de ser um bilhete premiado.

#Caixa Econômica #Loterj #Lotex

Reviravolta na Caixa

30/11/2017
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A diretoria da Caixa Econômica pretende sacramentar em até 90 dias a renovação da parceria com a CNP Assurances. Pelo novo acordo, a Caixa Seguradora, controlada pelo grupo francês, estenderá até 2041 a exclusividade no uso do balcão da CEF. Na edição de 17 de agosto, o RR antecipou a retomada das negociações entre a Caixa e a CNP após sérias divergências, que, inclusive, quase levaram à ruptura do contrato em vigor.

#Caixa Econômica #CNP Assurances

Aposta na engorda

20/11/2017
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Ao revelar a possibilidade de a Caixa Econômica operar jogos de azar, o presidente do banco, Gilberto Occhi, não disse da missa a metade. O governo estuda suspender a venda da Lotex e criar uma holding federal da jogatina, pendurada na CEF. A empresa juntaria novos meios de apostas eletrônicas com as atuais loterias da Caixa. Só depois parte desse cassino seria ofertada a um “crupiê” do setor privado.

#Caixa Econômica #Lotex

Cifras na balança

9/11/2017
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O Banco Pan, associação entre o BTG e a Caixa Econômica, celebrou os R$ 157 milhões de lucro amealhados entre janeiro e setembro. Pois agora só faltam R$ 303 milhões para contrabalançar com as perdas acumuladas nos últimos quatro anos.

#Banco Pan #BTG #Caixa Econômica

Caixa.gov ou Caixa.com?

27/10/2017
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A Caixa Econômica Federal trabalha na criação do seu banco digital. Segundo o RR apurou, o projeto sai da casca no primeiro trimestre de 2018.

#Caixa Econômica

Temer abre as portas da Caixa para a banca estrangeira

9/10/2017
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O governo pretende atrair bancos estrangeiros para participar da privatização da Caixa Econômica Federal. A decisão de venda da CEF será anunciada em pronunciamento do presidente Michel Temer, no final do ano, junto com diversas outras medidas de reestruturação da máquina do Estado, além da comunicação solene de que o governo pretende incluir o Bolsa-Família na Constituição. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já confirmou que está estudando a operação.

A responsabilidade pelo desenho da privatização está nas mãos do presidente da Caixa, Gilberto Occhi. O governo quer tratar da comunicação com cuidado, devido à delicadeza política do assunto. A venda da CEF é uma das raras operações capazes de gerar os recursos extraordinários para o equilíbrio das contas públicas, em 2018, um ano em que os calendários fiscal e eleitoral se entrechocam.

Entre os cinco bancos do governo – Banco do Brasil, BNB, Basa, BNDES e a própria CEF – a Caixa sempre foi a instituição financeira preferencial para efeito de privatização. Muito provavelmente devido ao seu maior grau de superposição com o Banco do Brasil. A venda da CEF viria na esteira da anunciada privatização da Eletrobras. O modelo de negócios, contudo, seria o da privatização do controle em leilão, ao contrário da holding do setor elétrico. O motivo é que as instituições financeiras têm de ter dono; não podem ter seu controle pulverizado.

No passado, diversos bancos estrangeiros tentaram a sorte no mercado brasileiro. Não tiveram êxito. Sobrou apenas um de mais de uma dezena: o Banco Santander. A CEF faz parte de um seleto grupo de cinco instituições financeiras que detém 80% dos ativos bancários nacionais. A Caixa tem 95 mil funcionários, mais de quatro mil pontos de atendimento e aproximadamente 80 milhões de clientes. A expectativa é que venha um candidato chinês por ai. Vai ter de descascar um abacaxi social e político de dimensões épicas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Michel Temer

Novo rombo na Funcef deflagra batalha na Justiça

2/10/2017
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A Funcef é um vulcão prestes a entrar em erupção. O magma vem do novo plano de equacionamento do déficit atuarial do fundo de pensão, referente a 2016. Segundo o RR apurou, a proposta já está em elaboração e será encaminhada à Previc (Secretaria de Previdência Complementar) até novembro. A área jurídica da Funcef prepara-se para uma batalha contra os próprios benefeciários.

As principais associações representativas dos funcionários e aposentados da Caixa Econômica já se mobilizam para barrar o novo plano na Justiça. Mais do que isso: miram sua artilharia nos próprios dirigentes da fundação. Entidades como a Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef) e a Associação Nacional e Independente dos Participantes da Funcef (Anipa) pretendem responsabilizar judicialmente o presidente da Funcef, Carlos Vieira, e, sobetudo, seus antecessores mais recentes, Guilherme Lacerda e Carlos Alberto Caser, pelos seguidos rombos atuariais do fundo de pensão. Pelo terceiro ano consecutivo, a Funcef terá de lançar mão de um plano de equacionamento para cobrir seu buraco financeiro.

Entre 2014 e 2015, o déficit acumulado somou R$ 12 bilhões. Em 2016, o rombo no plano REG/Replan chegou a R$ 5,76 bilhões. Devido às perdas de 2014 e 2015, os funcionários e aposentados da Caixa já tiveram uma mordida adicional de 10,6% sobre seus salários e benefícios. Os planos de 2014 e 2015 já foram parar na Justiça. No ano passado, trabalhadores da Caixa chegaram a obter a uma liminar para suspender a cobrança da contribuição extra. A decisão cautelar, no entanto, foi cassada. Agora, o contencioso recrudesce com ingredientes ainda mais apimentados. Além do novo déficit, a Operação Greenfield empurrou de vez os prejuízos da Funcef para a esfera criminal.

O juiz Vallisney de Souza, da 10ª  Vara Federal de Brasília, já aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou réus Guilherme Lacerda e Carlos Alberto Caser – além de outros ex-dirigentes do fundo. As gestões de ambos foram marcadas por operações sob investigação, entre as quais a Sete Brasil e a OAS. Procurada pelo RR, a Funcef não quis se pronunciar, assim como a Fenacef. A Anipa, por sua vez, confirmou a ação na Justiça contra os planos de 2014 e 2015 e também a contestação ao novo déficit atuarial, de 2016 – no que deverá ter a companhia de outras associações congêneres. Além de responsabilizar dirigentes do fundo, a entidade exige a “recuperação dos valores evadidos nessas operações deficitárias, a fim de recompor as reservas dos planos”.

#Caixa Econômica #Funcef #Previc

Outras engenharias

27/09/2017
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A delação do ex-vice-presidente da Caixa Econômica Fabio Cleto afunda ainda mais a Carioca Engenharia na Lava Jato. Segundo Cleto, a companhia teria funcionado como uma espécie de hub das propinas pagas por construtoras e concessionárias públicas do Rio a Eduardo Cunha. Recolhia o pedágio, que depois seguia direto para contas de Cunha na Suíça.

#Caixa Econômica #Carioca Engenharia #Lava Jato

Apoteose da crise

25/09/2017
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Desse jeito, vai faltar adereço e alegoria no carnaval carioca. A Riotur está penando para captar cerca de R$ 6 milhões em patrocínio para as escolas de samba. Até agora não teria conseguido nem 20% desse valor. O enredo só não é pior porque a Caixa Econômica deve anunciar nesta semana uma ajuda de R$ 8 milhões.

#Caixa Econômica #Riotur

O italiano

22/09/2017
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Em suas tratativas para o acordo de delação, Antônio Palocci, o “Italiano”, está atirando pesado em Guido Mantega, o “Pós-Itália”. Parte da munição ricocheteia na Caixa, mais precisamente no FI-FGTS.

#Antônio Palocci #Caixa Econômica #FI-FGT

Coluna do meio

12/09/2017
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A Caixa Econômica já tem pronto o projeto de TI para iniciar as apostas online em suas loterias em 2018. Pode ser excesso de planejamento. Ou uma aposta que a privatização da Lotex não sai. A Caixa confirma o projeto e diz que seu lançamento se dará em “momento oportuno.”

#Caixa Econômica #Lotex

Caixa Econômica é a estatal mais “privatizável”, dizem assinantes do RR

6/09/2017
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A Caixa Econômica Federal é a primeira da fila entre as grandes estatais que deveriam ser imediatamente privatizadas, segundo enquete realizada pelo RR junto a uma parcela dos seus assinantes. A amostragem atingiu 269 nomes, distribuídos entre empresários, executivos, advogados, parlamentares, militares e dirigentes de variadas entidades de classe. Foram escolhidas as quatro estatais que não constam de qualquer programa de privatização e são consideradas as mais cobiçadas pelo mercado.

Os assinantes receberam um breve questionário com as seguintes perguntas: “Que estatal deveria ser imediatamente privatizada?”; “De acordo com sua resposta, qual o principal motivo para a privatização?”; “Que empresa teria mercado comprador mais fácil?” A sondagem foi feita no modelo de respostas fechadas – cabe enfatizar que a Eletrobras não foi incluída na relação, uma vez que sua venda já foi anunciada pelo governo. A CEF despontou com 41% das preferências, seguida da Embrapa, 26%; Petrobras, 24%; e Banco do Brasil, 9%. O principal motivo apontado pelos assinantes do RR para a privatização da CEF foi o fisiologismo, com 38% – ou seja, aos olhos dos entrevistados, o banco tem sido um “cabide de emprego”.

A geração de caixa para o governo surgiu a seguir, com 20%. Logo depois, vieram ganhos de eficiência, 12%; e aumento de competitividade (8%). A corrupção foi votada por 5%. Na opção “outros”, quando o entrevistado pode citar um fator não apresentado nas respostas, chamou a atenção o expressivo número dos que indicaram a superposição de funções como razão para a venda da Caixa (12%). Ressalte-se ainda o índice residual de 3% que mencionaram a irrelevância estratégica da instituição.

No caso do BB, o quesito “ganhos de eficiência” foi o mais votado, com 52%. O item “geração de caixa para o governo” foi apontado como a razão maior por 18%. O aumento de competitividade somou 11%. Ressalte-se que o fisiologismo recebeu só 9% dos votos, um número muito inferior ao atribuído à Caixa. A corrupção teve 4%. Curiosamente, 2% dos entrevistados descartaram a privatização do banco, sugerindo, no item “outros”, a fusão do BB com a CEF.

Na Embrapa, considerada uma das joias do setor público, o motivo disparado para sua privatização foram os ganhos de eficiência, com 85% das respostas. A concentração nesse quesito é tamanha que os entrevistados parecem ignorar o fato da empresa ser um case de eficiência mundial – ou consideram que, mesmo sendo referência, a Embrapa poderia ser muito melhor caso estivesse sob controle privado. Um dado chama a atenção: juntos, fisiologismo e corrupção não somaram 1%.

No caso da Petrobras, para 41% dos entrevistados, a razão para uma venda imediata também seriam os ganhos de eficiência, livrando a estatal da burocracia e demais amarras do Estado. Em segundo lugar, ficou a corrupção, com 23% – certamente um reflexo dos fatos recentes. O critério do aumento de competitividade foi indicado por 12%. Ao contrário do esperado, o item venda imediata da Petrobras visando geração de caixa para o Estado somente foi assinalado por 7% dos consultados. Provavelmente, os assinantes consideram que o momento não é o melhor para a privatização, estando a empresa em processo de reestruturação e seu valor de mercado bem abaixo dos preços históricos.

O fisiologismo teve 6% das indicações. Quando consultados sobre que empresa teria mercado comprador mais fácil, a Embrapa surgiu como o bombom da enquete, com 34% de interesse na aquisição, seguida da Petrobras (29%). Depois aparecem Caixa (21%) e BB (15%). A fusão BB e CEF surge novamente nessa questão, com 1% dos consultados sugerindo que um banco resultante das duas estatais teria o maior mercado comprador entre todos os demais. Faltaria combinar a junção com o Cade, o que parece uma hipótese fora de consideração.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Embrapa #Petrobras

Caixa e CNP reabrem conversações

17/08/2017
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A CNP Assurances voltou a bater na porta da Caixa Econômica Federal (CEF). Em pauta, a renovação do contrato que dá à Caixa Seguradora exclusividade no uso do balcão do banco – o acordo atual vence em 2021. A parceria é considerada primordial pela CNP. Por esta razão, segundo o RR apurou, os franceses já sinalizaram que concordam pagar algo em torno de R$ 10 bilhões.

É o valor que a CEF pede para manter sua “monogamia” comercial e vender apenas apólices da Caixa Seguradora, que preservou o nome, mas hoje é uma controlada da CNP – os franceses detêm 51,7% do capital; a Caixa segue com 47,2%. Na prática, é como se Caixa e CNP tivessem voltado no tempo, mais precisamente a meados de 2015. Na ocasião, os franceses aceitaram desembolsar os R$ 10 bilhões para garantir a prorrogação do contrato por 20 anos. Na hora H, no entanto, não houve acordo quanto à forma e aos prazos de pagamento.

Neste ano, houve uma nesga de tratativa e disso não passou. A Caixa logo encerrou as conversas assim que a CNP apareceu com um número de R$ 6 bilhões. O banco federal deixou claro que ganharia muito mais dinheiro se encerrasse o acordo, fatiasse seu balcão e tivesse um parceiro para cada segmento da área de seguros.

A pressão parece ter dado certo. Procurada pelo RR, a Caixa informou que “as negociações com a CNP Assurances têm caráter estritamente confidencial e divulgará novos fatos relevantes sempre que cabível.” O banco lembrou que, em 20 de junho desde ano, encerrou o período de “negociação exclusiva com a companhia francesa”. Em tese, significa que a Caixa está aberta a propostas de forasteiros. É justamente os que os franceses estão tentando evitar.

#Caixa Econômica #CNP Assurances

Conselho do conselho

15/08/2017
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Além do Conselho Curador, o governo planeja montar um comitê de compliance exclusivo para o FI-FGTS, que hoje pega carona na estrutura da Caixa Econômica. A Lava Jato está aí para mostrar que sempre há um Eduardo Cunha disposto a beliscar a grana dos trabalhadores.

#Caixa Econômica #FI-FGTS #Lava Jato

Coluna do meio

11/08/2017
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Diante das dificuldades em definir o modelo para a privatização da Lotex, o governo já trabalha com um plano menos audacioso: conceder apenas o direito de implantação do serviço de apostas online das loterias da Caixa.

#Caixa Econômica #Lotex

Banco imobiliário

10/08/2017
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Em recuperação judicial, a PDG tenta arrancar de seus dois maiores credores, Banco do Brasil e Caixa Econômica, uma dose extra de financiamento para acelerar obras em curso. Por ora,só tem ouvido “não”.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #PDG Realty

Sempre cabe mais um no PDV da Caixa

31/07/2017
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Na esteira do novo Plano de Demissões Voluntárias (PDV) aberto há duas semanas, há um pleito dos administradores da Caixa Econômica para que o governo altere os estatutos do banco. A mudança teria como objetivo permitir que os diretores-executivos pudessem aderir ao PDV e, ainda assim, permanecer na instituição e em seus cargos atuais, na condição de comissionados. Querem isonomia com as castas mais altas da gestão e, com isso, a possibilidade de transformar o PDV em uma espécie de bonificação extra – sem o “D” de demissão.

Foi exatamente o que fizeram o próprio presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e três vice-presidentes no mais recente plano de desligamentos do banco. Gilberto Occhi e os vice-presidentes Fábio Lenza, Roberto Derziê e Antonio Carlos Ferreira aderiram ao PDV encerrado em março deste ano. Funcionários de carreira da Caixa Econômica, os quatro foram formalmente demitidos e receberam suas respectivas bonificações.

Mesmo após o encerramento do vínculo empregatício, seguiram em seus cargos como comissionados, aproveitando-se do estatuto, que dá essa prerrogativa ao presidente e aos vice-presidentes. Agora que um novo PDV passa encilhado a sua frente, os diretores-executivos pleiteiam o mesmo direito, o que forçaria a instituição a refazer as contas e esticar o valor reservado para as indenizações. Procurada, a Caixa confirmou que Gilberto Occhi e três vice-presidentes aderiram ao PDV finalizado em março e já “encerraram seus respectivos vínculos”. Sobre o pleito de extensão do benefício aos diretores-executivos, o banco informou que “não comenta especulações sobre eventuais alterações estatutárias”.

#Caixa Econômica #PDV

BB e Caixa pegam PDG no contrapé

26/07/2017
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A PDG enfrenta resistências de onde menos esperava. Banco do Brasil e Caixa Econômica têm se mostrado mais refratários do que as próprias instituições financeiras privadas ao pedido feito pela incorporadora para adiar a entrega do plano de reestruturação do seu passivo. Em recuperação judicial, a PDG carrega mais de R$ 5,75 bilhões em dívidas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #PDG Realty

Virou rotina na Funcef

11/07/2017
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Os fundos de pensão soçobram e seus beneficiários pagam a conta da má gestão. A Funcef já iniciou os estudos para um novo plano de equacionamento, o terceiro consecutivo. Aposentados e funcionários da Caixa serão chamados para cobrir o déficit atuarial registrado pelo fundo em 2016, na casa dos R$ 3 bilhões.

#Caixa Econômica #Funcef

Temer avança

26/06/2017
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O Banco do Brasil vai aumentar o volume de recursos disponíveis para o financiamento habitacional, em todas as faixas do mercado. Seguirá, assim, os passos da Caixa Econômica – ver RR de 13 de junho. Consultado, o BB não se pronunciou sobre o assunto.

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Por falar em banco público, a Caixa Econômica deverá se juntar ao BNDES no apoio à privatização de concessionárias de saneamento.

#Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica

Torneiras abertas

13/06/2017
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A Caixa Econômica deverá anunciar no início do segundo semestre o aumento do volume de recursos disponíveis para crédito habitacional. O banco confirma a informação e diz ainda que estuda a redução das taxas do Sistema Financeiro de Habitação.

#Caixa Econômica

Acervo RR

Sinal de alerta

6/06/2017
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A Caixa Econômica está contratando uma auditoria externa para passar um pente fino nos financiamentos e participações societárias acima de R$ 1 bilhão. Para não variar, as mais enroladas passam por aportes nas empresas da Lava Jato.

#Caixa Econômica #Lava Jato

Pé na porta da PDG

2/06/2017
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Os grandes credores da PDG –notadamente BB, Caixa e Itaú – fecham o cerco. Exigem que os acionistas aportem dinheiro na construtora. Sem isso, não aprovam o plano de recuperação judicial.

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A propósito: a PDG promete apresentar seu plano de recuperação, no máximo, em até dez dias – o prazo inicial era a primeira semana de maio.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Itaú #PDG Realty

Royal straight flush

22/05/2017
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Ronaldo Fenômeno é o comandante de ataque de um grupo de investidores europeus dispostos a fazer uma fezinha no Brasil. Na mira, a abertura de cassinos e a possível privatização das loterias da Caixa Econômica. Ronaldo, ressalte-se, é garoto propaganda de uma das grandes empresas de jogos online do mundo, a PokerStars.

#Caixa Econômica #Ronaldo Fenômeno

Caixa cria seu próprio marketing de emboscada

10/05/2017
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A Caixa Econômica está passando um pente fino em contratos de patrocínio a eventos públicos para avaliar, caso a caso, os riscos de viés político. Tenta, assim, evitar o constrangimento do 1º de maio. As celebrações da Força Sindical pelo Dia do Trabalhador, em São Paulo, viraram um comício do deputado Paulinho da Força contra as reformas. Ao redor do parlamentar, não faltavam galhardetes com a logomarca da Caixa, patrocinadora do evento. Procurado, o banco informou que “analisa as propostas de patrocínio baseada em critérios técnicos, tendo como política priorizar o apoio a eventos alinhados a seus objetivos estatutários” ou que possam gerar “novos negócios.”

#Caixa Econômica

Fornada do FI-FGTS

4/05/2017
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O FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica, deverá liberar até o fim do mês um pacote de financiamentos para projetos na área de infraestrutura em torno de R$ 6 bilhões.

#Caixa Econômica #FI-FGTS

Fezinha

2/05/2017
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A Winbet, gigante mundial do setor, é candidata à sócia da empresa de apostas eletrônicas que está sendo montada pela Caixa Econômica. O banco confirma os estudos, mas diz que, “por falta de legislação específica, não há como definir o modelo para a modalidade”. O governo já ensaiou uma MP, recuou e agora deve partir para um projeto de lei.

#Caixa Econômica

Loteria privatizada

13/04/2017
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A Caixa Econômica está com tudo pronto para privatizar suas loterias a partir de julho. A previsão mais otimista de receita bate nos R$ 4 bilhões.

#Caixa Econômica

Os fundos de Cunha

31/03/2017
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A delação de Fabio Cleto, que era o homem de Eduardo Cunha na Caixa Econômica, empurra a Lava Jato para cima dos fundos de pensão Petros, Previ e Funcef. Cleto tem ajudado a força tarefa a mapear a interferência do próprio Cunha em investimentos da tríade, a começar pela malfadada Sete Brasil.

#Caixa Econômica #Eduardo Cunha #Lava Jato #Petros

Prudential e Chubb avançam sobre participação do BTG

10/03/2017
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O frustrado acordo com a francesa CNP Assurances é página virada. O BTG Pactual já teria retomado as negociações para a venda da sua participação de 51% na Pan Seguros e na Pan Corretora. Segundo o RR apurou, o banco estaria em conversações com as norte-americanas Prudential e Chubb, que recentemente se uniu à suíça Ace. A operação gira em torno dos R$ 700 milhões.

O BTG já teria também acertado os ponteiros com a sócia Caixa Econômica, dona dos 49% restantes nas duas instituições. Os dois bancos deverão vender conjuntamente suas ações na seguradora e na corretora. Procurados, BTG e Prudential negaram as negociações. Já a Chubb não quis comentar o assunto.

A exigência de tag along feita pela Caixa Econômica teria inviabilizado o acerto entre o BTG Pactual e a CNP Assurances, que se recusou a comprar os 49% do banco estatal na Pan Seguros e na Pan Corretora. Neste caso, tudo leva a crer que o BTG pagou o preço pela conturbada relação entre os franceses e a própria Caixa. A CNP é controladora da Caixa Seguridade, com 51,75% do capital.

Desde o ano passado, tenta antecipar a renovação do contrato que lhe dá exclusividade na venda de seguros nas agências da CEF – o atual vence em 2021. Consta que a Caixa Econômica pediu mais do que os R$ 10 bilhões oferecidos pelos franceses para a renovação do contrato, R$ 2 bilhões a mais do que o valor do acordo em vigor. O banco estatal teria exigido ainda o pagamento antecipado de metade da cifra. A CNP discordou das condições impostas pela Caixa e interrompeu as tratativas.

#BTG Pactual #Caixa Econômica #CNP Assurances #Prudential

Sob medida

7/03/2017
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Os nove processos de investigação abertos pela Caixa Econômica para apurar irregularidades no FI-FGTS perigam acabar em pizza. Por ora, todos apontam em uma única e conveniente direção: o ex-vice-presidente e delator Fabio Cleto. Consultada, a Caixa diz apenas que “está em contato permanente com as autoridades”.

#Caixa Econômica #Fabio Ferreira Cleto #FI-FGTS

Casaca, casaca…

17/02/2017
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A Caixa Econômica e o presidente do Vasco, o afamado Eurico Miranda, têm travado um clássico para a renovação do patrocínio ao clube. O banco oferece R$ 11 milhões. O cartola exige R$ 15 milhões. Quem tem acesso ao pay per view das negociações garante que o jogo de cena termina nos R$ 12 milhões.

#Caixa Econômica #Eurico Miranda #Vasco da Gama

Fezinha

16/02/2017
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A norte-americana Scientific Games é vista na Caixa Econômica como forte candidata ao IPO da Lotex, braço de loterias do banco.

#Caixa Econômica

Gato angorá

10/02/2017
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Corre em Brasília a informação de que Fabio Cleto delatou à Lava Jato esquemas que já estariam pendurados na vice-presidência de Governo da Caixa Econômica antes de sua chegada ao cargo, em 2011. Um ano antes quem estava no mesmo posto era Moreira Franco.

#Caixa Econômica #Lava Jato

Bom de bola

7/02/2017
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O senador Renan Calheiros tem se dedicado bastante ao esporte, mais precisamente à modalidade de arrastar a marca da Caixa Econômica para a camisa do clube alagoano CSA. Por sinal, seu maior rival, o CRB, ostenta a logomarca do banco.

#Caixa Econômica #Renan Calheiros

Temer cozinha o “risco Derziê” em banho-maria

19/01/2017
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Desde o fim de semana, assessores palacianos tentam persuadir Michel Temer a matar o mal pela raiz e afastar o vice-presidente de Governo da Caixa Econômica, Roberto Derziê. Por ora, o presidente tem optado por manter tudo como está para ver como é que fica, como é do seu feitio em casos desta natureza. Antigo assessor de Temer, com que trabalhou na vice-presidência da República e na articulação política, Derziê ameaça empurrar a Lava Jato algumas jardas a mais para dentro do Palácio do Planalto. O executivo está citado na Operação Cui Bono, deflagrada na semana passada. Ele é investigado pela suposta participação em um esquema para o desvio de verbas da Caixa à BR Vias, da família Constantino.

#BR Vias #Caixa Econômica #Michel Temer

Segundo ato

17/01/2017
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Além da operação da última semana contra Geddel Vieira Lima, a delação do ex-vice-presidente da Caixa Econômica – Fabio Cleto ainda deverá render um rescaldo nos próximos dias. Os alvos são empresas da área de infraestrutura que bateram à porta do FI-FGTS.

#Caixa Econômica

Classificados

3/01/2017
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Está reaberta a temporada de caça a cargos públicos. No governo estima-se que mais de uma centena de distintos dirigentes do Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, Correios, Infraero etc. não atendam às novas regras da recém-promulgada Lei de Responsabilidade das Estatais.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #Petrobras

Efeito dominó

29/12/2016
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A delação do ex-vice-presidente da Caixa Econômica Fabio Cleto está permitindo à Lava Jato montar um novo e instigante quebra-cabeças: as peças revelam as relações entre empresas interessadas em obter recursos do FI-FGTS, administrado pela Caixa, e uma miríade de parlamentares que orbitavam em torno de Eduardo Cunha.

#Caixa Econômica #FI-FGTS #Lava Jato

O “ciclo olímpico” do ajuste

29/12/2016
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Foi dada a largada na temporada de cortes nos patrocínios estatais aos esportes olímpicos – conforme antecipou o RR na edição de 7 de novembro. Quem saiu na frente foi o Banco do Brasil, que fechou um novo acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei no valor de R$ 218 milhões para o próximo quatriênio, 25% a menos do que o contrato anterior. Nos primeiros dias de 2017, será a vez de os Correios anunciarem os novos termos da parceria com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA): os valores para o próximo ciclo olímpico deverão girar em torno de R$ 45 milhões, menos da metade dos R$ 95 milhões investidos entre 2012 e 2016.

Essa também deverá ser a linha de corte da Caixa Econômica: a área de marketing do banco trabalha com uma cifra 50% inferior para a parceria com as confederações de atletismo, ginástica, ciclismo e lutas, que receberam R$ 250 milhões nos últimos quatro anos. Procurada, a Caixa informou que sua “estratégia para o próximo ciclo olímpico só será definida em janeiro”. Os Correios, por sua vez, disseram que o acordo com a CBDA ainda está em negociação.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios

Ecovix aguarda por uma boia de salvação da Petrobras

27/12/2016
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O futuro de quase 10% dos empregos no setor de construção naval dependerá, em grande parte, da boa vontade da Petrobras. Caberá à estatal o papel de árbitro da sobrevivência ou não da Ecovix, que teve seu pedido de recuperação judicial aprovado pela 2a Vara Federal de Rio Grande na semana passada. O estaleiro tenta convencer a Petrobras a retomar o pedido de três cascos para navios-plataforma, suspenso recentemente. Neste caldeirão entra também a pressão do ambiente psicossocial. Segundo o RR apurou, os metalúrgicos de Rio Grande, sede do estaleiro, preparam uma série de manifestações na tentativa de sensibilizar a Petrobras.

Se a investida der certo, a Ecovix ganha um sopro de vida e um contrato da ordem de US$ 800 milhões, uma garantia de fluxo de caixa pelo menos para os próximos dois anos – prazo estimado para a entrega das estruturas. No entanto, se a Petrobras fizer jogo duro, provavelmente o estaleiro gaúcho afundará de vez, levando consigo mais de 3,5 mil trabalhadores. Haja metalúrgico nas ruas para convencer a Petrobras a retroceder de sua decisão. Os três benditos cascos fazem parte de uma encomenda originalmente de oito unidades, feita em 2010.

Destas, apenas três foram efetivamente entregues. Por decisão da Petrobras, a construção das duas restantes foi transferida para estaleiros da China quando a crise financeira da empresa gaúcha se acentuou. Procurada, a estatal alega que, no passado recente, manteve várias negociações com a Ecovix com o objetivo de concluir o contrato. “Contudo, devido à grave situação financeira enfrentada pela empresa e a situação deficitária dos contratos”, as tratativas resultaram em um “distrato amigável”. Para não dizer que o peso sobre o destino da Ecovix recai apenas sobre a Petrobras, há ainda o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, coadjuvantes de luxo deste folhetim naval.

Os dois bancos são considerados o fiel da balança para a renegociação das dívidas bancárias do estaleiro. Ambos concentram cerca de R$ 700 milhões, metade do passivo financeiro da companhia. Se BB e Caixa concordarem com uma expressiva renegociação deste valor, no âmbito da recuperação judicial, o entendimento é que as demais instituições financeiras seguirão o mesmo caminho. Mas até lá a Ecovix precisa continuar com as escotilhas acima do nível do mar.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Ecovix #Petrobras

Conta conjunta

20/12/2016
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José Sarney levou todo o crédito sozinho, mas, justiça seja feita, a permanência de Fabio Lenza na vice-presidência de Negócios Emergentes da Caixa Econômica também deve ser lançada na conta de Renan Calheiros.

#Caixa Econômica #José Sarney

Funcef faz a sua própria “reforma da previdência”

15/12/2016
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Depois da porta arrombada por um déficit atuarial de R$ 7,7 bilhões, a Funcef corre para instalar as trancas, entre elas uma mudança de rota em sua estratégia de investimentos. A missão está nas mãos do ex-secretário de Fazenda do Rio e de São Paulo e novo diretor de Participações da fundação, Renato Villela. O ajuste passa pela redução das carteiras de renda variável e imobiliária. Na fundação, já se dá como certa, por exemplo, a venda da participação de 10% no consórcio Norte Energia, responsável pela usina de Belo Monte.

A carteira de ações da Funcef registrou um desempenho negativo de 15% no primeiro semestre. As aplicações em imóveis ainda renderam 9,2% no período, nada, no entanto, que se compare à renda fixa, notadamente títulos públicos – alta de 17%. Vale ressaltar que o fundo de pensão já vem diminuindo gradativamente sua exposição em renda variável: há três anos, a carteira de ações chegou a responder por quase 40% do total de ativos.

Esse índice deve fechar o ano em torno dos 25%. A guinada na política de investimentos pode ser considerada a parte mais indolor do equacionamento dos graves prejuízos da Funcef. Guardadas as devidas proporções, a “reforma da previdência” da entidade segue o espírito da original: sangue, suor e lágrimas para o andar de baixo e um cascudo de leve nas castas mais altas, leia-se, neste caso, a própria fundação. Conforme o RR antecipou na edição de 24 de novembro, os funcionários e aposentados da Caixa Econômica terão de aumentar suas contribuições para cobrir metade do déficit atuarial de R$ 7,7 bilhões – o restante ficará a cargo do próprio banco.

#Caixa Econômica #Funcef #Norte Energia

“Lei da RJ” do setor público bate direto nos bancos estatais

5/12/2016
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A “lei de recuperação judicial” dos estados e municípios que está sendo estudada pelo governo federal representa, na prática, uma moratória no pagamento das dividas junto com os bancos estatais – Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES. Antes que o leitor do RR se espante com a ousadia da proposta, trata-se de uma moratória com hedge. O projeto prevê a restituição dos recursos às instituições financeiras, após a conclusão da recuperação, em qualquer circunstância.

Uma novidade é que o projeto deverá ser abençoado pelo Supremo Tribunal Federal para dar garantia legal à implementação da medida. O Congresso e a Secretaria do Tesouro também participarão do processo. A lei está sendo construída desde a reunião dos governadores com o presidente Michel Temer, no último dia 22 de novembro. Desde então, foi guardada a sete chaves e sob o manto do teatro encenado por Henrique Meirelles et caterva. As metas que os estados terão de cumprir serão rigorosas, à semelhança da própria lei de recuperação judicial de companhias. Comparativamente, a PEC do Teto soará como brincadeira. Procurados, o Banco do Brasil e a Caixa informaram que não comentam projetos ou estudos em discussão. Já o BNDES não se pronunciou.

Tudo indica que os cortes radicais que estão sendo feitos por Banco do Brasil e Caixa, com fechamento de agências e planos de demissão voluntária, não são apenas para atender à Basileia. Ambos já estariam se preparando para o pior, tamanha a exposição ao setor público. Os dois bancos negam que exista relação entre as medidas adotadas e a eventual moratória de estados e municípios. O débito do setor público com bancos estatais é de R$ 120 bilhões – ou cerca de um quarto de todo o estoque da dívida das províncias e das cidades com a União, em torno dos R$ 480 bilhões.

O maior credor é o BNDES, com R$ 49,6 bilhões – para efeito de comparação, praticamente a metade dos R$ 100 bilhões que a agência de fomento está devolvendo ao Tesouro Nacional. Seguem Banco do Brasil (R$ 38 bilhões) e Caixa Econômica (R$ 33 bilhões). Esses valores aumentaram razoavelmente desde o ano passado, quando as finanças dos estados e municípios já derretiam a olhos vistos. A maior parcela dessas faturas recentes caiu no colo da Caixa. Entre setembro de 2015 e setembro de 2016, seus empréstimos para o setor público subiram 22,1%.

No caso do BNDES, a alta foi de 11%. Só o BB puxou o freio de mão. Sua carteira de crédito a estados e municípios ficou praticamente congelada nesse período, crescendo apenas 1,7%. O estrago, no entanto, já estava feito. Os fatos e dados revelam que a crise dos estados é muito mais grave do que as partes envolvidas deixam transparecer.

#Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica

Pé de apoio

2/12/2016
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Como gesto simbólico, há uma mobilização da diretoria da Caixa Econômica para antecipar a renovação do contrato de patrocínio à Chapecoense, que expira em janeiro. Procurado, o banco confirmou “ter interesse em seguir com a parceria”.

#Caixa Econômica #Chapecoense

Caixa Seguridade

30/11/2016
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O governo pretende dar a partida no processo de abertura de capital da Caixa Seguridade em janeiro.

• As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Caixa Seguridade.

#Caixa Econômica

Porta de saída

28/11/2016
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 A Caixa Econômica deverá aproveitar a oferta de ações da Sanepar para vender integralmente sua participação, de 14% das PNs.

• As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Caixa Econômica.

#Caixa Econômica #Sanepar

Funcef distribui a fatura do déficit atuarial

24/11/2016
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A conta pelo rombo atuarial da Funcef chegou aos funcionários e aposentados da Caixa Econômica. O Conselho Deliberativo da fundação aprovou a cobrança de uma contribui- ção adicional aos mais de 63 mil participantes dos planos REG/Replan Saldado e REG/Replan Não Saldado. No primeiro caso, a “cota extra” será de 7,9%; no segundo, variará de 2,53% a 11,75%. Os dois planos carregam um déficit acumulado de R$ 7,6 bilhões. Não deve parar por aí. Na Funcef, já se dá como certo que a cobrança adicional será estendida às outras duas carteiras da fundação, o Novo Plano e a REB, atingindo mais 106 mil beneficiários. Procurado, o fundo de pensão confirma a contribuição extra para as duas modalidades do REG/Replan, mas nega que os participantes dos demais planos também serão afetados.

#Caixa Econômica #Funcef

Venda do Banrisul é o botão de emergência do governo gaúcho

23/11/2016
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Com o Rio Grande do Sul em estado de calamidade financeira, o governador José Ivo Sartori vem mantendo conversações preliminares com o ministro Henrique Meirelles em torno da venda do Banrisul. A operação se daria no modelo de leilão. Banco do Brasil e Caixa Econômica seriam o fiel da balança na operação. Em tese, a presença dos bancos estatais aumentaria a disputa e a probabilidade de um ágio maior sobre o valor mínimo de venda do Banrisul. Parte dos recursos arrecadados estaria previamente vinculada à amortização da dívida com a União. No ranking da penúria das províncias, o Rio Grande do Sul ocupa o quarto lugar (atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), com um endividamento total de R$ 53 bilhões junto ao Tesouro Federal.

 O governo gaúcho nega a venda do Banrisul. É assim desde que Sartori assumiu, em 2015. No Palácio Piratini, a hipótese de abrir mão do banco sempre foi tratada como a última linha, uma espécie de “Bomba H” na hierarquia das medidas contra a crise fiscal. As circunstâncias se encarregaram de aproximar o indicador de Sartori do botão vermelho. Se o decreto de estado de calamidade anunciado ontem permite a adoção de “medidas excepcionais”, a venda do Banrisul talvez seja a maior delas. O rombo fiscal do Rio Grande do Sul neste ano deverá superar os R$ 6,5 bilhões. O sistema de previdência pública do estado tem o pior resultado entre todas as unidades da federação: a estimativa para este ano é de um déficit de R$ 9 bilhões, que se somarão às perdas de R$ 7,5 bilhões em 2015. Os salários do funcionalismo têm sido pagos de forma parcelada desde fevereiro. Nas ruas, o caos na segurança pública: os índices de criminalidade dispararam. Diante deste cenário, o governo gaúcho está convencido de que não dá mais para guardar o Banrisul em uma redoma.

 A venda do Banrisul não provocará mudanças significativas no topo do ranking bancário. Seus R$ 68 bilhões em ativos são insuficientes para mexer com as posições tanto dos três maiores bancos privados – Itaú, Bradesco e Santander – quanto dos próprios BB e Caixa Econômica. Ressalte-se ainda que a instituição está longe de seus melhores dias. No ano passado, a rentabilidade sobre o patrimônio foi de 13,5%, um pouco melhor do que os 12,1% de 2014, mas ainda longe dos 20,3% registrados em 2011. Ainda assim, o Banrisul tem seus atrativos, a começar pelo fato de se tratar do último grande banco estadual. Outro aspecto importante é o fator geoeconômico, leia-se a capilaridade na segunda região mais rica do país: são 525 agências nos três estados do Sul. À exceção talvez do BB, que já conta com 1.057 unidades de atendimento, o Banrisul faria uma razoável diferença para a operação dos outros quatro grandes bancos nos três estados do Sul – Bradesco (716 agências), Caixa (646), Itaú (586) e Santander (376).

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #José Ivo Sartori

Rastilho

23/11/2016
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A direção da Caixa Econômica, um dos maiores financiadores da PDG Realty, está particularmente preocupada com os mais de mil imóveis que a incorporadora – prestes a entrar em recuperação judicial – tem a entregar em 2017. A companhia tem se desdobrado para honrar todos os compromissos.

#Caixa Econômica #PDG Realty

Negócios

Boa aposta?

16/11/2016
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O governo pretende lançar até março do ano que vem um sistema de apostas para as loterias federais pela internet. Seria um preparativo para a privatização de todos os jogos hoje administrados pela Caixa Econômica Federal. As casas lotéricas iriam no mesmo pacote.

#Caixa Econômica

Banco do Brasil e Caixa são o chão e o teto da PDG

1/11/2016
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 Ainda que indiretamente, o futuro da PDG Realty virou assunto de governo. Está nas mãos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal a decisão de dar um fôlego extra à maior incorporadora imobiliária do país ou lançá-la de vez no alçapão de uma recuperação judicial. É grande a pressão para que o BB e a Caixa acolham o pedido de um empréstimo emergencial feito pela companhia aos seus bancos credores, no valor aproximado de R$ 400 milhões. As duas instituições são vistas pela própria PDG como o fiel da balança na operação. Ambas respondem por mais de 30% da dívida de curto prazo da companhia, da ordem de R$ 5,5 bilhões. Se BB e Caixa concordarem com a proposta de refinanciamento, a expectativa da incorporadora é que os bancos privados – mais de uma dezena, entre eles Itaú e BTG – sigam em bloco o mesmo caminho. Assim tem sido durante as seguidas etapas de repactuação do passivo da PDG. A mais recente se deu em junho, quando a incorporadora conseguiu alongar por quatro anos o vencimento de R$ 2,3 bilhões em dívidas financeiras. Procurada, a Caixa não quis se manifestar, alegando que as “operações envolvendo a PDG são protegidas por sigilo bancário”. A incorporadora e o BB também não se pronunciaram.  O risco de uma iminente recuperação judicial é exatamente o maior – e único – instrumento de pressão da própria PDG sobre o BB e a CEF. Não há muito tempo para uma decisão dos dois bancos e, por extensão, dos demais credores. A contagem regressiva para a RJ é breve, talvez questões de dias – consta que a PDG já mantém conversações com a Alvarez & Marsal, especialista no assunto. O processo colocaria um ponto de interrogação sobre a capacidade da incorporadora de entregar os imóveis aos seus compradores. A companhia tem 35 projetos em andamento, o equivalente a mais de seis mil unidades. No entanto, a PDG teria em caixa pouco mais de R$ 200 milhões, recursos que não cobririam seus compromissos sequer até dezembro. O empréstimo emergencial dos bancos permitiria à incorporadora chegar até o primeiro trimestre de 2017, contando ainda com os recebíveis previstos até março do ano que vem – algo em torno de R$ 700 milhões.  Ainda assim, à luz dos números, fica a sensação de que a PDG tenta tratar de uma fratura exposta com arnica e band-aid. No mercado, a percepção é que mesmo um eventual acordo com os bancos para um novo aporte apenas adiará o inevitável: a recuperação judicial. Se o balanço do terceiro trimestre trouxer um prejuízo superior a R$ 1 bilhão – no primeiro semestre, as perdas foram de R$ 1,2 bilhão –, a empresa passará a ter patrimônio líquido negativo.

#Banco do Brasil #BTG Pactual #Caixa Econômica #Itaú #PDG Realty

Banco Postal

19/10/2016
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 Há uma articulação no governo para que a Caixa Econômica entre no leilão do Banco Postal para salvar o certame, que, a princípio, não despertou o interesse das grandes instituições de varejo. A questão é o que a CEF fará com as mais de seis mil agências dos Correios já tendo uma rede de correspondentes bancários formada pelas mais de sete mil lotéricas em todo o país. Consultada, a Caixa disse “não confirmar” sua participação no leilão.

#Banco Postal #Caixa Econômica

Um novo mergulho

27/09/2016
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 A Caixa Econômica estaria contratando uma auditoria externa para mergulhar nos contratos de financiamento firmados por meio do FI-FGTS , administrado pelo banco. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Caixa Econômica.

#Caixa Econômica #FI-FGTS

Por que não uma “Operação M&A”?

8/09/2016
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 A Operação Greenfield, deflagrada pela Polícia Federal na última segunda-feira, começa com o nome trocado. Deveria se chamar “Operação Investimentos Maduros”. A obsessão pelas estatais Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Correios, e seus respectivos fundos de pensão, assim como o desejo de achar algum petista envolvido em qualquer tramoia, acaba por dirigir a investigação para desequilíbrios atuariais ou irregularidades no trade. Melhor seria se a PF colocasse a lente na pilha de associações de rentabilidade inaceitável, revolvendo os investimentos de M&A, onde se encontram as piores e inexplicáveis participações das fundações. É lá que está o mapa das propinas. É pesquisa para mais de 30 anos.  No governo FHC despachar o mico para os fundos de pensão virou lugar comum. É bem verdade, nem tudo foram urtigas: houve aquisições positivas, como a Vale. Mas uma grande parcela das compras foi de companhias em situação lastimável, que vêm sugando as reservas dos fundos até hoje. Em algumas delas, as fundações, mais especificamente a Previ, não poderiam participar por determinação estatutária. E mesmo assim entravam ilegal e desarvoradamente no capital de empresas deficitárias. O RR não vai nominar nem uma das centenas de companhias passíveis de um “Lava Fundos”. Mas o mercado todo sabe. Tanto quanto sabia das propinas das empreiteiras em obras públicas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #FHC #Operação Greenfield #Petrobras #Previ #Vale

Questão de target

22/08/2016
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 O governo vai usar os bancos públicos para alavancar o crédito imobiliário, de olho notadamente na classe média. O próximo passo neste sentido é o aumento dos limites de financiamento habitacional do Banco do Brasil, a exemplo do que já fez a Caixa Econômica. A meta é subir o teto dos empréstimos no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de R$ 750 mil para R$ 2 milhões. Consultado, o BB nega a mudança.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica

Fica para depois

10/08/2016
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 Alguns dos maiores institutos de opinião do país foram pegos de surpresa, na última segunda-feira, com a súbita decisão da Caixa Econômica de adiar a licitação nº 530/ 7066-2016. A concorrência de R$ 10 milhões é destinada à contratação de até quatro empresas para a realização de pesquisas quantitativas e qualitativas. A decisão veio no dia previsto para a entrega das propostas. A direção da CEF teria identificado pontos nebulosos no edital, a começar pela dispensa do comprovante de solidez financeira das empresas participantes. Consultado, o banco confirmou o adiamento e disse que “irá observar os prazos legais caso haja necessidade de republicação do edital”. Para bom entendedor…

#Caixa Econômica

Acervo RR

Troca-troca

9/08/2016
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 Logo após a votação final do impeachment, Michel Temer vai concluir a dança das cadeiras nas diretorias da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. Na CEF, por exemplo, praticamente todos os vice-presidentes ainda são os mesmos do governo Dilma.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica

15/07/2016
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 O BTG tem usado os trunfos que lhe restaram para tentar repassar à Caixa Econômica a sua parte no Banco Pan .

#Banco Pan-Americano #BTG Pactual #Caixa Econômica

15/07/2016
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 O BTG tem usado os trunfos que lhe restaram para tentar repassar à Caixa Econômica a sua parte no Banco Pan .

#Banco Pan-Americano #BTG Pactual #Caixa Econômica

15/07/2016
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 O BTG tem usado os trunfos que lhe restaram para tentar repassar à Caixa Econômica a sua parte no Banco Pan .

#Banco Pan-Americano #BTG Pactual #Caixa Econômica

15/07/2016
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 O BTG tem usado os trunfos que lhe restaram para tentar repassar à Caixa Econômica a sua parte no Banco Pan .

#Banco Pan-Americano #BTG Pactual #Caixa Econômica

Acervo RR

Minha Casa

21/06/2016
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 O presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, começou a convocar as construtoras para alinhavar a nova fase do “Minha Casa, Minha Vida”. A meta é entregar cerca de 1,2 milhão de imóveis até 2018. O investimento total beira os R$ 40 bilhões.

#Caixa Econômica

Minha Casa

21/06/2016
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 O presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, começou a convocar as construtoras para alinhavar a nova fase do “Minha Casa, Minha Vida”. A meta é entregar cerca de 1,2 milhão de imóveis até 2018. O investimento total beira os R$ 40 bilhões.

#Caixa Econômica

Temer entra de carrinho nos patrocínios esportivos das estatais

20/06/2016
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 Após gerar indignação na classe artística com a extinção do Ministério da Cultura, Michel Temer corre o risco de despertar a revolta de zagueiros, cabeças de área, e, no limite, ginastas, judocas e remadores – para não falar da cartolagem em geral. Há uma crescente disposição do Planalto de rever o volume de recursos estatais destinados a patrocínios esportivos. A justificativa para a antipática medida combinaria argumentos técnicos e políticos. Na visão de Temer, muitos dos contratos de publicidade mantidos por empresas públicas não trazem o retorno esperado em termos de exposição da marca e teriam como principal motivação beneficiar aliados do PT. Um caso emblemático é o do patrocínio da Caixa Econômica ao Corinthians, do deputado federal petista Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e muito ligado a Lula. Não por acaso, os maiores cortes atingiriam exatamente as verbas de marketing da Caixa para o futebol. Para este ano, o banco fechou acordos de patrocínio com 12 clubes brasileiros, entre eles Corinthians, Flamengo, Vasco, Atlético-MG e Cruzeiro, com um investimento somado da ordem de R$ 125 milhões.  Por ora, os esportes olímpicos seriam preservados. No entanto, entre os próprios dirigentes das mais diversas confederações apoiadas por empresas estatais, o receio é que o dead line para a trégua seja a Olimpíada. Logo após o evento, as torneiras começariam a ser fechadas. Independentemente do timing, o governo está cutucando um vespeiro. Caso os cortes se confirmem, a economia será extremamente pequena vis-à-vis o desgaste político – mais um – que a medida poderá proporcionar. Tome-se como exemplo os esportes olímpicos. Ao longo de todo o ciclo 2012-2016, estima-se que as empresas estatais desembolsarão cerca de R$ 2,5 bilhões, ou pouco mais de R$ 600 milhões/ano, em patrocínios a diversas modalidades. O Banco do Brasil, por exemplo, gasta por ano R$ 70 milhões com a Confederação Brasileira de Vôlei – diga-se de passagem, contrato que já esteve no centro de um escândalo de desvio de recursos públicos. Os Correios investem por ano outros R$ 68 milhões, a maior parte endereçada à Confederação de Desportos Aquáticos. Neste cesto, é bom que se diga, há recursos fundamentais para a formação de atletas, verbas que trafegam no limite entre o esporte e a educação.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #Jogos Olímpicos

Furnas é candidata a abre-alas do programa de privatizações

9/06/2016
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  Assim como encontrou no “Ordem e Progresso” um slogan para o seu governo, o presidente interino Michel Temer acredita ter achado o emblema do seu programa de privatizações. Furnas deverá ser a escolhida para puxar a fila de estatais ofertadas à iniciativa privada. No entendimento do governo, a subsidiária da Eletrobras tem o “physique du rôle” adequado para inaugurar o processo de desmobilização de ativos da União. Se não tem o porte de uma Caixa Econômica Federal ou, quiçá, de uma Petrobras, nem de longe resvala nas arestas que praticamente inviabilizam qualquer tentativa de venda de dois colossos como estes – no caso da petroleira, então, seria um suicídio político.  Ainda que não esteja no top five das estatais, Furnas tem um notório peso no setor elétrico. Responde por um quarto do parque gerador do Sistema Eletrobras, com 10 mil MW de capacidade instalada entre 12 hidrelétricas e duas térmicas. Concentra praticamente um terço da rede de transmissão do grupo, com 23 mil quilômetros de linhas. É bem verdade que o futuro controlador terá a missão de fazer um ajuste na companhia, que vem de recorrentes prejuízos – quase R$ 500 milhões nos últimos dois anos. Em contrapartida, quem comprar a estatal carregará mais de 20% da receita total da Eletrobras, ou algo em torno de R$ 6,5 bilhões ao ano. Por essas razões, o governo interino de Michel Temer está convicto de que Furnas tem o punch necessário não apenas para simbolizar o programa de desestatização, mas, sobretudo, para afiançar ao mercado que ele não é apenas uma “promessa de campanha”.  Caberá ao secretário de investimento, Moreira Franco, a missão de clonar o programa de privatizações puro-sangue da era FHC. Aliás, vem de lá a disposição de se desfazer da joia da coroa do Sistema Eletrobras. A ideia surgiu no segundo mandato de Fernando Henrique. Muito antes de Sergio Moro ou de Rodrigo Janot, o então governador Aécio Neves também se manifestava favorável à privatização da empresa. Com modelos diferentes, a alienação de parte do capital de Furnas foi cogitada também nos governos Lula e Dilma.  Bem recentemente, o presidente de Furnas, Flávio Decat, executivo de confiança da presidente afastada Dilma Rousseff, reuniuse com representantes sindicais para apresentar uma proposta de abertura de capital da empresa. A ideia era vender até 49% da companhia. A venda do pedaço com a manutenção do controle, no entanto, não interessa a Temer e cia. O secretário de investimentos já disse em boa voz: “Vamos privatizar de verdade e não para fazer cena”.

#Caixa Econômica #Eletrobras #Furnas #Michel Temer #Petrobras

Fundo perdido

31/05/2016
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 PMDB e PP, do novo presidente da Caixa Econômica, Gilberto Occhi, se engalfinham pelo direito de emplacar o maior número de representantes no conselho gestor do FI-FGTS. O que está em jogo é o controle de um caixa de R$ 23 bilhões disponíveis para novos investimentos em infraestrutura.

#Caixa Econômica

Acervo RR

Peneira

30/05/2016
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 A alardeada blindagem dos bancos públicos contra indicações políticas é cheia de porosidades. Depois de o PP emplacar Gilberto Occhi na presidência da Caixa – a contragosto do ministro Henrique Meirelles –, agora é José Sarney que pressiona o governo pela permanência de Fabio Lenza no banco. Lenza ocupa a vice-presidência de Mercados Emergentes desde 2007.

#Caixa Econômica #Henrique Meirelles #José Sarney

Peneira

30/05/2016
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 A alardeada blindagem dos bancos públicos contra indicações políticas é cheia de porosidades. Depois de o PP emplacar Gilberto Occhi na presidência da Caixa – a contragosto do ministro Henrique Meirelles –, agora é José Sarney que pressiona o governo pela permanência de Fabio Lenza no banco. Lenza ocupa a vice-presidência de Mercados Emergentes desde 2007.

#Caixa Econômica #Henrique Meirelles #José Sarney

“Governo Cunha” avança novas jardas

20/05/2016
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  A cada dia que passa, Eduardo Cunha amplia seu raio de ação e estende um novo tentáculo no governo Michel Temer. Cunha mira agora nos bancos estatais. Na Caixa Econômica Federal, a bola da vez é o deputado Manoel Junior (PMDB-RJ), forte candidato à vice-presidência de Operações Corporativas. O parlamentar carrega como maior credencial para o cargo o fato de ser um dos mais fiéis aliados de Cunha no Congresso. Ao mesmo tempo, o presidente afastado da Câmara estaria cavando uma diretoria do Banco do Brasil para o executivo Joaquim Cruz, funcionário de carreira da instituição. Neste caso, a indicação pode ser atribuída a um “consórcio” entre Cunha e Ciro Nogueira, presidente do PP. Foi o próprio Nogueira que há cerca de dois meses garantiu a nomeação de Joaquim Cruz para a diretoria de negócios do Banco do Nordeste .  O que mais chama a atenção é a investida de Eduardo Cunha sobre a Caixa Econômica. Caso se confirme, a nomeação de Manoel Junior configurará caso de reincidência. Durante o governo Dilma Rousseff, Cunha manteve os dois pés no banco com a presença de Fabio Cleto na vice-presidência de Governo e Loterias. Deu no que deu. Hoje, Cleto negocia um acordo de delação premiada com a Lava Jato. Ele já teria confirmado aos procuradores de Curitiba que Eduardo Cunha recebia propina de empresas beneficiadas com recursos do FI-FGTS, fundo administrado pela Caixa.

#Banco do Nordeste #Caixa Econômica #Eduardo Cunha #FI-FGTS #Lava Jato #Michel Temer

Fim de férias

13/05/2016
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 Ligado a Michel Temer, Roberto Derziê de Santanna está cotado a reassumir uma diretoria na Caixa. Ele foi exonerado por Dilma Rousseff no início de abril.

#Caixa Econômica #Michel Temer

Acervo RR

Cessar-fogo

4/05/2016
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 Aliados de Michel Temer tentam demovê-lo da ideia de realizar auditorias nos bancos públicos, notadamente a Caixa Econômica. Numas dessas, o tiro se volta contra o sniper. O próprio PMDB chegou a ter seis vice-presidências na CEF durante o governo Dilma.

#Caixa Econômica #Michel Temer #PMDB

Cessar-fogo

4/05/2016
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 Aliados de Michel Temer tentam demovê-lo da ideia de realizar auditorias nos bancos públicos, notadamente a Caixa Econômica. Numas dessas, o tiro se volta contra o sniper. O próprio PMDB chegou a ter seis vice-presidências na CEF durante o governo Dilma.

#Caixa Econômica #Michel Temer #PMDB

Profundezas

3/05/2016
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 Em sua delação premiada, o ex-vice-presidente da Caixa Econômica Fabio Cleto teria mergulhado nas relações entre Eduardo Cunha e Emival Caiado, primo do senador Ronaldo Caiado e dono da usina eólica Rialma. Cleto, homem de confiança de Cunha na CEF, era um dos gestores do FI-FGTS quando o fundo liberou R$ 571 milhões para a geradora.

#Caixa Econômica #FI-FGTS #Rialma

Overbooking

29/04/2016
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Michel Temer, ao que tudo indica, vendeu o mesmo assento no teatro para dois espectadores diferentes. Além do retorno ao Ministério das Cidades, Gilberto Kassab espalha que terá o direito de nomear o novo presidente da Caixa Econômica. O PP, por sua vez, garante que a cadeira é sua e ninguém tasca: o partido já teria, inclusive, indicado o ex-ministro Gilberto Occhi.

#Caixa Econômica #Gilberto Kassab #PP

Marca do pênalti

22/04/2016
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 Os dirigentes de Corinthians e Vasco respiram aliviados. No momento em que Michel Temer já aquece à beira do gramado, os dois clubes foram os últimos a renovar o contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal – os cariocas por metade do valor do ano passado. A cartolada está convicta de que a fonte vai secar em um provável governo Temer.

#Caixa Econômica #futebol

Invepar é um risco para os fundos de pensão

23/03/2016
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 A venda de parte da Invepar deverá deflagrar uma sangrenta batalha nos tribunais. Segundo o RR apurou, as principais entidades que representam os participantes dos três maiores fundos de pensão do Brasil – Associação de Mantenedores-Beneficiários da Petros (Ambep), Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (AAPBB) e Associação Nacional Independente dos Participantes e Assistidos da Funcef (Anipa) – pretendem entrar na Justiça. O objetivo é impedir que as fundações exerçam o direito de preferência sobre a participação da OAS e aumentem sua fatia no capital da Invepar. Procurada, a Ambep confirmou que “está participando de ações que defendem o patrimônio do Petros e mantém contatos para mobilizar os participantes da Previ e da Funcef”. A Anipa, por sua vez, disse “não participar da referida articulação”. Já a AAPBB não quis se pronunciar.  No caso de um novo aporte de capital na Invepar, a conta a ser compartilhada pelos três fundos de pensão seria de R$ 1,3 bilhão. Entre os beneficiários das fundações, o temor é que Previ, Petros e Funcef sejam quase que obrigadas a engolir esse batráquio pelas mais variadas motivações. Uma delas: por vias oblíquas, a compra da participação da OAS na Invepar permitiria à construtora honrar uma dívida de R$ 330 milhões com o FIFGTS, administrado pela própria Caixa Econômica. A probabilidade de a batata quente da Invepar cair no colo dos três fundos de pensão aumentou consideravelmente nos últimos dias, após uma sequência de frustradas negociações. Primeiro, a Brookfield desistiu de assumir a participação da OAS. As ações foram a leilão na semana passada, mas não apareceu um só candidato. O plano de recuperação judicial da OAS prevê a hipótese de transferência do ativo para os credores da empreiteira. Antes, no entanto, as ações terão de ser oferecidas a Previ, Petros e Funcef, que possuem direito de preferência. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros e Funcef.

#Brookfield #Caixa Econômica #FI-FGTS #Invepar #OAS

Peixe na rede

23/02/2016
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 Para todos os efeitos, a Caixa diz que os portões estão fechados. Mas o Santos ainda tenta conseguir um lugar na lista de patrocínios do banco, que firmou acordo com dez clubes.

#Caixa Econômica

Clubes fazem romaria na porta da Caixa

8/01/2016
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 Nada de Renato Augusto, Lugano ou Fred. O nome mais repetido pelos cartolas brasileiros neste início de temporada é o da presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior. Em meio ao cenário de recessão e à forte queda dos investimentos privados em marketing esportivo, o banco tornou-se peça chave no “esquema tático” de alguns dos maiores clubes do país para 2016. A fila de times que tentam se proteger sob a marquise da Caixa não para de crescer. Nos próximos dias, Atlético-MG e Cruzeiro deverão selar formalmente o acordo de patrocínio com o banco. Segundo o RR apurou, dirigentes dos dois clubes e executivos da CEF estiveram reunidos na última segunda-feira para acertar os detalhes finais dos contratos: cada um receberá, ao longo do ano, cerca de R$ 13 milhões.  Outro clube em avançadas negociações com a Caixa é o Santa Cruz, que subiu para a Série A do Campeonato Brasileiro. As cifras sobre a mesa giram em torno dos R$ 6 milhões, o mesmo valor que o banco paga ao outro time pernambucano da primeira divisão, o Sport. Segundo o RR apurou, nos últimos dias, Bahia, América-MG e Goiás também abriram conversações com a instituição financeira. Estima-se que os três contratos somados beirem os R$ 12 milhões ao ano. Em tempo: o próprio governador Fernando Pimentel teria intercedido junto ao banco a favor do América-MG.  A Caixa Econômica ainda não fechou o valor destinado ao futebol em 2016. Mas, somando-se as novas parcerias e a eventual manutenção de todos os contratos atuais, o orçamento poderá passar dos R$ 160 milhões, o que representaria uma alta de 45% sobre as cifras do ano passado. A renovação dos contratos com Corinthians, Flamengo e Vasco já está bem encaminhada. A tendência é que sejam mantidos os valores de 2015, respectivamente R$ 30 milhões, R$ 25 milhões e R$ 15 milhões. O mesmo se aplica à prorrogação dos acordos com nove clubes restantes da atual carteira de patrocínios da Caixa. A  Caixa Econômica não retornou o assunto.

#Caixa Econômica #Recessão

Venda da Embasa

22/12/2015
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 Consta nos búzios, garantem os Orixás que o governador da Bahia, Rui Costa, pretende vender até 49% da Embasa. Com os cortes no orçamento público, a entrada de um novo sócio é vista pelo governo baiano como a forma de garantir o programa de investimentos da estatal e a extensão da rede de saneamento no estado. Uma das hipóteses sobre a mesa é uma operação com o FI-FGTS, da Caixa Econômica, que compraria debêntures conversíveis em ações da Embasa. Procuradas pelo RR, o Governo da Bahia não comentou o assunto.

#Caixa Econômica #Embasa #FGTS

Coalizão

13/11/2015
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 Vender a alma ao Congresso dá nisso. Até o líder do PTB, deputado Jovair Arantes, se sente o próprio Eduardo Cunha dos bons tempos. Não satisfeito em garantir a transferência de Rubens Rodrigues para a cobiçada vice-presidência corporativa da Caixa, Arantes já avisou ao governo que não vota nada se não emplacar também o substituto do executivo na Conab. Imaginem se fosse a presidência da Petrobras…

#Caixa Econômica #Conab #Petrobras

Acervo RR

Novo endereço

11/11/2015
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 Wagner Pinheiro não ficará ao relento após deixar os Correios. O ministro Ricardo Berzoini trabalha pela sua nomeação para uma vice-presidência da Caixa. Talvez fosse melhor não perder tempo com isso.

#Caixa Econômica #Correios

Novo endereço

11/11/2015
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 Wagner Pinheiro não ficará ao relento após deixar os Correios. O ministro Ricardo Berzoini trabalha pela sua nomeação para uma vice-presidência da Caixa. Talvez fosse melhor não perder tempo com isso.

#Caixa Econômica #Correios

Limpando a barra

27/10/2015
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 A direção da Caixa Econômica discute a criação de uma linha de crédito para estatais de saneamento. O financiamento seria vinculado à venda de ações das concessionárias. Seria uma forma indireta de injetar recursos nos estados. O Rio Grande do Sul, por exemplo, tem interesse em vender parte da Corsan. Oficialmente, a Caixa nega a operação

#Caixa Econômica #Corsan

Um governo de espécies exóticas

9/10/2015
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O que esperar de um governo esquisito se não atos estranhos, dúbios, que despertam as mais variadas interpretações? A gestão Dilma Rousseff apresenta uma generosa fauna de decisões, no mínimo, inquietantes. Dois novos exemplos desta biodiversidade saltam aos olhos neste momento. O primeiro deles, a edição da Medida Provisória 695, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica a adquirirem participações em instituições financeiras até 2018. O objetivo principal é permitir que os bancos públicos disputem ativos no mercado em condições de igualdade com instituições privadas. Tem todo o nexo, sobretudo no momento em que o governo se esforça para valorizar seus ativos. O problema é que a paranoia está no ar. A iniciativa tem servido de combustível para as mais temerárias ilações: o que o governo sabe e ainda não foi revelado? Há instituições precisando de socorro? Estas são algumas das indagações que têm circulado no mercado nos últimos dois dias, desde que a MP foi anunciada. A segunda estranheza que entrou em cartaz na semana foi a proposta do Ministério da Fazenda de se criar um seguro contra mudanças regulatórias, como forma de estimular a entrada de capital estrangeiro em projetos de infraestrutura. Sentido até faz: todos sabem que o governo quebra regras. O que chama a atenção é o sincericídio prévio no convite ao investidor externo, na linha “Nós vamos, sim, mudar a regra do jogo. Tenha à mão o número da sua seguradora”. Talvez fosse o caso também de se estabelecer uma apólice para aumento de impostos, redução de renda mediante confiscos, cortes em programas sociais. Fica a sugestão.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Dilma Rousseff

Eduardo Cunha resiste na base aliada na Caixa Econômica

9/09/2015
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Há um enigma na Caixa Econômica Federal, um mistério que atende pelo nome e sobrenome de Fabio Ferreira Cleto, vice-presidente de Governo e de Loterias da instituição. Seus próprios pares na diretoria da Caixa se perguntam: até quando Cleto, uma notória extensão de Eduardo Cunha, se manterá intocado no alto-comando do segundo maior banco público do país? Sai executivo, entra executivo e o tentáculo do presidente da Câmara dos Deputados segue com suas ventosas presas ao cobiçado cargo. Aliás, dois cobiçados cargos. Cleto tem assento também no conselho do FI-FGTS. É, portanto, uma das 11 vozes que decidem o destino dos mais de R$ 32 bilhões em recursos do Funde Investimento reservados para projetos de infraestrutura. Entredentes, seus pares no conselho do FI-FGTS se referem a Cleto como “o quinta coluna”. Em julho, quando as relações entre o nº 1 da Câmara dos Deputados e o Planalto já tinham avinagrado de vez, o vice-presidente da Caixa foi o único conselheiro a votar contra o repasse de R$ 10 bilhões do fundo para o BNDES. Perdeu por 10 a um, porém, mais uma vez, não desperdiçou a chance de demonstrar enorme fidelidade ao seu fiador. Na Caixa Econômica, havia a expectativa de que Fabio Cleto pudesse receber o bilhete azul há cerca de duas semanas, quando foram anunciadas novas mudanças na gestão do banco. No entanto, seu nome passou longe da canetada que, de uma só vez, exonerou três vice-presidentes – José Urbano Duarte, José Carlos Medaglia Filho e Sergio Pinheiro Rodrigues. Assim tem sido desde que o governo iniciou a dança das cadeiras no banco. Não é por falta de tentativas em contrário. A própria presidente da Caixa, Miriam Belchior, tratou diretamente da saída de Clero com o ministro Aloizio Mercadante, que tem centralizado as articulações políticas para a montagem da nova diretoria do banco. No entanto, por ora o executivo sobrevive ao troca-troca. Não se sabe se pela ação de forças ocultas, se por mais uma demonstração de inércia do próprio governo ou se, quando o assunto é Caixa Econômica, a prioridade de Mercadante é trabalhar pela permanência de Marcio Percival. Homem forte da área de finanças do banco, Percival foi indicado ao cargo pelo ministro da Casa Civil. * A Caixa não retornou ao contato do RR.

#Aloizio Mercadante #BNDES #Caixa Econômica #Eduardo Cunha #Fabio Ferreira Cleto #FI-FGTS

Renner e Caixa Econômica desafiam a conjuntura adversa

2/09/2015
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 No momento em que o varejo atinge temperaturas cada vez mais baixas e os índices de inadimplência fervem, Lojas Renner e Caixa Econômica Federal costuram a primeira grande associação na área de crédito ao consumidor desde que o “finado” HSBC Brasil se uniu à Máquina de Vendas (Ricardo Eletro e Insinuante), em 2012.  O que está em jogo é a montagem de uma operação que, no seu primeiro ano, deverá movimentar cerca de R$ 1 bilhão. O ponto de partida é a criação da nova financeira da Renner. Segundo o RR apurou, o pedido de autorização será encaminhado ao Banco Central nos próximos dias. A Caixa ficaria com 50% do capital da nova empresa. Teria ainda participação direta na gestão, com a indicação de um ou até dois diretores.  Procuradas, Renner e CEF negaram as negociações. Caso a operação se consume, a Renner, voltada às classes B e C, contará com a escolta financeira de um banco que entende de povo como poucos. A Caixa Econômica, por sua vez, terá acesso a um balcão que não para de crescer. Hoje, são 180 lojas, número que ganha um reforço se computados os 30 pontos de venda da Camicado, especializada em artigos para o lar. Sabe-se, no entanto, que a Renner pretende duplicar sua rede, com a abertura de 200 lojas nos próximos cinco anos.  E a crise no varejo? Por ora, a empresa é a exceção que confirma a regra. No ano, acumula um aumento de 10% no tíquete médio, um avanço de 20% na receita e um crescimento do lucro na casa dos 30% – o maior entre as redes do segmento de vestuário. Para a Caixa Econômica, o acordo com a Renner teria anda um forte valor simbólico.  A CEF é uma instituição financeira em busca do tempo perdido. No auge do crédito direto ao consumidor, no governo Lula, a Caixa não entrou para valer na briga pelo balcão das grandes redes varejistas, um duelo protagonizado pela banca privada. Nesse período, amarrada às atribuições de agente público, a CEF se concentrou, notadamente, na tarefa de injetar recursos em pequenas e médias redes do comércio. Agora, põe o pé na Renner em um momento de provação do varejo e do crédito ao consumo. O comércio acumula queda de 1,2% no ano e, nos últimos 12 meses, o número de inadimplentes no Brasil saltou de 51 milhões para quase 57 milhões.

#Caixa Econômica #Renner

Ajuste fiscal

31/08/2015
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A Eletrobras cancelou a construção da nova sede na Av. Chile. A Caixa Econômica, que faria o financiamento, já foi comunicada. A alta direção da estatal permanecerá no prédio da Av. Presidente Vargas, no Centro do Rio. Aliás, a Eletrobras deverá cancelar o aluguel de escritórios na cidade. Aperta daqui, encolhe dali, e todos os executivos serão agrupados no edifício sede. * A Eletrobras não quis comentar sobre o cancelamento.

#Ajuste fiscal #Caixa Econômica #Eletrobras

Conta-gotas

20/07/2015
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O repasse emergencial de R$ 3,8 bilhões da Caixa Econômica para a Eletronorte resolveu apenas parte do problema. A subsidiária da Eletrobras ainda precisa de R$ 11 bilhões para garantir a execução das obras de Angra 3.

#Caixa Econômica

Pinga-pinga

16/07/2015
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Cresce a fila de estatais da área de saneamento paradas na porta da Caixa Econômica à  espera de financiamento. Lá estão a baiana Embasa, a paranaense Sanepar e a mineira Copasa, entre outras menos votadas.

#Caixa Econômica #Copasa #Embasa #Sanepar

Caixa Econômica

14/07/2015
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 O projeto de revitalização da Zona Portuária do Rio, o chamado Porto Maravilha, está prestes a sofrer um duro desfalque. A Caixa Econômica deverá reduzir ou mesmo suspender, de uma só vez, o financiamento a cinco grandes empreendimentos imobiliários na área, no valor de R$ 1,5 bilhão. Oficialmente, a CEF nega os cortes.

#Caixa Econômica #Porto Maravilha

Fazenda peneira novas pepitas no veio do ajuste fiscal

13/07/2015
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Em sua busca para extração de riquezas, o garimpo do Ministério da Fazenda já identificou na bateia duas pepitas, pequenas é bem verdade, que, devidamente polidas, podem prestar sua colaboração para o ajuste fiscal. A pepita menos opaca, que aparece bem a  vista em meio ao cascalho das demais ideias, é a instituição do imposto sobre heranças. Não se trata de uma descoberta nova, nem de uma grande jazida. O governo nem considera expressiva a arrecadação proveniente. Mas a medida pode ter uma utilidade maior para a negociação de joias bem mais raras no Congresso Nacional. Seria especialmente um aceno para o PT, que considera o imposto uma resposta fundamental para o programa de austeridade econômica. No arrastão tributário, poderiam ser negociadas outras medidas microeconômicas capazes de ampliar a arrecadação do Estado. O salto percentual do imposto não seria tão acanhado. A proposta é que a alíquota média do tributo sobre as heranças suba dos atuais 3,86% para 8% a 10%. Um número vistoso a  primeira vista, mas conservador se comparado com outros países, tais como o Chile (13%), França (32,5%) e Inglaterra (40%). O discurso de sustentação é justo, justíssimo: o Brasil é um dos últimos do ranking das contribuições do imposto sobre herança – Suécia, Noruega e Austrália não gravam a transmissão de riquezas. Se a medida fiscal já se encontra quase reluzente, a pepita inesperada é a venda de carteiras de créditos maduros do BNDES e da Caixa Econômica Federal a  banca privada. O Banco do Brasil não poderia ser incluso no programa devido a sua condição de companhia aberta, o que exigiria a  realização de um aumento de capital. A ideia é devolver parcela dos repasses do Tesouro a essas instituições. Bancos como Bradesco, Itaú e Santander – somente para citar os privados, longe de qualquer ilação de caráter político – seriam compradores potenciais desses créditos. Trata- se de uma mina de altíssimo teor. A carteira de empréstimos e repasses do BNDES soma R$ 698 bilhões. Desse total, cerca de 41%, ou R$ 286 bilhões, se referem a operações com os 10 maiores clientes do banco. A clientela do segundo andar é bem mais pulverizada é constituída de muitas empresas líderes nos seus mercados. A Caixa Econômica, por sua vez, que sempre teve uma atuação mais voltada para a pessoa física, tem ampliado significativamente a carteira de crédito a empresas. Os empréstimos a pessoa jurídicas somam hoje cerca de R$ 125 bilhões. Com esta medida, os dois bancos públicos fariam caixa e antecipariam receita. Ambos estariam comprando ativos creditícios valiosos. O Tesouro agradeceria, sensibilizado. Um bom negócio para gregos e troianos. Não há consenso ainda sobre o timing de uso das duas pepitas. As pedras, inclusive, ainda estão sendo valoradas. A expectativa é que sejam lustradas e, em breve, venham a público.

#Ajuste fiscal #BNDES #Caixa Econômica

“B” de boi, de BNDES e de bilhões

2/07/2015
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 No que depender do BNDES, vai ter, sim, mais dinheiro para a JBS. As portas do banco estão abertas a novos financiamentos para o grupo, se assim as circunstâncias pedirem. A assertiva se sustenta em duas premissas, uma de ordem regulatória e outra financeira. A resolução publicada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana passada, referente aos limites para a exposição da BNDESPar a uma única empresa, em nada afeta a possibilidade de futuros aportes na JBS. Segundo uma fonte do BNDES, o atual peso da companhia no estoque de operações da agência de fomento sequer arranha o limite de 25% do Patrimônio de Referência imposto pelo CMN. O banco não divulga o percentual por considerá-lo informação sigilosa. Mas não custa lembrar que a triangulação feita com o Tesouro e a Caixa Econômica Federal em 2012 abriu ainda mais espaço para um eventual aumento da participação no grupo. Na ocasião, o BNDES transferiu o equivalente a 10% da JBS para a União, que, ato contínuo, repassou o ativo para a CEF, como forma de capitalizar o banco. Para o BNDES, o maior estímulo a novas operações com a empresa de alimentos vem da última linha do balanço. Como se costuma dizer na própria área técnica do banco, quem dera houvesse outras JBS. A participação representa a melhor taxa de retorno entre todos os investimentos realizados pela BNDESPar desde 2007, ano em que a instituição fez seu primeiro aporte na companhia. Somente nos últimos cinco anos, a alta das ações da JBS foi de 102% – no mesmo período, a variação do DI ficou em 61%. Conforme consta do estudo de caso recém-divulgado pelo próprio BNDES, o investimento na JBS já rendeu ao banco cerca de R$ 6 bilhões, cifra referente ao crescimento do valor de mercado da empresa ao longo de oito anos. Para o BNDES, além do retorno financeiro per si, há ainda outro ganho decorrente do investimento na JBS, tão ou mais valioso do que aquele reportado em seu balanço. O maior alvo das críticas ao modelo adotado pelo banco nos últimos anos tornou-se exatamente a sua principal peça de defesa e desqualificação de seus detratores. Os resultados da companhia são a melhor resposta aos grupos de interesse que dispararam contra a política de cavalos vencedores, usando-a como mote para fazer as piores ilações em relação aos critérios e procedimentos do BNDES.

#BNDES #Caixa Econômica #JBS

Maravilha?

10/02/2015
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Tishman Speyer, CHL e Sandria, entre outras incorporadoras menos votadas, entraram em estado de alerta no Rio de Janeiro. Nada a ver com as chuvas de verão. A Caixa Econômica estaria revendo novos financiamentos para a compra de imóveis comerciais em construção no Porto Maravilha – formalmente, o banco nega. Só a Tishman Speyer está investindo R$ 1,5 bilhão na região.

#Caixa Econômica #CHL #Porto Maravilha #Sandria #Tishman Speyer

Ninguém mexe

30/01/2015
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Na Caixa Econômica, já se dá como certo que Fabio Cleto, indicado por Eduardo Cunha para a vice-presidência de Governo e Loterias, seguirá firme e forte no cargo se o padrinho vencer a eleição para o comando da Câmara dos Deputados. E se perder também.

#Caixa Econômica

Boas vindas

22/01/2015
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A Caixa Econômica e a Funcef aguardam Miriam Belchior para que seja tomada uma espinhosa decisão: um aporte no fundo de pensão de R$ 4 bilhões, valor ainda inferior ao déficit atuarial registrado pela Funcef entre janeiro e setembro do ano passado, de R$ 4,9 bilhões.

#Caixa Econômica #Funcef

Areia movediça

18/09/2014
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A norte-americana AGCO deverá vender a GSI, seu braço de equipamentos para armazenagem de aves e suínos no Brasil. As circunstâncias exigem o corte das gorduras. Um dos maiores fabricantes de máquinas agrícolas do mundo, o grupo sofre com a retração do mercado brasileiro: neste ano, suas vendas devem cair 20%.

#Caixa Econômica #Grêmio #Metha #OAS

“Caixa Maravilha”

2/04/2014
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 A Caixa Econômica Federal vai se juntar a investidores do setor imobiliário para levantar cinco torres comerciais na área do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. O banco deverá entrar na empreitada com duplo chapéu: como financiador e sócio dos projetos. O desembolso da CEF pode chegar aos R$ 500 milhões.

#Caixa Econômica #Porto Maravilha

Caixa Econômica

20/01/2014
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A CEF deverá ganhar mais duas vice-presidências até março. Hoje, já são 12 cadeiras. Ora, qual o espanto? Ano eleitoral é assim mesmo.

#Caixa Econômica #Porto Maravilha

Caixa maravilha

7/01/2014
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A Caixa Econômica vai anunciar em breve um pacote de financiamento para projetos imobiliários no Porto Maravilha, no Rio. O crédito será liberado por meio da emissão de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs).

#Caixa Econômica #Porto Maravilha

Esteves acha um atalho para o Banco Votorantim

22/11/2013
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 É impressionante como Eike Batista, ou melhor, como a débâcle de Eike Batista faz bem a André Esteves. O banqueiro foi muito bem remunerado para ser adviser de uma reestruturação que sequer chegou a entregar. Só na venda da MPX, teria embolsado aproximadamente R$ 50 milhões, isso para não falar do valor intangível do acesso a s mais intestinas informações do Grupo EBX – um conhecimento que pode ter mil e uma serventias. No entanto, nessa curiosa e bem recompensada convivência, o maior dos ganhos obtidos por Esteves não deverá vir pelo seu figurino de conselheiro. Por vias transversas, Eike tem tudo para ser o responsável pela consumação do maior e mais cobiçado projeto do banqueiro: ser sócio, a um só tempo, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O “X” da questão é a execução da garantia dada pelo Banco Votorantim ao empréstimo de US$ 228 milhões do BNDES a  OSX. Ao que tudo indica, o pagamento da carta-fiança, anunciado nesta semana, foi a gota d’água na conflituosa sociedade entre o BB e os Ermírio de Moraes, sócios no Votorantim. O desembolso dos US$ 228 milhões praticamente aniquilou qualquer possibilidade de o banco fechar o último trimestre do ano no azul e interromper a longa sequência de prejuízos. Somando-se os balanços de 2011 e de 2012, as perdas chegam a impressionantes R$ 2,2 bilhões. Nos noves primeiros meses deste ano, o déficit acumulado é de R$ 633 milhões. Ressalte-se que a direção do Votorantim teria aprovado a concessão da carta-fiança sem a anuência do BB. O resultado não poderia ser outro. Segundo fontes ligadas a  instituição, a situação acicatou de tal forma o relacionamento entre as partes que já se dá como certo o rompimento – leia-se a saída dos Ermírio de Moraes, que, aliás, querem deixar esse barco não é de hoje. Neste caso, todos os caminhos levam na direção do BTG Pactual. Há tempos que André Esteves se movimenta para fincar sua bandeira no Votorantim – ver RR edição nº 4.374. Desta forma, o dono do BTG fecharia seu tão sonhado Grand Slam bancário, tornando- se parceiro da Caixa, por meio do Banco Pan (o antigo PanAmericano), e do BB, no Votorantim. A partir daí, as derivações não têm limite. Esteves poderia, por exemplo, criar uma holding onde penduraria suas participações nos dois bancos. O passo seguinte? Bem ao estilo do BTG, que tal um IPO desta futura empresa? O disfarçado incesto da banca pública – o banqueiro privado fecha os vértices do triângulo com o BB e a CEF – deixará André Esteves em posição privilegiadíssima no setor. A interseção societária com o BB e a Caixa significará o acesso a dois dos maiores canais de distribuição do varejo bancário no Brasil: a dupla soma mais de oito mil agências. A operação, diga-se de passagem, viria em um momento oportuno. O Pan não é o sofrido Banco Votorantim, mas o BTG também tem suado para colocar a casa em ordem. Um caso emblemático é área de crédito imobiliário. Nem mesmo a coabitação societária com a Caixa tem sido suficiente para alavancar o negócio. Muito pelo contrário. Nos últimos meses, o Banco Pan reduziu a oferta de recursos e adotou critérios mais rigorosos para a concessão de empréstimos, inclusive com a suspensão de uma leva de contratos que já estavam pré-aprovados.

#Banco Pan-Americano #Banco Votorantim #BNDES #BTG Pactual #Caixa Econômica #EBX #Eike Batista #OSX

Acervo RR

Esteves 2

16/10/2013
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 Relembrando Drummond: André Esteves assessorou Eike Batista, que tem como um de seus grandes financiadores o Santander, que foi buscar no Banco Votorantim garantias para os empréstimos ao Grupo X, que também deve, e muito, a  Caixa Econômica, que é sócia de Esteves no PanAmericano… Mundo pequeno, não?

#André Esteves #Banco Pan-Americano #Caixa Econômica #Eike Batista #Votorantim

Caixa maravilha

10/07/2013
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Aviso aos navegantes dispostos a atracar no Porto Maravilha, o superprojeto imobiliário e urbanístico na zona portuária do Rio. A Caixa Econômica Federal vai negociar cerca de R$ 300 milhões em Certificados de Potencial Adicional de Construção, os Cepacs. Os títulos poderão ser usados para o financiamento de obras na região.

#Caixa Econômica #Porto Maravilha

Tishman Speyer finca suas pilastras no Porto do Rio

31/05/2013
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 A norte-americana Tishman Speyer, uma das mais importantes incorporadoras imobiliárias do mundo, está montando um cantinho para chamar de seu na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Faltam poucos tijolos e uma pá de massa para a companhia fechar o que promete ser o seu maior projeto já feito no Brasil: a construção, em uma só tacada, de quatro grandes empreendimentos comerciais na região. O investimento deve passar de R$ 1 bilhão. Parte destes recursos deverá sair do Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha (FII PM), criado pela Caixa Econômica Federal para financiar projetos na área.  A Zona Portuária tornou- se um eldorado imobiliário no Rio de Janeiro. A área está passando por um grande projeto de reurbanização com vistas aos Jogos Olímpicos. Nos últimos cinco anos, o valor do metro quadrado na região já subiu mais de 300%. O empreendimento da Tishman Speyer prevê a construção de quatro torres comerciais de alto padrão. Duas delas ficarão na área conhecida como Porto Maravilha. A terceira será erguida no início da Avenida Brasil, em frente do Porto do Rio. O quarto prédio subirá em frente a  Cidade do Samba, em terreno localizado no chamado Pátio da Marinha.

#Caixa Econômica #Jogos Olímpicos #Porto Maravilha #Tishman Speyer

Acervo RR

Caixa Econômica Federal

1/04/2013
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Está em gestação um novo aporte de capital na Caixa Econômica Federal, mediante a transferência de recursos do Tesouro. A operação ocorreria no segundo semestre e teria como principal objetivo turbinar ainda mais as operações de crédito do banco. O mais recente aumento de capital da CEF, aprovado no fim do ano passado, foi feito mediante a transferência de ações ordinárias da Petrobras em poder do Tesouro, no total de R$ 5,4 bilhões. A Moody’s vai ter um chilique. Mas, a essa altura, ninguém mais liga para o que a agência disser.

#ACM Neto #Caixa Econômica #Geddel

Acervo RR

Caixa Econômica cria um clone da “BNDESPar”

20/02/2013
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 O que veio ao mundo apenas e tão somente como uma inusitada solução para um problema de ordem fiscal e contábil da Caixa Econômica Federal (CEF) está se revelando o ponto de partida para o surgimento de um espelho, ainda que embaçado, da BNDESPar. A direção da CEF discute a criação de um braço de participações nos moldes do musculoso tentáculo do BNDES. A proxy desta nova instituição é a carteira com ações de oito empresas que a Caixa herdou do próprio banco de fomento no fim do ano passado – a transferência foi resultado de uma engenhoca financeira elaborada pelo governo para concluir um aporte de capital de R$ 5,44 bilhões na CEF. Esta coqueteleira societária reúne papéis de titãs empresariais, como Vale, JBS e Petrobras, e de companhias que, embora estejam alguns degraus abaixo, são players importantes em seus respectivos setores – Cesp, Paranapanema, Romi, Metalfrio e Mangels. O governo usaria está espécie de “Caixa Participações” como mais um instrumento de capitalização da empresa nacional. Ou seja: o país passaria a ter não apenas um, mas, sim, dois grandes agentes dedicados ao fortalecimento da indústria local através do mercado de capitais. Seria o luxo do luxo em se tratando de uma nação que já tem uma instituição de fomento com orçamento superior ao do Banco Mundial, como é o caso do BNDES.  Ressalte-se que este novo braço de participações da CEF não teria qualquer ligação com a CaixaPar. A instituição foi criada em 2008, durante o governo Lula, com o objetivo de estimular novos investimentos no mercado imobiliário mediante a compra de participações em empresas do setor. No entanto, este apêndice da Caixa Econômica supurou. De um lado, não cumpriu sua missão original, pouco, ou nada, ajudando no robustecimento da construção civil; do outro, tornou-se um Frankenstein societário, ao reunir sob seu teto participações em empresas de setores díspares, como o Pan- Americano, e a CPM Braxis, da área de TI.  A criação desta unidade de participações da Caixa vai ao encontro dos planos do governo não apenas de promover o fortalecimento de grupos nacionais, mas também de tornar o mercado de capitais mais musculoso. O novo braço da CEF poderá estimular o financiamento de empresas mediante o lançamento de títulos em Bolsa, notadamente debêntures conversíveis em ações. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas, diante desta iminente duplicidade de agentes de fomento, há uma pergunta que não quer calar: como e onde ficará a fronteira entre o BNDES e a Caixa? Isso se ela existir. Vai ser, no mínimo, curioso se a CEF também decidir escolher seus próprios cavalos campeões no meio empresarial. Haja raia para tanto alazão!

#BNDES #Caixa Econômica

Caixa Econômica Federal

18/01/2013
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 Geddel Vieira Lima, responsável pela área de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, está batendo de frente com Marcio Percival, vice de finanças e espécie de primeiro-ministro do banco. Como se Geddel tivesse bala para tanto. O ex-deputado federal está entalado na garganta do governo desde que apoiou ACM Neto no segundo turno das eleições para a prefeitura de Salvador.

#ACM Neto #Caixa Econômica #Geddel

Caixa Econômica

13/11/2012
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 A cabeça do diretor de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, o peemedebista Geddel Vieira Lima, já está em uma bandeja de prata sobre a mesa de Dilma Rousseff. É o pagamento pelo pecado de ter apoiado ACM Neto na eleição em Salvador. Mas, logo, logo, vem mais um peemedebista por aí.

#ACM Neto #Caixa Econômica #Dilma Rousseff #Geddel

Acervo RR

Título sem fundo

9/10/2012
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 Ainda é cedo para se dizer que a CEF fez um mau negócio. Mas os Cepacs, títulos relacionados a  construção de imóveis em áreas urbanas remodeladas, são uma nota furada. Por ora, não entrou um único centavo privado nos fundos que o banco criou com Cepacs do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. O negócio deverá ser retomado apenas em 2013. Procurada, a Caixa silenciou.

#Caixa Econômica #Porto Maravilha

Acervo RR

Sócios da CR Almeida decretam trégua em nome da expansão

29/04/2011
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Depois de um passado recente marcado por disputas familiares e cicatrizes que custaram a fechar, os herdeiros de Cecílio do Rego Almeida estão dispostos a virar a página e olhar para o futuro. O plano é ousado: duplicar o faturamento – hoje em torno de R$ 1,5 bilhão – e transformar a CR Almeida em uma das maiores empreiteiras e concessionárias públicas do país. O projeto de expansão passa pela criação de novas unidades de negócio compra de participações e abertura do capital. A primeira subsidiária a sair do forno deverá ser a CR Almeida a“leo e Gás, que representará a estreia do grupo no setor. A intenção é comprar participações minoritárias em blocos de exploração e produção, de olho, sobretudo, no pré-sal. A família pretende ainda montar a CR Almeida Participações, subholding na qual serão pendurados ativos nas áreas de concessão pública e projetos de infraestrutura. No alvo, segmentos como energia elétrica e saneamento. A exceção será a área de transportes, que permanecerá sob o guarda- chuva da EcoRodovias, uma associação com a italiana Impregilo . A própria EcoRodovias será um peça importante no processo de expansão da CR Almeida. O projeto prevê a duplicação do número de concessões nos próximos dois anos – hoje são cinco estradas sob administração da empresa. A meta é passar de 1.450 quilômetros para mais de 2,5 mil quilômetros. Todos estes planos são um indicativo de que a família acertou os ponteiros. A apara das inúmeras arestas consanga¼íneas que surgiram após o falecimento de Cecílio do Rego Almeida, em março de 2008, tem sido conduzida diretamente pela primeira esposa do empresário, Rosa Maria Beltrão Rischbieter, dona de 30% da holding. Mais conhecida como Rosita, cabe a ela administrar uma teia de interesses familiares que se divide entre seis filhos – entre eles, o exdeputado federal Marcelo Almeida – e mais de 20 netos. Outro personagem importante no processo de apaziguamento entre os herdeiros é Marco Antonio Cassou. Casado com Denise, a única filha de Cecílio, Cassou é atual presidente do Conselho de Administração da CR Almeida e da EcoRodovias. A trégua na família Almeida é uma condição sine qua non para o próximo passo idealizado pelos atuais acionistas do grupo: o IPO da CR Almeida. As conversas entre os controladores passam pela oferta de até 30% das ações ordinárias. O horizonte para o IPO é 2012, quando parte do trabalho de fortalecimento da companhia já deverá estar consumado.

#Caixa Econômica

Acervo RR

Boca do gol

28/04/2011
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A Visa negocia com o Flamengo um contrato exclusivo de patrocínio para as finais do Campeonato Carioca.

#Caixa Econômica

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