Tag: Mubadala

Empresa

SouthRock é um grão de café entre o Mubadala e a Starbucks

13/03/2024
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Há uma pedra no caminho do Mubadala, que está em negociações com a matriz da Starbucks para assumir a operação brasileira. O RR apurou que a SouthRock, antiga responsável pela gestão da rede de cafeterias no país, pretende acionar a Justiça e exigir dos norte-americanos uma indenização pela ruptura unilateral do contrato. A gestora de Kenneth Pope perdeu o posto após entrar em recuperação judicial. Línguas ferinas próximas à Mubadala dizem que a SouthRock quer criar dificuldade para depois “vender facilidade”, ou seja, buscar algum acordo com o fundo árabe para abrir mão do contencioso. O RR fez contato com a SouthRock, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

#Mubadala #SouthRock #Starbucks

Mercado

Mubadala raspa o prato de ações da Zamp

22/12/2023
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O Mubadala lançou uma blitzkrieg junto aos minoritários da Zamp. Por meio de diversos agentes financeiros atuando simultaneamente, tem feito uma operação feérica para comprar ações em circulação na Bolsa. O que se diz no mercado é que o fundo árabe persegue a meta de fechar o ano com 40% do capital da holding controladora do Burger King no Brasil – na última quarta-feira, contabilizava 40%. Mas essa não é a linha de chegada: o Mubadala só vai sossegar quando bater nos 51% e se tornar o controlador da companhia.

#Mubadala #zamp

Mercado

Mubadala morde mais um pedaço do capital da Zamp

14/11/2023
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Informação que circula desde o início da tarde no mercado: o Mubadala está comprando junto a fundos de investimento minoritários mais um lote de ações da Zamp. O fundo árabe se aproxima da marca de 36% do capital, sendo, com alguma folga, o principal acionista da holding dona do Burger King no Brasil. O Mubadala quer chegar aos 51% do negócio, mas há uma pedra no caminho: a FitPart, controlada por três ex-sócios do Garantia – Antônio Valle, Eric Hime e Fernando Prado. Dona de 20% do capital da Zamp, a gestora também tem adquirido ações em mercado. Aposta em uma futura oferta pública do Mubadala para fechar o capital da companhia. A “guerra fria” entre os dois maiores acionistas da Zamp tem inflacionado o valor do papel: nos últimos seis meses, a cotação acumula alta de 43%.

#FitPart #Mubadala #zamp

Empresa

Mubadala traça plano de expansão para a Bluefit

31/10/2023
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O Mubadala vai anabolizar a rede de academias Bluefit, adquirida há cerca de dois meses. Segundo fonte próxima à empresa, a meta é triplicar o número de unidades até dois anos – hoje, são aproximadamente 130. A estratégia do fundo árabe para o negócio prevê um duelo tanto com a Smartfit quanto com a Bodytech. No caso da primeira, será uma disputa por mercado – ambas operam na mesma faixa de público, como “academias de entrada”. Em relação à segunda, o duelo será territorial. Com a musculatura fortalecida pelo aporte do Mubadala, a Bluefit pretende brigar pela compra de espaços em shopping centers, um dos principais segmentos da Bodytech.

#Bluefit #Mubadala #Smartfit

Mercado

BTG monta fundo de investimentos lastreado em nova liga de futebol

16/10/2023
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O BTG estuda a criação de um fundo de investimentos atrelado à Libra (Liga Brasileira de Futebol). Entre os ativos estariam os direitos comerciais, notadamente publicidade e contratos de direitos de transmissão, dos 17 clubes que compõem a Liga, entre os quais Flamengo e Corinthians. Ao lado da Kodajás Sports Kapital, o BTG é um dos advisers da criação da Liga, que tem o Mubadala como o seu maior investidor.

  • O novo fundo, ressalte-se, é mais um capítulo da disputa particular entre o banco de André Esteves e a XP por negócios relacionados ao futebol. Esta última joga com a camisa da LFF (Liga Forte do Futebol). A XP já anunciou a criação de um fundo similar e pretende captar no mercado R$ 800 milhões para investimentos nos 18 clubes integrantes da LFF e mais as quatro SAFs com as quais já fechou acordo para a compra de 20% dos direitos comerciais por 50 anos (Botafogo, Coritiba, Cruzeiro e Vasco). Procurado pelo RR, o BTG não quis se manifestar.

#Botafogo #BTG #Corinthians #Flamengo #futebol #Libra #Mubadala #SAFs #Vasco #XP Investimentos

Mercado

Mubadala vai ter de pagar “pedágio” pelo controle do Burger King

29/09/2023
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A FitPart promete ser uma carne de pescoço no caminho do Mubadala. A gestora capitaneada por três ex-sócios do Garantia – Fernando Prado, Antônio Valle e Eric Hime – tem comprado seguidamente papéis da Zamp em bolsa. Segundo o RR apurou, vem também abordando minoritários para a aquisição de ações em bloco. De acordo com a mesma fonte, a gestora quer chegar perto dos 30% de participação – hoje, tem pouco mais de 20%. O que se diz no mercado é que o objetivo da FitPart passa longe da montagem de uma posição de mais longo prazo na holding controladora do Burger King Brasil. A gestora estaria varrendo o mercado para depois cobrar caro do Mubadala para revender as ações. O fundo soberano de Abu Dhabi tem aproximadamente 20% da Zamp e quer atingir uma posição de controle, chegando, portanto, aos 51% do capital. O rali entre a FitPart e o Mubadala tem ajudado a elevar as cotações: nos últimos 30 dias, o valor da ação acumula alta de 17%. Na semana passada, houve pregão que a cotação subiu 6%.

#Burger King #FitPart #Mubadala

Destaque

Brasil quer colocar seus green bonds na prateleira dos fundos soberanos

20/09/2023
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A emissão de US$ 2 bilhões em títulos verdes na Bolsa de Nova York, anunciada por Fernando Haddad na última segunda-feira, é apenas parte de uma operação engenhosa no mercado de capitais. A equipe econômica estuda o lançamento de green bonds junto a fundos soberanos árabes. Esta seria a terceira de uma sequência de captações globais planejadas por Haddad e seus assessores. A segunda está prevista para a Europa, no mesmo modelo idealizado para Nova York, ou seja, com a emissão dos títulos em bolsa. Convém ressaltar que a emissão na Nyse é considerada fundamental para o futuro êxito das demais operações.

O pulo do gato está mesmo reservado para o Oriente Médio, com uma colocação de papéis restrita, direcionada especificamente a um sindicato de fundos públicos da região. Trata-se de uma operação criativa, sofisticada e razoavelmente ousada. Na prática, é como se o Brasil estivesse engendrando um novo mercado, a partir de investimentos em bloco de Estados soberanos em um mesmo instrumento financeiro. Entre os potenciais tomadores estão potentados como o Abu Dhabi Investment Authority (ADIA), o Kuwait Investment Authority (Kia), o Public Investment Fund (PIF), da Arábia Saudita, e o Mubadala, também de Abu Dhabi – um quarteto que soma mais de US$ 2,5 trilhões em ativos. 

A compra de títulos públicos atrelados a metas de sustentabilidade seria uma forma desses países reciclarem sua riqueza, oriunda e produtora da emissão de dióxido de carbono. Esse cinturão da Opep estaria aplicando seus recursos em papéis rentáveis e, ao mesmo tempo, fazendo uma operação cleaner da sua imagem, uma espécie de “fund washing”. Um mero exercício matemático, com base no volume que será ofertado na Bolsa de Nova York: mantidos os valores constantes, nas três tranches o governo estima arrecadar algo em torno de R$ 30 bilhões até o fim de 2024.

A equipe econômica está convicta de que haverá tomadores de sobra para os green bonds brasileiros, seja os emitidos diretamente em bolsa, seja em uma operação on demand para fundos públicos árabes. Até porque poucos países no mundo têm hoje tanto prestígio e autoridade para falar de metas de sustentabilidade quanto o Brasil. A excelente repercussão internacional do discurso de Lula na ONU que o diga. Entre os chefes de Estado, talvez não exista hoje um melhor “vendedor” de títulos verdes. De quebra, há ainda o fator Marina Silva. A ideia do governo é que a ministra do Meio Ambiente tenha, simbolicamente, um papel maior nos futuros lançamentos de papéis, notadamente na Europa. Aos olhos da comunidade internacional, Marina é vista praticamente como a personificação do compromisso brasileiro com o desenvolvimento sustentável. Sua presença no governo foi fundamental, por exemplo, para a retomada dos investimentos soberanos, mais especificamente da Alemanha e da Noruega, no Fundo Amazônia. 

#Abu Dhabi Investment Authority #Fernando Haddad #Lula #Marina Silva #Mubadala #ONU

Futebol

Há um camarote à espera do Mubadala no futuro estádio do Flamengo

5/09/2023
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A diretoria do Flamengo está discutindo diferentes modelos financeiros para viabilizar a construção do futuro estádio do clube, na Zona Portuária do Rio. Uma das ideias é a montagem de um fundo de investimentos imobiliário, que assumiria o controle da arena. A venda das cotas desse fundo permitiria financiar parte do empreendimento, orçado em R$ 2 bilhões. Outro caminho aventado seria buscar um investidor que entraria tanto na construção quanto na gestão do estádio. Um nome citado entre os próprios dirigentes rubro-negros é o Mubadala. Nesse caso, a associação poderia derivar também para um acordo de naming & rights. Ressalte-se que Flamengo e Mubadala já dividem uma mesa de negociações: a da criação da Libra, projeto do qual o clube carioca é o principal líder. O fundo apresentou proposta para comprar uma participação de 20% na liga. 

Ressalte-se que os tentáculos do onipresente fundo soberano se estendem à International Vision Investment (IVI). Como de hábito nos Emirados, é tudo junto e misturado; no fim das contas, uma coisa só. Também controlada pelo governo local, a IVI é a gestora da Mubadala Arena, um complexo com capacidade para seis mil pessoas localizado em Abu Dhabi e usado para eventos esportivos e shows.

#Flamengo #Mubadala

Empresa

Mubadala raspa as ações do Burger King no prato de Gilberto Sayão

29/08/2023
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A guerra fria entre os acionistas da Burger King Brasil vai ganhar mais tensão nos próximos dias. O RR apurou que a Vinci Partners pretende sair definitivamente do capital da Zamp, a holding controladora da rede de fast food. Leva um Mega Cheddar 3.0 quem acertar o nome do comprador: o de sempre, o Mubadala, que já engoliu um pedaço das ações que pertenciam ao private equity de Gilberto Sayão. Ao adquirir o restante dos papéis em poder da Vinci, o fundo soberano de Abu Dhabi passará de 17,4% para 21%, aumentando a fricção com a Mar Asset. Dona de pouco mais de 5% da Zamp, a gestora vem tentando ser um caroço no hamburguer do Mubadala. No próximo dia 31, os acionistas da companhia vão realizar uma assembleia geral extraordinária para votar a criação de uma pílula de veneno. A proposta partiu da Mar Asset. O objetivo é obrigar qualquer investidor com mais de 25% do capital a fazer uma oferta pelo restante das ações em mercado. O Mubadala está quase batendo a cabeça nesse teto. Procurados, o fundo soberano e a Vinci não se manifestaram.

#Burger King Brasil #Mubadala #Vinci Partners

Empresa

Ibitu Energia entra no radar do Mubadala

23/08/2023
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O apetite do Mubadala é insaciável. O fundo soberano estaria em conversações com a norte-americana Castlelake para a compra da Ibitu Energia. A empresa reúne uma carteira de ativos em geração renovável com cerca de 970 MW já em operação e mais de 1 GW em projetos ainda na fase de desenvolvimento. A Ibitu está sobre o balcão há quase dois anos. A Castlelake começou pedindo mais de US$ 1 bilhão, mas já teria cedido diante da falta de candidatos.

#Ibitu Energia #Mubadala

Mercado

Fundador do Nubank e Mubadala podem ser sócios em venture capital

16/08/2023
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David Vélez, fundador do Nubank, e o onipresente Mubadala estariam conversando em torno de investimentos conjuntos em venture capital na América Latina. O projeto, curiosamente, é derivativo de uma empreitada que deu errado. Ao menos em parte. Vélez e o fundo soberano de Abu Dhabi estavam entre os investidores originais da Bicycle Capital, a nova gestora de growth equity de Marcelo Claure. ex-sócio diretor do SoftBank no Brasil. Vélez permaneceu no negócio. Mas o Mubadala recuou, deixando de aportar cerca de US$ 180 milhões na Bicycle – conforme o RR informou.  

#Mubadala #Nubank

Futebol

Um nome além-mar para a gestão da nova liga de futebol

8/08/2023
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O ex-CEO do Benfica, Domingos Soares de Oliveira, foi sondado por um grande banco de investimentos brasileiro para entrar no projeto de criação da nova liga de futebol no país. Oliveira é visto, inclusive, como um nome neutro, capaz de assumir a gestão do negócio. Antes, caberia ao executivo português a difícil tarefa de unir a Libra e a Liga Forte do Futebol (LFF). Do lado da primeira, estão 15 clubes, com o apoio financeiro do Mubadala; a LFF, por sua vez, reúne 26 agremiações, mais o fundo norte-americano Serengeti e a gestora brasileira Life Capital Partners (LCP).  

Domingos Oliveira comandou a SAD (Sociedade Anónima Desportiva) do Benfica – equivalente à brasileira SAF – entre 2004 e este ano. Em sua longeva gestão, conduziu não apenas o IPO da empresa, em 2007, mas outras 13 ofertas públicas de ações subsequentes. Oliveira também teve seu nome associado a escândalos: já foi acusado pelo Ministério Público português de crimes de fraude fiscal e falsificação. Ainda assim, é um nome em alta no setor. Além das sondagens vindas do Brasil, a imprensa portuguesa especula que Oliveira teria um convite para assumir a direção executiva do Al-Ittihad, um dos quatro grandes clubes da Arábia Saudita que contam com o apoio do trilhardário fundo soberano local. 

#Benfica #futebol #Mubadala #SAD

Negócios

Mubadala negocia com bancos credores para avançar no capital da Atvos

26/05/2023
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Após fisgar a participação do fundo norte-americano Lone Star, o Mubadala vai partir para o segundo tempo da aquisição do controle da sucroalcooleira Atvos (antiga Odebrecht Agroindustrial). O fundo árabe, dono de 31% da companhia, pretende comprar parte das ações em poder dos bancos credores. As instituições financeiras ficaram com aproximadamente 60% do capital ao trocar debt por equity. A engenharia societária e o avanço do Mubadala no capital da Atvos passam, ainda que indiretamente, pelo governo. Os dois principais bancos antes credores e agora sócios da empresa são o BNDES e o Banco do Brasil. Procurados pelo RR, os dois bancos estatais não quiseram comentar o assunto.

#Mubadala

Destaque

Grupo Comporte negocia com governo do Rio para ficar com a Supervia

5/05/2023
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O Grupo Comporte – da família Constantino, fundadora da Gol – desponta como forte candidato a assumir a Supervia. Segundo o RR apurou, a empresa já teria iniciado conversações com o governo do Rio de Janeiro para ficar com a concessão do transporte de trens urbanos da capital no lugar da Mitsui, que decidiu deixar a operação. De acordo com a mesma fonte, um dos possíveis caminhos para a concretização do negócio seria a venda da Supervia para o Comporte – muito provavelmente por um valor simbólico. Esse modelo dispensaria a necessidade de um lento processo de relicitação. Há “jurisprudência” no setor. Em 2021, o Mubadala assumiu o Metrô do Rio, que pertencia à Invepar, sem ter de passar por um novo leilão. Na ocasião, parte da dívida da holding de infraestrutura com o fundo árabe foi trocada pelo controle da concessionária Metrô Rio.  

O Grupo Comporte tem raízes em empresas de ônibus, exatamente a origem do empresário Nenê Constantino, patriarca do clã. Dona de companhias como Expresso União, Princesa do Norte e VCB Transportes, a holding arrematou, no fim do ano passado, a concessão do metrô de Belo Horizonte, pagando R$ 25,7 milhões. No caso da Supervia, o “pedágio” será muito maior. Caso as conversas com o governo do Rio avancem, o Grupo Comporte vai pilotar um negócio deficitário, endividado e que ainda carrega peculiaridades típicas do Rio de Janeiro – no ano passado, a empresa teve um prejuízo de R$ 12 milhões com o roubo de cabos de energia. Os atuais indicadores financeiros da Supervia estão trancados a sete chaves. O último balanço divulgado pela companhia foi em 2020. No ano seguinte, a concessionária entrou em recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 1,2 bilhão. A pandemia piorou o que já estava ruim. Até então, os trens da Supervia transportavam cerca de 600 mil passageiros/dia. Hoje, a média gira em torno dos 350 mil. Há ainda um gap de investimentos na operação. Segundo estudo do próprio governo do Rio, entre 2010 e 2020 a concessionária deixou de investir cerca de R$ 300 milhões previstos em contrato. 

#Grupo Comporte #Invepar #Mubadala #Supervia

Negócios

Acelen vira o grande hub de energia verde do Mubadala no Brasil

2/05/2023
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O Mubadala avança no projeto de transformar a Acelen em ponta de lança para seus investimentos em transição energética no Brasil. Segundo o RR apurou, a empresa tem feito estudos para entrar em geração renovável, com a compra de projetos ainda em desenvolvimento de usinas eólicas e solares. Há informações de que o fundo árabe já tem ativos na mira no Nordeste, inclusive usinas colocadas à venda por um grande grupo de energia europeu. Outro alvo é a produção de hidrogênio verde, um passo que ficaria para um segundo momento. A Acelen nasceu com os dois pés na “energia suja”: foi criada para assumir o controle da refinaria de Mataripe, comprada pelo Mubadala junto à Petrobras. No entanto, tem feito sua própria transição energética a passos largos. Há pouco mais de um mês, anunciou investimentos de R$ 12 bilhões iniciar a produção de diesel “verde” e bioquerosene de aviação. 

#Acelen #Mubadala

Destaque

Recuo do Mubadala pode detonar a nova gestora de Marcelo Claure

27/04/2023
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Os últimos dias têm sido particularmente tensos para o híbrido de executivo e asset manager Marcelo Claure. Com o chapéu de nº 1 da Shein na América Latina, precisou negociar a toque de caixa um acordo com o governo para atenuar o imbróglio em torno da taxação das empresas de e-commerce asiáticas no Brasil. No figurino de gestor de recursos, por sua vez, Claure está vendo escorrer entre os dedos sua nova investida: a Bicycle Capital, sediada em Miami. Segundo informações que circulam no mercado, o Mubadala está revendo a sua participação no negócio. O movimento se deve à iminente desistência de Paulo Passoni – ex-Softbank, assim como o próprio Claure -, de se associar à Bicycle (conforme publicou o site Pipeline, do Valor Econômico). A avaliação dos árabes é que o risco da operação cresce consideravelmente sem a presença e, sobretudo, o capital que seria carreado por Passoni para o fundo. Caso se confirme, o recuo do Mubadala coloca um ponto de interrogação sobre o próprio futuro da Bicycle. É pouco provável que Claure consiga viabilizar o fundo sem o aporte de US$ 180 milhões prometido pelo Mubadala. A rigor, sobraria apenas Shu Nyatta, um dos fundadores da Bicycle e hoje praticamente rebaixado à posição de funcionário de Claure, sem acesso a deal flow na América Latina. O RR fez várias tentativas de contato com a Bicycle, mas a gestora e Marcelo Claure não se pronunciaram até o fechamento desta matéria. O Mubadala também não se manifestou.

Marcelo Claure, ex-CEO do Softbank Group International, fez uma aposta alta para assumir o comando da Bicycle. Ele comprou mais de 50% da posição de general partner, assumindo, portanto, o papel de gestor. O eventual revés da Bicycle será uma turbulência a mais na (bem-sucedida) trajetória de Claure no mercado financeiro. No ano passado, ele deixou o Softbank em meio a atritos com Masayoshi Son, fundador do conglomerado japonês – um dos maiores investidores globais em venture capital. No grupo, Claure teve um duelo quase sangrento com o indiano Rajeev Misra, gestor do Vision Fund, o grande fundo de capital de risco do Softbank. O embate entre ambos chegou a tal ponto que, em 2020, Misra tentou vincular Claure ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, acusações jamais comprovadas. 

Nascido na Guatemala e filho de pais bolivianos, Marcelo Claure é, por si só, uma holding. Como se não bastasse o duplo papel de executivo da Shein e gestor de fundos, Claure tem sua biografia bastante ligada ao futebol. Ainda jovem, chegou a ter um cargo na Federação Boliviana de Futebol. Mais recentemente montou um portfólio de investimentos pessoais em clubes de futebol, que inclui o Bolívar, de La Paz, o Inter Miami e o Girona, da Espanha.

#Bicycle Capital #Marcelo Claure #Mubadala #Shein #SoftBank

Negócios

Mubadala não desiste de usinas da BP Bunge

23/03/2023
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Circula no setor sucroalcooleiro a informação de que o Mubadala voltou à carga para comprar as usinas da BR Bunge no Brasil. Trata-se de um pacote com 11 unidades industriais, avaliado em aproximadamente US$ 1,5 bilhão. Em fevereiro, após meses de conversações, a BP Bunge decidiu encerrar o processo de venda. Há rumores de que a BP é o lado da joint venture mais empenhado na alienação dos ativos e na retomada das negociações com o Mubadala. O fundo árabe tem planos de montar uma grande holding em biocombustíveis no Brasil. Ressalte-se que, no início do ano, o Mubadala comprou a Atvos, o antigo braço sucroalcooleiro da Odebrecht.

#Mubadala

Empresa

Mubadala quer morder uma participação na IMC

23/02/2023
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O Mubadala tem fome de Brasil. Se, de um lado, não desistiu da compra das operações do Burger King no país, do outro tem feito sondagens para a aquisição de uma participação na International Meal Company (IMC). A holding reúne 14 bandeiras do mercado de fast food, entre as quais Pizza Hut, KFC e Viena. A principal acionista da IMC é a UV Gestora. Entre os acionistas está também o empresário Carlos Wizard, fundador da escola de idiomas de mesmo nome.   

#Brasil #Burger King #Carlos Wizard #fast food #holding #IMC #International Meal Company #KFC #Mubadala #Pizza Hut #Viena

Energia

Energia eólica entra no radar do Mubadala no Brasil

25/01/2023
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O Mubadala prepara sua nova investida no Brasil. O RR apurou que a Acelen, controlada pelo fundo árabe, estuda implantar dois projetos de energia eólica no Nordeste, um deles na Bahia. Ressalte-se que a empresa já tem raízes no estado. A Acelen é a holding controladora da Refinaria de Mataripe, antiga Landulpho Alves, arrematada pelo Mubadala junto à Petrobras.

#Mubadala

Negócios

O novo tentáculo do Mubadala no Brasil

4/01/2023
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O RR apurou que o Mubadala planeja criar uma holding para enfeixar seus negócios em biocombustíveis no Brasil. O fundo árabe está envolvido neste momento em duas importantes operações de M&A: de um lado, mantêm negociações com os credores da Atvos para assumir o controle a empresa, antigo braço sucroalcooleiro da Odebrecht; do outro, já fez uma oferta pelas usinas de açúcar e álcool da BP Bunge. Se cravar as duas aquisições, a holding do Mubadala já nascerá com um faturamento em torno de R$ 11 bilhões por safra.

#Mubadala

Negócios

Mubadala quer comprar faculdades de medicina em Minas e SP

30/12/2022
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O Mubadala avança a passos largos na área de educação no Brasil. O fundo árabe está em busca de faculdades de medicina em São Paulo e Minas Gerais, dois dos mais cobiçados mercados do setor no país. O Mubadala entrou no segmento em junho deste ano, com a aquisição de duas universidades da área biomédica na Bahia, a UniFTC Salvador e a Unesulbahia, em Eunápolis (BA). Ambas podem oferecer atualmente cerca de 400 vagas, com mensalidade média na casa dos R$ 11 mil.

#Mubadala

Negócios

Um amargo contencioso na Atvos

15/12/2022
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O fundo norte-americano Lone Star avalia medidas jurídicas para evitar a transferência do controle da sucroalcooleira Atvos ao fundo Mubadala. A operação conta com o apoio dos principais bancos credores da empresa, entre os quais BNDES e Banco do Brasil. Toda a negociação tem sido conduzida à margem da Lone Star, atual controlador da fabricante de açúcar e etanol. O fundo norte-americano tem uma relação conflituosa com os bancos desde que assumiu a Atvos, graças a uma decisão judicial, em dezembro de 2020.  

#Atvos #Lone Star #Mubadala

Negócios

Para o Mubadala, é Burger King no almoço e IMC no jantar

25/11/2022
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O Mubadala tem fome de Brasil. O RR apurou que o fundo de Abu Dhabi pretende apresentar uma nova oferta para a compra da Zamp, holding controladora do Burger King e do Popeyes no Brasil. O valor poderá chegar à casa de R$ 8,50 por ação. Ou seja: na prática, embutiria um prêmio de aproximadamente 35% sobre a cotação em Bolsa – o papel foi negociado ontem a R$ 6,30. O Mubadala já fez duas propostas pela empresa – respectivamente de R$ 7,55 e R$ 8,31. Ambas foram recusadas pelos acionistas da Zamp, entre os quais a 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. A segunda investida, no último mês de setembro, acabou em troca de “gentilezas” públicas. O Mubadala retirou a oferta alegando falta de transparência da Restaurant Brands International (RBI), dono das duas bandeiras de restaurantes. O maior acionista da RBI é exatamente a 3G Capital. Segundo a fonte do RR, envolvida nas negociações, o recuo não teria passado de um blefe dos árabes à mesa de negociações. Por ora, os protagonistas desse enredo se fecham em copas: consultados, tanto o Mubadala quanto o Burger King não se pronunciaram. 

A insistente investida sobre o Burger King é apenas uma espécie de hors d’oeuvres para um projeto maior. O Mubadala quer ser um consolidador de ativos no setor de fast food no Brasil. Outro alvo na mira do fundo de Abu Dhabi é a IMC (International Meal Company), cujo capital está fragmentado nas mãos de investidores como a UV Gestora, o empresário Carlos Wizard e seus filhos e a Pizza Hut International, entre outros. O grupo opera algumas das maiores cadeias de restaurantes do país, entre as quais Viena, Pizza Hut, Frango Assado e KFC. Em março deste ano, os acionistas da IMC retiraram do estatuto a pílula de veneno, que obrigava qualquer sócio a fazer uma oferta pública pelo restante das ações em caso de compra de 30% do capital. Ou seja: a mudança escancarou uma porta para que um investidor monte uma posição expressiva e até mesmo majoritária no capital da empresa.  

O Mubadala olha, com apetite redobrado, para um negócio de expressivas somas. A aquisição da Zamp/Burger King e da IMC colocaria os árabes à frente de um conglomerado com mais de 1,5 mil restaurantes, um faturamento próximo dos R$ 3 bilhões e um Ebitda em torno de R$ 450 milhões – a números de 2021.

#Burger King #Jorge Paulo Lemann #Mubadala #Popeyes

Negócios

Uma bola dividida entre Petraglia e Landim

17/11/2022
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Hoje, às 7h, o RR informou que a proposta do Mubadala por 20% da Libra, a nova liga de clubes do Brasil, esbarra na dificuldade nas dificuldades para a fusão desta última com a LFF (Liga Forte Futebol). A publicação apurou novas informações. Do lado da LFF, a principal resistência à unificação das duas ligas tem nome e sobrenome: Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico-PR e um dos mais influentes – e polêmicos – dirigentes do país. Maior liderança política da LFF, Petraglia enxerga o negócio, costurado pelo BTG e pela Codajas Sports Kapital (CSK), como feito sob medida para beneficiar os grandes clubes que coabitam a Libra, sobretudo o Flamengo. O dirigente mira não apenas no possível acordo com o Mubadala, mas também na divisão de futuras receitas, da venda de direitos de transmissão de TV a inúmeras outras parcerias comerciais – produção de conteúdos exclusivos, transações com NFTs (Non Fugible Tokens) etc. Além da própria possibilidade de negociação de outro take do capital da liga.    

Para o Mubadala – ou qualquer outro investidor -, o negócio só é economicamente viável com a existência de uma única “holding”, que congregue os 40 maiores clubes do Brasil – o Bahia ainda não aderiu a nenhuma das duas ligas. Não faz sentido dividir o bolo da receita entre duas ligas. Até porque essa polarização levará a conflitos comerciais inevitáveis, a começar pelos contratos de transmissão. Com a chamada Lei do Mandante, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro do ano passado, todos os clubes ganharam o direito de vender as partidas das quais são anfitriões, mesmo que eventualmente seu adversário tenha acordo com outra emissora de TV ou plataforma de streaming. A coexistência de duas ligas inviabilizará a negociação dos direitos em um único bloco, reduzindo o retorno dos clubes e consequentemente do acionista investidor. Essa variável ganha ainda mais importância pelo fato de que o atual contrato de transmissão do Brasileiro vence logo ali na frente, em 2024. 

Além de um duelo entre clubes, a fissura entre as ligas pode ser interpretada também como uma disputa particular de poder entre dois dos mais prestigiosos “cartolas” do Brasil: de um lado, o já citado Mario Celso Petraglia, pela LFF, e, do outro, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo e homem forte da Libra. Trata-se, ressalte-se, de uma “guerra fria”, uma disputa não declarada, travada nos bastidores. Uma batalha por espaço e prominência que vai além das fronteiras do futebol e do business em si.  Tanto Petraglia, ex-acionista da Inepar, quanto Landim, ex-BR Distribuidora, e ex-EBX, se notabilizaram nos últimos anos como os dois dirigentes mais próximos e influentes junto ao presidente Jair Bolsonaro. Landim chegou a recusar convite para ser presidente do Conselho da Petrobras. Petraglia, por sua vez, declarou publicamente voto em Bolsonaro, quase obrigando os próprios perfis institucionais do Athletico-PR nas redes sociais a fazer o mesmo. Em 2018, às vésperas do segundo turno, mandou que a Arena da Baixada, estádio do clube, fosse iluminado de amarelo, publicando nas redes sociais uma mensagem com o slogan “Brasil acima de todos”. Nesse cenário, o Mubadala não quer nem terceira, nem segunda via. O cheque de R$ 4,7 bilhões está condicionado à aliança entre os dois dirigentes e suas respectivas ligas.  

#Jair Bolsonaro #Liga Forte Futebol #Mubadala #NFTs #Petraglia

Negócios

Oferta do Mubadala depende do futebol brasileiro dar liga

17/11/2022
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A polarização política também chegou ao futebol brasileiro, colocando em risco uma operação financeira bilionária. A proposta de R$ 4,7 bilhões do Mubadala para a compra de 20% da Libra – a nova Liga de Clubes – está ameaçada por um racha entre as maiores agremiações do país. A oferta do fundo de Abu Dhabi (informação antecipada pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo), está condicionada à fusão entre a Libra, que reúne 15 clubes, e a LFF (Liga Forte Futebol), composta por outros 24 times. O problema é que, neste momento, esse M&A da bola parece distante.  

#futebol #Mubadala

Destaque

O sonho helvético de André Esteves

21/10/2022
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André Esteves pretende ou não comprar o Credit Suisse? Essa era a pergunta feita ontem por executivos do próprio BTG. A crise do banco helvético reavivou um antigo sonho de Esteves: colocar os dois pés na Suíça e ter uma operação bancária de abrangência global. Há alguns caminhos para o negócio, uns mais curtos outros mais longos. A hipótese de compra de ações em bolsa seria a menos provável, uma vez que levaria um certo tempo para o BTG montar uma posição relevante. Outra possibilidade, essa com maior chance de êxito, seria o banco de André Esteves entrar aportando capital no Credit Suisse, em um voo solo ou ao lado de eventuais parceiros. De acordo com a Bloomberg, Abu Dhabi e Arábia Saudita estudam fazer uma injeção de recursos na instituição suíça por meio de seus respectivos soberanos, Mubadala e o Public Investment Fund (PIF). Procurados pelo RR, o BTG e o Credit Suisse não quiseram se manifestar.

O Credit Suisse precisa de um aporte no curtíssimo prazo. O banco tem hoje um rombo de capital da ordem de US$ 4,5 bilhões. Um relatório da Goldman Sachs aponta que, no ritmo atual, esse buraco pode chegar a US$ 8 bilhões em 2024, devido ao momento de “geração de capital mínima”. Para ganhar tempo, o Credit Suisse estuda se desfazer de participações acionárias, como uma fatia no Six Group, que administra a bolsa de valores de Zurique, 8,6% da gestora espanhola Allfunds e uma joint venture com a American Express, conforme publicou o Financial Times.

O Credit Suisse soma cerca de US$ 700 bilhões em ativos totais, ou algo em torno de R$ 3,9 trilhões. O BTG, por sua vez, tem pouco mais de R$ 450 bilhões em ativos totais. Dito assim, pode soar como uma mordida grande demais para a embocadura do banco brasileiro. No entanto, não obstante esses números, é importante ressaltar que o Credit Suisse não é mais aquele e vive um momento de notória vulnerabilidade, que se reflete na atual discrepância entre o valor de mercado das duas instituições. Desde o início do ano, com o agravamento dos rumores sobre a sua situação financeira, o banco suíço perdeu mais 50% do seu market cap. Hoje, tomando-se como base a cotação em bolsa, o Credit Suisse vale apenas meio BTG – no fechamento de ontem, o banco brasileiro estava avaliado em quase R$ 125 bilhões. Mais do que isso: hoje, o Credit Suisse é tido como um banco à beira do precipício.

Não é de hoje que André Esteves acalenta o desejo de iniciar uma saga helvética. Pouco após recomprar o velho Pactual do UBS, em 2009, tentou adquirir o controle do próprio banco suíço. Passados 13 anos, e alguns percalços pelo caminho, o BTG encontra-se em um momento de notória prosperidade. Entre março e junho deste ano, registrou os maiores resultados trimestrais da sua história. O lucro de R$ 2,1 bilhões foi 26% superior ao registrado em igual período em 2021., A receita, por sua vez, subiu 19,7% no mesmo intervalo, chegando a R$ 4,5 bilhões. Entre junho de 2021 e junho deste ano, o volume de ativos de terceiros sob gestão subiu de R$ 880 bilhões para aproximadamente R$ 1,1 trilhão.

A eventual compra do Credit Suisse faria jus à ousadia e à competência de André Esteves que o caracterizam desde os primeiros passos no velho Pactual. Ao mesmo tempo, a entrada na Europa diferenciaria o BTG do movimento de outros bancos brasileiros que miram notadamente a América Latina e a aquisição de instituições de menor porte. O Credit Suisse é um dos mais míticos bancos de investimento do mundo. Fundado em 1856, carrega um capital humano de alta qualificação, tem uma vasta capilaridade e é um brand que consta em qualquer lista do top ten do setor. É um dos líderes globais do cobiçado segmento de gestão de fortunas.

#BTG #Credit Suisse #Mubadala

Invepar na mira

22/09/2022
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O Mubadala reabriu conversações para a compra do controle da Invepar. Do outro lado da mesa, estão Previ, Petros e Funcef, donos de 75% do capital votante. Essa é a parte mais fácil da negociação. O complicado mesmo são os fundos abutre reunidos na Yosemite, um pool de investidores que detém os 25% restantes.

#Funcef #Invepar #Mubadala #Petros #Previ

As artimanhas fiscais do governo dentro da lei

2/08/2022
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O RR decidiu fazer algumas observações sobre fatos fiscais discutíveis e, algumas vezes, oportunistas que contraditam o próprio discurso do governo. São números impressionistas, que não levam em consideração, por exemplo, a correção pela inflação. Mas trazem à tona inquietações submersas em relação ao que move determinadas decisões do governo. Vamos a elas:

  • Causa estranheza, em plena vigência do Estado de Emergência, cujo um dos motivos da sua decretação foi permitir o financiamento do Auxílio Brasil fora do teto, o governo antecipar dividendos das estatais com a mesma finalidade. Por que não fez antes? Não fez por quê?

 

  • Qual a razão da insistência de privatizar as principais estatais, que são verdadeiras vacas leiteiras do governo? Que desperdício seria vender empresas geradoras de prováveis R$ 100 bilhões em dividendos para a União neste ano?

 

  • Pode não ser uma pedalada fiscal sob uma avaliação rigorosa. Mas provoca espécie uma operação de transferência de parcela dos dividendos das grandes estatais para o BNDES, que, por sua vez, transferirá os recursos para o Tesouro com o objetivo de financiamento dos gastos de custeio do governo. Dilma Rousseff nunca teve tamanha criatividade.

 

  • Entre 2019 e 2021, a União arrecadou R$ 70,7 bilhões com dividendos de estatais. Caso a previsão de R$ 100 bilhões para este ano seja atingida, o Tesouro vai amealhar, portanto, R$ 170,7 bilhões durante o mandato de Jair Bolsonaro. No mesmo intervalo, as despesas discricionárias do governo central somaram R$ 455,7 bilhões. Em um exercício hipotético, se os dividendos com estatais entre 2019 e 2022 fossem integralmente alocados a investimentos, representariam 37,4% do total de gastos discricionários do período.

 

  • A título de curiosidade “privatológica”: somando-se a participação direta da União e as ações em poder do BNDES, o governo detém 36,5% do capital total da Petrobras. Tomando-se como base apenas o valor de mercado da estatal no fechamento de ontem, essa fatia equivale a algo como R$ 158 bilhões. Ou seja: somente os dividendos pagos à União no primeiro semestre deste ano, cerca de R$ 50 bilhões, correspondem a um terço dessa cifra. Vale mesmo vender a estatal? Uma vez privatizada, esses recursos somem.

 

  • Ainda a Petrobras: caso fossem investidos na construção de novas refinarias, os dividendos pagos pela estatal à União tornariam o país superavitário na produção de diesel – as importações respondem por 23,2% do consumo.

 

  • Para se ter uma ideia do impacto dos dividendos da estatal na produção de diesel, apenas o valor de R$ 50 bilhões antecipados pela Petrobras à União no primeiro semestre daria para “comprar” cinco vezes a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), vendida ao Mubadala. Nem seriam necessárias as cinco. Apenas três refinarias com a capacidade da RLAM cobririam o déficit de diesel no país. Como se sabe, nenhuma empresa privada se apresentou ainda para construir qualquer refinaria.

 

  • Não custa lembrar que a comparação da antecipação de dividendos com as pedaladas fiscais de Dilma são uma “forçação” de barra. As pedaladas foram feitas ao arrepio da lei. A antecipação de dividendos “tapa teto” está dentro das regras, mas não deixa de ser uma contabilidade criativa muito heterodoxa, especialmente jeitosa para um ano eleitoral.

#Auxílio Brasil #BNDES #Jair Bolsonaro #Mubadala #Petrobras

Mubadala nota 10

1/08/2022
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De primeira: o Mubadala deve fechar em até dois meses a aquisição de mais uma universidade da área de medicina. Os árabes já desembolsaram aproximadamente R$ 800 milhões na compra da UniFTC e da UnesulBahia. O próximo passo é embalar todas as salas de aula em uma única holding.

#Mubadala #UnesulBahia #UniFTC

Mubadala tem fome de Brasil

5/07/2022
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O Mubadala, que já soma mais de US$ 5 bilhões em ativos no Brasil, vai aumentar essa cifra. Segundo o RR apurou, o fundo árabe mantém conversações com a Petrobras para a compra da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. A unidade está avaliada em algo em torno de US$ 1,3 bilhão. O Mubadala é “reincidente” no plano de desmobilização de ativos da estatal: já comprou a refinaria Landulpho Alves, na Bahia, por US$ 1,6 bilhão. Ressalte-se que a eventual aquisição da Refap pelo fundo árabe não fere o Termo de Compromisso firmado entre a Petrobras e o Cade. Pelo acordo, um único comprador não poderá adquirir refinarias dentro de uma mesma região.

Mais uma prova do apetite do Mubadala pelo Brasil, dessa vez no setor de educação: o fundo pretende embalar suas universidades de medicina no país em uma nova holding. O passo seguinte também está traçado: a abertura do capital em bolsa. Até o momento o fundo árabe comprou as baianas UniFTC e UnesulBahia. De acordo com a mesma fonte, uma nova aquisição deverá ser anunciada em até dois meses.

#Cade #Mubadala #Petrobras

Nos trilhos

3/06/2022
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Dono do Metrô do Rio, o árabe Mubadala estuda embarcar no leilão da Trensurb, a operação de trens urbanos de Belo Horizonte.

#Mubadala #Trensurb

Ferrogrão na mira

2/02/2022
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O Mubadala fez chegar ao ministro Tarcísio Freitas a informação de que vai disputar os leilões de concessão rodoviária programados pelo governo. O alvo primordial seria a Ferrogrão.

#Ferrogrão #Mubadala #Tarcísio Freitas

Herdeiro natural

2/12/2021
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A Invepar reabriu conversações com o Mubadala para a venda de parte ou mesmo de toda a sua participação no aeroporto de Guarulhos. O fundo árabe é uma espécie de “Invepar II”: já assumiu a concessão do Metrô Rio e deverá ficar também com a Linha Amarela, caso a Prefeitura do Rio aprove a transferência.

#Invepar #Mubadala

Refinaria 2

23/09/2021
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O Mubadala deverá investir aproximadamente US$ 100 milhões na modernização da refinaria Landulpho Alves (RLAM), comprada da Petrobras por US$ 1,65 bilhões. Há tempos que a RLAM não recebe um “banho de loja”.

#Mubadala

Nos trilhos e nos céus

16/09/2021
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O Mubadala estaria em conversações com a Invepar para a compra da concessão do Aeroporto de Guarulhos. Os valores sobre a mesa giram em torno de R$ 1,2 bilhão. O fundo árabe, ressalte-se, já assumiu as operações do Metrô Rio e da Linha Amarela, que também pertenciam à Invepar. Consultadas, Mubadala e Invepar não se manifestaram.

#Invepar #Metrô Rio #Mubadala

Mubadala ao mar

12/08/2021
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O Mubadala tem interesse em participar dos leilões de concessões portuárias previstos para 2022, notadamente do Porto de Santos. Ressalte-se que o fundo árabe já tem negócios no setor no Brasil: é um dos acionistas do Porto do Sudeste,  participação herdada em troca de dívidas da MMX, de Eike Batista.

#Eike Batista #Mubadala

Mubadala não poupa energia no Brasil

2/08/2021
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O Mubadala estaria em conversações para uma possível associação com a Casa dos Ventos. A empresa é dona de um dos maiores portfólios de energia eólica e solar do país. Somando-se usinas em operação e projetos em desenvolvimento, a deverá chegar a 15 GW de capacidade instalada até 2023 – praticamente uma “Itaipu dos Ventos”, como a própria companhia costuma se definir. O Mubadala pretende montar um colar de ativos em energia limpa no Brasil. O fundo árabe teria reservado cerca de R$ 3 bilhões para novos investimentos no país. O pontapé inicial foi a compra de 13 PCHs da Renova Energia, anunciada na semana passada. A julgar pela velocidade de arrancada, o Brasil deverá ter um posição de destaque no mapa de negócios da Masdar. Também conhecida como Abu Dhabi Future Energy Company, trata-se do veículo de investimentos do Mubadala em energia renovável. A empresa já tem negócios em 30 países.

#Mubadala

Sob o mesmo teto

29/07/2021
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A empresa de entretenimento IMM, pertencente ao fundo Mubadala, e a T4F, controlada por Fernando Alterio, estariam conversando sobre uma possível fusão. O negócio daria origem ao maior grupo de eventos artísticos e esportivos e de gestão de casas de espetáculos do país.

#IMM #Mubadala #T4F

Continua de pé?

25/02/2021
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A conturbada sucessão na Petrobras tira o sono dos executivos do Mubadala. A compra da refinaria Landulpho Alves, por US$ 1,65 bilhão, está fechada. Mas, não assinada. Consultada, a Petrobras limitou-se a confirmar a oferta do Mubadala.

#Mubadala #Petrobras

Salada internacional

18/02/2021
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Além da norte-americana Diatoms, o Mubadala mantém conversações com investidores chineses interessados em se associar à refinaria Landulpho Alves (RLAM). Os árabes fecharam a compra da RLAM junto à Petrobras na semana passada – conforme o RR antecipou em 29 de janeiro.

#Mubadala #Petrobras

Último ato

30/01/2021
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A Petrobras vai sacramentar em fevereiro a venda da refinaria Landulpho Alves, na Bahia, para o fundo Mubadala. Os valores giram em torno de US$ 2 bilhões.

#Mubadala #Petrobras

Mudabala sobrevoa Viracopos

9/10/2020
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O Mubadala tem interesse na concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas. Os atuais concessionários, leia-se Triunfo Participações e UTC Engenharia, negociam com o governo a sua saída do negócio. O fundo árabe já tem investimentos em infraestrutura de transportes no Brasil, notadamente no setor rodoviário. O maior problema de Viracopos é a dívida de R$ 3 bilhões.

#Mubadala #Viracopos

Mil e uma noites

10/06/2020
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Em meio à pandemia, um rara boa notícia que circula no Ministério da Infraestrutura: o Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, estaria montando um novo fundo para a América Latina, com foco nas privatizações de aeroportos e rodovias no Brasil – empurradas pelo coronavírus para 2021. Na última captação para a região, os árabes amealharam US$ 1 bilhão.

#Ministério da Infraestrutura #Mubadala

Caveira de burro

27/03/2020
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Diante das circunstâncias, o Mubadala decidiu suspender as negociações para a venda do Hotel Glória.

#Mubadala

Demolição contábil

2/03/2020
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Há dois anos em busca de um comprador para o Hotel Glória, o Mubadala já avalia fazer o write off da péssima herança que recebeu de Eike Batista.

#Mubadala

Acervo RR

Refinaria

23/01/2020
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A chinesa Sinopec estaria em negociações com a Petrobras para a compra das refinarias Abreu Lima, em Pernambuco, e Landulpho Alves, na Bahia. Nesta última, tem como principal oponente o fundo árabe Mubadala.

#Mubadala #Sinopec

Refinaria

23/01/2020
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A chinesa Sinopec estaria em negociações com a Petrobras para a compra das refinarias Abreu Lima, em Pernambuco, e Landulpho Alves, na Bahia. Nesta última, tem como principal oponente o fundo árabe Mubadala.

#Mubadala #Sinopec

Primeira prestação

13/01/2020
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A Invepar deverá pagar cerca de R$ 500 milhões da sua dívida com Mubadala. Ainda faltará outro tanto a ser quitado com o fundo árabe. É um pedacinho de estrada no longo passivo da companhia, que já bate na casa dos R$ 9 bilhões.

#Invepar #Mubadala

Bacia das almas

6/12/2019
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O fundo árabe Mubadala está tentando empurrar o prédio do antigo Hotel Glória, no Rio, para a canadense Brookfield. Estimase que qualquer projeto hoteleiro ou imobiliário para o imóvel não sairá por menos de R$ 2 bilhões.

#Brookfield #Mubadala

O legado de Eike

11/07/2019
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A Prefeitura do Rio cobra do fundo Mubadala, dono do imóvel do antigo Hotel Glória, que intensifique a segurança no local. Recentemente, teriam sido registradas duas tentativas de invasão por sem-teto. Com as obras paralisadas há seis anos, o edifício tornou-se um elefante branco em ruínas, abandonado no Aterro do Flamengo.

#Eike Batista #Hotel Glória #Mubadala

Linha Amarela

2/07/2019
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O Mubadala reabriu conversações com os fundos de pensão para comprar o controle da Invepar. Segundo o RR apurou, do trio de ferro Previ, Petros e Funcef, esta última é a principal interessada em se desfazer da sua participação. A fatia de 75% pertencente às fundações está avaliada em algo próximo a R$ 4,5 bilhões.

#Invepar #Mubadala

Alta quilometragem

10/06/2019
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A gestora norte-americana Farallon e o Mubadala devem entrar juntas no leilão da Centrovias, concessão rodoviária que será relicitada pelo governo paulista neste ano. A mesma dupla acaba de adquirir a Rota das Bandeiras junto à Odebrecht.

#Farallon #Mubadala

Herança de Eike

8/05/2019
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O Mubadala estuda um novo projeto para o antigo Hotel Glória, que combinaria um shopping de luxo, escritórios comerciais e serviços de hotelaria. Trata-se da enésima solução pensada pelo fundo árabe para tentar dar vida ao elefante branco encravado em frente ao Aterro do Flamengo.

#Mubadala

Mubadala nos trilhos

14/11/2018
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Representantes do Mubadala teriam se reunido com assessores de Jair Bolsonaro manifestando o interesse em investir em concessões de transportes no Brasil. Na mira, notadamente ferrovias. O fundo de Abu Dhabi, não custa lembrar, tentou comprar a Invepar, dona, entre outros negócios, do Metrô no Rio.

#Jair Bolsonaro #Mubadala

Economia

Esbanjando saúde

17/10/2018
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O fundo Mubadala, que herdou parte dos ativos do antigo Império X, Eike Batista, pretende investir pesado no mercado de saúde no Brasil. Já estaria em negociações para a compra de um hospital em São Paulo.

#Mubadala

Energia aos pedaços

21/09/2018
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Os acionistas da Queiroz Galvão Energia (QGE) deverão esquartejar a empresa e colocar seus ativos separadamente sobre o balcão. Está longe de ser a solução ideal, mas que remédio… As arrastadas tratativas para a venda integral do controle ao fundo Mubadala estão empacadas na renegociação das dívidas da QGE, superiores a R$ 2 bilhões.

#Mubadala #Queiroz Galvão Energia

Propaganda enganosa

20/09/2018
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Quem digita o nome “Eike Batista” no Google depara-se com uma menção ao “Hotel Eike Batista” no canto direito da tela. Curiosamente,  o registro aparece com a configuração de um anúncio publicitário. Antes que alguém pense em um novo empreendimento do Mister X, o resultado remete ao velho Hotel Glória, no Rio, um prédio fantasma transferido ao fundo Mubadala. Que, pelo jeito, não faz questão de reclamar pela propriedade do imóvel no mundo virtual.

#Eike Batista #Mubadala

Dinheiro curto

23/07/2018
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Ao que tudo indica, ainda não  será desta vez que o Mubadala conseguirá se livrar do Hotel Glória, herdado junto com o espólio de Eike Batista. As conversações do fundo soberano de Abu Dhabi com o empresário italiano Carlo Menichini para a transferência do empreendimento estão devagar, quase parando.

#Mubadala

A crise e os equilibristas

18/06/2018
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A crise econômica tem eclipsado o Cirque du Soleil no Brasil. Em 2019, pela segunda temporada seguida, a IMM, leia-se o fundo Mubadala, deverá restringir a turnê do espetáculo a São Paulo e Rio. As vendas da mais recente apresentação da trupe no país ficaram abaixo da expectativa.

#Mubadala

O Rock in Rio da moda

4/06/2018
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O Mubadala, que comprou o controle da São Paulo Fashion Week, pretende transformar o evento em um produto internacional, com edições na Europa e no Oriente Médio. A referência, não por acaso, é o Rock in Rio, do qual os árabes também são sócios.

#Mubadala

Pedra no caminho

17/04/2018
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A venda do braço de energia da Queiroz Galvão para o Mubadala esbarra nos credores da empreiteira. Bancos e fornecedores – entre os quais a GE, dona de um crédito de R$ 400 milhões – têm exigido garantias adicionais em relação ao pagamento do passivo da
Queiroz Galvão Energia. Entre o valor dos ativos e a assunção de dívidas, estima-se que o negócio passe de US$ 1,2 bilhão.

#Mubadala #Queiroz Galvão

Hotel fantasma

21/03/2018
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As tratativas entre o Mubadala e o empresário italiano Carlo Menechini para a reabertura do Hotel Glória estão virando fuligem em meio à intervenção no Rio e à grave crise na segurança pública da cidade. No entendimento da dupla, não é hora de empenhar US$ 50 milhões para reabrir o elefante branco.

#Mubadala

Hotel fantasma

26/02/2018
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O Mubadala estuda um novo projeto para tentar ressuscitar o antigo Hotel Glória. Além de um modelo híbrido, hotel/prédio residencial, o local abrigaria um shopping center de luxo.

#Mubadala

De olho

18/10/2017
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O fundo Mubadala está de olho no pré-sal brasileiro.

#Mubadala #Pré-Sal

Direcionamento de rota

15/09/2017
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A francesa Vinci, que está pousando no capital da Invepar pelas mãos do Mubadala, vai direcionar sua rota para o leilão do aeroporto de Congonhas.

#Invepar #Mubadala

Estrada esburacada

8/08/2017
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Na própria ANTT, já se dá como certa a devolução da concessão da BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora, pertencente à Invepar. Isso, mesmo com a entrada do Mubadala no capital da companhia.

#ANTT #Invepar #Mubadala

Território dominado

30/06/2017
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Segundo informações filtradas da própria Invepar, executivos do Mubadala já participam da gestão da companhia. Ou seja: os árabes nem esperaram pela conclusão da compra das ações da OAS e de parte da fatia de Previ, Petros e Funcef para fincar sua bandeira.

#Invepar #Mubadala #OAS #Previ

Mubadala empurra CCR para o acostamento

23/06/2017
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Há um gigante de US$ 70 bilhões atravessado no caminho da CCR. Trata-se do Mubadala, que está prestes a desembarcar na Invepar. O negócio poderá inviabilizar a venda da participação da companhia na ViaRio, concessionária da Transolímpica, no Rio de Janeiro. A CCR vem negociando há alguns meses a compra da fatia da Invepar, equivalente a 33%. – ver RR edição de 1 de junho. Ocorre que o Mubadala já sinalizou aos demais acionistas da Invepar – a tríade Previ, Petros e Funcef – que, em um primeiro momento, não pretende autorizar a venda de nenhum dos ativos da carteira da empresa. Pelo contrário. Os árabes querem utilizar a Invepar como ponta de lança para a compra de novas concessões. Ressalte-se que o fundo chega com força redobrada à companhia. Conforme o RR antecipou no dia 10 de maio, está comprando não apenas a parte da OAS, mas o controle da empresa.

#CCR #Invepar #Mubadala

Prédio fantasma

21/06/2017
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Entre os árabes do Mubadala, que herdaram o Hotel Glória de Eike Batista, ganha força a proposta de transformar parte do imóvel em um empreendimento comercial.

#Eike Batista #Mubadala

Invepar pega a primeira saída da Transolímpica

1/06/2017
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Enquanto a transferência da participação da OAS para o Mubadala não sai do papel, a Invepar faz caixa negociando ativos menos cotados. As conversações com a CCR para a venda da sua participação de 34% na Via Rio estão bem adiantadas. A companhia tem a concessão da Transolímpica, no Rio. A CCR detém os 66% restantes, comprados da Odebrecht no ano passado.

#CCR #Invepar #Mubadala #OAS

Um esqueleto na paisagem carioca

17/04/2017
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Nos cálculos do Mubadala, que herdou o “prédio-fantasma” de Eike Batista, o Hotel Glória precisa, por baixo, de uns R$ 100 milhões para ressuscitar. Dinheiro não falta ao fundo. O problema são as gélidas taxas de ocupação da rede hoteleira no Rio.

#Eike Batista #Mubadala

Bye, bye, Eike

6/03/2017
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O Mubadala já se movimenta para ficar com os 35% da CCX Carvão, na Colômbia, que ainda pertencem à EBX.

#CCX Carvão #Eike Batista #Grupo EBX #Mubadala

Le petit Eike

22/12/2016
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Pelo acordo prestes a ser fechado com o fundo Mubadala, as participações de Eike Batista na MMX, na OSX e na CCX Colômbia poderão sofrer novas reduções em função de dívidas remanescentes e eventuais perdas decorrentes de ações movidas por minoritários. Por ora, as fatias minoritárias de Eike nas três empresas serão de 35 a 37%. Para quem devia US$ 2 bilhões ao fundo de Abu Dhabi, está bom demais

#Eike Batista #MMX #Mubadala #OSX

Cascalhos

13/09/2016
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 O Mubadala, de Abu Dhabi, e a holandesa Trafigura, que assumiram a MMX e já injetaram cerca de US$ 400 milhões na empresa, deverão fazer um novo aporte na mineradora. A capitalização pode chegar a US$ 300 milhões. O objetivo é abater parte da dívida da MMX, ainda acima de US$ 1 bilhão. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: MMX.

#Abu Dhabi #MMX #Mubadala #Trafigura

Sem glória

2/08/2016
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O grupo Mubadala prepara o enterro do que já foi um dos hotéis míticos do Rio de Janeiro. A companhia está tentando junto à Prefeitura do Rio a mudança do status do imóvel do Glória, que passaria a ser residencial ou um flat. Pesquisa feita pelo Mubadala sobre a demanda hoteleira na cidade nos próximos cinco anos deixou os árabes com lágrimas nos olhos. • Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Mubadala.

#Mubadala

Eike empurra mais uns cascalhos do “X”

7/07/2016
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 Eike Batista vai aproveitar o interesse do fundo Mubadala em assumir o controle das suas ex-empresas OSX e MMX para vender suas ações em um valor acima da linha d’água. Ele negocia a transferência de 20% do capital da OSX e de 28% da MMX. Os árabes já têm 29% da primeira e 21% da mineradora. As novas ações não darão o controle de ambas as empresas, o que dispensará a Mubadala de fazer uma Oferta Pública de Ações (OPA). Eike joga com o interesse do fundo de ter uma influência maior no rumo das duas empresas, que enfrentam problemas financeiros. O ex-megabiliardário pagou com ações de 12 companhias do grupo EBX uma dívida de US$ 2 bilhões com o grupo árabe. A título de saudade, Eike Batista continua mantendo algumas ações das duas empresas. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: EBX e Mubadala.

#Eike Batista #MMX #Mubadala #OSX

Mubadala

13/05/2016
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 O Mubadala, que herdou quase todo o espólio de Eike Batista, anda à caça de ativos no setor de real estate.

#Abu Dhabi #MMX #Mubadala

Fora do Açu

2/05/2016
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 O fundo Mubadala, que raspou o tacho da antiga EBX, está com um pé fora da Prumo Logística, dona do Porto do Açu. Os árabes negociam a transferência de suas ações para a norte-americana EIG, controladora da companhia. Procurada pelo RR, a Prumo Logística não comentou o assunto.

#EBX #EIG #Mubadala #Prumo Logística

Rosewood tem uma reserva no Hotel Glória

29/03/2016
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  Eike Batista é passado, um nome a ser esquecido no livro de hóspedes do Hotel Glória. O Mubadala, que assumiu em definitivo o controle da Rex – antigo braço de real estate da EBX –, já saiu em busca de um parceiro com o objetivo de retomar as obras do empreendimento no início do segundo semestre. Segundo o RR apurou, a candidata mais forte é a Rosewood Hotels & Resort. O grupo norte-americano e o Mubadala são sócios no Rosewood Abu Dhabi, hotel de alto luxo que, inclusive, serviria de inspiração para o próprio Glória.  Além da parceria pregressa com os árabes, outro fator atrai a Rosewood para o projeto: o grupo decidiu concentrar no Brasil todos os seus investimentos na América do Sul. O primeiro grande negócio já tem endereço certo. Os norte-americanos vão abrir um hotel na Cidade Matarazzo, complexo de prédios históricos próximos à Avenida Paulista.  O Hotel Glória mais parece um cenário de “The Walking Dead” a assombrar a paisagem do Aterro do Flamengo. As obras estão completamente paradas desde 2013. Estima-se que seja necessário algo em torno de R$ 200 milhões para a conclusão da reforma.  Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Rosewood e Mubadala.

#Abu Dhabi #Eike Batista #Mubadala #Rex #Rosewood Hotels & Resort

Um X a menos

23/06/2015
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O Mubadala colocou a  venda a mineradora AUX, um dos anéis entregues por Eike Batista em perdão a uma dívida de US$ 2 bilhões. Dona de minas de ouro na Colômbia, a empresa está longe de ser o negócio dos sonhos dos árabes. É muito custo, muita chateação na área regulatória e pouquíssima rentabilidade.

#AUX #Eike Batista #Mubadala

Mubadala

5/11/2014
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O Mubadala – fundo soberano de Abu Dhabi, mais conhecido no Brasil pela compra do Porto do Sudeste junto a  MMX- tem reservada uma dinheirama para a aquisição de terras agrícolas no Brasil. É projeto para mais de US$ 1 bilhão.

#Abu Dhabi #MMX #Mubadala

Direcional

1/09/2014
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No fim da tarde de sexta-feira, circulava no mercado a informação de que o empresário Ricardo Gontijo fechou a venda de uma participação na Direcional Engenharia para um grande fundo internacional. A conferir.

#Abu Dhabi #Mubadala

Direcional

12/08/2014
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 Ricardo Valadares Gontijo, controlador da Direcional Engenharia, estaria negociando a venda de parte da companhia para o fundo Mubadala, de Abu Dhabi. Procurada, a construtora negou a operação. Está feito o registro. Da mesma forma como o RR registra o relato de uma fonte cinco estrelas, segundo a qual, na semana passada, Gontijo teria se reunido com representantes do private equity em Belo Horizonte.

#Abu Dhabi #Mubadala

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