Tag: Fies

Negócios

Fundo canadense quer surfar no “efeito Fies”

11/01/2023
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O Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ), que administra mais de US$ 350 bilhões em ativos em todo o mundo, pretende voltar ao setor de educação no Brasil. Os canadenses miram o segmento de ensino superior, que deve ganhar novo impulso com a retomada do Fies. O CDPQ já foi acionista da Somos Educação, antiga Abril Educação. 

#Caisse de Dépôt et Placement du Québec #Fies

Negócios

Cogna Educação estuda esticar recompra de ações

15/12/2022
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Há um burburinho no mercado de que a Cogna Educação estuda um novo programa de recompra de ações – o atual, com duração de 12 meses, se encerra em 15 de fevereiro de 2023. Mesmo com a reaquisição dos papeis pela Tesouraria, a cotação em bolsa acumula uma queda de 22% nos últimos 12 meses, o que justificaria a continuidade do enxugamento do free float. Some-se a isso o fato de que a recompra das próprias ações pode ser um bom negócio para a Cogna no médio e longo prazo. A volta ao Lula ao Poder traz junto a promessa de retomada do Fies e de um salto nos papéis das empresas de educação.

#Cogna Educação #Fies #Lula

Prova final

18/03/2022
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A Anhanguera vai encaminhar ao Ministério da Educação um novo pedido para a abertura do seu curso de graduação em odontologia. O grupo já fez a mesma solicitação duas vezes; levou bomba em ambas. Aliás, o nome da Anhanguera parece estar anotado em vermelho na caderneta do Ministério. A empresa é alvo de processo administrativo por suspeita de descumprimento das regras do Fies.

#Fies #Ministério da Educação

Ameaça de “epidemia” paira sobre universidades

24/07/2020
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O Ministério da Educação, mais precisamente o Conselho Nacional de Educação (CNE), estuda a hipótese de flexibilizar, emergencialmente, a legislação imposta ao segmento de ensino superior. Seria um waiver provisório com o objetivo de evitar a desativação em série de universidades no país. Segundo fonte do próprio CNE, 40 instituições de ensino superior correm o risco de fechar as portas até o fim do ano por descumprimento da legislação.

A maior parte dos “pacientes de risco” se concentra em São Paulo, Minas Gerais e Rio. Estas universidades não oferecem um mínimo de quatro cursos de mestrado e dois de doutorado, conforme exigido em lei. Muitas delas também não atendem à exigência mínima para o total de aulas de graduação. Trata-se de uma sequela da perversa combinação entre a pandemia e o esvaziamento do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

Em crise, a maioria dessas universidades teve de cortar professores e reduzir o número de cursos. Nesta semana, o CNE fez a primeira reunião para discutir o assunto. A rigor, a decisão pelo eventual fechamento das universidades caberia ao próprio Conselho. No entanto, diante da gravidade do assunto e do número de universidades envolvidas, há uma pré-disposição do CNE pela revisão provisória das regras.

Universidades tradicionais do Rio, entre as quais Souza Marques e Unigranrio, vão recorrer em bloco de liminar obtida pela Defensoria Pública do Estado, obrigando as instituições de ensino a reduzirem suas mensalidades em 15% durante a pandemia. A alegação é que a decisão vai desencadear uma onda de demissões no setor.

#CNE #Fies #Ministério da Educação

Secando

18/11/2019
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O ministro Abraham Weintraub trabalha para que o Fies seque bem mais em 2020.

#Abraham Weintraub #Fies

CPI do Fies a caminho

10/05/2019
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Parlamentares do PSL, a começar pela onipresente Joice Hasselmann, estão costurando o apoio de outros partidos para a criação da CPI do Fies, com o objetivo de investigar o repasse de recursos a grupos privados da área de educação. A Comissão quase saiu do papel no governo Temer, mas acabou no fundo da gaveta. Agora, ao que parece, a escalada da narrativa para justificar a CPI já começou: nesta semana, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, chamou o Fies de “desastre” e “tragédia”.

#Fies #Joice Hasselmann #PSL

“Investment grade” das universidades sob risco

25/01/2019
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O governo Bolsonaro vai apertar as regras do rating das universidades, com a adoção de critérios mais rígidos para o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação de Ensino Superior). A proposta em gestação no Ministério da Educação estabelece a análise do nível de internacionalização dos cursos de graduação e das instituições de ensino. Variáveis como a presença e quantidade de docentes estrangeiros e parcerias com universidades do exterior passarão a ser contempladas e terão um peso considerável na formação da nota das escolas. Desde já, a iminente mudança é motivo de apreensão para os grupos privados da área de educação. Muitas perderão seu “investment grade”. As novas regras deverão provocar mudanças significativas no ranking do Sinaes, com impacto direto sobre a concessão de crédito. O rating é parâmetro determinante para a liberação de recursos do Fies. Somente com cursos com nota igual ou superior a três no Sinaes podem ter acesso a financiamento do programa de crédito. O ministro da Educação, Ricardo Velez Rodrigues, tem batido na tecla de que o Sinaes está defasado e perdeu a capacidade de medir a qualidade dos cursos de graduação. Não está sozinho. No ano passado, o TCU realizou uma auditoria e fez vários questionamentos ao Sistema.

#Fies #Jair Bolsonaro #Sinaes

Bolsonaro estica a marquise do Fies para o ensino a distância

5/12/2018
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Jair Bolsonaro vai cumprir mais uma promessa de campanha: o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), alvo de duras críticas do Capitão durante a campanha, não vai ficar como está. A equipe de transição já tem recomendação expressa de fazer profundas no escopo do programa. A mais contundente será a sua expansão para alunos do segmento de ensino a distância (EAD). Hoje, a concessão de crédito está restrita a estudantes de cursos presenciais. Em seu ápice, em 2014, o Fies chegou a beneficiar 700 mil alunos. No entanto, as regras mais rígidas estabelecidas no governo Temer afunilaram o acesso ao programa. Em 2017, segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), apenas 170 mil estudantes ingressaram em escolas de nível superior por intermédio do Fies, o menor número em seis anos. Na avaliação de assessores de Bolsonaro para a área de educação, o Fies é hoje um programa capenga, divorciado da realidade do setor. Estudos do Ministério da Educação recebidos pela equipe de Bolsonaro mostram que, até 2023, o número de alunos de graduação a distância deverá superar o de estudantes em turmas presenciais. Em 2017, o segmento de EAD já somava 46,8% do total de matrículas do país. Ressalte-se que um dos principais conselheiros de Bolsonaro para o setor é o professor Stavros Xanthopoylos, diretor da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância). A ampliação do Fies para os cursos a distância é uma reivindicação antiga dos grupos privados da área de educação. Outro pleito é que o governo flexibilize as regras para a renegociação de dívidas no âmbito do Fies. Hoje, cerca de 500 mil jovens estão em atraso no pagamento do financiamento. As instituições privadas alegam que as formas de negociação vigentes, com parcelas mínimas de R$ 200, têm dificultado a regularização das dívidas.

#Fies #Jair Bolsonaro

O eclipse do Fies

10/07/2017
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Segundo o RR apurou, a Ser Educacional trabalha com a estimativa de que em até quatro anos o Fies responderá por menos de 15% dos seus matriculados. Há cerca de dois anos, esse índice chegou a ser de mais de 40%.

#Fies #Ser Educacional

O Fies é um balão murcho

15/03/2017
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A crise econômica e, sobretudo, a nova regulação do setor pelo Ministério da Educação têm levado a uma lipoaspiração nos números do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Segundo dados recém-fechados pelo MEC, o total de matrículas universitárias no âmbito do Fies neste primeiro semestre foi de 150 mil. É menos da metade dos financiamentos concedidos no início de 2016. Em 2014, no auge da chamada “farra do Fies”, foram contabilizadas 750 mil matrículas. Em tempo: não por outro motivo, nos últimos seis meses, as ações das empresas de educação acumulam, em média, uma queda de 23%.

#Fies #Ministério da Educação

Kroton inicia o ano com notas baixas no Fies

15/02/2017
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Rodrigo Galindo, CEO da Kroton, começa o ano letivo com notas baixas. No momento em que o Cade ameaça dar um zero para a fusão com a Estácio, Galindo enfrenta também números frustrantes em relação ao Fies. Neste primeiro semestre, a Kroton registrou o menor volume de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil dos últimos cinco anos.

Foram 15.004 novos alunos, praticamente a metade dos 29.789 contabilizados no início de 2016. A um tíquete-médio mensal de R$ 794,30 por estudante, significa uma perda de faturamento de R$ 145 milhões ao longo de um ano. Procurada pelo RR, a Kroton confirma o número de inscrições pelo Fies. Mas afirma que “a taxa de conversão de matrículas (que mede a relação entre o número de potenciais candidatos a uma vaga e o de alunos efetivamente inscritos) foi positivo”. Está feito o registro.

O Fies representa aproximadamente 10% da receita da Kroton. Poderia ser mais se a empresa não tivesse perdido tanta participação na divisão do bolo. Em relação a janeiro do ano passado, sua participação sobre o número total de inscritos no Fies recuou de 11,9% para 9,8%. Se alguém perde, outro vem e acha. Foi o caso da Ser Educacional, que saiu de 6% para 8%. Esse pêndulo reflete uma fragilidade geoeconômica da Kroton. Os critérios para a divisão de vagas do Fies têm privilegiado os pedidos de financiamento em regiões mais carentes como o Norte e Nordeste, áreas onde o grupo tem uma operação modesta se comparada à sua estrutura no Sudeste e Sul do país.

#Cade #Estácio #Fies #Kroton

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