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Energia

Os cenários possíveis para a reestruturação da 2W Ecobank

18/10/2024
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A transferência de 85% do capital aos credores não é a única proposta em estudo na 2W Ecobank. O que se diz no setor é que as discussões internas contemplam também outros cenários. Um deles é a venda do controle da companhia a um novo investidor. Outra hipótese seria a alienação de ativos separadamente. Não são muitos. A 2W Ecobank tem um braço de comercialização de energia, com uma carteira de aproximadamente R$ 300 milhões. É dona também do parque eólico Anemus, no Rio Grande do Norte, já em operação. Para fechar, há ainda o projeto de outro complexo eólico, Kairós II, no Ceará. Até agosto, havia também um Kairós I, mas a companhia se viu forçada a entregar o empreendimento ao Darby International Capital, como pagamento de uma dívida de US$ 64 milhões.

Conforme informou o Pipeline, do Valor, ontem, a 2W Ecobank deverá pedir recuperação extrajudicial. Com um passivo de R$ 2 bilhões, o empresário Ricardo Delneri, fundador da empresa, tem sofrido uma forte pressão dos credores. No mês passado, detentores de debêntures emitidas pela companhia para financiar o projeto Anemus executaram uma dívida de R$ 620 milhões, exercendo, assim, a fiança bancária dada pelo BTG Pactual e pelo Banco Sumitomo. Em maio, Delneri esteve perto de vender a 2W para a Matrix Energia, do fundo de investimentos Prisma e do grupo Duferco. No entanto, a Matrix desistiu do negócio.

#Energia Eólica #Mercado #recuperação judicial

Mercado

Cosan vai ter de recalibrar a propaganda para o IPO da Moove

14/10/2024
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“A Cosan tentou vender o que não tinha”. Grosso modo, é como um celebrado gestor de fundos, em conversa com o RR, resume a frustrada tentativa de IPO da Moove, braço de lubrificantes do grupo de Rubens Ometto. Na “venda” da operação, os coordenadores da oferta – uma tropa de alto coturno, formada por Itaú BBA, BTG Pactual, Santander, J.P. Morgan, BofA Securities e Citigroup – usaram e abusaram da mensagem de que a companhia estava em franco processo de internacionalização, o que lhe permitiria ter receita em moeda forte e crédito em condições mais vantajosas. Na melhor das hipóteses, um surto de wishful thinking que o mercado jamais comprou. Nem poderia. Praticamente toda a receita e Ebitda da Moove ainda são gerados no Brasil.

#Cosan

Destaque

BTG é o mágico das Arábias que vai transformar o “podre” em ouro

24/07/2024
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Há uma equação não linear cujos vetores são o BTG Pactual e seu caminhão de títulos podres, os sauditas, projetos de energia renovável e as concessões de infraestrutura. Grande parte dos títulos em questão foi comprada na xepa do Proer (Programa de Reestruturação e Fortalecimento do Sistema Financeiro), que evitou, nos anos 90, uma crise sistêmica do setor.

O BTG é o dono dessa montanha de precatórios e arquiteto das variáveis da equação. Dependendo das combinações aritméticas, as respostas de X valem para Y. Mas há uma incógnita que pode fazer toda a diferença: a aprovação do pagamento de parte das dívidas dos entes subnacionais com patrimônio público.

Trata-se de um pequeno item no projeto de refinanciamento dos passivos estaduais, em discussão nas áreas do Congresso e do Executivo. Um pequeno grande item nessa complexa construção matemática. Há coeficientes algébricos adicionais na fórmula: o BTG planejaria ser o grande banco atacadista dos investimentos públicos. É ele quem está ciceroneando os sauditas nas visitas a grandes sites em condições de suportar empreendimentos de maior porte, nas áreas de infraestrutura e energia verde, buscando quem dá mais incentivos fiscais.  

Essa parte do enredo o Brazil Journal já divulgou com riqueza de detalhes.

O que não foi dito é o que pode entrar nessa fórmula: a construção de estaleiros. Há estimativas de que até 2030 serão encomendados 80 navios. Adivinhe quem é a contratante. Sim,  é ela mesmo, a boa e velha Petrobras. No passado, muito antes dos bancos atacadistas assumirem a enorme sofisticação atual, o banqueiro Júlio Bozano comprou um oceano de precatórios da Siderbras e da Sunamam, que foram parar na privatização da Usiminas e na aquisição da Embraer. Mais recentemente, Paulo Guedes tentou transformar os precatórios em lides de privatização. Tentou, tentou, mas foi mais fácil fazer uma moratória. O governo Lula pede a benção de Alá e de Esteves. Os sauditas, por sua vez, não poderiam estar mais bem acompanhados.

O BTG sabe de tudo nessa área. E não é preciso dizer sobre o enorme trânsito que Esteves tem no stablishment. Agora também junto a sheiks e príncipes árabes.

#BTG Pactual

Destaque

O indomável Eduardo Moreira é o próximo nome de Lula para a diretoria do BC

10/07/2024
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Gabriel Galípolo deve estrear na presidência do Banco Central quase que junto com um “companheiro de viagem”. O economista Eduardo Moreira é pule de dez para compor a diretoria do Banco Central no início de 2025. Ele assumiria a vaga da atual diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Carolina Assis, que antes ocupava a diretoria de Administração da autoridade monetária. Carolina deixa o BC em 31 de dezembro deste ano. Uma vez confirmada sua nomeação, Moreira tem tudo para ser o mais “sincrético” diretor da história do BC.

Além de uma carreira bem-sucedida no mercado financeiro, escreveu 10 livros, entre eles dois best sellers. Ambos alcançaram o primeiro lugar nas listas de mais vendidos do Brasil: “Encantadores de Serpentes”, no qual descreve os métodos de Monty Roberts, um dos mais famosos domadores de cavalos do mundo, e “O que os Donos do Poder não querem que Você Saiba”. Moreira também é formado como roteirista pela New York Film Academy. Em 2017, o ex-banqueiro estreou como dramaturgo ao escrever a peça infantil “Branca de Neve e Zangado”, e foi um dos mais cotados para vencer o prêmio Femsa de teatro, na categoria Revelação.

Da mesma forma que o atual presidente, Roberto Campos Neto, que foi diretor da área de Tesouraria no Santander, Eduardo Moreira ocupou função similar no Pactual, atual BTG. O combate à violência contra cavalos rendeu dividendos ao economista até junto à realeza. Em 2012, ele foi o primeiro brasileiro a ser condecorado pela rainha Elizabeth II, em cerimônia no Castelo de Windsor, no Guards Polo Club, durante a final de um campeonato de polo. Moreira é um desses personagens que parece não existir.

Em 2015, lá estava ele de novo no Castelo de Windsor, mais uma vez a convite da rainha Elizabeth II, para apresentar, junto a Sua Majestade e ao próprio Monty Roberts, um certificado de mérito ao ex-comandante da Academia de Polícia do Barro Branco (SP), José Maurício Peres.

O economista foi indicado pelo ex-presidente da Petrobras Jean Paulo Prates para uma das cadeiras do Conselho de Administração da Petrobras. Mas acabou ficando de fora. Afinadíssimo com o pensamento do presidente Lula, soltou uma frase afiada que define bem sua posição política: “O que a Petrobras está fazendo? Ela está servindo ao seu país gerando emprego, gerando oportunidade, gerando desenvolvimento”? Não, ela virou uma saqueadora para servir uma meia dúzia”.

Lula não diria uma vírgula de diferente. Moreira foi o balão de oxigênio do mercado, ao participar junto com o seu probabilíssimo futuro chefe, Gabriel Galípolo, de uma reunião reservada entre o presidente da República, seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os economistas do PT, Guido Mantega, Luiz Gonzaga Belluzzo e Luciano Coutinho. O encontro foi revelado pela colunista do Valor, Maria Cristina Fernandes. Na comparação com o histórico dos presentes, Moreira não parece nem com Roberto Campos Neto, mas com Roberto Campos avô.

#Banco Central #Lula #Petrobras

Petróleo

Eneva pesa os prós e contras de um litígio com a Petrobras

14/11/2023
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A Eneva avalia medidas judiciais contra a Petrobras, que suspendeu a venda de campos de produção terrestre na Bahia. A empresa, controlada pelo BTG Pactual e pela Cambuhy Investimentos, dos Moreira Salles, havia apresentado uma oferta vinculante à estatal em 2022. Juridicamente, a Eneva acredita que dá para brigar. A questão é outra: se politicamente vale comprar esse barulho. Procurada pelo RR, a empresa não se manifestou até o fechamento desta matéria.

#Eneva #Moreira Salles #Petrobras

Destaque

BTG busca aliados para aumentar seu poder na Eneva

13/09/2023
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Há uma espécie de guerra fria na Eneva, protagonizada pelos Moreira Salles e por André Esteves, as duas forças antagonistas no controle da empresa. Segundo o RR apurou, o BTG Pactual tem buscado o apoio de outros investidores para montar um bloco de acionistas e, dessa forma, ampliar seu poder na companhia. Entre os minoritários capazes de fazer diferença na balança figuram nomes como o norte-americano The Vanguard Group e a gestora brasileira SPX Capital.

O que está em jogo é uma disputa do BTG contra a Cambuhy, veículo de investimento da família Moreira Salles. Em dezembro do ano passado, em um movimento cirúrgico no tabuleiro societário da Eneva, o clã fechou um acordo com três outros investidores: Dynamo, Atmos e Velt Partners. Com isso, a Cambuhy, dona de uma participação de 19,5% na Eneva, passou a liderar um bloco com poder de voto de 35,7%.

Foi um duro golpe para o BTG. A instituição financeira perdeu peso decisório na empresa, mesmo sendo ainda o maior acionista individual, com 27,3% – somadas sua participação direta e as ações em nome do Partners Alpha, ligado ao próprio banco. Agora, o BTG tenta dar o troco na mesma moeda, formando uma coalizão societária que lhe permita sobrepujar os Moreira Salles. Procurados, BTG e Cambuhy não se pronunciaram. 

Há divergências entre BTG e Cambuhy no que diz respeito à gestão da Eneva, empresa que nasceu dos escombros da antiga MPX, de Eike Batista. Segundo informações apuradas pelo RR, o banco de André Esteves seria defensor de uma política mais agressiva de investimentos. Já os Moreira Salles estão na direção oposta.

Não abrem mão de uma estratégia conservadora, dando prioridade à redução do nível de alavancagem e à revisão do portfólio de ativos. Nesse segundo quesito, uma operação em específico teria acirrado ainda mais as divergências entre BTG e Cambuhy. Em junho, a Eneva vendeu 15% do Complexo Parnaíba – um conjunto de seis termelétricas no Maranhão – para o Itaú Unibanco. Ou seja: um negócio em que os Moreira Salles atuaram nas duas pontas, a vendedora e a compradora.  

#André Esteves #BTG Pactual #Eneva #Moreira Salles

Destaque

Paulo Guedes e empresas de educação são quase um sinônimo

27/07/2023
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O RR soube por um amigo comum que Paulo Guedes, agora sócio e CEO da Legend Capital – private equity, reestruturação de empresas e administração de fortunas, em associação com o BTG Pactual – já tem três companhias na mira. Guedes é um fazedor de riquezas e na posição em que se encontra é um dos mais argutos e preparados leitores do cenário econômico. Foi assim no Pactual, no JGP e na Bozano Investimentos, sua última parada antes de partir para o Ministério da Economia. O banqueiro Luiz Cezar Fernandes, que levou Guedes para estrear no mercado financeiro como sócio do Banco Pactual, dizia “que todos ganhamos muito dinheiro com o Paulo. Ele enxergava além das muralhas”.  

Segundo a fonte, uma das empresas na mira do ex-ministro é do setor de educação. Guedes gosta dessa área. Já foi um dos sócios do Ibmec, Anima Educação e Abril Educação. Na Bozano, comandou operações de private equity na Estapar, Oba Hortifruti, Hospital  Vera Cruz de Campinas. Sempre soube entrar e sair dos negócios na hora correta. Muitos acreditam que ele está no lugar certo. Mas, fora as peculiaridades do seu estilo muito pessoal, Guedes deixou grandes realizações em sua passagem pelo Ministério: a reforma da Previdência, a Lei de Falências e a privatização da Eletrobras. Se depender do histórico, Guedes vai fazer um arrastão de empresas no mercado.  

#Abril Educação #Anima Educação #BTG Pactual #Ibmec #Ministério da Economia #Paulo Guedes

Mercado

BTG coloca concessões no Chile e na Bolívia sobre o balcão

9/05/2023
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O BTG colocou à venda suas participações em concessões de infraestrutura no Chile e na Bolívia. No primeiro caso, o pacote engloba quatro rodovias, que somam aproximadamente 500 quilômetros: 40% da Valles del Desierto; 25% da Los Rios; e 50% na Autopista Interportuaria e na Variante Melipilla. Em território boliviano, por sua vez, o banco de André Esteves busca comprador para a sua fatia de 25% na Trenes Continentales, controladora da Red Oriental, uma das principais ferrovias do país, com cerca de 1,5 mil km. Todas essas participações estão penduradas em um fundo administrado pelo BTG Pactual Chile desde 2015. Procurado, o BTG não se pronunciou.  

Nos últimos anos, as cinco concessões passaram por solavancos. Seus resultados foram afetados pela pandemia e pela alta dos preços dos combustíveis. Como se não bastasse, a decisão do BTG de sair do negócio pode ser atribuída também ao momento de certa instabilidade institucional tanto no Chile quanto na Bolívia, ambas sob os governos de esquerda, respectivamente, de Gabriel Boric e Luiz Arce. Nos últimos meses, protestos da população com paralisação de meios de transporte têm se repetido nos dois países. No último mês de novembro, em um dos períodos de maior tensão no Chile, caminhoneiros bloquearam algumas das principais rodovias locais por dez dias. Na Bolívia, as maiores paralisações ocorreram em janeiro passado, notadamente na região de Santa Cruz de La Sierra.

#Bolívia #BTG Pactual #Chile

Destaque

O sonho helvético de André Esteves

21/10/2022
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André Esteves pretende ou não comprar o Credit Suisse? Essa era a pergunta feita ontem por executivos do próprio BTG. A crise do banco helvético reavivou um antigo sonho de Esteves: colocar os dois pés na Suíça e ter uma operação bancária de abrangência global. Há alguns caminhos para o negócio, uns mais curtos outros mais longos. A hipótese de compra de ações em bolsa seria a menos provável, uma vez que levaria um certo tempo para o BTG montar uma posição relevante. Outra possibilidade, essa com maior chance de êxito, seria o banco de André Esteves entrar aportando capital no Credit Suisse, em um voo solo ou ao lado de eventuais parceiros. De acordo com a Bloomberg, Abu Dhabi e Arábia Saudita estudam fazer uma injeção de recursos na instituição suíça por meio de seus respectivos soberanos, Mubadala e o Public Investment Fund (PIF). Procurados pelo RR, o BTG e o Credit Suisse não quiseram se manifestar.

O Credit Suisse precisa de um aporte no curtíssimo prazo. O banco tem hoje um rombo de capital da ordem de US$ 4,5 bilhões. Um relatório da Goldman Sachs aponta que, no ritmo atual, esse buraco pode chegar a US$ 8 bilhões em 2024, devido ao momento de “geração de capital mínima”. Para ganhar tempo, o Credit Suisse estuda se desfazer de participações acionárias, como uma fatia no Six Group, que administra a bolsa de valores de Zurique, 8,6% da gestora espanhola Allfunds e uma joint venture com a American Express, conforme publicou o Financial Times.

O Credit Suisse soma cerca de US$ 700 bilhões em ativos totais, ou algo em torno de R$ 3,9 trilhões. O BTG, por sua vez, tem pouco mais de R$ 450 bilhões em ativos totais. Dito assim, pode soar como uma mordida grande demais para a embocadura do banco brasileiro. No entanto, não obstante esses números, é importante ressaltar que o Credit Suisse não é mais aquele e vive um momento de notória vulnerabilidade, que se reflete na atual discrepância entre o valor de mercado das duas instituições. Desde o início do ano, com o agravamento dos rumores sobre a sua situação financeira, o banco suíço perdeu mais 50% do seu market cap. Hoje, tomando-se como base a cotação em bolsa, o Credit Suisse vale apenas meio BTG – no fechamento de ontem, o banco brasileiro estava avaliado em quase R$ 125 bilhões. Mais do que isso: hoje, o Credit Suisse é tido como um banco à beira do precipício.

Não é de hoje que André Esteves acalenta o desejo de iniciar uma saga helvética. Pouco após recomprar o velho Pactual do UBS, em 2009, tentou adquirir o controle do próprio banco suíço. Passados 13 anos, e alguns percalços pelo caminho, o BTG encontra-se em um momento de notória prosperidade. Entre março e junho deste ano, registrou os maiores resultados trimestrais da sua história. O lucro de R$ 2,1 bilhões foi 26% superior ao registrado em igual período em 2021., A receita, por sua vez, subiu 19,7% no mesmo intervalo, chegando a R$ 4,5 bilhões. Entre junho de 2021 e junho deste ano, o volume de ativos de terceiros sob gestão subiu de R$ 880 bilhões para aproximadamente R$ 1,1 trilhão.

A eventual compra do Credit Suisse faria jus à ousadia e à competência de André Esteves que o caracterizam desde os primeiros passos no velho Pactual. Ao mesmo tempo, a entrada na Europa diferenciaria o BTG do movimento de outros bancos brasileiros que miram notadamente a América Latina e a aquisição de instituições de menor porte. O Credit Suisse é um dos mais míticos bancos de investimento do mundo. Fundado em 1856, carrega um capital humano de alta qualificação, tem uma vasta capilaridade e é um brand que consta em qualquer lista do top ten do setor. É um dos líderes globais do cobiçado segmento de gestão de fortunas.

#BTG #Credit Suisse #Mubadala


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O rigoroso inverno das criptomoedas

12/07/2022
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Entre os analistas de mercado de capitais há quem preveja dias ainda mais tenebrosos para as empresas de criptomoedas. A relação é simples: sobe a taxa de juros no mundo caem as cotações dos bitcoins e dos altcoins. A questão é que o patamar dos preços das criptos já está extremamente baixo. Se a desabada das moedas de última geração prosseguir, o valor pode chegar, no limite, a zero. Seria o crash das criptomoedas. Não é há à toa que os BCs do mundo inteiro estão de olho nessa queima de riqueza. Em tempo: no último mês, as cotações dos bitcoin, por exemplo, caíram 30%. O que a XP e o BTG Pactual vão dizer aos seus clientes depois de prometerem maravilhas com a rentabilidade das criptos.

#Bitcoins #BTG Pactual #Criptomoedas #XP Investimentos


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Uma ficha nem tão limpa assim na Petrobras

22/04/2022
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Eduardo Karrer, novo membro do Conselho de Administração da Petrobras, carrega algumas máculas dos tempos da EBX, do então onipresente Eike Batista. Quando era diretor de relações com investidores da MPX (rebatizada de Eneva), Karrer foi acusado, em processo na CVM (No RJ 2013/12595), de não ter divulgado fato relevante ao mercado, informando que o BTG Pactual iria retirar a garantia firme de colocação para um aumento de capital na companhia. Para encerrar a ação, o executivo firmou um termo de compromisso com a CVM e pagou R$ 250 mil – segundo informação disponibilizada pelo órgão regulador. O mesmo Karrer foi acusado em outro processo na CVM (No RJ 2013/10321), desta vez na condição de conselheiro da CCX, empresa colombiana de carvão de Eike. O motivo foi a não divulgação de fato relevante acerca dos estudos para uma oferta pública de aquisição das ações e consequente cancelamento de registro da empresa. O executivo acabou punido com uma advertência – informação também confirmada pela CVM.

#CVM #EBX #Eike Batista #Petrobras


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Seria André Esteves o Julio Bozano da vez?

24/09/2021
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A intenção do ministro Paulo Guedes de transformar parcela dos precatórios em moeda de privatização remonta aos primórdios das vendas das grandes estatais (Caraíba Metais, Vale). À época, foi autorizado o uso de “moedas podres” para aquisição das empresas, notoriamente a Embraer, que ainda não tinha virado o foguete da aviação internacional. Os privatistas de raiz, inclusive, diziam que a empresa ia acabar só produzindo bicicletas devido à defasagem tecnológica.

Era preciso passar o elefante branco voador sob pena dele ficar desmilinguido nas mãos dos Estado. Muita gente mordeu a língua, como se viu depois. A maior parte das “moedas podres” eram títulos da Sunaman. Foi, então, que o superbanqueiro de investimentos Julio Bozano raspou as moedas desconsideradas pelo mercado para trocá-las pelo orgulho da indústria aérea nacional. Sabe Deus o tamanho do deságio que Bozano conseguiu nos títulos da Sunaman.

Ao que se sabe, agora quem está carregado de “moedas podres” é o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, ex-sócio do ministro Paulo Guedes e que o teve como “mentor”. Com a sinalização para que os precatórios sirvam de moeda de privatização, não se sabe se serão abertas, no mesmo percurso, novas janelas para abatimento da dívida ativa ou mesmo títulos como os do Banco Econômico, quebrado e que ficou com sua carteira pendurada entre o BC e uma carcaça do próprio banco baiano. Esteves comprou um caminhão desses ativos podres do Econômico a deságios de fazer corar as maiores piranhas do mercado.

E, criou uma empresa só para adquirir os “títulos-Zumbi”, a Enforce. O RR não está sugerindo que Paulo Guedes tenha interesses ou qualquer conexão entre precatórios, moeda podre e privatizações. Mas, somente apresentando fatos. Aliás, como é fato que o último sócio de Guedes, antes de ingressar em sua aventura junto com Bolsonaro, foi exatamente o eterno banqueiro d’affaire, Julio Bozano. O que pode não dizer nada. Ou muito, dependendo qual for a solução com os precatórios.

#André Esteves #BTG Pactual #Júlio Bozano #Paulo Guedes


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O déjà-vu de André Esteves

12/04/2021
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O presidente do BTG, André Esteves, tem participado de quase todos os encontros para apoiar a agenda econômica do governo, prestigiar Paulo Guedes e equipe ou buscar soluções de aperfeiçoamento das medidas em discussão. O dono do BTG é chapa de Guedes, que saiu do Banco Pactual antes da expulsão do seu fundador, Luiz Cesar Fernandes. Nunca brigaram. Esteves parece o banqueiro dos tempos do PT, quando era todo desenvolto, cheio de conversa e ideias e muito próximo de Guido Mantega.
Mas isso é coisa do passado.

#André Esteves


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Não deixa de ser um bom sinal

4/03/2021
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Informação ventilada nos corredores da Kinea, gestora de recursos controlada pelo Itaú Unibanco: a instituição financeira avalia outros dois ativos imobiliários corporativos em São Paulo. Desta vez, em voo solo. Recentemente, a Kinea se junto ao BTG Pactual e ao Safra para comprar as duas torres de escritório do Rochaverá, na Zona Sul de São Paulo.

#Itaú Unibanco #Kinea


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Uma vez Paulo Guedes, sempre Paulo Guedes

30/10/2020
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Paulo Guedes quer fritar os bancos comerciais e privatizar o SUS. Em relação aos grandes bancos, é possível que o ministro tenha criado algum trauma – diz-se que era um apostador contumaz no mercado de ações, o que o teria levado a perder uma pequena fortuna. O fato é que Guedes se empapuçou de ganhar dinheiro em um desses bancos – o Pactual, hoje chamado de BTG – que, segundo ele, “enganam 200 milhões de trouxas”. Agora se sente à vontade de escarnecer com a antiga casa e moradias vizinhas. Quanto ao SUS, Paulo Guedes nunca foi e nem irá mesmo. By the way: a Febraban pode usar sua milionária tropa de choque – Nizan Guanaes, Ana Tavares e Antonio Lavareda – para enfrentar a falta de limites de Paulo Guedes.

#Paulo Guedes #SUS


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Feitiço do tempo

24/10/2019
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Em um mundo idealizado, o sócio controlador da JGP, André Jakurski, bem poderia ser partner e CEO do BTG. Jakurski foi um mito entre os operadores de mercado e chefe de André Esteves, quando era um dos donos do Pactual. Posteriormente, tornou-se sócio de Paulo Guedes, também parceiro no Pactual. Originalmente, Guedes é o “G” do JGP. Jakurski é respeitadíssimo no mundo dos bankers. Ele seria um cleaner perfeito para o BTG, mais especificamente da presença de Esteves no BTG. Recentemente, Jakurski tem sido chamado para eventos de finance show patrocinados pelo banco. Os dois parecem se entender às mil maravilhas. Pena que a realidade seja tão madrasta.

#BTG


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BTG faz um arrastão de shoppings

2/08/2019
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A iminente compra de sete shopping centers da BR Malls é só o hors d´óeuvres. O RR apurou que, entre negociações já engatilhadas e ativos sob monitoramento, os executivos do banco estão debruçados sobre 25 shoppings, mais da metade na Região Sudeste. Parte da munição financeira poderá vir de dois dos principais fundos imobiliários do BTG – XP Malls e LOB Malls. Ambos somam quase R$ 2 bilhões em recursos.

#BR Malls #BTG Pactual


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André Esteves minera o maior banco de blockchain do mundo

18/07/2019
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A volta de André Esteves ao comando do BTG promete ser cesarista. Os planos incluem a aposentadoria do modelo mais radical de partnership, que caracterizou o regime societário do banco desde os tempos em que se chamava Pactual. Esteves pretende ser controlador “mesmo”, no estilo dos Setúbal e dos Moreira Salles com o Banco Itaú, com um domínio societário absolutista dos negócios, algo que durante décadas ele considerou uma fórmula ultrapassada.

O BC já está avisado sobre seu mimetismo, assim como devidamente informado sobre o seu projeto de tornar o banco um gigante de criptomoedas e fundos ativos digitais. Na visão do mais ousado dos banqueiros de investimentos tupiniquim desde Jorge Paulo Lemann, do Banco Garantia, a arquitetura de blockchain permite que uma instituição financeira brasileira almeje o protagonismo internacional. Consultado pelo RR sobre os planos de André Esteves, o BTG negou o projeto de ser uma das maiores instituições do mundo em ativos digitais.

Nega também que esteja buscando parcerias em blockchain e afins. Curioso! Parece que o banco esqueceu que acaba de fechar um acordo com a Dalma Capital, de Dubai, para a emissão de US$ 1 bilhão em ativos “tokenizados” no exterior. A ideia de um BTG full cyber money, uma gigantesca fintech mineradora de moedas digitais, faz nexo e tem todo sentido. André Esteves sempre esteve mais para matemático do que para banqueiro. Ele acredita que o país tem vantagem na estruturação combinada de lastros não convencionais, tais como ativos da natureza e criptomoedas. Esteves não quer desacelerar de jeito nenhum. Vai virar a própria mesa. A jato.

#André Esteves #BTG


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Usiminas em compasso de espera

20/02/2019
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A venda da Mineração Usiminas (Musa) está em banho-maria. Adviser da operação, o BTG segue no encalço de potenciais compradores há quase seis meses. Até o momento, no entanto, não surgiu qualquer investidor disposto a pagar o valor almejado pela Usiminas – algo em torno de R$ 1,2 bilhão pela sua participação de 70% da mineradora. Procurada, a Usiminas garante que o “processo de avaliação estratégica do ativo com o BTG Pactual segue em andamento e que não há, neste momento, qualquer estimativa sobre valor para a possível venda da Musa”.

#Usiminas


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Corda bamba

8/10/2018
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O risco da Queiroz Galvão entrar em recuperação judicial aumenta. O RR apurou que o BTG Pactual vai pedir, nos próximos dias, a execução de seus créditos contra a companhia. O Banco Votorantim, por sua vez, já acionou a Queiroz Galvão na Justiça para receber cerca de R$ 400 milhões. No total, a dívida do grupo passa de R$ 10 bilhões.

#BTG


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Ponto final

17/09/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BTG Pactual e BR Pharma.


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State Grid é o yakisoba da BTG

26/07/2018
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A State Grid está experimentando o gosto amargo de ter o BTG Pactual no colar de acionistas minoritários da CPFL renováveis. O banco, através de práticas heterodoxas, estaria atiçando a discórdia e tentando manipular o preço da OPA da CPFL Renováveis. No mais recente capítulo dessa novela, os “acionistas minoritários” da CPFL Renováveis solicitaram à State Grid que usasse o valor médio ponderado da ação para determinar o preço da OPA da companhia, pedido que já tinha sido recusado pela diretoria da CVM.

No processo apresentado, anteriormente, pela State Grid à CVM na discussão anterior, o grupo chinês enfatizava sua discordância em considerar o preço da ação porque a participação da CPFL Renováveis é extremamente ilíquida, alegando que um acionista dominou 99% do volume total de negociação da CPFL Renováveis, através da negociação de ações entre diferentes entidades controladas por esse acionista. Os ditos “acionistas que controlam 99% do volume de negócios” têm, de fato, um único nome: BTG Pactual. O banco é o acionista minoritário esmagadoramente hegemônico na luta contra a State Grid. O expressivo volume identificado pelos chineses de negociações se deveu principalmente à transação entre dois fundos controlados pelo BTG, em 12 de maio de 2016.

Essa negociação foi feita a um valor em torno de R$ 12,98 por ação, aproximadamente 10% acima do preço de mercado vigente à época e 19% acima do preço de fechamento de R$ 10,90 por ação. A operação foi realizada no momento em que a State Grid anunciou a aquisição do controle da CPFL Energia, em 2 de julho de 2016. Segundo a fonte do RR, a State Grid está considerando entrar com uma investigação legal contra a manipulação de mercado por parte do BTG, se a alegação dos acionistas minoritários de considerar o preço de mercado for apoiada pela CVM. Se for esse o próximo capítulo, o drama do preço da OPA da CPFL Renováveis aumentará ainda mais.

#BTG Pactual #CPFL #State Grid


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Nem a Eletrobras contribui para a privatização da Eletrobras

9/07/2018
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Como se não bastassem todas as incertezas de ordem política e jurídica que cercam a operação, a própria Eletrobras tem tratado de aumentar a insegurança dos investidores e tornar a sua privatização cada vez menos provável. O RR apurou que a companhia está devendo cerca de R$ 800 milhões a fornecedores e prestadores de serviços. Em alguns casos, a inadimplência já se arrasta há sete meses.

O risco potencial é grande: a tendência é que esse ovo da serpente ecloda sob a forma de uma sucessão de cobranças judiciais, por ora ainda não provisionadas em balanço. O plano de desmobilização de ativos que, a princípio, precederia o leilão de privatização é outro ponto cego na Eletrobras. A operação é considerada fundamental para abater o alto endividamento e, em tese, entregar ao investidor privado uma empresa menos carregada – o passivo de curto prazo gira em torno dos R$ 18 bilhões. No entanto, de acordo com informações filtradas da própria companhia, até o momento não há sequer um laudo de avaliação patrimonial das participações em 77 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) a serem alienadas – entre parques eólicos e linhas de transmissão.

O que existe, por ora, é apenas uma estimativa para o valor contábil (de R$ 4,6 bilhões). A estatal chegou a contratar o BTG para levantar o valuation dos ativos, mas os estudos não seguiram adiante. Ressalte-se que o TCU já questionou algumas dessas operações e encaminhou à Eletrobras, na segunda semana de junho, um relatório com 18 recomendações. Até o momento, ao que consta, a estatal não atendeu às solicitações.

#BTG Pactual #Eletrobras


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Crônica de um banqueiro entre cumes e vales

22/05/2018
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Desde que deixou o Banco Pactual, Luiz Cezar Fernandes habituou-se a lidar com intempéries de diversas naturezas. Instalado em seu monumental refúgio, a Fazenda Marambaia, na Região Serrana do Rio, atravessou uma selva inóspita de infortúnios, negócios que não deram certo e grandes dissensos, alguns no nível da belicosidade. Agora, tudo indica que o ex-banqueiro, enfim, tem conseguido aplainar os torturantes caminhos da vida.

E esse processo de assentamento passa justamente pela propriedade no distrito de Corrêas. A saída da Marambaia pode ser a luz de um novo tempo. Luiz Cezar está alinhavando um acordo com o ex-desafeto André Esteves. Da parceria, nascerá um grande projeto de , com o loteamento da fazenda e a posterior construção de empreendimentos residenciais. Luiz Cezar terá 30% do negócio.

O restante ficará nas mãos de fundos ligados ao BTG. O acordo surge como o capítulo da pacificação, um epílogo ou talvez um recomeço na crônica que serpenteia como um réptil invertebrado em sites, jornais e revistas já há alguns meses. Por um tempo, Luiz Cezar Fernandes manteve um relacionamento quase afetivo com o ex-algoz André Esteves, que o afastou do Pactual, do qual foi fundador e controlador. Luiz Cezar esteve perto de ser obrigado a deixar a residência, devido a complicações em uma operação de empréstimo bancário.

A reaproximação com Esteves passa pelo equacionamento do passivo e consequente acerto para que o ex-sócio permanecesse morando lá. Nos últimos meses, espocaram no noticiário informações de que o BTG, associado a uma construtora, estaria utilizando expedientes pouco ortodoxos para inviabilizar as condições de moradia do ex-banqueiro, como poluir a nascente do rio que abastece a propriedade. O objetivo seria forçá-lo a deixar a Marambaia, abrindo caminho para a exploração comercial da área. O próprio Esteves tratou de colocar panos quentes sobre o imbróglio.

Foi à mídia com um discurso conciliador, dizendo que, por ele, Luiz Cezar poderia morar na fazenda o tempo que quisesse. Consultado, o BTG negou qualquer ação ou ato no sentido de tirar seu fundador da Marambaia. A cortesia de Esteves, ressalte-se, não será exercida. Luiz Cezar confirmou ao RR que está deixando a propriedade, onde em breve brotará o novo empreendimento imobiliário. Já procura, inclusive, um apartamento para comprar no Rio de Janeiro.

#BTG Pactual


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Apoio mútuo

26/03/2018
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O diretor da GRT Partners e fundador do Banco Pactual, Luiz Cezar Fernandes, tem conversado com o controlador do BTG, André Esteves. Os dois, que já se detestaram, hoje mantêm uma relação afetuosa. Fernandes previu no ano passado que o Brasil decretaria o calote da dívida interna em breve. E Esteves permanece encalacrado com processos na Lava Jato.

#Banco Pactual #BTG


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CVS tem o remédio para a BR Pharma

20/02/2018
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A norte-americana CVS está disposta a ficar com parte do antigo espólio farmacêutico do BTG Pactual, leia-se a BR Pharma. Gigante mundial do setor, com vendas de US$ 170  bilhões, o grupo tem interesse na compra da Big Ben. Trata-se de uma das três bandeiras que compõem a BR Pharma, em recuperação judicial com mais de R$ 1 bilhão em dívidas. A Big Ben é um exemplo do esfarelamento do conglomerado montado pelo BTG e vendido ao investidor Paulo Remy em abril de 2017. Hoje, estaria avaliada em aproximadamente R$ 250 milhões, quase a metade dos R$ 480 milhões que custou há seis anos. A CVS enxerga na aquisição o passaporte para o Norte e o Nordeste, onde estão as mais de 130 lojas da Big Ben. Hoje, a presença dos norte -americanos no mercado brasileiro, por meio da Drogaria Onofre, está restrita a São Paulo, Rio e Minas Gerais.

#BR Pharma #BTG Pactual #CVS


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Mistérios do BTG Pactual

3/01/2018
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Dentro do próprio BTG Pactual, circulam informações desencontradas sobre a iminente saída dos sócios Marcelo Kalim, Carlos Fonseca e Leandro Torres. Uma das versões dá conta que os dois primeiros estariam prestes a deixar o banco por conta de desentendimentos com os demais sócios, especialmente no caso de Fonseca. Ex-todo-poderoso da área de private equity, o executivo teria caído em desgraça após os pífi os resultados de investimentos como BR Pharma e Leader Magazine. Há quem diga, no entanto, que o trio manterá um cordão umbilical com o BTG: a nova empresa na área digital que seria montada por  , Fonseca e Torres funcionaria como um apêndice do banco. Isso explicaria, por exemplo, a eventual inexistência de um acordo de não-competição, tão comum nestes casos. Procurado, o BTG nega atritos entre os acionistas. Afirma ainda que Marcelo Kalim “segue como presidente do Conselho de Administração, membro do Grupo de Controle e acionista relevante”. Em relação a Carlos Fonseca e Leandro Torres, nenhuma palavra.

#BR Pharma #BTG Pactual #Leader Magazine


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Há vagas no capital da Estapar

22/12/2017
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Os acionistas da Estapar, à frente o BTG Pactual, discutem o possível IPO da empresa em 2018. A operação seria uma janela para o próprio banco de André Esteves eventualmente reduzir sua participação ou até mesmo desembarcar do capital da maior rede de estacionamentos do país. No ano passado, a Estapar recebeu um aporte de R$ 400 milhões do Equity International, do investidor norte-americano Sam Zell, que se tornou um dos principais acionistas da companhia.

#BTG Pactual #Estapar


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Petrobras e BTG querem distância total

1/12/2017
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Petrobras e BTG teriam aberto conversações com a Total para a venda do controle da Petrobras Oil&Gas, a malfadada joint venture entre ambos na África, com participação em três campos em águas profundas na Nigéria. O grupo francês é operador de dois deles – Akpo, já em produção, e Egina, ainda em fase de desenvolvimento. Segundo o RR apurou, a Petrobras Oil&Gas também teria sido oferecida à Chevron, responsável pela operação do campo de Agbami. Os norte-americanos, no entanto, parecem estar na mão contrária em relação à África. Recentemente venderam um pacote de ativos em exploração e produção na África do Sul para a Glencore. A joint venture entre a Petrobras e o BTG, não custa lembrar, remete a um passado que tanto a estatal quanto o banco querem enterrar. O negócio chegou a ser investigado pela Lava Jato devido a suspeitas de pagamento de propina a autoridades locais.

#BTG Pactual #Lava Jato #Petrobras


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BR Pharma busca em novo sócio a cura para os tempos de BTG

29/11/2017
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Pouco mais de sete meses após ser vendida pelo BTG Pactual ao investidor Paulo Remy, a BR Pharma está novamente sobre o balcão. Remy estaria em busca de um novo controlador para a holding de drogarias – ele permaneceria na empresa como minoritário. Segundo o RR apurou, a rede varejista, com cerca de 800 farmácias, já teria sido oferecida à norte-americana CVS e à cearense Pague Menos. A própria recompra das ações em bolsa anunciada pela BR Pharma na semana passada teria como objetivo zerar o free float e, assim, evitar o posterior pagamento de tag along aos minoritários – hoje há pouco mais de 5% do capital em mercado. A situação da BR Pharma é delicada. A companhia acumula um prejuízo de R$ 1,5 bilhão neste ano e estaria enfrentando dificuldades para honrar compromissos de curto prazo e até mesmo repor seus estoques. Dentro da empresa, entre os antigos executivos, a percepção é que Paulo Remy, dono da Lyon Capital, deu um passo maior do que a perna ao assumir um negócio no qual nem os alquimistas financeiros do BTG conseguiram dar jeito. Pelo contrário. Empurraram a BR Pharma para a frente por um valor simbólico e junto com ela uma dívida de mais de R$ 1 bilhão aparentemente impagável sem uma boa dose de capital.

#BR Pharma #BTG Pactual


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Leader quer se livrar de herança do BTG

9/11/2017
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A Leader Magazine planeja se desfazer da bandeira Seller, segundo informações filtradas junto a um dos bancos credores da companhia. Caso se confirme, será a medida mais aguda no processo de recuperação extrajudicial da rede varejista, que envolve a renegociação de R$ 200 milhões em dívidas com fornecedores – o passivo total supera R$ 1 bilhão. As motivações para a operação misturam questões de ordem financeira e estratégica. Além de gerar recursos para o abatimento de sua dívida, a Leader passaria a se concentrar na sua própria bandeira e em sua atuação no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, se livraria de um problema jurídico. Com 60 lojas em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a Seller é uma das indesejáveis heranças deixadas pelo BTG, que vendeu o controle da Leader para o empresário Fabio Carvalho pelo valor simbólico de R$ 1. Desde os tempos do BTG, a família Furlan, fundadora da Seller, cobra um valor de aproximadamente R$ 30 milhões que não teria sido pago na transferência do controle da bandeira.

#BTG Pactual #Leader Magazine


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O encontro das águas turvas

24/08/2017
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Com uma dívida estratosférica e dois sócios citados na Lava Jato – Wilson Quintella Jr. e BTG Pactual – a Estre Ambiental parece ter escolhido a dedo o seu novo e incensado parceiro, a norte-americana Avenue Capital Group. A companhia de investimentos nova-iorquina carrega seus próprios escândalos, apimentados por relações incestuosas com alguns dos nomes mais poderosos da América. Na imprensa dos Estados Unidos, espocam suspeições sobre os negócios do fundador da gestora, o americano de origem marroquina Marc Lasry, com o atual presidente Donald Trump no setor imobiliário e em cassinos de Atlantic City.

Lasry é republicano quando precisa e democrata quando as circunstâncias pedem. A proximidade com o casal Clinton sempre gerou ilações sobre trocas de favores de parte a parte, principalmente depois que Chelsea, filha de Bill e Hillary trabalhou no Avenue Capital Group, de 2006 a 2009. Ressalte-se que Larsy foi um generoso doador para a campanha da ex-primeira-dama à Casa Branca.

Mas nada disso importa muito para Wilson Quintella Jr. e BTG. O que interessa mesmo é a oportunidade de se associar a uma holding com ações negociadas na Nasdaq. E jogar a dívida de R$ 1,5 bilhão para uma nova casca empresarial, com sede em Caymann.

#Estre Ambiental #Lava Jato

Acervo RR

Torre Almirante

1/08/2017
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Em meio à grave crise imobiliária no Rio de Janeiro, o BC Fund do BTG, teve um alívio. O fundo fechou o arrendamento de quase um quinto da Torre Almirante, no Centro do Rio. O edifício estava inteiramente ocioso desde o início do ano, quando a Petrobras rescindiu o contrato de locação de todo o empreendimento – ver RR edição de 11 de julho.

#BTG Pactual #Petrobras


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Torre Almirante

1/08/2017
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Em meio à grave crise imobiliária no Rio de Janeiro, o BC Fund do BTG, teve um alívio. O fundo fechou o arrendamento de quase um quinto da Torre Almirante, no Centro do Rio. O edifício estava inteiramente ocioso desde o início do ano, quando a Petrobras rescindiu o contrato de locação de todo o empreendimento – ver RR edição de 11 de julho.

#BTG Pactual #Petrobras


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Ponto final

1/08/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: GranBio e BTG Pactual.


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A casa caiu no BTG e no Banco do Brasil

11/07/2017
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O desmoronamento do mercado imobiliário não poupa ninguém, do mais modesto senhorio a algumas das maiores instituições financeiras do país. Que o digam o BTG Pactual e o Banco do Brasil, também inquilinos da crise, como mostram as informações abaixo:


Maior fundo imobiliário listado em bolsa do país, o BC Fund, do BTG, acaba de sofrer duas baixas em sua carteira. Uma delas, doméstica, inclusive. O Banco Pan, associação do BTG com a Caixa Econômica, encerrou antecipadamente o contrato de locação de um andar inteiro do Edifício BFC, torre de escritórios triple A encravada na Avenida Paulista. Não foi o pior. A BV Financeira devolveu quatro dos cinco andares que ocupava no prédio. No início do ano, o BC Fund já havia sofrido um baque com a decisão da Petrobras de entregar toda a Torre do Almirante, no Centro do Rio. Por essas e outras, a vacância financeira do portfólio do fundo quase duplicou nos últimos 12 meses, saltando de 15% para 28,8% do portfólio.


O BB FII Progressivo, fundo imobiliário lastreado em contratos assinados com o Banco do Brasil, caminha para o seu epílogo. O banco decidiu não renovar a locação dos dois imóveis que compõem a carteira: o prédio do Centro Administrativo do BB no bairro do Andaraí, no Rio de Janeiro, e o Edifício Sede I, em Brasília. Nesse segundo caso, o BB FII negocia a venda de parte do imóvel para a norte-americana Tishman Speyer. Procurado pelo RR, o BB passou a bola para a Caixa Econômica, gestora do fundo, que também não se pronunciou.

#Banco do Brasil #BTG Pactual


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Medicação pesada

7/07/2017
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Pressionada pelos credores, a Verti Capital já cogita vender parte da rede de drogarias Mais Econômica, adquirida há menos de dois anos do BTG Pactual. A empresa entrou em recuperação judicial, com uma dívida de R$ 150 milhões. A Verti põe a culpa sobre os ombros do próprio BTG. Já abriu, inclusive, um processo contra o banco, a quem acusa de gestão temerária da Mais Econômica.

#BTG Pactual


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Nem a Lava Jato desmata as florestas de André Esteves

29/06/2017
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André Esteves está acumulando um tesouro em recursos naturais, à espera que o Congresso Nacional aprove o projeto de lei que autoriza a venda de terras para o capital estrangeiro. Por meio da Timberland Investment Group (TIG), o BTG Pactual tem se mostrado um agressivo comprador de ativos florestais. Segundo o RR apurou, a Timberland entrou na disputa pelas reservas da Eldorado, a fabricante de celulose da J&F Investimentos – seus concorrentes são a chilena Arauco e a canadense Brookfield.

Em outro front, mantém negociações para a compra de bases florestais no país que somam mais de 200 mil hectares. Neste caso, contabilizando-se também a eventual aquisição dos ativos da Eldorado, o portfólio da Timberland no Brasil mais do que dobraria, pulando de 300 mil para aproximadamente 740 mil hectares. Consultado pelo RR, o BTG não quis se pronunciar sobre o assunto. Já a Eldorado informou que “não há qualquer discussão em andamento para a venda de florestas”. Está feito o registro.

Ao mesmo tempo, o BTG é comprador de terras em geral, notadamente áreas agrícolas, com negociações engatilhadas no Norte e Nordeste. A agressiva política de aquisições deixará o banco em uma posição privilegiada para negociar com os fundos internacionais que já aquecem as turbinas para desembarcar no Brasil. O projeto de lei no 2289/07, que permite a venda de terras e bases florestais para estrangeiros, deveria ter sido votado ainda no primeiro semestre. Esta era a expectativa do relator, o deputado Newton Cardoso Junior, e dos partidos aliados.

No entanto, a crise política e as reformas empurraram a questão. Enquanto a votação não ocorre, André Esteves vai adubando sua carteira de ativos florestais no país, que já estaria precificada em mais de US$ 1 bilhão. A Lava Jato não foi capaz de incinerar as árvores do BTG. Este é um dos raros negócios que passou incólume ao desmonte das participações societárias do banco após a prisão de André Esteves, em novembro de 2015.

Trata-se de uma operação que vai além das fronteiras brasileiras. A Timberland está ampliando seu cinturão de ativos florestais em todo o continente americano. Segundo o RR apurou, neste momento o fundo também está envolvido em negociações para a compra de áreas na América Central e, sobretudo, nos Estados Unidos, onde já tem quase 300 mil hectares. Recentemente, ao lado de outros investidores, o Timberland desembolsou cerca de US$ 400 milhões para comprar as reservas da norte-americana Weyerhaeuser no Uruguai. Foram mais de 300 mil hectares.

#André Esteves #BTG Pactual #Lava Jato


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Caixa vazio

6/06/2017
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O empresário Fabio Carvalho, que comprou a Leader Magazine do BTG Pactual, tem sido obrigado a colocar dinheiro do bolso para honrar compromissos de curto prazo da rede varejista. Em recuperação extrajudicial, a companhia já renegociou mais de R$ 250 milhões em dívidas.

#BTG Pactual #Leader Magazine


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A inquilina Petrobras

1/06/2017
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A Petrobras renovou o contrato de aluguel da Ventura Towers, no Centro do Rio. Ao todo, pagará R$ 6 milhões por mês pela locação de 55 mil metros quadrados. A extensão do acordo com a BR Properties, proprietária do imóvel, era cercada de dúvidas. Primeiro pelos drásticos cortes que têm sido feitos pela estatal – recentemente a companhia devolveu toda a Torre do Almirante,também no Rio, para a norte-americana Hines. Além disso, o aluguel da Venture Towers sempre foi associado a uma nebulosa relação entre a Petrobras e o BTG Pactual, que chegou a ser investigado pela compra de ativos da estatal na África. O aluguel foi firmado com a BR Properties à época em que o banco tinha uma participação relevante na companhia.

#BR Properties #Petrobras


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Sucessão na Defesa é uma farpa nas relações entre Planalto e Forças Armadas

9/05/2017
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A saída de Raul Jungmann do Ministério da Defesa para disputar a reeleição à Câmara dos Deputados, já anunciada dentro do Planalto, está produzindo uma ranhura na superfície lisa do relacionamento entre o governo Temer e o Exército Brasileiro. As gestões têm como pano de fundo as aspirações embrionárias das Forças Armadas de que o futuro titular da Pasta seja um militar, quebrando uma tradição de 18 anos. Desde a sua criação, no governo FHC, foram dez ministros, incluindo Jungmann, todos civis.

O Ministério da Defesa sempre foi tratado como uma espécie de concessão dos militares, vigiada de perto. No entanto, a situação parece estar mudando diante das circunstâncias, que combinam crise política e as suspeições que cercam boa parte do Executivo e do Legislativo. Da parte das Forças Armadas, há ainda uma questão interna tão relevante quanto delicada: o “fator Villas Bôas”.

Por conta do seu estado de saúde, há uma considerável probabilidade de que o General Eduardo Villas Bôas tenha de se afastar do Comando do Exército antes mesmo de uma mudança no Ministério da Defesa. Hoje, o General Villas Bôas é visto como o principal fator de tranquilidade no aparelho das Forças Armadas diante do quadro de entropia política e institucional. Para todos os efeitos, Raul Jungmann terá até abril de 2018 para se desincompatibilizar do cargo – procurado pelo RR, o ministro não quis se pronunciar. No entanto, nada que envolva as Forças Armadas é feito de sopetão: as peças já começaram a circular pelo tabuleiro da sucessão.

Um candidato mais do que natural seria o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, hoje tido como o segundo nome mais importante e influente do Exército. No entanto, existem alguns pruridos para a sua indicação. Sua escolha criaria um embaralhamento hierárquico à medida que ele ficaria em um cargo superior ao do comandante do Exército – hoje, mesmo no GSI, que tem status de ministério, ele é um subordinado ao General Villas Bôas dentro dos critérios do Exército.

É bem verdade que se tratando dos oficiais em questão, uma eventual troca de posições formais não seria um problema, dada a excelente relação entre ambos. De toda forma, o mais provável é que o General Etchegoyen permaneça no GSI. Tanto ele quanto Temer compartilham da opinião de que sua presença no Palácio tem sido estratégica para dar fluidez às relações entre a Presidência e as Forças Armadas. Não obstante, Etchegoyen ser guardado como uma reserva técnica para ocupar o próprio cargo de comandante do Exército.

Outro nome egresso do estamento militar cogitado para substituir Raul Jungmann é o do Secretário-Geral do Ministério da Defesa, o General-de -Exército Joaquim Silva e Luna, ex-chefe do Estado-Maior do Exército. Quando Temer assumiu a presidência ainda provisoriamente, em maio de 2016, o General Silva e Luna esteve cotado para a Pasta. O fato é que, na hipótese de nomeação de um militar para a Defesa, com a permanência de Etchegoyen no GSI e a forte liderança do comandante Villas Bôas à frente do Exército, Temer teria ao seu redor uma espécie de Junta Militar.

Seriam três generais de quatro estrelas formando um cinturão em torno dos ministros civis do Planalto e do próprio Temer, todos citados na Lava Jato. Sabe-se lá se é apenas coincidência, se uma manobra para garantia institucional, se o objetivo é o de tutela disfarçada ou se a intenção é preventiva, uma alternativa a uma atitude de força maior, aquela mesmo que nem “nós” nem “eles” ousam sequer pronunciar o nome. Vade retro! A questão, ressalte-se, não está fechada a priori.

As gestões em curso preveem também a hipótese de continuidade da linhagem civil no Ministério da Defesa. O nome de Nelson Jobim, que já ocupou o cargo, é constantemente lembrado no Palácio do Planalto. Porém, pesa contra ele uma bruta contraindicação: sua atual estadia como sócio do BTG Pactual, onde está ao lado de um banqueiro citado na Lava Jato.

#Eduardo Villas Bôas #Ministério da Defesa #Raul Jungmann


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BR Pharma busca um remédio para a dívida

24/04/2017
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Fechar a compra da BR Pharma e de suas 822 drogarias foi a parte mais simples da história. A Lyon Capital, gestora do ex-CEO da WTorre Paulo Remy, já começou a peregrinação por bancos e fornecedores para renegociar as dívidas de curto prazo da rede de drogarias, na casa dos R$ 600 milhões. Entre os maiores credores estão Itaú, Santander e Banco do Brasil. Na tentativa de mostrar que “as coisas mudaram na BR Pharma”, a Lyon Capital vai apresentar um plano para a redução dos prejuízos da empresa, incluindo o aperto dos custos operacionais e o fechamento de drogarias deficitárias. É o que não falta: no ano passado, a BR Pharma teve um prejuízo de R$ 630 milhões. Por essas e por outras é que o BTG Pactual praticamente pagou para se desfazer da rede. O banco transferiu a BR Pharma para a Lyon por um valor simbólico e ainda se comprometeu a financiar a varejista com a compra de até R$ 400 milhões em debêntures nos próximos 30 anos.

#BR Pharma #BTG Pactual #WTorre


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Cedae entre o ideal e o real

16/03/2017
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A falta de um marco regulatório para a área de saneamento ameaça tirar preciosos bilhões do corroído cofre dos estados. Que o diga um dos mais combalidos de todos, o Rio de Janeiro. Segundo relatório que começou a ser enviado pelo BTG Pactual a seus clientes na semana passada, a privatização da Cedae tem potencial de gerar até R$10 bilhões caso seja realizada após a regulamentação dos serviços no setor. É quase o triplo do valor que o estado espera arrecadar com o atual modelo de venda da estatal – cerca de R$ 3,5 bilhões. A questão é casar o timing do governo federal, que trabalha a passos lentos na reconstrução do marco regulatório, com a desesperadora situação fiscal do Rio. Não há qualquer previsão de envio do projeto para o Congresso.Em tempo: no paper, o BTG aponta as empresas do setor elétrico como potenciais candidatas à compra das estatais de saneamento, em razão da sinergia entre ambas, notadamente no caso das companhias de geração hidrelétrica.

#BTG Pactual #Cedae


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Prudential e Chubb avançam sobre participação do BTG

10/03/2017
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O frustrado acordo com a francesa CNP Assurances é página virada. O BTG Pactual já teria retomado as negociações para a venda da sua participação de 51% na Pan Seguros e na Pan Corretora. Segundo o RR apurou, o banco estaria em conversações com as norte-americanas Prudential e Chubb, que recentemente se uniu à suíça Ace. A operação gira em torno dos R$ 700 milhões.

O BTG já teria também acertado os ponteiros com a sócia Caixa Econômica, dona dos 49% restantes nas duas instituições. Os dois bancos deverão vender conjuntamente suas ações na seguradora e na corretora. Procurados, BTG e Prudential negaram as negociações. Já a Chubb não quis comentar o assunto.

A exigência de tag along feita pela Caixa Econômica teria inviabilizado o acerto entre o BTG Pactual e a CNP Assurances, que se recusou a comprar os 49% do banco estatal na Pan Seguros e na Pan Corretora. Neste caso, tudo leva a crer que o BTG pagou o preço pela conturbada relação entre os franceses e a própria Caixa. A CNP é controladora da Caixa Seguridade, com 51,75% do capital.

Desde o ano passado, tenta antecipar a renovação do contrato que lhe dá exclusividade na venda de seguros nas agências da CEF – o atual vence em 2021. Consta que a Caixa Econômica pediu mais do que os R$ 10 bilhões oferecidos pelos franceses para a renovação do contrato, R$ 2 bilhões a mais do que o valor do acordo em vigor. O banco estatal teria exigido ainda o pagamento antecipado de metade da cifra. A CNP discordou das condições impostas pela Caixa e interrompeu as tratativas.

#BTG Pactual #Caixa Econômica #CNP Assurances #Prudential


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Sócios do BTG desembarcam da Mitsubishi

6/03/2017
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A BTG MB, uma espécie de country club que reúne investimento sortidos dos sócios do BTG Pactual, estaria em busca de um comprador para a sua participação de 20% na MMC Automotores do Brasil, que representa a Mitsubishi no país. O negócio nasceu, sobretudo, da relação de amizade entre André Esteves e o empresário Eduardo Souza Ramos, a face da montadora japonesa no país. Procurado, o BTG nega a venda. Já a Mitsubishi não quis se pronunciar. Em tempo: a MMC também tem seus percalços com a Justiça, guardadas as devidas proporções em uma escala até maior. Dois de seus executivos, Robert de Macedo Rittcher e Paulo Arantes Ferraz, já foram condenados a quatro anos e dois meses de prisão no âmbito da Operação Zelotes por participar do esquema de pagamento de propinas a conselheiros do Carf.

#BTG Pactual #Mitsubishi #MMC Automotores #Operação Zelotes


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BTG poda suas florestas

9/02/2017
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O BTG Pactual pretende vender seus ativos florestais na Estônia, na Hungria e na África do Sul. Coisa de US$ 200 milhões. São folhas de outono se comparadas à carteira total do banco no setor, avaliada em US$ 3 bilhões. A maior parte do 1,5 milhão de hectares sob gestão do fundo BTG Pactual Timberland está concentrada no Brasil, Estados Unidos e Uruguai.

#BTG Pactual


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BTG Pactual prepara seu retorno ao game das aquisições

2/12/2016
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O RR tem lá suas diferenças com o BTG Pactual, mas não se pode negar que o banco superou uma grave crise institucional, convenceu o mercado da sua capacidade de ajuste e, de quebra, recuperou a autoestima – os problemas de André Esteves já foram individualizados e serão resolvidos no devido Foro. No entanto, na percepção dos próprios sócios, o BTG só reconquistará de vez a imagem de winner quando voltar a protagonizar uma grande operação de M&A no setor. Por ora, é bom que se diga, tudo ainda está no campo das pretensões: são pensamentos embrionários que encantam particularmente o próprio Esteves. Ainda assim, nas tertúlias entre os acionistas do BTG, já começam a despontar alvos potenciais, objetos de desejo que se encaixariam com perfeição ao projeto de soerguimento do banco. Os dois nomes mais sussurrados são o Banrisul e a XP Investimentos. Procurado pelo RR, o BTG nega o interesse nas duas instituições. A XP, por sua vez, garante não ter mantido qualquer conversação neste sentido com o BTG. Já o Banrisul não quis se manifestar.

Os planos que vêm sendo anunciados pelo BTG para a sua operação digital são muito mais para constar, quase que apenas pela obrigação de acompanhar a tendência do setor, do que uma aposta na qual o banco efetivamente deposita suas expectativas de crescimento. A instituição não tem a pretensão de virar um player de peso nesse segmento. O BTG vai seguir os caminhos de sempre. Cada qual na sua raia, tanto o Banrisul quanto a XP lhe permitiriam recuperar ao menos parte da massa crítica que perdeu após o seu forçado processo de reestruturação. Com a compra do banco gaúcho, seu total de ativos pularia de R$ 128 bilhões para pouco mais de R$ 190 bilhões. Não seria o suficiente para o BTG voltar ao patamar de setembro de 2015 (R$ 302 bilhões) – última fotografia contábil antes da prisão de André Esteves. Tampouco provocaria mudanças no ranking bancário – a instituição permaneceria em quarto lugar entre os grupos privados, bem atrás do Santander (R$ 680 bilhões). Ainda assim, a aquisição daria novo fôlego à operação do BTG no varejo, seja pelos ganhos de escala, seja pelas sinergias com o Pan, do qual tem 51%.

A aquisição da XP Investimentos, por sua vez, teria um poder até maior de reaproximar o BTG do seu período de bonança, notadamente no que diz respeito à gestão de recursos de terceiros. A carteira de ativos do banco sairia dos atuais R$ 76 bilhões para algo em torno de R$ 116 bilhões, não muito distante, portanto, dos R$ 128 bilhões contabilizados em setembro do ano passado.

#BTG Pactual #Santander #XP Investimentos


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Domínio do fato

21/11/2016
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 Mesmo após a venda da Leader Magazine, a turbulenta passagem pela companhia ainda rende sérios problemas ao BTG. O Banco IBM está entrando na Justiça para cobrar um empréstimo de R$ 65 milhões não honrado pela rede varejista. Alega que o BTG era o controlador da Leader e, em última instância, responsável pelo pagamento do débito.

• Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BTG Pactual e Banco IBM.

#BTG #Leader Magazine


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CPI do Carf lança seus holofotes sobre o UBS e o BTG

18/03/2016
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  O UBS deve lamentar profundamente o dia em que André Esteves cruzou o seu caminho. A compra do Pactual revelou-se uma enorme furada e sua venda de volta para o banqueiro, um fracasso ainda maior: na ocasião, os suíços perderam dinheiro e sofreram com a desleal captura de profissionais. Como se não bastassem essas subtrações, cinco anos depois essa antiga convivência com Esteves arrasta o grupo para um dos escândalos em cartaz no Brasil. É o que revela o primeiro ato oficial da recém-instaurada CPI do Carf. A recomendação para a convocação de executivos do UBS, que consta do plano de trabalho apresentado pelo relator João Carlos Bacelar (PR-BA) na última terça-feira, foi interpretado em Brasília como uma espécie de “vazamento oficial”. Trata-se de uma forte evidência de que o grupo suíço e o próprio BTG vêm sendo investigados no âmbito da Operação Zelotes – conforme antecipou o RR na edição de 17 de fevereiro. Procurados, UBS e BTG não quiseram se pronunciar.  Tudo leva a crer que o alvo da Polícia Federal é o processo nº 16682.720614/ 2012-61, por meio do qual o BTG contesta um auto de infração da Receita no valor de R$ 2,2 bilhões. No dia 19 de setembro de 2014, a 3ª Turma da 1ª Câmara da 1ª Seção do Carf confirmou a autuação do banco e sua condenação ao pagamento da multa pelo uso indevido de ágio na venda do Pactual para o UBS, em 2006. O BTG recorreu à Câmara Superior de Recursos Fiscais e aguarda novo julgamento.  Além de colar o UBS no escândalo do suposto esquema de compra de sentenças no Conselho de Recursos Fiscais, a CPI do Carf também traz à tona a disputa travada entre os pró- prios bancos. Desde a autuação da Receita Federal, um tenta jogar no colo do outro a responsabilidade pelo pagamento da multa – responsabilidade esta que, num sentido mais amplo, se estenderia a eventuais procedimentos pouco ortodoxos adotados na tentativa de reverter a condenação junto ao Carf. O BTG alega que o UBS era o controlador do Pactual na época da autuação e, portanto, confirmada a condenação, cabe a ele o pagamento da multa. Os suíços, no entanto, têm outro entendimento sobre o caso: ao recomprar o Pactual, o BTG teria assumido integralmente seu passivo e eventuais pendências fiscais.

#BTG Pactual #UBS


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Amigos do BTG

1/02/2016
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 O ex-banqueiro Luiz Cezar Fernandes enviou mensagem de apoio a André Esteves, seu sucessor no Banco Pactual, hoje BTG . Curiosa a história dos dois personagens. Esteves, que hoje se encontra no desterro, foi o algoz de Fernandes no banco e depois se tornou seu salvador quando este último esteve por perder a residência – a fazenda Samambaia – devido a dívidas não honradas.

#BTG Pactual


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Como Esteves tentou forçar o silêncio do RR

26/11/2015
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  André Esteves sempre foi um vencedor, mas não necessariamente um bom desportista. Quando contrariado, o banqueiro tentou invariavelmente pressionar o RR. Em abril deste ano, entrou com uma ação na Justiça com o claro propósito de coagir, da pior maneira, a publicação e evitar a divulgação de novas informações eventualmente avessas aos seus interesses. No processo, além de um pedido de indenização na casa dos seis dígitos, Esteves evocou a figura do crime contra o Sistema Financeiro Nacional, com menção à possível reclusão de dois a seis anos, o que tornou ainda mais flagrante o objetivo de constranger a newsletter. O RR jamais fez menção ou levantou qualquer dúvida em relação à saúde financeira do BTG. Muito pelo contrário. Uma busca no site da publicação revela uma série de notas e matérias vinculando o banco a importantes negociações de M&A ou a investimentos na área de private equity. Em todos os casos, ressalte-se, o RR abriu espaço para o posicionamento da instituição, que, na maioria das vezes, optou por não se pronunciar. Agora, sabe-se por quê.  No processo, André Esteves faz menção fundamentalmente à matéria veiculada na edição de 27 de março, com o título “Esteves mergulha nas águas viscosas da Petrobras”. O banqueiro questionou a veracidade de informações que, hoje, à luz dos fatos, no mínimo são objeto de averiguação da força-tarefa da Lava Jato, como a compra de 50% de uma série de blocos de óleo e gás da Petrobras na África. Em sua defesa, Esteves afirmou que pagou o “nada módico” preço de US$ 1,525 bilhão. Depende do ponto de vista. Há fartas evidências de que os ativos foram subapreciados – inicialmente, os blocos estavam avaliados em US$ 7 bilhões. Curiosamente, deve-se dizer, tais operações estavam sob a esfera da diretoria internacional da Petrobras, no passado recente ocupada por Nestor Cerveró, personagem central dos fatos que levaram a Justiça a decretar a prisão de André Esteves. A operação lembra, por vias tortas, o caso da refinaria de Pasadena, pois o contrato permitia a Esteves abandonar o negócio sem aportar os investimentos acordados.  André Esteves contestou também informações relacionadas à compra de postos da BR Distribuidora pela Derivados do Brasil (DVBR). Como não poderia negar a existência da operação, o banqueiro procurou o expediente do diversionismo ao dizer que a DVBR “não integra o Grupo BTG” e é controlada pela “BTG Alpha, companhia de um grupo de acionistas do BTG Pactual”. Neste ponto, o banqueiro tentou fazer crer que a publicação creditava ao BTG Pactual a participação no episódio, como se tal associação colocasse em risco a credibilidade da instituição financeira. Só que em nenhum momento o RR atribuiu o negócio ao banco, mas, sim, ao próprio Esteves. O banqueiro negou também qualquer relação com o doleiro Alberto Youssef, desmentindo todos os veículos de comunicação do país. Nota  O RR não se jacta do desenrolar dos fatos e, como todos, espera que as denúncias relacionadas à Lava Jato sejam investigadas a fundo. Diante das circunstâncias, apenas se sente no dever de esclarecer algumas questões, em respeito aos seus leitores e a sua própria história, prestes a completar meio século. André Esteves não precisa constranger um veículo jornalístico cuja função é produzir subsídios para analistas argutos, a exemplo do que dizia o saudoso ex-ministro Mario Henrique Simonsen. O banqueiro sempre foi um vencedor. Ao menos até ontem.

#Alberto Youssef #André Esteves #BR Distribuidora #BTG Pactual #Lava Jato #Nestor Cerveró


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Uma estrela que cai na constelação do BTG Pactual

13/11/2015
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O Google exibe uma única foto de André Esteves e Carlos Fonseca juntos. Talvez nunca mais exista outra. Responsável por algumas das mais engenhosas operações financeiras feitas pelo BTG nos últimos anos – a ponto de ser incensado pela mídia e tratado por muitos como uma espécie de “André Esteves” do André Esteves –, Fonseca sofreu um downgrade em sua reputação. O outrora todo-poderoso comandante da área de private equity, onde chegou a ter sob seus condões quase R$ 40 bilhões aplicados em mais de três dezenas de empresas, tem perdido influência sobre esse e outros setores da instituição financeira. Aos poucos, suas funções estariam sendo absorvidas por outros sócios, notadamente Marcello Hallack, seu par na chamada divisão de Merchant Banking. Das tantas atribuições que tinha, estaria se dedicando basicamente à ingrata missão de administrar uma série de ativos problemáticos do BTG, entre eles um fundo de real estate que só dá dor de cabeça e, sobretudo, as participações deficitárias do banco, a começar pela Leader Magazine e pela BR Pharma. Boa parte dessas operações foi engendrada pelo próprio Fonseca. Procurado pelo RR, o BTG nega que o executivo tenha sido afastado de suas funções na área de Merchant Banking. Pode ser que tudo não passe de uma condição temporária e, dependendo dos resultados da faxina na carteira de participações do BTG, Carlos Fonseca saia do seu purgatório particular; pode ser que sua travessia pela barca de Caronte seja um caminho sem volta. O fato é que ele não está sozinho nessa viagem. Sua delicada posição dentro do BTG neste momento é reflexo da estratégia demasiadamente agressiva e, muitas vezes, desmedida adotada pelo banco para crescer na área de private equity. No afã de avançar rapidamente, a instituição imprimiu um ritmo frenético. Entre 2008 e 2012, houve períodos em que Fonseca chegou a fechar uma nova aquisição a cada trimestre. Já diz o adágio popular que a pressa e a perfeição não convivem em harmonia. Até hoje, algumas dessas operações são alvo de críticas dentro do próprio banco. Um dos casos mais emblemáticos é a compra de 70% da Leader Magazine, conduzida por Fonseca. Um negócio razoavelmente complexo teria sido fechado com uma ligeireza incomum. Entre as primeiras tratativas com os controladores da rede varejista e a assinatura do cheque, não teria se passado sequer um mês. Consta que o BTG dispensou a due diligence e aceitou pagar algo em torno de R$ 1 bilhão – três meses antes, a GP Investimentos havia oferecido R$ 700 milhões pela mesma participação. Hoje, a Leader dá seguidos prejuízos e precisa de uma capitalização emergencial, da ordem de R$ 300 milhões. É um caso similar ao da BR Pharma, que terá de receber um aporte de R$ 600 milhões para cobrir os prejuízos e reduzir seu endividamento. Aliás, a venda da bandeira Mais Econômica, anunciada nesta semana, é um exemplo bem acabado de como o BTG tem perdido dinheiro com seus negócios em private equity. Segundo o valor divulgado, a rede de farmácias gaúcha foi vendida à Verti Capital por apenas R$ 44 milhões, ou aproximadamente US$ 12 milhões. Estima-se que, em fevereiro de 2011, o banco não pagou menos de US$ 120 milhões pela empresa.

#BR Pharma #BTG Pactual #Leader Magazine #Verti Capital


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Sócios da Positivo Educação divergem até no acordo

29/07/2015
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Se há um consenso entre as várias famílias que controlam a Positivo Educação é de que o momento é oportuno para passar adiante o negócio. Até aí morreu Neves. A questão é a qual preço. A empresa está entre as dez maiores do setor, reúne 30 mil alunos, colégios, universidade, lucro anual entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões desde 2010 e taxa de crescimento de receita superior a 20%. A ânsia vendedora se explica pela acelerada consolidação do setor educacional no país, com a entrada em massa de grandes grupos internacionais que não param de comprar. A preocupação dos sócios da Positivo, à  frente o fundador Oriovisto Guimarães, tendo como fiel escudeiro seu filho Lucas, é perder o bonde. Aliás, melhor seria dizer continuar perdendo o bonde. Oriovisto se reuniu com uma trinca de gestoras norte-americanas pesopesado – Texas Pacific Group (TPG), General Atlantic e Carlyle, que juntas administram nada menos do que US$ 280 bilhões em ativos. De sobra, ainda houve conversa com o fundo Gera, de Jorge Paulo Lemann. Pena que pode ter sido tudo à  toa. As mesmas famílias que querem vender não se entendem sobre o valor a ser cobrado. Todos os interessados ofereceram em torno de R$ 1 bilhão, mas o montante é considerado café pequeno pelos sócios Samuel Lago e Rodrigo Formighieri e seus respectivos parentes. O dilema é que ninguém tem maioria absoluta do capital, bastante pulverizado. Os maiores acionistas têm 15% cada um. O desentendimento sobre valores mais parece uma sina ou uma saga familiar. Há dois anos, a história se repete. Oriovisto tem tentado usar sua ascendência, digamos, histórica, para convencer os sócios a encontrar um denominador comum. Contratou o BTG Pactual para fazer uma reestruturação na gestão da companhia, profissionalizar tudo e apresentar uma proposta financeira. Procurada pelo RR, a Positivo limitou-se a dizer que “não tem conhecimento de tais informações”. O banco deve apresentar uma solução que idealmente precifique melhor o ativo e atenda às expectativas de todos os sócios controladores. A solução mais desenhada é fazer uma oferta privada (private placement) com base em um valuation acima de dez vezes o Ebitda. A opção seria uma alternativa ao IPO, defendido por sócios anteriormente. Parece simples, não? Mas vá fazer os “positivos” se entenderem. Até hoje essa foi uma missão inglória.

#BTG Pactual #Carlyle #General Atlantic #Gera Ventura #Grupo Positivo #Texas Pacific Group


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Na Rede D’Or

7/07/2015
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Na Rede D’Or, o que se diz é que o BTG Pactual deverá zerar sua posição na rede de hospitais até o fim do ano. O banco chegou a ter quase 30% do capital; hoje, controla 15%. Oficialmente, o BTG nega a intenção de deixar o negócio.

#BTG Pactual #Rede D'Or


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Pestana reestrutura a Leader em causa própria

23/06/2015
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Os óculos retangulares e o cabelo repartido da esquerda para a direita lembram o próprio André Esteves, controlador da Leader Magazine. Mas é a imagem de Enéas Pestana e não a do banqueiro que se projeta sobre o futuro da companhia. Para todos os efeitos, o ex-Pão de Açúcar e agora onipresente consultor foi convocado por Esteves para comandar o processo de reestruturação da rede varejista – a  semelhança do que ocorre na Máquina de Vendas e na BR Pharma, também do BTG Pactual. No entanto, na própria Leader, cresce a percepção de que, neste caso, o termo “Reestruturação” não passa de um eufemismo: para muitos, a real missão de Pestana é arrumar a casa e preparar a venda do controle da empresa, da qual o BTG detém 70% – o restante das ações pertence aos acionistas fundadores, a família Gouvêa. Há quem vá mais além e afirme que Enéas Pestana interpreta dois personagens neste enredo: primeiro, vai fechar lojas, renegociar o aluguel dos imóveis, cortar pessoal, arrochar fornecedores, estressar executivos, impor novas metas de performance e tudo mais que couber no papel de consultor; em um segundo momento, o executivo tiraria o figurino de verdugo e, então, entraria em cena o investidor. Pestana enxergou uma oportunidade maior e está reunindo fundos de private equity interessados na aquisição da Leader. Ele próprio teria uma participação no bloco de controle. Ressalte-se que a fatia do BTG na rede varejista estaria avaliada em aproximadamente R$ 900 milhões. Nos últimos meses, André Esteves chegou a engatilhar um novo aporte de capital na Leader Magazine. No entanto, segundo o RR apurou, esta hipótese perdeu força. Esteves dá sinais de que cansou de ser dono de loja de departamento e quer empurrar o negócio para alguém do ramo. Se não for Enéas Pestana, será outro. O fato é que a Leader se junta a  Sete Brasil e a  própria BR Pharma na lista de recentes insucessos de Esteves. No caso da varejista, o banqueiro subiu no avião errado na hora errada. Desde que assumiu o controle da empresa, em 2012, o setor só faz andar para trás, empurrado pela redução da oferta de crédito e pela retração do consumo. Mesmo com o cenário adverso, Esteves ainda esticou a corda, na tentativa de dar massa crítica a  sua operação no varejo. Em 2013, comprou a Lojas Seller. Há pouco mais de um ano, chegou a articular a aquisição de um ativo bem mais graúdo, a Lojas Renner. Largou o carrinho no corredor e não chegou sequer a  fila do caixa.

#Leader Magazine #Pestana


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BTG e Safra disputam ativos do Société Générale

29/04/2015
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Justamente no momento em que têm seus nomes citados em dois grandes escândalos da República – o primeiro na Lava Jato e o segundo, no caso Carf -, BTG Pactual e Safra travam uma disputa particular no ranking bancário nacional. Esta trama tem um coadjuvante de luxo: o Société Générale. O encerramento das atividades do Cacique e do Pecúnia e a consequente saída do varejo foram apenas o início do fim do banco francês no país. Segundo informações filtradas junto ao próprio Société, o grupo procura um comprador para o que restou das suas operações no Brasil – leia-se a unidade de corporate & investment banking. É justamente neste ponto do enredo que entram em cena o BTG e o Safra. As duas instituições estariam mantendo conversações com o Société Générale. Ambas olham para o banco francês e enxergam a possibilidade de avançar uma casa no tabuleiro da banca nacional. O interesse do BTG e do Safra traz um ingrediente extra para a operação. A saída do Société Générale do Brasil poderá ter um impacto sobre o ranking bancário nacional que provavelmente não teria caso fossem outros os candidatos ao negócio. Com a aquisição, a casa bancária dos Safra pularia de R$ 140 bilhões para aproximadamente R$ 158 bilhões em ativos, ultrapassando no photochart o BTG, que atualmente soma cerca de R$ 154 bilhões. Por sua vez, ao ficar com as operações do grupo francês no Brasil, o banco de André Esteves não apenas abriria distância do Safra como ainda tomaria a posição do HSBC no ranking bancário, tornando-se o quarto maior banco privado do país em ativos. Além do avanço no tabuleiro do setor, a operação teria uma mais-valia tanto para o BTG quanto para o Safra. O eventual vencedor do duelo poderá dar uma lustrada na sua imagem no momento em que seu nome aparece nos jornais associado a investigações policiais. O Société Générale protagoniza uma das mais anunciadas – e negadas – despedidas do setor. Mesmo após anunciar o fechamento de seus dois bancos de varejo, em fevereiro deste ano, os franceses desmentiram que estivessem prestes a deixar o país. a€quela altura, no entanto, provavelmente já arrumavam as malas. Aliás, o próprio CEO do banco no Brasil, Francis Repka, já teria acertado seu retorno a  Europa para dirigir outra subsidiária do grupo.

#BTG Pactual #Société Générale


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Mitsubishi Motors é mais um prejuízo na conta do BTG

16/04/2015
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Em meio ao naufrágio da Sete Brasil e a  delicada situação financeira da Brasil Pharma e da Eneva, um novo fracasso paira sobre André Esteves. Cinco anos após se associar a  Mitsubishi Motors do Brasil, o BTG Pactual prepara- se para deixar o negócio. O banco já teria oferecido sua participação na montadora aos próprios japoneses da Mitsubishi e a private equities internacionais. Vai sair pela garagem dos fundos, levando no bagageiro um razoável prejuízo. Segundo informações filtradas junto ao próprio banco, as perdas chegam a US$ 150 milhões. A ocasião não poderia ser menos propícia para o desinvestimento. Quando se uniu a  Mitsubishi Motors, no início de 2010, o setor automotivo estava na crista da onda e a montadora havia acabado de concluir a expansão da sua fábrica em Catalão (GO). a€ época, a companhia acenava com investimentos de R$ 1 bilhão para aumentar a produção, mas, ao que consta, não chegou a desembolsar sequer a metade deste valor. A meta de duplicar a capacidade de produção da fábrica goiana perdeu sentido diante das circunstâncias do mercado. Entre janeiro e março deste ano, as vendas da Mitsubishi caíram 25% em relação aos três primeiros meses de 2014. Mesmo entre os demais acionistas do BTG, a associação com a montadora sempre foi vista mais como uma ação entre amigos do que exatamente como um investimento puro-sangue do banco. André Esteves e o empresário Eduardo de Souza Ramos, controlador da Mitsubishi Motors do Brasil e representante da marca japonesa no país desde a década de 90, se conhecem há mais de 15 anos e mantêm outros investimentos conjuntos. a€ época, não obstante o momento de pujança da indústria automobilística, sócios de Esteves teriam, inclusive, questionado a operação, mas manda quem pode e obedece quem tem juízo. De todo o modo, sempre chamou a atenção o extremo sigilo em torno da negociação entre o BTG e a Mitsubishi. Até hoje, as duas partes jamais confirmaram oficialmente o valor do aporte e sequer o tamanho da participação societária envolvida no acordo.

#BTG Pactual


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BTG vs. Eneva

13/04/2015
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Maior credor da Eneva, o BTG Pactual tem sido o principal empecilho a  operação de aumento de capital da empresa proposta pela alemã E.on, sua controladora. Não custa lembrar que o banco de André Esteves já provisionou em balanço quase R$ 300 milhões em créditos contra a companhia.

#BTG Pactual #Eneva


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BTG Pactual se esquiva dos respingos da Lava Jato

20/02/2015
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Das duas uma: ou André Esteves acredita que a situação da Petrobras vai piorar ainda mais ou, então, avalia que o risco político não compensa qualquer proximidade da companhia neste momento. Só isso explica a decisão do BTG Pactual de se despir do figurino de fornecedor da estatal e vender suas empresas na área de óleo e gás mesmo com a forte depreciação dos ativos do setor. O banco procura um comprador para a DSB Investimentos, holding que controla a Deep Sea Supply BTG (Dess BTG) e a Bravante. As duas empresas são donas de uma das maiores frotas de apoio a atividades offshore do país, que atende, notadamente, a  Petrobras. São 60 embarcações, entre equipamentos próprios e de terceiros. O principal candidato a  aquisição está sentado bem ao lado do BTG. Trata-se do FIP Brasil a“leo & Gás, fundo administrado pela Valora Gestão de Investimentos, que, desde maio deste ano, detém uma participação minoritária na DSB. Quem corre por fora é a Goldman Sachs. O banco norte-americano está montando um fundo de participações na América Latina com foco na área de energia, notadamente petróleo e gás e atividades afins. Com a venda da DSB, André Esteves enterra de vez a pretensão de montar uma grande operação integrada de supply chain. Na outra ponta, o BTG Pactual já jogou a toalha em relação a  recuperação da Sete Brasil, da qual é acionista. A empresa, que fornece sondas para a Petrobras, vive uma situação dramática. Precisa levantar cerca de R$ 2 bilhões para honrar dívidas que vencem no curto prazo. Não é de hoje que o BTG sinaliza a disposição de pular fora do setor. A evidência mais aguda veio em 2013, quando o banco desistiu da compra da Companhia Brasileira de Offshore (CBO), então pertencente ao Grupo Fischer e posteriormente arrematada pelas gestoras Vinci e P2. Desde então, Esteves e cia. têm reduzido consideravelmente os aportes na Dess BTG e na Bravante. Originalmente, o plano de investimento das duas empresas para o biênio 2014/2015 girava em torno dos US$ 600 milhões – a maior parte destes recursos destinada a  compra de dez navios. Metade seria construída nos Estados Unidos e o restante, no estaleiro da própria Bravante, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Até agora, no entanto, apenas um terço da cifra foi efetivamente desembolsada e a direção da DSB trabalha com a expectativa de encomenda de apenas cinco novas embarcações. Em tempo: e os campos de petróleo na africa que o BTG adquiriu junto a  Petrobras em condições de mãe para filho? Nesses, o banco não mexe. Trata-se de um operação rentável, cujo risco político já está devidamente amortizado.

#BTG Pactual #DSB #Petrobras


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Leito privado

3/02/2015
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O BTG Pactual retomou contato com o Carlyle para a venda da Rede D`Or. O primeiro encontro entre executivos do banco e do fundo ocorreu em meados deste mês, logo após a sanção da presidente Dilma Rousseff ao artigo que permite a participação de capital estrangeiro em hospitais.


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Correios montam fundo imobiliário em casa

13/01/2015
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Revoluções por minuto nos Correios. Além dos planos de entrar em telefonia e de fazer um spinoff de suas operações de logística – ver RR, respectivamente, edições nºs 5.022 e 4.998 -, a estatal estuda reunir seus ativos imobiliários em uma nova empresa. Formalmente, a companhia nega o projeto. Mas, segundo o RR apurou, os Correios pretendem criar um fundo lastreado nessa carteira de imóveis, avaliados em torno de R$ 1,5 bilhão. A operação já nasce como um dos arranha- céus do segmento. A nova subsidiária dos Correios terá 50% das cotas do fundo – o restante será oferecido a investidores. Contabilizando-se apenas os imóveis próprios da estatal, o novo fundo será um dos cinco maiores do país, atrás apenas de gigantes como o BB Progressivo II, lastreado em agências e prédios comerciais do Banco do Brasil, e o BTG Pactual Corporate Office Fund. Para efeito de comparação, o fundo dos Correios representará quase metade da carteira do BTG, com patrimônio em torno de R$ 3,5 bilhões.


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BTG na estrada

9/01/2015
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O BTG Pactual está construindo uma ponte societária para unir as estradas da Ecorodovias, da qual é acionista, e do Grupo Triunfo, controlador de quatro concessões.

#BTG Pactual


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Walgreens busca um biotônico nas prateleiras da Panvel

5/01/2015
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Há uma invasão estrangeira em curso no varejo farmacêutico nacional. Se, de um lado, a norte-americana CVS já comprou a Onofre e há meses tenta fisgar também a Drogarias Pacheco São Paulo (DPSP), por outro a não menos gigantesca Walgreens estaria em negociações para a compra da Panvel. Tratase da maior rede de drogarias da Região Sul, com 350 lojas e um faturamento anual próximo dos R$ 2,3 bilhões. Estima-se que o valor do negócio possa chegar a 15 vezes o Ebitda da Panvel, o equivalente a algo em torno de R$ 1,4 bilhão. A rede gaúcha é controlada pelo Grupo Dimed, do empresário Julio Mottin Neto, um dos maiores distribuidores de medicamentos do país. Uma fatia minoritária do capital – aproximadamente 16% – está nas mãos da gestora de recursos Investidor Profissional. A Walgreens não deverá entrar sozinha no negócio. Traz a reboque o grupo varejista europeu Alliance Boots, numa parceria doméstica: os norte-americanos são acionistas da empresa de origem anglo-suíça, com 45% do capital. Desde 2012, quando houve a associação, a dupla tornou- se a maior rede de distribuição e comercialização de medicamentos do mundo, um colosso com mais de 11 mil farmácias e uma receita superior a US$ 120 bilhões. A rigor, Walgreens e Alliance Boots já têm um pé no Brasil: em maio, ao comprarem o controle da rede de drogarias mexicana Saba, herdaram as lojas da GNC no país. O negócio, no entanto, é uma pilulazinha no fundo da prateleira do varejo farmacêutico. A empresa reúne somente 18 lojas especializadas na venda de vitaminas e produtos naturais. A Panvel, por sua vez, se encaixa perfeitamente no perfil do ativo que Walgreens e Alliance Boots procuram no Brasil: redes de forte presença regional, mas sem o fôlego financeiro necessário para montar uma operação em escala nacional. Em tempo: do lado específico da Walgreens, esta não é a primeira tentativa de cravar uma aquisição de peso no Brasil. No ano passado, os norte-americanos fizeram uma oferta pela BR Pharma, holding controlada pelo BTG Pactual, que congrega seis redes de drogarias. Na época, o banco rechaçou a proposta. Se fosse hoje… O BTG não vê a hora de deixar a empresa, que vive grave crise financeira e se tornou um sugadouro de recursos: neste ano, André Esteves e cia. tiveram de fazer um aporte emergencial de R$ 400 milhões na BR Pharma.

#BTG Pactual


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Em 2015, RR promete notícias de arrepiar

30/12/2014
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O assinante do Relatório Reservado não precisou esperar pelo café da manhã de Dilma Rousseff com os jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto. A notícia sobre a abertura de capital da Caixa Econômica chegou primeiro no RR, mais precisamente no dia 24 de outubro, dois meses antes de Dilma anunciar o projeto. E quantos ministros da Fazenda cabem no noticiário? Bem mais do que os dedos das mãos podem contar. Em meados de novembro, já eram 18 os cotados pela mídia para assumir o posto de Guido Mantega. Pois no dia 17 de novembro, o RR trouxe em primeira mão o nome de Joaquim Levy como o mais forte candidato ao Ministério da Fazenda. Quando todos especulavam sobre a possível indicação de Luiz Carlos Trabuco, esta publicação dizia que o personagem “egresso do mercado, com o aval de Lula e capaz de mexer com as expectativas do empresariado” estava, sim, no Bradesco, mas “alguns andares abaixo da presidência do banco”. Levy era o “Trabuco possível” para o Ministério, cravou o RR. Dez dias depois, o ex-secretário do Tesouro era formalmente anunciado como o substituto de Mantega. Ao longo de 2014, o RR fez o que faz há mais de 40 anos: antecipou informações, revelou hoje o M&A de amanhã, descortinou a intimidade decisória das maiores corporações do país, escreveu a crônica do desamor societário, anteviu os movimentos de grandes líderes empresariais, auscultou os principais gabinetes da República. _____________________________________________________________________________________ O RR noticiou o IPO da Caixa Econômica dois meses antes de Dilma anunciar o projeto _____________________________________________________________________________________ Acompanhou o processo eleitoral sem jamais se esconder atrás dos fatos. Opinou sem ser partidário, interveio sem perder a independência. Tudo com o olhar atento e privilegiado dos que caminham nas coxias. O Relatório Reservado orgulha-se dos seus números. Em 2014, publicamos 2.110 notícias. Entre corporações, empresários, executivos e autoridades, a galeria de citados somou mais de 500 nomes. Destrinchar tais estatísticas é como gerar um eletrocardiograma do noticiário corporativo no ano. E, neste caso, nenhuma outra empresa teve tantos episódios de taquicardia quanto a Petrobras, por razões mais do que óbvias – e lamentáveis – a companhia mais mencionada no RR em 2014, com 82 registros. _____________________________________________________________________________________ Em 2014, publicamos 2.110 notícias, com mais de 500 nomes citados _____________________________________________________________________________________ O RR, ressalte-se, não caiu na armadilha do linchamento corporativo que, em muitos momentos, tem pautado a cobertura sobre o “petrolão”. Ao longo do ano, procurou separar a Petrobras, um símbolo do Brasil, da quadrilha que lá se instalou, por mais que os meliantes tenham se empenhado para evitar esta decantação e emporcalhar o nome da companhia. Entre as empresas mais citadas em 2014 figuram ainda nomes como Itaú, Eletrobras, Cemig, Previ, Votorantim e… BTG Pactual, o segundo no ranking de assiduidade no RR. E como uma publicação especializada em negócios e finanças poderia escrever sobre fusões, aquisições ou grandes costuras societárias sem mencionar o banco de André Esteves, quase que onipresente nas maiores operações de M&A no país? Entre os nomes mais poderosos do país, ninguém foi mais citado do que justamente o nome mais poderoso do país. Dilma Rousseff contabilizou 125 menções. O segundo? Ora, o segundo: Aécio Neves surgiu no RR em 54 edições. A diferença, claro, reflete o período do “mandato” de cada um. As referências a  presidente da República se espalham ao longo do ano. No caso de Aécio, as notícias ficaram concentradas durante o período eleitoral. Se bem que o tucano, por vezes, parece realmente acreditar que as eleições ainda não acabaram. Se Petrobras e BTG Pactual pontificaram no noticiário, nada mais natural que Maria das Graças Foster e André Esteves estejam entre os mais citados no RR em 2014. Este rol inclui ainda figuras como Benjamin Steinbruch, Jorge Paulo Lemann, Rubens Ometto, Jorge Gerdau, Roberto Setúbal e Abílio Diniz. Por falar em Abílio, ao apagar das luzes de 2014, no dia de 16 de dezembro, o RR informou que o empresário preparava “sua ceia de Natal no Carrefour”. Dois dias depois, era anunciada a venda de 10% do Carrefour Brasil para o ex-controlador do Pão de Açúcar. Há também o caso daqueles que estão se despedindo do ranking dos mais citados. Muito provavelmente Guido Mantega não estará entre os “mais mais” do RR em 2015. Já Joaquim Levy… Em 2015, o Relatório Reservado espera ser ainda mais Relatório Reservado: informativo, analítico, ácido, pero sin perder la ternura jamás, e, acima de tudo, “furão”, como diz o jargão jornalístico. Como qualquer publicação que carrega o compromisso com a antecipação do fato, o RR convive permanentemente com o risco do erro, até porque seu perfil editorial abre espaço para notícias com algum componente especulativo. _____________________________________________________________________________________ Em 16 de dezembro, o RR informou que Abílio Diniz preparava sua “ceia de Natal no Carrefour”. Bingo! _____________________________________________________________________________________ No entanto, o índice de acertos é muito superior a  coluna dos passivos. Arthur Hays Sulzberger, que comandou o The New York Times de 1935 a 1961, costumava dizer que “a notícia é um relatório de conflitos, e, a s vezes, os jornalistas, em seu ofício, tornam o fundo mais escuro e as sombras mais profundas do que realmente são”. O que fazer, se a melhor notícia, na maioria das vezes, está nas sombras… O que não está nas sombras é o agradecimento do Relatório Reservado a seus assinantes. O RR volta a circular na sexta feira, 2 de janeiro. A todos, um Feliz 2015!


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Bye, bye, BTG

16/12/2014
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O Ontario Teachers Pension Plan vem se despedindo gradativamente do BTG Pactual. De junho para cá, a sua participação no capital total do banco já caiu de 5,2% para 1,8%.


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Votorantim

15/12/2014
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Segundo alta fonte do governo, a venda da participação dos Ermírio de Moraes no Banco Votorantim para o BTG Pactual deverá estar fechada até fevereiro. Mas logo agora que o Votorantim voltou a dar lucro?


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Gênio difícil

2/12/2014
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O empresário João Carlos Di Gênio mudou, pero no mucho. Depois de muitos anos de resistência, Di Gênio foi convencido pelo BTG Pactual a ouvir propostas para a venda de parte de sua rede de ensino, o Grupo Objetivo. No entanto, já rechaçou a primeira oferta, apresentada pela gestora norte-americana Advent.


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Depois da Transpetro

6/11/2014
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Depois da Transpetro, um assunto evitado na Petrobras é a Braspetro. Se alguém tenta pronunciar o nome da subsidiária é um “psiu, psiu” danado. A Petrobras Internacional é uma unidade que opera nas brumas. A ultima vez que se ouviu falar dela foi em 14 de junho, quase uma sexta-feira 13, quando firmou uma joint venture com o BTG Pactual para a exploração de petróleo na africa. A associação acabou gerando uma saga que merecia ser contada em detalhes. Em tempo: a torcida do RR é para que o silêncio sobre a Braspetro seja resultado da rouquidão daqueles que tanto defendem a Petrobras e sua história. Quanto ao BTG, ninguém imagina que possa exercer práticas heterodoxas. O banco é um anjo, quase um celofane de tão transparente.


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Total e Raízen disputam cada litro de combustível da Ale

29/10/2014
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Quem vai ficar com a Ale? A resposta só virá ao fim do leilão em que se transformou a venda da quarta maior rede de postos de combustíveis do Brasil. A companhia, controlada pelos empresários Marcelo Alecrim e Sergio Cavalieri, permanece sobre o balcão desde o fim de 2013. A francesa Total e a Raízen, leia-se Cosan e Shell, estão na disputa. Segundo fonte do setor, o BTG Pactual também demonstrou interesse pela empresa – no mercado, desconfia-se que o banco apenas representaria os interesses de um grupo estrangeiro ainda não presente no Brasil. Se a Ale estivesse exposta na Sotheby’s, talvez o martelo já tivesse sido batido. No entanto, as conversações têm sido marcadas por uma série de idas e vindas. Na visão dos pretendentes a  compra da Ale, Cavalieri e Alecrim são dois leiloeiros com uma dose de ganância além da conta. Procurada pelo RR, a Ale não confirmou as informações e garantiu que segue com o “plano de crescimento previsto para 2014”. A Total esteve muito perto de fechar a aquisição da Ale. Chegou, inclusive, a firmar um contrato de exclusividade para negociar a compra da empresa, que venceu em fevereiro deste ano. Os franceses aceitaram pagar a cifra de R$ 1 bilhão estipulada pelos donos da Ale. No entanto, de acordo com a mesma fonte, Alecrim e Cavalieri teriam inflacionado a pedida para algo perto de R$ 1,2 bilhão. Foi a vez da Raízen concordar com as novas condições, mas a novela teria se repetido: na hora H, os controladores da Ale regatearam. Segundo a fonte do RR, as conversações tanto com a Total quanto com Rubens Ometto prosseguem, porém num tom bem mais rascante. Alecrim e Cavalieri valorizam ao máximo o mais cobiçado ativo do setor, a última das grandes distribuidoras nacionais ainda imunes ao processo de consolidação do setor. Para a Total, de modesta presença no mercado brasileiro, a aquisição significaria o passaporte para o topo do comércio retalhista. No caso da Raízen, por sua vez, a operação valeria um empate técnico com a Ipiranga, na vice-liderança do ranking. Ambas passariam a ter cerca de 14 mil postos, atrás apenas da BR, dona de 20 mil postos.


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IPO da Caixa Econômica entra na agenda de 2015

24/10/2014
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Guido Mantega já está arrumando os seus pertences, mas vai deixar sobre a mesa, a  espera do próximo titular do Ministério da Fazenda, um projeto já devidamente apreciado pela presidente Dilma Rousseff: a abertura de capital da Caixa Econômica Federal. A inspiração da iniciativa vem do BTG Pactual, candidatíssimo a assumir a modelagem da operação. Aliás, o banqueiro André Esteves já tem um pé na Caixa, sua sócia no Pan Americano. Trata-se de um projeto que cabe tanto em um segundo mandato de Dilma Rousseff, que naturalmente ampliará os programas sociais pendurados no banco, quanto em um governo de Aécio Neves, levando-se em consideração o gene privatista dos tucanos – ainda que, a rigor, não seja exatamente este o caso. Independentemente do resultado das urnas, não faltam motivações para o IPO da CEF. O governo precisará de funding para tocar os pesados investimentos em infraestrutura. Para 2015, a estimativa é de que o banco financie quase R$ 40 bilhões em projetos estruturantes. A capitalização da Caixa via mercado contribuiria também no amealhamento de recursos para a redução do passivo para-fiscal produzido pelas operações do Tesouro com o BNDES. Ressalte- se ainda que o custo dos programas sociais bancados pelo banco tende a subir, a  medida que o governo avance nessa área. Um exemplo é o “Minha Casa Minha Vida”. Neste ano, os empréstimos no âmbito do programa somarão cerca de R$ 16 bilhões. Para o próximo ano, a conta prevista passa dos R$ 19,3 bilhões. O desafio seria conjuminar as duas “Caixas” que sempre coabitaram sob o mesmo teto – o banco comercial e a agência de fomento social – dentro de um novo ambiente societário, que traria a reboque exigências ainda maiores em relação a  governança corporativa. Não chega a ser uma hidra de sete cabeças. O exemplo mora ao lado. Historicamente, salvo um ou outro encontrão mais brusco, o Banco do Brasil sempre conseguiu harmonizar os interesses do acionista majoritário, a União, e dos investidores minoritários. Seu próprio figurino acionário serve de referência para um eventual IPO da CEF. O governo manteve a participação mínima necessária para seguir no mando do BB: 50,73% – ainda que muitos incluam nesta conta os 10% do banco pertencentes a  Previ. Em tempo: sob a ótica do mercado de capitais, o que todo investidor cobiça a Caixa tem de sobra, ou seja, lucro. Se quisesse, a CEF poderia até adotar o slogan “O banco social mais rentável do mundo”. Na última década, o retorno sobre o patrimônio marcou uma média anual de 26,1%, com pico de 30,6% em 2008.


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BTG já enxerga Leader e Renner na mesma vitrine

13/10/2014
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A Renner amava a Marisa, que amava a Leader, que amava o BTG Pactual, que, no fundo, só ama a si próprio. Em meio a s diversas possibilidades de enlace societário aventadas nos últimos meses, o banco tornou- se o príncipe consorte do varejo, personagem fundamental para o processo de consolidação do setor. Ainda ontem, sua alma gêmea atendia pelo nome de Lojas Marisa. As conversações prosseguem, mas, diante do impasse nas tratativas com a família Goldfarb, proprietária da companhia, o BTG tem trocado olhares cada vez mais insinuantes com a Renner. Em jogo, a associação com a Leader, rede controlada pelo banco de André Esteves. Na visão dos estilistas financeiros do BTG, comparativamente esta talvez seja uma operação até mais fácil de ser costurada. Ao contrário da Marisa – pertencente a uma família com história no setor e enorme dificuldade de abrir mão da posição de majoritária -, a Renner não tem um dono. Seu controle está pulverizado em mercado: o único acionista com mais de 10% do capital é o Aberdeen Management. Procurada pelo RR, a Renner negou a negociação. Em maio de 2008, a Renner, de origem gaúcha, chegou a anunciar a compra da Leader, mas o negócio foi desfeito apenas cinco meses depois. Agora, caberia ao BTG voltar no tempo e reescrever esta história pelo avesso, desta vez concedendo a  rede fluminense o papel de protagonista. A associação entre as duas empresas daria ao banco o controle de uma rede com mais de 300 lojas e faturamento anual acima dos R$ 6 bilhões. Ao mesmo tempo permitiria ao BTG comandar uma operação de abrangência nacional. Hoje, sua atuação no varejo é extremamente regionalizada. Com exceção de alguns poucos pontos de venda em Minas Gerais e no Nordeste, a Leader está quase que inteiramente concentrada no Rio de Janeiro. Já a Renner opera em 26 estados. Para o BTG, não faz qualquer sentido ficar isolado em uma ilha chamada Leader. A permanência do banco no setor de varejo está condicionada a uma operação de maior escala. Mesmo porque os resultados da rede fluminense não têm sido dos mais estimulantes. A Leader tem sofrido com a queda das margens operacionais e a consequente redução dos lucros. No fim do ano passado, a empresa chegou a registrar um caixa líquido negativo da ordem de R$ 40 milhões. Não são números a  altura do BTG.


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Rocambole

2/09/2014
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A Pandurata Alimentos, dona da Bauducco, reconvocou o BTG Pactual. Em pauta, o IPO da empresa. Por dever de ofício, o chamado foi aceito, mas os executivos do banco só acreditam vendo. Há tempos que a oferta de capital dorme sobre a mesa, feito a última fatia de um panetone.


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Marisa & Leader

27/08/2014
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Fusão? A Lojas Marisa nega veementemente; a Leader Magazine, leia-se BTG Pactual, idem. Mas as paredes do BTG, que muito ouvem e por vezes sussurram, confessam que o empresário Marcio Goldfarb, dono da Marisa, teve duas reuniões com André Esteves num espaço de 15 dias.


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Alguém sabe qual é a do HSBC no Brasil?

6/08/2014
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Se o Santander tiver um mínimo de visão estratégica e senso de oportunidade para transformar o limão das críticas ao governo de Dilma Rousseff numa limonada, saca do coldre uma oferta pela operação do HSBC no Brasil. Nem que seja apenas para ver o que vai dar. Se, de um lado, há um conglomerado financeiro que precisa, o quanto antes, dar uma demonstração de força e reconstruir sua reputação institucional no país, do outro o que se vê é apenas uma silhueta, o contorno cada vez mais pálido de uma caricatura bancária. O tempo passa, o tempo voa, e o HSBC Brasil parece fadado a ser uma carta fora do baralho da banca nacional. Sua operação no país não lembra nem de longe o porte e a importância do grupo no mercado bancário internacional. Com apenas R$ 170 bilhões em ativos, o HSBC se distanciou de vez do topo do ranking bancário. Para enxergar o mais próximo a  sua frente – o próprio Santander, com R$ 500 bilhões em ativos – só com binóculos. Mas para ver quem vem logo atrás basta um óculos de grau: o Safra tem R$ 131 bilhões em ativos; o BTG Pactual, R$ 125 bilhões. No atual ritmo, não vai demorar muito para o HSBC perder o posto de quarto maior banco privado do país. Os próprios concorrentes têm dificuldade em decifrar a estratégia do grupo no país. A percepção é que o HSBC é um banco sem foco no mercado brasileiro, desnorteado com os cadentes ativos que possui. Um exemplo é a Losango. A financeira está sobre o balcão há várias liquidações. Como não aparece um comprador, o que resta ao HSBC é canibalizar a operação cada vez mais. Por essas e outras, sua atual imagem no Brasil é a de uma instituição apequenada, provinciana. O HSBC é visto como um banco curitibano, e não um banco brasileiro. Para efeito de ilustração, o HSBC de hoje é proporcionalmente menor do que o próprio Bamerindus. E lá se vão 17 anos desde que os ingleses compraram o antigo banco de José Eduardo Andrade Vieira. De lá para cá, a instituição tem perdido seguidamente importância relativa no país. Em dezembro de 2008, o banco detinha cerca de 3,3% de todos os ativos do sistema financeiro nacional. De lá para cá, este índice caiu para 2,4%. No mesmo período, sua participação sobre o total de depósitos bancários do país recuou de 5,1% para 2,9%. Quando o assunto é rentabilidade, aí vira até covardia. Em 2013, os dez maiores bancos privados do país tiveram um retorno médio sobre patrimônio de 11,6%, mais do que o dobro da esquálida rentabilidade do HSBC: 4,5%. No primeiro semestre deste ano, o banco manteve a toada: seu lucro caiu 65% em comparação a janeirojunho de 2013. Anualizado, o resultado de US$ 55 milhões representa uma rentabilidade de apenas 2,5%. Sem comentários. O HSBC perdeu até mesmo espaço territorial. Hoje, suas agências respondem por 3,8% da rede bancária brasileira, contra 4,5% no fim de 2008. O HSBC Brasil é minúsculo dentro do próprio HSBC. A operação brasileira equivale a 2,7% do total de ativos do grupo no mundo. Para efeito de comparação, no caso do próprio Santander, maior banco estrangeiro do país, a subsidiária local é responsável por 14% dos ativos globais. O que mesmo o HSBC está fazendo no Brasil?

Acervo RR

Estre Ambiental

29/07/2014
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 As negociações entre o empresário Wilson Quintella, controlador da Estre Ambiental, e um fundo ligado a George Soros viraram água. Resultado: mesmo com o apoio financeiro do BTG Pactual, Quintella já saiu em busca de um novo sócio para a companhia.

#BTG Pactual #Estre Ambiental


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Estre Ambiental

29/07/2014
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 As negociações entre o empresário Wilson Quintella, controlador da Estre Ambiental, e um fundo ligado a George Soros viraram água. Resultado: mesmo com o apoio financeiro do BTG Pactual, Quintella já saiu em busca de um novo sócio para a companhia.

#BTG Pactual #Estre Ambiental

Acervo RR

BTG Pactual

18/07/2014
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 Paralelamente a  emissão de ações que será feita para a compra do suíço BSI, André Esteves estaria costurando com os fundos soberanos da China, de Cingapura e de Abu Dhabi um aumento de capital do BTG Pactual. Hoje, o trio detém 19% do banco.

#Abu Dhabi #André Esteves #BSI #BTG Pactual


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BTG Pactual

18/07/2014
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 Paralelamente a  emissão de ações que será feita para a compra do suíço BSI, André Esteves estaria costurando com os fundos soberanos da China, de Cingapura e de Abu Dhabi um aumento de capital do BTG Pactual. Hoje, o trio detém 19% do banco.

#Abu Dhabi #André Esteves #BSI #BTG Pactual


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Policard

10/07/2014
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Além do recorrente assédio da francesa Sodexo e da inglesa GRSA, a mineira Policard também vem despertando o apetite de graúdos fundos de investimento. A norte-americana Advent e o BTG Pactual já teriam demonstrado interesse em comprar uma participação na operadora de cartões- benefício.


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BTG Pactual puxa a fila na porta de saída da Sete Brasil

26/06/2014
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O pedido de registro de companhia aberta encaminhado recentemente pela Sete Brasil a  CVM é apenas o espelho d’água. As mudanças em curso na fabricante de plataformas vão atingir o pré-sal da estrutura societária da empresa. A oferta de ações em Bolsa servirá como porta de saída para um grupo de investidores que compõem o núcleo duro do capital da companhia. O BTG Pactual e os fundos EIG Global Energy Partners, a Luce Drilling e a Lakeshore Partners pretendem usar o IPO para reduzir consideravelmente ou até mesmo vender toda a sua participação. O quarteto detém mais de 40% da FIP Sondas, por sua vez, dona de 95% da Sete Brasil. Caso a saída do BTG e dos private equities se confirme, o controle da Sete Brasil passará a ser dividido por Previ, Petros, Funcef, Valia, além, é claro, da Petrobras – maior cliente da fabricante de sondas, a estatal mantém uma participação estratégica no negócio, da ordem de 5%. Ressalte-se que as mudanças societárias refletem o azeitamento nas relações entre os private equities/fundos de pensão e a própria Petrobras. A coabitação entre os acionistas da Sete Brasil teve momentos de turbulência devido a percalços financeiros da companhia e os seguidos adiamentos na entrega das primeiras sondas a  estatal. No entanto, tudo leva a crer que os investidores decidiram fumar o cachimbo da paz. A Petrobras aceitou firmar um novo prazo para o fornecimento dos equipamentos – junho de 2015. Topou também flexibilizar o acordo de acionistas, abrindo mão de parte de suas prerrogativas na empresa. A própria estatal entendeu que seu excessivo poder na Sete Brasil passou a ter um efeito inibidor sobre os investidores, o que poderia atrapalhar consideravelmente a oferta de ações. A recente mudança no comando da fabricante de sondas já é um sinal dos tempos: a indicação do ex-OGX Luiz Eduardo Carneiro para a presidência da Sete Brasil partiu originalmente das fundações e dos fundos de investimento; a estatal assinou embaixo. Aos poucos, a Sete Brasil parece estar deixando para trás os contratempos financeiros que, em determinado momento, lançaram dúvidas sobre a própria capacidade da empresa de honrar seus compromissos comerciais. O lançamento de ações é peça-chave para o fechamento do project finance da companhia – a construção das 29 sondas já contratadas exigirá um desembolso de quase US$ 25 bilhões. A Sete Brasil já fechou um empréstimo de US$ 6,3 bilhões com o Fundo da Marinha Mercante (FMM) e um financiamento de US$ 9 bilhões do BNDES.


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Mais uma aquisição na caçapa

18/06/2014
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Mais uma aquisição na caçapa da Rede D’Or/BTG Pactual. A empresa está perto de fechar a compra do Hospital LifeCenter, em Belo Horizonte.


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Golden Cross faz checkup Á  espera de um comprador

5/06/2014
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Quantas vidas tem a Golden Cross? A recente negociação da carteira de planos individuais para a Unimed-Rio reacendeu a discussão sobre o futuro da companhia. Há vários indícios de que o empresário Milton Afonso estaria preparando o terreno para a venda do controle. Além da saída do segmento de pessoa física, a Golden Cross estuda encerrar sua operação em Salvador – sua atuação permaneceria restrita a Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Ao mesmo tempo, a companhia vem promovendo pesados cortes de custo, notadamente na estrutura administrativa e na área de marketing, que, diga-se de passagem, já andava bem mirradinha – alguém aí se lembra de alguma grande ação publicitária de maior fôlego da Golden Cross nos últimos anos? A redução das despesas e, sobretudo, a venda ou o encerramento de operações pouco rentáveis são vistas no mercado como fortes evidências de que os Afonso estão arrumando a casa para a chegada de um novo proprietário. Não custa lembrar que, no fim da década de 1990, a Golden Cross chegou a ter um sócio internacional. No entanto, a parceria com a Cigna durou apenas dois anos e custou aos norte-americanos mais de US$ 400 milhões em prejuízos. No setor espocam nomes de possíveis candidatos a  compra da Golden Cross. Segundo fonte de um grande banco de investimentos ligado aos Afonso, a UnitedHealth vem mantendo contatos com a família. O objetivo dos norte-americanos é unir sob o mesmo guarda-chuva a Amil e a Golden Cross, o que lhes daria ainda mais musculatura para concorrer com a Unimed, notadamente no mercado do Rio de Janeiro. De acordo com a mesma fonte, outro pretendente é o BTG Pactual, que já tem um pé na área de saúde. A compra da Golden Cross abriria caminho para a verticalização da operação da rede D’Or de hospitais, da qual o banco de André Esteves é um dos principais acionistas.


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Bancos criam um bazar de profecias

27/05/2014
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Eleitores, olho vivo no BTG Pactual, Itaú-BBA e Credit Suisse! Como a calculeira econométrica dessa turma não é revelada, os relatórios elegendo presidentes podem muito bem ser mais produto de vontade do dono do banco do que rigor técnico do seu staff. Outra hipótese igualmente pouco abonadora é que os prognósticos tenham sido financiados pelo vil metal de um algum grupo político poderoso. É melhor que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enquadre esse povo, audite os modelos e organize a divulgação conforme a média de projeções do Focus do Banco Central. Se, junto aos bancos, forem incluídos também os institutos de pesquisa, pode ser que a concorrência e uma regulação séria esvaziem um pouco a mamata desse segmento, que, mesmo com a erosão da credibilidade, continua formando expectativas, muito bem remuneradas por sinal. O Focus eleitoral talvez tivesse de ser acompanhado também pela CVM, pois, nos últimos tempos, a gangorra dos votos tem provocado altos e baixos no mercado de ações. A regra seria essa: quem usa placa institucional para dar uma de pitonisa pode fazer o seu marketinho, mas vai ter de se enquadrar nas regras, e poderá tomar multas dantescas se não se comportar direitinho. Eleição não é um bazar de profecias.


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BTG Pactual

26/05/2014
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A aquisição da operadora de cabos submarinos Globenet foi apenas o primeiro mergulho do BTG Pactual no setor de telecomunicações. Por meio da BTG YS Empreendimentos e Participações, o banco está negociando a compra de duas mil torres de telefonia celular no país.


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BTG Pactual é uma moeda de mil e uma faces

20/03/2014
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O BTG Pactual reabriu conversações com a família Ermírio de Moraes para a aquisição da sua parcela no Banco Votorantim, em mais uma de suas tacadas de efeito no mercado. A expectativa é que o modelo de negociação de alguma forma contemple uma contribuição mais generosa do Banco do Brasil, o sócio endinheirado do Votorantim. A operação é apenas uma célula do tecido adiposo do BTG. Falou BTG, falou André Esteves. O banqueiro, com o passar do tempo, se tornou um híbrido de Donald Trump, Eike Batista, Guido Mantega e Paulo Guedes. Talvez esteja faltando mais algum nome para definir melhor esse ornitorrinco. Na grife Esteves cabem muitas referências. É marqueteiro como Trump, megalomaníaco como Mr. Batista, enfurnado no governo, na aba do ministro da Fazenda, e pretensioso em sua auto avaliação como “Paulinho”, o ex-sócio no paleolítico do Pactual. Seu banco espelha sua personalidade esfuziante. O BTG Pactual, ao mesmo tempo que detém uma jazida de capital humano e indiscutível expertise no seu segmento, é especialista em ultrapassar a fronteira do convencional. O BTG participa e/ou intervém nos Conselhos de Administração e, simultaneamente, é adviser de operações no mercado? A EBX é um bom exemplo – existem vários outros, mas, se nem a CVM se importa, não é o RR quem vai ficar citando. O BTG utiliza o expediente de vazar informações na imprensa sobre operações de M&A? Perguntem ao Bradesco e ao próprio Eike quem soprou pela mídia as negociações para a suposta compra da Vale. O BTG age como braço do governo? Lembrem-se da aquisição do Banco PanAmericano. O BTG faz estripulias na busca de dinheiro público? Basta recordar a animada dobradinha com Abílio Diniz para tomar os recursos do BNDES, no episódio da fracassada tentativa de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Parece coincidência, mas em boa parte das grandes e mais polêmicas operações de mercado, o BTG lá estava, intrépido e pintalegrete. Nos últimos cinco anos, o banco assumiu uma posição de destaque na mídia que se confunde ou supera o seu próprio sucesso. Em busca realizada ontem no Google, o total de citações ao BTG já representava 73% das inserções do Itaú e 27% do Bradesco. No mês de fevereiro, a aparição do BTG na mídia impressa correspondeu a 62% das menções ao Bradesco e a 52% das referências ao Itaú. Não custa lembrar que os dois últimos são bancos comerciais e, portanto, sujeitos a enorme exposição. Mesmo com todo esse chamariz, o BTG se lixa se dá bandeira ou não e age como uma subsidiária do aparelho de Estado, emprestando suas bases internacionais para o apoio da Fazenda e oferecendo uma assessoria direta, free lunch, ao ministro Guido Mantega. Boas fontes dizem, entretanto, que o banco já está fazendo hedge e aconselhando também o candidato do PSB, Eduardo Campos. O fato é que, numa conta grosseira, com a aquisição do Votorantim e somando-se também o PanAmericano, o BTG passa o Safra e o HSBC no ranking do setor bancário. Muda de patamar. Talvez hoje isso não faça nem mais diferença.


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Irmãos Grimm

28/02/2014
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É mais fácil o BTG Pactual comprar o BB e a Caixa Econômica do que o BC aprovar a estranha operação costurada com os ex-controladores do BVA. André Esteves quer montar uma empresa para vender na praça supostos créditos fiscais de R$ 1 bilhão do finado BVA, condicionado a um acordo com os credores. A liquidação seria suspensa, algo inédito na história do mercado financeiro, e os antigos donos chegariam ao fim da fábula com seus patrimônios limpinhos. Melhor contar outra.


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BTG Pactual afia a seringa para a compra do Fleury

10/02/2014
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Carlos Fonseca, braço direito de André Esteves para operações de M&A, entrou como um trator na disputa pelo controle do Fleury. O BTG Pactual promete uma oferta arrasaquarteirão para fisgar os 41,2% da rede de laboratórios pertencentes aos acionistas fundadores. Segundo o executivo de um banco envolvido na negociação, o BTG estaria disposto a pagar o equivalente a R$ 26 por ação neste caso, a cotação embutiria um prêmio de controle de aproximadamente 40% sobre o valor de mercado (em torno dos R$ 18). De acordo com a mesma fonte, a oferta mais alta recebida pelo Fleury até o momento teria sido de R$ 22 por ação. A lista de candidatos seria encabeçada pelos fundos norte-americanos Carlyle, KKR e Advent, além do Pátria Investimentos, que, por muitos anos, foi um dos maiores acionistas do Dasa. No próprio Fleury, a expectativa é que a operação seja concluída no início de março. O sangue de Carlos Fonseca – e, consequentemente, o de André Esteves – ferve ante a possibilidade de aquisição do Fleury. Não é necessário um microscópio de alta definição para se enxergar as motivações do homem que hoje administra uma carteira de participações da ordem de R$ 30 bilhões. A aquisição permitirá ao BTG montar um grande conglomerado na área médica. Sócio da rede D’Or, o banco uniria sob o mesmo teto um dos maiores grupos hospitalares e um dos principais laboratórios de análises clínicas do país, criando uma operação verticalizada com notórias sinergias. Curiosamente, caso feche a compra do Fleury, o BTG vai suturar um corte societário feito em 2011, quando a empresa comprou o Lab’s D’Or, rede de laboratórios até então controlada pelo grupo hospitalar carioca.


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Sinistro no BTG

3/02/2014
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Quem está precisando de uma apólice no BTG Pactual é o próprio presidente da seguradora do grupo, André Marino Gregori. Os resultados da operação estão longe do, digamos assim, “padrão BTG de rentabilidade”.


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Credores empurram Grupo Hermes para o balcão

29/01/2014
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A quarta geração da família Bach luta para não entrar para a história pela porta dos fundos, como responsável pelo epílogo de uma das mais longevas sagas do varejo nacional. Tarefa difícil. Quanto mais o tempo passa, menor é a margem de manobra do clã, notadamente do empresário Gustavo Bach, ex-presidente do Grupo Hermes, rede fundada pelo seu bisavô, Siegfried Haberer, há mais de 70 anos. A família estaria sendo pressionada pelos credores a se desfazer da empresa, precursora da venda por catálogos no Brasil e dona de um faturamento anual superior a R$ 2 bilhões. Os bancos estariam trabalhando pela transferência do controle a um grupo do setor ou a fundo de private equity – nos corredores da empresa o que se diz é que o BTG Pactual seria um dos candidatos. A Hermes teria uma dívida em torno de R$ 600 milhões. A companhia entrou em recuperação judicial em novembro do ano passado. Desde então, na tentativa de ganhar tempo e conquistar um voto de confiança de bancos e fornecedores, Bach se afastou da gestão executiva e anunciou a contratação da consultoria Alvarez & Marsal. As medidas, no entanto, não teriam surtido o efeito desejado. Aos olhos dos credores, a crise financeira do grupo estaria indissociavelmente vinculada a equívocos administrativos e estratégicos cometidos pela família Bach, entre os quais uma excessiva alavancagem financeira e uma desordenada política de investimentos no comércio eletrônico, leia-se o portal CompraFácil. Na tentativa de salvar os dedos, os Bach já esparramaram seus anéis sobre o balcão. Colocaram a  venda um centro de distribuição no Rio de Janeiro e o site CompraFácil. A negociação destes ativos permitiria a  família capitalizar a Hermes e evitar uma dramática solução final, leia-se a negociação do próprio controle do grupo. No entanto, nada é simples na vida dos Bach. Com o perdão do trocadilho, o CompraFácil poderia mudar seu nome para “Venda Difícil”. Nos últimos três meses, o grupo ofereceu o site a Deus e o mundo. ViaVarejo e B2W, por exemplo, olharam os números da operação e torceram o nariz. As gestões prosseguem e os Bach já teriam, inclusive, reduzido em 30% o valor pedido pelo site de comércio eletrônico. No entanto, no meio do caminho, a família ainda sofreu outro duro baque. No fim do ano passado, o CompraFácil perdeu o contrato para a venda de produtos da AmBev.


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Copersucar

23/01/2014
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A Copersucar, o fundo Carlyle e o BTG Pactual encabeçam a lista de nomes que olharam os números da operação de etanol da Bunge no Brasil. Olharam e não gostaram. O negócio acumula sucessivos prejuízos, que, inclusive, ajudaram a minar a gestão de Pedro Parente, prestes a deixar a presidência da companhia. Não por outro motivo os ativos da Bunge mofam no balcão desde meados do ano passado.


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Conta conjunta

16/01/2014
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A norte-americana First Data é forte candidata a se associar a  credenciadora de cartão de crédito que está sendo criada pelo BTG Pactual. Gigante do setor nos Estados Unidos, a empresa ainda é um grão de areia no mercado brasileiro – até o momento, tem apenas uma parceria com o Banco Cooperativo do Brasil. Ao fechar um acordo com o BTG, a First Data já pode pensar em concorrer com Redecard e Cielo.


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BTG prepara o bote sobre o controle da BR Properties

10/01/2014
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A BR Properties entrou em obras. Dois meses após vender sua divisão de galpões indus­triais, a empresa está a s portas de uma reforma societária. A WTorre planeja se desfazer de sua participação na companhia, de 6,86%. A olho nu, o reduzido percentual não dá a ideia do que está por vir. A saída da construtora de Walter Torre deve ser o estopim de uma importante mudança no bloco de controle da BR Proper­ties. Neste caso, todos os caminhos apontam na direção de um nome: André Esteves. O BTG Pactual, maior acionista da incorporadora imobiliária, com 24,5%, é o principal candidato a  compra da fatia pertencente a  WTorre. A aquisição seria apenas a antessala para uma operação bem maior. Segundo fontes próximas ao próprio BTG, Esteves já está se movimentando para comprar participações de outros minoritários da BR Properties ? cerca de 53% da companhia estão pulverizados em mercado. O objetivo do BTG seria chegar aos 51% do capital, o que, na prática, significaria a extinção do modelo de controle difuso que vigora desde o IPO da incorporadora, em março de 2010. Não obstante o regime de controle pulverizado, na prática o BTG Pactual dá as cartas na BR Properties. Na condição de presidente do Conselho de Administração, o próprio André Esteves vem conduzindo diretamente o processo de reestruturação da companhia deflagrado nos últimos meses. O ponto alto ocorreu em novembro do ano passado: por R$ 3 bilhões, a BR Properties negociou sua unidade de galpões industriais para a WTGoodman, uma joint venture entre a própria WTorre e a australia­na Goodman. Segundo fontes próximas a  companhia, outros ativos deverão ser vendidos nos próximos meses. Apesar de todas estas movimentações, o avanço da reorganização estratégica ainda vem esbarrando na resistência de alguns minoritários, notadamente fundos internacionais.


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Profarma avança a latere do BTG

9/01/2014
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A Profarma, uma das maiores distribuidoras de medicamentos do Brasil, olha para o amanhã como se não houvesse BTG Pactual. Em mais um sinal de que as negociações para a fusão com a Brasil Pharma, controlada pelo banco de André Esteves, esfriaram, a empresa mergulhou em outra importante operação. Está em conversações para a compra da paranaen­se Santa Cruz, que tem dez centros de distribuição e atende a mais de 90% das farmácias nacionais. Com o negócio, a Profarma passaria a abastecer 65 mil pontos de venda no Brasil. Chegaria ainda a  marca de 21 centros de estocagem. Nos últimos anos, a Profarma tem se notabilizado por uma agressiva estratégia de expansão, tanto no atacado quanto no varejo. Comprou as redes Farmalife, Drogasmil e Tamoio, todas com sede no Rio de Janeiro. A aquisição da Santa Cruz é sonho antigo. No ano passado, antes de abrir negociações com o BTG Pactual, a Profarma chegou a costurar um acordo com a empresa paranaense. Na ocasião, o que estava em jogo era uma possível fusão, que envolveria ainda um terceiro integrante, a PanPharma. Agora, no entanto, a prosa vai por outro rumo: a Profarma quer a compra pura e simples do controle da Santa Cruz.


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Agropalma busca novo combustível na Bolsa de Valores

7/01/2014
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A Agropalma caminha em direção a  Bolsa. O Grupo Alfa, de Aloysio Faria, estaria preparando o IPO da empresa para o segundo semestre deste ano. Segundo informações filtradas junto a  própria companhia, o banco responsável pela operação deverá ser definido até fevereiro – o mais forte candidato ao posto seria o onipresente BTG Pactual. Na Agropalma, discute-se a possibilidade de venda de até 49% do capital. O principal chamariz para os investidores será o resultado projetado para este ano, quando a fabricante de óleo de palma deverá, pela primeira vez, superar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento – em 2013, as vendas teriam chegado aos R$ 850 milhões. O avanço na receita virá, sobretudo, da entrada em operação da nova usina da empresa, localizada em Limeira (SP). Procurada, a empresa negou o IPO. Nos últimos tempos, a Agropalma tornou-se um pêndulo na estratégia de negócios do Grupo Alfa. Por algumas vezes, a empresa esteve tão perto de ganhar um expressivo aporte de capital e deslanchar um arrojado programa de investimentos quanto de ter seu controle vendido. A expectativa agora é que o IPO dê um fim a estas idas e vindas. Até porque, entre tantas sístoles e diástoles, a Agropalma voltou a ser tratada como prioridade pelo grupo. Além de líder mundial na produção de óleo de palma, Aloysio Faria e seus herdeiros enxergam a companhia como uma produtora integrada de biodiesel a partir das mais diversas fontes. O IPO abriria espaço também para a retomada dos planos internacionais da Agropalma, que chegou a estudar a instalação de usinas na asia e na Europa.


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BTG Pactual

12/12/2013
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O BTG Pactual tem enfrentado alguns percalços operacionais para colocar em pé sua própria credenciadora de cartões. O lançamento da nova empresa, originalmente previsto para este ano, deve ficar para depois de fevereiro.

Acervo RR

Drogaria

9/12/2013
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A BR Pharma, leia-se BTG Pactual, está com os olhos vidrados na rede de drogarias Araújo. A empresa mineira deve faturar neste ano cerca de R$ 1,2 bilhão. Oficialmente, a rede Araújo nega a venda.


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Esteves acha um atalho para o Banco Votorantim

22/11/2013
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 É impressionante como Eike Batista, ou melhor, como a débâcle de Eike Batista faz bem a André Esteves. O banqueiro foi muito bem remunerado para ser adviser de uma reestruturação que sequer chegou a entregar. Só na venda da MPX, teria embolsado aproximadamente R$ 50 milhões, isso para não falar do valor intangível do acesso a s mais intestinas informações do Grupo EBX – um conhecimento que pode ter mil e uma serventias. No entanto, nessa curiosa e bem recompensada convivência, o maior dos ganhos obtidos por Esteves não deverá vir pelo seu figurino de conselheiro. Por vias transversas, Eike tem tudo para ser o responsável pela consumação do maior e mais cobiçado projeto do banqueiro: ser sócio, a um só tempo, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. O “X” da questão é a execução da garantia dada pelo Banco Votorantim ao empréstimo de US$ 228 milhões do BNDES a  OSX. Ao que tudo indica, o pagamento da carta-fiança, anunciado nesta semana, foi a gota d’água na conflituosa sociedade entre o BB e os Ermírio de Moraes, sócios no Votorantim. O desembolso dos US$ 228 milhões praticamente aniquilou qualquer possibilidade de o banco fechar o último trimestre do ano no azul e interromper a longa sequência de prejuízos. Somando-se os balanços de 2011 e de 2012, as perdas chegam a impressionantes R$ 2,2 bilhões. Nos noves primeiros meses deste ano, o déficit acumulado é de R$ 633 milhões. Ressalte-se que a direção do Votorantim teria aprovado a concessão da carta-fiança sem a anuência do BB. O resultado não poderia ser outro. Segundo fontes ligadas a  instituição, a situação acicatou de tal forma o relacionamento entre as partes que já se dá como certo o rompimento – leia-se a saída dos Ermírio de Moraes, que, aliás, querem deixar esse barco não é de hoje. Neste caso, todos os caminhos levam na direção do BTG Pactual. Há tempos que André Esteves se movimenta para fincar sua bandeira no Votorantim – ver RR edição nº 4.374. Desta forma, o dono do BTG fecharia seu tão sonhado Grand Slam bancário, tornando- se parceiro da Caixa, por meio do Banco Pan (o antigo PanAmericano), e do BB, no Votorantim. A partir daí, as derivações não têm limite. Esteves poderia, por exemplo, criar uma holding onde penduraria suas participações nos dois bancos. O passo seguinte? Bem ao estilo do BTG, que tal um IPO desta futura empresa? O disfarçado incesto da banca pública – o banqueiro privado fecha os vértices do triângulo com o BB e a CEF – deixará André Esteves em posição privilegiadíssima no setor. A interseção societária com o BB e a Caixa significará o acesso a dois dos maiores canais de distribuição do varejo bancário no Brasil: a dupla soma mais de oito mil agências. A operação, diga-se de passagem, viria em um momento oportuno. O Pan não é o sofrido Banco Votorantim, mas o BTG também tem suado para colocar a casa em ordem. Um caso emblemático é área de crédito imobiliário. Nem mesmo a coabitação societária com a Caixa tem sido suficiente para alavancar o negócio. Muito pelo contrário. Nos últimos meses, o Banco Pan reduziu a oferta de recursos e adotou critérios mais rigorosos para a concessão de empréstimos, inclusive com a suspensão de uma leva de contratos que já estavam pré-aprovados.

#Banco Pan-Americano #Banco Votorantim #BNDES #BTG Pactual #Caixa Econômica #EBX #Eike Batista #OSX


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Sete Brasil perfura ainda mais o caixa dos acionistas

31/10/2013
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As sondas da Sete Brasil já estão funcionando. Pelo menos para atingir as mais profundas camadas do caixa de seus acionistas, sobretudo os ligados ao governo. De um jeito ou de outro, praticamente todo o funding necessário para a execução do plano de investimentos da companhia – leia-se a construção de 29 sondas, ao superlativo custo de US$ 25 bilhões – virá de agentes públicos. Além dos US$ 6,3 bilhões obtidos no âmbito do Fundo da Marinha Mercante (FMM) e do empréstimo de US$ 9 bilhões do BNDES, há uma negociação para que Previ, Funcef e FI-FGTS façam um novo aporte de capital na empresa. Ao lado da Petrobras, as duas fundações e o fundo administrado pela Caixa figuram entre os principais acionistas da companhia, com mais de 40%. Segundo uma fonte ligada a  Funcef, a capitalização pode chegar aos US$ 3 bilhões. Uma vez confirmada, a operação significará a diluição da participação dos acionistas privados, entre eles BTG Pactual, Santander e Global Energy Partners. O mesmo se aplica a  Petrobras, que já admitiu publicamente a intenção de reduzir sua fatia no negócio. A Sete Brasil nasceu sob a égide de ser o grande fornecedor nacional de sondas para a indústria de exploração e produção de petróleo. Este propósito, é bom que se diga, segue de pé. No entanto, mais do que uma escolha, o governo hoje se vê forçado pelas circunstâncias a usar de farta munição financeira para garantir o cumprimento do plano de negócios da companhia. Vencedor ou não, é o cavalo que conduz o jóquei. O motivo é a Petrobras. Quase toda a carteira de pedidos da Sete Brasil esta pendurada na estatal. O receio do governo é que qualquer contratempo na entrega dos equipamentos comprometa a operação da Petrobras. Tanto que existe ainda a possibilidade de o próprio BNDES entrar também no equity do negócio – ver RR edição nº 4.668. Do valor total previsto no plano de negócios da companhia, cerca de um quarto, ou aproximadamente US$ 5 bilhões, virão do caixa da Sete Brasil. Após fechar os empréstimos do BNDES e do Fundo da Marinha Mercante – e somando-se também os recursos próprios – , os acionistas da empresa avaliaram a possibilidade de buscar no mercado os outros US$ 5 bilhões que faltavam para fechar a conta de US$ 25 bilhões. No entanto, teriam recuado diante da conjuntura pouco favorável. Com o eventual aporte liderado por Previ, Funcef e FIFGTS, o valor ainda a descoberto cairia para a “ninharia” de US$ 2 bilhões, montante que deverá ser obtido junto a bancos internacionais.


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Wilson, Sons navega rumo Á  CBO

18/10/2013
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A Wilson, Sons está interessada na compra da Companhia Brasileira de Offshore (CBO), controlada pela família Fischer. A empresa atua no segmento de manutenção de plataformas. Tem também um pé na indústria naval, por conta da sua participação no Estaleiro Aliança. Controla ainda uma fábrica de módulos para embarcações, a Aliança Offshore. Segundo fonte de um banco de investimentos que escolta a CBO na operação, seis grupos, entre empresas do setor e private equities, já procuraram os Fischer. Entre eles, estaria o BTG Pactual – ver RR edição nº 4.699. A família estaria pedindo cerca de US$ 1 bilhão por este pacotão de ativos. De acordo com a mesma fonte, a Wilson, Sons deverá entrar no negócio em parceria com a chilena Ultramar, de quem já é sócia exatamente na área de suporte a plataformas e embarcações offshore. Além de prestar serviços para terceiros, a Wilson, Sons Ultratug Offshore (WSUT), braço do grupo inglês neste segmento, opera 14 barcos próprios. Se fisgar a CBO, os britânicos ampliarão consideravelmente sua posição no mercado brasileiro. Passarão a ter três estaleiros de apoio offshore, além de 33 embarcações próprias no país.


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Esteves 1

16/10/2013
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A investida do BTG Pactual sobre o Banco Votorantim, desejo antigo de André Esteves – ver RR edição nº 4.374 -, esbarrou na tentativa do banqueiro de dar uma de João-sem-braço. Esteves, vejam só, quis pagar pelo Votorantim como se os prejuízos históricos da instituição já não tivessem sido contabilizados.

#André Esteves #BTG Pactual #Votorantim


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Enxaqueca

15/10/2013
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A PanPharma estaria fazendo tanta exigência que a BR Pharma, leia-se BTG Pactual, já pensa em desistir da fusão com a distribuidora de medicamentos.


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Bodytech

8/10/2013
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O BTG Pactual, sócio da Bodytech, estaria fazendo pressão pelo IPO da empresa no início de 2014. Mas, segundo uma fonte ligada ao próprio banco, os demais acionistas, Alexandre Accioly, João Paulo Diniz e Luiz Urquiza, seriam contra. Procurada, a Bodytech negou as divergências.


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Petra Energia

3/10/2013
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Nos becos e vielas da indústria de E&P é grande o zunzunzum sobre a possível saída de Roberto Viana do controle da Petra Energia, empresa que ele criou em 2005. O comprador de sua participação seria o BTG Pactual. Movimentos recentes feitos pelo empresário têm servido de combustível para o disse-me-disse Há alguns dias, a Petra anunciou ter aberto negociações com o próprio BTG Pactual para a venda de 30% de sete blocos localizados na Bacia do Parnaíba. No início do mês, a empresa abriu mão de nove campos arrematados no leilão da ANP realizado em abril deste ano. Consultada pelo RR, a Petra Energia negou a venda do controle.


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BB e CEF salvam seus arquivos na mesma pasta

12/09/2013
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A captura de sinergia entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal na área de processamento de dados pode gerar a maior empresa nacional de tecnologia. O projeto em questão passa pela integração operacional e societária de toda a estrutura de TI da dupla, incluindo a rede de atendimento ? só de caixas eletrônicos, são quase cem mil. Durante o governo Lula, as duas instituições financeiras chegaram a ensaiar um movimento semelhante. Na ocasião, a operação se daria por meio da entrada da CEF, mais precisamente da Caixa- Par, no capital da Cobra, braço de tecnologia do BB. No entanto, a tecla “enter” jamais foi apertada. Desta vez, o que está sobre a mesa é a criação de uma nova companhia, com o controle repartido diretamente pelos dois bancos federais. O projeto é um software livre, aberto a outros informatas. A princípio, BB e CEF ficariam com 50% da nova empresa. O restante das ações seria oferecido a um parceiro estratégico ou a um sócio investidor. Neste caso, um dos nomes que aparece na tela do computador é do BTG Pactual. Os motivos são óbvios: é banco, pode virar cliente, e ainda seria um valioso adviser para a eventual atração de outros parceiros. Seguindo a mesma linha, a nova empresa não serviria somente a  otimização das redes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. Seria também uma plataforma para a prestação de serviços a outras instituições financeiras, a começar por Basa e Banco do Nordeste, apenas para citar os potenciais clientes mais a  mão. O mesmo poderia se aplicar aos bancos Votorantim e PanAmericano, que, de certa forma, também estão dentro de casa, por conta das participações, respectivamente, do BB e da Caixa Econômica. Ressalte-se que, na prática, o BB e a CEF já deram um passo importante para consumar este amálgama cibernético. Recentemente, montaram, em Brasília, um grande centro de dados, com mais de 25 mil metros quadrados e cerca de 120 quilômetros de rede de fibra óptica. Os ganhos de escala com a associação seriam brutais. Cálculos preliminares indicam que a aglutinação das respectivas áreas de TI em uma só empresa poderá gerar uma economia de até R$ 1 bilhão para as duas instituições financeiras. Em tempo: de quebra, o Banco do Brasil ainda resolveria um problema doméstico. No modelo idealizado para a operação, a Cobra Tecnologia seria incorporada a  nova companhia, levando a reboque uma carteira de contratos da ordem de R$ 600 milhões/ano. Este movimento abriria espaço para a extinção da marca, que remete aos tempos de reserva de mercado. BB e CEF e muito provavelmente o BTG se dedicariam, então, a pavimentar o porvir. O futuro, nesse caso, atende por três letras: IPO.

Acervo RR

Cartão afiado

6/09/2013
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BTG… BTG… Os Setúbal enxergam estas três letras por trás das denúncias de que a Redecard impôs condições abusivas a empresas de pagamentos em transações pela internet – o Cade já recomendou a condenação da companhia. Cabe lembrar que o BTG Pactual lançou recentemente uma credenciadora de cartões que concorrerá diretamente com a Redecard.


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Aliança Navegação e CBO estão na rota do BTG Pactual

2/09/2013
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Navegar é preciso, reza a estratégia de negócios do BTG Pactual. O banco de investimentos está lançando sua âncora sobre o setor naval. Dono de uma participação na Bravante, que atua no segmento de apoio a atividades offshore, o BTG pretende transformar a companhia em plataforma para a criação de uma operação integrada, que incluiria construção naval, transporte marítimo e até administração portuária. Em se tratando dos engenheiros do BTG, mestres na edificação de M&As, as maiores e mais criativas invencionices podem sair da prancheta. A julgar pelos movimentos do BTG, André Esteves e cia. parecem dispostos a montar uma espécie de instalação societária, um mobile com diversos ativos pendurados e interligados em série. Ou seja: seu interesse estaria focado em negócios que tragam outros a reboque, conferindo escala e sinergia a  operação como um todo. É o caso, por exemplo, da Aliança Navegação, um dos nomes que piscam no sonar do BTG. Uma associação com a empresa permitiria a  Bravante não apenas entrar no segmento de transporte como também colocar um pé em infraestrutura portuária. A Aliança é sócia do Porto de Itapoá, em Santa Catarina – o controle pertence a  Portinvest Participações, leia-se o grupo Batistella e a Logz Logística. Em tempo: a Hamburg Sa¼d tem demonstrado sinais de insatisfação com o desempenho da Aliança Navegação, o que seria um facilitador para a Bravante atracar no negócio. O mesmo conceito se aplica a  Companhia Brasileira de Offshore (CBO), outro negócio na mira do BTG. A CBO não se encerra em si própria; é apenas parte de uma instalação de ativos. Associar-se a  CBO significa ancorar não apenas no segmento de suporte a plataformas, mas também em navegação de cabotagem e na construção naval – a empresa é sócia do Estaleiro Aliança. O Grupo Fischer, controlador da CBO, estaria disposto a vender parte ou até mesmo o controle da companhia. De acordo com fontes próximas a  empresa, nesta segunda hipótese a operação pode envolver algo em torno de R$ 2 bilhões. Consultado, o BTG informou que “não comenta rumores de mercado”. A CBO não quis se pronunciar. Já a Hamburg Sa¼d negou a venda da Aliança.


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BTG Pactual

19/08/2013
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Acostumados a tempos de bonança, os executivos do BTG Pactual já torcem pelo fim de 2013. O total de bônus no segundo semestre deverá ser menor do que os R$ 426 milhões distribuídos entre janeiro e junho, que, por sua vez, já representaram uma redução de 30% em relação a igual período em 2012.


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Ato III

24/07/2013
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A B&A Mineração, joint venture formada entre o ex-presidente da Vale Roger Agnelli e o BTG Pactual, surgiria como compradora da MMX. André Esteves detém a mais-valia de ser o reestruturador das empresas de Eike Batista. Em um passado não distante, o banqueiro foi o principal articulador da tentativa de Eike de adquirir um assento no controle da Vale. De posse do Porto do Sudeste, a dupla Esteves/Agnelli poderia tentar diversas formas de consolidação no setor. Há quem diga que uma das hipóteses seria uma associação com o braço de mineração da descadeirada Usiminas; outra, a onipresente aquisição da Ferrous. Nos dois casos, falta um porto para o escoamento da sua produção. Probabilidade: BB+


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Sete Brasil procura novas plataformas financeiras

19/07/2013
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Menos de um ano após um aporte de R$ 5,5 bilhões, os acionistas da Sete Brasil estão de volta a  mesa de negociações pelo mesmo motivo. Os investidores – leiase Petrobras e uma miríade de fundos de pensão e de bancos – têm discutido alternativas para mais uma rodada de capitalização da fabricante de sondas. A empresa precisaria de uma nova injeção da ordem de R$ 1 bilhão. Este seria o valor necessário para a Sete Brasil cumprir a primeira leva de contratos de construção e afretamento de sondas. Desta vez, no entanto, a situação é um pouco mais complexa. Maior acionista individual da empresa, com 10%, a Petrobras convive com crescentes restrições orçamentárias e tem segurado ao máximo qualquer desembolso não contemplado em seu plano de negócios. A própria estatal já teria sinalizado aos demais acionistas da Sete Brasil certa resistência a  ideia de uma nova chamada de capital. Segundo uma fonte que acompanha as negociações, os acionistas da Sete Brasil trabalham com um plano B, de BNDES. A venda de parte das ações para o banco de fomento seria a alternativa para o caso de o novo aporte de capital não seguir adiante. Ainda assim, Previ, Petros, Funcef, BTG Pactual eSantander, entre outros acionistas da Sete Brasil, consideram pouco provável que a Petrobras vire as costas para a operação. A percepção é que, na hora H, a estatal vai acompanhar a capitalização, mesmo que a contragosto. Difícil imaginar que a petroleira se deixe diluir na sociedade. A Petrobras está no negócio como uma sentinela dos seus próprios interesses. Ela tem de estar dentro da fabricante de sondas para controlar as entregas de suas encomendas. Até porque a Sete Brasil foi criada praticamente como um braço de supply chain da estatal. Só de sondas, são 28 encomendas. Consultada, a Sete Brasil informou que tem equity próprio para cumprir os contratos. Sobre a capitalização, declarou que não comentaria. Com apenas dois anos de existência, a Sete Brasil já é a maior fabricante de sondas em águas ultraprofundas do mundo, graças aos pedidos da Petrobras. Mesmo assim, o cenário nem de longe é róseo. Além de sofrer com os efeitos colaterais resultantes das cãibras financeiras da estatal, a empresa teve de engavetar os planos de IPO, por conta da estiagem nos mercados internacionais.


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BTG I – Brasil Pharma se entope de remédios

5/07/2013
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Em meio a  espinhosa tentativa de reanimação do Grupo EBX, na qual, muito provavelmente, terá de cortar um dedo para preservar as mãos – André Esteves costura uma grande operação no varejo farmacêutico, capaz de consolidar a Brasil Pharma como o maior balcão para a venda de medicamentos do Brasil. A holding controlada pelo BTG Pactual negocia sua fusão com a Profarma, distribuidora de remédios pertencente a  família Birmarcker. Tomando-se como base a atual cotação das duas empresas em Bolsa, a associação daria origem a um grupo com valor de mercado superior a R$ 3 bilhões. Caso o negócio seja sacramentado, vai ser difícil comprar uma cartela de Tylenol sem o carimbo de André Esteves e dos Birmarcker. Juntos, os dois grupos passariam a administrar um potentado na área de varejo, com mais de 1,2 mil farmácias e 11 centros de distribuição que, hoje, já atendem 31 mil pontos de venda em 94% do território nacional. Sozinha, a Profarma é responsável pela distribuição de 18 milhões de medicamentos por mês. No ano passado, a dupla faturou quase R$ 7 bilhões. Procurada, a Profarma disse que não comenta boatos de mercado. A Brasil Pharma, por sua vez, informou que “até o momento, nada consta”. A fusão com a Profarma é a peça que falta no quebra cabeças que o BTG vem montando na área farmacêutica desde 2009, quando criou a Brasil Pharma. Nesse período, vitaminada por duas ofertas de ações que lhe renderam quase R$ 900 milhões, a empresa enfileirou a aquisição de oito redes de drogarias, a maior delas a Farmais, com forte presença em São Paulo. O círculo se fecharia na associação com a Profarma. O acordo permitirá ao BTG formar a maior operação integrada de comercialização de medicamentos do país, com um pé fincado no varejo e o outro enraizado no atacado. O movimento também deve ser lido como uma aposta de André Esteves na recuperação de um mercado que não vive seus melhores dias, como mostra o próprio desempenho da Brasil Pharma e da Profarma. Ambas vêm de um primeiro trimestre decepcionante. A holding farmacêutica do BTG praticamente repetiu o prejuízo registrado entre janeiro e março do ano passado, em torno dos R$ 7 milhões. A Profarma, por sua vez, viu seu lucro cair 27% na comparação entre os mesmos períodos. Não por acaso, nos últimos meses as ações das duas empresas vêm sendo castigadas na Bolsa. Faz mal não. Esteves está convicto de que tem o remédio certo para essas tonturas ocasionais.


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BTG II – Porto do Açu é uma história Á  parte

5/07/2013
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A solução, se é que pode ser chamada assim, para o maior imbroglio empresarial do país, dada pelo banqueiro André Esteves em entrevista off the record, não contemplou uma saída que saltita na ponta da sua língua. Na verdade, não só Esteves, mas também o governo gostaria da atração de determinada empreiteira para o complexo logístico do Açu. O porto é, sem dúvida, o empreendimento de efetivo interesse nacional entre todos os demais do Grupo X. O dono do BTG Pactual divulgou o projeto de estruturação “idealizado” cheio de condicionantes. Benza Deus que dê certo! O ingresso de um player de solidez inquestionável, pés fincados no Brasil e goodwill e garantias suficientes para receber a ajuda necessária do Estado para enfrentar o desafio, é a pedra de toque ausente entre tantos malabarismos financeiros. Não é uma missão fácil! Colocadas as devidas ressalvas, a convocação da referida construtora teria semelhanças com o chamamento de Augusto Trajano de Azevedo Antunes, a  época capitaneando uma dúzia de empresários, para evitar que o Projeto Jari ficasse abandonado ao relento. Há algo que aproxima Eike Batista de Daniel Ludwig em ambição, sonho e ira provocada pelo sucesso, para não falar dos equívocos, ambos descortinados pela mídia, cada um no seu tempo. O fundamental, contudo, é a continuidade do projeto logístico-portuário, que precisa ser descolado do péssimo momento vivido pelo empresário.


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Rede D`Or

2/07/2013
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O BTG Pactual, acionista da Rede D`Or, carrega um afiado bisturi. A cirurgia em questão é a reestruturação do passivo da rede de hospitais. A dívida bruta já passou da casa dos R$ 3 bilhões, três vezes o caixa.


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Acelera, André!

24/06/2013
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O empresário Eduardo Souza Ramos, o homem da Mitsubishi no Brasil, está passando a maior cantada em André Esteves. Tenta convencê-lo a aumentar a participação do BTG Pactual na MMC Automotores, que detém a representação da montadora japonesa. Hoje, o BTG tem cerca de 12% do carango.


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Tapa no asfalto

6/06/2013
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A italiana Impregilo quer vender o restante de suas ações na Ecorodovias, associação com a CR Almeida. Mas os herdeiros de Cecílio do Rego Almeida, que vivem a s turras com os milaneses, já avisaram que não compram. Um forte candidato a árbitro da contenda seria o banqueiro André Esteves. O BTG Pactual já tem 6,5% do capital da concessionária.


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Laselva entrega algumas de suas páginas

5/06/2013
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Livros sobre reestruturação empresarial e private equities tornaram-se best sellers na Laselva. Ao menos entre os próprios controladores da companhia. A família Laselva está disposta a entregar alguns anéis para não perder os dedos, leiase vender parte do capital da rede de livrarias a um fundo de investimento – solução que evitaria a transferência do controle e, no limite, até mesmo sua saída definitiva do negócio. Os acionistas da empresa já teriam mantido conversações com o BTG Pactual e o Pátria Investimentos. No ano passado, a Laselva chegou a ser procurada pela Saraiva – ver RR edição nº 4.422. No entanto, a família resiste a  ideia de colocar um epílogo na saga que começou a ser escrita há 66 anos pelo empresário Onofrio Laselva, não obstante as tormentas financeiras enfrentadas nos últimos três anos. Só com a Infraero – boa parte de sua rede de livrarias está instalada em aeroportos – a companhia foi obrigada a renegociar uma dívida de R$ 12 milhões. Procurada pelo RR, a Laselva não retornou.


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Santander paga até pela dívida que não lhe pertence mais

7/05/2013
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Como se não bastassem os graves problemas do Santander Brasil – a começar pela queda da rentabilidade, o desenfreado aumento da inadimplência e o crônico estado de letargia vis-a -vis a concorrência -, o novo presidente do banco, Jesús Maria Zabalza Lotina, já chega ao cargo com a missão de debelar um incêndio na área jurídica. A instituição está a s voltas com um bilionário imbróglio no segmento de crédito, que envolve ainda o BTG Pactual. Há cerca de três anos, o Santander repassou cerca de R$ 6 bilhões em empréstimos duvidosos para um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (Fidc) administrado pelo BTG. Ato contínuo, o banco de André Esteves recrutou a empresa de recuperação de crédito Recovery do Brasil para bater a  porta dos inadimplentes e fazer a devida caça dos recursos não quitados. Aí que mora o problema. Ao que parece, os métodos utilizados pela companhia passariam longe das normas de etiqueta minimamente exigidas para este trabalho. Antigos clientes do Santander alegam que vêm sendo submetidos a diversos constrangimentos pelos representantes da Recovery. As reclamações vão da forma, estilo e recorrência da abordagem a  indevida inclusão em cadastros de serviço de proteção ao crédito. Resultado: o Santander estaria enfrentando uma enxurrada de ações judiciais. Os devedores jogam nas costas do banco, concedente original dos empréstimos, a corresponsabilidade pelo tratamento supostamente pouco cortês da Recovery. Ou seja: um rastilho de pólvora que o Santander imaginava ter soprado para bem longe voltou a passar por debaixo de sua porta. O contencioso tem tudo para ganhar proporções ainda maiores, com a entrada em cena de novos atores. A Associação Comercial de São Paulo e outras entidades do estado estariam dispostas a entrar com ações conjuntas contra Santander, Recovery e o próprio BTG, com o intuito de defender os interesses de seus associados, pessoas jurídicas que fazem parte do rol de devedores. O Santander deverá devolver a bola para o outro lado da rede. O banco estuda acionar o BTG e a Recovery. Neste caso, os espanhóis evocariam o próprio contrato de transferência dos créditos. O documento contém cláusulas rigorosas no que diz respeito aos procedimentos usados no trabalho de recuperação dos empréstimos e a eventuais consequências jurídicas decorrentes deste processo. O Santander teria, inclusive, direito a uma indenização em caso de abalo a  sua reputação. Com a palavra, a Justiça. Procurados, o Santander e a Recovery não retornaram. Já o BTG informou que “não comenta especulações de mercado”.


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Biotônico

10/04/2013
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A Brazil Pharma, holding do varejo farmacêutico controlado pelo BTG Pactual, está revendo seu modelo de expansão. Sai de cena o investimento bancado unicamente pelo próprio BTG e entra em campo o modelo de franquias. O banco quer guardar fôlego para novas aquisições. Consultada, a Brasil Pharma confirmou o investimento em franquias.

Acervo RR

Rede DOr

26/02/2013
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A Rede DOr pretende usar a grife do Hospital São Luiz para avançar no interior de São Paulo. As entradas e bandeiras começariam por cidades como Campinas e Ribeirão Preto. O objetivo seria abrir cinco unidades em até quatro anos. Tudo, claro, contando com a transfusão financeira do BTG Pactual, sócio da Rede DOr.

Acervo RR

BTG transforma Leader em uma metamorfose ambulante

18/02/2013
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O BTG Pactual raptou a Leader Magazine para fazer dela uma camaleoa. Em pouco mais de nove meses, foram tantas as mudanças de coloração societária que o mimetismo da rede varejista praticamente superou todos os acontecimentos em seus 60 anos de história. Agora, pelas mãos do BTG, seu principal acionista, a companhia está prestes a sofrer uma nova metamorfose. O banco de André Esteves planeja uma reestruturação que vai mudar a própria identidade operacional da Leader. A ideia do banco é fazer jus ao sobrenome Magazine, que, no imaginário do consumidor, remete a uma loja de departamentos e não a uma rede especializada em determinado negócio. Depois de mergulhar nos números da Leader, os escafandristas do BTG estão convictos de que há mais petróleo neste pré-sal do que a empresa tem sido capaz de explorar. Além de roupas e artigos do lar – o forte da Leader -, o objetivo do BTG é ampliar o portfólio de eletroeletrônicos e equipamentos de informática, que hoje ocupam um espaço razoavelmente pequeno nas operações da companhia, sobretudo na comparação com outras grandes varejistas. Segundo uma das fontes do RR, a empresa já vem conversando com fabricantes de equipamentos de áudio, vídeo e computação em torno do aumento das encomendas nos próximos meses. O banho de loja vai exigir uma adaptação em boa parte dos pontos de venda da companhia. A maior parcela dos investimentos necessários virá do aumento de capital feito recentemente pelo próprio BTG, que injetou mais de R$ 100 milhões no caixa da rede varejista. Os primeiros sinais de mudança na pigmentação da Leader surgiram em maio do ano passado, quando o BTG comprou 40% das ações. Em setembro, já era impossível olhar para o galho e diferenciar a rede varejista do banco de investimentos. A Leader assumiu de vez as cores mutantes do BTG, depois que André Esteves levou mais 30% então pertencentes a  família Gouvêa, fundadora da empresa. E, no que depender do banco, a metamorfose não deve parar por aí. Segundo informações filtradas junto a  própria Leader, o fundo inglês Apax Partners fez nova proposta para ficar com parte das ações do BTG na rede varejista. A operação envolve uma fatia em torno de 25% do capital – ou seja, mesmo que o negócio se concretize, o banco de André Esteves permanecerá como o principal sócio, com 45%. A primeira rodada de conversações ocorreu há cerca de quatro meses, mas o BTG rechaçou a oferta apresentada pelos britânicos. De acordo com fontes próximas a  rede varejista, desta vez o Apax colocou sobre a mesa cerca de R$ 550 milhões. Procurado pelo RR, o BTG não quis se pronunciar.

Acervo RR

Jekyll and Hyde

4/02/2013
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Isso sim é chinese wall. Nas últimas semanas, o BTG Pactual teria vendido um volume expressivo de ações da Gol. Há pouco mais de um mês, o mesmo BTG, ou melhor, “outro” BTG, por meio de seu departamento de research, recomendou a compra de papeis da companhia aérea. Consultado, o BTG declarou que “não comenta rumores de mercado”.

Acervo RR

BTG na malhação

31/01/2013
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André Esteves vai acabar com um bíceps de dar inveja. O BTG Pactual, dono de 30% da Bodytech, quer comprar mais 20% da empresa. Se fechar a operação, o banco passará a dividir o controle da rede de academias com o trio Alexandre Accioly, João Paulo Diniz e Luiz Urquiza.


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Pique-esconde

29/01/2013
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A decisão do BTG Pactual em sair da disputa pela compra da GVT não teria passado de jogo de cena para forçar a conclusão do negócio. Segundo informações obtidas junto a  operadora, André Esteves continua no mesmo lugar.

Acervo RR

Teka

16/01/2013
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O empresário Frederico Kuehnrich Neto, principal acionista da Teka, vem fazendo uma peregrinação em busca de um sócio para a tecelagem catarinense. Entre outros prestigiados endereços, teria batido na porta do BTG Pactual. A Teka esteve perto de fechar um acordo com o fundo Global Emerging Markets, que faria um aporte de R$ 110 milhões em três anos. No entanto, as negociações foram suspensas no fim do ano passado. Entre outros problemas financeiros, a empresa carrega sobre os ombros uma dívida superior a R$ 400 milhões. Procurado, o BTG informou que “não comenta rumores de mercado”. Já a Teka não se pronunciou.

Acervo RR

“BBTG” é a próxima parada de André Esteves

11/01/2013
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O banqueiro André Esteves atravessou o dia de ontem ainda mais irrequieto do que de costume. Quem conhece Esteves sabe que isso quer dizer, no mínimo, trepidante. O motivo de tanta excitação não é tão óbvio quanto parece, ou seja, a derrubada da ação do BTG Pactual na Bovespa. O frenesi deve-se ao prenúncio de mais uma tarefa épica: levar seu banco de investimento a figurar no top five das maiores instituições financeiras privadas antes do final da década. Hoje, este é um panteão restrito a bancos comerciais. Para uma missão colossal como essa, somente um parceiro igualmente colossal. A disposição manifesta do Banco do Brasil em criar um braço atacadista bifronte para concorrer com os grandes do mercado, na visão de Esteves, é uma correspondência acordada, recebida e aceita. Tamborilando seus dedos sobre o joelho e empurrando a cadeira para a frente e para trás, o hipertímico banqueiro idealiza os passos do porvir. O BTG Pactual teria, por exemplo, 51% – ou, no mínimo, 50% – de um futuro “BBTG”.A nova placa operando conjuntamente com o BTG se tornaria imbatível em um mercado no qual as instituições nacionais já fazem frente a  banca estrangeira. Para Esteves, o “BBTG” teria mil e uma utilidades. Uma delas seria fechar o cerco na área financeira do governo. O BTG já é sócio da Caixa Econômica Federal no PanAmericano, que funciona como uma espécie de “ação entre amigos” feita pelo banqueiro. a€ guisa de blague, só faltaria o BTG tornar-se sócio do BNDES. Nos seus frenéticos devaneios, Esteves bem poderia estar pensando: depois do “BBTG”, compraremos, finalmente, o UBS. No comando desse banco idílico, um perfil sob medida seria o do sócio Pérsio Arida. Aliás, não custa reparar que Arida parou de participar das tertúlias dos mosqueteiros da Casa das Garças. Esteves tira e põe, tira e põe seus óculos de aro no melhor estilo Jerry Lewis em “O Professor Aloprado” e cantarola baixinho, com a sua voz metálica: “O “BBTG” vem aí”, “O ?BBTG” vem aí”. No meio do caminho, existirão muitas pedras, mas, também, agradáveis afazeres, tais como os jantares com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no cada vez menos frequentado restaurante do Maksoud Plaza. É bom ressaltar que, embora Esteves e Mantega sejam unha e carne, de antemão, este não é um fato decisivo para o enlace bancário. De jeito nenhum. Quem foi que disse isso? O que o “BBTG” tem, sim, de sobra é o manequim correto, único e hoje indiscutível no governo para a parceria. O BTG se encaixa nos objetivos e planos traçados pelo BB para a nova instituição. A maior e mais ousada das metas é fazer do futuro banco líder na área de mercado de capitais. No segmento de emissão de títulos no exterior, por exemplo, o BB já figurava na ponta do ranking da Anbima em novembro do ano passado. Somando- se seus valores aos do BTG Pactual, a cifra chega a US$ 35 bilhões em operações, US$ 10 bilhões a mais do que o então segundo colocado, o JP Morgan. No que diz respeito ao lançamento de ações no mercado interno, o “BBTG” dispararia na dianteira. Curiosamente, até novembro de 2012, BTG e BB ocupavam, respectivamente, o primeiro e segundo postos do ranking. Dentro das metas do BB, a associação também permitiria ao banco ter, enfim, uma posição de destaque na área de fusões e aquisições – muito embora o ano de 2012 não tenha sido dos melhores para o próprio BTG: até novembro, a instituição não figurava nem entre as seis primeiras deste segmento.

Acervo RR

BTG Á  Singapura

18/12/2012
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Próxima atração de André Esteves: o BTG Pactual negocia uma parceria com o Government of Singapore Investment Corporation (GIC), fundo soberano de Singapura, para investimentos em infraestrutura no Brasil. Os asiáticos devem aportar algo em torno de US$ 800 milhões. Como Esteves é um supermarqueteiro de si próprio, melhor aguardar os fatos.

Acervo RR

BTG empurra AutoBrasil para a Bolsa

14/12/2012
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O BTG Pactual e os demais acionistas da AutoBrasil, notadamente os sócios aninhados na Investparts, são dois bólidos em rota de colisão. O motivo é o IPO da companhia – ou melhor, a falta dele. Há dois meses, a empresa desistiu da abertura de capital, que estava prevista ainda para este ano. Na ocasião, o próprio BTG aprovou a decisão. No entanto, o banco quer retomar o processo de IPO já no primeiro trimestre de 2013. Aí é que mora a desarmonia. Entre os demais acionistas da AutoBrasil, a maior parte prega cautela e defende que a operação fique apenas para o segundo semestre. Consultada pelo RR, a AutoBrasil não quis se pronunciar sobre o assunto. O timing do BTG Pactual é quase que inevitavelmente diferente daquele seguido pelos demais acionistas da AutoBrasil. Idealizador da holding, que reúne 11 concessionárias especializadas na venda de veículos usados, o banco condicionou toda a operação a  abertura de capital e a  consequente redução de sua participação acionária.

Acervo RR

Ultrafarma entra no receituário do BTG

10/12/2012
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Sentado sobre um dos ativos mais cobiçados do varejo farmacêutico, Sidney de Oliveira tem sido meio empresário, meio leiloeiro. Sem pressa, desdenha dos candidatos a  compra da Ultrafarma e se recusa a bater o martelo, valendo-se da convicção de que sempre aparecerá uma oferta melhor. Que o diga o empresário cearense Francisco Deusmar de Queirós, dono da rede Pague Menos, que, entre idas e vindas, há mais de um ano mantém conversações para a compra da companhia paulista. Só que agora ele não está sozinho na boca do caixa. Sidney de Oliveira vem mantendo contatos o BTG Pactual. Dono da Brasil Pharma, holding que reúne diversas bandeiras no setor, o banco de André Esteves tem um espaço reservado em sua prateleira para a Ultrafarma. A Ultrafarma é uma ave rara do setor. Tem apenas quatro lojas físicas. Seu grande ativo é a operação de comércio eletrônico. As vendas online respondem por mais de 60% do faturamento da empresa, que deve bater na casa dos R$ 500 milhões neste ano. Procurada, a Ultrafarma negou a venda do controle. Já o BTG informou que “não comenta especulações de mercado” .

Acervo RR

Mateus é a noiva da vez no varejo nordestino

3/12/2012
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Um dos mais recentes objetos de cobiça do varejo nacional vem das prateleiras do Maranhão. O Grupo Mateus, uma das maiores redes de supermercados do Nordeste, vem sendo assediada por private equities pesos-pesados. A lista seria encabeçada pelo BTG Pactual e pelo norte-americano Advent. De acordo com informações filtradas junto a  empresa maranhense, seu fundador, o empresário Ilson Mateus estaria disposto a vender de 15% a 20% do capital. Procurada, a empresa negou a operação. O que mais atiça o apetite dos fundos é a possibilidade de comprar uma operação quase monopolista. O Mateus é um enclave no varejo nordestino, especialmente no Maranhão. Detém quase 60% de market share no estado. Além disso, vem crescendo a taxas superiores a s do próprio setor. Nos últimos anos, tem mantido um aumento médio da receita próximo de 20%. O faturamento previsto para 2012 é da ordem de R$ 2,5 bilhões.

Acervo RR

Staples divide a Kalunga para depois colar suas metades

23/11/2012
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A Staples, uma das maiores redes de equipamentos de informática e artigos de escritório do mundo, parece ter adotado uma tática de guerrilha para avançar sobre novos territórios no Brasil. Por tática de guerrilha entenda-se atacar por dentro o ativo mais cobiçado pelo grupo no país: a paulista Kalunga. Os norte-americanos teriam não só se infiltrado na família Garcia, controladora da rede, como estariam inoculando a discórdia nas veias do clã. O enredo shakespeariano passa por um processo de cizânia entre a primeira e a segunda gerações. Diante da recusa do patriarca Damião Garcia em vender a Kalunga, a rede norte-americana buscou um atalho e estaria em conversações com os filhos do empresário, Paulo e Roberto Garcia. Teria colocado sobre a mesa um caminhão de dinheiro, capaz de provocar fissuras na mais sólida das estruturas familiares. Segundo uma fonte ligada a  rede paulista, a proposta gira em torno dos US$ 300 milhões. Procurada, a Staples informou que “tem avaliado todas as possibilidades de expansão no Brasil”. Já a Kalunga comunicou que analisa “todas as oportunidades” e, no momento certo, “a melhor decisão será tomada”. Os norte-americanos sabem bem aonde estão atirando. Tentam pegar carona nas fraquezas e nas brechas de uma família já há algum tempo dividida em relação ao futuro da Kalunga – ver RR edição nº 4.228. Aos 82 anos, Damião chega a se benzer quando lhe falam sobre a hipótese de se desfazer da empresa que fundou há quatro décadas. Já os filhos, mesmo a  revelia do pai, demonstrariam cada vez mais gana em aproveitar o interesse dos norte-americanos. Kalunga e Staples são duas paralelas, cujas histórias parecem fadadas a se cruzar, como se ambas fossem personagens de um filme de Robert Altman. A rede paulista tem mais de 70 lojas e um faturamento anual superior a R$ 1 bilhão. Mas estaria encontrando dificuldades para caminhar pelas próprias pernas, sobretudo depois que grandes redes varejistas e sites de comércio eletrônico invadiram o mercado de informática. Tanto que, nos últimos meses, a própria Kalunga tem acionado alguns bancos em busca de possibilidades de capitalização. Duas destas instituições seriam o BTG Pactual e o Crédit Agricole. Por sua vez, a Staples trilha caminhos tortuosos no Brasil. Desde que chegou ao país, com a compra do site Officenet, em 2005, tem cortado um dobrado para aprumar suas operações. Os norte- americanos sempre se ressentiram da falta de lojas físicas. Além disso, a Staples está pressionada pela recente parceria operacional fechada entre a também norte-americana Office Depot e a paulista Gimba, detentora de dois terços das vendas de material de escritório para o mercado corporativo no Brasil.


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Sete Brasil

20/11/2012
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O BTG Pactual estuda novo aporte na empresa de perfuração Sete Brasil, desta vez de R$ 500 milhões.

Acervo RR

Fast Shop é terra rara cobiçada por todos os lados

1/11/2012
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Se o varejo de eletroeletrônicos fosse comparado ao setor de mineração, o empresário Milton Kakumoto seria dono de uma das maiores reservas de terras raras do Brasil. Neste caso, o almejado mineral não atende pelo nome de lantânio, lutécio ou neodímio, mas, sim, de Fast Shop. É crescente a cobiça da concorrência pela empresa controlada por Kakumoto. O interesse é inflado exatamente pelo que ela tem de raridade: trata-se de uma das poucas redes de eletroeletrônicos do país moldadas a  imagem e semelhança da classe A. O empresário vem sendo assediado por uma sortida plêiade de candidatos, investidores que apostam suas fichas na célebre frase de Oscar Wilde: “Se me derem o supérfluo, eu abro mão do indispensável”. Nos últimos meses, foi procurado pelo Magazine Luiza, que estaria decidido a ter uma operação focada exclusivamente em um público mais sofisticado. Segundo fonte próxima a Kakumoto, o norte-americano Carlyle e o BTG Pactual também bateram a  porta do empresário. O informante do RR calcula que a Fast Shop não sai da vitrine por menos de R$ 2 bilhões. Praticamente todo o formato da Fast Shop – desde o portfólio até a arquitetura das lojas, com amplos e reservados espaços dedicados a linhas específicas de produtos – foi elaborado para atender as preferências da turma mais endinheirada. O próprio atendimento se diferencia do padrão do varejo. Os vendedores são orientados a não abordar os clientes de imediato, para estimulá-los a percorrer toda a loja. Em cima deste modelo, a Fast Shop chegou a mais de 70 pontos de venda e faturamento em torno de R$ 3,5 bilhões por ano. Ainda assim, a Fast Shop enfrenta alguns percalços. Não tem conseguido crescer em um ritmo similar aos das grandes redes de varejo. De 2010 para cá, abriu apenas oito lojas – atualmente, são 71 pontos de venda. Além disso, há uma questão ainda mais delicada, que transita na tênue e frágil fronteira entre o societário e o matrimonial. O discretíssimo Kakumoto – tão discreto que há até quem duvide que ele exista – divide o controle da Fast Shop com a esposa, Marie. De acordo com a mesma fonte, o casal tem falado línguas distintas no que diz respeito aos investimentos em expansão e a  própria possibilidade de venda de uma participação ou do controle da rede varejista. O RR apurou que Marie enxergaria a negociação com mais simpatia do que o marido. Procurada, a Fast Shop não se pronunciou. Carlyle e BTG informaram “não comentar especulações de mercado”. Já o Magazine Luiza negou qualquer negociação.

Acervo RR

Grupo Martins flerta com um futuro sem seu sobrenome

29/10/2012
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Se quisesse, o empresário Alair Martins poderia ter sido prefeito de Uberlândia, tamanha a sua popularidade local. Mas o filho pródigo da terra preferiu ser rei, e, há mais de 50 anos, de um pequeno armazém de secos e molhados criou um dos maiores grupos atacadistas do país – orgulho e patrimônio da região. Natural, portanto, que cada cidadão de Uberlândia esteja apreensivo, tanto com as notícias que vazam entre os muros do Grupo Martins quanto com o próprio futuro da rede atacadista. Segundo informações filtradas junto a  companhia, “Seu Alair” tem se distanciado gradativamente do comando do negócio. O afastamento é emblemático e vem causando perplexidade até mesmo entre seus colaboradores mais antigos. Martins não desgrudou da gestão nem mesmo em 2010, quando deixou a presidência e contratou um executivo profissional, Walter Faria. Dentro do próprio grupo, o movimento despertou a percepção de que Alair Martins estaria preparando o terreno para a venda do controle da rede atacadista. Coincidência ou não, nos últimos meses, alguns candidatos têm batido insistentemente a  porta da empresa, um ativo dos mais cobiçados, com faturamento anual superior a R$ 4 bilhões. Segundo uma fonte próxima a Martins, a Cencosud teria procurado o empresário recentemente. Após compra do G. Barbosa, do Bretas e do Prezunic, esta seria a primeira investida dos chilenos no atacado no Brasil. De acordo com a mesma fonte, o norte-americano Advent e o BTG Pactual também teriam sinalizado interesse na compra de uma participação ou até mesmo do controle do Grupo Martins. Além de levar uma das maiores atacadistas do país, comprar a empresa significa levar na mesma cesta a rede Smart, uma espécie de cooperativa varejista que reúne mais de 1,3 mil supermercados de pequeno e médio portes, todos com gestão e compras centralizados no próprio Martins. Procurado, o Grupo Martins negou a venda do controle e informou ter implementado “um processo de governança corporativa que inclui a estruturação profissional da gestão executiva”.

Acervo RR

Boots chega ao Brasil disposta a se entupir de remédios

22/10/2012
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A fórmula de consolidação do varejo farmacêutico vai ganhar um novo e fortíssimo princípio ativo. A inglesa Boots, uma das maiores redes de drogarias do mundo, prepara seu desembarque no Brasil. Sua chegada leva a assinatura da norte-americana Walgreens, que, em junho, pagou US$ 7 bilhões por 45% da empresa, tornando-se seu maior acionista. Um grupo de executivos da Boots esteve recentemente no Brasil ciceroneado por um grande banco de investimentos dos Estados Unidos. Segundo informações filtradas junto a esta instituição financeira, a rede inglesa quer marcar sua chegada ao Brasil com a compra de uma participação ou do controle de uma grande varejista do setor. O RR apurou que há dois nomes na mira da Boots: a Brasil Pharma, holding controlada pelo BTG Pactual, e a cearense Pague Menos. Consultada, a Brasil Pharma não se pronunciou. Já a Pague Menos informou não ter qualquer contato com a Boots. O projeto farmacêutico semeado por André Esteves parece estar madurinho para a venda. Depois de uma série de aquisições, a Brasil Pharma se aproxima da marca de R$ 2 bilhões de faturamento por ano e de mil lojas, o que lhe dá a liderança do setor por número de farmácias. A Pague Menos é ainda maior do que a Brasil Pharma em termos de receita: deve faturar neste ano cerca de R$ 3 bilhões. No entanto, o Boots pode encontrar a companhia cearense em um momento de circunstancial fragilidade. Diante das condições do mercado, o empresário Deusmar Queiroz se viu obrigado a suspender o IPO do grupo, que era a grande aposta para transformar a rede em um negócio de abrangência nacional.

Acervo RR

Lojas Colombo entre a sucessão e a ida para a vitrine

8/10/2012
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Insistir no que já se tornou o mais complexo e dramático processo de sucessão do varejo nacional ou entregar os pontos e vender o controle de sua empresa? O octogenário Adelino Colombo é um homem dividido e pressionado a escolher entre estes dois caminhos. Se dependesse exclusivamente de sua vontade, o empresário jamais abriria mão da primeira hipótese, a  qual está vinculada a manutenção do controle familiar da companhia. No entanto, Colombo é uma espécie de Diógenes do varejo, a vagar pelas ruas com uma lanterna na mão em busca de um sucessor. A solução caseira é praticamente carta fora do baralho. As três filhas – Carla, Karin e Gissela – jamais teriam demonstrado muito pendor para a função. Carlos Alberto, o solitário homem na linhagem de herdeiros, é o único com experiência no varejo. Mas ele próprio não alimentaria muito interesse em assumir a presidência da Colombo – talvez uma reação a  própria postura do pai, que, segundo fontes próximas a  família, nunca teria depositado no rebento a confiança necessária para lhe entregar o manche do grupo. Diante deste complexo xadrez familiar, Adelino Colombo segue a  procura de um nome, mesmo que não seja sangue do seu sangue. Nos últimos meses, teria sondado dois executivos. Um deles se trata de um velho conhecido: Eldo Moreno, ex-superintendente da própria empresa gaúcha. O outro teria sido Marcelo Silva, do Magazine Luiza. As conversas, no entanto, não avançaram. Colombo já tentou várias cartadas. No ano passado, apostou suas fichas em Gustavo Courbassier, que assumiu a superintendência executiva. No entanto, Courbassier ficou apenas cinco meses no comando da rede varejista, obrigando o empresário a interromper sua breve aposentadoria e retornar a  gestão executiva. Entende-se a dificuldade de Colombo em encontrar um nome. Conviver sob o tacão do “Seu Adelino” é uma pedreira. É a governança corporativa do “eu mando”. De acordo com executivos próximos a Adelino Colombo, cada novo revés no processo de sucessão tem minado sensivelmente a resistência do empresário a  ideia de venda da companhia. Candidatos a  compra da Colombo não faltam, até porque ela é vista como um pitéu do setor, em razão do seu tamanho, da lucratividade e de suas finanças extremamente enxutas. A empresa tem sido alvo constante de investidas tanto de redes varejistas como de private equities. Segundo as fontes consultadas pelo RR, a lista dos nomes que bateram a  porta de Adelino Colombo nos últimos meses vai de Advent a BTG Pactual, de Magazine Luiza a Máquina de Vendas. Todas apostam suas fichas justamente na dificuldade de Colombo encontrar uma solução de continuidade administrativa, que permita a  família se manter no controle. Procurada, a Colombo negou o convite aos executivos Eldo Moreno e Marcelo Silva e a possibilidade de venda do controle.


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BTG Pactual

5/10/2012
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André Esteves pode pisar em novos gramados. O BTG Pactual estuda entrar na disputa pela gestão do novo Maracanã. O banco já teria, inclusive, escalado um time para levantar números sobre a operação. Se entrar em campo, Esteves vai encontrar do outro lado nada menos do que Eike Batista, esperando- o para a contenda.

Acervo RR

Estapar manobra seu carro na entrada da Multipark

11/09/2012
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A mudança no comando da Estapar vai além de uma simples troca de guarda na gestão executiva. André Iasi – que assumiu a presidência no lugar do fundador da empresa, Helio Alves Cerqueira – foi escolhido para conduzir o aditivado plano de expansão da rede de estacionamentos, controlada pelo BTG Pactual. Segundo fonte ligada ao próprio banco, os investimentos devem chegar a R$ 500 milhões. A estratégia inclui projetos greenfield, leia-se a expansão do número de vagas com a abertura de novos pontos, e, sobretudo, aquisições. A Estapar vem mapeando redes de pequeno e médio porte, sobretudo no interior de São Paulo e nas capitais do Sudeste. Esta operação-arrastão, no entanto, não passa de um aquecimento. O objetivo maior da empresa é fisgar um peixe bem mais graúdo, que lhe permita consolidar sua posição de líder do setor. De acordo com a mesma fonte, o principal alvo é a Multipark – segunda maior rede de estacionamentos do país, atrás apenas da própria Estapar. Procurada, a Multipark comunicou que “não recebeu qualquer proposta”. Já a Estapar informou que “não comenta rumores de mercado”. Para a Estapar, o que está em jogo é mais do que uma aquisição. Trata-se de um projeto de poder e de domínio de mercado que está se desenhando na prancheta de André Esteves e seu escrete de financistas no BTG. Ao incorporar a Multipark, a empresa saltaria de aproximadamente 200 mil para quase 300 mil vagas em todo o país. Ou seja: vai se tornar um player praticamente inalcançável no setor. Não há no ranking do setor outros grandes grupos com porte similar a  própria Multipark. Este é um mercado extremamente pulverizado, composto por centenas de redes regionais – a própria Estapar não detém mais do que 10% do número de vagas no país. Em termos financeiros, por sua vez, a empresa controlada pelo BTG sairia de um faturamento anual na casa dos R$ 600 milhões para algo próximo dos R$ 900 milhões – quando André Esteves parou sua Mercedes no capital da companhia, em 2009, a receita não passava dos R$ 150 milhões. Além destes números, o interesse da Estapar é multiplicado pela qualidade dos ativos da Multipark. A maior parte de seus estacionamentos está concentrada em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Acervo RR

Rede D Or

5/09/2012
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Escoltada pelo BTG Pactual, seu sócio, a Rede D Or planeja a construção de seu primeiro hospital em Belo Horizonte. Consultada, a empresa informou que “não comenta rumores de mercado”.


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Biotônico

20/08/2012
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O Ontario Teachers Pension Plan, fundo de pensão dos professores da província canadense, estaria negociando a compra de uma participação na BR Pharma, holding onde estão penduradas as redes de farmácia compradas pelo BTG Pactual. Consultado, o banco informou que “não comenta especulações de mercado”.


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Carvalho Hosken

14/08/2012
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O BTG Pactual quer tirar a Carvalho Hosken para dançar. A empresa – controlada pelo octogenário Carlos Carvalho, nome mítico no mercado imobiliário carioca – é “dona” de grande parte da Barra da Tijuca e adjacências. Procurado pelo RR, o BTG Pactual informou que “não comenta especulações de mercado”. Já a Carvalho Hosken não se pronunciou.

Acervo RR

Há mais espinhos do que rosas nos frascos da Água de Cheiro

31/07/2012
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Vai ver é praga de algum acionista mais agourento da Gafisa, a quem Henrique Alves Pinto empurrou a problemática e deficitária Tenda como se estivesse vendendo um Ovo de Fabergé. O fato é que a agua de Cheiro, controlada por Alves Pinto, tem exalado fragrâncias cada vez mais desagradáveis ao olfato do empresário. A rede de perfumarias convive com uma série de problemas, a começar pelo próprio ritmo de produção. A fábrica própria de Lagoa Santa (MG) e a empresa terceirizada AGE não estariam dando conta das encomendas feitas por toda a rede, sobretudo no caso das lojas franqueadas. A companhia enfrenta também crescentes percalços na área de logística, o que estaria provocando mais atrasos na entrega dos produtos aos pontos de venda. As dificuldades no abastecimento da rede varejista e, consequentemente, no faturamento das mercadorias teriam provocado um efeito em cascata a s avessas. Segundo informações filtradas junto a  própria agua de Cheiro, desde o início do ano a empresa tem atrasado o pagamento a fornecedores. Este aroma parece ter se espalhado pelo mercado. Há cerca de seis meses, o BTG Pactual procura, sem sucesso, um sócio para a rede de perfumarias. Procurada pelo RR, a agua de Cheiro negou qualquer problema com fornecedores e na área de logística. Informou que tem dois centros de distribuição e, em agosto, vai inaugurar o terceiro, em Goiás. Em relação a  venda de uma participação, divulgou que “não comenta especulações de mercado”. Boa parte dos problemas da agua de Cheiro é atribuída ao acelerado crescimento nos últimos dois anos. Segundo fontes ligadas ao próprio Alves Pinto, o empresário teria forçado a companhia a dar passos em um ritmo muito além do que sua musculatura poderia suportar. Desde dezembro de 2009, o número de pontos de venda mais do que triplicou, saltando de 270 para quase 900. Após comprar a empresa, em 2009, Henrique Alves Pinto decidiu que era necessário dar ao mercado uma grande demonstração de mudança, rompendo com o estado de hibernação em que o negócio se encontrava. A sensação na empresa é que ele acertou no remédio, mas errou na dosagem. Pessoas próximas a Henrique Alves Pinto dizem, em tom sarcástico, que ele deveria buscar uma “nova Gafisa”, desta vez da área de perfumaria. Nem tanto. A associação é maldosa demais. A agua de Cheiro está longe de ser uma Tenda. Mas talvez precise mesmo de um novo sócio em seus frascos.


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Tempo Assist causa enxaqueca nos "GP Boys"

18/07/2012
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A Tempo Assist está longe de ser uma San Antonio, a endividada fabricante de equipamentos para a indústria de petróleo que se transformou em uma mancha na história da GP Investimentos. Mas a empresa de medicina de grupo tem se revelado um negócio pouco condizente com a bem sucedida biografia dos “GP Boys”. O futuro da companhia vem sendo alvo de intensas discussões no alto-comando da gestora de recursos. Segundo o RR apurou, o descontentamento da GP deverá custar a cabeça do presidente da Tempo Assist, Marco Aurélio Couto. Há pouco mais de um ano no cargo, o executivo não conseguiu alavancar os resultados da administradora de planos de saúde. No entanto, a troca na presidência funcionaria como uma medida protelatória, um rito de passagem. De acordo com a mesma fonte, os sócios da GP pretendem dar uma arrumada na casa e retomar o processo de venda da Tempo Assist. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto. Há cerca de um ano, a GP manteve negociações com diversos candidatos a  compra da empresa de medicina de grupo, entre eles Amil, Qualicorp e Mapfre. a€ época, as conversações foram intermediadas pelo BTG Pactual. No entanto, a GP não conseguiu alcançar o valor pedido e desistiu da operação, optando por pedalar o crescimento da Tempo Assist. Na tentativa de aumentar a rentabilidade, a empresa teria passado a adotar algumas práticas extremamente impopulares entre a rede de credenciados, como redução da participação dos médicos e hospitais nos preços de consultas e exames e aumento do índice de glosa. Ainda assim, os resultados ficaram abaixo do esperado. No primeiro trimestre do ano, o lucro foi de apenas R$ 6,7 milhões, praticamente o mesmo número registrado entre janeiro e marco de 2011.

Acervo RR

Tempo Assist causa enxaqueca nos “GP Boys”

18/07/2012
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A Tempo Assist está longe de ser uma San Antonio, a endividada fabricante de equipamentos para a indústria de petróleo que se transformou em uma mancha na história da GP Investimentos. Mas a empresa de medicina de grupo tem se revelado um negócio pouco condizente com a bem sucedida biografia dos “GP Boys”. O futuro da companhia vem sendo alvo de intensas discussões no alto-comando da gestora de recursos. Segundo o RR apurou, o descontentamento da GP deverá custar a cabeça do presidente da Tempo Assist, Marco Aurélio Couto. Há pouco mais de um ano no cargo, o executivo não conseguiu alavancar os resultados da administradora de planos de saúde. No entanto, a troca na presidência funcionaria como uma medida protelatória, um rito de passagem. De acordo com a mesma fonte, os sócios da GP pretendem dar uma arrumada na casa e retomar o processo de venda da Tempo Assist. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto. Há cerca de um ano, a GP manteve negociações com diversos candidatos a  compra da empresa de medicina de grupo, entre eles Amil, Qualicorp e Mapfre. a€ época, as conversações foram intermediadas pelo BTG Pactual. No entanto, a GP não conseguiu alcançar o valor pedido e desistiu da operação, optando por pedalar o crescimento da Tempo Assist. Na tentativa de aumentar a rentabilidade, a empresa teria passado a adotar algumas práticas extremamente impopulares entre a rede de credenciados, como redução da participação dos médicos e hospitais nos preços de consultas e exames e aumento do índice de glosa. Ainda assim, os resultados ficaram abaixo do esperado. No primeiro trimestre do ano, o lucro foi de apenas R$ 6,7 milhões, praticamente o mesmo número registrado entre janeiro e marco de 2011.

Acervo RR

Ongoing 2

2/07/2012
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Em tempo: o Ongoing terá dois advisers. Um deles é o tradicional banco de investimentos que irá costurar a operação – de preferência, o BTG Pactual. O outro, o inominável José Dirceu, assessor para assuntos políticos, secos e molhados.


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BTG Pactual

22/06/2012
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Quem viver verá. A distribuição de gás natural, leia-se a compra de participações em concessionárias estaduais, é o mais novo alvo do BTG Pactual. O RR entrou em contato com o BTG, mas o banco informou que não comenta “rumores de mercado”.


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BTG Pactual

20/06/2012
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Com o luxuoso apoio do BTG Pactual, a rede D’Or vai romper as fronteiras do Rio de Janeiro. Tem planos de construir um hospital em Belo Horizonte. Procurada, a Rede D’Or informou que está realizando estudos de prospecções em algumas regiões, mas não faz comentários sobre nenhuma praça específica.


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Banco do Brasil

8/06/2012
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Dúvida diáfana: terá o Banco do Brasil apoiado a proposta do BTG Pactual ao FGC para a incorporação do Cruzeiro do Sul? O Conselho do FGC diz que a decisão contrária foi unânime. Deve ter sido, espera-se.


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BTG Pactual

21/05/2012
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O BTG Pactual se articula para aumentar sua participação na Unicasa, controladora da fabricante de móveis Dell Anno. Por ora, o banco de André Esteves está no quartinho dos fundos. Tem apenas 5% do capital. Tratando-se de quem se trata, não faz mesmo o menor sentido.


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Esteves junta BB e CEF em uma "PPP bancária"

14/05/2012
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O laboratório de inovações, favores ao governo e “PPPs bancárias” de André Esteves está mais uma vez manipulando seus tubos de ensaio. A alquimia idealizada pelo jovem Midas das finanças busca juntar o BTG Pactual ao Banco do Brasil e a  Caixa Econômica Federal, criando uma espécie de Hidra de Lerna do setor. A operação passaria pela aquisição do controle do Banco Votorantim, pertencente a  família Ermírio de Moraes. Com aquisição dos 50,01% nas mãos do clã, o BTG passaria a ser sócio do BB, dono do restante das ações. O Banco Votorantim está na prateleira das liquidações. Apesar do esforço da nova gestão, as previsões do mercado são de que, nos próximos três anos, a instituição ainda realize prejuízos. Os Ermírio de Moraes preferem abrir uma fábrica de óleo de rícino a permanecer no segmento bancário, sobretudo com os pés atolados na areia movediça. Só no primeiro trimestre deste ano, o Votorantim amargou prejuízo de R$ 597 milhões. Para André Esteves, não chega a ser um bicho de sete cabeças. Ele tem know how de sobra em adquirir um banco pelas tabelas. O PanAmericano estava bem pior das pernas quando foi comprado pelo BTG. Ou seja: mais uma vez, o banqueiro colocaria sua expertise a serviço do governo. a€ época, a compra do PanAmericano teve um inestimável retorno intangível, elevando Esteves ao posto de um dos principais interlocutores do Palácio do Planalto. Antes que alguém anteveja uma potencial consolidação do Votorantim com o Pan- Americano, criando um banco mais corpulento no varejo, esta equação não fecha. Existem dispositivos, inclusive constitucionais, que não permitem a associação simultânea do BB e da Caixa com um banco privado. Uma das fórmulas estudadas no laboratório do BTG é a criação de uma holding, na qual o controle de ambos os bancos – PanAmericano e Votorantim – seria aportado, permitindo, assim, uma sociedade com os dois mega bancos estatais por vias paralelas. Quem pensou num futuro IPO dessa holding está em fina sintonia com o que vislumbram os engenheiros de operações avançadas do BTG. Mesmo que a abertura de capital seja uma ambição desmedida, esta empresa-mãe serviria, posteriormente, de porta de entrada de uma instituição estrangeira ou, quiçá, fundos de investimento no varejo bancário brasileiro através de aquisição de parte da holding. Não seria nada mal para algum forasteiro que nunca passeou nestas plagas desembarcar no país escoltado pela Caixa Econômica e o Banco do Brasil. André Esteves teria ainda outro benefício com a operação: entrelaçar os canais bancários do Votorantim e do PanAmericano com os do BB e da Caixa, de forma a que o BTG possa desovar seus produtos também por essa vasta capilaridade. Não custa lembrar que o banco de Esteves acabou de criar uma seguradora. O mais irônico de tudo isso é que ele reproduziu, anos depois, a fórmula que o fez se distanciar e, mais a  frente, tornar-se inimigo de Luiz Cezar Fernandes, ex-dono do Pactual. Ou seja: adquirir bancos de varejo de forma a usá-los também como marca distintiva. Como se sabe, para o grupo hegemônico no governo, os bancos de atacado não estão muito longe de serem visto como predadores. É um preconceito que vem de longa data.

Acervo RR

Esteves junta BB e CEF em uma “PPP bancária”

14/05/2012
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O laboratório de inovações, favores ao governo e “PPPs bancárias” de André Esteves está mais uma vez manipulando seus tubos de ensaio. A alquimia idealizada pelo jovem Midas das finanças busca juntar o BTG Pactual ao Banco do Brasil e a  Caixa Econômica Federal, criando uma espécie de Hidra de Lerna do setor. A operação passaria pela aquisição do controle do Banco Votorantim, pertencente a  família Ermírio de Moraes. Com aquisição dos 50,01% nas mãos do clã, o BTG passaria a ser sócio do BB, dono do restante das ações. O Banco Votorantim está na prateleira das liquidações. Apesar do esforço da nova gestão, as previsões do mercado são de que, nos próximos três anos, a instituição ainda realize prejuízos. Os Ermírio de Moraes preferem abrir uma fábrica de óleo de rícino a permanecer no segmento bancário, sobretudo com os pés atolados na areia movediça. Só no primeiro trimestre deste ano, o Votorantim amargou prejuízo de R$ 597 milhões. Para André Esteves, não chega a ser um bicho de sete cabeças. Ele tem know how de sobra em adquirir um banco pelas tabelas. O PanAmericano estava bem pior das pernas quando foi comprado pelo BTG. Ou seja: mais uma vez, o banqueiro colocaria sua expertise a serviço do governo. a€ época, a compra do PanAmericano teve um inestimável retorno intangível, elevando Esteves ao posto de um dos principais interlocutores do Palácio do Planalto. Antes que alguém anteveja uma potencial consolidação do Votorantim com o Pan- Americano, criando um banco mais corpulento no varejo, esta equação não fecha. Existem dispositivos, inclusive constitucionais, que não permitem a associação simultânea do BB e da Caixa com um banco privado. Uma das fórmulas estudadas no laboratório do BTG é a criação de uma holding, na qual o controle de ambos os bancos – PanAmericano e Votorantim – seria aportado, permitindo, assim, uma sociedade com os dois mega bancos estatais por vias paralelas. Quem pensou num futuro IPO dessa holding está em fina sintonia com o que vislumbram os engenheiros de operações avançadas do BTG. Mesmo que a abertura de capital seja uma ambição desmedida, esta empresa-mãe serviria, posteriormente, de porta de entrada de uma instituição estrangeira ou, quiçá, fundos de investimento no varejo bancário brasileiro através de aquisição de parte da holding. Não seria nada mal para algum forasteiro que nunca passeou nestas plagas desembarcar no país escoltado pela Caixa Econômica e o Banco do Brasil. André Esteves teria ainda outro benefício com a operação: entrelaçar os canais bancários do Votorantim e do PanAmericano com os do BB e da Caixa, de forma a que o BTG possa desovar seus produtos também por essa vasta capilaridade. Não custa lembrar que o banco de Esteves acabou de criar uma seguradora. O mais irônico de tudo isso é que ele reproduziu, anos depois, a fórmula que o fez se distanciar e, mais a  frente, tornar-se inimigo de Luiz Cezar Fernandes, ex-dono do Pactual. Ou seja: adquirir bancos de varejo de forma a usá-los também como marca distintiva. Como se sabe, para o grupo hegemônico no governo, os bancos de atacado não estão muito longe de serem visto como predadores. É um preconceito que vem de longa data.


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BTG Pactual

26/04/2012
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Credit Suisse e BTG Pactual, só para não variar, duelam para comandar a operação de IPO da CAB, empresa de saneamento controlada pelo Grupo Galvão.


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Overdose

20/04/2012
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O BTG Pactual está obcecado por medicamentos. A BR Pharma, seu braço no varejo farmacêutico, vem mantendo negociações simultâneas com três empresas. Não vai parar por aí. O BTG fez um mapeamento de todas as grandes redes de drogarias regionais ainda não compradas pelos maiores grupos do setor.

Acervo RR

IPO do Pactual

28/03/2012
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Aproximadamente R$ 2 bilhões. Este é o número cabalístico com que o BTG Pactual trabalha para o seu IPO. Consultado pelo RR, o banco não quis se pronunciar.

Acervo RR

Privatização são aguas passadas na Sabesp

27/03/2012
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A privatização da Sabesp foi um rio que passou na vida de Geraldo Alckmin. Diante das dificuldades em viabilizar a venda da empresa, o governo paulista prepara um plano B. O projeto passa pela formação de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) com investidores privados, voltadas a  execução de determinados projetos. Este modelo tem uma grande vantagem: prescinde de anuência da Assembleia Legislativa ou da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp). O governo paulista não precisará nem mesmo do imprimatur dos municípios atendidos pela empresa, a começar pela própria Prefeitura de São Paulo, uma vez que não haverá alteração do capital social ou do contrato de concessão. A intenção do governo paulista é atrair para o projeto grandes empreiteiras, concessionárias do setor e fundos de investimento. De acordo com um executivo ligado a  Sabesp, já houve conversas preliminares com Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e aguas do Brasil, leia-se Carioca Engenharia e Cowan. O BTG Pactual também teria se interessado pela operação. A prioridade da Sabesp é a ampliação da rede de tratamento de água e esgoto na capital paulista. A estatal tem cinco grandes projetos para a cidade, divididos por região. De acordo com a mesma fonte ouvida pelo RR, estes empreendimentos demandarão um desembolso em torno de R$ 2 bilhões, recursos com os quais a estatal não tem condições de arcar sem a parceria com investidores privados.

Acervo RR

Previ, Petros e cia. poluem os planos da Haztec

16/03/2012
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Há poluição de mais e ar puro de menos em torno do grupo Synthesis, controlado por Paulo Tupinambá. A trajetória recente da subsidiária Haztec, uma das maiores companhias de gestão ambiental do Brasil, tornou-se uma coleção de insucessos. Após a frustrada tentativa de fusão com a Estre, leia-se BTG Pactual e Wilson Quintella, o novo revés está relacionado a s negociações com a Novo Gramacho Energia Ambiental, uma sociedade entre a própria Synthesis, a família Malucelli, do Paraná, e a paulista Biogás. O consórcio detém o controle da usina de biogás do aterro metropolitano de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. Ela é responsável pelo fornecimento de gás extraído do aterro sanitário para a vizinha Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras. Na tentativa de engordar a Haztec, Tupinambá vinha negociando desde o início do ano a transferência do controle da Novo Gramacho para a companhia. O empresário já dava a operação como favas contadas, mas esbarrou em uma muralha formada por Previ, Petros, Funcef e BNDES. O InfraBrasil, que reúne os fundos de pensão e a agência de fomento e é acionista da Haztec, vetou o negócio. Procurada pelo RR, a Haztec informou “desconhecer a notícia”. Os fundos de pensão e o BNDES, que, já há algum tempo, não teriam a melhor das relações com Paulo Tupinambá, querem distância da Novo Gramacho. Eles consideram a usina de Jardim Gramacho um negócio temerário para os acionistas da Haztec. Para eles, já basta a participação indireta no consórcio por conta da própria empresa de gestão ambiental. Há problemas recorrentes no fornecimento de gás para a Petrobras. A quantidade do insumo obtida no aterro sanitário é cerca de 30% inferior ao volume projetado inicialmente, algo em torno de 150 milhões de metros cúbicos por ano. A produção não atende a  demanda da Petrobras. Não por acaso, o Novo Gramacho estaria operando no vermelho desde a sua fundação, em 2009. Por conta do suprimento abaixo do esperado, as relações entre o consórcio e a Petrobras estão estremecidas. Maria das Graças Foster, que dirigiu a área de energia e gás da estatal, conhece o problema amiúde e exige uma solução dos acionistas do Novo Gramacho. Aliás, só de ouvir falar no nome da presidente da Petrobras, Tupinambá começa a sua frio. Os dois se conhecem de outros carnavais e o baile acabou muito mal para o empresário. Na época em que comandava a BR Distribuidora, Graça Foster cancelou um contrato com a Confidere, construtora controlada por Tupinambá. A companhia tinha acertado um contrato para erguer a nova sede da BR na Cidade Nova, no Centro do Rio. No entanto, não teria cumprido os prazos acordados e acabou jogada para escanteio por Graça.


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Venda da Tok&Stok provoca uma fissura familiar

14/03/2012
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André Esteves não sabe se usa o chapéu de adviser ou de juiz de paz. O banqueiro está no meio de um inusitado e delicado enredo, que mistura, a um só tempo, desavenças societárias e matrimoniais. O epicentro do imbróglio é a venda da Tok&Stok, uma das maiores redes de móveis e artigos de decoração do país. Há cerca de três meses, o BTG Pactual procura um comprador para a empresa. No entanto, as negociações com os potenciais candidatos estariam em banhomaria por conta de desavenças entre os controladores da rede varejista, o casal Regis e Ghislaine Dubrule. Ambos caminham em direções opostas. O empresário é entusiasta da operação e tem participado diretamente das conversações ao lado do BTG. Esqueceu- se de combinar tudo em casa. Ghislaine estaria se opondo a  venda do controle da companhia e já teria sinalizado que não dará sua aprovação ao negócio. Ou seja: quem comprar corre o risco de levar só meia rede varejista, leia-se apenas a participação do empresário. A ameaça de adquirir só a “Tok” e ficar sem a “Stok” tem espantado os pretendentes. A GP, que vem mantendo tratativas com Regis Dubrule desde janeiro, deu um passo atrás diante das divergências. Procurada pelo RR, a Tok&Stok não quis se pronunciar. O BTG Pactual, por sua vez, informou que “não comenta rumores de mercado”. O próprio André Esteves entrou em campo na tentativa de equacionar o impasse societário e dar continuidade ao processo de venda da Tok&Stok. Não está fácil. Segundo pessoas próximas a  família, Regis Dubrule, francês naturalizado brasileiro, estaria disposto a vender a empresa e voltar a  sua terra natal. De acordo com as mesmas fontes, Ghislaine, no entanto, trabalha em outro fuso horário. Ela entende que é possível pedalar a expansão da Tok&Stok e vendê-la dentro de alguns anos a um preço muito maior. Atualmente, a rede, com 36 lojas, estaria avaliada em torno de US$ 500 milhões. No ano passado, a empresa faturou algo próximo de R$ 750 milhões. Para este ano, a estimativa é de uma receita superior a R$ 900 milhões. A barreira do bilhão seria rompida já no próximo ano, o que, no script traçado por Ghislaine, já permitiria ao casal elevar consideravelmente a sua pedida pelo negócio.

Acervo RR

Venda da Tok&Stok provoca uma fissura familiar

14/03/2012
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André Esteves não sabe se usa o chapéu de adviser ou de juiz de paz. O banqueiro está no meio de um inusitado e delicado enredo, que mistura, a um só tempo, desavenças societárias e matrimoniais. O epicentro do imbróglio é a venda da Tok&Stok, uma das maiores redes de móveis e artigos de decoração do país. Há cerca de três meses, o BTG Pactual procura um comprador para a empresa. No entanto, as negociações com os potenciais candidatos estariam em banhomaria por conta de desavenças entre os controladores da rede varejista, o casal Regis e Ghislaine Dubrule. Ambos caminham em direções opostas. O empresário é entusiasta da operação e tem participado diretamente das conversações ao lado do BTG. Esqueceu- se de combinar tudo em casa. Ghislaine estaria se opondo a  venda do controle da companhia e já teria sinalizado que não dará sua aprovação ao negócio. Ou seja: quem comprar corre o risco de levar só meia rede varejista, leia-se apenas a participação do empresário. A ameaça de adquirir só a “Tok” e ficar sem a “Stok” tem espantado os pretendentes. A GP, que vem mantendo tratativas com Regis Dubrule desde janeiro, deu um passo atrás diante das divergências. Procurada pelo RR, a Tok&Stok não quis se pronunciar. O BTG Pactual, por sua vez, informou que “não comenta rumores de mercado”. O próprio André Esteves entrou em campo na tentativa de equacionar o impasse societário e dar continuidade ao processo de venda da Tok&Stok. Não está fácil. Segundo pessoas próximas a  família, Regis Dubrule, francês naturalizado brasileiro, estaria disposto a vender a empresa e voltar a  sua terra natal. De acordo com as mesmas fontes, Ghislaine, no entanto, trabalha em outro fuso horário. Ela entende que é possível pedalar a expansão da Tok&Stok e vendê-la dentro de alguns anos a um preço muito maior. Atualmente, a rede, com 36 lojas, estaria avaliada em torno de US$ 500 milhões. No ano passado, a empresa faturou algo próximo de R$ 750 milhões. Para este ano, a estimativa é de uma receita superior a R$ 900 milhões. A barreira do bilhão seria rompida já no próximo ano, o que, no script traçado por Ghislaine, já permitiria ao casal elevar consideravelmente a sua pedida pelo negócio.


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Kalunga

13/02/2012
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O BTG Pactual voltou a cercar a rede varejista Kalunga. Controlada pela família Garcia, a empresa faturou no ano passado cerca de R$ 1,1 bilhão. Procurado pelo RR, o BTG Pactual informou que não comenta rumores de mercado. Já a Kalunga não se pronunciou até o fechamento desta edição.

Acervo RR

Visões de outro mundo unem BTG e Santander

2/02/2012
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Uma rosa é uma rosa é uma rosa, disse Gertrude Stein. O banqueiro André Esteves, controlador do BTG Pactual, talvez replicasse, afirmando que um sonho dentro de um sonho é um sonho dentro de um sonho é um sonho dentro de um sonho. Lá, naquele distante condomínio onírico, Esteves poderia muito bem comprar o UBS – quase comprou na vida real – , o HSBC, o Itaú para ir mais distante, ou a operação do Santander Brasil, bem mais viável. Os segredos do sistema bancário nacional, como todos os demais, ziguezagueiam no inconsciente. Como diria Nelson Rodrigues, até as cotias do Campo de Santana sabem que há uma lógica, uma lógica e uma lógica no propósito de Esteves com a aquisição do Banco PanAmericano: o crescimento por aquisição. A expansão orgânica anda como um caramujo em um mercado hiperconcentrado. Ela é a antítese do temperamento do líder do BTG Pactual. Mas, voltemos aos sonhos, nos quais lá também uma lógica é uma lógica é uma lógica. Por exemplo, o BTG Pactual, com o suporte da Caixa Econômica Federal, sócia minoritária no PanAmericano, compraria, através deste último, a operação do Santander no Brasil, que já anda meio carcomida, com rentabilidade declinante e indexada aos problemas da matriz, materializando o fantasma da contaminação da crise financeira europeia no sólido ambiente da banca verde-amarela. Pausa para um profundo sonho de Dilma Rousseff, que se tornou próxima de Esteves: a presidente sorriria de soslaio, no seu sono profundo, se fosse nacionalizada a terceira maior instituição financeira privada do país em volume de ativos. A CEF pegou carona na primeira estação do PanAmericano para tentar evitar o pior. Quando chamou o BTG Pactual foi para não deixar o banco quebrar. Agora seria a hora de ser um esteio para a alavancagem de Esteves com objetivo da criação do Santander/PanAmericano. E quando se trata de alavancagem, o ex-Pactual boy não é de brincadeira. Nas libações inconscientes do nosso herói, o universo é uma vibração do diapasão perfeito. A CEF se torna minoritária com uns 30%, por exemplo, ficando forte, diversificada, rentável. Esteves se despiria dos 51% do capital e seria o controlador com uma margem mais folgada, com espaço para bons coadjuvantes, tais como a Funcef. Entre secos e molhados, o PanaAmericano vitaminado e idealizado seria uma versão do Banco Votorantim com colírio e comando efetivo dos Ermírio de Moraes. Um banco mais parrudo sem, sombra de dúvida, e com capacidade de fazer um estrago nos mercados de crédito ao consumidor e consignado, além das operações com fundos e créditos imobiliários. Nos seus devaneios em um plano inatingível, Esteves se sente um generoso credor do governo. No meio do tiroteio do PanAmericano aceitou ir para o front e engolir o ex-banco de Silvio Santos. Serviu de anticorpo para debelar uma infecção que poderia se espalhar pelo sistema financeiro. O apoio para deglutir o Santander, tornando-se o terceiro maior banco privado do país, seria um infinito frente a  crise sistêmica, cósmica, que ocorreria se o espadachim não assumisse o seu posto. Nesse mundo não linear, o que faz sentido não faz, mesmo quando deveria, e vice-versa. O Santander Brasil é um peixe enorme. Bons sonhos, André!

Acervo RR

Injeção financeira

1/02/2012
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Em busca de um sócio, o laboratório Biomm teria conversado, entre outros fundos, com BTG Pactual e GP. A empresa, controlada por Walfrido dos Mares Guia e exexecutivos da Biobras, investirá R$ 350 milhões na construção de uma fábrica de insulina.


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Onipresença

23/01/2012
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André Esteves virou santo para tudo que é milagre. O dono do Grupo Rede, Jorge de Queiroz Moraes Junior, teria dito a pessoas próximas que recebeu uma proposta do BTG Pactual pela sua empresa. Pode ser que sim, pode ser que não.


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Hypermarcas

18/01/2012
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A Hypermarcas está no meio de um tiroteio cruzado de especulações. Depois dos rumores de um take over do BTG Pactual, ontem circulou na mesa de um grande banco de investimento norte-americano a informação de que a companhia prepara a negociação de novas marcas. Procurada pelo RR, a Hypermarcas negou a venda de ativos.


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Rede TV

16/01/2012
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A participação de Marcelo de Carvalho na Rede TV teria sido oferecida ao BTG Pactual. O curioso é que o autor da proposta não foi o próprio Carvalho. Procurada pelo RR, a Rede TV informou que o BTG foi contratado, no ano passado, como assessor de Carvalho na negociação para a venda da sua participação a Amilcare Dallevo, que não se concretizou. A emissora negou a oferta das ações do empresário ao banco.

Acervo RR

Despoluição

12/01/2012
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No que depender do apetite da Angra Partners e do BTG Pactual, seu tempo de acionistas minoritários na Estre Ambiental será curto. Os dois gestores de recursos, que entraram no capital da companhia no ano passado, estão se movimentando para ficar com o controle da operação, hoje nas mãos do empresário Wilson Quintella Filho.

Acervo RR

Tigre sai pela floresta Á  caça de um novo sócio

6/01/2012
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Os acionistas controladores da Tigre Tubos e Conexões brindaram a chegada de 2012 com uma taça de champanhe nas mãos e uma ideia fixa na cabeça. No que depender da família Hansen, este foi o último réveillon que ela passou sem um sócio a seu lado. O clã está convencido de que é necessário abrir as portas da Tigre a um parceiro de alto calibre, capaz de aumentar o fôlego financeiro da empresa para a cada vez mais acirrada disputa com a Amanco. Internamente, as discussões passam pela venda de até 25% do capital para um private equity. Um dos candidatos seria o BTG Pactual. As relações entre os Hansen e a instituição se estreitaram desde meados do ano passado, quando o banco de André Esteves foi contratado para ser um dos coordenadores do IPO da Tigre, adiado por conta da crise internacional. O objetivo da venda de uma parte do capital para um sócio estratégico é justamente ocupar este vácuo. Os Hansen respiram otimismo. Mesmo com as intempéries nos mercados financeiros, a família acredita ser possível arrecadar algo em torno de R$ 1 bilhão, valor próximo ao que seria ofertado em Bolsa. Procurada pelo RR, a Tigre não confirmou a informação. Para os Hansen, a busca por um novo sócio significa uma guinada em direção ao passado. A Previ foi acionista da Tigre por um longo tempo, mas vendeu sua participação aos controladores em 2003. Na ocasião, a própria família fez pressão para a saída do fundo de pensão, criando várias situações de discórdia – a gota d’água foi a implementação de uma austera política de dividendos que contrariou os interesses da Previ. Talvez os Hansen estivessem certos e a fundação não fosse realmente o companheiro de viagem de seus sonhos, mas agora a família precisa de um parceiro igualmente peso-pesado com quem possa dividir os R$ 300 milhões de investimentos previstos para este ano. Esta cifra, ressalte-se, inclui apenas os projetos de greenfield. O número será inflado por aquisições. Os controladores da Tigre consideram fundamental partir para a compra de pequenos e médios fabricantes de tubos de PVC. Eles enxergam duas vantagens neste movimento. Uma delas é comprar market share e estancar a perda de participação para a Amanco. Em alguns segmentos do mercado, as duas empresas estão praticamente empatadas. O segundo benefício decorrente das aquisições será um derivativo natural do primeiro. Com esta política mais agressiva, a Tigre pretende restringir a oferta de ativos em mercado, reduzindo as possibilidades de expansão da sua principal rival.

Acervo RR

Brasil Supply corre o risco de uma diáspora societária

5/01/2012
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O futuro da Brasil Supply virou pelo avesso. Nove meses após entregar ao BTG Pactual um mandato para a venda de parte do seu capital, a empresa ainda não encontrou um novo acionista. Pelo contrário. No momento, está a s voltas com um iminente processo de deserção societária, algo que não fazia parte do script original – mesmo com a expectativa da chegada de um novo investidor, todos os acionistas tinham um acordo informal para permanecer na companhia. O risco de diáspora começa justamente pelo controlador. A Cotia Trading, dona de 60% das ações, estuda reduzir ou até se desfazer integralmente de sua participação. A Cepemar, que atua na área ambiental, também estaria interessada em vender seu naco, de 20%. O mesmo vale para a empresa de engenharia GS, dona de 10%. A rigor, apenas um sócio se mantém distante da porta de saída: a BR Distribuidora, que detém 10% da empresa, focada no suprimento de soluções para o setor de exploração e produção. A possível fuga em massa de sócios está diretamente relacionada ao alto custo de investimento da Brasil Supply. Não é de hoje que Cotia, Cepemar e GS têm demonstrado inapetência em dividir a conta do plano estratégico da empresa, que exigirá aportes de quase R$ 6 bilhões nos próximos dois anos. A dificuldade em encontrar um novo sócio para compartilhar a assinatura do cheque só fez crescer o descontentamento do trio. Até porque, dentro da própria empresa a percepção é de que o breakeven só será alcançado em sete anos, e não mais em cinco, como inicialmente projetado. A BR Distribuidora – que, não obstante a participação minoritária, é, pelas razões óbvias, um sócio com grande poder de influência na Brasil Supply – vestiu um duplo uniforme. Ora, tem se fardado de bombeiro com o objetivo de debelar as chamas societárias e convencer seus três sócios a permanecer na companhia, ainda que com fatias menores; ora, se traja de adviser e tenta fazer o trabalho que, até agora, o BTG não conseguiu. A BR saiu a campo em busca de um sócio para a Brasil Supply. Entre outras empresas, tem conversado com a Shell. O objetivo é convencê- la a comprar parte das ações da Cotia. Procurada pelo RR, a BR negou as gestões com a Shell. Por sua vez, o grupo anglo-holandês não quis se pronunciar. Já a Cotia não retornou até o fechamento desta edição.


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Walgreens

16/12/2011
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As negociações entre o Walgreens e a BR Pharma, leia-se BTG Pactual, avançaram algumas casas nos últimos dias. Segundo o executivo de um banco de investimentos que tem assessorado os norte-americanos, o grupo aceita não apenas a permanência de André Esteves no capital como a proposta de dividir com ele o controle da rede de drogarias. Neste caso, a entrada do Walgreens no capital se daria pela compra das participações dos fundos Infinity, Vincitore e Lajota e de parte das ações pertencentes ao próprio BTG. No fim das contas, cada um ficaria com aproximadamente 25% da holding.

Acervo RR

TG busca almas gêmeas no setor imobiliário

13/12/2011
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O investidor Celso Minoru se tornou o engenheiro responsável por um dos principais projetos do BTG Pactual. Ex-controlador da Abyara, vendida para o espanhol Enrique Baa±uelos, e sócio de André Esteves desde o início do ano, Minoru vem garimpando o mercado imobiliário em busca de parcerias para a construção de imóveis residenciais. A estratégia do BTG é fechar acordos específicos com grandes incorporadoras para o desenvolvimento de um determinado projeto. Há conversas com pesos pesados do setor, como PDG e Viver, ex-InPar. O setor imobiliário é uma das grandes apostas estratégicas do BTG para 2012. Recentemente, o banco assumiu o controle da WTorre Properties, atual One Properties, com foco maior no segmento corporativo. Para a área residencial, André Esteves e cia. têm lançado uma série de fundos imobiliários desde o início deste ano. Até o primeiro trimestre de 2012, serão cinco carteiras, com recursos totais da ordem de R$ 5 bilhões.

Acervo RR

Soberano

8/12/2011
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André Esteves se tornou o darling dos fundos soberanos internacionais. Depois de China, Abu Dabi e Cingapura, agora o mais novo candidato a  compra de uma participação no BTG Pactual é o fundo soberano do Catar.

Acervo RR

EMS parte para a carreira solo na aquisição de laboratórios

31/10/2011
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A pretensão de Carlos Sanchez, dono do laboratório EMS, de liderar o processo de consolidação da indústria farmacêutica nacional com as bênçãos do BNDES virou pílula de farinha. O empresário, que vinha mantendo conversações com a agência de fomento há mais de um ano, virou carta fora do baralho. Além de discordâncias de ordem financeira, o banco passou a olhá-lo com enorme antipatia. Segundo uma fonte do próprio BNDES, Sanchez ganhou fama dentro da instituição de ser um personagem intransigente e arrogante. Mudou a bula do BNDES, mudou o receituário do laboratório. Sem o biotônico da agência de fomento, o EMS vai ter de coçar o bolso para levar adiante o seu plano de aquisições. O principal objeto de cobiça de Carlos Sanchez é a União Química. Controlado pela família Castro Marques, o laboratório tem três fábricas – em Brasília, Pouso Alegre (MG) e Embu Guaçu (SP) – e faturamento anual em torno de R$ 500 milhões. O interesse do EMS coincide com um momento nevrálgico para o futuro da União Química. Fernando de Castro Marques, sócio majoritário, está negociando a compra da participação de seus dois irmãos, Cleiton e Paulo Marques, donos de 36% da empresa. As gestões vêm sendo conduzidas pelo Deustche Bank e pelo BTG Pactual. Há mais do que coincidências nestes dois movimentos. A intenção de Fernando de se tornar o único acionista da União Química estaria relacionada justamente a  investida do EMS. Sem os irmãos a tiracolo, o empresário terá maior poder de fogo para negociar um prêmio de controle ainda mais vantajoso. Procuradas pelo RR, a União Química informou que não está a  venda e a EMS não retornou até o fechamento desta edição. Após as frustradas negociações com o BNDES, Carlos Sanchez terá de buscar em outros frascos as drágeas necessárias para garantir a expansão do EMS. Além de utilizar recursos do próprio caixa, o empresário vai marchar na direção do mercado acionário e pretende abrir o capital do laboratório em 2012 caso a azia das bolsas de valores dê sinais de arrefecimento. Sanchez vai precisar mesmo da maior dose possível de fortificante. Além dos planos de aquisição, o empresário planeja construir ao longo de 2012 três fábricas de medicamentos, que serão instaladas em Brasília, Manaus e Jaguariúna, interior de São Paulo. O desembolso será de quase R$ 400 milhões.

Acervo RR

BR Properties

25/10/2011
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O fundo soberano de Cingapura está disposto a vender sua participação de 6,6% na administradora de imóveis comerciais BR Properties. O principal candidato ao negócio é o BTG Pactual, que já é acionista da companhia.

Acervo RR

Ovo da Colombo

19/10/2011
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O BTG Pactual está negociando a compra de R$ 60 milhões em debêntures conversíveis da Lojas Colombo. Quem conhece bem André Esteves garante que a operação é um trampolim para a aquisição de uma participação maior na rede gaúcha.

Acervo RR

BTG põe mais combustível no PanAmericano

14/10/2011
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Em meio ao árduo trabalho de reestruturação do PanAmericano, o BTG Pactual está promovendo uma guinada estratégica na área de crédito para a venda de veículos. O banco, que na era Silvio Santos sempre concentrou a maior parte dos recursos no financiamento de automóveis usados, vai aumentar consideravelmente a oferta de crédito para a venda de veículos novos. Além da estrutura própria de atendimento da instituição, o BTG pretende intensificar a política de parcerias do PanAmericano com redes de concessionárias. No momento, há conversações com dois grandes grupos de revenda, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro. Nos primeiros sete meses sob a batuta do BTG Pactual, a participação do segmento de veículos na carteira de crédito do Pan- Americano subiu de 50% para 56%. Segundo informações filtradas junto ao próprio BTG, a projeção do banco é que este índice passará dos 60% até o fim do ano. O objetivo do banco é duplicar a carteira de crédito para a venda de automóveis em 2012 – hoje, as operações somam R$ 5,8 bilhões. Esta cifra tem crescido, em média, 11% a cada trimestre.

Acervo RR

Futuro da Kalunga causa cisão familiar

11/10/2011
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As insistentes negativas dos controladores da Kalunga em relação a  venda da empresa não passariam de uma dupla cortina de fumaça. Estariam escondendo não apenas as negociações para a transferência da empresa, mas também as fraturas na família Garcia. A decisão sobre o futuro societário da rede varejista, especializada nas áreas de informática e artigos para escritório, teria provocado um choque de gerações entre seus acionistas. O octogenário Damião Garcia, fundador da empresa, resiste a  negociação. No entanto, seus filhos, Paulo e Roberto Garcia vêm trabalhando na direção contrária. São favoráveis a  venda de parte ou até mesmo do controle da empresa. Procurada pelo RR, a Kalunga não se pronunciou até o fechamento desta edição. A origem dos candidatos deverá definir o modelo da venda. Um deles é a Staples, uma das maiores redes de equipamentos de informática dos Estados Unidos. A presença da companhia sugere a venda integral da Kalunga. Por outro lado, a empresa também vem sendo sondada pelo BTG Pactual e pelo GP Investimentos. Neste caso, todos os caminhos apontam para a venda de uma fatia minoritária.


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Brasil Pharma

21/09/2011
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A ExtraFarma, uma das maiores redes de drogarias do Norte, entrou na bula de aquisições da Brasil Pharma, leia-se BTG Pactual.

Acervo RR

Drogaria São Paulo e Pacheco saem Á s compras de mãos dadas

8/09/2011
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Se o BTG Pactual, dono da BR Pharma, não acelerar seus planos de consolidação no varejo farmacêutico, periga não encontrar ativos de maior dosagem nas prateleiras. A Drogaria São Paulo e a Pacheco, que anunciaram sua fusão na última semana, já fecharam o negócio com a premissa de partir ainda neste ano para a compra de redes de menor porte no setor. De acordo com alta fonte de um dos bancos que trabalham na associação entre as duas empresas, a lista de aquisições é encabeçada por uma companhia com sede no Rio de Janeiro e outra em São Paulo. Os alvos são, respectivamente, o Grupo Maxcenter, dono das redes Max e Padrão, e a DrogariaOnofre. Entre as famílias Barata e Carvalho, controladora da DPSP, empresa resultante da fusão entre Drogaria São Paulo e Pacheco, a Maxcenter é vista como uma presa mais fácil de cair na rede. O grupo carioca estaria sofrendo com algumas limitações para expandir sua rede. A Onofre, por sua vez, é considerada um osso duro de roer. A família Arede, controladora da empresa, já rechaçou o assédio de outros grupos do setor. Uma hipótese aventada pelos controladores da DPSP para fisgar a rede paulista é oferecer uma participação minoritária na holding para os seus atuais proprietários. De acordo com a mesma fonte, os controladores da holding estudam recorrer ao BNDES para financiar as aquisições – o IPO está previsto apenas para 2012. Por enquanto, são tudo conjecturas. Mas não deixar que o BTG nade sozinho na raia das aquisições é uma decisão estratégica. Com a eventual compra tanto da Maxcenter quanto da Drogaria Onofre, a DPSP passaria de 691 para mais de 800 farmácias, assumindo o primeiro lugar do ranking pelo número de lojas ? o posto é da dupla Drogasil/Droga Raia, com cerca de 700 pontos de venda. No que diz respeito ao faturamento, a nova holding consolidaria sua liderança de mercado, saltando de R$ 4,4 bilhões para vendas anuais em torno dos R$ 6 bilhões. Deixaria bem para trás Drogasil/Droga Raia, com receita de R$ 4,1 bilhões, Pague Menos (R$ 2,2 bilhões) e a própria BR Pharma (R$ 1,2 bilhão). No market share, sairia de 8,7% para pouco mais de 9,2%, abrindo certa distância em relação aos 8,3% da segunda colocada, a Drogasil/Droga Raia. No caso da Onofre, a aquisição ainda permitiria a  DPSP a entrada em dois novos estados – Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Acervo RR

Essentium é mais um pilar na reconstrução da WTorre

6/09/2011
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Walter Torre deu uma cambalhota empresarial. No lugar de um grupo endividado e com sérias limitações de crédito, que foi obrigado a se desfazer de diversos ativos no ano passado, começa a surgir uma nova espécie corporativa com maior capacidade de sobrevivência. Após a associação com o BTG Pactual, que resultou na criação da One Properties, o empresário está muito perto de vender uma parte da WTorre Engenharia para a construtora espanhola Essentium. A negociação deve envolver até 50% do capital da empresa. Os espanhóis chegam em um momento de perspectivas favoráveis para a WTorre. Seu maior trunfo é o vínculo contratual e societário com a One Properties, que lhe dá a primazia de ser responsável pela construção de todos os imóveis incorporados pela empresa. Até aí, nenhuma novidade. Só que com a promessa de IPO da One Properties para breve, a WTorre Engenharia tem a garantia de uma carteira recheada. A abertura de capital assegurará mais funding para os projetos futuros da empresa, voltados notadamente para o segmento de imóveis corporativos. Isso sem falar que os principais problemas que afligiam Walter Torre, os passivos de curto prazo, foram equacionados com o aporte de R$ 1,5 bilhão do BTG Pactual, dono de 70% da One Properties. Não por acaso, as negociações entre WTorre e Essentium, em andamento há mais de seis meses, só embalaram mesmo após o acordo com o BTG e a posterior criação da nova incorporadora. Em meio a  chegada de novos sócios e a  revitalização dos dois principais negócios do grupo (construção e incorporação), a biruta de Walter Torre continua rodando de um lado para o outro de forma desconcertante. É da sua natureza. O empresário, que recentemente saiu do setor de infraestrutura, prepara um meia-volta, volver. Entre os planos está a entrada na construção e gestão de aeroportos e de terminais portuários. Não deixa de ser uma reviravolta surpreendente, uma vez que, no ano passado, a WTorre vendeu o estaleiro Rio Grande para a Engevix. Ah, antes que se esqueça: Walter Torre tem planos ainda de ingressar na área de fundos imobiliários.


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Mitsubishi

12/08/2011
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Eduardo Souza Ramos, principal acionista da Mitsubishi no Brasil, vai abrir 20 concessionárias até 2013. Com a luxuosa companhia do BTG Pactual, é até covardia .


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BTG Pactual

28/07/2011
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Apesar do fracasso do Novo Pão de Açúcar, André Esteves não desistiu do varejo. Claudio Galeazzi, sócio do BTG Pactual, tem feito um tour por redes de médio porte. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o BTG não quis se pronunciar sobre o assunto.

Acervo RR

Quem convence o Casino a cair na arapuca de Abílio?

30/06/2011
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Os dirigentes do Casino não conseguem entender até agora onde está a Lei de Gérson ? aquela que permite levar vantagem em tudo ? na cilada armada por Abílio Diniz para a criação de uma nova empresa franco-brasileira no varejo. Para todos os efeitos, o grupo francês poderia fazer sozinho toda a parafernália societária proposta por Abílio, sem ter que engolir sua presença na operação por séculos, seculorum, amém! Mesmo o ?interesse nacional? poderia ser negociado a partir do ingresso do BNDES, com uma golden share, e da própria luxuosa participação do Banco BTG Pactual, ou ? quem sabe? ? do Bradesco ou do Itaú. Se quiserem mais, ainda caberia uma participação minoritária de uma cédula pignoratícia integrada por supermercados de porte médio que ficaram a ver navios com a sanha do BNDES de se tornar private equity dos empreendimentos de uma nova classe empresarial de verniz privado e raízes estatais. Pavonice e irascibilidade a  parte, nada contra Abílio Diniz. Mas o fato é que todas as negociações pelas costas do sócio, o oportunismo de identificar um suposto interesse cívico a s vésperas do exercício da opção e o esforço de convencimento do Casino de que ele estaria fazendo um bom negócio com esta joint venture entre o porco e a galinha (Abílio e parceiros entram com os ovos e o grupo francês com o pernil) não suportam uma defesa ética do encurralamento em prática. Não obstante, o esforço de argumentação é louvável: o Casino será minoritário de um negócio muito maior e o Brasil teria acesso a cadeias de distribuição de seus produtos em uma rede que, além da Europa, alcança a China e a andia. Até mesmo o velho e surrado pretexto do déficit de transações correntes vem sendo utilizado, de forma que a nova empresa evitaria a sangria de divisas de um setor não tradable e com enorme faturamento. Se o Casino vai topar ou não o negócio, isso vai depender muito do cerco do governo brasileiro. O tamanho da manifestação de descontentamento pode ser determinante para a decisão de investir no país. Não fosse isso, ser dono integral do melhor ativo supermercadista do Brasil e aguardar, sentado, que o principal concorrente, o Carrefour, caísse do cacho feito banana madura para lhe fazer uma oferta firme não parece ser mau negócio para ninguém. Existiriam muitas formas, caso fosse o interesse do BNDES, de conduzir essa operação sem favorecimentos explícitos e mirando o interesse dos consumidores, dos fornecedores, da inserção competitiva do país no exterior, além da possibilidade de ingresso e fortalecimento de redes varejistas menos dotadas que foram excluídas desta festa oculta. Pena que o banco tenha se esquecido do potencial purificador da luz do sol.

Acervo RR

GP se enrola com a venda da Tempo Assist

16/06/2011
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A GP não tem dado muito sorte na área de saúde. Não bastasse o contencioso em torno da operadora de planos odontológicos Imbra, que pediu sua autofalência após a venda para o Grupo Arbeit – ver RR – Negócios & Finanças edição nº 4.125 -, a gestora de private equity está penando para passar a  frente a Tempo Assist. A procura por um comprador para a empresa de medicina de grupo já dura sete meses. Mesmo com dois perdigueiros de notório pedigree a  caça de candidatos, UBS e BTG Pactual, ainda não apareceu qualquer pretendente disposto a pagar o preço pedido pela GP: algo em torno de R$ 1,4 bilhão. A Amil teria feito uma oferta de aproximadamente R$ 900 milhões. A corretora de saúde Qualicorp, controlada pelo fundo norte-americano Carlyle, estaria disposta a pagar ainda menos: cerca de R$ 800 milhões. O tempo tem jogado contra a GP Investimentos. Quanto maior a demora para a venda da Tempo Assist, menores são as chances de a empresa de private equity arrecadar o valor pedido. Até porque, desde que a venda da operadora de planos de saúde foi anunciada, sua ação em Bolsa só faz descer a ladeira. Em meados de outubro, o valor de mercado da Tempo Assist chegou próximo dos R$ 830 milhões. Hoje, gira em torno dos R$ 610 milhões, ou seja, uma queda de 26%.

Acervo RR

André Esteves quer ser o “herdeiro” da Lojas Colombo

27/05/2011
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André Esteves sabe farejar uma presa a milhas de distância. Em seu habitual estilo predador, o BTG Pactual está cercando por todos os lados a Lojas Colombo, com o objetivo de comprar uma participação na tradicional rede varejista gaúcha. Mais do que um mero investimento de portfólio, Esteves enxerga a possibilidade de ter uma presença expressiva no capital e atuar diretamente na própria gestão da companhia. O banqueiro mira na maior das vulnerabilidades do empresário Adelino Colombo, de 80 anos: sua notória dificuldade em conduzir um processo de sucessão na rede varejista. Parece até sina. Nas últimas semanas, mais uma tentativa de profissionalização da gestão da empresa deu com os burros n’água. No início de maio, o executivo Gustavo Courbassier deixou o comando executivo da Colombo depois de ficar somente cinco meses no cargo. Adelino, que pretendia limitar sua presença ao Conselho de Administração, teve de reassumir o dia a dia da administração. Em 2005, o empresário apostou suas fichas no executivo Eldo Moreno, ex-Pernambucanas, mas a gestão profissionalizada durou apenas três anos. André Esteves joga o jogo com a melhor das vantagens: sabe as cartas que Adelino Colombo tem na mão, ou melhor, que ele não tem na mão. O problema sucessório da Lojas Colombo começa a se agravar dentro da própria família. Dos quatro filhos de Adelino, apenas um, Carlos Alberto Colombo, trabalha na empresa. Mas o próprio rebento já decidiu que não assumirá o posto de número 1 do grupo, o que torna ainda mais delicada a posição do patriarca. Esteves quer se aproveitar desta fragilidade para ser mais do que um sócio da Colombo e assumir uma postura de mando na gestão da companhia. O BTG teria ingerência sobre uma rede com forte atuação na Região Sul, com mais de 350 lojas e faturamento anual na casa de R$ 1,6 bilhão. A investida sobre a Colombo seria uma forma de André Esteves compensar o iminente fracasso na compra da Casa & Vídeo. O processo de due diligence da rede carioca, em curso há cerca de três meses, mostrou que há mais esqueletos financeiros do que se supunha nas prateleiras da empresa. Só em dívidas já reconhecidas, o BTG teria de assumir mais de R$ 300 milhões.


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André Esteves quer ser o "herdeiro" da Lojas Colombo

27/05/2011
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André Esteves sabe farejar uma presa a milhas de distância. Em seu habitual estilo predador, o BTG Pactual está cercando por todos os lados a Lojas Colombo, com o objetivo de comprar uma participação na tradicional rede varejista gaúcha. Mais do que um mero investimento de portfólio, Esteves enxerga a possibilidade de ter uma presença expressiva no capital e atuar diretamente na própria gestão da companhia. O banqueiro mira na maior das vulnerabilidades do empresário Adelino Colombo, de 80 anos: sua notória dificuldade em conduzir um processo de sucessão na rede varejista. Parece até sina. Nas últimas semanas, mais uma tentativa de profissionalização da gestão da empresa deu com os burros n’água. No início de maio, o executivo Gustavo Courbassier deixou o comando executivo da Colombo depois de ficar somente cinco meses no cargo. Adelino, que pretendia limitar sua presença ao Conselho de Administração, teve de reassumir o dia a dia da administração. Em 2005, o empresário apostou suas fichas no executivo Eldo Moreno, ex-Pernambucanas, mas a gestão profissionalizada durou apenas três anos. André Esteves joga o jogo com a melhor das vantagens: sabe as cartas que Adelino Colombo tem na mão, ou melhor, que ele não tem na mão. O problema sucessório da Lojas Colombo começa a se agravar dentro da própria família. Dos quatro filhos de Adelino, apenas um, Carlos Alberto Colombo, trabalha na empresa. Mas o próprio rebento já decidiu que não assumirá o posto de número 1 do grupo, o que torna ainda mais delicada a posição do patriarca. Esteves quer se aproveitar desta fragilidade para ser mais do que um sócio da Colombo e assumir uma postura de mando na gestão da companhia. O BTG teria ingerência sobre uma rede com forte atuação na Região Sul, com mais de 350 lojas e faturamento anual na casa de R$ 1,6 bilhão. A investida sobre a Colombo seria uma forma de André Esteves compensar o iminente fracasso na compra da Casa & Vídeo. O processo de due diligence da rede carioca, em curso há cerca de três meses, mostrou que há mais esqueletos financeiros do que se supunha nas prateleiras da empresa. Só em dívidas já reconhecidas, o BTG teria de assumir mais de R$ 300 milhões.


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Kalunga

19/04/2011
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O BTG Pactual teria feito uma oferta para a compra de uma participação na Kalunga, uma das maiores redes de material de escritório e informática do Brasil. A empresa é controlada pela família Garcia.

Acervo RR

Standard Bank é um ponto de interrogação no Brasil

15/04/2011
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Qual será o futuro do Standard Bank no Brasil? A pergunta é motivo de angústia entre os principais dirigentes do banco sul-africano no país, a começar pelo próprio presidente, Fernando Negri. Dentro da subsidiária, é crescente o temor quanto ao porvir das operações no mercado brasileiro. Informações filtradas junto ao próprio Standard indicam que o grupo estaria até mesmo reavaliando sua permanência no país. UBS e BTG Pactual já teriam, inclusive, manifestado interesse em adquirir as operações da instituição no Brasil, cujo foco é o setor de fusões e aquisições. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o Standard Bank negou sua saída do Brasil. Os dúbios sinais que chegam da matriz alimentam a inquietação e as especulações dentro do escritório do próprio Standard em São Paulo. Ora, os sulafricanos falam em novos aportes e expansão da operação; ora, não se percebe o mesmo entusiasmo que levou a matriz a aumentar seus investimentos no Brasil nos últimos dois anos. O Standard teria freado novas contratações no país. Recentemente, desmontou toda a operação de private equity no Brasil. A rigor, a decisão se deveu a  resolução do Banco Central da africa do Sul, que proibiu as instituições financeiras locais de comprar participações em companhias. No entanto, o Standard já havia, por conta própria, reduzido o ritmo de operações na área de private equity. Dos US$ 250 milhões reservados para a compra de ativos no Brasil, apenas US$ 40 milhões chegaram a ser utilizados, na compra da Casa do Pão de Queijo. Os sulafricanos estariam dispostos, inclusive, a se desfazer do controle da empresa ? um dos interessados é a IMC, braço do fundo norteamericano Advent para o setor de gastronomia (Negócios & Finanças nº 4.099). A eventual desaceleração do Standard Bank no Brasil seria uma das razões para a recente debandada dos principais executivos do banco. Em agosto do ano passado, Fabio Solferini deixou a presidência da subsidiária brasileira para se associar a  FCS Stone, empresa controlada pela International Assets Holding Corporation, que presta consultoria nas áreas de commodities, moedas e títulos. Foi uma deserção emblemática. Solferini foi um dos principais responsáveis pela montagem de toda a operação do Standard no país. Em outubro foi a vez de Eduardo Centola deixar a presidência do banco nas Américas seduzido por uma oferta do UBS. Na época, fez um arrastão. Levou consigo cinco pessoas da área de fusões e aquisições, o coração do Standard Bank no Brasil, incluindo a executiva Cristina Bueno. Ela foi responsável por assessorar a venda da Plena Transmissora para a chinesa State Grid, no valor de R$ 3 bilhões, uma das maiores operações coordenadas pelo banco sulafricano no Brasil.

Acervo RR

Virgolino de Oliveira cresce de olho na Bolsa

8/04/2011
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Quem fala em internacionalização do setor sucroalcooleiro não está se referindo ao Grupo Virgolino de Oliveira. A companhia não apenas resiste a  cobiça estrangeira – já teria assediada pela indiana Shree Renuka e pela francesa Louis Dreyfus – como prepara um novo ciclo de investimentos. A família Ruete de Oliveira estuda construir mais uma unidade de moagem no interior paulista. A nova usina deverá ter capacidade de moagem de dois milhões de toneladas de canade- açúcar por safra. Desta forma, a empresa chegará a cinco usinas e a  produção de 14 milhões de toneladas por ano. Com a nova unidade, a Virgolino de Oliveira deverá aumentar seu faturamento de R$ 1,2 bilhão para quase R$ 1,5 bilhão por safra. A expansão da capacidade de refino é apenas um preparativo para um salto maior. Os Ruete de Oliveira avaliam a abertura de capital da companhia. Um ensaio auspicioso foi feito há cerca de três meses, quando a Virgolino de Oliveira emitiu US$ 300 milhões em bônus internacionais. Inicialmente, a companhia esperava captar cerca de US$ 200 milhões, mas a demanda superou esta marca em 50%. O BTG Pactual, que foi um dos coordenadores do lançamento de bônus, é forte candidato a comandar o IPO do grupo sucroalcooleiro. Responsável por quase 25% da capacidade de moagem de São Paulo, a Virgolino de Oliveira é uma das principais empresas integrantes da Copersucar, na qual tem grande poder. Um de seus principais acionistas, Hermelindo Ruete de Oliveira, filho do fundador do grupo, foi presidente do Conselho de Administração da cooperativa

Acervo RR

Comprimido

7/04/2011
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A Brasil Pharma, do BTG Pactual, está de olho em uma das maiores redes de drogarias do Rio de Janeiro.

Acervo RR

Torre de papel

31/03/2011
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Walter Torre não tem sossego. Após a venda do controle da WTorre Properties para o BTG Pactual, procura por outro André Esteves, desta vez para entrar no capital da WTorre Engenharia. Mais uma vez, está difícil para o empresário tocar o negócio sozinho.


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BTG Pactual

23/03/2011
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Só dá André Esteves. O BTG Pactual está criando mais dois fundos de private equity. É negócio para quase R$ 1 bilhão.

Acervo RR

Darby é o nó que amarra a venda da AleSat

21/03/2011
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Há uma pedra no sapato da AleSat e dos candidatos a  compra da distribuidora de combustíveis, uma lista formada por Ultra, Cosan e BTG Pactual. Tratase do fundo norte-americano Darby. Dono de 23,5% do capital, o private equity se revelou um estorvo para a venda da AleSat. Todas as propostas que a companhia recebeu até o momento envolvem a compra de 100% das ações. O fundo, no entanto, está irredutível. Garante que só se desfaz de sua participação no fim de 2012. Para todos os efeitos, os norte-americanos alegam que este é o prazo estimado desde o início para o desinvestimento de seus fundos na companhia brasileira. Conversa para boi dormir. Entre os controladores da AleSat, prevalece o raciocínio de que o Darby está apenas aguardando a venda do controle da companhia para oferecer suas ações com um prêmio maior. Ainda que por uma lógica aparentemente tortuosa, o fundo calcula que, em um segundo momento, poderá arrecadar mais do que se vender suas ações em conjunto com os sócios controladores. Os norte-americanos calculam que sua participação possa valer até R$ 3 bilhões, cifra que os candidatos a  compra da AleSat consideram um desvario. Significaria dizer que o valor integral da companhia passa dos R$ 12 bilhões, montante que, em nenhum momento, passou pela mesa de negociações. A situação chegou a tal ponto que os controladores da AleSat, a mineira Asamar e o empresário Marcelo Alecrim, estudam uma medida drástica e sinuosa para deslanchar a venda da companhia. A saída seria realizar a toque de caixa o IPO da AleSat, na tentativa de diluir a participação do Darby e reduzir seu poder de fogo nas negociações. Só após a abertura de capital, seria efetuada a venda do controle da distribuidora de combustíveis. Não é o ideal, uma vez que os pretendentes a  aquisição da AleSat não levariam os 100% do capital, como querem hoje. Em contrapartida, encontrariam um minoritário bem mais manso, com as asas cortadas e menor poder de barganha para a venda de suas ações.


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Drogaria

18/03/2011
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Ronaldo de Carvalho, principal acionista e presidente da Drogaria São Paulo, pretende antecipar para este ano o IPO da companhia, originalmente previsto para 2012. A medida tem forte caráter defensivo. Carvalho quer fôlego para se manter na primeira colocação no ranking do varejo farmacêutico. Com faturamento em torno de R$ 2,3 bilhões ao ano, a empresa nunca viu sua liderança tão ameaçada. O grande concorrente é a Brasil Pharma, leia-se BTG Pactual, que está prestes a fazer seu IPO e deverá faturar neste ano cerca de R$ 2 bilhões

Acervo RR

BTG 1

16/03/2011
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Mais uma de André Esteves. O BTG Pactual conversa com a Cyrela sobre a criação de uma grande construtora e incorporadora voltada a  habitação popular. A empreitada ainda deverá contar com a luxuosa participação do Temasek, fundo soberano de Cingapura.

Acervo RR

Staroup procura um novo cabide societário

11/03/2011
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Uma das mais tradicionais marcas de jeans do Brasil, a Staroup vive momentos decisivos. Entre os próprios controladores ? a Atra Participações e a investidora de origem suíça Jacqueline Gordon, donas de 97% do capital ordinário ? a sensação é de que a companhia está dando suas últimas cartadas para sair da recuperação judicial e escapar de um futuro cada vez mais duvidoso. Os acionistas da empresa, desde 2007 rebatizada de Botucatu Têxtil, estariam dispostos a vendê-la na bacia das almas, por um valor simbólico. Desde o ano passado, há conversas com a InBrands, que administra uma série de grifes famosas. Os sócios da empresa também entabularam conversações com o BTG Pactual ? sempre ele ? e com a Laep Investimentos, de Marcos Elias, especializada na compra de junk companies. As tratativas, no entanto, esbarram no destino da dívida da Botucatu, que já estariam na casa dos R$ 50 milhões, para um patrimônio líquido negativo na ordem de R$ 30 milhões. Desde 2008, quando entrou em recuperação judicial, a Botucatu/Staroup vive uma via crúcis. O trabalho de reestruturação, que já passou pelas mãos de três presidentes, é conduzido pelo executivo Roberto Faconti. A empresa tem penado para equacionar suas dívidas com bancos e fornecedores ? alguns deles teriam, inclusive, ameaçado suspender a venda de matéria-prima. A estratégia de alienar imóveis, por exemplo, ainda não surtiu o efeito esperado. O plano elaborado pelos controladores é carregado de boas intenções, mas de difícil execução. Para começar, previa a saída da recuperação judicial até o fim de 2010, o que não ocorreu. A promessa de resgatar até 2018 o faturamento líquido de 2005 também parece difícil de ser concretizada. As vendas em 2009, em torno de R$ 25 milhões, não significam nem um terço do faturamento de 2005 e não há sinais de melhora desde então. Nos últimos meses, a companhia vem perdendo clientes tradicionais. Ao mesmo tempo, a Staroup se tornou uma calça apertada demais para seus minoritários. Os acionistas estão a s cegas. Desde 2009, a empresa não divulga balanço, o que impede uma avaliação precisa de sua real situação financeira. Em novembro do ano passado, a Bovespa chegou a suspender a negociação das ações da companhia por alguns dias por conta de um pedido de falência.

Acervo RR

BTG Pactual estaciona na Unidas

10/03/2011
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André Esteves não dorme. O BTG Pactual abriu uma nova frente. Está em negociações com a portuguesa SAG para a compra de uma participação ou até do controle da locadora de veículos Unidas. As tratativas são conduzidas pelo Banco Espírito Santo. Uma das portas de entrada na companhia é a compra de R$ 140 milhões em debêntures conversíveis em ações. Posteriormente, o BTG adquiria um novo lote de ações junto ao próprio acionista controlador. Desde meados do ano passado, a SAG procura um sócio para a Unidas. Os portugueses já mantiveram conversações com alguns fundos de investimento, entre eles o Kinea, ligado ao Banco Itaú – um dos principais credores da locadora de veículos – , e o Vinci Partners. O maior problema da companhia é a sua dívida, superior a R$ 500 milhões. O endividamento se agravou entre 2008 e 2009, por conta da crise econômica. Nesse período, a empresa enfrentou dificuldades de financiamento e ainda teve de entrar em uma complexa renegociação com seus credores. Independentemente do percentual negociado, a SAG pretende manter uma participação na Unidas. Os portugueses miram, sobretudo, em eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada, que terá grande impacto sobre o mercado de locação de veículos no país.

Acervo RR

Amil corre nas veias do laboratório Hermes Pardini

18/02/2011
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Quando e como vai acabar essa encarniçada disputa entre Amil e BTG Pactual/ Rede D’Or, ninguém sabe. Mas o front da próxima batalha já está definido: Belo Horizonte. Segundo uma fonte muito próxima a Edson de Godoy Bueno, o empresário entrou para valer na disputa pela compra do Hermes Pardini, o maior laboratório de análises clínicas de Minas Gerais. É mais um duelo com o Fleury. O laboratório paulista, associado a  Rede D’Or e ao BTG, tenta, desde o ano passado, adquirir o Hermes Pardini. Bueno teria oferecido aproximadamente R$ 1,2 bilhão pelo Hermes Pardini. A proposta prevê também que os controladores do Hermes Pardini recebam em contrapartida uma participação minoritária na própria Dasa. As cifras, no entanto, ainda podem ser reduzidas em razão de contratempos financeiros da rede mineira, que, inclusive, mergulhou em uma drástica reestruturação. No caso da Amil, as tratativas são conduzidas em conjunto com a Diagnósticos da América (Dasa), da qual a operadora de planos de saúde é a maior acionista. Com a aquisição, a Dasa passaria a ter uma grande rede na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com mais de 30 unidades. Hoje sua presença nessa área está restrita a um ponto de atendimento com a bandeira Cientifica Lab. Em termos financeiros, seu faturamento subiria de R$ 1,5 bilhão para quase R$ 1,9 bilhão com a incorporação do Hermes Pardini. Edson Godoy dará um tiro de canhão na direção de André Esteves caso feche a compra do Hermes Pardini. A Amil/Dasa levará uma das últimas grandes redes de laboratórios ainda não abduzidas pelo processo de consolidação do setor. Mais do que isso: tirará da prateleira um ativo cobiçado pela sua maior concorrente, o Fleury. Um fato joga a favor da Amil/ Dasa. O estremecimento das relações entre a Fleury e o Hermes Pardini. No ano passado, o laboratório paulista fez uma desastrada investida sobre a rede mineira, que quase terminou em contencioso ? ver RR ? Negócios & Finanças edição nº 3.883. O diretor de RI da empresa paulista, Fabio Marchiori, vazou a  imprensa o interesse na compra do laboratório mineiro. A direção do Hermes Pardini solicitou ao Fleury um desmentido oficial, que nunca ocorreu.


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BTG Pactual

14/02/2011
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A BR Pharma, leia-se BTG Pactual, está rondando uma tradicional rede de drogarias do Rio de Janeiro. Quando vai saciar essa sede, meu Deus!


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Credit Suisse

14/02/2011
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Rei morto, rei posto. O Credit Suisse está rondando a Dasa para atuar como seu formador de mercado na Bovespa, posto ocupado pelo BTG Pactual até o mês passado.

Acervo RR

Tempo Assist e os advisers Á s avessas

4/02/2011
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A contratação do BTG Pactual e do UBS como advisers da venda da Tempo Assist custou o cargo do presidente da empresa, Carlos Formigari. O executivo deixou o posto após sérios desentendimentos com os dois bancos e com a própria GP Investimentos, controladora da empresa de planos de saúde e odontológicos. Por trás da sua saída e dos atritos está a conturbada operação de venda da Tempo, que se tornou um samba do crioulo doido. UBS, BTG Pactual e Formigari bateram cabeça com cabeça quanto ao modelo e aos valores da venda da companhia. A situação chegou a tal ponto, que, em certo momento, o executivo ficou completamente alijado das negociações por determinação da própria GP. É de se estranhar que profissionais deste gabarito, acostumados a vender empresas de olho fechado, sejam protagonistas de um imbroglio como este. O episódio causou profunda irritação entre os executivos da GP. Os atritos entre BTG Pactual e UBS, se não inviabilizaram, ao menos postergaram a venda da companhia, operação que a GP esperava concluir em dezembro. Até porque não faltavam candidatos a  compra da operadora de planos de saúde. Amil e Mapfre Seguros apresentaram propostas pela Tempo. Qualicorp e SulAmérica também chegaram a estudar a aquisição da empresa. No entanto, os desencontros entre BTG e UBS afastaram os pretendentes. Entre os candidatos, Edson Bueno, da Amil, foi um dos que mais ficaram exacerbados com a bagunça, que o levou a retirar a proposta pela Tempo.

Acervo RR

Briga de bisturi

3/02/2011
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Edson Bueno partiu de vez para o confronto com o BTG Pactual/Rede D’Or. A Amil, que comprou recentemente os hospitais Samaritano e Pró-Cardíaco, mira agora na Clínica São Vicente, também no Rio de Janeiro.


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Cabeça de ponte

2/02/2011
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O acesso do BTG Pactual ao balcão da CEF é apenas o bônus da compra do PanAmericano. O valor maior da aquisição foi o passaporte para o rol seleto e privilegiado das empresas que resolvem problemas do governo.

Acervo RR

A dobradinha

1/02/2011
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A dobradinha Rede D’Or/ BTG Pactual não sossega. No momento, está negociando a compra de mais dois hospitais, um em Belo Horizonte e outro em Porto Alegre.

Acervo RR

Tishman Speyer reduz seus tijolos no Brasil

1/02/2011
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Afinal, aonde a Tishman Speyer quer chegar no Brasil? A pergunta tem sido feita pelos próprios executivos da incorporadora norte-americana no país. A empresa tem dado sinais dissonantes sobre os seus planos no mercado brasileiro. Publicamente, anuncia a captação de recursos para novos investimentos; da porta para dentro, acelera o processo de venda de participações no país. A Tishman estaria disposta agora a se desfazer de participações no Rochaverá e do Tower Four, dois dos seus maiores ativos em São Paulo. O Rochaverá, que prevê a construção de quatro grandes torres de escritórios, é um dos maiores projetos imobiliários em curso na cidade de São Paulo. O investimento total passa dos R$ 700 milhões. Os norte-americanos estudam ainda a venda de uma parcela da sua participação no Green Towers Brasília, empreendimento de R$ 500 milhões. O projeto sequer saiu da prancheta. Desde o ano passado, a Tishman Speyers vem se desfazendo de alguns de seus principais ativos no Brasil. Em agosto de 2010, por exemplo, vendeu a segunda torre do edifício Ventura, centro de escritórios no Centro do Rio de Janeiro, uma parceria com a Morro Vermelho, do Grupo Camargo Corrêa. A BR Properties e o BTG Pactual pagaram R$ 680 milhões pelo empreendimento.

Acervo RR

São Luiz

11/01/2011
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Com o caixa forradopelos recursos da redeD?Or/BTG Pactual, o HospitalSão Luiz vai aceleraro plano de expansãono estado de São Paulo.Além da futura unidade deSão Caetano, vai descer aserra e construir um hospitalem Santos. O investimentosomado passados R$ 150 milhões.


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BTG Pactual

7/01/2011
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O BTG Pactual está rondando a Máquina de Vendas, leia-se Ricardo Eletro e Insinuante. O meio de campo é feito por Claudio Galeazzi, sócio do banco desde agosto.

Acervo RR

IPO do BTG

6/01/2011
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Não obstante o recente aporte de fundos internacionais, André Esteves está retomando os planos de IPO do BTG Pactual. O novo horizonte para a operação é o segundo semestre deste ano.

Acervo RR

Tempo fechado

3/01/2011
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Há cenas de pugilato na venda da Tempo Assist, operadora de planos de saúde controlada pelo GP. O BTG Pactual e o UBS estão se digladiando em busca de um comprador para a companhia. O embate está repleto de golpes abaixo da linha de cintura. E dizer que André Esteves já se deu tão bem com os suíços.

Acervo RR

Drogaria São Paulo procura um biotônico societário

18/12/2010
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O empresário Ronaldo de Carvalho, dono da Drogaria São Paulo, está parado diante de uma bifurcação societária. Os dois caminhos levam ao mesmo lugar: a capitalização da segunda maior rede do varejo farmacêutico no país, com faturamento previsto para este ano em torno de R$ 1,7 bilhão. Carvalho está dividido entre o IPO da empresa ou a venda direta de uma participação para um fundo de private equity. Dentro da própria Drogaria São Paulo, a expectativa é que o empresário bata o martelo nos próximos meses. A importância da operação extrapola as fronteiras da companhia. Seu impacto vai se irradiar por todo o setor. Uma vez capitalizada, a empresa vai partir com apetite redobrado para um processo de consolidação no varejo farmacêutico, tendo como alvo a liderança deste mercado, hoje nas mãos da rede Pague Menos. Cerca de R$ 200 milhões de receita anual e algo em torno de 60 lojas separam as duas redes ? a Drogaria São Paulo tem cerca de 240 pontos de venda em todo o país. Em 2008, Ronaldo de Carvalho iniciou os preparativos para o IPO da Drogaria São Paulo. A medida mais visível foi a saída do empresário e de seus familiares da gestão executiva. Nos bastidores, no entanto, as mudanças foram ainda mais intensas, com redefinição de níveis hierárquicos e adequação dos demonstrativos contábeis aos padrões de companhia aberta. No entanto, a crise mundial adiou os planos de abertura de capital. Desde então, entre os controladores da Drogaria São Paulo cresceu a ideia de venda de parte do capital para um sócio institucional. Alguns candidatos já se debruçaram sobre o balcão. O norte-americano Advent International e o BTG Pactual, de Andre Esteves, sondaram a empresa. Ressalte-se que o BTG já está presente no setor: no ano passado, comprou a rede Farmais, com cerca de 400 lojas e faturamento anual de aproximadamente R$ 700 milhões. Além do peso dos pretendentes, o histórico do setor também faz a balança da Drogaria São Paulo pender um pouquinho para o lado da associação com um private equity. Entre as redes farmacêuticas, apenas a Drogasil abriu seu capital em Bolsa. Os principais grupos do mercado optaram pelo matrimônio com um fundo de participações. Além da Farmais, a Droga Raia vendeu 30% do capital para o Gávea Investimentos e o Pragma.

Acervo RR

Rede D,Or avança em terras paulistas

17/12/2010
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O duelo entre Amil e BTG Pactual na área hospitalar está cada vez mais acirrado. Qualquer movimento de um lado é prontamente respondido com uma cartada do outro. Se a Amil acaba de fechar a compra do Samaritano, o BTG Pactual prepara-se para ampliar seus domínios em São Paulo por meio da Rede D,Or, da qual é acionista. A bola da vez são as cidades de Santos e a Região do ABC, consideradas vitais pelo crescente poder aquisitivo da população. No litoral, um dos alvos seria o Hospital Ana Costa. No ABC, um dos objetos de cobiça é o Hospital Santa Helena, sediado em Santo André. A operação significaria a compra, a reboque, da operadora de planos de saúde Santa Helena, dona do hospital. Outra hipótese que chegou a ser cogitada pela rede D,Or foi a aquisição do Hospital São Caetano, ou do que restou dele. Até julho deste ano, a unidade foi administrada pelo Hospital Brasil, que havia sido comprado pelo próprio grupo D,Or três meses antes. A rede carioca, no entanto, decidiu suspender o contrato degestão devido a  grave crise financeira do São Caetano, que resultou no seu fechamento. A dívida, em torno de R$ 150 milhões, minou o apetite da rede D,Or. A rede D,Or vai abrir o cofre. Além dos planos de novas aquisições, vai investir R$ 300 milhões na expansão do São Luiz. Planeja ainda a instalação de três novos hospitais no Rio de Janeiro. Não por acaso, nos corredores da empresa já se fala na possibilidade do aumento da participação societária do BTG Pactual, o principal financiador da expansão da rede.


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Magazine Luiza

10/12/2010
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O BTG Pactual voltou a cercar a empresária Luiza Helena Trajano, com o interesse de comprar uma participação no Magazine Luiza. A investida estaria vinculada ao IPO da companhia. Não se trata do único private equity de olho na rede varejista. O norte-americano Carlyle também ronda a empresa. O Magazine Luiza já tem um fundo de investimentos como acionista: o Capital Group, dono de 12,3%.


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Private equity

6/12/2010
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Além da remontagem de sua operação bancária, o UBS vai criar um braço de private equity no Brasil. A captação de recursos deve chegar a US$ 500 milhões. Os suíços já procuram um nome para comandar o negócio. Entre os candidatos está um executivo do BTG Pactual.


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NA

3/12/2010
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O magnata americano Sam Zell não se cansa de inventar negócios no Brasil. A próxima empreitada passa ao largo dos investimentos imobiliários, marca da presença do empresário no país. Zell vai abrir uma gestora de recursos, nos moldes do BTG Pactual, para comprar empresas e participações em projetos de infraestrutura,notadamente rodovias, ferrovias, metrô, portos e aeroportos. A partida será em 2011.

Acervo RR

Cemig entra na disputa pela Elektro com reservatório cheio

26/11/2010
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A disputa acirrada entre a CPFL e a NeoEnergia para comprar a Elektro ganhou um terceiro adversário que não estava no script. Há muito tempo que se especula o interesse da Cemig, sem que os mineiros dessem o ar da sua graça. O jogo, porém, mudou nos últimos dias. A companhia estadual se juntou com a Andrade Gutierrez Concessões e o BTG Pactual em um consórcio para comprar a distribuidora de energia elétrica. Para evitar a estatização da Elektro, a Cemig criou três Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), que estão sendo usados na transação. Na composição do consórcio, a Andrade Gutierrez Concessões, o BTG Pactual e os FIPs terão em torno de 60% das ações. O restante é da Cemig, que também será sócia dos FIPs. A oferta feita pelo grupo giraria em torno de R$ 6 bilhões. A forma de pagamento seria composta de uma parcela a  vista e de outra, vinculada ao desempenho da distribuidora, a ser desembolsada nos próximos cinco anos. Está descartada a compra de outros ativos da Ashmore Energy International na América Latina, o que eracondição para que o negócio fosse fechado. Diante da falta de propostas que contemplassem a aquisição desse pacote de empresas fora do Brasil, a Ashmore Energy International recuou. A Elektro, que tem base em Campinas, é vista como a porta de entrada da Cemig no mercado paulista, completando com êxito o projeto estratégico da estatal: ter presença relevante nos três maiores estados do país. Com a Elektro, a insaciável companhia mineira teria ainda caixa para fazer aquisições de pequenas distribuidoras de energia elétrica no interior de São Paulo e do Paraná.

Acervo RR

Eurodata

26/11/2010
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O Grupo Eurodata, uma das maiores redes de cursos profissionalizantes do país, procura um sócio investidor. O mandato está nas mãos do BTG Pactual. A empresa, composta por 360 escolas, espera captar cerca de R$ 150 milhões com a venda de parte do capital.

Acervo RR

Pague Menos e Drogasil misturam seus comprimidos

17/11/2010
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O empresário Francisco Deusmar de Queirós, dono da rede de drogarias Pague Menos, enxerga o futuro societário da companhia por meio de duas bulas. Uma delas prevê a venda de uma participação minoritária para um fundo de investimento _ BTG Pactual e GP sondaram a empresa recentemente. Outra hipótese, que vem ganhando força, é a fusão com outra grande rede do setor. Neste caso, a posologia aponta na direção da Drogasil, terceira do ranking do varejo farmacêutico. Seu principal acionista é o empresário Carlos Pires Oliveira, também presidente do Conselho de Administração. As conversas entre as duas redes farmacêuticas começaram há cerca de três meses. Passam pela criação de uma holding onde serão pendurados os ativos das duas empresas. Ambas as marcas seriam mantidas, como forma de aproveitar a força de cada uma delas em determinas regiões. Muito provavelmente a nova companhia terá ações em Bolsa a Drogasil tem capital aberto. Procuradas pelo RR – Negócios & Finanças, Pague Menos e Drogasil negaram a negociação. A operação, se concluída, vai dar um nó no varejo farmacêutico, além de causar enxaqueca na concorrência. A fusão será a origem de um gigante difícil de ser alcançado no curto prazo, seja pelas redes mais tradicionais do setor, seja até mesmo por grandes grupos supermercadistas, como Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, que têm investido cada vez mais nesse mercado. Juntas, Pague Menos e Drogasil somam quase R$ 4 bilhões em vendas e uma rede com duas mil drogarias. Para efeito de comparação, a Drogaria São Paulo tem pouco mais de 320 lojas e deverá faturar cerca de R$ 2 bilhões neste ano, já contabilizadas as vendas da rede Drogão, adquirida em junho deste ano. Pague Menos e Drogasil têm operações complementares. Embora esteja presente em todos os estados do país, parte expressiva das lojas da rede cearense está concentrada no Nordeste. Já a Drogasil atua basicamente em São Paulo e Minas Gerais tem ainda uma loja em Goiás e outra em Brasília.


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PanAmericano

16/11/2010
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O assunto Banco PanAmericano está fervendo dentro do BTG Pactual. Só falta André Esteves mandar chamar seu ex-sócio Luiz César Fernandes para ressuscitar o antigo projeto do Pactual do varejo.


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NA

15/10/2010
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Ao fim da reestruturação societária em curso na Light, o BTG Pactual poderá ficar com uma participação direta na distribuidora. O banco é também gestor do FIP Redentor, parceiro da Cemig na compra das ações pertencentes ao ex-banqueiro Aldo Floris.

Acervo RR

Máquina de Vendas na Bolsa

8/10/2010
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Os empresários Ricardo Nunes e Luiz Carlos Batista iniciaram conversas para a abertura do capital da Máquina de Vendas, leia-se Ricardo Eletro e Insinuante. A ideia é promover o IPO ainda no primeiro semestre de 2011. O BTG Pactual, que, no passado recente, chegou a negociar a compra de uma participação na Insinuante, é candidatíssimo a coordenar a operação.


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NA

23/09/2010
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O BTG Pactual está olhando com microscópio os números da Unidas. O grupo português SAG já ofertou a locadora de veículos a outros dois fundos de investimento.

Acervo RR

BTG no varejo

10/09/2010
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Há um zum-zum-zum nas cercanias do BTG Pactual de que André Esteves e cia. fazem conjecturas sobre o ingresso no varejo. Será? Se for verdade, o ex-sócio Luiz Cezar Fernandes corta os pulsos. Foi por querer virar banco comercial, entre outros motivos, que ele foi ejetado do Pactual.


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Vicunha

2/09/2010
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Revigorada pelo aporte de R$ 250 milhões feito pelo BTG Pactual, a Vicunha Têxtil pretende construir uma fábrica no México.

Acervo RR

Advent amplia o banquete com o Outback e a Starbucks

27/08/2010
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A International Meal Company (IMC) vai ganhar um jantar de gala do fundo Advent, seu controlador. O prato principal será recheado com a compra de uma cadeia de restaurantes que complemente o portfólio da IMC. A principal aposta dos americanos é a aquisição das subsidiárias da Starbucks e do Outback no país. Esta última pertence ao empresário Peter Rodenbeck, que também era sócio da rede de cafeterias ? na semana passada, a matriz da Starbucks anunciou o fim da sociedade e assumiu integralmente as operações no Brasil. A pretensão do Advent é ter uma participação majoritária nas duas redes. Não é de hoje que o Advent pretende arrematar as duas redes . Faltava um sinal favorável de Rodenbeck, que sempre se mostrou refratário a  ideia de ter um sócio de grande envergadura no país. A realidade minou a resistência do empresário devido a  necessidade de expandir seus negócios e de buscar funding para suportar tal desembolso. Com relação a  Starbucks, as conversas agora são travadas diretamente com a matriz, que ficou sem um parceiro no Brasil. A eventual compra da Starbucks e do Outback colocará a IMC como um dos dez maiores grupos de restaurantes do mundo. Ao mesmo tempo, aumentará em cerca de 15% a carteira de investimentos do Advent, maior gestor de private equity do país, com fundos de US$ 5 bilhões ? é seguido, não tão de perto, pelo BTG Pactual. Para fazer valer as operações, o Advent negocia com os sócios, a  frente o canadense British Columbia, dobrar a captação anteriormente prevista de US$ 100 milhões. Entre aportes e financiamento, a IMC terá aproximadamente US$ 500 milhões, valor mais do que suficiente para arrematar as 24 cafeterias da Starbucks e os 25 restaurantes do Outback. A rede da companhia americana chegará a cerca de 200 unidades, incluindo as marcas Viena, Frango Assado, RA Catering e Brunella, entre outras. A decisão de focar em grandes redes internacionais com negócios no Brasil é, de certa forma, uma mudança nos planos da IMC. A estratégia sempre foi crescer aos poucos, comprando ativos locais de médio porte. A pretensão de fisgar a Starbucks e o Outback reforça a ideia de que o Brasil está se transformando em uma base de expansão da IMC na América Latina. O Advent vai usar esse processo de engorda para retomar no ano que vem o projeto de abertura de capital.

Acervo RR

BTG Nordeste

23/08/2010
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André Esteves avança suas tropas. A exemplo do que fez no Sul, o BTG Pactual vai criar uma diretoria exclusiva para o Nordeste, com a missão de buscar ativos na região.

Acervo RR

Mitsubishi

16/08/2010
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O empresário Eduardo Souza Ramos, controlador da Mitsubishi Motors do Brasil, negocia com a matriz a construção de uma fábrica no Uruguai. O padrinho do projeto é o banqueiro Antonio “Totó” Porto Filho, sócio de André Esteves e responsável pela entrada do BTG Pactual no capital da Mitsubishi Brasil.


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IPO na berlinda 1

13/08/2010
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No BTG Pactual, já se fala no adiamento do IPO para 2011. Vai entrar na fila.

Acervo RR

Nascimento

22/07/2010
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Com o caixa reforçado pelo aporte do BTG Pactual e o empréstimo obtido junto ao IFC/Banco Mundial, a rede D?Or pretende cravar uma grande aquisição nos próximos meses. Um dos objetos de cobiça é a Perinatal, uma das mais tradicionais maternidades do Rio de Janeiro.

Acervo RR

BRZ Investimentos

29/06/2010
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A reestruturação em curso na BRZ Investimentos, espécie de prima-irmã da GP, tem como objetivo preparar a casa para a venda de parte do private equity. As norte-americanas Carlyle e BlackRock estão no páreo. No início do ano, a GP esteve perto de vender a gestora de recursos para o BTG Pactual.


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Mitsubishi

23/06/2010
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Com o tanque cheio pelo aporte feito por um grupo de acionistas do BTG Pactual, liderado por Antonio Porto Filho, a Mitsubishi do Brasil vai produzir dois novos modelos até 2012. O controlador da empresa, Eduardo Souza Ramos, já está em negociações com a montadora japonesa para fabricar os veículos em Catalão (GO).

Acervo RR

Supermercados Bretas vai para o balcão

16/06/2010
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A família Bretas vai dar a mão para preservar o braço. Maior rede de supermercados de Minas Gerais, o Bretas pretende vender uma parte do capital para um fundo de private equity. O objetivo da família é rechaçar o assédio de Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour e fortalecer o caixa sem precisar abrir mão do controle da empresa. Dois fundos despontam como candidatos a  operação: o BTG Pactual, de Andre Esteves, e o Governança & Gestão (G&G), do ex-ministro Antonio Kandir. A família está disposta a se desfazer de até 20% do capital. O BTG vislumbra o Bretas como uma peça importante no mosaico de participações que está montando. O banco poderá usar a rede de supermercados para a venda de produtos financeiros e para a instalação de drogarias da rede Farmais. O G&G, por sua vez, ensaia seu retorno ao varejo. O fundo teve uma experiência no varejo, que Kandir gostaria de apagar da memória e do currículo. O fundo comprou a rede Gimenes, no interior paulista, mas sucumbiu a s dificuldades financeiras da empresa. A rede fechou diversas lojas, entrou em recuperação judicial e acabou vendida a  também paulista Ricoy. a€ época, a própria Bretas chegou a negociar a aquisição da empresa, o que aproximou a família mineira de Kandir.

Acervo RR

BTG vs. Banrisul

15/06/2010
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O alto-comando do Banrisul e o executivo Ricardo Hingel, ex-diretor financeiro do banco, andam se estranhando. Hingel, hoje a  frente das operações do BTG Pactual na Região Sul, estaria tentando cooptar grandes clientes do Banrisul. O executivo sabe muito onde lhe aperta o calo. Tem pesadas metas de performance a cumprir até o fim do ano.

Acervo RR

Pactual aplica uma injeção financeira na Farmais

28/05/2010
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O BTG Pactual está cada vez melhor de saúde. Além da recente parceria com a rede D?Or de hospitais, o banco de Andre Esteves prepara um fortificante na operação da Farmais, rede de drogarias adquirida no ano passado. O plano de investimentos prevê a abertura de 200 lojas nos próximos dois anos, a maioria no sistema de franquia. Será o primeiro grande projeto de expansão assinado pelo Pactual. Uma das principais apostas é a abertura de farmácias em postos de gasolina e redes de supermercados, entre outros estabelecimentos comerciais. As novas drogarias seguirão a cartilha de custo mínimo e rentabilidade máxima. Serão lojas entre 70 e 90 metros quadrados, com um número mais enxuto de funcionários. A meta do Pactual é aumentar o faturamento da rede em 50% até 2012. No ano passado, a receita foi de R$ 700 milhões. Procurada pelo RR – Negócios & Finanças, a Farmais confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, a abertura de 200 farmácias. A empresa informou, no entanto, que o conceito das novas lojas, as cidades-alvo da expansão e o valor total do investimento ainda não estão definidos. Os investimentos na Farmais e a associação com a rede D?Or não são mera coincidência. A ideia de Andre Esteves é explorar ao máximo a sinergia entre os dois negócios, guardadas as devidas proporções em um modelo similar a  antiga parceria entre a Amil e a Farmalife ? que era controlada pela própria operadora de planos de saúde e acabou vendida para a Drogasmil. Entre outras medidas, pacientes dos hospitais da rede D?Or teriam desconto nas lojas da Farmais.

Acervo RR

Lugar ocupado

6/04/2010
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André Esteves, do BTG Pactual, está caído de amores por Nizan Guanaes. Vai com calma, Esteves, porque ali Armínio Fraga, da Gávea, já fincou bandeira.


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BTG Pactual

26/03/2010
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O BTG Pactual negocia com o Pátria o aumento da sua participação na Ersa. O banco, que detém 23% da empresa de energia renovável, poderá chegar a 40%.


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NA

15/03/2010
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BTG Pactual e Credit Suisse ? ou seja, os de sempre ? estão fazendo uma cantilena para convencer o empresário Marcelo Alecrim a abrir o capital da rede de postos AleSat.

Acervo RR

Grupo Martins tem encontro marcado com a Bolsa de Valores

18/02/2010
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Os próximos meses prometem ser intensos no Grupo Martins, uma das maiores redes atacadistas do país. A família Martins estuda uma série de medidas com o objetivo de aumentar o fôlego financeiro da companhia e transformá-la em forte candidata a aquisições tanto no segmento atacadista como na própria área de logística, que se tornou uma espécie de core business paralelo do grupo. O principal projeto em gestação é a abertura de capital da empresa. O caminho natural aponta para o IPO em Bolsa ? os onipresentes Credit Suisse e BTG Pactual já teriam se apresentado como candidatos a coordenar a operação. Fundos de private equity também têm batido a  porta do Martins, mas a família, que sempre conduziu o negócio com mãos de ferro, resiste a  ideia de ter um sócio-palpiteiro do lado. Paralelamente aos planos de abertura de capital, a família Martins está empenhada em fortalecer sua operação bancária, passo visto como fundamental para acelerar a expansão da rede atacadista. O Tribanco, braço financeiro do Grupo Martins, está passando por uma reestruturação comandada pelo executivo João Ayres Rabello Filho, ex-Sadia e BB DTVM. Além de aumentar a carteira de crédito para o setor de varejo, o banco vai aproveitar seu balcão para oferecer outros produtos financeiros. Na mira, desde operações estruturadas para empresas como a venda de seguros e títulos de capitalização.

Acervo RR

Savegnago na vitrine do varejo paulista

2/02/2010
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O empresário Sebastião Savegnago ainda vai ter de instalar um caixa exclusivo em seus supermercados para atender aos candidatos a sócio ou a  compra do controle da Savegnago. A rede, com forte presença na região de Ribeirão Preto, tornou-se um dos principais alvos do varejo no interior de São Paulo. Além de Carrefour e Wal-Mart ? ver RR – Negócios & Finanças nº 3.789 ?, tem sido assediada por private equities. O norte-americano Advent e o BTG Pactual, de Andre Esteves, sondaram a empresa. Por enquanto, Sebastião Savegnago finge que não é com ele. Não apenas resiste a s propostas como trabalha para acelerar o plano de expansão da rede varejista. A Savegnago, que tem 21 lojas, planeja abrir até dez pontos de venda nos próximos dois anos. Todos ficarão no interior de São Paulo, em cidades próximas a Ribeirão Preto. A empresa pretende chegar ao fim de 2011 com faturamento superior a R$ 1,2 bilhão. Basta manter a média de crescimento dos últimos três anos, sempre acima de 20%. O que para os Savegnago é um dos maiores planos de expansão desde a fundação da rede varejista, para a concorrência não passa de um caminho mais longo para a venda da companhia. Aos olhos dos pretendentes, a família estaria apenas engordando os ativos e, consequentemente, o dote da empresa.

Acervo RR

Cara-de-pau

28/01/2010
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Constantino de Oliveira Junior gostou do modelito: procura um irmão siamês do BTG Pactual para aconselhar a Gol.


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BTG Pactual

26/01/2010
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Os planos de André Esteves para a Estapar vão além da administração de estacionamentos, core business da empresa. O BTG Pactual pretende usar a rede da companhia como plataforma para outros negócios. Os planos incluem a locação de espaços para empresas do varejo e a venda de produtos financeiros, como seguros e títulos de previdência privada. Quem está a  frente do projeto é Marcelo Hallack, um dos sócios do BTG Pactual. Em termos de capilaridade, a Estapar supera muito peixe graúdo do varejo. São mais de 600 estacionamentos em todo o país.


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NA

19/01/2010
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André Esteves está acelerando os planos de expansão internacional do BTG Pactual. Depois de Nova York, o banco pretende abrir escritórios no México, Chile e Colômbia.

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