Tag: Jaques Wagner

Política

Jaques Wagner ganha queda de braço com Rui Costa na Codeba

17/11/2023
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O duelo particular entre Jaques Wagner e Rui Costa apimenta a política baiana. Wagner está prestes a emplacar Antonio Boggio na presidência da Codeba (Companhia Docas da Bahia). Trata-se de uma derrota de Costa. O seu candidato para o cargo era Antonio Carlos Tramm, ex-presidente da Companhia Bahiana de Pesquisas Minerais (CBPM). Tramm chegou a ser indicado para a Codeba em julho, mas sua nomeação travou. Para todos os efeitos, o motivo teria sido a falta de diploma universitário. No entanto, nos bastidores da política baiana, sabe-se que o problema foi outro: Tramm não foi “diplomado” por Jaques Wagner. Por sinal, com a chegada de Boggio, a Codeba vai se tornando uma capitania do ex-governador. Wagner foi responsável também pela indicação de Gilmara Timóteo, diretora financeira da autoridade portuária da Bahia

#Codeba #Jaques Wagner #Rui Costa

Política

Tem pimenta demais no vatapá de Rui Costa e Jaques Wagner

13/02/2023
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Uma disputa provinciana está respingando na relação entre um dos ministros mais próximos de Lula e o líder do governo no Senado. Rui Costa, titular da Pasta Civil, e Jaques Wagner têm travado uma queda de braço pelo preenchimento de cargos políticos na Bahia. A divergência mais recente se deu com a indicação de Aline Peixoto para o Tribunal de Contas de Salvador, patrocinada por Costa. Wagner trabalhou intensamente para emplacar um nome da sua cota, mas perdeu a parada para o ministro da Casa Civil. Segundo informações que circulam dentro do PT, as desavenças envolvem também indicações para a diretoria da Embasa e da Bahiagás. O impasse está deixando um terceiro petista em maus lençóis, o governador baiano Jerônimo Rodrigues, que não quer desagradar nem a Costa e nem a Wagner.

#Aline Peixoto #Bahia #Bahiagás #Embasa #Jaques Wagner #Jerônimo Rodrigues #Lula #PT #Rui Costa #Senado #Tribunal de Contas de Salvador

Missão redobrada

6/10/2022
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Jaques Wagner e Gleisi Hoffmann conversaram por horas a fio com Luciano Bivar na última segunda-feira. Buscam o apoio do União Brasil a Lula no segundo turno.

#Gleisi Hoffmann #Jaques Wagner #Lula

O pacificador

16/09/2022
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O senador Jaques Wagner teve um papel fundamental na reaproximação entre Lula e Marina Silva.

#Jaques Wagner #Lula #Marina Silva

Uma candidatura levada pelas águas

3/01/2022
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No governo, ninguém está mais irritado com o descaso de Jair Bolsonaro pelas enchentes na Bahia do que o ministro da Cidadania, João Roma. O desprezo do presidente pela tragédia mina ainda mais as chances eleitorais de Roma na disputa pelo governo do estado, que já não eram altas, no duelo contra ACM Neto e Jaques Wagner.

#ACM Neto #Jair Bolsonaro #Jaques Wagner

Falando para as paredes

14/04/2021
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A bancada da Amazônia pressiona o Ministério da Economia para reduzir o valor que o Basa terá de devolver ao Tesouro até 2031 – R$ 1 bilhão. Paulo Guedes finge que não é com ele.

#Itaipu #Jaques Wagner

O diplomata

21/01/2020
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Jaques Wagner chamou para si a missão de baixar o facho do governador da Bahia, Rui Costa. O petista passou a bater pesado em Bruno Reis, erigido por ACM Neto como candidato do DEM à Prefeitura de Salvador. Wagner considera um erro estratégico quebrar o pacto de “não agressão” entre PT e ACM Neto. Até porque Reis é líder absoluto das pesquisas. Vai ser difícil perder a parada.

#Jaques Wagner #PT #Rui Costa

Jaques Wagner desvia de 2020

17/12/2019
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Jaques Wagner trata como “fogo amigo” as notícias que saem de dentro do PT sobre sua possível candidatura a prefeito de Salvador em 2020. Wagner se considera pule de dez como candidato ao governo da Bahia em 2022. Ou – quem sabe? – daí pra cima…

#Jaques Wagner #PT

Falando para as paredes

5/09/2019
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O senador Jaques Wagner busca apoio para instaurar a CPI de Itaipu. A julgar pela receptividade de primeira hora à ideia, deve ficar só na vontade. Aliás, faz um mês que Wagner requisitou ao Ministério de Minas e Energia detalhes sobre o polêmico acordo com o governo do Paraguai. Até agora, nada de resposta.

#Itaipu #Jaques Wagner

Lula e Ciro podem reeditar Frente Ampla

7/06/2019
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Há uma articulação em curso para reaproximar Lula e Ciro Gomes. O encontro dos dois bicudos estaria condicionado à sentença favorável do STJ ao pedido do ex-presidente para cumprir o resto da pena em regime domiciliar. A decisão pode ocorrer em junho, antes do recesso do Judiciário. Os dois líderes políticos fariam as pazes publicamente em nome da “salvação nacional”. Ou melhor, resumindo, com uma palavra de ordem: “Só a união das esquerdas é capaz de deter o bolsonarismo e o projeto da direita de controle prolongado do poder”. O alcoviteiro do encontro é o ex-ministro Jaques Wagner, que foi favorável, na eleição presidencial passada, à candidatura de Ciro pelo campo da esquerda. Na visão de Wagner, a oposição não dispõe de qualquer outro fato político tão forte. Há lógica no raciocínio. A questão é como combinar chumbo quente com gelo seco. Os dois políticos não se topam. Ciro Gomes, em particular, tem dado declarações tenebrosas sobre o líder do PT. No discurso, estaria tudo resolvido, inclusive com menção à Frente Ampla, que reuniu os adversários figadais Carlos Lacerda, João Goulart e Juscelino Kubitschek, nos anos 60, contra a ditadura militar. Se Lacerda e Jango, antípodas radicais, podiam marchar juntos contra o inimigo comum, porque Lula e Ciro não poderiam fazer o mesmo. Estariam, no mínimo, escrevendo uma página da História. Mas no discurso tudo é mais fácil. As idiossincrasias têm sido a saúva da esquerda. Para as oposições, “União” é uma palavra fácil de proclamar somente nos palanques.

#Ciro Gomes #Jaques Wagner #Lula #STJ

Pesquisa taylor made

12/01/2018
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A campanha de Geraldo Alckmin encomendou uma pesquisa com o nome de Jaques Wagner na condição de candidato do PT. Alckmin e Wagner apareceram disputando o segundo turno, com vitória do tucano. Deve ser a única sondagem em que o Picolé de Chuchu chega ao Palácio do Planalto.

#Geraldo Alckmin #Jaques Wagner

Bahia do axé e do TI

3/03/2017
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Agora que o Carnaval já passou, Jaques Wagner, híbrido de secretário de Desenvolvimento e primeiro-ministro da Bahia, vai se debruçar sobre uma série de medidas com o objetivo de levar empresas de TI para o estado.

#Jaques Wagner

PT x PT

17/08/2016
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 A intenção do ex-ministro Jaques Wagner de voltar ao governo da Bahia em 2018 já começa a ruir a boa relação que tem com seu sucessor, Rui Costa. O atual chefe do Executivo baiano tem escolhido candidatos a prefeito de sua confiança nas principais cidades do estado e não abre mão de disputar a sua reeleição.

#Jaques Wagner #Rui Costa

Um pacto à luz do dia em nome da democracia

31/05/2016
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 O futuro da democracia brasileira passa, nas próximas semanas, pela antecipação da eleição direta para a Presidência, um pacto entre as principais lideranças políticas e os Poderes da República e a definição sobre a negociação de uma “janela” na Lava Jato para que o pleito possa se dar de forma soberana. A ordem dos fatores altera o produto. O pacto social antecede os demais, pois lubrifica as mudanças constitucionais necessárias e o novo ambiente institucional. O acordão por meio do qual pretende se legitimar as “Diretas Já” é primo distante daquele conspirado por Romero Jucá e Sérgio Machado. É motivado por intenções distintas, pode ser articulado e anunciado à luz do dia e, em vez de ser uma costura entre Eduardo Cunha, Michel Temer, Renan Calheiros et caterva, seria alinhavado, por cima, por Fernando Henrique Cardoso, Lula, Ciro Gomes, Dilma Rousseff, Jaques Wagner, Tasso Jereissati e, acreditem, Aécio Neves, além de empresários de primeira grandeza que voltaram a pensar no Brasil.  Os articuladores não acreditam em uma reação de Temer e sua turma, denunciando o “golpe dentro do golpe”, apesar de estarem atentos aos afagos cada vez mais explícitos do presidente interino aos comandantes militares. O professor de Direito Constitucional e suas eminências pardas sabem que a governança do país é extremamente frágil. Um “frentão” juntaria as ruas com a Av. Paulista e mudaria de direção o leme da imprensa. O espinho é o que fazer com a Lava Jato, que, se por um lado, descortinou as tenebrosas transações com a pátria mãe tão distraída, por outro, gangrenou a democracia com a criminalização do futuro. A instituição de uma “janela” na nossa Operazione Mani Pulite seria uma concessão para que as eleições diretas já não se dessem no ambiente de investigações, delações e aceitação de provas forjadas que sancionam a culpa antes mesmo da denúncia. Pensa-se em algo derivado a partir do modelo de anistia com punições razoáveis criado para a repatriação do capital estrangeiro: quem confessa sua irregularidade não é criminalizado, mas paga multa pecuniária.  Todos os participantes desse programa de adesão espontânea não teriam seus direitos eleitorais subtraídos inteiramente, mas somente no próximo pleito. A condição para que o próprio infrator confessasse a “malfeitoria de fato” sem ser criminalizado esterilizaria os porões das investigações, nos quais a intimidade do cidadão é devassada e revelada no limite dos seus pensamentos inconfessáveis, que nada têm a ver com qualquer dos delitos aventados. É nesse ponto crucial que surge a importância simbólica de Sérgio Moro em toda essa arrumação. Caberia a ele validar a seguinte mensagem: a Lava Jato não morreu, a Lava Jato entrou em uma nova fase. E não vai ter “golpe” e crime estampado diariamente nas bancas de jornais. Vai ter eleição e vai ter governança.

#Aécio Neves #Ciro Gomes #Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #FHC #Jaques Wagner #Lava Jato #Lula #Michel Temer #Renan Calheiros #Romero Jucá #Sérgio Machado #Sérgio Moro

Lula sopra para longe a campanha do “Diretas Já”

19/04/2016
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 Diretas já ou em 2018? Esse é o dilema que está dividindo o “Estado Maior” do PT, a começar por Dilma Rousseff e Lula. Apesar do fragoroso baque político, o governo acha que ainda tem fôlego para ressurgir por outro caminho. A presidente, com o apoio do “lulista” Jaques Wagner, defende que se inicie imediatamente a campanha pela antecipação das eleições. Dilma está destroçada e já tinha ensaiado publicamente a proposta antes da votação do impeachment. Nesse caso, o pleito se realizaria em outubro, junto com as eleições municipais. Por essa visão, o ambiente altamente politizado e a expressiva posição de Lula nas pesquisas de intenção de voto favoreceriam a candidatura. Existe também a leitura de que a precipitação da campanha o blindaria contra a Lava Jato. Seria como se a prisão de Lula fosse “um golpe elevado ao quadrado”.  O ex-presidente, contudo, parece preferir o conselho de Leonel Brizola: “Mingau quente se come pelas bordas”. Lula acredita que, depois da euforia promovida pelo mercado, pela mídia e pela parcela do Congresso que cobrará de Michel Temer sua prebenda, o preço de ser o salvador da pátria vai custar caro ao atual vice-presidente. O seu cobertor ficará curto: ou deixará os empresários insatisfeitos em suas elevadas expectativas ou os trabalhadores ao relento. Agasalhar a ambos é uma missão difícil, que não se coaduna com o perfil de Temer e de seus aliados e muito menos com o seu programa de governo. Lula também acredita que o discurso do “golpe” vai render mais no longo prazo. Ele pretende retomar as viagens ao exterior, buscando criar uma consciência nessa direção, de fora para dentro do país. Toda essa coreografia, é claro, dependerá do STF ou de Sergio Moro.  Temer também pretende fazer suas surpresas. Manterá o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), ainda que com nova composição, e criará um Conselho Superior da República para o qual espera contar com a participação de Fernando Henrique Cardoso. Os programas sociais de menor custo no orçamento e forte impacto inclusivo, a exemplo do Bolsa Família, Pronatec e Fies, não só serão mantidos como também reforçados. Serão a contrapartida da desindexação salarial, da reforma da Previdência e da flexibilização das relações trabalhistas. A novidade das novidades seria uma campanha de governo contra a corrupção, conclamando a todos a ficarem alertas. Com isso, a gestão Temer manteria aceso o espírito do impeachment. Seus compromissos em um futuro governo se entrelaçam desde já: fazer uma administração capaz de apagar o PT da memória e garantir que as eleições se realizem somente em 2018.

#Dilma Rousseff #Impeachment #Jaques Wagner #Lava Jato #Michel Temer #PT #Sérgio Moro

Maquinista

7/03/2016
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 O ministro Jaques Wagner foi convocado para destravar as negociações com MRS e ALL em torno da construção do Ferroanel de São Paulo, orçado em R$ 2 bilhões. Para o governo, trata-se de um dos raros projetos de porte na área de infraestrutura que podem sair do papel neste ano.

#ALL #Jaques Wagner #MRS

Procura-se o mordomo do vazamento

9/12/2015
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  Procura-se Wally. O vazamento da carta enviada por Michel Temer a Dilma Rousseff é um “crime” ainda sem cadáver. Até o início da noite de ontem, proliferavam suspeições de um lado e de outro, com farta dose de vazamentos sobre o vazamento. No Palácio Jaburu, o próprio Temer assistiu às mais variadas versões disseminadas pelo seu próprio partido. Como o teor da carta foi metralhado por parcela expressiva do PMDB, o vice-presidente eximiu-se da divulgação da missiva. Muito embora o envio da mensagem só fizesse sentido político se vinculado ao vazamento. Até aí morreu Neves. É nesse ponto que surgem os demais personagens da pantomima.  Ao longo do dia, Temer vazava que Jaques Wagner havia sido o vazador. Para “evitar polêmica”, o Planalto não se posicionou oficialmente em relação à carta do vice-presidente. Mas também tratou de vazar a sua lista de prováveis vazadores. A relação de suspeitos era encabeçada por Moreira Franco, por sinal citado na epístola como um “ministro brilhante”. Um pouco atrás, vinha o agora ex-ministro Eliseu Padilha, a exemplo de Moreira um histórico e fiel aliado de Temer. Colocado na roda, Padilha também tratou de encontrar o seu culpado. Vazou que o vazador poderia ser Leonardo Picciani. Em tempo: enquanto Temer vazava que Jaques Wagner vazava que Moreira Franco vazava que Eliseu Padilha vazava que Picciani vazava, Aloizio Mercadante passava o dia inconsolável. Ninguém cogitou seu nome como responsável pelo vazamento. Em outros tempos, seria uma aposta certa.

#Aloizio Mercadante #Dilma Rousseff #Eliseu Padilha #Jaques Wagner #Leonardo Picciani #Michel Temer #PMDB

Ajuste fiscal torpedeia submarino nuclear da Marinha

20/11/2015
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  O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Ferreira, tem se reunido regularmente com o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, com o objetivo de discutir medidas capazes de destravar a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. Jaques Wagner, que até o mês passado comandava a Pasta da Defesa, acompanha de perto todas as gestões em torno do assunto. As Forças Armadas têm se mostrado flexíveis na busca de soluções para o financiamento do enriquecimento de yellow cake com gás – única das etapas de todo o processo de beneficiamento do urânio que o Brasil não domina. A ponto, inclusive, de renegar antigas convicções. Não há da parte da Marinha objeções à mudança na legislação de forma a permitir a participação minoritária de investidores privados em toda a cadeia de beneficiamento do urânio. A questão é que faltam dotações orçamentárias, a situação piorou bastante e o ministro Joaquim Levy não faz deferência entre setores estratégicos ou não.  Além do já anunciado corte de 41% no orçamento do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) para este ano, que tem gerado uma série de atrasos nas obras, há outro problema. Não existe qualquer definição de onde sairão os investimentos necessários para o enriquecimento do yellow cake com gás no país, uma etapa fundamental do projeto. Os recursos escassearam desde que o governo decidiu suspender a construção das quatro novas usinas nucleares que seriam incluídas no Plano Decenal de Expansão de Energia 2024. Os investimentos previstos para o enriquecimento de yellow cake – com tecnologia da Marinha desenvolvida no Centro Experimental Aramar, na região de Sorocaba (SP) – estavam atrelados à implantação das novas geradoras atômicas. Hoje, esta etapa é feita na França e no Canadá, o que encarece consideravelmente os custos do combustível nuclear. Para a Marinha, a vinculação de um projeto ao outro é um erro estratégico que não se justifica. Do ponto de vista das Forças Armadas, o yellow cake não é apenas um combustível para a gera- ção de energia, mas uma questão de segurança nacional. Portanto, o ritmo do Prosub não deveria ficar amarrado à política do governo para o setor elétrico. Isso para não falar, logicamente, do descontentamento já causado pelo ajuste fiscal: não consta que o altocomando da Marinha tenha estudado economia na Universidade de Chicago.

#Forças Armadas #Jaques Wagner #Ministério da Defesa

Jaques resolve

26/10/2015
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Jaques Wagner tem mantido encontros individuais com dirigentes de empreiteiras. A todos tem dito que agora é com ele e que vai resolver a parada.

#Jaques Wagner

O orixá que habita o Palácio do Planalto

19/10/2015
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 Diz-se na Bahia que o ministro chefe do Gabinete Civil, Jaques Wagner é filho de Xangô, orixá do trovão e ligado à justiça. Que seja, mas ele também reza pela benção do profeta Davi. É preciso mesmo estar ungido para desenrolar as missões que lhe foram incumbidas. Wagner foi despachado para o Planalto com o múnus de rabiscar a minuta de uma II Carta ao Povo Brasileiro, bala de prata para enfrentamento da incredibilidade econômica, a ser usada após a superação do round golpista. Paralelamente vai afinar, dentro do Palácio, o jogo de espelhos, especialidade do chefe Lula. Algo mais ou menos como simular que o ex-presidente não pensa aquilo que disse, mas que o que disse está combinado com a presidenta e que Dilma vocaliza e governa diferente do que Lula supostamente deseja, mas no fundo, pasmem, é tudo a mesma coisa. Dessa tradução do realismo fantástico dependeria o futuro do PT e, é claro, sua performance nas eleições de 2018.   Assim, em suas articulações no núcleo duro do governo e nas entranhas do Congresso, Wagner garante, por exemplo, que o ex-presidente é a favor do ajuste fiscal, enquanto “o chefe” manda brasas no palanque contra a recessão, queda do salário real e no próprio Joaquim Levy. Tido como o mais manhoso dos petistas, cabe a Wagner negociar com o ministro da Fazenda. A diferença em relação à difícil conversa com Aloizio Mercadante é abissal. O baiano é bom de bico, fala mansa. Mal sabe Levy que Wagner vem fazendo sua cama para que, já já, venha, então, o messias Henrique Meirelles. Por enquanto, nesse finzinho de crepúsculo, o titular da Casa Civil vai acertando com seu companheiro da Fazenda os detalhes para encerrar, de uma vez por todas, a novela das empreiteiras, que está empatada há meses no mesmo capítulo, congelando a infraestrutura do país no período pré-cambriano. Wagner tem negociado com as construtoras o acordo de leniência engendrado por Levy para o desembargo das construtoras.   Nos préstimos do bom baiano pode também ser creditada a recente e indigesta rodada de conversações com Eduardo Cunha, reabrindo um canal de diálogo com o presidente da Câmara. Wagner assumiu o lugar de Temer na negociação política com suavidade, deixou Renan plácido como as águas da praia de Itacimirim, e, pasmem, conseguiu que Dilma ficasse restrita a suas aptidões, fazendo conferências sobre como estocar o vento. Wagner fala ao telefone com Lula todos os dias. Diz que gosta mesmo é de ficar em casa, um apartamento de classe média alta, no bairro da Federação, em Salvador, com vista para o mar ao fundo. Do lado, se encontra a Igreja de São Lázaro. Um conhecido médico baiano, considerado o maior parceiro de Wagner, conta que ele toma cervejinha com o pior desafeto da mesma forma que bebe com os amigos. O cabra é protegido.

#Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #Henrique Meirelles #Jaques Wagner #Joaquim Levy #Lula

Nota

15/10/2015
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 Jaques Wagner já esteve quatro vezes com Eduardo Cunha nas últimas 192 horas.

#Eduardo Cunha #Jaques Wagner

Três por quatro

8/10/2015
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 A foto oficial da cerimônia de posse dos novos ministros, na última segunda-feira, é reveladora. Aloizio Mercadante ficou próximo de Dilma Rousseff – entre ambos, apenas seu sucessor na Casa Civil, Jaques Wagner. Na foto de 1 de janeiro, quando Dilma deu a partida no segundo mandato, o então ministro da Educação, Cid Gomes, foi posto a léguas de distância da presidente.

#Aloizio Mercadante #Dilma Rousseff #Jaques Wagner

Tiros de festim

24/09/2015
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Executivos da Rosoboronexport estiveram reunidos com o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Apresentaram garantias firmes de financiamento de bancos russos para a venda de equipamentos às Forças Armadas brasileiras. Com orçamento militar à míngua, Wagner ouviu, ouviu e apenas ouviu.

#Forças Armadas #Jaques Wagner #Ministério da Defesa #Rosoboronexport

Moustache

22/09/2015
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Desde que Ricardo Berzoini e Jaques Wagner passaram a ser citados como candidatos à Casa Civil, surgiram na mídia comentários irônicos em relação aos horários matinais e às jornadas de trabalho de ambos. O modus operandi não deixa dúvidas: o vazador-mor do Planalto não se emenda.

#Jaques Wagner #Ricardo Berzoini

Meia-volta, volver

9/09/2015
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O ministro da Defesa, Jaques Wagner, deverá subdelegar aos comandantes das três forças militares os poderes que lhe foram retirados pelo decreto nº 8.515, assinado pela presidente Dilma Rousseff na semana passada. A expectativa é que a medida seja anunciada hoje mesmo.

#Dilma Rousseff #Jaques Wagner

O estaleiro sul-coreano DSME

27/04/2015
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 O estaleiro sul-coreano DSME candidatou-se ao fornecimento de 11 navios de superfície para a Marinha do Brasil, dentro do Programa de Obtenção de Meios de Superfície (Prosuper), um contrato que pode chegar a US$ 4,3 bilhões. O grupo pretende entrar no negócio de mãos dadas com a holandesa Damen. Os sul-coreanos acenam ainda com a garantia de financiamento de um pool de bancos asiáticos. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas até agora não há qualquer previsão para a licitação. O próprio ministro da Defesa, Jaques Wagner, já anunciou que dificilmente o projeto vai zarpar ainda neste ano por conta do ajuste fiscal.

#DSME #Forças Armadas #Jaques Wagner #Ministério da Defesa

Dívida aérea

19/01/2015
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 Para a Helibras, a esperança tem um leve sotaque baiano e atende pelo nome e sobrenome de Jaques Wagner. A companhia busca uma solução para o impasse referente a  venda de um lote de helicópteros EC-725 a s Forças Armadas. A Aeronáutica levou, mas ainda não pagou integralmente pela compra. A pendência gira em torno dos R$ 300 milhões.

#Forças Armadas #Helibras #Jaques Wagner

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