Tag: ArcelorMittal


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Destaque

Quanto vale a escória da Usiminas para Benjamin Steinbruch?

22/08/2024
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As tratativas para a redução da fatia de Benjamin Steinbruch no capital da Usiminas seguem uma desgastante dinâmica há quase dez anos: para cada metro de avanço, um quilômetro de retrocesso. Neste momento, em meio às hostilidades de sempre entre a CSN e a Ternium, controladora da siderúrgica mineira, surge uma possível moeda de troca, capaz – quem sabe? – de fazer com que as conversas engatassem.

A moeda em questão é a escória de aciaria produzida pela Usiminas a partir da fabricação de aço – cerca de 600 mil toneladas por ano. Trata-se de um insumo de razoável valor, que poderia entrar em uma composição para a venda de parte das ações de Benjamin na siderúrgica. Nesse caso, o acordo envolveria não apenas pagamento em dinheiro, mas também a garantia de entrega de escória à CSN.

Procurada pelo RR, a empresa não se pronunciou.  Ao menos em tese, essa equação parece fazer sentido. A escória é um dos principais insumos para a fabricação de certos tipos de cimento. No caso do cimento Portland Pozolânico, a proporção varia de 15% a 50%. Já na produção do Portland de Alto-Forno, a escória tem um peso ainda maior na composição, de 35% a 75%.

A CSN não divulga publicamente os dados, mas sabe-se que a maior parte da escória usada pelo grupo em suas fábricas de cimento sai da usina siderúrgica de Volta Redonda. No entanto, sua demanda pelo produto tende a aumentar caso feche a compra da Intercement, o braço cimenteiro na Mover Participações, ex-Camargo Corrêa. Com a eventual aquisição, a CSN dobraria de tamanho na indústria cimenteira, pulando de 17 milhões para mais de 34 milhões de toneladas por ano.

Seriam ao todo 23 plantas industriais, já contando as 15 da Intercement no Brasil que seriam incorporadas. Ao contrário da CSN, a empresa das herdeiras de Sebastião Camargo depende de terceiros para assegurar o suprimento de escória. Entre seus fornecedores estão a própria Usiminas, ArcelorMittal e Gerdau, além de usinas siderúrgicas de menor porte.

Ou seja: é uma permanente briga no mercado. A Intercement está mais sujeita a variações de preço e de oferta da matéria-prima. Não custa lembrar que a garantia de suprimento de escória para a produção de cimento foi uma das razões que, no passado, levaram a Camargo Corrêa e a Votorantim a entrarem no capital da Usiminas – ambas acabariam vendendo suas participações para a Ternium em 2011.  

Amistosidade e diálogo não são exatamente componentes predominantes na convivência entre os acionistas da Usiminas. Por mais que esse modelo possa destravar o imbróglio societário, não se trata de uma costura simples. Há uma década, o Benjamin Steinbruch dribla a decisão do Cade e da própria Justiça, que o obrigaram a reduzir sua participação na Usiminas de 12,9% a menos de 5%.

Benjamin é vidraça, mas, como todos sabem, se sente muito mais confortável no papel de pedra. O empresário cobra da Ternium uma indenização de R$ 5 bilhões, sob a acusação de que o grupo ítalo-argentino descumpriu a lei ao entrar no capital da Usiminas e não realizar uma oferta para aquisição das demais ações da empresa. Recentemente, Benjamin teve uma vitória de peso: a Terceira Turma do STJ concedeu uma decisão favorável ao seu pleito de ressarcimento, o que só acirrou o clima entre os sócios da Usiminas. A Ternium ameaça rever seu investimento no Brasil caso perca a disputa para a CSN.  

Paralelamente à questão da Usiminas, neste momento Benjamin Steinbruch joga um jogo da maior relevância para o futuro da CSN. Com a compra da Intercement, o market share da empresa no setor cimenteiro saltaria de 20% para algo em torno de 35%. O mundo e suas voltas…

Quase três décadas depois de Benjamin Steinbruch impor uma dura derrota a Antônio Ermírio de Moraes na privatização da Vale, o empresário e o clã travam uma nova disputa. A Votorantim nunca correu tanto risco de ser desbancada do topo da indústria de cimento no Brasil. Se a CSN incorporar a Intercement, a distância entre ambas ficaria no photochart. Hoje, a empresa dos Ermírio de Moraes soma aproximadamente 37% do mercado.

Há ainda um componente de ordem conjuntural capaz de acirrar ainda mais esse

embate pela pole position do setor cimenteiro. Não obstante a queda de 1,7% nas vendas em 2023, quando comparado ao ano anterior, esse é um mercado que tem tudo para crescer em um ritmo significativo nos próximos anos. O PAC, com suas quase dez mil obras, tem tudo para ser um “devorador” de cimento. Para não falar das mais de cinco mil obras públicas inacabadas em todo o país, que, segundo o presidente Lula, são prioridade do seu governo. 

#ArcelorMittal #Benjamin Steinbruch #CSN #Gerdau #Usiminas

Destaque

ArcelorMittal mira na produção própria de hidrogênio verde

19/06/2024
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Os planos de transição energética da ArcelorMittal no Brasil estão tomando uma proporção maior. A informação no setor siderúrgico é que o grupo estuda investir na construção de usinas de hidrogênio verde. A prioridade seria o autossuprimento para a produção de aço no país. Mas não só: a companhia vislumbra a oportunidade de vender energia para terceiros, transformando a operação em uma fonte de receita. Trata-se de um projeto que pode ser executado tanto em voo solo quanto ao lado de parceiros.

Não custa lembrar que, no ano passado, a ArcelorMittal Tubarão, do Espírito Santo, firmou um memorando de entendimentos com a EDP para estudar o uso de hidrogênio verde na fabricação de aço. Outro nome que deve ser considerado para uma possível associação com a Arcelor é a Casa dos Ventos. Ambas já são sócias em uma joint venture para a instalação de um complexo de energia eólica na Bahia, um investimento superior a R$ 4 bilhões. E a Casa dos Ventos, de Mário Araripe, já anunciou sua entrada em projetos de hidrogênio verde. Ao menos um empreendimento está em estágio mais avançado.

Trata-se da construção de uma usina no hub de hidrogênio verde de Pecém, no Ceará. Talvez seja apenas coincidência: talvez não. A ArcelorMittal é dona da Companhia Siderúrgica de Pecém (CSP), adquirida junto à Vale e às sul-coreanas Posco e Dongkuk. Recentemente surgiram notícias do interesse da siderúrgica em comprar energia do hub cearense. Procurada, a ArcelorMittal não quis se pronunciar. Mas, em abril, em contato com o RR, a empresa informou ter interesse em energias renováveis, mas que não havia nenhum compromisso firmado para a compra de hidrogênio verde de Pecém.

Ainda assim, na mesma ocasião, a siderúrgica confirmou que “há contínuos estudos de viabilidade de investimentos de médio e longo prazo, conectados à estratégia de descarbonização e consolidação do máximo desempenho da unidade de Pecém.”

Em fevereiro deste ano, o principal executivo da ArcelorMittal na Europa, Geert van Poelvoorde, disse que o hidrogênio verde é caro demais para ser usado pela empresa na região.

A lógica pode até valer para a Europa, mas não exatamente para o Brasil, potencialmente um dos dínamos da transição energética global. O país tem farta disponibilidade de água e de fontes renováveis, como eólica e solar, ou seja, o “kit” necessário para a producao de hidrogênio verde. Nesse contexto, os planos da ArcelorMittal para Pecém tendem a escalar níveis mais altos. Há todo um sentido estratégico por trás da possibilidade de a empresa deixar de ser um “mero” consumidor para se tornar um dos investidores do hub de hidrogênio verde de Pecém. A produção própria de energia seria um impulso a mais para um dos maiores projetos no pipeline do grupo no Brasil: a instalação de uma nova laminadora na CSP.

#ArcelorMittal #Hidrogênio verde

Empresa

ArcelorMittal congela projeto de laminadora no Ceará

15/04/2024
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O RR apurou que a ArcelorMittal recuou no projeto de instalação de uma laminadora de aços finos Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), no Ceará, comprada junto à Vale e à Dongkuk Steel no ano passado. De acordo com informações filtradas da empresa, o investimento da ordem de R$ 1 bilhão deverá ser reavaliado apenas no ano que vem. E, ainda assim, se as condições de mercado permitirem. É mais uma consequência das perdas causadas pela crescente entrada de aço chinês no Brasil. Recentemente, o grupo reduziu a produção em suas usinas de Resende (RJ), Juiz de Fora (MG) e Piracicaba (SP). Em conversa com o RR, a Arcelor informou que “há contínuos estudos de viabilidade de investimentos de médio e longo prazo, conectados à estratégia de descarbonização e consolidação do máximo desempenho da unidade de Pecém”. Perguntada especificamente sobre a instalação de uma laminadora na CSP, a empresa não se pronunciou. Ressalte-se que, mesmo com a competição assimétrica com o aço chinês, o complexo da ArcelorMittal em Pecém escapou dos cortes de produção feitos pela empresa no país. Pelo contrário. Segundo a própria companhia informou ao RR, a unidade atingiu sua capacidade máxima, com a fabricação de três milhões de toneladas de placas de aço em 2023, um desempenho inédito desde o início da sua operação em 2016.

Em tempo: qualquer solavanco nos investimentos da ArcelorMittal no Ceará é um fator de risco para o mega hub de hidrogênio verde do Pecém, já anunciado pelo governo do estado. A siderúrgica é potencial compradora de parte da produção.

Esclarecimento: Após a publicação da nota, a ArcelorMittal procurou o RR para reafirmar “que o projeto da laminadora está em estudo de viabilidade. Sobre a compra de hidrogênio verde, informamos que há, sim, interesse em energias renováveis, mas não há nenhum compromisso firmado para a compra de hidrogênio verde. Essa informação foi publicada pela imprensa e retificada à época.”

#ArcelorMittal

Destaque

Licitação de novo terminal portuário começa a virar a favor da Vale e da CSN

27/03/2024
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Uma das principais licitações do setor portuário está provocando uma batalha nos gabinetes de Brasília – e, de quebra, um racha na siderurgia nacional. De um lado, estão Vale e CSN, as grandes operadoras de terminais de minério de ferro do país; do outro, Usiminas, controladora da Musa Mineração, e ArcelorMittal Mineração, do grupo de mesmo nome, coadjuvadas por empresas de menor porte, como J. Mendes, Minerita, Itaminas e Comisa – todas estas chamadas de “mineradoras sem porto”. A disputa envolve as regras para o arrendamento do ITG 02, o novo terminal de granéis do Porto de Itaguaí (RJ), projeto da ordem de R$ 3 bilhões. De acordo com o edital lançado pela Antaq, empresas que já detêm contratos de arrendamento ou autorização de terminais de minério só poderão entrar na licitação caso não haja propostas de outros concorrentes. No setor, essa determinação ganhou a alcunha de “trava anti-Vale e CSN”, por ter endereço certo. Ela parece ter sido feita sob encomenda para brecar a participação da mineradora e da siderúrgica na concorrência. No entanto, há sinais de que a maré começa a virar a favor das duas empresas. Existem movimentos dentro do governo para desatar as amarras que limitam a presença da Vale e da CSN na licitação. O próprio Ministério dos Portos e Aeroportos é favorável à mudança das regras e tenta, digamos assim, a persuadir a Antaq. Os novos ventos vêm também do TCU. Segundo informações apuradas pelo RR, dentro do Tribunal começa a ganhar corpo o entendimento de que as restrições do edital ferem a concorrência e podem trazer prejuízos aos cofres públicos. O assunto é analisado no processo nº 039.355/2023-3, de relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues. Procurado pelo RR, o TCU confirmou a tramitação da ação, limitando-se a dizer que “Não há documentos públicos ou decisão do Tribunal no momento.” O Ministério dos Portos e Aeroportos também informou apenas que o “projeto encontra-se em análise no TCU. Assim, não é possível afirmar quais serão as regras para a licitação.”

Marés não mudam de direção sozinhas. Desde que a Antaq publicou o edital, no ano passado, Vale e CSN colocaram suas estruturas de lobby em campo na tentativa de virar o curso da licitação. Segundo o RR apurou, nos últimos meses, as duas empresas têm feito intensas gestões junto ao Ministério dos Portos e Aeroportos, à Pasta de Minas e Energia e dentro do Congresso, com o auxílio da “Bancada da Mineração” – tida como uma espécie de istmo parlamentar da Vale. Na outra ponta do cabo de guerra, Usiminas, Arcelor e demais mineradoras fazem pressão para que as regras do jogo sejam mantidas. Alegam que a Vale e a CSN já detêm a primazia sobre grande parte do escoamento da produção de minério no Sudeste, mais precisamente Minas Gerais. A primeira é dona da CPBS (Companhia Portuária Baía de Sepetiba); a siderúrgica, por sua vez, opera o Tecar, terminal de grãos de Itaguaí – além do Sepetiba Tecom, de contêineres. Usiminas, Arcelor e congêneres acusam Vale e CSN de impor restrições a movimentação de minério de terceiros nos dois terminais. A queda de braço ameaça inviabilizar o leilão do ITG 02 ainda neste ano. Os dois lados jogam ainda com a carta da judicialização do processo.

#ArcelorMittal #CSN #Usiminas #Vale

Empresa

Plataformas da Petrobras “encalham” sobre o balcão

25/03/2024
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Por uma via oblíqua, a entrada de aço chinês no Brasil está ricocheteando na Petrobras. A estatal tem encontrado dificuldades para se desfazer de 40 plataformas já em desuso, equipamento normalmente comprado por siderúrgicas para virar sucata e alimentar altos-fornos. Até o momento, a Petrobras conseguiu vender uma unidade para a Gerdau. A ArcelorMittal demonstrou interesse, mas as conversas não andaram. O mesmo vale para a Usiminas. O recuo está ligado aos cortes de produção do setor devido ao ingresso do aço chinês no mercado brasileiro a preços mais baixos. Recentemente, tanto Arcelor quanto Usiminas reduziram atividades e desligaram altos-fornos.

#ArcelorMittal #Gerdau #Petrobras

Destaque

Siderúrgicas nacionais acusam chineses de dumping e miram até a OMC

2/02/2024
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A indústria siderúrgica nacional está fazendo dois novos movimentos, sincronizados, em sua ofensiva contra o aço chinês. O primeiro deles é conduzido diretamente pelas próprias companhias. Segundo o RR apurou, Usiminas, ArcelorMittal e Gerdau se articulam para entrar com uma ação conjunta na Secretaria de Comércio Exterior (Secex), mais precisamente no Departamento de Defesa Comercial (Decom). As empresas vão pedir a abertura de uma investigação antidumping contra siderúrgicas chinesas.

O trio se juntará à CSN, que saiu na frente e, no início de janeiro, protocolou duas petições no Decom também com o mesmo objetivo. Segundo informações apuradas pelo RR, há denúncias de que alguns produtos siderúrgicos chineses estariam entrando no Brasil com preços até 40% aos praticados no mercado interno. Em contato com o RR, a Usiminas informou que “a invasão de aço chinês subsidiado prejudica a cadeia de valor e os empregos no Brasil.”.

A empresa disse ainda que “Como forma de buscar a isonomia, sempre avalia as diversas ferramentas disponíveis de defesa comercial.” Gerdau e ArcelorMittal, por sua vez, não se pronunciaram. Também consultado pelo RR, o Instituto Aço Brasil afirmou que “a decisão de entrada com procedimentos antidumping, quando e se ocorrem, cabe às empresas e não há participação do Aço Brasil no processo”.

Em outro front, o setor se dedica a uma articulação mais sensível e intrincada, que passa diretamente pelo governo. As siderúrgicas teriam levado ao ministro do Desenvolvimento e da Indústria e vice-presidente, Geraldo Alckmin, o pleito de que o Brasil acione a OMC, também pela aludida prática de dumping dos fabricantes de aço chineses. A justificativa é de que o país asiático estaria descumprindo acordos e normas antidumping fixados pela própria Organização Mundial do Comércio. Difícil, muito difícil o governo Lula comprar essa briga com o maior parceiro comercial do Brasil, destino de quase 30% das exportações do país, como é o caso da China. Perguntado especificamente sobre eventuais tratativas com o governo para a abertura de um processo na OMC, o Instituto Aço Brasil não quis comentar.

Mais sensato imaginar que tudo não passaria de uma estratégia calculada. Ou seja: as siderúrgicas nacionais estariam pedindo o braço inteiro para conseguir levar a mão, leia-se o aumento das alíquotas de importação de aço. Não é de hoje que as empresas trabalham junto ao governo na tentativa de elevar as tarifas. Pelas mesmas razões de ordem diplomática, não é uma reivindicação simples de ser atendida, sobretudo nas condições almejadas pelo setor. A indústria quer subir o tributo para 25%. Seria mais do que duplicar a barreira contra o aço chinês – hoje, o imposto médio aplicado às importações de produtos siderúrgicos é de 9,6%.

#ArcelorMittal #Geraldo Alckmin #Gerdau #OMC. #Usiminas

Inovação

Brasil ganha upgrade no mapa estratégico da ArcelorMittal

15/01/2024
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A ArcelorMittal quer fazer do complexo siderúrgico de Pecém (CE) um de seus maiores hubs globais de pesquisa para a produção de aços verdes. Já são mais de 60 profissionais na área de P&D instalada na usina cearense. Há técnicos vindos da Europa e da Índia.

#aços verdes #ArcelorMittal

Energia

Os bons ventos que sopram para a ArcelorMittal no Brasil

24/10/2023
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A ArcelorMittal avança em seu projeto de transição energética no Brasil. O grupo pretende instalar uma usina eólica offshore no litoral do Espírito Santo, estado onde concentra uma parte importante das suas operações no país. A ideia é buscar um sócio para o empreendimento, nos moldes da joint venture criada com a Casa dos Ventos para a construção de um parque de energia eólica na Bahia. O complexo baiano, por si só, deverá suprir quase 40% do consumo total de energia do grupo no país. A meta da ArcelorMittal é alcançar a marca de 100% do insumo proveniente de fontes renováveis até 2030. Consultada, a ArcelorMittal não quis se pronunciar.

#ArcelorMittal #Usina eólica

Empresa

ArcelorMittal prepara duplicação da Siderúrgica do Pecém

27/06/2023
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A recém-adquirida Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) virou a menina dos olhos da ArcelorMittal no Brasil. O grupo já teria iniciado os estudos para a duplicação da produção de placas. A meta seria atingir a capacidade de seis milhões de toneladas ano até 2028. Em paralelo, os executivos da ArcelorMittal estão debruçados sobre uma série de ações capazes de transformar a CSP em uma das maiores referências em ESG da companhia em todo o mundo. Gradativamente a empresa substituirá o carvão metalúrgico por gás natural e outras fontes alternativas. Será uma espécie de aquecimento. O projeto de longo prevê a utilização de hidrogênio verde. Não poderia haver lugar mais adequado. Ressalte-se que logo ali do lado, a pouco mais de 10 km de distância, no Porto de Pecém, o governo do Ceará promete instalar um dos maiores hubs de produção de hidrogênio verde da América Latina.

#ArcelorMittal #Porto de Pecém

Empresa

ArcelorMittal busca mais parceiros no setor de energia

11/05/2023
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O acordo com a Casa dos Ventos, para um projeto de geração eólica de R$ 800 milhões no Ceará, foi apenas a primeira lufada. A ArcelorMittal pretende fechar outras parcerias para a produção de energia verde. A prioridade é por empreendimentos próximos aos sites da companhia siderúrgica no país, notadamente em Minas Gerais. Gradativamente a ArcelorMittal pretende “limpar” a maior parte da energia consumida por suas usinas no Brasil. De uma só tacada, o acordo com a Casa dos Ventos garantirá o equivalente a 38% das necessidades da siderúrgica até 2030.

#ArcelorMittal #Casa dos Ventos #Energia

Tributação

Siderúrgicas querem subir o sarrafo contra o aço chinês

20/04/2023
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Em meio aos movimentos de aproximação entre Lula e Xi Jinping, CSN, ArcelorMittal e Usiminas estão reivindicando ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Geraldo Alckmin, que a Camex não apenas renove como aumente as tarifas antidumping para o aço chinês. Hoje, as alíquotas impostas do produto variam de 30,8% a 62%. Mesmo com a sobretaxa, as grandes siderúrgicas do país temem um aumento das importações do aço chinês devido ao excedente da produção local. Neste ano, a China deverá consumir apenas 75% do aço fabricado no país. Os outros 25% vão inundar o mercado global.

#ArcelorMittal #Usiminas

Economia

Siderúrgicas vão a Alckmin por manutenção de barreiras antidumping

30/03/2023
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CSN, ArcelorMittal e Usiminas têm cercado o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, por todos os lados. Reivindicam a prorrogação das barreiras antidumping às importações de aço da China, Coréia do Sul e Taiwan. A medida vem sendo aplicada há cerca de uma década, em intervalos de cinco em cinco anos. O prazo atual termina no próximo mês de maio. As siderúrgicas temem que o governo Lula possa baixar a guarda tarifária como um sinal de aceno sobretudo à China. Apenas no campo das hipóteses, seria uma moeda de troca, por exemplo, para a renegociação do acordo para exportações de carne, uma cobrança dos grandes frigoríficos brasileiros – ver RR.

#ArcelorMittal #CSN #Geraldo Alckmin #Ministério do Desenvolvimento #Usiminas

Empresa

ArcelorMittal já chega em Pecém com planos de expansão

20/03/2023
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A ArcelorMittal tem planos de expandir a produção de placas de aço na Usina Siderúrgica do Pecém, comprada junto à Vale, Posco e Dongkuk por US$ 2,2 bilhões. Segundo informações filtradas da empresa, estudos apontam para um aumento da capacidade em até 20%. O projeto é estimulado, principalmente, pelos acenos do governador do Ceará, Elmano Freitas, de contrapartidas fiscais para o investimento. Há ainda um combustível adicional: a Arcelor já mira a possibilidade de reduzir significativamente os custos na compra de energia diante da anunciada instalação do hub de hidrogênio verde no Porto de Pecém. 

#ArcelorMittal #Pecém

Negócios

ArcelorMittal ameaça suspender patrocínio por ataque a Lula

3/02/2023
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O ataque do jogador de vôlei Wallace contra o presidente Lula nas redes sociais pode custar muito caro ao seu time, o Sada Cruzeiro. A ArcelorMittal ameaça romper o contrato de patrocínio à equipe. Segundo o RR apurou, a companhia faz pressão nos bastidores pelo desligamento definitivo do jogador. Em contato com a publicação, a ArcelorMittal afirmou que “repudia veementemente qualquer tipo de manifestação que exalte ou estimule o ódio e a violência. A empresa lamenta profundamente o posicionamento do atleta Wallace de Souza, cuja atitude desrespeita os valores e princípios da organização.”. A siderúrgica disse ainda ao RR que “acompanha atentamente as tratativas junto ao clube e os desdobramentos do caso”. Na última terça-feira, Wallace, atleta também da seleção brasileira de vôlei, postou uma enquete no Instagram, com a seguinte pergunta: “Daria um tiro na cara do Lula com essa 12?”.

#ArcelorMittal #Lula

Destaque

Gigante alemão da energia renovável prepara entrada no Brasil

28/12/2022
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A alemã RWE Renewables, um dos grandes players de geração renovável do mundo, planeja entrar no Brasil. Segundo o RR apurou, o grupo já sinalizou o interesse a autoridades da área de Minas e Energia. Os alemães têm sondado empresas de energia eólica e solar que atuam no país em busca de parcerias ou mesmo para a compra de ativos nesses segmentos. A RWE mira especificamente na instalação de usinas eólicas offshore. Nesse caso, poderá replicar no Brasil o acordo que mantêm com a ArcelorMittal na Alemanha. As duas empresas vão montar plataformas no Mar do Norte com o objetivo de suprir energia para as plantas da siderúrgica no país e, assim, produzir aço de baixa emissão.   

A RWE já anunciou investimentos globais da ordem de 50 bilhões de euros até 2030, com o objetivo de duplicar sua capacidade de produção de energia verde para 50 GW. A entrada no Brasil é uma peça importante no mosaico de operações internacionais da RWE, especialmente nas Américas. A empresa tem três parques eólicos e outras duas usinas solares nos Estados Unidos. Opera ainda no Canadá, onde também mantém duas plantas de energia solar. A intenção dos alemães é espraiar os investimentos para a América Latina, notadamente o Brasil. 

#ArcelorMittal #Energia renovável #RWE Renewables

Justiça

Esse caso vai longe

4/11/2022
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A ArcelorMittal está disposta a recorrer à Justiça caso o Carf mantenha a atuação de R$ 1,25 bilhão. A multa se refere ao ágio oriundo da fusão entre Arcelor e Mittal, no já remoto ano de 2006. O processo está na última instância do Carf, a Câmara Superior.

#ArcelorMittal

Acervo RR

Puro aço

13/09/2022
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A ArcelorMittal tem planos de expandir a Companhia Siderúrgica do Pecém, adquirida junto à Vale e às sul-coreanas Dongkuk e Posco em julho. Os estudos estão a pleno vapor. O programa de investimentos do grupo no Brasil deverá subir de R$ 7,5 bilhões para aproximadamente R$ 9 bilhões.

#ArcelorMittal


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Incentivos de aço

4/08/2022
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O governo do Ceará já acena com incentivos fiscais para a ArcelorMittal instalar uma linha de aços planos na recém-comprada Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Trata-se de um projeto que foi engavetado pelos ex-controladores da fabricante de placas – a Vale e as sul-coreanas Dongkuk Steel e Posco.

#ArcelorMittal


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Idílio com o Brasil

24/06/2022
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O RR apurou que a ArcelorMittal planeja ampliar a capacidade da usina de Piracicaba (SP), onde são produzidos vergalhões. É mais um projeto no recheado portfólio de investimentos da siderúrgica no Brasil. Ao longo dos últimos 18 meses, o grupo já anunciou o desembolso de mais de US$ 1,5 bilhão no país. Somente na instalação da nova linha de laminados longos em João Monlevade (MG) serão aproximadamente US$ 500 milhões.

#ArcelorMittal


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Coreografia bem ensaiada

18/08/2020
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A Usiminas deverá reajustar os preços dos aços planos em setembro, a exemplo da Gerdau. Entre montadoras e fabricantes de eletrodomésticos, não será nenhuma surpresa se CSN e ArcelorMittal também anunciarem aumentos para a mesma época. A indústria siderúrgica no Brasil é um coro afinadíssimo. Parece até o preço do coco vendido nas barracas de praia.

#ArcelorMittal #CSN #Gerdau #Usiminas

Acervo RR

Carochinha

16/09/2019
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Nem outubro, como garantiu originalmente, nem dezembro, conforme prometeu depois. A ArcelorMittal não vê como retomar a produção do alto-forno 2 da usina de Tubarão (ES) antes de março de 2020. Consultada, a empresa informa que o “retorno estará condicionado às condições do mercado brasileiro e mundial.” Ou seja…

#ArcelorMittal


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Gerdau e ArcelorMittal vs. construtoras

27/06/2018
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Há uma queda de braço entre as duas maiores fabricantes de aços longos do país e o setor de construção civil. A ArcelorMittal já fixou um reajuste de 13%. Quase em coro, a Gerdau tenta impor um aumento de 12%. No entanto, segundo o RR apurou, as construtoras resistem e não aceitam uma majoração dos preços do aço acima de 5%.

#ArcelorMittal #Gerdau


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Os anéis de Benjamin Steinbruch

23/02/2018
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O RR apurou que a CSN abriu o processo de venda da LLC, laminadora de aços planos localizada nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Indiana. Segundo informações filtradas da própria companhia, o ativo já teria sido oferecido à ArcelorMittal. A usina é avaliada em aproximadamente US$ 500 milhões. Trata-se apenas de um aquecimento no plano de desmobilização de ativos da siderúrgica de Benjamin Steinbruch, às voltas com um passivo de quase R$ 30 bilhões. O lance mais aguardado é a venda da participação de 16% na Usiminas. Os anéis de Benjamin Steinbruch

#ArcelorMittal #Benjamin Steinbruch #CSN #Usiminas


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Novo marco regulatório causa curto-circuito no setor elétrico

20/07/2017
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Nem bem foi anunciado, o modelo do novo marco regulatório do setor elétrico já deverá sofrer uma recauchutagem. No próprio governo, o entendimento é que algumas das mudanças apresentadas pelo ministro Fernando Coelho Filho no início do mês passaram do ponto. Desde já, o objetivo é aplanar as arestas com as geradoras e distribuidoras. As empresas têm torpedeado Coelho Filho com duras críticas ao texto da Medida Provisória, por entender que, como está, ele favorece em demasia os comercializadores e os grandes consumidores.

A percepção é que as mudanças criarão um desequilíbrio ainda maior no mercado, beneficiando alguns dos maiores grupos industriais do país que, nos últimos anos, praticamente transformaram a produção e comercialização de energia em seu core business, a exemplo de Gerdau, ArcelorMittal, Votorantim etc. Não por acaso, a proposta já está sendo chamada ironicamente no setor de “MP da Abraceel” – uma referência à Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. O ponto nevrálgico é a redução da barreira de entrada no mercado livre. Hoje, apenas os consumidores com demanda a partir de três megawatts podem comprar energia no segmento. O novo marco deixa o sarrafo bem perto do chão, baixando essa exigência para 0,5 MW. Ou seja: um espectro ainda maior de consumidores poderá acessar o mercado livre, deixando de adquirir energia das distribuidoras.

Outra questão que tem gerado controvérsia e deverá ser revista pelo governo é a ampliação do limite de contratação livre nos leilões de energia de 50% para 75%. Ou seja: a demanda para o mercado cativo assegurada por lei passaria a ser de apenas 25%. Ao soltar as amarras do mercado livre e achatar o mercado cativo, o governo aplicará um duro golpe nos grupos que investiram na ampliação do seu parque gerador com base no atual arcabouço regulatório, além do potencial impacto negativo sobre projetos futuros no segmento.

Na avaliação das empresas de geração, as consequências serão ainda mais graves no caso das companhias que apostaram em fontes alternativas, casos, por exemplo, de CPFL, Brookfield e Enel. Isso para não falar do aumento das tarifas, já admitido pelo próprio ministro Coelho Filho. Consultado pelo RR, o Ministério de Minas e Energia disse que é “precipitado falar em alterações” e só avaliará a necessidade de mudanças após a fase de contribuições do setor. A Abraceel, por sua vez, afirmou que o texto é positivo e “beneficia todo o setor elétrico e não especialmente as comercializadoras”.

#ArcelorMittal #Fernando Coelho Filho #Gerdau


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Fator S11D dá um Norte à siderurgia brasileira

17/05/2017
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Enquanto as grandes produtoras de aços planos agonizam no Sudeste, há uma chamada para novos investimentos siderúrgicos no Norte no país. O chamado Fator S11D – maior empreendimento de exploração de ferro a céu aberto do mundo – tem as condições excepcionais para resgatar a antiga ideia de um polo siderúrgico na região. O projeto de extração mineral foi batizado com o nome do engenheiro Eliezer Batista, presidente icônico da companhia. Há um acerto de contas do destino com o personagem e aquela região: há cerca de 35 anos, Batista mostrava a dezenas de grandes empresários o “Projeto Grande Amazônia Oriental”, em evento patrocinado pelo banqueiro do Itaú Eudoro Vilella.

Sobravam engenhosidade e ambição nas maquinações do então presidente da Vale. Mas se ele tinha a escala de produção mineral e logística afiada, faltava o milagre da natureza. O teor de ferro contido no minério de S11D (66,7%), o maior do mundo, é a materialização desse milagre. Ele tem o potencial de reduzir expressivamente os custos da siderurgia nacional, segundo relatório produzido por um player internacional do setor, ao qual o RR teve acesso.

A proposta de um corredor de exportação de aços planos no Pará, mais especificamente no percurso que vai da S11D até o Maranhão é irmã gêmea do grandioso empreendimento na Amazônia Oriental, mais conhecido como “Carajazão”. A principal diferença é que a nova versão propõe um beneficiamento mais sofisticado, enquanto o “Carajazão” se concentrava na produção de ferro gusa. A alta pureza da matéria-prima de S11D é considerada uma espécie de artefato nuclear na competição pelo mercado de minério de ferro.Pode gerar muito mais riqueza para a Vale e o Brasil do que o primeiro Carajás.

Na lógica geoeconômica do projeto, o aço para exportação subiria de elevador para o Norte, aproveitando-se do Fator S11D e das condições logísticas e de suprimento de energia. Seriam construídas siderúrgicas de 20 milhões de toneladas – uma unidade representa praticamente dois terços da produção total brasileira de 30,2 milhões de toneladas – em sua grande parte com capitais chineses, sul-coreanos e japoneses. E a siderurgia do Sudeste? Teria de se reinventar, com uma inevitável consolidação e ingresso em aços siliciosos e outros especiais.

Usiminas, CSN, ArcelorMittal – à exceção da Aperam, ex-Acesita – caducam às vistas do mercado, exigindo subsídios e barreiras alfandegárias para continuarem a se manter de pé com alguma integridade. A Vale trouxe o novo e a redenção. Infelizmente, é necessária alguma destruição criativa para que a siderurgia brasileira se erga novamente. Em outros idos, o BNDES estaria estudando a oportunidade com afinco.

#ArcelorMittal #CCR #CSN #Usiminas


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Um contencioso de alta voltagem

3/04/2017
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O governo entrou em rota de colisão com grandes grupos industriais intensivos em energia elétrica. Votorantim, Gerdau, Suzano e ArcelorMittal, entre outras, pressionam o Ministério de Minas e Energia a, ao menos, reduzir o repasse para o consumidor final do reajuste das tarifas realizado para viabilizar o pagamento da RBSE (Rede Básica do Sistema Existente), uma espécie de indenização paga às empresas de transmissão. Segundo estimativas preliminares da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriai de Energia (Abrace), o novo reajuste vai representar um aumento médio de 20% a 30% para a indústria. A tendência é que a Abrace leve o caso à Justiça caso as tratativas com o governo fracassem. O pagamento da RBSE foi uma exigência dos investidores da área de transmissão de energia para aderirem ao plano de renovação antecipada das concessões. No entanto, os grandes consumidores industriais alegam que a indenização não tem fundamento, uma vez que as licenças de transmissão nunca expiraram. Por esta razão, o reembolso de bens não depreciados não teria amparo legal.

#ArcelorMittal #Gerdau #Suzano #Votorantim


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ArcelorMittal quer o aço dos Ermírio de Moraes

20/02/2017
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A ArcelorMittal estaria negociando a compra das usinas de aços longos da Votorantim Siderurgia em Resende e Barra Mansa, no sul fluminense. Segundo o RR apurou, a operação poderá envolver ainda as unidades internacionais da companhia, localizadas em Bragado, na Grande Buenos Aires, e em Boyacá, na Colômbia. O pacote estaria avaliado em aproximadamente US$ 500 milhões.

Caso seja sacramentada, a negociação lançará dúvidas sobre o próprio futuro dos Ermírio de Moraes na siderurgia. As quatro usinas somam uma capacidade da ordem de 2,4 milhões de toneladas, ou o equivalente a mais de 80% da produção da Votorantim Siderurgia. A princípio, a empresa ficaria apenas com uma usina, a Sitrel, joint venture com o empresário gaúcho Alexandre Grendene. Instalada em Três Lagoas (MS), ela tem capacidade para produzir 400 mil toneladas de aços longos.

Em 2011, os Ermírio de Moraes se desfizeram do seu principal e mais estratégico ativo na siderurgia: a participação de quase 13% no bloco de controle da Usiminas. Desde então, a permanência da Votorantim no setor tem sido alvo de especulações, alimentadas pelas seguidas sinalizações de que o grupo venderá ativos para fazer caixa e também pelos resultados cadentes da operação. Entre janeiro e setembro de 2016, a receita líquida da Votorantim Siderurgia caiu 20% em relação a igual período no ano anterior.

O prejuízo de R$ 10 milhões se transformou em uma perda de R$ 120 milhões. Ao comprar as usinas da Votorantim, a ArcelorMittal, por sua vez, aumentará ainda mais seu poder de fogo na precificação do aço longo no mercado brasileiro – primazia que já divide com a Gerdau. Isso em um momento curioso: historicamente o sobrepreço interno em relação às cotações internacionais sempre foi maior no segmento de produtos longos do que aços planos.

No ano passado, a situação se inverteu. Com a crise no setor de construção, principal destino do aço longo, as siderúrgicas tiveram de pisar no freio e sacrificar margens. Arcelor e Gerdau chegaram a oferecer descontos de até 20% sobre o preço de produtos importados para não perder mercado.

#ArcelorMittal #Gerdau #Usiminas #Votorantim Siderurgia


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Aço derretido

5/01/2017
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A expansão da usina da ArcelorMittal em João Monlevade (MG), que começou e foi interrompida por três vezes, parou de vez. Compreensível. A queda no volume de vendas da empresa no país já passa dos 40% nos últimos dois anos.

#ArcelorMittal


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Aço derretido

4/11/2016
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A ArcelorMittal caminha para fechar o ano com uma queda de mais de 40% da sua geração de caixa no Brasil em comparação com 2015. No mesmo período, o preço médio do aço caiu 25%. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Arcelor

#ArcelorMittal

Acervo RR

Duelo de titãs

19/05/2016
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  ArcelorMittal e Rumo ALL estão às portas de um contencioso. A siderúrgica estuda entrar com uma ação contra a concessionária devido à interrupção dos serviços na Ferrovia Bauru-Corumbá, por onde escoa aço de suas usinas. Segundo o RR apurou, as perdas da ArcelorMittal com a desativação da ferrovia chegariam a R$ 500 milhões. Consultadas, a Arcelor nega o litígio, embora já tenha entrado com um processo administrativo na ANTT. Já a Rumo não se pronunciou.

#ArcelorMittal #Rumo ALL


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Duelo de titãs

19/05/2016
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  ArcelorMittal e Rumo ALL estão às portas de um contencioso. A siderúrgica estuda entrar com uma ação contra a concessionária devido à interrupção dos serviços na Ferrovia Bauru-Corumbá, por onde escoa aço de suas usinas. Segundo o RR apurou, as perdas da ArcelorMittal com a desativação da ferrovia chegariam a R$ 500 milhões. Consultadas, a Arcelor nega o litígio, embora já tenha entrado com um processo administrativo na ANTT. Já a Rumo não se pronunciou.

#ArcelorMittal #Rumo ALL


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ArcelorMittal concentra o lucro e democratiza a crise

21/08/2015
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A ArcelorMittal tornou-se a malévola da siderurgia brasileira. Suspensão de investimentos, fechamento de unidades, cortes de produção, desemprego? Para os indianos, tudo isso é apenas um detalhe, uma poeira a ser varrida na estrada que leva ao lucro. No afã de remeter o maior volume possível de dividendos para a matriz e resgatar as perdas impostas pelo câmbio, a companhia está abrindo sua caixa de perversidades numa proporção que tem causado espécie até mesmo entre seus congêneres no setor. Neste mês, conforme já anunciado, a siderúrgica está desativando por tempo indeterminado uma de suas linhas de aços longos em Piracicaba (SP). É só o início. De acordo com fontes ligadas à empresa, para o mês que vem já estaria programada a interrupção da produção na usina de João Monlevade (MG). Quase simultaneamente a ArcelorMittal deverá desligar também um laminador na unidade de Juiz de Fora. Com estes cortes, a produção anual de aços longos do grupo no país cairia de 3,6 milhões para algo em torno de 2,8 milhões de toneladas. Como de hábito, medidas contracionistas trazem de arrasto a sua dose de maldade social. Segundo o RR apurou, em todas as usinas, as interrupções seriam acompanhadas da suspensão temporária de uma parcela dos contratos de trabalho e/ou demissões. No ano passado, a ArcelorMittal Brasil teve um lucro de R$ 1,4 bilhão, quatro vezes mais do que no exercício anterior. Para este ano, mesmo com a retração da demanda por aço, o resultado deverá permanecer na casa do bilhão. No quesito transferência de lucros, o confronto com a Usiminas chega a ser uma covardia. A companhia mineira não tem remetido um centavo sequer para a Mitsui e a Techint. Pelo contrário: trata-se de um sugadouro de recursos. No ano passado, ainda lucrou R$ 208 milhões. Mas, no primeiro semestre deste ano, já perdeu tudo isso e mais um pouco, com o prejuízo de R$ 850 milhões. A ArcelorMittal mantém o número guardado a sete chaves e mais algumas trancas, mas estima-se que, nos últimos dois anos, a subsidiária tenha mandado para a matriz mais de US$ 300 milhões.

#ArcelorMittal #Usiminas

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