Ministério da Saúde aumenta a dose na guerra contra a Covid-19

  • 8/04/2020
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O Ministério da Saúde cogita prorrogar a primeira fase da campanha de vacinação contra a gripe, que, a princípio, vai até o próximo dia 15. Imunizado dos ataques de Jair Bolsonaro – ao menos até a próxima “infecção” -, Luiz Henrique Mandetta e sua equipe discutem a medida em razão de alguns problemas já verificados. Questões de ordem burocrática e gargalos logísticos, sobretudo a dificuldade de circulação de mercadorias nas estradas, têm postergado a chegada das vacinas em algumas regiões do país.

Como consequência, esta primeira etapa, com foco em idosos e profissionais da área de saúde, ainda está razoavelmente distante das metas desejadas, notadamente para este segundo grupo. Segundo dados oficiais do Ministério, apenas 2,6 milhões de trabalhadores da saúde, ou 52% do público-alvo, já foram imunizados. A prioridade de Mandetta e cia. é aumentar o contingente de imunizados contra a gripe convencional nas próximas semanas, quando a curva de contaminação da Covid-19 deve se acentuar significativamente.

Consultado, o Ministério não se pronunciou especificamente sobre a possibilidade de prorrogação desta fase inicial. A Pasta assegura que “todos os estados do país estão abastecidos com doses da vacina contra a gripe para esta primeira etapa”. No entanto, segundo o RR apurou, alguns estados têm se queixado de atrasos. Somente na última segunda-feira, por exemplo, a Secretaria de Saúde da Bahia recebeu um lote de aproximadamente 328 mil doses que, de acordo com a mesma fonte, deveriam ter chegado ao estado no início do mês.

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