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Política

Há um caso no STF que une os adversários Arthur Lira e Renan Calheiros

7/03/2024
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Uma pauta em comum está colocando os desafetos Arthur Lira e Renan Calheiros na mesma trincheira. O presidente da Câmara e o senador têm feito gestões junto ao STF, mais precisamente ao ministro Dias Toffoli, pela recondução do desembargador Washington Damasceno Freitas à presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL). Toffoli é o relator do recurso movido por Freitas na tentativa de reassumir o cargo. No encontro de contas das relações institucionais e pessoais, Lira e Renan têm dívidas e créditos com Damasceno. No ano passado, quando o desembargador ainda estava na presidência da Corte, o presidente da Câmara foi absolvido no TJ-AL da acusação de peculato. Renan, por sua vez, comanda o MDB de Alagoas, que abriga três parentes de Damasceno. Relembrando o caso: o desembargador foi afastado do comando do TJ-AL pelo CNJ por supostamente ter beneficiado o prefeito de Delmiro Gouveia (AL) ao conceder liminar, em 2015, determinando que a Chesf pagasse uma indenização de R$ 445 milhões ao município.

#Arthur Lira #Renan Calheiros #STF

Judiciário

Disputa por vaga no TRF-1 reúne até antípodas políticos

20/12/2023
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O advogado Eduardo Martins, filho do ministro do STJ, Humberto Martins, conseguiu uma proeza: colocar Arthur Lira e Renan Calheiros do mesmo lado. Os dois desafetos da política alagoana trabalham pela indicação do conterrâneo para desembargador do TRF-1, em Brasília. Essa união entre adversários é apenas parte da “frente ampla” que se empenha pela nomeação de Martins. O advogado tem também o apoio do senador David Alcolumbre. E, nos gabinetes do Congresso, corre que até o senador Flavio Bolsonaro está dando sua forcinha. Durante o governo Bolsonaro, Humberto Martins manteve uma relação de proximidade com o clã.

#Arthur Lira #David Alcolumbre #Renan Calheiros #STJ

Política

O novo embate entre Arthur Lira e Renan Calheiros

3/08/2023
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A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) tornou-se o ringue do mais novo round político entre Arthur Lira e Renan Calheiros. O RR apurou há pouco que o senador emedebista indicou Guilherme Lopes para a superintendência da Codevasf em Alagoas. Guilherme é filho do prefeito de Penedo, Ronaldo Lopes, um dos principais aliados de Calheiros no estado. É a política provinciana ricocheteando no Palácio do Planalto. O pleito de Renan Calheiros cria uma saia justa para o governo. A Codevasf alagoana é um dos feudos mais tradicionais do presidente da Câmara. Desde 2021, a superintendência está nas mãos de João José Pereira Filho, o “Joãozinho”, primo de Lira. “Joãozinho” já foi condenado duas vezes por improbidade administrativa quando era o prefeito de Teotônio Vilela (AL).

#Arthur Lira #Codevasf #Renan Calheiros

Infraestrutura

Uma solução à vista para o nó da BR-163

25/07/2023
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O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, vem mantendo conversações com o ministro dos Transportes, Renan Calheiros, na tentativa de equacionar o impasse em torno da BR-163, um dos grandes imbróglios rodoviários do país. A informação é que o governo sul-mato-grossense trabalha com dois cenários. Uma das hipóteses é o estado comandar o processo de relicitação da rodovia, no lugar da União. O outro caminho é o próprio governo do Mato Grosso do Sul assumir a concessão dos 847 quilômetros da via dentro do seu território. Nesse caso, o estado poderia criar uma estatal específica para a operação e, mais à frente, buscar parceiros privados. Seria um modelo similar ao adotado pelo vizinho Mato Grosso, que constituiu a MTPar para controlar o trecho da própria BR-163 no estado. Ressalte-se que as duas possibilidades negociadas com o Ministério dos Transportes dependem de uma autorização do TCU. As probabilidades do Tribunal de Contas dar o seu aval são expressivas, diante do tamanho do problema. A CCR, concessionária da BR-163 no Mato Grosso do Sul, já solicitou a devolução do trecho e a rescisão do contrato.  

#BR-163 #Eduardo Riedel

Política

Arthur Lira entra pesado na sucessão do TST

19/07/2023
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O presidente da Câmara, Arthur Lira, está empenhado em fazer o futuro ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Lira articula com a cúpula da OAB – a começar pelo próprio presidente do Conselho Federal, Beto Simonetti – a inclusão do alagoano Adriano Avelino na lista sêxtupla que será enviada pela Ordem ao presidente Lula. Avelino é advogado de Lira. O pano de fundo é mais uma disputa entre os dois principais adversários da política alagoana. Renan Calheiros, desafeto do presidente da Câmara, tem um nome para a vaga no TST: o também advogado alagoano Fernando Paiva, ex-integrante do Conselho Federal da OAB.

#Arthur Lira #OAB #TST

Política

A metamorfose política de Ibaneis Rocha

5/07/2023
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Como diria Leonel Brizola, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, está “costeando o alambrado”. Bolsonarista de carteirinha, ao menos até o ano passado, Rocha tem feito movimentos de aproximação com o presidente Lula, em especial por meio da ala governista do MDB, leia-se Renan Calheiros. No curto prazo, tenta garantir que o Fundo Constitucional do Distrito Federal fique de fora dos limites impostos pelo novo arcabouço fiscal. No médio prazo, busca, desde já, o apoio do governo a sua candidatura ao Senado em 2026. Um dos possíveis cenários é que Rocha enfrente na eleição a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.  

#Ibaneis Rocha #Lula #MDB #Renan Calheiros

Destaque

José Dirceu está de “volta” ao governo

10/03/2023
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O ex-ministro José Dirceu não pretende retornar à ribalta da política ou mesmo ter qualquer proximidade explícita com o governo, mas voltou a trocar figurinhas diretamente ou através de terceiros com Lula. Dirceu tem aconselhado o presidente em decisões relevantes. É dele, por exemplo, a recomendação de que Lula coloque a Petrobras no centro do seu governo. A estatal, mesmo sendo uma vaca leiteira, foi tratada na gestão Bolsonaro como uma empresa da qual a União deveria se livrar, privatizando-a tão logo houvesse condições políticas necessárias. Na concepção do ex-presidente, influenciado pelo seu ministro da Economia, Paulo Guedes, a Petrobras era vista tão somente em termos do valuation e dos recursos que poderiam ser distribuídos sob a forma de dividendos. De acordo com a fonte do RR, Dirceu disse textualmente a Lula, em contato pessoal, que a estatal deveria ser uma das protagonistas da sua gestão. A empresa teria todas as condições de ser um dos eixos geradores de riqueza que o governo precisaria, quer seja como realizadora e indutora de investimentos no mainstream – leia-se pré-sal; quer seja como a grande puxadora de projetos para renovação da matriz energética, um dos principais discursos de Lula no exterior. Dito e feito.   

Mais recentemente, o ex-ministro sugeriu ao presidente que, após a nomeação de Dilma Rousseff para o banco dos Brics ou Novo Banco do Desenvolvimento, iniciasse um processo de descontaminação do então titular, Marcos Troyjo. Dirceu, segundo a fonte do RR, considera que o diplomata, apesar de tingido por berrante tintura bolsonarista, pode ajudar o governo em articulações no exterior, mesmo que com um cargo informal. Troyjo teve um papel relevante no primeiro mandato de Lula. Foi ele que acompanhou José Dirceu nos contatos com o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney; com o chefão do FMI, Stanley Fischer; com o presidente do FED, Ben Bernanke; e com o poderosíssimo Secretário do Tesouro, Lawrence Summers.  Poucos sabem, mas foi nessa rodada de encontros que saiu a indicação e convite ao banqueiro Henrique Meirelles para assumir a presidência do Banco Central. Troyjo é um pragmático, que adora o poder.

Dirceu não quer colocar a cabeça para fora dos encontros reservadíssimos com os principais quadros do PT e dirigentes de outros partidos que considera fundamental para que o governo tenha uma amplitude política, tal como Renan Calheiros, por exemplo. Ficar malocado faz parte também do seu projeto de defesa. Dirceu é condenado a cumprir pena de 40 anos, ainda que a prisão seja domiciliar, devido ao processo do Mensalão. Foi como essa visão estratégica que não compareceu à posse de Lula, preferindo ficar distante da pompa, sentado na grama e sendo saudado pelos companheiros petistas com o epíteto que mais lhe agrada, “El Comandante”.   

Somente em um momento José Dirceu saiu da toca: em fevereiro, por ocasião do evento comemorativo dos 43 anos do PT, quando foi saudado por Lula como “agente político e militante da maior qualidade”. Entre Lula e Dirceu, ou mesmo entre Dirceu e a presidente do PT, Gleisi Hoffman – que não pensa igual a Dirceu, diga-se de passagem, sobre a estratégia para o partido – há um canal de contato mais visível e estreito: o líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu, filho do ex-ministro. Zeca articula no Congresso, papeia aqui e acolá, leva e traz as informações. É uma prova de que Dirceu está sem estar no alto comando das decisões do PT.   

Não custa lembrar que Lula se referiu a José Dirceu como um dos responsáveis por sua eleição, com um conselho singelo e potente ao mesmo. Quando os petistas já estavam eufóricos, considerando que a probabilidade do ex-presidente voltar ao Poder era grande e estava dada, alguns dirigentes encasquetaram que o bom caminho era fazer uma campanha pelo impeachment de Bolsonaro. Dirceu fez chegar ao então candidato do PT que a estratégia acabaria por ressuscitar a tese da terceira via, que já adormecia aparentemente sem volta. Emplacou seu raciocínio. E, ainda que possa se dizer que a contribuição tenha sido modesta, o fato é que ajudou a emplacar Lula na presidência.  

#José Dirceu #Lula #PT

Política

TCU é território hostil para Jair Bolsonaro

13/12/2022
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Até o início da noite de ontem, o Palácio do Planalto não sinalizou ao TCU se Jair Bolsonaro comparecerá na posse de Bruno Dantas na presidência da Corte, marcada para amanhã, às 9h. No gabinete de Dantas, a presença de Bolsonaro é considerada pouco provável. Primeiro porque Lula e Geraldo Alckmin já confirmaram presença. Além disso, Dantas tem o apoio político de Renan Calheiros, desafeto de Bolsonaro. Como se não bastasse, dentro do TCU Dantas é um dos principais defensores dos processos que investigam possíveis irregularidades no pagamento do Auxílio Brasil.

#Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Lula #Renan Calheiros #TCU

Fica para depois

22/09/2022
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Ontem, em conversas reservadas com lideranças partidárias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu que as indicações de Messod Azulay e Paulo Domingues para o STJ serão votadas logo após o primeiro turno das eleições. No entanto, há quem aposte que Pacheco está apenas ganhando tempo para empurrar a questão para a próxima legislatura.

Por falar em próxima legislatura…

No entorno de Lula já se fala em uma espécie de Tratado de Tordesilhas no Senado. Renan Calheiros (MDB) teria o apoio do PT para disputar a presidência do Senado em fevereiro de 2023. Já em 2025, o candidato da vez seria Marcio França (PSB).

#Lula #Marcio França #PT #Renan Calheiros #Rodrigo Pacheco #STJ

Corrente anti-Tebet

10/08/2022
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Renan Calheiros e o ex-senador Eunício de Oliveira estão articulando um encontro entre Lula e prefeitos do MDB no Nordeste. É a região onde Simone Tebet enfrenta a maior resistência interna a sua candidatura.

#Lula #MDB #Renan Calheiros #Simone Tebet

Campo minado

29/07/2022
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Simone Tebet vai pisar em território “inimigo”. A candidata está decidida a visitar, um por um, os presidentes dos 11 diretórios  do MDB que declararam apoio a Lula. O mais hostil é o de Alagoas, capitania do senador Renan Calheiros.

#Lula #MDB #Simone Tebet

Factoide internacional

25/05/2022
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A campanha de Lula tenta dar algum sentido político à esquecida CPI da Covid. Renan Calheiros, relator da Comissão, vem sendo estimulado a ir à Corte Internacional de Haia para levar o relatório final, que acusa Jair Bolsonaro de crime contra a humanidade.

#CPI da Covid #Lula #Renan Calheiros

Brecha para o inimigo

23/05/2022
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A decisão de Renan Calheiros de se licenciar do Congresso para coordenar a campanha do rebento Renan Filho ao Senado tem sido criticada pela ala lulista do MDB, da qual ele próprio é um dos expoentes. Sua ausência abrirá brecha para que o suplente  Rafael Tenório, bolsonarista de carteirinha, assuma a cadeira. Ou seja: Bolsonaro terá um voto a mais no Senado.

#MDB #Renan Calheiros

CPI da Covid

Fogos de artifício

16/02/2022
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Renan Calheiros farejou uma oportunidade política de bater no governo Bolsonaro. Na condição de relator da CPI da Covid, está disposto a comparecer pessoalmente ao Tribunal Penal Internacional de Haia para apresentar o relatório final da Comissão e defender a tese de que Jair Bolsonaro cometeu crime contra a humanidade. O documento foi enviado à Corte na semana passada.

#CPI da Covid #Jair Bolsonaro #Renan Calheiros

MDB do Lula

2/02/2022
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Após se encontrar publicamente com Renan Calheiros, Lula já tem uma conversa engatilhada com Michel Temer para meados de fevereiro.

#Lula #MDB #Renan Calheiros

Lula lá?

24/01/2022
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No que depender de Michel Temer e Renan Calheiros, o balão de ensaio da candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) será furado até março. Adivinhem com quem esse pessoal vai se juntar…

#Michel Temer #Renan Calheiros

Um brinde a 2022

9/12/2021
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Renan Calheiros está organizando um jantar de lideranças do MDB com Lula. Eunício de Oliveira e Romero Jucá são tidos como nomes certos. A expectativa maior fica por conta da presença ou não de Michel Temer.

#Eunício de Oliveira #Lula #MDB #Renan Calheiros #Romero Jucá

Repeteco?

24/11/2021
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Lula tem conversado regularmente com Eunício de Oliveira, Romero Jucá e Renan Calheiros, três dos principais avalistas da coalizão PT-MDB que governou de 2003 a 2016.

#Eunício de Oliveira #Lula #Renan Calheiros #Romero Jucá

Campanha em dupla

16/11/2021
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O tour pré-eleitoral de Jair Bolsonaro chegará a Alagoas. O presidente é presença garantida na inauguração do novo terminal de passageiros do Porto de Maceió, prevista para a segunda quinzena de novembro. Terá ao seu lado Fernando Collor. Promessa de ataques a Renan Calheiros e ao governador Renan Calheiros Filho, desafetos tanto de Bolsonaro quanto de Collor.

#Fernando Collor #Renan Calheiros

Mise-en-scène

10/11/2021
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Renan Calheiros está disposto a ir à Haia, na Holanda, para entregar pessoalmente o relatório final da CPI da Covid ao Tribunal Penal Internacional. O ato seguinte seria o pedido de abertura de denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por crime contra a humanidade.

#CPI da Covid #Renan Calheiros

“Netflix da CPI”

1/11/2021
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A última de Renan Calheiros: o senador quer produzir filmetes sobre a CPI da Covid para as redes sociais, destacando os indiciados no seu relatório final.

#CPI da Covid #Renan Calheiros

CPI tipo exportação

28/10/2021
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Renan Calheiros está articulando uma rodada de entrevistas para a mídia internacional. A estratégia é fazer barulho com o relatório da CPI da Covid e aproveitar a antipatia da imprensa estrangeira por Jair Bolsonaro para atacar o presidente.

#CPI da Covid #Jair Bolsonaro #Renan Calheiros

Leitor 001

25/10/2021
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Línguas ferinas no Senado dizem que Lula foi o leitor 001 do relatório final da CPI da Covid preparado por Renan Calheiros. Com direito a pitacos.

#CPI da Covid #Lula #Renan Calheiros

Frente parlamentar de papel

22/10/2021
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Não que alguém sinta falta de mais uma bancada no Congresso. Mas o projeto de criação da chamada Frente Parlamentar Observatório da Pandemia, para cuidar de projetos na área da saúde, está se esfarelando. O motivo são os desentendimentos entre os integrantes da CPI da Covid que encabeçariam o grupo, notadamente os senadores Omar Aziz e Renan Calheiros. Randolfe Rodrigues tenta fazer o papel de bombeiro e salvar a ideia, mas vai ser difícil a nova bancada emplacar.

#CPI da Covid

Investimento a médio prazo

18/10/2021
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Frase atribuída a Renan Calheiros diante do episódio André Mendonça: “O Alcolumbre está se creditando para voltar à presidência do Senado no governo Lula”.

#André Mendonça #Renan Calheiros

A nova flechada de Alexandre de Moraes

5/10/2021
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De acordo com informações filtradas do STF, o ministro Alexandre de Moraes estaria prestes a deflagrar uma nova ação policial no âmbito do inquérito das fake news. O alvo seriam operadores de uma rede de perfis falsos nas redes sociais usados para atacar integrantes da CPI da Covid. No dia do depoimento do empresário Luciano Hang, por exemplo, as postagens contra os senadores, notadamente Renan Calheiros e Omar Aziz, dispararam. Procurado pelo RR, o ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou.

#Alexandre de Moraes #Fake News #Luciano Hang #Omar Aziz #Renan Calheiros

Pazuello no ataque

1/10/2021
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Segundo uma fonte próxima a Eduardo Pazuello, o general vai entrar com uma ação por danos morais contra Omar Aziz e Renan Calheiros, por acusações que lhe foram feitas na CPI da Covid. Não seria o primeiro caso. Pelo mesmo motivo, a médica Nise Yamaguchi está processando o próprio Aziz, além do senador Otto Alencar. Procurado, Pazuello não se pronunciou.

#CPI da Covid #Eduardo Pazuello

A caneta vai pesar

21/09/2021
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Renan Calheiros teria convidado o Grupo Prerrogativas a colaborar na elaboração do relatório final da CPI da Covid. O movimento reúne juristas e professores de Direito como o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e o petista Fernando Haddad.

#CPI da Covid #Fernando Haddad #Renan Calheiros

Queda de braço

20/09/2021
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Fernando Bezerra, líder do governo no Senado, está perdendo fôlego na disputa por uma vaga no TCU. A também senadora Katia Abreu desponta como o nome mais forte para substituir o ministro Raimundo Carreiro, prestes a ser aposentar. Katia conta com o apoio de José Sarney e de Renan Calheiros, dois experts na indicação de nomes para tribunais de contas.

#Fernando Bezerra #Katia Abreu

Uma no cravo…

1/09/2021
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Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, pretende convocar Fredrick Wassef, advogado da família Bolsonaro. A Comissão apura possíveis ligações entre Wassef e a Precisa Medicamentos, investigada por supostas fraudes na venda da vacina Covaxin. Até agora, no entanto, o placar está Wassef 1 x 0 CPI. O STF suspendeu a quebra de sigilo fiscal do advogado que havia sido determinada pela Comissão Parlamentar.

#Covaxin #CPI da Covid #Renan Calheiros

Do limão a limonada

12/08/2021
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Além da Polícia Legislativa, que já está no caso, o senador Otto Alencar foi aconselhado por Renan Calheiros a contratar uma empresa privada de segurança cibernética para investigar a clonagem do seu celular. Alencar, como se sabe, é um dos integrantes da CPI da Covid mais combativos contra o governo.

#Renan Calheiros

Em busca de um novo padrinho

6/07/2021
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Alexandre Barreto, que deixou a presidência do Cade na semana passada, não quer largar o osso. Não apenas aceita descer alguns degraus na hierarquia de poder do órgão como está recorrendo a outros padrinhos no MDB na tentativa de assumir a superintendência geral do Conselho. Seu maior trunfo, Renan Calheiros, não poderá lhe ajudar muito dessa vez: o senador é persona non grata no Palácio do Planalto.

#MDB #Renan Calheiros

Arthur Lira vs. Renan Calheiros

2/07/2021
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A concessão de saneamento de Alagoas virou pano de fundo para a disputa política entre Arthur Lira e a família Calheiros. Lira é apontado como artífice das ações movidas pelas Prefeituras de Maceió e Rio Largo contra o governo do estado, nas mãos de Renan Filho. Os dois municípios cobram uma participação na receita arrecadada por Alagoas com a privatização da Casal. O imbróglio jurídico coloca dúvidas sobre o leilão vencido pela BRK Ambiental e, consequentemente, enfraquece o governo de Renan Filho.

#Arthur Lira #BRK Ambiental #Renan Calheiros

CPI on demand

9/06/2021
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Um dos senadores mais “cloroquínicos” da CPI, Eduardo Girão foi escalado pelo Palácio do Planalto para uma missão especial: produzir um relatório paralelo ao de Renan Calheiros. Segundo o RR apurou, uma das ideias é contestar a Pfizer, sob a alegação de que a empresa não deu prioridade na venda de vacinas ao Brasil, mesmo após realizar os testes da fase 3 do seu imunizante no país.

#Eduardo Girão

Dono do pedaço

9/06/2021
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Renan Calheiros olha lá para a frente: já fala com aliados que será candidato à presidência do Senado em fevereiro de 2023. E diz mais: se Lula estiver no Palácio do Planalto, não precisa nem disputar eleição…

#Renan Calheiros

Adversário do adversário aliado é

8/06/2021
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O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, está fazendo gestões junto ao ministro Tarcísio Freitas, para assumir o porto da capital alagoana, sob poder do governo federal. Caldas aposta em um trunfo: é adversário político de Renan Calheiros, hoje talvez o inimigo no1 do Palácio do Planalto.

#João Henrique Caldas

O ex e o atual

2/06/2021
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Renan Calheiros conversou ontem reservadamente com outros integrantes da CPI sobre a possibilidade de uma acareação entre o ex e o atual ministro da Saúde, respectivamente Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga. Os senadores identificaram vários pontos no depoimento de um e de outro que não batem.

#Renan Calheiros

Pontes para Bolsonaro

27/05/2021
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É tudo pouca grana, mas Jair Bolsonaro permanece vetando a transferência de recursos da Ciência e Tecnologia para o desenvolvimento de vacinas. Primeiro foi com a Universidade Federal do Paraná – ver RR de 25 maio. Agora, Renan Calheiros reserva chumbo grosso para o depoimento do Marcos Pontes na CPI da Pandemia – ainda sem data marcada. Renan quer arguir Pontes sobre o suposto veto de Bolsonaro ao repasse de verbas para a USP Ribeirão Preto, que está desenvolvendo uma vacina contra a Covid-19. Os repasses seriam feitos pela Pasta da Ciência e Tecnologia.

#Jair Bolsonaro

Lembranças de 2002

21/05/2021
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Além da reaproximação com Michel Temer, Lula deve conversar, em breve, com Eunício de Oliveira e Romero Jucá. Ao lado de Renan Calheiros, Eunício e Jucá figuraram entre os fiadores da coalizão do MDB com o PT no governo Lula. E o “golpe” em Dilma? Isso agora não vem ao caso.

#Lula

Munição no coldre

19/05/2021
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Renan Calheiros armou-se até os dentes para o depoimento de Eduardo Pazuello na CPI da Covid, marcado para hoje. Segundo um interlocutor de Renan, fonte do RR, só nos últimos três dias ele devorou mais de 300 reportagens do período em que Pazuello esteve à frente do Ministério da Saúde.

#Eduardo Pazuello #Renan Calheiros

Contra-ataque

10/05/2021
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Renan Calheiros pretende enviar, em breve, à Polícia Federal e ao STF um dossiê com os ataques e as fake news de que tem sido alvo nas redes sociais. O volume das postagens foi multiplicado em muitas vezes desde que ele assumiu a relatoria da CPI da Covid. Renan quer jogar o relatório nos braços da Comissão, mesmo antes da conclusão das autoridades.

#Renan Calheiros

República de Alagoas

4/05/2021
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O senador Fernando Collor grudou feito tatuagem em Arthur Lira. Collor enxerga no presidente do Câmara um aliado de peso em Alagoas para a sua reeleição ao Senado em 2022. Será uma briga de foice contra o clã Calheiros, que deve lançar o atual governador Renan Filho.

#Arthur Lira #Fernando Collor

Alcolumbre é uma ação em alta

28/04/2021
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A cotação do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre cresceu muito no Palácio do Planalto. A área política do presidente Jair Bolsonaro conta com Alcolumbre para chefiar a tropa de choque contra a CPI da Covid. Está reservado para ele um papel de anti-Renan Calheiros no Senado.

#Davi Alcolumbre

Pfizer esquenta CPI logo na partida

23/04/2021
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Em conversa com o RR, um dos senadores integrantes da CPI da Pandemia informou que o colegiado pretende convocar, até o início de maio, dirigentes da Pfizer. A ideia é ouvir a presidente da empresa no Brasil, Marta Díez, e executivos da matriz, que participariam da sessão por videoconferência. Os senadores querem apurar as razões pelas quais o governo Bolsonaro não fechou a compra de 70 milhões de doses oferecidas pela Pfizer em agosto do ano passado.

Uma notícia preocupante para o Palácio do Planalto: Omar Aziz e Renan Calheiros, respectivamente presidente e relator da CPI da Pandemia, estão cada vez mais afinados, a começar pela lista de convocações. Mau presságio para o governo, que vê – ou via – em Aziz um contraponto ao oposicionista Renan.

#CPI da Pandemia #Pfizer

Aula magna

23/04/2021
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Os senadores Omar Aziz e Renan Calheiros cogitam convidar Luiz Fux para uma das primeiras sessões da CPI da Pandemia. Caberia a ele falar sobre a responsabilidade legal da União, estados e municípios no combate à Covid-19. Tudo com um forte componente político: foi Fux que decidiu pela abertura da CPI.

#Luiz Fux #Omar Aziz #Renan Calheiros

Em causa própria

18/01/2021
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O senador Renan Calheiros entrou pesado na campanha de Baleia Rossi à presidência da Câmara. Mais do que um apoio ao colega de MDB, trata-se de uma autodefesa. O comando da Câmara vai aumentar consideravelmente o poder de Lira em seu reduto, Alagoas, onde Renan dá as cartas há décadas. Com o fim do mandato do rebento, Renan Filho, em 2022, o senador começa a jogar desde já para manter o comando do governo alagoano.

#Baleia Rossi #MDB #Renan Calheiros

Um “levante” no Ministério Público

11/09/2020
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A punição disciplinar a Deltan Dallagnol, por postagens contra Renan Calheiros, aumentou a temperatura no Ministério Público. O RR apurou que um grupo de procuradores articula para os próximos dias a publicação de um manifesto de desagravo a Dallagnol e de apoio às forças-tarefas, especialmente a Lava Jato, e contra a “caça às bruxas” dentro do MP. A maior parte dos “insurretos” se concentra no Paraná, como não poderia deixar de ser, e em Brasília. Os artífices do movimento ainda discutem a dosimetria do protesto, especialmente no que diz respeito às menções ao PGR, Augusto Aras. No entanto, segundo um dos procuradores relatou ao RR, “é preciso reagir o quanto antes ao ‘macarthismo’” – ou seria “bolsonarismo”? – instaurado no Ministério Público. A mobilização teria ainda um caráter profilático: seria uma forma de constranger o Conselho Nacional do Ministério Público (CNPM) e evitar uma sucessão de punições a Dallagnol. O procurador é alvo de mais oito processos no CNPM. A pena de censura imposta a ele na última segunda-feira pode ser usada como agravante nas demais ações e levar até a suspensão de suas funções.

Em tempo: aliados de Deltan Dallagnol no Ministério Público enxergaram as digitais de Augusto Aras no voto do relator Otávio Luiz Rodrigues Júnior, do CNMP, favorável à sua punição. Procuradores ouvidos pelo RR chegaram a destacar trechos da peça e compará-los a entrevistas e discursos de Aras, a começar pelo mandamento do PGR de que “um membro do MPF só deve se manifestar sobre os processos em que atua no uso das suas atribuições.”

#Augusto Aras #Deltan Dallagnol #Ministério Público #PGR #Renan Calheiros

Adversário duro

10/08/2020
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Renan Calheiros vai clonar o gabinete do ódio para metralhar Davi Alcolumbre. Motivo: Renan será candidato à presidência do Senado em 2021. Ele já começou a costurar a candidatura dentro do MDB, notadamente junto aos senadores Jader Barbalho e Eduardo Braga.

#Davi Alcolumbre #MDB #Renan Calheiros

Avanço para o passado

14/07/2020
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A recondução de Luiz Roberto Curi para a presidência do CNE (Conselho Nacional de Educação) é mais uma prova de que a promessa de Jair Bolsonaro de romper com a “velha política” ficou lá na campanha. Curi se notabiliza pelo bom trânsito entre antigos próceres do Congresso. Sua mulher, a advogada Emília Ribeiro, já foi chefe de gabinete de José Sarney e de Renan Calheiros no Senado. Também foi secretaria executiva do Ministério da Ciência e Tecnologia na gestão de Celso Pansera, indicado para o cargo por Eduardo Cunha.

#Conselho Nacional de Educação #Jair Bolsonaro #José Sarney #Renan Calheiros

A volta dos que não foram

14/07/2020
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Renan Calheiros começou a articular dentro do MDB sua candidatura à presidência do Senado em 2021. Deverá enfrentar a concorrência interna de Eduardo Braga.Renan Calheiros começou a articular dentro do MDB sua candidatura à presidência do Senado em 2021. Deverá enfrentar a concorrência interna de Eduardo Braga.

#MDB #Renan Calheiros

Terça-feira, 13

12/08/2019
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Deltan Dallagnol será o foco da reunião do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), marcada para amanhã, em Brasília. Além da análise do pedido de afastamento de Dallagnol protocolado pelo senador Renan Calheiros, o procurador será alvo também da OAB. O RR apurou que os dois representantes da Ordem no órgão, Leonardo Accioly e Eric Venancio, vão solicitar o desarquivamento do pedido de sindicância contra Dallagnol e demais membros da força-tarefa da Lava Jato, a partir das mensagens publicadas pelo The Intercept e veículos parceiros.

#Deltan Dallagnol

Fraude a caminho do arquivo-morto

25/06/2019
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A coalização com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, começa a render dividendos para Renan Calheiros. A investigação sobre a fraude na eleição à presidência da Casa, em fevereiro, foi praticamente suspensa. Nos corredores do Senado, o que se diz é que o corregedorgeral, Roberto Rocha (PSDB-MA) vai arquivar o caso sem sequer um relatório final. À época da fraude, pairaram fortes suspeitas de que Renan estaria por trás do voto a mais depositado na urna que quase melou a eleição do próprio Alcolumbre.

#Davi Alcolumbre #Renan Calheiros

O “PDF” de Alcolumbre

11/06/2019
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A julgar pela dança das cadeiras, Renan Calheiros é o grande desafeto do presidente do Senado, David Alcolumbre. Desde fevereiro, quando assumiu o comando do Senado, Alcolumbre já afastou mais de 40 funcionários ligados a Renan em seu “PDF” – Plano de Demissões Forçadas –, a maioria apeada de cargos comissionados.

#David Alcolumbre #Renan Calheiros

Ferida aberta

7/02/2019
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Mesmo com a iminente indicação do seu nome pelo MDB para comandar a poderosa CCJ do Senado, Simone Tebet está decidida a deixar o partido. Tem um convite do Podemos, feito pelo senador Eduardo Girão. Simone ainda não cicatrizou a ferida da desfeita do MDB, que escolheu Renan Calheiros como candidato à Presidência do Senado.

#MDB

Acervo RR

Ato final

5/02/2019
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Romero Jucá foi um consigliere decisivo para que Renan Calheiros retirasse sua candidatura à presidência do Senado. No início da tarde de sábado e mesmo após aberta a votação, em um último esforço Jucá manteve contato com mais de quatro dezenas de senadores em busca de apoio a Renan. Por volta das 17 horas, ao ver que a derrota era certa, recomendou ao aliado que pulasse fora. A mise-en-scéne na tribuna ficou por conta do próprio Renan.

#Renan Calheiros #Romero Jucá

Última palavra?

15/01/2019
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No último fim de semana, Renan Calheiros recebeu a garantia de que o PT está fechado com a sua eleição à Presidência do Senado. Palavra de Jaques Wagner.

#Renan Calheiros

Tasso vs. Aécio

26/11/2018
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Tasso Jereissati vai lançar sua candidatura à Presidência do Senado. Apesar do seu prestígio, o tucano tem poucas chances de vitória. O movimento deve ser interpretado como mais um ataque de Tasso ao desafeto Aécio Neves, que apoia Renan Calheiros.

#Tasso Jereissati

Troika emedebista

19/11/2018
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Há uma linha de montagem de candidatos à presidência do Senado no MDB. Como se não bastassem Renan Calheiros e Simone Tebet, o pernambucano Fernando Bezerra também costura internamente sua entrada na disputa. Tem usado como handicap seu suposto baixo índice de rejeição entre os demais partidos na comparação com seus concorrentes diretos, notadamente Renan. Bezerra crava suas fichas que o senador alagoano terá contra si todo o bloco tucano no Senado – Antonio Anastasia (MG), Tasso Jereissati (CE) e Rodrigo Pacheco (MG).

#MDB

Os sentinelas de Bolsonaro

7/11/2018
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Os quatro senadores eleitos pelo PSL, de Jair BolsonaroFlávio Bolsonaro (RJ), Major Olímpio (SP), Juíza Selma Arruda (MT) e Soraya Thronicke (MS) – vão se reunir pela primeira vez, hoje, em Brasília. O objetivo é discutir a estratégia da bancada para a disputa da mesa diretora da Casa. Nos primeiros contatos por WhatsApp, segundo o RR apurou, o quarteto definiu veto “total” à eleição de Renan Calheiros para a Presidência do Senado. Mas tudo pode mudar: o dono da palavra final, o próprio Bolsonaro, não faz parte do animado grupo de conversas pelo celular.

#Flavio Bolsonaro #Jair Bolsonaro #PSL

MDB não larga as chaves do Senado

24/10/2018
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Com a saída de cena de Eunício de Oliveira, derrotado nas urnas, o MDB já se movimenta para manter o comando do Senado. O partido joga com duas peças: além de Renan Calheiros, que já se anunciou como candidato, a sigla vai lançar o nome de Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul. A princípio, Renan enfrenta resistências dentro da sigla por ter se distanciado da cúpula emedebista – leia-se Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco – nas eleições. A rigor, nada que o espírito de corpo do MDB não seja capaz de superar. Em tempo: Simone Tebet é filha do falecido senador Ramez Tebet, a quem ACM presenteou com o apelido de “Rábula do Pantanal”.

#MDB

Fernando Haddad vai virar sertão

14/09/2018
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Fernando Haddad vai se “mudar” para o Nordeste. O plano de voo para a campanha petista prevê, logo na partida, uma blitzkrieg de Haddad na região, com atos em todos os estados nordestinos no espaço de até dez dias. O objetivo é acelerar a transferência de votos de Lula para o seu “poste” justamente no maior reduto eleitoral do PT, de forma a criar um rápido efeito retroalimentador nas pesquisas. A meta é que Haddad já apareça na próxima leva de sondagens próximo dos 15%, portanto à frente de Ciro Gomes e já descolado de Marina Silva e Geraldo Alckmin. Nesse esforço de captura do eleitorado nordestino de Lula, nos últimos dois dias o candidato petista manteve intensa interlocução com caciques políticos da região, notadamente Renan Calheiros e Eunício de Oliveira. Há um temor de que ambos, notórios “lulistas”, descolem da candidatura petista. Uma coisa é circular pelo Nordeste de braços dados com Lula: a outra, completamente diferente, é pedir votos para um professor paulista com baixo recall na região.

#Fernando Haddad #Lula #PT

Fernando Collor vs. Renan Calheiros

30/08/2018
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A campanha ao governo de Alagoas promete. Nos bastidores, os ex-aliados Fernando Collor de Mello e Renan Calheiros têm trocado ameaças de chumbo cruzado. Poucos políticos brasileiros se conhecem tão bem: um poderia escrever a mais impublicável biografia sobre o outro. No caso de Collor, a munição seria disparada para derrubar Renan e seu rebento, Renan Filho, candidato à reeleição e líder das pesquisas em Alagoas.

#Fernando Collor de Mello #Renan Calheiros

Calabares

2/08/2018
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A convenção nacional do MDB, marcada para hoje em Brasília, promete. Ontem, no início da noite, Romero Jucá ainda tentava convencer Renan Calheiros e Roberto Requião a desistirem de discursar no evento. No entanto, os dois “lulistas” e anti-Meirelles de carteirinha seguiam irredutíveis.

#MDB

O mapa de Henrique Meirelles

31/07/2018
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O bunker de campanha de Henrique Meirelles avalia os prós (poucos) e contras (muitos) de uma visita do ex-ministro, antes da convenção de agosto, aos estados que lhe são mais refratários na cartografia do MDB. A rota do fogo amigo passa por Ceará (Eunício de Oliveira), Maranhão (José Sarney), Alagoas (Renan Calheiros) e Paraná (Roberto Requião). Hoje, entre os assessores do candidato, predomina a tese de que será muito desgaste por nada. Mesmo que leve seu sorriso metálico a essas latitudes, será muito difícil Meirelles virar o jogo nesses territórios hostis.

#Henrique Meirelles

Autorização

2/07/2018
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José Sarney e Renan Calheiros vão pedir autorização à Polícia Federal para visitar Lula no cárcere, em Curitiba. A cena daria uma caricatura de Péricles, autor de “O amigo da onça”.

#José Sarney #Lula #Renan Calheiros

Cade decide se vai ser Cade ou serve uma pizza em forno a gás

23/05/2018
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Hoje, o Cade vai dizer se é dia de pizza ou se honrará as suas melhores tradições. A dicotomia diz respeito ao processo movido pela Âmbar Energia, leia-se J&F Investimentos, contra a Petrobras pela suspensão do fornecimento de gás para a Termelétrica de Cuiabá, controlada pela empresa. Há uma divisão entre conselheiros e a própria presidência do órgão antitruste em relação ao caso.

Segundo o RR apurou, a conselheira Cristiane Junqueira Schmidt demonstrou a disposição de avocar o processo na reunião ordinária marcada para hoje – prazo final para o pedido. Na prática, a medida significaria a volta da ação ao Conselho para o julgamento do mérito – o inquérito administrativo foi arquivado pela Superintendência-Geral da autarquia em 29 de março. Há quem diga, no entanto, que o forno já está quente e a intenção de Cristiane Junqueira de reabrir o caso será cortada em pedaços e servida à francesa na reunião de hoje.

Existem relatos de que o próprio presidente do Cade, Alexandre Barreto, teria feito gestões junto à conselheira para dissuadi-la da ideia. Aliás, Barreto tem sido alvo de ataques por todos os lados. No Cade, circulam informações de que suas decisões seriam pautadas de fora para dentro e de que sua indicação ao cargo teria partido de Renan Calheiros. Ao presidente do Cade é atribuída também uma solução sui generis para o caso: o agrupamento de todas as acusações de prática anticoncorrencial que pesam contra a Petrobras em uma única ação, o que seria uma forma de “pensar grande” para nada fazer.

O RR prefere achar que todas essas insinuações não passam de intriga, tendo em vista a trajetória técnica de Barreto. A newsletter, ressalte-se, enviou uma série de perguntas ao Cade, que não respondeu a todas as questões e tratou alguns pontos de forma genérica. Segundo o Conselho, a nota técnica da Superintendência “aponta que não há nos autos indícios suficientes de que a Petrobras tenha se negado a negociar o fornecimento de gás natural para a Âmbar.” Ressaltou ainda que todos os seus “atos processuais são técnicos, tendo por base o mérito do caso e os ditames legais.” Consultada, a Âmbar não se pronunciou.

#Cade

Renan, um petista de carteirinha

3/05/2018
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Renan Calheiros, talvez o mais “lulista” dos emedebistas, promete arrastar uma parcela do seu partido para os palanques de Camilo Santana e Rui Costa, ambos do PT, que disputam a reeleição, respectivamente, para os governos do Ceará e da Bahia. Isso, mesmo que o MDB venha a ter candidato próprio nos dois estados.

#Renan Calheiros

Pulgas atrás da orelha

11/04/2018
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A investida da Lava Jato, ontem, sobre Eunício de Oliveira colocou duas pulgas atrás da orelha de Renan Calheiros, outro notório “lulista” do MDB.

#Lava Jato #Renan Calheiros

Serpentário

6/11/2017
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Os bastidores do cancelamento da convenção nacional do PMDB dariam para preencher um almanaque da traição. De um lado, Renan Calheiros, que trabalhou junto a diretórios do partido no Nordeste para esvaziar o evento; do outro, Roberto Requião, que guiou o PMDB do Paraná na mesma direção. Para não falar da regional de Santa Catarina, que, como se sabe, liderou um boicote à convenção e um protesto contra o presidente Michel Temer.

#PMDB #Renan Calheiros

A profilaxia de Renan Calheiros

29/09/2017
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Entre seus pares no Senado, a maior quanta de solidariedade dirigida a Aécio Neves não saiu do PSDB, mas de Renan Calheiros. O ex-presidente da Casa passou os últimos dois dias conclamando colegas de Senado a votar a reintegração de Aécio, revertendo, assim, a decisão do STF. Não custa nada criar a “jurisprudência”…

#Aécio Neves #PSDB #Renan Calheiros #STF

BC independente é o estepe da reforma da Previdência

26/09/2017
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O secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco, é hoje o maior entusiasta junto a Michel Temer da aprovação formal da independência do Banco Central. Moreira não está deixando momentaneamente seu monopólio das decisões governamentais sobre concessões e privatizações por veleidades monetaristas. Suas motivações são eminentemente políticas.

O “Maquiavel platinado” do Planalto sabe que a reforma da Previdência foi para o brejo e é preciso substituí-la por outra medida de forte impacto sobre as expectativas inflacionárias. Hoje, o único ativo do mais impopular dos governos junto às massas é a queda dos preços em geral, que vem desanuviando o mal-estar produzido pelas mazelas do desemprego e da redução do salário real. Moreira acredita que, na atual circunstância, o projeto de lei da criação do Banco Central independente será aprovado de roldão no Congresso.

Portanto, sairia de cena a reforma da Previdência e ingressaria no centro das atenções o BC todo pomposo e descolado dos desígnios do governo. A história do BC independente já atravessou muitas das esquinas políticas do país. Fernando Henrique Cardoso e Lula não lhe deram maior atenção – este último, contudo, tentou posteriormente aprovar a medida em manobra com Renan Calheiros. Dilma Rousseff tripudiou sobre a ideia: “O BC não é a Santa Sé”.

Aécio Neves desdenhou da proposta. Marina Silva incorporou-a ao seu programa de campanha, assumidamente aconselhada pela sua assessora “geneticamente banqueira”, Neca Setubal. Curiosa é a postura blasé do “bambino do BC” Arminio Fraga, que não considera este um assunto de maior importância. Pois, ao contrário de Fraga, dezenas de economistas se esgoelam em favor da medida.

O BC independente funcionaria como um seguro contra o populismo garantindo as condições para que a política monetária fosse implementada com consistência, sabendo-se que háum delay entre a adoção de juros mais elevados e a queda da inflação, que, muitas vezes, perpassa a duração de um governo. No mundo pululam os exemplos de BCs independentes, a exemplo dos Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Alemanha e Banco Central Europeu, só para citar os mais votados. E Henrique Meirelles? Por que não lidera a tropa de apoio à iniciativa? Quando era presidente do Banco Central – na gestão de Lula –, Meirelles desfiava com vigor argumentos favoráveis ao BC independente.

E o que mudou? Acredita-se que seja a indisposição de ter uma sombra que ameace seu estrelato absoluto na área econômica. Meirelles, segundo um amigo seu, é a versão masculina da diva Maria Callas: vaidoso, altivo, onipresente em cena. Na atual conjuntura, onde o protagonismo político lhe favorece, melhor que Ilan Goldfajn permaneça como um “subalterno autônomo”. Poder não se divide; poder se toma.

#Banco Central #Michel Temer #Moreira Franco

As bombas de Palocci

14/09/2017
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Em sua delação, Antônio Palocci promete escancarar para a Lava Jato as entranhas de um esquema de venda de MPs no Congresso, que teria atravessado, principalmente, as gestões de Henriques Alves e Eduardo Cunha na Câmara e de Renan Calheiros no Senado.

#Antônio Palocci #Henrique Alves #Lava Jato #Renan Calheiros

Tatuagem

15/08/2017
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Renan Calheiros quer grudar em Lula. Não só o recepcionará em Maceió na próxima segunda-feira, dia 20, como pretende acompanhar o ex-presidente em quase todos os eventos previstos para o seu giro de dois dias pelo interior de Alagoas. A expectativa de Renan, pai, é que Lula dê uma firme declaração de apoio a Renan Filho, que disputará a reeleição ao governo de Alagoas.

#Lula #Renan Calheiros

A Inteligência, com “I” maiúsculo, de Renan Calheiros

24/05/2017
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Renan Calheiros é tido entre seus pares como uma referência no que diz respeito a cuidados com segurança e privacidade. O senador costuma pedir a interlocutores que deixem celulares e pastas fora do seu gabinete. Teria também o hábito de fazer varreduras periódicas em seus telefones e computadores contra escutas diretas e ambientais. São procedimentos até prosaicos diante do aparato de segurança e inteligência que Renan montou quando presidia o Senado. Só em 2015, a Casa gastou mais de US$ 120 mil na compra de quatro malas antigrampo. À época, Renan também enviou policiais legislativos para participar de um treinamento antiespionagem em Atlanta, nos Estados Unidos. Na ocasião, é bom lembrar, a polícia do Senado foi acusada pela Lava Jato de interferir nas investigações, inclusive buscando escutas em apartamentos de parlamentares.

#Lava Jato #Renan Calheiros

Os “amigos” de Milton Lyra

21/03/2017
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Além de Renan Calheiros e Romero Jucá, o lobista e agora delator Milton Lyra tinha uma relação intestina com o também senador Valdir Raupp.

#Milton Lyra #Renan Calheiros #Romero Jucá #Valdir Raupp

Renan, o “pobre órfão”

13/03/2017
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Renan Calheiros deu para se queixar de tudo. Além de bradar contra o poder de Eduardo Cunha junto ao Planalto, reclama também de perda de espaço no Senado para Eunício de Oliveira e Romero Jucá. Está bem, o RR acredita no coitadinho: Renan não apita mais nada no governo…

#Eduardo Cunha #Renan Calheiros

A sociedade dirá se quer arma, droga e cassino

13/02/2017
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O ex-presidente do Senado Renan Calheiros lidera um grupo de parlamentares empenhado em articular um dos movimentos mais polêmicos da política brasileira. Deslocar do âmbito do Congresso Nacional para a consulta popular a legalização de três dos mais satanizados “direitos” hoje regulamentados ou em fase de liberalização em grande parte dos países mais civilizados: porte de arma, consumo de drogas e jogo de azar. Todos eles já foram motivo de recorrentes projetos de lei, submetidos ao Congresso e invariavelmente desaprovados.

O grupo de parlamentares considera que há mais simpatizantes da aprovação entre deputados e senadores do que o contrário, mas eles são temerosos do julgamento da opinião pública e da sua própria bancada, além da mídia, é claro. A saída seria submeter a legalização ao crivo do povo, que definiria o vencedor dessa guerra fria. O referendo, e não o plebiscito, seria o instrumento adequado para a consulta, pois já existem leis repressoras do jogo, do porte de armas e do uso de drogas.

A grande pergunta é se a população quer virá-las de ponta- cabeça, ou seja, liberar as práticas reprimidas. A ideia é realizar o debate à luz dos exemplos de maior notoriedade no mundo, como a Segunda Emenda da Constituição do EUA, que permite manter e portar armas, inspirada na common-law inglesa. Há legislações em diversos outros países regulamentando o uso de droga e os cassinos – o livre funcionamento destes últimos é quase um consenso na maioria das nações ocidentais.

Renan Calheiros, ressalte-se, terá de renegociar seu posicionamento anterior contrário ao uso de armas – ele foi autor do Estatuto do Desarmamento – em nome da proposta de um tríplice referendo. Jogo e liberalização das drogas é com ele mesmo. As bancadas do jogo, da bala e pró descriminalização de drogas no Congresso são bem menores do que se imagina (jogo: 59 parlamentares; armas: 31; e drogas: 11). Quando comparadas à das empreiteiras (223), ruralista (205) e empresarial (201) nem sequer chegam a fazer cócegas. Mas os defensores da legalização acham que ganham a parada se o povo for consultado. Foi assim com o plebiscito da comercialização das armas, contra oponentes como a Igreja e a Rede Globo.

Hoje não faltam posicionamentos favoráveis à legalização das drogas, entre eles o do militante pró-maconha Fernando Henrique Cardoso, dos juízes do STF Gilmar Mendes e Luiz Roberto Barroso e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Ah, Lula também figura nesse time. Há também a bancada da execração da droga, comandado pelo deputado Omar Terra (PMDB-RS), que prega a amputação das pernas dos traficantes. Entre os defensores da abertura dos cassinos estão sete ministros do governo Michel Temer, ele próprio um simpatizante da proposta. O futuro ministro do STF Alexandre de Moraes já tem até sugestão para o destino da arrecadação estimada de R$ 18 bilhões (para um faturamento de R$ 60 bilhões) com o jogo: 5% iriam para o Fundo Nacional de Segurança. Já o senador Fernando Bezerra defende que 95% sejam carregados para a seguridade social.

Os militantes pró-jogo contam com o apoio expressivo de governadores e prefeitos, carentes que são de novas fontes de recursos. Os paladinos das armas de fogo apostam que o ambiente de insegurança, criminalidade e violência empurrará a população a decidir em seu favor. Entre os apoiadores, há quem ache que é necessário ir devagar com o andor pelo risco de medidas tão complexas cindirem o país. Além disso, tirar essas questões do Congresso e levá-las para as ruas depende dos próprios parlamentares. Câmara e Senado terão de abdicar do seu poder legislativo para entregá-lo à população. Renan Calheiros acha que as citações ao seu nome na Lava Jato não atrapalham os avanços do projeto. O convencimento das duas casas do Congresso é uma questão de tempo.

#Lula #Michel Temer #Renan Calheiros #STF

Bom de bola

7/02/2017
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O senador Renan Calheiros tem se dedicado bastante ao esporte, mais precisamente à modalidade de arrastar a marca da Caixa Econômica para a camisa do clube alagoano CSA. Por sinal, seu maior rival, o CRB, ostenta a logomarca do banco.

#Caixa Econômica #Renan Calheiros

Páreo duro

25/01/2017
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Renan Calheiros e Eliseu Padilha duelam para ver quem mais tenta influenciar Michel Temer na escolha do substituto de Teori Zavascki.

#Eliseu Padilha #Michel Temer #Renan Calheiros

Conta conjunta

20/12/2016
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José Sarney levou todo o crédito sozinho, mas, justiça seja feita, a permanência de Fabio Lenza na vice-presidência de Negócios Emergentes da Caixa Econômica também deve ser lançada na conta de Renan Calheiros.

#Caixa Econômica #José Sarney

Taittinger

13/12/2016
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Mesmo com a denúncia apresentada ontem pela PGR, Renan Calheiros pretende remarcar para os próximos dias o jantar de confraternização com os senadores, cancelado devido aos já superados solavancos com o STF. Deu tempo do champanhe gelar.

#Renan Calheiros

Renan, o perpétuo

12/12/2016
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Renan Calheiros saiu tão fortalecido do embate com o STF que alguns de seus aliados já propõem a mudança do Regimento do Senado para que ele possa disputar a reeleição à presidência da Casa.

#Renan Calheiros #STF

Voz paterna

8/12/2016
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O ex-presidente José Sarney não é só um dos interlocutores mais frequentes de Renan Calheiros. É também a voz que mais o acalma. Um verdadeiro pai.

#José Sarney #Renan Calheiros

Igual à coletiva do Planalto nem na Série C

1/12/2016
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Prova cabal de que a comunicação pode destruir qualquer discurso ou anúncio. A entrevista do presidente Michel Temer no último fim de semana – ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros – ainda ecoa entre os jornalistas de Brasília devido aos requintes de mau gosto. Talvez seja o caso do cerimonial do Planalto se inspirar nas coletivas dos times de futebol após as partidas, muito mais organizadas nos seus mínimos detalhes. Primeiramente, o pronunciamento de Temer foi realizado no domingo de manhã, para horror dos jornalistas, convocados às pressas em um dia de descanso santo. Vá lá que o caso Geddel pedisse urgência. Não bastasse, todas as autoridades usavam roupas de folguedo, ou seja, blazer sem gravata. Além disso, a mesa era excessivamente estreita para os três: em vários momentos, Maia e Renan ficaram com as pernas para fora. Por fim, um garçom enfiava-se entre os três a todo o instante para servir garrafas d´água de plástico. Faltou apenas um pinguim de geladeira sobre a mesa.

#Michel Temer #Renan Calheiros #Rodrigo Maia

A estranha relação de Lula e Gilmar Mendes

8/11/2016
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 Não há vazamentos na grande imprensa nem informação sobre quem organizou o encontro e endereço onde ele teria sido realizado. O que o RR conseguiu apurar é que Lula se reuniu com o ministro Gilmar Mendes há nove dias, em São Paulo. Ambos teriam se tratado de forma absolutamente cordial. Procurado pelo RR, o ministro negou o encontro por meio de sua assessoria. O Instituto Lula, por sua vez, não quis se pronunciar. O fato é que, desta vez, os sinos não teriam dobrado para a mídia. Uma confirmação do vaticínio de Marx, profetizando que a história só se repete sobre forma de fraude. Quem não se lembra do último encontro entre ambos de que se tem notícia, no dia 26 de maio de 2012? O tête-à-tête foi articulado por Nelson Jobim a pedido de Mendes (à época, somente essa informação não foi desmentida pelos presentes). Seis horas depois da conversa, o ministro do Supremo despejou na mídia um violento ataque a Lula. Denunciou o ex-presidente por supostamente ter-lhe pressionado a atrasar o julgamento do “mensalão”. Lula foi duro no contra-ataque, colocando em dúvida o caráter do juiz, e Jobim desmentiu publicamente Mendes. Gilmar Mendes e Lula incorporaram o ódio de Feraud e d´ Hubert, os Duelistas, do romance de Joseph Conrad. Mendes tornou-se um dos cinco maiores inimigos declarados do PT, em qualquer ranking que seja feito. Em 2013, quando Dilma Rousseff diz que vai responder às manifestações com uma série de medidas, ele afirma que é puro bolivarianismo. Em 2014, segura o julgamento do financiamento de campanha (o voto ficou suspenso um ano). Ironizou Lula no episódio da condução coercitiva. E deu um beijo de morte no ex-presidente e em Dilma quando concedeu a liminar impedindo a posse de Lula na Casa Civil, com base em um grampo ilegal. A liminar somente foi levada a plenário um mês depois, quando Dilma já estava afastada. Nenhum tucano foi tão tucano.  Antes de 2012, Gilmar Mendes era Dr. Jekyl. Era um juiz discreto e garantista. Ficaram célebres seus habeas corpus por ocasião das duas prisões de Daniel Dantas. Nessa época, batia firme na espetacularização do Judiciário. Sempre criticou os excessos. Capitaneou uma súmula do STF determinando os critérios para utilização das algemas – um deles o risco comprovado de fuga. Passada a fase exemplar, Mendes entra em seu momento de inflexão. Passa a instrumentalizar a franqueza. Ridiculariza os colegas para pressioná-los. Concede liminares agressivas e exagera nos pedidos de vista. Em 2015, sabia-se todos os votos dele antecipadamente. Ganhou três pedidos de impeachment no Senado, todos derrubados por Renan Calheiros. É tido como um empresário do ensino, ou, em um eufemismo que o protege, um “cotista do IBDP”, instituição privada que atende formalmente por Instituto Brasileiro de Direito Público. Portanto, nesse dialeto particular empresário e cotista seriam diferentes. E o lucro?  Lula pode ter se encontrado com uma dessas identidades: o peessedebista, o juiz seletivo, o operador dos meios de comunicação, o pré-julgador de processos. Convém lembrar que Gilmar Mendes é o maior especialista do STF em sistemas prisionais. Quem sabe a confabulação não teria sido por aí…

#Gilmar Mendes #Lula #PT

Acervo RR

Mãos dadas

31/10/2016
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 Na sua coreografia contra o Judiciário, não há um passo de Renan Calheiros que não seja meticulosamente ensaiado com o presidente Michel Temer.

#Michel Temer #Renan Calheiros

Mãos dadas

31/10/2016
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 Na sua coreografia contra o Judiciário, não há um passo de Renan Calheiros que não seja meticulosamente ensaiado com o presidente Michel Temer.

#Michel Temer #Renan Calheiros

Mão contrária

26/10/2016
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 O destino de Renan Calheiros é motivo de dupla apreensão para o Planalto. Em caso de vacância do cargo, o Senado passará às mãos do petista Jorge Viana, vice-presidente da Casa.

#Renan Calheiros

Briga de paróquia

29/09/2016
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 Renan Calheiros e o ex-deputado Henrique Alves disputam um cabo de guerra para indicar o novo ministro do Turismo. O primeiro trabalha junto a Michel Temer pela nomeação do deputado Marx Beltrão; o segundo, pelo ex-presidente da Embratur, Vinicius Lummertz.

#Embratur #Henrique Alves #Michel Temer #Ministério do Turismo #Renan Calheiros

Influência

2/09/2016
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 Ao dizer em alto e bom som que intercedeu junto ao STF para “desfazer” o indiciamento de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, Renan Calheiros mandou um recado para dentro de casa. A suposta ajuda ao casal petista seria uma gotícula se comparada aos créditos que Renan tem com seus pares do próprio PMDB. A começar por Romero Jucá.

#Gleisi Hoffmann #PMDB #Renan Calheiros #Romero Jucá #STF

O medo e a união

19/08/2016
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 A prisão do executivo Othon Zanoide, da Queiroz Galvão, estreitou os laços entre os senadores Renan Calheiros e Valdir Raupp.

#Queiroz Galvão #Renan Calheiros

Em campanha

4/08/2016
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 Depois da votação do impeachment, vai ficar difícil encontrar Renan Calheiros em Brasília. O presidente do Senado já se comprometeu a subir no palanque de candidatos a prefeitos de 75 dos 102 municípios de Alagoas.

#Impeachment #Renan Calheiros

Quem procura…

14/07/2016
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 Parlamentares do PMDB das regiões Norte e Nordeste – encabeçados por Jader Barbalho e Renan Calheiros – tentam demover Michel Temer da ideia de fazer uma auditoria no Banco da Amazônia e no Banco do Nordeste.

#Banco da Amazônia #Banco do Nordeste

Temeridades

11/07/2016
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 O governo avança na definição do público alvo do seu ajuste fiscal. Depois das mulheres e velhos pobres, agora chegou a vez dos inválidos e doentes. Espera-se que não alcance a maternidade.   Aliás, segundo a Casa Civil as pessoas que sofrem de invalidez “não precisam correr ao posto do INSS para avaliar sua situação”. Como diria Dilma Rousseff, podem ir devagar, devagarinho.   Por outro lado, o próprio Michel Temer se articula com Renan Calheiros para acelerar a votação, no Senado, do aumento do soldo das Forças Armadas.  Por fim, o RR quer ver as tais medidas impopulares de ajuste cacarejadas pelo governo serem aplicadas aos nababos do país, que aqui gorjeiam cevados a subsídios pétreos.

#Forças Armadas #INSS #Michel Temer #Renan Calheiros

Não custa lembrar

2/06/2016
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Os senadores Renan Calheiros e Eunício de Oliveira, ambos do PMDB, teriam sido citados nos primeiros depoimentos de Gim Argello, já no âmbito do acordo de delação premiada. Não custa lembrar que Eunício foi responsável pela indicação do ex-senador Vital do Rego para o TCU. Este, por sua vez, já está na mira da Lava Jato há algum tempo. Segundo depoimento do empreiteiro José Antunes Sobrinho, da Engevix, o ex-senador Argello dizia recolher dinheiro das empreiteiras em nome de Vital do Rego, à época em que ele presidia a CPI da Petrobras no Senado.

#Engevix #PMDB

Um pacto à luz do dia em nome da democracia

31/05/2016
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 O futuro da democracia brasileira passa, nas próximas semanas, pela antecipação da eleição direta para a Presidência, um pacto entre as principais lideranças políticas e os Poderes da República e a definição sobre a negociação de uma “janela” na Lava Jato para que o pleito possa se dar de forma soberana. A ordem dos fatores altera o produto. O pacto social antecede os demais, pois lubrifica as mudanças constitucionais necessárias e o novo ambiente institucional. O acordão por meio do qual pretende se legitimar as “Diretas Já” é primo distante daquele conspirado por Romero Jucá e Sérgio Machado. É motivado por intenções distintas, pode ser articulado e anunciado à luz do dia e, em vez de ser uma costura entre Eduardo Cunha, Michel Temer, Renan Calheiros et caterva, seria alinhavado, por cima, por Fernando Henrique Cardoso, Lula, Ciro Gomes, Dilma Rousseff, Jaques Wagner, Tasso Jereissati e, acreditem, Aécio Neves, além de empresários de primeira grandeza que voltaram a pensar no Brasil.  Os articuladores não acreditam em uma reação de Temer e sua turma, denunciando o “golpe dentro do golpe”, apesar de estarem atentos aos afagos cada vez mais explícitos do presidente interino aos comandantes militares. O professor de Direito Constitucional e suas eminências pardas sabem que a governança do país é extremamente frágil. Um “frentão” juntaria as ruas com a Av. Paulista e mudaria de direção o leme da imprensa. O espinho é o que fazer com a Lava Jato, que, se por um lado, descortinou as tenebrosas transações com a pátria mãe tão distraída, por outro, gangrenou a democracia com a criminalização do futuro. A instituição de uma “janela” na nossa Operazione Mani Pulite seria uma concessão para que as eleições diretas já não se dessem no ambiente de investigações, delações e aceitação de provas forjadas que sancionam a culpa antes mesmo da denúncia. Pensa-se em algo derivado a partir do modelo de anistia com punições razoáveis criado para a repatriação do capital estrangeiro: quem confessa sua irregularidade não é criminalizado, mas paga multa pecuniária.  Todos os participantes desse programa de adesão espontânea não teriam seus direitos eleitorais subtraídos inteiramente, mas somente no próximo pleito. A condição para que o próprio infrator confessasse a “malfeitoria de fato” sem ser criminalizado esterilizaria os porões das investigações, nos quais a intimidade do cidadão é devassada e revelada no limite dos seus pensamentos inconfessáveis, que nada têm a ver com qualquer dos delitos aventados. É nesse ponto crucial que surge a importância simbólica de Sérgio Moro em toda essa arrumação. Caberia a ele validar a seguinte mensagem: a Lava Jato não morreu, a Lava Jato entrou em uma nova fase. E não vai ter “golpe” e crime estampado diariamente nas bancas de jornais. Vai ter eleição e vai ter governança.

#Aécio Neves #Ciro Gomes #Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #FHC #Jaques Wagner #Lava Jato #Lula #Michel Temer #Renan Calheiros #Romero Jucá #Sérgio Machado #Sérgio Moro

Enigma de Renan Calheiros

10/05/2016
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 Como não ser o Eduardo Cunha da vez logo após a votação do impeachment no Senado? Cartas para a redação

#Eduardo Cunha #Renan Calheiros

Amigos de infância

5/05/2016
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 O mundo dá voltas: Aécio Neves e Renan Calheiros nunca estiveram tão próximos. São personagens imantados pelas circunstâncias.

#Aécio Neves #Renan Calheiros

Lula lança sua campanha de fora para dentro do Brasil

26/04/2016
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 O ex-presidente Lula programa sua caravana internacional para depois de batido o martelo do impeachment. Lula, conforme noticiou o RR na edição de 12 de abril, aposta que o longo prazo fortalece o discurso do “golpe” e que a mídia estrangeira poderá dar uma contribuição inestimável para a volta do PT. Afinal, todos os principais jornais do mundo publicaram que Dilma foi vítima de uma “trama anticonstitucional” e que os responsáveis pela sua queda são acusados de corrupção, sem exceção. Por essa linha de raciocínio, é preciso alimentar esses jornalões e emissoras de televisão. Nas hostes petistas reina a descrença de que os “golpistas” tenham disposição para enfrentar a mídia estrangeira. Os gringos já marcaram sua posição contrária ao impeachment. E Eduardo Cunha, Renan Calheiros e mesmo Michel Temer não são bem os porta-vozes dos sonhos para a missão de reverter a opinião lá fora. Ninguém acredita também que um personagem com respeitabilidade no exterior, a exemplo de Fernando Henrique Cardoso, vá se prestar ao papel de ser o diplomata do impeachment. A última coisa de que se pode acusar FHC é que ele seja tolo.  Com relação a Lula, não faltam pedidos de entrevistas. The New York Times, Le Monde, Le Figaro, El País, The Wall Street Journal, Der Spiegel, entre outros jornais e revistas que desancaram o impedimento de Dilma Rousseff, estão na fila. O minueto entre Lula e Dilma Rousseff dessa vez parece ter sido bem ensaiado. Dilma sabe que está fora do governo. Entre os devaneios palacianos não falta, inclusive, quem a veja saindo do Alvorada antes de conclusos os 180 dias da sua crucificação pelo Senado Federal. Mas a presidente rebate esse gesto como se fosse uma adaga cravada em seu coração. Seu sacrifício até o último dia no cargo é o tributo que pagará pelo fortalecimento da candidatura do ex-presidente em 2018.  Por sua vez, a Lula cabem as acusações do “golpe” e a lembrança do legado do seu governo. Elas são a dupla mensagem com que pretende caminhar até 2018. A caravana holiday do ex-presidente é multiuso. Ela colabora também na blindagem do que vem sendo chamado de “Segundo Golpe”, ou seja, a prisão de Lula. Na pauta estão conversas com organizações de direitos políticos e humanos e chefes de Estado. Dessa vez, a campanha também vai se dar lá fora. E mesmo que haja um esforço concentrado para antecipação da prisão de Lula, não tem jeito, vai dar no New York Times.

#Lula

Temer mexe as peças no xadrez do PMDB

22/04/2016
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 Além de se dedicar à montagem do seu eventual ministério, Michel Temer já ensaia mudanças no tabuleiro do PMDB para 2017. Os movimentos passam pelo Senado e têm como objetivo o upgrade de dois de seus maiores aliados. Temer quer assegurar, desde já, que Eunício de Oliveira seja o próximo presidente da Casa ao fim do atual mandato de Renan Calheiros. Antes disso, Romero Jucá não apenas assumiria em definitivo a presidência do PMDB, no lugar do próprio Temer, como se tornaria também o líder do governo no Senado – cargo que o anfíbio parlamentar ocupou nas gestões de FHC e Dilma Rousseff. E Renan Calheiros? Seu prêmio de consolação seria a liderança do PMDB no Senado.

CBF escala seus beques no Congresso

18/04/2016
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 Marco Polo del Nero e Ricardo Teixeira têm o corpo fechado no Congresso Nacional. Há cerca de dez dias, o próprio Renan Calheiros suspendeu a convocação dos cartolas pela CPI do Futebol, em curso no Senado. Agora, a blindagem se dá na Câmara dos Deputados. Parlamentares da bancada da bola se movimentam com o objetivo de esvaziar a CPI da Máfia do Futebol, instaurada há apenas um mês. O camisa 10 do time é o deputado Marcelo Aro (PHS-MG). Uma de suas missões mais importantes é exatamente barrar os pedidos de convocação de Del Nero, que reassumiu na semana passada a presidência da CBF, e de Ricardo Teixeira, ex-nº1 da entidade – ambos já protocolados pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS/ PA). No melhor dos mundos para a CBF, seria aprovado apenas o pedido de depoimento do antecessor de Del Nero, José Maria Marin, que já está purgando seus pecados junto à Justiça norte-americana.  A CBF – em especial Marco Polo del Nero – confia bastante em Marcelo Aro. O parlamentar, que se notabilizou por fazer micagens com um boneco do ex-presidente Lula durante as sessões da comissão do impeachment, vem de uma longeva linhagem de cartolas. Há mais de 40 anos, sua família manda e desmandam no futebol mineiro. Seu avô – José Guilherme Ferreira, chefe do gabinete militar do governador Magalhães Pinto na década de 60 – dirigiu a Federação local. Já seu pai e seu tio foram afastados da entidade, no início dos anos 2000, por denúncias de formação de quadrilha, falsificação de documentos e desvio de recursos. A bola agora está com Marcelo de Aro.

#CBF #futebol #Impeachment #José Maria Marin #Marco Polo Del Nero #Renan Calheiros #Ricardo Teixeira

Dupla dinâmica

18/04/2016
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 A prisão do ex-senador Gim Argello calou fundo em Renan Calheiros. Nos últimos dois anos do mandato de Argello, encerrado em 2014, ambos despachavam juntos praticamente todos os dias. Era o auge da CPMI da Petrobras, na qual Argello mandou e desmandou.

#Petrobras

A volta de Vinícius Lages

5/04/2016
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 Vinicius Lages, que deixou o Ministério do Turismo para dar lugar a Henrique Alves, está cotado para voltar ao governo. Poderá, inclusive, assumir o comando da Embratur – vago desde ontem. Caso a nomeação se confirme, seria mais uma evidência da sintonia entre o Planalto e o peemedebista Renan Calheiros, padrinho político de Lages.

Pesquisas reforçam discurso de Lula e Dilma contra o “golpe”

1/04/2016
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 Dilma Rousseff e Lula estão trabalhando intensamente em duas frentes de batalha que se interligam no bordão do governo: “Não vai ter golpe”. Pesquisas encomendadas pelo Planalto asseguram que a mensagem do “golpismo” tem um bom retorno na defesa do mandato de Dilma. O ex-presidente mergulhou de cabeça na repactuação da base aliada. Lula não faz só os agrados de praxe. Ele leva duas mensagens com valor de troca para o seu público: Michel Temer ainda vai experimentar do mesmo prato indigesto de vazamentos e manipulações da realidade; e, se não houver impeachment, aqueles que ficaram com o vice-presidente vão ser servidos com um repasto muito rarefeito. O trabalho de Lula é paciente como o de um tecelão, não obstante o tempo exíguo. Nos últimos dias, ele conseguiu seis importantes defecções do pretenso monólito peemedebista. Nada mais sintomático do que a declaração feita ontem por Renan Calheiros, classificando o rompimento do partido com o governo como uma “decisão precipitada e pouco inteligente”.  Em outro front, Dilma Rousseff aproveitará todas as oportunidades positivas para pendurar o discurso antigolpe – vide o evento de lançamento da terceira fase do “Minha Casa, Minha Vida”. Nesse sentido, Dilma ganhou um trunfo de onde menos se esperava: na economia. Ela começa a colher os resultados de duas árvores tidas por muitos como infrutíferas: as gestões de Joaquim Levy e Nelson Barbosa na Fazenda. O cenário que se avizinha é mais confortável. Seja em função do câmbio, seja pela própria recessão, já é líquido e certo que a inflação vai ceder. A queda dos juros também está no horizonte. O mercado espera uma redução da Selic a partir de agosto. Mas, no Planalto, a torcida é que ela venha já na próxima reunião do Copom, marcada para os dias 26 e 27 deste mês. Nesse caso, a taxa cairia de 14,25% para 14%.  Do ponto de vista político e mesmo no que diz respeito à comunicação com a população, estes fatos, por si só, não têm qualquer impacto. No entanto, devidamente embalados, servem de moldura para o mantra contra o impeachment. Mais importante ainda é a folga no orçamento obtida com o adiamento das metas fiscais pelo ministro Nelson Barbosa. Parte desses recursos será remanejada para programas de cunho social e estímulo à produção. Mais uma vez, a economia poderá ser usada em prol da política na tentativa de conter a avalanche do impeachment. Enquanto Lula sussurra em Brasília, Dilma grita em alto e bom som: “Não vai ter golpe”. É o que resta. Mas pode ser que não seja pouco.

#Dilma Rousseff #Joaquim Levy #Lula #Michel Temer #Minha Casa Minha Vida #Nelson Barbosa #Renan Calheiros

Pai atencioso

30/03/2016
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 Nos últimos dias, o senador Renan Calheiros trabalhou intensamente pela governabilidade. Não a de Dilma Rousseff, mas a de seu rebento, Renan Filho, governador de Alagoas. Às vésperas do rompimento do PMDB com Dilma, Renan encontrou tempo para arrumar as peças na sua paróquia, levando para o seu partido os dois últimos deputados estaduais do PT. Com isso, Renan Filho passará a ter ao alcance da mão oito parlamentares, o dobro da segunda maior bancada da assembleia alagoana, a do PSDB.

#Renan Calheiros

Oito cenários à procura da realidade

21/03/2016
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 As fichas estão sendo apostadas no impeachment de Dilma Rousseff e na prisão de Lula. Mas a ambiência institucional e a volatilidade dos fatos suportam as mais variadas hipóteses, algumas indesejáveis e outras até extravagantes. O RR desenhou seus cenários e deu suas respectivas notas. Escolha o seu. Mas não espere encontrar uma opção tranquilizadora.  CENÁRIO 1: São cumpridos os ritos do impeachment na Câmara e no Senado, e Dilma Rousseff já está pré-condenada por todos. É possível, bem razoável, que Sergio Moro tenha mais alguma gravação “fortuita” para dar o xeque-mate na presidente. Tudo muito rápido. A esquerda patrocina a ideia do exílio de Dilma. Ela vira uma versão grosseira e mal educada de Zélia Cardoso de Mello. Ficará eternamente lembrada como a pior presidente da República de todos os tempos. Nota AAA   CENÁRIO 2: Lula não assume a Casa Civil devido à interpretação condenatória do STF, é preso e, logo a seguir, é sentenciado – no melhor estilo Sergio Moro, a toque de caixa. Pega de 20 a 30 anos de prisão. Algo similar à condenação de Marcelo Odebrecht. A militância do PT desiste de reagir diante do massacre da mídia e da maioria crescente da população, que coloca em dúvida a lisura do ex-presidente. Lula fica engradado e solitário. Esse é o seu pior pesadelo, o do “Esqueceram de mim”. Nota AAa  CENÁRIO 3: Lula consegue assumir o ministério. Faz um discurso seminal em horário nobre. Chama todos à militância. Faz anúncios irresistíveis, a exemplo de um programa de recuperação social e econômica. Lula quebra a espinha dorsal da mídia ao usar à exaustão o horário pago de televisão. Falaria por volta de 10 minutos no horário do Jornal Nacional ou no intervalo da novela das 21 horas. O ex-presidente, com esse show off, reduz a animação dos “coxinhas”. Ainda nesse cenário, Dilma surfa no desarmamento dos espíritos patrocinado por Lula. O impeachment é postergado. Lula e Dilma determinam uma devassa fiscal seletiva e um levantamento de todos os passivos trabalhistas e previdenciários de veículos de comunicação escolhidos a dedo. Nota Bbb   CENÁRIO 4: Lula é preso. Dedica-se a escrever seus diários. Relata como foi perseguido por Sergio Moro, na lenta transformação do regime em um macarthismo verde e amarelo. Com dois ou três anos de cárcere, vai se tornando um ícone, um Nelson Mandela tupiniquim. Nota BBb  CENÁRIO 5: Dilma Rousseff não aguenta a onda e renuncia antes do término da abertura da sessão de impeachment. Lula vence a batalha das liminares no STF e permanece no Gabinete Civil da Presidência. Com um pedido público emocionado de Dilma, segue no cargo mesmo com a renúncia da presidente. Michel Temer assume. Vai governar com Lula. O ex-presidente fica mais à vontade, na medida em que Temer passa a ser investigado no esquema de arbitragem dos preços do etanol na BR Distribuidora e, em segundo plano, do feudo na Companhia Docas de Santos. Nota BBB  CENÁRIO 6: O TSE encontra provas do uso da grana do petrolão para o financiamento de campanha da chapa Dilma/Temer. Game over. Lula é preso. Dilma e Temer rolam o despenhadeiro. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assume a presidência da República, com o compromisso de realizar eleições em 90 dias. Moro alveja Cunha frontalmente. Assume o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, que carrega um portfólio de denúncias de documento falso, peculato e falsidade ideológica. Renan também cai na rede de Moro. Ascende, então, um togado. O presidente do Supremo – Ricardo Lewandowsky ou, a partir de setembro, Carmem Lucia – cai de paraquedas na Presidência da República. A partir de 2017, portanto na segunda metade do mandato, a eleição do presidente se dará por voto indireto. Os atores que sobem no proscênio da envergonhada política nacional, concorrendo no voto direto ou indireto, são Aécio Neves e Nove cenários à procura da realidade Geraldo Alckmin, Eduardo Paes, José Serra, Ciro Gomes, todos sabidamente patos para Sergio Moro. Sim, restam Marina Silva e Jair Bolsonaro. A julgar pela ausência no momento mais crucial da República, Marina trocaria as eleições no Brasil pelas do Tibet. E Bolsonaro, mesmo que concorra conforme as mais rigorosas normas democráticas, será golpe de qualquer maneira. Nota aaa  CENÁRIO 7: A tensão cresce no país. A nação corre o risco de se transformar em uma praça de guerra. A primeira bala perdida, um número maior de feridos, um confronto corpo a corpo com as forças da ordem e pronto: terão extraído o magma fumegante que assopraram com convicção. Sangue e porrada na madrugada. Dilma, na condição de comandante em chefe, convoca o Conselho Nacional de Defesa, dentro dos estritos ditames constitucionais. Sentados no Conselho, o ministro da Defesa, os três comandantes militares e o chefe da Casa Civil – Lula or not Lula. Juntos, analisam a exigência de se lançar mão do estado de emergência, instituto cabível na situação citada. Golpe? Nenhum, pois a iniciativa está prevista na Constituição. Na excepcionalidade da circunstância, a ordem tem de ser mantida. As negociações com o Congresso e o Judiciário mudam muito! Nota BB+   CENÁRIO 8: O onipresente Sergio Moro avança no seu projeto de dizimar a classe política e refundar o Brasil. Todas as lideranças estão ameaçadas para valer: Lula e Dilma, é claro, mas também FHC, Aécio Neves, Geraldo Alckmin, Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Michel Temer et caterva. Os políticos se reúnem para firmar um pacto, um governo de coalizão nacional, compartilhado entre os partidos. Todos acolhem que esta é a melhor solução não somente para a sobrevivência jurídica, mas para tirar o Brasil do atoleiro. Os líderes acordam que a fórmula para estabilizar a economia brasileira é promover um ajuste relâmpago no estilo Campos-Bulhões. Com o Congresso dominado, é pau na máquina. Nota CCC

#Dilma Rousseff #Impeachment #Lula #Michel Temer #Sérgio Moro

PMDB o próximo

16/03/2016
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 “Renan Calheiros, Eunicio de Oliveira e Romero Jucá, ou seja, a elite do PMDB, vão ser presos. É só uma questão de tempo. Pouco tempo”. (Apud Delcídio do Amaral)

#Delcídio do Amaral #PMDB

O time de Renan

18/01/2016
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 Em meio à grave crise política, Renan Calheiros encontrou tempo para escalar um cabeça de área de sua confiança na CBF. Emplacou o alagoano Gustavo Feijó na diretoria da entidade. Para atender à convocação, Feijó se licenciou do cargo de prefeito de Boca da Mata, cidade alagoana de 30 mil habitantes.

#CBF #Renan Calheiros

Fio da meada

5/01/2016
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 Em novo depoimento à Justiça, Fernando Baiano esquartejou as relações entre Renan Calheiros e a Chesf .

#Chesf

Fator Renan

8/12/2015
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 O governo ainda espera de Renan Calheiros uma declaração contrária ao impeachment. Até ontem, nada.

Interseção

2/12/2015
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 Em seu depoimento mais recente, Fernando Baiano colocou foco sobre as relações cruzadas entre Renan Calheiros e os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Jorge Zelada.

#Fernando Baiano #Jorge Zelada #Nestor Cerveró #Petrobras #Renan Calheiros

Delcídio II

27/11/2015
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 Ontem, em conversas reservadas com senadores do PMDB, Renan Calheiros admitiu que passou do ponto na defesa de Delcídio do Amaral antes da votação da última quarta-feira. A isso Freud deu o nome de transferência.

#Delcídio do Amaral #Lava Jato #Renan Calheiros

Fla x Flu

17/11/2015
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 Renan Calheiros tem sido instado por outros senadores a contratar uma pesquisa de opinião e aferir a imagem da Casa versus a Câmara dos Deputados.

#Renan Calheiros

Inimigo meu

13/11/2015
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Notícia que Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha não gostariam de ler. Na Lava Jato, a expectativa é que o acordo de delação premiada do lobista João Augusto Henriques seja sacramentado na próxima semana.

#Eduardo Cunha #Lava Jato #Michel Temer #Renan Calheiros

A figuração de Eduardo Cunha

28/09/2015
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Para um ministro petista, que se deu ao trabalho de cronometrar as falas de cada um dos participantes do programa do PMDB, na última quinta-feira à noite, o partido fez questão de expor em rede nacional o isolamento de Eduardo Cunha. Além do “candidato” Michel Temer, o âncora do show, todos os demais líderes da sigla tiveram ao menos 10 segundos para proferir suas mensagens dúbias em relação ao governo Dilma. Moreira Franco ficou no ar por 16 segundos. O governador gaúcho José Ivo Sartori, 14 segundos. Renan Calheiros falou por 10 segundos. Já o presidente da Câmara teve somente sete segundos na edição final, o suficiente para uma única frase. Para efeito de comparação, foi o mesmo tempo concedido à novata Simone Morgado, que cumpre apenas seu primeiro mandato como deputada federal. Se serve de consolo para Cunha, Leonardo Picciani, o aluno que deu uma volta no mestre, teve os mesmos sete segundos.

#Eduardo Cunha #José Ivo Sartori #Leonardo Picciani #Michel Temer #Moreira Franco #PMDB #Renan Calheiros

Bom amigo

9/09/2015
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Renan Calheiros empenha-se para que o Senado vote em 15 dias o projeto que altera as regras para o mandato na Anvisa. Por que tanto interesse? O grande beneficiado será Fernando Mendes, indicado para a diretoria da agência por Renan – aquele que “não quer cargos” no governo. Mendes poderá concluir os dois anos de mandato de seu antecessor, Jaime de Oliveira, e posteriormente cumprir mais três anos no cargo.

#Anvisa #Renan Calheiros

Godot espera sentado pelo orçamento de 2016

1/09/2015
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A construção do orçamento da República na gestão Joaquim Levy e Nelson Barbosa, uma peça escrita para não ser encerrada, sempre foi um jogo de despistes. Sua maior inovação foi alternar constantemente as funções do corifeu e dos coreutas na encenação do teatro originalmente grego. O corifeu, nesta tragédia, deve ser compreendido como o governo central, a quem cabe o papel de conduzir a linha mestra do drama. Os coreutas, por sua vez, seriam o correspondente do Congresso, ou seja, o coro que pontuaria o andamento da história com intervenções, ora de pesar, ora de louvor. No palco da dramaturgia orçamentária, ninguém sabe quem representa o corifeu ou os coreutas. Eles trocam de lugar o tempo inteiro. Esse espetáculo do absurdo é resultante de uma combinação nunca dantes experimentada da impotência do poder com a malversação da política. Buscando inspiração no realismo fantástico de Júlio Cortázar, é um jogo de amarelinha das impossibilidades. O envio ao Congresso da proposta de orçamento com uma previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões em 2016 é a cena mais recente desta montagem. Mais uma vez, não se consegue distinguir o corifeu dos coreutas. À medida que Dilma Rousseff se esconde na coxia e abre mão da direção do espetáculo, mais os atores trocam de personagem diante da plateia. O resultado é um coreografado jogo de empurra. O governo lança a responsabilidade no colo do Congresso, que dissimula, posa de protagonista e devolve a bola para o governo. É incontável a quantidade de medidas que já foram cogitadas, anunciadas ou dadas como certas para nunca serem aprovadas. Basta revisitar as páginas de jornais, nas quais o teatro orçamentário é alvo de resenhas diárias. Inicialmente, a meta de superávit fiscal caiu de 1,2% do PIB para 1,1% e ali ficaria. Puro jogo de cena. Não tardou para que a Fazenda, o Planejamento e a Casa Civil surgissem com o tal do superávit com ressalvas, uma espécie de caco fiscal. A meta desceu para 0,15%, mas, na prática, uma cláusula de abatimento de até R$ 26,4 bilhões permitirá que o superávit se transforme em déficit caso haja “frustração das receitas projetadas”. Pouco depois, Renan Calheiros emprestou seu nome a uma agenda que nunca foi sua, um embrulho de mercadorias vencidas, tais como a aceleração de licenças ambientais, a cobrança diferenciada no SUS e o imposto sobre heranças. Uma parcela expressiva da Agenda Brasil foi anunciada como a salvação da lavoura, embora se soubesse desde sempre que a maioria de suas proposições carrega em si o carimbo de “inexequível”. Depois vieram propostas de taxações sobre eletroeletrônicos da Zona Franca de Manaus, imposto sobre vinhos, venda de ativos, concessões e uma ida e vinda de projetos variados de repatriação do capital. E, assim, a cenografia foi sendo tomada por blefes e balões de ensaio: mudança nas regras do IOF, reoneração da folha, reforma do PIS/Cofins e, o ápice, a recriação da CPMF. Pouco importa se a melhor medida de todos os tempos dura apenas um dia. Ontem mesmo, a proposta de orçamento do governo – “realista e adequada”, nas palavras de Nelson Barbosa – era tratada como algo absolutamente irreal no Congresso. A seu tempo, a peça orçamentária encontrará seu desfecho, mas corifeu e coreutas, nesse mimetismo cívico irreconhecível, terão muito do que se lamuriar desse comportamento imprevidente e antirrepublicano.

#CPMF #Dilma Rousseff #Joaquim Levy #Nelson Barbosa #Renan Calheiros

O empresariado engajado no autoengano de Dilma

31/08/2015
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A disposição de Dilma Rousseff em criar um núcleo duro empresarial no seu governo, com forte participação em uma futura reforma ministerial, está esbarrando na diversidade dos interesses e ideias da categoria. O apoio do empresariado foi apresentado à presidente como uma terceira via para lidar com a borrasca perfeita do seu governo: base aliada dividida, Congresso hostil, crash de popularidade, corrupção, ministério fisiológico, inflação, recessão etc. A ideia de trazer a burguesia para compor a regência é um chiclete mastigado. Lula defende um diálogo maior com o setor privado desde a formação do ministério do segundo mandato. O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que tem bons amigos entre os empresários, é entusiasta antigo dessa aproximação e adepto da criação de um conselho consultivo de dirigentes do setor privado – a presidente ouve falar em conselheiros e quer logo pegar em uma pistola. Na última vez, mirou o alvo e assassinou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Joaquim Levy veio bater na mesma tecla de atração do empresariado. A estratégia caiu na boca do povo, e ministros como Armando Monteiro e Nelson Barbosa, além dos “aliados” Michel Temer e Renan Calheiros, correram para os braços dos empresários. Os interesses nesses jantares, almoços e reuniões variam do oportunismo mais rastaquera até nobres tentativas de apoio. Em comum, o fato de que todos batem cabeça. Os empresários não têm “uma agenda para o desenvolvimento”, até porque, “agendas” – enfatize-se o plural – é o que não falta. Não há nada nesse empresariado que lembre os Srs. Augusto Trajano de Azevedo Antunes, Gastão Bueno Vidigal, Antonio Gallotti, Walther Moreira Salles, Amador Aguiar, Cândido Guinle de Paula Machado e… Roberto Marinho. Uma elite orgânica, conservadora modernizante, frequentadora entre si, empreendedora, com um projeto permanente de conquista do Estado e ciosa de previsibilidade. O atual rating dos endinheirados varia conforme as notas sobre a gradação financeira, respeitabilidade, presença na mídia e dependência financeira do governo. Há análises combinatórias. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, tem relacionamentos com o governo, respeitabilidade e porte financeiro. O presidente do Itaú, Roberto Setubal, respeitabilidade e grana, mas nunca foi bem visto no Planalto. Jorge Gerdau, arroz de festa nas especulações ministeriais, é, no momento, potencial candidato a pedir o auxílio do governo. O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, já foi aspirante a ministro da Fazenda antes de Joaquim Levy. É identificado como um sincero colaborador. Os dirigentes da Natura, Guilherme Leal e Pedro Passos – este último presidente do IEDI – são anunciados como presentes em todos os encontros, mas nunca participaram de nenhum. E tome de Benjamin Steinbruch, Rubens Ometto, Edson Bueno, Cledorvino Belini, Joesley Batista e tantos e tantos outros. Ressalvas para Paulo Skaf, considerado pelos seus pares o “Guido Mantega do empresariado”. São tantas as diferenças para um único consenso: Dilma é vista por todos como um estorvo. Se a realidade refletir o que é dito pelos empresários à boca pequena, o apoio à presidente não passa de um autoengano de Dilma.

#Benjamin Steinbruch #Bradesco #Dilma Rousseff #Gerdau #IEDI #Itaú #Joaquim Levy #Jorge Gerdau #Lula #Michel Temer #Natura #Paulo Skaf #Renan Calheiros #Roberto Setubal #Rubens Ometto

Cair atirando

21/08/2015
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Ontem, circulava pelos corredores da Câmara – a casa do cada vez mais encalacrado Eduardo Cunha – a informação de que Ricardo Pessoa teria feito novas denúncias contra o governador de Alagoas, Renan Calheiros Filho. Em delações anteriores, Pessoa afirmou que a doação de R$ 1 milhão da UTC para a campanha do filho de Renan Calheiros era pagamento de propina.

#Delação premiada #Renan Calheiros #Ricardo Pessoa #UTC

“Eletrolão”

18/08/2015
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Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, conversou longamente com o presidente do Senado, Renan Calheiros, sobre os riscos da Lava Jato avançar sobre as empresas do Sistema Eletrobras. Após o encontro, Braga confidenciou a um colaborador que saiu da reunião mais intranquilo do que entrou.

#Eduardo Braga #Eletrobras #Lava Jato #Renan Calheiros

Renan tem seus 15 minutos de fama e descrédito

12/08/2015
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Renan Calheiros quer tudo ao mesmo tempo agora: criar um oceano entre ele e Eduardo Cunha, resgatar o protagonismo perdido para Michel Temer e purificar-se aos olhos incautos dos consumidores de factoides. Quem sabe não queira também fincar as bases de um “parlamentarismo branco”, de olho na disputa em seu próprio partido. A agenda da Terra do Nunca apresentada pelo presidente do Senado ao ministro Joaquim Levy é um conjunto de 27 propostas que vem se arrastando no Congresso como um ser invertebrado. As medidas, quando passaram pela porta do Executivo, foram malhadas de pancada pelo corporativismo dos  Ibamas, Feemas e Funais da vida (casos do fast track para a aprovação de licenças ambientais e da flexibilização das regras para investimentos em zonas costeiras e áreas naturais). Difícil dizer onde termina o compromisso com a governabilidade e começam a astúcia e a venda de ilusões. O imposto sobre heranças faz parte de qualquer compêndio sobre ludíbrios. Ficou faltando o tributo sobre fortunas. São medidas desejáveis desde sempre. É provável que Aécio Neves, em off the records, assinasse embaixo a maior parte delas. Mas com  o Congresso sublevado, por que milagre a agenda da salvação seria aprovada? Para o gáudio dos dois santos do PMDB, Renan e Temer? Ou para a redenção de Dilma Rousseff? É mais provável que a resposta se encontre nas entranhas da Lava Jato. Renan é um homem bem informado. E desembainhar suas armas ao lado de Cunha mais parece um convite à autoimolação. É possível que sobre uma coisa ou outra desse exagerado balão de ensaio. Roberto Campos, em sua peroração ultraliberal, dizia que costumava jogar dez iscas para fisgar um único peixe. Em meio ao colar de medidas salvacio­nistas, a repatriação de capital como fórmula de financiamento da reforma do ICMS pode ser o lambari a ser pescado. Digamos que seja uma tainha, afinal não é tão pouca coisa assim. A manobra diversionista, no melhor dos mundos, permitiria, inclusive, que o governo reduzisse um pouco a draconia­na multa com a qual pretende saudar os capitais que se dispuserem a tomar o risco do retorno. O fato é que Renan, pelo menos por um dia, saiu da última fila entre os líderes do PMDB e assumiu a pole position da política nacional. Os motivos para que nada aconteça, contudo, são muitos. A consequência mais antirrepublicana dessa fábrica de miragens fomentada por esses homens públicos e probos é fazer com que as pessoas, já descrentes, simplesmente não acreditem em fato algum. Mesmo sem saberem do que se trata.  

#Eduardo Cunha #Michel Temer #Renan Calheiros

Tá tudo dominado

31/07/2015
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A Anvisa tornou-se um diretório do PMDB, aquele que “não quer cargo no governo”. Renan Calheiros já emplacou dois dos cinco diretores, aguarda a nomeação de um terceiro, Fernando Mendes, e ainda avança sobre a cadeira de Ivo Bucaresky, ligado ao ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

#Anvisa #Renan Calheiros

Um Dnit é pouco, dois é bom e três é demais!

22/05/2015
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PT, PMDB e PR, que se engalfinham pelo comando do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), estão fazendo muito barulho por nada. No que depender do Planalto, vai ter Dnit para quase todo mundo. A presidente Dilma Rousseff ressuscitou a ideia de um spinoff da autarquia, com a divisão por modais de transporte. A ideia é criar ainda neste ano um Departamento Federal de Rodovias, outro de Ferrovias e um terceiro de Hidrovias. O argumento é que a secessão permitirá uma melhor alocação dos recursos e um acompanhamento mais eficiente dos projetos nos diferentes segmentos, notadamente das novas concessões que o governo pretende ofertar neste ano. De quebra, a medida abriria novas vagas para a sequiosa base aliada. No momento, há uma intensa disputa política pela diretoria geral do Dnit, ocupada interinamente por Valter Casimiro Silveira. Num raro momento de convergência, o PT e o PMDB, ou mais precisamente Renan Calheiros, trabalham pelo nome do exsenador Gim Argello, do PTB. Por sua vez, o PR – que já levou o Ministério dos Transportes, entregue a Antonio Carlos Rodrigues – exige a porteira fechada. O partido defende a nomeação de Handerson Ribeiro para a direção geral do Dnit.

#PMDB #PR #PT

Pitágoras

22/05/2015
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Frase atribuída a Eduardo Cunha, ao comentar a desabrida e arriscada campanha de Renan Calheiros contra a indicação de Luiz Fachin ao STF: “Renan é um péssimo matemático. Uma coisa é torpedear o procurador-geral da República, que ficará por mais dois anos no cargo; a outra é bater de frente com um ministro do Supremo que lá estará pelos próximos 18 anos”.

Cunha e Renan decidem a sorte do programa nuclear

7/05/2015
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 O programa nuclear brasileiro está nas mãos do PMDB. Em breve, a dupla radioativa Eduardo Cunha e Renan Calheiros terá o poder de deslanchar ou sentar em cima dos planos do governo de retomar a construção de usinas atômicas no país. Em até 90 dias, a Presidência da República deverá encaminhar ao Congresso uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), com o objetivo de permitir a entrada de investidores privados, inclusive estrangeiros, nas novas geradoras. Cunha e Renan, uma mistura de césio 137 com urânio enriquecido, sabem muito bem a importância deste projeto para o Planalto, o que só aumenta o potencial explosivo da dupla na condução do assunto no Legislativo. Dilma Rousseff gostaria de incluir a licitação de pelo menos duas usinas nucleares no pacote de concessões que será anunciado em novembro. Mas já se dará por satisfeita se puder ofertá-las até 2016. Esta é uma missão para Michel Temer. Dilma Rousseff já convocou seu vice-presidente e articulador político para aparar as arestas e negociar com os presidentes da Câmara e do Senado uma rápida tramitação da PEC nas duas casas. Em outro front, também por dever de ofício, caberá a Jaques Wagner reduzir a sensibilidade das Forças Armadas a  entrada de forasteiros em um setor que caminha lado a lado a  área de segurança nacional. Perto da pedreira que Temer terá de dinamitar, a missão do ministro da Defesa promete ser mais simples. A intenção do governo é permitir que os grupos privados tenham uma participação de até 49% nos consórcios responsáveis pela instalação das futuras geradoras – a Eletronuclear será sempre majoritária. Originalmente, o programa nuclear já aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética prevê a construção de 12 usinas até 2050, sendo um terço delas nos próximos 15 anos. Para que estes prazos sejam cumpridos, ao menos quatro projetos terão de ser licitados em até dois anos. Nas atuais circunstâncias, no entanto, o próprio governo considera essa meta praticamente inexequível.

#Dilma Rousseff #Eduardo Cunha #Eletronuclear #Forças Armadas #Michel Temer #PMDB #Renan Calheiros

Estação Valec

30/04/2015
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O PMDB, mais precisamente Renan Calheiros, e o PR, do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, duelam pela presidência da Valec – interinamente ocupada por Bento Lima. Adivinhem só quem vai ganhar a parada…

#PMDB

Receita Federal deixa CPI do HSBC a ver navios

24/04/2015
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O plenário a s moscas na sessão que marcou a abertura dos trabalhos já era um indicativo do que vinha pela frente. A julgar pelos fatos, a CPI do HSBC é um balão que vai custar a subir. Na última quarta-feira, a Comissão do Senado sofreu um duro golpe. A Receita Federal negou formalmente o pedido de informações sobre os 129 brasileiros com contas no HSBC da Suíça que tiveram seus nomes devassados pelo SwissLeaks. Este é um dos pontos fulcrais dos três ofícios, com data de 22 de abril, enviados pelo secretario da Receita Federal, Jorge Rachid, ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, senador Paulo Rocha (PTPA). O Fisco recusou-se a informar se os contribuintes sob investigação da CPI declararam a existência das contas no exterior e os saldos dos respectivos depósitos bancários. Rachid apenas seguiu a letra fria da lei. Argumentou que o questionamento do Senado abrange informações de natureza econômica e financeira dos contribuintes protegidas por sigilo fiscal. Ou seja: se a CPI quer escarafunchar esses dados que trate de conseguir uma decisão judicial que permita a quebra do sigilo dos 129 correntistas do HSBC. Ontem a  tarde, o semblante dos componentes da CPI revelava que os senadores haviam acusado o golpe. Eles contavam, desde já, com os dados fiscais dos 129 brasileiros para avançar nas investigações – e, claro, bater tambor na mídia. Enquanto todas as atenções da Casa estavam voltadas ao embate entre Renan Calheiros e Eduardo Cunha por conta da votação do projeto de terceirização, Paulo Rocha procurava mobilizar a tropa. Houve várias reuniões ao longo do dia na tentativa de encontrar caminhos políticos e jurídicos para evitar o esvaziamento das investigações. Diferentemente de alguns senadores, a Receita Federal não parece disposta a fazer prejulgamentos e tampouco colocar o carro na frente dos bois. Em um dos ofícios encaminhados ao Senado, o secretário Jorge Rachid informou que o órgão ainda não instaurou qualquer processo administrativo fiscal contra os contribuintes citados. A justificativa é didática e só reforça a ideia de que a CPI vai ter muito trabalho para avançar. A Receita disse, com todas as letras, que “considera ilícita a utilização das informações vazadas na mídia”, uma referência a  publicação em doses homeopáticas dos brasileiros que, supostamente, mantêm contas irregulares no HSBC da Suíça. O Fisco só tomará qualquer medida administrativa quando receber informações oficiais da Receita francesa, que investiga as denúncias de evasão de divisas e sonegação de impostos e tem fechado acordos com outros países para o compartilhamento dos dados apurados.

#HSBC

PMDB vs. PMDB

23/04/2015
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Michel Temer já deu seu voto a favor de Delcídio do Amaral, mas Renan Calheiros ainda manobra para que Romero Jucá seja o líder do governo no Senado.

#Delcídio do Amaral #Michel Temer #Renan Calheiros

Os entreveros entre Dilma Rousseff e Renan Calheiros

7/04/2015
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Os entreveros entre Dilma Rousseff e Renan Calheiros estão atrasando a compra de caças pela FAB. Até agora, o governo não formalizou ao Senado o pedido de autorização para que a União obtenha um empréstimo de US$ 5 bilhões junto a um pool de bancos suecos. A operação é peça central da engenharia montada para o pagamento dos 36 jatos comprados da Saab.

Rápida erosão

16/03/2015
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Joaquim Levy foi desautorizado por Dilma Rousseff; teve suas medidas para a redução dos gastos públicos vetadas pelo Congresso; recebeu de Renan Calheiros a pecha de inimigo do Nordeste; foi obrigado a pedir a bênção de Eduardo Cunha. Levy é a âncora do ajuste fiscal. Cantemos, pois, um fado: “Joaquim foi para o tiro-liro-liro, Joaquim foi para o tiro-liro-ló!”

Visto permanente

19/02/2015
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O ex-deputado Henrique Alves provavelmente terá de desencavar outro ministério em sua prometida volta a Brasília. Depois da maneira como Renan Calheiros enfrentou Aécio Neves publicamente, no governo já se dá como certa a permanência de Vinicius Lage, apadrinhado do presidente do Senado, na Pasta do Turismo.

#Previ

Tempestade

6/03/2014
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O presidente da Embrapa, Mauricio Lopes, é um homem marcado para cair. Renan Calheiros quer plantar um apadrinhado no seu cargo.

Acervo RR

Olho em Furnas

1/08/2012
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O PMDB, mais precisamente o grupo liderado por Renan Calheiros, está soprando forte para derrubar Cesar Zani da diretoria de operação de Furnas.

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