Justiça do Trabalho fecha o cerco à indústria siderúrgica

  • 12/09/2018
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A indústria siderúrgica nacional está na mira da Justiça Trabalhista. Há uma mobilização por parte do Ministério Público do Trabalho (MPT) para a realização de uma devassa nas grandes usinas do setor. O objetivo é averiguar as condições de segurança oferecidas aos trabalhadores, a começar por CSN e Usiminas. Trata-se de uma resposta do MPT aos seguidos acidentes, com vítimas fatais, na siderurgia. Em pouco mais de uma semana, a Usiminas contabilizou a explosão de um gasômetro nas instalações em Ipatinga (MG), com 34 feridos, e a morte de um funcionário em uma de suas aciarias. Quase no mesmo dia, um trabalhador da usina da CSN em Volta Redonda sofreu fortes queimaduras ao ser atingido por um curto circuito. A indústria siderúrgica tenta se blindar de uma investida do MPT com números. Segundo o Instituto Aço Brasil, o setor investiu de 2008 a 2017 US$ 25 bilhões em suas operações,“prioritariamente em modernização tecnológica, meio ambiente e segurança no trabalho”. Ainda de acordo com a entidade, “100% das empresas associadas mantinham comitês formais de saúde e segurança no biênio 2016/2017”. Sobre os episódios na CSN e na Usiminas, o Instituto afirma que “os acidentes mencionados estão sendo investigados, sendo prematura qualquer consideração a respeito”.

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