Tag: Ministério da Ciência e Tecnologia

Destaque

Governo estuda PPP para a produção de chips no Brasil

18/04/2024
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Antes tarde do que nunca, o governo embala uma iniciativa capaz de reduzir o enorme gap tecnológico do Brasil e permitir um avanço em uma área absolutamente estratégica. A ideia que começa a ganhar corpo no Ministério da Ciência e Tecnologia é a montagem de uma PPP para viabilizar a reabertura da estatal Ceitec e a produção de chips no país, hoje praticamente residual. A parceria com um investidor privado desponta como uma das soluções para dar à empresa tudo o que ela não tem: recursos financeiros, capital humano e tecnologia.

O orçamento da Ciência e Tecnologia para a Ceitec são migalhas jogadas aos pombos: o valor previsto para este ano é de aproximadamente R$ 100 milhões. Outro desafio é repor a brutal perda de cérebros sofrida durante o governo Bolsonaro, que paralisou as atividades da Ceitec e chegou a iniciar seu processo de liquidação. A empresa perdeu mais de 90% dos seus engenheiros e projetistas, cerca de 100 profissionais de notória qualificação. Para completar, a fábrica precisa ser “resetada”. Paralisada há mais de dois anos e meio, a unidade tem um alto grau de obsolescência.

Mesmo porque a Ceitec nunca chegou perto de produzir semicondutores com elevado nível de sofisticação. Sua atuação ficou restrita à fabricação de chips para passaporte e um dispositivo para rastreamento de gado. Estudos feitos pelo grupo interministerial criado pelo governo Lula no ano passado recomendam a fabricação de chips de 350 a 180 nanômetros, de tecnologia mais avançada e maior valor de mercado.

A estatal foi concebida originalmente para produzir semicondutores de 600 a 350 nanômetros. A tecnologia de 600 nanômetros, por exemplo, atingiu seu auge nos já distantes anos 90.

Nomes de potenciais parceiros espocam aqui e ali nas conversas travadas dentro do Ministério da Ciência e Tecnologia. É o caso da Huawei. O grupo chinês, não é de hoje, tem buscado uma aproximação com o governo para desenvolver projetos conjuntos na área digital. No ano passado, o próprio presidente Lula visitou o centro de inovação da companhia em Xangai.

Entre outras iniciativas, a empresa já mantém um programa para a criação de salas 100% tecnológicas na rede pública de escolas da Bahia. A Huawei teria motivações de ordem geoeconômica para se aliar ao governo brasileiro na fabricação de chips. Os chineses têm feito seguidos investimentos no setor. Nesta semana, anunciaram a construção de uma fábrica de semicondutores em Shangai, orçada em US$ 1,7 bilhões.

Faz parte do esforço da Huawei para reduzir a dependência de terceiros, sobretudo após as sanções impostas pelos Estados Unidos, restringindo o fornecimento dos chips à empresa. Outro nome citado na equipe da ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, é o da norte-americana Nvidia, uma gigante do setor. A empresa responde por mais de 80% do mercado global de chips para processamento de dados.

Assim como a Huawei, também tem feito aproximações sucessivas com o Brasil, por meio de parcerias com instituições públicas. Um supercomputador da Nvidia, batizado de Santos Dumont, atende ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Nesta semana, em meio a sua participação no Web Summit Rio 2024, a companhia sinalizou o interesse de instalar um data center para universidades e centros de pesquisa do país.

Em entrevista à edição de ontem do Valor Econômico, por sinal, o diretor executivo de vendas corporativas da empresa Nvidia na América Latina, Marcio Aguiar, disse que o “Brasil precisa aproveitar melhor a demanda por Inteligência Artificial”. Talvez a Nvidia tenha como ajudar.

Não seria de todo despropositada a transferência da Ceitec e do projeto de produção de chips para as Forças Armadas. Grandes potências caminham nessa direção, a começar pelos Estados Unidos. A fabricação de semicondutores é hoje uma das maiores rubricas entre os investimentos militares norte-americanos.

Em novembro de 2023, o Exército dos Estados firmou um acordo com a Intel para o desenvolvimento de chips para a área de Defesa. No mês passado, o governo Biden liberou US$ 20 bilhões em empréstimos e subsídios para a empresa aumentar a produção de semicondutores. No Brasil, ressalte-se, há uma PEC em tramitação no Congresso que propõe a destinação de uma parcela do PIB, que começaria em 1,2% e iria até 2%, para as Forças Armadas. Parte desses recursos adicionais poderiam ser destinados a projetos estratégicos de tecnologia, como a produção de chips.

O Brasil tem um notório déficit nessa área. As importações respondem por aproximadamente 90% da demanda interna por semicondutores, a um custo anual da ordem de US$ 11 bilhões. O país tem 11 empresas na cadeia de produção de chips. Porém, todas atuam apenas no backend, a etapa final da produção. É praticamente um trabalho manual, de montagem dos dispositivos. Tecnologia que é bom, quase zero.

#Ministério da Ciência e Tecnologia #PPP #Web Summit Rio

Política

Ministério da Ciência e Tecnologia provoca cabo de guerra na base aliada

8/04/2024
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PT e PC do B estão travando uma queda de braço pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Os petistas trabalham pela nomeação do atual presidente da Finep e ex-deputado federal, Celso Pansera, que comandou a Pasta no breve segundo mandato de Dilma Rousseff. O PC do B, no entanto, quer fazer valer o “mando de campo”. O partido tem cobrado do ministro da Articulação Política, Alexandre Padilha, a garantia de que o Ministério seguirá na sua cota. Filiada ao PC do B, a atual ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, deverá deixar o cargo para disputar as eleições à Prefeitura de Olinda (PE).

#Ministério da Ciência e Tecnologia

Governo

Onde está o dinheiro para o Brasil retomar a produção de chips?

23/01/2024
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A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, já conversou com Fernando Haddad, buscou informações junto a assessores de Simone Tebet, consultou o titular da Casa Civil, Rui Costa, mas até agora nada: ninguém sabe de onde sairão os recursos para a retomada das operações da Ceitec. Por ora, só está garantida a liberação de aproximadamente R$ 110 milhões do orçamento da própria Pasta, cifra considerada insuficiente para a adaptação da fábrica do Rio Grande do Sul e o reinício da produção de chips. Estima-se que sejam necessários, pelo menos, R$ 300 milhões. E isso considerando-se a produção de semicondutores de tecnologia simples. Em meio à andança intragovernamental de Luciana Santos em busca de recursos, uma das hipóteses discutidas é um financiamento da Finep.

#Ceitec #Fernando Haddad #Finep #Ministério da Ciência e Tecnologia #Simone Tebet

Governo

Um velho novo nome para o Ministério da Ciência e Tecnologia

21/12/2023
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O nome do ex-ministro Sergio Rezende circula no Palácio do Planalto como um forte cotado para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia no ano que vem. Ou melhor: reassumir. Rezende ocupou o cargo de 2005 a 2011, durante o governo Lula. No ano passado, por indicação direta do então presidente da República eleito, o ex-ministro coordenou o grupo técnico de transição na área de ciência e tecnologia. Na ocasião, resumiu o minucioso relatório entregue ao futuro governo em uma frase, proferida durante entrevista coletiva: “A ciência no Brasil está no fundo do poço”. Em tempo: a atual ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, deve deixar o cargo no ano que vem para disputar a eleição à Prefeitura de Olinda (PE).

#Ministério da Ciência e Tecnologia #Sergio Rezende

Governo

Ciência e Tecnologia impõe nova regra para repasse de recursos do FNDCT

29/09/2023
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A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, pretende mudar os critérios para o financiamento a projetos de pesquisa e desenvolvimento. As contratações passarão a ser feitas por meio de edital e não por encomenda, modelo que vem desde o governo Bolsonaro. Ou seja: os interessados terão de inscrever seus projetos e passar por um processo de concorrência.

No formato atual, a encomenda funciona como uma espécie de contratação direta. Na prática, é uma forma de acelerar o crédito à pesquisa. Mas trata-se de um procedimento que também abre brecha para escolhas feitas, eventualmente, com base em motivações insondáveis. O que está em jogo é uma grana cobiçada pr pesquisadores, cientistas e mesmo empresas: R$ 4 bilhões que serão liberados a partir de outubro, como crédito suplementar para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

#FNDCT #Luciana Santos #Ministério da Ciência e Tecnologia

Governo

Uma sucessão cheia de delicadezas na Ciência e Tecnologia

31/07/2023
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Dentro do Ministério da Ciência e Tecnologia é grande a concorrência para assumir o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Segundo o RR apurou, mais de dez candidatos já se habilitaram para o processo seletivo – uma Comissão de Busca terá a missão de encaminhar uma lista tríplice para a ministra Luciana Santos. A disputa reflete a importância do cargo dentro da estrutura do Ministério: o novo diretor terá um papel de destaque nos preparativos para a COP 30, que será realizada em Belém, em 2025. 

Em tempo: dentro da Pasta, há um cuidado especial em relação à sucessão no Inpa. A atual diretoria do Instituto, a bióloga Antonia Ramos Pereira, foi indicada em 2018, ainda no governo Temer, pelo então ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, sem ter passado pelo processo de seleção interna. Não obstante ser reconhecida no meio por sua sólida trajetória acadêmica, sua indicação, à época, causou certa celeuma na comunidade científica. Antonia permaneceu no posto durante todo a gestão de Jair Bolsonaro.

#Inpa #Ministério da Ciência e Tecnologia

Governo

O fim de uma longa espera na Ciência e Tecnologia

4/07/2023
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A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, bateu o martelo: o engenheiro Marcio Albuquerque será efetivado no cargo de diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), vinculado à Pasta. Formalmente o cargo está vago desde dezembro de 2021, com a morte do cientista Ronald Schellard. Durante todo o ano de 2022, o governo Bolsonaro largou o CBPF de lado – como de resto, a ciência como um todo – e nem se preocupou em escolher um substituto. O mais curioso, no entanto, é que em seus seis primeiros meses a gestão Lula não fez diferente. Com isso, Albuquerque permaneceu à frente do CBPF de forma “interina” por um ano e meio. A demora do atual governo em definir o comando do Centro causou desconforto entre a comunidade científica. Em maio, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência divulgou um manifesto com críticas ao Ministério da Ciência e Tecnologia. 

#Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas #Luciana Santos #Marcio Albuquerque #Ministério da Ciência e Tecnologia

Política

Uma gambiarra trabalhista na ciência e tecnologia

24/03/2023
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Enquanto não consegue conter o êxodo de cérebros, o governo estuda uma medida para aproveitar o conhecimento de cientistas e pesquisadores brasileiros que hoje moram no exterior. A ideia é que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, passe a contratar essa mão de obra qualificadíssima de forma temporária, e não obrigatoriamente por concurso. Esses profissionais seriam alocados entre as 28 unidades de pesquisa, institutos e autarquias vinculados à Pasta, entre as quais o CNPq, o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais e a Comissão Nacional de Energia Nuclear.  

#Comissão Nacional de Energia Nuclear #Ministério da Ciência e Tecnologia

Educação

Um novo alento para a ciência e tecnologia

13/03/2023
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Após o reajuste nas bolsas do CNPQ e do Capes, o governo estuda uma correção nos valores pagos a técnicos, graduados, mestres e doutores que integram o Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI). Hoje, o desembolso total é de aproximadamente R$ 100 milhões por ano. Durante o governo Bolsonaro, os benefícios do PCI não tiveram qualquer reajuste – o valor médio está na casa dos R$ 5 mil. O congelamento do programa é apontado como um dos fatores decisivos para o êxodo de cientistas e pesquisadores.  

Não por acaso, há uma pressão dos dirigentes dos institutos vinculados ao Ministério pelo reajuste. Que o diga Ricardo Galvão, ex-presidente do Inpe e atualmente à frente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, subordinado à Pasta. Segundo o RR apurou, o aumento do PCI foi tema central de uma reunião entre Galvão e diretores dos Institutos ligados ao MCTI realizada no Rio de Janeiro, há cerca de duas semanas. O Conselho é o órgão responsável pela gestão do Programa de Capacitação Institucional. 

#Capes #CNPq #Ministério da Ciência e Tecnologia

Política

O lento reencontro entre o Brasil e a ciência

6/03/2023
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A gradativa recomposição do orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia já começa a surtir efeito. Nos dois primeiros do ano, houve um aumento de 30% nos pedidos de bolsa para pesquisas científicas em comparação com igual período em 2022. Um exemplo: o número de projetos para estudos na Antártida já supera em três vezes o limite de vagas para pesquisadores na Estação Comandante Ferraz, a base brasileira na região. No início do ano, o presidente Lula anunciou uma correção de 40% nos valores das bolsas para mestrado e doutorado da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), de onde sai boa parte das verbas para os estudos científicos. A meta do Ministério da Ciência e Tecnologia é conceder 54 mil bolsas para mestrado neste ano, seis mil a mais do que em 2022.

#CNPq #Ministério da Ciência e Tecnologia

Política

A volta dos que não foram no Ministério da Ciência e Tecnologia

17/01/2023
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anulou a Portaria nº 57, de 1º de janeiro, que decretou uma leva de exoneração de diretores de institutos e autarquias vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Com isso, todos os 27 nomes afastados voltaram aos cargos anteriores. Um dos primeiros atos assinados pelo presidente Lula, a Portaria causou forte reação dentro da Pasta. Parcela expressiva dos diretores foram eleitos, cumprem mandato e não poderiam ser exonerados. A insatisfação interna foi ainda maior pelo constrangimento a que os servidores foram submetidos: a maior parte deles soube do afastamento na manhã do dia 2 de janeiro, durante a própria cerimônia de posse da ministra Luciana Santos, conforme o RR informou.

#Casa Civil #Ministério da Ciência e Tecnologia #Rui Costa

Política

Há vagas de sobra na Pasta da Ciência e Tecnologia

5/01/2023
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O quebra-cabeças do Ministério da Ciência e Tecnologia ainda está longe de ser concluído. A ministra Luciana Santos tem encontrado dificuldades para preencher as cadeiras da própria Pasta e de entidades vinculados a sua estrutura. Há mais de 30 cargos de confiança ainda vagos, notadamente nas 16 unidades de pesquisa do Ministério, entre os quais o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Em tempo: a posse de Luciana Santos, na última segunda-feira, foi marcada por um forte clima de constrangimento. Dirigentes de 11 institutos e unidades de pesquisa ligados à Pasta souberam praticamente durante a cerimônia que estavam demitidos. Ou seja: participaram do evento já desinvestidos dos respectivos cargos. Suas exonerações haviam sido publicadas no Diário Oficial da União do mesmo dia, em meio a 1.204 nomes afastados de cargos DAS 5 e DAS 6 na administração federal.

#Inpa #INPE #Ministério da Ciência e Tecnologia

Política

Observatório Nacional enxerga alguma verba do outro lado do telescópio

22/12/2022
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O Observatório Nacional (ON), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, deverá receber um financiamento de R$ 16 milhões da Finep. A diretoria do ON negocia também uma repasse de R$ 4 milhões do Serviço Geológico Brasileiro. É a tour de force da instituição para viabilizar a compra de novos sismógrafos marítimos. Atualmente, o Observatório conta com 97 estações de medicação, boa parte, no entanto, antiga em com sérias dificuldades de manutenção devido aos tremores orçamentários. 

#Ministério da Ciência e Tecnologia #Observatório Nacional

No mundo da lua

19/09/2022
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O astronauta Marcos Pontes jogou a toalha. Com reduzidas chances na corrida pelo Senado, trabalha para voltar ao Ministério da Ciência e Tecnologia em caso de reeleição de Jair Bolsonaro.

#Jair Bolsonaro #Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia

Em busca de funding

5/05/2022
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O Ministério da Ciência e Tecnologia vai lançar ainda neste mês um projeto chamado “Torre da Ciência” com o objetivo de buscar parcerias com investidores privados. Segundo o RR apurou, o ministro Paulo Alvim teve uma reunião na última segunda-feira com dirigentes dos institutos vinculados à Pasta para discutir a iniciativa. A ideia sobre a mesa é a formação de uma espécie de PPP específica para cada projeto.

#Ministério da Ciência e Tecnologia #Paulo Alvim #PPP

Queimada à vista no INPE

21/03/2022
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Nos gabinetes do Ministério da Ciência e Tecnologia, corre a informação de que o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Clezio de Nardin, está por um fio. Jair Bolsonaro teria se irritado com o recente relatório do INPE apontando que o desmatamento na Amazônia é o maior em seis anos. A informação só teria chegado ao Palácio do Planalto após se tornar pública. Some-se a isso a insatisfação do próprio ministro Marcos Pontes. Há cerca de um mês, Pontes aplicou um puxão de orelha publicamente em Nardin, ao dizer que o Instituto “deu uma moscada” ao não renovar o acordo com o Banco Mundial para o monitoramento das queimadas no Cerrado. Consultado sobre a possível mudança no INPE, o Ministério nem confirmou, nem negou. Limitou-se a dizer que ” não tem informações sobre o assunto.”

#INPE #Jair Bolsonaro #Ministério da Ciência e Tecnologia

Quem vai pagar a conta?

16/03/2022
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Não há no Orçamento federal qualquer dotação para o pagamento da contribuição anual de US$ 10 milhões ao Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), ao qual o Brasil acaba de se filiar. Nas contas do Ministério da Ciência e Tecnologia, o dinheiro virá de parcerias privadas. Só não se sabe ainda com quem. Mau presságio, até porque o governo Bolsonaro praticamente institucionalizou o calote em órgãos multilaterais.

#CERN #Ministério da Ciência e Tecnologia

Passos de tartaruga

29/12/2021
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A costumeira morosidade do ministro Marcos Pontes em preencher cargos vagos na estrutura da sua Pasta atinge agora o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. O Ministério da Ciência e Tecnologia ainda não acionou o comitê de busca para definir o novo chefe da entidade. Tampouco definiu se o diretor substituto, Marcio Albuquerque, será efetivado no cargo.

#Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia

A via crucis da ciência

17/12/2021
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Entre a tecnocracia do Ministério da Ciência e Tecnologia e a comunidade científica, há uma apreensão em relação ao Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, vinculado à Pasta. O renomado cientista Ronald Cintra Shellard teve de se afastar da direção da entidade por questões de saúde. Shellard é incansável na busca de recursos e na execução dos projetos do Centro. Se o ministro Marcos Pontes não enxugou ainda mais o já esquálido orçamento do órgão, muito se deve à presença do cientista na linha de frente.

#Ministério da Ciência e Tecnologia #Ronald Cintra Shellard

Um Ministério em marcha lenta

6/12/2021
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O ministro Marcos Pontes parece andar no mundo da lua. Nas próximas duas semanas, dois importantes cargos da estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia ficarão vagos, com o fim dos mandatos de Sergio Lucena e de Cecília Leite, que comandam, respectivamente, o Instituto Mata Atlântica e do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Até agora, no entanto, a Pasta não formou o comitê interno que costuma se reunir previamente para escolher os substitutos.

#Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia

O marketplace da Ciência e Tecnologia

7/10/2021
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O Ministério da Ciência e Tecnologia vai lançar o programa “Investe MCTI”. Todos os institutos e autarquias vinculadas à Pasta vão expor no site do próprio Ministério seus projetos, com especificações técnicas, custo e modelos para possíveis parcerias. Em outras palavras, será uma vitrine onde o Ministério vai expor seus “produtos” em busca de investidores.

#Ministério da Ciência e Tecnologia

Os enigmas da Ciência e Tecnologia

1/10/2021
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O Ministério da Ciência e Tecnologia, ao que parece, decidiu fazer mistério com os nomes de postulantes a cargos na Pasta. Em seu site, publicou apenas as iniciais dos três candidatos ao posto de diretor do Observatório Nacional. O mesmo procedimento foi adotado em relação ao processo sucessório no Museu de Astronomia e Ciências Afins: divulgou apenas o monograma dos três postulantes ao cargo. Não era a praxe no Ministério. Consultada, a Pasta não se manifestou.

#Ministério da Ciência e Tecnologia

Cadeira elétrica

18/08/2021
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Troca-troca no Ministério da Ciência e Tecnologia: Paulo Dourado está deixando a subsecretaria de Unidades Vinculadas. Em seu lugar, assume Sergio Almeida. Será o terceiro titular do cargo em menos de três anos de governo. Não admira: a subsecretaria é responsável pela interlocução entre o ministro Marco Pontes e os institutos vinculados à Pasta, relação esta cada vez mais tensa devido à falta de verbas. Consultado, o Ministério não se pronunciou.

#Ministério da Ciência e Tecnologia

Um ministro no mundo da lua

5/08/2021
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Os ministros Marcos Pontes e Paulo Guedes foram autores de uma lambança com a testagem do Covid. A ideia compartilhada entre ambos era ampliar de forma expressiva o número de testes. Foi motivo de reunião, incluindo 14 cientistas, em meados do ano passado – evento similar foi realizado há dois meses, mais uma vez com efeito nulo. O assunto, depois de combinado, ficou na dependência dos recursos orçamentários. Merreca, coisa inferior a uma centena de milhões de reais. Como se sabe, o Ministério da Ciência e Tecnologia é o primo pobre entre as Pastas do governo. Sobrou, então, para o Ministério da Economia. Só que no meio de caminho, as verbas previstas foram parar em lugar algum ou nenhum. O dinheiro não saiu nem das despesas discricionárias do orçamento nem da brecha aberta pelo estado de calamidade. Com o avanço da variante delta no país, os testes ganharam ainda mais importância. Ainda assim, a testagem em massa, que chegou a ser anunciada pelo ministro Marcelo Queiroga, não saiu do papel. Moral da história: uns caraminguás a mais e astronautas de menos, e poderia ter morrido menos gente. Um ministro no mundo da lua

Por falar em Marcos Pontes: de acordo com uma fonte da própria Pasta da Ciência e Tecnologia, desde o início do ano o ministro vinha sendo alertado por sua equipe dos riscos de interrupção dos sistemas do CNPq. Segundo o RR apurou, a atualização tecnológica da plataforma deveria ter sido concluída no ano passado, mas atrasou por falta de verbas. Apesar dos avisos, o dinheiro não saiu. Não deu outra: o resultado foi o apagão digital do CNPq, que, entre outras consequências, deixou a comunidade científica sem acesso à base de dados do currículo Lattes por mais de uma semana. Marcos Pontes tem sido seguidamente cobrado por dirigentes dos institutos e unidades de pesquisa vinculados à Pasta por conta da escassez orçamentária que atinge todos esses órgãos. O astronauta costuma reagir às reivindicações com evasivas e soluções de “outro mundo”. Um exemplo: segundo a mesma fonte, em recente reunião, Pontes teria dedicado boa parte do tempo explicando como as diversas áreas do Ministério deveriam preencher propostas de parceria com investidores privados, “sem excessos ou termos científicos”. O caso virou motivo de chacota nos corredores do Ministério.

#Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia #Paulo Guedes

A ideia é boa, mas onde está o dinheiro?

12/07/2021
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O Ministério da Ciência e Tecnologia tem feito estudos para a criação do Instituto Federal de Oceanografia. Segundo o RR apurou, o projeto será apresentado internamente ainda neste mês. Há muito que a comunidade científica clama por um órgão voltado à pesquisa sobre os recursos marinhos – algo natural tratando-se de um país com 7,4 mil km de litoral. O problema é o de sempre: a própria equipe do ministro Marcos Pontes se pergunta de onde ele vai tirar dinheiro para o novo instituto. Neste ano, o orçamento da Pasta foi ceifado em 34% na comparação com 2020.

#Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia

Em busca da melhor rajada

21/06/2021
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O Ministério da Ciência e Tecnologia entrou na tour de force contra o fantasma do racionamento de energia. A Pasta vai realizar um estudo técnico em parte da costa brasileira, mais precisamente do Amapá ao Rio Grande do Norte, para identificar áreas propícias à instalação de parques eólicos. Os dados serão compartilhados com investidores privados do setor.

#Ministério da Ciência e Tecnologia

Vem aí a “PPP da Ciência e Tecnologia”

2/06/2021
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O governo pretende lançar uma espécie de “PPP da Ciência e Tecnologia”. Por PPP, entenda-se um plano de parcerias com investidores privados para financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento no país, que estão à míngua com os seguidos cortes no orçamento do setor. Segundo o RR apurou, o assunto foi discutido no último dia 24 de maio, em uma teleconferência entre a cúpula do Ministério da Ciência e Tecnologia e representantes dos Institutos vinculados à Pasta – a exemplo da Agência Espacial Brasileira (AEB), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), CNPq, entre outros. A ideia é buscar parceiros específicos para projetos desenvolvidos por cada um desses órgãos. Vale lembrar que o orçamento do Ministério para este ano teve um corte de 34% em relação ao de 2020, sendo que, do valor total de R$ 10,4 bilhões, somente R$ 2,8 bilhões estão disponíveis para investimentos em pesquisa.

O ministro Marcos Pontes deverá ter o suporte do BNDES no projeto. Aliás, é bom que tenha. A tecnoburocracia da Ciência e Tecnologia não é exatamente uma especialista em PPPs. A iniciativa, ressalte-se, não chega a ser uma jabuticaba. Países como Alemanha, Dinamarca, Holanda e Noruega têm tido a participação empresarial em fundos especiais para financiamento de pesquisas. No âmbito da OCDE, há parcerias com a iniciativa privada na área de inovação.

#Ministério da Ciência e Tecnologia

Vai ter mais

31/03/2021
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No que depender do presidente da Câmara, Arthur Lira, a reforma ministerial ainda não acabou. Um dos próximos alvos do Centrão seria o Ministério da Ciência e Tecnologia, nas mãos do opaco Marcos Pontes.

#Arthur Lira #Ministério da Ciência e Tecnologia

No mundo da lua

25/01/2021
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Uma agenda com o ministro Marcos Pontes está causando indignação dentro do Ministério da Ciência e Tecnologia. Pontes convocou dirigentes das unidades de pesquisa da Pasta para três dias de reuniões presenciais na primeira semana de fevereiro. A exemplo de seu chefe, o ministro deve achar que a Covid-19 é uma “gripezinha”. Dentro do Ministério, já há uma mobilização para que o encontro seja feito por videoconferência.

#Covid-19 #Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia

Caixinha de Natal

18/12/2020
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Boa parte dos 18 institutos vinculados ao Ministério da Ciência e Tecnologia vive um fim de ano incomum. Que Paulo Guedes não escute, mas todos estão com sobras orçamentárias, que serão prioritariamente usadas para a compra de equipamentos. Efeitos da pandemia e do home office, que reduziram, por exemplo, os custos de manutenção de instalações e os gastos com viagens de servidores.

#Ministério da Ciência e Tecnologia #Paulo Guedes

Uma bolsa só

11/11/2020
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O governo Bolsonaro retomou os estudos para a fusão do CNPq e da Capes em uma só fundação, projeto que chegou a ser cogitado na campanha eleitoral e depois foi para o fundo da gaveta. O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, é contra a proposta. E daí?

#CNPq #Ministério da Ciência e Tecnologia

No mundo da lua

4/11/2020
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Jair Bolsonaro tem dois nomes para o Ministério da Ciência e Tecnologia, ambos apresentados por Gilberto Kassab. Quando um presidente começa a colher essas indicações é porque o titular do cargo, no caso o astronauta Marcos Pontes, já foi para o espaço.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Ciência e Tecnologia

Ciência e Tecnologia no osso

22/10/2020
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A equipe econômica deverá podar um pouquinho mais do orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia para 2021 – até o momento, a redução em relação a este ano já está em 30%. Nesse caso, o novo corte segue o critério “ministro que chia menos perde mais”. Paulo Guedes tem Marcos Pontes, o titular da Ciência e Tecnologia, na conta dos que apanham calados.

#Ministério da Ciência e Tecnologia

República dos manifestos

29/09/2020
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A Semana de Ciência e Tecnologia, entre 17 e 23 de outubro, promete ser quente. Entidades do setor vão aproveitar a efeméride, promovida pelo próprio Ministério, para protestar contra o governo Bolsonaro e o apagão orçamentário para pesquisas e desenvolvimento no Brasil. Um dos pontos cardeais da manifestação serão os seguidos atrasos no pagamento de bolsas por parte do CNPq. O que já está ruim tem tudo para ficar pior: o orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia em 2021 (R$ 8 bilhões) será 31% inferior ao deste ano.

Em tempo: dentro do próprio Ministério, há um constrangimento com o script que está sendo montado para outubro. Além do ministro-astronauta Marcos Pontes, os diretores das 18 unidades de pesquisa da Pasta serão convocados a gravar depoimentos sobre  as “realizações” de suas respectivas áreas. Entre elas, figura o INPE, atacado e escorraçado pelos bolsonaristas devido aos dados sobre as queimadas na Amazônia.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Ciência e Tecnologia

Novo ministro pode comandar uma Educação dividida ao meio

8/07/2020
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O vácuo de comando no Ministério da Educação, associado aos péssimos resultados da gestão de Abraham Weintraub, tem suscitado discussões no governo sobre a cisão da Pasta. O epicentro da mudança seria a transferência da área de ensino superior para o Ministério da Ciência e Tecnologia. A ideia seria vista com bons olhos pelos quatro estrelas do Palácio do Planalto, que, desde o início do governo Bolsonaro, travam uma disputa tácita com os “olavistas” por espaço na Pasta da Educação.

Ressalte-se que o Ministério da Ciência e Tecnologia, comandado pelo tenente-coronel da Força Aérea Marcos Pontes, é um território de influência dos generais palacianos. O principal argumento técnico para a medida seria a implantação de uma política de ensino superior com maior ênfase na inovação, a partir do aproveitamento das sinergias com as 30 unidades de pesquisa e entidades vinculadas à Ciência e Tecnologia – entre as quais o CNPq e Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O fatiamento do Ministério da Educação, ressalte-se, chegou a ser cogitado pela equipe de transição do governo Bolsonaro logo após a eleição, em 2018.

Mas, a ideia acabou descartada, já à época muito por influência de Olavo de Carvalho e de seus pupilos no grupo de trabalho, a começar pelo próprio Abraham Weintraub. Entre educadores, o modelo tem defensores importantes, como o ex-ministro Cristovam Buarque. Essa estrutura permitiria ao Ministério da Educação se concentrar no ensino de base, inclusive com uma separação orçamentária que possibilitaria uma distinção dos recursos destinados à educação fundamental e ao ensino superior – hoje, por mais que existam rubricas próprias, há um crônico vai e vem de verbas entre as duas áreas para cobrir buracos. Os respectivos gastos são bem diferentes: em média, cada aluno nas universidades federais custa à União algo em torno de R$ 23 mil por ano; na educação básica, esse valor é de aproximadamente R$ 6 mil/ano.

O próximo titular do Ministério da Educação vai ter trabalho logo na partida. Além de todos os problemas, a gestão Weintraub deixou como herança cerca de três mil processos para serem despachados, a maioria questões essencialmente burocráticas, como o reconhecimento de cursos superiores e a validação de diplomas.

#Abraham Weintraub #Ministério da Ciência e Tecnologia #Ministério da Educação

“Reforma ministerial”

10/06/2020
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O Ministério da Ciência e Tecnologia vai passar por uma dança das cadeiras em áreas importantes. O mandato de Fernando Rizzo à frente do Instituto Nacional de Tecnologia não será renovado – segundo fonte da Pasta, ele próprio pediu para deixar o cargo. O ministro Marcos Pontes procura também um novo nome para comandar o Centro de Tecnologia Mineral, hoje dirigido por Fernando Lins. Seu mandato não pode ser renovado. No Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, Ronaldo Shellard deseja continuar, mas há outros três candidatos ao posto dentro do próprio Ministério. Em tese, são todas funções técnicas, historicamente preenchidas por funcionários de carreira da Pasta. Mas, com o Centrão ávido por cargos, nunca se sabe…

#Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia

Para que ciência?

9/06/2020
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O ano de 2020 nem chegou à metade e o 2021 da Ciência e Tecnologia já corre risco. O secretário-executivo do Ministério, Júlio Semeghini Neto, teria sinalizado a dirigentes de órgãos vinculados à Pasta a previsão de uma redução no Orçamento para o próximo ano da ordem de 20%. Procurada, a Pasta informou que “tem atuado junto ao Ministério da Economia e ao Congresso para maior disponibilização de recursos em seu orçamento.”

 

 

 

#Júlio Semeghini Neto #Ministério da Ciência e Tecnologia

Há mais do que um Cisco no olho do ministro Marcos Pontes

5/06/2020
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, terá de enfrentar as agruras de responder ao Tribunal de Contas da União (TCU), ao Ministério Público Federal e ao Congresso Nacional. A iminente queda do astronauta-ministro nesse Triângulo das Bermudas se deve ao contrato de parceria com a Cisco para “impulsionar a transformação digital” no Brasil, anunciado na semana passada. TCU, MPF e congressistas têm recebido, notadamente de entidades da área de tecnologia, denúncias de irregularidades e de favorecimento à companhia norte-americana.

As razões e os critérios que levaram o Ministério à escolha pela Cisco estão dispersos na nuvem. O acordo se deu sem licitação, chamamento público ou mesmo audiência pública. Pontes já na está na berlinda, mas sempre pode piorar. O ministro terá de torcer para que as reações contrárias não cheguem também às Forças Armadas, uma vez que a parceria com os norte-americanos tangencia as áreas de inteligência do governo. A cibersegurança será um dos pontos do projeto, batizado pela Cisco de “Brasil Digital e Inclusivo”. Tampouco está claro em que nível se dará o compartilhamento de dados estratégicos do Estado com  empresa. Procurado, o Ministério da Ciência e Tecnologia não se pronunciou.

Também consultada, a Cisco informou que “o acordo foi celebrado no âmbito de um compromisso de responsabilidade corporativa de ajudar os países em seus processos de transformação digital”. Perguntada especificamente sobre os critérios da escolha e as denúncia de favorecimento encaminhadas ao TCU, ao MPF e ao Congresso, a empresa não se manifestou. A biografia da Cisco no Brasil não ajuda muito. É até estranho que o ministro Marcos Pontes tenha autorizado o acordo, sem licitação, diante da folha corrida da empresa.

Em 2007, a empresa foi uma das protagonistas da Operação Persona, da Polícia Federal, que investigou um esquema de fraudes fiscais na importação de equipamento de tecnologia. De acordo com a PF, a burla ao Fisco passou dos R$ 3 bilhões. À época, o então presidente da Cisco no Brasil, Pedro Ripper, chegou a ser preso. O ex-vice-presidente da subsidiária brasileira Carlos Roberto Carnevali foi julgado e absolvido da acusação de formação de quadrilha. Se fosse uma empreiteira, é provável que a Cisco não chegasse nem perto do Ministério da Ciência e Tecnologia.

#Forças Armadas #Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia #MPF

Ciência e Tecnologia

22/05/2020
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A ida do astronauta Marcos Pontes para o espaço é questão de dias. Gilberto Kassab já estaria até montando sua equipe para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

#Gilberto Kassab #Ministério da Ciência e Tecnologia

Ciência e Tecnologia chega ao século XX

17/02/2020
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O Ministério da Ciência e Tecnologia, repita-se, o Ministério da Ciência e Tecnologia instituiu neste mês o ponto eletrônico em todos os institutos e órgãos que compõem sua estrutura. Até hoje, em alguns deles, o controle de frequência ainda era feito pelo bom e velho livro de ponto. O sistema eletrônico “global” está em fase de teste e vai vigorar para todo o MCTIC e seus institutos a partir de 1o de abril. O check in será feito diretamente pelo computador de cada servidor, que terá de bater o ponto quatro vezes por dia.

#Ministério da Ciência e Tecnologia

A fonte secou

24/01/2020
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O ministro da Ciência e Tecnologia (MCTIC), Marcos Pontes, tenta arrancar da equipe econômica verba extra para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Do orçamento de R$ 4,9 bilhões para 2020, quase 90% estão bloqueados. Consultado, o MCTIC informa que “seus esforços junto ao Ministério da Economia têm sido bem recebidos”. Que assim seja… Se não, já, já, vai ter projeto parando por falta de grana.

#Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico #Ministério da Ciência e Tecnologia

Pensando bem, faz sentido…

19/12/2019
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Até o momento, nem o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, nem qualquer outra autoridade do governo brasileiro confirmou presença na posse dos cinco novos representantes brasileiros na Academia Mundial de Ciências. A cerimônia está marcada para janeiro, na Itália. O quinteto é composto pelos cientistas Célia Regina da Silva, Luisa Villa e Edson Ticianelli, da USP, além de Wilson Savino, da Fiocruz, e Maria Cristina Bernardes, da UFRS. Todos heróis da resistência.

#Marcos Pontes #Ministério da Ciência e Tecnologia

Voto vencido

27/11/2019
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, pediu a Jair Bolsonaro para vetar a fusão entre o Capes e o CNPq. Entrou por um ouvido presidencial e saiu pelo outro. Vozes muito mais fortes do governo já fizeram a cabeça de Bolsonaro a favor do projeto: os ministros Paulo Guedes e Abraham Weintraub.

#Jair Bolsonaro #Ministério da Ciência e Tecnologia

Conta-gotas

4/10/2019
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O desbloqueio de recursos para o Ministério da Ciência e Tecnologia permitirá o pagamento das bolsas de estudo do CNPq apenas no mês de outubro. O astronauta Marcos Pontes ainda está girando na órbita do Planeta Paulo Guedes em busca dos quase R$ 190 milhões necessários para fechar novembro e dezembro.

#CNPq #Ministério da Ciência e Tecnologia

Currículos vão esperar

5/07/2019
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A atualização tecnológica da plataforma Lattes, antigo pleito do CNPq e da comunidade acadêmica, está programada para meados de 2020. Segundo o próprio Ministério da Ciência e Tecnologia informou ao RR, seu plano de ação prevê, primeiro, a atualização da plataforma Carlos Chagas e posteriormente sua integração tecnológica ao Lattes. Já não era sem tempo: a plataforma é a mesma há 20 anos.

#CNPq #Ministério da Ciência e Tecnologia

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