Tag: Invepar
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Empresa
Mubadala II, a missão: árabes avançam sobre Invepar
22/04/2024Há informações de que o Mubadala voltou à carga para comprar a Invepar, holding de concessões controlada por Previ, Petros e Funcef. A companhia é uma máquina de triturar dinheiro. Nos últimos dois anos, teve prejuízo consolidado somado de R$ 500 milhões. Em 2021, o poderoso fundo árabe chegou a abrir tratativas com os fundos de pensão para a compra da Invepar. Acabou ficando apenas com a concessão do metrô. De lá para cá, surgiu mais um personagem nesse enredo: a Monte Capital, que, em 2022, assumiu 25% da Invepar. De acordo com a fonte do RR, a gestora tem interesse em manter sua participação.
Mercado
Monte Capital pavimenta a estrada para a compra de mais ativos da Invepar
23/02/2024A Monte Capital prepara a captação de um novo fundo para a área de infraestrutura. A meta seria levantar algo em torno de R$ 300 milhões, munição que deverá ser usada para a aquisição de mais ativos da Invepar. Trata-se de uma curiosa engenharia caseira, uma vez que a gestora é acionista da holding de infraestrutura controlada por Previ, Petros e Funcef. No ano passado, a Monte Capital desembolsou R$ 200 milhões para ficar com a Concessionaria Litoral Norte, na Bahia, até então pertencente à Invepar. O RR entrou em contato com a Monte Capital, mas não obteve retorno.
Destaque
Fundos de pensão e Monte Capital discutem mudança de controle na Invepar
15/12/2023O trio Previ, Petros e Funcef e a Monte Capital, cada uma dona de 25% da Invepar, estão debruçados sobre diferentes cenários para a reestruturação do grupo. Umas das estradas aponta para a venda pura e simples de ativos. Nesse caso, a própria Monte Capital já se apresenta com um duplo figurino: de acionista e de comprador de concessões da Invepar – em uma negociação “intramuros”, a gestora fechou na semana passada a aquisição da Concessionária Litoral Norte, até então pertencente ao grupo. Há ainda um segundo caminho, que passa por mudanças societárias no grupo. Internamente, a Monte Capital teria manifestado interesse em assumir uma participação majoritária na Invepar. As pistas estão liberadas. Diferentemente do que ocorria em outros tempos, Previ, Petros e Funcef não encaram a redução da sua posição acionária como um anátema. Mesmo porque as concessões da holding, entre as quais Aeroporto de Guarulhos, Linha Amarela e VLT do Rio, ainda carregam as marcas da pandemia e despejam prejuízos no bolso dos aposentados do Banco do Brasil, Caixa e Petrobras – a perda consolidada entre janeiro e setembro deste ano passa dos R$ 435 milhões. Procurados, a Monte Capital e os fundos de pensão não se manifestaram.
No caso de uma reestruturação societária, há duas rotas que podem ser percorridas. Uma possibilidade é um aumento de capital, em que os fundos de pensão teriam a sua participação diluída. Outra hipótese é uma venda direta de parte das ações em poder do trio para a Monte Capital. A gestora entrou no capital da Invepar no início de 2022, com a compra das ações detidas pelo fundo Yosemite, basicamente uma reunião de credores da antiga OAS, antiga sócia dos fundos de pensão na companhia. Já naquele momento, a intenção da Monte Capital era concentrar na Invepar seus investimentos em concessões de infraestrutura.
Infraestrutura
Invepar e Monte Capital articulam uma transfusão de ativos
30/11/2023A Invepar, ao que parece, encontrou uma engenhosa solução caseira para fazer caixa e reduzir seu endividamento. Por solução caseira entenda-se a venda de ativos para a Monte Capital, sua acionista. A Invepar estaria em negociações com a gestora para a transferência da Bahia Norte, concessão com 132 km de rodovias na Bahia. Ressalte-se que ambas estão perto de fechar outro deal: a Monte Capital já fez uma proposta de R$ 200 milhões pela Concessionária Litoral Norte (CLN), também na Bahia. Procurados, Invepar e Monte Capital não se manifestaram.
Destaque
Grupo Comporte negocia com governo do Rio para ficar com a Supervia
5/05/2023O Grupo Comporte – da família Constantino, fundadora da Gol – desponta como forte candidato a assumir a Supervia. Segundo o RR apurou, a empresa já teria iniciado conversações com o governo do Rio de Janeiro para ficar com a concessão do transporte de trens urbanos da capital no lugar da Mitsui, que decidiu deixar a operação. De acordo com a mesma fonte, um dos possíveis caminhos para a concretização do negócio seria a venda da Supervia para o Comporte – muito provavelmente por um valor simbólico. Esse modelo dispensaria a necessidade de um lento processo de relicitação. Há “jurisprudência” no setor. Em 2021, o Mubadala assumiu o Metrô do Rio, que pertencia à Invepar, sem ter de passar por um novo leilão. Na ocasião, parte da dívida da holding de infraestrutura com o fundo árabe foi trocada pelo controle da concessionária Metrô Rio.
O Grupo Comporte tem raízes em empresas de ônibus, exatamente a origem do empresário Nenê Constantino, patriarca do clã. Dona de companhias como Expresso União, Princesa do Norte e VCB Transportes, a holding arrematou, no fim do ano passado, a concessão do metrô de Belo Horizonte, pagando R$ 25,7 milhões. No caso da Supervia, o “pedágio” será muito maior. Caso as conversas com o governo do Rio avancem, o Grupo Comporte vai pilotar um negócio deficitário, endividado e que ainda carrega peculiaridades típicas do Rio de Janeiro – no ano passado, a empresa teve um prejuízo de R$ 12 milhões com o roubo de cabos de energia. Os atuais indicadores financeiros da Supervia estão trancados a sete chaves. O último balanço divulgado pela companhia foi em 2020. No ano seguinte, a concessionária entrou em recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 1,2 bilhão. A pandemia piorou o que já estava ruim. Até então, os trens da Supervia transportavam cerca de 600 mil passageiros/dia. Hoje, a média gira em torno dos 350 mil. Há ainda um gap de investimentos na operação. Segundo estudo do próprio governo do Rio, entre 2010 e 2020 a concessionária deixou de investir cerca de R$ 300 milhões previstos em contrato.
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Invepar na mira
22/09/2022O Mubadala reabriu conversações para a compra do controle da Invepar. Do outro lado da mesa, estão Previ, Petros e Funcef, donos de 75% do capital votante. Essa é a parte mais fácil da negociação. O complicado mesmo são os fundos abutre reunidos na Yosemite, um pool de investidores que detém os 25% restantes.
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Espaço aéreo
17/06/2022A Monte Capital tem buscado parceiros para disputar o leilão do Aeroporto de Congonhas. Por meio da Invepar, a Monte Capital já é acionista do outro grande terminal de São Paulo, o aeroporto de Guarulhos.
…
Por falar em Guarulhos: a Invepar reabriu conversas com o fundo Farallon, interessado em comprar parte da concessão.
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Solução caseira
18/04/2022Há conversações para que a Monte Capital compre a participação do FI-FGTS no fundo Yosemite, acionista da Invepar. Com isso, a gestora passaria a ter 25% da holding de infraestrutura.
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Guarulhos entra no radar da Fortress
11/04/2022O fundo Fortress Investment sobrevoa o aeroporto de Guarulhos. Os norte-americanos estão interessados na compra de parte da fatia acionária pertencente à Invepar, dona de 51% da concessão. Não é a primeira vez que o Fortress ensaia aterrissar no setor aeroportuário brasileiro: em 2015, esteve perto de adquirir uma participação em Viracopos.
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Pista aberta
22/03/2022A gestora norte-americana Farallon reabriu conversações com a Invepar para pousar no capital do Aeroporto de Guarulhos. A holding brasileira detém 51%.
Acervo RR
Porta de saída
21/03/2022A Caixa, gestora do FI-FGTS, estuda a venda da sua participação indireta na Invepar. O fundo detém 25% da Yosemite. Trata-se do condomínio de credores da antiga OAS que herdou as ações da Invepar pertencentes à construtora.
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Espaço aéreo
4/01/2022A mexicana GAP entrou no páreo para comprar uma parcela ou mesmo toda a participação da Invepar no Aeroporto de Guarulhos.
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Herdeiro natural
2/12/2021A Invepar reabriu conversações com o Mubadala para a venda de parte ou mesmo de toda a sua participação no aeroporto de Guarulhos. O fundo árabe é uma espécie de “Invepar II”: já assumiu a concessão do Metrô Rio e deverá ficar também com a Linha Amarela, caso a Prefeitura do Rio aprove a transferência.
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Sobrevoo
11/11/2021A gestora norte-americana Farallon estaria negociando a compra da participação da Invepar na concessão do aeroporto de Guarulhos. As tratativas são conduzidas pela Goldman Sachs.
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Mudança de rota
27/10/2021Em vez de vender apenas uma fatia das suas ações, a Invepar já cogita se desfazer integralmente da sua participação (51%) na concessão do Aeroporto de Guarulhos. Consultada, a empresa não quis se pronunciar.
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Passagem de volta
30/09/2021A Invepar teria oferecido sua participação no Aeroporto de Guarulhos à francesa Vinci Airports, operadora do aeroporto de Salvador. Consultadas, as duas empresas não se pronunciaram.
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Nos trilhos e nos céus
16/09/2021O Mubadala estaria em conversações com a Invepar para a compra da concessão do Aeroporto de Guarulhos. Os valores sobre a mesa giram em torno de R$ 1,2 bilhão. O fundo árabe, ressalte-se, já assumiu as operações do Metrô Rio e da Linha Amarela, que também pertenciam à Invepar. Consultadas, Mubadala e Invepar não se manifestaram.
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Convergência divergente
8/09/2021O Yosemite, uma espécie de condomínio de credores que ficou com a participação da OAS na Invepar, voltou a fazer pressão pela venda do controle da empresa. Não que Petros, Previ e Funcef, donas de 75%, não queiram. A questão é o momento: os ativos de infraestrutura de transporte estão longe do seu melhor valuation em meio à pandemia.
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Saída em bloco
5/07/2021Previ, Petros e Funcef reabriram conversações para a venda conjunta das suas participações na Invepar. Segundo o RR apurou, a maior pressão pelo negócio vem do fundo de pensão do BB.
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Agora vai?
3/02/2021O RR apurou que o Mubadala voltou à carga para comprar a Invepar. A retomada das conversações se dá na esteira da iminente solução para o imbroglio da Linha Amarela.
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Uma saída para a Linha Amarela?
2/12/2020A vitória de Eduardo Paes no Rio trouxe uma luz no fim do túnel para a Invepar. A companhia, controlada por Previ, Petros e Funcef, abriu um canal de interlocução com Paes na tentativa de suspender a cassação da licença da Linha Amarela e consequentemente a batalha judicial com a Prefeitura. O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça depois que o atual prefeito, Marcelo Crivella, decidiu tomar a concessão da via expressa da Invepar.
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Estrada esburacada
30/10/2020O contencioso entre a Invepar e a Prefeitura do Rio em torno da Linha Amarela vai cair no colo do sucessor de Marcello Crivella – caso, ele não vença a eleição. O próprio comando da empresa, segundo o RR apurou, dá como certo que o veredito do STJ sobre a cassação ou não da concessão só sairá em 2021, sobretudo depois do pedido de vista do processo pelo ministro João Otávio de Noronha. E depois ainda perguntam por que há tantas licitações de infraestrutura encalhadas no Brasil.
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Engavetamento
9/10/2020Caso o STJ confirme a cassação da licença da Linha Amarela – o julgamento está previsto para ocorrer ainda neste mês -, a Invepar vai partir definitivamente para a briga com a Prefeitura do Rio. A empresa pretende cobrar uma indenização bilionária ao município pela perda da concessão. O pedido se baseará nas perdas de receita que a Invepar teria até 2037, data de vencimento da licença.
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Fundos de pensão preparam seu desembarque da Invepar
24/09/2020A cassação da licença da Linha Amarela (Lamsa) pela Prefeitura do Rio foi a gota d ´água. Previ, Petros e Funcef, donas de 75% do capital da Invepar, discutem a venda do controle do grupo. De acordo com a fonte do RR, potenciais interessados, a exemplo da canadense Brookfield e da espanhola Arteris, já estariam sendo contatados. A perda da Lamsa, um de seus principais negócios, e o impacto negativo da pandemia sobre suas concessões (entre as quais o aeroporto de Guarulhos e o Metrô do Rio) formaram a tempestade perfeita.
Entre abril e junho, já sob os efeitos do isolamento social sobre o setor de transporte público, a Invepar teve uma queda de 49% em sua receita líquida no comparativo com igual período em 2019. No mesmo intervalo, o Ebitda despencou de R$ 462 milhões para R$ 19 milhões. Some-se ainda a pressão de uma dívida de R$ 7,5 bilhões, metade dela com vencimento em até 12 meses. Deixar a Invepar agora é vender na baixa. Paciência!
Os fundos de pensão não querem viver uma nova Paranapanema ou um Complexo de Sauípe, para citar exemplos nos quais o dinheiro da previdência privada foi torrado. O maior temor de Previ, Petros e Funcef é ter de fazer um aporte emergencial na Invepar. Não custa lembrar que, há cerca de dois anos, a trinca chegou a abrir negociações com o Mubadala e a CCR para a venda da Invepar. No entanto, não houve consenso quanto ao valor do negócio. De lá para cá, a situação da empresa se agravou. A Invepar teve de postergar o pagamento da outorga do Aeroporto de Guarulhos e já cogitou, inclusive, devolver a licença para a União.
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Guarulhos opera por aparelhos
9/07/2020A Invepar está no meio de uma queda de braço com os bancos para renegociar o pagamento de dívidas da GRU Airport, a operadora do aeroporto de Guarulhos. Só em debêntures são R$ 300 milhões. Desde o ano passado, a concessionária vem enfrentando dificuldades para honrar o pagamento das parcelas do contrato de outorga. O que já era ruim ficou ainda pior com a pandemia: no segundo trimestre do ano, a movimentação de passageiros em Guarulhos caiu 88% em relação ao mesmo período em 2019.
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M&A sobre trilhos
8/06/2020No que depender dos fundos abutres acionistas da Invepar, só há um caminho para contornar a crise financeira do Metrô-Rio com a pandemia: juntar seus trilhos aos da Supervia, a empresa de trens urbanos controlada pela Mitsui.
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Prejuízo multimodal
28/05/2020O pleito dos investidores privados ao Ministério da Infraestrutura pela repactuação dos contratos de concessões de transportes já ganhou a alcunha de “Plano Invepar”. A pandemia pegou a holding por quase todos os lados: metrô do Rio, Aeroporto de Guarulhos e rodovias. Em média, a queda do faturamento das subsidiárias do grupo já passa dos 80% desde o início da quarentena.
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Contagem regressiva
13/04/2020O metrô do Rio, leia-se Invepar, só teria caixa para suportar a atual circunstância até a primeira quinzena de maio. A receita do metrô caiu mais de 6o% com o isolamento.
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Invepar derrapa em Guarulhos
2/04/2020No rastro do coronavírus, as negociações entre a Invepar e o Ministério da Infraestrutura para a renovação antecipada da concessão do aeroporto de Guarulhos perderam altitude. Segundo o RR apurou, a Goldman Sachs, contratada pela companhia para reavaliar seus ativos, já teria recomendando a venda da operação tão logo o cenário permita. Previ, Petros e Funcef, controladores da Invepar, sempre foram favoráveis à permanência em Guarulhos. Mas os ventos mudaram de direção. Além da grave crise no setor de aviação civil, há outra motivação para o negócio. Seria uma forma de aproveitar a janela aberta pela Medida Provisória 925, que suspendeu a cobrança de outorgas das concessões aeroportuárias até dezembro.
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Tarcísio Freitas lança operação “SOS rodovias”
30/03/2020O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, prepara uma Medida Provisória na tentativa de amortecer o impacto do novo coronavírus sobre as concessões rodoviárias. A principal medida deverá ser a suspensão da cobrança das outorgas fixas e variáveis previstas nos contratos, provavelmente até dezembro – nos moldes da MP 925, voltada ao setor aeroportuário. O governo planeja também uma flexibilização das exigências de investimento, com um prazo maior para o cumprimento de projetos de expansão e modernização de rodovias.
Com as restrições à circulação em vários estados do país, o fluxo das rodovias nacionais despencou, em média, 60%. Tarcisio Freitas e sua equipe temem que o efeito cascata decorrente da Covid-19 provoque uma onda de devoluções de licenças. Um movimento como este seria um problema a presente e a futuro, dado o seu potencial de retardar ainda mais o processo de retomada de investimentos de infraestrutura. A maior preocupação do Ministério de Infraestrutura é um bloco de concessões realizadas em 2013, no governo Dilma, entre as quais figuram a BR163 (CCR) e a BR-040 (Invepar).
São operações altamente deficitárias e já com dívidas acumuladas com a União. Elas carregam problemas congênitos do próprio modelo de licitação: o do menor pedágio. Todas jogaram suas tarifas lá para baixo para ganhar o leilão e nunca deram lucro. Há também outros exemplos de fragilidade no setor: é o caso da Rodovias do Tietê, que está em recuperação judicial, com uma dívida superior a R$ 1,6 bilhão.
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Operação Guarulhos
24/03/2020Um fundo de investimentos árabe estaria negociando a compra da participação da Invepar na operadora do aeroporto de Guarulhos. O ativo se tornou atraente com a Medida Provisória 925, que congela até dezembro o pagamento das outorgas fixas da concessão. Os fundos abutre liderados pelo Aurelius que assumiram 25% da Invepar são os principais defensores da venda da participação em Guarulhos.
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Estrada de mão dupla
11/03/2020A Monte Equity Partners avança sobre a participação de 50% da Invepar na Concessionária Bahia Norte, que administra 130 km de rodovias no estado nordestino – informação confirmada ao RR pela gestora. A empresa já comprou os outros 50% que pertenciam à OTP (Odebrecht).
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Bifurcação
6/03/2020A Invepar está rachada: os fundos abutres que assumiram a participação da OAS, entre os quais o temível Aurelius, pressionam pela venda de ativos, a começar pela participação no aeroporto de Guarulhos. Previ, Petros e Funcef são contra. Para todos os efeitos, o trio é soberano, com seus 75% do capital. Mas, o ambiente interno é ruim.
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Desembarque triplo
13/02/2020Previ, Funcef e Petros reabriram discussões para a venda em bloco da sua participação na Invepar. A operação se
no bojo do processo de desmobilização de participações acionárias de fundos de pensão e bancos estatais que tem marcado o governo Bolsonaro. A trinca detém 75% do capital da holding de concessões.
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Invepar em busca de dinheiro
28/01/2020A Invepar quer reduzir sua participação na Grupar, consórcio privado que controla a concessão do aeroporto de Guarulhos. O grupo tenta empurrar parte das ações para sua sócia no negócio, a sul-africana Airports Company. A Invepar detém 80% da Grupar, por sua vez, dona de 51% da concessionária de Guarulhos. A companhia não tem escolha. Precisa fazer dinheiro para reduzir um passivo que beira os R$ 10 bilhões.
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Cartas marcadas
22/01/2020Há uma boa dose de jogo de cena na recomendação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPIs) à Presidência da República pela retomada da concessão da BR-040. Não é de hoje que a Invepar quer se livrar da operação, uma das malfadadas licenças rodoviárias leiloadas pelo governo Dilma Rousseff em 2013. Por trás da coxia, tudo está sendo feito da forma mais amistosa.
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Primeira prestação
13/01/2020A Invepar deverá pagar cerca de R$ 500 milhões da sua dívida com Mubadala. Ainda faltará outro tanto a ser quitado com o fundo árabe. É um pedacinho de estrada no longo passivo da companhia, que já bate na casa dos R$ 9 bilhões.
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Ave de rapina
27/08/2019O fundo IG4 não passa de uma casca. O grande mentor da proposta de aquisição do controle da Invepar, que se esconde atrás da placa, é o fundo abutre Aurelius.
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Devolução da BR-040
15/08/2019A Invepar aguarda apenas pelo “decreto das devoluções”, que ditará as regras da relicitação de concessões, para abrir as tratativas com o Ministério da Infraestrutura e entregar a licença da BR-040. São quase mil quilômetros de prejuízos, dívidas e investimentos não honrados.
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Linha Amarela
2/07/2019O Mubadala reabriu conversações com os fundos de pensão para comprar o controle da Invepar. Segundo o RR apurou, do trio de ferro Previ, Petros e Funcef, esta última é a principal interessada em se desfazer da sua participação. A fatia de 75% pertencente às fundações está avaliada em algo próximo a R$ 4,5 bilhões.
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Aves de rapina
24/05/2019Os fundos abutre que estão assumindo a participação da OAS na Invepar já apresentaram seu cartão de visitas. Mesmo antes de assentar no bloco de controle, tentam interferir no processo de sucessão de Erik Breyer, que deixou a presidência da holding de concessões recentemente. O mais ouriçado é o Elliot Management.
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Farallon reserva um bilhete na Invepar
10/05/2019O Farallon pode assumir um novo figurino na Invepar. A gestora norte-americana estaria disposta a entrar no capital da holding por meio da conversão de parte dos seus créditos em participação acionária. A Invepar deve aproximadamente R$ 1,5 bilhão ao Farallon. A negociação depende do aval de Previ, Funcef e Petros, acionistas da Invepar. Por sinal, muito em breve o trio terá também a companhia de uma revoada de fundos-abutre que estão assumindo a participação da OAS na concessionária de transportes.
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O calvário da OAS está chegando ao fim?
25/03/2019O presidente da OAS, Josedir Barreto, passou os últimos dias em contato direto com os maiores credores da empreiteira. O executivo garantiu a todos que a companhia vai anunciar o fim da sua recuperação judicial até a próxima semana. Trata-se do gatilho que vai disparar a transferência da participação da OAS na Invepar (25%) para os seus credores, por sua vez prevista para 16 de abril. Para Previ, Petros e Funcef, que detêm o restante do controle da holding de concessões públicas, pode ser o fim de um problema ou o início de outro. Uma revoada de fundos abutre, liderada pelo Aurelius, está prestes a aterrissar na Invepar. Consultada, a OAS disse “que vem trabalhando a fim de cumprir todas as etapas necessárias e seguir com seus negócios”. A empresa informou ainda que, “no dia 15 de março, pagou uma parcela de R$ 15,3 milhões da sua dívida”.
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Custo Invepar
7/03/2019
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Cheque caução
7/12/2018A Invepar prepara uma emissão de títulos no exterior para o início de 2019. O dinheiro nem chegará a esquentar no seu caixa. Será usado para quitar uma dívida de R$ 1,2 bilhão com o árabe Mubadala e a norte-americano Farallon Capital. A fatura venceu em novembro, mas a Invepar ganhou um waiver de 90 dias.
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Metrô parado
10/10/2018A transferência da participação da OAS na Invepar para os credores da empreiteira não deve alterar o script traçado por Previ, Petros e Funcef, donos de 75% da empresa. Por ora, a venda do controle da holding de concessões de transporte está congelada. O período eleitoral e a iminência de um novo governo só servem para pressionar o valuation da Invepar, que atua em um setor extremamente regulado.
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Invepar, CCR e Triunfo lideram um “locaute” rodoviário
1/06/2018Em meio aos caos provocado pela paralisação dos caminhoneiros, a gestão Temer enfrenta outro “locaute” nas estradas. Grandes grupos de infraestrutura, notadamente CCR, Invepar e Triunfo, empurram o governo contra a parede com o objetivo de devolver em bloco concessões rodoviárias arrematadas em 2013 e 2014, jogando por terra um pacote de investimentos de mais de R$ 20 bilhões. A CCR quer se livrar do trecho de quase 850 km da BR-163, no Mato Grosso do Sul, sob sua operação. Para isso, tem feito um calculado ziguezague entre os órgãos reguladores.
Por meio da controlada MSVia, entrou na ANTT com pedido de revisão do contrato de concessão devido aos prejuízos causados por alterações imprevisíveis do cenário econômico. Na agência reguladora, a solicitação da companhia é vista como puro jogo de cena. A CCR estaria apenas criando a narrativa para jogar a concessão no colo do governo, sem ter de arcar com os investimentos previstos no edital e muito menos com qualquer sanção imposta pelo governo. Movimento similar é feito pela Invepar e pela Triunfo, que querem se desfazer, respectivamente, das concessões da BR-040 e da Concebra – esta última um emaranhado de mais de mil quilômetros envolvendo três rodovias (BR-060/153/242).
Consultadas, CCR, Invepar e Triunfo não se pronunciaram. A revoada de investidores só evidencia a fraqueza de um governo que se arvorava de ter o Congresso na mão e hoje pena para aprovar qualquer matéria de seu interesse. No ano passado, o Palácio do Planalto editou uma Medida Provisória que permitia estender por mais 14 anos o prazo para a duplicação das rodovias licitadas em 2013 e 2014. No entanto, a MP expirou neste ano sem que o governo conseguisse votá-la na Câmara. O Ministério dos Transportes chegou a acenar às concessionárias com um projeto de lei na mesma direção, ampliando o prazo para que elas pudessem cumprir os investimentos previstos no edital. Desta vez, a proposta sequer percorreu o Eixo Monumental e chegou à Praça dos Três Poderes. Caducou dentro da própria Pasta dos Transportes. O Planalto cogitou também a relicitação as rodovias, outra “solução” que ficou pela estrada.
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CCR trafega entre os trilhos da Invepar e da Supervia
6/04/2018Sergio Andrade e as herdeiras de Sebastião Camargo “laranjaram” sua delação na voz de prepostos, terceirizaram sua culpabilidade e agora, ainda que por vias oblíquas, parecem comprovar que o malfeito às vezes compensa. O elogio à esperteza e à dissimulação ganha forma por meio de um grande projeto de consolidação na área de concessões públicas capitaneado, indiretamente, por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Controlada pelas duas empreiteiras, a CCR avança simultaneamente sobre a Invepar, leia-se OAS e fundos de pensão, e a Supervia, pertencente à Odebrecht.
A dupla aquisição daria à empresa a supremacia do transporte sobre trilhos no Grande Rio, juntando sob o mesmo guarda-chuva as concessões do Metrô e dos trens urbanos da cidade – leia-se uma receita somada da ordem de R$ 1,4 bilhão/ano e uma média de aproximadamente 1,2 milhão de passageiros/dia. Mais do que isso: a CCR se firmaria como o grande grupo privado de transporte público do Rio, detentor de boa parte do direito de ir e vir do carioca – a empresa é acionista também das Barcas S/A e do VLT. Nada contra a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa, mas a possibilidade da dupla enfeixar a Invepar e a Supervia confirma o quanto o Brasil é mesmo macunaímico.
A Lava Jato da qual Sergio Andrade e as “meninas” da Camargo conseguiram se evadir é a mesma que empurra a Invepar e a Supervia para o seu colo. É possível dizer que as duas empresas só estão no balcão devido ao efeito devastador da Operação sobre seus respectivos acionistas. Depois de se desfazer das suas participações no Galeão e na Embraport, a Odebrecht Transports se vê obrigada a colocar à venda o controle da Supervia. Por sua vez, a negociação da Invepar é resultado do desmonte da OAS, que entrou em recuperação judicial com uma dívida de quase R$ 10 bilhões.
No caso da Invepar, a conjugação de fatos favoráveis à Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa é ainda mais contundente. A CCR sempre correu por fora na disputa pela empresa. Agora, no entanto, passou a uma posição privilegiada. Segundo o RR apurou, as negociações entre o Mubadala, a OAS e o trio Previ,Petros e Funcef perdeu fôlego depois que o fundo árabe se uniu à francesa Vinci. Esta entendeu que as cifras da operação estavam altas demais. Resultado: o Mubadala recuou, reduzindo o valor apresentado originalmente. Além da posição hegemônica no Rio, a compra da Invepar teria outro importante benefício para a CCR e seus acionistas. Hoje, o portfólio de ativos da empresa tem um tempo curto de duração: a maior parte das concessões vencerá entre cinco e dez anos. Por sua vez, a carteira de ativos da Invepar é mais longeva, com vencimento médio em 20 anos.
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Último baile da Petros
26/02/2018A presença de dirigentes da Petros no conselho das empresas participadas está com os dias contados. Até abril, a fundação concluirá a substituição dos últimos representantes da “casa” por conselheiros independentes. Curiosamente, quem ficou no salão até o fim foi o próprio presidente do fundo de pensão, Walter Mendes. Ele deixará o conselho da Invepar no mês que vem, informação confirmada ao RR pela Petros.
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Crossover
23/01/2018Segundo informações filtradas do Ministério Público Federal, há pontas interligando as Operações Greenfield e Sépsis, que apuram, respectivamente, desvios de recursos nos fundos de pensão e no FI-FGTS. O liason entre as irregularidades tanto na Funcef quanto no fundo administrado pela Caixa Econômica seriam os prisioneiros Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima. Entre as empresas no radar das investigações estaria a OAS. Cabe lembrar que a subsidiária OAS Óleo e Gás recebeu recursos do FI-FGTS e a empreiteira se associou à Funcef na Invepar.
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TCU é um caminhão atravessado à frente da “MP das Rodovias”
3/11/2017A “MP das Rodovias”, um dos gatilhos legiferantes do governo de Michel Temer, corre o risco de andar 200 metros e parar no acostamento. A ANTT e o Ministério dos Transportes têm se deparado com a resistência das concessionárias em aderir à proposta, que permite a extensão dos prazos de investimento nas estradas federais privatizadas em 2013 e 2014. O waiver até vem a calhar.
O problema é que a “MP das Rodovias” é vista como um instrumento frágil do ponto de vista legal. O temor das concessionárias é que seus efeitos venham a ser posteriormente derrubados pelos órgãos de controle da União, especialmente o TCU. O receio se reflete no reduzido ibope que a Medida Provisória alcançou. Até o momento, só a Triunfo Participações e a Odebrecht Transport procuraram a agência reguladora para negociar o enquadramento às novas regras.
Outras empresas do setor aptas a aderir à MP, como CCR, Invepar, EcoRodovias e MGO, andam em círculos e postergam a decisão. Ressalte-se que, em setembro, sem muito alarde, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara, aprovou a proposta de fiscalização e controle no 94/16. A medida determinou que o Tribunal de Contas da União faça uma auditoria nos contratos de concessão de todas as rodovias federais devido ao elevado índice de obras não realizadas – estima-se que, em média, mais de 80% das obrigações previstas nos editais não tenham sido plenamente cumpridos.
Na visão das empresas do setor, a decisão colide com a própria “MP das Rodovias”. Na prática, o Legislativo deu ainda mais poder ao TCU – se é que ele precisa – para contestar os acordos firmados entre a ANTT e as concessionárias. A MP prevê que o prazo para a conclusão das obras seja estendido em até 14 anos. Como a receita dos operadores será mantida, o waiver pode ser interpretado pelos ministros do Tribunal de Contas como um favorecimento às empresas que participaram dos leilões de 2013 e 2014 em comparação a outras concessionárias.
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CCR assume a dianteira na corrida pela Invepar
26/10/2017Há um rali pela aquisição da Invepar. Os três principais competidores são a CCR, o Mubadala e a francesa Vinci. No momento, quem ocupa a dianteira na disputa é o grupo brasileiro. Previ, Petros e Funcef, que detêm 75% da Invepar, veem com bons olhos a fusão com um operador de concessões de infraestrutura do porte e com a experiência da CCR.
A associação entre os dois grupos daria origem a uma holding com 17 concessões rodoviárias, dois aeroportos e operações metroviárias nas duas maiores cidades do país – a Linha 4 de São Paulo e o Metrô Rio. Ressalte-se que os ativos da Invepar têm um peso nada desprezível na mesa de negociações: são concessões de horizonte mais longo, diferentemente da CCR, que têm importantes operações vencendo no curto prazo. A liderança deste grande prêmio já esteve nas mãos do Mubadala, que, inclusive, atribuiu à Invepar um valuation superior ao da CCR.
No entanto, o fundo árabe, que atua no Brasil por meio de representante, não avançou nas tratativas com a Invepar. Até o momento, nenhum executivo de Abu Dhabi veio ao Brasil para negociar com a companhia. Tamanho distanciamento abriu espaço para que a CCR ganhasse terreno, ainda que o Mubadala sempre tenha sido o candidato preferido da OAS.
Acionista da Invepar, a empreiteira está transferindo sua participação para os próprios credores, dentro do seu processo de recuperação judicial. Consta que o fundo soberano de Abu Dhabi contava também com a simpatia da Caixa Econômica – não se sabe muito bem o porquê, contrariando a direção da Funcef e dos demais fundos de pensão. E a Vinci? No momento, os franceses correm por fora. Mas não se deve desprezar o poder de arranque de um dos grandes grupos de infraestrutura da Europa.
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Contramão
22/09/2017A devolução da concessão da BR-040 tem tudo para acabar em colisão. A Invepar pede até 18 meses para entregar a licença e deixar o negócio; o governo quer que tudo esteja resolvido no primeiro semestre do ano que vem, a tempo de relicitar a concessão em 2018.
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Direcionamento de rota
15/09/2017
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Contencioso com a CRT é o novo solavanco no caminho do PPI
11/09/2017Invepar, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia surgem como um quebra-molas a mais na acidentada estrada do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI). Na semana passada, segundo o RR apurou, a 8ª Vara Federal de Brasília deferiu o pedido de revisão de contrato da Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), controlada pelo referido trio. A CRT é uma das concessões incluídas no PPI.
Ao menos, por enquanto. A ANTT tem até o fim de outubro para apresentar uma proposta de reequilíbrio contratual capaz de compensar distorções econômico-financeiras na concessão – procurada, a agência disse ainda não ter sido intimada sobre o caso. A decisão, no entanto, acendeu um sinal de alerta no governo: o receio é que os acionistas da CRT aproveitem a brecha para tentar evitar judicialmente a relicitação antecipada da concessão e brigar pela extensão do contrato.
O governo, ao que parece, terá de passar por ziguezagues nos tribunais para deslanchar o PPI. O caso CRT pode se transformar em perigosa jurisprudência e abrir brecha para que outras concessionárias em condições similares também questionem a licitação antecipada. O contrato da CRT expira apenas em 2021. Mas, na ânsia de catar de tudo que é lado concessões para engordar o PPI e adiantar receitas, o governo decidiu ofertar a autorização ao mercado de imediato.
Também se enquadra nesta situação uma das maiores operações rodoviárias do país, a Nova Dutra, da CCR. Sua licença vence igualmente em 2021, mas a concessão já foi jogada no balaio do PPI. O mesmo se aplica à Concer, da Triunfo Participações. Ao menos no caso da CRT, o temor do governo não é infundado: a petição impetrada pela companhia na 8ª Vara Federal, à qual o RR teve acesso, levanta a hipótese de prorrogação do prazo da licença da CRT como ressarcimento de perdas sofridas pela operadora. O documento cita prejuízos causados por questões variadas, do fechamento de praças de pedágio a reajustes de tarifas represados.
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Capitalização da Invepar gera reações contrárias na Petros
18/08/2017As tratativas para um novo aporte de capital da trinca Previ, Funcef e Petros na Invepar enfrentam forte resistência no fundo de pensão da Petrobras. Integrantes do Conselho Fiscal – notadamente os dois indicados pelos beneficiários, Ronaldo Vilardo e Fernando Siqueira – e entidades representantes dos trabalhadores e aposentados da estatal, especialmente a Associação de Mantenedores e Beneficiários da Petros (Ambep), estariam se mobilizando para barrar a iminente injeção de recursos. Segundo informações filtradas da própria fundação, já existem articulações junto a membros do Conselho Deliberativo para que a operação não seja aprovada.
Consta que a capitalização da Invepar poderá superar R$ 1 bilhão, boa parte saindo do caixa das três fundações, donas de 75% da holding de concessões de transporte. Na avaliação de conselheiros da Petros, não é o momento para o fundo tampar os buracos financeiros da companhia. Até o fim do ano, funcionários e aposentados do Sistema Petrobras terão de pagar uma taxa extra sobre suas contribuições para cobrir as perdas do PPSP, o principal plano da Petros. O déficit acumulado chega a R$ 28 bilhões.
Esse prejuízo já foi para a conta. No momento, a preocupação de conselheiros e beneficiários da fundação é evitar um novo plano de equacionamento para os próximos anos. Até porque, sob a ótica dos participantes do plano, não há razão que justifique uma nova transfusão de recursos para uma companhia que perdeu R$ 2 bilhões, caso da Invepar. Do lado da Petros, as gestões para o possível novo aporte estariam sendo conduzidas diretamente pelo presidente, Walter Mendes. Além de Previ e Funcef, as conversas envolvem ainda os bancos e bondholders credores da Invepar, a OAS, e o Mubadala, que já fez uma oferta para ficar com a participação da empreiteira no capital da holding de infraestrutura.
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Estrada esburacada
8/08/2017
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TCU é um quebra-molas no caminho da “MP das Rodovias”
3/08/2017O que parecia ser a solução sob medida para um imbróglio com alguns dos maiores grupos de infraestrutura do país está se revelando um novo problema para o governo Temer neste seu “recomeço”, pós-vitória na Câmara. Trata-se da Medida Provisória que prevê a extensão do prazo para as obras de duplicação das rodovias leiloadas em 2013 e 2014. Segundo o RR apurou, o Palácio do Planalto já captou a resistência do Tribunal de Contas da União (TCU) à proposta, antes mesmo da MP ser editada.
A iniciativa estaria sendo interpretada no TCU como um waiver a empresas que atropelaram cronogramas e descumpriram os investimentos previstos nos respectivos editais, casos, por exemplo, de CCR, Invepar e Galvão Engenharia. Ressalte-se que o Tribunal de Contas tem adotado uma postura extremamente rígida em relação a mudanças em contratos de concessão. No início deste ano, por exemplo, posicionou-se contra a extensão da licença da Nova Dutra, pertencente à própria CCR. A “MP das Rodovias”, em fase final de elaboração na Casa Civil, entrou em cena após pressão das operadoras do setor reunidas na Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR).
A proposta surgiu como uma alternativa à solução mais radical: a retomada das licenças pela União. Em defesa da iniciativa, o governo argumenta que a MP não é um perdão e tampouco vai sair de graça para as empresas. Pelo texto, as concessionárias terão mais 14 anos para concluir as obras de duplicação das vias – o prazo atual é 2019. Em contrapartida, os contratos de concessão, originalmente de 30 anos, serão encurtados.
O governo alega que esta é a solução mais factível para destravar investimentos da ordem de R$ 30 bilhões. Todos os prazos previstos para as concessões de 2013 e 2014 já foram para o espaço. A CCR deveria duplicar um trecho de 806 quilômetros da BR-163 até o fim de 2019. A dois anos do prazo, as obras atingiram apenas 138 quilômetros. É o menor dos problemas. A Invepar concluiu apenas 78 quilômetros em um total de 516 quilômetros. Pior é a situação da Galvão Engenharia, que sequer iniciou as obras de duplicação da BR-153 entre Anápolis (GO) e Palmas (TO).
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Território dominado
30/06/2017
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Mubadala empurra CCR para o acostamento
23/06/2017Há um gigante de US$ 70 bilhões atravessado no caminho da CCR. Trata-se do Mubadala, que está prestes a desembarcar na Invepar. O negócio poderá inviabilizar a venda da participação da companhia na ViaRio, concessionária da Transolímpica, no Rio de Janeiro. A CCR vem negociando há alguns meses a compra da fatia da Invepar, equivalente a 33%. – ver RR edição de 1 de junho. Ocorre que o Mubadala já sinalizou aos demais acionistas da Invepar – a tríade Previ, Petros e Funcef – que, em um primeiro momento, não pretende autorizar a venda de nenhum dos ativos da carteira da empresa. Pelo contrário. Os árabes querem utilizar a Invepar como ponta de lança para a compra de novas concessões. Ressalte-se que o fundo chega com força redobrada à companhia. Conforme o RR antecipou no dia 10 de maio, está comprando não apenas a parte da OAS, mas o controle da empresa.
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Nova lei põe Temer e operadoras rodoviárias em rota de colisão
8/06/2017Como se já não tivesse problemas em altíssima escala, o governo Temer está às portas de um contencioso com um grupo de empresas de infraestrutura – diga-se de passagem, uma espécie de “Clube da Lava Jato”, que inclui CCR, Invepar, Triunfo e Galvão Engenharia. Todas elas arremataram concessões rodoviárias na 3ª etapa dos leilões da ANTT, em 2013 e 2014, e agora se mobilizam para entrar em bloco na Justiça. A medida é vista como a única saída para brecar os efeitos da Lei 13.448/17, sancionada por Michel Temer na última segunda-feira.
Ela abriu caminho para a retomada e a relicitação das licenças. Originária da MP 752, a nova lei excluiu a possibilidade de revisão dos investimentos e dos prazos, como pleiteavam as concessionárias. As companhias pediam um intervalo de 12 anos para concluir a duplicação das rodovias. No entanto, a exigência de cinco anos foi mantida. No fim de semana passado, o ex-governador baiano e hoje presidente da Associação Brasileira das Concessões Rodoviárias (ABCR), Cesar Borges, fez uma série de gestões em Brasília no intuito de convencer o presidente Michel Temer a não sancionar a lei.
Em vão. Formalmente, a ABCR adota um tom conciliador. Consultada, afirmou que a lei “prevê procedimentos para que as empresas possam fazer uma devolução amigável de contratos (relicitadas)”. No entanto, intramuros, as concessionárias avaliam que o governo foi intransigente nas negociações e não levou em consideração a crise econômica e a queda de tráfego nas rodovias. Neste cabo de guerra, o que menos importa é quem tem razão. O contencioso vai para a conta da FBCF, da taxa de desemprego, do PIB etc.
Cresce o risco de que o imbróglio paralise de vez os investimentos em mais de cinco mil quilômetros de rodovias. No atual ambiente político e econômico, não há qualquer garantia de que as concessões eventualmente retomadas pelo governo sejam relicitadas a curto prazo. Em extensão, as concessões da chamada 3ª etapa equivalem à metade de quase todas as rodovias federais já sob gestão privada.
Com uma Lava Jato nas costas, somada à maior recessão da história do país, as operadoras não seguraram o tranco. Todas as obras estão atrasadas ou paralisadas. A Invepar, por exemplo, só conseguiu duplicar um terço dos quase mil quilômetros da BR 040 entre Juiz de Fora e Brasília. A CCR suspendeu as obras da BR-163 no início de maio. O caso mais grave é da Galvão Engenharia. A empresa só teria ampliado até agora algo como 8% do trecho total da BR-153 entre Goiânia e Gurupi (TO).
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Invepar pega a primeira saída da Transolímpica
1/06/2017Enquanto a transferência da participação da OAS para o Mubadala não sai do papel, a Invepar faz caixa negociando ativos menos cotados. As conversações com a CCR para a venda da sua participação de 34% na Via Rio estão bem adiantadas. A companhia tem a concessão da Transolímpica, no Rio. A CCR detém os 66% restantes, comprados da Odebrecht no ano passado.
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Mubadala prefere ficar só a estar mal acompanhado na Invepar
10/05/2017As tratativas para o ingresso do Mubadala no controle da Invepar avançam para um modelo ainda mais radical. O fundo soberano de Abu Dhabi negocia a aquisição não apenas dos 25% do capital que pertenciam à OAS e estão sendo transferidos para um grupo de credores da empreiteira, mas também dos 75% restantes nas mãos da Previ, Petros e Funcef. Segundo o RR apurou, a operação se daria em duas fases. Inicialmente, o Mubadala compraria uma parte das ações em poder dos fundos de pensão, de modo a atingir uma participação entre 40% e 60%, contando a fatia dos credores da OAS.
Essa etapa envolveria o pagamento de algo em torno de R$ 3,5 bilhões, tomando-se como base um valuation integral da Invepar da ordem de R$ 6 bilhões. Em um segundo movimento, os árabes convocariam um aumento de capital, sem a adesão de Previ, Petros e Funcef, que, então, teriam sua participação diluída a zero. As negociações em torno deste modelo ainda são embrionárias e dependem de uma série de variáveis, a começar pela consumação da transferência das ações da OAS para os credores.
No entanto, desde já é possível dizer que esta configuração traria benefícios para todas as partes. Os bondholders da OAS dividiriam algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Petros, Previ e Funcef, por sua vez, fariam caixa em um momento crucial, em que reduzem sua carteira de renda variável para cobrir seus bilionários déficits atuariais. Procurada, a Funcef disse estar “aberta a ouvir propostas”, mas garantiu que não há oferta concreta.
Previ e Petros não se pronunciaram. O Mubadala, por sua vez, enxerga na aquisição integral uma maneira de higienizar a companhia e criar uma “Nova Invepar” dissociada dos problemas de imagem que a cercam. A coabitação entre OAS e os fundos de pensão transformou a empresa no local onde a Lava Jato faz esquina com a Operação Acrônimo. Deter os 100% do capital também daria ao fundo soberano margem de manobra para a posterior atração de outros investidores.
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Pelo avesso
12/04/2017
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Quebra-cabeça
5/04/2017A investida da CCR sobre a Invepar tem três alvos já definidos: Metrô Rio, Linha Amarela e ViaRio. Neste último caso, a companhia mira o controle integral da operação. Recentemente, a CCR comprou a fatia da Odebrecht e pulou de 33,3% para 66,6% da ViaRio, que administra 13 dos 26 quilômetros da Transolímpica. Falta o terço que está nas mãos da Invepar.
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Em busca de um sócio
3/03/2017
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Mubadala é a conexão entre os trens da Supervia e da Invepar
16/02/2017O avanço sobre a participação da OAS na Invepar é apenas uma das peças do quebra-cabeças que o Mubadala pretende montar no transporte de passageiros no Rio. O mosaico se completaria com a entrada no capital da Supervia, leia-se Odebrecht Transportes. Com o duplo bilhete, caberia ao fundo de Abu Dhabi costurar a fusão entre as duas empresas e criar uma das maiores concessionárias de transporte urbano do país, com o controle do metrô e dos trens na cidade. Esse caminho conta com a simpatia de Previ, Funcef e Petros, os demais sócios da Invepar. Além de fazer o maior sentido do ponto de vista econômico e viário, a associação teria ainda a função de higienizar a imagem das duas empresas, afetada pelo tsunami da Lava Jato sobre os seus respectivos controladores.
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Metrô do Rio empurra a Lava Jato em direção ao Citi
12/01/2017O banco que nunca dorme tem motivos para ficar ainda mais insone. Os trilhos do Metrô do Rio estão conduzindo a Lava Jato na direção do Citibank. Os procuradores de Curitiba, que atuam em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro, dedicam-se a destrinchar as relações entre Sérgio Cabral e a Opportrans. Trata-se do antigo consórcio que administrou o transporte metroviário na cidade até janeiro de 2009, quando a concessão foi vendida à Invepar.
O que mais intriga a força tarefa da Lava Jato é uma operação consumada em 2007, ano em que o Citi dava as cartas no comando da Opportrans – representado por uma tradicional banca de advocacia –, após romper a sociedade com o Opportunity, em 2005. Na ocasião, o então governador Sérgio Cabral estendeu a concessão do metrô por mais 20 anos, até 2038. Em contrapartida, o consórcio se comprometeu a investir cerca de R$ 1 bilhão na compra de novos vagões. O acordo percorreu um caminho tão sinuoso e desalumiado quanto os túneis do metrô do Rio. Por meio de um Instrumento Particular de Transação, a Opportrans quitou uma antiga dívida do próprio governo do Rio com a Camargo Corrêa, no valor aproximado de R$ 40 milhões. Em troca da gentileza, a empreiteira concordou em retirar as cinco ações judiciais que movia contra o estado.
Outro ponto chama a atenção dos procuradores: o acordo foi publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro ao apagar das luzes de 2007, precisamente no dia 31 de dezembro, uma data mais propícia para abafar do que dar visibilidade ao acerto. Naquele mesmo ano, coincidência das coincidências, o Metrô Rio havia contratado os serviços do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo. Todas essas decisões tiveram a anuência do Citi, à época responsável pela administração do consórcio e na linha de frente das negociações com o governo do Rio.
Uma das tarefas da Lava Jato é cruzar os repasses da Opportrans/Citi à Camargo Corrêa com os pagamentos do Metrô ao escritório da então primeira-dama. Mais do que isso: juntar essas peças e confrontá-las com as próprias movimentações financeiras de Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo. Boa parte desse enredo, não custa lembrar, chegou a ser escarafunchada na Operação Castelo de Areia, que tinha como alvo a Camargo Corrêa. No entanto, todos esses fatos foram para o limbo com a anulação das investigações. Agora, o caso ganha um novo tom, com a entrada em cena dos procuradores da Lava Jato e do Ministério Público do Rio. A exemplo do Citi, eles também nunca pregam o olho.
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Trem de pouso
4/01/2017A Brookfield mantém tratativas com a Invepar para a compra de uma participação no Aeroporto de Guarulhos. Seria a estreia dos canadenses em infraestrutura aeroportuária no Brasil – o grupo já atua em concessões de rodovias e ferrovias.
Acervo RR
Trilhos cruzados
27/12/2016Há articulações, ainda embrionárias, para a fusão entre a Invepar, operadora do Metrô do Rio, e a Supervia, concessionária de trens urbanos da cidade. A operação se daria com o embarque de um investidor no capital da nova empresa. Não custa lembrar que, recentemente, a Brookfield tentou comprar a parte da OAS na Invepar. Procurada, a Supervia nega a operação.
A Invepar, por sua vez, não quis se pronunciar. A fusão é vista com bons olhos por Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar. O trio aproveitaria a operação para reduzir sua participação em um negócio que tem exigido sucessivos aportes de capital. O acordo funcionaria ainda como uma solução para a delicada situação financeira da Supervia. A Light chegou a entrar com um pedido de falência da companhia por uma dívida de R$ 38 milhões.
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Fumaça
25/11/2016Mais da metade dos R$ 4,5 bilhões que a Invepar conseguiu com a venda de seus ativos no Peru já evaporou. Foi consumida no pagamento de credores, notadamente debenturistas.
• Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.
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Sugadouro
31/10/2016Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar, discutem a necessidade de um novo aporte emergencial na companhia. O mais recente se deu no início deste ano: a tríade de fundos subscreveu metade dos R$ 2 bilhões emitidos pela Invepar. A holding de concessões de infraestrutura caminha para fechar o ano com uma dívida líquida superior a R$ 10 bilhões, ou mais de seis vezes o Ebitda. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.
Acervo RR
Bifurcação
20/10/2016A Invepar cogita a entrada de um novo sócio na Via 040, subsidiária responsável pela BR-040. A medida depende da anuência da ANTT. A Invepar já comunicou à agência não ter condições financeiras de executar as obras de duplicação da rodovia. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.
Acervo RR
Vaga certa
13/09/2016Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.
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Vaga certa
13/09/2016Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.
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Analgésico
16/08/2016Os R$ 2,5 bilhões arrecadados com a venda de ativos no Peru resolvem uma parte do problema da Invepar. A outra parte, maior, são os mais de R$ 11 bilhões em dívidas que deverão aparecer no balanço do primeiro semestre.
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Fundos de pensão pegam um desvio para longe da Invepar
1/06/2016Gueitiro Genso, Henrique Jäger e Sérgio Mendonça, presidentes da Previ, Petros e Funcef, estão encaminhando aos seus respectivos mantenedores uma proposta que beneficia a todos: a venda conjunta de suas participações na Invepar , uma das maiores holdings de concessões do país – dona, entre outros ativos, da Linha Amarela e do Metrô do Rio. O projeto deve receber as bênçãos do Palácio do Planalto. E nem poderia ser diferente, na medida em que a saída do capital da problemática holding de concessões de infraestrutura tira um fardo das costas do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal (CEF). Na última linha, quem agradece são os próprios trabalhadores e aposentados dos dois bancos e da petroleira. Com um déficit atuarial somado da ordem de R$ 40 bilhões, os fundos se veem forçados a desembarcar o quanto antes de uma companhia que, somente nos próximos 12 meses, exigirá aportes de mais R$ 3 bilhões para arcar com investimentos e passivos de curto prazo. Não custa lembrar que, no fim de 2015, Previ, Petros e Funcef foram obrigadas a injetar cerca de R$ 1 bilhão na Invepar para que a empresa pudesse honrar o pagamento de dívidas a descoberto. Além do mais, até comprador já apareceu. Segundo informações filtradas junto à companhia, a trinca já teria oferecido sua fatia de 75% para a Brookfield. No ano passado, o grupo canadense esteve perto de ficar com os 25% que pertenciam à OAS, mas desistiu do negócio, curiosamente por divergências com as próprias fundações, que, àquela altura, não consentiram em revisar o acordo de acionistas da Invepar. Posteriormente, as ações da OAS acabaram transferidas para credores da empreiteira baiana – operação que deverá ser referendada em assembleia marcada para o próximo dia 7. Tomando-se como base a proposta feita pela Brookfield à construtora em 2015, estima-se que a compra dos 75% de Previ, Petros e Funcef giraria em torno de R$ 4 bilhões. Em tempo: além de se livrar de um fardo financeiro, a venda do controle da Invepar permitiria à Previ, Petros e Funcef dar um passo para longe da Lava Jato. O presidente da companhia, Gustavo Nunes da Silva Rocha, é investigado por suspeita de interceder junto ao exsenador Gim Argello para que a CPI da Petrobras não convocasse executivos da OAS, “mediante pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais”. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar e Brookfield.
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Vagão separado
22/04/2016Após desistir da compra da participação da OAS na Invepar, a Brookfield teria feito uma proposta para adquirir separadamente o Metrô Rio – uma das principais concessões da holding de infraestrutura. A OAS topa qualquer negócio. O problema é dobrar os outros sócios da Invepar, o trio Previ, Funcef e Petros. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Brookfield e Invepar.
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Aquecimento
14/04/2016Os executivos da Invepar temem que a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, que levou à condução coercitiva do presidente da empresa, Gustavo Rocha, tenha sido apenas um amargo aperitivo. O prato principal viria com o depoimento de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, uma das acionistas da Invepar
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Concessões rodoviárias trafegam pelo acostamento
8/04/2016Ao mesmo tempo em que trabalha em um novo plano de concessões de infraestrutura, o governo se contorce para impedir o revés de licitações já realizadas. A questão mais urgente envolve o pacote de cinco rodovias federais privatizadas entre setembro e dezembro de 2013, que somam cerca de três mil quilômetros e um investimento da ordem de R$ 11 bilhões. Em bloco, os vencedores do leilão – entre eles CCR, Invepar, o consórcio Planalto, que reúne uma miríade de construtoras, e a Galvão Engenharia, de todas a mais combalida – tentam arrancar do Ministério dos Transportes uma série de mudanças nas regras dos projetos. Os pontos nevrálgicos são o aumento da taxa de retorno, com equiparação às concessões mais recentes, e a extensão do prazo para conclusão dos investimentos. Como seria de se supor, o jogo é jogado na base do pé alto e chuteiras com travas de alumínio. Há ameaças explícitas de entrega das concessões caso as exigências não sejam aceitas. As rodovias ofertadas em 2013 foram a leilão com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 7,2%. Àquela altura, já era considerado um índice apertado vis-à-vis as exigências de investimento. Com a Lava Jato e a recessão econômica, o negócio ficou inviável. Os investidores exigem uma Taxa de Retorno superior a 9%, em linha com as concessões de rodovias realizadas posteriormente. Para não mexer nas tarifas de pedágio, na ocasião tão celebradas pelo governo – o deságio médio sobre o lance inicial foi de 51%, contra 43% da rodada anterior –, a equação só é possível com a redução dos investimentos compulsórios e um prazo maior para a sua execução. Entre todas as rodovias leiloadas em 2013, a situação mais dramática é a da concessão do trecho da BR- 153 entre as cidades de Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO), nas mãos da Galvão Engenharia. Em recuperação judicial e submersa na Lava Jato, a companhia suspendeu investimentos e praticamente paralisou todas as obras previstas no edital. A situação chegou a tal ponto que a ANTT já ameaça tirar a concessão. Outro caso que preocupa as autoridades é o da BR-040, controlada pela Invepar. As dificuldades financeiras da OAS, também em recuperação judicial, congelaram os investimentos na operação.
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Invepar é um risco para os fundos de pensão
23/03/2016A venda de parte da Invepar deverá deflagrar uma sangrenta batalha nos tribunais. Segundo o RR apurou, as principais entidades que representam os participantes dos três maiores fundos de pensão do Brasil – Associação de Mantenedores-Beneficiários da Petros (Ambep), Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (AAPBB) e Associação Nacional Independente dos Participantes e Assistidos da Funcef (Anipa) – pretendem entrar na Justiça. O objetivo é impedir que as fundações exerçam o direito de preferência sobre a participação da OAS e aumentem sua fatia no capital da Invepar. Procurada, a Ambep confirmou que “está participando de ações que defendem o patrimônio do Petros e mantém contatos para mobilizar os participantes da Previ e da Funcef”. A Anipa, por sua vez, disse “não participar da referida articulação”. Já a AAPBB não quis se pronunciar. No caso de um novo aporte de capital na Invepar, a conta a ser compartilhada pelos três fundos de pensão seria de R$ 1,3 bilhão. Entre os beneficiários das fundações, o temor é que Previ, Petros e Funcef sejam quase que obrigadas a engolir esse batráquio pelas mais variadas motivações. Uma delas: por vias oblíquas, a compra da participação da OAS na Invepar permitiria à construtora honrar uma dívida de R$ 330 milhões com o FIFGTS, administrado pela própria Caixa Econômica. A probabilidade de a batata quente da Invepar cair no colo dos três fundos de pensão aumentou consideravelmente nos últimos dias, após uma sequência de frustradas negociações. Primeiro, a Brookfield desistiu de assumir a participação da OAS. As ações foram a leilão na semana passada, mas não apareceu um só candidato. O plano de recuperação judicial da OAS prevê a hipótese de transferência do ativo para os credores da empreiteira. Antes, no entanto, as ações terão de ser oferecidas a Previ, Petros e Funcef, que possuem direito de preferência. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros e Funcef.
Acervo RR
Brookfield
23/02/2016A Brookfield está cercando todos os modais de transporte no Rio. Além das negociações para a compra da Invepar, operadora do Metrô carioca e da Linha Amarela, tem interesse na concessionária da Ponte Rio-Niterói. A EcoRodovias, que assumiu a operação há menos de um ano, não quer seguir sozinha no negócio. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: EcoRodovias e Brookfield.
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Brookfield
23/02/2016A Brookfield está cercando todos os modais de transporte no Rio. Além das negociações para a compra da Invepar, operadora do Metrô carioca e da Linha Amarela, tem interesse na concessionária da Ponte Rio-Niterói. A EcoRodovias, que assumiu a operação há menos de um ano, não quer seguir sozinha no negócio. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: EcoRodovias e Brookfield.
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Oportuno
11/02/2016O surgimento do nome de Gustavo Rocha, presidente da Invepar, na Lava-Jato é música aos ouvidos de Previ, Petros e Funcef . Os três fundos não veem a hora de destronar o executivo, indicado pela OAS.
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Brookfield joga pôquer com a Invepar
3/02/2016A desistência de participar da disputa pela compra da parte da OAS na Invepar é a aposta mais arriscada da Brookfield Infrastructure no mercado brasileiro este ano. A estratégia do blefe foi toda arquitetada pelo presidente da companhia, Sam Pollock, que convenceu o grupo canadense de que o preço e o acordo de acionistas acertado entre a OAS e os fundos de pensão na criação da Invepar podem ser modificados na bacia das almas. Pollock aposta que ninguém bancará no leilão o valor de R$ 1,35 bilhão ofertados pela Brookfield pelos 24,4% da construtora baiana na holding de concessões. Desta forma, voltará à mesa de negociações com a faca e o queijo para ofertar menos e ainda exigir da Previ, Funcef e Petros um novo acordo de acionistas que entregue a gestão da Invepar e não exija exclusividade de sociedade nos futuros leilões de rodovias. A Brookfield é sócia da espanhola Arteris – operadora de estradas em São Paulo – e tudo o que menos quer é ficar amarrada à Invepar. Pollock sabe que o blefe faz parte desse jogo de pôquer, mas um eventual fracasso será exclusivamente debitado na sua conta. A Brookfield não comentou o assunto.
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Brookfield multiplica seus investimentos no Brasil
25/01/2016Poucos investidores internacionais têm levado tão a sério a tese de que é uma boa hora para se comprar ativos no Brasil quanto a Brookfield. Além da iminente entrada no capital da Invepar e do suposto interesse na participação da Petrobras na Braskem, especulado no noticiário nos últimos dias, o RR apurou que a companhia canadense está envolvida em outras duas operações no Brasil, nas áreas de logística ferroviária e saneamento. De um lado, mantém tratativas com o empresário Rubens Ometto para se associar à Rumo ALL; do outro, já teria aberto conversações para a compra de uma participação da Águas do Brasil , holding pertencente às construtoras Queiroz Galvão, Cowan e Carioca Engenharia e Acquapar. Procurada, a empresa de saneamento nega a operação. A Brookfield está se aproveitando da combinação “perfeita” de momento – câmbio favorável, crise econômica e depreciação dos ativos – para acelerar seu projeto de ocupação e consolidação de setores como energia elétrica, petróleo, concessões de infraestrutura e real estate. O Brasil é a bola da vez no mapa de negócios da companhia. Nos últimos dois anos, para cada quatro dólares desembolsados pelos canadenses na América Latina, três dólares foram direcionados à compra de empresas brasileiras. Nesse período, a Brookfield aportou R$ 5 bilhões no país. Fontes próximas à empresa afirmam que os canadenses reservaram o equivalente a R$ 4 bilhões para novas aquisições ao longo deste ano. A Brookfield enxerga um aspecto em comum na Águas do Brasil e na Rumo ALL: ambas podem servir como ponto de partida para a montagem de um colar de participações nas áreas de saneamento e de logística ferroviária. As duas empresas guardam também outra semelhança, esta não meritória: fragilizadas pelas circunstâncias, têm encontrado dificuldades para avançar com as próprias pernas. A Águas do Brasil estaria em busca de um sócio há mais de um ano. Já a Rumo ALL prepara um programa de desmobilização de ativos para conseguir honrar os investimentos obrigatórios em suas concessões – ver RR edição de 9 de outubro de 2015. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Brookfield e Rumo ALL.
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Pé na porta
16/12/2015A Brookfield, que herdou a parte da OAS, já chegou na Invepar disposta a fazer uma chamada de capital. Com um déficit sobre os ombros, Petros e Funcef tentam segurar o ímpeto do novo sócio.
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Invepar se aproxima da hora da verdade
15/09/201522 de setembro. Este é o Dia D para um dos maiores grupos de infraestrutura do país: a Invepar. Depois de muitas idas e vindas, está confirmada para a próxima terça-feira a assembleia geral de credores da OAS. Na ocasião, os bancos votarão a proposta de cessão para a Brookfield do direito de preferência na compra da participação da empreiteira na Invepar, contrapartida para o empréstimo de R$ 800 milhões obtido pela construtora baiana. O que está em jogo, neste caso, é o futuro da concessionária de transportes. O eventual veto dos credores da OAS à transferência das ações para a Brookfield colocará em xeque a própria continuidade das operações da Invepar. A gestora canadense é a única solução à vista para a grave crise financeira da empresa. Até o momento, nenhum outro grupo manifestou interesse em se associar ao negócio. A Brookfield já teria, inclusive, se comprometido com Previ, Funcef e Petros, donas de 75% da Invepar, a fazer um aporte emergencial de até R$ 1 bilhão, recursos que permitiriam à companhia honrar um terço das suas dívidas de curto prazo. No mercado, a percepção geral é que a Invepar está derretendo. Entre junho de 2014 e junho deste ano, sua dívida bruta cresceu 32%. No mesmo intervalo, a relação dívida líquida/ Ebitda saiu de quatro para 5,8 vezes. O caixa atual, em torno de R$ 1,8 bilhão, só cobre 60% das dívidas com vencimento nos próximos 12 meses. * A Invepar não retornou ao nosso contato.
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Mão dupla
2/07/2015Previ, Petros e Funcef fizeram sua parte no script: renunciaram ao direito de preferência sobre as ações da OAS, abrindo caminho para a entrada da Brookfield no capital da Invepar. Em um segundo instante, será a vez de a gestora canadense cumprir o combinado: não criar qualquer óbice para que os fundos indiquem o novo presidente da companhia, em substituição ao desafeto Gustavo Nunes da Rocha, ligado a OAS.
Acervo RR
Guarulhos
6/04/2015Os múltiplos pedidos de recuperação judicial da OAS acenderam todos os alertas no painel de comando da Infraero. Na própria estatal, a percepção é que a Previ e a Funcef, também acionistas da Invepar, não levarão adiante o plano de investimentos do aeroporto de Guarulhos. Só para este ano, o desembolso previsto é superior a R$ 1 bilhão.
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Guarulhos
6/04/2015Os múltiplos pedidos de recuperação judicial da OAS acenderam todos os alertas no painel de comando da Infraero. Na própria estatal, a percepção é que a Previ e a Funcef, também acionistas da Invepar, não levarão adiante o plano de investimentos do aeroporto de Guarulhos. Só para este ano, o desembolso previsto é superior a R$ 1 bilhão.