Os maiores e melhores do RR no ano de 2014

  • 23/12/2013
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O inigualável Millôr Fernandes costumava dizer “Viva o Brasil, onde o ano inteiro é primeiro de abril”. Talvez seja um exagero do mestre; talvez não! O fato é que, a s portas do dia primeiro, não de abril, mas de janeiro, o RR transmite a seus leitores os mais sinceros votos de felicidade, também estendidos a todos aqueles que protagonizam esta edição cheia de graça. Que os desejos de todos se realizem em 2014, assim como que o texto a seguir seja lido com a devida dose de bom humor e espirituosidade: Que André Esteves, parceiro da Caixa Econômica, consiga finalmente atrair Guido Mantega como seu sócio e tenha êxito não somente na associação com o Banco do Brasil, por meio do Banco Votorantim, mas também se junte ao Basa, ao Banco do Nordeste, ao Banrisul e, de quebra, ao BNDES. Que Joseph Safra faça uma próspera joint venture com Alex Haegler e sua filha, Bianca, para retornar ao sistema de investimentos em pirâmide, dessa vez sem os contratempos da era Madoff. Que Paulo Guedes, enfim, receba o Prêmio Nobel de Economia, do qual ele próprio se julga merecedor, conforme suas palavras ao RR em almoço na Casa da Suíça, no Rio. Que a santa Verônica Dantas ouça os conselhos do mano, Daniel Dantas, e não se derreta em tanta generosidade, bom trato e simpatia junto a toda a família Opportunity. Que o presidente do HSBC no Brasil, André Brandão, consiga, enfim, vender a Losango o triângulo e o retângulo e melhorar a imagem da sua gestão junto a  matriz. Que Celso Barros tenha sucesso na consolidação de todas as Unimeds, que, devidamente embaladas com o um laço de fita, passariam a se chamar ?Barrosmed?. Que o novo presidente do Walmart Brasil, Guilherme Loureiro, feche apenas 24 lojas e não as 25 anunciadas e, de quebra, adquira algumas mercearias em Taboão da Serra, São João de Meriti e Barcarena. Que Maria das Graças Foster não seja obrigada a fazer a feira toda a semana e a pesquisar o aumento de preços do chuchu, tomate e outros hortifrutigranjeiros para prever as chances de reajuste dos combustíveis. Que Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o Caoa, munido de pá e picareta, desencave um baú no quintal de sua casa abarrotado com os R$ 600 milhões que enterrou no BVA. Que Pedro Moreira Salles, o grande vitorioso com a fusão entre Itaú e Unibanco, não precise ser o porta-voz do grupo no lugar de Roberto Setúbal quando, finalmente, os ativos totais do banco forem superados pelos do Bradesco. Que Armínio Fraga tenha atendido o desejo de ser presidente do Banco Central em um eventual governo de Aécio Neves, Eduardo Campos, Marina Silva, ou ? uai ? até mesmo Joaquim Barbosa. Que o presidente da Claro, Carlos Zenteno, seja ouvido no próprio telefone pela diretoria e por seus subordinados, que insistem em não escutar suas ordens de comando. Que Eike Batista e seus sócios minoritários tenham um feliz 2027!

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