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Negócios

BP Bunge corre para fechar venda de suas usinas

2/12/2022
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O RR apurou que a BP Bunge deverá bater o martelo até meados de dezembro sobre a venda de suas 11 usinas de açúcar e álcool no Brasil. O pacote sucroalcooleiro é avaliado em torno de R$ 9 bilhões. Raízen e Mubadala disputam o negócio cabeça a cabeça. Informações filtradas da BP Bunge indicam que a proposta do Mubadala foi superior. Mas nunca se deve duvidar do poder de fogo do dueto Shell/Rubens Ometto. 

#BP Bunge #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Destaque

Shell revê sua atuação em exploração e produção no Brasil

1/12/2022
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A Shell também vive um momento de transição no Brasil. De acordo com uma fonte ligada à própria companhia, os anglo-holandeses estão reavaliando sua estratégia na área de exploração e produção de petróleo no país. Segundo o RR apurou, um dos cenários discutidos contempla a possibilidade da empresa deixar de atuar como operadora no país. Ou seja: a Shell se limitaria a participações societárias menores em parceria com outras petroleiras, que assumiriam a gestão dos blocos. O timing da “transição” não seria mera coincidência. Às vésperas do retorno de Lula ao Poder, talvez a companhia esteja se adequando, desde já, a uma política, digamos assim, mais “petista” para a indústria de óleo e gás. No setor, por exemplo, já há quem associe a volta do ex-presidente a um novo aperto nas regras sobre conteúdo nacional, amarras que foram sendo desafrouxadas nas gestões Temer e Bolsonaro.

O que vai sair de dentro da concha da Shell em relação ao Brasil ainda é uma incógnita. No entanto, a companhia já tem feito alguns movimentos que sinalizam uma mudança de rota no Brasil. De acordo com a mesma fonte, a empresa procura um comprador para a sua parte no Parque das Conchas (BC-10), que reúne três campos em águas profundas na Bacia de Campos. Sua fatia acionária é de 50% – o restante do capital está dividido entre a indiana Oil and Natural Gas Corporation (27%) e a Qatar Petroleum International (23%). A companhia teria planos de se desfazer também de sua participação no projeto Gato do Mato, na Bacia de Santos. Na semana passada, os anglo-holandeses anunciaram o adiamento dos investimentos no campo. Some-se ainda o fato de que a Shell está descomissionando o campo de Bijupirá-Salema, na Bacia de Campos, do qual é acionista majoritária (80%) e operadora. O pouco que ainda resta de produção na área deve ser definitivamente suspenso no ano que vem. 

Em contato com o RR, a Shell informou que “Como acontece em todos os ativos em nosso portfólio, estamos sempre revendo nossas posições, o que é rotina numa atividade de gestão de portfólio.” Sobre Gato do Mato, a empresa confirmou a decisão “de estender o prazo de avaliação do projeto. Com o forte aumento de custos no mercado registrados no último ano e com a persistente incerteza, precisaremos de mais tempo para reavaliar o escopo, o desenvolvimento e a estratégia de contratação do campo.” Em relação à BC-10, a empresa garante que “nenhuma decisão de saída do negócio foi tomada e nós contratamos recentemente uma sonda que fará o trabalho de MOBO e infill. As atividades de integridade do ativo estão sendo realizadas de maneira contínua, e estamos aprofundando os trabalhos referentes ao futuro descomissionamento de BC-10.” O RR perguntou especificamente à Shell sobre a possibilidade de a empresa deixar de atuar como operadora no Brasil. O que disse a companhia? “Continuamos a explorar opções para ampliar nossa presença em águas profundas, como operadores ou não, como demonstramos nos últimos leilões.” Para bom entendedor…

#Lula #Shell

“Pré-Vento” também sopra forte no programa do PT

30/09/2022
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Os estudos conduzidos pela equipe de Lula na área de energia renovável passam também pela geração eólica. A ideia é lançar um plano de ações logo no início do mandato com o objetivo de estimular a instalação de usinas offshore. O ponto de partida seria a criação de uma estatal específica para o segmento, que ficaria pendurada no Ministério de Minas e Energia (MME).

Guardadas as devidas proporções, seria um modelo similar ao da PPSA (Pré-sal Petróleo), instituída no governo Dilma. A premissa é que, a exemplo do pré-sal, o “Pré-Vento” é um ativo precioso, capaz de atrair forte investimento estrangeiro. Assim como no caso do hidrogênio verde, diversos grupos já sinalizaram interesse em entrar no negócio, entre os quais EDF, Prumo Logística, Shell, Equinor e NeoEnergia.

Só no Rio de Janeiro há nove projetos em análise no Ibama, com investimentos previstos de R$ 85 bilhões. Se eleito, Lula vai pegar um quebra-cabeças com várias peças faltando. Não obstante o Decreto 10.946/2022, que deu início ao marco regulatório das eólicas offshore, ainda não há regulamentação específica para a cessão das áreas. Ao menos duas minutas de Portarias sobre o tema estão em análise no MME, mas é pouco provável que saiam ainda neste ano. Não se sabe também qual será o modelo de concessão e muito menos os critérios para o cálculo dos valores que os investidores terão de pagar à União.

#Lula #Ministério de Minas e Energia #NeoEnergia #Prumo Logística #Shell

Operação cruzada

21/07/2022
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O ministro do TCU Vital do Rego pediu acesso ao inquérito sigiloso da PF que apura desvios no Ministério da Educação. Auditores do Tribunal estão debruçados sobre repasses da Pasta para Prefeituras. Não faltam licitações estranhas, boa parte delas com uso de dinheiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

#Raízen #Shell

A nova cartada da Raízen

22/06/2022
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A Raízen, leia-se Cosan e Shell, vem mantendo conversações com dois grandes grupos asiáticos com o objetivo de formar uma joint venture global para a comercialização de açúcar. O projeto é grandioso e mira em uma disputa ao mesmo tempo mundial e doméstica: o objetivo é desbancar a Copersucar do posto de maior trading internacional do setor, posto que a cooperativa ocupa por meio da Alvean. No ano passado, esta última movimentou 2,8 milhões de toneladas de açúcar. A Raízen ficou em segundo, com 2,5 milhões de toneladas, amargando uma queda de 29% em relação a 2020. Como consequência, a empresa sofreu uma espécie de “hipoglicemia” em seus resultados: o Ebitda da divisão de açúcar caiu 37%. Em parte, esse desempenho é atribuído internamente ao rompimento da joint venture com a trading Wilmar International, de Cingapura, em 2020. Há um consenso na companhia de que é preciso voltar a ter um parceiro com forte inserção no mercado asiático. Procurada, a empresa não se pronunciou.

#Copersucar #Cosan #Raízen #Shell

Raízen em alta voltagem

31/05/2022
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A Raízen – leia-se Cosan e Shell – planeja entrar em geração eólica e solar. De acordo com informações apuradas pelo RR, o grupo pretende investir tanto em projetos greenfield quanto na aquisição de empreendimentos já maduros. Trata-se de um movimento fundamental na estratégia do grupo de verticalizar sua operação e se tornar um grande conglomerado na área de energia verde. A Raízen já tem negócios em etanol, etanol de segunda geração e biogás. Ou seja: aos poucos, a distribuição de derivados de petróleo, que motivou a joint venture, vai se tornar um negócio “menor” no portfólio. O investimento corrobora a disposição da Shell de transformar o Brasil em um de seus principais centros na produção de energia renovável. Os anglo-holandeses jogam com duas peças: além da Raízen, lançaram no ano passado a Shell Energy. A subsidiária pretende investir R$ 3 bilhões no país até 2025. Um dos primeiros projetos previstos, da ordem de R$ 200 milhões, é a instalação de uma unidade de hidrogênio verde no Porto do Açu (RJ).

#Cosan #Raízen #Shell

Mais gás

9/05/2022
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A Shell estuda a construção de dois terminais de gás natural liquefeito (GNL) no Nordeste. Com a decisão da Petrobras de reduzir a oferta do insumo às distribuidoras locais, há uma crescente disputa entre grupos privados na região.

#Petrobras #Shell

“RaízenTech”

24/02/2022
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A Raízen, joint venture e a Cosan e a Shell, pretende ter a sua própria fintech.

#Cosan #Raízen #Shell

Shell está com todo o gás

7/02/2022
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Segundo uma fonte da própria Shell, a empresa negocia um acordo para a venda de gás à Cegás, distribuidora do Ceará. O RR apurou ainda que há conversas com outras concessionárias do Nordeste. A Shell tem avançado a passos largos no mercado brasileiro de gás: fechou recentemente contratos com a Unigel e a Bahiagás e já é a segunda maior produtora do insumo no país, atrás apenas da Petrobras. Procurada, a companhia não se pronunciou, alegando estar em período de silêncio.

#Cegás #Petrobras #Shell

Operação cruzada

10/01/2022
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A Raízen enxerga segundas intenções na ação movida pela Gran Petro na Justiça holandesa contra a Shell. A empresa de origem mato grossense cobra uma indenização financeira alegando que a multinacional criou dificuldades para a sua entrada no mercado de combustível de aviação no Brasil. No entanto, o que se diz nos bastidores é que a Gran Petro quer mesmo é fechar um acordo e receber em troca bases operacionais da própria Raízen – joint venture entre a Shell e a Cosan – em aeroportos brasileiros. Procuradas, Raízen e Gran Petro não se pronunciaram.

#Raízen #Shell

Combustível

5/11/2021
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A Raízen, que já atua na Argentina com a bandeira da Shell, planeja esticar seus tentáculos para outros mercados da América do Sul, com a compra de postos no Uruguai e no Chile.

#Raízen #Shell

Só falta o “E” de ESG

5/08/2021
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Além do projeto anunciado para Minas Gerais, Shell e Gerdau já estudam a instalação de um segundo parque de energia solar no Rio Grande do Sul. No total, os aportes passariam de R$ 1 bilhão.

#Gerdau #Shell

Um pé fora do Uruguai

15/06/2020
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A Petrobras estaria em conversações com a espanhola Disa para a venda de seus ativos no Uruguai. O pacote inclui 88 postos, 16 lojas de conveniência, uma planta de querosene de aviação e um terminal de lubrificantes. A Disa já opera no Uruguai, com a bandeira Shell.

#Petrobras #Shell

“Pane seca” na aviação civil

1/04/2020
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Azul e Gol procuraram a BR e a Shell para negociar um corte profundo nos contratos de fornecimento de combustível. Ressalte-se que o número de voos semanais autorizados pela Anac para o período de 28 de março a 30 de abril equivale a 10% do movimento normal da aviação civil no país. Procurada, a Gol informou que “vem estudando soluções com o objetivo de equilibrar e equalizar compromissos”. Azul, BR e Shell não se pronunciaram.

#Azul #BR Distribuidora #Gol #Shell

Mudança de ventos

4/05/2018
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O Banco Votorantim estaria em negociações com a Shell para a venda do parque eólico Faísa, no Ceará. O controle é compartilhado por fundos de investimento administrados pelo banco e pela empresa de energia Enerplan. A Shell, ressalte-se, já está à frente da construção de dois complexos eólicos no Nordeste, um investimento de R$ 1,5 bilhão.

#Banco Votorantim #Enerplan #Shell

Rubens Ometto mira nas eólicas da Shell

2/03/2018
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Rubens Ometto, dono da Cosan, vislumbra a possibilidade de um passo adiante no casamento com a Shell. Ele viria com a incorporação pela Raízen dos projetos de energia eólica da multinacional no país. Está prevista a construção de duas usinas no Nordeste, um investimento de R$ 1,5 bilhão. A Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell, ganharia contornos de uma empresa integrada de energia renovável. Falta combinar com os anglo-holandeses… É justamente o que Ometto espera fazer nos próximos meses.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Raízen abastece em pequenos postos

2/02/2018
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A Raízen pretende comer market share no setor de combustíveis pelas bordas do prato. A dobradinha Cosan e Shell vai partir para aquisição de rede de postos regionais. O principal nome na alça de mira é a gaúcha Charrua, que reúne cerca de 250 estabelecimentos no Sul do país. A empresa tem uma participação modesta no bolo nacional – algo como 0,7% da venda de combustíveis. No entanto, concentra uma fatia nada desprezível de quase 10% do mercado gaúcho. A Raízen considera o timing favorável para a investida, pelas circunstâncias que cercam seus concorrentes. A BR Distribuidora reorganiza a casa após seu IPO; e a Ipiranga apruma sua estratégia após a frustrada tentativa de aquisição da Ale. Em tempo: ao olhar para a Charrua, a Raízen talvez não esteja enxergando apenas uma, mas três portas entreabertas. A companhia gaúcha é um istmo que leva a outras duas redes, a também gaúcha Megapetro e a paranaense Potencial, com as quais montou uma joint venture na área de logística de combustíveis.

#Cosan #Raízen #Shell

Rubens Ometto empurra a Comgás na direção da Gas Brasiliano

20/10/2017
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Rubens Ometto enxerga a compra da participação da Shell na Comgás, sacramentada na última semana, como um rito de passagem para um projeto maior. Após assumir, sozinho, o controle da distribuidora, até então compartilhado entre a Cosan e os anglo-holandeses, Ometto está empenhado em costurar a fusão da empresa com a Gas Brasiliano. A operação passa pela Petrobras e pela Mitsui, donas, respectivamente, de 51% e 49% da Gaspetro.

Esta, por sua vez, é a controladora da Gas Brasiliano. A condução do negócio requer dois requisitos que Ometto tem de sobra: musculatura financeira e boa circulação entre as veias e artérias do Poder, neste caso não apenas no governo federal, por conta da Petrobras, mas, sobretudo, na esfera estadual. A associação entre as duas distribuidoras de gás teria de passar pelo crivo da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Artesp). Trata-se de um projeto acalentado por Rubens Ometto desde 2012, quando a Cosan, sua empresa, entrou no capital da Comgás. No entanto, a Shell sempre foi um entrave a qualquer investida neste sentido. Como já havia sido em relação a sua sócia anterior na Comgás, a BG, que também chegou a estudar a associação com a Gas Brasiliano.

Para os três protagonistas da operação, a associação entre as duas concessionárias faz todo o sentido estratégico. Cosan, Petrobras e Mitsui passariam a dividir o controle do maior cinturão de distribuição de gás do país, uma empresa que teria sob o seu guarda-chuva mais de 40 milhões de consumidores, ou quase 90% da população de São Paulo. A dobradinha Comgás e Gas Brasiliano seria responsável pela distribuição de quase 50% do gás natural comercializado no país. Juntas, formariam ainda uma companhia com mais de R$ 6 bilhões em receita e um Ebitda da ordem de R$ 2 bilhões, a números de 2016. No seu caso específico, a Petrobras liberaria ainda mais recursos de seu apertado orçamento para investir em atividades do seu core business.

#Comgás #Cosan #Rubens Ometto #Shell

Raízen se torna o fiel depositário dos postos da Shell

4/10/2017
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Há conversas ainda preliminares em torno da venda de postos de combustíveis da Shell no Chile para a Raízen, joint venture entre o próprio grupo e a Cosan, de Rubens Ometto. A operação sugere um redesenho da operação dos anglo-holandeses na América do Sul. Seria uma repetição do que ocorreu na Argentina: na última semana, a Raízen confirmou a aquisição de postos da Shell no país – informação antecipada pelo RR na edição de 29 de agosto.

#Cosan #Raízen #Shell

Política

Seis por meia dúzia

29/08/2017
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A Raízen está perto de fechar a compra dos postos e de uma refinaria da Shell na Argentina. Segundo o RR apurou, a oferta gira em torno de US$ 1 bilhão. Em certa medida, a Shell está vendendo os ativos para si mesma, uma vez que é dona de 50% da Raízen. Na prática, vai dividir a operação argentina com Rubens Ometto, seu sócio na joint venture.

#Raízen #Shell

Da Shell para a Shell

8/05/2017
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A Raízen Fuels Finance, subsidiária da Raízen, está na disputa por ativos da Shell na Argentina: uma refinaria e uma rede de distribuição de combustíveis com 600 postos. As ofertas chegam a US$ 2 bilhões e o acordo deverá ser fechado, no máximo, em três semanas. Estão também no páreo Luksic, Trafigura, YPF e Vitol. Curioso: se a Raízen fechar o negócio, indiretamente a Shell estará vendendo os ativos para ela própria, sócia da joint venture ao lado da Cosan.

#Cosan #Raízen #Shell

Acervo RR

Açúcar e afeto

28/04/2017
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Rubens Ometto e Shell têm números açucarados para a safra 2017/2018. A Raízen, joint venture entre a Cosan e os anglo-holandeses, vai investir R$ 2,5 bilhões no plantio de cana e na produção de etanol. Serão 20% a mais do que o desembolso na safra anterior. Trata-se de um bom termômetro do humor do setor: Ometto é o principal interlocutor entre usineiros e governo.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Açúcar e afeto

28/04/2017
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Rubens Ometto e Shell têm números açucarados para a safra 2017/2018. A Raízen, joint venture entre a Cosan e os anglo-holandeses, vai investir R$ 2,5 bilhões no plantio de cana e na produção de etanol. Serão 20% a mais do que o desembolso na safra anterior. Trata-se de um bom termômetro do humor do setor: Ometto é o principal interlocutor entre usineiros e governo.

#Cosan #Raízen #Rubens Ometto #Shell

Concha fechada

20/03/2017
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A Shell determinou que a filial brasileira cancele investimentos no setor elétrico. Com a ordem, a empresa suspendeu um grande negócio que estava prestes a ser assinado, o que, inclusive, causou profundo mal-estar na Aneel.

#Aneel #Shell

Raízen raspa o tacho da indústria sucroalcooleira

18/11/2016
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A Raízen, associação entre a Cosan, de Rubens Ometto, e a Shell, lançou uma blitzkrieg sobre empresas sucroalcooleiras em recuperação judicial. Logo na primeira colheita, a companhia pretende adquirir quatro usinas de três grandes grupos do setor, todos em RJ, a saber: Tonon Bioenergia, Abengoa Bioenergia e Unialco. No primeiro caso, o ativo sobre o balcão é a Usina Paraíso, localizada em Brotas (SP). A planta tem capacidade para processar 2,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Seu maior atrativo está na geografia: fica próxima ao polo petroquímico de Paulínia e ao Porto de Santos. Por sua vez, as conversações com a Abengoa envolvem a aquisição das duas usinas que os espanhóis colocaram à venda nas cidades de Pirassununga e São João da Boa Vista, em São Paulo. Ambas somam uma capacidade de moagem de sete milhões de toneladas por ano. Em relação à Unialco, a Raízen vai participar do leilão que o grupo pretende promover ainda neste ano para a venda da Usina Guararapes, também no interior paulista. As negociações, ressalte-se, passam não apenas pela oferta de uma quantia em dinheiro, mas também pela renegociação das dívidas das usinas com um expressivo deságio. Um fator é fundamental para a investida da Raízen: os respectivos credores da Tonon, da Abengoa e da Unialco, especialmente os bancos, não só pressionam as empresas a se desfazer de seus ativos como aceitam achatar o valor de face dos débitos. No caso da Unialco, por exemplo, estima-se que a dívida da Usina Guararapes (acima dos R$ 800 milhões) possa sofrer um desconto superior a 70%. Tomando-se como base os números, o caso mais urgente é o da Tonon, que tem um passivo total de quase R$ 3 bilhões.

• A seguintes empresa não retornaram ou não comentaram o assunto: Raízen, Tonon, Unialco, Abengoa.

#Cosan #Raízen #Shell #usinas sucroalcooleiras

Shell e chineses

14/10/2016
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A Shell e as chinesas CNOOC e CNPC costuram um consórcio para a próxima rodada de leilões no pré-sal, prevista para o primeiro semestre de 2017. Os três grupos já são sócios no mega-campo de Libra, onde têm ainda a companhia da Total e da própria Petrobras . • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Shell, CNOOC e CNPC.

#CNOOC #CNPC #Petrobras #Pré-Sal #Shell #Total

Joint venture em formação

11/07/2016
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?• A Total negocia com a Qatar Petroleum a formação de uma joint venture no Brasil. O objetivo é investir em blocos de petróleo nas bacias de Campos e Santos, incluindo os 23% que os árabes já têm no bloco BC-10, controlado pela Shell • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Total e Qatar.

#Petróleo #Qatar Petroleum #Shell #Total

Orelha da Shell ferve na Petrobras

29/06/2016
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 A Shell não gostou nem um pouco da escolha de Nelson Silva como assessor de Pedro Parente na Petrobras. O executivo comandou até o início do ano a BG, que se fundiu com o grupo angloholandês no ano passado. A fonte do RR, muito próxima da Shell, informou que a saída de Silva da companhia não foi nada amistosa. A separação foi marcada por promessas não cumpridas de que o executivo ficaria no cargo para fazer uma longa transição na gestão da BG. Agora, ao pé do ouvido de Pedro Parente, Nelson Silva poderá ser um privilegiado opositor dos interesses de seus ex-patrões. Detalhe curioso: durante a gestão de Aldemir Bendine, Silva penou séculos para ser recebido pelo presidente da Petrobras. Por ironia do destino, agora vai falar todos os dias com o timoneiro da estatal.   • As seguintes empresas não se pronunciaram: Shell e Petrobras .

#BG #Pedro Parente #Petrobras #Petróleo #Shell

Shell aumenta sua aposta no pré-sal

5/05/2016
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 A Shell está envolvida simultaneamente em duas operações capazes de alavancar significativamente sua posição no mercado brasileiro de E&P. De um lado, estaria negociando a compra de parte das ações da Petrobras no megacampo de Libra, o mais celebrado dos ativos do pré-sal; do outro, já teria apresentado uma oferta pelos 25% da Repsol Sinopec em Sapinhoá, na Bacia de Santos. Nos dois casos, a Shell está dobrando sua aposta em operações das quais já participa. Em Libra, a empresa ampliaria sua fração de 20% para 30%, tornando-se a maior acionista, ao lado da própria Petrobras – juntas têm 60%. O restante das ações permaneceria nas mãos da Total e das chinesas CNOOC e CNPC. Em relação à Sapinhoá, a Shell se tornaria sócia majoritária com 55% – a companhia já detém 30% do consórcio herdados com a aquisição do controle mundial da BG. Os outros 45% estão nas mãos da onipresente Petrobras. Juntos, os campos de Libra e Sapinhoá somam de 10 a 14 bilhões de barris em reservas estimadas.  Entre sístoles e diástoles, a Shell tem feito uma rearrumação em seu portfólio de ativos no Brasil. A nova temporada de aquisições sucede um ciclo de desmobilização de participações que se estendeu ao longo dos últimos dois anos. Nesse período, entre outras operações, os anglo-holandeses venderam 23% do Parque das Conchas (BC- 10), na Bacia de Campos, para a Qatar Petroleum . Desfizeram-se também de 20% do BM-ES-23, no Espírito Santo, negociado para a tailandesa PTTEP . Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Shell, Repsol Sinopec e Petrobras .

#CNOOC #CNPC #Petrobras #Pré-Sal #PTTEP #Qatar Petroleum #Repsol Sinopec #Shell #Total

Porto do Açu

7/03/2016
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  O fantasma de Eike Batista ainda paira sobre o Porto do Açu. Agora, é a vez da Shell atrapalhar os planos de expansão da movimentação de barris no terminal. Os holandeses, novos controladores da BG, suspenderam as negociações que ampliariam em até 30% o volume de óleo que será exportado pelo Porto do Açu, na casa dos 200 mil barris/dia. Procuradas pelo Relatório Reservado, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Prumo e Shell.

#BG #Shell

Prateleira

26/01/2016
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 A Shell tem interesse nos terminais de GNL da Petrobras no Rio e no Ceará.

#Petrobras #Shell

Inapetência

6/01/2016
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 Dona de 50% do consórcio, a Shell quer reduzir sua participação no bloco BC-10, na Bacia de Campos. Não custa lembrar que, há dois anos, o grupo repassou 23% do negócio para a Qatar Petroleum.

#Qatar Petroleum #Shell

Investimentos afundam na camada do pré-sal

4/01/2016
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 Petrobras, Shell/BG, Total, CNOOC e CNPC puxaram o freio de mão. O quinteto que concentra o maior número de blocos na camada do pré-sal está fazendo apenas os investimentos mínimos obrigatórios fixados nos contratos de exploração. Na média, a redução dos aportes originalmente previstos para 2016 (US$ 35 bilhões) gira em torno dos 35%. Como não poderia deixar de ser, os cortes mais agudos vêm da Petrobras. Responsável por 80% dos investimentos programados para o pré-sal, a companhia já ceifou 45% do seu orçamento. Na paralela, tenta deslanchar seu plano de desmobilização de ativos. A estatal colocou à venda participações em dez áreas na Bacia de Santos, a começar pelo megacampo de Libra, a maior reserva conhecida do pré-sal brasileiro. Dona de 40% do consórcio, a Petrobras já teria oferecido o equivalente a 10% do capital para a Shell, sua sócia. No entanto, o grupo declinou, sendo seguido pelos demais acionistas, Total, CNOOC e CNPC. Em meio a essa maré contrária, as estimativas de produção afundam cada vez mais. Em 2020 deverão ser extraídos da camada do pré-sal cerca de 2,5 milhões de barris por dia, um pouco mais da metade da projeção inicial.  Além dos fatores de desestímulo comuns a todos, notadamente a queda do preço do brent e a conturbada conjuntura política e econômica no Brasil, há ainda óbices individuais que têm impactado nas decisões de investimento das grandes petroleiras. A própria Shell enfrenta enormes dificuldades para obter autorização da ANP para explorar a área no bloco BC-10, chamado de Parque das Conchas. A cerca de três meses do prazo previsto para o início das atividades, a Shell está impedida de operar o Campo de Massa, o único da área de concessão dentro do pré-sal, uma vez que a agência ainda não liberou o Acordo de Individualiza- ção da Produção (AIP).  Outro caso emblemático é o da Total. A empresa garante que o campo de Libra é a sua prioridade no Brasil. No entanto, dos US$ 800 milhões em investimentos no Brasil programados para o biênio 2015/ 2016, apenas 20% deverão ser destinados à operação. Com o brent na casa dos US$ 30, os franceses decidiram concentrar a maior parte dos recursos em outras áreas, onde a exigência financeira e o risco são bem menores. A Exxon, que já contabilizou perdas em seu balanço com a perfuração de dois poços secos na Bacia de Santos, é ainda mais radical. Seu presidente mundial, Rex Tillerson, deixou bem claro que a companhia somente investirá no pré-sal se houver mudanças na legislação que reduzam os custos de exploração. O campo de Libra, por exemplo, está entre os mais onerosos do mundo. Segundo estimativas oficiais do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras, o investimento só se paga com o preço do barril na faixa entre US$ 55 e US$ 45, bem acima da cotação atual.  São tantas as nuvens cinzas sobre o pré-sal brasileiro que o Ministério de Minas e Energia estuda postergar os novos leilões. As licitações ficariam apenas para 2017. Ao longo do ano que vem, a ANP leiloaria somente blocos convencionais. A medida evitaria o estrangulamento financeiro da própria Petrobras, obrigada, por lei, a ter 30% de todos os consórcios no pré-sal. A companhia agradece, mas as contas públicas, não, uma vez que o potencial de arrecadação das concessões nas demais áreas é consideravelmente menor. É aquela velha história: o que é bom para a Petrobras quase nunca é bom a União. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras e Shell.

#BG #CNOOC #CNPC #Petrobras #Shell #Total

Vasco na cabeça

29/12/2015
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 Vasco Dias, que deixará a presidência da Raízen em março, é o nome mais cotado para assumir o comando das operações da BG no Brasil. Está tudo em casa. Por muitos anos, o executivo foi o todo-poderoso da operação brasileira da Shell, sócia da Raízen e controladora da BG. Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Shell/BG.

#BG #Raízen #Shell

Petrobras vira um sócio indesejado

23/10/2015
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 A Petrobras está em um córner: ou reduz sua participação no bloco BMS-11 e permite a chegada de um investidor capitalizado ou, perde os sócios Shell /BG e Galp. Os dois grupos não conseguem enxergar uma terceira saída. É crescente a pressão dos sócios para que a estatal se desfaça de parte de suas ações (65%). A própria dupla arregaçou as mangas e chamou para si a tarefa de buscar um investidor no mercado. Segundo o RR apurou, a China National Petroleum Corporation (CNPC) tem interesse no negócio.  A prioridade da Shell, que herdou a participação da BG, e da Galp é mitigar o Risco Petrobras. O projeto de desenvolvimento dos campos de Iara e Iracema está praticamente parado em razão do torpor financeiro da estatal. Das oito plataformas encomendadas, apenas duas foram entregues. Todas as demais estão atrasadas em pelo menos um ano.

#BG #CNPC #Galp #Petrobras #Shell

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