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Fundos de pensão e Monte Capital discutem mudança de controle na Invepar

  • 15/12/2023
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O trio Previ, Petros e Funcef e a Monte Capital, cada uma dona de 25% da Invepar, estão debruçados sobre diferentes cenários para a reestruturação do grupo. Umas das estradas aponta para a venda pura e simples de ativos. Nesse caso, a própria Monte Capital já se apresenta com um duplo figurino: de acionista e de comprador de concessões da Invepar – em uma negociação “intramuros”, a gestora fechou na semana passada a aquisição da Concessionária Litoral Norte, até então pertencente ao grupo. Há ainda um segundo caminho, que passa por mudanças societárias no grupo. Internamente, a Monte Capital teria manifestado interesse em assumir uma participação majoritária na Invepar. As pistas estão liberadas. Diferentemente do que ocorria em outros tempos, Previ, Petros e Funcef não encaram a redução da sua posição acionária como um anátema. Mesmo porque as concessões da holding, entre as quais Aeroporto de Guarulhos, Linha Amarela e VLT do Rio, ainda carregam as marcas da pandemia e despejam prejuízos no bolso dos aposentados do Banco do Brasil, Caixa e Petrobras – a perda consolidada entre janeiro e setembro deste ano passa dos R$ 435 milhões. Procurados, a Monte Capital e os fundos de pensão não se manifestaram.

No caso de uma reestruturação societária, há duas rotas que podem ser percorridas. Uma possibilidade é um aumento de capital, em que os fundos de pensão teriam a sua participação diluída. Outra hipótese é uma venda direta de parte das ações em poder do trio para a Monte Capital. A gestora entrou no capital da Invepar no início de 2022, com a compra das ações detidas pelo fundo Yosemite, basicamente uma reunião de credores da antiga OAS, antiga sócia dos fundos de pensão na companhia. Já naquele momento, a intenção da Monte Capital era concentrar na Invepar seus investimentos em concessões de infraestrutura.

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