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Negócios

Controladores do Teuto avaliam venda de parte do capital

3/02/2023
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A família Melo, controladora do laboratório Teuto, estuda a entrada de novos sócios na companhia. Há dois cenários em discussão: um IPO ou a venda direta de uma parte de capital para um fundo de investimento. Em 2021, a empresa farmacêutica chegou a iniciar os preparativos para a abertura do capital em bolsa, mas a operação ficou pelo caminho. Antes disso, os herdeiros do empresário Walterci de Melo tiveram a Pfizer como sócia. Em 2017, no entanto, a multinacional americana revendeu sua participação de 40% para os acionistas controladores, com os quais mantinha uma conturbada relação.

#Teuto

Uma dor de cabeça a mais para o Ministério da Saúde

2/05/2022
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Vacina contra a Covid não falta mais. Agora, o problema na saúde pública é outro: a escassez de dipirona monoidratada injetável, um dos medicamentos mais utilizados em internações hospitalares. O Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça, mais precisamente a Secretaria Nacional do Consumidor, estão atuando conjuntamente na tentativa de solucionar o desabastecimento do analgésico e antitérmico nos hospitais da rede pública. As duas Pastas têm feito gestões junto ao laboratório goiano Teuto, considerado a “cepa” causadora dessa enfermidade. Responsável por quase 50% da produção brasileira de dipirona monoidratada, a empresa interrompeu a fabricação do medicamento.

Em contato com a newsletter, o laboratório confirmou que “já foi iniciado o processo de suspensão da fabricação da dipirona por tempo indeterminado”. O Teuto joga o problema para cima da conjuntura e do próprio governo, mais precisamente a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão inter-ministerial. A empresa afirma que “a decisão foi tomada infelizmente, devido aos custos dos insumos produtivos terem aumentado de sobremaneira, que inviabilizou a manutenção de sua fabricação e comercialização pelo preço homologado pela CMED”. No Ministério da Saúde, o receio é que, ao contrário do que diz o Teuto, o tempo de interrupção esteja, sim, determinado e seja definitivo.

Segundo o RR apurou, a Secretaria Nacional do Consumidor já cogita, inclusive, a hipótese de sanções ao laboratório caso as tratativas para a retomada da produção sejam infrutíferas. Também consultados, os Ministérios da Saúde e da Justiça não se pronunciaram. O episódio é um exemplo da fragilidade do Brasil na produção de insumos na área médica. O país fabrica apenas 5% da matéria-primária necessária para atender a toda a indústria farmacêutica nacional. Ou seja: o setor é quase que inteiramente dependente de importações. No caso específico da dipirona monoidratada injetável, existe apenas mais um único fabricante, a Santisa, sem condição de atender o mercado e tapar de uma hora para a outra o buraco deixado pelo Teuto.

#Ministério da Justiça #Ministério da Saúde #Secretaria Nacional do Consumidor #Teuto

Novo receituário

10/02/2022
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A família Melo, controladora do laboratório Teuto, vem mantendo tratativas com fundos de investimento para a venda de parte do capital da companhia. Trata-se de uma mudança em relação aos planos do ano passado, quando a empresa farmacêutica chegou a abrir o processo de IPO, suspenso em julho. Com faturamento da ordem de R$ 1,2 bilhão, o Teuto já teve um sócio no passado: a Pfizer, que deixou o negócio em 2017 após desentendimentos com os acionistas controladores.

#Pfizer #Teuto

Plano B

6/09/2021
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Após cancelar o IPO do Teuto, a família Mello busca um sócio para o laboratório farmacêutico. Ocorre que o clã não é uma companhia das mais fáceis. Que o diga a Pfizer, que já esteve por lá.

#Pfizer #Teuto

Princípio ativo

18/08/2021
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Os controladores do Teuto estão inclinados a empurrar o IPO do laboratório farmacêutico para 2022. Seria uma recomendação “médica” dos advisers da operação: as conversas com investidores apontam para uma demanda pelos papéis abaixo das expectativas. Consultado, o Teuto não quis se manifestar.

#Teuto

Posologia

29/09/2020
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Os acionistas do Teuto mantêm conversações com fundos para a venda de uma participação do laboratório. Um dos candidatos de maior dosagem é o Advent.

#Advent #Teuto

Mais uma dose

4/04/2019
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O laboratório farmacêutico indiano Torrent está disposto a cravar uma aquisição no Brasil. Chegou a olhar com lupa os números do goiano Teuto, controlado pela família Mello, mas pulou fora diante do elevado nível de endividamento da companhia.

#Teuto #Torrent

Amargo remédio

1/03/2019
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A busca do Teuto por um sócio investidor tem esbarrado na resistência dos acionistas em abrir mão do controle. A família Mello quer o céu – um aporte substancial capaz de reduzir o endividamento superior a R$ 800 milhões – sem entregar os anéis, ou seja, uma participação majoritária e a gestão do laboratório farmacêutico. O clã é conhecido no setor como um osso duro de roer. Que o diga a Pfizer, que comprou 40% do Teuto e depois revendeu a participação à própria família Mello, embolsando um valor inferior aos R$ 400 milhões pagos anteriormente.

#Teuto

A segunda venda do Teuto?

6/11/2017
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Poucos meses após romper a sociedade com a Pfizer, o Teuto vem sendo cortejado por laboratórios nacionais e internacionais. Segundo o RR apurou, a Eurofarma, controlada pelo empresário Maurizio Billi, e a suíça Novartis já demonstraram interesse na aquisição do laboratório goiano. Seria um raro caso de empresa negociada duas vezes pelos mesmos vendedores. E que negócio! Em 2011, a Pfizer comprou 40% do Teuto por R$ 400 milhões. O contrato dava aos norte-americanos a opção de adquirir o restante das ações até 2016. Pois a Pfizer não só abriu mão do direito como entregou os 40%do laboratório aos seus controladores. Ao que consta recebeu o valor simbólico de R$ 1. O writeoff foi o preço que os norte-americanos preferiram pagar para dar um fim aos constantes desentendimentos com a família Melo.

#Pfizer #Teuto

Dose elevada

10/03/2017
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A norte-americana Advent apresentou uma oferta cheia de zeros pelas participações da Pfizer e da família Melo no laboratório goiano Teuto.

#Advent #Pfizer #Teuto

Indiano no Teuto

15/02/2017
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Uma das maiores farmacêuticas da Índia, a Lupin estaria negociando a compra das participações da Pfizer e da família Melo no laboratório Teuto. A pedida gira em torno de R$ 1,2 bilhão.

#Indústria farmacêutica #Lupin #Pfizer #Teuto

Que remédio?

1/02/2017
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A Pfizer e a família Melo, que tentam vender o controle do laboratório Teuto há mais de oito meses, desceram do pedestal. Já aceitam propostas mais baixas do que a pedida original, de R$ 1,6 bilhão.

#Pfizer #Teuto

Teuto e Medley chegam ao seu prazo de validade

26/10/2016
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  A Pfizer e os herdeiros do empresário Valterci de Melo – donos, respectivamente, de 60% e 40% do Teuto – vão anunciar até o início de dezembro a venda do controle do laboratório. Estima-se que a operação, conduzida pelo JP Morgan e pelo BTG, fique em torno de R$ 1 bilhão. Dos seis concorrentes que iniciaram a disputa apenas três entraram na reta final: as gestoras norte-americanas Advent e Bain Capital e a indiana Torrent Pharmaceuticals, já presente no Brasil. A venda do Teuto encerrará uma relação societária esquizofrênica: desde que se uniram, em 2010, a Pfizer e a família Melo vivem num ambiente de hostilidade mútua e alguma dose de paranoia. Os norte-americanos sempre alimentaram a suspeita de que os sócios, à frente da gestão, usaram de artifícios contábeis para inflar os números da companhia e, com isso, aumentar o valor de venda dos seus 40%. Em meio às enfermidades societárias, o Teuto vem apresentando um desempenho financeiro frustrante. Para não perder mercado, abusou de uma agressiva política de preços nas negociações com o varejo – em alguns casos de até 80% –, asfixiando sua rentabilidade. Sua margem Ebitda, que, há dois anos, beirava os 30%, já estaria abaixo dos 15%, o menor índice desde 2012. Procurado, o Teuto não quis comentar o assunto. Torrent, Advent e Bain Capital também não se pronunciaram.  A venda do Teuto terá razoável impacto no mercado de genéricos – segmento responsável por mais de 60% do seu faturamento (R$ 560 milhões no ano passado). O laboratório é o oitavo maior fabricante de medicamentos sem patente do país. Foi exatamente este o fator que atraiu para a disputa a Torrent Pharmaceuticals, que fatura mais de US$ 3 bilhões por ano em todo o mundo. O grupo, que atua há 14 anos no mercado brasileiro apenas importando medicamentos da Índia, está decidido a ter uma produção própria de genéricos no país. O apetite dos indianos pode ser medido pela sua presença nas duas grandes operações de M&A em curso no setor. Além da proposta pelo Teuto, a Torrent também estaria em conversações com a Sanofi Aventis, que teria colocado à venda o controle do Medley – outros candidatos seriam os laboratórios brasileiros Cimed e Aché. Consultada, a Sanofi “não confirma que o Medley esteja à venda”. Cimed e Aché não se pronunciaram.  Esta, sim, seria uma operação capaz de chacoalhar o ranking do mercado brasileiro de genéricos. O Medley é o segundo maior fabricante do país, atrás apenas da EMS . Neste ano, deverá faturar mais de R$ 1 bilhão no segmento. Para o Aché, por exemplo, a aquisição valeria a liderança na venda de genéricos no Brasil, com mais de R$ 1,5 bilhão de receita anual. A exemplo do Teuto, o Medley desperta a cobiça da concorrência mais pela sua estratégica posição de mercado do que exatamente pela performance financeira. O futuro controlador terá trabalho: o laboratório dá prejuízo há dois anos, apesar da profunda reestruturação conduzida pela Sanofi Aventis. Os franceses perderam mais tempo tentando consertar a herança que receberam do que pensando na expansão do negócio. A Medley tinha uma pesadíssima estrutura de custos. Por custos, entenda-se não apenas os corporativos como os de seus controladores. Em um ano, o laboratório teria desembolsado quase R$ 100 milhões para pagar despesas pessoais da família Negão, sua antiga controladora.

#Aché #Advent #Bain Capital #BTG #Cimed #JP Morgan #Medley #Pfizer #Teuto #Torrent Pharmaceuticals

Dermage entra no receituário da Cimed

19/08/2016
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 O empresário João Adibe Marques, dono da Cimed, está seguindo um ambicioso receituário de aquisições. Além das negociações para a compra do Teuto – ver RR edição de 28 de julho –, Marques teria feito uma oferta pela Dermage. Uma das líderes do emergente mercado de dermocosméticos, a companhia fatura cerca de R$ 120 milhões, com um crescimento médio de 10% na receita desde 2010. A operação fará com que a Cimed não apenas estreie no segmento como ingresse também no varejo farmacêutico. Além da sua linha de produtos, a Dermage está presente em quase 500 pontos de venda. Ressalte-se que a Cimed já está desenvolvendo uma linha própria de dermocosméticos, com mais de 100 itens. A intenção é pendurar esses produtos na Dermage, aproveitando-se do peso da marca no segmento.  Em uma década, a Cimed pulou oito posições no ranking do setor até se tornar o sexto maior laboratório farmacêutico do país. Subiu esses degraus sem uma aquisição sequer. No entanto, Adibe Marques está convicto de que, a partir de agora, terá de mudar o princípio ativo da sua estratégia. Na sua avaliação, só com uma agressiva política de aquisições, a empresa conseguirá entrar no top five do setor, vencendo a distância que a separa do Aché: mais de R$ 800 milhões em vendas anuais. A eventual compra do Teuto, que fatura cerca de R$ 1,5 bilhão, cobriria esse percurso com sobras.

#Aché #Dermage #Indústria farmacêutica #Teuto

Teuto volta a ser o princípio ativo da Pfizer

11/04/2016
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 O cancelamento da venda do controle mundial da Allergan para a Pfizer foi motivo de celebração entre os acionistas do laboratório Teuto. Não poderia haver melhor notícia para a família Melo. A aposta do clã é que a Pfizer, dona de 40% do Teuto, terá de sair da sua zona de conforto e retomar as negociações para a aquisição dos 60% restantes da companhia. O raciocínio é simples e direto. Com a aquisição global da Allergan, os norte-americanos automaticamente herdariam duas fábricas no país e aumentariam consideravelmente seu portfólio de marcas. Ou seja: a farmacêutica goiana havia se tornado seu Plano B no Brasil. Agora, sem os ativos da Allergan, a compra do controle do Teuto volta à categoria de prioridade estratégica para a Pfizer. Para os herdeiros do empresário Valterci de Melo, morto em 2014, o que está em jogo é uma operação que pode chegar a R$ 600 milhões. Procurada, a Pfizer diz que “avalia a potencial aquisição”. Já o Teuto não quis comentar.  A operação, ressalte-se, depende de um acerto de contas razoavelmente intrincado. Pelo acordo original, caso queira ficar com os 60% restantes, a Pfizer terá de pagar um valor proporcional a 14,4 vezes a geração de caixa do Teuto no momento da operação. Este sempre foi um ponto de fricção entre as partes. Não custa lembrar que os norte-americanos chegaram a acusar os Melo de elevar artificialmente o Ebitda para inflar o valuation da companhia. Hoje, no entanto, parece haver uma congruência entre o desejo de comprar de um e a vontade de vender de outros. Se a Pfizer precisa aumentar sua posição no mercado brasileiro, os Melo buscam uma colcha bem quente capaz de cobrir os prejuízos decorrentes de equivocados investimentos em outras áreas de negócio.

#Allergan #Pfizer #Teuto

Pfizer conta as pílulas que faltam para controlar o Teuto

30/11/2015
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  Em meio ao estardalhaço gerado pela aquisição da Allergan, a maior operação de M&A da história da indústria farmacêutica, discretamente a Pfizer retomou uma conturbada negociação no mercado brasileiro: a compra dos 60% restantes do Teuto pertencentes aos quatro filhos do fundador da empresa, Walterci de Melo, que morreu em maio do ano passado. As duas partes concordaram em contratar um banco para definir o valuation da companhia e, consequentemente, da participação em poder da família. Trata-se não apenas de um passo fundamental para a transferência do controle, mas, sobretudo, um sinal de trégua numa tensa relação societária, que se acicatou ainda mais após o falecimento de Walterci. Do lado da Pfizer, quem está à frente desta intrincada operação é o próprio presidente da subsidiária brasileira, Victor Mezei. O executivo traz o handicap de ter conduzido a negociação com Walterci de Melo para a compra dos 40% do Teuto. Pela companhia goiana, as tratativas têm sido lideradas por Marcelo Leite, presidente do laboratório e homem de confiança de Walterci, e por um dos filhos do empresário, Ítalo Melo. Consultada, a Pfizer não quis se manifestar. Já a Teuto disse que “as partes avaliam o melhor momento” para concluir a transferência do controle.  Ao fechar a aquisição de 40% do Teuto, em 2010, a Pfizer acertou com o empresário uma opção de compra do restante do capital que poderia ser exercida em 2014 – posteriormente, o prazo foi estendido para 2016. À época, ficou acordado que os norte-americanos pagariam, pelos 60%, o valor proporcional de 14,4 vezes a geração anual de caixa do laboratório goiano. O que era para ser um balizador para o ato final da operação se tornou um cabo de guerra após a morte do patriarca. Desde então, a Pfizer passou a acusar os filhos de Walterci de Melo de inflar o Ebitda do Teuto para forçar a venda do controle em condi- ções irreais. A rigor, a multinacional não tinha qualquer obrigação de tomar uma decisão: bastaria esperar por 2016 e a opção de compra estaria automaticamente desfeita. Só que, do outro lado, a família subiu o tom: desde o ano passado, ameaça entrar na Justiça para retomar os 40% em poder dos norte-americanos, sob a alegação de que o acordo firmado por Walterci de Melo era lesivo aos interesses dos herdeiros. Neste clima de guerra fria, a Pfizer permanece onde sempre esteve. O que mudou foi a capacidade bélica dos herdeiros de Walterci de Melo. Seu paiol se esgotou e hoje a família se encontra em uma posição de fragilidade. Os R$ 400 milhões pagos pela Pfizer em 2010 praticamente se evaporaram no pagamento de dívidas e em malsucedidos investimentos da famí- lia em outros negócios, notadamente no setor agrícola.

#Allergan #Pfizer #Teuto

Que remédio?

20/05/2014
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O aumento dos custos de produção pegou a sul-africana Aspen Pharma no contrapé. A companhia deve empurrar para 2015 a expansão da fábrica de medicamentos no Espírito Santo. Em contato com o RR, a Aspen informou que o projeto foi adiado para o “final do segundo semestre”. Bem, daí para 2015 é um pulo.

#Pfizer #Teuto

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