Tag: Paulo Skaf

Política

Golpe na Fiesp

16/01/2023
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Durante a tarde, será possível saber se o golpe de Paulo Skaf – o Bolsonaro da Fiesp – e seus generais da reserva, os sindicatos amotinados, conseguirão depor o atual titular da entidade, Josué Gomes da Silva. Desde a primeira hora do seu mandato, Gomes da Silva, vem sendo ameaçado pela conspiração do pelego Paulo Skaf. O RR cobriu com detalhes a movimentação do golpista nos bastidores. Skaf apostava na reeleição do ex-presidente. Com Lula, perde muito da sua força política. Agora mesmo, segundo informou o Valor Econômico, Josué almoçará com o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Ou seja, algumas horas antes da reunião dos golpistas

#Fiesp #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Negócios

Paulo Skaf e o golpe na Fiesp

7/11/2022
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O ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf é um híbrido do general Newton Cruz com o personagem Tartufo, criado por Molière. Em sua tentativa de golpismo na entidade, presidida por Josué Gomes da Silva, tem demonstrado a pior característica de um bolsonarista: a tentativa, por todos os meios, de criar um levante contra a decisão de ordem democrática. O ex-presidente da Fiesp, como se sabe, apoiou Jair Bolsonaro até mesmo nas profundezas da sua alma.  Skaf, que é um pseudo industrial – na verdade é dono de uns tantos depósitos que aluga – se notabilizou por colar a entidade em movimentos ideológicos e pela suspeição de uso dos recursos da Federação em suas campanhas eleitorais. O pelego conspira a céu aberto contra Gomes da Silva desde a eleição deste último.  Não quer só tirar o oponente, mas se voltar ao cargo que desfrutou por uma eternidade.  

A assembleia convocada para hoje com o objetivo de destituir o presidente da Fiesp, conforme noticiou o colunista Lauro Jardim, foi costurada industrial por industrial pelo “maquinador da Av. Paulista”.  Se a indústria quer que a Fiesp protagonize sua defesa para que resgate o pedaço no PIB que deteve no século passado, é preciso impedir a volta de Skaf e sua entourage. Fizeram um desserviço enorme só setor que mais nos falta. Ah, antes que se esqueça, ficou faltando um elemento na estranha espécie que o RR criou para definir Paulo Skaf no início desse texto. Trata-se do deputado Roberto Jefferson, sem armas é claro. Se olhados com atenção, ambos têm destemperos verbais semelhantes, postura intimidadora, assim como um gestual similar. Jefferson, junto com Tartufo e o “Nini” – apelido de Newton Cruz – são os candidatos mais fortes a juntos serem o híbrido de Skaf.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Política

Skaf vs. Roriz

26/10/2022
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Paulo Skaf tem usado da sua influência junto ao Judiciário na tentativa de barrar a candidatura do desafeto José Ricardo Roriz Coelho à presidência da Fiesp no ano que vem. Vice-presidente da entidade, Roriz recorreu ao Tribunal de Justiça do Trabalho para garantir sua participação no pleito. Sua candidatura foi impugnada pela comissão eleitoral da Fiesp. Ou seja: por Skaf.

#Fiesp #Paulo Skaf

Entrelinhas

12/05/2022
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Tarcisio Freitas e Paulo Skaf tiveram uma nova conversa na semana passada. Freitas levou um recado, sabe-se de quem, encorajando Skaf a disputar o Senado. O ex-ministro agradece. Não quer o ex-presidente da Fiesp como vice em sua chapa.

#Fiesp #Paulo Skaf #Tarcísio Freitas

Uma vaga para Skaf

10/12/2021
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O futuro ex-presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estaria trabalhando para ser o vice na chapa do tucano Rodrigo Garcia, candidato ao governo de São Paulo. Coitado! Foi o que sobrou.

#Fiesp #Paulo Skaf

O partido tem dono

29/10/2021
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Paulo Skaf vem testando – e autoespeculando – seu nome como candidato ao Senado pelo MDB. No entanto, uma ala mais raiz do partido defende que a primazia é de Michel Temer. Se ele decidir concorrer, a vaga é dele.

#MDB #Paulo Skaf

Sonho meu 1

15/09/2021
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Com a volta ao game de Michel Temer, seu velho padrinho político, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, já enxerga uma fresta para ressuscitar sua candidatura ao governo de São Paulo pelo MDB. Sonhar não custa nada.

#Fiesp #MDB #Michel Temer #Paulo Skaf

Bolsonaro incomoda o empresariado de cima a baixo

31/08/2021
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O manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, que será lançado nos próximos dias, revela uma metamorfose do presidente da Fiesp, Paulo Skaf. No lugar do Mr. Hyde, apoiador de primeira hora do presidente da República, surge um Dr. Jekyll empenhado em fazer um revisionismo da sua posição de bolsonarista raiz – ainda que o comunicado tangencie a conduta e a gestão de Jair Bolsonaro. A guinada de Skaf indica a influência do futuro presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, eleito para o cargo com o apoio do atual mandatário. Josué endossou o manifesto elaborado pela entidade.

Esse Skaf repaginado tenta, inclusive, dar um caráter mais plural à iniciativa. Segundo o RR apurou, emissários do presidente da Fiesp sondaram a CUT e a Força Sindical para que ambas assinem o documento. Na realidade, com a devida discrição, o próprio Josué estaria conduzindo os entendimentos para buscar o diálogo com a “esquerda”. Skaf não está tentando reinventar a roda. O Brasil tem uma história de união entre o capital e o trabalho em situações limítrofes, vide o movimento pela redemocratização nos anos 80.

O objetivo do empresariado, com esses atos, não é pautar o governo e muito menos mudar sua direção, mas, sim, apontar um novo rumo para 2022. E esse rumo não passa por Jair Bolsonaro. E tampouco por Lula. O próximo passo será a elaboração de um programa de governo. De certa forma, esse movimento já está em curso no âmbito do “Imagine Brasil”, iniciativa liderada pelo empresário Pedro Passos, que tem o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore como um de seus principais formuladores. Feito isso, o desafio seguinte das elites empresariais será encontrar o candidato da terceira via.

O RR não arrisca palpite, mas, neste momento, as setas parecem apontar para o governador João Doria. Paulo Skaf jamais pertenceu às elites empresariais, mas entendeu o Zeitgeist. O que ele está fazendo neste momento, no crepúsculo de seu longo mandato na entidade, é guiar seu rebanho “fiespiano” na direção dos seus parceiros do andar de cima. O espírito do tempo conduz também outro segmento empresarial que até então era um reduto fiel ao presidente Jair Bolsonaro. Ontem, diversas entidades do agribusiness – entre as quais a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) e Associação Brasileira dos Industriais de Óleos Vegetais (Abiove) – divulgaram uma nota conjunta em defesa da democracia e contra “aventuras radicais”.

Os produtores rurais também estão atendendo ao clamor silencioso dos mais poderosos. Essa junção entre diferentes castas do empresariado não chega a ser uma novidade no Brasil. A principal referência histórica são as Conferências Nacionais das Classes Produtoras (Conclaps), enormes congregações empresariais realizadas entre 1945 e 1977. A quarta e última Conclap reuniu mais de dois mil empresários no Hotel Nacional, no Rio, sob a coordenação técnica de Carlos Langoni. Na ocasião, a Conferência aprovou a divulgação da Carta do Rio de Janeiro, com propostas para a área econômica que foram encaminhadas ao então ministro da Fazenda, Mario Henrique Simonsen. O RR previu o óbvio: a entrada das elites no jogo – ver edição de 11 de agosto. Os manifestos dos empresários não vão se circunscrever ao documento encabeçado por Paulo Skaf ou à nota das entidades do agronegócio, que, por sua vez, se unem à peça “Eleições serão respeitadas”, lançada no início de agosto com o apoio, entre outros, de Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Pedro Passos e Carlos Jereissati. Vem mais por aí, sejam manifestações multissetoriais, sejam ações conduzidas por segmentos específicos da economia. Como cravou o RR, as elites estão conversando.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Paulo Skaf ainda sonha

23/07/2021
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Uma fonte muito próxima a Paulo Skaf garante que o presidente da Fiesp ainda não desistiu de concorrer ao governo de São Paulo. Skaf avalia que a recente pesquisa do Ipespe o relocou novamente no game dentro do MDB. Ele aparece com 10% das intenções de voto, bem à frente do atual vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), com 3%, que, a princípio, disputaria a eleição com o apoio do próprio MDB.

#Fiesp #Paulo Skaf

Conversa fiada

20/04/2021
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Em conversa com uma fonte do RR, Paulo Skaf teria desacreditado a mobilização de empresas privadas para a compra de vacina contra a Covid-19. Acha que é muita espuma por nada, uma vez que os laboratórios só estão vendendo imunizantes para governos.

#Paulo Skaf

Lula lá?

5/04/2021
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O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, teria conversado com seu virtual sucessor, Josué Gomes da Silva, filho do ex-vicepresidente José de Alencar, sobre a possibilidade de levar Lula para palestrar na entidade. Milagre? Oportunismo?

#Fiesp #Lula #Paulo Skaf

A “nova” Fiesp

15/12/2020
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Josué Gomes da Silva, candidato da situação à sucessão de Paulo Skaf na presidência da Fiesp, confidenciou a pessoas próximas a intenção de rejuvenescer os conselhos da entidade. Uma das mudanças já no radar seria a substituição do ex-ministro do STF Sydney Sanchez, 87 anos, no comando do Conselho de Assuntos Jurídicos e Legislativos.

#Fiesp #Paulo Skaf

Skaf vs. Roriz

13/11/2020
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Paulo Skaf tem usado da sua influência junto ao Judiciário na tentativa de barrar a candidatura do desafeto José Ricardo Roriz Coelho à presidência da Fiesp no ano que vem. Vice-presidente da entidade, Roriz recorreu ao Tribunal de Justiça do Trabalho para garantir sua participação no pleito. Sua candidatura foi impugnada pela comissão eleitoral da Fiesp. Ou seja: por Skaf.

#Fiesp #Paulo Skaf

O dia em que Paulo Skaf virou ninguém

27/10/2020
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O sonho de Paulo Skaf de realizar uma versão moderna da Conclap (Conselho Superior das Classes Produtoras), da qual ele fosse organizador e responsável pelo documento dos empresários da indústria, vai se derretendo de maneira célere. Para onde quer que se olhe, Skaf desidrata. Não desfruta mais do apoio inconteste de Jair Bolsonaro e deixou de ser um interlocutor de Paulo Guedes. Skaf foi aparteado do debate entre a indústria e a equipe econômica, hoje liderado por nomes como Pedro Wongtschowski, Pedro Passos e Horacio Lafer Piva, que assumiram o papel de discutir políticas e medidas para o setor. A perda de prestígio do presidente da Fiesp se estende também ao MDB, seu partido. Dentro da sigla, sua candidatura ao governo de São Paulo em 2022, antes tida como certa, enfrenta crescente resistência.

Mas é dentro do próprio território que antes dominava com poderes absolutistas que o esvaziamento de Paulo Skaf talvez chame mais a atenção. Skaf rachou com o empresariado paulista e perdeu até mesmo o suporte institucional da Fiesp. A ponto, inclusive, de já ter declarado que não concorrerá à reeleição e deixará o comando da entidade no próximo ano – quem anuncia que vai sair é porque já saiu. Skaf perdeu influência até mesmo junto ao baixo clero da Fiesp, composto de sindicatos de pequeno porte e de “industriais sem indústria”, como é o seu próprio caso.

#Paulo Skaf

A Pauliceia desvairada na sucessão da Fiesp

14/09/2020
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Benjamin Steinbruch, Paulo Skaf, Josué Gomes da Silva, Ciro Gomes, Iedi… Todos são personagens da pauliceia desvairada que promete ser a eleição da Fiesp, em 2021. As múltiplas combinações cruzadas, os blefes de parte a parte e os interesses em jogo fazem desta a mais estranha sucessão da história recente da entidade – mesmo porque a indústria paulista não sabe o que é sucessão há 16 anos. E saberá desta vez? A  peça central no tabuleiro é o sempre dúbio Paulo Skaf. O mandatário já anunciou que não concorrerá ao pleito. Mas, há pessoas próximas a Skaf que acreditam se tratar de jogo de cena.

O próprio vazamento da informação de que Gomes da Silva é o nome da preferência do presidente da Fiesp para ser seu sucessor é visto por muitos como parte do teatro. Outro ponto de interrogação importante é Benjamin Steinbruch. O “barão do aço” vem sendo cortejado por um grupo de empresários de oposição a Paulo Skaf para disputar a eleição. Steinbruch é visto como um nome de peso suficiente para galvanizar o apoio de figuras importantes do empresariado paulista, cooptar sindicatos dos mais diversos segmentos da indústria e, dessa maneira, cindir por dentro a poderosa máquina eleitoral montada por Skaf.

Steinbruch, ressalte-se, é vice-presidente licenciado da entidade desde 2018, quando teria rompido com Paulo Skaf. No entanto, há dúvidas dentro da própria Fiesp se o relacionamento entre ambos está realmente abalado ou não. Ou seja: Steinbruch é um enigma. Tanto pode ser o rival de Skaf ou de seu candidato como um importante aliado para que tudo fique como está na entidade. Outra incógnita: como seria a Fiesp de Benjamin Steinbruch?

O “barão do aço” manteria a instituição como base de atendimento dos pequenos sindicatos ou levaria de volta a entidade a algo mais próximo dos tempos de Horácio Lafer Piva, a última gestão que privilegiou o apoio à indústria? O primeiro significaria na prática, seguir com o modelo Skaf; já o segundo, sob certo aspecto, representaria a incorporação de uma parte do ideário do Iedi, que não deixa de ser um spinoff da própria Fiesp. E se Benjamin, a exemplo do próprio Skaf, tiver o interesse de transformar a entidade em plataforma para um projeto político? Nesse caso, todos os caminhos apontam na direção de Ciro Gomes. Em 2018, Steinbruch esteve cotado para ser o vice na chapa de Ciro. Talvez essa dobradinha não estivesse devidamente madura para ocorrer na ocasião.

#Benjamin Steinbruch #Ciro Gomes #Fiesp #Josué Gomes da Silva #Paulo Skaf

Saia justa

3/09/2020
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A articulação de Paulo Skaf, aliado de Jair Bolsonaro, para indicar Josué Gomes da Silva como candidato a sua sucessão na Fiesp não foi bem recebida no Palácio do Planalto. Bolsonaro olha para o filho de José Alencar e automaticamente enxerga o rosto de Lula.

#Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Monarquia

24/06/2020
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Paulo Skaf tem certeza de que já levou. Conta com o apoio mais do que suficiente de sindicatos do interior para garantir a mudança nos estatutos da Fiesp e concorrer, ou melhor, ser aclamado para o quinto mandato à frente da entidade.

#Paulo Skaf

“Skafonaro”

5/06/2020
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Paulo Skaf trabalha para fragilizar o PSDB de João Doria. Sua missão é arregimentar prefeitos tucanos do interior para o Aliança pelo Brasil, o futuro partido de Skaf – quando a sigla existir oficialmente. Jair Bolsonaro agradece, tá ok?

#João Doria #Paulo Skaf #PSDB

Figuração

18/02/2020
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Jair Bolsonaro convidou Paulo Skaf para participar de uma de suas lives das quintas-feiras. Até agora, apenas um empresário participou das transmissões: Luciano Hang. Continuará sendo o único.

#Jair Bolsonaro #Luciano Hang #Paulo Skaf

Skaf & Bolsonaro

24/01/2020
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A Fiesp vai destinar recursos para a campanha do governo federal de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. O mérito da iniciativa é indiscutível; assim como o empenho cada vez maior de Paulo Skaf de se aproximar de Jair Bolsonaro.

#Fiesp #Paulo Skaf

Acenando

26/12/2019
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Como “luvas” pela sua possível filiação, Jair Bolsonaro acena a Paulo Skaf com a presidência do Aliança pelo Brasil em São Paulo.

#Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Cabo eleitoral

23/08/2019
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Paulo Skaf está organizando um jantar entre Eduardo Bolsonaro e empresários brasileiros com negócios nos Estados Unidos. Terá o sabor de um evento de adesão à nomeação do “03” para a Embaixada de Washington.

#Paulo Skaf

Brigada da Fiesp

14/06/2019
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Paulo Skaf “chegou” ao Palácio do Planalto. O general Luiz Eduardo Ramos, substituto de Santos Cruz na Secretaria de Governo, é muito próximo do General Adalmir Domingos, coordenador executivo dos Conselhos e Departamentos da Fiesp.

#Fiesp #Paulo Skaf

Cruzada anti-Doria

15/10/2018
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Marcio França e Paulo Skaf estão fechando uma espécie de “M&A eleitoral”. Boa parte da estrutura de comunicação que atendeu o emedebista no primeiro turno vai se integrar ao staff de França, a começar pelo marqueteiro Fabio Portela. O próprio presidente da Fiesp estaria disposto a ajudar financeiramente a candidatura do atual governador de São Paulo. Para Skaf, tudo vale a pena quando o objetivo é derrotar o desafeto João Doria.

#João Doria #Marcio França #Paulo Skaf

Os pontos em comum de Bolsonaro e Skaf

9/08/2018
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Após uma primeira e frustrada tentativa de aproximação, Jair Bolsonaro e Paulo Skaf voltaram a conversar. A interlocução tem sido conduzida pelo “diplomata” do capitão em São Paulo: o deputado Major Olímpio, presidente do PSL local. O que está em jogo é uma espécie de mutualismo entre órfãos eleitorais. Embora seja o líder nas pesquisas em São Paulo, como de resto em todo o Brasil, Bolsonaro não tem alianças no maior colégio eleitoral do país. Seu partido, o PSL, praticamente inexiste no estado. Sequer terá candidato. Na corrida pelo governo de São Paulo, Skaf, por sua vez, garantiria desde já o palanque de um presidenciável forte, algo que ele não terá, mesmo que a candidatura de Henrique Meirelles vá adiante. E, mesmo que vá, Skaf não tem o respaldo do magma do partido, leia-se, notadamente, Eliseu Padilha, Romero Jucá e Moreira Franco.

#Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Skaf e MDB não se entendem

25/07/2018
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Paulo Skaf está irritado com a decisão do MDB de submeter seu nome a votação na convenção do partido, em agosto. Já pediu ao próprio presidente Michel Temer que interceda na questão, de forma a garantir que sua candidatura ao governo de São Paulo seja referendada por aclamação. Pode ficar esperando, então.

#MDB #Paulo Skaf

Comédia da partilha embaralha astros e coadjuvantes no MDB

16/07/2018
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A comédia da partilha está em cartaz no MDB. A corrida pelo ervanário lembra as folias patafísicas do dramaturgo Alfred Jarry, em que se desconstrói o real para reconstruí-lo sob a forma do pândego. As discussões em torno da divisão do fundo partidário conseguem unir do mesmo lado do ringue personagens tão improváveis quanto Paulo Skaf  Roberto Requião. É o teatro do absurdo.Os dois antípodas estão em pé de guerra com a estratégia de divisão dos recursos já sinalizada pela cúpula do partido, que deverá privilegiar alguns poucos afortunados.

No córner oposto estão os donos do cofre: Romero Jucá, presidente do MDB – chamado pelos antagonistas de tesoureiro-mor –, Eliseu Padilha e Moreira Franco. O presidente Michel Temer, dependendo da circunstância, representa o grupo palaciano, os insurretos ou posa de olímpico. Temer tenta jogar em todos os times. No último sábado, recebeu separadamente Paulo Skaf e Henrique Meirelles. Na agenda de ambos estavam queixas ao presidente relacionadas a apoio, da parte de Meirelles, e dinheiro, da parte de Skaf.

O ex-ministro da Fazenda busca demonstrar que sua candidatura tem funding próprio. Vai sobrar para quem estiver colado com ele. Em encontro com a tríade Jucá, Padilha e Moreira, teria vazado a expressão “turma do pires na mão”, em referência aos emedebistas que ficarão ao relento. A proposta da cúpula do MDB é ampliar a distribuição de recursos para estados em que a legenda já parte com chances consideráveis de emplacar o governador – casos de Roseana Sarney, no Maranhão, e de Paulo Hartung, no Espírito Santo – ou de aumentar sua bancada no Congresso. Toda a ação provoca reação em força igual e contrária. Skaf atira contra a direção do partido e acusa o trio Jucá, Padilha e Moreira de estar criando uma espécie de apartheid financeiro para beneficiar a “panela” de velhos aliados. Uma mistura de Ubu Rei, de Jarry, com o Avarento. Os emedebistas sem passe livre para faturar são uma trupe histriônica.

#MDB #Paulo Skaf

Pato órfão

30/04/2018
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Ao que parece, a reunião da última quinta-feira, quando Paulo Skaf cobrou de Michel Temer o seu apoio nas eleições para o governo de São Paulo, não surtiu efeito. Temer já sinalizou que não deverá comparecer ao lançamento da candidatura de Skaf, no próximo sábado.

#Michel Temer #Paulo Skaf

Negócios

Cesta de três

29/03/2018
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A política de marketing esportivo da Fiesp tem servido de bandeja para alavancar a exposição de Paulo Skaf na mídia. No intervalo de apenas oito dias, o pré-candidato ao governo de São Paulo apareceu sob os  holofotes no anúncio da criação do time de basquete  feminino do Sesi, na renovação do contrato de patrocínio à equipe masculina do Franca e no jogo das estrelas do Novo Basquete Brasil.

#Fiesp #Paulo Skaf

Caravana da Fiesp

23/02/2018
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A partir de amanhã, o pré-candidato ao governo paulista Paulo Skaf vai deflagrar uma intensa agenda de viagens pelo interior o estado. Aproveitará o périplo para “viralizar” entre os correligionários pesquisa que chegou às suas mãos nesta semana. Nela, Skaf aparece com 15% das intenções de voto, atrás de Celso Russomanno, mas à frente de João Doria.

#Fiesp #João Doria #Paulo Skaf

Sondagem RR: Paulo Cunha é o executivo mais qualificado do país; Schvartsman, o destaque de 2017

29/01/2018
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Se fosse possível clonar os principais atributos dos maiores executivos do país, o empresário mais gabaritado seria uma combinação de Paulo Cunha, Fabio Schvartsman e Jorge Gerdau, com uma pitada de Paulo Skaf. É o que mostra enquete realizada pelo Relatório Reservado junto a uma pequena amostragem da sua base de assinantes. No total, foram consultadas 51 pessoas, pre-dominantemente empresários, executivos, banqueiros e juristas. Cada um dos nomes acima pontificou em uma categoria diferente da sondagem.

Cunha, presidente do Conselho do Grupo Ultra, foi apontado por 17% dos entrevistados como o dirigente empresarial mais qualificado do país. Schvartsman, presidente da Vale, foi considerado o “executivo de destaque” em 2017; Jorge Gerdau, a maior liderança empresarial; e Paulo Skaf, o dirigente empresarial com maior influência política. Pedro Parente, presidente da Petrobras, ficou em segundo lugar no ranking dos executivos mais qualificados do país, logo atrás de  Cunha, com 15%. Foi seguido por Carlos Britto, da InBev, e Wilson Ferreira Jr., da Eletrobras, respectivamente com 12% e 11%.

O próprio Fabio Schvartsman e José Galló, n. 1 da Lojas Renner, também foram citados, respectivamente com 8% e 6%. Schvartsman foi eleito o destaque entre os executivos brasileiros em 2017 com 36% dos votos. Em pouco mais de oito meses no cargo, ele conduziu o processo de reestruturação societária da Vale, a migração para o Novo Mercado e acentuou o processo de redução do nível de alavancagem da companhia. A seguir, apareceram Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, e novamente José Galló, empatados com 14%. Wilson Ferreira Jr. teve 11%.

No quarto lugar, Pedro Parente foi novamente citado, por 9% dos consultados. Na sequência, Amos Genish, que assumiu o comando da Telecom Italia, mereceu 8% dos votos. Outros sete executivos foram mencionados como destaque de 2017, com percentuais dispersos. Para os assinantes do RR, Jorge Gerdau é a maior liderança empresarial do Brasil, com 21%. Em segundo lugar, Abilio Diniz, com 17%. Logo atrás, os dois mais prestigiados nomes da banca nacional: novamente Luiz Carlos Trabuco, com 17%, e Roberto Setubal, do Itaú (12%). Gerdau também foi mencionado como o dirigente com maior representatividade em seu setor, empatado com Rubens Ometto, dono da Cosan, ambos com 19%. Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, apareceu com 11%.

Ligeiramente atrás, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff (10%). O RR também perguntou aos seus assinantes quem é o dirigente empresarial com maior influência política no Brasil. Paulo Skaf, híbrido de presidente da Fiesp e pré-candidato ao governo de São Paulo, recebeu 41% dos votos. Superou seu companheiro de chapa na entidade – e de menção na Lava Jato -, Benjamin Steinbruch (29%). Em terceiro, Robson Andrade, presidente da CNI, foi escolhido por 9%.

A enquete do RR não falou apenas de flores. O espinho veio sob a forma da pergunta “Qual o dirigente empresarial de trajetória mais declinante do Brasil?” – lembrando que nomes de condenados na Lava Jato não foram contabilizados. Deu André Esteves, sócio do BTG, na avaliação de 11% dos entrevistados. Atrás dele, apareceu Ricardo Nunes (6%), da combalida Máquina de Vendas. Paradoxalmente, Skaf surgiu mais uma vez. Para 5%, o presidente da Fiesp entrou em um ciclo declinante – ainda que as pesquisas o coloquem entre os três primeiros colocados na disputa pelo governo de São Paulo. Logo a seguir, com 4%, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do Grupo Caoa, citado nas operações Zelotes e Acrônimo. Na opinião de 3%, Maria Silvia Bastos Marques é a executiva em maior declínio, resultado que reflete sua recente passagem pela presidência do BNDES. Terá a oportunidade de reverter esta percepção na presidência da Goldman Sachs no Brasil.

#Fabio Schvartsman #Jorge Gerdau #Paulo Cunha #Paulo Skaf

Skaf caça-voto

15/01/2018
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O presidente da Fiesp, o peemedebista Paulo Skaf, está bastante empenhado na aprovação da reforma da Previdência. Nos últimos dias, intensificou o corpo a corpo junto a parlamentares da bancada paulista. Tem também mantido frequente interlocução sobre o assunto com o Secretário de Governo, Carlos Marun.

#Fiesp #Paulo Skaf

O namorico entre Skaf e Doria

9/01/2018
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Paulo Skaf tenta atrair João Doria para o MDB. O problema é que o máximo de altura que o prefeito poderia alcançar na nova casa seria o posto de candidato a vice-governador de São Paulo em uma chapa com Skaf. Se bem que no PSDB talvez o sarrafo seja ainda mais baixo.

#João Doria #MDB #Paulo Skaf #PSDB

Coalizão Fiesp-PRB

5/01/2018
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A sucessão de Marcos Pereira no Ministério da Indústria e Comércio passará obrigatoriamente pela Fiesp – menos por causa da indústria e mais pelo arranjo eleitoral. O PRB, de Pereira, vai pedir a bênção de Paulo Skaf antes de indicar o nome do futuro ministro. O afago faz parte da tentativa do partido de emplacar o vice de Skaf na disputa pelo governo de São Paulo.

#Fiesp #Marcos Pereira #Paulo Skaf

Queixume

2/01/2018
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Paulo Skaf tem falado poucas e boas do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Em seus comentários mais suaves, diz que é um “absurdo” que a maior entidade empresarial do país, a “sua” Fiesp, não tenha sido consultada sobre a privatização da Eletrobras. Sobre o presidente Michel Temer, amigo, correligionário e grande entusiasta da sua candidatura ao governo de São Paulo, nenhuma palavra.

#Eletrobras #Fernando Coelho Fillho #Fiesp #Paulo Skaf

A escalada de Skaf

15/12/2017
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Pesquisa recém-chegada às mãos de Paulo Skaf estaria indicando um empate técnico entre ele e João Doria como segundo colocado na disputa pelo governo de São Paulo, com uma diferença de apenas dois pontos percentuais – Celso Russomanno segue na ponta. No mais recente Datafolha, Doria apareceu com uma pequena folga em relação a Skaf– 19% a 13%. O staff do presidente da Fiesp atribui a subida ao tour que ele tem feito por cidades do interior de São Paulo, aproveitando-se de eventos da entidade empresarial.

#João Doria #Paulo Skaf

Lá vem o pato

17/11/2017
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No encontro com Michel Temer no último domingo, fora da agenda oficial da Presidência da República, Paulo Skaf recebeu sinal verde para colocar na rua sua candidatura ao governo de São Paulo em 2018. O caixa da Fiesp que se prepare.

#Michel Temer #Paulo Skaf

Skaf e Marta acertam os ponteiros

27/10/2017
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O PMDB está aparando suas arestas internas para as eleições em São Paulo. Paulo Skaf, pré-candidato ao governo do estado, fechou um acordo com a senadora Marta Suplicy. Ela terá caminho aberto para disputar a reeleição. O grupo político de Skaf chegou exigir as duas candidaturas do partido ao Senado, para usá-las como moeda de troca em possíveis alianças, notadamente com o PSD, de Gilberto Kassab. Desistiu, após se convencer de que o pleito não foi acolhido por Michel Temer, o fiel da balança peemedebista no estado. Desta vez, Temer preferiu adotar uma postura de neutralidade e não interferir na disputa entre Skaf e Marta, que já foram aliados e hoje apenas se toleram.

#Marta Suplicy #Paulo Skaf #PMDB

O “Pato da Fiesp” e o “Kibe”

18/09/2017
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O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, costura o apoio do PSD a sua candidatura ao governo de São Paulo no ano que vem, a exemplo do que ocorreu em 2014. Desta vez, no entanto, a aliança teria um upgrade: a presença de Gilberto Kassab como candidato a vice. O dueto interessa, sobretudo, a Skaf, que, assim, neutralizaria um possível concorrente na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. De quebra, estima-se que a coalizão com o PSD acrescentaria um tempo extra de mais de um minuto e meio para Skaf brilhar na TV.

#Fiesp #Paulo Skaf #PSD

Exumação

15/09/2017
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Gabriel Chalita, o protegido de Michel Temer, é só o fio da meada das campanhas peemedebistas. O doleiro Lucio Funaro abriu para a Lava Jato as vísceras das candidaturas majoritárias do PMDB em São Paulo desde 2006, com destaque para Paulo Skaf em 2010 e 2014. Temer está em todas.

#Lava Jato #Michel Temer #Paulo Skaf

Avenida Paulista

6/09/2017
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A pré-candidatura do sociólogo tucano Luiz Felipe d ´Avila ao governo alimenta a expectativa de um duelo do empresariado paulista nas urnas – ainda que de forma indireta. De um lado, Paulo Skaf, montado na coalizão PMDB/Fiesp; do outro, d ´Avila, com o apoio de Abílio Diniz, seu sogro.

#Fiesp #Paulo Skaf #PMDB

A João o que é de Michel

10/08/2017
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Imaginem, apenas imaginem, se, em troca do apoio de Michel Temer a sua candidatura à presidência da República, João Doria pedir voto para Paulo Skaf na disputa pelo governo de São Paulo. Neste caso, Geraldo Alckmin perderia espaço no PSDB não só na corrida pelo Palácio do Planalto, mas até mesmo para fazer o seu próprio sucessor.

#Geraldo Alckmin #João Doria #Paulo Skaf

Pato manco

25/07/2017
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Se alguém do governo foi pego no contrapé pela ressurreição do “pato da Fiesp“, certamente não foi Michel Temer. O presidente teria tomado conhecimento, de véspera, do protesto feito pela entidade na última sexta-feira contra o aumento de impostos. Paulo Skaf não pregaria uma peça dessas em Temer – avalista da sua candidatura ao governo de São Paulo. Em relação a Henrique Meirelles, talvez já não se possa dizer o mesmo.

#Fiesp #Henrique Meirelles #Michel Temer #Paulo Skaf

O trauma de Maria Silvia

24/07/2017
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A experiência na presidência do BNDES foi too much para Maria Silvia Bastos Marques. A economista não quer mais saber de setor público. Pagou o pato de ter de elevar o nível de um governo execrável. E foi perseguida pelo lombrosiano Paulo Skaf. Antes dela, somente o saudoso economista Antonio Barros de Castro tinha permanecido tão pouco tempo à frente do banco – outubro de 1992 a março de 1993.

#BNDES #Maria Sílvia Bastos #Paulo Skaf

Uma vez cacique…

20/07/2017
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Paulo Skaf tem conversado recorrentemente com Michel Temer sobre 2018. Quer, desde já, a garantia de que será o candidato do PMDB ao governo paulista. Mesmo que Temer venha a ser detonado da Presidência da República, dificilmente o partido lançará um candidato sem a sua bênção.

#Michel Temer #Paulo Skaf #PMDB

Arquivo vivo

8/06/2017
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A iminente delação do deputado Rodrigo Rocha Loures mexe também com a pressão arterial de Paulo Skaf. Loures teve atuação importante na arrecadação de recursos para campanhas do PMDB, especialmente em 2010 e 2014, anos em que Skaf concorreu ao governo de São Paulo.

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Aliás, não se pode esquecer que o deputado tem relações consanguíneas com a Fiesp: seu pai, Rodrigo Costa Rocha Loures, é presidente do Conselho de Inovação e Competitividade da entidade.

#Fiesp #Paulo Skaf #PMDB

Ibad 2, a missão

23/05/2017
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O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estaria articulando um manifesto dos empresários em apoio ao presidente Michel Temer.

#Fiesp #Michel Temer #Paulo Skaf

Fiel adepto

10/04/2017
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Duda Mendonça esclareceu de vez o porquê da superlativa aversão de Paulo Skaf aos impostos. O presidente da Fiesp é fiel adepto do Caixa 2.

#Fiesp #Paulo Skaf

“Paternidade”

4/04/2017
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Paulo Skaf vem se vangloriando de que o encontro que teve com Henrique Meirelles no último dia 27 – 48 horas antes de o governo anunciar as novas medidas para reduzir o rombo do orçamento – foi decisivo para o ministro da Fazenda desistir da ideia de aumentar impostos.

#Henrique Meirelles #Paulo Skaf

Arroz de pato

8/12/2016
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O pato de Paulo Skaf virou codorna. A Fiesp decidiu se jogar de corpo, alma e bolso no lobby pró-Refi s.

#Fiesp #Paulo Skaf

Pelas costas

27/10/2016
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 Paulo Skaf tem sentido um bafo quente de traição no cangote. Por traição leia-se uma aliança entre o PMDB, seu partido, e o PSDB para lançar o nome de João Doria ao governo de São Paulo em 2018. A manobra obrigaria o presidente da Fiesp a buscar outra legenda para disputar as eleições.

#Eleição Estadual SP -2018 #João Doria #Paulo Skaf

O pato na lagoa

11/10/2016
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 Talvez o pato tenha, enfim, encontrado sua lagoa. Paulo Skaf é um nome forte para integrar o governo de João Doria.

#João Doria #Paulo Skaf

Bullets

20/09/2016
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Todas as noites, Michel Temer tem tirado o ponto com Marcela Temer. Ambos se debruçam sobre o conteúdo do programa “Criança Feliz”   A Transnordestina acabou afastando de vez Benjamin Steinbruch e Paulo Skaf. O presidente da Fiesp “esqueceu” completamente que prometeu tratar do assunto junto ao Planalto.   O diretor de planejamento do BNDES, Vinicius Carrasco, foi encarregado pela presidente Maria Sílvia Bastos de construir um disclosure capaz de catar pulga. Vai inovar com métricas criativas.

#Benjamin Steinbruch #BNDES #Criança Feliz #Fiesp #Marcela Temer #Maria Sílvia Bastos #Michel Temer #Paulo Skaf #Transnordestina #Vinicius Carrasco

Assinatura pretensiosa

2/09/2016
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 Paulo Skaf assinou como se fosse sua a mensagem de página inteira da Fiesp publicada ontem nos jornais. Ridículo, como sempre.

#Fiesp #Paulo Skaf

Paulo Skaf é candidato a pato do governo Temer

6/05/2016
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 Paulo Skaf corre o risco de virar o pato da gestão Michel Temer. Virtualmente nomeado para a Pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – o dote pela virulenta campanha a favor do impeachment –, Skaf poderá se tornar um náufrago do governo, ou, melhor dizendo, um “sem pasta”. Consta que Moreira Franco, o Cardeal Mazarin da era Temer, fez pessoalmente uma sondagem aos maiores industriais do país sobre a importância dada ao Ministério do Desenvolvimento. Os empresários, em sua maioria, afirmaram que se trata de um conceito ultrapassado, plenamente substituível por um Ministério do Planejamento forte, dividindo com a Pasta das Relações Exteriores a organização e fomento do comércio internacional. O Ministério do Desenvolvimento se tornaria ainda mais desnecessário na medida em que o próprio Moreira pretende relançar os grupos executivos setoriais da indústria, experiência desenvolvimentista que tanto sucesso fez no governo de Getulio Vargas. Como é preciso cortar ministérios, a pasta prometida ao presidente da Fiesp seria candidata à extinção.  Com uma só cajadada, Temer se livraria da presença de um fundamentalista na Esplanada dos Ministérios. Skaf é um osso duro de roer até mesmo para os ultraliberais. As medidas de choque que propôs com o objetivo de zerar o déficit primário de R$ 96 bilhões projetado para este ano não encontram eco sequer no próprio Temer, seu maior fiador político. Pelos mesmos e por outros motivos, Skaf também falará no vazio dentro da equipe econômica, leia-se, sobretudo, Henrique Meirelles, Romero Jucá e José Serra, que acreditam em estratégias consistentes e cautelosas e não em choques econômicos no estilo dos regimes de exceção. Com um fator extra que faz toda a diferença: se Meirelles e Serra têm aspirações eleitorais, como tudo leva a crer, não serão doidos de fazer uma política de terra-arrasada no social, na linha do que propõe Skaf. Não bastasse a desagradável obsessão, a falta de consistência e antipatia que provoca por onde passa, o “Risco Skaf” vai além do seu ideário.  Não obstante seu desabrido apoio ao afastamento de Dilma Rousseff, entre os próprios aliados de Michel Temer seu desembarque no ministério é visto com reservas. Se um dos objetivos de Temer é montar uma equipe sem ilibações, a nomeação de Skaf leva para dentro do governo a ameaça de uma “Lava Fiesp”. O iminente titular da Pasta do Desenvolvimento usou e abusou da entidade para fazer a campanha pelo impedimento e se credenciar como um ministeriável do novo governo. Estimase que a Fiesp teria desembolsado mais de R$ 5 milhões em um só dia com anúncios nos grandes jornais do país a favor do impeachment. A origem do funding para a ostensiva e dispendiosa campanha ainda é uma incógnita. Pairam suspeitas de que a casa da indústria paulista tenha usado recursos do Sistema S, leia-se Sesi e Senai – um cesto onde entram subsídios públicos, por meio de repasses do governo federal, e dinheiro do próprio trabalhador. Não é o melhor cartão de visitas para um novo ministro. No quesito ética, Temer já tem passivos demais em seu futuro governo.

#Fiesp #Michel Temer #Paulo Skaf

Impeachment de Dilma traz o fantasma do “Volta, Lula”

15/12/2015
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 O empresariado paulista está dividido em relação ao impeachment de Dilma Rousseff. De um lado, a “banda de música” da Fiesp, regida por Paulo Skaf, faz campanha aberta em favor do impedimento. De outro, empresários “mais cabeça”, como Pedro Passos, Carlos Alberto Sicupira e Paulo Cunha, entre outros, ponderam, à boca pequena, que o afastamento da presidente da República pode resultar em novos problemas sem trazer soluções correspondentes. Nenhum dos grupos empresariais citados nutre simpatia por Dilma ou por seu governo. Mas as duas correntes têm sensibilidades distintas em relação ao impeachment. Enquanto Paulo Skaf lidera oligarcas raivosos, que apoiam o fuzilamento do mandato da presidente na expectativa de substituí-la por um representante autêntico – Michel Temer é quase um “membro de honra” do clube –, a outra turma enxerga um ambiente social tumultuado e o risco de um “sebastianismo lulista” em 2018.  Para o grupo reacionário que domina a Fiesp, o PMDB seria uma opção preferencial ao PSDB. O partido do vice-presidente Michel Temer e a entidade estão entremeados por raízes fisiológicas com o mesmo parentesco. Paulo Skaf enxerga em um mandato Temer a ponte para sua própria escalada ao Palácio do Planalto, reconstituindo uma era em que operários estavam aprisionados a sua condição social, cabendo à burguesia empresarial a condução do país. Com esse propósito obsessivo, os extremistas da Fiesp têm aberto o cofre para financiar uma campanha contra o governo de Dilma com paralelo somente no período pré-golpe de 64. Os empresários mais arejados, que se encontram, em parte, ligados ao Iedi e ao protopartido Rede, temem que o impeachment de Dilma acabe resultando em um falso combate ao mal que abateu o PT com mais do mesmo veneno. Anteveem também as ruas roucas e indignadas com a receita de política econômica do novo governo, que vai dizimar salários e empregos com sua “ponte para o futuro”. Curioso: trata-se da mesma receita que Dilma está implementando e implementará, caso escape das manobras para o seu afastamento.  Os empresários divergentes da Fiesp consideram o impeachment um presente para Lula, que retomaria o comando da oposição, despindo-se da fantasia de defensor-mor de Dilma Rousseff. Sem o contágio da gestão da presidente e podendo atirar contra tudo e contra todos, em um ambiente de recessão e queda da renda, Lula seria um adversário temível em 2018. Para esse grupo empresarial, a questão que se põe é qual o cenário menos pior: mais três anos de Dilma Rousseff ou a escalada de Lula à presidência em 2018. Progressistas ou reacionários, os empresários concordam nesse ponto: o risco de um quinto mandato do PT deve ser debelado de qualquer maneira. Até onde estão dispostos a ir contra o “Lula lá” é o que os diferencia.

#Dilma Rousseff #Fiesp #Impeachment #Lula #Paulo Skaf

Mercadante deixa um legado de vilania

1/10/2015
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Não se sabe quantos Otelos e Desdemonas desfilam na versão kitsch e palaciana da peça sobre o mouro de Veneza. Mas inexistem dúvidas de que só há um vilão, pusilânime e fofoqueiro, na dramaturgia do faroeste brasiliense. Até as cigarras, com seu canto estridente, sibilam que Aloizio Mercadante é o Iago do governo Dilma Rousseff. O “Bigode” encena com requintes de perfídia essa comédia de farsas que se desenrola no Gabinete Civil da Presidência da República. Como bom Iago que é, Mercadante não tem inimigos orgânicos. São seus adversários todos que cruzem a linha que demarca o poder. Joaquim Levy é um deles. Desde que ascendeu ao posto de ministro da Fazenda, Levy tem levado rasteiras seguidas do Iago dessa trama vulgar. Mercadante acicatou Nelson Barbosa contra Levy, o desmentiu em off na imprensa várias vezes e foi responsável por uma das ações mais ofídicas na curta saga “levyniana”: Iago, aliás, Mercadante desmentiu que o governo lançaria mão da CPMF – a mesma que será relançada agora – deixando o ministro da Fazenda defendendo- a sem saber o que tinha sido dito em Brasília. Em tempo: Mercadante somente se expôs em favor de Levy no momento de uma crise quase terminal. Instado pela presidente, acompanhou o ministro da Fazenda em uma entrevista coletiva, emprestando o apoio do governo. O Iago do Planalto tem se esmerado no seu repertório de traições. O episódio da tributação do “Sistema S” supera tudo que o bardo de Stratford-upon- Avon nos legou. A ideia foi de Mercadante, que garantiu ter capacidade de convencimento do empresariado. Ato contínuo, ligou para seu amigo Benjamin Steinbruch, vice-presidente da Fiesp, comunicando a decisão em primeira mão. O assunto foi logo levado a Skaf. Soou como a mais profunda traição. Mercadante, então, tirou o corpo fora e repassou a bola para a Fazenda. Pronto, o autor do crime passou a ser Levy. Mais recentemente, Mercadante foi informado do documento de crítica à política econômica produzido pela Fundação Perseu Abramo. O desfecho da trama nos recomenda a acreditar que ele calado ouviu, calado ficou. Ninguém mais do que Mercadante estaria autorizado a contestar um documento provindo da sua origem acadêmica, a Unicamp. Pois acredite que nosso Iago mais divulgou o posicionamento do que o contestou. Talvez Joaquim Levy seja o Cássio dessa história. Talvez não haja mocinhos. Em qualquer das hipóteses, Mercadante é quem assina o tratado do ciúme e da inveja. Já vai tarde.

#Aloizio Mercadante #CPMF #Dilma Rousseff #Fiesp #Joaquim Levy #Nelson Barbosa #Paulo Skaf

Devagarinho

8/09/2015
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Entreouvido de uma conversa entre Delfim Netto e um antigo colaborador dos tempos de Ministério do Planejamento: “O Paulo é assim mesmo. Mas, se você falar bem devagarinho, explicando as coisas, ele entende”. O “Paulo” é Paulo Skaf, o gênio da Fiesp.

#Delfim Netto #Fiesp #Paulo Skaf

O empresariado engajado no autoengano de Dilma

31/08/2015
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A disposição de Dilma Rousseff em criar um núcleo duro empresarial no seu governo, com forte participação em uma futura reforma ministerial, está esbarrando na diversidade dos interesses e ideias da categoria. O apoio do empresariado foi apresentado à presidente como uma terceira via para lidar com a borrasca perfeita do seu governo: base aliada dividida, Congresso hostil, crash de popularidade, corrupção, ministério fisiológico, inflação, recessão etc. A ideia de trazer a burguesia para compor a regência é um chiclete mastigado. Lula defende um diálogo maior com o setor privado desde a formação do ministério do segundo mandato. O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que tem bons amigos entre os empresários, é entusiasta antigo dessa aproximação e adepto da criação de um conselho consultivo de dirigentes do setor privado – a presidente ouve falar em conselheiros e quer logo pegar em uma pistola. Na última vez, mirou o alvo e assassinou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Joaquim Levy veio bater na mesma tecla de atração do empresariado. A estratégia caiu na boca do povo, e ministros como Armando Monteiro e Nelson Barbosa, além dos “aliados” Michel Temer e Renan Calheiros, correram para os braços dos empresários. Os interesses nesses jantares, almoços e reuniões variam do oportunismo mais rastaquera até nobres tentativas de apoio. Em comum, o fato de que todos batem cabeça. Os empresários não têm “uma agenda para o desenvolvimento”, até porque, “agendas” – enfatize-se o plural – é o que não falta. Não há nada nesse empresariado que lembre os Srs. Augusto Trajano de Azevedo Antunes, Gastão Bueno Vidigal, Antonio Gallotti, Walther Moreira Salles, Amador Aguiar, Cândido Guinle de Paula Machado e… Roberto Marinho. Uma elite orgânica, conservadora modernizante, frequentadora entre si, empreendedora, com um projeto permanente de conquista do Estado e ciosa de previsibilidade. O atual rating dos endinheirados varia conforme as notas sobre a gradação financeira, respeitabilidade, presença na mídia e dependência financeira do governo. Há análises combinatórias. O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, tem relacionamentos com o governo, respeitabilidade e porte financeiro. O presidente do Itaú, Roberto Setubal, respeitabilidade e grana, mas nunca foi bem visto no Planalto. Jorge Gerdau, arroz de festa nas especulações ministeriais, é, no momento, potencial candidato a pedir o auxílio do governo. O presidente da Coteminas, Josué Gomes da Silva, já foi aspirante a ministro da Fazenda antes de Joaquim Levy. É identificado como um sincero colaborador. Os dirigentes da Natura, Guilherme Leal e Pedro Passos – este último presidente do IEDI – são anunciados como presentes em todos os encontros, mas nunca participaram de nenhum. E tome de Benjamin Steinbruch, Rubens Ometto, Edson Bueno, Cledorvino Belini, Joesley Batista e tantos e tantos outros. Ressalvas para Paulo Skaf, considerado pelos seus pares o “Guido Mantega do empresariado”. São tantas as diferenças para um único consenso: Dilma é vista por todos como um estorvo. Se a realidade refletir o que é dito pelos empresários à boca pequena, o apoio à presidente não passa de um autoengano de Dilma.

#Benjamin Steinbruch #Bradesco #Dilma Rousseff #Gerdau #IEDI #Itaú #Joaquim Levy #Jorge Gerdau #Lula #Michel Temer #Natura #Paulo Skaf #Renan Calheiros #Roberto Setubal #Rubens Ometto

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