Tag: Ser Educacional

Destaque

Ser Educacional quer gabaritar a prova na área de medicina

15/09/2023
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A Ser Educacional guarda a sete chaves um projeto com potencial de alavancar consideravelmente o valuation de seus negócios voltados à área de saúde. Trata-se da cisão dos seus cursos de medicina em uma nova empresa. Segundo o RR apurou, um grande banco de investimento brasileiro já estaria trabalhando na operação. O spin-off poderá abrir caminho para a capitalização do braço de medicina da Ser Educacional, seja por meio de uma oferta em bolsa, seja pela entrada direta de um investidor no negócio.

Neste último caso, seria um modelo similar ao da Inspirali, empresa que reúne as universidades de medicina da Ânima Educação e tem como sócia a DNA Capital, da família Bueno. A Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz, mira em um setor que atraído investimentos não só dos maiores grupos de educação do país, mas de grandes fundos internacionais. É o caso do Mubadala, que, no ano passado, comprou duas faculdades de medicina na Bahia. Consultada, a Ser Educacional não se manifestou.

Em 2022, os cursos de medicina responderam por aproximadamente 75% do Ebitda da Ser Educacional, que foi de R$ 290 milhões. A empresa opera com uma taxa de ocupação no segmento superior a 80% das vagas – nos demais cursos, a média é em torno de 60%. Nos últimos três anos, a participação da área no faturamento do grupo mais do que duplicou, chegando a 15% do total. Este número tende a dar um salto.

A Ser tem dez pedidos de liminares para a abertura de universidades de medicina, incluindo grandes mercados, como Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O enrosco judicial remete a uma decisão do governo Temer, em 2018, proibindo a criação de novos cursos na área por cinco anos. Desde então, diversos grupos do setor entraram na Justiça para derrubar o veto. A questão foi parar no Supremo. Em agosto, o ministro Gilmar Mendes decidiu que grupos que já tiveram liminares deferidas e as análises de documentos concluídas pelo MEC poderão seguir com o pedido de abertura de cursos de medicina. É o caso da Ser Educacional. Não por acaso, nos últimos 30 dias, a ação da empresa acumula uma alta de 10%.

#Gilmar Mendes #MEC #Ser Educacional

Empresa

Ser Educacional tem um segundo tempo a jogar no STF

24/08/2023
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Mal ganhou uma batalha jurídica na Suprema Corte, a Ser Educacional já reúne munição para o próximo embate. Para o grupo, o que está em jogo é a possibilidade ou não da criação de dez novos cursos de medicina, um dos negócios mais cobiçados do setor de educação. O enrosco é grande. No início do mês, o ministro do STF Gilmar Mendes decidiu que as empresas que já tiveram deferimento de pedidos de liminar e documentos analisados pelo Ministério da Educação estão legalmente aptas a seguir adiante com o processo de abertura dos cursos. No entanto, há um ponto cego na sentença. No entendimento do próprio MEC, a decisão só se aplica às universidades que já receberam a visita técnica da Pasta e contam com aprovação prévia. Nesse caso, a porta se fecha para a Ser, do empresário Janguiê Diniz. A companhia tem pedidos para a abertura de dez cursos, todos aguardando a inspeção do MEC em suas instalações.

#MEC #Ser Educacional

Sala de aula

30/09/2022
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A gestora inglesa Cape Ann, acionista da Ser Educacional, estaria aumentando sua posição na empresa com seguidas ordens de compra em bolsa. Nos últimos cinco pregões, a cotação da companhia acumula alta de 8%

#Ser Educacional

Empresa de jaleco

6/09/2022
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A Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz, estuda cindir seus cursos de medicina, criando uma empresa à parte – a exemplo do que já fizeram concorrentes como Ânima Educação e Cogna. Nos últimos dois anos, o grupo enfileirou seguidas aquisições nessa área, entre as quais a Unifacimed, Unijuazeiro, Unesc e Unifasb. Nesse período, a participação dos cursos de medicina na receita total da Ser Educacional mais do que dobrou, saindo de 8% para 17%. A expectativa é que chegue aos 20% já no ano que vem.

#Anima Educação #Cogna #Ser Educacional

Educação online

29/12/2021
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A Ser Educacional planeja montar um braço de startups para o desenvolvimento de cursos remotos. Ato seguinte: buscar sócios para a operação.

#Ser Educacional

Sala de aula

28/07/2021
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Após romper o contrato firmado com a Ser Educacional, a Ânima Educação saiu em busca de um novo comprador para o pacote formado pela Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG) e Cedepe Business School. A Uniasselvi seria uma das candidatas ao negócio, avaliado em R$ 180 milhões.

#Anima Educação #Ser Educacional

Canto da sereia

31/03/2021
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Janguiê Diniz, dono da Ser Educacional, tem sido sondado por pessoas próximas a Jair Bolsonaro para entrar na política. No entorno de Bolsonaro, há quem enxergue no empresário paraibano, que fez fortuna em Recife, um potencial aliado no Nordeste em 2022. Entre outros sinais de apoio a Bolsonaro, Diniz já criticou o isolamento social por longo tempo e defendeu publicamente a cloroquina.

#Jair Bolsonaro #Ser Educacional

O pôquer da Ser Educacional

18/02/2021
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A decisão da Ser Educacional de encerrar as negociações para a compra da IMBR, UniRitter e Faderg soou como blefe entre os executivos da Ânima Educação, dona das três universidades. Segundo informações filtradas pelo RR, a leitura é que o grupo controlado por Janguiê Diniz está usando a suposta desistência para pressionar uma redução no valor dos ativos. A distância entre os dois lados da mesa é grande: a Ser teria oferecido cerca de R$ 500 milhões; a Ânima pede o dobro. Esta última, cabe lembrar, está revendendo as três universidades recém-compradas da norte-americana Laureate. Procurada, a Ser afirmou que “Caso haja qualquer novidade nessa esfera, faremos a informação conforme normativas”. Já a Ânima limitou-se a dizer que “Os ativos em questão fazem parte da transação com a Laureate, que está sujeita à aprovação pelo Cade. Antes disso não há nenhuma informação a ser dada”.

#Anima Educação #Ser Educacional

Country Club

10/02/2021
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A recém-lançada rede social Clubhouse, que permite criar salas para trocas de mensagens por voz, é a nova coqueluche dos empresários brasileiros. Só no fim de semana, entraram no clube Guilherme Benchimol, fundador da XP, Janguiê Diniz, dono da Ser Educacional, e Flavio Augusto, controlador do WiseUp e do time de futebol Orlando City.

#Ser Educacional

Se correr a pandemia pega…

15/12/2020
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Grandes grupos da área de educação, a exemplo de Yduqs, Ser Educacional e Cogna, estão entre a cruz e a espada. Essas empresas tentam derrubar centenas de liminares obtidas por alunos das suas universidades, solicitando desconto ou mesmo isenção de pagamento da mensalidade durante a pandemia. O efeito colateral pode ser a perda definitiva desses estudantes. A tendência é que a maior parte cancele sua matrícula caso as liminares caiam.

#Ser Educacional

Será que agora vai?

1/12/2020
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Segundo fonte envolvida na negociação, ao longo desta semana Ânima Educação e Ser Educacional farão uma nova rodada de conversações na tentativa de selar a transferência do controle das universidades Uniritter e Gadergs, no Rio Grande do Sul, e IBMR, no Rio de Janeiro. A Ânima pede pouco mais de R$ 1 bilhão pelo pacote. Até agora, de acordo com a fonte do RR, a oferta mais alta da Ser não chegou sequer a R$ 800 milhões.

#Anima Educação #Ser Educacional

Ser Educacional avança sobre a Vitru

28/10/2020
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Na edição de 26 de agosto, o RR informou, com exclusividade, que a Ser Educacional, de Janguiê Diniz, apresentaria uma oferta pelos ativos da Laureate no Brasil. Dito e feito – ainda que, logo depois, a negociação tenha descambado para um contencioso. Mas, Diniz vai atacar novamente. A mesma fonte, próxima ao empresário, crava que o novo alvo da Ser Educacional é a Vitru Educação, controladora da rede de universidades Uniasselvi.

A operação passaria pela compra das participações do Carlyle e da Vinci Partners, os dois maiores acionistas, com participações somadas de aproximadamente 53%. Não custa lembrar que as duas gestoras desistiram de ofertar suas ações na recente abertura de capital da Vitru na Nasdaq. Talvez já estivessem esperando coisa melhor. Tomando-se como base apenas o valor de mercado da holding, as participações da Vinci e do Carlyle estariam avaliadas em algo próximo a US$ 160 milhões.

A aquisição da Vitru permitiria à Ser Educacional dar um salto no segmento de ensino a distância. A Uniasselvi soma mais de 600 polos de educação remota, além de 10 unidades presenciais. Em número de matriculados, a empresa de Janguiê Diniz mais do que duplicaria de tamanho, saindo de aproximadamente 210 mil para 480 mil alunos. A compra da Vitru exigiria um esforço financeiro bem menor da Ser. O grupo preservaria boa parte do caixa para a aquisição de ativos de maior porte, a exemplo da frustrada investida sobre a própria Laureate – um negócio da ordem de R$ 4 bilhões.

#Ser Educacional #Uniasselvi s #Vinci Partners

Teto de gastos

8/10/2020
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Segundo fonte envolvida nas negociações, a Ser Educacional está disposta a chegar, no máximo, a R$ 5 bilhões em sua oferta pelos ativos da Laureate no Brasil. Pelo acordo firmado, o grupo de Janguiê Diniz tem direito de preferência. Seus concorrentes são a Ânima Educação e Yduqs.

#Laureate #Ser Educacional

Ser Educacional prepara o bote sobre a Laureate

26/08/2020
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A Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz, trabalha em um agressivo plano para galgar posições no ranking do setor. Segundo o RR apurou, a empresa prepara um follow-on, mediante uma oferta primária de ações. O valor da operação poderá chegar à casa de R$ 800 milhões.

De acordo com a mesma fonte, o objetivo da companhia é levantar recursos para disputar a compra dos ativos da norte-americana Laureate no Brasil. São 11 universidades, entre as quais as paulistas Anhembi Morumbi e FMU e a IBMR, no Rio de Janeiro, um pacote avaliado em aproximadamente R$ 3 bilhões. Diniz e seus executivos tratam a oferta de ações e a investida sobre os ativos da Laureate como o teste de madureza da Ser, um passo capaz de colocar o grupo no top three da área de educação.

A empresa mais do que duplicaria de tamanho, saltando de 200 mil para aproximadamente 460 mil alunos. Ficaria atrás apenas da Cogna Educação (ex-Kroton) e Yduqs (antiga Estácio), que somam, respectivamente, 850 mil e 600 mil estudantes matriculados. Por sua vez, o Ebitda da Ser pularia de R$ 300 milhões para cerca de R$ 550 milhões. Procurada, a Ser não se pronunciou. A Laureate, por sua vez, informou que “não comenta estratégias de M&A”. O sentimento entre Janguiê Diniz e seus executivos é que a Ser Educacional vive um momento de turning point: ou se consolida como uma predadora ou será presa fácil na cadeia alimentar da área de educação.

No passado recente, a própria Yduqs teria sondado Diniz em torno da eventual aquisição da empresa. O avanço sobre a operação da Laureate no Brasil é um movimento bastante arrojado dadas as atuais circunstâncias do setor. A pandemia derrubou os resultados dos grandes grupos da área de educação. A Cogna fechou o segundo trimestre com uma queda de 80% de seu Ebitda no comparativo com o mesmo período em 2019. A Yduqs carrega um recuo de 12% no primeiro trimestre. Outro dado preocupante é a disparada da inadimplência: em um ano, o índice de alunos matriculados com mensalidades atrasadas subiu de 15% para 26%.

#Laureate #Ser Educacional

Uniasselvi na mira

25/10/2019
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A Ser Educacional, de Janguiê Diniz, que cravar uma aquisição antes do ano letivo terminar. Após perder a disputa pelo Ibmec para a Yduqs, volta suas baterias na direção da Uniasselvi, controlada por Carlyle e Vinci Partners.

#Ibmec #Ser Educacional #Uniasselvi

Banco escolar

23/09/2019
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O norte-americano Apollo Management está em negociações para a compra de uma participação na Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz. Tomando-se como base a cotação em mercado, a empresa está avaliada em quase R$ 3 bilhões.

#Apollo Management #Ser Educacional

Nota baixa

26/12/2017
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Após frustradas tratativas com Laureate e Ser Educacional, Carlyle e Vinci teriam oferecido a Uniasselvi à Anima Educação. Consultada, a Anima diz “não confirmar a informação”. Carlyle e Advent não quiseram comentar.

#Ser Educacional #Uniasselvi

O eclipse do Fies

10/07/2017
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Segundo o RR apurou, a Ser Educacional trabalha com a estimativa de que em até quatro anos o Fies responderá por menos de 15% dos seus matriculados. Há cerca de dois anos, esse índice chegou a ser de mais de 40%.

#Fies #Ser Educacional

Ser Educacional abre o cofre

1/06/2017
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O empresário Janguiê Diniz, da Ser Educacional, aguarda o desfecho dos megabusiness do setor para definir como poderá embarcar nesse trem. Enquanto isso não ocorre, vai investir cerca de R$ 7 bilhões para a abertura de 60 Centros de Aprendizagem voltados ao ensino a distância. A expansão só aumentará o cacife do grupo quando a locomotiva do M&A passar a sua frente.

#Ser Educacional

Ser Educacional aplica as lições que recebeu na Estácio

6/02/2017
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Por mais dolorosa que tenha sido a lição, a derrota na disputa pela Estácio serviu como um pós-doutorado para Janguiê Diniz, dono da Ser Educacional. O novo plano de investimentos do grupo pernambucano, que está recebendo os últimos retoques, prevê a abertura de 18 unidades de ensino nas regiões Norte e Nordeste até 2018, além de outras 27 nos dois anos seguintes. Procurada, a empresa confirmou a meta de inaugurar 45 universidades até 2020. Informou ainda que nove delas já estão autorizadas pelo Ministério da Educação.

Trata-se do mais agressivo projeto de expansão nos quase 24 anos da Ser Educacional. Caso o número previsto seja atingido, significa dizer que ao longo dos próximos quatro anos o grupo vai duplicar de tamanho – hoje são exatamente 45 universidades. E onde, afinal, a citada Estácio entra nesta história? Janguiê Diniz só pensa em voltar à mesa da consolidação do setor de educação, mas está convicto de que, antes, precisa ganhar musculatura para as quedas de braço que tais negociações exigem.

A prioridade neste momento é crescer pelo greenfield e reforçar a posição da Ser Educacional no Norte e Nordeste. Trata-se do caminho natural e mais seguro para aumentar a escala da companhia. Janguiê Diniz conhece cada canto de sala de aula nas duas regiões, que concentram aproximadamente 85% dos 130 mil alunos da Ser Educacional. Some-se a isso a necessidade da empresa defender seu território no momento em que grandes grupos do Sudeste ensaiam investimentos no Norte e Nordeste, casos da Ânima Educação e da própria Kroton, que, aliás, venceu o duelo pela Estácio e agora corre o risco de perder o negócio por decisão do Cade.

A Ser Educacional é uma das emergentes da área de ensino. Fatura cerca de R$ 1,2 bilhão e tem crescido, em média, 20% ao ano desde 2012. Um indicador reflete o bom desempenho da empresa: sua margem Ebitda, na casa dos 24%, é hoje bem superior à da própria Estácio, que patina em torno dos 15% desde o ano passado. Mas ainda está longe das espécies mais parrudas do setor, como a própria Kroton, que trabalha com margens próximas de 50%.

#Estácio #Kroton #Ministério da Educação #Ser Educacional

Segunda época

21/11/2016
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Após a frustrada tentativa de fusão com a Estácio, a Ser Educacional caminha em nova direção: o Grupo Objetivo, de João Carlos Di Gênio.

#Estácio #Grupo Objetivo #Ser Educacional

DeVry carrega uma bolsa de estudos de R$ 2 bi no Brasil

22/08/2016
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 A norte-americana DeVry está empenhando mundos e fundos para se firmar como uma das grandes consolidadoras do setor de educação no Brasil. O grupo, que já investiu aproximadamente R$ 1 bilhão no país, pretende desembolsar o dobro em novas aquisições. Após comprar o Ibmec, um peixe graúdo que custou R$ 700 milhões, os norte-americanos avançam sobre redes com forte atuação regional. Segundo o RR apurou, a DeVry teria aberto conversações com a Tuiuti, uma das principais universidades privadas do Paraná. Com 14 mil estudantes e quatro campi em Curitiba, a empresa é controlada pela Set Educacional. Outro alvo dos norte-americanos é a Universidade Tiradentes, maior faculdade particular do Sergipe. A DeVry monitora a companhia nordestina há mais de um ano. Seu acionista fundador e reitor, Joubert Uchoa de Mendonca, 79 anos, tem enfrentado problemas de saúde – em setembro de 2015, precisou se submeter a uma cirurgia para a colocação de pontes de safena. A Tiradentes tem quatro faculdades em Sergipe, além de uma operação importante no segmento de ensino a distância, somando mais de 20 mil alunos. Consultadas, a DeVry e a Tuiuti negaram as tratativas.  Caso se concretize, a dupla aquisição da Tuiuti e da Tiradentes fará com que a DeVry Brasil atinja um novo patamar dentro do grupo. A operação brasileira chegará à marca de 150 mil estudantes, superando o próprio número de alunos da companhia nos Estados Unidos. Aliás, não é apenas no tamanho do negócio que os executivos da subsidiária gostariam de se descolar da matriz. O desejo de distanciamento se aplica, sobretudo, à imagem do grupo lá fora. Na América, a DeVry é alvo de diversos processos: a companhia é acusada de práticas comerciais irregulares, de subornar alunos em troca de boas avaliações dos seus cursos e de fraudar a legislação local para entidades sem fins lucrativos.

#DeVry #Ibmec #Ser Educacional #Tuiuti #Universidade Tiradentes

Acervo RR

Questão de honra

10/08/2016
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 A Ser Educacional vai brigar tanto no Cade quanto na Justiça para melar a fusão da Kroton com a Estácio . Quer retardar o processo e dificultar o plano de expansão da concorrente. Mas, de antemão, já perdeu.

#Educação #Estácio #Kroton #Ser Educacional

Questão de honra

10/08/2016
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 A Ser Educacional vai brigar tanto no Cade quanto na Justiça para melar a fusão da Kroton com a Estácio . Quer retardar o processo e dificultar o plano de expansão da concorrente. Mas, de antemão, já perdeu.

#Educação #Estácio #Kroton #Ser Educacional

Chaim Zaher promete pegar a Kroton na próxima curva

15/07/2016
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 Chaim Zaher não vai deixar barato para a Kroton a perda da Estácio. O empresário abriu os seus planos em conversa com o RR e, já na partida, deixou claro que a nova dona da universidade carioca deverá ganhar um concorrente de peso. “Não vou me aposentar. Estou pronto para a luta”, dispara. Chaim pretende juntar em uma mesma sala de aula a Unip, de João Carlos Di Genio; a Anima, liderada por Daniel Faccini Castanho; a Uniasselvi, dos fundos Carlyle e Vinci Partners; e a Ser Educacional, de Janguiê Diniz. Sua entrada no time se dará por intermédio de um fundo de investimentos em educação que ele pretende montar. Da salada sairia um grupo com 9% de mercado no ensino superior – maior do que a Estácio antes da fusão. Como um bom libanês, ex-mascate, Chaim é cauteloso nas assertivas até para não atiçar a gula dos concorrentes. “Temos um bom relacionamento com esses grupos e sabemos que a Kroton precisará de um tempo até conseguir aprovar a fusão no Cade e deglutir de vez a Estácio”, avalia o empresário de olho no gap de tempo que lhe é favorável. “Conversei com eles para comprarmos juntos a Está- cio. Não deu, mas estamos negociando intensamente sobre o que fazer”. Segundo Chaim, o que os une é um “atestado de sobrevivência”. Vai ser cada vez mais difícil concorrer com esse polvo gigante chamado Kroton-Estácio.  Ele aposta todas as suas fichas que o Cade vai aprovar a fusão da Kroton com a Estácio, estabelecendo apenas pequenas restrições. A gigante terá 23,5% de market share por número de matrículas, o que é relevante para um setor em que o segundo colocado soma 6,6%. A avaliação do empresário não esconde o sorriso no canto da boca. Afinal, se o Cade aprovar essa fusão, o caminho estará livre para que outro grupo semelhante seja formado. Com uma grande diferença. EnquanChaim Zaher promete pegar a Kroton na próxima curva to a Kroton segue uma estratégia de expansão com base em um modelo supermercadista, amontoando grupos em uma prateleira, Chaim pretende formar uma corporation controlada por lideranças do setor, com um projeto educacional de longo prazo  Apesar do indisfarçável abatimento, após 30 dias de batalha inclemente contra uma miríade de investidores de mercado instalados nos dois lados, tanto da Estácio quanto da Kroton, Chaim se diz fortalecido por aprender a lição. “Essa cara de cansado não dura dois dias”, diz. Ele descarta ser minoritário de fundos de private equity. “A lógica e o tempo de maturação dos projetos para eles são diferentes dos que são equacionados pelos empresários educadores.” E argumenta: “Comecei a montar um plano de crescimento para a Estácio, que levou dois anos, mas nunca consegui dar ideias e sugestões como educador para a companhia porque os gestores não deixavam”.  Chaim afirma que, quando vendeu a UniSEB para a Estácio, prometeram a ele a presidência do conselho, o que nunca foi cumprido. Para evitar uma guerra de foice, resolveu compor com Eduardo Alcalay, então chairman, para juntos formarem uma chapa única para o conselho da Estácio, em abril deste ano. “Meu objetivo era compor um conselho mais próximo de mim e fazer em seguida uma Oferta Pública de Ações”. No meio do caminho, surgiu a oferta hostil da Kroton, que derrubou tudo. Diante da falta de apoio dos fundos e da desistência da tropa de choque, formada por Ser Educacional, Uniasselvi e Anima, Chaim jogou a toalha. O esforço não foi em vão. Ele deverá sair da Está- cio com quase R$ 1 bilhão no bolso e uma disposição redobrada de formar um novo grande grupo educacional que, pelo menos, dê um freio nas pretensões monopolistas da Kroton. “Respeito o Rodrigo Galindo (presidente da Kroton), mas seremos adversários”, assegura.

#Anima Educação #Carlyle #Estácio #Ser Educacional #Uniasselvi #Unip #UniSEB #Vinci Partners

Anima perde o rumo da Estácio

10/06/2016
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 Se arrependimento matasse, os controladores da Anima Educação já estariam debaixo de sete palmos. A companhia detinha uma proposta pronta e acabada de fusão com a Estácio que deveria ter sido apresentada no fim de maio, antes do anúncio feito pela Kroton, no dia 2 deste mês. A proposta é muito semelhante à que foi feita pela Ser Educacional, de troca de ações mais o pagamento de um prêmio aos acionistas da Estácio. Agora, Inês é morta. A Ser Educacional, que tem receita na faixa de R$ 1 bilhão, próxima à da Anima, foi mais rápida no gatilho e restringiu o espaço para uma oferta semelhante.  A indecisão da Anima de tomar a iniciativa de procurar a Estácio deixou um rastro de mágoas e ressentimentos entre os principais sócios da companhia. De um lado, a Península Investimentos, de Abilio Diniz, dona de 8% do capital. Do outro, o empresário Daniel Faccini Castanho, maior acionista individual da Anima. A turma de Diniz credita a Castanho a indecisão de envio da proposta de fusão. Ficou sentado em cima da ideia observando o ambiente enquanto a Kroton e a Ser resolveram agir. Procurada pelo RR, a Anima Educação não comentou o assunto.

#Anima Educação #Educação #Estácio #Kroton #Ser Educacional

Kroton faz pré-matrícula no controle da Ser Educacional

26/01/2016
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 Este tem tudo para ser o último ano letivo em que a Kroton e a Ser Educacional começam as aulas em salas separadas. Segundo o RR apurou, as duas empresas estão em conversações bem avançadas para uma associação. Uma vez confirmada, esta será a maior operação de M&A protagonizada pela Kroton desde a fusão com a Anhanguera, em abril de 2013, que resultou no maior grupo privado de ensino do país. As negociações com a Ser poderão dar origem a um conglomerado com faturamento acima de R$ 6 bilhões e mais de 150 unidades de educação presencial em todo o país. Procurada, a Ser Educacional disse “não confirmar” a operação. A Kroton, por sua vez, não quis se pronunciar.  De acordo com uma fonte familiarizada com as negociações, o empresário cearense Janguiê Diniz, fundador e maior acionista da Ser, deverá herdar uma participação minoritária na Kroton, não superior a 2% – ressalte-se que a empresa tem o controle pulverizado, e nenhum sócio possui mais de 5,5% do capital. Na ponta do lápis, será claramente uma aquisição em pele de fusão, dadas as diferenças de tamanho de parte a parte. A Kroton fatura mais de R$ 5 bilhões por ano, soma 350 mil alunos e vale em bolsa cerca de R$ 13 bilhões; já a Ser tem receita de R$ 1 bilhão, aproximadamente 150 mil estudantes matriculados e valor de mercado da ordem de R$ 900 milhões.  As negociações entre a Kroton e a Ser se dão em um momento extremamente duro para o setor. A retração da economia e a estiagem no financiamento estudantil têm formado uma combinação cáustica para os grupos privados da área de educação. De acordo com informações filtradas junto à própria Kroton, a empresa trabalha com a expectativa de queda de até 10% no número de novas matrículas em 2016, comparando igual número de escolas. No caso da Ser, a situação é mais preocupante. O corte de quase 80% no volume de repasses do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) fragilizou consideravelmente a empresa, tornando-se, inclusive, um fator decisivo para jogá-la no colo da Kroton. Mais de 40% das matrículas do grupo cearense estão vinculados ao Fies, uma vez que a maior parte de suas universidades se concentra nas regiões Norte e Nordeste.

#Anhanguera #Educação #Kroton #Ser Educacional

O Carlyle avançou algumas casas nas negociações

8/04/2015
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 O Carlyle avançou algumas casas nas negociações para a compra da Uniasselvirede de ensino que a Kroton está passando a  frente para atender a  determinação do Cade. Outros quatro candidatos disputam esta corrida, entre os quais a Ser Educacional.

#Carlyle #Educação #Kroton #Ser Educacional

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