Tag: Banco do Brasil


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Empresa

Banco do Brasil é a pedra no caminho da Intercement

6/11/2024
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O Banco do Brasil tem sido um osso duro de roer para a Mover Participações, a antiga Camargo Corrêa. Na semana passada, segundo uma fonte próxima ao grupo, houve uma nova agenda de reuniões na tentativa de destravar o plano de recuperação extrajudicial da Intercement. No entanto, até o momento, o BB ainda não aderiu à proposta por discordâncias em relação às condições apresentadas.
O engajamento do banco é fundamental para a Intercement conseguir a aprovação do plano. O Banco do Brasil é o terceiro maior credor da cimenteira, com quase R$ 700 milhões a receber. Sem a recuperação extrajudicial, a venda para a CSN fica em compasso de espera – sintomático, inclusive, que a siderúrgica tenha prorrogado mais uma vez o período de exclusividade nas negociações com a Mover. Procurado, o Banco do Brasil não quis comentar o assunto. A Intercement, por sua vez, não retornou.

#Banco do Brasil

Destaque

Credores apontam suas baterias para os donos da 123 Milhas

30/08/2024
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A relação entre a 123 Milhas e seus principais credores atravessa uma zona de turbulência. Há informações de que o Banco do Brasil, o maior deles, avalia entrar na Justiça para pedir o afastamento dos sócios controladores, os irmãos Ramiro e Augusto Madureira, da gestão da companhia. O BB não está sozinho. Outros importantes credores, como Google e Banco Itaucard, também estão dispostos a seguir o mesmo caminho.

Entre bancos e fornecedores de serviços, o entendimento é que os sócios teriam adotado expedientes contábeis que acabaram lesando  os credores. Por esta razão, os credores entendem que ambos não poderiam seguir participando do dia a dia da 123 Milhas durante o processo de recuperação judicial. Entre os bancos, alguns executivos mais exaltados  chegam a dizer que a empresa tinha sua própria espécie de “risco sacado”, em alusão às fraudes contábeis da Americanas.

Tomara que seja apenas uma mera figura de linguagem. Um laudo elaborado pela KPMG e pela perita Juliana Ferreira Morais, a pedido do desembargador Alexandre Victor de Carvalho, da 21ª Câmara Cível de Belo Horizonte, aponta que a 123 Milhas teria lançado em balanço mais de R$ 1 bilhão em gastos com publicidade como ativo. Segundo o relatório encaminhado à Justiça, a manobra contábil teria permitido à empresa distribuir R$ 44 milhões em dividendos aos seus controladores.

Ressalte-se que, durante dois anos seguidos, 2021 e 2022, a plataforma de viagens foi apontada em rankings como a maior anunciante do Brasil, com gastos somados de R$ 3,5 bilhões. Talvez não tenha sido apenas por uma decisão de marketing.

Entre os protagonistas do enredo, impera o silêncio. O RR enviou perguntas à 123 Milhas. No entanto, a assessoria de imprensa informou que a companhia não está comentando o assunto. O mesmo se aplica ao Banco do Brasil, Banco Itaucard e Google. Todos responderam ao RR que não iriam se pronunciar. 

#123 Milhas #Banco do Brasil #Lojas Americanas

Mercado

Banco do Brasil quer engordar seu fundo de venture capital

8/08/2024
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A direção do Banco do Brasil tem planos de pedalar o BB Ventures, braço de venture capital. Por ora, o negócio é pequeno para as cifras que pipocam no segmento. O BB Ventures nasceu com R$ 200 milhões, recursos que já foram quase que inteiramente usados com aportes em 50 startups. No banco, o que se ouve é que a próxima tranche do BB Ventures pode chegar a R$ 400 milhões, o que permitiria aumentar o cheque médio de R$ 4 milhões para cada empresa investida.

#Banco do Brasil #Venture capital

Judiciário

BB tenta salvar o seu quinhão no Tribunal de Justiça de São Paulo

24/04/2024
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O RR teve a informação de que o Banco do Brasil recuou e apresentou ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) uma nova proposta para renovar o contrato de gestão dos depósitos judiciais da Corte, uma montanha de dinheiro de quase R$ 120 bilhões. A oferta envolve taxas de remuneração mais altas. Pode ser tarde. Diante da inflexibilidade do BB nas primeiras rodadas de conversações, o TJ-SP abriu negociações com instituições financeiras privadas.

 

#Banco do Brasil

Mercado

Bancos credores pressionam Intercement

22/04/2024
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A demora em fechar a venda da Intercement está colocando uma espada sobre a cabeça dos dirigentes e acionistas da Mover Participações, a antiga Camargo Corrêa. A companhia já procurou Banco do Brasil e Itaú para renegociar uma nova prorrogação do vencimento de suas debêntures, série com valor total de US$ 584 milhões. A dívida vem sendo rolada seguidamente, mas tudo tem um limite. O novo vencimento está previsto para 8 de maio. O RR apurou que o Itaú vem adotando uma postura menos flexível nas tratativas. O banco dos Setúbal estaria condicionando uma nova extensão à venda da Intercement, com garantias já apresentadas pelo futuro controlador. Mas onde está ele? As negociações tanto com a Votorantim quanto com a CSN prosseguem a passos lentos. Consultado, o Itaú disse que “não comenta casos específicos de clientes”. Já a Intercement não se manifestou.

#Banco do Brasil #Camargo Corrêa #InterCement #Itaú

Empresa

Banco do Brasil “intervém” na recuperação judicial da 123 Milhas

25/03/2024
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O Banco do Brasil decretou “intervenção” no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. Nos bastidores, a indicação da KPMG para assumir a auditoria da empresa é atribuída a gestões do BB junto ao Judiciário. No início do mês, a Justiça mineira determinou a contratação da auditoria e a troca de um dos escritórios de advocacia à frente do plano de recuperação judicial da 123 Milhas. Há informações de que o BB – maior credor da plataforma de viagens, com mais de R$ 450 milhões a receber – estava insatisfeito com a condução do processo.

#123 Milhas #Banco do Brasil

Empresa

BB quer um pente-fino na contabilidade da 123 Milhas

8/02/2024
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A recuperação judicial da 123 Milhas está deslizando do noticiário econômico para o policial. O Banco do Brasil pretende pedir judicialmente a realização de uma auditoria externa na contabilidade da plataforma de turismo. O objetivo é revirar o balanço e buscar eventuais irregularidades que tenham causado prejuízo aos credores – o BB é o maior deles, com cerca de R$ 500 milhões a receber.

A ofensiva do banco se deve, em grande parte, às investigações contra a 123 Milhas por suposta prática de lavagem de dinheiro. A empresa foi alvo recentemente da Operação Mapa de Milhas, do MP-MG. Em contato com o RR, a 123 Milhas informou que “sempre se colocou à disposição das autoridades e forneceu documentos sobre suas operações”.

A empresa diz que “disponibilizou toda a sua documentação bancária, fiscal e contábil, assim como a de seus sócios, à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras e à juíza responsável pela recuperação judicial do grupo”. A 123 Milhas “reafirma seus preceitos de responsabilidade e transparência com clientes, credores e autoridades e aguarda mais informações do Ministério Público para prestar os esclarecimentos necessários”. Perguntada especificamente sobre a possível ação do Banco do Brasil, a empresa não se pronunciou. Também procurado, o BB não quis comentar o assunto.

#123 Milhas #Banco do Brasil

Destaque

Banco do Brasil surge como uma rota de escape para Guido Mantega

23/01/2024
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A Vale continua sendo a prioridade. No entanto, diante das notórias dificuldades para emplacar Guido Mantega como CEO da mineradora, o governo cogita um Plano B. Ou melhor: um Plano BB. A presidência do Banco do Brasil seria uma alternativa para a obsessão do PT e do próprio Lula em encontrar um cargo de prestígio para o ex-ministro da Fazenda.

O governo teria de fazer muito pouco ou quase nenhum contorcionismo para aninhar Mantega no comando do banco estatal, na cadeira hoje ocupada por Tarciana Medeiros – funcionária de carreira da instituição e ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo. Formalmente, cabe ao Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovar a nomeação do presidente executivo. Conselho este em que cinco dos oito integrantes são indicados pelo acionista majoritário, o próprio governo. Ou seja: na prática, a governança do BB é a seguinte: a escolha do CEO se dá por uma canetada do presidente da República e ponto.

Há demandas do PT – e não são poucas – para as quais Lula costuma fazer ouvidos de mercador. Não é esse o caso. Seja por compromisso partidário, por lealdade, por razões de ordem afetiva ou por algum outro motivo insondável, tudo leva a crer que Guido Mantega não vai ficar ao relento.

Mesmo sendo um estorvo para o governo. Nesse contexto, além da maior flexibilidade para a nomeação, a indicação para o Banco do Brasil seria até mais fácil de justificar. Mantega continuaria sendo um contrabando, mas, ao menos, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do BNDES estaria na sua praia. Não consta que entre as suas expertises esteja o mercado mundial de minério de ferro.

Por essas e outras, fica até difícil entender o fetiche do governo pela Vale, uma manobra que mobiliza da Presidência da República a membros da cúpula petista. A escolha da mineradora parece ser a menos adequada. O que o Palácio do Planalto ganha ao assumir o desgaste político de praticamente takeoverizar o comando de uma empresa privada?

O governo teria de quebrar fortes resistências – na Vale já se fala até na extensão do mandato do atual presidente, Eduardo Bartolomeo, ainda que por um período mais curto, apenas para barrar a ofensiva pró-Mantega. Outra hipótese, a nomeação do ex-ministro para o Conselho, também seria um movimento intrincado. Ele dependeria da renúncia de um dos integrantes do board, cujo mandato vai até 2025.

#Banco do Brasil #Guido Mantega #Lula #Ministério da Fazenda #PT #Vale

Política

Ruralistas querem novo nome no Banco do Brasil

1/12/2023
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A bancada ruralista está tentando emplacar João Pinto Rabelo Junior na vice-presidência de agronegócio do Banco do Brasil, hoje ocupada por Luiz Gustavo Lage. Funcionário de carreira do BB, Rabelo já comandou a Pasta no governo Temer. Extremamente cobiçado, o cargo dá ao seu titular poder sobre um dos maiores orçamentos da República: só o Plano Safra 2023/24 soma R$ 240 bilhões.

#Banco do Brasil

Empresa

BB deve pedir à justiça republicação dos balanços da 123 Milhas

29/11/2023
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Credores da 123 Milhas, à frente o Banco do Brasil, pretendem exigir na Justiça que a empresa republique seus últimos cinco balanços. O objetivo é levantar possíveis irregularidades contábeis no período. Relatório técnico recém-concluído pela KPMG apontou inconsistências nas demonstrações financeiras que teriam permitido a distribuição indevida de R$ 44,4 milhões em dividendos aos acionistas no período entre 2020 e 2023. Procurado pelo RR, o Banco do Brasil disse que não comenta o assunto.

#123 Milhas #Banco do Brasil #KPMG

Política externa

Brasil dá um tiro no pé ao dificultar exportações de armas

9/11/2023
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O controle de armas de fogo no Brasil é algo abilolado. Quando é bom para o país, prejudica-se a indústria; quando a circunstância é ruim, prejudica-se também. Há teses esquisitas. Por que a Polícia Federal é tão leniente na captura de armas de fora? Por que não faz um disclosure contábil do seu paiol? O que tem lá? Armas estrangeiras ou nacionais? Há uma incompreensão de que as três fabricantes existentes no país ganham dinheiro mesmo vendendo para o exterior.

A grana do armamento vem lá de fora. O que fica aqui dentro é proveniente de roubo de caminhões de entrega, arma velha herdada, furto de armas dos próprios policiais e a crescente demanda do “exército” das milícias e do tráfico. É claro que não é só isso. Mas é muito disso. Pois a política abilolada do governo, para variar, vai na mão inversa. Em um momento em que os bancos europeus aumentaram o financiamento para as indústrias de armas – não falta guerra, não falta cliente – notadamente os alemães, o Banco do Brasil suspendeu suas linhas de crédito.

O motivo seria um acordo com a ONU, que ninguém sabe, ninguém conhece, ninguém segue. A hora era de estimular a exportação de armas, com aumento ainda maior do controle dos artefatos. E botar os dólares no bolso. Imaginem se a Argentina tivesse essa condição. Com zero de moeda forte nas reservas, fabricaria até espingarda de rolha. O que é mais incrível é que a decisão final da indústria das armas foi tomada depois do mais democrático referendo da História do país. Era melhor conter essa tara legiferante e colocar balas, revólveres, pistolas e espingardas em um contêiner e mandar tudo lá para fora. A medida aumentaria o calibre da balança comercial.

#Banco do Brasil #ONU #Polícia Federal

Destaque

Banco do Brasil fecha o cerco aos acionistas da 123 Milhas

30/10/2023
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O Banco do Brasil, maior credor da 123 Milhas, está adotando uma postura agressiva no que diz respeito à recuperação judicial da empresa. Segundo o RR apurou, o BB vai pedir à Justiça para entrar como parte interessada na ação movida pelo Ministério Público de Minas Gerais que levou a 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte a determinar o bloqueio de R$ 900 milhões em bens dos sócios da companhia. Com esse movimento, o banco estatal fecha o cerco aos irmãos Ramiro Julio Soares Madureira e Augusto Julio Soares Madureira, aumentando a pressão no Judiciário para que o patrimônio pessoal de ambos eventualmente venha a ser utilizado para cobrir o passivo da empresa.  Procurado, o Banco do Brasil disse que não comenta o assunto. O RR também encaminhou uma série de perguntas à 123 Milhas, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria. 

Em outro front, de acordo com a mesma fonte, o Banco do Brasil pretende questionar judicialmente a inclusão da recuperação judicial da Maxmilhas, pertencente aos mesmos investidores, no processo da 123 Milhas. O pedido de unificação, aceito pela Justiça, partiu dos próprios acionistas das duas companhias. Trata-se de um expediente previsto desde 2020, quando da mudança na Lei de Falências (nº 11.101). Na ocasião, a legislação tutelou alguns critérios de jurisprudência nas RJs, entre os quais a possibilidade de consolidação de processos distintos quando existe risco de contaminação entre empresas de um mesmo grupo econômico. Esse instrumento é motivo de polêmica entre os próprios juristas. Há companhias que se aproveitariam desse expediente legal para confundir credores. Em alguns casos, o passivo de uma empresa acaba por afetar o da outra, dificultando o pagamento das dívidas.

A posição do Banco do Brasil traz um grau de tensão adicional ao processo de recuperação judicial da 123 Milhas e Maxmilhas, que somam mais de R$ 2,6 bilhões em dívidas. O banco estatal é, ao mesmo tempo, o maior credor individual da 123 Milhas, com R$ 74,3 milhões a receber, e da Maxmilhas, com créditos de R$ 18,9 milhões.

#123 Milhas #Banco do Brasil #Ministério Público de Minas Gerais


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É proibido proibir: Banco do Brasil volta atrás e mantém crédito para o tabaco

20/10/2023
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A pressão do agronegócio não tardou e tampouco falhou. O Banco do Brasil voltou atrás e reverteu a decisão que havia tomado na última terça-feira, quando homologou um acordo com a ONU em que se comprometia a não liberar crédito para a produção de tabaco – informação antecipada ontem pelo RR. Prevaleceu o argumento de que a medida teria um impacto expressivo sobre a agricultura familiar. Conforme o RR destacou, são mais de 70 mil famílias no Brasil diretamente envolvidas com a cultura do tabaco. O recuo do BB deixa no ar um sinal de fumaça: o episódio só reforça a dificuldade que o governo terá para impor o imposto do pecado, que mira, sobretudo, no cigarro e na bebida. Se o argumento da agricultura familiar vale para o Banco do Brasil por que não valeria também para brecar o novo tributo, um gravame que terá impacto sobre toda a cadeia de produção da indústria tabagista?

#Banco do Brasil #ONU

Economia

Banco do Brasil cria zonas esfumaçadas no agronegócio e nas armas

19/10/2023
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O Conselho do Banco do Brasil homologou na última terça-feira um acordo firmado com a ONU que proíbe a liberação de crédito para tabaco e armas e munições. A decisão vai na contramão do mundo inteiro. No caso do fumo, o grande problema é o impacto da medida sobre o Rio Grande do Sul, que responde por mais de 40% da produção nacional. O plantio representa muito para a economia local, para não falar do seu forte aspecto social: são quase 70 mil famílias que atuam na cultura do tabaco. Com relação às armas, o Banco do Brasil ignora as vantagens conjunturais das exportações para a balança comercial. O mar não está para peixe, mas, sim, para munição, pistolas e metralhadoras. Com os conflitos em curso na Europa e no Oriente Médio, o mercado está extremamente comprador desses artefatos. Parece que só o BB não vê.

#Agronegócio #Armas #Banco do Brasil #BB

Finanças

O chairman da “digitalização” no Banco do Brasil

17/10/2023
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A nomeação do secretário-executivo da Fazenda, Dario Carnevalli Durigan, para a presidência do Conselho do Banco do Brasil vai além da função protocolar de representante da União e do próprio ministro Fernando Haddad no board. Durigan deverá ter um papel relevante na discussão de novas estratégias do BB para a para a área digital. O braço de direito de Haddad entende do riscado. Durigan foi diretor do WhatsApp em 2020, exatamente o ano em que o aplicativo lançou seu sistema de pagamentos e transferências no Brasil. Até o momento, o BB tem apostado mais na tática do “comprar pronto”, leia-se investimentos em startups da área financeira. Em menos de um ano, o banco estatal adquiriu participações na Pagaleve, fintech especializada em soluções de pagamento, na Yorus Bank, banco digital voltado a menores de 18 anos, e na Bitfy, da área de blockchain.

#Banco do Brasil #Dario Carnevalli Durigan #Fernando Haddad

Empresa

Intercement negocia mais um perdão com seus credores

16/10/2023
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A Intercement deverá pedir um novo waiver a seus credores. O braço cimenteiro da Mover (a antiga Camargo Corrêa) sinalizou aos debenturistas a necessidade de adiar para 2024 o vencimento dos títulos. Já teria a concordância do Banco do Brasil, um dos principais detentores dos papéis. O prazo para o pagamento tem sido sucessivamente postergado: já passou de 8 de junho para 8 de setembro e, mais recentemente, para 8 de dezembro. São cerca de R$ 570 milhões em debêntures. A Intercement tenta ganhar tempo para fazer caixa. A empresa contratou o BTG para conduzir a venda de mais ativos no Brasil e na Argentina, leia-se a subsidiária Loma Negra. A cimenteira já acertou a negociação de três fábricas de concreto para a Votorantim, mas os recursos ainda não caíram na sua conta. Consultados pelo RR, Intercement e Banco do Brasil não quiseram se manifestar.

#Banco do Brasil #InterCement #Mover

Política

PSD quer mandar no agronegócio do Banco do Brasil

10/10/2023
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O PSD, de Gilberto Kassab e Rodrigo Pacheco, entrou na disputa por uma cadeira no Banco do Brasil. O partido trabalha pela indicação de Gustavo Junqueira para a vice-presidência de Agronegócio, dona de um orçamento de fazer inveja a muitos estados e à maior parte dos municípios brasileiros. A área é a responsável pelo Plano Safra, ou verbas de R$ 240 bilhões a valores de 2023. Junqueira foi presidente da Invest-SP e atualmente é conselheiro da Sociedade Rural Brasileira, entidade que já comandou. Em 2016, no governo Temer, o PSD também tentou emplacar seu nome na diretoria do Banco do Brasil, sem sucesso.

#Banco do Brasil #Gilberto Kassab #PSD #Rodrigo Pacheco

Justiça

STF mergulha nas relações entre o general Lourena Cid e o BB Americas

5/10/2023
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Segundo uma fonte do STF, o ministro Alexandre de Moraes pretende convocar para depoimento executivos do Banco do Brasil Americas que tiveram quatro reuniões com o general Mauro Cesar de Lourena Cid, quando este chefiava o escritório da Apex em Miami. Entre eles está João Fruet, então CEO da subsidiária do BB, que se encontrou com o militar em dezembro do ano passado. Pai do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, o general da reserva tem uma conta no BB Americas investigada peplo STF por suspeitas de lavagem de dinheiro.

#Banco do Brasil #STF

Finanças

BB é mais um a precificar em balanço o possível calote da Americanas

28/08/2023
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A demora na aprovação do plano de recuperação judicial da Americanas está empurrando o Banco do Brasil para a ponta extrema do conservadorismo. O banco deverá provisionar 100% da dívida da rede varejista – R$ 1,6 bilhão – já a partir do balanço do terceiro trimestre. Ou seja: o passivo da Americanas passará a ser grau H, o pior nível de acordo com a classificação de risco de operações de crédito adotada pelo Banco Central. Atualmente, o Banco do Brasil provisiona o equivalente a 70% da dívida da Americanas, aproximadamente R$ 1 bilhão. O BB não será a primeira instituição a considerar a hipótese de não receber um centavo da companhia de Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.  

Ressalte-se que o Itaú e Bradesco já provisionou 100% dos créditos contra a companhia. Procurado pelo RR, o BB não quis comentar o assunto. 

#Banco do Brasil #Carlos Alberto Sicupira #Jorge Paulo Lemann #Lojas Americanas #Marcel Telles

Mercado

Nem só de denúncias contra Bolsonaro vive o BB Americas

14/08/2023
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O Banco do Brasil está fazendo uma reestruturação no BB Americas, sediado em Miami. Os planos incluem a criação de novas diretorias e a abertura de um braço de operações digitais. Outro projeto sobre a mesa é a abertura de escritórios em outras regiões, a começar por Nova York e pela California. Em tempo: a repaginação do BB Americas ocorre justamente no momento em que o braço do Banco do Brasil é tragado pelo noticiário sobre as investigações contra Jair Bolsonaro. Foi lá que Bolsonaro abriu conta ao deixar o governo e por onde passaram movimentações suspeitas. Em todo esse enredo, ressalte-se, há ainda uma incrível coincidência. Conforme já informado pelo Banco do Brasil, o ex-diretor de Marketing e Comunicação da instituição, Delano Valentim, vai assumir presidência do BB Americanas. Em 2019, Valentim renunciou ao comando da área de marketing após pressão direta do então presidente Jair Bolsonaro, que implicou como um anúncio publicitário do BB que falava de diversidade. São as voltas que o mundo dá. 

#Banco do Brasil #BB Americas #Jair Bolsonaro

Destaque

Queda nos dividendos das estatais já está “precificada” no ajuste fiscal

9/08/2023
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Haja aposta eletrônica, cassino, “imposto do pecado” e o que mais estiver ao alcance. O governo vai ter de cortar um dobrado para aumentar a arrecadação e cumprir as metas do novo arcabouço fiscal. Um dos grandes desafios da equipe econômica neste momento é encontrar formas de compensar a queda no pagamento de dividendos das estatais, que, nos últimos anos, se tornou uma importante fonte de receita para a União. A redução da derrama está dada, em razão de uma combinação de fatores, a começar pela própria redução da lucratividade das empresas, vide a Petrobras.

O lucro de R$ 28,7 bilhões no segundo trimestre representou uma queda de 47% em relação a igual período no ano passado. A petroleira não está sozinha. Ainda que não na mesma proporção, a Caixa Econômica também amargou um resultado decepcionante no primeiro trimestre – o ganho de R$ 1,9 bilhão representou um recuo de 5% na comparação com o mesmo intervalo em 2022. 

Outro fator determinante para a queda da receita com os repasses de dividendos vem de uma decisão do próprio governo: é líquido e certo que, na gestão Lula, as grandes estatais – leia-se, sobretudo, Petrobras, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica – voltarão a ter um forte papel na indução de investimentos e na ampliação de programas com impacto social. Em suma: vai sobrar menos dinheiro para remunerar os acionistas. Não faltam movimentos que apontam nessa direção. A Petrobras já sinalizou seu retorno ao setor de fertilizantes e a retomada dos projetos para a renovação da matriz energética – neste último caso, com a possibilidade de criação de uma subsidiária específica. 

O Banco do Brasil, por sua vez, está abrindo o cofre para a agricultura. O Plano Safra 2023/24 será o maior da história, com R$ 240 bilhões, 27% a mais do que na edição anterior. Já na Caixa Econômica, a ordem é impulsionar o crédito habitacional. Só no primeiro semestre, o banco destinou R$ 85 bilhões para o financiamento da casa própria, 15% a mais do que em igual período no ano passado. A conta deve crescer nos próximos meses, diante da disposição do governo de turbinar o recentemente relançado Minha Casa, Minha Vida. 

Somente em 2021 e 2022, a soma dos dividendos pagos à União pelas estatais foi de R$ 131,4 bilhões. Ressalte-se que o repasse correspondeu a 3,6 vezes a cifra prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) totalizando-se os dois anos (R$ 36 bilhões). Na média, a Petrobras, sozinha, foi responsável por quase 70% do que o Tesouro arrecadou com a participação nos lucros das estatais. Em seus cálculos, o governo estima que terá de aumentar a arrecadação em até R$ 150 bilhões para cumprir as metas do arcabouço fiscal.

Para efeito de comparação, trata-se do equivalente a quase três vezes o montante que a Petrobras repassou à União em 2022 a título de participação nos lucros – em torno de R$ 55 bilhões. Valores como esse ficarão no passado. A locomotiva dos dividendos já começou a desacelerar. Na semana passada, a petroleira anunciou a distribuição aos acionistas de R$ 14,9 bilhões, relativos ao segundo trimestre deste ano.

O valor é 83% inferior aos dividendos pagos pela estatal em referência ao segundo trimestre de 2022. Banco do Brasil, Caixa e BNDES vão seguir a mesma toada. No caso da agência de fomento, a nova política nem esperou por 2023, retroagindo ao ano passado. O banco já anunciou que pagará à União o equivalente a 25% do lucro de 2022, e não mais 60% com estava previsto originalmente. Com isso, o repasse caiu de R$ 24 bilhões para R$ 10 bilhões.

#arcabouço fiscal #Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica #Petrobras

Finanças

Banco do Brasil amplia sua rede no exterior

29/06/2023
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Reviravolta no Banco do Brasil. A presidente Tarciana Medeiros não apenas engavetou a venda de subsidiárias e controladas internacionais – como o BB Américas, em Miami, ou o Patagonia, na Argentina -, como pretende ampliar a presença do BB no exterior. Entre os planos estariam a abertura da segunda agência na China e a instalação de um escritório no Oriente Médio. Há estudos também para o aumento da rede de operações na América do Sul, com a possível entrada em países como Colômbia e Peru

#Banco do Brasil #BB Americas #Tarciana Medeiros

Política

Mudanças à vista no Banco do Brasil?

23/06/2023
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O ministro da Educação e ex-governador do Ceará, Camilo Santana, trabalha com afinco para abrigar Nelson Martins, funcionário de carreira do Banco do Brasil, em uma das diretorias da instituição. No início do governo, Santana já havia tentado emplacar Martins – assessor especial do atual governador cearense, Elmano Freitas – na presidência do Banco do Nordeste. Mas o cargo acabou nas mãos do ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Martins tem uma longa história de militância no movimento sindical: por dois mandatos seguidos, presidiu o Sindicado dos Bancários do Ceará. 

#Banco do Brasil #Camilo Santana #Nelson Martins

Governo

Haddad pressiona Banco do Brasil por solução para o Pronampe

13/06/2023
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O RR apurou que o ministro da Economia, Fernando Haddad, cobrou diretamente da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, uma solução para o impasse do Pronampe. Em março, o Congresso aprovou Medida Provisória do governo estendendo de 48 para 72 meses o limite para a quitação de financiamentos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. No entanto, quase três meses depois, tudo segue como antes: os tomadores de empréstimo não conseguem alongar os prazos de pagamento. Tudo por conta da morosidade do BB, responsável pela gestão do Fundo de Garantia da Operação (FGO) – como o nome sugere um instrumento garantidor de financiamentos para pequenas e médias empresas. Até o momento, o Banco do Brasil não alterou o estatuto do FGO, condição necessária para a prorrogação dos prazos de pagamento do Pronampe. 

#Banco do Brasil #Fernando Haddad #Ministério da Economia #Pronampe #Tarciana Medeiros

Esportes

Grêmio procura um parceiro de ataque para comprar estádio

7/06/2023
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O Grêmio busca um parceiro, leia-se um fundo de investimento, para comprar o seu estádio. Seu, em termos. A propriedade da Arena, em Porto Alegre, é um enrosco só. Atualmente, o estádio pertence ao FI-FGTS, administrado pela Caixa, e à Coesa, que, em abril, comprou a KPE Engenharia. Esta última reunia os ativos imobiliários da antiga OAS, responsável pela construção do empreendimento. No entanto, a empreiteira baiana ainda pisa nesse gramado. A gestão do complexo é feita pela Arena Porto Alegrense, empresa pertencente à Metha, novo nome da velha OAS. Ou seja: a bola rola, rola e parece voltar ao mesmo lugar. O Grêmio quer tirar todos esses players do negócio. Até porque o atual modelo contratual para a utilização do estádio corre sério risco. Em abril, Banrisul, Banco do Brasil e Santander entraram com uma ação na Justiça pedindo a penhora da Arena por conta de uma dívida de R$ 226 milhões ainda referente ao crédito para a construção do empreendimento. 

#Banco do Brasil #Banrisul #FI-FGTS #Grêmio #Santander

Agronegócio

Frente Parlamentar da Agricultura pressiona governo por um “Bolsa Pecuária”

5/06/2023
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Informação que circula a boca miúda nos corredores da Câmara: a bancada ruralista vai formalizar ao Ministério da Agricultura um pedido de auxílio financeiro aos pecuaristas. Entre os pleitos estão a antecipação de recursos do Plano Safra e a ampliação do Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária), do Banco do Brasil. A alegação é que os pecuaristas têm sofrido fortes prejuízos, em meio a uma tempestade perfeita: aumento dos insumos, notadamente ração, e queda dos preços do boi. Desde o início do ano, o valor da arroba cedeu de R$ 290 para a casa dos R$ 240, uma queda acumulada de 17%.

#Banco do Brasil #Ministério da Agricultura

Finanças

Política de boa vizinhança com a Argentina chega ao BB

16/05/2023
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O Banco do Brasil não apenas suspendeu o processo de venda da sua participação de 80% no Banco Patagônia como pretende fortalecer sua participação na instituição financeira argentina. Um dos projetos é transformar o Patagônia em ponta de lança para o financiamento de empresas brasileiras que atuam no país vizinho. Outra ideia é que o banco preste serviços a outras províncias argentinas. O Patagônia é o agente financeiro de Río Negro, administrando as contas e a folha de pagamentos de funcionários públicos da região. Em boa parte, a guinada estratégica do BB em relação à instituição financeira deve ser creditada na conta das siderúrgicas relações entre Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández.

#Alberto Fernández #Argentina #Banco do Brasil #Banco Patagônia #Lula

Justiça

Esposa de Anderson Torres é um pote até aqui de mágoas

11/05/2023
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No clã Bolsonaro há uma forte preocupação com Flavia Michele Torres, mulher do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Segundo informações que chegaram ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ela está bastante exaltada com a prisão do marido e faz pressão para que ele “conte tudo o que sabe”. Flavia teria dito reiteradas vezes a pessoas próximas que tanto o marido quanto ela própria teriam sido traídos e abandonados por Bolsonaro. Ressalte-se que ela ocupava um cargo de confiança na presidência da Câmara Legislativa do Distrito Federal, por influência direta do próprio ex-presidente junto ao governador do DF, Ibaneis Rocha. Em 30 de janeiro, portanto 22 dias após os atos do “8 de janeiro” e 16 dias após a prisão de Torres, foi exonerada, voltando ao posto de assistente operacional junior do Banco do Brasil, onde é funcionária de carreira.  

#Anderson Torres #Banco do Brasil #Flavia Michele Torres #Jair Bolsonaro

Destaque

Risco de recuperação judicial bate à porta da Tok & Stok

28/04/2023
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O RR apurou que a direção da Tok & Stok avalia a hipótese de entrar com um pedido de recuperação judicial da companhia. A medida vem sendo discutida com a consultoria Alvarez & Marsal, praticamente sinônimo de processo de RJ no Brasil. Segundo o RR apurou, o próprio retorno da empresária Ghislaine Dubrule à gestão executiva, formalizado na semana passada, estaria diretamente ligado ao possível pedido de recuperação judicial. A presença da acionista majoritária na linha de frente do processo seria uma tentativa de angariar o apoio dos credores à reestruturação da Tok & Stok e, ao mesmo tempo, estancar a desconfiança dos bancos e dos parceiros comerciais em relação à própria continuidade das atividades da companhia.    

De acordo com a mesma fonte, dois fatores principais empurram a Tok & Stok na direção da recuperação judicial: a recusa dos maiores credores – entre os quais figuram Banco do Brasil e Santander – em renegociar o passivo e o impasse nas tratativas para uma possível fusão com a Mobly, varejista também especializa em móveis e artigos de decoração. Segundo informações apuradas pelo RR, as conversas prosseguem, mas a hipótese de associação tem esbarrado justamente no tamanho da dívida da Tok & Stok, na casa dos R$ 600 milhões. Consultada pelo RR, a Mobly limitou-se a repetir o que já divulgou ao mercado por meio de fato relevante. Confirmou que “esteve em conversas recentes com a Tok & Stok, porém, no momento, não possui qualquer acordo vinculante, de exclusividade ou envio de qualquer oferta referente a uma fusão com a referida empresa.” A Mobly diz ainda que “manterá seus investidores e o mercado informados sobre eventuais desdobramentos referentes ao assunto em questão.” O RR fez várias tentativas de contato com a Tok & Stok, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para o posicionamento da empresa. 

#Alvarez & Marsal #Banco do Brasil #Mobly #Santander #Tok & Stok

Empresa

BB e Caixa enxergam além das janelas da Rossi Residencial

20/04/2023
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A mudança de governo veio a calhar para a Rossi Residencial. Segundo o RR apurou, as novas gestões tanto do Banco do Brasil quanto da Caixa Econômica passaram a adotar uma postura mais flexível na renegociação das dívidas da incorporadora, em recuperação judicial desde o ano passado. Segundo o RR apurou, os dois bancos já se mostraram favoráveis à aprovação do plano apresentado pela companhia, que prevê deságios escalonados de até 75% sobre o passivo. Consultado, o Banco do Brasil disse que “não comenta o assunto”. A Caixa também não quis se manifestar. 

O posicionamento da Caixa e do BB sinaliza um receio do governo de que um revés na recuperação judicial da empresa venha a causar abalos sísmicos no setor imobiliário como um todo. A Rossi está majoritariamente focada na classe média, segmento em que a operações de crédito imobiliário não têm, por exemplo, a rede de proteção do Minha Casa, Minha Vida – o financiamento é subsidiado pelo governo e as taxas de juros são fixas. A Caixa é o maior credor da Rossi: a dívida soma cerca de R$ 450 milhões. No caso do BB, o passivo é bem mais miúdo – em torno dos R$ 30 milhões.  

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Rossi Residencial

Finanças

Estados Unidos “volta” ao mapa do Banco do Brasil

17/04/2023
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O RR apurou que o Banco do Brasil estuda abrir três escritórios nos Estados Unidos – um deles em Nova York. A ideia é prioritariamente atender brasileiros que moram em território norte-americano. Trata-se de um passo a mais na estratégia de fortalecimento da operação do BB nos EUA. O primeiro movimento nesse sentido foi a recém-anunciada fusão entre o BB Americas e o BB Miami, que funcionavam como duas unidades de negócio distintas e distantes. Curiosamente, a associação, que saiu do papel na gestão da nova presidente do BB, Tarciana Medeiros, era um projeto de seu antecessor, Fausto Ribeiro. Só que com finalidade diferente: Ribeiro queria vender a operação do banco nos Estados Unidos. Só não foi adiante porque não apareceu uma proposta satisfatória. 

#Banco do Brasil #Estados Unidos

Destaque

BNDES, BB e Caixa lideram o “frentão” da pequena e média empresa

22/03/2023
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O governo pretende descarregar um caminhão de recursos para as pequenas e médias empresas (PMEs). A ideia é usar a trinca BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica, de forma conjunta, para aumentar consideravelmente a oferta de crédito para esse segmento. É quase como se o governo estivesse criando um banco específico para as PMEs, a partir da atuação integrada das três instituições federais. O projeto vem sendo tratado pela equipe econômica como prioridade. Um dos objetivos é possibilitar a redução do elevado endividamento dessas empresas, com a concessão de linhas especiais de crédito a custo mais baixo. Nos três últimos anos, esse universo foi duramente penalizado pela pandemia e pela disparada dos juros, que jogou a inadimplência nas alturas. Há cerca de 5,5 milhões de micro, pequenas e médias empresas envidadas, segundo o mais recente levantamento da Serasa, divulgado em outubro do ano passado. Trata-se do maior número desde o início da série histórica, em 2016.  

Durante a campanha, não custa lembrar, Lula fez seguidas promessas de medidas para aliviar o endividamento das PMEs. Esse “frentão” da pequena e média empresa, capitaneado pelos bancos federais, é também uma tour de force do governo para a redução do desemprego. Os pequenos e médios negócios representam geração de postos de trabalho na veia. Esse segmento foi responsável por mais de 70% dos novos empregos com carteira assinada criados no país em 2022. 

De acordo com os balanços de setembro de 2022, as pequenas e médias empresas respondem por aproximadamente 15% da carteira de crédito dos grandes bancos brasileiros. Trata-se de uma fatia desproporcional ao seu peso na economia: as PMEs têm uma participação de aproximadamente 27% do PIB. Entre os bancos públicos, há um considerável espaço de crescimento. O BNDES é aquele em que os pequenos e médios negócios aparecem com maior representatividade entre os empréstimos totais (23%). No Banco do Brasil e na Caixa, esse índice é bem menor: respectivamente de 10% e 8%. Se serve de alento, todos os três bancos estatais ampliaram o volume de crédito para pequenas e médias empresas no comparativo entre setembro de 2022 e setembro de 2021 – BNDES (7%), Caixa (10%) e BB (18%). Ainda assim, trata-se de um ritmo insuficiente para dar fôlego às PMEs. 

A disposição do governo em aumentar o crédito para as pequenas e médias empresas terá razoável impacto na estratégia dos grandes bancos federais, a começar pelo BNDES. O banco, por exemplo, já estuda tomar recursos no exterior para aumentar sua capacidade de concessão de crédito, muito com foco nas PMEs. O próprio presidente da agência de fomento, Aloizio Mercadante, já defendeu publicamente que o BNDES pague menos dividendos à União, passando a ter isonomia com o Banco do Brasil. Atualmente, o banco da Avenida Chile distribui 60% dos seus lucros aos acionistas, contra 40% do BB.   

#Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica #PIB #PMEs

Agronegócio

Agricultura tenta destravar crédito extra para produtores de fumo

22/03/2023
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O RR apurou que o Ministério da Agricultura está articulando junto à equipe econômica a liberação de recursos adicionais, via Banco do Brasil, para os produtores de fumo da Região Sul. A falta de chuvas está impondo severos prejuízos aos fumicultores, especialmente no Rio Grande do Sul. Há um apelo de ordem social para o crédito extra: parte expressiva da produção é proveniente da agricultura familiar. O setor, ressalte-se, já vem uma safra esfumaçada. No ciclo 2021/22, a produção brasileira de fumo caiu 11%, também afetada por condições climáticas. A queda afeta também o desempenho do Brasil no mercado internacional. Quarto maior produtor de fumo do mundo, o Zimbábue vem adotando uma agressiva estratégia comercial. O país africano tem avançado em mercados consumidores importantes, especialmente Bélgica e Estados Unidos, os dois maiores importadores do fumo brasileiro. O RR apurou que o Ministério da Agricultura está articulando junto à equipe econômica a liberação de recursos adicionais, via Banco do Brasil, para os produtores de fumo da Região Sul. A falta de chuvas está impondo severos prejuízos aos fumicultores, especialmente no Rio Grande do Sul. Há um apelo de ordem social para o crédito extra: parte expressiva da produção é proveniente da agricultura familiar. O setor, ressalte-se, já vem uma safra esfumaçada. No ciclo 2021/22, a produção brasileira de fumo caiu 11%, também afetada por condições climáticas. A queda afeta também o desempenho do Brasil no mercado internacional. Quarto maior produtor de fumo do mundo, o Zimbábue vem adotando uma agressiva estratégia comercial. O país africano tem avançado em mercados consumidores importantes, especialmente Bélgica e Estados Unidos, os dois maiores importadores do fumo brasileiro. 

#Banco do Brasil #Ministério da Agricultura

Negócios

Agronegócio ganha campo na Caixa Econômica

7/03/2023
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A presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano, estuda criar uma vice-presidência de Agronegócio. A nova área viria acompanhada de uma forte estratégia para ampliar ainda mais a operação do banco no crédito rural. No fim do ano passado, a Caixa chegou à marca de R$ 40 bilhões em financiamento agrícola, um salto de mais de 220% no intervalo de 12 meses. Segundo informações filtradas do próprio banco, a meta é romper a barreira dos R$ 100 bilhões em empréstimos até o fim do ano, acelerando um movimento iniciado na gestão de Pedro Guimarães. Mas sem a empáfia do ex-presidente da instituição, que costumava desafiar publicamente o Banco do Brasil e dizer que a Caixa seria líder do crédito rural – o BB, ressalte-se, tem uma carteira no segmento da ordem de R$ 300 bilhões. De quebra, além do business em si, a criação da vice-Presidência de Agronegócio teria ainda uma serventia política. A área funcionaria como um canal de interlocução com o Congresso, administrando os pleitos da bancada ruralista, o que significa administrar os pleitos dos grandes empresários do agronegócio. 

#Agronegócio #Banco do Brasil #Caixa Econômica

Política

Bancada ruralista quer permanência de vice-presidente do BB

25/01/2023
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Há uma articulação da bancada ruralista pela permanência de Renato Naegele na vice-presidência de Agronegócio do Banco do Brasil. Sob sua gestão, a carteira de crédito rural do BB chegou à marca de R$ 300 bilhões, com um acréscimo de R$ 100 bilhões em um período de um ano e meio. O lobby pró-Naegele tem algumas curiosidades. Um dos principais articuladores para que o executivo siga no cargo é o senador Wellington Fagundes (PL-MT), até outro dia um bolsonarista de carteirinha, que tem feito tentativas de aproximação com o governo Lula. Além disso, em certo momento da gestão Bolsonaro, a bancada ruralista chegou a ter entreveros com Naegele por dificuldades de ter alguns de seus pleitos junto ao BB atendidos. Pelo jeito, esse problema deixou de existir.

#Banco do Brasil

Negócios

BB fica no Banco Patagônia

20/01/2023
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Circula no Banco do Brasil a informação de que a nova diretoria desistiu de vender a participação da instituição no Banco Patagônia, na Argentina. O que se diz nos corredores do BB é que não se trata exatamente de uma decisão corporativa, mas, sim, uma determinação de cima para baixo, ancorada nas boas relações entre os presidentes Lula e Alberto Fernández. Em contato com o RR, o Banco do Brasil preferiu não comentar.

#Banco do Brasil

Política

Fávaro quer esticar seu latifúndio de poder até o BB

3/01/2023
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O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), futuro ministro da Agricultura, tenta avançar mais algumas jardas na estrutura de Poder do governo Lula. Favaro quer emplacar o futuro vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, em substituição a Renato Naegele. O titular do cargo está sentado sobre uma dinheirama, leia-se a carteira de crédito rural do BB, acima dos R$ 300 bilhões.  

#Banco do Brasil

Política

Vice do BB pode ter sobrevida no governo Lula

28/12/2022
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Assessores de Fernando Haddad cogitam a permanência do atual vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Ênio Mathias, no cargo. Mathias ganhou pontos entre os petistas durante a transição. Foi o principal interlocutor do BB junto ao próprio Haddad e também Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann.

#Banco do Brasil #Fernando Haddad #Gleisi Hoffmann

Negócios

Lone Star cobra um pedágio milionário para deixar a Atvos

27/12/2022
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O Lone Star vai vender caro sua posição na Atvos, antigo braço sucroalcooleiro da Odebrecht. O fundo norte-americano até está disposto a encerrar o contencioso para reassumir o controle da empresa. Mas, para isso, valendo-se do chapéu de credor, quer direito de preferência no pagamento das dívidas da companhia. Os norte-americanos alegam ter mais de R$ 1 bilhão a receber da Atvos. A briga é encarniçada.  Conforme o RR antecipou, o Lone Star entrou na Justiça para brecar a transferência do controle da empresa para o fundo Mubadala, costurada pelos bancos credores, notadamente BNDES e Banco do Brasil. Por trás do Lone Star encontra-se o investidor norte-americano de origem irlandesa John Grayken, conhecido no mercado por transformar uma mesa de negociações em um campo de batalha, de onde quase sempre sai como vencedor.

#Atvos #Banco do Brasil #BNDES #Lone Star #Odebrecht

Política

Economistas do PT são candidatas ao comando do BB

14/12/2022
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Os nomes de duas economistas do PT entraram na pauta de especulações para a presidência do Banco do Brasil: Juliane Furno e Laura Carvalho. Ambas pesam como chumbo nas ações do banco. Talvez seja melhor fechar o capital do BB.

#Banco do Brasil #PT


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Praça de pedágio

13/10/2022
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O governador reeleito do Mato Grosso, Mauro Mendes, bateu à porta da Caixa Econômica e do Banco do Brasil em busca de um acordo para a renegociação das dívidas da Rota do Oeste, operadora da BR-163. Em conversa com o RR, o governo mato-grossense confirmou as tratativas com os dois bancos federais. O passivo da empresa junto ao BB e à CEF soma R$ 458 milhões. O governador Mauro Mendes aposta na proximidade com o presidente Jair Bolsonaro para fechar a repactuação das dívidas ainda neste ano. O acordo é de suma importância para o governo do estado, que está assumindo a concessão da BR-163, por meio da MTPar. Na semana passada, o TCU deu o sinal verde para a transferência da Rota da Oeste, leia-se Odebrecht Transport (OTP), ao estado pelo valor simbólico de R$ 1. No pacote, o governo herdará uma dívida de quase R$ 2 bilhões. Mendes, ressalte-se, já prometeu investimentos de aproximadamente R$ 1,2 bilhão na rodovia

#Banco do Brasil #Caixa Econômica Federal #Mauro Mendes #MTPar


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Poliana

29/09/2022
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O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Bruno Eustáquio, diz que o Porto de Santos vai ser privatizado na segunda metade de dezembro. Claro, claro… Certamente o governo vai vender também o Banco do Brasil no Natal e a Petrobras no Réveillon…

#Banco do Brasil #Ministério da Infraestrutura #Petrobras #Porto de Santos


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A cautela consignada do BB e da Caixa

2/09/2022
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Há ruídos entre o Palácio do Planalto e o Banco do Brasil e a Caixa. O motivo é a demora dos dois bancos em iniciar a oferta de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. As duas instituições ainda parecem tratar o assunto com prudência. Em contato com o RR, o BB disse que “avalia condições técnicas e negociais com base na regulamentação definida pelo governo federal.” A Caixa, por sua vez. informou que “as condições do crédito consignado, destinado aos beneficiários do Auxílio Brasil, serão divulgadas e oferecidas após a publicação de portaria do Ministério da Cidadania, com as normas complementares sobre a operação.”

#Auxílio Brasil #Banco do Brasil #Caixa Econômica #Ministério da Cidadania


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Vai dar namoro?

14/07/2022
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Há rumores que o Nubank e o Banco do Brasil conversam sobre o futuro da BB DTVM. Se rolar o namoro, será um susto para todo o mercado.

#Banco do Brasil #BB DTVM #Nubank


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O curto-circuito no papo dos “Economistas do Brasil”

28/06/2022
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A leitura da lavação de roupa suja do grupo “Economistas do Brasil”, vazada nas mídias no último fim de semana, não revela nada muito explosivo, além de teses fascistoides do ex-presidente do Banco do Brasil Rubem de Freitas Novaes. O RR teve acesso ao conteúdo das conversas. O ex-presidente da Petrobras Roberto Castello Branco, que se desentendeu com Novaes no grupo de economistas, não disse nada de tão novo que já não tenha dito antes, por ocasião da sua conturbada saída do cargo. Castello, em vários pontos da conversa, reforça o que já tinha falado: a tentativa permanente de Bolsonaro em intervir na Petrobras e sua disposição de não ceder às demandas despropositadas. No mais, são pedidos do presidente para mudar a regra de correção dos preços dos combustíveis e queixas da comunicação da estatal. Quem posa de Darth Vader no lado negro da força é Novaes, com sugestões horrorosas para o combate à inflação e, diga-se de passagem, a busca obsessiva de fazer de uma afamada jornalista inimiga no 1 não só dos economistas interlocutores no grupo, mas de todo o Brasil.

#Banco do Brasil #Petrobras #Roberto Castello Branco #Rubem de Freitas Novaes


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Nova roupagem

23/06/2022
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Após desistir da venda do BB Americas, o Banco do Brasil pretende dar uma guinada na operação, com foco na área de private banking e alta renda. Além disso, a controlada deixará de ser um negócio insular e será absorvida pelo próprio BB, em Miami.

#Banco do Brasil #BB Americas


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Os bons pagadores

15/06/2022
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Um indicador alvissareiro: o Banco do Brasil – administrador do Fundo de Garantia de Operações do Pronampe – projeta novas quedas no nível de inadimplência do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O BB, segundo o RR apurou, já trabalha com uma estimativa para os pagamentos em atraso próxima dos 3% em agosto. Ressalte-se que, entre janeiro e abril, o índice de inadimplência do Pronampe já recuou de 5,3% para 4%.

#Banco do Brasil #Pronampe


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PEC do ICMS atinge o setor bancário na veia

9/06/2022
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Em primeiro, o Banco do Brasil; em segundo, a Caixa Econômica; em terceiro, o Itaú; em quarto, o Bradesco; e depois, a uma larga distância os outros. Esse é mais ou menos o ranking dos bancos que mais vão perder com a PEC do ICMS, segundo um integrante do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O setor bancário – leia-se os quatro bancos citados, que representam cerca de 80% do segmento – é quem mais vai sofrer com a derrama dos estados e alguns municípios, caso a PEC venha a ser aprovada.

Há dúvidas maiores sobre a ordem da sangria entre o terceiro e o quarto lugares. Mas a dupla de bancos que está no pódio é campeoníssima nas perdas futuras e deverá, portanto, pagar bem menos dividendos à União. O Confaz já atualizou suas projeções para a queda da arrecadação dos estados: o rombo estimado subiu de R$ 83 bilhões para até R$ 110 bilhões. Mesmo que a União repasse entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões, esse dinheiro não cobre metade do buraco.

São 27 entes federativos que não terão solução a não ser o corte de despesas, incorrendo, em hipótese contrária, na Lei da Responsabilidade Fiscal por improbidade administrativa. Todos passam a ter teto de ICMS sobre combustíveis para compensar o furo no teto das despesas do governo. A partir de outubro a maior parte deles ficaria com o caixa negativo. Essa situação de crash estadual será, inevitavelmente, repassada à rentabilidade bancária, quer seja através da redução de floating, quer seja sobre impacto no caixa ou mesmo em função da queda do PIB dos estados. O RR perguntou à Febraban se há algum cálculo em relação ao impacto potencial da PEC do ICMS sobre a rentabilidade futura do setor. A entidade disse não ter “a informação solicitada”.

#Banco do Brasil #Bradesco #Caixa Econômica #Confaz #ICMS #Itaú


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Último capítulo?

25/04/2022
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A saga da família Saraiva à frente da rede de livrarias de mesmo nome parece caminhar para o seu epílogo. Há tratativas para que a Travessia Securitizadora assuma o controle da empresa, em recuperação judicial. A Travessia se tornou a maior credora da Saraiva ao comprar a dívida da companhia junto ao Banco do Brasil, no valor de R$ 120 milhões. Consultada, a Travessia Securitizadora confirmou ser “credora de determinados créditos no âmbito da recuperação judicial da Saraiva.” Já a rede de livrarias não se manifestou.

#Banco do Brasil #Saraiva


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Dono do pedaço

13/04/2022
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Segundo fonte do RR, o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, descartou em alto e bom som a quatro deputados da bancada ruralista a demissão do vice-presidente de agronegócios, Renato Luiz Naegele. O executivo é tido pelos parlamentares como um osso duro de roer.

#Banco do Brasil #Fausto Ribeiro


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Sem açúcar e sem afeto

31/03/2022
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O fundo norte-americano LoneStar busca um comprador para a Atvos, o antigo braço sucroalcooleiro da Odebrecht. O negócio, no entanto, é complexo, seja pela dívida da companhia – em torno de R$ 12 bilhões -, seja pela disputa jurídica entre os norte-americanos e os grandes credores financeiros. A LoneStar assumiu o controle da Atvos, mas enfrenta forte resistência do Banco do Brasil e do BNDES, entre outras instituições.

#Banco do Brasil #BNDES #LoneStar #Odebrecht


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Agricultores devem ter seu “auxílio emergencial”

25/03/2022
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O governo estuda medidas para mitigar os prejuízos impostos pela seca aos médios e grandes produtores rurais.  Uma das ideias discutidas é a concessão de uma linha de crédito emergencial do Banco do Brasil. Outra iniciativa em análise é um waiver temporário para o pagamento de empréstimos realizados no âmbito do Plano Safra 2021-22, leia-se um volume total de R$ 250 bilhões – medida similar foi adotada em 2020 por causa da pandemia. A suspensão dos pagamentos beneficiaria ruralistas das áreas mais afetadas pela estiagem, notadamente a Região Sul.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, a quebra da safra de grãos foi a maior em dez anos. Os prejuízos apenas dos produtores de soja e milho superam os R$ 35 bilhões. No Centro-Oeste, por sua vez, as perdas somente com a soja chegam a R$ 15 bilhões. Não obstante os efeitos das secas, sob certo aspecto os agricultores estão pedindo ajuda de gulosos. O carry over é positivo: em fevereiro, por exemplo, as exportações do agronegócio subiram 65% em relação ao mesmo mês em 2021.

Ressalte-se que o governo já deu um refresco para os pequenos agricultores, com a liberação de R$ 1,2 bilhão por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). No entanto, há uma grande pressão do agronegócio, potencializada pela bancada ruralista, por medidas voltadas ao médio e grande produtor. Os pleitos têm sido levados ao presidente Jair Bolsonaro notadamente pelo senador Luiz Carlos Heinze, um dos próceres da Frente Parlamentar da Agricultura.

#Banco do Brasil #Jair Bolsonaro #Pronaf #Rio Grande do Sul


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Nova roupagem

23/03/2022
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Dentro do Banco do Brasil, começa a ganhar força a ideia de transformar o BB Americas em um banco digital. Seria uma forma de pedalar o crescimento do negócio, seja para permanecer sob o guarda-chuva do BB, seja para finalmente deslanchar a sua venda. O BB Americas, sediado em Miami, está sobre o balcão há mais de três anos.

#Banco do Brasil #BB Americas


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Sistema presidencialista

23/02/2022
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Em conversas com assessores, Jair Bolsonaro tem feito rasgados elogios ao presidente do BB, Fausto Ribeiro: “Nada acontece no banco sem que eu saiba antes”, costuma repetir Bolsonaro.

#Banco do Brasil #Jair Bolsonaro


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Banco do Brasil e Votorantim discutem seu divórcio societário

9/02/2022
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O RR apurou que os Ermírio de Moraes e o Banco do Brasil retomaram conversações para o IPO do BV (ex-Banco Votorantim). Segundo uma fonte do próprio BB, o banco estatal pretende aproveitar a oferta pública para reduzir substancialmente sua participação acionária, de 49,99%. Seria um primeiro movimento rumo à porta de saída. Posteriormente, de acordo com a mesma fonte, o BB colocaria o restante das ações em mercado, ou os papéis seriam recomprados pelo próprio Grupo Votorantim. Procurados pelo RR, o Banco do Brasil e o BV não quiseram se manifestar.

O fato é que o desenlace entre os Ermírio de Moraes e o BB tornou-se o caminho natural, tanto para um lado quanto para o outro. Para o BB, essa operação paralela não significa uma vantagem competitiva. Pelo contrário. Banco do Brasil e BV concorrem em diversas áreas, como, por exemplo, na concessão crédito para a compra de veículos. Não há nada que o antigo Banco Votorantim faça que o BB não possa fazer sozinho e com uma escala muito superior.

Por sua vez, os Ermírio de Moraes também têm motivos para aumentar sua participação no BV. O que antes era um patinho feio hoje se consolidou como um ativo estratégico no leque de operações do Grupo Votorantim. Mais do que isso: o banco virou um negócio bem azeitado e rentável. No ano passado, o BV teve lucro de R$ 1,5 bilhão – entre setembro e dezembro, registrou o maior ganho trimestral da sua história (R$ 421 milhões).

Nos três anos anteriores, o banco manteve um resultado médio sempre superior a R$ 1 bilhão, com um retorno sobre patrimônio também médio de 12%. Em nada lembra o BV do início da década: entre 2011 e 2013, a instituição teve um prejuízo acumulado de R$ 2,7 bilhões. Guardadas as devidas proporções, a associação entre o Banco do Brasil e o BV se assemelha ao ingresso da Caixa no Banco PanAmericano, ambas no governo Lula. Foram operações de ajuda. O BB entrou no capital do então Banco Votorantim, em 2009, em um momento em que a instituição passava por um delicado momento, no rastro da crise dos subprime. São águas passadas. Hoje, o divórcio societário é um jogo de ganha e ganha para o BB e para a Votorantim.

#Banco do Brasil #Banco Votorantim #Ermírio de Moraes


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UBS aposta suas fichas na privatização do Banco do Brasil

4/01/2022
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A missão é difícil, mas não impossível. É o que pensa o UBS sobre a privatização do Banco do Brasil. O lobby do banco suíço em Brasília é feito à luz do sol, quer seja no Congresso, quer seja no Ministério da Economia. Neste último, conta com um aliado declarado: o ministro Paulo Guedes, que, na aurora do governo Bolsonaro, anunciou sua intenção de que o BB fosse desestatizado e que seu futuro dono fosse o UBS.

O banco helvético já está com um pé dentro da estatal. É sócio majoritário (50,01%) do banco de investimento e de uma corretora de valores, que operará em cinco países latino-americanos – Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai -, conforme comunicado feito à CVM. Com a associação, o UBS passa a dividir com o BB a administração de grandes fortunas, além das operações no mercado de capitais.

Procurados, o UBS e o Ministério da Economia não quiseram se pronunciar. O UBS tem usado essa “cabeça de ponte” para convencer o próprio funcionalismo do BB. Os suíços têm ainda no deputado Eduardo Bolsonaro seu maior aliado no Palácio do Planalto. Eduardo meio que comanda o lobby dos helvéticos no Congresso. Mas mesmo que seu pai, Jair Bolsonaro, se torne carta fora do baralho em 2023, o UBS acredita que poderá sensibilizar Lula, caso o candidato petista seja eleito, com uma “privatização meia bomba”, ou seja, com golden share, diferença mínima no controle acionário e restrição à venda para outra empresa.

Um dos argumentos usados pelos defensores da venda da instituição é matusalênico. Com a Caixa Econômica cada vez mais ingressando em áreas que eram circunscritas ao BB, como o crédito agrícola, não faria sentido a União controlar duas instituições financeiras. A privatização do BB, portanto, seria diferente da Petrobras. A questão é tirar do imaginário brasileiro o simbolismo de um Banco do Brasil estatal. Provavelmente, nem Lula consegue.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Lula #Petrobras


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Dinheiro para o algodão

27/12/2021
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Pode ter sido só para encerrar a choradeira. Mas Jair Bolsonaro comprometeu-se com parlamentares baianos a liberar recursos, via Banco do Brasil ou Banco do Nordeste, a produtores de algodão do estado. As fortes chuvas no centro-sul da Bahia das últimas semanas impuseram perdas consideráveis aos produtores locais. As inundações coincidiram com a fase de plantio.

#Banco do Brasil #Banco do Nordeste #Jair Bolsonaro


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Confissão de culpa?

8/12/2021
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O Ministério da Economia estuda transferir a gestão do Crediamigo, sob responsabilidade do Banco do Nordeste (BNB), para a Caixa ou o Banco do Brasil. A medida permitiria a expansão do programa de microcrédito para todo o país. Funcionaria também como uma resposta mais dura às suspeições que cercam a administração da carteira de R$ 7,5 bilhões. As denúncias, levantadas pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, custaram a demissão do então presidente do BNB, Romildo Rolim. Desde então, ressalte-se, o assunto virou uma novela dentro do próprio banco. A instituição abriu nova concorrência para a cogestão do Crediamigo, em substituição ao Instituto Nordeste Cidadania, alvo de denúncias de Costa Neto. Ocorre que as três empresas que se candidataram à licitação já foram inabilitadas. Procurado, o Ministério da Economia não quis se manifestar.

#Banco do Brasil #Banco do Nordeste #Crediamigo #Ministério da Economia


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Banco do Brasil Power

16/11/2021
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O Banco do Brasil pretende chegar ao fim de 2024 com nove usinas solares “próprias”, construídas em parcerias com grupos do setor elétrico – segundo informação confirmada pelo próprio BB. Hoje, são sete geradoras fotovoltaicas que abastecem as próprias agências da instituição. A meta fixada pelo banco é atingir, até 2024, 90% do seu consumo de energia provenientes de fontes renováveis.

#Banco do Brasil


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Persona non grata

13/10/2021
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A bancada ruralista está pedindo a cabeça do vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Renato Naegele. O executivo não tem sido, digamos assim, sensível às demandas dos parlamentares.

#Banco do Brasil


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Mudança de rota

7/10/2021
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O RR apurou que o Banco do Brasil estuda o IPO da BB DTVM. Seria uma inflexão em relação à venda de parte do capital para um sócio, notadamente estrangeiro, proposta sobre a mesa desde o início da gestão Jair Bolsonaro/Paulo Guedes.

#Banco do Brasil #Jair Bolsonaro #Paulo Guedes


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Casa própria

6/10/2021
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O Banco do Brasil planeja aumentar consideravelmente a oferta de crédito imobiliário em 2022. Segundo informações filtradas da própria instituição, a meta é chegar a uma carteira da ordem de R$ 60 bilhões ao fim do ano que vem, contra os atuais R$ 46 bilhões.

#Banco do Brasil


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Uma fatura previdenciária para o BB

10/09/2021
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A federalização de bancos estaduais, a maioria dos fim dos anos 1990, traz ônus ao governo até hoje. A Primeira Turma do TST reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para julgar a ação civil pública em que funcionários do Banco do Brasil egressos dos antigos Banco do Estado do Piauí, Nossa Caixa e Banco do Estado de Santa Catarina reivindicam o direito de associação retroativa aos planos da Previ. Segundo fontes do TST, seriam grandes as chances de que a Corte dê ganho de causa aos trabalhadores. Com isso, o Banco do Brasil teria de arcar com parte da contribuição previdenciária desses funcionários. O prejuízo chegaria a algumas centenas de milhões de reais. Procurado, o BB disse ter conhecimento da posição do TST “por meio de publicação oficial” e que “está recorrendo da decisão.”

#Banco do Brasil #Previ #TST


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Será que agora vai?

2/09/2021
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O Banco do Brasil estaria em conversações com o UBS para a venda do controle do Banco Patagônia, na Argentina. A instituição argentina mofa sobre o balcão há pelo menos três anos. Até agora, as poucas propostas apresentadas teriam ficado abaixo do esperado pelo BB. Os suíços, ao menos, já conhecem razoavelmente o negócio. O UBS tem uma parceria comercial com o Patagônia. Procurados, Banco do Brasil e UBS não se pronunciaram.

#Banco do Brasil #Banco Patagônia


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Governo estuda um “Bolsa Semente”

23/08/2021
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Vem aí o “auxílio emergencial do campo”. O governo está costurando um projeto para a renegociação de dívidas do agronegócio junto aos bancos públicos, sobretudo o Banco do Brasil. Os estudos vêm sendo conduzidos dentro da Casa Civil, com a participação do Ministério da Agricultura. A medida beneficiaria notadamente pequenos produtores rurais, contemplando passivos contraídos ao longo dos últimos 12 meses. Estima-se que o estoque de dívidas seja da ordem de R$ 10 bilhões. São mais de três milhões de agricultores. É gente que planta. E, principalmente, que vota. O alvo da proposta é certeiro: os compromissos em questão não estão cobertos pelo programa lançado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional no ano passado para a renegociação de débitos de agricultores familiares inscritos na Dívida Ativa da União. Procurada pelo RR, a Casa Civil não quis se manifestar.

#Banco do Brasil #Ministério da Agricultura


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Rota de escape

13/08/2021
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O Banco do Brasil pressiona pela retomada do IPO do Banco Votorantim. O BB enxerga a operação como trampolim para a venda, ao menos, de uma parcela da sua participação de 49,99% das ações ordinárias. Mas, os Emírio de Moraes dão pinta de que não têm a menor pressa para abrir o capital. Consultados, BB e Votorantim não se manifestaram.

#Banco do Brasil #Banco Votorantim #Emírio de Moraes


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Era Ciro Nogueira

6/08/2021
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O vice-presidente de Varejo do Banco do Brasil, Carlos Motta, balança no cargo. O PP, de Ciro Nogueira, estaria trabalhando para emplacar em seu lugar o nome do atual presidente do Banco Regional de Brasília, Paulo Henrique Costa.

#Banco do Brasil #Ciro Nogueira

Justiça

A prova dos nove da Candido Mendes

22/07/2021
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A proposta de recuperação judicial da Universidade Candido Mendes (UCAM) já teria recebido dez pedidos de impugnação por parte de credores, entre os quais o Banco do Brasil e escritórios de advocacia que atenderam a instituição. Segundo o sócio de uma dessas bancas, há divergências em relação aos valores das dívidas da empresa. A fonte do RR calcula, por exemplo, que o passivo da Universidade Candido Mendes com o condomínio do Edifício Assembleia 10, no Centro do Rio, chega perto dos R$ 80 milhões. Consultada, a instituição reconhece os atrasados, mas garante que a soma, “incluída no plano”, é de R$ 52 milhões.

#Banco do Brasil #Universidade Candido Mendes


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“Governança”

13/07/2021
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O presidente do BB, Fausto Ribeiro, aprendeu a lição com o tombo de seu antecessor, André Brandão. Antes de qualquer decisão, tem compartilhado todos os projetos mais sensíveis com Paulo Guedes – consequentemente, com o Palácio do Planalto.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes


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Uma história cada vez mais enrolada

8/07/2021
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A enroscada saga da Usina São Fernando – ver RR de 25 de junho – teve um novo capítulo. Funcionários da sucroalcooleira vêm fazendo gestões junto ao BNDES e ao Banco do Brasil, os dois maiores credores da empresa, na tentativa de aprovar a venda do controle à Millenium Holdings. Esta última teria se comprometido a contratar parte dos 1,2 mil trabalhadores demitidos da usina. Ocorre que a Millenium venceu o leilão judicial, mas não levou. Foi desclassificada pela Justiça, que aceitou a oferta da segunda colocada, a Energética Santa Helena – pelo que se diz nos bastidores, com o apoio do BNDES e do BB.

#Banco do Brasil #BNDES


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Imprimatur

7/07/2021
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Todos os nomes dos novos vice-presidentes do BB e de presidentes de subsidiárias do banco têm passado pela peneira da Casa Civil. O governo Bolsonaro quase teve o constrangimento de nomear um aliado de Cid e Ciro Gomes, Amauri Aguiar de Vasconcelos, para o comando da BB Seguridade.

#Banco do Brasil #Casa Civil #Ciro Gomes


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Saída em bloco

5/07/2021
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Previ, Petros e Funcef reabriram conversações para a venda conjunta das suas participações na Invepar. Segundo o RR apurou, a maior pressão pelo negócio vem do fundo de pensão do BB.

#Banco do Brasil #Funcef #Invepar #Petros #Previ


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A nova fritura de Waldery Rodrigues

16/06/2021
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Há uma pressão dos senadores da base governista – a exemplo de Ciro Nogueira e Eduardo Girão – pela saída de Waldery Rodrigues Junior do Conselho de Administração do Banco do Brasil. Rebaixado de secretário especial da Fazenda para assessor de Paulo Guedes, Rodrigues fez desafetos no Senado durante a conturbada negociação do Orçamento. Ressalte-se que o Centrão está mandando e desmandando no BB: sancionou a nomeação de Fausto Ribeiro para a presidência do banco e emplacou Renato Naegele na vice presidência de agronegócio – indicação atribuída ao senador Wellington Fagundes (PL-MT).

#Banco do Brasil #Ciro Nogueira #Eduardo Girão


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Os corpos que caem

2/06/2021
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Além da iminente mudança no comando da BB Seguridade, o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, deverá
estender à dança das cadeiras à Brasilprev. Ressalte-se que a atual presidente da empresa, Angela de Assis, está no cargo há apenas seis meses.

#Banco do Brasil


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Mais adubo financeiro para o Plano Safra

21/05/2021
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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, está fazendo gestões junto ao Banco do Brasil para garantir que a instituição aumente o volume de recursos para o próximo Plano Safra – no ano passado, o BB liberou R$ 103 bilhões.

#Banco do Brasil


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Faxina de ativos no Banco do Brasil

15/04/2021
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O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, está decidido a levar adiante duas operações que seu antecessor, André Brandão, deixou em banho-maria: as vendas da participação no Banco Patagonia e do BB Américas, em Miami. O que se diz no banco é que Ribeiro pretende selar os dois negócios até outubro. Nada que faça muita diferença: os dois ativos têm baixo valor ou relevância para o BB.

#Banco do Brasil #Fausto Ribeiro


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“Operação casada”

9/04/2021
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Após a Caixa Econômica fechar a venda da sua participação no Banco Pan, agora é a vez do Banco do Brasil botar pressão para acelerar o IPO do Banco Votorantim. Se não será uma porta de saída em definitivo, a oferta de capital ao menos permitirá ao BB reduzir significativamente a sua fatia na instituição financeira dos Ermírio de Moraes. O Banco do Brasil estima arrecadar até R$ 2 bilhões com a venda de parte de suas ações no Votorantim.

#Banco do Brasil


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Desgosto pessoal

31/03/2021
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Segundo uma fonte próxima a Helio Magalhães, sua renúncia à presidência do Conselho do Banco do Brasil teria menos a ver com uma reação à interferência de Jair Bolsonaro na instituição e mais com uma decepção particular. Magalhães era um dos cotados para assumir o comando do BB com a saída de André Brandão. Tinha, inclusive, o apoio de Paulo Guedes.

#Banco do Brasil #Jair Bolsonaro


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Escolhido a dedo 2

24/03/2021
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Uma fonte do RR que conversou com o novo presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, garante que dessa vez Jair Bolsonaro não terá problemas. No que depender do executivo, todas as decisões fulcrais passarão pelo Palácio do Planalto.

#Banco do Brasil #Jair Bolsonaro #Palácio do Planalto


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Pandemia 1

17/03/2021
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Enfim, o RR teve uma boa notícia: o governador da Bahia, Rui Costa, negocia com o Banco do Brasil um empréstimo de R$ 1,5 bilhão para a compra de aproximadamente dez milhões de doses da vacina russa Sputnik V.

Pandemia 2

Não que Jair Bolsonaro vá se preocupar com isso. Mas a cardiologista Ludhmila Hajjar tem uma grande rede
na comunidade dos médicos. Nos últimos dias, chegou-se a discutir um manifesto de desagravo a Ludhmila.

Pandemia 3

Mais um indicador do avanço da Covid-19 no Rio: a Rede D´Or, dona dos principais hospitais particulares da cidade, está recrutando médicos recém-formados para dar conta do atendimento dos infectados em UTIs.

#Banco do Brasil #Ludhmila Hajjar #Rede D'Or #Rui Costa


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Operação-abafa

12/03/2021
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Paulo Guedes tem procurado asserenar os ânimos entre os conselheiros do Banco do Brasil para evitar uma “Petrobras 2”, leia-se a renúncia de integrantes do board após as ingerências de Jair Bolsonaro na instituição.

André Brandão está disposto a deixar a presidência do BB antes do governo definir seu substituto. Virou uma questão de honra.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes


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Sai Paulo, fica Pedro

10/03/2021
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Paulo Guedes tirou o corpo fora e abandonou o lobby pela indicação de Eduardo Dacache, atual presidente da Caixa Seguridade, para o comando do Banco do Brasil. Pedro Guimarães, presidente da Caixa, ficou sozinho na campanha pela nomeação de Dacache.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes


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“O BB é meu”

5/03/2021
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O recado já está com Paulo Guedes: Jair Bolsonaro quer que o novo presidente do Banco do Brasil, seja ele quem for, reavalie o plano de fechamento de 300 agências em todo o país. Qualquer corte razoável nesse número já será uma festa para Bolsonaro.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes


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Corrida sucessória

4/03/2021
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Além do presidente da Caixa Seguridade, Eduardo Dacache, outro nome corre por fora, ou melhor, por dentro para assumir a presidência do Banco do Brasil: Hélio Magalhães, ex-no 1 do Citi no Brasil e atual presidente do Conselho do BB.

#Banco do Brasil #Caixa Seguridade


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Ao Deus dará

18/02/2021
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Assessores mais próximos de Paulo Guedes apostam que ele não vai mover um dedo para salvar a pele do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, das garras do Centrão. Já bastou o desgaste que Guedes teve ao segurar Brandão no banco depois do recente anúncio das cinco mil demissões.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes


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Pendurado

5/02/2021
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“Ele está pendurado. Mais uma e leva cartão vermelho”. Em conversas reservadas, é assim que Jair Bolsonaro se refere ao presidente do Banco do Brasil, André Brandão.

#Banco do Brasil


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Crédito de sobra

2/02/2021
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A ministra Tereza Cristina vem pleiteando ao presidente do Banco do Brasil, André Brandão, a redução dos juros para o financiamento rural. O foco é o Plano Safra 2021/22, que será anunciado em junho. Tereza, por sinal, está com crédito na casa: foi uma das responsáveis por interceder junto ao presidente Jair Bolsonaro para evitar a demissão de Brandão.

#Banco do Brasil #Tereza Cristina


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Adeus China

22/01/2021
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Depois de quase ser degolado, o presidente do Banco do Brasil, Andre Brandão, parece querer agradar Jair Bolsonaro. O BB está ultimando os preparativos para fechar seu escritório em Xangai. Curiosamente, mesmo com a patrulha bolsonarista, seu antecessor, Rubem Novaes, ampliou as atividades do BB na China.

#Banco do Brasil


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Escolha ou falta de escolha?

20/01/2021
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Mantido no cargo – ao menos, por ora -, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, pretende manter a operação do BB Americas, nos Estados Unidos. Não se sabe se é por convicção no negócio ou pela falta de comprador – o ativo está sobre o balcão há mais de um ano.

#Banco do Brasil


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Um xerife de olhos vendados

19/01/2021
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A CVM foi no mínimo omissa no caso do Banco do Brasil. Como pode haver interferência externa na decisão de fechamento de agências e cortes de pessoal já aprovada pelo Conselho de Administração? Assim como não é permitida a presença de ministros no board do BB, não cabe a ingerência do acionista controlador para criar embaraços à gestão. Se André Brandão, presidente da instituição, tivesse um pouco de juízo, pegava seu banquinho e saia de mansinho, como diria Raul Gil.

#Banco do Brasil #CVM


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Contramão

4/01/2021
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As seguidas declarações do novo presidente do Banco do Brasil, André Brandão, tratando a venda de subsidiárias como algo não prioritário, têm provocado um crescente incômodo no ministro Paulo Guedes.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes


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“Minha terra, minha vida”

11/12/2020
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O Ministério da Agricultura, mais precisamente o Incra, vai lançar um programa de crédito fundiário voltado à venda de lotes para agricultores familiares. Em contrapartida, os produtores terão de se comprometer a negociar parte da sua colheita para o Programa de Aquisição de Alimentos da Pasta da Agricultura. O Banco do Brasil vai ser o agente financeiro do projeto, segundo as negociações do Incra. A primeira área prevista para ser ofertada está em Mato Grosso. No governo Lula, uma iniciativa semelhante fez grande sucesso. Mas, isso, claro, não será lembrado.

#Banco do Brasil #Ministério da Agricultura


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Au revoir, Paris

1/12/2020
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Uma fonte do Banco do Brasil cravou com todas as letras: após desativar os escritórios de Milão e Madri, o BB vai fechar sua representação em Paris. Segundo o informante do RR, funcionários da filial já teriam sido comunicados da decisão. O motivo da medida é a baixa performance da operação. Consultado especificamente sobre o encerramento das suas atividades na capital francesa, o banco não se pronunciou. O Banco do Brasil informou que “promove, desde o início do ano, processo de reestruturação de suas unidades no exterior com o objetivo de ganhar mais eficiência para sua atuação internacional”.

#Banco do Brasil


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BB Digital

9/11/2020
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Projeto tocado pelo novo presidente do Banco do Brasil, André Brandão, e ainda guardado a sete chaves: a cisão da carteira digital do BB e a criação de um novo a banco a partir dessa costela.

#Banco do Brasil


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Legado Novaes

29/10/2020
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Rubem Novaes ainda “manda” no Banco do Brasil. A nomeação de Marcio Hamilton Ferreira para a presidência da BB Seguridade deve ser creditada na conta do ex-presidente do banco. Ferreira foi um dos executivos mais próximos de Novaes durante a sua gestão. Também por indicação do ex-presidente do BB, comandou antes a Brasilprev.

#Banco do Brasil


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Pires na mão

22/10/2020
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O governador Romeu Zema recorreu ao próprio presidente Jair Bolsonaro na tentativa de fechar, ainda neste ano, um empréstimo  conjunto do BB e da Caixa da ordem de R$ 7 bilhões. Sobre a mesa uma proposta de securitização dos royalties que o governo mineiro tem a receber das vendas de nióbio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) até 2032. Zema tentou vender os recebíveis em mercado, mas a pandemia acabou com a operação. Zema está convicto de que Paulo Guedes, com quem vinha negociando, sentou em cima do assunto.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Romeu Zema


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Porta de saída

26/08/2020
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O Banco do Brasil espera apenas a pandemia dar uma trégua para vender sua participação de 17% na Kepler Weber. Procurado, o BB informa que “avalia periodicamente seu portfólio, na premissa de estudar todas as opções disponíveis”. Para bom entendedor…

#Banco do Brasil


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Canto do cisne

17/08/2020
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Na reta final de sua gestão à frente do Banco do Brasil, Rubem Novaes tenta insistentemente junto ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, acelerar a autorização para a parceria entre o Banco do Brasil Investimentos e o UBS. Está difícil.

#Banco do Brasil


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Banco do Brasil na malha fina do TCU

7/08/2020
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A compra de carteiras de crédito do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil está na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo informações filtradas do TCU, a Corte deverá questionar os critérios utilizados pelo BB, sócio do Votorantim, para fechar a operação, no valor de R$ 395 milhões. O negócio, ressalte-se, foi sacramentado no apagar das luzes da gestão de Rubem Novaes à frente do banco estatal. Procurado, o BB informa que não recebeu “até o momento, notificação do TCU para o assunto mencionado”.

#Banco do Brasil #Banco Votorantim


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O sinal de alerta que vem do STF

28/07/2020
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É grande a apreensão na área de marketing do Banco do Brasil, comandada por Ana Kakinoff. O pedido de demissão de Rubem Novaes no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes notificou o banco a prestar esclarecimentos sobre anúncios em sites acusados de disseminar fake news alimentou a percepção de que algo mais grave está por vir. O temor na cúpula do marketing do BB é pagar com o CPF por eventuais erros no CNPJ.

#Alexandre de Moraes #Banco do Brasil


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Crônica de uma demissão anunciada

27/07/2020
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Nos corredores do Santander, circula a informação de que o presidente do banco no Brasil, Sergio Rial, vai assumir o comando mundial do grupo já a partir de 2021. Se bem que, modesto, Rial costuma dizer que já é o “presidente global” do banco, uma vez que o Brasil responde por mais de um terço dos resultados do grupo espanhol.

#Banco do Brasil #Santander


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Capital de giro que não gira

2/07/2020
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O Proger Urbano/Capital de Giro, programa do Banco do Brasil para pequenas e médias empresas, está devagar, quase parando, mesmo com o funding adicional de R$ 2 bilhões em recursos do FAT. Em pouco mais de duas semanas, apenas oito operações foram fechadas, totalizando R$ 508 mil. Seis outros empréstimos deverão ser formalizados nos próximos dias, somando algo como R$ 864 mil. Em tempos de pandemia e morticídio de empresas, é pouco. Talvez seja o caso de o BB rever as condições para a concessão do empréstimo: a maioria das empresas não estaria conseguindo atender as exigências fixadas.

#Banco do Brasil #FAT


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Capital sem giro

4/06/2020
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A direção do Banco do Brasil tem sido alvo de críticas dos conselheiros do Codefat. Em março, o colegiado autorizou o repasse ao banco de aproximadamente R$ 2 bilhões em recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para socorro às empresas de médio porte. O dinheiro foi destinado a engordar o orçamento do Proger Urbano Capital de Giro – programa de crédito para empresas com faturamento de até R$ 10 milhões por ano. Só que até agora o capital não girou: mais de dois meses depois, o BB ainda não disponibilizou um centavo desse dinheiro.

#Banco do Brasil #Codefat


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Uma porta de entrada para o Wells Fargo?

26/05/2020
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O quarto maior banco norte-americano, o Wells Fargo, poderia estrear no Brasil caso o governo decidisse privatizar o Banco do Brasil. O rumor circulou no próprio BB, imerso em uma epidemia de boatos desde a divulgação do juízo de valor e das intenções privatistas do ministro Paulo Guedes em relação à instituição financeira. Guedes já declarou que sua preferência é o Bank of America, segundo maior no ranking dos EUA. O líder é o JP Morgan Chase, que não consta ter interesse em se tornar um banco varejista no Brasil. O Citigroup, que já teve uma operação até expressiva como banco de varejo, foi vendido para o Itaú afoito para deixar o mercado brasileiro. Difícil que voltasse.

#Banco do Brasil #Bank Of America #Citigroup #JP Morgan Chase


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Reforma patrimonialista pode ser o respirador da economia no pós-coronavírus

25/05/2020
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Há razões e mais razões para que o governo se dedique à montagem de uma reforma patrimonialista. O lançamento de um amplo programa de desmobilização de ativos da União seria o pé de apoio para a retomada econômica no pós-pandemia. A medida seria acompanhada de soluções engenhosas. O governo poderia criar um orçamento específico para investimentos, notadamente em infraestrutura, a partir do funding obtido com concessões, privatizações e venda de imóveis.

Os recursos ficariam circunscritos ao financiamento de projetos novos. Outro ponto importante seria a modelagem do plano, que ganha ainda mais relevância no momento em que o mercado pode até estar líquido, mas com pouco apetite e uma dose maior de aversão ao risco. O êxito do programa dependeria da utilização de sofisticados instrumentos financeiros, como recebíveis e debentures com garantias públicas, combinados com a garantia de participação nos leilões de agentes indutores ligados ao próprio Estado, como BNDESPar e os fundos de pensão.

Em algum momento, a ideia de uma reforma patrimonialista já transitou pelas cabeças da equipe econômica, mas, assim como o imposto sobre transações financeiras, ficou pra trás, em alguma esquina. A pandemia e a grave crise econômica colocam o assunto mais uma vez sobre a mesa, com novas possibilidades. A medida, vinculada a investimentos e geração de empregos, abriria caminho, por exemplo, para a venda de uma grande estatal, trazendo para o game empresas cuja simples menção nesse contexto já costuma ser um anátema. Não custa relembrar que, no início do governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a mencionar estudos para a privatização do Banco do Brasil. O rompante de Guedes em relação ao BB, flagrado no vídeo da polêmica reunião ministerial do dia 22 de abril, deixa claro que seus planos em relação ao banco não mudaram.

#Banco do Brasil #BNDESPar #Paulo Guedes


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Vidas secas

12/05/2020
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A bancada ruralista gaúcha pressiona o governo pela criação de uma linha de crédito, via Banco do Brasil, específica para a agricultura
familiar do estado. Os pequenos produtores estão de pires na mão com o binônio seca e coronavírus. Mas dificilmente o pleito vai ser atendido.

#Banco do Brasil


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Três em um

29/04/2020
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O coronavírus infectou, de uma só vez, três operações que estavam no radar do Banco do Brasil: a venda da participação no Banco Patagonia, a negociação do BB Americas e a saída do capital do Banco Votorantim, vinculada ao seu IPO, já cancelado. São os uns R$ 4 bilhões que, por ora, viraram poeira.

#Banco do Brasil #Banco Patagônia #Banco Votorantim


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Agricultura cobra supersafra de benefícios dos bancos públicos

14/04/2020
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A bancada ruralista, uma das principais bases de apoio de Jair Bolsonaro, cobra do governo medidas mais contundentes de ajuda aos produtores agrícolas. A principal reivindicação é um waiver amplo, geral e irrestrito dos bancos públicos, com a suspensão da cobrança de todos os empréstimos contraídos para a compra de sementes, defensivos e máquinas. O agronegócio classifica como tímidas as ações anunciadas até o momento, notadamente no âmbito do Banco do Brasil e da Caixa. Os dois bancos prorrogaram por 60 dias o pagamento de operações de crédito por parte dos pequenos e médios produtores rurais. No entanto, o benefício é restrito aos agricultores que estavam em dia. Os inadimplentes ficaram de fora. A Frente Parlamentar da  Agropecuária e entidades representativas do setor alertam que o “apartheid” vai provocar um efeito bola de neve sobre os produtores que já enfrentavam dificuldades financeiras. O agronegócio também pressiona o governo por uma maior liberação de recursos novos pelos bancos públicos – o BB já anunciou que vai destinar R$ 25 bilhões para o setor. Os pleitos estão sobre a mesa dos ministros Tereza Cristina, sensível às reivindicações, e Paulo Guedes, nem tanto.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Jair Bolsonaro


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Compasso de espera

31/03/2020
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As negociações para a venda do Banco do Brasil Americas, em Miami, travaram. A pandemia da Covid-19, associada ao fato de que a operação está longe de ser um ativo de primeira linha, jogaram os valores sobre a mesa lá para baixo. Entre os interessados que mantém conversações com o BB está a XP Investimentos – ver RR edição de 6 de fevereiro.

#Banco do Brasil #Covid-19


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Sem perdão para os armadores

31/03/2020
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Os planos do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima de reduzir as taxas cobradas no reescalonamento de empréstimos por meio do FMM (Fundo de Marinha Mercante) naufragaram. Caixa Econômica e Banco do Brasil, que repassam recursos do Fundo, brecaram a manobra. Valeram-se de uma resolução do Conselho Monetário Nacional de 2009, que permite a cobrança de um percentual de até 0,5% sobre o valor do financiamento.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Fundo de Marinha Mercante


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Falta um recolhimento compulsório do ajuste fiscal

17/03/2020
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, brecou a proposta de liberação da totalidade do recolhimento compulsório. A ideia, que passeou no circuito do Congresso Nacional ao Palácio do Planalto, triplicaria a disponibilidade de recursos no sistema, dando um choque de liquidez. A medida, contudo, teria restrição para o saque dos recursos. Os médios bancos e as pequenas e médias empresas, por exemplo, teriam prioridade, assim como outras companhias diretamente afetadas pelo novo coronavírus. Hoje, o estoque de compulsórios sobre depósitos à vista no BC é superior a R$ 400 bilhões.

Recomendável para situações de crise em qualquer cartilha da teoria econômica, a medida causa calafrios no ministro Paulo Guedes. Não obstante a circunstância emergencial por conta da pandemia do coronavírus, no caso de Guedes a proposta significa ceder a uma de suas maiores aversões: liberar dinheiro carimbado. Em uma segunda leva, a concessão de dinheiro com endereço certo pode vir não pelo Banco Central, mas pelo BNDES. A agência de fomento tem cerca de R$ 100 bilhões disponíveis no caixa. Esses recursos seriam liberados para as unidades federativas com a maior carteira de obras públicas atrasadas – único caminho viável para a geração de empregos em maior escala, sobretudo em um ambiente de retração da economia.

O Brasil soma mais de 14 mil projetos de infraestrutura parados. Segundo o próprio Ministério da Infraestrutura, a retomada dessas obras demandaria algo em torno de R$ 90 bilhões. Os recursos aprovados pelo Ministério da Economia, por meio do FGTS, PIS-Pasep e Bolsa Família, têm sua função e importância. É dinheiro direto no bolso do brasileiro. Mas, é um remédio passageiro, a exemplo do que ocorreu no último trimestre do ano passado. O que falta à população é emprego.

Falta um recolhimento compulsório do ajuste fiscal, quanto mais sustentável melhor. O governo estuda outras medidas, além do aumento de crédito da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil já concedidos, de preferência que não o levem a desconstruir a arquitetura fiscal, ou seja, meta de déficit primário e teto dos gastos. Uma das iniciativas certas será o remanejamento de recursos do orçamento para a área da saúde – já foram aprovados R$ 5 bilhões, ou, ao preço médio de R$ 15 por frasco, o equivalente a um vidrinho e meio de álcool gel para cada brasileiro. Como o cobertor é curto, ou seja, as verbas discricionárias são justas, outros setores serão sacrificados. Não há outro jeito. Não há? Cresce no governo quem defenda a mudança da meta do déficit primário. No teto, há um buraco regulatório que permite gastos excepcionais em situações de emergência nacional. Portanto, o teto pode ser furado. A questão é aumentar o gasto e lembrar que o ajuste fiscal não salva vidas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica Federal #Ministério da Economia #Paulo Guedes


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Apartheid

3/03/2020
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A cúpula da BB DTVM – incluindo o presidente, Carlos André – foi praticamente alijada do processo de venda da instituição. Todas as tratativas são conduzidas diretamente no Olimpo do BB, pelo presidente Rubem Novaes. O percentual do capital da DTVM que será vendido é um dos segredos guardados a sete chaves dos “reles mortais” do andar de baixo.

#Banco do Brasil #BB DTVM


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O dia em que o BC tratou os bancos como inimigos

21/02/2020
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A divulgação pelo Banco Central de estudo sobre a estratégia “atraia e extraia”, por meio da qual os grandes bancos usam a fidelização do cliente para aumentar o spread, incomodou a gregos e troianos. Aos bancos, essencialmente, por serem acusados formalmente de vilões, que usam seu poder de mercado para encurralar os tomadores de crédito. As instituições financeiras estranharam que o BC não tivesse realizado uma reunião prévia com a banca, o que seria mais eficaz para promover uma queda do spread, caso confirmada a tese dos economistas do BC.

Historicamente a autoridade monetária trata com os bancos previamente sobre assuntos que podem afetar a imagem coletiva das instituições financeiras. Mas, dessa vez, preferiu divulgar o estudo, meio que criminalizando os bancos. Uma parte da equipe econômica, na qual se inclui especialmente o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, também desgostou da divulgação. O motivo, porém, é exatamente o inverso dos grandes bancos privados. Ao informar que BB e Caixa Econômica atraem os clientes para baixar o spread na medida em que as operações de empréstimo se sucedem, o BC proporcionou uma forte argumentação antiprivatista.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, está entre aqueles que acreditam ser possível privatizar pelo menos um dos bancos públicos. Após a divulgação do documento, a autoridade monetária correu para dizer que o pensamento dos autores não representa necessariamente a sua opinião. Mas a atitude com o vazamento do “atraia e extraia” não significa um caso isolado. Faz parte de uma tendência. O Banco Central não perde oportunidade para demonstrar que agora tem um lado.

A velocidade com que são facilitadas as regras de acesso das fintechs ao mercado é muito maior do que a da regulação das startups bancárias. Os grandes bancos estão vivendo em um limbo, como se a regulação só valesse para eles. A Febraban, a quem caberia um papel de proeminência nesse debate, junto ao BC e à opinião pública, tem sido recorrentemente surpreendida com a vinda à tona das alterações no sistema, tais como a portabilidade dos créditos para fintechs. Em meio à dificuldade de nadar em um oceano regulatório na maior escuridão, os bancos têm pela frente ainda o open banking, que o próprio Banco Central considera uma obra aberta. Além da devassa nos números bancários, não se sabe que coelho pode sair daquela cartola.

#Banco Central #Banco do Brasil #Caixa Econômica #Paulo Guedes


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Operação congelada

19/02/2020
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O presidente do BB, Rubem Novaes, determinou a suspensão temporária das negociações para a venda da participação da instituição no Banco Patagonia. Os valores oferecidos ficaram bem abaixo da pedida do BB. Somam-se a troca de governo e a crise econômica na Argentina

#Banco do Brasil #Banco Patagônia


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Assim é se lhe parece…

29/01/2020
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O que o mercado não faz? A XP, até outro dia era um puxadinho, ultrapassou a casa dos R$ 100 bilhões de valor em Bolsa. Para efeito de comparação, o Banco do Brasil vale cerca de R$ 140 bilhões. Pelo andar da carruagem, talvez seja o caso de Paulo Guedes convocar a XP para participar de futuras privatizações no sistema financeiro.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes #XP Investimentos


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A “Delaware” de Sergio Cabral

8/01/2020
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Ministério Público Federal do Rio de Janeiro vai pedir à Justiça a suspensão de pagamentos da Rio Previdência ao Banco do Brasil, referentes a operações de antecipação de recebíveis de royalties do petróleo. Montada durante o governo de Sergio Cabral, a engenharia financeira é alvo de investigação na CPI da Rio Previdência, na Alerj. À época, o fundo de pensão dos funcionários do estado fechou acordos similares nos Estados Unidos, operação que ficou conhecida pelo sugestivo nome de “Delaware”. O estado recebeu R$ 8 bilhões. Já pagou mais de R$ 19 bilhões.

#Banco do Brasil #Sérgio Cabral


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Assunto encerrado

12/12/2019
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Nas palavras de Rubem Novaes, a privatização do Banco do Brasil é “assunto encerrado”. Só não disse que a venda do BBBanco de Investimentos é assunto aberto…

#Banco do Brasil #Rubem Novaes


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Bye, bye, Votorantim

11/12/2019
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Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, bateu o martelo. O IPO do Banco Votorantim, previsto para o início de 2020, será a porta de saída do BB do Banco Votorantim.

#Banco do Brasil #Banco Votorantim #Rubem Novaes


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Torneiras fechadas

2/12/2019
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Principais credores da PDG, Banco do Brasil e Caixa Econômica têm se negado a liberar dinheiro novo para a incorporadora. O temor na empresa é que a postura dos dois bancos provoque um efeito dominó, inspirando instituições privadas a seguir o mesmo caminho. O que está em jogo é o plano da PDG de retomar os lançamentos imobiliários no primeiro trimestre de 2020.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #PDG


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Banco do Brasil e Caixa ainda têm o mesmo dono?

7/10/2019
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Se não houver um alinhamento entre Caixa Econômica e Banco do Brasil no que diz respeito à redução das taxas de juros, muito provavelmente o divórcio será motivado pelas diferenças de perfil entre seus respectivos presidentes, sobretudo em relação a políticas do próprio governo. As semelhanças entre Pedro Guimarães e Rubem Novaes se limitam à proximidade com o ministro Paulo Guedes, patrocinador da indicação de ambos ao governo. Se Guimarães é, digamos assim, permeável a ordens superiores, Novaes é um muro de resistência. O “Chicago Old” tem voz própria e reduzida maleabilidade política, como já ficou patente em episódios nos quais bateu de frente com o próprio Palácio do Planalto. Em abril, por exemplo, Jair Bolsonaro pediu publicamente que o BB reduzisse os juros do crédito rural.

Novaes desconversou, classificou o puxão de orelhas como “brincadeira” e ficou o dito pelo não dito. Ao que tudo indica, Rubem Novaes está levando a ortodoxia ao pé da letra, ainda que a postura possa lhe custar caro. Segundo o RR apurou, ele vem sofrendo pressões dentro do governo para anunciar ainda no início desta semana a redução dos juros do Banco do Brasil. Por ora, segue como a antítese de Pedro Guimarães. Ao contrário do que disse o próprio presidente da Caixa, é difícil imaginar que a agressiva mudança do banco tenha se dado por uma decisão estratégica com “base na matemática” e não por uma política de governo.

Nada justifica uma mudança solitária da CEF nas taxas oferecidas ao cliente se não uma determinação vinda de cima para baixo. Independentemente do motivo, caso o Banco do Brasil mantenha a atual postura, vai se abrir uma inexplicável fenda concorrencial entre os bancos federais. Para além da questão política, a Caixa Econômica se tornará mais competitiva e atraente do que o BB, algo inusitado. Não se tem notícia de um diferencial tão largo de taxas de juros entre as duas instituições.

Neste momento, por exemplo, a taxa média anual praticada pela Caixa para o crédito pessoal não consignado é de 37,7%, ao passo que, no caso do BB, esse custo chega a 54%. No cheque especial para pessoa física, o Canyon é ainda maior: a CEF cobra 194%; o Banco do Brasil, 300%! Este hiato teria o Banco do Brasil e Caixa ainda têm o mesmo dono? beneplácito do governo? O objetivo é cindir os bancos públicos do ponto de vista da sua capacidade financeira? Hipótese ainda mais desnorteante seria o Banco do Brasil se perfilar ao lado do oligopólio privado.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica


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Venda casada

26/08/2019
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O Banco do Brasil articula com a Previ uma oferta para a venda conjunta de suas participações na Kepler Weber. Está longe de ser um movimento arrasa-quarteirão no plano de desmobilização de ativos do BB. A valor de mercado, sua fatia gira em torno dos R$ 80 milhões.

#Banco do Brasil #Previ


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Questão de timing

22/08/2019
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A venda da participação de 80% no Banco Patagonia voltou à pauta no BB. Mesmo com a crise na Argentina, a ação subiu 30% nos últimos quatro meses. O valor de mercado atingiu o segundo maior patamar em cinco anos.

#Banco do Brasil #Banco Patagônia


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Turbulência

21/08/2019
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O Banco do Brasil é um dos principais opositores ao plano de recuperação apresentado pela ABV, concessionária de Viracopos. A dívida com o BB gira em torno dos R$ 160 milhões.

#ABV #Banco do Brasil


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CastleLake não passa pela agulha do BB

9/08/2019
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A área de crédito do Banco do Brasil teria travado a renegociação de um passivo de aproximadamente R$ 800 milhões do fundo CastleLake. A pendência se refere a um empréstimo contraído originalmente pela Queiroz Galvão Energia, que vendeu a dívida aos norte-americanos. A sinuosa proposta do CastleLake para o banco previa um desconto de 40% sobre o valor de face e o pagamento de R$ 240 milhões mediante cotas de fundos de terceiros. Não passou pelo funil do BB.

#Banco do Brasil #Castlelake


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Coreia do Norte

24/07/2019
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Depois da interferência direta na publicidade do Banco do Brasil, agora chegou a vez da Caixa Econômica. Segundo informações filtradas da própria CEF, o Palácio do Planalto teria exigido do presidente da instituição, Pedro Guimarães, a substituição de toda a equipe responsável por alimentar as redes sociais do banco – seja funcionários da casa, seja terceirizados. Paralelamente, de acordo com a mesma fonte, a direção da Caixa definiu que o acesso aos perfis da instituição nas mídias sociais será restrito a não mais do que cinco funcionários. São as trancas que o banco vai usar depois que a porta digital foi arrombada. Na semana passada, o Twitter oficial da Caixa postou um vídeo satirizando a indicação de Eduardo Bolsonaro para a Embaixada do Brasil em Washington. A publicação ficou no ar por alguns minutos, o tempo suficiente para fazer um estrago nas redes sociais. Procurada, a Caixa não quis se pronunciar.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica


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Dívida sem remédio

23/07/2019
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O Banco do Brasil vai fazer o write off do crédito de cerca R$ 50 milhões contra a BR Pharma. Com a decisão da Justiça de decretar a falência da rede de drogarias, o BB não acredita nem na possibilidade de venda de algum ativo para cobrir a dívida. O rombo total da empresa é de R$ 1,5 bilhão.

#Banco do Brasil #BR Pharma


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BB Tecnologia abre a venda de ativos do Banco do Brasil

8/07/2019
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A venda da BB Tecnologia e Serviços, braço de TI do Banco do Brasil, começa a sair do papel. De acordo com informações filtradas do próprio banco, grupos do setor já vêm sendo contatados pelo BB, a exemplo das norte-americanas Diebold e Unisys. A ideia é realizar a operação ainda neste ano. A principal isca para o negócio é a garantia de manutenção do contrato cativo com o BB, responsável por 95% das receitas da empresa, no valor aproximado de R$ 1 bilhão. O novo controlador teria ainda a possibilidade de oferecer serviços no mercado para terceiros. Hoje, a BB Tecnologia está integralmente indexada ao grupo: o restante do faturamento vem de contratos menores com Brasilprev, BB Previdência, Previ etc.

#Banco do Brasil #BB Tecnologia


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60 mil pagantes e uma empreiteira inadimplente

27/06/2019
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Os movimentos do Grêmio para a compra de sua Arena junto à OAS têm esbarrado nos credores da empreiteira. Santander, Banco do Brasil e Banrisul exigem uma série de garantias para autorizar a operação. A OAS deve aos bancos mais de R$ 150 milhões referentes à construção do estádio. O Grêmio tenta fechar acordo com um grande fundo de investimento que assumiria o passivo. O contrato original prevê que a Arena só passará para o controle do clube em 2032. No entanto, o tricolor gaúcho tenta mandar o acordo para escanteio e assumir a propriedade o quanto antes devido ao esfarelamento financeiro da OAS, em recuperação judicial.

#Banco do Brasil #OAS #Santander


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Ingerência institucionalizada

27/05/2019
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Após dizimar os patrocínios da Caixa no futebol e determinar que a Petrobras rompa a parceria com a McLaren na Fórmula 1, o Palácio do Planalto mira no Banco do Brasil. O alvo é o contrato com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), de aproximadamente R$ 55 milhões por ano. O acordo vai até o fim de 2020. Mas, no que depender do Planalto, a CBV deverá levar uma cortada antes disso. Não custa lembrar que o presidente Jair Bolsonaro já meteu a colher no marketing do BB ao vetar uma recente campanha publicitária.

#Banco do Brasil


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Transfusão de sangue na Cassi

15/05/2019
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Os funcionários e aposentados do Banco do Brasil vão às urnas. A partir da sexta-feira, começarão a decidir se aprovam ou não a proposta de mudança do custeio do Plano de Associados da Cassi, a empresa de medicina de grupo da instituição. Vai doer no bolso de todos: no caso dos beneficiários, a cobrança passará dos 3% para 4%; o banco, por sua vez, contribuirá com 4,5%. Com mais de 600 mil participantes, a Cassi tem um déficit de R$ 377 milhões, número confirmado pelo BB. Sobre o risco de intervenção que paira sobre a empresa há algum tempo, o banco diz que “a ANS acompanha a situação financeira da Cassi e cabe à agência analisar os procedimentos a serem adotados”.

#Banco do Brasil #Cassi


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Campanha do BB deixa uma cicatriz em Rubem Novaes

3/05/2019
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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, balançou no cargo. Não fosse pela intervenção do ministro Paulo Guedes, Novaes poderia até ter deixado o banco. A primeira reação do Palácio do Planalto contra a já famosa campanha de marketing do BB para o público jovem levou em consideração uma reprimenda pública ao melhor estilo Jair Bolsonaro. Novaes seria chamado ao Planalto para dar explicações. A medida evoluiu na direção da ideia de afastamento do presidente do BB. O grupo palaciano não é de hoje implica com Novaes. Guedes, porém, tratou da questão em um âmbito mais amplo: o presidente do BB foi nomeado não só por ter a sua confiança, como também pelo perfil talhado para a gestão privatizante do banco. Sim, o BB seria a estatal que, nas palavras do ministro, ninguém fala, ninguém pensa, ninguém imagina que será privatizada. Segundo informações filtradas do BB, a malfadada peça publicitária foi aprovada em reunião de diretoria com a presença de Novaes e dos nove vice-presidentes da instituição. Nada, portanto, foi decidido à revelia do alto-comando. Feitos os reparos e pedidos, ficou para o diretor de marketing, Delano de Andrade, pagar o pato sozinho. Na quinta-feira da semana passada, quando o caso estourou, sua cabeça já estava em um cesto ao lado da guilhotina. O RR enviou uma série de perguntas ao BB, que não quis se pronunciar.

#Banco do Brasil #Jair Bolsonaro #Rubens Novaes


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Governo Bolsonaro ajoelha no milho

29/04/2019
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Como se não bastassem os iminentes cortes no crédito agrícola por parte do BB e os atritos diplomáticos com os países árabes, surge mais um ponto de tensão entre a gestão Bolsonaro e os ruralistas. Produtores de milho, escoltados pela Frente Parlamentar da Agricultura, pressionam o governo a adotar medidas emergenciais para compensar o que se anuncia como uma das maiores quedas dos preços da commodity dos últimos cinco anos. Segundo a fonte do RR, as reivindicações vão de um pacote de subsídios para o segmento e incentivos fiscais para o aumento da fabricação de etanol de milho. Os produtores cobram também garantias de compra de parte da próxima safra. Procurado, o Ministério da Agricultura diz “desconhecer as reivindicações”. A Pasta informa que a produção de etanol “de milho ou de cana já possui forte apoio do governo federal, com a mistura obrigatória de 27% na gasolina”. O Ministério disse que “tem a responsabilidade de garantir o preço mínimo, mas não necessariamente pela de compra do produto, mas preferencialmente por equalização de preços”. Curiosamente, no momento, há falta de milho em algumas regiões. É o caso do Mato Grosso, onde a Conab tem feito leilões de estoques públicos. No entanto, o cenário tende a mudar significativamente nos próximos meses. Estudos do Ministério da Agricultura apontam que a colheita de milho na safra 2018-19 será recorde, com mais de 94 milhões de toneladas. Caso a projeção se confirme, serão 14 milhões de toneladas a mais do que no ano passado. Há estimativas de que os preços possam cair até 20% ainda neste ano.

#Banco do Brasil #Etanol #Jair Bolsonaro


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Rebelião ruralista

10/04/2019
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A ministra Teresa Cristina foi escalada pelo Planalto para debelar um motim. A bancada ruralista ameaça votar em bloco contra a reforma da Previdência caso o Banco do Brasil leve adiante o projeto de reduzir substancialmente sua carteira de crédito agrícola. Mais de 60% do financiamento rural vêm do BB.

#Banco do Brasil #Reforma da Previdência


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Sempre alerta

12/03/2019
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O presidente do Banco do Brasil, Rubens Freitas Novaes, vai mudar o discurso, sempre crítico sobre o quadro de pessoal, corporativismo e controle da instituição pelo Estado. Novaes continua pensando a mesma coisa. Mas recebeu um conselho daqueles que devem ser seguidos.

#Banco do Brasil


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O último uivo

21/02/2019
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Quanto custa para se livrar de Marcio Lobão? No caso do Banco do Brasil, a conta pela saída do filho de Edison Lobão da presidência da Brasilcap deverá chegar perto dos R$ 3 milhões, entre bônus e outros penduricalhos. “Lobinho” ficou dez anos na presidência da empresa. É um arquivo-vivo. Procurada, a Brasilcap informou que “o Conselho de Administração ainda não deliberou sobre qualquer pagamento ao ex-presidente da companhia”.

#Banco do Brasil #Brasilcap #Edison Lobão #Marcio Lobão


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Patagonia

12/02/2019
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O presidente do BB, Rubem Novaes, bateu o martelo: vai vender a participação de 80% no Banco Patagonia. A saída deverá se dar por meio de oferta na Bolsa de Buenos Aires. Procurado, o BB não se pronunciou alegando estar em período de silêncio.

#Banco do Brasil #Rubem Novaes


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BB vs. BR Pharma

23/01/2019
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O Banco do Brasil deverá entrar na Justiça para suspender o plano de recuperação judicial da BR Pharma, holding do varejo farmacêutico que soma uma dívida de R$ 1 bilhão. A área jurídica do BB elencou uma série de irregularidades na proposta apresentada pela companhia.

#Banco do Brasil #BR Pharma


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BB e Previ ensaiam saída da Kepler Weber

15/01/2019
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O Banco do Brasil já mantém conversações com a Previ para a venda conjunta de suas ações da Kepler Weber. O banco e o fundo de pensão detêm 35% do capital da empresa, maior fabricante de silos da América Latina. Em um mero exercício, tomando-se como base apenas o atual valor de mercado da Kepler, o quinhão da dupla vale algo como R$ 130 milhões. A operação poderá se dar por meio de uma venda direta ou por intermédio de um leilão em bolsa. Ressalte-se que no ano passado a norte-americana AGCO – uma das maiores fabricantes de implementos agrícolas do mundo – lançou uma oferta para comprar as participações do BB e da Previ. No entanto, a operação foi suspensa pela CVM.

#Banco do Brasil #Kepler Weber


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Banco do Brasil busca uma cura para seu plano de saúde

10/01/2019
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A nova gestão do Banco do Brasil, comandada por Rubem Novaes, está convicta de que terá de lançar mão de medidas duras e impopulares se quiser conter o crescente rombo financeiro da Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). Uma das principais ações discutidas é a equiparação das contribuições entre os participantes e o mantenedor. Hoje, trabalhadores e aposentados do BB arcam com o equivalente a 4% do que recebem; já o banco entra com 5,85%.

A ideia em estudo é uniformizar as contribuições pelo índice mais alto. A maior derrama junto aos beneficiários aumentaria a arrecadação em algo próximo a R$ 100 milhões por ano. A premissa é que o sacrifício deve ser de todos – guardadas as devidas proporções, uma mensagem que guarda semelhanças com o discurso adotado pelo governo para a reforma da Previdência. A medida tiraria do BB a responsabilidade de bancar solitariamente o déficit do plano de saúde.

Em fevereiro do ano passado, o banco fez um aporte emergencial de R$ 324 milhões na Caixa de Assistência. Quatro meses depois, a entidade já acumulava um novo prejuízo de R$ 385 milhões. Procurado pelo RR, o BB não se pronunciou. Outra medida sobre a mesa promete ser tão ou mais inflamável do que o aumento da contribuição dos participantes. A nova direção do Banco do Brasil estaria disposta a ressuscitar uma agenda que causou razoável desgaste entre a gestão anterior e os beneficiários ao longo do segundo semestre do ano passado.

Trata-se da mudança do estatuto da Cassi, de forma a aumentar o poder de voto de veto do próprio BB na gestão executiva e nos Conselhos do plano de saúde. Em setembro, a diretoria do banco, à época ainda presidido por Paulo Rogério Caffarelli, levou à votação uma proposta de reforma do estatuto. No entanto, as mudanças não alcançaram os dois terços necessários entre os associados da Caixa de Assistência.

Neste momento, há um ingrediente a mais: a manifesta intenção do governo Bolsonaro de vender subsidiárias do BB traz a reboque o fantasma da terceirização da carteira da Cassi, com a contratação de uma administradora independente. Por mais amargas que sejam as medidas a caminho, a nova direção do BB não tem muita margem de manobra. A Cassi é uma bomba-relógio amarrada ao banco. Opera no vermelho desde 2011. No ano passado, o déficit teria batido na marca de R$ 1 bilhão. O descasamento entre receitas e despesas é cada vez mais grave, entre outros motivos devido ao envelhecimento da carteira. Em 2013, a fatia de participantes com mais de 59 anos era de 19%. Em 2017, esse índice chegou a 24%.

#Banco do Brasil


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Um tiro pela culatra na concentração bancária

28/11/2018
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Se uma das justificativas de Paulo Guedes para esquartejar e vender pedaços do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal é reduzir a concentração bancária, como ele próprio afirma, a medida deve ter exatamente o efeito contrário. Diante da histórica dificuldade dos bancos estrangeiros, notadamente do segmento de varejo, de entrar e permanecer no mercado brasileiro, tudo leva a crer que os três maiores grupos privados do país – Bradesco, Itaú e Santander – serão os grandes absorvedores das operações da Caixa e do BB. Hoje, os cinco grandes bancos do país somam cerca de R$ 6,2 trilhões em ativos, ou mais de 80% do total do sistema financeiro – há pouco mais de uma década esse índice era de aproximadamente 60%.

Reúnem ainda 80% dos empréstimos e depósitos, 50% do mercado de seguros e 70% da área de cartões de crédito/débito. Com a venda de ativos do BB e da Caixa Econômica, estes percentuais provavelmente passariam a ser condensados nas mãos dos três maiores bancos privados. Em um exercício meramente especulativo, mas factível, caso o governo decida se desfazer integralmente das carteiras das seguradoras ligadas ao Banco do Brasil e à Caixa, a participação de Bradesco, Itaú e Santander poderia chegar a 70% do ramo de automóveis e a 80% no segmento de vida e previdência. No mercado de crédito, esta simulação é mais complexa, pois dependeria da extensão que a venda da carteira comercial da Caixa alcançaria.

De antemão, é possível dizer que a disposição da equipe econômica é tirar a CEF de todos os setores que possam representar risco para o governo e não sejam relevantes para as políticas públicas. Sob certo ângulo, o avanço dos grandes grupos financeiros não foi necessariamente de todo mal. Pelo contrário. Essa concentração sempre foi um fator de proteção do sistema financeiro nacional, permitindo que o país saísse ileso de grandes crises bancárias internacionais, notadamente a hecatombe dos subprimes, em 2008.

De qualquer forma, assim como há uma boa dose de exagero na manutenção pétrea de US$ 380 bilhões em reservas cambiais, talvez a concentração bancária não precisasse ser tanta. Existiria uma hipótese não mais tão remota de atração de banco estrangeiro para o mercado brasileiro por meio de privatizações. O próprio ministro Paulo Guedes deixou vazar que uma futura fusão entre o Bank of America Merrill Lynch e o Banco do Brasil seria benéfica para o setor financeiro nacional. Ocorre que a medida pode levar ao mesmo dilema, ou seja, mais concentrar do que elevar a competição bancária.

#Banco do Brasil #Paulo Guedes

Acervo RR

Exumação

27/11/2018
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O economista Rubem de Freitas Novaes, futuro presidente do Banco do Brasil, carrega uma missão espinhosa. A pedidos vai desencavar esqueletos no armário das gestões de Antonio Palocci e Guido Mantega. As ossadas já estão todas mapeadas.

#Banco do Brasil


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Exumação

27/11/2018
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O economista Rubem de Freitas Novaes, futuro presidente do Banco do Brasil, carrega uma missão espinhosa. A pedidos vai desencavar esqueletos no armário das gestões de Antonio Palocci e Guido Mantega. As ossadas já estão todas mapeadas.

#Banco do Brasil


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Decolagem forçada

14/11/2018
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Os bancos credores de Viracopos – à frente Banco do Brasil e Itaú BBA – vêm intercedendo junto a autoridades do setor na tentativa de acelerar a transferência da concessão à dobradinha Zurich Airport e IG 4 Capital. A dívida bancária da operadora do aeroporto de Campinas passa de R$ 1 bilhão.

#Banco do Brasil


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BB vs. BR Pharma

5/11/2018
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Um dos principais credores da BR Pharma, o Banco do Brasil está entrando na Justiça para derrubar o plano de recuperação judicial da rede de drogarias aprovado pelos credores. Deverá ser acompanhado por pesos-pesados da indústria farmacêutica, que apontam irregularidades no plano. Sobre a mesa um passivo da ordem de R$ 1,2 bilhão.

#Banco do Brasil #BR Pharma


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IPO congelado no BB

4/10/2018
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A grave crise da economia argentina levou o Banco do Brasil a engavetar o plano de IPO do Banco Patagónia, do qual tem mais de 80% do capital. A operação fica para 2019 e, consequentemente, para o sucessor de Paulo Rogério Caffarelli no comando do BB.

#Banco do Brasil


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Cemig limpa balanço

1/10/2018
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Além do empréstimo de R$ 740 milhões pago ao BB, que venceria em 2021, a Cemig planeja quitar antecipadamente ainda neste ano cerca de R$ 1 bilhão em dívidas. Consultada, a empresa diz que “sempre considera a possibilidade de pré-pagar dívidas, se em condições satisfatórias”. Líder nas pesquisas ao governo de Minas, Antonio Anastasia agradece.

#Banco do Brasil #Cemig


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Banco do Brasil é Multishow

18/09/2018
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O Banco do Brasil – dono da maior verba publicitária do governo Temer – vai ser um dos astros do Prêmio Multishow de Música, no próximo dia 25. O BB patrocinará a performance de dois influenciadores digitais, que serão desafiados a realizar uma coreografia. A ativação será o mote para uma agressiva campanha nas mídias digitais, vinculada ao perfil do Multishow. E assim o BB vai tentando construir a imagem de uma instituição financeira mais descolada, com um toque de fintech aqui e outro acolá. Não falta verba de marketing para isso – cerca de R$ 500 milhões/ano.

#Banco do Brasil #Multishow


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Cenografia

20/08/2018
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O Banco do Brasil escolheu a sua namoradinha. A atriz Giovanna Antonelli será a garota propaganda de um aplicativo que o banco pretende caracterizar como fintech. Aliás, pode ser que esta seja uma tendência dos big bankers: chamar de fintech coisas tão díspares como uva, banana, abacaxi e mamão. La bella Antonelli vai mostrar, com sua graça, como o App facilita seguir os investimentos

#Banco do Brasil


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Fator Caffarelli

6/07/2018
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A indicação de José Mauricio Coelho para o comando da Previ foi uma demonstração de força de Paulo Rogério Caffarelli, presidente do BB. Caffarelli dobrou a resistência do ministro Eliseu Padilha, inicialmente favorável à permanência de Gueitiro Guenso na fundação.

#Banco do Brasil #Previ


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BB e Mapfre passam por teste de fogo

30/05/2018
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A sociedade entre o Banco do Brasil e a Mapfre enfrenta o que talvez seja o seu momento de maior tensão em oito anos. Divergências em relação ao novo modelo societário e aos valores que os espanhóis terão de pagar para recomprar parte da antiga operação vêm atrasando sucessivamente a renovação da parceria. Outro ponto de fricção são os limites que cada um terá para fechar associações com outras companhias de seguro.

O contrato venceu em fevereiro, sob a promessa de que um novo acordo seria sacramentado até abril. Maio já foi para as calendas e até agora as partes ainda estão debruçadas sobre a mesa de negociações. Procurada pelo RR, a BB Seguridade não se manifestou sobre o assunto. Já a Mapfre informou ter assinado com o Banco do Brasil “um acordo de intenções, de caráter não vinculante”.

Ainda segundo os espanhóis, “esse documento se desdobrará em um contrato, que será aprovado por todos os envolvidos, Cade e Susep”. A Mapfre diz, no entanto, que “não há um prazo estipulado para essas ações.” Em vez das duas subsidiárias existentes desde o início da aliança, a nova estrutura prevê a existência de apenas uma joint venture com 75% nas mãos do Banco do Brasil e o restante pertencente à Mapfre.

#Banco do Brasil


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Segue o tango no Banco do Brasil

23/05/2018
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Em meio à crise argentina, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, foi pessoalmente a Buenos Aires dissipar os rumores sobre uma possível venda do Banco Patagonia. Há cerca de duas semanas, participou de um evento com mais de 280 executivos e funcionários para afirmar que o BB mantém os planos de uma oferta de ações do banco, mas mantendo sua posição de acionista controlador. Hoje, sua participação é de 59%. Consultado, o Banco do Brasil informou que “a operação é rentável e o Banco Patagonia, promissor, e o que se avalia é a possibilidade do re-IPO.”

#Banco do Brasil #Banco Patagônia


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Em caso de derrota

14/05/2018
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Com a adesão do Banco do Brasil, da Caixa e de outras instituições financeiras, o processo de arbitragem coletiva contra a Petrobras poderá passar dos R$ 25 bilhões. Esta é a estimativa com a qual a própria estatal trabalha em caso de derrota.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Petrobras


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As fintechs do Votorantim

10/05/2018
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A liquidação do Banco Neon é um limão que vai virar limonada nas mãos dos Ermírio de Moraes e do Banco do Brasil, seu sócio. O Banco Votorantim não só fechou a compra da Neon Pagamentos como pretende fazer um aporte de cerca de R$ 40 milhões no negócio. A ideia é transformar a empresa em ponta de lança para a aquisição de outras fi ntechs.

#Banco do Brasil #Banco Votorantim


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Genso, o “imexível”

27/03/2018
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Apesar da sua ligação com Ademir Bendine, ex-presidente do Banco do Brasil, e de ter sido indicado para o comando da Previ por Dilma Rousseff, Gueitiro Matsuo Genso permanece prestigiado pelo Palácio do Planalto. Genso tem dito para os diretores do fundo de pensão que será reconduzido ao cargo em abril.

#Banco do Brasil #Dilma Rousseff #Previ


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BB e Previ sofrem ataque especulativo na Kepler Weber

20/03/2018
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Banco do Brasil e Previ, os dois principais acionistas da Kepler Weber, têm fortes motivos para acreditar que estão no meio de um bombardeio especulativo. Nos últimos dois meses, fundos de investimento têm feito seguidas negociações cruzadas com os papéis da fabricante de silos, derrubando o preço da ação. Coincidência ou não, a blitzkrieg começou pouco mais de um mês depois da abrupta desistência da norte-americana AGCO em comprar o controle da Kepler Weber.

Segundo o RR apurou, um grande banco norte americano e uma importante gestora de recursos brasileira estão entre os operadores mais agressivos do papel. De meados de janeiro para cá, a cotação já caiu 40% – no mesmo intervalo, o Ibovespa subiu em torno de 6%. Tomando-se como referência o valor de mercado da Kepler Weber e suas respectivas participações acionárias, BB e Previ já perderam R$ 80 milhões nesse período. Segundo o RR apurou, BB e Previ já teriam acionado a CVM.

A velocidade de compra e venda das ações da Kepler Weber caracteriza operações atípicas com o papel, com considerável impacto sobre as cotações. O título da empresa é negociado ao menor preço dos últimos dois anos – ou o segundo menor desde 2013. Esse valor, ressalte-se, pode cair ainda mais por conta de outra variável que se entrelaça com as recentes operações em bolsa. No mercado circula a informação de que o liquidante da massa falida da corretora TOV deverá vender em leilão as ações pertencentes ao dono da instituição, Fernando Heller Brochado: trata-se de 12% do capital da fabricante de silos, um volume considerável, que, ao chegar à bolsa, muito provavelmente pressionará ainda mais as cotações.

Tudo parece conspirar para um bote sobre o capital da Kepler Weber. Procurado, o BB disse “não confirmar as informações”. Já a Previ não se pronunciou. Por sua vez, a CVM afirmou que “não comenta casos específicos, inclusive para não afetar trabalhos de análise ou apuração que entenda pertinentes.” No ano passado, quando a ação estava cotada na casa dos R$ 17, a AGCO, um dos maiores fabricantes de máquinas e implementos agrícolas do mundo, fez uma oferta de R$ 22 pelos papéis da Previ e do BB – que seria estendida aos demais acionistas. A CVM, no entanto, questionou a operação, uma vez que a proposta de recompra do restante dos papéis só poderia ser feita pela própria Kepler Weber ou por um acionista majoritário, o que, àquela altura, não era o caso dos norte-americanos. Sem conseguir dobrar o órgão regulador, a AGCO desistiu do negócio. Será que desistiu mesmo? Consultada, a empresa reafirma que sim.

#Banco do Brasil #CVM #Previ


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Credores triscam nos calcanhares de Benjamin

14/03/2018
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O acordo de alongamento da dívida da CSN, fechado em fevereiro, não trouxe o sossego esperado por Benjamin Steinbruch. Os principais credores, entre os quais Banco do Brasil e Caixa Econômica, pressionam o empresário a apresentar um plano de desmobilização de ativos. O temor dos bancos é que a bola de neve volte a crescer no curto prazo sem a adoção de medidas mais agudas para a redução da dívida. O passivo da CSN beira os R$ 29 bilhões.

#Banco do Brasil #Benjamin Steinbruch #Caixa Econômica #CSN


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Previ sem sucessão

12/03/2018
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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, trabalha nos bastidores para assegurar a permanência de Gueitiro Genso no comando da Previ. O mandato de Genso se encerra neste ano. No Planalto, o encarregado do assunto é o ministro Eliseu Padilha.

#Banco do Brasil #Previ


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Cassi faz mal à “saúde” dos funcionários do Banco do Brasil

1/03/2018
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A reestruturação da Cassi, o deficitário plano de saúde do Banco do Brasil, tem provocado um tiroteio de informações desencontradas dentro da instituição. A questão que causa maior rebuliço envolve a possível mudança no modelo de contribuição para o caixa de assistência médica. A direção do BB estaria fazendo estudos e simulações para a equiparação dos percentuais pagos pelos  trabalhadores e pelo banco.

Hoje, cada funcionário recolhe um adicional de 3% sobre o salário. A instituição financeira, por sua vez, entra com 4,5%. Procurado, o BB nega alteração das regras. Está feito o registro. No entanto, segundo o RR apurou, proposta nessa linha consta do plano de ações apresentado pela consultoria Accenture à diretoria do BB. O próprio tamanho do rombo da Cassi é uma incógnita. No ano passado, estava na casa dos R$ 150 milhões. Em poucos meses, no entanto, já teria superado os R$ 220 milhões.

O banco informa que os dados estão sendo apurados e serão divulgados até 31 de março. Até lá, o assunto deverá ganhar ainda mais decibéis dentro do BB, amplificado pelo clima eleitoral na Cassi. Entre os dias 16 e 28 de março, os funcionários do banco vão escolher
dois diretores, quatro integrantes para o Conselho Deliberativo e outros dois para o Conselho Fiscal da entidade. A direção do BB conseguiu amalgamar uma coalizão integral: todas as quatro chapas que disputam o pleito bombardeiam a má gestão gestão da Cassi e
o déficit acumulado.

#Banco do Brasil


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Privatização será a agenda do próximo quadriênio

18/01/2018
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Não é possível dizer com absoluta certeza que as estatais têm um encontro marcado com a privatização no quadriênio 2019/2022, mas essa probabilidade é enorme. À exceção óbvia de Lula, que tem como bandeira a preservação do status quo das grandes empresas do Estado, os demais candidatos à Presidência ou defendem a desestatização abertamente ou se mostram ao menos sensíveis à medida. A julgar pelas suas próprias declarações ou de seus assessores, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Eletrobras e Embrapa, só para citar as mais votadas, se tornarão public company ou serão simplesmente transferidas para o setor privado.

O ambiente político, segundo o discurso desses candidatos, estaria maduro para a privatização dos ícones do Estado. O exemplo da Eletrobras é convincente. Não houve nenhuma reação à medida além dos entraves de praxe na burocracia e na área jurídica. O candidato Jair Bolsonaro já afirmou que privatizaria a Petrobras, para início de conversa. Seu virtual ministro da Fazenda, Paulo Guedes, teria vendido todos os ativos da União há meio século. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, o “Chuchu”, é mais cauteloso; murista conforme a tradição tucana. Mas seus assessores econômicos Marcos Lisboa, Roberto Gianetti e José Roberto Mendonça de Barros não deixam dúvida sobre suas convicções privatistas. Mesmo que alguma parte do estoque seja preservada.

Se Luciano Huck vier candidato, a desestatização já é dada como certa. Seu inconteste futuro ministro da Fazenda, Armínio Fraga, está rouco de defender a medida. Igualmente enfático é o principal assessor de João Amoedo, candidato do Partido Novo, o ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco. O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que namora uma candidatura pelo PSB, não tem dúvidas: “Tem que privatizar”. Ele enxerga na medida uma forma de coibir as práticas ilícitas que grassam no Estado. Marina não fala sobre o assunto, aliás, pouco fala sobre qualquer coisa. Mas seu vistoso assessor da área econômica, Eduardo Gianetti, está no time da privatização. Henrique Meirelles – o pré-candidato “dois em um”, que traz a tiracolo ele próprio como seu Ministro da Fazenda – já disse que a privatização é uma “agenda nacional” e “ainda tem muita a coisa a vir nesta área”. Sobra quem? Ciro Gomes, que oscila entre meter o pau nas estatais e afirmar que elas são fundamentais para alavancar o  projeto de desenvolvimento nacional.

Digamos que Ciro pouparia a Petrobras. Para o mal ou para o bem, o mercado já está valorando as estatais. A consultoria estrangeira Roland Berger estima que está entre R$ 400 bilhões e R$ 500 bilhões o preço de 168 estatais e 109 subsidiárias da União. Há razões ideológicas e até fetichistas na pulsão de venda ou destruição das estatais. Mas a verdade é que ela explicita o desespero em relação ao trade off entre as demandas legítimas da democracia – e suas despesas respectivas – e a incapacidade de cortar os gastos até o osso, atendendo ao mesmo tempo à exigência de crescimento com justiça social. É um enrosco e tanto a banalização do ajuste fiscal, quer seja pelos argumentos de direita ou de esquerda.

#Banco do Brasil #Eletrobras #Lula #Petrobras


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Na esteira

2/01/2018
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A CSN já faz planos para uma emissão no exterior, na esteira do iminente acordo de repactuação de sua dívida com a Caixa e o BB, da ordem de R$ 14 bilhões.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #CSN


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Segunda chance

28/12/2017
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BB e Previ reabriram negociações para a venda da Kepler Weber. A empresa de silos chegou a ser negociada com a norte-americana AGCO, mas a operação foi subitamente suspensa.

#Banco do Brasil #Previ


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A hora é agora

13/12/2017
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A direção do Banco do Brasil avalia uma nova emissão de títulos no exterior. Os ventos sopram a favor das instituições bancárias brasileiras. Nas últimas semanas, Itaú e BTG captaram, respectivamente, US$ 1,25 bilhão e US$ 500 milhões. O próprio BB emitiu em outubro cerca de US$ 1 bilhão em bônus. Foi pouco vis-à-vis à demanda de investidores por papéis, que passou de US$ 5,5 bilhões. Procurado, o banco informou que “analisa regularmente oportunidades de captação em mercado”.

#Banco do Brasil #BTG #Itaú


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BB busca uma cura para o seu enfermo plano de saúde

24/11/2017
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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, prepara duras medidas na tentativa de sanear as finanças da Cassi, plano de saúde dos funcionários do BB, e, com isso, afastar o fantasma de uma intervenção por parte da ANS. Segundo o RR apurou, a proposta mais aguda e que certamente provocará maior celeuma no banco prevê um novo reajuste na contribuição obrigatória feita por funcionários e aposentados para a empresa de medicina de grupo. O remédio é amargo, sobretudo pela reincidência da dose.

No ano passado, o BB aumentou em 1% o repasse para a Cassi. A medida resultou em um valor adicional de aproximadamente R$ 40 milhões mensais – R$ 17 milhões egressos dos participantes e o restante, do caixa do próprio banco. A transfusão financeira, no entanto, não deu nem para a saída. A Cassi não consegue garantir sequer sua própria saúde. Nos últimos anos, tem acumulado déficit atrás de déficit.

Somente em 2015 e 2016, a hemorragia beirou os R$ 400 milhões. O descompasso atuarial é flagrante. No ano passado, o Plano de Associados, o maior da operadora, arrecadou R$ 1,7 bilhão e gastou R$ 2,1 bilhão. A reestruturação da Cassi prevê outras ações impopulares, como regras mais rígidas para a autorização de exames e demais procedimentos médicos.

Segundo informações filtradas do próprio BB, todas as medidas deverão ser levadas ao Conselho de Administração do banco ainda neste ano, tão logo a consultoria Accenture conclua a tomografia que está realizando nas contas do plano de saúde – o que está previsto para as próximas duas semanas. Consultado, o BB confirmou que o estudo está prestes a ser apresentado, mas disse que “não é possível falar sobre as conclusões e nem sobre medidas a serem implementadas.” Sobre o risco de intervenção da ANS na Cassi, o banco afirmou que “não vislumbra essa situação”.

#ANS #Banco do Brasil


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BB Tecnologia é candidata a puxar o segundo time das privatizações

14/11/2017
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O governo discute a venda da BB Tecnologia e Serviços (BBTS), mais conhecida por seu nome de batismo: Cobra Computadores. A privatização da subsidiária do Banco do Brasil seria o pontapé inicial em um processo de alienação de estatais de médio porte, que formam uma espécie de segundo grupo da infraestrutura nacional, a exemplo da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O projeto está a cargo da Casa Civil.

Os estudos para a venda da BBTS ainda se encontram em fase de gestação, mas há um ponto pacífico no governo: qualquer que venha a ser o modelo, ele terá de contemplar a garantia de manutenção do contrato com a própria instituição financeira. O BB evitaria, assim, qualquer risco de continuidade na sua plataforma tecnológica; por sua vez, o futuro controlador da empresa teria assegurada a permanência de um cliente âncora, responsável por mais de 80% do faturamento da BBTS. Por um paradoxo, a dependência do BB seria um colchão que daria tempo ao novo dono da empresa de TI para pedalar o negócio, buscar clientes no mercado e justamente reduzir a dependência do banco estatal.

Procurado, o BB informou “que não há estudo no banco para a venda da BBTS.” Está feito o registro. Nos últimos anos, a negociação do braço de tecnologia do Banco do Brasil é um assunto que já foi e voltou no governo algumas vezes. A BBTS está longe de ser um primor em termos de resultado para o grupo. Nos últimos dois anos, deu um retorno médio de apenas 2% sobre o seu faturamento total (próximo de R$ 1 bilhão).

Além disso, desde os tempos da Cobra, a companhia de TI sempre foi terreno fértil para malfeitos. A BBTS não passou incólume à Lava Jato. A subsidiária do Banco do Brasil já foi citada em investigações sobre suposta fraude em licitações e desvio de recursos em contratos com empresas de TI, como a CTIS. Consultado sobre o tema, o BB disse que colabora “com qualquer investigação que envolva fatos relacionados às suas atividades.”

#Banco do Brasil #Conab


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Letrinhas miúdas

11/10/2017
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Cabe tudo no Banco do Brasil. O Conselho de Administração da instituição foi remexer caixas, pastas e escaninhos eletrônicos a achou novidades do arco da velha. O BB tem uma academia brasileira de letras e ninguém sabia. Com acadêmicos eleitos, e ninguém sabia. Quanto custa? Ninguém sabe.

#Banco do Brasil


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Temer abre as portas da Caixa para a banca estrangeira

9/10/2017
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O governo pretende atrair bancos estrangeiros para participar da privatização da Caixa Econômica Federal. A decisão de venda da CEF será anunciada em pronunciamento do presidente Michel Temer, no final do ano, junto com diversas outras medidas de reestruturação da máquina do Estado, além da comunicação solene de que o governo pretende incluir o Bolsa-Família na Constituição. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já confirmou que está estudando a operação.

A responsabilidade pelo desenho da privatização está nas mãos do presidente da Caixa, Gilberto Occhi. O governo quer tratar da comunicação com cuidado, devido à delicadeza política do assunto. A venda da CEF é uma das raras operações capazes de gerar os recursos extraordinários para o equilíbrio das contas públicas, em 2018, um ano em que os calendários fiscal e eleitoral se entrechocam.

Entre os cinco bancos do governo – Banco do Brasil, BNB, Basa, BNDES e a própria CEF – a Caixa sempre foi a instituição financeira preferencial para efeito de privatização. Muito provavelmente devido ao seu maior grau de superposição com o Banco do Brasil. A venda da CEF viria na esteira da anunciada privatização da Eletrobras. O modelo de negócios, contudo, seria o da privatização do controle em leilão, ao contrário da holding do setor elétrico. O motivo é que as instituições financeiras têm de ter dono; não podem ter seu controle pulverizado.

No passado, diversos bancos estrangeiros tentaram a sorte no mercado brasileiro. Não tiveram êxito. Sobrou apenas um de mais de uma dezena: o Banco Santander. A CEF faz parte de um seleto grupo de cinco instituições financeiras que detém 80% dos ativos bancários nacionais. A Caixa tem 95 mil funcionários, mais de quatro mil pontos de atendimento e aproximadamente 80 milhões de clientes. A expectativa é que venha um candidato chinês por ai. Vai ter de descascar um abacaxi social e político de dimensões épicas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Michel Temer


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Bendine II

4/10/2017
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Aldemir Bendine é um colecionador de proventos. Se, no Banco do Brasil, instituiu e se beneficiou da aposentadoria “cheia” – que hoje é alvo de questionamentos dentro da instituição (ver RR de ontem) –, também deixou sua marca na Petrobras. Como presidente da estatal, Bendine foi o maior defensor da proposta de quarentena remunerada, de seis meses, para os dirigentes que deixassem a empresa. O figurino lhe vestiu muito bem. Ele próprio foi o primeiro executivo favorecido pela regra. E, até agora, o único.

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil


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Aposentadoria de Bendine na berlinda

3/10/2017
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A direção do Banco do Brasil e o Conselho Deliberativo da Previ têm sido pressionados por associações de funcionários e aposentados a rever o pagamento da chamada aposentadoria “cheia” a Aldemir Bendine. O assunto sempre causou incômodo dentro do BB. Ocorre que a Lava Jato e as graves denúncias contra a gestão de Bendine amplificaram os questionamentos à legitimidade dos valores recebidos pelo hoje hóspede da carceragem da PF em Curitiba. Foi justamente durante a sua administração que o BB alterou as regras de aposentadoria e permitiu a incorporação de benefícios (como férias e vale-alimentação) ao salário-base. A alteração favoreceu diretamente o ex-n. 1 do banco, além de aproximadamente 30 outros executivos que conseguiram pendurar uma série de pingentes na sua aposentadoria. Calcula-se que Bendine receba hoje algo próximo dos R$ 65 mil. Por falar em benefícios indiretos, consta que o ex-presidente do BB solicitou à instituição que custeasse a sua defesa na Lava Jato, alegando que as acusações contra ele se referem a atos administrativos no exercício da presidência da instituição – seus advogados negam o pedido.

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil #Lava Jato #Previ


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O jogador Bendine

25/09/2017
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O entorno de Dilma Rousseff interpretou a inclusão da ex-presidente entre as testemunhas de defesa do ex-Banco do Brasil e Petrobras Aldemir Bendine como um gesto na fronteira entre a pressão e a coação. Algo similar ao que fez Eduardo Cunha ao arrolar o nome de Michel Temer.

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil #Dilma Rousseff #Petrobras


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Caixa Econômica é a estatal mais “privatizável”, dizem assinantes do RR

6/09/2017
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A Caixa Econômica Federal é a primeira da fila entre as grandes estatais que deveriam ser imediatamente privatizadas, segundo enquete realizada pelo RR junto a uma parcela dos seus assinantes. A amostragem atingiu 269 nomes, distribuídos entre empresários, executivos, advogados, parlamentares, militares e dirigentes de variadas entidades de classe. Foram escolhidas as quatro estatais que não constam de qualquer programa de privatização e são consideradas as mais cobiçadas pelo mercado.

Os assinantes receberam um breve questionário com as seguintes perguntas: “Que estatal deveria ser imediatamente privatizada?”; “De acordo com sua resposta, qual o principal motivo para a privatização?”; “Que empresa teria mercado comprador mais fácil?” A sondagem foi feita no modelo de respostas fechadas – cabe enfatizar que a Eletrobras não foi incluída na relação, uma vez que sua venda já foi anunciada pelo governo. A CEF despontou com 41% das preferências, seguida da Embrapa, 26%; Petrobras, 24%; e Banco do Brasil, 9%. O principal motivo apontado pelos assinantes do RR para a privatização da CEF foi o fisiologismo, com 38% – ou seja, aos olhos dos entrevistados, o banco tem sido um “cabide de emprego”.

A geração de caixa para o governo surgiu a seguir, com 20%. Logo depois, vieram ganhos de eficiência, 12%; e aumento de competitividade (8%). A corrupção foi votada por 5%. Na opção “outros”, quando o entrevistado pode citar um fator não apresentado nas respostas, chamou a atenção o expressivo número dos que indicaram a superposição de funções como razão para a venda da Caixa (12%). Ressalte-se ainda o índice residual de 3% que mencionaram a irrelevância estratégica da instituição.

No caso do BB, o quesito “ganhos de eficiência” foi o mais votado, com 52%. O item “geração de caixa para o governo” foi apontado como a razão maior por 18%. O aumento de competitividade somou 11%. Ressalte-se que o fisiologismo recebeu só 9% dos votos, um número muito inferior ao atribuído à Caixa. A corrupção teve 4%. Curiosamente, 2% dos entrevistados descartaram a privatização do banco, sugerindo, no item “outros”, a fusão do BB com a CEF.

Na Embrapa, considerada uma das joias do setor público, o motivo disparado para sua privatização foram os ganhos de eficiência, com 85% das respostas. A concentração nesse quesito é tamanha que os entrevistados parecem ignorar o fato da empresa ser um case de eficiência mundial – ou consideram que, mesmo sendo referência, a Embrapa poderia ser muito melhor caso estivesse sob controle privado. Um dado chama a atenção: juntos, fisiologismo e corrupção não somaram 1%.

No caso da Petrobras, para 41% dos entrevistados, a razão para uma venda imediata também seriam os ganhos de eficiência, livrando a estatal da burocracia e demais amarras do Estado. Em segundo lugar, ficou a corrupção, com 23% – certamente um reflexo dos fatos recentes. O critério do aumento de competitividade foi indicado por 12%. Ao contrário do esperado, o item venda imediata da Petrobras visando geração de caixa para o Estado somente foi assinalado por 7% dos consultados. Provavelmente, os assinantes consideram que o momento não é o melhor para a privatização, estando a empresa em processo de reestruturação e seu valor de mercado bem abaixo dos preços históricos.

O fisiologismo teve 6% das indicações. Quando consultados sobre que empresa teria mercado comprador mais fácil, a Embrapa surgiu como o bombom da enquete, com 34% de interesse na aquisição, seguida da Petrobras (29%). Depois aparecem Caixa (21%) e BB (15%). A fusão BB e CEF surge novamente nessa questão, com 1% dos consultados sugerindo que um banco resultante das duas estatais teria o maior mercado comprador entre todos os demais. Faltaria combinar a junção com o Cade, o que parece uma hipótese fora de consideração.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Embrapa #Petrobras


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Os “herdeiros” de Bendine

5/09/2017
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A eventual delação de Aldemir Bendine é um risco que paira sobre alguns dos atuais dirigentes do Banco do Brasil ligados ao executivo. A começar pelo próprio presidente da instituição, Paulo Rogerio Caffarelli, que quase chegou ao comando da Previ com a ajuda de Bendine. Sintomaticamente, Caffarelli tem se esforçado para se distanciar da figura do ex-presidente do BB. Entre seus pares, não se cansa de repetir que rompeu com Bendine antes mesmo de ele trocar o banco pela Petrobras. Outro executivo que tinha uma relação estreita com o agora detento é o atual vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, Antônio Maurício Maurano. Consta que, mesmo já estando na Petrobras, Bendine também tentou emplacar o nome de Maurano no comando da Previ. Mas, pelo jeito, fazer presidentes do fundo de pensão não era o seu forte.

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil #Previ


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Delação empurra Lava Jato para a lavoura

4/09/2017
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Guardadas as devidas proporções, Silval Barbosa está para o agribusiness como Antonio Palocci para o sistema financeiro. A delação do ex-governador do Mato Grosso tem causado forte apreensão entre grandes grupos agrícolas do país. Por dever de ofício, Silval semeou uma forte relação com as empresas do setor – muitas delas fizeram pesados investimentos no estado durante a sua gestão. Um capítulo especial é o Fundo de Financiamento do Centro Oeste (FCO), administrado pelo Banco do Brasil. Ao longo do seu mandato, o peemedebista Silval valeu-se da proximidade com o governo federal para aumentar o volume de recursos do FCO destinados ao Mato Grosso e, em especial, ao agronegócio. Grandes conglomerados como Cargill e Louis Dreyfus tiveram projetos financiados pelo fundo. Segundo o relato de uma fonte do RR, à época Silval tinha por costume se vangloriar em reuniões com executivos do setor privado, afirmando que os recursos não sairiam se não fosse ele o governador. A velha técnica
de vender dificuldades…

#Antônio Palocci #Banco do Brasil #Cargill


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BB faz mutirão anti-inadimplência

18/08/2017
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O Banco do Brasil prepara um mutirão para reduzir os atrasos em sua carteira de crédito imobiliário. A ideia é convocar clientes de todo o país para renegociar os pagamentos em aberto em condições especiais, válidas apenas por um determinado período. O chamamento deverá ser feito por meio de campanha publicitária e nas redes sociais. Será uma versão ampliada de ações pontuais que o BB tem realizado em cidades específicas para saldar pagamentos em atraso. Os números mais recentes da carteira de crédito imobiliário dispararam o alarme dentro do banco e convenceram a direção do BB da necessidade de medidas de maior calibre. No trimestre passado, o índice de inadimplência bateu em 3,4% – há dois anos, estava em 2%. Consultado, o banco não se pronunciou.

#Banco do Brasil


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Exumação

15/08/2017
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A Lava Jato está revirando as vísceras da gestão de Aldemir Bendine no Banco do Brasil. O BB já encaminhou aos procuradores documentação sobre as maiores operações de empréstimo fechadas entre abril de 2009 e fevereiro de 2015, período em que Bendine estava na presidência. Consultado, o BB disse “reafirmar seu compromisso de colaborar com as investigações.”

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil #Lava Jato


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Banco imobiliário

10/08/2017
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Em recuperação judicial, a PDG tenta arrancar de seus dois maiores credores, Banco do Brasil e Caixa Econômica, uma dose extra de financiamento para acelerar obras em curso. Por ora,só tem ouvido “não”.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #PDG Realty


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Fresta aberta

1/08/2017
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O BB já enxerga a iminente oferta de ações da NeoEnergia como uma janela para reduzir sua participação ou mesmo deixar a empresa. A conferir.

#Banco do Brasil #NeoEnergia


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Risco Bendine paira sobre a WTorre

28/07/2017
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A prisão de Aldemir Bendine ameaça empurrar um pouco mais a Lava Jato na direção da WTorre. Entre as operações de Bendine no radar da República de Curitiba, os procuradores investigam em que circunstâncias se deu o empréstimo de aproximadamente R$ 150 milhões do Banco do Brasil para a empresa, feito em 2010. Os recursos se destinaram à construção do Allianz Parque, o estádio do Palmeiras.

À época, Bendine – por sinal, palmeirense – estava na presidência do BB. O RR apurou que o financiamento à WTorre já teria sido objeto de auditoria interna no Banco do Brasil. O BB teria identificado indícios de irregularidades no empréstimo. Consultado, o banco disse que “as operações de clientes estão protegidas por sigilo bancário”. Afirmou ainda que “irá colaborar com qualquer investigação que envolva sua atuação”.

Consultado sobre a auditoria, o BB não quis se pronunciar. A WTorre, por sua vez, informou ao RR que “não há qualquer processo relacionado a empréstimos tomados junto a bancos e que não está envolvida na Operação Lava Jato, não tendo sido incluída em qualquer denúncia.” A empresa, no entanto, já foi citada no “petrolão“. Segundo o empreiteiro Ricardo Pernambuco Junior, da Carioca Engenharia, a empresa teria recebido propina de R$ 18 milhões para deixar de participar de uma licitação do Cenpes, o Centro de Pesquisas da Petrobras. Há cerca de um ano o empresário Walter Torre chegou a ser alvo de um mandado de condução coercitiva expedido por Sérgio Moro.

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil #Petrolão #WTorre


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BB e Caixa pegam PDG no contrapé

26/07/2017
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A PDG enfrenta resistências de onde menos esperava. Banco do Brasil e Caixa Econômica têm se mostrado mais refratários do que as próprias instituições financeiras privadas ao pedido feito pela incorporadora para adiar a entrega do plano de reestruturação do seu passivo. Em recuperação judicial, a PDG carrega mais de R$ 5,75 bilhões em dívidas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #PDG Realty


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Natura espalha o verde pelas capitais

24/07/2017
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A Natura é inovação pura. O laboratório de bolações sustentáveis da empresa estaria idealizando um projeto que vai dar o que falar: a adoção de parques urbanos para transformação das áreas em ambiente seguros, com cultura ambientalista e abertos a esporte e lazer. Algo assim como os “parques temáticos Natura”. O projeto seria compartilhado com o Banco do Brasil e o Sebrae. A grande novidade, contudo, é o convite de um grande clube de futebol local como parceiro. As quadras de futebol do Rio, por exemplo, teriam a assinatura do Flamengo. As de São Paulo seriam assinadas pelo Corinthians. E assim por diante. A ideia parece boa demais para ser verdade. Procurado, o Sebrae disse “não ter informações” sobre o assunto. O Flamengo, por sua vez, afirmou que “não há nenhuma negociação com a Natura”. A empresa, o Corinthians e o BB não se pronunciaram.

#Banco do Brasil #Flamengo #Natura #Sebrae


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A casa caiu no BTG e no Banco do Brasil

11/07/2017
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O desmoronamento do mercado imobiliário não poupa ninguém, do mais modesto senhorio a algumas das maiores instituições financeiras do país. Que o digam o BTG Pactual e o Banco do Brasil, também inquilinos da crise, como mostram as informações abaixo:


Maior fundo imobiliário listado em bolsa do país, o BC Fund, do BTG, acaba de sofrer duas baixas em sua carteira. Uma delas, doméstica, inclusive. O Banco Pan, associação do BTG com a Caixa Econômica, encerrou antecipadamente o contrato de locação de um andar inteiro do Edifício BFC, torre de escritórios triple A encravada na Avenida Paulista. Não foi o pior. A BV Financeira devolveu quatro dos cinco andares que ocupava no prédio. No início do ano, o BC Fund já havia sofrido um baque com a decisão da Petrobras de entregar toda a Torre do Almirante, no Centro do Rio. Por essas e outras, a vacância financeira do portfólio do fundo quase duplicou nos últimos 12 meses, saltando de 15% para 28,8% do portfólio.


O BB FII Progressivo, fundo imobiliário lastreado em contratos assinados com o Banco do Brasil, caminha para o seu epílogo. O banco decidiu não renovar a locação dos dois imóveis que compõem a carteira: o prédio do Centro Administrativo do BB no bairro do Andaraí, no Rio de Janeiro, e o Edifício Sede I, em Brasília. Nesse segundo caso, o BB FII negocia a venda de parte do imóvel para a norte-americana Tishman Speyer. Procurado pelo RR, o BB passou a bola para a Caixa Econômica, gestora do fundo, que também não se pronunciou.

#Banco do Brasil #BTG Pactual


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Temer avança

26/06/2017
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O Banco do Brasil vai aumentar o volume de recursos disponíveis para o financiamento habitacional, em todas as faixas do mercado. Seguirá, assim, os passos da Caixa Econômica – ver RR de 13 de junho. Consultado, o BB não se pronunciou sobre o assunto.

_________________

Por falar em banco público, a Caixa Econômica deverá se juntar ao BNDES no apoio à privatização de concessionárias de saneamento.

#Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica


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Compra casada

23/06/2017
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Após fechar acordo com Previ e BB, a AGCO tenta selar a compra da participação da Geração Futuro na Kepler Weber. Com isso, chegaria a 45% do capital. O grupo norte-americano só ficará com a fabricante de silos se conseguir raspar mais de 60% das ações.

#AGCO #Banco do Brasil #Previ


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Coelho da cartola

9/06/2017
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Apenas três meses após assumir, o diretor de relações institucionais da Brasilcap, Alberto Pinto Coelho, balança no cargo. Não deve resistir ao desmoronamento de Aécio Neves, que o indicou para o braço de capitalização do BB.

#Aécio Neves #Banco do Brasil #Brasilcap


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Milonga bancária

5/06/2017
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O Itaú já teria feito uma oferta pela parte do BB e da família Stuart Milne no Banco Patagonia. A dupla aquisição lhe daria 78% da instituição argentina. Consultado, o BB afirma que “continua estudando oportunidades que agreguem valor ao acionista”. Já o Itaú disse que “sempre avalia oportunidades, com foco na geração de valor ao acionista”. Quanta sintonia…

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Por falar em Itaú, o bancão assumiu o papel de grande expatriador de capitais. Seu private bank e a área de asset são pródigos na recomendação de remessas bancárias para o exterior. A agência do Itaú em Miami se tornou um ponto de encontro dos brasileiros nos EUA.

#Banco do Brasil #Banco Patagônia #Itaú


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Pé na porta da PDG

2/06/2017
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Os grandes credores da PDG –notadamente BB, Caixa e Itaú – fecham o cerco. Exigem que os acionistas aportem dinheiro na construtora. Sem isso, não aprovam o plano de recuperação judicial.

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A propósito: a PDG promete apresentar seu plano de recuperação, no máximo, em até dez dias – o prazo inicial era a primeira semana de maio.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Itaú #PDG Realty


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Bastante citado

17/05/2017
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O ex-presidente do BB e da Petrobras Aldemir Bendine está bastante citado na delação de Leo Pinheiro, da OAS.

#Banco do Brasil #OAS #Petrobras


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BB com um pé fora do Banco Patagonia

15/05/2017
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A expectativa do BB é anunciar a venda dos 58,9% do Banco Patagônia até meados de junho, no lugar da oferta de ações em Bolsa que chegou a ser cogitada. BBVA e Banco Macro já apresentaram propostas. O BB informou ao RR que “novos fatos sobre o assunto serão prontamente comunicados ao mercado.”

#Banco do Brasil #Banco Patagônia


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Um tiro no Lobo mau

22/02/2017
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O presidente do BB, Paulo Sergio Caffarelli, já teria indicado o ex-Previ Dan Conrado para o lugar de Marcio Lobão na Brasilcap. O que faltava era Lava Jato atravessando a porta giratória do banco. Procurado, o BB nega.

#Banco do Brasil #Brasilcap #Lava Jato


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A usina sem dono e o dono sem dinheiro

3/02/2017
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A decisão da Justiça de bloquear os bens do pecuarista José Carlos Bumlai ricocheteia nos credores da Usina São Fernando. Os bancos, entre eles, BB e BNP Paribas, fornecedores e plantadores de cana tentam provar judicialmente que Bumlai é o acionista controlador da sucroalcooleira pra cobrar dele, na física, uma dívida superior a R$ 1 bilhão. A São Fernando sempre negou pertencer a Bumlai, garantindo que o controle está nas mãos de seus filhos, Mauricio e Guilherme

#Banco do Brasil #BNP Paribas #Usina São Fernando


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Revival no BB

23/01/2017
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O presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, tem se empenhado para que Dan Conrado volte para a instituição financeira. Parece até que o PT segue no governo: o retorno de Conrado, ex-no 1 da Previ, significaria o “regresso” de Aldemir Bendine.

#Banco do Brasil #Paulo Rogério Caffarelli


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Briga de vizinho

17/01/2017
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Os advogados do empresário Luiz Estevão estão solicitando a transferência de seu cliente para outra cela no presídio da Papuda. O motivo é prosaico: Estevão não suporta mais a convivência com o seu, digamos assim, room mate, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Há discussões quase diárias sobre a arrumação do ambiente e o barulho feito por Pizzolato.

#Banco do Brasil


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“Não te disse, meu filho?”

5/01/2017
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Mesmo com o fantasma da Lava Jato, o senador Edison Lobão começou 2017 aliviado. A dança das cadeiras que atingiu o Banco do Brasil na virada do ano poupou o seu rebento, Marcio Lobão, presidente da Brasilcap desde 2008. Ao menos, por ora.

#Banco do Brasil #Brasilcap #Lava Jato


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BB dança seu último tango no Banco Patagonia

3/01/2017
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O Banco do Brasil pretende vender integralmente a sua participação de 58% no bloco de controle do argentino Banco Patagonia. A direção do BB trabalha com dois modelos para a operação. O primeiro deles é uma oferta de ações na Bolsa de Buenos Aires em conjunto com os demais sócios relevantes, notadamente a família Stuart Milne, dona de aproximadamente 21% do capital.

A segunda possibilidade sobre a mesa é a venda direta da sua participação. Os espanhóis do Santander e BBVA, que têm uma expressiva presença no mercado bancário argentino, surgem como potenciais candidatos ao negócio. Procurado, o BB confirmou que, “em conjunto com alguns acionistas, avalia a possibilidade de, eventualmente, propor a realização de uma oferta pública de ações” do Banco Patagonia. Consultado sobre eventuais tratativas com o Santander e o BBVA, o banco não se pronunciou.

A venda da participação no Banco Patagonia está relacionada à necessidade do BB de melhorar os níveis de capitalização para atender às novas regras de Basileia 3. Seu índice de capital próprio é de 9,07%, segundo o balanço do terceiro trimestre. A partir de 2019, o Banco Central exigirá um patamar mínimo de 10,5%. Se não partir para a desmobilização de ativos, dificilmente o BB conseguirá atingir este piso sem um aporte do Tesouro, fato, inclusive, asseverado por recente avaliação da Fitch Ratings.

Tomando-se como base o atual valor de mercado da instituição, a participação total do Banco do Brasil equivale a algo em torno de R$ 3 bilhões. O Banco Patagonia tem o correspondente a R$ 13,2 bilhões em ativos e uma rentabilidade bastante expressiva. Os números de janeiro a setembro indicam um retorno anualizado sobre o patrimônio da ordem de 38%. Para efeito de comparação, o índice de rentabilidade do BB projetado para 2016 é de 15%.

#Banco Central #Banco do Brasil #Banco Patagônia #Santander


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Classificados

3/01/2017
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Está reaberta a temporada de caça a cargos públicos. No governo estima-se que mais de uma centena de distintos dirigentes do Banco do Brasil, Caixa, Petrobras, Correios, Infraero etc. não atendam às novas regras da recém-promulgada Lei de Responsabilidade das Estatais.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #Petrobras


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O déficit da discórdia na Previ

2/01/2017
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Os funcionários e aposentados do Banco do Brasil aprovam os fins, mas não necessariamente os meios que começam a ser utilizados pela Previ para amortizar seu déficit atuarial e, com isso, evitar a necessidade de um aporte extra dos próprios beneficiários. O caso mais controverso diz respeito à recente venda da participação de 29,4% na CPFL. Entidades que representam os associados da fundação contestam a decisão da Previ de usar os recursos arrecadados na operação para cobrir o rombo atuarial. Ao todo, o fundo de pensão obteve R$ 7,5 bilhões ao vender suas ações da CPFL para a chinesa State Grid. Como o ativo estava marcado no balanço de 2015 ao valor de R$ 4,6 bilhões, a negociação rendeu contabilmente um ganho adicional de R$ 2,9 bilhões.

A Previ vai utilizar este saldo para abater o déficit atuarial de R$ 13,9 bilhões, registrado em 2015. Entre os beneficiários, a percepção é que o fundo de pensão vai fazer uma espécie de “pedalada”, usando ativos em balanço para cobrir as perdas. Ressalte-se que não há qualquer impropriedade na decisão da Previ. No entanto, a expectativa entre os beneficiários da fundação era que o próprio mantenedor, ou seja, o Banco do Brasil, entrasse com a maior parte dos recursos para tampar o buraco atuarial.

O temor é que o caso CPFL crie “jurisprudência” e a direção da Previ decida se desfazer de outros ativos em carteira para cobrir as perdas. Neste caso, ainda que de forma indireta, é como se os associados da Previ fossem chamados a pagar o pato, não com uma contribuição adicional, mas com a queima de patrimônio da própria fundação.

#Banco do Brasil #CPFL #Previ


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O “ciclo olímpico” do ajuste

29/12/2016
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Foi dada a largada na temporada de cortes nos patrocínios estatais aos esportes olímpicos – conforme antecipou o RR na edição de 7 de novembro. Quem saiu na frente foi o Banco do Brasil, que fechou um novo acordo com a Confederação Brasileira de Vôlei no valor de R$ 218 milhões para o próximo quatriênio, 25% a menos do que o contrato anterior. Nos primeiros dias de 2017, será a vez de os Correios anunciarem os novos termos da parceria com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA): os valores para o próximo ciclo olímpico deverão girar em torno de R$ 45 milhões, menos da metade dos R$ 95 milhões investidos entre 2012 e 2016.

Essa também deverá ser a linha de corte da Caixa Econômica: a área de marketing do banco trabalha com uma cifra 50% inferior para a parceria com as confederações de atletismo, ginástica, ciclismo e lutas, que receberam R$ 250 milhões nos últimos quatro anos. Procurada, a Caixa informou que sua “estratégia para o próximo ciclo olímpico só será definida em janeiro”. Os Correios, por sua vez, disseram que o acordo com a CBDA ainda está em negociação.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios


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Ecovix aguarda por uma boia de salvação da Petrobras

27/12/2016
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O futuro de quase 10% dos empregos no setor de construção naval dependerá, em grande parte, da boa vontade da Petrobras. Caberá à estatal o papel de árbitro da sobrevivência ou não da Ecovix, que teve seu pedido de recuperação judicial aprovado pela 2a Vara Federal de Rio Grande na semana passada. O estaleiro tenta convencer a Petrobras a retomar o pedido de três cascos para navios-plataforma, suspenso recentemente. Neste caldeirão entra também a pressão do ambiente psicossocial. Segundo o RR apurou, os metalúrgicos de Rio Grande, sede do estaleiro, preparam uma série de manifestações na tentativa de sensibilizar a Petrobras.

Se a investida der certo, a Ecovix ganha um sopro de vida e um contrato da ordem de US$ 800 milhões, uma garantia de fluxo de caixa pelo menos para os próximos dois anos – prazo estimado para a entrega das estruturas. No entanto, se a Petrobras fizer jogo duro, provavelmente o estaleiro gaúcho afundará de vez, levando consigo mais de 3,5 mil trabalhadores. Haja metalúrgico nas ruas para convencer a Petrobras a retroceder de sua decisão. Os três benditos cascos fazem parte de uma encomenda originalmente de oito unidades, feita em 2010.

Destas, apenas três foram efetivamente entregues. Por decisão da Petrobras, a construção das duas restantes foi transferida para estaleiros da China quando a crise financeira da empresa gaúcha se acentuou. Procurada, a estatal alega que, no passado recente, manteve várias negociações com a Ecovix com o objetivo de concluir o contrato. “Contudo, devido à grave situação financeira enfrentada pela empresa e a situação deficitária dos contratos”, as tratativas resultaram em um “distrato amigável”. Para não dizer que o peso sobre o destino da Ecovix recai apenas sobre a Petrobras, há ainda o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, coadjuvantes de luxo deste folhetim naval.

Os dois bancos são considerados o fiel da balança para a renegociação das dívidas bancárias do estaleiro. Ambos concentram cerca de R$ 700 milhões, metade do passivo financeiro da companhia. Se BB e Caixa concordarem com uma expressiva renegociação deste valor, no âmbito da recuperação judicial, o entendimento é que as demais instituições financeiras seguirão o mesmo caminho. Mas até lá a Ecovix precisa continuar com as escotilhas acima do nível do mar.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Ecovix #Petrobras


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Literatura policial

23/12/2016
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O sistema penitenciário brasileiro ainda vai acabar formando uma nova geração de escritores. A exemplo de Eduardo Cunha, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão, aproveita o cárcere para rascunhar suas memórias. Antes do BB, Pizzolato passou pela Previ e trabalhou na campanha de Lula em 2002.

#Banco do Brasil #Eduardo Cunha #Previ


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Votorantim Corretora é uma interrogação no mercado

21/12/2016
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A forte concorrência no mercado financeiro, mais precisamente na corretagem de valores, não poupa sequer a dobradinha dos Ermírio de Moraes com o Banco do Brasil. A Votorantim Corretora, braço do Banco Votorantim, teria desativado sua área de research, com a dispensa de todos os analistas. Segundo o RR apurou, desde o início da semana os profissionais que trabalhavam na unidade vêm comunicando informalmente aos clientes sua saída da empresa. Ressalte-se que, em fevereiro deste ano, a corretora do Banco Votorantim já havia fechado seu home broker, o “Sagaz”, encerrando o atendimento a clientes pessoa física. Não por acaso, esta sequência de fatos tem alimentado especulações sobre o próprio futuro da instituição.

No mercado, é voz corrente que os Ermírio de Moraes e o BB estariam preparando o terreno para o fechamento em definitivo da Votorantim Corretora. Procurado, o Banco Votorantim garantiu que seu braço de corretagem “segue operando normalmente”. Questionado especificamente sobre o fechamento da área de research, não se pronunciou. Hoje, praticamente todas as principais instituições em volume financeiro estão ligadas a grandes bancos, casos de Bradesco, Itaú, BTG e JP Morgan.

A exceção fica por conta das corretoras independentes que operam com agressivas estratégias comerciais e estruturas enxutíssimas, como a XP Investimentos. Para completar há a concorrência do mercado eletrônico, no qual o investidor opera diretamente, sem a necessidade de corretagem. O próprio BB migrou suas operações com títulos públicos para o ambiente eletrônico. Os números da Votorantim Corretora comprovam o quanto este mercado ficou difícil. No primeiro semestre deste ano, ela teve uma receita com intermediação financeira de apenas R$ 20 milhões. Em 2013, o faturamento total chegou a R$ 170 milhões.

#Banco do Brasil #Banco Votorantim


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“Lei da RJ” do setor público bate direto nos bancos estatais

5/12/2016
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A “lei de recuperação judicial” dos estados e municípios que está sendo estudada pelo governo federal representa, na prática, uma moratória no pagamento das dividas junto com os bancos estatais – Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES. Antes que o leitor do RR se espante com a ousadia da proposta, trata-se de uma moratória com hedge. O projeto prevê a restituição dos recursos às instituições financeiras, após a conclusão da recuperação, em qualquer circunstância.

Uma novidade é que o projeto deverá ser abençoado pelo Supremo Tribunal Federal para dar garantia legal à implementação da medida. O Congresso e a Secretaria do Tesouro também participarão do processo. A lei está sendo construída desde a reunião dos governadores com o presidente Michel Temer, no último dia 22 de novembro. Desde então, foi guardada a sete chaves e sob o manto do teatro encenado por Henrique Meirelles et caterva. As metas que os estados terão de cumprir serão rigorosas, à semelhança da própria lei de recuperação judicial de companhias. Comparativamente, a PEC do Teto soará como brincadeira. Procurados, o Banco do Brasil e a Caixa informaram que não comentam projetos ou estudos em discussão. Já o BNDES não se pronunciou.

Tudo indica que os cortes radicais que estão sendo feitos por Banco do Brasil e Caixa, com fechamento de agências e planos de demissão voluntária, não são apenas para atender à Basileia. Ambos já estariam se preparando para o pior, tamanha a exposição ao setor público. Os dois bancos negam que exista relação entre as medidas adotadas e a eventual moratória de estados e municípios. O débito do setor público com bancos estatais é de R$ 120 bilhões – ou cerca de um quarto de todo o estoque da dívida das províncias e das cidades com a União, em torno dos R$ 480 bilhões.

O maior credor é o BNDES, com R$ 49,6 bilhões – para efeito de comparação, praticamente a metade dos R$ 100 bilhões que a agência de fomento está devolvendo ao Tesouro Nacional. Seguem Banco do Brasil (R$ 38 bilhões) e Caixa Econômica (R$ 33 bilhões). Esses valores aumentaram razoavelmente desde o ano passado, quando as finanças dos estados e municípios já derretiam a olhos vistos. A maior parcela dessas faturas recentes caiu no colo da Caixa. Entre setembro de 2015 e setembro de 2016, seus empréstimos para o setor público subiram 22,1%.

No caso do BNDES, a alta foi de 11%. Só o BB puxou o freio de mão. Sua carteira de crédito a estados e municípios ficou praticamente congelada nesse período, crescendo apenas 1,7%. O estrago, no entanto, já estava feito. Os fatos e dados revelam que a crise dos estados é muito mais grave do que as partes envolvidas deixam transparecer.

#Banco do Brasil #BNDES #Caixa Econômica


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Venda do Banrisul é o botão de emergência do governo gaúcho

23/11/2016
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Com o Rio Grande do Sul em estado de calamidade financeira, o governador José Ivo Sartori vem mantendo conversações preliminares com o ministro Henrique Meirelles em torno da venda do Banrisul. A operação se daria no modelo de leilão. Banco do Brasil e Caixa Econômica seriam o fiel da balança na operação. Em tese, a presença dos bancos estatais aumentaria a disputa e a probabilidade de um ágio maior sobre o valor mínimo de venda do Banrisul. Parte dos recursos arrecadados estaria previamente vinculada à amortização da dívida com a União. No ranking da penúria das províncias, o Rio Grande do Sul ocupa o quarto lugar (atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), com um endividamento total de R$ 53 bilhões junto ao Tesouro Federal.

 O governo gaúcho nega a venda do Banrisul. É assim desde que Sartori assumiu, em 2015. No Palácio Piratini, a hipótese de abrir mão do banco sempre foi tratada como a última linha, uma espécie de “Bomba H” na hierarquia das medidas contra a crise fiscal. As circunstâncias se encarregaram de aproximar o indicador de Sartori do botão vermelho. Se o decreto de estado de calamidade anunciado ontem permite a adoção de “medidas excepcionais”, a venda do Banrisul talvez seja a maior delas. O rombo fiscal do Rio Grande do Sul neste ano deverá superar os R$ 6,5 bilhões. O sistema de previdência pública do estado tem o pior resultado entre todas as unidades da federação: a estimativa para este ano é de um déficit de R$ 9 bilhões, que se somarão às perdas de R$ 7,5 bilhões em 2015. Os salários do funcionalismo têm sido pagos de forma parcelada desde fevereiro. Nas ruas, o caos na segurança pública: os índices de criminalidade dispararam. Diante deste cenário, o governo gaúcho está convencido de que não dá mais para guardar o Banrisul em uma redoma.

 A venda do Banrisul não provocará mudanças significativas no topo do ranking bancário. Seus R$ 68 bilhões em ativos são insuficientes para mexer com as posições tanto dos três maiores bancos privados – Itaú, Bradesco e Santander – quanto dos próprios BB e Caixa Econômica. Ressalte-se ainda que a instituição está longe de seus melhores dias. No ano passado, a rentabilidade sobre o patrimônio foi de 13,5%, um pouco melhor do que os 12,1% de 2014, mas ainda longe dos 20,3% registrados em 2011. Ainda assim, o Banrisul tem seus atrativos, a começar pelo fato de se tratar do último grande banco estadual. Outro aspecto importante é o fator geoeconômico, leia-se a capilaridade na segunda região mais rica do país: são 525 agências nos três estados do Sul. À exceção talvez do BB, que já conta com 1.057 unidades de atendimento, o Banrisul faria uma razoável diferença para a operação dos outros quatro grandes bancos nos três estados do Sul – Bradesco (716 agências), Caixa (646), Itaú (586) e Santander (376).

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #José Ivo Sartori


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Banco Postal

23/11/2016
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Os Correios farão uma segunda tentativa de licitação do Banco Postal, desta vez reduzindo à metade o lance mínimo, originalmente de R$ 600 milhões. Ainda assim, a mais otimistas das expectativas é de um leilão de um candidato só: o Banco do Brasil.

#Banco do Brasil #Banco Postal


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Banco do Brasil e Caixa são o chão e o teto da PDG

1/11/2016
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 Ainda que indiretamente, o futuro da PDG Realty virou assunto de governo. Está nas mãos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal a decisão de dar um fôlego extra à maior incorporadora imobiliária do país ou lançá-la de vez no alçapão de uma recuperação judicial. É grande a pressão para que o BB e a Caixa acolham o pedido de um empréstimo emergencial feito pela companhia aos seus bancos credores, no valor aproximado de R$ 400 milhões. As duas instituições são vistas pela própria PDG como o fiel da balança na operação. Ambas respondem por mais de 30% da dívida de curto prazo da companhia, da ordem de R$ 5,5 bilhões. Se BB e Caixa concordarem com a proposta de refinanciamento, a expectativa da incorporadora é que os bancos privados – mais de uma dezena, entre eles Itaú e BTG – sigam em bloco o mesmo caminho. Assim tem sido durante as seguidas etapas de repactuação do passivo da PDG. A mais recente se deu em junho, quando a incorporadora conseguiu alongar por quatro anos o vencimento de R$ 2,3 bilhões em dívidas financeiras. Procurada, a Caixa não quis se manifestar, alegando que as “operações envolvendo a PDG são protegidas por sigilo bancário”. A incorporadora e o BB também não se pronunciaram.  O risco de uma iminente recuperação judicial é exatamente o maior – e único – instrumento de pressão da própria PDG sobre o BB e a CEF. Não há muito tempo para uma decisão dos dois bancos e, por extensão, dos demais credores. A contagem regressiva para a RJ é breve, talvez questões de dias – consta que a PDG já mantém conversações com a Alvarez & Marsal, especialista no assunto. O processo colocaria um ponto de interrogação sobre a capacidade da incorporadora de entregar os imóveis aos seus compradores. A companhia tem 35 projetos em andamento, o equivalente a mais de seis mil unidades. No entanto, a PDG teria em caixa pouco mais de R$ 200 milhões, recursos que não cobririam seus compromissos sequer até dezembro. O empréstimo emergencial dos bancos permitiria à incorporadora chegar até o primeiro trimestre de 2017, contando ainda com os recebíveis previstos até março do ano que vem – algo em torno de R$ 700 milhões.  Ainda assim, à luz dos números, fica a sensação de que a PDG tenta tratar de uma fratura exposta com arnica e band-aid. No mercado, a percepção é que mesmo um eventual acordo com os bancos para um novo aporte apenas adiará o inevitável: a recuperação judicial. Se o balanço do terceiro trimestre trouxer um prejuízo superior a R$ 1 bilhão – no primeiro semestre, as perdas foram de R$ 1,2 bilhão –, a empresa passará a ter patrimônio líquido negativo.

#Banco do Brasil #BTG Pactual #Caixa Econômica #Itaú #PDG Realty


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Nome para a Prev

10/10/2016
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 O presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, articula a indicação de Ricardo Oliveira para o comando da Previ. O executivo ocupou a vice-presidência de Governo do BB até maio de 2012, quando foi afastado após uma suposta manobra para derrubar o então nº 1 da fundação, Ricardo Flores. Do ponto de vista político, Oliveira é o que se pode chamar de uma fonte bivolt: consegue a proeza de transitar do PSDB ao PT.

#Banco do Brasil #Previ #Ricardo Oliveira


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Novos tempos

3/10/2016
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 Com os seguidos lucros trimestrais do Banco Votorantim, os Ermírio de Moraes já acham que não precisam tanto do Banco do Brasil por perto.

#Banco do Brasil #Banco Votorantim


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Uma pedra a mais no caminho da OAS

30/09/2016
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 Os principais credores da OAS, entre os quais Banco do Brasil, Deutsche Bank e Société Générale , estão apreensivos com o desenrolar do bilionário contencioso entre a empreiteira e o governo de Trinidad e Tobago. A disputa diz respeito a um contrato da ordem de US$ 1,5 bilhão para a construção de uma rodovia no país caribenho, obra que não foi concluída. As autoridades trinitinas abriram um processo de arbitragem contra a empreiteira baiana, com a alegação de que ela descumpriu termos do contrato. Por essa razão, exigem da OAS o equivalente a R$ 400 milhões, como execução das garantias previstas no acordo. A penalidade seria mais um duro baque para a empreiteira, submersa em uma recuperação judicial.  Procurada, a OAS não quis comentar o assunto. De acordo com informações filtradas junto a um dos bancos, os executivos da empresa têm procurado seus maiores credores com um discurso otimista. A OAS assegura que honrou todas as cláusulas do acordo e só paralisou as obras porque o governo de Trinidad e Tobago atrasou seguidamente os pagamentos. Garante ainda ter direito a uma indenização de algumas centenas de milhões de reais, recursos que seriam usados para a amortização de suas dívidas. Por ora, os bancos estão com o pé atrás.

#Banco do Brasil #Deutsche Bank #OAS #Société Générale


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BB envia para os funcionários a conta do déficit da Cassi

28/09/2016
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 A conta da crise financeira da Cassi, o plano de saúde do Banco do Brasil , vai cair no colo dos próprios funcionários e aposentados da instituição. O novo presidente do BB, Paulo Rogério Caffarelli, recebeu carta branca do governo para adotar um amargo remédio e, assim, afastar qualquer risco de insolvência da operadora de medicina de grupo. Por amargo remédio entenda-se a cobrança de uma taxa adicional de 1% sobre os salários ou benefícios dos 400 mil participantes do deficitário Plano de Associados para cobrir os buracos financeiros na carteira. Na ponta do lápis, significa que os funcionários e aposentados do BB pagarão um terço a mais em relação ao atual desembolso – a contribuição regular é de 3% sobre os proventos. Pela proposta, a cota extra vai vigorar entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019. A medida representará uma receita adicional de quase R$ 20 milhões por mês, ou de aproximadamente R$ 720 milhões no acumulado dos 36 meses. Segundo o RR apurou, a proposta já foi encaminhada aos associados e a decisão deverá ser anunciada até o fim de outubro.  Como seria de se esperar, o plano de reestruturação foi mal recebido pelos beneficiários. Os associados da Cassi ainda tentam uma última cartada, pleiteando que o próprio Banco do Brasil participe do rateio da cota extra na mesma proporção das contribuições ordinárias, prevista no estatuto da Cassi: 40% para os funcionários e aposentados e 60% para a instituição. No entanto, segundo o RR apurou, são reduzidas as chances de que a diretoria do banco acolha a reivindicação. O BB não pretende comprometer seus próprios resultados para tirar o plano de saúde da UTI. Segundo estudos realizados pela área financeira, cada ponto percentual de aumento na contribuição do banco exigiria uma provisão adicional de quase R$ 1,5 bilhão em balanço.  Há cerca dois anos, o fantasma de uma intervenção por parte da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) paira sobre a Cassi. Sistematicamente, o braço de medicina de grupo do BB gasta mais do que arrecada, mesmo com critérios cada vez rigorosos para a aprovação de exames e outros procedimentos médicos. O déficit acumulado já estaria na casa dos R$ 400 milhões, ou seja, no mesmo patamar das reservas livres do plano de saú- de. Os problemas, ressalte-se, concentram-se no Plano de Associados. Há ainda outra carteira, o Cassi Família, com cerca de 450 mil beneficiários, que está com a situação financeira razoavelmente equilibrada. Menos mal. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Banco do Brasil.

#ANS #Banco do Brasil #Cassi #Paulo Rogério Caffarelli


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Tudo a seu tempo

22/09/2016
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 Uma das prioridades do presidente do BB, Paulo Sergio Caffarelli, é vender a participação no Banco Patagônia até dezembro. O mundo dá voltas. Há quatro anos, quando ocupava a vice-presidência de internacionalização do BB, Caffarelli comandou o projeto de expansão da instituição argentina e defendia veementemente a compra de outros bancos no Mercosul.

#Banco do Brasil #Banco Patagônia #Mercosul


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Por que não uma “Operação M&A”?

8/09/2016
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 A Operação Greenfield, deflagrada pela Polícia Federal na última segunda-feira, começa com o nome trocado. Deveria se chamar “Operação Investimentos Maduros”. A obsessão pelas estatais Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Correios, e seus respectivos fundos de pensão, assim como o desejo de achar algum petista envolvido em qualquer tramoia, acaba por dirigir a investigação para desequilíbrios atuariais ou irregularidades no trade. Melhor seria se a PF colocasse a lente na pilha de associações de rentabilidade inaceitável, revolvendo os investimentos de M&A, onde se encontram as piores e inexplicáveis participações das fundações. É lá que está o mapa das propinas. É pesquisa para mais de 30 anos.  No governo FHC despachar o mico para os fundos de pensão virou lugar comum. É bem verdade, nem tudo foram urtigas: houve aquisições positivas, como a Vale. Mas uma grande parcela das compras foi de companhias em situação lastimável, que vêm sugando as reservas dos fundos até hoje. Em algumas delas, as fundações, mais especificamente a Previ, não poderiam participar por determinação estatutária. E mesmo assim entravam ilegal e desarvoradamente no capital de empresas deficitárias. O RR não vai nominar nem uma das centenas de companhias passíveis de um “Lava Fundos”. Mas o mercado todo sabe. Tanto quanto sabia das propinas das empreiteiras em obras públicas.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #FHC #Operação Greenfield #Petrobras #Previ #Vale


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Questão de target

22/08/2016
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 O governo vai usar os bancos públicos para alavancar o crédito imobiliário, de olho notadamente na classe média. O próximo passo neste sentido é o aumento dos limites de financiamento habitacional do Banco do Brasil, a exemplo do que já fez a Caixa Econômica. A meta é subir o teto dos empréstimos no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de R$ 750 mil para R$ 2 milhões. Consultado, o BB nega a mudança.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica


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BB Seguridade

16/08/2016
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 O Banco do Brasil estuda a venda de parte de suas ações na BB Seguridade. O banco calcula que poderá arrecadar até R$ 3 bilhões com a negociação de aproximadamente 15% da seguradora. Consultado, o BB negou a venda.

#Banco do Brasil

Acervo RR

Troca-troca

9/08/2016
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 Logo após a votação final do impeachment, Michel Temer vai concluir a dança das cadeiras nas diretorias da Caixa Econômica e do Banco do Brasil. Na CEF, por exemplo, praticamente todos os vice-presidentes ainda são os mesmos do governo Dilma.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica


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Tempos de crise

9/08/2016
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 Maior fabricante de silos da América Latina, a Kepler Weber mandou seu programa de investimentos para o espaço. O valor previsto para este ano é de R$ 25 milhões, quase metade da cifra de 2015. A ordem dos dois maiores acionistas, Previ e BB, é voltar ao azul a qualquer custo. • A seguinte empresa não se pronunciou ou não comentou o assunto: Kepler Weber.

#Banco do Brasil #Kepler Weber #Previ


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Ordem dos fatores

27/07/2016
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 A venda do banco argentino Patagônia pode esperar um pouco mais. Neste momento, a prioridade do Banco do Brasil é a negociação da participação no Votorantim. A direção do BB está convicta de que os resultados positivos da instituição são passageiros. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BB.

#Banco do Brasil #Patagônia #Votorantim


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Jogo de cena

15/07/2016
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 Apesar de dizer que “analisa tecnicamente a oportunidade”, a diretoria da Previ já articula a venda de sua participação de 30% na CPFL. O nº 1 da fundação, Gueitiro Genso, tratou do assunto na semana passada com o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli. A fonte do RR é muito próxima do segundo. • Procuradas pelo Relatório Reservado, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ.

#Banco do Brasil #CPFL #Previ


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Atropelamento

12/07/2016
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 A aprovação da Lei de Responsabilidade das Estatais, que veda a presença de políticos nas empresas públicas, começa a fazer suas vítimas. É o caso do deputado federal Sergio Souza (PMDB-PR). Indicado pelo governador do Paraná, Beto Richa, ele estava com um pé na vice-presidência de Agronegócio do BB. Estava.

#Banco do Brasil #PMDB


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Uma esperança chinesa para os credores do Grupo João Lyra

5/07/2016
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 Surge um fiapo de esperança para os fornecedores, credores financeiros e os mais de dez mil funcionários do Grupo João Lyra, vítimas da má gestão e dos escândalos que culminaram na falência da companhia. A possível solução vem da China. Um dos maiores produtores de açúcar e etanol da Ásia e ainda sem negócios no Brasil, o Rui Feng Group tem interesse em assumir as cinco usinas do conglomerado alagoano. Para tanto, negocia com os bancos e os administradores da massa falida uma considerável redução na dívida do João Lyra, que totaliza cerca de R$ 2 bilhões – mais de metade do valor se refere aos passivos financeiros. A relação das instituições bancárias chama a atenção pela biodiversidade: entre os principais credores estão o Banco do Nordeste, o inglês Calyon, o belga Alcotra e o francês Natixis. A venda de boa parte dos 40 mil hectares em terras em Alagoas e Minas Gerais, avaliados em aproximadamente R$ 500 milhões, permitiria o pagamento dos funcionários com alguma folga. Estima-se que as dívidas trabalhistas estejam na casa dos R$ 200 milhões.  O próprio processo de falência do Grupo João Lyra é tão nebuloso quanto a trajetória final da companhia. Desde 2012, dois juízes e dois desembargadores já passaram pelo caso e se afastaram posteriormente. Três administradores da massa falida também renunciaram ao posto, em todos os casos sem maiores justificativas para a decisão. Nesse intervalo, a dívida, que começou em R$ 1 bilhão, duplicou. No mesmo período, multiplicaram-se também as denúncias contra o usineiro e ex-deputado João Lyra. O empresário está citado na Lava Jato. A Justiça investiga as sinuosas relações entre o grupo e a BR Distribuidora, sempre costuradas por Fernando Collor. As denúncias envolvem ainda um empréstimo do Banco do Brasil ao usineiro, no valor de R$ 50 milhões, que só teria se consumado graças à intervenção do ex-presidente da República. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: João Lyra.

#Agronegócio #Alcotra #Banco do Brasil #Banco do Nordeste #BR Distribuidora #Calyon #Grupo João Lyra #Natixis #Rui Feng Group


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Hora da verdade

23/06/2016
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A diretoria do Banco do Brasil está disposta a fazer a baixa contábil de boa parte dos créditos contra a Sete Brasil, que totalizam R$ 3,5 bilhões. Seguiria, assim, os passos do BTG e da Petrobras, que já lançaram em balanço, respectivamente, R$ 1 bilhão e R$ 900 milhões em dívidas da companhia. Procurado, o BB não quis se pronunciar, alegando sigilo comercial e financeiro.

#Banco do Brasil #BTG Pactual #Petrobras #Sete Brasil


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Crise da Petrobras provoca estiagem na Bambuí Bioenergia

21/06/2016
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 A Bambuí Bioenergia é uma daquelas empresas que a Petrobras deverá vender apenas para não ter mais prejuízo – e não para fazer caixa. Trata-se de um ativo em combustão. Dos três grupos sucroalcooleiros dos quais a estatal é acionista, ninguém tem sofrido mais com a decisão da Petrobras de virar as costas para o setor. A Bambuí – uma associação entre a Petrobras (44%) e a Turdus Participações (56%), do usineiro José Geraldo Ribeiro – está no limite da sua capacidade de sobrevivência. Segundo o RR apurou, desde o início do ano a companhia estaria atrasando o pagamento de salários e de fornecedores. Ao mesmo tempo, vem encontrando dificuldades para assegurar o suprimento de matéria-prima a sua usina na cidade de Bambuí (MG): os agricultores da região estariam condicionando a venda de cana-de-açúcar ao recebimento à vista.  A usina tem operado apenas à metade da sua capacidade, com impacto direto sobre a receita e a geração de caixa da companhia. Entre os próprios executivos, cresce a percepção de que a recuperação judicial seria a única saída. Sua dívida já está na casa dos R$ 450 milhões, sendo aproximadamente R$ 160 milhões com vencimento ao longo dos próximos 12 meses. O maior credor financeiro é o Banco do Brasil. Procurada pelo RR, a Petrobras limitou-se a informar que cumpriu todas as obrigações contratuais do acordo com a Bambuí Bioenergia. A estatal não se pronunciou sobre as dívidas e a hipótese de recuperação judicial da sucroalcooleira.  A Petrobras é o paradoxo da Bambuí, razão da existência e do esfarelamento da companhia mineira. Sem o aporte de R$ 150 milhões da estatal, provavelmente a usina não teria saído do chão. Em contrapartida, a crise da Bambuí é, em essência, a crise da Petrobras, que, no último ano, estancou seus investimentos no setor de bioenergia. Os outros dois grupos sucroalcooleiros com participação da Petrobras Biocombustíveis – Guarani e Nova Fronteira /São Martinho – têm uma razoável musculatura, o que lhes permite suportar a estiagem financeira da acionista e o impasse que cerca o próprio futuro das operações da estatal na área sucroalcooleira. Não é o caso da Bambuí. José Geraldo Ribeiro se vira como pode. No início do ano, viu-se forçado a fazer um aporte emergencial de R$ 50 milhões, recursos insuficientes para cobrir as obrigações de curto prazo da empresa. Por duas vezes, o usineiro tentou vender sua participação, mas ninguém se arriscou a se sentar ao lado da Petrobras, hoje muito mais um ponto de interrogação do que um sócio. A seguinte empresa não se pronunciou: Bambuí Bioenergia

#Bambuí Bioenergia #Banco do Brasil #Guarani #Nova Fronteira #Petrobras #Turdus Participações


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Temer entra de carrinho nos patrocínios esportivos das estatais

20/06/2016
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 Após gerar indignação na classe artística com a extinção do Ministério da Cultura, Michel Temer corre o risco de despertar a revolta de zagueiros, cabeças de área, e, no limite, ginastas, judocas e remadores – para não falar da cartolagem em geral. Há uma crescente disposição do Planalto de rever o volume de recursos estatais destinados a patrocínios esportivos. A justificativa para a antipática medida combinaria argumentos técnicos e políticos. Na visão de Temer, muitos dos contratos de publicidade mantidos por empresas públicas não trazem o retorno esperado em termos de exposição da marca e teriam como principal motivação beneficiar aliados do PT. Um caso emblemático é o do patrocínio da Caixa Econômica ao Corinthians, do deputado federal petista Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e muito ligado a Lula. Não por acaso, os maiores cortes atingiriam exatamente as verbas de marketing da Caixa para o futebol. Para este ano, o banco fechou acordos de patrocínio com 12 clubes brasileiros, entre eles Corinthians, Flamengo, Vasco, Atlético-MG e Cruzeiro, com um investimento somado da ordem de R$ 125 milhões.  Por ora, os esportes olímpicos seriam preservados. No entanto, entre os próprios dirigentes das mais diversas confederações apoiadas por empresas estatais, o receio é que o dead line para a trégua seja a Olimpíada. Logo após o evento, as torneiras começariam a ser fechadas. Independentemente do timing, o governo está cutucando um vespeiro. Caso os cortes se confirmem, a economia será extremamente pequena vis-à-vis o desgaste político – mais um – que a medida poderá proporcionar. Tome-se como exemplo os esportes olímpicos. Ao longo de todo o ciclo 2012-2016, estima-se que as empresas estatais desembolsarão cerca de R$ 2,5 bilhões, ou pouco mais de R$ 600 milhões/ano, em patrocínios a diversas modalidades. O Banco do Brasil, por exemplo, gasta por ano R$ 70 milhões com a Confederação Brasileira de Vôlei – diga-se de passagem, contrato que já esteve no centro de um escândalo de desvio de recursos públicos. Os Correios investem por ano outros R$ 68 milhões, a maior parte endereçada à Confederação de Desportos Aquáticos. Neste cesto, é bom que se diga, há recursos fundamentais para a formação de atletas, verbas que trafegam no limite entre o esporte e a educação.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Correios #Jogos Olímpicos


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Fundos de pensão pegam um desvio para longe da Invepar

1/06/2016
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 Gueitiro Genso, Henrique Jäger e Sérgio Mendonça, presidentes da Previ, Petros e Funcef, estão encaminhando aos seus respectivos mantenedores uma proposta que beneficia a todos: a venda conjunta de suas participações na Invepar , uma das maiores holdings de concessões do país – dona, entre outros ativos, da Linha Amarela e do Metrô do Rio. O projeto deve receber as bênçãos do Palácio do Planalto. E nem poderia ser diferente, na medida em que a saída do capital da problemática holding de concessões de infraestrutura tira um fardo das costas do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal (CEF). Na última linha, quem agradece são os próprios trabalhadores e aposentados dos dois bancos e da petroleira. Com um déficit atuarial somado da ordem de R$ 40 bilhões, os fundos se veem forçados a desembarcar o quanto antes de uma companhia que, somente nos próximos 12 meses, exigirá aportes de mais R$ 3 bilhões para arcar com investimentos e passivos de curto prazo. Não custa lembrar que, no fim de 2015, Previ, Petros e Funcef foram obrigadas a injetar cerca de R$ 1 bilhão na Invepar para que a empresa pudesse honrar o pagamento de dívidas a descoberto.  Além do mais, até comprador já apareceu. Segundo informações filtradas junto à companhia, a trinca já teria oferecido sua fatia de 75% para a Brookfield. No ano passado, o grupo canadense esteve perto de ficar com os 25% que pertenciam à OAS, mas desistiu do negócio, curiosamente por divergências com as próprias fundações, que, àquela altura, não consentiram em revisar o acordo de acionistas da Invepar. Posteriormente, as ações da OAS acabaram transferidas para credores da empreiteira baiana – operação que deverá ser referendada em assembleia marcada para o próximo dia 7. Tomando-se como base a proposta feita pela Brookfield à construtora em 2015, estima-se que a compra dos 75% de Previ, Petros e Funcef giraria em torno de R$ 4 bilhões.  Em tempo: além de se livrar de um fardo financeiro, a venda do controle da Invepar permitiria à Previ, Petros e Funcef dar um passo para longe da Lava Jato. O presidente da companhia, Gustavo Nunes da Silva Rocha, é investigado por suspeita de interceder junto ao exsenador Gim Argello para que a CPI da Petrobras não convocasse executivos da OAS, “mediante pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais”. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar e Brookfield.

#Banco do Brasil #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ


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Ruralistas mandam a conta do impeachment

27/05/2016
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 O setor agrícola começa a despachar para o gabinete de Michel Temer as faturas pelo apoio ao impeachment de Dilma Rousseff. A bancada ruralista do Nordeste – à frente os senadores Eunício de Oliveira (PMDB-CE) e Benedito de Lira (PP-AL) – pressiona o presidente Temer com o objetivo de arrancar a imediata sanção da Medida Provisória 707, aprovada no plenário do Senado na última semana. A MP permitirá o abatimento de grande parte das dívidas contraídas por agricultores da região da Sudene junto a bancos públicos – notadamente BB e Banco do Nordeste. Eles poderão quitar os passivos, que totalizam cerca de R$ 6 bilhões, com deságios de até 95%.  A medida beneficiará, sim, pequenos e médios produtores, mas, no meio da multidão, aliviará o calo de grandes agricultores, especialmente empresas e cooperativas de maior porte que tomaram recursos no BNDES para a compra de caminhões. O Nordeste, ressalte-se, é apenas o começo. Dois dos mais influentes representantes do setor agrícola no Congresso, os deputados Jovair Arantes (PTB-GO) e Luiz Carlos Heinze (PPRS), já articulam para que a Presidência da República encaminhe uma nova MP ao Congresso estendendo os benefícios aos ruralistas do Centro-Oeste e da Região Sul.

#Agronegócio #Banco do Brasil #Banco do Nordeste #BNDES

Acervo RR

Fora de hora

5/05/2016
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 Primeira bobagem do autodeclarado presidente Michel Temer: anunciar que trocará os presidentes do BC, do BB e da Petrobras, “um daqui a um mês, outro um pouquinho mais”. Com a declaração, ele desautoriza os atuais executivos e deixa a gestão meio acéfala. E fica sempre a dúvida se um mês pode virar dois meses, e um pouquinho mais um tempinho.

#Banco Central #Banco do Brasil #Petrobras


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Dinheiro na mão

24/02/2016
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 A Cemig deverá fechar nos próximos dias um empréstimo com um pool de bancos, entre eles BB e CEF, para financiar as concessões arrematadas no leilão de geração da Aneel. Melhor assim. O mercado estava reticente quanto à possibilidade da estatal fechar captação dos R$ 2,3 bilhões em tempo hábil.

#Aneel #Banco do Brasil #CEF #Cemig


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Renuka promete uma colher de açúcar para os credores

3/11/2015
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  O que era para ser o fim de uma história triste ganhou um capítulo extra com a disposição da indiana Shree Renuka de negociar um aporte de capital na Renuka do Brasil. Trata-se de um sinal de boa vontade em um momento decisivo da companhia, que teve aceito o seu pedido de recuperação judicial em 5 de outubro. A empresa terá de apresentar um plano de pagamento das dívidas de R$ 3,3 bilhões e com 70% de seu passivo em moeda estrangeira. Os credores, entre eles Santander, Banco do Brasil, Votorantim e Itaú, agradecem e apostam que a sinalização positiva deverá facilitar bastante o processo. O aporte de capital terá um peso maior nas tratativas com os bancos do que a suspensão das cobranças de débitos e a obrigatoriedade de apresentação de uma solução para as dívidas, premissas da recuperação judicial. O aporte permite ainda a retomada das negociações para a entrada de um investidor. Fonte ligada ao escritório Dias Carneiro Advogados, que assessora juridicamente o grupo indiano, informou ao RR que o plano de recuperação judicial será apresentado no início de dezembro. A capitalização – conduzida pelo empresário Narenda Murkumbi e a trading asiática Wilmar International, controladores da Shree Renuka – deverá ser realizada no mesmo período.  Seja qual for o caminho escolhido, a Shree Renuka tem de correr com a solução, pois a situação financeira e operacional da subsidiária brasileira vem se deteriorando rapidamente. Os recursos em caixa mal seriam suficientes para cobrir os custos fixos até dezembro. A sucroalcooleira estaria atrasando o pagamento de salários. Ao mesmo tempo, suas quatro usinas no país estariam operando de maneira irregular. O motivo seriam as dificuldades de a Shree Renuka obter matéria-prima. Produtores de cana-de-açúcar estariam se negando a fornecer o insumo enquanto a companhia não quitar antigos débitos. Segundo o RR apurou, a empresa cogita desativar temporariamente uma de suas plantas industriais no Brasil como forma de reduzir os custos operacionais e os prejuízos. Somente as duas usinas paulistas torram por mês quase R$ 60 milhões. A Shree Renuka nega o aumento de capital, assim como os atrasos de pagamento e o fechamento de usinas.  A agonia financeira da Shree Renuka é resultado de uma tempestade perfeita. O grupo indiano acumula equívocos de gestão, altos investimentos de baixo retorno, queda do consumo e dos preços do etanol e intempéries climáticas. Faltava apenas uma chicotada do câmbio. Não falta mais.

#Banco do Brasil #Itaú #Renuka do Brasil #Santander #Shree Renuka #Votorantim #Wilmar International


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Um governo de espécies exóticas

9/10/2015
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O que esperar de um governo esquisito se não atos estranhos, dúbios, que despertam as mais variadas interpretações? A gestão Dilma Rousseff apresenta uma generosa fauna de decisões, no mínimo, inquietantes. Dois novos exemplos desta biodiversidade saltam aos olhos neste momento. O primeiro deles, a edição da Medida Provisória 695, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica a adquirirem participações em instituições financeiras até 2018. O objetivo principal é permitir que os bancos públicos disputem ativos no mercado em condições de igualdade com instituições privadas. Tem todo o nexo, sobretudo no momento em que o governo se esforça para valorizar seus ativos. O problema é que a paranoia está no ar. A iniciativa tem servido de combustível para as mais temerárias ilações: o que o governo sabe e ainda não foi revelado? Há instituições precisando de socorro? Estas são algumas das indagações que têm circulado no mercado nos últimos dois dias, desde que a MP foi anunciada. A segunda estranheza que entrou em cartaz na semana foi a proposta do Ministério da Fazenda de se criar um seguro contra mudanças regulatórias, como forma de estimular a entrada de capital estrangeiro em projetos de infraestrutura. Sentido até faz: todos sabem que o governo quebra regras. O que chama a atenção é o sincericídio prévio no convite ao investidor externo, na linha “Nós vamos, sim, mudar a regra do jogo. Tenha à mão o número da sua seguradora”. Talvez fosse o caso também de se estabelecer uma apólice para aumento de impostos, redução de renda mediante confiscos, cortes em programas sociais. Fica a sugestão.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Dilma Rousseff


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Depois de Washington, as línguas viperinas de Brasília

25/08/2015
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A viagem de Joaquim Levy a Washington, no último fim de semana, desencadeou um pipocar de ruidosos boatos. Tudo foi dito, a começar pela sua própria saída do cargo, passando por uma crise de estresse e uma missão secreta junto ao Banco Mundial para a negociação de uma linha especial de financiamento às concessões de obras públicas. Todos os tiros passaram longe do alvo. As motivações reais foram bem mais prosaicas. A ida aos Estados Unidos teve um objetivo regenerativo. Levy é disparadamente o ministro mais sacrificado do governo, seja pela agenda extensa e pressões políticas, seja por se manter afastado da família, que reside na capital norte-americana. Espera-se que a breve passagem por Washington tenha sido revigorante. Ao regressar ao Brasil, não restará outra alternativa ao ministro da Fazenda se não se reencontrar com a realidade que tanto tem lhe nauseado. A cada tentativa de avanço em direção ao equilíbrio fiscal, tome uma saraivada de metralhadora. Para cada pequena redução de despesa, parte integrante do grande mosaico da política fiscal, há um Mansueto de Almeida ou um Armínio Fraga reclamando a sua insuficiência – mesmo sabendo seu valor no somatório. A medida pontual de criação de uma linha de crédito do BB para o destroçado setor automobilístico é destratada como um subsídio inspirado na nova matriz econômica, quando os recursos foram captados no mercado e não houve sequer o repasse de um grão do Tesouro. A reoneração, por sua vez, é vilipendiada como novo gravame, quando, na verdade, é simplesmente o retorno às condições anteriores à efeméride de Guido Mantega. De todas as agruras, contudo, não são as aleivosias e trapaças o que mais incomoda o ministro. Joaquim Levy detesta quando lhe põem o epíteto de “ministro da derrama”. É dez milhões de vezes melhor ser chamado de “mãos de tesoura”. Até porque este último apelido é verdadeiro. O ministro é disparado o mais ortodoxo do governo e só não desbasta mais os gastos por saber que um superávit estrutural exigirá mudanças constitucionais. Agora, como é notório, a política econômica tem de pedir bênção ao estamento parlamentar. Nesse ambiente ardido, Levy dá sua permissão para que duvidem de qualquer afirmação de que ele planeja aumentar a carga tributária nacional. A bola da vez são medidas que aumentem a produtividade do país e a desmobilização de ativos do Estado. Imposto mesmo só na sua massacrante rotina. É por essas e por outras que Levy foi a Washington adoçar um pouco a vida.

#Banco do Brasil #Banco Mundial #Joaquim Levy


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Campo minado

23/06/2015
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O festejado aumento de 9% da carteira de crédito rural do Banco do Brasil nos últimos doze meses é uma rosa com um espinho no meio. A taxa de inadimplência cresceu pelo quarto trimestre seguido. Saiu de 0,69% para 0,82%. Pode parecer pouco, mas se trata do maior aumento trimestral em quase cinco anos.

#Banco do Brasil


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Aldemir Bendine é o artilheiro dos sonhos da Camargo Corrêa

6/05/2015
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 Aldemir Bendine pode muito bem ficar na Petrobras – na avaliação do Planalto, sua performance na divulgação do balanço foi impecável. Pode também ir para o BNDES, intenção inicial da presidente Dilma Rousseff, conforme informou o RR. Mas, talvez, o porvir de Bendine não esteja nem de um lado nem de outro da Avenida Chile e muito menos no próprio governo. O executivo do momento teria uma proposta da iniciativa privada para um ponto futuro: Bendine iria para a Camargo Corrêa com a tarefa de comandar a reconstrução de um dos maiores grupos empresariais do país. Guardadas as devidas proporções, após conduzir o processo de higienização da Petrobras, ele replicaria a missão na outra face da Lava Jato, dedicando- se a  reestruturação de uma das empreiteiras protagonistas do escândalo.  Aldemir Bendine é um craque sob os mais diversos aspectos. Em quase cinco anos na presidência do Banco do Brasil, enfrentou dois episódios espinhosos que poderiam ter lhe custado o cargo. Em 2010, Bendine foi questionado pela aquisição de um imóvel no interior de São Paulo, no valor de R$ 150 mil, pagos em dinheiro vivo. No ano passado, num caso ainda mais rumoroso, veio a  tona o empréstimo de R$ 2,7 milhões do BB a  socialite e empresária Val Marchiori, amiga pessoal do executivo. Em ambos os casos, Bendine mostrou ter o corpo fechado. O placar de momento na Petrobras marca dois a zero a favor de Bendine. Em apenas um bimestre a  frente da estatal, o executivo conseguiu fechar o valor da baixa contábil decorrente dos episódios de corrupção e apresentar o balanço de 2014. O artilheiro Bendine já prepara o próximo chute, leia-se o anúncio de um programa de investimentos mais enxuto, adequado a s circunstâncias e ao próprio processo de desmobilização de ativos da estatal. Sai de cena a versão anterior, marcada por cifras demasiadamente anabolizadas e inexequíveis, e surge, em seu lugar, um plano de negócios factível, em linha com a realidade e com o choque de gestão em curso na estatal. Trata-se de mais um movimento que tem tudo para cair no gosto do mercado. E, no placar da Petrobras, lá estará: três a zero para Bendine. Não é a  toa que a Camargo Corrêa teria uma camisa a  sua espera.

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil #BNDES #Camargo Corrêa #Dilma Rousseff #Petrobras


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Próxima parada

2/01/2015
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 Prestes a deixar o cargo, o presidente do BB, Aldemir Bendine, quer sumir do mapa para, depois, se aninhar discretamente em uma das empresas ligadas ao grupo. Se a candidatura a  Cielo não emplacar, sua segunda opção é desembarcar em uma das seguradoras do BB em associação com a Mapfre .

#Aldemir Bendine #Banco do Brasil

Acervo RR

Muito Vivo

12/08/2010
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O presidente da Vivo, Roberto Lima, parece estar em campanha eleitoral. Prestes a enfrentar um processo de fusão com a Telefônica, Lima tem feito um enorme esforço para se aproximar das “bases”. Nas últimas semanas, vem circulando pessoalmente por várias áreas da empresa. Só falta distribuir santinhos.

#Banco do Brasil #BTG #Itaú

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