Tag: Olavo de Carvalho

Olavo vive

20/05/2022
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Filipe Martins, assessor especial de Jair Bolsonaro e discípulo de Olavo de Carvalho, tem sido voz majoritária na elaboração do
novo programa de governo para a área de política externa.

#Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Coalizão contra França

9/05/2022
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Há uma rara aliança entre um militar e um “olavista” se formando dentro do Palácio do Planalto: o secretário de Assuntos Estratégicos, Flavio Rocha, e o assessor especial da Presidência da República para a área de política externa, Filipe Martins – discípulo de Olavo de Carvalho -, têm trabalhado em sintonia em várias agendas. A mais importante de todas são as articulações para derrubar o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França.

#Carlos Alberto França #Flavio Rocha #Olavo de Carvalho

In memorian

25/04/2022
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Olavo de Carvalho vive. Eduardo Bolsonaro pretende apresentar uma moção na Câmara para que fique registrada a contribuição do ilustre “filósofo” ao Brasil. Em tempo: pouco antes de falecer, Olavo afirmou que Jair Bolsonaro o usou como “poster boy”. Disse ainda que a briga pela reeleição já estava perdida.

#Eduardo Bolsonaro #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho não morreu

7/02/2022
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De acordo com uma fonte do RR no Itamaraty, o diplomata Henri Carrières, genro do recém-falecido Olavo de Carvalho, está cotado  para substituir Abraham Weintraub no Banco Mundial – o ex-ministro da Educação deve voltar ao Brasil para disputar o governo de São Paulo ou uma vaga no Senado. Ex-assessor de Jair Bolsonaro, Carrières trabalha atualmente na Embaixada do Brasil em Washington.

Filipe Martins, assessor direto de Jair Bolsonaro para a área de política externa, trabalha junto ao presidente pela nomeação do diplomata Roberto Goidanich para uma Embaixada, mais precisamente na África. É mais um round na disputa entre “olavistas” e “itamaratecas” puro-sangue. Assim como Martins, Goidanich é um dos principais discípulos de Olavo de Carvalho no Itamaraty. Logo que assumiu o posto de chanceler, um dos primeiros atos de Carlos Alberto de França foi tirá-lo da presidência da Fundação Alexandre de Gusmão, think tank do Ministério das Relações Exteriores.

#Banco Mundial #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Missão dada, missão cumprida

14/01/2022
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O jantar em clima de harmonia que reuniu, entre outros convidados, o blogueiro foragido Allan dos Santos e o ministro Fabio Faria, na última sexta-feira, em Miami, é uma prova de que Eduardo Bolsonaro cumpriu bem sua missão. O “03” teria sido o responsável por apaziguar os ânimos de Santos, que, na reta final de 2021, apoiou publicamente Olavo de Carvalho em críticas feitas ao presidente Jair Bolsonaro e ao seu governo.

#Allan dos Santos #Fabio Faria #Olavo de Carvalho

No encalço de Rasputin

17/12/2021
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Entreouvido pelo RR no STF: o ministro Alexandre de Moraes deverá determinar um novo depoimento de Olavo de Carvalho, desta vez presencial, com a ida de agentes da PF aos EUA. O “Guru da Virgínia” foi extremamente evasivo na arguição remota realizada no fim de novembro, no âmbito do inquérito que apura a formação de “milícias digitais”.

#Alexandre de Moraes #Olavo de Carvalho

Segunda época

21/10/2021
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A Polícia Federal aguarda pela saída de Olavo de Carvalho do Incor para intimar novamente o filósofo a prestar depoimento no inquérito que investiga a suposta existência de milícias digitais.

#Incor #Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho quer ser o “filósofo da reeleição”

20/07/2021
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Há uma preocupação no clã Bolsonaro em relação ao quadro de saúde de Olavo de Carvalho, que passou recentemente por uma cirurgia de emergência na bexiga. Por todos os motivos. Além da notória afinidade com a família, estavam em curso conversas para que Olavo venha a se tornar uma espécie de “filósofo da reeleição”. O principal entusiasta da ideia é o “03”, Eduardo Bolsonaro. A intenção é que Olavo atue nas entranhas ideológicas da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro em 2022.

Caberia a ele o múnus de ser o conselheiro do presidente, notadamente em relação aos temas a serem abordados e abortados com a sua base de apoio. Olavo de Carvalho deseja ser algo como um “Steve Bannon de Bolsonaro” – em alusão ao ideólogo da campanha de Donald Trump em 2016. Um “Bannon” sem pegar no pesado, diga-se de passagem. As conversações com Olavo de Carvalho, ressalte-se, entraram em stand by com a sua internação. Até então, vinham sendo conduzidas pelo próprio Eduardo Bolsonaro, artífice desse novo figurino idealizado para Olavo e principal interlocutor entre ele e a família.

O filósofo passaria a ter um papel no aconselhamento da campanha bem maior do que em 2018, o que naturalmente reduziria a sua exposição intensiva nas redes sociais, uma medida compatível com a previsível fragilidade de saúde de Olavo. Trata-se de uma faca de dois gumes. Por um lado, existe um aspecto parcialmente negativo nessa mudança: Bolsonaro teria a perda da combatividade de Olavo nas mídias sociais. Ao longo da campanha de 2018 e mesmo durante um período da gestão, o filósofo teve reconhecida importância: inventou um personagem na internet que se tornou cult junto à extrema direita, pautando o discurso do presidente e tornando-se um de seus cabos eleitorais mais eficientes.

Em determinado momento, Olavo de Carvalho chegou a dizer textualmente: “Eu sou o segundo governo”. Por uma outra ótica, haveria um lado positivo para Bolsonaro nessa mudança de papel do filósofo. As aparições públicas de Olavo costumam criar arestas com importantes grupos de apoio ao presidente. Difícil imaginar, por exemplo, que os evangélicos tenham apreço pelo vocabulário por vezes grotesco e pela forma como o filósofo costuma se expressar, inclusive em relação a eles próprios.

Já se referiu aos pentecostais como “evanjegues”. Olavo também teve seus embates com um dos principais, se não o principal esteio do governo Bolsonaro: os militares. Entre outros ataques, chegou a chamar o general Santos Cruz, então ministro da Secretaria de Governo, de “bosta engomada”. Por essas razões, talvez Olavo seja mais útil aconselhando nas sombras do que militando nas redes sociais, à luz do dia.

#Eduardo Bolsonaro #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

A lenta “higienização” do Itamaraty

5/04/2021
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O novo chanceler, Carlos Alberto França, parece empenhado em descontaminar o Itamaraty do “vírus” Ernesto Araújo. Além da iminente saída do embaixador Otávio Brandelli da Secretaria Geral das Relações Exteriores, França prepara mudanças importantes no chamado núcleo acadêmico e formulador do Ministério. Segundo o RR apurou, a ideia seria trocar o comando do Instituto Rio Branco, responsável pela formação dos diplomatas brasileiros, e da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), o think thank do Itamaraty. Os cargos são ocupados, respectivamente pela embaixadora Maria Stela Pompeu Brasil Frota e pelo diplomata Roberto Goidanich, ambos indicados por Araújo. Procurado, o Ministério das Relações Exteriores não se pronunciou.

Ernesto Araújo já vinha sofrendo forte pressão interna por mudanças nos dois postos, especialmente na Funag. A gestão de Roberto Goidanich tem sido duramente criticada por diplomatas puro sangue. Goidanich é visto no Itamaraty como um robô teleguiado por Olavo de Carvalho, alguém que transformou a Funag em um bunker ideológico e um difusor das ideias do “guru da Virgínia”. Blogueiros e militantes “olavistas” tornaram-se presenças constantes em seminários e palestras da Funag.

O Palácio do Planalto tem encontrado dificuldades para definir o destino do Ernesto Araújo. A ideia inicial de Jair Bolsonaro era nomeá-lo para uma embaixada de destaque. Trata-se, inclusive, de uma tradição do Itamaraty: quando cai, o ex-chanceler costuma ser designado para um posto diplomático de primeiro nível. No entanto, dificilmente o nome de Araújo seria aprovado pelo Senado. Dessa forma, outra solução cogitada é a indicação para um organismo multilateral. Há cargos vagos da cota brasileira na OEA e a OMC. Neste caso, a nomeação não precisaria passar pelo Senado. Ainda assim, não vai ser simples: o filme de Araújo está bem queimado nessas entidades.

#Carlos Alberto França #Ernesto Araújo #Olavo de Carvalho

RR é a melhor vacina contra a desinformação

23/12/2020
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Em meio ao “novo normal” imposto pelo terrível ano de 2020, ao menos um ponto não mudou: o assinante do RR teve acesso irrestrito aos corredores do Poder. Em 20 de abril, um mês após Jair Bolsonaro decretar estado de calamidade pública, o RR foi o primeiro veículo a noticiar os estudos dentro do governo para a criação de uma espécie de “Plano Marshall” brasileiro, um amplo programa emergencial de geração de investimento e de empregos. Poucos dias depois, o ministro da Casa Civil, general Braga Netto, surgiria no noticiário confirmando os estudos e fazendo referência exatamente ao termo “Plano Marshall”. O RR antecipou o flerte entre Jair Bolsonaro e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Em 3 de julho, a newsletter informou que Marinho estava montando uma intensa agenda de viagens de Bolsonaro para inaugurar obras no Nordeste, o que de fato ocorreu nos meses seguintes.

O poder em marcha

Em 5 de maio, o RR descortinou o incômodo dentro das Forças Armadas diante da insistência do presidente Jair Bolsonaro em associar a corporação a um discurso de intimidação e de risco de ruptura institucional, tema que ganharia o noticiário nos dias seguintes. O RR também antecipou a importante missão que o general Hamilton Mourão passou a ter no governo: em 22 de julho, noticiou, em primeira mão, que o vice-presidente se tornaria uma espécie de “embaixador do meio ambiente” da gestão Bolsonaro. Em 20 de agosto, o RR publicou, também com exclusividade, que o governo estenderia a “Operação Verde Brasil 2”, prorrogando a presença de militares no combate aos incêndios na Amazônia até o fim do primeiro trimestre de 2021 – o que se confirmaria em novembro.

Militares x “olavistas”

Os assinantes da newsletter tiveram também informações exclusivas sobre a disputa de poder entre os generais palacianos e a ala olavista do governo. Em 12 de maio, o RR cravou que os militares se movimentavam para ter um número maior de assentos no Conselho Nacional de Educação (CNE), tradicional área de influência de Olavo de Carvalho desde o início da gestão Bolsonaro. Em 25 de setembro, o RR revelou articulações para a possível saída do “olavista” Ernesto Araújo do Ministério das Relações Exteriores. Desde então, o noticiário tem tratado da hipótese de substituição do chanceler. Na última semana, a mídia passou a abordar também a possibilidade de demissão do embaixador brasileiro em Washington, o igualmente “olavista” Nestor Forster, informação antecipada pelo RR em 7 de dezembro.

Laços de família

Em 7 de agosto, o RR revelou que, ao criar o Centro de Inteligência Nacional na Abin, o presidente Jair Bolsonaro estava instituindo um “Family office” dentro da agência, com o objetivo de usar o aparato de Inteligência do Estado em benefício de si próprio e dos seus. Em dezembro, estouraria a denúncia de que a Abin produziu relatórios para Flavio Bolsonaro. Em 8 de junho, o RR informou, com exclusividade, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro estava trabalhando para viabilizar o desembarque no Brasil da Sig Sauer, fabricante de armamentos de origem suíça. Mais: a newsletter antecipou as articulações conduzidas com o auxílio do “03” para uma parceria entre a empresa e a Imbel. Três dias depois, o assunto estaria em toda a mídia.

Despedida antecipada

O leitor da newsletter acompanhou de muito perto o processo de sucessão do Itaú Unibanco. Em 9 de setembro, o RR informou que Marcio Schettini deixaria o banco caso não fosse o escolhido para suceder Candido Bracher na presidência. Dito e feito! No início de novembro, preterido em detrimento de Milton Maluhy Filho, Schettini, diretor geral de varejo, anunciou sua saída do Itaú. No dia 9 do mesmo mês, o RR voltou ao tema para detalhar os bastidores da escolha, conduzida pelo próprio Bracher, e o mal estar que ela causou junto aos acionistas do Itaú.

Em janeiro, o RR informou com exclusividade que a Petrobras lançaria um plano de redução de despesas da ordem de R$ 1 bilhão, o que se confirmaria pouco depois. Também em janeiro, a newsletter revelou que Embraer e Boeing haviam desmobilizado um grupo de trabalho que discutia o desenvolvimento conjunto de aeronaves comerciais, apontando a medida como um indício de iminentre rompimento da fusão. Três meses depois, a associação entre as duas companhias foi para o espaço. Ainda sobre a Embraer, em julho o RR antecipou que a empresa estava negociando um empréstimo do BNDES, operação oficialmente confirmada em dezembro.

Em março, o RR foi o primeiro a noticiar os estudos no BNDES para a compra de participações em companhias aéreas, como forma de reduzir os efeitos da pandemia sobre o setor. Menos de 15 dias depois, o projeto se tornaria público, ainda que, na prática, não tenha decolado. Outro furo que veio dos céus foi a notícia de que o empresário David Neeleman, fundador da Azul, venderia sua participação na portuguesa TAP, antecipada pelo RR em 12 de fevereiro. O RR antecipou também o que poderia ter sido uma das maiores operações de M&A do ano no país. Na edição de 26 de agosto, informamos que a Ser Educacional estava levantando recursos para fazer uma oferta de compra do controle dos ativos da Laureate no Brasil.

Menos de um mês depois, a proposta de R$ 4 bilhões estava sobre a mesa dos acionistas do grupo norte-americano. A Ser acabou perdendo a disputa empresarial para a Ânima Educação. Em 5 de novembro, mais um furo no noticiário corporativo: o RR antecipou que os principais acionistas da Qualicorp se movimentavam para comprar o restante da participação de José Seripieri Filho, fundador da operadora de planos de saúde, devido às denúncias de corrupção contra ele. Menos de um mês depois, os sócios da companhia e o empresário fecharam um acordo para a transferência das ações, quase no mesmo período em que o STF homologava a delação premiada de Seripieri.

Cortes no Ministério Público

No dia 8 de dezembro, a newsletter revelou os planos do procurador geral da República, Augusto Aras, para fechar escritórios de representação do MPF e reduzir custos operacionais devido à escassez orçamentária da instituição – informação que acabou confirmada pelo próprio Ministério Público.

Gol atrás de gol

Em 16 de março, o RR informou, com exclusividade, que o início do Campeonato Brasileiro seria adiado por conta da pandemia. Uma semana depois, a newsletter antecipou que os clubes haviam pedido ao governo a suspensão dos pagamentos do Profut, o programa de refinanciamento de dívidas das agremiações esportivas junto à União – medida que seria implantada pouco depois. Que 2021 seja um ano muito diferente em quase tudo, menos na capacidade do RR de entregar a seu assinante um conteúdo qualificado e exclusivo.

#Anima Educação #BNDES #Eduardo Bolsonaro #Forças Armadas #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho #Qualicorp #Sig Sauer

Olavo perde mais um round

18/12/2020
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A ala militar do governo, ao que tudo indica, ganhou mais uma. Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro vai remanejar o “olavista” Felipe Martins para um cargo no exterior. Trata-se de uma medida carregada de simbolismo. Assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Martins é o último dos moicanos, o único discípulo de Olavo de Carvalho que ainda resta dentro do Palácio. Até o mês passado, havia pelo menos mais um: Henri Carrières, braço direito de Martins e genro do próprio Olavo. Carrières foi transferido ou talvez seja melhor dizer “escondido” em um cargo em Washington. De acordo com a fonte do RR, a principal voz contrária a Felipe Martins dentro do Palácio do Planalto é a de Hamilton Mourão. Martins tem uma relação difícil não apenas com Mourão, mas também com o diplomata de carreira Juliano Nascimento Féres, chefe da assessoria diplomática do vice-presidente da República.

#Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho #Palácio do Planalto

Troca de guarda à vista na Embaixada em Washington

7/12/2020
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O RR apurou que já estão sendo discutidas dentro do governo hipóteses para a substituição de Nestor Forster na Embaixada do Brasil em Washington. O nome mais cotado para o posto é o do diplomata Marcos Troyjo, ex secretário especial de Comércio Exterior e Internacionais do Ministério da Economia e, desde maio, na presidência do Banco dos BRICs. Sua indicação teria o apoio, sobretudo, do ministro Paulo Guedes, além de ser uma figura bem vista pela ala militar do governo. Troyjo tem muito bom trânsito junto à alta diplomacia internacional – como ficou patente na sua eleição por unanimidade para o comando do banco dos países emergentes.

Cofundador do centro de estudos dos BRICs na Universidade Columbia, nos Estados Unidos, é conhecido também pela capacidade de  interlocução com os democratas. Pela tradição do Itamaraty, há uma entrave para a possível nomeação de Marcos Troyjo. Diplomata de carreira, Troyjo ainda não chegou aos níveis de ministro de primeira ou de segunda ordem, de onde normalmente saem os indicados para os postos de maior relevância no exterior. No entanto, a própria nomeação de Forster, ministro de segunda ordem, já quebrou um precedente no Itamaraty: nunca antes a Embaixada de Washington foi ocupada por um diplomata de carreira que não ministro de primeira ordem.

By the way: além de Troyjo, correm por fora outros dois nomes para o posto: Luis Fernando Serra, atual embaixador do Brasil em Paris, e Maria Luiza Viotti, ex-embaixadora do Brasil na Alemanha e hoje chefe de gabinete do secretário geral da ONU, Antonio Guterres. As discussões em torno da substituição de Nestor Forster partem da premissa de que sua permanência à frente da Embaixada será um dificultador para o diálogo entre o Brasil e a Casa Branca após a posse do governo Biden. Trata-se da mesma lógica que alimenta a pressão dentro do governo pela saída de Ernesto Araújo das Relações Exteriores – ver RR de 25 de setembro. Forster é tido como um diplomata até mais ideológico, ou seja, “olavista”, do que o próprio Araújo. Por sinal, foi ele quem apresentou o atual chanceler brasileiro a Olavo de Carvalho.

#Ministério da Economia #Nestor Forster #Olavo de Carvalho #ONU

Olavo I

30/11/2020
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Olavo de Carvalho tem instigado Eduardo Bolsonaro a subir o tom contra a China. O guru da Virgínia adora ver o circo pegar fogo.

#Olavo de Carvalho

Olavo II

30/11/2020
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Paulo Guedes foi avisado de que entrou na alça de mira de Olavo de Carvalho. Motivo: a recente reunião com dirigentes da Huawei.

#Olavo de Carvalho #Paulo Guedes

Virgínia-Brasília

3/11/2020
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Eduardo Bolsonaro tem feito a caveira da Huawei dentro do governo. Em tradução livre: Olavo de Carvalho está trabalhando firme para tirar os chineses do 5G brasileiro.

#Eduardo Bolsonaro #Olavo de Carvalho

O silêncio dos “não inocentes”

1/10/2020
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Olavo de Carvalho conteve sua fúria nas redes sociais. É o silêncio dos “não inocentes”.

#Olavo de Carvalho

Menos Olavo na Educação

22/09/2020
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Há um processo de “desolavização” do Ministério da Educação. Segundo informações filtradas da Pasta, o ministro Milton Ribeiro busca um nome para substituir o Secretário de Alfabetização da Pasta, Carlos Nadalim, ex-aluno de Olavo de Carvalho. A mudança já teria o aval do Palácio do Planalto. Uma vez confirmada, a substituição será um duro golpe na influência do “Guru da Virgínia” sobre a área de Educação. Nadalim é ex-aluno de Olavo e esteve cotado para assumir o próprio Ministério após a saída de Abraham Weintraub. Tudo leva a crer que a “descontaminação” da Pasta tem sido feita calculadamente de forma gradativa, no que parece ser um cuidado especial do governo de não atiçar em demasia o incontrolável Olavo. Em agosto, Milton Ribeiro afastou Ilo- na Becskeházy, também ligada ao filósofo, da Secretaria de Educação Básica. Ainda que não estejam necessariamente participando das novas indicações, as mudanças indicam que os generais palacianos têm ganhado a queda de braço com Olavo de Carvalho, reduzindo o raio de influência do “Guru” sobre a área de educação. Mesmo com o troca-troca na Pasta, o “olavismo” ainda é uma força considerável no setor: além de indicados no segundo escalão do Ministério, há dois seguidores de Olavo no Conselho Nacional de Educação – Tiago Tondinelli e Gabriel Giannattasio.

#Abraham Weintraub #Ministério da Educação #Olavo de Carvalho

Risco Fakhoury

13/07/2020
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Entre os empresários investigados pelo STF pelo suposto financiamento de fake news, Otavio Fakhoury é quem mais preocupa o clã Bolsonaro. Fakhoury participou razoavelmente das entranhas da campanha eleitoral e sua pulsação costuma variar de acordo com o humor de Olavo de Carvalho, a quem é bastante ligado.

#Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho #Otavio Fakhoury

Olavo de Carvalho

16/06/2020
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Um grupo de procuradores da República pressiona Augusto Aras a abrir procedimento para apurar o teor dos recentes ataques de Olavo de Carvalho a Jair Bolsonaro nas redes sociais. Essa ala do MPF defende que o filósofo seja ouvido para explicar o que sabe e eventualmente seria capaz de derrubar o governo, como ameaçou. Até parece que Aras vai mexer nesse assunto.

#Augusto Aras #Jair Bolsonaro #MPF #Olavo de Carvalho

Os empresários de Bolsonaro

15/06/2020
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Informação que circula na rádio-corredor da Havan: no início do ano, Luciano Hang, dono da empresa, chegou a cogitar que a própria rede varejista patrocinasse os cursos online de Olavo de Carvalho. Teria sido demovido da ideia por seus executivos. O RR entrou em contato com Hang, que disse com todas as letras: “Isso não é verdade”. O que não quer dizer que o empresário não queira ajudar Olavo: “Volto a repetir, usei as minhas redes pedindo que as pessoas comprassem os seus livros e seus cursos. Assim ele pode continuar o trabalho dele.”

A repercussão negativa da quase entrada do empresário Carlos Wizard no Ministério da Saúde alcançou até mesmo a Argentina. Nas redes  sociais, grupos locais de esquerda também começaram a puxar um boicote contra a Topper, marca esportiva controlada por Wizard e que tem significativa presença no mercado argentino.

#Carlos Wizard #Havan #Luciano Hang #Olavo de Carvalho

Weintraub reserva um mimo para o mestre Olavo

10/06/2020
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O filósofo Olavo de Carvalho, que vem choramingando nas redes sociais a falta de dinheiro para viver, ganhou um presentão do seu discípulo e ministro da Educação, Abraham Weintraub. Recebeu informalmente a “encomenda” de escrever um “livro didático” para os alunos do ensino médio da rede de escolas públicas. A fonte do RR é um “olavete”. Vindo de Olavo, a brochura tem tudo para ser uma cartilha de catequese, um opúsculo de formação política voltado a fazer a cabeça de jovens futuros extremo-direitistas.

O presente de Weintraub deverá render ao filósofo, por baixo, dezenas de milhares de reais. A unidade das publicações compradas pelo Ministério da Educação gira em torno de R$ 7,00, na média. Como a ordem de grandeza das aquisições chega à centena de milhares de unidades, Olavo vai fazer uma bolada. Os livros didáticos são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas quem os seleciona é o Ministério da Educação, o que já é meio caminho andado para a aprovação antecipada da obra do guru da Virgínia.

Olavo tem até outubro para escrever seu pequeno tratado doutrinário. Isso porque os livros chegam às escolas entre outubro do ano anterior ao atendimento e o início do ano letivo. O que chama a atenção nessa história é o esculacho que Olavo deu em Jair Bolsonaro nas redes sociais no último fim de semana, com direito a termos chulos a torto e a direito. Estranha-se o ataque do filósofo a Bolsonaro. Não combina com a prebenda que está por receber. Há versões para o episódio. Uma delas é que Weintraub tocou a “operação livro escolar” por contra própria. Outra é que as barbaridades ditas pelo filósofo foram combinadas com o clã Bolsonaro, através de Eduardo, com o objetivo de afastar a associação extrema de Olavo com a família.

Finalmente, é que palavrões e grosserias são parte do “novo normal”, do qual são adeptos incondicionais os Bolsonaro e seus asseclas. Quem assistiu à reunião ministerial do dia 22 de abril sabe bem o que significa isso. O RR fez seguidas tentativas de contato por e-mail com Olavo de Carvalho – a última delas, às 20h29 de ontem -, mas não obte- ve retorno até o fechamento desta edição. Consultado pela newsletter, o Ministério da Educação assegurou que a avaliação de livros didáticos não leva em consideração aspectos doutrinários.

A Pasta informou que esse processo observa “pluralismo de ideias e concepções pedagógicas”. Segundo o Ministério, a escolha “é realizada por meio de comissão técnica especializada nomeada pelo ministro da Educação”. Perguntado especificamente se o próprio ministro Abraham Weintraub tem participação direta nessa seleção, a Pasta não se pronunciou. O RR perguntou também se o Ministério veria algum problema em adotar como material didático um livro de autoria de Olavo de Carvalho. Sem mencionar o nome do autor, o MEC afirmou que “a avaliação realizada pelas equipes é feita de forma descaracterizada, sem identificação de aspectos como autoria ou a editora.”

#Abraham Weintraub #Jair Bolsonaro #Ministério da Educação #Olavo de Carvalho

No reino das fake news

8/06/2020
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Acusado pelo Supremo de ser um dos financiadores de uma rede de fake news pró-Bolsonaro, o empresário Otavio Fakhoury é conhecido entre os amigos por rasgar elogios ao “guru” Olavo de Carvalho. Fakhoury “descobriu” e se encantou com Olavo precisamente em 14 de outubro de 2017, em uma teleconferência com o oráculo da Virgínia e o analista político norte-americano Jeffrey Nyquist. Na ocasião, o empresário serviu de intérprete para o então pré-pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro.

#Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Militares do Palácio e olavistas têm um duelo marcado

12/05/2020
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A área de educação é o pano de fundo de uma disputa emblemática da atual estrutura de poder no Brasil: de um lado, os militares palacianos; do outro, Olavo de Carvalho e os filhos do presidente Jair Bolsonaro. Segundo fonte do RR, os dois grupos travam um duelo por espaço no Conselho Nacional de Educação (CNE), que tem um papel importante na condução do ensino no país. No fim de junho, 12 cadeiras ficarão vagas com o término dos mandatos dos respectivos conselheiros – sete na Câmara de Ensino Básico e cinco na Câmara de Ensino Superior.

Será a primeira leva de nomeações do governo Bolsonaro para o Conselho. Nada mais natural que atice a competição entre os dois grupos de poder mais próximos do presidente da República. O que está em jogo não é apenas a maior influência sobre a elaboração de policies para a Educação. Por trás, há uma disputa entre militares lotados no Palácio e olavistas por terreno dentro do governo.  Em sua maioria, as vagas no Conselho são habitualmente ocupadas por representantes de entidades civis, a exemplo da Academia Brasileira de Ciências, ABL, UNE etc.

A priori, o critério será mantido em sua essência, ainda que não necessariamente em escala. É dado como favas contadas dentro do Palácio do Planalto que tanto os militares quanto os olavistas serão contemplados. A questão é a parcela que caberá a cada um. No que depender de Carlos, Eduardo e Flavio Bolsonaro, Olavo levaria ao menos duas cadeiras. Pode parecer pouco, mas, como já se viu, o “oráculo da Virgínia” costuma fazer do grão um pão. Não custa lembrar que a área de educação é um dos principais clusters de Olavo no governo, incluindo a indicação de Abraham Weintraub. Ocorre que, nos últimos tempos, os militares do Palácio têm conquistado cada vez mais prestígio e influência. Com o perdão do Centrão, talvez sejam hoje os principais preenchedores de cargos no governo.

#Forças Armadas #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Diplomacia da rusga

16/12/2019
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Recomendação de Olavo de Carvalho que chegou ao ouvido de Jair Bolsonaro: nomear Filipe Martins para a Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Pupilo do guru da Virgínia e assessor especial de Bolsonaro para a área internacional, Martins seria um estorvo diplomático na sala do governo Fernández/Kirchner.

#Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Marcha da Família

27/11/2019
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A família Bolsonaro pretende marcar o lançamento do Aliança pelo Brasil com manifestações em grandes cidades. Não seria nem necessário encontrar um Judas para a malhação. Mas o guru Olavo de Carvalho soprou uma recomendação de que o “Lula preso” deve ser um dos refrões da festa.

#Eduardo Bolsonaro #Flavio Bolsonaro #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho leva seus títeres para as agências reguladoras

4/11/2019
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Circula em Brasília que o guru Olavo de Carvalho está se intrometendo até na indicação dos nomes para os cargos de comando das agências regulatórias. Os eleitos como se sabe não são escolhidos pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, mas pelo Palácio do Planalto. E aí que entra Olavo, pinçando técnicos entre seus pupilos para aparelhar as agências. Como não há mais dúvidas de que o guru manda mesmo no governo, resta conferir o desconforto que vai deixando nos ministros escolhidos por competência específica, os “profissionais”, digamos assim. Freitas, considerado o melhor ministro do governo Bolsonaro, tem confidenciado que está cansado. Além do “Bela Lugosi” de Virgínia, as coisas não andam bem no aparelho de Estado. A tentativa de aprovar um fast track (regime de aprovação rápida dos projetos) deu com os burros n’água. E o TCU mantém a morosidade histórica a despeito das promessas de celeridade na aprovação dos pleitos e iniciativas. Mas à exceção do fenômeno Olavo, nenhum dos fatos é recente. Até parece que a pasta da Infraestrutura sofre de algum vudu. O coronel Osires Silva assumiu o ministério homônimo na gestão Collor como craque do time do governo. Saiu mais amassado do que papel crepom. Se cuida, Freitas!

#Olavo de Carvalho

Sopros de Olavo

1/11/2019
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A sugestão de um “novoAI-5” lançada por Eduardo Bolsonaro não saiu de sua cabeça. Foi calculadamente soprada ao ouvido do “03” por Olavo de Carvalho.

#Eduardo Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Um figurino sob medida para Olavo

29/10/2019
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Eduardo Bolsonaro pode ter perdido o almejado cargo de embaixador em Washington. Mas o onipresente Olavo de Carvalho não só permanece como assessor do futuro titular da Embaixada como receberá um upgrade no título da sua função. Na companhia do “03”, Carvalho seria designado attaché ou adido diplomático, missão confirmada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro e reiterada, é claro, por Eduardo. Com a mudança dos planos e a probabilíssima indicação para Washington de outro diplomata pertencente à seita olavista, o obscuro Nestor Forster Júnior, o filósofo assumiria com a denominação ainda mais respeitável de “Senior Adviser”. Os planos de assumir uma maior representação em Washington foram confidenciados pelo próprio Olavo Carvalho. A mudança do título é só um detalhe. O relevante é que o cargo formal na Embaixada do Brasil permitirá que as declarações do “Guru da Virgínia” possam ser interpretadas como posição oficial do governo. Trata-se de algo que se torna ainda mais assustador sabendo-se que o diplomata Nestor Forster Júnior é um “pau mandado” de Carvalho dentro do Itamaraty. No novo cargo, o guru de Bolsonaro vai se tornar a meca dos brasileiros poderosos com interesses nos Estados Unidos.

#Eduardo Bolsonaro #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Em nome do Olavo

10/10/2019
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Jair Bolsonaro cogitou viajar ao Vaticano para a canonização da Irmã Dulce, no próximo dia 13. A recomendação definitiva em contrário teria vindo da Virgínia. Olavo de Carvalho alertou para a realização simultânea do Sínodo da Amazônia e o risco de protestos contra Bolsonaro. Além disso, a viagem poderia ser interpretada como um sinal de aproximação com a Igreja Católica, que vive uma fase mais à esquerda.

#Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

“Falta apoio dos Altos-Comandos à ala militar do governo”

3/07/2019
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Entrevista com general de Exército – o RR não vai declinar se o oficial é da ativa ou da reserva – cujas opiniões são bastante respeitadas dentro e fora da caserna. O depoimento indica que existe, sim, um temor nas Forças Armadas em relação a uma controversa ameaça comunista.

O RR publicou, na edição de ontem, que Olavo de Carvalho tem um projeto de ocupação do Estado conhecido como “Olavocracia”. As Forças Armadas figurariam entre os alvos da ofensiva “olavista” por estarem “infiltradas por marxistas guiados pelo Foro de São Paulo” (Sic).  O senhor concorda? Eu não gostaria de responder atribuindo esse poder desmesurado ao Olavo de Carvalho. Esse cidadão tem nos feito ataques desaforados, em especial aos militares que estão no Palácio do Planalto. Falta apoio dos Altos-Comandos à chamada “ala militar” do governo. Falta também uma atuação mais firme dos comandos militares no combate à guerra híbrida contra o Brasil. Não estou falando da guerra cultural do senhor Olavo de Carvalho. Há cerca de um ano a Escola Superior de Guerra produziu um documento que não dava a devida importância à guerra híbrida. O pensamento foi adotado pelas Forças Armadas.

O generalato compartilha da apreensão em relação à ameaça comunista que está na essência do discurso do governo? A percepção geral é que o comunismo acabou no mundo. As Forças Armadas sempre estiveram vigilantes em relação à ameaça comunista no país. Não podemos aceitar que a esquerda utilize de seus instrumentos de manipulação da opinião pública para atacar o governo. Nós sabemos que são utilizadas operações de inteligência por esses atores ideológicos. As Forças Armadas detêm o poder e a informação. É preciso compartilhar o nosso conhecimento dos fatos com outras esferas do governo.

O senhor entende que há um movimento deliberado para denegrir a reputação positiva das Forças Armadas? Esta ofensiva estaria se aproveitando de um eventual vazio de liderança no estamento militar? O general Villas Bôas foi o maisrepresentativo comandante do Exército pós-governo militar. Sua postura e capacidade de comunicação muito contribuíram para aumentar a confiança da população nas Forças Armadas. O general Pujol tem outro perfil. Sua liderança interna é incontestável, mas não o vejo construindo pontes para a opinião pública. O que não significa uma crítica, pois a comparação com o Villas Bôas é uma covardia. Entendo, contudo, que o comportamento do Comandante Pujol possa fazer com que alguns eventualmente enxerguem uma perda de representatividade institucional das Forças Armadas. Mas, não pense que há qualquer déficit de autoridade no comando de Pujol. Aguardem o que estou dizendo.

#Forças Armadas #Olavo de Carvalho

“Olavocracia” é um golpe também nos militares

2/07/2019
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Uma fonte palaciana informou ao RR que Arthur Weintraub, irmão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, está cotado para a diretoria da Correios. Arthur, que hoje ocupa o cargo de Assessor-Chefe Adjunto da Presidência da República, seria uma espécie de “VP do PDV”. Caberia a ele cuidar do enxugamento do quadro de funcionários e do fechamento de agências com vistas a uma eventual
privatização. Sob certo ângulo, seria um personagem tão ou até mais forte do que o novo presidente dos Correios, o general Floriano Peixoto, que deixou o posto de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência. Prosaico, não? Seria simples assim se Arthur não fosse mais uma peça de encaixe em uma trama que combina loucura e poder.

Seu nome faz parte de um sistema de ocupação dos cargos do aparelho de Estado, pilotado com absolutismo pelo bruxo Olavo de Carvalho. Os “olavistas” no governo constituem uma verdadeira hidra que já preencheria cerca de 130 cargos relevantes na esfera do Executivo. São ex-alunos, que indicam ex-alunos e amigos de ex-alunos cujos pontosde interseção são o sectarismo e a fúria anti marxista, regidos por Olavo através da Internet. A tomada do Estado se daria através da sua infiltração pelos “olavistas”, combinada com a instrumentalização do ódio anticomunista nas redes sociais. Os irmãos Weintraub estão entre os elos dessa coalizão “Olavo bolsonarista”.

Ambos têm serviços prestados ao Capitão desde o período de transição, quando integraram a equipe que começou a discutir a reforma da Previdência. Abraham ganhou um afago público de Olavo ao assumir a Pasta da Educação. Na ocasião, o “filósofo” postou em seu Twitter que o novo ministro “conhece minhas ideias melhor do que as conhecia o seu antecessor”, em referência a Ricardo Vélez. Arthur, por sua vez, tem mantido razoável proximidade de Bolsonaro. Na semana passada, por exemplo, integrou a comitiva presidencial que viajou para a reunião do G-20, em Osaka.

A crescente participação de “olavistas” no governo descortina a escalada para um dogmatismo radical. São todos soldados com permanente disposição para o combate, vide o episódio protagonizado ontem por Carlos Bolsonaro. O vereador disparou publicamente contra o general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), insinuando que o principal colaborador do seu pai é um marxista disfarçado – disse que não aceita os seguranças oferecidos pelo GSI porque eles “estão subordinados a algo que não acredito”. Carlos não será repreendido assim como Olavo nunca foi desautorizado. Bolsonaro já deu demonstrações de que nutre as mesmas dúvidas que o “guru”, inclusive em relação às Forças Armadas, cujo simbolismo foi um dos seus principais, se não o principal cabo eleitoral. Tudo leva a crer que Heleno poderá ocupar o lugar que pertenceu ao general Santos Cruz como o inimigo a ser abatido.

#Abraham Weintraub #Arthur Weintraub #Correios #Olavo de Carvalho

O medo aterrorizante que a família Bolsonaro tem de Olavo de Carvalho

8/04/2019
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Considerado a eminência parda da gestão Bolsonaro, o filósofo Olavo de Carvalho tornou-se o embrião de uma crise política, com potencial de desmoralizar o governo. Carvalho achincalha aliados e adversários. Com suas centenas de milhares de seguidores, funciona como uma mídia autorizada pelo clã Bolsonaro. Os capítulos mais recentes do pesadelo são os seguintes:

  • O presidente deixa implícito seu temor em desautorizar Olavo Carvalho. O filósofo privou da intimidade de Bolsonaro. Sabe das coisas e é disparatado o suficiente para trazer essas informações às redes sociais.
  • A timidez do presidente Bolsonaro com o bruxo está levando o episódio às raias de uma crise com os militares, da ativa e da reserva. O filósofo emporcalha as Forças Armadas. O tempo de enquadrar Carvalho já passou.
  • Cada vez mais moderado na sua exposição pública, internamente o  vice-presidente Hamilton Mourão é o mais revoltado com as ofensas do ideólogo. Se ouvisse o que diz o general, Carvalho ia se esconder no Zimbábue ou no Tibete.
  • No entorno do presidente existem suspeições de que a imunidade de Olavo de Carvalho deve-se às suas relações especiais com o Departamento de Estado norte-americano. Parece uma teoria da conspiração. Mas, sabe-se lá?
  • Está decidido que o diplomata da família Bolsonaro junto a Carvalho será o deputado Eduardo Bolsonaro. Caberá a ele acalmar a fera. Eduardo tem uma deferência por Carvalho até maior do que os demais. Mas, devido aos laços de afetividade, é quem tem menos medo. É o cara ideal para convencer o filósofo a conter sua sanha, que pode aca- bar abortando um projeto comum liberal, conservador, antiglobalista e anticomunista.
  • Carvalho não topa escambos. Já recusou duas vezes cargos diplomáticos. Seu poder é o que sabe e como revela.
  • Há preocupação de que o filósofo use suas manifestações de paranoia – real ou teatral, não interessa – no Facebook para dizer- se ameaçado de morte, acusando o governo de ter se tornado uma “República Assassina”, e geran- do um fenômeno psicossocial de consequências imprevisíveis.

#Eduardo Bolsonaro #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

Embaixada em Washington amplia divergências entre Jair Bolsonaro e o General Mourão

21/03/2019
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A escolha do futuro embaixador do Brasil em Washington tem servido para agravar o dissenso entre Jair Bolsonaro e o General Hamilton Mourão. Dentro do governo, o vice-presidente da República é hoje a principal voz contra a disposição de Bolsonaro em nomear para o posto o diplomata de carreira Nestor Forster Junior. Brecar a indicação de Forster Junior significa impedir o avanço de Olavo de Carvalho, uma espécie de Rasputin dos tempos modernos – com a ressalva de que, se o místico russo ganhou poder a partir da relação com a czarina Alexandra, o “guru da Virgínia” tratou de conquistar o filho do “Czar”, Eduardo. Mourão considera o cientista político Murillo Aragão, também apontado como candidato ao cargo, um nome mais palatável, ainda que não se trate de um diplomata de carreira. Mas a solução que ele passou a defender nos últimos dias é a manutenção do embaixador Sergio Amaral.

A probabilidade, ressalte-se, é pequena. Bolsonaro já sinalizou a troca de 15 embaixadores, entre eleso próprio Amaral. No entanto, não são poucos os handicaps de Amaral. Além da incontestável experiência, ele conhece cada escaninho de Washington. Sua permanência evitaria a “politização” ou, ainda mais, a “ideologização” daquele que é considerado o terceiro posto mais importante da diplomacia brasileira – atrás apenas do próprio cargo de chanceler e da SecretariaGeral do Itamaraty. Há uma questão fulcral que aumenta o envolvimento e o interesse do General Mourão pela definição do embaixador brasileiro em Washington.

Do ponto de vista militar, trata-se de um território estratégico. Importantes organismos internacionais estão sediados ou mantém importantes representações na capital norte-americana, como OEA, OTAN, para não falar do próprio Pentágono. As cercanias de Washington reúnem também um dos maiores cinturões de empresas da área de Defesa. Não é de hoje que a indicação do embaixador brasileiro em Washington corrói a relação entre o presidente e o vice-presidente da República. No próprio Itamaraty circula a informação de que, em uma das primeiras reuniões realizadas no Planalto para tratar desta questão, Jair Bolsonaro acenou com a possibilidade de indicar o próprio Olavo de Carvalho para o posto.

Consta que, de imediato, Mourão teria dito algo como “Qualquer um, menos Olavo”. A rachadura criada pela escolha do futuro embaixador se estende aos militares. No caso específico da indicação do novo representante diplomático do Brasil em Washington, a obsessão de Bolsonaro por Olavo de Carvalho cinde os quatro estrelas do Planalto, a começar pelo próprio General Augusto Heleno, um dos mais próximos conselheiros do presidente. De qualquer forma, independentemente de qual venha a ser a escolha de Bolsonaro para o posto, o fato é que este é um episódio em que Mourão ganha mesmo se perder. Sua ofensiva contra Olavo de Carvalho garante que o estamento militar e toda a base do Itamaraty, instância tão ou mais corporativa do que as próprias Forças Armadas, estarão ao seu lado nesta batalha.

#General Hamilton Mourão #Jair Bolsonaro #Olavo de Carvalho

O guru é cruel

21/01/2019
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No YouTube, Olavo de Carvalho chamou de “palhaços” os parlamentares do PSL que viajaram à China. Fora do ar foi ainda mais cruel: chegou a recomendar a Eduardo Bolsonaro a expulsão de todos do partido. Como os Bolsonaro não vão rasgar voto no Congresso, vai ficar o dito pelo não dito.

#Eduardo Bolsonaro #Olavo de Carvalho #PSL

Ideologia zero

9/01/2019
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O filósofo Olavo de Carvalho, guru da família Bolsonaro, vai ministrar cursos a distância para o funcionalismo público. Imagina-se que o governo negará que o “MBA do Carvalho” tenha qualquer objetivo ideológico.

#Olavo de Carvalho

Peregrinação

27/11/2018
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Olavo de Carvalho se consolida como o oráculo dos “bolsonaristas”. Uma comitiva de deputados eleitos do PSL irá aos Estados Unidos em dezembro ouvir algumas palavras do “guru”.

#Olavo de Carvalho

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