Tag: Rubens Ometto

Empresa

Cosan desiste de construir porto do Maranhão sozinha

5/03/2024
  • Share

A Cosan busca um sócio para o projeto de construção do terminal de uso privado de São Luís, empreendimento orçado em mais de US$ 700 milhões. O grupo de Rubens Ometto arrematou integralmente o negócio junto à chinesa CCCC (China Communications Construction Company, em 2021, por US$ 800 milhões. Até o momento, no entanto, o projeto não saiu do papel.

#China Communications Construction Company #Cosan #Maranhão #Rubens Ometto

Mercado

O pai da criança no IPO da Compass

22/02/2024
  • Share

Nelson Gomes, que deixou a presidência da Compass no início de janeiro para assumir o comando da holding Cosan, segue com um pé lá e outro cá. Gomes tem capitaneado o projeto de IPO da empresa de gás de Rubens Ometto, que deve ser realizado até junho. O executivo cuidou de todos os preparativos ao longo de 2023. Não ia querer ficar fora do poster na hora do título.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

Política

Ometto já tem candidato para comandar a bancada ruralista

21/02/2024
  • Share

Uma notícia alvissareira para o governo Lula: Rubens Ometto, um dos empresários mais próximos ao presidente da República, está empenhado em fazer o novo presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agricultura). O dono da Cosan é apontado nos gabinetes da Câmara como artífice da candidatura do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). O mandato do atual nº 1 da bancada ruralista, Pedro Lupion, vai até dezembro, mas as costuras para a sua sucessão já estão a pleno vapor. Ao contrário de outras lideranças da FPA, Jardim costuma adotar um tom menos rascante em relação ao governo Lula, inclusive com elogios em determinadas ocasiões, como no lançamento do Plano Safra. No setor, é notória a relação e, mais do que isso, a influência de Ometto sobre o parlamentar. Em tempo: em 2018, por sinal, o empresário foi um dos principais doadores da campanha de Jardim à Câmara.

#Cosan #Frente Parlamentar da Agricultura #Lula #Rubens Ometto

Política

Procura-se um Ministério para Rubens Ometto

19/01/2024
  • Share

O presidente Lula gostaria de ver o empresário Rubens Ometto em algum Ministério. Mas falta vaga. O único posto com o qual o empresário mais de identifica, Indústria e Comércio, está ocupado pelo vice, Geraldo Alckmin. Imagine só. Em seus outros governos, Lula sempre encontrou espaço no Ministério para destinar a um empresário, inclusive a vice-presidência, ocupada pelo falecido José de Alencar, dono da Coteminas, durante todos os oito anos de seus dois primeiros mandatos.

#Lula #Rubens Ometto

Destaque

Nova Ferroeste ganha tração como iminente sinal verde do Ibama

13/11/2023
  • Share

Um dos maiores projetos de infraestrutura do Brasil está perto de sair do papel. Segundo o RR apurou, o Ibama vai aprovar até o fim de dezembro o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Nova Ferroeste, o que, na prática, significará o fim de um impasse e o imprimatur para a construção da ferrovia. Consultado pelo RR, o órgão confirmou que “as complementações do EIA estão em análise, o que deve ser concluído ainda este ano”.

Em jogo, um investimento superior a R$ 35 bilhões – um dos maiores empreendimentos incluídos no Novo PAC. De acordo com as informações obtidas pela publicação, o governo do Paraná pretende realizar a licitação do empreendimento no primeiro semestre de 2024. O vencedor do leilão ficará responsável pela construção da ferrovia e terá a concessão por 99 anos.

São mais de 1,5 mil km de trilhos entre Maracaju (MS) e o Porto de Paranaguá (PR), passando ao todo por 66 municípios. A informação sobre o iminente imprimatur do Ibama já circula nos bastidores do setor de infraestrutura e atiça pretendentes ao negócio. A Rumo Logística, de Rubens Ometto, é tida como a mais forte candidata.

O aval do Ibama vai colocar um ponto final em um roteiro de ziguezagues. Em janeiro de 2022, o próprio Instituto deu seu aval ao Estudo de Impacto Ambiental. Mas o MPF considerou o trabalho incompleto, notadamente em relação à mitigação dos efeitos sobre as terras indígenas localizadas ao longo do percurso. Ao todo, os procuradores exigiram 48 alterações no Estudo.

#EIA #Ibama #Rubens Ometto #Rumo Logística

Empresa

Cade quer respostas sobre os desinvestimentos da Compass

31/05/2023
  • Share

O Cade vai cobrar da Compass, leia-se Cosan, um prazo para a venda de parte dos seus ativos em distribuição de gás no Nordeste. Entre os conselheiros do órgão antitruste, há um entendimento de que a empresa está postergando deliberadamente o cumprimento do acordo firmado com o órgão para a aquisição da Gaspetro junto à Petrobras, no ano passado. Como condicionante à aprovação do negócio, a Compass se comprometeu a vender 12 das 18 distribuidoras. Já negociou, mas, na semana passada, ao responder consulta do próprio Cade, saiu pela tangente e não definiu um prazo para a alienação das cinco restantes. A história é ainda mais enroscada. A insatisfação dos conselheiros do órgão com a postura da empresa de Rubens Ometto é alimentada também pela tortuosa negociação para a venda das participações nas distribuidoras de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. A Compass firmou um acordo de venda com a Infra Gás e Energia, mas, sem qualquer explicação, tem postergado indefinidamente a conclusão do negócio. A ponto da própria Infra tem entrado com uma representação junto ao Cade. Consultada, a Compass não quis comentar o assunto.

#Cade #Compass #Cosan #Rubens Ometto

Infraestrutura

ANTT tenta lustrar os trilhos da Malha Oeste

5/05/2023
  • Share

A ANTT quer fazer um pacotão em torno da relicitação da Malha Oeste, cuja concessão está sendo devolvida à União pela Rumo Logística, de Rubens Ometto. A ideia da agência reguladora é incluir no leilão os trechos de conexão com os portos de Itaguaí (RJ) e Santos (SP) e com as cidades de Ladário e Porto Esperança, ambas no Mato Grosso do Sul. A justificativa para esse embrulho de trilhos é aumentar a escala e atratividade do negócio, que, se fosse bom, não estaria sendo largado pela Rumo. O futuro concessionário terá de investir cerca de R$ 18 bilhões na ferrovia.  

 

#ANTT #Rubens Ometto #Rumo Logística

Negócios

Rumo Logística sofre com o roubo de cargas

7/12/2022
  • Share

Grandes grupos da área de logística que atuam no Centro-Oeste têm cobrado do governo, notadamente dos Ministérios da Justiça e da Infraestrutura, ações para combater o roubo de cargas e de combustíveis nas linhas férreas da região. Uma das concessões mais atingidas é a Malha Oeste, que a Rumo Logística, de Rubens Ometto, está devolvendo à União. Investigações iniciais apontam para uma quadrilha de São Paulo com conexões com facções criminosas do Paraguai, para onde boa parte dos produtos roubados é levada. As “especiarias” mais cobiçadas pelos meliantes são milho e soja.  

#Ministério da Justiça #Rubens Ometto #Rumo Logística

Negócios

BP Bunge corre para fechar venda de suas usinas

2/12/2022
  • Share

O RR apurou que a BP Bunge deverá bater o martelo até meados de dezembro sobre a venda de suas 11 usinas de açúcar e álcool no Brasil. O pacote sucroalcooleiro é avaliado em torno de R$ 9 bilhões. Raízen e Mubadala disputam o negócio cabeça a cabeça. Informações filtradas da BP Bunge indicam que a proposta do Mubadala foi superior. Mas nunca se deve duvidar do poder de fogo do dueto Shell/Rubens Ometto. 

#BP Bunge #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Destaque

Ometto desponta como uma grande “potência energética” no próximo governo

14/11/2022
  • Share

O controlador da Cosan, Rubens Ometto, é candidato a ser no governo Lula, na área de energia renovável, o que a JBS se tornou na cadeia de proteína, a partir de primeira era do PT. Há fortíssimas ressalvas na comparação. Ometto vai colocar o grosso do dinheiro do seu bolso, e não da torneira financeira do BNDES. Quanto à diferença de métodos para obtenção de recursos entre o dono da Cosan e os irmãos Batista, controladores da JBS, a Lava Jato já contou o que havia para contar sobre esses últimos. O prestígio de Ometto com Lula é tanto que possivelmente ele seria guindado a um Ministério caso somente acenasse com a ideia ao amigo. Segundo o RR apurou, o presidente eleito pretende se reunir com Ometto ao voltar da COP 27, no Egito. Será um dos primeiros encontros de Lula com um empresário após a eleição, o que dá a medida do estreito relacionamento do dono da Cosan – ressalte-se que ambos já tiveram duas conversas reservadas durante a campanha. Ometto é visto como um personagem fundamental para os planos do novo governo de estimular fortemente a produção de energia limpa e de combustíveis verdes no Brasil. Ele é um cala boca para os críticos de que o governo Lula quer trocar a seiva do investimento privado pelo subsidiado investimento público. 

 

Vai ter muita grana do empresariado para as renováveis. Os números falam por si: na semana passada, a Raízen – joint venture entre a Cosan e a Shell – anunciou um investimento de R$ 6 bilhões na construção de cinco plantas de etanol de segunda geração. As atenções se voltam também para o hidrogênio verde. A Raízen desponta, desde já, como um dos potenciais candidatos a liderar alguns dos maiores projetos do setor no Brasil. O grupo fechou recentemente uma parceria com a USP com objetivo de desenvolver uma tecnologia capaz de transformar etanol em hidrogênio verde. E se alguém tem álcool de sobra no país é a dobradinha entre a Cosan e a Shell: são 35 usinas, com capacidade de produção de 3,5 bilhões de litros por ano.  

 

Fosse em outros tempos, o próprio Ometto e a Raízen seriam fortes candidatos a “cavalos vencedores”. A repetição desse velho modelo está fora de cogitação para o próximo governo Lula, conforme o RR já adiantou. O que não quer dizer que a Raízen não possa se favorecer de uma nova estratégia de incentivos para o aumento da inserção internacional do Brasil, focada em produtos – caso da energia verde – e não em empresas.   

#Cosan #Energia #Lula #PT #Raízen #Rubens Ometto

Negócios

Commit avança na venda de ativos

7/11/2022
  • Share

A Commit (antiga Gaspetro) estuda a venda das suas participações na Algás e na Cegás, respectivamente as distribuidoras de gás de Alagoas e do Ceará. Nos dois casos, a fatia acionária é de 29,4%. O Mubadala já teria sinalizado interesse pelo negócio. A decisão de venda vem, sobretudo, da Compass, leia-se Cosan, acionista controladora da Commit, com 51% – o restante pertence à Mitsui. A empresa já negociou cerca de R$ 700 milhões com a alienação de participações em distribuidoras estaduais. A tendência é que o grupo de Rubens Ometto concentre seus investimentos no setor em São Paulo, onde controla a Comgás e a Gás Brasiliano. A Compass estuda, inclusive, a fusão entre as duas distribuidoras paulista – ver RR de 6 de setembro. Procurada pelo RR, a Commit não quis se manifestar. 

#Algás #Cegás #Commit #Cosan #Rubens Ometto

Infraestrutura

Ferrovia sem rumo

1/11/2022
  • Share

O cronograma de construção da malha central da ferrovia Norte-Sul, a cargo da Rumo Logística, descarrilou. Segundo informações apuradas pelo RR, a conclusão das obras deve ocorrer apenas em meados de 2023, ou seja, com pelo menos um ano de atraso em relação à previsão inicial. O projeto tem sido uma dor de cabeça para a empresa de Rubens Ometto. Em abril, o consórcio SCNE, formado por Sacyr, Neopul e ETC), interrompeu as obras. A Rumo levou quatro meses até fechar com uma nova construtora, a CCB. No setor, há informações, inclusive, de que a ruptura do acordo entre a companhia e o SCNE deve parar na Justiça. Procurada pelo RR, a Rumo não quis se pronunciar sobre o assunto.

#CCB #Rubens Ometto #Rumo Logística

Bamin é a próxima parada no mapa da mina da Cosan

18/10/2022
  • Share

A Cosan quer enfeixar um colar de ativos na área de mineração. Além da já anunciada compra de até 6,5% da Vale, o RR apurou que o grupo de Rubens Ometto mantém conversações com a Bamin, controlada pelo Eurasian Resources Group, do Cazaquistão. A Cosan tem interesse em se associar ao projeto de minério de ferro de Caetité (BA). Trata-se de um negócio visto com certas ressalvas no próprio setor. O desenvolvimento da mina de Pedra de Ferro, com reservas estimadas em 550 milhões de toneladas, ainda está no seu nascedouro.

A Bamin promete produzir 26 milhões de toneladas por ano a partir de 2026 – neste ano, o volume extraído não chegará a um milhão de toneladas. O salto exigirá aportes da ordem de R$ 20 bilhões. Procuradas, Cosan e Bamin não quiseram se manifestar. A julgar pela reação do mercado nos últimos dias, as próximas investidas da Cosan no setor de mineração trazem um desafio extra para Ometto e seus executivos: administrar o mau humor dos investidores. A aquisição de uma fatia na maior produtora de minério de ferro do mundo, a Vale, fez o grupo sucroalcooleiro perder R$ 5,3 bilhões em valor de mercado.

O que dizer de uma operação ainda incipiente, como Caetité? Independentemente da eventual desconfiança do mercado, a Cosan enxerga atrativos consistentes no negócio. Potencialmente, é uma operação ainda mais promissora do que a joint venture com a Aura Mineral em Carajás, que prevê uma produção de dez milhões de toneladas de minério/ano. Há ainda sinergias com a Rumo, braço ferroviário da Cosan. A Bamin detém a concessão para a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste no trecho entre Caetité e Ilhéus. O que se diz na Cosan é que Ometto não vai se limitar à entrada no capital da Vale ou à eventual associação com a Bamin. Outros ativos maiores estão no seu radar. Seria o caso também da operação de minério de ferro da Anglo American, que um dia pertenceu a Eike Batista.

#Cosan #Rubens Ometto #Rumo

Uma gigante do gás em São Paulo

6/09/2022
  • Share

Há um forte burburinho no setor de que a Compass, de Rubens Ometto, pretende promover a fusão da Gás Brasiliano e da Comgás. O grupo está com a faca e o queijo na mão para unir as duas distribuidoras. Dona da Comgás, a empresa assumiu o controle da Gas Brasiliano com a aquisição dos 51% da Gaspetro que pertenciam à Petrobras.

Há outras peças que se encaixam nesse mosaico. A fusão e o consequente aumento dos investimentos na rede de distribuição de São Paulo serviriam como uma valiosa moeda de troca para a Compass negociar com as autoridades do estado a prorrogação do contrato de concessão da Gas Brasiliano, que vai até 2029. Seria um movimento fundamental para sincronizar toda a operação em território paulista.

No fim do ano passado, ressalte-se, a empresa de Ometto conseguiu estender o contrato da própria Comgás até 2049. A associação entre Comgás e Gas Brasiliano daria origem a um player dominante no maior PIB do país. Juntas, as duas empresas atendem a 552 dos 645 municípios de São Paulo, somando 12 milhões de consumidores. A Compass mira em um segmento especial: dos grandes consumidores. O novo grupo teria um peso ainda maior para competir na venda de gás a indústrias, na concorrência direta com a Naturgy, leia-se a espanhola Gas Natural, que hoje divide esse mercado com a Comgás e a Gas Brasiliano.

#Comgás #Compass #Gás natural #Gaspetro #Petrobras #Rubens Ometto

Mesmo Rumo

25/08/2022
  • Share

A Rumo Logística, de Rubens Ometto, já deu o firme à Santos Port Authority (SPA) que pretende entrar no novo modelo de concessões das ferrovias internas do porto de Santos. A empresa é atual responsável pela operação das linhas. MRS e VLI são fortes candidatas a se associar à Rumo no projeto. A nova concessão deve ser de 30 anos.

#MRS #Rubens Ometto #Rumo Logística #VLI

Um dormente a menos na Ferrogrão

11/05/2022
  • Share

O acordo entre a Rumo Logística, de Rubens Ometto, e o governo do Mato Grosso para a construção da ferrovia Olacyr de Moraes calou fundo no Ministério da Infraestrutura. O projeto cria um concorrente para a Ferrogrão e, consequentemente,  reduz a atratividade pelo empreendimento. No Ministério, já se fala em ajustes no traçado da linha férrea para reduzir os custos, estimados em mais de R$ 20 bilhões. Ou seja: vai ser difícil, muito difícil, o leilão da Ferrogrão sair do papel.

#Ferrogrão #Ministério da Infraestrutura #Rubens Ometto #Rumo Logística

Fundo americano recua alguns hectares em terras brasileiras

24/03/2022
  • Share

Segundo o RR apurou, o TIAA, o fundo de pensão dos professores universitários norte-americanos, estaria vendendo terras na região do Cerrado. Um dos candidatos ao negócio seria a Radar, companhia de propriedades agrícolas controlada pela Cosan. Não é de hoje que os caminhos da dupla se cruzam em solo brasileiro.

Em setembro do ano passado, o grupo de Rubens Ometto recomprou uma participação de 47% na própria Radar, fatia essa que havia sido vendida pela Cosan, em 2016, à Mansilla Participações, veículo de investimento do TIAA. Ambos também teriam mantido negócios conjuntos no setor por meio da Tellus Brasil Participações. Procurados pelo RR, Cosan e TIAA não se pronunciaram.

Tão ou mais importante do que os personagens da operação e esse vai-e-vem societário é o histórico de suspeições lançadas sobre os negócios da TIAA com terras no Brasil. O fundo de pensão chegou a ser acusado de ter comprado propriedades agrícolas no país de forma irregular, driblando as restrições à presença de capital estrangeiro no setor. As denúncias foram alvo de investigação por parte de órgãos públicos. No fim de 2020, um relatório preliminar do próprio Incra apontou indícios de que o TIAA violou a legislação brasileira.

De lá para cá, no entanto, parece terem jogado terra em cima do assunto. Consultado, o Incra não quis se manifestar. Segundo o RR apurou, à época, a questão chegou a provocar mal-estar junto ao governo norte-americano. Na ocasião, Donald Trump ainda estava na Casa Branca. O que não quer dizer que, do ponto de vista diplomático, o tema possa ter perdido peso com a chegada de Joe Biden ao poder. Pelo contrário. Roger Ferguson Jr., que até maio do ano passado ocupava o cargo de CEO do TIAA, é ligado ao Partido Democrata e bastante próximo de Biden. Ex-vice-presidente do FED, Ferguson esteve cotado para assumir a Secretaria do Tesouro.

#Cosan #Donald Trump #Radar #Rubens Ometto

Pé no freio

21/03/2022
  • Share

A Cosan está revendo seu plano de investimentos na área de mineração, leia-se a JV, joint venture com o empresário Paulo Brito. A empresa de Rubens Ometto anda mais conservadora: recentemente, suspendeu a criação da Mobitech, que seria uma associação com a Porto Seguro.

#Cosan #Rubens Ometto

Um MPF no caminho

9/03/2022
  • Share

O Ministério Público Federal atravessou o caminho da Rumo Logística, de Rubens Ometto. O MPF deverá pedir à Justiça a suspensão da construção da ferrovia entre Rondonópolis e Rio Verde, no Mato Grosso, a cargo da empresa. Relatórios do Iphan apontam a existência de sítios arqueológicos ao longo do traçado. A Rumo alega que ainda não teve acesso aos documentos do Instituto.

#Iphan #Ministério Público Federal #Rubens Ometto #Rumo Logística

Avanço na bolsa…

29/11/2021
  • Share

A Cosan, de Rubens Ometto, retomou os planos de abertura de capital da Compass. A meta é que o IPO ocorra até março de 2022. A oferta de ações tornou-se estratégica diante das seguidas aquisições da Compass no setor de gás.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

Radar avança sobre as terras da Brookfield

25/10/2021
  • Share

A Cosan, de Rubens Ometto, voltou com todo o gás ao controle da Radar. A empresa estaria em conversações para a compra de cinco fazendas da Brookfield, localizadas no Tocantins, Maranhão e Piauí. O valor dos ativos seria da ordem de R$ 1 bilhão. Procuradas, as duas empresas não quiseram se manifestar. A Radar também está em busca de propriedades agrícolas na Bahia. A companhia aposta em um longo ciclo de alta dos preços de terras no país. O custo do hectare já cresceu, em média, 18% em 12 meses, atingindo o maior patamar em 20 anos. Como consequência, os contratos de arrendamento de terras subiram mais de 70% no último ano. Esse é o principal negócio da Radar: a maior parte de sua carteira, composta por 390 fazendas e quase cem mil hectares, está alugada para terceiros.

#Brookfield #Cosan #Rubens Ometto

Cosan a caminho do Espírito Santo

8/10/2021
  • Share

O RR apurou que a Cosan pretende disputar a privatização da ES Gás, prevista para o início de 2022. A empresa de Rubens Ometto já
teria, inclusive, consultado informalmente autoridades capixabas e o BNDES, responsável pela modelagem da operação. Ressalte-se que a Cosan é dona da Comgás e recentemente comprou a Gaspetro, herdando participações em 19 distribuidoras de gás.

#BNDES #Cosan #ES Gás #Rubens Ometto

Âncora ao mar

10/09/2021
  • Share

Estão bem adiantadas as negociações para a Cosan compra os 51% da chinesa CCCC no projeto de construção de um terminal privado no Porto de São Luís (MA). A empresa de Rubens Ometto já é dona dos outros 49%.

#CCCC #Cosan #Rubens Ometto

Mais gás para a Compass

8/09/2021
  • Share

A Compass, leia-se Cosan, abriu conversações com a YPFB para aumentar substancialmente o volume de gás contratado da estatal boliviana. Trata-se de um movimento estratégico para a empresa de Rubens Ometto. Dona da Comgás, a Compass acaba de comprar o controle da Gaspetro, herdando participações em 19 distribuidoras estaduais de gás.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

Compass rumo ao sul

12/08/2021
  • Share

Rubens Ometto está com todo gás. O RR apurou que a Compass, leia-se Cosan, vai disputar a privatização d gaúcha Sulgás, prevista ainda para este ano. Pode ser o ativo de número 20 no portfólio da empresa. Com a compra do controle da Gaspetro junto à Petrobras, por R$ 2 bilhões, a Compass herdou participações em 19 distribuidoras do setor.

#Compass #Cosan #Rubens Ometto

As startups de Ometto

5/07/2021
  • Share

O empresário Rubens Ometto estaria envolvido em um projeto de aquisição de startups da área de energia renovável. Não está claro se é investida solo ou por meio da Raízen, sociedade entre a Cosan, de Ometto, e a Shell.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto

Recursos naturais

26/05/2021
  • Share

Circula que Rubens Ometto estaria mirando em projetos de energia renovável. Não se sabe se penduraria os empreendimentos na Compass ou na Raízen. Faz mais sentido na segunda.

#Rubens Ometto

Cabo de guerra

29/04/2021
  • Share

A Raízen, de Rubens Ometto, tem jogado duro na negociação do reajuste salarial dos trabalhadores do setor sucroalcooleiro. O RR teve a informação de que a empresa reluta em aceitar o piso mínimo de R$ 1.944,86 proposto pelo sindicato da categoria.

#Raízen #Rubens Ometto

Inimigo meu

22/01/2021
  • Share

O empresário Rubens Ometto está engasgado com o vira-casaca de Marcos Lutz. Prestes a assumir uma cadeira no Conselho de Administração do Ultra, Lutz presidiu a Cosan, controlada por Ometto, até abril do ano passado. Tempo suficiente para levar de bandeja para a nova casa informações estratégicas de estudos feitos pelo grupo sucroalcooleiro sobre os ativos em refino da Petrobras. Por coincidência, Ultra e Cosan – por meio da Raízen, joint venture com a Shell – estão duelando pela compra das refinarias Refap, no Rio Grande do Sul, e Repar, no Paraná.

#Rubens Ometto

Rumo à Ferrogrão

21/12/2020
  • Share

A Rumo Logística, de Rubens Ometto, é tratada dentro do Ministério da Infraestrutura como forte candidata ao leilão da Ferrogrão.

#Ferrogrão #Rubens Ometto

O leque da Cosan

19/11/2020
  • Share

Quem tem dindim pode doar dinheiro para campanhas eleitorais fadadas a não terem êxito. O dono do Grupo Cosan, Rubens Ometto, por exemplo, entregou R$ 200 mil ao pole position da prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Mas deu também metade da bufunfa de Covas para o tucano Andrea Matarazzo, cuja vitória era, digamos, impossível. Vá lá que alguma doação seja coisa de amizade. Os R$ 2,3 milhões que o empresário jogou no pleito (Ometto foi o quarto maior doador das eleições no primeiro turno) sobram para agraciar perdedores e ganhadores.

#Bruno Covas #Cosan #Rubens Ometto

Os sinuosos trilhos do TCU

12/12/2019
  • Share

O empresário Rubens Ometto, dono da Rumo Logística, está cuspindo marimbondos em relação ao TCU. A leitura é que o parecer encaminhado pelo Tribunal de Contas à ANTT, com 39 recomendações, mais emperra do que ajuda na renovação antecipada da concessão da Malha Paulista. Ressalte-se que boa parte das determinações veio do Ministério Público Federal. Na interpretação da Rumo, o TCU lavou as mãos em relação ao caso. A rigor, o ministro Augusto Nardes, relator do processo, não precisaria consultar o órgão – uma vez que o regimento interno do TCU dispensa esse procedimento em casos de privatização ou prorrogação de concessões. Agora, caberá à ANTT deliberar em cima do nada conclusivo relatório do Tribunal. Enquanto isso, mais de R$ 8 bilhões em investimentos atrelados à prorrogação da concessão estão congelados.

#Rubens Ometto #Rumo Logística

Um trem que não passa

3/09/2019
  • Share

Rubens Ometto, apoiador de primeira hora de Jair Bolsonaro, anda amuado. Oito meses se passaram e nada do governo autorizar a renovação da concessão da Malha Paulista, pertencente à Rumo. O pedido foi aprovado pela ANTT há um ano.

#ANTT #Jair Bolsonaro #Rubens Ometto

Palavra de honra

17/07/2019
  • Share

A operação da Norte-Sul entre Goiás e Tocantins começará em dezembro. Palavra de Rubens Ometto, dono da Rumo, que arrematou a concessão, ao ministro Tarcisio Freitas.

#Rubens Ometto #Rumo

Um trilho de mão dupla

11/02/2019
  • Share

A Rumo Logística, de Rubens Ometto, encaminhou ao ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, um projeto de investimentos na Malha Paulista, no valor de R$ 5 bilhões. Não deixa de ser uma forma de pressionar o TCU, que até o momento não autorizou a renovação antecipada da concessão. Enquanto não tiver o sinal verde do Tribunal, Ometto não gastará um centavo.

#Rubens Ometto #Rumo Logística

Todos querem um pouco de Ometto

11/10/2018
  • Share

Rubens Ometto já foi procurado por emissários tanto de Jair Bolsonaro quanto de Fernando Haddad em busca de apoio financeiro. Até o momento, o dono da Cosan é o grande “mecenas” destas eleições. Lidera o ranking de doações, com R$ 6,8 milhões distribuídos para mais de 50 candidatos de 13 partidos. Ressalte-se que, no primeiro turno, Ometto não deu sequer um centavo para qualquer candidato à Presidência. Tem pelo menos duas semanas para sair do zero…

#Jair Bolsonaro #Rubens Ometto

Vida de Ometto merece horário nobre

4/10/2018
  • Share

O que une Waldomiro Pena, o intrépido jornalista interpretado por Hugo Carvana em “Plantão de Polícia”, Tito Lívio, delegado corrupto vivido por José Wilker em “Bandidos da Falange”, e Rubens Ometto? Assim como os demais, o dono da Cosan está se juntando à galeria de “personagens” de Aguinaldo Silva. Segundo uma fonte próxima ao empresário, Ometto terá sua biografia escrita pelo aclamado novelista. A obra servirá como base para a produção de um “docudrama” – como o nome sugere um documentário com a dramatização de fatos reais. Parece oportuno para “remasterizar” a imagem de Ometto. Não obstante sua inegável trajetória de sucesso na consolidação do maior grupo sucroalcooleiro do país, mais recentemente sua biografia tem sido pontilhada por algumas nódoas. Em 2017, o MP do Rio pediu a cassação do registro da Raízen – joint venture entre a Cosan e a Shell – sob a acusação de venda de combustível adulterado. Ontem mesmo o Cade abriu processo contra a empresa por supostas práticas contra a concorrência na venda de querosene de aviação. E ainda há o fantasma Palocci: a queda de 13% das ações da Cosan ao longo da última semana tem sido atribuída no mercado a uma eventual citação à empresa na delação do ex-ministro. Certamente, Aguinaldo Silva saberá dar a devida carga dramática a esses episódios.

#Rubens Ometto

Ometto esbarra na “Estação TCU”

28/09/2018
  • Share

No encontro que teve com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, na última quarta-feira, o empresário Rubens Ometto falou de eleições (pouco) e de ferrovia (muito). Hoje, um dos grandes nós entre os negócios de Ometto é a renovação antecipada da concessão da Malha Paulista, pertencente à Rumo Logística. Depois de mais de um ano sentada sobre a questão, a ANTT aprovou a extensão do contrato por mais 30 anos. Ometto, no entanto, ainda aguarda pelo sinal verde do TCU, onde o processo está parado. Na conversa com Temer, o empresário jogou com sua carta trunfo, alertando que um investimento da ordem de R$ 4,5 bilhões está condicionado à renovação da concessão. A essa altura, contudo, a três meses de deixar o Planalto, o presidente está longe de ser o melhor “advogado” da República para interceder junto ao TCU.

#Michel Temer #Rubens Ometto #Rumo Logística

Destucanou

20/09/2018
  • Share

Rubens Ometto, amigo de Geraldo Alckmin, “destucanou”. O dono da Cosan está se aconchegando, com açúcar e afeto, na campanha de Jair Bolsonaro.

#Cosan #Rubens Ometto

Programa de governo

4/09/2018
  • Share

Rubens Ometto, da Cosan, já teria encaminhado a Geraldo Alckmin um “programa de governo” para a indústria sucroalcooleira.

#Cosan #Rubens Ometto

Rumo trafega em trilhos kafkianos

28/06/2018
  • Share

O empresário Rubens Ometto, controlador da Rumo Logística, é o protagonista de um enredo kafkaniano. O “processo” em questão envolve a renovação da licença da Malha Paulista e um investimento da ordem de R$4,5 bilhões. Em abril, a ANTT acenou que em até 45 dias bateria o martelo quanto ao pedido de extensão da licença. No entanto, o prazo já foi para as calendas e, até agora, nem previsão quanto à possível análise do pleito da companhia. Nem mesmo o notório poder de influência de Ometto junto ao governo tem ajudado a tirar esse trem do lugar. A própria direção da Rumo já considera difícil que a autorização saia efetivamente neste ano: além da decisão da ANTT, é necessário ainda o imprimatur do TCU. A burocracia está jogando por terra um dos raros investimentos em infraestrutura ferroviária de maior monta de que se tem notícia. A expansão da Malha Paulista está condicionada à renovação da concessão – o contrato atual vence em 2028. A Rumo não está sozinha na pressão sobre a agência reguladora. Grandes companhias que dependem da Malha Paulista fazem coro à operadora logística. É o caso da Suzano/Fibria, que usa a ferrovia para escoar a produção da sua fábrica de celulose no Mato Grosso do Sul.

#ANTT #Rubens Ometto

Principal ponte

28/05/2018
  • Share

Rubens Ometto, dono da Cosan, já pontifica como uma espécie de “ministro da Agricultura” de Geraldo Alckmin. Tem sido a principal ponte entre o tucano e o agronegócio.

#Cosan #Rubens Ometto

Sem Rumo

29/03/2018
  • Share

A morosidade do Ministério dos Transportes e da ANTT está custando alguns bilhões a Rubens Ometto. Dois grandes grupos internacionais têm interesse em se associar à Malha Paulista, uma das ferrovias da Rumo Logística. Tanto um quanto o outro, no entanto, condicionam o negócio à renovação da concessão por mais 30 anos. O pedido trafega em marcha lenta no Ministério e na agência reguladora há quase dois anos.

#ANTT #Rubens Ometto

Com Rumo

29/03/2018
  • Share

Rubens Ometto tem melhor sorte com a Malha Sul. A Rumo deverá anunciar em até duas semanas a venda de uma participação na ferrovia para a China Communications Construction Company (CCCC).

#China Communications Construction Company (CCCC) #Rubens Ometto

Rubens Ometto mira nas eólicas da Shell

2/03/2018
  • Share

Rubens Ometto, dono da Cosan, vislumbra a possibilidade de um passo adiante no casamento com a Shell. Ele viria com a incorporação pela Raízen dos projetos de energia eólica da multinacional no país. Está prevista a construção de duas usinas no Nordeste, um investimento de R$ 1,5 bilhão. A Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell, ganharia contornos de uma empresa integrada de energia renovável. Falta combinar com os anglo-holandeses… É justamente o que Ometto espera fazer nos próximos meses.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Trem que nunca chega

22/12/2017
  • Share

Rubens Ometto é só impaciência. A ANTT prometera renovar a concessão da Malha Paulista, pertencente à Rumo Logística, no primeiro semestre do ano. Depois empurrou o prazo para outubro. O ano já acabou e até agora nem sinal da extensão do contrato por
mais 30 anos, condição sine qua non para a Rumo, de Ometto, deslanchar mais de R$ 6 bilhões em investimentos.

#ANTT #Rubens Ometto

Rubens Ometto empurra a Comgás na direção da Gas Brasiliano

20/10/2017
  • Share

Rubens Ometto enxerga a compra da participação da Shell na Comgás, sacramentada na última semana, como um rito de passagem para um projeto maior. Após assumir, sozinho, o controle da distribuidora, até então compartilhado entre a Cosan e os anglo-holandeses, Ometto está empenhado em costurar a fusão da empresa com a Gas Brasiliano. A operação passa pela Petrobras e pela Mitsui, donas, respectivamente, de 51% e 49% da Gaspetro.

Esta, por sua vez, é a controladora da Gas Brasiliano. A condução do negócio requer dois requisitos que Ometto tem de sobra: musculatura financeira e boa circulação entre as veias e artérias do Poder, neste caso não apenas no governo federal, por conta da Petrobras, mas, sobretudo, na esfera estadual. A associação entre as duas distribuidoras de gás teria de passar pelo crivo da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Artesp). Trata-se de um projeto acalentado por Rubens Ometto desde 2012, quando a Cosan, sua empresa, entrou no capital da Comgás. No entanto, a Shell sempre foi um entrave a qualquer investida neste sentido. Como já havia sido em relação a sua sócia anterior na Comgás, a BG, que também chegou a estudar a associação com a Gas Brasiliano.

Para os três protagonistas da operação, a associação entre as duas concessionárias faz todo o sentido estratégico. Cosan, Petrobras e Mitsui passariam a dividir o controle do maior cinturão de distribuição de gás do país, uma empresa que teria sob o seu guarda-chuva mais de 40 milhões de consumidores, ou quase 90% da população de São Paulo. A dobradinha Comgás e Gas Brasiliano seria responsável pela distribuição de quase 50% do gás natural comercializado no país. Juntas, formariam ainda uma companhia com mais de R$ 6 bilhões em receita e um Ebitda da ordem de R$ 2 bilhões, a números de 2016. No seu caso específico, a Petrobras liberaria ainda mais recursos de seu apertado orçamento para investir em atividades do seu core business.

#Comgás #Cosan #Rubens Ometto #Shell

Rubens Ometto nunca perde a viagem

29/06/2017
  • Share

O empresário Rubens Ometto, da Cosan, tem usado seu prestígio político para convencer o governo a aumentar o percentual de bis-combustível misturado à gasolina, que hoje oscila entre 25% e 27%. De certa forma, seria um prêmio de consolação, uma vez que o principal pleito de Ometto e de todo o setor dificilmente será atendido: o aumento da Cide.

#Cosan #Rubens Ometto

Rubens Ometto só colhe ingratidão do governo

14/06/2017
  • Share

Rubens Ometto, dono da Cosan, é um dos raros empresários que apoia publicamente o governo – vide sua presença em jantar de desagravo ao presidente Michel Temer, há cerca de duas semanas em São Paulo. No entanto, seu sentimento é que tem colhido muito pouco para o tanto que semeia. Os mais importantes projetos da Rumo Logística, uma de suas empresas, estão parados nos escaninhos do Poder à espera de respostas que não chegam. Ometto comprometeu-se a investir quase R$ 5 bilhões na expansão e modernização da malha ferroviária da companhia.

Há poucas semanas, também acenou ao governo com o interesse em participar do leilão de concessão da Ferrovia Norte-Sul no trecho que cortará São Paulo, Minas, Goiás e Tocantins – um dos empreendimentos incluídos na PPI. Estes dois movimentos, no entanto, estão condicionados à renovação antecipada, por mais 30 anos, da licença da Malha Paulista, uma das principais operações da Rumo. Ocorre que o pedido hiberna na ANTT há mais de um ano. Nem mesmo as insistentes gestões de Ometto junto aos ministros palacianos, Moreira Franco e Eliseu Padilha, têm ajudado a desatar o nó. Curiosamente, não é apenas na esfera federal que Rubens Ometto vem se deparando com a falta de carinho dos governantes que apoia.

Pulando de Brasília para São Paulo e da área de logística para o setor de energia, o empresário tem motivos de sobra para estar decepcionado com Geraldo Alckmin. Ometto não vê qualquer esforço do governo Alckmin para resolver o impasse entre a Comgás, outra de suas empresas, e a Arsesp. Desde o fim do ano passado, a distribuidora está em um embate com a agência reguladora de serviços públicos de São Paulo por conta da revisão das tarifas do gás.

É mais um enrosco que engessa os planos empresariais de Ometto. Enquanto não houver uma definição para os preços do insumo em São Paulo, a Comgás não vai se arriscar a levar adiante o plano de consolidar outras distribuidoras do setor – um dos alvos seria a participação de 49% da Cemig na Gasmig. Consta, aliás, que Ometto abordou o assunto com o governador Alckmin no próprio jantar oferecido ao presidente Temer. Saiu de lá sem a sobremesa que tanto queria.

#Michel Temer #Rubens Ometto #Rumo Logística

Acervo RR

Açúcar e afeto

28/04/2017
  • Share

Rubens Ometto e Shell têm números açucarados para a safra 2017/2018. A Raízen, joint venture entre a Cosan e os anglo-holandeses, vai investir R$ 2,5 bilhões no plantio de cana e na produção de etanol. Serão 20% a mais do que o desembolso na safra anterior. Trata-se de um bom termômetro do humor do setor: Ometto é o principal interlocutor entre usineiros e governo.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Açúcar e afeto

28/04/2017
  • Share

Rubens Ometto e Shell têm números açucarados para a safra 2017/2018. A Raízen, joint venture entre a Cosan e os anglo-holandeses, vai investir R$ 2,5 bilhões no plantio de cana e na produção de etanol. Serão 20% a mais do que o desembolso na safra anterior. Trata-se de um bom termômetro do humor do setor: Ometto é o principal interlocutor entre usineiros e governo.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Rumo Logística vende bilhetes para o seu capital

17/04/2017
  • Share

O empresário Rubens Ometto vai buscar parceiros para viabilizar o plano de investimentos da Rumo Logística, que prevê o desembolso de R$ 8 bilhões até 2020. A ideia original de trazer um sócio exclusivamente para a Malha Sul, uma das concessões do grupo, começa a dar lugar a um projeto mais amplo, que passa pela capitalização da própria holding. Ometto trabalha com duas possibilidades: uma oferta de ações em bolsa ou a venda direta de uma participação para um investidor.

Se uma operação restrita à Malha Sul tem potencial para a captação de aproximadamente R$ 2 bilhões, conforme estimativas do grupo, a negociação de parte do capital da Rumo poderia elevar essa cifra para algo próximo de R$ 5 bilhões. Seja qual for o trajeto escolhido, toda a operação está ancorada na renovação antecipada das concessões da Rumo Logística. Após diversos ziguezagues nas negociações com o governo, ou melhor os governos de Dilma Rousseff e Michel Temer, a expectativa da companhia é que a prorrogação da licença da Malha Paulista saia até junho, quando o TCU dará o parecer final após o pronunciamento da ANTT.

Segundo fonte do próprio Tribunal de Contas, a extensão será aprovada, assim como um acordo para o pagamento de valores atrasados referentes à concessão. A cifra da ordem de R$ 1 bilhão é alvo de uma disputa jurídica entre a empresa e União. Na teia de trilhos que compõe sua rede, a Rumo vai se dedicar ainda à renovação antecipada da concessão da Malha Sul, herdada com a incorporação da América Latina Logística, em 2015. O atual contrato vence em 2027, mas, a exemplo da Malha Paulista, pode ser estendido até 2057, conforme o edital original de privatização da rede ferroviária federal.

#ANTT #Rubens Ometto #Rumo Logística

Com açúcar e afeto

6/04/2017
  • Share

Rubens Ometto, da Cosan, e Luis Roberto Pogetti, da Copersucar, estariam usando de toda a sua influência no governo para arrancar da Camex uma taxação de 16% para o etanol importado. Com essa linha de frente, é bem provável que o carimbo seja dado.

#Copersucar #Cosan #Rubens Ometto

O fadeout da TPG no Brasil

9/03/2017
  • Share

A californiana Texas Pacific Group (TPG) decidiu exercer a opção de converter 12,8 milhões de ações da Rumo Logística em títulos da Cosan e da Cosan Logística – as três empresas são controladas por Rubens Ometto. Não significa, no entanto, que a gestora dos norte-americanos Jim Coulter e David Bonderman será sócia das duas companhias. Cosan e Cosan Logística acertaram com a TPG o pagamento da conversão em dinheiro, ao preço do fechamento médio dos últimos 20 dias. Nada mais conveniente para o atual momento da gestora no Brasil. Com US$ 56,7 bilhões em ativos, a TPG está em fase de desinvestimento no país.

#Cosan #Cosan Logística #Rubens Ometto #Rumo Logística #TPG

Rumo paga ao BNDES para pedir mais

7/02/2017
  • Share

A emissão de bônus da Rumo Logística é um dormente fundamental nos trilhos que ligam a companhia ao BNDES. A empresa de Rubens Ometto pretende usar os US$ 750 milhões para antecipar o pagamento de dívidas com o banco. Com isso, espera pavimentar o caminho para a aprovação do novo pedido de empréstimo ao BNDES, de R$ 3,5 bilhões, no âmbito da renegociação com o governo para a renovação de suas concessões.

#BNDES #Rubens Ometto #Rumo Logística

Terminais sem rumo

12/01/2017
  • Share

A decisão da Rumo, de Rubens Ometto, de devolver a concessão de dois portos secos no Rio Grande do Sul está provocando um bate-cabeças no governo. O Ministério dos Transportes diz que o problema é da ANTT; a agência empurra o abacaxi de volta para o Ministério.

#Rubens Ometto #Rumo Logística

Carga pesada

9/01/2017
  • Share

A incorporação da América Latina Logística (ALL) tem custado caro à Rumo, de Rubens Ometto. Além das 147 sanções pendentes junto à ANTT, há cerca de um mês a companhia foi condenada pela 1a Vara do Trabalho de Rondonópolis a pagar R$ 1,5 milhão por dano moral coletivo a funcionários de um antigo terminal ferroviário da ALL. Consultada, a Rumo informou que já recorreu da decisão.

#ALL #ANTT #Rubens Ometto #Rumo Logística

BNDES desperta de sua hibernação na infraestrutura

29/11/2016
  • Share

O BNDES, enfim, começa a sair do processo de abulia que o acometeu após o impeachment de Dilma Rousseff. O banco prepara-se para um novo ciclo de investimentos na área de infraestrutura, na esteira da assinatura da Medida Provisória 752, que estabelece as regras para prorrogação e relicitação de concessões rodoviárias, ferroviárias e aeroportuárias. A expectativa é de um expressivo aumento do número de pedidos de financiamento no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A maior retomada deverá vir do setor ferroviário, um dos mais afetados pela estiagem financeira na área de infraestrutura – vide a própria carteira de empréstimos do BNDES: em outubro, por exemplo, o valor total dos projetos para o segmento encaminhados ao banco foi 29% inferior ao de igual período em 2015. Procurado, o BNDES não retornou até o fechamento desta edição.

Estimativas preliminares do BNDES apontam para um investimento em torno de R$ 10 bilhões no curto prazo apenas com a prorrogação de concessões ferroviárias. Neste caso, já há um grupo candidato a locomotiva do setor: a Rumo Logística, de Rubens Ometto, tem projetos em análise no banco que somam R$ 3,5 bilhões. Significa dizer que a empresa responde por 42% de todos os pedidos de financiamento da área de transporte ferroviário sob avaliação do BNDES. A Rumo, aliás, pode ser duplamente beneficiada pela MP, com a renovação antecipada das licenças da Malha Paulista e da Malha Sul. No total, o plano de investimentos da companhia ultrapassa os R$ 8 bilhões. A maior parte deste valor está condicionada à extensão dos contratos de concessão.

Ressalte-se que o PPI, como de resto quase tudo na República, depende do que está por vir de Curitiba. No BNDES, a expectativa é que a Lava Jato não interrompa o processo de recuperação do investimento que se desenha no horizonte. A experiência com o denuncismo foi massacrante para a carteira de projetos do banco. Na Avenida Chile, a torcida é para que este embrionário ciclo de pedidos de financiamento para a infraestrutura ganhe corpo. Afinal, é para isso que o banco existe.

#BNDES #Rubens Ometto #Rumo Logística

Trilho rompido

16/11/2016
  • Share

O empresário Rubens Ometto está fulo da vida com o presidente Michel Temer. O motivo é a decisão do governo de retardar a renovação antecipada da concessão da malha paulista, pertencente à Rumo Logística, de Ometto. Temer não dá a menor pelota ao empresário. Em outros tempos, iria correndo ao seu encontro.

#Rubens Ometto #Rumo Logística

Fica para depois

4/10/2016
  • Share

 O empresário Rubens Ometto, dono da Rumo Logística, foi pego no contrapé com o recuo do governo em relação à renovação das licenças ferroviárias, que estava prevista havia se comprometido com o secretário do PPI, Moreira Franco, em investir cerca de R$ 4,6 bilhões na malha paulista como contrapartida da prorrogação da concessão. Agora, o anúncio do plano de expansão deverá ficar apenas para o próximo ano, quando o governo promete editar uma Medida Provisória autorizando a extensão das licenças. Procurada pelo RR, a Rumo disse que “reafirma seu compromisso com o país e com seu plano de investimentos no setor de logística”.

#Moreira Franco #Rubens Ometto #Rumo Logística

Curinga

26/04/2016
  • Share

 Rubens Ometto, que já foi Aécio, foi Marina e foi Dilma, é hoje um dos empresários mais próximos de Michel Temer. Ometto tem colaborado na formulação de políticas para o setor de energia.

#Aécio Neves #Dilma Rousseff #Marina Silva #Michel Temer #Rubens Ometto

A indiferença sem vergonha da burguesia nacional

17/11/2015
  • Share

 Rubens Ometto, Jorge Gerdau, Abilio Diniz, Pedro Passos, Roberto Setubal e Benjamin Steinbruch, só para dizer o nome de alguns dos mais destacados empresários do país que, ao menos, se dizem interessados nos rumos do Estado Nacional. Digamos que esses acumuladores de dinheiro buscam colocar uma pitada de organicidade e interesse público naquilo que é seu mantra individual: incentivos, crédito direcionado, barreira protecionista, redução dos gastos públicos, subsídios e câmbio subvalorizado. Nenhuma dessas variáveis representa, solta, o interesse nacional, ou sequer o bordado de uma política setorial consistente. As experiências governamentais anteriores revelam que o surgimento de tecnocracias eficientes somente ocorreu em sintonia com a existência de grupos influentes de empresários orgânicos, que queriam moldar o Estado a sua semelhança e ocupá-lo virtualmente. Os empresários citados no início deste texto não operam em grupo, não falam grosso, não conspiram em bloco, não têm um projeto de país que acomode bem seus negócios, e, sim, uma dúzia de pleitos de suas empresas que ignoram o Brasil.  Os empresários têm sido a elite que traz a inovação capaz de quebrar a inércia após ciclos de dinamismo. FHC foi se pendurar em uma penca de financistas, ligados à aristocrática banca privada brasileira – Itaú, Safra e Unibanco – e a instituições do mercado de capitais, travestidos de acadêmicos independentes, ou seja, Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira, André Lara Resende, Gustavo Franco, Pérsio Arida, Armínio Fraga e outros. No início do regime militar, Jorge Oscar de Mello Flores, Walter Moreira Salles, Antônio Gallotti, Gastão Bueno Vidigal e Eudoro Villela trabalharam com afinco no apoio à dupla estereotípica da tecnocracia, Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões. No Lula I e Lula II, o próprio Henrique Meirelles, saído do BankBoston, com a anuência de Antônio Palocci, era criatura e criador. Antes, é bem verdade, tinham vindo as empreiteiras – até a estigmatização pela Lava Jato, donatárias do melhor capital humano existente no país –, a Coteminas, de José de Alencar, e o Bradesco, única instituição financeira do país com uma preocupação nacional. Com o apoio desse núcleo ascenderam Marcos Lisboa, Murilo Portugal e Joaquim Levy.  Os mais bem favorecidos perderam a amarra cívica, aquele tesão pelo país, a vontade de modelar o Estado até que ele fosse objeto de orgulho. A política empresarial é tímida, pífia e egoísta. Em pouco tempo, muitos deles sairão daqui, transferindo seus negócios para o exterior, de forma a que eles estejam protegidos naturalmente em dólar. Vai nos restar lembrar um dia 1º de janeiro, quando três anciões subiram a rampa do Palácio do Planalto esbaforidos e de braços dados, ajudando-se mutuamente, para uma frugal visita matinal ao então presidente da República, o general João Baptista Figueiredo. Roberto Marinho, Amador Aguiar e Azevedo Antunes eram a metáfora da fibra empresarial daqueles tempos. Tinham ido cumprimentar o presidente e conversar sobre o Brasil. Simbolicamente, os empresários morreram.

#Abilio Diniz #Benjamin Steinbruch #Jorge Gerdau #Pedro Passos #Roberto Setubal #Rubens Ometto

O empresariado engajado no autoengano de Dilma

31/08/2015
  • Share

A disposição de Dilma Rousseff em criar um núcleo duro empresarial no seu governo, com forte participação em uma futura reforma ministerial, está esbarrando na diversidade dos interesses e ideias da categoria. O apoio do empresariado foi apresentado à presidente como uma terceira via para lidar com a borrasca perfeita do seu governo: base aliada dividida, Congresso hostil, crash de popularidade, corrupção, ministério fisiológico, inflação, recessão etc. A ideia de trazer a burguesia para compor a regência é um chiclete mastigado. Lula defende um diálogo maior com o setor privado desde a formação do ministério do segundo mandato. O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que tem bons amigos entre os empresários, é entusiasta antigo dessa aproximação e adepto da criação de um conselho consultivo de dirigentes do setor privado – a presidente ouve falar em conselheiros e quer logo pegar em uma pistola. Na última vez, mirou o alvo e assassinou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Joaquim Levy veio bater na mesma tecla de atração do empresariado. A estratégia caiu na boca do povo, e ministros como Armando Monteiro e Nelson Barbosa, além dos “aliados” Michel Temer e Renan Calheiros, correram para os braços dos empresários. Os interesses nesses jantares, almoços e reuniões variam do oportunismo mais rastaquera até nobres tentativas de apoio. Em comum, o fato de que todos batem cabeça. Os empresários não têm “uma agenda para o desenvolvimento”, até porque, “agendas” – enfatize-se o plural – é o que não falta. Não há nada nesse empresariado que lembre os Srs. Augusto Trajano de Azevedo Antunes, Gastão Bueno Vidigal, Antonio Gallotti, Walther Moreira Salles, Amador Aguiar, Cândido Guinle de Paula Machado e… Roberto Marinho. Uma elite orgânica, conservadora modernizante, frequentadora entre si, empreendedora, com um projeto permanente de conquista do Estado e ciosa de previsibilidade. O atual rating dos endinheirados varia conforme as notas sobre a gradação financeira, respeitabilidade, presença na mídia e dependência financeira do governo. Há análises combinatórias. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, tem relacionamentos com o governo, respeitabilidade e porte financeiro. O presidente do Itaú, Roberto Setubal, respeitabilidade e grana, mas nunca foi bem visto no Planalto. Jorge Gerdau, arroz de festa nas especulações ministeriais, é, no momento, potencial candidato a pedir o auxílio do governo. O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, já foi aspirante a ministro da Fazenda antes de Joaquim Levy. É identificado como um sincero colaborador. Os dirigentes da Natura, Guilherme Leal e Pedro Passos – este último presidente do IEDI – são anunciados como presentes em todos os encontros, mas nunca participaram de nenhum. E tome de Benjamin Steinbruch, Rubens Ometto, Edson Bueno, Cledorvino Belini, Joesley Batista e tantos e tantos outros. Ressalvas para Paulo Skaf, considerado pelos seus pares o “Guido Mantega do empresariado”. São tantas as diferenças para um único consenso: Dilma é vista por todos como um estorvo. Se a realidade refletir o que é dito pelos empresários à boca pequena, o apoio à presidente não passa de um autoengano de Dilma.

#Benjamin Steinbruch #Bradesco #Dilma Rousseff #Gerdau #IEDI #Itaú #Joaquim Levy #Jorge Gerdau #Lula #Michel Temer #Natura #Paulo Skaf #Renan Calheiros #Roberto Setubal #Rubens Ometto

Açúcar e afeto

3/07/2015
  • Share

 Não dá para dizer que Dilma Rousseff e Rubens Ometto viraram amigos de infância. Mas a interlocução entre eles melhorou muito, a ponto de Ometto ter integrado a comitiva presidencial em Nova York.

#Dilma Rousseff #Rubens Ometto

Palavra de honra

29/07/2014
  • Share

O presidente da Microsoft no Brasil, Mariano de Beer, tem repetido exaustivamente a seus funcionários que a subsidiária não será atingida pela degola mundial da companhia – estão previstas 18 mil demissões. A conferir.

#Rubens Ometto #Rumo

Ometto chega Á  ALL como uma locomotiva

20/06/2014
  • Share

 Para Rubens Ometto, o Cade é apenas um detalhe. Antes mesmo do sinal verde do órgão antitruste para a fusão entre ALL e Rumo Logística, Ometto já se movimenta para aumentar sua fatia no capital da nova companhia. O empresário negocia a compra da participação da Gávea Investimentos, dona de 10% da Rumo. A rigor, as ações teriam de ser oferecidas também para os demais integrantes do bloco de controle da ALL, notadamente Previ, Funcef e BNDES. No entanto, os fundos de pensão e o banco de fomento já teriam sinalizado que não estão dispostos a ficar com os papéis da Gávea. Não deixa de ser uma postura surpreendente, sobretudo no que diz respeito a  Previ e a  Funcef. As duas fundações resistiram durante um bom tempo a  associação com Ometto. Formalmente, a Gávea deverá atribuir sua saída da ALL a  maturação do negócio e a  consequente decisão de desinvestimento. No entanto, segundo informações filtradas da própria operadora ferroviária, a gestora de recursos nunca simpatizou com a ideia de associação com a Rumo, por considerar que a ALL ampliará em demasia suas ramificações na área de logística e poderá perder o foco em seu principal negócio. Consta que foi contrária também ao excesso de poder com que Ometto chegou a  companhia. Por mais paradoxal que possa parecer, poder que ela própria aumentará caso venda suas ações ao empresário. Mas aí já não será mais um problema dela, mas, sim, dos demais acionistas da ALL.

#ALL #BNDES #Funcef #Previ #Rubens Ometto

Ometto descarrega os caminhões da ALL

2/04/2014
  • Share

 Rubens Ometto ainda não assumiu oficialmente o controle da ALL, mas sua voz já reverbera pelos corredores da empresa. É ele quem dita o plano de venda de ativos sobre a mesa do presidente da companhia, Alexandre Santoro. Quando desembarcar formalmente no comando da ALL, Ometto quer encontrar uma empresa mais enxuta, a começar pela devolução de trechos de ferrovias pouco rentáveis. No entanto, a maior das mudanças passa ao largo dos trilhos da concessionária. Ometto defende, desde já, a venda da frota de caminhões da antiga Delara, empresa de transporte comprada em 2001. A operação pertence a  Ritmo Logística, controlada pela ALL. Procurada, a empresa negou a venda dos ativos. Para a ALL, a negociação seria como entrar na máquina do tempo. A venda da frota da Delara praticamente significaria a saída do modal rodoviário, ou seja, um enorme passo atrás no processo de verticalização implantado pelo grupo na última década. Não obstante a aposta na complementariedade, a operação nunca rendeu a rentabilidade esperada pelos acionistas da ALL. Em tempo: talvez uma coisa não tenha nada a ver com a outra. Mas não custa lembrar que Wilson Delara, antigo proprietário da empresa de transporte rodoviário e acionista da ALL, teria se oposto a  primeira oferta de Ometto pelo controle da companhia. A recusa adiou o negócio em quase um ano. Vai ver é só coincidência. Ou não.

#ALL #Rubens Ometto

Todos os direitos reservados 1966-2024.