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Saúde

“Nova Unimed” já nasce na malha fina da ANS

23/04/2024

A migração dos clientes da Unimed-Rio para a Unimed Ferj – anunciada como…

#ANS #Unimed

Empresa

Venda da Amil caminha para o seu desfecho sob o olhar atento da ANS

18/12/2023
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O epílogo da novela da venda da Amil está muito próximo – conforme o colunista Lauro Jardim informou na edição de ontem de O Globo. O RR apurou que a UnitedHealth pretende anunciar nesta semana o comprador da terceira maior operadora de planos de saúde do Brasil. Em jogo, uma carteira com mais de 5,4 milhões de clientes e uma rede com 19 hospitais e 52 unidades ambulatoriais, ativos avaliados em algo próximo a R$ 15 bilhões.

No início, eram sete candidatos à aquisição da Amil. Após um processo de depuração natural, há três concorrentes no páreo: a Bain Capital, a Dasa e o empresário José Seripieri Filho. Os três já tiveram negócios na área. A Bain Capital foi, por muitos anos, controladora da empresa de medicina de grupo NotreDame Intermédica, que, posteriormente, se fundiu à Hapvida em um dos maiores deals já realizados no setor.

A Dasa pertence aos herdeiros de Edson de Godoy Bueno, fundador da Amil. Seripieri, por sua vez, criou a Qualicorp e a QS Saúde, cuja carteira foi vendida neste ano à healthtech Alice.

A presença de José Seripieri na disputa tem levado a ANS a acompanhar mais de perto as negociações. Na agência reguladora, historicamente um órgão menos politizado e de perfil mais técnico, há objeções à venda da Amil ao empresário. A resistência se deve, em parte, aos fatos controversos que marcam sua trajetória. Em 2020, o fundador da Qualicorp foi preso na operação Paralelo 23, da Polícia Federal, suspeito de participar de um suposto esquema de caixa 2 na campanha de José Serra ao Senado em 2014, que teria movimentado cerca de R$ 5 milhões.

Em novembro do mesmo ano (2020), Seripieri acabou fechando um acordo de delação premiada com a PGR. Outra questão que preocupa a ANS é o futuro da carteira de planos individuais da Amil, com aproximadamente 300 mil vidas. Trata-se de um negócio deficitário e menos atrativo. Para agência reguladora, é fundamental monitorar os planos do futuro dono da Amil para a operação e se antecipar a qualquer risco de interrupção dos serviços aos beneficiários.

Mais uma vez, as atenções se voltam na direção de Seripieri. Informações que circulam na ANS apontam que o empresário teria planos de vender a carteira de contratos individuais. Há especulações sobre o interesse da Golden Cross em ficar com a operação – Seripieri é próximo do comando da empresa. Esse possível vai-e-vem causa apreensão no órgão regulador.

No limite, esta é uma questão que pode cair no colo da própria ANS. Qualquer abalo na gestão ou problema de continuidade obrigaria a agência ou, em última instância, o próprio Estado a assumir esse contingente de 300 mil planos, mesmo que de forma provisória.

Posicionamento: A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entrou em contato com o RR para esclarecer que “não recebeu nenhuma formalização a respeito de venda da operadora Amil e que, portanto, não se manifestou sobre eventual negociação.
A ANS ressalta ainda que seus critérios analisados para autorizar ou não operações de assunção ou transferência de carteiras são baseados no cumprimento da regulação setorial. Dessa forma, a ANS não é favorável ou desfavorável a nenhum dos players envolvidos em negociações realizadas no setor sem que sejam analisados os critérios técnicos.”

#Amil #ANS #Dasa #Qualicorp

Preços

ANS bate o martelo sobre o reajuste dos planos de saúde

28/04/2023
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Segundo informações filtradas da própria ANS, o reajuste dos planos de saúde individuais em 2023 deverá oscilar entre 9% e 10%. O índice será oficialmente divulgado pelo órgão regulador no mês que vem. O aumento será, portanto, inferior ao concedido no ano passado (15,5%), quando o setor ainda sofria os impactos mais perversos da Covid-19. Ainda assim, a majoração deverá provocar fricções entre as operadoras de medicina de grupo e o governo. As empresas alegam que os efeitos da pandemia sobre o setor não passaram, e as comorbidades financeiras são graves. Em 2022, as gestoras de planos de saúde tiveram um prejuízo somado superior a R$ 11 bilhões – maior perda da série histórica da ANS, iniciada em 2001. De acordo com dados da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), 263 operadoras fecharam o ano de 2022 no vermelho. Em 2019, eram 171 empresas nessa situação.

#ANS

STJ provoca palpitações nos planos de saúde

3/06/2022
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Ainda que por vias transversas, o reajuste médio de 15,5% dos planos de saúde anunciado recentemente pela ANS pode se virar contra o próprio setor. Segundo informações apuradas pelo RR, o aumento – o maior em 22 anos – repercutiu mal no STJ às vésperas da reabertura de um julgamento fundamental para as empresas de medicina de grupo. Em pauta, o processo que estabelece mudanças nas regras e pode impor aos planos de saúde o chamado rol exemplificativo. Caso a Corte bata o martelo pela reforma das normas, com base em uma miríade de ações de consumidores nas mais diversas instâncias, as empresas serão obrigadas a cobrir todos os tipos de procedimento médico e hospitalar, sem exceção.

Hoje, vigora no país o modelo conhecido como rol taxativo, que elenca cerca de três mil itens como cobertura mínima obrigatória. O STJ, mais precisamente a Segunda Seção, vai retomar o caso em 8 de junho, com a apresentação do voto do ministro Villas Bôas Cuevas – informação confirmada  ao RR pela própria Corte. Até o momento, ocorreram duas sessões, uma em setembro de 2021 e outra em fevereiro deste ano. Dois votos foram proferidos, e o placar está empatado em um a um – ao todo, dez ministros compõem a Turma.

Entre as empresas, há o receio de que o STJ mude as regras do jogo como uma resposta não apenas ao alto reajuste dos contratos, mas também ao processo de consolidação e consequentemente de concentração do setor. A eventual mudança para o rol exemplificativo tem tudo para desencadear uma batalha jurídica, com uma enxurrada de recursos dos planos de saúde, seja ao plenário do próprio STJ ou diretamente ao STF. A questão não é tão cartesiana quanto possa parecer. Se os consumidores puxam a corda de um lado, as empresas arrastam para outro, com uma leitura na mão contrária. Alegam que a alteração das regras provocará uma disparada ainda maior dos preços de seus serviços, para compensar despesas não cobertas atualmente.

Intramuros, executivos do setor falam em um impacto médio de 20% sobre as atuais tarifas de mercado – ou seja, mais do que o maior reajuste já concedido desde 2000. A Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) carrega nas tintas em relação à possível adoção do rol exemplificativo. Em contato com o RR, informou que “formular o preço de um produto sem limite de cobertura, que compreenda todo e qualquer procedimento, medicamento e tratamento existente, pode tornar inviável o acesso a um plano de saúde e colocar a continuidade da saúde suplementar no Brasil em xeque.” A entidade afirma ainda que a manutenção do rol taxativo, hoje em vigor, “está diretamente atrelada à segurança jurídica e previsibilidade na atenção à saúde do conjunto de beneficiários.”

Ressalte-se que as companhias do setor contam com um importante aliado: a ANS (Agência Nacional de Saúde), contrária à mudança do regime normativo. A mobilização da Agência em torno do tema pode ser medida pela extensão do posicionamento enviado ao RR – uma nota de 37 linhas. A ANS afirma que “a elaboração da lista de coberturas obrigatórias”, ou seja, o chamado rol taxativo, “se trata de uma das principais conquistas consagradas em lei no mercado de plano de saúde. Ainda segundo o órgão regulador, “sem a clareza do que deve ser necessariamente coberto, isto é, daquilo que esteja em contrato ou no rol definido pela ANS, fica impossível estimar os riscos que serão cobertos e, logo, definir o preço dos produtos.”

#Abramge #ANS #Saúde #STJ

Parentes

23/07/2020
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Como se não bastasse a controvérsia causada pela indicação da filha do general Braga Netto à ANS, um caso similar tem causado mal estar no Ministério da Saúde. Trata-se da nomeação da advogada Vitória Castro para a Secretaria de Atenção Especializada em Saúde
da Pasta. Vitória teve como um de seus padrinhos de casamento o ministro Eduardo Pazuello.

#ANS #Eduardo Pazuello #Ministério da Saúde

Oito milhões de vidas esperam por um remédio da ANS

18/04/2019
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A Agência Nacional de Saúde (ANS) tem uma bomba-relógio regulatória para desarmar. Trata-se do mercado de cartões pré-pagos ou descontos em saúde, segmento que já soma cerca de oito milhões de usuários – ou, dependendo do ponto de vista, oito milhões de vítimas em potencial. No último dia 5, o Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou um veto anterior que impedia profissionais da área médica de aceitar este tipo de “convênio”.

Na prática, o CFM lavou as mãos e devolveu o problema para a ANS. Os cartões de saúde são uma espécie de jabuticaba da medicina de grupo, que encontrou na crise econômica e na redução do emprego formal um terreno fértil. Criados por clínicas de perfil mais popular e consultórios médicos, funcionam como um estepe para a ausência de planos de saúde – os usuários pagam um valor pré-determinado para ter acesso a consultas e a outros procedimentos de menor complexidade. A modalidade está jogada em uma espécie de limbo regulatório. Procurada, a ANS confirma que “os cartões pré-pagos e cartões-desconto não são planos de saúde e, portanto, não são regulamentados pela Agência”.

Diz ainda que “tais produtos não garantem o acesso ilimitado aos serviços que devem ser oferecidos obrigatoriamente pelos planos”. Perguntada especificamente se trabalha para normatizar este segmentoe como avalia os riscos de que os milhões de usuários destes cartões fiquem sem atendimento, o órgão regulador não se manifestou. A recente decisão do CFM provavelmente obrigará a ANS a sair da sua zona de conforto. Ressalte-se que a questão já extrapola o âmbito regulatório e se espraia pelo Ministério Público Federal, que abriu inquérito para investigar possíveis irregularidades na oferta deste serviço

#ANS #CFM

ANS separa o joio do trigo

27/03/2019
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A Agência Nacional de Saúde está promovendo um tsunami no setor de medicina de grupo. Segundo o RR apurou, aproximadamente 20 planos de saúde, monitorados com lupa pela agência, correm sério risco de suspensão até o fim de abril, por descumprimento de contratos e elevado índice de reclamações. Há cerca de um mês, a entidade determinou a interrupção das vendas de outros 46 planos. Procurada, a ANS informou que “os dados referentes à próxima divulgação do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento se referem ao 1o trimestre, ainda em curso.” Por essa razão, “ainda não é possível saber as operadoras que terão planos suspensos”.

#ANS

Hapvida sai à caça de planos de saúde

22/03/2018
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O empresário cearense Candido Pinheiro Lima – tratado por seus pares como “o Edson Bueno do Nordeste”, em alusão ao fundador da Amil – vai partir para a consolidação de operadoras de planos de saúde na região. Fôlego financeiro não lhe faltará: os recursos virão do IPO da sua companhia, a Hapvida, programado para abril – a expectativa é de uma captação entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões. Um dos alvos, segundo o RR apurou, seria a Smile Saúde, que atua em Alagoas e na Paraíba. A Hapvida mira também na Unimed Norte-Nordeste, que tem enfrentado percalços – no início deste mês, a ANS chegou a suspender a comercialização de planos de saúde da operadora por irregularidades no atendimento e nas coberturas garantidas. A Hapvida é a maior empresa do setor no Nordeste, com mais de três milhões de vidas e receita da ordem de R$ 3 bilhões/ano. Pinheiro Lima ataca para se defender: seu objetivo é reforçar a posição da companhia em seu habitat no momento em que as grandes operadoras nacionais expandem sua atuação no Nordeste. Não por acaso: dos 13 estados que fecharam o ano de 2017 com crescimento do número de associados a planos de saúde, seis são do Nordeste.

#Amil #ANS #Hapvida

BB busca uma cura para o seu enfermo plano de saúde

24/11/2017
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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, prepara duras medidas na tentativa de sanear as finanças da Cassi, plano de saúde dos funcionários do BB, e, com isso, afastar o fantasma de uma intervenção por parte da ANS. Segundo o RR apurou, a proposta mais aguda e que certamente provocará maior celeuma no banco prevê um novo reajuste na contribuição obrigatória feita por funcionários e aposentados para a empresa de medicina de grupo. O remédio é amargo, sobretudo pela reincidência da dose.

No ano passado, o BB aumentou em 1% o repasse para a Cassi. A medida resultou em um valor adicional de aproximadamente R$ 40 milhões mensais – R$ 17 milhões egressos dos participantes e o restante, do caixa do próprio banco. A transfusão financeira, no entanto, não deu nem para a saída. A Cassi não consegue garantir sequer sua própria saúde. Nos últimos anos, tem acumulado déficit atrás de déficit.

Somente em 2015 e 2016, a hemorragia beirou os R$ 400 milhões. O descompasso atuarial é flagrante. No ano passado, o Plano de Associados, o maior da operadora, arrecadou R$ 1,7 bilhão e gastou R$ 2,1 bilhão. A reestruturação da Cassi prevê outras ações impopulares, como regras mais rígidas para a autorização de exames e demais procedimentos médicos.

Segundo informações filtradas do próprio BB, todas as medidas deverão ser levadas ao Conselho de Administração do banco ainda neste ano, tão logo a consultoria Accenture conclua a tomografia que está realizando nas contas do plano de saúde – o que está previsto para as próximas duas semanas. Consultado, o BB confirmou que o estudo está prestes a ser apresentado, mas disse que “não é possível falar sobre as conclusões e nem sobre medidas a serem implementadas.” Sobre o risco de intervenção da ANS na Cassi, o banco afirmou que “não vislumbra essa situação”.

#ANS #Banco do Brasil

Tratamento intensivo

29/06/2017
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A ANS está apertando o cerco a operadoras de medicina de grupo, notadamente de médio e pequeno porte, que têm usado e abusado da venda casada de planos de saúde e odontológicos. Vem punição dura pela frente. A agência reguladora anda mesmo com a mão pesada. No início do mês, suspendeu a venda de 38 planos de 14 operadoras.

#ANS

ANS monitora 60 planos de saúde

4/05/2017
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Mais um efeito nefasto da crise: neste momento, há 60 operadoras de medicina de grupo na UTI, leia-se empresas que vêm sendo monitoradas de perto pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e enfrentam crescente risco de intervenção. Não é nada, não é nada, esse número representa mais de 5% do total de planos de saúde em operação no país (1.095) – no início dos anos 2000, eram mais de 2.300. Procurada, a ANS confirmou que há, neste momento, 60 planos enquadrados no Programa de Adequação Econômico-Financeira (PAEF). A Agência ressalta que o fato de uma operadora estar em “PAEF não necessariamente significa que ela esteja insolvente, apenas que está em risco de insolvência.” Consultada sobre a possibilidade de intervenção iminente em algumas destas empresas, a ANS disse que não se manifesta sobre o tema por “sigilo legal”. Na ANS, a expectativa ou, talvez mais do que isso, a torcida é que uma parte do problema seja resolvida pelo próprio mercado, com o processo de consolidação do setor. A incorporação das carteiras de empresas enfermas evitaria soluções mais drásticas.

#ANS

BB envia para os funcionários a conta do déficit da Cassi

28/09/2016
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 A conta da crise financeira da Cassi, o plano de saúde do Banco do Brasil , vai cair no colo dos próprios funcionários e aposentados da instituição. O novo presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, recebeu carta branca do governo para adotar um amargo remédio e, assim, afastar qualquer risco de insolvência da operadora de medicina de grupo. Por amargo remédio entenda-se a cobrança de uma taxa adicional de 1% sobre os salários ou benefícios dos 400 mil participantes do deficitário Plano de Associados para cobrir os buracos financeiros na carteira. Na ponta do lápis, significa que os funcionários e aposentados do BB pagarão um terço a mais em relação ao atual desembolso – a contribuição regular é de 3% sobre os proventos. Pela proposta, a cota extra vai vigorar entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019. A medida representará uma receita adicional de quase R$ 20 milhões por mês, ou de aproximadamente R$ 720 milhões no acumulado dos 36 meses. Segundo o RR apurou, a proposta já foi encaminhada aos associados e a decisão deverá ser anunciada até o fim de outubro.  Como seria de se esperar, o plano de reestruturação foi mal recebido pelos beneficiários. Os associados da Cassi ainda tentam uma última cartada, pleiteando que o próprio Banco do Brasil participe do rateio da cota extra na mesma proporção das contribuições ordinárias, prevista no estatuto da Cassi: 40% para os funcionários e aposentados e 60% para a instituição. No entanto, segundo o RR apurou, são reduzidas as chances de que a diretoria do banco acolha a reivindicação. O BB não pretende comprometer seus próprios resultados para tirar o plano de saúde da UTI. Segundo estudos realizados pela área financeira, cada ponto percentual de aumento na contribuição do banco exigiria uma provisão adicional de quase R$ 1,5 bilhão em balanço.  Há cerca dois anos, o fantasma de uma intervenção por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) paira sobre a Cassi. Sistematicamente, o braço de medicina de grupo do BB gasta mais do que arrecada, mesmo com critérios cada vez rigorosos para a aprovação de exames e outros procedimentos médicos. O déficit acumulado já estaria na casa dos R$ 400 milhões, ou seja, no mesmo patamar das reservas livres do plano de saú- de. Os problemas, ressalte-se, concentram-se no Plano de Associados. Há ainda outra carteira, o Cassi Família, com cerca de 450 mil beneficiários, que está com a situação financeira razoavelmente equilibrada. Menos mal. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Banco do Brasil.

#ANS #Banco do Brasil #Cassi #Paulo Rogério Caffarelli

Mudança

18/03/2016
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 Por questões de custo, o governo estuda transferir para Brasília a sede da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), hoje localizada no Rio de Janeiro. Caso a medida se confirme, entre as agências reguladoras, apenas a ANP e a Anac seguiriam fora da capital federal. Procurada, a ANS nega a transferência.

#Anac #ANP #ANS

Plano de saúde

29/02/2016
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 Avançam as negociações entre as operadoras de medicina de grupo e o governo para a liberação dos preços dos planos individuais, pleito antigo das empresas do setor. Segundo informações filtradas junto à própria Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o colegiado deverá votar a medida em até 60 dias. Consultada, a agência nega.

#ANS

Plano de saúde 1

9/10/2015
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O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, tem perdido o sono diante da falta de candidatos a assumir os despojos da Unimed Paulistana. É grande o risco de que a ANS determine que a Central Nacional Unimed incorpore a carteira da operadora. No pacote iriam os passivos da Unimed Paulistana: R$ 1,5 bilhão.

#ANS #Unimed

Unimed-Rio é um paciente prestes a ser removido

28/08/2015
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O presidente da  Unimed do Brasil , Eudes de Freitas Aquino, está à frente de um complexo transplante societário que poderá salvar a agonizante operação da companhia no Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, sepultar de uma vez por todas a gestão de seu grande desafeto  Celso Barros . O duplo bônus vale os riscos da delicada intervenção e do pós-cirúrgico. O procedimento passa pela incorporação da  Unimed-Rio   pela  Unimed-BH , que daria origem a uma única operadora com atuação nas duas capitais. Seria a união de dois extremos do Sistema Unimed: a maior e uma das mais rentáveis cooperativas do grupo encamparia uma empresa deficitária, altamente endividada, com graves problemas de gestão e submersa numa crise institucional de consequências ainda imprevisíveis. Essa é uma questão nevrálgica: até que ponto a Unimed-Rio, que carrega um passivo superior a R$ 1 bilhão e teve prejuízo de R$ 200 milhões em 2014, não contaminaria uma operação saudável como a Unimed-BH, que fechou o ano passado com lucro de R$ 150 milhões? Seria uma Escolha de Sofia se o grupo estivesse em condições de fazer uma escolha. Mesmo com todos os riscos, Eudes de Aquino e toda a diretoria da Unimed do Brasil – o sistema nervoso central de todas as operadoras regionais – estão convencidos de que não há outra opção. A situação da Unimed-Rio exige uma solução radical e imediata. Há dois meses a  ANS   mantém um representante dentro da empresa acompanhando todos os passos da gestão. Desde que a medida passou a ser adotada, as palavras “intervenção” e “liquidação” tornaram-se fantasmas que assombram a cooperativa. Os presidentes da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, da Unimed-Rio, Celso Corrêa de Barros, e da Unimed-BH, Samuel Flam, procuraram o RR para negar a fusão entre a Unimed-Rio e a Unimed-BH. A Unimed do Brasil informa que tal iniciativa não foi apresentada em assembleias das respectivas operadoras e não se mostra viável, considerando a autonomia administrativa, garantida pela Lei nº 5.764/1971, que rege as cooperativas do Sistema Unimed”. Em termos. Não custa lembrar que a central nacional incorporou unidades com a saúde financeira a perigo, como a  Unimed-São Luís . A própria Unimed-Rio, por sua vez, abduziu a de Caxias. Uma vez consumada, a fusão entre as duas cooperativas representaria o epitáfio de Celso Barros e consequentemente um reposicionamento no tabuleiro político do Sistema Unimed. Não por acaso, a operação é conduzida por dois ferrenhos adversários de Barros. Assim como Eudes de Aquino, o presidente da Unimed-BH e seu aliado, Samuel Flam, é um duro oponente do pediatra carioca que há 17 anos dirige a Unimed-Rio. A situação de Barros é cada vez mais frágil, sobretudo após o desembarque da ANS na empresa. Seus oposicionistas jamais estiveram numa situação tão propícia para apeá-lo do cargo. O executivo não tem mais o poder de outrora para brecar uma eventual fusão entre a Unimed-Rio e a Unimed-BH. Ao menos é o que parece.

#ANS #Unimed

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