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Empresa

Mubadala II, a missão: árabes avançam sobre Invepar

22/04/2024

Há informações de que o Mubadala voltou à carga para comprar a Invepar,…

#Invepar #Monte Capital #Mubdala

Destaque

Governo discute alforria para os investimentos de fundos de pensão em imóveis

19/04/2024
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Os fundos de pensão estão perto de desatar uma amarra regulatória. O RR apurou que o Ministério da Fazenda discute a flexibilização ou mesmo a derrubada da proibição às entidades de previdência privada investirem diretamente em ativos imobiliários. De acordo com informações filtradas da Pasta da Fazenda, já existem conversas avançadas nesse sentido entre Fernando Haddad e seus assessores e a ministra Simone Tebet. Na equipe econômica, há informações de que mudanças na regra podem ser anunciadas até junho. A decisão passa pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), ou seja, pelo triunvirato composto por Haddad, Tebet e também pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Uma vez confirmada a alteração, o governo Lula derrubaria uma restrição que leva a assinatura da gestão Michel Temer e, mais especificamente, do então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em 2018, o CMN aprovou a Resolução nº 4.661, modificando substancialmente as aplicações dos fundos de pensão em real estate. Pela norma em vigor, as fundações têm até 2030 para vender integralmente seus imóveis ou transformar suas carteiras em fundos imobiliários, com cotas distribuídas a terceiros. Há, no entanto, uma forte pressão das instituições de previdência privada para que o governo derrube a proibição.

A mobilização começa “dentro de casa”, leia-se a tríade dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais: Previ, Petros e Funcef. A diretoria das três fundações – à frente, respectivamente, João Luiz Fukunaga, Henrique Jäger e Ricardo Pontes – tem feito gestões diretas junto ao ministro Fernando Haddad pela revisão da Resolução 4.661. Não faltam argumentos nesse sentido. O cumprimento dessa regra significará o desmonte de aproximadamente R$ 32 bilhões, valor total das carteiras imobiliárias das fundações. Só a Previ responde por quase R$ 13 bilhões. Há ainda um risco atrelado a essa desconstrução, que aumenta a disposição do governo de rever a proibição. As aplicações em imóveis têm sido importantes para o reequilíbrio atuarial dos fundos e a recente onda de superávits. No caso da Previ, por exemplo, o portfólio de imóveis teve rentabilidade de 20,2% em 2023. A Funcef, por sua vez, ampliou sua carteira imobiliária de R$ 488 milhões para R$ 1,2 bilhão no ano passado – e poderia ser mais, não fosse a venda de R$ 179 milhões em ativos.

Negócios

Petros tenta debelar mal-estar após plano de equacionamento

4/03/2024
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O presidente da Petros, Henrique Jäger, tem feito uma peregrinação junto a lideranças dos petroleiros. Tenta aparar as arestas por conta do plano de equacionamento do fundo de pensão, anunciado em dezembro. Para cobrir o déficit, será necessária uma contribuição extra de R$ 1,5 bilhão. Metade desse valor terá de sair do bolso dos funcionários e aposentados da Petrobras.

#Petros

Mercado

Monte Capital pavimenta a estrada para a compra de mais ativos da Invepar

23/02/2024
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A Monte Capital prepara a captação de um novo fundo para a área de infraestrutura. A meta seria levantar algo em torno de R$ 300 milhões, munição que deverá ser usada para a aquisição de mais ativos da Invepar. Trata-se de uma curiosa engenharia caseira, uma vez que a gestora é acionista da holding de infraestrutura controlada por Previ, Petros e Funcef. No ano passado, a Monte Capital desembolsou R$ 200 milhões para ficar com a Concessionaria Litoral Norte, na Bahia, até então pertencente à Invepar. O RR entrou em contato com a Monte Capital, mas não obteve retorno.

 

#Infraestrutura #Invepar #Monte Capital

Destaque

Casa Civil busca no passado da Petrobras e da Vale um futuro para a produção de fertilizantes

10/01/2024
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Para quem gosta de projetos estatais, um novo empreendimento tem encantado Rui Costa, ministro da Casa Civil. A ideia é reduzir barbaramente o déficit de fertilizante, algo que não faz sentido em um país que se tornou uma potência agrícola. A composição do projeto é bastante complexa: mistura Petrobras, Vale e seus respectivos fundos de pensão – Petros e Valia, fundos de estatais entre outros parceiros. A ideia de Costa é jogar todos esses elementos no mesmo caldeirão e formar uma joint venture para a produção de NPK (nitrogênio, potássio e fosfato, principais insumos dos fertilizantes).

O projeto é grandioso: o maior da América Latina, com sobras. Na verdade, em parte, seria uma volta ao passado. A Petrobras já foi a maior produtora de nitrogênio do Brasil; e a Vale, de fosfato. Gestões beócias em ambas as empresas tiraram os dois gigantes do negócio. No caso da Petrobras, foi ainda pior: a estatal simplesmente fechou sua subsidiária no setor, a Petrofértil. Pois bem, antes desse mastodôntico e inevitavelmente polêmico plano de uma megaempresa de fertilizantes, há uma boa nova: a Petrobras, devagarinho, devagarinho, está voltando ao setor. Fechou contrato com a Unigel – que não vai bem das pernas – para produção dos insumos.

Hoje o Brasil importa quase a totalidade dos fertilizantes que consome. Portanto, o empreendimento é de demanda garantida. Haveria ainda um business derivativo: criar uma empresa coligada de terras raras, um subproduto de fosfato. O Brasil é a terceira maior reserva desse complexo de minérios, que congrega césio, vanádio, tório, ítrio etc. Simplesmente todos os produtos sofisticados, da bateria para carros elétricos até a TV Led de última geração usam terras raras. Se fosse na China, essa empresa já existiria. O país asiático é o maior detentor de reservas de terras raras do mundo. A pergunta que não quer calar: será que o setor privado, chamado para tocar o projeto, com o devido apoio, não daria conta disso?

#Casa Civil #NPK #Petrobras #Rui Costa #Vale

Destaque

Fundos de pensão e Monte Capital discutem mudança de controle na Invepar

15/12/2023
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O trio Previ, Petros e Funcef e a Monte Capital, cada uma dona de 25% da Invepar, estão debruçados sobre diferentes cenários para a reestruturação do grupo. Umas das estradas aponta para a venda pura e simples de ativos. Nesse caso, a própria Monte Capital já se apresenta com um duplo figurino: de acionista e de comprador de concessões da Invepar – em uma negociação “intramuros”, a gestora fechou na semana passada a aquisição da Concessionária Litoral Norte, até então pertencente ao grupo. Há ainda um segundo caminho, que passa por mudanças societárias no grupo. Internamente, a Monte Capital teria manifestado interesse em assumir uma participação majoritária na Invepar. As pistas estão liberadas. Diferentemente do que ocorria em outros tempos, Previ, Petros e Funcef não encaram a redução da sua posição acionária como um anátema. Mesmo porque as concessões da holding, entre as quais Aeroporto de Guarulhos, Linha Amarela e VLT do Rio, ainda carregam as marcas da pandemia e despejam prejuízos no bolso dos aposentados do Banco do Brasil, Caixa e Petrobras – a perda consolidada entre janeiro e setembro deste ano passa dos R$ 435 milhões. Procurados, a Monte Capital e os fundos de pensão não se manifestaram.

No caso de uma reestruturação societária, há duas rotas que podem ser percorridas. Uma possibilidade é um aumento de capital, em que os fundos de pensão teriam a sua participação diluída. Outra hipótese é uma venda direta de parte das ações em poder do trio para a Monte Capital. A gestora entrou no capital da Invepar no início de 2022, com a compra das ações detidas pelo fundo Yosemite, basicamente uma reunião de credores da antiga OAS, antiga sócia dos fundos de pensão na companhia. Já naquele momento, a intenção da Monte Capital era concentrar na Invepar seus investimentos em concessões de infraestrutura.

#Funcef #Invepar #Monte Capital #Petros #Previ

Real estate

Petros coloca à venda antiga sede da BR Distribuidora

5/12/2023
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A Petros procura um comprador para o Edifício General Horta Barbosa, localizado no Maracanã, na Zona Norte do Rio. Há um certo simbolismo na negociação. Por décadas, o imóvel foi a sede da antiga e ex-estatal BR Distribuidora. Hoje, abriga áreas da Petrobras, como TI. O ativo está marcado no balanço da Petros ao valor de R$ 95 milhões. Procurada, a Petros não se pronunciou.

#BR Distribuidora #Petros #venda

Destaque

Governo quer fundos de pensão de volta à infraestrutura

24/08/2023
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Na esteira do PAC, há discussões no governo em torno da ideia de que os fundos de pensão voltem a ter um papel relevante nos investimentos em infraestrutura. A questão é burilar um formato de negócio em que as fundações e consequentemente seus beneficiários não sejam expostos aos mesmos riscos do passado, tanto em relação ao retorno financeiro, quanto, principalmente, aos malfeitos que pulverizaram bilhões de reais. Uma das hipóteses que ganha corpo é condicionar os investimentos em novos projetos ou concessões à emissão de debêntures incentivadas, com a garantia firme de que o BNDES ficaria com uma parcela expressiva dos papéis. Ressalte-se que há um projeto de lei (2.426/2022) em tramitação no Congresso que cria um novo modelo de debêntures para infraestrutura e prevê redução de tributos às empresas emissoras do papel. A proposta já foi aprovada na Câmara, e a articulação política trabalha para acelerar a votação no Senado. 

Ainda que como um chiste, há quase um PAC inteiro dentro dos fundos de pensão. O setor de previdência privada soma hoje mais de R$ 1,5 trilhão em recursos, praticamente o volume de investimentos previstos no novo Plano de Aceleração do Crescimento (R$ 1,7 trilhão). Previ, Petros e Funcef respondem por quase 30% desse valor, com algo em torno de R$ 480 bilhões em patrimônio. O governo entende que essa fonte de recursos – ou seja, os fundos de pensão – precisa ser trazida para o “project finance” do PAC. Sobretudo em um país que entre 2019 e 2022 investiu, em média, o pífio índice de 0,35% do PIB em infraestrutura.  

Segundo estudo do Ipea, de abril de 2021, as fundações de previdência privada brasileiras investem, em média, apenas 2,2% do seu patrimônio em infraestrutura. De acordo com a mesma pesquisa, é metade da média verificada nos 39 maiores fundos de pensão do mundo (4,5%). A Previ é um bom exemplo do eclipse dos fundos de pensão na área de infraestrutura ao longo dos últimos anos. Em 2014, a entidade investia no setor o equivalente a 10,9% do seu patrimônio total. Em 2017, esse índice já havia caído a 5,1%. Hoje, estima-se que esteja abaixo dos 3%.

#BNDES #Funcef #PAC #Petros #Previ

Energia

Eletrobras busca primazia societária nas grandes hidrelétricas do país

17/04/2023
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A Eletrobras quer fazer um arrastão no controle da Usina de Belo Monte. Segundo o RR apurou, a companhia vem mantendo conversações para a compra das participações da Neoenergia e do consórcio Amazônia Energia, leia-se a Cemig e a Light. Seria o suficiente para a ex-estatal ampliar sua participação de 49% para quase 70%, consolidando-se como acionista majoritária da hidrelétrica. E poderia ser mais. No ano passado, a Eletrobras chegou a entabular conversações com a Petros e a Funcef para a compra dos 20% do capital pertencente à dupla. O assunto morreu, o que não chega a causar nenhuma estranheza na atual circunstância. Ainda que indiretamente, a participação dos dois fundos de pensão é um tentáculo do governo federal no capital e na gestão da hidrelétrica de Belo Monte.  

Fica cada vez mais patente a disposição da Eletrobras de ter supremacia societária em algumas das maiores e mais estratégicas hidrelétricas do país. Assim foi na Usina de Santo Antônio. No mês passado, a companhia adquiriu as ações até então pertencentes à Cemig, à Andrade Gutierrez e à Novonor (antiga Odebrecht). Passou a ter 92% da Madeira Energia, a holding controladora de Santo Antônio. Sob certo aspecto, trata-se de um movimento geoeconômico relevante. A ex-estatal, que carregou, na privatização, alguns dos maiores parques hidrelétricos do país, se defende, por exemplo, da crescente presença dos chineses no segmento. Grandes companhias chinesas, como SPIC e Three Gorges, têm feito pesados investimentos em geração de energia no Brasil.  

#Cemig #Eletrobras #Madeira Energia #NeoEnergia #Novonor #Petros #Usina de Belo Monte

Economia

O Paulo Guedes de agora tem muito mais bilhões na cachola

2/02/2023
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Para onde vai Paulo Guedes? That´s the question. Segundo fontes ligadas ao ex-ministro, ele esperará o prazo da quarentena e voltará à parceria com o irmão, Gustavo Guedes. A mesma fonte do RR diz que o aconselhamento dado a Guedes é para que ele recauchute a antiga operação, tornando-a mais modesta e menos visível. O ex-ministro e seu irmão foram sócios na BR Investimentos. Ambos foram investigados por supostos crimes contra o sistema financeiro no uso de dinheiro de fundos de pensão estatais: Previ, Funcef, Petros e Postalis. A lambança foi enorme. A Previc, órgão fiscalizador dos fundos de pensão, descascou os investimentos feitos pelos “Guedes” na empresa HSM, que gerou um prejuízo de R$ 16 milhões. À época, Gustavo prestou depoimento ao Ministério Público, envolvendo megaempresas, que seriam partners no FIP BR Educacional. Tudo passou como se nada houvesse havido.    

A nomeação de Paulo Guedes para o Ministério da Economia teve um papel cleaner em relação aos estranhos acontecimentos que envolviam sua ex-empresa e seu irmão. Gustavo continua sendo o porto de referência, mas Paulo pode muito bem dizer: “Sempre terei Serfaty”. O ex-ministro tem uma história de tapas e beijos – mais beijos, para ser verdadeiro – com o ex-sócio no Banco Pactual, Marcelo Serfaty. Foi no Pactual, ícone dos bancos de investimentos na década de 80, que Paulo Guedes converteu a sua murcha exposição na academia (um complexo que o ex-ministro sempre carregou) em um sucesso estelar na área financeira.   

As idas e vindas da trajetória de Guedes como financista daria um filme candidato ao Oscar. O ex-ministro saiu do Pactual, ingressou como sócio na asset JGP – essa, sim, uma história de mais tapas do que beijos. Saiu da empresa e, em um período “de baixa”, foi acolhido pelo “parça” Serfaty. Reza a lenda que foi no escritório do ex-sócio que Paulo, ansioso e sequioso por resultados, perdeu e ganhou uma fortuna. Serfaty foi fundador e CEO da Fidúcia Asset Management. Pouco tempo depois criou o fundo de private equity G5 Partners. Paulo Guedes teria se tornado sócio deste fundo. É nesse ponto que começa um segundo episódio rumoroso. Já em pleno governo Bolsonaro, sem medo de qualquer responsabilização ou dilema ético, o então ministro indicou Serfaty para conselheiro do Banco do Brasil e logo depois para a presidência do Conselho do BNDES. A área de integridade do banco de fomento levantou objeções à nomeação. Mas quem naquele tempo bateria de frente com o todo poderoso ministro da Economia?  

Em paralelo, já corria a investigação sobre as relações do fundo G5 Partners – private equity do qual o ex-ministro teria sido sócio com Serfaty – e o BNDES. Ou seja, o dono de um private equity, sócio ou ex-sócio de um ministro poderoso, conselheiro principal do maior banco de desenvolvimento do país, estaria se locupletando com contratos desse mesmo banco. O atual presidente da Petrobras e então senador, Jean Paul Prates, no dia 1° de agosto de 2020, entrou com requerimento de informações pelo Senado Federal sobre o conflito de interesse envolvendo toda a operação. De acordo com fontes ligadas a Prates, o Comitê de Ética do BNDES teria sentado em cima do processo. Pode-se concluir que interesses mais musculosos do que o tímido pedido do senador se levantaram, matando, juntamente com o auge da pandemia, a demanda por esclarecimentos. Naquele momento, Paulo Guedes mais parecia um foguete decolando em direção ao sol.    

Recuando alguns anos e retornando ao período de parcerias com o mano Gustavo, ocorre mais uma daquelas coincidências que fazem do mercado financeiro um simulacro das famílias aristocráticas do século XVIII e XIX: todo mundo se conhece e os parentes se casam um com os outros. Serfaty tinha sido coordenador das áreas de planejamento estratégico e pesquisa macroeconômica do Banco Bozano Simonsen, um potentado dos anos 80 e 90. Ele teria feito uma ponte entre Paulo Guedes e Júlio Bozano, um verdadeiro mito entre os banqueiros. Bozano, além de ser uma águia, é um charme só. Mas quem conhece o ex-ministro sabe que na primeira hora ele é simplesmente irresistível. Paulo já estava mexendo com projetos de educação além de operações diversificadas de private equity. Apresentou, então, seu pacote a Bozano. Foi a mistura da fome com a vontade de comer.    

Em 2013, faltando pouco mais quatro anos para se tornar o “posto Ipiranga”, Paulo Guedes deixou sua BR Investimentos ser incorporada pelo Grupo Bozano, associando sua grife de enfant terrible à do tradicional banqueiro. A partir daí, já sócio de Bozano, saboreou de tudo um pouco: fundos de ações, multimercados, quantitativos. E mais: operações de private equity nas empresas Estapar, Oba Hortifruti, Hospital Vera Cruz, Ânima Educação, Abril Educação e Amor aos pedaços, só para citar as mais votadas. O resultado desse refogado entre competência e rede de relacionamentos foi que a Bozano, gestora de recursos da qual Paulo era sócio, já administrava recursos da ordem de R$ 2,7 bilhões quando o futuro ministro despontou na aurora da campanha de Bolsonaro. Como há sempre um instrumento desafinado para atrapalhar a orquestra, a Lava Jato entrou no circuito associando o nome da Bozano a compra de dólares no paralelo, através de uma conta no banco Morgan Stanley, em Nova York. Até a Operação ser deflagrada, comprar dólares no black era tão simples como comer um biscoito de polvilho.    

Não chegou a faiscar Paulo Guedes, mas para Bozano, o incomodo foi muito maior devido à prisão de um diretor na Operação “Câmbio, desligo”, que apontou o suposto envolvimento da instituição na compra e entrega das verdinhas. Como sempre, tudo se resolveu com bons advogados. Mas e agora José? – corrija-se para e agora Paulo? Para onde vai o performático ex-czar da economia, tão simbiótico com Jair Bolsonaro, que podia ser considerado praticamente uma costela do ex-presidente. Conforme é sabido, o poder de Guedes era tão grande, mas tão grande, que ele se negou a mostrar sua conta bancária offshore não declarada ao Congresso, e ficou tudo por isso mesmo. Paulo Guedes vale hoje um “pré-sal” em termos de informações guardadas na cachola e acessos acumulados durante o seu reinado no Ministério da Economia. Isso ninguém lhe tira.  

Mesmo que a quarentena virasse uma década, ninguém proibiria o ex-ministro de recorrer ao bordão de Rick Blaine, no eterno Casablanca: “Sempre terei o mano Gustavo”. Um porto seguro onde Paulo Guedes poderá voltar a operar o mercado, agora com uma potência que vai além da sua decantada inteligência. Sim, a força de quem enxergou tudo, aprendeu tudo, conheceu tudo e todos. Em condições normais, vai ser difícil conter o poder de fogo do financista. O mercado que aguente. 

#Paulo Guedes #Previc

Destaque

“Revogaço” do futuro governo mira nos fundos de pensão

12/12/2022
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O “revogaço” que se anuncia no governo de Lula pode envolver também a área de previdência privada. Entidades representativas de beneficiários de grandes fundos de pensão, como Previ e Petros, levaram a assessores do presidente eleito a proposta de reversão da Resolução nº 53 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), aprovada em março deste ano. A medida alterou as regras para a saída de patrocinadores de fundos de pensão, criando brechas favoráveis aos mantenedores. A resolução permitiu a “rescisão unilateral do convênio de adesão por iniciativa da entidade”, o que é visto por algumas representações de trabalhadores de estatais – ecossistema onde estão as maiores fundações do país – como uma manobra do governo Bolsonaro para flexibilizar a extinção de planos específicos ou mesmo a retirada de patrocinadores.  

Desde então, a medida tem gerado uma barafunda de interpretações conflitantes, inclusive entre as próprias entidades que representam uma determinada categoria. É o caso, por exemplo, dos petroleiros, beneficiários da Petros. A FUP (Federação Única dos Petroleiros) chegou a se manifestar classificando a resolução nº 53 de “falsa polêmica” e afastando o risco de saída de patrocinadores. Por sua vez, o Sindipetro-RJ enxergou ameaças e solicitou ao CNPC consultas públicas para discutir as mudanças.  

#Lula #Petros #Previ #Sindipetro

Negócios

Venda da Paranapanema é o próximo capítulo de uma saga de fracassos

7/12/2022
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Os principais acionistas da Paranapanema estudam caminhos para a venda da companhia, que acaba de entrar com um pedido de recuperação judicial. O RR apurou que uma das hipóteses sobre a mesa é a transferência para uma empresa do segmento de não ferrosos. A Paranapanema seria oferecida a preços muito apetecíveis. A título de exemplo: o estatuto social prevê que “a alienação, direta ou indireta, de controle da companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição de que o adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública de aquisição de ações tendo por objeto as ações de emissão da companhia”. Ou seja: um novo investidor teria de lançar uma OPA para comprar o que ainda restasse de ações em bolsa – a empresa é uma public company, com 100% de free float.

 

Uma pechincha. Com base na cotação de ontem, o valor de mercado da Paranapanema é de apenas R$ 200 milhões. O papel é negociado ao preço mais baixo dos últimos cinco anos. Apenas nos últimos dois dias, após o anúncio do pedido de recuperação judicial, a ação caiu 23%. Procurada pelo RR, a Paranapanema informou que “não comenta especulações de mercado”. 

 

Qualquer que seja o formato da operação, a transferência do controle da Paranapanema depende de uma costura complexa. O maior desafio é cerzir esse M&A a partir da intrincada teia societária da companhia. Trata-se de um balaio que mistura, entre outros, um banco estatal, a Caixa Econômica, investidores ativistas – Silvio Tini de Araújo e Luiz Barsi Filho -, um grupo da área de mineração, a Buritirama, e uma das maiores tradings do mundo, a Glencore. No entanto, entre os próprios acionistas, há um entendimento de que a recuperação judicial é apenas um paliativo. A Paranapanema precisa de um novo dono e de uma nova gestão. Precisa, sobretudo, de uma forte injeção de capital, algo que os atuais sócios não estariam dispostos a fazer.   

 

Está para surgir no Brasil uma corporação com tamanha coleção de ziguezagues e de fracassos quanto a Paranapanema, ao menos nas últimas duas décadas.  A exceção à regra são os primeiros anos, quando a companhia ainda estava nas mãos de seus fundadores, Octávio Lacombe, José Carlos de Araújo e Aloysio Ramalho Foz. Originalmente, a empresa era voltada à construção civil. A inflexão para a mineração veio na segunda metade dos anos 1960, notadamente a partir de 1969 com descoberta de minério de estanho na Amazônia. No início da década de 1970, a holding criou a Taboca, voltada à extração de cassiterita, e a Mamoré, dedicada à metalurgia do estanho e suas ligas. Em 1974, veio a primeira grande reviravolta, com a compra do grupo pelo BNDES. A promessa de construção de um grande grupo privado da área de mineração dava lugar a um projeto de Estado. Ou, como se veria nos anos seguintes, um projeto às custas do Estado.   

 

Em 1995, na gestão de Fernando Henrique Cardoso, ocorreu a segunda grande rearrumação da Paranapanema sob a regência do governo federal e com recursos públicos, ainda que indiretamente. A “operação salvação” foi conduzida por um consórcio de fundos de pensão, à frente Previ, Petros e Funcef. Contando apenas o intervalo entre 1995 e 1997, as fundações e o próprio BNDES injetaram algo em torno de US$ 600 milhões para garantir a sobrevivência da empresa. À época, essa intervenção hospitalar do governo FHC foi acompanhada ainda da incorporação da Caraíba Metais e da Eluma, ambas do segmento do cobre, e da Paraibuna, que operava no mercado de zinco, pela Paranapanema. Àquela altura, a companhia já havia consolidado a fama de “mico” tamanho King Kong, um poço de dívidas e prejuízos.  

 

Mais recentemente, um a um os fundos de pensão foram abandonando o barco – a Previ, dona da maior participação, deixou o negócio em 2019. Nos últimos anos, os gestores da Paranapanema foram adiando o inadiável, até que, na semana passada, a empresa entrou com o pedido de recuperação judicial. A companhia busca a proteção da justiça para negociar um passivo da ordem de R$ 450 milhões – no início do ano, já havia fechado um acordo com dez credores financeiros para o alongamento de uma dívida de R$ 2,6 bilhões. Contabilizando-se apenas os últimos cinco anos, a empresa teve um prejuízo acumulado de R$ 2,1 bilhões. A Paranapanema de hoje é igual à Paranapanema de quase sempre.  

#Paranapanema

Invepar na mira

22/09/2022
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O Mubadala reabriu conversações para a compra do controle da Invepar. Do outro lado da mesa, estão Previ, Petros e Funcef, donos de 75% do capital votante. Essa é a parte mais fácil da negociação. O complicado mesmo são os fundos abutre reunidos na Yosemite, um pool de investidores que detém os 25% restantes.

#Funcef #Invepar #Mubadala #Petros #Previ

Molina quer apagar antigos controladores do futuro da BRF

13/09/2022
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O takeover da gestão da BRF está apenas no começo. Após a troca de Lourival Luz por Miguel Gularte na presidência da companhia, Marcos Molina prepara outras mudanças na gestão executiva. Segundo o RR apurou, a próxima “vítima” seria o CFO Fabio Luis Mendes Mariano.

De acordo com a mesma fonte, próxima a Molina, o mais provável é que até o início do ano que vem praticamente todos os atuais vice-presidentes sejam substituídos. Molina, dono do Marfrig e principal acionista individual da BRF, estuda também mudanças na própria estrutura administrativa, com o fortalecimento, por exemplo, da gestão no exterior, notadamente no mercado árabe, onde a empresa tem uma expressiva posição. Quem conhece o empresário de perto aposta que ele tem dois propósitos que caminham juntos: não apenas povoar a direção da companhia com nomes da sua confiança como também apagar qualquer resquício dos tempos de Abilio Diniz e da Tarpon Investimentos, que quase levaram a BRF a um caminho sem volta.

Para além da sua posição no capital da BRF, de 33,2%, Marcos Molina conta hoje com uma coalizão societária para avançar no “takeover” da gestão da companhia. Previ e Petros, que somam pouco mais de 11% das ações, têm dado apoio ao empresário. Que te viu, quem te vê. No início do ano, a Petros chegou a embarreirar um follow on da BRF que permitiria a Molina aumentar sua participação para além de 33,3% sem ativar a pílula de veneno. A aliança é puro pragmatismo. Os fundos de pensão apostam na nova gestão, conduzida pela Marfrig, para alavancar preço da ação. Nos últimos 12 meses, a BRF perdeu 27% do seu valor de mercado.

#Abilio Diniz #BRF #Petros #Previ #Tarpon Investimentos

Centrão elétrico

19/07/2022
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Há uma coalizão societária em formação na Norte Energia. Petros e Funcef estão se juntando à Cemig, Light e Neonergia com o objetivo de vender em um único bloco suas participações na holding, controladora da usina de Belo Monte. Junto, o quinteto ganha poder de fogo, somando 40% do capital.

#Funcef #Norte Energia #Petros

Luz apagada

21/06/2022
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A exemplo da Petros, a Funcef também discute a venda da sua participação na Norte Energia, controladora da Usina de Belo Monte. Sua fatia no negócio é de 10%.

#Funcef #Norte Energia #Petros #Usina de Belo Monte

Luz apagada

10/06/2022
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Há um zunzunzum no setor elétrico de que a Petros pretende se desfazer da sua participação na Norte Energia, controladora de Belo Monte. A fundação divide uma fatia de 20% com sua prima-irmã Funcef.

#Funcef #Norte Energia #Petros

Porta de saída

1/04/2022
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Mais mudanças à vista no capital da Norte Energia: além da Cemig, a Petros também planeja vender sua participação no consórcio, dono da Usina de Belo Monte. O fundo de pensão tem 10% do capital.

#Cemig #Norte Energia #Petros #Usina de Belo Monte

novo “inimigo” da Marfrig

28/01/2022
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A decisão da Petros de embarreirar o aumento de capital da BRF deve ser creditada ao novo diretor de investimentos da fundação, Paulo Werneck. No cargo desde novembro. Werneck é o principal responsável pela mudança de postura do fundo de pensão. Antes da sua chegada, a Petros chegou a vender um pedaço da sua participação na BRF para o Marfrig, apoiando o avanço desta última sobre o controle da primeira. Agora, a fundação exige que a empresa de Marcos Molina pague um prêmio de 140% sobre o valor da ação caso passe dos 33,33% do capital, disparando a pílula de veneno prevista no estatuto da BRF.

#BRF #Marfrig #Petros

Bilhete único 1

20/01/2022
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Previ, Petros e Funcef querem vender sua participação de 48,5% na Hmobi, nova controladora do Metrô do Rio. O restante das ações está nas mãos do Mubadala.

#Funcef #Petros #Previ

Marcos Molina avança em seu projeto de ocupação da BRF

22/11/2021
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Marcos Molina, dono da Marfrig, começa a dar as cartas na BRF. Na condição de maior acionista individual (31,6%), Molina articula com outros sócios relevantes, a exemplo da Previ e da Petros, mudanças na gestão da companhia. Segundo uma fonte próxima ao empresário, ele estaria aguardando apenas o fim do mandato de Pedro Parente como chairman da BRF, em abril de 2022, para substituir o atual CEO do grupo, Lorival Luz.

Entende-se a cautela com o timing. Luz é bastante ligado a Parente. Qualquer mexida agora abriria um desnecessário flanco de atrito com o ex-ministro da Casa Civil, hoje o principal “avalista” da empresa junto ao mercado. A própria dupla Previ e Petros sempre esteve alinhada a Parente, mas joga o jogo, à medida em que o quadro de forças na companhia vai se alterar de forma mais substancial a partir do ano que vem.

No mercado, há quem aposte que a compra de uma parcela da fatia dos fundos de pensão seria a próxima tacada de Molina. Procuradas pelo RR, Marfrig e BRF não quiseram se manifestar. Além de assumir as rédeas da gestão executiva, outra preocupação de Marcos Molina é povoar o Conselho da companhia com nomes de sua confiança para fortalecer ainda mais sua posição. Na prática, é como se Molina já estivesse transformando a BRF e a Marfrig em um só grupo, sob a sua regência, sem necessariamente promover uma fusão entre as duas – até o momento, uma possibilidade ainda envolta em brumas.

#BRF #Casa Civil #Marcos Molina #Marfrig #Petros #Previ

Convergência divergente

8/09/2021
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O Yosemite, uma espécie de condomínio de credores que ficou com a participação da OAS na Invepar, voltou a fazer pressão pela venda do controle da empresa. Não que Petros, Previ e Funcef, donas de 75%, não queiram. A questão é o momento: os ativos de infraestrutura de transporte estão longe do seu melhor valuation em meio à pandemia.

#Funcef #Invepar #Previ

Apagando a luz

26/08/2021
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A Petros estuda a venda da sua participação no Consórcio Norte Energia, dono da usina de Belo Monte. O fundo de pensão detém 10% do negócio.

#Norte Energia #Petros

Só falta a Petros…

27/07/2021
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Após as trocas de comando na Previ e na Funcef, o novo alvo do governo é o presidente da Petros, Bruno Dias. O assunto já estaria sobre a mesa do ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, que, em breve, passará a ser de Ciro Nogueira. Dias é próximo da superintendente da Susep, Solange Vieira. O que, ainda que indiretamente, significa ser próximo de Paulo Guedes.

 

#Ciro Nogueira #Funcef #Paulo Guedes #Petros #Previ

Ponto final

27/07/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Actis, CGN, Petros, Ministério da Saúde, Ministério das Relações Exteriores, Alpura, Rede TV, Riachuelo, Mater Dei, Hospital Restinga, Ciro Nogueira e CGU.

Saída em bloco

5/07/2021
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Previ, Petros e Funcef reabriram conversações para a venda conjunta das suas participações na Invepar. Segundo o RR apurou, a maior pressão pelo negócio vem do fundo de pensão do BB.

#Banco do Brasil #Funcef #Invepar #Petros #Previ

Ponto final

5/07/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Ministério das Relações Exteriores, Previ, Petros, Funcef, GAP, Raízen/Rubens Ometto, STF/ Dias Toffoli, Cimento Nacional, Shandong Wuzheng e Riverood.

Porta de saída

11/06/2021
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Circula no mercado a informação de que a Petros estuda a venda de parte ou até mesmo da totalidade da sua participação na BRF, de 9,9%. A operação se daria por meio de um leilão das ações em bolsa. Seria uma chance de a Marfrig aumentar ainda mais a sua fatia no capital da BRF.

#BRF #Petros

Ponto final

11/06/2021
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Procurados pelo RR, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros e Marabraz.

#Marabraz #Petros

BRF Parte II

27/05/2021
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No mercado, corre a informação de que o Marfrig prepara uma segunda ofensiva no capital da BRF. Desta vez, o alvo seria a participação da Petros, em torno de 9%.

#BRF

Ponto final

27/05/2021
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: LG, São Paulo, Marfrig, Petros, Caixa e Pague Menos.

Uma saída para a Linha Amarela?

2/12/2020
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A vitória de Eduardo Paes no Rio trouxe uma luz no fim do túnel para a Invepar. A companhia, controlada por Previ, Petros e Funcef, abriu um canal de interlocução com Paes na tentativa de suspender a cassação da licença da Linha Amarela e consequentemente a batalha judicial com a Prefeitura. O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça depois que o atual prefeito, Marcelo Crivella, decidiu tomar a concessão da via expressa da Invepar.

#Eduardo Paes #Funcef #Invepar #Petros #Previ

Participação zero

10/11/2020
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A direção da Petros bateu o martelo: a fundação vai zerar seus investimentos em Fundos de Participação (FIPs). Novos aportes nesta modalidade também estão foram de cogitação. Os FIPs foram para o índex da Petros depois das criminalizadas operações feitas ainda no governo petista, vide a Sete Brasil.

#Petros

Ponto final

10/11/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Centauro, FutFanatics e Petros.

Segundo tiro

27/10/2020
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O RR apurou que a Latache Capital vai apresentar uma nova proposta pelo controle da Invepar. A primeira foi rechaçada, de forma uníssona, pelos acionistas da companhia – Previ, Petros, Funcef e o fundo Yosemite, um condomínio de antigos credores da OAS, ex-sócia da Invepar. Desta vez, a Latache está disposta a colocar dinheiro sobre a mesa, e não apenas uma oferta de assunção de dívida.

#Latache Capital

Cofco instala uma colônia de proteína no Brasil

16/10/2020
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O RR apurou que banco de investimentos recebeu mandato da chinesa Cofco para estudar diversas alternativas de negociação com a BRF, desde participação minoritária até uma joint venture com o controle da empresa. Maior demandante global de commodities brasileiras, a China passaria a ter uma posição privilegiada em uma empresa que figura entre as cinco maiores produtoras de carne de frango do mundo. A BRF soma aproximadamente 9% de todas as exportações globais de proteína animal.

É responsável por cerca de 12% de todos os embarques de carne de frango brasileira para o exterior, algo como 500 mil toneladas/ano. O apetite chinês pelo produto é considerável: a demanda do país asiático por frango brasileiro vem crescendo à média de 30% ao ano. Ressalte-se ainda o peso da BRF no mercado de suínos: a companhia concentra praticamente um terço das vendas brasileiras do produto para a China. A associação permitiria ainda à Cofco ampliar sua presença nos países árabes. As vendas para o chamado mercado halal (cerca de R$ 8  bilhões) representaram aproximadamente 25% da receita da BRF em 2019.

Se for considerado o valor de mercado da BRF, trata-se de um negócio sob medida para o tamanho da Cofco. A empresa brasileira está avaliada em Bolsa em R$ 15 bilhões. Para se ter uma ideia da diferença de peso entre uma e outra, a receita da Cofco é mais de 10 vezes superior à da BRF. No ano passado, o grupo chinês, que tem negócios em mais de 50 países, faturou quase US$ 80 bilhões, o equivalente, portanto, a mais de R$ 400 bilhões.

Já a receita da empresa brasileira em 2019 foi de R$ 34 bilhões. Qualquer tratativa envolvendo a BRF passa, ainda que indiretamente, pelo governo brasileiro. Os dois maiores acionistas individuais da companhia são Petros e Previ, respectivamente com 11,4% e 9,3%. A investida da Cofco poderia ser uma porta de saída para os dois fundos de pensão. Até porque os chineses não são muito afeitos a democratizar gestão e mando. Se bem que, se Donald Trump baixar em Jair Bolsonaro, é possível que a Cofco tenha problemas para avançar em suas pretensões. Guardadas as de- vidas proporções, do ponto de vista estratégico a cadeia da proteína está para o Brasil assim como a tecnologia para os Estados Unidos – não custa lembrar que Trump baniu a Huawei do país.

#BRF #Cofco #Jair Bolsonaro

Ponto final

16/10/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: BRF, Previ, Petros, Cofco, Vivo, Rede D ´Or e Votorantim.

Fundos de pensão preparam seu desembarque da Invepar

24/09/2020
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A cassação da licença da Linha Amarela (Lamsa) pela Prefeitura do Rio foi a gota d ´água. Previ, Petros e Funcef, donas de 75% do capital da Invepar, discutem a venda do controle do grupo. De acordo com a fonte do RR, potenciais interessados, a exemplo da canadense Brookfield e da espanhola Arteris, já estariam sendo contatados. A perda da Lamsa, um de seus principais negócios, e o impacto negativo da pandemia sobre suas concessões (entre as quais o aeroporto de Guarulhos e o Metrô do Rio) formaram a tempestade perfeita.

Entre abril e junho, já sob os efeitos do isolamento social sobre o setor de transporte público, a Invepar teve uma queda de 49% em sua receita líquida no comparativo com igual período em 2019. No mesmo intervalo, o Ebitda despencou de R$ 462 milhões para R$ 19 milhões. Some-se ainda a pressão de uma dívida de R$ 7,5 bilhões, metade dela com vencimento em até 12 meses. Deixar a Invepar agora é vender na baixa. Paciência!

Os fundos de pensão não querem viver uma nova Paranapanema ou um Complexo de Sauípe, para citar exemplos nos quais o dinheiro da previdência privada foi torrado. O maior temor de Previ, Petros e Funcef é ter de fazer um aporte emergencial na Invepar. Não custa lembrar que, há cerca de dois anos, a trinca chegou a abrir negociações com o Mubadala e a CCR para a venda da Invepar. No entanto, não houve consenso quanto ao valor do negócio. De lá para cá, a situação da empresa se agravou. A Invepar teve de postergar o pagamento da outorga do Aeroporto de Guarulhos e já cogitou, inclusive, devolver a licença para a União.

#Funcef #Invepar #Lamsa #Petros #Previ

Ponto final

24/09/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros, Funcef, Saraiva e Facebook.

Salvo conduto

26/08/2020
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Os advogados do empresário Luiz Roberto Ortiz Nascimento estudam entrar com um pedido de anulação do processo que corre contra ele na 10a Vara Federal de Brasília. A brecha são as suspeições lançadas pela própria Polícia Federal sobre a delação do ex-ministro Antonio Palocci, peça importante na montagem da acusação contra Nascimento. Casado com Renata de Camargo Nascimento, uma das herdeiras da Camargo Corrêa, o empresário é réu por supostas fraudes com recursos da Petros.

#Petros #Polícia Federal

A desidratação da Operação Greenfield

31/07/2020
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Há um novo foco de embate dentro do Ministério Público. Simultaneamente ao desmonte da Lava Jato, procuradores do MPF apontam que Augusto Aras estaria agindo para desarticular também a Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos fundos de pensão. A PGR tem ignorado os seguidos pedidos de locação de novos procuradores para o caso. A rigor, a força-tarefa da Greenfield hoje é o exército de um homem só, o procurador da República Anselmo Lopes, chefe de si próprio na equipe. O desmanche se dá justo no momento em que o MPF denunciou à Justiça 13 ex-dirigentes de Previ, Petros e Funcef, o que, na visão dos procuradores, poderá ensejar acordos de delação, denúncias e novas linhas de investigação. A PGR chegou a lançar um edital interno para selecionar colaboradores para a Greenfield, no entanto os desafetos de Aras no MPF dizem que a medida é apenas para inglês ver. Os procuradores sequer seriam cedidos de forma exclusiva para a Operação. Ou seja: formalmente ficariam alocados na força-tarefa, em Brasília, mas, na prática, seriam usados em outros casos.

A Lava Jato que interessa

Está por detalhes para a PGR fechar o acordo de delação de Rodrigo Tacla Duran. Trata-se de uma rara ponta da Lava Jato que Augusto Aras parece empenhado em levar adiante. Apontado como operador de empreiteiras, Tacla Duran se notabilizou por jogar foco sobre Sergio Moro. Ele acusou o advogado Carlos Zucolotto, amigo pessoal do ex-juiz, de ter cobrado US$ 5 milhões em troca de vantagens em um acordo de delação.

#Augusto Aras #Ministério Público #Operação Greenfield #Sérgio Moro

Cobrança na Justiça

3/04/2020
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A Funcef pretende acionar na Justiça seus 10 ex-dirigentes que viraram réus na Operação Greenfield, entre os quais o ex-presidente da fundação, Carlos Alberto Caser. A entidade deverá exigir uma indenização pelas supostas irregularidades cometidas pelos gestores, entre os quais o célebre investimento na Sete Brasil. Segundo as investigações do MPF, somados, os desvios na Funcef, Previ e Petros passam dos R$ 5 bilhões.

#Funcef #Petros #Previ

Invepar derrapa em Guarulhos

2/04/2020
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No rastro do coronavírus, as negociações entre a Invepar e o Ministério da Infraestrutura para a renovação antecipada da concessão do aeroporto de Guarulhos perderam altitude. Segundo o RR apurou, a Goldman Sachs, contratada pela companhia para reavaliar seus ativos, já teria recomendando a venda da operação tão logo o cenário permita. Previ, Petros e Funcef, controladores da Invepar, sempre foram favoráveis à permanência em Guarulhos. Mas os ventos mudaram de direção. Além da grave crise no setor de aviação civil, há outra motivação para o negócio. Seria uma forma de aproveitar a janela aberta pela Medida Provisória 925, que suspendeu a cobrança de outorgas das concessões aeroportuárias até dezembro.

#Invepar #Ministério da Infraestrutura

Petros alivia seu “ajuste fiscal”

27/03/2020
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Em meio à borrasca que se anuncia na economia, os beneficiários da Petros terão um oportuno alívio no bolso até a última semana de abril. É o prazo estimado pela própria diretoria da fundação para a entrada em vigor do novo plano de equacionamento atuarial. A cobrança da contribuição extra para funcionários e aposentados da Petrobras, realizada desde 2018, prossegue – o “ajuste fiscal” é mais do que necessário cobrir um rombo de R$ 37 bilhões. No entanto, a mordida será menos dolorida: em vez de uma taxa fixa para todos, haverá uma alíquota progressiva, proporcional aos rendimentos dos contribuintes. Faixas menores pagarão menos.

#Petrobras #Petros

Endereço certo

19/03/2020
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A Petros tem municiado o Ministério Público com novas provas de irregularidades em aportes na Sete Brasil. As flechadas estariam concentradas em Luis Carlos Afonso, ex-presidente da fundação, e Wilson Santarosa, todo-poderoso na comunicação Petrobras no governo Lula – ambos já denunciados pelo MPF. Para o governo Bolsonaro, a “Operação Dedo Duro” contra o passado petista da Petros soa como música.

#Petrobras #Petros

Ponto final

19/03/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Marfrig, Petros e Governo do Rio

Bifurcação

6/03/2020
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A Invepar está rachada: os fundos abutres que assumiram a participação da OAS, entre os quais o temível Aurelius, pressionam pela venda de ativos, a começar pela participação no aeroporto de Guarulhos. Previ, Petros e Funcef são contra. Para todos os efeitos, o trio é soberano, com seus 75% do capital. Mas, o ambiente interno é ruim.

#Invepar #OAS

Desembarque triplo

13/02/2020
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Previ, Funcef e Petros reabriram discussões para a venda em bloco da sua participação na Invepar. A operação se
no bojo do processo de desmobilização de participações acionárias de fundos de pensão e bancos estatais que tem marcado o governo Bolsonaro. A trinca detém 75% do capital da holding de concessões.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Ponto final

13/02/2020
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Apple, Previ, Petros e Funcef.

Uma testemunha sob medida

3/10/2019
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Aos olhos da força-tarefa da Lava Jato, a forma como Antonio Palocci construiu sua delação contra a Camargo Corrêa foi bastante conveniente para a empresa. Ao denunciar que a empreiteira teria pagado propina para que a Petros comprasse a sua participação na Itaúsa, Palocci jogou toda a arquitetura do esquema nas costas do falecido ex-ministro Luiz Gushiken. Segundo o RR apurou, os únicos relatos com algum grau de precisão feitos por Palocci em seu depoimento se referem a supostas reuniões entre Gushiken e representantes da Camargo Corrêa. A defesa das herdeiras de Sebastião Camargo vai pintar e bordar com esse álibi do além.

#Antônio Palocci #Lava Jato

Arqueologia de malfeitos

23/07/2019
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A Previ também procura ossadas da era PT. Abriu investigações internas para apurar as condições dos aportes no FIP GEP entre 2009 e 2014. O objetivo é reunir munição para responsabilizar criminalmente ex-executivos por eventuais malfeitos. Segundo a Operação Greenfield, o investimento no FIP GEP gerou perdas de R$ 1,3 bilhão para o trio Previ/Funcef/Petros.

#Operação Greenfield #Previ #PT

Linha Amarela

2/07/2019
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O Mubadala reabriu conversações com os fundos de pensão para comprar o controle da Invepar. Segundo o RR apurou, do trio de ferro Previ, Petros e Funcef, esta última é a principal interessada em se desfazer da sua participação. A fatia de 75% pertencente às fundações está avaliada em algo próximo a R$ 4,5 bilhões.

#Invepar #Mubadala

Ponto final

2/07/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Ministério da Justiça, Previ, Funcef e Petros.

Novamente Palocci

13/06/2019
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A rádio-corredor do Ministério Público informa: o MPF estaria preparando uma nova fase da Operação Greenfield, a partir da delação de Antonio Palocci homologada na semana passada. O alvo seriam aportes da trinca Petros, Previ e Funcef em fundos de investimento da área de infraestrutura. Procurado, o MPF diz que “não antecipa diligências ou investigações em curso”.

#MPF #Operação Greenfield

Abílio Diniz pede a conta e sai da mesa da BRF e do Marfrig

3/06/2019
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Abílio Diniz confidenciou a uma fonte do RR que vai sair de vez da BRF. Abílio pretende aproveitar a fusão da companhia com o Marfrig para pular fora do barco e virar uma das páginas mais melancólicas da sua trajetória empresarial. Cacife para dobrar a aposta e garantir sua participação no negócio não lhe falta. No entanto, Abílio quer distância da nova empresa e da indústria de proteína animal. De talismã, a BRF tornou-se uma ave agourenta. Em 2013, Abilio Diniz assumiu o Conselho da BRF com o apoio irrestrito de Previ e Petros. Cinco anos depois era expurgado do cargo pelos fundos de pensão. Nesse período, o valor de mercado da empresa caiu praticamente à metade – de R$ 39 bilhões para R$ 20 bilhões. Nos dois últimos anos sob seu comando (2016 e 2017), a companhia acumulou perdas de R$ 1,4 bilhão. Como se não bastasse, a passagem de Abílio pela BRF deixa como legado a criminalização da empresa, investigada na Operação Trapaça. Procurado, o empresário não quis se pronunciar. Abílio Diniz não deve ser o único acionista da BRF a saltar do bonde. Previ e Petros também querem sair do negócio. O BNDES, sócio relevante do Marfrig, deverá seguir o mesmo caminho. O próprio governo Bolsonaro, por sinal, tem motivos de sobra para querer ver a nova empresa pelas costas. Há um DNA “lulo-dilmista” na operação. A fusão BRF-Marfrig remete à malfadada política dos cavalos vencedores dos governos petistas. Além disso, a companhia nasce contaminada por investigações do MPF e da Justiça e sob a regência de um empresário polêmico, Marcos Molina, dono do Marfrig. No ano passado, Molina fechou acordo no âmbito da Operação Greenfield e aceitou arcar com uma multa de R$ 100 milhões. Ele é acusado de ter pago propina para obter empréstimos na Caixa Econômica.

#Abilio Diniz #BRF #Marfrig

Farallon reserva um bilhete na Invepar

10/05/2019
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O Farallon pode assumir um novo figurino na Invepar. A gestora norte-americana estaria disposta a entrar no capital da holding por meio da conversão de parte dos seus créditos em participação acionária. A Invepar deve aproximadamente R$ 1,5 bilhão ao Farallon. A negociação depende do aval de Previ, Funcef e Petros, acionistas da Invepar. Por sinal, muito em breve o trio terá também a companhia de uma revoada de fundos-abutre que estão assumindo a participação da OAS na concessionária de transportes.

#Farallon #Invepar

O novo dono da Paranapanema

24/04/2019
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Ao que tudo indica, a Paranapanema vive o fim de uma era. Após comprar os 20% da companhia em poder da Previ, a Buritipar, do empresário João José de Araújo, avança sobre a participação da Caixa Econômica. O banco detém 17% da empresa. Tomando-se como base apenas a cotação de mercado, sem qualquer prêmio de controle, a fatia da Caixa está avaliada em cerca de R$ 160 milhões. A se confirmar a saída da CEF, a Petros ficaria como a última remanescente da operação de socorro montada em 1995, no governo FHC, para o salvamento da Paranapanema. E lá se foram mais de duas décadas com os fundos de pensão e a Caixa torrando centenas de milhões no alto-forno da empresa. O presente não é muito diferente do passado: só em 2018, a empresa teve mais de R$ 320 milhões em prejuízo.

#Paranapanema #Previ

Cobertura de emergência

9/04/2019
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A diretoria da Petros pretende acelerar a venda de participações societárias, de um lado, e de ativos imobiliários, do outro. A tour de force se tornou ainda mais premente devido às novas perdas atuariais registradas em 2018. Os dois principais planos da fundação carregam um déficit acumulado da ordem de R$ 8,4 bilhões.

#Petros

O calvário da OAS está chegando ao fim?

25/03/2019
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O presidente da OAS, Josedir Barreto, passou os últimos dias em contato direto com os maiores credores da empreiteira. O executivo garantiu a todos que a companhia vai anunciar o fim da sua recuperação judicial até a próxima semana. Trata-se do gatilho que vai disparar a transferência da participação da OAS na Invepar (25%) para os seus credores, por sua vez prevista para 16 de abril. Para Previ, Petros e Funcef, que detêm o restante do controle da holding de concessões públicas, pode ser o fim de um problema ou o início de outro. Uma revoada de fundos abutre, liderada pelo Aurelius, está prestes a aterrissar na Invepar. Consultada, a OAS disse “que vem trabalhando a fim de cumprir todas as etapas necessárias e seguir com seus negócios”. A empresa informou ainda que, “no dia 15 de março, pagou uma parcela de R$ 15,3 milhões da sua dívida”.

#Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Petros vende ações

20/03/2019
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A Petros vai fechar ainda neste mês a venda de sua participação no AG Angra, fundo da Angra Partners composto basicamente por empresas da cadeia de óleo e gás. A operação deverá movimentar cerca de R$ 300 milhões. O plano da Petros é desmontar integralmente sua carteira de FIPs, avaliada em R$ 1,4 bilhão em números de fevereiro.

#Petros

Ponto final

20/03/2019
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Procurados pelo RR, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: CNT e Petros.

Custo Invepar

7/03/2019
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O novo SOS financeiro da Invepar deverá custar quase R$ 800 milhões a Previ, Funcef e Petros. É o montante que o trio deverá subscrever na nova emissão de debêntures da empresa para não ter sua participação diluída.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Ponto final

7/03/2019
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros e Funcef.

Os fundos de Palocci

4/01/2019
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O chão já começa a tremer na Previ, Petros e Funcef. O primeiro depoimento de Antonio Palocci após selar o acordo de delação no âmbito da Operação Greenfield, que investiga irregularidades nos fundos de pensão, deverá ocorrer na semana do dia 14 de janeiro.

#Antônio Palocci #Funcef #Petros #Previ

Petros olha para o exterior

25/10/2018
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Daniel Lima, que passou a acumular a diretoria de investimentos com a presidência da Petros, tem pronto um plano estratégico para a fundação iniciar aplicações no exterior, notadamente em títulos públicos. Pelas novas regras, os fundos de pensão podem investir até 1% do patrimônio fora do país. O plano de Lima fica de legado para o futuro presidente da Petros. Difícil vai ser justificar a medida para os beneficiários, que arcam com um déficit atuarial de R$ 17 bilhões.

#Petros

Ponto final

25/10/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros, Leader, Havan e BR Properties.

Metrô parado

10/10/2018
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A transferência da participação da OAS na Invepar para os credores da empreiteira não deve alterar o script traçado por Previ, Petros e Funcef, donos de 75% da empresa. Por ora, a venda do controle da holding de concessões de transporte está congelada. O período eleitoral e a iminência de um novo governo só servem para pressionar o valuation da Invepar, que atua em um setor extremamente regulado.

#Invepar #OAS

Gritos do silêncio

1/10/2018
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Após a repentina saída de Walter Mendes do comando da Petros, ficam todos combinados: até o fim do governo, não se fala mais na cobrança dos valores que a Petrobras deve ao fundo de pensão, calculados em mais de R$ 12 bilhões. E, assim, tanto o nº 1 da estatal, Ivan Monteiro, quanto o presidente interino da Petros, Daniel Lima, garantem um suave fim de mandato.

#Petros

Paranapanema faz sua caça às bruxas

27/09/2018
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Há cobre e propina no subsolo da Paranapanema. O RR apurou que investigações conduzidas pela própria companhia mínero metalúrgica indicam o envolvimento de ao menos três ex-dirigentes no esquema de pagamento de suborno a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A devassa, conduzida com o auxílio de consultores externos, deverá ser oficialmente concluída no mês que vem. No entanto, a empresa já teria encaminhado informações preliminares ao Ministério Público e à Polícia Federal no âmbito da Operação Zelotes, que investiga a venda de sentenças no Carf. Os nomes fisgados na auditoria interna são guardados a sete chaves pela alta direção da Paranapanema. Cabe lembrar que, no início de agosto, Luiz Antônio de Souza Queiroz Ferraz Junior, presidente da empresa entre maio de 2005 a dezembro de 2012, foi alvo da 10a fase da Operação Zelotes. De acordo com a fonte do RR, o passo seguinte da Paranapanema será acionar judicialmente os ex-executivos -medida que já teria o sinal verde de Petros e Previ, principais acionistas da companhia. Procurados pelo RR, a Paranapanema e os fundos de pensão não se pronunciaram.

#Paranapanema

Petros avança para longe da renda variável

13/09/2018
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A Petros prepara-se para vender sua participação na Usina de Belo Monte. Nos últimos meses, a fundação já se desfez de ações da Itaúsa e anunciou a intenção de deixar o capital da Vale.

#Petros

Ponto final

13/09/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros e Tok & Stok.

Promessa de curto prazo

16/08/2018
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As juras de permanência no capital da BRF feitas pelo presidente da Petros, Walter Mendes, têm data de validade. O fundo de pensão espera pelos efeitos da gestão Pedro Parente sobre as ações para pular fora do negócio até o início de 2019. O que não dá é para sair agora e realizar um doloroso prejuízo: a ação da BRF acumula uma perda de quase 50% no ano

#BRF #Petros

Petrobras é a mantenedora e o “problema” da Petros

17/07/2018
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O presidente da Petros, Walter Mendes, tem sido pressionado por entidades que representam os funcionários e aposentados da Petrobras a cobrar judicialmente a dívida da estatal com o fundo de pensão. Estima-se que as contribuições atrasadas seriam da ordem de R$ 11 bilhões. Beneficiários da fundação já estariam se mobilizando, inclusive, para acionar Mendes e os demais diretores na Justiça, na tentativa de obrigá-los a cobrar os valores devidos pela Petrobras. Não consta que o presidente da Petros tenha batido à porta de Pedro Parente para fazer tal cobrança. Talvez agora, com Ivan Monteiro no comando da estatal, a história flua de outra maneira. A Petros tornou-se um caldeirão previdenciário, em efervescência devido ao rombo atuarial de aproximadamente R$ 27 bilhões. Consta que mais de 11 mil participantes, ou um quinto do total de beneficiários do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP), já obtiveram liminares na Justiça para não pagar a contribuição adicional ao fundo de pensão. A derrama extra foi imposta aos funcionários e aposentados da estatal no âmbito do plano de equacionamento atuarial aprovado pela direção da Petros no ano passado.

#Petrobras #Petros

Ponto final

17/07/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras, Petros, Marfrig e GLP.

Déficit da Petros põe mais fervura no caldeirão da Petrobras

30/05/2018
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Em meio ao momento mais conturbado da gestão de Pedro Parente, uma bomba-relógio de R$ 27 bilhões que parecia desativada volta a ser motivo de apreensão na Petrobras. Segundo o RR apurou, a direção da Petros já trabalha com o cenário de suspensão do plano de equacionamento lançado no ano passado para cobrir seu rombo atuarial. O regime emergencial de contribuições tem sido esfarelado no Judiciário pelas seguidas contestações feitas por funcionários e aposentados do Sistema Petrobras.

De acordo com informações obtidas pelo RR, cerca de 40 associados da Petros já entraram na Justiça para se livrar da cobrança adicional. É bem provável que levem. O cancelamento do plano automaticamente empurraria o problema na direção da Petrobras e de suas controladas. Em seu Artigo 48, o regulamento do PPSP, plano que acumulou déficits bilionários entre 2013 e 2015, determina que as patrocinadoras do fundo assumam a responsabilidade por encargos adicionais caso os recursos em carteira sejam insuficientes.

Apenas para efeito de comparação, tomando-se como base os R$ 350 milhões de perdas iniciais que a estatal teria ao reduzir o preço do diesel por 15 dias, o buraco de R$27 bilhões na Petros equivale a algo como 77 greves dos caminhoneiros. Procurada, a Petrobras não quis se manifestar. A Petros, por sua vez, nega a suspensão do plano de equacionamento. Consultada especificamente sobre o número de processos que já grassam na Justiça, a fundação não se pronunciou. A 20a Câmara Civil do TJ-RJ já concedeu liminar a alguns dos beneficiários da Petros desobrigando-os de pagar a taxa extra.

A bola de neve tende a crescer: entre os petroleiros, articula-se uma ação coletiva que daria ainda mais fôlego na batalha contra o fundo de pensão. A própria área jurídica da Petros considera provável que os tribunais superiores corroborem a decisão da Justiça do Rio de Janeiro, impondo à fundação uma escalada de derrotas. Nessa toada, a suspensão do plano seria um recuo pragmático e quase inevitável, ainda que trouxesse a reboque o desgaste de uma cobrança à própria Petrobras.

#Pedro Parente #Petrobras

Lenta reconstrução

2/05/2018
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Ao contrário da expectativa da Petros e da Previ, as mudanças na BRF não tiveram impacto positivo imediato junto aos investidores. A ação caiu 5,5% nos dois pregões posteriores à eleição do novo Conselho de Administração, sob o comando de Pedro Parente.

#BRF #Petros #Previ

Marina Silva da BRF

17/04/2018
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O GIC, fundo soberano de Cingapura, é uma espécie de “Marina Silva da BRF“. Acionista da empresa, ora se mexe na direção de Previ e Petros; ora, balança para o lado de Abilio Diniz.

#BRF #GIC #Petros #Previ

Petros em pílulas

9/04/2018
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A Petros está revirando suas vísceras e levantando dados que comprovariam o envolvimento de ex-dirigentes em operações irregulares e desvios de recursos do caixa da entidade. Segundo o RR apurou, a fundação enviou recentemente ao Ministério Público Federal relatórios internos que apontam para a participação de dois antigos executivos em fraudes relacionadas aos aportes na Sete Brasil.

Se pudesse, a direção da Petros instituía um circuit breaker para as ações da BRF. O derretimento do papel tem contribuído para afundar ainda mais a fundação no seu déficit atuarial. De janeiro para cá, a ação da BRF já caiu 39%. Signifi ca dizer que em pouco mais de três meses, a Petros, dona de 11% da empresa, já perdeu cerca de R$ 1,6 bilhão. É quase o dobro do prejuízo que o fundo de pensão teve com o investimento durante 2017 inteiro (R$ 900 milhões).

Por falar em déficit, mais de 40 beneficiários da Petros já entraram na Justiça para não pagar a contribuição extra fixada pela fundação para cobrir o rombo atuarial de R$ 27 bilhões.

#BRF #Petros

Ponto final

9/04/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros, EDP e CSN.

CCR trafega entre os trilhos da Invepar e da Supervia

6/04/2018
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Sergio Andrade e as herdeiras de Sebastião Camargo “laranjaram” sua delação na voz de prepostos, terceirizaram sua culpabilidade e agora, ainda que por vias oblíquas, parecem comprovar que o malfeito às vezes compensa. O elogio à esperteza e à dissimulação ganha forma por meio de um grande projeto de consolidação na área de concessões públicas capitaneado, indiretamente, por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Controlada pelas duas empreiteiras, a CCR avança simultaneamente sobre a Invepar, leia-se OAS e fundos de pensão, e a Supervia, pertencente à Odebrecht.

A dupla aquisição daria à empresa a supremacia do transporte sobre trilhos no Grande Rio, juntando sob o mesmo guarda-chuva as concessões do Metrô e dos trens urbanos da cidade – leia-se uma receita somada da ordem de R$ 1,4 bilhão/ano e uma média de aproximadamente 1,2 milhão de passageiros/dia. Mais do que isso: a CCR se firmaria como o grande grupo privado de transporte público do Rio, detentor de boa parte do direito de ir e vir do carioca – a empresa é acionista também das Barcas S/A e do VLT. Nada contra a Andrade Gutierrez e a Camargo Corrêa, mas a possibilidade da dupla enfeixar a Invepar e a Supervia confirma o quanto o Brasil é mesmo macunaímico.

A Lava Jato da qual Sergio Andrade e as “meninas” da Camargo conseguiram se evadir é a mesma que empurra a Invepar e a Supervia para o seu colo. É possível dizer que as duas empresas só estão no balcão devido ao efeito devastador da Operação sobre seus respectivos acionistas. Depois de se desfazer das suas participações no Galeão e na Embraport, a Odebrecht Transports se vê obrigada a colocar à venda o controle da Supervia. Por sua vez, a negociação da Invepar é resultado do desmonte da OAS, que entrou em recuperação judicial com uma dívida de quase R$ 10 bilhões.

No caso da Invepar, a conjugação de fatos favoráveis à Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa é ainda mais contundente. A CCR sempre correu por fora na disputa pela empresa. Agora, no entanto, passou a uma posição privilegiada. Segundo o RR apurou, as negociações entre o Mubadala, a OAS e o trio Previ,Petros e Funcef perdeu fôlego depois que o fundo árabe se uniu à francesa Vinci. Esta entendeu que as cifras da operação estavam altas demais. Resultado: o Mubadala recuou, reduzindo o valor apresentado originalmente. Além da posição hegemônica no Rio, a compra da Invepar teria outro importante benefício para a CCR e seus acionistas. Hoje, o portfólio de ativos da empresa tem um tempo curto de duração: a maior parte das concessões vencerá entre cinco e dez anos. Por  sua vez, a carteira de ativos da Invepar é mais longeva, com vencimento médio em 20 anos.

#CCR #Invepar #Supervia

À imagem e semelhança de Abilio

26/03/2018
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Além de Abilio Diniz, Previ e Petros não veem a hora de também expurgar do Conselho da BRF Flavia Buarque de Almeida – não por coincidência sócia do empresário na Península Investimentos. Espécie de backing vocal de Abilio no board da companhia, Flavia vive às turras com os fundos de pensão. Previ e Petros jogam na conta da executiva uma parcela razoável das equivocadas decisões estratégicas que empurraram a BRF para o seu atual estado de debilidade. Isso para não falar da sua capacidade para tensionar ambientes, ao melhor estilo Abilio.

#Abilio Diniz #Petros #Previ

Fronteiras fechadas

22/03/2018
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Os planos do diretor de investimentos da Petros, Daniel Lima, de aportar recursos em ativos no exterior têm esbarrado na resistência do Conselho Deliberativo. A fundação vem de um déficit acumulado superior a R$ 27 bilhões. Os conselheiros acham que não é hora para arroubos de grandeza.

#Petros

Cobrança de papelão

21/03/2018
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A recente declaração do presidente da Petros, Walter Mendes, de que está cobrando da Petrobras dívidas atrasadas com o fundo de pensão soaram como uma bala de festim aos conselheiros da entidade. Até o momento, a fundação não teria sequer uma ação ajuizada contra a estatal. O passivo gira em torno de R$ 11 bilhões.

#Petrobras #Petros #Walter Mendes

Ponto final

21/03/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petronas, Petros, Mubadala e Eleva.

Previ, Petros e Tarpon querem depenar modelo de gestão da BRF

13/03/2018
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Não basta expurgar Abilio Diniz do board. Previ, Petros e Tarpon já discutem o script para o day after da BRF – leia-se o pós-26 de abril, data da assembleia que votará a destituição do conselho de administração. Os fundos e a gestora planejam mudar a estrutura administrativa da empresa e defenestrar boa parte da atual gestão, a começar pelo CEO, José Aurélio Drummond Jr. O nome mais cotado para assumir a presidência seria o de Alexandre Moreira Martins de Almeida, atual diretor vice-presidente Brasil.

Consultada, a Petros confirma que “está insatisfeita com os resultados da BRF” e que busca “a reformulação da estratégia de gestão”. Previ e Tarpon não se pronunciaram. Previ, Petros e Tarpon consideram o modelo administrativo da BRF um dos legados mais nocivos da “era Abilio Diniz”.

Hoje, a gestão é uma barafunda, que estimula a fragmentação do poder decisório e a existência de territórios que não conversam entre si. A ideia é ter um único CEO. Alexandre de Almeida, por exemplo, é um presidente esvaziado da operação brasileira, com reduzida autonomia e elevado grau de submissão ao n. 1 global, José Drummond. Por sua vez, Drummond, tratado como o “CEO do Abilio” teria reduzido o nível de compartilhamento de informações dos negócios da companhia no Oriente Médio, que impactam na tomada decisões no Brasil.

#Petros #Previ #Tarpon

Munição reforçada

6/03/2018
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No mercado, corre a informação de que, além de Abilio Diniz, a Standard Aberdeen também estaria aumentando a sua posição no capital da BRF. A gestora britânica é aliada da Tarpon Investimentos, da Previ e da Petros contra o empresário.

#Abilio Diniz #BRF #Tarpon Investimentos

Tyson Foods afia suas garras para depenar a BRF

28/02/2018
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A Tyson Foods, uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo, prepara o bote sobre a BRF. A porta de entrada é a compra das participações da Previ, Petros, Standard Aberdeen e Tarpon Investimentos. A operação lhe daria 33% da companhia, um pedaço razoavelmente expressivo se levarmos em consideração que o controle da BRF é pulverizado em bolsa e nenhum acionista detém mais de 11%. As gestões são conduzidas pela Tarpon, que poderia ser enxergada como uma traidora não fosse o capital apátrida, covarde e desleal.

A gestora de recursos foi parceira de primeira hora de Abilio Diniz na tomada da gestão da BRF e no afastamento de seus antigos gestores. Hoje, é um dos artífices da destituição do empresário da presidência do Conselho, em consonância com os fundos de pensão que ela própria ajudou a apartear da administração da companhia. A operação junta a fome de comprar de uns com a vontade de vender de outros – notadamente o trio Previ, Petros e Tarpon.

Os fundos de pensão querem sair da BRF para fazer caixa e reduzir seus respectivos rombos atuariais. Por sua vez, a gestora de recursos enxerga na investida da Tyson Foods a possibilidade de uma saída honrosa da holding controladora das marcas Sadia e Perdigão. Assim como a gestão da Tarpon contaminou a BRF, a BRF também contaminou a Tarpon.

A empresa ainda representa mais de 40% da sua carteira. Mas, no intervalo de três anos, comeu aproximadamente 45% do total de ativos da Tarpon por conta da deterioração do seu valor de mercado. Uns vão, outros voltam. A entrada no capital da BRF significaria o retorno da Tyson Foods ao mercado brasileiro quatro anos após a venda de três unidades de abate de aves no país. Um gigante do setor – com receita de US$ 40 bilhões, valor de mercado de US$ 30 bilhões e mais de 130 mil funcionários –, o grupo norte-americano encontra-se diante de uma pechincha: a ação da BRF está no menor patamar em cinco anos.

Apenas em 2018, acumula queda superior a 20%. E Abilio Diniz? A fotografia de momento mostra o empresário como derrotado e virtualmente deposto do cargo de chairman da BRF. Mas, tratando-se de Abilio, qualquer conclusão é sempre precipitada. O empresário já saiu de corners tão ou até mais agudos, dobrando Carrefour, Casino e a própriafamília. Não seria prudente descartar uma reviravolta em um segundo momento, com a presença de Abilio como parceiro da própria Tyson na reestruturação societária da BRF. Até porque a saída dos fundos de pensão e da Tarpon terá um efeito de descompressão no ambiente societário.

#BRF #Tarpon #Tyson Foods

Ponto final

28/02/2018
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As seguintes empresas não comentaram o assunto: Tarpon, Península, Previ, Petros, Aberdeen, BYD, Queiroz Galvão, Statoil e Galp.

Último baile da Petros

26/02/2018
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A presença de dirigentes da Petros no conselho das empresas participadas está com os dias contados. Até abril, a fundação concluirá a substituição dos últimos representantes da “casa” por conselheiros independentes. Curiosamente, quem ficou no salão até o fim foi o próprio presidente do fundo de pensão, Walter Mendes. Ele deixará o conselho da Invepar no mês que vem, informação confirmada ao RR pela Petros.

#Invepar #Petros

Plano para cobrir déficit atuarial causa racha na Petros

2/02/2018
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O plano de equacionamento do déficit atuarial de R$ 27 bilhões da Petros, aprovado no último mês de setembro, enfrenta forte resistência interna. Segundo o RR apurou, há uma articulação entre integrantes dos próprios Conselhos Deliberativo e Fiscal do fundo de pensão e entidades representativas dos beneficiários com o objetivo de barrar judicialmente sua execução. A alegação é de que, antes da implementação do plano, a Petros precisa cobrar de seus mantenedores, especialmente da Petrobras, antigas dívidas e pendências financeiras. De acordo com a fonte do RR, o passivo seria da ordem de R$ 11 bilhões.

Somente depois deste acerto de contas é que o déficit restante poderia ser repartido entre as empresas mantenedoras e os funcionários e aposentados. Procuradas, Petros e Petrobras não quiseram se manifestar. A questão é controversa e provoca posicionamentos convenientemente distintos. De acordo com informações filtradas da própria fundação, o presidente da Petros, Walter Mendes Filho, alega que só pode exigir da Petrobras e das demais empresas do sistema pagamentos referentes a ações já julgadas pela Justiça. Do lado oposto, membros da atual gestão e beneficiários entendem que a Petros pode, sim, cobrar as dívidas na esfera administrativa, sem depender de decisões judiciais.

Ao mesmo tempo, acusam a diretoria administrativa de se esquivar da responsabilidade para não criar qualquer fricção com a Petrobras. A direção da Petros bate na tecla de que o plano será executado conforme o desenho original, com a cobrança aos beneficiários de taxas extras entre 6,7% e 19% pelo período de 18 anos. No entanto, as divergências já causaram o adiamento de sua implementação, prevista para 20 de dezembro do ano passado. Além dos questionamentos em relação à dívida das mantenedoras, há informações de que a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), vinculada ao Ministério do Planejamento, fez uma série de exigências para a aprovação do plano, entre as quais um parecer jurídico sobre o Termo de Compromisso Financeiro relacionado exatamente às pendências entre a Petrobras e o fundo de pensão.

#Petrobras #Petros

Cobertor curto

1/02/2018
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A Petros calcula arrecadar até R$ 1 bilhão com a venda de ativos da sua carteira imobiliária, a começar pelo Edifício 500 da Av. Daria para cobrir algo como 3,5% do déficit atuarial de R$ 27 bilhões da fundação.

#Petros

Ponto final

1/02/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: CCR, SPMAR e Petros.

Pedro Parente promove uma revolução digital na estrutura de trabalho da Petrobras

30/01/2018
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O presidente da Petrobras, Pedro Parente, vai dar um tiro de morte na “Petrossauro”. A empresa, sob sua gestão, está promovendo silenciosamente a maior revolução digital do trabalho que já se viu na esfera do Estado e dificilmente comparável mesmo entre corporações do setor privado. A Petrobras vai implementar o regime de teletrabalho, que permitirá a seus funcionários atuarem de forma remota em alguns dias da semana. O projeto-piloto será implementado de forma gradativa, em cinco “ondas”, com a meta de atingir 1,2 mil empregados até outubro.

A primeira “onda”, prevista para fevereiro, envolverá 200 funcionários do RH e do departamento jurídico. A segunda, 100 trabalhadores das equipes de responsabilidade social e saúde, meio ambiente e segurança (SMS). A terceira etapa atingirá 150 pessoas da área de projetos de sistemas de superfície. A quarta e a quintas fases englobarão, respectivamente, 300 e 450 colaboradores, das áreas de Gestão Integrada de Exploração & Produção, Refino & Gás, Comunicação, Estratégia, Finanças, Conformidade e Tecnologia da Informação.

Após estudos internos, todas estas gerências foram consideradas compatíveis com o teletrabalho, com uma quantidade de empregados em regime administrativo flexível no Rio de Janeiro adequada à capacidade tecnológica de cada onda e vistas como da diversidade de atividades e perfis da Petrobras. Ou seja: trata-se de uma amostragem cujos resultados servirão de termômetro para a expansão do projeto a outras áreas. A implementação da proposta traz a reboque alguns desafios para a Petrobras, a começar pela forma de controle das horas efetivamente trabalhadas e do nível de produtividade dos funcionários que aderirem ao novo sistema. Ao mesmo tempo, o projeto é uma adaga de dois gumes. Por um lado, é a prova de que uma estatal pode ser eficiente independentemente da sua origem; por outro, também pode ser interpretado como a evidência de que tudo está sendo feito para que ela deixe de ser uma estatal. Vai depender do gosto do freguês.

O regime de teletrabalho chegou a ser discutido em 2015, ainda na gestão de Aldemir Bendine. No entanto, a ideia acabou engavetada em meio à reestruturação da companhia e, sobretudo, ao tratamento das chagas descobertas pela Lava Jato. O projeto voltou à ordem do dia no ano passado, seguindo algumas premissas. O novo modelo estará disponível para todos os empregados em regime administrativo flexível (com ou sem função gratificada), terá adesão voluntária, com o limite de até três dias por semana. Ressalte-se que não haverá qualquer custo adicional para a estatal.

Inicialmente, o projeto-piloto foi idealizado para um público-alvo de até 2,5 mil funcionários. No entanto, a Petrobras teve de readequar o programa por recomendação da área de tecnologia. O sistema de TI da companhia só dispõe de 1,5 mil licenças de acesso remoto simultâneo. Desse total, cerca de 1,1 mil de autorizações vêm sendo utilizadas sistematicamente em horários de pico, o que deixa uma margem de apenas 400 novas licenças. Por isso, a opção de implantação do projeto em “ondas”,uma forma calculada de mitigar riscos e dar tempo para que a estatal possa estimar o custo de criação das licenças adicionais e a viabilidade econômica não só do projeto-piloto, mas da sua extensão para o maior número possível de funcionários.

O legado digital-trabalhista de Pedro Parente poderá atingir, já em 2019, cerca de 20 mil funcionários. Este é o público-elegível para o teletrabalho projetado pela estatal para o próximo ano. A companhia já está calculando o investimento necessário, notadamente em infraestrutura tecnológica, para alcançar este universo. Trata-se de uma contribuição da Petrobras que eventualmente poderá ser estendida a outras empresas do setor público. O projeto-piloto da petroleira dará respostas determinantes que vão da otimização das despesas operacionais ao interesse dos empregados pelo regime de teletrabalho, os dias da semana mais requisitados, a adaptação do funcionário e os ganhos de produtividade.

#Pedro Parente #Petrobras

Abilio Diniz esquenta a “guerra fria” na BRF

11/01/2018
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A mudança a fórceps na presidência da BRF – com o expurgo de Pedro Faria, ligado à Tarpon Investimentos – não foi suficiente para apaziguar os ânimos na companhia. Até porque é difícil distensionar um ambiente com a presença de Abilio Diniz. Por meio de fundos ligados à Península Participações, o empresário estaria adquirindo ações da BRF em bolsa. Diniz teria sido, por exemplo, um dos compradores dos papéis vendidos pelo GIC, fundo soberano de Cingapura, na primeira semana de dezembro. Consultadas pelo RR, tanto a Península quanto a BRF não quiseram se pronunciar; tampouco informaram a participação exata de Abilio na fabricante de alimentos.

O último dado divulgado na imprensa dava conta de uma fatia acionária de 3,99%. Pode ser um mero número de ilusionismo. A eventual pulverização da participação entre diversos fundos permitiria a Abilio ter uma fatia superior a 5% sem obrigatoriamente dar disclosure ao mercado. Tudo absolutamente legal, ressalte-se. A questão mais importante, contudo, talvez não seja quanto Abilio Diniz tem, mas o que o estaria movendo a ampliar lenta e gradualmente a sua participação na BRF?

O permanente estado de fricção societária e, sobretudo, a natureza de Abilio sugerem que o empresário estaria acumulando munição para dias de fúria e combate. É bem verdade que ele jamais precisou de supremacia acionária para mandar e desmandar na BRF: com menos de 4% do capital, dizimou a antiga gestão, derrubou Nildemar Secches, o pai da fusão Perdigão/Sadia, e criou um sistema de apartheid que praticamente alijou Petros e Previ da gestão – a despeito das duas fundações controlarem 22% do capital. Recentemente, impôs o nome de José Aurélio Drummond Jr. para o lugar de Pedro Faria, à revelia dos sócios.

O estilo de Abilio Diniz mais favorece a coalizão de adversários do que a atração de aliados. A própria Tarpon Investimentos é um exemplo. As sucessivas divergências na administração da BRF, potencializadas pelas manobras de Abilio que culminaram na demissão de Faria, sócio da gestora de recursos, funcionam como um teste de resistência para a aliança entre ambos. Hoje, o apoio da Tarpon ao empresário, que sempre fez uma razoável diferença na balança societária da BRF, é algo gelatinoso. Juntas, ressalte-se a gestora, a Previ e a Petros somam 30% da companhia. Numa guerra fria, é uma munição que não precisa ser necessariamente disparada, mas sempre lembrada.

#Abilio Diniz #BRF #Petros #Tarpon

Desmobilização

19/12/2017
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É tempo de “liquidação” na Petros. Após vender sua participação na Itaúsa – informação antecipada pelo RR em 8 de maio -, a fundação estaria preparando seu desembarque da Norte Energia, responsável pela Usina de Belo Monte.

#Itaúsa #Norte Energia #Petros

Sobrou para os fundos de pensão

6/12/2017
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Se a Lava Jato parece ter entrado em slow motion, a Operação Greenfield vai ganhar um gás. Ainda neste mês, o novo diretor da Polícia Federal, Fernando Segovia, deverá designar mais dois delegados para reforçar o grupo de trabalho que investiga desvios de recursos na Previ, Funcef, Petros etc. No momento, há apenas uma delegada destacada para o caso. A expectativa na própria PF é que o reforço permitirá à Greenfield avançar sobre fundos de pensão que ainda não foram devidamente revirados pela Operação.

#Lava Jato #Operação Greenfield

Isonomia entre os petroleiros

4/12/2017
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Outros sindicatos de petroleiros do país se mobilizam para seguir os passos do Sindipetro-SP e contestar na Justiça o plano de equacionamento atuarial da Petros. O objetivo é estender para os demais estados a recente decisão da Justiça, determinado que o ajuste financeiro da fundação seja feito pelo valor mínimo de R$ 7 bilhões e não sobre o rombo total de quase R$ 28 bilhões. Com isso, os funcionários e aposentados da Petrobras poderão pagar uma contribuição extra menor para cobrir o déficit da fundação.

#Petros #Sindipetro

Petros já enxerga a Paranapanema pelo retrovisor

27/11/2017
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A monolítica posição dos fundos de pensão na Paranapanema está se quebrando. A Petros prepara sua saída da companhia, na mão contrária de Previ e Petros. A diretoria da fundação avalia duas possibilidades para atravessar a porta de saída: um leilão da sua participação em bolsa ou a venda direta para um investidor.

Neste caso, um candidato mais do que natural seria a própria Glencore, que recentemente comprou 5% da Paranapanema. A decisão da Petros de deixar a deficitária holding mínero-metalúrgica, que perdeu mais de R$ 330 milhões em 2016, se deve, em grande parte, à pressão dos próprios participantes. Os funcionários e aposentados da Petrobras cansaram de pagar a conta dos prejuízos alheios – isso quando não há outras variáveis, vide a Sete Brasil.

A Petros está no meio de um processo de equacionamento do rombo atuarial de R$ 22 bilhões, que exigirá o aumento das contribuições dos beneficiários. A Petros já fez um primeiro movimento do seu “Bye, Bye Paranapanema”. Não participou do recente aumento de capital da companhia, ao contrário do que fizeram Previ e Funcef – donas ainda de 40% das ordinárias. Sua fatia caiu de 12% para 5%.

#Paranapanema #Petros #Previ

Ponto final

27/11/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Geração L. Par, Petros e Petrobras.

Efeito manada

21/11/2017
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Na Petrobras, a expectativa é que mais de mil investidores vão aderir ao processo de arbitragem coletiva, cobrando uma indenização por perdas decorrentes de atos de corrupção. Segundo o RR apurou, nos cálculos da empresa, o valor da ação deverá passar dos R$ 30 bilhões após a adesão de Previ, Petros e Funcef. A estatal diz que “a legislação não respalda a iniciativa e se defenderá para garantir seus interesses e de seus acionistas.”

#Funcef #Petrobras #Petros #Previ

Feitos um para o outro

10/11/2017
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A Petros e o Itaú parecem estar irmanados. A exemplo do presidente da fundação, Walter Mendes, o novo diretor financeiro da entidade, Daniel Lima, também é egresso do banco dos Setubal. Portanto, já conhece a fundo um dos grandes investimentos da carteira da Petros: à exceção dos membros da família Setubal, a fundação é o maior acionista da holding Itaúsa.

#Itaú #Petros

Dedo na ferida

8/11/2017
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Auditoria interna da Petros está desentocando cobras e lagartos referentes a investimentos feitos entre 2002 e 2010. Os dados têm sido remetidos ao Ministério Público. Segundo o RR apurou, as investigações envolvem ex-dirigentes da fundação. Procurada, a Petros confirmou que “foram e continuam sendo realizadas Comissões Internas de Apuração para averiguar eventuais irregularidades” em “investimentos decididos no passado”.

#Petros

Santo de casa

1/11/2017
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A Petros vai decidir até o fim de novembro se adere ou não ao processo de arbitragem contra a Petrobras aberto por minoritários da estatal na B3. Por ora, segundo informações filtradas junto à fundação, a balança pende para o “não”. Seria um alívio para a Petrobras. Estima-se que as perdas da fundação tenham chegado aos R$ 7 bilhões.

#Petrobras #Petros

CCR assume a dianteira na corrida pela Invepar

26/10/2017
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Há um rali pela aquisição da Invepar. Os três principais competidores são a CCR, o Mubadala e a francesa Vinci. No momento, quem ocupa a dianteira na disputa é o grupo brasileiro. Previ, Petros e Funcef, que detêm 75% da Invepar, veem com bons olhos a fusão com um operador de concessões de infraestrutura do porte e com a experiência da CCR.

A associação entre os dois grupos daria origem a uma holding com 17 concessões rodoviárias, dois aeroportos e operações metroviárias nas duas maiores cidades do país – a Linha 4 de São Paulo e o Metrô Rio. Ressalte-se que os ativos da Invepar têm um peso nada desprezível na mesa de negociações: são concessões de horizonte mais longo, diferentemente da CCR, que têm importantes operações vencendo no curto prazo. A liderança deste grande prêmio já esteve nas mãos do Mubadala, que, inclusive, atribuiu à Invepar um valuation superior ao da CCR.

No entanto, o fundo árabe, que atua no Brasil por meio de representante, não avançou nas tratativas com a Invepar. Até o momento, nenhum executivo de Abu Dhabi veio ao Brasil para negociar com a companhia. Tamanho distanciamento abriu espaço para que a CCR ganhasse terreno, ainda que o Mubadala sempre tenha sido o candidato preferido da OAS.

Acionista da Invepar, a empreiteira está transferindo sua participação para os próprios credores, dentro do seu processo de recuperação judicial. Consta que o fundo soberano de Abu Dhabi contava também com a simpatia da Caixa Econômica – não se sabe muito bem o porquê, contrariando a direção da Funcef e dos demais fundos de pensão. E a Vinci? No momento, os franceses correm por fora. Mas não se deve desprezar o poder de arranque de um dos grandes grupos de infraestrutura da Europa.

#CCR #Invepar #Mubadala Development Company

Limpeza atuarial

23/10/2017
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Na Petros, a expectativa é que o cartão de visitas do novo diretor de investimentos, Daniel Lima, será uma faxina na carteira de renda variável, onde minam os seguidos déficits atuariais da fundação.

#Petros

Pulverização

20/10/2017
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Previ, Petros e CEF têm defendido a convocação de um novo aumento de capital da Paranapanema logo após o processo de conversão de debêntures em curso. A operação permitiria ao trio diluir ainda mais a sua participação na companhia, que já cairá de 58% para 34% com a troca das debêntures. Seria também o caminho para a Glencore, dona de 5% do capital, aumentar sua fatia.

#CEF #Petros #Previ

Os petroleiros agradecem

18/09/2017
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O anúncio do plano de equacionamento da Petros praticamente aniquilou as chances da fundação fazer um novo aporte na Paranapanema. Os petroleiros agradecem.

#Petros

Tensão na Petros

8/09/2017
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A discussão no alto comando da Petros na última quarta-feira era sobre o risco de recuo na venda da Eldorado Celulose para a indonésia Paper Excellenze, por conta da reviravolta no caso JBS. O fundo de pensão já abriu conversas com os asiáticos para transferir sua parte na empresa. Se o negócio capengar, a Petros deixa de embolsar cerca de R$ 1,4 bilhão.

#Eldorado Celulose #Petros

Ponto final

8/09/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Magazine Luiza, Petros e Apple.

Ponta do lápis

29/08/2017
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O equacionamento do déficit atuarial da Petros, de R$ 26 bilhões, custará à Petrobras cerca de R$ 500 milhões por ano em contribuições adicionais. E outro tanto para os trabalhadores e aposentados da estatal.

#Petrobras #Petros

Paranapanema em fatias

29/08/2017
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A expectativa na Paranapanema é que a Glencore venha a fazer,ainda neste ano, um novo aporte, aumentando sua participação no capital. A primeira tranche, de R$ 66 milhões, deu à trading uma fatia de apenas 5% da empresa. Previ e Petros torcem pelo acerto: a ampliação da participação da Glencore reduziria consideravelmente a necessidade de um novo desembolso dos fundos.

#Glencore #Paranapanema #Petros #Previ

Capitalização da Invepar gera reações contrárias na Petros

18/08/2017
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As tratativas para um novo aporte de capital da trinca Previ, Funcef e Petros na Invepar enfrentam forte resistência no fundo de pensão da Petrobras. Integrantes do Conselho Fiscal – notadamente os dois indicados pelos beneficiários, Ronaldo Vilardo e Fernando Siqueira – e entidades representantes dos trabalhadores e aposentados da estatal, especialmente a Associação de Mantenedores e Beneficiários da Petros (Ambep), estariam se mobilizando para barrar a iminente injeção de recursos. Segundo informações filtradas da própria fundação, já existem articulações junto a membros do Conselho Deliberativo para que a operação não seja aprovada.

Consta que a capitalização da Invepar poderá superar R$ 1 bilhão, boa parte saindo do caixa das três fundações, donas de 75% da holding de concessões de transporte. Na avaliação de conselheiros da Petros, não é o momento para o fundo tampar os buracos financeiros da companhia. Até o fim do ano, funcionários e aposentados do Sistema Petrobras terão de pagar uma taxa extra sobre suas contribuições para cobrir as perdas do PPSP, o principal plano da Petros. O déficit acumulado chega a R$ 28 bilhões.

Esse prejuízo já foi para a conta. No momento, a preocupação de conselheiros e beneficiários da fundação é evitar um novo plano de equacionamento para os próximos anos. Até porque, sob a ótica dos participantes do plano, não há razão que justifique uma nova transfusão de recursos para uma companhia que perdeu R$ 2 bilhões, caso da Invepar. Do lado da Petros, as gestões para o possível novo aporte estariam sendo conduzidas diretamente pelo presidente, Walter Mendes. Além de Previ e Funcef, as conversas envolvem ainda os bancos e bondholders credores da Invepar, a OAS, e o Mubadala, que já fez uma oferta para ficar com a participação da empreiteira no capital da holding de infraestrutura.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Ponto final

18/08/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros, Ambep e Marfrig.

Chega de Eldorado

9/08/2017
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A Petros já sinalizou à Fibria a intenção de vender sua participação na Eldorado Celulose junto com a fatia do acionista controlador, a J&F Investimentos.

#Eldorado Celulose #Fibria #Petros

Ponto final

9/08/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Magazine Luiza, Actis e Petros.

Governança pela metade

24/07/2017
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Número que, em breve, será alardeado pela Petros: até o fim do ano, a fundação deverá chegar a 80% de conselheiros independentes nas empresas de que participa. Virada a página da governança, agora só falta os investimentos da fundação gerarem superávit atuarial para os beneficiários.

#Petros

Território dominado

30/06/2017
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Segundo informações filtradas da própria Invepar, executivos do Mubadala já participam da gestão da companhia. Ou seja: os árabes nem esperaram pela conclusão da compra das ações da OAS e de parte da fatia de Previ, Petros e Funcef para fincar sua bandeira.

#Invepar #Mubadala #OAS #Previ

Mubadala empurra CCR para o acostamento

23/06/2017
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Há um gigante de US$ 70 bilhões atravessado no caminho da CCR. Trata-se do Mubadala, que está prestes a desembarcar na Invepar. O negócio poderá inviabilizar a venda da participação da companhia na ViaRio, concessionária da Transolímpica, no Rio de Janeiro. A CCR vem negociando há alguns meses a compra da fatia da Invepar, equivalente a 33%. – ver RR edição de 1 de junho. Ocorre que o Mubadala já sinalizou aos demais acionistas da Invepar – a tríade Previ, Petros e Funcef – que, em um primeiro momento, não pretende autorizar a venda de nenhum dos ativos da carteira da empresa. Pelo contrário. Os árabes querem utilizar a Invepar como ponta de lança para a compra de novas concessões. Ressalte-se que o fundo chega com força redobrada à companhia. Conforme o RR antecipou no dia 10 de maio, está comprando não apenas a parte da OAS, mas o controle da empresa.

#CCR #Invepar #Mubadala

Quem aprova a recuperação da Sete Brasil?

16/06/2017
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Se alguém ainda acredita na aprovação do plano de recuperação judicial da Sete Brasil, basta acompanhar a sequência de no shows da assembleia de credores. Segundo o RR apurou junto a um dos sócios da companhia, é grande o risco de que a reunião prevista para 26 de junho seja novamente postergada. A se confirmar, será o sexto adiamento desde janeiro. De acordo com a fonte, a ameaça se deve à falta de consenso entre acionistas e credores. Os bancos exigem um aporte de capital para dar o imprimatur ao plano de recuperação. No entanto, entre os sócios – uma colmeia que inclui Petrobras, Petros, Funcef, Previ, Santander, BTG etc – ninguém está disposto a colocar mais dinheiro em um projeto carcomido pela inviabilidade econômica e pela Lava Jato. Além disso, falta o salvo-conduto da própria Petrobras. O plano prevê a construção de quatro sondas para a estatal, o que ajudaria a abater 25% da dívida total, de R$ 20 bilhões. Procurada, a Sete Brasil reafirmou que a assembleia está marcada para 26 de junho. Disse ainda que “o processo de recuperação prevê a necessidade de novos recursos para a conclusão das sondas”. O RR torce para que, desta vez, a assembleia se realize.

#Funcef #Petrobras #Previ #Sete Brasil

Bye, bye, BRF

6/06/2017
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A Petros prepara a venda de sua participação de 11% na BRF. Tomando-se como base apenas a cotação em bolsa, seriam aproximadamente R$ 3,5 bilhões a mais para tapar o rombo atuarial da fundação – na casa dos R$ 16 bilhões.

#BRF #Petros

Ponto final

6/06/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Estre, Acciona, Brookfi eld, Pasa, Petros, EDP, Caixa e Leader.

 

Carne muito bem passada

31/05/2017
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No lado B da delação de Joesley Batista consta um negócio babilônico que estaria sendo urdido junto com Abílio Diniz e uniria a parte de alimentos industriais da JBS, notadamente de frango, e a BRF. O operador na montagem do “titã da proteína” seria o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, que até março ocupava um assento no Conselho da BRF. Caberia a ele costurar tudo com a Previ e a Petros. Com o BNDES, como se sabe, não haveria problema.

#BNDES #BRF #JBS #Joesley Batista

Falência da Galileo Educacional é um livro de páginas trocadas

18/05/2017
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A quem lhe pergunta sobre o assunto, o juiz Fernando Viana, da 7a Vara Empresarial do Rio, comenta, bem humorado, que vem tendo mais trabalho com a falência da Galileo Educacional do que com a recuperação judicial da Oi, também sob sua alçada. Comandada pelo advogado Marcio Andre Mendes Costa e pelo híbrido de empresário e pastor evangélico Adenor Gonçalves dos Santos, a sociedade era dona da extinta Universidade Gama Filho, que, apesar de ter vendido ao Postalis e à Petros cerca de R$ 100 milhões em debêntures sem lastro, não tinha qualquer patrimônio. Todos os prédios estão em nome dos irmãos Gama, ex-controladores da Gama Filho. Conhecidos por sua, digamos assim, criatividade, os administradores judiciais da Galileo, Cleverson de Lima Neves, Gustavo Licks e Frederico Costa Ribeiro, encontraram uma forma torta de preencher esse vazio. Jogaram para dentro da massa falida do grupo o patrimônio da Associação São Paulo Apóstolo, dona da UniverCidade, também mantida pela Galileo. O objetivo é alugar os imóveis e gerar uma receita para os credores. Ocorre que a Galileo e a São Paulo Apóstolo não faziam parte do mesmo grupo econômico. Além disso, o patrimônio da UniverCidade está garantindo o pagamento das indenizações trabalhistas de seus funcionários. O juiz Fernando Viana deve se sentir como um “magistrado da Terra do Nunca”, onde nada é o que parece ser.

#Galileo Educacional

Mubadala prefere ficar só a estar mal acompanhado na Invepar

10/05/2017
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As tratativas para o ingresso do Mubadala no controle da Invepar avançam para um modelo ainda mais radical. O fundo soberano de Abu Dhabi negocia a aquisição não apenas dos 25% do capital que pertenciam à OAS e estão sendo transferidos para um grupo de credores da empreiteira, mas também dos 75% restantes nas mãos da Previ, Petros e Funcef. Segundo o RR apurou, a operação se daria em duas fases. Inicialmente, o Mubadala compraria uma parte das ações em poder dos fundos de pensão, de modo a atingir uma participação entre 40% e 60%, contando a fatia dos credores da OAS.

Essa etapa envolveria o pagamento de algo em torno de R$ 3,5 bilhões, tomando-se como base um valuation integral da Invepar da ordem de R$ 6 bilhões. Em um segundo movimento, os árabes convocariam um aumento de capital, sem a adesão de Previ, Petros e Funcef, que, então, teriam sua participação diluída a zero. As negociações em torno deste modelo ainda são embrionárias e dependem de uma série de variáveis, a começar pela consumação da transferência das ações da OAS para os credores.

No entanto, desde já é possível dizer que esta configuração traria benefícios para todas as partes. Os bondholders da OAS dividiriam algo em torno de R$ 1,5 bilhão. Petros, Previ e Funcef, por sua vez, fariam caixa em um momento crucial, em que reduzem sua carteira de renda variável para cobrir seus bilionários déficits atuariais. Procurada, a Funcef disse estar “aberta a ouvir propostas”, mas garantiu que não há oferta concreta.

Previ e Petros não se pronunciaram. O Mubadala, por sua vez, enxerga na aquisição integral uma maneira de higienizar a companhia e criar uma “Nova Invepar” dissociada dos problemas de imagem que a cercam. A coabitação entre OAS e os fundos de pensão transformou a empresa no local onde a Lava Jato faz esquina com a Operação Acrônimo. Deter os 100% do capital também daria ao fundo soberano margem de manobra para a posterior atração de outros investidores.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

O esforço da Petros

8/05/2017
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Após sair do Iguatemi e da Dasa, a Petros avalia a venda da sua participação na Itaúsa. É o esforço para cobrir seu déficit atuarial.

#Dasa #Petros

Ponto final

8/05/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros, OAS, Tenda, Klabin e Raízen.

CPFL dá um alento ao balanço da Petros

24/04/2017
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A CPFL tem ajudado a Petros a reduzir um pouquinho o seu déficit atuarial, da ordem de R$ 16 bilhões. Além dos R$ 668 milhões que amealhou com a venda da sua participação no bloco de controle da distribuidora paulista para a State Grid, o fundo de pensão ainda deverá embolsar algo em torno de R$ 210 milhões com a oferta pública lançada pelos chineses. A cifra corresponde à sua proporção no valor que será pago ao fundo Energia Brasil, dono de 3,8% das ações da CPFL.

#CPFL #Petros

Belo Monte em bloco

20/04/2017
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A chinesa Zhejiang Electric Power Construction (ZEPC) vai fazer um arrastão no capital de Belo Monte. Além de uma parcela das ações da Eletrobras, negocia também a compra das participações da Cemig e Light, que são uma só, e da Petros. A pescaria deverá dar à ZEPC mais de 30% da usina, transformando-a na segunda maior acionista, atrás apenas da própria Eletrobras.

#Belo Monte #Cemig #Eletrobras #ZEPC

Ponto final

20/04/2017
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Estas empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Eletrobras, Cemig, Petros, MAC, Gafi sa, Lactalis e Queiroz Galvão.

Os fundos de Cunha

31/03/2017
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A delação de Fabio Cleto, que era o homem de Eduardo Cunha na Caixa Econômica, empurra a Lava Jato para cima dos fundos de pensão Petros, Previ e Funcef. Cleto tem ajudado a força tarefa a mapear a interferência do próprio Cunha em investimentos da tríade, a começar pela malfadada Sete Brasil.

#Caixa Econômica #Eduardo Cunha #Lava Jato #Petros

Troca de pele

29/03/2017
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Até o fim de abril a Petros deverá trocar mais da metade de seus 32 representantes em conselhos de administração e fiscal. É até pouco, considerando-se que a “geração” atual de conselheiros foi indicada pela gestão passada da fundação, ainda no governo de Dilma Rousseff.

#Dilma Rousseff #Petros

Ponto final

29/03/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros, Unimed Fesp, Saraiva e GWI.

O dia D para a Paranapanema

23/03/2017
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Entre os minoritários e credores da Paranapanema, cresce a expectativa de que a empresa aproveite a divulgação do balanço de 2016, no próximo dia 29, para anunciar o tão aguardado plano de capitalização. O funil é estreito. Entre as diversas hipóteses estudadas pela companhia, teriam restado duas opções sobre a mesa: uma oferta pública em bolsa ou, o mais provável, um aumento de capital conduzido pelos atuais acionistas.

Neste caso, vai sobrar para quem sempre sobrou: Previ e Petros, os dois mais importantes sócios da empresa, com 36%, além da Caixa Econômica, dona de 17% das ações. Contratada em outubro do ano passado com a missão de reestruturar o capital e o passivo da Paranapanema, a RK Partners, de Ricardo K, ainda não disse ao que veio. Literalmente, a companhia tem empurrado suas dívidas para a frente.

Em setembro, firmou com os credores um acordo de suspensão temporária de dívidas, conhecido com standstill. De lá para cá, já prorrogou o waiver por duas vezes, a mais recente no último dia 9 de março. O novo acordo vai até amanhã e, segundo o RR apurou, a Paranapanema tentará outra renovação. O passivo de curto prazo totaliza aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Somente entre o segundo e o terceiro trimestres do ano passado, a relação dívida líquida/Ebitda passou de 2,5 para 3,6 vezes.

#Paranapanema #Petros #Previ #RK Partners

Tonon Bioenergia sem açúcar e sem afeto

23/03/2017
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Os sócios da Tonon Bioenergia estão em pé de guerra. A família Tonon, acionista controladora, com 58% do capital, quer barrar na Justiça a proposta que o fundo Terra Viva, administrado pela DGF Investimentos, tirou da cartola na semana passada. Tenta evitar, inclusive, que a medida seja votada pela assembleia de credores da companhia. Dono de 35% do grupo sucroalcooleiro, o fundo propôs converter sua participação societária em créditos extraconcursais. Na prática, significa dizer que o Terra Viva poderia receber algo em torno de R$ 400 milhões na frente dos demais credores e acionistas da Tonon, que está em recuperação judicial. Os principais cotistas do fundo são Previ, Petros e Funcef. O RR fez várias tentativas de contato com a Tonon, mas não Tonon Bioenergia sem açúcar e sem afetoobteve retorno até o fechamento da edição.

#Tonon Bioenergia

Decantação na Petros

17/03/2017
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A Petros vai solicitar à CVM que analise todas as suas aplicações em Fundos de Participação de Investimentos (FIPs), um palheiro repleto de agulhas. Vai estender, assim, a medida que já adotou em relação a quatro dos 36 FIPs dos quais é cotista. O objetivo da Petros é reaver recursos eventualmente desviados do caixa da fundação. Consultada, a fundação confirmou o pedido de análise de quatro Fips.

#CVM #Petros

Marcopolo “ajuda” a reduzir o rombo da Petros

7/03/2017
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A Petros prepara-se para saltar do ônibus da Marcopolo. O fundo de pensão deverá vender, por meio de um leilão em Bolsa, sua participação na empresa – 9% do capital total. Que outra escolha? A operação faz parte da estratégia da Petros de se desfazer de ativos em renda variável para cobrir seu déficit atuarial – conforme antecipou o RR na edição de 19 de janeiro.

#Marcopolo #Petros

Ponto final

7/03/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Algar Telecom, Petros, Marcopolo.

Ecos do passado

22/02/2017
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Dez meses após o afastamento de Dilma Rousseff, ainda há fortes engrenagens petistas nos fundos de pensão. A indicação de Guilherme Mora Ramalho para a presidência do metrô do Rio foi uma decisão uníssona de Previ, Petros e Funcef, sócias da Invepar. Ramalho ocupou o cargo de secretario interino da Aviação Civil no Dilma II.

#Dilma Rousseff #Funcef #Petros #Previ

Mubadala é a conexão entre os trens da Supervia e da Invepar

16/02/2017
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O avanço sobre a participação da OAS na Invepar é apenas uma das peças do quebra-cabeças que o Mubadala pretende montar no transporte de passageiros no Rio. O mosaico se completaria com a entrada no capital da Supervia, leia-se Odebrecht Transportes. Com o duplo bilhete, caberia ao fundo de Abu Dhabi costurar a fusão entre as duas empresas e criar uma das maiores concessionárias de transporte urbano do país, com o controle do metrô e dos trens na cidade. Esse caminho conta com a simpatia de Previ, Funcef e Petros, os demais sócios da Invepar. Além de fazer o maior sentido do ponto de vista econômico e viário, a associação teria ainda a função de higienizar a imagem das duas empresas, afetada pelo tsunami da Lava Jato sobre os seus respectivos controladores.

#Invepar #Lava Jato #OAS #Supervia

Decantação

27/01/2017
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A Petros prepara uma dança das cadeiras no board das empresas de que participa, com a indicação de conselheiros profissionais. Está faltando a Previ.

#Petros #Previ

Ponto final

27/01/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: JHSF, Petros e UBS.

Petros vende ativos

19/01/2017
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A Petros bateu o martelo: o plano de equacionamento do déficit atuarial de R$ 22 bilhões incluirá a venda de ativos em renda variável. O ponto de partida deverá ser a negociação dos 10% na Iguatemi. Com base apenas na cotação em Bolsa, a fatia vale hoje cerca de R$ 500 milhões.

#Petros

Ponto final

19/01/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros, Bombril, Unilever e Reckitt Benckiser.

Acervo RR

Trilhos cruzados

27/12/2016
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Há articulações, ainda embrionárias, para a fusão entre a Invepar, operadora do Metrô do Rio, e a Supervia, concessionária de trens urbanos da cidade. A operação se daria com o embarque de um investidor no capital da nova empresa. Não custa lembrar que, recentemente, a Brookfield tentou comprar a parte da OAS na Invepar. Procurada, a Supervia nega a operação.

A Invepar, por sua vez, não quis se pronunciar. A fusão é vista com bons olhos por Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar. O trio aproveitaria a operação para reduzir sua participação em um negócio que tem exigido sucessivos aportes de capital. O acordo funcionaria ainda como uma solução para a delicada situação financeira da Supervia. A Light chegou a entrar com um pedido de falência da companhia por uma dívida de R$ 38 milhões.

#Brookfield #Invepar #OAS #Supervia

Via crucis

26/12/2016
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O ano de 2016 está terminando, Walter Mendes já vai para o quarto mês na presidência da Petros e até agora nem sinal do plano de equacionamento do déficit da fundação em 2015, de R$16 bilhões. Enquanto isso, os funcionários têm um fim de ano melancólico. Há duas semanas, 15 profissionais foram dispensados. Na fundação já se dá como certo que outras demissões, notadamente nas áreas de investimento e seguridade, ocorrerão até o dia 31.

#Petros

Ponto final

26/12/2016
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BR Distribuidora, Petros e Technip.

Remendo

7/11/2016
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 Antes tarde do que nunca, a Petros está montando um novo comitê de compliance, um upgrade em relação ao já existente e, pelo visto, pouco efetivo comitê de reavaliação de investimentos. • Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros.

#Compliance #Petros

Sugadouro

31/10/2016
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 Previ, Petros e Funcef, donas de 75% da Invepar, discutem a necessidade de um novo aporte emergencial na companhia. O mais recente se deu no início deste ano: a tríade de fundos subscreveu metade dos R$ 2 bilhões emitidos pela Invepar. A holding de concessões de infraestrutura caminha para fechar o ano com uma dívida líquida superior a R$ 10 bilhões, ou mais de seis vezes o Ebitda. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar.

#Funcef #Invepar #Petros #Previ

Petros apresenta a conta do déficit aos seus associados

24/10/2016
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 O novo presidente da Petros, Walter Mendes, pretende apresentar no início de novembro o estudo atuarial e a proposta de equacionamento do Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP). Trata-se do grande vespeiro previdenciário da companhia, responsável por um rombo de R$ 22,6 bilhões no ano passado. A conta vai doer no bolso dos próprios associados, que serão chamados a dividir com a mantenedora os custos para a repactuação do PPSP. A derrama deverá se dar por meio de um aumento de até três pontos percentuais na contribuição paga pelos funcionários da ativa e pelos aposentados do Sistema Petrobras – o índice vai variar de acordo com a faixa de remuneração do participante.  A medida certamente despertará reações contrárias entre os associados. A área jurídica da Petros já dá como certo um aumento do volume de contenciosos – hoje o fundo de pensão carrega uma massa de 27 mil processos de participantes que questionam cobranças no valor total de R$ 3 bilhões. Mas, diante da grave situação financeira do fundo, a expectativa é que o Conselho Deliberativo aprove o plano de equacionamento a tempo de que os novos valores sejam cobrados já no primeiro trimestre de 2017. Trata-se de um medicamento amargo e que levará longo tempo para fazer pleno efeito: pelos cálculos da fundação, o déficit só será coberto em 18 anos. Se serve de alento, o prazo poderia ser ainda maior não fossem as regras da Petros. A rigor, o plano de equacionamento terá de cobrir “apenas” R$ 16,1 bilhões dos R$ 22,6 bilhões em perdas. Isso porque cerca de R$ 6,5 bilhões representam o Limite de Déficit Técnico Acumulado (LDTA), uma espécie de teto de tolerância para prejuízos atuariais.  Walter Mendes recebeu carta branca do governo para adotar medidas duras e impopulares em nome do equacionamento do déficit da Petros. Seu cartão de visitas foi apresentado no último dia 4 de outubro, quando o Conselho Deliberativo aprovou a polêmica cisão do PPSP. A medida criou duas castas de participantes: para cerca de 75% dos associados do plano, a correção dos benefícios passará a ser vinculada à variação do IPCA; o restante seguirá com a sua aposentadoria atrelada ao reajuste dos salários dos funcionários da ativa do Sistema Petrobras. Na prática, o objetivo é eliminar subsídios cruzados que aumentam o desequilíbrio contábil do plano. Tão ou mais importante do que o impacto atuarial da mudança é o seu valor simbólico: menos de um mês após a posse da nova diretoria, os conselheiros aprovaram uma proposta que se arrastava há mais de um ano. • A seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros.

#Petros

Vaga certa

13/09/2016
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 Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.

#Invepar #Operação Greenfield #Petros #Previ

Acervo RR

Vaga certa

13/09/2016
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 Nos últimos dias, o nome mais repetido na Invepar é o de Gustavo Rocha, demitido da presidência da companhia há menos de um mês. Entre seus ex-colegas, a aposta é que o executivo, mesmo fora da empresa, não passará incólume à Operação Greenfield, que, entre outras operações, investiga os investimentos da Previ , Petros e Funcef na holding de infraestrutura.

#Invepar #Operação Greenfield #Petros #Previ

Bilhete premiado

8/09/2016
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 A Bonaire – que reúne Sistel, Petros, Sabesprev e Funcesp – já teria acertado com a State Grid a venda da sua participação na CPFL ao preço de R$ 25 por ação. Procurada, a empresa informa que ainda vai se reunir para deliberar sobre a operação. O valor é o mesmo que os chineses pagaram à Camargo Corrêa. A Bonaire tem 15,1% da distribuidora paulista.

#Bonaire #CPFL #Petros

Sincericídio

30/08/2016
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 Os dirigentes da Previ e da Petros estão furibundos com as recentes declarações do diretor de administração da Funcef, Antonio Augusto de Miranda e Souza, sobre a Sete Brasil. Souza disse temer que os fundos de pensão sócios da fabricante de equipamentos sejam acionados na Justiça pelos credores da companhia. Jogou luz sobre uma questão que estava escondidinha na penumbra.

#Funcef #Petros #Previ #Sete Brasil

Petros é um fio solto no capital de Belo Monte

28/07/2016
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 O aumento de capital do consórcio Norte Energia, controladora da usina de Belo Monte, provocou um racha na Petros. Segundo o RR apurou, o conselho deliberativo da fundação seria contrário à participação do fundo de pensão na chamada de capital. A diretoria executiva, comandada por Henrique Jäger, defende a operação. O aporte, ressalte-se, já foi aprovado pelos acionistas do consórcio e deverá se consumar nos próximos dias. O valor não foi oficialmente divulgado, mas estima-se que fique em torno dos R$ 300 milhões. Procurada pelo RR, a Petros não confirmou se participará ou não do aumento de capital e nem informou sobre o prazo para o anúncio da decisão.  O naco que caberia à Petros, dona de 10% de Norte Energia, seria da ordem de R$ 30 milhões. Dito assim, soa como uma ninharia. No entanto, não é de hoje que a presença da fundação em Belo Monte é contestada por conselheiros, em razão da sequência de aportes de capital exigidos pelo empreendimento. A própria chamada de capital em curso é um paliativo. No curto prazo, Belo Monte precisa de aproximadamente R$ 2 bilhões para honrar compromissos. Não é o porto mais seguro para um fundo de pensão com um déficit atuarial de R$ 16 bilhões, um rombo que exigirá, conforme já anunciado, o aumento da contribuição dos próprios trabalhadores e aposentados.

#Petros

Retrovisor

19/07/2016
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 A Petros teria aberto uma sindicância interna para investigar irregularidades no aporte de R$ 24 milhões na Galileo Educacional, que acabou de quebrar a Universidade Gama Filho. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petros.

#Galileo #Petros

Fundos de pensão pegam um desvio para longe da Invepar

1/06/2016
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 Gueitiro Genso, Henrique Jäger e Sérgio Mendonça, presidentes da Previ, Petros e Funcef, estão encaminhando aos seus respectivos mantenedores uma proposta que beneficia a todos: a venda conjunta de suas participações na Invepar , uma das maiores holdings de concessões do país – dona, entre outros ativos, da Linha Amarela e do Metrô do Rio. O projeto deve receber as bênçãos do Palácio do Planalto. E nem poderia ser diferente, na medida em que a saída do capital da problemática holding de concessões de infraestrutura tira um fardo das costas do Banco do Brasil, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal (CEF). Na última linha, quem agradece são os próprios trabalhadores e aposentados dos dois bancos e da petroleira. Com um déficit atuarial somado da ordem de R$ 40 bilhões, os fundos se veem forçados a desembarcar o quanto antes de uma companhia que, somente nos próximos 12 meses, exigirá aportes de mais R$ 3 bilhões para arcar com investimentos e passivos de curto prazo. Não custa lembrar que, no fim de 2015, Previ, Petros e Funcef foram obrigadas a injetar cerca de R$ 1 bilhão na Invepar para que a empresa pudesse honrar o pagamento de dívidas a descoberto.  Além do mais, até comprador já apareceu. Segundo informações filtradas junto à companhia, a trinca já teria oferecido sua fatia de 75% para a Brookfield. No ano passado, o grupo canadense esteve perto de ficar com os 25% que pertenciam à OAS, mas desistiu do negócio, curiosamente por divergências com as próprias fundações, que, àquela altura, não consentiram em revisar o acordo de acionistas da Invepar. Posteriormente, as ações da OAS acabaram transferidas para credores da empreiteira baiana – operação que deverá ser referendada em assembleia marcada para o próximo dia 7. Tomando-se como base a proposta feita pela Brookfield à construtora em 2015, estima-se que a compra dos 75% de Previ, Petros e Funcef giraria em torno de R$ 4 bilhões.  Em tempo: além de se livrar de um fardo financeiro, a venda do controle da Invepar permitiria à Previ, Petros e Funcef dar um passo para longe da Lava Jato. O presidente da companhia, Gustavo Nunes da Silva Rocha, é investigado por suspeita de interceder junto ao exsenador Gim Argello para que a CPI da Petrobras não convocasse executivos da OAS, “mediante pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais”. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Invepar e Brookfield.

#Banco do Brasil #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Petros é o “fundo de imprevidência” da Petrobras

9/05/2016
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 Os funcionários e aposentados da Petrobras estão em pé de guerra com a direção da Petros. Segundo o RR apurou, as entidades que reúnem os participantes do fundo de pensão – a começar pela maior de todas, a Ambep (Associação de Mantenedores-Beneficiários da Petros) – vão entrar na Justiça para suspender o plano de equacionamento do déficit atuarial elaborado pela entidade, na linha do “eu devo e vocês pagam”. Os beneficiários pretendem também exigir o afastamento do presidente da Petros, Henrique Jäger, e do diretor de investimentos, Licio da Costa Raimundo.  A diretoria da Petros já sinalizou que os aposentados e pensionistas terão de pagar a conta pelo rombo nas finanças da fundação. O caso mais dramático é do PPSP, o maior dos planos administrados pelo fundo de pensão, com 60 mil participantes. O rombo na carteira passa dos R$ 15 bilhões. O plano alinhavado pela Petros prevê o aumento gradual da taxa de contribuição paga mensalmente pelos beneficiários – o índice varia de 3% a 14,5% dos vencimentos mensais de acordo com a renda. O novo intervalo ainda não foi formalmente fixado, mas, segundo informações filtradas junto à fundação, ele subiria para algo entre 6% e 20%. Ou seja: a contribuição dos aposentados e pensionistas que recebem menos duplicaria.  Procurada pelo RR, a Petros informou que “não recebeu notificação sobre qualquer decisão judicial dessa natureza”. Informou ainda que não “pode se manifestar sobre valores finais de 2015 enquanto as demonstrações contábeis não estiverem aprovadas”. No entanto, a Petros confirma que o “déficit demandará a construção de um plano de equacionamento, que será amplamente discutido com a patrocinadora, representantes dos participantes e assistidos do PPSP e Previc”. Por sua vez, a Ambep não se pronunciou.  Os funcionários e aposentados da Petrobras estão sob a tempestade perfeita. A Lava Jato é parte importante do temporal: as dívidas da própria mantenedora com a Petros já beiram os R$ 13 bilhões, o equivalente a 60% do déficit total da fundação – estimado em mais de R$ 20 bilhões. As desastrosas – para se dizer o mínimo – decisões de investimento tomadas pela direção do fundo nos últimos anos também ajudaram a dizimar as finanças da entidade. Neste rol, entram negócios que caminham na fronteira da catástrofe e da suspeição, como a Lupatech e, sobretudo, a Sete Brasil.  Há ainda operações no mercado de capitais que, se não controversas, sugerem ao menos uma imprevidência ou má gestão dos recursos da Petros. Em fevereiro, após uma longa queda de braço com a Dasa, a fundação aceitou a oferta pública de R$ 10,50 por ação e vendeu a sua participação de 10% na rede de laboratórios. Dois anos antes a Dasa havia proposto R$ 14 pelo papel. Os aposentados da Petrobras se perguntam por que cargas d´água a direção do fundo não esperou por uma recuperação das cotações em vez de engolir um preço 25% mais baixo. A Petros confirma a venda das ações, mas alega que foi obrigada a fechar negócio, contra a sua vontade, por conta da saída da Dasa do Novo Mercado.

#Dasa #Lupatech #Petrobras #Petros #Sete Brasil

Vagão separado

22/04/2016
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Após desistir da compra da participação da OAS na Invepar, a Brookfield teria feito uma proposta para adquirir separadamente o Metrô Rio – uma das principais concessões da holding de infraestrutura. A OAS topa qualquer negócio. O problema é dobrar os outros sócios da Invepar, o trio Previ, Funcef e Petros. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Brookfield e Invepar.  

#Brookfield #Funcef #Invepar #Metrô Rio #OAS #Petros #Previ

Invepar é um risco para os fundos de pensão

23/03/2016
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 A venda de parte da Invepar deverá deflagrar uma sangrenta batalha nos tribunais. Segundo o RR apurou, as principais entidades que representam os participantes dos três maiores fundos de pensão do Brasil – Associação de Mantenedores-Beneficiários da Petros (Ambep), Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (AAPBB) e Associação Nacional Independente dos Participantes e Assistidos da Funcef (Anipa) – pretendem entrar na Justiça. O objetivo é impedir que as fundações exerçam o direito de preferência sobre a participação da OAS e aumentem sua fatia no capital da Invepar. Procurada, a Ambep confirmou que “está participando de ações que defendem o patrimônio do Petros e mantém contatos para mobilizar os participantes da Previ e da Funcef”. A Anipa, por sua vez, disse “não participar da referida articulação”. Já a AAPBB não quis se pronunciar.  No caso de um novo aporte de capital na Invepar, a conta a ser compartilhada pelos três fundos de pensão seria de R$ 1,3 bilhão. Entre os beneficiários das fundações, o temor é que Previ, Petros e Funcef sejam quase que obrigadas a engolir esse batráquio pelas mais variadas motivações. Uma delas: por vias oblíquas, a compra da participação da OAS na Invepar permitiria à construtora honrar uma dívida de R$ 330 milhões com o FIFGTS, administrado pela própria Caixa Econômica. A probabilidade de a batata quente da Invepar cair no colo dos três fundos de pensão aumentou consideravelmente nos últimos dias, após uma sequência de frustradas negociações. Primeiro, a Brookfield desistiu de assumir a participação da OAS. As ações foram a leilão na semana passada, mas não apareceu um só candidato. O plano de recuperação judicial da OAS prevê a hipótese de transferência do ativo para os credores da empreiteira. Antes, no entanto, as ações terão de ser oferecidas a Previ, Petros e Funcef, que possuem direito de preferência. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, Petros e Funcef.

#Brookfield #Caixa Econômica #FI-FGTS #Invepar #OAS

Fracasso

4/03/2016
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 Isolada pelos demais acionistas da Sete Brasil, a Petros estuda deixar o negócio, o que significaria lançar em balanço algumas centenas de milhões em prejuízo. Procurada pelo RR, a Petros não comentou o assunto.

#Petros #Sete Brasil

Sete Brasil é um território partido ao meio

18/02/2016
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 A Sete Brasil vive sua Guerra da Secessão. O RR apurou que um grupo de acionistas, encabeçado por Previ, Funcef e BTG, estaria se articulando para entrar na Justiça contra a Petros, também sócia da empresa. O objetivo seria impedir o fundo de pensão de votar nas próximas reuniões de Conselho. A alegação é de que existe um conflito de interesses por conta do duplo chapéu da Petrobras – sócia e maior cliente da Sete Brasil. Puro jogo de cena. A manobra teria como finalidade abrir caminho para a aprovação do pedido de recuperação judicial da companhia. Hoje, entre os maiores acionistas, a Petros seria o único contrário à medida. Procurada, a Sete Brasil disse desconhecer o assunto. Ressalte-se que a empresa contratou os préstimos da consultoria Alvarez & Marsal, sinônimo de recuperação judicial.

#Alvarez & Marsal #BTG Pactual #Funcef #Petrobras #Petros #Previ #Sete Brasil

Oportuno

11/02/2016
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 O surgimento do nome de Gustavo Rocha, presidente da Invepar, na Lava-Jato é música aos ouvidos de Previ, Petros e Funcef . Os três fundos não veem a hora de destronar o executivo, indicado pela OAS.

#Funcef #Invepar #Lava Jato #OAS #Petros #Previ

Brookfield joga pôquer com a Invepar

3/02/2016
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  A desistência de participar da disputa pela compra da parte da OAS na Invepar é a aposta mais arriscada da Brookfield Infrastructure no mercado brasileiro este ano. A estratégia do blefe foi toda arquitetada pelo presidente da companhia, Sam Pollock, que convenceu o grupo canadense de que o preço e o acordo de acionistas acertado entre a OAS e os fundos de pensão na criação da Invepar podem ser modificados na bacia das almas. Pollock aposta que ninguém bancará no leilão o valor de R$ 1,35 bilhão ofertados pela Brookfield pelos 24,4% da construtora baiana na holding de concessões. Desta forma, voltará à mesa de negociações com a faca e o queijo para ofertar menos e ainda exigir da Previ, Funcef e Petros um novo acordo de acionistas que entregue a gestão da Invepar e não exija exclusividade de sociedade nos futuros leilões de rodovias. A Brookfield é sócia da espanhola Arteris – operadora de estradas em São Paulo – e tudo o que menos quer é ficar amarrada à Invepar. Pollock sabe que o blefe faz parte desse jogo de pôquer, mas um eventual fracasso será exclusivamente debitado na sua conta. A Brookfield não comentou o assunto.

#Arteris #Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Petros busca aliados contra oferta da Dasa

25/01/2016
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  Nos últimos dias, a direção da Petros vem mantendo intensas conversações com os principais acionistas minoritários da Dasa, especialmente a norte-americana Oppenheimer e o Leblon Equities. O fundo de pensão tenta costurar um grande acordo para barrar a oferta pública de recompra de ações da empresa de medicina diagnóstica, que pretende deixar o Novo Mercado da Bovespa. O leilão está marcado para o próximo dia 1º de fevereiro. Dona de 10% da Dasa, a Petros discorda do valor oferecido pela companhia: R$ 10,50 por ação. Entre a proposta de uma e a pretensão de outra, há um abismo: a fundação exige algo em torno de R$ 18. Segundo o RR apurou, até o momento Oppenheimer e Leblon Equities têm mantido uma posição dúbia em relação ao assunto. Em meados do ano passado, quando a Dasa divulgou o laudo de avaliação e o preço de R$ 10,50, a gestora norte-americana criticou publicamente a oferta. Depois disso, fechou-se em copas. Procurado pelo RR, o Oppenheimer não quis se pronunciar, assim como a Petros. Já o Leblon Equities informou que “analisa a conveniência de participar ou não da oferta.”  O grande receio da Petros é ficar isolada e perder definitivamente a queda de braço que trava com a Dasa – notadamente seu acionista controlador, Edson Bueno – há dois anos. No início de 2014, a rede de laboratórios comprou uma parte expressiva das ações em circulação ao preço de R$ 15. A fundação recusou a oferta. Na ocasião, a cotação girava em torno dos R$ 14. De lá para cá, no entanto, a realidade mudou brutalmente. Em dezembro, a ação, que chegou a ser negociada ao longo de 2015 na casa dos R$ 12, estava em R$ 7,60. E só subiu para o patamar de R$ 10 nas últimas duas semanas justamente após a confirmação da oferta de recompra.

#Dasa #Leblon Equities #Oppenheimer #Petros

Pé na porta

16/12/2015
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 A Brookfield, que herdou a parte da OAS, já chegou na Invepar disposta a fazer uma chamada de capital. Com um déficit sobre os ombros, Petros e Funcef tentam segurar o ímpeto do novo sócio.

#Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros

Déficit da Petros

27/10/2015
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  Pobres aposentados da Petrobras. A Petros deverá fechar o ano com um déficit superior a R$ 3 bilhões, a maior parte proveniente de aplicações em renda variável. No ano passado, o fundo reportou um déficit de R$ 3,8 bilhões.

#Petrobras #Petros

Invepar se aproxima da hora da verdade

15/09/2015
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22 de setembro. Este é o Dia D para um dos maiores grupos de infraestrutura do país: a Invepar. Depois de muitas idas e vindas, está confirmada para a próxima terça-feira a assembleia geral de credores da OAS. Na ocasião, os bancos votarão a proposta de cessão para a Brookfield do direito de preferência na compra da participação da empreiteira na Invepar, contrapartida para o empréstimo de R$ 800 milhões obtido pela construtora baiana. O que está em jogo, neste caso, é o futuro da concessionária de transportes. O eventual veto dos credores da OAS à transferência das ações para a Brookfield colocará em xeque a própria continuidade das operações da Invepar. A gestora canadense é a única solução à vista para a grave crise financeira da empresa. Até o momento, nenhum outro grupo manifestou interesse em se associar ao negócio. A Brookfield já teria, inclusive, se comprometido com Previ, Funcef e Petros, donas de 75% da Invepar, a fazer um aporte emergencial de até R$ 1 bilhão, recursos que permitiriam à companhia honrar um terço das suas dívidas de curto prazo. No mercado, a percepção geral é que a Invepar está derretendo. Entre junho de 2014 e junho deste ano, sua dívida bruta cresceu 32%. No mesmo intervalo, a relação dívida líquida/ Ebitda saiu de quatro para 5,8 vezes. O caixa atual, em torno de R$ 1,8 bilhão, só cobre 60% das dívidas com vencimento nos próximos 12 meses. * A Invepar não retornou ao nosso contato.

#Brookfield #Invepar

Luzes da ribalta

27/08/2015
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A sala vai ficar pequena. Deputados do PSDB que não integram a CPI dos Fundos de Pensão estão fazendo pressão para participar da sessão da próxima terça-feira, dia 1 de setembro. Para esse dia está marcado o depoimento do presidente da Petros, Henrique Jäger.

#Petros

Três turnos

25/08/2015
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Numa daquelas medidas que tiram toda a credibilidade do negócio, a CPI dos Fundos de Pensão pretende convocar dirigentes das mais de 100 empresas com participação societária da Previ, Petros e Funcef. Só se os deputados começarem a marcar depoimentos para as madrugadas. A CPI tem menos de 160 dias para finalizar seu trabalho.

#Funcef #Petros #Previ

Mão dupla

2/07/2015
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Previ, Petros e Funcef fizeram sua parte no script: renunciaram ao direito de preferência sobre as ações da OAS, abrindo caminho para a entrada da Brookfield no capital da Invepar. Em um segundo instante, será a vez de a gestora canadense cumprir o combinado: não criar qualquer óbice para que os fundos indiquem o novo presidente da companhia, em substituição ao desafeto Gustavo Nunes da Rocha, ligado a  OAS.

#Brookfield #Funcef #Invepar #OAS #Petros #Previ

Voto vencido

26/06/2015
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A Petros, que sempre ficou do lado oposto ao de Abilio Diniz na BRF, está com um pé fora da empresa. A fundação pretende vender sua participação de 12,5%. A saída está cantada em verso e prosa desde abril, quando a Petros abriu mão de indicar um nome para o Conselho da BRF.

#Abilio Diniz #BRF #Petros

Brookfield está com meio corpo dentro da Invepar

26/05/2015
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Diz a versão oficial que a OAS apenas ofereceu suas ações na Invepar como garantia ao empréstimo de R$ 800 milhões obtido junto a  gestora Brookfield – informação reiterada pela construtora ao RR. No entanto, segundo fonte muito próxima a  empreiteira, o termo “garantia” não passa de um eufemismo: o empresário Cesar Mata Pires já teria acertado a transferência da sua participação de 25% na holding de concessões públicas em troca do aporte de capital na OAS. Ou seja: o financiamento não foi uma ponte para a posterior venda das ações, mas a própria venda das ações. É bem provável que a conclusão do negócio envolva uma quantia extra. No fim do ano passado, a fatia da OAS na Invepar teria sido avaliada em aproximadamente R$ 2,5 bilhões. No entanto, esse valor automaticamente baixou diante da notória necessidade da empreiteira de fazer caixa o mais rapidamente possível para cobrir uma dívida de R$ 8 bilhões. De acordo com a mesma fonte, se não ocorrer qualquer contratempo, o anúncio da entrada da Brookfield na Invepar será anunciado na próxima semana. Os canadenses vão se juntar, portanto, a Previ, Petros e Funcef, que, juntas, detêm 75% da companhia. Segundo o RR apurou, a própria direção dos três fundos de pensão participou das negociações e foi responsável por atrair os canadenses para a operação, juntando a fome (trazer um investidor de peso para a Invepar) com a vontade de comer (ejetar a OAS do capital da companhia). Não custa lembrar que há cerca de um mês, a Brookfield deixou escapar no noticiário a informação de que tinha reservado pouco mais de R$ 3 bilhões para investimentos em infraestrutura e em usinas sucroalcooleiras no Brasil. É presumível que, na ocasião, a contabilidade da gestora canadense já antecipasse a compra da participação na Invepar.

#Brookfield #OAS

Invepar

13/05/2015
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Em seus devaneios para fazer caixa e cobrir suas dívidas, a OAS chegou a propor a Previ, Funcef e Petros a dissolução da Invepar. O argumento é que o spinoff facilitaria a negociação em separado das diversas concessões que compõem a holding. Os fundos de pensão consideraram a hipótese estapafúrdia.

#OAS

Acervo RR

Invepar

13/05/2015
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Em seus devaneios para fazer caixa e cobrir suas dívidas, a OAS chegou a propor a Previ, Funcef e Petros a dissolução da Invepar. O argumento é que o spinoff facilitaria a negociação em separado das diversas concessões que compõem a holding. Os fundos de pensão consideraram a hipótese estapafúrdia.

#OAS

Rei do pedaço

12/05/2015
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 Mais um sinal da força de Aldemir Bendine na Petrobras: além de ter emplacado Henrique Jager na presidência da Petros, Bendine abafou o pleito das associações de funcionários da estatal de indicar um nome para a diretoria do fundo de pensão.

#Aldemir Bendine #Petrobras #Petros

Lava Jato

27/04/2015
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 Em seu depoimento mais recente, Paulo Roberto Costa teria dado novos e inflamáveis detalhes sobre o uso de recursos da Petros em empresas vinculadas ao doleiro Alberto Youssef. Consultada, a fundação não quis se pronunciar, alegando “não ter conhecimento do depoimento citado”.

#Alberto Youssef #Petros

O governo voltou a estudar a aglutinação dos fundos de pensão

6/03/2015
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O governo voltou a estudar a aglutinação dos fundos de pensão do setor elétrico – Real Grandeza, Petros, Nucleos etc – em uma só entidade. Será que é hora para isso?

Petros e aposentados acendem o cachimbo da paz

11/02/2015
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Ainda que por vias transversas, os aposentados da Petrobras vão dar sua cota de contribuição a  companhia em meio a  maior crise institucional e financeira da sua história. A própria direção da Petros acredita estar perto de colocar um ponto final num longo imbróglio jurídico e fechar uma negociação doméstica que trará alívio para o seu caixa e, consequentemente, o da própria estatal. Na área jurídica da fundação, já se dá como certo um acordo em massa com os beneficiários do plano de Benefício Definido (BD) que há anos travam uma disputa com a entidade nos tribunais – algumas ações já levam mais de uma década. Estes participantes exigem um aumento de seus benefícios da ordem de 20% sob a alegação de que o fundo de pensão não teria repassado os reajustes concedidos pela Petrobras aos funcionários da ativa, como determinam as regras do plano BD. No início do ano, a Petros apresentou uma proposta de elevação dos proventos entre 11,5% e 12,5%. Ao que tudo indica, os associados da Petros cansaram de brigar, até porque os índices colocados sobre a mesa estão razoavelmente acima do que a fundação havia cogitado inicialmente – em torno de 8%. Um grupo de beneficiários já sinalizou o encerramento das ações, o que, no entendimento, da Petros, abrirá o caminho para um acordo coletivo. Caso o armistício seja efetivamente selado, as contas do fundo de pensão e da própria Petrobras agradecem. O reajuste entre 11,5% e 12,5% já terá um impacto atuarial considerável para a Petros, algo entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões. Não é pouco, mas, ainda assim, trata-se de um valor bem mais digerível do que os até R$ 8 bilhões que podem cair sobre os ombros da fundação no caso de um reajuste de 20% nos planos BD. 1, 2, 3, isola… Os executivos da fundação e da Petrobras batem na madeira só de pensar nesta hipótese – por sorte, cada vez mais distante. Já basta o abacaxi financeiro que a Petros e sua mantenedora terão de descascar. O déficit atuarial acumulado pelo fundo de previdência privada desde janeiro de 2013 já teria ultrapassado a marca dos R$ 6 bilhões. Pela lei, o buraco terá de ser tampado conjuntamente pela fundação e pela estatal. Ao menos, ao que tudo indica, os aposentados da Petrobras vão fazer a sua parte.

Cobertor atuarial

20/01/2015
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A Petros vai se desfazer de ativos em renda variável para cobrir seu déficit atuarial, já na casa dos R$ 5,5 bilhões. Deverá começar com a venda de sua participação de 10% na Iguatemi Empresa de Shopping Centers, de Carlos Jereissati.

#Petros

Contencioso da Invepar chega a Guarulhos

11/12/2014
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Previ, Petros e Funcef, sócios da Invepar, querem suspender o contrato de R$ 2 bilhões firmado entre a companhia e a OAS, também acionista do grupo. O acordo se refere a  execução das obras de ampliação do Aeroporto de Guarulhos, cuja concessão pertence a  própria Invepar. Embora controlem 75% da empresa de infraestrutura, os fundos de pensão garantem que não tiveram acesso aos detalhes da operação. Alegam ainda que a gestão da Invepar teria fechado o contrato de forma açodada, em condições vantajosas para a OAS, dona de 25% da concessionária. Ressalte- se que o contrato é questionado, inclusive, pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo o órgão, a própria Infraero, dona de 49% do consórcio que administra o terminal de Guarulhos, teria ignorado termos e condições de mercado ao permitir um acordo entre a concessionária e uma parte interessada, no caso a empreiteira baiana – a OAS veste, ao mesmo tempo, o chapéu de sócia e prestadora de serviço. O episódio reflete o acirramento das relações entre os fundos de pensão e a OAS, que travam uma disputa por poder na Invepar. A trinca, notadamente a Previ, trabalha pela saída do presidente da Invepar, Gustavo Rocha – ver RR edição nº 4.958. Embora a OAS detenha 25% da companhia, contra os 75% de participação das fundações, coube ao empreiteiro Cesar Mata Pires indicar o presidente da concessionária. Eram outros tempos. Neste momento, as circunstâncias parecem jogar a favor de Previ, Petros e Funcef. Para elas, a vulnerabilidade política e financeira da OAS só tende a crescer a  medida que as investigações do “petrolão” avancem. Entre outros riscos, a construtora está ameaçada de ter de resgatar antecipadamente cerca de R$ 240 milhões em debêntures emitidas no ano passado. Se a Standard & Poor’s rebaixar o rating da OAS em mais um nível, por força de contrato a construtora terá de recomprar os papéis automaticamente.

Corrente elétrica

1/12/2014
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 José Sarney, que deverá perder a primazia sobre o Ministério de Minas e Energia com a saída de Edison Lobão, se movimenta, ao menos, para manter um pé em Furnas. O senador trabalha com afinco pela continuidade de Flávio Decat no comando da estatal. **** A denúncia do suposto envolvimento de Humberto Grault, ex-gerente de Novos Negócios da Petros, com o doleiro Alberto Yousseff dinamitou a articulação do PT para que o executivo assumisse uma diretoria na fundação. Grault, ressalte- se, já rechaçou ter qualquer relação com Yousseff.

#Alberto Youssef #Furnas #José Sarney #Ministério de Minas e Energia #Petros #PT

Pé no freio

1/12/2014
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 A denúncia do suposto envolvimento de Humberto Grault, ex-gerente de Novos Negócios da Petros, com o doleiro Alberto Yousseff dinamitou a articulação do PT para que o executivo assumisse uma diretoria na fundação. Grault, ressalte- se, já rechaçou ter qualquer relação com Yousseff.

#Alberto Youssef #Petros #PT

Fortaleza

13/11/2014
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O InfraBrasil, que reúne Previ, Petros e Funcef, deverá desaguar na Compesa, a empresa de saneamento no Ceará. Depois do que os irmãos Ciro e Cid Gomes ajudaram na reeleição de Dilma Rousseff, é o mínimo…

Sete Brasil

29/10/2014
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A conta da emergência financeira da Sete Brasil deve cair no colo de Previ, Petros e Funcef. Há uma articulação para que o trio de fundos de pensão aumente sua participação mediante um aporte de aproximadamente US$ 650 milhões. A Sete Brasil precisa levantar esses recursos até o fim de novembro, sob o risco de não honrar o pagamento a estaleiros subcontratados para a fabricação de sondas.

Sócios da Invepar são trens em rota de colisão

16/09/2014
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O que parecia ser um monólito societário, formado a partir da associação entre uma grande construtora e os três maiores fundos de pensão do país, começa a dar sinais de fissura por todos os lados. A Invepar é hoje uma empresa trincada, com fendas a separar a OAS de Previ, Petros e Funcef. O trio previdenciário joga sobre os ombros do empreiteiro Cesar Mata Pires e de seus asseclas a culpa pelas chagas corporativas do grupo – leia-se equívocos estratégicos, derrotas em importantes licitações e aumento do passivo. As rachaduras já alcançam a gestão da companhia. Após a saída do diretor de novos negócios, Hilário Pereira, as fundações fazem pressão pela imediata substituição do presidente da Invepar, Gustavo Rocha, executivo extremamente identificado com a OAS – ele ocupou o cargo de diretor do braço de investimentos do grupo baiano. Talvez a deposição de Rocha não seja o fim, mas apenas o meio. Tratando-se de fundos de pensão, a menor distância entre dois pontos raramente é uma reta. Previ, Petros e Funcef estariam criando um ambiente propício para, mais a  frente, forçar uma revisão do modelo de gestão da Invepar e, no limite, até mesmo romper a sociedade com a OAS. Nunca ficou muito claro por que cargas d’água coube a  OAS – detentora de 25% da Invepar – a prerrogativa de indicar o presidente da companhia. Seja quais foram os motivos que levaram Previ, Petros e Funcef, donas dos 75% restantes, a aceitar esta situação, eles parecem ter se esfarelado em meio aos diversos problemas da companhia. Nas palavras do dirigente de um dos fundos de pensão, a gestão de Gustavo Rocha é classificada como catastrófica. Em um intervalo de dez meses, a Invepar perdeu duas licitações fundamentais para o seu negócio: a BR-163 e o aeroporto do Galeão. No caso do terminal carioca, a derrota criou um clima de caça a s bruxas na companhia. A proposta de R$ 13 bilhões apresentada pela Invepar, em parceria com a Ecorodovias e a alemã Fraport, ficou em terceiro lugar, 35% abaixo do maior lance, feito pela Odebrecht. A concessão do Galeão era considerada vital para aumentar a escala e a economicidade da operação aeroportuária do grupo, já responsável pela gestão do terminal de Guarulhos. Outro fator de preocupação é o nível de alavancagem da Invepar. O rápido crescimento do número de concessões e do volume de investimentos gerou um doloroso efeito colateral. Somente nos últimos 12 meses, a dívida líquida avançou de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,5 bilhões, um salto de 121%. Nesse período, a proporção passivo/patrimônio líquido quase duplicou, saindo de 63% para 117%. O alto endividamento começa a ter impacto na última linha do balanço. Em razão do aumento dos custos financeiros, a empresa registrou entre abril e junho o pior resultado trimestral em três anos. As perdas chegaram a R$ 28 milhões. Para fazer frente ao dispendioso plano de investimento de suas diversas concessões sem carregar ainda mais o passivo, a Invepar precisa se capitalizar. O caminho natural seria o da Bolsa de Valores. No entanto, a oferta de ações da companha já virou motivo de piada no mercado. Quem se der ao trabalho de fazer uma busca no Google pelas palavras “Invepar” e “IPO” encontrará 5.370 resultados. Desde 2011, o grupo promete sua abertura de capital para o semestre seguinte. E assim sucessivamente. O IPO, no entanto, nunca chega. Parece até o metrô do Rio.

Os de sempre

3/09/2014
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Além do BNDES, Previ e Petros também vão marcar presença no leilão das usinas do Tapajós, previsto para 2015.

Trilhos da RZD levam ao BNDES e ao InfraBrasil

1/08/2014
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A recém-anunciada parceria com a brasileira Progen é apenas uma ferrovia vicinal. A chegada da RZD ao país passa por trilhos de bitola muito mais larga. O grupo russo está em negociações avançadas com o BNDES e o InfraBrasil – que reúne Previ, Petros e Funcef, entre outros fundos de previdência privada. O trio articula a formação de um consórcio com altíssimo poder de fogo para disputar a concessão da linha entre Lucas do Rio Verde (MT) e Uruaçu (GO). Para muitos, trata-se da licitação mais importante em curso no setor. Com investimento previsto de quase R$ 2,5 bilhões, este será um dos principais trechos da futura Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) – projeto orçado em R$ 6,5 bilhões. Este emaranhado de mais de 4,4 mil quilômetros de trilhos, que cortará 52 municípios do Centro- Oeste, será fundamental para reduzir o tempo e os custos de escoamento da produção agrícola na região. Um dos maiores operadores mundiais do setor, a RZD administra mais de 90 mil quilômetros de ferrovias. Seu desembarque no país se dá no âmbito dos múltiplos acordos bilaterais assinados entre os governos do Brasil e da Rússia, que vão desde o setor de infraestrutura até a área de energia nuclear – ver RR edição nº 4.916. O grupo deverá trazer a reboque o apoio de um pool de bancos conterrâneos, a começar pela agência de fomento Vnesheconombank. Paralelamente a s licitações de novos trechos, os russos têm interesse também em concessões que foram devolvidas pelos operadores privados e serão novamente levadas a leilão pela ANTT. Estes projetos passam também pelas negociações com o BNDES e o InfraBrasil. No caso do banco de fomento, sua participação deverá se dar com um duplo figurino: acionista minoritário do consórcio e financiador da construção da linha ferroviária. Para o governo brasileiro, o apoio ao grupo russo vale cada centavo. A expectativa é que a presença de um candidato do porte da RZD no leilão da linha Rio-Verde – Uruaçu abra o apetite dos investidores e aumente a disputa pela concessão.

Diretoria do Postalis recebe uma

31/07/2014
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Quando o carteiro chegar e o seu nome gritar com uma carta na mão, recomenda-se ao presidente do Postalis, Antônio Carlos Conquista, estar em local bem protegido. Principalmente se a missiva tiver como remetente a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) ou uma das entidades que representam os funcionários dos Correios ou beneficiários do fundo de pensão. Cansados de tantos prejuízos, os associados do Postalis decidiram abrir fogo contra o alto-comando da fundação. O tiroteio se dá em duas frentes. Por meio de entidades representativas – entre elas figuram a Associação dos Profissionais dos Correios e a Associação Nacional dos Participantes do Postalis -, os beneficiários pretendem entrar na SPC com uma representação formal contra a direção do fundo. Ao mesmo tempo, os associados se articulam politicamente para derrubar os dois principais dirigentes da fundação: Antônio Carlos Conquista, no cargo há pouco mais de dois anos, e André Luís Carvalho da Motta e Silva, que ocupa a diretoria financeira desde novembro do ano passado. Procurado pelo RR, o Postalis informou “não ter conhecimento, até o momento, sobre a citada representação a  SPC” e sobre a articulação dos associados para mudanças em sua diretoria. A gestão de Antônio Carlos Conquista tem sido marcada por sucessivos prejuízos. Só em 2013, o Postalis reconheceu um déficit de aproximadamente R$ 930 milhões. Conquista não tem mesmo levado muita sorte aos locais por onde passa. Em 2010, ele ocupou a diretoria executiva da Fundação de Seguridade Social (Geap), gestora de planos de saúde para servidores federais. No ano passado, a Geap sofreu uma intervenção da ANS após apresentar um déficit de R$ 250 milhões. Não obstante as cifras que depõem contra o presidente do Postalis, os beneficiários da fundação vão ter de fazer muita força. Lutam contra uma árvore com raízes muito bem fincadas ao solo. Conquista foi indicado ao cargo pelo próprio presidente dos Correios, Wagner Pinheiro. Entre 2003 e 2007, quando Pinheiro comandou a Petros, o atual presidente do Postalis foi seu chefe de gabinete.

Á€šnimos exaltados

14/07/2014
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Talvez seja um estresse passageiro, decorrente dos fracos resultados da Petros. Mas o presidente e o diretor de investimentos da fundação – respectivamente Carlos Fernando Costa e Newton Carneiro da Cunha – são dois executivos a  beira de um ataque de nervos.

Fundos de pensão abastecem o tanque da Fras-le

4/07/2014
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Dois meses após puxar o freio de mão e suspender a oferta de ações da Frasle, David Randon tateia com o pé esquerdo em busca de um acelerador. O herdeiro e presidente do Grupo Randon está debruçado sobre alternativas para a capitalização da fabricante de autopeças. De acordo com fontes ligadas a  Fras-le, o caminho natural seria um aporte de capital na companhia. A operação passaria necessariamente pela Previ e pela Petros, que, juntas, detêm mais de 30% do capital ordinário da Fras-le. Segundo as mesmas fontes, a injeção de recursos poderia chegar a R$ 150 milhões, praticamente a metade do valor que a companhia esperava captar com a emissão de títulos em Bolsa – algo em torno de R$ 290 milhões. Neste caso, deve pesar, e muito, a boa relação que a família, em especial o patriarca Raul Randon, sempre manteve com os fundos de pensão. A maior parcela dos recursos será usada para bancar o plano de expansão da Fras-le. Os investimentos previstos para este ano beiram os R$ 50 milhões. Um dos eixos principais da estratégia da companhia é o aumento da sua produção no exterior. No ano passado, a Fras-le iniciou a produção de lonas de freio nos Estados Unidos e já há planos de ampliação da fábrica, localizada na cidade de Prattville, no Alabama. Os Randon não têm do que se queixar. Apesar dos solavancos da indústria automobilística, a Fras-le vem apresentando um desempenho favorável. No primeiro trimestre, registrou um lucro de R$ 11 milhões, quase o dobro do valor obtido entre janeiro e março de 2013. Em contrapartida, a dívida líquida da empresa cresceu 26% no mesmo período, o que justifica uma política mais conservadora. O aporte de capital permitiria aos Randon tocar a expansão da Fras-le sem que o ponteiro do passivo avançasse ainda mais no velocímetro.

BTG Pactual puxa a fila na porta de saída da Sete Brasil

26/06/2014
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O pedido de registro de companhia aberta encaminhado recentemente pela Sete Brasil a  CVM é apenas o espelho d’água. As mudanças em curso na fabricante de plataformas vão atingir o pré-sal da estrutura societária da empresa. A oferta de ações em Bolsa servirá como porta de saída para um grupo de investidores que compõem o núcleo duro do capital da companhia. O BTG Pactual e os fundos EIG Global Energy Partners, a Luce Drilling e a Lakeshore Partners pretendem usar o IPO para reduzir consideravelmente ou até mesmo vender toda a sua participação. O quarteto detém mais de 40% da FIP Sondas, por sua vez, dona de 95% da Sete Brasil. Caso a saída do BTG e dos private equities se confirme, o controle da Sete Brasil passará a ser dividido por Previ, Petros, Funcef, Valia, além, é claro, da Petrobras – maior cliente da fabricante de sondas, a estatal mantém uma participação estratégica no negócio, da ordem de 5%. Ressalte-se que as mudanças societárias refletem o azeitamento nas relações entre os private equities/fundos de pensão e a própria Petrobras. A coabitação entre os acionistas da Sete Brasil teve momentos de turbulência devido a percalços financeiros da companhia e os seguidos adiamentos na entrega das primeiras sondas a  estatal. No entanto, tudo leva a crer que os investidores decidiram fumar o cachimbo da paz. A Petrobras aceitou firmar um novo prazo para o fornecimento dos equipamentos – junho de 2015. Topou também flexibilizar o acordo de acionistas, abrindo mão de parte de suas prerrogativas na empresa. A própria estatal entendeu que seu excessivo poder na Sete Brasil passou a ter um efeito inibidor sobre os investidores, o que poderia atrapalhar consideravelmente a oferta de ações. A recente mudança no comando da fabricante de sondas já é um sinal dos tempos: a indicação do ex-OGX Luiz Eduardo Carneiro para a presidência da Sete Brasil partiu originalmente das fundações e dos fundos de investimento; a estatal assinou embaixo. Aos poucos, a Sete Brasil parece estar deixando para trás os contratempos financeiros que, em determinado momento, lançaram dúvidas sobre a própria capacidade da empresa de honrar seus compromissos comerciais. O lançamento de ações é peça-chave para o fechamento do project finance da companhia – a construção das 29 sondas já contratadas exigirá um desembolso de quase US$ 25 bilhões. A Sete Brasil já fechou um empréstimo de US$ 6,3 bilhões com o Fundo da Marinha Mercante (FMM) e um financiamento de US$ 9 bilhões do BNDES.

Fundo dos fundos

23/06/2014
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Especializada na gestão de private equities para entidades de previdência privada, a suíça Capital Dynamics prepara o lançamento de um fundo no país. Já manteve contatos com Funcef e Petros. De repente, pinga um dinheiro para a infraestrutura.

Banco Fibra

6/06/2014
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A família Steinbruch prepara um novo aumento de capital no Banco Fibra. É o preço pago pela fracassada investida no segmento de crédito ao consumidor, que já custou aos acionistas do banco mais de R$ 600 milhões em aportes. Ensino a distância Nos corredores da Petros, se vê e se sente; Luís Carlos Afonso ainda está presente. Afonso, que subitamente renunciou a  presidência da fundação em fevereiro, seria uma espécie de conselheiro- mor de seu sucessor, Carlos Fernando Costa.

Caixa Econômica lidera tour de force na energia renovável

7/04/2014
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No momento em que o fantasma do desabastecimento de energia arrasta correntes pelo Brasil, uma tropa de choque composta por investidores privados e estatais deverá se unir para financiar projetos de geração renovável. A operação é capitaneada pela Caixa Econômica Federal. O banco estaria criando um fundo de investimentos em participações (FIP) voltado a  construção de usinas eólicas, solares ou biomassa. Além da própria Caixa, os principais cotistas do FIP seriam fundos de investimento administrados pelo holandês Rabobank e pelo alemão KfW Bakengruppe. Quem também deve se unir a  empreitada é o InfraBrasil, private equity que reúne o BNDES e uma fieira de fundos de pensão, notadamente Previ, Petros e a própria Funcef. Segundo informações filtradas junto a  Caixa, o objetivo do banco seria captar cerca de R$ 1 bilhão. Caso esta meta seja batida, o FIP já nascerá como uma das maiores fontes de financiamento de projetos de energia renovável do país. Em tempo: na paralela, o KfW Bankengruppe pretende também abrir uma linha de crédito para financiar a venda de equipamentos para usinas que operam com fontes alternativas. O fundo, que terá a própria Caixa como gestora, deverá ser formalmente lançado até julho. Já na partida, há dois fortes candidatos a receber recursos do FIP: a espanhola Elecnor e a Renova. O grupo ibérico procura um sócio para a controlada Ventos do Sul, dona de dois complexos de energia eólica, localizados nas cidades gaúchas de Osório e Palmares do Sul. A associação com o futuro fundo administrado pela CEF permitiria a  Elecnor tirar do papel o antigo projeto de construir duas usinas no Nordeste ? provavelmente no Maranhão e no Piauí. O custo total está orçado em mais de US$ 500 milhões. Ressalte-se que os espanhóis também têm planos de investir em energia solar no país. A Renova, por sua vez, pretende montar um colar de usinas eólicas também no Nordeste. Há projetos engatilhados para o Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Neste caso, em vez de entrar diretamente no capital da empresa, o FIP poderia se associar especificamente a algumas destas geradoras por meio da criação de SPEs. Controlada pela Cemig e pela RR Participações, leia-se os investidores Renato Amaral e Ricardo Delneri, a Renova já controla o maior parque de energia eólica da América Latina. Localizado no interior da Bahia, o complexo de usinas tem capacidade instalada em torno de 300 MW.

Acervo RR

Metalfrio

21/02/2014
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O novo presidente da Metalfrio, Petros Diamantides, assumiu o cargo com uma tesoura em cada mão. Os cortes de custos devem começar pela Europa. A empresa estuda, inclusive, desativar uma de suas fábricas na Turquia ou na Rússia. Consultada, a Metalfrio afirmou que não tem planos de fechar fábricas, mas com a ressalva de que “está focada nos custos de suas operações”.

Metalfrio

21/02/2014
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O novo presidente da Metalfrio, Petros Diamantides, assumiu o cargo com uma tesoura em cada mão. Os cortes de custos devem começar pela Europa. A empresa estuda, inclusive, desativar uma de suas fábricas na Turquia ou na Rússia. Consultada, a Metalfrio afirmou que não tem planos de fechar fábricas, mas com a ressalva de que “está focada nos custos de suas operações”.

Edson Bueno espreme Tangerino até o bagaço

24/01/2014
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Edson Bueno quer dar um exemplo incontestável aos minoritários do Dasa que relações contraparentais não são sinônimo de cadeira cativa na direção da companhia. A demonstração de independência virá por meio de uma decisão impactante e emblemática: a saída de Dickson Tangerino da presidência da empresa. Nos corredores da rede de laboratórios, já se dá como certo que o executivo deixará o cargo em breve. Pragmático, Bueno está praticamente cortando na própria carne. Tangerino construiu toda a sua carreira profissional ao lado do empresário, que o tem praticamente na conta de um filho. O momento exige sacrifícios. A saída de Tangerino seria um lance ousado na batalha de Bueno contra a Petros, o Oppenheimer e a Tarpon, acionistas minoritários do Dasa. Dono de 27% do capital, o trio recusou a oferta que permitiria ao empresário assumir o con- trole acionário da rede de laboratórios. A novela da aquisição do Dasa fica, portanto, adiada para 4 de fevereiro, data marcada para o leilão de compra das ações. Pode ser que o evento já ocorra sem a presença de Tangerino sentado na cadeira da presidência. Nada que Bueno não possa compensar com a outra mão, encontrando uma sinecura em seus negócios. A previdência de Tangerino está garantida.

Avanço na Log-In

24/01/2014
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O Credit Suisse Hedging- Griffo (CSHG) quer avançar mais algumas jardas na Log- In. Após comprar quase metade da antiga participação da Vale, que deixou o negócio, mira na aquisição das ações pertencentes a  Petros. Com a operação, o CSHG passaria a ser o maior acionista da empresa de logística, com 5% do capital.

Guerra declarada

20/01/2014
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Nos corredores do Dasa, o que se diz é que o diretor financeiro da Petros, Carlos Fernando Costa, deverá deixar o Conselho da empresa nesta semana. Com 10% do Dasa, a fundação é ferrenha opositora a  OPA lançada por Edson Bueno.

Porta de saída

17/12/2013
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Dona de 20% do capital, a Petros quer aproveitar a reestruturação da Lupatech e a conversão do passivo em ações para pular fora da empresa.

Maravilha?

19/11/2013
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 Sinal de que o tal Porto Maravilha”, no Rio de Janeiro, não é tão maravilha assim. A Petros tem recusado sucessivas ofertas para investir em projetos imobiliários na região.

#Petros #Porto Maravilha

Lupatech entre o cadafalso e a ressurreição

2/10/2013
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O clima na Lupatech é de “ou vai ou racha”. O BNDES está a  frente de uma operação que é vista pelo próprio banco como a bala de prata, o último tiro capaz de equacionar os graves problemas financeiros da empresa. A agência de fomento costura um aporte de capital que seria liderado pelo Vinci Partners e pela GP Investimentos – esta última já é acionista da fornecedora de serviços para a indústria petroleira. A Petros, um dos principais sócios da Lupatech, também acompanharia a chamada. Já o BNDES – maior acionista individual da empresa, com 31%, não entraria na capitalização, diluindo consideravelmente sua participação. Em contrapartida, o banco teria se comprometido a financiar um projeto de expansão da empresa que seria executado logo após a reestruturação societária, permitindo a plena retomada de suas atividades. Segundo uma fonte do próprio BNDES, a operação será submetida ao Conselho de Administração da Lupatech até o fim de outubro. De acordo com o mesmo informante, o aumento de capital seria acompanhado de uma renegociação da dívida da companhia, hoje na casa de R$ 1,5 bilhão. Um dos maiores credores da empresa, leia-se um grande banco norte-americano, já teria concordado com um deságio de até 60%. A solução surgiria no momento em que a corda aperta ainda mais o pescoço da Lupatech. Nos últimos dois meses, a companhia voltou a atrasar o pagamento de juros a debenturistas e portadores de bônus perpétuos – ver RR edição nº 4.714. Em tempo: os mercados, ao que parecem, já captaram a movimentação dos acionistas da Lupatech e a nova tentativa de reestruturação. Desde a semana passada, houve uma súbita disparada das operações com o papel. Nos últimos cinco pregões da Bovespa, foram negociadas, em média, 440 mil ações da fornecedora de serviços para a indústria petroleira. O número representa praticamente o triplo da média de títulos movimentados durante todo o mês de agosto.

Acervo RR

Muralha

28/08/2013
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Apesar dos beliscões do governo – ver RR nº 4.661 -, a Petros segue como a mosca na sopa do Grupo Rede. Grande credora da empresa, a fundação teria sinalizado que só autoriza a venda do controle a quem se dispuser a pagar pelo menos 85% da dívida. A Energisa chegou aos 75%. E garante que a partir daí o negócio é inviável. Consultada, a Petros não se manifestou.

Espelho

31/07/2013
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A CR Almeida quer montar uma espécie de “Invepar de bolso”. Pretende criar uma empresa de investimentos em concessões de transporte e cooptar fundos de pensão para a empreitada, nos moldes da parceria entre OAS, Previ, Funcef e Petros.

Sete Brasil procura novas plataformas financeiras

19/07/2013
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Menos de um ano após um aporte de R$ 5,5 bilhões, os acionistas da Sete Brasil estão de volta a  mesa de negociações pelo mesmo motivo. Os investidores – leiase Petrobras e uma miríade de fundos de pensão e de bancos – têm discutido alternativas para mais uma rodada de capitalização da fabricante de sondas. A empresa precisaria de uma nova injeção da ordem de R$ 1 bilhão. Este seria o valor necessário para a Sete Brasil cumprir a primeira leva de contratos de construção e afretamento de sondas. Desta vez, no entanto, a situação é um pouco mais complexa. Maior acionista individual da empresa, com 10%, a Petrobras convive com crescentes restrições orçamentárias e tem segurado ao máximo qualquer desembolso não contemplado em seu plano de negócios. A própria estatal já teria sinalizado aos demais acionistas da Sete Brasil certa resistência a  ideia de uma nova chamada de capital. Segundo uma fonte que acompanha as negociações, os acionistas da Sete Brasil trabalham com um plano B, de BNDES. A venda de parte das ações para o banco de fomento seria a alternativa para o caso de o novo aporte de capital não seguir adiante. Ainda assim, Previ, Petros, Funcef, BTG Pactual eSantander, entre outros acionistas da Sete Brasil, consideram pouco provável que a Petrobras vire as costas para a operação. A percepção é que, na hora H, a estatal vai acompanhar a capitalização, mesmo que a contragosto. Difícil imaginar que a petroleira se deixe diluir na sociedade. A Petrobras está no negócio como uma sentinela dos seus próprios interesses. Ela tem de estar dentro da fabricante de sondas para controlar as entregas de suas encomendas. Até porque a Sete Brasil foi criada praticamente como um braço de supply chain da estatal. Só de sondas, são 28 encomendas. Consultada, a Sete Brasil informou que tem equity próprio para cumprir os contratos. Sobre a capitalização, declarou que não comentaria. Com apenas dois anos de existência, a Sete Brasil já é a maior fabricante de sondas em águas ultraprofundas do mundo, graças aos pedidos da Petrobras. Mesmo assim, o cenário nem de longe é róseo. Além de sofrer com os efeitos colaterais resultantes das cãibras financeiras da estatal, a empresa teve de engavetar os planos de IPO, por conta da estiagem nos mercados internacionais.

Petros é o inimigo dentro de casa na venda do Grupo Rede

10/07/2013
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Até onde vão a autonomia e a independência administrativa da Petros? Estas categorias estão passando por um teste de fogo. O motivo é o conturbado processo de venda do Grupo Rede. O governo, notadamente no Ministério de Minas e Energia, acha que já está mais do que na hora de enquadrar o fundo de pensão, visto como um dos empecilhos a  venda da empresa de energia. Há pouco mais de um mês, na condição de uma das principais credoras do Grupo Rede, a Petros apresentou oficialmente a  Justiça sua objeção a s propostas de compra apresentadas pela CPFL e pela Equatorial. A pressão do governo sobre o fundo de pensão deve crescer significativamente após o anúncio de que o Rede rompeu o contrato de compra e venda de ações firmado com a Energisa e a CPFL. Procurada, a Petros não se pronunciou. Há um desencontro de contas entre Petros e Grupo Rede. No plano de recuperação judicial da empresa, constam R$ 18 milhões em dívidas com o fundo de pensão. Mas, na aritmética da entidade de previdência privada, esse valor beira os R$ 100 milhões. Definitivamente, não é uma diferença para se jogar fora. Mas, na visão do governo, empenhado até a alma em empurrar o Grupo Rede para um novo controlador, esta é uma discussão “menor” diante do problema “maior”. Com dívidas de quase R$ 6 bilhões, a empresa é responsável pela distribuição de energia em sete estados, com cinco milhões de consumidores diretos. O atraso na venda, combinado ao agravamento de sua situação financeira, só aumenta o risco de um colapso no fornecimento do insumo nestas áreas. Na visão do Ministério de Minas e Energia, trata-se de uma situação com a qual a diretoria da Petros deveria se sensibilizar. Para o bem de todos, inclusive o dela própria.

Acervo RR

Petros

13/06/2013
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A Petros está azucrinando a vida de Edson Bueno. A fundação exige maior participação na gestão da rede de laboratórios Dasa, da qual tem 10%. Isso para não falar das críticas cada vez mais contundentes a  gestão de Dickson Tangerino, presidente da empresa. Aliás, esse Tangerino está virando uma unanimidade.

Brookfield está com meio corpo dentro da Invepar

27/05/2013
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De acordo com a mesma fonte, se não ocorrer qualquer contratempo, o anúncio da entrada da Brookfield na Invepar será anunciado na próxima semana. Os canadenses vão se juntar, portanto, a Previ, Petros e Funcef, que, juntas, detêm 75% da companhia. Segundo o RR apurou, a própria direção dos três fundos de pensão participou das negociações e foi responsável por atrair os canadenses para a operação, juntando a fome (trazer um investidor de peso para a Invepar) com a vontade de comer (ejetar a OAS do capital da companhia).??Não custa lembrar que há cerca de um mês, a Brookfield deixou escapar no noticiário a informação de que tinha reservado pouco mais de R$ 3 bilhões para investimentos em infraestrutura e em usinas sucroalcooleiras no Brasil. É presumível que, na ocasião, a contabilidade da gestora canadense já antecipasse a compra da participação na Invepar.

Os caminhos e descaminhos para o futuro da Lupatech

14/05/2013
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Recuperação judicial, venda na bacia das almas a algum fundo com estômago forte, especializado em junk bonds, ou mais um aporte emergencial dos acionistas, notadamente BNDES e Petros? O futuro da Lupatech está quase que irremediavelmente condicionado a uma destas três possibilidades. Ao menos a julgar pelas tratativas entre os próprios acionistas da empresa, que, nas últimas duas semanas, têm mantido uma intensa rotina de conversações em busca de uma saída para a crise financeira da fornecedora de serviços para a indústria de petróleo. Segundo fontes da própria Lupatech, no momento as discussões pendem para a terceira hipótese. BNDES e Petros admitem injetar mais recursos na empresa. O número que roda sobre a mesa é da ordem de R$ 400 milhões, superior, inclusive, a  capitalização feita no passado. Esta cifra permitiria a  Lupatech honrar mais da metade da sua dívida de curto prazo, na casa dos R$ 740 milhões. No entanto, de acordo com as mesmas fontes, o banco e a fundação só aceitariam a nova derrama se a GP seguir o mesmo caminho. Aí é que mora o problema. A gestora de recursos, que fez um grande negócio ao empurrar para dentro da Lupatech a cambaleante empresa de perfuração San Antonio, realizou outro ainda maior ao participar de forma residual do aporte de recursos em 2012. Na empresa, há dúvidas – ou talvez certeza – em relação a  posição da GP diante de uma nova chamada de capital. A segunda bala no tambor seria a recuperação judicial. Sempre que questionados sobre esta hipótese, os executivos da Lupatech negam. No entanto, a recente chegada de Ricardo Doebeli, que assumiu a presidência da companhia há dois meses, é sintomática. Doebeli é especialista em processos de reestruturação empresarial – trabalhou longo tempo na Galeazzi & Associados. Sua contratação já traria embutida a possibilidade de uma completa reconstrução da Lupatech a  luz de um plano de recuperação judicial. Este caminho e uma eventual injeção de capital não seriam movimentos excludentes entre si. Por fim, na hierarquia de probabilidades, a venda do controle ainda é tratada como o último dos últimos casos, a solução final e drástica. A negociação da Lupatech para um fundo-abutre configuraria um vexame para o BNDES e a Petros, isso para se dizer o mínimo. Na prática, a agência de fomento e a fundação jogariam no lixo mais de R$ 300 milhões, relativos ao aporte de capital feito no ano passado na companhia. Procurada pelo RR, a Lupatech não se manifestou sobre o assunto.

Correios querem só meia-entrada no trem bala

30/04/2013
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O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, tem percorrido os trilhos de alguns dos principais gabinetes de Brasília. Pinheiro trabalha intensamente para evitar que a estatal seja obrigada a entrar com uma participação ainda maior no consórcio vencedor da licitação do trem-bala. Pela proposta original, a fatia da empresa foi fixada em 5% do capital. No entanto, diante da crônica dificuldade de encontrar investidores dispostos a embarcar neste comboio, o governo está disposto a empurrar até 10% das ações para cima dos Correios. Pinheiro não esconde sua objeção a  mudança. Se fosse outro, talvez já tivesse até sido enfiado em um envelope e remetido a local incerto. O executivo, no entanto, se fia na boa relação com a presidente Dilma Rousseff, que, não custa lembrar, convidou-o pessoalmente a deixar a direção da Petros e assumir o comando dos Correios. Consultada, a estatal informa que “sempre deixou clara sua disposição em se associar, na condição de minoritária, ao consórcio vencedor”. Em relação a  fatia acionária, a companhia limitou- se a dizer que, “conforme já divulgado pela imprensa, a participação seria de até 5%”.

Acionistas da Dasa exigem transfusão de comando

26/04/2013
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Os acionistas da Dasa querem sangue. Mais precisamente o do presidente da companhia, Dickson Tangerino. Um grupo peso-pesado de minoritários está fazendo pressão sobre o empresário Edson Bueno – principal sócio da rede de laboratórios e patrocinador da nomeação de Tangerino – com o intuito de destituir o executivo do cargo. A intentona é capitaneada pela BlackRock, dona de 5,01% da Dasa. Os norteamericanos teriam o apoio de outros investidores, notadamente a Petros e o fundo nova-iorquino Oppenheimer. Trata-se de um pelotão com altíssimo poder de fogo: somadas, as participações do trio ultrapassam os 20% do capital. Procurada pelo RR, a Dasa informou que “não comenta rumores de mercado”. Os insurretos não usam de meias palavras. Além de ser visto como um executivo aquém da importância do cargo e um títere nas mãos de Edson Bueno, Tangerino é considerado o principal responsável pela queda da rentabilidade e, consequentemente, pela depreciação do valor de mercado da companhia. Os números realmente não o ajudam. Desde que ele foi alçado ao comando da Dasa, em junho do ano passado, as ações caíram aproximadamente 20% – no mesmo período, apesar dos pesares, o Ibovespa subiu quase 2%. O descontentamento só cresceu após a quebra de um tabu que já durava mais de quatro anos. Entre setembro e dezembro de 2012, a companhia amargou sua primeira perda trimestral desde 2008: R$ 1,6 milhão. A cifra, ressalte-se, é minúscula e, em condições normais de temperatura e pressão, talvez nem fosse debitada na conta de Tangerino, que sequer havia se acomodado na cadeira. Mas má vontade é má vontade. O episódio dói fundo em Edson Bueno. Além de representar um questionamento ao seu poder na Dasa, a tentativa de deposição de Dickson Tangerino é um ataque pessoal. O executivo é cria de Bueno. Trata-se de uma relação que vai além das fronteiras profissionais. Um exemplo: a marca Dix, plano de saúde de perfil popular criado pelo empresário, é uma referência direta ao nome de Dickson Tangerino, que, aliás, chegou a dirigir a companhia. Coisa de pai para filho.

Tropa de choque

25/02/2013
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Em meio a  tour de force para aumentar a oferta de energia no país, Dilma Rousseff decidiu convocar os fundos de pensão da casa. O mutirão deve começar pela Petros. A fundação foi instada pelo governo a participar de três projetos termelétricos, com capacidade somada perto dos 600 megawatts. O investimento total seria da ordem de R$ 1,5 bilhão. A Petros deverá entrar com um quarto do valor.

Acervo RR

Banco da frente

1/02/2013
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A Petros tem comprado sucessivos lotes de ações da Marcopolo. Está a um passo de ultrapassar os 10% de participação. Significa dizer que terá direito a eleger um representante para o Conselho.

Lupatech

10/01/2013
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Petros e BNDES defendem mudanças no comando da Lupatech. Os acionistas mais antigos da empresa resistem. Consultada, a Lupatech não se pronunciou

Acervo RR

Paranapanema peneira seus investimentos

13/12/2012
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Se, da porta para fora, a Paranapanema anuncia como certa a implantação de uma nova unidade de mineração de metais preciosos na Bahia, dos muros para dentro a convicção se transforma em dúvidas. Os fundos de pensão, notadamente Previ e Petros, ainda discutem com a direção da empresa a viabilidade e o timing da operação. A ideia original previa a apresentação do projeto ao Conselho de Administração ainda neste ano e o início das obras já no primeiro trimestre de 2013. No entanto, segundo fontes próximas a  Paranapanema, a tendência é que a proposta só seja submetida aos conselheiros no próximo ano. Procurada, a empresa não quis se pronunciar. O eventual adiamento do projeto é um mau sinal. O orçamento não é nada de outro mundo: cerca de US$ 20 milhões. Entre os próprios executivos da Paranapanema, o corte de um investimento relativamente pequeno como este é um indício de que 2013 será um ano de vacas magras. Motivos para cautela não faltam. Embora estejam em um ciclo de alta desde outubro, os preços do cobre – hoje, praticamente a única operação do grupo – tiveram uma trajetória absolutamente errática ao longo deste ano. E não há nada que garanta uma recuperação em 2013. Além disso, a Paranapanema ainda carrega sobre as costas um pedregulho de prejuízos. No acumulado entre janeiro e dezembro, as perdas chegaram a R$ 247 milhões, contra um pequeno lucro de R$ 13 milhões no mesmo período em 2012.

Lupatech

10/12/2012
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Uma vez GP, sempre GP. A gestora de recursos entrou com a menor parte na capitalização da Lupatech, enfiou goela abaixo da empresa o porco espinho da San Antonio e, ainda assim, estaria tentando mandar mais na gestão do que Petros e BNDES, responsáveis por mais de 80% do aporte.

InfraBrasil

1/10/2012
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Os cotistas do InfraBrasil, notadamente Previ, Funcef e Petros, conversam sobre um novo aporte de recursos. O objetivo é o aumento dos investimentos em energia renovável.

Perfuração

14/09/2012
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A capitalização da Lupatech estaria esbarrando, agora, em discordâncias entre e Petros e GP. O árbitro da contenda é o BNDES, que também participa da operação. O RR tentou contato com a Lupatech, mas não obteve retorno.

Acervo RR

Brasil Foods bebe um copo de leite aguado todas as manhãs

29/08/2012
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Os acionistas da Brasil Foods (BRF) choram sobre o leite derramado. É cada vez maior o descontentamento com os resultados da divisão de lácteos do grupo. Nos primeiros três meses do ano, o negócio registrou margem operacional negativa de 0,3%, crescimento da receita de apenas 0,9% e queda de 10,1% no volume de produtos comercializados. No segundo trimestre, o desempenho teria sido similar. O azedume se espalhou entre os principais acionistas da BRF, leia-se Previ e Petros, e, em um degrau abaixo, Tarpon Investimentos e a norte-americana BlackRock. No curto prazo, a bomba deve estourar no colo de Fabio Medeiros, vice-presidente de lácteos da BRF. Nos corredores da companhia, o que se diz é que o executivo está com os dias contados. Além da queda dos resultados, Medeiros também deverá ser levado para o cadafalso por conta dos problemas de relacionamento com os produtores de leite, insatisfeitos com a inflexível política de preços e as rigorosas condições impostas pela empresa. Em relação ao longo prazo, dentro da BRF há até quem questione a permanência no setor de lácteos. Seria o caso da Tarpon e da BlackRock, que, juntas, detêm pouco mais de 13% das ações ordinárias. As duas gestoras de recursos não têm o mesmo estômago da Previ e da Petros para suportar as perdas no mercado de leite e derivados e, muito menos, a sucessiva queda da rentabilidade da companhia. O lucro consolidado da BRF do primeiro semestre recuou quase 82% em relação a igual período no ano passado. Mais fácil a Tarpon e a BlackRock deixarem a BRF do que a empresa sair do mercado de laticínios. Não obstante a pressão dos demais acionistas, esta é uma decisão que nem passa pela cabeça dos dirigentes de Previ e Petros. No entanto, segundo fontes ligadas a  Brasil Foods, os dois fundos de pensão têm, sim, discutido, ainda que informalmente, a revisão de alguns dos negócios da empresa no setor. Uma das hipóteses seria a venda da participação de 49% na joint venture mantida com a Kraft Foods para a produção e venda do cream cheese Philadelphia no Brasil. Investimentos já aprovados, como a ampliação da fábrica de Carambeí (PR) e o lançamento de produtos da linha Batavo, também estão sendo reavaliados. O RR entrou em contato com a BRF, mas não obteve resposta.

Lupatech

12/07/2012
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Discordâncias entre Petros, BNDES e GP estão atrasando o acordo para a segunda etapa da capitalização da Lupatech. O pior é que há sinais de ampliação das divergências. Procurada pelo RR, a Lupatech não quis se pronunciar.

Petros

9/07/2012
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A Petros pretende entrar em fundos voltados a  compra de participações em fabricantes de equipamentos para a área de exploração e produção de petróleo. Procurada pelo RR, a Petros não se pronunciou até o fechamento da edição.

Grupo Ultra

29/05/2012
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O Grupo Ultra tem duas redes de postos na mira. Uma delas seria a Petroserra, uma das maiores distribuidoras de combustíveis da Bahia, com mais de 50 pontos de venda.

Acervo RR

Keppel Fels espera por novo sócio no convés

29/05/2012
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Basta de solidão em altomar. A Keppel Fels procura um sócio para o estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis. O grupo de Cingapura pretende vender até 50% do capital da empresa, comprada a  Setal em 2005. Os asiáticos não abrem mão da gestão do negócio e da tecnologia empregada. A ideia não é fisgar empresas do setor, mas, sim, private equities ou fundos de pensão. Procurada, a Keppel Fels negou a operação. No entanto, segunda uma fonte ligada a  empresa, os asiáticos vêm mantendo conversas preliminares com alguns candidatos ao negócio. Um deles seria a gestora norteamericana Blackstone. Teriam ocorrido contatos também com a Petros, interessada em ampliar seus investimentos na cadeia do petróleo – o Brasfels produz embarcações e plataformas para exploração e produção. A Keppel Fels quer dividir os investimentos que terão de ser feitos ainda neste ano no estaleiro. O aporte previsto é da ordem de R$ 400 milhões. Uma das principais encomendas na carteira da empresa é a construção de seis plataformas semissubmersíveis de perfuração para a Sete Brasil Participações, controlada pela Petrobras. O contrato gira em torno de US$ 5,7 bilhões

BNDESpar

18/05/2012
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O fundo Brasil Energia – leia-se Previ, Petros, Funcef e BNDESpar, entre outros – prepara a venda da sua participação de 25% na Geramar, dona de duas térmicas.

Funcef

4/04/2012
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Seguindo os passos da Funcef, a direção da Petros vai transferir parte dos recursos hoje aplicados em renda variável para o mercado imobiliário.

Tapajós

22/03/2012
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O leilão das usinas do Rio Tapajós já começou. Ao menos para a Camargo Corrêa. A empreiteira saiu na frente na disputa pela sempre cobiçada vaga no comboio da Eletrobras. As duas empresas estão costurando um consórcio para a licitação, que deve ocorrer no segundo semestre. Previ e Petros são candidatíssimas a embarcar no trem. A empreiteira ficará responsável pelo estudo de viabilidade das hidrelétricas, que será concluído em junho.

Acervo RR

Previ, Petros e cia. poluem os planos da Haztec

16/03/2012
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Há poluição de mais e ar puro de menos em torno do grupo Synthesis, controlado por Paulo Tupinambá. A trajetória recente da subsidiária Haztec, uma das maiores companhias de gestão ambiental do Brasil, tornou-se uma coleção de insucessos. Após a frustrada tentativa de fusão com a Estre, leia-se BTG Pactual e Wilson Quintella, o novo revés está relacionado a s negociações com a Novo Gramacho Energia Ambiental, uma sociedade entre a própria Synthesis, a família Malucelli, do Paraná, e a paulista Biogás. O consórcio detém o controle da usina de biogás do aterro metropolitano de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. Ela é responsável pelo fornecimento de gás extraído do aterro sanitário para a vizinha Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras. Na tentativa de engordar a Haztec, Tupinambá vinha negociando desde o início do ano a transferência do controle da Novo Gramacho para a companhia. O empresário já dava a operação como favas contadas, mas esbarrou em uma muralha formada por Previ, Petros, Funcef e BNDES. O InfraBrasil, que reúne os fundos de pensão e a agência de fomento e é acionista da Haztec, vetou o negócio. Procurada pelo RR, a Haztec informou “desconhecer a notícia”. Os fundos de pensão e o BNDES, que, já há algum tempo, não teriam a melhor das relações com Paulo Tupinambá, querem distância da Novo Gramacho. Eles consideram a usina de Jardim Gramacho um negócio temerário para os acionistas da Haztec. Para eles, já basta a participação indireta no consórcio por conta da própria empresa de gestão ambiental. Há problemas recorrentes no fornecimento de gás para a Petrobras. A quantidade do insumo obtida no aterro sanitário é cerca de 30% inferior ao volume projetado inicialmente, algo em torno de 150 milhões de metros cúbicos por ano. A produção não atende a  demanda da Petrobras. Não por acaso, o Novo Gramacho estaria operando no vermelho desde a sua fundação, em 2009. Por conta do suprimento abaixo do esperado, as relações entre o consórcio e a Petrobras estão estremecidas. Maria das Graças Foster, que dirigiu a área de energia e gás da estatal, conhece o problema amiúde e exige uma solução dos acionistas do Novo Gramacho. Aliás, só de ouvir falar no nome da presidente da Petrobras, Tupinambá começa a sua frio. Os dois se conhecem de outros carnavais e o baile acabou muito mal para o empresário. Na época em que comandava a BR Distribuidora, Graça Foster cancelou um contrato com a Confidere, construtora controlada por Tupinambá. A companhia tinha acertado um contrato para erguer a nova sede da BR na Cidade Nova, no Centro do Rio. No entanto, não teria cumprido os prazos acordados e acabou jogada para escanteio por Graça.

Lupatech

13/03/2012
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GP, Petros e BNDESPar, que farão um aporte de capital para o soerguimento da Lupatech, pretendem montar um escrete no futuro Conselho de Administração da empresa. A ideia é usar o “brand” dos conselheiros para sancionar a reestruturação da companhia, que passou por maus bocados nos últimos meses. Os nomes discutidos entre os novos acionistas da Lupatech vão de Fabio Barbosa, hoje a  frente do Grupo Abril, a Roberto Lima, ex-presidente da Vivo, que tem forte capacidade midiática.

Petros

11/01/2012
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A Petros tem enchido o porta-malas de ações da Marcopolo. No atual ritmo, já, já passa dos 10% das preferenciais da fabricante de carrocerias.

Acervo RR

Lupatech empurra a conta do hospital para Petros e BNDES

26/12/2011
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Sempre cabe mais um enfermo no amplo ambulatório da Viúva. Os controladores da Lupatech – a começar pelo fundador e atual presidente do Conselho de Administração, Nestor Perini- estão fazendo de tudo para jogar no colo de seus sócios estatais a conta da agonia financeira da empresa. Além do pedido de waver pelo descumprimento das cláusulas de dívida da segunda emissão de debêntures, que será formalizado ao BNDES nos próximos dias, a companhia bateu na porta da Petros. Segundo uma fonte da própria fundação, está tentando convencer a entidade, dona de 14,98% das ordinárias, a liderar um aumento de capital. O próprio BNDES, detentor de 11,4% das ONs, também seria um personagem fundamental da operação. De acordo com a mesma fonte, a holding Lupapar, que reúne as ações da família Perini, não atenderia a  chamada de capital, reduzindo sua participação, hoje de 25%. No BNDES e na Petros, a percepção é que os sócios da Lupatech estão tentando sair do negócio com o menor número possível de arranhões. A sensação é que a família vai queimar o único trunfo que tem na mão: os diversos contratos com a Petrobras. O risco de atraso na entrega de equipamentos para a estatal é visto como um fator que pode acabar forçando o BNDES e a Petros a aportar recursos na Lupatech mesmo que a  revelia. O banco e o fundo fazem projeções em cima de um cenário extremo. Na eventualidade de uma paralisação das atividades da empresa, dificilmente a Petrobras conseguiria remanejar as encomendas a tempo de manter o cronograma de alguns de seus projetos na área de exploração e produção. O BNDES ainda tem uma adaga extra cravada em suas costas: os quase R$ 400 milhões em crédito contra a Lupatech. A fragilização da empresa só aumenta as chances de o banco nunca mais ver a cor deste dinheiro. No momento, a Lupatech soma mais de R$ 1 bilhão em passivos de curto prazo para um patrimônio líquido em torno de R$ 70 milhões. Ao mesmo tempo em que tenta enfiar o batráquio do aumento de capital goela abaixo do BNDES e da Petros, a Lupatech prossegue em sua via crucis para fazer caixa. A empresa vai intensificar a política de se desfazer de ativos considerados não estratégicos. Há conversas com a General Electric para a venda de todas as suas operações no segmento de fabricação de válvulas, o que inclui as subsidiárias Jefferson, Vipel, Valmicro e Valbol, esta última na Argentina. Recentemente, a Lupatech vendeu a Steelinject. No momento, analisa uma oferta da HidroJet por outra de suas subsidiárias, a Microinox.

Acervo RR

Tour de force

8/12/2011
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O déficit hoteleiro caiu – adivinhem só – no colo dos fundos de pensão. O governo está convocando Previ, Petros e Funcef para investir na construção de hotéis com vistas a  Copa do Mundo de 2014 e a  Olimpíada de 2016. Na Previ, que há anos carrega sobre os ombros o fardo de Sauípe, a missão foi recebida com desgosto profundo.

Acervo RR

Águas do Brasil filtra as impurezas societárias da Haztec

7/12/2011
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Queiroz Galvão e Carioca Engenharia costuram um de seus maiores investimentos na área de saneamento. A aguas do Brasil, controlada pelas duas empreiteiras, negocia a aquisição da Haztec, uma das principais empresas de tratamento de resíduos industriais do país. Estima-se que a operação possa chegar perto dos R$ 500 milhões, entre pagamento cash e troca de ações. Um personagem-chave para o acordo é o InfraBrasil, que reúne Previ, Petros, Funcef e BNDESPar. Dono de aproximadamente um terço das ações da Haztec, o fundo está disposto a promover um cruzamento societário para viabilizar a operação. Em troca do seu quinhão na empresa, o InfraBrasil receberia um lote de ações da própria aguas do Brasil. Já o empresário Paulo Tupinambá pretende vender integralmente sua participação na Haztec. Não é de hoje que ele tenta pular fora do barco. Neste ano, Tupinambá quase alcançou seu intento. Chegou a fechar uma fusão com a Estre Ambiental, operação que lhe permitiria, mais a  frente, deixar o negócio. No entanto, o acordo foi desfeito. A dívida da Haztec e os desentendimentos com Wilson Quintella, controlador da Estre, falaram mais alto. Tão ou mais importante do que o projeto em si é a alta do rating da Queiroz Galvão e da Carioca Engenharia junto ao BNDESPar e aos fundos de pensão. Os acionistas do InfraBrasil não conseguem mais esconder o descontentamento gerado pela convivência com Paulo Tupinambá. Segundo relato do dirigente de uma das fundações, o empresário prima pela prepotência e pelo absolutismo na gestão da Haztec. Para a Previ e cia., o fim da sociedade com Tupinambá é a melhor filtragem que pode ser feita na empresa. Com a compra da Haztec, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia passariam a ser donas de uma holding com faturamento acima de R$ 2 bilhões – algo como 40% a mais do que a receita da aguas do Brasil prevista para este ano. A nova empresa transborda complementaridade. Ficarão sob o mesmo guarda-chuva sete concessões de saneamento (quatro no Rio de Janeiro e três em São Paulo), além de uma das mais cobiçadas carteiras de clientes no mercado de tratamento de resíduos industriais.

Corte e costura

23/11/2011
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A Leblon Equities, que assumiu a gestão das participações de Previ, Petros e Funcef no capital da Coteminas, tem defendido uma reestruturação societária da empresa. A operação envolveria a fusão da Coteminas com a controlada Springs Global, ambas com ações negociadas em Bolsa.

Acervo RR

Murilo Mendes quer uma poltrona na licitação de aeroportos

17/11/2011
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Murilo Mendes, por vezes, beira o surrealismo das poesias do poeta mineiro homônimo. Aos 85 anos, fora do jet set das construtoras nacionais e com notórias dificuldades de trânsito junto ao governo e aos fundos de pensão, o empreiteiro acredita que é possível recomeçar. Por recomeço, leia-se a investida no setor de concessões. A Mendes Junior planeja participar dos leilões de licitação de aeroportos no Brasil. Além da estratégia de diversificação de seus negócios, a companhia enxerga a operação como um fermento para a sua própria atuação na construção civil. Uma vez aninhada na gestão de aeroportos, a Mendes Junior pretende garantir contratos para a reforma ou construção de terminais. A empreiteira olha com especial interesse para o seu quintal, leia-se a privatização do aeroporto de Confins. Mira também em terminais do Nordeste, notadamente nas cidades-sedes de jogos da Copa do Mundo. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas nuvens carregadas separam Murilo Mendes do setor aeroportuário. Segundo um executivo da própria empreiteira ouvido pelo RR, sempre que o assunto é discutido nas reuniões de diretoria, a maior parte do tempo é gasta para tratar dos óbices a  operação. O principal deles é a limitação financeira da Mendes Junior vis-a -vis as grandes construtoras interessadíssimas no novo negócio, a começar por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Os dirigentes da Mendes Junior vislumbram dificuldades até mesmo para a composição de consórcios. Seja pelo porte de sua empresa, seja pelas suas idiossincrasias atávicas – pingando-se ainda nesta alquimia algumas gotas de reservas por conta de sua idade -, Murilo Mendes é visto por seus congêneres como carta quase fora do baralho. Também está longe de ser uma figurinha carimbada no álbum de parceiros preferenciais dos fundos de pensão, caminho quase que obrigatório para os grupos que entrarão nas concessões aeroportuárias. Vide, por exemplo, a turbulenta relação com os sócios na usina de Belo Monte. A Mendes Junior e outras empreiteiras menos votadas foram pressionadas por Previ, Petros e Funcef a reduzir sua participação no consórcio. Diante deste cenário, a saída aventada pela Mendes Junior é pegar carona com grupos internacionais. Na era do Google, difícil vai ser encontrar um investidor que desconheça a fama de Murilo Mendes.

Acervo RR

InfraBrasil II está no ventre dos fundos de pensão

1/11/2011
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Mais uma vez, a conta caiu no colo dos fundos de pensão. O governo convocou as principais fundações do país para um remake do InfraBrasil. Previ, Petros, Funcef, ladeados pela BNDESPar, estão costurando a montagem da segunda versão do fundo de investimentos, voltado ao setor de infraestrutura. Os aportes devem somar cerca de R$ 800 milhões. Além das três maiores fundações do país, a forçatarefa vai contar com a participação de alguns integrantes da Série B da previdência privada, como Real Grandeza (Furnas) e Postalis (Correios). Há possibilidade de um reforço estrangeiro: o banco espanhol La Caixa. A exemplo da sua versão original, o InfraBrasil II deverá ser administrado pelo Santander. A estratégia de atuação também será mantida: sua presença em consórcios e projetos se limitará a fatias minoritárias. O novo fundo ficará praticamente circunscrito a s áreas de saneamento e transporte – neste segundo caso, o alvo são as concessões rodoviárias que serão licitadas pela ANTT no próximo ano. Contemplará, portanto, setores que não foram atendidos pelo Infra- Brasil I. Este último permanecerá focado na compra de participações em projetos de energia renovável e na área ambiental. Entre os ativos em carteira, destacam- se a Renova Energia, dona de PCHs e parques eólicos, e a Haztec Ambiental, empresa de tratamento de resíduos industriais.

Acervo RR

Barnabé

27/10/2011
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De um ex-sócio do financista Paulo Guedes, ídolo do RR pelo seu equilíbrio e temperança: -O Paulo virou funcionário público. O dinheiro do fundo dele é todo do BNDES, da Previ, Funcef e Petros. É por isso que ele não mete mais o malho no Luciano Coutinho-. Pode ser. Mas parece mais uma maledicência com o Paulinho.

Petros

20/10/2011
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Luiz Carlos Afonso, nº 1 da Petros, e Sergio Andrade já se entendem até telepaticamente sobre as licitações aeroportuárias. Demora pouco e eles levantam voo.

Acervo RR

Correios esbarra no -Casal 20 de Brasília-

7/10/2011
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A presença de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann na Esplanada dos Ministérios deu origem a uma previsível e sólida coalizão. Está cada vez mais difícil dizer onde termina o casal e começa a dupla de ministros tamanha a afinação, a conjugação de interesses e os sentimentos maiores que regem a vida de ambos, sem menosprezar o governo. A simbiose chegou a tal ponto que comprar uma briga com o Ministério das Comunicações significa angariar automaticamente a antipatia e a oposição da Casa Civil. Que o diga o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro. O executivo bateu de frente com o Casal 20 do governo por conta do plano de reestruturação da estatal. Pinheiro tem buscado apoio no governo para lançar um programa de enxugamento dos Correios. Entre as medidas estariam o fechamento de agências onde há flagrantes casos de sobreposição e um Plano de Demissões Voluntárias. Agiu por conta e risco, talvez se fiando na boa relação com Dilma Rousseff, que o convidou pessoalmente para o comando dos Correios quando ele ainda ocupava a presidência da Petros. No entanto, acabou mexendo não em uma, mas em duas casas de maribondo. Paulo Bernardo – que, curiosamente, sempre se notabilizou por andar com uma tesoura em cada mão desde os tempos do Planejamento – é contra as mudanças. Como as Comunicações e a Casa Civil têm funcionado como se fossem um só Ministério, a questão foi apresentada a  Gleisi em tempo real. A ministra da Casa Civil tem feito carga contra Pinheiro. Segundo uma fonte palaciana ouvida pelo RR, em recente conversa com Dilma Rousseff, Gleisi tratou da necessidade de que o presidente dos Correios seja enquadrado e pare de querer ser mais ministro do que o ministro. O amor é lindo, sobretudo na base aliada.

Acervo RR

Vale-tudo

27/09/2011
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O nível da disputa eleitoral na Petros foi para o subsolo. Os associados da fundação têm sido bombardeados por cartas e e-mails com denúncias envolvendo as chapas que concorrem aos Conselhos Deliberativo e Fiscal

Acervo RR

Gushiken again

31/08/2011
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Luis Gushiken tem arrastado correntes no sótão das eleições para o Conselho Deliberativo da Petros.

Acervo RR

Warren Buffett busca um lugar Á  mesa na Brasil Foods

31/08/2011
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Warren Buffett não é Benjamin Steinbruch nem tampouco a Brasil Foods (BRF) é a Usiminas. No entanto, guardadas as devidas proporções, o megainvestidor norte-americano e a indústria de alimentos estão protagonizando uma história similar a  que une Benjamin e a siderúrgica mineira. A Berkshire Hathaway, empresa de investimentos de Buffett, tem comprado sucessivamente ações da BRF na Bovespa e ADRs na Bolsa de Nova York. Já tem quase 5% do capital total e, neste momento, está em negociações com dois fundos de investimento de origem norte- americana para a compra de um lote de ações que soma quase 3%. A fonte do RR ? Negócios & Finanças está encastelada em um destes private equities, dono de aproximadamente 2% dos papéis da BRF. Se concretizar esta operação, Buffett se tornará um dos principais acionistas individuais da BRF com aproximadamente 8%. Vai, portanto, se igualar a  Tarpon Investimentos e ficar bem próximo da Previ e da Petros, detentoras, respectivamente, de 12% e 10% do capital. O movimento da Berkshire vai além de uma simples operação de portfólio. A compra de ações da BRF é apenas a ponta do iceberg de um projeto bem maior. A gestora de recursos pretende montar um colar de participações expressivas em empresas brasileiras, inclusive com presença na gestão destas companhias. A BRF seria exatamente a ponta de lança deste projeto. Com uma fatia significativa do capital, a Berkshire abriria espaço, inclusive, para participar do acordo de acionistas da empresa, capitaneado pelos fundos de pensão. Com mais de US$ 250 bilhões em ativos, a Berkshire Hathaway vem ampliando seus investimentos em países emergentes. Tem participação em diversas empresas chinesas. Agora, chegou a vez do Brasil, mercado que os norte-americanos consideram absolutamente estratégico. Além da indústria de alimentos, a empresa mira nos setores de varejo, tecnologia e saúde. Só falta agora Buffett desembarcar no Brasil pedindo impostos mais altos para os ricos.

InfraBrasil

30/08/2011
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O InfraBrasil, fundo da área de infraestrutura capitaneado por BNDES, Previ e Petros, prepara a captação de R$ 1 bilhão. A pescaria tem como alvo os projetos do PAC 2.

Acervo RR

Queiroz Galvão faz sinal para o VLT

26/08/2011
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Ao lado da exploração e produção de petróleo, a área de transportes tornouse estrela de primeira grandeza no planejamento estratégico da Queiroz Galvão. A empreiteira pretende montar um comboio de participações no setor. O foco agora são as operações de VLT. A companhia vem mantendo tratativas com as prefeituras do Rio de Janeiro e de Manaus, que têm projetos para instalar um corredor de transportes deste tipo. O Rio é visto pela Queiroz Galvão como uma peça fundamental em seu quebra- cabeça de concessões. O grupo pretende aproveitar as sinergias entre o VLT e a Linha 4 do Metrô ? a empreiteira é uma das integrantes do consórcio responsável pela construção e operação do futuro trecho entre Botafogo e Barra da Tijuca. Ressalte-se que a Queiroz Galvão também faz parte do pool que venceu o leilão para implantação do metrô entre Niterói e São Gonçalo. A Queiroz Galvão Participações e Concessões, onde estão pendurados os negócios na área de transportes, prevê investimentos de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos. No grupo, apenas a área de petróleo e gás terá um aporte superior. A empreiteira vem tentando arrastar para a operação fundos de investimento e fundações de previdência privada. Seus quindins de Iaiá é a Petros, com quem a conversa rola.

Acervo RR

Cana 1

25/08/2011
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Lula garantiu a um usineiro que os fundos de pensão, notadamente Previ e Petros , vão capitalizar as empresas do setor. O principal objetivo é conter a crescente ingerência de grupos estrangeiros na formação de preços do álcool. A ver. Mas é melhor dar um crédito, pois, como se sabe, o homem gosta de cana.

Acervo RR

BB aterrissa na privatização de aeroportos

8/06/2011
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Aldemir Bendine tem passado os dias a cantarolar o Samba do Avião. O Banco do Brasil vai entrar na disputa pela privatização de concessões aeroportuárias. A direção do BB vem mantendo tratativas com Previ e Petros para a criação de um fundo voltado exclusivamente para participar das licitações. A operação será feita por meio do BB ? Banco de Investimentos (BBI), nos moldes do InfraBrasil, fundo de investimento para o setor de infraestrutura, que congrega o banco, o BNDES e as principais fundações de previdência privada do país. A intenção do BB e dos fundos de pensão é captar cerca de R$ 1 bilhão. O trio pretende ter uma participação de até 25% nos consórcios que serão formados para a licitação. Além dos 49% que deverão ficar com a Infraero, o restante das ações será dividido entre outros investidores que se juntarem ao negócio. A Previ, por exemplo, está tentando arrastar para a operação a Andrade Gutierrez. Há conversas também com a espanhola OHL. Os principais alvos são os aeroportos de Guarulhos e o Tom Jobim, cuja privatização deverá ser oficialmente anunciada nos próximos dias.

Acervo RR

Bolsa brasileira entra na mira da SEC, Nyse e FBI

5/05/2011
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A realização de treinamentos antifraude e contra crimes financeiros é apenas a ponta do iceberg da presença de representantes do FBI, da Securities and Exchange Comission (SEC) e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos no Brasil. A tropa de elite de aproximadamente 150 pessoas que está enfurnada na BMF & Bovespa tem outras motivações menos transparentes para a visita ao país. Vem cuidar de um tema da maior gravidade que tem sido tratado como assunto de Estado pelo governo norteamericano: investigar as relações promíscuas entre o governo brasileiro e algumas das principais empresas com ações negociadas tanto na Bovespa quanto na Bolsa de Nova York. A questão é alvo de três processos na SEC (sob os números 676.5600.200, 207.648.894.3 e 323.950.536), de um na Nyse (nº 676.560.196) e de inquéritos abertos pelo próprio FBI. Estas ações nasceram do consenso entre as autoridades norte-americanas de que o mercado de capitais brasileiro, notadamente a Bolsa de Valores, apresenta hoje baixa taxa de confiabilidade e disclosure e descumpre regras globais para a negociação de ações. O principal motivo para as investigações conduzidas pela SEC, Nyse e FBI são as imbricadas relações entre o governo brasileiro e as maiores companhias abertas, seja por meio de participação direta do próprio Estado, seja por meio da presença dos fundos de pensão ligados a estatais. As autoridades norte-americanas partem do princípio de que o Estado joga os dados e arbitra o comportamento de mercado de algumas das maiores corporações do Brasil. Levantamento feito pela SEC mostra que, nos últimos anos, praticamente 90% das grandes operações de fusão e aquisição no país tiveram a participção dos 30 maiores fundos de previdência, especialmente Previ, Petros e Funcef, de fundos de investimento em ações do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e do BNDES, por meio da BNDESPar. Juntas, estas instituições administram mais de US$ 600 bilhões em ativos. O assunto ganha maior importância para os Estados Unidos devido ao crescente peso dos ADRs das grandes companhias abertas brasileiras na Nyse. Em sua maioria, são empresas nas quais o governo exerce algum tipo de ingerência, parcial ou total, terminando por combinar estratégias corporativas e as próprias cotações no mercado. O caso mais recente e emblemático foi a postura do Estado na substituição do presidente da Vale, Roger Agnelli. Há outros exemplos menos sutis. O que o governo arbitrar como regras para o pré-sal terá impacto direto sobre o desempenho da Petrobras. Ressalte-se ainda a participação direta do Estado nos desígnios de empresas como JBS Friboi, Embraer, Embratel, Brasil Foods, todas com presença expressiva do BNDES ou de fundos de pensão em seu capital. Para as autoridades norteamericanas, um grupo restrito de pessoas do governo tem o poder de intervir no destino de algumas das maiores empresas nacionais com ADRs em Nova York. Tanto podem nomear seus dirigentes como influenciar diretamente em suas decisões estratégicas, criando uma relação incestuosa entre Estado e iniciativa privada sem paralelo entre as companhias estrangeiras com ações negociadas na Nyse. Neste contexto, um número seleto de acionistas, leia-se os fundos de pensão, o BNDES e, na última linha, o próprio governo, gera movimentos que indicam manipulação de ações tanto na Bovespa quanto na Nyse.

Acervo RR

Previ, Petros e Funcef coabitam fundo imobiliário

2/05/2011
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Está em gestação a criação de um megafundo de investimentos para o setor imobiliário. Os artífices do projeto são Previ, Petros e Funcef, as três maiores fundações de previdência privada do país. O plano passa pela formatação de uma carteira que englobará investimentos conjuntos das três entidades. Os recursos aplicados devem passar de R$ 2 bilhões apenas nos primeiros 12 meses. Na mira do trio, a construção de shopping centers e prédios comerciais e a compra de participações em imobiliárias e incorporadoras. A princípio, os ativos imobiliários que já fazem parte da carteira de cada uma das fundações ficarão de fora do negócio. A operação não será um clube privê. Vai ser aberta a  presença de fundos de investimento e de companhias do setor imobiliário, como forma de alavancar o potencial de captação de recursos. Neste último caso, um forte candidato a engatar no comboio puxado pelas três fundações é a Veromonte, holding que reúne os investimentos imobiliários do espanhol Enrique Baa±uelos no Brasil. Desde o início do ano, a empresa vem mantendo conversas com a Previ para uma parceria no setor, que poderia se materializar por meio da associação com os outros dois fundos de pensão. A própria Veromonte está trabalhando na captação de até R$ 1 bilhão junto a investidores internacionais. Parte destes recursos seriam colocados sobre a mesa na parceria com as fundações. A operação se encaixa sob medida nos planos das três fundações de aumentar seus investimentos no setor imobiliário. A Previ tem cerca de R$ 1 bilhão reservados para aplicar nesta área ao longo de 2011. Hoje, apenas 3,5% dos ativos da instituição estão alocados em imóveis. A meta é passar dos 6% nos próximos dois anos. O interesse do fundo é alimentado pelo bom desempenho da sua carteira imobiliária. No ano passado, foi o segmento que registrou a mais alta rentabilidade na carteira de aplicações da Previ. Com um ganho de 17,95%, superou os títulos públicos (12,5%) e os investimentos em ações (6%). A Petros, por sua vez, pretende ampliar a participação dos imóveis de 3% para até 5% de sua carteira ? um quinto destas aplicações está concentrado no setor de shopping centers, segmento que recebeu o maior volume de recursos nos últimos anos. Já a Funcef deverá entrar com o menor número de recursos no novo fundo de investimentos imobiliário capitaneado pelas três fundações. A entidade está engessada: atualmente, 7,8% de seus recursos estão aplicados no setor imobiliário. O índice beira o limite de 8% permitido por lei. Dentro da Funcef, já se discute uma revisão da carteira imobiliária, muito provavelmente com a venda de participações em shopping centers ? a entidade é sócia de 15 empreendimentos. Desta maneira, a fundação ganhará fôlego para os investimentos conjuntos com Previ e Petros sem se desenquadrar nas regras atuariais.

Acervo RR

Terra Viva bota fogo na Tonon Bioenergia

16/03/2011
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A Tonon Bioenergia – dona de usinas de açúcar e álcool em Bocaina (SP) e em Maracaju (SP) ? entrou em combustão societária. O que mais chama a atenção são os protagonistas do enredo: BNDES, Previ e Petros, os principais cotistas do Fundo Terra Viva, que entrou no capital da empresa no ano passado após aportar R$ 86 milhões. Não obstante ser apenas sócio minoritário, com 17% das ações, o private equity vem imprensando a família Tonon contra a parede com o objetivo de aumentar o seu poder na gestão da companhia. O Terra Viva forçou a saída dos três conselheiros independentes que haviam sido contratados dentro do processo de profissionalização da Tonon ? Miguel Sampol, ex-Klabin, Luis Carlos de Carvalho e José Eduardo Pontes. Dois deles foram informados da decisão por telefone. As três cadeiras estão vagas há mais de dois meses, mas o fundo já manifestou a intenção de povoar o Conselho com representantes saídos das suas fileiras. O Terra Viva ? cuja missão é entrar em empresas do setor, promover a governança e preparar sua abertura de capital ? tomou um caminho torto na Tonon Energia. Em meio a  desgovernança instaurada na companhia, forçou recentemente a abrupta substituição do diretor financeiro. O que causou perplexidade entre a família Tonon foi a forma como a mudança ocorreu. Pelo acordo de acionistas, o private equity poderia indicar dois conselheiros e o diretor financeiro, mas, no segundo caso, jamais exerceu seu direito. No entanto, há cerca de dois que uma mera troca de nomes. O Terra Viva aproveitou a mudança para aumentar seu poder na empresa. Com a chegada de Bulio, a diretoria financeira incorporou as áreas de RH, suprimentos e controles agrícolas, tirando atribuições que estavam divididas entre os demais executivos. A interferência do fundo chegou a tal ponto que, há cerca de duas semanas, três dos principais diretores da Tonon entregaram seus cargos. Procurada pelo RR – Negócios & Finanças, a Tonon não quis se pronunciar sobre o assunto. Entre os integrantes da família Tonon, há quem enxergue uma tentativa deliberada do Terra Viva de esgarçar a relação societária e, desta forma, forçar a compra de uma participação maior na companhia, se possível fisgando o próprio controle. Por este raciocínio, o private equity teria caminho aberto para montar um colar de ativos no setor usando a Tonon como ponto de partida. A família, no entanto, está em uma encruzilhada, inclusive com divisões internas. Há quem defenda uma briga jurídica contra o Terra Viva. Uma parte do clã, no entanto, tenta colocar panos quentes no imbróglio, por conta dos empréstimos em aberto que a companhia tem com o próprio BNDES ? o banco liberou cerca de R$ 140 milhões para a construção da usina de Maracaju. A contenda entre os acionistas da Tonon Bioenergia ocorre justamente no momento em que a empresa dá flagrantes sinais de recuperação após a entressafra financeira de 2008 e 2009. A expectativa é de que a companhia fature neste ano cerca de R$ 600 milhões, contra R$ 280 milhões em 2008. No mesmo período, a relação dívida/Ebitda recuou de 8,1 para 2,93.

Acervo RR

Rumo Á  Petrosal

7/02/2011
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José Lima de Andrade Neto, presidente da BR Distribuidora, está cotadíssimo no governo para assumir uma das diretorias da Petrosal. Ou é uma convocatória no estilo Dilma Rousseff ou deve ser um excelente negócio para largar a BR, um cobiçado latifúndio, notadamente em períodos eleitorais.

Acervo RR

Petro ou Petro

13/01/2011
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Graça Foster, que chegoua ser cogitada para a Casa Civil,está entre seguir a  frente daárea de energia e gás da Petrobrasou a diretoria da Petrosal.

NA

23/12/2010
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A Petros está incomodada, para se dizer o mínimo, com a sua situação na Itaúsa. Dona de 4,5% do capital total e 11% das ONs, a fundação não tem assento no Conselho.

Acervo RR

Petrobras enche o tanque da Refap com fundos de pensão

22/12/2010
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Promete ser efêmero o absolutismo societário da Petrobras na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). Após fechar a compra da participação da Repsol YPF, a estatal já prepara o segundo movimento. A ideia é revender parte do capital para investidores institucionais. Um dos candidatos é o fundo InfraBrasil, que reúne fundos de investimento, fundações de previdência privada e o próprio BNDES. Há também uma negociação paralela que poderá resultar na entrada isolada de um grupo de fundos de pensão capitaneado pela Petros. Este pool compraria até 49% do capital da Refap. Fundos europeus e asiáticos também estariam no páreo, mas a prioridade da Petrobras é fechar negócio com os fundos de pensão. A negociação com a Petros faz parte de uma operação maior. Seria o ponto de partida para a fundação criar uma nova carteira de investimentos voltada a  compra de participações em outras refinarias da Petrobras. A estatal colocou na mesa para futuras conversas a venda de metade do capital da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. A Reduc conseguiu recentemente acertar o fornecimento de gás oriundo do aterro sanitário de Gramacho, localizado ao lado da refinaria, o que reduzirá em mais de 30% o custo de energia para funcionamento da planta industrial. A Petrobras comprou a participação da Repsol YPF a contragosto. A estatal resistiu até o último momento a  saída do grupo espanhol. Chegou até a propor a ampliação da participação da Repsol de 30% para 49%. Houve negociação durante aproximadamente seis meses para que os espanhóis aumentassem sua fatia 30% para 49%. Nada feito! Após vender sua rede de postos no país, não faz mais sentido para a Repsol manter um pé em refino. a“ discurso do diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, de que a estatal fez um bom negócio e ganhou “sinergias diferentes” vale apenas da porta para fora. Entre a diretoria da empresa, a necessidade de compra forçada das ações da Repsol é tratada como um estorvo. O plano de investimentos da Refap já contemplava a partilha dos aportes com os espanhóis. Caso permaneça com os 100% da refinaria, a Petrobras terá de refazer seu próprio Plano Estratégico para o período 2010-2015, notadamente no que diz respeito aos investimentos em refino.

Acervo RR

Petrobras tira do armário a sua Petrosal

24/11/2010
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A Petrobras vai criar a sua Petrosal para investir na exploração e produção na camada de pré-sal. No projeto que foi apresentado pelo governo federal e que tramita no Congresso, a estatal terá obrigatoriamente 30% de cada um dos consórcios que serão criados para explorar os blocos a ser ofertados na região. Como o desembolso previsto pela estatal para dar conta da tarefa deverá ser de, no mínimo, US$ 100 bilhões, e não terá a prerrogativa de abrir mão da participação, o caminho traçado é montar dentro da unidade de exploração e produção da companhia uma estrutura separada. A nova empresa terá como sócios BNDESPar, Petros, Previ e Funcef. Ffundos de private equity nacionais já foram sondados para participar do negócio. O formato societário traçado pela Petrobras destina 49% do capital aos investidores institucionais. A Petrobras Pré-Sal, como provisoriamente a companhia está sendo chamada dentro da estatal, deverá ser criada tão logo o projeto de lei que estabelece o modelo de partilha seja totalmente aprovado no Congresso Nacional. Para quebrar as resistências ao plano, que começam a surgir dentro e fora da Petrobras ficou acertado que o negócio não será aberto a investidores estrangeiros. As companhias de petróleo também não serão convidadas a entrar na Petrobras Pré-sal. O receio é dar munição aos opositores do modelo de partilha, que usariam politicamente a eventual entrada de concorrentes da estatal na reserva de mercado criada para a Petrobras. Além do mais, a companhia será a operadora de todos os blocos que serão ofertados pela Pré-sal Petróleo S/A (PPSA), criada pelo governo federal para gerir os negócios na região.

NA

18/11/2010
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Se o PT fechar questão com o nome de Delcídio do Amaral para o Ministério de Minas e Energia, o PMDB aceita sem fazer beicinho a ida de Edison Lobão para a Petrosal.

Acervo RR

Infra-Brasil

10/11/2010
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Está em curso mais uma operação com o objetivo de reerguer a moribunda indústria sucroalcooleira do Norte Fluminense. O salva-vidas da vez é o Infra-Brasil, fundo de investimentos encabeçado por Previ, Petros e BNDESPar, entre outros. O projeto passa pela compra de participações em usinas da região e sua posterior consolidação em uma única empresa. O trabalho de garimpagem vai ser árduo. A maioria das usinas do Norte do Estado do Rio está atolada em dívidas. Algumas se encontram, inclusive, desativadas.

Trem-bala

8/11/2010
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Cerca de R$ 4 bilhões. Esta é a parte que deverá caber aos fundos de pensão Previ, Petros e Funcef no projeto do trem-bala. A cifra corresponde a 15% do valor total do empreendimento.

Acervo RR

OAS Power

1/11/2010
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O empreiteiro Cesar Mata Pires _ que há cerca de uma década era dado como carta fora do baralho dos grandes negócios nacionais e hoje carrega vários ases na mão _ prepara sua entrada no setor elétrico. Dono da OAS, espera se valer das boas relações com Previ, Funcef e Petros. O alvo principal são grandes projetos na área de geração.

Sonho meu

27/10/2010
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Wagner Pinheiro tem garantia firme de Luis Gushiken que vai emplacar seu terceiro mandato na presidência da Petros no eventual governo Dilma Rousseff. Pinheiro, no entanto, gostaria de experimentar novos ares. Quem sabe uma diretoria da Petrobras ou, voando alto, a presidência do Banco do Brasil? Ressalte-se que o executivo construiu boa parte de sua trajetória no setor bancário.

Belo Monte

18/10/2010
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Os sócios de Belo Monte entre eles Eletrobras, Bozano, Petros, OAS e Queiroz Galvão vão ter de gastar mais do que o esperado. O novo aporte para conclusão dos estudos técnicos e início das obras de engenharia civil chegará a R$ 700 milhões, 30% a mais do que estava previsto.

InfraBrasil

23/09/2010
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O Fundo InfraBrasil, leia-se BNDES, Previ, Petros e Funcef, deverá aumentar sua participação na Renova Energia. O controle da empresa, que opera três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e está construindo 14 parques eólicos na Bahia, seguirá nas mãos dos empresários Ricardo Lopes Delneri e Renato do Amaral Figueiredo.

Acervo RR

Ecomundo

22/09/2010
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A BNDESPar fechou sua participação em um novo fundo de investimentos capitaneado por Previ, Petros e Funcef. O foco será a compra de terras para plantação de eucalipto, produção de madeira certificada e venda de crédito de carbono. Contará ainda com a participação do Calpers, fundo de pensão da Califórnia.

NA

13/09/2010
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O presidente da ANTT, Bernardo Figueiredo, caiu em desgraça na Casa Civil. O motivo são as recorrentes declarações de Figueiredo sobre a provável entrada da Previ e da Petros no projeto do trem-bala, inclusive com detalhes de reuniões na Casa Civil. A operação vinha sendo costurada na maior discrição pela ministra Erenice Guerra.

Acervo RR

Previ abre a porta da Brasil Foods para o BNDES

9/09/2010
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Para os acionistas da Brasil Foods, o Cade é um mero detalhe. Antes mesmo do órgão antitruste se pronunciar sobre a fusão entre a Sadia e a Perdigão, os acionistas da nova companhia deram a partida em uma reestruturação societária. Sobre a mesa o projeto de um aumento de capital na empresa. A cifra oscila entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão. Além do aporte per si, que alavancará a musculatura financeira da Brasil Foods, a operação serviria a dois propósitos: atender ao desejo da Previ de aumentar sua participação, hoje em torno de 13%, e abrir uma porta para a entrada do BNDES no capital da companhia. O banco teria uma fatia pequena, dificilmente superior a 5%, uma vez que não há muita margem de manobra entre os acionistas que integram o bloco de controle. Estes sócios a  frente Previ e Petros detêm apenas 31% das ações. O restante está pulverizado em Bolsa. Ou seja: a participação final do BNDES e dos próprios fundos de pensão dependerá excessivamente da proporção dos minoritários que atenderem a  chamada de capital. Procurada pelo RR – Negócios & Finanças, a Brasil Foods preferiu não se pronunciar. As articulações para o redesenho do capital da Brasil Foods começaram há cerca de três meses, não por coincidência no mesmo período em que os fundos de pensão acertaram a renovação do acordo de acionistas que venceria apenas em abril de 2011. As fundações estenderam o acordo por prazo indeterminado, para todos os efeitos com o objetivo de “dar estabilidade societária e administrativa” para a fusão entre Sadia e Perdigão. Na verdade, ampliaram ainda mais seu poder de mando na Brasil Foods mesmo tendo uma participação que não chega a um terço das ações, já com o objetivo de preparar o terreno para o aumento de capital. As conversas entre Previ, Petros e BNDES têm como ponto central resgatar um dos princípios que nortearam a fusão entre Perdigão e Sadia: criar uma companhia consolidadora de ativos na indústria de alimentos não apenas no Brasil, mas também no exterior. A percepção dos fundos de pensão é que este projeto não irá adiante sem um novo aporte de capital e, sobretudo, a presença do BNDES. Mesmo com uma participação societária pequena, o banco seria o grande avalista da criação de um colar de empresas no setor de alimentos. Além do projeto de construir fábricas no Oriente Médio e na africa, a Brasil Foods avalia possibilidades de aquisição, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. O plano de expansão envolve principalmente o abate de aves, a área de laticínios e a compra de marcas de alimentos industrializados.

Acervo RR

Gás no caixa 1

3/09/2010
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Há uma negociação para que Previ e Petros desembarquem na Gas Brasiliano, comprada pela Petrobras em maio. Os fundos de pensão deverão ficar com 10% das ações ordinárias. A associação será uma reedição ? espera-se que bem-sucedida ? do consórcio formado para comprar a Comgás, em 1999, operação barrada pelo então governador paulista Mário Covas.

Acervo RR

Cosan e Shell lançam sua rede sobre postos do Sul e Sudeste

2/09/2010
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Após virar a página do processo de fusão, formalmente concluído na semana passada, Cosan e Shell recarregam suas armas para voltar ao front. A dupla elegeu como prioridade absoluta a compra de uma rede de postos de pequeno a médio porte ainda neste ano. As últimas reuniões de diretoria têm se dedicado ao mapeamento de possíveis aquisições, com foco no Sudeste e no Sul. A tropa já está na rua. Nos últimos dois meses, executivos do JP Morgan, adviser da Cosan e da Shell, intensificaram as visitas a empresas nas duas regiões. Um dos principais alvos está em São Paulo. Trata-se da rede Sete Estrelas, que tem cerca de 60 postos no estado, a maior parte em cidades do Vale do Paraíba. Outra companhia na mira da Cosan e da Shell é a Potencial, que soma mais de 160 postos de combustíveis no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e, mais recentemente, entrou em Minas Gerais e em São Paulo. Cosan e Shell preparam sua munição para a nova rodada de consolidação do setor, cada vez mais iminente. Dentro do grupo, a venda da AleSat para o Ultra já é tratada como favas contadas, operação que vai acirrar ainda mais a disputa pelo segundo lugar do mercado. Com a eventual aquisição, a empresa de Paulo Cunha vai se aproximar dos 24% de market share, abrindo razoável vantagem para os padrões do setor. Cosan e Shell ficariam para trás, com uma participação em torno de 20%. A reaproximação do Ultra será uma tarefa complicada. Com mais de 1,7 mil postos, a AleSat é uma das últimas empresas de distribuição de combustíveis de abrangência nacional e com peso suficiente para fazer diferença na balança. Restará a Rubens Ometto e seus sócios anglo-holandeses partir para uma operação-arrastão, comprando separadamente redes de menor envergadura. Trata-se, aliás, de uma estratégia que já havia sido lançada pela própria Cosan antes mesmo da associação com a Shell. No fim do ano passado, o grupo sucroalcooleiro adquiriu a Petrosul, rede com 80 postos.

NA

1/09/2010
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Depois da Petros, agora é a própria Previ que pretende entrar com uma ação na Justiça contra Gerardo Santiago, ex-gerente executivo da fundação. Recentemente, Santiago promoveu um escarcéu na mídia ao denunciar que teria elaborado dossiês contra políticos da oposição a pedido do ex-presidente da fundação Sergio Rosa.

Acervo RR

Petros 1

27/07/2010
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A Petros vai entrar na construção naval. O fundo pretende comprar participações em estaleiros já em operação e se associar a novos projetos, sempre com participação minoritária. Em alguns casos, terá a parceria da própria Petrobras, que está empenhada em garantir a produção de plataformas e embarcações para atender a  sua própria demanda.

Acervo RR

Petros 2

27/07/2010
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A Petros prepara um retrofit em sua carteira imobiliária. O objetivo é se desfazer de ativos poucos rentáveis. Um dos imóveis a  venda é o Edifício Empresarial Brigadeiro, prédio de escritórios localizado na Brigadeiro Luiz Antônio.

Acervo RR

Cobre dividido

2/07/2010
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O futuro societário da Paranapanema gerou um dissenso entre os acionistas controladores. BNDES e Petros querem pôr uma trava no plano de investimentos da empresa, em torno de R$ 500 milhões, enquanto não houver uma definição sobre a venda de parte ou da íntegra do capital. A Previ, por sua vez, propõe que tudo siga como se não houvesse amanhã.

Acervo RR

Engevix se enrosca toda nos fios da Funcef

10/06/2010
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Está para nascer uma empresa que tenha uma imbricação tão estreita com a Funcef quanto a Engevix. Ao menos nas áreas de energia e construção naval. Pode até ser que a fundação esteja diante de uma pepita de ouro, mas os múltiplos negócios em andamento com a empreiteira têm sido vistos com ressalvas pela própria entidade mantenedora, a Caixa Econômica. A Funcef e a Engevix caminham de mãos dadas e passos cada vez mais largos. O maior exemplo desta construtiva afinidade é a meteórica ascensão da Cevix, joint venture entre a fundação e a construtora. Criada há poucos meses, a empresa está prestes a garantir um luxuoso assento em dois dos principais projetos de geração do país. A Funcef está pavimentando o caminho para a entrada da Cevix no capital da hidrelétrica de Jirau. A empresa deverá assumir os 5% do consórcio que pertenciam a  Camargo Corrêa e foram recentemente adquiridos pela fundação. Será o suficiente para que ela tenha, já na partida, um assento no Conselho de Administração. O próprio Guilherme Lacerda, presidente da Funcef, tem se empenhado para acelerar a operação. Ele já teria conseguido o imprimatur da Suez, acionista majoritária da usina, para a mudança na composição societária. O afeto da Funcef pela Engevix envolve ainda a usina de Belo Monte. A fundação também costura a entrada da Cevix no projeto. Ainda na área de energia, Funcef e Engevix vão aumentar seu cacife na construção de PCHs. Os projetos também estão pendurados na Cevix. Duas usinas estão em fase de construção e outras três vão sair da prancheta até 2011. Dona de 26% da empresa, a Funcef vai financiar também a construção de duas linhas de transmissão. A parceria vai de vento em popa também na construção naval. A compra conjunta do estaleiro Rio Grande, que deverá ser anunciada nos próximos dias, é apenas a ponta do iceberg. Além da possível participação de 25% na empresa, a Funcef está tentando atrair para o empreendimento a Petros e o Centrus, fundo de pensão dos funcionários do Banco Central. A ideia é fazer um aporte de R$ 250 milhões no Rio Grande, recursos que serão usados no financiamento da principal encomenda da companhia: a construção de oito cascos de navios-plataforma para a Petrobras. A Funcef elegeu as áreas de energia e de construção naval como as duas principais pontas dos seus investimentos em infraestrutura. Ao lado do mercado imobiliário, são as maiores apostas da fundação para alavancar a carteira de renda variável. Sorte, digamos assim, da Engevix, que, atua em pelo menos dois destes setores. Quem sabe, com mais um empurrão da Funcef, a empresa não cria também um braço de construção imobiliária. Não custa lembrar que o setor está no DNA da Engevix, que foi controlada pela Rossi Residencial.

Acervo RR

CEF aumenta liquidez no setor de saneamento

14/05/2010
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A Caixa Econômica Federal está criando um novo fundo de participações para o setor de saneamento. O valor deverá chegar a R$ 1 bilhão. A carteira terá recursos do próprio banco, de fundos de pensão, leia-se, principalmente, Previ, Funcef e Petros, e de investidores institucionais. A prioridade da Caixa é a compra de participações em concessionárias municipais e estaduais, ainda que a participação em projetos privados não esteja descartada. Há conversas com a pernambucana Compesa e a baiana Embasa. Outra candidata é a Cedae, concessionária do Rio de Janeiro. Para a Caixa Econômica Federal, a operação reluz dos dois lados da moeda. Funcionará tanto como política de governo, estimulando projetos de expansão da rede de saneamento em diversas regiões do país, quanto como um investimento visto como rentável e de baixo risco. A operação deverá seguir dois figurinos. Um deles prevê a compra direta de participações societárias. No outro formato, as concessionárias emitirão debêntures conversíveis em ações. O fundo administrado pela Caixa deverá ficar, no máximo, com 25% do capital.

Carro-forte

10/05/2010
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O presidente da Petros, Wagner Pinheiro, é um nome em alta tanto no governo quanto no núcleo de campanha de Dilma Rousseff. Um dos motivos é seu empenho em arregimentar investimentos para os projetos do PAC.

Belo Monte

3/05/2010
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Na diretoria da Petros, a entrada no projeto de Belo Monte já é tratada como fato consumado. O anúncio está previsto para este mês.

Acervo RR

Título elétrico

9/04/2010
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A Centrais Elétricas Belém (Cebel) estuda um lançamento de títulos para bancar seus investimentos. O problema é o imbróglio envolvendo sua mais recente emissão, que acabou na Justiça. Petros e Prece exigem o ressarcimento por supostas perdas de R$ 200 milhões na compra de Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) da Cebel.

Acervo RR

Olho em 2011

31/03/2010
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Wagner Pinheiro, presidente da Petros, acha que uma diretoria da Petrobras lhe cairia muito bem no eventual governo Dilma Rousseff.

Estaleiro

22/03/2010
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A Petros está por um triz de fechar compra de uma participação no estaleiro Fels, em Angra dos Reis.

Jereissati

23/02/2010
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Carlos Jereissati sabe aproveitar cada milímetro do seu prestígio no governo. Há uma articulação para que Petros e Funcef se juntem ao empresário na criação de uma incorporadora imobiliária, como foco em habitações populares.

Acervo RR

Cosan e Shell rasgam a bandeira da Esso no Brasil

9/02/2010
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O seu “Repórter Cosan”, testemunha ocular da história, informa: uma das mais tradicionais marcas do mercado brasileiro de combustíveis está com os dias contados. A associação entre Cosan e Shell deverá acelerar a extinção da bandeira Esso no país. Rubens Ometto, que comprou os postos da Exxon no Brasil em 2008, está inclinado a não renovar o contrato de cessão da marca. O acordo, com vencimento em 2014, prevê a prorrogação por mais cinco anos. Eram outros tempos: Ometto ainda não havia entrado na concha da Shell. O empresário não estaria disposto nem mesmo a esperar pelo fim do atual contrato para extinguir a marca Esso no país. A ideia seria converter todos os postos da Cosan a  bandeira Shell até 2012. A metamorfose deverá começar pela rede paulista Petrosul, comprada por Ometto há cerca de dois meses. Curiosamente, alguns postos da empresa já estão sendo preparados para receber o figurino da Esso. As condições definitivas do acordo entre Cosan e Shell serão acertadas em até 180 dias, a contar de 1 de fevereiro. A princípio, não há qualquer cláusula de exclusividade de bandeira para os postos que já pertencem a  indústria sucroalcooleira. Ainda assim, a Cosan enxerga uma série de motivos para precipitar a conversão da sua rede retalhista e decretar o fim da marca Esso no Brasil. O primeiro e mais óbvio é que não faz sentido a Shell, em parceria com Ometto, investir em uma marca que sempre foi uma das suas maiores concorrentes no mercado brasileiro, ainda que a Exxon não esteja mais por de trás do negócio. Da mesma forma, não parece razoável que a nova companhia aposte suas fichas na expansão de uma bandeira de destino incerto a partir de 2014. Não há qualquer garantia de renovação do contrato de uso da marca. Além disso, a relação comercial entre a Cosan e a Exxon não é exatamente um mar de rosas. Os norte-americanos impõem uma série de amarras contratuais. Existem ainda fortes razões comerciais para a Cosan acelerar a troca de bandeira. Não obstante toda a história da Esso no país, a marca Shell tem reconhecidamente maior apelo no mercado brasileiro. Além disso, bastou pouco mais de um ano de operação para Rubens Ometto identificar alguns focos de rejeição a  antiga bandeira da Exxon. Em algumas regiões do país, a marca Esso acabou maculada por episódios de adulteração de combustíveis feita por distribuidores e revendedores.

NA

5/02/2010
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A Petros está muito perto de fechar o aumento de sua participação na Invepar, consórcio controlado por OAS e Previ. Sua fatia passará de 20% para 25%.

Belo Monte

28/01/2010
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A Andrade Gutierrez pretende montar um scratch para disputar o leilão de Belo Monte. Há conversações para que Previ e Petros ingressem no consórcio capitaneado pela empreiteira.

Acervo RR

Entre fundos

15/01/2010
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Há uma negociação para que Petros e Funcef assumam parte das ações da Previ na Invepar, dona do Metrô Rio.

Petros

13/01/2010
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A Petros vai ampliar de maneira superlativa seus investimentos imobiliários. A meta é duplicar a atual carteira, em torno de R$ 1,2 bilhão, até o fim do ano.

Acervo RR

Fundos ao mar

8/01/2010
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Petros e Funcef negociam a construção de um terminal portuário no Nordeste, possivelmente em Suape. Os dois fundos já são parceiros em um empreendimento no porto de Itapoá (SC).

Acervo RR

Suez abre as portas de Jirau para novo sócio

6/01/2010
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Prestes a comprar a participação da Camargo Corrêa na hidrelétrica de Jirau, a GDF Suez decidiu que não ficará com as ações por muito tempo. O objetivo do grupo é repassar a fatia de 10% do consórcio a fundos de investimentos, mantendo em carteira apenas o suficiente para assegurar o controle da usina. Já existem conversações com o Brasil Energia, fundo que reúne Petros, Funcesp, Real Grandeza, Banco do Brasil, BNDES, Pactual, entre outros. Outro candidato ao negócio é a Funcef, que já manifestou a  Camargo Corrêa e a  GDF Suez o interesse na parte da empreiteira. Em tempo: em relação aos demais sócios de Jirau, tudo seguirá como está: Chesf e Eletrosul permanecerão com 20% cada uma. A entrada do Brasil Energia no capital de Jirau ainda dependerá de um novo aporte dos acionistas. Recentemente, o fundo investiu cerca de R$ 300 milhões na empresa de energia renovável Ersa. Com isso, chegou praticamente ao limite de aplicações aprovada pelos cotistas, em torno de R$ 1,3 bilhão. A GDF Suez vislumbra na entrada de um investidor institucional a oportunidade de deslanchar a construção da usina. A Camargo Corrêa entrou no consórcio apenas para garantir o contrato de construção, oferecendo em troca a participação no risco do negócio. Porém, quando foi necessário fazer aportes de capital para compor o equity necessário a  viabilidade do projeto, a construtora preferiu pular fora.

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