Arquivos Ecorodovias - Relatório Reservado

Tag: Ecorodovias

Infraestrutura

Ecorodovias ensaia seu retorno aos leilões de estradas federais

6/06/2025
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A Ecorodovias desponta como forte candidato ao leilão da BRs-116/324/BA, a antiga ViaBahia. É o que se ouve no Ministério dos Transportes. Trata-se da maior concessão rodoviária programada pelo governo Lula para 2025. O investimento previsto beira os R$ 16 bilhões. A Ecorodovias volta a ter poder competitivo nos certames do setor após dar um cavalo de pau em suas finanças. O crédito de R$ 7,3 bilhões obtido junto ao BNDES em fevereiro permitirá à empresa repactuar seu passivo de curto prazo. Analistas já esperam uma ligeira redução do nível de alavancagem no balanço do segundo trimestre, em um movimento que deverá se acentuar ao longo dos próximos meses – no demonstrativo de março, a relação dívida líquida/Ebitda estava em 3,9 vezes, 0,5 acima do índice registrado em março de 2024. Além do acordo com o BNDES, a Ecorodovias levantou outros R$ 4 bilhões nos últimos meses, o que aumenta a folga em relação ao perfil da sua dívida. De acordo com relatório de research divulgado recentemente pelo BofA, a companhia passou a ter condições de financiar entre 75% e 100% dos investimentos nas concessões que fazem parte do seu portfólio, contra apenas 50% anteriormente. Em contato com o RR, a Ecorodovias disse entender que “a alavancagem do grupo está sob controle e segue a característica da dinâmica do nosso negócio. Novas concessões, como as adquiridas recentemente pela EcoRodovias, naturalmente começam com alavancagem elevada, mas isso vai reduzindo ao longo do tempo”. A empresa afirma ainda que, no momento, “está focada na execução dos investimentos já contratados”.

#Ecorodovias #Leilão

Empresa

As diferentes estradas para a capitalização da Ecorodovias

10/03/2025
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Entre fundos acionistas da Ecorodovias, há um entendimento de que a estratégia do grupo de buscar sócios para as suas concessões será insuficiente. A leitura é que a italiana ASTM, controladora do conglomerado de infraestrutura de transporte, terá de fazer movimentos mais agudos, como a negociação de ativos considerados de menor valor estratégico ou mesmo a venda de uma participação na própria holding. Logo ali na frente, na próxima curva da estrada, a Ecorodovias terá de arcar com novas obrigações financeiras de suas concessões. É o caso da repactuação do contrato da Eco101, que deverá vir acompanhada de investimentos adicionados superiores a R$ 7 bilhões.
Outro peso é a alavancagem do grupo. Nos últimos dois anos, a Ecorodovias até conseguiu reduzir sua relação dívida líquida/Ebitda de 4,3 para 3,3 vezes. Mesmo assim, o nível do passivo ainda é um dificultador para a participação em novas licitações. Desde 2022, por exemplo, a companhia arrematou apenas uma concessão, a Nova Raposo, em São Paulo, no fim do ano passado. Junto com ela veio a obrigação de investir R$ 8 bilhões. Procurada, a Ecorodovias não se manifestou.

#Ecorodovias

Mercado

Vanguard Group circula nas estradas da Ecorodovias

26/06/2024
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Há um forte rumor no mercado de que, desde a semana passada, o norte-americano Vanguard Group tem comprado seguidamente papéis da Ecorodovias. A princípio, teria farejado um ótima oportunidade de realização de lucro mais à frente, tratando-se de uma ação que já caiu quase 30% no ano sem razões mais fortes para tanto – na última segunda-feira, por exemplo, o Bank of America soltou um relatório classificando o papel como uma boa opção de compra. Ainda assim, qualquer movimento do Vanguard Group é acompanhado com atenção redobrada pelas mesas de operação. Maior gestora de fundos do mundo, com mais de US$ 7 trilhões sob sua guarda, a empresa de investimentos norte-americana tem, digamos assim, uma capacidade preditiva como poucos. Vai que a Ecorodovias está prestes a anunciar algum fato novo de maior impacto…

#Ecorodovias #Vanguard Group

Infraestrutura

Governo capixaba corre para assumir concessão da Eco101

14/12/2022
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O governo do Espírito Santo e a Ecorodovias devem fechar até fevereiro um acordo para a transferência da concessão da Eco101 para o estado. No mês passado, as duas partes assinaram um acordo de confidencialidade e iniciaram formalmente as negociações. O que está à mesa é um modelo similar ao da Rota do Oeste: a Odebrecht Transport repassou a concessão para o governo do Mato Grosso por um valor simbólico – simbólico em termos, uma vez que o estado terá de arcar com o plano de investimentos da rodovia, de R$ 1,2 bilhão. No caso do Espírito Santo, a Eco101 administra um trecho de 480 km da BR-101 dentro do estado.

#Eco101 #Ecorodovias #Espírito Santo

Negócios

Ecorodovias estuda debêntures para financiar nova concessão

25/11/2022
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A Ecorodovias estuda a melhor rota para financiar sua mais recente empreitada, o Lote Noroeste Paulista, arrematado em setembro. Uma das ideias que ganha corpo é a emissão de debêntures incentivadas de infraestrutura. A conta é alta. A Ecorodovias, da família Rego Almeida, terá de investir cerca de R$ 10 bilhões em um pacote de rodovias que soma mais de 600 km em São Paulo. 

#Ecorodovias

Caminho de volta

18/10/2022
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O governo do Espírito Santo abriu conversações com a ANTT para assumir a concessão dos 480 km da BR-101 em território capixaba. A Eco101, leia-se a Ecorodovias, jogou a toalha e negocia a devolução amigável da operação.

#Ecorodovias

O asfalto está quente no caminho do futuro governador de SP

13/10/2022
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Seja Tarcísio Freitas, seja Fernando Haddad, o próximo governador de São Paulo terá de administrar uma demanda reprimida das maiores concessionárias de rodovias do estado. CCR, Arteris e Ecorodovias pleiteiam, desde já, um aumento adicional do pedágio no primeiro semestre de 2023. Nas contas das companhias, seria necessário um reajuste entre 8% e 10%. Trata-se de um assunto que vai exigir do novo governador paulista jogo de cintura. A autorização para o aumento seria um cartão de visitas dos mais impopulares logo no início de mandato.

Por outro lado, as companhias têm amargado seguidos prejuízos e querem compensações, sob risco de incapacidade de cumprir investimentos. Procuradas, CCR, Arteris e Ecorodovias não se manifestaram. O próximo governador herdará ainda o recente histórico de desgaste entre as empresas e o atual titular do Palácio dos Bandeirantes, Rodrigo Garcia. No primeiro semestre, Garcia suspendeu novos reajustes de tarifas.

Depois, comprometeu-se a autorizar um aumento ainda neste ano, mas, até o momento, não há qualquer definição sobre a data e se, e fato, o reajuste será consumado. Há ainda uma promessa de pagamento de uma indenização de R$ 400 milhões às concessionárias como contrapartida a perdas decorrentes do congelamento das tarifas. Mesmo que o dinheiro saia – neste ou no próximo governo – o entendimento das companhias é que a conta não fecha devido à disparada dos preços de insumos como asfalto e cimento.

#CCR #Ecorodovias #Tarcísio Freitas

CCR e Ecorodovias rumo aos tribunais

12/08/2022
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CCR e Ecorodovias caminham para um contencioso com o governo de São Paulo. As duas empresas estudam entrar na Justiça para obter o reequilíbrio econômico-financeiro dos seus contratos de concessão rodoviária no estado. Ambas controlam ao todo cinco das maiores operações viárias de São Paulo – de um lado, AutoBAn, ViaOeste e SPVias; do outro, Ecovias e Ecopistas. A judicialização seria uma reação à decisão do governo paulista de suspender o aumento das tarifas de pedágio que estava programado para o último dia 1o de julho. Há estimativas de que o cancelamento do reajuste deverá ceifar até 8% do Ebitda da CCR e da Ecorodovias neste ano.

#CCR #Ecopistas #Ecorodovias

Um buraco nas estradas paulistas

6/07/2022
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Rodrigo Maia, secretário de Projetos e Ações Estratégicas de São Paulo, recebeu uma nova missão: desarmar o iminente contencioso entre concessionárias de rodovias e o governo do estado. Maia abriu uma espécie de canal diplomático com CCR e Ecorodovias. As duas empresas já sinalizaram a intenção de entrar na Justiça caso o governador Rodrigo Garcia leve adiante o plano de congelar as tarifas de pedágio. A três meses da eleição, o contencioso pode jogar por terra o programa de concessões do governo paulista e leilões já engatilhados. Trata-se de um assunto que está debaixo do guarda-chuva de Maia. Com todos os seus bônus e ônus políticos.

#CCR #Ecorodovias #Rodrigo Maia

Um atalho para a Gavio

29/06/2022
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O grupo italiano Gavio estuda abrir uma nova “estrada” no Brasil e investir em projetos fora da Ecorodovias, da qual é acionista ao lado da família Rego Almeida. Um dos ativos no radar da companhia é o trecho norte do Rodoanel de São Paulo. Trata-se de um empreendimento intrincado, um rebotalho do programa de concessões do governo de São Paulo. O primeiro leilão, marcado para abril, foi cancelado por falta de candidatos. A nova licitação deverá ocorrer ainda neste ano.

#Ecorodovias #Gavio

BR-153 e Fiol lançam dúvidas sobre o programa de concessões

14/06/2022
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Parafraseando Pedro Malan, no que diz respeito ao programa de concessões de infraestrutura do governo Bolsonaro, até o passado é incerto. Segundo o RR apurou, a Bahia Mineração (Bamin) e a Ecorodovias estudam pleitear o reequilíbrio dos contratos de concessão, respectivamente, da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste Leste) e da BR-153. O duplo movimento seria um duro golpe para o Ministério de Infraestrutura.

A pressão de investidores para renegociar dois acordos firmados há menos de um ano lança mais dúvidas sobre o futuro do programa de concessões, no momento em que o governo cancela leilões por falta de candidatos, a exemplo da BR-381. No caso da Fiol e da BR-153, o que está em jogo é um pacote de investimentos somados da ordem de R$ 11 bilhões. O problema é que a conta não fecha e bastaram poucos meses para o estudo de viabilidade das duas operações ficarem defasados. A disparada dos preços de insumos, como aço e cimento, está jogando por terra a projeção de rentabilidade das duas operações vis-à-vis os investimentos exigidos por contrato.

A Bamin, leia-se o Eurasian Resources Group (ERG), do Cazaquistão, terá de desembolsar cerca de R$ 3,3 bilhões na Fiol. Em relação à BR-153, a conta é ainda mais pesada: a Ecorodovias precisará investir quase R$ 7,8 bilhões. Procuradas pelo RR, as duas empresas não quiseram se pronunciar. No caso da Fiol, a preocupação na Pasta da Infraestrutura é ainda maior: as obras, originalmente a cargo da Valec, seguem praticamente paradas. De acordo com a mesma fonte, ainda não haveria garantias de que serão retomadas no segundo semestre, conforme previsto.

Por sinal, o legado de Tarcísio Freitas no governo parece estar cheios de pontos de interrogação. O desmonte passa também pelos homens de confiança de Freitas. O ministro Ciro Nogueira trabalha nos bastidores para derrubar o diretor-geral do DNIT,  general Antonio Leite dos Santos. O oficial foi levado para o governo pelas mãos do ex-ministro. Ressalte-se que recentemente Rodrigo Cruz, também ligado a Freitas, foi demitido do cargo de secretário executivo do Ministério da Saúde.

#Ciro Nogueira #Ecorodovias #Fiol #Ministério de Infraestrutura #Tarcísio Freitas

Praça do pedágio

8/02/2022
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A Ecorodovias vem conversando com o BNDES. Deve ser a próxima empresa a “estacionar” na nova linha de crédito criada pelo banco para concessões rodoviárias, que tem como garantia a receita do pedágio.

#BNDES #Ecorodovias

Quilometragem

19/10/2021
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A Ecorodovias estuda sua participação no leilão da BR- 381, em Minas Gerais, previsto para novembro.

#Ecorodovias

Rumo à Nova Dutra

1/09/2021
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A Ecorodovias estaria em conversações com um grande fundo de investimento norte-americano. Em pauta, a formação de um consórcio para disputar o leilão da Nova Dutra, marcado para 29 de outubro. O investimento previsto beira os R$ 15 bilhões. Consultada, a empresa não se pronunciou.

#Ecorodovias

Praça do pedágio

14/06/2019
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Os herdeiros de Cecilio do Rego Almeida retomaram as conversas para a venda do controle da EcoRodovias à italiana Gavio, acionista da empresa. As primeiras tratativas, há cerca de um ano, esbarraram na falta de acordo sobre valores. As cifras giram em torno dos R$ 3 bilhões.

#Ecorodovias

Uma ponte para o BNDES

29/03/2019
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A EcoRodovias/Ecovias vai buscar o apoio do governo federal, mais precisamente do BNDES, para colocar de pé o projeto de construção da ponte entre Santos e Guarujá, orçado em R$ 3 bilhões. Antes, os herdeiros de Cecilio do Rego Almeida, controladores da companhia, terão de acertar os ponteiros com a Artesp – a agência reguladora de transporte de São Paulo. O empreendimento depende do reequilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão da Anchieta-Imigrantes, administrada pela Ecovias.

#Ecorodovias

Uma ponte para o BNDES

22/03/2019
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A EcoRodovias/Ecovias vai buscar o apoio do governo federal, mais precisamente do BNDES, para colocar de pé o projeto de construção da ponte entre Santos e Guarujá, orçado em quase R$ 3 bilhões. Antes, os herdeiros de Cecilio do Rego Almeida, controladores da companhia, terão de acertar os ponteiros com a Artesp – a agência reguladora de transporte de São Paulo. O empreendimento depende também do reequilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão da Anchieta-Imigrantes, administrada pela Ecovias.

#BNDES #Ecorodovias

Pela família e pelo Pátria

22/10/2018
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Ecorodovias, da família Rego Almeida e Pátria Investimentos, poderão entrar de braços dados no leilão da Rodovia de Integração do Sul, marcado para o próximo dia 1 de novembro.

#Ecorodovias

Águas passadas?

23/07/2018
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A resistência dos Rego Almeida, leia-se Ecorodovias, começa a dar sinais de esgotamento. O clã já discute a hipótese de vender o Ecoporto, terminal no Porto de Santos. A família pagou R$ 1,3 bilhão pelo negócio em 2012 e nunca chegou nem perto de recuperar o dinheiro. Hoje, o Ecoporto estaria operando com uma ociosidade superior a 50%.

#Ecorodovias

Estradas vazias

13/06/2018
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O governo tem procurado grandes concessionárias de rodovias, como CCR e Ecorodovias, para testar o apetite do mercado por um modelo diferente de licitação. Não haveria preço de outorga nos leilões e nem exigência de investimentos; as empresas teriam de fazer apenas a conservação dos trechos. Como tudo que diz respeito ao governo Temer, a generosa proposta não tem tido popularidade entre os investidores.

#CCR #Ecorodovias

Laços de família

3/05/2018
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Divergências entre os próprios herdeiros de Cecilio do Rego Almeida estariam dificultando a venda do controle da EcoRodovias à italiana Gavio. Os atritos dizem respeito à participação que a família manterá após a operação: uma parcela do clã se contenta com 15%; outra exige 20%.

#Ecorodovias

Um vice bem afortunado

13/04/2018
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Um dos herdeiros do empreiteiro Cecílio do Rego Almeida, Marcelo Almeida anda praticamente alheio às negociações para a venda da EcoRodovias à italiana Gavio. Almeida só pensa naquilo: eleições. Recém-filiado ao Podemos, o empresário está cotado para disputar uma vaga ao Senado ou mesmo ser o vice na chapa de Álvaro Dias à Presidência da República – curiosamente para quem perdeu a disputa ao Senado em 2014. Em tempo: Almeida tem fôlego de sobra para despejar dinheiro na campanha. Na eleição passada, notabilizou-se por ser um dos candidatos em todo o país com maior patrimônio pessoal declarado ao TSE: cerca de R$ 740 milhões.

#Ecorodovias

Atravancando

20/03/2018
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Divergências entre os herdeiros de Cecilio do Rego Almeida estariam atravancando a venda da EcoRodovias à italiana Gavio.

#Ecorodovias

Negócios

Buracos no asfalto

7/03/2018
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O ex-governador baiano Cesar Borges, que agora usa o chapéu de presidente da associação das concessões rodoviárias, tem feito intenso lobby em Brasília para derrubar uma cláusula dos contratos das operações licitadas em 2013 e 2014. O objetivo é destravar a venda do controle destas concessionárias sem a exigência de duplicação das estradas. A negociação da MGO Rodovias para a EcoRodovias depende de um alívio nesse garrote.

#Ecorodovias #MGO Rodovias

CCR quer ser a dona do pedaço no Rodoanel de São Paulo

1/02/2018
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A CCR estaria em negociações para a compra da SPMAR, concessionária pertencente ao Grupo Bertin. Segundo o RR apurou, as conversações se desenrolam desde o fim do ano passado. Com a aquisição, a CCR, que já administra o trecho Oeste do Rodoanel de São Paulo, assumiria também a operação das faixas Sul e Leste, sob concessão da SPMAR – a exceção ficaria por conta do trecho Norte, arrematado há três semanas pela Ecorodovias. Ou seja: a CCR passaria a controlar 136 km dos 180 km do Rodoanel, eixo fundamental no mapa logístico de São Paulo, especialmente no transporte rodoviário de cargas para o Porto de Santos.

Teria ainda um salto de receita na operação do empreendimento de cerca de R$ 300 milhões para algo próximo dos R$ 700 milhões. Em tempo: o timing da investida não deixa de ser curioso. Caso o negócio saia, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, controladas da CCR e duas das empreiteiras mais criminalizadas pela Lava Jato, passariam a ter a primazia sobre três quartos do Rodoanel. Isso justo no momento em que a força-tarefa de Curitiba trisca nos governos José Serra e Geraldo Alckmin e em grandes obras conduzidas pelo Dersa – o departamento de estradas de rodagem de São Paulo.

O momento de fragilidade da família Bertin joga a favor da CCR. A SPMAR é uma das nove subsidiárias que integram o processo de recuperação judicial do Grupo Bertin. Trata-se também um de seus ativos mais cobiçados. A venda do controle da concessionária é vista no mercado como um movimento quase inexorável para o abatimento da dívida da Bertin, superior a R$ 7 bilhões. A CCR, no entanto, terá de tapar alguns buracos nessa estrada. É provável que a negociação tenha de passar por um acordo com a Caixa Econômica Federal. O banco alega ter direito sobre recebíveis da SPMAR como garantia de empréstimos concedidos à Heber, subholding da família Bertin onde está pendurada a empresa de concessões rodoviárias.

#CCR #Ecorodovias #Grupo Bertin

Uma estrada de dividendos

7/12/2017
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A recente alta das ações da EcoRodovias – quase 20% em três meses – é atribuída no mercado à expectativa de uma política de dividendos ainda mais generosa em 2017. No ano passado, a concessionária dos herdeiros de Cecilio do Rego Almeida figurou entre as 20 companhias abertas que, proporcionalmente, pagaram a maior remuneração pelo critério de dividend yeld, que leva em consideração o valor pago pela ação em determinado período.

#Ecorodovias

As perigosas curvas da EcoRodovias

9/10/2017
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As tratativas para o aumento da participação da italiana Gavio no capital da EcoRodovias têm passado por solavancos. Em paralelo às negociações com a família Rego Almeida, o grupo europeu estaria comprando ações da empresa em mercado. A movimentação levou atritos à mesa de negociações e acendeu um sinal de alerta entre os herdeiros de Cecilio do Rego Almeida em relação às intenções dos italianos. Segundo a fonte do RR, o acordo pode até sair, mas com uma série de amarras que impeçam a Gavio de avançar sobre o controle da holding de concessões.

#Ecorodovias

Porto sem âncora

28/08/2017
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A EcoRodovias está garimpando na China um comprador para o Ecoporto, seu terminal de contêineres no Porto de Santos. Quem leva o mandato debaixo do braço é o Credit Suisse. Deficitário, o empreendimento já custou aos herdeiros de Cecilio do Rego Almeida uma baixa contábil de R$ 545 milhões.

#Ecoporto #Ecorodovias

Ecorodovias põe seus sócios no devido lugar

8/08/2017
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Há arestas pontiagudas a serem aparadas nas negociações para o aumento da participação da italiana Gavio no capital da Ecorodovias. Os herdeiros de Cecílio do Rego Almeida rechaçam o grau de interferência na gestão da companhia pleiteado pelos sócios. Desde já, a família está sentindo o cheirinho de uma futura tentativa de take over da holding de concessões rodoviárias – na imprensa italiana, inclusive, a Gavio tem falado em “incorporação” dos resultados e operações da empresa brasileira. O negócio pode até sair, mas em um tom abaixo do que os italianos pretendem.

#Ecorodovias

Rodoanel, capítulo final

27/06/2017
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Promete ser acirrada a disputa pelo trecho norte do Rodoanel, o último segmento a ser licitado. O RR apurou que o Pátria Investimentos e a EcoRodovias, dos herdeiros de Cecilio do Rego Almeida, vão entrar no leilão. O governo paulista quer colocar o edital na rua até 30 de julho.

#Ecorodovias #Pátria Investimentos #Rodoanel

Terceira chance

17/05/2017
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A EcoRodovias bateu o martelo: vai disputar o leilão da Rodovias do Litoral, um lote de R$ 2,4 bilhões que será licitado pelo governo Alckmin no segundo semestre. Neste ano, a empresa dos herdeiros de Cecilio do Rego Almeida está invicta em São Paulo: participou de dois leilões rodoviários e perdeu ambos.

#Ecorodovias #Geraldo Alckmin

Sem cancela

26/08/2016
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 Ecorodovias ameaça simplesmente devolver a concessão da ponte Rio-Niterói caso seja aprovado no Congresso o projeto de lei do deputado Esperidião Amin (PPSC), que dá isenção de pagamento a quem for morador da cidade onde está instalado o pedágio. Com a proposta, a perda de receita da operação deverá chegar a 50%. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Ecorodovias.

#Ecorodovias #PPSC

Acervo RR

Brookfield

23/02/2016
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 A Brookfield está cercando todos os modais de transporte no Rio. Além das negociações para a compra da Invepar, operadora do Metrô carioca e da Linha Amarela, tem interesse na concessionária da Ponte Rio-Niterói. A EcoRodovias, que assumiu a operação há menos de um ano, não quer seguir sozinha no negócio. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: EcoRodovias e Brookfield.

#Brookfield #Ecorodovias #Invepar

Brookfield

23/02/2016
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 A Brookfield está cercando todos os modais de transporte no Rio. Além das negociações para a compra da Invepar, operadora do Metrô carioca e da Linha Amarela, tem interesse na concessionária da Ponte Rio-Niterói. A EcoRodovias, que assumiu a operação há menos de um ano, não quer seguir sozinha no negócio. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: EcoRodovias e Brookfield.

#Brookfield #Ecorodovias #Invepar

A sinuosa estrada entre a CR Almeida e Beto Richa

23/12/2015
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 Em meio aos rumores sobre a venda da CR Almeida, os herdeiros de Cecilio do Rego Almeida tremulam a bandeira branca na direção de Beto Richa. A reaproximação com o governador do Paraná tem sido conduzida por Marcelo Almeida, um dos acionistas do grupo. Na prática, o ex-deputado federal está reconstruindo a ponte que ele mesmo dinamitou. Em 2014, em sua campanha para o Senado, Almeida fez duros ataques a Richa. Acabou angariando um adversário para o grupo.  A tentativa de armistício com Richa carrega alta dose de pragmatismo. Nos últimos meses, Richa tem ameaçado rever os contratos de concessão de rodovias estaduais, sob o argumento de que alguns são lesivos aos interesses do Estado. Para muitos, o tiro tem endereço certo. A medida atingiria em cheio a Ecorodovias, da CR Almeida, que administra duas estradas. O risco de perda das licenças afetaria a precificação do grupo no caso de venda do controle. Consultado, o governo do Paraná confirmou estar disposto a renovar as concessões mediante novas exigências, como redução de tarifas e aumento dos investimentos. A CR Almeida, por sua vez, não quis se pronunciar.

#CR Almeida #Ecorodovias

Barca chinesa

1/12/2015
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 Os chineses estão esticando mais um tentáculo na área de infraestrutura no Brasil. A CS Group fechou acordo para fornecer sete embarcações à Barcas S/A, leia-se Ecorodovias. É apenas a primeira travessia. A CS negocia contratos com concessionárias do Norte e Nordeste e deverá montar uma base de operações no país.

#Barcas S/A #CS Group #Ecorodovias

Para onde vai a estrada da CR Almeida?

17/11/2015
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 As placas na estrada indicam que faltam poucos quilômetros para os herdeiros de Cecilio do Rego Almeida desembarcarem do controle da CR Almeida. A companhia estaria desativando o escritório de São Paulo, medida que deverá se estender também à filial do Rio de Janeiro. Na sede do grupo, em Curitiba, fornecedores e prestadores de serviços teriam sido convocados para negociar uma drástica redução dos valores de seus contratos. Vistas de maneira isolada, parecem medidas até comezinhas, forçadas pela conjuntura econômica e pelo impacto da Lava Jato sobre a área de infraestrutura como um todo. No entanto, se coladas a outras peças, está formado o mosaico da venda do controle da CR Almeida e, por extensão, da EcoRodovias, seu braço na área de concessões. A CR Almeida nega a venda do controle e as medidas de corte de custos. Mas, já há algum tempo, espocam boatos sobre a saída da família do negócio. O nome da Merrill Lynch é citado como provável adviser. Entre os candidatos estaria a canadense Brookfield. Motivos para a decisão não faltam. A crise na área de construção e a escassez de crédito se juntam a crescentes desentendimentos familiares e aos baixos resultados da EcoRodovias. No terceiro trimestre, a receita e o lucro da empresa caíram 3%.

#Brookfield #CR Almeida #Ecorodovias #Rodovias

Ecorodovias aterrissa no aeroporto de Brasília

10/08/2015
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Derrotada nas licitações dos aeroportos do Galeão e de Guarulhos, a Ecorodovias não desiste do seu sonho de Ícaro. Em meio à Lava Jato e à retração dos investimentos em infraestrutura, a companhia abriu negociações com a argentina Corporación América para a compra de 50% da Inframérica. A holding é concessionária do aeroporto de Brasília, além do terminal de São Gonçalo do Amarante (RN). Segundo fontes que acompanham as negociações, a oferta da Ecorodovias gira em torno de R$ 350 milhões, um pouco abaixo, portanto, dos R$ 400 milhões pagos pela Corporación América à Engevix. A concessionária, controlada pela CR Almeida, acena também com futuros aportes e um bilhete marcado para os próximos leilões do setor. De acordo com as mesmas fontes, o principal alvo do interesse é a concessão do Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre. Procurada, a Corporación América negou a venda de parte da Inframérica, mas disse não descartar “novos parceiros para os próximos leilões”. O braço de concessões da CR Almeida vive uma dicotomia. No setor, muitos se perguntam qual é a verdadeira Ecorodovias: a empresa que vence seguidos leilões de concessões rodoviárias, como no caso recente da Ponte Rio-Niterói, ou a que não consegue deslanchar seu planos de expansão e cumprir a meta de entrar em novos segmentos de negócio, notadamente na gestão de aeroportos? A companhia espera quebrar esta bipolaridade muito em breve. As conversações foram deflagradas há cerca de um mês. Trata-se da perfeita simbiose entre a vontade de comprar e, sobretudo, o desejo de vender. Se a Ecorodovias tenta preencher uma lacuna em seu plano de negócios, a Corporación América, do empresário portenho Eduardo Eurnekian, quer ocupar o mais rapidamente possível o assento deixado pela Infravix. Sem musculatura suficiente para seguir no negócio, a empresa do Grupo Engevix vendeu sua participação de 51% no consórcio para os argentinos. A Corporación América, no entanto, não tem o menor interesse de pilotar esse Boeing sozinha. O plano de voo exige investimentos da ordem dde R$ 1,5 bilhão, divididos quase que igualitariamente entre os aeroportos de Brasília e de São Gonçalo do Amarante.

#Corporación América #CR Almeida #Ecorodovias

Água e concreto

15/04/2015
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A EcoRodovias, que está assumindo a concessão da Ponte Rio-Niterói, se articula para ficar também com a Barcas S/A. A CCR, atual responsável pela operação, não vê a hora de pular fora do negócio. A Barcas S/A acumulou um prejuízo superior a R$ 100 milhões nos últimos dois anos. Além disso, o negócio perdeu muito do seu sentido estratégico depois da recente derrota da CCR na licitação da ponte. O grupo está deixando a concessionária depois de 20 anos.

#Ecorodovias

Caminho de volta

23/10/2014
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A proximidade na campanha eleitoral pode reatar uma antiga relação: o PSDB está tentando atrair Walter Feldman de novo para o ninho tucano.

#Ecorodovias

Atropelamento Á  vista na Ecorodovias

12/02/2014
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 Marcelino Rafart de Seras, presidente da Ecorodovias, vem sendo cobrado, dia sim e outro também, pelos acionistas da empresa leia-se os herdeiros de Cecílio do Rego Almeida. Seras tem mais alguns poucos quilômetros pela frente para mostrar serviço e acelerar os planos de expansão da companhia. O desgaste com os controladores da Ecorodovias está relacionado aos recorrentes fracassos da empresa nos leilões de concessões de infraestrutura. Os acionistas jogam o peso pelas seguidas derrotas nos ombros do executivo, responsável pela busca de parceiros e pela costura dos consórcios para os leilões. A ausência de investidores mais arrojados seria vista pelos controladores da Ecorodovias como a principal razão para os repetidos insucessos. A licitação do terminal portuário do Saboó, em Santos, prevista para o fim de março, poderá ser um divisor de águas nesta história. Se a Ecorodovias levar, Marcelino Seras ganha uma sobrevida; se perder, pode começar a arrumar as gavetas. Comparado a s recentes concessões de estradas e aeroportos disputadas pela empresa, o ativo em questão está longe de ser uma das sete maravilhas do mundo. No entanto, é estratégico para conferir escala a  operação da Ecorodovias em Santos, onde ela já administra um terminal portuário.

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