Tag: CSN

Destaque

CSN espera mais um “trem-pagador” na Transnordestina

22/04/2024

Quase 18 anos depois do início das obras, o único vagão que cruza…

#BNDES #CSN #Ministério do Desenvolvimento #Transnordestina

Destaque

Licitação de novo terminal portuário começa a virar a favor da Vale e da CSN

27/03/2024
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Uma das principais licitações do setor portuário está provocando uma batalha nos gabinetes de Brasília – e, de quebra, um racha na siderurgia nacional. De um lado, estão Vale e CSN, as grandes operadoras de terminais de minério de ferro do país; do outro, Usiminas, controladora da Musa Mineração, e ArcelorMittal Mineração, do grupo de mesmo nome, coadjuvadas por empresas de menor porte, como J. Mendes, Minerita, Itaminas e Comisa – todas estas chamadas de “mineradoras sem porto”. A disputa envolve as regras para o arrendamento do ITG 02, o novo terminal de granéis do Porto de Itaguaí (RJ), projeto da ordem de R$ 3 bilhões. De acordo com o edital lançado pela Antaq, empresas que já detêm contratos de arrendamento ou autorização de terminais de minério só poderão entrar na licitação caso não haja propostas de outros concorrentes. No setor, essa determinação ganhou a alcunha de “trava anti-Vale e CSN”, por ter endereço certo. Ela parece ter sido feita sob encomenda para brecar a participação da mineradora e da siderúrgica na concorrência. No entanto, há sinais de que a maré começa a virar a favor das duas empresas. Existem movimentos dentro do governo para desatar as amarras que limitam a presença da Vale e da CSN na licitação. O próprio Ministério dos Portos e Aeroportos é favorável à mudança das regras e tenta, digamos assim, a persuadir a Antaq. Os novos ventos vêm também do TCU. Segundo informações apuradas pelo RR, dentro do Tribunal começa a ganhar corpo o entendimento de que as restrições do edital ferem a concorrência e podem trazer prejuízos aos cofres públicos. O assunto é analisado no processo nº 039.355/2023-3, de relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues. Procurado pelo RR, o TCU confirmou a tramitação da ação, limitando-se a dizer que “Não há documentos públicos ou decisão do Tribunal no momento.” O Ministério dos Portos e Aeroportos também informou apenas que o “projeto encontra-se em análise no TCU. Assim, não é possível afirmar quais serão as regras para a licitação.”

Marés não mudam de direção sozinhas. Desde que a Antaq publicou o edital, no ano passado, Vale e CSN colocaram suas estruturas de lobby em campo na tentativa de virar o curso da licitação. Segundo o RR apurou, nos últimos meses, as duas empresas têm feito intensas gestões junto ao Ministério dos Portos e Aeroportos, à Pasta de Minas e Energia e dentro do Congresso, com o auxílio da “Bancada da Mineração” – tida como uma espécie de istmo parlamentar da Vale. Na outra ponta do cabo de guerra, Usiminas, Arcelor e demais mineradoras fazem pressão para que as regras do jogo sejam mantidas. Alegam que a Vale e a CSN já detêm a primazia sobre grande parte do escoamento da produção de minério no Sudeste, mais precisamente Minas Gerais. A primeira é dona da CPBS (Companhia Portuária Baía de Sepetiba); a siderúrgica, por sua vez, opera o Tecar, terminal de grãos de Itaguaí – além do Sepetiba Tecom, de contêineres. Usiminas, Arcelor e congêneres acusam Vale e CSN de impor restrições a movimentação de minério de terceiros nos dois terminais. A queda de braço ameaça inviabilizar o leilão do ITG 02 ainda neste ano. Os dois lados jogam ainda com a carta da judicialização do processo.

#ArcelorMittal #CSN #Usiminas #Vale

Infraestrutura

Transnordestina entrega mais um pouquinho de trilhos

16/02/2024
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A interminável Transnordestina prossegue no seu pinga-pinga. A concessionária TSLA, leia-se CSN, se comprometeu com o ministro dos Transportes, Renan Filho, a entregar até o início de março mais 50 km da ferrovia, entre os municípios de Iguatu e Acopiara. Garante ainda que também no próximo mês iniciará as obras de construção dos 102 km entre Acopiara e Quixeramobim, que englobam os trechos 4 e 5 do projeto. Os novos avanços se devem menos ao caixa da CSN e mais aos cofres da União. Há dois meses, a TSLA recebeu um financiamento de R$ 811 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE).

#CSN #Renan Filho #Transnordestina

Destaque

Grupo turco entra no páreo para a compra da InterCement

21/12/2023
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A disputa pela InterCement virou uma Torre de Babel. Segundo o RR apurou, a turca Oyak é a nova candidata à compra do braço cimenteiro da Mover Participações (a velha Camargo Corrêa). Entra em uma disputa multilateral que já reúne as brasileiras Votorantim e CSN, a chinesa Huaxin Cement, a grega Titan e a francesa Vicat.

De acordo com a mesma fonte, o interesse dos turcos envolveria apenas os ativos da companhia no Brasil. Ou seja: a Loma Negra, subsidiária argentina, ficaria de fora do negócio. As duas partes já se conhecem de outros M&As. Em 2018, os turcos pagaram US$ 800 milhões pelas fábricas da InterCement em Portugal e Cabo Verde. A Oyak – ou Ordu Yardımlaşma Kurumu – é um bicho esquisito.

Na origem de tudo está o fundo de pensão dos militares, da Gerdarmaria – a Guarda Nacional -, e da Guarda Costeira da Turquia, com mais de 400 mil beneficiários. Abaixo, vem um dos maiores conglomerados industriais do país, com empresas de mineração, metalurgia, química, energia, alimentos, construtoras e banco. No meio desse emaranhado, está a Okay Cement, maior cimenteira turca, com capacidade instalada de 22 milhões de toneladas/ano – quase o dobro da produção potencial somada de todas as fábricas da InterCement no Brasil (12 milhões de toneladas).

Votorantim e CSN são apontadas no mercado como as mais fortes candidatas à aquisição da InterCement. A companhia de Benjamin Steinbruch, inclusive, contratou o Morgan Stanley para conduzir as tratativas. No entanto, nos dois casos, há um entrave importante nas negociações. O RR teve informações de que tanto CSN quanto Votorantim condicionam suas respectivas propostas à repactuação prévia do endividamento da InterCement.

Nem Steinbruch nem os Ermírio de Moraes querem jogar para dentro dos balanços de suas empresas uma dívida líquida da ordem de R$ 8 bilhões sem um acordo firmado com os credores. Desse valor, cerca de um terço são compromissos em dólar. O banco norte-americano Houlihan Lokey tem auxiliado a InterCement na negociação com os credores.

Um trabalho formiguinha. Recentemente, a companhia conseguiu adiar para maio de 2024 o pagamento de US$ 124 milhões em debêntures que venceriam no último dia 8 de dezembro. Trata-se de menos de 10% do passivo com vencimento em 12 meses. Procurada pelo RR, a InterCement não se manifestou.

#Benjamin Steinbruch #Camargo Corrêa #CSN #InterCement #Morgan Stanley #Mover Participações #Votorantim

Empresa

Vale e CSN armam uma barricada no Porto de Itaguaí

15/12/2023
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Vale e CSN, ao que parece, ganharam o primeiro round, ainda que por pontos. O Ministério dos Transportes e a Antaq empurraram para o ano que vem a publicação do edital de licitação do ITG 02, o novo terminal graneleiro do Porto de Itaguaí. O modelo original elaborado pela Antaq prevê que empresas com contratos de arrendamento ou autorização de terminais para minério só poderão participar da licitação caso não haja propostas de outros concorrentes. É uma condicionante feita sob medida para barrar a Vale e a CSN, que mantêm terminais de movimentação de grãos no próprio complexo portuário de Itaguaí. Com o adiamento, as duas empresas ganham tempo para engrossar a articulação em Brasília na tentativa de mudar as regras do jogo.

#CSN #Porto de Itaguaí #Vale

Empresa

Redução de alavancagem vira prioridade na CSN

12/12/2023
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A área financeira da CSN está cortando um dobrado para reduzir o nível de alavancagem da companhia. De um lado, negocia com bancos credores uma repactuação dos prazos; do outro, tem feito estudos para uma emissão de títulos, com o objetivo de alongar o perfil da dívida. Ainda assim, mesmo que os executivos trabalhem a toque de caixa, o tempo está apertado para Benjamin Steinbruch cumprir a meta alardeada ao mercado. Em agosto, o “Barão do Aço” afirmou que o objetivo da CSN era fechar 2023 com uma relação dívida líquida/Ebitda de 1,95 vezes. No entanto, esse índice ainda está em 2,6 vezes. Para efeito de comparação, há exatamente 12 meses a relação dívida líquida/Ebitda da CSN era quase um ponto inferior (1,7). Consultada pelo RR, a empresa não se manifestou.

#Barão do Aço #CSN #dívida

Destaque

Aço brasileiro derrete entre cortes de produção, férias coletivas e riscos de demissão

27/11/2023
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O fim de ano da indústria siderúrgica nacional promete ser de sangue, suor e lágrimas. Segundo o RR apurou, CSN e Gerdau planejam suspender parte da sua produção e conceder férias coletivas aos funcionários. No caso da empresa de Benjamin Steinbruch, a medida atingiria a unidade central, em Volta Redonda.

Já a Gerdau deverá paralisar as atividades nas usinas de Pindamonhangaba e Mogi das Cruzes, em São Paulo. Procuradas pelo RR, as duas companhias não se pronunciaram. A se confirmar a decisão, CSN e Gerdau vão se juntar à ArcelorMittal, que já anunciou cortes na produção da usina de Resende (RJ) e concedeu férias coletivas para 87 trabalhadores da unidade.

Ao que tudo indica, são apenas ações paliativas, o prenúncio de decisões mais radicais. A indústria siderúrgica já trabalha com o cenário de demissões em massa no início de 2024. Em conversas reservadas, empresários do setor calculam o fechamento de até três mil postos de trabalho. Seria uma consequência, sobretudo, do excesso de oferta de aço importado no país.

Entre janeiro e setembro, as importações de aço cresceram 57,9% na comparação com igual período em 2022. A estimativa é que neste ano entrarão no Brasil mais de cinco milhões de toneladas do produto, a maioria proveniente da China. Em contato com o RR, perguntado sobre as iminentes demissões no setor, o Instituto Aço Brasil confirma que “Caso continue entrando aço importado de forma indiscriminada e em volumes crescentes, não há dúvida de que as consequências serão o aumento da paralisação de plantas, aumento do desemprego, o risco do desabastecimento de aço e o desarranjo das cadeias produtivas.”

As grandes siderúrgicas do país têm usado essa macabra estimativa – a essa altura, de forma até conveniente – como instrumento de pressão junto ao governo, notadamente ao vice-presidente e ministro da Indústria e Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, principal interlocutor do setor em Brasília. As empresas cobram, não é de hoje, o aumento das alíquotas das importações de aço, mais precisamente de origem chinesa. Na conversa com o RR, o Instituto Aço Brasil informou que se reuniu nos últimos meses com Alckmin e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad “para transmitir a situação vivida pelo setor”. A entidade diz acreditar que “o governo será sensível ao pleito”.

A questão é saber para onde pende a sensibilidade da gestão Lula neste momento: para a indústria siderúrgica, com seus 2,8 milhões de empregos diretos e indiretos, ou para a China, maior parceiro comercial do Brasil. Não é uma escolha simples. Qualquer novo aperto no parafuso das taxas de importação poderá ser respondido com uma martelada comercial de Pequim. E não seria um aperto qualquer. As siderúrgicas reivindicam ao governo uma elevação das alíquotas para próximo dos 25%, em linha com os índices aplicados por Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e México. Ou seja: seria mais do que duplicar o muro contra o aço chinês. Atualmente, a taxa média de importação de produtos siderúrgicos é de 9,6%.

Entre janeiro e setembro, as importações de aço cresceram 57,9% na comparação com igual período em 2022. A estimativa é que neste ano entrarão no Brasil mais de cinco milhões de toneladas, a maioria proveniente da China. O aço externo atende a quase 20% da demanda doméstica. Como consequência, entre janeiro e setembro a indústria nacional registrou uma queda de produção de 8,4% em relação aos nove primeiros meses de 2022.

LEIA AINDA HOJE: A LANTERNINHA DA DÉCADA NA SIDERURGIA NACIONAL

#Benjamin Steinbruch #CSN #Fernando Haddad #Geraldo Alckmin #Gerdau #Ministério da Indústria

Política

Marconi Perillo deve trocar o aço pelas urnas

14/11/2023
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A articulação para que Marconi Perillo assuma a presidência nacional do PSDB deverá interromper uma bem-sucedida trajetória na iniciativa privada. Perillo já sinalizou a pessoas próximas que vai trocar o figurino de consultor de grandes empresas, notadamente a CSN, de Benjamin Steinbruch, pelo de candidato à Prefeitura de Goiânia, em 2024, ou a governador de Goiás em 2026.

#CSN #Marconi Perillo #PSDB

Destaque

Vale e CSN se unem para derrubar edital do Porto de Itaguaí

10/10/2023
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Benjamin Steinbruch e a Vale estão do mesmo lado novamente. A causa que os une é a concessão do futuro terminal de minério de ferro do Porto de Itaguaí, o ITG 02. CSN e a Vale prometem jogar duro para brecar o edital de licitação do empreendimento. As regras traçadas pela Antaq restringem a participação de grandes mineradoras na disputa.

Segundo o RR apurou, dirigentes das duas companhias já solicitaram audiências ao ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para tratar do assunto. O objetivo é assegurar a revogação do edital antes que ele seja submetido e aprovado pelo TCU. Se necessário, Vale e CSN cogitam judicializar o caso, buscando nos tribunais o direito de disputar a concessão do ITG 02. Procuradas pelo RR, as duas empresas não quiseram comentar o assunto.

A premissa da Antaq é aumentar a concorrência e permitir que pequenas e médias produtoras de minério de ferro tenham uma porta de saída para as suas exportações. Por essa razão, o edital prevê que empresas com contratos de arrendamento ou autorização de terminais para minério só poderão participar da licitação caso não haja propostas. Nos bastidores, em conversas travadas na Antaq, CSN e Vale alegam, de forma uníssona, que a trava afronta a livre concorrência e pune as mineradoras com maior capacidade de investimento em infraestrutura.

A regra parece ter sido feita sob encomenda para barrar ou ao menos limitar a entrada da Vale e da CSN na disputa. Além de serem as maiores produtoras de minério do Brasil, as duas companhias são notoriamente as grandes interessadas em arrematar o ITG 02. O Porto de Itaguaí é uma peça estratégica no mosaico logístico de ambas, pela localização de suas minas.

A CSN opera o Tecar, terminal de granéis de Itaguaí, com capacidade para 45 milhões de toneladas/ano – além do Sepetiba Tecon, dedicado à movimentação de contêineres. A Vale, por sua vez, é dona da Cia. Portuária Baía de Sepetiba (CPBS), terminal por onde exportou quase 17 milhões de toneladas no ano passado. O que está em jogo é justamente a manutenção dessa primazia. A siderúrgica de Benjamin Steinbruch e a mineradora não gostariam de ver um intruso, ou seja, um competidor se intrometendo nessa sesmaria portuária. Literalmente se intrometendo. Os mais de 340 mil metros quadrados do ITG 02 ficam exatamente entre os terminais da CSN e da Vale. Não por acaso, essa parte do Porto é chamada informalmente de “Área do meio”.

#Antaq #Benjamin Steinbruch #CSN #Vale do Rio Doce

Infraestrutura

CSN e governo costuram novo acordo para construção da Transnordestina

18/09/2023
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A CSN está costurando com o governo uma intrincada fórmula financeira para a conclusão das obras da Transnordestina entre Eliseu Martins (PI) e Pecém (CE). Além das tratativas para um empréstimo adicional de R$ 3,5 bilhões do FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste) e outro de R$ 600 milhões do BNDES, o acerto de contas envolve também a renegociação de uma dívida de R$ 1,5 bilhão. A CSN articula com o Ministério dos Transportes para que a União assuma o passivo da Transnordestina Logística S/A (TLSA), subsidiária da siderúrgica responsável pelas obras. O valor se refere ao custo de construção de parte do trecho entre Salgueiro e Suape, em Pernambuco, devolvido pela CSN à União – a intenção do governo é transferir a concessão desse ramal para outro investidor. Na última linha, somando os novos empréstimos do BNDES e do FDNE daqui e a renegociação da dívida dali, serão R$ 5,6 bilhões em recursos públicos, ou seja, algo em torno de 70% do valor total necessário para a conclusão das obras (R$ 7,8 bilhões). 

#CSN

Infraestrutura

Afinal, a Transnordestina vai chegar a Pernambuco?

24/07/2023
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O ministro dos Transportes, Renan Filho, tem sido pressionado pela governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, a encontrar uma solução para o impasse da Transnordestina, especificamente o trecho entre Salgueiro e Suape. Raquel reivindica o apoio financeiro do governo federal para o projeto, a começar por um empréstimo do Banco do Nordeste. O custo de implantação do trecho, de 206 quilômetros, está estimado em aproximadamente R$ 5 bilhões. O empreendimento depende ainda de uma renegociação do contrato com a CSN. A siderúrgica comprometeu-se a concluir as obras entre Eliseu Martins (PI) e Pecém (CE), mas empurrou para o lado o ramal entre Salgueiro e Suape. No entanto, ainda há uma amarra: pelo aditivo firmado com a CSN, há uma espécie de algema: o trecho dentro de Pernambuco só pode ser entregue a um investidor privado em 2027. Ou seja: até lá, o projeto tem de ser tocado exclusivamente pelo governo federal, a menos que a companhia de Benjamin Steinbruch abra mão definitivamente da concessão entre Salgueiro e Suape. A julgar pela inapetência histórica da CSN em avançar com o empreendimento, talvez seja isso mesmo que ela queira.

#CSN #Transnordestina

Empresa

Cosan pretende disputar arrendamento de terminal em Itaguaí

19/06/2023
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A Cosan avalia disputar o arrendamento do novo terminal de granéis sólidos minerais do Porto de Itaguaí (RJ), área conhecida ITG-02. Uma das hipóteses é entrar na licitação em parceria com a Vale, da qual é acionista. A mineradora, ressalte-se, já opera no Porto de Itaguaí por meio da Companhia Portuária de Sepetiba (CPSB). O arrendamento do terminal é uma peça que se encaixa na crescente atuação da Cosan na área de mineração. Além da posição estratégica no capital da Vale, a companhia de Rubens Ometto mantém uma joint venture com o empresário Paulo Britto, fundador da Aura Minerals, para atuar no segmento de minério de ferro. De mãos dadas ou cada qual separadamente, Cosan e Vale deverão enfrentar a concorrência da CSN no leilão. A siderúrgica também já atua em Itaguaí, por meio da Sepetiba Tecon. 

#Cosan #CSN #Porto de Itaguaí #Vale do Rio Doce

Infraestrutura

Financiamento para a Transnordestina demora a entrar nos trilhos

6/06/2023
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Mal foi definido pela CSN, o novo cronograma das obras da Transnordestina já corre o risco de descarrilar. Até o momento, o governo federal não estabeleceu qualquer prazo para a liberação do financiamento de R$ 3,5 bilhões do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE), já autorizado pelo TCU. Sem esses recursos, o project finance para a construção do trecho entre Eliseu Martins (PI) e Pecém (CE), a cargo da CSN, não fecha. O custo total está orçado em R$ 7,9 bilhões. A siderúrgica se compromete a alocar R$ 3 bilhões, mas só coloca o dinheiro sobre a mesa mediante a liberação do empréstimo do FNDE e de uma linha de crédito do Banco do Nordeste, ainda em negociação. O RR apurou que, diante do impasse, os governadores do Ceará, Elmano de Freitas, e do Piauí, Rafael Fonteles, pretendem solicitar, nos próximos dias, uma audiência com o próprio presidente Lula.  

#CSN #Fundo de Desenvolvimento do Nordeste #Transnordestina

Negócios

CSN e Vale duelam para ampliar seus domínios no Porto de Itaguaí

3/05/2023
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Promete ser acirrada a disputa pela concessão do novo terminal do Porto de Itaguaí (RJ), o ITG 02. Segundo informações filtradas junto à Antaq, CSN e Vale já sinalizaram que vão participar da disputa. Sob certo aspecto, trata-se de um duelo que remonta aos tempos em que as duas empresas detinham participações cruzadas e eram sócias da Sepetiba Tecon, parceria esta rompida em 2009. Já no primeiro ano de contrato, o futuro concessionário precisará investir cerca de R$ 3 bilhões no ITG 02. Projetado para movimentar cerca de 20 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, o novo terminal surge como um ativo estratégico tanto para a CSN quanto para a Vale, que já operam no Porto de Itaguaí, por meio, respectivamente, da Sepetiba Tecon e da Companhia Portuária de Sepetiba (CPSB). O complexo portuário é o maior escoadouro de minério de ferro do Brasil, concentrando cerca de 85% das exportações do produto.  

#Antaq #CSN #Vale do Rio Doce

Economia

Siderúrgicas vão a Alckmin por manutenção de barreiras antidumping

30/03/2023
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CSN, ArcelorMittal e Usiminas têm cercado o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, por todos os lados. Reivindicam a prorrogação das barreiras antidumping às importações de aço da China, Coréia do Sul e Taiwan. A medida vem sendo aplicada há cerca de uma década, em intervalos de cinco em cinco anos. O prazo atual termina no próximo mês de maio. As siderúrgicas temem que o governo Lula possa baixar a guarda tarifária como um sinal de aceno sobretudo à China. Apenas no campo das hipóteses, seria uma moeda de troca, por exemplo, para a renegociação do acordo para exportações de carne, uma cobrança dos grandes frigoríficos brasileiros – ver RR.

#ArcelorMittal #CSN #Geraldo Alckmin #Ministério do Desenvolvimento #Usiminas

Destaque

Governo Lula e Benjamin Steinbruch se encaixam nos trilhos da Transnordestina

28/02/2023
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O governo vai abrir o cofre para financiar a conclusão das obras da Transnordestina, a cargo da CSN. Segundo o RR apurou, a ideia é lançar mão de uma tríplice injeção de capital, com empréstimos do BNDES, do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDN) e do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) – os dois últimos vinculados à Pasta da Integração e do Desenvolvimento Regional. Segundo a mesma fonte, paralelamente o Ministério dos Transportes estuda uma nova mudança no modelo de construção da ferrovia. De acordo com as discussões travadas dentro da Pasta, a ideia é usar a liberação de dinheiro público como moeda de troca para que a CSN reassuma integralmente a concessão do empreendimento e consequentemente a construção de todo o traçado original. No ano passado, a partir de um acordo com o governo Bolsonaro, houve uma cisão do projeto. A siderúrgica permaneceu responsável apenas pelas obras entre Eliseu Martins (PI) e o Porto de Pecém (CE), um trecho de aproximadamente 1,2 mil quilômetros, devolvendo à União a concessão do ramal de 520 quilômetros entre Salgueiro e o Porto de Suape, ambos em Pernambuco. Essa fratura da Transnordestina serviu apenas para jogar um problema no colo do governo Lula: estudos feitos pelo Ministério do Transporte indicam que a operação desse segundo pedaço até Suape de forma isolada, sem a garantia de conexão e os ganhos de escala do trecho entre Piauí e Ceará, torna o negócio praticamente inviável. 

Além da promessa de financiamento público, há um outro fator tão ou mais importante para colocar toda essa operação nos trilhos: a notória conexão entre Benjamin Steinbruch e o governo do PT surge como um potencial facilitador para o reencaixe entre as duas “Transnordestinas”. O dono da CSN é bastante próximo, sobretudo, de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. No fim do ano passado, inclusive, Mercadante chegou a sondar o empresário para que ele assumisse o Ministério do Desenvolvimento e da Indústria – conforme o RR noticiou. Essa sintonia poderá ajudar a contornar entraves de ordem técnica que levaram a CSN a devolver à União parte da ferrovia. A siderúrgica alega que o governo pernambucano impactou o projeto, ao autorizar a construção de uma barragem no antigo leito dos trilhos. A obra exigiu um aumento de 42 quilômetros na extensão da ferrovia e, com isso, gerou um gasto extra de algumas centenas de milhões de reais com desapropriações.  

O acordo com a CSN e a reintegração dos dois trechos da Transnordestina sob uma única operação contribuiriam para destravar o empreendimento junto ao Tribunal de Contas da União. No início de fevereiro, o TCU apontou irregularidades na cisão da concessão em duas, autorizada pela ANTT no ano passado. Como consequência, a Corte suspendeu a liberação de qualquer recurso do governo federal para o empreendimento – tanto a parte nas mãos da CSN, quanto o trecho hoje sob responsabilidade da União. Ou seja: a engenharia financeira que vem sendo traçada em Brasília, com aportes do BNDES e dos fundos regionais, depende do nihil obstat do TCU. 

Atualmente, há pouco mais de 800 quilômetros de trilhos já instalados. Faltam quase mil quilômetros para a execução de todo o projeto conforme a sua concepção original. Estima-se que sejam necessários mais de R$ 8 bilhões para a conclusão da Transnordestina. Parte desses recursos poderão vir, por exemplo, por meio de uma emissão de debêntures incentivadas de infraestrutura, com a garantia de subscrição por parte do BNDES. O governo Lula trata o projeto como prioritário, não apenas pela sua importância econômica e social para a região – as obras deverão gerar cerca de cinco mil postos de trabalho diretos e indiretos -, mas também pelo seu “traçado político”. A Transnordestina corta estados governados por petistas ou aliados. Consta que os governadores do Ceará e de Pernambuco, respectivamente Elmano de Freitas e Raquel Lyra, têm mantido conversas frequentes com o ministro do Desenvolvimento Regional, Wellington Dias, em busca de apoio do governo federal para a retomada das obras. Nesse contexto, há ainda disputas federativas alimentadas pela própria divisão da Transnordestina em duas, na gestão de Jair Bolsonaro. Parlamentares de Pernambuco alegam que a manutenção desse formato vai criar um desequilíbrio concorrencial entre os dois maiores portos do Nordeste, beneficiando o Porto de Pecém, no Ceará, em detrimento do Porto de Suape.  

Tudo muito bom, tudo muito bem… Até se entende que o governo tenha as mais variadas motivações – seja de ordem econômica, seja de ordem política – para se engajar no projeto. No entanto, a Transnordestina é um benchmarking às avessas, um exemplo de como uma concessão não deve ser feita. Sua construção já torrou um enorme montante de recursos públicos. Há concessões que notoriamente não deram certo e hoje estão às portas de serem devolvidas à União – como, por exemplo, o Aeroporto do Galeão ou a Malha Oeste. No entanto, nenhuma delas consumiu tanto dinheiro e nem de perto apresenta o histórico de idas e vindas da ferrovia. Por muito menos, concessões foram tomadas ou relicitadas pelo governo.

#Benjamin Steinbruch #BNDES #CSN #Lula #PT #TCU #Transnordestina

Política

Mercadante tentou levar Benjamin Steinbruch para Ministério

23/12/2022
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O Barão do Aço, Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, foi sondado por Aloizio Mercadante para ocupar a pasta da Indústria e Comércio. Os dois são unha e carne. Mercadante tinha um argumento adicional para o aceite de Steinbruch: sua própria nomeação para o BNDES. “Vamos ser o Pelé e Coutinho do setor”, teria dito Mercadante, que ficaria “subordinado” ao “Barão”. Mesmo com toda essa animação, o convite não colou. Steinbruch argumentou que vive uma fase de decisões estratégicas na empresa e um rolo com familiares para ver quem é dono de que. O curioso é a malha fina entre os empresários que estavam cotados para a Indústria e Comercio: o presidente da CSN era vice de Paulo Skaf, na Fiesp, que agora tenta demolir seu sucessor na entidade, Josué Gomes da Silva, que, por sua vez, foi convidado para o MDIC e não aceitou.

Bem melhor fez Lula. Com tantos fricotes nessa área, simplificou tudo. Chamou Geraldo Alckmin e entregou-lhe a Pasta. Com isso, esterilizou Mercadante. O presidente do BNDES passa a responder ao vice-presidente, que tem maior autoridade formal e é ”indemissível”. De quebra, mandou o seu coordenador dos Grupos de Transição para o Rio de Janeiro, bem longe de Brasília. Mercadante fazendo política é um rinoceronte dentro de uma casa de louças.

#Aloizio Mercadante #Benjamin Steinbruch #BNDES #CSN

Transnordestina reaparece no radar às vésperas da eleição

14/09/2022
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A Transnordestina entrou na rota da campanha eleitoral. A menos de um mês do pleito de outubro, existe uma intensa operação no governo no sentido de deslanchar as obras entre Eliseu Martins (PI) e o Porto de Pecém, no Ceará, a cargo da CSN. Segundo o RR apurou, o empreendimento deverá receber empréstimos do Finor (Fundo de Investimentos do Nordeste) e do FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste).

Ressalte-se que, em julho, o TCU autorizou o uso de recursos de fundos regionais no financiamento da ferrovia. Ao mesmo tempo, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, tem feito gestões junto à ANTT com o objetivo de acelerar a aprovação do novo cronograma do projeto. No mês passado, a CSN encaminhou à agência reguladora uma proposta com prazos para a conclusão das obras entre Piauí e Ceará. Na prática, trata-se de mais uma tentativa de fixar uma data para a entrega da ferrovia. Faltam aproximadamente 500 quilômetros para a conclusão do trecho.

Em contato com o RR, o Ministério da Infraestrutura confirmou que “está em tratativas junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para atender ao acórdão 1.708/2022, do Tribunal de Contas da União (TCU), de 27 de julho de 2022”. O acórdão em questão se refere exatamente ao novo calendário para a realização das obras. Ainda segundo a Pasta, “a previsão de conclusão depende do novo cronograma a ser pactuado pela ANTT com a concessionária.” O timing de todas essas ações cruzadas não é aleatório. Existe uma mobilização no entorno do presidente Jair Bolsonaro no sentido de capitalizar o avanço das obras e o investimento da ordem de R$ 7 bilhões. Assessores políticos do presidente defendem, inclusive, que ele vá ao Nordeste para anunciar a liberação de novos recursos para o projeto.

#ANTT #CSN #Ministério da Infraestrutura #TCU #Transnordestina

Ave de rapina

11/07/2022
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O fundo abutre Oaktree, grande credor da Samarco, é um dos mais encarniçados entraves para a venda da empresa à CSN.

#CSN #Oaktree #Samarco

“Coautores”

4/07/2022
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Benjamin Steinbruch enxerga a caligrafia dos Ermírio de Moraes na ação movida pela Cimento Tupi no Cade, contestando a venda dos ativos da LafargeHolcim para a CSN.

#Benjamin Steinbruch #Cade #Cimento Tupi #CSN #Ermírio de Moraes

Descarga elétrica

5/04/2022
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A norte-americana Niu Ventures já teria dois aportes engatilhados em startups brasileiras da área de energia. O fundo, sediado no Vale do Silício, já é sócio da EDP e da CSN na Clarke Energy, que desenvolve soluções para empresas reduzirem os gastos com energia elétrica.

#Clarke Energy #CSN

Inflação de aço

30/03/2022
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A exemplo da CSN, a Usiminas vai anunciar ao longo do mês de abril um novo reajuste dos preços do aço. A alta deve ficar acima de 18%.

#CSN #Usiminas

Preço da Eletrobras repete engodos das privatizações

17/02/2022
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Não é a primeira vez que os preços da privatização são subavaliados no Brasil. A desconsideração do valor econômico da potência instalada nas empresas da Eletrobras encontra similar nas desestatizações da CSN, no governo Itamar Franco, e da então Vale do Rio Doce, na gestão FHC. O motivo do “rouba montinho” da União foi a dificuldade de precificação de áreas mineralizadas e mineralizáveis de ambas as companhias.

No caso da CSN, a mina de Casa Pedra, um ativo considerado mais valioso do que a usina de Volta Redonda, passou quase batido no valuation. Em relação à Vale, a Docegeo – subsidiária da companhia onde estavam depositadas suas reservas prospectáveis – não foi computada no cálculo do valor de venda. Com isso, foi dada de graça uma fortuna incalculável em riquezas minerais. Em uma improvável dobradinha àquela altura, dois personagens lutaram como leões, nos bastidores, para que a comercialização da Vale a preço de banana não ocorresse: Eliezer Batista, ex-presidente da companhia, e o ex-prefeito do Rio, Césa Maia.

Hoje, inexistem personagens públicos com a mesma envergadura para tentar barrar a liquidação da Eletrobras. Segundo a decisão inicial do TCU, o cálculo da potência de geração futura da Eletrobras foi descartado, porque não é medível ou realizável para efeito de precificação. Ressalte- se que o relator Aroldo Cedraz ficou bastante incomodado com a decisão do colegiado. O veredito do TCU foi resultante de um tour de force do Ministério da Economia, para convencer o Tribunal.

Vale tudo para vender a estatal, inclusive sonegar a consulta a companhias especializadas em realizar a precificação correta. Paulo Guedes e cia. querem privatizar a toque de caixa, desprezando o valuation real para atender a agenda política. Portanto, sendo aprovado o atual preço de venda, o comprador levará um bônus muito além do valor fixado. O Ministério da Economia, de braços dados com o TCU, aproveita para, de lambuja, desmascarar o velho Marx, alterando a máxima de que a história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa. No Brasil, a fraude e a realidade são categorias indissociáveis. O engodo sobrevive ao tempo. Inalterável.

#CSN #Eletrobras #Ministério da Economia #Vale do Rio Doce

Fundos abutre afiam as garras na Cimento Tupi

8/02/2022
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Cobiçada por pesos-pesados do setor, como CSN e Votorantim, a Cimento Tupi corre o risco de se tornar uma presa fácil para aves de rapina do mercado. Por “aves de rapina” leia-se os fundos abutre que já compraram US$ 350 milhões em bonds da companhia e ameaçam tomar o controle da cimenteira, pertencente à família Koraniy Ribeiro. No mercado, circula a informação de que um desses investidores seria o Elliot Management, do norte-americano Paul Singer, conhecido como um dos mais agressivos hedge funds do mundo.

Segundo uma fonte envolvida nas negociações, esses fundos estão se unindo à suíça Tupacta AG, instituição financeira que detém outros US$ 228 milhões em títulos da cimenteira. Esse bloco estaria forçando a conversão dos créditos contra a empresa em participação societária, inclusive acima do teto de 21% do capital total. Trata-se da trava proposta pela própria Tupi em seu plano de recuperação judicial para a possível transformação de debt em equity.

A manobra seguinte seria uma tomada hostil do controle da cimenteira, com o apoio de minoritários e eventualmente a compra de mais ações em bolsa. Procurada pelo RR, a Tupi não se pronunciou. A situação dos acionistas controladores da Tupi é vulnerável, sobretudo diante dos credores. Os detentores de dívidas trabalhistas e os fornecedores até aprovaram integralmente o plano de recuperação judicial. O problema são os fundos abutre, que votaram contra. Com a adesão da Tupacta AG, esse bloco passa a responder por 85% do passivo total da Tupi. Ou seja: nesse cenário, dificilmente os Koraniy Ribeiro teriam força para conter uma eventual tentativa de take over.

#Cimento Tupi #CSN #Votorantim

Disputa de festim

21/01/2022
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A sucessão de Wilson Brumer e Flavio Penido, que deixaram, respectivamente, o comando do Conselho e a presidência executiva do Ibram, tem causado algumas trepidações na entidade. Um grupo de associadas, à frente CSN e Usiminas, está tentando reduzir o poder da Vale na escolha dos substitutos. Tarefa difícil.

#CSN #Flavio Penido #Usiminas #Wilson Brumer

Cimento fresco

7/10/2021
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Como se não bastassem as aquisições da Elizabeth Cimentos e dos ativos da LafargeHolcim, a CSN vai construir três novas fábricas de cimento. Uma delas deverá ficar no Rio Grande do Sul.

#CSN

Betoneira

17/09/2021
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O mercado brasileiro de cimento está efervescente. Além das aquisições feitas pela CSN, a colombiana Argos estuda sua entrada no país. Trata-se de um dos maiores fabricantes de cimento das Américas, com negócios também nos Estados Unidos e no Caribe.

#CSN

Compra da Cimento Tupi pode ser a nova obra da CSN

30/07/2021
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Nem bem fechou a aquisição da Elizabeth Cimentos, a CSN já teria um novo alvo: a Cimento Tupi. Segundo o RR apurou, a empresa de Benjamin Steinbruch estaria em conversações com alguns dos principais credores da Tupi, a exemplo da suíça Tupacta AGT, que tem a receber quase US$ 230 milhões da companhia. É como se a estratégia da CSN fosse fisgar a cimenteira de “fora para dentro”.

O futuro da Tupi passa pelos credores, que hoje, sob certo aspecto, têm tanto ou até mais poder do que os próprios donos da empresa, a família Koraniy Ribeiro. Com um passivo de R$ 3,5 bilhões, a cimenteira está no meio de uma complexa negociação para a aprovação do seu plano de recuperação judicial. De acordo com a mesma fonte, entre bancos e fornecedores há dúvidas se a Tupi conseguirá se reerguer na mão dos atuais acionistas.

Procurada pelo RR, a CSN não quis se pronunciar sobre o assunto. Consultada sobre o interesse da companhia de Benjamin Steinbruch, a Tupi disse que “desconhece o assunto”. Perguntada se tem ciência de conversas entre credores e a CSN, a empresa disse que não iria comentar. Há uma natural sinergia entre as duas cimenteiras, a começar pelo fator geográfico. Uma das três fábricas da Tupi fica em Volta Redonda, onde está uma das unidades de produção de cimento da CSN.

Com a aquisição, a empresa de Benjamin Steinbruch passaria de uma capacidade de seis milhões para mais de nove milhões de toneladas/ano. Em tempo: tanto a incorporação da Elizabeth Cimentos quanto uma eventual aquisição da Tupi não passariam de aquecimento. Conforme o RR antecipou em 14 de maio, a CSN mira, sobretudo, na compra de ativos da LafargeHolcim no Brasil.

#CSN #Tupi

Epidemia de IPOs entre as cimenteiras

5/07/2021
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A mosca azul do IPO se espalha pela indústria cimenteira. O grupo brasileiro Brennand e a italiana Buzzi Unicem, sócios da Cimento Nacional/BCPAR, estudam a abertura de capital da empresa. Seguiriam, assim, os passos da Intercement (Camargo Corrêa) e CSN Cimentos, que já anunciaram um oferta pública de ações. A captação em bolsa daria ainda mais fôlego para a Cimento Nacional se credenciar de vez como uma consolidadora do setor. No ano passado, a companhia pagou R$ 1,2 bilhões pelos ativos da cimenteira irlandesa CRH no Brasil.

#BCPAR #Camargo Corrêa #CSN

Ponto final

14/05/2021
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Não retornaram ou não comentaram
o assunto: Votorantim, InterCement,
CSN e LafargeHolcim.

#CSN #Votorantim

Algo não está cheirando bem nos portos do Rio de Janeiro

4/05/2021
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O RR apurou que Vale, CSN e Porto Sudeste, leia-se Mubadala e Trafigura, pressionam o governador Claudio Castro a intervir e conter a estranha – e, para muitos, ilegal – espiral de sanções impostas por prefeituras a terminas portuários privados do Rio. Entre os operadores, a leitura é que municípios, sabe-se lá movidos por que interesses, estariam usurpando poderes do governo do estado referentes a regulação e fiscalização ambiental. Nas duas últimas semanas, sem anuência das autoridades estaduais, a Prefeitura de Itaguaí interditou dois terminais da CSN – Tecar e Sepetiba-Tecon-, impondo multas, respectivamente, de R$ 4 milhões e R$ 1,4 milhão. Aplicou ainda uma sanção de R$ 3 milhões no Porto do Sudeste. Também sem respaldo do governo estadual, a Prefeitura de Mangaratiba interditou o Terminal da Ilha da Guaíba, da Vale. Em tempo: pode ser só uma coincidência, mas a secretária de Meio Ambiente de Itaguaí, Shayane Barreto, é filha do secretário de Meio Ambiente de Mangaratiba, Antonio Marcos Barreto.

Há ainda outras águas turvas neste episódio. As companhias estariam sendo alvo de fake news. De acordo com a mesma fonte, há cerca de duas semanas surgiram “informes” em grupos de WhatsApp de moradores de Sepetiba de que peixes estariam morrendo em função da poluição no porto, algo sem comprovação. Não que o setor portuário seja um primor de respeito ao meio ambiente. No entanto, causa estranheza que nenhuma das irregularidades apontadas pelas Prefeituras sejam endossadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), responsável pela regulação ambiental no Rio de Janeiro. Pelo contrário. O INEA suspendeu a interdição dos terminais da CSN e da Vale e parece disposto a subir o tom contra os municípios. Ao RR o Instituto informou que “o que houve foi uma autuação das Prefeituras extrapolando suas respectivas competências e usurpando atribuições que são exclusivas do INEA”.

Ouvida pelo RR, a CSN diz que “não compete a uma prefeitura municipal interditar um porto devidamente licenciado pelo órgão ambienta estadual.” O Porto Sudeste foi ainda mais contundente: afirma que “se negou a receber os documentos de autuação e notificação da Prefeitura de Itaguaí” por se tratar de “medida arbitrária, sem o conhecimento do INEA”. A Vale não se pronunciou. A Prefeitura de Itaguaí diz que “todas as irregularidades foram mapeadas e indicadas pela Secretaria de Meio Ambiente, e encaminhadas ao INEA.” Já a Prefeitura de Mangaratiba não se manifestou, a exemplo do governo do Rio.

#CSN #Porto Sudeste #Vale

CSN perde o trem da Transnordestina

10/03/2021
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O governo Bolsonaro e o empresário Benjamin Steinbruch caminham para um contencioso. Segundo o RR apurou, o Ministério da Infraestrutura avança nos estudos para decretar a caducidade da concessão da Transnordestina. De acordo com a mesma fonte, a ideia seria anunciar a decisão em abril. Com base em relatório produzido pela ANTT já há um ano, o Ministério entende que a CSN descumpriu uma série de cláusulas do contrato, justificando a caducidade.

A empresa, que há meses tenta uma saída negociada da Transnordestina, pretende entrar na Justiça caso a cassação se confirme. Deverá cobrar da União uma indenização pelos investimentos já realizados no projeto, algo como R$ 6 bilhões. Procurada pelo RR, a CSN confirma que “a recomendação de caducidade da concessão foi emitida pela ANTT em 10 de março de 2020.”

A empresa informa que, “desde então, tem mantido tratativas com o governo federal no sentido de encontrar uma solução definitiva para a obra”. Perguntada sobre a hipótese de levar o caso à Justiça, a CSN não se pronunciou. O Ministério da Infraestrutura, por sua vez, também confirmou que os “processos de apuração de caducidade da Transnordestina estão em análise”. Sobre a possibilidade de a CSN entrar na Justiça, o Ministério diz que “a eventual judicialização de decisões administrativas é uma faculdade de todos os cidadãos, não só dos concessionários.”

#Benjamin Steinbruch #CSN #Transnordestina

IPOs em série

3/02/2021
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Além das áreas de mineração e cimento, a CSN também estuda cindir seus negócios em logística e abrir o capital da nova empresa.

#CSN

IPO a caminho

6/01/2021
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R$ 35 bilhões. Esta é a projeção de valuation com a qual a CSN estaria trabalhando para o IPO do seu braço de mineração.

#CSN

O aço disparou

4/12/2020
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Usiminas e CSN estão convictas de que ainda há espaço para um último reajuste nos preços do aço em 2020, durante o mês de dezembro. Ao longo deste ano, o aumento acumulado do produto já está próximo dos 50%. Só nos últimos quatro meses, as siderúrgicas promoveram três reajustes.

#CSN #Usiminas

Faltou comprador

30/11/2020
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Não admira que a CSN tenha cancelado o IPO da sua empresa de mineração. Segundo o RR apurou junto a um dos bancos envolvidos na operação, a demanda firme pelos papéis não teria chegado a R$ 6 bilhões. Ou seja: bem abaixo dos R$ 10 bilhões que haviam sido
estipulados pela companhia de Benjamin Steinbruch.

#Benjamin Steinbruch #CSN

Temporada de IPOs

4/09/2020
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Além do IPO do braço de mineração, a CSN estuda também, para um segundo momento, o spin off e a abertura de capital da sua
operação de logística portuária, leia-se Sepetiba Tecon e Tecar, no Porto de Itaguaí.

#CSN

CSN é vítima de conto do vigário

28/08/2020
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A CSN acionou a Polícia Federal para investigar um esquema de fraudadores que estaria usando ilegalmente o nome da siderúrgica junto a fornecedores e clientes da empresa, inclusive no exterior. Segundo o RR apurou, há denúncias de emissão de notas fiscais fritas atribuídas à companhia e até de tentativas de extorsão de parceiros da CSN.

#CSN #Polícia Federal

Coreografia bem ensaiada

18/08/2020
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A Usiminas deverá reajustar os preços dos aços planos em setembro, a exemplo da Gerdau. Entre montadoras e fabricantes de eletrodomésticos, não será nenhuma surpresa se CSN e ArcelorMittal também anunciarem aumentos para a mesma época. A indústria siderúrgica no Brasil é um coro afinadíssimo. Parece até o preço do coco vendido nas barracas de praia.

#ArcelorMittal #CSN #Gerdau #Usiminas

O vampiro de Volta Redonda

3/08/2020
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O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense rachou: uma parte dos operários demitidos da CSN na pandemia quer levar à Câmara dos Vereadores de Volta Redonda uma monção para que o barão do aço, Benjamin Steinbruch, seja considerado formalmente persona non grata na cidade; uma outra corrente acha que essa iniciativa somente atrapalha as negociações com a siderúrgica. O fato é que a direção da usina não só demitiu os operários como se recusa a pagar o Programa de Participação nos Resultados (PPR), equivalente a um salário mensal do trabalhador, o que, na atual situação, é emergencial. A bronca com Benjamin Steinbruch é tão grande que uma corrente defende colocar em uma praça uma estátua de ferro com o barão caracterizado de vampiro.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Volta Redonda

As “vítimas” da pandemia na CSN

2/06/2020
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A CSN estaria preparando um pacote de demissões em Volta Redonda que pode atingir cerca de 1,5 mil trabalhadores, segundo informações filtradas junto ao Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. Os cortes teriam início logo após a assinatura do acordo de PPR (Programa de Participação nos Resultados), ainda em negociação com os funcionários. Seria a primeira grande leva de demissões do setor siderúrgico desde o início da pandemia. Procurada, a CSN não se pronunciou. A tensão em Volta Redonda vem aumentando desde a semana passada, quando a siderúrgica de Benjamin Steinbruch concluiu o processo de abafamento do alto forno – procedimento que costuma anteceder paradas de produção. É mais um indício de que a empresa deverá interromper a operação do equipamento, responsável por cerca de 35% da atividade local. Ressalte-se que a CSN já vem de um prejuízo da ordem de R$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre.

#Benjamin Steinbruch #CSN #PPR

Aço derretido

22/04/2020
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O governo paraguaio busca do lado de cá da fronteira possíveis candidatos à compra da estatal Acepar (Aceros del Paraguay). Já teria consultado a Gerdau e a CSN. Neste momento, no entanto, o negócio tem nada a ver com nada. Como se não bastasse a crise do coronavírus, a Acepar está longe de ser um ativo cobiçado. Muito pelo contrário. Já foi privatizada, quase quebrou e voltou às mãos do Estado.

#Acepar #CSN #Gerdau

Isolamento parcial

8/04/2020
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A CSN vai paralisar um dos dois altos-fornos da usina de Volta Redonda. É só o começo. A perdurar o lockdown da indústria automotiva, medidas ainda mais duras deverão tomadas.

#CSN

Transnordestina pega um desvio para a reestatização

4/02/2020
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O Ministério da Infraestrutura planeja tirar da CSN a concessão sobre um trecho inteiro da Transnordestina em Pernambuco. São cerca de 520 quilômetros entre a cidade de Salgueiro e o Porto de Suape. Os estudos para a retomada da licença já teriam sido concluídos pela área técnica da Pasta e remetidos ao ministro Tarcísio Freitas. A intenção do governo seria relicitar esse ramal ainda neste ano.

Estima-se que sejam necessários mais de R$ 3 bilhões para a conclusão das obras, paralisadas desde 2014. Este é um dos braços mais complexos da Transnordestina. O trecho final entre Belém de Maria e Suape, por exemplo, sequer tem licenciamento ambiental. Procurado, o Ministério limitou-se a informar que “acompanha as tratativas da Concessionária Transnordestina para a retomada das obras”. Consultada especificamente sobre a reestatização da concessão em Pernambuco, a Pasta não se pronunciou.

A CSN também não quis se manifestar. As obras da Transnordestina se arrastam há 14 anos. Nesse período, até Ciro Gomes entrou no comboio, comandando o empreendimento entre fevereiro de 2015 e maio de 2016. Costumava dizer: “Sou um dos executivos mais bem pagos do Brasil justamente para resolver esse problema”. Não resolveu. A eventual retomada de um trecho da Transnordestina traz a reboque uma inevitável pergunta: o governo estaria preparando o terreno para uma solução ainda mais drástica, reassumindo não apenas uma parte, mas toda a concessão? Não obstante a dificuldade da CSN de levar o projeto adiante, a medida soa inócua. Seria trocar seis por meia dúzia. Parece até que o Estado tem muito dinheiro para investir ou que o governo está conseguindo realizar um leilão atrás do outro na área de infraestrutura.

#CSN #Ministério da Infraestrutura #Transnordestina

Negócio engatilhado

11/11/2019
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A CSN vai anunciar nesta semana a venda da Stahlwerk Thüringen, sua usina de aços longos na Alemanha, com capacidade de um milhão de toneladas/ ano. Segundo a fonte do RR, há duas ofertas sobre a mesa. As negociações são conduzidas pelo norte-americano Jefferies Bank.

#CSN

Santo minério

11/10/2019
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O super lucro líquido da CSN no segundo trimestre, da ordem de R$ 1,8 bilhão, não resistiria ao expurgo de receitas não recorrentes e ao desastre de Brumadinho – o preço do minério de ferro subiu mais de 40%, inflando os resultados da CSN Mineração. Não fosse isso,
talvez desse até um prejuizinho na mesma faixa do lucro de R$ 87 milhões registrado no primeiro trimestre.

#CSN

Uma solução ou um problema para a CSN?

30/11/2018
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Dentro da própria CSN, ainda não está muito clara qual será a função do ex-governador Marconi Perillo, recém-contratado por Benjamin Steinbruch como consultor da siderúrgica. Inicialmente, Perillo teria um quê de Ciro Gomes, cuidando de assuntos relacionados à Transnordestina – notadamente a articulação com as autoridades do setor. No entanto, a ideia perdeu força diante dos primeiros sinais de resistência vindos da ANTT e do TCU, dado o constrangimento da interlocução com um ex-governador que chegou a ser preso há pouco mais de um mês e é réu em processo por corrupção passiva. O mais provável é que os préstimos do consultor Perillo se concentrem em agendas mais distantes da área pública. Um bom teste de fogo para o consultor Perillo seria atuar no contencioso que Benjamin trava com seus primos pela partilha dos bens da família.

#CSN

Benjamin Steinbruch é alvo de um golpe de aço

5/10/2018
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Como se já não tivesse problemas de sobra – como a disputa judicial com os primos Clarice e Leo Steinbruch e a dívida de R$ 28 bilhões da CSN– Benjamin Steinbruch tornou-se vítima indireta do mais novo golpe na praça. A Polícia Federal investiga um esquema de fraude fiscal baseado na “venda” de aço. Supostas distribuidoras de produtos siderúrgicos estariam usando o nome da CSN para emitir notas frias e ludibriar incautos com contratos fantasma de fornecimento de aço. Procurada, a siderúrgica não quis se pronunciar. Já a PF informou que “não comenta eventuais investigações em andamento”. Segundo o RR apurou, há quatro empresas sob investigação da PF – entre as quais estariam as companhias denominadas Distribuidora Esfera e Nacional Siderúrgica. O RR tentou contato por meio de números de telefone apresentados por essas distribuidoras a clientes, mas nenhum deles permitiu completar a chamada. Ainda que, a princípio, a tramoia não venha gerando prejuízos financeiros diretos para a CSN, a siderúrgica tem sido obrigada a fazer um trabalho de chancelaria junto a clientes para alertar sobre o golpe e evitar respingos na sua reputação.

#CSN

Justiça do Trabalho fecha o cerco à indústria siderúrgica

12/09/2018
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A indústria siderúrgica nacional está na mira da Justiça Trabalhista. Há uma mobilização por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT) para a realização de uma devassa nas grandes usinas do setor. O objetivo é averiguar as condições de segurança oferecidas aos trabalhadores, a começar por CSN e Usiminas. Trata-se de uma resposta do MPT aos seguidos acidentes, com vítimas fatais, na siderurgia. Em pouco mais de uma semana, a Usiminas contabilizou a explosão de um gasômetro nas instalações em Ipatinga (MG), com 34 feridos, e a morte de um funcionário em uma de suas aciarias. Quase no mesmo dia, um trabalhador da usina da CSN em Volta Redonda sofreu fortes queimaduras ao ser atingido por um curto circuito. A indústria siderúrgica tenta se blindar de uma investida do MPT com números. Segundo o Instituto Aço Brasil, o setor investiu de 2008 a 2017 US$ 25 bilhões em suas operações,“prioritariamente em modernização tecnológica, meio ambiente e segurança no trabalho”. Ainda de acordo com a entidade, “100% das empresas associadas mantinham comitês formais de saúde e segurança no biênio 2016/2017”. Sobre os episódios na CSN e na Usiminas, o Instituto afirma que “os acidentes mencionados estão sendo investigados, sendo prematura qualquer consideração a respeito”.

#CSN #MPT #Usiminas

Será que agora sai a venda de Sepetiba Tecon?

31/08/2018
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A CSN tem recebido sondagens de grandes operadores portuários interessados na aquisição do Sepetiba Tecon. Entre os pretendentes estão a Dubai World Ports, que comprou a Embraport da Odebrecht, e China Communications Construction Company (CCCC) – esta última está construindo um terminal em São Luís. Tratando-se de Benjamin Steinbruch, o fato de a CSN ter aberto uma fresta da porta para conversas não quer dizer muita coisa. Nos últimos dois anos, Sepetiba Tecon esteve para ser vendida em pelo menos duas ocasiões. Na última teleconferência com analistas, no anúncio dos resultados do segundo trimestre, Benjamin prometeu negociar ativos para reduzir o endividamento do grupo em US$ 1,5 bilhão. É assim há pelo menos dois trimestres.

#CSN

Palavras ao vento

14/08/2018
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Os analistas que participaram da teleconferência da CSN na semana passada fizeram grande esforço para acreditar nas palavras de Benjamin Steinbruch. Pelo terceiro trimestre seguido, o empresário garantiu que o processo de desmobilização de ativos da siderúrgica está avançado. Nesse intervalo, a companhia vendeu apenas uma laminadora nos Estados Unidos.

#Benjamin Steinbruch #CSN

“Sucessão” na CSN

5/06/2018
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Na CSN já se discute o nome do possível “substituto” de Benjamin Steinbruch caso ele se licencie da presidência da siderúrgica para disputar as eleições. O diretor executivo Luis Fernando Martinez, que comanda as áreas comercial e de logística da companhia, é o mais cotado para a posição de títere.

#Benjamin Steinbruch #CSN

Aliados de aço

24/05/2018
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A passagem de Ciro Gomes pela CSN poderá ter um peso importante na montagem de seu eventual governo. Além da hipótese do próprio Benjamin Steinbruch ser o vice de Ciro em uma aliança com o PP, outro nome ligado à empresa e recorrentemente citado na campanha do pedetista é o do atual presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli. O executivo é visto como um forte candidato a integrar a equipe econômica de Ciro em caso de vitória na eleição. Ambos foram contemporâneos na CSN – Ciro como presidente da Trans-nordestina e Caffarelli na diretoria de RI da siderúrgica. Por sinal, coincidência das coincidências, entraram juntos, em março de 2015, e saíram juntos, em maio de 2016.

#Ciro Gomes #CSN

Steinbruch vs. Steinbruch

16/05/2018
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A venda da laminadora norte-americana LLC por US$ 400 milhões, fechada pela CSN nesta semana, promete esquentar ainda mais a batalha judicial entre o clã Steinbruch. Leo e Clarice Steinbruch, primos de Benjamin, pretendem contestar a negociação na Justiça. A alegação é que a CSN não poderia se desfazer da empresa em meio ao processo judicial aberto em março, no qual Leo e Clarice questionam a partilha dos bens da família. Na visão dos primos insurretos, Benjamin teria acelerado a venda da LLC como uma gincana para escapar de uma eventual divisão do valor do ativo.

#CSN #LLC

Minoritários em guerra com a CSN

7/05/2018
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O RR apurou que um grupo de minoritários da CSN, capitaneado por uma importante gestora de recursos, vai entrar na Justiça contra a companhia. O objetivo é garantir a indicação de um representante para o Conselho Fiscal. Os insurretos, que, juntos, chegam a aproximadamente 8% do capital ordinário, acusam a siderúrgica de Benjamin Steinbruch de fazer seguidas manobras para barrar a nomeação. A gota d´água foi o adiamento da assembleia de acionistas marcada para o último dia 27 de abril, quando a indicação seria selada. Esta, ressalte-se, não é a única contenda entre a CSN e minoritários. Outro grupo de acionistas busca desde o ano passado indicar um nome para o Conselho de Administração. Mas esbarra em um paredão. A última tentativa se deu no mês passado. A CSN, no entanto, impediu a inclusão de um candidato ao board no boletim de voto a distância da assembleia que ocorreria no dia 27, alegando que a renovação do Conselho só se dará em 2019. Procurada pelo RR, a CSN informou que o adiamento da assembleia teve como objetivo “conferir tratamento equânime a todos os acionistas” para a indicação de nomes ao Conselho Fiscal. Sobre o contencioso com os minoritários, a empresa não quis se manifestar.

#CSN

Credores da CSN cobram venda de ativos

27/04/2018
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Em meio ao contencioso com os primos Leo e Clarice Steinbruch, que exigem na Justiça uma nova partilha e a venda de bens do clã, Benjamin Steinbruch enfrenta ainda um pico de pressão dos credores da CSN. Os bancos – à frente BB e Caixa Econômica – têm condicionado um novo alongamento da dívida e também a concessão de empréstimos futuros à venda de ativos da companhia. Segundo o RR apurou, estimativas dos próprios credores indicam que a CSN teria de levantar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões ainda neste ano apenas para honrar a amortização das dívidas com vencimento até 2020. A subida do tom dos bancos nas últimas semanas parece estar sincronizada com a alta das ações da Usiminas – entre os ativos “vendáveis” da CSN, de longe o que pode ter maior impacto para a redução da dívida da empresa. O papel da siderúrgica mineira tem sido negociado a R$ 12, o maior patamar em quatro anos. Tomando-se como base o atual valor de mercado, a venda da participação renderia à CSN algo em torno de R$ 2,8 bilhões, o que possibilitaria a amortização de 10% do seu passivo. Por ora, no entanto, Benjamin se esquiva e não dá nem sinal de que vai se desfazer das suas ações na Usiminas. No máximo, fez chegar aos credores de que já abriu negociações para a venda da LLC Laminadora, nos Estados Unidos.

#Benjamin Steinbruch #CSN

Aço retorcido

26/03/2018
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Alerta vermelho entre os credores da CSN: o contencioso entre Benjamin Steinbruch e seus primos travou o processo de venda de ativos da siderúrgica, fundamental para o abatimento da dívida de R$ 29 bilhões da empresa.

#Benjamin Steinbruch #CSN

Credores triscam nos calcanhares de Benjamin

14/03/2018
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O acordo de alongamento da dívida da CSN, fechado em fevereiro, não trouxe o sossego esperado por Benjamin Steinbruch. Os principais credores, entre os quais Banco do Brasil e Caixa Econômica, pressionam o empresário a apresentar um plano de desmobilização de ativos. O temor dos bancos é que a bola de neve volte a crescer no curto prazo sem a adoção de medidas mais agudas para a redução da dívida. O passivo da CSN beira os R$ 29 bilhões.

#Banco do Brasil #Benjamin Steinbruch #Caixa Econômica #CSN

Os anéis de Benjamin Steinbruch

23/02/2018
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O RR apurou que a CSN abriu o processo de venda da LLC, laminadora de aços planos localizada nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Indiana. Segundo informações filtradas da própria companhia, o ativo já teria sido oferecido à ArcelorMittal. A usina é avaliada em aproximadamente US$ 500 milhões. Trata-se apenas de um aquecimento no plano de desmobilização de ativos da siderúrgica de Benjamin Steinbruch, às voltas com um passivo de quase R$ 30 bilhões. O lance mais aguardado é a venda da participação de 16% na Usiminas. Os anéis de Benjamin Steinbruch

#ArcelorMittal #Benjamin Steinbruch #CSN #Usiminas

Na esteira

2/01/2018
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A CSN já faz planos para uma emissão no exterior, na esteira do iminente acordo de repactuação de sua dívida com a Caixa e o BB, da ordem de R$ 14 bilhões.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #CSN

CSN e Usiminas batem de frente com montadoras

11/12/2017
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As negociações entre o setor automotivo e a indústria siderúrgica em torno do reajuste dos preços do aço para 2018 têm sido mais duras do que o habitual. As montadoras – leia-se, notadamente, Volkswagen, Fiat, General Motors e Ford – ameaçam reduzir encomendas no mercado interno e aumentar as importações do insumo caso os fabricantes da matéria-prima não recuem em suas exigências. Na outra ponta deste cabo de guerra estão Usiminas e CSN, as duas principais fornecedoras para o segmento automotivo.

A siderúrgica mineira tenta impor um aumento da ordem de 25%. Já a companhia de Benjamin Steinbruch teria colocado sobre a mesa um reajuste entre 30% e 35%. Na média, os fabricantes de veículos consideram que o limite do razoável é um índice de 20%. Procurada, a Usiminas confirmou o pedido de 25% e garantiu que “as negociações com cada cliente seguem normalmente.” CSN, Fiat, Volkswagen, GM, Ford e Anfavea não se pronunciaram.

Nos bastidores, as montadoras acusam as siderúrgicas de pressionar o governo a aumentar as alíquotas de importação do aço. Uma vez adotada. a medida enfraqueceria o principal trunfo da indústria automobilística na queda de braço com os fornecedores. Consultado, o Instituto Aço Brasil diz não ter conhecimento sobre “pleito de elevação de imposto de importação”. Haveria ainda outro fator de colisão entre as duas partes: o prazo de vigência dos contratos. As siderúrgicas querem fechar acordos com validade de seis meses, um indício de que tentarão mais um reajuste em junho. As montadoras exigem contratos de um ano. Insistem que a lenta recuperação do mercado não suporta o aumento exigido pelos fabricantes de aço e muito menos um bis no meio do ano.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Fiat #Volkswagen

Uma no cravo…

28/11/2017
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A CSN está “empobrecendo” Benjamin Steinbruch. Desde  janeiro, a companhia já perdeu um quarto do valor de mercado. Menos mal que a Usiminas, da qual Benjamin também é acionista, acumula alta de 125% no ano.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Usiminas

Benjamin Steinbruch vai?

13/09/2017
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Benjamin Steinbruch está prestes a ser jogado do trem. E junto com ele a Valec. A solução desenhada pela Casa Civil para a Transnordestina prevê a saída da CSN e da estatal – a autarquia é dona de 41% do consórcio. A operação passaria pela Medida Provisória 752/16, que deu ao governo o poder de retomar licenças de infraestrutura por meio de uma “devolução amigável”, um eufemismo para “cassação”.

Dependendo do quão seja esse “amigável”, Benjamin poderia deixar o negócio levando uma indenização, como reza a MP. Neste momento, um grupo interministerial encabeçado por Eliseu Padilha está ultimando os estudos de viabilidade econômico-financeira da Transordestina. A ideia é que tudo fique pronto ainda neste mês.

Levantamento preliminar indica que a ferrovia precisará de quase R$ 5 bilhões para ser concluída, e não apenas R$ 3 bilhões como se estimava anteriormente. Da CSN e da Valec é que esse dinheiro não deverá sair. A retomada permitiria ao governo relicitar a concessão da Transnordestina. De quebra, funcionaria como uma “higienização” de um projeto que está atrasado em quase dez anos e cercado de denúncias de irregularidades, que levaram o TCU a suspender as obras.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Transnordestina #Valec

Benjamin Steinbruch volta?

13/09/2017
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Benjamin Steinbruch está lustrando suas armas para investir na aquisição de ações da Vale em Bolsa. O empresário pretende montar uma participação expressiva na mineradora. O espelho é o modelo Usiminas, na qual ele é um investidor relevante com interesses em sinergias futuras com a CSN. A própria reestruturação societária da Vale criou condições mais propícias para uma investida desta natureza. A pulverização do capital aumenta a flexibilidade para que ele faça suas operações de aquisição no mercado. A engenharia montada por Benjamin Steinbruch pode envolver também a Congonhas Minérios, controlada pela CSN. Há motivações cruzadas nesta direção. Sabe-se que a Vale tem interesse no ativo; Benjamin, por sua vez, precisa gerar caixa para reduzir o a alavancagem de sua siderúrgica.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Usiminas #Vale

Os pesos e medidas de Benjamin

2/06/2017
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Benjamin Steinbruch é o alvo da vez de Lírio Parisotto, híbrido de empresário, investidor ativista e máquina de contenciosos societários. Parisotto entrou com um recurso na Justiça com o objetivo de nomear um representante para o Conselho de Administração da CSN. Em abril, a siderúrgica conseguiu barrar a participação do investidor na eleição dos novos conselheiros, sob a alegação de conflito de interesse. Parisotto também é acionista da Usiminas. Assim como o próprio Benjamin…

#Benjamin Steinbruch #CSN #Usiminas

Fator S11D dá um Norte à siderurgia brasileira

17/05/2017
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Enquanto as grandes produtoras de aços planos agonizam no Sudeste, há uma chamada para novos investimentos siderúrgicos no Norte no país. O chamado Fator S11D – maior empreendimento de exploração de ferro a céu aberto do mundo – tem as condições excepcionais para resgatar a antiga ideia de um polo siderúrgico na região. O projeto de extração mineral foi batizado com o nome do engenheiro Eliezer Batista, presidente icônico da companhia. Há um acerto de contas do destino com o personagem e aquela região: há cerca de 35 anos, Batista mostrava a dezenas de grandes empresários o “Projeto Grande Amazônia Oriental”, em evento patrocinado pelo banqueiro do Itaú Eudoro Vilella.

Sobravam engenhosidade e ambição nas maquinações do então presidente da Vale. Mas se ele tinha a escala de produção mineral e logística afiada, faltava o milagre da natureza. O teor de ferro contido no minério de S11D (66,7%), o maior do mundo, é a materialização desse milagre. Ele tem o potencial de reduzir expressivamente os custos da siderurgia nacional, segundo relatório produzido por um player internacional do setor, ao qual o RR teve acesso.

A proposta de um corredor de exportação de aços planos no Pará, mais especificamente no percurso que vai da S11D até o Maranhão é irmã gêmea do grandioso empreendimento na Amazônia Oriental, mais conhecido como “Carajazão”. A principal diferença é que a nova versão propõe um beneficiamento mais sofisticado, enquanto o “Carajazão” se concentrava na produção de ferro gusa. A alta pureza da matéria-prima de S11D é considerada uma espécie de artefato nuclear na competição pelo mercado de minério de ferro.Pode gerar muito mais riqueza para a Vale e o Brasil do que o primeiro Carajás.

Na lógica geoeconômica do projeto, o aço para exportação subiria de elevador para o Norte, aproveitando-se do Fator S11D e das condições logísticas e de suprimento de energia. Seriam construídas siderúrgicas de 20 milhões de toneladas – uma unidade representa praticamente dois terços da produção total brasileira de 30,2 milhões de toneladas – em sua grande parte com capitais chineses, sul-coreanos e japoneses. E a siderurgia do Sudeste? Teria de se reinventar, com uma inevitável consolidação e ingresso em aços siliciosos e outros especiais.

Usiminas, CSN, ArcelorMittal – à exceção da Aperam, ex-Acesita – caducam às vistas do mercado, exigindo subsídios e barreiras alfandegárias para continuarem a se manter de pé com alguma integridade. A Vale trouxe o novo e a redenção. Infelizmente, é necessária alguma destruição criativa para que a siderurgia brasileira se erga novamente. Em outros idos, o BNDES estaria estudando a oportunidade com afinco.

#ArcelorMittal #CCR #CSN #Usiminas

“Disclosure” sobre trilhos

3/05/2017
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O Ministério dos Transportes tem pressionado a CSN a publicar o balanço da Transnordestina Logística. A divulgação dos resultados ocorreria em março, mas foi adiada, oficialmente para ajustes na contabilização do impairment de ativos. O governo teme que haja outro caroço debaixo desse trilho. Ressalte-se que, em parecer preliminar sobre a Transnordestina, o TCU pontuou que “sequer existem elementos que permitam aferir o custo real da obra”.

#CSN #Ministério dos Transportes #Transnordestina

Caixa e BB no caminho de Benjamin

12/04/2017
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Como se não bastasse a Transnordestina, com seus atrasos e processos no TCU, Benjamin Steinbruch tem outra aresta pontiaguda com o governo. Trata-se da complexa e arrastada renegociação do endividamento de curto prazo da CSN com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica. Neste momento, a siderúrgica tenta alongar os passivos com vencimento em 2017 e 2018, que somam R$ 4,9 bilhões. É a menor parte do problema. A chapa esquenta ainda mais quando o assunto são as dívidas que vencem em 2019 e 2020, em torno de R$ 15 bilhões. No caso específico do BB, não custa lembrar, Benjamin tem do outro lado da mesa um ex-colaborador: o atual presidente do banco, Paulo Rogério Caffarelli, que foi diretor executivo da própria CSN. O que isso quer dizer? Até agora, nada!

#Benjamin Steinbruch #CSN #Transnordestina

Aço derretido

9/02/2017
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Benjamin Steinbruch tem sido aconselhado por executivos e advisers da CSN a se desfazer da Lusosider. A siderúrgica portuguesa é considerada uma ilha dentro do grupo. Responsável por 7% da produção total de aço da CSN, tem reduzida rentabilidade e baixíssima sinergia com as operações no Brasil. Por ora, no entanto, Benjamin trata a recomendação com a habitual empáfia.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Lusosider

Estilo Benjamin

31/01/2017
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Benjamin Steinbruch tem dado uma canseira nos chineses da CBSteel, interessados na compra de uma participação de até 25% na Congonhas Minérios, braço da CSN. Quando os asiáticos acham que o negócio vai andar, Benjamin chega e dá mais uma puxadinha no preço do ativo.

#CBSteel #Congonhas Minérios #CSN

Na lata

30/11/2016
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O valor de venda da Metalic, fabricante de latas de aço que pertencia à CSN, causou estranheza no mercado. Os demais fabricantes do setor não conseguem entender o que a polonesa CanPack viu na companhia para pagar US$ 98 milhões a Benjamin Steinbruch. Até então, a maior oferta que o empresário havia recebido, da norte-americana Crown, não passou de US$ 40 milhões. A Metalic tem apenas 4% do mercado de embalagens e atende praticamente a um só cliente: Tasso Jereissati.

#CSN #Metalic

Projeto maior

28/11/2016
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Da lista de ativos negociáveis da CSN, aquele que Benjamin Steinbruch mais reluta em se desfazer é a participação de 17% na Usiminas. O empresário não desiste da ideia de um dia mandar naquele pedaço.

#CSN #Usiminas

Bola de neve

19/10/2016
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 A  não ser que consiga concluir a venda de um pedaço da Congonhas Minério ainda neste ano, a CSN caminha para fechar 2016 com um passivo superior a R$ 27 bilhões e uma relação dívida líquida/Ebitda de nove para um. Há cerca de um ano e meio, este índice era de “apenas” 6,5 vezes.

#Congonhas Minérios #CSN

Bullets

30/09/2016
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 “Pedro”, conforme Parente é formalmente chamado na Petrobras, tem pedido que todos os funcionários leiam os recortes do noticiário. O clipping tem sido ótimo para “Pedro”. •••  O “maior lobista do Brasil”, Jorge Serpa, está fora de combate. Como dizia o poeta austríaco Karl Kraus, a idade é a maior doença da vida. ••• Se vender parte da Congonhas Minérios para a CB Steel, Benjamin Steinbruch vai abater um bocado da dívida da CSN e comprar um outro tanto de ações da Usiminas. Ele só pensa naquilo.

#Benjamin Steinbruch #CB Steel #Congonhas Minérios #CSN #Pedro Parente #Petrobras #Usiminas

Lata enferrujada

23/09/2016
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 A canadense CanPack , que pagou US$ 98 milhões pela Metalic, estima que terá de gastar mais de US$ 20 milhões para colocar a ex-fabricante de latas de aço de Benjamin Steinbruch na ponta dos cascos. Há tempos que a CSN não investia na empresa.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Metalic

Aposta dupla

28/07/2016
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 A PSA, de Cingapura, decidiu abrir o cofre no Brasil. Na disputa para a compra de uma participação no Sepetiba Tecon, da CSN , o grupo asiático vai participar também da próxima rodada de licitações da Antaq, prevista ainda para este ano.

#CSN #PSA #Sepetiba Tecon

Ardagh quer as latinhas de Steinbruch

5/07/2016
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 A Ardagh, uma das maiores produtoras de embalagens de alumínio da Europa, surge como a solução para um antigo problema da , : a cada vez mais deficitária Metalic. O grupo sediado em Luxemburgo teria apresentado uma oferta de aproximadamente US$ 30 milhões pela fabricante de latas de aço controlada pela siderúrgica. Se dependesse apenas da vontade dos executivos da CSN, a Metalic já teria sido vendida há muito tempo. Trata-se de um ativo que não para de depreciar. Há cerca de três anos, Benjamin recusou propostas na casa dos US$ 70 milhões. Em setembro do ano passado, a norte-americana Crown ofereceu US$ 40 milhões pela Metalic. Nessa toada, chegará um dia em que a CSN terá de pagar para se livrar da controlada.  A Metalic é uma espécie de “alienígena” entre os fabricantes de latas para bebidas do país. Trata-se da única empresa que utiliza o aço como matéria-prima. Totaliza apenas 4% de participação no mercado e vende praticamente para um único cliente: Tasso Jereissati. A companhia sofre com a baixíssima escala e com um custo logístico incomparavelmente superior ao da concorrência. Com apenas uma fábrica em Maracanaú, na Grande Fortaleza, não tem condições de competir com a própria Crown e a Ball /Rexam, que contam com unidades espalhadas em todo o país. Além disso, precisa arcar com o transporte do aço desde a usina da CSN em Volta Redonda até o Ceará. Nessas circunstâncias, a Metalic só faz sentido para um grupo que esteja chegando ao país e precisa montar um colar industrial, exatamente como é o caso da Ardagh. Presente em 21 países e com um faturamento global superior a US$ 8 bilhões, o grupo herdou suas duas primeiras fábricas no Brasil no início deste ano, ao comprar um pacote global de ativos da Ball/Rexam. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: CSN.

#Ardagh #Ball /Rexam #Benjamin Steinbruch #CSN #Metalic #Metalúrgica

Transnordestina passa pela Ásia para chegar à estação final

23/05/2016
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 A rumorosa saída de Ciro Gomes da Transnordestina se dá justo no momento em que Benjamin Steinbruch joga uma cartada decisiva para a continuidade do projeto. A CSN estaria negociando a venda de parte de suas ações na Transnordestina Logística para a CK Holdings, de Hong Kong. Segundo o RR apurou, o acordo envolveria a transferência de 25% do capital ordinário – a siderúrgica permaneceria no controle, com 74%. Estima-se que a operação possa injetar cerca de US$ 500 milhões na concessionária, recursos fundamentais para tirar o empreendimento do atoleiro. Do percurso total de 1,8 mil quilômetros, até o momento apenas a metade foi entregue – o cronograma original previa a conclusão da obra em 2010.  A venda de um pedaço da Transnordestina conta com o aval do governo, parte mais do que interessada no equacionamento dos graves problemas financeiros da concessionária. Só nos últimos dois anos, o Tesouro Nacional despejou mais de R$ 800 milhões na empresa, recursos que acabaram convertidos em equity, com o aumento da participação da Valec de 8% para 32% das ações preferenciais. Na semana passada – coincidência ou não, no mesmo dia em que Ciro Gomes deixou a empresa para evitar que “perseguições políticas interfiram ainda mais no projeto” – o TCU proibiu novos repasses da União à Transnordestina. Se o cofre do Tesouro está fechado, da cartola de Benjamin Steinbruch, então, é que não sairá coelho algum. Com uma dívida de R$ 27 bilhões – oito vezes o seu patrimônio –, a CSN não tem condições de arcar com os mais de R$ 4 bilhões que faltam para complementar o orçamento.  Fôlego financeiro é exatamente o que sobra à CK Holdings. Trata-se de um dos maiores grupos de investimento de Hong Kong, com participações nas áreas de transporte, energia elétrica, telecomunicações, real estate e hotelaria, que somam quase US$ 900 bilhões. Recentemente, após uma série de atritos com o governo local, a CK vendeu todos os ativos na China. Colocou mais de US$ 16 bilhões no caixa e decidiu que era hora de se aventurar na América Latina. A Transnordestina, tudo indica, será a primeira estação. Procurada pelo RR, a CSN não comentou o assunto.

#Benjamin Steinbruch #CK Holdings #CSN #Transnordestina

Pato de aço

28/04/2016
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 O presidente da CSN , Benjamin Steinbruch, já avisou que dessa vez não será o tapa buraco da Fiesp. O barão do aço está imerso em seus problemáticos negócios e atravessando um período pessoal ruim. Além do mais, sabe que a Fiesp hoje é uma miríade de indústrias de araque mescladas com corretores de seguros. É esse exército de brancaleone que iria comandar caso topasse ir para o sacrifício.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Fiesp

Redenção siderúrgica

7/04/2016
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 Benjamin Steinbruch dá como favas contadas seu ingresso no bloco de controle da Usiminas se a cisão entre a Ternium e a Nippon Steel se confirmar. Esse movimento pode significar a redenção da siderúrgica mineira e da CSN.

#CSN #Nippon Steel #Ternium #Usiminas

CSN e Usiminas fazem duelo de perdedoras

20/10/2015
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   Por mais de uma década, CSN e Usiminas disputaram o rali do protagonismo no setor de aços planos. No caminho, Benjamin Steinbruch chegou a cogitar a aquisição da concorrente – ficou com 17% fora do bloco de controle, que acabou se tornando parte do problema e não da solução. As duas empresas mantêm a sina de concorrer entre si, mas agora competem em outra modalidade, o enduro das desgraçadas, uma corrida às avessas na qual o objetivo é chegar em segundo, ou melhor, jamais cruzar a linha fatal. O cronômetro também gira na contramão, numa contagem regressiva que entra em seu momento crucial. No curto prazo, CSN e Usiminas terão de enfrentar situações decisivas para o seu futuro, como endividamento, redefinições estratégicas, venda de ativos e mudanças societárias.  A premissa para o reequilíbrio financeiro das duas empresas é a repactuação de seus massacrantes passivos. A Usiminas tem um caminho menos pedregoso; claro, no comparativo com a CSN. A dívida líquida chegou a R$ 4,8 bilhões em agosto – 3,7 vezes o Ebitda. Esse índice ultrapassou os covenants acordados com os credores (3,5 vezes). Por ora, os bancos concederam um waver à Usiminas e não vão pedir a liquidação antecipada das dívidas ou executar as garantias. Ou seja: a siderúrgica está nas mãos dos credores como nunca esteve. Mas não tanto quanto a CSN.  O endividamento líquido da CSN é de R$ 22 bilhões, ou 5,6 vezes o Ebitda. Vai piorar. Bancos de investimentos ja soltaram relatórios indicando que esse índice deverá chegar a sete vezes até o fim do ano. A recente renegociação dos débitos com BB e Caixa apenas descomprimiu o curto prazo, empurrando vários pagamentos para o período entre 2018 e 2022. Há quem questione se a CSN saiu mesmo ganhando, pois já tinha R$ 17 bilhões em compromissos que vencem nesse intervalo.  Para os males causados pelo alto endividamento, a dupla do aço derretido só tem o remédio da venda de ativos. A CSN tem mais lenha para queimar, incluindo a Usiminas. Avaliações preliminares apontam que a venda dos 17% da siderúrgica mineira, do excedente de ações na MRS , do Tecon Sepetiba e de duas hidrelétricas, além de outros ativos, poderia render cerca de R$ 5 bilhões. Ainda restaria a Steinbruch a hipótese de se desfazer de sua pedra mais preciosa: os ativos de mineração. O problema é o timing: essas participações estão muito depreciadas, a começar pela Usiminas – no ano, suas ações caíram 30%. Se, nesse aspecto está ruim para a CSN, imaginem para a Usiminas que praticamente só tem a si própria como ativo.  A CSN tem outra vantagem: é empresa de um dono só. O que Steinbruch decidir está decidido. Já Minas Gerais é um território conflagrado. A Usiminas é uma empresa rachada ao meio entre Nippon Steel e Techint, inimigas, o que torna praticamente impossível qualquer decisão corporativa de maior peso. Não por acaso, muitos defendem que o soerguimento da companhia depende da mudança do controle.  O fato é que as diferenças entre Usiminas e CSN mais aproximam do que afastam. Quanto mais aceleram maior a sensação de que uma está acorrentada à outra e suas raias se cruzarão definitivamente em algum ponto. Neste pega ao reverso, é grande a probabilidade de que o vencedor, na verdade o perdedor, caia na rede do perdedor, neste caso o real vencedor, viabilizando, por uma via invertida, a mais lógica e esperada fusão da siderurgia nacional. Seria uma associação de aleijados, em que um se escoraria no outro. Que outra solução?

#Benjamin Steinbruch #CSN #Nippon Steel #Techint #Tecon Sepetiba #Usiminas

Benjamin Steinbruch tem uma lata vazia para vender

25/09/2015
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Mais uma da série “As voltas que o mundo dá”. Há pouco mais de três anos, Benjamin Steinbruch recusou propostas na casa dos US$ 70 milhões pela Metalic, fabricante de embalagens de aço. Dizia, à época, que por menos de US$ 100 milhões sequer se sentava para conversar. Pois hoje, a mesma CSN tenta, sem sucesso, se desfazer da controlada em bases bem mais modestas. A pedida estaria na casa dos US$ 50 milhões. Ninguém paga. Recentemente, segundo o RR apurou, a Metalic teria sido oferecida à Crown Embalagens, que, no passado recente, demonstrou interesse pelo ativo. Agora, no entanto, quem não tem pressa é a joint venture entre a norte-americana Crown Holdings e a gaúcha Évora. O tempo joga a seu favor. A fusão mundial entre a britânica Rexam e a norte-americana Ball praticamente tirou de circulação dois candidatos ao negócio. Com 75% das vendas de latas no país, dificilmente a nova empresa conseguiria aprovar qualquer aquisição junto aos órgãos de defesa da concorrência. Entre as grandes, portanto, sobrou a Crown, vice-líder do setor, com 12% de participação. No setor, a aposta geral é que ela fica com a Metalic, mas vai deixar para comer esse prato bem frio. A Metalic é um grânulo no universo da CSN. Seu faturamento, em torno de R$ 300 milhões ao ano, não chega sequer a 2% da receita total do grupo. A empresa responde por apenas 4% das latas consumidas pela indústria brasileira de bebidas. Praticamente toda a sua produção está indexada a um único cliente: Tasso Jereissati. Por essas e outras é que, na própria CSN, já há algum tempo a manutenção da Metalic é vista como um capricho de Benjamin Steinbruch. A teimosia, ao que parece, é página virada. A venda da empresa tiraria da frente um negócio pouco rentável, fora do foco estratégico da siderúrgica e com reduzida escala. Não é hora de a CSN se dispersar com latas vazias

#CSN #Metalic

Aço derretido

4/09/2015
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Além das negociações com os principais bancos credores da CSN em busca do alongamento do passivo da empresa, na casa dos R$ 32 bilhões, Benjamin Steinbruch estaria agora convocando a McKinsey. A missão da consultoria seria comandar uma drástica reestruturação na companhia. Oficialmente, a CSN nega a contratação da McKinsey.

#Benjamin Steinbruch #CSN #McKinsey

Aço derretido

24/08/2015
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Não há dúvidas de que Benjamin Steinbruch precisa fazer caixa o quanto antes, mas será mesmo a hora de vender a participação da CSN na Usiminas? Nos últimos dois meses, tomando-se como base o preço da ação, o valor do ativo caiu de R$ 1,7 bilhão para algo em torno de R$ 850 milhões. Sair agora é confissão de desespero.

#CSN #Usiminas

Clonagem

20/07/2015
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 No que depender de Aldemir Bendine, um executivo de fora da Petrobras – portanto, à  sua imagem e semelhança – assume a presidência da BR Distribuidora e a missão de conduzir o processo de IPO. Indicado pelo ex-ministro Edison Lobão, o atual nº 1 da BR, José Andrade de Lima Neto, está por um fio. *** Bendine, aliás, lamenta com seus botões que Paulo Rogério Caffarelli não esteja mais no mercado. Recentemente contratado pela CSN, Caffarelli foi um dos principais colaboradores da gestão Bendine no BB.

#Aldemir Bendine #BR Distribuidora #CSN #Petrobras

Risco CSN

24/06/2015
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Até onde a CSN suportará tamanho nível de alavancagem? Em pouco mais de nove meses, a relação dívida líquida/Ebitda disparou de três para 4,8 vezes. Na própria siderúrgica, o prognóstico é que essa proporção chegue a seis para um até dezembro, com um endividamento superior a R$ 22 bilhões. Novos cortes de investimento são dados como inevitáveis.

#CSN

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