Tag: Correios

Empresa

Uma reação expressa contra o “monopólio” dos Correios

8/12/2023
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Grandes empresas do setor de encomendas expressas, a exemplo de FedEx e DHL, ensaiam uma reação à lei recém-aprovada pela Câmara que prevê a contratação preferencial dos Correios por órgãos públicas federais. O RR apurou que as companhias discutem questionar a medida judicialmente. Há um entendimento de que a lei vai na contramão das normas de defesa da concorrência, ao criar uma espécie de monopólio para os Correios dentro da gestão pública. Procurada, a DHL Express informou que “não se manifesta publicamente sobre a questão”. O RR também entrou em contato com a FedEx, mas não obteve retorno.

#Correios #DHL #FedEx #gestão pública #monopólio

Destaque

JSL prepara mais uma grande operação de M&A na área de logística

17/04/2023
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A JSL quer avançar mais alguns quilômetros em seu férrico processo de consolidação do setor de logística. Segundo o RR apurou, o grupo controlado pela família Simões abriu conversações para a compra da Sequoia. Esta pode ser a sua oitava operação de M&A nos últimos três anos – a maior delas, a incorporação da IC Transportes, foi fechada no mês passado, ao custo de R$ 587 milhões. A JSL mira, sobretudo, na carteira de contratos da Sequoia no varejo, que reúne clientes como Renner, Amazon e Magazine Luiza. Trata-se de um segmento disputado roda a roda pelas grandes empresas de logística, inclusive as globais DHL e Fedex, devido à sua altíssima escala. Estima-se as compras online resultarão em mais de 400 milhões de entregas neste ano no Brasil – mesmo com a taxação do comércio eletrônico, mordida já sinalizada pelo ministro Fernando Haddad. Este foi um dos motivos que, inclusive, levaram a JSL a manifestar seu interesse nos Correios, em 2020, quando o governo Bolsonaro anunciou a privatização da empresa – já devidamente engavetada pela gestão Lula.  

Com a eventual aquisição da Sequoia, a JSL saltaria de um faturamento da ordem de R$ 8,5 bilhões para algo em torno de R$ 10,5 bilhões, com um Ebitda combinado em torno de R$ 1,4 bilhão. Consultadas, as duas empresas não se manifestaram. A Sequoia é hoje um alvo razoavelmente vulnerável. Nos últimos meses, a empresa tem feito contatos com fundos de investimento em busca de um aporte de capital da ordem de R$ 100 milhões. Inicialmente, era o Plano A. No entanto, segundo fonte ligada à empresa, os principais acionistas já consideram a venda do controle. A companhia derreteu na bolsa: no intervalo de um ano, seu valor de mercado despencou 82%, saindo de R$ 1,4 bilhão para aproximadamente R$ 250 milhões. A queda se acentuou nos últimos três meses, devido à contaminação pelo efeito Americanas. Por força das circunstâncias, o principal ativo da Sequoia, seu peso no setor de varejo, é também seu calcanhar de Aquiles. 

#Amazon #Correios #Fernando Haddad #JSL #Magazine Luiza #Renner

Infraestrutura

Correios é uma presença indesejada em aeroporto

3/03/2023
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Anunciada há menos de um mês, o projeto do governo de instalar um hub dos Correios no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante perdeu altitude. A proposta enfrenta resistência entre potenciais candidatos ao leilão do terminal, marcado para 19 de maio. O banho de água fria veio em contatos que o ministro dos Portos e Aeroportos, Marcio França, manteve nos últimos dias com players do setor – segundo o RR apurou, a lista inclui a francesa Vinci, a suíça Zurich e a CCR. Na ponta do lápis, a instalação dos Correios tiraria área do aeroporto que poderá ser destinada a atividades mais rentáveis, notadamente o transporte de cargas.

#CCR #Correios

PT puro sangue tenta tomar os Correios

11/01/2023
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Luiz Antonio Azevedo, ligado à CUT, está cotado para uma das diretorias dos Correios. Azevedo é historicamente próximo do petista Ricardo Berzoini, indicado para assumir a presidência da estatal. Ocupou a Secretaria Executiva do Ministério das Comunicações durante a gestão de Berzoini, no governo Dilma. Antes, o PT terá de emplacar o próprio Ricardo Berzoini no comando dos Correios: sua nomeação tem esbarrado na falta de diploma de curso superior. 

#Correios #CUT #Ministério das Comunicações

Deu boi na linha da Telebras e dos Correios

19/09/2022
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Há uma guerra fria entre duas estatais que o governo gostaria de privatizar: Telebras e Correios. Tudo gira em torno de uma frustrada operação comercial. Os Correios abriram conversações para a possível contratação da Telebras, com o objetivo de reestruturar sua rede corporativa. No meio do caminho, no entanto, a companhia postal suspendeu as tratativas, gerando descontentamento na Telebras. Em contato com o RR, os Correios confirmaram que “encontram-se em fase de prospecção para o novo projeto da rede corporativa”. Sobre a Telebras, nenhuma palavra. Já a Telebras é um pouco mais explícita no seu posicionamento. Afirma que “foi convidada para uma reunião nos Correios, onde apresentaram a intenção de projetar uma rede corporativa”. Ainda segundo a empresa, “o assunto não evoluiu.” Ressalte-se que os contratos com outras estatais têm sido uma fonte importante de receita para a Telebras. Recentemente, a companhia fechou um acordo de R$ 179 milhões com o INSS.

#Correios #INSS #Telebras

Carta registrada

15/06/2022
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Nos Correios há estudos sobre a busca de um parceiro privado da área de e-commerce para a operação de marketplace que está sendo montada pela estatal – internamente chamado de “Correios Shopping”.

#Correios

“Estatal paramilitar”

19/04/2022
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O general Floriano Peixoto Vieira Neto, presidente dos Correios, está cotado para assumir o comando da Telebras no lugar de Jarbas Valente. A estatal é vista pelas Forças Armadas como uma empresa estratégica, devido, sobretudo, à operação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações.

#Correios #Telebras

Um general a mais

17/03/2022
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Jair Bolsonaro tem planos de levar o presidente dos Correios, o general Floriano Peixoto, para um cargo no Palácio do Planalto.

#Correios #Jair Bolsonaro

Um projeto em alta

15/03/2022
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O ministro Tarcisio Freitas assumiu pessoalmente as articulações com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pela votação do PL 2646/2020, que cria as debêntures de infraestrutura. Freitas está empenhado em aprovar a proposta até o fim do abril, quando deixará o cargo. Quer que o novo mecanismo de financiamento já possa ser usado na leva de concessões previstas para este ano. Uma das maiores preocupações do ministro é garantir a votação do projeto sem emendas. Caso contrário, o PL terá de voltar à Câmara. Aí, lá se foi o primeiro semestre, quiçá 2022 inteiro.

Um projeto em baixa

O próprio Palácio do Planalto parece estar jogando a toalha em relação à privatização dos Correios. Até o Centrão puxou o freio e desmobilizou a articulação política pela votação do PL 591/2021, o novo marco regulatório do setor postal – antessala para a venda da empresa. O projeto está parado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, comandada por Otto Alencar (PSD-BA).

#Correios #PL #Rodrigo Pacheco #Tarcísio Freitas

Uma pedra no caminho da privatização dos Correios

24/02/2022
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Impasse à vista em torno do Projeto de Lei 591/2021, que trata da venda dos Correios. Segundo o RR apurou, o PT vai apresentar nova emenda propondo que, após a privatização, os funcionários da companhia tenham preservado seus direitos trabalhistas por 60 meses. Ou seja: em caso de demissão, o novo controlador seria obrigado a pagar os salários equivalentes a cinco anos, além da manutenção do Postal Saúde, o plano de saúde da estatal. O texto original do projeto prevê esses benefícios por 18 meses. Entre parlamentares da base aliada, o entendimento é de que o PT está fazendo um movimento diversionista, para postergar as discussões e atrasar a votação do PL. Ressalte-se que o partido apresentou emenda similar na Câmara, que foi rejeitada em plenário.

#Correios #PT

Carta-bomba

3/12/2021
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Ontem, nos corredores do Congresso, parlamentares do PT e do PSOL articulavam a apresentação de um recurso conjunto ao STF contra a venda dos Correios. Curiosamente, uma das munições que deverá ser usada pelos dois partidos é um parecer do próprio PGR, Augusto Aras, considerando a privatização da empresa inconstitucional. Ressalte-se que já há no Supremo uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6635 contra a venda da estatal, proposta pela Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap).

#Correios #PSOL #PT

Fabio Faria joga a favor ou contra a venda dos Correios?

25/11/2021
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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, com a sua péssima comunicação, acabou tornando-se o maior ativista no governo contra a privatização dos Correios. Faria parece sofrer de dissonância cognitiva. As declarações dele sobre o assunto somente depreciam o valor da empresa.

Quando Faria pede rapidez na privatização, ele afirma ao mesmo tempo que se ela não for realizada em um ano o Correio estará inviabilizado. Ora, se um negócio perde o valor dessa forma e em prazo tão curto, é porque não é um bom negócio. Faria afirma que os Correios é a única empresa que está presente nos 5.568 municípios, inclusive nas regiões mais distantes do país, o que permite atender 27,5 mil lojas virtuais das 31 mil existentes no país. O ministro, contudo, diz que as greves levaram empresas como o Mercado Livre e Magalu a procurarem alternativas para entrega de encomendas.

Os Correios ficariam no final “somente com o osso”. Pois bem, se ele se queixa dessa forma das greves, sinaliza para um problema que pode perdurar com o controle pela iniciativa privada. Uma mensagem para afastar o investidor. Faria ressalta ainda que os Correios perderam entre 20% a 30% de market share. Ué, que recado é esse? A verdade é que no afã de vender a empresa, o ministro fala o que não deve ao invés de estimular potenciais compradores. Há um parafuso fora do lugar na cabeça de Fabio Faria.

#Correios #Fabio Faria #Magazine Luiza #Mercado Livre

A caminho do Palácio

23/11/2021
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O general Floriano Peixoto, presidente dos Correios, está cotado para assumir um cargo no Palácio do Planalto. Com ou sem privatização da empresa. Peixoto, que já ocupou a Secretaria Geral da Presidência, é homem de confiança de Jair Bolsonaro. E o presidente acha que o general cumpriu, com louvor, sua missão nos Correios, deixando a estatal prontinha para a venda.

#Correios #Jair Bolsonaro

Próxima missão?

29/09/2021
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O general Floriano Peixoto Mello, presidente dos Correios, está cotado para assumir o comando da nova estatal da área de energia que englobará Itaipu e Eletronuclear. No Planalto, o entendimento é que, com ou sem privatização, o general já cumpriu a missão de “despetizar” os Correios.

#Correios

Invisibilidade contra o roubo de cargas

24/09/2021
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O Mercado Livre tem ampliado gradativamente o número de entregadores autônomos, em detrimento da contratação dos Correios e de outras empresas de encomendas expressas. Além da redução dos custos logísticos, a medida tem outra motivação: driblar o aumento do roubo de cargas. Os entregadores autônomos são uma espécie de “Uber do delivery”: usam seus próprios carros particulares, sem qualquer identificação do Mercado Livre.

#Correios #Mercado Livre

Calendário eleitoral 1

21/09/2021
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O ministro das Comunicações, Fabio Faria, está fazendo de tudo para que a privatização dos Correios saia até março. Há uma razão pessoal: em abril, Faria deve se desincompatibilizar do cargo para disputar as eleições.

#Correios

General em trânsito

9/09/2021
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O general de divisão Celso José Tiago está cotado no governo para voltar à gestão da Imbel, da qual foi diretor-presidente até
março de 2019. Recentemente, o militar deixou a diretoria de governança dos Correios.

#Correios #Imbel

Bancada dos carteiros

28/07/2021
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Há uma pressão na Câmara para alterar um ponto sensível do projeto de privatização dos Correios: em vez de 12 salários, os funcionários que aderirem ao Plano de Demissão Voluntária teriam direito 24 meses de remuneração. A conta iria para o colo do novo controlador. Alguém combinou com ele?

Por falar em Correios: Jair Bolsonaro já sinalizou ao presidente da empresa, o general Floriano Peixoto, que pretende mantê-lo no governo, em outra função, após a venda da estatal.

#Correios

Que hora imprópria

9/07/2021
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Os Correios correm o risco de perder um nome de peso em sua carteira de clientes. O Mercado Livre, gigante do e-commerce, tem reduzido drasticamente o uso da estatal em suas entregas. Consultado, os Correios disseram que “não prestam informações específicas sobre clientes”.

#Correios #Mercado Livre

Carta-convite

2/07/2021
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Jair Bolsonaro tem feito rasgados elogios ao general Floriano Peixoto, presidente dos Correios. Em conversas reservadas com assessores palacianos, costuma dizer que precisa encontrar um Ministério para Peixoto.

#Correios #Jair Bolsonaro

A aposta possível

15/03/2021
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Nas reuniões com sua equipe, o secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, Diogo Mac Cord, tem demonstrado entusiasmo com a possibilidade de privatização dos Correios neste ano. Entre seus próprios auxiliares, a leitura é que Mac Cord não aposta uma ficha na venda da Eletrobras.

#Correios #Eletrobras

O próximo da fila

1/03/2021
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Em conversas com assessores palacianos, Jair Bolsonaro tem rasgado elogios ao general Paulo Cesar Humberto de Oliveira, presidente do Postalis. Cita, sobretudo, os R$ 400 milhões recuperados para os cofres do fundo de pensão dos Correios. Já, já, Bolsonaro encontra uma “Petrobras” para o militar.

#Correios #Postalis

Um general a mais

27/01/2021
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Atualmente no comando dos Correios, o general Floriano Peixoto está cotado para voltar à Secretaria Geral da Presidência da República, função que exerceu entre janeiro e junho de 2019 e hoje é ocupada interinamente por Pedro Cesar de Souza. O senão é que o retorno do general representaria um cargo a menos para o Centrão no xadrez da eleição para a presidência da Câmara.

#Correios

A lista de Fabio

8/01/2021
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Após ter “revelado” os nomes da Amazon, Magazine Luiza, Alibaba e Fedex como interessados na privatização dos Correios, o ministro das Comunicações, Fabio Faria, tem dito em Brasília que a chinesa YTO Express também entrou no páreo. Trata-se de uma das cinco maiores empresas de encomendas expressas da China.

#Amazon #Correios #Magazine Luiza

Abaixo a privatização

27/11/2020
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Entidades representativas dos funcionários dos Correios se mobilizam para lançar uma campanha conjunta contra a
privatização da empresa. Vão usar como mote o lucro da estatal, que deve bater em R$ 1 bilhão neste ano.

#Correios

Na fila dos Correios

21/10/2020
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O Mercado Livre, plataforma de e-commerce que fatura mais de R$ 5 bilhões ao ano, desponta como mais um candidato à privatização dos Correios.

#Correios #Mercado Livre

Polos opostos

7/10/2020
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A ala militar do governo defende a indicação do atual presidente dos Correios, o general Floriano Peixoto Vieira Neto, para o comando da Telebras. Se, na ECT, sua missão foi preparar a estatal para a privatização, na Telebras, seria exatamente o oposto: conduzir uma reestruturação que evitasse a venda da companhia. Os militares consideram a Telebras estratégica, devido a sua rede de satélites.

#Correios #Telebras

Insider

23/09/2020
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Sim, o RR confirmou junto a fontes próximas do Magazine Luiza que a empresa tem interesse na privatização dos Correios;] não, não era para o ministro das Comunicações, Fabio Faria, vazar essa informação.

Sim, a Americanas também está na disputa pelos Correios.

Magazine Luiza e Americanas têm planos similares: ambas pretendem fazer dos Correios uma operação de logística bastante diferenciada da atual estatal, com o objetivo de atender grupos privados. A briga vai ser boa.

#Correios #Magazine Luiza

Tráfico com selo de qualidade

31/08/2020
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A Polícia Federal e a Receita estão intensificando a vistoria de pacotes que passam pelos Correios. Traficantes estão se aproveitando da greve da estatal e do menor número de funcionários nos centros de distribuição para aumentar o despacho de drogas disfarçadas de compras em sites de e-commerce. O Brasil definitivamente não é para amadores.

#Correios #Polícia Federal #Receita Federal

É o tudo o que governo quer

31/07/2020
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A ameaça de greve dos funcionários dos Correios está longe de ser um consenso entre os próprios funcionários da estatal. Uma corrente da Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) entende que a paralisação é entregar o ouro ao “inimigo”, leia-se o próprio governo. O entendimento é que o impacto negativo que uma paralisação terá junto à opinião pública, especialmente no meio de uma pandemia, será instrumentalizado pela gestão Bolsonaro para justificar a privatização.

#Correios

Outro tipo de vírus

8/04/2020
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Os Correios vêm recebendo uma onda de denúncias sobre o uso do seu nome em fraudes eletrônicas. Na esteira do coronavírus e do aumento das compras pela internet, bandidos têm disparado milhares de e-mails como se fossem da estatal com alertas sobre atrasos de entrega ou de devolução de encomendas. Ao clicar na mensagem, o incauto permite uma pandemia de vírus em seu computador ou smartphone. E lá se vão senhas e dados bancários.

#Correios

Correios na mira chinesa

4/03/2020
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A Meituan Dianping, maior empresa de entregas da China, com faturamento de US$ 7 bilhões por ano, desponta como candidata
à privatização dos Correios. Má notícia para os carteiros: no ano passado, a empresa do bilionário Wang Ching demitiu, de uma só vez, 10% da sua força de trabalho.

#Correios #Meituan Dianping

“Plano Lemann” de privatizações mira nos Correios e na Eletrobras

14/11/2019
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Jorge Paulo Lemann pretende fazer um arrastão nas privatizações do governo Bolsonaro. A investida sobre a Eletrobras já estava escrita nas estrelas, ou melhor, no RR, que antecipou na edição de 4 de janeiro deste ano a intenção do 3G Radar de participar do leilão da companhia – desde então, o fundo de Lemann já ampliou sua participação de 5% para 9,8%. Pois agora o 3G estaria debruçado também sobre os Correios. O plano de Lemann é transformá-los em uma grande companhia de logística, voltada ao e- commerce. A empresa se tornaria uma multiplataforma de distribuição, com a terceirização de sua megaestrutura de armazenagem e entrega para grupos que desejam entrar no varejo online no Brasil.

Os números são superlativos. Além de mais de 11 mil agências em 1.725 municípios, os Correios somam 115 centros de entrega, 49 centros logísticos integrados e 41 centros de transporte operacional. A compra dos Correios teria também, como plus, uma notória sinergia com a Americanas.com e demais operações de Lemann no varejo online, reunidas sob o guarda-chuva da B2W – Submarino, Shoptime e Sou Barato. Ao mesmo tempo, carregaria um componente de defesa do território. Seria um movimento profilático do 3G Radar para impedir que toda a estrutura da estatal caísse de bandeja nas mãos de um forasteiro, a exemplo de Amazon e Alibaba.

O grupo de Jeff Bezos já tem uma atuação razoavelmente significativa no país. O gigante chinês, por sua vez, mantém uma plataforma de varejo online em língua portuguesa e prepara seu desembarque no mercado brasileiro. Ambos são potenciais contratantes da nova empresa que Lemann idealiza para os Correios. Mais: o empresário teria uma valiosa moeda de troca para – por que não? – negociar mais à frente um M&A com a Amazon, o Alibaba ou outro grande grupo de e-commerce disposto a aportar por estas bandas. Ao melhor estilo Lemann, o roteiro poderia incluir ainda um IPO da nova companhia. Até lá, seria o tempo sufi ciente para o empresário arrumar a casa e moldar a estatal ao seu feitio. Nada que um Falconi da vida com seu kit tradicional – orçamento base zero, corte de 30% do pessoal etc – já não tenha feito inúmeras vezes a mando do próprio Lemann.

#Correios #Eletrobras #Jorge Paulo Lemann

Os dois “leilões” dos Correios

24/10/2019
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O governo enxerga não apenas uma, mas duas “privatizações” nos Correios. A segunda seria a terceirização da carteira do Postal Saúde. Por ora, ressalte-se, são estudos embrionários que envolvem a Secretaria de Desestatização e a direção da estatal. No entanto, a percepção é de que não faltariam empresas de medicina de grupo dispostas a assumir o plano de assistência médica dos trabalhadores dos Correios. Sobre a mesa um negócio com mais de 350 mil vidas – entre cem mil funcionários e seus dependentes –, R$ 650 milhões em ativos e uma receita de R$ 1,8 bilhão por ano. Uma algema de ouro garantiria o vínculo entre os Correios e o Postal Saúde mesmo após a eventual privatização da companhia. A ideia chegou a ser cogitada no governo Temer, mas sucumbiu à grave crise do Postal Saúde na ocasião. À época, o plano de saúde tinha um rombo que exigia um aporte de R$ 2 bilhões dos Correios. A cura caiu do céu com uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que autorizo a cobrança de mensalidades dos próprios trabalhadores.

#Correios

Correios podem ter uma privatização de meia-tigela

16/09/2019
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O governo estuda garantir uma reserva de mercado nas operações dos Correios com o setor público. A medida é contraditória com o ideário liberal da equipe econômica, que considera nociva a exclusão da concorrência. Mas os Correios são um negócio difícil de passar para frente mesmo que a valores bastante reduzidos. A bem da verdade, o governo vem trocando os pés pelas mãos quando se trata do marketing de venda dos seus ativos. Com os Correios, tem passado do limite. Um analista ouvido pelo RR afirma que o comprador da empresa está levando a longo prazo uma imobiliária, ou seja, imóveis e mais imóveis. A atividade de entrega de objetos e documentos tende a ser dizimada pela competição, tecnologicamente muito mais abalizada.

O próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, tem se esmerado em desqualificar os Correios. Já disse que a empresa “é um poço de corrupção” e que “ninguém mais vai escrever cartas”. Nenhuma palavra favorável ao ativo privatizável. É difícil mesmo elogiar a estatal. Nos últimos quatro anos, a companhia só deu prejuízos. É bem provável que Paulo Guedes e seus blue caps estejam no fundo querendo se livrar de um buraco orçamentário bem mais do que acrescentar um montinho na arrecadação com as privatizações. No caso, qualquer valor de outorga seria bem vindo. Habilitem-se os que quiserem disputar a aquisição. No portfólio ainda podem levar alguns telégrafos pertencentes ao centro cultural e o museu da entidade.

#Correios

“Olavocracia” é um golpe também nos militares

2/07/2019
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Uma fonte palaciana informou ao RR que Arthur Weintraub, irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, está cotado para a diretoria da Correios. Arthur, que hoje ocupa o cargo de Assessor-Chefe Adjunto da Presidência da República, seria uma espécie de “VP do PDV”. Caberia a ele cuidar do enxugamento do quadro de funcionários e do fechamento de agências com vistas a uma eventual
privatização. Sob certo ângulo, seria um personagem tão ou até mais forte do que o novo presidente dos Correios, o general Floriano Peixoto, que deixou o posto de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Prosaico, não? Seria simples assim se Arthur não fosse mais uma peça de encaixe em uma trama que combina loucura e poder.

Seu nome faz parte de um sistema de ocupação dos cargos do aparelho de Estado, pilotado com absolutismo pelo bruxo Olavo de Carvalho. Os “olavistas” no governo constituem uma verdadeira hidra que já preencheria cerca de 130 cargos relevantes na esfera do Executivo. São ex-alunos, que indicam ex-alunos e amigos de ex-alunos cujos pontosde interseção são o sectarismo e a fúria anti marxista, regidos por Olavo através da Internet. A tomada do Estado se daria através da sua infiltração pelos “olavistas”, combinada com a instrumentalização do ódio anticomunista nas redes sociais. Os irmãos Weintraub estão entre os elos dessa coalizão “Olavo bolsonarista”.

Ambos têm serviços prestados ao Capitão desde o período de transição, quando integraram a equipe que começou a discutir a reforma da Previdência. Abraham ganhou um afago público de Olavo ao assumir a Pasta da Educação. Na ocasião, o “filósofo” postou em seu Twitter que o novo ministro “conhece minhas ideias melhor do que as conhecia o seu antecessor”, em referência a Ricardo Vélez. Arthur, por sua vez, tem mantido razoável proximidade de Bolsonaro. Na semana passada, por exemplo, integrou a comitiva presidencial que viajou para a reunião do G-20, em Osaka.

A crescente participação de “olavistas” no governo descortina a escalada para um dogmatismo radical. São todos soldados com permanente disposição para o combate, vide o episódio protagonizado ontem por Carlos Bolsonaro. O vereador disparou publicamente contra o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), insinuando que o principal colaborador do seu pai é um marxista disfarçado – disse que não aceita os seguranças oferecidos pelo GSI porque eles “estão subordinados a algo que não acredito”. Carlos não será repreendido assim como Olavo nunca foi desautorizado. Bolsonaro já deu demonstrações de que nutre as mesmas dúvidas que o “guru”, inclusive em relação às Forças Armadas, cujo simbolismo foi um dos seus principais, se não o principal cabo eleitoral. Tudo leva a crer que Heleno poderá ocupar o lugar que pertenceu ao general Santos Cruz como o inimigo a ser abatido.

#Abraham Weintraub #Arthur Weintraub #Correios #Olavo de Carvalho

Telegrama

21/06/2019
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A turbulenta demissão do General Juarez Cunha da presidência dos Correios eclipsou outra recente mudança na diretoria da estatal. Carlos Fortner deixou a vicepresidência de Operações. Fortner ocupou a própria presidência dos Correios até novembro do ano passado, quando deu lugar a Cunha. Assim como o General, sempre foi um crítico do plano de privatização da empresa.

#Correios #General Juarez Cunha

Filme antigo

26/04/2019
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A recusa do ministro Marcos Pontes em privatizar os Correios pode ser tudo, menos uma surpresa para o Palácio do Planalto. Antes da posse, mais precisamente em dezembro, Pontes manifestou sua posição ao próprio Bolsonaro na primeira conversa que tiveram sobre o assunto.

#Correios

Parceria público-privada

18/03/2019
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Os Correios puxaram o gatilho e os grandes grupos internacionais de cargas expressas foram atrás. A partir desta semana, FedEx, DHL e congêneres começam a majorar seus preços com reajustes próximos ao da estatal, na casa dos 8%. Ou seja: os usuários intensivos deste serviço, a começar pelas redes varejistas, não terão para onde correr. Tá tudo dominado.

#Correios #DHL #FedEx

Acervo RR

Remake?

18/02/2019
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A joint venture entre os Correios e a Azul na área de transporte de cargas é vista com descrédito na própria estatal. Ainda está fresca na memória de executivos da empresa a parceria similar fechada com a Rio Linhas Aéreas em 2014. Na ocasião, os Correios compraram 49,99% da companhia aérea, mas o negócio sequer saiu do chão, entre outra razões devido a irregularidades apontadas pelo TCU.

#Azul #Correios

Carta-bomba

22/01/2019
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O vice-presidente dos Correios, Francisco Gutemberg de Araújo, está por um fio. Foi uma das nomeações feitas no afogadilho por Michel Temer em dezembro.

#Correios

Acervo RR

Carta-bomba

22/01/2019
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O vice-presidente dos Correios, Francisco Gutemberg de Araújo, está por um fio. Foi uma das nomeações feitas no afogadilho por Michel Temer em dezembro.

#Correios

Correios escreve uma carta de linhas tortas

21/08/2018
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O presidente dos Correios, Carlos Roberto Fortner, causou irritação  entre os funcionários da companhia. Na mesma semana em que Fortner apareceu de súbito no programa de Silvio Santos para falar sobre sua gestão e desfiar uma série de números – em uma ação publicitária camuflada de entrevista –, a estatal anunciou o fechamento de 41 agências no Brasil. E, pelo andar da carruagem, é só o começo.

#Correios

Carta-bomba

10/07/2018
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O governo deverá colocar em stand by o plano de reestruturação dos Correios – uma carnificina que prevê o fechamento de até 500 agências e cerca de cinco mil demissões. Na avaliação do Planalto, isso não é agenda para ano eleitoral. Consultado, os Correios informam que “os estudos para remodelagem da rede continuam em andamento”.

#Correios

Longe na teoria

10/05/2018
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Guilherme Campos, ao que parece, deixou a presidência dos Correios na teoria, mas não na prática. Aliado do ministro Gilberto Kassab, segue “despachando” com os diretores da estatal e até com seu substituto, Carlos Roberto Fortner.

#Correios

Sarney e Eunício jogam a rede sobre os Correios

13/03/2018
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Guilherme Campos, presidente dos Correios, já ouve as sete trombetas do seu apocalipse. José Sarney e Eunício de Oliveira trabalham para derrubá-lo do cargo e reconquistar a estatal para a cota do MDB. Hoje, os Correios “pertencem” ao PSD, do ministro Gilberto Kassab.

#Correios #Eunício de Oliveira #José Sarney

Carta-bomba

16/02/2018
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O presidente dos Correios, Guilherme Campos, já foi comunicado que deverá ceder seu cargo em abril, em meio ao bazar de trocas eleitorais. Campos chegou a ensaiar levemente a ideia de privatização da estatal. Mas parece que a venda do controle ou abertura de capital fica mesmo para o futuro apadrinhado.

#Correios

Correios não manda nem telegrama para o Postalis

8/06/2017
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São tantos problemas nos Correios que a gestão das aposentadorias de seus funcionários deve ter se tornado a última das prioridades da estatal. Só isso explica a demora na indicação dos novos conselheiros do Postalis, de responsabilidade da mantenedora. Os mandatos de dois integrantes do Conselho Deliberativo e de um membro do Conselho Fiscal expiraram em 30 de abril. No entanto, só na quarta-feira passada, um mês depois, os Correios apresentaram os três substitutos. Aliás, três, não, quatro. Não sabe por que razão a estatal afastou do Conselho Fiscal do Postalis outro de seus representantes, Juliano Armstrong, cujo mandato só terminaria em 30 de abril de 2019.

#Correios #Postalis

Postalis encontra mais uma carta-bomba na sua contabilidade

21/03/2017
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Qualquer dia, os mais de cem mil carteiros do Brasil ainda vão para as ruas protestar contra tantos maus- tratos… Em meio à maior razia da história dos Correios, os funcionários da estatal serão obrigados a engolir mais um prejuízo decorrente da desastrosa gestão do Postalis. Segundo informações filtradas junto à própria entidade, o fundo de pensão deverá fazer uma baixa contábil de R$ 65,6 milhões referente à compra de debêntures do Grupo Galileo, responsável pela quebra da Universidade Gama Filho, em 2013. O Conselho Fiscal do Postalis já teria recomendado o writeoff da cifra. Dos mais de R$ 100 milhões que teria de receber, contando os juros, o Postalis embolsou apenas R$ 44 milhões. Procurado pelo RR, o fundo de pensão não quis comentar o assunto.
Em 2011, quando a Gama Filho já patinava em dívidas, o fundo de pensão comprou os papéis pelo valor de face de R$ 81 milhões. O investimento é alvo de investigação na Operação Greenfield, que apura o desvio de recursos nos grandes fundos de pensão do país. Curiosamente, a “ótima” oportunidade de negócio foi conduzida pelo atual presidente do Postalis, André Motta, à época diretor de investimentos da entidade. Não custa lembrar que, em julho do ano passado, o próprio Conselho Fiscal tentou impedir a nomeação de Motta para a presidência da fundação.

#Correios #Operação Greenfield #Postalis

Pouso forçado

23/02/2017
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O presidente dos Correios, Guilherme Campos, tem defendido o cancelamento em definitivo da compra de 49,99% da Rio Linhas Aéreas. Talvez seja melhor: a operação é alvo de investigação no TCU.

#Correios #TCU

A sina dos Correios

26/01/2017
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Os Correios já acumulam um prejuízo de quase R$ 200 milhões em janeiro. Nesse ritmo, o rombo de 2017 será ainda pior do que o do ano passado, de R$ 2 bilhões.

#Correios

Deu ladrão nos Correios

19/01/2017
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Investigações da PF no âmbito da Operação “Os 8 Odiados”, deflagrada em dezembro, indicam que uma quadrilha teria desviado quase R$ 2 milhões em mercadorias dos Correios no Distrito Federal. O esquema contou com a participação de funcionários ligados à estatal. Os Correios informam que “as apurações estão em andamento, mas é possível adiantar que existem fortes evidências de participação de empregados terceirizados”. Sobre o tamanho do prejuízo, a estatal garante que, por Deus ora, as cifras apuradas estão na casa dos R$ 600 mil. Tomara!

#Correios

Velho fantasma

10/01/2017
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A venda de 49,99% da Rio Linhas Aéreas para os Correios, feita sem licitação, voltará à ordem do dia. O TCU, que suspendeu a operação no ano passado, deverá julgar até março o recurso da estatal contra a decisão. Parecer técnico do órgão já apontou risco ao erário. Os Correios informaram que “até o momento, não têm conhecimento do assunto.”

#Correios #Rio Linhas Aéreas #TCU

Classificados

3/01/2017
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Está reaberta a temporada de caça a cargos públicos. No governo estima-se que mais de uma centena de distintos dirigentes do Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, Correios, Infraero etc. não atendam às novas regras da recém-promulgada Lei de Responsabilidade das Estatais.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #Petrobras

Carta bomba

2/01/2017
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A direção dos Correios vai apresentar até fevereiro uma solução para o Postal Saúde, o deficitário plano médico  responsável por quase um terço dos custos da estatal. Procurado, os Correios negam a reestruturação. Mas confirmam a criação de uma comissão para “propor melhorias” na operação. Os carteiros do Brasil temem pelo pior.

#Correios

O “ciclo olímpico” do ajuste

29/12/2016
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Foi dada a largada na temporada de cortes nos patrocínios estatais aos esportes olímpicos – conforme antecipou o RR na edição de 7 de novembro. Quem saiu na frente foi o Banco do Brasil, que fechou um novo acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei no valor de R$ 218 milhões para o próximo quatriênio, 25% a menos do que o contrato anterior. Nos primeiros dias de 2017, será a vez de os Correios anunciarem os novos termos da parceria com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA): os valores para o próximo ciclo olímpico deverão girar em torno de R$ 45 milhões, menos da metade dos R$ 95 milhões investidos entre 2012 e 2016.

Essa também deverá ser a linha de corte da Caixa Econômica: a área de marketing do banco trabalha com uma cifra 50% inferior para a parceria com as confederações de atletismo, ginástica, ciclismo e lutas, que receberam R$ 250 milhões nos últimos quatro anos. Procurada, a Caixa informou que sua “estratégia para o próximo ciclo olímpico só será definida em janeiro”. Os Correios, por sua vez, disseram que o acordo com a CBDA ainda está em negociação.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios

A nova “carta-bomba” do Postalis

8/12/2016
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O Postalis estuda a criação de um fundo exclusivo para abrigar ativos podres de sua carteira. O problema é que esta possibilidade já abriu uma nova frente de conflito entre os associados e a diretoria da fundação. Escoltados por seus representantes nos Conselhos Deliberativo e Fiscal, funcionários e aposentados dos Correios já estariam se mobilizando para brecar a medida tanto na esfera administrativa quanto, se necessário, na jurídica.

O receio dos beneficiários do Postalis é que as participações penduradas nesse fundo sejam vendidas a terceiros a preços aviltados, com enormes deságios sobre a cifra original lançada em balanço. Fundos especializados na compra de junk bonds teriam sondado o Postalis, oferecendo pagar, no máximo, 5% sobre o valor de face dos títulos. Procurado, o Postalis nega a criação do fundo, mas confirma que “estuda alternativas para a recuperação dos seus ativos provisionados”. A fundação afirma ainda desconhecer qualquer mobilização dos beneficiários contra a direção.

A eventual criação de um fundo com ativos podres ainda dependeria da anuência da Previc, o órgão regulador do setor, mas os associados da Postalis querem furar esse balão de ensaio antes que ele ganhe altitude. Em tese, a proposta até faz sentido: os recursos arrecadados com a venda dos ativos podres seriam destinados a amortizar o déficit acumulado da fundação, próximo dos R$ 6 bilhões. De boas intenções, no entanto, os beneficiários do Postalis já estão fartos. Eles temem que a medida seja usada para justamente encobrir irregularidades e, sobretudo, evitar a responsabilização jurídica de ex-dirigentes que aprovaram investimentos sob suspeita.

#Correios #Postalis #Previc

Estatais mandam a conta do ajuste para os atletas olímpicos

7/11/2016
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 O governo Temer está prestes a servir um tira-gosto da sua nova política para o esporte. O prato raso será colocado à mesa no fim deste mês, quando se encerra o atual contrato de patrocínio dos Correios com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). A estatal vai anunciar uma drástica redução nos valores repassados à entidade. No último ciclo olímpico, os Correios desembolsaram cerca de R$ 95 milhões. Estima-se que a cifra cairá a menos da metade. Trata-se de uma medida com forte impacto simbólico: a empresa patrocina a natação brasileira desde 1991, naquela que é a mais longeva parceria entre uma estatal e uma confederação esportiva no país. É apenas o começo: o ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, já sinalizou a dirigentes de outras entidades que, nos próximos três meses, todas as estatais vão rever ou mesmo rescindir seus respectivos contratos de patrocínio esportivo. Será a suada “contribuição” dos atletas brasileiros para o ajuste nas contas públicas.  Na prática, as estatais se tornaram agentes de políticas públicas para o esporte, com forte peso na formação de atletas. Nos últimos quatro anos, elas injetaram quase R$ 2,5 bilhões em mais de duas dezenas de confederações. Ou seja: foram praticamente R$ 600 milhões por ano, mais de três vezes o valor total do Bolsa Atleta – R$ 160 milhões em 2016. É praticamente impossível encontrar uma modalidade olímpica que não seja visceralmente dependente de uma empresa pública. O BNDES apoia a canoagem e o hipismo. A Caixa é o banco pagador do atletismo, da ginástica, do ciclismo, entre outros. A Petrobras garante o judô e o boxe. A Eletrobras tem uma longa parceria com o basquete. O Banco do Brasil patrocina a vela, o pentatlo e, sobretudo, o vôlei. Todos levarão uma cortada do ajuste econômico. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Correios.

#CBDA #Correios

Acervo RR

Correios

18/10/2016
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 O Correios estaria preparando um Plano de Demissões Voluntárias. Seria uma antessala para a posterior venda de participações em áreas específicas, como logística e encomendas expressas. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Correios.

#Correios

Correios

18/10/2016
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 O Correios estaria preparando um Plano de Demissões Voluntárias. Seria uma antessala para a posterior venda de participações em áreas específicas, como logística e encomendas expressas. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Correios.

#Correios

Postal Saúde é uma carta fora dos planos dos Correios

12/09/2016
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O novo presidente dos Correios, Guilherme Campos, recebeu carta branca para mexer em um vespeiro. Criada em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, para cuidar da assistência médica dos quase 120 mil funcionários da estatal, a Postal Saúde estaria com os dias contados. Segundo o RR apurou, a estatal estuda um novo modelo sem descumprir o Acordo Coletivo de Trabalho, que prevê assistência integral aos empregados. A terceirização da carteira, com a contratação de uma operadora de plano de saúde, seria a opção mais provável para a gestão do serviço.  Procurada, a estatal nega o fechamento do Postal Saúde e a terceirização do serviço. Está feito o registro. O fato é que o assunto vem sendo tratado internamente com o maior cuidado e discrição. Por ora, as discussões estão restritas ao alto-comando dos Correios. De antemão, a direção da estatal já contabiliza o risco de uma batalha jurídica. A medida deverá provocar fagulhas e faíscas junto aos empregados, que perderão poder sobre a condução de um negócio que movimenta mais de R$ 1,5 bilhão por ano. Hoje, todos os diretores da Postal Saúde são funcionários de carreira da estatal, a começar pelo atual presidente, Ariovaldo Câmara, que assumiu a presidência há apenas dois meses.  Os números depõem em alto e bom som contra a Postal Saúde. A empresa é uma “miniPostalis” – antes que alguém faça alguma interpretação enviesada, a comparação com o encalacrado fundo de pensão dos Correios diz respeito aos maus resultados financeiros. Segundo o RR apurou, seria necessário um aporte da ordem de R$ 2 bilhões para cobrir os gastos e prejuízos da subsidiária, cifra que os Correios negam. O que não dá para negar é que a saúde financeira da estatal não permite mais sobressaltos desta natureza. No ano passado, os Correios tiveram um prejuízo de R$ 2,1 bilhões. Some-se a isso o fato de que a companhia terá de abrir o caixa e se unir aos próprios empregados para cobrir o déficit atuarial do Postalis, superior a R$ 6 bilhões.

#Correios #Postal Saúde #Postalis

Por que não uma “Operação M&A”?

8/09/2016
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 A Operação Greenfield, deflagrada pela Polícia Federal na última segunda-feira, começa com o nome trocado. Deveria se chamar “Operação Investimentos Maduros”. A obsessão pelas estatais Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Correios, e seus respectivos fundos de pensão, assim como o desejo de achar algum petista envolvido em qualquer tramoia, acaba por dirigir a investigação para desequilíbrios atuariais ou irregularidades no trade. Melhor seria se a PF colocasse a lente na pilha de associações de rentabilidade inaceitável, revolvendo os investimentos de M&A, onde se encontram as piores e inexplicáveis participações das fundações. É lá que está o mapa das propinas. É pesquisa para mais de 30 anos.  No governo FHC despachar o mico para os fundos de pensão virou lugar comum. É bem verdade, nem tudo foram urtigas: houve aquisições positivas, como a Vale. Mas uma grande parcela das compras foi de companhias em situação lastimável, que vêm sugando as reservas dos fundos até hoje. Em algumas delas, as fundações, mais especificamente a Previ, não poderiam participar por determinação estatutária. E mesmo assim entravam ilegal e desarvoradamente no capital de empresas deficitárias. O RR não vai nominar nem uma das centenas de companhias passíveis de um “Lava Fundos”. Mas o mercado todo sabe. Tanto quanto sabia das propinas das empreiteiras em obras públicas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #FHC #Operação Greenfield #Petrobras #Previ #Vale

Conselheiros transformam Postalis em campo de batalha

15/08/2016
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 O que mais falta acontecer ao Postalis? Abalado por seguidos escândalos, suspeitas de desvios de recursos e um rombo da ordem de R$ 6 bilhões, o fundo de pensão dos Correios enfrenta agora uma guerra entre as suas mais altas instâncias de poder. De acordo com uma fonte ligada à fundação, o Conselho Fiscal estaria entrando com uma representação na Secretaria de Previdência Complementar (Previc) contra o Conselho Deliberativo. O objetivo seria anular uma série de atos aprovados pelo órgão, a começar pela recente demissão de Silvio Gulias, que chefiava a área de auditoria da fundação. Gulias foi responsável pela elaboração de um minucioso relatório que levanta denúncias contra o novo presidente do Postalis, André Luiz Motta – ver RR edição de 4 de julho. Segundo a mesma fonte, o documento lista mais de uma dezena de contratos com fornecedores firmados quando André Motta ocupava a diretoria de investimentos do fundo. Na avaliação da auditoria interna, alguns desses acordos teriam sido fechados sem licitação por influência do executivo. Procurado pelo RR, o Postalis confirmou a demissão do auditor Silvio Gulias “por motivos técnicos”. O fundo negou a existência de disputa entre os conselhos. Disse também desconhecer qualquer ação de conselheiros junto à Previc. O fundo não se pronunciou especificamente acerca do relatório elaborado pela área de auditoria. Sobre as denúncias contra André Motta, o Postalis afirma que “se houvesse qualquer irregularidade envolvendo o nome do executivo, a Previc não teria concedido a habilitação ao novo presidente.”  Antes que André Motta assumisse a presidência, os conselheiros fiscais chegaram a recomendar o adiamento da sua posse com base no relatório produzido pela equipe de auditoria, conforme também noticiou o RR em 4 de julho. No entanto, menos de uma semana depois, a nomeação foi confirmada. O próprio Conselho Deliberativo não apenas bancou a indicação do executivo como estaria fazendo de tudo para blindá-lo no cargo.  O fogo cruzado entre os poderes do Postalis se intensifica a cada dia, com acusações de parte a parte. Nos bastidores, os conselheiros fiscais alegam que o Conselho Deliberativo estaria agindo para acobertar possíveis irregularidades cometidas pelo André Motta na diretoria de investimentos com o intuito de salvar a própria pele. Isso porque muitas das operações e contratos firmados à época foram aprovadas pelos mesmos conselheiros. Em contrapartida, o Conselho Deliberativo acusa os conselheiros fiscais de vocalizarem interesses de grupos políticos que foram derrotados na escolha do novo presidente – diga-se de passagem, uma indicação do PSD, do ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab. Segundo o RR apurou, o Conselho Deliberativo defende a destituição dos integrantes do Conselho Fiscal, a começar pelo seu presidente, Reginaldo Chaves.

#Correios #Postalis

Convites via correio

5/08/2016
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 O novo presidente dos Correios, Guilherme Campos, tornou-se um dos personagens do governo mais assediados por parlamentares, prefeitos e integrantes do Judiciário. Nada a ver com a reestruturação da estatal, os escândalos no Postalis ou as denúncias que pesam contra ele de falsificação de assinaturas à época da criação do seu partido, o PSD. Campos tem recebido uma saraivada de pedidos de ingressos para as Olimpíadas. O Correios é um dos patrocinadores da Rio 2016.

#Correios

Mais cartas

21/06/2016
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 Da mesma forma que a Petrobras faz força para pular fora da participação compulsória no pré-sal, os Correios já não querem mais ter o mesmo tratamento na entrega de correspondências. Consultada, a estatal nega ter interesse na quebra do monopólio. No entanto, segundo o RR apurou, o assunto já é discutido pela nova diretoria da empresa. A obrigatoriedade tem exigido investimentos volumosos da companhia, mas a rentabilidade é inferior a 5%. A operação responde por metade da receita; há cinco anos, esse índice era superior a 70%. Está faltando um Pedro Parente nos Correios.

#Correios #Petrobras

Temer entra de carrinho nos patrocínios esportivos das estatais

20/06/2016
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 Após gerar indignação na classe artística com a extinção do Ministério da Cultura, Michel Temer corre o risco de despertar a revolta de zagueiros, cabeças de área, e, no limite, ginastas, judocas e remadores – para não falar da cartolagem em geral. Há uma crescente disposição do Planalto de rever o volume de recursos estatais destinados a patrocínios esportivos. A justificativa para a antipática medida combinaria argumentos técnicos e políticos. Na visão de Temer, muitos dos contratos de publicidade mantidos por empresas públicas não trazem o retorno esperado em termos de exposição da marca e teriam como principal motivação beneficiar aliados do PT. Um caso emblemático é o do patrocínio da Caixa Econômica ao Corinthians, do deputado federal petista Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e muito ligado a Lula. Não por acaso, os maiores cortes atingiriam exatamente as verbas de marketing da Caixa para o futebol. Para este ano, o banco fechou acordos de patrocínio com 12 clubes brasileiros, entre eles Corinthians, Flamengo, Vasco, Atlético-MG e Cruzeiro, com um investimento somado da ordem de R$ 125 milhões.  Por ora, os esportes olímpicos seriam preservados. No entanto, entre os próprios dirigentes das mais diversas confederações apoiadas por empresas estatais, o receio é que o dead line para a trégua seja a Olimpíada. Logo após o evento, as torneiras começariam a ser fechadas. Independentemente do timing, o governo está cutucando um vespeiro. Caso os cortes se confirmem, a economia será extremamente pequena vis-à-vis o desgaste político – mais um – que a medida poderá proporcionar. Tome-se como exemplo os esportes olímpicos. Ao longo de todo o ciclo 2012-2016, estima-se que as empresas estatais desembolsarão cerca de R$ 2,5 bilhões, ou pouco mais de R$ 600 milhões/ano, em patrocínios a diversas modalidades. O Banco do Brasil, por exemplo, gasta por ano R$ 70 milhões com a Confederação Brasileira de Vôlei – diga-se de passagem, contrato que já esteve no centro de um escândalo de desvio de recursos públicos. Os Correios investem por ano outros R$ 68 milhões, a maior parte endereçada à Confederação de Desportos Aquáticos. Neste cesto, é bom que se diga, há recursos fundamentais para a formação de atletas, verbas que trafegam no limite entre o esporte e a educação.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #Jogos Olímpicos

Susep e Previc se cruzam em uma super agência reguladora

25/05/2016
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 A Fazenda pretende ressuscitar um projeto há tempos esquecido nos escaninhos do Poder. Trata-se da criação de uma super agência reguladora das áreas de seguro e previdência privada, setores que se tornaram praticamente um só. A proposta passa pela fusão da Supep (Superintendência de Seguros Privados) com a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar). O primeiro passo nesta direção já foi dado com a transferência da Previdência para a Pasta de Henrique Meirelles, levando a reboque a própria Previc. Hoje, as duas autarquias são vistas pelo governo e pelo próprio mercado como entidades enfraquecidas, sem expressão. No caso específico da Previc há ainda o desgaste por conta dos sucessivos rombos e episódios de má gestão nos fundos de previdência ligados às estatais. Este é justamente um dos principais combustíveis da proposta. Na avaliação da Fazenda, a super agência terá uma maior sinergia regulatória e, consequentemente, maior eficiência na supervisão e fiscalização. Esta nova configuração reduziria, por exemplo, o risco de casos semelhantes ao do Postalis, o fundo de pensão dos Correios que carrega um rombo de R$ 5 bilhões e inúmeras acusações de gestão fraudulenta.  Além de proporcionar maior segurança regulatória, o governo e os agentes do setor apostam que este novo ambiente estimulará um negócio que ainda engatinha no Brasil: o mercado de annuities. Muito comuns nos Estados Unidos, onde o setor movimenta por ano mais de US$ 230 bilhões, as annuities são contratos de longo prazo. Uma seguradora ou um fundo de previdência transfere o risco do fluxo de caixa dos desembolsos futuros, relacionados aos benefícios de planos de previdência em período de desacumulação. O tomador é o emissor das annuities. Dessa forma, é possível mitigar os riscos associados às garantias de uma renda vitalícia. Trata-se de um produto que, por definição, depende de um arcabouço regulatório extremamente rigoroso, regido por normas praticamente inquebrantáveis. Países sul-americanos, como o Chile, tiveram êxito ao criar regras para fomentar o setor. Estudos de grandes seguradoras internacionais indicam um mercado potencial de até US$ 50 bilhões no Brasil, cifras que aguçam o interesse de grupos como Munich Re, Swiss Re, além de fundos de securitização.

#Correios #Munich Re #Postalis #Swiss Re

Crise sai pior do que a encomenda para os Correios

23/03/2016
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  Além de um rombo superior a R$ 2 bilhões, o governo Dilma Rousseff poderá deixar outro indesejável legado para os Correios: a perda da histórica primazia no mercado de encomendas expressas. A grave crise financeira da companhia começa a abrir espaço para o avanço de grandes grupos internacionais em um segmento no qual a estatal sempre teve mais de 50% de market share. A maior ameaça atende pelo nome de FedEx. No momento em que os Correios acumulam seguidos prejuízos, fecham agências e perdem terceirizados, a empresa norte-americana tira do papel um programa de investimentos com o objetivo de quadriplicar sua operação no país. Embalada pela aquisição mundial da TNT Express, recém-aprovada pelo Cade, a FedEx pretende aumentar sua rede de 300 para 1,2 mil agências em três anos. Até 2019, o grupo espera cobrir até 90% das cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes. Além da abertura de lojas próprias, a FedEx mira nos próprios franqueados que a estatal deverá deixar pelo caminho. Segundo o RR apurou, os Correios deverão perder cerca de 200 das pouco mais de mil agências que operam no sistema de franchising – corte negado pela empresa.  A perda de participação no mercado de encomendas expressas tem forte impacto sobre as finanças dos Correios. O setor responde por mais de 40% da sua receita. Mantido o ritmo dos últimos três anos, a companhia deverá chegar a 2017 com menos de 45% de share. Cada pontinho desses que se vai leva junto R$ 250 milhões em faturamento. Do lado contrário, a FedEx sobe a ladeira. Desde 2012, saiu de 10% para 20% de participação. Sua meta é chegar a 30% até 2019. A atual fragilidade da estatal joga a seu favor. A direção da companhia chegou a solicitar um aporte de recursos do Tesouro Nacional, proposta já rechaçada pelo governo. Mais de 40% das agências dos Correios operam no vermelho. Não por outro motivo, a empresa já anunciou o fechamento de lojas próprias – conforme antecipou o RR na edição de 10 de março. O número deverá chegar a dois mil pontos. A FedEx agradece. Procurada pelo RR, a FedEx não comentou o assunto.

#Correios #Dilma Rousseff #FedEx #TNT Express

Correios

10/03/2016
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s Correios estudam o fechamento de até 5% da sua rede de lojas próprias, o equivalente a 300 agências, para reduzir custos e melhorar seus raquíticos resultados. Procurada, a estatal confirmou que “está trabalhando em medidas de redução de despesas buscando sua sustentabilidade financeira”.

#Correios

Fraude no Postalis também se escreve com “X”

24/02/2016
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  As investigações da Polícia Federal que apuram um rombo de R$ 5 bilhões nas contas do Postalis avançam sobre a participação do fundo no antigo Império “X”. Há fortes indícios de irregularidades na compra de ações da então OGX feitas entre 2010 e 2011. A fraude seguiria o modus operandi adotado na aquisição de títulos do BVA, também sob investigação da PF. Corretores no exterior, notadamente nos Estados Unidos, teriam comprado ações da OGX, revendendo-as por um valor mais alto a empresas offshore. No passo seguinte, o Postalis teria adquirido os títulos a preços ainda maiores. Procurada, a fundação diz “não ter conhecimento sobre as referidas investigações”. A entidade informou que “as ações do grupo EBX foram adquiridas através de um fundo de investimentos que, por sua vez, investia em outro fundo.” O Postalis afirma ainda que todo o processo de aquisição foi conduzido pelo BNY Mellon, gestor dos dois fundos.  Na época, a fundação dos Correios aplicou cerca de R$ 130 milhões em empresas da EBX. Para se ter uma ideia do tamanho do negócio e do seu impacto sobre as finanças da entidade, em determinado momento as empresas “X” responderam por mais de 20% dos investimentos do Postalis em renda variável.

#BNY Mellon #Correios #EBX #Postalis

Acervo RR

Postalis

13/01/2016
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 O presidente do Postalis , Antonio Carlos Conquista, está por um fio. Indicado pelo petista Wagner Pinheiro, ex-presidente dos Correios, Conquista é alvo da Polícia Federal e da CPI dos Fundos de Pensão

#Correios #Postalis

Postalis

13/01/2016
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 O presidente do Postalis , Antonio Carlos Conquista, está por um fio. Indicado pelo petista Wagner Pinheiro, ex-presidente dos Correios, Conquista é alvo da Polícia Federal e da CPI dos Fundos de Pensão

#Correios #Postalis

Sedex 15

30/11/2015
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 Wagner Pinheiro deixou uma pauta-bomba para Giovanni Queiroz, seu sucessor na presidência dos Correios . Na contas da estatal, o reajuste das tarifas postais de 8,97% não dá nem para a saída. Para reequilibrar as finanças dos Correios, será necessário um índice superior a 15%

#Correios

Acervo RR

Novo endereço

11/11/2015
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 Wagner Pinheiro não ficará ao relento após deixar os Correios. O ministro Ricardo Berzoini trabalha pela sua nomeação para uma vice-presidência da Caixa. Talvez fosse melhor não perder tempo com isso.

#Caixa Econômica #Correios

Novo endereço

11/11/2015
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 Wagner Pinheiro não ficará ao relento após deixar os Correios. O ministro Ricardo Berzoini trabalha pela sua nomeação para uma vice-presidência da Caixa. Talvez fosse melhor não perder tempo com isso.

#Caixa Econômica #Correios

CorreiosPar é resgatada entre os achados e perdidos

5/10/2015
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O governo decidiu ressuscitar um projeto que estava praticamente esquecido na caixa postal dos Correios. Trata-se da CorreiosPar, o braço de participações da estatal. Em tese, a empresa já existe. Foi formalmente instituída em julho do ano passado, com a premissa de reunir um colar de subsidiárias que seriam montadas a partir da diversificação das atividades dos Correios. Tem até diretor-presidente: Jorge Luiz Gouvêa, no cargo há cerca de um ano. Na prática, porém, jamais saiu do papel, um pouco pelas frustradas tentativas de parceria nas mais variadas áreas de negócio, um pouco pela própria inércia que viceja em Brasília. Agora, a proposta da CorreiosPar é reavivada com pretensões que vão além do projeto original. O governo vislumbra a possibilidade de rechear esse envelope ainda vazio com participações nos mais variados negócios e, posteriormente, abrir o capital da nova companhia, seja por meio de um IPO em Bolsa, seja com a oferta de ações para um sócio estratégico. A venda de 51% do controle a investidores privados permitiria à CorreiosPar se livrar das amarras de uma empresa estatal, com os ganhos de praxe: desde agilidade na tomada de decisões a condições mais favoráveis para a obtenção de crédito. Oficialmente, os Correios garantem que o projeto jamais foi abandonado e continua em andamento. De fato, a CorreiosPar já poderia até ter decolado, carregando como seu primeiro ativo a participação societária na Rio Linhas Aéreas. No entanto, o tão sonhado projeto dos Correios de ter uma frota própria de aviões está sub judice. O TCU suspendeu a compra de 49,99% da Rio por entender que a estatal burlou a lei de licitações. Sem aeronaves, mas com os pés no chão, a direção dos Correios trabalha em cima de dois negócios que faziam parte do escopo original da CorreiosPar e foram engavetados junto com o projeto. A companhia deverá anunciar até o fim do ano a criação de uma subsidiária de serviços digitais, com foco em certificação e impressão e emissão eletrônica, notadamente contas de concessionárias públicas. Em outro front, pretende montar também uma operadora de telefonia móvel virtual (MVNO). O MVNO consiste na prestação de serviços de transmissão de dados e voz por meio do aluguel da rede de grandes empresas de telefonia, portanto sem a necessidade de uma estrutura própria de telecomunicações. É bem verdade que o segmento de MVNO ainda não emplacou no Brasil. Bancos e redes de varejo, como Pão de Açúcar, chegaram a estudar a criação de operadoras próprias, mas não levaram o projeto adiante. Os Correios, no entanto, consideram que, no seu caso, o negócio é viável. A estatal enxerga uma demanda reprimida dentro de casa, leia-se corporações de médio e grande portes que já utilizam seus serviços postais. Em um só pacote, a companhia poderá oferecer a um único cliente transporte de encomendas expressas, impressão e postagem de documentos certificados e serviços de telefonia.

#Correios #Rio Linhas Aéreas #TCU

A direção dos Correios

31/07/2015
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A direção dos Correios já torce para que o TCU breque em definitivo a transferência de 49,99% da Rio Linhas Aéreas para a estatal. Mais do que economizar R$ 50 milhões, a empresa se livrará de um negócio deficitário e que já gerou muita controvérsia.

#Correios #Rio Linhas Aéreas #TCU

Caixa postal

15/07/2015
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Os Correios engavetaram o projeto de comprar empresas postais no exterior, notadamente na América do Sul. Formalmente, a estatal garante que sua prioridade é fechar parcerias com congêneres nos Estados Unidos e na àsia. Até que para uma empresa cujo presidente está no maior “cai não cai” desde janeiro, caso de Wagner Pinheiro, os Correios estão indo longe demais.

#Correios

Além da Funcef

7/05/2014
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 Além da Funcef, os eflúvios do doleiro Alberto Youssef pairam também sobre o Postalis, o sempre encrencado fundo de pensão dos funcionários dos Correios.

#Alberto Youssef #Correios #Funcef #Postalis

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