Profarma avança a latere do BTG

  • 9/01/2014
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A Profarma, uma das maiores distribuidoras de medicamentos do Brasil, olha para o amanhã como se não houvesse BTG Pactual. Em mais um sinal de que as negociações para a fusão com a Brasil Pharma, controlada pelo banco de André Esteves, esfriaram, a empresa mergulhou em outra importante operação. Está em conversações para a compra da paranaen­se Santa Cruz, que tem dez centros de distribuição e atende a mais de 90% das farmácias nacionais. Com o negócio, a Profarma passaria a abastecer 65 mil pontos de venda no Brasil. Chegaria ainda a  marca de 21 centros de estocagem. Nos últimos anos, a Profarma tem se notabilizado por uma agressiva estratégia de expansão, tanto no atacado quanto no varejo. Comprou as redes Farmalife, Drogasmil e Tamoio, todas com sede no Rio de Janeiro. A aquisição da Santa Cruz é sonho antigo. No ano passado, antes de abrir negociações com o BTG Pactual, a Profarma chegou a costurar um acordo com a empresa paranaense. Na ocasião, o que estava em jogo era uma possível fusão, que envolveria ainda um terceiro integrante, a PanPharma. Agora, no entanto, a prosa vai por outro rumo: a Profarma quer a compra pura e simples do controle da Santa Cruz.

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