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10.06.20

Weintraub reserva um mimo para o mestre Olavo

  • Abraham Weintraub
  • Jair Bolsonaro
  • Ministério da Educação
  • Olavo de Carvalho

O filósofo Olavo de Carvalho, que vem choramingando nas redes sociais a falta de dinheiro para viver, ganhou um presentão do seu discípulo e ministro da Educação, Abraham Weintraub. Recebeu informalmente a “encomenda” de escrever um “livro didático” para os alunos do ensino médio da rede de escolas públicas. A fonte do RR é um “olavete”. Vindo de Olavo, a brochura tem tudo para ser uma cartilha de catequese, um opúsculo de formação política voltado a fazer a cabeça de jovens futuros extremo-direitistas.

O presente de Weintraub deverá render ao filósofo, por baixo, dezenas de milhares de reais. A unidade das publicações compradas pelo Ministério da Educação gira em torno de R$ 7,00, na média. Como a ordem de grandeza das aquisições chega à centena de milhares de unidades, Olavo vai fazer uma bolada. Os livros didáticos são de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas quem os seleciona é o Ministério da Educação, o que já é meio caminho andado para a aprovação antecipada da obra do guru da Virgínia.

Olavo tem até outubro para escrever seu pequeno tratado doutrinário. Isso porque os livros chegam às escolas entre outubro do ano anterior ao atendimento e o início do ano letivo. O que chama a atenção nessa história é o esculacho que Olavo deu em Jair Bolsonaro nas redes sociais no último fim de semana, com direito a termos chulos a torto e a direito. Estranha-se o ataque do filósofo a Bolsonaro. Não combina com a prebenda que está por receber. Há versões para o episódio. Uma delas é que Weintraub tocou a “operação livro escolar” por contra própria. Outra é que as barbaridades ditas pelo filósofo foram combinadas com o clã Bolsonaro, através de Eduardo, com o objetivo de afastar a associação extrema de Olavo com a família.

Finalmente, é que palavrões e grosserias são parte do “novo normal”, do qual são adeptos incondicionais os Bolsonaro e seus asseclas. Quem assistiu à reunião ministerial do dia 22 de abril sabe bem o que significa isso. O RR fez seguidas tentativas de contato por e-mail com Olavo de Carvalho – a última delas, às 20h29 de ontem -, mas não obte- ve retorno até o fechamento desta edição. Consultado pela newsletter, o Ministério da Educação assegurou que a avaliação de livros didáticos não leva em consideração aspectos doutrinários.

A Pasta informou que esse processo observa “pluralismo de ideias e concepções pedagógicas”. Segundo o Ministério, a escolha “é realizada por meio de comissão técnica especializada nomeada pelo ministro da Educação”. Perguntado especificamente se o próprio ministro Abraham Weintraub tem participação direta nessa seleção, a Pasta não se pronunciou. O RR perguntou também se o Ministério veria algum problema em adotar como material didático um livro de autoria de Olavo de Carvalho. Sem mencionar o nome do autor, o MEC afirmou que “a avaliação realizada pelas equipes é feita de forma descaracterizada, sem identificação de aspectos como autoria ou a editora.”

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