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Monte Capital pavimenta a estrada para a compra de mais ativos da Invepar

23/02/2024
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A Monte Capital prepara a captação de um novo fundo para a área de infraestrutura. A meta seria levantar algo em torno de R$ 300 milhões, munição que deverá ser usada para a aquisição de mais ativos da Invepar. Trata-se de uma curiosa engenharia caseira, uma vez que a gestora é acionista da holding de infraestrutura controlada por Previ, Petros e Funcef. No ano passado, a Monte Capital desembolsou R$ 200 milhões para ficar com a Concessionaria Litoral Norte, na Bahia, até então pertencente à Invepar. O RR entrou em contato com a Monte Capital, mas não obteve retorno.

 

#Infraestrutura #Invepar #Monte Capital

Destaque

Fundos de pensão e Monte Capital discutem mudança de controle na Invepar

15/12/2023
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O trio Previ, Petros e Funcef e a Monte Capital, cada uma dona de 25% da Invepar, estão debruçados sobre diferentes cenários para a reestruturação do grupo. Umas das estradas aponta para a venda pura e simples de ativos. Nesse caso, a própria Monte Capital já se apresenta com um duplo figurino: de acionista e de comprador de concessões da Invepar – em uma negociação “intramuros”, a gestora fechou na semana passada a aquisição da Concessionária Litoral Norte, até então pertencente ao grupo. Há ainda um segundo caminho, que passa por mudanças societárias no grupo. Internamente, a Monte Capital teria manifestado interesse em assumir uma participação majoritária na Invepar. As pistas estão liberadas. Diferentemente do que ocorria em outros tempos, Previ, Petros e Funcef não encaram a redução da sua posição acionária como um anátema. Mesmo porque as concessões da holding, entre as quais Aeroporto de Guarulhos, Linha Amarela e VLT do Rio, ainda carregam as marcas da pandemia e despejam prejuízos no bolso dos aposentados do Banco do Brasil, Caixa e Petrobras – a perda consolidada entre janeiro e setembro deste ano passa dos R$ 435 milhões. Procurados, a Monte Capital e os fundos de pensão não se manifestaram.

No caso de uma reestruturação societária, há duas rotas que podem ser percorridas. Uma possibilidade é um aumento de capital, em que os fundos de pensão teriam a sua participação diluída. Outra hipótese é uma venda direta de parte das ações em poder do trio para a Monte Capital. A gestora entrou no capital da Invepar no início de 2022, com a compra das ações detidas pelo fundo Yosemite, basicamente uma reunião de credores da antiga OAS, antiga sócia dos fundos de pensão na companhia. Já naquele momento, a intenção da Monte Capital era concentrar na Invepar seus investimentos em concessões de infraestrutura.

#Funcef #Invepar #Monte Capital #Petros #Previ

Infraestrutura

Invepar e Monte Capital articulam uma transfusão de ativos

30/11/2023
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A Invepar, ao que parece, encontrou uma engenhosa solução caseira para fazer caixa e reduzir seu endividamento. Por solução caseira entenda-se a venda de ativos para a Monte Capital, sua acionista. A Invepar estaria em negociações com a gestora para a transferência da Bahia Norte, concessão com 132 km de rodovias na Bahia. Ressalte-se que ambas estão perto de fechar outro deal: a Monte Capital já fez uma proposta de R$ 200 milhões pela Concessionária Litoral Norte (CLN), também na Bahia. Procurados, Invepar e Monte Capital não se manifestaram.

#Invepar #Monte Capital

Destaque

Grupo Comporte negocia com governo do Rio para ficar com a Supervia

5/05/2023
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O Grupo Comporte – da família Constantino, fundadora da Gol – desponta como forte candidato a assumir a Supervia. Segundo o RR apurou, a empresa já teria iniciado conversações com o governo do Rio de Janeiro para ficar com a concessão do transporte de trens urbanos da capital no lugar da Mitsui, que decidiu deixar a operação. De acordo com a mesma fonte, um dos possíveis caminhos para a concretização do negócio seria a venda da Supervia para o Comporte – muito provavelmente por um valor simbólico. Esse modelo dispensaria a necessidade de um lento processo de relicitação. Há “jurisprudência” no setor. Em 2021, o Mubadala assumiu o Metrô do Rio, que pertencia à Invepar, sem ter de passar por um novo leilão. Na ocasião, parte da dívida da holding de infraestrutura com o fundo árabe foi trocada pelo controle da concessionária Metrô Rio.  

O Grupo Comporte tem raízes em empresas de ônibus, exatamente a origem do empresário Nenê Constantino, patriarca do clã. Dona de companhias como Expresso União, Princesa do Norte e VCB Transportes, a holding arrematou, no fim do ano passado, a concessão do metrô de Belo Horizonte, pagando R$ 25,7 milhões. No caso da Supervia, o “pedágio” será muito maior. Caso as conversas com o governo do Rio avancem, o Grupo Comporte vai pilotar um negócio deficitário, endividado e que ainda carrega peculiaridades típicas do Rio de Janeiro – no ano passado, a empresa teve um prejuízo de R$ 12 milhões com o roubo de cabos de energia. Os atuais indicadores financeiros da Supervia estão trancados a sete chaves. O último balanço divulgado pela companhia foi em 2020. No ano seguinte, a concessionária entrou em recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 1,2 bilhão. A pandemia piorou o que já estava ruim. Até então, os trens da Supervia transportavam cerca de 600 mil passageiros/dia. Hoje, a média gira em torno dos 350 mil. Há ainda um gap de investimentos na operação. Segundo estudo do próprio governo do Rio, entre 2010 e 2020 a concessionária deixou de investir cerca de R$ 300 milhões previstos em contrato. 

#Grupo Comporte #Invepar #Mubadala #Supervia

Invepar na mira

22/09/2022
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O Mubadala reabriu conversações para a compra do controle da Invepar. Do outro lado da mesa, estão Previ, Petros e Funcef, donos de 75% do capital votante. Essa é a parte mais fácil da negociação. O complicado mesmo são os fundos abutre reunidos na Yosemite, um pool de investidores que detém os 25% restantes.

#Funcef #Invepar #Mubadala #Petros #Previ

Espaço aéreo

17/06/2022
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A Monte Capital tem buscado parceiros para disputar o leilão do Aeroporto de Congonhas. Por meio da Invepar, a Monte Capital já é acionista do outro grande terminal de São Paulo, o aeroporto de Guarulhos.

Por falar em Guarulhos: a Invepar reabriu conversas com o fundo Farallon, interessado em comprar parte da concessão.

#Invepar #Monte Capital

Solução caseira

18/04/2022
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Há conversações para que a Monte Capital compre a participação do FI-FGTS no fundo Yosemite, acionista da Invepar. Com isso, a gestora passaria a ter 25% da holding de infraestrutura.

#FGTS #Invepar #Monte Capital

Guarulhos entra no radar da Fortress

11/04/2022
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O fundo Fortress Investment sobrevoa o aeroporto de Guarulhos. Os norte-americanos estão interessados na compra de parte da fatia acionária pertencente à Invepar, dona de 51% da concessão. Não é a primeira vez que o Fortress ensaia aterrissar no setor aeroportuário brasileiro: em 2015, esteve perto de adquirir uma participação em Viracopos.

#Fortress Investment #Invepar

Pista aberta

22/03/2022
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A gestora norte-americana Farallon reabriu conversações com a Invepar para pousar no capital do Aeroporto de Guarulhos. A holding brasileira detém 51%.

#Farallon #Invepar

Acervo RR

Porta de saída

21/03/2022
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A Caixa, gestora do FI-FGTS, estuda a venda da sua participação indireta na Invepar. O fundo detém 25% da Yosemite. Trata-se do condomínio de credores da antiga OAS que herdou as ações da Invepar pertencentes à construtora.

#Caixa Econômica Federal #FI-FGTS #Invepar

Espaço aéreo

4/01/2022
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A mexicana GAP entrou no páreo para comprar uma parcela ou mesmo toda a participação da Invepar no Aeroporto de Guarulhos.

#GAP #Invepar

Herdeiro natural

2/12/2021
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A Invepar reabriu conversações com o Mubadala para a venda de parte ou mesmo de toda a sua participação no aeroporto de Guarulhos. O fundo árabe é uma espécie de “Invepar II”: já assumiu a concessão do Metrô Rio e deverá ficar também com a Linha Amarela, caso a Prefeitura do Rio aprove a transferência.

#Invepar #Mubadala

Sobrevoo

11/11/2021
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A gestora norte-americana Farallon estaria negociando a compra da participação da Invepar na concessão do aeroporto de Guarulhos. As tratativas são conduzidas pela Goldman Sachs.

#Invepar

Mudança de rota

27/10/2021
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Em vez de vender apenas uma fatia das suas ações, a Invepar já cogita se desfazer integralmente da sua participação (51%) na concessão do Aeroporto de Guarulhos. Consultada, a empresa não quis se pronunciar.

#Invepar

Passagem de volta

30/09/2021
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A Invepar teria oferecido sua participação no Aeroporto de Guarulhos à francesa Vinci Airports, operadora do aeroporto de Salvador. Consultadas, as duas empresas não se pronunciaram.

#Invepar

Nos trilhos e nos céus

16/09/2021
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O Mubadala estaria em conversações com a Invepar para a compra da concessão do Aeroporto de Guarulhos. Os valores sobre a mesa giram em torno de R$ 1,2 bilhão. O fundo árabe, ressalte-se, já assumiu as operações do Metrô Rio e da Linha Amarela, que também pertenciam à Invepar. Consultadas, Mubadala e Invepar não se manifestaram.

#Invepar #Metrô Rio #Mubadala

Convergência divergente

8/09/2021
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O Yosemite, uma espécie de condomínio de credores que ficou com a participação da OAS na Invepar, voltou a fazer pressão pela venda do controle da empresa. Não que Petros, Previ e Funcef, donas de 75%, não queiram. A questão é o momento: os ativos de infraestrutura de transporte estão longe do seu melhor valuation em meio à pandemia.

#Funcef #Invepar #Previ

Saída em bloco

5/07/2021
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Previ, Petros e Funcef reabriram conversações para a venda conjunta das suas participações na Invepar. Segundo o RR apurou, a maior pressão pelo negócio vem do fundo de pensão do BB.

#Banco do Brasil #Funcef #Invepar #Petros #Previ

Agora vai?

3/02/2021
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O RR apurou que o Mubadala voltou à carga para comprar a Invepar. A retomada das conversações se dá na esteira da iminente solução para o imbroglio da Linha Amarela.

#Invepar

Ponto final

3/02/2021
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar e CSN.

Uma saída para a Linha Amarela?

2/12/2020
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A vitória de Eduardo Paes no Rio trouxe uma luz no fim do túnel para a Invepar. A companhia, controlada por Previ, Petros e Funcef, abriu um canal de interlocução com Paes na tentativa de suspender a cassação da licença da Linha Amarela e consequentemente a batalha judicial com a Prefeitura. O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça depois que o atual prefeito, Marcelo Crivella, decidiu tomar a concessão da via expressa da Invepar.

#Eduardo Paes #Funcef #Invepar #Petros #Previ

Estrada esburacada

30/10/2020
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O contencioso entre a Invepar e a Prefeitura do Rio em torno da Linha Amarela vai cair no colo do sucessor de Marcello Crivella – caso, ele não vença a eleição. O próprio comando da empresa, segundo o RR apurou, dá como certo que o veredito do STJ sobre a cassação ou não da concessão só sairá em 2021, sobretudo depois do pedido de vista do processo pelo ministro João Otávio de Noronha. E depois ainda perguntam por que há tantas licitações de infraestrutura encalhadas no Brasil.

#Invepar #Marcello Crivella

Ponto final

30/10/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar, GPS, Warburg Pincus e Gávea.

Segundo tiro

27/10/2020
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O RR apurou que a Latache Capital vai apresentar uma nova proposta pelo controle da Invepar. A primeira foi rechaçada, de forma uníssona, pelos acionistas da companhia – Previ, Petros, Funcef e o fundo Yosemite, um condomínio de antigos credores da OAS, ex-sócia da Invepar. Desta vez, a Latache está disposta a colocar dinheiro sobre a mesa, e não apenas uma oferta de assunção de dívida.

#Latache Capital

Ponto final

27/10/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Votorantim, Grupo Martins, Latache e Invepar.

Engavetamento

9/10/2020
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Caso o STJ confirme a cassação da licença da Linha Amarela – o julgamento está previsto para ocorrer ainda neste mês -, a Invepar vai partir definitivamente para a briga com a Prefeitura do Rio. A empresa pretende cobrar uma indenização bilionária ao município pela perda da concessão. O pedido se baseará nas perdas de receita que a Invepar teria até 2037, data de vencimento da licença.

#Invepar

Ponto final

9/10/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: BTG, WTorre, Natura e Invepar.

Fundos de pensão preparam seu desembarque da Invepar

24/09/2020
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A cassação da licença da Linha Amarela (Lamsa) pela Prefeitura do Rio foi a gota d ´água. Previ, Petros e Funcef, donas de 75% do capital da Invepar, discutem a venda do controle do grupo. De acordo com a fonte do RR, potenciais interessados, a exemplo da canadense Brookfield e da espanhola Arteris, já estariam sendo contatados. A perda da Lamsa, um de seus principais negócios, e o impacto negativo da pandemia sobre suas concessões (entre as quais o aeroporto de Guarulhos e o Metrô do Rio) formaram a tempestade perfeita.

Entre abril e junho, já sob os efeitos do isolamento social sobre o setor de transporte público, a Invepar teve uma queda de 49% em sua receita líquida no comparativo com igual período em 2019. No mesmo intervalo, o Ebitda despencou de R$ 462 milhões para R$ 19 milhões. Some-se ainda a pressão de uma dívida de R$ 7,5 bilhões, metade dela com vencimento em até 12 meses. Deixar a Invepar agora é vender na baixa. Paciência!

Os fundos de pensão não querem viver uma nova Paranapanema ou um Complexo de Sauípe, para citar exemplos nos quais o dinheiro da previdência privada foi torrado. O maior temor de Previ, Petros e Funcef é ter de fazer um aporte emergencial na Invepar. Não custa lembrar que, há cerca de dois anos, a trinca chegou a abrir negociações com o Mubadala e a CCR para a venda da Invepar. No entanto, não houve consenso quanto ao valor do negócio. De lá para cá, a situação da empresa se agravou. A Invepar teve de postergar o pagamento da outorga do Aeroporto de Guarulhos e já cogitou, inclusive, devolver a licença para a União.

#Funcef #Invepar #Lamsa #Petros #Previ

Guarulhos opera por aparelhos

9/07/2020
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A Invepar está no meio de uma queda de braço com os bancos para renegociar o pagamento de dívidas da GRU Airport, a operadora do aeroporto de Guarulhos. Só em debêntures são R$ 300 milhões. Desde o ano passado, a concessionária vem enfrentando dificuldades para honrar o pagamento das parcelas do contrato de outorga. O que já era ruim ficou ainda pior com a pandemia: no segundo trimestre do ano, a movimentação de passageiros em Guarulhos caiu 88% em relação ao mesmo período em 2019.

#GRU Airport #Invepar

M&A sobre trilhos

8/06/2020
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No que depender dos fundos abutres acionistas da Invepar, só há um caminho para contornar a crise financeira do Metrô-Rio com a pandemia: juntar seus trilhos aos da Supervia, a empresa de trens urbanos controlada pela Mitsui.

#Invepar #Mitsui #Supervia

Prejuízo multimodal

28/05/2020
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O pleito dos investidores privados ao Ministério da Infraestrutura pela repactuação dos contratos de concessões de transportes já ganhou a alcunha de “Plano Invepar”. A pandemia pegou a holding por quase todos os lados: metrô do Rio, Aeroporto de Guarulhos e rodovias. Em média, a queda do faturamento das subsidiárias do grupo já passa dos 80% desde o início da quarentena.

#Invepar #Ministério da Infraestrutura

Ponto final

28/05/2020
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Procurados pelo RR, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: CGNEI e Invepar.

Contagem regressiva

13/04/2020
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O metrô do Rio, leia-se Invepar, só teria caixa para suportar a atual circunstância até a primeira quinzena de maio. A receita do metrô caiu mais de 6o% com o isolamento.

#Invepar

Ponto final

13/04/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar e Renova Energia.

Invepar derrapa em Guarulhos

2/04/2020
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No rastro do coronavírus, as negociações entre a Invepar e o Ministério da Infraestrutura para a renovação antecipada da concessão do aeroporto de Guarulhos perderam altitude. Segundo o RR apurou, a Goldman Sachs, contratada pela companhia para reavaliar seus ativos, já teria recomendando a venda da operação tão logo o cenário permita. Previ, Petros e Funcef, controladores da Invepar, sempre foram favoráveis à permanência em Guarulhos. Mas os ventos mudaram de direção. Além da grave crise no setor de aviação civil, há outra motivação para o negócio. Seria uma forma de aproveitar a janela aberta pela Medida Provisória 925, que suspendeu a cobrança de outorgas das concessões aeroportuárias até dezembro.

#Invepar #Ministério da Infraestrutura

Ponto final

2/04/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar, Cemig e Minerva Foods.

Tarcísio Freitas lança operação “SOS rodovias”

30/03/2020
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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, prepara uma Medida Provisória na tentativa de amortecer o impacto do novo coronavírus sobre as concessões rodoviárias. A principal medida deverá ser a suspensão da cobrança das outorgas fixas e variáveis previstas nos contratos, provavelmente até dezembro – nos moldes da MP 925, voltada ao setor aeroportuário. O governo planeja também uma flexibilização das exigências de investimento, com um prazo maior para o cumprimento de projetos de expansão e modernização de rodovias.

Com as restrições à circulação em vários estados do país, o fluxo das rodovias nacionais despencou, em média, 60%. Tarcisio Freitas e sua equipe temem que o efeito cascata decorrente da Covid-19 provoque uma onda de devoluções de licenças. Um movimento como este seria um problema a presente e a futuro, dado o seu potencial de retardar ainda mais o processo de retomada de investimentos de infraestrutura. A maior preocupação do Ministério de Infraestrutura é um bloco de concessões realizadas em 2013, no governo Dilma, entre as quais figuram a BR163 (CCR) e a BR-040 (Invepar).

São operações altamente deficitárias e já com dívidas acumuladas com a União. Elas carregam problemas congênitos do próprio modelo de licitação: o do menor pedágio. Todas jogaram suas tarifas lá para baixo para ganhar o leilão e nunca deram lucro. Há também outros exemplos de fragilidade no setor: é o caso da Rodovias do Tietê, que está em recuperação judicial, com uma dívida superior a R$ 1,6 bilhão.

#CCR #Invepar #Ministério da Infraestrutura #Tarcísio Freitas

Operação Guarulhos

24/03/2020
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Um fundo de investimentos árabe estaria negociando a compra da participação da Invepar na operadora do aeroporto de Guarulhos. O ativo se tornou atraente com a Medida Provisória 925, que congela até dezembro o pagamento das outorgas fixas da concessão. Os fundos abutre liderados pelo Aurelius que assumiram 25% da Invepar são os principais defensores da venda da participação em Guarulhos.

#Invepar

Ponto final

24/03/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: WTorre, Caixa, Invepar, Power China e Forever 21.

Estrada de mão dupla

11/03/2020
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A Monte Equity Partners avança sobre a participação de 50% da Invepar na Concessionária Bahia Norte, que administra 130 km de rodovias no estado nordestino – informação confirmada ao RR pela gestora. A empresa já comprou os outros 50% que pertenciam à OTP (Odebrecht).

#Invepar #Monte Equity Partners

Bifurcação

6/03/2020
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A Invepar está rachada: os fundos abutres que assumiram a participação da OAS, entre os quais o temível Aurelius, pressionam pela venda de ativos, a começar pela participação no aeroporto de Guarulhos. Previ, Petros e Funcef são contra. Para todos os efeitos, o trio é soberano, com seus 75% do capital. Mas, o ambiente interno é ruim.

#Invepar #OAS

Ponto final

6/03/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar, Marfrig, DJI e Brasilinvest/Mario Garnero.

Desembarque triplo

13/02/2020
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Previ, Funcef e Petros reabriram discussões para a venda em bloco da sua participação na Invepar. A operação se
no bojo do processo de desmobilização de participações acionárias de fundos de pensão e bancos estatais que tem marcado o governo Bolsonaro. A trinca detém 75% do capital da holding de concessões.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Invepar em busca de dinheiro

28/01/2020
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A Invepar quer reduzir sua participação na Grupar, consórcio privado que controla a concessão do aeroporto de Guarulhos. O grupo tenta empurrar parte das ações para sua sócia no negócio, a sul-africana Airports Company. A Invepar detém 80% da Grupar, por sua vez, dona de 51% da concessionária de Guarulhos. A companhia não tem escolha. Precisa fazer dinheiro para reduzir um passivo que beira os R$ 10 bilhões.

#Invepar

Ponto final

28/01/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: BB DTVM, Vivo, Invepar e Banco Itaú.

Cartas marcadas

22/01/2020
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Há uma boa dose de jogo de cena na recomendação do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPIs) à Presidência da República pela retomada da concessão da BR-040. Não é de hoje que a Invepar quer se livrar da operação, uma das malfadadas licenças rodoviárias leiloadas pelo governo Dilma Rousseff em 2013. Por trás da coxia, tudo está sendo feito da forma mais amistosa.

#Invepar

Primeira prestação

13/01/2020
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A Invepar deverá pagar cerca de R$ 500 milhões da sua dívida com Mubadala. Ainda faltará outro tanto a ser quitado com o fundo árabe. É um pedacinho de estrada no longo passivo da companhia, que já bate na casa dos R$ 9 bilhões.

#Invepar #Mubadala

Ponto final

13/01/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Queiroz Galvão, Teva, Teuto e Invepar.

Governo cobra “pedágio” por devolução de concessões

23/10/2019
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No que depender do Ministério da Economia, a nova Medida Provisória em gestação no governo para a “devolução amigável” de concessões rodoviárias não será tão amigável assim. Paulo Guedes e sua equipe defendem que os investidores privados interessados em aderir à MP paguem um pedágio. Neste caso, as empresas que quiserem devolver ativos à União terão de abrir mão de ações judiciais e da cobrança de indenizações por investimentos já realizados. Segundo o RR apurou, o ministro Tarcísio Freitas, originalmente contrário a essa condicionante, já começa a rever sua posição. A premissa é de que os investidores serão duplamente premiados se ainda tiverem direito a alguma compensação. Todos os grupos sequiosos por embarcar na MP são inadimplentes contumazes. A Triunfo Concebra, que administra a BR-262, cumpriu com não mais do que 15% dos investimentos previstos no edital de licitação para a duplicação da rodovia. A Invepar, por sua vez, não entregou nem 10% das obras que lhe cabiam na Via040, que administra quase mil quilômetros da BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora.

#Ministério da Economia #Paulo Guedes

Ave de rapina

27/08/2019
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O fundo IG4 não passa de uma casca. O grande mentor da proposta de aquisição do controle da Invepar, que se esconde atrás da placa, é o fundo abutre Aurelius.

#Invepar

Devolução da BR-040

15/08/2019
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A Invepar aguarda apenas pelo “decreto das devoluções”, que ditará as regras da relicitação de concessões, para abrir as tratativas com o Ministério da Infraestrutura e entregar a licença da BR-040. São quase mil quilômetros de prejuízos, dívidas e investimentos não honrados.

#Invepar #Ministério da Infraestrutura

Ponto final

15/08/2019
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Vivo, Carlyle, Vinci, Engie e Invepar.

Triunfo pega a estrada para a Justiça

19/07/2019
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A Triunfo está entrando na Justiça contra a União e a ANTT. O grupo exige a suspensão das multas aplicadas à Concebra, sua controlada, e a revisão do contrato de concessão, com a flexibilização dos investimentos fixados no edital. A empresa administra cerca de mil quilômetros em trechos das BR-060, 153 e 262. A Triunfo segue, assim, os passos de Odebrecht, Invepar e CCR, que fazem parte da chamada “geração 2013”. São empresas que arremataram o problemático pacote de ativos rodoviários leiloado pelo governo Dilma naquele ano e entraram na Justiça. No fundo, o que todos querem mesmo é devolver as concessões à União. Talvez o ministro Tarcísio Freitas, que dá nó em pingo d´água, tenha uma solução.

#ANTT #Triunfo

Linha Amarela

2/07/2019
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O Mubadala reabriu conversações com os fundos de pensão para comprar o controle da Invepar. Segundo o RR apurou, do trio de ferro Previ, Petros e Funcef, esta última é a principal interessada em se desfazer da sua participação. A fatia de 75% pertencente às fundações está avaliada em algo próximo a R$ 4,5 bilhões.

#Invepar #Mubadala

Aves de rapina

24/05/2019
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Os fundos abutre que estão assumindo a participação da OAS na Invepar já apresentaram seu cartão de visitas. Mesmo antes de assentar no bloco de controle, tentam interferir no processo de sucessão de Erik Breyer, que deixou a presidência da holding de concessões recentemente. O mais ouriçado é o Elliot Management.

#Invepar #OAS

Ponto final

24/05/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Castlelake e Invepar.

Farallon reserva um bilhete na Invepar

10/05/2019
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O Farallon pode assumir um novo figurino na Invepar. A gestora norte-americana estaria disposta a entrar no capital da holding por meio da conversão de parte dos seus créditos em participação acionária. A Invepar deve aproximadamente R$ 1,5 bilhão ao Farallon. A negociação depende do aval de Previ, Funcef e Petros, acionistas da Invepar. Por sinal, muito em breve o trio terá também a companhia de uma revoada de fundos-abutre que estão assumindo a participação da OAS na concessionária de transportes.

#Farallon #Invepar

O calvário da OAS está chegando ao fim?

25/03/2019
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O presidente da OAS, Josedir Barreto, passou os últimos dias em contato direto com os maiores credores da empreiteira. O executivo garantiu a todos que a companhia vai anunciar o fim da sua recuperação judicial até a próxima semana. Trata-se do gatilho que vai disparar a transferência da participação da OAS na Invepar (25%) para os seus credores, por sua vez prevista para 16 de abril. Para Previ, Petros e Funcef, que detêm o restante do controle da holding de concessões públicas, pode ser o fim de um problema ou o início de outro. Uma revoada de fundos abutre, liderada pelo Aurelius, está prestes a aterrissar na Invepar. Consultada, a OAS disse “que vem trabalhando a fim de cumprir todas as etapas necessárias e seguir com seus negócios”. A empresa informou ainda que, “no dia 15 de março, pagou uma parcela de R$ 15,3 milhões da sua dívida”.

#Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Custo Invepar

7/03/2019
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O novo SOS financeiro da Invepar deverá custar quase R$ 800 milhões a Previ, Funcef e Petros. É o montante que o trio deverá subscrever na nova emissão de debêntures da empresa para não ter sua participação diluída.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Estradas à venda

21/02/2019
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O governo de Wilson Witzel pretende privatizar ao menos duas concessões rodoviárias ainda neste ano. As prioridades são a Linha Vermelha e a Via Light, ambas na Região Metropolitana do Rio. A Invepar, que já opera a Linha Amarela, é tida na própria equipe de Witzel como forte candidata. Procurado pelo RR, o governo do Rio confirmou a licitação e informou que “o tipo de concessão só será detalhado após a conclusão de estudos técnicos que estão em andamento e serão recebidos em abril. A aferição de valores também depende da conclusão desses estudos.”

#Via Light #Wilson Witzel

Cheque caução

7/12/2018
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A Invepar prepara uma emissão de títulos no exterior para o início de 2019. O dinheiro nem chegará a esquentar no seu caixa. Será usado para quitar uma dívida de R$ 1,2 bilhão com o árabe Mubadala e a norte-americano Farallon Capital. A fatura venceu em novembro, mas a Invepar ganhou um waiver de 90 dias.

#Invepar

Ponto final

7/12/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras, Murphy Oil e Invepar.

Mubadala nos trilhos

14/11/2018
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Representantes do Mubadala teriam se reunido com assessores de Jair Bolsonaro manifestando o interesse em investir em concessões de transportes no Brasil. Na mira, notadamente ferrovias. O fundo de Abu Dhabi, não custa lembrar, tentou comprar a Invepar, dona, entre outros negócios, do Metrô no Rio.

#Jair Bolsonaro #Mubadala

Metrô parado

10/10/2018
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A transferência da participação da OAS na Invepar para os credores da empreiteira não deve alterar o script traçado por Previ, Petros e Funcef, donos de 75% da empresa. Por ora, a venda do controle da holding de concessões de transporte está congelada. O período eleitoral e a iminência de um novo governo só servem para pressionar o valuation da Invepar, que atua em um setor extremamente regulado.

#Invepar #OAS

Invepar, CCR e Triunfo lideram um “locaute” rodoviário

1/06/2018
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Em meio aos caos provocado pela paralisação dos caminhoneiros, a gestão Temer enfrenta outro “locaute” nas estradas. Grandes grupos de infraestrutura, notadamente CCR, Invepar e Triunfo, empurram o governo contra a parede com o objetivo de devolver em bloco concessões rodoviárias arrematadas em 2013 e 2014, jogando por terra um pacote de investimentos de mais de R$ 20 bilhões. A CCR quer se livrar do trecho de quase 850 km da BR-163, no Mato Grosso do Sul, sob sua operação. Para isso, tem feito um calculado ziguezague entre os órgãos reguladores.

Por meio da controlada MSVia, entrou na ANTT com pedido de revisão do contrato de concessão devido aos prejuízos causados por alterações imprevisíveis do cenário econômico. Na agência reguladora, a solicitação da companhia é vista como puro jogo de cena. A CCR estaria apenas criando a narrativa para jogar a concessão no colo do governo, sem ter de arcar com os investimentos previstos no edital e muito menos com qualquer sanção imposta pelo governo. Movimento similar é feito pela Invepar e pela Triunfo, que querem se desfazer, respectivamente, das concessões da BR-040 e da Concebra – esta última um emaranhado de mais de mil quilômetros envolvendo três rodovias (BR-060/153/242).

Consultadas, CCR, Invepar e Triunfo não se pronunciaram. A revoada de investidores só evidencia a fraqueza de um governo que se arvorava de ter o Congresso na mão e hoje pena para aprovar qualquer matéria de seu interesse. No ano passado, o Palácio do Planalto editou uma Medida Provisória que permitia estender por mais 14 anos o prazo para a duplicação das rodovias licitadas em 2013 e 2014. No entanto, a MP expirou neste ano sem que o governo conseguisse votá-la na Câmara. O Ministério dos Transportes chegou a acenar às concessionárias com um projeto de lei na mesma direção, ampliando o prazo para que elas pudessem cumprir os investimentos previstos no edital. Desta vez, a proposta sequer percorreu o Eixo Monumental e chegou à Praça dos Três Poderes. Caducou dentro da própria Pasta dos Transportes. O Planalto cogitou também a relicitação as rodovias, outra “solução” que ficou pela estrada.

#ANTT #CCR #Invepar

CCR trafega entre os trilhos da Invepar e da Supervia

6/04/2018
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Sergio Andrade e as herdeiras de Sebastião Camargo “laranjaram” sua delação na voz de prepostos, terceirizaram sua culpabilidade e agora, ainda que por vias oblíquas, parecem comprovar que o malfeito às vezes compensa. O elogio à esperteza e à dissimulação ganha forma por meio de um grande projeto de consolidação na área de concessões públicas capitaneado, indiretamente, por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Controlada pelas duas empreiteiras, a CCR avança simultaneamente sobre a Invepar, leia-se OAS e fundos de pensão, e a Supervia, pertencente à Odebrecht.

A dupla aquisição daria à empresa a supremacia do transporte sobre trilhos no Grande Rio, juntando sob o mesmo guarda-chuva as concessões do Metrô e dos trens urbanos da cidade – leia-se uma receita somada da ordem de R$ 1,4 bilhão/ano e uma média de aproximadamente 1,2 milhão de passageiros/dia. Mais do que isso: a CCR se firmaria como o grande grupo privado de transporte público do Rio, detentor de boa parte do direito de ir e vir do carioca – a empresa é acionista também das Barcas S/A e do VLT. Nada contra a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa, mas a possibilidade da dupla enfeixar a Invepar e a Supervia confirma o quanto o Brasil é mesmo macunaímico.

A Lava Jato da qual Sergio Andrade e as “meninas” da Camargo conseguiram se evadir é a mesma que empurra a Invepar e a Supervia para o seu colo. É possível dizer que as duas empresas só estão no balcão devido ao efeito devastador da Operação sobre seus respectivos acionistas. Depois de se desfazer das suas participações no Galeão e na Embraport, a Odebrecht Transports se vê obrigada a colocar à venda o controle da Supervia. Por sua vez, a negociação da Invepar é resultado do desmonte da OAS, que entrou em recuperação judicial com uma dívida de quase R$ 10 bilhões.

No caso da Invepar, a conjugação de fatos favoráveis à Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa é ainda mais contundente. A CCR sempre correu por fora na disputa pela empresa. Agora, no entanto, passou a uma posição privilegiada. Segundo o RR apurou, as negociações entre o Mubadala, a OAS e o trio Previ,Petros e Funcef perdeu fôlego depois que o fundo árabe se uniu à francesa Vinci. Esta entendeu que as cifras da operação estavam altas demais. Resultado: o Mubadala recuou, reduzindo o valor apresentado originalmente. Além da posição hegemônica no Rio, a compra da Invepar teria outro importante benefício para a CCR e seus acionistas. Hoje, o portfólio de ativos da empresa tem um tempo curto de duração: a maior parte das concessões vencerá entre cinco e dez anos. Por  sua vez, a carteira de ativos da Invepar é mais longeva, com vencimento médio em 20 anos.

#CCR #Invepar #Supervia

Ponto final

6/04/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: CCR, Invepar, Odebrecht, Mubadala, Cemig e Avianca.

Último baile da Petros

26/02/2018
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A presença de dirigentes da Petros no conselho das empresas participadas está com os dias contados. Até abril, a fundação concluirá a substituição dos últimos representantes da “casa” por conselheiros independentes. Curiosamente, quem ficou no salão até o fim foi o próprio presidente do fundo de pensão, Walter Mendes. Ele deixará o conselho da Invepar no mês que vem, informação confirmada ao RR pela Petros.

#Invepar #Petros

Crossover

23/01/2018
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Segundo informações filtradas do Ministério Público Federal, há pontas interligando as Operações Greenfield e Sépsis, que apuram, respectivamente, desvios de recursos nos fundos de pensão e no FI-FGTS. O liason entre as irregularidades tanto na Funcef quanto no fundo administrado pela Caixa Econômica seriam os prisioneiros Eduardo Cunha e Geddel Vieira Lima. Entre as empresas no radar das investigações estaria a OAS. Cabe lembrar que a subsidiária OAS Óleo e Gás recebeu recursos do FI-FGTS e a empreiteira se associou à Funcef na Invepar.

#FI-FGTS #Funcef #Invepar #Operação Greenfield

TCU é um caminhão atravessado à frente da “MP das Rodovias”

3/11/2017
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A “MP das Rodovias”, um dos gatilhos legiferantes do governo de Michel Temer, corre o risco de andar 200 metros e parar no acostamento. A ANTT e o Ministério dos Transportes têm se deparado com a resistência das  concessionárias em aderir à proposta, que permite a extensão dos prazos de investimento nas estradas federais privatizadas em 2013 e 2014. O waiver até vem a calhar.

O problema é que a “MP das Rodovias” é vista como um instrumento frágil do ponto de vista legal. O temor das concessionárias é que seus efeitos venham a ser posteriormente derrubados pelos órgãos de controle da União, especialmente o TCU. O receio se reflete no reduzido ibope que a Medida Provisória alcançou. Até o momento, só a Triunfo Participações e a Odebrecht Transport procuraram a agência reguladora para negociar o enquadramento às novas regras.

Outras empresas do setor aptas a aderir à MP, como CCR, Invepar, EcoRodovias e MGO, andam em círculos e postergam a decisão. Ressalte-se que, em setembro, sem muito alarde, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara, aprovou a proposta de fiscalização e controle no 94/16. A medida determinou que o Tribunal de Contas da União faça uma auditoria nos contratos de concessão de todas as rodovias federais devido ao elevado índice de obras não realizadas – estima-se que, em média, mais de 80% das obrigações previstas nos editais não tenham sido plenamente cumpridos.

Na visão das empresas do setor, a decisão colide com a própria “MP das Rodovias”. Na prática, o Legislativo deu ainda mais poder ao TCU – se é que ele precisa – para contestar os acordos firmados entre a ANTT e as concessionárias. A MP prevê que o prazo para a conclusão das obras seja estendido em até 14 anos. Como a receita dos operadores será mantida, o waiver pode ser interpretado pelos ministros do Tribunal de Contas como um favorecimento às empresas que participaram dos leilões de 2013 e 2014 em comparação a outras concessionárias.

#ANTT #CCR #Invepar #Michel Temer

CCR assume a dianteira na corrida pela Invepar

26/10/2017
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Há um rali pela aquisição da Invepar. Os três principais competidores são a CCR, o Mubadala e a francesa Vinci. No momento, quem ocupa a dianteira na disputa é o grupo brasileiro. Previ, Petros e Funcef, que detêm 75% da Invepar, veem com bons olhos a fusão com um operador de concessões de infraestrutura do porte e com a experiência da CCR.

A associação entre os dois grupos daria origem a uma holding com 17 concessões rodoviárias, dois aeroportos e operações metroviárias nas duas maiores cidades do país – a Linha 4 de São Paulo e o Metrô Rio. Ressalte-se que os ativos da Invepar têm um peso nada desprezível na mesa de negociações: são concessões de horizonte mais longo, diferentemente da CCR, que têm importantes operações vencendo no curto prazo. A liderança deste grande prêmio já esteve nas mãos do Mubadala, que, inclusive, atribuiu à Invepar um valuation superior ao da CCR.

No entanto, o fundo árabe, que atua no Brasil por meio de representante, não avançou nas tratativas com a Invepar. Até o momento, nenhum executivo de Abu Dhabi veio ao Brasil para negociar com a companhia. Tamanho distanciamento abriu espaço para que a CCR ganhasse terreno, ainda que o Mubadala sempre tenha sido o candidato preferido da OAS.

Acionista da Invepar, a empreiteira está transferindo sua participação para os próprios credores, dentro do seu processo de recuperação judicial. Consta que o fundo soberano de Abu Dhabi contava também com a simpatia da Caixa Econômica – não se sabe muito bem o porquê, contrariando a direção da Funcef e dos demais fundos de pensão. E a Vinci? No momento, os franceses correm por fora. Mas não se deve desprezar o poder de arranque de um dos grandes grupos de infraestrutura da Europa.

#CCR #Invepar #Mubadala Development Company

Ponto final

26/10/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar, CCR, Skanska, Pepsico e Do Bem.

Contramão

22/09/2017
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A devolução da concessão da BR-040 tem tudo para acabar em colisão. A Invepar pede até 18 meses para entregar a licença e deixar o negócio; o governo quer que tudo esteja resolvido no primeiro semestre do ano que vem, a tempo de relicitar a concessão em 2018.

#Invepar

Direcionamento de rota

15/09/2017
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A francesa Vinci, que está pousando no capital da Invepar pelas mãos do Mubadala, vai direcionar sua rota para o leilão do aeroporto de Congonhas.

#Invepar #Mubadala

Contencioso com a CRT é o novo solavanco no caminho do PPI

11/09/2017
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Invepar, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia surgem como um quebra-molas a mais na acidentada estrada do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI). Na semana passada, segundo o RR apurou, a 8ª Vara Federal de Brasília deferiu o pedido de revisão de contrato da Concessionária Rio-Teresópolis (CRT), controlada pelo referido trio. A CRT é uma das concessões incluídas no PPI.

Ao menos, por enquanto. A ANTT tem até o fim de outubro para apresentar uma proposta de reequilíbrio contratual capaz de compensar distorções econômico-financeiras na concessão – procurada, a agência disse ainda não ter sido intimada sobre o caso. A decisão, no entanto, acendeu um sinal de alerta no governo: o receio é que os acionistas da CRT aproveitem a brecha para tentar evitar judicialmente a relicitação antecipada da concessão e brigar pela extensão do contrato.

O governo, ao que parece, terá de passar por ziguezagues nos tribunais para deslanchar o PPI. O caso CRT pode se transformar em perigosa jurisprudência e abrir brecha para que outras concessionárias em condições similares também questionem a licitação antecipada. O contrato da CRT expira apenas em 2021. Mas, na ânsia de catar de tudo que é lado concessões para engordar o PPI e adiantar receitas, o governo decidiu ofertar a autorização ao mercado de imediato.

Também se enquadra nesta situação uma das maiores operações rodoviárias do país, a Nova Dutra, da CCR. Sua licença vence igualmente em 2021, mas a concessão já foi jogada no balaio do PPI. O mesmo se aplica à Concer, da Triunfo Participações. Ao menos no caso da CRT, o temor do governo não é infundado: a petição impetrada pela companhia na 8ª Vara Federal, à qual o RR teve acesso, levanta a hipótese de prorrogação do prazo da licença da CRT como ressarcimento de perdas sofridas pela operadora. O documento cita prejuízos causados por questões variadas, do fechamento de praças de pedágio a reajustes de tarifas represados.

#Carioca Engenharia #CRT #Invepar #PPI #Queiroz Galvão

Sucessão de Mata Pires é um entrave à venda da OAS

29/08/2017
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O falecimento de Cesar Mata Pires surge como um complicador para os planos de venda da OAS. O empreiteiro estava em conversações avançadas com um grande grupo chinês da construção pesada. Agora, a ausência de Mata Pires automaticamente empurra a questão para um território mais arenoso, no qual despontam seus herdeiros e seu notório sócio, Leo Pinheiro.

A situação dos três lança um ponto de interrogação sobre o futuro da construtora e o desenrolar das tratativas com os chineses. Dono de 10% da OAS, Leo está preso, após ser condenado, já em segunda instância, a 26 anos de detenção. Por sua vez, os dois dos três filhos do empreiteiro que estão à frente dos negócios da família, Cesar Mata Pires Filho e Antonio Carlos Mata Pires, negociam um acordo de delação. Procurada pelo RR, a OAS não quis se pronunciar.

A morte de Mata Pires é um obstáculo não só à venda do controle da OAS, mas à resolução de outras pendências que orbitam em torno do processo de recuperação judicial da empreiteira. Uma das mais fulcrais é a transferência, para os seus próprios credores, da participação societária da companhia na Invepar. Sem Cesar Mata Pires, a OAS perde seu sistema nervoso central, sua voz única de comando.

A fragmentação do poder decisório tem outros agravantes: consta que o relacionamento entre Leo Pinheiro e os filhos de Mata Pires se desgastou durante a Lava Jato. Antonio Carlos e Cesar Mata Pires Filho carregam a fama de brigões. Têm a quem puxar: em suas veias e artérias há a efervescente mistura do sangue de Cesar Mata Pires ao do avô materno, Antonio Carlos Magalhães. O próprio espólio de ACM é um exemplo desse poder de combustão. Ao lado de Mata Pires, seu marido, Tereza Magalhães, filha do ex-governador baiano, entrou com uma ação contra os irmãos e a própria mãe reclamando uma fatia maior na partilha. O contencioso durou quase 15 anos.

#OAS

Capitalização da Invepar gera reações contrárias na Petros

18/08/2017
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As tratativas para um novo aporte de capital da trinca Previ, Funcef e Petros na Invepar enfrentam forte resistência no fundo de pensão da Petrobras. Integrantes do Conselho Fiscal – notadamente os dois indicados pelos beneficiários, Ronaldo Vilardo e Fernando Siqueira – e entidades representantes dos trabalhadores e aposentados da estatal, especialmente a Associação de Mantenedores e Beneficiários da Petros (Ambep), estariam se mobilizando para barrar a iminente injeção de recursos. Segundo informações filtradas da própria fundação, já existem articulações junto a membros do Conselho Deliberativo para que a operação não seja aprovada.

Consta que a capitalização da Invepar poderá superar R$ 1 bilhão, boa parte saindo do caixa das três fundações, donas de 75% da holding de concessões de transporte. Na avaliação de conselheiros da Petros, não é o momento para o fundo tampar os buracos financeiros da companhia. Até o fim do ano, funcionários e aposentados do Sistema Petrobras terão de pagar uma taxa extra sobre suas contribuições para cobrir as perdas do PPSP, o principal plano da Petros. O déficit acumulado chega a R$ 28 bilhões.

Esse prejuízo já foi para a conta. No momento, a preocupação de conselheiros e beneficiários da fundação é evitar um novo plano de equacionamento para os próximos anos. Até porque, sob a ótica dos participantes do plano, não há razão que justifique uma nova transfusão de recursos para uma companhia que perdeu R$ 2 bilhões, caso da Invepar. Do lado da Petros, as gestões para o possível novo aporte estariam sendo conduzidas diretamente pelo presidente, Walter Mendes. Além de Previ e Funcef, as conversas envolvem ainda os bancos e bondholders credores da Invepar, a OAS, e o Mubadala, que já fez uma oferta para ficar com a participação da empreiteira no capital da holding de infraestrutura.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Estrada esburacada

8/08/2017
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Na própria ANTT, já se dá como certa a devolução da concessão da BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora, pertencente à Invepar. Isso, mesmo com a entrada do Mubadala no capital da companhia.

#ANTT #Invepar #Mubadala

TCU é um quebra-molas no caminho da “MP das Rodovias”

3/08/2017
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O que parecia ser a solução sob medida para um imbróglio com alguns dos maiores grupos de infraestrutura do país está se revelando um novo problema para o governo Temer neste seu “recomeço”, pós-vitória na Câmara. Trata-se da Medida Provisória que prevê a extensão do prazo para as obras de duplicação das rodovias leiloadas em 2013 e 2014. Segundo o RR apurou, o Palácio do Planalto já captou a resistência do Tribunal de Contas da União (TCU) à proposta, antes mesmo da MP ser editada.

A iniciativa estaria sendo interpretada no TCU como um waiver a empresas que atropelaram cronogramas e descumpriram os investimentos previstos nos respectivos editais, casos, por exemplo, de CCR, Invepar e Galvão Engenharia. Ressalte-se que o Tribunal de Contas tem adotado uma postura extremamente rígida em relação a mudanças em contratos de concessão. No início deste ano, por exemplo, posicionou-se contra a extensão da licença da Nova Dutra, pertencente à própria CCR. A “MP das Rodovias”, em fase final de elaboração na Casa Civil, entrou em cena após pressão das operadoras do setor reunidas na Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR).

A proposta surgiu como uma alternativa à solução mais radical: a retomada das licenças pela União. Em defesa da iniciativa, o governo argumenta que a MP não é um perdão e tampouco vai sair de graça para as empresas. Pelo texto, as concessionárias terão mais 14 anos para concluir as obras de duplicação das vias – o prazo atual é 2019. Em contrapartida, os contratos de concessão, originalmente de 30 anos, serão encurtados.

O governo alega que esta é a solução mais factível para destravar investimentos da ordem de R$ 30 bilhões. Todos os prazos previstos para as concessões de 2013 e 2014 já foram para o espaço. A CCR deveria duplicar um trecho de 806 quilômetros da BR-163 até o fim de 2019. A dois anos do prazo, as obras atingiram apenas 138 quilômetros. É o menor dos problemas. A Invepar concluiu apenas 78 quilômetros em um total de 516 quilômetros. Pior é a situação da Galvão Engenharia, que sequer iniciou as obras de duplicação da BR-153 entre Anápolis (GO) e Palmas (TO).

#CCR #Galvão Engenharia #Invepar #Michel Temer

Território dominado

30/06/2017
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Segundo informações filtradas da própria Invepar, executivos do Mubadala já participam da gestão da companhia. Ou seja: os árabes nem esperaram pela conclusão da compra das ações da OAS e de parte da fatia de Previ, Petros e Funcef para fincar sua bandeira.

#Invepar #Mubadala #OAS #Previ

Ponto final

30/06/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Viver, Invepar, Concremat, Governo do Mato Grosso e Carlyle.

Mubadala empurra CCR para o acostamento

23/06/2017
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Há um gigante de US$ 70 bilhões atravessado no caminho da CCR. Trata-se do Mubadala, que está prestes a desembarcar na Invepar. O negócio poderá inviabilizar a venda da participação da companhia na ViaRio, concessionária da Transolímpica, no Rio de Janeiro. A CCR vem negociando há alguns meses a compra da fatia da Invepar, equivalente a 33%. – ver RR edição de 1 de junho. Ocorre que o Mubadala já sinalizou aos demais acionistas da Invepar – a tríade Previ, Petros e Funcef – que, em um primeiro momento, não pretende autorizar a venda de nenhum dos ativos da carteira da empresa. Pelo contrário. Os árabes querem utilizar a Invepar como ponta de lança para a compra de novas concessões. Ressalte-se que o fundo chega com força redobrada à companhia. Conforme o RR antecipou no dia 10 de maio, está comprando não apenas a parte da OAS, mas o controle da empresa.

#CCR #Invepar #Mubadala

Ponto final

23/06/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Enel, Cemig, CCR, Invepar, Brasil Brokers, SLC e Carlos Wizard.

Nova lei põe Temer e operadoras rodoviárias em rota de colisão

8/06/2017
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Como se já não tivesse problemas em altíssima escala, o governo Temer está às portas de um contencioso com um grupo de empresas de infraestrutura – diga-se de passagem, uma espécie de “Clube da Lava Jato”, que inclui CCR, Invepar, Triunfo e Galvão Engenharia. Todas elas arremataram concessões rodoviárias na 3ª etapa dos leilões da ANTT, em 2013 e 2014, e agora se mobilizam para entrar em bloco na Justiça. A medida é vista como a única saída para brecar os efeitos da Lei 13.448/17, sancionada por Michel Temer na última segunda-feira.

Ela abriu caminho para a retomada e a relicitação das licenças. Originária da MP 752, a nova lei excluiu a possibilidade de revisão dos investimentos e dos prazos, como pleiteavam as concessionárias. As companhias pediam um intervalo de 12 anos para concluir a duplicação das rodovias. No entanto, a exigência de cinco anos foi mantida. No fim de semana passado, o ex-governador baiano e hoje presidente da Associação Brasileira das Concessões Rodoviárias (ABCR), Cesar Borges, fez uma série de gestões em Brasília no intuito de convencer o presidente Michel Temer a não sancionar a lei.

Em vão. Formalmente, a ABCR adota um tom conciliador. Consultada, afirmou que a lei “prevê procedimentos para que as empresas possam fazer uma devolução amigável de contratos (relicitadas)”. No entanto, intramuros, as concessionárias avaliam que o governo foi intransigente nas negociações e não levou em consideração a crise econômica e a queda de tráfego nas rodovias. Neste cabo de guerra, o que menos importa é quem tem razão. O contencioso vai para a conta da FBCF, da taxa de desemprego, do PIB etc.

Cresce o risco de que o imbróglio paralise de vez os investimentos em mais de cinco mil quilômetros de rodovias. No atual ambiente político e econômico, não há qualquer garantia de que as concessões eventualmente retomadas pelo governo sejam relicitadas a curto prazo. Em extensão, as concessões da chamada 3ª etapa equivalem à metade de quase todas as rodovias federais já sob gestão privada.

Com uma Lava Jato nas costas, somada à maior recessão da história do país, as operadoras não seguraram o tranco. Todas as obras estão atrasadas ou paralisadas. A Invepar, por exemplo, só conseguiu duplicar um terço dos quase mil quilômetros da BR 040 entre Juiz de Fora e Brasília. A CCR suspendeu as obras da BR-163 no início de maio. O caso mais grave é da Galvão Engenharia. A empresa só teria ampliado até agora algo como 8% do trecho total da BR-153 entre Goiânia e Gurupi (TO).

#CCR #Invepar #Lava Jato #Michel Temer

Invepar pega a primeira saída da Transolímpica

1/06/2017
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Enquanto a transferência da participação da OAS para o Mubadala não sai do papel, a Invepar faz caixa negociando ativos menos cotados. As conversações com a CCR para a venda da sua participação de 34% na Via Rio estão bem adiantadas. A companhia tem a concessão da Transolímpica, no Rio. A CCR detém os 66% restantes, comprados da Odebrecht no ano passado.

#CCR #Invepar #Mubadala #OAS

Mubadala prefere ficar só a estar mal acompanhado na Invepar

10/05/2017
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As tratativas para o ingresso do Mubadala no controle da Invepar avançam para um modelo ainda mais radical. O fundo soberano de Abu Dhabi negocia a aquisição não apenas dos 25% do capital que pertenciam à OAS e estão sendo transferidos para um grupo de credores da empreiteira, mas também dos 75% restantes nas mãos da Previ, Petros e Funcef. Segundo o RR apurou, a operação se daria em duas fases. Inicialmente, o Mubadala compraria uma parte das ações em poder dos fundos de pensão, de modo a atingir uma participação entre 40% e 60%, contando a fatia dos credores da OAS.

Essa etapa envolveria o pagamento de algo em torno de R$ 3,5 bilhões, tomando-se como base um valuation integral da Invepar da ordem de R$ 6 bilhões. Em um segundo movimento, os árabes convocariam um aumento de capital, sem a adesão de Previ, Petros e Funcef, que, então, teriam sua participação diluída a zero. As negociações em torno deste modelo ainda são embrionárias e dependem de uma série de variáveis, a começar pela consumação da transferência das ações da OAS para os credores.

No entanto, desde já é possível dizer que esta configuração traria benefícios para todas as partes. Os bondholders da OAS dividiriam algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Petros, Previ e Funcef, por sua vez, fariam caixa em um momento crucial, em que reduzem sua carteira de renda variável para cobrir seus bilionários déficits atuariais. Procurada, a Funcef disse estar “aberta a ouvir propostas”, mas garantiu que não há oferta concreta.

Previ e Petros não se pronunciaram. O Mubadala, por sua vez, enxerga na aquisição integral uma maneira de higienizar a companhia e criar uma “Nova Invepar” dissociada dos problemas de imagem que a cercam. A coabitação entre OAS e os fundos de pensão transformou a empresa no local onde a Lava Jato faz esquina com a Operação Acrônimo. Deter os 100% do capital também daria ao fundo soberano margem de manobra para a posterior atração de outros investidores.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Pelo avesso

12/04/2017
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As concessionárias da Invepar passaram pelo pente fino de uma auditoria externa. Para todos os efeitos, a tomografia está relacionada à iminente entrada de um novo investidor no lugar da OAS. Mas, não custa lembrar, a empresa já foi citada na Lava Jato.

#Invepar #OAS

Ponto final

12/04/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: HNA Group, Invepar, CSN e Azul.

Quebra-cabeça

5/04/2017
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A investida da CCR sobre a Invepar tem três alvos já definidos: Metrô Rio, Linha Amarela e ViaRio. Neste último caso, a companhia mira o controle integral da operação. Recentemente, a CCR comprou a fatia da Odebrecht e pulou de 33,3% para 66,6% da ViaRio, que administra 13 dos 26 quilômetros da Transolímpica. Falta o terço que está nas mãos da Invepar.

#CCR #Invepar #Odebrecht #ViaRio

Ponto final

5/04/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: CCR, Invepar, Iguatemi e Brookfield.

Em busca de um sócio

3/03/2017
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Entre os três fundos de pensão sócios da Invepar, ninguém se empenha tanto quanto a Previ para tirar a OAS do negócio.

#Invepar #OAS #Previ

Ecos do passado

22/02/2017
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Dez meses após o afastamento de Dilma Rousseff, ainda há fortes engrenagens petistas nos fundos de pensão. A indicação de Guilherme Mora Ramalho para a presidência do metrô do Rio foi uma decisão uníssona de Previ, Petros e Funcef, sócias da Invepar. Ramalho ocupou o cargo de secretario interino da Aviação Civil no Dilma II.

#Dilma Rousseff #Funcef #Petros #Previ

Mubadala é a conexão entre os trens da Supervia e da Invepar

16/02/2017
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O avanço sobre a participação da OAS na Invepar é apenas uma das peças do quebra-cabeças que o Mubadala pretende montar no transporte de passageiros no Rio. O mosaico se completaria com a entrada no capital da Supervia, leia-se Odebrecht Transportes. Com o duplo bilhete, caberia ao fundo de Abu Dhabi costurar a fusão entre as duas empresas e criar uma das maiores concessionárias de transporte urbano do país, com o controle do metrô e dos trens na cidade. Esse caminho conta com a simpatia de Previ, Funcef e Petros, os demais sócios da Invepar. Além de fazer o maior sentido do ponto de vista econômico e viário, a associação teria ainda a função de higienizar a imagem das duas empresas, afetada pelo tsunami da Lava Jato sobre os seus respectivos controladores.

#Invepar #Lava Jato #OAS #Supervia

Ponto final

16/02/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Mubadala, Invepar, Supervia, Petrobras e Total.

Metrô do Rio empurra a Lava Jato em direção ao Citi

12/01/2017
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O banco que nunca dorme tem motivos para ficar ainda mais insone. Os trilhos do Metrô do Rio estão conduzindo a Lava Jato na direção do Citibank. Os procuradores de Curitiba, que atuam em parceria com o Ministério Público do Rio de Janeiro, dedicam-se a destrinchar as relações entre Sérgio Cabral e a Opportrans. Trata-se do antigo consórcio que administrou o transporte metroviário na cidade até janeiro de 2009, quando a concessão foi vendida à Invepar.

O que mais intriga a força tarefa da Lava Jato é uma operação consumada em 2007, ano em que o Citi dava as cartas no comando da Opportrans – representado por uma tradicional banca de advocacia –, após romper a sociedade com o Opportunity, em 2005. Na ocasião, o então governador Sérgio Cabral estendeu a concessão do metrô por mais 20 anos, até 2038. Em contrapartida, o consórcio se comprometeu a investir cerca de R$ 1 bilhão na compra de novos vagões. O acordo percorreu um caminho tão sinuoso e desalumiado quanto os túneis do metrô do Rio. Por meio de um Instrumento Particular de Transação, a Opportrans quitou uma antiga dívida do próprio governo do Rio com a Camargo Corrêa, no valor aproximado de R$ 40 milhões. Em troca da gentileza, a empreiteira concordou em retirar as cinco ações judiciais que movia contra o estado.

Outro ponto chama a atenção dos procuradores: o acordo foi publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro ao apagar das luzes de 2007, precisamente no dia 31 de dezembro, uma data mais propícia para abafar do que dar visibilidade ao acerto. Naquele mesmo ano, coincidência das coincidências, o Metrô Rio havia contratado os serviços do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo. Todas essas decisões tiveram a anuência do Citi, à época responsável pela administração do consórcio e na linha de frente das negociações com o governo do Rio.

Uma das tarefas da Lava Jato é cruzar os repasses da Opportrans/Citi à Camargo Corrêa com os pagamentos do Metrô ao escritório da então primeira-dama. Mais do que isso: juntar essas peças e confrontá-las com as próprias movimentações financeiras de Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo. Boa parte desse enredo, não custa lembrar, chegou a ser escarafunchada na Operação Castelo de Areia, que tinha como alvo a Camargo Corrêa. No entanto, todos esses fatos foram para o limbo com a anulação das investigações. Agora, o caso ganha um novo tom, com a entrada em cena dos procuradores da Lava Jato e do Ministério Público do Rio. A exemplo do Citi, eles também nunca pregam o olho.

#Citibank #Invepar #Lava Jato #Opportunity

Trem de pouso

4/01/2017
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A Brookfield mantém tratativas com a Invepar para a compra de uma participação no Aeroporto de Guarulhos. Seria a estreia dos canadenses em infraestrutura aeroportuária no Brasil – o grupo já atua em concessões de rodovias e ferrovias.

#Brookfield #Invepar

Ponto final

4/01/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Camargo Corrêa, McDonald ´s, BNP, Brookfield, Invepar e Cargill.

RR escreve certo em um ano de linhas tortas

30/12/2016
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No dia 4 de julho, o Relatório Reservado foi a primeira publicação a cravar que haveria uma segunda rodada de repatriação de recursos. Na ocasião, quando as estimativas mais otimistas giravam em torno dos R$ 30 bilhões, o RR informou também que Henrique Meirelles trabalhava com uma projeção acima de R$ 50 bilhões para o total arrecadado com a tributação dos recursos trazidos de volta ao país. Dito e feito! Estas foram apenas algumas das inúmeras informações que o assinante do RR soube na frente ao longo de 2016.

Durante o ano, em 247 edições, a newsletter publicou 2.584 notas e matérias. Desse total, 81% das notícias veiculadas se consumaram ou, ao menos, foram alvo de especulação na mídia. As informações que não se confirmaram posteriormente podem ser atribuídas, em grande parte, ao espírito agressivo da publicação e à busca da informação exclusiva na sua gênese, por vezes no limiar entre o fato e a boa especulação. O Relatório Reservado é adepto da máxima de Samuel Beckett: “Tente de novo, erre de novo, erre melhor”. Este foi o ano em que a política obscureceu a economia, o que se refletiu no noticiário do Relatório Reservado. Em 2016, a newsletter acompanhou amiúde o processo de impeachment de Dilma Rousseff, a chegada ao Poder de Michel Temer e de seu governo sub judice, as delações da Lava Jato que fizeram Brasília tremer.

Ainda nas raias da macroeconomia, o RR antecipou uma série de medidas que viriam a ser anunciadas ou, ao menos, estudadas pelo governo, como desonerações fiscais, securitização da dívida ativa, suspensão temporária do pagamento das dívidas das unidades federativas com os bancos públicos federais no âmbito de uma “Lei de Recuperação Judicial” para os estados – esta última tema de reportagem na edição de 5 de dezembro. Na edição de 2 de março, ainda no governo Dilma Rousseff, o RR informou que o Congresso aprovaria o projeto de lei do senador José Serra desobrigando a Petrobras de participar de todas as concessões no pré-sal. A estatal, aliás, foi a companhia mais mencionada na publicação em 2016, com 145 citações.

O RR publicou, com exclusividade, algumas das primeiras medidas adotadas por Pedro Parente na empresa, inclusive com a criação de novos instrumentos de compliance. No dia 16 de junho, a newsletter antecipou que GP Investimentos, Advent e a suíça Vitol haviam apresentado propostas para comprar uma participação minoritária na BR Distribuidora. Menos de uma semana depois, o próprio Parente confirmaria o recebimento das ofertas. Ficou o dito pelo não dito. O modelo de venda da BR foi revisto, o processo, reaberto e, até agora, nem sinal de que a operação vá sair do papel. Em 2016, apesar da abulia generalizada do empresariado, o RR seguiu de perto Jorge Paulo Lemann, Abilio Diniz, Benjamin Steinbruch, Roberto Setubal, entre outros nomes que comandam, do lado privado, a economia nacional. Cobriu no detalhe do detalhe a área de infraestrutura, as concessões e “desconcessões” do setor, o desmonte da indústria da construção pesada e a desmobilização de ativos da Camargo Corrêa.

Em um ano pautado por estratégias defensivas, suspensão de investimentos e seguidos passos para trás, é sintomático que algumas operações de M&A antecipadas pelo Relatório Reservado e posteriormente tratadas pela mídia tenham, ao menos por ora, ficado no quase, casos da venda da participação da OAS na Invepar para a Brookfield e da negociação dos ativos da japonesa Kirin no Brasil. A etapa que se encerra, no entanto, não foi feita apenas de recuos. Pelo menos não no caso do próprio Relatório Reservado. 2016 foi o ano em que o RR intensificou sua presença nas redes sociais, reformulou seu site e lançou um novo layout em sua versão newsletter, agora com duas páginas e mais informações diárias. Que venha 2017!

#Brookfield #Camargo Corrêa #OAS #Petrobras

Acervo RR

Trilhos cruzados

27/12/2016
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Há articulações, ainda embrionárias, para a fusão entre a Invepar, operadora do Metrô do Rio, e a Supervia, concessionária de trens urbanos da cidade. A operação se daria com o embarque de um investidor no capital da nova empresa. Não custa lembrar que, recentemente, a Brookfield tentou comprar a parte da OAS na Invepar. Procurada, a Supervia nega a operação.

A Invepar, por sua vez, não quis se pronunciar. A fusão é vista com bons olhos por Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar. O trio aproveitaria a operação para reduzir sua participação em um negócio que tem exigido sucessivos aportes de capital. O acordo funcionaria ainda como uma solução para a delicada situação financeira da Supervia. A Light chegou a entrar com um pedido de falência da companhia por uma dívida de R$ 38 milhões.

#Brookfield #Invepar #OAS #Supervia

Fumaça

25/11/2016
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 Mais da metade dos R$ 4,5 bilhões que a Invepar conseguiu com a venda de seus ativos no Peru já evaporou. Foi consumida no pagamento de credores, notadamente debenturistas.

• Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.

#Invepar

Sugadouro

31/10/2016
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 Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar, discutem a necessidade de um novo aporte emergencial na companhia. O mais recente se deu no início deste ano: a tríade de fundos subscreveu metade dos R$ 2 bilhões emitidos pela Invepar. A holding de concessões de infraestrutura caminha para fechar o ano com uma dívida líquida superior a R$ 10 bilhões, ou mais de seis vezes o Ebitda. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Acervo RR

Bifurcação

20/10/2016
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 A Invepar cogita a entrada de um novo sócio na Via 040, subsidiária responsável pela BR-040. A medida depende da anuência da ANTT. A Invepar já comunicou à agência não ter condições financeiras de executar as obras de duplicação da rodovia. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.

#Invepar

Vaga certa

13/09/2016
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 Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.

#Invepar #Operação Greenfield #Petros #Previ

Acervo RR

Vaga certa

13/09/2016
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 Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.

#Invepar #Operação Greenfield #Petros #Previ

Analgésico

16/08/2016
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 Os R$ 2,5 bilhões arrecadados com a venda de ativos no Peru resolvem uma parte do problema da Invepar. A outra parte, maior, são os mais de R$ 11 bilhões em dívidas que deverão aparecer no balanço do primeiro semestre.

#Invepar

Waver

29/07/2016
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A OAS negocia com os credores para estender até o fim de agosto o prazo limite para a transferência de suas ações na Invepar. Ações na Justiça contra o plano de recuperação judicial da empreiteira atrasam a conclusão da operação. Os maiores credores da OAS ficaram com 25% da Invepar em leilão realizado pela construtora.

#OAS

Fundos de pensão pegam um desvio para longe da Invepar

1/06/2016
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 Gueitiro Genso, Henrique Jäger e Sérgio Mendonça, presidentes da Previ, Petros e Funcef, estão encaminhando aos seus respectivos mantenedores uma proposta que beneficia a todos: a venda conjunta de suas participações na Invepar , uma das maiores holdings de concessões do país – dona, entre outros ativos, da Linha Amarela e do Metrô do Rio. O projeto deve receber as bênçãos do Palácio do Planalto. E nem poderia ser diferente, na medida em que a saída do capital da problemática holding de concessões de infraestrutura tira um fardo das costas do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal (CEF). Na última linha, quem agradece são os próprios trabalhadores e aposentados dos dois bancos e da petroleira. Com um déficit atuarial somado da ordem de R$ 40 bilhões, os fundos se veem forçados a desembarcar o quanto antes de uma companhia que, somente nos próximos 12 meses, exigirá aportes de mais R$ 3 bilhões para arcar com investimentos e passivos de curto prazo. Não custa lembrar que, no fim de 2015, Previ, Petros e Funcef foram obrigadas a injetar cerca de R$ 1 bilhão na Invepar para que a empresa pudesse honrar o pagamento de dívidas a descoberto.  Além do mais, até comprador já apareceu. Segundo informações filtradas junto à companhia, a trinca já teria oferecido sua fatia de 75% para a Brookfield. No ano passado, o grupo canadense esteve perto de ficar com os 25% que pertenciam à OAS, mas desistiu do negócio, curiosamente por divergências com as próprias fundações, que, àquela altura, não consentiram em revisar o acordo de acionistas da Invepar. Posteriormente, as ações da OAS acabaram transferidas para credores da empreiteira baiana – operação que deverá ser referendada em assembleia marcada para o próximo dia 7. Tomando-se como base a proposta feita pela Brookfield à construtora em 2015, estima-se que a compra dos 75% de Previ, Petros e Funcef giraria em torno de R$ 4 bilhões.  Em tempo: além de se livrar de um fardo financeiro, a venda do controle da Invepar permitiria à Previ, Petros e Funcef dar um passo para longe da Lava Jato. O presidente da companhia, Gustavo Nunes da Silva Rocha, é investigado por suspeita de interceder junto ao exsenador Gim Argello para que a CPI da Petrobras não convocasse executivos da OAS, “mediante pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais”. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar e Brookfield.

#Banco do Brasil #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Vagão separado

22/04/2016
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Após desistir da compra da participação da OAS na Invepar, a Brookfield teria feito uma proposta para adquirir separadamente o Metrô Rio – uma das principais concessões da holding de infraestrutura. A OAS topa qualquer negócio. O problema é dobrar os outros sócios da Invepar, o trio Previ, Funcef e Petros. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Brookfield e Invepar.  

#Brookfield #Funcef #Invepar #Metrô Rio #OAS #Petros #Previ

Aquecimento

14/04/2016
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 Os executivos da Invepar temem que a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, que levou à condução coercitiva do presidente da empresa, Gustavo Rocha, tenha sido apenas um amargo aperitivo. O prato principal viria com o depoimento de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, uma das acionistas da Invepar

#Invepar #OAS

Concessões rodoviárias trafegam pelo acostamento

8/04/2016
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 Ao mesmo tempo em que trabalha em um novo plano de concessões de infraestrutura, o governo se contorce para impedir o revés de licitações já realizadas. A questão mais urgente envolve o pacote de cinco rodovias federais privatizadas entre setembro e dezembro de 2013, que somam cerca de três mil quilômetros e um investimento da ordem de R$ 11 bilhões. Em bloco, os vencedores do leilão – entre eles CCR, Invepar, o consórcio Planalto, que reúne uma miríade de construtoras, e a Galvão Engenharia, de todas a mais combalida – tentam arrancar do Ministério dos Transportes uma série de mudanças nas regras dos projetos. Os pontos nevrálgicos são o aumento da taxa de retorno, com equiparação às concessões mais recentes, e a extensão do prazo para conclusão dos investimentos. Como seria de se supor, o jogo é jogado na base do pé alto e chuteiras com travas de alumínio. Há ameaças explícitas de entrega das concessões caso as exigências não sejam aceitas.  As rodovias ofertadas em 2013 foram a leilão com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 7,2%. Àquela altura, já era considerado um índice apertado vis-à-vis as exigências de investimento. Com a Lava Jato e a recessão econômica, o negócio ficou inviável. Os investidores exigem uma Taxa de Retorno superior a 9%, em linha com as concessões de rodovias realizadas posteriormente. Para não mexer nas tarifas de pedágio, na ocasião tão celebradas pelo governo – o deságio médio sobre o lance inicial foi de 51%, contra 43% da rodada anterior –, a equação só é possível com a redução dos investimentos compulsórios e um prazo maior para a sua execução.  Entre todas as rodovias leiloadas em 2013, a situação mais dramática é a da concessão do trecho da BR- 153 entre as cidades de Anápolis (GO) e Aliança do Tocantins (TO), nas mãos da Galvão Engenharia. Em recuperação judicial e submersa na Lava Jato, a companhia suspendeu investimentos e praticamente paralisou todas as obras previstas no edital. A situação chegou a tal ponto que a ANTT já ameaça tirar a concessão. Outro caso que preocupa as autoridades é o da BR-040, controlada pela Invepar. As dificuldades financeiras da OAS, também em recuperação judicial, congelaram os investimentos na operação.

#ANTT #CCR #Galvão Engenharia #Invepar #OAS

Invepar é um risco para os fundos de pensão

23/03/2016
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 A venda de parte da Invepar deverá deflagrar uma sangrenta batalha nos tribunais. Segundo o RR apurou, as principais entidades que representam os participantes dos três maiores fundos de pensão do Brasil – Associação de Mantenedores-Beneficiários da Petros (Ambep), Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (AAPBB) e Associação Nacional Independente dos Participantes e Assistidos da Funcef (Anipa) – pretendem entrar na Justiça. O objetivo é impedir que as fundações exerçam o direito de preferência sobre a participação da OAS e aumentem sua fatia no capital da Invepar. Procurada, a Ambep confirmou que “está participando de ações que defendem o patrimônio do Petros e mantém contatos para mobilizar os participantes da Previ e da Funcef”. A Anipa, por sua vez, disse “não participar da referida articulação”. Já a AAPBB não quis se pronunciar.  No caso de um novo aporte de capital na Invepar, a conta a ser compartilhada pelos três fundos de pensão seria de R$ 1,3 bilhão. Entre os beneficiários das fundações, o temor é que Previ, Petros e Funcef sejam quase que obrigadas a engolir esse batráquio pelas mais variadas motivações. Uma delas: por vias oblíquas, a compra da participação da OAS na Invepar permitiria à construtora honrar uma dívida de R$ 330 milhões com o FIFGTS, administrado pela própria Caixa Econômica. A probabilidade de a batata quente da Invepar cair no colo dos três fundos de pensão aumentou consideravelmente nos últimos dias, após uma sequência de frustradas negociações. Primeiro, a Brookfield desistiu de assumir a participação da OAS. As ações foram a leilão na semana passada, mas não apareceu um só candidato. O plano de recuperação judicial da OAS prevê a hipótese de transferência do ativo para os credores da empreiteira. Antes, no entanto, as ações terão de ser oferecidas a Previ, Petros e Funcef, que possuem direito de preferência. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros e Funcef.

#Brookfield #Caixa Econômica #FI-FGTS #Invepar #OAS

Brookfield

23/02/2016
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 A Brookfield está cercando todos os modais de transporte no Rio. Além das negociações para a compra da Invepar, operadora do Metrô carioca e da Linha Amarela, tem interesse na concessionária da Ponte Rio-Niterói. A EcoRodovias, que assumiu a operação há menos de um ano, não quer seguir sozinha no negócio. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: EcoRodovias e Brookfield.

#Brookfield #Ecorodovias #Invepar

Acervo RR

Brookfield

23/02/2016
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 A Brookfield está cercando todos os modais de transporte no Rio. Além das negociações para a compra da Invepar, operadora do Metrô carioca e da Linha Amarela, tem interesse na concessionária da Ponte Rio-Niterói. A EcoRodovias, que assumiu a operação há menos de um ano, não quer seguir sozinha no negócio. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: EcoRodovias e Brookfield.

#Brookfield #Ecorodovias #Invepar

Oportuno

11/02/2016
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 O surgimento do nome de Gustavo Rocha, presidente da Invepar, na Lava-Jato é música aos ouvidos de Previ, Petros e Funcef . Os três fundos não veem a hora de destronar o executivo, indicado pela OAS.

#Funcef #Invepar #Lava Jato #OAS #Petros #Previ

Brookfield joga pôquer com a Invepar

3/02/2016
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  A desistência de participar da disputa pela compra da parte da OAS na Invepar é a aposta mais arriscada da Brookfield Infrastructure no mercado brasileiro este ano. A estratégia do blefe foi toda arquitetada pelo presidente da companhia, Sam Pollock, que convenceu o grupo canadense de que o preço e o acordo de acionistas acertado entre a OAS e os fundos de pensão na criação da Invepar podem ser modificados na bacia das almas. Pollock aposta que ninguém bancará no leilão o valor de R$ 1,35 bilhão ofertados pela Brookfield pelos 24,4% da construtora baiana na holding de concessões. Desta forma, voltará à mesa de negociações com a faca e o queijo para ofertar menos e ainda exigir da Previ, Funcef e Petros um novo acordo de acionistas que entregue a gestão da Invepar e não exija exclusividade de sociedade nos futuros leilões de rodovias. A Brookfield é sócia da espanhola Arteris – operadora de estradas em São Paulo – e tudo o que menos quer é ficar amarrada à Invepar. Pollock sabe que o blefe faz parte desse jogo de pôquer, mas um eventual fracasso será exclusivamente debitado na sua conta. A Brookfield não comentou o assunto.

#Arteris #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Brookfield multiplica seus investimentos no Brasil

25/01/2016
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  Poucos investidores internacionais têm levado tão a sério a tese de que é uma boa hora para se comprar ativos no Brasil quanto a Brookfield. Além da iminente entrada no capital da Invepar e do suposto interesse na participação da Petrobras na Braskem, especulado no noticiário nos últimos dias, o RR apurou que a companhia canadense está envolvida em outras duas operações no Brasil, nas áreas de logística ferroviária e saneamento. De um lado, mantém tratativas com o empresário Rubens Ometto para se associar à Rumo ALL; do outro, já teria aberto conversações para a compra de uma participação da Águas do Brasil , holding pertencente às construtoras Queiroz Galvão, Cowan e Carioca Engenharia e Acquapar. Procurada, a empresa de saneamento nega a operação.  A Brookfield está se aproveitando da combinação “perfeita” de momento – câmbio favorável, crise econômica e depreciação dos ativos – para acelerar seu projeto de ocupação e consolidação de setores como energia elétrica, petróleo, concessões de infraestrutura e real estate. O Brasil é a bola da vez no mapa de negócios da companhia. Nos últimos dois anos, para cada quatro dólares desembolsados pelos canadenses na América Latina, três dólares foram direcionados à compra de empresas brasileiras. Nesse período, a Brookfield aportou R$ 5 bilhões no país. Fontes próximas à empresa afirmam que os canadenses reservaram o equivalente a R$ 4 bilhões para novas aquisições ao longo deste ano.  A Brookfield enxerga um aspecto em comum na Águas do Brasil e na Rumo ALL: ambas podem servir como ponto de partida para a montagem de um colar de participações nas áreas de saneamento e de logística ferroviária. As duas empresas guardam também outra semelhança, esta não meritória: fragilizadas pelas circunstâncias, têm encontrado dificuldades para avançar com as próprias pernas. A Águas do Brasil estaria em busca de um sócio há mais de um ano. Já a Rumo ALL prepara um programa de desmobilização de ativos para conseguir honrar os investimentos obrigatórios em suas concessões – ver RR edição de 9 de outubro de 2015. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Brookfield e Rumo ALL.

#Acquapar #Águas do Brasil #Braskem #Brookfield #Carioca Engenharia #Cowan #Invepar #Petrobras #Queiroz Galvão #Rumo ALL

Em 2016, vem aí a Operação “Furo Certo”

30/12/2015
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 Millôr Fernandes costumava dizer “Viva o Brasil, onde o ano inteiro é primeiro de abril”. Pois o ano de 2015 foi ainda mais desafiador para aqueles que se dedicam a separar a verdade da burla e o fato da ficção. O Relatório Reservado está convicto de que realizou esta decantação com êxito em suas 246 edições de 2015. Aliás, foi exatamente em abril, não no dia 1º, mas no dia 30, que o RR abordou pela primeira vez a regularização dos recursos de brasileiros no exterior. Àquela altura, o assunto sequer estava na ordem do dia. Ninguém apostava também na substituição de Joaquim Levy no seu período de apogeu. O RR cantou a bola que o novo ministro da Fazenda seria Nelson Barbosa. Dito e feito. O RR acompanhou de perto o esforço de Joaquim Levy para tocar o ajuste fiscal. Ao mesmo tempo, trouxe à tona uma série de ideias discutidas pela equipe econômica que sequer chegaram a ser colocadas em prática, como o ajuste patrimonial (privatizações, leilões de concessão em marcha forçada e securitização de ativos dispersos), o limite para o gasto público e a implantação de um regime de bandas fiscais, tema de matéria na edição de 5 de março e que viria a ser alvo de intenso debate nos meses seguintes. Há outras propostas que o RR antecipou e, por ora, deixa de bandeja para que se concretizem em 2016.Uma delas é a securitização da dívida ativa da União. Outras medidas são a ampliação da capacidade de solvência, com a liberação de cheques em branco do FMI, Bird, Banco dos Brics e CAF, e a utilização das reservas na suspensão da rolagem de swaps cambiais e abatimento da dívida pública bruta. O uso do lastro em moeda forte poderia também ser usado para o reequilíbrio da Petrobras por meio da criação de uma SPE no exterior capitalizada com recursos da União, o que permitiria a compra dos passivos de curto prazo da estatal, reduzindo seu custo financeiro.  Por falar em Petrobras, entre as 2.180 matérias e notas veiculadas pelo Relatório Reservado em 2015, nenhuma outra empresa foi mais citada do que a estatal – 185 menções. Em muitas das vezes, o RR trouxe notícias que não gostaria de dar. Foi o caso da edição de 16 de junho, quando antecipou o draconiano programa de cortes da estatal, com a previsão de redução de 70 mil a 100 mil postos de trabalho. Em contrapartida, os leitores do RR puderam acompanhar de perto o processo de higienização da companhia. Em 23 de setembro, informamos com exclusividade as novas medidas implantadas pela estatal para melhorar sua estrutura de compliance. Além disso, o RR antecipou, na edição de 20 de julho, a saída de José Andrade de Lima Neto da presidência da BR Distribuidora. Ainda que a política econômica tenha espremido o noticiário corporativo, o Relatório manteve seu compromisso de perscrutar os passos dos maiores grupos empresariais brasileiros. Apenas para refrescar a memória, alguns exemplos de notícias que chegaram primeiro no RR. Em 9 de março, a newsletter antecipou mudanças na gestão da Telefônica Brasil, com o afastamento do então diretor geral, Paulo Cesar Teixeira. Em 2 de junho, informamos que Abilio Diniz compraria mais 2% do Carrefour Brasil, o que se confirmou logo à frente. Em 16 de outubro, o RR cravou que o governo derrubaria a participação obrigatória da Infraero nas licitações aeroportuárias. Na edição de 24 de novembro, dissemos que a situação do então presidente da Light, Paulo Roberto Pinto era insustentável. Seis dias depois, o executivo deixou o comando da distribuidora. Em 11 de dezembro, o Relatório revelou a necessidade da Rumo ALL vender ativos para honrar compromissos financeiros, fato que ganharia os jornais uma semana depois. Nas edições de 26 de maio e 28 de outubro, a publicação tratou das perdas do Walmart no Brasil e do risco de fechamento de mais lojas. Ao longo do ano, o RR contou em detalhes a saga da saída do HSBC do Brasil, com sua venda para o Bradesco. No dia 15 de setembro, o RR antecipou a assembleia de credores da OAS que abriria caminho para a iminente venda de sua participação na Invepar à Brookfield. O Relatório também saiu na frente contando detalhes do derretimento da indústria siderúrgica nacional, notadamente da CSN e da Usiminas. Da mesma forma, a publicação desvendou os planos da Camargo Corrêa de liquidação de seus ativos. Falta fôlego aos autores do RR para elencar o total de acertos em 2015. Seria preciso muitas edições como esta. A Lava Jato, como não poderia deixar de ser, mereceu um RR dentro do RR. Nos últimos 12 meses, foram 159 notícias, esquadrinhando a operação pelo ângulo das empresas e dos personagens envolvidos. Em 2015, o RR citou mais de 450 nomes entre corporações, empresários, executivos e autoridades. Não faltou, no entanto, quem quisesse silenciar o Relatório Reservado, a começar pelo ex-maior banqueiro de investimentos do Brasil. André Esteves tentou constranger o RR das mais diversas maneiras. Chegou a entrar na Justiça com o claro propósito de evitar a divulgação de informações contrárias aos seus interesses, como a mal explicada compra de blocos da Petrobras na África e a não menos polêmica aquisição de postos da BR Distribuidora. O tempo mostrou de que lado estava a verdade. Que assim seja em 2016. O RR renova o compromisso de levar até o seu assinante informações exclusivas com base em seus três princípios basilares: independência, destemor e isenção. O RR voltará a circular na próxima segunda-feira, dia 4 de janeiro. A todos os assinantes, um Feliz 2016!

Pé na porta

16/12/2015
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 A Brookfield, que herdou a parte da OAS, já chegou na Invepar disposta a fazer uma chamada de capital. Com um déficit sobre os ombros, Petros e Funcef tentam segurar o ímpeto do novo sócio.

#Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros

Invepar se aproxima da hora da verdade

15/09/2015
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22 de setembro. Este é o Dia D para um dos maiores grupos de infraestrutura do país: a Invepar. Depois de muitas idas e vindas, está confirmada para a próxima terça-feira a assembleia geral de credores da OAS. Na ocasião, os bancos votarão a proposta de cessão para a Brookfield do direito de preferência na compra da participação da empreiteira na Invepar, contrapartida para o empréstimo de R$ 800 milhões obtido pela construtora baiana. O que está em jogo, neste caso, é o futuro da concessionária de transportes. O eventual veto dos credores da OAS à transferência das ações para a Brookfield colocará em xeque a própria continuidade das operações da Invepar. A gestora canadense é a única solução à vista para a grave crise financeira da empresa. Até o momento, nenhum outro grupo manifestou interesse em se associar ao negócio. A Brookfield já teria, inclusive, se comprometido com Previ, Funcef e Petros, donas de 75% da Invepar, a fazer um aporte emergencial de até R$ 1 bilhão, recursos que permitiriam à companhia honrar um terço das suas dívidas de curto prazo. No mercado, a percepção geral é que a Invepar está derretendo. Entre junho de 2014 e junho deste ano, sua dívida bruta cresceu 32%. No mesmo intervalo, a relação dívida líquida/ Ebitda saiu de quatro para 5,8 vezes. O caixa atual, em torno de R$ 1,8 bilhão, só cobre 60% das dívidas com vencimento nos próximos 12 meses. * A Invepar não retornou ao nosso contato.

#Brookfield #Invepar

Mão dupla

2/07/2015
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Previ, Petros e Funcef fizeram sua parte no script: renunciaram ao direito de preferência sobre as ações da OAS, abrindo caminho para a entrada da Brookfield no capital da Invepar. Em um segundo instante, será a vez de a gestora canadense cumprir o combinado: não criar qualquer óbice para que os fundos indiquem o novo presidente da companhia, em substituição ao desafeto Gustavo Nunes da Rocha, ligado a  OAS.

#Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Brookfield

22/06/2015
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Só dá Brookfield. Após comprar uma dezena de usinas geradoras da Energisa e ficar com a participação da OAS na Invepar, o grupo quer aproveitar a desvalorização dos ativos no setor imobiliário. Uma importante incorporadora de São Paulo, controlada por fundos estrangeiros, está madurinha para cair no colo dos canadenses.

#Brookfield

Brookfield está com meio corpo dentro da Invepar

26/05/2015
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Diz a versão oficial que a OAS apenas ofereceu suas ações na Invepar como garantia ao empréstimo de R$ 800 milhões obtido junto a  gestora Brookfield – informação reiterada pela construtora ao RR. No entanto, segundo fonte muito próxima a  empreiteira, o termo “garantia” não passa de um eufemismo: o empresário Cesar Mata Pires já teria acertado a transferência da sua participação de 25% na holding de concessões públicas em troca do aporte de capital na OAS. Ou seja: o financiamento não foi uma ponte para a posterior venda das ações, mas a própria venda das ações. É bem provável que a conclusão do negócio envolva uma quantia extra. No fim do ano passado, a fatia da OAS na Invepar teria sido avaliada em aproximadamente R$ 2,5 bilhões. No entanto, esse valor automaticamente baixou diante da notória necessidade da empreiteira de fazer caixa o mais rapidamente possível para cobrir uma dívida de R$ 8 bilhões. De acordo com a mesma fonte, se não ocorrer qualquer contratempo, o anúncio da entrada da Brookfield na Invepar será anunciado na próxima semana. Os canadenses vão se juntar, portanto, a Previ, Petros e Funcef, que, juntas, detêm 75% da companhia. Segundo o RR apurou, a própria direção dos três fundos de pensão participou das negociações e foi responsável por atrair os canadenses para a operação, juntando a fome (trazer um investidor de peso para a Invepar) com a vontade de comer (ejetar a OAS do capital da companhia). Não custa lembrar que há cerca de um mês, a Brookfield deixou escapar no noticiário a informação de que tinha reservado pouco mais de R$ 3 bilhões para investimentos em infraestrutura e em usinas sucroalcooleiras no Brasil. É presumível que, na ocasião, a contabilidade da gestora canadense já antecipasse a compra da participação na Invepar.

#Brookfield #OAS

Invepar

13/05/2015
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Em seus devaneios para fazer caixa e cobrir suas dívidas, a OAS chegou a propor a Previ, Funcef e Petros a dissolução da Invepar. O argumento é que o spinoff facilitaria a negociação em separado das diversas concessões que compõem a holding. Os fundos de pensão consideraram a hipótese estapafúrdia.

#OAS

Acervo RR

Invepar

13/05/2015
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Em seus devaneios para fazer caixa e cobrir suas dívidas, a OAS chegou a propor a Previ, Funcef e Petros a dissolução da Invepar. O argumento é que o spinoff facilitaria a negociação em separado das diversas concessões que compõem a holding. Os fundos de pensão consideraram a hipótese estapafúrdia.

#OAS

Árabes na Invepar

4/05/2015
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A Qatar Holdings está disposta a comprar parte das ações da Invepar na GRU Aiport, consórcio responsável pela gestão do Aeroporto de Guarulhos. Segundo o RR apurou, há cerca de 10 dias um representante do fundo teria se reunido com o presidente da Previ, Gueitiro Matsuo Genso. De repente, os árabes aproveitam a viagem para pousar no capital da própria Invepar, no lugar da sainte OAS.

Guarulhos

6/04/2015
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Os múltiplos pedidos de recuperação judicial da OAS acenderam todos os alertas no painel de comando da Infraero. Na própria estatal, a percepção é que a Previ e a Funcef, também acionistas da Invepar, não levarão adiante o plano de investimentos do aeroporto de Guarulhos. Só para este ano, o desembolso previsto é superior a R$ 1 bilhão.

#Funcef #Invepar #OAS #Previ

Acervo RR

Guarulhos

6/04/2015
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Os múltiplos pedidos de recuperação judicial da OAS acenderam todos os alertas no painel de comando da Infraero. Na própria estatal, a percepção é que a Previ e a Funcef, também acionistas da Invepar, não levarão adiante o plano de investimentos do aeroporto de Guarulhos. Só para este ano, o desembolso previsto é superior a R$ 1 bilhão.

#Funcef #Invepar #OAS #Previ

Herdeiros da CR Almeida não falam a mesma língua

2/02/2015
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A CR Almeida está parecendo uma versão paranaense da OAS, que vive um inferno astral e vê sua imagem ser desmanchada pelo escândalo do “Petrolão”. Ela tem sofrido as dores de ser incluída entre os suspeitos de envolvimento em irregularidades na construção da linha 5 do Metrô de São Paulo. Além disso, padece com as brigas de poder entre os filhos do fundador do grupo, Cecílio do Rego Almeida, perda de parceiro e fracasso em licitações de rodovias e aeroportos. A derrota do filho caçula de Cecílio, Marcelo Almeida, na disputa recente por uma vaga ao Senado pelo Paraná apenas agravou os problemas. Marcelo esteve bastante afastado dos assuntos do grupo por quase um ano em função da disputa eleitoral. Encerrada a campanha, voltou com carga total. Se por um lado, o seu entusiasmo é motivador; por outro, desagrega. Ele tem medido forças na companhia com o irmão César e com o cunhado Marco Antônio Cassou, conselheiros da CR Almeida. Os argumentos e planos do filho caçula de Cecílio para retomar o comando cabem em uma plataforma eleitoral. Ele defende que a construtora precisa de uma nova estratégia e de um choque de gestão para sair do ostracismo e ocupar novamente espaço no cenário nacional. O primeiro passo seria encontrar um parceiro que ocupe o vazio deixado pela Impregilo, ex-sócia na EcoRodovias, e pela Invepar, que fez parte do consórcio derrotado na licitação do Galeão. Marcelo sonha em atrair um grupo internacional para marchar junto. Abriu, por conta própria, negociações com a espanhola ACS, um dos maiores grupos de construção no mundo, interessado em surfar na onda do enfraquecimento de grandes construtoras nacionais por causa do “Petrolão”. O difícil será Marcelo avançar nas negociações sem antes acertar os ponteiros com César, que leva alguns corpos de vantagem porque conta com o apoio dos outros três irmãos. Além disso, enquanto Marcelo buscava votos para a sua candidatura ao Senado, César, junto com Cassou, se movimentou a  vontade no comando do grupo, deixando o campo minado para a volta do caçula. A disputa fratricida permanece, e qualquer resultado aparenta ser menos favorável aos interesses da companhia, pois, com toda a certeza, dividirá ainda mais o clã dos Almeida. Consultada, a CR Almeida afirmou não ter “disputas de poder”, mas apenas “diferenças de visão estratégica”.

#CR Almeida

Contencioso da Invepar chega a Guarulhos

11/12/2014
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Previ, Petros e Funcef, sócios da Invepar, querem suspender o contrato de R$ 2 bilhões firmado entre a companhia e a OAS, também acionista do grupo. O acordo se refere a  execução das obras de ampliação do Aeroporto de Guarulhos, cuja concessão pertence a  própria Invepar. Embora controlem 75% da empresa de infraestrutura, os fundos de pensão garantem que não tiveram acesso aos detalhes da operação. Alegam ainda que a gestão da Invepar teria fechado o contrato de forma açodada, em condições vantajosas para a OAS, dona de 25% da concessionária. Ressalte- se que o contrato é questionado, inclusive, pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o órgão, a própria Infraero, dona de 49% do consórcio que administra o terminal de Guarulhos, teria ignorado termos e condições de mercado ao permitir um acordo entre a concessionária e uma parte interessada, no caso a empreiteira baiana – a OAS veste, ao mesmo tempo, o chapéu de sócia e prestadora de serviço. O episódio reflete o acirramento das relações entre os fundos de pensão e a OAS, que travam uma disputa por poder na Invepar. A trinca, notadamente a Previ, trabalha pela saída do presidente da Invepar, Gustavo Rocha – ver RR edição nº 4.958. Embora a OAS detenha 25% da companhia, contra os 75% de participação das fundações, coube ao empreiteiro Cesar Mata Pires indicar o presidente da concessionária. Eram outros tempos. Neste momento, as circunstâncias parecem jogar a favor de Previ, Petros e Funcef. Para elas, a vulnerabilidade política e financeira da OAS só tende a crescer a  medida que as investigações do “petrolão” avancem. Entre outros riscos, a construtora está ameaçada de ter de resgatar antecipadamente cerca de R$ 240 milhões em debêntures emitidas no ano passado. Se a Standard & Poor’s rebaixar o rating da OAS em mais um nível, por força de contrato a construtora terá de recomprar os papéis automaticamente.

Sócios da Invepar são trens em rota de colisão

16/09/2014
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O que parecia ser um monólito societário, formado a partir da associação entre uma grande construtora e os três maiores fundos de pensão do país, começa a dar sinais de fissura por todos os lados. A Invepar é hoje uma empresa trincada, com fendas a separar a OAS de Previ, Petros e Funcef. O trio previdenciário joga sobre os ombros do empreiteiro Cesar Mata Pires e de seus asseclas a culpa pelas chagas corporativas do grupo – leia-se equívocos estratégicos, derrotas em importantes licitações e aumento do passivo. As rachaduras já alcançam a gestão da companhia. Após a saída do diretor de novos negócios, Hilário Pereira, as fundações fazem pressão pela imediata substituição do presidente da Invepar, Gustavo Rocha, executivo extremamente identificado com a OAS – ele ocupou o cargo de diretor do braço de investimentos do grupo baiano. Talvez a deposição de Rocha não seja o fim, mas apenas o meio. Tratando-se de fundos de pensão, a menor distância entre dois pontos raramente é uma reta. Previ, Petros e Funcef estariam criando um ambiente propício para, mais a  frente, forçar uma revisão do modelo de gestão da Invepar e, no limite, até mesmo romper a sociedade com a OAS. Nunca ficou muito claro por que cargas d’água coube a  OAS – detentora de 25% da Invepar – a prerrogativa de indicar o presidente da companhia. Seja quais foram os motivos que levaram Previ, Petros e Funcef, donas dos 75% restantes, a aceitar esta situação, eles parecem ter se esfarelado em meio aos diversos problemas da companhia. Nas palavras do dirigente de um dos fundos de pensão, a gestão de Gustavo Rocha é classificada como catastrófica. Em um intervalo de dez meses, a Invepar perdeu duas licitações fundamentais para o seu negócio: a BR-163 e o aeroporto do Galeão. No caso do terminal carioca, a derrota criou um clima de caça a s bruxas na companhia. A proposta de R$ 13 bilhões apresentada pela Invepar, em parceria com a Ecorodovias e a alemã Fraport, ficou em terceiro lugar, 35% abaixo do maior lance, feito pela Odebrecht. A concessão do Galeão era considerada vital para aumentar a escala e a economicidade da operação aeroportuária do grupo, já responsável pela gestão do terminal de Guarulhos. Outro fator de preocupação é o nível de alavancagem da Invepar. O rápido crescimento do número de concessões e do volume de investimentos gerou um doloroso efeito colateral. Somente nos últimos 12 meses, a dívida líquida avançou de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,5 bilhões, um salto de 121%. Nesse período, a proporção passivo/patrimônio líquido quase duplicou, saindo de 63% para 117%. O alto endividamento começa a ter impacto na última linha do balanço. Em razão do aumento dos custos financeiros, a empresa registrou entre abril e junho o pior resultado trimestral em três anos. As perdas chegaram a R$ 28 milhões. Para fazer frente ao dispendioso plano de investimento de suas diversas concessões sem carregar ainda mais o passivo, a Invepar precisa se capitalizar. O caminho natural seria o da Bolsa de Valores. No entanto, a oferta de ações da companha já virou motivo de piada no mercado. Quem se der ao trabalho de fazer uma busca no Google pelas palavras “Invepar” e “IPO” encontrará 5.370 resultados. Desde 2011, o grupo promete sua abertura de capital para o semestre seguinte. E assim sucessivamente. O IPO, no entanto, nunca chega. Parece até o metrô do Rio.

Parceria rompida

16/07/2014
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A Fraport teria rejeitado proposta feita pela Invepar para a montagem de um novo consórcio, que disputaria a próxima rodada de licitações aeroportuárias. O grupo alemão ainda se ressente da derrota no leilão do Aeroporto do Galeão.

OAS é um rio que navega na direção do Grupo Equipav

9/05/2014
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Cesar Mata Pires olha para a OAS e enxerga uma dízima periódica. Cada decimal após a vírgula representa uma casa a mais no processo de diversificação estratégica do grupo conduzido pelo empreiteiro nos últimos anos. Depois das concessões rodoviárias (Invepar), dos negócios em exploração e produção de petróleo e até da construção e gestão de arenas esportivas, a bola da vez é a área de saneamento. Mata Pires quer cravar uma aquisição capaz de fazer da OAS Soluções Ambientais um dos três maiores players privados do setor. Neste caso, o rio corre na direção da Aegea, braço de saneamento do Grupo Equipav. A OAS estaria negociando a compra de 51% da empresa. A aquisição irrigaria consideravelmente a operação do grupo baiano neste segmento. A Aegea reúne concessões de saneamento em 32 cidades de seis estados, que somam uma receita de aproximadamente R$ 400 milhões por ano. Nada mal para uma companhia como a OAS Soluções Ambientais, que tem apenas dois ativos: a Samar, detentora da concessão de água e esgoto em Araçatuba (SP), com menos de 200 mil habitantes, e a Epasa, distribuidora de água em Lima, no Peru. Oficialmente, tanto a OAS quanto o Grupo Equipav negam as negociações. No entanto, segundo uma fonte ligada a  empreiteira baiana, as conversações envolveriam ainda outras três pontas: o IFC, braço privado do Banco Mundial, o Fundo de Investimento do Governo de Cingapura (GIC) e o Global Infrastructure Fund (GIF). Sócio minoritário da Aegea, o trio deverá se desfazer de boa parte de suas ações. O Grupo Equipav permaneceria no negócio como o segundo principal acionista. Se, para a OAS, a operação representaria um salto na área de saneamento, hoje um negócio ainda incipiente dentro do grupo, para a Aegea poderá significar o fim das incertezas que a cercam há mais de um ano. Neste período, o Grupo Equipav atirou para os mais diversos lados: ensaiou uma associação com a CAB Ambiental ? ver RR edição nº 4.739 ?, solicitou a  CVM registrou para a abertura de capital da subsidiária e flertou com a possibilidade de venda do controle, ideia que agora volta a  tona com força redobrada por conta da investida da OAS. A chegada do grupo baiano daria fôlego extra para a Aegea deslanchar seu plano de investimentos, que prevê o desembolso de R$ 2,5 bilhões até 2018.

Espelho

31/07/2013
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A CR Almeida quer montar uma espécie de “Invepar de bolso”. Pretende criar uma empresa de investimentos em concessões de transporte e cooptar fundos de pensão para a empreitada, nos moldes da parceria entre OAS, Previ, Funcef e Petros.

Brookfield está com meio corpo dentro da Invepar

27/05/2013
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De acordo com a mesma fonte, se não ocorrer qualquer contratempo, o anúncio da entrada da Brookfield na Invepar será anunciado na próxima semana. Os canadenses vão se juntar, portanto, a Previ, Petros e Funcef, que, juntas, detêm 75% da companhia. Segundo o RR apurou, a própria direção dos três fundos de pensão participou das negociações e foi responsável por atrair os canadenses para a operação, juntando a fome (trazer um investidor de peso para a Invepar) com a vontade de comer (ejetar a OAS do capital da companhia).??Não custa lembrar que há cerca de um mês, a Brookfield deixou escapar no noticiário a informação de que tinha reservado pouco mais de R$ 3 bilhões para investimentos em infraestrutura e em usinas sucroalcooleiras no Brasil. É presumível que, na ocasião, a contabilidade da gestora canadense já antecipasse a compra da participação na Invepar.

Acervo RR

Hospedagem

29/01/2013
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Guilherme Paulus, que ganhou recentemente as licitações para operar hotéis no Santos Dumont e no Galeão, decolou agora na direção de Guarulhos. Já teria mantido conversações com a Invepar, concessionária do terminal. Procurada, a GJP, holding de Guilherme Paulus, não quis se pronunciar. A Invepar, por sua vez, negou qualquer negociação com a empresa.

Invepar

8/11/2012
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César Mata Pires, um dos acionistas da Invepar, por meio da OAS, defende que a empresa retome seu IPO já no primeiro trimestre de 2013. Falta, no entanto, combinar com os fundos de pensão, que não compartilham do mesmo timing.

Guarulhos

26/09/2012
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O fundo Blackstone (EUA) estaria em conversações com Previ e OAS, controladores da Invepar. Em pauta, a compra de uma participação de até 10% no consórcio que arrematou a concessão do Aeroporto de Guarulhos. Procurada, a Invepar negou a operação.

Acervo RR

Flores e espinhos

29/08/2012
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Ricardo Flores, ex-presidente da Previ, foi sondado por Cesar Mata Pires para assumir uma diretoria na OAS. Se o governo vai gostar de ver a empreiteira, sócia da fundação na Invepar, dar guarida a Flores, são outros quinhentos.

Acervo RR

Mata Pires não dá paz aos herdeiros de ACM

24/07/2012
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Vingança é passivo que vem no testamento. Que o digam os herdeiros de Antônio Carlos Magalhães. Eles estão pagando, com juros, o preço de uma das tantas inimizades figadais criadas por Toninho Malvadeza. O protagonista da vendeta é Cesar Mata Pires, dono da OAS e genro de ACM. O empreiteiro, que um dia chegou a ser proibido de pisar em solo baiano pelo homem que se considerava o dono da terra e de todos os seus santos, prepara mais um capítulo de sua irredutível desforra. Após a façanha de ressuscitar a OAS – que, na década de 90, praticamente quebrou ao ser alijada de quase todas as grandes obras públicas do país por influência de ACM -, Mata Pires vai investir contra a hegemonia da família na mídia baiana. O empresário está negociando a compra de concessões de rádio e TV no interior do estado. É um negócio promissor, com gostinho do sangue de seu desafeto. O RR consultou a OAS sobre o projeto de Mata Pires, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. Segundo uma fonte muito próxima ao empreiteiro, a operação envolve um pacote de dez emissoras nas cidades de Feira de Santana, Juazeiro, Paulo Afonso e Vitória da Conquista. Por ora, trata-se de um grão de areia se comparado ao latifúndio das comunicações montado por ACM. No entanto, o apetite de Mata Pires é pantagruélico. Sua meta é montar, em até dois anos, um dos maiores grupos de comunicação do estado, o que lhe possibilitaria diluir a força dos Magalhães no setor. Não lhe faltam ativos para alcançar a meta, tanto tangíveis, quanto intangíveis. Além de fôlego financeiro, o empresário tem ótimo trânsito no Planalto. A rigor, é sócio do governo em uma das maiores holdings de concessões públicas do país, a Invepar, parceria entre a OAS e fundos de pensão. Vale-se também de sua boa relação com o governador Jacques Wagner, o que, aliás, permitiu- lhe se aproximar de empresários da área de mídia na Bahia, incluindo políticos da base aliada e lideranças evangélicas locais. De acordo com a fonte do RR, Mata Pires estaria disposto a investir mais de R$ 500 milhões no setor de comunicação. Ele é movido pelo ímpeto de aproveitar uma grande oportunidade empresarial, pela vontade de ampliar seu poder político no estado e por uma ânsia visceral e irrefreável de revanche contra a família de ACM. São muitos anos de fel. Mata Pires quer devolver com os violentos ataques das suas futuras mídias as diversas vezes em que foi humilhado e escorraçado por ACM na frente de familiares, amigos e clientes. Sua vindita começou pouco depois da morte do exgovernador. Ao lado da mulher Tereza, que se voltou contra o próprio sangue, o empreiteiro foi um dos artífices de um episódio que até hoje faz Dona Arlete, viúva de ACM, chorar compulsivamente diante de filhos e netos. Em 2008, no auge da disputa pelo espólio do político, oficiais de Justiça invadiram seu apartamento em Salvador, arrombaram portas e cofres e quase levaram valiosas obras de arte de seu acervo. Os Portinari e Di Cavalcanti permaneceram nas paredes da residência. Mas o ódio de parte a parte espalhou- se por toda a Bahia. No que depender de Mata Pires, esta versão soteropolitana dos irmãos Karamazov ainda vai render muita manchete.

Bifurcação

24/06/2010
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Começa a ganhar velocidade uma operação que poderá colocar no mesmo trilho societário a Supervia e o Metrô do Rio. A espanhola CAF, que já foi sócia minoritária da Supervia, propôs a  Invepar, leia-se OAS e Previ, uma oferta conjunta pelo controle da empresa. Ato contínuo, haveria uma troca de ações com o Metrô, controlado pela empreiteira e o fundo de pensão.

Acervo RR

Batalha naval

4/06/2010
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A Barcas S/A, que faz o transporte de passageiros entre Rio e Niterói, negocia com o governo do estado a criação de uma linha do Centro da cidade a  Barra da Tijuca, com investimento privado. Em troca, ganharia uma extensão da concessão. Mais do que um mero projeto operacional, o Grupo JCA, dono da concessionária, procura uma blindagem contra as manobras da Invepar para assumir o controle da empresa.

Caminhos opostos

2/06/2010
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O presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, resiste a  ideia de aumentar a participação do fundo na Invepar. O motivo são as desavenças com Cesar Mata Pires, dono da OAS, principal acionista da empresa. Centralizador, o empreiteiro não tem dado espaço para a participação do fundo na gestão da Invepar.

Acervo RR

CEG escancara suas portas para a chegada de OAS e Previ

13/05/2010
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A BNDESPar colocou a  venda sua participação na CEG. A decisão é apenas o ponto de partida para uma ampla reestruturação societária na distribuidora. A espanhola Gas Natural, controladora da empresa, está disposta a abrir mão do seu direito de preferência sobre as ações da BNDESPar para atrair um novo sócio. O candidato mais forte é a Invepar, colar de concessões públicas pertencente a OAS e Previ. As conversações com os espanhóis têm sido conduzidas pelo próprio empresário Cesar Mata Pires, dono da construtora baiana. A Gas Natural acena com a possibilidade de assinar um novo acordo de acionistas que permita a entrada da Invepar no bloco de controle da CEG. Tomando-se como base a cotação em Bolsa, a participação da BNDESPar está avaliada em aproximadamente R$ 800 milhões. Com a aquisição, a Invepar passaria a ter 34,5% do capital. A Gas Natural seguiria como maior acionista, com 52%. Do lado da Gas Natural, a chegada de um novo acionista será uma garantia a mais de cumprimento integral do programa de investimentos da CEG, superior a R$ 1,5 bilhão. A subsidiária brasileira do grupo já dá como certo um período de vacas magras no que diz respeito aos aportes vindos da matriz. Na verdade, diante da iminência de uma crise na economia espanhola, a tendência é que a filial tenha de construir um lucroduto até a matriz, aumentando consideravelmente a remessa de lucros. Consequentemente, vai sobrar menos dinheiro para a CEG. Além disso, a Gas Natural tem planos de investir em energia elétrica no país, o que exigirá uma folga de caixa ainda maior. Da parte da OAS, a associação da Invepar no capital com a CEG representará seu retorno a  distribuição de gás após uma década de ausência. Em 2000, a empreiteira vendeu a Gaspart para a Enron. Há pelo menos um ano a OAS planeja sua reentré na distribuição de gás, tendo ao lado a luxuosa escolta da Previ. A entrada da CEG se encaixa nas pretensões da Invepar de se tornar uma multiconcessionária de serviços públicos. Dona do Metrô Rio, da concessão da Linha Amarela e de outras rodovias no país, a holding tem planos de entrar não apenas na distribuição de gás, mas também em saneamento e em transporte marítimo. O alvo, neste caso, é a Barcas S/A, concessionária da travessia Rio-Niterói.

Acervo RR

IPO da Invepar

10/05/2010
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A Invepar, leia-se OAS e Previ, pretende fazer seu IPO ainda neste ano. O lançamento de ações poderá abrir espaço para a entrada do BNDES no capital.

Invepar

13/04/2010
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Há uma costura para que a BNDESPar entre no capital da concessionária Invepar, leia-se OAS e Previ. A própria fundação é que está unindo as duas pontas.

NA

5/02/2010
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A Petros está muito perto de fechar o aumento de sua participação na Invepar, consórcio controlado por OAS e Previ. Sua fatia passará de 20% para 25%.

Acervo RR

Entre fundos

15/01/2010
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Há uma negociação para que Petros e Funcef assumam parte das ações da Previ na Invepar, dona do Metrô Rio.

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