Governo

Camilo Santana corre atrás de uma transfusão de verbas para hospitais universitários

  • 23/04/2024
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Em meio à greve dos professores universitários, o ministro da Educação, Camilo Santana, tem outro problema delicado para equacionar: a falta de verbas para os hospitais universitários. Santana busca recursos extras junto à equipe econômica – recomenda-se entrar na fila. Parte expressiva das 39 instituições administradas pela estatal Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada a sua Pasta, enfrentam graves dificuldades operacionais pela ausência de fundos. O orçamento deste ano, na casa dos R$ 13 bilhões, mal dá para cobrir os gastos obrigatórios. Por meio do PAC, o governo prevê a liberação de R$ 1,5 bilhão para investimentos entre 2024 e 2027, ou seja, menos de R$ 400 milhões por ano. E até agora os recursos deste ano não foram liberados. A escassez financeira da Ebserh tem impacto sobre duas áreas: na saúde propriamente dita, uma vez que as suas unidades integram a rede do SUS, e na educação, já que todos são hospitais universitários. Recentemente, o presidente da estatal, Arthur Chioro, anunciou o projeto de construção de um hospital em Parnaíba (PI). Só não disse com que dinheiro: no ano passado, a reitoria da própria Universidade Federal do Parnaíba, ao qual a nova unidade de saúde seria vinculada, subscreveu um manifesto ao lado de outras instituições de ensino de federais reivindicando mais recursos para fechar as contas, sob pena de paralisação de atividades.

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