PSDB costura uma coalizão na Academia

  • 10/01/2014
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Quem disse que as instituições de pesquisa e ensino não trabalhariam juntas por uma questão de ego corporativo? O PSDB pretende superar essa mística e unir PUC, USP-Fipe e Insper para produzir coletivamente documentos críticos a s políticas adotadas pelo governo Dilma Rousseff e, de quebra, elaborar proposições para uma eventual gestão Aécio Neves. A FGV é a noiva mais cobiçada, mas, como se sabe, não assina documentos de caráter partidário. Portanto, é improvável que venha a participar de um condomínio dessa natureza. A UFRJ e a Unicamp nem contam, porque são consideradas aparelhos petistas. Os próceres do PSDB não têm a menor dúvida de que até as eleições precisam bater com veemência na economia e no gerenciamento do Estado. A ideia é construir a percepção de um consenso acadêmico insatisfeito com a qualidade do governo Dilma. Pode ser que essa joint venture da centro-direita acadêmica não resulte em voto ? é até provável que não resulte mesmo. Mas vai render mídia a s pencas. Garantido também é que há dinheiro farto de banqueiros na história.

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