Tag: Fiesp

Tributação

Alckmin quer acelerar pedidos de importação pelo Ex-Tarifário

29/06/2023
  • Share

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, elegeu como prioridade reduzir o estoque de pedidos de importação pelo regime Ex-tarifário represados na Câmara de Comércio Exterior (Camex), um legado da gestão Bolsonaro. Para se ter uma ideia da dimensão do problema, são mais de 500 processos somente entre os que aguardam análise há três anos ou mais. Entre as primeiras providências, Alckmin deverá determinar que o Comitê Executivo de Gestão da Camex, responsável por avaliar os pedidos, se reúna a cada 30 dias e não de dois em dois meses, como vem fazendo desde o ano passado. O curioso é que a agenda tem contrariado uma resolução interna do próprio órgão, segundo a qual o Comitê deve realizar sessões ordinárias mensais.  

Da Fiesp a entidades setoriais, Alckmin tem recebido uma profusão de queixas da indústria sobre os impactos negativos da morosidade da Camex. O Ex-tarifário prevê a redução temporária e, em alguns casos, até mesmo a isenção na importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional. O acúmulo de pedidos sem resposta provoca uma bola de neve, com o adiamento ou mesmo a suspensão de projetos de investimento e expansão de plantas industriais. Não raramente as empresas ainda têm de arcar com os custos de armazenamento de máquinas em portos ou aeroportos à espera de autorização para entrar no país. 

#Câmara de Comércio Exterior #Fiesp #Geraldo Alckmin #Lula #Ministério do Desenvolvimento

Governo

Governo Lula vai bater ponto na Fiesp

23/05/2023
  • Share

O governo Lula deverá participar em peso da celebração do Dia da Indústria, na próxima quinta-feira, na Fiesp. Além do próprio Lula, até ontem o início da noite, segundo o RR apurou, já haviam confirmado presença o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, o ministro da Economia, Fernando Haddad, e o presidente do BNDES, Aloysio Mercadante. Será, ao mesmo tempo, um afago à indústria e, de quebra, um desagravo a Josué Gomes da Silva, que se encontra extremante pressionado pelos problemas internos da entidade. Apoiador histórico do presidente Lula, o filho do ex-vice-presidente José Alencar sofreu recentemente uma tentativa de golpe na Fiesp, encabeçada por Paulo Skaf.  

#BNDES #Fernando Haddad #Fiesp #Lula

Política

Josué Gomes quer colocar Haddad na cara do gol junto aos empresários

6/04/2023
  • Share

O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, está dando tratos à bola para a organização de um mega almoço em apoio ao ministro Fernando Haddad, reunindo todas as classes produtoras. É coisa para já. O evento se daria em São Paulo, como seria de se prever. Gomes quer colocar mil empresários no recinto. Na ocasião, Haddad explanaria sobre algumas linhas da reforma tributária. O tema está mais para provocar dificuldades de digestão do que boas lembranças do repasto no palato. Ainda assim, a tendência é que a maior parte dos presentes aplauda Haddad de pé. Até agora, ele merece. Em tempo: de alguma forma, Gomes vai beber em fontes do passado. Quem viveu se lembra dos almoços e jantares organizados durante o regime militar pelo então presidente da Federação Nacional de Bancos (Fenaban), Teophilo de Azeredo Santos, em apoio aos diversos ministros da área econômica. Eram reunidas centenas de empresários – quase sempre no Rio de Janeiro, ainda desfrutando os resquícios dos bons tempos de capital federal – para bater palmas aos ministros da hora. Não que eles precisassem de apoio, afinal o regime garantia a adoção das medidas por mais antipáticas que fossem. No entanto, o beija-mão era o sentido final da liturgia. Os militares saíram de cena, mas o rito dos eventos, ao que parece, está voltando.

#Fernando Haddad #Fiesp #Josué Gomes da Silva

Empresa

A segunda crise de Josué Gomes da Silva

17/02/2023
  • Share

Depois de conter um movimento golpista para tirá-lo da presidência da Fiesp, Josué Gomes da Silva enfrenta um período turbulento na Coteminas. O RR apurou que a empresa vem atrasando o pagamento de salários, notadamente em Minas Gerais. Denúncias já foram encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho e ao Tribunal Superior do Trabalho. A Coteminas deve e não nega. Em contato com o RR, o diretor de Relações com Investidores João Bomfim, informou que “a situação será imediatamente normalizada e agradecemos compreensão dos dedicados colaboradores da empresa.”. O grupo fundado pelo ex-vice-presidente da República José Alencar vive tempos difíceis. No último balanço publicado até o momento, a Coteminas reportou um prejuízo de R$ 151 milhões no primeiro semestre de 2022, mais do que o triplo das perdas registradas entre janeiro e junho de 2021.

#Coteminas #Fiesp #João Bomfim #José Alencar #Josué Gomes da Silva #Minas Gerais #Ministério Público do Trabalho #movimento golpista #Tribunal Superior do Trabalho

Política

Golpe na Fiesp

16/01/2023
  • Share

Durante a tarde, será possível saber se o golpe de Paulo Skaf – o Bolsonaro da Fiesp – e seus generais da reserva, os sindicatos amotinados, conseguirão depor o atual titular da entidade, Josué Gomes da Silva. Desde a primeira hora do seu mandato, Gomes da Silva, vem sendo ameaçado pela conspiração do pelego Paulo Skaf. O RR cobriu com detalhes a movimentação do golpista nos bastidores. Skaf apostava na reeleição do ex-presidente. Com Lula, perde muito da sua força política. Agora mesmo, segundo informou o Valor Econômico, Josué almoçará com o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin. Ou seja, algumas horas antes da reunião dos golpistas

#Fiesp #Geraldo Alckmin #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Negócios

Paulo Skaf e o golpe na Fiesp

7/11/2022
  • Share

O ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf é um híbrido do general Newton Cruz com o personagem Tartufo, criado por Molière. Em sua tentativa de golpismo na entidade, presidida por Josué Gomes da Silva, tem demonstrado a pior característica de um bolsonarista: a tentativa, por todos os meios, de criar um levante contra a decisão de ordem democrática. O ex-presidente da Fiesp, como se sabe, apoiou Jair Bolsonaro até mesmo nas profundezas da sua alma.  Skaf, que é um pseudo industrial – na verdade é dono de uns tantos depósitos que aluga – se notabilizou por colar a entidade em movimentos ideológicos e pela suspeição de uso dos recursos da Federação em suas campanhas eleitorais. O pelego conspira a céu aberto contra Gomes da Silva desde a eleição deste último.  Não quer só tirar o oponente, mas se voltar ao cargo que desfrutou por uma eternidade.  

A assembleia convocada para hoje com o objetivo de destituir o presidente da Fiesp, conforme noticiou o colunista Lauro Jardim, foi costurada industrial por industrial pelo “maquinador da Av. Paulista”.  Se a indústria quer que a Fiesp protagonize sua defesa para que resgate o pedaço no PIB que deteve no século passado, é preciso impedir a volta de Skaf e sua entourage. Fizeram um desserviço enorme só setor que mais nos falta. Ah, antes que se esqueça, ficou faltando um elemento na estranha espécie que o RR criou para definir Paulo Skaf no início desse texto. Trata-se do deputado Roberto Jefferson, sem armas é claro. Se olhados com atenção, ambos têm destemperos verbais semelhantes, postura intimidadora, assim como um gestual similar. Jefferson, junto com Tartufo e o “Nini” – apelido de Newton Cruz – são os candidatos mais fortes a juntos serem o híbrido de Skaf.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

Política

Skaf vs. Roriz

26/10/2022
  • Share

Paulo Skaf tem usado da sua influência junto ao Judiciário na tentativa de barrar a candidatura do desafeto José Ricardo Roriz Coelho à presidência da Fiesp no ano que vem. Vice-presidente da entidade, Roriz recorreu ao Tribunal de Justiça do Trabalho para garantir sua participação no pleito. Sua candidatura foi impugnada pela comissão eleitoral da Fiesp. Ou seja: por Skaf.

#Fiesp #Paulo Skaf

Mando de campo

10/10/2022
  • Share

A Fiesp pretende organizar um novo encontro entre empresários e os candidatos Lula e Jair Bolsonaro. O petista já sinalizou que vai. Com Josué Gomes da Silva na presidência da entidade, Lula joga em casa.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Lula

Linha de montagem

22/09/2022
  • Share

Depois de Marina Silva e Henrique Meirelles, o nome de Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, lidera a bolsa de apostas como o próximo grande fato político na campanha de Lula.

#Fiesp #Henrique Meirelles #Lula #Marina Silva

Fiesp 1

7/07/2022
  • Share

Dos principais candidatos, Jair Bolsonaro é o único que ainda não respondeu ao convite da Fiesp para um debate com empresários. Segundo uma fonte palaciana, quando perguntado sobre o assunto, Bolsonaro não esconde a implicância com Josué Gomes da Silva, presidente da entidade: “Aquele lá é Lula”.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Lula

Fiesp 2

7/07/2022
  • Share

Luiza Helena Trajano saiu do almoço com Lula na Fiesp dizendo que está “quase tudo dominado”. Ou seja: o empresariado já topa o “Lula lá”.

#Fiesp #Luiza Helena Trajano #Lula

Entrelinhas

12/05/2022
  • Share

Tarcisio Freitas e Paulo Skaf tiveram uma nova conversa na semana passada. Freitas levou um recado, sabe-se de quem, encorajando Skaf a disputar o Senado. O ex-ministro agradece. Não quer o ex-presidente da Fiesp como vice em sua chapa.

#Fiesp #Paulo Skaf #Tarcísio Freitas

Acervo RR

Cobertor curto

5/05/2022
  • Share

A Ammo Varejo, braço da Coteminas que controla as marcas MMartan e Artex, deverá empurrar seus planos de IPO apenas para 2023. Será um sinal de descrença de Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp, com a economia?

#Ammo Varejo #Coteminas #Fiesp

Presidente da Fiesp movimenta suas peças no tabuleiro eleitoral

11/04/2022
  • Share

O novo presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, joga em duas posições. Aquela que tem uma ex-posição maior é o distanciamento público do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, de quem seu pai, José Alencar, foi vice-presidente nos dois mandatos. Josué assumiu a entidade como um reformista, que pretende atrair a nata do setor para colaborar em propostas de política industrial.

O presidente da Fiesp, ao contrário do seu antecessor Paulo Skaf, não quer saber da candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro. Se depender dele, Bolsonaro é passado. Mas, a outra posição no tabuleiro de Josué é a discreta colaboração com Lula para construção de uma política industrial “rebelde”, conforme os dizeres de Roberto Mangabeira Unger, que não siga apenas a receita única de incentivos, renúncias fiscais e dinheiro barato. Um dos interlocutores do manda-chuva da entidade é o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho.

Apesar do desgaste dos últimos anos do governo do PT, quando a política de fomento do banco foi associada a práticas pouco ortodoxas de financiamento, Coutinho é um dos maiores, senão o maior, economista industrialista do Brasil, posto que dividia, mano a mano, com os saudosos Arthur Candal e Antônio Barros de Castro. Josué sabe que Lula e Ciro Gomes são os candidatos mais sensíveis ao revigoramento da indústria, que hoje representa cerca de 12% do PIB. Só que a candidatura de Ciro desidratou. Lula é a alternativa, não porque “papai” era colado com ele, mas porque é o único sensível à causa entre os postulantes à Presidência que devem chegar ao segundo turno das eleições. Há muito tempo que a Fiesp é uma bola murcha, para não dizer furada. Cabe a Josué mudar isso. Agora, é aguardar a hora em que ele vai sair do armário.

#BNDES #Ciro Gomes #Fiesp #Jair Bolsonaro #Lula #PT

O “Conselhão” de Josué

15/03/2022
  • Share

Josué Gomes da Silva quer fazer da agenda ESG uma das principais bandeiras da sua gestão na Fiesp. Entre outras ações, planeja criar um grande conselho, com nomes da sociedade civil representativos do “E” (Environment), do “S” (Social) e do “G” (Governança). Guardadas as devidas proporções, do ponto de vista da sua amplitude seria algo com um quê do antigo Conselhão dos governos do PT – leia-se o CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), do qual seu pai, o então vice-presidente José de Alencar, fez parte. Dentro da estrutura da Fiesp, caberia a este “CDES da Avenida Paulista” aglutinar as funções dos Comitês de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável, já existentes na entidade.

#ESG #Fiesp #PT

Uma vaga para Skaf

10/12/2021
  • Share

O futuro ex-presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estaria trabalhando para ser o vice na chapa do tucano Rodrigo Garcia, candidato ao governo de São Paulo. Coitado! Foi o que sobrou.

#Fiesp #Paulo Skaf

Sonho meu 1

15/09/2021
  • Share

Com a volta ao game de Michel Temer, seu velho padrinho político, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, já enxerga uma fresta para ressuscitar sua candidatura ao governo de São Paulo pelo MDB. Sonhar não custa nada.

#Fiesp #MDB #Michel Temer #Paulo Skaf

Bolsonaro incomoda o empresariado de cima a baixo

31/08/2021
  • Share

O manifesto “A Praça é dos Três Poderes”, que será lançado nos próximos dias, revela uma metamorfose do presidente da Fiesp, Paulo Skaf. No lugar do Mr. Hyde, apoiador de primeira hora do presidente da República, surge um Dr. Jekyll empenhado em fazer um revisionismo da sua posição de bolsonarista raiz – ainda que o comunicado tangencie a conduta e a gestão de Jair Bolsonaro. A guinada de Skaf indica a influência do futuro presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, eleito para o cargo com o apoio do atual mandatário. Josué endossou o manifesto elaborado pela entidade.

Esse Skaf repaginado tenta, inclusive, dar um caráter mais plural à iniciativa. Segundo o RR apurou, emissários do presidente da Fiesp sondaram a CUT e a Força Sindical para que ambas assinem o documento. Na realidade, com a devida discrição, o próprio Josué estaria conduzindo os entendimentos para buscar o diálogo com a “esquerda”. Skaf não está tentando reinventar a roda. O Brasil tem uma história de união entre o capital e o trabalho em situações limítrofes, vide o movimento pela redemocratização nos anos 80.

O objetivo do empresariado, com esses atos, não é pautar o governo e muito menos mudar sua direção, mas, sim, apontar um novo rumo para 2022. E esse rumo não passa por Jair Bolsonaro. E tampouco por Lula. O próximo passo será a elaboração de um programa de governo. De certa forma, esse movimento já está em curso no âmbito do “Imagine Brasil”, iniciativa liderada pelo empresário Pedro Passos, que tem o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore como um de seus principais formuladores. Feito isso, o desafio seguinte das elites empresariais será encontrar o candidato da terceira via.

O RR não arrisca palpite, mas, neste momento, as setas parecem apontar para o governador João Doria. Paulo Skaf jamais pertenceu às elites empresariais, mas entendeu o Zeitgeist. O que ele está fazendo neste momento, no crepúsculo de seu longo mandato na entidade, é guiar seu rebanho “fiespiano” na direção dos seus parceiros do andar de cima. O espírito do tempo conduz também outro segmento empresarial que até então era um reduto fiel ao presidente Jair Bolsonaro. Ontem, diversas entidades do agribusiness – entre as quais a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) e Associação Brasileira dos Industriais de Óleos Vegetais (Abiove) – divulgaram uma nota conjunta em defesa da democracia e contra “aventuras radicais”.

Os produtores rurais também estão atendendo ao clamor silencioso dos mais poderosos. Essa junção entre diferentes castas do empresariado não chega a ser uma novidade no Brasil. A principal referência histórica são as Conferências Nacionais das Classes Produtoras (Conclaps), enormes congregações empresariais realizadas entre 1945 e 1977. A quarta e última Conclap reuniu mais de dois mil empresários no Hotel Nacional, no Rio, sob a coordenação técnica de Carlos Langoni. Na ocasião, a Conferência aprovou a divulgação da Carta do Rio de Janeiro, com propostas para a área econômica que foram encaminhadas ao então ministro da Fazenda, Mario Henrique Simonsen. O RR previu o óbvio: a entrada das elites no jogo – ver edição de 11 de agosto. Os manifestos dos empresários não vão se circunscrever ao documento encabeçado por Paulo Skaf ou à nota das entidades do agronegócio, que, por sua vez, se unem à peça “Eleições serão respeitadas”, lançada no início de agosto com o apoio, entre outros, de Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Pedro Passos e Carlos Jereissati. Vem mais por aí, sejam manifestações multissetoriais, sejam ações conduzidas por segmentos específicos da economia. Como cravou o RR, as elites estão conversando.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Paulo Skaf

A sustentabilidade da Fiesp

29/07/2021
  • Share

A Fiesp vai embarcar em uma campanha para a elaboração de uma carta de intenções ESG, a ser assinada pela indústria de São Paulo. A iniciativa seria a pièce de résistance da entrada do empresário Josué Gomes da Silva na presidência da entidade. Os assessores da Fiesp consideram que a Federação tem as condições de capitanear o processo em todo o país. A entidade não apenas capitalizaria a iniciativa junto ao governo federal, mas também lideraria a construção de um mercado de carbono subnacional, que seria compartilhado entre a própria Fiesp e o governo de São Paulo.

#Fiesp

Paulo Skaf ainda sonha

23/07/2021
  • Share

Uma fonte muito próxima a Paulo Skaf garante que o presidente da Fiesp ainda não desistiu de concorrer ao governo de São Paulo. Skaf avalia que a recente pesquisa do Ipespe o relocou novamente no game dentro do MDB. Ele aparece com 10% das intenções de voto, bem à frente do atual vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), com 3%, que, a princípio, disputaria a eleição com o apoio do próprio MDB.

#Fiesp #Paulo Skaf

Promessa indexada

25/06/2021
  • Share

Jair Bolsonaro decidiu terceirizar uma parte da sua escancarada campanha pela reeleição. O escalado para levar as boas novas ao empresariado foi Paulo Guedes, já condicionando as medidas a um segundo governo do “mito”. Pelo menos é o que se depreende da postura de Guedes na Fiesp, em reunião no último dia 23. Na ocasião, frente a dirigentes ávidos por um refresco tributário, o ministro afirmou que o IR da pessoa jurídica terá dois cortes de 2,5%: uma redução do tributo neste mandato, e a outra se Bolsonaro for reeleito. É, pois é… O presidente incomodou o Ministério Público com suas “motociatas”. Afinal, é uma propaganda explícita sobre duas rodas. A ver se Guedes está liberado para fazer suas “fiespizadas”.

#Fiesp #Jair Bolsonaro #Paulo Guedes

A tese

21/06/2021
  • Share

Josué Gomes da Silva governará a Fiesp voltado para os pequenos sindicatos da indústria e os sindicatos das falsas indústrias, repetindo a gestão de Paulo Skaf.

A antítese

Josué Gomes da Silva mudará a Fiesp de rota e seguirá em direção a sua antiga turma, do Iedi, que são industriais de verdade, dedicados a discutir e propor uma política para o setor no país.

A síntese

Josué vai tentar atrair gregos e troianos para o diálogo democrático. Com o acesso fácil a Lula, fará da entidade um palco de debates sobre política industrial, resgatando o prestígio e a influência da Fiesp.

#Fiesp

Lula lá?

5/04/2021
  • Share

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, teria conversado com seu virtual sucessor, Josué Gomes da Silva, filho do ex-vicepresidente José de Alencar, sobre a possibilidade de levar Lula para palestrar na entidade. Milagre? Oportunismo?

#Fiesp #Lula #Paulo Skaf

A “nova” Fiesp

15/12/2020
  • Share

Josué Gomes da Silva, candidato da situação à sucessão de Paulo Skaf na presidência da Fiesp, confidenciou a pessoas próximas a intenção de rejuvenescer os conselhos da entidade. Uma das mudanças já no radar seria a substituição do ex-ministro do STF Sydney Sanchez, 87 anos, no comando do Conselho de Assuntos Jurídicos e Legislativos.

#Fiesp #Paulo Skaf

Skaf vs. Roriz

13/11/2020
  • Share

Paulo Skaf tem usado da sua influência junto ao Judiciário na tentativa de barrar a candidatura do desafeto José Ricardo Roriz Coelho à presidência da Fiesp no ano que vem. Vice-presidente da entidade, Roriz recorreu ao Tribunal de Justiça do Trabalho para garantir sua participação no pleito. Sua candidatura foi impugnada pela comissão eleitoral da Fiesp. Ou seja: por Skaf.

#Fiesp #Paulo Skaf

A Pauliceia desvairada na sucessão da Fiesp

14/09/2020
  • Share

Benjamin Steinbruch, Paulo Skaf, Josué Gomes da Silva, Ciro Gomes, Iedi… Todos são personagens da pauliceia desvairada que promete ser a eleição da Fiesp, em 2021. As múltiplas combinações cruzadas, os blefes de parte a parte e os interesses em jogo fazem desta a mais estranha sucessão da história recente da entidade – mesmo porque a indústria paulista não sabe o que é sucessão há 16 anos. E saberá desta vez? A  peça central no tabuleiro é o sempre dúbio Paulo Skaf. O mandatário já anunciou que não concorrerá ao pleito. Mas, há pessoas próximas a Skaf que acreditam se tratar de jogo de cena.

O próprio vazamento da informação de que Gomes da Silva é o nome da preferência do presidente da Fiesp para ser seu sucessor é visto por muitos como parte do teatro. Outro ponto de interrogação importante é Benjamin Steinbruch. O “barão do aço” vem sendo cortejado por um grupo de empresários de oposição a Paulo Skaf para disputar a eleição. Steinbruch é visto como um nome de peso suficiente para galvanizar o apoio de figuras importantes do empresariado paulista, cooptar sindicatos dos mais diversos segmentos da indústria e, dessa maneira, cindir por dentro a poderosa máquina eleitoral montada por Skaf.

Steinbruch, ressalte-se, é vice-presidente licenciado da entidade desde 2018, quando teria rompido com Paulo Skaf. No entanto, há dúvidas dentro da própria Fiesp se o relacionamento entre ambos está realmente abalado ou não. Ou seja: Steinbruch é um enigma. Tanto pode ser o rival de Skaf ou de seu candidato como um importante aliado para que tudo fique como está na entidade. Outra incógnita: como seria a Fiesp de Benjamin Steinbruch?

O “barão do aço” manteria a instituição como base de atendimento dos pequenos sindicatos ou levaria de volta a entidade a algo mais próximo dos tempos de Horácio Lafer Piva, a última gestão que privilegiou o apoio à indústria? O primeiro significaria na prática, seguir com o modelo Skaf; já o segundo, sob certo aspecto, representaria a incorporação de uma parte do ideário do Iedi, que não deixa de ser um spinoff da própria Fiesp. E se Benjamin, a exemplo do próprio Skaf, tiver o interesse de transformar a entidade em plataforma para um projeto político? Nesse caso, todos os caminhos apontam na direção de Ciro Gomes. Em 2018, Steinbruch esteve cotado para ser o vice na chapa de Ciro. Talvez essa dobradinha não estivesse devidamente madura para ocorrer na ocasião.

#Benjamin Steinbruch #Ciro Gomes #Fiesp #Josué Gomes da Silva #Paulo Skaf

Sindicalismo de resultado

9/09/2020
  • Share

Um exemplo da anemia do trabalho frente ao capital: os 130 mil empregados da indústria química, petroquímica e de plásticos de São Paulo deverão aprovar, nesta semana, o Acordo Coletivo de Trabalho proposto costurado pelo sindicato patronal e pela Fiesp. O que sempre foi uma das mais demoradas e duras negociações entre empregados e patrões da indústria paulista virou um aperto de mão selado dois meses da data-base da categoria, em novembro.

#Fiesp

Falta um balanço social da pandemia

29/05/2020
  • Share

Se Betinho fosse vivo, estaria cobrando um balanço social da pandemia. Até o momento, não se tem qualquer ideia do estoque de doações do setor privado para o combate ao coronavírus e do impacto dos benefícios, que certamente não são pequenos. A iniciativa poderia ser capitaneada por uma entidade empresarial, a exemplo de Fiesp, Sistema S, Instituto Ethos etc etc.

Qual o valor total das contribuições? Quantos hospitais de campanha foram montados? Qual o volume total de equipamentos encaminhados ao governo – respiradores, leitos de UTI, máscaras? Quantas vidas foram salvas graças ao apoio do setor privado?

Basicamente, por ora a exposição das benfeitorias está restrita aos grandes campeões, leia-se as maiores empresas do país, que, não obstante o mérito, têm mais poder de fogo também para capitalizar os ganhos de imagem. Nem todos que estão colaborando conseguem veicular um comercial no intervalo do Jornal Nacional ou fazer um anúncio da página inteira em jornais. Há uma miríade de empresas de pequeno e médio porte em todo o Brasil que têm contribuído com ações contra a pandemia, uma corrente que não está sendo devidamente enxergada pela sociedade.

#Covid-19 #Fiesp

Indústria vs. indústria

13/04/2020
  • Share

CNI, Fiesp e outras entidades do setor industrial pressionam o Ministério da Economia a voltar atrás na decisão de paralisar as consultas públicas para adesão ao Ex-Tarifário. Trata-se do regime tributário que permite às indústrias obterem redução do Imposto de Importação sobre máquinas e equipamentos de última geração sem produção nacional. Enquanto a medida perdurar, a empresa que cometer a ousadia de comprar maquinários no exterior terá de pagar a alíquota plena de 14%. Procurado, o Ministério da Economia confirma a medida, dizendo ter atendido a uma solicitação da Abimaq. Segundo a Pasta, com as restrições impostas pela Covid-19, “diversas empresas associadas concederam férias coletivas, impossibilitando o atendimento dos prazos de respostas às consultas públicas”. Línguas ferinas do setor industrial dizem que os fabricantes nacionais de máquinas se aproveitaram da Covid-19 para criar uma “quarentena de mercado”.

#Covid-19 #Fiesp #Ministério da Economia

Skaf & Bolsonaro

24/01/2020
  • Share

A Fiesp vai destinar recursos para a campanha do governo federal de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. O mérito da iniciativa é indiscutível; assim como o empenho cada vez maior de Paulo Skaf de se aproximar de Jair Bolsonaro.

#Fiesp #Paulo Skaf

Uma “parceria público-privada” pela extinção do INPI

6/01/2020
  • Share

Há um frentão público-privado contra o INPI. CNI, Fiesp, entidades do agronegócio, Ministérios da Economia e da Agricultura e bancada ruralista, entre outros atores, estão se unindo em uma forte campanha pela extinção do Instituto Nacional de Propriedade Industrial. A coalizão – articulada pelo próprio ministro Paulo Guedes e pelo Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Costa – tem como objetivo a aprovação da Medida Provisória em gestação no Ministério da Economia que dá um ponto final ao INPI. A MP prevê a transferências das atribuições da autarquia para uma revigorada Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), do Sistema S. Além da indústria – a mais atingida pela letargia do Instituto –, chama a atenção o peso com o que o agronegócio entrou na campanha pela extinção da autarquia. Os produtores rurais enxergam no INPI um vilão, que, ainda que por vias oblíquas, tem feito o jogo das grandes multinacionais de agrociência. A barafunda de consultas e processos que não raramente se arrastam por mais de uma década é uma das principais razões para o crescente grau de judicialização do agronegócio na esfera da propriedade industrial. Os tribunais estão apinhado de ações de produtores rurais contra empresas como Bayer, Syngenta etc etc. O agronegócio acusa esses grupos de cobrarem royalties por patentes que já caducaram. O contencioso mais grave diz respeito à semente de soja transgênica Round Up, produzida pela Monsanto, adquirida pela Bayer em 2018. As disputas judiciais relativas aos royalties do produto somam mais de R$ 15 bilhões.

Talvez seja apenas coincidência; talvez, não. Em meio às articulações para o fim do INPI, o RR tem a informação de que o governo brasileiro não pretende apresentar candidatura própria para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial da Propriedade Industrial (OMPI) – a eleição será realizada em setembro. Roberto Jaguaribe, ex-presidente do próprio INPI no governo Lula, era o nome mais cotado para disputar o cargo. De acordo com a mesma fonte, José Graça Aranha, atual representante da OMPI no Brasil, também vinha trabalhando sua candidatura dentro do Itamaraty. Deve ficar para a próxima…

#CNI #Fiesp #INPI #Ministério da Cultura #Ministério da Economia

O “agronegócio” da Fiesp contra a venda de terras

24/10/2019
  • Share

Direto da Avenida Paulista no 1.313: o RR apurou que o jurista Torquato Jardim, ex-ministro da Justiça no governo Temer e membro do Conselho Superior de Assuntos Jurídicos e Legislativos da Fiesp, está elaborando um parecer contra o projeto de lei do senador Irajá Abreu que propõe a liberação da venda de terras para estrangeiros. Encomenda do próprio Paulo Skaf, que posteriormente vai envelopar o documento com o selo do Departamento de Agronegócio da entidade.

#Fiesp

Água no deserto

23/09/2019
  • Share

A ministra Damares Alves vai se reunir hoje com dirigentes da Fiesp. Tentará angariar o apoio financeiro de empresários paulistas para programas sociais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Melhor esperar sentada.

#Damares Alves #Fiesp

Chuva de milhões

5/07/2019
  • Share

O mercado publicitário está em polvorosa. A Fiesp vem aí com uma campanha pró-reforma da Previdência que povoa os sonhos de qualquer agência de publicidade. Os anúncios recentemente veiculados em redes sociais foram apenas um apettizer. Conforme a própria entidade confirmou, a Fiesp dará continuidade à campanha com anúncios em jornais.

#Fiesp

Exemplo de cima

1/07/2019
  • Share

A notícia de que bilionáriosnorte-americanos pediram ao governo que taxe suas fortunas parece ter tocado o coração de pedra das elites brasileiras. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estaria liderando uma “vaquinha” para ajudar na reconstrução do Museu Nacional. Segundo a fonte, outras listas serão passadas junto ao empresariado. Tudo bem que no final seja faturado como marketing institucional. Mas trata-se de excelente notícia.

#Fiesp

Brigada da Fiesp

14/06/2019
  • Share

Paulo Skaf “chegou” ao Palácio do Planalto. O general Luiz Eduardo Ramos, substituto de Santos Cruz na Secretaria de Governo, é muito próximo do General Adalmir Domingos, coordenador executivo dos Conselhos e Departamentos da Fiesp.

#Fiesp #Paulo Skaf

Empresariado busca seu futuro no passado

12/02/2019
  • Share

Um dirigente da Fiesp que já participou de bravas jornadas em nome da democracia e do desenvolvimento durante o regime militar defende um retorno ao passado para permitir que o empresariado volte a protagonizar a cena política e econômica. A tese é que as entidades de classe estão perdendo prestígio e representação em todos os setores, ficando restritas à agenda de pedintes em causa própria. “Ninguém mais nos ouve”, reclama. O empresariado não tem mais um projeto de poder, de tomada do Estado ou mesmo de negociação junto aos governos.

É como se tivesse se divorciado do interesse nacional, ficando restrito as suas pequenas causas. CNI, Confederação Nacional do Comércio, Fiesp, Confederação da Agricultura, Febraban, Anfavea… Lembre-se de qualquer outra entidade, pois não importa. Todas perderam a ressonância individual. O paladino do empresariado paulista acha que a solução para o desprestígio isolado seria a coletivização das forças. Lembra-se da Confederação Nacional das Classes Produtoras (Conclap), que eram enormes congregações de entidades patronais. As Conclaps detinham um Conselho Superior que formulava sugestões técnicas para que a megaentidade pressionasse o governo.

A primeira Conclap se deu em 1945. Reuniu nada mais nada menos do que 680 entidades empresariais representativas do comércio, indústria, agricultura e bancos. Realizou-se na Região Serrana do Rio, e lá foi redigida a célebre Carta de Teresópolis. A III Conclap ocorreu em 1972, no Museu de Arte Moderna, reunindo 1,5 mil empresários de todo o país. Nomes como Jorge Geyer, Jorge Oscar de Mello Flores e Raphael de Almeida Magalhães estiveram envolvidos na montagem do conclave. Simonsen produziu textos técnicos. Em 1977, no Hotel Nacional, realizou-se a quarta e última das Conclaps.

Mais de dois mil empresários participaram e o assessor técnico foi Carlos Geraldo Langoni, que viria a ser presidente do Banco Central. Esses eventos e as articulações adjacentes conseguiram escrever capítulos na história de participação dos empresários no planejamento e implementação de políticas de desenvolvimento nacional. O rebelde da Fiesp, fonte do RR, afirma que como está hoje as organizações do empresariado só ficarão levando carões, a exemplo da ameaça de corte de parcela do Sistema S. “Viramos tiririca do brejo. Só ficamos tratando da copa e cozinha nas nossas associações. Como está hoje, estamos excluídos. Mas fazemos parte desse jogo tanto quanto eles que estão lá nos Três Poderes”, disse.

#Fiesp

O farmacêutico dos M&As

29/01/2019
  • Share

Se a Fiesp é comandada por um “sem-indústria”, é possível que logo, logo o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) seja presidido por um “sem-laboratório”. Eleito para dirigir a entidade no último mês de dezembro, Omilton Visconde Jr. tem recebido sondagens tentadoras de grupos internacionais interessados na aquisição da Cellera Farma. Trata-se de uma das maiores fabricantes de dermocosméticos do país, criada em 2017 em parceria com o fundo Victoria Capital Partners. A julgar pela biografia de Visconde, o destino da Cellera já está traçado. O empresário fundou a Biosintética, vendida em 2005 para o Aché por R$ 600 milhões. Logo depois, criou a Segmenta, fabricante de soro fisiológico do Brasil. A companhia não tardou a ser vendida à Eurofarma, operação que colocou mais R$ 500 milhões na conta de Visconde.

#Fiesp

Risco endêmico

17/01/2019
  • Share

A Procuradoria Federal da AGU junto à ANTT considera elevado o risco de que a derrota jurídica sofrida ontem pela agência se alastre pelo país. A 8ª Vara Federal do DF proibiu o órgão regulador de multar empresas associadas à Fiesp que contratem frete rodoviário abaixo do piso até que seja editada uma nova resolução sobre o assunto. O caminho está aberto para que outras entidades empresariais busquem o mesmo direito na Justiça. O imbróglio remete à MP 832/2018, baixada pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado para pôr fim à greve dos caminhoneiros.

#Fiesp

A agenda Haddad

7/08/2018
  • Share

Além do encontro com o nº 1 da Febraban, Murilo Portugal, Fernando Haddad costura também sua ida à Fiesp para uma conversa com o presidente em exercício da entidade, José Ricardo Roriz Coelho. Ainda em agosto, deverá se reunir com investidores em Nova York. O RR apurou que o PT articula também um evento entre Haddad e prefeitos do partido. Mas o candidato do PT à Presidência é Lula..

#Febraban #Fernando Haddad #Fiesp

Solidário, nem no câncer

30/07/2018
  • Share

Quem assistiu de camarote e se divertiu com a desgraça de Roberto Gianetti foi o ex-presidente da Fiesp, Paulo Skaf, pré-candidato do MDB ao governo paulista. Gianetti, diretor da área internacional da Fiesp, foi o primeiro “aliado” de Skaf a se insurgir contra a longa permanência de Skaf no poder na Federação. Ele chegou a chamar de “golpe” a reeleição no emedebista na entidade.

#Fiesp

Acervo RR

Sal grosso

26/07/2018
  • Share

O diretor da Fiesp, Paulo Francini, apelidado de Mr. Apocalipse, piorou ainda mais suas previsões para este ano. Já estima um crescimento do PIB entre 0,5% e 1%. Vade retro!

#Fiesp

Sal grosso

26/07/2018
  • Share

O diretor da Fiesp, Paulo Francini, apelidado de Mr. Apocalipse, piorou ainda mais suas previsões para este ano. Já estima um crescimento do PIB entre 0,5% e 1%. Vade retro!

#Fiesp

Negócios

Cesta de três

29/03/2018
  • Share

A política de marketing esportivo da Fiesp tem servido de bandeja para alavancar a exposição de Paulo Skaf na mídia. No intervalo de apenas oito dias, o pré-candidato ao governo de São Paulo apareceu sob os  holofotes no anúncio da criação do time de basquete  feminino do Sesi, na renovação do contrato de patrocínio à equipe masculina do Franca e no jogo das estrelas do Novo Basquete Brasil.

#Fiesp #Paulo Skaf

Caravana da Fiesp

23/02/2018
  • Share

A partir de amanhã, o pré-candidato ao governo paulista Paulo Skaf vai deflagrar uma intensa agenda de viagens pelo interior o estado. Aproveitará o périplo para “viralizar” entre os correligionários pesquisa que chegou às suas mãos nesta semana. Nela, Skaf aparece com 15% das intenções de voto, atrás de Celso Russomanno, mas à frente de João Doria.

#Fiesp #João Doria #Paulo Skaf

Skaf caça-voto

15/01/2018
  • Share

O presidente da Fiesp, o peemedebista Paulo Skaf, está bastante empenhado na aprovação da reforma da Previdência. Nos últimos dias, intensificou o corpo a corpo junto a parlamentares da bancada paulista. Tem também mantido frequente interlocução sobre o assunto com o Secretário de Governo, Carlos Marun.

#Fiesp #Paulo Skaf

Coalizão Fiesp-PRB

5/01/2018
  • Share

A sucessão de Marcos Pereira no Ministério da Indústria e Comércio passará obrigatoriamente pela Fiesp – menos por causa da indústria e mais pelo arranjo eleitoral. O PRB, de Pereira, vai pedir a bênção de Paulo Skaf antes de indicar o nome do futuro ministro. O afago faz parte da tentativa do partido de emplacar o vice de Skaf na disputa pelo governo de São Paulo.

#Fiesp #Marcos Pereira #Paulo Skaf

Queixume

2/01/2018
  • Share

Paulo Skaf tem falado poucas e boas do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Em seus comentários mais suaves, diz que é um “absurdo” que a maior entidade empresarial do país, a “sua” Fiesp, não tenha sido consultada sobre a privatização da Eletrobras. Sobre o presidente Michel Temer, amigo, correligionário e grande entusiasta da sua candidatura ao governo de São Paulo, nenhuma palavra.

#Eletrobras #Fernando Coelho Fillho #Fiesp #Paulo Skaf

O “Pato da Fiesp” e o “Kibe”

18/09/2017
  • Share

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, costura o apoio do PSD a sua candidatura ao governo de São Paulo no ano que vem, a exemplo do que ocorreu em 2014. Desta vez, no entanto, a aliança teria um upgrade: a presença de Gilberto Kassab como candidato a vice. O dueto interessa, sobretudo, a Skaf, que, assim, neutralizaria um possível concorrente na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. De quebra, estima-se que a coalizão com o PSD acrescentaria um tempo extra de mais de um minuto e meio para Skaf brilhar na TV.

#Fiesp #Paulo Skaf #PSD

Avenida Paulista

6/09/2017
  • Share

A pré-candidatura do sociólogo tucano Luiz Felipe d ´Avila ao governo alimenta a expectativa de um duelo do empresariado paulista nas urnas – ainda que de forma indireta. De um lado, Paulo Skaf, montado na coalizão PMDB/Fiesp; do outro, d ´Avila, com o apoio de Abílio Diniz, seu sogro.

#Fiesp #Paulo Skaf #PMDB

Reforma tributária exige passagem

15/08/2017
  • Share

O governo está convencido de que tem que fazer a reforma tributária para ontem. Os filósofos do Ministério da Fazenda descobriram, antes tarde do que nunca, que, com o atual mix de impostos e distribuição do percentual de incidência, a arrecadação tributária continuará caindo em termos relativos, cresça a economia o que crescer. Há que se reformar para acompanhar a mudança estrutural na geração de renda entre os setores da economia. Engraçado é que o RR, do alto da sua insuficiência teórica, já tinha cantado essa pedra. A torcida agora é que o governo ignore o pato da Fiesp e construa um mosaico tributário com impostos mais progressivos sobre a renda. Uma chance em mil disso acontecer.

#Fiesp #Ministério da Fazenda

Pato manco

25/07/2017
  • Share

Se alguém do governo foi pego no contrapé pela ressurreição do “pato da Fiesp“, certamente não foi Michel Temer. O presidente teria tomado conhecimento, de véspera, do protesto feito pela entidade na última sexta-feira contra o aumento de impostos. Paulo Skaf não pregaria uma peça dessas em Temer – avalista da sua candidatura ao governo de São Paulo. Em relação a Henrique Meirelles, talvez já não se possa dizer o mesmo.

#Fiesp #Henrique Meirelles #Michel Temer #Paulo Skaf

Arquivo vivo

8/06/2017
  • Share

A iminente delação do deputado Rodrigo Rocha Loures mexe também com a pressão arterial de Paulo Skaf. Loures teve atuação importante na arrecadação de recursos para campanhas do PMDB, especialmente em 2010 e 2014, anos em que Skaf concorreu ao governo de São Paulo.

____________________________

Aliás, não se pode esquecer que o deputado tem relações consanguíneas com a Fiesp: seu pai, Rodrigo Costa Rocha Loures, é presidente do Conselho de Inovação e Competitividade da entidade.

#Fiesp #Paulo Skaf #PMDB

A hora e a vez de Benjamin Steinbruch

25/05/2017
  • Share

As eleições para a diretoria executiva e plenária do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), marcadas para 7 de agosto, têm o condão de relançar no palco político a dobradinha Paulo Skaf e Benjamin Steinbruch, candidatos a mais um mandato nos cargos de presidente e vice-presidente. À luz dos fatos recentes e daqueles que estão próximos de vir à tona, é Steinbruch quem se exporá mais com a função de regra três de pelego. Na Fiesp/Ciesp de Paulo Skaf, vice-presidente não reina, mas é cúmplice – pelo menos é o que consta da delação de Marcelo Odebrecht na Lava Jato, segundo a qual a Odebrecht serviu de “laranja” para encobrir doações da CSN à campanha do presidente da Fiesp ao governo de São Paulo, em 2010.

Skaf já é um sujeito manjado. Mas a extensa rede de conexões do vulgo “barão do aço” só agora começa a ser desvendada. Na Fiesp, Steinbruch não pediu a ninguém que intermediasse caixa 2, mas foi, no mínimo, conivente com o uso de recursos da entidade para fins eleitorais. Skaf, como se sabe, foi para o PMDB convidado por Michel Temer. Concorreu novamente ao governo em 2014 e deixou Steinbruch esquentando a cadeira da presidência da entidade. Duda Mendonça foi chamado para fazer a campanha.

A agência do mesmo Duda venceu concorrências consecutivas para operar a comunicação do Sesi e Senai. Na mesma época, idos de 2013, o gasto anual com comunicação, quase dobrou, chegando a R$ 32 milhões. Ou seja, maior do que a verba com publicidade do BNDES à época. BNDES, aliás, cuja mudança na gestão tornou-se uma fixação dos donos da Fiesp.

Registre-se que o Ministério Público entendeu que os gastos publicitários astronômicos da Fiesp tratava-se de campanha antecipada. A Justiça Eleitoral paulista considerou a ação do MP improcedente, mas o assunto ainda aguarda decisão do TSE. Mas, tudo bem, eles que são empresários que se entendam na Fiesp. As travessuras do “barão do aço” mudam de patamar quando migram do ambiente corporativo para a área política e o investimento de interesse público.

Um vazamento estrategicamente tampado foi a inclusão de Steinbruch na lista cruzada dos 16 grandes doadores da campanha presidencial de 2014 e os correntistas de “dinheiro frio” relacionados a contas na agência do HSBC na Suíça – caso SwissLeaks. Ninguém mais sabe, ninguém mais viu. O que é sabido por todos, no entanto, é que a ferrovia Transnordestina está atrasada em 10 anos. E deve atrasar uns tantos outros mais. O projeto já consumiu mais de R$ 6 bilhões. A CSN, que se apoderou do negócio, colocou um tiquinho.

A verba está sendo revista para o dobro. O RR consultou o empresário Benjamin Steinbruch, por meio da assessoria da CSN, mas não obteve retorno. A obra está no alvo do TCU devido às estranhezas licitatórias e de disparidade de valores verificadas no contrato que permitiu à CSN reinar na concessão e mandar e desmandar no projeto. Vazamentos – ah, sempre os vazamentos – de uma virtual delação de Antônio Palocci explicariam os motivos da resiliência de Steinbruch na Transnordestina. É provável, inclusive, que, caso o ex-ministro Ciro Gomes venha realmente se candidatar à presidência e seja perguntado por que foi ajudar Steinbruch a gerir o imbróglio da ferrovia, com cargo e sala no escritório da CSN, o político nordestino responda: “Fui, vi, não gostei e me mandei”. O presidente da CSN, sem sobra de dúvida, vive o momento menos favorável da sua vida pública e fulgurante trajetória empresarial.

#BNDES #Fiesp #Odebrecht

Ibad 2, a missão

23/05/2017
  • Share

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estaria articulando um manifesto dos empresários em apoio ao presidente Michel Temer.

#Fiesp #Michel Temer #Paulo Skaf

Fiel adepto

10/04/2017
  • Share

Duda Mendonça esclareceu de vez o porquê da superlativa aversão de Paulo Skaf aos impostos. O presidente da Fiesp é fiel adepto do Caixa 2.

#Fiesp #Paulo Skaf

Indústria nacional dá mais um passo em direção à africanização

3/03/2017
  • Share

Brasília, 9 de fevereiro, 17:30, horário de encerramento do encontro extraordinário entre representantes da indústria e do governo. O diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, lamenta, em silêncio, o golpe aplicado no empresariado nacional. O motivo de tantos acabrunhamentos somente viria a ser anunciado na quarta-feira pré-carnavalesca, dia 22, pelos Ministérios da Fazenda e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços: o enterro das regras de primazia do conteúdo local na exploração de petróleo e gás.

A reunião do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (Pedefor) foi um destes eventos que se realizam somente para cumprir o protocolo. As notas técnicas e metodológicas dos Ministérios de Minas e Energia e da Indústria, igualmente rasas, só divergiam na intensidade do corte. Já estava antecipadamente condenada a participação decisória da empresa nacional na 14ª Rodada de Blocos. Vitória das companhias petroleiras. Se pudessem, comprariam tudo no exterior.

O conteúdo nacional não será mais um critério de pontuação nos leilões. A contrapartida do governo à indústria foi um gelatinoso final do “waiver” – anistia que vinha sendo concedida às empresas incapazes de atingir as exigências de conteúdo local. No mais, o percentual da obrigatoriedade cai em todas as áreas da exploração em terra e offshore. Está tudo dominado. Os argumentos da Fiesp pró-conteúdo local não se restringem às perdas nas áreas de geração de emprego, produção, arrecadação tributária e adensamento de cadeias. Eles mostram uma realidade distinta da encampada pelo governo.

O RR acha que eles merecem ser conhecidos: A retirada das atuais regras de conteúdo local reduz os impactos do investimento em exploração e desenvolvimento de petróleo e gás na economia: queda de 17 vezes na produção de bens e serviços e na arrecadação de tributos; redução de 13 vezes na geração de PIB e de 11 vezes na geração de emprego; A política de conteúdo local não influenciou negativamente nos resultados das rodadas de licitação. Pelo contrário: observa-se que a partir da 7ª Rodada (2005 a 2015), quando as regras eram ainda mais específicas, com adoção da cartilha e certificação de cerca de 90 itens, arrecadou-se mais valores em bônus, e mais áreas foram arrematadas percentualmente e em tamanho; O que influencia o resultado dos leilões é o preço internacional do petróleo e não o conteúdo local; Não há provas concretas de que os prazos e preços sejam comprometidos pelo conteúdo local. Ao contrário, esses problemas existem em grande medida nos produtos importados.

Segundo a consultoria EY, 78% das plataformas encomendadas em todo o mundo acabam atrasando e 53% têm algum estouro no orçamento original; O Brasil entregou nove plataformas dentro do prazo, enquanto 12 sondas importadas tiveram atraso médio de dois anos e ficaram 500% acima do orçamento; Na 13ª Rodada, além do preço do petróleo, seu resultado foi influenciado pela qualidade das áreas ofertadas, pela operação Lava Jato, e pelas dificuldades financeiras e de gestão da Petrobras, que não podia cumprir a legislação de participar com 30% em todas as áreas.

#Fiesp #Ministério da Fazenda #Ministério da Indústria

Um réquiem para o “empresário-estadista”

22/02/2017
  • Share

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Paulo Francini, não é apenas um dos dirigentes da entidade. Francini foi um dos artífices do “Manifesto dos Oito”, juntamente com Antônio Ermírio de Moraes, Claudio Bardella, José Mindlin, Jorge Gerdau, Paulo Vellinho, Paulo Villares, Laerte Setubal Filho e Severo Gomes. Eram idos de 1978, quando os empresários enfrentaram a linha dura do governo Ernesto Geisel escrevendo um dos capítulos mais notáveis – e são tão poucos – da defesa da produção, da indústria e do emprego.

Hoje, Francini não esconde o desencanto com a abulia de seus pares, que abandonaram o front da luta política e se retiraram do debate público. Em conversa com o RR, Paulo Francini, diz que o empresário foi esvaziado e se esvaziou, paripassu ao derretimento da indústria nacional. “Não temos mais a representatividade do passado. A capacidade de associações e federações de interferir na condução do país desapareceu. Isso quer dizer que nós falhamos? Lógico que nós falhamos.” Com elogiável franqueza e boa dose de autocrítica, Francini não poupa sequer a própria casa ao condenar a paralisia de seus congêneres, notadamente a partir dos anos 90, quando o modelo de substituição das importações já se mostrava esgotado.

“A Fiesp e o IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) não foram capazes de apresentar um discurso alternativo ao pensamento neoliberal, então dominante. As entidades patronais não demonstraram ser capazes de uma articulação semelhante à apresentada pela classe trabalhadora. Há quase 10 anos, realizamos na Fiesp um seminário sobre desindustrialização, e sabe qual foi o resultado? Críticas e acusações de que o modelo de crescimento defendido pela entidade estava ultrapassado. O discurso era de que só os países subdesenvolvidos continuavam a depender da indústria para atingir o crescimento.”

O empresário é o lobo do empresário. Na opinião de Francini, com a sua omissão, a classe está abrindo mão de um patrimônio conquistado “a duras penas” durante mais de 50 anos. Se, na década de 80, a participação da indústria no PIB passava de 21%, hoje esse índice derrapa entre 10% e 11%. “É uma vergonha! Esse declínio começa com Fernando Collor, que já assume demonstrando seu rancor em relação à indústria, e ganha velocidade com Fernando Henrique Cardoso. Ninguém vai me dizer que o ministro Pedro Malan e o presidente do Banco Central, Gustavo Franco, defendiam a indústria.

A equipe econômica do Fernando Henrique era formada basicamente por economistas do Rio de Janeiro pró-mercado, praticava uma política voltada para os interesses do setor financeiro e das empresas estrangeiras no Brasil. A partir de então, os industriais que, associados a segmentos da alta burocracia, haviam dado suporte à estratégia da industrialização por substituição das importações, foram atropelados por uma nova coalizão dominante, formada pelo setor financeiro e as empresas e interesses multinacionais”. O BNDES, claro, tem lugar cativo em qualquer diatribe abalizada sobre a desindustrialização do país. Paulo Francini enfatiza que a tese de uma instituição mais voltada ao mercado do que à indústria já vem se desenhando há muito tempo.

“A nova política de financiamento na qual o banco transfere o seu papel de fomento para o setor privado é hoje uma realidade. A participação do BNDES no processo de industrialização do país foi fundamental, mas o banco abandonou esse papel já há alguns anos.” Francini vocaliza o desalento de uma espécie que parece fadada à extinção. “O nosso sonho de desenvolvimento do país falhou. Quando falávamos de um processo de desindustrialização, todos, incluindo o governo, nos consideravam alarmistas. Hoje ninguém tem mais dúvida disso. Só não reconhece isso quem é míope. Ou estúpido”.

#Fiesp

Arroz de pato

8/12/2016
  • Share

O pato de Paulo Skaf virou codorna. A Fiesp decidiu se jogar de corpo, alma e bolso no lobby pró-Refi s.

#Fiesp #Paulo Skaf

A nova matriz econômica aguarda Temer na esquina

25/11/2016
  • Share

 O presidente Michel Temer já deve ter marcado na sua agenda o mês de março de 2017. É tempo mais do que suficiente para mostrar que tem autoridade para aprovar as reformas prometidas na primeira hora do seu governo. Ou não! Nesse caso o “estadista” sem medo de tornar-se impopular viraria uma fraude. Restaria a ele adotar alguma política gêmea da “nova matriz econômica”, que foi uma das causas da condenação do governo anterior ao índex da História. Temer, então, se tornaria um duplo traidor, tendo enganado os antigos aliados e a base de apoio que o levou ao poder. O enredo pode parecer um tanto quanto barroco, mas não briga com os fatos. Temer perdeu o timing para afirmar sua autoridade e passar ao menos as PECs do Teto e da Previdência quando sua popularidade estava inflamada pelo impeachment e a deterioração do cenário econômico era ofuscada pela perseguição ao PT. A estratégia de anunciar um “ajuste” com resultados somente no longo prazo, condicionando a credibilidade à franqueza, não trouxe os louros almejados. Pelo contrário: aumentou a dúvida sobre sua virilidade fiscal.

 Na realidade, até o momento não houve sequer tentativa de ajuste, e, sim, uma série de enunciados sem prazo de votação pelo Congresso e com perspectiva de implementação cada vez mais distante. Nessa toada, mesmo se aprovadas, as medidas não trariam efeitos concretos antes do início da próxima década. No meio do caminho havia outra pedra: a quebradeira dos estados, que vem sendo tratada generosamente de indutora do “pacto do ajuste”, em mais uma simplificação grosseira feita pelo presidente. A crise federativa será um empecilho ainda maior para a aprovação das reformas e o aumento da arrecadação. O próprio presidente, como se tivesse jogado a toalha, reafirmou no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social “que sair de uma recessão leva tempo”. Ainda mais quando ela aumenta a cada rodada dos indicadores. Rezava a malfadada “nova matriz econômica” que o problema do país era de arrecadação e que os empresários não se mexeriam para fazer os novos investimentos sem o empurrão do governo. Na idealizada gestão Temer, o espírito animal do empresariado seria despertado pela melhora das expectativas. Ledo engano.

 Já podem ser vistas as sementes da velhíssima “nova matriz econômica” renascendo lá e cá. Os empresários e economistas reunidos no “Grupo Reindustrialização” clamam por menores taxas de juros reais e pelo ativismo do BNDES. Não estão sós. O pato da Fiesp voltou a pedir redução de impostos ou desonerações. Já antecipando que essa história de redução dos juros pode sobrar para ele, o presidente do Banco Itaú, Roberto Setubal, solicitou que o governo libere as amarras dos recursos bancários, quem sabe diminuindo o recolhimento compulsório sobre os depósitos. Esse filme todos já viram. O mais curioso é que a presidente afastada largou a condenada matriz para praticar uma política econômica muito próxima da adotada por Temer e Henrique Meirelles, a “Levyeconomics”. Se Temer der dois passos atrás no tempo, haverá algo de comédia no ar. De qualquer forma, e pelo bem de todos, tomara que ele tenha mais sucesso do que sua antecessora.

#BNDES #Fiesp #Itaú #Michel Temer

Bullets

20/09/2016
  • Share

Todas as noites, Michel Temer tem tirado o ponto com Marcela Temer. Ambos se debruçam sobre o conteúdo do programa “Criança Feliz”   A Transnordestina acabou afastando de vez Benjamin Steinbruch e Paulo Skaf. O presidente da Fiesp “esqueceu” completamente que prometeu tratar do assunto junto ao Planalto.   O diretor de planejamento do BNDES, Vinicius Carrasco, foi encarregado pela presidente Maria Sílvia Bastos de construir um disclosure capaz de catar pulga. Vai inovar com métricas criativas.

#Benjamin Steinbruch #BNDES #Criança Feliz #Fiesp #Marcela Temer #Maria Sílvia Bastos #Michel Temer #Paulo Skaf #Transnordestina #Vinicius Carrasco

Assinatura pretensiosa

2/09/2016
  • Share

 Paulo Skaf assinou como se fosse sua a mensagem de página inteira da Fiesp publicada ontem nos jornais. Ridículo, como sempre.

#Fiesp #Paulo Skaf

Paulo Skaf é candidato a pato do governo Temer

6/05/2016
  • Share

 Paulo Skaf corre o risco de virar o pato da gestão Michel Temer. Virtualmente nomeado para a Pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – o dote pela virulenta campanha a favor do impeachment –, Skaf poderá se tornar um náufrago do governo, ou, melhor dizendo, um “sem pasta”. Consta que Moreira Franco, o Cardeal Mazarin da era Temer, fez pessoalmente uma sondagem aos maiores industriais do país sobre a importância dada ao Ministério do Desenvolvimento. Os empresários, em sua maioria, afirmaram que se trata de um conceito ultrapassado, plenamente substituível por um Ministério do Planejamento forte, dividindo com a Pasta das Relações Exteriores a organização e fomento do comércio internacional. O Ministério do Desenvolvimento se tornaria ainda mais desnecessário na medida em que o próprio Moreira pretende relançar os grupos executivos setoriais da indústria, experiência desenvolvimentista que tanto sucesso fez no governo de Getulio Vargas. Como é preciso cortar ministérios, a pasta prometida ao presidente da Fiesp seria candidata à extinção.  Com uma só cajadada, Temer se livraria da presença de um fundamentalista na Esplanada dos Ministérios. Skaf é um osso duro de roer até mesmo para os ultraliberais. As medidas de choque que propôs com o objetivo de zerar o déficit primário de R$ 96 bilhões projetado para este ano não encontram eco sequer no próprio Temer, seu maior fiador político. Pelos mesmos e por outros motivos, Skaf também falará no vazio dentro da equipe econômica, leia-se, sobretudo, Henrique Meirelles, Romero Jucá e José Serra, que acreditam em estratégias consistentes e cautelosas e não em choques econômicos no estilo dos regimes de exceção. Com um fator extra que faz toda a diferença: se Meirelles e Serra têm aspirações eleitorais, como tudo leva a crer, não serão doidos de fazer uma política de terra-arrasada no social, na linha do que propõe Skaf. Não bastasse a desagradável obsessão, a falta de consistência e antipatia que provoca por onde passa, o “Risco Skaf” vai além do seu ideário.  Não obstante seu desabrido apoio ao afastamento de Dilma Rousseff, entre os próprios aliados de Michel Temer seu desembarque no ministério é visto com reservas. Se um dos objetivos de Temer é montar uma equipe sem ilibações, a nomeação de Skaf leva para dentro do governo a ameaça de uma “Lava Fiesp”. O iminente titular da Pasta do Desenvolvimento usou e abusou da entidade para fazer a campanha pelo impedimento e se credenciar como um ministeriável do novo governo. Estimase que a Fiesp teria desembolsado mais de R$ 5 milhões em um só dia com anúncios nos grandes jornais do país a favor do impeachment. A origem do funding para a ostensiva e dispendiosa campanha ainda é uma incógnita. Pairam suspeitas de que a casa da indústria paulista tenha usado recursos do Sistema S, leia-se Sesi e Senai – um cesto onde entram subsídios públicos, por meio de repasses do governo federal, e dinheiro do próprio trabalhador. Não é o melhor cartão de visitas para um novo ministro. No quesito ética, Temer já tem passivos demais em seu futuro governo.

#Fiesp #Michel Temer #Paulo Skaf

Pato de aço

28/04/2016
  • Share

 O presidente da CSN , Benjamin Steinbruch, já avisou que dessa vez não será o tapa buraco da Fiesp. O barão do aço está imerso em seus problemáticos negócios e atravessando um período pessoal ruim. Além do mais, sabe que a Fiesp hoje é uma miríade de indústrias de araque mescladas com corretores de seguros. É esse exército de brancaleone que iria comandar caso topasse ir para o sacrifício.

#Benjamin Steinbruch #CSN #Fiesp

Impeachment de Dilma traz o fantasma do “Volta, Lula”

15/12/2015
  • Share

 O empresariado paulista está dividido em relação ao impeachment de Dilma Rousseff. De um lado, a “banda de música” da Fiesp, regida por Paulo Skaf, faz campanha aberta em favor do impedimento. De outro, empresários “mais cabeça”, como Pedro Passos, Carlos Alberto Sicupira e Paulo Cunha, entre outros, ponderam, à boca pequena, que o afastamento da presidente da República pode resultar em novos problemas sem trazer soluções correspondentes. Nenhum dos grupos empresariais citados nutre simpatia por Dilma ou por seu governo. Mas as duas correntes têm sensibilidades distintas em relação ao impeachment. Enquanto Paulo Skaf lidera oligarcas raivosos, que apoiam o fuzilamento do mandato da presidente na expectativa de substituí-la por um representante autêntico – Michel Temer é quase um “membro de honra” do clube –, a outra turma enxerga um ambiente social tumultuado e o risco de um “sebastianismo lulista” em 2018.  Para o grupo reacionário que domina a Fiesp, o PMDB seria uma opção preferencial ao PSDB. O partido do vice-presidente Michel Temer e a entidade estão entremeados por raízes fisiológicas com o mesmo parentesco. Paulo Skaf enxerga em um mandato Temer a ponte para sua própria escalada ao Palácio do Planalto, reconstituindo uma era em que operários estavam aprisionados a sua condição social, cabendo à burguesia empresarial a condução do país. Com esse propósito obsessivo, os extremistas da Fiesp têm aberto o cofre para financiar uma campanha contra o governo de Dilma com paralelo somente no período pré-golpe de 64. Os empresários mais arejados, que se encontram, em parte, ligados ao Iedi e ao protopartido Rede, temem que o impeachment de Dilma acabe resultando em um falso combate ao mal que abateu o PT com mais do mesmo veneno. Anteveem também as ruas roucas e indignadas com a receita de política econômica do novo governo, que vai dizimar salários e empregos com sua “ponte para o futuro”. Curioso: trata-se da mesma receita que Dilma está implementando e implementará, caso escape das manobras para o seu afastamento.  Os empresários divergentes da Fiesp consideram o impeachment um presente para Lula, que retomaria o comando da oposição, despindo-se da fantasia de defensor-mor de Dilma Rousseff. Sem o contágio da gestão da presidente e podendo atirar contra tudo e contra todos, em um ambiente de recessão e queda da renda, Lula seria um adversário temível em 2018. Para esse grupo empresarial, a questão que se põe é qual o cenário menos pior: mais três anos de Dilma Rousseff ou a escalada de Lula à presidência em 2018. Progressistas ou reacionários, os empresários concordam nesse ponto: o risco de um quinto mandato do PT deve ser debelado de qualquer maneira. Até onde estão dispostos a ir contra o “Lula lá” é o que os diferencia.

#Dilma Rousseff #Fiesp #Impeachment #Lula #Paulo Skaf

Mercadante deixa um legado de vilania

1/10/2015
  • Share

Não se sabe quantos Otelos e Desdemonas desfilam na versão kitsch e palaciana da peça sobre o mouro de Veneza. Mas inexistem dúvidas de que só há um vilão, pusilânime e fofoqueiro, na dramaturgia do faroeste brasiliense. Até as cigarras, com seu canto estridente, sibilam que Aloizio Mercadante é o Iago do governo Dilma Rousseff. O “Bigode” encena com requintes de perfídia essa comédia de farsas que se desenrola no Gabinete Civil da Presidência da República. Como bom Iago que é, Mercadante não tem inimigos orgânicos. São seus adversários todos que cruzem a linha que demarca o poder. Joaquim Levy é um deles. Desde que ascendeu ao posto de ministro da Fazenda, Levy tem levado rasteiras seguidas do Iago dessa trama vulgar. Mercadante acicatou Nelson Barbosa contra Levy, o desmentiu em off na imprensa várias vezes e foi responsável por uma das ações mais ofídicas na curta saga “levyniana”: Iago, aliás, Mercadante desmentiu que o governo lançaria mão da CPMF – a mesma que será relançada agora – deixando o ministro da Fazenda defendendo- a sem saber o que tinha sido dito em Brasília. Em tempo: Mercadante somente se expôs em favor de Levy no momento de uma crise quase terminal. Instado pela presidente, acompanhou o ministro da Fazenda em uma entrevista coletiva, emprestando o apoio do governo. O Iago do Planalto tem se esmerado no seu repertório de traições. O episódio da tributação do “Sistema S” supera tudo que o bardo de Stratford-upon- Avon nos legou. A ideia foi de Mercadante, que garantiu ter capacidade de convencimento do empresariado. Ato contínuo, ligou para seu amigo Benjamin Steinbruch, vice-presidente da Fiesp, comunicando a decisão em primeira mão. O assunto foi logo levado a Skaf. Soou como a mais profunda traição. Mercadante, então, tirou o corpo fora e repassou a bola para a Fazenda. Pronto, o autor do crime passou a ser Levy. Mais recentemente, Mercadante foi informado do documento de crítica à política econômica produzido pela Fundação Perseu Abramo. O desfecho da trama nos recomenda a acreditar que ele calado ouviu, calado ficou. Ninguém mais do que Mercadante estaria autorizado a contestar um documento provindo da sua origem acadêmica, a Unicamp. Pois acredite que nosso Iago mais divulgou o posicionamento do que o contestou. Talvez Joaquim Levy seja o Cássio dessa história. Talvez não haja mocinhos. Em qualquer das hipóteses, Mercadante é quem assina o tratado do ciúme e da inveja. Já vai tarde.

#Aloizio Mercadante #CPMF #Dilma Rousseff #Fiesp #Joaquim Levy #Nelson Barbosa #Paulo Skaf

Devagarinho

8/09/2015
  • Share

Entreouvido de uma conversa entre Delfim Netto e um antigo colaborador dos tempos de Ministério do Planejamento: “O Paulo é assim mesmo. Mas, se você falar bem devagarinho, explicando as coisas, ele entende”. O “Paulo” é Paulo Skaf, o gênio da Fiesp.

#Delfim Netto #Fiesp #Paulo Skaf

Vice da indústria

1/09/2015
  • Share

Michel Temer descobriu um nicho de mercado. Depois do jantar patrocinado pela Fiesp, já teriam chegado ao Palácio do Jaburu convites das federações das indústrias de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul.

#Fiemg #Fiergs #Fiesp #Michel Temer

Todos os direitos reservados 1966-2024.