Tag: Votorantim

Destaque

Grupo turco entra no páreo para a compra da InterCement

21/12/2023
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A disputa pela InterCement virou uma Torre de Babel. Segundo o RR apurou, a turca Oyak é a nova candidata à compra do braço cimenteiro da Mover Participações (a velha Camargo Corrêa). Entra em uma disputa multilateral que já reúne as brasileiras Votorantim e CSN, a chinesa Huaxin Cement, a grega Titan e a francesa Vicat.

De acordo com a mesma fonte, o interesse dos turcos envolveria apenas os ativos da companhia no Brasil. Ou seja: a Loma Negra, subsidiária argentina, ficaria de fora do negócio. As duas partes já se conhecem de outros M&As. Em 2018, os turcos pagaram US$ 800 milhões pelas fábricas da InterCement em Portugal e Cabo Verde. A Oyak – ou Ordu Yardımlaşma Kurumu – é um bicho esquisito.

Na origem de tudo está o fundo de pensão dos militares, da Gerdarmaria – a Guarda Nacional -, e da Guarda Costeira da Turquia, com mais de 400 mil beneficiários. Abaixo, vem um dos maiores conglomerados industriais do país, com empresas de mineração, metalurgia, química, energia, alimentos, construtoras e banco. No meio desse emaranhado, está a Okay Cement, maior cimenteira turca, com capacidade instalada de 22 milhões de toneladas/ano – quase o dobro da produção potencial somada de todas as fábricas da InterCement no Brasil (12 milhões de toneladas).

Votorantim e CSN são apontadas no mercado como as mais fortes candidatas à aquisição da InterCement. A companhia de Benjamin Steinbruch, inclusive, contratou o Morgan Stanley para conduzir as tratativas. No entanto, nos dois casos, há um entrave importante nas negociações. O RR teve informações de que tanto CSN quanto Votorantim condicionam suas respectivas propostas à repactuação prévia do endividamento da InterCement.

Nem Steinbruch nem os Ermírio de Moraes querem jogar para dentro dos balanços de suas empresas uma dívida líquida da ordem de R$ 8 bilhões sem um acordo firmado com os credores. Desse valor, cerca de um terço são compromissos em dólar. O banco norte-americano Houlihan Lokey tem auxiliado a InterCement na negociação com os credores.

Um trabalho formiguinha. Recentemente, a companhia conseguiu adiar para maio de 2024 o pagamento de US$ 124 milhões em debêntures que venceriam no último dia 8 de dezembro. Trata-se de menos de 10% do passivo com vencimento em 12 meses. Procurada pelo RR, a InterCement não se manifestou.

#Benjamin Steinbruch #Camargo Corrêa #CSN #InterCement #Morgan Stanley #Mover Participações #Votorantim

Destaque

Votorantim e Temasek avançam sobre a Cruzeiro do Sul

23/11/2023
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Apenas dois meses após a aquisição de 10% da Vitru, Votorantim e Temasek preparam sua próxima investida na área de educação. Segundo o RR apurou, a 23S Capital – gestora criada pelos Ermírio de Moraes e pelo fundo soberano de Cingapura – está em negociações para a compra de uma participação na Cruzeiro do Sul. O país asiático tem um papel central nas tratativas. De acordo com a mesma fonte, a operação envolveria a aquisição de parte das ações em poder da Archy, veículo de investimento do GIC, o outro fundo soberano de Cingapura e maior acionista individual da Cruzeiro do Sul, com 43% do capital. Ou seja: é como se o governo local estivesse tirando ações de uma mão e passando à outra. É mais um sinal do fortalecimento da parceria com os Ermírio de Moraes, iniciada em agosto de 2022. O movimento sugere que o governo de Cingapura pretende concentrar seus investimentos em educação no Brasil sob o guarda-chuva da 23S. A gestora tem aproximadamente R$ 3 bilhões disponíveis para futuros aportes em empresas brasileiras. Procurados pelo RR, 23S Capital e GIC não se manifestaram.

#Ermírio de Moraes #Temasek #Vitru #Votorantim

Empresa

Prioridade na CBA é reduzir alavancagem para o “padrão Votorantim”

4/09/2023
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A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio) tem feito alguns movimentos cirúrgicos com o intuito de reduzir o peso do seu passivo de curto prazo. A empresa vem mantendo tratativas com bancos credores para alongar o perfil de sua dívida. Segundo o RR apurou, também com o mesmo objetivo, a CBA pretende realizar uma nova captação.

A ideia é lançar títulos atrelados à sustentabilidade. Na mais recente emissão de títulos verdes, em novembro do ano passado, a companhia levantou US$ 96,5 milhões.  

O desafio da CBA é trazer seu endividamento para o que se pode chamar de “padrão Votorantim”, que historicamente sempre procurou trabalhar com níveis de alavancagem bastante conservadores. É uma das marcas da gestão de excelência das empresas dos Ermírio de Moraes. O grupo, por exemplo, fechou o ano de 2022 com uma relação dívida líquida/Ebitda pouco acima do um para um (1,2). A CBA está alguns metros acima.

No primeiro semestre deste ano, o múltiplo entre passivo de curto prazo e Ebitda chegou a 3,88 vezes, contra apenas 0,68 em junho de 2022. Baixar esse sarrafo tornou-se prioridade. 

#CBA #Votorantim

Empresa

InBrands negocia entrada de bancos credores no seu capital

21/07/2023
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A InBrands, uma das maiores holdings do varejo de moda do Brasil, estaria negociando com os bancos credo 

res a conversão de parte da dívida em participação acionária. Do outro lado da mesa encontram-se instituições financeiras como Itaú Unibanco e Votorantim. Na linha do “entregar os anéis para não perder os dedos, os controladores da InBrands, Nelson Alvarenga Filho e Americo Fernando Rodrigues Breia, tentariam, assim, reduzir a pressão do seu nível de alavancagem. A relação dívida líquida/Ebitda é de 5,2 vezes. Com um passivo de curto prazo superior a R$ 600 milhões, o grupo enfrenta turbulências financeiras já há algum tempo, inclusive com rumores de uma recuperação judicial. Dona de grifes como Ellus, Richards, Salinas, VR e Alexandre Herchcovitch, a holding chegou a oferecer algumas das marcas como garantia aos credores. Procurados, Inbrands, Itaú e Banco Votorantim não quiseram se pronunciar.

#InBrands #Itaú Unibanco #Votorantim

Negócios

Votorantim e CPPIB querem esticar aliança para o real estate

23/06/2023
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Os negócios conjuntos entre os Ermírio de Moraes e o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) podem ganhar um terceiro vértice. Há conversas para uma associação na área de real estate, por meio da Altre. A companhia reúne os ativos imobiliários da Votorantim, uma carteira da ordem de R$ 3 bilhões. Os investimentos estão quase todos concentrados em São Paulo, mas a entrada do fundo canadense daria uma nova dimensão à Altre, acelerando os planos internacionais da companhia. O braço de real estate da Votorantim vem, desde o início do ano, prospectando negócios nos Estados Unidos, notadamente em Nova York e na Flórida. E os canadenses já são de casa. Os Ermírio de Moraes e a CPPIB caminham de braços dados em duas grandes operações: a Auren, que atua em geração eólica e renovável, e a recém-criada Floen, para investimentos em transição energética. Em contato com o RR, a CPPIB informou que “é sua política não comentar rumores de mercado”. A Votorantim não se pronunciou.

#Canada Pension Plan Investment Board #Ermírio de Moraes #Votorantim

Destaque

BRK Ambiental pode ser o passaporte de entrada da Votorantim no saneamento

25/05/2023
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A Votorantim estaria em conversações com a Brookfield para a compra da sua participação de 70% na BRK Ambiental. Trata-se de uma operação estimada em aproximadamente R$ 6 bilhões, tomando-se como base o valuation da companhia para o IPO que seria realizado no ano passado e acabou engavetado. Na ocasião, os 100% da BRK foram precificados em torno de R$ 9 bilhões. No caso da Votorantim, o M&A representaria a entrada dos Ermírio de Moraes na área de saneamento, um passo a mais no acelerado processo de diversificação dos negócios do conglomerado. A julgar pelos movimentos recentes, há uma considerável possibilidade de o grupo investir no setor de mãos dadas com um parceiro ainda mais parrudo. Nos últimos tempos, a Votorantim tem se notabilizado por se associar a grandes investidores internacionais. Uniu-se ao Temasek, o trilhardário fundo soberano de Cingapura, para negócios em saúde, educação e tecnologiaAo lado da canadense CPP Investments, criou a Auren, empresa de energia renovável. A própria CPP, por sinal, já tem um pé no setor de saneamento: está entre os maiores acionistas da Iguá.  Como não poderia deixar de ser, os protagonistas do enredo se esquivam. Perguntada, a Votorantim diz que “não comenta especulações de mercado.” A Brookfield também não quis se pronunciar. O fato é que não é de hoje que os canadenses buscam uma porta de saída da BRK Ambiental. A princípio, seria por meio do IPO. Desde o fim de 2022, após a suspensão da abertura de capital, a Brookfield passou a oferecer sua participação no mercado. De acordo com a mesma fonte, mantém tratativas também com fundos de investimentos internacionais. A BRK é umas grandes holdings de saneamento do país. Presente em 13 estados e em mais de 100 municípios, teve uma receita líquida da ordem de R$ 4,5 bilhões e um Ebitda da ordem de R$ 1,2 bilhão no ano passado. 

#BRK Ambiental #Brookfield #CPP Investments #Votorantim

Esbanjando saúde

24/08/2022
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Votorantim e o B, fundo soberano de Cingapura, pretendem investir pesado na compra de hospitais especializados em atendimentos de alta complexidade. Os Ermírio de Moraes e os asiáticos criaram um fundo de R$ 3,6 bilhões.

#Ermírio de Moraes #Votorantim

Acostamento

22/08/2022
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A saída de Marcos Cauduro da presidência da CCR foi apenas o cartão de visitas de Votorantim e Itaú, novos acionistas da empresa. Segundo o RR apurou, novas mudanças estão a caminho.

#CCR #Itaú #Votorantim

Acervo RR

Segundo tempo

4/08/2022
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No mercado, há quem veja um algo a mais na emissão de R$ 3,5 bilhões em debêntures anunciada pela Itaúsa. Além de financiar a compra da participação da Andrade Gutierrez na CCR, a captação já “precificaria” uma oferta por parte das ações da empresa em poder do Grupo Soares Penido. A Votorantim acompanharia os Setúbal na investida.

#Andrade Gutierrez #CCR #Itaúsa #Votorantim

Diversificação

14/06/2022
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A diversificação da Votorantim avança a passos largos: o próximo alvo é a área de educação.

#Votorantim

Votorantim elétrico

25/05/2022
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Os Ermírio de Moraes avançam mais algumas jardas na área de energia. O RR apurou que a Auren, leia-se Votorantim e a canadense CPP Investments, planeja disputar o leilão de transmissão da Aneel marcado para o fim de junho. Seria o début da joint venture no segmento.

#Aneel #Ermírio de Moraes #Votorantim

Last dance

16/05/2022
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A Votorantim estaria em conversações com a Techint para a venda da Acerbrag, uma das três maiores produtoras de aços longos da Argentina. É o último ativo dos Ermírio de Moraes na siderurgia.

#Ermírio de Moraes #Techint #Votorantim

Descarga elétrica

4/05/2022
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A Auren, a bilionária joint venture entre a Votorantim e a canadense CPPIB, entrou na disputa para a compra de ativos da Ibitu Energia, leia-se o fundo norte-americano Castlelake. Na mira, os complexos eólicos Riachão, no Rio Grande do Norte, e Caldeirão, no Piauí.

#Auren #Ibitu Energia #Votorantim

Fundos abutre afiam as garras na Cimento Tupi

8/02/2022
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Cobiçada por pesos-pesados do setor, como CSN e Votorantim, a Cimento Tupi corre o risco de se tornar uma presa fácil para aves de rapina do mercado. Por “aves de rapina” leia-se os fundos abutre que já compraram US$ 350 milhões em bonds da companhia e ameaçam tomar o controle da cimenteira, pertencente à família Koraniy Ribeiro. No mercado, circula a informação de que um desses investidores seria o Elliot Management, do norte-americano Paul Singer, conhecido como um dos mais agressivos hedge funds do mundo.

Segundo uma fonte envolvida nas negociações, esses fundos estão se unindo à suíça Tupacta AG, instituição financeira que detém outros US$ 228 milhões em títulos da cimenteira. Esse bloco estaria forçando a conversão dos créditos contra a empresa em participação societária, inclusive acima do teto de 21% do capital total. Trata-se da trava proposta pela própria Tupi em seu plano de recuperação judicial para a possível transformação de debt em equity.

A manobra seguinte seria uma tomada hostil do controle da cimenteira, com o apoio de minoritários e eventualmente a compra de mais ações em bolsa. Procurada pelo RR, a Tupi não se pronunciou. A situação dos acionistas controladores da Tupi é vulnerável, sobretudo diante dos credores. Os detentores de dívidas trabalhistas e os fornecedores até aprovaram integralmente o plano de recuperação judicial. O problema são os fundos abutre, que votaram contra. Com a adesão da Tupacta AG, esse bloco passa a responder por 85% do passivo total da Tupi. Ou seja: nesse cenário, dificilmente os Koraniy Ribeiro teriam força para conter uma eventual tentativa de take over.

#Cimento Tupi #CSN #Votorantim

Que venham 2022 e o “furos” nossos de cada dia

30/12/2021
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Ao longo de 2021, o RR foi a dose de reforço contra a desinformação. Ao todo foram 273 edições, com 3.986 notas e matérias. A newsletter levou seus assinantes para os bastidores do Poder, antecipando as notícias mais relevantes dos meios político e empresarial. A seguir, elencamos alguns dos principais acertos em 2021 – não caberiam todos aqui. No que talvez seja o grande fato macroeconômico do ano, o RR antecipou o desmoronamento do teto fiscal.

A publicação tratou do tema de forma mais aguda nas edições de 2 de setembro e de 20 de outubro. Nesta última, na matéria “Auxílio Brasil abre caminho para nova régua fiscal”, antecipamos uma guinada na política econômica, com a relativização do teto. Em 16 de novembro, o RR revelou também os estudos da equipe econômica para liberar um espaço de até R$ 150 bilhões nos gastos orçamentários – R$ 90 bilhões exatamente com a mudança na regra do teto, com a PEC dos Precatórios e a acomodação do Auxílio Brasil. Apenas três dias depois, o relatório final do Orçamento de 2022 era apresentado, com uma folga fiscal da ordem de R$ 113 bilhões.

O Auxílio Brasil, por sinal, é peça fundamental de toda essa reengenharia fiscal. Em 3 de março, o RR divulgou, com exclusividade, as discussões no Palácio do Planalto e no Ministério da Economia para que o benefício fosse estendido até o fim de 2021 ou transformado em benefício permanente, com valor entre R$ 250 e R$ 300. Dito e feito! O programa de transferência de renda perdurou até o final do ano e serviu de proxy para o Auxílio Brasil, com o pagamento fixo de R$ 400.

O assinante do RR soube também com exclusividade dos estudos de Paulo Guedes e cia. para a criação de uma espécie de fundo patrimonial, composto por imóveis da União, ações e dividendos de estatais, entre outros ativos. O RR tratou do assunto nas edições de 19 de agosto e 25 de outubro. No início de dezembro, Guedes falaria publicamente da medida, anunciando, inclusive, a intenção do governo de criar um Ministério do Patrimônio. Em 27 de julho, mais uma informação de primeira: a newsletter divulgou que o Ministério da Economia havia retomado os estudos para a fusão do IBGE e do IPEA. O “IBGEPea” tardou, mas não falhou: em dezembro, Paulo Guedes anunciava os planos de criação de uma Supersecretaria, juntando os dois institutos.

O fim do “golpe”

O RR acompanhou de perto – para não dizer de dentro – as tensões e distensões no relacionamento entre o presidente Jair Bolsonaro e as Forças Armadas. Em 6 de abril, poucos dias após a inédita saída conjunta dos três Comandantes das Forças Armadas, maquiada sob a forma de demissão, a newsletter já relatava articulações nos bastidores para o desmantelamento do “blefe do golpe” – leia-se a fantasia de uma ruptura institucional, com o apoio do Exército, alimentada por Bolsonaro. Ao longo do tempo, o esfriamento das relações entre os militares e o presidente se confirmaria.

À mercê dos hackers

O RR foi pioneiro em descortinar a fragilidade da defesa cibernética do Estado brasileiro, agravada pela concentração de dados pessoais nas mãos do governo. Em 12 de fevereiro, a publicação revelou a preocupação do GSI e da Secretária de Assuntos Estratégicos com possíveis ataques a sistemas de órgãos públicos. Em 8 de outubro, o RR divulgou, com exclusividade, que o TCU faria uma auditoria na estrutura de TI do Ministério da Saúde após detectar 24 “riscos significativos” de invasão da plataforma da Pasta. Estava escrito: no dia 10 de dezembro, cibercriminosos invadiram os sistemas da Saúde, tirando o Conect SUS do ar.

Pária nos direitos humanos

Além da catástrofe da Covid-19, com seus mais de 600 mil mortos, o presidente Bolsonaro também colocou o país na contramão das grandes nações e entidades multilaterais na agenda dos direitos humanos. Em 21 de setembro, a newsletter revelou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU estava preparando um relatório com duras críticas às políticas do governo brasileiro para as populações indígenas. Assim foi: o documento viria à tona uma semana depois. Outras flechadas se seguiram. Em 27 de outubro, a publicação informou que a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira estava preparando um manifesto contra o presidente Bolsonaro a ser apresentado na COP 26. Somente dois dias depois, a notícia seria divulgada por outros veículos.

Roleta de cargos

A capacidade do RR de antever os movimentos do Poder permitiu também aos assinantes saber, com exclusividade, de mudanças em cargos importantes do governo. Em 27 de janeiro, a newsletter já tratava das articulações feitas pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, para defenestrar o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim. Custou até que Costa Neto conseguisse seu intento, mas Rolim acabaria afastado do cargo em setembro. Em 5 de fevereiro, o RR noticiou que Jair Bolsonaro estava prestes a dar um “cartão vermelho” ao presidente do Banco Brasil, André Brandão. O executivo deixaria o posto em meados de março. Na edição de 15 de setembro, o assinante da newsletter soube, em primeira mão, que o destino de Leonardo Rolim, então presidente do INSS, estava selado: ele seria demitido pelo ministro Onyx Lorenzoni. Bingo! A exoneração foi oficializada em 5 de novembro. Em 19 de outubro, o RR informou que mais dois auxiliares de Paulo Guedes estavam prestes a deixar seus cargos, apesar do apelo do ministro para que permanecessem. O fato se consumaria de forma ainda pior: dois dias depois, não apenas dois, mas quatro assessores diretos de Guedes deixaram o governo.

Por dentro das empresas

Como de hábito, o RR destacou-se também por antecipar algumas das principais informações do universo corporativo de 2021. Em 19 de janeiro, a newsletter cravou que o IPO da Caixa Seguridade seria realizado em abril, o que se confirmou três meses depois. Em 10 de fevereiro, a newsletter revelou o interesse da cearense Pague Menos em comprar a rede de drogarias Extrafarma, até então pertencente ao Grupo Ultra.

O negócio se consumaria em 18 de maio. Em 25 de março, o assinante do RR soube que a Equatorial Energia entraria na disputa pela Companhia Energética do Amapá. Não só entrou como arrematou a empresa. Em 14 de maio, a publicação revelou não apenas o interesse da CSN em comprar as operações da LafargeHolcim no Brasil, mas também as tratativas entre Votorantim e InterCement, leia-se o Grupo Mover (antiga Camargo Corrêa) para adquirir os ativos de forma fatiada. Em 30 de junho, outros veículos confirmariam as gestões entre Votorantim e Mover.

No fim das contas, a CSN sairia vencedora na disputa pelos negócios da LafargeHolcim. Em 13 de agosto, o RR publicou, de forma exclusiva, as negociações para a venda da fabricante de fertilizantes Heringer à russa Eurochem. Não deu outra: a operação seria fechada pouco antes do Natal. Em 8 de setembro, a newsletter antecipou que dificilmente o IPO da Unigel seria realizado em razão das condições financeiras da empresa.

Dois meses depois, a abertura de capital foi suspensa. Ao apagar das luzes de 2021, mais um furo. Em 22 de dezembro, o RR informou que a Petrobras estava prestes a fechar a venda de mais um ativo ainda neste ano. No dia seguinte, a estatal anunciou a alienação de um pacote de participações no Polo Carmópolis, em Sergipe, por US$ 1,1 bilhão. Por razões óbvias, 2022 promete ser um ano de fortes emoções. Mas, com o RR, não há polarizações. O único lado da newsletter é o compromisso de levar a seus assinantes informações e análises exclusivas. A todos, um Feliz Ano Novo!

#Auxílio Brasil #Equatorial Energia #Extrafarma #Jair Bolsonaro #Ministério da Economia #Onyx Lorenzoni #Paulo Guedes #TCU #Votorantim

Saúde é o que interessa

29/10/2021
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O setor de saúde é o novo alvo do Canada Pension Plan Investment Board (CPP) no Brasil. O fundo canadense vai investir na aquisição de healthcares. A CPP, que acaba de fechar uma mega associação com a Votorantim na área de energia, já soma R$ 28 bilhões em ativos no Brasil.

#Votorantim

Votorantim e InterCement querem a LafargeHolcim em fatias

14/05/2021
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Os Ermírio de Moraes e a família Camargo podem colocar um novo ingrediente nos planos de IPO da CSN Cimentos. O RR apurou que a Votorantim e a InterCement, leiase Camargo Corrêa, estariam conversando sobre a possibilidade de uma aquisição fatiada dos ativos da LafargeHolcim no Brasil, avaliados em aproximadamente US$ 1 bilhão.
A CSN Cimentos mira o mesmo alvo. Muito provavelmente, o IPO da empresa contempla o investimento. A hipótese do dueto entre a Votorantim e a InterCement não chegaria a atingir no coração a abertura de capital da empresa de Benjamin Steinbruch, mas, de alguma forma, poderá interferir na oferta de ações.
A coalizão cimenteira permitiria à Votorantim e à InterCement contornar o Cade. As duas empresas partem da premissa de que uma investida-solo de qualquer uma delas provavelmente esbarraria no órgão antitruste. No caso de comprar, sozinha, todas as operações da LafargeHolcim no país, a InterCement saltaria de 16% para 27% do mercado nacional. Pode até soar como um índice palatável para o Cade. No entanto, em algumas regiões do país, o market share se aproximaria dos 40%. Em relação à cimenteira dos Ermírio de Moraes, o risco de o Cade brecar uma oferta solitária seria ainda maior. Líder do mercado brasileiro, a Votorantim soma cerca de 36% do setor. Com a aquisição das operações do grupo franco-suíço, passaria a controlar quase metade (cerca de 47%) das vendas de cimento no país. O caso mais agudo de concentração se daria no Sudeste, onde estão cinco das dez fábricas da LafargeHolcim e sete das 28 unidades da Votorantim. Ressaltese que a CSN Cimentos não teria esse problema. A empresa soma apenas 5% de participação no mercado nacional.
Não obstante se tratar de uma operação de difícil execução, Votorantim e InterCement teriam motivos fortes para buscar um modelo de negócio que lhes permitisse fisgar a operação da LafargeHolcim no Brasil. Uma preocupação em comum seria fechar a porta para a possível entrada de um novo competidor no país. A mexicana Pemex e a colombiana Argos também estariam entre as candidatas ao negócio. No caso específico da InterCement, há um segundo movimento defensivo em relação à própria CSN. O braço cimenteiro da Camargo Corrêa tenta proteger sua posição de vice-líder do setor. Com a operação da LafargeHolcim, a CSN ficaria muito perto de superar a InterCement e assumir esse posto.

#LafargeHolcim #Votorantim

Ponto final

14/05/2021
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Não retornaram ou não comentaram
o assunto: Votorantim, InterCement,
CSN e LafargeHolcim.

#CSN #Votorantim

Pleno vapor

3/12/2020
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A Votorantim está ampliando a produção de cimento em suas fábricas. Com o aumento do número de “obras formiguinhas” na pandemia, o insumo está em falta. Procurada, a empresa confirma que “vem tomando medidas para maximizar sua produção.”

#Votorantim

Cimento digital

19/11/2020
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A Votorantim desponta entre as empresas mais atuantes no desenvolvimento e aquisições na área digital. Quem diria. Do cimento para as startups.

#Votorantim

Mapa da mina

9/11/2020
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Na Casa Civil, o projeto que será encaminhado à Câmara autorizando a mineração em faixa de fronteira já ganhou a alcunha de “Lei Ermírio de Moraes”. A Votorantim é líder do ranking de pedidos de pesquisa e lavra, com mais de 130 requisições.

#Casa Civil #Votorantim

Saudade dos velhos Ermírio de Moraes

28/09/2020
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A iniciativa do Votorantim de criar uma espécie de foro em prol da cidadania e da cultura democrática merece todos os elogios. A empresa está saindo do casulo em que se meteu depois do falecimento de Antônio Ermírio de Moraes. Mas lá em cima, no firmamento, o patriarca José Ermírio e seu filho, Dom Antônio, devem estar conversando entre si que, no seu tempo, a valsa era outra em relação aos desatinos do governo. O projeto de marketing institucional do Votorantim, repetimos, merece loas, mas não substitui a ação política sem medo dos antigos donos da empresa. Se os Ermírio de Moraes “para valer” estivessem entre nós, o bonapartismo de Bolsonaro e a falta de uma política industrial estariam sendo duramente questionados. Pena! Seguirão com o discurso da cidadania e da democracia, cheios de dedos.

#Antônio Ermírio de Moraes #Votorantim

Meia volta, volver

25/08/2020
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Os Ermírio de Moraes estudam a venda das operações em cimento da Votorantim na Bolívia e na Turquia. A instabilidade política e a baixa contábil de R$ 273 milhões que o grupo foi forçado a fazer referente a ativos nos dois países formaram uma mistura intolerável.

#Votorantim

Votorantim e cia. na mira do Cade

21/07/2020
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O setor de construção civil decidiu abrir guerra contra a indústria cimenteira. Segundo o RR apurou, um pool de entidades prepara-se para acionar o Cade, acusando os fabricantes de cimento de formação de cartel. Os maiores alvos são Votorantim, Intercement e Lafarge Holcim, que, juntas, controlam mais de 70% do mercado brasileiro. Todas já carregam a mácula de uma condenação no Cade.

O trio estava entre as seis empresas que, em 2014, foram multadas em R$ 3,1 bilhões por cartelização. Farta documentação está sendo reunida e será enviada ao órgão antitruste. De acordo com a mesma fonte, os construtores acusam as cimenteiras de terem realizado, no último mês, reajustes sincronizados dos preços e dentro de intervalos próximos.

As maiores “coincidências” teriam sido registradas na saca de 50 kg. Do outro lado da mesa estão entidades, notadamente de São Paulo, como o Sindicato da Habitação (Secovi-SP), o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-SP) e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon-SP). O trio assinou o manifesto divulgado na semana passada contra o aumento dos preços do cimento. Procurado, o Sinduscon-SP afirma que “houve sincronização de reajustes” dos valores do insumo. Sobre a ação no Cade, a entidade não quis se pronunciar. Consultadas, Votorantim, Intercement e LafargeHolcim não quiseram se manifestar. Secovi-SP e Sintracon -SP também não se pronunciaram.

#Cade #Votorantim

Credores da Queiroz Galvão caminham sobre uma corda bamba

23/11/2017
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Apertar de vez o cerco à Queiroz Galvão, sob o risco de empurrá-la para um indesejável processo de recuperação judicial, ou seguir preso a uma negociação que não avança? Este é o dilema que aflige os bancos credores da companhia, entre os quais destacam-se Santander, Safra, Votorantim e Credit Suisse. Quase um ano após
a contratação da consultoria Alvarez & Marsal, o processo de repactuação da dívida do grupo pouco saiu do lugar – ao contrário do passivo, que, nesse período teria rompido a barreira dos R$ 10 bilhões.

Segundo o RR apurou, outros bancos, como o Santander, cogitam seguir os passos do Votorantim e executar na Justiça seus créditos contra a Queiroz Galvão – a instituição financeira dos Ermírio de Moraes cobra em juízo o pagamento de aproximadamente R$ 440 milhões. Trata-se, no entanto, de um movimento arriscado, que pode se transformar em um tiro no pé dos espanhóis e dos demais credores. O processo de negociação da dívida da Queiroz Galvão tornou-se uma guerra de nervos. Os acionistas da companhia jogam pôquer com os credores e usam o próprio risco de uma recuperação judicial como forma de domar os bancos.

É tudo o que eles não querem. A esta altura, os credores serão os grandes derrotados caso a Queiroz Galvão mergulhe em um processo de RJ, que congelaria o pagamento de qualquer dívida sabe-se lá por quanto tempo. A situação se agrava pelas notórias dificuldades do grupo de fazer caixa com a venda de suas operações. A construtora está fora do game: praticamente sumiu do mapa, tragada pela Lava Jato.

Nos últimos meses, a empresa tentou, em vão, negociar seu parque eólico, pendurado na Queiroz Galvão Energia, por um valor aproximado de US$ 500 milhões. O ativo mais “vendável” do grupo é a Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP). Segundo o RR apurou, Total e Statoil já demonstraram interesse pela companhia. Um fundo de private equity inglês também avalia o negócio.

O problema, o grande problema, é o preço. A família está pedindo algo em torno de R$ 4 bilhões pela QGEP, praticamente o dobro do valor de mercado (R$ 2,1 bilhões). Não há prêmio de controle ou qualquer outra variável que justifique a cifra. A QGEP já não tem mais o que sempre foi o seu melhor ativo – a participação no bloco BM-S-8, mais conhecido como Carcará – vendido neste ano para a própria Statoil. Do portfólio da empresa, apenas uma concessão já está em produção, o Campo de Manati, no litoral baiano. Todo o restante da sua carteira é composto por ativos ainda em fase de exploração ou desenvolvimento.

#Queiroz Galvão #Santander #Votorantim

Disputa

10/11/2017
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Votorantim e o Itaú disputam a pole position entre as corporações com investimento em maior número de startups. Ambas estão acima de 100 projetos.

#Itaú #Votorantim

Votorantim avança rumo ao leilão das usinas da Cemig

18/09/2017
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O leilão das usinas da Cemig, previsto para o próximo dia 27, deverá contar com a participação de dois dos maiores conglomerados empresariais do país. A exemplo da Vale, o Votorantim pretende entrar na disputa pelas hidrelétricas que pertenciam à companhia mineira e foram retomadas pelo governo federal. Segundo o RR apurou, uma das hipóteses em estudo no grupo é buscar uma associação com a própria Cemig – não por coincidência modelo também cogitado pela mineradora.

A parceria funcionaria como um hedge, uma forma de evitar uma futura e provável contestação jurídica à venda das hidrelétricas. A participação do Votorantim na licitação é vista com bons olhos no governo por acirrar a disputa pelos ativos – o valor mínimo das quatro usinas (Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande) está fixado em R$ 11 bilhões. De quebra, crescem as chances de as geradoras permanecerem sob controle nacional – entre os principais candidatos ao leilão predominam empresas estrangeiras, como a chinesa State Power Investment Corporation, a franco-belga Engie e a espanhola Iberdrola. Aos olhos da terceira geração dos Ermírio de Moraes, o Votorantim está diante de uma oportunidade rara para se consolidar como um dos grandes grupos de geração do país com a compra de ativos amortizados e rentáveis.

Estima-se que construir quatro usinas equivalentes do zero custaria, por baixo, o valor mínimo da outorga estabelecido para o leilão. E isso sem a garantia de demanda, ao contrário do quarteto de geradoras, que tem comprador assegurado para praticamente toda a energia que produz. O que era uma operação auto-centrada, predominantemente voltada ao fornecimento de energia para as plantas industriais do próprio grupo, está se consolidando como um dos negócios mais promissores do Votorantim.

São 32 hidrelétricas e cinco térmicas, com capacidade somada próxima de 2,6 gigawatts (GW), que respondem por aproximadamente 10% do faturamento da holding, algo como R$ 3,5 bilhões por ano. A compra das usinas da Cemig colocaria a Votoratim Energia entre os três maiores grupos privados da área de geração no país, com 5,5 GW, atrás apenas da Engie e da China Three Gorges. Esse número, ressalte-se, seria ampliado em mais 600 megawatts já a partir de 2019, quando o complexo de usinas eólicas que o Votorantim está montando no Piauí atingir a produção máxima estimada – o investimento gira em torno de R$ 1,2 bilhão. Entram nesta conta ainda os 300 MW dos 11 projetos de pequenas centrais hidrelétricas em desenvolvimento no grupo.

#Cemig #Votorantim

Lobby do cimento

22/08/2017
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A mobilização do Sindicato Nacional da Indústria Cimenteira, que tem enviado ao Cade estudos para mostrar a perda de competitividade das empresas do setor, colocou uma pulga atrás da orelha dos conselheiros do órgão antitruste. A leitura é que as cimenteiras estariam preparando o terreno para justificar alguma grande operação de M&A e a consequente concentração de mercado. Pode ser apenas uma cisma. Ou não. Não custa lembrar que, em 2014, o Cade multou Votorantim, Camargo Corrêa, Cimpor e cia. em R$ 3,1 bilhões por formação de cartel. E tem sido extremamente rigoroso ao analisar o impacto de fusões globais no mercado brasileiro, vide a operação Lafarge Holcim.

#Cade #Camargo Corrêa #Votorantim

Avanço tecnológico

10/05/2017
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O Grupo Votorantim, que era tido como uma empresa antiquada, está desenvolvendo startups ou novas tecnologias em todos os seus negócios, ou seja, celulose, cimento, energia, metalurgia e financeiro.

#Votorantim

Liquidez ao quadrado

18/04/2017
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A união das grifes Armínio Fraga e Ermírio de Moraes promete incomodar os grandes fabricantes de bebidas do país. O Gávea deverá injetar mais R$ 100 milhões na Natural One, empresa de bebidas de Ricardo Ermírio de Moraes, um dos herdeiros do Votorantim. A gestora comprou recentemente 49,9% da companhia. A Natural One confirmou a negociação, mas não quis falar de valores.

#Armínio Fraga #Votorantim

Um contencioso de alta voltagem

3/04/2017
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O governo entrou em rota de colisão com grandes grupos industriais intensivos em energia elétrica. Votorantim, Gerdau, Suzano e ArcelorMittal, entre outras, pressionam o Ministério de Minas e Energia a, ao menos, reduzir o repasse para o consumidor final do reajuste das tarifas realizado para viabilizar o pagamento da RBSE (Rede Básica do Sistema Existente), uma espécie de indenização paga às empresas de transmissão. Segundo estimativas preliminares da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriai de Energia (Abrace), o novo reajuste vai representar um aumento médio de 20% a 30% para a indústria. A tendência é que a Abrace leve o caso à Justiça caso as tratativas com o governo fracassem. O pagamento da RBSE foi uma exigência dos investidores da área de transmissão de energia para aderirem ao plano de renovação antecipada das concessões. No entanto, os grandes consumidores industriais alegam que a indenização não tem fundamento, uma vez que as licenças de transmissão nunca expiraram. Por esta razão, o reembolso de bens não depreciados não teria amparo legal.

#ArcelorMittal #Gerdau #Suzano #Votorantim

Votorantim e Santander lideram um pelotão eólico

5/01/2017
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Os ventos estão empurrando a Votorantim, o Santander e os fundos de pensão canadenses Ontario Teacher’s Pension Plan e Public Sector Pension Investment Board em direção à geração de energia eólica. Em tratativas guardadas a sete chaves, o quarteto discute a criação da segunda maior empresa do setor – abaixo apenas da CPFL Renováveis – com ativos de R$3 bilhões e nove parques eólicos no Nordeste. A fonte do RR, próxima de um dos investidores, informou que as gestões começaram no mês passado.

A iniciativa teria partido da família Ermírio de Moraes, interessada em diversificar a carteira de ativos da Votorantim Energia, quase que integralmente concentrada em hidroeletricidade. Procurado, o Grupo Votorantim nega as negociações. Está feito o registro. A Cubico Sustainable Investments, que concentra os ativos de energia eólica do Santander e dos fundos canadenses, não se pronunciou. A nova empresa tem previsão de uma capacidade instalada da ordem de 821 MW – 615 MW referentes às usinas da Cubico e o restante, da Votorantim.

O plano é que os projetos estejam todos operacionais no mais tardar em 2019. Os acionistas prometem colocar o pé no acelerador para atingir uma produção equivalente a 10% da geração de energia eólica do Brasil. A proposta dos Ermírio de Moraes é dividir o controle da nova empresa com a Cubico. O grupo brasileiro aportaria capital, além dos sete parques eólicos no Nordeste.

A associação dos pesos-pesados desata um nó da estratégia da Votorantim: o aumento da escala de geração de energia eólica sem a responsabilidade do investimento total nas usinas. Os planos dessa “empresa vendaval” somente estariam começando com a fusão. Votorantim e Cubico selariam a associação com o compromisso de investir R$ 3 bilhões em novas usinas eólicas.

#CPFL #Ontario Teachers #Santander #Votorantim

Bola dividida

25/08/2016
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 A simplificação da estrutura da Votorantim, com a incorporação do braço de participações pela VID, da área industrial, não encerrou os conflitos entre integrantes dos Ermírio de Moraes no conselho de administração. Antonio Ermírio de Moraes Filho tem defendido novas incorporações, como a unidade de sucos e a venda de ativos. Na outra ponta, está José Ermírio de Moraes Neto. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Votorantim.

#Votorantim

Cimento fresco

23/08/2016
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 Os Ermírio de Moraes vão decidir até outubro se levam adiante o projeto de construção de uma fábrica da Votorantim Cimentos na Bolívia. Hoje, segundo fonte próxima ao grupo, está bem mais para o “não”. Consultada, a empresa confirma o empreendimento. O que já está certo é que a recém-inaugurada planta de Primavera (PA) vai operar apenas com metade da capacidade até 2017.

#Votorantim

Ordem dos fatores

27/07/2016
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 A venda do banco argentino Patagônia pode esperar um pouco mais. Neste momento, a prioridade do Banco do Brasil é a negociação da participação no Votorantim. A direção do BB está convicta de que os resultados positivos da instituição são passageiros. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BB.

#Banco do Brasil #Patagônia #Votorantim

Cimento fresco

17/03/2016
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 A tailandesa Siam City Cement surge como candidata à compra de cimenteiras no Brasil. Na mira, os ativos que a dupla Lafarge e Holcim terá de vender por determinação do Cade. A Siam City fatura por ano US$ 15 bilhões. Para efeito de comparação, dá umas quatro Votorantim Cimentos.

#Holcim #Lafarge #Siam City Cement #Votorantim

Chairman

29/01/2016
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  Oscar Bernardes Neto, ex-presidente da Bunge, assumiu no fim de 2015 uma vaga no conselho de administração da Votorantim e já se prepara para ser o chairman. Raul Calfat, ocupante do cargo, não está dentro do figurino de independência que os Ermírio de Moraes pretendem adotar para o grupo. O executivo é unha e carne com a família. A Votorantim não confirma a mudança. Resta saber quanto tempo Oscar Neto resistirá a se tornar um “novo Calfat”, vergado à pressão dos Ermírio de Moraes no conselho.

#Bunge #Votorantim

Juros e mora

27/01/2016
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 A decisão da Votorantim de paralisar, a partir de fevereiro, a produção de níquel em Niquelândia (GO) e São Miguel Paulista esteve para ser anunciada duas vezes durante o ano de 2015. Mas os Ermírio de Moraes preferiram adiar a medida, na expectativa de uma recuperação do preço do metal, que não veio. Resultado: R$ 800 milhões a mais de prejuízo no balanço da Votorantim.

#Votorantim

JBS desmoraliza o “impeachment” do BNDES

7/12/2015
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 O processo de “impeachment” da JBS está fadado a morrer por inanição de argumentos. O conglomerado de empresas construído com o apoio do BNDES vai fechar o ano com um faturamento superior a R$ 180 bilhões e entra em 2016 como candidato a liderar o mais furioso processo de consolidação multissetorial do país. A recente aquisição da Alpargatas não deve ser vista como fato isolado. A J&F vai avançar em sua estratégia de diversificação. Entre os alvos estão construção pesada, agronegócio, energia e  celulose, segmento em que o grupo já atua por meio da Eldorado. Neste caso, todos os caminhos apontam para a fusão da empresa com a Fibria, da Votorantim – a operação de M&A mais decantada e aguardada no setor.  Os grupos de interesse que fazem oposição ao BNDES sempre apostaram no “impeachment” da JBS como uma ponte para  o“impedimento” do próprio banco. Mas não há Eduardo Cunha capaz de se contrapor a fatos e números tão superlativos. Principal negócio da J&F, o frigorífico vai romper neste ano a barreira dos R$ 165 bilhões em faturamento, 37% a mais do que em 2014, consolidando-se como a maior empresa privada do país. A dimensão destas cifras se estende à balança comercial. Ao fim deste ano, a JBS responderá por mais de 40% das exportações brasileiras de carne bovina, que deverão somar US$ 6bilhões. Em um exercício meramente hipotético, mantidas as respectivas taxas médias de crescimento nos últimos quatro anos, até 2020 a JBS superaria a própria Petrobras, tornandose o maior faturamento do Brasil entre as companhias não financeiras. Ressalte-se que esta é uma projeção extremamente conservadora, uma vezque, na ponta do lápis, a estatal promete um encolhimento para os próximos anos. Ou seja: a ultrapassagem pode vir antes.  Na área técnica do BNDES, há quem diga que o Brasil estaria em outro patamar se a cada dez operações de financiamento do banco houvesse uma JBS. Poucos negócios na história da instituição se revelaram tão lucrativos. Em 2007, quando o BNDES fez seu primeiro aportenna companhia, a ação estava em torno de R$ 7. Em setembro deste ano, a cotação atingiu seu maior patamar histórico – R$ 17,20. Se, nesse momento, a agência de fomento eventualmente tivesse vendido em mercado toda a sua posição na JBS, realizaria um ganho superior a R$ 6 bilhões. A J&F talvez seja hoje o que existe no Brasil de mais próximo dos chaebols, os grandes conglomerados industriais sulcoreanos, com negócios nos mais variados setores, formados a partir de uma empresamãe. O BNDES está indissociavelmente ligado à gênese deste cavalo vencedor. Em 2007, a JBS era um frigorífico com umareceita de R$ 4 bilhões por ano. Hoje, todos os negócios da J&F faturam essa soma a cada oitodias. O financiamento do banco à JBS teve um efeito multiplicador ao permitir que o grupo aumentasse seu nível de alavancagem para investir em outras áreas. À época, além da produção de carne bovina, a família Batista tinha apenas um negócio mais relevante, a Flora, fabricante de produtos de higiene e limpeza. De lá para cá, entrou nos setores de laticínios, celulose, financeiro, calçadista e até mesmo em mídia, com a aquisição do Canal Rural. Essa miríade de empresas soma 270 mil postos de trabalho – 150 mil no Brasil. A incorporação da Fibria aumentaria esse efetivo em 15 mil funcionários. O “impeachment” da JBS ou do BNDES seria também o“impeachment” dessa gente.

#Alpargatas #BNDES #Eldorado #Fibria #Flora #J&F #JBS #Votorantim

CPFL é uma luz que pisca no painel da Votorantim

10/11/2015
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 Essa é uma história que poderia ser contada em uma mansão em Londres, na Egerton Street, em South Kensington, ou no Metropolitan Office, localizado na Rua Amauri, em plena capital paulista. Por enquanto, uma cortina pesada impede a mensuração do quantum de desejo que distorce o delineamento da realidade. Mas o enredo ultrapassou com sobras a tênue fronteira com a ficção. De um lado, três herdeiras, praticamente anglófilas, empenhadas em se desvencilhar da crueza dos fatos e preservar o mundo encantado em que vivem, nem que isso custe o desmantelamento de um dos maiores conglomerados empresariais do país; do outro, um clã bandeirante, amante da atividade fabril, sem nenhum rapapé, que se vê diante do desafio de reinventar um potentado da indústria nacional. Os caminhos das acionistas da Camargo Corrêa – as irmãs Renata de Camargo Nascimento, Regina Camargo Pires Oliveira Dias e Rosana Camargo de Arruda Botelho – e dos Ermírio de Moraes parecem fadados a se cruzar mais uma vez. O ponto de encontro é o provável retorno da Votorantim à CPFL , de onde saiu em 2009.  As hipóteses discutidas passam pela venda de parte ou mesmo da totalidade das ações da Camargo Corrêa, dona de 23,6% da CPFL. Tomando-se como base o valor de mercado da empresa, em torno de R$ 15,8 bilhões, esta fatia do capital estaria precificada em R$ 3,7 bilhões – cifra que não leva em consideração um eventual prêmio de controle. Em junho, a posição de caixa da Votorantim Industrial era de R$ 7,5 bilhões. Consultada, a Camargo Corrêa negou a venda da CPFL. Já a Votorantim não quis se pronunciar. O retorno à CPFL daria uma nova configuração à Votorantim, que se tornaria a maior empresa privada de geração do país, superando a Tractebel . Os Ermírio de Moraes teriam praticamente sua própria Belo Monte. A dobradinha CPFL/ Votorantim soma uma capacidade superior a 9,5 mil MW, não muito distante dos 11 mil MW da maior hidrelétrica da Amazônia. A dupla reúne mais de 30 hidrelétricas, 50 PCHs, 33 parques eólicos, além de usinas de biomassa e térmicas, isso contabilizando-se apenas os projetos já em operação.  Um negócio que começou movido pela necessidade da Votorantim de suprir suas próprias plantas industriais transformouse em um dos mais rentáveis do conglomerado. Neste ano, a participação da Votorantim Energia no Ebitda do grupo subiu de 6% para 10%. Em 2013, a empresa tinha apenas 24 contratos de venda de energia para terceiros. Hoje, são mais de 200. Caso a compra da CPFL se concretize, a área de energia passará a ser a maior operação da Votorantim, deixando para trás a emblemática divisão de cimento. Para efeito de comparação, no ano passado a CPFL teve receita de R$ 17 bilhões. Já o braço cimenteiro da Votorantim faturou R$ 13 bilhões.  E as distintas senhoras da Camargo Corrêa? Para as herdeiras de Sebastião Camargo, a alienação da CPFL seria apenas um passo a mais no processo de desmanche do grupo. A Alpargatas está à venda, a empreiteira, assim como os elefantes, caminha lentamente para o vale da morte, e nem mesmo a atividade cimenteira estaria de todo livre. No limite, as três irmãs fecham mais esta porta e qualquer outra que leve a cômodos indesejados. A prioridade é uma só: esquecer o passado e deixar que o crepúsculo da vida avance amena e mansamente. Uma das dádivas da aristocracia.

#Alpargatas #Camargo Corrêa #CPFL #Tractebel #Votorantim

Renuka promete uma colher de açúcar para os credores

3/11/2015
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  O que era para ser o fim de uma história triste ganhou um capítulo extra com a disposição da indiana Shree Renuka de negociar um aporte de capital na Renuka do Brasil. Trata-se de um sinal de boa vontade em um momento decisivo da companhia, que teve aceito o seu pedido de recuperação judicial em 5 de outubro. A empresa terá de apresentar um plano de pagamento das dívidas de R$ 3,3 bilhões e com 70% de seu passivo em moeda estrangeira. Os credores, entre eles Santander, Banco do Brasil, Votorantim e Itaú, agradecem e apostam que a sinalização positiva deverá facilitar bastante o processo. O aporte de capital terá um peso maior nas tratativas com os bancos do que a suspensão das cobranças de débitos e a obrigatoriedade de apresentação de uma solução para as dívidas, premissas da recuperação judicial. O aporte permite ainda a retomada das negociações para a entrada de um investidor. Fonte ligada ao escritório Dias Carneiro Advogados, que assessora juridicamente o grupo indiano, informou ao RR que o plano de recuperação judicial será apresentado no início de dezembro. A capitalização – conduzida pelo empresário Narenda Murkumbi e a trading asiática Wilmar International, controladores da Shree Renuka – deverá ser realizada no mesmo período.  Seja qual for o caminho escolhido, a Shree Renuka tem de correr com a solução, pois a situação financeira e operacional da subsidiária brasileira vem se deteriorando rapidamente. Os recursos em caixa mal seriam suficientes para cobrir os custos fixos até dezembro. A sucroalcooleira estaria atrasando o pagamento de salários. Ao mesmo tempo, suas quatro usinas no país estariam operando de maneira irregular. O motivo seriam as dificuldades de a Shree Renuka obter matéria-prima. Produtores de cana-de-açúcar estariam se negando a fornecer o insumo enquanto a companhia não quitar antigos débitos. Segundo o RR apurou, a empresa cogita desativar temporariamente uma de suas plantas industriais no Brasil como forma de reduzir os custos operacionais e os prejuízos. Somente as duas usinas paulistas torram por mês quase R$ 60 milhões. A Shree Renuka nega o aumento de capital, assim como os atrasos de pagamento e o fechamento de usinas.  A agonia financeira da Shree Renuka é resultado de uma tempestade perfeita. O grupo indiano acumula equívocos de gestão, altos investimentos de baixo retorno, queda do consumo e dos preços do etanol e intempéries climáticas. Faltava apenas uma chicotada do câmbio. Não falta mais.

#Banco do Brasil #Itaú #Renuka do Brasil #Santander #Shree Renuka #Votorantim #Wilmar International

Baixa voltagem

19/10/2015
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  A CBA, produtora de alumínio da Votorantim, teria oferecido à Alcoa sua participação de 15% na hidrelétrica gaúcha Barra Grande. Procurada, a CBA não confirmou a venda.

#Alcoa #CBA #Votorantim

Cimenteiras chinesas marcham em direção ao Brasil

15/10/2015
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O iminente avanço de empreiteiras chinesas no Brasil é parte de uma operação ainda mais abrangente. A grande marcha sobre o setor de construção pesada prevê também o desembarque no país de algumas das maiores cimenteiras do mundo – no âmbito dos acordos bilaterais assinados entre os governos Dilma Rousseff e Li Keqiang em maio deste ano. A ponta de lança deste projeto é a Citic, braço de investimentos do governo chinês, um potentado com mais de US$ 700 bilhões em ativos. Discretamente, o grupo já montou um pequeno cluster na indústria cimenteira no Brasil. Uniu-se à paranaense Companhia Vale do Ribeira para a construção de uma fábrica na cidade de Adrianópolis, um investimento da ordem de US$ 150 milhões. Trata-se apenas de um embrião, a proxy de um projeto de ocupação do mercado brasileiro que se consumaria com a associação entre a Citic e grandes fabricantes de cimento chineses para a compra de ativos no país. A fila seria puxada pela China National Building Material (CNBM). Até o ano passado, o grupo era o maior produtor mundial do insumo, com 350 milhões de toneladas por ano, mas perdeu o posto após a fusão entre a Holcim e a Lafarge. Outro nome dado como certo é o da Anhui Conch, quarto lugar no ranking global do setor, com capacidade instalada de 215 milhões de toneladas. O momento não poderia ser mais propício para a investida dos asiáticos – noves fora as recentes ranhuras diplomáticas entre os dois países por conta da demora do governo brasileiro em reconhecer a China como economia de mercado. Sobram atrativos para as cimenteiras chinesas: o Brasil está baratinho; todos os segmentos ligados à área de construção no país enfrentam um momento extremamente complicado, seja por aspectos jurídicos, regulatórios ou mesmo pela conjuntura econômica; e, para completar, o que não falta na prateleira é ativo. No caso da indústria cimenteira, o Cade é o principal responsável pela superoferta. Para que sua fusão fosse aprovada no país, a dobradinha Lafarge/Holcim comprometeu-se a vender quase um terço de sua capacidade instalada – algo em torno de 3,6 milhões de toneladas. Por sua vez, Votorantim, Camargo Corrêa, Cimpor, Itabira e Itambé , todas condenadas pelo órgão antitruste por formação de cartel, terão de se desfazer de até 20% da sua produção. No caso da Camargo Corrêa, a decisão do Cade nem seria necessária. A disposição vendedora dos herdeiros de Sebastião Camargo vai muito além do percentual imposto pelo conselho de defesa da concorrência. O grupo já iniciou o processo de venda de ativos na área de concreto. Dependendo da oferta, a Camargo Corrêa entrega o controle da InterCement porteira fechada. Seria uma oportunidade de ouro para um grande grupo chinês desembarcar no Brasil assumindo, logo na partida, a segunda posição no ranking do setor, com uma produção de quase 13 milhões de toneladas por ano.

#Anhui Conch #Camargo Corrêa #Cimpor #Citic #CNBM #Dilma Rousseff #Holcim #InterCement #Itabira #Itambé #Lafarge #Votorantim

Profilaxia

8/10/2015
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Em junho, a Votorantim Cimentos antecipou o pagamento de 500 milhões de euros em dívidas que venceriam apenas em 2022. Acertou em cheio. De lá para cá, o câmbio acumula alta de 30%.

#Votorantim

Sustentável

7/10/2015
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A Votorantim Metais encontrou duas importantes minas de bauxita no Pará. A novidade é que a companhia estuda a utilização de biomassa para a produção de alumínio, em vez de energia térmica ou hidrelétrica.

#Votorantim

Votorantim

12/05/2015
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Formalmente, Walter Dissinger continua a  frente da operação global da Votorantim Cimentos (VC). No entanto, terá de dividir parte do seu poder com Marcus Akermann, conselheiro da VC, que deverá assumir os negócios da companhia na Europa, africa e asia.

#Votorantim

Votorantim

22/04/2015
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O Votorantim deverá fechar sua fábrica de cimento em Rondônia. A produção na Região Norte ficaria concentrada nas duas unidades do Pará, nas cidades de Barcarena e Primavera. A medida, ressalte- se, não estaria relacionada a  sanção imposta pelo Cade no processo por formação de cartel. É corte de custo mesmo. Oficialmente, a Votorantim nega o fechamento da unidade.

#Votorantim

Votorantim

8/04/2015
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Os Ermírio de Moraes, que andam meio apagadinhos, têm planos de investir no setor de saneamento. A Votorantim estuda montar uma empresa de participações em parceria com outros grandes grupos privados. Guardadas as devidas proporções, seria uma espécie de “VBC da agua”.

#Votorantim

Alguns sócios do BTG andam preocupados com a exposição do banco

19/02/2015
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Alguns sócios do BTG andam preocupados com a exposição do banco a riscos maiores. Do jeito que vai, acaba sendo o Votorantim a comprar o BTG e não o contrário, como estava escrito no zodíaco.

#BTG Pactual #Votorantim

Acervo RR

Esteves 2

16/10/2013
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 Relembrando Drummond: André Esteves assessorou Eike Batista, que tem como um de seus grandes financiadores o Santander, que foi buscar no Banco Votorantim garantias para os empréstimos ao Grupo X, que também deve, e muito, a  Caixa Econômica, que é sócia de Esteves no PanAmericano… Mundo pequeno, não?

#André Esteves #Banco Pan-Americano #Caixa Econômica #Eike Batista #Votorantim

Esteves 1

16/10/2013
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A investida do BTG Pactual sobre o Banco Votorantim, desejo antigo de André Esteves – ver RR edição nº 4.374 -, esbarrou na tentativa do banqueiro de dar uma de João-sem-braço. Esteves, vejam só, quis pagar pelo Votorantim como se os prejuízos históricos da instituição já não tivessem sido contabilizados.

#André Esteves #BTG Pactual #Votorantim

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