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Negócios

O novo round na briga entre a Paper Excellence e os irmãos Batista

10/07/2023
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O contencioso societário da Eldorado Celulose já tem um novo capítulo marcado. A Paper Excellence vai recorrer ao STJ contra a decisão proferida pelo juiz Rogério Favreto, do TRF-4, na semana passada. O magistrado suspendeu a venda da Eldorado para o grupo da Indonésia, uma vitória da J&F Investimentos, de Joesley e Wesley Batista. A J&F vendeu a Eldorado aos asiáticos em 2017 por R$ 15 bilhões e, logo depois, iniciou uma batalha jurídica para cancelar a operação. A Paper Excellence, por sua vez, não só briga na Justiça como também aposta suas fichas no prestígio dos seus “consultores” no Brasil: o ex-presidente Michel Temer e o ex-governador de São Paulo João Doria Jr., contratados a peso de ouro para defender os interesses do grupo nos gabinetes do Poder.

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Paper Excellence faz um papel encardido na Eldorado

11/09/2018
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O empresário indonésio Jackson Wijaya, herdeiro da Paper Excellence, revelou-se um personagem ladino na reta final da negociação de compra da Eldorado. Com o câmbio ascendente a seu favor, os asiáticos tentaram obter o melhor dos mundos para selar a operação. Cada dia a mais representaria alguns milhões a menos em dólares no momento do fechamento da transação. Além disso, Wijaya tentou concluir o negócio pagando apenas uma parte do valor acertado, algo em torno de R$ 4 bilhões por 50,59% da empresa. Na hora H, o grupo asiático esquivou-se de assumir cerca de R$ 8 bilhões em garantias dadas pela holding J&F para financiamentos concedidos à fabricante de celulose, conforme previsto no contrato. Segundo o RR apurou, a Paper Excellence chegou a apresentar ao BNDES fianças de bancos asiáticos desconhecidos na tentativa de liberar as ações da JBS que lastreavam empréstimos à Eldorado. A agência de fomento rechaçou todas. Não é a primeira vez que os Wijaya se notabilizam por não honrar compromissos de grande vulto. O caso mais rumoroso ocorreu em 2001, quando a família declarou uma moratória de quase US$ 14 bilhões. Dá até para entender porque, ainda hoje, grandes bancos da Ásia sequer passam perto dos Wijaya.

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